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Prova CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Assistente Social


ID
851116
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

No texto, parte-se do pressuposto de que:

Alternativas

ID
851119
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

No terceiro parágrafo, o exemplo de publicidade de material de construção sustenta a seguinte ideia:

Alternativas

ID
851122
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência". No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”. No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

    • a) Condição, pois, para que a voz da experiência emitida pelos mais velhos seja ouvida, conditio sine qua non será a indisponibilidade de sábios.
    Tudo bem que forcei com a conditio sine qua non, mas vale uma estrela!
  • “Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”.

    para ouvir a voz da experiência era necessário não haver sábios disponíveis, logo, há uma relação de condição.
  • No meu entender é causal:
    "Ouvia-se a voz da experiência emitida pelos mais velhos porque não haviam sábios disponíveis."
  • Caros colegas,
    Eu marquei como consequência achando que por não ter sábios, a consequência é ouvir a voz da experiência.
    Alguém pode explicar melhor?
    Grato e bons estudos
  • Na boa, não é condicional mesmo!

    Alguém se habilita a uma explicação mais convincente?

  • Sempre achei que conjunção é treinar os sentidos mesmo,decoreba das conjunções ajuda muito,mas, em alguns casos,nem sempre ajuda. Transpondo para o sentido analítico, umas das conjunção que encaixa no sentido é a conjunção''Caso'' condicional.

    Caso não haja sábios dispositivos...

  • Também errei, e após analisar bem, conclui:


    Porque ouvir a voz da experiência (CAUSA, MOTIVO): Por estar necessitando de conselho;

    Qual a condição para ouvir a voz da experiência: Não havendo sábios disponíveis.


    Desta forma, a causa não é o fato de não ter sábios disponível, mas de se necessitar de conselho.


    Acho que pode ser isso...

  • Errei a questão. A princípio não concordei com o gabarito, pq li apenas a questão sem ler o texto. Pensei que era causal:

    A voz da experiência ouvia-se emitida pelos mais velhos uma vez que (causal) não havia sábios disponíveis

    Mas quando li o texto procurando meu erro, mudei de ideia.

    TEXTO (l. 7-9)

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Repetindo:

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Caso (condicional) Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Refletir sobre a questão e digo, agora, que ela é condicional

    Foi a melhor resposta que achei se alguém ajudar, agradeço.

  • Acertei e não precisei recorrer ao texto para responder. 
    Como o amigo Jonh falou, é decoreba.
    Lembrem-se: A prática leva a perfeição .
    Bons estudos !

  • Discordo do gabarito. O Gerson Ramos tem razão ao dizer que, se tomarmos por base o texto, teremos que a primeira oração nos traz uma ideia de condição em relação à segunda. Agora a questão é bem clara em pedir que se analise apenas o período destacado, o que me leva a entender que a relação é de causa.

    "Ouvia-se a voz da experiência, uma vez que não haviam sábios disponíveis".

    Alguém concorda?

    Bons estudos e muito foco!

  • Leio os textos propostos sempre que tenho tempo, porque trazem informações e conceitos de alto nível. Através deles, por exemplo, acabo de conhecer um autor ainda não traduzido: Dan Ariely, que foi introduzido por Helio Schwartsman num artigo escolhido por uma banca para interpretação. Não tendo tempo, contudo, não os leio.

    A questão é de sintaxe do trecho destacado, e sua solução está no próprio trecho, pois não é de interpretação do texto inteiro.

    A chave para entender que se trata de uma oração condicional está no verbo "havendo", indicando se tratar de oração reduzida de gerúndio que admite um única outra forma analítica: pretérito perfeito do subjuntivo: "Se não houvesse sábios disponíveis, ouvia-se a voz da experiencia".

    Incabível tentar iniciar a frase com outra conjunção (tipo "uma vez que"), pois o verbo não irá para o subjuntivo.

  • CASO não haja sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida. "CONDICIONAL"

    JÁ QUE não há sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida.  "CAUSA"

    Ai eu pergunto, ta de graça é banca? Temos que comprar uma apostila "Como virar um E.T"

  • Questão chata. Não acho que dê para resolver apenas por sintaxe, porque orações reduzidas de gerúndio podem ser adjetivas ou adverbiais (causal, condicional, concessiva e temporal). Logo, analisando somente o período, conseguimos substituí-lo por outras conjunções adverbiais, além das condicionais - o que dificulta a questão. O que me ajudou foi ler o parágrafo todo e entender o que o autor pretendia dizer.

  • Não havendo sábios disponíveis, / ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) SE NÃO HAVER, OUVE-SE

    havendo sábios disponíveis, / não ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) HAVENDO, NÃO SE OUVE

    >> A CONDIÇÃO PARA SE OUVIR É HAVER OU NÃO SÁBIOS DISPONÍVEIS

  • Cara, na moral! Queria gritar um palavrão agora... eu já desisti de tentar entender orações reduzidas. Bicho, não tem como. O trem é do capeta! O diabo perde para essa oração por 7x1 e ralando feito um condenado. Só espero que no meu concurso não caia isso.


ID
851125
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai?". O uso da 1ª pessoa do plural, nesse trecho, provoca o efeito de:

Alternativas

ID
851128
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

Os verbos regulares são aqueles que apresentam radical invariável e suas terminações são coincidentes com a maioria dos verbos da mesma conjugação. A alternativa em que os verbos são regulares é:

Alternativas
Comentários
  • a - verbo PODER (irregular), verbo SER (anômalo)

    b - verbo FAZER (irregular)

    c - verbo QUERER (irregular)

    d - verbo VIR (irregular)

    Gabarito letra E
  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois o verbo “pode” modifica o radical “pod”: eu posso, tu podes; e o verbo “é” modifica o

    radical: eu sou, tu és...

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “saber” modifica o radical “sab”: eu sei, tu sabes; e o verbo “fazer” modifica o

    radical “faz”: eu faço, tu fazes...

     

    A alternativa (C) está errada, pois o verbo “querer” modifica o radical “quer”: talvez eu queira, tu queiras; e o verbo “dizer”

    modifica o radical “diz”: eu digo, tu dizes...

     

    A alternativa (D) está errada, pois o verbo “vir” modifica o radical: eu venho, tu vens...

     

    A alternativa (E) é a correta, pois os verbos “criar” e “habitar” não modificam o radical na flexão em modo e tempo verbal.

     

     

    Gabarito: E

     

    Prof. Décio Terror

  • Macete para responder a questão: "Todos os verbos que têm a forma do infinitivo diferente do fut. do subjuntivo é irregular."

    (A)“O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência"

    Poder x puder

    (B)“Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte"

    Saber x souber

    (C)“ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego!"

    Querer x quiser

    (D)“Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet"

    vir x vier

    (E)“para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam"


ID
851131
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas". O uso das vírgulas nesse trecho justifica-se corretamente por marcar o seguinte fato:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, usa-se vírgula para separar termos coordenados em uma oração.
    grande abraço.
  • # As orações coordenadas assindéticas (que não trazem os conectivos) são separadas entre si por meio da vírgula.

    Exemplo:

    O garoto chegou, guardou seus objetos, debruçou sobre a mesa sem nada dizer.

    # As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas.

    Exemplos:

    Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente.

    Carlos ora aparentava calmo, ora agitado.

    Não obtive um bom resultado, pois não me esforcei para tal.

    Observações dignas de nota:

    * Há somente dois casos em que as aditivas são constituídas pela vírgula, vejamo-los:

    # Quando possuírem sujeitos diferentes.

    Exemplo:

    Os alunos não se mostraram interessados, e o professor não fez questão de incentivá-los.

    # Quando o conectivo “e” se apresentar várias vezes repetido, configurando, portanto, uma figura de linguagem ora denominada de polissíndeto.

    Exemplo:

    Os garotos estudaram, e demonstraram seus conhecimentos, e sagraram-se vencedores nas Olimpíadas de Matemática


ID
851137
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“ Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso". Um exemplo de voz verbal idêntica à do fragmento anterior ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • “ Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso”   (Voz Ativa)

    a) Voz Ativa 
    b) Voz passiva ( ...seja formada ...  ) ser + particípio
    c) 
    Voz passiva ( ...for muito alardeada) ser + particípio
    d) Voz passiva ( ouvia-se) VTD + partícula apassivadora se
    e) Voz passiva (... era dada... ) ser + particípio
  • Vozes verbais: voz ativa, voz passiva analítica, voz passiva sintética.

