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Prova FCC - 2018 - DPE-AM - Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Analista de Banco de Dados


ID
2605675
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

Considere as afirmações abaixo.


I. A mimese, prática observada apenas em seres humanos, consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la, conferindo-lhe novo significado.

II. Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado.

lll. A imitação e o arremedo, práticas importantes para certas áreas, como o teatro, são condenáveis quando se trata de uma composição literária, já que, conforme se infere da opinião do autor, podem, nesse caso, constituir plágio.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A, para quem estuda no celular.

  • GABARITO LETRA A

     

     

     

     

    ATENÇÃO PARA AS CORES: A ASSERTIVA E O QUE NO TEXTO É REFERENTE A ELA

     

    I - CORRETA

    A mimese, prática observada apenas em seres humanos, consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la, conferindo-lhe novo significado.

    "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano."

     

    II - CORRETA

    Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado.

     As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

     

    III - INCORRETA

    Em momento algum o autor mencionou plágio, pelo contrário ele alega que é bom a imitação para chegar a perfeição.

     A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

  • @julia okvibes, o que me fez errar foi o fato de que na letra A, tem no final:"novo significado" quando o autor fala em "um fim superior ", para se referir à mimese.

  • Pessoal, 

     

    Esse tal 'fim superior' encontrado na passagem do texto "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação." não tem o mesmo significado tem o mesmo sentido sentido de 'conferindo-lhe novo significado.'

     

    No texto, o tal fim superior é o de reencenar e representar um evento ou relação. Já no item I, a passagem diz que alem de ter a finalidade de reinterpretá-la, ainda lhe confere novo significado, o que não é dito no texto expressamente e nem passa essa impressão não. Não estou querendo ser vago na minha interpretação, mas não podemos inferir mais do que a banca nos deu.

     

    Posso estar errado, obviamente, mas acredito que faz sentido. 

  • A minha confusão foi quando o autor diz que o mimese incorpora o arremedo ou a imitação.

    no texto diz que a mimese incopora o arremedo E a imitação. 

    O QUE EU ENTENDI É A INCORPORAÇÃO DE AMBOS AO MESMO TEMPO. Para quem estuda raciocínio lógico basta ver que o E é diferente do OU.

    Por favor me corrija se estiver errado. Estou aberto a esclarecimentos.

  • Questão muito ruim. O texto dá a entender que as crianças gostam de terra firme (conhecido) com progressões inovadoras, mas em nenhum momento aborda o "inusitado".

  • I - CORRETA - A mimese, prática observada apenas em seres humanos, consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la, conferindo-lhe novo significado.

    Texto: "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação."

    O final da assertiva (conferindo-lhe novo significado) me deixou confusa, mas acredito que os termos "reencenar" (fazer nova encenação) e "representar" (reproduzir) trazem esse conceito de produzir algo novo que, mesmo recriado, tem seu significado próprio, um novo significado a partir da reinterpretação. 

    II - CORRETA - Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado.

    Texto: As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas (familiar), mas, ao mesmo tempo, inovadoras (inovador). Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro (conhecido), e exploram o que é novo e nunca foi experimentado (inusitado).

  • Texto muito interessante, sobretudo quando se fala isso: " A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo."

     

    Desta forma, percebe-se que é aplicado diretamente ao nosso mundo de concurso, vez que somos cercados a um mar de informações. Nesse contexto, faz-se necessário que saibamos administrar essa quantidade de conteudo que nos cerca, formando o conhecimento nessário para aplicar quando da prova do concurso para o qual estudamos.

  • Lucas Garcia errei a questão pelo mesmo motivo que tu ae explicastes chupamos bala amigo, mas a luta segue blza !!

  • Gabarito: A (I e II estão corretas).

    Em azul: trechos que confirmam os quesitos;

    Em vermelho: a explicação do "conferindo-lhe novo significado", do I.

     

     

    I. A mimese, prática observada apenas em seres humanos (A), consiste na recriação de uma determinada situação a partir do arremedo ou da imitação, com a finalidade de reinterpretá-la (B), conferindo-lhe novo significado (C).

     

    (A) "O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano."

    (B) "A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação."

    (C) "Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. (*) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação." (**)

     

    (*) Subentende-se que a imitação não é tão exata quanto o arremedo, que produz uma duplicata o mais exata possível;

    (**) A mimese leva um quê de representatividade à imitação, que já não é tão exata quanto o arremedo, que é literal. Ou seja: confere-lhe um novo significado.

    Nesse momento a gente entende o ponto "pressupostos e subentendidos" do edital.

     

     

     

    II. Pode-se observar, a partir das brincadeiras infantis, que as crianças são atraídas tanto pelo familiar e conhecido como pelo inovador e inusitado (D).

     

    (D) "As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado."

     

     

     

    III. A imitação e o arremedo, práticas importantes para certas áreas, como o teatro, são condenáveis quando se trata de uma composição literária (E), já que, conforme se infere da opinião do autor, podem, nesse caso, constituir plágio. 

     

    (E) "A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita."

     

    Obs.: qualquer erro ou explicação melhor ao finalzinho do I, fiquem à vontade para me corrigir!

  • ruben bringhenti e Lucas Garcia, também errei pelo mesmo pensamento. Percebi, depois, que dificilmente a FCC faz essa tipo de pegadinha nas questões de português. 

    Bala chupada e bora pra cima deles!

  • medo dessa II

    quando ele diz que as crianças curtem brincandeiras imitativas e repetitivas, mas ao mesmo tempo inovadoras

    Eu interpretei assim: criança curte as antigas, desde que inovadoras

     

    dae quase marquei a II errada

     

    maaaasss

     

    fui no bom senso

  • Errei mas acho que sei onde...kkkkkk

    "A mimese "adiciona uma dimensão" representativa à imitação."...se ela adiciona algo, ela RECRIA!

    E apenas o ser humano tem a capacidade de dar um novo significado para as coisas...

    Mas com um texto desse tamanho...meldels.. 


ID
2605678
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

No contexto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Para quem usa no celular, gabarito D.

  • GABARITO LETRA D

     

     

     

    a) INCORRETA - NÃO HÁ CRÍTICA, APENAS EXPOSIÇÃO DO SENTIDO.

    "o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível."

     

    b) INCORRETA - ESSE PERÍODO DE INCUBAÇÃO SE REFERE A PREPARAÇÃO DO INCONSCIENTE E PARA QUE O SUBCONSCIENTE ASSIMILE E INCORPORE INFLUÊNCIAS.

    "A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal."

     

    c) INCORRETA - NO FINAL DA FRASE O AUTOR ADUZ SEM PRECEDENTES, ISSO CONFIRMA QUE É CRIATIVO.

    "Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes."

     

    d) CORRETA

    "Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados."

     

    e) INCORRETA - REFERE A LÍNGUA

    A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais.

  • Letra (d)

     

    Quanto a letra (e):

     

    A questão pediu o conhecimento do candidato(a) sobre recurso anaforico e cataforico que no caso é o (domínio dos mecanismos de coesão textual):

     

    -> ao que foi dito anteriormente é chamada de recurso anafórico

    -> para o que ainda vai ser dito ou escrito é chamada de recurso catafórico

     

     


ID
2605681
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

ainda que horrível, na minha opinião (6° parágrafo)


O segmento sublinhado acima estabelece, no contexto, noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    A ideia de contraste na oração subordinada adverbial concessiva, traz em si o fundamento de transgressão, ou em outra palavra o não cumprimento de uma lei, ou, ainda mais resumidamente --> Fazer aquilo que não se é esperado, ou seja, uma contradição. 

     

     

    suas decorébas são =  embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por pouco que, por muito que

     

    Embora eu a ame, não demonstro.

     

    2°Ser ou não ser? Conquanto que a dor acabe, morrerei.

     

    3°Uma espécie de náusea, ainda que fosse ruim, era boa.

     

    Mesmo que eu compre uma bmw quando passar no concurso, a tristeza ainda estará aqui.

     

    Apesar de tudo isso meus caros amigos, eu amo ler hemingway, shakespeare, dostoéveisk ,e até henry miller.

    _____________________________________________________________________________________________

    Q. semelhantes.

    Q862911 <--

    Q834377 <-- 

     

  • Letra (b)

     

    Concessivas: exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal.

     

    As conjunções são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).


    Gostava de Matemática, embora tivesse dificuldades com cálculos.
    Por incrível que pareça, eles não conheciam ‘pen-drive’.
    Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações.

     

    Deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de conjunção ou locução conjuntiva por preposição ou locução prepositiva.

     

    Décio Terror

  • Basta substituir pela conhecida conjunção concessiva: EMBORA. 

  • Olá Qc friends!

     

    Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    Exemplos: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que, etc.

     

    - Semanticamente, as conjunções adversativas são muito próximas às concessiva. Há duas maneiras básicas de diferenciarmos uma da outra:

     

    I - Memorize o grupo de ambas, pois as conjunções adversativas nunca são iguais às concessivas, exceto não obstante - mas o modo verbal que se seguirá a esta expressão irá diferenciá-las: indicativo (adversativa), subjuntivo (concessiva).

     

    II - Perceba que a oração a seguir introduzida pela conjunção adversativa tem peso argumentativo, dando realce à oração que introduz; já a oração a seguir introduzida pela conjunção concessiva não tem peso argumentativo.

    -> Maria tem boa reputação, mas não parece ter. (adversativa; maior peso argumentativo em relação à oração anterior) / 

    -> Embora não pareça (concessiva, menor peso argumentativo em relação à oração posterior), Maria tem boa reputação.

     

    Fonte : A Gramática para Concursos Públicos / Fernando Pestana ( págs. 539, 540 - 2ª Edição)

  • Insta salientar que:

     

    Contanto -> é sinônimo de -> Desde que.

    Conquanto -> é sinônimo de -> Embora.

     

    Abraços.

  • Decore as conjunções!

     

     

    Fonte: Fernando Pestana.

  • 6C                                          PTF (PT É FALSO)

    CAUSAIS                               PROPORCIONAIS

    CONDICIONAIS                     TEMPORAIS

    CONCESSIVAS                       FINAIS

    COMPARATIVAS

    CONFORMATIVAS

    CONSECUTIVAS

    Decore as conjunções. Pelo menos duas de cada!!

  • tanto que ainda que... essa porra toda concessivas... tentando decorar aqui, um otimo professor pra ensinar essa parada ai Zambeli!!!

  • Concessivas: quando iniciam oração que exprime que um obstáculo – real ou suposto – não impedirá ou modificará a declaração da oração principal: ainda que, embora, posto que, se bem que, apesar de que, etc.:


    “Ainda que perdoemos aos maus, a ordem moral não lhes perdoa, e castiga a nossa indulgência”

  • Sempre quando tiver concessiva lembre que elas expressam as mesmas ideias das adversativas (oposição de ideias) a única diferença são os concectivos, esses temos que decorar;

     

    ...voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião)

     

  • Embora ... 

  • Conjunção Subordinativa Concessiva ( concessão, contraste, quebra de expectativa): embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante.

     

    GAB.:B

  • Aproveitei a oportunidade para entender a diferença entre oração subordinada adverbial concessiva e oração coordenada adversativa. http://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/

  • O examinador foi bonzinho nessa questão, se tivesse colocado um ''adversativo'' muita gente cairia...

  • ...A classe lucrativa tem conduta adversa ao estilo de vida da camada dirigente, não obstante a explore, e viva...

     

    2017

    Na linha 65, a substituição de “não obstante” por contudo preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto

    errada

     

     

    2016

    Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952.

    Na frase acima, a conjunção grifada apresenta sentido

     a) consecutivo.

     b) condicional.

     c) concessivo.

     d) temporal.

     e) causal.

     

     

     

    2014

    Mesmo com muita gente querendo se aproveitar da epidemia" (R.35-36): Conquanto houvesse muita gente querendo se aproveitar da epidemia.

    certa

     

  • Concessiva: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, etc.

  • Concessiva: Embora, ainda que, mesmo que, por mais que, apesar que, posto que...

    Ex.: Fui trabalhar, por muito que me sentisse doente. 
                                (posto que)

    Ex.: Conquanto gritasse, não me ouviam.
           (Por mais que eu gritasse... \ ainda que gritasse...)

                                                                                           (QConcursos) 

  • Dois exemplos de ainda que:

     

    Ainda que eu falasse
    A língua dos homens
    E falasse a língua dos anjos,
    Sem amor eu nada seria.

    Monte Castelo, Legião Urbana

     

    Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

    Salmos 23:4

  • Não tem jeito, tem que decorar.

  • Concessiva: Indica um fato contrário ao que está na oração principal.

    Oração principal: "E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária"

    Fato contrário à oração principal: "(ainda que horrível, na minha opinião)"

    EX.: Ainda que, embora, a menos que, se bem que...

  • GABARITO: B

  • GAB: B

     

    Essa é uma locução conjuntiva concessiva, que indica concessão.

    Outros exemplos: embora, apesar de que, conquanto, etc

  • Concessão = esforço em vão ou quebra de regra

    Ainda que estivesse frio, entraram na piscina (frio + piscina = quebra de regra)

    Embora estudassem muito, não aprendia (esforço em vão)

    ...

    Lembre-se... passado é knem dente podre: vai tá contigo pro resto da vida

  • COCESSIVA = RESSALVA

  • B

    CONCESSÃO

  • II _ Concessivas – Introduzem um oração que expressa ideia contraria a da principal , sem no entanto impedir sua realização .

    São elas : Ainda que , apesar de que , embora , mesmo que , conquanto , se bem que , por mais que , posto que ...

    Ex1: Embora fosse tarde , fomos visita-lo

    Ex2: Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem

    Observação : Concessiva verbo no subjuntivo , se não tiver no subjuntivo está errada 

  • GABARITO > B) CONCESSIVA;

    DIRETO AO PONTO: Veja a Conjunção ainda que, ela leva sentido de CONTRADIZER A ORAÇÃO PRINCIPAL, além da Oração Principal falar bem da voz do Wagner, mas a opinião do locutor é distinta ^^

    Acertei em 20/06/2019

    Bons estudos!

  • Ainda que é uma locução conjuntiva de valor concessivo, equivalente a “embora, conquanto, posto que, malgrado...”.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Concessão dá uma ideia contrária à oração principal, SEM IMPEDIR A SUA CONTINUIDADE

  • Letra A: Item incorreto, pois não há uma ideia conclusiva. Há sim um contraste: “voz extraordinária” versus “voz horrível” do mesmo indivíduo. Não poderíamos substituir o “ainda que” – concessivo - por “portanto” - conclusivo.

    Letra B: Item correto, pois a concessão está justamente na quebra de uma regra, na existência de uma condição que teria força para estabelecer um padrão em todos os casos, mas não teve força naquele caso específico. A voz de Wagner é “extraordinária”, contudo é “horrível”. Ora, se ela é “extraordinária”, pressuporíamos que ela fosse bonita, mas o que vem depois quebra essa expectativa.

    Letra C: Ser “horrível” não é a finalidade de ser “extraordinária”, por isso não poderia “ainda que” ser substituído por “a fim de que”.

    Letra D: Mais uma alternativa incorreta, as duas situações não têm relação de causa-consequência entre si.

    Letra E: Alternativa incorreta, pois não se expressa uma regra segundo a qual a outra ideia se subjugará. Em face disso, não poderíamos substituir “ainda que” por “conforme”, por exemplo.

  • A conjunção concessiva é subordinada e traz uma quebra de expectativa

    A conjunção adversativa é coordenada e indica oposição.


ID
2605684
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

O verbo que, no contexto, pode ser flexionado em uma forma do plural, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     

     

     

     

    SUBLINHEI O SUJEITO PARA COMPROVAR QUE ESTÁ NO SINGULAR E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO PODERÁ IR PRO PLURAL.

     

    a) ... apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis...

     

    b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. 

     

    c) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes...

     

    d) ... a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa... EXPRESSÃO PARTITIVA - O VERBO PODE OU NÃO SER FLEXIONADO NO PLURAL

     

    e) Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre... 

     

     

     

     

    DICA DO PONTO DOS CONCURSOS:

    Em primeiro lugar, o que são “termos partitivos”?

    São os que indicam “uma parte do todo”, como “maioria”, “minoria”, “grande parte”, “a maior parte”.

    Quando essas expressões estiverem acompanhadas de substantivos ou pronomes no plural, a concordância verbal é facultativa:

    se realizar a concordância gramatical, o verbo fica no singular, concordando com o termo partitivo (maioria, minoria, parte);

    se realizar a concordância ideológica (= com a ideia), pode concordar com o complemento.

    Exemplos:

    “A maioria dos alunos SAIU (= maioria) / SAÍRAM (= alunos).”

    “Grande parte dos eleitores REJEITA (= parte) / REJEITAM (= eleitores).”

  • Questão recorrente em concurso:

     

    A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a. , 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande parte de”, “mais da metade”.

    Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:

    Exs:

    A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)

    Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)

    Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”)  acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

    Exs.:

    A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.

    Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.

    Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.

    Mas há uma sutil diferença de sentido:

    a)    conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa parte”, “menos da metade”).

    b)    conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.

    Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente

     

    GABARITO D

  • Letra (d)

     

    As expressões partitivas a maior parte, grande parte, a maioria, grande número, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto adnominal). (Décio Terror)

     

    Essa é a concordância literal -> ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa...

                                                                                                        Adj. Adn

    Parte da doutrina começou a concordar com o adjunto adnominal, para enfatizá-lo -> ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carecem de alguma centelha criativa...

     

    Veja outros exemplos:


    Grande parte dos torcedores aplaudiu a jogada.
    Grande parte dos torcedores aplaudiram a jogada.

  • A questão pede a afirmativa em que a concordância é facultativa

     

    D) ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa...

                   SUJEITO                                                        VERBO

        ...a maioria desses jovens, apesar de seus dons, careceM de alguma centelha criativa...

                    SUJEITO                                                       VERBO

     

    Sendo o sujeito uma das expressões quantitativas a maior parte de, a maioria de, grande número de, etc..., seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo, quando posposto ao sujeito, pode ir para o singular ou plural.

     

    Fonte: Domingos paschoal cegalla, NOVISSÍMA GRAMÁTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA.

  • Melhor resposta JULIA Okvibes.

     

  • Nesse tipo de questão, a primeira coisa que vc faz é procurar uma expressão partitiva, que admite concordância lógica ou atrativa.

     

     

    Grande parte... 

     

    A maioria de/dos/das..

     

    A minoria de/dos/das..

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Letra A é maldosa.

    Ga.D

  • Só um detalhe para não confundirmos expressões partitivas, como muito bem explicado pelos colegas, com expressões aproximativas, tais como: mais de um, menos de dois, cerca de, menos de... Nesses casos, a concordância segue o numeral.

     

    Ex: Mais de um cliente se queixou;

    Ex: Mais de dois clientes se queixaram;

    Ex: Menos de dois clientes se queixaram;

    Ex: Cerca de mil pessoas se queixaram.

  • Questão típica da FCC.

  • expressão partitiva

  • O verbo "carecer" concorda com o termo "a maioria" por estarem no singular, ao mesmo tempo que se este verbo for colocado no plural (carecem), ele continuará concordando com o termo a maioria porque ela representa uma quantidade maior ou igual a dois. Uma maioria de qualquer coisa nunca será igual a um.

  • o termo carece concorda com a mairia e jovens por isso podem ser flexionado para carecem

  • O verbo "carece" está retomando o núcleo do sujeito "jovens", que está no plural. Portanto, cabe torná-lo plural.

