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Prova CETAP - 2016 - Prefeitura de São João de Pirabas - PA - Agente Administrativo


ID
2979934
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

No texto de Lya Luft, há o recurso da linguagem metafórica para assinalar a infiltração de terrorista nos países hospedeiros. Isso ocorre no fragmento em:

Alternativas
Comentários
  • Metáfora

    metáfora é uma comparação implícita (indireta) entre dois elementos que apresentam uma ou mais características em comum, sem que essa característica esteja salientada. A comparação é feita de modo subentendido, não havendo também um termo comparativo explícito, ou seja, sem utilizar conjunções comparativas.

    Ex: Fulana é uma bola (característica comum de ser “arredondado”)

    Ex: Fulano é um palito (característica comum de ser “fino”)

    GAB: C

  • Metáfora: Trata-se de um tipo de comparação subentendida, sem utilização conjunções comparativas.

    EX: A corrupção é um câncer.

    Ex: Meu aluno é uma fera.

    Letra: C

  • GABARITO: LETRA C

    Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. 

    ===> a metáfora nada mais é do que uma comparação sem o uso de SÍNDETO (conjunções);

    ===> a chegada de milhões de refugiados ===> comparada com um cavalo de troia, além disso não foram usadas conjunções.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2979937
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Utilize o fragmento textual seguinte para responder a questão:

“O que se faz para encontrá-las, além de j urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se i dali sai “odor”?”


As aspas em “ odor” podem ser usadas para assinalar uma ironia, em que se satiriza:

Alternativas
Comentários
  • A resposta certa é a B, porque odor é sinônimo de cheiro.

    É só lembrar do sabonete PHEBO (odor de rosas).

  • Bizarra essa letra B

  • para a resposta ser "B", tem que haver algum outro contexto que evidencie que ouve esse erro por parte da imprensa, pois nesse texto nada é falado sobre isso.. eu marquei A.

  • Eu marquei a letra " A", mas de fato concordo com o gabarito ser a letra "B". Lendo novamente a pergunta, as aspas foram utilizadas como uma ironia por parte da imprensa para se referir ao fedo que sai da lama.

  • Concordo Rodrigo

  • Por se tratar de pessoas em estado de decomposição a palavra "odor" não seria a opção por remeter a cheiro, perfume agradável, aroma. Dessa forma, o uso das "aspas" é fundamental pois sinaliza o contraste, ou seja, ironia.

    Gab.B


ID
2979940
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Utilize o fragmento textual seguinte para responder a questão:

“O que se faz para encontrá-las, além de j urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se i dali sai “odor”?”


O pronome oblíquo “Ias" refere-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

    ===> encontrar AS PESSOAS ===> ainda é usado a seguir elementos que evidenciam que os corpos começam a feder, os cães e urubus que são responsáveis por achar o resto dessas pessoas.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA E.

    as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

    ===> encontrar AS PESSOAS ===> ainda é usado a seguir elementos que evidenciam que os corpos começam a feder, os cães e urubus que são responsáveis por achar o resto dessas pessoas.


ID
2979943
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Sobre o excerto: “Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos” é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab - B

    Parônimos são palavras que apresentam significados diferentes, mas que são pronunciadas da forma parecida, como comprimento e cumprimento.

  • GABARITO: LETRA B

    ===> a questão pede a alternativa incorreta: “Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos” 

    A) Aturdida é sinônimo de atordoado. ===> correto, ambos são palavras sinônimas com o significado de: pessoa que perdeu os sentidos, está impactada.

    B) Conserto, corrigir, reparar, é parônimo de concerto. ===> incorreto: parônimos são palavras com significado diferente e parecidas na pronúncia: concerto/conserto (parônimos), as outras palavras, em vermelho, não são parônimas.

    C) Concerto é um espetáculo em que se executam obras musicais. ===> correto: ConCerto musical/ ConSerto de carro.

    D) A expressão “sem conserto” deveria estar entre vírgulas. ===>

    E) A preposição “por” indica relação de causa. ===> indica a causa que ela estava atordoada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Apesar da alternativa B estar correta, por que a alternativa (C) está errada???

    Está conCerto, que é um espetaculo musical.

  • Luan, ele pede a INCORRETA... a letra C está errada, porque concerto é exatamente isso, tá correto...então não é a alternativa que ele pede e a B sendo a incorreta se torna a correta. Meio confuso, mas...kkk

  • a) Certo. 

    b) Errado. Conserto é homófono de concerto.

    c) Certo.

    d) Certo.

    e) Certo. 

  • Gabarito B.

    Está incorreta porque "conserto" não é parônimo de "concerto". São homônimos classificados como homófonos heterográficos (Mesma pronúncia com grafias diferentes).

  • Alguém pode me explicar por que "sem conserto" deveria estar entre vírgulas?

  • Matei a questão da seguinte forma: Conserto, corrigir, reparar, é parônimo de concerto. liguei conserto com S e concerto com C, COM C, SERÁ MUSICAL.

    COM S, será conserto de .carro ,moto,bikes...

  • Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na grafia, por exemplo: concertar (harmonizar) e consertar (reparar); 

      

    ADJ. Que foi surpreendida, assombrada.

    Ela foi aturdida quando viu a festa surpresa.

  • Também quero saber por que "sem conserto" deve vir entre vírgulas?

  • só não entendi "sem conserto" ter que estar entre vírgulas.

  • Erro de português na própria questão de português.... TOP!

  • conserto e concerto são homônimas homófonas, mesmo som com escrita diferente.

    As parônimas são som e grafia PARECIDAS

  • "Sem conserto" deve estar entre vírgulas porque se trata de aposto exemplificativo, ou seja está explicando o termo "tragédias".

  • Muitas vezes eu acreditava que a questão estava escrita errada ou o autor do artigo errou na ortografia mas depois que descobrir que os texto são adaptados pelas banca visando o erro do candidato. Esse texto deixa isso bem claro "sem conserto para vidas".

  • Cabe recurso!

  • Se você NÃO marcou letra B, relaxa vc está certo, porque concerto é homônimos.

  • GAB BBB

    Palavras homófonas: som igual, escrita diferente, significado diferente.

    Palavras homógrafas: som diferente, escrita igual, significado diferente.

    Palavras homônimas perfeitas: som igual, escrita igual, significado 

  • Parônimos: parecidos na escrita e pronuncia.

    Ex: Coro e Couro

  • Parônimos têm escrita e pronúncia PARECIDAS. Uma boa dica é lembrar das palavras (ABSORVER - ABSOLVER).
  •  sem conserto para vidas e lugares atingidos...

    para vidas e lugares atingidos = Complemento Nominal.

    ou seja, não se separa o nome(conserto) de seu complemento nominal.

    Se alguém quiser apresentar uma correção, estou aqui!

  • Nao consegui entender porque a b é incorreta... me ajudem

  • Nao consegui entender porque a b é incorreta... me ajudem

  • Não consigo entender; tudo bem q Concerto e Conserto são homófonos, mas não deixam de serem Parônimos tb

    VEJAM: O dicionário traz a seguinte definição de Parônimos:

    São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos.

    E traz o seguinte exemplo: Conto com o cumprimento de todas as tarefas.

    O comprimento do terreno é 30x50 metros.

    Se Comprimento e Cumprimento são Parônimos, pq Concerto e Conserto não seriam?

  • Essa banca causa dubiedade quado coloca na alternativa correta parônimos e sinônimos. Jesus, errei, não vi isso. aff...

  • Gente, conserto e concerto não são parônimos, são homônimos, porque ao falar você não diferencia qual é com c e qual é com s. Você só diferencia pelo contexto. Já cumprimento e comprimento você consegue diferenciar. Absolver e absorver também.

  • Creio que Sem concerto é um adjunto adverbial deslocado,por isso entre vírgulas. se eu estiver errado devem me corrigir.

  • A letra D também esta errada o termo correto seria "poderia" e não "deveria"

    A expressão “sem conserto” deveria estar entre vírgulas.

  • Acertei - Gabarito B. Mas concordo com o Django Concurseiro, também acho que a "D" está errada.

  • A melhor resposta foi a de Arthur Carvalho

  • A melhor resposta foi a de Arthur Carvalho

  • Assertiva B Incorreta

    Conserto, corrigir, reparar, é parônimo de concerto.

  • Conserto é homônimo de concerto. Apesar de possuirem significados diferentes, tem a mesma estrutura fonologica

  • TRIPLO GABARITO. BANCA ESTÚPIDA. EXAMINADOR ANALFABETO FUNCIONAL

    A questão pede a afirmação incorreta acerca do excerto, mas há três. Além da afirmação B (Gabarito), as afirmações A e D também estão incorretas. A porque aturdida é sinônimo de atordoada e não de atordoado, e B porque sem conserto, entre vírgulas ou não, não acarretaria desvio nem mudança de sentido. O colega Eu Asis nem concorda consigo mesmo, não existe aposto exemplificativo.

  • Por que sem conserto deveria está entre vírgulas ???
  • Concerto e Conserto são homonímias homófonas.

  • Marquei a MAIS ERRADA POSSÍVEL e ainda assim errei, hahaha que banca ein?! Ganhou dinheiro público fácil fácil.

  • Concordo com a colega Nil S. Conserto e concerto são homônimos homófonos.

  • Sem conserto poderia estar entre vírgulas, mas deveria é outra coisa.
  • CONSERTO E CONCERTO - HOMÔNIMOS HOMOFONOS


ID
2979946
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Em “Rio de Lama, Rio de Lágrimas.”, a figura de linguagem presente no termo “Rio de Lágrimas” é o/a:

Alternativas
Comentários
  •  Rio de Lágrimas.

    Rio de lágrimas é um tanto exagerado não acham?Isso aí,a hipérbole é a figura de linguagem que mostra exagero.

    GABARITO C

  • GABARITO: LETRA C

    Rio de Lama, Rio de Lágrimas. ===> Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos....

