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Prova FCC - 2011 - TCE-SE - Técnico de Controle Externo - Edificações - Estradas


ID
628087
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

Toda a exposição do texto caminha para a conclusão de que

Alternativas
Comentários
  • a)deve haver maior controle da expansão agrícola para reduzir a degradação do meio ambiente e, por consequência, a extinção de inúmeras espécies animais.
    ERRADA
    se nao houvesse a letra C, ela estaria correta, porem a letra C é mais completa.

    b) a tentativa de algumas organizações no sentido de preservar a biodiversidade não tem produzido resultados relevantes, pois a extinção de espécies animais decorre naturalmente das alterações climáticas do planeta.
    ERRADA
    a tentativa de preservar a biodiversidade é um caminho para a preservação.

    c) já se percebe maior conscientização, em quase todo o planeta, com relação à necessária preservação do meio ambiente no sentido de minimizar o impacto da ação humana como forma de garantir a biodiversidade.
    CERTA

    d) ainda não há evidências a respeito dos resultados da atividade humana na diminuição da biodiversidade, embora a ameaça a algumas espécies esteja se tornando o foco principal de estudos científicos mais recentes.
    ERRADA
    a principal evidencia é a perda do habitat..causado por desmatamentos, expansão agrícolas, etc...

    e) a destruição da biodiversidade será inevitável, em pouco tempo, pois é preciso escolher entre a produção de alimentos necessários à sobrevivência humana e a destinação de áreas para a conservação de espécies animais
    ERRADA
    a preocupação com a natureza é a garantia do desenvolvimento

  • Olá gente!!

    Questão simples...

    Resposta: "C" de caminhão!!

    Um trecho que demonstra que é a letra "C", sem dúvidas, é o finalzinho do último parágrafo, na fala da Diretora da Global Footprint Network:

    "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver"

    Fiquem com Deus, abraço!
  • O último parágrafo mostra em suas últimas linhas: "Há mais engajamento na luta pela conservação", um pouco mais acima "devemos nos preocupar"...

ID
628090
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. (início do 2º parágrafo)
Com a informação acima, o autor

Alternativas
Comentários
  • a extinção das espécies é natural, o problema é a velocidade que isso acontece.
    1º parágrafo
  • Letra B.
    A frase inicial do 2º parágrafo se refere a conclusão do 1º parágrafo que mostra que a extinção das espécies está além do normal devido a ação humana.
  • Letra B.

    a) busca comprovar a observação, apoiada em estudos científicos, de que A extinção de espécies animais é natural.  ERRADO

    De fato a extinção de espécies é natural, como afirma o item. Ocorre que a interferência do homem fez com que a velocidade da extinção de espécies fosse acelerada 100 vezes. O texto traz relação de causa e consequência; não pretende comprovar que a extinção de espécies é natural.


    b) apresenta um fato que vem justificar a afirmativa expressa anteriormente de que A questão é a rapidez com que isso ocorre.  CORRETA.

    Há relação de causa e consequência. Causa: o impacto da humanidade. Consequência: acelerou em 100 vezes o ritmo de extinção de espécies.


    c) assinala certa desconfiança em relação às cinco ameaças para a sobrevivência das espécies, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana.  ERRADO.

    O autor refere-se ao final do primeiro parágrafo que versa sobre a rapidez da extinção de espécies.


    d) condena algumas atividades decorrentes da presença humana, especialmente a expansão agrícola que, no entanto, considera ser inevitável.  ERRADO

    O problema da expansão agrícola só foi apresentado no terceiro parágrafo. A questão versa sobre causa e consequência: impacto da humanidade/aceleração da extinção de espécies.


    e) discorda do posicionamento assumido pela diretora da organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. ERRADO.
      ERRADO
    A diretora apenas afirma que a atual extinção não é um destino inevitável por causa da conscientização. Não há relação com a rapidez da extinção, conforme consta no primeiro parágrafo.
     

ID
628093
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

O sentido da expressão todas elas contornáveis (2 parágrafo) se relaciona com

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe informar se o gabarito da questão foi objeto de algum recurso? Não há nada no texto que leve à conclusão do afirmado no item E; mas sim no item D. O texto claramente deixa subjacente a ideia de que as cinco extinções anteriores se deram de forma natural.
  • Li e reli e também não encontrei resposta. A expressão todas elas se refere às cinco ameaças, e não às atividade desenvolvidas pelas organizações voltadas para a preservação (que é o que consta na alternativa E).
  • Concordo com a Helen, na minha opinião, o sentido da expressão todas elas contornáveis (2 parágrafo) se relaciona com as cinco ameaças , as quais são citadas após o dois-pontos seguinte. Assim, não encontrei uma alternativa adequada.
  • está claro que a expressao se refere às  ameaças. porém,  ela também se relaciona justamente com a preocupação em preservar o meio...pois o texto esta todo interligado.


    a)o fato já constatado de que atualmente é quase impossível garantir a preservação da natureza em razão do atual desenvolvimento humano.ERRADO
    foi constatado que é possível a preservação.. vejam as sentenças: todas elas contornáveis / não é, felizmente um destino inevitável.

    b) a constatação da inevitável extinção de espécies animais decorrente da atividade humana no planeta, que garante a sobrevivência da humanidade.ERRADO
    a inevitável extinção nao decorre da atividade humana. ela é natural. o homem apenas acelera esse processo. A garantia de sobrevivencia da humanidade esta justamente no fato do homem se preocupar com a natureza, agindo em harmonia.

    c) a importância da expansão das áreas de cultivo de alimentos, ainda que haja prejuízos a alguns biomas e às espécies animais que neles vivem.ERRADO
    a expressão em questão, nada tem a ver com essa afirmativa. a expansão das áreas de alimentos, se imoderada, acelera o processo natural de extinção.

    d) as evidências trazidas por estudos recentes de que há ciclos naturais de extinção de espécies animais sem interferência direta da ação humana.ERRADO
    são justamentes esses ciclos - causados pelo homem- que afetam o processo natural.

    e) as atividades desenvolvidas por organizações voltadas para a preservação do meio ambiente no sentido de minimizar a possível extinção de espécies animais.CERTO
    com a preocupação de preservar o meio, o processo natural de extinção poderá ser amenizado.
  • Gabarito Correto!

    A expressão "todas elas contornáveis" se refere a "cinco ameaças", ou seja, o que são contornáveis? as cinco ameaças. Quando o enunciado diz se relaciona não esta no sentido de referir, não significa que esta se referindo a alguma coisa, se não existiria uma assertiva trazendo a frase imediatamente anterior. 

    O erro está em interpretar o verbo relacionar em referir, quem se relaciona se relaciona com alguma coisa e quem se refere, refere-se a alguma coisa. Seria correto dizer que, a expressao "Todas elas contornaveis" se relaciona com "as cinco ameaças" ou que se refere as "cinco ameaças"?

    É claro que exite todo um cuidado do examinador justamente para causar esse pensamento e o verbo "relacionar", colocado no enunciado, não é por acaso, é que chama-se na técnica do chute de Fator de Distração, onde por uma palavra o examinador distrai quem esta fazendo a questão e o tira do foco.

    Espero ter ajudado.
  • Não vi dificuldades na questão... a questão quer saber com qual das assertivas se relaciona o sentido da expressão "todas elas contornáveis". E qual o sentido da expressão em comento? Encontramos a resposta no último parágrafo do texto, que é basicamente o que dispõe a alternativa E. "Todas elas são contornáveis", conforme se verifica, quer dizer que as ameaças são evitáveis, a extinção é evitável, por meio da preservação do meio ambiente.
    Cuidado: a questão não é saber o que são contornáveis. Se a pergunta fosse essa, a resposta seria "as cinco ameaças".
    A questão se refere ao sentido da expressão, o porquê de serem contornáveis.
  • A meu ver, a única alternativa que apontava para algo 'positivo'/contornável, era a alternativa E, daí eu tê-la assinalado.

    As demais pendem pro inevitável/algo negativo.
  • Concordo com a Loirinha Daiana. É uma relação semântica e não pronominal "ISSO", referindo-se aos entes anteriores. Mandou bem a loirinha. Vai passar em portuga.
  • Sei que meu comentário não vai agregar muito, mas...
    Para mim, o que está óbvio é que essa questão foi mal formulada. Os comentários aqui mostram gente tentando "encaixar" uma justificativa para o gabarito. Essa questão tem de bom o fato de mostrar que nem todas as perguntas de prova são bem formuladas.
  • Não procurem dificultar a questão.

    A única questão que está de acordo com: "O sentido da expressão todas elas contornáveis" é a letra "e" mesmo.

    Todas as outras alternativas estão claramente em desacordo com esta expressão.

ID
628096
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

Identifica-se uma opinião pessoal e não um simples fato no segmento:

Alternativas
Comentários
  • A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável.----> O advérbio no contexto demonstra um juizo de valor.

     

    Advérbio:  São palavras que se juntam a verbos, para exprimir circunstâncias em que se desenvolve o processo verbal, e a adjetivos, para intensificar uma qualidade.

     

    GABARITO A

    BONS ESTUDOS 


ID
628099
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETA a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  •  REPOSTA C

        Antes de mais nada, podemos concluir que estamos diante de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Como concluímos isso? Através da presença do pronome relativo "que" (facilmente substituído por os quais que por natureza se refere ao termo "animais" evitando assim sua repetição na oração). Voltando à sugestão da alternativa, ao colocar a vírgula após o pronome relativo "que" estaríamos cometendo o erro pois este funciona sintaticamente como sujeito da oração a que pertence e, como sabemos, não podemos separar o sujeito do verbo em uma oração. Senão vejamos:

     Para sabermos a função do pronome relativo em uma oração, basta substituirmos este pelo nome a que se refere. Assim:

         ...os animais que deles dependem para sobreviver (já vimos que o P.R. "que" se refere à "os animais")
         
         Substituindo "que" por "os animais":

         Os animais dependem deles para sobreviver
            (Sujeito)

        Confirmamos, como afirmado incialmente, que o pronome relativo "que" funciona como sujeito na oração e, portanto, não pode ser separado do verbo da oração.

      Assim, podemos concluir de uma só vez como verificar a função sintática de um pronome relativo em uma oração e ver o porquê da vírgula não poder ser empregada nesse caso específico.

    Espero ter ajudado.
    Bons estudos a todos!
  • Eu particularmente não concordo. A vírgula transformação a oração de adjetiva para explicativa o que alteraria o sentindo, mas não hé prejuízo na estrutura do text. Não o tornaria gramaticalmente incorreto.
     

  • Vírgula Proíbida

    I- Entre o sujeito e o predicado;
    Ex: A velha irmã de Quaresma não tinha grande interesse pelo violão.
                    Suj.                                                      Predicado

    II- Entre o verbo e seus complementos;
    Ex: O orvalho frio e a névoa garoenta dão uma ligeira trégua às crianças.
                                                                       VTDI        OD                           OI
    III- Entre o nome e seus adjuntos adnominais;
    Ex: O bom e velho jogo está presente em vários momentos de nossa vida.

    IV- Entre o nome e seu complemento.
    Ex: Brincar é uma atividade acessível a todo ser humano.

  •    Opa Renato!
       É o seguinte amigo: caso a questão estivesse cogitando a colocação da vírgula ANTES do pronome relativo, aí sim você estaria completamente correto. Passaríamos de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva para uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. O caso é que a alternativa sugere a colocação da vírgula após o "que", portanto, o meu comentário está correto.
       Para fins de esclarecimento aos que nutrem alguma dúvida sobre a diferenciação entre esses dois tipos de oração subordinada, segue uma breve explicação:

    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
    - Não vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
    - Refere-se a um grupo restrito de indíviduos/coisas.

    Ex.:   As crianças que são estudiosas ganharão um brinde.
    (Semanticamente falando, a frase quer dizer que apenas as crianças que são estudiosas - restringe o grupo de crianças - ganharão o brinde)

    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
    - Vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
    - Denota uma explicação a respeito do grupo a que se refere;
    - Não causa efeito de restrição ao grupo referido assim como na Or. Sub. Adj. Restritiva.

