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Prova CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Professor de Educação Infantil


ID
5360509
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

A autora do texto emprega variadas estratégias para desenvolver seu tema. Divide-se entre a realidade e a ficção, como também entre o presente e o passado, por exemplo. Também alterna a autoria, em uma dimensão microestrutural, inserindo em seu texto trechos que correspondem a declarações do autor do romance, Itamar Vieira Júnior.


Que outra estratégia pode ser associada a esse jogo de construção de sentido?

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal


ID
5360512
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

Assinale a alternativa que contém apenas palavras acentuadas pelo mesmo motivo que Belonísia recebe acento:

Alternativas
Comentários
  • Regra: paroxitonas terminadas em ditongo.

  • A questão quer saber qual assertiva possui palavras que são acentuadas pela mesma regra de "Belonísia". Vejamos:

    Belonísia⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "ditongo crescente", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo. As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo crescente.

    Após vermos o motivo que a palavra acima é acentuada, iremos procurar nas assertivas palavras com mesma regra de acentuação. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Prêmio⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "ditongo crescente", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo.

    Recôncavo⇢ acentuada por ter a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entra na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas.

    Reconstruídos⇢ acentuada por ser um hiato formado por "I" que fica sozinho na sílaba. Acentua-se o hiato quando formado pelas vogais "I" ou "U" sozinho na sílaba e não seguido de "NH".

    b) Incorreta.

    Marília, histórias⇢ acentuadas por terem a penúltima sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo. As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo crescente.

    avós⇢ acentuada por ter a última sílaba mais forte e terminar em "O" seguida de S, ou seja, entra na regra das oxítonas terminadas em "A". Acentua-se a oxítona terminada em: a, e, o, seguidos ou não de s, em, ens (em palavras de duas ou mais sílabas), éis, éu(s), ói (s).

    c) Correta.

    Nigéria - territórios - água⇢ acentuadas por terem a penúltima sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, entram na regra da paroxítona terminada em ditongo.

    d) Incorreta.

    Geógrafo, índices, décadas⇢ acentuadas por terem a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entram na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas

    e) Incorreta.

    Tupinambás, Tomás, avó⇢ acentuadas por terem a última sílaba mais forte e terminarem em "As" e "O" respectivamente , ou seja, entra na regra das oxítonas.

    Gabarito do monitor: C

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • GABARITO: LETRA C

    OXÍTONAS ↳ Última sílaba tônica.

    PAROXÍTONAS ↳ Penúltima sílaba tônica.

    PROPAROXÍTONAS ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    MONOSSÍLABOS ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    OXÍTONAS ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e Ditongos abertos - ÉU, ÉI, ÓI".

    As OXÍTONAS terminadas em I” e U” (caju, mingau, etc.) NÃO SÃO ACENTUADOS A NÃO SER QUE SEJA HIATO (BAÚ - BA-Ú).

    DITONGOS ABERTOS ↳ ÉU, ÉI, ÓI:

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b) Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    *

    PAROXÍTONAS ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, i(s), N, US, PS, Ã(s), R, UM, UNS, ON, X, ÃO(s), OM (ons) e DITONGO CRESCENTE E DECRESCENTE".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em “I” ou “R”: Semi |Super.

    -- Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. ÉI(S), ÉU(S) E ÓI(S). EX: IDEIA, BOIA, JIBOIA, ASSEMBLEIA.

    EE / OO paroxítonos (não são mais acentuados). Veem, leem, creem. | Voo, enjoo, perdoo.

    AS PAROXÍTONAS TERMINADAS EM "N" (PÓLEN, HÍFEN, GÉRMEN, ETC) NÃO SÃO ACENTUADAS NO PLURAL.

    Não há mais trema em palavras da língua portuguesa.

    *

    PROPAROXÍTONAS ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Paroxítonos antecedidos de ditongo NÃO SÃO MAIS ACENTUADOS: Feiura / Bocaiuva.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    HIATOS ↳ Acentuam-se o "I” e o “U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    NÃO HAVERÁ ACENTO:

    ↳ Se junto ao “I” e “U” vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de “NH”, não haverá acento.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    FORMAS VERBAIS COM HÍFEN ↳ Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta.

    Ex: Contar-lhe; Sabê-la; Convidá-la-íamos.

    VERBOS “TER” E “VIR” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): sem acento.

    Ex: O homem tem / o homem vem.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens têm / os homens vêm.

    VERBOS DERIVADOS DE “TER” E “VIR” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): com acento agudo.

    Ex: João mantém / o frasco contém

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens mantêm / os frascos contêm.

    Pôr (verbo) / Por (preposição) | Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente) | Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo “formar” / substantivo)

    MEUS RESUMOS DE AULAS ASSISTIDAS.

  • c) Correta.

    Nigéria - territórios - água⇢ acentuadas por terem a penúltima sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, entram na regra da paroxítona terminada em ditongo.


ID
5360515
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense.", temos um emprego de vírgula exigido:

Alternativas
Comentários
  • funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. APOSTO NUMERATIVO

  • Essa oração "formado geógrafo e funcionário público do INCRA" não seria oração subordinada apositiva?

  • Aposto enumerativo/enumeração não deveriam aparecer separados por dois pontos ou por travessões?

  • Questão estranha, pois acho que admitiria duas respostas...

  • Peçam comentário do professor

  • conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense.

    As vírgulas são utilizadas para separar termos com mesma função sintática, ou seja, termos de uma enumeração.

    Gabarito letra ''b''.

  • Essa questão está meio bisonha, temos + motivos que pedem vírgula

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • questão péssima

    existem muitas vírgulas por motivos diferentes

  • Mas qual das vírgulas? têm várias!

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal

  • letra b, pq ai está identificando um aposto enumerativo, enumerando as partes constitutivas do termo, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, RIBEIRINHOS E ASSENTADOS, note que tem uma sequencia caracterizando realmente o aposto enumerativo.


ID
5360518
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

Diamantina, semiárido e lida são palavras formadas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    DERIVAÇÃO

    Derivação prefixal (ou prefixação)

    Tal modalidade é resultante do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido.

    Exemplos:

    leal – desleal

    por – dispor

    feliz – infeliz

    Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.

    Exemplos:

    terraço

    pedraria

    felizmente

    Derivação prefixal e sufixal

    Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical.

    Exemplos:

    desigualdade

    infelizmente

    desvalorização

    Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.

    Exemplos:

    abençoar – bênção

    amanhecer - manhã

    amaldiçoar – maldição

    Derivação regressiva

    Consiste na retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se, assim, uma palavra derivada. Representa um processo que resulta na formação de substantivos a partir de verbos que indicam sempre uma ação, ora denominados de deverbais. Tal materialização dá-se mediante a troca da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).

    Exemplos:

    alcançar – alcance

    ajudar – ajuda

    beijar - beijo

    Derivação imprópria

    Ocorre quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), muda de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontra inserida.

    O jantar está servido.

    Aqui a palavra em destaque se classifica como substantivo.

    Todos estão se preparando para jantar.

    Já neste contexto, ela se classifica como verbo.

