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Prova VUNESP - 2019 - UNICAMP - Pedagogo


ID
2938393
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

O descompasso apontado pela empresa Nielsen e por Simone Paulino decorre

Alternativas
Comentários
  •   (Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.)

  • O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Letra C

  • enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. 

  • GABARITO: LETRA C

    → justificativa da resposta: O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

    → Ou seja, mesmo com o enorme índice de vendas, a recessão econômica que circunda o país atinge brutalmente as livrarias, fazendo, assim, que o número de vendas seja insuficiente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2938396
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

A expressão “paradoxo assustador”, apontado no texto, associa-se

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

        Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Pqp!

    Para que um texto desse tamanho?

    Gab E

  • GABARITO: LETRA E

    → Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

    → descompasso: algo que é desmedido (ora positivo, ora negativo): ou seja: ao acúmulo de dívidas das livrarias com as editoras, apesar do incremento nas vendas, expondo uma desproporção. >>> como alguém vende muito e mesmo assim tem dívidas (temos um paradoxo, uma ideia que contrária os princípios básicos do valor lógico).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA E

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A EDITORA NUNCA VENDEU TANTO NA CULTURA QUANTO NESSES ÚLTIMOS SEIS MESES”, DIZ. E É JUSTAMENTE NESSE PERÍODO QUE ELES NÃO TÊM SIDO PAGOS. 


ID
3083971
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                  (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da regência, os segmentos:


O cenário de derrocada parece …

A Livraria Cultura …

Os editores pretendem …

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) divergir aos números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se com o pujante mercado europeu. → divergir DE alguma coisa (dos números);

    B) divergir dos números de venda./ recorreu pelos empréstimos bancários./ equiparar-se pelo pujante mercado europeu. → recorrer a alguma coisa e não "por" algo.

    C) divergir com os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se no pujante mercado europeu.

    D) divergir dos números de venda./ recorreu a empréstimos bancários./ equiparar-se ao pujante mercado europeu. → equiparar-se a alguma coisa (preposição "a" + artigo definido "o"= ao).

    E) divergir os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se o pujante mercado europeu.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Assertiva D

    DIVERGIR

    1. DE algo (discrepar, estar em desacordo)

    _ Sua atitude diverge do seu nobre caráter.

    2. DE algo ou alguém EM algo (discordar, dissentir)

    _ Divergia do projeto em muitos aspectos.

    _ Se divergisse do meu pai em qualquer coisa, ficaria sem mesada.

  • O correto não seria "Recorreu aos empréstimos bancários"?

    Marquei a letra C por parecer a mais certa, porém fiquei em dúvida.

    Veja:

    Verbo transitivo indireto

    Dirigir-se a alguém para pedir auxílio etc.: recorrer a Deus, ao médico.

    @Marcello, obrigado.

    @Cybele, obrigado dicionário ambulante, deve ser que sou analfabeto. Essa coisa gosta de ficar corrigindo os outros nos comentários.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Igor, na alternativa D, o "a" faz função de preposição, de forma que o verbo ainda é transitivo indireto, como você mencionou. O artigo definido "os" é dispensável nesse caso, então não existe qualquer incorreção na frase :)

  • Igor, "impréstimos" com I?

  • Complementando os colegas:

    Divergir (para facilitar= discordar)

    Discordo de alguém

    Discordo de algo

    Recorrer

    Recorrer a

    outras importantes:

    rebelde a

    referir-se a

    refletir em, sobre

    regozijar-se com, de

    Equiparar-se

    equiparar a, com

    outras importantes:

    entregar-se a

    entreter-se com, em

    esforçar-se em, para, por

    estender-se a, em, por

    Fonte: Gramática e Revisões, pág.33.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3083974
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                  (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, de acordo com a norma-padrão da concordância, as expressões em destaque na frase - Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica, provocaram a derrocada das redes livreiras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → - Dívidas sem fim/infindáveis, prejuízos acumulados/que se acumulam, além da crise econômica, provocaram/tudo isso potencializou a derrocada das redes livreiras.

    → o quê é infindável? Dívidas infindáveis;

    → prejuízos que se acumulam: pronome relativo "que", o qual retoma um termo que está no plural "prejuízos", logo o verbo vai ao plural (acumulam);

    tudo isso potencializou → o verbo concordará com o aposto resumitivo "tudo": tudo potencializou;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gab. C

    Quando os sujeitos forem resumidos por nada, nada disso, tudo, tudo isso, ninguém... - o verbo concordará com o aposto resumidor.  Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.

  • Infindáveis: Concordância Nominal de Número com a palavra Dívidas;

    Que se acumulam: Temos aqui uma Oração Subordinada Adjetiva Desenvolvida Restritiva, que substitui a mesma oração, que está REDUZIDA, no período referido na questão;

    Tudo isso potencializou: Aqui temos um aposto recapitulativo "tudo isso"; o verbo concorda com esse termo.

    Gabarito C

  • concorda com o resumitivo

  • Atenção QC, essa mesma questão foi cadastrada mais de uma vez no site.


ID
3083977
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                  (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as duas primeiras barras da frase devem ser substituídas por vírgulas, e a terceira, por dois-pontos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → apenas com as duas primeiras barras já matamos a questão:

    A) Na tentativa de recuperar, o mercado livreiro os editores se inspiram no mercado europeu para adotar lei criada/ na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → recuperar alguma coisa (o mercado livreiro), separou o complemento de seu verbo, incorreto.

    B) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu/ para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    C) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu para adotar/ lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    D) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro, os editores se inspiram no mercado europeu, para adotar lei criada na Dinamarca: a fixação do preço fixo do livro.

    E) Na tentativa, de recuperar o mercado livreiro os editores se inspiram/ no mercado europeu para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → tentativa de alguma coisa (complemento nominal), separou o complemento de seu nome, vírgula inadequada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Assertiva D

    SU VE CA

    SUJ ,VER, COM, AD

  • Para quem não entendeu o comentário zuado do @Eduardo Henrique, ele quis dizer a ordem direta da oração.

    Sujeito, Verbo, Complemento, Advérbio.

    Sendo que, se o advébio estiver na ordem direta da oração, a vírgula será facultativa. Se o advérbio estiver intercalado e ter 3 ou mais palavras, a vírgula será obrigatória, caso contrário, facultativa.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Não há resposta para essa questão. Mesmo na alternativa D, o gabarito assestado pela banca, a substituição da segunda barra por vírgula NÃO É OBRIGATÓRIA, e sim opcional. A redação do enunciado incorre em erro ao insinuar que é obrigatório o uso da vírgula.

    "Na tentativa de recuperar o mercado livreiro / os editores se inspiram no mercado europeu / para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro."

    Note que o segmento "para adotar lei criada na Dinamarca" é uma oração adverbial posicionada em ordem direta. A inserção da vírgula é prescindível, consoante lição de Maria Tereza Piacentini em seu livro "Só Vírgula - Método Fácil em 20 Lições". Não há nenhuma obrigatoriedade, tal como o enunciado estimula considerar.

  • A banca deu a questão.

    Letra D

    Adjunto adverbial deslocado > na tentativa de recuperar os mercados livreiros.

    Sujeito + verbo + adjunto adverbial de lugar >

    1 os editores

    2 se inspiram

    3 no mercado europeu.

    Finalidade: para adotar lei criada na Dinamarca

    Explicação: fixação de preço.

    Frase na ordem direta:

    Os editores se inspiram no mercado interno, a fixação de preço, para adotar a lei criada na Dinamarca, na tentativa de recuperar os preços dos livreiros.

    PM/BA 2019. Lute, guerrilheiro.


ID
3083980
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                  (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a segunda frase substitui, corretamente, por um pronome pessoal, com sua devida colocação, a expressão em destaque na primeira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos./ No pedido à Justiça, a rede afirma lhes acumular. → temos um verbo transitivo direto (acumular alguma coisa, exige um complemento sem preposição), não poderia ser usado o "lhes", visto que equivale a um complemento indireto, o correto seria: afirma os acumular ou acumulá-los (visto que temos um verbo no infinitivo não flexionado, logo a colocação do pronome é facultativa).

