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Prova AOCP - 2016 - Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Contador


ID
2091403
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao texto “O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    [...] Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

    Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

    O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. [...]

     

  • A questão basicamente se resume  em diferenciar   quem é o "surrealista" e quem é o "psicanalista"                                                                                        SURREALISTA=SALVADOR DALÍ                    PSICANALISTA=SIGMUND FREUD                                                                                                                        GAB=B

  • Alguém pode me explicar o erro das letras D e E?

    Obrigada

  • Salvo se eu estiver equivocado, a letra D está errada pois na assertiva: 

    o trecho "já que" nos dá ideia de que a causa do distanciamento entre a ciência e a arte é pelo fato de a arte ser produzida de modo intuitivo pelo homem comum,

    enquanto no texto, percebe-se no excerto "com isso" que a causa do distanciamento da arte veio pelo fato de o trabalho científico se distanciar do homem comum.

     

  • Entendo que tanto a alternativa B quanto a D estão corretas. Comentários do professor, pf!!!

  • Gabarito B

    Mas eu discordo que "movimento artístico do surrealismo",que abrange diversos artistas, possa ser entendido como " Salvador Dali", uma pessoa apenas.

     

    O texto diz:

     

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou... "

     

    E a alternativa B afirma:

     

    "A apropriação que o surrealista Salvador Dalí fez..."

    _________________

    Em relação ao erro da D, parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

     

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

     

    BONS ESTUDOS!

    Erros, avisem-me  in box.

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - a palavra respectivamente já torna a assertiva errada.

     Em um contexto pós-revolução científica, é por meio dos trabalhos de Sigmund Freud e Salvador Dalí, os quais representam respectivamente o movimento artístico do surrealismo e o pensamento científico da psicanálise, que se estabeleceu um diálogo entre a arte e a ciência. 

     

    b) CORRETA

     "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias."

     

    c) INCORRETA - ELES NÃO CONSEGUIRAM DIALOGAR

    "A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. "

     

    d) INCORRETA - parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

    Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

     

    e) INCORRETA - Um dos diálogos entre a ciência e a arte se estabeleceu na psicanálise e no surrealismo.

    "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

  • Acertei - Porém, em 10 minutos.

  • Nao entendi o erro da letra E

  • LUCIA, O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E ARTE SE ESTABELECEU ENTRE AS TEORIAS DE FREUD E AS PINTURAS SURREALISTAS, COM DESTAQUE PARA AS DO PINTOR SALVADOR DALÍ. POSTERIORMENTE, FREUD AINDA ANALISOU UM QUADRO DE DALÍ DURANTE O ENCONTRO. PORTANTO, HOUVE UMA TROCA DE INFORMAÇÕES, NOS DOIS POLOS.

     

    A ALTERNATIVA E) AO AFIRMAR QUE TAL DIÁLOGO FOI FEITO NA PSICANÁLISE (UM DOS POLOS DO DIÁLOGO), DE CERTO MODO AFIRMA QUE HOUVE UM MONÓLOGO, O QUE NÃO É CORRETO, POIS PARA ESTABELECER UM DIÁLOGO É NECESSÁRIO 2 POLOS PARA REALIZAR A TROCA DE INFORMAÇÕES.

     

    NÃO CONCORDO COM O GABARITO, POIS "APROPRIAÇÃO DE DALÍ" É UM TERMO QUE POSSUI INTERPRETAÇÃO AMPLA, ALÉM DO FATO DE IGUALAR UM PINTOR A TODO UM MOVIMENTO ARTÍSTICO É EXTRAPOLAÇÃO. MAS VIDA QUE SEGUE... 

     

     

  • Sobre a alternativa B:

     

    "(...) por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. (...)"

     

    Posso estar errado , e me corrijam se for o caso , mas acredito que os pronomes no segundo Período estão retomando o trabalho científico.  Então , temos um duplo afastamento DO TRABALHO CIENTÍFICO.

    1- O trabalho científico se afastou do homem comum, devido à valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor trazidos pela revolução científica.

    2-  O trabalho científico se afastou também da arte , pois temos o contraponto da metodologia experimental versus a intuidade da arte  ( ciência versus arte)

     

    Deste modo , a alternativa D peca ao dizer que a causa do afastamento é "a arte ser produzida pelo homem comum".  A causa do afastamento foi o aumento da racionalização trazida pela revolução científica , que se contrapõe à intuitividade da ciência.

  • Tbm não entendi o erro da E!!

  • João, sobre a alternativa B, a palavra  "talhada" concorda com a palavra "arte", de sorte que quem "o faz de maneira basicamente intuitiva" é a "arte", não o trabalho científico.

  • Complicado  resolber questõs de interpretação de texto dessa Banca

    ...é um representante do difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência, do qual trata o texto. Considerei a b errada por não concordar que houve um possível diálogo entre a arte e a ciência.

    MAIS difícil do que interpretar esses textos difíceis é Interpretar as Alternativas que a Banca coloca, com frases confusas feitas para confundir

  • A alternativa D) possui um erro intrínseco de grafia. A conjunção abaixo deveria ser causal (na medida em que) e não proporcional como foi colocada erroneamente, veja:

    Por meio da revolução científica, apesar de terem trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que o trabalho científico se distanciou do homem comum, já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum.

  • resumindo as opcoes:

    a- dialogo entre arte e ciencia em um contexto pós-revolução científica. "pós-revolução científica" foge do texto

    b- dali usou a obra em espanhol para representar sonhos, um ato que tem valor comunicativo no contexto de "diálogo entre a arte e a ciência "

    c- eles nao falaram de ninguem

    d- o trabalho nao se distanciou da arte porque ela é produto do homem

    e- o livro sozinho nao fez nada. foi o dali lendo o livro e o usando em seu trabalho que representou "Um dos diálogos entre a ciência e a arte "

  • Um dos erros que encontrei na alternativa "D", na qual tive maior dificuldade de compreensão é o seguinte: o texto afirma: Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Assim, quem trouxe avanços inegáveis para a humanidade foi a revolução científica e não ciência e arte, por meio da revolução científica, como afirma a alternativa: por meio da revolução científica, apesar de terem (ciência e arte) trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que...


ID
2091406
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”, o pronome em destaque

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém poderia explicar as alternativas? 

  • Nao entendi

  • Também não entendi.

  •  

    GABARITO: D

    Vou tentar explicar bem detalhado, para os colegas que não entenderam.

     

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. 

    Resumindo a frase que deve ser interpretada:

    A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO DISTANTE DO HOMEM COMUM.

     

     REVOLUÇÃO CIENTÍFICA= sujeito

     TORNOU = verbo VTD

      TRABALHO CIENTÍFICO= objeto direto (OD)- é um complemento do verbo

     

    Com isso, distanciou-o também da arte...

    O sujeito da frase está oculto (sujeito=a revolução científica)

    O verbo é "distanciou"= VTD

    O pronome oblíquo átono "o" atua como o complemento do verbo = OD. Além disso, retoma a expressão "trabalho científico" (quem se distanciou da arte?  o trabalho científico)

     

     

     

    obs. comentário opinativo.

  • Gabarito: D

    Pronomes como "o" remeten-se à construções não precedidas de preposição (o.d.), enquanto que "lhe" remete-se ou está ligado a objetos indiretos.

  • No trecho do texto: "{...}.Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum.{...}"

     

    Entende-se que: "A revoluçao científica tornou o trabalho científico distante do homem comum".

     

                             "{A revoluçao científica} {tornou} {o trabalho científico} {distante} {do homem comum}".

                                 sujeito simples        V.T.D.I.              O.D.          adv.tempo            O.I.

     

      O verbo "tornar" - "tornou" aqui está como verbo bitransitivo, pois tem sentido de "alterar, modificar, ou passar a possuir uma nova condiçao, estado". Tornou o que? "o trabalho científico distante";  De quem? "do homem comum". (do (de+o) = preposiçao)

     

    Sendo assim: “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

     

                                    (ele/ela) "{distanciou}-o {também} {da arte}"  >  ("a revoluçao científica distanciou o trabalho científico também da arte")

                    (Sujeito Elíptico)     V.T.D.I   O.D.   adv.      O.I.

     

    O pronome oblíquo átono "o" tem função de O.D. na oração e também só pode retomar o O.D. da oração anterior porque objetos diretos não são preposicionados. "O(s), a(s)" são SEMPRE O.D., enquanto o "lhe(s)" SEMPRE O.I. O verbo "distanciar" - "distanciou" neste caso é bitransitivo, com sentido de "afastar, pôr distante". Distanciou o que? = "o" (o trabalho científico) - O.D.; De quem? = "da arte" - O.I. (da = de+a = preposição). Para achar o sujeito: Quem distanciou-o também da arte? (ele/ela) "distanciou" - 3ª p. do singular = Sujeito Elíptico que faz referência a "A revoluçao científica". O "também" é um advérbio de inclusão.

     

     

  • "[...]por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum."
    Nessa oração, "homem comum" seria complemento nominal de "distante"?
    Grata! :)

  • Impressão minha ou o próprio texto está escrito errado? Não deveria haver uma vírgula depois do "que"?

     

    "Com isso, distanciou-o também da arte, que, talhada para captar a essência humana (aposto explicativo entre vírgulas), o faz de maneira bastante intuitiva."

     

  • Para compreender melhor fica assim

    A revolução científica tornou  o trabalho científico distante do homem comum com isso distanciou-o(o trabalho científico) também da arte.

    Confundi também, é preciso ler com muita atenção para visualizar

  • Regência do verbo distanciar: distanciar algo de alguém - VTDI. Distanciou o trabalho científico do (contração da preposição de + o) homem; "trabalho científico" é OD e "do homem" OI. O pronome oblíquo átono "o" exerce somente função sintática de OBJETO DIRETO. Logo, é evidente a retomada de "trabalho científico.

  • A redação das alternativas ficou ambígua, levando muitos ao erro

  • Que é OD não há dúvidas...

    Para perceber que o referente é "trabalho científico" e não o "homem comum" basta analisar o contexto que facilmente se percebe que ele trata do distanciamento entre trabalho científico e arte. Aliás, o próprio título do texto já indica o contexto.

  • Importante lembrar que os POA's só exercem função de OD (normalmente) e Sujeito (raramente)

    Com essa informação você já mata 3 alternativas

    Bons estudos!

  • Marca ai pro Qc explicar!

  • “Se A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, TROUXE avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

    O termo em destaque, ‘o’, é classificado morfologicamente como Pronome Pessoal do caso Oblíquo, destarte exerce função sintática de Complemento Verbal - Objeto Direto ou Objeto Indireto - no caso o verbo ‘distanciar’ apresenta sujeito oculto/desinencial (A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA) e é um verbo transitivo direto que tem como complemento o Pronome Pessoal do caso Oblíquo ‘o’, o qual retoma a expressão ‘trabalho científico’.

  • QUESTÃO TOP!!! 

  • Eu errei mas daria pra ter acertado da análise do final da frase:

     

    1) "... do homem comum";

     

    2) "... da arte."

     

    Logo, o pronome em destaque não poderia se referir ao termo "homem comum".

  • Letra D. O trabalho cientifico se distanciou do homem comum e também da arte. O texto quis dizer isso. Bons estudos

  • Em 06/06/2018, às 11:21:32, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 05/06/2018, às 12:19:10, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 25/04/2018, às 11:03:46, você respondeu a opção A. Errada!

     

     

    LEGAL A VIDA

  • Quem distância, distância alguém de algo! Objeto Direto; Objeto Indireto;

    Gab: D

  • A) É um objeto direto.

    -

    B) "Homem comum" é um Complemento Nominal.

    -

    C) "Homem comum" é complemento nominal, não um sujeito.

    -

    D) Gabarito: "O" é um objeto direto, bem como "o trabalho científico", que é complemento da forma verbal "Tornou" --> Tornou O TRABALHO

    CIENTÍFICO...

    -

    E) Não é objeto indireto, mas objeto direto e "o trabalho científico" é aquilo como visto nos comentários anterior.

    -

    Se errei em algo, PM! 

  • Não compreendi essa questão. Alguém poderia me explicar?

  • d-

    quem distancia, distancia ALGO. objeto direto.

    resmunido o periodo, fica facil compreender o objeto direto:

    a revolução científica trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte. NAO É O HOMEM Q SE DISTANCIA DO TRABALHO CIENTIFICO, MAS O TRABALHO CIENTIFICO QUE SE DISTANCIA DO HOMEM

  • O,A,OS,AS

    São pronomes que exercem função de objeto direto.

  • Esquema que pode te ajudar a resolver esse tipo de questão:

    FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS:

    ME/TE/SE/NOS/VOS ==> OD ou OI

    O, A, OS, AS ==> OD

    LHE/LHES ==> OI

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    peguei de um colega aqui do qconcursos

  • Explicando a letra d):

    .

    Com isso,........................ distanciou.........................-o........................ também...................... da arte

    Conj. causal.....................VTDI..................................OD.......................Adj. Adv..........................OI

    .

    Note que esse OD faz referência à expressão que está no período anterior. Leia com atenção o período anterior e perceberá que o referencial é “o trabalho científico”.

  • Errei por falta de atenção. Se ficar bem atento dá para acertar sim!


ID
2091409
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas.”, a expressão em destaque 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O episódio é o encontro entre Freud e Dalí.

