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Prova UPENET/IAUPE - 2017 - UPE - Enfermeiro


ID
2537413
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Com base na leitura do Texto 1, é CORRETO afirmar que o seu tema global se desenvolve em torno da relação entre:

Alternativas
Comentários
  • 2º Parágrafo 

        Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

  • Por favor alguém pode me explicar qual é o erro do item b ?

  • KARINE FARIAS, POSSO ESTÁ EQUIVOCADO, PORTANTO ACHO QUE O TEMA GLOBAL ABORDADO É A CRÍTICA QUE FAZ SOBRE AS DOENÇAS INVENTADAS ATRAVÉS DE PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS LIGADOS FINANCEIRAENTE A EMPRESAS FARMACÊUTICAS(É TIPO ASSIM, VAMOS CRIAR UMA DOENÇA, FAZEMOS Á CURA(REMÉDIO) E GANHAR DINHEIRO COM A DOR DOS OUTROS) FAZENDO COM QUE A SOCIEDADE COMPRE OS REMÉDIOS, TORNANDO-SE UM DOENÇA "INVENTADA" (CRIADA), ISSO É O CAPITALISMO.

    GABARITO "D"

  • Karina Farias, não temho muito conhecimento para fazer uma afirmação segura, mas a questão pede o TEMA GLOBAL, ou seja, o assunto geral que foi tratado no decorrer de todo o texto. Sendo assim podemos observar que a alternativa mais adequada ao tema geral do texto é a D. (Manipular pesquisas objetivando o lucro farmacêutico) Espero ter ajudado e se estiver errado na minha colocação agradeço a correção.


ID
2537416
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Releia:


“Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal.”. (3º parágrafo)


Para dar maior sustentação a seu ponto de vista, o entrevistado Eduardo Rozenthal constrói a sua argumentação com base, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Dualismo é uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas, irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou de recíproca subordinação. É dualista por excelência qualquer explicação metafísica do universo que suponha a existência de dois princípios ou realidades não subordináveis e irredutíveis entre si.

     

    Monismo  é o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.

  • Em 11/06/2018, às 16:13:53, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 11/06/2018, às 16:13:53, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 09/06/2018, às 21:40:15, você respondeu a opção C. Errada!

    ff ... Que situação ! llll
    falta de atenção.

  • GABA: E

  • Gab. E


    Comentário:


    O termo destacado abaixo dá uma MAIOR SUSTENTAÇÃO AO PONTO DE VISTA DO ENTREVISTADO.


     "Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade [...]"


    Ele fundamenta a ideia de Rozenthal.



    Bons estudos!!!!


ID
2537419
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Acerca do significado de algumas palavras ou expressões do Texto 1, e considerando o contexto em que são empregadas, assinale a alternativa que “traduz” CORRETAMENTE o trecho em questão.

Alternativas
Comentários
  • Contundente

     

    capaz de produzir contusão.

    fig. incisivo, categórico, terminante.

  • a) Sinônimos de falácia: Que é falso e engana: falsidade, mentira, engano, fingimento, hipocrisia, insinceridade, trapaça, logro, engodo, burla, ardil, léria, lábia, falseta. Então ela quis dizer que se fala muita mentira!

    b) Significado de monismo. O que é monismo: Sistema que pretende reduzir o Universo a um único domínio, o da substância cujos atributos inseparáveis são a matéria e a energia.Na linguagem informal, significa ter uma visão única e definí-la como completa para alguma coisa.

    c) Sinônimos de categórica: cabal, inapelável, finalizador, incondicional, esmagador, crucial, CONTUNDENTE, taxativo, incisivo, imperativo, final, definido, concludente, claro, rotundo, irrefutável, inegável, indiscutível, preciso, convincente, conclusivo, raso, terminante, peremptório, definitivo, decisivo. (Gabrito)

    d) Sinônimo de superestimar: Estimar de forma excessiva: sobrevalorizar, supervalorizar, sobrestimar, sobre-estimar, sobrevalorar, supervalorar. Ela quis dizer que os componente genético da doença foram estimados de forma excessiva e não bem desenvolvidos!

    e) Não! Ele discorda do excesso de medicação que hoje se prescreve!

  • Sinônimo de Categórico:

     

    cabal, crucial, taxativo, definido, claro, concludente, conclusivo, contundente, convincente, decisivo, definitivo, esmagador, final, finalizador, imperativo, inapelável, incisivo, incondicional, indiscutível, inegável, irrefutável, peremptório, preciso, raso, rotundo, terminante.


ID
2537422
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Como é comum em qualquer texto, no Texto 1 também se emprega a linguagem conotativa, recurso utilizado para se obter maior expressividade.


Um exemplo de palavra empregada no sentido conotativo é o termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Denotativo (lembre de Dicionário, significado da palavra em si, foi assim que memorizei) é o sentido próprio ou literal.

     conotativo é conhecido como sentido figurado.

     

    Bons estudos.

  •  Não se pode (verdadeiramente) AQUECER o mercado farmacêutico!

  • creio que caiba recurso nessa questão pois podemos ser moldados pela cultura?

  • O enunciado nos questiona a respeito das palavras sublinhadas,

    moldados nao está

    apenas cultura

  • sendido conotativo e denotativo para decorar eu

    1° decorei o sentido denotativo=dicionátio=literal

    2°o que sobrou é conotativo=figurado.

    logo,a frase''ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico''

    esse aqueçer não tem o sentido de esquentar,desse modo,a palavra está no sentido figurado.

     

  • esse aqueçer não tem o sentido de esquentar,desse modo,a palavra está no sentido figurado.


ID
2537425
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

No Texto 1, considerando os aspectos da textualidade que concorrem para a coesão e a coerência, particularmente no que se refere aos elementos relacionadores, analise as afirmativas a seguir.


I. O segmento “Essa linha de raciocínio” (2º parágrafo), retomando o trecho: “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios” (1º parágrafo), articula os dois parágrafos e promove a progressão temática.

II. Na afirmação “isso é possível” (3º parágrafo), o termo destacado sintetiza o conteúdo do parágrafo anterior e evita, assim, uma repetição que provavelmente comprometeria a progressão textual.

III. No trecho: “Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.” (4º parágrafo), os pronomes destacados substituem, respectivamente, os termos „hipermedicalização da vida‟ e "seus pacientes‟.

IV. Com base no trecho: “Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando (...) naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas.” (5º parágrafo) deve-se compreender que o entrevistado defende a ideia de que a maioria dos estudiosos confia nas descobertas de transtornos mentais.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    I - CERTA - PROGRESSÃO TEMÁTICA

    => PROCEDIMENTO UTILIZADO PELOS ENUNCIADORES PARA DAR SEQUÊNCIA A SEUS TEXTOS, ORAIS OU ESCRITOS

    => CONSISTE EM FAZER O TEXTO AVANÇAR, APRESENTANDO INFORMAÇÕES NOVAS SOBRE AQUILO QUE SE FALA, QUE É O TEMA.

    II - CERTO - ANÁFORA 

    => PRONOME DEMOSTRATIVO - ISSO - TEM RELAÇÃO AO TERMO ANTERIOR

    III - ERRADO 

    => O TERMO "ISSO" ESTA CORRETO - REFERÊNCIA  "hipermedicalização da vida‟

    => O TERMO " DELES" ESTA INCORRETO - REFERÊNCIA AOS ESTUDOS

    IV - ERRADO

    => NÃO, O ENTREVISTADO TAMBÉM ACREDITA QUE ESTA EXISTINDO UMA INDUSTRIA DE REMÉDIO.

  • Cansativo de ler mais de fácil compreensão!

  • Tais Alves, acho que => O TERMO "ISSO" NA " III " TAMBÉM FAZ REFERÊNCIA AOS ESTUDOS.

  • Sobre o Ponto IV:

    "boa parte" é diferente de "maioria".


ID
2537428
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Acerca do emprego de algumas formas verbais no Texto 1 e suas repercussões nos sentidos do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. No trecho: “Esse foi o início de um e-mail (...) criticando o artigo (...)” (1º parágrafo), a forma verbal destacada poderia ser substituída pela estrutura de valor adjetivo “que criticava”, sem alteração relevante dos sentidos pretendidos.

II. No trecho: “Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando (3º parágrafo) entre o bem e o mal.”, a forma verbal destacada indica tratar-se de uma ação ainda em andamento.

III. No trecho: “doenças inventadas‟ podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções.” (4º parágrafo), a forma verbal destacada foi empregada para indicar que a ação expressa no verbo “ocorrer” é um acontecimento inevitável.

IV. No trecho: “Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria (...)” (4º parágrafo), a seleção das formas verbais destacadas indica que o falante pretende evitar afirmações contundentes que possam comprometê-lo.


Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar por que a II está errada?

  • Qual é o erro da II? De qualquer forma, deixo minha indicação para comentário do professor (que sabe-se lá quando será atendida)...

  • II. No trecho: “Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando (3º parágrafo) entre o bem e o mal.”, a forma verbal destacada indica tratar-se de uma ação ainda em andamento.

    Acredito que o erro da II é pq tem o verbo ERA. A sociedade ERA dualista. Ou seja, nao esta mais oscilando entre o bem e o mal. Logo, a acao nao está em andamento.

     

  • Desculpe mas não posso concordar com o Diego. "era" está no pretérito imperfeito do indicativo, ou seja, passado não concluido. Nesse caso ainda não seria uma ação inacabada? Se estisse "foi dualista"... Também estou com dúvida, não consigo ver o erro da 2.

  • Eu concordo com o Diego M. Apesar de na frase o verbo "substituir" estar conjugado no presente do indicativo, analisando o contexto geral a ideia é de ação passada. Lembrando que é comum empregar em textos as formas verbais no presente do indicativo, mesmo que elas indiquem um fato que já tenha ocorrido. E, seguindo esse racicínio, essa "oscilação" não está se desenvolvendo mais. Acredito que o examinador fez isto para pegar o candidato que está no "modo automático" e tenta resolver a questão sem interpretar previamente o texto.

  • "Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando (3º parágrafo) entre o bem e o mal.”

     

    A oração sublinhada acima é uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de gerúndio. Pode ser desenvolvida da seguinte forma: que oscilava entre o bem e o mal

     

    O erro da alternativa II é afirmar que o verbo no gerúndio indica uma ação ainda em curso. No trecho em questão o autor fala de uma forma de sociedade que já nem existe mais, que foi substituída pela sociedade contemporânea. Se a sociedade moderna já foi extinta, é natural pensar que ela não está, atualmente, oscilando entre o bem e o mal.

     

     

  • Eu também não entendi pq o item II está errado, sendo que a palavra destacada é ''Oscilando''. E o que o "era" tem a ver com o contexto da afirmação?

  • II - ERA -> pretérito imperfeito do indicativo; indica ações habituais durativas no passado. Logo, não está em andamento.

  • Alternativa C

     

    II era dualista ( oscilando entre o bem e o mal.) aposto , ou seja, não é mais; portanto não dar continuidade.

    III o verbo "pode" dar ideia de que o fato pode ou não ocorrer, ou melhor não é inevitavel.

  • Demorei a compreender mas cheguei ao raciocinio após releitura calma e pausada. O texto tende a induzir a interpretação de "sociedade moderna" como a sociedade atual, porem o atual é "sociedade contemporânea monista" ou seja quem ficava (oscilando) era a sociedade moderna que foi substituida pela sociedade contemporânea.

     

  • GABARITO C

  • Não concordo com a II

    a questão não pede o trecho, pede a função do TERMO, apenas.

    E o "ndo" da a impressão de que é um movimento contínuo.

  • Que sacanagem!

    Agora fiquei preocupado com o concurso da PmPe 2018.  :(

  • 2 ta errado , pois , mesmo estando no gerundio , é apenas um aposto q já aconteceu no passado , logo ta errada

    GAB; C

     

  • abanca fez sacanagem nessa questão, colocou o verbo no gerundio, mas queria saber pelo contexto, na minha opiniao ela então nao deveria mandar avaliar a palavra grifada.

