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Prova CONSULPAM - 2018 - Câmara de Juiz de Fora - MG - Assistente Legislativo – Técnico em Segurança do Trabalho


ID
2840491
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Conforme as ideias apresentadas no texto, é CORRETO afirmar que a ética:

Alternativas
Comentários
  •  c) Pode ser entendida como a realização de um tipo de conduta.


    A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

  • gab: C

    A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    " QUANDO PENSAR EM DESISTIR , LEMBRE-SE PORQUÊ COMEÇOU. "

    FOCO , PACIÊNCIA E FÉ!

    Bons Estudos!

  • GABARITO C

    Segundo o texto :

    (...)

    A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.


ID
2840494
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Acerca dos propósitos, gerais ou específicos, é CORRETO afirmar que o texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

  • Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Resposta letra D

  • Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    D

  • sobre a B: "pois na vida real eles não vêm assim separados" final do texto

  •  Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?


ID
2840497
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Quanto à relação entre o segundo e o terceiro parágrafos do texto, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética?




        Que outra ciência...


    Um dos tipos de reflexão


  • Resposta: A

  • GABARITO LETRA A.

    Interpretando o texto em questão, no segundo parágrafo fica claro a definição do conceito do que é ÉTICA. Já no terceiro parágrafo, o autor Especifica os dois tipos de ética: "

    Pergunta: que tipo de ciência seria a ética?

    Resposta:  "deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva"

  • SEGUNDO parágrafo=Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    TERCEIRO parágrafo= Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

  • Há um direcionamento, no terceiro parágrafo, acerca de uma das visões e classificações dadas à ética, exposta no segundo parágrafo.

    Gabarito letra A!


ID
2840500
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses substitui a palavra destacada sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto.

Alternativas

ID
2840503
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A palavra se destacada está corretamente classificada no item:

Alternativas
Comentários
  • Onde se situa o estudo que pergunta isso. Conjunção integrante.


    gabarito B

  • A - Partícula Apassivadora

    B - Conjunção Integrante

    C - Parte Integrante do Verbo

    D - Partícula Apassivadora

  • Eu fiquei na B até errar com a A

    Não troquem o gabarito NUNCA!

  • Não estou conseguindo entender o porquê da alternativa C ser parte integrante do verbo.

    Alguém pode me explicar?

  • No lugar do  Se substitua por  Isso,se tiver sentido será. Conjunção integrante.

     

  • Não entendi a justificativa da C

  • C - Situar no sentido de colocar-se é pronominal.

  • @Alexsander Rangel

    É só conjugar o verbo situar (eu ME situo, tu SE situas, ele SE situa....)

    A parte integrante do verbo (PIV) serve de apêndice para a conjugação verbal (eu me queixo, tu te queixas, ele se queixa, nós nos queixamos…). Chamamos a esse tipo de verbo de “verbo essencialmente pronominal”.

    É importante dizer que esse tipo de verbo é normalmente intransitivo ou transitivo indireto (raramente de ligação), mas nunca é transitivo direto ou transitivo direto e indireto.

    Português do Pestana

  • Trocar o SE por ISSO.

    Onde se situa ISSO.

  • Fiquei entre B e a C, as duas para mim estavam certas. Qual o erro da letra C? Alguém me explica
  • a) [...] deveria chamar-se uma ciência normativa (pronome reflexivo). deveria chamar isso. Conj.Subord. Integrante

    b) Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? (conjunção integrante). ... pergunta isso. Conj.Integrante.

    c) Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? (partícula apassivadora). Onde situa o estudo... Partícula expletiva

    d) [...] costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos [...] (conjunção condicional). É acostumado separar... Partícula apassivadora.

  • GAB BBB

    QUESTÃO ÓTIMA

  • 2 gabaritos

    B e C

    B) ...pergunta (isso)... (C.I)

    C) que é que se situa? -> o estudo. (P. Apassivadora)

  • Assim como o "QUE" se o "SE" tiver valor de ISSO - conjunção integrante .

  • Quando puder substituir por isso: conjuncao integrante

  • Conjunção integrante

  • VTD + SE = Particula apassivadora

    VI , VTI ou VL + se = Índice de indeterminação do sujeito.

  • Galera, essa questão foi anulada pela banca. Pedi ao qc para verificar

    Vide arquivo: <https://www.consulpam.com.br/arquivos/20180817_152729_02-%20RESPOSTA%20-%20ASSISTENTE%20LEGISLATIVO%20-%20T%C3%89CNICO%20EM%20INFORM%C3%81TICA.pdf>

    :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

    Uma outra ressalva sobre o que a os nosso colegas concurseiros explicaram a letra A como conjunção integrante. Está errado, não por causa da linha de raciocínio que os nossos colegas informaram, mas sim a transitividade verbal do verbo chamar.

    "Chamar" é V.T.D. no sentido de fazer vir. Ex.: Eu chamei o Michael Jackson para vir aqui.

    "Chamar" é V.I. no sentido de cognominar, eleger, apelidar e o seu complemento é um predicativo do objeto direto ou indireto. Ex.: Eu chamei o Michael Jackson de covarde. (nesse caso o "de covarde" é um predicativo do objeto indireto.

    :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

    Veja toda a frase do enunciado para analisarmos a transitividade do verbal e assim podermos analisar o "se":

    "Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa."

    Observe pela semântica que o verbo chamar está no sentido de renomear e a partícula "se" não é conjunção integrante, mas um predicativo do objeto.

  • Essa banca adora cobrar partícula apassivadora.

    Partícula Apassivadora = pronome apassivador "se" + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto

    Exemplos: Entregaram-se as flores. Apresentou-se as condolências aos familiares.


ID
2840506
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

Assinale a alternativa em que a alteração da posição do termo destacado mantém a correção gramatical e o sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  • Sempre é advérbio e está expressando ideia de tempo (e uma certa "intensidade") sobre o verbo aparecer.


    Ex.: Ele aparece aqui/ Ele sempre aparece aqui.


    Gab.: D


  • Questão bem elaborada que requer muita atenção na análise.

  • Posição de advérbio na frase.Gosto disso. 300 são eliminados

  • Somente 13% erraram a questão, vamos com tudo! Não desistam!

  • adverbios podem esta em qual quer posição FONTE agnaldo martino (portuges esquematizado)

  • Estava em dúvida na a e na d, mas usei o raciocínio de ser advérbio e acertei. Que maravilha!

  • Na letra a) no primeiro trecho "própria" tem seu sentido caracterizado pela palavra "realização" e no segundo trecho, "própria" assume sentido de posse, realização pessoal.

  • aparece sempre

    sempre aparece 

    Nas duas formas há uma aparição que sempre acontece.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Gab: D

    [...] ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal [...] / [...] ligado ao problema da liberdade, sempre aparece o problema do bem e do mal [...].


ID
2840509
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A respeito do trecho: “Tradicionalmente ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas”, e das regras de concordância nominal e verbal, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A Reflexão (substantivo feminino) ---- Adjetivos concordam com o sujeito


  • Na D o adjetivo Teológica se refere a reflexão

  • Errei a questão... mas se pensar lógicamente não pode ser D, pois A e D se anulam.

  • Segundo a professora Adriana Figueiredo, o adjetivo sempre se refere ao substantivo. Dessa forma, não há como o adjetivo "teológica" se referir ao pronome "ela".

  • GAB. A.

    O adjetivo ´´teleológica´´ se refere à reflexão.

  • ela é bonita

    o adjetivo esta se referindo a quem?

  • Funciona na maioria dos casos:

    Inserir um "tão " antes do termo..se fizer sentido =adjetivo..

    uma reflexão (tão) científica ou( tão) filosófica.

    Sucesso,bons estudos não desista!


ID
2840512
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

O sinal indicativo de crase está CORRETAMENTE empregado no item:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    Com o adjetivo voltado (que tem origem no particípio passado de voltar), usa-se geralmente a preposição para; exemplo:


    O foco do governo federal está voltado para um profundo ajuste econômico nestes bancos.


    Mas também se aceitam as preposições a e contra (Francisco Fernandes, Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjetivos; exemplos da Linguateca):


    Essa foi sua grande explosão, a proposta revolucionária que fez e que, como por encanto, o transformou num ser voltado à solidão.


    A agressividade das forças franquistas atingia seu apogeu num ataque voltado contra uma população civil estimada em mais de 10 mil pessoas.


    Assim, a esxpressão "voltada à ética e à igualdade" da alternativa B está correta!


    Além disso:

    Prescindir: transitivo indireto, passar sem, pôr de parte (algo); renunciar a, dispensar.


    FOCO GUERREIROS!

  • A) Um costume se estabelece, pouco à pouco, pela repetição dos mesmos atos ou por tradição. É proibido crase entre palavras repetidas

    B) A sociedade não pode prescindir de uma reflexão voltada à ética e à igualdade. certo

    C) Costumes não se referem à valores de “certo e errado”, mas à comportamentos. É proibido crase com “A” no singular diante de palavra no plural. Ex.: Falava a pessoas inteligentes

    D) A postura ética deve guiar o servidor público em suas respostas à crises sociais. É proibido crase com “A” no singular diante de palavra no plural.


  • a) Um costume se estabelece, pouco à pouco, pela repetição dos mesmos atos ou por tradição.


    A crase é proibida entre palavras repetidas.


    b) Costumes não se referem à valores de “certo e errado”, mas à comportamentos.


    Não existe artigo, só preposição, pois o artigo se flexiona com a palavra seguinte. Portanto, estando a palavra seguinte no plural e a antecedente não a acompanha, não teremos crase por ausência do artigo.


  • Não ocorre crase.

    1. Antes de palavras masculinas;

    2. Antes de verbos (pois verbos não tem gênero, logo não serao acompanhados pelo artigo a)

    3. Antes de pronomes pessoais;

    4. Antes de pronomes de tratamento (qdo for unissex, antes de senhora e senhorita ocorre, pois são femininos)

    5. Antes dos prononomes demonstrativos esta e essa (pois não admitem artigo)

    6. Antes de artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) e pronomes indefinidos (alguém, ninguém, tudo, toda, nada)

    7. Entre palavras repetidas;

    8. Quando houver "a" antes de um termo no plural.



  • Acertei, mas fiquei com dúvida. Pq " e à igualdade tem crase"?


    A sociedade não pode prescindir de uma reflexão voltada à ética e à igualdade.

  • Eliane, o acento indicativo de crase é obrigatório para manter o paralelismo sintático, reescrevendo por exemplo:

    "[...] voltado para a ética e para a igualdade."


    Se a reescrita fosse:

    "[...] voltado para a ética e a igualdade.", você perderia pontos por quebra no paralelismo em uma redação por exemplo.

  • Gabarito Letra B.

    À ética e à igualdade.

    Estando a palavra seguinte no plural e a antecedente não a acompanha, não teremos crase por ausência do artigo.

  • costume se estabelece, pouco à pouco, pela repetição dos mesmos atos ou por tradição.