    B) Saraiva e Cultura reduziram o número de lojas./ Saraiva e Cultura lhe reduziram. → temos novamente um verbo transitivo direto (reduzir alguma coisa), logo o "lhe" não poderia ser usado; temos um sujeito explícito sem palavra atrativa, colocação pronominal é facultativa: reduziram-no ou o reduziram (verbo em terminação nasal usa-se o pronome -no(s), -na(s)).

    C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    D) Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta. → correto, quem recebe, recebe alguma coisa (verbo transitivo direto), o verbo está no infinitivo não flexionado, mesmo tendo o pronome relativo "que" a colocação é facultativa (próclise ou ênclise → recebê-lo ou o receber), verbos terminados em -r, -s e -z (essas letras saem) e o pronome usado é -lo(s), -la(s).

    E) O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecê-las? → incorreto, temos um complemento indireto (vai acontecer a alguém), logo o correto seria usar o pronome "lhes": vai lhes acontecer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Assertiva D

    Recebe(r) = Recebê-lo

  • Pronomes

    a, as, o ,os - objeto direto

    lhe, lhes objeto indireto

    verbos terminados em R, S ou Z - La/lo/los/las

    fi-lo, recebe-lo, qui-lo

    verbos terminados em M, ÃO, ÕES - no/na/nos /nas

    tragam-no, põe-nos, dão-na

  • Direto;

    Lhe= objeto indireto

    Os as = objeto direito

    Lo la (s)= objeto direito quando se substituí por R, S, Z

    AM , a, ões= no (s) na (s).

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Estava com dúvida na alternativa E.

    Obrigado Arthur por esclarecer.

  • QUESTÃO TÍPICA DA VUNESP!!!

  • Fala Galera!

    Com todo respeito ao meu colega Arthur (tenho aprendido muito com ele em colocação pronominal, esse é fera!) Mas com relação à alternativa C:

    C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    Na realidade o que ocorre (me corrijam se estiver errado) é que está errado pois NUNCA ocorre ênclise com verbo no particípio.

    Mas pode ocorrer em 2 casos com locução verbal e o principal no particípio:

    Com palavra atrativa:

    Só pode próclise antes do auxiliar e principal

    Sem palavra atrativa:

    Só não pode ênclise com o verbo principal (lembra do NUNCA?)

  • gab d) receber = terminado em r = substitui por lo, em enclise.

    erro da c

    O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecê-las?

    acontecer é VTDI = para substituir objeto indireto após um VTDI usamos:

    se for personificado, PESSOAS = usamos o lhe \ o que vai lhe acontecer. ou acontecer lhe.

    se não for personificado = usamos A ELA

    correto da questão seria : O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecer a ELAS

  • GAB. D

    Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta.


ID
3083983
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho da canção de Caetano Veloso para responder à questão.


                                       LIVROS

                     Tropeçavas nos astros desastrada

                     Quase não tínhamos livros em casa

                     E a cidade não tinha livraria

                     Mas os livros que em nossa vida entraram

                     São como a radiação de um corpo negro

                     Apontando pra expansão do Universo

                     Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso


                     (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                     É o que pode lançar mundos no mundo.

(https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018) 

Assinale a alternativa correta quanto ao sentido da canção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → justificativa da resposta: Mas os livros que em nossa vida entraram São como a radiação de um corpo negro

    Apontando pra expansão do Universo Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso [...]

    >>> ou seja, apesar dos poucos livros que o eu lírico tinha, foram suficiente para expandir o seu universo, o seu mundo, a sua vivência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Assertiva A

    Agora!!!

    Assertiva E ( horrível )

    A falta de livros na casa e na cidade contribuiu para que a família do eu lírico não tivesse uma cultura aprimorada.

  • Tropeçavas nos astros desastrada

    Quase não tínhamos livros em casa

    E a cidade não tinha livraria

    Mas os livros que em nossa vida entraram

    São como a radiação de um corpo negro

    Apontando pra expansão do Universo

    Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso

    Analisando os versos destacados, é possível observar que o eu lírico tropeçava nos astros porque já havia entrado no universo da leitura. Assim, as letras C, D e E são falsas. Letra B fala o contrário do constatado no texto.

    GAB A

  • Alternativa correta: A. 

    .

    .

    Como o Arthur já justificou a correção da A, vou tentar apontar os erros das demais:

    .

    b) ERRADA: na verdade o autor deu MAIS importância ao verso, e não menos (verso 8);

    c) ERRADA: eles tiveram experiência com livros (verso 2), e o texto não fala que eles não adquiriram conhecimento livresco. Isso viria de encontro com o verso 4;

    d) ERRADA: a "escuridão do corpo negro" foi usado para fazer uma comparação, e não pra afirmar que tudo ficou escuro;

    e) ERRADA: o texto não permite essa conclusão. Simplesmente não tem nada nele que afirme isso ou permita extrapolar pra esse lado. Isso simplesmente ficou em aberto.


ID
3083989
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que 20 máquinas idênticas, trabalhando juntas 16 horas por dia, produziram, em 5 de novembro, certo número de objetos. No dia seguinte, 6 de novembro, utilizou-se 80% do número dessas máquinas para serem produzidos 1800 objetos, o que correspondem a 3/4 do número produzido no dia anterior. Assim, considerando a proporcionalidade das informações apresentadas, o número de horas diárias de funcionamento de cada máquina em 6 de novembro foi

Alternativas
Comentários
  • 05 de novembro: 20 máquinas, trabalhando 16 horas por dia, produzem X objetos.

    06 de novembro: 16 máquinas (80% de 20), trabalhando Y horas por dia, produzem 1800 objetos.

    O problema diz que 1800 objetos correspondem a 3/4 da produção do dia anterior. Logo,

    3/4 = 1800/X

    X = 2400

    Isso significa:

    05 de novembro: 20 máquinas, trabalhando 16 horas por dia, produzem 2400 objetos.

    Passando para horas, temos que 320 horas (20 máquinas vezes 16 horas) produzem 2400 objetos.

    Daí fazemos a proporção:

    2400/1800 = 320h/Yh

    Y = 240h

    Então:

    06 de novembro: 16 máquinas, trabalhando 240 horas por dia, produzem 1800 objetos.

    O problema pede quantas horas cada máquina trabalhou. É só dividir 240 horas por 16 máquinas. Teremos 15 horas.

  • 05 de novembro: 20 máquinas, trabalhando 16 horas por dia, produzem X objetos.

    06 de novembro: 16 máquinas (80% de 20), trabalhando Y horas por dia, produzem 1800 objetos.

    O problema diz que 1800 objetos correspondem a 3/4 da produção do dia anterior. Logo,

    3/4 = 1800/X

    X = 2400

    Dps só é fazer uma regra de três composta:

    16 vezes x vezes 2400= 20 x 16 x 1800

    x= 20x 16x 1800/ 16x 2400= 15 horas.

  • Ótima questão. Porcentagem, fração, regra de três em um combo.


ID
3084001
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um estudante de química tem uma solução de 600 mL, obtida de uma mistura com 20% de água e 80% de uma determinada substância. Para diluir ainda mais a solução, ele vai acrescentar água de modo a obter uma mistura com 40% de água e 60% da substância. Após esse acréscimo, a nova solução totalizará

Alternativas
Comentários
  • 20%=120ml de água e 80%=480ml da substância - foi acrescentado mais água totalizando:

    120ml+X = 40% (o que foi acrescentado)

    480ml = 60% (não acrescentou mais)

    Regra de 3

    7200+60x=19200

    X=200ml

    Substituindo

    120+200 = 320

    320+480 = 800ML

    Letra C

  • GAB: C

    Fiz assim:

    600ml = 20% água = 120ml

    = 80% substância = 480ml

    como irá adicionar apenas água, os 480ml passam a ser 60%.

    480 ------ 60%

    x --------- 100%

    60x = 48000

    x= 48000/60

    x = 800

  • A solução, de 600 ml, possui 20% de água= 120 ml

    Ele irá diluir mais uma quantidade X ml de água aos já 120, tendo a solução um aumento de 600 + X, e assim a água corresponderá a 40% do total da solução 40%(600+X).

    Portanto 120 + X = 40%(600 + X)

    Montando a equação.