     

  • II - oscilando remete ao passado, pois está falando de um fato passado que já ocorreu.

     

     

    Gabarito: c) I e IV.

  • se analisar o sentido do paragrafo nem precisa da pessoa saber que a n. II é uma or. sub. adj. expl. reduzida gerundio. deixa pra gastar essa energia nas questoes de gramatica pura. afinal. A prova com mais questoes é sempre a de portugues.

  • se analisar o sentido do paragrafo nem precisa da pessoa saber que a n. II é uma or. sub. adj. expl. reduzida gerundio. deixa pra gastar essa energia nas questoes de gramatica pura. afinal. A prova com mais questoes é sempre a de portugues.

  • Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

    oscilando é um adjetivo sematicamente e não verbo.

     a questão perde uma forma verbal destacada indica tratar-se de uma ação ainda em andamento.

  • ...AS MELHORES COMENTADORAS LP DO QC SÃO PROFESSORAS, SOBRETUDO ISABEL VEGA E FABIANA DOS ANJOS. DÃO DE LAVADA NOS PROFESSORES. IMPRESSIONANTE!


ID
2537431
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Considere o trecho: “Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.” (5º parágrafo).


Acerca das relações sintáticas presentes no referido trecho, analise as afirmativas a seguir.


I. Na oração: “Quando a ciência vira (...) uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”, a forma verbal “vira” assume a função de verbo de ligação entre o sujeito “a ciência” e seu predicativo: “uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”.

II. Na oração: “Quando a ciência (...) é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”, o termo destacado constitui o agente da ação verbal (agente da passiva).

III. O sujeito da forma verbal “temos”, na oração: “temos um problema”, não está explicitado no texto nem pode ser recuperado contextualmente, sendo, por isso, considerado indeterminado.

IV. Na oração: “temos um problema”, o termo “um problema” constitui o complemento da forma verbal “temos”, ou seja, o objeto direto.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    I. Na oração: “Quando a ciência vira (...) uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”, a forma verbal “vira” assume a função de verbo de ligação entre o sujeito “a ciência” e seu predicativo: “uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”. VERDADEIRO

    II. Na oração: “Quando a ciência (...) é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”, o termo destacado constitui o agente da ação verbal (agente da passiva). VERDADEIRO

    III. O sujeito da forma verbal “temos”, na oração: “temos um problema”, não está explicitado no texto nem pode ser recuperado contextualmente, sendo, por isso, considerado indeterminado. FALSO. TEMOS NÃO É SUJEITO INDETERMINADO E SIM OCULTO. 

    IV. Na oração: “temos um problema”, o termo “um problema” constitui o complemento da forma verbal “temos”, ou seja, o objeto direto. VERDADEIRO.

  • Letra B.

     

    I. Na oração: “Quando a ciência vira (...) uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”, a forma verbal “vira” assume a função de verbo de ligação entre o sujeito “a ciência” e seu predicativo: “uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”.CORRETO.

     

    II. Na oração: “Quando a ciência (...) é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto”, o termo destacado constitui o agente da ação verbal (agente da passiva).CORRETO.

     

    III. O sujeito da forma verbal “temos”, na oração: “temos um problema”, não está explicitado no texto nem pode ser recuperado contextualmente, sendo, por isso, considerado indeterminado.ERRADO. O sujeito é desinencial, facilmente recuperado contextualmente: NÓS temos.

     

    IV. Na oração: “temos um problema”, o termo “um problema” constitui o complemento da forma verbal “temos”, ou seja, o objeto direto. CORRETO

  • "Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.” (5º parágrafo)."


    Para identificar se existe formação da voz passiva:


    1) Voz Passiva Analítica: Verbo SER + particípio do vero principal!

    Ex.: A ciência (SUJEITO) é (SER) vista (PARTICÍPIO DO VERBO) pelas pessoas (AGENTE DA PASSIVA)


    2) Voz Passiva Sintética: Verbo 3ª pessoa + SE (pronome apassivador)

    Ex.: Abriram-se as inscrições para o concurso.



ID
2537434
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Considerando as normas de regência nominal e verbal, assinale a alternativa em que a mudança ou supressão da preposição (destacadas) NÃO configura descumprimento da norma-padrão nem alteração dos sentidos pretendidos no Texto 1.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C???/ Banca "fanfarrona"...kkkkkkk

     

  • Alguém poderia conferir este gabarito?

  • Não entendi por que o gabarito é a alternativa C!

  • Eu acho que é a B. "numa'' indicando o modo como vivemos.

    Quem concordar dá um like pra mim chegar ao meu cargo púbrico mais rápido.

  • Gab.C

     

    Consegui entender assim, se estiver equivicado por favor avisem para eu retirar o cometário. 

    “isso é possível, sim, porque vivemos uma sociedade contemporânea monista (dá ideia de vivermos externamente a uma sociedade monista)

    “isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista (dá ideia de vivermos dentro de uma sociedade...monista)

  • Questão deveria se anulada

     

  • Procurando no Google a locucao prepositiva "em direcao de" nao encontrei, o que penso ter somente a locucao " em direcao a", descumprindo, portanto, a primeira, a norma padrao.

  • Uma dessa só acerta quem já sabe o gabarito kkkkkk

    Cada tipo de banca visse!

  • Respira...Respira...Respira...

    Esquece que fez essa questão e continua.

     

     

  • Questão passível de anulação.

  • Gaba: C ( se não for ao texto, não é possível entender o que o querido examinador quer!)

     

    a . "Infelizmente propaga-se por aí uma falácia‟. Esse foi o início de um e-mail recebido por uma leitora indignada com o post "Mitos sobre o Suicídio‟. (1º parágrafo)

     

    Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post (...) ==> pode trocar o "de" pelo "por"? Não né? Muda o sentido.

     

    b . “isso é possível, sim, porque vivemos uma sociedade contemporânea monista (...).” (3º parágrafo)

     

    original do texto: porque vivemos numa sociedade contemporânea monista (...) ==> Pode trocar? Não...vai alterar o sentido. Viver numa sociedade é diferente demais de viver uma sociedade.

     

    c. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção do maior valor da cultura (...).” (3º parágrafo)

     

    Texto: “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. ==> Pode trocar? Pode!

     

     

    d. “Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização em vida (...).” (4º parágafo)

     

    Texto: Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos (...). Diferente demais o sentido né?

     

    e. “Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar em que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que (...).” (7º parágrafo)

     

    Texto: tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença  (...) ==> não dá pra substituir nemmmm

     

    Tá certo que o examinador deu uma endoidada com este negócio de "suprimir, substituir, talvez deixar, quem sabe fica bom...mas com um pouquinho paciência, acho que dá pra adivinhar"

     

  • eu não entendi nem a questão que dirá o gabarito 

  • PELO AMOR DE DEUS!!!!

     

    NÃO ENTENDI NADA KKKKK

  • Doraci , primeiro vc olha a alternativa com a palavra sublinhada. Por exemplo a letra A) Infelizmente propaga-se por aí uma falácia‟. Esse foi o início de um e-mail recebido por uma leitora indignada com o post "Mitos sobre o Suicídio‟. (1º parágrafo).Dai vc vai la no primeiro paragravo encontra o trecho e substitui pelas palavras sublinhadas, analisa para ver se ta ok conforme a norma padrao e regencia. A letra a) ta errada , por que o verbo receber é VTDI, pois quem recebe , recebe ALGO (OD) DE alguem ( OI).Ou seja a preposição por nao poderia se aplicar. Dai vc vai analisando questao por questao. Eu matei na letra C. mobiliza em direção a alguma coisa/ alguem ou  se mobiliza em direção de alguma coisa/alguem, nao altera o sentido e mantem a regencia.

  • OBRIGADA, SIMON. 

    EU CONSEGUI ENTENDER :)

  • Não retornei ao texto e errei. É só retornar ao texto que a questão fica tranquila.

     

    Obrigado pelo esclarecimento Simon.

  • O segredo é voltar ao texto e compará-lo com as alternativas. 

  • À primeira vista parece difícil, mas não é. Se regressar ao texto, verá que na alternativa c há redação diferente da que se apresenta no texto. Mesmo assim, o sentido se conserva:

     

    Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura..." -----> texto

    Todas as práticas humanas se mobilizam em direção do maior valor da cultura..." ------> alternativa c

     

     

    Letra C

  • LER O TEXTO DE ACORDO COM AS ALTERNATIVAS E MATA A QUESTÃO GAB C

  • PM pe pra cima deles 

  • Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura..." -----> texto

    Todas as práticas humanas se mobilizam em direção do maior valor da cultura..." ------> alternativa c

     

     

    Letra C

  • Sinônimo de “em direção a

    13 sinônimos de “em direção a” para 2 sentidos da expressão em direção a:

    Preposição que indica direção:

    1) para, em, na direção de, com destino a, no sentido de.

    Como preposição que indica direção:

    2) a, contra, com, de encontro a, de face para, de frente para, defronte a, face a face com.

  • Entendi nada!


ID
2537437
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                          A possibilidade da invenção de doenças mentais

                                                                                                                                   Por Camila Appel


      “Infelizmente propaga-se por aí uma falácia”. Esse foi o início de um e-mail recebido de uma leitora indignada com o post “Mitos sobre o Suicídio”, criticando o artigo por “simplesmente reproduzir dados transmitidos por uma indústria farmacêutica apenas interessada em vender mais remédios”, como ela colocou.

      Essa linha de raciocínio parte do pressuposto de que doenças podem ser “inventadas” e que os manuais de categorização de doenças mentais, como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e o CID (Classificação Internacional de Doenças, uma publicação da própria OMS – Organização Mundial da Saúde) são definidos por psicólogos e psiquiatras ligados financeiramente a empresas farmacêuticas (que financiam suas pesquisas, por exemplo).

      Para o psicanalista Eduardo Rozenthal, isso é possível, sim, porque vivemos numa sociedade contemporânea monista, baseada em apenas um valor, que é o valor capitalista de mercado. Ela substitui a sociedade moderna, que era dualista, oscilando entre o bem e o mal. “Todas as práticas humanas se mobilizam em direção ao maior valor da cultura, que é o valor de mercado. Isso é automático. Não se trata de nenhuma ‛teoria da conspiração‟. Somos seres moldados pela cultura em que vivemos”, Rozenthal diz.

      Para o psicólogo Thiago Sarkis, psicanalista de Belo Horizonte, “doenças inventadas” podem ocorrer como fruto de erros e não de más intenções. Ele também diz ser perigoso falarmos de maneira tão categórica sobre a relação entre estudos psiquiátricos de transtornos mentais e o objetivo de se ofertar algo para aquecer o mercado farmacêutico. Haveria equívocos em estudos e classificações, assim como a hipermedicalização da vida, mas isso diria muito mais sobre quem recebe os resultados dos estudos e medica seus pacientes a partir deles, do que sobre quem os produziu.

      Sarkis diz estar certo de que boa parte dos estudiosos sobre os transtornos mentais estão efetivamente acreditando – talvez mais piamente do que devessem – naquilo que estão fazendo, dedicando-se e confiando em suas descobertas. “O que guia a ciência, hoje e sempre, é a dúvida, o questionamento. Quando a ciência vira ou é vista pelas pessoas como uma indústria de produção de verdades, um guia absoluto, temos um problema.”.

      O psiquiatra norte-americano Leon Eisenberg (1922-2009) é considerado o pai do Transtorno do Deficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDAH. Segundo reportagem do “The New York Times”, “nos seus últimos anos de vida, ele teria ficado alarmado com as tendências no campo que ajudou a criar, criticando o que ele viu como uma “confortável” relação entre o mercado de remédios e os médicos e a crescente popularidade do diagnóstico do deficit de atenção”. O semanário alemão “Der Spiegel” trouxe uma reportagem de capa, em 2012, com uma declaração bombástica de que Eisenberg teria dito que o TDAH é uma doença inventada. (...)