    Fonte: DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "Derivação"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/derivacao.htm. Acesso em 18 de agosto de 2021.

  • Diamantina - sufixal

    Semiárido- Prefixal

    Lida, vem de lutar, como retirou o ''R'' , temos uma regressão da palavra.

    Gabarito letra ''E''.

  • [GABARITO: LETRA E]

    COMPLEMENTANDO:

    PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

    Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.

    Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:

    *Justaposição (sem perda de elementos):

    Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.

    *Aglutinação (com perda de elementos):

    Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).

    Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:

    Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).

    Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:

    Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.

    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

    Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.

    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).

    Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.

    Infelizmenteateísmodesordenamento.

    Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

    Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.

    Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).

    Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).

    Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.

    jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

    Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    Estrangeirismo:

    Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:

    *Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.

    *Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.

    RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROF. PABLO JAMILK.


ID
5360521
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

Quanto aos seus aspectos tipológicos, pode-se dizer que o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Para mim o texto é totalmente narrativo seria o quê mais além disso?

  • predominantemente narrativo. GAB D

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal


ID
5360524
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • Artigo sempre antecede substantivo;

    Pronome relativo da para trocar sempre pelo o qual.

    Gab. A

  • Gab. A

    O que = Aquilo = pronome demonstrativo.

    O que veio depois foi a vontade(...)

    Aquilo que veio depois foi a vontade(...)

    Att.

  • O que veio- substitua o ''O'' por aquilo e temos um pronome demonstrativo.

    Os pronomes relativos são: que, quem, o qual (a qual, os quais, as quais), onde (equivalendo a em que), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas) e podem ser precedidos ou não por preposições.

    Pronome Possessivo: minha, tua, sua, nossa.

    Gabarito letra ''A''.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.

  • O = aquilo (pronome demonstrativo);

    Onde = pronome relativo (refere-se ao antecedente "Sertão da Chapada Diamantina);

    Suas = pronome possessivo de 3a pessoa.

    GABARITO: A

  • Esta questão cobra conhecimentos acerca do uso dos pronomes, que são as palavras que substituem o substantivo (nome) e têm a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou de situar no tempo e no espaço sem que, para isso, o nome seja repetido.

     

     

    Alguns tipos de pronome:

    Pronomes substantivos: exercem a função de substantivo, como na frase “Ele é meu amigo".

     

    Pronomes adjetivos: acompanham ou modificam o substantivo, como nas frases “Meu carro é azul" / “Aqueles carros são vermelhos".

     

    Vejamos agora outros tipos de pronome:

     

    De tratamento: Você, Senhor / Senhora (Sr. / Srª), Vossa Senhoria (V.S.ª), Vossa Excelência (V. Ex.ª), Vossa Magnificência (V.Mag.ª), Vossa Santidade, Vossa Reverendíssima (V.Rev.ª), Vossa Eminência: (V.Em.ª).

     

    Relativos: O qual / a qual, os quais / as quais, cujo / cuja, cujos / cujas, quanto/ quanta, quantos / quantas, onde.

     

    Pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas
    me, mim, comigo, nos, conosco; te, ti, contigo, vos, convosco; o, a, lhe, se, si, consigo, os, as, lhes.

     

    Demonstrativos: Este, estes, esta, estas, isto
    Esse, esses, essa, essas, isso
    Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo.

     

    Possessivos: meu / minha, teu / tua, seu / sua, nosso / nossa, vosso / vossa.

     

    Indefinidos: algum, alguns, alguma, algumas, alguém
    nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas, ninguém
    todo, todos, toda, todas, tudo
    outro, outros, outra, outras, outrem
    muito, muitos, muita, muitas, nada
    pouco, poucos, pouca, poucas, cada
    certo, certos, certa, certas, algo
    vário, vários, vária, várias
    tanto, tantos, tanta, tantas
    quanto, quantos, quanta, quantas
    qualquer, quaisquer.

     

    Interrogativos: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas.

     

     

    Agora que já refrescamos a memória e vimos os principais tipos de pronome, vejamos o que nos diz o enunciado:

     

    No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:

     

    A) pronome demonstrativo - pronome relativo - pronome possessivo.

     

    Correto. O primeiro pronome que aparece no fragmento em questão (o) é um pronome demonstrativo, isto é, ele indica a posição de algo (no caso, a posição daquilo que veio depois). Já onde é um pronome relativo, cuja função é a de ligar a oração subordinada adjetiva - que se inicia exatamente com o uso do pronome - à oração principal. Por fim, o pronome suas é um pronome demonstrativo, isto é, indica uma ideia de posse.

     

    B) pronome pessoal do caso oblíquo - pronome demonstrativo - pronome relativo.

     

    Incorreta. O pronome o, no fragmento em questão, não é um pronome pessoal do caso oblíquo. Tais pronomes são aqueles que se referem às pessoas do discurso, exercendo a função de complemento. Eles se dividem em átonos, sem preposição (me, te, se, lhe, o, a, se – singular – nos, vos, lhes, os, as, se – plural) e tônicos, com preposição (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo – singular – nós, conosco, vós, convosco, eles, elas, si, consigo – plural). Outra justificativa é que no fragmento do texto em questão o pronome o não exerce a função de complemento, uma vez que ele indica a posição de algo. Além disso, o onde não é um pronome demonstrativo, pois não indica a posição de nada. Por fim, suas indica posse, não sendo, portanto, um pronome relativo.

     

    C) pronome pessoal do caso reto - pronome relativo - pronome demonstrativo.

     

    Incorreta. O primeiro pronome (o) não é um pronome pessoal do caso reto, pois não exerce a função de complemento. Além disso, o onde até é um pronome relativo, mas o suas é um pronome que indica posse, sendo, portanto, um pronome possessivo.

     

    D) pronome relativo - pronome demonstrativo - pronome possessivo.

     

    Incorreta. O é um pronome demonstrativo, isto é, indica a posição de algo. Já onde é um pronome relativo. A única coisa correta, aqui, é a classificação de suas, mas, para ser marcada como correta, a alternativa toda deve estar certa.

     

    E) artigo - advérbio de lugar - pronome possessivo.

     

    Incorreta. O é um pronome demonstrativo e onde é um pronome relativo.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:

    A primeira expressão representa um pronome demonstrativo. Aquilo que veio depois,,,

    ----------------------------------------------------------------------------------

    A segunda expressão representa um pronome relativo retomando o termo sertão.

    O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada.

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    A terceira expressão representa um pronome possessivo.

  • A maioria das pessoas responderam a letra E

  • "o que" = pronome demonstrativo

  • o ``O"" seria artigo caso tivesse acento no quÊ.

ID
5360527
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades.", os termos destacados exercem, respectivamente, a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Função sintática da oração adjetivas: Adjunto adnominal.

    Função sintática do pronome relativo: substituímos o pronome pelo elemento que ele retoma para descobrir a sua função.

    Ex: O homem que encontrou o pacote sumiu = Homem encontrou pacote (Função sintática do que = Sujeito)

    A mulher que eu beijei era linda = Eu beijei a mulher (Função sintática do que = OD)

    Fonte: Professor Marcelo Giulian.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Alternativa A

    DICA:

    • Oração adjetiva restritiva é sem vírgula antes do que
    • O pronome relativo que sempre se refere ao termo anterior, como no exemplo da questão
  • Gabarito A

    A primeira é adjunto adnominal (OSAR) e o segundo é objeto direto.