     

    Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados

  • Alguém poderia explicar de outra maneira essa questão?? será que tem algum védeo de professores explicando?

  • Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig. O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson.

    Na eliminação do parágrafo já dá para saber que o episódio que Johnson retrata é o encontro de Dali com Freud.

  • "Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, DALÍ tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando FREUD já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: DALÍ não falava alemão nem inglês, e FREUD, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada DESSE EPISÓDIO na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas."
     

     e) se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud

  • Rafael, desse é um termo anafórico, visto que retoma algo que já fora dito pelo autor. É só vc voltar ao final do 4 paragrafo é confirmar a resposta.

  • e-

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio - anafora é uma palavra ou simntaga que faz um reprise semantico a um segmento anterior no enunciado. "desse episódio" remete a "encontro", topico tematico da passagem

  • "As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, ..."

    Letra E, se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud.


ID
2091412
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.

Alternativas
Comentários
  • Regras da separação sílabica: 

    - as letras que formam os dígrafos rrssscxs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, dês-ço, ex-ces-so; Ex: sur-re-a-lis-mo.

    Os grupos consonantais que iniciam palavras não são separáveis: Ex.:gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem vogal; Ex: psi-ca-ná-li-se

  • Surrealismo = Sur - re - a - lis - mo (a letra é separa da letra a, pois se configuram em um hiato).

    Psicanálise = Psi - ca - ná - li -se

  • psi-ca-ná-li-se: "P" fica junto do "SI" pq nao existe silaba sem vogal.

  • Consoante inicial não seguidas de vogal permanece na sílaba que a segue: cni-do-se, dze-ta, gno-ma, mne-mônica, pneu-má-ti-co, Etc.

     

    Fonte: Evanildo Bechara- gramática moderna portguesa, 37° edição, pag:102

  • Gab. A

     

    # Consoante solta, fica sempre na sílaba anterior: PSICANÁLISE = PSI-CA-NÁ-LI-SE. Outros exemplos: Teste = Tes-te / Tungstênio = tungs-tê-nio

     

    # Não existe sílaba sem vogal no português, portanto as opções "B, D, E", que sugeriram a separação de pscicanálise com o "P" sozinho, estão todas excluídas.

     

    # Entre as opções "A" e "C", a diferença foi na separação da palavra "SURREALISMO", a forma correta é sur-re-a-lis-mo. As vogais do hiato ficam sempre em sílabas diferentes.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Olá , porque a palavra surrealismo não poderia ficar dessa maneira: sur-re-a-li-smo.

  • thaise leal.

    É porque os dígrafos ''rr'' de surrealismo  devem se separar.

    As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem permanecer em sílabas diferentes. Verifiquemos alguns casos:

    ex – ce – ção

    des – cer

    ter – ra

    pás – sa – ro...

  • NA DIVISÃO SÍLABICA NÃO EXISTE CONSOANTE SOZINHA

  •  

    Sur.re.a.lis.mo e psi.ca.ná.li.se. 

    RESPOSTA CORRETA LETRA A

     

  •  

    “SUR.RE.A.LIS.MO” E “PSI.CA.NÁ.LI.SE”.

  • surrealismo = sur- re- a- lis- mo; ou seja, palavra composta de hiato que deve ficar separado e consoante duplicada que também deve ser separada.

    psicanálise = psi- ca- ná-li-se; não existe sílaba sem vogal.

  • 1) Não existe sílaba sem vogal. Pneu= Pneu. E não P-neu. Pois não tem vogal no P. 

    2) Consoantes igual, ficam em silabas separadas. Carro = Car-ro.

  • a-

    Regras:

    Nao ha silabas sem vogal. 

    consoantes iguais = sílabas separadas. 

    surrealismo não contém ditongo aberto, o que previne de separar 

    Sur.rea.lis.mo

  • GAB :  A

     

    Sílaba – vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras.

    Dígrafos consonantais

     

    a) rr – ss – sc – xc – sç (uma letra em cada sílaba) Ex.: car – ros – sel / pis – ci – na / ex – ce – ção (carrossel) (piscina) (exceção) 

     

    b) nh – lh – ch – gu – qu (ficam na mesma sílaba) Ex.: ni – nho / i – lha / che – gue / que - ro (ninho) (ilha) (chegue) (quero)

     

    Prefixos e radicais

     

    Exs.: absurdo → ab – sur – do abrupto/ab-rupto → ab – rup – to • transatlântico → tran – sa – tlân – ti – co • desavisado → de – sa – vi – sa - do

    hipertensão → hi – per – ten – são pseudociência → pseu – do – ci – ên – ci – a psicanálise → psi – ca – ná – li – se

     

    Profª. Isabel Vega

  • Separam-se as vogais dos hiatos: pi-a-da (i/a) sur-re-a-lis-mo (e/a) Não existe sílaba sem vocal, como não existe sílaba com duas ou mais vogais. Vamos papirar!
  • POR ELIMINAÇÃO:

    Letras B, D e E já estão incorretas - Separação silábica sem vogal no PSI de Psicanálise.

    Letra C ERRADA - Em hiatos ocorre a separação silábica pois há duas vogais juntas na mesma palavra - Sur-re-a-lis-mo.

    Alternativa - A CORRETA

  • A questão é sobre divisão silábica e quer marquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.. Vejamos:

     . 

    Surrealismo: soletramos "sur-re-a-lis-mo" (lembrando que o dígrafo "rr" deve ficar separado).

     . 

    Psicanálise: soletramos "psi-ca-ná-li-se" (lembrando que o "p" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra A   


ID
2091415
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”, a expressão em destaque introduz uma oração que denota

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

     

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • A causa da reuniã não ter sido muito frutífera: os dois eram incapazes de conversar

    Sendo assim, percebe-se que a expressão da alternativa denota CAUSA, conforme afirmação do gabarito C

     

  • IDEIA DE CAUSA!

  • A reunião não foi das mais frutíferas (consequencia) , já que os dois eram incapazes de conversar (causa)  - LETRA C. 

  • c)

    causa.

  • Causa:

    Já que, porquanto, pois, uma vez que, como= porque, visto que..

    Trocar sempre pelo JÁ QUE

  • O FATO DE (causa) os dois estarem incapacitados de conversar FEZ COM QUE (consequencia) a reunião não fosse das mais frutíferas.

  • A  conjunção está em uma oração de dá ideia de causa. A causa vem antes da consequencia.

  • Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

     

     Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • GABARITO: C


    Já que, porque, pois...

     

    Toda causa necessita de consequência.

     

    A consequência de os dois serem incapazes de conversar, consequentemente atrapalhou a reunião.

  • Dica para causa :   Quando a conjunção está introduzindo uma ideia que aconteceu ANTES do termo que está subordinado, e tem de haver uma consequência !!!

     

    A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

     

    -> O fato de "os dois serem incapazes de conversar" aconteceu antes da reunião não ser frutífera correto ?    e houve consequência , pois este mesmo fato foi o que tornou a reunião infrutífera correto ! temos então CAUSA!

     

     

    CUIDADO:

    Mas se introduzir uma ideia que acontedeu DEPOIS , temos explicação:

    Choveu ontem , já que as ruas estão molhadas.

     

    O fato das ruas estarem molhadas aconteceu DEPOIS de chover correto ?  Então beleza , já não pode ser causa.  Neste caso temos explicação , seria a gente fornecer uma informação para confirmar o que dizemos anteriormente.   (Choveu ontem ...  beleza , mas como você sabe?   - as ruas estão molhadas)

  • O FATO DE serem incapazes de conversar (CAUSA)
    FEZ COM QUE o encontro fosse infrutífero (CONSEQUÊNCIA)

    GABA: C

  • errei marque letra E  06/06/2018 oração sobordinativas /causais ;justificam uma ação porque ,visto que ,ja que...

  • JAQUE é a causa do problema. 

  • A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

    Causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal .

    São elas : PORQUE, QUE , COMO (=PORQUE) , POIS QUE , UMA VEZ QUE , VISTO QUE , PORQUANTO , JÁ QUE , etc ..

    Ex : Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios

  • Gabarito: C

    “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar."

    () Os dois eram incapazes de conversar foi a causa (2º) da reunião não ser das mais frutíferas.

  • Locução conjuntiva:

    Não obstante, no entanto: ideia de oposição;

    Pois que, visto que, já que: ideia de causa;

    Ao passo que: ideia de proporcionalidade;

    Para que: ideia de finalidade;

    Logo que,assim que: tempo:

    A menos que: condição;

    Ainda que: concessão;

    A fim de que: finalidade

    A medida que: Proporcionalidade

    Resposta: C

  • consequência. - A reunião não foi das mais frutíferas,

    causa. - já que os dois eram incapazes de conversar

  • gab. C.

    anota aí, meu chapa:

    conjunção subordinada Causal: Como, porque, visto que, já que, uma vez que, porquanto, na medida em que, se, pois que.


ID
2091418
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas creio que seja frustrantes e frutiferas

     

    frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

     

     

    Frustrante

     

    Enganar a expectativa, decepção.

    Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

  • Gabarito letra D 

  • Questão dada! 

  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas são: frustrantes e frutiferas;

     

    Frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

    Frustrante

    1.Enganar a expectativa, decepção.

    2.Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

     

    GABARITO: Alternativa D

  • d-

    produtiva- que da resultado, frutos

    frustrantes - que frustra, decepciona


ID
2091421
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". 

    “Estabelecer isso"

     

  • Acho que na questão a oração subordinada é a primeira oração,que exerce funçao de sujeito(oração subordinada substantiva subjetiva)

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte(sujeito oracional)não é tarefa fácil.

    Invertendo a ordem fica mais claro:

    Não é tarefa fácil estabelecer pontes entre a ciência e a arte.

     

     

  • (Oração subordinada substantiva subjetiva) "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil". o que não é tarefa fácil? sujeito oracianal => Estabelecer pontes, entre a ciência e a arte.  não é tarefa fácil isso =>oração subordinada

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

    -----------------------------

     

  • A diferença entre ambas as orações é que na oração subordinada substantiva objetiva direta o sujeito está claro, definido, enquanto na oração subordinada subjetiva ele não se encontra.

    Ex: 

    Os professores decidiram que não iam mais ao passeio.

    Em termos de classificação, temos:

    Oração principal: os professores decidiram

    Oração subordinada substantiva objetiva direta – que não iam mais ao passeio.

     

    Decidiu-se que não ia mais ao passeio.

    Oração principal – decidiu-se

    Oração subordinada substantiva subjetiva – que não ia mais ao passeio.

    Transformando a oração na voz passiva, temos:

    Foi decidido que não íamos mais ao passeio.

     

     

    Espero ter ajudado

  • Não é fácil Estabelecer ( ISSO) . Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E''

  • UMA DICA !

     

    Quando houver dúvida em relação as Orações Subs. Subjetiva a fim de saber se realmente a oração pratica ação como sujeito, substitua o termo

    " ISSO " por " ESSES FATOS ", neste caso o verbo da oração principal vier a flexionar, então a oração subordinada será sujeito.

     

    ATENÇÃO !!!

     

    Atenção quanto aos verbos terminados em vir e ter. Ex.: ( Convir , Deter, etc. )

    Quando flexionados da 3ª do singular para a 3ª do plural a pronúncia continua a mesma, a diferença dar-se-a quanto ao acento gráfico.

    Ex.:

     Convém que eles voltem logo. ( ISSO )

     Convêm que eles voltem logo ( ESSES FATOS )

     

    Observemos que houve a mudança quanto a grafia porém não se confirmando quanto a pronúncia.

     

    Desde já, espero ter ajudado. ;D

  • Não é tarefa fácil isto ..( estabelecer pontes entre a ciência e a arte)

    O que não é tarefa fácil ?

    ISTO!

    LOGO, SUJEITO oracional.

    letra E)

  • e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Estabelecer Isso.

    Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    GAB. LETRA E

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte ( sujeito) não é tarefa fácil.”

    e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal.

  • Gabarito da questão é a letra E
  • b) Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem 

    sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

    Orações Especiais

    Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Observe:

    Deixe-me repousar.

    Mandei-os sair.

    Ouvi-o gritar.

       Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações desenvolvidas:

    Deixe que eu repouse.

    Mandei que eles saíssem.

    Ouvi que ele gritava.

       Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram substituídos pelas formas retas correspondentes. É fácil compreender agora que se trata, efetivamente, dos sujeitos das formas verbais das orações subordinadas.

  • Classificação das Orações Subordinadas Substantivas

    De acordo com a  função que exerce no período, a oração subordinada substantiva pode ser:

    a) Subjetiva

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Observe:

    É fundamentalo seu comparecimento à reunião.

     Sujeito

    É fundamentalque você compareça à reunião.

    Oração PrincipalOração Subordinada Substantiva Subjetiva

     

    Atenção:

    Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". Assim, temos um período simples:

    É fundamental isso ou Isso é fundamental. 

    Dessa forma, a oração correspondente a "isso" exercerá a função de sujeito.

     

    Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

    1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

    É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado

    Por Exemplo:

    É bom que você compareça à minha festa.

     

    2- Expressões na voz passiva, como:

    Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado

    Por Exemplo:

    Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.

     

    3- Verbos como:

    convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer

    Por Exemplo:

    Convém que não se atrase na entrevista.

     

    Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.

  • È possivel estabelecer um Oração Subordinada Substantaiva sem 

    a conjunção integrante "que" ou "se" ?