      Entre outras informações importantes da matéria, tem o fato de Eisernberg mencionar que o componente genético da doença foi superestimado e afirmar que “psiquiatras infantis deveriam investigar as motivações psicossociais que possam causar os sintomas da doença, como verificar se existem problemas de relacionamento na família, se os pais vivem juntos ou se estão brigando muito, por exemplo. São questões importantes, mas demandam muito tempo para serem respondidas. Sendo assim, é mais fácil simplesmente medicar”. (...)

      Rozenthal diz receber muitos pais em consultório imaginando que seu filho tem a doença e muitas vezes já fazendo uso de medicação como a Ritalina. Ele não se coloca contra remédios, mas, sim, contra a medicalização hegemônica da sociedade, ou seja, o excesso de medicação que hoje se prescreve: “você dá a medicação e não trabalha com a subjetividade. É mais rápido e mais fácil, mas a longo prazo não serve. Se tirar a medicação volta tudo”. (...)

Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/a-possibilidade-da-invencao-de-doencas-mentais/ Acesso em: 04 ago. 2017. Adaptado.

Assinale a afirmativa em que o termo destacado está grafado segundo as normas ortográficas que vigoram atualmente.

Alternativas
Comentários
  • Com a nova ortografia, o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, perderam o acento.

    Portanto, não há mais acento em palavras como baiuca, cauila, maoismo, maoista, Sauipe, taoismo e feiura.
     

  • CORRETA B

     

    MAPA MENTAL 

     

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes  ---►  agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

     

       2)  p/ unir consoantes Diferentes ---► hipermercado, superbactéria, intermunicipal

     

       3)  p/ unir consoante com vogal ---► interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica  ---► contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

     

       4) após "quase"  e "não" ---►  não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte

     

       5) entre palavras com elemento de ligação ---►  mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen ---► vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue

     

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto ---► pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos ---► pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

     

      6) entre palavras repetidas  ---►  dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen ---►  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     

     

    "Seja sempre seu melhor!"

  • CORRETA B

     

    a) A AssembléiLegislativa discutirá um projeto de lei que pretende combater a hipermedicalização.

    Não se usa mais o acento agudo nos ditongos abertos éi e ói de palavras paroxítonas (palavras cuja sílaba forte é a penúltima). ex.: Assembleia

     

    b) A postura antirreligiosa da sociedade atual não tem favorecido a paz entre as nações. 

    Correta - se consoante for S / R duplica  ---► contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

     

    c) É necessário valorizar também o conhecimento e a cultura extra-escolar, que sempre concorreram para o bem-estar coletivo.

    Não usa-se hífen para unir Vogais Diferentes. ex.: extraescolar.

     

    d) Todas as pessoas que lêem com fluência em alguma língua estrangeira têm minha admiração irrestrita.

     O acento circunflexo não será mais utilizado em verbos com conjugações da 3ª pessoa do plural terminadas em –eem. ex.: creem, leem, veem, deem.

    ATENÇÃO: No singular, os verbos continuam com acento circunflexo. ex.: crê, lê, vê, dê.

     

    e) A alegada feiúra atribuída a algumas pessoas por outras não passa de preconceito ou de um ponto de vista enviesado, pois a beleza e a fera são conceitos subjetivos.

    Com a nova ortografia, o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, perderam o acento. ex.: feiura, baiuca, cauila, maoismo, maoista, taoismo.

     

    "Seja sempre sua melhor versão."

  • a - Assembleia (não tem acento, pois é uma paroxítona com ditongo aberto "ei")
    b - Antirreligiosa (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com R, portanto deve-se dobrar essa consoante)
    c - extraescolar (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente)
    d - leem (não tem acento de acordo com a nova regra ortográfico do hiato "ee")
    e - feiura (não tem acento, pois é uma paroxítona em que a vogal "u" está após ditongo)

  • Novo acordo ortográfico: os hiatos OO e EE não são mais acentuados. Ex. enjoo, perdoo, magoo, eles creem, (que) eles deem, eles leem, eles veem.

  • Aos colegas que comentaram, desculpem-me, mas não há termos destacados. São videntes?

    Atenção: Valéria Marques está ensinando coisa errada: Prefixo terminado em "r", o hífen será mantido (ERRADO) ➡ A REGRA CORRETA É: Só haverá hífen no caso de letras idênticas ou iniciadas por H após o prefixo. Ex., super-homem, semi-identidade.

    "Supereconômico", o prefixo termina em "R", porém, não recebe hífen.

  • DICA DO PROFESSOR ALEXANDRE SOARES:

    PALAVRAS PAROXÍTONAS QUE VÊM ANTECEDIDAS DE DITONGO NÃO RECEBEM ACENTO NO HIATO.

    JÁ QUE NEM SEMPRE LEMBRAMOS DISSO, O PROFESSOR INDICA PALAVRAS (PARA NÓS DECORARMOS) QUE SEGUEM ESSA REGRA. 

    ELAS SÃO: 

    BOCAIUVA

    FEIURA

    FEIUME

    BAIUCA


    DEUS SEJA LOUVADO!

  • Letra B - não usaremos o hífen quando prefixo termina em vogal + segundo elemento começar com R ou S. Essas letras vão se duplicar! Ex; contrarrazões / antirracismo / antirrábico.

  • Débora adoro seus mapas mentais.

  • joel :

    BOCAIUVA

    FEIURA

    FEIUME

    BAIUCA

    existe hiato como vc falou nessas palavras??

  • não há mais acento em palavras como baiuca, cauila, maoismo, maoista, Sauipe, taoismo e feiura

  • CORRETA B.

    A postura antirreligiosa.

    não usaremos o hífen quando prefixo termina em vogal + segundo elemento começar com R ou S. Essas letras vão se duplicar! Ex; contrarrazões / antirracismo / antirrábico.

  • Letra b.

    As formas corretas são assembleia, extraescolar, leem e feiura.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 


ID
2537443
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Júlia reservou uma quantia em dinheiro para realizar doações em três instituições. À primeira, doou a metade da quantia reservada mais R$ 12,00; à segunda, um terço do dinheiro que sobrou após a primeira doação, e a terceira recebeu o valor restante: R$ 32,00.


Quanto Júlia reservou ao todo?

Alternativas
Comentários
  • Princípio da reversão.

    Eu fiz da  seguinte forma:

    Vamos chamar a quantia de dinheiro de X.

    1ª - doou (1/2x + 12,00) sobrou então (1/2x - 12,00)

    2ª - doou 1/3 do que sobrou. Então doou  1/3 ( 1/2x-12,00) fazendo os cálculos ela doou: 1/6x - 4,00

    3ª doou os demais 32,00 restantes.

     

    Vamos agora somar os 3 valores de doação para encontrarmos o X.

    32,00 + 1/6x-4,00 + 1/2x + 12,00 = X

    40,00 + 1/6x + 1/2x= x

    Tira o MMC e resolve o problema.

    6x-4x= 240,00

    2x =240,00

    x =120,00

  • 32X3=96, depois 96+12=108, depois +12 = 120

  • 1/2 + 12 + 1/3 + 32

    de trás pra frente:

    32=2/3

    3/3=48

    48+12=60

    1/2=60

    2/2=120

    resposta=120

     

     

     

  • So ir por alternativa. Na letra A já mata a questão 

  • Talvez eu tenha ido pelo método mais trabalhoso. Ainda bem que deu certo na primeira rs Fui direto nas alternativas:

    À primeira, doou a metade da quantia reservada mais R$ 12,00; (120/2 = 60 + 12 = 72)

    à segunda, um terço do dinheiro que sobrou após a primeira doação, (120 - 72 = 48. 48/3 = 16)

    e a terceira recebeu o valor restante: R$ 32,00.

    72 + 16 + 32 = 120,00 

    Gab: A


ID
2537446
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Maria distribuiu cestas básicas em quatro creches, de acordo com o tamanho da creche. A primeira que era a maior recebeu metade das cestas básicas mais duas. A segunda, a metade das que restaram mais duas. A terceira creche ficou com a metade das que ainda havia mais duas. A quarta creche recebeu duas cestas básicas.


Quantas cestas básicas Maria distribuiu?

Alternativas
Comentários
  • Faça a questão de trás pra frente... rsrsrsrsr
    (2 + 2) x 2  = 8

     

    (8 + 2) x 2 = 20

     

    (20 + 2) x 2 =44! 

  • 44-24=20.. depois faz 20-12=08, depois faz 8-6=2. Voala!

  • Indo diretamente na alternativa, temos:

    Maria distribuiu cestas básicas em quatro creches, de acordo com o tamanho da creche. A primeira que era a maior recebeu metade das cestas básicas mais duas. (44/2 = 22 + 2 = 24) A segunda, a metade das que restaram mais duas. (44 - 24 = 20/2 = 10 + 2= 12) A terceira creche ficou com a metade das que ainda havia mais duas. (44 -24 - 12 = 8/2 = 4+2= 6)  A quarta creche recebeu duas cestas básicas. (44 -24 - 12 - 6 = 2)

  • como sabe que era 44 Lara e Liza?

  • Marcelo Filipe

    Bom, eu fui alternativa por alternativa. Vc pega esse valor e vai fazendo o que a questão pede. Verá que a única que dará 2 cestas na quarta creche é a B. 

  • Entendi Lira. TKS

  • Faz de trás para frente

    O 4° tem 2.

    O 3° tem (2+2)×2 =8

    O 2° tem (8+2)×2=20

    O 1° tem (20+2)×2=44.

    Esse + 2 é o valor de cada 2 somado.


ID
2537449
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Bob decidiu fazer uma poupança durante 15 anos; seu primeiro depósito será de R$ 50,00 e a cada mês o valor será acrescido de R$ 5,00.


Depositando mês a mês, o valor total depositado será de

Alternativas
Comentários
  • 15 anos = 180 meses. 

     calcular o valor depositado no último mês:

    an = a1 + (n - 1).r    <== Fórmula do termo geral da P.A.
    a180 = 50 + (180 - 1).5
    a180 = 945



    Conhecido o último termo, calcula-se a soma de todos os depósitos:

    Sn = [(a1 + an).n]/2  <== Fórmula para a soma dos termos de uma P.A. finita

    S180 = [(50 + 945).180]/2

    S180 = 89550

     

    https://brainly.com.br/tarefa/13260996

  • Quando ele diz que o valor é acrescido de 5 reais eu pensei que fosse o valor já depositado na poupança. Dessa forma a cada mês seria depositado 5 reais. A interpretação é dúbia

  • fiz assim, sem formulas:

     

    15x12=180 meses. Depois fiz 179(menos o primeiro mes) x 5 = 895. + os 50 reais iniciais. arredondei pra o valor da alternativa. 

  • Um jeito bem fácil

    Juros= capital inicial ×taxa ×tempo(meses)

    J= c.i.t

    5= 10% de 50.

    Então,

    J= 50×10×(180-1) , aqui é 180 meses=15 anos porém não se deve contar o primeiro mês ,porque ele já pagou 50 de entrada, ou seja, ficam 179 meses.

    J= 50× 10×179

    J= 89500

    O valor do 1° mês é adicionado no montante , resultando em,

    MONTANTE = C+J

    M= 50+89500

    M= 89550


ID
2537452
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um dos campus de uma determinada universidade possui 7 unidades; cada unidade é composta por 2 diretores e 6 coordenadores setoriais. Foram convocados para uma reunião um diretor e três coordenadores de cada unidade.


De quantas formas diferentes, podem ser escolhidos os participantes da reunião?

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica por favor

  • Cada Unidade tem:

    Diretores: 2

    Coordenadores: 6

     

    Irá ter uma reunião e irá chamar

    Diretores:1

    Coordenadores: 3

    Para cada unidade

     

    Ele quer saber a combinação de diretores e de coordenadores que pode formar para chamar:

    C2,1 e C6,3

    (2/1) x (6x5x4)/(3x2x1)

    = 40

     

    40 é a combinação de diretores e de coordenadores que podem formar para chamar para essa reunião em cada unidade, porém são 7 unidades

    Portanto:

    40x7 = 280

    São 280 combinações possíveis de diretores e coordenadores que podem formar para chamar para esta reunião.