    120 + X = 0,4(600+X)

    120 +X = 240 + 0,4X

    X-0,4X = 240-120

    0,6X= 120

    X = 120/0,6

    X = 200

    Logo a quantidade de ml será acrescida em 200, somada aos 600 temos 800ml totalizados.


ID
3084007
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André vendeu duas pranchas de surf por R$ 720,00 cada uma. Em relação ao preço pago, ele teve prejuízo de 20% na venda de uma delas e, na venda da outra, obteve um lucro de 20%. Em relação ao preço pago, é correto concluir que André, ao vender essas duas pranchas,

Alternativas
Comentários
  • prancha 1 - prejuízo de 20%

    720 = 80%

    x = 100%

    x= 72000/80

    x= 900

    ou seja, em uma prancha teve prejuízo de 180 (pagou 900, vendeu por 720)

    prancha 2 - lucro de 20%

    720 = 120%

    x = 100%

    x= 72000/120

    x= 600

    assim, na outro prancha teve lucro de 120 (pagou 600, vendeu por 720)

    -180 (prancha 1) + 120 (prancha 2) = -60 (gab B)

  • Consegui chegar no resultado da seguinte forma:

    Preço de venda = Preço de compra - Prejuízo

    720 = PC - 0,2PC

    720/0,8 = PC

    900 = Preço de compra da primeira prancha

    900 (Preço de compra) - 720 (Preço de venda) = 180 (reais de prejuízo)

    Preço de venda = Preço de compra + Lucro

    720 = PC + 0,2PC

    720/1,2 = PC

    600 = Preço de compra da segunda prancha

    720 (Preço de venda) - 600 (Preço de compra = 120 (reais de lucro)

    180 (Prejuízo) - 120 (lucro) = 60 (reais de prejuízo)

  • Tudo isso eu tenho que saber só pra responder essa questão com propriedade??? Tô fudldo


ID
3084028
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Chrome, na sua configuração padrão, para salvar em pdf uma página web que está sendo visitada, é necessário alterar a seguinte opção da janela Imprimir:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ao apertar o atalho "ctrl+p" vamos à aba de impressão, selecionamos destino e marcamos a opção "salvar em pdf".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • errei, fui fazer e era isso mesmo.

  • Faço isso direto e nunca prestei à atenção nisso. Tomei na cabeça, rs.

  • eu uso direto e nem sabia disso.

  • A opção é DESTINO, pois escolhemos a impressora que será utilizada = "o destino da impressão."

  • Bom a questão ela está perguntando qual é o comando que altera; o comando é o destino !


ID
3084037
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                   A Free Press Needs You


By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

No trecho do primeiro parágrafo – to decide whether we should have a government…–, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • whether e if são usados em contextos que existam possibilidade.

    whether - é usado em uma frase com opção específica (mais formal); if - é usado para condições ou suposições no geral.

  • A questão requer o uso de conectivos, também conhecidos como linking words. 

    O conectivo que tem o mesmo sentido de "whether" é "if"Ambos significam "se"

    "to decide whether (if)  we should have a government."  (para decidir se devemos ter um governo.)

    As outras alternativas são: 

    B) enquanto.
    C) ainda.
    D) preferiria.
    E) para

    Gabarito do Professor: A

ID
3084043
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                   A Free Press Needs You


By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

According to the third paragraph, a well-informed public

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o terceiro parágrafo, um público bem informado

    a) Deveria criar conflitos desnecessários.

    b) Acaba por encorajar a liberdade e a justiça

    c) geralmente limita as discussões políticas que geram divergências

    d) pode enfrentar repressão dos funcionários públicos

    e) evita. discussões ácidas e ataques ao governo.

  • A estratégia  "selectivity – também chamada de "leitura seletiva" seria apropriada para a questão.   Selecionamos apenas o trecho onde se deseja encontrar a informação.
    Nos termos do terceiro parágrafo, um público bem informado
    A) deve criar conflitos desnecessários. Errado. Segundo os fundadores, um público bem informado pode promover a liberdade e a justiça. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. Como os fundadores acreditavam em sua própria experiência, um público bem informado está melhor equipado para erradicar a corrupção e, a longo prazo, promover a liberdade e a justiça.
    B) acaba incentivando a liberdade e a justiça. Correto. Segundo os fundadores, um público bem informado pode promover a liberdade e a justiça. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. Como os fundadores acreditavam em sua própria experiência, um público bem informado está melhor equipado para erradicar a corrupção e, a longo prazo, promover a liberdade e a justiça.
    C) geralmente limita as discussões políticas que geram divergências. Errado. Ao contrário. A Suprema Corte em 1964 afirmou que "A discussão pública é um dever político": “Public discussion is a political duty," the Supreme Court said in 1964. 
    D) pode enfrentar repressão por funcionários públicos. Errado. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open" and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials."Essa discussão deve ser "desinibida, robusta e aberta" e "pode muito bem incluir ataques veementes, cáusticos e às vezes desagradáveis e bruscos aos funcionários públicos e do governo".
    E) evita discussões cáusticas e ataques ao governo.  Errado. Um público bem informado não evita discussões e ataques ao governo. Acredita-se que essa discussão deve ser aberta. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open" and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials."Essa discussão deve ser "desinibida, robusta e aberta" e "pode muito bem incluir ataques veementes, cáusticos e às vezes desagradáveis e bruscos aos funcionários públicos e do governo".
    Gabarito do Professor: B

ID
3084046
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                   A Free Press Needs You


By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

No trecho do terceiro parágrafo – That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” –, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Corret Answer (E)

    Must - Order;

    Has to - Order;

    Going to - Moviment;

    Can - Possibility;

    Used To - Time/Past.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • might - Posibilidade remota

  • i dont know

  • Gab: E

    Might - Posibilidade Remota.

  • ansfonqsjlkfnaslkfanlksanflasnkfnaslkfanklfasnlkfasmnkflasklfaskmlansfonqsjlkfnaslkfanlksanflasnkfnaslkfanklfasnlkfasmnkflasklfaskmlansfonqsjlkfnaslkfanlksanflasnkfnaslkfanklfasnlkfasmnkflasklfaskmlansfonqsjlkfnaslkfanlksanflasnkfnaslkfanklfasnlkfasmnkflasklfaskmlansfonqsjlkfnaslkfanlksanflasnkfnaslasdfasdf ,asmdnasm,dn asm,dn amsd asmnd amn,d asmn,d sand asmnd asmndas ndmas dnma sdn asmnd ansd nams dnmas dnmas dnma dnmas dnmas dnas dnas dnas dmnas dnmas dmnas damnsd n n xc,mn axm,c zm,c zxm,c xMZ cmzx cm,xz cm,x cm, cm,s cm, cm cm,sa cmas c,mas cma cm, asmc asm,c asm,c sam,c asmc sam,c asm,c m sam,c samc m cmandaskdnaslkdnaskldmnklasdmaksdmalsdmkasmdklasmdklasmdkasmdklamkldmsakdmaskdmaslkdmaskldmalskdmsad
  • Must - tem que ser desinibido... [dando conselho]

    Has to - tem que ser desinibido... [tem que ser desinibido, independentemente de qualquer coisa].

    (Não tem o mesmo sentido. Porém pra efeitos de prova, é a alternativa menos errada).

    Going to - será desinibido [futuro]

    Can - pode ser desinibido [é uma possibilidade, a critério do falante]

    Used To - costuma ser ou normalmente é desinibido [pretérito imperfeito/presente, ou seja, coisa que acontecia e continua a acontecer]

    Gab. E

  • que questão massa, acertei!!

  • A questão requer conhecimento dos modal verbs  para que possamos substituí-lo sem alterar o sentido da frase.

    O modal verb "must" denota necessidade, obrigação e significa "deve".

    Essa discussão deve ser "desinibida, robusta e aberta"
    Quando queremos expressar uma obrigação, utilizamos os verbos modais must e have to. 
    Sendo assim, podemos escrever sentença da seguinte forma, sem alterar o sentido.

    That discussion has to be “uninhibited, robust, and wide-open" 

    Gabarito do Professor: E
  • A questão pede para que se substitua o termo "must" por outro sem que a frase mude seu sentido.