  • VOU PASSAR O BIZU GALERA!

    Até o momento usei em todas as questões e FUNCIONOU.
    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

     

    SUBSTANTIVA: 

    Verbo de Ligação + Predicativo ----> SUJEITO. Mas cuidado as bancas irão colocar as frases na ordem invertida. Portanto, viu V.L + PREDICATIVO  a oração é subordinada substantiva subjetiva.

    Arte (sujeito)    não (advérbio)     é (verbo ligação)    tarefa fácil (predicativo)

     

  • Pessoal, perdoe a minha ignorância mas oração subordinada não deveria ser OBRIGATÓRIAMENTE iniciada pelo SE ou QUE ? 

    Forte abraços a todos!

    Márcio

  • GENTE PARA SER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA NÃO PRECISARIA TER O QUE (CONJ. INTEGRANTE)OU O SE?

    NÃO ENTENDI ESSA

  • 3 palavras ligam orações ( conjunção, pronome, preposiçao)

    Entretanto 

    Diante de orações reduzidas ( verbos nominais : Infinitivo(r) Gerundio(ndo) Particípio(ado/ido) 

    podem ser ligadas sem elementos de ligação

    ESTABELECER *isso*

    Nesse caso somente as Subordinadas tem orações reduzidas 

    dai resta saber se é :

    Substantiva  ( pode ser substituida "isso, disso ..." ) 

    Adjetiva ( Caracteriza " restrigindo/ explicando [ entre "," ] " ) 

     Adverbial (6 C PFTML) 

     

  • 1) "FÁCIL" e "ENTRE"  são paroxítonas.

    2) Marcar os verbos na frase: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    3) Diante dos verbos pessoais fazer as perguntas: quem? ou o quê? para identificar o sujeito. ----> o quê  não é tarefa fácil? R: Estabelecer pontes (sujeito oracional), ou seja, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (OSSS).

    OBS: não existe sujeito preposicionado, "ciência" e "arte" não podem ser sejeitos da oração pois estão antecedidos da preposição "ENTRE".

    PMTO#

    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
    João 3:17

     

     

     

     

     

  • Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

    Poderemos identificar a função sintática dessa questão da seguinte forma:

    O que não é tarefa fácil?

    Isso...isso o quê?  Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

     

    Consideremos 2 pontos importantes na oração principal “Não é tarefa fácil”

    1-                Não tem sujeito

    2-                Quando fazemos a pergunta: O que não é tarefa fácil? O que temos como resposta?

    3-                A resposta da pergunta é: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    Outro detalhe que também percebi é que a oração subordinada substantiva subjetiva que tem função sintática de sujeito normalmente vem precedida de VERBO DE LIGAÇÃO que no caso foi o verbo SER

    Espero ter ajudado

     

    Foco e fé galera !!!!

     

  • Sd. Melo QPPM -TO   "Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mais para Deus todas as coisas são possíveis."  Mateus. 19:26

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #DEUSNOCOMANDO 

  • Ótima explicção, Eliane Costa.

  • Em 06/03/2018, às 18:39:15, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 04/02/2018, às 17:55:41, você respondeu a opção C.Errada!

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da oração principal. 

    "Estabelecer pontes entre a ciencia e a arte" está exercendo função de sujeito da oração "não é tarefa facil".

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal, pode ser substituída por "isso".

                                 

                                  Sujeito                                           OP

    Ex: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

          Isso não é tarefa fácil.

  • Letra E. 

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte/ não é uma tarefa fácil. 

    Suj. Oracional . Isso não é tarefa fácil (Oração Subordinada Substantiva Sujetiva)

  • Meu Deus. Que vídeo é esse de comentário do professor? Péssimo! 

  • n

     

     

     

     

     

     

    nao sei poorq o QC insiste em colocar esse professor p'essimo pra comentar questoes.

  • Achei excelente o comentário do professor, esclareceu todas as dúvidas!

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

  • Quando penso que estou evoluindo no português, peso que estou longe. sempre achei que as oraçãoes subjetivas teriam que vier antecedida da Conjunção integrante. o qual não vi. 

  • Paulo, as orações substantivas são introduzidas pela conjunção integrante somente quando elas estão desenvolvidas. Quando elas aparecem na forma reduzida, elas não são introduzidas pela conjunção. E como saber quando a oração é reduzida ou não? Simples! Se o verbo da oração estiver na forma nominal, ou seja, no infinitivo, gerúndio ou particípio, a oração é reduzida. Se o verbo estiver conjugado, a oração é desenvolvida. A oração em questão é reduzida, pois o verbo encontra-se na forma nominal, mais precisamente, no infinitivo. Observe:

     

    "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte / não é tarefa fácil."

     

    Para ficar mais fácil que você entenda, vou desenvolver a oração:

     

    "Não é tarefa fácil / que se estabeleçam pontes entre a ciência e a arte."

     

    Observe que o verbo está conjugado e, por isso, a oração passou a ser introduzida por uma conjunção integrante. Agora, você faz a análise da forma como está acostumado. Espero ter ajudado.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • GABARITO: E

  • Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Alguém pode me explicar porque a letra c está incorreta?

  • Isso não é tarefa fácil.    Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E'

  • Quando há oração iniciada em verbo é um indicativo que talvez seja oração subordinada subjetiva.

  • cader a conjucao integrante

  • e-

    sujeito: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    predicado: não é tarefa fácil.

  • Roger Dourado Flores

    Respondendo a sua dúvida

    ESTABELECER PONTES ENTRE A CIÊNCIA E A ARTE funciona como sujeito da oração. Trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

    Lembre-se de que o VL precede o Predicativo do Sujeito. Logo o PS, nesse contexto, é dado como TAREFA

    A pluralidade do vocábulo PONTES vai da escolha do autor, não concorda com nada.

    E outra... não há sujeito composto nessa construção.

  •  “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

    Geralmente substituímos incluímos um " isso "

    Não é tarefa fácil / Isso ....

  • Qual a classificação da segunda oração, qual seja: ''não é tarefa fácil''? O 'ilustríssimo' professor do QC não explicou...

  • O ato de estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Oração substantiva subjetiva.

    não é fácil é predicado; fácil é predicativo.

    Letra E

  • Alguém pode demostrar onde está a conjunção integrante pfv??


ID
2091424
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao excerto “Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.”, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Questão bonita hein! Comentáário opinativo:

     

    A) 'Embora' é uma conjunção concessiva.

     

    B) A assertiva inverteu os conceitos. O verbo "ser" é o verbo principal, e o verbo "poder" é o verbo auxiliar.

     

    C) "e"= conjunção coordenativa aditiva => função de ligar, adicionar

         "mesmo que"= conjunção subordinativa concessiva => função de concessão

     

    D) O sujeito do verbo "poder" é um sujeito simples = diálogo.

     

    E) Onomatopéia  é um tipo de figura de linguguem, que significa o uso de palavra que imitam sons gerais.

  • A questão pode ser bonita, mas só serviu para mostrar-me que preciso estudar mais, mais, mais e maissssss

  • Verdade Inês Andrade. Estudar até a morte, o infinito e o além!

  • c)

    O “e” é uma conjunção e o “mesmo que” é uma locução conjuntiva que possuem, respectivamente, a função de ligar dois elementos e introduzir uma concessão.

  • "diálogo cheio de ruídos" é uma PROSOPOPÉIA

  • Foi possível acertar essa por eliminação.

  • Sabia que existia conjunção mas não sabia que existia locução conjuntiva, pois bem existe e normalmente termina em "que". É com os erros que evoluímos!
  • Locução Conjuntiva

     

    Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjunção. Essas locuções geralmente terminam em "que". Observe os exemplos:

     

    visto que
    desde que
    ainda que
    por mais que
    à medida que
    à proporção que
    logo que
    a fim de que

  • GABA: C

    Atenção, ONOMATOPEIA é a figura de linguagem que usa palavras que imitam SONS
    Dica! ONomatopeia imita sONs

    PROSOPOPEIA é usada para personificar objetos inanimados, emprestando-lhes sentimentos.
    Dica! Prosopopeia é Personificação.

  • locução verbal - combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal.

    A expressão “pode ser” é uma locução verbal, formada pelo verbo auxiliar (poder) e pelo verbo principal (ser).

  • Na letra E, penso que o erro da figura de linguagem informada nao seja Prosopopéia, como uma colega colocou, mas está mais p uma Metáfora.

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos,..."

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de interferências..."

    Sendo a metáfora é a  que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado.

    Alguém poderia comentar melhor...?

  • concessão = contradição

    Alguém poderia explicar porque o ''e'' e o ''mesmo que'' representam uma concessão? Errei porque para mim a concessão expressa uma ideia contrária e, pelo menos no ''e'', me parece adição apenas...


ID
2091427
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa em que o “que” destacado possui a mesma função exercida pelo “que” presente em: “[...] distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Trata-se da palavra "que" exercendo a função de pronome relativo.

  • a) INCORRETO - não dá para substituir por O QUAL, A QUAL...

     b) INCORRETO. “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva. 

     c) INCORRETO  “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. CONJUNÇÃO SUBORDINADAD DE CAUSA

     d) INCORRETO “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. mostra ISSO. CONJUNÇÃO INTEGRANDE

     e) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. PRONOME RELATVO. GABARITO.

     

    devidamente corrigido, Marcia e Leandro :=)

  • Oi, Eliel Madeiro, só corrigindo o que vocÊ classificou na letra B. A letra B não é conjunção integrante. Ela é Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva.

     

     

  • Fiz apenas a ponte, Eliel, valeu!!

  • Qual seria a função do "que" na letra A?

    Grata!

  • A)            ATÉ QUE =   LOCUÇÃO ADJETIVA TEMPORAL.

    B)             TANTO   ....QUE =    CONSECUTIVA

    C)             JÁ QUE =      CAUSAL

    D)               MOSTRA ISSO/QUE  =   CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E)                PRONOME QUE =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • complementando o excelente comentário de Léo, o "que" da alternativa certa é pronome relativo.

  • e)

    “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”.

  • QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO.

     

  • Leidson, ate parece que quando o cara responde nao aparece a resposta certa....

    comenta algo util e para com isso

  • João Costa. Acho que se esqueceu do detalhe dos não assinantes. Estes não tem acesso a mais de 10 respostas, logo o comentário do colega acima é salutar.

    Com humildade você chega lá. Se não for para ajudar não critique.

    #PMTO2018

  • Diante de uma questão vc deve ter várias técnicas para acertar a questão e posso dizer que normalmente o pronome relativo é antecedido por um substantivo. Assim a questão mostrou muito bem essa regra!
  • gente, função é diferente de classe

    acho q é sujeito

  • A função sintática de ambos é de sujeito.

  •  

    errei marquei letra b 06/06/2018 

    QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO. basta trocar se for pronome relativo esta que nem no enuciado ....

  • Questão tranquila, entretanto, tem que ter um pouco de paciência.rsrs


    Força é honra!

  • SUBSTANTIVO + QUE= PRONOME RELATIVO

    VERBO + QUE= CONJUNÇÃO

    GABARITO C

  • Para quem não tem assinatura, GABARITO E

  • COMENTÁRIOS

    O "que" do enunciado é um pronome relativo, pois pode ser substituído por "a qual" e faz referência à "arte".

    A) “Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente [...]”. (ERRADA - esse que = isso - conjunção integrante)

    B) “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. (ERRADA - conjunção consecutiva - expressão ideia de consequencia e geralmente acompanha as expressões "tanto que", "tão que", "tamanho que", etc)

    C) “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. (ERRADA - conjunção causal - pode ser substituído por "já que" - nesse caso nem precisa, pois já vem expresso - ou por "pelo fato de")

    D) “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. (ERRADA - que = isso - conjunção integrante)

    E) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. (CERTA - que = o qual - pronome relativo)

  • e-

    que conuncao integrante - introduz oração subordinada

    que pronome relativo - o termo “que” substitui o substantivo

  • pronome relativo.

    BIZU= substitua pelo "O QUAL "(a)

  • "Que" pronome relativo

    Gabarito: E


ID
2091430
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo processo de formação encontrado é o mesmo da palavra “freudiano”.

Alternativas
Comentários
  • Freudiano é = a: freud + iano” - Formação Sufixal

    Cientificamente é = a: científico + mente - Formação Sufixal

    Reaproximar =====> Re = aproximar - Formação Prefixal

    Inconsciente =====> In = consciente - Formação Prefixal

    Surreal =========> Su (r) real - Formação Prefixal

     

  • Embora tenha acertado, nunca ouvi falar nessa palavra. A questão trouxe 4 alternativas com derivação prefixal e apenas uma sufixal o que tornou tranquila a questão.

  • Freudiano: que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939]

  • GABARITO ( A )

  • Derivação sufixal

  •  se trata de uma palavra formada por sufixação,pois  há como separa  o sufixo do radical,tanto a palavra freudiano e cientificamente são palavras formadas aparti de um radical o usando para a criação de outras palavras.

     

    já as palavras:

    Reaproximar

    Inconciente

    Desmascarar

    Surreal

    -são palavras formadas pelo radical mais o prefixo.

  • freudiano

    frói/

    adjetivo

    1.

    que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939] (diz-se de estudo, tratamento e/ou diagnóstico).

    2.

    relativo a Freud, ou característico de suas teorias psicológicas.