    ====> há um visível exagero, em que o autor usa o termo para denotar que pela tristeza ocorrida, foram tantas lágrimas que fizeram o rio ser formado por elas. ---> observamos aqui o EXAGERO = HIPÉRBOLE.

    Força, guerreiros(As)!!

  • POR QUE NÃO PROSOPOPEIA? RIO NÃO TEM LÁGRIMAS

  • Não era necessário ler o texto para acertar essa questão.

    Dizer "Rio de Lágrimas" geralmente é porque alguém chorou muito, logo é um exagero = hipérbole.

    E @Anna Carolina Do Nascimento nesse caso não é o Rio que tem lágrimas ou que está chorando, mas sim um rio feito de lágrimas.

  • Arthur Carvalho ☕

    parece um professor mano... ele arrebenta.

  • Questões de figuras de linguagem é um saco viu!

  • Cuidado com o sentido da frase, muitos poderiam pensar em PROSOPOPEIA, porém o sentido expresso dá ideia de exagero, e não que o rio chorou lágrimas, mais um rio de lágrimas...

  • Gabarito C

    Antítese: palavras/termos em oposição. Ex.: amor e ódio

    Prosopopeia: Atribuir a seres inanimados características de seres reais. Ex: chora viola.

    Hipérbole: Exagero proposital. Ex: Morrendo de sede.

    Eufemismo: Atenuar um fato. Ex Ela foi dessa para melhor (morreu).

    Pleonasmo: Repetição de um termo com o mesmo significado. Ex Rir meu riso

  • 1 a PARTE :

    Para dominarmos o uso da figura de linguagem de maneira correta , estudaremos de modo sintetizado, os conceitos de CONOTAÇÃO e DE NOTAÇÃO :

    Conotação : ( significado diferente do original ) .

    Denotação ( Dicionário ) : significado conforme Dicionário .

    No uso geral emprega- se as FIGURAS DE LINGUAGEM sem a divisão :

    Na realidade "elas" são divididas em :

    1 FIGURAS DE CONSTRUÇÃO ou SINTAXE :

    As figuras de construção ou figuras de sintaxe são desvios que são evidenciados na construção normal do período. Elas ocorrem na concordância, na ordem e na construção dos termos da oração. SÃO AS SEGUINTES :

    ELIPSE, ZEUGMA, PLEONASMO, ASSÍNDETO, POLISSÍNDETO, ANACOLUTO, HIPÉRBATO, HIPÁLAGE, ANÁFORA e SILEPSE .

    2 FIGURAS DE PALAVRAS ou SEMÂNTICAS :

    Consistem no emprego de uma palavra num sentido não convencional, ou seja, num sentido conotativo. SÃO AS SEGUINTES :

    COMPARAÇÃO, METÁFORA, CATACRESE, METONÍMIA, ANTONOMÁSIA, SINESTESIA, ANTÍTESE, EUFEMISMO, GRADAÇÃO, HIPÉRBOLE, PROSOPOPEIA, PARADOXO, PERÍFRASE, APÓSTROFE E IRONIA .

    3 FIGURAS SONORAS :

    As figuras de som ou figuras sonoras são aquelas que se utilizam de efeitos da linguagem para reproduzir os sons presentes nos seres. SÃO AS SEGUINTES :

    ALITERAÇÃO , ASSONÂNCIA , PARÔNIMAS ( PARONOMÁSIA ) e ONOMATOPEIA .

    Existem mais de 40 figuras na língua portuguesa . As 11 mais cobradas em concurso são :

    1 METÁFORA ;

    2 METONÍMIA ;

    3 SINESTESIA ;

    4 ANTÍTESE ;

    5 PARADOXO ;

    6 EUFEMISMO ;

    7 HIPÉRBOLE ;

    8 IRONIA ;

    9 PERSONIFICAÇÃO ou PROSOPOPEIA;

    10 PLEONASMO ;

    11 ALITERAÇÃO .

    Abaixo darei alguns exemplos com associações engraçadas para facilitar lembrar o tipo de FIGURA DE PALAVRA ( mas o melhor é cada pessoa fazer o seu exemplo com a associação lógica que ele quiser ) .

    Para haver uma boa compreensão de qualquer disciplina ñ é preciso querer decorar : mas sim estudar de forma correta : com exemplos ; comparações; dicas ; regras ; mnemônicos ; analisar : o que a questão quer ? qual é o significado da palavra ?...

    Continua 2a parte

  • 2a PARTE :

    DIVISÃO DAS FIGURAS DE PALAVRAS CONFORME A QUESTÃO :

    FIGURAS DE PALAVRAS OU SEMÂNTICAS : Emprego de palavra no sentido conotativo ( diferente do original ) : EXs :

    1 ANTI / tese : Emprego de palavra :

    ANTES e DEPOIS : EX :

    CÉU e INFERNO , não sei qual é o pior.

    2 EUFEMIS/ mo : EUFEMIZAR /suavizar ...tornar feminina a fala .. rs : EX :

    Ele PARTIU PARA UMA MELHOR .

    Ele MORREU .

    3 HIPER / bole : HPER exagerado .

    4 PROSO/popeia : PERSONIFICA / ção : PERSONIFICAR A PROSA / FALA / PENSAMENTO : EXs :

    DESAFOGAR as unidades de Saúde .

    DIMINUIR as filas.

    Outro EX bom p lembrar : Estava fazendo amor na cama : A cama

    RUGIA como leão .

    A cama fazia SOM do leão .

    FIGURA DE CONSTRUÇÃO OU SINTAXE : há desvio da palavra .

    EX :

    PLE/onasmo : PLAY :

    EX : Apertei o STOP da TV , quando retornei apertei o PLAY e o autor disse : SOBE LÁ EM CIMA .

    QUESTÃO :

    Em “Rio de Lama, Rio de Lágrimas.”, a figura de linguagem presente no termo “Rio de Lágrimas” é o/a :

    GABARITO C ) : HIPÉRBOLE .

    HIPER : MUITO exagero :

    Rio de LAMA, Rio de LÁGRIMAS : Vejamos que ultrapassou o necessário .

    O RIO NORMAL É DE ÁGUA .

  • Antítese: Amor e ódio --- preto e branco

    Hipérbole: Exagero nítido

  • Letra C. A hipérbole ocorre quando há exagero de uma ideia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto.

  • hipérbole - excesso, lembre-se do prefixo HIPER

  • HIPÉRBOLE= EXAGERO.

  • Hipérbole: Figura que consiste na construção de uma expressão exagerada propositalmente, com sentido expressivo.

  • você pensa assim: Quantos lágrimas preciso pra fazer um rio? Um exagero
  • FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA ou ANIMIZAÇÃO ou ANTROPOMORFISMO: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

    SOLECISMO: desvio quanto à concordância, regência ou colocação

  • hiperbole. Mas poderia ser prosopopeia. Rio tem lágrimas?

  • Como algumas pessoas aqui, também fiquei em dúvida se poderia ser uma prosopopeia. Mas, o conceito de prosopopeia que aprendi é que ela é atribuir características humanas a animais ou objetos. Pensei...rio não é objeto nem animal...agora ninguém chora o suficiente para formar um rio! Isso é um exagero...marquei hipérbole e acertei!


ID
2979949
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Utilize o fragmento textual seguinte “Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo (...)” para responder a questão.


O objetivo da autora neste fragmento é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo...

    ===> ou seja, o objetivo é ampliar o foco para uma visão global, em que foi um dos maiores crimes ambientais do MUNDO.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Para não zerar a prova.


ID
2979952
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Utilize o fragmento textual seguinte “Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo (...)” para responder a questão.


É INCORRETO afirmar sobre o fragmento:

Alternativas
Comentários
  • Gab - E

    Na verdade trata-se da regra de acentuação para monossílabas tônicas. Acentuam-se as terminadas em a(s), e(s), o(s)

  • GABARITO: LETRA E

    ===> a questão pede a alternativa incorreta:

    “Nós” é acentuado por ser oxítona terminado em “o”, seguido de “s”.

    ===> é acentuado pois é um monossílabo tônico terminado em -o, são acentuados os terminados em: p(A), p(E), p(O), seguidos ou não de S.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Os monossílabos tônicos possuem autonomia fonética e semântica, ou seja, são proferidos com força e mantêm o seu significado próprio, independentemente de virem inseridos numa frase ou isolados.

    Podem ser ou não acentuados. É apenas a acentuação dos monossílabos tônicos terminados em: a, as, e, es, o, os, éu, éus, éi, éis, ói, óis

    Terminados em o, os: pó; só; nó; dó; cós; pôs; pós; nós; vós;

  • Mas é conjunção adversativa que estabelece uma contradição em relação à oração anterior.

    Nos exemplos que indica, a conjunção mas é mais corrente do que as alternativas indicadas (porémtodaviacontudo) e facilita a comunicação. Alguns autores, demonstrando um grande domínio da língua portuguesa, utilizam mas no princípio de um parágrafo, realçando a oração e simplificando o discurso.

    O uso estilístico da conjunção mas no princípio das frases é legítimo, gramaticalmente e estilisticamente correcto. Nos exemplos a que se refere, dá realce à oração. O mas utilizado no princípio da frase tem um uso enfático muito apreciado por certos autores de renome como os que refere.

  • E quanto a alternativa B?

  • André Luis Guerra,

    A letra B está correta:

    Veja bem:

    Mas eu esperei entre nós - o que - vigília e lágrimas

    Temos na frase o sujeito que está elíptico, mas está ali;

    O termo "entre nós" é adjunto adverbial deslocado, mas é de pequena extensão, portanto é facultativo estar entre vírgulas;

    O verbo "esperar" pergunta: que é que esperei...vigília e lágrimas - caso normal de verbo transitivo.

  • "nós" monossilabo tônico

  • monossílabo tônico. São tônicos os substantivos, adjetivos, advérbios, verbos e pronomes (nem todos).

  • uma dúvida: o verbo é VTDI? e o objeto indireto seria pelo brasil?

  • Nós, no caso, é acentuado por ser um monossílabo tônico.

  • Gabarito"E''.

     “Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo (...)” 