    EM FRASES REPETIDAS SÓ CABE CRASE NESTE TERMOS:DAR ,DECLARAR,COMPARAR

    Ex:É preciso DECLARAR guerra à guerra.

    É preciso DAR mais vida à vida.

    COMPAROU sua boca à boca...

  • Duas dicas para guardar:

    I) Quando o "a" está sozinho e a palavra posterior é plural , não utilizamos crase..

    Causou temor à empresários (errado)

    II) no caso de palavras repetidas , não utilizamos crase..

    Face à face (errado)

    Cuidado:declarei guerra à guerra (correto).

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • LETRA B

  • Um costume se estabelece, pouco à pouco, pela repetição dos mesmos atos ou por tradição.

    É errôneo colocar crase ante palavras repedidas.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    A sociedade não pode prescindir de uma reflexão voltada à ética e à igualdade.

    Voltada a + a ética (À)

    Voltada a + a igualdade (À)

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Costumes não se referem à valores de “certo e errado”, mas à comportamentos.

    É errôneo colocar crase ante palavras no masculino.

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    A postura ética deve guiar o servidor público em suas respostas à crises sociais.

    Respostas à crises = Errado.

    Respostas às crises = OK.

    ------------------------------------------------------------------------------------


ID
2840515
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A propósito dos sentidos e dos sinais de pontuação empregados no último parágrafo do texto, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B


    A) ERRADA >> O uso do : é para explicar "dois campos" e não "problemas".

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos : num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.

  • Sobre a alternativa B, o correto não seria inserir vírgula, caso houvesse retirada dos parênteses ? Pois, o ''como'' é uma expressão exemplificativa, sendo a vírgula obrigatória.

  • A propósito dos sentidos e dos sinais de pontuação empregados no último parágrafo do texto, é CORRETO afirmar que:


    A) O sinal de dois pontos logo após a palavra “campos” introduz uma explicação para a palavra “problemas”.

    ERRADA. O sinal de dois pontos após a palavra "campos" vai desenvolver os termos "dois campos". Não há que se falar em explicação da palavra "problemas" após os dois pontos.


    B) A exclusão dos parênteses presentes no trecho manteria a adequação gramatical e as relações de sentido do texto.

    CERTA.


    [Veja o trecho sem os parênteses]


    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros; e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


    Portanto, afirmativa correta, tendo em vista que se manteria a adequação gramatical e as relações de sentido do texto.




    C) As vírgulas presentes em “[...] específicos, de aplicação concreta, como[...]” isolam uma expressão de valor condicional.

    ERRADA. Não há no trecho ideia ou qualquer termo que remeta a noção de valor condicional. Basta ler.


    D) O sinal de ponto e vírgula empregado poderia ser substituído por dois pontos sem prejuízo para a correção do texto.

    ERRADA. O ponto e vírgula foi empregado para separar blocos de orações de sentidos opostos. A substituição pelo dois-pontos ocasionaria erro, tendo em vista que os dois-pontos não se prestam para tal caso.



    @juniortelesoficial


  • Gabarito estranho hein kkkk, caso retirasse os parentes teria que ser substituído por virgulas não?

  • Gabarito absurdo. Não dá pra deixar sem vírgula.

  • Gabarito incorreto. Pois o que se encontra entre parenteses e um aposto explicativo, logo, se retirasse os mesmo, haveria alteração na adequação do sentindo. Os parênteses poderiam ser substituidos por vírgulas e travessões, mas não excluídos.

  • Questão sem gabarito, a exclusão dos parenteses, sem a introdução de outro tipo de pontuação, como virgulas ou travessões, altera de forma substancial o sentido do período.

    Vejamos:

    "...ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros);" - Aqui temos um clara exemplificação, liberdade, consciência, bem e etc. são exemplos de problemas gerais e fundamentais.

    "...ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros;"

    Aqui passamos a ter um valor restritivo/comparativo, problemas gerais e fundamentais, como são, do mesmo modo que, a liberdade, consciência e etc.

  • Deveria ser utilizada a vírgula em caso da retirada dos dois pontos. "Como" iniciando uma explicação ou enumeração é obrigatório a utilização da vírgula.

    Ex: No Brasil existem grandes clubes, como São Paulo, Flamengo e Santos.

  • Deveria ser anulada, não poderia excluir os parêntesis sem que causasse prejuízo gramatical.

  • Dessa vez tenho que concordar com o pessoal!

    A maioria entende que a retirada dos parênteses deve ser substituída por outro sinal de pontuação.

  • como assim? se tirasse os parênteses não tornaria o sentido mais restrito? :(


ID
2840518
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A respeito da estrutura morfossintática da primeira frase do texto: “A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Perguntar é Verbo Bitransitivo e não faz Sujeito Indeterminado (apenas VI, VTI ou VL)

    "[...] quando (no momento em que) alguém pergunta".


    Gab.: D

  • GABARITO: LETRA D.


    Quando é a conjunção que introduz uma oração subordinada temporal e tem a mesma função que qualquer outra conjunção temporal, que é a adverbial de localização temporal, dado que fornece as coordenadas temporais que permitem situar no tempo.

  • a) percebi que o "QUE" de "coisas que todo mundo" pode ser trocado por "as quais" e os demais "QUE" não, por isso eliminei a alternativa

    b) o sujeito de PERGUNTAR é "alguém" - está determinado sim

    c) depois do VL (a ética É..) por exemplo, temos o resto da frase como predicativo do sujeito "ética"

    d) quando tem valor temporal, como já dito

  • ética é daquelas coisas que (PRONOME RELATIVO = as quais) todo mundo sabe o (PRONOME DEMONSTRATIVO = aquilo), que ( PRONOME RELATIVO) são, mas que (CONJUNÇÃO INTEGRANTE = isso) não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

  • quando tem essa estrutura ▶ pronome demostrativo + que

    esse "que" ▶ pronome relativo

    ex:  todo mundo sabe o que são

  • Gabi, você está confundindo predicativo do sujeito com predicado. Se eu tiver errado, alguém corrige aí.

  • “A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”

    Oração subordinada temporal.

    Expressa sentido de tempo.

  • O comentário do Ronaldo não tem sentido algum. A assertiva A, trata acerca de funcão sintática, e não classificação morfológica na qual ele usa erroneamente para justificar sua resposta.


ID
2840521
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

Assinale a afirmação CORRETA sobre o texto II.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (b)


    imagina um texto prolixo

  •  "A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores".

    GAB B

  • Exatamente, Diego me deu preguiça de ler kkk

  • Letra A - Errada, pois o texto não apresenta crítica alguma, não há juízo de valor nem tom propositivo.

    Letra C - Errada, pois o texto não extrapola, não trata de assunto além da preocupação da elite política e econômica em relação à nova dinâmica do Trabalho.

    Letra D - Errada, pois o texto ao evidenciar a preocupação da elite política e econômica em relação à nova dinâmica do Trabalho utiliza o caso brasileiro a fim de ilustrar o exposto e corroborar a ideia apresentada, não fundamentado-se exclusivamente nele, como quer a alternativa.

    Letra B - Certa, pois na alternativa é apresentada a ideia de que o texto utiliza o caso brasileiro do corte de cargos público como exemplo, ilustração para a ideia principal que é a nova dinâmica do Trabalho mundial.

  • Texto que só faz perder tempo.

  • Ler somente a introdução e a conclusão.

  • Gabarito letra B, o primeiro parágrafo está exemplificando!

    Foco, pessoas! Vamos juntos nessa caminhada!

  • Como em uma competição de exercícios fisicos existem aqueles só estão ali para testar e minar sua resistência ...essa questão é uma delas ....então aí se deparar com elas...respire fundo e força guerreiros


ID
2840524
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

A respeito dos 7,1 milhões de empregos a serem perdidos no mundo, conforme o texto, assinale a alternativa que NÃO condiz com os sentidos negociados no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D;

  • Não entendi. Será que a D é o gabarito só porque fala do Brasil e não do mundo? E a B, qual é o erro?

  • Pessoal, a questão pede a alternativa ERRADA!

    A letra D) é a única que "NÃO condiz com os sentidos negociados no texto"

  • O texto em momento algum cita que o Brasil será o mais afetado, a banca tente confundir a respeito, pois coloca dados de 15,7 milhões de empregos que serão perdidos no Brasil até 2030, e 7,1 milhões no mundo entre 2015 e 2020. Porém notemos que os períodos são diferentes, (2030) e 2015 a 2020, logo não podemos afirmar em momento algum que o Brasil será o mais prejudicado pela mudança.

    Todavia, vejo a letra C como possivelmente errada, pois afirma que ocorre no momento "uma revolução industrial", o que ao meu ver, é uma extrapolação, visto que no texto afirma-se que ocorre uma resstruturação "semelhante" a uma "revolução industrial". Semelhante não é igual.

    Gabarito letra D!

  • Letra D) Se, no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, os brasileiros serão os mais afetados pelos processos robotizados.

    O texto diz que o Brasil será, sim, afetado pela robotização, mas não informa que será apenas ele o prejudicado.


ID
2840527
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

Assinale a alternativa que reescreve o enunciado “Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.”, sem prejuízo do sentido nem da norma culta.

Alternativas
Comentários
  • Sinônimo de embora

    18 sinônimos de embora para 4 sentidos da palavra embora:

    Apesar de:

    1 conquanto, apesar de que, a despeito de, não obstante, apesar de, ainda que, bem que, mesmo que, se bem que.


    Como interjeição:

    2 dá no mesmo, é-me indiferente, não me importa, ora, seja assim, tanto faz. (Independentemente).


    Em desuso:

    3 em boa hora.


    No plural - felicitações:

    4 felicitações, parabéns.


    Relacionada

    ir embora

    Fonte: https://www.sinonimos.com.br/embora/


    Letra: A

  • não entendi

  • Conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.


  • A letra d está correta. Nada obstante equivale a não obstante. As duas são locuções conjuntivas podendo ter valor concessiva ou adversativa.

  • O examinador foi taxativo. Ele quer tanto concordância semântica quanto em relação ao conectivo e a única alternativa que n apresenta erros em ambos é a alternativa (A) Eu errei essa questão ,mas identifiquei o erro e já n erro mais rsrs # Uma questão muda sua vida

  • poderia ser tanto A,C,D

  • Pra mim a letra C não cabe.

    "embora" é uma conjunção conssesiva.

    "contudo" é uma conjunção adversativa.

    Há contextos semânticos alterados em decorrência das conjunções serem de classificações diferentes.

    Pelo menos enxerguei desta forma.

  • MUITA ATENÇÃO!!!

    Na questao pede a equivalencia de sentido E DA NORMA CULTA!

    SEMANTICAMENTE

    As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção.

    Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção.

    Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    Isso faria com que as alternativas C e D também estejam corretas.

    AGORA COM RELAÇÃO À NORMA CULTA...

    C)Apesar de 1 em cada 3 usuários da internet seja (SER) uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

    Com relação à letra D,não vejo erro.

  • Alternativa B está iniciando a frase com numeral sem estar por escrito, não pode.