    Os termos apresentados nestas alternativas alterariam o sentido da frase, dado que:

    • Used to - é usado quando queremos nos referir a hábitos do passado.

    • Going to - é usado para expressar uma ação futura.

    • Might - é usado com a ideia de probabilidade/possibilidade.

    • Can - significa poder ou conseguir.

    O termo em questão "must" traz a ideia de obrigação. O termo que mais se assemelha a este, é o "has to", que expressa necessidade ou obrigação.

    GABARITO: E


ID
3084049
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O esforço para compreender e definir um campo de conhecimento específico da Pedagogia Universitária tem sido alvo das comunidades acadêmicas em diversos países, e, não diferentemente, vimos no Brasil um avanço e crescimento do interesse em pesquisas nessa área. Várias questões surgem quando se pesquisa uma Pedagogia para a universidade, tais como: existe uma Pedagogia Universitária? O que significa a Pedagogia Universitária?


Quando se considera a docência no ensino superior, uma de suas característica consiste

Alternativas
Comentários
  • Letra D banca malandra cobrou o que acontece na prática não na teoria

  • "Dessa forma, a docência, nesse nível de ensino, tem apresentado várias características, entre as quais destacamos três: a valorização dos conhecimentos específicos das diversas áreas em detrimento dos conhecimentos pedagógicos, o prestígio da pesquisa em detrimento do ensino de graduação, e as políticas públicas e institucionais omissas com tendência de mercado para a formação de professores. A primeira característica – valorização dos conhecimentos específicos das diversas áreas em detrimento dos conhecimentos pedagógicos – está relacionada à predominância das aulas magistrais e conteudistas que marcaram a história da universidade, revelando-se na própria concepção de ciência e conhecimento que ainda hoje temos observado no meio acadêmico."

    Fonte: https://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/download/92/81/

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3084052
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

Sobre o processo de formação dos conceitos, de acordo com Vygotsky, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer conhecimentos sobre a teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento do pensamento. Deve-se indicar a alternativa que apresenta a afirmativa correta a respeito do processo de formação dos conceitos, de acordo com Vygotsky. 

    A) o desenvolvimento do pensamento conceitual segue um percurso genético e linear que parte de ligações abstratas e lógicas e chega a ligações concretas e factuais. 
    ERRADO - Vygotsky divide o percurso genético do desenvolvimento do pensamento conceitual em três fases: 1) Pensamento sincrético. 2) Pensamento por complexos. 3) Pensamento por conceitos. O pensamento sincrético, característico dos anos iniciais de vida da criança, passa pelas etapas de tentativa e erro, organização temporal e espacial e por fim, por sub agrupamento desordenado de ideias. Nesta fase a criança ainda não compreende bem as palavras e, portanto, em muitos momentos, sente-se confusa ao lidar com os significados das palavras. Ainda não domina os espaços, seu desenvolvimento motor é incipiente, embora manipule objetos, não compreende suas funções; além disso, confunde-se no reconhecimento do tempo e não distingue hoje, ontem e amanhã, dentre outras dificuldades de relação e reconhecimento da realidade. O pensamento por complexo, fase seguinte que a criança atinge com um pouco mais de idade, passa por outras cinco divisões, quais sejam, o complexo associativo, complexo por coleção, complexo em cadeia, complexo difuso e por fim os pseudo conceitos, fases que implicam a paulatina complexificação do pensamento da criança. Por fim, a fase do pensamento em conceitos é acessível ao indivíduo na adolescência, porém não surge de forma natural, necessita do ensino, portanto da atividade educativa de qualidade e que possibilite a apropriação de conceitos científicos e essenciais para o avanço qualitativo do pensamento humano. Para Vygotsky a função do pensamento se torna função reitora e guia de todo o desenvolvimento do psiquismo, sobretudo quando se conquista e se desenvolve para pensamento conceitual. A característica principal desta fase é o surgimento de uma nova forma de compreender o mundo, pois o conceito, é compreendido como uma síntese de conhecimentos sobre determinado objeto ou fenômeno. De forma subjetiva, o conceito representa a realidade dos objetos que são encontrados na realidade objetiva, sendo que, somente por meio da mediação dos conceitos, é possível que a realidade seja apreendida como síntese de múltiplas determinações, em sua origem e em seu desenvolvimento. Portanto, o pensamento conceitual parte de ligações concretas e factuais e chega a ligações abstratas e lógicas. 

    B) a linguagem é o sistema simbólico fundamental na mediação entre sujeito e objeto do conhecimento e tem duas funções básicas que são a interação social e o pensamento generalizante. 
    CORRETO - Este é um dos pilares do pensamento de Vygotsky. As representações da realidade e a linguagem são sistemas simbólicos que fazem a mediação do homem com o mundo. É o próprio grupo cultural quem fornece as representações e o sistema simbólico, pois, ao interagir com o outro, o indivíduo vai interiorizando as formas culturalmente construídas, as mesmas que possibilitam as relações sociais. Vygotsky afirma que a linguagem possui duas funções básicas: interação social e pensamento generalizante. A função de interação social é bem visível nos bebês, uma vez que conseguem, por meio de gestos, expressões e sons, demonstrar seus sentimentos, desejos e necessidades. Embora não dominem a linguagem como um sistema simbólico, os pequenos também utilizam manifestações verbais. O choro e o riso têm a função de alívio emocional, mas também servem como meio de contato social e de comunicação. É o que Vygotsky chamou de fase pré-intelectual da linguagem. A função de pensamento generalizante pode ser exemplificada quando falamos, por exemplo, a palavra boi. Independentemente de ter visto de perto algum boi ou de comer ou não sua carne, nosso pensamento classifica tal palavra na categoria animais e nos remete à sua imagem. Um dos grandes saltos evolutivos do homem em relação aos outros animais se deu quando ele adquiriu a linguagem, ou seja, quando aprendeu a verbalizar seus pensamentos. É por meio das palavras que o ser humano pensa. A generalização e a abstração só se dão pela linguagem e com base nelas melhor compreendemos e organizamos o mundo à nossa volta. 

    C) o desenvolvimento do pensamento conceitual segue um percurso social e linear que parte do pensamento por complexos para a formação de conjuntos sincréticos. 
    ERRADO – De acordo com Vygotsky, o desenvolvimento do pensamento conceitual segue um percurso genético que acontece em três fases: Parte do pensamento sincrético, passa para o pensamento por complexos até chegar ao pensamento por conceitos. 

    D) tanto a formação de conceitos cotidianos quanto a formação de conceitos científicos partem de ligações concretas e factuais, passam por nexos subjetivos e chegam ao nível da definição.
    ERRADO – Vygotsky propôs um percurso genético do desenvolvimento do pensamento conceitual e o dividiu em fases. No primeiro estágio, a criança forma conjuntos sincréticos, agrupando objetos com base em nexos vagos, subjetivos e baseados em fatores perceptuais, como a proximidade espacial. Esses nexos são instáveis e não relacionados com os atributos relevantes dos objetos. O segundo estágio é o chamado “pensamento por complexos". Em um complexo, as ligações entre seus componentes são concretas e factuais. As ligações factuais subjacentes aos complexos são descobertas por meio da experiência direta. Assim, um complexo é um agrupamento concreto de objetos unidos por ligações factuais. Um vez que um complexo não é formado no plano do pensamento lógico abstrato, as ligações que o criam, assim como as que ele ajuda a criar, carecem de unidade lógica, podendo ser de muitos tipos diferentes. Qualquer conexão factualmente presente pode levar à inclusão de um determinado elemento em um complexo. É esta a diferença principal entre um complexo e um conceito. Enquanto um conceito agrupa objetos de acordo com um atributo, as ligações que unem os elementos de um complexo ao todo, e entre si, podem ser tão diversas quanto os contatos e as relações que de fato existem entre os elementos. 