ID
5360530
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos", somente seria possível substituir a palavra destacada sem promover alterações de ordem sintática ou semântica se empregássemos o termo contido na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Em A e C temos palavras masculinas.

    Em B alteraria o sentido do texto.

    Entre D e E, prevalece esta, porquanto é mais abrangente, mantendo o sentido do texto, bem como a crase.

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • a que se ir direto na fonte sem rodeios, por tanto histórias são narrativas e sem mais delongas, o gabarito é E.


ID
5360533
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo, a expressão destacada exemplifica um processo de significação das palavras conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Pessoal, a METÁFORA ocorrerá em duas situações:

    1ª: quando vier comparando IMPLICITAMENTE, sem o conectivo "como". EX.: (“John, eu não esqueço, a felicidade é [como] uma arma quente”)

    2ª: quando usar uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos. ex.: Estou cansada desse arroz com feijão todos os dias no trabalho. A expressão "arroz com feijão" não foi usada no sentido de alimento e sim um sentido de "monotonia, mesmice".

  • Pessoal, tanto a símile quanto a metáfora são comparações, portanto se atentem para as diferenças entre elas

    • Símile: comparação

    ex: a ética é como o pilar que sustenta uma casa

    • Metáfora: comparação figurada

    ex: Maria é como uma flor

    no caso da metáfora, não teremos conjunções comparativas ("como", "como se")

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
5360536
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor.", é correto afirmar que o termo destacado:

Alternativas
Comentários
  • Verbos impessoais > surgem em orações sem sujeito

    Principais verbos impessoais

    Verbo Haver ➪ Sentido de "existir" (Como na questão acima)

    Verbos indicam tempo ➪ Ser ( Indica Data, hora e Distância) e fazer (Tempo)

    Fenômenos da natureza ➪ Chover, relampear, ventar...

    Concordância verbal com verbo impessoal >> Verbo fica na 3º pessoa do singular

    Gabarito - Letra E

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
5360539
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos A = {1, 2, 3}, B = {2, 3, 5} e C = {2, 3, 4}. Efetuando a operação B − (AC), obtemos:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    Dados os conjuntos: A = {1, 2, 3}, B = {2, 3, 5} e C = {2, 3, 4}, a questão pede B − (AC):

    Passo 1: Vamos calcular primeiro o que está em parênteses (AC) (intersecção de A com C):

    Vamos pegar todos elementos que existem em A e C simultaneamente: (AC) = {2,3}

    Passo 2: Calcular B − (AC):

    Temos que pegar todos os elementos que se encontram em B e subtrair o que está na intersecção entre A e C (AC), ou seja, {2,3}: B − (AC), que equivale a {2, 3, 5} - {2,3} = {5}.

    Resposta: {5}

  • LETRA B

    5

  • A = {1, 2, 3}

    B = {2, 3, 5}

    C = {2, 3, 4}

    B − (A ∩ C) = {2, 3, 5} − {2, 3} = {5}

    alternativa correta: b)

  • LEMBRE-SE

    INTERSECÇÃO TEM NOS DOIS CONJUNTOS

    UNIÃO TEM SOMENTE EM UM CONJUNTO

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
5360542
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Fatorando o polinômio x3 + 2x2yxy − 2y2 encontramos:

Alternativas

ID
5360545
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma viagem feita a uma velocidade constante de 80 Km/h demora 5 h para chegar ao destino. Se a velocidade for aumentada em 25%, em quanto tempo essa mesma viagem seria feita mantendo a velocidade constante?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    25% de 80 = 20.

    80 + 20 = 100 (velocidade acrescida de 25%).

    Regra de três inversa.

    80 ----- 5h

    100 ----- x

    80 x 5 = 100x

    400/100

    x = 4h.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • 80x25% = 20

    80km-----5h

    100km----x

    É inversamente proporcional

    Fica assim:

    80x5=100*x

    X=4

  • Gab: B

    Regra de 3 (inversamente proporcional)

    25% de 80 = 20

    80 + 20 = 100 km

    80 km ------- 300 (minutos)

    100 km ------- x

    Multiplica reto

    100 x = 80 . 300 (corta os 00)

    x = 80 . 3

    x = 240

    240/60 = 4 horas

    Erros por favor, me avisem !

  • 80km/h + 25% - 80x 1,25 (fator de multiplicação) = 100km/h

    Regra de três inversa (+ km/h | - horas)

    80km/h ----- 5h

    100km/h ---- x h

    40=10x

    x= 4h


ID
5360548
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa verdadeira a respeito de matrizes.

Alternativas

ID
5360551
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Atribua o valor lógico verdadeiro (V) ou falso (F) às proposições abaixo:


I) 7 é divisível por 49 ou 3 > 9

II) Se Fortaleza é a capital da Bahia então 2 + 2 = 4

III) (−3)2 = 32 se, e somente se, 4.7 + 1 = 29

IV) 3−2 = 6 e 7.9 = 63

V) Se 8 = 23 então o ser humano é imortal.


Agora, a sequência correta (de I a V, nessa ordem) é:

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkk o cara que fez essa questão no mínimo tomou água de cabeça pra baixo

  • Erro da assertiva I

    7 não é divisível por 49, mas sim 49 é divisível por 7;

  • F v F = F

    F -> V = V

    V <--> V = V

    F /\ V = F

    V -> F = F

    Gab. E

  • Que poha é essa, marreco????
  • fortaleza é capital da Bahia, como assim????

  • vai com fe na primeira por que 3 não é maior que 9.

  • Questão ridícula. Tinha que ser uma banca de fundo de quintal

  • Questão de lógica.

  • Alguém poderia me ajudar aonde eu errei?

    pois:

    F v F = F

    I) 7 é divisível por 49 ou 3 > 9

    F V = F

    II) Se Fortaleza é a capital da Bahia então 2 + 2 = 4

    V V = V

    III) (−3)^2 = 3^2 se, e somente se, 4x7 + 1 = 29

    F ^ V = F

    IV) 3^−2 = 6 e 7x9 = 63

    V F = V

    V) Se 8 = 2^3 então o ser humano é imortal.

    A alternativa, pra mim, deveria ser: FFVFV


ID
5360554
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação aos objetivos da EDUCAÇÂO INTEGRAL, assinale a questão incorreta:

Alternativas
Comentários
  • D

    Tem como objetivo exclusivo a permanência integral do estudante na instituição de Educação, promovendo assim um amplo acesso aos conteúdos científicos.

    Conceito de Educação Integral, segundo a BNCC, pág. 14. A Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.  


ID
5360557
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Associe a 2ª coluna de acordo com a 1ª.


1. Abertura para experiências

2. Conscienciosidade

3. Extroversão

4. Neuroticismo

5. Agradabilidade


( ) Autodisciplina, preferência pelo comportamento planejado ao invés do espontâneo.