    “ Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso” (voz ativa)

    a) "A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa” (voz ativa)

    b) “nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma” (voz passiva analítica)

    c) “se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais” (voz passiva analítica)

    d) “ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência” (voz passiva sintética)

    e) “a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria” (voz passiva analítica)


ID
851140
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

O termo destacado está adequadamente substituído por um pronome oblíquo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    a) O verbo Fiz, de acordo com a gramática normativa, por ser terminado em Z, deve ser reescrito como: Fi-las.

    b) Verbo terminado em S. A letra S deve ser retirada para colocação do pronome: LO. Ex: Procuramo-lo

    c) Nesse caso não é possível a colocação do pronome LHE, já que o verbo Seguir é Verbo Transitivo Direto, e o LHE é usado necessariamente para substituir Objeto Indireto.

    e) Mesma explicação da alternativa C. O verbo Roubar é transitivo direto.

ID
851143
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

A palavra “construído" recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que a palavra:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da regra dos hiatos em I e U.


    Simplificadamente falando, acentua-se o I ou o U quando ele forma sílaba tônica sozinho ou acompanhado de S, seja nos vocábulos paroxítonos, seja nos oxítonos. É o caso das palavras construído e saúde.
     

  • I e U Tônicos são acentuados quando:


    Precedidos de vogais que não sejam eles próprios nem ditongos;

    Sozinhos na sílaba(ou com "s");

    Não seguidos de "nh".

    Obs: Exceção quando I ou U oxítono continua com acento.


     

  • I e U tônicos recebem acento se cumprirem as seguintes determinações:
    a) Devem ser precedidos de vogais que não sejam eles próprios nem ditongos;
    b) Devem estar sozinhos na sílaba (ou com o -s);
    c) Não devem ser seguidos de -nh.
    saída, juízes, saúde, viúva, caíste, saístes, balaústre.
    Então: Raul, ruim, ainda, sair, juiz, rainha, xiita, paracuuba, cauila, baiuca.
    Curiosidade: Se i ou u tônicos estiverem precedidos de ditongo, mas estiverem em 
    palavra oxítona, o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
  • Pela nova ortografia, quando a 2ª vogal do hiato for paroxítona precedida de ditongo perderá o acento.

    Exemplo: fei-ú-ra (antes da nova ortografia ficava assim), pela nova ortografia: fei-u-ra (perdeu o acento)

    Obs.: somente nas paroxítona precedida de ditongo, nas oxítonas continua

    Pi-au-í

    Sau-i-pe
  • Trata-se da regra de acentuação para o i e u tônicos, veja:

    Acentua-se o i e u tônicos se estes passarem pelas seguintes provas:

    1)precedidos de vogal que não sejam eles próprios, nem ditongos (acrescentado pelo novo acordo ortográfico)

    2)sozinhos na sílaba ou acompanhados de s (lembrando que o fato de o s acompanhar a vogal não altera a aplicação do acento)

    3)não seguidos de NH.

    Verifica-se que ambas as palavras (sa-ú-de e cons-tru-í-do) são paroxítonas, porém, não há regra para acentuação destas palavras considerando as regras das paroxítonas: acentua-se as paroxítonas terminadas em L, I, N, U, R, X, Ã, ÃO, UM, UNS,PS e DITONGO, lembrando que as vogais podem ser também seguidas de s.

    Aplica-se, então, uma das regras especiais, quer seja, a regra do i e u tônicos descrita acima.

    Vejamos se ambas as palavras passam no teste:

    SA-Ú-DE: 1 - recedido de vogal que não seja ele mesmo, nem ditongo; 2 - sozinho na sílaba ou acompanhado de s; 3 - não seguido de NH.

    CONS-TRU-Í-DO: 1 - precedido de vogal que não seja ele mesmo, nem ditongo; 2 - sozinho na sílaba ou acompanhado de s; 3 - não seguido de NH.
  • CONS-TRU-Í-DO : Hiato

    SA-Ú-DE: hiato


  • " I " ou "U" tônico para acentuar segue-se três passaos
    1º precedidos de vogais,que nao sejam eles próprios ou ditongo
    2º sozinhos na sílaba ou com "S"
    3º não seguidos de "NH"
  • INICIALMENTE, INDISPENSÁVEL FAZER A SEPARAÇÃO SILÁBICA:


    A PALAVRA DA PERGUNTA ÉCONS-TRU-Í-DO = HIATO

    HIATO - É O ENCONTRO DE DUAS VOGAIS EM SÍLABAS SEPARADAS.

    CONTUDO... AINDA HÁ OUTRA SITUAÇÃO A SER DITA SOBRE O HIATO:

    OBS.: HIATO: Levam acento o "i" e o "u" quando formam a 2ª vogal tônica do hiato, seguidos ou não de "s":
    Ex.: Sa-í-da; Sa-ú-va; ca-ís-te.


    AS OPÇÕES DE RESPOSTA NA QUESTÃO SÃO:

    MÍ- DI-A
    SA -Ú-DE
    SÁ- BI-O
    DIS-PO-NÍ-VE-IS
    I-MA-GI-NÁ-RI-O


    NO CASO, A ÚNICA QUE TEM A 2ª VOGAL TÔNICA É A PALAVRA "SA-Ú-DE" , POR ISSO, É A ÚNICA QUE LEVA O ACENTO. SENDO ESSA A RESPOSTA CORRETA.

    TANTO CONSTRUÍDO (CONS-TRU-Í-DO) COMO SAÚDE (SA´-U-DE) SÃO HIATOS E, POSSUEM A 2ª VOGAL TÔNICA.

    TENHAM BONS ESTUDOS!!
  • queria saber se midia e uma paroxítona ou proparoxíton ?
  • Pode ser tanto paroxítona quanto proparoxítona

    se terminar em ea, eo, ia, ie, io, ua, ue, uo, sendo a silaba anterior "tônica", admitem duas separações silábicas.
  • Pessoal, regra de acentuação:

    I e U serão acentuados, desde que a palavra cumpra 03 condições:

    1 - Eles devem ser tônicos (fortes)
    2 - Eles devem formar um hiato com a vogal anterior (hiato: duas vogais lado a lado, mas quando separa a sílaba, fica uma em cada sílaba)
    3 - Eles fiquem sozinhos na sílaba ou seguidos de S.

    CONS TRU Í DO
    observe que o I é a sílaba forte, formou hiato com a VOGAL U, e ficou sozinho na síbala.

    SA Ú DE
    observe que o U é a sílaba forte, formou hiato com a VOGAL A, e ficou sozinho na sílaba.

    No entanto, esta regra compreende uma única EXCEÇÃO: quando todas as condições se cumpriram, mas a vogal vem seguida de NH, não se acentua:
    MO I NHO
    RA I NHA
    BA I NHA

    Uma observação importante:
    a palavra FEI U RA não é acentuada porque o EI não se trata de uma vogal, e sim de um ditongo.
  • Opção CORRETA, letra "B".

    A palavra "contruído" é o participio passado do verbo "contruir".
    Recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que a palavra "saúde", pois ambas são "hiatos". Vejamos...

    Cons - tru - í - do
    Sa - ú - de


    PARA LEMBRAR:
    Acentuação dos Hiatos
    Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".
    Exemplos: sa - í - da, e - go - ís -mo, sa - ú - de, Cons - tru - í - do

    NÃO se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras: ju - iz, ra - iz , ru - im, ca - ir.
    Note que, nestes casos o "-i" ou "-u" (mesmo sendo tônicos e formando hiatos) não estão sozinhos nem acompanhados de "-s" na sílaba.

    Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Estranho? Inicialmente, também achei, mas depois ficou nítido. Os casos em que as palavras são acentuadas "por serem hiatos", exige presença de o "i" e "u" tônicos estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s".

    A saber, vejamos exemplos em que existe outra justificativa para o acento, que NÃO a condição de "ser hiato".
    po-é-ti-co = proparoxítona;
    bo-ê-mio = paroxítona terminada em ditongo crescente;
    ja-ó * = oxítona terminada em "o".

    * Jaó = ave da família dos tinamídeos (Crypturellus undulatus), que ocorre da Venezuela ao Paraguai e Argentina, comum na Amazônia e no Brasil central; de até 31 cm de comprimento, plumagem estriada, garganta branca e pernas esverdeadas; macucau, macucauá, sururina.