    É INCORRETO afirmar sobre o fragmento:

    E)“Nós”===>Correto é o monossílabos tônicos possuem autonomia fonética e semântica, ou seja, são proferidos com força e mantêm o seu significado próprio, independentemente de virem inseridos numa frase ou isolados.

    Podem ser ou não acentuados. É apenas obrigatória a acentuação dos monossílabos tônicos terminados em: a, as, e, es, o, os, éu, éus, éi, éis, ói, óis.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Pra mim essa história de diferenciar as monossilabas das oxítonas é uma das maiores armadilhas dos concursos. Existe uma discordância entre os gramáticos sobre esse assunto: alguns incluem palavras monossilabas na classificação das oxítonas, enquanto que outros não incluem.

  • Nós é acentuado por ser uma monossílaba tônico.

  • Nós - monossílabo tônico

    Resposta letra E

  • Não entendi o "Entre Nós" da ideia de lugar.

  • Entendo que a A alternativa E está correta. Nós é acentuada por ser uma oxítona terminada em o, seguida de s, segundo o novo acordo ortográfico. A regra do monossílabo tônico se uniu a regra das oxítonas. A professora Raquel Vega explicou isso aqui nas aulas do QC. Ao meu ver a questão está se baseando na regra antiga.Por favor, me corrijam se eu tiver entendido errado.

  • a letra A tbm está errada, pois o sujeito está elíptico ''Mas (Eu) esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo (...)”

  • ADRIANA LYRA DE OLIVEIRA eu também achava isso, acento em monossílabo tônico ( A, E e O)'s , até um professor me falar que esse acento e pra diferenciar o "nós do nos" assim como "tem e têm" ambos estão certos.
  • Cetap gosta de igualar monossílabo e oxítona pra induzir o candidato ao erro.
  • Pra mim toda monossílaba é oxítona, por definição, mas não sou gramático.

  • Nós é monossilabo tônico e não oxítona.

    Acentuam-se todos os monossílabos tônico terminados em a, e, o E as oxitonias também.

  • Nós é monossilabo tônico e não oxítona.

    Acentuam-se todos os monossílabos tônico terminados em a, e, o E as oxitonias também.

  • Achei que ¨NÓS fosse acentuado por ser um pronome do CASO OBLÍCUO TÔNICO ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO ( no caso a preposição ËNTRE¨ ) , Mas , nesse caso , ( entre nos ) é um ADJUNTO ADVERVIAL DE LUGAR., embora ENTRE não deixa de uma preposição.....

  • Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo

    A) que o sujeito é elíptico.

    Certo, pois o sujeito esta oculto/ implícito mas consegue ser identificado; esperei( eu)

    B) que “vigília” e “lágrimas” são objetos diretos.

    Certo, quem espera, espera alguma coisa( não há preposição); espera vigília e lágrimas.

    C) “Mas” é uma conjunção adversativa.

    Certo.

    D) “entre nós” é um adjunto adverbial de lugar.

    Certo; ideia de lugar: aqui, ali, lá, entre nós...

    E) Nós” é acentuado por ser oxítona terminado em “o”, seguido de “s”.

    Errado, nós é um monossílabo tônico, acentuam-se os monossílabos terminados em: A(s), E(s), O(s); tipo lá, pé, pó, ré

    Exemplo de oxítona: Pa, guara; Para, Maracu...

  • Em questões de acentuação, temos que atentar a o que a banca está acostumada a cobrar. Algumas bancas entendem que "nós" é uma palavra acentuada em razão de ser uma oxítona terminada em a(s),e(s),o(s), em, ens. E já outras bancas admitem a razão da acentuação devido a palavra "nós" ser um monossílabo tônico. É complicado. Além de termos que aprender o conteúdo, temos também que lidar com o entendimento de cada banca. Mas não podemos parar, força pra nós!
  • isto e uma corvadrdia,como pode ser oxitona,nao se admite separaçao silabica,e dificil entender esta banca

  • Errei por pensar no correto e não no incorreto


ID
2979955
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Classifica, sintaticamente, o termo “Lélia” em: “onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso (...)” a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Aposto, perceba-se que o termo Lélia está separado entre vírgulas.

  • Alternativa correta: C.

    Não é porque está entre vírgulas que é um aposto, é porque é uma explicação. Esse termo explica quem era a esposa em questão (Lelia).

  • GABARITO: LETRA C

    ===> aposto especificativo isolado por vírgulas: “onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso (...)” ---> está especificando quem é sua parceira.

    Força, guerreiros(as)!!

  • -Vó chama (Vocativo Chama)

    -Apóstolo explica (Aposto Explica)

    (Isolado: vírgula, dois pontos, parênteses ou travessão)


ID
2979958
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

A re-escritura da oração em ordem direta: “Morrem também profissões na região (...)” está correta em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Ordem direta ===> SUJEITO -> VERBO -> COMPLEMENTO (Objeto direto ou indireto) -> ADJUNTO ADVERBIAL.

    Profissões morrem na região também.

    Sujeito --> verbo intransitivo ---> adjunto adverbial de lugar ---> mera palavra denotativa de inclusão.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Dica: vão sempre na que não tem vírgula, pois na ordem direta a vírgula é facultada. Aí se mais de uma assertiva não tiver vírgula, analise-as pra vê se tá na SUVECA. Essa triagem inicial nos poupa de ter que analisar todas, deixando só as mais provável e economizando tempo.


ID
2979961
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Assinale a alternativa em que há excerto com agente da passiva:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    "[...] foi brutalmente soterrado [...]".

  • GABARITO: LETRA C

    “(...) e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança (...)”.

    ===> SER/ESTAR + PARTICÍPIO (VOZ PASSIVA ANALÍTICA) ---> pelo rio de lama é o agente da passiva:

    ===> VOZ ATIVA: O rio de lama soterrou brutalmente....

    Força, guerreiros(As)!!

  • A única alternativa com locução verbal seguida de preposição é a letra C.

  • “(...) e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança (...)”. (voz passiva)

    Notem que o "rio de lama" é o agente da passiva.

    Agora o rio de lama, de lágrima e de pouca esperança soterrou brutalmente ... [ele] (voz ativa)

  • AGENTE DA PASSIVA:

    O agente da passiva é o complemento de um verbo na voz passiva analítica; sempre precedido da preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se de que o nome dado ao termo diz muita coisa, portanto um agente da passiva é um termo que age ou seja, é um termo que pratica uma ação, só que na voz passiva. Tanto isso é verdade que, quando se passa o agente da passiva para a voz ativa, ele vira um sujeito agente. Lembrando que a voz passiva se forma essencialmente por estes verbos auxiliares: ser (nas passivas de ação) : estar ,viver e andar (nas passivas de estado); ficar (nas passivas de mudança de estado).

    F. Pestana.

  • Sinônimo de excerto:

       

    Parte de um texto: fragmento, extrato, passagem, trecho, parte, pedaço, passo, sequência.

    Fonte: www.sinonimos.com.br.

  • O agente da passiva é o termo que pratica a ação verbal, geralmente precedido da preposição pela ou de;

    No caso da letra C, o termo rio de lama é o agente, praticante da ação.

    Gabarito C


ID
2979964
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Antes dos atentados, a chegada de migrantes não era bem aceita. Isso fica claro em:

Alternativas
Comentários
  • questão mal formulada!

  • GAB. B

    Mas realmente a questão não está tão bem explicada.

  • Essa banca formula umas questões que só Deus na causa.


ID
2979967
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

O excerto em que há linguagem conotativa ocorre na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    CONotativa ===> CONto de fadas (sentido figurado); Denotativo ===> Dicionário (sentido real).

    Morrem também profissões na região.” ===> na verdade elas não morrem e sim acabam, o verbo foi usado no seu sentido conotativo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Conotativo = Contém fantasias (sentido figurado)

    ex: Corri até chegar em marte.

    Denotativo = Sem conter fantasias (sentido literal)

    ex: Corri muito.

  • GABARITO: A.

    Conotativo = Contém fantasias (sentido figurado)

    ex: Corri até chegar em marte.

    Denotativo = Sem conter fantasias (sentido literal)

    ex: Corri muito.

    Profissões irão morrer.

  • GB A

    PMGO

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
2979970
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

“Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos”. Analise as afirmações e assinale a alternativa correta:


I- Há anáforas na estrutura.

II- O período é formado de frases nominais.

III- Os adjetivos funcionam como predicativo.

IV- “Todos”, morfologicamente, é pronome indefinido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:LETRA E

    “Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos”

    I- Há anáforas na estrutura. ===> repetição de uma palavra: todos, todos, todos.

    II- O período é formado de frases nominais. ===> frases nominais (possuem sentido, mas não tem verbo)

    III- Os adjetivos funcionam como predicativo. ===> todos são predicativos do sujeito: alertas, assustados, perplexos.

    IV- “Todos”, morfologicamente, é pronome indefinido. ===> todos, alguém, ninguém, nenhum: são pronomes indefinidos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Quero agradecer em nome dos concurseiros do QC os comentários de Artur Carvalho . Muito obrigada !

  • I- Há anáforas na estrutura.

    Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos”.

    Já eliminava a B,C,D, pois não continham a I como verdadeira.

    II- O período é formado de frases nominais.

    Sim, verbos de estado e não de ação, predicados nominais.

    Pronto a única com a I e II é a letra E, Gabarito!

  • Anáfora: é caracterizada pela repetição de um termo inicial na mesma frase ou verso.

    Vingadores, avante!

  • Para eu o anafórico é tragédia.


ID
2979973
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Todas as palavras listadas são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) vigília. ===> VI-GÍ-LIA (paroxítona terminada em ditongo crescente).

    B) próprias. ===> PRÓ-PRIAS (paroxítona terminada em ditongo crescente).

    C) águas. ===> Á-GUA (paroxítona terminada em ditongo crescente).

    D) Lélia. ===> LÉ-LIA (paroxítona terminada em ditongo crescente).