( ) Preocupação com a harmonia social, inclinação a tolerância e empatia.

( ) Predisposição a emoções positivas, envolvimento com o mundo exterior, preferência pelas interações sociais.

( ) Propensão a instabilidade emocional, vulnerabilidade ao stress.

( ) Interesse por novas vivências emocionais e cognitivas, tendência a curiosidade, criatividade e imaginação.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Abertura para experiências: Interesse por novas vivências emocionais e cognitivas, tendência a curiosidade, criatividade e imaginação.

    Conscienciosidade: Autodisciplina, preferência pelo comportamento planejado ao invés do espontâneo.

    Extroversão: Predisposição a emoções positivas, envolvimento com o mundo exterior, preferência pelas interações sociais.

    Neuroticismo: Propensão a instabilidade emocional, vulnerabilidade ao stress.

    Agradabilidade: Preocupação com a harmonia social, inclinação a tolerância e empatia.


ID
5360560
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), determina no art. 43, que a Educação Superior tem por finalidade, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), determina no art. 43, que a Educação Superior tem por finalidade, EXCETO:

    A

    estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

    B

    incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

    C

    estimular a construção do desenvolvimento cognitivo do sujeito, priorizando apenas o crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico;

    D

    suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

    E

    promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

  • errei por falta de atenção da palavra EXCETO.

  • A questão exigiu conhecimento sobre a finalidade da educação superior conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996. Analisemos:

    a) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...)"

    b) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; (...)"

    c) Incorreta.

    A assertiva disse que tem que se priorizar apenas o crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico, mas vejam que o dispositivo é bem mais amplo.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...) VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; (...)"

    d) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; (...)"

    e) Correta.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. (...)"

    Gabarito do monitor: C

  • GAB: C

    Não existe a priorização do crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico.

  • c) Incorreta.

    A assertiva disse que tem que se priorizar apenas o crescimento intelectual em detrimento do pensamento crítico, mas vejam que o dispositivo é bem mais amplo.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...) VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; (...)"


ID
5360563
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) os itens abaixo.


I. Uma criança, geralmente, forma seus primeiros vínculos de vida com os pais, cuidadores e pessoas próximas, na fase do desenvolvimento que corresponde à primeira infância.

II. A divisão do ciclo do desenvolvimento humano em etapas não recebe influência da cultura e da sociedade.

III. Os traços de personalidade tornam-se relativamente mais consistentes durante a vida adulta.

IV. Fatores ambientais e hereditários influenciam o processo de desenvolvimento humano.


Marque a opção com a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • II. A divisão do ciclo do desenvolvimento humano em etapas não recebe influência da cultura e da sociedade. Ao nascer, a criança já está em contato com a cultura de um determinado lugar.

    Gabarito ''B''.


ID
5360566
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) os itens abaixo.


I. Ética e cidadania são concebidas na educação quando os agentes educativos reconhecem os valores, considerando-os e promovendo um exercício profissional que inclua ações humanizadoras.

II. As competências socioemocionais sugerem a construção de habilidades que promovam desenvolvimento pessoal, sendo adquiridas no processo de interação familiar, social, educacional e profissional.

III. O desenvolvimento das habilidades sociomocionais requer planejamento de aulas dinâmicas, aos qual os educadores possam incentivar aos alunos a autopercepção, a autorresponsabilidade, a autonomia, bem como a sensibilidade ao entorno (comunitário e social). Entretanto, tais atividades promovem atrasos no conteúdo sistemático e científico, sendo estes prioritários.

IV. A relação entre o educador e o aluno, deve ser fundamentada na lógica verticalizada. Os professores possuem domínio do conhecimento adquirido e repassa a instituição de ensino sem a necessidade de treinamentos específicos.


Marque a opção com a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • I. Ética e cidadania são concebidas na educação quando os agentes educativos reconhecem os valores, considerando-os e promovendo um exercício profissional que inclua ações humanizadoras. VERDADEIRO

    II. As competências socioemocionais sugerem a construção de habilidades que promovam desenvolvimento pessoal, sendo adquiridas no processo de interação familiar, social, educacional e profissional.VERDADEIRO

    III. O desenvolvimento das habilidades sociomocionais requer planejamento de aulas dinâmicas, aos qual os educadores possam incentivar aos alunos a autopercepção, a autorresponsabilidade, a autonomia, bem como a sensibilidade ao entorno (comunitário e social). Entretanto, tais atividades promovem atrasos no conteúdo sistemático e científico, sendo estes prioritários. FALSO

    IV. A relação entre o educador e o aluno, deve ser fundamentada na lógica verticalizada. Os professores possuem domínio do conhecimento adquirido e repassa a instituição de ensino sem a necessidade de treinamentos específicos.FALSO

  • III. O desenvolvimento das habilidades sociomocionais requer planejamento de aulas dinâmicas, aos qual os educadores possam incentivar aos alunos a autopercepção, a autorresponsabilidade, a autonomia, bem como a sensibilidade ao entorno (comunitário e social). Entretanto, tais atividades promovem atrasos no conteúdo sistemático e científico, sendo estes prioritários. Não promovem atrasos, mas sim faz parte da construção do processo de ensino-aprendizagem.

    IV. A relação entre o educador e o aluno, deve ser fundamentada na lógica verticalizada. Os professores possuem domínio do conhecimento adquirido e repassa a instituição de ensino sem a necessidade de treinamentos específicos. Horizontal- tanto o professor aprende com o aluno e o aluno com o professor, trocas de conhecimento em uma relação dialógica.

    Verticalizada- O professor é ativo o aluno passivo, os saberes são transmitidos e o aluno só copia, reproduz. Visão Tradicional.

    Gabarito 'E''.


ID
5360569
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmações abaixo e assinale aquela que corresponde a um tipo de memória volátil.

Alternativas
Comentários
  • Quanto a capacidade de retenção da informação, as memórias se dividem em dois grupos:

    Voláteis: retém as informações enquanto o computador estiver ligado, são elas do tipo RAM, por exemplo.

    Não-Voláteis- Guarda nossos arquivos: vídeos, musicas, documentos para a posteridade, como HDs, SSDs, Pendrive etc.

    Gabarito Letra "E".

    • Volátil = tipo de memória que permanece apenas quando o PC está ligado. Ex: quando se aperta CTRL + C, a informação copiada vai para área de transferência, que é uma memória volátil.

    • Não-volátil = informação não se perde quando o PC é desligado, via de regra. Ex: Pendrive, as informações ficam salvas mesmo quando desplugados do PC.
  • Memória RAM

    • volátil (informações são perdidas com a falta de energia elétrica)
    • principal

    SSD e HD (interno)

    • não volátil (informações NÃO são perdidas com a falta de energia elétrica)
    • secundária

    HD externo pen drive e cd/dvd

    • não volátil (informações NÃO são perdidas com a falta de energia elétrica)
    • dispositivos de armazenamento externo
  • GABARITO: LETRA E

    Memória RAM – A memória RAM é o hardware que armazena temporariamente, por ser de memória volátil, informações fornecidas pelo HD, ou seja, ao reiniciar o computador, as informações armazenadas na memória RAM são perdidas. Além disso, ela é responsável por acelerar a busca de informações requeridas pelo usuário.