    Ex.: As crianças, que são estudiosas, ganharão um brinde.
      (Aqui fica claro que todas as crianças a que me refiro são estudiosas sem haver nenhuma restrição e todas desse grupo ganharão um brinde)


        Espero ter deixado claro para todos essa diferenciação semântica que ocorre entre os dois tipos e ter esclarecido a importante indagação do Renato.

    Abraços!
    Bons estudos a todos!
  • Lembrete:
    Vírgula odeia pronome.



  • gabarito C!!

    comentário objetivo:

    A introdução de vírgula antes do pronome alteraria o sentido da frase - de oração sub. adjetiva restritiva >> para subordinada adjetiva explicativa.

  • a vírgula é DEPOIS do pronome e não antes....
  • a) Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. (2º parágrafo) CORRETO
    - A própria alternativa explica a questão - O ponto e vírgula surge para separar os dois segmentos do período por meio de uma pausa mais forte. 
    b) O longo segmento introduzido pelos dois-pontos no 2º parágrafo constitui uma enumeração especificativa. CORRETO
    “O impacto do homem sobre o meio ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou a fragmentação de habitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaques para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climatica e introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma.”       
    c) tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. (3º parágrafo) 
    A presença de uma vírgula após o pronome que seria facultativa, pois não traria nenhuma alteração à estrutura da frase. 
    ERRADO
    Explica-se:
    1- a vírgula deve ser colocada ANTES do pronome “que” e não depois.
    2 - A colocação da vírgula após o pronome “que” gera erro, portanto a vírgula é PROIBIDA e não facultativa.
    3 - A questão diz: A presença de uma vírgula após o pronome "que" seria facultativa, pois não traria nenhuma alteração à estrutura da frase. "Alteração a estrutura" significa alteração GRAMATICAL e não alteração de sentido.

    d) (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução) 
    O segmento entre parênteses, no 2º parágrafo, contém sentido explicativo para a expressão caça predatória.
    CORRETO
    Os parênteses podem ser substituídos por virgulas ou travessões, sem ocorrer alteração semântica ou gramatical.
    e) Os segmentos isolados por aspas no último parágrafo correspondem a transcrições das palavras de uma autoridade envolvida com o problema apontado no texto. CORRETO
    Trata-se de uma citação, por isso a ocorrência das aspas.
    Fonte: Professora Grasiela Cabral
  • Eu acho que o Arthur Neves nem está mais cadastrado no QC pelo tempo, mas queria parabenizá-lo pela explicação, melhor que meu livro rsrsrsrsr

  • Mais não da nem pra Identificar os parágrafos nesta questão...

  • ANTES DO QUE TEM O VALOR EXPLICATIVO.


ID
628102
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

... e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. (1º parágrafo)

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe se na questão está faltando alguma parte do enunciado ou do texto?

  • Pq em algumas questões não aparece a opção de pedir comentário do prof? :(

  • Gab: D

    Por uma intervenção divina, só pode, deduzi que a questão pedia para saber qual dos itens que possui o mesmo verbo que está na frase em destaque. 

    Logo, o verbo "contar" é Verbo Transitivo Indireto, logo na letra D o verbo "aparecer" é também verbo transitivo indireto.

    Na letra a) o verbo "estão" (estar) é verbo de ligação (mas não tenho plena certeza qto essa afirmação, se algúem puder complementar eu agradeço)

    Na letra b) o verbo "causar" é transitivo direto indireto, pois quem causa, causa algo a alguém.

    Na letra c) o verbo "é" é verbo de ligação.

    Na  letra e) os verbos "desmatar", "reduzir", "poluir", "destroir" são transitivo diretos e creio que no contexto alguns deles estavam como verbo intransitivo. (Sobre essa afirmação também não tenho plena certeza, logo peço para os caros colegas para me corrigirem se necessário).

    Espero ter ajudado e caso eu tenha errado em algum dos itens, peço a correção! Bom estudo para todos! 
     

  • O problema, Fillipe, é que "aparece", na verdade, é intransitivo. "na lista" não seria objeto indireto, mas adjunto adverbial de lugar. Sendo assim, permanecesse um mistério a lógica por trás da resposta certa. De todo modo, parabéns por ter acertado, hehe.


ID
628105
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

A conservação de espécies animais pode ser considerada uma escolha racional.
O respeito à vida pressupõe uma relação espiritual com a natureza.
A natureza nos cerca.
Necessitamos da biodiversidade para nossa sobrevivência.

As frases acima se articulam de modo lógico, claro e correto no período:

Alternativas
Comentários
  • Conhecendo a utilização correta dos nexos e observando a coerência lógica fica fácil encontrar a resposta correta, letra "b".


  • Bom. Percebemos que as frases acimas são coordenadas. Para que as questões abaixo sigam a lógica das frases elas devem ser articuladas sem relação de dependencia. Seja causal. adversativa, conclusiVa, e sim complementares, se ajustando.

     Então olhem os conectivos:

    a) Já que (se já q é isso, então é aquilo) as frases seguinte não apresenta isso.

    Já que a conservação de animais é isso, então...


    b) Além disso, existe aquilo, tendo em vista isso. Alem disso é aditivo se é aditivo não tem dependencia, certo?


    Além do respeito a vida, "que supõe..." (é um aposto de vida), tendo em vista que...- apesar de parecer uma ralação de dependencia ela poderia ser retirada sem fazer falta. E por sua vez na frase ela se articula muito bem com a frase anterior. Veja:

    (...) pode ser uma escolha racional, tendo em vista que nessecitamos (...) Ok?!

     c) Dá pra confundir. Como a natureza nos cerca (...) a conservação de espécies animais vem a ser considerada uma escolha racional, COMO a relação espiritual com a naturaza(...). Esse COMO estabelece uma comparação. É com se dissesse que a ralação espiritual também fosse uma escolha racional, assim como a conservação de animais. 

    d) O erro da D é esse DE QUE, está sem sentido nesse trecho. Se fosse "Todos sabem de que nesseditamos da biodiversidade para nossa sobrevivencia. As frases seguintes nem possibilita o fato da existencia desse DE QUE.

    e) Foi essa que marquei. Mas... Como temos que ter um olhar biônico.
    Bom.
    Tendo em vista que a conservação de espécie animais pode ser considarada uma escolha racional. Depois dessa frase temos que ter algo que fundamente o termo "TENDO EM VISTA." E está fundamentada! No trecho: É ELA QUE NOS CERCA. Inicialmente pensei que esse trecho fosse aposto de natureza, mas não é! Veja:
    Tendo em vista que a conservação de espécies animais pode ser considerada uma escolha, com o respeito à vida que supõe a relação espiritual com a natureza "é ela que nos cerca" (ela - a conservação de espécies de animais) e sabemos que o que nos cerca é a natureza, e não a conservação de espécies.

    Se fosse aposto de natureza deveria ser assim: (...)  com a naturaza, que nos cerca, sendo necessário(...)  e depois a fundamentação que explique a visão TENDO EM VISTA.



    ok?







      
  • O erro da "letra E" está:

    sendo necessário a biodiversidade para nossa sobrevivência.

    O correto seria "sendo necessária" a biodiversidade

ID
628108
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

No texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, gostaria de compartilhar com vocês minha experiência nesta questão, porque na verdade ela é bem interessante.

    Na verdade eu errei quando a fiz. Descobri que o segredo dela é identificar com qual parágrafo do texto cada uma das alternativas se relaciona. Porque o objetivo do examinador é nos confundir quando fazemos uma leitura superficial, ou seja, o fato de uma alternativa estar errada nem sempre tem haver com o teor da informação ser falso, mas também pelo fato de aquela alternativa não se relacionar com o que foi pedido expressamente na questão. Vamos lá:

    a) 
    reconhece a atual facilidade com que as pessoas conseguem obter as mais diversas informações, concluindo pela real importância desse amplo conhecimento.

    Esta alternativa se refere ao Primeiro Parágrafo, contudo observe que a palavra "impressão" dá um sentido conotativo no trecho em que o autor "ironiza" o fato do acesso às informações pelas pessoas ter aumentado, sem que o conhecimento profundo desses temas seja feito

    b)
    lamenta a influência das informações disseminadas pela internet no pensamento dos grandes teóricos da humanidade.

    Esta alternativa é absurda, porque ela não se ralaciona a nenhuma ideia do texto

    c) 
    defende a tese de que, apesar do enorme afluxo de informações, a sociedade moderna desconhece quase inteiramente os ensinamentos do passado

    Esta alternativa não pode ser assinalada devido a este trecho do 1º parágrafo: " (...) Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente(...)".


    d) condena os avanços tecnológicos, ainda que os meios eletrônicos possam favorecer a difusão de ideias grandiosas por todo o mundo.

    Observem que em nenhum momento do texto o autor condena os avanços tecnológicos, mas apenas ironiza o fato de o acesso às informações pelas pessoas ter aumentado sem o respectivo aprofundamento (1º parágrafo)

    e) deixa clara a diferença entre o que se percebe apenas como fatos, muitas vezes sem maior relevância, e aquilo que se entende usualmente por ideias. (correta)

    Quando vi a questão pela primeira vez achei que esta alternativa era errada pelo fato de ser muito abstrata, contudo percebam que o examinador, utilizando termos de apreensão difícil, quer dizer que o conhecimento dos fatos, sem relevância, equivale ao conhecimento vago, sem aprofundamento, enquanto que as ideias são tipos de conhecimento nas quais se buscam a origem e a razão das coisas.
  • Preciso acrescentar mais uma coisa pessoal. A localização da resposta na letra e está no  seguinte trecho do 2º parágrafo: " Nós colhíamos informações não só para saber coisas. Isso era apenas o começo . Nós também colhíamos informações em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações".
  • gabarito E!!

    - A grande sacada da questão é observar que o autor faz um contraponto entre quantidade abundante de informação vs o comodismo de apenas colher informações sem converter em ideias.

    **informação x ideias (sõ diferentes!!)
  • No texto o autor: critica a improfundidade da geração atual que se encontra numa posição preguiçosamente confortável no campo das "informações".

    A diferença entre fato e idéia é apenas um ponto secundário do texto.

ID
628111
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

E é precisamente esta a questão. (2º parágrafo)
A questão apontada refere-se à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da questão, assertiva "C".

    observação:

    Pessoal, olha só. Nessa questão o enunciado diz: "refere-se". Digo isto pois, em uma questão da mesma banca e, se não me engano da mesma prova, mas, não sei se para o mesmo cargo, o enunciado traz o verbo "relacionar" no lugar de "referir" e muitos interpretaram a questão de forma errada. Aqui percebe-se a diferença.
  • E é precisamente esta a questão.

    Para obter a resposta, basta questionar a frase supra, da seguinte maneira: que questão?

    R: Há trilhões e trilhões de informações de bytes circulando... 
  • c) observação a respeito da enorme quantidade de informações disponíveis à curiosidade de qualquer pessoa ("Há trilhões e trilhões de informações de bytes circulando") e da pouca disposição para uma análise mais aprofundada do conteúdo trazido por essas mesmas informações ("Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo").

ID
628114
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

O teor do 3º parágrafo

Alternativas
Comentários
  • "A" é o gabarito.

    obs.: uma questão dessa nao cai nem em concurso pra gari aqui no DF. Claro que faço o comentário, mas não demerecendo a classe, afinal eles são um dos poucos que trabalham para manter a capital federal limpa.
  • Alternativa A

    Os exemplos de Karl Max, Sgmund Freud e Einstein justificam a afirmativa contida no segundo parágrafo: Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.
  • QC, arrume a formatação deste texto! Não temos como saber onde começam e terminam os parágrafos!


ID
628117
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

Isso era apenas o começo. (2º parágrafo)
O sentido da frase acima reitera, no texto, o fato de que

Alternativas
Comentários
  • No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas.  ( 2 º PARÁGRAFO) 

     

    GABARITO D 

     

    BONS ESTUDOS 

  • Sinceramente, não dá para entender a questão sem ler todo o 1º e 2º parágrafos:

    "Vivemos na muito alardeada Era da Informação (...) temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber (...) somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente (...) E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo".