    Referência: www.soportugues.com.br
  • Complementando o comentário do colega:

    mí-dia (paroxítona)
    sa-ú-de (hiato)
    sá-bios (paroxítona)
    dis-po-ní-veis (paroxítona)
    i-ma-gi-ná-rio (paroxítona)
  • Ciente de que a divisão silábica de algumas palavras dessa questão gerará certa polêmica anexo aqui o entendimento da gramática de Rodrigo Bezerra para concursos (pág. 10):

    "Os encontros IA, IE, IO, UA, UE, UO em finais átonos, seguidos ou não de "s", classificam-se quer como ditongos, quer como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem na língua portuguesa. Entretanto, hoje a PREFERÊNCIA é tratá-los como ditongos, por ser a pronúncia ditongal mais eufônica."
  • A princípio, acentuam-se, via de regra, o i e o u tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílaba sozinhos ou com s:

    A palavra Saúde tem a seguinte separação silábica: SA - Ú - DE, sendo portanto um hiato. A definição de hiato segundo o site significados.com.br é o encontro de dois sons vocálicos, cujas vogais são separadas na divisão de sílabas.São necessários dois esforços de voz para pronunciá-las, ao contrário do ditongo em que há um único esforço de voz e as vogais permanecem na mesma sílaba.

    Outros exemplos de hiato:

    • hi - a - to;
    • en - jo - o;
    • ál - co - ol;
    • ba - ú;
    • jo - e - lho;
       

    OBS: O hiato não necessariamente deve ser acentuado.

  • "cons-tru-í-do" Trata-se de um Hiato.

    Ao mesmo Exemplo de Sa-ú-de. Também se trata de um hiato.

  • Segundo a nova reforma ortográfica, recebem acento "i" e "u" tônicos, que não sejam precedidos deles próprios, nem de ditongos, nem seguidos de l,m,n,r,z ou nh e estiverem sozinhos na sílada. Logo: cons-tru-í-do e sa-ú-de, enquadram-se em todas as regras.
  • Conforme a colega aima comentou...

      I e U tônicos:

    1- Precedidos de vogais que não sejam eles próprios, nem ditongos.
    2- Sozinhos na sílaba ou com "S".
    3- Não seguidos de NH.

    Exemplos: viúva, balaústre, saíste, Raul, moinho, saúde, saída..., lembrando que se o "i" e o "u" estiverem no final da palavra, conservarão o acento, como por exemplo - Piauí e tuiuiú.


  • De tanto que essa questão já foi repetida das duas uma...ou ela é a bola da vez ou, então, a descartem, pois já está batida!!!!


  • já estou cansada de ver essa pergunta pois não conto mais as vezes q respondi...

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
851152
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente, impressoras são conectadas a um microcomputador por meio de interfaces USB. Por padrão, o conector utilizado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Introdução

    USB é a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples, fácil e rápida a conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, HDs externos, pendrives, mouses, teclados, MP3-players, impressoras, scanners, leitor de cartões, etc) ao computador, evitando assim o uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo. Neste artigo, você verá as principais características dessa tecnologia, conhecerá os seus conectores, saberá um pouco de seu funcionamento e entenderá os motivos que levaram o USB a ser "presença obrigatória" em computadores e em vários outros dispositivos.


    Surgimento do padrão USB

    Antigamente, conectar dispositivos ao computador era uma tarefa pouco intuitiva, muitas vezes digna apenas de técnicos ou usuários com experiência no assunto. Para começar, diante de vários tipos de cabos e conectores, era necessário descobrir, quase que por adivinhação, em qual porta do computador conectar o dispositivo em questão. Quando a instalação era interna, a situação era pior, já que o usuário tinha que abrir o computador e quase sempre configurar jumpers e/ou IRQs. Somente de pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e conectores, muitos usuários desistiam da ideia de adicionar um novo item à sua máquina.

  • A imagem não parece muito clara, mas... letra A - cabo serial com conector DB9, letra B - cabo Ethernet com conector RJ45, letra C - cabo de áudio/vídeo com conector RCA, letra D - cabo coaxial com conector BNC.
  • "Atualmente, impressoras são conectadas a um microcomputador por meio de interfaces USB. Por padrão, o conector utilizado é:"
    Apesar da banca afirmar que atualmente está sendo usado o cabo USB (figura E) nas impressoras, ao solicitar que identifiquemos o cabo padrão não sería o representado pela figura A? Ao meu ver uma coisa é o que vem sendo usado como tecnologia moderna outra é o que ainda está em uso pela maior parte das pessoas, sendo assim o padrão adotado.
    Viajei ou alguém interpretou a questão do mesmo jeito?
    Se alguém puder me ajudar nessa agradeço...




  • Bons Estudos!
  • LETRA E
    Universal Serial Bus
     (USB) é um tipo de conexão "ligar e usar" que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

    Antigamente, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que para a maioria das pessoas era uma tarefa quase impossível pela quantidade de conexões internas, que muitas vezes eram feitas através de testes perigosos para o computador, sem falar que na maioria das vezes seria preciso configurar jumpers e interrupções IRQs, tarefa difícil até para profissionais da área.

    O surgimento do padrão PnP (Plug and Play) diminuiu toda a complicação existente na configuração desses dispositivos. O objetivo do padrão PnP foi tornar o usuário sem experiência capaz de instalar um novo periférico e usá-lo imediatamente sem mais delongas. Mas esse padrão ainda era suscetível a falhas, o que causava dificuldades para alguns usuários.

    USB Implementers Forum foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão dos computadores pessoais, feito sobre um barramento que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os aparelhos que o usarem, assim tornando fácil a instalação de periféricos que adotassem essa tecnologia, e diminuiu o esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dossistemas operacionais (SO) e hardware. Assim, surgiu um padrão que permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente:


    https://www.google.com.br/search?q=cabos+padrao+USB&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=cDHkUZaMGMSVrAGj7oCoAg&ved=0CCoQsAQ#facrc=_
    &imgdii=_&imgrc=G6zhnwnxFvbkNM%3A%3BMOEud886QmeSyM%3Bhttp%253A%252F%252Fimages04.olx.com.br%252Fui%252F10%252F10
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  • Analisando as assertivas. 

    a) Errado-  
    Cabo VGA-   responsável por levar a imagem gerada no seu PC até o monitor. E a TV de LCD nada mais é do que um monitor equipado com caixas de som e um receptor de TV.

    b)
    Errado-  Cabo RJ-45-  É um tipo de conector utilizado em redes com padrão Ethernet configurado fisicamente como estrela mas que logicamente funciona como uma rede com topologia de barramento.

    c)
    Errado -  Cabo RCA
    Ele é utilizado para frequências que variam das mais baixas até as mais altas, de muitos Megahertz. Por isso ele também é muito versátil, podendo ser utilizado em equipamentos de som estéreo, amplificadores e televisores.

    D) Errado - RJ 11 - conector usado geralmente na terminação de fios de telefone.

    E) Certo - Já comentado. 
  • Letra E correta - Questão bem fácil até para os mais leigos , pois comenta sobre o USB e hoje em dia , dificilmente encontrar alguém que não tenha visto ou utilizado um pen drive cuja conexão é USB , basta ver o desenho que no caso uma das pontas é a mesma , igualzinha ao pen drive , mesmo sem saber pra que servem os outros cabos .Excelente eXplicação detalhada do amigo !!!



    Abraço a todos , bons estudos e lembrem-se :
    "AS MESMAS ATITUDES LEVAM SEMPRE AOS MESMOS RESULTADOS ! "
  • Obrigado, César. É muito melhor quando as pessoas comentam, como você, todas as alternativas, mesmo as erradas. Quem escreve fixa, quem lê aprende!
  • Letra E.
    A letra A parece ser DB15 para conexão de monitores de vídeo, mas pode ser também DB15 serial para conexão de periféricos.
    A letra B exibe conectores RJ45 para rede de computadores cabeada, talvez CAT5 ou 6.
    A letra C exibe o conector triplo RCA, para áudio e vídeo, comum nos aparelhos de DVDs e CDs.
    A letra D exibe um conector coaxial, como da TV a cabo, que era usado em redes de computadores do tipo barramento, no final da década de 90.
  • USB. É o padrão pedrominante para conexão de impressoras..
  • Gabarito: e)

    Os conectores na figura da alternativa e) são USB, mas de tipos diferentes; da esquerda é do tipo A, e o da direita do tipo B.