    FONTE: QC


ID
5360572
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise os itens abaixo e assinasse aquele que corresponde ao comando utilizado para desligar um computador que possui sistema operacional baseado em Linux?

Alternativas
Comentários
  • Em sistemas operacionais do tipo Unix, o chmod (abreviação de change mode, em português: alterar modo) é o comando e a chamada de sistema que pode alterar permissões de acessos de objetos do sistema e sinalizações (flags) de modo especial.

  • Desligar do inglês " shutdown" é o comando pedido pela questão. Uso o sistema GNU/Linux, atualmente a distro Linux Mint, e existe alguns parâmetros se quiser acrescer ao comando principal, como por exemplo " shutdown -h now" para desligar de forma segura e rápida.

  • Shutdown - R - Reinicia

    Shutdown - H - Desliga

  • GABARITO: B

    Shutdown: Este comando desliga, reinicializa ou suspende o uso da máquina.

    Fonte: https://guialinux.uniriotec.br/shutdown/

  • Detalhe:

    Vc pode estipular um tempo, exemplo:

    shutdown -h +15 O sistema será encerrado em 15 minutos.

    Bons estudos!

  • Shutdown é um comando do Prompt de comando de alguns sistemas operacionais, capaz de encerrar a seção atual do Sistema. Com esse comando pode adicionar uma mensagem, e ajustar o tempo em que o computador irá desligar ou reiniciar.

  • ou poweroff, ou ainda, halt

  • Variações do Shutdown

    Shutdown - r: Reinicia

    Shutdown - h: desliga

    Shutdowns - c: cancela o desligamento.

    Lembrando que halt e Power off também podem ser utilizados para desligar.

    Hop.

  • GAB-B

    shutdown;


ID
5360575
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual a função da tecla de atalho Ctrl + = (lê-se CONTROL mais IGUAL) no editor de texto Microsoft Word?

Alternativas

ID
5360581
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A realização de backups periódicos é uma técnica relacionada com segurança. Esta técnica está associada a qual princípio da segurança da informação?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Disponibilidade

    A disponibilidade está relacionada à acessibilidade dos dados. Quando a disponibilidade é garantida estamos permitindo que a informação seja consultada a qualquer momento por parte dos usuários.

  • GABARITO: C

    Disponibilidade:

    Os dados corporativos precisam estar seguros e disponíveis para serem acessados a qualquer momento pelos usuários autorizados.

    Esse princípio diz respeito à eficácia do sistema e do funcionamento da rede para que seja possível utilizar a informação quando necessário. Ela deve ser hospeda em um sistema à prova de falhas lógicas e redundantes.

    Na hora de gerar relatórios para auditoria, por exemplo, é necessário que os dados possam ser facilmente encontrados e processados. Esse é o princípio da disponibilidade.

    Fonte: http://digital.br.synnex.com/pt/saiba-quais-sao-os-4-principios-da-seguranca-da-informacao

  • Gabarito C

    Eu estava com dificuldade para entender isso, mas algo que um professor falou em uma das videoaulas que eu assisti me ajudou bastante.

    Ele disse o seguinte:

    "Imagine que vc vá ao banco tirar um extrato da sua conta, mas na hora que vc é atendido o responsável diz que não será possível emitir o extrato para vc pq o servidor que o armazenava foi corrompido"

    "Uma situação dessas é inaceitável. O banco precisa garantir que seus dados estão seguros com ele. Por isso, se isso tivesse acontecido, uma das regras da segurança da informação estaria sendo desrespeitada."

    "Como vc é cliente do banco e muitas vezes paga para que ele preste esse serviço, o banco precisa garantir que seus dados estejam disponíveis, acessíveis para quando vc precisar."

    As regras da segurança da Informação são as seguintes:

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    (formam a palavra DICA [+ Não repúdio])

    No exemplo citado do banco, a regra da segurança da informação que foi desrespeitada pela falta de preparo, pela falta de backup, pela falta de um sistema de nuvem, ou pela falta de servidores de reserva foi a DISPONIBILIDADE..

  • LETRA C

    disponibilidade

  • Disponibilidade de Dados. Convém lembrar que a prática de backup deverá ser feita em mídias, preferencialmente, externas ao do local das informações a serem salvas, como também, externas geograficamente (redundâncias). De nada adianta um servidor de backup fisicamente na mesma sala onde realiza as cópias dos originais e a sala vir a incendiar, por exemplo. Hoje, a informação é um ativo imensurável para as grandes empresas, uma perda significativa ou total das informações pode levá-las à falência.

    GABARITO LETRA "C".

  • GABARITO - C

    C.I.D.A

    CONFIDENCIALIDADE:

    É o modo de garantir que a informação estará acessível apenas para pessoas autorizadas. A principal forma de mantê-la é por meio da autenticação, controlando e restringindo os acessos. Ela impõe limitações aos milhares de dados sigilosos que as empresas possuem.

    INTEGRIDADE

    O princípio de integridade refere-se a manutenção das condições iniciais das informações de acordo com a forma que foram produzidas e armazenadas. Ou seja, a informação mantém sua origem e ela não pode ser alterada, assim somente pessoas autorizadas poderão acessar e modificar os dados do sistema.

    DISPONIBILIDADE

    Os dados corporativos precisam estar seguros e disponíveis para serem acessados a qualquer momento pelos usuários autorizados.

    AUTENTICIDADE

    Esse processo realiza a tarefa de identificar e registrar o usuário que está enviando ou modificando a informação. Ou seja, autenticidade é quando um usuário vai manipular algum dado e ocorre uma documentação sobre essa ação.

  • PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - D I C A

    Disponibilidade → Os dados corporativos precisam estar seguros e disponíveis para serem acessados a qualquer momento pelos usuários autorizados.

    Integralidade → O princípio de integridade refere-se a manutenção das condições iniciais das informações de acordo com a forma que foram produzidas e armazenadas. Ou seja, a informação mantém sua origem e ela não pode ser alterada, assim somente pessoas autorizadas poderão acessar e modificar os dados do sistema.

    Confidencialidade → É o modo de garantir que a informação estará acessível apenas para pessoas autorizadas. A principal forma de mantê-la é por meio da autenticação, controlando e restringindo os acessos. Ela impõe limitações aos milhares de dados sigilosos que as empresas possuem.

    Autenticidade → Esse processo realiza a tarefa de identificar e registrar o usuário que está enviando ou modificando a informação. Ou seja, autenticidade é quando um usuário vai manipular algum dado e ocorre uma documentação sobre essa ação.

  • Disponibilidade = A informação tem que estar sempre disponível quando for precisa.

  • GAB-C

    Disponibilidade;

    A vida é um ciclo sem fim...

    CONTINUE ESTUDANDO!!!