    A resposta correta é a "a assimilação de informações, no passado, era o ponto de partida para a formulação de teorias no sentido de explicar o mundo, o homem e as relações sociais." porque "buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam "uns aos outros."

    Resposta letra D


ID
628120
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. (1º parágrafo)
Entende-se do segmento grifado acima:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, apesar do termo grifado "Por cortesia da internet" ser o cerne da questão, não é ele que nos ajuda a marcar a alternativa correta, mas sim o termo "impressão"  que ironiza o fato de o aumento do acesso ao conhecimento pelas pessoas não significar o aprofundamento do conhecimento ou a busca pelas suas raízes. Vamos às alternativas:

    a) 
    crítica à capacidade e à rapidez na transmissão de informações que caracterizam a internet.

    Em nenhum momento o autor critica a capacidade e a rapidez na transmissão de informações pela internet, mas apenas ironiza o fato desta evolução não vir acompanhada pelo aprofundamento do conhecimento.

    b) 
    expressão que tenta ignorar a abrangência da internet e sua presença dominante no mundo todo.

    Esta alternativa é falsa porque durante todo o texto o autor reconhece o poder, a abrangência e a importância da Internet, mas lamentando o fato de a ampliação do conhecimento não vir acompanhada pelo seu aprofundamento.

    c) 
    aceitação de que o surgimento da internet permitiu a divulgação do conhecimento histórico no mundo todo.

    Em nenhum momento do texto o autor afirmou isto. O examinador tentou nos confundir com o seguinte trecho: " (...) Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente(...)", que tem significado bem diferente.

    d) 
    observação irônica do autor, quanto ao acúmulo de informações obtidas facilmente na internet.

    Esta é a resposta correta. Talvez seja difícil perceber, mas o que nos dá a certeza é o termo "impressão", que dá o sentido de ironia ao trecho.

    e) 
    pleno reconhecimento da atual importância da internet na obtenção de múltiplas informações.

    O que deixa a alternativa errada é o trecho "
    pleno reconhecimento". Não que o autor não reconheça a importância da internet na ampliação do conhecimento, como observado no 1º parágrafo,  contudo, o fato de usar o recurso da ironia, como explicado anteriormente, não permite que esse reconhecimento seja pleno.

ID
628123
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal. (4º parágrafo) O emprego do verbo falar, nas frases acima,
I.    é coerente com o teor do texto, ao realçar o fato de que há interesse no maior número de informações, apenas, e não no desenvolvimento de ideias.
II.   se contrapõe ao que dita a norma culta quanto à regência desse verbo, indicando uso incorreto em um texto expositivo.
III. indica ausência de clareza na exposição, pois deveria ter sido empregado o verbo dizer, cujo sentido se mostra mais adequado ao contexto.
Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa II, não se trata de um texto expositivo e sim de um texto argumentativo, pois o mesmo apresenta um tom opnativo. ERRADA!!




    Abs!!!
  • Falar como verbo transitivo direto V. t. d. tem as seguintes acepções 

     7. Exprimir por meio de palavras; proferir, dizer: Falou a verdade, e ninguém o acreditou.  
     8. Dizer, contar, referir: "Falava muita gente." 
     9. Conversar acerca de; discorrer sobre. 
    10. Combinar, ajustar. 
    11. Fazer compreender; explicar, demonstrar. 
    12. Pregar, anunciar, ensinar: falar a palavra de Deus.  
    13. Saber exprimir-se em algum idioma, especialmente estrangeiro: "Falava francês desde pequeno"  (Urbano T. Rodrigues, Vida Perigosa, p. 40).  
    14. Bras.  Angol.  Cabo-verd.  Guin.  Moç.  Santom.  Dizer, declarar: Falou que vinha à festa.  
    15. Bras.  Proferir, dizer; costumar dizer: "Não falava'senhora', dizia 'madame' "  (Valdemar Versiani dos Anjos, Jornal de Serra Verde, p. 96). 

    Dicionário eletrônico Aurélio XXI
  • Logo, a resposta correta é a letra "A".

ID
628126
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    O verbo colher está no pretérito imperfeito do indicativo, assim como o verbo explicar (explicavam).

    a) presente do indicativo
    c) presente do indicativo
    d) pretérito imperfeito do subjuntivo
    e) presente do indicativo

    Bons estudos! Não desanimem!

  • Pretérito imperfeito
    Eu colhia / Tu colhias / Ele colhia / Nós colhíamos / Vós colhíes / Eles colhiam

    Uma dica legal é utilizar palavras que ajudam a conjugar os tempos/modos verbais!
    Com o pretérito imperfeito, podemos utilizar "antigamente":

    "(...), [antigamente] nós colhíamos informações (....) "

    a) presente do indicativo (no pretétiro perfeito a conjugação é a mesma! precisa ver o contexto!)
    c) presente do indicativo (poderia se confundir com o pretérito perfeito = explicaRAM).
    d) pretérito imperfeito do subjuntivo (o "que" ajuda muito!)
    e) presente do indicativo (segue a conjungação do "TER"; não confundir com a 3a.pp 'mantêm').
  • Comentário objetivo:

    No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas.

    A forma verbal em destaque ("colhíamos") está flexionada na 3a Pessoa do Plural do Pretérito Imperfeito do Indicativo.

    Assim, analisando as alternativas, temos que aquela que possui uma forma verbal flexionada nos mesmos tempo e modo é a alternativa "B".

    Vejamos:

    a) Vivemos na muito alardeada Era da Informação.
    Vivemos: Presente do Indicativo

    b) ... em ideias que explicavam as informações.
    Explicavam: Pretérito Imperfeito do Indicativo

    c) ... e nos explicam uns aos outros.
    Explicam: Presente do Indicativo

    d) ... que nos desprendêssemos de nossa existência ...
    Desprendêssemos: Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    e) ... nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo.
    Mantém: Presente do Indicativo

  • A FCC tem uma nítida predileção por verbos no Pretérito Imperfeito do Indicativo, então criei um método pra resolver esse exato tipo de questão: atentar para as terminações IA - AVA e seus plurais. Se elas aparecerem, é sinal de que o verbo tá na Pretérito Imperfeito.
    Dito e feito nesta questão, reparem:
    ColhÍAMOS - verbo do enunciado.
    ExplicAVAM - verbo da alternativa B, resposta correta. 
  • Felipe Friére, desculpe, mas vc não criou nada. Esse "método" existe em todas as gramáricas.
    Abraço.

ID
628129
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:     As questões de números 8 a 15 referem-se ao texto seguinte.

Vivemos na muito alardeada Era da Informação. Por cortesia da internet, temos a impressão de ter acesso imediato a tudo que alguém poderia querer saber. Certamente somos mais bem informados em história, ao menos quantitativamente. Há trilhões e trilhões de bytes circulando no éter – tudo para ser colhido e ser objeto de pensamento.

E é precisamente esta a questão. No passado, nós colhíamos informações não só para saber as coisas. Isso era apenas o começo. Nós também colhíamos informações para convertê-las em alguma coisa maior que fatos e, em última análise, mais útil: em ideias que explicavam as informações. Buscávamos não só apreender o mundo, mas realmente compreendê-lo, que é a função primordial das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam uns aos outros.

Karl Marx chamou a atenção para a relação entre meios de produção e nossos sistemas sociais e políticos. Sigmund Freud nos ensinou a explorar nossas mentes como meio para compreender nossas emoções e comportamentos. Einstein reescreveu a física. Mais recentemente, Marshall McLuhan teorizou sobre a natureza da comunicação moderna e seu efeito na vida contemporânea. Essas ideias permitiram que nos desprendêssemos de nossa existência e tentássemos responder às grandes e atemorizantes questões de nossas vidas.

Mas se a informação foi um dia um alimento de ideias, na última década ela se tornou sua concorrente. Preferimos conhecer a pensar porque o conhecer tem mais valor imediato. Ele nos mantém "por dentro", nos mantém conectados com nossos amigos e nossa tribo. As ideias são tão etéreas, tão pouco práticas, trabalho demais para recompensa de menos. Poucos falam ideias. Todos falam informação, geralmente informação pessoal.

[Neal Gabler (The New York Times, trad. de Celso M. Paciornik), A22, Internacional. O Estado de S. Paulo, 21 de agosto de 2011, com adaptações] 

A concordância verbal e nominal está inteiramente respeitada na frase:

Alternativas
Comentários
  • "A despeito dos gigantescos avanços tecnológicos, é possível perceber um retrocesso intelectual no modo de pensar as grandes questões da vida moderna, muitas delas originadas desse mesmo avanço. "

     

    CONCORDÂNCIA NOMINAL : ESTÁ CORRETO O USO DA PALAVRA POSSÍVEL NO SINGULAR  Quanto às expressões o mais possível, o melhor possível, o pior possível, quanto possível e outras semelhantes, a gramática determina que o adjetivo possível seja invariável.

     

    CONCORDÂNCIA VERBAL : A EXPRESSÃO MUITAS DELAS, ESTÁ CORRETA NO PLURAL, CONCORDANDO COM " Questões da vida moderna".

     

    Gabarito D

    Bons Estudos 

     


ID
628132
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Entrou na cidade por acaso. Cidade não, cidadezinha, um ovo de codorna, porque era tão pequenina que dava dó. Cinco ruas, ou quatro, e uma incompleta, uma bodega, um bar, uma padaria e a agência do correio, onde o funcionário dormia o dia todo por falta de carta e telegrama. Quase ninguém sabia ler, pudera. Missa, uma vez por mês, quando o padre da paróquia vizinha aparecia e, assim mesmo, com pressa. A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área. Na feira, qualquer carneiro que se abatesse, em lugar da vaca, daria para a população inteira e ainda se jogaria a sobra para os cachorros, que não eram tantos assim. Urubu não aparecia, porque a carniça era diminuta, não dando para satisfazer a um bando, sendo melhor parar e pairar em lugar maior. A prefeitura funcionava numa casa alugada, duas salas e o sanitário no fundo do quintal, que, por muito tempo, foi a única obra erguida no centro urbano, e, assim mesmo, porque o prefeito sofria de incontinência urinária. Mas o motorista sentiu alguma coisa o atraindo, uma força o puxando para dentro da cidade, talvez um recado para dar, algo velho, que por ali ainda existisse, para comprar, talvez encomenda de algum doutor da capital, e entrou, com seu Opala, carro de praça, ruas adentro, nenhuma calçada. Ninguém melhor para fazer favor que o pessoal do interior. Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou. (Wladimir Souza Carvalho. Valor do cão da rapariga do cabo. In: Feijão de Cego. Curitiba: Juruá, 2010. p. 131)

Entrou na cidade por acaso.
A mesma ideia está reproduzida, com outras palavras, em:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, o trecho: "Entrou na cidade por acaso" introduz a ideia inicial de incerteza, que será concluída pelo trecho final "Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou".
  • Minha decisão por marcar a letra E foi pelo seguinte motivo: "Entrou na cidade por acaso" me remete situação de ocasionalidade.

    Passei a ver o que as alternativas remetem.

    a) lugar

    b) pessoa/modo

    c) "pessoa"

    d) lugar

    e) ocasionalidade


ID
628135
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Entrou na cidade por acaso. Cidade não, cidadezinha, um ovo de codorna, porque era tão pequenina que dava dó. Cinco ruas, ou quatro, e uma incompleta, uma bodega, um bar, uma padaria e a agência do correio, onde o funcionário dormia o dia todo por falta de carta e telegrama. Quase ninguém sabia ler, pudera. Missa, uma vez por mês, quando o padre da paróquia vizinha aparecia e, assim mesmo, com pressa. A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área. Na feira, qualquer carneiro que se abatesse, em lugar da vaca, daria para a população inteira e ainda se jogaria a sobra para os cachorros, que não eram tantos assim. Urubu não aparecia, porque a carniça era diminuta, não dando para satisfazer a um bando, sendo melhor parar e pairar em lugar maior. A prefeitura funcionava numa casa alugada, duas salas e o sanitário no fundo do quintal, que, por muito tempo, foi a única obra erguida no centro urbano, e, assim mesmo, porque o prefeito sofria de incontinência urinária. Mas o motorista sentiu alguma coisa o atraindo, uma força o puxando para dentro da cidade, talvez um recado para dar, algo velho, que por ali ainda existisse, para comprar, talvez encomenda de algum doutor da capital, e entrou, com seu Opala, carro de praça, ruas adentro, nenhuma calçada. Ninguém melhor para fazer favor que o pessoal do interior. Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou. (Wladimir Souza Carvalho. Valor do cão da rapariga do cabo. In: Feijão de Cego. Curitiba: Juruá, 2010. p. 131)

A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área.
Entre as afirmativas que compõem o período acima identificam-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A praça era tão miúda (noção de causa) que a igreja lhe tomou toda a área (consequência). 