    E) lágrimas. ===> LÁ-GRI-MAS (proparoxítona).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Eu sou adepto de analisar todas as assertivas, mas nessa aí você nem pensa kkkk, até na intuição a pessoa acerta uma questão assim.

  • ó deus hahaha

  • Essa é aquela questão para não zerar a prova kkkkkkk

  • Pra levantar o moral do candidato.

  • GB E

    PMGO

  • Lágrimas é proparoxítona.

  • GAB: E) PROPAROXÍTONA

  • só tem os que já sabem tudo aqui nos comentarios

  • Só passa quem acerta as difíceis... Não é o meu caso...
  • E) Pois se trata de uma Proparoxítona a regra é única já que todas serão acentuadas

  • Gabarito: Letra E

    Ditongo: encontro vocálico, isto é, de vogais, na mesma sílaba

    Hiato: encontro vocálico em sílabas diferentes

  • Gab.: E

    Para anotar:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago.

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

    Bons Estudos!


ID
2979976
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

A presença do polissíndeto na estrutura pede o uso de vírgulas. Isso ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Polissíndeto é uma figura de linguagem na língua portuguesa, que consiste no uso repetitivo e excessivo de algumas conjunções entre as orações de modo sequencial.

    O polissíndeto é classificado como uma figura de construção entre as figuras de linguagem. O seu uso é comum para transmitir o sentido de maior expressividade na mensagem, seja ela através da linguagem oral ou escrita. Alguns estudiosos da língua portuguesa classificam o polissíndeto como um tipo de anáfora.

  • GABARITO: LETRA B

    Polissíndeto ===> consiste no uso de muitos SÍNDETOS (conjunções); “Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.”

    Assíndeto ===> ausência de SÍNDETOS (conjunções) ===> Ele jogou, pescou, estudou, trabalhou.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Polissíndeto, repetição reiterada das conjunções inseridas proposicionalmente.

  • Polissindetro nada mais e doque o uso reiterado de conjuncoes em sequência.

ID
2979979
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

“Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento.”. Do excerto, só NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Elipse: supressão de um termo que PODE SER FACILMENTE SUBENTENDIDO pelo contexto linguístico ou pela situação. Não entendo dizer que o sujeito está em elipse se não dá pra entender quem é ele, pode ser "todos", "todas", "aqueles", "aquelas", Maria e João", "eles", "elas"... aff

  • GABARITO: LETRA D

    “Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento.”

    A) Há dois predicativos. ===> predicativos do sujeito: emparedados e cimento.

    b) Há um adjunto adverbial. ===> de lugar: na lama.

    c) Há um pronome relativo na função de sujeito. ===> pronome "que", retomando "lama", o quê parece cimento? lama, retomado pelo pronome "que."

    d) A segunda oração é adverbial condicional reduzida do infinito. ===> , ao secar, ===> quando secar ===> oração adverbial TEMPORAL reduzida do infinitivo.

    e) O sujeito do verbo “ficar” está em elipse. ===> sujeito elíptico, desinencial, oculto: ELAS ficarão. ===> Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada.(ELAS ---> promessas)  Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. 

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2979982
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

A substituição do complemento verbal pelo pronome falhou em:

Alternativas
Comentários
  • B) “Mesmo quem recebia os migrantes” / Mesmo quem lhes recebia.

    O 'lhe' apenas funciona como objeto indireto e na questão o correto é o uso do 'o' como objeto direto

  • GABARITO: LETRA B

    A) “(...) para compensar todo esse sofrimento (...)” / para compensá-lo. ===> terminação: r,s,z (elimina essas letras e vira: lo(s), la(s)).

    B) “Mesmo quem recebia os migrantes” / Mesmo quem lhes recebia. ===> pronome "lhe" é um complemento indireto, equivale "a ele", mas o verbo é um transitivo direto: quem recebe, recebe alguém: quem os recebia.

    C) “(...) onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização (...)” / onde o criou. ===> quem cria, cria alguém "o."

    D) "Recuperar toda aquela região” /Recuperá-la ===> terminação: r,s,z (elimina essas letras e vira: lo(s), la(s)).

    E) “(...) como terá de manter aceso por décadas o interesse” / como terá de mantê-lo acesso. ===> terminação: r,s,z (elimina essas letras e vira: lo(s), la(s)).

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO B

    Regrinha bem básica para resolvermos essas questões rapidinho: 

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    DICA:

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO

    bons estudos

  • Lhe - Objeto Indireto

  • GABARITO B

    Regrinha bem básica para resolvermos essas questões rapidinho: 

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    DICA:

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO

    bons estudos

  • Sem preposição, logo, objeto direto. Quem recebe, RECEBE ALGUÉM.


ID
2979985
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da frase:

Os brasileiros_________ olham as lágrimas caíam assistiram a um rio de lama devastador_____não gostaram.

Alternativas

ID
2979988
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Indique a opção em que a concordância verbal está correta:

Alternativas
Comentários
  • A) A população esperava socorro já faziam oito semana. -> Verbo fazer indicando tempo decorrido é impessoal.

    B) No bolso dos empresário haviam muitas moedas podres. -> Verbo haver com sentido de existir é impessoal.

    C)Os homens parece estarem doentes pela ambição. -> Correto

    D) Devem haver aqui ainda pessoas honestas. -> o verbo haver transmite sua impessoalidade na locução verbal.

    E) Todas parecem terem ficado chocado com o crime ambiental. -> ou parecem ter ou parece terem

  • Os homens parece estarem doentes pela ambição.

    Parece (oração principal), Os homens estarem doentes pela ambição(oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo).

    Parecem(auxiliar) estar (principal) uma locução verbal.

  • GABARITO: LETRA C

    → questão sorrateira.

    Os homens parece estarem doentes pela ambição. → quando o sujeito é realizado por expressões de sentido coletivo como (os homens → sociedade em geral), o verbo pode concorda com o predicativo do sujeito se este estiver no plural (doentes), ou manter-se no singular: parece estar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Difícil de digerir essa questão.

    Mas não podemos estagnar. Avante.

  • "O verbo concorda com o núcleo do sujeito" acabou de morrer.

    "O verbo auxiliar que flexiona" Também morreu.

  • Os homens parece estarem doentes... como pode estar certo isso? dói o olho só de ler kk

  • Para mim, particularmente, todas estão um absurdo, nem na linguagem coloquial eu falaria assim!

  • Vamos lá, segundo professor Paulo Jamilk, nos casos de concordância verbal do verbo parecer + verbos no infinitivo, podemos flexionar ou o verbo parecer para o coletivo (parecem) ou o verbo do infinitivo (nesse caso estar vira estarem)

  • Vamos lá, segundo professor Paulo Jamilk, nos casos de concordância verbal de verbo parecer + verbos no infinitivo, podemos flexionar ou o verbo parecer para o coletivo (parecem) ou o verbo do infinitivo (nesse caso estar vira estarem)

  • Igualmente poderíamos escrever "parecem estar". O verbo "parecer", quando seguido de infinitivo, pode ser flexionado (parecem estar) ou flexiona-se o auxiliar (parece estarem).

    Letra C

  • No bolso dos empresário ????

  • O verbo "parecer" admite duas formas de concordância quando empregado em uma locução verbal:

    1 - Os sujeitos parecem estar nervosos com a situação.

    2 - Os sujeitos parece estarem nervosos com a situação.

  • GAB C

    Ultimamente questões de prefeituras estão mais difíceis do que estadual e federal

  • Letra C

    PM Bahia 2019

  • Alguém poderia explicar a letra D ?

  • Oi Danilo. Pelo que sei, letra D está errada:

    O verbo haver, quando impessoal, transmite a impessoalidade ao auxiliar, no caso, transmite ao verbo Dever.

    Correto seria "Deve haver aqui ainda...." e não "Devem haver aqui ainda..."

  • alguém pode me explicar a letra E?

  • Verbo parecer + infinitivo

    Eles parecem gostar... = formal

    Eles parece gostarem... = informal

    Eles parece que gostaram... = A única forma correta.


ID
2979991
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Rio de Lama, Rio de Lágrimas.


      Ainda aturdida por duas imensas tragédias sem conserto para vidas e lugares atingidos, escrevo sobre uma, na Europa, que assusta o mundo e outra, no Brasil, que deveria nos assustar especialmente. Vejo em capitais brasileiras vigílias pela carnificina em Paris. São justas, não só porque qualquer cidade assim ferida merece homenagens, mas porque para muitíssimos Paris é uma cidade especial. E esse foi anunciado pelos autores como sendo apenas um primeiro golpe na tempestade. Pela extensão e sofisticação de sua capacidade destrutiva, e pelos locais de preparação antes nunca imaginados, mas que começam a ser descobertos, outros países estão na mira, pela Europa inteira. Sem falar na Olimpíada do ano próximo, no Brasil.

      Todos alertas, todos assustados, todos um tanto perplexos com essa tragédia - e outra ainda maior e mais complexa se anuncia, ou já começou: a chegada de milhões de refugiados, migrantes sofridos e necessitados, parece ser cavalo de Troia com que se movem facilmente bandos de terroristas assassinos. O que fazer, como fazer, perguntam-se os líderes dos países envolvidos. Mesmo quem recebia os migrantes com alguma boa vontade começa a rever sua postura, pensar em mudar leis, levantar muros de toda sorte: pagarão inocentes por alguns culpados. “A vida não é justa”, suspiramos.

      Mas esperei entre nós vigília e lágrimas pelo Brasil por este que é um dos maiores crimes ambientais do mundo: protesto e pranto pela morte do Rio Doce, miseravelmente envenenado e travado pela lama, que mata as águas do Doce e de seus afluentes, os peixes, os bichos, os campos cultivados, as pastagens, as plantações, as pessoas - quantas de verdade? Que providências se tomam? O que se faz para encontrá-las, além de urubus, cães e paus enfiados na lama repulsiva para ver se dali sai “odor”?