ID
5360584
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

O conceito de Estado é abordado por diversos pensadores ao logo da evolução da sociedade, formando um conjunto de teorias que vão desde Aristóteles à Max Weber, sendo abordado pelos filósofos contratualistas à partir da concepção de um "contrato social", ou seja, o homem abdica do estado natural para garantir a sociabilidade política e social, ou o "Estado Moderno". Nesse sentido podemos afirmar que:


I. Thomas Hobbes, na sua obra "Leviatã", sustenta em sua concepção de Estado de natureza que "O homem é o lobo do próprio homem"apontando para um estado de conflito permanente entre os homens, que sem um "acordo"estabelecendo direitos e deveres, o homem permaneceria em guerra pela busca de domínio sobre outros homens.

II. Para John Locke em sua obra "Segundo tratado sobre o governo civil"o Estado é basicamente um corpo político, dotado de legislação e de força concentrada para a manutenção de uma harmonia social, preservando a propriedade privada e protegendo os indivíduos de ameaças internas e externas à nação.

III. Para John Locke em sua obra "Contrato Social"o Estado é basicamente um corpo político único, dotado de legislação, força e soberania para proteger o indivíduo e a propriedade privada, privando-os, contudo, das liberdades individuais, presentes no estado natural.

IV. Para Jean Jacques Rousseau, autor do "Contrato Social", parte da tese de que o homem nasce sem uma noção prévia do é bom ou mal, mas a sociedade o corrompe e o transforma em um indivíduo, corrupto, miserável moralmente, necessitando, portanto, da criação do Estado para garantir direitos civis aos homens, baseados em regras de comum acordo. O Estado passa a ser guardião dessas regras, que permite a vida em sociedade.

V. Para Thomas Hobbes, em sua obra "Leviatã", os homens nascem livres, pacíficos e sociáveis por natureza, a organização social do Estado os tornam violentos, miseráveis e marginalizados, ou seja, sua natureza é corrompida pelas organizações sociais. De acordo com as premissas acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5360587
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Constituição de 1988 assegura o "direito fundamental à vida", contudo assegurar esse "direito"exige que o Estado oferte um conjunto de ações basilares que possibilitem a permanência desse direito a todos os cidadãos, incluindo saúde, educação e segurança pública. Para ofertar os serviços públicos para a sociedade a administração pública necessita de profissionais para o exercício do serviço público. Dessa forma, o servidor público é um servidor da sociedade e para a sociedade, exigindo-se assim uma conduta ética e moral no exercício da sua função. Esse padrão ético e moral que inclui um conjunto de normas, princípios e virtudes para garantir de forma eficiente os interesses da coletividade.


Das alternativas abaixo, qual representa os conceitos de ética e eficiência?

Alternativas

ID
5360590
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

"O Cariri respira e vive cultura. Seja por tradição popular ou formação acadêmica, diversos agentes culturais estão reunidos na região. Literatura, música, poesia, cordel, dança, teatro, pintura e tantas outras formas de arte são abundantes"(Reportagem Jornal o Povo em 11 de julho de 2017).


O município de Crato é conhecido como a "capital da cultura", e através de diversas instituições localizadas no município a cultura tem sido promovida, sendo um condutor para a transformação social, fortalecimento de laços de pertencimento e engajamento de diversos grupos sociais. Estas instituições são:

Alternativas

ID
5360593
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Após a redemocratização, o Ceará rompe com o ciclo dos "coronéis"na condução do Estado, iniciando um novo ciclo político com as eleições de 1986. O governador eleito em 1986 com o voto popular foi:

Alternativas
Comentários
  • Tasso Jereissati

    A

  • Tasso Jereissati, primeiro gov depois da ditadura militar, governou até 1990 e depois elegeu Ciro Ferreira Gomes e depois voltaria ao poder de novo

    na Época do governo de Tasso, uma das prioridades era o turismo ! e zero politicas sociais...

    qualquer erro me informem ..

    força e foco a todos que tão na luta pra pmce

  • Tasso. a

  • EU


ID
5360596
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Obra "Os Sertões"narra um dos acontecimentos mais violentos que se insurgiu contra uma comunidade que acolhia os sertanejos e resgatava-os das suas vidas miseráveis. Acusada de ser um movimento "político", incomodando os latifundiários, a comunidade foi dizimada pelo exército em 1897 com uma sangrenta "guerra". A luta do sertanejo por um pedaço de chão para viver e trabalhar torna-se uma ameaça para o poder econômico e político da época, poder este, que submete homens, mulheres e crianças a condições de vida miseráveis, pois são oprimidos pela "seca"e pela violência do Estado.


Esta Obra foi escrita por:

Alternativas
Comentários
  • Os Sertões - Obra de Euclides da Cunha escrita em 1902 que retrata a Guerra de Canudos no interior baiano.

    C

  • "Caldeirão de Santa Cruz do Deserto" - fundada por José Lourenço (Beato) Séc. XX - 1926 (Fundação) - 1936 (Destruição), Crato - Ceará

    "Arraial de Canudos" - fundada por Antonio Conselheiro Séc. XIX- 1893(Fundação) - 1897 (Destruição), Canudos, Bahia

  • A QUESTÃO EXIGE DO CANDIDATO QUE ALÉM DE CONHECER OS FATOS DECORE O NOME DO AUTOR DIFICULTANDO MUITO!

    QUEM ESTÁ ESTUDANDO PARA PMCE ELIMINOU TRANQUILAMENTE OS ITENS B, D, E.

    A E C A DIFERENÇA ESTÁ NOS AUTORES.

    GABARITO C.


ID
5389960
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No livro Documentos de identidade; uma introdução às teorias do currículo (1999), Tomaz Tadeu da Silva, afirma que a partir das teorizações críticas de base marxista, a questão da desigualdade - tomada como fenômeno vinculado à injustiça - se estabeleceu nesse campo de discussão. A preocupação em compreender, na perspectiva de transformar, os contextos através dos quais a escola atuava de forma discriminatória em relação às classes trabalhadoras mobilizou a produção de autores das denominadas teorias críticas, como Bordieu, Passeron, Michel Apple, Paulo Freire, por exemplo, e de correntes de pensamento como a Nova Sociologia da Educação.

Com as teorias críticas aprendemos que o currículo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Digitar: "E correta" é de muita ajuda.

    Obrigado.


ID
5396053
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estritamente "pedagógico", já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, apresenta-se como constituída por classes sociais com interesses antagônicos (LIBÂNEO, 2014, 19/21).

Libâneo (2014) organiza um levantamento das tendências pedagógicas que têm se firmado nas escolas pela prática dos professores, fornecendo uma breve explanação dos pressupostos teóricos e metodológicos de cada uma.

I. A Pedagogia Liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papeias sociais, de acordo com as aptidões coletivas.
II. A tendência Liberal Renovada acentua, igualmente, o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões coletivas. Mas a educação é um processo externo, não interno; ela parte das necessidades e interesses coletivos necessários para a adaptação ao meio.
III. A tendência liberal tecnicista subordina a educação à sociedade, tendo como função a preparação de "recursos humanos"(mão-de-obra para indústria).
IV. O papel da escola na Tendência liberal renovada progressivista é o de adequar as necessidades coletivas ao meio social e, para isso, ela não deve se organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida.
V. A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto cor as realidades sociais.