     

    Gabarito letra E

     

    O mais difícil nessa questão foi a interpretação.

  • gente, eu fiz um cálculo que não sei se poderá ter algum tipo de resposta válida, alguém pode me ajudar?

    Eu fiz assim: tem 14 diretores (porque são 2 em cada unidade e são 7 unidades)

    42 coordenadores (porque são 6 em cada unidade e são 7 unidades)

    Agora eu empaquei, alguém poderia me ajudar?

  • @Bruno Brum 

    Devemos pensar um nível antes disso, primeiro temos que pensar na formação dos representantes de cada unidade, assim como o colega Isaque fez. Dê uma olhada.

  • 7 unidades    2diretores e 6 coordenadores

     

    cada unidade: 1diretor e 3 coordenadores

    C2,1 x C6,3= 40 por cada unidade  x as 7 unidades= 280 total.

  • fiz dessa forma:
    _ _ _ _ 
    DCCC

    fica
    2x6x5x4/1x3x2x1
    240/6
    40 x 7- n de unidades=280.

  • Caraka. se tenho sete unidades, com 2 diretores em cada uma, logo tenho 14 e posso escolher quelquer um deles. Pensando assim, tenho 14 forma de escolher......... não fui além disso................

  • 7 = UNIDADES,  DIRETORES  = 2 ,COORDENARODRE  = 6 

    O que se tem  = D      x     CXCXC

    o que se pedi     1 renião        3 coordenadores

     

    D-->  2 = 2        6X5X4-->  simplifica 3x5x2 = 20

    1--> 1                3X2X1                          1

    1º  resultado x 2º resultado = 40 x 7UNIDADES = 280 POSSIBILIDADES

  • C2,2=2 e C6,3=20, multiplica os dois= 40, depois multiplica pelas 7 unidades: voala 280!

  • Cada unidade possui 2 Diretores e 6 Coordenadores, sendo que eu vou precisar escolher para uma reunião somente 1 Direto e 3 Coordenadores por unidade.
     

    C (2,1) = 2

    C (6,3) = 6! / 3! X 3! = 6 x 5 x 4 x 3! = 3! X 3! = 20

     

    2 x 20 = 40

    40 Formas diferentes de escolher diretores e coodernadores de uma unidade para reunião

    40 Possibilidades x 7 unidade = 280 Possibilidades Geral
     

  • Pela minha interpretação, a parte do enunciado "Foram convocados para uma reunião um diretor e três coordenadores DE CADA UNIDADE." leva a entender que serão escolhidos 1 diretor e 3 coordenadores de cada uma das sete unidades e todos irão a reunião. Seria o correto então fazer a multiplicação da combinação de 2,1 * 6,3 = 40 (que dá as combinações dos participantes de cada unidade) e em seguida multiplicar 40*40*40*40*40*40*40 (que seriam as possibilidades de participantes totais das 7 unidades, já que cada uma conta com 40 possibilidades E cada unidade terá um conjunto de integrantes que pode ser escolhido). Da maneira como os colegas estão fazendo, multiplicando 40*7 creio estar equivocado, pois seria feito desta maneira caso o enunciado fosse algo do tipo "foram convocados para uma reunião um diretor e três coordenadores de UMA DAS UNIDADES" ou seja, fossem para a reunião OU os integrantes de uma unidade OU os integrantes da outra OU da outra, etc. Corrijam-me se estiver errado, bons estudos.

  • Pessoal preciso de uma ajuda, aprendi em uma aula que 8! sobre 4! (8!/4!) poderia ser feito assim 8x7x6x5x4!  sobre 4! riscava o quatro fatorial dos dois e seria o mesmo resulrado do que abrir 8x7x6x5/ 4x3x2x1, porém resolvendo os dois não achei o mesmo resultado algém pode me explicar acho que fiz confusão e agora não estou conseguindo entender.

  • Não há gabarito para a questão. Não se pode fazer 7x40. Não faz sentido.. o certo seria fazer 40x40x40x40x40x40x40.

  • Gabarito Letra E

    PM PE 2018!

  • Fiz pelo mesmo raciocínio do Lucas Brasil.


  • COMBINAÇÃO (2,1) DIRETORES X COMBINAÇÃO (6,3) COORDENADORES X 7 UNIDADES


  • COMBINAÇÃO (2,1) DIRETORES X COMBINAÇÃO (6,3) COORDENADORES X 7 UNIDADES

  • Estou com Hildoglas Botelho, o enunciado da questão é pessímo.. Quando errei e vi a banca, nem abalei jogo que segue..

  • Temos 7 unidades;

    Cada unidade é formada por 2 diretores e 6 coordenadores;

    Haverá uma reunião em que será convocado 1 diretor e 3 coordenadores de cada unidade;


    A ordem é importante? Não! Então temos uma combinação.


    Diretor C2,1 e Coordenador C6,3


    Montando o problema:


    C2,1 . C6,2 = 2 . 6.5.4 / 3.2.1 = 40 possibilidades em cada unidade.


    Agora é só multiplicar por 7 unidades, teremos:


    40.7 = 280





  • 1 diretor +3 coordenadores = 4 x 7 turmas+ 280

  • COMBINAÇÃO

    C2,1 e C6,3

    C2,1  2*1/1 = 2

    C6,3 6*5*4= 120/ (divide pelo que está em baixo 3*2) = 6 120/6= 20

    C2,1 e C6,3 (e é *) então> 20*2= 40 * 7 (unidades) = 280

     

     

     

     

  • RESOLVI DE UMA FORMA MAIS SIMPLES, SEGUE:

    C2,1 X C6,3=

    2 X 6X5X4 / 3X2X1=

    2 X 120 / 6=

    2 X 20=

    40//

    ESSE FOI O RESULTADO PARA 1 UNIDADE, MAS SÃO 7, ENTAO MULTIPLIQUEI O RESULTADO PELAS UNIDADES: 40 X 7 = 280//


ID
2537455
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma escolinha de futebol com 112 alunos que praticam futsal, soçaite ou showbol, 10 alunos praticam os três estilos de futebol; 14 praticam soçaite e showbol; 12 alunos praticam futsal e showbol; 10 alunos praticam futsal e soçaite; o número de alunos que praticam apenas soçaite é a metade dos que praticam apenas futsal; e a quantidade de alunos que praticam apenas showbol é um terço dos que praticam apenas futsal.


O número de alunos que praticam apenas futsal é

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica por favor

  • Cheguei ao número 72

    x-12+x/3-16=x/2-14=112

    11x=924

    x=72

    Alguém pode me explicar como chegarei no 36?

     

  • Obs: considerei com a palavra APENAS, pois não é possível chegar ao resultado sem esta!

     

    1° separe os dados;

    As três = 10                         fut + soc = 10                           Fut + Show = 12                       Soc + Show = 14

     

    Depois atribua um Valor para futsal, já que a questão disse que soci é a metade de Futsal, e showbol um terço deste!

     

    Futsal = X

    Societe = X/2

    Showbol = X/3

     

    Depois junte tudo, e essa soma tem que ser igual a 112!

    assim:

     

    10 + 10 + 12 + 14 + X + X/2 + X/3 = 112

     

    46 + X + X/2 + X/3 = 112

     

    agora é só equacionar: MMC (2, 3) = 6

     

    (6 x 46) + (6X) +  ( (6/2) x X ) + ( (6/3) x X) = 6 x 112

     

    276 + 6X + 3X + 2X = 672

     

    agora separe letras de números!

    assim:

     

    6X + 3X + 2X = 672 - 276          "SOMANDO TODOS OS X"

     

    11X = 396 .... O 11, Q ESTÁ MULTIPLICANDO O X, PASSARÁ DIVIDINDO O NÚMERO 396!

     

    ASSIM:

    X = 396/ 11

    X = 36 

     

    CERTO!

     

    GABARITO LETRA C

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Indiquei a questão para comentário do professor, não consegui entender a resolução.
    Da maneira que o Diego Souzab fez, ele está contando os mesmos elementos mais de uma vez. 
    Montei os diagramas e ficaram assim: http://sketchtoy.com/68524930

  • Eu discordo da banca:

     

    Nos dados Abaixo a BANCA não disse APENAS (como todas as outras Bancas, como CESPE, FCC, ESAF, etc..).

     

    14 praticam soçaite e showbol; não disse APENAS

    12 alunos praticam futsal e showbol;  não disse APENAS

    10 alunos praticam futsal e soçaite; não disse APENAS.

     

    Conclusão, o candidato teria q DEDUZIR que era APENAS, aí dava para saber o gabarito da questão, se o candidato considerasse que não era APENAS não ia chegar em nenhuma resposta do gabarito.

    ________________________________________________________________________________________________________________.

     

    Mas fazendo como a banca quer fica assim:.

     

    APENAS Futsal = X

    APENAS Societe = X/2

    APENAS Showbol = X/3.

     

    Soma-se o que a questão ja deu, as intersecções: 10 + 10 + 12 + 14 = 46.

    pega o total que é 112 e subtrai o 46 ( 112 - 46 = 66, valor que está em APENAS futsal, showbol e soçaite).

     

     

    X + X/2 + X/3 = 66

    X = 36.

     

    GABARITO C

  • Parece que a banca fez esse tipo de questão pela primeira vez na vida.

     

    Como apontado pelos colegas, a gente tem que considerar que 12 pessoas praticam APENAS futsal e showbol, 14 APENAS soçaite e showbol e 10 APENAS futsal e soçaite.

     

    Espero nunca ter que fazer uma prova com um erro tão grotesco de enunciado como esse...

  • Eu entendi assim:

    A interseção dos 3 = 10, ai fui subtraindo esse valor das demais interseções. ou seja:

    14-10=4 apenas praticam soçaite e showbol;

    12-10=2 apenas futsal e showbol

    10-10=0 apenas futsal e soçaite

    somei todas as interseçoes q deu 16; e fui testando... ai cheguei no valor de 36 pratica apenas futsal que é o dobro de soçaite, que é 1 terço do valor do showbol, que o valor desse é 142. logo o total de tudo da extamente 112.

    nao sei se a explição ficou boa, mas espero ter ajudado!

     

  • Na duvida total, começa jogando como valor do X cada uma das respostas e verificando se a soma é 112. =D

  • Parece que essa banca não sabe muito bem essa materia não.

  • 112 alunos no total.

    10 alunos praticam os três estilos de futebol.

    14 praticam soçaite e showbol

    12 alunos praticam futsal e showbol

    10 alunos praticam futsal e soçaite

    O número de alunos que praticam apenas futsal é: 36

    o número de alunos que praticam apenas soçaite é a metade dos que praticam apenas futsal: 36/2 = 18 

    a quantidade de alunos que praticam apenas showbol é um terço dos que praticam apenas futsal: 36/3 = 12 

    10+14+12+10+18+36+12 = 112. 

    Obs: Fiz a alternativa A, como o valor deu muito longe de 112, já pulei pra C, pois a B é ainda menor que a alternativa A. (Ganhei um tempinho \o/ rs).  

     

     

     

     

  • questão deveria ser anulada, ta ok?

  • É passível de anulação, conforme disse o colega Leonardo Franco.


ID
2537458
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa feita com apreciadores de vinho, 32 gostam de vinho seco, mas não gostam de vinho suave e 28 gostam de vinho suave e não gostam de vinho seco. Dos pesquisados, 37 gostam de vinho seco e 48 não gostam de vinho suave. Qual o número de pesquisados?

Alternativas
Comentários
  • O número de pesquisados é a soma de quem gosta de vinho seco + quem gosta de vinho suave, menos quem não gosta de ambos. Os cálculos ficam assim: 

    37+ 28 +16=81

    Explicação: dos 37 que gostam de vinho seco, 5 faz parte da interseção porque 32 gosta de vinho seco e não gosta de vinho suave. Dos 48 que não gostam de vinho suave, incluem-se os 32 que gostam de vinho seco, logo 48-32 =16 que não gostam nem de vinho suave e nem de vinho seco, portanto 81 foram os entrevistados.

