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Prova CS-UFG - 2019 - IF Goiano - Técnico em Assuntos Educacionais


ID
2968345
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

No título do texto, a expressão “breve história” remete ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     Uma breve história da conquista espacial

    -------> "breve" está relacionado a algo rápido, o conteúdo do texto constitui uma visão panorâmica (vista superficialmente, sem todos os detalhes) do tema.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Significado de breve:

    Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.

    Exposto sucinta e resumidamente; resumido.

    Muito pequeno; minúsculo.

    Qual é o sinônimo da palavra breve?

    1 curto, passageiro, efêmero, rápido, momentâneo, transitório, fugaz. Que é resumido: 2 resumido, conciso, sintético, sucinto, sumário, lacônico, preciso.

  • Visão panorâmica

    1. Visão ampla de um determinado assunto, imagem ou local.

    Sinônimos de Visão panorâmica

     visão ampla , visão total mais...

    Palavras relacionadas a Visão panorâmica

     visão geral mais...

    Antônimos de Visão panorâmica

     visão reduzida mais...


ID
2968348
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual fato comprova o argumento de que estudos sistematizados do espaço exterior à Terra são relativamente tardios?

Alternativas
Comentários
  • Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Gab. A

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968351
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se o processo coesivo do texto, a expressão “a propósito”, no trecho “A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas”,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    -------> De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. 

    ------> o termo em destaque dá início a uma informação que irá reforçar uma informação apresentada anteriormente.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GAB C

    "Informações anteriores" L-9

    De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito...

  • A proposito sinônimo de: por sinal, por falar nisso, interessantemente, .

  • Tendo em conta o que está sendo dito;

    sobre este respeito;

    convenientemente, aliás

    Por sinal:

    1 por sinal, por falar nisso, , , , , interessantemente, .

    No momento certo:

    2 no momento certo, na hora, , , a tempo, no momento adequado, no momento favorável, na ocasião certa, na ocasião adequada, na ocasião favorável


ID
2968354
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se a funcionalidade para a organização gramatical do texto, qual trecho constitui um fato?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu”. ------> temos uma locução verbal indicando uma possibilidade.

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”. ------> presente do indicativo, indicando um fato.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • De acordo com o dicionário, fato é alguma coisa que aconteceu, pelas alternativas da questão a única que apresenta verbo no pretérito perfeito é a letra "b".

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”.

    As alternativas "c "e "d", os verbos estão no futuro do pretérito, o qual indica incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

  • GABARITO B

    Todas as outras alternativas mostram hipóteses ("deve ter", "teria conhecimentos", "faria sentido"), não sendo, desta forma, fatos concretos.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.


ID
2968357
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Infere-se do texto que uma importante estratégia americana para incentivar a corrida espacial envolveu

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    ...a adesão da opinião pública.

    "Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar".

    Bons estudos.

  • Estranho é que o enunciado fala em "estratégia americana", como algo q os EUA fez intencionalmente. Entretanto, o texto diz que o impacto foi causado pelo sucesso dos soviéticos e que isso levou os EUA a uma reação... ou seja, algo não intencional.

  • O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar.

    Gabarito: A

  • Oh o trem querendo


ID
2968360
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à sua função social e discursiva, o Texto 1 objetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999.

    -----> respondemos a questão através da referência do texto, é uma história, responsável por divulgar novas informações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.


ID
2968363
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual informação pressupõe uma ação extremada na política interna americana voltada para a corrida espacial?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ------> O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

    -----> a ampliação e melhoramento do ensino norte-americano começou a partir dos jardins de infância (pressupõe uma medida implantada pela política do EUA).

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968366
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Na configuração estrutural do texto, predominam sequências

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    O autor enumera datas sequenciais na narrativa. 

     

    "...o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico..."

     

  • TIPOLOGIA TEXTUTAL

     

    Decritivo: conta os detalhes de lugares, coisas e personagens

    a)descritivo subjetivo

    b)descritivo objetivo

    Injuntivo: textos que têm a finalidade de instruir, orientar, determinar uma ação, algo que deve ser cumprido.

    Narrativo: apresenta uma sequência de ação

    Dissertativo: discore sobre um assunto

    a)expositivo

    b)argumentativo: tenta persuadir o leitor

  • TEXTO ENORME, MAS LENDO APENAS AS TRÊS PRIMEIRAS LINHAS JÁ RESOLVE A QUESTÃO


ID
2968369
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    b) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. -----> nesse caso o "que" não marca fatos descritivos.

    c) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    d) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A, C e D são Conjunções Integrantes, Iniciando Orações Subordinadas Substantivas.

  • Na assertiva "b" o "é que" pode ser retirado da frase.

  • basicamente, ele quer saber qual é o "que" que é partícula expletiva.

  • Obrigada, Arthur Carvalho! Sempre vejo seus comentários.

  • LETRA B

    Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto(PRONOME RELATIVO) e não auxilia na representação do evento descrito(CONJUNÇÃO INTEGRANTE)?

    pelo que entendi o examinador quer saber em qual das opções o QUE é pronome relativo -> serve para a constituição do texto e NÃO auxilia na representação do evento descrito.

  • A - constata que -> CONSTATA ISSO

    B- foguetes é que -> Se retirado é que não causa prejuízo

    “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”.

    Detalhe observe e o verbo levar VTDI - quem leva,leva alguma coisa em algum lugar.

    levou os governos da Alemanha, e da URSS e dos EUA (OD) a apreciar e aproveitar os resultados obtidos (OI)

    C - demonstrariam que -> DEMONSTRARIAM ISSO

    D - entendeu que -> ENTENDEU ISSO

  • Se você ver um " É QUE " pode retirar que não causa prejuízo algum pra o texto.

  • "Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?" resumidamente, qual a partícula expletiva?

  • Não entendi sequer o enunciado!

    Pelo que entendi dos colegas, a banca quer aquela alternativa em que QUE é uma partícula expletiva (remoção não causa prejuízo ao texto, trata-se apenas de uma partícula de realce).

  • reescrevendo a pergunta

    Qual frase a gente pode tirar o "que" de forma que nao cause problemas?

  • A partícula expletiva também é chamada de partícula de realceexpressão expletiva ou expressão de realce.

    Ela não tem valor sintático. É apenas um artifício de estilo. Se você retirá-la da frase, o sentido não se altera.

    VejaÉ durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja.

    Agora sem a partícula expletiva: Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Dito isso, a forma mais correta é no singular (“É durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja”)

    Como partícula de realce, normalmente “” aparece depois de advérbios, expressões ou conjunções.

    Ex1: Quase que eu caí.

    Ex2: Desde de ontem que Maria esperava notícias.

    Ex3: Enquanto que eles conversavam, Maurício terminava a tarefa.

    Os  serão expressões expletivas sempre que acompanharem verbos intransitivos e puderem ser retirados da frase sem alterar os sentido.

    Ex1: Vão-se os anéis, ficam-se os dedos.

    Ex2: Vou-me embora agora mesmo.

    Esses termos podem exercer função de realce dos verbos.

    Ex1: Tenho  meus questionamentos sobre esse projeto.

    Ex2: Veja  como fala com as crianças.

    Ex3: Olhe  que bagunça!

    Exerce a função de partícula expletiva quando acompanha outro verbo e não funciona como auxiliar.

    Ex1: Você fez foi piorar a situação.

    Ex2: Eles queriam era ganhar o jogo.

    Ex3: Maria deseja é ser promovida este ano.

    Ex1: Os cidadãos é que devem defender a democracia.

    Ex2: No Nordeste é onde há as maiores festas de São João.

    Ex3: Durante o verão é quando as pessoas mais vão à praia.

    Atenção! No exemplo trazido pelo leitor, quando se retira a partícula expletiva da frase, é necessário utilizar a vírgula. Veja:

    Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Isso ocorre, porque há o deslocamento do adjunto adverbial de tempo “durante os meses de janeiro e fevereiro”. Isso configura uma inversão da ordem direta (Sujeito – Verbo – Complemento verbal). Nesse contexto, a vírgula é obrigatória.

    Vale destacar também que, nesse caso, “se” atua  e deve vir após o verbo, porque temos um caso de .

  • Você sabe o que é pragmatismo? então terá maiores chances de acertar a questão!

    Pragmatismo - corrente de ideias que prega que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom êxito prático. 

    Se pararmos pra pensar todas as assertivas exceto a B estão em tempos verbais semelhantes, além de ter a palavra "concreta" em seu texto, o que confirma o tal pragmatismo.

    A) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    B) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. (verbo no Presente)

    C) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. (verbo no Futuro do Pretérito)

    D) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    Se eu estiver enganada me corrijam, por favor! Para acertar a assertiva foi esse o raciocínio que eu levei em conta.

    "Peça inteligência e sabedoria ao Senhor, Ele que é misericordioso te dará! Porém, não deixe de fazer a parte que te compete!"

  • Letra C- (é que),partícula expletiva de realce.


ID
2968372
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à constituição e funcionalidade do sujeito, na frase “Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis”, há

Alternativas
Comentários
  • O sujeito dessa frase é toda oração depois da conjunção integrante Que
  • Eu identifiquei o sujeito, agora não acertei foi descobrir o que a questão queria.

    Qual a funcionalidade do sujeito?

  • um processo de impessoalização dos agentes europeus envolvidos nas pesquisas espaciais.

  • Por favor, alguém pode explicar essa questão?

  • Ficou demonstrado ou seja impessoalização do sujeito pelo verbo ficar.