Está correto o que se afirma, apenas, em:

Alternativas
Comentários
    • III. A tendência liberal tecnicista subordina a educação à sociedade, tendo como função a preparação de "recursos humanos"(mão-de-obra para indústria).
    • V. A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto cor as realidades sociais.

    Gaba: E

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
5396056
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Ilma Passos A. Veiga (2013), para nortear a organização do trabalho da escola, a primeira ação fundamental é a construção do Projeto Político-Pedagógico. Concebido na perspectiva da sociedade, da educação e da escola, ele aponta um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente.

A autora também afirma que a concepção do Projeto Político-Pedagógico como organização do trabalho de toda a escola está fundamentada nos princípios que devem nortear a escola democrática, pública e gratuita.

Considerando as afirmações do excerto assinale (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Liberdade é um princípio constitucional. Liberdade de expressão. Liberdade de ação. Liberdade na escola para aprender, ensinar, pesquisar, avaliar e socializar a arte e o saber voltados para uma intencionalidade definida coletivamente. O princípio de liberdade está sempre associado à ideia de autonomia. Se pensarmos na liberdade na escola, devemos pensá-la na relação entre gestores, professores, funcionários e alunos que assumem a co-responsabilidade na construção do projeto político-pedagógico e na relação destes com o contexto social em que a escola está inserida.
( ) Solidariedade é também um princípio constitucional. Para Heller (1992), solidariedade implica disponibilidade para traduzir o sentimento de apoio e fraternidade a grupos, movimentos ou outras coletividades.
( ) Pluralismo de ideias é entendido como o respeito ao outro, às diferentes opiniões, à diversidade do pensar e agir. Parte da diversidade como algo inevitável e desejável, pois há diferentes pessoas, grupos e, certamente, diferentes motivações, perspectivas, conhecimentos, posicionamentos e atitudes.
( ) Igualdade de condições para acesso e permanência na escola de ensino médio. Saviani afirma, com muita propriedade, que "só é possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como realidade no ponto de chegada"(1982, p.63).
( ) Qualidade, que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio que se coloca à escola de ensino médio é o de propiciar uma escola de qualidade para todos, no sentido de garantir o acesso e permanência dos que nela ingressam.
( ) Transparência do projeto político-pedagógico da escola de ensino médio, a qual depende da inserção da comunidade no cotidiano escolar, do envolvimento dos diferentes segmentos nas discussões e na socialização das informações, o que gera o sentimento de pertença, de confiança e de clareza das intencionalidades entre os protagonistas: professores, alunos, técnico-administrativos, pais.
( ) Participação, que implica criação e ampliação de canais e espaços públicos para o diálogo, a discussão e o debate a serviço de um projeto político-pedagógico de qualidade que, assentado no pilar da educação emancipatória, considere os determinantes sociais e as possibilidades concretas da escola. A participação é o princípio básico da democracia. Ela não pode se resumir ao instante da eleição, do voto, mas exige abertura para o debate.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • O tamanho da questão assusta, porém fala de um tema muito abordado: PPP

    Gabarito: Todas as afirmações são Verdadeiras. V V V V V V V

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
5396065
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Mesmo depois que o Brasil elaborou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as Diretrizes continuam valendo porque os documentos são complementares: as Diretrizes dão a estrutura; a Base o detalhamento de conteúdos e competências.
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/o-que-sao-e-para-que-servem-as-diretrizescurriculares/

Nessa direção, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) afirmam que as bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os estudantes de um ensino ministrado com base em princípios, dentre eles:

I. igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. valorização do profissional da educação escolar;
V. gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e normas dos sistemas de ensino;

Alternativas

ID
5396068
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Resolução n.05 de 17 de dezembro de 2009, do Conselho Nacional de Educação, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, em seu Art.3º, concebe o currículo da educação infantil como:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
5396071
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Resolução n.05 de 17 de dezembro de 2009, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, em seu Art. 4º, as propostas pedagógicas da Educação Infantil devem considerar que a criança é:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
5396074
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução n.05 de 17 de dezembro de 2009, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, em seu Art. 9º, determina que as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
5396077
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento do Ministério da Educação (MEC) intitulado ?Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças?, publicado em 2009, coloca os direitos infantis que devem ser garantidos pelos/as profissionais de creches, dentre eles, podemos citar:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
5396080
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o direito das crianças de creches de desenvolverem sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão, o documento do Ministério da Educação (MEC) intitulado "Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças", publicado em 2009 diz que:

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
5396083
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil está alicerçada em seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que buscam assegurar as condições "[...] para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural"(BRASIL, 2018, p.37). Sobre esses direitos, podemos afirmar que as crianças têm direito de:

Alternativas
Comentários
  • Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • A questão abordou um dos DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

    "Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais".

    (BRASIL, 2010, p. 35).

    gabarito: b

  • Letra B

    E) Exercitar ( Explorar) movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola por meio das diversas didáticas e do ensino direto e sistemático dos/as professores/as, ampliando seus conhecimentos sobre o mundo físico e social. Na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre cultura, em suas diversas modalidades : as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O candidato deve indicar qual assertiva indica os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil. Vejamos:

    ⇨ DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

     Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.

     Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. (ALTERNATIVA B)

     Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. 

    ► Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. 

     Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.

     Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário

    Portanto, somente a assertiva "B" indica os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil

    Referências: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

    Gabarito do monitor: B

  • Lembre-se O foco na Educação infantil é "EDUCAR E BRINCAR"

    LETRA B


ID
5396086
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A BNCC (BRASIL, 2018) afirma que se "[...]impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola"(BRASIL, 2018, p.38). Em que consiste essa intencionalidade educativa da BNCC para a educação infantil?

Alternativas
Comentários
  • Essa intencionalidade consiste em organizar tempos, espaços, materiais, atividades e situações que garantam os direitos de aprendizagem de todas as crianças por meio das diversas linguagens.

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Por que a A está errada?

  • Letra E

    A) Essa intencionalidade consiste na proposição, pelo/a educador/a e gestores/as da escola, de atividades didáticas pré-determinadas que ensinem as crianças a conhecerem a si e ao outro e de conhecerem as relações com a natureza, com a cultura e com a produção científica;. Errada, pois não são atividades pré determinadas e sim experiências.

  • Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.  