     

    Cientificamente 

  • O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

  • GABARITO: A


    À palavra Freud foi acrescentado um sufixo, gerando freudiano.

     

    É um processo de derivação sufixal.

     

    O mesmo ocorreu com científico que, após o acréscimo de sufixo, gerou o termo cientificamente.

     

    Lembrando que o sufixo é acrescentado após o morfema já existente.

     

    Em todas as demais, foi acrescentado algo antes do morfema existente, sendo, portanto, derivações prefixais.

  • GABA: A - é formada por sufixação.

    Dica! PREfixação é a formação de palavra por se colocar uma partícula antes dela (pré). Sufixação é a colocação após.

    Saldo após as 10 questões, 8 acertos.

    Prova boa, AOCP pega pesado algumas vezes na interpretação de texto (como foi esse caso, na minha opinião) e cobra bastante a questão de classificação de orações (principalmente na nomenclatura), o que quase não é cobrado por nenhuma outra banca.

  • a-

    derivação sufixal - processo de formacao no qual sufixo é acrescentados à palavra primitiva


ID
2091433
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O objeto de estudo da contabilidade é o Patrimônio das Entidades. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa que apresenta o conceito de Patrimônio. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A identificação dos elementos que compõem o patrimônio (bens, direitos e obrigações) diz respeito ao seu aspecto qualitativo. Já a mensuração desses elementos, a sua identificação em valores monetários, é relativa ao aspecto quantitativo. A Contabilidade se ocupa dos dois aspectos: da identificação dos elementos patrimoniais (aspecto qualitativo) e da mensuração, da indicação do valor em moeda desses elementos (aspecto quantitativo).

    Ricardo ferreira (2010)
    bons estudos

  • O objeto de estudo da contabilidade é o Patrimônio das Entidades. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa que apresenta o conceito de Patrimônio. 


    B) Conjunto de Bens, Direitos e Obrigações das Entidades.


    CERTA.


    O patrimônio é formado pelo conjunto de bens, direitos e obrigações de uma determinada entidade.



    @juniortelesoficial

  • GABARITO B


    Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade.

    PATRIMÔNIO = ATIVO (bens e direitos) + PASSIVO (obrigações)

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO= ATIVO - PASSIVO


    bons estudos

  • O Patrimônio é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações de propriedade de uma entidade.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Patrimônio: Conjunto de bens direitos e obringações vinculados a uma pessoa física ou jurídica, com ou sem fins lucatrivos, que possam ser avaliados em dinheiro.

    a) É o ativo.

    b) É o patrimônio.

    c) É o patrimônio líquido.

    d) É igual a zero.

    e) São os bens de uso.

  • O Patrimônio é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações de propriedade de uma entidade.

  • -Patrimônio: bens, direitos e obrigações de propriedade de uma entidade (recursos patrimoniais) 

    1)Bens: tudo aquilo que possui utilidade e pode ser quantificado monetariamente

    • Exemplo: dinheiro disponível em caixa/banco, mercadoria para revender, imóveisveículosterrenos, obras de arte, computadores, patentesações

    2)Direitos: CRÉDITOS que a empresa tem A RECEBER DE TERCEIROS

    • Exemplo: duplicatas a receber, impostos a recuperar, empréstimos a receber, dividendos a receber, aluguéis a receber
    • Adiantamentos A fornecedores: Pagou adiantado, possui a prerrogativa para receber o serviço no futuro  

    3)Obrigações: DÉBITOS que a empresa possui PERANTE TERCEIROS

    • Exemplo: duplicatas a pagar, salários a pagar, impostos a recolher, dividendos a pagar, empréstimos de coligadas, provisão para imposto de renda, provisão para 13 salário. 
    • Adiantamento DE clientes: possui o compromisso de entregar no futuro algum serviço 

  • Sabiamente o examinador colocou na primeira alternativa o conceito de Patrimônio Bruto, que representa o ativo. Já na alternativa C apresenta-se o conceito de Patrimônio Líquido, que é o Ativo (Patr. Bruto) - Passivo Exigível.


ID
2091436
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Balanço Patrimonial de uma empresa apresentou um Ativo de R$300.000,00 e um Passivo de R$500.000,00. Assinale a alternativa que apresenta a situação Patrimonial Líquida da Empresa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Situação Liquida Negativa
    - Também denominada “passivo a descoberto” ou “situação de insolvência”, ocorre quando o passivo exigível é superior ao ativo. Nessa hipótese, se a sociedade for liquidada, considerando apenas os recursos do ativo, não será possível o pagamento de todas as dívidas

    A = P + PL
    300  = 500 + PL
    PL = -200

    bons estudos

  • tentando simplificar, a empresa tem muitos mais OBRIGAÇOES do que DIREITOS/BENS, ou seja,  passivo a descoberto.

     

     R$ 3000 (DIREITOS/BENS) - R$  5000 (obrigaçoes) = - 2000

  • Comentários:


    Nessa questão, a banca não adotou entendimento mais atual sobre o termo passivo, o qual está sendo usado como sinônimo de Passivo Exigível. 


    A = P+PL --> 300.000 = 500.000 + PL
    PL = 300.000 - 500.000 = (200.000)


    O valor do patrimônio líquido foi negativo, situação essa chamada de “Passivo a descoberto”. Esse estado patrimonial é ruim para empresa,
    porque mesmo que ela venda todos os seus ativos, não haverá condições de quitar suas obrigações com terceiros.
     

    Gabarito D.
     

    ROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO

  • Comentários:

     


    Nessa questão, a banca não adotou entendimento mais atual sobre o termo
    passivo, o qual está sendo usado como sinônimo de Passivo Exigível. De acordo
    com a orientação já apresentada nessa aula, resolveremos a questão mesmo
    assim.


    A = P+PL --> 300.000 = 500.000 + PL
    PL = 300.000 - 500.000 = (200.000)


    O valor do patrimônio líquido foi negativo, situação essa chamada de “Passivo
    a descoberto”. Esse estado patrimonial é ruim para empresa, porque mesmo
    que ela venda todos os seus ativos, não haverá condições de quitar suas
    obrigações com terceiros.

     

    Gabarito: D

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.
     

  • só faltou esta banca medíocre colocar a palavrinha TOTAL , claro que pelas assertivas e eliminação sobrou a letra D

  • Segundo o enunciado determinada empresa apresentou um Ativo de R$300.000,00 e um Passivo Exigível de R$500.000,00. Através disso vamos calcular o valor do Patrimônio Líquido da entidade.

    Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo Exigível

    Patrimônio Líquido = R$ 300.000 - R$ 500.000 = (R$ 200.000)

    Perceba, portanto, que o patrimônio líquido é negativo, no valor de R$ 200.000. Tal situação é chamada de Passivo a Descoberto, razão pela qual a alternativa D está correta. 

  • Se ativo é menor do que o passivo, tem-se um patrimônio líquido negativo, uma situação líquida negativa, ou um passivo a descoberto.

    50.000 – 300.000 = -200.000

    A < P

  • PL = A - P

    PL = R$ 3000 - R$ 5000 = - 2000

    A<P

    SL NEGATIVA OU PASSIVO A DESCOBERTO

  • Passivo a Descoberto: quando as dívidas (passivos) superam os valores dos bens e direitos.

    PL = ativo - passivo

    PL = 300K - 500K

    PL = -200K


ID
2091439
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Os eventos compra de mercadorias à prazo e Vendas de Mercadorias à vista representam, respectivamente fatos contábeis denominados 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Fato permutativo: envolve apenas contas patrimoniais
    compra de mercadorias à prazo
    D Estoque
    C Fornecedores

    Fato misto: envolvemais de uma conta patrimonial e conta de resultado
    Vendas de Mercadorias à vista
    D Caixa
    D CMV
    C Estoque
    C Receita de vendas

    bons estudos

  • DISCORDO DO GABARITO.

    No meu entendimento, a venda de mercadoria deveria ser entendida como 2 fatos modificativos (caso contrário, o lançamento contábil vira uma "suruba" ehhehe).

     

    D- Caixa  (ATIVO)

    C- Receita de vendas  (DRE) /     200.000       => fato modificativo

     

    D- CMV  (DRE)

    C- Estoque de mercadorias (ATIVO) / 80.000     => fato modificativo

     

     

     

    OBS. esse lançamento acima é diferente de, por ex, um pagto de fornecedor com juros, o qual, ao abrir o lançamento, realmente fica fato permutativo + modificativo:

    D- fornecedor a pagar (passivo)

    C- caixa (ativo)                  => fato permutativo

     

    D- Desp juros (dre)

    C- caixa (ativo  )              => fato modificativo

  • O fato contábil misto sempre irá alterar o patrimônio líquido da entidade. Então é só lembrar disso para diferenciar dos fatos permutativos.

    Fica a dica ;)  bons estudos!


ID
2091442
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta somente contas Patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Salário é despesa (resultado)
    B) Impostos é despesa (resultado)
    C) Depreciação é despesa (resultado)
    D) Vendas a prazo é receita (receita - independe de recebimento conforme r. competência)
    E) CERTO: Caixa ativo; Salários a Pagar passivo; Adiantamento a Fornecedores ativo; Empréstimos passivo

    bons estudos

  • Venda a prazo é receita?????

    hahahahah..ok

     

  • sim, venda a prazo é receita incorrida para o regime de competencia

  • acho que o Valerio estava sendo Hilário kkkk

  • Marquei letra E , mas acho que tambem poderia ser a letra C , Depreciação É retificadora do ativo imobilizado, logo é uma conta patrimonial

  • Vamos realizar a classificação das contas apresentadas em patrimoniais (ativo, passivo exigível e patrimônio líquido) e de resultado (receitas e despesas).

    a) Caixa (patrimonial: ativo); Banco (patrimonial: ativo); Salários (de resultado: despesa); Encargos Sociais a Pagar (patrimonial: passivo exigível).

    b) Fornecedores (patrimonial: passivo exigível); Encargos Sociais a Pagar (patrimonial: passivo exigível); Impostos (de resultado: despesa); Empréstimos (patrimonial: passivo exigível).

    c) Caixa (patrimonial: ativo); Banco (patrimonial: ativo); Depreciação (de resultado: despesa); Veículos (patrimonial: ativo).

    d) Duplicatas a receber (patrimonial: ativo); Duplicatas a Pagar (patrimonial: passivo exigível); Vendas a Prazo (de resultado: receita); Compras a Prazo (patrimonial: passivo exigível).

    e) Caixa (patrimonial: ativo); Salários a Pagar (patrimonial: passivo exigível); Adiantamento a Fornecedores (patrimonial: ativo); Empréstimos (patrimonial: passivo exigível).

    Com isso, correta a alternativa E.

  • fiquei em duvida quanto a depreciação 

  • DEPRECIAÇÃO -- DESPESA.

    DEPRECIAÇÃO ACUMULADA -- RETIFICADORA DO ATIVO.

  • É bem complicado estudar contas, sou contador, já tive a oportunidade de trabalhar com diversos planos de contas.

    Fica muito subjetivo apenas colocar o nome da conta sem especificar, pois cada empresa tem sua realidade e abre margem à AOCP escolher a alternativa que ela quiser.

    A banca considerou salário como conta de resultado e empréstimo como conta de patrimonial.

    Salário e empréstimo como estão dispostos são despesas, contas de resultado.

    Para serem contas patrimoniais deveriam estar acompannhadas do termo "a pagar".

    Ou ela considera as duas como contas como despesa, ou considera como passivo.

    Questão anulável, como várias que já vi.


ID
2091445
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Balanço Patrimonial é um relatório contábil que representa a composição financeira e patrimonial de uma entidade em uma determinada data. Sendo assim, na estrutura do balanço patrimonial, as contas devem estar dispostas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    No ativo, as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos neias registrados, isto é, dos itens de maior para os de menor liquidez. (art. 178 §1 lei 6404)

    Na classificação dos elementos do passivo exigívei, considera-se a ordem decrescente de grau de exigibilidade. Quanto mais próximo o prazo de vencimento da obrigação, maior o seu grau de exigibilidade.

    bons estudos

  • Segundo o art. 178 da Lei n°6.404/76 no balanço as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    No ativo as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante (composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível).

    Não há, na Lei n°6.404/76, disposição a respeito da ordem de classificação das contas do Passivo Exigível, mas a doutrina entende que as obrigações devem ser classificadas em ordem decrescente de exigibilidade.

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
2091448
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que se caracteriza como um ativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    a) Provisões para garantias. passivo

    b) Dividendos recebidos. receita

    c) Arrendamento Mercantil Financeiro. ativo CERTO

    d) Aluguéis recebidos. receita

    e) Adiantamento de Fornecedores. passivo (OBS: nao confundir com adiantamento A fornecedores).


    bons estudos

  • DISCORDO DO GABARITO NOVAMENTE!!!!

     

    C: cara, pq essas bancas inventam nomes?!!  "Arrendamento Mercantil Financeiro" é um nome que não quer dizer nada! O candidato não é obrigado a fazer adivinhação de alternativa.

    Ou a empresa usa 

    D- Veiculos/Equipamento- arrendamento mercantil (ativo) (no caso de arrendamento financeiro)

    Ou

    D- Arrendamento mercantil (DESPESA, no caso de arrendamento operacional)

     

     

    E: 

    -> Adiantamento A fornecedor: a empresa adianta dinheiro para que o fornecedor lhe entregue a mercadoria posteriormente.