  • d) ... a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa...

    Nessa alternativa há duas formas de concordância.
    A maioria Carece
    Jovens Carecem

    É facultativo, isso acontece sempre quando aparece "a maioria De', "a minoria de"

  • Nem tudo são flores. Nem tudo é flores. Tudo aqui seria partitiva?

  • Ia comentar mas o EDUARDO SILVA já disse tudo...

     

    Segue o baile e foco na missão!

  • essa é mais manjada que o cabelo do neymar

     

    Concordância com nomes partitivos ⇒ facultativo → singular ou plural

     

     

    2017

    Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente desses grupos socioeconômicos” (l. 17 e 18), a forma verbal “chegam” poderia ser corretamente flexionada no singular. Nesse caso, o pronome “que” retomaria o núcleo do sujeito da oração principal.

    Certa

     

    2013

     

    ....A maioria das residência possui....

     

    A forma verbal “possui" (R.8) poderia ser flexionada no plural sem prejuízo para a correção gramatical do período.

    certa

     

  • A título de curiosidade, "punhado" também é expressão partitiva, da mesma forma que maioria, mas no caso da alternativa "A", falta a expecificação do que seria esse punhado para poder concordar com um verbo no plural. Em outras palavras, se a frase fosse "apenas um punhado de jovens irá produzir composições musicais memoráveis" o irá poderia concordar com punhado e irão poderia concordar com com jovens.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O tremo “um punhado” é sujeito de “irá”. Se houvesse flexão, deveríamos mudar o sujeito para “dois punhados” ou “alguns punhados”.

    ALTERNATIVA B: Outra situação em que o sujeito teria que ser modificado para que o verbo fosse flexionado no plural. Assim, “a mimese” teria que ficar no plural para “adiciona” ser flexionado no plural. Alternativa incorreta.

     ALTERNATIVA C: Mais uma alternativa incorreta. A forma verbal “envolve” tem como “a criatividade”. Não há como alterar a flexão de número do verbo sem mexer no sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois, como “a maioria desses jovens” tem o partitivo “a maioria”, o verbo poderia tanto estar no singular (concordando com “a maioria”) como no plural (concordando com “desses jovens”).

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O sujeito “Merlin Donald” não teria condições de ficar no plural, sendo assim, seu verbo (faz) também não poderia ser flexionado.

  • Por que Letra D?

    Porque temos um caso de Coletivo que está sendo especificado, admitindo tanto o singular, quanto o plural.

    " A maioria desses jovens

    (maioria = coletivo; Jovens = especificador)

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O tremo “um punhado” é sujeito de “irá”. Se houvesse flexão, deveríamos mudar o sujeito para “dois punhados” ou “alguns punhados”.

    ALTERNATIVA B: Outra situação em que o sujeito teria que ser modificado para que o verbo fosse flexionado no plural. Assim, “a mimese” teria que ficar no plural para “adiciona” ser flexionado no plural. Alternativa incorreta.

     ALTERNATIVA C: Mais uma alternativa incorreta. A forma verbal “envolve” tem como “a criatividade”. Não há como alterar a flexão de número do verbo sem mexer no sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois, como “a maioria desses jovens” tem o partitivo “a maioria”, o verbo poderia tanto estar no singular (concordando com “a maioria”) como no plural (concordando com “desses jovens”).

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O sujeito “Merlin Donald” não teria condições de ficar no plural, sendo assim, seu verbo (faz) também não poderia ser flexionado.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O tremo “um punhado” é sujeito de “irá”. Se houvesse flexão, deveríamos mudar o sujeito para “dois punhados” ou “alguns punhados”.

    ALTERNATIVA B: Outra situação em que o sujeito teria que ser modificado para que o verbo fosse flexionado no plural. Assim, “a mimese” teria que ficar no plural para “adiciona” ser flexionado no plural. Alternativa incorreta.

     ALTERNATIVA C: Mais uma alternativa incorreta. A forma verbal “envolve” tem como “a criatividade”. Não há como alterar a flexão de número do verbo sem mexer no sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois, como “a maioria desses jovens” tem o partitivo “a maioria”, o verbo poderia tanto estar no singular (concordando com “a maioria”) como no plural (concordando com “desses jovens”).

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O sujeito “Merlin Donald” não teria condições de ficar no plural, sendo assim, seu verbo (faz) também não poderia ser flexionado.


ID
2605687
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

Será que lhes faltam características (5° parágrafo)


O segmento que exerce a mesma função sintática do sublinhado acima está também sublinhado em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

     

    Será que lhes faltam características . [SUJEITO.]

     

    A) no ar.                                                     [Adjunto adverbial de lugar]

     

    B) Adiciona uma dimensão representativa.      [OBJETO DIRETO]

     

    C) que as reorganize em algo pessoal.              [OBJETO DIRETO]

     

    D) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini.  [OBJETO DIRETO]

    Obs: Lembre-se, o verbo Haver, no sentido de existir,  é impessoal, 3° pessoa do singular, ñ tem sujeito.

     

    E) A criatividade                                                       [SUJEITO SINGULAR]

  • Douglas ,só duas observações:

    C) que as reorganize em algo pessoal.            [Objeto direto]

     

    Verbo reorganizar --> Vtd , portanto o pronome oblíquo funciona como objeto direto.

    Está retomando influências no texto

     

    D) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini.  [Objeto direto]

    Verbo haver com o sentido de existir é impessoal , o que parece ser o seu sujeito , na verdade é o objeto direto.

  • Corrigi meus erros. Obrigado por colaborar, felipe, meu amigo, e continue comentando. Você já é um dos melhores! 

    Forte abraço. Força!

  • Quando se fala em análise sintática, é importante primeiro procurar identificar o sujeito e depois partir para as demais funções. As bancas gostam de deslocá-lo dentro das frases ou separá-lo por orações intercaladas.

    Analisando a frase: "Será que lhes faltam características" Fazendo a pegunta: o que faltam: "As características faltam a eles" - por tanto devemos buscar o sujeito nos itens.

    a) - Adjunto adverbial, lembrando que os verbos estar, permanecer, continuar geralmente são classificados como de ligação, porém quando indicam a posição espacial do sujeito serão verbos intransitivos.

    b) - objeto direto, primeiro procuro o sujeito e identifiquei que é "A Mimese", depois vou buscar as demais funções.

    c) Objeto direto, o pronome está retomando um termo anterior, sendo od do verbo reorganize.

    d) O verbo haver no sentido de existir não possui sujeito e exerce a função de VTD, por isso os demais termos são OD.

    e) Gabatiro - sujeito está na ordem direta, sempre mantendo a mesma regra, vou primeiro identificar o sujeito, e depois as outras ações.

     

    Bons estudos, todos os dias temos dificuldades e nos enchemos de perguntas, mas no final teremos as respostas. 

  • Quando você não souber de jeito nenhum, chute na opção que for sujeito, a FCC adora esse tipo de questão, deslocando o sujeito pra confundir o candidato. 

  • ¯\_(ツ)_/¯

     

    Jurava que fosse objeto direto....

  • Não sei se estou correta, mas como o verbo FALTAR flexionou em relação ao número da palavra CARACTERÍSTICAS, então entendi que fosse o sujeito da oração.

  • GABARITO: ALTERNATIVA E.

    Para resolver essa questão, temos que saber, primeiramente, que função sintática exerce o termo sublinhado no período apresentado em sua introdução. Para isso, é necessário reconhecer que ele possui dois verbos e, por conseguinte, duas orações. São elas: “será” e “que lhes faltam características”. O termo sublinhado, por sua vez, faz parte da segunda oração e é ela que devemos analisar.

    O único verbo do segmento “que lhes faltam características”, por sua vez, é o verbo faltar. Logo, é por intermédio dele que iremos encontrar o sujeito da oração. Quem (ou o quê) falta? Características faltam (reparem na concordância). Por sorte, a função sintática do termo sublinhado era a de sujeito, facilitando a nossa análise.

    Com essa informação, devemos agora descobrir em qual oração presente nas alternativas acima encontramos um termo sublinhado que exerce a função sintática de sujeito. Para isso, teremos que perguntar a seus respectivos verbos:

    a. Quem (ou o quê) está? As ideias.

    b. Quem (ou o quê) adiciona? A mimese.

    c. Quem (ou o quê) reorganiza? Influências.

    d. Quem (ou o quê) há? Ecos, imitações, paráfrases de Rossini. No entanto, esse é um caso especial, uma vez que o verbo haver não admite sujeito!

    e. Quem (ou o quê) envolve? A criatividade.

    A alternativa em que a resposta bate com o termo sublinhado é a alternativa (e). Logo, trata-se da resposta correta.

     

    Para saber mais: www.revisandoseutexto.com.br/portugues-para-concurso/

  • Para resolver, primeiro é necessário separar as orações:

     

    1ª oração - Será

    2ª oração - que lhes faltam caracterísiticas. E é nesta que o termo está sublinhado e iremos analisá-la.

     

    Basta colocá-la na ordem direta: As características faltam a eles (pronome que se refere aos jovens). Logo, percebe-se que o termo sublinado exerce a função de sujeito e a alternativa que tem o termo sublinado com a mesma função encontar-se na letra E :)

  • Mesmo dominando a matéria de português, vc demora aprender a fazer questões da FCC. Mas quando aprende, sai de baixo!

  • Para mim não esta mostrando nenhum termo sublinhado. Assim, fica complicado QC!!

  • Cidinha Amorim isso acontece em alguns navegadores. No Google Crhome não aparece o sublinhado, já no Mozila, aparece!

  • como resolvi a questão.:

    primeiro eliminei o termo (será que) já que a presença deles em nada influenciaria na análise. então a frase ficou assim.: "lhes faltam caracteristicas".

    em segundo lugar, parti da premissa de que não existe oração sem sujeito.

    terceiro, pronome lhe exerce funçao sintática de objeto indireto, e pode ser substituido por a ele.

    nesses três pontos ja da para ter a resposta. ja que, se o lhe não é sujeito e toda oração tem sujeito, então "caracteristicas" é sujeito.

    quarto, pra garantir, reescrevi a frase assim.: "caracteristicas faltam a eles."

    portanto: características (sujeito) faltam (VTI)  eles (OI)


     

  • Como eu sei qual o termo está destacado, aqui não aparece sublinhado.

  • No primeiro momento, achei que era objeto direto, mas quando dei outra olhadinha, percebi que era sujeito. "maledeta".

     

  • Também fiquei na dúvida entre objeto direto e sujeito, então fiz por lógica: já que na questão existem 3 alternativas com obj direto só poderia ser SUJEITO, como encontrado na letra E.

    Em algumas questões já consegui matar dessa forma, por isso deixei a dica...

    Paz e bem!

  • Assim como o pessoal, acabei marcando a B. Entretando, se fosse realmente OBJETO DIRETO a D,c e a B estariam certas, vez que em todas há o objeto direto.

     

    Eu declaro que nunca mais errarei questao como essa. Abraço.

  • na dúvida, rola transformar a sentença de forma que o sublinhado se torne sujeito, pra ver se o sentido bate. Mesmo o verbo "faltar" não admitindo essa conjugação, pensem em "características são faltadas a eles". Sei que é esquisito mas funciona :D

  • Com a FCC pode colocar na ordem direta desse jeito:

    De "Será que lhes faltam características" para "Será que características faltam a elas" 

     

    Pergunte Quem/O que faltam? 

    Resposta - Caractetísticas 

    Por isso é o sujeito

  • Letra E

     

    A FCC foi bem boazinha nessa questão...

    Tudo indicava ser um OD, né?

    Mas observe que há mais uma uma alternativa em que a função sintática do elemento sublinhado é OD

     

    a) As ideias estão no ar. = Adjunto Adverbial de lugar

    b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação.= OD ... bobinho que achou a questão facinha... kkkkk

    c) que as reorganize em algo pessoal.= OD  Quem reoorganiza, reorganiza algo... VTD e "as" é o seu OD.

    d) ecos, imitações, paráfrases de Rossini. = OD "Há" no sentido de "ocorrer/existir" é sempre impessoal e VTD.

    e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento. = Sujeito

     

    Se fosse OD vc teria 3 alternativas!!!! ATENÇÃO GALERA!!!

    Dessa forma, vc precisaria desconfiar daquilo que vc interpretou primeiramente.

  • Era para perceber que o verbo "faltam" estava no plural concordando com o termo "características", portanto é sujeito. 

    Aliás, nas alternativas há duas opções de objeto direto, logo correto o gabarito "E". 

  • Em celulares e tablets geralmente não aparem sublinhados... às vezes aparece quando damos um zoom. Em português prefira responder por PC se puder...

  • SEGUNDO MEUS CONHECIMENTOS: 

     

    FRASE: Será que lhes faltam características (5° parágrafo) (Sujeito Simples)


      a)As ideias estão no ar. (Adjetivo)


      b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. (VTDI)


      c) que as reorganize em algo pessoal. (Artigo)


      d) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini. (Enumeração)


      e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento. (Sujeito Simples) 

  • Odeio os hipérbatos!!! 

  • É só sacar a maldade da banca. Há três OD nas alternativas.

  • primeira coisa olhar o verbo, ele está no plural, o seu sujeito também deve estar, por isso características é o sujeito

    características faltam

  • CARACTERÍSTICAS FALTAM A ELES.

  • (Jamila Ibrahim) também achei que fosse OD...Mas tinha certeza que D e a B eram objetos direitos, ai não poderia ter 2 certas.... então tentei ve-lo como sujeito e deu certo...

     

    (Alexandre Martino) depois que vi no google o que era HIPÉRBATOS... Passei a odiar também...NUNCA SEI QUE TERMO É O QUE.... ANALISE SINTATICA É O PIOR..

  • A dúvida aqui é se "características" é sujeito ou objeto direto. Caso não houvesse várias alternativas com objeto direto para facilitar a exclusão, a melhor forma de se solucionar a incerteza seria tentando passar a frase para a voz passiva.

     

    ex.: Começaram as aulas no cursinho. (sujeito)

     

    As aulas foram começadas no cursinho. (?) Se não for possível realizar a passagem, o termo não é objeto direto e é provável que seja o sujeito.

     

    ex.: Compraram muitas coisas no mercado. (Objeto direto)

     

    Muitas coisas foram compradas no mercado. (Sujeito paciente) Se for possível realizar a passagem, então o termo é objeto direto; o objeto direto se transforma em sujeito durante a passagem.

  • (Pestana,A Gramática para concursos e-book, cap. de Sintaxe)  

    Há determinadas construções de sujeitos simples tão grandes que dentro delas há outros
    termos exercendo outras funções sintáticas (como adjuntos adnominais), inclusive outras
    orações dentro do próprio sujeito (como orações adjetivas), mas não se preocupe. É o
    chamado sujeito “complexo” para certos gramáticos, como Eduardo Carlos Pereira. Você
    deve observar o núcleo do sujeito e a relação dele com o verbo da oração. Veja dois
    exemplos:
    – O novo desentendimento público entre os ministros Joaquim Barbosa (relator) e
    Ricardo Lewandowski (revisor) expôs a ponta de uma questão que pode se tornar a
    mais grave deformação no julgamento da Ação Penal 470, chamada de mensalão.

  • O que confundiu foi colocar o "lhe" ja faz remeter "características" como OD, porém,sempre que faço análise sintática, a pergunta do sujeito ao verbo deve prevalescer para impedir esses erros, principalmente quando se coloca o sujeito na frente.

  • GAB. E

    Será que lhes faltam características. (SUJEITO)

    Sempre faça a perguntinha mágica ao verbo.

    O que é que faltam???

    Caracteristicas lhes faltam.

    E - O que é que envolve?

    A criatividade-SUJEITO

    Outra dica mágica também é que o sujeito normalmente não vem preposicionado ( lembrando que na maoria dos casos).

     

  • Verbo faltar é pessoal, logo haverá sujeito. Observem que faltam concorda com características.

     

    Pela regra básica de concordância verbal , o verbo tem que concordar com o sujeito.  Assim:

     

    Características                       faltam                                                 a eles (lhes)

    sujeito                          verbo transitivo indireto                          objeto indireto

     

     

    Atenção! O pronome LHES nunca será sujeito.

  • Cuidado com a letra "A". O verbo "estar" geralmente é de ligação, mas "no ar" dá ideia de lugar e portanto é Adjunto adverbial, deixando assim o verbo "estar" que poderia ser considerado de ligação, sendo um verbo intransitivo.

    Sobre o gabarito que é a letra "E" temos sempre que catar primeiro o sujeito (Zambelle). Então é só fazer a clássica pergunta: QUE É QUE ENVOLVE?

    Resposta: A criatividade.

  • LETRA E

    O verbo "faltam" é transitivo indireto, o pronome "lhes" é o objeto indireto e "características" é o sujeito. Assim, temos que encontrar o sujeito sublinhado nas alternativas.


    Na alternativa (A), "no ar" é o adjunto adverbial de lugar.
    Na alternativa (B), "A mimese" é o sujeito, "adiciona" é verbo transitivo direto e "uma dimensão representativa" é o objeto direto.
    Na alternativa (C), o verbo "reorganize" é transitivo direto e "as" é o objeto direto.
    Na alternativa (D), o verbo "Há" é transitivo direto e "ecos, imitações, paráfrases de Rossini" é o objeto direto composto.
    A alternativa (E) é a correta, pois "A criatividade" é o sujeito e "envolve" é verbo transitivo direto e "anos de preparação e treinamento" é o objeto direto.

  • Nesse tipo de questão analise se há, primeiramente, um sujeito (relacionado ao verbo), caso não, você terá que identificar se é objeto direto ou indireto.

    Macete para FCC.

  • Seguindo o passo a passo da análise sintática da oração, a primeira pergunta que devemos fazer à forma verbal é quem funciona como seu sujeito. Ao perguntar “O que falta?”, a resposta é “características”.

    Dessa forma, “características” atua como sujeito da forma verbal “faltam”.

    Vejamos as demais opções:

    Letra A – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como adjunto adverbial de lugar.

    Letra B – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como objeto direto de “adiciona”.

    Letra C – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como objeto direto de “reorganize”.

    Letra D – ERRADO – O termo em destaque nesta opção atua como objeto direto do verbo impessoal – sem sujeito – “Há”.

    Letra E – CERTA - O termo em destaque nesta opção atua como sujeito de “envolve”.

  • Verbo haver no sentido de EXISTIR é impessoal e não existe sujeito preposicionado.

  • Antes de resolvermos a questão, devemos lembrar da estrutura base de uma oração: sujeito + verbo + complemento. Dessa forma, para encontrar o gabarito de forma mais fácil, devemos identificar primeiro o verbo; logo após devemos fazer a pergunta para esse verbo e encontrar o sujeito.

    Essa estratégia se encaixa muito bem nesta questão, pois a banca está trabalhando com o sujeito fora de sua posição habitual. Portanto, pode haver confusão entre a função sintática ser um objeto direto ou ser um sujeito.

    Vamos classificar a oração do enunciado: Será que lhes faltam características

    Temos o verbo faltam. Fazemos a pergunta para o verbo: o que faltam? A resposta é: lhes faltam as características. Sendo assim, características é o sujeito da oração.

    Portanto, nas alternativas, devemos encontrar também um sujeito.

    Vejamos:

    a) As ideias estão no ar.