  • http://sketchtoy.com/68524935

  • Fiz assim: 32-37=5

    5+48=53

    53+28=81

    C

  • Comentario espetacular Leo! Recurso muito legal, valeu!

  • tainara muito boa resolvendo mais facil...

  • Segue outra forma para fazer, o segredo da questão é encontrar a interseção(5) + seco(48) + suave(28) = 81


    48 não gostam de vinho suave =( gosta seco)

    28 gostam de vinho suave e não gostam de vinho seco =( gosta suave)

    5 interseção 37- 32= 5( gosta seco e tbm suave)

    ------

    81 total participantes

  • 37+48+28=113

    113 menos 32=81


ID
2537461
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dos 120 candidatos a emprego em uma instituição, 100 falam inglês, 80 falam espanhol, e 4 não falam inglês nem espanhol.


Quantos candidatos falam inglês e espanhol?

Alternativas
Comentários
  • 120 ( total de alunos) - 4 (que não falam nenhuma das duas linguas)= 116.

    100 que falam inglês + 80 que falam espanhol totalizam 180 alunos. Se o total de alunos que falam estas linguas são 116. Então 180 - 16 = 64 se repetem e isto quer dizer que  64 falam as duas linguas.

     

     

  • http://sketchtoy.com/68524937

  • 120 - 4 = 116

    116 = 100 + 80 - X

    116 = 180 - X

    X = 180 - 116

    X = 64

    A

  • Para descobrir a INTERSEÇÃO, soma as informações e diminuí pelo TOTAL.

    100 + 80 + 4 = 184 - 120 = 64

  • T = 120

    Inglês = 100

    Espanhol = 80

    Nenhum = 4

     

    184 - 120 = 64

  • n(A U B) = n (A) + n(B) - n(AՈB)

    120 = 100 + 80 - n(AՈB)

    120 - 180 = n(AՈB)

    n(AՈB) = 60

    mas ainda falta somar os 04 que não falam nenhuma língua...ENTÃO,

    teremos 60 + 04 = 64.


ID
2537464
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Sabe-se que ou Alexandre é professor ou Napoleão é arquiteto. Se Alexandre é professor ou Gengis é sociólogo, então Charles não é economista. Se Ciro é engenheiro, então Augusto é psicólogo e Charles economista.


Como Ciro é engenheiro, é verdade que

Alternativas

ID
2537470
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A posse para os aprovados em um concurso ocorreu 130 dias após a última prova que foi realizada em um último domingo do mês de maio.


Assim, a posse ocorreu em uma

Alternativas
Comentários
  • Divide 130 por 7 dias da semana. serão 18 ciclos semanais completos + 4 dias (foi o que sobrou da divisão). Se a prova foi realizada em um domingo o 4º próximo dia será uma Quinta feira.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • 130/7= 18. observe que não da uma conta exata, vai restar 4 da divisão que é referente aos dias subsequentes.

    uma quinta-feira.

  • Meu Pai do céu, minha calculadora tá dando 130/7 = 18,571. Os colegas estão dizendo que restam 4. Não entendi :( Por isso coloquei sexta. 

  • Tereza, quando for fazer esse tipo de questão, pare assim que for aparecer a primeira vírgula. Veja quanto terá para chegar no dividendo e vc terá o RESTO. Mais ou menos assim:


    130 / 7

    60 18

    (4)


    Faça na mão, não na calculadora.

  • Tudo teria resolvido se eu tivesse feito à mão. Ficou o alerta rsrs Vlw Jefferson Pedro. 

  • Não entendi, minha resposta deu certo, restou 4, porém a resposta é quinta-feira e eu marquei quarta-feira por ser o quarto dia da semana??

    13'0 /7

    60 18

    (4)

    1: Domingo

    2: Segunda

    3: Terça

    4: Quarta...

  • Nesse vídeo do Jhoni você aprende tudo de calendário, no minuto 59 ele explica uma questão desse tipo.

    https://www.youtube.com/watch?v=Z0Fb9ZucG30

    Questão que contenha a palavra "APÓS" temos que incluir um número a mais na divisão.

    "ocorreu 130 dias após" 131/7 = Resto 5 -> DOM(1) / SEG(2) / TER(3) / QUA(4) / QUI(5).

    GAB: A


ID
2537473
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre Oncologia, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) A principal manifestação clínica dos tumores do Sistema Nervoso Central é o aumento da pressão intracraniana, provocando cefaleia, náuseas e vômitos. A convulsão também pode estar presente e vai depender da localização e da extensão do tumor.

( ) Os fatores genéticos/hereditários são de risco para o câncer de mama. Estão relacionados à presença de mutações em determinados genes transmitidos na família, especialmente o BRCA1 e BRCA2 (gene supressor de tumor). Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos e em idade jovem têm predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a doença.

( ) A quimioterapia pode ser prescrita de forma isolada ou combinada com cirurgia e radioterapia. Tem a finalidade de adjuvância quando realizada após a cirurgia curativa. São cuidados de enfermagem ao paciente em tratamento quimioterápico: avaliar hemograma antes de iniciar a quimioterapia, avaliar sinais e sintomas de sangramento e evitar procedimentos invasivos.

( ) O antígeno carcinoembrionário (CEA) é dosado para acompanhar a progressão da doença e a resposta ao tratamento do câncer de pulmão. O tratamento desse tipo câncer envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia de forma isolada ou combinada.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O s tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) é o segundo tipo de câncer mais freqüente na faixa etária pediátrica (0 a 18 anos incompletos), superado somente pelas neoplasias hematológicas (alterações das células do sangue). A apresentação clínica dos tumores de SNC depende da localização do tumor, de seu tipo histológico (tecido que originou tumor), da idade da criança e de seu desenvolvimento neurológico.  A primeira afirmativa está correta.

    Os fatores de risco genéticos/hereditários são história familiar de câncer de ovário, casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos, história familiar de câncer de mama em homens, alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. A segunda afirmativa é verdadeira.

    A quimioterapia é uma forma de tratamento sistêmico e a radioterapia e cirurgia locais, esses tratamento podem ser realizados de forma isolada ou combinados. A quimioterapia pode ser realizada antes da cirurgia (neodjuvante), após a cirurgia (adjuvante), como tratamento (curativa) ou de forma paliativa. A Enfermagem tem diversos cuidados a serem tomados com relação a quimioterapia, dentre eles os descritos na afirmativa três estão corretos.

    Marcadores tumorais são substâncias encontradas no sangue, urina ou tecidos de pessoas com certo tipo de câncer. O antígeno carcinoembrionário (CEA) pode ter níveis elevados nos carcinomas com diferenciação glandular, sendo um dos primeiros marcadores tumorais correlacionados com câncer de pulmão. O tratamento desse tipo câncer envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia de forma isolada ou combinada.  A última afirmativa é verdadeira.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    https://www.inca.gov.br/publicacoes



ID
2537476
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação ao sistema cardiovascular, analise as afirmativas abaixo:


I. A angina do peito é uma síndrome clínica, que se caracteriza por episódios de dor ou pressão na região anterior do tórax. Na angina estável, a dor ocorre nos esforços e alivia no repouso.


II. Dor torácica repentina e persistente apesar do repouso e da medicação é o sintoma apresentado pela maioria dos clientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). As alterações clássicas no Eletrocardiograma (ECG) são inversão da onda T, supra desnivelamento do segmento ST e desenvolvimento de uma onda Q anormal.


III. Agitação, hipotensão, pulso rápido e fraco, pele fria e úmida, taquipneia com presença de estertores e diminuição do débito urinário são sinais clássicos de choque cardiogênico, que resultam de insuficiência cardíaca e do estado de choque.


IV. O fator de risco mais importante de Estenose Mitral (EM) é a febre reumática, a qual gradativamente espessa os folhetos da valva mitral. A substituição cirúrgica da valva é indicada quando a estenose não responde ao procedimento percutâneo ou quando há regurgitação mitral concomitante.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Angina típica: Desconforto retro esternal com característica e duração típicas . Causada por stress físico ou emocional.

     

  • Todas as alternativas estão corretas, gabarito letra E.


ID
2537479
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre Hipertensão Arterial, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra 

  • Letra C, segundo gabarito.

  • A B está incompleta
  • Letra c

    obesidade é um dos fatores de risco comum para o desenvolvimento de hipertensão arterial. O aumento da incidência da obesidade infantil é um prenúncio do número crescente de adultos hipertensos. 

  • A Letra B esta incompleta o enunciado

  • Mesmo a B se apresente incompleta , dar para saber que antes de 140 ainda não é nenhum estágio, então automaticamente é incorreta


ID
2537482
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre as cirurgias de grande porte, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) São complicações pós-operatórias imediatas do transplante de fígado: sangramento, infecção, rejeição e demora na recuperação da função do enxerto, trombose da artéria hepática e trombose da veia porta.

( ) No pós-operatório de transplante de fígado, há um elevado risco de atelectasia e alterações da razão ventilação – perfusão em consequência da lesão do diafragma durante o procedimento cirúrgico, da anestesia prolongada, da imobilidade e da dor.

( ) No pós-operatório de transplante renal, o rim de um doador cadáver pode passar por necrose tubular aguda e, portanto, pode não funcionar por 2 ou 3 semanas, período durante o qual a anúria, oligúria ou poliúria podem se desenvolver.

( ) Uma das complicações do pós-operatório da revascularização do miocárdio é a diminuição do débito cardíaco provocado pela hipovolemia. Para reposição de líquido, são prescritas soluções coloides, concentrado de hemácias ou soluções cristaloides.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab c

    (certo ) São complicações pós-operatórias imediatas do transplante de fígado: sangramento, infecção, rejeição e demora na recuperação da função do enxerto, trombose da artéria hepática e trombose da veia porta.

    ( certo) No pós-operatório de transplante de fígado, há um elevado risco de atelectasia e alterações da razão ventilação – perfusão em consequência da lesão do diafragma durante o procedimento cirúrgico, da anestesia prolongada, da imobilidade e da dor.

    (certo ) No pós-operatório de transplante renal, o rim de um doador cadáver pode passar por necrose tubular aguda e, portanto, pode não funcionar por 2 ou 3 semanas, período durante o qual a anúria, oligúria ou poliúria podem se desenvolver.

    (certo ) Uma das complicações do pós-operatório da revascularização do miocárdio é a diminuição do débito cardíaco provocado pela hipovolemia. Para reposição de líquido, são prescritas soluções coloides, concentrado de hemácias ou soluções cristaloides.

  • GAB:  LETRA C

  • "No pós-operatório de transplante renal, o rim de um doador cadáver pode passar por necrose tubular aguda e, portanto, pode não funcionar por 2 ou 3 semanas, período durante o qual a anúria, oligúria ou poliúria podem se desenvolver."

    Poliúria?????

    Não entendi nada. Quem tiver alguma referência que mencione que necrose tubular cause poliúria, me mande na DM, pelo visto aprendi errado kkkk, nunca vi nada igual.


ID
2537485
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os Centros de Materiais e Esterilização (CME) só podem processar produtos compatíveis com a sua capacidade técnica operacional e conforme a sua classificação.


Sobre as boas práticas para o processamento de produtos para a saúde, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

     

    De acordo com a RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012

    Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

     

     

    a) Correta.

     

    b) Errada.

     

    Subseção I
    Da Segurança e Saúde no Trabalho

    § 2º Na sala de recepção e limpeza, o protetor facial pode substituir o uso de máscara e óculos.

     

    c) Errada.

     

    Seção IV
    Da Infra-Estrutura

    Art. 44 O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes:

    I - Área de recepção e limpeza (setor sujo);

     

    d) Errada.

     

    Seção IX
    Da Esterilização

    Art. 94 Não é permitido à alteração dos parâmetros estabelecidos na qualificação de operação e de desempenho de qualquer ciclo dos equipamentos de esterilização.

     

    § 1º O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato só pode ocorrer em caso de urgência e emergência.

    § 2º O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato deve ser documentado contendo data, hora, motivo do uso, nome do instrumental cirúrgico ou produto para saúde, nome e assinatura do profissional responsável pelo CME e identificação do paciente.