  • Não entendi essa questão. Se alguém puder explicá-la.

  • Acho que o lance dessa questao é esquecer o que a questao falou sobre sujeito! Jogou essa palavrinha só pra confundir!

    Quando a gente ignora o sujeito dá pra responder por interpretação da frase como um todo

    Aiiii UFG, sendo UFG

  • Inicialmente, há que se lembrar a existência de quatro tipos de Sujeitos nas orações: Sujeito simples, composto, elíptico e indeterminado.

    1) simples é o que tem um núcleo ;

    2) composto o que tem mais de um núcleo;

    3) elíptico ou oculto ocorre quando não está expresso mas é possível identificá-lo pela desinência verbal (forma em que o verbo está conjugado. p.ex (concordaremos com a votação). nsse caso "nós" é o sujeito porque somente a primeira pessoa do plural rege a conjugação "concordaremos".

    4) Indeterminado: hipótese em que o sujeito de quem se fala não está determinado e tampouco há como se inferir quem realizou a ação descrita na oração. pode ocorrer de três maneiras:

    4.1)Oração com verbo na 3ª pessoa do plural. Ex:"Roubaram meu carro ontem".

    4.2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome se: ex: "Discutiu-se sobre o aumento do preço da gasolina".

    4.3) Com o verbo no infinitivo impessoal: ex: "Fumar faz mal à saúde".

    Dito isso, na presente questão. tem-se a primeira hipótese de formação de sujeito indeterminado. com efeito trecho: ficou demonstrado equivale à "demonstraram" (após a conversão da forma passiva para ativa).

    Associando-se o detalhe da questão (que mencionou o sujeito da oração), mais a questão gramatical, associada à interpretação do texto, tem-se a "impessoalização" ou "indeterminação" dos sujeitos. ou seja, daqueles que "demonstraram que os objetos se submetem às mesmas leis".

    portanto correta letra D

    fonte:

  • Penso que o erro da letra A seja a palavra "todos" na assertiva.

    A uma recuperação resumida de todos os referentes já mencionados no texto.

    Não há a recuperação de todos os referentes mencionados anteriormente no texto, apenas o que se refere a "Europa" ou aos europeus envolvidos no caso.

  • Eu li a questão varias vezes, e nao entendi nada!! Que palhaçada é essa!!

  • Questão nível Hard ! Só Jesus na causa,,,

  • Aquela questão que te mata de ódio

  • Que viagem foi essa? kkk

  • "Sei que nada sei"

    Gabarito Letra A

    Ops...

    Letra D

    #vousernomeado


ID
2968375
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

O “efeito Sputinik” constitui

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    "O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional".

    O embate rumo à corrida espacial ocorreu no contexto da Guerra Fria. O texto é interessantíssimo.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA C

    O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. 

    ------> a reação foi a criação da NASA, pelos EUA, e o investimento na área educacional.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968378
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Os Textos 1 e 2 se aproximam quanto à temática, mas se distinguem quanto à função social e discursiva porque o Texto 2

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ------> o texto I é uma charge da Malfada que faz uma crítica acerca da possível urbanização da Lua.

    ------> o texto II noticia um importante feito de cientistas espaciais contemporâneos, sendo um marco para a história mundial.

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
2968381
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Considerando-se as informações do Texto 1, o feito chinês apresentado no Texto 2 é histórico porque

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto 1?

  • GABARITO: LETRA D

    --------> o texto I é a charge da Mafalda, que está nas questões anteriores, a charge trata, basicamente, de um cenário em que há uma reflexão comparando as construções urbanas que existem com um possível começo de construções na lua e assim uma urbanização da Lua.

    -------> o texto II traz uma possível exploração inédita da forma, estrutura e composição do espaço oculto do ambiente lunar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA D

    O erro da C está em afirmar que o lado negro e oculto da lua era " desconhecido". Na verdade ele era conhecido de outras missões, mas nunca tinha sido explorado: " Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele" ( linha 4). Esse foi um dos feitos da  sonda lunar Chang'e-4.

  • meu paiiiiiiii amado que tamanhooo de texto, e ainda por cima, são dois. Se me deparo com uma questão dessa na prova dá vontade de sumir.


ID
2968384
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

O significado e a classe da palavra “orbita” são contextualmente distintos com base

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Orbitar: significa andar à volta de algo.

    Órbita: é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força.

     

    * Palavras com significados distintos. 

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -------> observamos que trata-se de um verbo: ORBITAR, conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo; ---> Ela orbita (sendo uma palavra paroxítona ---> or-biiiiiii-ta ----> as paroxítonas terminadas em -a não são acentuadas)

    -------> diferenciação pela tonicidade ---> órbita ----> substantivo (sendo uma proparoxítona e assim sendo acentuada).

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968387
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na organização semântica do texto, em qual uso das aspas há uma estratégia metafórica para valorizar o feito chinês?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

    -------> usa uma linguagem metafórica para comparar a façanha da China, dizendo que ela ergueu o véu do mistério (revelou o desconhecido "lado negro" da Lua).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Entendemos por metáfora a palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita.

    Veja alguns exemplos: Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato.

    Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A dureza e rigidez da pedra está sendo atribuída ao olhar. Podemos observar que a palavra pedra está sendo usada de forma figurativa e não no sentido literal da palavra.

    Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta.


ID
2968390
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Quanto ao seu papel para a progressão textual, o trecho “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”.

    Justifica a existência do lado oculto da lua a partir da ótica terrestre. 

     

     

  • GABARITO: LETRA B

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -----> explica por que o nome "lado negro" da Lua a partir da lógica terrestre.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968393
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na composição argumentativa do texto, a oração “Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas” instaura uma sequência discursiva que

Alternativas
Comentários
  • Gab: A. - envolve quebra de expectativa em relação às tradicionais consequências da corrida espacial.

  • GABARITO A

    Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

    Vejam que a conjunção concessiva, presente nessa oração subordinada adverbial concessiva QUEBRA A EXPECTATIVA de a China construir "pacificamente" uma estação espacial. A ideia de concessão (embora) está diretamente ligada ao contraste, a uma contradição, a um fato inesperado.

    São também conjunções e locuções subordinativas concessivas: conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Espero ter ajudado...

  • Embora é uma conjução concessiva que traz sentido de oposição/excessão, ou seja, quebra de expectativa.


ID
2968396
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Qual estratégia é decisiva para levar a China ao topo do ranking da corrida espacial internacional?

Alternativas
Comentários
  • § 6° Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem.

  • GABARITO: LETRA A

    O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem

    -------> a China já é um grande potencial, de acordo com o trecho apresentado, mas ainda falta algo para que se atinja outras potências ------> A construção de sua própria estação vai ser um marco decisivo.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968405
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.


A Netflix superou sua estimativa de crescimento e adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018, um aumento de 32% em relação ao número de assinantes que foram adicionados no mesmo período do ano anterior. A empresa esperava adicionar, no último trimestre de 2018, 7,6 milhões de pessoas.

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheirol> . Acesso em: 5 jan. 2019. (Adaptado).


De acordo com os dados apresentados, se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa, então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • "No último trimestre de 2018 adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior (2017)."

     

    Primeiro passo: descobrir quantos assinantes existiam no mesmo período de 2017: x * 1,32 = 8712 (x é o valor que quero descobrir; 1,32 corresponde ao aumento de 32%; 8712 corresponde aos 8,712 milhões de assinantes no período de 2018).

     

    Fazendo as contas, x * 1,32 = 8712 dá o valor de 6600. Então no mesmo período de 2018, a Netflix tinha 6,6 milhões de assinantes.

     

    A questão: se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa (7,6 milhões, conforme o enunciado), então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a:

     

    6600 * x = 7600 => x = aproximadamente 15,1% (Gabarito: A)

  • A chave está em descobrir quanto foi o crescimento do último tri de 2017.

    8.712        132%

    X               100%   X= 6.600 assinantes adicionados no último tri de 2017

    Em seguida: 7.600 (quantidade de usuários esperados para último tri de 2.018) menos 6.600 = 1000

    6.600      100%

    1.000        X   X= 15% aprox.

  • Total anterior era de 100 e subiu 32% do total aterior, ou seja 132% e o aumento 8,712 Milhoes 

    8,712M ---------132%
    7,6 ---------X
    X= Aproximadamente 15,1%

  • Você somente tem o valor, 8,712, e o aumento em porcentagem 32%, dados pelo exercício.

    Primeira coisa a ser feita, nessa situação, é achar o valor ANTERIOR ao aumento de 32%.

    Para fazer isso, base dividir o valor (8,712) pela porcentagem (1,32%), se tendo: (6,6). Esse era o valor anterior ao aumento de 32%.

    agora, para se achar o aumento de 32 basta usar:

    (Valor de maior) - (Valor menor) x 100%

    ................(Valor inicial)............

    7,6 - 6,6 x 100%

    .....6,6....

    =15%

    OBS: Por que 1,32 e não 32?

    é assim: A porcentagem é um número decimal da forma 0,xx, em que xx é o valor da porcentagem (10, 20, 32, 50). Sempre que for AUMENTO acrescenta-se 1.

    10 dividido por 100 é 0,10. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,10 =1,10

    20 dividido por 100 é 0,20. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,20 =1,20

    32 dividido por 100 é 0,32. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,32 =1,32

    50 dividido por 100 é 0,50. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,50 =1,50

    Exemplo:

    Uma mercadoria custava R$ 100,00 e teve um aumento de 25%. No final, por quanto seu preço inicial foi multiplicado?