    Essa intencionalidade consiste na organização e proposição, pelo educador, de experiências que permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de conhecer e compreender as relações com a natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas práticas de cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas brincadeiras, nas experimentações com materiais variados, na aproximação com a literatura e no encontro com as pessoas. Parte do trabalho do educador é refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças


ID
5396089
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A organização curricular da educação infantil na BNCC (BRASIL, 2018) está estruturada:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Complementando

    Dentro de cada Campo, em vez de habilidades, há objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, que a BNCC vincula a três grupos etários:

    1. Bebês (de 0 a 1 ano e 6 meses)

    2. Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)

    3. Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) 


ID
5396092
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a BNCC (BRASIL, 2018, p.44), os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a educação infantil deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Organizados por grupos de interesses iguais, já que as crianças devem estar juntas das que tem interesses semelhantes aos seus para que consigam avançar em suas descobertas e ter um bom rendimento escolar.Sequencialmente organizados em cinco (05) grupos por faixa etária, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças: berçário, Infantil I, Infantil II, Infantil III, Infantil IV e Infantil V;

    Organizados em grupos da seguinte forma: bebês (zero a 1 ano e 6 meses); crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses);

    Organizados por faixa etária de forma rígida, já que as crianças de cada grupo têm características e ritmos de aprendizagem e desenvolvimento muito semelhantes, garantindo-se, assim, que todas as crianças sejam tratadas igualmente;

    Organizados por habilidades e competências e não por faixa etária, pois é importante que os bebês e as crianças pequenas convivam com crianças de idades diferentes e com os que têm características semelhantes às suas;

    Organizados por grupos de interesses iguais, já que as crianças devem estar juntas das que tem interesses semelhantes aos seus para que consigam avançar em suas descobertas e ter um bom rendimento escolar.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O candidato deve indicar a alternativa correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Está errado dizer que são 5 grupos por faixa etária. Vejam:

    Conforme a BNCC: "Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária: bebês (zero a 1 ano e 6 meses); crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)."

    b) Correta.

    Conforme a BNCC: "Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária: bebês (zero a 1 ano e 6 meses); crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)."

    c) Incorreta.

    A rigidez não permite que a criança seja tratada de forma igual, mas sim a flexibilidade com os ajuste que for necessário para cada criança.

    d) Incorreta.

    A organização é feita por faixa etária como vimos nas explicações das assertivas anteriores.

    e) Incorreta.

    A organização não é por grupos de interesses iguais, mas sim por grupo de faixa etária.

    Referência: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

    Gabarito do monitor: B

  • gab b

    berçário

    maternal I

    maternal II

  • Organizados em grupos da seguinte forma: bebês (zero a 1 ano e 6 meses); crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses);


ID
5396095
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre conceitos e concepções de criança e de infância, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
5396098
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre Froebel, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
5396101
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia

A pedagogia de italiana Maria Montessori se fundamenta:

Alternativas

ID
5396104
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É correto afirmar sobre a pedagogia de Loris Malaguzzi, mentor e educador italiano das escolas de Reggio Emília e autor do poema As Cem Linguagens da Criança:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • Letra C, a concepção de Reggio Emília vê a criança com múltiplas potencialidades, mas com singularidades o papel do adulto deixa de ser o centro.

    A) É preciso aumentar o papel do adulto no oferecimento de estruturas semânticas e sistemas de significados que permitem que a mente infantil se comunique. A participação ativa e contínua do adulto na educação das crianças é essencial, já que as elas não são capazes, de modo autônomo, de extrair significado de suas experiencias cotidianas através de atos mentais envolvendo, planejamento, coordenação de ideias e abstrações; Errada o adulto deve potencializar as crianças.

    B) O ato central do adulto é ativar, especialmente de modo direto, a competência de extrair significados das crianças como uma base para toda a aprendizagem, ou seja, é o professor que define a direção das aprendizagens infantis; Errada a criança constrói seu aprendizado.

    C) O objetivo da educação é aumentar as possibilidades para que a crianças inventem e descubram. O ensino direto e sistemático não devem ser usados como um atalho para que as crianças construam seus conhecimentos. O objetivo da educação é oferecer condições para a aprendizagem; Correta

    D) Os professores devem ser democráticos, mas seu comportamento deve estar fundamentado em estratégias de ensino diretivas, procedimentos ritualizados, sistemas de avaliação e pacotes de currículos rigidamente cognitivistas, completos, com scripst prontos e revisão de reforços para que todas as crianças aprendam os conteúdos previamente selecionados; Errada, a abordagem é construtivista.

    E) O planejamento deve ser entendido como um momento de preparação e organização das aulas para a educação infantil, com sequências didáticas prontas para serem executadas com as crianças, tendo começo, meio e fim e ainda previsão dos materiais necessários. Isso permite que os professores tenham suas aulas preparadas e organizadas para não caírem no improviso. Errada.


ID
5396107
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São características da pedagogia de Loris Malaguzzi:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Malaguzzi (2016) defende que a escola deve proporcionar subsídios que a criança use para expandir a possibilidade de fazer crescer as potencialidades dela, um crescimento mediante a exploração do que o pedagogo nomeou como as “cem linguagens” que cada criança tem.


ID
5396110
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em se tratando do tema brinquedos, brincadeiras e o brincar, a literatura sobre o assunto defende que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Gabarito: A


ID
5396113
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ainda sobre o tema ˙ brinquedos, brincadeiras e o brincar, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5396116
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a brincadeira de faz de conta,

Alternativas
Comentários
  • letra C é o gabarito


ID
5396119
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre rotinas na educação infantil, Maria Carmem Silveira Barbosa (2006), no livro Por amor e por força: rotinas na Educação Infantil diz que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


ID
5396122
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ainda sobre rotinas na educação infantil, Maria Carmem Silveira Barbosa (2006), no livro Por amor e por força: rotinas na Educação Infantil explica que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


ID
5396125
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia

Sobre a organização do espaço/ambiente em creches e pré-escolas, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5396128
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a organização do espaço/ambiente em creches e pré-escolas, especificamente no que diz respeito à arquitetura das instituições de educação infantil, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5396131
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a organização do tempo em creches e pré-escolas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • alguém me explica essa questão, eu entendi foi é nada.

  • Oi? Por favor, alguém explica? Entendi nada.

  • Quem lê a alternativa E entende no final que ela é sim a alternativa mais correta. Pois começa falando que PESQUISAS apontam que a rotina na creche costuma ser arbitrária, autoritária, além de destinada à disciplinarização, e dessa forma esquecendo de se preocupar com o mais importante que é a construção da noção de tempo para as nossas crianças, pois agindo dessa forma como as pesquisas apontam, muitos profissionais evitam que os alunos participem da construção de suas próprias rotinas durante a estadia na instituição escolar. No começo dá ao entender que é errada mesmo, mas chegando ao final da frase, fica mais esclarecedor. Espero ter ajudado, bons estudos!


ID
5396134
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre diversidade na educação infantil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5396137
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a literatura acadêmica contemporânea, podemos conceituar literatura infantil como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5396140
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a literatura especializada sobre literatura infantil, para se avaliar a qualidade de um bom livro literatura infantil, é preciso observar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu essa questão???


ID
5400787
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia, entre outros, de:

I. educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio;
II. atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
III. acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;
IV. oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
V. atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

Está correto o que se afirma, apenas, em:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas, então a resposta é a letra E.

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • LDB ART 4°

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013

    IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola

    VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

    X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

  • A questão exigiu conhecimento sobre o dever do Estado com a educação conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),  Lei nº 9394/1996. Analisemos:

    I. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio; (...)"

    II. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (...)"

    III. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (...)"

    IV. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; (...)"

    V. Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (...)"

    Portanto, todas as assertivas estão corretas.

    Gabarito do monitor: E

  • Dica a respeito dos programas suplementares: M A T A

    Material didático-escolar

    Alimentação

    Transporte

    Assistência à saúde