    - Qual é a consequência de a praça ser miúda? A igreja lhe tomou toda a área.


  • Estamos diante de uma oração consecutiva. “Indicam a conseqüência do fato expresso anteriormente. São introduzidas por: que (precedido na oração anterior de termos  intensivos como tão, tanto,tamanho, etc.), de sorte que, de modo que, de forma que, sem que etc. (Nílson Teixeira de Almeida – 2009).
    Logo, como bem disse o colega acima, a noção é de causa e de conseqüência.
  • A praça era tão miúda que POR CAUSA DISSO a ingreja lhe tomou toda a área.


ID
628138
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Entrou na cidade por acaso. Cidade não, cidadezinha, um ovo de codorna, porque era tão pequenina que dava dó. Cinco ruas, ou quatro, e uma incompleta, uma bodega, um bar, uma padaria e a agência do correio, onde o funcionário dormia o dia todo por falta de carta e telegrama. Quase ninguém sabia ler, pudera. Missa, uma vez por mês, quando o padre da paróquia vizinha aparecia e, assim mesmo, com pressa. A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área. Na feira, qualquer carneiro que se abatesse, em lugar da vaca, daria para a população inteira e ainda se jogaria a sobra para os cachorros, que não eram tantos assim. Urubu não aparecia, porque a carniça era diminuta, não dando para satisfazer a um bando, sendo melhor parar e pairar em lugar maior. A prefeitura funcionava numa casa alugada, duas salas e o sanitário no fundo do quintal, que, por muito tempo, foi a única obra erguida no centro urbano, e, assim mesmo, porque o prefeito sofria de incontinência urinária. Mas o motorista sentiu alguma coisa o atraindo, uma força o puxando para dentro da cidade, talvez um recado para dar, algo velho, que por ali ainda existisse, para comprar, talvez encomenda de algum doutor da capital, e entrou, com seu Opala, carro de praça, ruas adentro, nenhuma calçada. Ninguém melhor para fazer favor que o pessoal do interior. Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou. (Wladimir Souza Carvalho. Valor do cão da rapariga do cabo. In: Feijão de Cego. Curitiba: Juruá, 2010. p. 131)

A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área.
O sentido atribuído à frase pelo pronome lhe está corretamente reproduzido em:

Alternativas
Comentários
  • A praça era tão miúda que a igreja tomou toda SUA área

    b)  A igreja tomou toda a diminuta área de sua praça
  • ..." a igreja lhe tomou toda a área."
    Tomou: VTDI
    Tomou (Algo) toda a área (de alguém) da praça.
    Sabendo que o pronome lhe refere-se a praça, o sentido da frase é corretamente representado pela letra B








  • Vamos ficar espertos!
    O "lhe" não é objeto indireto de "tomou".
    Antes, ele tem valor possessivo (=sua) e sua relação é com o substantivo "área", sendo adjunto adnominal de "área".

    Como a praça era dimuta, míuda, a igreja tomou toda a sua área.
  • Alternativa correta letra B.

    Observemos o seguirnte: O pronome LHE está empregado como OBJETO DIRETO E INDERETO complemento do verbo TOMOU.
    Regência do verbo tomou: Quem toma. Toma algo de alguém VTDI...
    Assim: QUEM TOMOU? A IGREJA
    O QUÊ? TODA A ÁREA
    DE QUE (QUEM)? DA PRAÇA

    Portanto a única alternativa que corresponde a estas características "Letra B".
  • Gostaria que alguém me explicasse a  a frase da questão D.
    Marquei ela achando que estava correta...
  • Ouso discordar dos colegas. No meu entendimento, não há resposta correta, senão vejamos:

    Quando na alternativa 'B' diz-se que "A igreja tomou toda a diminuta área de sua praça." O entendimento latente é no sentido de que a praça pertence à Igreja, estando a praça contida na Igreja, o que não está de acordo com a frase contida no enunciado da questão.

    Correto estaria se, por exemplo, existisse alguma alternativa com as seguintes redações:
     
    => A igreja tomou toda a diminuta área da praça.
    => A praça era tão diminuta que a Igreja lhe tomou toda a área.
    => A praça era tão diminuta que a Igreja tomou toda sua área.

    Em nenhum dos 3 exemplos acima citados, faz-se referência a praça como se esta fizesse parte da Igreja, mantendo dessa forma o sentido em relação a frase elencada no enunciado da questão.
  • Concordo plenamente com o colega Paulo.

    a) Sem área maior, a igreja tomou a praça.

    ERRADA. Não há qualquer referência à busca, por parte da Igreja, de uma área maior para sua construção.

    b) 
    A igreja tomou toda a diminuta área de sua praça.

    ERRADA. Sua, nesse caso, é pronome possessivo, passando a idéia de que a praça pertence à Igreja, o que não nos é dito pelo texto.

    c) A área da praça, com sua igreja, era diminuta.

    ERRADA. Mais uma vez, sua é pronome possessivo, passando a idéia de que a igreja pertence à praça, o que não procede.

    d) 
    A igreja, com sua praça tão miúda, estendeu-se por ela.

    ERRADA. Mais uma vez, sua, nesse caso, é pronome possessivo, passando a idéia de que a praça pertence à Igreja, o que não nos é dito pelo texto.

    e) A praça, com sua área diminuta, tomou a igreja

    ERRADA. É o oposto. A Igreja é que toma a área da praça.

    Conclusão: A questão deveria ser anulada.
  • Olá pessoal,
    Não concordo com o gabarito.

    Tal alternativa correta, dá a entender que a praça já pertencia a igreja. Não vi também nas outras alternativas uma que reproduzisse corretamente a frase.

    Bons estudos!
  • No caso, é objeto indireto. Eu errei, julgando o lhe como sua:

    A praça era tão miúda que a igreja tomou toda a sua área.​​

    Só que não. Quem toma, toma algo de alguém.

    A praça era tão miúda que a igreja tomou toda a área da praça.​ 

    AINDA ASSIM, NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA PARA A QUESTÃO!


ID
628141
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Entrou na cidade por acaso. Cidade não, cidadezinha, um ovo de codorna, porque era tão pequenina que dava dó. Cinco ruas, ou quatro, e uma incompleta, uma bodega, um bar, uma padaria e a agência do correio, onde o funcionário dormia o dia todo por falta de carta e telegrama. Quase ninguém sabia ler, pudera. Missa, uma vez por mês, quando o padre da paróquia vizinha aparecia e, assim mesmo, com pressa. A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área. Na feira, qualquer carneiro que se abatesse, em lugar da vaca, daria para a população inteira e ainda se jogaria a sobra para os cachorros, que não eram tantos assim. Urubu não aparecia, porque a carniça era diminuta, não dando para satisfazer a um bando, sendo melhor parar e pairar em lugar maior. A prefeitura funcionava numa casa alugada, duas salas e o sanitário no fundo do quintal, que, por muito tempo, foi a única obra erguida no centro urbano, e, assim mesmo, porque o prefeito sofria de incontinência urinária. Mas o motorista sentiu alguma coisa o atraindo, uma força o puxando para dentro da cidade, talvez um recado para dar, algo velho, que por ali ainda existisse, para comprar, talvez encomenda de algum doutor da capital, e entrou, com seu Opala, carro de praça, ruas adentro, nenhuma calçada. Ninguém melhor para fazer favor que o pessoal do interior. Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou. (Wladimir Souza Carvalho. Valor do cão da rapariga do cabo. In: Feijão de Cego. Curitiba: Juruá, 2010. p. 131)

... e ainda se jogaria a sobra para os cachorros ...
O mesmo sentido que a forma verbal atribui à frase está corretamente reproduzido em:

Alternativas
Comentários
  • Entendo esta questão assim:
    "... e ainda se jogaria a sobra para os cachorros ... "
    "jogaria" - futuro do pretérito do indicativo. Esse tempo verbal indica um fato futuro em relação a outro no passado.
    O fato passado é "o abate do carneiro" e o fato futuro relacionado é "jogar a sobra para os cachorros".
    Claro, é a sobra que é atirada e não os cachorros que se atiram!
  • Não entendi o que o enunciado desta questão quer.
    se alguém puder esclarecer agradeço! 
  • Esta questão pede tempo verbal equivalente:

    Futuro do Pretérito Composto do Indicativo:

    É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo.

    Por exemplo:

    Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
  • Caros,

    A forma verbal atribui à frase o sentido de passividade, já que se trata de forma verbal relativa à voz passiva sintética. O gabarito é letra C, porque nela há também sentido passivo, por conta da forma verbal de voz passiva analítica (seria jogada).

    Abraços.
  • ... e ainda se jogaria a sobra para os cachorros ... 
    O mesmo sentido que a forma verbal atribui à frase está corretamente reproduzido em:
     
    A voz passiva está clara na frase. Quem jogaria a sobra para os cachorros? Ou seja, não tem sujeito.
    O pronome se está explícito indicando a voz passiva sintética, então precisamos buscar uma frase na voz passiva analítica.
    Letra C.

  • A letra "e" ainda possui um erro de concordância verbal.
    • e) e seriam jogados aos cachorros a sobra.
    O correta seria "e seria jogada aos cachorros a sobra" pois os verbos ser e jogar concordam com sobra.
  • O que resolve a questão trata das vozes verbais, vejamos:
    “e ainda se jogaria a sobra para os cachorros...” Voz passiva SINTÉTICA. (Se)
    “e ainda seria jogada a sobra para os cachorros”. Voz passiva ANALÍTICA. (Verbo “Ser”+Particípio)

    Fonte: Professora Grasiela Cabral

ID
628144
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Entrou na cidade por acaso. Cidade não, cidadezinha, um ovo de codorna, porque era tão pequenina que dava dó. Cinco ruas, ou quatro, e uma incompleta, uma bodega, um bar, uma padaria e a agência do correio, onde o funcionário dormia o dia todo por falta de carta e telegrama. Quase ninguém sabia ler, pudera. Missa, uma vez por mês, quando o padre da paróquia vizinha aparecia e, assim mesmo, com pressa. A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área. Na feira, qualquer carneiro que se abatesse, em lugar da vaca, daria para a população inteira e ainda se jogaria a sobra para os cachorros, que não eram tantos assim. Urubu não aparecia, porque a carniça era diminuta, não dando para satisfazer a um bando, sendo melhor parar e pairar em lugar maior. A prefeitura funcionava numa casa alugada, duas salas e o sanitário no fundo do quintal, que, por muito tempo, foi a única obra erguida no centro urbano, e, assim mesmo, porque o prefeito sofria de incontinência urinária. Mas o motorista sentiu alguma coisa o atraindo, uma força o puxando para dentro da cidade, talvez um recado para dar, algo velho, que por ali ainda existisse, para comprar, talvez encomenda de algum doutor da capital, e entrou, com seu Opala, carro de praça, ruas adentro, nenhuma calçada. Ninguém melhor para fazer favor que o pessoal do interior. Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou. (Wladimir Souza Carvalho. Valor do cão da rapariga do cabo. In: Feijão de Cego. Curitiba: Juruá, 2010. p. 131)

Considere:
Na pequena cidade várias pessoas estavam paradas ...... frente de uma casa. O motorista, atento ...... condições da estrada, resolveu entrar. Pretendia pedir informações ...... algum morador.
As lacunas da frase acima devem ser corretamente preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e)

    Na pequena cidade várias pessoas estavam paradas à frente de uma casa.   A crase se deve ao fato de A frente de ser uma locução prepositiva.