      Morrem também profissões na região, como as de agricultor e pescador: um velho pescador declara aos prantos que sua profissão não existe mais por ali. A extensão é vastíssima, quilômetros de esterilização, envenenamento, em suma, assassinato. Pois o desastre era previsível: laudos anteriores alertavam para a fragilidade das barragens, e aparentemente nada foi feito, além de negar, desviar os olhos, e de novo negar. “Nada de barulho, pois podemos ter problemas.” E os trágicos problemas chegaram: segundo Sebastião Salgado, a “cura” das águas e terras levará de vinte a trinta anos.

      O grande fotógrafo e humanista (sim) internacionalmente admirado nasceu e cresceu junto ao Doce, onde criou com sua parceira, Lélia, o maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase mortas décadas atrás, o Instituto Terra. Agora, tudo está pior do que antes dos esforços deles. Recuperar toda aquela região, que vai de Mariana ao mar no Espírito Santo, onde certamente haverá muita contaminação, custará não apenas somas incríveis - projeto que ele já tinha proposto ao BNDES algum tempo atrás foi aprovado, mas não houve o repasse do dinheiro -, como terá de manter aceso por décadas o interesse num país de momento tão superficial, tão desinteressado, tão focado em poder, poder, e fuga à responsabilidade, ocultamento de crimes, e salvação das próprias feias peles. Não sou otimista. Até aqui só vi, como em geral neste país, promessas de planos, projetos, eternas comissões ineficientes e mornas, pouquíssima ação concreta, também nesta crise: mesmo na busca de mortos, lenta e atrasada. Ficarão emparedados na lama que, ao secar, parece cimento. Homens, mulheres, crianças, velhos, eternamente ocultos, a não ser para os corações que por eles choram. O que está fazendo o Brasil para compensar todo esse sofrimento, cada vez menos mencionado?

      Precisamos de lágrimas e vigílias pelos inocentes chacinados na França, mas de movimentos vibrantes pelo que, aqui entre nós, vem sendo lentamente assassinado, e agora foi brutalmente soterrado pelo rio de lama, de lágrimas, de pouca esperança. Vamos trabalhar, e nos manifestar, e chorar, com Sebastião Salgado.

                                                                               Fonte: Lya Luft - 25 de novembro de 2015)

Assinale a opção que completa corretamente a frase:


É provável que________justificativas para o desastre, mas não _________retorno das vidas ceifadas, são muitas as formalidades a ________ cumpridas até o alívio das dores da alma chegar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    É provável que HAJA justificativas para o desastre, mas não EXISTE retorno das vidas ceifadas, são muitas as formalidades a SEREM cumpridas até o alívio das dores da alma chegar.

    → verbo "haver" com sentido de existir é impessoal, não tendo sujeito e mantendo-se no singular.

    → verbo "existir" possui sujeito: o quê existe? Retorno das vidas ceifadas >>> núcleo do sujeito no singular.

    → o quê são cumpridas? formalidadeS sÃO cumpridas → formalidades a SEREM cumpridas.

    Força, guerreiros(as)!! ☺

  • Ser ou Serem ?

  • verbo haver com sentido de existir torna-se impessoal!! letra A

  • Serem.

    Infinitivo pessoal: por serem eles

  • Gabrito Letra A!

    É provável que HAJA justificativas para o desastre, mas não EXISTE retorno das vidas ceifadas, são muitas as formalidades a SEREM cumpridas até o alívio das dores da alma chegar.

  • GABARITO A

    O correto é SEREM, pessoal ! Formalidade a SEREM cumpridas !

    bons estudos

  • Gabarito''A''.

    Assinale a opção que completa corretamente a frase:

    É provável que haja justificativas para o desastre, mas não  existe retorno das vidas ceifadas, são muitas as formalidades a ser cumpridas até o alívio das dores da alma chegar.

    Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

    O verbo "existir" concorda normalmente com o plural. 

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Haja(conjugação do verbo Haver) .

    Verbo haver com sentido de existir é impessoal(sujeito inexistente) e fica na 3° pessoa do singular.

    Vingadores, avante!

  • A flexão do infinitivo passivo é preferível e preferida quando o substantivo ou o pronome que é sujeito do infinitivo vier logo na frente da preposição:   1.Relacione as medidas a serem tomadas, por favor.   2.O editor guardou mil histórias para serem contadas. 3.As casas a serem visitadas foram apontadas pelo delegado. Há um vídeo do Rodrigo Bezerra no YouTube abordando esse tema. É um vídeo curto, mas muito útil.

ID
2979994
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma Universidade pretende dividir R$200.000,00 entre duas pesquisas (P1 e P2), de modo que a razão entre as quantias seja 2:3. Qual o valor alocado para pesquisa P2?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (C)

    Divisão em partes diretamente proporcionais

    200.000/2+3=40.000

    40.000x3=120.000

  • 2+3=5

    200000/5=4000

    p2=3

    3x40000=120000

  • eu somei 120 mil + 80 mil=200 mil. Lógica ,P1 e P2 respectivamente é 2/3. então como é proporção sabemos que o menor valor será para P1 no caso 80 mil e o maior para P2 120 mil.

  • P1 = 2K

    P2 = 3K

    2k + 3k = 200 mil

    5k = 200 mil

    k = 200 mil / 5

    k = 40 mil

    P1: 2k = 2*40 = 80 mil

    P2: 3k = 3*40 = 120 mil

    gab. C

  • P1 --> 2 =

    P2 --> 3=

    R --> 200.000

    LOGO UM NÚMERO QUE SE MULTIPLICADO POR 2 e 3 AO MESMO TEMPO TERÁ COMO RESULTADO 200.000, ESSE NÚMERO É O 4.

    2 X 4 = 8

    3 X 4 = 12

    8 + 12 = 20

    (É SÓ MUDAR O 4 PARA 40.000, PARA SER A MESMA PROPORÇÃO)

    2 X 40.000 = 8

    3 X 40.000 = 12

    80.000 + 120.000 = 200.000

  • K = 200.000

    P1 = 2

    P2 = 3

    (SOMA)

    TOTAL = 5

    K = 200.000/5 = 40.000

    A QUESTÃO PEDE P2 ENTÃO:

    P2 = 3 X 40.000 (RESULTADO DO VALOR DA CONSTANTE X O VALOR DA P2 QUE A QUESTÃO PEDE)

    P2 = 120.000

    GABARITO 120.000

    Fé.

  • oi. gente. simplesmente obrigada pela explicação!

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=YUXMy_0ac2E

    Bons estudos.


ID
2979997
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um vendedor recebe a título de rendimento mensal um valor fixo de R$1.000,00 mais um adicional de 3% das vendas por ele efetuadas no mês. Qual o rendimento desse vendedor no mês que vendeu R$8.000,00?

Alternativas
Comentários
  • Se vendeu 8 mil tem direito a 3 porcento.

    3% de 8000= 240 + Salario Fixo de 1000= 1240

    Letra A

  • 3 de 8.000 ---> corta "00" e faz 80/1 = 80; 80 x 3 = 240

    100

    1000 fixo + 240 dos 3% das vendas = 1.240

    Mais didática impossível. Boa sorte!

  • Se vendeu 8 mil tem direito a 3 porcento.

    3% de 8000= 240 + Salario Fixo de 1000= 1240

    Letra A

  • Fixo: R$ 1.000,00 + 3% de "comissão"

    R$ 8.000,00 ------- 100%

    ? -------- 3%

    R$ 240,00

    Fixo + Comissão = R$ 1.240,00

    R$ 1000,00 + R$ 240,00 = R$ 1.240,00


ID
2980000
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A primeira fase de um concurso foi feita por 4800 candidatos, dos quais 35% passaram para a fase seguinte. Entre os que fizeram a segunda fase, 65% não foram aprovados. Quantos candidatos foram aprovados na segunda fase?

Alternativas
Comentários
  • bom primeiro voce retira os 35% dos 4800 que dará

    1680=35%

    apos feito isto voce ira tirar os 65% destes 1680 que passaram para a 2 fase cujo esse % que a questao esta dando é dos que nao passaram com isto quando voce calcular os 65% dará 1.092 dai é so voce subtrair dos 1680 que foram para a 2 fase 1.092 foram reprovados com isto restando 588 aprovados. letra "C"

  • Vamos lá!

    35 de 4.800 = corta os "00" e faz 48/1= 48; 48 x 35= 1.680 foi p/ 2 fase

    100

    65 de 1680 = corta os "00" e faz 168/10= 16,8; 16,8 x 65= 1.092 não foram

    100

    Logo: Dos 1.680 que foram para 2 fase, 1.092 não passaram da 2 fase

    1.680 - 1.092 = 588 que foram para a 3 fase em diante

  • Se ler o enunciado sem pensar é certo de errar. :P

  • 588.

  • Primeira fase : 4800 candidatos

    35% passaram para a fase seguinte.

    4.800 candidatos -----------100 %

    ? ----------- 35%

    1.680 passaram para a fase seguinte.

    Entre os que fizeram a segunda fase, 65% não foram aprovados.

    1.680 -------------100 %

    ? 35 % = 588

    Quantos candidatos foram aprovados na segunda fase? 588


ID
2980006
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital de R$10.000,00 é aplicado a juros compostos, a taxa de 3% a.m, durante dois meses. Os juros da aplicação, em reais, são de:

Alternativas
Comentários
  • 1+i= 1,03 x 1,03= 1,0609

    10.000 x 1,0609 = 10.609

    J= 609,00

  • Uai... entendi não. Minha multiplicação de 1,3 . 1,3= 1,69. E isso multiplicado a 10.000 deu 16.900 logo,o juros é de 9.600.

  • Jéssica Vitória, não é 1,3 e sim 1,03 (1+0,03)² = 1,0609

    10.000 x 1,0609 = 10.609

  • Pessoal, para quem não entendeu é o seguinte primeiro aplicamos a fórmula M=C(1+i)elevado sobre o tempo na fórmula em que o M é o montante, C é o capital e i a taxa, elevado sobre o número de Meses, fica assim

    M= 10.000×1,03 elevado a 2

    M= 10.000× 1,0609

    M=10.609

    Como o problema pede o juros aplicamos em outra fórmula

    J= M-C

    Juros é igual ao montante menos o capital

    J= 10.609- 10.000

    J= 609,00 Letra A

  • m=10.000(1+0,03)^2

    M=10.000*10609

    M= 1.069

    ELE QUE SABRE O JUROS

    J= M-C

    J- 10.000-10.609

    J= 609,00

  • Quando o período é curto não utilizo formulas.