    § 3º O registro do ciclo mencionado no § 2º deve estar disponível para a avaliação pela Autoridade Sanitária.

    § 4º O instrumental cirúrgico e os produtos para saúde processados conforme o § 1º devem ser utilizados imediatamente após o processo de esterilização.

    § 5º O ciclo para uso imediato deve ser monitorado por integrador ou emulador químico.

     

    e) Errada.

     

    Seção VII
    Da Inspeção, Preparo e Acondicionamento dos produtos para saúde

    Art. 81 Não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de produtos para saúde.


ID
2537488
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O preparo gastrointestinal é indicado para as cirurgias que envolvem, de alguma maneira, o aparelho gastrointestinal. Sobre seus objetivos, analise os itens abaixo:


I. Evitar o traumatismo acidental das alças intestinais nas cirurgias abdominais e pélvicas

II. Facilitar a visão do campo operatório

III. Evitar o risco de liberação do conteúdo intestinal

IV. Evitar a contaminação acidental do peritônio pelas fezes


Está(ão) CORRETO(S)

Alternativas
Comentários
  • Itens corretos:

     

    I. Evitar o traumatismo acidental das alças intestinais nas cirurgias abdominais e pélvicas

    II. Facilitar a visão do campo operatório

    III. Evitar o risco de liberação do conteúdo intestinal

    IV. Evitar a contaminação acidental do peritônio pelas fezes


ID
2537491
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A prevenção das lesões por pressão ainda é um desafio nos dias atuais, que caminha contando com a grande contribuição assistencial da enfermagem.


Partindo dessa premissa, analise as afirmativas abaixo:


I. Para favorecer a adesão ao protocolo de prevenção de lesão por pressão, recomenda-se uma escala de mudança de decúbito a cada 2 horas para pacientes restritos ao leito, baseada no relógio de Lohman.

II. A massagem frequente das proeminências ósseas e dos pontos de pressão estimula o fluxo sanguíneo local, prevenindo a isquemia e consequente lesão por pressão.


III. Para a prevenção de lesões em pacientes que permanecem sentados e conseguem auxiliar na movimentação, como os paraplégicos, devem ser ensinados a fazer descompressão da região isquiática a cada 15 minutos.

IV. A avaliação do risco de desenvolvimento de lesões por pressão deve incluir escalas, como a de Braden e Norton, para auxiliar no julgamento clínico profissional.


Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

     

    De acordo com o Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão..ANVISA.MS

     

     

    5.4.1.Procedimento Operacional das medidas preventivas para higiene, hidratação e manejo da umidade da pele (Etapa 4).

     

     

    a) Higienização e Hidratação da pele

     

     

     Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e circulares (nível de evidência B).

     

     A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele frágil. A massagem não deverá ser recomendada como uma estratégia de prevenção de úlceras por pressão (nível de evidência B)

  • GABARITO ALTERNATIVA D COMO ÚNICA CORRETA

  • gabarito letra c

    estão corretas I, III e IV.

    II está incorreta por:

    Procedimento Operacional das medidas preventivas para higiene, hidratação e manejo da umidade da pele (Etapa 4).

     

     

    a) Higienização e Hidratação da pele

     

     

     Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e circulares (nível de evidência B).

     

     A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele frágil. A massagem não deverá ser recomendada como uma estratégia de prevenção de úlceras por pressão (nível de evidência 

  •  Para favorecer a adesão ao protocolo de prevenção de lesão por pressão, recomenda-se uma escala de mudança de decúbito a cada 2 horas para pacientes restritos ao leito, baseada no relógio de Lohman. CERTO

    II. A massagem frequente das proeminências ósseas e dos pontos de pressão estimula o fluxo sanguíneo local, prevenindo a isquemia e consequente lesão por pressão. FALSA massagem não e indicada na prevenção de úlceras por pressão,por haver vasos sanguíneos danificado.

    III. Para a prevenção de lesões em pacientes que permanecem sentados e conseguem auxiliar na movimentação, como os paraplégicos, devem ser ensinados a fazer descompressão da região isquiática a cada 15 minutos. CERTO

    IV. A avaliação do risco de desenvolvimento de lesões por pressão deve incluir escalas, como a de Braden e Norton, para auxiliar no julgamento clínico profissional. CERTO

  • Evite massagens nas regiões de proeminências ósseas se observar avermelhamento, manchas roxas ou bolhas pois isto indica o início da escara e a massagem vai causar mais danos.

  • A massagem é contraindicada.

  • D.R.E = Dinâmica.


ID
2537494
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com a introdução da vacina contra o HPV no calendário básico de vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), a meta do Ministério da Saúde é de vacinar, na primeira fase da campanha, no ano de 2017, meninas e meninos nas seguintes faixas etárias:

Alternativas
Comentários
  • Não seria meninos de 12 a 13 anos?

  • O Ministério da Saúde publicou uma nota informativa sobre a mudança no calendário vacinal.

    Sobre HPV: no ano de 2017, as meninas de 9 a 14 anos, meninos de 12 a 13 anos e portadores de HIV/aids de 9 a 26 anos. 

    Portanto, todas alternativas estão erradas. 

  • Essa questão deveria ser anulada, pois todos os itens estão errados.. Porem, se fosse eu fazendo essa prova, marcaria a letra D, pois é a única opção em que a faixa etária das meninas está correta.

  • 2017- meninas 9 a 14 anos    E      meninos 12 a 13anos

    2018- meninos 11 a 12 anos

    2019 -meninos 10 a 11anos

    2020- meninos 09 a 10anos     

     

    FONTE: sbim.org.br/images/files/nota-informativa-311.pdf

  • vacina contra o HPV no calendário básico de vacinação do Programa Nacional de Imunização 2017.

     Letra d

    Meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

  • A vacina HPV quadrivalente está disponível no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2017:

    - Sexo feminino: faixa etária de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). Sendo duas doses (0 e 6 meses)

    - Sexo masculino: faixa etária de 11 a 13 anos de idade. (13 anos, 11 meses e 29 dias). Sendo duas doses (0 e 6 meses)

    - Mulheres e homens vivendo com HIV/Aids de 9 a 26 anos de idade. Sendo três doses (0, 2 e 6 meses).

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/07/Perguntas-e-respostas-HPV-.pdf

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/28/Nota-Informativa-384-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf


  • e atenção se ligue aí que é hora da revisão

    Ministério da Saúde 2021 amplia público para vacinação contra HPV

    para indivíduos imunodeprimidos de ambos os sexos na faixa entre 9 e 26 anos, que deverão receber a vacina, sendo o esquema de 3 doses (0, 2 e 6 meses).

    e também mulheres na faixa etária de até 45 anos, 11 meses e 29 dias.

  • e atenção se ligue aí que é hora da revisão

    Ministério da Saúde 2021 amplia público para vacinação contra HPV

    para indivíduos imunodeprimidos de ambos os sexos na faixa entre 9 e 26 anos, que deverão receber a vacina, sendo o esquema de 3 doses (0, 2 e 6 meses).

    e também mulheres na faixa etária de até 45 anos, 11 meses e 29 dias.

    - Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas com a vacina HP

  • e atenção se ligue aí que é hora da revisão

    Ministério da Saúde 2021 amplia público para vacinação contra HPV

    para indivíduos imunodeprimidos de ambos os sexos na faixa entre 9 e 26 anos, que deverão receber a vacina, sendo o esquema de 3 doses (0, 2 e 6 meses).

    e também mulheres na faixa etária de até 45 anos, 11 meses e 29 dias.

    meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.


ID
2537497
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em todo o mundo, nascem anualmente 20 milhões de bebês prematuros e de baixo peso (menores de 2,5kg). Destes, um terço morre antes de completar um ano de vida. O Método Canguru – Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – é uma estratégia, que busca reverter essa realidade. Na segunda etapa do método canguru, o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe, e a posição canguru será realizada durante o maior tempo possível. Esse período funcionará como um “estágio” pré-alta hospitalar.


Em relação a essa etapa, são critérios de elegibilidade para o RN:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº 1.683, DE 12 DE JULHO DE 2007

    Aprova, na forma do Anexo, a Normas de Orientação para a Implantação do Método Canguru.

     

     

    2ª etapa

    Na segunda etapa o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. Esse período funcionará como um “estágio” pré-alta hospitalar.

     

    2.1 São critérios de elegibilidade para a permanência nessa etapa:

     

    2.1.2 Do bebê

     

    - estabilidade clínica

    - nutrição enteral plena (peito, sonda gástrica ou copo)

    - peso mínimo de 1.250g

  • Enteral é por sonda ou Via Oral

  • Na segunda etapa o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. Esse período funcionará como um “estágio” pré-alta hospitalar.

    São critérios de elegibilidade para a permanência nessa etapa:

    Do bebê

    estabilidade clínica

    nutrição enteral plena (peito, sonda gástrica ou copo)

    peso mínimo de 1.250g.

    (FONTE: PORTARIA Nº 1.683, DE 12 DE JULHO DE 2007)

  • Letra: B

    A segunda etapa é realizada na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru

    (UCINCa), garantindo todos os processos de cuidado já iniciados na primeira etapa

    com especial atenção ao aleitamento materno.

    O recém‑nascido permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru

    será realizada pelo maior tempo possível. A presença e a participação do pai nos

    cuidados devem ser estimuladas.

    São critérios de elegibilidade para esta etapa:

    Do recém‑nascido:

    ▶▶ Estabilidade clínica.

    ▶▶ Nutrição enteral plena.

    ▶▶ Peso mínimo de 1.250 g.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.

    Atenção humanizada ao recém-nascido : Método Canguru : manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de

    Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

  • Para resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre assistência de enfermagem ao recém nascido.

    O Método Canguru – Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – é uma estratégia, que funcionará como um “estágio" pré-alta hospitalar.

    São critérios de elegibilidade para colocar o RN em canguru: estabilidade clínica, peso mínimo de 1.250g e nutrição enteral plena.

    Assim, não haverá grandes esforços do bebe que poderá agravar o quadro.

    Resposta do Professor: B.


  • COMENTÁRIOS

    São critérios de elegibilidade para a permanência nessa etapa:

    Do bebê

    - estabilidade clínica

    - nutrição enteral plena (peito, sonda gástrica ou copo)

    - peso mínimo de 1.250g

    RESPOSTA: B.


ID
2537500
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No enfrentamento aos maus-tratos infantis, ações de prevenção de violência multiplicam-se de forma dispersa, por todo o país. Considerando a Portaria N.º 1.968/2001, do Ministério da Saúde, que tornou obrigatório, para todas as instituições de saúde pública e ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, o preenchimento da ficha de notificação compulsória e seu encaminhamento aos órgãos competentes, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) A responsabilidade da equipe de saúde junto com o conselho tutelar inicia-se no momento em que é identificado um caso de maus-tratos e termina quando esse caso é notificado.

( ) O sistema de notificação deve garantir que a violência seja um evento a ser pesquisado e considerado no atendimento à saúde da criança e do adolescente, o que permitirá a criação e/ou atuação de uma rede de proteção e prevenção à violência pelas áreas que lidam com a infância e juventude.

( ) Caracteriza-se como infração administrativa sujeita à multa a omissão por parte de professores, médicos ou responsáveis por estabelecimentos de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré- escola ou creche, de notificação de maus-tratos à autoridade competente.

( ) Ao conselho tutelar cabe receber a notificação de casos de maus tratos, analisar a sua procedência e chamar a família da vítima ou o agressor para esclarecer o caso em questão, ou verificar o ocorrido in loco.

( ) Os maus-tratos são atos físicos, psicológicos e sexuais causados a meninos e meninas, ou atos de omissão e negligência, que também causam danos físicos, sexuais ou emocionais. Os atos violentos, de uma maneira geral, ocorrem como eventos isolados.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

  • Segundo a Portaria 1968/2001 a atenção/notificação dos casos é responsabilidade da unidade como um todo, e não apenas dos profissionais que fizeram o atendimento, portanto, todos devem estar atentos à identificação dos casos e comprometidos com o acompanhamento destas crianças e adolescentes.