    -> Adiantamento DE Cliente:  a cliente adianta dinheiro para que a empresa lhe entregue a mercadoria posteriormente.

     

     

  • Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto. O termo provisão não deve remeter a elementos do ativo, como ajuste para perdas de recebíveis, por exemplo.

    Mcasp 8ª edição

  •  CPC 06 (R1) estabelece, para os arrendatários e arrendadores, políticas contábeis e divulgações apropriadas em relação a arrendamentos mercantis. Um dos conceitos mais importantes definidos na  é a classificação do arrendamento mercantil em duas modalidades: arrendamento mercantil financeiro e operacional.

    Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Por este motivo, tal operação deve ser registrada no Ativo Imobilizado – ou no Ativo Intangível, caso o arrendamento tenha por objeto uma marca ou patente.

    Arrendamento mercantil operacional é diferente de um arrendamento mercantil financeiro, já que não ocorre a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. Desta forma, o registro da operação será realizado em conta de resultado (despesa), visto que em sua essência é um contrato de aluguel.

    fonte = https://www.blbbrasil.com.br/blog/arrendamento-mercantil-2/

  • Contabilidade acaba com a minha autoestima


ID
2091451
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, em 01/07/2015, um imóvel no valor total de R$ 850.000,00, a ser pago em 24 parcelas mensais. Esse imóvel é representado por um terreno de 450 mts2 avaliado em R$ 350.000,00, e um por edifício avaliado em R$ 500.000,00. Considerando que a empresa adotou o método de depreciação em linha reta para todos os seus ativos e que foi estipulada uma vida útil de 25 anos para o edifício, assinale a alternativa que apresenta o valor da depreciação até 31/12/2015.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CPC 27: 58.  Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício

    01-07 até 31-12 = 6 meses

    = 500.000 x (7/ 25x12)
    = 10.000

    bons estudos

  • Fica aqui minha indignação pelo mts².

    mts²... vai você escrever isso na discursiva... é capaz de nem corrigirem sua prova.

  • Boa Noite Renato, mas pq esse (7/25×12) não entendi e calculo com esse valor tbm não chega a 10.000 e sim 11.666,66 ?

  • Jullie Costa, verdade.

    Se 500.000 x (7/25x12) dá 11.666,67.

    Agora, se 500.000 / 25 / 12 x 6 = dá 9.999,6 

    Teria que gabaritar por arredondamento ou pelo mais próximo, como eu acho que o Renato fez.

    Podre essa questão. E a Banca!

  • 500.000/25 = 20.000 de depreciação por ano.

    meio ano = 10.000

  • Questão bem tranquila.

    É importante anotar os dados:

    # Início: 01/07/2015 (dado essencial para resolver a questão)

    # Fim: 31/12/2015  (dado essencial para resolver a questão)

    * Valor Total do Imóvel: R$ 850.000,00 (informação para confundir)

    * Prazo: 24 parcelas (informação desnecessária, só seria útil para calcular o valor do emprestimo a curto e a longo prazo)

    * Terreno: 450mts² (informação desnecessária porque a metragem do terreno não servirá para cálculo de depreciação)

    * Avaliado terreno: R$ 350.000,00 (informação para confundir, não se deprecia terreno)

    * Avaliado Edifício: R$ 500.000,00 (dado necessário para resolver a questão)

    Não se deprecia terreno. Deste modo, o valor para ser depreciado será o montante de R$ 500.000,00 que corresponde ao valor do edificio. Fazendo uma matemática básica:

    Primeiramente devemos calcular a depreciação anual, Temos que:

    500.000,00 DIVIDIDO POR 25 ANOS: R$ 20.000,00 --------> valor 12 meses.

    Como a depreciação começou a ser contada a partir do dia 01/07/2015, consideramos o valor depreciavel apenas 6 meses para o exercício de 2015.

    Portanto, 20.000,00 dividido por 12 multiplicado por 6. Dar uma fração 12/6 : 2 - Então será uma divisão simples 20.000,00 dividido por 2 

    Resultado R$ 10.000,00

    Gabarito letra B de Bola.

  • como tem viajante na maionese né.. o renato somente digitou errado ao invés de 6 meses digitou 7! (acredite ele tambem erra!!), e a conta dá 10 mil redondo não sei de onde estão tirando quebrados se nem tem valor residual.

    500.000 / 25 anos é 20.000 ao ano, meio ano 10.000 o "X" da questão é saber que o valor depreciado é os 500.000

  • Segundo o enunciado foi definido que a depreciação do equipamento seria pelo método das cotas constantes (linha reta) e que a vida útil do imóvel é de 25 anos. Apenas tenha cuidado pois sabemos que o terreno, de R$ 350.000, não deve ser depreciado, mas tão somente o edifício cujo custo é de R$ 500.000. Assim:

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (R$ 500.000 - R$ 0) / (25 anos) = R$ 20.000

    Com isso, em 31/12/2015 a depreciação acumulada será de R$ 10.000 (referente a julho a dezembro de 2015).

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
2091454
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, no mês de maio de 2016, materiais de escritório, no valor de R$ 15.000,00, para pagamento em três parcelas mensais de R$ 5.000,00, com o primeiro vencimento para junho/2016. Ainda no mês de maio de 2016, foi utilizado R$ 3.000,00 desses materiais pela empresa. Conforme o Princípio de Competência, qual é o valor a ser reconhecido como despesas em maio e qual é o valor do ativo no final do mês de maio, respectivamente? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Pagamento da despesa antecipada
    D - Despesa antecipada - materiais de escritório 15.000
    C - contas a pagar

    consumo do material de escritório
    D Despesa administrativa           3.000
    C Despesa antecipada - materiais de escritório

    DRE: despesa de 3.000
    BP: despesa antecipada de 12.000


    bons esstudos

  • DADOS:

    Competência: Maio/2016

    Parcelas: 3 (5.000 x 3 : 15000)

    1º parcela: junho/2016

    Material Consumido: R$ 3.000,00

    Lançamentos contábeis:

    * Fato permutativo entre contas patrimoniais

    D- ATIVO - Material Escritório (Estoque) -----------> R$ 15.000,00

    C- PASSIVO - Fornecedor de Material de Escritório-----------> R$ 15.000,00

     * Fato modificativo entre contas patrimoniais e de resultado

    D- DESPESA ADMINISTRATIVA - Materiais para consumo -----------> R$ 3.000,00

    C- ATIVO - Material Escritório (Estoque)-----------> R$ 3.000,00

    DRE : resultado ----> R$ 3.000,00 (despesa)

    ATIVO : 15.000,00 - R$ 3.000,00: R$ 12.000,00

    PASSIVO: 15.000,00

    gabarito letra D de DADO.

    OBS: Quando forem encorridas o pagamento do fornecedor haverá um fato permutativo, isto é, diminuição do disponível (caixa / banco) e diminuição da conta fornecedor em passivo. Deste modo, haverá um crédito na conta de disponível e um débito na conta de fornecedor. Assim,  haverá diminuição das duas contas.

  • SE CAIR QUESTÕES COMO ESSA NA MINHA PROVA, EU LOUVO A DEUS.

    GAB: D


ID
2091457
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A definição de Patrimônio Líquido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CPC 00: Posição patrimonial e financeira

     

    4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

    (a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

    (c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos

    bons estudos

  • CPC 00 - - patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos 

     

    GABARITO LETRA B.

  • Não entendi o erro da C. :(

  • GAB B

    PL= P-A


ID
2091460
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Qual é o reflexo de juros pagos, relacionados a uma dívida da empresa, no balanço patrimonial?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lançamento do pagamento dos juros
    D Juros (despesa)
    C Caixa (AC)

    Veja que altera o ativo circulante, disponibilidades, e altera o PL, que é sinonimo de valor residual, ja que o valor deste provém do interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

    bons estudos

  • O fato de estar escrito juros "pagos" ao invés de incorridos pegou muita gente (inclusive a mim).

  • Inicialmente vamos analisar o lançamento da apropriação dos juros ao resultado. Geralmente o registro contábil é o seguinte:

    D – Juros Passivos       ( ↓ Resultado)

    C – Dívidas a Pagar    ( ↑ Passivo Circulante)

    Perceba que no lançamento acima considerei que os juros serão pagos em momento futuro ao de sua apropriação (exemplo: os juros referem-se ao período de 10/2019 mas apenas serão pagos em dez/2020, quando vencer o contrato de empréstimo).

    No entanto, se os juros são pagos mensalmente, ou seja, no mesmo período em que são incorridos, o lançamento mais apropriado é o seguinte:

    D – Juros Passivos     ( ↓ Resultado)

    C – Caixa                 ( ↓ Ativo Circulante)

    Neste sentido, como o enunciado está focado no pagamento dos juros, conclui-se que a alternativa A está correta, dado que há diminuição nas disponibilidades da entidade (conta caixa) e também do seu Patrimônio Líquido (chamado pela banca de “valor residual”).

    O problema é que em nenhum momento há a informação de que os juros pagos se referem ao período em que foram incorridos. É muito comum, por exemplo, que os juros sejam pagos apenas ao final do contrato. Neste sentido o lançamento dos juros pagos (bem como do principal) será o seguinte:

    D – Dívidas a Pagar    ( ↓ Passivo Circulante)

    C – Caixa                    ( ↓ Ativo Circulante)

    Caso o aluno tenha raciocinado conforme o último lançamento a alternativa E estaria correta! No meu entendimento a questão deveria ter sido anulada. No entanto, a banca optou por considerar a alternativa A como correta.


ID
2091463
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Contador da empresa Alfa Ltda., efetuou o seguinte lançamento contábil sobre a folha de pagamento:

D – Salários a Pagar.
C – Adiantamento de Salários.

Qual o evento ocorrido para justificar tal lançamento?

Alternativas
Comentários
  • Vou criar um contexto para melhor explicar esse conjunto de contabilizações:

     

    Dados criados para melhor explicar a questão: 

    Folha de Pagamento Integral = R$ 100.000,00 (desconsiderando os encargos e outros relacionados)

     

    1) A empresa concede adiantamento de 50% dos salários no dia 15 do mesmo corrente:

    D - Adiantamento de Salários       R$ 50.000,00

    C - Caixa/Bancos Movimento       R$ 50.000,00

     

    2) Contabiliza a despesa de salários no útimo dia do mês:

    D - Despesa de Salários              R$ 100.000,00

    C - Salários a Pagar                    R$ 100.000,00

     

    3) Paga o restante da folha de pagamento no dia 05 do mês subsequente:

    D - Salários a Pagar                     R$ 100.000,00

    C - Adiantamento de Salários        R$  50.000,00 (Liquidação do adiantamento de salário, concedido anteriormente)

    C - Caixa/Bancos Movimento        R$   50.000,00

     

    Alternativa correta: "E".

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos! 

     

  • eu acho que existe duas respostas, a alternativa C e a E


ID
2091469
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, em 01 de abril de 2016, um veículo no valor de R$ 95.000,00 com vida útil de 5 anos. Sabe-se que a empresa adota o método linear para a respectiva depreciação. Sabe-se ainda que foi estipulado um valor residual de R$ 25.000,00 para esse veículo. Quais serão, respectivamente, o saldo da conta “depreciação acumulada” em 31/12/2016 e o valor líquido do veículo nessa mesma data?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Abril até 31-12 = 9 meses

    Calculando depreciação acumulada
    = [(95000-25000)/ (5x12 meses)] x 9 meses
    = 70.000 x (9/60)
    = 10.500

    Veículo                                  95.000
    (-)Depreciação acumulada    (10.500)
    Valor contábil                        84.500

    bons estudos

  • GABA c)

    Vl. compra - Vl. residual

    95.000 - 25.000 - 70.000

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    70.000 / 60 meses (ou 5 anos) = 1.166,66 (depreciação mensal)

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    depreciação acumulada

    1.166,66 * 9(meses) = 10.500 "de 01 de abril de 2016 a 31/12/2016"

    valor líquido veículo

    95.000 - 10.500 = 84.500

  • Considerando os dados do enunciado vamos calcular a depreciação anual do item. 

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (R$ 95.000 - R$ 25.000) / (5 anos) = R$ 14.000

    Considerando que o item foi adquirido em 01/04/2016, o valor da depreciação acumulada em 31/12/2016 será de R$ 10.500 (referente aos 9 meses compreendidos entre abril e dezembro). Consequentemente, o valor contábil do veículo será o seguinte nesta data: 

    Custo R$ 95.000,00 

    ( – ) Depreciação Acumulada (R$ 10.500,00) 

    ( = ) Valor Contábil R$ 84.500,00 

    Com isso, correta a alternativa C.

  • GABARITO: Letra C

    Valor Depreciável = (95000-25000)/5 = R$ 14.000 por ano.

    A banca quer em 31/12/2016, ou seja, temos um período de 9 meses.

    Se a depreciação é 14 mil por ano, logo, em 9 meses, deve ser menos que 14 mil. Assim, só pode ser a letra C ou a letra D.

    Já o valor líquido contábil é só pegar o valor da alternativa e subtrair a depreciação de R$ 10.500 dada pelas alternativas.

