Correta!!!
Especialistas afirmam que, em relação à Amazônia, mesmo em atividades humanas altamente impactantes como a mineração, extração vegetal e agricultura, pode-se promover desenvolvimento com sustentabilidade gerando renda para os habitantes sem que seja necessário o desmatamento.
Desta forma, projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se por vários lugares antes degradados, numa preocupação ecológica cada vez maior de salvar a Amazônia, acreditando que, desta forma, também se estaria ajudando no combate ao aquecimento global, que tem nas queimadas, uma de suas causas.
Uma das opções que tem sido apresentada é a comercialização de créditos de carbono, em que, países ricos compram créditos gerados pela manutenção da floresta em pé, levando em consideração a quantidade de carbono que uma determinada área de floresta produziria. A renda obtida com a venda desses créditos é empregada em atividades que promovam o desenvolvimento sustentável da região.
Na Amazônia, uma única árvore pode conter mais de duas mil espécies raras de animais. Além disso, florestas tropicais como essa, são essenciais para manter o equilíbrio do dióxido de carbono na atmosfera. No entanto, a derrubada descontrolada de árvore para venda da madeira e o crescimento da agricultura e pecuária, estão destruindo sua rica biodiversidade.
Algumas medidas devem ser tomadas para se alcançar o desenvolvimento sustentável: utilização da energia de forma mais eficaz com desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como vento e energia solar, promoção da educação ambiental aos agricultores e, principalmente, eliminação da pobreza, com projetos eficazes para utilização de recursos da floresta pelos ribeirinhos e comunidades indígenas de forma sustentável.
A Amazônia é um ecossistema complexo e frágil, necessita de leis severas de proteção ambiental e projetos factíveis de sustentabilidade.
Na região, a imensidão do verde engana, pois o solo é quimicamente pobre. Quando a mata é convertida em monocultura ou em pastagem, há um irreversível impacto ambiental. Como conseqüência, logo a produtividade decai e os agricultores e pecuaristas abandonam a área para queimar outras quadras, num círculo infinito e cada vez mais voraz.
Promover a sustentabilidade, portanto, já não é mais um simples discurso, mas uma necessidade cada vez mais imperiosa de manter a Amazônia para as gerações futuras, tendo a certeza de que o mais fantástico ecossistema da terra continuará a prover recursos e bem-estar econômico e social para as comunidades que nela vivem.
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