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Prova EXATUS - 2010 - CEFET-RJ - Bibliotecário


ID
1009012
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas do texto (L 10 – 19 e 33):

Alternativas
Comentários
  • - "agradar AOS passageiros"  (note a preposição “a”) pois o verbo agradar, usado como transitivo indireto, significa corresponder à expectativa.

    - "observando A fisionomia" não se usa crase pois "fisionomia" é um substantivo, e o "a" neste caso é um artigo.

    - "As coisas TÊM DE".  O verbo "ter" no plural leva acento.

  • Linha 10) ...satisfação em agradar aos passageiros... 
    Quem agrada, agrada a alguem (verbo transitivo indireto)
    Linha 19) Fico observando a fisionomia ...
    Neste caso, observando é verbo transitivo direto. Não pede preposição (observando o quê?). A colega acima afirmou que não se usa a crase pois fisionomia é substantivo. Porém é importante lembrar que crase é a junção da preposição a com o artigo feminino a(s), ou com o pronome demonstrativo a(s), ou com o pronome demonstrativo aquele(a)(s). Logo, muitos substantivos femininos pedem sim crase. O que deve ser observado neste caso, é se o verbo pede ou não preposição. 
    Linha 33) As coisas tem de melhorar....
    Deve-se observar dois detalhes: o acento em ter, e o significado das expressões "tem a" e "tem de". No primeiro caso, as coisas está no plural. Logo, o acento é necessário. No segundo caso, a expressão "tem a" isoladamente não tem significado na língua portuguesa. Já a expressão "tem de", significa "necessita".

  • Faltou incluir o texto.

     

  • Gabarito. A.

    observar é um VTD, logo não possui conjunção em seu complemento


    As coisas -> plural, o plural dos verbos ter e vir é => Têm , Vêm, SINGULAR => Tem, Vem


  • Verbo TER na terceira pessoa do singular não recebe acento circunflexo. Exemplo: ele tem.

    Verbo TER na terceira pessoa do plural recebe acento circunflexo - acento diferencial. Exemplo: eles têm.

  • Puxa,errei.....porque está especifcando que é da pessoa

  • Complementando o comentário sobre o verbo observar. Observamos algo e não a algo. Neste caso temos mais um caso que toca a regência. Logo é impossível utilizar a crase por exigência do verbo em relação ao não uso de preposição e não a relação do termo "a" (que é um artigo definido) com o substantivo que o segue. 

  • 1) O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros,

    contração da preposição com um dos artigos definidos: a + a = à; a + as = às; a + o = ao; a + os = aos.

    2) Fico observando ____ fisionomia do passageiro. 

    artigo definido: a

    3) As coisas ______ melhorar 

    Verbo TER, 3ª p plural, acento circunflexo: têm


ID
1009018
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Transportando-se para a voz passiva a frase. “Clarinete dá o recado sem precisar de orquestra”, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B
    Se o clarinete dá o recado, então o recado É DADO!
  • Letra B

    Sem precisar de orquestra o recado é dado pelo clarinete.
  • Como sabemos, a voz passiva sempre terá um verbo a mais que a ativa correspondente e transforma o objeto direto da voz ativa em sujeito da voz passiva.

    A locução verbal formada, deverá também  ter o mesmo tempo e modo.

    Ou seja, "Clarinete  ... " O verbo dar está no presente do indicativo, então ao passar para a voz passiva, o verbo auxiliar também deverá estar no presente do indicativo, ou seja, o verbo "ser" na 3ª pessoa do singular do indicativo: é, com o auxiliar no particípio: dado.

    Voz ativa: "Clarinete dá o recado sem precisar de orquestra"

    Voz passiva:  "O recado é dado por clarinete sem precisar de orquestra"

ID
1009021
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa em que não se aponta corretamente a quem se refere o sujeito oculto da expressão verbal indicada:

Alternativas
Comentários
  • letra D


    Sujeito oculto refere-se ao passageiro.

  • O senhor, passageiro, não tem que agradecer.

    verbo não se refere ao motorista, refere-se ao passageiro.

    Gabarito D


ID
1009024
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Em “Estou adivinhando” (L 25) são feitas as seguintes afirmações. Assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos modais exprimem vontade, necessidade, proibição, enfim, idéias que atenuam ou enfatizam uma ação verbal. Como modais, esses verbos estão sempre associados a outros verbos formando uma locução verbal (verbo modal + verbo principal, nesse caso).

    Numa locução verbal formada por verbos modais (quererprecisarpoderdever e etc.) a concordância verbal ocorre obrigatoriamente entre o verbo modal e o sujeito ao qual está ligado. Nesse caso, somente o verbo modal deve concordar em número e pessoa com o seu sujeito.

    http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/mini/aconcordanciaeosverbosmodais.htm

  • gente se a locução verbal estiver no presente o verbo auxiliar, ela fica no tempo verbal de pretérito perfeito não é?

  • Pra mim a C está errada, verbos no gerúndio tem características de advérbio.

  • Em resposta à questão, é fundamental entender uma coisa:

    TENHO ADIVINHADO --> Pretérito Perfeito COMPOSTO do Indicativo.

    A forma em questão é ESTOU ADIVINHANDO. A gramática admite que essa locução verbal equivale ao presente do indicativo (ADIVINHO), uma vez que ambas as formas têm aspecto cursivo ou durativo, ou seja, denotam uma ação que se prolonga no tempo e no espaço.



  • Porque a letra A está errada?

  • A letra A nao está errada, a questão pediu para analisar a incorreta.

  • Estou adivinhando = é um verbo auxiliar de aspecto ( acurativos): precisam o momento em que a ação verbal se realiza.

    No caso da questão, entende-se que é um aspecto de continuidade.