    E )tanto a formação de conceitos cotidianos quanto a formação de conceitos científicos são ascendentes, isto é, partem da abstração para a experiência e do nível mais elementar e concreto para a conceitualização. 
    ERRADO - A criança adquire consciência dos seus conceitos espontâneos relativamente tarde; a capacidade de defini-los por meio de palavras, de operar com eles à vontade, aparece muito tempo depois de ter adquirido os conceitos. Ela possui o conceito, mas não está consciente do seu próprio ato de pensamento. O desenvolvimento de um conceito científico, por outro lado, geralmente começa com sua definição verbal e com sua aplicação em operações não-espontâneas. Pode-se dizer que o desenvolvimento dos conceitos espontâneos da criança é ascendente (indutivo), enquanto o desenvolvimento dos seus conceitos científicos é descendente (dedutivo).

    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • linguagem é o sistema simbólico fundamental na mediação entre sujeito e objeto do conhecimento e tem duas funções básicas que são a interação social e o pensamento generalizante.

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3084055
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a pergunta “avaliar para quê?”, podemos encontrar uma gama enorme de respostas. A resposta depende do sentido dado pela escola e pelo professor à avaliação. Esse sentido, por sua vez, está sempre relacionado à concepção de educação que se tem. Quando se compreende que o papel da escola é ajudar na formação do cidadão, a principal finalidade da avaliação no processo escolar é

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3084058
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

No ensino superior brasileiro, privilegia-se a técnica da aula expositiva, e ainda não se valorizou adequadamente o uso da tecnologia visando tornar o processo de ensino- -aprendizagem mais eficiente e eficaz.


Como contribuições do uso da tecnologia para a mediação pedagógica nos cursos de formação de professores, podem-se citar

Alternativas
Comentários
  • Essa questão aborda o uso da tecnologia processo de ensino-aprendizagem. Deve-se indicar a alternativa que apresenta as contribuições do uso da tecnologia para a mediação pedagógica nos cursos de formação de professores. 

    A) a possibilidade de interação à distância e a reconsideração do relacionamento professor-aluno e aluno-aluno. 
    CORRETO – As tecnologias proporcionam interação e mediação entre os professores e alunos, e entre os próprios alunos. A possibilidade de interação entre os usuários está na diversidade dos recursos que a tecnologia pode disponibilizar. Esta pode ser síncrona, ou seja, em tempo real, por meio de chat e videoconferências, ou assíncrona, que ocorre, entre outras maneiras, por meio dos fóruns de discussões, em que o aluno tem maior tempo para participação. Dessa forma, as tecnologias permitem, por meio de interfaces interativas de e-mails, chats, fóruns e videoconferências, que o professor e o aluno compartilhem de uma prática socioeducativa em que a produção do conhecimento pode ser viabilizada por meio da interação e da interatividade. Tecnologias como o computador e a internet podem servir como valiosos instrumentos e signos pedagógico-didáticos para docentes. O professor que tenha domínio das tecnologias e conhecimento das possibilidades apresentadas pelas diversas mídias, bem como conhecimento do conteúdo da disciplina e didática, pode proporcionar o diálogo, a construção do conhecimento e a efetiva aprendizagem. Nesse sentido, a ação do professor demanda uma apropriação dos artefatos tecnológicos, de forma a lhes atribuir uma dimensão didático-pedagógica. O uso da tecnologia para a mediação pedagógica nos cursos de formação de professores contribui para que tal apropriação aconteça ainda durante a formação profissional do docente, possibilitando que ele inicie na carreira com domínio da tecnologia para utilizá-la em sua prática. Desta forma, ele poderá superar um uso instrumental das tecnologias digitais, propondo estratégias que favoreçam a atividade mental dos alunos, de modo a fortalecer uma perspectiva dialógica que irá provocar um diálogo do aluno consigo mesmo, enquanto sujeito do processo de aprendizagem. 

    B) a eliminação de formas tradicionais de avaliações, como provas, e o maior compromisso do professor com o processo de ensino-aprendizagem. 
    ERRADO – O uso da tecnologia para a mediação pedagógica nos cursos de formação não elimina formas tradicionais de avaliações, como também não significa um maior compromisso do professor com o processo de ensino-aprendizagem. Tal compromisso independe da utilização, ou não, da tecnologia. 

    C) a substituição de tarefas técnicas realizadas pelo professor pela inteligência artificial e a possibilidade de interação a distância. 
    ERRADO - O uso da tecnologia para a mediação pedagógica não visa a substituição do professor em nenhuma de suas tarefas. 

    D) a reconsideração do relacionamento professor-aluno e aluno-aluno e o maior compromisso do professor com o processo de ensino-aprendizagem. 
    ERRADO - O uso da tecnologia para a mediação pedagógica não implica em um maior compromisso do professor com o processo de ensino-aprendizagem. Tal compromisso independe da utilização, ou não, da tecnologia. 

    E) o uso de teleconferências e da telemática para expansão do ensino superior e a eliminação de formas tradicionais de avaliações, como provas. 
    ERRADO - O uso da tecnologia para a mediação pedagógica nos cursos de formação não elimina formas tradicionais de avaliações.

    Portanto, a letra A é a resposta correta. 

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3084061
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Piaget, toda conduta é uma assimilação do dado a esquemas anteriores (assimilação a esquemas hereditários em graus diversos de profundidade), e toda conduta é, ao mesmo tempo, acomodação desses esquemas à situação atual. Daí resulta que sua teoria do desenvolvimento apela, necessariamente, para

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A) a socialização da inteligência, que começa no estágio sensório-motor. Errado para Piaget o biológico está a frente do social

    B) a cultura que se torna parte da natureza humana num processo histórico. Errado quem prioriza a cultura é Vygotsky na mediação com outro e com a cultura

    C) a noção de equilíbrio entre os fatores internos e externos. Correto a equilibração está associada à assimilação entrado do novo e a acomodação modificação para aprender

    D) o desenvolvimento da espécie (filogenética) e do indivíduo (ontogenética).

    Errado conceitos de Vygotsky e Leontiev filogénetico é o desenvolvimento desde o embrião e ontogenético é grau de parentesco entre as espécies

    E) a interação social e o pensamento generalizante. Errado conceito de Vygotsky também o pensamento generalizante é a associação do pensamento e da linguagem.

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3084067
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca da avaliação da aprendizagem no contexto do ensino superior, toma-se como pressuposto que a competência profissional é grandeza que cresce diretamente proporcional ao volume de informações recebidas, em detrimento do grau de profundidade necessário para transformar essas informações em conhecimentos significativos, e, por conseguinte, duradouros. É fundamental que a avaliação da aprendizagem na universidade seja orientada para

Alternativas
Comentários
  • a autonomia, a criação e a emancipação intelectuais.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3084070
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

À medida que se torna necessário propiciar ao aluno maior autonomia e responsabilidade no seu processo de aprendizagem, faz-se importante promover essas subfunções do processo autorregulatório no contexto educativo. De acordo com a teoria social cognitiva, os programas de promoção da aprendizagem devem contemplar ambos os constructos: a autorregulação e

Alternativas
Comentários
  • Auto eficácia

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3084073
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atualmente, ser adolescente é viver em um mundo em transição, com variados modelos sociolaborais de referência para guiar a construção da vida, tanto aqueles mais tradicionalmente constituídos, quanto os mais contemporâneos. Por exemplo, trabalhar, em boa parte do século XX, resumia-se basicamente a ter uma boa formação, conseguir um bom emprego e mantê-lo até o final da vida em uma situação que possibilitava certa previsão do futuro. No século XXI, entre outros fatores, o que torna a tarefa de transição para a vida adulta mais complexa é

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3084076
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das reclamações generalizadas de escolas e universidades é a de que os alunos não aguentam mais a forma tradicional de se dar aula. Os alunos reclamam do tédio de ficar ouvindo um professor falando, à frente, por horas, da rigidez dos horários, da distância entre o conteúdo das aulas e a vida. A flexibilização de gestão de tempo, espaços e atividades é necessária, principalmente no ensino superior, ainda tão engessado, burocratizado e confinado à monotonia da fala do professor num único espaço que é o da sala de aula. Para tanto, o importante e

Alternativas
Comentários
  • Letra D nesse tipo de questão a malandragem conta demais observem que as assertivas que têm palavras excludentes ou abrangentes demais estão erradas eliminar, substituir, reduzir aprender a ganhar tempo resolvendo questões é crucial em uma prova.