    Incorreta. Neste caso, temos um adjunto adverbial. O verbo estar pode gerar dúvidas, pois, na maioria das vezes, ele exerce papel de verbo de ligação. No entanto, nessa oração o verbo possui sentido de posição espacial. Dessa forma, estar é um verbo nocional.

    b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação.

    Incorreta. Neste caso, temos um objeto direto. Encontramos o verbo (adiciona); seu sujeito (a mimese) e o complemento (uma dimensão representativa).

    c) que as reorganize em algo pessoal.

    Incorreta. O termo destacado é um objeto direto, ou seja, temos um pronome que está retomando o objeto direto do verbo reorganize.

    d) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini.

    Incorreta. Temos também aqui objeto direto. O verbo haver está no sentido de existir. Dessa forma, ele é impessoal e não possui sujeito.

    e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento.

    Correta. Temos uma oração com a estrutura base em sua posição habitual: sujeito + verbo + complemento. Assim, o termo destacado é um sujeito.

    Gabarito do professor: E
  • Macete pra quem confunde Sujeito com OD:

    Pergunta antes do verbo: O que é que faltam? características.

    Pergunta após o verbo: Faltam o quê? características.

    Se a resposta for a mesma pra ambas as perguntas = sujeito.

  • Macete pra quem confunde Sujeito com OD:

    Pergunta antes do verbo: O que é que faltam? características.

    Pergunta após o verbo: Faltam o quê? características.

    Se a resposta for a mesma pra ambas as perguntas = sujeito.

  • DICA: PARA FAZER UMA ANÁLISE SINTÁTICA COMECE PROCURANDO O VERBO, DEPOIS PROCURE O SUJEITO - TODO VERBO TEM UM SUJEITO INDEPENDENTE DA SUA CLASSIFICAÇÃO 'INEXISTENTE, INDETERMINADO,SIMPLES,COMPOSTO OU ORACIONAL' , ENCONTRE O SUJEITO!!! LOGO EM SEGUIDA PROCURE O OBJETO OU PREDICATIVO DO VERBO E POR ÚLTIMO ,NÃO MENOS IMPORTANTE, ENCONTRE O ADJUNTO ADVERBIAL.

    FAÇA ESSE PROCESSO E ASSIM VOCÊ NÃO FICARÁ PERDIDA PROCURANDO AQUILO QUE VOCÊ NEM SABE O QUE ESTÁ PROCURANDO.

  • Achava que era objeto direto tbm , mas quando vi a B e C com objeto direto marcado , preferi procurar uma diferente , aí notei que poderia ser sujeito

ID
2605690
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

As vírgulas indicam a elipse de um verbo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C 

     

    elipse é caracterizada pela omissão de termos da oração sem que se prejudique o entendimento da mesma;

    Há 4 tipos de elipses: 

     

    1°Elipse do sujeito- Neste Carnaval, vou sambar até amanhecer! (elipse do pronome pessoal eu)

     

    2°Elipse de verbos- O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.  

     

    3°Elipse de preposições: A modelo saiu do camarim, cara lavada, pronta para a sessão de maquiagem. (elipse da preposição de)

     

    4°Elipse de conjunções: Gostasse você de mim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo! (elipse da conjunção se)

    _____________________________________________________________________________________

    Copyright: https://www.normaculta.com.br/elipse/

  • A bem da verdade, deveria ter sido posto no enunciado ''zeugma'' em vez de ''elipse''. Há diferença. O primeiro caracteriza a omissão de um termo já mencionado, ao passo que o segundo significa a de um termo de fácil reconhecimento, não mencionado. De qualquer forma, a questão que apresenta a figura de linguagem é a letra C. Nesta, pode-se ver que uma locução verbal está omissa.  Veja:

     

    "O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano."

     

    Imediatamente antes da contração "em" pode-se inserir a locução "é vista", porém optou-se por retirá-la, assim como se deu logo adiante, antes do advérbio "apenas". Essa ocultação, cujo nome é "zeugma", deve ser marcada com vírgula, tal como corretamente traz a alternativa.

     

    Letra C

  • Gabarito Letra C

    Note que a vírgula foi utilizada para substituir a locução verbal "é visto", caracterizando a elipse do verbo.

     

    "O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação,(é vista) em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese,(é vista) apenas no ser humano."

     

  • GABARITO: C

     

    Acertei por ter essa explicação/exemplo em minhas anotações:

     

    → A zeugma é caracterizado pela omissão de termos da oração já anteriormente mencionado, não prejudicando assim o entendimento da mensagem.

    Exemplo de zeugma: Minha filha cursou letras; meu filho, economia.

     

     

    Bons estudos.

  • A letra  D também. Palavra Abertura .

     

  • Essa vírgula que substitui um termo é também chamada de Vírgula Vicária.

  • Resposta letra C.

    Sr. Shelking, o zeugma é um tipo de Elipse.

    Digamos que Elipse é o gênero e o Zeugma é uma espécie de Elipse. Por essa razão o enunciado não está errado.

  • WanderSilva eu tbm pensei nisso, mas a C esta muito mais evidente. Como na questão só é uma certa, fui pela mais coerente. Alternativa C!

  • Basta lembrar que elipse é um termo subentendido, oculto.

    O arremedo [SEGUNDO MERLIN] é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.  A alternativa D poderia confudir o candidato devido a uso do [ ], porém se for analisar o texto verá que [ ] não há como identificá-lo.

    GABARITO: C

  • Para os colegas que consideraram a "D"  (palavra Abertura) como certa, observem que na questão ele pede a elipse de um verbo, portanto, não pode ser esta alternativa.

     

  • C)---->>>>>>ZEUGMA

  • Elipse = OMISSÃO

  • Não pode ser a letra D porque "a abertura" é substantivo, e ele pede a elipse de um verbo :D

  • A elipse é uma figura de construção que se constitui como a omissão de um termo em um segmento textual quando ele é perfeitamente identificável pelo contexto ou pela sua repetição, que foi evitada. Isso posto, analisemos as opções:

    ALTERNATIVA A: As vírgulas que separam “muitas vezes sem perceber” são colocadas pela intercalação deste termo adverbial no meio da oração principal. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA B: Mais uma alternativa em que a vírgula se justifica pela intercalação de uma expressão. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta. A primeira expressão cria uma lógica de leitura. Teremos uma característica (“arremedo”, “imitação” e “mimese”) como sujeito e seres vivos como objeto. Sendo assim, podemos inferir que o segmento verbal “é visto” se repetirá em todas essas organizações, vindo depois dos sujeitos. Como a repetição desse verbo traria uma leitura repetitiva, trazendo incômodo textual e falta de conhecimento vocabular, usou-se a vírgula para indicar a elipse, como a regra gramatical reza. O período, então, seria assim entendido: “O arremedo [...] é visto em muitos animais; a imitação é vista em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese é vista apenas no ser humano”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois as vírgulas indicam a separação do aposto explicativo.

    ALTERNATIVA E: A vírgula antes de “mas” indica a separação de uma oração coordenada adversativa, ao passo que a vírgula depois de “imitar” separa os elementos de uma enumeração, que exercem mesma função sintática. Alternativa incorreta. 


ID
2605693
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis... (4° parágrafo)


Sem prejuízo para a correção e o sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Oração subordinada adjetiva

     

     

     

    Restritiva:   Sem vírgula: Aquele carro que comprei ontem é bom.

     

    Explicativa: Com vírgula: A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática

  • Letra (b)

     

    Ao construir orações, nem sempre os pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são empregados adequadamente. Além disso, o pronome “cujo” é um dos que mais geram dúvidas na hora da escrita. Seguem explicações sobre como utilizá-lo adequadamente.

     

    “Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e número é feita com a palavra seguinte ao “cujo”.

     

    Ex:

    O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

     

    Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome.

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)

     

    Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.

     

    Exs:

    A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)

    Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.

     

    Exs:

     

    Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

    Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

    Atenção, portanto, ao uso do pronome relativo “cujo”.

     

    Fonte: http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/

  • porque nao cabe a crase ! o Verbo possui não exige preposiçaõ, pois é VTD. Por isso não pode haver crase !

  • Complementando:

     

     

     

     

    A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis... (4° parágrafo)

     

     

     

     

     

    a) o qual é papel fundamental. [O ''que'' faz referência a imitação,que tá no feminino. Logo cabe ''a qual''. Assim: erro de concordância]

     

     

     b) cujo papel é fundamental. [Cujo é um pronome relativo, que deve estar entre dois substantivos(imitação-papel) indicando posse, como na questão.]

     

     

     c) onde há um papel fundamental. [Onde deve ter um referente LOCATIVO, o que não ocorre na questão.]

     

     

     d) à qual possui um papel fundamental. [Não há crase, quem imitita, imita alguém.. não há termo que exige a preposição a ]

     

     

     e) pelo qual se constitui papel fundamental. [Além do erro de concordância (pelo), não há termo que exige a regência da preposição por]

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Apesar de o verbo "ter" ser classificado como VTD, conforme dito pelo colega, não cabe crase, pois a função sintática do pronome relativo nessa frase é de sujeito e não há sujeito preposicionado. Com essa informação já da para matar os itens c), d), e). O termo antecedente "A imitação" está no feminino, não pode ser "o qual". Lembrando que o pronome relativo cujo passa uma ideia de posse e concorda com o termo consequente (por isso está no masculino ao concordar com papel), não admite artigo posposto. 

    Para identificação do sujeito é só fazer a pergunta para o verbo: Quem tem papel fundamental? - Resposta - A imitação que está sendo substituída pelo pronome relativo cujo.

    Bons estudos.

  •  A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. 

     

    O pronome relativo esta substituindo a palavra imitação:

     

     A imitação tem um papel fundamental nas artes cênicas

    A imitação  também é importante na pintura e na composição musical e escrita. 

     

    a)o qual é papel fundamental 

     A imitação, o qual tem um papel fundamental nas artes cênicas. Acredito que o correto seria: A imitação a qual tem um papel fundamental nas artes cênicas...pra concordar com imitação que é palavra feminina

     

     b)cujo papel é fundamental 

    A imitação, cujo papel é fundamental nas artes cênicas

    -Cujo deve indicar posse: papel da imitação (segundo do primeiro)

    -vem entre dois substantivos: imitação e papel

    -concorda com o consequente: papel (masculino)

    -não adminite posposição do artigo "o" (cujo o é proibido)

     

    GABARITO

     

     c)onde há um papel fundamental

    A imitação, onde há um papel fundamental nas artes cênicas

    O pronome onde só pode ser usado para fazer referência a lugares, pois funciona como adjunto adverbial.

     

     d)à qual possui um papel fundamental 

    A imitação, à qual possui um papel fundamental nas artes cênicas

    Quem possui, possui alguma coisa, portanto o verbo é transitivo direto e sendo assim não poderia haver crase antes do "qual"

     

     e) pelo qual se constitui papel fundamental 

    A imitação, pelo qual se constitui papel fundamental nas artes cênicas

    Quem possui, possui alguma coisa, portanto o verbo é transitivo direto e sendo assim não poderia haver a preposição  "pelo" antes do a qual

     

    Por favor, me corrijam se eu estiver errado!!!!

  • Lembrar que: 

    1º. Orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronome relativo: que, o qual e seus derivados, cujo, onde, quem. 
    2º. A conjunção "QUE" equivale a "O QUAL" e seus derivados.

    Entretanto, deve-se se cuidar quanto à efetiva substituição de "que" por "o qual" e seus derivados. 
    Pois a gramática não admite que na oração subordinada adjetiva RESTRITIVA (ou seja, sem vírgula) seja substituída a conjunção "que" por "o qual" e seus derivados. 
    Somente é admissível a substituição da conjunção "que" por "o qual" e seus derivados no caso de oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA (ou seja, com vírgula).

    3º. O acréscimo ou supressão de vírgulas sempre manterá a correção gramatical, uma vez que depende da intenção do escritor (pode usar uma expressão no sentido figurado/conotativo ou denotativo/dicionário), mas acarretará, SEMPRE, alteração de sentido.

  • CUJO

    - Indica posse

    - Sua concordância ( gênero e nº) são feita, com a palavra seguinte de do cujo.

    - Ex: O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

    - ex: Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

  • Complementando o belíssimo comentário do Thiago:

    Como saber se do "CUJO" tem sentido de posse: basta fazer a troca EX:

     

    O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto. ( Funcionário do projeto)

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve. (Fachada da empresa)

    QUESTÃO: A imitação, que tem papel fundamental nas artes cênicas... (Papel fundamental da imitação)

    *

    #FÉFORÇAFOCO

     

  • A utilização de "onde", na passagem do texto, está correta?

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em que, no qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão. (Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php)

  • Há uma relação de posse entre PAPEL  e IMITAÇÃO. 

    Fui na B mesmo

  • Só eu não consegui ver essa relação de posse?


ID
2605696
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner


Transformando-se o segmento sublinhado acima em sujeito da frase, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    O sujeito agente vira agente da passiva. O verbo transitivo direto vai para a forma passiva com verbo + particípio do verbo ser.

     

    Outras questões que ajudam a responder:

     

    Q764147, Q763280, Q738929, Q853669, Q868128, Q869046, Q778074 (Todas FCC)

  • Pediu implicitamente para passar a frase p voz passivaverbo ser + particípio

    Como Fica: 

    E entao, de súbito, a voz de Wagner é ouvida

  • Esquematizando:

     

     

    Voz ativa      ---->    Voz passiva Analítica

     

     

    Obj.direto    ---->   Sujeito

     

    Sujeito        ---->   Agente da passiva

     

    Verbo          ---->  Verbo vai p/ particípio + acréscimo vb ''ser''

     

     

     

    Análise da frase: 

     

    -E então, de súbito,   (VTD)ouvimos    a voz de Wagner(OD)

     

     

    -E então, de súbito,  A voz de Wagner(SUJ)     é ouvida(VB NO PARTICÍPIO + ACRÉSCIMO VB 'SER')

     

     

     

    OBS: Veja que na passagem para a voz passiva , a locução ''é ouvida'' concorda com '''voz'', núcleo do sujeito na frase.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO: C

     

     

    "E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner "

    Voz de Wagner está exercento a função de OBJETO DIRETO

     

    Quando o objeto direto vira SUJEITO é porque temos a transposição para a voz PASSIVA ANALÍTICA

    Para isso devemos acrescentar o verbo SER e modificar o verbo principal para o PARTICÍPIO

    A voz de Wagner é ouvida.

  • O certo nao seria FOI  ouvida, n entendi pq é ouvida

  • Não Larissa!!

     

    O verbo ouvimos está no presente do indicativo.

    Logo, é preciso seguir o tempo e o modo - é ouvida.

     

  • Larisse, a princípio eu tbm pensei que fosse "foi ouvida". Mas o verbo "ouvir" tem a mesma conjugação na 1ª pessoa do plural "ouvimos", tanto no presente do indicativo quanto do pretérito perfeito do indicativo. 

  • Vendem-se carros -> voz passiva Sintética

    Carros são vendidos -> voz passiva Analítica.

     

    VOZ PASSIVA SÓ É ADMISSÍVEL EM CASO DE VERBO TRANSITIVO DIRETO E VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO.  

    AS DEMAIS OPÇÕES DIZEM RESPEITO À VERBO INTRANSITIVO, TRANSITIVO INDIRETO E VERBO DE LIGAÇÃO, OS QUAIS INADIMITEM A TRANSPOSIÇÃO

     

    EU COMPREI ESTE CARRO. (VERBO TRANSITIVO DIRETO) = ESTE CARRO FOI COMPRADO POR MIM

    ----------------------------------------------------

     

    DECORA ISSO KARAI:

    VOZ ATIVA - > VOZ PASSIVA: os verbos tem que ser VTD ou VTDI.

    #Só com essa dica vc acerta MUITAS questões de vozes na FCC.

     

    _____________________________

     

    VOCES TEM QUE SABER A DIFERENÇA ENTRE VOZ PASSIVA ANALÍTICA DE VOZ PASSIVA SINTÉTICA. A FCC AMA ISSO.

     

    voz passiva sintética = Verbo flexionado na 3°pessoa (plural ou singular) + pronome apassivador.

    Esperam-se os ipês com igual ansiedade

     

    Resumão

     

    Eu compro o resumo do Bruno-> voz ativa

    Compram-se os resumos do bruno -> Voz passiva sintética

    Os resumos do bruno são comprados -> Voz passiva analítica

  • E então, de súbito, a voz de Wagner é ouvida (voz passiva analítica)

  • E então, de súbito, a voz de Wagner é ouvida por nós. Voz Passiva Analítica.

  • O verbo deve concordar com o sujeito sempre!

     

    Se na voz ativa o verbo estava no plural (ouvimos) é porque concorda com o sujeito (nós) implícito.

     

    Quando passamos para a voz passiva, o que era sujeito vira agente da passiva e o objeto direto vira o sujeito, por sua vez, o verbo torna-se analítico com acréscimo do 'ser' no mesmo tempo/modo/número deste novo sujeito:

    ... ouvimos a voz de Wagner (voz ativa)

    (nós) Ouvimos - VTD 3ª pes. do presente do indicatico → A voz de Wagner É ouvida (verbo SER auxiliar na 1ª pes. do presente do indicativo concordando com o sujeito da passiva 'a voz de Wagner' + verbo principal ouvir no particípio).

     

     

  • Mandou bem nos exemplos, Brunao rsrsrs

  • essa foi pra ver se o candidato estava respirando

  • Questionável.

    Alguns colegas comentaram que o verbo "ouvir" tem a mesma conjugação na 1ª pessoa do plural "ouvimos", tanto no presente do indicativo, quanto no pretérito perfeito do indicativo.

    Porém, no contexto da frase só tem sentido ouvimos no passado:

    E então, INESPERADAMENTE, ouvimos a voz de Wagner.

     

     

  • Testei cada alternativa: 

    * Vozes verbais é presente em qualquer prova da FCC

     a) é ouvido. 

    a voz de Wagner É OUVIDO

     

     

    b) se ouvem. 

    a voz de Wagner SE OUVEM

     

    d) fomos ouvidos. 

    a voz de Wagner FOMOS OUVIDOS

     

     

     e) foram ouvidas. 

    a voz de Wagner FORAM OUVIDAS

     

     

     

    LETRA C

     

  • Para não perder tempo nesse tipo de questão, basta saber em que tempo e modo o verbo está conjugado, no exemplo o verbo está na terceira pessoa do plural do indicativo = Nós Ouvimos), então o verbo auxiliar também tem de estar conjugado no presente do indicativo, só que terá de concordar com o objeto direto, que no nosso caso é "a voz de Wagner" e transformá-lo em sujeito paciente.

    A voz de Wagner É ouvida.

    Gabarito: C

     

    Dividir para somar sempre!

  • Gab: C

     

    A voz de Wagner é ouvida.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. Para que se mantivesse adequada a frase com “a voz de Wagner” como sujeito, teríamos que passar o trecho para a voz passiva. Sendo assim, “a voz de Wagner” forçaria o emprego da forma “ouvido”. Note que alternativa A não promove a concordância de gênero adequada, já que “ouvido” não concordaria com “voz”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. Também incorreta, pois assim não teríamos a flexão correta em número, já que “a voz de Wagner” é singular.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta. “E então, a voz de Wagner é, de súbito, ouvida” é a forma adequada de transformar o termo grifado em sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, já que o sujeito, com a construção proposta, seria “nós”, e não “a Voz de Wagner”.