    10.000*3% = 300

    Como é juros compostos, preciso somar ao valor do capital, pois é juros sobre juros.

    10.000+300 = 10.300

    10.300*3% =309

    Agora é só somar os que estão em negrito.

    300+309 = 609


ID
2980009
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para criar seus códigos particulares, uma empresa usará dois tipos de sinais (A) e (B).


Com quatro sinais tipo (A) e três sinais tipo (B), quantos códigos distintos poderão criar?

Alternativas
Comentários
  • Como queremos criar um código com quatro sinais do tipo A e três sinais do tipo B, perceba que o código abaixo satisfaz:

    AAAABBB

    Observe que para saber quantos códigos distintos poderão ser criados, precisaremos utilizar a Permutação. Porém, podemos ver que o sinal A é repetido quatro vezes e o sinal B é repetido três vezes.

    Então, utilizaremos a Permutação com Repetição.

    Para isso, vamos, primeiramente, calcular o fatorial do código. Como são 7 sinais, temos que: 7! = 5040.

    Agora, vamos calcular o fatorial do sinal A e do sinal B. Depois, vamos multiplicar os resultados:

    A: 4! = 24

    B: 3! = 6

    24.6 = 144.

    Por fim, vamos dividir 5040 por 144:

    P = 5040/144

    P = 35.

    Portanto, poderão ser criados 35 códigos distintos.

    Alternativa correta: letra d).

  • Gab D.

    P            7!        7*6*5****!     =    210 = 35

           4! 3!      *3*2*1! **!           6 

  • Usa-se a formula da permutação com repetição:

    P= __N!__

    y! z! ...

    Y e Z = Quantidades de repetições

  • De quantas formas podemos organizar as letras ABC?

    3! correto?

    De quantas formas podemos organizar as letras ABAC?

    Como temos o A repetido duas vezes, fazemos

    4! (4 slots de letras)

    2! (duas letras repetidas)

    Como a situação do exercício é A A A A B B B fazemos

    7! (temos 7 slots de letras)

    4! 3! (Temos 4 letras A repetidas e 3 letras B repetidas)

    7 x 6 x 5 x 4!

    4! 3!

    7x 6 x 5

    3x2x1

    210

    6

    210 / 6 = 35

    Alternativa D

  • permutação com repetição:

    PN= total / repetições.

    7! / 3! x 4!

    7 x 6 x 5 x 4! / 3! x 4! ( vamos simplificar. corta o denominador 4! com o numerador 4!. )

    7 x 6 x 5 / 3! ( vamos desenvolver o denominador 3!. vai ficar 3 x 2 x 1 )

    7 x 6 x 5 / 3 x 2 x 1 ( vamos simplificar. Agora divide o numerador 6 por 2 e, com isso, cortamos o denominador 2)

    7 x 3 x 5 / 3 x 1 ( agora vamos cortar o denominador 3 e o numerador 3 )

    7 x 5 / 1 = 35

  • Sete fatorial sobre quatro fatorial e sobre três fatorial simples assim ,no caso ,a quantidade sobre o total de repetições sempre .


ID
2980012
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Trinta e seis camisetas saem de uma linha de produção e são examinadas por uma funcionária. Ela verifica que 30 saíram perfeitas e seis saíram defeituosas. Ao pegar 3 peças ao acaso sem reposição, qual a probabilidade de serem tiradas 2 peças perfeitas e uma defeituosa?

Alternativas
Comentários
  • Num universo de 36 peças 30 saíram perfeitas e 6 saíram defeituosas.

    Perfeitas -> 30/36

    Defeituosas -> 6/36

    Pegando 3 peças sem reposição:

    Para duas perfeitas -> 30/36 x 29/35

    Para uma defeituosa ->6/34

    logo:

    30/36 x 29/35 x 6/34 = 5220/42840 x 3 (pois tem 3 sequências possíveis: Defeituosa, Perfeitas, Perfeitas; P, P, D; P; D; P) = 15660/42840, simplificando por 180: 87/238

    Note que temos 3 sequencias possíveis para obtermos 2 peças perfeitas e 1 peça defeituosa:

    S1 = P + P + D

    S2 = P + D + P

    S3 = D + P + P

  • Gab: A

    P= o que quero/ total

    Trinta e seis camisetas saem de uma linha de produção e são examinadas por uma funcionária. Ela verifica que 30 saíram perfeitas e seis saíram defeituosas. Ao pegar 3 peças ao acaso sem reposição, qual a probabilidade de serem tiradas 2 peças perfeitas e uma defeituosa?

    Fiz por Combinação

    30 peças perfeitas em 2 eventos= C30,2 E 6 peças defeituosas em 1 evento=C6,1, sendo tudo isso dividido pelo total de peças (36) em 3 eventos( 2 peças perfeitas e 1 peça defeituosa)= C36,3.

    P= C30,2 x C6,1/ C36,3 = 87/238

  • Resolução --- Probabilidade

    Total de camisas = 36 camisas

    Perfeitas = 30 camisas

    defeituosas = 6 camisas

    A mulher vai tirar 3 camisas, sem reposição --- isso quer dizer que o total vai diminuindo... se, na primeira vez ela pegou alguma coisa de 36 ( que é o total ), na segunda vez ela vai pegar alguma outra coisa de 35 porque ela já tirou uma.

    1ª tirada --- ( 30/36 ) -- perfeita

    *

    2ª tirada --- ( 29/35 ) -- perfeita

    *

    3ª tirada --- ( 6/34 ) -- defeituosa

    Só que do jeito que eu coloquei parece que foi assim " da primeira vez que ela tirou, ela tirou uma camisa perfeita, da segunda vez ela também tirou uma camisa perfeita e da terceira vez ela tirou uma defeituosa ". Só que a examinadora fala que ela tirou duas camisas perfeitas e uma defeituosa, não necessariamente nessa ordem que eu coloquei ... por isso, temos que multiplicar por 3 ... para girar ( mudar as posições, a ordem ).

    --- ( 30/36 ) * ( 29/35 ) * ( 6/34 ) * 3 = ( 87/ 238 tá simplificado )

    Resposta A

  • por combinação achei mais fácil!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à Probabilidade.

    Pode-se definir a probabilidade da seguinte forma: o número de ocorrências do(s) evento(s) esperado(s) dividido pelo número de eventos totais referentes a um experimento (espaço amostral).

    De modo a se facilitar a conta e o entendimento, iremos chamar de “P” a probabilidade.

    Referências Bibliográfica:

    1. MORGADO, Augusto C.; CARVALHO, João B. P. de; CARVALHO, Paulo Cezar P.; FERNANDEZ, Pedro – Análise Combinatória e Probabilidade – 9ª ed. – Rio de Janeiro, SBM, 1991.

    2. SANTOS, José Plínio O.; MELL, Margarida P.; MURARI, Idani T. C. – Introdução à Análise Combinatória – 4ª edição revista – Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.

    Tal questão apresenta os seguintes dados, para a sua resolução:

    1) Trinta e seis camisetas saem de uma linha de produção e são examinadas por uma funcionária.

    2) Ela verifica que 30 (trinta) saíram perfeitas e 6 (seis) saíram defeituosas.

    Nesse sentido, tal questão deseja saber, qual a probabilidade de serem tiradas 2 (duas) peças perfeitas e 1 (uma) defeituosa, ao pegar 3 peças ao acaso sem reposição.

    Resolvendo a questão

    Inicialmente, deve-se destacar que, na primeira escolha, o número de ocorrências do evento esperado, no contexto da questão, corresponde à quantidade de peças perfeitas (30).

    No entanto, vale salientar que, na segunda escolha, o número de ocorrências do evento esperado, no contexto da questão, corresponde a 29 (vinte e nove), já que há 30 (trinta) peças perfeitas, sendo que 1 (uma) já foi escolhida na primeira escolha.

    Nesse sentido, cabe salientar que, na terceira escolha, o número de ocorrências do evento esperado, no contexto da questão, corresponde a 6 (seis), já que há 6 (seis) peças defeituosas.

    Logo, deverão ser calculadas três probabilidades, devendo os seus resultados serem multiplicados.

    De modo a se facilitar a conta, iremos chamar de “N(e)” o número de ocorrências do evento esperado.

    Além disso, é importante destacar que o espaço amostral, na primeira escolha, corresponde ao total de peças (36).

    Porém, ressalta-se que, na segunda escolha, o espaço amostral passa a ser 35 (trinta e cinco), já que 1 (uma) dentre as 36 (trinta e seis) peças já foi escolhida, na primeira escolha.

    Assim, seguindo esse raciocínio, na terceira escolha, o espaço amostral passa a ser 34 (trinta e cinco), já que 2 (duas) dentre as 36 (trinta e seis) peças já foram escolhidas, nas duas escolhas anteriores.

    De modo a se facilitar a conta, iremos chamar de “N(s)” o espaço amostral.

    Assim, para se calcular a probabilidade referente à primeira escolha, neste caso, tem-se o seguinte:

    P = N(e)/N(s), sendo que N(e) = 30 e N(s) = 36

    * Para fins didáticos, irei chamar de "P1" a probabilidade referente à primeira escolha.

    P1 = 30/36 (dividindo-se tudo por "6")

    P1 = 5/6.

    Nesse sentido, para se calcular a probabilidade referente à segunda escolha, neste caso, tem-se o seguinte:

    P = N(e)/N(s), sendo que N(e) = 29 e N(s) = 35

    * Para fins didáticos, irei chamar de "P2" a probabilidade referente à segunda escolha.