  • Gab. A. (Sem erros)

    Imagino que o ERRO da D seja a falta de coesão:

    "Nada obstante de que 1 em cada 3"

  • Vivendo e errando.

  • Consulpam adora uma troca de conjunção, viu?!

  • Minha professora Patrícia Manzato, foi de grande ajuda para entender o erro na letra C já quem "embora" e "apesar de" são orações subordinadas concessivas.

    Segue a explicação:

    ""Embora" e "apesar de" são conjunções equivalentes em sentido, mas sua estrutura gramatical é diferente. "Embora" requer que o verbo seja conjugado no Modo Subjuntivo, o que não ocorre com "apesar de". Por isso a alternativa C está errada. O correto seria "Apesar de 1 em cada 3 usuários da internet ser (....)""

  • Reescritura de: “Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.”, sem prejuízo do sentido nem da norma culta.

    A) Independentemente de 1 em cada 3 usuários da internet ser uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

    B) 1 em cada 3 usuários da internet é uma criança, contudo, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital. Muda-se o sentido com "contudo", de valor adversativo. Ademais, está iniciando a frase com numeral sem estar por escrito, o que contraria a norma culta.

    C) Apesar de 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital. Erro na concordância.

    D) Nada obstante 1 em cada 3 usuários da internet ser uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital. Faltou o "de que" em "nada obstante de que..".

  • Concessiva

    Sinônimos de embora: Apesar de: Apesar de, ainda que, apesar de que, não obstante, a despeito de, independentemente de, sem embargo de, conquanto, se bem que, posto que, malgrado.

  • Essa foi cruel.


ID
2840530
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

No enunciado “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, ocorre um fenômeno de linguagem, identifique-o.

Alternativas
Comentários
  • não entendi, mas o gabarito é c

  • A erva tava forte nesse dia hein.

  • tem professor pra responder nao ? isso aqui é pago ta fod..


  • O que é Redundância:


    Redundância é um substantivo feminino que caracteriza aquilo que é dito ou feito em excesso, tornando-se repetitivo.

    Sua origem vem do latim redundantĭa e redundare, que significa “voltar”.

    A redundância se refere a alguma situação em que as informações já tenham sido dadas e que novamente voltam a ser mencionadas em outro momento.

    Exemplo: "O diretor falou durante quatro horas seguidas o que poderia ter dito em 40 minutos".

    Na gramática, a redundância está ligada ao discurso que utiliza diferentes palavras para expressar uma mesma ideia ou raciocínio. Normalmente utiliza-se vícios de linguagem muito comuns como: subir para cima, encarar de frente, metades iguais, há anos atrás, entre outros.

    Exemplo: "Roberto neste momento fala sobre o panorama geral da situação da empresa".

    A palavra também pode substuída por sinônimos como prolixidade, pleonasmo, repetição. Já o oposto da redundância é a brevidade, a concisão, a objetividade.

    Quando uma pessoa utiliza expressões diferentes para se referir à mesma ideia, dizemos que esta é uma pessoa redundante.

    GABARITO C


    INTERPRETE A FRASE:


    resposta: O que é novo não pode mais ser criado, de modo que “novos empregos que estão sendo criados” apresenta uma redundância que deve ser evitada.

  • Acho que o erro da D é dizer que a vocação não dá pra ser treinada. É possível sim desenvolver uma vocação.

  • Que loucura foi essa?

  • Na verdade, foi pedido uma figura de linguagem. Só que há mais de uma. É a típica questão em que a banca escolhe o gabarito que quiser. Deveria ser anulada.

  • Não sei por que os professores nunca comentam o que pedimos. ISSO AQUI É PAGO VIU.

  • O que é novo não pode mais ser criado, de modo que “novos empregos que estão sendo criados” apresenta uma redundância que deve ser evitada.

    Se são novos empregos com certeza estão sendo criados.

  • A figura de linguagem pedida foi pleonasmo ou redundância.

    É que nem: subir pra cima, descer pra baixo, criar algo novo (e tem como criar algo velho?).

  • Ora, analise :

    Os novos empregos que estão sendo criados 

    Se são novos ..torna-se vicioso dizer que estão sendo criados..

    Pleonasmo é a redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Nunca vi uma banca pra exigir mais abstração nas questões de português que a CONSULPAM..

  • Acho que a "D" está mais para quem treina uma vocação a qual já nasceu com ela, tipo, tenho vocação pra ser policial, tá no sangue, porém preciso dos 6 meses que irei passar na academia para "treinar" essa minha vocação...

    Interpretei-a assim.

  • Comentando a letra C: está certo (leiam o comentário do nosso colega @Mateus Oliveira). O Pleonasmo não é um erro em si (Ex. Maria, eu a chamei. Esse a é chamado de objeto direto pleonástico), o errado é o pleonasmo vicioso (ex. "Eis que criei novas coisas". Uma forma para se corrigir": "Eis que faço novas todas as coisas");

    Erro da letra D: Embora todos nós possamos ter uma vocação, isso não significa que ela não possa ser treinada. Exemplo do nosso dia a dia o CR7 (o cara já tinha a vocação, mas treinou muito para ser o que é hoje).


ID
2840533
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o Texto II


16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.
    Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais".
    Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.
    Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".
    Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.
    Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz.
    Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.

(Extraído e adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-naproxima-decada.shtml)

Assinale a opção cujo enunciado utiliza corretamente o pronome relativo pelo mesmo motivo que em “A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade”.

Alternativas
Comentários
  • O enunciado da questão pede uma Oração Subordinada Adjetiva.

    Letra "A" e "B" são Orações Subordinadas Substantivas Predicativas.

    Letra "C" é uma Oração Subordinada Adverbial Final.


    Corrija-me se estiver errado!

    Deus Abençoe!

  • GAB.: D


    Usamos "em que" quando designamos relação temporal

  • A) A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido.

    -A diferença é isso... Conjunção integrante.

    ________________________________________________

    B) A tendência é com que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional.

    -A diferença é com isso... Conjunção integrante.

    ________________________________________________c) Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás.

    - Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para isso... Conjunção integrante.

    ______________________________________________

    D) Umdesafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo lidar com as quais ainda não resolveu problemas antigos.

    gabarito D

  • Enunciado:

    que = pronome relativo (introduz uma oração subordinada adjetiva)

    a) que = conjuncao integrante (introduz uma oração subordinada substantiva predicativa)

    b) que = conjuncao integrante (introduz uma oração subordinada substantiva predicativa)

    c) que = conjuncao integrante (introduz uma oração subordinada adverbial final)

    d) que = pronome relativo (introduz uma oração subordinada adjetiva)

    resposta D

  • eu nem sabia que amava a CESPE.

    Cespe, amo-te.

  • O @carlos junior está errado, na assertiva C temos Conjunção Adverbial de Finalidade e não Conjunção Integrante como ele afirmou.

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • concordando com o Ebenézer, viu?! kkkk... que banca mais ou menos...

  • LETRA D

  • Banca ridícula. Sem noção
  • Sendo bem direto com vocês, mas a Banca quer apenas o seu conhecimento em Pronome Relativo, ou seja, quem estudou corretamente não viu dificuldades nesta questão.

    E a resposta correta é de letra D, pois a substituição do P.R. "EM QUE" por "ONDE" ,ou vice-versa, estará corretamente.

    espero ter ajudado.

  • pode ser trocado por; o (a) qual, os (as) quais...


ID
2840614
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ainda de acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta do Município de Juiz de Fora, são requisitos básicos para investidura em cargo público municipal, EXCETO:

Alternativas

ID
2840638
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo ainda a Lei Orgânica Municipal, o Fundo Municipal de Cultura será gerido e controlado:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B - Pelo órgão competente da administração.

    Lembrando que , trata-se de Lei Orgânica Municipal

    Sempre aprecie a Lei local antes de gabaritar questões... elas são elaboradas, tendo como espelho, os requisitos administrativos da CF/88


ID
2844331
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


         16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


   A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.

   No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

  Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

   Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais". 

   Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.

   Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".

   Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.

   Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz. 

   Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.


(Extraído e adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/195190 4-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-na-proxima-decada.shtml)

Marque a alternativa que identifica o referente respectivo para o termo sublinhado no trecho “Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas.”

Alternativas
Comentários
  • B

  • termo faz referencia com o sujeito

    B

  • GABARITO LETRA B.

    A remissão ANAFÓRICA(para trás) realiza-se por meio de pronomes pessoais de 3ª pessoa (retos e oblíquos) e os demais pronomes; também por numerais, advérbios e artigos.

    No trecho: Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas 

    (Quem são essas pessoas?) RESPOSTA: TRABALHADORES DE MENOR QUALIFICAÇÃO.

  • B I U A

  • Os trabalhadores, mas não são todos, apenas aos de menor qualificação.


ID
2844334
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


         16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


   A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.

   No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

  Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

   Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais". 

   Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.

   Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".

   Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.

   Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz. 

   Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.


(Extraído e adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/195190 4-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-na-proxima-decada.shtml)

A respeito do termo “pejotização”, usado no texto para se referir à contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto, assinale a alternativa que categoriza a sua entrada ou não na língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Neologismo é o emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.


    CNPJ = pejotização

    Google = googlar



  • GABARITO LETRA D

  • Uma o pessoa coloca gabarito D a outa coloca B. Eu que não tenho assinatura fico a ver navios.

  • D

    O termo adentra o português como um neologismo, oriundo de pj, pessoa jurídica, ou seja, quando a empresa chama um profissional para ser seu funcionário, mas não o contrata com carteira assinada; em vez disso, essa pessoa cria um CNPJ em seu nome e passa a trabalhar como se fosse outra empresa.

  • Gabarito''D''.

    >Os neologismos são criados pelos processos de formação de palavras existentes na língua portuguesa. Os principais processos são a composição (por aglutinação e por justaposição) e a derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria), mas existem também outros processos (abreviação, combinação, intensificação, hibridismo e reduplicação).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

  • O gabarito da Questão é a letra D

  • Gabarito da questão na plataforma: D.


ID
2844337
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


         16 milhões de brasileiros sofrerão com a automação na próxima década


   A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores.

   No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

  Um caminho para contornar o problema é treinar a força de trabalho para que aqueles de menor qualificação profissional não fiquem para trás, diz o diretor da OIT. “Os novos empregos que estão sendo criados demandam habilidades matemáticas, analíticas e digitais. Isso significa que é preciso treino vocacional”, afirma. Ele cita como exemplo o Senai, cuja proposta é preparar mão de obra técnica para a indústria. Estudo na Unicef divulgado em dezembro alerta para o risco da tecnologia digital transformar-se em um novo motor de desigualdade. Embora 1 em cada 3 usuários da internet seja uma criança, há ainda 346 milhões de jovens sem acesso ao mundo digital.

   Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena", diz Salazar, da OIT. A velocidade com que as mudanças ocorrem demanda mudanças também na educação dos mais velhos, diante do prolongamento da vida profissional, na esteira do aumento da longevidade. A automação não é a único motivo de preocupação. A emergência de novas relações profissionais fora do contrato tradicional é outro fator desestabilizador. Um novo grupo de pessoas cresce à margem dos direitos trabalhistas, classificados ora como “trabalhadores independentes”, ora como "invisíveis" ou simplesmente "informais". 