    Na imagem abaixo é possível ver melhor:

    http://www.sellmyswitch.com/sellmyswitch/blog/wp-content/uploads/2013/05/USB-types.jpg
  • a) acho que e cabo DB9 ou DB25 (não consigo ver direito)


    b) cabo de rede RJ45




    c) conector RCA


    d) cabo coaxial 
  • ainda tá dando pra enxergar!! postem as fotos menores ainda!! >.<


ID
851272
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A mundialização do capital incide e repercute nas políticas públicas e não se restringe às transferências e especulações de transações financeiras. Neste contexto, toda a sociedade é subordinada à lógica do capital financeiro, que aprofunda todos os tipos e natureza de desigualdades. Iamamoto (2009) afirma que, neste cenário, a “questão social” expressa o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Questão social
     “ (…) o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura (…) o desenvolvimento nesta sociedade redunda uma enorme possibilidade de o homem ter acesso à natureza, à cultura, à ciência, enfim, desenvolver as forças produtivas do trabalho social (…) na sua contra‐face, faz crescer a distância entre a concentração/ acumulação de capital e a produção crescente da miséria, da pauperização que atinge a maioria da população.” (IAMAMOTO, 1998, p. 27 ‐ 28)    

  • Assim,  apreender a questão social é também captar as múltiplas formas de pressão social,  re-invenção da vida construída  no cotidiano. (..) Dar conta desta dinâmica  parece ser um dos grandes desafios  do presente, pois permite dar transparência  a valores atinentes do gênero humano , que se torna cada vez mais opacos  no universo da mercantilização universal e do culto ao individualismo. ( O serviço social na comtenporaneidade: trabalho e formação profissional. pg. 28)

  • O capital financeiro ao subordinar toda a sociedade impõe-se em sua lógica de incessante crescimento, de mercantilização universal. Ele aprofunda desigualdades de toda a natureza e torna paradoxalmente invisível o trabalho vivo que cria a riqueza e os sujeitos que o realizam. Nesse contexto, a “questão social” é mais do que pobreza e desigualdade. Ela expressa a banalização do humano, resultante de indiferença frente à esfera das necessidades das grandes maiorias e dos direitos a elas atinentes. Indiferença ante os destinos de enormes contingentes de homens e mulheres trabalhadores submetidos a uma pobreza produzida historicamente (e, não, naturalmente produzida), universalmente subjugados, abandonados e desprezados, porquanto sobrantes para as necessidades médias do capital.

    O Serviço Social na cena contemporânea-Marilda Villela Iamamoto


ID
851275
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Há consenso entre os autores de que, após a Segunda Guerra Mundial, nos países ocidentais desenvolvidos, a esfera pública foi expandida e políticas sociais de caráter universal foram estabelecidas. No Brasil, Vianna (2010) afirma que política social é concebida pelo Estado com o propósito de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


ID
851278
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao longo dos anos de 1980 foram recuperadas as bases do Estado Federativo no Brasil. Arretche (2002) verificou que posteriormente, nos anos 90, particularmente na área das políticas sociais, o governo implementou uma agenda de reformas cujo objetivo era:

Alternativas
Comentários
  • Para Arretche (2002), uma das grandes reivindicações democráticas dos anos de 1970 e 1980 consistia na descentralização das políticas públicas. A avaliação unânime de que a excessiva centralização decisória do regime militar havia produzido ineficiência, corrupção e ausência de participação no processo decisório conduziu a um grande consenso – que reunia, na verdade, correntes políticas à esquerda e à direita – em torno das virtudes da descentralização. Esta última – esperava-se – produziria eficiência, participação, transparência, accountability, entre outras virtudes esperadas da gestão pública. Assim, no Brasil dos anos de 1980, centralização e autoritarismo eram ambos encarados como filhos da ditadura, ao passo que descentralização, democratização do processo decisório e eficiência na gestão pública andariam automaticamente juntas.

    Aqui ocorreram os dois fenômenos. Reformas das instituições políticas ao longo dos anos de 1980 – particularmente, a retoma da de eleições diretas em todos os níveis de governo a partir de 1982 e as deliberações da Constituição Federal de 1988 – recuperaram as bases federativas do Estado brasileiro, suprimidas durante a ditadura militar. Posteriormente – já nos anos de 1990 e já completada a institucionalização do Estado federativo – implementou-se um extensivo programa de descentralização, particularmente na área das políticas sociais. A simultaneidade histórica dos dois processos tem deixado a falsa impressão de que estes são a mesma coisa, quando não o são. Embora originários do mesmo processo histórico no Brasil – a negação do autoritarismo e da centralização –, federalismo e descentralização não implicam engenharias políticas gêmeas.


ID
851281
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com base em amplo estudo, Behring (2009) recupera análises que identificam que, desde os anos 90, há em curso a conformação de “um Estado mínimo para os trabalhadores e máximo para o capital”. Este é um processo que decorre da seguinte tendência do Estado:

Alternativas
Comentários
  • desfinanciar e desresponsabilizar-se da proteção social


ID
851284
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Pochmann (2004) identifica que na fundamentação das estruturas do Estado de Bem-Estar Social estiveram presentes, ao menos, três condicionantes estruturais, que são:

Alternativas
Comentários
  • Gente é o seguinte: acertei na tora! 

    Alternativa letra "c", se alguém souber uma boa explicação compartilha ok? 

  • Essa foi engraçada Raquel, acertou na "tora" uahuahaua

  • Quando são tomados por referência os três indutores principais (lógica industrial, acesso à democracia de massa e conformação da sociedade salarial) que demarcam, no centro do capitalismo mundial, a origem e o desenvolvimento do Estado de Bem-Estar Social, chega-se a um melhor entendimento acerca da evolução da proteção social no Brasil.

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000200002

  • Condicionantes Estruturais da Proteção Social

     

    1.      Lógica Industrial Moderna – O processo de industrialização constitui uma das primeiras condicionalidades estruturais para a emergência do Estado de Bem-Estar Social. Diferentemente dos modos anteriores de produção, a lógica industrial moderna terminou por colocar num mesmo espaço físico uma ampla quantidade de empregados submetida a condições de trabalho e a padrões de vida semelhantes.

     

    2.      Democracia de Massa – A partir da lógica industrial orientadora de maiores ganhos de produtividade, houve uma interação significativa de interesses comuns entre a classe operária e a classe média. É nesse parâmetro de ordem mais política que se estabelece um segundo tipo de condicionalidade estrutural que assenta a constituição de regimes políticos da democracia de massa. Com a universalização do voto, superando o estágio da democracia formal, meramente censitária – com votos somente masculinos e apenas para aqueles com posse expressiva de patrimônio e alta renda –, partidos políticos de base operária e de classe média foram organizados, em parte, inclusive, originários da organização de um novo sindicalismo.

     

    3.      Sociedade Salarial – Como terceira condicionalidade estrutural na emergência do Estado de Bem-Estar Social, destaca-se a conformação de sociedades salariais nos países centrais, isto é, sociedades constituídas a partir de mercados de trabalho organizados e assalariados, inclusive com intervenção dos Estados. Nesta organização, havia em torno de 8 a 9 empregos assalariados para cada dez pessoas ocupadas, com estatuto próprio de valores e direitos assegurados previamente tanto pelo contrato coletivo de trabalho, definido por negociação direta entre sindicato e empresários, como por direitos estabelecidos por legislação. A partir disso, normas de consumo e padrão de vida superior foram atingidos por distintos segmentos da população trabalhadora, favorecendo uma importante aproximação entre classe média e operária


ID
851287
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na década de 90, o Serviço Social brasileiro formulou um projeto de formação profissional que conferiu um novo estatuto à “Questão Social”, que resultou na necessidade de se conhecer sua gênese, suas manifestações e expressões concretas e as estratégias de seu enfrentamento, das quais se destacam a política social e os direitos sociais. Para Behring e Santos (2009), a análise das complexas relações entre questão social e direitos pressupõe considerar o seguinte fator:

Alternativas
Comentários
  • Estabelecer as relações entre questão social e direitos implica no reconhecimento do indivíduo social com sua capacidade de resistência e conformismo frente às situações de opressão e de exploração vivenciadas
     
    QS e Direitos - Elaine Rossetti Behring

     

  • Adendo a essa discussão de Behring e Santos, Iamamoto (2009) assinala que “a questão social é indissociável da sociabilidade capitalista e envolve uma arena de lutas políticas e culturais contra as desigualdades socialmente produzidas. Suas expressões condensam múltiplas desigualdades mediadas por disparidades nas relações de gênero, características étnico-raciais, relações com o meio ambiente e formações regionais, colocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no acesso aos bens da civilização. Dispondo de uma dimensão estrutural – enraizada na produção social contraposta a apropriação privada do trabalho, a “questão social” atinge visceralmente a vida dos sujeitos numa luta aberta e surda pela cidadania. (IANNI, 1992), no embate pelo respeito aos direitos civis, políticos e sociais. Esse processo é denso de conformismos e rebeldias, expressando consciência e luta que acumulem forças para o reconhecimento das necessidades de cada um e de todos os indivíduos sociais.