    A equipe de saúde deve apoiar, quando necessário, o Conselho Tutelar, as escolas e as creches, na avaliação de situações que indiquem violência e negligência. Portanto, essa responsabilidade vai além da notificação. A primeira afirmativa é falsa.

    O desenvolvimento de estudos e pesquisas referentes à violência é da maior importância para que o tema seja efetivamente tratado como um problema relevante da sociedade brasileira e para orientar as políticas e os programas que serão implementados e avaliados. O conhecimento da realidade é condição indispensável para que se possa mobilizar e juntar esforços governamentais e não-governamentais. Portanto a segunda afirmativa é verdadeira.

    Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente leva como pena a multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. Portanto a terceira afirmativa é verdadeira.

    Ao Conselho Tutelar cabe receber a notificação, analisar a procedência de cada caso e chamar a família ou qualquer outro agressor para esclarecer, ou ir in loco verificar o ocorrido com a vítima. Os pais ou responsáveis, a não ser em casos excepcionais em que essa parceria se torne inconveniente, devem ser convidados a pensar juntamente com os conselheiros, a melhor maneira de encaminhar soluções, sempre a favor da criança ou o do adolescente. A quarta afirmativa é verdadeira.

    Segundo a Portaria N.º 1.968/2001, os maus-tratos são atos de ação (físicos, psicológicas e sexuais) ou de omissão (negligência) praticados contra a criança / adolescente sendo capaz de causar danos físicos, sexuais e/ou emocionais. Estes maus-tratos podem ocorrer isolados, embora frequentemente estejam associados. Portanto a última afirmativa é falsa, já que os maus-tratos normalmente não ocorrem isoladamente.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde: um passo a mais na cidadania em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

    http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cgvs/usu_doc/ev_vio_leg_portaria_1968__2001__notificacao_compulsoria_violencia_contra_criancas.pdf

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/desafio_enfrentamento_violencia.pdf


  •  Quase sempre o evento violento contra uma criança ou adolescente NÃO é um ato isolado. (MS, 2002)


ID
2537503
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando a análise da Linha de Cuidado do Câncer da Mama, recomendada pelo Ministério da Saúde do Brasil, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • letra D.

     

  • A Linha de Cuidado do Câncer da Mama tem a finalidade de assegurar à mulher o acesso humanizado e integral às ações e serviços qualificados para promover a prevenção do câncer de mama, acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, qualificado e em tempo oportuno. No que se refere a prevenção e detecção precoce preconiza-se:

    - Fortalecer e ampliar o acesso às informações relativas à prevenção do câncer da mama, enfatizando que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de preveni-lo.

    - Alertar sobre os riscos associados à terapia de reposição hormonal.

    - Fortalecer e ampliar o acesso às informações sobre a detecção precoce do câncer da mama para todas as mulheres, ressaltando o alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer da mama.

    - Realizar o diagnóstico precoce de lesões sugestivas de câncer de mama e encaminhá-las com prioridade para atenção especializada.

    - Organizar o rastreamento das mulheres de 50 a 69 anos em áreas cuja elevada ocorrência deste tipo de câncer justifique esta iniciativa.

    Portanto a única alternativa que está de acordo com a linha de cuidado para câncer de mama refere-se a necessidade de dar ênfase ao controle do peso e da ingestão de álcool, bem como o estímulo à amamentação e à prática de atividades físicas como formas de prevenção. 

    Gabarito do professor: Letra D

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.


  • A Linha de Cuidado do Câncer da Mama tem a finalidade de assegurar à mulher o acesso humanizado e integral às ações e serviços qualificados para promover a prevenção do câncer de mama, acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, qualificado e em tempo oportuno. No que se refere a prevenção e detecção precoce preconiza-se:

    - Fortalecer e ampliar o acesso às informações relativas à prevenção do câncer da mama, enfatizando que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de preveni-lo. 

    - Alertar sobre os riscos associados à terapia de reposição hormonal. 

    - Fortalecer e ampliar o acesso às informações sobre a detecção precoce do câncer da mama para todas as mulheres, ressaltando o alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer da mama. 

    - Realizar o diagnóstico precoce de lesões sugestivas de câncer de mama e encaminhá-las com prioridade para atenção especializada. 

    - Organizar o rastreamento das mulheres de 50 a 69 anos em áreas cuja elevada ocorrência deste tipo de câncer justifique esta iniciativa.

    Portanto a única alternativa que está de acordo com a linha de cuidado para câncer de mama refere-se a necessidade de dar ênfase ao controle do peso e da ingestão de álcool, bem como o estímulo à amamentação e à prática de atividades físicas como formas de prevenção. 

    Gabarito do professor: Letra D

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.


ID
2537506
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando-se a relevância do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), tanto por sua prevalência como pelas consequências para o binômio materno-fetal, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) Em situações de viabilidade financeira e/ou disponibilidade técnica parcial, todas as gestantes devem realizar a glicemia de jejum no início do pré-natal para diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional. O ideal é que esse exame apresente valores inferiores a 95mg/dL.

( ) Recomenda-se o diagnóstico universal, independentemente da ausência ou presença dos indicadores que estejam associados com maior risco de hiperglicemia na gravidez.

( ) Caso o resultado da glicemia de jejum apresente valor normal no primeiro trimestre de gestação, deve-se repetir o exame com 30 semanas de gestação, para que sejam identificados os casos de Diabetes Mellitus Gestacional.

( ) O valor de referência para o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a partir da glicemia de jejum, é de 92 mg/dL, ou seja, independentemente da idade gestacional em que tenha sido realizado o exame, se o resultado foi igual ou acima deste, será confirmado o diagnóstico.

( ) O teste recomendado por apresentar a melhor sensibilidade/especificidade para o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional é a glicemia pós-prandial.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com o Rastreamento e Diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil.2017

     

     

    ( V )

     

    ( V )

     

    ( F )

     

    Definiu-se ainda que o diagnóstico do DMG seja firmado quando:

     

    • A glicemia de jejum for ≥ 92mg/ dL e ≤ 125mg/dL;

     

    • Pelo menos um dos valores do TOTG com 75g, realizado entre 24 e 28 semanas de idade gestacional, for ≥ a 92mg/dL no jejum; ≥ a 180mg/dL na primeira hora; ≥ a 153mg/dL na segunda hora.

     

    O TOTG ( teste oral de tolerância à glicose ) 75g é preconizado para todas as gestantes que não apresentaram critérios para o diagnóstico de DMG ou DM no início da gravidez.

     

    ( V )

     

    ( F )

    Teste com melhor sensibilidade/especificidade: considera-se que o teste com melhor sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de DMG é o TOTG com 75g, com os valores propostos pela IADPSG e referendados pela OMS 2013 e FIGO 2015.

  • Ótimo, após pesquisar, acertei... Gabarito :Letra E

  • confuso.... qual o valor é 92 ou 95 de glicemia? ate no manual e confuso... mas no final eles batem o martelo que é 92 eu acho, logo so dei uma olhada rapida.

  • acho q a letra A é errada . ideal é que esse exame apresente valores inferiores a 95mg/dL seria inferior a 92mg...

  • Caderno de atenção básica do ministerío da saúde: "O rastreamento para diabetes mellitus gestacional (DMG), de acordo com os fatores de risco, deve ser oferecido a toda gestante durante o pré-natal (grau de recomendação B – nível de evidência II). O rastreamento deve ser recomendado de acordo com os fatores de risco para DMG. O exame, quando solicitado, deve ser oferecido na primeira consulta e/ou em 24 a 28 semanas de gestação. Toda gestante e seu acompanhante devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de rastreamento de DMG e sobre as possíveis complicações próprias da diabetes.."

  • (VRDD ) Em situações de viabilidade financeira e/ou disponibilidade técnica parcial, todas as gestantes devem realizar a glicemia de jejum no início do pré-natal para diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional. O ideal é que esse exame apresente valores inferiores a 95mg/dL.

    (VRDD ) Recomenda-se o diagnóstico universal, independentemente da ausência ou presença dos indicadores que estejam associados com maior risco de hiperglicemia na gravidez.

    ( FALSO) Caso o resultado da glicemia de jejum apresente valor normal no primeiro trimestre de gestação, deve-se repetir o exame com 30 semanas de gestação(24 E 28 S de gestacão  A glicemia de jejum for ≥ 92mg/ dL e ≤ 125mg/dL ), para que sejam identificados os casos de Diabetes Mellitus Gestacional.

    (VRDD ) O valor de referência para o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a partir da glicemia de jejum, é de 92 mg/dL, ou seja, independentemente da idade gestacional em que tenha sido realizado o exame, se o resultado foi igual ou acima deste, será confirmado o diagnóstico.

    (FALSO ) O teste recomendado por apresentar a melhor sensibilidade/especificidade para o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional é a glicemia pós-prandial.Teste com melhor sensibilidade/especificidade: considera-se que o teste com melhor sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de DMG é o TOTG com 75g, com os valores propostos pela IADPSG e referendados pela OMS 2013 e FIGO 2015

  • Se o valor é 92 mg/dL logo o valor se 95 mg encontra-se errado ou um ou outro...caberia recurso?

  • Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de glicemia no início da gravidez, antes de 20 semanas, ou tão logo seja possível. O rastreamento é considerado positivo nas gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou superior a 85mg/dL e/ou na presença de qualquer fator de risco para o diabetes . Na ausência de fatores de risco e glicemia de jejum� maior ou igual a 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação.

    Duas glicemias plasmáticas de jejum maior ou igual a 126mg/dL com o diagnóstico de diabetes gestacional, sem necessidade de teste de tolerância

     

    FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.

  • Vamos lá, a questão é de 2017, porém a literatura atual (2019-2020) traz que:

    "No primeiro trimestre da gestação, idealmente na primeira consulta de pré-natal, sugere-se investigar DM preexistente por meio dos exames habituais.

    Sugere-se que toda mulher sem diagnóstico reconhecido de DM ou DMG seja submetida a TOTG com 75 g de glicose após jejum calórico mínimo de 8 horas, entre 24 e 28 semanas de gestação:

    Será considerado DMG, quando:

    • Glicemia em jejum ≥ 92 mg/dL;

    • Glicemia 1 hora após sobrecarga ≥ 180 mg/dL;

    • Glicemia 2 horas após sobrecarga ≥ 153 mg/dL.

    (SBD, 2019)

  • Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de glicemia no início da gravidez, antes de 20 semanas, ou tão logo seja possível. O rastreamento é considerado positivo nas gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou superior a 85mg/dL e/ou na presença de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional. Na ausência de fatores de risco e glicemia de jejum ≤ 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Duas glicemias plasmáticas de jejum ≥ 126mg/dL confirmam o diagnóstico de diabetes gestacional, sem necessidade de teste de tolerância. As gestantes com rastreamento positivo, ou seja, com glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 85mg/dL até 125mg/dL e/ou com qualquer fator de risco devem ser submetidas à confirmação diagnóstica com teste oral de tolerância à glicose após ingestão de 75g de glicose anidra em 250–300ml de água, depois de um período de jejum entre 8–14 horas (TOTG 75g 2h). A glicose plasmática é determinada em jejum, após 1 hora e após 2 horas. Nesta curva, os pontos de corte são >95, 180 e 155, respectivamente, os achados de dois valores alterados confirrmam o diagnóstico. Um único valor alterado indica a repetição do TOTG 75g 2h na 34ª semana de gestação.

    OU SEJA

    Gestante rastreamento positivo = glicemia plasmática igual ou superior a 85 mg/dL ( significa que essa gestante deve passar pelo teste de tolerancia a glicose), ela não é considerada diabética por ter glicemia acima de 85.É necessário confirmação com TOTG, ou se a mesma obtiver duas glicemias em jejum acima de 126 mg/dL

    Após esse teste (ingestão de 75 gramas de glicose em 300 ml de agua), a glicemia é comparada com a glicemia de jejum, após 1 hora e após 2 horas após o teste, caso haja 2 resultados positivos, considera-se diabetes gestacional, quais são esses valores ?