    ALTERNATIVA E: Mais uma incorreta. Neste caso, temos incorreção tanto em número (plural em “foram ouvidas”) quanto temporalmente, já que se mudaria o tempo para o pretérito perfeito.

    Resposta: C

  • P/ voz passiva ...

    Ser = particípio:

    E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner

    E então, de súbito, a voz de Wagner é ouvida.

  • Esta foi fácil! hahaha

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:35

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. Para que se mantivesse adequada a frase com “a voz de Wagner” como sujeito, teríamos que passar o trecho para a voz passiva. Sendo assim, “a voz de Wagner” forçaria o emprego da forma “ouvido”. Note que alternativa A não promove a concordância de gênero adequada, já que “ouvido” não concordaria com “voz”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. Também incorreta, pois assim não teríamos a flexão correta em número, já que “a voz de Wagner” é singular.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta. “E então, a voz de Wagner é, de súbito, ouvida” é a forma adequada de transformar o termo grifado em sujeito.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, já que o sujeito, com a construção proposta, seria “nós”, e não “a Voz de Wagner”.

    ALTERNATIVA E: Mais uma incorreta. Neste caso, temos incorreção tanto em número (plural em “foram ouvidas”) quanto temporalmente, já que se mudaria o tempo para o pretérito perfeito.

    Resposta: C


ID
2605699
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas (e até fisiológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um fim superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais; a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente influenciada pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas científicas fundamentais? Será que a maioria desses jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, confiança, pensamento independente?

      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente. Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore influências, que as reorganize em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identificar todo esse processo. Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as influências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “influenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

Afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - CASO SUPRIMISSE O A DEVERIA SER CRASEADO, VISTO QUE O A DA FRASE É ARTIGO

    que talvez sejam essenciais À realização criativa

     

    b) INCORRETA - O VERBO ADICIONAR É VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO. ASSIM, É OBRIGATÓRIO O USO DA CRASE.

    A mimese adiciona uma dimensão representativa à arte de imitar.

     

    c) INCORRETA - USO INADEQUADO DE CRASE. NÃO PODE HAVER CRASE DIANTE DE PRONOME.

     

    d) INCORRETA - USO INADEQUADO, VISTO QUE É PROIBIDA CRASE ANTES DE VERBO.

     

    e) CORRETA - É O CASO DE FRASE OPCIONAL

     

     

     

    DICAS:

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

     

    Uso facultativo da crase

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

     

     

  • Crase facultativa:

     

    BIZU: "ATÉ SUA JÉSSICA"

     

    ***** Após a preposição ATÉ

    ***** Diante de PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS NO SINGULAR

    ***** Diante de NOMES PRÓPRIOS FEMININOS

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • Letra (e)

     

    Observação: Tratando-se de pessoa célebre com a qual não se tenha intimidade, geralmente não se usa o artigo nem o acento indicativo de crase, salvo nos casos em que o nome esteja acompanhado de especificativo.

  • USO FACULTATIVO DA CRASE:

    1.Antes de nome próprio feminino;

    EX.:Refiro-me à (a) Maria

     

    2.Antes de pronome possessivo feminino;e

    Ex.:Dirija-se à(a) sua fazenda

     

    3. Depois da preposição "até".

    Ex.: Dirija-se até à (a) porta.

  • O sinal indicativo de crase é facultativo antes de pronome possessivo feminino;

    Não pode antes de verbo, antes de palavras masculinas, de artigos indefinidos, pronomes de tratamento e pronomes indefinidos;

    Continuemos.

  • Considerações sobre todas as alternativas:

     

    a) No segmento que talvez sejam essenciais para a realização criativa, o elemento sublinhado pode ser suprimido, uma vez que se encontra diante da preposição “a”.

    ERRADO, o "a" após "para" é um Artigo.

     

    b)Caso o elemento sublinhado em A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação seja substituído por “arte de imitar”, o sinal indicativo de crase deve ser suprimido.

    ERRADO, continua sendo necessário em razão de "arte" também ser um substantivo feminino no singular.

     

    c)Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento sublinhado em Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro pode ser substituído por “à elas”. 

    ERRADO, "elas" está no plural, não cabe crase.

     

    d) Na frase “vemos em todo ser humano e em muitos animais propensões psicológicas, e até fisiológicas, à imitar”, o uso do sinal indicativo de crase é adequado.

    ERRADO, o uso da crase é inadequado antes de verbos no infinitivo

     

    e)O sinal indicativo de crase no segmento fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta é facultativo e pode ser suprimido.

    CORRETO, uma das poucas exceções de crase de uso facultativo, diante de pronomes possessivos femininos.

  • Gabarito: letra E.

    Justificativa: Casos facultativos de crase: diante de pronomes possessivos femininos so singular quando o termo regente exigir a preposição "a".

    Exemplo: Ele desistiu de viajar devido A/À sua doença. Para explicar as mãos inchadas, menti A/À minha mãe.

    Mas cuidado: Se o pronome possessivo estiver no plural, não haverá mais um caso de crase facultativa. Exemplo: Jamais me submeterei passivamente A/Às tuas ordens.

  • Antes de pronomes possessivos no singular o emprego da crase é facultativo

  • Pronome possissivo, singular e que não subententdam palavras a CRASE será facultativa. 

  • A regra é que a crase será facultativa antes de PRONOMES POSSESSIVOS ADJETIVOS FEMININOS. Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele que substitui um substantivo), a crase será obrigatória! Cuidado.

  • Tem que ter cuidado que a faculdade só ocorre com o pronome possessivo no SINGULAR.

  • E

    É facultativo a crase antes de pronomes possessivos femininos no singular que não subentendam palavras !

  • Uso de Crase em Pronomes Possessivos:

    1. Regência "A" + Pronome Possessivo Feminino + Substantivo = Crase Facultativa 

    Ex: Fui à (a) sua residência.

    2. Regência "A" + Pronome Possessivo Feminino = Crase Obrigatória

    Ex: Você não foi à minha.

    3. Sem regência "A" + Pronome Possessivo Feminino = Sem Crase

    Ex: Comprei a sua ideia.

    4. Regência "A" + artigo "As" + Pronome Possessivo Plural = Crase Obrigatória

    Ex: Eu me referi às suas apostilas.

  • Cuidado! Se o pronome possessivo não vier especificado, DEVE usar a crase

    d) A Luciana, deram outra oportunidade.

    E) Minhas razões são idênticas as suas.

    primeira --> opcional, mulher

    segunda --> pronome substantivo, substitui o pronome, logo DEVE ser usado

     

    2015

    No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (R.7), é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase.

    CERTA

  • Gabarito: letra E.

    Justificativa: Casos facultativos de crase: diante de pronomes possessivos femininos so singular quando o termo regente exigir a preposição "a".

    Exemplo: Ele desistiu de viajar devido A/À sua doença. Para explicar as mãos inchadas, menti A/À minha mãe.

    Mas cuidado: Se o pronome possessivo estiver no plural, não haverá mais um caso de crase facultativa. Exemplo: Jamais me submeterei passivamente A/Às tuas ordens.

  • GAB E

     

    Casos facultativos de crase:

     

    1) Antes do pronome possessivo adjetivo feminino, que é o caso da assertiva E.

    2) Depois da considerada locução prepositiva "até a"

    3) Antes de nomes próprios femininos

    4) Diante de certos topônimos, como Europa, Ásia, África, França, Inglaterra...

     

    ver Q917572


    (Fonte: Fernando Pestana)

  • Anote...Diante de Pronome possessivo singular feminino

  • Antes de pronome possessivo feminino no singular ( minha, tua, nossa, vossa) crase facultativa.

  • Cuidado quer crase antes de nome próprio feminino, caso seja especificado, é crase obrigatóriaaa!

    ex: Eu me referi a/à Sueli ( facultativo)

    Eu me referi à Sueli das Primas ( nome especificado, crase obrigatória!

  • representativa a ... a arte de imitar (à)

    a elas ("a" singular x plural)

     à imitar (crase antes de verbo ñ pode)

  • Letra E

    Crase e Acento Facultativo.

    Os pronomes possessivos, quando determinam os substantivos, podem também vir antecedidos de

    artigo, porém tal uso é facultativo. Para o assunto crase, interessam-nos os possessivos femininos: minha, tua, sua, nossa, vossa.

    Tal tema é recorrente nos concursos, por isso procure fazer ampla distinção entre a estrutura singular e

    a plural:

    . ACENTO FACULTATIVO:  Ele foi à nossa festa.  ou  Ele foi a nossa festa.

    . ACENTO PROIBIDO:   Ele foi a nossas festas.

    . ACENTO OBRIGATÓRIO:  Ele foi às nossas festas.

    Fonte: https://joaobolognesi.com/category/crase/

    Material curso Damásio Educacional

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta, pois “para” é uma preposição anterior a um artigo definido “a”, que serve para definir o substantivo “realização”. Seria possível não omitir, mas substituir “para” pela preposição “a”, resultando na fusão da preposição com artigo “à”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta, pois o verbo “adiciona” pede uma preposição “a” introduzindo seu objeto indireto. Além disso, “arte de imitar” pode aceitar sem incorreção o artigo “a”. Portanto, a substituição feita não impõe a remoção do sinal indicativo de crase.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta, pois não existe crase antes de pronome pessoal, caso de “elas”.

    ALTERNATIVA D: Não pode haver crase antes de verbos, caso pelo qual “à imitar” impõe um uso inadequado do acento grave.

    ALTERNATIVA E: A gramática normativa prevê que a existência de artigo antes de pronomes possessivos é facultativa, o que é o caso de “nossa”. Como ocorre a presença da preposição “a” e o artigo definido é facultativo, a crase se torna facultativa nessa construção. Portanto, alternativa correta.

    Resposta: E

  • GABARITO: LETRA E

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Para quem ficou com dificuldade de encontrar a preposição:

    Vamos trocar " nossa volta" por "nosso redor"

    • Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura ao nosso redor

ID
2605702
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

    Embora o sujeito da oração seja composto por verbos no infinitivo, veja que são dois os verbos:INVENTAR e CRIAR.. por isso que o verbo fica no plural

  • Grande pegadinha na letra C:

     

    Atraído pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

     

    *** Não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias, atraídas pela narrativa.

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  •  A) Apresenta-se nas brincadeiras de fingir o impulso de imitar, frequentemente usando brinquedos para ensaiar e reprisar relações já existentes. 

              VERBO                                                            SUJEITO

    B) Constituem um arremedo a reprodução exata de uma expressão facial  ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

                                                                             sujeito composto (vígulas indevidas) sujeito- verbo-complemento

    arremedo: cópia, reprodução, remedo,imitação deficiente, cópia malfeita.

     

    C)  Atraídas pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

     Quem são atraidas pela narrativa? 

    Resposta: as crianças

     

    D) Inventar histórias e criar mitos são atividades primordialmente humanas e universais, um modo fundamental de tentar compreender o mundo que nos cerca. (CORRETO) (infinitivos determinados)

     

    E) No período em que se relegam os problemas ao esquecimento e a mente se distrai, parece que existe uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só.               sujeito

    Ordem direta

    uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só parece que existe  no período em que  os problemas são relegados ao esquecimento e a mente se distrai.

  • Com o tempo você se ligando que a FCC adora trocar a ordem das coisas. Muitas vezes ela coloca o verbo bem no começo e o sujeito lááááááááá no final. Tem que se ligar nisso.

  • Existe uma regra também que as bancas amam cobrar.

    Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo no plural, pode-se usar tanto o infinitivo flexionado quanto o infinitivo não flexionado.

    ex: Mandei os garotos sair/saírem

  • Alguem pode me explicar uma coisa?

    tem dois verbos no infinito na letra d (inventar e criar), o verbo ser nao deveria estar na 3° pessoal do singular (é) 

     

  • Junio

    O verbo está flexionado corretamente, pois há "dois sujeitos" (inventar histórias E criar mitos). O verbo concorda com o sujeito, que nesse caso é composto. Abs

  • Mas entao, Fabi araujo, eu vi na apostila de concurso que quando tem sujeito composto no infinitivo impessoal, o verbo ser fica na 3°pessoa e ainda complementa com um exemplo:

    Ex: Trabalhar e estar é minha vida...

  • Todos os verbos estão flexionados na 1° e 2° conjugação do infinitivo.

  • Letra B está errada porque o correto não é constitue, mas constitui.

  • regra básica da letra D( gabarito)

    Núcleos no infinitivo ----->>>> verbo na 3° plural

    caminhar e correr faz bem

    TOADAVIA, se o núcelo for antônimo ou estiver determinado ------->>>> verbo no plural

    o caminhar e o correr fazem bem  ---- determinado

    amar e odiar fazem parte ----- antônimo

  • Galera, apenas para enriquecer os conhecimentos...

     

    Na letra e, o trecho "...questões por si ..." está tbém ERRADA.

    O certo seria "...questões por si sós". 

     

    http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/a-gramaticalidade-vale-por-si-so/11248

  •  a) Errado: Apresentam-se nas brincadeiras de fingir o impulso de imitar (sujeito), frequentemente usando brinquedos para ensaiar e reprisar relações já existentes. 

    Correto: O impulso de imitar apresenta-se nas brincadeiras de fingir.....

     

     b) Errado: Constitue um arremedo, a reprodução exata de uma expressão facial, ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

    Certo: Constitui e a vírgula.

     

     

     c)Errado: Atraído pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

    Certo: Atraídos 

     

     

     d) Certo: Inventar histórias e criar mitos são atividades primordialmente humanas e universais, um modo fundamental de tentar compreender o mundo que nos cerca. 

    Sujeito composto: Inventar E criar.

     

     

     e) Errado: No período em que se relega os problemas ao esquecimento e a mente se distrai, parece que existe uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só. 

     

    Certo: Os problemas no período em que se relegam ao esquecimento e a mente se distrai, ...... sós

  • Mario Ribeiro, sua explicação está correta com exceção da letra C). O certo seria:

     

     

    " Atraídas pela narrativa (...) "

     

     

    Ordem direta:           As crianças, atraídas pela narrativa, solicitam, apreciam e também criam histórias.

     

     

  • Matéria da letra D- Sujeito composto com dois infinitivos


    Infinitivos não determinados -> verbo no singular
    andar e nadar faz bem à saúde

     

    Infinitivos determinados -> verbo no plural
    [O andar] e [o nadar] fazem bem à saúde
    [Inventar histórias] e [criar mitos] são atividades primordialmente humanas

     

    Infinitivos antônimos -> verbo no plural
    Rir e chorar fazem parte da vida

  • a) Apresenta-se nas brincadeiras de fingir o impulso de imitar, frequentemente usando brinquedos para ensaiar e reprisar relações já existentes. 

     

    b) Constituem um arremedo a reprodução exata de uma expressão facial ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

     

    c) Atraídas pela narrativa, não apenas as crianças solicitam e apreciam histórias contadas por adultos, mas também criam as suas próprias.  

     

    d) Inventar histórias e criar mitos são atividades primordialmente humanas e universais, um modo fundamental de tentar compreender o mundo que nos cerca. 

     

     e) No período em que se relegam os problemas ao esquecimento e a mente se distrai, parece que existe uma atividade inconsciente capaz de resolver questões por si só. 

  • Sobre a B

    Regra do sujeito composto com a conjunção "ou": se exprimir ideia de soma ou adição, o verbo vai para o plural.

    Além disso, não tem essa vírgula separando os 2 sujeitos antes do "ou".

     Constituem um arremedo, a reprodução exata de uma expressão facial ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio. 

    A primeira vírgula demonstra que a oração está deslocada. Frase na ordem correta:

      A reprodução exata de uma expressão facial ou a duplicação exata do som de outra ave por um papagaio constituem um arremedo.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O termo “o impulso de imitar” é sujeito passivo de “apresentam-se”. Sendo assim, o verbo descrito deveria estar no singular. Note que o SE exerce a função de partícula apassivadora.

     ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta. A grafia do verbo “constitue” está inadequada, sendo corrigida como “constitui”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “atraído”, que deveria concordar com o sujeito plural “crianças”, deveria estar no plural.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta. O verbo SER está cercado de duas coisas – o sujeito oracional “Inventar histórias e criar mitos” e o predicativo “atividades”. Estando o verbo SER entre coisas, dá-se preferência pela concordância com a coisa plural. Lembremo-nos de que definimos com coisa tudo aquilo que não é pessoa ou pronome reto.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. A forma verbal “se relegam”, por ter pronome apassivador, tem como sujeito paciente “os problemas”, devendo ficar no plural para concordar adequadamente com este elemento.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O termo “o impulso de imitar” é sujeito passivo de “apresentam-se”. Sendo assim, o verbo descrito deveria estar no singular. Note que o SE exerce a função de partícula apassivadora.

     ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta. A grafia do verbo “constitue” está inadequada, sendo corrigida como “constitui”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “atraído”, que deveria concordar com o sujeito plural “crianças”, deveria estar no plural.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta. O verbo SER está cercado de duas coisas – o sujeito oracional “Inventar histórias e criar mitos” e o predicativo “atividades”. Estando o verbo SER entre coisas, dá-se preferência pela concordância com a coisa plural. Lembremo-nos de que definimos com coisa tudo aquilo que não é pessoa ou pronome reto.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. A forma verbal “se relegam”, por ter pronome apassivador, tem como sujeito paciente “os problemas”, devendo ficar no plural para concordar adequadamente com este elemento.


ID
2605705
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

O autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito encontra-se no 4° paragrafo:

     

    Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

     

    Letra c, portanto.

  • Trechos do texto que corroboram a alternativa C, porém temos que inferir em relação a evocar as gerações passadas:

     

    Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

     

    Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • GABARITO LETRA C

     

     

     

     

    a) INCORRETA - O autor não presenta teorias pedagógicas, e sim apresenta uma teoria que é a da Universidade de Princeton.

     

    b) INCORRETA - O autor enaltece a caligrafia de uma criança. 

     

     c) valoriza o uso da palavra escrita à mão, ainda que seja num muro ou para-choque de caminhão, pois evoca um legado das gerações passadas. 

    Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

    Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

     

    d) INCORRETA - há extrapolação uma vez que o último paráfro cita o poeta para exemplificar a beleza da escrita e não a importância da caligrafia.

    "Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

     

    e) INCORRETA - O autor concorda com o pesamento de Carlos Drummont.

    Veja: Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

    Posteriomente o autor diz que faz o mesmo: " Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador."


ID
2605708
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Considerando-se o contexto, o segmento sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. O que é fenecer: Extinguir-se, morrer, falecer.

     

    b) Errado. O que é intransigente: adj. Que não transige; que não realiza concessão; intolerante.

     

    c) Errado. O que é atávico: adj. Hereditário; transmitido ou adquirido de maneira hereditária.

                    O que é latente: adj. Que não se manifesta; que não está aparente; oculto.

     

    d) Errado. O que é submete: Ato de submeter, subjugar, dominar. (lembrei dos filmes e do livros 50 tons, kkkk)

     

    e) Errado. O que é remete: Conjugação do verbo remeter.Diz-se daquele que envia alguma coisa a outra pessoa. É um termo utilizado também quando se quer fazer menção, fazer referência a alguém.

     

     

    Fonte:  www.dicio.com.br

  •  

    Significado de Fenecer:

    Extinguir-se, morrer, falecer.