    25% de 100 = R$ 25,00

    Preço original + aumento = R$ 100,00 + R$ 25,00 = R$ 125,00

    É o resultado que seria obtido se multiplicássemos o preço original (100) por 1,25

  • Essa ai fica para eu entender em outra vida

  • Não sei porque insisto nessa @#$%&*

  • pra mim o texto está errado pq se "adicionou" 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018 quer dizer que só nesses 3 meses foram 8,712 m de assinantes

  • Primeiro procurei saber por regra de três quanto seria os 100%:

    8712 --- 132%

    x --- 100%

    =6600

    Dúvida: Mas por que o valor é 132% e não 32%? Por que todo valor é 100% e com o acréscimo temos um valor maior que os 100% agora. Eu tinha 10 reais, esses 10 reais é meu valor todo = 100, e acrescentei mais 100% então eu digo que dos meus 10(100%) eu acrescentei mais 100% do valor = 10. Muita gente não consegue entender por conta disto.

    Depois com os 100% descoberto tratei de saber quantos porcento seria o acréscimo, lembrando, todo valor é 100% então o resultado será 100% + o acréscimo.

    6600 --- 100%

    7600 --- x

    = 115% = 15%

    E tirando uma dúvida, o resultado será sempre o que você quer achar, no caso eu queria saber a clientela de 2017 em x, depois eu queria descobrir o resultado do acréscimo esperado para 2018, então consequentemente o valor que aparecerá sempre será o valor que falta em "X"


ID
2968408
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma locadora de veículos aluga em média 160 carros por dia, cobrando R$ 120,00 pela diária de cada carro. O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia. Neste caso, para que a locadora tenha faturamento diário máximo, o preço da diária de cada veículo deve ser de

Alternativas
Comentários
  • Como o proprietário percebeu que diminuindo R$10,00 no valor da diária de R$120,00, alugava 20 carros a mais:

    160 x 120 = 19.200

    180 x 110 = 19.800

    200 x 100 = 20.000 <------- FATURAMENTO MÁXIMO Valor da diária de R$100,00

    220 x 90 = 19.800

    GABARITO: B

  • Luíza orlando, onde voçê achou diária de R$ 160,00?

  • oi eu nao entendi de onde saiu este 200 do faturamento máximo.

  • mds que questão tensa da pra resolver por testando como a Luiza Orlando ou por equação de 2 gral

    (120-10M). (160+20M)

    2m^2 -8m-192 = 0

    -----------------------------------------------------------

    ponto max do vertice da parabola

    M= -B/2a

    2

    ------------------------------------------------------------------

    120-10.2

    100 valor max em R$ para cada veiculo

    quero ver eu lembra disso na hora da prova

  • Sebastião Pinto foi do enunciado da questão! Testando as alternativas você consegue chegar lá!!!

  • Beleza, interresante que o examinador NÃO deixou claro que ao aumentar o PREÇO a média de carros por dia seria comprometida, acertei a questão, mas creio que pecou sem deixar isso evidente. O que acham?

  • Resolução pela equação da reta

    traçar um plano cartesiano X = CARROS E Y = DIÁRIA com os pontos a e b

    ponto a Xa=160 e Ya=120

    ponto b Xb=180 e Yb= 110

    Achando o ponto b - se no enunciado diz que se diminuir 10,00 aluga 20 carros a mais então temos que 160 carros + 20 carros = Xb=180

    e 120 reais - 10 reais = Yb=110,00

    achando a inclinação da reta, pela fórmula de inclinação da reta 

    (Yb- Ya)/(Xb-Xa) =m

    (110 - 120)/(180-160) = -0,50 m

    achando a equação da reta, para achar o Y, e o X no gráfico 

    Y-Yº = m (X-Xº)

    vamos usar o ponto a, para achar a função de y

    Y - 120 = -0,5(X-160) = 

    função de y

    Y = -0,5X+200

    PARA ACHAR O RESULTADO TEMOS QUE OBTER O PRODUTO DE X*Y

    ENTÃO TEMOS QUE O FATURAMENTO MÁXIMO = T

    T= (-0,5X+200)*X

    T= -0,5X²+200X

    TEMOS UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU, UMA PARÁBOLA

    PARA ACHARMOS O X DO VÉRTICE, QUE É A QUANTIDADE TOTAL DE CARROS USAMOS A FÓRMULA -b/(2*a)

    LOGO TEMOS -200*(2*(-0,5) = 200 CARROS 

    SUBSTITUINDO X NA EQUAÇÃO Y = -0,5X+200

    TEMOS Y = -0,5 * 200 + 200 = 100 ( DIÁRIA )

    PARA CONFERIRMOS O FATURAMENTO MÁXIMO É O MESMO QUE O PONTO MÁXIMO DA FUNÇÃO USAREMOS A FÓRMULA DE Y DO VÉRTICE 

    - (DELTA) /4.a.c

    DELTA = 200²

    -200²/(-2) = 20.000

  • Gab: B

    A questão quer que a locadora tenha faturamento diário máximo de acordo com o último procedimento (cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia), pois repare que ela usou " Neste caso"...

    Então fiz assim:

    160 Carros - cobrando 120,00 - rende 19.200,00

    Cada vez que vc aumentar 20 carros, deve diminuir 10,00 do preço. Então:

    180 Carros - cobrando 110,00 - renderá 19.800,00

    200 Carros - cobrando 100,00 - renderá 2.000,00

    220 Carros - cobrando 90,00 - renderá 19.800,00 (Parou de aumentar o lucro!!)

    Então a locadora gerará + lucro cobrando 100,00.

  • F= (160-2x)*(120-X)

    F= 160*120 + 240x - 160x - 2x²

    máximo faturamento: dF/dx = 0.

    0= 240 - 160 - 4x

    80= 4x

    x= 20.

    Logo 120- 20= R$100,00


ID
2968411
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um construtor dispõe de duas barras de parafusos com 180 cm e 140 cm, respectivamente. Ele deseja cortar as barras em pedaços menores, todos do mesmo tamanho e de maior comprimento possível. Nestas condições, o número de pedaços menores que ele conseguirá obter será igual a

Alternativas
Comentários
  • Soma-se 180 + 140 = 320.

    Depois é só dividir por 16 (pois ele quer pedaços com o maior comprimento possível)

    Teremos 16 pedaços de 20cm cada

    R = A

  • MDC

    180, 140 / 2

    90, 70 / 2

    45, 35 /5

    9, 7

  • MDC

    180,140 / 2

    90,70 / 2

    45,35 / 5

    2*2*5= 20cm cada peça, logo é só dividir 180/20= 9 peças de 20cm

    140/20= 7 peças de 20cm

    total= 16 peças

  • MDC

    180,140|10

    18, 14 |2 = 2*10 = 20 cm

    9 ,7 = 9+7 = 16 pedaços

    Letra A

  • Uma das formas de calcular o M.D.C. é decompor em números primos separadamente e multiplicar os números em comum.

    1º passo: decompor em números primos

    180 -> 2, 2, 3, 3, 5

    140 -> 2, 2, 5, 7

    2º passo: multiplicar os números primos em comum

    2 x 2 x x 5 = 20

    3º passo: depois de encontrar o M.D.C., é só dividir pelos números 180 e 140 para saber quantos pedaços de cada

    180/20 = 9

    140/20 = 7

    Por fim, têm-se 16 pedaços iguais (9 + 7).

  • MDC

    180, 140| 2

    90, 70 | 2

    45,37 | 5

    9, 7

    MULTIPLICANDO 2X2X5 = 20 QUE É O TAMANHO DAS BARRAS, 20 CM

    SOMANDO 9+7 = 16 QUE É A QUANTIDADE DE BARRAS.

  • MDC (180, 140) = 9 pedaços e 7 pedaços com 20cm.

    9 + 7 = 16.

  • MDC

    180,140| 2*

    90 , 70 | 2*

    45 , 35 | 5*

    2.2.5= 20 ----> cada pedaço de tapete terá 20 cm

    180/20 ---> 9 | 140/20---> 7

    9+7= 16 pedaços de 20 cm cada


ID
2968414
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O processo de resfriamento de um corpo, conhecido como lei de resfriamento de Newton, é descrito por uma função exponencial dada por T (t)=TA +B.3Ct , onde T(t) é a temperatura do corpo, em graus Celsius, no instante t, dado em minutos, TA é a temperatura ambiente, que é considerada constante, e B e C são constantes. O referido corpo foi colocado dentro de um congelador que tem temperatura constante de -24 graus. Um termômetro no corpo indicou que ele atingiu 0 ° C após 90 minutos e chegou a −16° C, após 180 minutos. Nesse caso, o valor da constante B é igual a

Alternativas
Comentários
  • Monta um sistema:

    0 = -24 + B3^C*90

    -16 = -24 + B3^C*180

    24=B3^C*90

    8=B3^C*180 --> (divide uma pela outra)

    24/8 = B3^C*180/B3^C*180

    3 = 3^(C*90 - C*180) --> corta as bases

    1 = -C*90

    C = - 1/90

    Substitui C em 24=B3^C*90:

    24 = B3^-1/90*90

    24 = B3^-1

    24/3^-1 = B

    B = 24*3

    B = 72

  • resolução em 5:00 do https://www.youtube.com/watch?v=MLbl0cCXy3E

  • T(t)=Ta+B*3^(ct)