   Segundo pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial com diretores das áreas de recursos humanos em empresas de 15 países, 44% deles acreditam que o maior impacto no mercado hoje vem das mudanças no ambiente de trabalho, como home office, e nos arranjos flexíveis, como contratação de pessoas físicas para trabalhar por projeto (a chamada "pejotização”). O percentual é semelhante entre os brasileiros (42%). Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à "gig economy", como plataformas online e aplicativos – programadores freelancer e motoristas de Uber entram nessa categoria. A tendência é de que as empresas reduzam ao máximo o número de empregados fixos dentro do contrato tradicional, terceirizando para consultores o que for possível como forma de redução de custos e ganho de eficiência, segundo o Fórum Econômico Mundial.

   Assim, embora a tecnologia gere uma demanda por novas atividades altamente qualificadas, como programação de um aplicativo, a probabilidade é que as empresas terceirizem a função, em vez de contratar diretamente esse profissional. Gerenciamento de mídias sociais é um exemplo de função repassada a consultores, pagos por tarefa. Essa ausência do reconhecimento de uma relação de emprego faz a OIT classificar esse tipo de trabalho como "invisível".

   Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.

   Um desafio extra para o Brasil é que ele precisa começar a lidar com essas questões novas ao mesmo tempo em que ainda não resolveu problemas antigos, como o alto índice de informalidade, que voltou a subir durante a crise e hoje atinge 44,6% dos trabalhadores, segundo o IBGE. É preciso estender a cobertura da legislação ao "velho" e ao "novo" mercado, Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. "O objetivo não é proteger o emprego em si, mas sim garantir os direitos trabalhistas clássicos mesmo que haja mais flexibilidade", diz. 

   Para o sociólogo Ruy Braga, professor da USP e autor dos livros "A Rebeldia do Precariado" (2017) e "A Política do Precariado" (2012), as novas formas de trabalho que surgem mascaram o avanço do velho subemprego. Para ele, a reforma trabalhista, ao formalizar atividades de tempo parcial ou de curta duração, oficializa essa desestruturação do mercado. "Do ponto de vista microeconômico, é bastante racional que você elimine cargos intermediários. Mas, do ponto de vista social, a coisa se complica, porque você vai ter menos empregos de qualidade e de maior renda. Consequentemente, uma sociedade mais polarizada, o que significa mais desigual e com dificuldades de se integrar", avalia.


(Extraído e adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/195190 4-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao-com-automacao-na-proxima-decada.shtml)

Acerca da concordância presente em “Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à gig economy”, identifique a opção que melhor lhe explicita uma justificativa.

Alternativas
Comentários
  • A  concordância ideológica ou silepse é um tipo de concordância na qual o termo flexionado concorda com as ideias de númerogênero ou pessoa associadas ao referente do sujeito da oração. Por esse motivo, ela pode ser classificada como silepse de número, silepse de gênero e silepse de pessoa.

    Esse tipo de concordância tem como referência a ideia associada ao sujeito da oração, por isso, é intitulada de “concordância ideológica”.


  • A letra D estava perfeita de mais para ser vdd...

  • A concordância do ver SER é toda jeito de disse me disse. Fiquem atentados quando cair questão de concordância com o verbo SER. No caso acima a concordância é feita no plural para concordar com o predicativo, que se refere à coisas.

  • Eu fui na A pensando justamente na tal silepse de ideia. No entanto, acredito que em outra questão, não me saia tão bem.

    Adicionando ao caderno...

  • Quando o enunciado pede que vc "identifique a opção que melhor lhe explicita uma justificativa.", entendo que pediu a alternativa A mesmo.

    Porém na alternativa E percebe-se que mudou o sentido da frase, ou seja, não está de acordo com o que pede o enunciado, mas também não tem erro de concordância.

  • A silepse é também chamada de “concordância irregular, ideológica ou figurada”. Trata-se de uma figura de linguagem em que as regras tradicionais da concordância sintática são contrariadas, usando-se em seu lugar a concordância de acordo com o sentido. A concordância siléptica não é considerada um erro!


    Quando uma banca não trabalha questão de silepse, stricto sensu, trabalha a ideia de que a silepse não constitui um erro gramatical, mas é um tipo especial de concordância – mais encontrada como recurso expressivo em textos igualmente expressivos.


    1) Silepse de Número


    Usa-se um vocábulo em número diferente da palavra a que se refere para concordar com o sentido que ela tem.

    – Flor tem vida muito curta, logo murcham.

    – Toda aquela multidão veementemente se insurgiu contra o governo. Estavam sedentos por justiça.


    2) Silepse de Pessoa


    Aqui o autor da frase participa do processo verbal; o verbo fica necessariamente na 1a

    pessoa do plural, pois ele se inclui.

    – Os brasileiros, especialmente os cariocas, quando podemos usar de malandragem,

    usamos.

    – “E os dois, ali no quarto, picamos em mil pedaços as trezentas páginas do livro.”

    (Paulo Setúbal)


    (CEPERJ – Pref. Angra dos Reis/RJ – Professor de Português – 2008) Leia a frase a seguir, atribuída ao autor de

    Canção do Exílio.

    – Eu sou poeta e, aos 30 anos, doente, não queremos desperdiçar o tempo. Nesta frase, a concordância do verbo querer é um exemplo de:


    a) silepse de número;

    b) silepse de gênero;

    c) silepse de pessoa; (Gabarito!)

    d) concordância atrativa;

    e) concordância lógica.

    Comentário: Ocorre silepse de pessoa, pois o autor da frase participa do processo verbal

    (queremos).


    35) (Dom Cintra – Pref. Petrópolis/RJ – Auxiliar em Enfermagem – 2008) Marque a frase que apresenta erro com relação à sintaxe de concordância:


    e) os mineiros nos orgulhamos da homenagem que nos prestou o capixaba Rubem Braga nessa crônica.


    Comentário: A letra E não foi considerada o gabarito, o que significa que a silepse (de pessoa: os mineiros nos orgulhamos) não é considerada um erro de concordância, mas tão somente um tipo de concordância. Ponto.


    Fonte: A gramática para concursos públicos (Pestana)

  • silepse

    substantivo feminino

    1. ESTILÍSTICA•GRAMÁTICA figura pela qual a concordância das palavras na frase se faz logicamente, pelo significado, e não de acordo com as regras da gramática (p.ex., muita gente aqui, pelo que dizem, não sabem se portar em público ). 2. ESTILÍSTICA emprego de um vocábulo ao mesmo tempo no sentido próprio e no figurado (p.ex., admiravam-na por sua beleza física e de caráter ).


  • alguém me explica por que essa forma é lícita? se esta errada a concordância :c

  • Alternativa A.

    Silepse de pessoa.

  • A silepse e concordância ideológica não têm previsão na norma culta, embora sejam aceitas do ponto de vista semântico

  • coloquei a frase na ordem direta, e letras B, C , D, apontavam erros, descartei-as e só sobrou a letra A, nosso gabrito

    os relacionados à gig economy são outra forma emergente de trabalho.

  • Pessoal, não há concordância em grau, apenas em gênero, número e pessoa.

    Com isso, já se matavam as alternativas C e D.

    Gab.: A

  • Qual será o autor de base dessa afirmação? Qual gramática traz essa regra?

  • Concordância por silepse é a concordância com o sentido que a expressão traz e não a concordância com a literalidade da expressão.

  • "Outra forma emergente de trabalho são os relacionados à gig economy

    Colocando na ordem direta fica:

    "Os relacionados à gig economy são outra forma emergente de trabalho"

  • Eu não marquei a letra A porque a condolência sileptica traz erro gramatical para o padrão da língua escrita, continuo sem entender a questão.


ID
2906899
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a formação do substantivo “desestruturação”, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. A substantivo desestruturação é derivada do verbo "estruturar".

    b) ERRADA. O substantivo é composto por derivação sufixal e prefixal.

    c) GABARITO.

    d) ERRADA. Sem lógica.

  • Substantivo - desestruturação,


    O qual é composto por derivação sufixal e prefixal, pelo seguinte motivo: a palavra que o deu origem é estrutura. Assim, ao inserir nela o prefixo DES, e o sufixo AÇÂO, forma-se o substantivo em análise. Considerando que há possibilidade de retirá-los, um por vez, da palavra sem que ela perda o sentido, trata-se de derivação sufixal e prefixal.

  • Des-estrutura-ção


    Prefixo: DES

    Radical: Estrutrura

    Sufixo: Ção


    Gabarito: C

  • deriva de estrutura.

  • RESPOSTA CORRETA: LETRA C.


    pois, o radical da palavra é : ESTRUTURAR. Dessa maneira foi adicionado o prefixo DES e o sufixo AÇÃO.


    além disso, pode-se retirar o prefixo quanto o sufixo que a palavra não perde sentido.

  • OBS: O gramático Evanildo Bechara abonaria a letra A como gabarito, pois para ele o que vale é o último processo sofrido pela palavra. Algo assim:


    estrutura > estruturar > desestruturar > DESESTRUTURAÇÃO.


    Há bancas (FGV, por exemplo) que seguem esse gramático. Tomem nota disso.

  • Ótima observação Matheus Spielberg!


    Obrigada . Essas observacoes sobre as BANCAS sao muito válidas!



  • Derivação parassintética: A derivação parassintética ocorre quando há acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma palavra primitiva (substantivo ou adjetivo). Uma maneira clássica de perceber se a palavra sofreu derivação parassintética é retirar o prefixo ou o sufixo. Se alguma palavra sobrar com a retirada de um dos afixos e fizer sentido, existindo na língua portuguesa, mantendo o sentido do radical, aí não houve derivação parassintética. 

    Enraivecer - raivecer (não existe essa palavra, logo ela é fruto de uma derivação parassintética)

    Desvalorização - desvaloriza - valorização - valor (a retirada dos afixos não prejudicou o sentido da palavra, logo se trata de uma derivação prefixal e sufixal).


    Vejamos agora a palavra da questão:

    Desestruturar - estruturar - desestrutura - estrutura (derivação prefixal e sufixal)


    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Complementando a observação do Matheus:


    De fato, não é só o Bechara que vai considerar o último processo, isso é feito por todos os estudiosos da linguagem. Porém, isso é bem evidente em casos como "desembarcar", por exemplo.

    Neste, evidentemente, o prefixo "des-" se ligou ao verbo "embarcar", formado por parassíntese. "Desembarcar", então, é formado por derivação prefixal, enquanto "embarcar" é formado por parassíntese.


    No caso da palavra em questão, a única evidência que temos é que estamos considerando o derivado do verbo "estruturar" (que, por sua vez, é derivado do substantivo "estrutura").