    ** Conforme explanado anteriormente, o valor de N(s), neste caso, corresponde a 35 (trinta e cinco), pois 1 (uma) dentre as 36 (trinta e seis) peças já foram escolhidas, na primeira escolha, sendo que o valor de N(e), neste caso, corresponde a 29 (vinte e nove), pois 1 (uma) dentre as 30 (trinta) peças perfeitas já foi escolhida.

    P2 = 29/35.

    Nesse sentido, para se calcular a probabilidade referente à terceira escolha, neste caso, tem-se o seguinte:

    P = N(e)/N(s), sendo que N(e) = 6 e N(s) = 34

    * Para fins didáticos, irei chamar de "P3" a probabilidade referente à terceira escolha.

    ** Conforme explanado anteriormente, o valor de N(s), neste caso, corresponde a 34 (trinta e quatro), pois 2 (duas) dentre as 36 (trinta e seis) peças já foram escolhidas, nas duas escolhas anteriores, sendo que o valor de N(e), neste caso, corresponde ao total de peças defeituosas (6).

    P3 = 6/34 (dividindo-se tudo por "2")

    P3 = 3/17.

    Para se calcular qual é a probabilidade de serem tiradas 2 (duas) peças perfeitas e 1 (uma) defeituosa, ao pegar 3 peças ao acaso sem reposição, devem ser multiplicadas as probabilidades encontradas acima (P1, P2 e P3), resultando a seguinte multiplicação:

    P1 * P2 * P3 =

    5/6 * 29/35 * 3/17 =

    435/3.570 (simplificando por "15")

    29/238.

    Por fim, o valor final encontrado acima (29/238) deve ser multiplicado por "3", já que são 3 (três) sequências possíveis que se pode ter, quais sejam:

    1) Perfeita, Perfeita e Defeituosa.

    2) Perfeita, Defeituosa e Perfeita.

    3) Defeituosa, Perfeita, Perfeita.

    Assim, tem-se o seguinte:

    (29/238) * 3 = 87/238.

    Portanto, a probabilidade de serem tiradas 2 (duas) peças perfeitas e 1 (uma) defeituosa, ao pegar 3 peças ao acaso sem reposição, corresponde a 87/238.

    Gabarito: letra "a".


ID
2980015
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A prova de um concurso foi elaborada com 10 questões. Os valores das questões formam uma P.A. crescente onde a 1ª questão vale 2 pontos e a última 20 pontos. Se o candidato “A” só errou a 5ª questão, quantos pontos obteve?

Alternativas
Comentários
  • Formula para calcula da soma de todos os termos de uma PA

    Sn= (a1+an).n\2

    soma dos 10 primeiros termos= (2+ 20).10\2

    soma dos 10 primeiros termos= 22.10\2

    soma dos 10 priemiros termos = 110

    Como a questao diz que ele errou a quinta questao, ou seja, o termo na posicao A5, temos que descobrir o valor de A5. Para isso poderiamos fazer por tentativa, já que é uma PA bem pequena ou usando a propria formula...

    pela formula teriamos...

    An=a1+(n-1).r

    a5= 2+(5-1).2

    a5=2+4.2

    a5=2+8

    a5= 10

    Como a questão diz que ele errou somente a questao 5, ou seja o termo A5, logo ele so perdeu 10 pontos de um total de 110..

    logo ele fez 110-10= 100 pontos

    gab D

  • An = a1 + (n-1)R

    20 = 2 + (10-1)R

    20-2 = 9R

    R = 18/9

    R = 2 ( a razão é 2)

    agora vamos descobrir o valor do 5° termo

    A5 = A1 + (A1+4R)

    A5 = 2 + 4.2

    A5 = 2+8

    A5 = 10

    Descobrimos a razão e descobrimos quanto vale a 5° questão,

    agora precisamos saber quanto vale a prova toda...

    se a razão é 2, e temos 10 questões, então vamos somando de 2 em 2 até a 10° casa:

    2+4+6+8+10+12+14+16+18+20 = 110 pts

    se ele errou a 5° questão: -10

    resultado dele:100 pts


ID
2980024
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere um computador que possui placa de rede sem fio, com o sistema operacional Microsoft Windows 7 instalado. Qual o procedimento CORRETO para conectar-se a uma rede sem fio local que requer acesso com senha?

Alternativas
Comentários
  • Para quem tem ou teve Notebook fica fácil.

    Para quem não conseguiu:

    A) Iniciar; rede sem fio; conectar; fornecer senha; clicar em “Conectar".

    ERRADA: Iniciar -> Gerenciador de Dispositivos (também daria pra fazer pelo Painel de Controle)

    B) Clique no ícone de conexão sem fio na área de notificação da barra de tarefas; clique na rede desejada; clique no botão “Conectar”; fornecer senha; clicar em “OK“.

    GABARITO!

    C) Iniciar; rede local; conectar; clique na rede desejada; fornecer senha; clicarem “Conectar".

    ERRADA: Iniciar -> Gerenciador de Dispositivos (também daria pra fazer pelo Painel de Controle)

    D) Dois clique no ícone de conexão sem fio na área de trabalho; clique na rede desejada; fornecer senha; clicar em “Conectar".

    ERRADA: Não é na área de trabalho, mas sim na Barra de Tarefas na Área de Notificação.

    E) Clique no ícone de conexão sem fio na área de notificação do menu iniciar; clique na rede desejada; clicar em “Conectar".

    ERRADA: A Área de Notificação está na Barra de Tarefas e não no Menu Iniciar.

  • B)GABARITO.

  • nossa que comentário chulo e preconceituoso bixo

  • "SEMPRE VÁ NA QUESTÃO MAIS COMPLETA", JÁ DIZIA ZARATUSTRA!

  • Assertiva b

    Clique no ícone de conexão sem fio na área de notificação da barra de tarefas; clique na rede desejada; clique no botão “Conectar”; fornecer senha; clicar em “OK“.

  • Clicar em ok?


ID
2980027
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o aplicativo Microsoft Word 2007, assinale a alternativa que descreve o procedimento CORRETO para criar um novo documento e salvá-lo em uma nova pasta chamada “prefeitura” (ainda inexistente), dentro da pasta “Documentos” do usuário.

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que a pasta não exista, você poderá cria-la no momento em que for salva-lá,

    opção Arquivo, Novo, Documento em branco; depois opção Arquivo, Salvar, Nova Pasta, nomear a nova pasta “prefeitura”, entrar na nova pasta, nomear o arquivo, clicar no botão “Salvar”.

    Gabarito D

    Bons estudos

  • GAB= D

  • a escolha é uma ilusão criada entre os que tem poder, e os que não tem.

  • A estratégia pra resolver essas questões de multipla escolha, é atenção e eliminação


ID
2980030
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marque a alternativa ERRADA sobre os recursos do aplicativo Microsoft Excel 2007:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Um documento Excel pode contar diversas pastas de trabalho, e não apenas uma.

    Bons estudos

  • Só eu vi que a letra c esta errada também? isso pq existe formula que não faz calculo. Ex a fórmula da hora e de data, essas duas não calcula nada.

  • Pessoal, essa questão está com o gabarito errado.

    Primeiro.

    item (E): está certo. Um documento pode conter sim conter uma única planilha. Para verificar isso, basta abrir o Excel, selecionar a planilha com o botão direito do mouse e excluí-la. Se o item (E) dissesse que "um documento SÓ pode conter apenas uma planilha" então o item estaria errado.

    Segundo.

    item (C): está errado. Ao contrário da soma, não existe fórmula/função para a operação de subtração. Para subtrair usa-se apenas o operador "-".

    Portanto, gabarito está errado.

  • Pessoal, essa questão está com o gabarito errado.

    Primeiro.

    item (E): está certo. Sim, um documento pode conter uma única planilha. Para verificar isso, basta abrir o Excel, selecionar a planilha com o botão direito do mouse e excluí-la. Se o item (E) dissesse que "um documento SÓ pode conter apenas uma planilha" então o item estaria errado.

    Segundo.

    item (C): está errado. Ao contrário da soma, não existe fórmula/função para a operação de subtração. Para subtrair usa-se apenas o operador "-".

    Portanto, gabarito está errado.

  • LEtra e: PODE conter apenas uma ou N planilhas

    achei essa questão muito mal redigida

  • Gabarito Letra E

    Detalhe para a palavra apenas

  • No gabarito oficial a questão foi anulada.

  • MAS A SENTENÇA FALA: PODE CONTER APENAS UMA PLANILHA

    O QUE ESTA CERTO POIS EXPRESSA POSSIBILIDADE ,LOGO ESTA CERTA.

  • GABARITO CORRETO C

    Se a célula for preenchida com TEXTO, não há possibilidade de se realizar SOMA/SUBTRAÇÃO

  • No excel, o conjunto de planilhas forma uma pasta de trabalho, toda vez que você abre o programa você tem a sua disposição uma pasta de trabalho em que você pode criar inúmeras planihas.

    Gabarito letra E!

  • De que adianta saber informática e não saber português, querida (mas nem tanto assim) banca?!


ID
2980033
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta a definição CORRETA de Intranet:

Alternativas
Comentários
  • O correto é a letra C.

    É um rede privada, mantida por uma instituição ou empresa, a qual somente funcionários ou membros têm acesso.

  • Questão, clara e objetiva! por mais questões assim.

  • GABARITO: C

     

    INTRANET:

    é uma rede empresarial, também chamada por rede corporativa. Possui como principal característica ser uma rede privada, possuindo, portanto, controle de acesso, o qual é restrito somente a pessoas autorizadas. Uma Intranet geralmente é constituída com o intuito de compartilhar recursos entre os funcionários de uma empresa, de maneira que

    pessoas externas não tenham acesso a eles. Os recursos compartilhados podem ser: impressoras, arquivos, sistemas, entre outros.

     

    Conceito do Google: rede local de computadores, circunscrita aos limites internos de uma instituição, na qual são utilizados os mesmos programas e protocolos de comunicação empregados na Internet.