    T(90)=-24+B*3^(90c) --> 0 = -24+B*3^(90c) --> 3^(90c)=24/B

    T(180)=-24+B*3^(180c) --> -16 = -24+B*3^(180c) --> 3^(180c)=8/B

    3^(180c)=(3^(90c))²

    8/B = (24/B)² --> 8/B = (24*24)/B² --> B = (24*24)/8 = 72

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=emYrgdre0FU

    Bons estudos

  • VERY EASY =D

  • 0 = -24 + B * 3^(C*90)

    -16 = -24 + B * 3^(C*180)

    __________________________

    (I) Isolei o B da equação da segunda equação e ficou assim: 

    B = 8 / (3^(C*180))

    (II) Coloquei na primeira equação o valor de B isolado em (I), e ficou assim:

    0 = -24 + (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = 8 * (3^(C*90)) / (3^(C*180))

    24 = 8 * (3^((C*90) - (C*180)))

    (IV) Isolei o expoente encontrado em (II) e ficou assim:

    (C*90) - (C*180) = C*(90 - 180) = C*-90 = -(C*90)

    (V) Com o expoente acima simplificado, a equação de (II) fica assim:

    24 = 8 * (3^(-(C*90)))

    24 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 8 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 1 = 1 / (3^(C*90))

    3^(1+(C*90)) = 1

    (VI) Qualquer número elevado a ZERO é 1, então:

    1 + (C*90) = 0

    C*90 = -1

    C = -1/90

    (VII) Substituí o valor de C na equação encontrada em (I), e ficou assim:

    B = 8 / (3^((-1/90)*180))

    B = 8 / (3^(-2))

    B = 8 * (3 ^ 2)

    B = 72 


ID
2968420
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

No sistema operacional Windows 7, a fragmentação faz com que o disco rígido tenha um trabalho adicional que pode deixar o computador lento. O desfragmentador de disco reorganiza dados fragmentados para que o disco rígido trabalhe de forma mais eficiente. Entretanto, o disco rígido deve ter sido formatado usando o sistema de arquivos

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C.

    A questão quer saber quais sistemas de arquivos o Windows 7 consegue trabalhar (leia-se "quais sistemas de arquivos o W7 suporta"). O Win7 utiliza o NTFS como sistema de arquivos, mas também é compatível com FAT16 (ou FAT) e FAT32, que são sistemas de arquivos de versões mais antigas do Windows. Se não me engano do Windows95 e 98.

    Naturalmente, pra poder fazer a desfragmentação de um sistema de arquivos, o Sistema Operacional deve ter suporte ao mesmo.

  • O Windows 7 aceita 3 sistemas de arquivos (NTFS, FAT e FAT 32), porém ele só pode ser instalado no NTFS.


ID
2968423
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas versões mais recentes do programa Microsoft Word é possível salvar ou converter os arquivos diretamente para os formatos Portable Document Format ou

Alternativas
Comentários
  • (D)

    XML Paper Specification, anteriormente apelidada de "Metro", é um formato de arquivo desenvolvido pela Microsoft para representar documentos portáteis, visando facilitar a distribuição de documentos entre aplicativos, sistemas operacionais e periféricos como impressoras e scanners.

  • GABARITO D

    Xml Paper Specification. XPS OU Portable Document Format PDF

  • Colegas, desculpa o desconhecimento, mas alguém saberia explicar o porquê de não ser a alternativa B? Não é possível a conversão para o formato CSV também??

  • Resposta: alternativa d

    Para converter para PDF ou XPS é só ir em Arquivo > Exportar > Criar PDF/XPS
    Para salvar como esses tipos de arquivos, o que também faz converter, vai em Arquivo > Salvar Como > Escolhe o local > Tipo (seleciona PDF ou XPS ou qualquer outro formato).

  • Stéfani Ranck, a alternativa não pode ser "B", pois o CSV é para Excel, no caso em tela foi pedido o Word.

  • O Word não tem a capacidade de criar arquivos com extensão CSV (Comma Separated Values), mas ele pode abri-los e até editá-los, desde que tais edições sigam os mesmos parâmetros do documento.

    Os arquivos CSV são criados por aplicativos que trabalham com gestão de dados (em suma, com planilhas). Os apps mais comuns são: Excel, Calc, Google Sheets, Apple Numbers, entre outros.

    Para maiores dúvidas, consulte o link: https://rockcontent.com/blog/csv/

    Bons estudos

  • apenas noções de informática... :/


ID
2968426
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um cabo cruzado (do inglês: crossover) é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de dois computadores pelas respectivas placas de rede, sem a necessidade de um

Alternativas
Comentários
  • (A)

    O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB.


    -SwItch-------->Inteligênte

    -HuB------------>Burro

  • GABARITO: A

     

    Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems.

     

    A questão poderia apresentar como resposta Hub ou Switch

  • Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP.

    Cluster é um termo que veio do inglês que, em português, significa "aglomerar" ou "aglomeração" e é comumente aplicado em vários contextos. No contexto da computação, o termo cluster faz referência à arquitetura de sistema que une dois ou mais computadores como se fossem apenas um.

  • Switch - equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. 

    Browser - programa de navegação.

    Cluster (ou clustering) - sistema que relaciona dois ou mais computadores para que estes trabalhem de maneira conjunta no intuito de processar uma tarefa. Estas máquinas dividem entre si as atividades de processamento e executam este trabalho de maneira simultânea.

    drive - componente físico da máquina que serve como uma unidade de armazenamento. 

  • Na prática, nenhum dos itens são necessários

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • O par trançado NÃO se conecta diretamente a placa de rede do computador ou ao componente centralizador HUB ou SWITCH. Precisam de um conector que é um encaixe na placa de rede. Esse conectores são RJ45 e RJ11

  • O cabo crossover não é mais necessário nos dias de hoje, porque as placas de rede modernas já conseguem detectar a ligação direta entre dois computadores, sem um switch no meio do caminho. Mas, como caiu em prova... vale destacar que, antigamente, quando queríamos conectar dois computadores diretamente (ninguém faz mais isso nos dias atuais, rs), era necessário um cabo crossover, com seus fios internos organizados de forma diferente do cabo convencional.

    Resposta certa, alternativa a).

  • crossover em x os ratos de academia vão entender

  • hahah questão maluca nenhum desses dispositivos são necessários para se fazer esse p2p loucura caldeirão
  • Switch (comutador)

    -> Camada 2 do modelo OSI (enlace)

    -> Tipologia de rede estrela - evitar/reduzir colisões

    -> Armazena (verificação de erro) e encaminha pacotes somente ao destinatário utilizando o endereço físico (MAC)

    "envia flood"

  • Lembrando que atualmente as placas de redes já realizam a troca de informações placa a placa sem a necessidade do cabo crossover. Elas reconhecem os cabos comuns norma T568 A ou T568B e já fazem o cruzamento dos dados quando as pontas são iguais.

ID
2968429
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos para armazenamento de dados com tecnologia do tipo SSD (do inglês: Solid State Drive) estão substituindo gradativamente os tradicionais dispositivos com tecnologia do tipo magnética. Em comparação à tecnologia do tipo magnética, a SSD apresenta, de forma geral,

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Na dúvida só lembrar da palavra evolução:

    Os HDs passaram por evoluções espantosas nos últimos anos. No entanto, aplicações atuais exigem dispositivos de armazenamento ainda mais sofisticados, capazes de unir desempenho rápido, capacidade razoável de armazenamento, menor consumo de energia e durabilidade. As unidades — ou "discos" — SSD (Solid-State Drive) são a resposta para essa necessidade.

  • Gabarito Letra C

     

    SSD (SolidState Disks) ou HDD (Hard Disk Drive) são componentes de armazenamento de dados de computadores não voláteis, conhecidos como “memória de massa” ou “memória secundária”, ou seja, não perdem as informações quando são desligados. Eles são utilizados para expandir a memória do aparelho, e sua memória volátil carrega e executa programas e arquivos quando o computador é novamente liga

     

    Vantagens do SSD

    O drive é 3 vezes menor, ou seja, ocupa pouco espaço.

    É totalmente silencioso e mais rápido (chega a ser 5 vezes mais veloz que um HDD).

    É ideal para quem necessita de velocidade, pois carrega programas e arquivos rapidamente e melhora a performance do sistema.

    Não possui uma grande estrutura de discos mecânicos.

    É mais resistente em caso de queda, mas isso não quer dizer que seja indestrutível.

    Utiliza menor temperatura e menos consumo de luz.

    Ele não trava o computador.

  • Essa tecnologia SSD é muito apreciada pela FCC.

  • Os SSDs, sigla em inglês para solid state drive- ainda que com custo mais elevado

    Diferenças físicas entre o HD e o SSD

    O disco rígido (ou HD, de hard disk) é uma uma engenhoca cuidadosamente pensada e usada desde a década de 50. Para simplificar seu funcionamento, explicamos que consiste em um disco rígido magnético que gira a uma alta velocidade e um braço que usa uma agulha em um braço mecânico que percorre a superfície na hora da leitura e gravação dos dados.

    Já o drive de estado sólido (tradução livre para a sigla SSD) possui apenas dois componentes: um chip de memória flash e um controlador que passa as informações ao computador.

    Trocando em miúdos, o HD depende de impulsos mecânicos que façam o disco girar e o braço se movimentar. O segundo apenas de impulsos elétricos que transmita os dados necessários.

    SSD não está sujeito a panes como o HD. Suas peças não se gastam da mesma forma.

    Menor consumo de energia

    Menos componentes, menor espaço gasto, computadores menores e mais leves

    a alta velocidade.

    SSD dá a um computador capacidade de iniciar o sistema operacional em segundos além de abrir aplicativos e ler arquivos muito mais rapidamente.