     

    Exemplo do uso da palavra Fenecer:

    "Até meu padecer de todo fenecer.." 
    ( Rosa, Pixinguinha)

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/fenecer/376/

  • a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece extinguir-se com o advento do minúsculo teclado e sua tela, ou seja, com uso do celular o autor acredita que pode ocasionar um desfecho não muito agradável na caligrafia. eu particularmente sinto falta tbm da minha caligrafia, quando eu tava ali no ensino médio.

  • Por eliminação Letra A

  • que chutou a letra A pq não sabia o que a letra C significava dá um like

  • FCC e suas palavras rebuscadas! eita!


ID
2605711
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Constituem uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Nesse tipo de questão, deve-se ler atentamente o texto e buscar as correlações da oração subordinada adverbial causal, com os conectivos “porque”, “porquanto”, “já que” e “visto que”, que preservam o valor.

     

    Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

  • Não voltei no texto, apenas fui encaixando O FATO DE... FAZ COM QUE:

     

    O FATO DE os estudantes filmares e fotografarem as aulas FAZ COM QUE alguns cursos da Universidade de Princeton proíbam o celular e o Tablet.

     

    ADENDO: "proíbam o celular e o Tablet"

    *** O artigo "o" tem que SER repetido aqui devido ao PARALELISMO SINTÁTICO, ou vulgo, "traquinas para os dois"

    Exemplo: DAS 12 ÀS 14 horas (DE+AS / A+AS) => "AS" para os dois

    De 2 a 6 feira => aqui não aparece crase ( PREPOSIÇÃO "DE" / ARTIGO "A")

     

    CRÉDITO: CARLOS ZAMBELLI

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • Dica que vi aqui no QC:

     

    Falou em causa e consequência, lembre logo: O FATO DE (CAUSA), FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA)

     

    Gab.: E

  • Justamente. Os tablets e celulares foram proibidos por causa dos alunos fotografarem e filmarem as aulas.

  • O fato de os estudantes filmarem  e fotografarem as aulas deu ensejo, em alguns cursos da Universidade de Princeton, à proibição  de celular e de tablet.  

     

  • Alguém pode me exclarecer... efeito e consequência é a mesma coisa né?!

  • Questão tranquila.

  • erro da B? ao escrever a palavra (causa) ele vê os seres (efeito/consequência)...

  • essa é carimbada na fcc

     

    2018

    Expressam uma causa e sua consequência, nesta ordem, os seguintes segmentos

     a) A política implicada nesta ou naquela escolha / diz muito das convicções de quem administra (2° parágrafo)

     b) diz respeito ao modo e à qualidade de vida das pessoas / à dinâmica instituída em seu cotidiano (1° parágrafo)

     c) O desafio está, sobretudo, em escolher os usos do território urbano / em privilegiar este ou aquele meio de transporte (2° parágrafo)

     d) este é fatalmente limitado / há que se encontrar medidas que otimizem seu uso e favoreçam a mobilidade (2° parágrafo)

     e) Como regra geral / o poder público deve se envolver sobretudo com o que seja coletivo (3° parágrafo)

  • kaze é sim

  • Por causa dos alunos filmarem e e fotografarem as aulas, tiveram como CONSEQUÊNCIA: a proibição do uso de celulares e de tablets.

     

    Letra E

  • O mais difícil nessa questão, é que na hora prova não tem computador pra apertar f3 e digitar as palavras pra achar onde está a poha da frase no texto! Custa colocar a linha????????????


ID
2605714
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

O segmento em que se exprime noção de finalidade está em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para (a fim de) alcançar o que desejava expressar. 

  • Letra (d)

     

    Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que):

     

    Afastou-se depressa, para que não o víssemos.
    Viemos aqui a fim de que realizássemos um acordo.

     

    Décio Terror

  • GABARITO: D

     

     

    São conectivos finais:

    Para, para que, a fim de que,
    de modo que, de forma que,
    de sorte que, porque.

     

     

    Bons estudos.

     

  • GABARITO D)

     

    Dica, a FCC ainda continua entregando de bandeja questões pedindo NOÇÃO DE FINALIDADE e lá nas alternativas você vai encontrar uma com a conjunção PARA.

  • O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para (com a finalidade de) alcançar o que desejava expressar. 

  •  

     d) O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para  ou (afim de) alcançar o que desejava expressar. / finalidade

     

     

  • 2017

    A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. (3° parágrafo)

    Consideradas as relações de sentido, as duas frases acima podem ser articuladas em um único período, fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre minúscula e maiúscula, com o uso, no início, de:

     a) Apesar de

     b) Na medida em que

     c) Em contrapartida

     d) Conquanto

     e) Em detrimento de


     

    2016

    A substituição da expressão “na medida em que" (l.2) por uma vez que manteria o sentido e a correção gramatical do texto.

    Certa

  • Alguém poderia explicar o erro da B?

  • Analisando as alternativas:

    a) as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios.

    Errada. Ideia de comparação.

     

    b) Se você quer fumar um charuto aperte um botão.

    Errada.  Porque há uma ideia de condição.

     

    Há N formas de transpormos algumas delas são:

    Se você quer fumar um charuto, aperte um botão.

    Se você quer fumar um charuto ENTÃO aperte um botão.

     

     

    c) esse empenho tão grande acabou por exauri-lo.

    Errada. Ideia de causa e consequência.

     

     e) O celular na palma da mão desconcentra o estudante.

    Errada. Ideia de causa e consequência.

  • tiago, o erro da letra B é a particula SE que traz consigo ideia de condicional, ou seja, exprime condição, hipotise...  

  • Gabarito letra D.

    A única oração que indica finalidade é aquela introduzida pela preposição “para”: O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar

    O objetivo do esforço é era alcançar o que deseja expressar. 

  • A única oração que indica finalidade é aquela introduzida pela preposição “para”: O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar

    O objetivo do esforço é era alcançar o que deseja expressar.

    Gabarito letra D.

    O outro conectivo que apareceu no texto foi o SE condicional, (Se você quer fumar).

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • PARA + INFINITIVO!

    Quem conhece a banca, não erra! Aí a importância de entender os ''pegas'' de cada uma!

    Abraços e até a posse!


ID
2605717
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o tablet foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos não é desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.

      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história − que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão − parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.

      Lembro uma entrevista com Roland Barthes, em que o crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação. O autor de Ilusões Perdidas não poupava esforço para alcançar o que desejava expressar, e esse empenho tão grande acabou por exauri-lo quando escrevia seu último romance.

      Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, no muro grafitado da cidade poluída.

      Num de seus poemas memoráveis, “O Sobrevivente”, Carlos Drummond de Andrade escreveu à mão e depois datilografou: “Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. / Se você quer fumar um charuto aperte um botão”.

      Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

      Talvez eu seja o antepenúltimo dinossauro. Mal escrevo essa palavra, vejo um dos minúsculos seres que se originaram de um dinossauro emplumado. É um pássaro que desconheço; pousou num galho do manacá florido, e seu canto misterioso me remete ao livro A Linguagem dos Pássaros, escrito no século 12 pelo poeta persa Farid Ud-din Attar. Nele, a caligrafia é sinônimo de “beleza da escrita, linguagem da mão e nobreza do sentimento”.

  (Adaptado de: Milton Hatoum. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Está correta a redação alternativa do seguinte segmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • ERROS

     

    a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, cuja a maquininha subtrai ou até mesmo anula.  NÃO EXISTE ARTIGO APÓS A PRONOME POSSESSIVO CUJO

     b) A caligrafia tem uma longa história, da qual remonta os milenares hieróglifos egípcios, que já se gravava em pedra e engloba, desde as palavras escritas em pergaminho até a mais recente receita médica. A QUAL

     c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.

     d) Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de lhes copiar para o computador. OS COPIAR

     e) É necessário atenção a proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida que os alunos muitas vezes usavam-lhes para brincar com joguinhos eletrônicos. À PROIBIÇÃO (ATENÇÃO A ALGUMA COISA)

     

    "Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE

  • Na letra  "e" para além da crase já comentada, ainda tem a locução: na medida que ...o correto seria na medida em que

  • Na letra b, tiraria a vírgula após "engloba"

    Na d, ainda se escrevem

    Na letra e", acredito que: É necessári atenção" 

    O que acham?

  • Mariana,

    Usaria necessária se vinhesse um artigo definido atenção "É necessária a atenção". Como não tem esse artigo, usa-se necessário mesmo. 

     

    Na letra D, ainda tem o erro do escreve, que na verdade como se refere aos textos, o correto seria escrevem.

  • Complementando

     

     

    Alguns erros rotineiros nesse tipo de questão da FCC:

     

     

    - Depois do pronome relativo ''cujo'' não pode haver artigo

     

    - Não existe a locução ''na medida que'' ( O que existe é ''na medida em que'' que expressa proporcionalidade. Também existe a locução  ''a medida que'' que expressa noção de causa)

     

    - Não pode haver crase antes de palavras masculinas

     

    - Erros de concordância

     

    - Erros de colocação pronominal (colocam uma palavra atrativa pra puxar a próclise, e não colocam o pronome na sua posição proclítica)

     

     

     

    Analisando as assertivas, temos(não estou colocando todos os erros, só os mais chamativos):

     

     

    (a) O erro está na colocação do artigo após o reltivo 'cujo'

     

    (b) O erro está em ''da qual'', tendo em vista que o termo regente(remonta) exige prep ''a'' ... quem remonta, remonta a alguma coisa. Pode se observar outro erro, desta vez de concordância, em ''gravava''(faltou o plural). Ora, os hieróglifos eram GRAVADOS em pedra(exige flexão de plural).             

     

    (d) O erro está em ''à mão'' uma vez que nao há crase antes de palavra masculina.

     

    (e) O erro está na locução ''na medida que'' a qual se quer existe.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Penso que o erro da alternativa D esteja na regência do verbo copiar, já que trata-se de um VTD.

    "Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de lhes copiar para o computador." 

    OliverQueen, certamente, se confundiu.

  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão.

    FONTE: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm

  • e) vale lembrar da diferença entre na medida em que à medida que:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Está aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm
    .

  • Calma, Sonny.

    O Oliver Queen contribui bastante em diversas questões da FCC. Apenas se equivou nessa. 

    Todos estamos sujeitos a erros. O importante é nos corrigirmos (com educação e respeito) para que todos possamos crescer à medida do nosso merecimento.

    Abraço

  •  

    "Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista"

    Cadê o "mardito" sujeito dessa parte??

  •  a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, cuja a maquininha subtrai ou até mesmo anula.

    Obs: Cuja nao tem artigo

     

     b) A caligrafia tem uma longa história, da qual remonta os milenares hieróglifos egípcios, que já se gravava em pedra e engloba, desde as palavras escritas em pergaminho até a mais recente receita médica. 

    Obs: a qual

     

     c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.

     

     

     d) Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de lhes copiar para o computador. 

    Obs: -lhes se refere a pessoas e nao objetos

    Obs: quem esta com dificuldade em saber se e ou nao craseado, so mudar a palavra que vem depois da suposta crase por um substantivo masculino, no caso mao, se o novo sentido pedir a preposiçao "ao", entao tera crase, caso contrario nao tera crase. Por exemplo:

    "...impossível escrever textos à mão no trabalho..."

    "...impossível escrever textos com pe no trabalho..."

    Nesse caso pediu outra preposiçao e nao a preposiçao "ao", entao nao ha crase

    e outra: à mão nao e locuçao adverbial

     

     e) É necessário atenção a proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida que os alunos muitas vezes usavam-lhes para brincar com joguinhos eletrônicos. 

    Obs: 

    - necessario: esta correto porque nao tem determinante, por isso nao vai concordar com atençao

    - lhes: nao se usa porque ele esta se referindo a objetos

  • a qual remonta aos milenares...

  • FCC não tem mistério em concordância... longas frases com inversões que você só precisa reescrever de modo claro. O prolema é só a fadiga na alma que isso causa.

  • C - ainda se escreve alguns...

     

    Além dos outros erros dessa alternativa (já apontados nos comentários abaixo) acredito que o correto seria escrevem.

     

    Nahiana Marano, o correto é "é necessário" mesmo, pois se trata de uma expressão estereotipada sem determinante.

     

    Ex.

    É necessário autenticação.

    É necessária a autenticação.

  • Vejo muitos erros na D:

    "É necessário atenção à (faltou crase) proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida em que ("na medida em que" é a conjunção causal correta) os alunos muitas vezes usavam-lhes ("lhes" é pronome oblíquo tônico, que substitui objeto preposicionado de "a", além de ser exclusivo de pessoas) para brincar com joguinhos eletrônicos"

  • Oliver queen,

    Mão é susbtantivo feminino. A crase está correta.

  • Outro detalhe da alternativa "a", está no fato de o sujeito composto estar posposto ao verbo, o que faz com que este possa ficar tanto no singular como no plural:

    Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, ... (correta)

    Revelam-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, ... (correta)

  • ESTOU COMEÇANDO A PEGAR O JEITO DE RESPONDER AS QUESTÕES DA FCC.

    GAB. CCCCCC

  • a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por nossa ancestralidade, cuja_maquininha subtrai ou até mesmo anula.  

     

    b) A caligrafia tem uma longa história, a qual remonta os milenares hieróglifos egípcios, que já se gravava em pedra e engloba, desde as palavras escritas em pergaminho até a mais recente receita médica. 

     

    c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.

     

    d) Embora seja quase impossível escrever textos à mão no trabalho cotidiano de um jornalista, ainda se escreve alguns, antes de os copiar para o computador. 

     

    e) É necessário atenção a proibição de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos, na medida que os alunos muitas vezes usavam-os para brincar com joguinhos eletrônicos. 

  • CARLOS, PARA RESOLVER QUESTÕES DA FCC BASA MUITA ATENÇÃO E TÁTICA, POIS ESTA COSTUMA SER REPETITIVA EM SUAS AVALIATIVAS, ISTO É, ELA Ñ SAI MUITO DO SEU CENTRO DE FAVORITOS.

  • Para aprender a responder questões da FCC basta fazer questões da FCC. Assim vale para as outras bancas!

    Pra nível de concurso, se fizer essa matéria de várias bancas, irá ir bem não!

  • Lucas Ferreira, obrigada pelo comentário!! Apenas uma observação em relação a letra d: acredito que "mão" não é palavra feminina.

  • Cuidado com alguns comentários equivocados.

    "Escrever à mão" é uma locução feminina. Há acento indicativo de crase.

    "Na medida que" não existe.

    "Na medida em que" indica ideia de causa (já que, uma vez que, visto que, tendo em vista que).

    "À medida que" indica proporcionalidade (à proporção que). Há acento indicativo de crase.


ID
2605720
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere os seguintes itens:


I. promover a ação penal privada e a subsidiária da ação pública.

II. promover a ação cível em todos os atos até o final.

III. exercer a defesa do menor.


Conforme estabelece a Lei Complementar n° 1/90, os itens referem-se à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

    Lei 01/90

    Art. 3°. São FUNÇÕES INSTITUCIONAIS da Defensoria Pública: IX - promover a ação penal privada e a subsidiária da ação pública;​ X - promover a ação cível em todos os atos até o final; XI - exercer a defesa do menor.


ID
2605723
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Consoante estabelece a Lei Complementar n° 1/90, é prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A

    Lei 01/90

    Art. 30 - O Defensor Público do Estado está sujeito a regime jurídico especial e goza das seguintes GARANTIAS: (1) I - independência funcional no desempenho de suas atribuições; II -inamovibilidade; III -irredutibilidade de vencimentos; IV - estabilidade. (Garantias são 4, o resto é prerrogativa)

    Art. 34 - São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado: III -receber o mesmo tratamento reservado aos Magistrados e demais titulares dos cargos das funções essenciais à justiça;

  • COMPLEMENTANDO:

    Coloquei essa palavra da na mente:

    3iE

    3i = independência funcional, inamovibilidade e irredutibilidade dos vencimentos;

    E = estabilidade;

    OBS: existe a possibilidade de remoção compulsória na LC nº 80/94, desde que respeitado o devido procedimento legal com prévio parecer do Conselho Superior.


ID
2605726
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

No que se refere à organização da Defensoria Pública da União, a Lei Complementar n° 80/94 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • LC 80

    Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º (VETADO).

    § 2º (VETADO).

    Art. 7º  O Defensor Público-Geral Federal será substituído, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para mandato de 2 (dois) anos.    (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    Parágrafo único.  A União poderá, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

  • Gabarito: E

    a) a União terá apenas um Subdefensor Público-Geral Federal. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 7º, Parágrafo único.  A União poderá, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

     

    b) para o mandato do Defensor Público-Geral Federal não é permitida a recondução. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.​ 

     

    c) a nomeação do Defensor Público-Geral Federal é feita pelo Presidente da República e deve ser precedida de aprovação no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.​ 

     

    d) o Subdefensor Público-Geral Federal será escolhido pelo Conselho Superior e nomeado pelo Presidente da República e precedido de aprovação na Câmara dos Deputados. ERRADO

    LC 80/94 - Art. 7º  O Defensor Público-Geral Federal será substituído, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para mandato de 2 (dois) anos. 

    *A lei não menciona a aprovação pela Câmara dos Deputados.

     

    e) o Defensor Público-Geral Federal é escolhido por voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros. CORRETA

    LC 80/94 - Art. 6º  A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal.​ 

     

  • Eu amo essas pessoas que comentam. S2

  • a) errado

    Não é regra que a Defensoria da União tenha somente um subdefensor. Conforme o art. 7 parag. único, a União, segundo suas necessidades, poderá ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

    b) errado

    É permitida a recondução, porém, apenas uma e precedida de nova aprovação do Senado Federal.

    c) errado

    A afirmação esta correta, porém, no final há o equívoco: A nomeação do Defensor Público Geral é feita pelo Presidente da República e deve ser precedida de aprovação no Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. Somente aprovação do Senado.

    d) errado

    Isso mesmo... Escolhidos pelo Conselho Superior, nomeados pelo Presidente da República e precedido de aprovação pela SENADO FEDERAL.

    e) certo

    VOTO DIRETO, SECRETO, PLURINOMINAL E OBRIGATÓRIO DE SEUS MEMBROS.


ID
2605729
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, quanto aos direitos e deveres individuais e coletivos, estabelece que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXVIII - e reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

    c) a soberania dos veredictos;

  • Art. 5º, CF.

     

    a) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: [...] c) a soberania dos veredictos; CORRETA

     

    b) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; ERRADA

     

    c) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; ERRADA

     

    d) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  ERRADA

     

    e) XXII - é garantido o direito de propriedade;  e XXIII - a propriedade atenderá a sua função socialERRADA

  • Letra (a)

     

    A soberania dos veredictos traduz ideia que, como regra, a decisão do tribunal do júri não pode ser substituída por outra, proferida pelos os tribunais do Poder Judiciário.

     

    MA e VP

  • a)é garantida a soberania dos veredictos do júri. 

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

     b)é inviolável a liberdade de crença, sendo vedado o anonimato.  

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

     

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

     

     

     

     c)é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, sendo exceção legal se por ordem judicial para fins de investigação civil ou criminal. 

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

     

     

     

     

     d)a casa é asilo inviolável do indivíduo, sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito ou a qualquer hora para prestar socorro e no caso de desastre. 

     

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

     

     

     

     

     e)garantido o direito de propriedade, a qual atenderá sua função social, se necessário. 

     

     

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

     

     XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

     

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

     

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

     

     

  • Tribunal do Júri

    Plenitude de Defesa

    Sigilo das votações

    Soberania dos Veredictos

    Comp. para julgas crimes dolosos contra a vida.