    Em jejum: 95 mg/dL

    Após 1 hora da ingesta de 75 gramas de glicose = 180 mg /dL

    Após 2 horas : 155 mg/ dL


ID
2537509
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os medicamentos são normalmente utilizados para controlar as doenças. Sobre administração de medicamentos, analise as afirmativas abaixo:


I. O tecido subcutâneo é tão ricamente suprido por sangue quanto os músculos e, por esse motivo, a absorção por essa via é mais rápida.

II. O músculo ventro-glúteo corresponde ao glúteo médio; é um músculo profundo, afastado de nervos e vasos sanguíneos importantes e, por esse motivo, torna-se um local seguro para a administração de medicamentos.

III. A técnica em Z é utilizada para minimizar a irritação local da pele, vedando o medicamento no tecido muscular (assim o medicamento não consegue escapar do tecido muscular).

IV. A via intravenosa é utilizada, quando é necessário se estabelecer nível terapêutico sanguíneo constante.


Está CORRETO, apenas, o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Itens corretos:

     

    . O músculo ventro-glúteo corresponde ao glúteo médio; é um músculo profundo, afastado de nervos e vasos sanguíneos importantes e, por esse motivo, torna-se um local seguro para a administração de medicamentos.

    III. A técnica em Z é utilizada para minimizar a irritação local da pele, vedando o medicamento no tecido muscular (assim o medicamento não consegue escapar do tecido muscular).

    IV. A via intravenosa é utilizada, quando é necessário se estabelecer nível terapêutico sanguíneo constante.


ID
2537512
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em 1990, a OMS publicou sua primeira definição de Cuidados Paliativos: “cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a tratamento de cura”. O controle da dor, de outros sintomas e de problemas psicossociais e espirituais.


O objetivo do Cuidado Paliativo é proporcionar a melhor qualidade de vida possível para pacientes e familiares”.


Sobre cuidado paliativo, analise as afirmativas abaixo:


I. São princípios dos cuidados paliativos: promover o alívio da dor e de qualquer outro sintoma desagradável; afirmar a vida e considerar a morte como processo normal da vida; não acelerar nem adiar a morte; integrar aspectos psicológicos e espirituais no cuidado com o paciente.

II. A PPS tem sido usada na tomada de decisões em Cuidados Paliativos e parece ter algum valor prognóstico, quando associada a outros sintomas, como edema, delirium, dispneia e baixa ingesta alimentar. A construção de um gráfico diário a partir dos registros da PPS tem ajudado na compreensão da evolução da doença em pacientes internados.

III. Ao comunicar uma notícia difícil, é importante que o profissional mostre atenção, empatia e carinho. A expressão facial, o contato visual, a distância adequada e o toque em mãos, braços ou ombros ajudam a demonstrar empatia e oferecer apoio e conforto.


Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • perdão me bateu branco geral e o google nao me ajudou, oq é PPS?

  • tambem nao sei o que é PPS....

     

  • A Escala de Performance Paliativa (PPS) é uma ferramenta amplamente utilizada nas situações de elegibilidade para esse fim, por ser um instrumento validado que permite a avaliação da funcionalidade e a compreensão da trajetória da doença de base. Pode ter valor prognóstico.

  • Alternativa A. Todas estão corretas. 

  • Até onde sei não pode colocar siglas em provas sem ter o significado, alguém tem algumas informação sobre isso? Será que mudou?
  • Questão de uma banca que muitos julgam de bastante credibilidade, apresenta uma sigla em inglês da qual poucos sabem o significado. Gente PPS significa ESCALA DE DESEMPENHO PALIATIVO.

    Espero ter ajudado amigos(as)!

  • PPS (Palliative Performance Scale) éa sigla em inglês para  ESCALA DE DESEMPENHO PALIATIVO.


ID
2537515
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune multissistêmica, que ocorre frente a danos teciduais, mediado pelo sistema imune.


Quanto às manifestações clínicas dessa patologia, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Artralgias e artrites não erosivas são uma das características clínicas mais comuns da doença, sendo encontradas na maioria dos pacientes acometidos por LES.


ID
2537518
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A enfermeira Joana do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar organizou um calendário de visita, no mínimo semanal, a cada clínica e unidade de terapia intensiva, que consistia em entrevistar o enfermeiro(a) do serviço, revisar prontuários - se necessário - e registrar, o mais precocemente possível, situações de maior risco ou que causem impacto para infecção.


Essa ação pode ser denominada de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998

     

     

    ANEXO III

    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA E INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

     

    1. Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.

  • Não consegui sigo abrir os vídeos das aulas affffg

ID
2537521
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sr. Pedro compareceu ao serviço de clínica médica da Unidade Básica de Saúde, com queixa de lesões puntiformes na pele e poliúria. Referiu que há aproximadamente dois anos, ao medir a glicemia em uma campanha, foi orientado a procurar um serviço de saúde, por estar com uma alta concentração de glicose, mas não lembrava o valor. Informou não ter tido tempo de buscar assistência médica. Ao ser verificada a glicemia ao acaso, observou-se o valor de 262 mg/dl. O Sr. Pedro também apresentava sobrepeso, com acúmulo de gordura central e PA de 140/90 mmHg.


Como o(a) enfermeiro(a) deve programar o planejamento da assistência desse paciente?

Alternativas
Comentários
  • Fazer um programa de acompanhamento da glicemia orientado quanto à importância da alimentação saudável (encaminhar ao nutricionista) e a adesão à atividade física (encaminhar ao educador físico) para o controle do sobrepeso, informando que uma redução ponderal da ordem de 5Kg pode levar à melhora do controle glicêmico, da pressão arterial (encaminhar ao cardiologista) e da poliúria.


ID
2537524
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Mulher de 49 anos de idade, procedente de Recife, tabagista, sem relato de outras comorbidades compareceu ao serviço de pronto-atendimento, queixando-se de cefaleia intensa, hemiparesia direita, desvio da comissura labial para a esquerda e afasia.


Em relação a esse caso, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • resposta certa letra A

  • Não entendi por que se preocupar com as vias aereas já que ela não sofreu trauma e está com sinais de AVE

  • Tbm ñ entendi essa resposta

  • O sinal mais comum de um Acidente Vascular Encefálico - AVE , o qual ocorre com maior frequência na fase adulta, é a fraqueza repentina ou dormência da face, braço e/ou perna, geralmente em um lado do corpo. Outros sinais frequentes incluem: confusão mental, alteração cognitiva, dificuldade para falar ou compreender, engolir, enxergar com um ou ambos os olhos e caminhar; distúrbios auditivos; tontura, perda de equilíbrio e/ou coordenação; dor de cabeça intensa, sem causa conhecida; diminuição ou perda de consciência. Uma lesão muito grave pode causar morte súbita.

    A abordagem inicial dos pacientes com Acidente Vascular Encefálico - AVE  agudo tem como objetivos a estabilização clínica inicial, incluindo a proteção de vias aéreas e os suportes ventilatório e hemodinâmico, seguida de avaliação neurológica, realização de método de imagem cerebral e determinação da indicação e possibilidade do tratamento fibrinolítico.

    A avaliação da glicemia deve ser realizada à internação e periodicamente. Deve-se evitar tanto a hipoglicemia como a hiperglicemia. Deve-se usar insulina para controle de glicemia superior a 140-185 mg/dl.

    O uso de escalas neurológicas é preconizado, pois permite retratar o déficit neurológico para avaliar dinamicamente a intensidade durante a evolução do AVE e a elegibilidade do paciente para o tratamento fibrinolítico e seu potencial de complicações. Ou seja, não é utilizada apenas na admissão.

    O tratamento fibrinolítico deve ser considerado para qualquer paciente com AVE isquêmico. Os pacientes elegíveis para trombólise intravenosa são os que apresentam início de sintomas há menos de 4,5 horas, déficits neurológicos moderados a graves e ausência de qualquer uma das contraindicações a esse tratamento.

    Gabarito do Professor:  Letra A


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especiali zada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

    Barros AC, Diniz AF, Brandão AHF, et al. Acidente vascular encefálico: relato de caso e revisão da abordagem inicial. Rev Med Minas Gerais.  19(4 Supl 3): S107-S110, 2009.


  • Gabarito: Letra A.

     

    Dirimindo a dúvida dos colegas.

    Espero ter ajudado.

     

     

    Os mecanismos fisiopatológicos para a oclusão do vaso podem envolver trombose local (por mudança na qualidade de fluxo ou na viscosidade sangüínea) ou embolia.

     

    Com a oclusão há perda da suplementação de oxigênio e de glicose com mudanças no metabolismo celular que resultam no colapso de produção de energia e desintegração das membranas celulares.

     

    Por isso a abordagem inicial do AVE agudo tem como objetivos a estabilização clínica inicial, incluindo a proteção de vias aéreas ( permitindo as trocas gasosas) e os suportes ventilatório e hemodinâmico pois tais fatores são  fundamentais para conter a cascata de eventos que leva, em última análise, à morte celular.

     

     

     


ID
2537527
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, analise as afirmativas abaixo:


I. São considerados Resíduos de Serviços de Saúde apenas aqueles provenientes de hospitais, sendo classificados como “lixo hospitalar”, de drogarias, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de análises clínicas, dentre outros estabelecimentos que prestam serviços semelhantes a esses.

II. De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), os Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em quatro grupos: A, B, C e D.

III. Os Resíduos de Serviços de Saúde que se enquadram no grupo A não apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente.

IV. Os Resíduos de Serviços de Saúde que se enquadram no grupo “A” são os rejeitos biológicos.


Estão CORRETAS, apenas,

Alternativas
Comentários
  • Somente o IV item está correto. Não tem gabarito.

     

    O item I está errado ao dizer "apenas aqueles provenientes..." ERRADO

    O item II não mencionou a classificação E (perfurocortante) que a Res CONAMA 358 dispõe. ERRADO

    O item III afirma que o resíduos classificados como A não oferecem risco, sendo que na verdade eles sim, oferecem risco ao meio ambiente. ERRADO.

    Para mais informações, acesse a resolução CONAMA 358 e a RDC 306. 

     

    Bons estudos, colegas! 


ID
2537530
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Leia as assertivas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) A participação social é uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde, definidas tanto na Constituição Federal de 1988 quanto na Lei 8.142/90.

( ) A Constituição Federal de 1988 define o Conselho de Saúde como um órgão colegiado, cuja composição é feita por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuando, de forma consultiva, na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente e nos aspectos econômicos e financeiros.

( ) O Decreto Presidencial 7.508/2011 é um instrumento técnico de planejamento da saúde, da assistência à saúde e da articulação interfederativa, portanto, em nenhum ponto, é objeto do Controle Social; por outro lado, é integramente um objeto da gestão do SUS nas três instâncias de governo.

( ) Enquanto a diretriz de participação da comunidade do SUS orienta os Conselhos e Conferências para a atuação deliberativa acerca da condução da gestão do SUS nas três esferas de governo, a diretriz da gestão participativa da política nacional de humanização, também do SUS, se volta para as rodas de diálogo como espaço de análise e decisão das tarefas da gestão.

( ) O conceito de saúde formulado pela Organização Mundial de Saúde corresponde ao de determinantes sociais proposto pela mesma entidade.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D ( V-F-F-V-V ).

     

     

    ( V )

     

    ( F ) A Constituição Federal de 1988 define o Conselho de Saúde como um órgão colegiado, cuja composição é feita por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuando, de forma consultiva, na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente e nos aspectos econômicos e financeiros.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências

     

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo ( e não consultivo ) , órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

     

     

     

    ( F ) O Decreto Presidencial 7.508/2011 é um instrumento técnico de planejamento da saúde, da assistência à saúde e da articulação interfederativa, portanto, em nenhum ponto, é objeto do Controle Social; por outro lado, é integramente um objeto da gestão do SUS nas três instâncias de governo.

     

     

    De acordo com o DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.

     

    CAPÍTULO III

    DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE 

    Art. 15.  O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros. 

     

     

    ( V )

     

    ( V )