    SSD enfrenta o problema de ser uma tecnologia cara.

    Aos poucos, com a popularização, ficará mais e mais acessível.

    SSD não precisa ser tão espaçoso quanto um HD.

  • O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.

    Gabarito:C

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O que é ??? O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD).

    Vantagens do SSD

    Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).

    Tempo de acesso reduzido à memória flash

    O SSD também é mais resistente que os HDs 

    O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; 

    possui um consumo reduzido de energia;

    consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C);

    realiza leituras e gravações de forma mais rápida,

    DESVANTAGENS

    *Muito caro

    *Capacidade de armazenamento menor que as dos discos rígidos

  • Gabarito: C

    A diferença entre SSD e HD cai mais que o Vasco!

  • SSD = eletrônico HD = magnético (gasta mais energia para emitir o pulso)

    SSD = maior velocidade HD = mais lento que SSD

    SSD = mais seguro HD = menos seguro (pode esbarrar a "agulha" no disco)

    SSD = menos popular (preço alto) HD = popular (opção com melhor custo benefício)

  • Só pelo fato de um HD ter discos rodando, ou seja, ter um movimento físico, já é o suficiente para se deduzir que este gasta mais energia.

  • Questão meio ambígua.

  • Memória secundária: magnética, óptica e sólida.

    HD - memória magnética

    SSD - memória sólida

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2968432
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em sistemas computacionais, além das ameaças causadas por invasores nocivos, dados valiosos podem ser perdidos por acidente. Algumas das causas mais comuns de perda acidental de dados são aquelas decorrentes de erros de hardware ou de software, de erros humanos e de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Questão bastante peculiar, porém, é possível respondê-la pela lógica visto que apenas a alternativa B apresenta uma causa de perda de dados.

    Ex: enchentes, incêncidos (comuns em bibliotecas)

     

    De acordo com dados fornecidos pela Kroll Ontrok principais causas de perda de dados:

    66%: Falha de Hardware

    14%: Erro humano

    6%: falha de software

    14%: outros

  • GABARITO: B

    Para quem respondeu letra A, percebam que o ato de espionagem em si, não gera perda de dados.

    Logo, pela lógica como o colega disse, letra B

  • Ah meu ver seria espionagem digital, uma vez que a espionagem pode gerar como efeito o perdimento de dados e não de fenônemos natuais que em tese já estaria ligado a erros de hardware e erros humanos, questão muito mal formulada!

  • ...além das ameaças causadas por invasores nocivos.... esse trecho da pegunta exclui a letra A, logo não poderia ser ela

  • Pessoal, a questão fala sobre PERDA ACIDENTAL. Como o próprio nome já diz, a espionagem apenas observa, monitora atividades, senhas.. não necessariamente faz PERDER dados.

    Já os fenômenos naturais, como uma enchente, por exemplo, seria capaz de PERDER os dados. Gabarito letra B

  • Para mim a letra B não poderia ser. A questão está bem clara. Perda por falha humana. Alternativa seria criptografia simetrica. O cara pode criptografar um dado e esquecer a a chave para descriptar. Então ficou bem mau formulada.
  • Jean Maicon, acho que você não sabe o que é fenômenos naturais para dizer que isso está ligado a erros humanos

  • spyware é espião não necessariamente ladrão, mas uma fenômeno como: acabar a luz e corromper dados e perdendo-os , é algo possível !

  • Gabarito: B

    O examinador tenta induzir o candidato ao erro. De inicio imaginamos na opção de espionagem, mas como já colocado pelos colegas essa forma não causa a perda, causa até o monitoramento menos a perda e ainda mais se falar de forma acidental como a questão cobra. Se a perda foi acidental e já foi disponibilizado algumas das causas mais comuns, faltou pontuar os fenomenos naturais.

    Ex.: Uma tempestade ou algum outro tipo de desastre natural pode causar perda de dados. A tempestade pode danificar um edifício ou linhas de dados que um sistema de computador precisa para operar

  • Mas então, essa banca aí é 1.5 ou 1.6?

  • Sei lá, caiu um meteoro na casa do cara e esmagou o computador dele, um fenômeno natural

    :/

  • Muita vaga essa questão.

    Sem fundamentos.

  • Questão de interpretação do comando da questão!


ID
2995348
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A questão das desigualdades perante o ensino educacional temse constituído em um fenômeno central para a compreensão da estratificação social e ocupacional nas sociedades capitalistas contemporâneas. Isto se explica

Alternativas
Comentários
  • Pelo fato de que, durante um certo período, teorias e ideologias atribuíram à educação o papel de redentora das disparidades socioeconômicas e culturais presentes nas sociedades de classes ocidentais.


ID
2995351
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As últimas décadas foram marcadas por uma série de mutações que continuam a receber as diversas e variadas denominações e conceituações, no campo econômico, político e social. Denominações que mesclam processos sociais velhos e novos, como globalização ou mundialização, reestruturação produtiva, neoliberalismo, novas tecnologias e padrões de qualificação, aumentam a dualidade social. Em relação ao campo educacional,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = B

    as perspectivas atuais do campo educacional estão sendo orientadas fortemente pelas duas grandes estratégias colocadas em andamento pelas classes dominantes para servirem de obstáculos à crise em que se debate o capitalismo: a reestruturação produtiva e o neoliberalismo.

  • Porque a "c" está errada?

  • Letra B

    C) a visão neoliberal de mundo procura impor no sistema educacional uma determinada ótica sobre as relações entre produção e educação, como se houvesse uma necessidade mecânica de adequação do último termo ao primeiro, com o consequente aumento do papel das escolas. Esta não está errada, porém de acordo com o enunciado a letra B se adequa mais com a globalização.

  • que doideira, também fui na C!


ID
2995354
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a resolução CNE n. 04/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, a Educação Especial é uma modalidade de ensino que

Alternativas
Comentários
  • * De acordo com o gabarito oficial.

    Questão Anulada

    Questão 33: O enunciado da questão se refere à Resolução CNE n. 04/2012 quando o correto seria CNE/CEB n. 04/2010. 

  • Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.        

    § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

    § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

    § 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei.

    LOGO TRANSVERSAL             


ID
2995357
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a sua inclusão no currículo dos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia, é a

Alternativas
Comentários
  • Lei n. 10.436/2002

    Art. 1 É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

    Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
2995360
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura significa compreender o trabalho como princípio educativo, o que não significa “aprender fazendo”, nem é sinônimo de formar para o exercício do trabalho. Considerar o trabalho como princípio educativo equivale a dizer que o ser humano é produtor de sua realidade e, por isso, se apropria dela e pode transformá-la, porque

Alternativas
Comentários
  • letra A

    nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade, e o trabalho é a primeira mediação entre o homem e a realidade material e social.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
2995363
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ciência que investiga a teoria e a prática da educação nos seus vínculos com a prática social global é a

Alternativas
Comentários
  • ** Questão Alterada 

    Questão 36, na prova: Houve erro na divulgação do gabarito. 

    Resposta correta letra C.

  • CONFORME LIBÂNEO :

    A ciência que investiga a teoria e a prática da educação nos seus vínculos com a prática social global É A PEDAGOGIA,...


ID
2995366
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O planejamento escolar é uma atividade que orienta a tomada de decisões da escola e dos professores em relação às situações docentes de ensino e aprendizagem, tendo em vista alcançar os melhores resultados possíveis. Os principais requisitos para o planejamento são:

Alternativas
Comentários
  • C programas oficiais.

    As diretrizes curriculares, BNCC dentre outros documentos oficiais são bases fundamentais e principais requisitos para o planejamento.

  • Segundo Libâneo (1996, p. 226): “[...] o planejamento

    escolar é uma atividade que orienta a tomada de

    decisões da escola e dos professores em relação às

    situações docentes de ensino e aprendizagem, tendo

    em vista alcançar os melhores resultados possíveis.”

    Fonte:

  • Principais requisitos para o planejamento : os objetivos e tarefas da escola democrática, as exigências dos planos e programas oficiais, as condições prévias dos alunos para a aprendizagem, os princípios e as condições do processo de transmissão e assimilação ativa dos conteúdos.

    FONTE : DIDÁTICA,. LIBÂNEO

  • "Os principais requisitos para o planejamento são" é absolutamente diferente de "Dentre os principais requisitos... se encontram...". Questão mal elaborada e passível de anulação.

  • REQUISITOS DO PLANEJAMENTO
    Segundo Libâneo, os principais requisitos para o planejamento são:
    1. os objetivos e tarefas da escola democrática;
    2. as exigências dos planos e programas oficiais;
    3. as condições prévias dos alunos para a aprendizagem;
    4. os princípios e as condições do processo de transmissão e assimilação ativa dos conteúdos.
     


ID
2995369
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho docente é uma das modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre na sociedade, por isso, não pode ser tratado como atividade restrita ao espaço da sala de aula. A disciplina que sistematiza e orienta a organização pedagógica é a didática. Qual o objeto de estudo da didática?

Alternativas
Comentários
  • A didática se caracteriza como mediação entre as bases teóricas científicas da educação escolar e a prática docente. Ela opera como uma ponte entre o que e o como do processo pedagógico escolar. Libâneo.

  • O processo de ensino.

  • Didática é um ramo da ciência pedagógica que tem como objetivo ensinar métodos e técnicas que possibilitem a aprendizagem do aluno por parte do professor ou instrutor.

  • O objeto de ensino da didática é o processo de ensino.