    Não temos como afirmar, como ressaltado didaticamente por Valter Kehdi (um caso, aliás, em que o Bechara não entra), qual dos dois processos possa ter ocorrido:


    estruturar - desestruturar - desestruturação

    estruturar - estruturação - desestruturação


    Por isso cria-se a chamada derivação "prefixal e sufixal" (que não pertence à Norma Gramatical Brasileira, mas é bem consolidada nos estudos linguísticos/gramaticais): temos a clara noção de que os afixos não são um constituinte único (como em uma parassíntese), mas não podemos precisar qual foi anexado primeiro à palavra primitiva.


    Não justifica o fato de a banca ter colocado a A, claro, uma vez que é uma possibilidade.

    Além disso, fôssemos considerar essa possibilidade de fragmentação, deveríamos considerar também a alternativa D, que abordaria como uma derivação prefixal de "estruturação".


    Mais uma vez, não defendo jamais a banca dar como errada uma alternativa possível... foi só para complementar a questão da consideração do último elemento - o que, como vimos, embora correta, não deixaria a alternativa A ou a D inquestionavelmente correta - considerando, mais uma vez, que o termo "prefixal e sufixal" não é abarcado pela NGB, mas vem para resolver esses impasses de formação).


    Sobre por que há a certeza de que estamos tratando de um vocábulo derivado de "estruturar" e não de "estrutura", vou fazer um vídeo analisando essa questão e abordarei a questão. Já já posto o link aqui, para quem quiser saber mais sobre o assunto.


    Abraços a todos!


  • Gabarito: O substantivo é composto por derivação sufixal e prefixal.


    A palavra desestruturação é formada por derivação prefixal (des) e sufixal (ação).


    Poderia confundir com derivação parassintética, porém, basta verificar se a palavra mantém sentido ao retirar apenas o prefixo (desestruturar) e retirar o sufixo (estruturação). Em caso de derivação parassintética, o prefixo só faz sentido em conformidade com o sufixo.

  • Considerando que há possibilidade de retirá-los (prefixo e sufixo), um por vez, da palavra sem que ela perda o sentido, trata-se de derivação sufixal e prefixal.

    O que diferencia da parassintética.

  • Substantivo - desestruturação,


    O qual é composto por derivação sufixal e prefixal, pelo seguinte motivo: a palavra que o deu origem éestrutura. Assim, ao inserir nela o prefixo DES, e o sufixo AÇÂO, forma-se o substantivo em análise. Considerando que há possibilidade de retirá-los, um por vez, da palavra sem que ela perda o sentido, trata-se de derivação sufixal e prefixal.

  • desestruturação = substantivo da palavra (estrutura)

    radical = estrutura

    prefixo = des

    sufixo = ção

  • Bom dia, william Albert! Seu comentário está equivocado, amigo. O radical da palavra em questão é ESTRUTUR que tem como vogal temática "A" formando o tema ESTRUTURA. De toda forma a formação do substantivo em questão se deu pela derivação sufixal e prefixal. Forte abraço e bons estudos!

  • desestruturação

    prefixal, radical ,sufixal

  • As alternativas deveriam ter: "O substantivo é formado...", pois usar COMPOSTO, pode confundir, pois o conteúdo difere DERIVAÇÃO de COMPOSIÇÃO.

  • A derivação parassintética é um dos processos de formação de palavras existentes. Sendo uma forma de derivação, ocorre a junção de afixos a uma palavra simples ou radical, formando uma nova palavra com significação própria.

    Na derivação parassintética ocorre a junção simultânea de um prefixo e de um sufixo a um adjetivo ou substantivo para a formação de um verbo.

    É essencial entender que na derivação parassintética a junção do prefixo e do sufixo ocorre sempre ao mesmo tempo, sendo inseparável, ou seja, caso se retire o prefixo ou o sufixo, não fica formada nenhuma palavra reconhecida na língua portuguesa.

    Empobrecer (em- + pobre + -ecer)

    Sem o prefixo: *pobrecer

    Sem o sufixo: *empobre

    Amanhecer (a- + manhã + -ecer)

    Sem o prefixo: *manhecer

    Sem o sufixo: *amanhã

    A derivação parassintética é frequentemente confundida com a derivação prefixal e sufixal, uma vez que em ambos os processos ocorre a junção de um prefixo e de um sufixo a uma palavra ou radical para a formação de uma nova palavra.

    Contudo, na derivação prefixal e sufixal, contrariamente ao que ocorre na derivação parassintética, é possível a formação de palavras reconhecidas na língua portuguesa, mesmo ocorrendo a retirada do prefixo ou do sufixo.

    Desigualdade (des- + igual + -dade)

    Sem prefixo: igualdade

    Sem sufixo: desigual 

    Infelizmente (in- + feliz + -mente) 

    Sem o prefixo: felizmente

    Sem o sufixo: infeliz

    FONTE:

    https://www.normaculta.com.br/derivacao-parassintetica-exemplos-de-parassintese/

  • FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

     

    DERIVAÇÃO: 

    1-prefixal ou prefixação= P+R

    2-sufixial ou sufixação=R+S

    3-prefixal e sufixal= P+R+S

    4-parasintética ou parassítense= P+R+S (um não existe sem o outro)

     

     

  • desestruturação (prefixo + radical + sufixo)

    estruturação (prefixo + radical)

    desestrutura (radical + sufixo)

    Se vc pegar o radical mais o prefixo, a palavra continua com significado. O mesmo ocorre se vc pegar apenas o sufixo mais o radical. Por isso, a processo de formação dessa palavra é chamado de derivação prefixal e sufixal.

    Obs.: caso a palavra formada com apenas o sufixo ou prefixo fosse incomprensível, chamaríamos de deverivação parassintética. ex.: amanhecer > a - prefixo, manh - radical, ecer - sufixo. Se deixarmos só o prefixo e o radical (a + manh), a palavra formada fica sem sentido, o mesmo ocorre se deixarmos apenas o sufixo mais o radical.

  • Gabarito C

    FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

    •      Palavra primitiva: serve de base para formação de outras;

    •      Palavra derivada: se forma a partir de outra;

    •      Palavra composta: se forma pela união de duas ou mais palavras;

    COMPOSIÇÃO:

    •      Justaposição: os radicais conservam a integridade; ex.: giras + sol - girassol.

    •      Aglutinação: os radicais sofrem perda de elementos; ex.: água +ardente - aguardente.

    DERIVAÇÃO:

    Afixos = prefixos e sufixos.

    •      Prefixal: prefixo + radical. Ex.: percurso;

    •      Sufixal: radical + sufixo. Ex.: fumante;

    •      Parassintética: prefixo + radical + sufixo. Ex.: subterrâneo;

    o  ATENÇÃO: Só é parassintética se ao tirarmos o prefixo ou sufixo a palavra deixa de ter sentido.

    o  Caso tenha sentido ela sofre derivação prefixal e sufixal. Ex.: infelicidade.

    Regressiva: verbos terminados em a. e, o. ex.: resgatar – resgate.

    Impropria: é a passagem de uma palavra que pertence a determinada classe gramatical(substantivo, adjetivo, adverbio...)para outra. Ex.: claro é adjetivo – ele fala claro(adverbio).

    Redução: forma reduzida de uma palavra. Ex.: motocicleta – moto.

  • Gabarito = C

    Tanto o PREFIXAL quanto o SUFIXAL podem ser retirados da palavra, mantendo o sentido do vocábulo.

  • Derivação prefixal e sufixal: a retirada do sufixo ou do prefixo possibilita ainda a existência de uma palavra na língua.

    Na palavra desestruturação:

    Temos o sufixo - "ção"

    Temos o prefixo "des"

    Se retirarmos o prefixo mantendo o sufixo teremos: estruturação (uma palavra que ainda existe na língua portuguesa)

    Agora, se retirarmos o sufixo e mantendo o prefixo teremos: desestrutura (uma palavra que ainda existe na língua portuguesa).

    Logo, temos um caso de derivação sufixal e prefixal.

    Gabarito letra C!

  • GAB: C DE CHARLIE

    FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

    •      Palavra primitiva: serve de base para formação de outras;

    •      Palavra derivada: se forma a partir de outra;

    •      Palavra composta: se forma pela união de duas ou mais palavras;

    COMPOSIÇÃO:

    •      Justaposição: os radicais conservam a integridade; ex.: giras + sol - girassol.

    •      Aglutinação: os radicais sofrem perda de elementos; ex.: água +ardente - aguardente.

    DERIVAÇÃO:

    Afixos = prefixos e sufixos.

    •      Prefixal: prefixo + radical. Ex.: percurso;

    •      Sufixal: radical + sufixo. Ex.: fumante;

    •      Parassintética: prefixo + radical + sufixo. Ex.: subterrâneo;

    o  ATENÇÃO: Só é parassintética se ao tirarmos o prefixo ou sufixo a palavra deixa de ter sentido.

    o  Caso tenha sentido ela sofre derivação prefixal e sufixal. Ex.: infelicidade.

    Regressiva: verbos terminados em a. e, o. ex.: resgatar – resgate.

    Impropria: é a passagem de uma palavra que pertence a determinada classe gramatical(substantivo, adjetivo, adverbio...)para outra. Ex.: claro é adjetivo – ele fala claro(adverbio).

    Redução: forma reduzida de uma palavra. Ex.: motocicleta – moto.

  • A própria questão mostra a resposta...

    Prefixo: DES

    Sufixo: Ção

    Forças , Foco e sempre muita FÉ em DEUS!

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Quando a alternativa "A" parecer óbvia, leia todas as outras!


ID
2906902
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que justifica o emprego da vírgula, conforme evidenciado em “Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Trata-se de Aposto Explicativo. Está esclarecendo qual polêmica que persiste.


    Classificação do aposto

    De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:


    a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.


    b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.


    c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.


    d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.


    e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.


    f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.


    Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:

    Por Exemplo:

    O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.

    A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.


    DICA: Aposto explicativo tem pontuação (vírgulas, travessão...), já o aposto especificativo (aquele que nomeia o substantivo) não utiliza qualquer pontuação.


    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php


  • Gabarito B


    Aposto !, lembrando que as pegadinhas sempre giram em torno da O.S.Adjetiva explicativa, que via de regra é iniciada por um pronome relativo.

  • Assinale a opção que justifica o emprego da vírgula após a palavra POLÊMICAS, conforme evidenciado em “Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.”.


    A) A vírgula é empregada para separar sujeito e verbo.

    ERRADA. Separar o sujeito do verbo é caso proibido de vírgula.



    B) A vírgula é necessária para isolar o aposto.


    Vamos ao texto: "Ainda não está claro se elas serão regulamentadas ou se cairão no trabalho informal, diz a OIT. Já nos Estados Unidos e na Europa, ganha força a classificação da categoria como "trabalhadores independentes", calculada em 162 milhões de pessoas pela consultoria McKinsey. A reforma trabalhista feita no Brasil no final de 2017 tentou abarcar em parte essas mudanças, ao regulamentar o home office, por exemplo. Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.".


    Vamos extrair o trecho:


    Polêmicas, como a situação dos motoristas de Uber, contudo, persistem.