    Auxiliares de modo (modais) = Precisam o modelo como a ação verbal se realiza ou deixa de se realizar, os valores semânticos dos verbos variam no contexto discursivo.

    Exemplo: Posso estudar ( possibilidade, capacidade, permissão)

    Fonte: Fernando Pestana.

  • A letra c também está errada.

    Não é um tempo composto.

    Tempo composto é formado por TER/ HAVER + particípio    o que não é o caso da questão que é uma locação formada pelo verbo estar + gerúndio


ID
1009036
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Atente para as afirmativas:

I - O cronista se inclui entre os passageiros distintos porque não manda, mas pede educadamente ao motorista que o conduza ao seu destino.

II - “Fatalidade da vida” a que o autor se refere ao fato do passageiro de táxi ter de ouvir o rádio noticiando, a pleno volume, assaltos, homicídios, ocorrências policiais etc.

III - No primeiro parágrafo o cronista com os pronomes “você”, “seu” e “o” (acompanharão) dirige-se ao leitor.

Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas:


Alternativas
Comentários
  • I - No meu entedimento, o que faz o cronista se incluir entre os passageiros distintos é o fato é o seu gosto pela música clássica.

  • Realmente não entendi essa questão! Alguém pode me ajudar?

  • Quando ele fala "passageiro distinto, que pede por favor", ele retoma o início do texto, no qual diz pedir por favor para tocar para o seu destino. Por isso ele é distinto: porque não manda, e sim pede por favor.


ID
1009039
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

A frase que encerra a mensagem desta crônica é:

Alternativas

ID
1009042
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca de alguns comandos de texto de sistemas operacionais, analise as afirmações abaixo:

I - No Linux, o comando pwd aciona o comando gerenciador de senhas (password).

II - Os comandos no Linux e no Windows respectivamente, ls e dir são utilizados para listar arquivos e pastas existentes em um diretório atual.

III - No Linux os comandos reboot e shutdown – r now tem as mesmas funções, no entanto a segunda é mais recomendável.

IV - O parâmetro now (utilizado na afirmação anterior) pode ser mudado para +10, por exemplo: digite shutdown - r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos.

É correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Letra C

    I - No Linux, o comando pwd aciona o comando gerenciador de senhas (password).
    Não. pwd informa o diretório atual. passwd seria um comando mais adequado para se associar a um "gerenciador de senhas". Eu não diria que ele é exatamente isso, mas chega próximo.

    II - Os comandos no Linux e no Windows respectivamente, ls e dir são utilizados para listar arquivos e pastas existentes em um diretório atual.
    É isso aí. O propósito dos dois comandos é exatamente o que foi citado pela afirmativa, e ambos cumprem bem o seu papel. O comando ls (Linux) é um pouco mais robusto e fornece mais alternativas em termos de formatação, mas em termos gerais os dois comandos se equivalem. O detalhe é que ambos podem listar arquivos e diretórios que estejam em locais diferentes do atual. Na afirmativa isso não ficou muito claro.

    III - No Linux os comandos reboot e shutdown -r now tem as mesmas funções, no entanto a segunda é mais recomendável.
    Sim. O comando reboot irá reiniciar imediatamente o computador, e o shutdown -r now (escrito dessa forma) fará exatamente a mesma coisa. A parte final da afirmação é que, pra mim, está meio maluca porque o comando shutdown seguido dos parâmetros -r now igualará realmente a função dos dois comandos propostos. Mesmo assim, o comando shutdown é, de fato, mais robusto que o reboot, só que escrito da forma como foi, não creio que um seja mais ou menos recomendável que o outro. Mas isso é só um detalhe.

    IV - O parâmetro now (utilizado na afirmação anterior) pode ser mudado para +10, por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos.
    Perfeito. Lembram que eu disse que o comando shutdown é mais robusto que o reboot? Pois é. Através dele a gente consegue programar a reinicialização (desligamento ou suspensão) da máquina para uma certa quantidade de minutos depois da utilização do comando. No caso da questão, o camarada programou para 10 minutos depois +10. A propósito, o termo now (afirmativa anterior) faz com que o reinício seja imediato.

    ---

    [Obs... O pessoal do site tem vacilado muuuuuito na hora de transcrever as questões. Nessa aqui, de novo, o texto original difere do texto publicado. Em questões envolvendo sintaxe de comandos isso atrapalha demais! Não é - r (separado) como eles puseram, mas sim -r (junto). A diferença entre um jeito e outro? Simples: junto funciona, separado dá erro!]
  • Uma pena acontecer isso, pois depositamos total confiança, q não torne frequência isso...


  • Oh yes, English helped me in this

  • Gabarito: C.

     

    A afirmação I (falsa) é clássica em questões de Linux, tentando confundir o candidato com relação ao comando pwd que, na verdade, relaciona-se a pathname, e não a password.

     

    Caso semelhante ocorre em questões sobre protocolos de rede, em que, normalmente, os conceitos de SNMP (gerenciamento de redes) e SMTP (correio eletrônico) são trocados também para induzir ao erro.

  • Sintaxe do Comando shutdown

    shutdown [opção] [horário] [mensagem]

    Algumas opções:

    * -h finaliza e desliga o sistema

    * -r Reinicia o sistema

    * c Cancela a finalização ou o reinicio do sistema

    Ex: shutdown -h +30

    Vai desligar o PC em trinta minutos.

    fonte: resumos word

  • Questão que dá para resolver matando o item I


ID
1009051
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual dessas opções não corresponde a uma mídia de transmissão de dados:

Alternativas

ID
1009054
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmações abaixo acerca do Microsoft Windows e Office:

I - O Histograma é uma pasta que contem os documentos recentes.