    B

  • Processo de ensino


ID
2995372
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Libâneo (2013), a avaliação escolar é um componente do processo de ensino, porém é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas. A avaliação cumpre funções pedagógico-didáticas nos diversos processos de ensino. Assim, são tarefas da avaliação a verificação da

Alternativas
Comentários
  • A avaliação qualifica e aprecia a qualidade, já mais quantidade!

  • Nos diversos momentos do processo de ensino, são tarefas de avaliação :a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa .

    Verificação : coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos por meio de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho, entrevistas e etc.

    Qualificação : comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas ou conceitos.

    Apreciação Qualitativa : avaliação propriamente dita dos resultados, referindo-os a padrões de desempenhos esperados.

    Fonte. Didática, Libâneo

  • Questão mal formulada, para Libâneo, são tarefas da avaliação a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Não a verificação da qualificação e da apreciação qualitativa.

  • B

  • qualificação e apreciação qualitativa

  • Advérbio de matéria!!! Questão totalmente discutível.

  • Advérbio de matéria!!! Questão totalmente discutível.


ID
2995375
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nas modalidades de avaliação, segundo Bloom (apud Sant’anna, 1995), o professor pode realizar avaliação de forma diagnóstica, formativa e somativa, conforme o fim a que se destina. A avaliação formativa tem como objetivo situar professor e aluno

Alternativas
Comentários
  • durante um processo de ensino e aprendizagem, realizada durante o trabalho do professor com os alunos. Informa os resultados parciais da aprendizagem ainda no decorrer do desenvolvimento das atividades.

  • A avaliação formativa(controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos anteriormente.Esta função da avaliação visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem. 

  • Avaliação somativa: A função é realizada ao final do processo de ensino aprendizagem e se caracteriza pelo predomínio das dimensões quantitativas sobre as qualitativas. Pode-se dizer que esse tipo de avaliação visa quantificar a proficiência do estudante. Tratando, dessa forma, de um processo classificatório e pontual. 

    Avaliação diagnóstica: É uma avaliação preventiva, geralmente acontece no início do processo de ensino-aprendizagem, para sondar os conhecimentos prévios e obter informações acerca das experiências trazidas pelos estudantes. Tem foco no caráter qualitativo. Esse tipo de avaliação é fundamental para o planejamento pois baliza as práticas docentes: objetivos, metodologia, avaliação, entre outros, pensando nas particularidades e demandas de cada estudante

    Avaliação formativa: A avaliação formativa preocupa-se com a formação do estudante. Precisamente busca contribuir para regular o processo e identificar os erros e as dificuldades, ainda durante sua ocorrência. E servem como balizadores da prática pedagógica. Importante destacar que nessa função, as dificuldades e os erros são vistos como norteadores da prática pedagógica. Note que uma das finalidades dessa avaliação é detectar pontos frágeis do processo de ensino-aprendizagem. Tem foco no aspecto qualitativo e é contínua e inclusiva, pois preocupa-se com as demandas dos estudantes, seus interesses e dificuldades. Assim, tanto o professor quanto os estudantes participam do processo por intermédio de instrumentos de autoavaliação e feedback do processo. A avaliação formativa é mais centrada no estudante e seu foco não está no produto do processo, mas em seu desenrolar.

    Fonte: Estratégia concursos


ID
2995378
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram criados pela

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

  • Lei n. 11.892/2008.

    Art. 1 Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;

    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

    III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

    IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais; e 

    V - Colégio Pedro II.  


ID
2995381
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre os princípios filosóficos e teórico-metodológicos do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), que se consolida em um documento que detalha concepções, objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido no Instituto Federal Goiano, destaca-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
2995384
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A organização que orienta e delimita a ação organizacional definida para um intervalo de tempo, em que são comunicados valores, crenças, expectativas, conceitos e recursos, atribuindo sentido a tudo o que as pessoas fazem no dia a dia, determina o motivo central do planejamento, da sua “razão de ser”, e corresponde a um horizonte dentro do qual a organização atua ou poderá atuar é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Missão: tempo presente, onde a empresa está.

    Visão: tempo futuro, onde a empresa quer chegar.

    A questão fala no tempo presente, "as pessoas fazem no dia a dia" "a organização atua" "razão de ser", logo, fala de missão.

  • Missão- razão de ser da organização.

  • Gabarito: D

  • Gente, é simples, falou em razão de ser...falou em missão.

  • “razão de ser” já disse tudo galera.

    Gab. D

  • gab. d

    Missão: razão de ser da empresa - a causa pela qual se deve lutar e está associada ao negócio.

    A missão oferece uma função orientadora e delimitadora da ação empresarial, funcionando com uma bússola.

    Já a visão define o que a organização pretende ser no futuro, funciona como o projeto do que a organização gostaria de ser, define os objetivos organizacionais mais relevantes.

  • A questão em exame exige que tenhamos conhecimentos sobre alguns elementos que fazem parte das organizações. Neste caso, marquemos a alternativa que nos diz qual deles indica a "razão de ser" de uma organização.

    A - incorreta. critérios são algumas regras ou parâmetros que a organização usa durante sua ação

    B - incorreta. visão é que permite à organização vislumbrar aonde pretende chegar daqui a “x” anos, por exemplo. A visão é o que se idealiza.

    C - incorreta. objetivos é algo estabelecido pela organização e que ela busca alcançar.

    D - correta. missão organizacional está relacionada à razão de ser da organização, o valor que ela gera para seus clientes, como ela se posiciona no mercado. A missão é o que se faz para chegar aonde foi pretendido.

    Concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014


ID
2995387
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Consideradas em linhas gerais, as principais concepções de educação podem ser agrupadas em cinco grandes tendências: a concepção humanista tradicional, desdobrada em duas vertentes, a religiosa e a leiga; a concepção humanista moderna; a concepção analítica, que cabe considerar paralelamente à concepção produtivista; a concepção crítico-reprodutivista; e a concepção dialética ou histórico-crítica. Na perspectiva da concepção dialética ou histórico-crítica,

Alternativas
Comentários
  • A- a teoria da educação (a pedagogia) é subsumida, assimilada à filosofia da educação - humanista tradicional

    B - a teoria não supõe o homem como uma essência universal, mas entende que os homens devem ser considerados na sua existência real, - humanista moderna.

    C- a teoria filosófica tem função própria da filosofia e é definida pela análise da linguagem - analítica

    D - a teoria diferencia o modo de articulação que estabelece entre si as relações recíprocas- DIALÉTICA. (GABARITO)

  • Baseou-se nas abordagens pedagógicas descritas por Mizukami.

    Abordagem tradicional

    Comportamentalista

    Humanista

    Cognitivista

    Sócio-cultural ou histórico-crítica.

  • Pedagogia crítico-social dos conteúdos tem a prática social como ponto de partida e de chegada.

  • TEORIA DE SAVIANI

    " Consideradas nas suas linhas gerais, as principais concepções de educação podem ser agrupadas em cinco grandes tendências:

    a concepção humanista tradicional, desdobrada em duas vertentes, a religiosa e a leiga;

    a concepção humanista moderna;

    a concepção analítica, que cabe considerar paralelamente à concepção produtivista;

    a concepção crítico-reprodutivista;

    e a concepção dialética ou histórico-crítica.

    Cada uma dessas concepções comporta, via de regra, três níveis distintos, mas articulados entre si. São eles: a) o nível correspondente à filosofia da educação; b) o nível da teoria da educação, também geralmente chamado de pedagogia; e c) o nível da prática pedagógica "

    Em

    "Epistemologia e teorias da educação no Brasil" Dermeval Saviani Pro-Posições, v. 18, n. 1 (52) - jan./abr. 2007

  • Concepçao dialetica:

     teoria diferencia o modo de articulação que estabelece entre si as relações recíprocas

  • CONCEPÇÃO HUMANISTA TRADICIONAL:

    a) nível preponderante: filosofia da educação;

    b) filosofia da educação absorve a teoria da educação (pedagogia)

    c) conjunto de enunciados filosóficos referidos à educação;

    d) visão essencialista do ser humano;

    e) Tarefa da educação: conformar cada indivíduo à essência ideal e universal que caracteriza o homem. 

  • CONCEPÇÃO HUMANISTA MODERNA:

    a) Existência real do homem;

    b) Teoria da educação: preocupação em tratar das diferenças entre os indivíduos

    c) Teoria da educação ganha autonomia da filosofia da educação

    Pedagogia Nova ou Escolanovismo - busca de cientificidade 

    Valorização das atividades, as experiências, a vida, os interesses dos educandos

  • CONCEPÇÃO ANALÍTICA:

    a) Restringe-se a filosofia da educação

    Filosofia da educação= análise da linguagem educacional. 

    Filosofia da educação NÃO objetiva analisar e explicar o próprio fenômeno educativo ou orientar a prática pedagógica

    b) Afinidade com a educação tecnicista- pressupostos comuns: objetividade (racionalidade), neutralidade (eficiência) e positividade do conhecimento (produtividade)

    CONCEPÇÃO PRODUTIVISTA:

    a) pedagogia tecnicista: explicar o fenômeno educativo a partir de sua descrição empírica - enunciados operacionais que orientem a prática educativa 

    - ramo científico

     base teórica deriva do behaviorismo

    Flosofia da educação: estrutural-funcionalista

  • TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS

    a) Teoria da educação absorve a filosofia da educação;

    b) Não se põe a questão da prática pedagógica

    c) Função: explicar os mecanismos sociais que compelem a educação a exercer necessariamente a função de reprodução das relações sociais dominantes, independentemente do tipo de prática pedagógica que venha a ser implementada.