    O motorista, atento às condições da estrada, resolveu entrar.  A crase se deve a fusão da preposição a regida pelo verbo atento (VTD - atento a alguma coisa) + artigo definido feminino a.

    Pretendia pedir informações a algum morador. Pedir (VTDI - Quem pede, pede alguma coisa a alguém). A preposição regida pelo verbo pedir existe, porém não temos a presença do artigo já que algum é pronome indefinido e, portanto, não admite artigo.

    Macete: Construindo uma frase para constatar se há a possibilidade da presença do artigo:

    a algum morador não pagou o condomínio.
    Ficaria esquisita esta construção.

  • Na pequena cidade várias pessoas estavam paradas à frente de uma casa.
     à frente de é uma locução prepositiva - crase obrigatória

     O motorista, atento às condições da estrada, resolveu entrar.
     o que está atento está atento à alguma coisa, verbo pede preposição e o termo posterior admite o artigo a.
     .
    Pretendia pedir informações a algum morador.  
     algum é pronome indefinido e tanbém masculino, não há crase.


    Bons estudos a todos!!!







  • 1° SEMPRE usamos crase nas nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera de.
     
    2° O verbo "atento" rege a preposição "a" (quem atenta, atenta "a" alguma coisa). E o substantivo "condições" deve ser acompanhado pelo artigo "as". Assim, atento a + as condições = atendo às condições.
     
    3° NUNCA se usa crase antes de pronomes indefinidos!
  • A técnica de construir uma frase para verificar se cabe o artigo, conforme o Átila mostrou é tiro e queda!
    Evita ficar decorando dezenas de regras!
  • A crase só deve ser usada antes de palavra feminina. Se a palavra fosse "moradora", então deveria ter crase. Veja: "Pretendia pedir informações à moradora. 

    Pedir informações a + a moradora. A crase ocorre pela junção da preposição "a" exigida pelo verbo "pedir" com o artigo "a"  que antecede a palavra "moradora".

    Antes de pronomes como "algum" e "alguma" não se usa crase.
  • a frente de = locução prepositiva tem crase
    atento a alguemou a alguma coisa e condções é feminino = crase neles
    algum = pronome indefinido = não crase
    LETRA E
  • Pessoal,

    Eu aco mais valido pensarmos somente na fusão de A artigo + A preposição. Isso evitar ter que decorar milhares de casos que na vedade só ocorrem porque existe os 2 As.

    Exemplo. 

    Por que no primeiro caso temos a crase ?

    Porque a lucoção prepositiva é necessariamente precedida de proposição nesse caso A e a palavra frente pede o artigo A. Pronto juntandos os dos As temos a crase.

    no segundo caso?

    temos o verbo atentar :quem está atento, está atento a alguma coisa; temos a proposição A + a palavra condições que pede o artigo A. Novamente a junção dos As. Você pode ter a seguinte dúvida: Renato, quando eu saberei se a palavra pede ou não o artigo? Simples, você pega a palavra e cria uma frase começando por ela, daí você  verá se o artigo atrapalha ( proibido ) ; da sentindo ( obrigatório ) ou tanto faz ( facultatividade ).

    Exemplo: vamos usar duas palavras da própria questão:

    Condições. Você fala : As condições climaticas eram boas ... ou ... Condições climaticas eram boas. Perceba que a frase fica MUITO melhor com o A, portanto a palavra pede artigo.

    outro exemplo:

    Algum; Você fala: Algum dia você me amará ? ou A Algum dia você me amará ? Notem que o primeiro é o correto sem o A, no segundo fica até difícil de pronuncia.

    Ensinamentos do grande professor deivid xavier, visitem  o site dele que ele é o cara !

    Att,
  • atento às condições da estrada - é uma excessão a regra "diante de uma palavra no plural, não ocorre crase "? Alguém pode explicar?
  • Letra E

    Cuidado! Nem todas as locuções adverbiais levam crase. Devemos observar duas coisas:

    1- Locuções adverbiais masculinas não levam crase

    Bife a cavalo

    Frango a passarinho

    Comida a quilo

    2- Só vão levar crase as locuções masculinas com nome de pessoa

    Salto à Luis XV
    Gol à Pelé
    Terno à Clodovil
    Bom à Beça
  • paradas ..... frente
    Trocamos frente por um substantivo masculino .
    Ex.: paradas ....lado
    nesse exemplo a frase fica: parada AO lado
    AO indica possivel crase
    Se fosse O não usaríamos a crase

    Para confirmar criamos uma frase com o verbo GOSTAR + a palavra posterior a possivel crase, no caso frente.
    Ex.: gosto DA frente
    o DA confirma o uso da crase
    Se for DE ou DO não usaremos a crase
  • Marcos, sobre estes exemplos que você passou sobre 'frango a passarinho', 'bife a cavalo', vejo que existe muita discordância sobre o uso da crase. Na internet você vai encontrar sites de professores que defendem o uso da crase e outros que são contra. Na minha apostila da PRF por exemplo, diz que se deve usar a crase. Alguém tem certeza do uso da crase nestes casos?
  • Na pequena cidade várias pessoas estavam paradas ...... frente de uma casa. O motorista, atento ...... condições da estrada, resolveu entrar. Pretendia pedir informações ...... algum morador. 
     à frente de uma casa(casa=determinante).
    às condições( concorda com condições).
    a algum morador(morador=suj.indeterminado).
  • Algum é pronome indefinido, não aceita crase.
  • Para Vinícios,

    Esses exemplos os quais você supracitou ('frango a passarinho', 'bife a cavalo'), dizendo que alguns autores defendem ou vão contra o uso acento grave no "a" seria talvez pelo modo de como é feito a comida, o tipo.....mas isso varia de banca para banca, dependendo do examinador...

    Ex:
    Usa-se crase quando se pode entender “à moda de”, como é o caso de “bife à milanesa” (à moda de Milão), “bife à portuguesa” (à moda de Portugal), “bife à Camões” (à moda de Camões),


     

  • Obs.:

     

     

    Pode haver crase antes dos pronomes pessoais de tratamento “senhora e

    senhorita” (e das formas de tratamento dama, madame, doutora, etc.), antes dos

    pronomes indefinidos “demais, mesma(s), outras, tal e várias”, antes dos pronomes

    demonstrativos “aquele(a/s), aquilo” e antes do pronome relativo “a qual”.

     
  • Só no ultimo não leva crase por se tratar de pronome indefinido
  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

     

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
628150
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Bernardo e Carlos, candidatos a um emprego, são submetidos a uma prova e o resultado apresentou as seguintes informações:
I.   André não foi o primeiro colocado.
II.  Bernardo não foi o segundo colocado.
III. Carlos não foi o terceiro colocado.
Sabendo-se que não houve empates, é verdade que

Alternativas
Comentários
  • Vamos considerar as chances de cada um a partir das afirmações acima:

    Primeiro lugar: A B C    
    Segundo lugar: A B C
    Terceiro lugar: A B C

    então podemos ter as seguintes sequências: 

    Primeiro lugar: B
    Segundo lugar: C
    Terceiro lugar: A

    ou

    Primeiro lugar: C
    Segundo lugar: A
    Terceiro lugar: B

    nos dois casos, Carlos obteve a nota maior que André.





  • Vamos lá pessoal!

    I.   André não foi o primeiro colocado. (Logo só poderá ser o 2º ou o 3º colocado)

    II.  Bernardo não foi o segundo colocado. (Logo só poderá ser o 1º ou o 3º colocado)

    III. Carlos não foi o terceiro colocado. (Logo só poderá ser o 1º ou o 2º colocado)


    Não poderia ser a letra "A" pois Bernardo também poderia ter obtido a pior nota.

    A única alternativa possível é a "D"  - Pois Carlos ou é o 1º ou é o 2º colocado,
    como André só pode ser o 2º ou o 3º colocado e não houve empate.... Logo a nota de Carlos foi superior a de André!!

    Bons Estudos!!


  • Alternativa correta: D

    Dadas as restrições dadas no texto nós temos apenas duas possibilidades de classificação entre os 3 participantes, são elas:

    1-B              1-C
    2-C     ou    2-A
    3-A              3-B

    Agora, item por item: 

    a) André obteve a pior nota.  ERRADO. Em uma das possibilidades ele obteve a 2a nota.
    b) Carlos foi o segundo colocado. ERRADO. Carlos também pode ter sido o primeiro.
    c) A nota de Bernardo foi superior à de André. ERRADO. Em uma das possibilidades, isso não é verdade
    d) A nota de Carlos foi superior à de André. CERTO. Nas duas únicas possibilidades a nota de Carlos foi superior à de André, logo, pode-se afirmar com certeza que a nota de Carlos foi maior que a de André.
    e)a nota de Bernardo não foi superior à de Carlos. ERRADO. Não é possível afirmar isso, já que em uma das possibilidades a nota de Bernardo foi superior à de Carlos.
  • Questão interessante!

    Alguém áí poderia está achando duas respostas corretas....mais vamos ao meu raciocínio!

    Considerando as negações temos que cada candidato poderia ocupar as seguintes colocações: C=carlos; A= André e B=Bernardo

    1º B C
    2º A C
    3º A B

    Percebam que, desta forma, só existem duas classificações possíveis:
    1º) B 1º) C
    2º) C 2º) A
    3º) A 3º) B

    Ocorre que em ambas Carlos está com nota mais alta que André. Observem também que, em uma das possibilidades, André está em segundo e não com a pior nota como se afirma na alternativa A.

    Acho que é isso, se eu estiver errado me corrijam!

    Alternativa "D".........Viva ao raciocinio LóGiCo!


    até mais!

    ;)

  • Observando as afirmativas temos:
    • André pode ter ficado  em 2º ou em 3º lugar
    • Bernardo pode ter ficado em 1º ou em 3º lugar
    • Carlos pode ter ficado em 1º ou em 2º.
    Agora observa as alternativas:

    a) André obteve a pior nota.( André e Bernado pode ter ficado com a pior nota)
    b) Carlos foi o segundo colocado. ( ele ou o André foi o segundo colocado)
    c) a nota de Bernardo foi superior à nota de André.( Depende da posição)
     d) a nota de Carlos foi superior à nota de André. ( ou Carlos Ficou em segundo ou em Primeiro, observando que Carlos não ficou atras de André)
     e) a nota de Bernardo não foi superior à nota de Carlos.( não se pode afirmar)

    Observando a correta é a alternativa D
  • 1º caso        2º caso
    B                       C
    C                       A 
    A                       B
     
      Observem que nos dois caso Carlos sempre tem maior nota que André
    letra d
  •    Primeiro Segundo Terceiro
    André         F       ?         ?
    Bernardo         ?         F       ?
    Carlos           ?         ?            F


    André não pode ser o primeiro, então vamos marcar F. 
    Bernardo não pode ser o segundo, marque F no segundo para bernardo.
    Carlos não pode ser o terceiro, faça o mesmo procedimento. 
    Agora vamos às hipoteses. Andre pode ser o segundo ou terceiro.  Bernardo pode ser o primeiro ou o terceiro e Carlos pode ser o primeiro ou o segundo. Digamos que Andre seja o segundo, logo, sobra o primeiro lugar para o Carlos e o terceiro para o Bernardo: 

       Primeiro Segundo Terceiro
    André      F V F
    Bernardo  F F  V
    Carlos  V F F


    Temos na primeira hipótese: ( carlos - andré - bernardo)

    Agora digamos que Andre seja o terceiro, pois ainda há essa possibilidade, logo, bernardo será o primeiro e carlos será o segundo: 

       Primeiro Segundo Terceiro
    André  F  F   V
    Bernardo V F F
    Carlos F V F


    Agora temos: ( bernardo - carlos - andre).