    Feitas algumas inserções fica assim:


    [Situações] Polêmicas, como a [situação] dos motoristas de Uber, contudo, persistem.


    Perceba que o uso das vírgulas se dá em virtude da colocação do aposto explicativo para explicar o que são as situações polêmicas.


    Portanto, o emprego das vírgulas justificam-se em virtude do isolamento do aposto.


    Logo, está CERTA esta alternativa B.



    C) A vírgula separa a exemplificação do sujeito.

    ERRADA. Não há exemplificação e sim aposto explicativo, uma vez que se está explicando quais são as situações polêmicas, que é a situação dos motoristas de Uber.


    D) O emprego da vírgula se justifica pelo isolamento do sujeito, que termina em Uber.

    ERRADA. O emprego das vírgulas se justifica para isolar o aposto.



    @juniortelesoficial


  • Gabarito B

    Isolar um aposto.

  • Em 12/03/19 às 00:23, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 02/03/19 às 00:24, você respondeu a opção C. Você errou!

    +1 = música no Fantástico.

  • Marquei na B e depois mudei para A. Graças a deus não foi na prova!

  • Marquei na B e depois mudei para A. Graças a deus não foi na prova!

  • TERMOS INTERCALADOS

    MARY, ALUNA DA TURMA TOP, FOI EMPOSSADA ---: INTERCALA APOSTO

    ESTUDEM,CONCURSEIROS, POIS CHEGOU A HORA ----> INTERCALA VOCATIVO

    FONTE -:> DUDA NOGUEIRA

    AVANTE!!

  • Vejo a letra C como correta. "como a situação dos motoristas de Uber" está com semântica de exemplificar um tipo de "polêmicas".

    Vejamos que se substituíssemos "como a situação do motoristas de Uber" por "a exemplo da situação dos motoristas de Uber" não teríamos prejuízo semântico algum.

  • LETRA B

  • Aposto explicativo --> SEMPRE ENTRE VÍRGULAS


ID
2906905
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para os devidos fins a que se destina o Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta do Município de Juiz de Fora, de suas Autarquias e Fundações Públicas, alguns conceitos são de fundamental importância. Marque o item INCORRETO sobre o tema:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C de cobertura de chocolate.

    A questão trocou os conceitos de classe e quadro.


    Artigo 3 da lei 8710, Estatuto dos Servidores de Juiz de Fora


    I - SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL é o ocupante de cargo constante do Quadro Permanente da Prefeitura de Juiz de Fora, das autarquias ou das fundações integrantes da administração municipal ou de emprego público, em razão do disposto no art. 244 desta lei.


    II - CARGO é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, sob o regime jurídico definido nesta lei.


    III - CLASSE é o agrupamento de cargos de idêntica natureza, denominação e qualificação.


    IV - CARREIRA é o agrupamento de classes de cargos, dispostos de acordo com a natureza profissional e complexidade de suas atribuições, guardando correlação com a finalidade do órgão ou entidade.


    V - QUADRO é o conjunto de carreiras que indica a quantidade e qualidade da força de trabalho necessária ao desempenho das atividades normais e específicas da administração direta, autárquica e fundacional do Município.


ID
2906911
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação à estabilidade do Servidor Público Municipal de Juiz de Fora – MG, analise os itens abaixo:


I. É estável o servidor nomeado em virtude de concurso público, após dois anos de efetivo exercício.

II. O término do prazo de estágio probatório, sem dispensa do servidor, importa declaração automática de sua estabilidade.

III. A estabilidade diz respeito ao cargo e não ao serviço público.

IV. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2906914
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Todo Poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio de seus representantes eleitos. Marque o item INCORRETO sobre o exercício da soberania popular direta, segundo a Lei Orgânica do Município de Juiz de Fora:

Alternativas

ID
2906917
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Juiz de Fora, marque dentre os itens abaixo o único INCORRETO em relação à perda de mandato do vereador:

Alternativas
Comentários
  • Eu vou passar nesse concurso, eu acredito!

    Gab A


ID
2906920
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O processo legislativo municipal de Juiz de Fora, segundo sua Lei Orgânica, NÃO compreende a elaboração de:

Alternativas
Comentários
  • O processo Legislativo compreende a elaboração de:

    I - Emendas a Lei Orgânica;

    II - Leis Ordinárias;

    III - Decretos Legislativos;

    IV - Resoluções.


ID
2906923
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, as funções dos membros da Mesa Diretora somente cessarão, com exceção de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Por licença-saúde maior que 30 dias


ID
2906926
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Resolução 1.292/15, da Câmara Municipal de Juiz de Fora, versa sobre:

Alternativas

ID
2906929
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Resolução 1.320/17, que altera o artigo 35, em seu inciso IX, limita o uso da Tribuna Livre da Câmara. Veja o enunciado e responda:


O partido político, entidade ou movimento devidamente registrado que fizer uso da palavra só poderá voltar à Tribuna Livre após 30 (trinta) dias, a contar da data de sua atuação, limitado o seu uso por:

Alternativas
Comentários
  • A


ID
2906935
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema. Em relação ao tema, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • A Ergonomia é classificada como Física, Cognitiva e Organizacional.

    Livro da excelente professora Mara Camisassa.

  • A associação internacional de ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização:

    – Ergonomia Física: diz respeito às características Humanas anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas que se relacionam com a atividade física.

    – Ergonomia Cognitiva: diz respeito aos processos mentais, como a percepção, memória, que afetam as interações entre Humanos e outros elementos de um sistema.

    – Ergonomia Organizacional, ou macro-ergonomia, relacionado com a optimização dos sistemas sociotécnicos, estrutura organizacional, politicas e processos.


ID
2906938
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Inspeção de Segurança é a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de prevenir, descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores. Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la. Em relação ao tema, analise os itens a seguir:


I. Inspeção Especial é um tipo de inspeção realizada em caráter extraordinário, quando há indícios ou algum elemento indicativo de problema que exige uma verificação mais profunda ou mais detalhada do que a efetuada numa inspeção de rotina.

II. Inspeção Geral com check list é um tipo de inspeção de segurança que abrange toda uma área geograficamente distinta da empresa, ou até mesmo, toda área da empresa, com o objetivo de vistoriar de modo geral todos os aspectos da segurança e da higiene do trabalho. Esse tipo de inspeção define previamente uma listagem de itens a serem inspecionados e se existem irregularidades em relação aos mesmos.

III. Inspeção oficial é um tipo de inspeção realizada por órgãos oficiais, como do Ministério do Trabalho e Emprego e Corpo de Bombeiros.

IV. Inspeção de Rotina é um tipo de inspeção formal, somente realizada com a presença do pessoal da CIPA, ou de Técnicos em Segurança do Trabalho e devem ser realizadas de forma esporádica.


Analisados os itens, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Inspeção de Rotina, ela é citada na nr 11, em documentos e livros sobre perdas e investigação

    é uma rotina simples, porém muito eficiente, é como você pegasse o seu carro para viajar com a família, e olhasse o freio, a água, os cintos de segurança... algo padrão, ela deve ser feita até mesmo de forma informal por trabalhadores capacitados autorizados, podendo ser feita tb por habilitados... costumo chamar ela de uma rotina diária.

  • Ietra D

    INSPEÇÕES GERAIS: São aquelas realizadas em toda a empresa, ou seja, que envolvem todos os setores. Em geral, participam das verificações engenheiros, técnicos de Segurança do Trabalho, médicos, assistentes sociais, membros da CIPA(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e funcionários. As inspeções gerais devem ser repetidas em intervalos regulares. Em empresas que não contam com uma equipe de serviços especializados em segurança e medicina do trabalho, o cumprimento deve partir dos integrantes da CIPA.

     

    INSPEÇÕES PARCIAIS: Elas podem limitar-se em relação á áreas específicas, sendo verificados apenas determinados setores da empresa, e podem limitar-se em relação ás atividades, sendo verificados certos tipos de trabalho, certas máquinas ou certos equipamentos.

     

    INSPEÇÕES DE ROTINA: Este cabe aos encarregados dos setores de segurança, aos membros da CIPA, ao pessoal que cuida da manutenção das máquinas, equipamentos e condutores de energia. É muito importante que os próprios trabalhadores façam verificações em suas ferramentas, nas máquinas que operam e nos equipamentos que utilizam. Naturalmente, as verificações de rotina, são mais procurados os riscos que se manifestam com mais frequência e que constituem as causas mais comuns de acidentes.

    INSPEÇÃO OFICIAL: É o tipo de inspeção realizada pelos órgãos governamentais do trabalho ou empresas de seguros. Nesse caso, é muito importante que a empresa tenha conhecimento de todos os procedimentos de controle de segurança e saúde do trabalho, de forma a informar aos órgãos fiscalizadores sobre medidas que estão sendo tomadas ou mesmo que estão pendentes para evitar riscos e acidentes de trabalho.

     

    INSPEÇÕES PERIÓDICAS: As inspeções periódicas são aquelas realizadas em determinados períodos de tempo, visando detectar condições inseguras, que naturalmente surgem pelo desgaste de peças, uso de ferramentas, depreciação de máquinas e equipamentos.

    Vale destacar que algumas inspeções são obrigatórias por lei, como aquelas referentes a equipamentos perigosos como caldeiras e equipamentos de segurança, como extintores e outros.

     

    INSPEÇÕES ESPECIAIS: Esse tipo de inspeção busca identificar riscos presumíveis, ou seja, que necessitem de profissionais especializados para realizar medições e testes em aparelhos. Poderão ser detectadas situações anormais de trabalho e que apresentem risco à saúde e segurança. Em geral, é um tipo de inspeção mais técnica e minuciosa, por isso a necessidade de utilizar equipamentos e aparelhos especializados. Pode-se citar como exemplos das inspeções especiais em vasos de pressão, a medição do ruído ambiental, quantidade de partículas tóxicas em suspensão no ar, entre outros.

     

    INSPEÇÕES EVENTUAIS: Esta não tem data ou períodos determinados. Podem ser feitas por vários técnicos (incluindo médicos e engenheiros) e se destinam a controles especiais de problemas importantes dos diversos setores da empresa.


ID
2906941
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Todas as atividades profissionais que possam imprimir algum tipo de risco para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, que incluem óculos, protetores auriculares, máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar e outros itens de proteção. Esses acessórios são indispensáveis e obrigatórios quando o fator risco estiver presente. Veja alguns tipos de EPIs:


I. Talabarte Simples.

II. Máscaras Cirúrgicas.

III. Gorro.

IV. Botas Fechadas.

V. Capacete.

VI. Luvas.


São utilizados em unidades de atendimento em saúde:

Alternativas
Comentários
  • I. Talabarte Simples. (É UTILIZADO EM TRABALHO EM ALTURA)

  • Questão mal formulada. Em unidades de saúde pode ter vários tipos de serviço como, em unidades com vários andares, o de limpeza externa dos vidros, que necessitariam dos EPIs relacionados à trabalho em altura.

  • Detalhe da questão: No enunciado está claro o que se pede é uma atividade referente ao atendimento à saúde.