    NÃO É PEDAGOGIA

    NÃO se constituem como Pedagogia: teorias que analisam a educação pelo aspecto de sua relação com a sociedade e NÃO TÊM objetivo formular diretrizes que orientem a atividade educativa, como

  • CONCEPÇÃO DIALÉTICA OU HISTÓRICO-CRÍTICA

    a) Estão presentes os 3 níveis: filosofia da educação, teoria da educação e prática pedagógica

    Os 3 níveis se articulam e estabelecem entre si relações recíprocas; cada nível se comporta ao mesmo tempo como determinado e como determinante dos demais

    b) Prática pedagógica é vista ponto de partida e ponto de chegada


ID
2995390
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A atividade que tem por finalidade proporcionar aos alunos, em diferentes cursos, complementação do ensino e da aprendizagem, permitindo, desta forma, seu acesso aos conhecimentos técnicos vinculados à aplicação prática, junto aos profissionais experientes, com equipamentos atualizados, no mundo do trabalho, é denominada de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    estágio supervisionado.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2995393
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em se tratando da Educação Profissional e Técnica de Nível Médio, a legislação estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB),

    alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de:

    I - formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

    II - Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

    III - Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-graduação.

    Parágrafo único. As instituições de Educação Profissional e Tecnológica, além de seus

    cursos regulares, oferecerão cursos de formação inicial e continuada ou qualificação

    profissional para o trabalho, entre os quais estão incluídos os cursos especiais, abertos à

    comunidade, condicionando-se a matrícula à capacidade de aproveitamento dos educandos e

    não necessariamente aos correspondentes níveis de escolaridade.

    DCN EPTNM NO. 06/2012

  • Não concordo com o gabarito!!

    A questão fala sobre a educação profissional técnica do nível médio que pode ser: articulada ou subsequente, porém dá o gabarito como correto a educação profissional tecnológica.

    NÃO ENTENDI!!!!!


ID
2995396
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme o inciso I do Art. 5º da Resolução CNE/CEB n. 03/2018, que atualiza as DCN para o Ensino Médio, a “formação integral do estudante, expressa por valores, aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais”, é

Alternativas
Comentários
  • Esse é o primeiro (inciso I) principio que orienta o ensino médio e todas as suas modalidade. Além disso, esse princípio é um que complementa os princípios da CF/88, que forma os princípios específicos da DCN do novo ensino médio.

    Gab. Letra A

  • ART°5 das DCN para o ENSINO MÉDIO.

    I - formação integral do estudante, expressa por valores, aspectos fisícos, cognitivos e sócios-emocionais.

  • Art. 5º O ensino médio em todas as suas modalidades de ensino e as suas formas de organização e oferta, além dos princípios gerais estabelecidos para a educação nacional no art. 206 da Constituição Federal e no art. 3º da LDB, será orientado pelos seguintes princípios específicos:

    I - formação integral do estudante, expressa por valores, aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais;

  • um dos princípios específicos que orientam o Ensino Médio


ID
2995399
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No tocante às formas de oferta e organização do Ensino Médio diurno, previstas na DCN para o Ensino Médio (Resolução CNE/CEB n. 03/2018), este terá

Alternativas
Comentários
  • "O E.M. noturno continua com, no mínimo, quatro horas de aula por dia letivo. A diferença é que, até 2022, a carga horária anual deve ser ampliada de 2.400 horas (800 por ano) para 3.000 (a mesma carga que o ensino diurno)."

  • Gabarito oficial.

    * Questão Anulada

    Justificativa da banca:

    Na alternativa correta está escrito "carga horária mínima anual" quando o correto seria "carga horária mínima total".

  • Isso mesmo. Seria o Art. 17, paragrafo 2º da DCN do Novo Ensino Médio; a carga horária anual total deve ser ampliada para 1.400;


ID
2995402
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas seguintes formas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7 RESOLUÇÃO Nº 6, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012

    Gabarito Letra D

  • Conforme Art. 3º da Resolução CNE 06-2012....

    Artigo 3º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio, podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa etapa da Educação Básica.


ID
2995405
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em julho de 2006, foi publicado o Decreto n. 5.849 que instituiu no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). Consta entre as exigências deste programa que

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o gabarito oficial.

    Questão Anulada

    Justificativa da banca:

    Questão 50: O enunciado da questão se refere ao Decreto que instituiu o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, cujo número correto é 5.840 e não 5.849

  • A - Art. 2   As instituições federais de educação profissional deverão implantar cursos e programas regulares do PROEJA até o ano de 2007. (ERRADA)

    B - Art. 1 - § 2   Os cursos e programas do PROEJA deverão considerar as características dos jovens e adultos atendidos, e poderão ser articulados: I - ao ensino fundamental ou ao ensino médio (CERTO)

    C - Art. 4   Os cursos de educação profissional técnica de nível médio do PROEJA deverão contar com carga horária mínima de duas mil e quatrocentas horas, assegurando-se cumulativamente: (ERRADO)

    D - Art. 1 - § 3   O PROEJA poderá ser adotado pelas instituições públicas dos sistemas de ensino estaduais e municipais e pelas entidades privadas nacionais de serviço social, aprendizagem e formação profissional vinculadas ao sistema sindical (“Sistema S”), sem prejuízo do disposto no § 4  deste artigo. (ERRADO)


ID
2995408
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Art. 5º da LDB, Lei n. 9.394/1996, “O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo”. Assim,

Alternativas
Comentários
  • a associação de moradores pode exigir que as crianças de sete anos tenham sua matrícula efetivada na escola pública do bairro.

  • Vale ressaltar que as exigências são para às crianças de 04 a 05 anos na PRÉ ESCOLA. No primeiro ano do FUNDAMENTAL, são para as crianças de 6 anos de idade.

  • Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

  • 6 anos de idade

  • a associação de moradores pode exigir que as crianças de sete anos tenham sua matrícula efetivada na escola pública do bairro.


ID
2995411
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A DCN para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Resolução CNE/CEB n. 06/2012) define, em seu Art. 2º, os cursos de sua abrangência. Dentre estes, está:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º - A Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de:

    I - formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

    II - Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

    III - Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-graduação.

    Parágrafo único. As instituições de Educação Profissional e Tecnológica, além de seus cursos regulares, oferecerão cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional para o trabalho, entre os quais estão incluídos os cursos especiais.

    Fonte: Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

  • O enunciado da questão diz: "A DCN para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (...)", portanto o gabarito não pode ser letra "b".

  • Se é para nível médio o que graduação tem a ver?

ID
2995414
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

O conceito de currículo, desde seu uso inicial, representa a expressão e a proposta da organização dos segmentos e fragmentos dos conteúdos que o compõem.

Sacristán, J. G. O que significa o currículo? In: Saberes e incertezas sobre o currículo, 2013.

Diante do exposto, pode-se considerar que o currículo


Alternativas
Comentários
  • é uma espécie de ordenação que articula os episódios isolados das ações, sem a qual estes ficariam desordenados, isolados e justapostos.

  • Currículo na instituição escolar

    Ao pensar em currículo na educação, lembramos inicialmente de disciplinas ou

    matérias que devem ser ministradas nas instituições. O dicionário Aurélio nos afirma que

    “currículo são as matérias constantes de um curso” (FERREIRA, 2009). Sacristán (2013, p. 17) destaca que o conceito inicial de currículo,

    [...] representa a expressão e a proposta da organização dos segmentos e

    fragmentos dos conteúdos que o compõem; é uma espécie de ordenação ou

    partitura que articula os episódios isolados das ações, sem a qual esses

    ficariam desordenados, isolados entre si ou simplesmente justapostos,

    provocando uma aprendizagem fragmentada.

    Fonte:

  • episódios isolados da ação?

  • Para mim, essa questão não tem gabarito

  • Parece mentira.................mas é na íntegra a fala do autor.

    http://socrates.if.usp.br/~fsilvac/Saberes%20e%20Incertezas%20sobre%20o%20Currículo%20-%20Cap%201.pdf

  • Gabarito da banca letra C

  • Sacristán, J. G. O que significa o currículo? In: Saberes e incertezas sobre o currículo, 2013.

    Essa resposta é bem subjetiva a primeira vista.

    "é uma espécie de ordenação que articula os episódios isolados das ações, sem a qual estes ficariam desordenados, isolados e justapostos"

    Quando ele fala em episódios isolados de ação, é justamente o currículo que vai fazer essa ordenação, uma vez que ele explica: sem a qual estes( episódios) ficariam desordenados, isolados e justapostos" sem a ordenação dos mesmos.

    Eu entendi dessa maneira.

  • Letra C observem que a questão é de compreensão textual, logo, deve-se levar em conta o enunciado

    expressão e a proposta da organização dos segmentos e fragmentos dos conteúdos que o compõem.

    C) é uma espécie de ordenação que articula os episódios isolados das ações, sem a qual estes ficariam desordenados, isolados e justapostos. Correto quando fala-se de articulação de episódios isolados tem-se a integração curricular ou em por menores ainterdisciplinaridade que opõe-se a fragmentação em um eixo integrador único, ou, seja não é preciso conhecer o que diz o autor apenas ter conhecimento das abordagens didático pedagógicas.


ID
2995417
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

O conhecimento escolar elaborado pelos usos escolares e controles externos à escola consegue, em certas ocasiões, acertar na intermediação que se expressa em propostas de textos, atividades e atuações dos professores que mantêm a qualidade cultural ou que refletem os valores culturais primários do conteúdo intermediado. Contudo, em muitas ocasiões, assistimos a um panorama de caricaturas no que é entendido como saber e conhecimento escolar (Sacristán, 2013).