II - Uma forma de atribuir senhas em documentos do Word é por meio do menu Ferramentas – Opções e acessar a aba Segurança.

III - Para selecionar arquivos em um diretório, podem ser utilizadas as teclas ALT e CTRL. A primeira seleciona arquivos aleatoriamente ao serem clicados, a segunda seleciona um intervalo seqüencial de arquivos.

IV - No Office é possível configurar a fonte em tamanhos tanto inteiros como fracionários de “meio em meio”, por exemplo, 14,5 – 15 – 15,5, mas não é permitido tamanhos “quebrados” como 14,1 – 14,2 – 14,3 – 15,7.

É correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  •   Histograma é uma simples lista das pastas de trabalho recentementes usadas, visível a partir do item Recente, após clicar a aba Arquivo. 
  • Se na afirmativa III "aleatoriamente" fosse substituído por "individualmente", ela se tornaria correta.

  • Não encontrei nenhuma relação na internet que afirme a resposta acima I - O Histograma é uma pasta que contem os documentos recentes.

    Pra mim esta questão tem que ser revista e anulada.


ID
1009057
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei nº 8.112/90, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 5o, Lei 8112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental. § 1o  As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei".

    Alternativa B- Correta! Artigo 5º, § 2o,Lei 8112/90: " Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso".

    Alternativa C- Incorreta. Artigo 8o , Lei 8112/90: "São formas de provimento de cargo público:  I - nomeação; 
     II - promoção; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamentoVIII - reintegração; IX - recondução".

    Alternativa D- IncorretaArtigo 10, Lei 8112/90: "A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade".
  • que medo que deu dessa palavra reversas...

  • Tipos de provimento de cargos públicos

    Na letra C, faltou aproveitamento e reintegração.

    Gab.B

  •  § 2  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

  • eu achava que era 10%


ID
1009060
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Servidores Públicos, a investidura em cargo público ocorrerá com a:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A é a correta.

    Artigo 7º, Lei 8112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse".
  • ProviMEnto = NoMEação

    InveStidura = PoSse

  • O provimento originário ocorre da seguinte forma: REGRA GERAL.

    Nomeação(provimento)-----30 dias-----Posse(investidura)-------15 dias-------Exercício(início das atividades).

  • Até a nomeação, o concurseiro tem o provimento/ocupação do cargo.

    Na posse, ele deixa de concurseiro para ser servidor público, pois na posse está a investidura/atribuições dos direitos e obrigações

  • A pose dar-se a com a investidura. 

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre investidura em cargo público, segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei 8.112/1990).

    Vejamos o dispositivo legal exigido:

    Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    Veja, é a partir da posse o nomeado torna-se servidor público.

    >>> NOTE: O provimento se dá com a nomeação, a investidura se dá com a posse.

    >>> MACETE:

    ProviMEnto = NoMEação

    InveStidura = PoSse

    >>> Súmulas pertinentes do STF:

    Súmula 16: "Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse”.

    Súmula 17: "A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse”.

    De posse do aparato necessário para a resolução, e nos termos do art. 7º da Lei 8.112/1990, a investidura em cargo público ocorre com a posse. Logo, concluímos como correta a alternativa “A”, que menciona a resposta adequada para a questão.

    Quanto às demais alternativas, não é a expedição do ato da autoridade competente (Letra B), ou a nomeação (Letra C) que materializa a investidura em cargo público, mas a posse.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Gabarito da questão: A.


ID
1009063
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei de Servidores Públicos, assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B é a incorreta, devendo, portanto, ser assinalada.

    Artigo 28, Lei 8112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

    O conceito trazido pela assertiva é, na verdade, outra hipótese da reversão.


    Artigo 25, Lei 8112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
    II - no interesse da administração, desde que:
    a) tenha solicitado a reversão;
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
    c) estável quando na atividade;
    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
    e) haja cargo vago".
  • READAPTAÇÃO - é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    REVERSÃO - é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
    1)por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 
    2) no interesse da administração, desde que: 
    a) tenha solicitado a reversão; 
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
    c) estável quando na atividade; 
    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago.

    REINTEGRAÇÃO - é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 

    RECONDUÇÃO - é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: 
    a)inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
    b)reintegração do anterior ocupante.

    Fonte: i
    vanlucas.grancursos.com.br
  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/90). O enunciado requer que o candidato assinale a alternativa INCORRETA. Passemos à análise individual das assertivas com os dispositivos legais necessários para a resolução:

    A) Correta: readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica (art. 24).

    B) Incorreta: reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado (art. 25): I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - no interesse da administração (...).      

    C) Correta: recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de (art. 29): I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.

    D) Correta: nos exatos termos do art. 25, que abaixo reproduzo:

    “Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:               

    II - no interesse da administração, desde que:                 

    a) tenha solicitado a reversão;              

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;                

    c) estável quando na atividade;                

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;               

    e) haja cargo vago”.      

    GABARITO: B.


ID
1009066
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei de Licitações, assinale a alternativa que contenha corretamente o nome de cada definição apresentada nos itens abaixo:

I - É toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

II - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

III - É quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais.

IV - É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter alguns elementos definidos pela lei de licitações.


Alternativas
Comentários
  • A alternativa A é a correta. Os conceitos foram retirados integralmente do artigo 6º da Lei 8666/93.


     I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

    III - Tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;


    IV - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.
  • I - É toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta. (OBRA). 

    II - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais. (SERVIÇO). 

    III - É quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais. (TAREFA) 

    IV - É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter alguns elementos definidos pela lei de licitações. ( PROJETO BÁSICO).

     

    OBRA , SERVIÇO, TAREFA E PROJETO BÁSICO.
     