     

    Ainda que prevaleça sua soberania, poderá ser ele desconstituído quando houver vício.

  • Veredictos? SEI NEM OQUE É ....

  • Evandro Araújo, a alternativa "D" esta errada por conta, essencialmente, da pontuação, que alterou completamente o sentido da colocação, misturando as hipóteses em que permitida a violação do domicílio. ex: "... sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito...". A penetração, sem o consenso do morador, pode se dar durante o dia, mdiante mandado judicial, PONTO FINAL. A questão emendou o fragmento "nos casos de flagrante", hipótese em que é permitida a penetração INDEPENDENTE de mandado judicial ou do horário. 

     

    Bons papiros a todos. 

  • LIBERDADE DE CRENÇA É DESDOBRAMENTO LÓGICO DE LIBERDADE DE PENSAMENTO, EM QUE PESE O BRASIL TER DITO EXPRESSAMENTE "SOB A PROTEÇÃO DE DEUS " É LAÍCO..

    SERÁ QUE O EXAMINADOR QUIS COBRAR A LITERALIDADE E DIZER QUE NO BRASIL NÃO TEMOS LIBERDADE DE CRENÇA POR FALTA DE PREVISÃO LEGAL EXPRESSA?.

     

  • a) O item abordou o texto constitucional de forma diferente, trocando a ordem das palavras, sem torná-lo incorreto. Vejamos:

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

    O que diz a letra A: é garantida a soberania dos veredictos do júri.

    -----------------------------------------------------------

     

    b) O item tentou confundir a liberdade de pensamento com a liberdade de crença. Visto que, de acordo com o texto da CF, a que veda o anonimato é a liberdade de pensamento.

    Vejamos:

     

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 

    -----------------------------------------------------------

     

    c) O erro do item é citar a investigação civil como umas das causas para quebra de sigilo telefônico.

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    -----------------------------------------------------------

     

    d) O que torna o item incorreto são os casos citados para impetrar a casa por decisão judicial. As hipóteses citadas na questão não necessitam de ordem judicial, pois de acordo com o inciso XI:

     

    - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Um bom exemplo para os casos que podem se dar por determinação judicial é a busca e apreensão de traficante;

    -----------------------------------------------------------

     

    e) O direito de propriedade SEMPRE atenderá sua função social.

     

    XXII - é garantido o direito de propriedade; e

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

     

    Gabarito: Letra A

  • Gab. A

     

     XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

     a) a plenitude de defesa;

     

     b) o sigilo das votações;

     

     c) a soberania dos veredictos;

     

     d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • Passível de anulação!

  • questao qeu gerou duvidas e sinceramente, mal formulada...

  • O erro da D e' a falta de um virgula... questao interessante que exige boa leitura.

  • Questão passivel de anulação não vejo erro na letra D.

  • Erro da letra D: não é nos casos de flagrante delito durante o dia por determinação judicial, ou seja, nos casos de flagrante delito não precisa de determinação judicial. Apenas faltou uma vírgula após "durante o dia" para deixar a questão correta.

  • tantas questões pra elaborar, e o examinador me vem com erro de vírgula?

    me poupe, se poupe, nos poupe

  • O enunciado da questão nos diz que a CF estabelece. Se estabele então podemos deduzir que as assertivas deverão guardar a expressividade nas suas afirmações. Sendo assim, a única alternativa que é expressiva é a letra A. 

  • Ainda sobre a letra D:

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

    salvo:

    1) em caso de flagrante delito, por determinação judicial. (errado).

    2) ou desastre,

    3) ou para prestar socorro,

    4) ou, durante o dia, por determinação judicial. (correto).

     

     

    ----

    "Se tem um sonho, treine sua mente para protegê-lo."

  • Pessoal, na verdade, a LETRA está incorreta em sua segunda parte, veja bem, ela diz assim:

    "É inviolável a liberdade de crença, sendo vedado o anonimato"

    Quando ele menciona "vedado o anonimato", quer dizer que você não pode exercer sua crença anonimamente, deve esplanar para todos a sua liberdade de crença... Essa é a sacanagem da questão, e que confundiu muita gente...

  • Complementando o comentário do colega CLEBER MELO, o erro da B está em ligar a inviolabilidade da liberdade de crença à vedação ao anonimato, na constituição essa relação é feita quanto à manifestação do pensamento.

    CF Art. 5.º

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma de lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

  • questão boa para pegar quem leu rápido a D ali acabaria marcando ela.

    mas na falta de uma virgula, o autor acaba afirmando que precisa de autorização judicial para entrar em caso de FLAGRANTE DELITO E DESASTRE. Fato que torna a questão incorreta.

  • NOSSA QUE QUESTÃO DOIDA DE PEDRA! EU CONFERI NA CONSTITUIÇÃO E A LETRA D ESTÁ ERRA PORQUE ELE NÃO COLOCOU SALVO.DEU A ENTENDER QUE PODE ENTRAR SEM O CONCENSO DO MORADOR EM UM CASO OU NO OUTRO SEM CITAR A EXCEÇÃO.BOA PEGADINHA PRA QUEM NÃO SABIA A DO TRIBUNAL DO JÚRI!

  • errei super feliz marcando a D kkkkkk
  • Errei super feliz marcando a D kkkkkk 2 

  • O erro da D está em dizer, também, que poderá entrar na casa com o consentimento da pessoa por ordem judicial. Mas com a ordem não se faz necessário o consentimento... creio eu. 

    Quanto a alternativa A :

    É reconhecida a istituição do JÚRI, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) A SOBERANIA DOS VEREDICTOS;

    d) a competencia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

    Peguei de algum amigo aqui do QC. 

  • errei super feliz marcando a D kkkkkk (3)

  • Na verdade colega Williane Pâmela, ta errada a letra D pq em flagrante deito nao precisa de MANDODO JUDICIAL;

    .....sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito .....

    flagrante é a QUALQUER HORA e sem mandado!

  • Eu marquei a B e o @HeiDePassar definiu ela como eu interpretei... No caso da Letra D, no meu ponto de vista, ela diz que permite que você entre na casa mesmo que o dono não autorize... E no inciso XI diz que "Ninguém nela podendo penetrar sem consentimento..." 

    Muitos questionaram a vírgula, mais ela está lá na questão, o que muda é a forma como foi interpretado.

    Bons estudos!!!

  • ERRO da ''D''  esta na falta da ,VÍRGULA, após o ''durante o dia''  e no ''OU a qualquer hora''!!!

    OU SEJA embolaram tudo com palavras certas!!!  

     

     

  • Vai... deixa de estudar assuntos considerados fáceis pra vê se na prova não erra! a FCC tem o dom da re-re-interpretação por meio de inversão e supressão de palavras. Também o dom de por nas provas o que olhos dinâmicos não acham necessário ler :(

    Macetes não são tudo na vida. Ler entendendo, sim.

  • nos casos de:   ¹flagrante delito              ,  é possível a violação ao domicílio sem consetimento/autorização judicial e a qualquer hora

                             ²desastre

                             ³prestação de socorro

     

    A letra D reduz ao período da manhã e pressupõe a ordem judicial para tal, sendo esse seu erro.

     

  • A) CORRETA

    B) " Diz o artigo 5º, inciso VI, da Constituição: "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias".

    C) art. 5º , XII , da Constituição estabelece ser "inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal"

    D) art.5, inciso XI da CF: “XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;”

    E) Artigo 5°, inciso XXII: é garantido o direito de propriedade[3].
        Artigo 5°, inciso XXIII: a propriedade atenderá a sua função social[4].

  • entende que a alternativa D também está correta, apesar de não refletir o artigo em comento.

  • A D é para acabar com quem está cansado e desatento, meu caso, visto que afirma ser possível entrar em uma residência apenas com autorização judicial. Ler mais de uma vez sempre!

  • Flagrante delito, desastre ou para prestar socorro (qualquer horário)

    Determinação Judicial (durante o dia) 

     

    Walkers, lembrando disso na hora da prova já saberia que não era a D, porque esta limita que flagrante delito é durante o dia. 

     

  • O que a supressão de uma vírgula não é capaz de fazer?

     

  • Errei super feliz marcando a D kkkkkk 3

  • soberania dos veredictos = A decisão coletiva dos jurados, denominada veredicto, é soberana, ou seja, o mérito da decisão do Conselho de Sentença não pode ser modificado por um Tribunal formado por juízes togados. Isto não significa que as decisões sejam irrecorríveis e definitivas. Aos desembargadores não é possível substituir os jurados na apreciação do mérito da causa já decidida pelo Trubunal do Júri, todavia, não é afastada a recorribilidade de suas decisões, sendo possível que o Tribunal determine a casação de tal decisum, para que o acusado seja submetido a novo julgamento perante o Tribunal do Júri. Portanto, é plenamente possível que o Tribunal dê provimento ao recurso para sujeitar o acusado a novo julgamento. A soberania dos veredictos, embora prevista constitucionalmente, ostenta valor meramente relativo, pois as decisões emanadas do Conselho de Sentença não se revestem de intangibilidade.

    Referências bibliográficas:

    LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 4. ed. Salvador: JusPodivm, 2016.

  • a) C. O tribinal tem competência para julgar crimes dolosos contra a vida (em regra, podendo a lei estabelecer outras hipóteses de julgamento).
    b) E. Confusão de conceitos. Uma coisa é a liberdade de crença, outra é anonimato (em caso de denúncias).
    c) E. A exceção é para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
    d) E. A redação está confusa, vamos ver o correto.
     A casa é asilo inviolável do indivíduo sendo que ninguém pode penetrar nela sem o consentimento do morador salvo:
     1 - por determinação judicial - durante o dia.
     2 - flagrante delito, desastre ou prestar socorro - a qualquer hora.
    e) E. A propriedade sempre deverá atender a função social.
     

  • Lendo aqui a CF, e nada de é garantida a soberania dos veredictos do júri. 

    Alguém pode fundamentar onde esta (lei) dentro do que pede o enunciado????

  • A CF/88. Art. 5º- XXXVIII-(c)  Assegura (GARANTE)  A SOBERANIA DOS VEREDICTOS. 

  • Criminal e processual penal - Para nunca mais esquecer: só lembrar que crime tem a ver com pena etc ou vice versa. 


    As bancas adoram pegar essa parte e trocarem por civil 

  • Rosane Domingues, leia mais atentamente então:

     

    Art. 5º, XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A letra C e D não estão corretas tambem ?

  • Ricardo,

     

    A C) está errada porque só se pode quebrar o sigilo das telecomunicações para fins de investigação criminal e instrução processual penal (art. 5º, inciso XII); ou seja, o sigilo não pode ser quebrado para fins de investigação civil (por exemplo, a Adm. em um PAD não pode decretar a quebra de sigilo das telecomunicações do investigado);

     

    A D) está errada pois restringe a autorização judicial de entrada na casa, sem o consentimento do morador, à hipótese de flagrante delito, quando a única restrição a essa possibilidade é que ela tem que acontecer durante o dia (art. 5º, inciso XI); obs.: a violação da casa por motivo de delito flagrante, ou por desastre, ou por socorro, não depende de autorização judicial;

  •  XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     a) a plenitude de defesa;

     b) o sigilo das votações;

     c) a soberania dos veredictos;

     d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • a) é garantida a soberania dos veredictos do júri. PERFEITA!

     

     

     b) é inviolável a liberdade de crença, sendo vedado o anonimato.  ERRADO! A banca pegou dois incisos diferentes e os fundiu, tornando inválida a alternativa, tendo em vista que a frase como está não constitui inciso nenhum. 

     

     

     c) é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, sendo exceção legal se por ordem judicial para fins de investigação civil ou criminal. ERRADO! Não cabe para investigação civil.

     

     

     d)a casa é asilo inviolável do indivíduo, sendo permitido nela penetrar sem o consenso do morador por determinação judicial durante o dia nos casos de flagrante delito ou a qualquer hora para prestar socorro e no caso de desastre. ERRADO! No caso de flagrante delito também pode ser a qualquer hora.

     

     

     e)garantido o direito de propriedade, a qual atenderá sua função social, se necessário. ERRADO! A função social deve ser atendida e não, se necessária.

     

    Letra A.

  • A palavra Soberania na alternativa A me deixou um pouco em dúvida...mas como não tive dúvida quanto aos erros nas outras alternativas  fui nela mesmo...Segue trecho da CF que trata do gabarito da questão.

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     a) a plenitude de defesa;

     b) o sigilo das votações;

     c) a soberania dos veredictos;

     d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • sabia q a D tava estranha kkkkkkkkk

  • Salada de fruta danada

  • Alguém leu mas de 5 vezes a D? Kkkk

  • Art. 5º, XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A alternativa D, faltou uma vírgula.

  • Gabarito: A

    Eis o tipo de questão que exige a exata memorização do texto da lei.

  • depois pessoal fala que se cair artigo quinto é mole...kk as bancas tem o poder de tornar o básico difícil

  • Faltou conteúdo na hora de elaborar essa questão??Questões assim não medem o conhecimento de ninguém e favorecem, apenas, àqueles que memorizam o conteúdo.

  • Só não caí na D porque tinha certeza da A kkkkkk..pegadinha bem fdp mesmo!

    Abraços!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • GABARITO A

    Art 5º da CRFB/88

    XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

     

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A letra D fizeram uma bagunça na escrita dela, eu só acertei pq conhecia de cor e também porque tive um excelente professor de português!

  • A alternativa D é a típica questão para pegar desavisados rsrs.


ID
2605732
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes itens:


I. Ação individual de mandado de segurança.

II. Ação coletiva de mandado de segurança.

III. Ação de habeas corpus.

IV. Ação de habeas data.


A Constituição Federal estabelece que são gratuitas as ações previstas nos itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

     

    LETRA B)

  • E são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na foma da lei:
    a) o registro civil de nascimento;
    b) a certidão de óbito.

  • HC,HD e Ação popular, exceto esta em caso de má-fé.

      

     

  • Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

     

        O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

  • Legal o resumo da Camila,bem didático e simples, foi para a minha coleção.Não erro mais a partir de agora.

  • Top Camila Moreira !!

     

  • Letra (d)

     

    O Habeas Corpus é ação de natureza penal, de procedimento especial isenta de custas. E tanto no procedimento administrativo quanto a ação judicial de habeas datas são gratuitos.

     

  • Gabarito Letra B

     

    Art5°  LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

    Indo um pouco mais além. sobre cada um dos remédios.

                  

     

                                                                              MANDADO DE SEURANÇA INDIVIDUAL                                                                                   

     CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO sim                                                                                                                                     FINALIDADE: proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”.                                                              LEGITIMADOS ATIVOS: Todas as pessoas físicas ou jurídicas, as universalidades reconhecidas por lei como detentoras de capacidade processual, alguns órgãos públicos e o Ministério Público                                                                                                                            LEGITIMADOS PASSIVOS; Poder públicos e particulares no exercício da função pública                                                                           NATUREZA civil                                                                                                                                                                                     ISENTO DE CUSTAS; não                                                                                                                                                                       MEDIDA LIMINAR; Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in mora”, mas há exceções

     

                                                            

                                                                      MANDADO DE SEGUNRANÇA COLETIVO

     

    CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO: sim

    FINALIDADE: Proteger direitos líquídos e certos coletivos ou individuais homogêneos, não amparados por HC ou HD (caráter residual) LEGITIMADOS ATIVOS:

    * Partido político com representação no Congresso Nacional 

    * Organização sindical e entidade de classe 

    *Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 01 ano 

    LEGITIMADOS PASSIVOS: Autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público

    NATUREZA: civil

    ISENTO DE CUSTAS: não

    MEDIDA LIMINAR: Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in mora

    observações: Substituição processual

  • GABARITO B

    Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. (Regulamento)

    Art. 5º LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1989)

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

  • GABARITO B

     

    Complementando:

    São remédios constitucionais de cunho gratuitos, porém há uma sensível diferença entre ambos, dentre outras, com relação a constituição de advogado:

    a)      HC – não há a necessidade de constituir advogado;

    b)      HD – há a necessidade de constituir advogado.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • macete que aprendi aqui no QC:

    Se você MANDA, você PAGA.

    portanto, mandados são ações pagas.

  • Rodrigo Ramos e Concurseiro RN, CUIDADO!

     

    O entendimento de vocês está desatualizado, pois a Gratuidade dos assentamentos do registro civil de nascimento e de óbito, bem como a primeira Certidão respectiva APENAS para os reconhecidamente pobres já foi superado pelo STF no julgamento da ADI 1.800 e da ADC 5, ISENTANDO A TODOS (brasileiros e estrangeiros, pobres ou não), INDEPENDENTEMENTE DE SUA CONDIÇÃO OU SITUAÇÃO ECONÔMICA, do pagamento dos emolumentos devidos pela expedição dos mesmos.

     

    Espero ter ajudado.

  • B, HC / HD

  • LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Para complementar ainda mais os comentários dos queridos amigos, trago a seguinte tabela sobre gratuidade na CF. Aprendi aqui no QC :)
     

     

    GRATUIDADE                                                                    Observações

     

     

    1) Direito de Petição                                   Incondicionada(independe do pagamento de taxas)

     

    2) Direito de Certidão                                 Incondicionada(independe do pagamento de taxas)

     

    3) Ação Popular                                                         Condicionada à boa-fé do autor

     

    4) Assistência jurídica integral               Condicionada à comprovação da insuficiência de recursos.

     

    5) Certidão de Nascimento                     Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

     

    6) Certidão de Óbito                                Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

     

    7) Habeas Corpus                                                                     Incondicionada

     

    8) Habeas Data                                                                         Incondicionada

     

    9) Atos necessários ao exerc. da cidadania                     gratuitos na forma da lei

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Esquema da Questão Q868141, elaborado pelo colega Leonardo TRT/TST

     

    1º) DIREITO DE PETIÇÃO E DE OBTER CERTIDÃO: isento ("independe") do pagamento de taxas;
    2º) AÇÃO POPULAR: isenta de custas e ônus da sucumbência, salvo comprovada má-fé;
    3º) HC e HD: gratuitos;
    4º) ATOS NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA: gratuitos, na forma da lei;
    5º) REGISTRO DE NASCIMENTO E CERTIDÃO DE ÓBITO: gratuitos aos reconhecidamente pobres;
    6º) ASSISTÊNCIA JURÍDICA E INTEGRAL PELO ESTADO: gratuita a quem comprove insuficiência de recursos.

    7º) CASAMENTO: O casamento é civil e gratuita a celebração

  • Gab. B

     

     LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.  

  • Já vi questões com pegadinhas perguntando se o HC e o HD são gratuitos para os comprovadamente pobres. Sim, o HD e o HD é gratuito para todos na forma da lei aos atos necessários para a cidadania.

  • Pra ser Rápido

    Art 5º LXXVII

  • Que bizu massa, Camila. Obrigadãaaaaaaao

  • Mandado de $egurança não é gratuito. 

  • LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • MS

    – NÃO É GRATUITO,  TEM CUSTAS,  MAS NÃO TEM HONORÁRIOS

    TEM REEXAME NECESSÁRIO, MAS A SENTENÇA É EXECUTADA PROVISORIAMENTE

     

    MS COLETIVO

    – REQUISITO DE 1  ANO – SÓ PARA ENTIDADE DE CLASSE e ASSOCIAÇÃO

    PARTIDO POLÍTICO DO CN, SINDICATO

    EM REGRA, DIREITO DIFUSO É PROTEGIDO POR AÇÃO CIVIL PÚBLICA

    PARTIDO POLÍTICO NÃO PODE IMPUGNAR A MAJORAÇÃO DE TRIBUTO

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    – PARA GARANTIR DIREITO OU LIBERDADE CONSTITUCIONAL, NACIONALIDADE, SOBERANIA E CIDADANIA

    (SOMENTE NORMA CONST. DE AFICÁCIA LIMITADA)

    - NÃO CABE LIMINAR

    STF – TEORIA CONCRETISTA INDIVIDUAL – INTERPARTES, PODENDO-SE CONFERIR EFICÁCIA ERGA OMNES PELA

    TEORIA CONCRETISTA GERAL, INCLUSIVE EDITANDO SÚMULA VINCULANTE COMO NO CASO DE GREVE E

    APOSENTADORIA ESPECIAL DOS SERVIDORES

     

    1º DEVE-SE DETERMINAR UM PRAZO PARA O LEGISLATIVO E ESTABELECER CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO PLEITEADO, CASO NÃO SUPRIDA A MORA NO PRAZO.

     

    - COMPETÊNCIA DO STJ CASO A ELABORAÇÃO DA NORMA FOR ATRIBUIÇÃO FEDERAL,

    SALVO COMPETÊNCIA DO STF, STM, TST, TSE ou TRIBUNAL FEDERAL

     

     

    MI COLETIVO

    – NÃO É GRATUITO, PRECISA DE ADVOGADO

    PARTIDO CN – PARA ASSEGURAR SUAS PRERROGATIVAS

    SINDICATO, ENTIDADE DE CLASSE OU ASSOCIAÇÃO COM 1 ANO – PARA PROTEGER SUAS FINALIDADES INSTITUCIONAIS, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO especial

    MP – NA DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, REGIME DEMOCRÁTICO, INTERESSES SOCIAS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS

    DP – NA DEFESA DE DIREITOS HUMANOS, INDIVIDUAIS OU COLETIVOS DOS NECESSITADOS

     

    HABEAS DATA

    – AÇÃO PERSONALÍSSIMA

    – CABE CONTRA PJ DE DIREITO PRIVADO QUE DETENHA BANCO DE DADOS DE CARÁTER PÚBLICO,

    EXIGE NEGATIVA NA ESFERA ADMINISTRATIVA COMO PROVA DO INTERESSE DE AGIR (NECESSIDAE  E ADEQUALÇÃO)

    É GRATUITO, MAS PRECISA DE ADVOGADO

     

    IMPROCEDENTE AÇÃO POPLAR – TEM REEXAME NECESSÁRIO – TRAMITA NO 1º GRAU

    JULGADA PROCEDENTE – APELAÇÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO

    NÃO TEM CUSTAS, SALVO NO CASO DE MÁ-FÉ

    SÓ O CIDADÃO COM TÍTULO DE ELEITOR

     

    CF – GRATUITOS PARA OS POBRES – REGISTRO NASCIMENTO E ÓBITO

    CERTIDÃO DE CASAMENTO SÓ O CÓDIGO CIVIL GARANTE A GRATUIDADE

     

    ACP

    – ADM PUB DEVE DEMONSGTRAR PERTINÊNCIA TEMÁTICA NA DEFESA DOS INTERESSES QUE COINCIDEM COM SUAS FINALIDADES

     

    NÃO CABE ACP PARA DEFESA DE POLÍTICA PÚBLICA NÃO REGULAMENTADA,

    - SE JÁ ESTIVER LEGISLADA, MAS NÃO IMPLEMNETADA, CABE

     

     

    COMPETÊNCIA FUNCIONAL – LOCAL DO DANO

     

    PRES DO TJ, POR REQ DA ENTIDADE DE DIR PÚBLICO, PODE, PARA EVITAR LESÃO A ORDEM PÚBLICA, À SAÚDE, À SEGURANÇA,

    À ECONOMOMIA SUSPENDER A EXECUÇÃO DA LIMINAR – CABENDO AGRAVO INTERNO EM 5 DIAS

     

    MULTA – ASTREINTE –  EXIGÍVEL APÓS TRANSITO EM JULGADO OU NA PENDÊNCIA DE AGRAVO CONTRA negativa  RE /RESP

     

    CERTIDÕES E INFO POR REQ DOS LEGITIMADOS – DEVEM SER FORNECEDAS EM 15 DIAS

     

     

    PARA INSTAURAR ACP, MP PODE REQUISITRAR CERTIDÕES E INFO, EXAMES, PERÍCIAS NO PRAZO QUE ASINAR,

    NÃO INFERIOR A 10 DIAS ÚTEIS

     

    - SÓ PODEM SER NEGADAS SE A LEI IMPUSER SIGILO

     

    - É CRIME PUNIDO COM  RECLUSÃO DE 1 A 3ANOS E  MULTA até 1000 OTN, RECUSAR, RETRADAR, OMITIR

    DADOS INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DE ACP 

     

  • Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    OBS. AS AÇÕES DE HABEAS CORPUS NÃO NECESSITAM DE ADVOGADO, PORÉM, O HABEAS DATA, SIM.

  • Uma questão dessa não cai na minha prova kkkk

  • Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

     

  •  

    DICA.

     

    Gratuidade:

     

     Assegurada a todos: HC, HD.

     

    Macete: O que tem é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

     

     Aos que comprovarem insuficiência: assistência jurídica integral;

     

     Aos reconhecidamente pobres: registro civil de nascimento e certidão de óbito;

     

    Isenção de taxas:

     

    ● Petição (ilegalidade ou abuso) e certidão.

     

    Isenção de custas judiciais e do ônus da sucumbência:

     

    ● Ação popular;

     

    Fonte: comentários de colegas do QC. Grata.

     

  • PALAVRAS-CHAVE REMÉDIOS CONSTITUICONAIS

     

     

     

    HABEAS CORPUS (HC)  ↓

     

    →  Violência ou coação.

     

    →  Liberdade de locomoção.

     

    →  Gratuito.

     

     

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     

    →  Retificação de dados.

     

    →  Obter informações pessoais.

     

    →  Gratuito.

     

     

    MANDANDO DE SEGURANÇA (MS)  ↓

     

    →  Proteger direito líquido e certo.

     

    →  Não amparado por HC ou HD.

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO (MI)  ↓

     

    →  Falta de norma regulamentadora.

     

    →  Omissão de lei.

     

     

    AÇÃO POPULAR (AP)  ↓

     

    →  Qualquer cidadão.

     

    →  Anular ato lesivo ao patrimônio.

     

    →  Gratuito, salvo - má-fé.

     

     

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (MSC)  ↓

     

    →  Partido político com representação no CN.

     

    →  Organização, entidade ou associação em funcionando há pelo menos, 1 ano.

     

     

     

    Aulinha que gravei compilando este assunto  -  https://www.youtube.com/watch?v=sa5LvbaBTQE&feature=youtu.be

  • OBS: MS (INDIVIDUAL OU COLETIVO) NÃO HÁ SUCUMBÊNCIA!!!

  • Tem H é gratuito. Tem M tem liberar a grana.


    Calma, calma, eu estou aqui.

  • Artigo 5° LXXVII- São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data,e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania;

  • GABARITO: B

      LXXVII - são gratuitas as ações de  habeas corpus  e  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 

  • ° LXXVII- São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data,e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania;

  • habeas corpus  e  habeas data

  • Graças a essa dica abaixo, nunca mais errei essa questão:

    Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

       O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Ao criador dessa dica, muito obrigada!

  • Os habeas são gratuitos; os mandados, onerosos.

  • GABARITO: B

    Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Fonte: Dica da colega Camila Moreira

  • HC e HD são gratuitos

  • se tem H, é gratuito .

  • Habes Corpus e Habeas data são gratuitos;

  • Lembrar que em MS não cabe honorários sucumbenciais.


ID
2609125
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considerando alguns dos comandos básicos do Unix, os comandos para obtenção da relação dos usuários que estão utilizando uma máquina e para limpar a tela do terminal shell dessa máquina, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • who: Mostra-nos quem está logado no sistema

    https://www.devmedia.com.br/comandos-importantes-linux/23893

     

     

     

    clear: Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior esquerdo do ví­deo.

    https://pt.wikibooks.org/wiki/Guia_do_Linux/Iniciante%2BIntermedi%C3%A1rio/Comandos_diversos/clear

  • Demais comandos citados:

    GREP: procura em texto usando expressão regular;
    MAN: Manual;
    CAT: concatena arquivos;
    UNAME: imprimi várias informações do sistema como: -a, --all print all information, in the following order, except omit -p; -s, --kernel-name; -o, --operating-system print the operating system...
    MKDIR: Cria diretório

  • Gabarito: A

    who - fornece uma lista com os usuários logados - informando o nome de usuário, o terminal e data e hora de entrada no sistema; e

    clear - Limpa a tela do terminal.

    grep - procura strings de texto e expressões regulares linha a linha que correspondem a um padrão especificado dentro de um ou mais arquivos; e

    cat - usado para unir, criar e exibir arquivos.O nome remete a "concatenate". Em geral é usado desta maneira para exibir o conteúdo de um arquivo na saída padrão.

    man - abre o manual do comando especificado (substituir a variável comando pelo nome do comando que se quer conhecer); e

    uname - mostra algumas informações sobre (-a) kernels, (-m) arquitetura da máquina e (-r) versão do kernel.

    mkdir - criar um diretório especificado (substituir a variável dir pelo nome da pasta); e

    grep - procura strings de texto e expressões regulares linha a linha que correspondem a um padrão especificado dentro de um ou mais arquivos.

    cat - usado para unir, criar e exibir arquivos.O nome remete a "concatenate". Em geral é usado desta maneira para exibir o conteúdo de um arquivo na saída padrão; e

    man - abre o manual do comando especificado (substituir a variável comando pelo nome do comando que se quer conhecer).

    Fonte e Site: Guia de Comandos SHELL (Terminal GNU/Linux) < >

  • acertei pq clear em inglês significa claro, nós associamos como algo relacionado a limpeza.

ID
2609128
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas para a modelagem de bancos de dados relacionais. Duas dessas ferramentas são:

Alternativas
Comentários
  • ERwin - CA ERwin Data Modeler, antigamente designado por AllFusion ERwin Data Modeler e normalmente referido apenas por ERwin é uma ferramenta de software utilizada para a modelação de sistemas de informação. 

     

    DBDesignerGeneral Information - What is DBDesigner 4? DBDesigner 4 is a visual database design system that integrates database design, modeling, creation and maintenance into a single, seamless environment. 

     


ID
2609131
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando a modelagem conceitual de bancos de dados relacionais, o objetivo principal é

Alternativas
Comentários
  • Modelo Conceitual de Dados

    É aquele em que os objetos , suas características e relacionamentos têm a representação fiel ao ambiente observado, independente de limações quaisquer impostas por tecnologias, técnicas de implementação ou dispositivos físicos. Nesse modelo , devemos representar os conceitos e características observados em um dado ambiente , voltando-nos simplesmente ao aspecto conceitual.

     

    Letra C

    Modelagem Conceitual e Projeto De Banco De Dados -  Paulo Cougo

  • Modelo Conceitual - modelo de dados abstrato, que descreve a estrutura de um BD de forma independente de um SGDB particular. Descreve apenas parte do BD, visto que os usuários normalmente não precisam conhecer todo o banco; identifica os relacionamentos de mais alto nível entre diferentes entidades.

  • Alguém sabe o motivo de a B está errada, dado que o Modelo CONCEITUAL é o mais próximo do usuário EXTERNO ?

  • a) Na camada conceitual ainda não nos preocupamos com o armazenamento físico. Como o nome já diz, isso só ocorre na camada física. ERRADA

    b) Essa não é uma etapa da modelagem de dados. Essa interfaces podem ser definidas pelo DBA após a criação da base de dados, mas não fazem parte do modelo. ERRADA

    c) A modelagem conceitual é representada através do diagrama ER. Esse diagrama contém entidades, que serão posteriormente convertidas em tabelas no modelo relacional e relacionamentos, que fazem as ligações lógicas entre essas entidades. Essa é a nossa resposta. CERTA

    d) O modelo conceitual é independente de hardware e software. Logo, a definição do SGBD só ocorrerá no modelo lógico. ERRADA

    e) Essa otimização ocorre depois até mesmo da implementação do projeto, de acordo comas consultas mais utilizadas. Tem relação, sim, com a camada física, mas não faz parte da modelagem. ERRADA

  • O modelo relacional representa banco como uma coleção de relação.


ID
2609134
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Dentre os diversos tipos de bancos de dados, existe o denominado bancos de dados objeto-relacionais, que tem como fundamento a

Alternativas
Comentários
  • O modelo relacional foi introduzido por E. Codd em 1970, propondo o trabalho com tabelas, baseando-se em conceitos matemáticos da Álgebra Relacional. Nos últimos anos, novas demandas surgiram a partir das aplicações não-convencionais. Contudo, os requisitos necessários para se atender a essas demandas não eram encontrados nos modelos lógicos existentes. Este problema incitou o surgimento dos modelos relacionais estendidos ou objeto-relacionais, que trazem em sua essência a incorporação de características do paradigma orientado a objetos como extensões aos sistemas relacionais.

     

    Fonte: https://www.devmedia.com.br/artigo-engenharia-de-software-19-usando-banco-de-dados-objeto-relacionais/15151

  • Teorema do CAP, também chamado de Teorema de Brewer, afirma que é impossível que o armazenamento de dados distribuído forneça simultaneamente mais de duas das três garantias seguintes:

    Consistência

    Disponibilidade

    Partição tolerante a falhas

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_CAP

  • A) Sem conexão.

    B) Muito correto.

    C) Impossível.

    D) Crise de risos.

    E) Crise de risos.


ID
2609137
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere duas tabelas S (A, B, C) e T (X, Y, Z, A) de um banco de dados relacional, sendo A e X chaves primárias das tabelas S e T, respectivamente, e A chave estrangeira na tabela T, com origem em S. Dessa forma, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • https://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt-br/SSZJPZ_8.1.0/com.ibm.swg.im.iis.ds.design.help.doc/topics/tabledefinitionwindowrel.html 

  • No exemplo apresentado, temos que a tabela T possui uma chave estrangeira que referencia a chave primária da tabela S. Nesse caso chamamos a tabela T de tabela referenciadora e a tabela S de tabela referenciada.

  • Para começar a resolver a questão, precisamos observar e entender a representação de modelo lógico utilizada pela banca. Veja que S(A, B, C) é uma tabela do banco de dados. S é nome da tabela e A, B e C são os nomes de seus atributos. O atributo A, por estar sublinhado, é uma chave primária dessa tabela, enquanto B e C são atributos convencionais, podendo fazer parte de uma chave estrangeira ou não.

    Passemos a analisar as alternativas:

    a) Uma chave estrangeira consiste em uma referência de uma tabela a outra. A tabela que contém a chave estrangeira é quem "inicia" a referência, então ela é chamada de referenciadora. A tabela que "recebe" essa referência, por sua vez, é a referenciada. Quando o examinador fala que a chave estrangeira está em T com "origem" em S, ele está explicitando que o atributo original em S é referenciado pela chave estrangeira em T. CERTA

    b) Veja que a chave primária da tabela S é o atributo A. B e C poderiam até ser chaves candidatas, mas isso não tem nada ver com “superchave” e não há nenhuma indicação nesse sentido na questão. ERRADA

    c) T é a tabela referenciadora, pois é a tabela de origem do relacionamento. ERRADA

    d) S, por sua vez, é a tabela referenciada, pois é o destino do relacionamento. ERRADA

    e) Não há nenhum indicativo nesse sentido no enunciado da questão. Aliás, é, na verdade, chave estrangeira da tabela, como a própria assertiva diz. ERRADA

  • Para começar a resolver a questão, precisamos observar e entender a representação de modelo lógico utilizada pela banca. Veja que S(A, B, C) é uma tabela do banco de dados. S é nome da tabela e A, B e C são os nomes de seus atributos. O atributo A, por estar sublinhado, é uma chave primária dessa tabela, enquanto B e C são atributos convencionais, podendo fazer parte de uma chave estrangeira ou não.

    Passemos a analisar as alternativas:

    a) Uma chave estrangeira consiste em uma referência de uma tabela a outra. A tabela que contém a chave estrangeira é quem "inicia" a referência, então ela é chamada de referenciadora. A tabela que "recebe" essa referência, por sua vez, é a referenciada. Quando o examinador fala que a chave estrangeira está em T com "origem" em S, ele está explicitando que o atributo original em S é referenciado pela chave estrangeira em T. CERTA

    b) Veja que a chave primária da tabela S é o atributo A. B e C poderiam até ser chaves candidatas, mas isso não tem nada ver com “superchave” e não há nenhuma indicação nesse sentido na questão. ERRADA

    c) T é a tabela referenciadora, pois é a tabela de origem do relacionamento. ERRADA

    d) S, por sua vez, é a tabela referenciada, pois é o destino do relacionamento. ERRADA

    e) Não há nenhum indicativo nesse sentido no enunciado da questão. Aliás, A é, na verdade, chave estrangeira da tabela, como a própria assertiva diz. ERRADA

    Fonte: Arthur Mendonça, Professor do Direção.

  • Letra A

    TABELA "S" = Referenciada 

    TABELA "T" = Referenciadora (pois possui a chave estrangeira que referencia a chave primária da tabela S)


ID
2609140
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No modelo entidade-relacionamento utilizado em bancos de dados relacionais, a função desempenhada por um conjunto de entidades em um conjunto de relacionamentos é chamado de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Uma entendidad pode ter diversos papéis a depender dos relacionamentos dos quais ela participa.
    Ex: Entidade VENDEDOR tem um papel em um Relacionamento com a EMPRESA em que trabalha e a mesma entidade em um relacionamento com um CLIENTE tem outro papel.

  • Não consegui entender o que a banca queria nessa questão.

  • FCC é de fuder mesmo

  • No modelo ER, uma entidade ou conjunto de entidades desempenha um papel em um conjunto de relacionamentos. A nomeação desse papel é especialmente importante nos autorrelacionamentos, já que é necessário distinguir os dois papeis que a mesma entidade pode desempenhar. 

    Ex.: Em um autorrelacionamento da entidade Funcionário, poderíamos ter os papeis supervisor e supervisionado.

  • A terminologia correta para descrever os relacionamentos aos quais uma entidade participa é “papel”, de acordo com normas de modelagem de banco de dados.

    Deste modo, a alternativa correta na questão é letra B.

    Veja exemplo: Entidade PACIENTE tem um papel em um Relacionamento com MEDICO em que faz consulta e a mesma entidade em um relacionamento com um EXAME tem outro papel. Gabarito: B.

  • Gabarito: B

    Cada tipo de entidade que participa de um relacionamento executa um papel particular. O papel ajuda a explicar o significado. Nome do papel = papel que uma entidade participante executa em cada instância de relacionamento.


ID
2609143
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No particionamento (ou fragmentação) de tabelas de um banco de dados relacional, no tipo de partição denominado horizontal

Alternativas
Comentários
  • Questão relativa a fragmentação de banco de dados distribuídos.

     

    a) Incorreta. Os dados de tabelas fragmentadas podem ser "reagrupadas" sem nenhum problema. A propósito, um dos objetivos da fragmentação é prover transparência para as aplicações que solicitam os dados, de forma que elas não saibam que os dados encontram-se de forma fragmentada em diferentes sites.