Sendo assim, pode-se considerar que, em tal problemática,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Questão de difícil compreensão. Pouca objetividade.

  • A questão trata dos problemas de aprendizagem em relação ao conhecimento escolar. Ela aborda, a partir de suas alternativas, problemas de formação do docente, de currículos desatualizados ou elaborados de maneira que não atinjam a necessidade de determinada comunidade, enfim, de atualização do conhecimento e seus recursos. Sendo assim, notamos que a letra D é a que condiz com o texto do Sacristán: os livros didáticos são vulneráveis à política editorial e de mercado. Tornando, assim, muitas vezes o cenário de caricaturas que vemos por aí.


ID
2995420
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No tocante ao Ensino Fundamental, a LDB, Lei n. 9.394/1996, estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Art° 4

    IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;   

    Art° 24

    I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;    

    Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

  • obrigatório inclusive para quem não teve acesso na idade própria" Obrigatório????

  • Eu fiz essa prova. Essa questão foi anulada.

  • Questão anulada

    Justificativa da banca:

    Questão 55: Houve erro na digitação da palavra "pública" na alternativa "B".

    O gabarito preliminar era letra D mesmo.

  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

    IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;

    A lei nada diz sobre o ensino fundamental ser obrigatório para quem não teve acesso em idade própria, sobretudo se considerarmos que a Educação de Jovens e Adultos (facultativa e não obrigatória) também é contemplada pela LDB.

  • A alternativa D também está incorreta, a caraga horária mínima da Educação Básica é de 800 h e 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais e frequência mínima de 75%.

  • Na verdade não tem resposta correta nesta salada, gente!


ID
2995423
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a LDB, Lei n. 9.394/1996, o sistema educacional brasileiro está organizado em níveis, etapas e modalidades, sendo que

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o gabarito oficial:

    Questão Anulada

    Questão 56: Considerando o expresso no art. 24 da LDB, a alternativa "C" também está correta. Há, portanto, duas alternativas corretas. 

  • a) a educação superior está subdividida em níveis e modalidades. Errado, pois não há subdivisões no ensino superior.

    b) os níveis estão divididos em dois: Educação Básica e Superior. certo

    c) o ensino fundamental é um nível e está relacionado à Educação Básica. Errado, pois o ensino fundamental é uma etapa pertencente ao nível Educação Básica.

    d) a Educação Infantil é uma das modalidades apresentadas pela lei. Errado, pois a Educação Infantil é uma etapa pertencente ao nível Educação Básica.

    Gabarito: Letra B


ID
2995426
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n. 8.112/1990, são requisitos básicos para investidura em cargo público:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 5  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

     IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • A idade mínima é 18 anos, essa do cadastro de pessoas física é só viagem, a lei não prevê isso e não tem essa de aptidão social, apenas física e mental....

    Portanto, letra C

  • GABARITO: LETRA C

    Capítulo I

    Do Provimento

    Seção I

    Disposições Gerais

    Art. 5  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - A QUITAÇÃO COM AS OBRIGAÇÕES MILITARES E ELEITORAIS; 

     IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos. Vejamos:

    Art. 5º, Lei 8.112/90. São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

     IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    Assim:

    A. ERRADO. Ter idade mínima de 21 anos.

    B. ERRADO. Estar com o cadastro de pessoa física ativo.

    C. CERTO. Estar quitado com as obrigações militares e eleitorais.

    D. ERRADO. Ter aptidão cognitiva, física e social.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • A presente questão versa acerca dos requisitos mínimos para a investidura em cargo público, devendo o candidato ter conhecimento da Lei 8.112/91.


    a)INCORRETA. Art. V - a idade mínima de dezoito anos;

    OBS: Código Civil permite que os maiores e 16 e menores de 18 anos ingressem em cargo público, obtendo, assim, sua emancipação.

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;


    b)INCORRETA. CPF ativo não é requisito para investidura em cargo público.


    c)CORRETA. Lei 8.112/91, Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público: III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;


    d)INCORRETA. Não é necessária aptidão social para ter ingresso nos cargos públicos.
    Art. 5º, VI - aptidão física e mental.


    Aprofundando!

    Súmula 683, STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima se, de acordo com a idade, o indivíduo se mostrar inapto para o exercício do cargo.

    Exemplo: Não pode colocar um limite de idade muito alto para um concurso de policial militar, uma vez que a profissão exige muito esforço físico.

    Súmula 686, STF: O exame psicotécnico é válido em concurso público desde que previsto em lei e traga critérios objetivos.


    Resposta: B


ID
2995429
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O parágrafo 3º do Art. 13 das DCN Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB n. 04/2010) estabelece que a organização do percurso formativo da educação básica deve ser aberto, variável e flexível, conforme cada projeto escolar e assegurando que

Alternativas
Comentários
  • § 3º A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, deve ser

    construída em função das peculiaridades do meio e das características, interesses e

    necessidades dos estudantes, incluindo não só os componentes curriculares centrais

    obrigatórios, previstos na legislação e nas normas educacionais, mas outros, também, de

    modo flexível e variável

    I - concepção e organização do espaço curricular e físico que se imbriquem e

    alarguem, incluindo espaços, ambientes e equipamentos que não apenas as salas de aula da

    escola, mas, igualmente, os espaços de outras escolas e os socioculturais e esportivo recreativos

    do entorno, da cidade e mesmo da região

    parágrafo 3º do Art. 13 das DCN Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB n. 04/2010) 

  • 3º A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, deve ser construída em função das peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos estudantes, incluindo não só os componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na legislação e nas normas educacionais, mas outros, também, de modo flexível e variável, conforme cada projeto escolar, e assegurando:

    I - concepção e organização do espaço curricular e físico que se imbriquem e alarguem, incluindo espaços, ambientes e equipamentos que não apenas as salas de aula da escola, mas, igualmente, os espaços de outras escolas e os socioculturais e esportivo recreativos do entorno, da cidade e mesmo da região;

  • Em relação a letra D.

    III - escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar pela escola, que oriente o projeto político-pedagógico e resulte de pacto estabelecido entre os profissionais da escola, conselhos escolares e comunidade, subsidiando a organização da matriz curricular, a definição de eixos temáticos e a constituição de redes de aprendizagem;

  • A) a organização do espaço curricular e físico inclua ambiente e equipamentos que não apenas as salas de aula da escola.(CERTA)

    B) haja uma predominância da abordagem didático pedagógica disciplinar na organização da matriz curricular e na definição dos eixos temáticos. Escolha da abordagem didático pedagógica disciplinar(cada um no seu quadrado) pluridisciplinar (áreas do conhecimentos disciplinas vizinhas), Interdisciplinar ( diálogo entre as disciplinas, rompe com a fragmentação), transdisciplinar (não são disciplinas, são áreas do conhecimento que transversão todo o currículo) (errada)

    Centrada na visão interdisciplinar

    C) haja a constituição de rede de aprendizagem, entendida como um conjunto de ações didático-pedagógicas centradas no professor e no livro didático. ( Errada) foco na aprendizagem e no gosto em aprender.

    D) a organização do trabalho didático-pedagógico aconteça de modo transdisciplinar, respeitando os componentes componentes curriculares de cada área do conhecimento. (errada) organização da matriz curricular entendida como alternativa opcional centrada na abordagem interdisciplinar.


ID
2995432
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as DCN Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB n. 04/2010), a Base Nacional Comum Curricular constitui-se de saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados em diferentes instâncias, como:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos,

    saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas

    instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no

    desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística;

    nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais

    GABARITO: Letra D

  • Gab: D

    Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas:

    * políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; 

    *no mundo do trabalho;

    *no desenvolvimento das linguagens;

    *nas atividades desportivas e corporais;

    *na produção artística;

    *nas formas diversas de exercício da cidadania; e

    *nos movimentos sociais.


ID
2995435
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a DCN para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Resolução CNE/CEB n. 06/2012), são critérios para o planejamento e a organização de cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

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Comentários
  • RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 6, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012

    Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio

    [...]

    Artigo 18

    São critérios para o planejamento e a organização de cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

    I - atendimento às demandas socioeconômico-ambientais (e não políticas) dos cidadãos e do mundo do trabalho, em termos de compromisso ético para com os estudantes e a sociedade;

    II - conciliação das demandas identificadas com a vocação e a capacidade da instituição ou rede de ensino, em termos de reais condições de viabilização da proposta pedagógica; (correta)

    III - possibilidade de organização curricular segundo itinerários formativos, (e não em disciplinas científicas) de acordo com os correspondentes eixos tecnológicos, em função da estrutura sócioocupacional e tecnológica consonantes com políticas públicas indutoras e arranjos socioprodutivos e culturais locais;

    IV - identificação de perfil profissional de conclusão próprio para cada curso, que objetive garantir o pleno desenvolvimento de conhecimentos, saberes e competências profissionais e pessoais requeridas pela natureza do trabalho, segundo o respectivo eixo tecnológico, em função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica e em condições de responder, de forma original e criativa, aos constantes desafios da vida cidadã e profissional.

    obs.: a existência de empresas no local pode ajudar a esclarecer suas demandas socioeconômicas (item I) e identificar o perfil profissional de conclusão de determinado curso (item IV), mas não se constitui em critério para planejamento e organização de um curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

  • obrigado pela explicação.