    A) eliminar as aulas expositivas do processo de ensino- -aprendizagem, valorizando os ambientes virtuais de aprendizagem. Errado as aulas são importantes, porém, o ideal é reformulá-las para que sejam significativas, os ambientes virtuais são apenas uma metodologia que o professor utiliza para tornar as aulas mais interessantes.

    B) inserir uma disciplina de tecnologia educacional nos cursos de formação de professores, tornando o laboratório um ponto de partida e chegada. Errado o ponto de partida e chegada deve ser a sala de aula

    C) substituir os laboratórios de informática por salas de aula transformadas em ambientes presenciais e virtuais de aprendizagem. Errado os laboratórios é um importante recurso para o ensino e aprendizagem

    D) combinar o que o professor pode fazer melhor em sala de aula com o que ele pode fazer à distância por lista, fórum, chat ou blog. Correto o ideal é combinar diversas atividades para a aprendizagem ser significativa

    E) ampliar o tempo de aprendizagem virtual, integrando de forma criativa novos espaços e tempos, e reduzir o tempo de atividade em sala de aula. Errado a sala de aula deve ser o ponto de partida e de chegada

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3084079
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

A assistência estudantil, no contexto brasileiro, vem sendo construída a partir de diversas reflexões, debates e práticas implementadas ao longo da História. Sua conformação está fortemente ligada às transformações sociopolíticas do país e a seus impactos na história da educação superior brasileira. De iniciativas pontuais e fragmentadas, restritas a instituições isoladas e escassos recursos, as discussões acerca da assistência ao estudante foram se tornando cada vez mais sistemáticas e complexas no decurso de sua trajetória até ganhar maior legitimidade na agenda do Governo e alcançar o status de política pública nos anos 2000. Em 2010, a transformação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) em decreto (Decreto-Lei n° 7.234) constituiu um

Alternativas
Comentários
  • Essa questão aborda conhecimentos sobre assistência estudantil. O candidato deve indicar a alternativa que apresenta em que consistiu a transformação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) em decreto (Decreto-Lei n° 7.234), no ano de 2010.

    A) importante passo para o reconhecimento legal da assistência estudantil, em nível institucional, enquanto política pública de direito. 
    CORRETO - O Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010, dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. O PNAES, executado no âmbito do Ministério da Educação, tem como finalidade ampliar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal. 

    B) avanço significativo no sentido de transformar o PNAES de uma dimensão de política de Estado para uma política de Governo. 
    ERRADO – Uma política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou uma política de governo. Políticas de governo são aquelas que o Executivo decide num processo bem mais elementar de formulação e implementação de determinadas medidas para responder às demandas colocadas na própria agenda política interna – pela dinâmica econômica ou política-parlamentar, por exemplo – ou vindos de fora, como resultado de eventos internacionais com impacto doméstico. Elas podem até envolver escolhas complexas, mas pode-se dizer que o caminho entre a apresentação do problema e a definição de uma política determinada (de governo) é bem mais curto e simples, ficando geralmente no plano administrativo, ou na competência dos próprios ministérios setoriais. Já as Políticas de Estado, por sua vez, são aquelas que envolvem as burocracias de mais de uma agência do Estado, justamente, e acabam passando pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, depois que sua tramitação dentro de uma esfera (ou mais de uma) da máquina do Estado envolveu estudos técnicos, simulações, análises de impacto horizontal e vertical, efeitos econômicos ou orçamentários, quando não um cálculo de custo-benefício levando em conta a trajetória completa da política que se pretende implementar. O trabalho da burocracia pode levar meses, bem como o eventual exame e discussão no Parlamento, pois políticas de Estado, que respondem efetivamente a essa designação, geralmente envolvem mudanças de outras normas ou disposições pré-existentes, com incidência em setores mais amplos da sociedade. Nesse caso, aconteceu exatamente o contrário, com sua transformação em Decreto-Lei, o PNAES passou a ter uma dimensão de política de Estado. 

    C) retrocesso, visto que engessou legalmente a assistência estudantil ao delimitar as esferas de ação das universidades públicas. 
    ERRADO - O Programa Nacional de Assistência Estudantil buscou ampliar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal. Entre seus objetivos constam: democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior; reduzir as taxas de retenção e evasão; e contribuir para a promoção da inclusão social pela educação. Transformar a Assistência Estudantil em política pública ampliou o seu efeito e alcance. 

    D) empobrecimento da concepção de assistência estudantil, transformando-a de uma política de governo para uma política de Estado. 
    ERRADO – A transformação do PNAES em Decreto-Lei conferiu uma dimensão de política de Estado ao programa, ampliando e fortalecendo a concepção de assistência estudantil.

    E) avanço em relação à sua definição como programa suplementar na LDBEN/1996 (Lei Federal n° 9.394/1996). 
    ERRADO - A assistência estudantil não estava entre os programas suplementares da LDBEN. Entre eles estavam: programas suplementares de alimentação, assistência médico odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social; bem como programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 

    Portanto, a letra A é a alternativa correta. 

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3084082
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conceito de evasão não é consensual entre os autores, o que provoca dificuldades de comparação e induz a interpretações enganosas. Segundo as diversas pesquisas e dados oficiais do MEC, o índice de evasão no ensino superior é assustadoramente alto, de aproximadamente 45%. No entanto, o significado dessa aparente evasão não é necessariamente ruim. Boa parte dela pode significar apenas mudança de curso. Diante da diversidade de significado do conceito, a evasão no ensino superior pode ser entendida como de dois tipos: a evasão aparente e a real, sendo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Segundo Cardoso (2008), “evasão aparente” e a “evasão real”,

    sendo a primeira a mobilidade de um curso para outro, e a segunda, a desistência

    do aluno em cursar a educação superior.

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3084085
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Chystiano Sylvino é estudante de ensino médio e buscou a ajuda de Martha Joanna para escolher a carreira que irá seguir. Como pedagoga, ela adota uma perspectiva construcionista social no aconselhamento de carreira. Isso significa que

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3084088
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir de década de 1960, emergem movimentos e grupos com uma função reivindicativa, promovendo uma articulação entre a luta pela consolidação de uma universidade pública, gratuita e de qualidade e uma política de assistência estudantil. Nesse processo, para que a assistência estudantil entrasse na agenda política nacional, assumiu um papel de protagonista

Alternativas
Comentários
  • a União Nacional do Estudantes.


ID
3084091
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao se analisar o contexto universitário, podem ser buscadas formas genuínas de construção de saberes capazes de dinamizar as inovações e a difusão de experiências, considerando o contexto global e local, no qual o processo pedagógico se institui. Esse espaço se constitui em um lugar de formação no qual o protagonismo pedagógico é reconhecido como caminho para emancipação dos processos formativos, da aprendizagem de ser professor. Nesse sentido, os alicerces constitutivos da pedagogia universitária são

Alternativas
Comentários
  • A

    a experiência como momento de culminância da aprendizagem docente e o estudo individual como condição indispensável para que a profissão possa ser compreendida, ensinada e revisitada.

    B

    o domínio de conhecimentos e saberes de determinado campo, no caso, a docência no ensino superior, e a apropriação dos elementos mais inovadores da arte de ensinar e aprender.

    o professor não deve ter apenas como base o domínio de conhecimentos o professor é mais que isso.

    C

    a reflexão individual e coletiva, as relações intersubjetivas e interdiscursivas e o conhecimento pedagógico compartilhado que se consubstanciam no ato de aprender a ser professor.

    Correto: além de saber os conteúdos o prof tem que aprender a ser professor. Isso envolve questões humanas e não apenas técnicas.

    D

    a experiência e o domínio de saberes da área, independentemente da realidade concreta da atividade de ser professor em seus diversos campos de atuação e em seus respectivos domínios.

    E

    o aprender generalizado dos conhecimentos necessários para ser professor e o aprender partilhado e específico das experiências inovadoras de docência.