    R$ 95.000 - 10.500 = R$ 84.500 (letra C)


ID
2091472
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

O estoque de uma determinada empresa (dentro do seu ciclo operacional normal), quando não se espera que seja realizado no período de até 12 meses após a data do balanço, deve ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CPC 26

    Ativo circulante

    66.  O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
     

    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante. 

    bons estudos

  • Não entendi, a questão diz que: " quando NÃO se espera que seja realizado no período de até 12 meses após a data do balanço", o nosso amigo Renato, postou o CPC 26 dizendo que: "espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço", e ai?

  •  HÁ uma indução ao erro ao afirmar "...quando não se espera que seja realizado no período de até 12 meses após a data do balanço". o que nos leva a acreditar que as vendas ocorrerão no período posterior, mas, a resposta esta entre parenteses: "( dentro de seu ciclo operacional normal)" , ou seja, as vendas acontecerão dentro do período normal para classificação do evento como Ativo Circulante.  Portanto, o CPC 26, item 66, letra C,  nos dá a resposta da questão.

     

    Gabarito letra C

     

    bons estudos a todos.

     

    Bons estudos a todos.

  • Creio que a questão quis trazer a tona o disposto no art. 179, L. 6494/76:

    Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

     

    Por ex. Em uma empresa que constrói navios, o ciclo operacional pode ser definido como oprazo médio de construção desses navios, ex. 5 anos, assim tudo o que estiver dentro desse ciclo operacional será AC ( e não ANC).

     

    ==> Como o colega Cicero comentou, a questão ao informar ( dentro de seu ciclo operacional normal) está induzindo o candidato a lembrar deste dispositivo legal.

  •  HÁ uma indução ao erro ao afirmar "...quando não se espera que seja realizado no período de até 12 meses após a data do balanço". o que nos leva a acreditar que as vendas ocorrerão no período posterior. Letra B e C, Mas, a resposta esta entre parenteses: "( dentro de seu ciclo operacional normal)" , ou seja, as vendas acontecerão dentro do período normal para classificação do evento como Ativo Circulante.  Portanto, o CPC 26, item 66, letra C,  nos dá a resposta da questão.

    CPC 26

    Ativo circulante

    66.  O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Possíveis respostas corretas para a questão. Letra A, B e C


ID
2091475
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando o conceito de “valor adicionado recebido em transferência”, conforme define o CPC 09, assinale a alternativa que apresenta exclusivamente exemplos de valor adicionado recebido em transferência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CPC 09 - DVA

     

    Valor adicionado recebido em transferência

    Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa, devendo esta última ser considerada como redução ou valor negativo.

    Outras receitas – inclui dividendos relativos a investimentos avaliados pelo custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

    bons estudos

  • CPC 09 -DVA

    Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida,como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações, complementando o já citado pelo colega Renato.


ID
2091484
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Diferentemente da extinta Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), que evidenciava os recursos em termos de origens e aplicações, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) evidencia a movimentação do caixa por grupos de atividades. Diante dessa consideração, assinale a alternativa que apresenta o investimento feito na aquisição de uma máquina, cuja intenção é revendê-la. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A máquina foi comprada com a intenção de ser vendida, protanto não se amolda nos pressupostos de ser classificada como ativo imobilizado, mas simi como ativo circulante, dessa forma, sua eventual aquisição ou venda serão atividades operacionais

    CPC 03 - DFC

    14.Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

    (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

    bons estudos

  • Eu entrei no site da banca para ver o gabarito definitivo e eles alteraram o gabarito para letra A. KKKKKK QUE ISSO??????

  • Também achei que o gabarito fosse letra A.

    A compra de máquina para revenda seria  atividade operacional se a empresa tivesse como atividade a compra e venda de máquinas.

    A compra de uma única máquina, tendo em vista uma oportunidade de compra por um preço baixo para posterior revenda é atividade de investimento e não atividade operacional.

    Acredito ser isso.

    Abraços a todos.

  • Achei que a banca foi omissa quanto a atividade da empresa, o que gerou essa dupla interpretação. De qualquer forma, marquei a letra E.

  • não é incluída nas atividades de investimento a aquisição de ativos com objetivo de revenda.

  • Também marquei E. Se a intenção é revenda...questão no mínimo mal formulada.

  • É a famosa banca de "fundo de quintal"..Se ele(ELA) não informa qual a atividade preponderante da empresa,fica difícil.Não da para afirmar que é INVESTIMENTO.


ID
2091487
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu uma máquina através de um contrato de arrendamento mercantil financeiro. Os dados apresentados ao contador para reconhecimento inicial foram os seguintes:

- Prazo do Arrendamento = 60 meses.
- Valor das prestações mensais = R$ 2.000,00.
- Valor Residual a ser pago no final = R$ 2.200,00.
- Valor presente das prestações e do valor residual = $ 98.375,00.
- Valor de mercado da máquina para compra à vista = 103.200,00.

Qual é o valor que deverá ser reconhecido pelo contador, considerando o CPC 06, no item sobre reconhecimento inicial de arrendamento mercantil financeiro?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CPC 06

    20.  No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como ativo.

    Ou seja, será o menor entre valor justo e valor presente

    ==>  - Valor presente das prestações e do valor residual = $ 98.375,00.


    bons estudos

  • LEASING FINANCEIRO

    Lançamento no arrendatário( a quem se destina o bem)

    D- IMOBILIZADO

    C- ENCARGOS A TRANSCORRER (Retificadora do passivo)

    C- DÍVIDA/ *ARRENDAMENTO A PAGAR (Passivo)

    *Valor Justo ou Valor Presente, dos 2 o menor.

     

    Ainda tem os lançamento de apropriação.

  • Por coincidência, a questão é compatível com a atualização do CPC 06.

    26. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o passivo de arrendamento ao valor presente dos pagamentos do arrendamento que não são efetuados nessa data. (CPC 06).

    Dessa forma, deve ser ignorado o valor justo do arrendamento, considerando apenas o valor presente para mensuração inicial.

  • Não inclui tbm o valor residual a ser pago no final? Entendo que esse valor é aquele que é somado à última parcela, não o residual para a venda.


ID
2091490
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as seguintes operações de uma empresa:

- Compra de mercadorias para revenda no valor de 10.000,00, com impostos inclusos de R$ 1.800,00, sendo esses valores recuperáveis
- Venda de 50% das mercadorias adquiridas por um valor de R$ 22.200,00, nesse valor também estão inclusos impostos incidentes no montante de R$ 3.400,00.

Qual é o valor adicionado bruto que a empresa terá de apresentar na DVA, considerando que não existia estoque inicial de mercadorias?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    De acordo com o CPC09: No cômputo das receitas e dos insumos adquiridos de terceiros, inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas ou matérias primas.

    22.200 - 5.000 = 17.200

    bons estudos

  • onde vc encontrou esses 5000, pois 3400 mais 1800 dá 5200

  • Os 5.000 apontados pelo Renato diz respeito aos 50% da mercadoria comprada (que foi de 10.000), já que somente esse percentual foi vendido e entra como CMV na Demonstração.

  • o preço da mercadoria não seria 10.000 menos os impostos recuperáveis não, 1800, totalizando 8200,00? neste caso a venda da metade da mercadoria ficaria com o CMV de 4.100. e as vendas seriam 22.200 menos os impostos, 3400, totalizando 18.800, fazendo a diferença teríamos, 18800 - 4100 = 14700, letra D.

    achava que era assim????

  • RB (incluso tributos) $ 22.200 (-) Insumos (10.000 x 50%) 5.000 = Vr. adic. BRUTO + 17.200

    Bons estudos.


ID
2091493
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Algumas empresas podem ter resultados positivos (receitas maiores que as despesas - ganhos) ou negativos (despesas maiores que as receitas - gastos) na fase pré-operacional, ou seja, antes mesmo de sua abertura. Nesse caso, como deve ser o procedimento contábil para reconhecimento desses ganhos ou gastos quando do início de suas atividades?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CPC 04 - Ativo intangível

    69.  Em alguns casos são incorridos gastos para gerar benefícios econômicos futuros à entidade, sem a aquisição ou criação de ativo intangível ou outros ativos passíveis de serem reconhecidos. No caso do fornecimento de produtos, a entidade deve reconhecer esse gasto como despesa quando tiver o direito de acessar aqueles produtos. No caso do fornecimento de serviços, a entidade deve reconhecer o gasto como despesa quando receber os serviços. Por exemplo, gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos (ver item 54), exceto quando forem adquiridos como parte de uma combinação de negócios. Exemplos de outros gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos:
     

    (a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a empresa (ou seja, custo do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo imobilizado, conforme NBC TG 27. O custo do início das operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secretaria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negócio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou o lançamento de novos produtos ou processos;

    CPC 13

     Ativo diferido – despesas pré-operacionais e gastos com reestruturação

    20. A Lei nº. 11.638/07 restringiu o lançamento de gastos no ativo diferido, mas, após isso, a Medida Provisória nº. 449/08 extinguiu esse grupo de contas.

    bons estudos

  • Após a edição da Lei n° 11.941/09 as despesas pré-operacionais são apropriadas, em regra, diretamente ao resultado

    Atualmente existe a possibilidade de ativador alguns gastos pré-operacionais relacionados, por exemplo, a itens do Ativo Imobilizado e Intangível, mas isso é estudado com muita calma em cursos de Contabilidade Avançada.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Resultados na fase pré-operacional (antes da abertura da empresa): Deve ser reconhecido no resultado do 1º exercício e Divulgado em nota explicativa


ID
2091496
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma determinada empresa efetuou, em 30/10/2015, um desconto de duplicatas no valor de R$ 60.000,00. Nessa operação, houve o desconto de R$ 1.800,00 a título de juros. Sabe-se que a empresa apura mensalmente o seu resultado. Considerando essas informações, qual é o lançamento que deveria ter sido feito no momento do desconto da duplicata?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Na operação de desconto de duplicatas a receber, que consiste na antecipação do recebimento do valor dos títulos, lançamos:
    D - Bancos Conta Movimento (Ativo)
    D - Encargos Financeiros a Transcorrer (passivo)
    C - Duplicatas Descontadas (Passivo)

    Em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade, a conta Duplicatas Descontadas é do passivo exigível, e não mais retificadora do ativo. Lançamento de apropriação dos juros ao resultado:
    D - Despesa de Juros
    C - Encargos Financeiros a Transcorrer

    Quando o banco recebe a duplicata do cliente, é remetido um aviso do fato à empresa, que só então efetua a baixa na conta Duplicatas a Receber, mediante o seguinte lançamento:
    D - Duplicatas Descontadas
    C - Duplicatas a Receber

    As duplicatas descontadas que o banco não consegue receber dos clientes (aceitantes) são cobradas da empresa que efetuou o desconto, mediante débito em conta corrente:
    D - Duplicatas Descontadas
    C - Bancos Conta Movimento

    bons estudos

  • Discordo totalmente da Banca e da resposta explicada pelo colega Renato. A conta Juros a Transcorrer acompanha a conta Duplicatas Descontadas. Como a conta Duplicatas Descontadas deve figurar o Passivo Circulante (se houver previsão de vencimento até o final do próximo exercício social da empresa), a conta Juros a Transcorrer, de natureza devedora, deverá ser posicionada também no exigível, retificando o saldo de Duplicatas Descontadas.

     

    Resposta correta: "E" (Questão passível de anulação)

     

    Espero ter contribuído. Bons estudos!

  • Concordo com o Flavio Lima!

    O registro no ativo é uma regra antiga, que já foi superada (era lançado como se fosse "desp. antecipada")

    A representação no BP fica assim:

     

                BALANÇO PATRIMONIAL

    ATIVO                                  PASSIVO

    Banco -- 58.200                  Duplicatas descontadas-- 60.000

                                                (-) Juros a transcorrer --   (1.800)

  • O autor Eugenio Montoto do livro "Contabilidade geral e avançada"  diz:

    Após as alterações, e de acordo com o pronunciamento conceitual básico que determina, em seu
    item 12 CPC 08(R1), que o registro das transações deve ser contabilizado e apresentado de acordo
    com a essência das transações, o desconto de duplicata no ato da transação deve ser contabilizado,
    não como redutor do Ativo Circulante, mas como Passivo Circulante, conforme apresentado a seguir:

    PASSIVO CIRCULANTE
    Duplicatas Descontadas $ 60.000
    (–) Juros a Transcorrer $ 1.800

     

    Portanto, a questão deveria ser a alternativa "e".  Bons estudos!

     

  • Após as alterações, e de acordo com o pronunciamento conceitual básico que determina, em seu
    item 12 CPC 08(R1), que o registro das transações deve ser contabilizado e apresentado de acordo
    com a essência das transações, o desconto de duplicata no ato da transação deve ser contabilizado,
    não como redutor do Ativo Circulante, mas como Passivo Circulante, conforme apresentado a seguir:

    PASSIVO CIRCULANTE
    Duplicatas Descontadas $ 60.000
    (–) Juros a Transcorrer $ 1.800

     

    Portanto, a questão deveria ser a alternativa "E". Pois, os juros a transcorrer deveriam ser classificados no Passivo, como conta retificadora das Duplicatas Descontadas. Bons estudos!

  • No gabarito final oficial consta a alternativa E como correta.

  • eu marcaria a C porque a questao diz que o resultado é apurado mensalmente, entao os "encargos financeiros a transcorrer" nem passaram pelo balanço, serão debitados como despesa diretamente na DRE

  • Considerando que a entidade efetuou um desconto de duplicatas no valor de R$ 60.000,00, com desconto de R$ 1.800,00 a título de juros, vamos analisar o lançamento contábil no ato do desconto.