    Vamos às questões: 

    A) André obteve a pior nota. ERRADO, não dá pra afirmar, pois segundo as opções acima a pior nota pode ser de bernardo ou andre.
    B) 
    Carlos foi o segundo colocado. ERRADO, não dá pra afirmar, pois o segundo colocado pode sr andré ou carlos.
    C) A
     nota de Bernardo foi superior à nota de André. ERRADO, nas hipóteses acima a nota de bernardo pode ser tanto superior à de andre quanto inferior.
    D) A
     nota de Carlos foi superior à nota de André. CORRETO, veja que nas duas hipóteses a nota de carlos sempre foi superior à de andre.
    E) A 
    nota de Bernardo não foi superior à nota de Carlos. ERRADO, pois há uma possibilidade em que a nota de bernardo foi superior à de carlos. 
  • Possibilitades:

    1) B,C
    2) A,C
    3) A,B

    1) B
    2:) A
    3)  ?
    Logo percebemos que essa chance não tem como ocorrer, vamos para  a segunda e única possibilidade:

    1) C
    2) A
    3) B
    Logo a nota de Carlos foi superior à nota de André, portanto resposta letra D

ID
628153
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma repartição pública com 20 funcionários, 8 possuem o curso superior, 7 possuem o curso médio sem o curso superior e 5 possuem apenas o ensino fundamental. Deseja-se constituir um grupo de trabalho com estes funcionários para realizar uma determinada tarefa. Escolhendo aleatoriamente os funcionários, o número mínimo de funcionários que devem fazer parte do grupo de trabalho para se ter certeza de que pelo menos um funcionário possui curso superior é

Alternativas
Comentários
  • O número mínino será o somatório dos grupos "curso médio sem o curso superior " e "apenas o ensino fundamental" acrescido de 1, para que se tenha certeza que aparecerá pelo menos um indivíduo do grupo "curso superior".

    Assim:   7 + 5 + 1 = 13
  • Questão bem lógica!

                                          Temos 7 do médio e 5 do fundamental que dá um total de 12. Escolhendo- se ao acaso, se pergarmos 13 teremos certeza de que no minimo teremos 1 que possui curso superior!


    letra "C"

    ;)

    até mais!

  • Sorte a questão não ter "pegadinha"

    Ex: Poderia haver trabalhadores analfabetos.

    Para resolver, mesmo que existissem analfabetos faremos assim:
    Total de trabalhadores: 20
    Total com curso superior: 8

    Precisamos de 1 grupo de trabalho que tenho no mínimo 1 trabalhador com superior.
    Se escolhessemos todos sem curso superior: 20-8 = 12.
    Ou seja, se não tivermos muita sorte, escolheremos 12 pessoas e nenhuma delas terá superior

    Então vamos acrescentar +1 pessoa para garantirmos que ela terá superior
    12+1 = 13
  • essa eu sabia com maças!
  • 7 médios
    5 fundamentais

    Nesse caso eu sempre tenho que pensar na pior alternativa, ou seja:

    quando vou escolher aleatoriamente pegar somente 7 médios
    quando vou escolher aleatóriamente pegar somente 5 fundamentais

    então eu tenho 7 + 5 = 12 chances de errar.

    Na 13ª chance concerteza será o de nível superior, pois, todos os outros já acabaram.

  • Gente, esse é um típico problema onde temos que consederar a pior das hipóteses.

    Se ele tirar 5 funcionários, na pior das hipoteses terá funcipna´rios ensino fundamental;

    Se ele tirar 5 + 7 (funcionários médio) = terá 12 funcionários talvez entre ensino médio e fundamental;

    Mas se ele tirar 13 funcionários, aí não tem perigo de não sair um com nível superior. Assim, 13 funcionários é o número mínimo.

  • Soma quantidade de funcionário Médios e Fundamentais (pior dos mundos) e acrescenta um com ensino Superior  = 13


ID
628156
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas modalidades de esporte são oferecidas para os 200 alunos de um colégio: basquete e futebol. Sabe-se que 140 alunos praticam basquete, 100 praticam futebol e 20 não praticam nenhuma destas modalidades. O número de alunos que praticam uma e somente uma destas modalidades é

Alternativas
Comentários
  • Duas modalidades de esporte são oferecidas para os 200 alunos de um colégio: basquete e futebol. Sabe-se que 140 alunos praticam basquete, 100 praticam futebol e 20 não praticam nenhuma destas modalidades. O número de alunos que praticam uma e somente uma destas modalidades é

    Essa questão sai facilmente pelo Diagrama de Venn!

    Total: 200.....desses 200, 20 não praticam nada! Logo, sobram 180 que fazem ou basquete, ou futebol, ou os dois.

    140= basquete; 100 futebol. Logo, dá um total de 240.

    240-180= 60. Logo, infere-se que esse número que ultrapassa o total é a intersecção. Ou seja, 60 praticam os dois esportes. O total dos que praicam apenas 1 (um) é 180-60=120


    RESPOSTA LETRA "A"


    ATÉ MAIS!

    ;)
  • Ei Diego, mas se 20 não praticam nada, seria uma dupla negação, ou seja, se eles não praticam nada, praticam alguma coisa né não? kkk
    abraço.
  • numero total é B + F + (B+F) =180
    B=140-X....X  representa o numero de praticantes das 2 modalidades
    F=100-X
    B+F=X..pois não foi dito qts fazem os 2 esportes
    assim temos: (140-x)+(100-x)+x=180
    =240-x=180
    x=60
    agora trocando X na 1ºfórmula temos o resultado.
    140-x(60)=80 praticantes apenas de basquete
    100-x(60)-40 praticantes apenas de futebol
    quem pratica apenas uma modalidade é a soma de quem pratica apenas futebol com àqueles que praticam apenas basquete
    60+80=120

  • Diz aê Francão! Negação da negação. Tu está certíssimo; sabe como é na hora da elucidação da questão. Já leio e vou respondendo rapidamente por aqui meu velho! Tu tá ligado nas questões de R.L. ein? grande abraço parceiro.

    Ahhh com relação a eles praticarem alguma coisa; realmente você está correto! Eles apenas não praticam nem basquete e nem futebol. Esse grupo de 20 são meros atletas de rugby!

    Forte abraço


    até mais!

    ;)
  • acredito que o modo mais fácil de resolver esta questão é através de um sistema:
    Sejam:
    BF - Pessoas que jogam basquete e futebol
    F - Pessoas que jogam somente futebol
    B - Pessoas que jogam somente basquete
    N - pessoas que não jogam nada (N = 20)

    Temos
    --Pessoas que jogam basquete
    BF + B = 140  (I)

    --Pessoas que jogam futebol
    BF + F = 100 (II)

    --Total de Alunos
    BF + F + B + N = 200
    BF + F + B = 200 - N
    BF + F + B = 180  (III)


    Temos 3 equações e 3 incógnitas, logo podemos resolver este sistema linear.
    Somando (I) e (II) temos
    BF + B + BF + F = 140 + 100
    2BF + F + B = 240 (IV)

    Diminuindo-se (III) de (IV) temos
    2BF + F + B - (BF + F + B) = 240 - 180
    BF = 60  (o número de pessoas que jogam futebol e basqauete é 60)

    Aplicando BF em (III) temos:
    60 + F + B = 180
    F + B = 120 (o número de pessoas que jogam somente futebol ou somente basquete é 120)
  • Total de alunos: 200
    Não praticam futebol e basquete: 20
    Ou seja, 180 praticam Futebol e/ou Basquete.

    Assim sendo, temos que 140(basquete) + 100(futebol) - X (jogam ambos) = 180 
    240=180-x
    x=60

    60 alunos jogam futebol e basquete

    180(todos que jogam) - 60(os que jogam ambos) = 120 (que prayicam apenas 1 esporte)
  • Adorei a explicação do Felipe Brandão! 

    Obrigada :) bju


ID
628159
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Às 3 horas, a medida do menor ângulo formado pelos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio é igual a 90°. Exatamente 50 minutos depois, o menor ângulo formado pelos ponteiros das horas e dos minutos apresenta uma medida igual a

Alternativas
Comentários
  • Simples assim!

    A cada 60 minutos, o ponteiro das horas se desloca 30º. (360/12=30)
    Assim, por regra de 3, após 50 min, o ponteiro das horas terá se deslocado 25º. Dessa forma, o menor angulo entre os ponteiros será 150º mais 25º, ou seja, 175º.


    Letra "E"


    até mais !

    ;)
  • Sabemos que o relógio é dividido em 12 partes iguai, numeradas de 1 a 12, para representar as horas do dia.

    A circunferência inteira tem forma um ângulo de 360 graus.

    Dividindo os 360 graus por 12 horas, achamos que o espaço, em graus, entre cada número, é de 30 graus. (360/12 = 30)

    Passados 50 minutos, o ponteiro dos minutos terá se deslocado do número 12 até o número 10 do relógio. A menor distância, em graus entre os dois ponteiros seria a distância do número 10 até o número 3, ou seja, a distância seria equivalente a 5 números do relógio, ou 150 graus (5*30 =150)

    Caso o ponteiro das horas tivesse permanecido parado, a questão acabaria aqui. Todavia, nesses 50 minutos, o ponteiro das horas também se deslocou.

    Para calcular esse deslocamento, temos que ter em mente que a cada 60 minutos o ponteiro das horas anda 30 graus.

    Proporcionalmente, ao andar 50 minutos, o ponteiro das horas andará 50/60 (ou, simplificando, 5/6) dos 30 graus. Logo, 50/60 * 30 = 25 graus.

    Calculando a distância total temos os 150 graus achados no primeiro passo, mais os 25 graus achados logo acima. Portanto, a menor distância entre os dois ponteiros é de 175 graus.

    Letra E.
  • Da pra resolver de cabeça por uma abstração bem simples, vejam:

    Se a hora estava no 3 e os minutos no 50, e sabendo que  o inverso de 3 no relógio é 9, então só com isso já da pra saber que o angulo era maior que 180, dai basta fazer uma correção porque o ponteira das horas também se move durante a hora, o unico resultado possivel seria 175 pois todos os outros angulos indicam que passou das 4 horas.
  • Oi gente, não entendi o passo que chega nos 150° alguém pode dar uma ajuda?

    Bons estudos
  • Também não entendi =(
  • Tentarei ser mais claro:

    Um relógio nada mais é do que uma circunferência dividida em 12 partes iguais, certo?

    Cada um desses números representa uma hora no relógio, que vai do número 1 até o número 12.

    Sabemos que uma circunferência possui ângulo de 360°, ou seja, cada intervalo entre dois números formará um ângulo de 30 graus (360/12 =30).

    O ponteiro dos MINUTOS inicialmente se encontra no número 12, certo? (Já que são 3:00 em ponto)

    Passados os 50 minutos o ponteiro dos MINUTOS sairá do número 12 e, passando pelos números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, chegará ao número 10 (que representa os 50 minutos num relógio analógico). 

    Agora, se pensarmos que o ponteiro das HORAS ficou parado enquanto o ponteiro dos MINUTOS fez o deslocamento descrito acima, veremos que o ponteiro dos minutos estará no número 10 do relógio enquanto o das horas estará no número 3 do relógio. 

    A MENOR diferença do número 3 para o número 10 será a distância do número 10 ao 11, somada à do 11 ao 12, somada à do 12 ao 1, somada à do 1 ao 2, somada ao do 2 ao 3.

    Sabendo que a distância de um número para seu próximo é de 30 graus, concluímos que a distância entre o número 10 e o número 3 é de 30+30+30+30+30=150°. 

    Feito isso, leia o meu comentário acima que a questão fica inteiramente resolvida.
  • Bem, eu acertei a questão desenhando o relógio. Percebi que o ângulo formado pelos ponteiros estava muito próximo de 180º, daí fui por eliminação.

    Mas trazendo para os cálculos, vejamos:

    Partindo do princípio dos ponteiros marcando meio-dia (ou meia-noite)...
    desloca-se somente o ponteiro dos minutos para a casa dos 50.
    Agora temos o menor ângulo de 60º.

    O ponteiro das horas será deslocado para o ponto 3,83333h, sendo 3 horas inteiras mais 10/12 horas. 

    10/12 x 30º = 25º

    ponteiro das horas deslocará 90º + 25º para a direita, totalizando 115º

    Resultado = 115º + 60º = 175º
  • Carlos muito obrigada pela explicação, agora entendi tudo!!!