    É na tensão entre produção da desigualdade, da rebeldia e do conformismo que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, os quais não é possível abstrair – ou deles fugir –, pois tecem a trama da vida em sociedade. Foram as lutas sociais que romperam o domínio privado nas relações entre capital e trabalho, extrapolando a questão social para a esfera pública, exigindo a interferência do Estado no reconhecimento e a legalização de direitos e deveres dos sujeitos sociais envolvidos, consubstanciados nas políticas e serviços sociais, mediações fundamentais para o trabalho do assistente social.

     

    IAMAMOTO,M.V. O Serviço Social na Cena Contemporânea.

  • cespe 2011

    Estabelecer relações entre questão social e direitos implica reconhecer o indivíduo social com sua capacidade de resistência e conformismo frente às situações de opressão e de exploração vivenciadas.

    Cespe 2012

    A relação entre questão social e direitos exige o reconhecimento do indivíduo social, com sua capacidade de resistência e conformismo frente às situações de opressão e de exploração vivenciadas.

    Ufla 2019

     O estabelecimento de relações entre questão social e direitos implica no reconhecimento do indivíduo social com sua capacidade de resistência e conformismo frente às situações de opressão e de exploração vivenciadas. Trata-se, portanto, de pensar a vida e os indivíduos em suas relações concretas e densas de historicidade.


ID
851290
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A partir de ampla revisão bibliográfica, como elemento político, Behring (2009) destaca que a política social instaurada no fordismo é um componente da relação salarial pactuada com os trabalhadores com o intuito de:

Alternativas
Comentários
  • Destaca-se, ainda, o elemento político fundamental de que a política social é um componente da relação salarial pactuada com os trabalhadores, que se instaura com o fordismo, no sentido de regular o processo de reprodução da força de trabalho.

    Política Social no contexto da crise capitalista Elaine Rossetti Behring Professora da Faculdade de Serviço Social UERJ/CNPq

  • d

    regular o processo de reprodução da força de trabalh

    FIZ POR ELIMINAÇÃO...


ID
851293
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A partir dos anos 30, por meio da criação de leis e decretos que se firmaram na Consolidação das Leis Trabalhistas, em 1943, o Estado brasileiro interferiu nas relações de trabalho. Para Frederico (2009) com a intervenção estatal, as relações de trabalho foram modificadas da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Após a intervenção estatal, as relações de trabalho saíram da esfera do direito privado e passaram a existir no terreno conflitivo do direito público. A presença estatal politizou o mercado de trabalho que se transformou no campo de batalha das classes 5 antagônicas e não mais na esfera privada dos litígios individuais. Assim, de “caso de polícia”, o movimento operário transformou-se num “caso político”, num ator privilegiado das lutas sociais. 

    Classes e lutas sociais - Celso Frederico Professor da ECA-USP

  • Quais as demandas sociais  evocaram a intervenção estatal nas relações trabalhistas elevando o  seu status a direito público?

     

    No período denominado por Delgado (2003, p. 109) de “institucionalização” do Direito do Trabalho, compreendido entre os anos de 1930 e 1945, é inegável que esse ramo jurídico especializado, diferentemente da fase anterior, erigiu-se como inequívoca política populista do governo de Getúlio Vargas que, inspirado no modelo fascista italiano (Carta Del Lavoro), promulgou várias leis trabalhistas dentro de um contexto de estratégia estatal explícita de industrialização da economia e de incorporação política dos novos trabalhadores urbanos. A intensa construção legislativa desse período durou de maneira quase intacta por 60 anos, até a elaboração da Constituição Federal de 1988. Em que pese o Direito do Trabalho ter sido criado num contexto histórico em que o interesse político sobrepujava o social, o fato é que o surgimento da legislação trabalhista se deu de forma intervencionista, possuindo na figura do Estado a segurança para a obtenção de direitos e garantias, ainda que mínimas. De mais a mais, possibilitou a construção doutrinária no sentido de conferir a este ramo jurídico o caráter protetivo ao hipossuficiente da relação trabalhista. A título ilustrativo, tem-se a aplicação, já nesta época, do Princípio da Irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, haja vista a criação de normas que se sobrepõem a certos interesses individuais civilistas, em benefício do sujeito do trabalho com o objetivo de impedir a imposição do capital em razão de seu poderio econômico.

    Em resumo, as medidas direcionadas à proteção social e trabalhista eram, muitas vezes, de natureza meritocrática e particularista, comprometidas tão-somente com os trabalhadores assalariados com carteira assinada. Para a maior parcela dos trabalhadores urbanos sem emprego formal, e ainda para aqueles que se encontravam no campo, quase não houve avanços consideráveis, a não ser o que decorreu do êxodo rural como medida de mobilidade territorial e social. (POCHMANN, 2008, p. 113)

     

    Oliveira, Isaura Barbosa. Precarização das Relações de Trabalho e Flexibilização do Direito do Trabalho: a contraditoriedade desse ramo jurídico – 2009.


ID
851296
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com Couto et al (2011) a Política Nacional de Assistência Social (2004) explicita as diretrizes da Assistência Social e reafirma a necessidade de articulação com outras políticas que possibilitem abordagens intersetoriais, cujo propósito é:

Alternativas
Comentários
  • e

    intervir em situações geradas por condições multicausais CORRETO

  • Você estuda Loas, PNAS , NOBsuas, SUAS E CNAS todas suas diretrizes, princípios e organização, para a banca vim cobra uma coisa que não existe em nenhuma delas.

  • Sacanagem

  • Devemos estar preparados para questões que vão além das descritas nas orientações técnicas e normas regulamentadoras. A questão teve caráter de interpretação.


ID
851299
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No contexto do Welfare State, Behring (2010) afirma que o elemento que determina a justaposição contraditória entre previdência e assistência social é:

Alternativas
Comentários
  • O abismo entre as políticas de assistência e previdência social em um país como o Brasil que não viveu o período de Welfare State evidencia-se na política de pleno emprego, pois sem o acesso ao trabalho formal o direito a previdência social é cada vez mais escamoteado, e a assistência social não consegue abranger esse público que acaba sem acesso a nenhuma das políticas visto seu caráter minimalista. 

    a partir de:

    O ABISMO ENTRE AS POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL NO GOVERNO LULA 

  • O trabalho

  • GABARITO: LETRA A

    Os trabalhos de Ivanete Boschetti também recuperam a justaposição contraditória entre previdência e assistência social mediada pelo trabalho como condição de acesso aos direitos: “o trabalho é o elemento que assegura inclusão na previdência [...]. De forma inversa, as prestações monetárias asseguradas pela assistência são destinadas aos que por algum tipo de incapacidade [...] estão impossibilitados de trabalhar” 

    Força, guerreiros(as)!!


ID
851302
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao analisar o SUAS, Raichelis (2010) infere que as definições da NOB-RH/SUAS e as constituições das equipes de referência dos CRAS e os CREAS resultaram no seguinte processo:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A assistência social é um setor intensivo de força de trabalho humana, como já observamos, o que representa um desafio para a criação de condições adequadas de trabalho e de sua gestão institucional. Considerando as definições da NOB Suas RH, as equipes de referência para os Cras e os Creas envolvem um conjunto diversificado de profissões, atribuições e competências, instalando se nova divisão sociotécnica do trabalho no âmbito do Suas.
    Fonte: Soc. Soc. no.104 São Paulo Oct./Dec. 2010

ID
851305
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao longo dos três últimos decênios, o debate no Serviço Social foi marcado pela polarização de um duplo e contraditório movimento, sendo mais representativo o processo de ruptura teórica e política com o lastro conservador de suas origens. Iamamoto (2009) identifica que o marco inicial deste processo foi o:

Alternativas
Comentários
  • O Movimento de Reconceituação, processo que ocorre em solo latino-americano, possuiu como objetivo a contestação geral da profissão e do tradicionalismo presente na mesma desde sua gênese. Desta forma, tal movimento buscou questionar tanto os fundamentos teóricos, metodológicos e ideológicos que norteavam a profissão quanto a direção social e política da ação profissional quanto embasada em fundamentos do tradicionalismo. Pode-se afirmar, que tal movimento de ruptura e questionamento do tradicionalismo na profissão, o qual emergiu em 1965 e esgota-se por volta de 1975, foi um dos primeiros momentos em que a categoria profissional colocou em debate a ruptura com o lastro conservador de suas origens, influenciada também pelo contexto social, político e econômico daquele período e a emergência de novos atores sociais e da própria Revolução Cubana (1959). Para muitos autores da profissão, é o Movimento de Reconceituação o ponto de partida da ruptura com o tradicionalismo e a possibilidade de nascimento do que conhecemos hoje como Serviço Social crítico, pautado na teoria social marxista.