  • Questão trata de conceitos determinados no art. 6º da Lei 8.666/93 e requer que o candidato assinale a alternativa que contenha corretamente o nome de cada definição apresentada nos itens abaixo:

    I - É toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

    Obra, nos termos do inciso I, art. 6º é “toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”.

    II - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

    Serviço, nos termos do inciso II, art. 6º é “toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais”.

    III - É quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais.

    Tarefa, nos termos da alínea “d”, inciso VIII, do art. 6º é “quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais”.

    IV - É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter alguns elementos definidos pela lei de licitações.

    Projeto Básico, no conceito do art. 6º, inciso IX é “o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos (...)”.

    Do exposto, a alternativa que contém corretamente o nome de cada definição apresentada é a “A” (Obra, serviço, tarefa e projeto básico).

    GABARITO: A.


ID
1009069
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da lei de licitações, assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C é a incorreta, devendo, portanto, ser assinalada.

    Artigo 23, Lei 8666/93: "As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);
    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 
    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)".
  • Gabarito: Alternativa "C"

    As respostas estão nos arts. 20, 22, 23 e 25 da Lei 8.666/93.

    [CERTA] a) As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado. 

    "Art. 20.  As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado."


    [CERTA] b) As modalidades de licitação estabelecidas pela lei são: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. 
    "Art. 22.  São modalidades de licitação:
    I - concorrência;
    II - tomada de preços;
    III - convite;
    IV - concurso;
    V - leilão."


    [ERRADA] c) A modalidade de licitação a ser utilizada para uma obra ou serviço de engenharia de quinhentos e cinqüenta mil reais é convite. 
    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);"


    [CERTA] d) É inexigível a licitação, quando houver inviabilidade de competição, em especial, para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."
     
  • Alternativa "C" é a correta.

    Mas, comentando a letra "B":

    Atualmente há 6 modalidades de licitação utilizadas no Brasil:

    concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.

    Pregão é uma das 6 modalidades de licitação utilizadas no Brasil, considerada como um aperfeiçoamento do regime de licitações para a Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Esta modalidade possibilita o incremento da competitividade e ampliação das oportunidades de participação nas licitações, por parte dos licitantes que são Pessoas Jurídicas ou Pessoas Físicas interessadas em vender bens e/ou serviços comuns conforme os editais e contratos que visam o interesse público.
    Fonte: 
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Preg%C3%A3o

    Porém a questão pede em seu enunciado que levemos em consideração a "lei de licitações", que é a 8666/93. Nesta, consta apenas 5 modalidades. O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº 10.520.

    Bons estudos!




ID
1010488
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,acredito que o motivo por que a questão foi anulada foi o de haver duas questões incorretas,letra a e c.
    Na letra a,fala de oração coordenada aditiva assindética,coisa que não existe,pelo menos eu nunca ouvi falar. Existe apenas oração coordenada assindética,que são aquelas que não são ligadas por conjunção,ex : Estudei,passei na prova.

    Já na letra
    c,a oração em questão não é objetiva indireta,e sim direta,já que não apresenta preposição.Para ficar mais fácil o entendimento,basta substituir a oração subordinada( aquela que contém a conjunção) por ISSO,veja como fica fácil:
    O senhor mostra que tem satisfação em agradar.>>>>> O senhor mostra ISSO.  ISSO=OBJETO DIRETO 
    Note que esse artifício de substituição por ISSO vale apenas para conjunções integrantes ( que e se).

    Portanto,as duas letras estão incorretas,acredito que seja esse o motivo da anulação da questão.

    Abraço,fiquem com Deus.

  • para mim a letra B é a correta.


ID
1010497
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, tendo as células: b1=7, b2=11, b3=”flor”, b4=6, o resultado da função =media(b1:b4) é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A fórmula calculará a média dos valores (reparem... dos valores) contidos nas células B1, B2, B3 e B4. Ou seja, 7, 11, "flor", e 6. Mas "flor" não é número, ou melhor, não é valor, portanto, a média será calculada apenas em relação aos valores 7, 11 e 6. Sendo assim, basta aplicar a fórmula da média simples e pronto. No caso.... (7+11+6)/3 = 8. Letra B.

  • Gabarito: letra B


    Ótimo comentário acima, porém achei que se inserir letras na célula, a média dos valores poderia dar erro.

  • Letra B. Média aritmética simples dos valores numéricos existentes de B1 até B4.

    (7 + 11 + 6 ) / 3 = 24 / 3 = 8

  • Letra B. O Excel ignora o texto "flor" e faz a média dos valores 7+11+6. Se fosse no Calc, apresentaria um #VALOR? (erro de valor desconhecido)

  • nao conta flor 

  • Coloquei a fórmula no Calc, e só considerou os números.


ID
1099921
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Em “Quando se tem pressa”. (L 4) O termo sublinhado estabelece relação de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma conjunção temporal. São conjunções que estabelecem o momento, o tempo da realização do fato contido na oração subordinante (principal).

    TEMPORAIS
    Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que.

  • As conjunções temporais podem ser identificadas quando se troca por expressões como

    No momento em que, A partir de ...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Boa!!!

  • Erro de tipo exclui a tipicidade

  • Exclui a tipicidade


ID
1100599
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Quanto à acentuação gráfica, analise as afirmativas e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Táxi paroxítona com terminação diferente de a, as, e, es, o, os.

    será e está oxítonas com terminações em a, as, e, es, o, os.

  • Não entendi, na questão "a" todas são proparoxítonas e não há ditongo, fincando esta alternativa incorreta tbm.

  • Bruno Dutra, 'io" é um Ditongo, mais especificamente crescente. 

  • De acordo com o novo acordo.. as palavras  rádio, negócio, e auditório são acentuadas por serem PROPAROXITONA... A REGRA DE PAROXITONAS ACETUADAS EM DITONGO CRESCENTE ACABOU!!!