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3084094
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No âmbito da pedagogia universitária, a pesquisa é de grande importância na formação do futuro docente, pois hoje a maioria dos projetos pedagógicos das escolas brasileiras vem apresentando como objetivo levar os alunos a uma formação crítica a partir da atualização dos docentes por meio de pesquisas. Nessa direção, o Plano Nacional de Graduação (PNG) aponta a lógica da indissociabilidade entre

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3084100
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Airès mostrou de forma rigorosa como a infância é uma categoria eminentemente histórica, construída em correlação com as categorias de família e de sociedade, de forma que a versão que temos dessas categorias são construções efetivas, realizadas que foram na passagem do século XVIII para o século XIX. Quanto à adolescência no século XXI, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3084103
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é um sistema informatizado, gerenciado pelo MEC, por meio do qual instituições públicas de Ensino Superior ofertam vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Atualmente, a maioria das universidades realiza seu processo seletivo mediante o sistema ENEM/SISU como alternativa aos tradicionais vestibulares. O estudante pode se inscrever para diferentes Instituições de Ensino Superior, em qualquer Estado do país. Uma das implicações do SISU para a assistência estudantil é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    que a expansão e a democratização do Ensino Superior público exigem a ampliação dos recursos para a política de assistência estudantil.


ID
3084106
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A pedagogia universitária pode ser compreendida como um espaço em movimento, no qual se pode analisar e compreender os fenômenos de aprender e de ensinar as profissões, sobretudo um espaço no qual a própria docência universitária em ação pode ser constantemente reconstruída. Um conceito basilar da pedagogia universitária é o conhecimento compartilhado que envolve

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3084109
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Phillipo é um estudante universitário cursando o 2° ano da graduação. Ele está cogitando abandonar o curso. Como o período universitário é um momento privilegiado para a construção da identidade profissional e como a percepção de identificação pessoal com a escolha tem se mostrado importante para a satisfação com o curso universitário, é fundamental

Alternativas

ID
3084112
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Num mundo extremamente competitivo, a universidade precisa se preocupar com o estudante universitário, promovendo condições para o seu desenvolvimento integral, tentando desenvolver suas potencialidades ao máximo para que possa atingir seu nível de excelência pessoal e estar preparado para um papel atuante na sociedade. Quando ingressa na universidade, o estudante experiencia vários desafios provenientes das tarefas psicológicas normativas inerentes à transição da adolescência para a vida adulta. O interesse pelo tema “sucesso acadêmico na universidade” tem gerado muitas pesquisas visando identificar quais fatores poderiam prever esse sucesso. Pesquisas sugerem que o rendimento acadêmico pode ser afetado

Alternativas

ID
3084115
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Pesquisas demonstram que mais da metade dos alunos que ingressam no curso superior revelam dificuldades pessoais e acadêmicas, havendo um aumento dos níveis de psicopatologia da população universitária. A qualidade da transição do ensino médio para o ensino superior vai depender

Alternativas

ID
3084118
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A atuação do professor das instituições de ensino superior pode ser descrita a partir de três dimensões: a político-institucional, a burocrática e a técnica. A terceira dimensão, a técnica, envolve as habilidades e competências intelectuais, pedagógicas e relacionais do professor para promover aprendizagens significativas, incluindo-se aí a competência de realizar a mediação da aprendizagem. Mediar a aprendizagem significa colocar-se, intencionalmente, entre o objeto de conhecimento e o aluno, modificando, alterando, organizando, enfatizando e transformando os estímulos que vêm do objeto para que o aluno tire suas próprias conclusões. Esse processo é composto por duas mediações que se complementam:

Alternativas
Comentários
  • A mediação didática e a relacional.


ID
3084121
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Até hoje a docência universitária colocou sua ênfase no processo de ensino. Por isso, a organização curricular continua fechada e estanque, as disciplinas são extremamente conteudistas e, não raro, só são oferecidas as concernentes aos assuntos técnicos e profissionalizantes dos cursos, com pouca abertura para outras áreas de conhecimento, quase nenhuma para a interdisciplinaridade ou para temas transversais, e pouco incentivo à pesquisa na graduação. Sobre os processos de ensino e aprendizagem no contexto do ensino superior, é correto afirmar que são processos

Alternativas
Comentários
  • Os cursos Universitários, muitas vezes, adotam um quadro de disciplinas distintas como no curso de Engenharia onde temos nos primeiros anos : calculo, física, quimica, ética, empreendedorismo, meio ambiente.

    como não achei uma referência específica , acredito que seja essa a ideia da questão.


ID
3084124
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Até a década de 1970, embora já estivessem em funcionamento inúmeras universidades brasileiras, e a pesquisa fosse, então, um investimento em ação, praticamente eram exigidos do candidato a professor de ensino superior o bacharelado e o exercício competente de sua profissão. A partir da década de 1980, além do bacharelado, as universidades passaram a exigir cursos de especialização na área. Atualmente, exigem-se mestrado e doutorado. Esse privilégio do domínio de conhecimentos e experiências profissionais como únicos requisitos para a docência nos cursos superiores deve-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : C


ID
3084127
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com o acesso facilitado ao ensino superior no país, por meio do processo classificatório adaptado às singularidades dos candidatos com deficiência, novas necessidades vão se apresentando no contexto acadêmico, principalmente, no que concerne às condições de permanência desses alunos nesse nível de ensino. Todavia, a efetivação do acesso ao conhecimento depende não apenas de direitos garantidos em legislações mas também

Alternativas

ID
3084130
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O contingente de estudantes no ensino superior hoje, além de maior, é muito mais heterogêneo em termos de idade, sexo, nível socioeconômico, cor, etnia, motivações, expectativas e projetos profissionais. O conceito de diversidade tornou-se importante para orientar a construção de políticas públicas, principalmente nas áreas da cultura, do emprego e da educação, devido à garantia das condições materiais básicas para todos. No âmbito da educação, tornaram-se mais intensas as discussões sob os conceitos de multiculturalidade, pluralidade cultural e interculturalidade. Tomando-se por base o diálogo com autores que buscam a tradução do multiculturalismo crítico em ações pedagógicas, três categorias são centrais nas práticas pedagógicas multiculturais. São elas:

Alternativas
Comentários
  • O multiculturalismo, como corpo teórico e campo político, tem sido trazido à tona com intensidade, nos debates atuais. Referindo-se à necessidade de compreender-se a sociedade como constituída de identidades plurais, com base na diversidade de raças, gênero, classe social, padrões culturais e lingüísticos, habilidades e outros marcadores identitários, o multiculturalismo constitui, segundo autores como Semprini (1999) e Grant (2000), uma ruptura epistemológica com o projeto da modernidade, no qual se acreditava na homogeneidade e na evolução "natural" da humanidade rumo a um acúmulo de conhecimentos que levariam à construção universal do progresso. O projeto multicultural, por sua vez, insere-se em uma visão pós-moderna de sociedade, em que a diversidade, a descontinuidade e a diferença são percebidas como categorias centrais. Da mesma forma, contrapondo-se à percepção moderna e iluminista da identidade como uma essência, estável e fixa, o multiculturalismo percebe-a como descentrada, múltipla e em processo permanente de construção e reconstrução.

    três categorias, argumentamos, parecem ser centrais nas práticas pedagógicas multiculturais: crítica cultural, hibridização e ancoragem social dos discursos. Boyle-Baise e Gillette (1998) e Moreira e Macedo (2001) referem-se à crítica cultural permanente dos discursos como a possibilidade dada aos alunos de analisar suas identidades étnicas, criticar mitos sociais que os subjugam, gerar conhecimento baseado na pluralidade de verdades e construir solidariedade em torno dos princípios da liberdade, da prática social e da democracia ativista. Para tal, quatro dimensões da prática pedagógica multicultural são propostas: a construção (que envolve a produção do conhecimento, por parte do aluno, por intermédio de estratégias que o ajudem a buscar, compartilhar e analisar a informação sobre o pluralismo cultural e as desigualdades); voz e escolha (desenvolvimento de atividades democráticas em sala de aula, envolvendo a voz e a escolha dos alunos); crítica (envolvendo estratégias que demandem a discussão de valores culturais conflitantes, críticas ao status quo e investigação das relações culturais de domínio e marginalização); e, por fim, o ativismo social (incentivo a tomadas de posição e ações efetivas, com base nas outras três dimensões, que levem ao ganho de habilidades para uma oposição ativa às condições de desigualdade).