    RESPOSTA: D
  • d

    movimento de reconceituação

  • É com o Movimento de Reconceituação que se inicia o processo de ruptura com as bases conservadoras. 


ID
851308
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As ações do Serviço Social podem ser limitadas à identificação de demandas e atendimento focalizado, bem como resultar na consolidação do empirismo, do pragmatismo, do voluntarismo e do conservadorismo e fragmentação entre teoria e prática. Para Simionatto (2009) isso é possível quando o campo da imediaticidade cotidiana é:

Alternativas
Comentários
  • A prática profissional, se reduzida, portanto, à mera identificação das demandas e a seu atendimento focalizado, mobiliza um suporte teórico bastante elementar, cuja análise não ultrapassa o nível da aparência e escamoteia o real significado das mesmas no contexto antagônico das relações sociais.

    Esse campo da imediaticidade cotidiana em que se movem as ações do Serviço Social, quando reduzido à mera aparência, constitui um foco aberto para o fortalecimento do empirismo, do pragmatismo, do voluntarismo e do conservadorismo, da fragmentação entre teoria e prática.

     


    http://pt.slideshare.net/lidinalvamelo/expresses-ideoculturais-da-crise-capitalista-na-atualidade-e-sua-influncia-terico-prtica

  • Essa questão também corrobora o debate acerca da categoria COTIDIANO, na sua relação com a prática do SeSo.


ID
851311
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Yazbeck (2009) assevera que, para compreender o Serviço Social na sociedade capitalista, é fundamental apreender o conceito de:

Alternativas

ID
851314
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que se refere ao Serviço Social, a matriz positivista serviu como primeiro suporte à qualificação técnica da prática profissional e de sua modernização. Yasbeck (2009) afirma que esse suporte é:

Alternativas
Comentários
  • No caso do Serviço Social, um primeiro suporte teórico‐metodológico necessário à qualificação técnica de sua prática e à sua modernização vai ser buscado na matriz positivista e em sua apreensão manipuladora, instrumental e imediata do ser social.

     

    http://www.abepss.org.br/uploads/anexos/yazbek-201608060401395873620.pdf

  • Aproveitando a oportunidade trouxe uma sintese sobre as três dimensões da profissão.

     

    Dimensão Ético-politica:  A dimensão ético-política nem sempre esteve visível na pratica profissional. Tal debate tem início no período de 1979 a 1985, momento que acontece o movimento de Renovação do serviço social na direção da ruptura. O debate tem dois sentidos: negação do caráter “apolítico “e “neutro “e afirmação do compromisso com as classes subalternas, criticando o conservadorismo. Nos primeiros momentos, a discussão sobre a dimensão ético – política provocou alguns equívocos na interpretação, que se refletiram na intervenção.
        Logo, o assistente social não pode ser neutro, ela deve se posicionar politicamente diante da realidade, para intervir nela, e assim ter consciência de qual é a direção a ser seguida. Vale mencionar que o conhecimento do código de ética profissional é fundamental para tal atuação.



       Dimensão Teórica- metodológica: O profissional tem que estar por dentro da realidade e das demandas dos seus usuários, mas através de estudos mais abrangentes, segundo seu contexto histórico, com embasamentos teóricos, fugindo do senso comum e das aparências, criando formas efetivas de transformar a realidade desse usuário, mas respeitando suas especificidades.

     


     Dimensão Técnico operativa: Segundo o Toniolo, debruçado em autores como (Carvalho e Iamamoto, 2005)   e Netto(2005), o Serviço social surge na história como uma profissão interventiva, que visa promover mudanças no cotidiano da vida social das populações atendidas, tornando assim a visão prática (técnico – operativa), objeto de estudo da profissão.
           A competência técnico – operativa tem por objetivo conhecer e apropriar se do conjunto de habilidades técnicas para atendimento da população usuária e exigências das instituições contratantes (Estado, empresas privadas, ONG e etc.) que conhecedor da realidade social e institucional irá garantir uma boa qualidade do serviço no qual atuará como um mediador de tensões, pois a todo momento lhe é imposto demandas de formas contraditórias, provenientes dos empregadores x trabalhadores.
          Para o autor articular as três dimensões já descritas por (Carvalho e Iamamoto, 2005) não é uma tarefa fácil necessita de uma articulação entre a teoria e a prática, que vai da investigação até a execução da prática.  Para Toniolo a profissão do Assistente Social ocupa um lugar privilegiado no mercado, por ser um profissional apto a enxergar a realidade social de forma clara sem mascaras e isso faz com que este diversifique as possibilidades de intervenção. Mas ressalta que o processo de conhecimento não se encerra no âmbito acadêmico, mas tem que ser prolongado e utilizado na cotidianidade profissional.

     

    Blog Serviço Social.com você


ID
851317
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os anos oitenta foram cenário da construção do projeto profissional que se fortaleceu pelas lutas democráticas e pela reorganização política dos trabalhadores e dos movimentos sociais. Nesse processo, segundo Barroco (2009), erigiu-se um novo ethos balizado pela negação do conservadorismo e também pelo seguinte fator:

Alternativas
Comentários
  • O novo ethos profissional compareceu no metodo BH em 1975 mas a sua materializaçao mais significativa ocorreu no III congresso Brasileiro de A. Sociais( Congresso da Virada em 1979). E em 1980 se direcionou para o novo currículo so S. Social que foi reformulado em 82/83 critucando as bases filosoficas do conservadorismo e em 86 mais uma reformulação com o reconhecimento da liberdade como valor central. ( Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos”,  Maria Lucia Silva Barroco).

  • Na década de oitenta, a construção do projeto profissional foi fortalecida pelas lutas democráticas e pela reorganização política dos trabalhadores e dos movimentos sociais organizados. Favorecendo a participação cívica e política dos profissionais, ampliando sua consciência, esse contexto também propicia o confronto teórico e ideológico entre tendências e a luta pela hegemonia entre diferentes projetos societários e profissionais. 

    (...)
    Nesse processo, se construiu um novo ethos, marcado pelo posicionamento de negação do conservadorismo e de afirmação da liberdade. Valores e princípios foram se reafirmando na vida cotidiana através da participação cívica e política, do trabalho, da vivência e enfrentamento de novas necessidades, escolhas e posicionamentos de valor, da recusa de papeis tradicionais, da incorporação denovos referenciais ético‐morais, entre outros aspectos. 
    (BARROCO, p.208-209)

     

     

     

    Fonte: BARROCO, Maria Lúcia Silva. Fundamentos éticos do Serviço Social  in: “Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
    Profissionais” (CFESS, 2009).

  • Anos 80 erigiu um novo ethos balizado pela negação do conservadorismo e também pela afirmação da liberdade.


ID
851320
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Desde 2003, com a criação do Ministério das Cidades, a política de desenvolvimento urbano foi tomada pelo governo federal como questão estratégica. Baseado em vasto estudo, Nascimento (2010) verifica que, nas políticas públicas, especialistas de áreas específicas passaram a integrar agendas coletivas e compartilhar objetivos comuns, que articulam saberes técnicos por meio do seguinte fator:

Alternativas
Comentários
  • intersetorialidade

  • Eu errei essa questão, pois apontei a resposta como Interdisciplinaridade. Depois ao reler a questão, percebi que não poderia ser essa a alternativa, dada a sinalização de que havia o envolvimento de áreas específicas, ou seja, de diferentes setores. Mesmo sem ler o texto original, podemos inferir que isso se trata de intersetorialidade.


ID
851323
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao analisar a ação de assessoria e consultoria no âmbito do Serviço Social, Matos (2010) afirma que o assistente social deve ser capaz de apresentar de modo claro suas considerações e propostas e ser:

Alternativas
Comentários
  • Assim, definimos assessoria/consultoria como aquela ação que é desenvolvida por um profissional com conhecimentos na área, que toma a realidade como objeto de estudo e detém uma intenção de alteração da realidade. O assessor não é aquele que intervém, deve, sim, propor caminhos e estratégias ao profissional ou à equipe que assessora e estes têm autonomia em acatar ou não as suas proposições. Portanto, o assessor deve ser alguém estudioso, permanentemente atualizado e com capacidade de apresentar claramente as suas proposições. (MATOS, 2006, p.).