  •  a) As paroxítonas rádionegócio e auditório são acentuadas porque terminam em ditongo. (CERTA)

     b) São proparoxítonas as palavras títulomúsica e taxímetro. (CERTA)

     c) As palavras táxiserá e está obedecem à mesma regra de acentuação. (ERRADA)

    Táxi - paroxítona terminada em "i". //// Será e Está - oxítonas terminadas em "a".

     d) Os monossílabos lá  são acentuados porque são tônicos e terminam em a e o. (CERTA)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1104097
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A tabela Cutter, idealizada por Ammi Cutter (1837-1903), bibliotecário norte-americano pode ser caracterizada como:

Alternativas

ID
1104100
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a norma NBR 6023, de agosto de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, as regras gerais de apresentação das referências são:

I - os elementos essenciais da referência devem ser apresentados em sequência padronizada; os elementos complementares não precisam ser em sequência padronizada.
II - as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.
III - a pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme em todas as referências.
IV - os casos omissos devem ser resolvidos utilizando-se o bom senso.

Analisando os itens acima, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • 6 Regras gerais de apresentação. 6.3 as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto. 6.4 a pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme em todas as referências. 

  • NBR 6023:2002

    6 Regras gerais de apresentação

    As regras gerais de apresentação far-se-ão conforme 6.1.a 6.5.

    6.1 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência padronizada.

    6.2 Para compor cada referência, deve-se obedecer à sequência dos elementos, conforme apresentados nos modelos das seções 7 e 8. Os exemplos das referências estão centralizados apenas para fins de destaque.

    6.3 As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada

    documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão

    alinhadas, a partir da segunda

    linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a

    destacar o expoente e sem espaço entre elas.

    6.4 A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. As abreviaturas devem ser

    conforme a NBR 10522.

    6.5 O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as

    referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo

    elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de

    artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

    6.6 As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

    6.7 Os casos omissos devem ser resolvidos utilizando-se o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

    Gab. C


ID
1104103
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A álgebra lógica, ou álgebra booleana, permite que sejam efetuadas operações de união, de interseção e de exclusão de um conjunto de descritores de documentos. Para aumentar a precisão de uma busca, o recurso utilizado é o uso:

Alternativas

ID
1104106
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a definição de Le Coadic (2004), “a meia-vida de uma literatura é o tempo durante o qual metade da literatura ativa foi publicada”. Esta afirmativa corresponde a(ao):

Alternativas
Comentários
  • resposta b. Obsolescência

     

  • Conforme Le Coadic (2004, p. 60):

    A meia-vida de uma literatura é o tempo durante o qual metade da literatura ativa foi publicada. Estudos de obsolescência de diferentes literaturas mostraram grandes variações dessa característica: 4,6 anos em física, 7,2 anos em fisiologia e 10,5 anos em matemática. De igual modo, conhecido o número total de citações recebidas por uma revista, a meia-vida dessa revista mede o número de anos em que ela recebeu 50% dessas citações.

    O fator de impacto de um periódico mede a frequência com que, durante determinado ano, o artigo 'meio' de uma revista é citado nos artigos de outras revistas. É a relação entre o número de citações recebidas por um periódico durante um ano e o número de artigos publicados durante dois anos precedentes.

    Gab. B


ID
1104109
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O desenvolvimento de coleções é um processo de planejamento e de tomada de decisões em uma unidade de informação. Com base neste tema, verifique as afirmativas a seguir:

I - o desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias deve atender aos objetivos da universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão, exigindo, portanto, uma coleção com forte tendência ao crescimento, uma vez que as atividades de pesquisa exigem uma variada gama de materiais informacionais.
II - a política de desenvolvimento de coleções é um instrumento importante para desencadear o processo de formação e crescimento de coleções. Essa política deve expressar somente o interesse comum da instituição que a mantêm, não levando em consideração a comunidade a que serve.
III - basicamente, o desenvolvimento de coleções é um processo composto pelas etapas: estudo da comunidade; política de seleção; seleção; aquisição; avaliação; desbastamento e descarte.
IV - o desbastamento, etapa do processo do desenvolvimento de coleções, consiste na retirada definitiva do material do acervo da biblioteca, com a correspondente baixa nos arquivos de registro do mesmo.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Nas palavras de Vergueiro, o desbastamento PODE ser a retirada definitiva do material, ou o deslocamento do mesmo, ou retirada temporária com a finalidade de recuperação.


ID
1104112
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As mudanças tecnológicas, econômicas e sociais têm exigido um perfil polivalente e multidisciplinar para gerenciar uma unidade de informação. Portanto, a premissa de que é preciso ouvir o usuário, identificar suas demandas, conhecer seu comportamento em relação à busca da informação é verdadeira. Dessa forma, uma ferramenta excelente vem sendo utilizada pelos gerentes de unidades de informação para resolverem os problemas de comunicação entre unidades e usuários, que é:

Alternativas
Comentários
  • As mudanças tecnológicas, econômicas e sociais têm exigido um perfil polivalente e multidisciplinar para gerenciar uma unidade de informação. Portanto, a premissa de que é preciso ouvir o usuário, identificar suas demandas, conhecer seu comportamento em relação à busca da informação é verdadeira. Dessa forma, uma ferramenta excelente vem sendo utilizada pelos gerentes de unidades de informação para resolverem os problemas de comunicação entre unidades e usuários, que é:

    Marketing = Necessidades e demanadas dos usuários


ID
1104115
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O formato MARC (Machine Readable Cataloging) é uma catalogação legível por computador. Sua intenção é servir de padrão de catalogação em máquinas e transportar os dados de maneira eficaz entre elas. Numere a coluna II de acordo com a coluna I, associando corretamente os campos com suas entradas principais:

COLUNA I

1 – 110
2 – 260
3 – 300
4 – 650

COLUNA II

( ) descrição física
( ) nome corporativo
( ) imprenta
( ) assunto – termo tópico.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna II, de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    3 – 300 - descrição física

    1 – 110 - nome corporativo

    2 – 260 - imprenta (ou publicação)

    4 – 650 - assunto – termo tópico.