     

    EXTRANET:

    é uma rede privada de computadores que funciona como uma extensão da Intranet, permitindo o acesso

    restrito a usuários externos de uma organização via Internet – em geral, parceiros, fornecedores e clientes. Uma diferença fundamental da Intranet para a Extranet é que a segunda é mais focada em fornecer acesso externo a parceiros comerciais, fornecedores e clientes de uma empresa; já a primeira é mais focada em fornecer acesso interno a seus colaboradores.

     

    INTERNET:

    é a rede "das redes", também conhecida como rede mundial de computadores. Pode ter como sinônimo o "WWW" (World Wide Web) ou apenas a palava "Web". Além disso, a Internet é definida como uma rede pública, ou seja, todos que possuírem um computador e servidores de acesso podem conectar-se à ela.

     

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

     

    Bons estudos!

  • questão boa pra estudar

  • Gabarito C

  • Gabarito''C''.

    A Intranet, por sua vez, também é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • INTRANET: Caracteriza-se por uma rede de computadores privada, rede empresarial, corporativista que assenta-se sobre um conjunto de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, cujo acesso é exclusivo aos seus utilizadores ou colaboradores internos, somente a pessoas autorizadas.

  • Assertiva C

    é um rede privada, mantida por uma instituição ou empresa, a qual somente funcionários ou membros têm acesso.


ID
2980036
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a utilização do computador para gerenciar informações, arquivos, pastas e programas, analise as afirmativas seguintes e marque a alternativa CORRETA:


I- uma pasta pode ser armazenada dentro de outra pasta, formando uma estrutura hierárquica;

II- um arquivo pode ser armazenado dentro de uma pasta;

III- as pastas e arquivos podem ser armazenados no disco rígido do computador ou em outros dispositivos de armazenamento, como CDs, DVDs e outros;

IV- arquivos e programas de computador ficam armazenados no disco rígido do computador.

Alternativas
Comentários
  • não tem o que falar além de

    GABARITO: E

  • GABARITO: E

    Todas as afirmativas estão corretas;

  • Gabarito: E

    Boa questão pra revisar!


ID
2980039
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Rio transborda e cinco municípios ficam isolados no sudeste. Água destruiu desvio de veículos improvisado após desabamento de ponte em dezembro. Aproximadamente 254 mil pessoas em cinco municípios do sudeste paraense ficaram isoladas desde a madrugada desta quarta-feira (06), depois que o rio Arataú transbordou, após fortes chuvas destruírem um desvio para veículos próximo a uma ponte no município de Pacajá, a mesma que desabou no último dia 15 de dezembro do ano passado. As águas estão impedindo a passagem de veículos no desvio alternativo que foi construído no local.” (Fonte: ormnews.com.br / Data: 06.01.2016). Com isso, a população de algumas cidades estão sem acesso a Belém, exceto:

Alternativas
Comentários
  • D


ID
2980042
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Pará fechou o ano de 2015 com queda nas vagas de emprego. Estado apresentou um saldo negativo acumulado de aproximadamente 24 mil postos de trabalho. No ano de 2015, o emprego formal no Pará teve uma queda de 2,95% e saldo negativo de 23.937 postos de trabalho. Foram feitas no período 318.415 admissões, contra 342.352 desligamentos. Os números são da pesquisa divulgada nesta terça-feira (5) pelo Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). De acordo com o balanço, a maioria dos setores econômicos do Estado apresentou resultados negativos na geração de empregos formais, com destaque para a ____________________ , com queda de 15,22%; (...)” (Fonte: ormnews.com.br/ Data: 05.01.2016)


Marque a alternativa que complete corretamente a lacuna da reportagem noticiada:

Alternativas

ID
2980045
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“______________ é campeão nacional no número de incêndios florestais. Balanço do Inpe mostrou que Estado teve 8 mil focos de queimadas a mais que em 2014. O ______________ é o Estado brasileiro com o maior número de queimadas registrado em 2015. Um balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta terça-feira (5), mostrou que o Estado teve 44 mil registros no ano passado. Foram 8 mil focos de queimadas a mais do que o registrado em 2014.”. (Fonte: ormnews.com.br/Data: 05.01.2016)

Qual o estado está sendo reportado na notícia da questão?

Alternativas
Comentários
  • Em 2019, Mato Grosso é o estado líder com 13.641 focos de queimada, seguido pelo Pará, com 9.009....INPE

  • Marquei C só pq a prova era de lá kkk

  • EU ACHO QUE DPS DO DIA FOGO MUDOU PARA AO PARÁ O ESTADO COM MAIS QUEIMADAS


ID
2980048
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A ilha (...) de Lesbos amanheceu nesta sexta-feira (1°) com um imenso símbolo da paz, formado por centenas de coletes salva-vidas usados pelos refugiados que cruzaram o mar Egeu. A obra foi feita pelas equipes das organizações Médicos sem Fronteiras (MSF), Greenpeace, Sea Watch, entre outras, como uma mensagem de esperança para 2016, segundo o site do Greenpeace. Dezenas de voluntários usaram os salva-vidas recolhidos no lixo da aldeia de Molyvos, onde cerca de 500 mil refugiados chegaram. O símbolo é visível para quem chega por mar a Lesbos a partir da Turquia. Mais de um milhão de imigrantes chegaram à Europa por mar em 2015, segundo números da ONU. Destes, 3.735 morreram durante a travessia". (Fonte: DOL/ Data: 02.01.2016).

Onde fica localizada a ilha de Lesbos?

Alternativas
Comentários
  • (C)

    "Lesbos amanheceu em 2016 adornada com um imenso símbolo da paz, formado por 3 mil coletes salva-vidas usados pelas pessoas que cruzaram o Mar Egeu fugindo da guerra e que chegaram a esta ilha na Grécia."


ID
2980051
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“OMS anuncia fim da transmissão do__________________ na Guiné. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira (29) o fim da transmissão do vírus_______________ na Guiné. De acordo com a entidade, se passaram 42 dias desde que a última pessoa diagnosticada com a doença no país apresentou resultado negativo em testes feitos após o tratamento.”. (Fonte: DOL / Data: 29.12.2015). A reportagem está se referindo a que vírus?

Alternativas

ID
2980054
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O que significa “Promoção” nos termos do inciso VII do art. 2°?

Alternativas

ID
2980057
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Marque a alternativa que complete corretamente a lacuna do trecho do § 1° do art. 10, que assim dispõe: “As funções gratificadas são de livre designação e ______________ por ato do Chefe de Poder Executivo Municipal, representando vantagem, ______________________com o vencimento do cargo, não constituindo situação__________________ ”:

Alternativas

ID
2980060
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Quadro de Cargos em Extinção foi criado pela Lei Municipal n.° 921/2009 para abrigar:

Alternativas

ID
2980063
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A quem deverá ser informado o resultado da avaliação apurado pela Comissão de Avaliação de Desempenho prevista no §2° do art. 13 sobre a conveniência ou não da permanência do servidor no cargo?

Alternativas

ID
2980066
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Deverão ser enquadrados nos cargos integrantes do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Plano de Cargos e Salários dos Servidores Municipais de São João de Pirabas, os atuais servidores, portadores da escolaridade e/ou habilitação exigidas, quando:


I- efetivos, nomeados mediante aprovação em concurso público;

II- estáveis, nos termos do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal;

III- temporários contratados antes da Constituição Federal de 1988.


Após a leitura dos itens, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
2980069
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Qual o prazo, contado a partir da publicação de ato de enquadramento, que o servidor poderá solicitar a revisão de seu enquadramento?

Alternativas

ID
2980072
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É vedado ao Município pagar, a qualquer das categorias que integram os Grupos Ocupacionais, vencimento inferior ao:

Alternativas
Comentários
  • b-

    Art. 19 É assegurado aos servidores municipais acupantes de cargos públicos os seguintes direitos:

    I - salário mínimo, nacionalmente unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    II - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    III - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria, até o dia 20 de dezembro de cada ano;

    IV - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    V - salário-família para os seus dependentes;

    VI - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    VII - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal;

    VIII - gozo de férias anuais remuneradas com um terço a mais do que o salário normal;

  • Que custo era dizer " Salário Mínimo" ..

    Com base na CF:

    Art. 7º, IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

  • Uma questão dessa vinda da quadrix chega até assustar \o/

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Municípios.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 39, § 3º, CRFB/88: "Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir". Art. 7º, IV, CRFB/88: "salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".

    C– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    E– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2980075
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A movimentação do servidor estável, dentro do Grupo Ocupacional, dar-se-á através de:

Alternativas

ID
2980078
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A ascensão funcional, que é a elevação do servidor do cargo a que pertencer para a referência inicial de outro cargo, somente ocorrerá, respeitados outros requisitos exigidos para provimento, mediante:

Alternativas
Comentários
  • Importante, aqui, não confundir ascensão funcional - de um cargo a outro - com a promoção - de um status funcional a outro, dentro do mesmo cargo, e de acordo com o plano de carreira.


ID
2980081
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa que preencha corretamente a lacuna do art. 5° que assim dispõe:


“O_______________________ é aquele para cujo provimento é exigido prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e destina-se ao atendimento das necessidades básicas da administração pública municipal.”

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Cargo efetivo é aquele que pode ser exercido somente por meio de aprovação em concurso público (de provas, ou de provas e títulos).

  • Cargo efetivo é o cargo ocupado por alguém sem transitoriedade ou adequado a uma ocupação permanente, mediante concurso público e permanência após o prazo de três anos de estágio probatório, no qual se apurou sua capacidade para permanência.

  • O cargo é EFETIVO - o regime é ESTATUTÁRIO

  • O dispositivo legal, ao qual se refere o enunciado da presente questão, corresponde ao art. 5º da Lei municipal n.º 921/2009, do Município de São João de Pirabas, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores Públicos, e que assim estabelece:

    "Art. 5º  O Cargo Efetivo é aquele para cujo provimento é exigido prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e destina-se ao atendimento das necessidades básicas da administração pública municipal.”

    Desta forma, sem maiores delongas, resta claro que a única alternativa correta encontra-se na letra E.


    Gabarito do professor: E