    Bons estudos!
  • Ilustrando os comentários:
  • Regra geral ----> 360° / 60 traços = 6° (cada traço equivalerá a 6°)

    Ponteiro das horas:

    Para alterar 1h (5 traços) -> 5 x 6° = 30°

    Para alterar 50 minutos, ou seja, 5/6h = 5/6 x 30° = 25°

    Ponteiro dos minutos:

    Para alterar 1h (60 traços) -> 60 x 6° = 360°

    Para alterar 50 minutos -> 50 x 6° = 300° = 60° (sentido anti-horário)

    Ângulo (abertura) formado pelos ponteiros = 90° + 25° + 60° = 175°


ID
628162
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe emitir parecer prévio referente às contas prestadas anualmente pelos Prefeitos, a contar do seu recebimento, independentemente de diligências e notificações, em até

Alternativas
Comentários
  • Questão com pura letra de lei. A CE de SE diz o seguinte:
    Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas
    do Estado, ao qual compete:
    XII - apreciar as contas prestadas anualmente pelos Prefeitos Municipais, emitindo parecer prévio
    que deverá ser elaborado em cento e oitenta dias a contar do seu recebimento, independente de
    diligências e notificações. Decorrido o tempo previsto sem oferecimento do parecer, serão os autos
    remetidos no prazo de cinco dias às respectivas Câmaras Municipais. (Redação dada pela
    Emenda Constitucional nº 11 de 1996). 
  • LEI COMPLEMENTAR Nº. 205

    DE 06 DE JULHO DE 2011

    CAPÍTULO II

    DAS CONTAS DO GOVERNADOR E DOS PREFEITOS

    Art. 47. Ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe compete apreciar as contas prestadas

    anualmente pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos Municipais, mediante pareceres prévios

    que devem ser emitidos nos prazos de 60 (sessenta) e 180 (cento e oitenta) dias, respectivamente, a

    contar da data de seus recebimentos.


ID
628165
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe verificou irregularidades quando da apreciação de ato administrativo de dirigente de uma autarquia municipal, o que motivou o estabelecimento de prazo para a adoção de providências necessárias ao exato cumprimento da lei. Findado esse prazo, foi verificado que não ocorreu a devida regularização. Nesse caso, cabe ao TCE-SE, sempre que possível, a

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe

    Art. 50. Verificada a ilegalidade de qualquer ato ou procedimento de receita ou despesa, o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe deve assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei.

     

    § 1º No caso de ato administrativo, o Tribunal, se não atendido:

     

    I - sustará a execução do ato impugnado, sempre que possível;


ID
628168
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, determinado princípio estabelece que, no desempenho da função administrativa suscetível de agravar a situação jurídica dos administrados, somente serão adotadas providências cuja extensão e intensidade sejam indispensáveis para a realização do correspondente interesse público. Trata-se do Princípio da

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º, inciso VI da Lei Complementar nº 33 de 1996 - da proporcionalidade, significando que, no desempenho da função administrativa suscetível de agravar a situação jurídica dos administrados, somente se adotarão providências cuja extensão e intensidade sejam indispensáveis para a realização do correspondente interesse público; 


ID
628171
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A responsabilidade pela aplicação das técnicas de gestão na Administração Pública Estadual ficará a cargo dos Secretários de Estado quanto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    Artigo 24

    Da Responsabilidade pela Aplicação

     

     

    A aplicação das técnicas de gestão, na Administração Pública Estadual, ficará a cargo:

     

     

    I - dos Secretários de Estado, quanto às entidades da Administração Indireta e órgãos do Poder Executivo, à EXCEÇÃO da Procuradoria-Geral e da Defensoria-Geral do Estado;

     

     

    II - do Procurador-Geral e do Defensor-Geral do Estado, quanto aos órgãos constitutivos da Procuradoria-Geral e da Defensoria-Geral do Estado, respectivamente;

     

     

    III - dos dirigentes superiores, na forma do inciso II do artigo 5º deste Código, quanto aos órgãos administrativos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, assim como do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, respectivamente, no que couber.

  • Não fazia ideia qual era a resposta. Fui pela lógica e acertei.


ID
628174
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Nas hipóteses abaixo, a intervenção do Estado em município sergipano se dará por meio de representação do TCE-SE ao Governador do Estado, salvo quando

Alternativas
Comentários
  • alguem saberia responder?

  • - Lei Orgânica do TCE do Sergipe -

    Art. 44. O Tribunal de Contas, mediante representação ao Governador do Estado, solicitará intervenção no Município, quando,
     
    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; 
    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
    III  -  não  houver  sido  aplicado  o  mínimo  exigido  pela  Constituição  Estadual,  na receita resultante de impostos, compreendida a que receberem a título de transferência, na manutenção e desenvolvimento do ensino;
    IV - forem praticados atos de corrupção na administração municipal.
     
    (Inciso V do art. 23 da Constituição Estadual SUSPENSO pelo STF - ADIN nº 336-4/DF). =  "Deixar  de  recolher  por  seis  meses  consecutivos  ou  alternados,  aos  órgãos  oficiais da Previdência Social, os valores descontados  em  folha de pagamento dos  seus servidores,  bem  como  as  parcelas devidas pela  Prefeitura,  conforme  o  estabelecido  em convênios e na legislação específica".

  • Art. 53, Lei Orgânica do TCE do Sergipe

    O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, mediante representação ao Governador do Estado, deve solicitar intervenção em Município, quando:

     

    I – a dívida fundada deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos;

    II - não forem prestadas as contas exigidas em lei;

    III - não houver sido aplicado o mínimo exigido pela Constituição Estadual, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e/ou em ações e serviços públicos de saúde.


ID
628177
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre a avaliação de riscos ambientais, considere:
I. É o processo que avalia a probabilidade de que efeitos à saúde humana ou efeitos ecológicos possam ocorrer, ou estejam ocorrendo, como resultado à exposição a um ou mais fatores de estresse.
II. É a probabilidade condicional da ocorrência de um acontecimento ecológico específico, associado à explicação das suas consequências ecológicas.
III. Análise de riscos ambientais abrange a redução de biodiversidade, a perda de recursos comerciais importantes e a instabilidade do ecossistema.
IV. Quanto ao aspecto prático, a análise de riscos ambientais é descrição quantitativa ou qualitativa da provável ocorrência de um acontecimento ecológico indesejado, sendo as suas consequências raramente contempladas.
Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
628180
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para que se estabeleça um risco ambiental, devem estar presentes, necessariamente, os seguintes elementos:

Alternativas

ID
628183
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma obra rodoviária, um sistema de drenagem de águas pluviais é composto de uma série de unidades e dispositivos hidráulicos para os quais existe uma terminologia própria, na qual a parte da galeria situada entre dois poços de visita consecutivos é chamada de

Alternativas

ID
628186
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma programa de manutenção de edificação, elementos como documentação dos sistemas, definição de contextos operacionais, diagrama funcional e caracterização das fronteiras e/ou interfaces entre os subsistemas, entre outros, são gerados ou analisados na etapa chamada de

Alternativas
Comentários
  • Seleção dos sistemas e coleta de informações. Letra D


ID
628189
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A manutenção de edificações
I. visa a preservar ou recuperar as condições ambientais adequadas ao uso previsto para as edificações.
II. inclui todos os serviços realizados para prevenir ou corrigir a perda de desempenho decorrente da deterioração dos seus componentes, ou de atualizações para atender às necessidades dos seus usuários.
III. deve incluir serviços realizados para alterar, a critério de um determinado órgão da administração ou da chefia deste, o uso da edificação.
De acordo com a norma vigente, em relação ao processo de manutenção está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I e II


ID
628192
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

É causa primária da ocorrência de segregação do concreto, responsável por um concreto de baixa qualidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Não consigo ver resposta para esta questão, no entanto. Peço ajuda.

     

    Propicia a segregação...

    A) "a diferença de tamanho dos agregados e (a diferença) das massas específicas dos componentes da mistura, decorrentes das etapas de transporte, lançamento e ou adensamento do concreto."

    Quem é o sujeito do adjetivo em negrito? Vejo duas possiblidades: a diferença (com erro de concordância, o que ocasionaria nulidade da questão) ou massas específicas dos componentes da mistura. Sendo a primeira possibilidade inválida, considerei a segunda, o que torna a questão falsa, pois a massa específica de um componente da mistura é intrínseco a ele mesmo - cimento, areia, brita e água. FALSA

     

    Propicia a segregação a...

    B) etapa de apiloamento da superfície do concreto executada com soquetes, mediante golpes sucessivos na massa, com frequência acima da recomendada em norma específica. 

    Tenho é medo de um cristão que consiga segregar o concreto com um soquete - "O homem-vibrador" FALSA

     

    Propicia a segregação a...

    C) operação de adensamento feita por meio de vibradores de imersão, em detrimento dos choques por instrumento de percussão, atribuindo, em contrapartida, expressivo aumento da permeabilidade do concreto.

    Vibradores de imersão com certeza não aumentam a permeabilidade, tornando a assertiva FALSA. Além disso, que escrita confusa.

     

    D) Trata da cura inadequada, que nada tem a ver com a segregação. FALSA

    E) Desconheço tal norma, além de que não parece razoável haver distância mínima (3 metros) para lançamento do concreto. FALSA

     

  • Sobre a alternativa E, cito aqui um trecho da NBR 14931 / 2004 - Execução de estruturas de concreto. No tópico de lançamento não há nenhum trecho especificando uma altura a ser fixada. Apenas diz que acima de 2 m os cuidados devem ser majorados. Transcrevo o trecho a seguir:

     

    " [...]

    9. Concretagem

    9.5. Lançamento

    9.5.1. Generalidades

    O concreto deve ser lançado com técnica que elimine ou reduza significativamente a segregação entre seus componentes, observando-se maiores cuidados quanto maiores forem a altura de lançamento e a densidade de armadura. Estes cuidados devem ser majorados quando a altura de queda livre do concreto ultrapassar 2 m, no caso de peças estreitas e altas, de modo a evitar a segregação e falta de argamassa (como nos pés de pilares e nas juntas de concretagem de paredes).

    [...] "

  • Tb achei a alternativa mal redigida


ID
628195
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

São características das estruturas de concreto protendido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E???????????????

     

    Ausência de fissurações? Desde quando? Como isso é possível?

  • É possível, pois no concreto protendido, a peça de concreto encontra-se inteiramente em compressão. Dessa forma, não havendo a zona de tração delimitada para a linha neutra, não há fissuração na peça.

  • Mas, Lucas, e quando a carga é aumentada drasticamente? E quando a execução não é das melhores? Não é possível garantir que não haverá fissuração no concreto.

  • concordo com o eduardo.... se fosse assim seria maravilhoso.

    Mas temos de marcar a menos errada, né

  • A banca usou o conceito de elementos de concreto protendido, descrito na NBR 6118, para embasar essa questão.

     

    elementos de concreto protendido
    aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado-limite último (ELU).

     

    Ainda assim, não vejo muito sentido prático nesse conceito.

  • não entendi porque é resistente a ambientes agressivos... se alguém puder comentar

  • Pulemos essa questão, não acrescenta em nada e ainda traz conceitos "errados". 

  • Caros, o concreto protendido é dimensionado para não possuir fissuras, com concretos de alta resistência e alto modulo de elasticidade (o que implica e baixa porosidade -> mais resistente a ambientes agressivos) e vence grandes vãos. 

  • •  a protensão permite que, no caso de peças fletidas, toda a seção da peça trabalhe so compressão, de forma que o aproveitamento da capacidade resistente da seção é muito maior do que nas peças  de  concreto  armado; esse fato associado ao fck alto permite produzir peças mais esbeltas, consequentemente mais leves, o que possibilita também grandes comprimentos para vencer grandes vãos;

     

    •  concretos  com  fck alto sofrem menos retração, menos deformação, e como consequência apresentam menos fissuras que os concretos comuns;


    •  a força de protensão  mantém  as  eventuais fissuras fechadas, garantindo uma melhor proteção das armaduras contra corrosão; no caso de uma solicitação incidental maior que a prevista no projeto, cessada a carga as fissuras formadas se fecham sob a ação da protensão.