  • CAMPO DESCRIÇÃO

    110 NOME CORPORATIVO

    260 IMPRENTA

    300 DESCRIÇÃO FÍSICA

    650 ASSUNTO - TERMO TÓPICO

    Resposta: B


ID
1104118
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

De acordo com a Classificação Decimal de Dewey (CDD), 22ª ed., a classificação correta para engenharia mecânica é:

Alternativas
Comentários
  • Meu deus, a banca quer que o candidato decore a CDD hahahaha

  • Acho isso terrível...


ID
1104121
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os metadados podem ser entendidos, de forma simplificada, como dados sobre dados, ou mais usual como “ampliação das práticas de catalogação bibliográfica tradicional em um ambiente eletrônico” (DAY, 1998). No contexto de objetos de informações digitais, os metadados podem ser classificados em três categorias. Assinale a opção correta:

Alternativas

ID
1104124
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Segundo a NBR 6023, de agosto de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, referência consiste em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Assinale a opção que apresenta a referenciação correta:

Alternativas

ID
1104127
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com base no sistema de Classificação Decimal Universal (CDU), 2. ed. Padrão Internacional em Língua Portuguesa (2007), verifique as afirmativas a seguir:

I - A geografia da Alemanha 913(430)
II - Bibliografia de física e química 016 (53+54)
III - Dicionário de biblioteconomia em inglês 02(038)=111
IV - Influência da administração pública moral sobre a ética 78:17

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
1104130
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a AACR2, 2. ed. rev., o título que aparece na página de rosto totalmente grafado em letras maiúsculas, deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito esteja incorreto e que caberia recurso, visto que a pergunta fala sobre o grifo em maiúsculo de todas as letras.

    De acordo com a AACR2 [1.1B], deve-se respeitar a redação quanto a ORDEM E GRAFIA, mas não quanto a pontuação e uso de maiúsculas.


ID
1104133
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em uma página de rosto estão mencionados dois editores e seus respectivos locais de publicação (diferentes), sendo que o segundo está com maior destaque em relação ao primeiro. O procedimento correto de acordo com a AACR2, 2. ed. rev., para a descrição da publicação é:

Alternativas
Comentários
  • Regra 1.4 D4. Se um item tiver dois ou mais editores, distribuidores, etc., descreva-os nos termos do que contiver citado em primeiro lugar e do(s) lugare(s) correspondente(s). Nos seguintes casos, acrescente editores, distribuidores, etc. mencionados subsequentemente, e os lugares que lhe correspondem (se forem diferente(s) do(s) lugare(s) já mencionado(s):

    [...]

    c) Quando uma entidade mencionada subsequentemente for caracterizada com clareza, pelo leiaute ou destaque tipográfico, como principal editor, distribuidor, etc.

    Alternativa B.


ID
1104136
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Dentro do processo de desenvolvimento de coleções, a aquisição deve ser entendida como uma etapa administrativa e que não tem ligação direta com a comunidade. Assinale a opção que apresenta as modalidades corretas de aquisição:

Alternativas
Comentários
  • "aquisição [...] a. (2) accession, acquisition, acquisition services, exchange (of documents), exchange of documents, non-gratuitous acquisition BIB 1. Processo de identificação, seleção e obtenção de documentos. A obtenção é feita por compra, doação, permuta ou intercâmbio." (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 20)


ID
1104139
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O FRBR (Functional Requirements for Bibliographic Records) é um conjunto de elementos desenvolvido pela IFLA em 1970 para a representação de registros bibliográficos automatizados que inclui quatro níveis de representação. Qual opção abaixo representa corretamente os quatro níveis:

Alternativas
Comentários
  • 1970? O FRBR foi desenvolvido na década de 90.


ID
1104142
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Estudos de usuários utilizam várias técnicas de coleta de dados. As técnicas mais utilizadas em bibliotecas são: questionário, entrevista, observação e análise do conteúdo. Analise as seguintes afirmativas identificando-as como verdadeira (V) ou falsa (F):

( ) o questionário consiste em uma lista de questões formuladas pelo pesquisador; é um método rápido e de baixo custo.
( ) na entrevista, a obtenção dos dados é superficial, dificultando o esclarecimento de dúvidas ou problemas dos usuários.
( ) no método de observação, o pesquisador capta a realidade que se quer analisar.
( ) a análise do conteúdo consiste no registro, pelos usuários, da quantidade e do tipo de canais de informações utilizada.

Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • 1 Questionário - é um dos métodos mais utilizados. Consiste numa lista de questões formuladas pelo pesquisador a serem respondidas pelos sujeitos pesquisados. Vantagens: método rápido em termos de tempo; baixo custo; e etc.; Desvantagens: dificulta o esclarecimento de dúvidas; nem sempre reflete os problemas dos usuários, a terminologia pode ser inadequada; e etc.

    2 Entrevista - Após o questionário, a entrevista é o método mais utilizado. Ela pode ser: a) não-estruturada; b) semi-estruturada e c) estruturada.

    Vantagens: permite captar reações, sentimentos, hábitos do entrevistado e possibilita que o entrevistador esclareça alguma pergunta ou terminologia não compreendida pelo entrevistado.

    Desvantagens: possibilidade de dupla distorção; possibilidade de afetar as respostas do entrevistado; e etc.