    D – Bancos c/ Movimento                                                                      R$ 58.200                                                              (Ativo)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer                                                                      R$ 1.800                                                          (Passivo Exigível)

    C – Duplicatas Descontadas                                                                      R$ 60.000                                                          (Passivo Exigível)

    Com isso, correta a alternativa E.

  • GAB E

    Silvio Sandes leciona um bizu matador: Não existe contas de resultado que terminam em verbo, ou seja, as contas como Juros a transcorrer/ Encargos financeiros a transcorrer, elas são patrimoniais. Assim, elas são reconhecidas quando há um juros embutido dentro de uma operação como: empréstimos, duplicadas descontas e..e por aí vai. E a sua contrapatida é uma conta de resultado (receita ou despesa) que será reconhecida na apropriação mês a mês.

    Dessa forma, o lançamento correto é:

    D- Banco que empresta 58. 200 reais - Ativo

    D- Juros a transcorrer de 1200 ( que está embutido) - Passivo

    C- Duplicata descontada 60 mil (passivo).


ID
2091502
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma empresa apresentou as seguintes informações sobre o seu balanço patrimonial:


Grupo de Contas                     01/01/2015                         31/12/2015

Ativo Circulante                     R$ 34.000,00                     R$ 31.950,00

Passivo Circulante                R$ 20.000,00                     R$ 14.200,00


Referente ao exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito publicada pela banca. Vejamos:

    LC (01/01/2015) = AC / PC = 34.000 / 20.000 = 1,7

    LC (31/12/2015) = 31.950 / 14.200 = 2,25

    Crescimento positivo da Liquidez Corrente. 2,25 - 1,70 = 0,55

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Crescimento negativo??? ta bom AOCP

    E a banca não alterou o gabarito!!

     

    Concordo com Flavio plenamente: gabarito deveria ser A.

  • AOCP!

     

    Affff.

  • Essa banca é ridícula.

  • ai que ficou p com as bancas. voce entra om recurso nao aceitam e nao tem o que fazer ! cade a ouvidoria do concurseiro ?? pior que vao fazer o IBGE esta caca

  • Até me assustei quando acusou que errei, uma questão fácil dessa, o gabarito deveria ser A mesmo.


ID
2091505
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os lançamentos contábeis, relacionados às venda de mercadorias com recebimento de 50% à vista em dinheiro e 50% à prazo (60 dias), podem ser enquadrado na contabilidade como lançamentos de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    As fórmulas de lançamento são quatro:
    1 - Primeira Fórmula - uma conta a débito e uma a crédito;
    2 - Segunda Fórmula - uma conta a débito e mais de uma a crédito;
    3 - Terceira Fórmula - mais de uma conta a débito e apenas uma a crédito;
    4 - Quarta Fórmula ~ mais de uma conta a débito e mais de uma a crédito.

    Lançamento do enunciado
    D Caixa
    D Cliente
    D CMV
    C estoque
    C Receita de venda

    bons estudos

  • Para náo esquecer mais grave esta sequencia.

     

    1 - Primeira Fórmula - uma conta a débito e uma a crédito;                                (1 1)
    2 - Segunda Fórmula - uma conta a débito e mais de uma a crédito;                (1 2)
    3 - Terceira Fórmula - mais de uma conta a débito e apenas uma a crédito;        (2 1)
    4 - Quarta Fórmula ~ mais de uma conta a débito e mais de uma a crédito.        (2 2)
     

  • Não gostei da questão ... quando fiz fiquei atenta somente aos fatos descritos:

    D- CAIXA

    D- CLIENTE

    C- RECEITA

    não achei que estava claro realizar baixa estoque... é o mesmo que fantasiar e querer tributar isso... vai gerar outros lançamentos.

     

  • Eu pensei a mesma coisa da Bruna Ângelo. Fica muito subjetiva a questão... deveria no minimo, ter uma observação sobre a baixa no estoque.

  • mesmo que nao fosse baixar o estoque seria de 4 formula.. debitos nas conas caixa (a vista) clientes(a prazo) e creditos nas contas vendas a vista e venda a prazo.

  • Também achei confusa, especialmente se formos olhar os comentário como as pessoas resolveram a questão de maneiras diferentes

  • GABA d)

    Se é venda de mercadorias, logo, houve baixa no estoque.

  • Pra que eu invento de fazer questões de outras bancas?

    tô fechado com meu cespe!

  • Para náo esquecer mais grave esta sequencia.

     

    1 - Primeira Fórmula - uma conta a débito e uma a crédito;                 (1 1)

    2 - Segunda Fórmula - uma conta a débito e mais de uma a crédito;        (1 2)

    3 - Terceira Fórmula - mais de uma conta a débito e apenas uma a crédito;    (2 1)

    4 - Quarta Fórmula ~ mais de uma conta a débito e mais de uma a crédito.    (2 2)

  • Venda

    D - Caixa

    D - Cliente

    C - Receita (resultado)

    Baixa do Estoque

    D - CMV (resultado)

    C - Estoque

    Obs.: Lembre-se, sempre que houver venda tem que fazer a baixa do estoque.

    Logo, lançamento de 4ª fórmula e misto.

    Não existe lançamento de quinta fórmula.

  • Eu não tô entendendo as pessoas.

    Como é possível vender uma mercadoria e ela continuar no estoque? Só se for uma venda fantasma. Venda de mercadoria implica automaticamente baixa no estoque, por isso é desnecessário a questão relatar esse evento já que ele deve ser subentendido pelo candidato como parte da resolução da questão.

    Caixa - D

    Clientes - D

    Estoque - C

    Receita - C

    2 C e 2 D = 4ª Fórmula.


ID
2091508
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A demonstração das mutações do Patrimônio Líquido tem o objetivo de fornecer a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas do patrimônio líquido. Considerando a estrutura dessa demonstração, assinale a alternativa que apresenta exclusivamente itens dessa estrutura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Contas Devedoras                                                    Contas Credoras
    Capital a Integralizar                                                   Capital Social
    Ajustes de Avaliação Patrimonial Devedor                   Reservas de Capital
    Ajustes Acumulados de Conversão Devedor                 Opções Outorgadas Reconhecidas
    Gastos com Emissão de Ações                                      Reservas de Lucros
    Dividendos Antecipados                                               Ajustes de Avaliação Patrimonial Credor
    Prejulzos Acumulados                                                  Ajustes Acumulados de Conversão Credor
    Ações em Tesouraria                                                     Lucros Acumulados

    Como consequência do alinhamento das normas contábeis brasileiras com as normas contábeis internacionais, o CPC publicou o Pronunciamento Técnico CPC 26 (RI), que introduziu a necessidade da apresentação de mais três colunas na DMPL:
    a) Outros Resultados Abrangentes;
    b) Patrimônio Líquido dos Sócios da Companhia; e
    c) Participação dos Não Controladores no Patrimônio Líquido das Controladas (também conhecida por Participação da Minoria ou dos Minoritários), que passa a ser apresentada dentro do Patrimônio Líquido como um todo, após a identificação do Patrimônio Líquido dos Sócios da Entidade Controladora.

    bons estudos


ID
2091511
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO corresponde ao significado de Classificação Orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • PPA-PLANO

    LDO E LOA-LEIS

     

  • LOA possui duração de um ano.

    LDO extrapola o exercício financeiro

  • Classificação ORÇAMENTÁRIA (por esfera, institucional, funcional e programática) e presente somente na LOA.

    Bons estudos.


ID
2091514
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma Receita Corrente.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: D

     

    A) rec. de alienação de bens = rec. de capital

    B) dividas com terceitos é uma obrigação do órgão ( não uma receita)

    C) rec. de operações de credito= rec. de capital

    D) CORRETO. Rec. corrente= receita tributária

    E) rec. de alienação de bens = rec. de capital

  • GABA d)

    Alienações / operações de crédito Receita de Capital


ID
2091517
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os estágios, em ordem sequencial, da etapa da despesa orçamentária denominada execução.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Estágios da etapa execução da DESPESA:

    Empenho

    Liquidação

    Pagamento

     

    Estágios da etapa execução da RECEITA:

    Lançamento

    Arrecadação

    Recolhimento


ID
2091520
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um município, após proceder ao processo licitatório, contratou uma empresa para vigilância do prédio da prefeitura, com vigência a partir de 1º de agosto de 2015, pelo prazo de dois anos, com pagamento mensal de R$4.500,00. O departamento responsável deverá emitir empenho, no ano de 2015, na modalidade,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    ______________________________________

     

    DEC. 93.872/86

     

    Art . 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual serão empenhadas em cada exercício
    financeiro pela parte nele a ser executada.

     

    ______________________________________

     

    De agosto a dezembro = 5 meses X R$ 4.500,00​ = R$22.500,00​

             

  • Eu iria de B, uma vez que a banca em seu edital não cobrou alterações e normatizações da Lei. E entraria com recurso para alterar o gabarito. Mas não conheço a fundo o edital, dei uma olhadinha no horário do almoço. Alguém conhece melhor e pode me dizer se estou certa ou errada?

  • Lei 4.320/64


    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

     

    Em 2015 será empenhado R$ 22.500,00, referentes aos meses de AGO, SET, OUT, NOV e DEZ, sendo as despesas pagas em parcelas mensais de R$ 4.500,00.

     

    Ainda, segundo o decreto 93.872/86 (como já disse o colega Cristiano Nunes)

     

    Art . 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual serão empenhadas em cada exercício
    financeiro pela parte nele a ser executada.

     

    Gabarito letra C)


ID
2091523
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei 4320/64 prevê a existência de créditos adicionais. Considerando que uma determinada despesa foi decorrente de calamidade pública, qual é a denominação desse crédito adicional?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Os créditos adicionais são divididos em 3:

    - SUPLEMENTARES: visam ao reforço de dotação prevista em LOA.

    - EXPECIAIS: visam a despesas para as quais não haja dotação orçamentária.

    - EXTRAORDINÁRIOS: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-creditos-adicionais

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • GABARITO: LETRA D

    SuplementAR → reforçAR (já existe dotação)

    ESPECIais → não haja dotação ESPECIfica

    extraordinário → urgente e imprevisível

    FONTE:Cassiano Messias 


ID
2091526
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A inscrição em dívida ativa, para efeitos de variação do patrimônio público,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Pelo gabarito da banca, a AOCP adota a mesma visão do CESPE:

    Para fins de prova, considera-se a inscrição de divida ativa como um fato modificativo aumentativo = variação ativa, independente de execução orçamentária.

     

    (FONTE: Prof. Giovani Pacelli- Estratégia).

  • - Aprofundando >>

    Lei nº 4320/64

    art. 39 §4º  A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art.1º (...)

     

    Existem três possibilidades para inscrever a Dívida Ativa.

     

    1º no orgão originário do crédito

    Acontece um fato modificativo diminutivo/ variação passiva extraorçamentária.

    2º no orgão o qual inscreve o crédito

    Um fato modificativo aumentativo/ variação ativa extraorçamentária

    3º No ente de Federação

    Um fato permutativo/ Não haverá alteração no PL.

    Então, atentem-se ao enunciado.

     

    Para mais detalhes vejam no livro de Orçamento e Contabilidade Pública de Deusvaldo Carvalho a página 307.


ID
2091529
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as modalidades de licitações existentes no Brasil, assinale a alternativa que apresenta as três modalidades principais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8666

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão
    OBS: pregão é modalidade de licitação prevista na lei 10520


    Art. 45 § 1o  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso


    Não obrigação à licitação:
    Dispensa
    Dispensada
    Inexigibilidade

    bons estudos

  • As modalidades principais de licitação são as previstas na lei n. 8666/93. Elas são:

    - Concorrência; 

    - Tomada de preços;

    - Convite;

    - Concurso; e

    - Leilão.

  • Ainda bem que a banca avisou que é no Brasil... 

  • Estava eu andando na rua com meu "cotoco" quando tropecei e o deixei cair. Com isso, quebrou meu cotoquinho... Daí resolvi colar... Então...

     

    Fiz uma CONSULTA e COTOCO COLEI com PREGÃO

     

    COncorrência

    TOmada de preços

    COnvite

    COncurso

    LEilão

     

    Na verdade, são sete modalidades de Licitação. As cinco primeiras na Lei 8.666:

    PREGÃO na 10.520  e CONSULTA na lei da ANATEL.

     

    Gabarito letra ( A )

  • Licitação assíncrona? Hauahuaha
  • Lembrando que Concorrência/tomada/convite se relacionam como o VALOR.


    Concurso/leilão/pregão com o OBJETO.

  • Também pensei da mesma forma

  • A questão em tela versa sobre as modalidades de licitação existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Conforme o § 1º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

    DICA: Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

    Conforme o § 2º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

    DICA: Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Conforme o § 3º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

    DICA: Convite = "Com 24 horas de antecedência" + "número mínimo de 3".

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Conforme o artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "o pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Além disso, cabe destacar que, no pregão, sempre será utilizada o tipo de licitação menor preço."

    DICA: Pregão = "Aquisição de bens e serviços comuns" + "menor preço".

    consulta é uma modalidade de licitação que possui previsão na lei 9.472 de 1997 e é destinada às agências reguladoras (autarquias sob regime especial).