    Você não presta atendimento com talabarte e capacete

  • o gabarito é A.

    mas cuidado se outra questão referenciar que gorro ou mascara cirúrgica são EPI, pois esses não estão no anexo 1 da NR6, a qual estabelece:

    6.2 O EPI só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional.[...] 6.4 [...]...de acordo com o ANEXO I desta. / 6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação. [...] 6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o NOME COMERCIAL da empresa fabricante, o LOTE de fabricação e o número do CA;

    vide abaixo que o "gorro" não é considerado na norma como EPI:

    Anexo 1 - A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

    A.1 - Capacete

    a) capacete  proteção contra impactos de objetos no o crânio;

    b) capacete para proteção contra choques elétricos;

    c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

    A.2 - Capuz ou balaclava

    a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;

    b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;

    c) capuz p/ proteção do crânio e pescoço c agentes abrasivos e escoriantes;

    d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de água.

  • Gorro????

  • No enunciado já tem-se um erro:

    "...que incluem óculos, protetores auriculares, máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar..."

    protetor solar não é EPI.

  • Acabei de assistir uma aula de NR 6 e foi dito que protetor solar não é EPI. Já talabarte eu usava para ficar pendurado no poste quando trabalhava na companhia de energia elétrica e usava também bota fechada. A opção IV quase me confundia.

  • Talabarte também não é EPI.

  • Máscara Cirúrgica também não é EPI


ID
2906944
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação à classificação de Acidentes de Trabalho, correlacione as colunas:


I. Acidente do Trabalho.

II. Acidente sem Lesão.

III. Acidente de Trajeto.

IV. Acidente Impessoal.

V. Acidente Inicial.


( ) É o acidente sofrido pelo empregado no percurso residência para o trabalho ou deste para aquela devendo ser comunicado em até 48 horas da data da ocorrência a CIPA.

( ) É o acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.

( ) É a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto desta lesão.

( ) É o acidente que não causa lesão pessoal.

( ) É aquele cuja caracterização independe de existir acidentado.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • É o acidente sofrido pelo empregado no percurso residência para o trabalho ou deste para aquela devendo ser comunicado em até 48 horas da data da ocorrência a CIPA.

    Não sabia dessa parte final! não atrapalhava a questão.

  • Qual a fonte dessa questão?

  • Acidente do Trabalho: É a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto desta lesão.

    Acidente sem Lesão: o acidente que não causa lesão pessoal.

    Acidente de Trajeto: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso residência para o trabalho ou deste para aquela devendo ser comunicado em até 48 horas da data da ocorrência a CIPA.

    Acidente Impessoal: É aquele cuja caracterização independe de existir acidentado.

     Acidente Inicial: É o acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.

  • A fonte é NBR 14 280/2001

  • Gostaria de saber de onde tiraram essa informação pertinente à CIPA! Li a NBR 14280/2001 e nada cita isso. Muito mais referente ao prazo de 48 horas. Questão cabulosa.
  • Aristeu Santos, também gostaria de saber! a NR 5 também não fala nada a respeito!


ID
2906947
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Qual dos itens abaixo NÃO se configura em um acidente de trabalho:

Alternativas
Comentários
  • Nem toda doença que o trabalhador possui pode ser equiparada ao acidente do trabalho. Esteja atento pois não são consideradas como doença do trabalho:

    a doença degenerativa;

    a inerente a grupo etário;

    a que não produza incapacidade laborativa;

    a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

  • Se um trabalhador sai mais cedo do expediente para ir ao médico ou resolver assuntos pessoais, e sofre acidente, é considerado AT?

ID
2906950
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Não são consideradas como doença do trabalho, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    a) a doença degenerativa;

    b) a inerente a grupo etário;

    c) a que não produza incapacidade laborativa;

    d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

  • A questão versa o tema doenças do trabalho e acidentes de trabalho.

    O artigo 20 da Lei nº 8.213/1991 traz claramente a separação do que é considerado acidente de trabalho e o que não o é:

    "Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

    I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

    II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

    § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    a) a doença degenerativa;

    b) a inerente a grupo etário;

    c) a que não produza incapacidade laborativa;

    d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho".

    A questão quer a alternativa que traga uma doença do trabalho. Vamos analisar as alternativas:

    A- Correta.

    De acordo com o parágrafo 1º do art. 20:

    § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    a) a doença degenerativa;

    (...)

    B- Correta.

    De acordo com o parágrafo 1º do art. 20:

    "§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    b) a inerente a grupo etário;

    (...)."

    C- Incorreta.

    Tanto a doença profissional quanto a ocupacional são consideradas acidentes de trabalho, de acordo com os incisos I e II do art. 20 da referida lei.

    Como a questão pede a exceção entre as doenças não consideradas doença do trabalho, esse é o gabarito.

    D- Correta.

    De acordo com a referida lei, art. 20:

    "§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho".

    GABARITO: LETRA C


ID
2906953
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Inspeção Prévia é toda inspeção de risco direcionada para quaisquer modalidades de seguro/resseguro, efetuada em local nunca segurado, por ser novo ou desconhecido pelo segurador/ressegurador em questão, ou seja, quando não existir alguma apólice relativa às coberturas solicitadas. Assim devem ser levantadas todas as informações sobre a atividade desenvolvida, características para a confecção da planta a segurar e dados para a correta cotação do risco. Em relação ao tema, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • NR 2

    2.3 A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do estabelecimento novo, conforme modelo anexo, que poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades. (Alteração dada pela Portaria n.º 35, de 28/12/83)

    Gab C.

  • O DI, poderá servir como um documento provisório para que o empregador não espere o órgão ter uma disponibilidade para ir até o estabelecimento e autorizar com o CAI o seu inicio.

  • governo revogou a nr2, questão desatualizada

  • Foi revogada, mas acredito que ainda cairá em muitas bancas desatualizadas!

  • A NR 2 foi revogada!

  • A NR 02 (Inspeção Prévia) foi REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019 !


ID
2906956
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Complete as informações sobre a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT):


Deve ser emitida pela empresa do acidentado em até ____horas após o acidente. Em caso de morte, a CAT deve ser emitida imediatamente, e a morte comunicada à autoridade policial. Caso a empresa não emita a CAT, ela poderá ser emitida pelo próprio acidentado, por seus dependentes pelo médico que atendeu o acidentado, pelo sindicato da categoria ou por qualquer autoridade pública, independentemente de prazo. O item CORRETO é:

Alternativas
Comentários
  • todas alternativas erradas.

    é que estou com preguiça de procurar a questão, mas é comum banca colocar 24 horas e dar como errado, afina, é até o 1 dia seguinte do ocorrido.

    se por acaso ocorreu na sexta, a empresa tem até segunda para fazer a CAT, e não até sábado.

    será que anulou no gabarito oficial? muito fácil de elaborar um recurso nisso.

  • Questão equivocada.

    A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.

    Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.

    https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat/

  • Fiz essa prova Ricardo

    concordo com vc; mas o gabarito foi mantido.

  • Meu Deus que elaboram questões tão ruins como essa forma!!! Só pode ser uma pessoa que não é da área.

  • 24 horas ÚTEIS! importante destacar isso!

  • culpa do Bolsonaro kkkkkkkkk brinks segue o jogo


ID
2906959
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Mapa de riscos é uma representação gráfica dos pontos de riscos encontrados em cada setor. É uma maneira fácil e rápida de representar os riscos de acidentes do trabalho. Sobre o tema, analise os itens a seguir:


I. A Inspeção de Segurança é etapa secundária para a elaboração do mapa de riscos ambientais.

II. É utilizado para indicar todos os pontos de riscos que a CIPA encontrar e, tornar possível sua visualização no ambiente por todos os trabalhadores do local, pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho, pela administração da empresa e até mesmo por visitantes.

III. Para a elaboração do mapa de riscos, convencionou-se atribuir uma cor para cada tipo de risco e representá-lo em barras.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • I. (ERRADO) A Inspeção de Segurança é etapa secundária para a elaboração do mapa de riscos ambientais. (INSPEÇÃO DE SEGURANÇA É UMA ATRIBUIÇÃO DA CIPA E NÃO TEM HAVER COM O MAPA)

    II. (CORRETO) É utilizado para indicar todos os pontos de riscos que a CIPA encontrar e, tornar possível sua visualização no ambiente por todos os trabalhadores do local, pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho, pela administração da empresa e até mesmo por visitantes.

    III. (ERRADO) Para a elaboração do mapa de riscos, convencionou-se atribuir uma cor para cada tipo de risco e representá-lo em barras. (CADA RISCO É REPRESENTANDO POR UMA COR, PORÉM A INTENSIDADE DO RISCO (PEQUENO, MÉDIO OU GRANDE) É REPRESENTADO POR CIRCULO)

  • esse item II, não está esse correto todo!

    eu marquei como correto, pq seria muito profundo! mas eu acredito que o certo seriam todos os riscos existentes no local..

    Se a Cipa encontrar apenas um risco, existindo outros, ela deverá marcar apenas o que ela encontrou? não deveria ser feito uma análise mais profunda?

    Talvez esteja viajando!!! só sei que nada sei

  • 4 - os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos: pequeno. com diâmetro de 2,5 cm, médio, com diâmetro de 5 cm e grande, com diâmetro de 10 cm, conforme sua gravidade, em cores, conforme o tipo de risco, relacionados na tabela I anexa;

  • Resposta correta:

    Alternativa C -> Apenas o item II está correto.


ID
2906962
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Fogo é a consequência de uma reação química denominada combustão que libera só calor ou calor e luz. Para que haja combustão ou incêndio, devem estar presentes três elementos interligados: o primeiro é o combustível, ou seja, aquilo que vai queimar e transformar-se; o segundo é o calor que faz começar o fogo; o terceiro é o oxigênio, um gás que existe no ar que respiramos e que é chamado comburente. Nos locais de trabalho existem esses três elementos essenciais ao fogo: ar (comburente) madeiras, papéis, álcool, etc. (combustível) e chamas de maçarico, lâmpadas, cigarros acesos (calor). Faltando um dos três elementos do triângulo, não haverá fogo. Em relação ao que fazer em caso de incêndios, marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

  • Achei a questão mal elaborada pois todas as formas de combate ao fogo descritas estão corretas. Assinalei a letra "C" como a última alternativa a ser tomada em um caso real de combate a incêndio. Vejamos: Ao me deparar com um princípio de incêndio no meu local de trabalho, qual a primeira medida a ser tomada, seguindo-se as demais:

    1º) AÇÃO - Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando-os da rede elétrica - Agindo dessa maneira, estaria retirando o um dos elementos do triângulo do fogo que alimenta as chamas, isso está descrito na alternativa "d", que por isso não está errada;

    2º) AÇÃO - Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo. Digamos que a 1º ação não foi suficiente, usaria extintor de incêndio para o combate às chamas ou na ausência desse, usaria o que estivesse disponível (que não fosse material combustivel, ou seja, que alimente ainda mais as chamas). Isso está descrito na alternativa "b", tornando-a correta;

    3º) AÇÃO - Como dito na segunda ação de combate às chamas, na ausência de um extintor de incêndio, usaria estivesse disponível, como por exemplo, jogar materiais que *não sejam inflamáveis sobre o fogo. Isso está descrito na alternativa "a", tornando-a correta;

    4º) AÇÃO - Finalmente, se todos os métodos de combate ao fogo descritos anteriormente falhassem, acionaria o alarme e chamaria o corpo de bombeiros. Isso está descrito na alternativa "C". Por isso a assinalei como a mais completa (última etapa do combate ao fogo). Não vi erro nas demais.