    3 Observação: é um método pelo qual o pesquisador capta a realidade que se pretende analisar. Ela pode ser:

    Espontânea não estruturada;

    Observação participante não sistemática;

    Observação sistemática.

    4 Análise do conteúdo - é apropriada para medir a legibilidade de um texto ou comunicação e, analisar questões relacionadas com as atitudes, interesses e valores culturais de um grupo.

    BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 2, p. 168-184, maio/ago. 2007.

    Gab. C



ID
1104145
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Lancaster (2004), “um vocabulário controlado é essencialmente uma lista de termos autorizados que inclui uma forma de estrutura semântica”. Sua importância se deve a:

I - controlar sinônimos, optando por uma única forma padronizada, com remissivas para as outras.
II - diferenciar homógrafos.
III - reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relação mais estreita entre si.
IV - formação de classes de itens com base no conteúdo temático.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    "Um vocabulário controlado é essencialmente uma lista de termos autorizados. Em geral, o indexador somente pode atribuir a um documento termos que constem da lista adotada pela instituição para a qual trabalha. Comumente, no entanto, o vocabulário controlado é mais do que uma mera lista. Inclui, em geral, uma forma de estrutura semântica. Essa estrutura destina-se, especialmente, a: 

    1. controlar sinônimos, optando por uma única forma padronizada, com remissivas de todas as outras;

    2. diferenciar homógrafos.

    3. reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relação mais estreita entre si. Dois tipos de relações são identificados explicitamente: as hierárquicas e as não hierárquicas (ou associativas)." (LANCASTER, 2004, p. 19)


ID
1104148
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A forma correta de apresentar a “data provável” de um documento de acordo com a NBR 6023, de agosto de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a ABNT NBR 6023 (2018, p. 44-45):

    8.6.1.3 Se nenhum ano de publicação, distribuição, copirraite, impressão, entre outros, puder ser localizado no documento, deve ser indicado um ano, entre colchetes.

    EXEMPLO 1 [1971 ou 1972] um ano ou outro

    EXEMPLO 2 [1969?] ano provável

    EXEMPLO 3 [1973] ano certo, não indicado no item

    EXEMPLO 4 [entre 1906 e 1912] usar intervalos menores de 20 anos

    EXEMPLO 5 [ca. 1960] ano aproximado

    EXEMPLO 6 [197-] década certa

    EXEMPLO 7 [197-?] década provável

    EXEMPLO 8 [18--] século certo

    EXEMPLO 9 [18--?] século provável

    Gab. A


ID
1104151
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No processo de indexação de assuntos, segundo Lancaster (2004), existem duas etapas fundamentais, que são:

Alternativas
Comentários
  • 1.Análise conceitual

    2. Indexação


ID
1104154
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na NBR 6023, de agosto de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, a pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. De acordo com a norma citada, verifique à afirmativa que segue os padrões de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    Na letra A, a indicação da editora está assim: São Paulo, Iglu: 2001. 386 p. Mas o correto seria assim: São Paulo: Iglu, 2001. 


ID
1104157
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a afirmativa que corresponde corretamente às etapas do processo de serviço de referência segundo Grogan (2001):

Alternativas
Comentários
  • PROCESSO DE REFERÊNCIA

     

    1.PROBLEMA

    2.NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO

    3. QUESTÃO INICIAL

    4.QUESTÃO NEGOCIADA

    5.ESTRATÉGIA DE BUSCA

    6.PROCESSO DE BUSCA

    7.RESPOSTA

    8.SOLUÇÃO

  • Os 8 passos de Grogan: problema, necessidade de informação, questão inicial, questão negociada, estratégia de busca, processo de busca, resposta e solução.

     

    1 O problema: pode ser interno, de origem psicológica ou cognitiva, surgindo na mente da pessoa ou do contexto social.

     

    2 Necessidade de informação: nesse ponto é vaga e imprecisa, pode ser apenas uma curiosidade.

     

    3 Questão inicial: é a pergunta, é intrapessoal até quando apresenta a questão a outro torna-se interpessoal.

     

    4 Questão negociada: o bibliotecário precisa entender a necessidade informacional, o que há no acervo local ou onde localizá-la. Pode ser necessário redefinir ou reformular a questão.

     

    5 Estratégia de busca: Como o acervo será consultado, quais partes e em que ordem. É precioso estudo minucioso e escolher entre diversos caminhos possíveis.

     

    6 O processo de busca: as buscas mais eficazes são aquelas em que há mudança de curso, se for necessário. É conveniente ser maleável e ter alternativas prontas. 

     

    7 A resposta: o resultado da busca pode ser frutífero ou não. Mesmo assim ainda não finda o processo. A resposta é apenas solução em potencial.

     

    8 A solução: se não houver dúvidas quanto a resposta ela é suficiente. Pode ser necessária alguma elucidação a partir do usuário para completar a solução. É aconselhável que bibliotecário e usuário avaliem juntos o “produto” da pesquisa.