     

    Fonte: Veríssimo e Lenz, 1998

     

    LETRA E

     


ID
628198
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Em coberturas em telhados, a estrutura de apoio é constituída por

Alternativas
Comentários
  • A estrutura de madeira é composta por uma armação principal e outra secundária, também conhecida por trama. A estrutura principal (ou estrutura de apoio) poderá ser constituída por tesouras ou por pontaletes e vigas principais, sendo a trama constituída pelas ripas, pelos caibros e pelas terças.

    Fonte: Apostila Estratégia Concursos

     

    Bons Estudos!  =)

  • Considero a alternativa (C) incorreta devido à "pontaletes ou vigas" dando idéia de que ou pontaletes são a mesma coisa que vigas, ou que um substitui a função do outro. Não sendo verdade em nenhum dos casos.


ID
628204
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O elemento responsável pela criação de fluxo do ar refrigerante no sistema de climatização, recebendo o vapor refrigerante em baixa pressão e temperatura e elevando o vapor até uma temperatura e pressão maior, é chamado de

Alternativas
Comentários
  • O COMPRESSOR É O CORAÇÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO, POIS FORNECE O TRABALHO NECESSÁRIO PARA MANTER EM FUNCIONAMENTO O CICLO. SUA OBRIGAÇÃO É A DE FORNECER AO CONDENSADOR UM FLUIDO REFRIGERANTE À UMA TEMPERATURA QUE SEJA TÉCNICA E ECONOMICAMENTE POSSÍVEL MANTER NO CONDENSADOR.

    O LÍQUIDO REFRIGERANTE, NO PERCURSO QUE CUMPRE DA SAÍDA DA VÁLVULA DE DESCARGA DO COMPRESSOR, SOBRE VARIAÇÃO DE PRESSÃO, ENTALPIA E TEMPERATURA, MESMO CONSERVANDO AS CONDIÇÕES DO GÁS. O FLUIDO DEIXA O EVAPORADOR NA PRESSÃO E NA TEMPERATURA DE (VAPOR SATURADO), ABSORVE CALOR POR MEIO DA TUBULAÇÕES DE SUCÇÃO (MESMO ISOLADA) COM AUMENTO DE ENTALPIA E DE TEMPERATURA.

    FONTE: AMBIENTE GELADO


ID
628207
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Considerando os parâmetros básicos de projetos de um sistema de climatização residencial e os critérios estabelecidos na norma vigente, é correto afirmar:

Alternativas

ID
628210
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Considerando as normas técnicas de desempenho e os requisitos de aceitação do produto, as esquadrias de alumínio devem

Alternativas
Comentários
  • gabarito LETRA A


ID
628213
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Em um projeto de arquitetura, o documento escrito que, de forma precisa, completa e ordenada, descreve os materiais de construção a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas para o seu emprego é

Alternativas
Comentários
  • ALTERNTIVA CORRETA LETRA B)

    MEMORIAL DESCRITIVO 

    MEMORIAL DESCRITIVO É UM DOCUMENTO QUE DESCREVE DETALHADAMENTE AS FASES E MATERIAIS UTILIZADOS NO PROJETO. ESTE DOCUMENTO SERVE DE BASE PARA A COMPRA DE MATERIAIS E PARA A EXECUÇÃO DA OBRA. 


ID
628216
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Em relação às cargas atuantes nas estruturas de madeira (como pontes, por exemplo), segundo as normas técnicas específicas vigentes e considerando o tempo de exposição, local e natureza da aplicação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Em Pontes:

    Cargas Permanentes: Ações cujas intensidades podem ser consideradas como constantes ao longo da vida útil da construção. Também são consideradas permanentes as que crescem no tempo, tendendo a um valor limite constante. As ações permanentes compreendem, entre outras:

    a) as cargas provenientes do peso próprio dos elementos estruturais;

    b) as cargas provenientes do peso da pavimentação, dos trilhos, dos dormentes, dos lastros, dos revestimentos, das barreiras, dos guarda-rodas, dos guarda-corpos e de dispositivos de sinalização;

    c) os empuxos de terra e de líquidos;

    d) as forças de protensão;

    e) as deformações impostas, isto é, provocadas por fluência e retração do concreto, por variações de temperatura e

    por deslocamentos de apoios.

    Cargas Variáveis: Ações de caráter transitório que compreendem, entre outras:

    a) as cargas móveis;

    b) as cargas de construção;

    c) as cargas de vento;

    d) o empuxo de terra provocado por cargas móveis;

    e) a pressão da água em movimento;

    f) o efeito dinâmico do movimento das águas;

    g) as variações de temperatura.

    Cargas Excepcionais: São aquelas cuja ocorrência se dá em circunstâncias anormais. Compreendem os choques de objetos móveis, as explosões, os fenômenos naturais pouco freqüentes, como ventos ou enchentes catastróficos e

    sismos, entre outros.

    FONTE: BR 7187:2003

    Por eliminação a alternativa certa é a letra D.


ID
628219
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei no 8.666/93 e suas alterações, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando
I. houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.
II. existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários.
III. houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento de, pelo menos, 80% das obrigações decorrentes de obras ou dos serviços a serem executados no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma.
IV. o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;  (I)

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;  (II)

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso. (IV)



ID
628222
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o sistema de impermeabilização é correto afirmar:
I.    Os cimentos poliméricos e cristalizantes são sistemas de impermeabilização flexíveis.
II.  A camada de regularização tem a função de proporcionar uma superfície uniforme de apoio, adequada à camada impermeável.
III. O sistema de impermeabilização flexível apresenta baixa capacidade de absorver deformações da base.
IV.  As mantas e as membranas asfálticas e poliméricas são utilizadas na impermeabilização de coberturas e áreas externas.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I.    Os cimentos poliméricos e cristalizantes são sistemas de impermeabilização flexíveis. (rígidas)

    III. O sistema de impermeabilização flexível apresenta baixa capacidade de absorver deformações da base. (Alta)
     


ID
628225
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

O condutor utilizado como neutro deve ter a camada de isolamento na cor

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a norma técnica NBR 5410 para instalações elétricas de baixa tensão as cores azul e verde-amarelo (brasileirinho) ou simplesmente verde, são exclusivas para certas funções:

    • NEUTRO: O condutor com isolação na cor azul deve ser utilizado como condutor neutro.

    • TERRA: O condutor com isolação verde-amarelo ou verde deve ser utilizado como condutor de proteção, também conhecido como terra.

    • FASE: O condutor utilizado como fase poderá ser de qualquer cor, exceto as cores citadas acima.

  • Gab D


ID
628228
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

O documento que apresenta a previsão da quantidade de produção e de desembolsos ao longo do tempo de execução de uma obra é

Alternativas
Comentários
  • Com o cronograma físico financeiro de obras é possível visualizar os prazos de execuções das etapas do projeto e os seus respectivos desembolsos financeiros, permitindo ao gestor se preparar financeiramente para não ter surpresas no fluxo de caixa.  Durante a execução de uma obra, o Cronograma Físico Financeiro da obra, servirá como uma referência para o gestor acompanhar os custos e prazos planejados.


ID
628237
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre as instalações hidráulicas de água fria, considere:
I.  O ponto de suprimento é a extremidade a jusante de tubulação diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta o reservatório de água para uso doméstico.
II.  Registro de utilização é o componente instalado na tubulação destinado a interromper o fluxo de água, que deve ser utilizado totalmente aberto ou fechado.
III. Ramal é a tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar sub-ramais.
IV.  As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho da tubulação não atinja valores superiores a 4 m/s.
V.  Tubulação é um conjunto de componentes basicamente formados de tubos, conexões, válvulas e registros destinados a conduzir água fria.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II - errado - registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada.Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.


    IV - errado - Velocidade máxima é de 3 m/s. 


ID
628246
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Na topografia, declinação magnética é

Alternativas
Comentários
  • declinação magnética de um local é a medida do ângulo formado entre a direção do norte magnético, apontado pela agulha de uma bússola, com relação à direção do norte verdadeiro (geográfico). 

  • LETRA A - Plano Meridiano

    LETRA B - Norte Magnético

    LETRA C -Meridiano Verdadeiro

    LETRA E - Linha Norte-Sul ou Meridiana


ID
628249
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo as normas específicas de segurança do trabalho aplicadas à construção civil, os canteiros de obra devem dispor, em sua área de vivência, de instalações sanitárias constituídas de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de

Alternativas
Comentários
  • 1:20

    Chuveiro - 1:10

    Bebedouro - 1:25

  • * Bebedouro: 1:25

    * Chuveiro: 1:10

    * lavatório, vaso sanitário e mictório: 1:20

    NR ~18

    18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

    18.4.2.10.10. É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.

  • NR 18

     

    -> Dica ouro: "o povo mais banha do que caga"

     

    18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

     

    18.4.2.10.10. É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.


ID
628252
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o revestimento de paredes externas com placas cerâmicas, considere:
I.   Na vedação das juntas de movimentação, devem ser empregados selantes à base de elastômeros.
II.  O tardoz da placa cerâmica deve conter engobes, que melhoram a aderência à argamassa colante.
III. A placa cerâmica deve estar seca, sendo ideal retirá-la da embalagem para o seu assentamento imediato.
IV.  O assentamento das placas cerâmicas deve ser realizado de cima para baixo, uma fiada de cada vez.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O engobe cerâmico é a camada de esmalte entre a peça cerâmica e o esmalte da superfície do produto. Evita problemas devido à porosidade da peça, favorece um acoplamento adequado do esmalte, impossibilita a formação de curvatura, gretamento e descolamento, forma um substrato branco e opaco que permite o desenvolvimento ideal dos esmaltes que são aplicados sobre o corpo cerâmico.

  • José Filho, voce está equivocado, meu caro.

    Engobe é uma patologida das placas ceramicas, e mais, elas estao encontradas na tardoz da placa. Essa pulverulencia atrapalha na aderencia da placa com a argamassa colante.

  • Como disse o colega DARkSON DANTAS (03 de Julho de 2017, às 22h36), o engobe é o pozinho branco no tardoz das placas cerâmicas e deve ser removido antes da aplicação, pois atrapalha a aderência.

  • José Filho não está equivocado, está certíssimo.

    O engobe é útil na fabricação pelos motivos que ele descreveu, mas na execução ele é prejudicial pois afeta a aderência e por isso deve ser retirado.

     

    Definições:

    NBR 13755/2017

    engobe de muratura

    engobe de proteção - material aplicado no tardoz (muratura) das placas cerâmicas destinado a permitir a movimentação das placas dentro do forno sem aderir sobre os rolos no processo de queima;

     


ID
628255
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para a execução dos serviços de armação de aço foi contratado um profissional armador a R$ 100,00/h e um ajudante a R$ 50,00/h. Cada um tem produtividade de 0,20 h/kg de armação e os encargos sociais são de 100%. O custo total de mão de obra e encargos para a execução de 1.000 kg de armação de aço é de

Alternativas
Comentários
  • Produção é o inverso de Produtividade, logo;

    Produção = 5kg/h

    Tempo gasto para armar 1000 kg

    T= 1000/5

    T= 200 hs

    O custo da mão de obra  R$ 300,00 ( com encargos )

    Ct= 200 x 300

    Ct= R$ 60.000,00

  • 1000x0,2 = 200 h

    R$150/h x 200h = 30.000

    30.000 x 100% (x2) =60.000

  • Detalhando:

    Produção = 1 / Produtividade (Obs.: Será igual para Armador e Ajudante)

    Produção = 1 / 0,20 h/kg -> 1 / (2h/10kg)  -> 1*10Kg / 2h -> 5Kg / h

    Tempo necessário (1.000 Kg) -> 1.000Kg / 5Kg/h -> 200h

    Custo (mão de obra - Armador): R$ 100,00/h * 200h = R$ 20.000,00

    Custo (mão de obra - Ajudante): R$ 50,00/h * 200h = R$ 10.000,00

    Custo total (mão de obra) = R$ 30.000,00

    Encargos (Armador): R$ 20.000,00 * 200% = R$ 40.000,00

    Encargos (Ajudante): R$ 10.000,00 * 200% = R$ 20.000,00

    Custo total (mão de obra com encargos) = R$ 60.000,00