  • O assistente social que atua com assessoria e consultoria deve ser um profissional que está em constante capacitação, sendo estudioso e buscando sempre estar atualizado. No desenvolvimento deste tipo de trabalho, o profissional deve ser capaz de propor aquele que o demandou estratégias e caminhos para realizar a ação ou projeto que desejam. É necessário destacar que não é o assessor ou consultor quem de fato executará o projeto proposto e que a equipe que demandou esse profissional possui autonomia para aceitar ou não as propostas apresentadas pelo mesmo. Dessa forma, o assessor/consultor deve saber apresentar de forma clara e concisa suas proposições, bem como estar atualizado sobre o tema que foi chamado a assessorar.


    RESPOSTA: D



ID
851326
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Freire (2010) afirma que a assessoria e consultoria portam dimensões diversas. Desde a década de 70, a autora observa que nos trabalhos participativos, em todas as suas dimensões, há o uso da seguinte técnica comum:

Alternativas
Comentários
  • "Em todo esse processo, a autora trabalha com a “pesquisa- ação” ou “pesquisa participante”, em que os assessorados participam de todo o processo de assessoria, como o levantamento das informações e a análise institucional e, por isso, faz a autora, em seu texto, uma defesa destes, entendidos como um meio de trabalho importante para a constituição de sujeitos políticos." (FREIRE, 2006, p. 190-191)

  • A assessoria e consultoria podem ser utilizadas para corroborar ou não com os interesses dos trabalhadores. Fato é que quando o assessor/consultor é demandado pela empresa, os interesses em questão e que buscam ser afirmados são os da classe dominante. Portanto, este trabalho envolve também e é permeado por tensões e interesses contraditórios. Dessa forma, muitos autores que discutem a temática da assessoria e consultoria no Serviço Social examinam que nesse processo pode ser utilizada a pesquisa ação, também conhecida como pesquisa participante. Nesta, os trabalhadores participam e são envolvidos em todo o processo de assessoria/consultoria, participando ativamente e colaborando neste trabalho. Desse modo, utilizando essa técnica, o assistente social pode vir a articular também com as demandas dos trabalhadores no ambiente institucional, fortalecendo seu movimento e suas lutas.


    RESPOSTA: E

ID
851329
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No final dos anos 90, César (1998) identifica que nas empre- sas o assistente social é chamado para assumir novos papéis e redefinir algumas práticas profissionais. Para a autora, uma dessas demandas de intervenção é:

Alternativas

ID
851332
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Amaral e César (2009), o assistente social participa dos programas de treinamento e desenvolvimento das empresas, sejam eles técnicos ou comportamentais, na condição de participante e também de responsável pelas ações desses processos educativos, que estão diretamente relacionadas com as:

Alternativas
Comentários
  • Nesse campo o AS busca desenvolver um trabalho educativo para adequar os trabalhadores aos padrões de desempenho à flexibilização da produção e direcionando o trabalhador a cumprir as metas da empresa.

  • No trato sobre a Reestruturação Produtiva, a  atual recomposição do ciclo de reprodução do capital, ao determinar um conjunto de mudanças na organização da produção material e nas modalidades de gestão e consumo da força de trabalho, provoca impactos nas práticas sociais que intervêm no processo de reprodução material e espiritual da força de trabalho, onde se inclui a experiência profissional dos assistentes sociais.

    Admitimos, portanto, que a trilha por onde caminham os desafios aos profissionais do Serviço Social - consideradas as particularidades do seu trabalho - são as novas modalidades de produção e reprodução social da força de trabalho. Estas últimas, mediadas pelo mercado de trabalho profissional, passam a exigir a refuncionalização de procedimentos operacionais, também determinando um rearranjo de competências técnicas e políticas que, no contexto da divisão social e técnica do trabalho, assumem o estatuto de demandas à profissão. Este processo desenvolve-se em dois planos: um, mais visível e imediato, relaciona-se com questões que afetam diretamente o exercício profissional, como é o caso das alterações no mercado de trabalho e nas condições de trabalho; o outro, mais amplo e complexo, refere-se tanto ao surgimento de novas problemáticas que podem ser mobilizadoras de competências profissionais estratégicas, como à elaboração de proposições teóricas, políticas, éticas e técnicas que apresentem-se como respostas qualificadas ao enfrentamento das questões que lhe são postas.

     

    MOTA, Ana Elizabete. AMARAL, Ângela Santana do.  Reestruturação do Capital, Fragmentação do Trabalho e Serviço Social.


ID
851335
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Balizados pelo princípio do direito à saúde no trabalho como um direito fundamental de cidadania, Oliveira e Fadel Vasconcelos (2000) afirmam que, no Brasil, o ideário da área de Saúde do Trabalhador foi mais bem definido e consolidado no início dos anos:

Alternativas

ID
851338
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nas décadas de 70 e 80, ganha espaço e força na agenda de distintos segmentos da sociedade mundial o debate em torno do meio ambiente. De acordo com SILVA (2010), nas diversas correntes interpretativas há em comum a aceitação e o reconhecimento da “questão ambiental” enquanto um fenômeno originado da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • b

    no esgotamento ou insuficiência de elementos do processo produtivo advindos da natureza

     

     


ID
851341
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Brasil, Granja e Warner (2006) informam que o debate sobre a gestão das águas se fortaleceu no início da década de 1980, em São Paulo, e, no contexto federal, o Sistema Nacional de Recursos Hídricos ganhou corpo através da Lei nº 9.433/97 e da promulgação da Lei nº 9.984/2000, que criou a Agência Nacional de Águas (ANA). Os autores afirmam que o modelo brasileiro de gerenciamento da água foi orientado pela(s) seguinte(s) tendência(s):

Alternativas
Comentários
  • GAB: E federalismo e princípio da subsidiaridade

    Consta no artigo denominado: "A hidropolítica e o federalismo: possibilidades de construção da subsidiariedade na gestão das águas no Brasil?" (Sandra Inês Baraglio Granja e Jeroen Warner)

    "A preocupação maior é encontrar nessas definições elementos

    que possam oferecer espaços de reflexão que agreguem o federalismo, a

    hidropolítica e a gestão das águas no Brasil. Para Celso Furtado, federalismo

    “é o conceito mais amplo que tem sido utilizado para expressar a idéia de que

    a organização política deve basear-se na solidariedade e na cooperação, não

    na compulsão”.

    Francisco de Oliveira nos brinda:

    Resumidamente, a Federação é um pacto em que as partes (Estados soberanos

    ou Estados que poderiam ter se constituído como soberanos) renunciam,

    em grau muito alto, exatamente aos atributos da soberania:

    independência, moeda própria, monopólio da violência, controle do território,

    controle das populações, relações externas, regulação da economia...

    À renúncia dos diretos de soberania, correspondem deveres da

    Federação para com as partes federadas. O dever político: todas as partes

    devem poder partilhar o poder federal. Seguem-se deveres como a da

    segurança interna e externa. Mas constitui também dever da Federação

    uma eqüitativa distribuição da riqueza produzida exatamente pela “economia

    política” da Federação."

    "Para a convivência entre os sistemas de recursos hídricos — estaduais e federal, adotou-se,

    entre os comitês, o conceito de subsidiariedade, ou seja, em recursos hídricos as

    decisões e soluções dos conflitos de uso devem se dar na instância mais próxima

    das questões. O modelo brasileiro de gerenciamento da água foi igualmente orientado pelo federalismo e pelo princípio da subsidiaridade. Isso significa que tudo o que pode ser resolvido na escala local (associações de usuários ou organizações da sociedade civil) deve permanecer como tal."


ID
851344
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Brasil, os estudos sobre as políticas sociais evidenciam que a família tem sido privilegiada como foco de intervenção. Com isto, na interlocução dessas políticas há a centralidade do seguinte ator:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar esta questaõ ou indica-la ao comentário do professor do QC? Obrigada!

  • Indicar para comentário

  • Indiquei! 

    Resposta D

  • "Em nome da centralidade da família na gestão e execução das políticas públicas, as mulheres têm sido consideradas pelo Estado como as legítimas administradoras dos recursos provenientes das políticas e programas sociais."

    http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIV/eixos/4_questao-de-genero/as-mulheres-como-gestoras-da-pobreza-lacos-construidos-sob-a-centralidade-da-familia.pdf

  • Não apareceu para mim a opção indicar para comentário!
    Por favor né Qc!