ID
1104160
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Conforme o sistema de Classificação Decimal Universal (CDU), 2. ed. Padrão Internacional em Língua Portuguesa (2007), para classificar assuntos compostos ou sínteses utilizam-se sinais que permitem a composição de números, atingindo um maior grau de especificidade e de repercussão de assuntos. Assinale a afirmativa que corresponde corretamente à descrição de cada sinal:

Alternativas
Comentários
  • a) [...] Colchetes ou sinal de subagrupamento: não afetam a ordem de arquivamento quando começam a notação. Vale a regra: "nada-antes-de-alguma-coisa". É o que diz a introdução à nova tabela da CDU. Dentro dos colchetes, os números podem ser separados pelos sinais "mais" ou "dois pontos" ou mesmo pela "barra consecutiva", de acordo com o significado de relação existente entre eles.

    b) / Extensão consecutiva ou barra oblíqua: liga números e assuntos consecutivos, indicando uma série de conceitos.

    c) + Sinal de coordenação ou adição: liga dois ou mais números não consecutivos da CDU; indica um assunto composto para o qual não existe um número simples. Separa também subdivisões geográficas e cronológicas. Costuma ser confundido com o sinal de relação, entretanto, não se exige uma relação mútua entre os assuntos. É reversível. É o sinal de relação mais fraca.

    d) : Relação simples: geral, coordenada e recíproca, entre dois ou mais conceitos, onde a relação de A:B e B:A, tem o mesmo valor. Ao contrário do sinal de adição e da barra oblíqua, este sinal de relação limita ao inv´s de ampliar os assuntos que liga. Totalmente reversível.

    SOUZA, Sebastião de. CDU: como entender e utilizar a 2º Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa. Brasília: Thesaurus, 2009. 162 p.

    Gab. A


ID
1104163
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

O ISBN (International Standard Book Number) é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por edição. Assinale a afirmativa que corresponde a uma das normas de atribuição do ISBN:

Alternativas

ID
1104166
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Dentre os vários serviços prestados pela biblioteca, um dos mais solicitados é o do COMUT. Escolha a alternativa que explica esse serviço:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    O Comut permite a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação internacionais. Entre os documentos acessíveis encontram-se:

     

    - periódicos técnico-científicos;

    - teses e dissertações;

    - anais de congressos nacionais e internacionais;

    - relatórios técnicos;

    - partes de documentos (capítulos de livros), desde que sejam autorizados pela Lei de Direitos Autorais; (http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/programa-de-comutacao-bibliografica-%28comut%29/apresentacao)


ID
1104169
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT possui diversos produtos e serviços biblioteconômicos, dos quais existe o CCN que significa?

Alternativas
Comentários
  • Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas - (CCN).



    Apresentação


    O CCN (Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas) é um catálogo de acesso público que reúne informações sobre as coleções de publicações seriadas nacionais e estrangeiras disponíveis nas bibliotecas brasileiras. Essas bibliotecas, que compõem a rede CCN, possuem acervos automatizados e atuam de maneira cooperativa sob a coordenação do IBICT.

    Os objetivos do catálogo coletivo são difundir, identificar e localizar publicações seriadas existentes no país; estabelecer políticas de aquisição de coleções; padronizar a entrada dos títulos conforme critérios internacionais; promover o intercâmbio entre bibliotecas, por meio do COMUT.

    Fonte:( IBICT)

    Gab. C


ID
1104172
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT gerencia vários comitês brasileiros. O CB 14 atua em que âmbito?

Alternativas
Comentários
  • ABNT/CB-014 é o comitê responsável pela normalização no campo da informação e documentação cujo âmbito de atuação compreende as práticas relativas a bibliotecas, centro de documentação e informação, serviços de indexação, resumos, arquivos, ciência da informação e publicação.


ID
1104175
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT é responsável pelas normas brasileiras de documentação. Em 2004 uma norma estabeleceu regras para a apresentação de lombadas pelos editores, livreiros, bibliotecas entre outros. Qual é o número dessa norma?

Alternativas
Comentários
  • NBR 10526/1988: Editoração de traduções 

    NBR 12225/2004: Informação e documentação - Lombada - Apresentação

    NBR 6033/1989: Ordem Alfabética

    NBR 6024/2012: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação

  • Gabarito: Letra B.

    A ABNT NBR 12225 estabelece os requisitos para a apresentação de lombadas e aplica-se exclusivamente a documentos em caracteres latinos, gregos ou cirílicos.

    A NBR 12225 tem por finalidade oferecer regras para a apresentação de lombadas para editores, encadernadores, livreiros, bibliotecas e seus clientes.

    A NBR 12225 aplica-se, no que couber, a lombadas de outros suportes (gravação de vídeo, gravação de som etc).


ID
1104178
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A CDU é uma classificação documentária, voltada para o uso em biblioteca ou para uso bibliográfico, ou seja, para indexação e descrição minuciosa do conteúdo dos documentos (SOUZA, 2004). Possui sinais gráficos que estão dispostos em duas ordens, horizontal e vertical. A ordem vertical, ou de arquivamento, ordena a localização dos livros nas estantes. A respeito destas características, analise as opções a seguir:

I - 346+31
II - 346(81)
III - 346
IV - 346”2000”
V - 346/347


Assinale a alternativa que contém a ordem correta de arquivamento:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Souza (2009, p. 68)

    Ordem de arquivamento

    Coordenação +

    Ext. Consecutiva /

    Nº Simples

    Relação :

    Ordenação ::

    Subagrupamento [...]

    Língua =

    Forma (0...)

    Lugar (1/9)

    Raça (=...)

    Tempo "..."

    Asterisco *

    Sub. Alfabética A/Z

    Aux. de Propriedade -02

    Aux. de Materiais -03

    Aux. de Relações etc. -04

    Aux. de Pessoas -05

    Analít. de Traço -1/-9

    Analít. de Ponto .01/.09

    Apóstrofo '

    Gab. A


ID
1104181
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As classificações podem ser divididas do ponto de vista de sua finalidade em:

Alternativas

ID
1104184
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a AACR2, 2. ed. rev., regra 1.8 B4, sabendo-se que o número do ISBN foi impresso incorretamente no item, o número correto, se for possível determiná-lo com facilidade, deverá ser registrado como:

Alternativas
Comentários
  • 1.8B4. Sabendo-se que um número foi impresso incorretamente no item, registre o número correto, se for possível determiná-lo com facilidade, acrescentando-se o termo corr., entre parênteses.