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa em que constam três modalidades principais de licitação é a letra "a".

    Gabarito: letra "a".


ID
2091532
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a utilização do sistema de registro de preço pela administração pública, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. O sistema de Registro de Preço poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

I. quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

II. quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

III. quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo;

IV. quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. 

    De acordo com a lei 7892/2013

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Pra decorar

     

    SRP

     

    > contratações frequentes

    > entregas parceladas

    > + de 1 órgão

    > quantitativo indefinido

  • Nos termos do art. 2º, do Decreto 3.931, o SRP será adotado nas seguintes hipóteses:

    I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações freqüentes;
    II – quando for mais conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços necessários à Administração para o desempenho de suas atribuições;
    III – quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; e
    IV – quando pela natureza do objeto não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administraçã

  • CEQUE MAIS

    > contratações frequentes   > quantitativo indefinido  > entregas parceladas  > + de 1 órgão

  • DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Este tipo de questão esta banca a maioria das vezes poe todas as opçoes como corretas, observem ..

  • QUESTÃO IGUAL ( IGUAL MESMO) ==> Q678852 e Q434424 

    SURGIU A BAB - BANCAS UNIDAS DO BRASIL

  • deduzir é o segredo

  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratarfacultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    O decreto 7.7892/13 regulamenta o SRP que estabelece o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 12 O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, já incluídas eventuais prorrogações;

    §1º É vedado efetuar acréscimos quantitativos fixados pela ata de registro de preços

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - Quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.


ID
2091535
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando os conceitos e definições sobre receitas públicas, assinale a alternativa que refere-se especificamente a receitas “não financeiras” 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Confesso que nunca respondi uma questão a respeito disso. Efetuei uma pesquisa rápida, vejamos:

     

    Receita não-financeira: receita orçamentária arrecadada, deduzidas as operações de crédito, as receitas de privatização e as receitas provenientes de rendimentos de aplicações financeiras.

    FONTE; https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/EdsonRonaldo/edson_toque3.pdf

     

     

     

    Receitas Não Financeiras – As receitas não-financeiras, por sua vez, são aquelas decorrentes da atividade fiscal do Governo, incluindo, entre outras, as receitas tributárias e de contribuições sociais e, também, aquelas condicionadas à aprovação de dispositivos legais.

    Receitas Financeiras – As receitas financeiras são aquelas que não constam da apuração do resultado fiscal, sendo derivadas de aplicações no mercado financeiro e de privatizações, bem como da rolagem e emissão de títulos.

    FONTE: http://download.rj.gov.br/documentos/10112/288346/DLFE-63227.pdf/glossario2.pdf 

  •  

    Simplificando >

     

    A receita financeira = É a receita de capital + os Juros.

    A receita não financeira = É a receita corrente - os juros.

     

    Bons estudos!

  • 3.2.4. Classificação Da Receita Para Apuração Do Resultado Primário

     

    Esta classificação orçamentária da receita não tem caráter obrigatório para todos os entes e foi instituída para a União com o objetivo de identificar quais são as receitas e as despesas que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é representado pela diferença entre as receitas primárias e as despesas primárias. As receitas do Governo Federal podem ser divididas entre primárias(não financeiras) e financeiras. O primeiro grupo refere-se predominantemente a receitas correntes (exceto receitas de juros) e é composto daquelas que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das unidades orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. Além disso, há receitas de capital primárias, decorrentes da alienação de bens e transferências de capital.

     

    Já as receitas financeiras são aquelas que não contribuem para o resultado primário no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo, alterando concomitantemente o ativo e o passivo financeiros. São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações, amortização de empréstimos concedidos e outras.

     

    MCASP , 7ª edição, p. 53.

  • Rec. NÃO Financeiras = Rec. Primárias --> especialmente as Rec. Correntes (TCPAISTO). Gabarito Letra (E)

    Bons estudos.

  • GABARITO: Letra E

    Muita gente estuda a classificação da receita quanto a afetação do resultado primário. Elas dividem-se em:

    a) Receitas primárias (não financeiras): São as que afetam o resultado primário

    b) Receitas financeiras (não primárias): São as que não afetam o resultado primário.

    A regra geral é que as receitas correntes são receitas primárias (ou não financeiras). Assim, a letra E é a resposta, pois apresenta receitas correntes.


ID
2091538
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A lei 4.320/64 divide as receitas orçamentárias em duas categorias econômicas. Quais são essas duas categorias?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:E

     

    l. 4320:

    Art. 11 - A RECEITA classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:

     - Receitas Correntes e

     - Receitas de Capital.


ID
2091541
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema Contábil definido pela Norma Brasileira de Contabilidade aplicada ao setor público (NBCT16) está estruturado em alguns subsistemas de informações. Assinale a alternativa que apresenta o subsistema que registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. 

Alternativas
Comentários
  • gabarito: D

     

    Subsistemas contábeis:

    Patrimonial

    Orçamentário

    De Compensação

    De Custos

  • NBC T 16.2 - PATRIMÔNIO E SISTEMAS CONTÁBEIS.

    O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:


    (a) Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao
    planejamento e à execução orçamentária;


    (b) Financeiro – registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e
    aos desembolsos financeiros, bem como as disponibilidades no início e final do
    período;


    (c) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos não financeiros
    relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio
    público;


    (d) Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços,
    produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;


    (e) Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos
    possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem
    como aqueles com funções específicas de controle.

     

    Bons estudos!

  • Opção "D"

  • Lembrando que o subsistema financeiro foi incorporado ao patrimonial e não existe mais, e o "DE CONTROLE" é utilizado para confundir com o "DE COMPENSAÇÃO", que é o correto. #seliguemnissoai


ID
2091544
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A parcela da despesa orçamentária que se encontra empenhada, mas ainda não foi paga, conforme as normas de contabilidade aplicada ao setor público, será considerada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Lei 4320:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • Questão muito subjetiva...aff

  • A questão deveria especificar se esta desepesa empenhada, ainda não paga, se referia a após o encerramento do exercício ou não.

  • Discordo do gabarito. A resposta deveria ser a letra E (resposta mais certa possivel). Só seria resto a pagar se fossem despesas empenhadas mas não pagas do exercício anterior.  


ID
2091547
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.666/93, sobre o processo de licitação e contratos com a administração pública, menciona que alguns Serviços Técnicos Profissionais Especializados podem ser dispensados do processo de licitação. Diante dessa afirmação, assinale a alternativa que apresenta esse ato de dispensa de licitação por parte da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8666
    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial
    (...)
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    bons estudos

  • Primeiramente é necesário entender o que a questão pede!

    Precisei relê-la para entender que a resposta seria um dos atos que TAMBÉM ENVOLVE a dispensabilidade da licitação.

    Sendo assim,

    INEXIGIBILIDADE: a licitação não pode ser exigida, portanto, dispensável.

  • Lei 8666
    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial
    (...)
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    #RumoPosse

    letra E

  • Não entendi.

    Quer dizer então que inexigibilidade é ato de dispensa de licitação por parte da administração pública?

  • Fernando, a banca se expressou mal ao usar a palavra dispensa, na real ela quis perguntar em qual das situacoes em que a licitacao nao se faz necessaria, o servico tecnico profissional especializado se enquadra. 

  • Não entendi.

    O que a banca quer?

  • Ham? O.o

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico

  • INEXIGÍBILIDADE=INVIÁVEL.

  • TEM que dá uma puta viajada pra ter a linha de raciocínio "correta". Sim, uma questão mal formulada! Muito mesmo. 

  • Inexigibilidade é uma coisa. Dispensa é  outra . Meu Deus, q banca tosca e amadora

  • Ainda bem que sou o único que vê essa questão toda mal elaborada.

  • Acertei mais por eliminação e por já conhecer a bosta da banca srsrsrs mas questão ridícula.

     

  • Deveria ser anulada! A banca não compreende a diferença entre dispensa e inexigibilidade. 

     

  • Gab : E . Até acertei mas sinceramente essa questão foi muito mal formulada !

  • é pra glorificar de pé!

  • Quando você gasta horas para entender uma questão, que é a verdadeira dificuldade imposta, cuja a resposata é  simples...

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Assim, quando a administração "dispensa" - o verbo aqui usado de forma cotidiana - uma licitação de serviços técnicos (...) observa-se, de fato, uma das posssibilidades de inexigibilidade de licitação.

     

  • Que escroto!! A banca não sabe que existe dispensa e inexigibilidade?
  • Vai adiantar ficar reclamando da banca??tem que entender o jeito dela ou então preparem os recursos.

  • A banca só queria saber qual é o ato de dispensa, não achei mal formulada.

  • Deve ter sido o professor de português que formulou a questão...:(

  • Péssimamente formulada, misericórdia.

  • PARA QUEM É NOVO E ERROU PRESTA ATENÇÃO. PARA QUEM TÁ RECLAMANDO DA BANCA, PRESTA ATENÇÃO TAMBÉM

     

    A BANCA BRINCOU COM A SUA INSEGURANÇA NA MATÉRIA E VOCÊ CAIU FEIO.

     

    "...menciona que alguns Serviços Técnicos Profissionais Especializados podem ser dispensados do processo de licitação. Diante dessa afirmação, assinale a alternativa que apresenta esse ato de dispensa de licitação por parte da administração pública."

     

    A PALAVRA CHAVE AQUI É "ESPECIALIZADO" 

    -> SEMPRE QUE A ADM PÚBLICA QUISER CONTRATAR SERVIÇO ESPECIALIZADO A LICITAÇÃO SERÁ INEXIGÍVEL!!!

     

    NÃO IMPORTA SE A REDAÇÃO DA QUESTÃO UTILIZAR A PALAVRA "DISPENSA" MIL VEZES, A RESPOSTA SERÁ "INEXIGÍVEL"

  • CONTRATAÇÃO DIRETA

    DISPENSA

     

    ADA

    Alienação de bens”

    Ato vinculado

    Dação em pagamento

    Doação

    Permuta

    Investidura

    Venda a outro órgão ou entidade

    VEL

    Ato Discricionário

    Casos de Guerra

    Casos de emergência ou calamidade pública

    Compras de hortifrutigranjeiros, pão e outro gêneros perecíveis

    + rol exemplificativo

    Deserta (sem interessados)

    INEXIGIBILIDADE

    Quando houver inviabilidade de competição

    Fornecedor exclusivo

    Serviços técnicos de natureza singular

    Setor artístico

  • Dispensa no sentido de não ter licitação, ou seja, dispensada, dispensável e inexigível.


    GAB LETRA E

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.


    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Erro toda vez que faço essa questão... Sempre penso. Ora, se é motivo de dispensa, então não é inexigibilidade hauahauhauahauha

  • O artigo 25, que traz o conceito de inexigibilidade de licitação, diz que os serviços técnicos profissionais especializados de notória especialização serão contratados sem licitação.

  • Pior é que a questão não está formulada. O examinador que foi mala mesmo...kk


ID
2091550
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando os tipos de licitações existentes (exceto na modalidade concurso), qual das alternativas a seguir NÃO apresenta um tipo de licitação?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8666

    Art. 45 § 1o  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso


    bons estudos

  • nunca ouvi leiloeiro perguntar "quem dá menos?"

  • Eu iria sair como vencedor nesse leilao de menor preço kkkk

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1o  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso

  • GabaritoE

     

     

     

     

    Comentários:

     

     

    Os tipos de licitação encontram-se arrolados no § 1º do art. 45:

     

     

                             a) Menor preço: Quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração

                             determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as

                             especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

     

     

                             b)  de Melhor técnica;

     

     

                             c) de Técnica e preço; e

     

     

                             d) de Maior lance ou oferta: Nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

     

     

     

     

     

     

    Para fins de complementação de estudos, segue a dica relacionada com o tema:

     

    Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente  intelectual, em especial, na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos.

  • Nos estudos para concursos públicos, é pertinente alertá-los que as modalidades de licitação não são sinônimas de tipos de licitação. 

    As modalidades principais são:

    - Concorrência;

    - Tomada de preços;

    - Convite;

    - Concurso; e 

    - Leilão.

     

    Por outro lado, os tipos de licitação são:

    - Melhor técnica;

    - Técnica e preço; 

    - Menor preço; e 

    - Maior lance.

  • GAB: E

    Poderia haver confusão entre "menor lance ou oferta" e "maior lance ou oferta".
    Usando a lógica, chegariamos facilmente na alternativa, pois a de "menor lance" não faria o menor sentido para administração. Quanto maior o lance, melhor para administração, ja que se visa ganhar mais dinheiro.

  • Gabarito Letra E para os não assinantes

    modalidades COTOCO CON LEI

    -COncorrência;

    - TOmada de preços;

    - COnvite;

    - CONcurso; e 

    - LEIlão.

     

    Tipos de licitação - (Tipo assim: METE MAIs e MELHOR)

    - MEnor preço;

    - TEcnica e preço;

    - MAIor lance e

    - MELHOR técnica;

  • E a licitação tipo Pregão? Onde encaixa, alguém sabe me responder, por favor?

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Ressalta-se que a questão deseja saber a alternativa em que não consta um tipo de licitação.

    Conforme o § 1º, do artigo 45, da citada lei "para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que a única alternativa a qual não apresenta um tipo de licitação é a letra "e" (a de menor lance ou oferta).

    Gabarito: letra "e".