    *Só fiqui em dúvida se o erro da alternativa "a" está na parte "jogar materiais que *não sejam inflamáveis sobre o fogo. Fiquei aqui me perguntando se mesmo um material não inflamável pode ser combustível e ainda sim  alimentar as chamas. Se for isso, é uma peguadinha....

    Se alguém mais poder acrestentar.....


ID
2906965
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Regulamentadora – NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos. Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. Nos itens abaixo, em qual NÃO devemos usar a cor vermelha:

Alternativas
Comentários
  • Isso n é da NR 26 mais e sim da NBR 7195:

    3.1.1 Vermelha

    3.1.1.1 É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência. Os acessórios destes equipamentos, como válvulas, registros, filtros, etc., devem ser identificados na cor amarela.

    3.1.1.2 A cor vermelha não deve ser usada para assinalar perigo.

    3.1.1.3 A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões interruptores para paradas de emergência.

    3.1.1.4 Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deve ser de cor vermelha (e a de oxigênio de cor verde).

    Na letra C, a cor a ser empregada deve ser a amarela.

    Gab. C

  • a NR 26 não apresenta as cores kkkkkk

  • A NR-26 não apresenta as cores explicitamente, mas faz referência a elas no item 26.1.2:

    " As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais ".

    As normas técnicas oficiais são justamente a NBR 6493 e NBR 7195, entre outras. Então, de certo modo, a NR-26 fixa sim as cores de sinalização já que informa que outras normas devem ser obedecidas.

  • ''Corrimões'' não é tecnicamente o mais correto, mas tudo bem...


ID
2906968
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A investigação de acidentes de trabalho (AT) constitui importante ferramenta para o desenvolvimento do sistema de gerenciamento de riscos das empresas. Através de uma boa análise de acidente, pode-se compreender o que ocorreu, como o trabalho foi realmente executado, como e por que as coisas deram errado. Sobre o tema analise os itens abaixo:


I. No Brasil, é função dos Auditores-Fiscais do Trabalho (AFT), vinculados ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), investigar e analisar as causas dos AT graves e fatais, bem como as situações com potencial para gerar tais eventos.

II. Para cada acidente analisado deve ser emitido um relatório abordando suas causas e as medidas a serem adotadas pelo empregador para que novos eventos indesejados não voltem a ocorrer.

III. A análise de um AT não pode encerrar-se com a elaboração do relatório, é necessário ir além (DROGARIS, 1993, p.108). Há de se buscar a disseminação das lições aprendidas com o evento analisado, como também o cumprimento pelas empresas das medidas preventivas apontadas no relatório a fim de evitar a recorrência do mesmo.


Analisados os itens é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • como também o cumprimento pelas empresas das medidas preventivas apontadas no relatório a fim de evitar a recorrência do mesmo.

    blz, todas estão certas, mas acredito que além de preventivas deveria ter medidas corretivas no relatório, afinal, ocorreu um AT.

  • É complicado quando a banca formula a pergunta em base de um livro ou resumo bibliográfico.

    Segundo a NR a obrigação de fiscalizar é da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou seja a letra A estaria errada,

    e segundo INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 144 DE 18 DE MAIO DE 2018 que fala sobre função dos Auditores-Fiscais do Trabalho (AFT) também não tem nada claro que é função deles, ou seja para mim a questão deveria ser anulada, me corrijam se eu estiver errado !!

  • Wilson concordo com seu comentário, a banca utilizou uma citação que me pareceu demonstrar opnião do autor (Embora eu concorde com tal opinião...);

    Entretanto, vale citar que a Portaria 1719/14 (Ler em conjunto com a NR 03 e NR 28) autoriza os AFTs a adotar determinadas medidas em todo o território nacional...

  • Wilson, a resposta esta no RIT - Decreto 4.552/02 - Artigo 18

    Art. 18.  Compete aos Auditores-Fiscais do Trabalho, em todo o território nacional:

           XIV - analisar e investigar as causas dos acidentes do trabalho e das doenças ocupacionais, bem como as situações com potencial para gerar tais eventos;

          


ID
2906971
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em caso de investigação de acidentes de trabalho algumas providências são muito importantes e garantem a qualidade da investigação e seus resultados. Marque abaixo o item INCORRETO sobre o tema:

Alternativas
Comentários
  • o investigador, não pode induzir o que ele acha para a resposta de terceiro, ele deve ser imparcial O que pode acontecer é o investigador tentar absorver melhores as respostas pelas pessoas que muito das vezes sem estudo, tem respostas do tipo "bateu e caiu" "ja tava meio bambo, passou o pé e escorregou"...e colocar frases mais claras.


ID
2906974
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "B"

    Lei 8.213/1991

    Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.  

  • A questão versa sobre a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT.

    De acordo com a Lei nº 8.213/1991:

    Art. 22. "A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social"

    De acordo com Mara Camisassa (2015), sobre a CAT deve-se levar em conta as seguintes considerações: Mesmo sem afastamento, a CAT deve ser emitida. E no caso de haver mais de um empregado acidentado, uma CAT deve ser emitida para cada um desses.

    Ainda de acordo com a autora, se a empresa não fizer a comunicação do acidente do trabalho, quem mais poderá fazê-la?

    • "O próprio acidentado;
    • Os dependentes do acidentado;
    • A entidade sindical competente;
    • O médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública".

    Esquematizando os prazos:

    • 1º dia útil da ocorrência do acidente.
    • Imediatamente, em caso de morte.

    Bibliografia: CAMISASSA, M. Q. Segurança e saúde no trabalho: NRs 1 a 36 comentadas e descomplicadas. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método: 2015.

    GABARITO: LETRA B


ID
2906977
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

É uma contribuição imposta às empresas destinada ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), valor que é destinado ao custeio de benefícios de amparo ao trabalhador que se encontra acometido de alguma incapacidade laboral:

Alternativas
Comentários
  • Podemos levar de forma informal o fap COMO UM FATOR CORRETIVO UM FATOR "JUSTO".... ou seja

    as empresas que não tem acidentes, que investem em SST teria uma bonificação, como a redução da metade do valor cobrado, em contra partida, as precárias, poderia ter sua punição pelo dobro.

    FAP 0,5/ 1/ 2

    O FAP irá aumentar ou reduzir o SAT (SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO) que apesar de ter em seu nome SEGURO... é tudo menos um seguro, ele é considerado um TRIBUTO.

  • A Banca foi infeliz ao elaborar o comando da questão. Pois o FAP náo é uma uma contribuição imposta às empresas.

    DECRETO 6042/2007 Art. 202-A § 1 O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinquenta centésimos (0,50) a dois inteiros (2,00), desprezando-se as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota.

    DECRETO 6042/2007 Art. 202 As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção - FAP. 


ID
2906980
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Entre as finalidades do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, NÃO está:

Alternativas
Comentários
  • ele é para aposentadoria especial, sua PRINCIPAL função


ID
2906983
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, analise os itens abaixo e atribua V para item verdadeiro e F para item falso:


I. Observe-se também que as Micro Empresas e as Empresas de Pequeno Porte não estão dispensadas da emissão do PPP ( ).

II. Criado para substituir os antigos formulários denominados SB 40, DISES BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030, os quais sempre foram de preenchimento obrigatório apenas para aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes nocivos à sua saúde, sua exigência legal se encontra no artigo 58 da Lei 8.213/91( ).

III. A exigência abrange aqueles que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência ( ).

IV. A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser feita sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suas seções ou pelo menos uma vez a cada dois anos, quando permanecerem inalteradas suas informações ( ).


Respondidos os itens, a sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser feita sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suas seções ou pelo menos uma vez ao ano, quando permanecerem inalteradas suas informações.


ID
2906986
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho

A Lei 7.410/85, em seu artigo 1º, versa sobre o exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho. Não poderá exercê-lo:

Alternativas

ID
2906989
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Devido ao grande número de acidentes de trabalho relacionados a serviços em instalações elétricas, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou a Norma Regulamentadora NR 10, que recebeu o título de “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”. Sobre o tema marque o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • 10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

    10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.

    Gab. C

  • a) A Norma Regulamentadora nº 10 tem como objetivo estabelecer os requisitos e as condições mínimas para a implementação das medidas de controle e sistemas preventivos, visando garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. ( NR 10, item 10.1.1)

    b) Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. ( NR 10, item 10.2.1)

    c) INCORRETA. De acordo com o item 10.2.8.2.1 "Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.

    d) Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por

    trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho

    a serem adotados. ( NR 10, item 10.11.2)

  • Letra C- Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, deverá ser criada uma outra forma de fazer o trabalho ou cancelar o serviço por conta dos riscos (errado).

    Devem ser adotados EPI.


ID
2906992
Banca
CONSULPAM
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A precarização do trabalho caracteriza-se pela desregulamentação e perda de direitos trabalhistas e sociais, a legalização dos trabalhos temporários e da informalização do trabalho. Como consequência, podem ser observados o aumento do número de trabalhadores autônomos e subempregados e a fragilização das organizações sindicais e das ações de resistência coletiva e/ou individual dos sujeitos sociais. A terceirização, no contexto da precarização, tem sido acompanhada de práticas de intensificação do trabalho e/ou aumento da jornada de trabalho, com acúmulo de funções, maior exposição a fatores de riscos para a saúde, descumprimento de regulamentos de proteção à saúde e segurança, rebaixamento dos níveis salariais e aumento da instabilidade no emprego. Tal contexto está associado à exclusão social e à deterioração das condições de saúde.


Analisado o enunciado é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A precarização do trabalho se apresenta como um processo multidimensional de institucionalização da instabilidade, caracterizado pelo crescimento de diferentes formas de precariedade e de exclusão. Ela se apoia na diminuição dos custos de produção a partir da flexibilização do trabalho, que se instaura pela via da precarização do emprego sendo propulsor do sofrimento social. 

  •  Como consequência, podem ser observados o aumento do número de trabalhadores autônomos e subempregados e a fragilização das organizações sindicais e das ações de resistência coletiva e/ou individual dos sujeitos sociais. A terceirização, no contexto da precarização, tem sido acompanhada de práticas de intensificação do trabalho e/ou aumento da jornada de trabalho, com acúmulo de funções, maior exposição a fatores de riscos para a saúde, descumprimento de regulamentos de proteção à saúde e segurança,

  • Fiz essa prova

    GAB= D

  • mdsfff