    https://www.scielo.br/j/rbedu/a/QF4wH5r85zzy9hkYKjFDNNB/?lang=pt


ID
3084133
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Criado em janeiro de 1976 pela Pró-Reitoria de Graduação, o Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da Unicamp nasceu com o propósito de desenvolver programas de apoio e de assistência aos estudantes que encontrassem dificuldades de permanência na Universidade, principalmente em função de problemas econômicos. Com o tempo e com as discussões realizadas, na tentativa de melhorar cada vez mais as condições de permanência dos estudantes na Universidade, novas ideias foram incorporadas ao funcionamento do SAE. Um dos fatores que incentivou a criação de novos programas do SAE e impulsionou a mudança de postura em relação aos já existentes foi

Alternativas

ID
3084136
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No Brasil, existe um grande interesse em relação aos cursos a distância, e várias universidades já estão começando a montar cursos de aperfeiçoamento de professores com essa modalidade, não só para a rede pública como também para a rede privada de ensino. As habilidades e competências exigidas do profissional docente requerem uma sólida preparação acadêmica tanto na área específica do conhecimento quanto no campo da cognição das teorias de aprendizagem e das novas linguagens, como o uso dos novos recursos tecnológicos na educação. Pedagogicamente, as tecnologias de comunicação e informação podem se expressar sob três formas:

Alternativas

ID
3084214
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                      A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

According to the first paragraph, Thomas Jefferson

Alternativas
Comentários
  •  I should not hesitate a moment to prefer the latter.

    GAB C

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. Destaque-se, porém, que o enunciado limitou a questão ao primeiro parágrafo do texto.

    O primeiro parágrafo traz o trecho de uma carta que Thomas Jefferson escreveu para um amigo em 1787 e retrata o que ele pensava a respeito dos jornais na época.

    O candidato deve assinalar a opção verdadeira:

    Alternativa A.
    FALSO. De acordo com o primeiro parágrafo, 1787 foi o ano em que a Constituição Norte Americana foi adotada.

    Alternativa B.
    FALSO. Pelo contrário, ele diz que entre um governo sem jornais e jornais sem um governo ele preferiria o último (“the latter").

    Alternativa C.
    VERDADEIRO. Thomas Jefferson diz que, se tivesse que escolher entre um governo sem jornais e jornais sem um governo, ele não hesitaria em escolher o último. Isto significa que, para ele, naquele momento, a imprensa era mais importante que um governo.

    Alternativa D.
    FALSO. Primeiramente, é sabido que, nos EUA, o direito à liberdade de expressão foi alçado à direito constitucional pela primeira emenda à Constituição. Vemos neste primeiro parágrafo que no ano de 1787 se deu a adoção da Constituição dos EUA. Assim, a primeira emenda é posterior ao momento discutido neste parágrafo. Além disso, o direito à liberdade de expressão não é sequer citado neste trecho.

    Alternativa E.
    FALSO. Thomas Jefferson não criou um jornal oficial do governo federal.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

ID
3084220
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                      A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


      In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

      That’s how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.”

      Jefferson’s discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local-journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending&pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

De acordo com as informações apresentadas no segundo parágrafo, Thomas Jefferson

Alternativas
Comentários
  •  “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,”

    (d) apresentou uma opinião negativa sobre a imprensa e seu valor.

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. Destaque-se, porém, que o enunciado limitou a questão ao segundo parágrafo.

    O segundo parágrafo traz a opinião de Thomas Jefferson sobre a imprensa depois que ele assumiu a presidência e passou pela supervisão da mesma de dentro da Casa Branca.

    O candidato deve assinalar a opção verdadeira:

    Alternativa A.
    FALSO. Sobre a verdade, o que vemos neste segundo parágrafo é que Thomas Jefferson acreditava que a própria verdade se tornava suspeita ao ser colocada naquele veículo poluído, referindo-se aos jornais.

    Alternativa B.
    FALSO. O parágrafo relata uma forte crítica à imprensa. Segundo Jefferson, não se poderia acreditar em nada do que era visto nos jornais. Ora, é senso comum que o papel primordial da imprensa é falar a verdade. Se Jefferson acreditava que a verdade se tornava suspeita ao ser colocada nos jornais, ele não acreditava que a imprensa cumpria o seu papel.

    Alternativa C.
    FALSO. A referência aos 20 anos se dá no adjunto adverbial de tempo “Twenty years later", que indica quando Jefferson estava menos convicto a respeito do valor da imprensa. Isto é, 20 anos após os fatos relatados no primeiro parágrafo.
    Igualmente, a referência ao escrutínio da imprensa se dá em um adjunto adverbial de tempo, que também indica a partir de que momento Jefferson ficou menos convicto acerca do valor da imprensa. Ou seja, depois que ele sofreu o escrutínio da imprensa de dentro da Casa Branca.
    Temos, então, dois momentos: 20 anos depois da opinião descrita no primeiro parágrafo; e, também, depois de passar pelo escrutínio da imprensa de dentro da Casa Branca.
    Vê-se, pois, que Jefferson não passou 20 anos na Casa Branca.

    Alternativa D.
    VERDADEIRO. No segundo parágrafo, há duas citações de Jefferson. Disse ele: não se podia acreditar em nada que era visto no jornal naquele momento e que a própria verdade se tornava suspeita ao ser posta naquele veículo poluído. Não há dúvidas de que se trata de uma opinião negativa sobre a imprensa e seu valor.

    Alternativa E.
    FALSO. Não há no texto qualquer informação de que Thomas Jefferson teria privilegiado qualquer veículo de comunicação.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

ID
3084319
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Segundo o texto, é correto afirmar que as redes de livrarias Cultura e Saraiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → conforme os primeiros parágrafos:

    → [...] as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

    → [...] a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas.

    → enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3084328
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

       Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                          (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Considere as palavras em destaque no texto – catástrofe, enrosco, derrocada, esperança e florescimento – e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Todas as palavras em destaque apresentam compatibilidade de sentido com a ideia contida no título – Página infeliz. → incorreto, há palavras que apresentam sentido positivo: esperança e florescimento.

    B) As palavras – esperança e florescimento – sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. → correto, enquanto as outras sinalizam um cenário negativo essas da alternativa sinalizam um valor positivo, um valor promissor.

    C) As palavras – enrosco, florescimento e esperança – atestam a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. → incorreto, atestam um possível cenário promissor, atestam esperança.

    D) Todas as palavras em destaque expressam a ideia de que o mercado editorial do país está em alta, apesar da recessão econômica. → incorreto, a maioria das palavras expressam um sentido negativo.

    E) As palavras – catástrofe, enrosco e derrocada – evidenciam que os grupos editoriais poderão sair da crise, com ajuda dos bancos. → incorreto, as palavras apresentadas assinalam um desesperança, um valor negativo, uma situação complicada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • espero que tenha esse preço fixo aqui tbm!

  • Esta questão requer interpretação textual, conhecimento acerca dos valores semânticos dos vocábulos: denotação, conotação e sinonímia - significado das palavras dentro do contexto.

    Alternativa (A) incorreta - Nem todas as palavras destacadas apresentam sentido negativo tal como o título, pois “esperança" e “florescimento" apresentam sentido positivo ao texto, visto que, apesar da crise vivida pelo mercado editorial, há uma esperança de prosperidade.

    Alternativa (B) correta - Com certeza, as palavras “esperança" e “florescimento" sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. “Esperança" é a possível realização de que algo dará certo, e “florescimento", no sentido conotativo, traz uma ideia de que o mercado será produtivo, bem-sucedido.
     

    Alternativa (C) incorreta - Somente a palavra “enrosco" atesta a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. Em decorrência da crise vivida pela Livraria Cultura, a empresa é obrigada a pegar empréstimo com os bancos e, assim, aumentando cada vez mais a sua dívida. O vocábulo “enrosco" denota, no contexto, o fato de a Livraria se enrolar por conta do acúmulo de dívidas.

    Alternativa (D) incorreta - Nem todas as palavras, somente “esperança" e “florescimento".

    Alternativa (E) incorreta - Ao contrário, tais palavras evidenciam, categoricamente, que a crise só aumenta para esses grupos editoriais.


    Gabarito da professora: Letra B.