ID
851347
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Atualmente, a afirmação da família como referência das políticas públicas e a propagação de iniciativas privadas e de organizações do terceiro setor estão relacionadas à sua associação com:

Alternativas
Comentários
  • O deslocamento e regressão da participação do Estado na provisão de bem-estar


ID
851350
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A realização de estudos socioeconômicos,é uma ação habitual no trabalho dos assistentes sociais. Mioto (2009) define o estudo social como a análise de uma situação para subsidiar o parecer profissional. Para a autora o documento final, a depender das particularidades dos campos sócio-ocupacionais, pode ser elaborado de forma a:

Alternativas
Comentários
  • O parecer deve expressar a opinião do profissional sobre a demanda que motivou o estudo social ou responder questões sobre a situação. Nele são sugeridos encaminhamentos possíveis para atender tanto à demanda quanto à situação. Destaca-se que o documento final, que expressa o estudo social realizado, assume diversas configurações de acordo com as características e exigências dos diferentes campos sociocupacionais do Serviço Social. 


ID
851353
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias ganham materialidade e legitimidade quando estão articuladas nos processos de trabalho compartilhados nas diferentes instituições, serviços ou programas. Para Mioto (2009) a proposição dessas ações requer inicialmente do assistente social o seguinte atributo:

Alternativas
Comentários
  • O atributo mais importante nessa fase é o conhecimento, a letra C parece correta, por uma certa indução no enunciado da questão para que fosse ela. 

  • As ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias no âmbito dos processos socioassistenciais ganham materialidade e legitimidade à medida que se inscrevem de forma articulada nos processos de trabalho compartilhados nas diferentes instituições, serviços ou programas. Trata-se de ações planejadas, equacionadas aos objetivos do Serviço Social e conectadas ao conjunto de outras ações desenvolvidas no âmbito dos processos socioassistenciais, dos processos de planejamento e gestão e dos processos político-organizativos.

     

    Nessa perspectiva, a proposição dessas ações requer em primeiro lugar conhecimento. Conhecimento do espaço sócio-ocupacional e do campo em que o assistente social está inserido. Os espaços sócio-ocupacionais se organizam a partir de um conjunto de princípios e finalidades voltado, especialmente, à execução de determinadas políticas sociais.

     

    (...)As ações socioeducativas requerem também conhecimento das demandas/necessidades dos usuários, tanto nas suas singularidades, como no conjunto dos usuários ao longo do tempo (conhecimento cumulativo).

     

    (...)O conhecimento advindo das diferentes fontes e trabalhado de forma articulada é que torna possível a proposição e o planejamento das ações socioeducativas.

     

    (...)As ações socioeducativas, que têm como objetivo precípuo desenvolver o processo educativo, são propostas que se constroem a partir do conhecimento e análise das necessidades postas pela totalidade dos usuários, pelas finalidades dos serviços e também pelas características dos territórios. (p.586-587)

     

     

     

    Fonte: MIOTO, Regina Célia TamasO. Orientação e acompanhamento de indivíduos, grupos e famílias in: “Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais” (CFESS, 2009)


ID
851356
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Teixeira (2009) identifica que a formulação de políticas sociais, em seu processo de planejamento, gestão e elaboração de sua formatação e execução, deve conter o processamento teórico, político e ético das demandas sociais. De acordo com a autora, esta ação cabe:

Alternativas
Comentários
  • Cabe, entretanto, a gestores e técnicos, processar teórica, política e eticamente as demandas sociais, dando-lhes vazão e conteúdo no processo de planejamento e gestão, orientando a sua formatação e execução.


ID
851359
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para Boschetti (2009), mais importante do que conhecer e dominar técnicas e instrumentos é se dedicar na análise das políticas sociais para compreender o que determina seu resultado. Com isso, a autora defende que em toda e qualquer avaliação de políticas sociais (programas e projetos), é essencial apreender e se situar quanto:

Alternativas
Comentários
  • A avaliação de uma política social pressupõe inseri-la na totalidade e dinamicidade da realidade. Mais do que conhecer e dominar tipos e métodos de avaliação ou diferenciar análise de avaliação, é fundamental reconhecer que as políticas sociais têm um papel imprescindível na consolidação do Estado democrático de direito e que, para exercer essa função, como seu objetivo primeiro, devem ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas, projetos e ações que devem universalizar direitos. Para tanto, toda e qualquer avaliação de políticas sociais deve se sobrepor à mera composição de técnicas e instrumentos, e se situar no âmbito da identificação da concepção de Estado e de políticas sociais que determina seu resultado. (Boschetti, 2009)

  • Para Boschetti (2009) a avaliação de políticas sociais deve se situar na compreensão do significado do papel do Estado e das classes sociais na construção dos direitos e da cidadania.

  •  Em toda e qualquer avaliação de políticas sociais é essencial apreender e se situar quanto:

     - à identificação da concepção de Estado e de política social


ID
851362
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei 8662/93 estabelece para o assistente social que planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais é:

Alternativas
Comentários
  • Art.4 constituem competências do assistente social:

    V I - planejar,  organizar e administrar benefícios e serviços sociais. 

  • Gabarito letra D

  • É competência do assistente social como de outros profissionais planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais.


ID
851365
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais estabelece que nas relações com assistentes sociais e outros profissionais é dever do profissional:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III
    Das Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais
    Art. 10 São deveres do/a assistente social:
    a- ser solidário/a com outros/as profissionais, sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos contidos neste Código;
    b- repassar ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;
    c- mobilizar sua autoridade funcional, ao ocupar uma chefia, para a liberação de carga horária de subordinado/a, para fim de estudos e pesquisas 
    que visem o aprimoramento profissional, bem como de representação ou delegação de entidade de organização da categoria e outras,dando igual oportunidade a todos/as;
    d- incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar;
    e- respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões;
    f- ao realizar crítica pública a colega e outros/as profissionais, fazê-lo sempre de maneira objetiva, construtiva e comprovável, assumindo sua inteira responsabilidade.

    Fonte: 
    http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

ID
851368
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei 9.795/99 define como um dos objetivos fundamentais da educação ambiental:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:

      I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

      II - a garantia de democratização das informações ambientais;

      III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

      IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

      V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

      VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

      VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.


    Os itens incorretos correspondem aos PRINCÍPIOS da Política de Educação Ambiental

  • LETRA C.

    Art. 5º. São objetivos fundamentais da educação ambiental:

    I – desenvolvimento da compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos.

    II – garantia de democratização das informações ambientais.

    III – ESTÍMULO E FORTALECIMENTO DE CONSCIÊNCIA CRÍTICA SOBRE A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E SOCIAL.

  • As restantes são princípios básicos da educação ambiental.
    Complicado lembrar isso no dia da prova.


ID
851371
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Decreto 4.281/2002, que regulamenta a Política Nacional de Educação Ambiental, estabelece que na inclusão do tema educação ambiental, em todos os níveis e modalidades de ensino, deve-se observar:

Alternativas
Comentários

  • Art. 5o Na inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, recomenda-se como referência os Parâmetros e as Diretrizes Curriculares Nacionais, observando-se:

      I - a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente; e

      II - a adequação dos programas já vigentes de formação continuada de educadores.

  • Lembrando que são somente duas recomendações: 

    I - a integração da educação amebiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permante; e

    II - a adequação dos programas já vigentes de formação continuada de educadores. 

  • A) Art. 6  Para o cumprimento do estabelecido neste Decreto, deverão ser criados, mantidos e implementados, sem prejuízo de outras ações, programas de educação ambiental integrados:

    II - às atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento e revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de gerenciamento costeiro, de gestão de recursos hídricos, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental

    B) Sem referência

    C) Sem referência

    D) Art. 3 Compete ao Órgão Gestor:

    VII - indicar critérios e metodologias qualitativas e quantitativas para a avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental

    E) Art. 5  Na inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, recomenda-se como referência os Parâmetros e as Diretrizes Curriculares Nacionais, observando-se:

    I - a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente


ID
851374
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei 8.742/93 define que a assistência social tem como um dos seus objetivos:

Alternativas
Comentários

  • Art. 2o  A assistência social tem por objetivos:

    I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente.

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;

    II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;

    III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.

    Parágrafo único.  Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais.

  • letras b, c, d e e são princípios.

  •  

    Art. 2o  A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

    I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;

  • acertei e depois errei, ficar muito tempo sem revisar, pedir pra se lascar