     

    b) Incorreta. A fragmentação horizontal é aquela que a tabela é dividia por tublas, isto é, entre as linhas da tabela. Desta forma é necessário que todos os atributos estejam presentes na fragmentação, diferentemente da fragmentação vertical que separa a tabela por atributos. Veja no entanto, que é possível a fragmentação horizontal com apenas alguns atributos. Neste caso estamos falando da fragmentação mista, que nada mais é que uma fragmentação que uni conceitos da fragmentação horizontal e vertical.

     

    c) Incorreta. Deve pertencer a pelo meno UMA tabela.

     

    d) Incorreta. Plenamente possivel. Essa restrição ocorre na fragmentação vertical, uma vez que este é feito em função de algum atributo não nulo.

     

    e) Gabarito.

     

    Avante!

  • Oq ele quis dizer com: "tabela original não particionada"?


ID
2609146
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma tabela de um banco de dados relacional está na primeira forma normal se

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Domínio Atômico seia o mesmo que dizer, que os atributos não são multivalorados

  • Existem 5 Formas de Normalização, sendo as mais utilizadas e cobradas em provas a primeira, segunda e terceira; a quarta e quinta formas normais são mais utilizadas em meios acadêmicos.

    1FN: Todas as ocorrências de um registro devem conter os mesmos números de campos; sem repetições ou campos que contém mais de um valor (os domínios de todos atributos da tabela devem ser atômicos.);

    2FN: Deve estar na 1FN e todos os atributos não chave devem ser DEPENDENTES da chave primária; trata das redundâncias (ex.: se o nome do cliente já existe na tabela Clientes, então, ele não é necessário na tabela Atendimentos.);

    3FN: Deve estar na 2FN e nenhuma coluna NÃO-CHAVE pode DEPENDER de outra coluna não-chave.

    http://brunocouty.blogspot.com.br/2012/10/normalizacao-as-3-primeiras-formas.html

  • Normalização

     

    1FN - não possui atributos multivalorados. Não possui tabelas aninhadas. Todas as colunas de uma tabela têm apenas valores atômicos. Forma novas relações, separando-as a partir de grupos de repetição antes existentes dentro de uma relação.

    2FN - não possui dependências parciais: todo atributo tem dependência funcional total da chave primária.

    3FN - não possui dependências transitivas: nenhum atributo não chave deve depender de outro não chave. Não pode depender de parte da chave.

    FNBC (Forma Normal Boyce-Codd) - variação da 3FN. Deve estar também na 3FN. Se todo determinante é chave candidata. Seus únicos determinantes são chaves candidatas.

    4FN - eliminar as dependências multivaloradas (DMV) não triviais de uma tabela.

    5FN - ao particionar um registro, e sua junção posterior não conseguir recuperar as informações contidas no registro original. Combate a dependência de junção.

  • 2018

    para deixar uma tabela na 1ª Forma Normal é preciso identificar a sua chave primária, identificar as colunas que têm dados repetidos e removê-las; criar uma nova tabela com a chave primária para armazenar os dados repetidos e criar uma relação entre a tabela principal e a tabela secundária.

    certa

     

     

    2012

    Uma relação está na Primeira Forma Normal (1FN) quando ela não contém tabelas aninhadas.

    certa

     

     

    2013

    Normalização de dados é o processo que examina os atributos de uma entidade com o objetivo de evitar anomalias observadas na inclusão, exclusão e alteração de registros. Uma relação está na primeira forma normal (1FN) se não houver grupo de dados repetidos.

    Certa

     

     

    2017

    Atributo multivalorado é associado a um conjunto de valores com mais de uma ocorrência.

    errada

     

  • https://www.youtube.com/watch?v=e0XtaTvLqmA&list=PLQQLGmi9EOFxsGsGNnsQHEROsbGBSd1dY

    melhor ver o vídeo, fica bem mais fácil.


ID
2609149
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre a documentação de um banco de dados relacional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab B- Sobre a documentação de um banco de dados relacional : -> Deve ser feita para todos os bancos de dados de uma empresa, qualquer que seja seu ramo de atuação.


ID
2609152
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em um banco de dados relacional, o dicionário de dados deve conter

Alternativas
Comentários
  • Dentro do contexto de SGBD, um dicionário de dados é um grupo de tabelas, habilitadas apenas para leitura ou consulta, ou seja, é uma base de dados, propriamente dita, que entre outras coisas, mantém as seguintes informações:

     

    - Definição precisa sobre elementos de dados

    - Perfis de usuários, papéis e privilégios

    - Descrição de objetos

    - Restrições de integridade

    - Stored procedures (pequeno trecho de programa de computador, armazenado em um SGBD, que pode ser chamado frequentemente por      um programa principal) e gatilhos

    - Estrutura geral da base de dados

    - Informação de verificação

    - Alocações de espaço

    - Índices

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1rio_de_dados

  • a) Isso mesmo! O dicionário contém as definições ou descrições dos objetos que compõem o banco de dados. São os chamados metadados, “dados sobre os dados”. CERTA

    b) Um banco de dados não salva as consultas que são executadas, a não ser que haja algum mecanismo de auditoria no BD que capture essas consultas e as salve, isso é possível e acontece com frequência em bancos de dados muito críticos. De todo modo, essas consultas não ficam armazenado no dicionário de dados. ERRADA

    c) Essa informação tem a ver com o gerenciamento de projeto e deve ser mantida pelo líder da equipe em algum lugar. Isso não tem a ver com o dicionário de dados. ERRADA

    d) Embora o dicionário possa guardar algumas estatísticas a respeito do banco de dados, não é usual que se tenha a “especificação de desempenho”. Há estruturas específicas nos SGBDs que contêm estatísticas a respeito da performance do sistema para fins de manutenção, mas esse não é o propósito do dicionário de dados. ERRADA

    e) Definições a respeito de custos e de elementos como modelo e fornecedor a serem contratados dizem respeito às decisões do gestor de TI. Esses elementos não fazem parte do dicionário de dados. ERRADA


ID
2609155
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na especificação completa de um trigger de um banco de dados relacional, há a declaração de 3 estruturas, denominadas

Alternativas
Comentários
  • Trigger:

    É um procedimento automaticamente chamado por SGBD

    Recursos:
        -validação dos dados
        -verificação da integridade dos dados
        -arquivamento de registros excluídos
        -rastreamento e registro de logs de atividades nas tabelas

     

    Resposta a alterações especificadas no banco de dados

     

    Considerado um Demônio (Daemon) que monitora o banco de dados

     

    Associado a uma tabela, sendo um procedimento invocado quando um comando DML é executado.

    Exemplo:

    Inserção
    Exclusão
    Atualização

     

     

     

    Três partes
       - Evento
       - Condição
       -  Ação

     

     

    Letra D

     

    Meu mapa mental

  • Evento - Operação sobre o banco de dados(insert, update)
    Condição - Bolleano que avalia se a ação deve ser executada
    Ação - Ação a ser executada na trigger.

    Fonte: Introdução a sistemas de bancos de dados - C. J. Date

  • Letra D

    Essa é a famosa estrutura da TRIGGER: ECA = Evento, Condição e Ação. 


ID
2609158
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Visões constituem um tipo de estrutura possível de ser criada em um banco de dados relacional e apresentam como característica:

Alternativas
Comentários
  • Uma view é uma maneira alternativa de observação de dados de uma ou mais entidades (tabelas), que compõem uma base de dados. Pode ser considerada como uma tabela virtual ou uma consulta armazenada.

  • a) Incorreto: não há restrição ao tipo de dados que pode ser consultado.
    b) Correto: Possuir o armazenamento somente do comando de criação de sua
    estrutura, sendo os dados consultados a partir de tabelas com dados fisicamente
    armazenados.
    c) Incorreto: não há restrição ao tipo de dados que pode ser consultado.
    d) Incorreto: a visão exibe as informações que foram selecionadas na sua
    criação e não apenas as chaves primária e estrangeira.
    e) Incorreto: não há restrição ao número de consultas para uma visão.

    Prof. Ramon Souza EXPONENCIAL

  • Um banco de dados em geral tem muitos usuários, cada um podendo exigir um ponto de vista ou visão diferente do banco de dados. Uma visão (ou view) pode ser um subconjunto do banco de dados ou conter dado virtual que é derivado dos arquivos do banco de dados, mas não estão armazenados explicitamente. 

    Navathe

    B.


ID
2609161
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A validação de acesso a bancos de dados relacionais pode ser feita por meio da técnica denominada criptografia de chave pública, na qual

Alternativas
Comentários
  •  Criptografia de chave pública = Criptografia de Chave Assimétrica 

    - 2 chaves

        ►  pública

        ►  privada

     

     

    a) cada usuário possui duas chaves públicas e uma chave privada de acesso ao banco de dados.  

    Errada. O usuário possui apenas uma chave pública e outra privada.

     

     

    b) as chaves privadas são de conhecimento dos demais usuários do banco de dados. 

    Errada. Se é privada, apenas o proprietário tem conhecimento da tal chave.

     

    d) as chaves públicas devem ser idênticas às chaves privadas, para cada usuário do banco de dados.  

    Errada. A chave pública não deve ser idênticas . . .

     

     

    e) cada usuário possui duas chaves privadas e uma chave pública de acesso ao banco de dados. 

    Errada. Cada usuário possui apenas uma chave pública e a outra privada


ID
2609164
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A segurança física de um banco de dados representa um aspecto de grande importância na proteção dos dados. O controle da segurança física de bancos de dados

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    a) não tem relação com possíveis danos ao ambiente físico do banco de dados decorrentes de imprevistos, como por exemplo, um incêndio. 

    Errada. Com toda a certeza, a segurança física está fortemente ligada ao ambiente físico . . .

     

    b) considera que toda a diretoria da empresa pode ter acesso irrestrito ao ambiente do banco de dados. 

    Errada. Toda diretoria é EXAGERO demais, porém nem todos que fazem parte do corpo da diretoria necessitam ter acesso ao Ambiente de BD.

     

     

     c) não abrange equipamentos ou dispositivos de no-break, pois esses não estão na linha crítica de funcionamento do banco de dados. 

    Errada. Muito pelo contrário!

     

     

    e) considera que equipes terceirizadas podem ter acesso irrestrito ao ambiente físico do banco de dados. 

    Errada. Alguns terceirizados podem ter o acesso irrestrito, porém todos não há necessidade, pois há DBAs terceirizados que necessitam acessar o ambiente de banco de dados

  • a) A segurança física tem a ver com resguardar o ambiente físico que contém os bancos de dados em relação à sua integridade e à prevenção do acesso de indivíduos não autorizados. Um incêndio é um tipo de eventualidade que pode comprometer a integridade física dos servidores. Assim, a segurança física do BD deve incluir esse tipo de proteção. ERRADA

    b) Não é bem assim! Para garantir a segurança do ambiente do banco de dados, somente aquelas pessoas autorizadas, que precisem realizar manutenção ou algum serviço específico, devem ter acesso ao ambiente físico. O acesso irrestrito de funcionários, mesmo que diretores, não faz sentido e é uma vulnerabilidade de segurança. ERRADA

    c) Os dispositivos de no-break permitem “segurar” os equipamentos eletrônicos ligados por algum tempo, através de uma bateria interna, mesmo no caso de queda de energia. Assim, a instalação desses dispositivos tem relação com a segurança física do banco de dados, já que quedas e surtos de energia podem comprometer a integridade e a disponibilidade do sistema. ERRADA

    d) Essa é a única assertiva correta. Para reduzir ameaças à integridade, à confidencialidade/sigilo das informações e à disponibilidade do banco de dados, deve-se restringir o acesso aos equipamentos que lidam com o banco de dados, limitando esse acesso ao mínimo necessário. CERTA

    e) Bem, se estamos trabalhando com a premissa que o acesso deve ser restrito, obviamente não podemos nos descuidar e deixar que qualquer funcionário terceirizado acesse o ambiente, não é? ERRADA

    Gabarito: D


ID
2609167
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere a criação de perfis de usuários e a atribuição de privilégios a esses perfis, em um banco de dados relacional. Nessa situação,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário - Suporte Técnico

    O comando GRANT é utilizado para conceder privilégios em um objeto do SGBD, ao passo que o comando REVOKE serve para cancelar um privilégio já concedido. CERTO


ID
2609170
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

As ferramentas OLAP compreendem diversas formas de organização dos dados de um data warehouse. Dentre tais formas de organização, no tipo de ferramenta OLAP denominado

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    MOLAP - OLAP Muldimensional, usa cubos pré-processado, não há consulta direta ao DW, há consultas aos cubos extraídos dos dados do DW. É importante frisar que os cubos são extraídos para uma área externa ao DW.

    Ilustração: https://techdifferences.com/wp-content/uploads/2016/12/MOLAP-Model.jpg

    ROLAP - OLAP Relacional, não utiliza cubos pré-processados por padrão, e sim SQL em tempo de Execução, a partir do resultado dos sql tem-se a formação dos cubos. Aqui temos o uso de SQL complexos. O ROLAP faz acesso direto ao SW.

    Ilustração: https://techdifferences.com/wp-content/uploads/2016/12/ROLAP-Model.jpg

    DOLAP - OLAP Desktop, parte dos dados são transferidos para o Desktop do usuário, não há acesso ao Servidor/DW ou há acesso limitado. O usuário armazena apenas os cubos de que precisa para trabalhar.

    Uma fonte, em inglês,que explica um pouco melhor.

    https://techdifferences.com/difference-between-rolap-and-molap.html

  • MOLAP (OLAP Muldimensional):
    Armazenamento dos dados em cubos dimensionais e em formato proprietário;
    Alto desempenho;
    Execução de cálculos complexos;
    Baixa escalabilidade;
    Investimentos altos.

    ROLAP (OLAP Relacional):
    Alta escalabilidade;
    Pode alavancar as funcionalidades inerentes do banco de dados relacional;
    Baixo desempenho;
    Limitado pelas funcionalidades SQL.

    HOLAP (OLAP Híbrido):
    Alto desempenho;
    Alta escalabilidade;
    Arquitetura de o maior custo.

    DOLAP (OLAP Desktop):
    Pouco tráfego que na rede;
    Sem sobrecarregar o servidor de banco de dados;
    Limitação do cubo de dados.

  • Qual faz a consulta?

  • Fiscal 2019, todo eles fazem consulta. O OLAP (processamento analítico on-lin) é uma abordagem para responder rapidamente questões ad hoc
    através da execução de consultas analíticas multidimensionais em repositórios de dados organizacionais (data warehouses, data marts).

     

    a) Incorreto: ROLAP MOLAP, os cubos pré-calculados são armazenados no
    servidor do ambiente de data warehouse.
    b) Incorreto: DOLAP MOLAP, as consultas são feitas diretamente no modelo
    dimensional do data warehouse.
    c) Correto: MOLAP, as consultas são feitas diretamente no modelo dimensional
    do data warehouse.
    d) Incorreto: DOLAP MOLAP, os cubos pré-calculados são armazenados no
    servidor do ambiente de data warehouse.
    e) Correto: MOLAP, os cubos pré-calculados são armazenados no servidor do
    ambiente de data warehouse.
    Gabarito: Letra E.
    Gabarito do professor: anulada. Será que já saiu o gabarito definitivo?

    Prof. Ramon Souza

    http://www.concursosfcc.com.br/concursos/dpeam217/index.html só acessa quem fez a prova.

  • a) O servidor do ambiente de data warehouse a que a questão se refere é o ambiente multidimensional do OLAP. Tendo superado essa dúvida, vemos que a alternativa está incorreta, já que no ROLAP tudo fica armazenado no banco de dados relacional, havendo a utilização de views para permitir a realização das operações OLAP.

    b) DOLAP na verdade é uma extensão do conceito de OLAP que implementa uma arquitetura cliente-servidor. Ela visa diminuir a quantidade do tráfego de dados na rede e aumentar a portabilidade dos dados. Nessa arquitetura, o computador local (desktop) do usuário lança uma consulta ao servidor centralizado, obtendo como resposta uma cópia local do cubo para que realize a análise na sua própria máquina. ERRADA

    c) Considero esta assertiva correta. As consultas no MOLAP são feitas diretamente no bd dimensional, não indo até a fonte relacional dos dados para buscá-los. CERTA

    d) Essa definição é do MOLAP, não de DOLAP. O DOLAP analisa os dados a partir de uma cópia local do cubo requisitada do servidor. ERRADA

    e) No MOLAP há o armazenamento de dados pré-agregados, de modo a melhorar a performance da análise de grandes volumes de registros. A alternativa também está correta e foi dada como o gabarito oficial. Penso que a questão deveria ter sido anulada, por ter duas respostas corretas. CERTA

    Gabarito: E (C)

  • Claramente duas alternativas corretas, nesse tipo de questão até quem sabe do assunto precisa "chutar".


ID
2609173
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma das características fundamentais de um ambiente de data warehouse está em

Alternativas
Comentários
  • Questão com alternativas com muitas FALHAS:

    a) servir como substituto aos bancos de dados operacionais de uma empresa, na eventualidade da ocorrência de problemas com tais bancos de dados. 

    Errada. A finalidade do DW não é substituir o BD. Há outros erros

     

    b) ser de utilização exclusiva da área de aplicações financeiras das empresas. 

    Errada. Só área de aplicações financeiras? E quanto as demais áreas?

     

    d) ser de uso prioritário de funcionários responsáveis pela área de telemarketing das empresas. 

    Errada. Que uso prioritário é esse?

     

    e) armazenar apenas os dados mais atuais (máximo de 3 meses de criação), independentemente da área de atuação de cada empresa. 

    Errada. Dados atuais ? E aqueles com mais tempo de armazenamento?

     

     

    data warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos futuros. Por definição, os dados em um data warehouse não são voláteis, ou seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.

    A ferramenta mais popular para exploração de um data warehouse é a Online Analytical Processing OLAP ou Processo Analítico em Tempo Real, mas muitas outras podem ser usadas.

    Os data warehouse surgiram como conceito acadêmico na década de 80. Com o amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as necessidades de análise dos dados cresceram paralelamente. Os sistemas OLTP não conseguiam cumprir a tarefa de análise com a simples geração de relatórios. Nesse contexto, a implementação do data warehouse passou a se tornar realidade nas grandes corporações. O mercado de ferramentas de data warehouse, que faz parte do mercado de Business Intelligence, cresceu então, e ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a estrutura do data warehouse e sua utilização.

    Atualmente, por sua capacidade de sumarizar e analisar grandes volumes de dados,o data warehouse é o núcleo dos sistemas de informações gerenciais e apoio à decisão das principais soluções de business intelligence do mercado.

    Data Warehouse, pode ser definido como um Banco de Dados especializado, o qual gerencia o fluxo de informações a partir dos bancos de dados corporativos e fontes de dados externas à empresa. Ele é construído para que os dados possam ser armazenados e acessados de forma que não seja limitados por tabelas e linhas, sua função é tornar as informações acessíveis para o seu entendimento, gerenciamento e uso.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Armaz%C3%A9m_de_dados#Arquitetura_data_warehouse

  • Letra C

    Data Warehouse pode ser definido como um banco de dados especializado, o qual integra e gerencia o fluxo de informações a partir dos bancos de dados corporativos e fontes de dados externas à Organização. Um DW oferece os fundamentos e os recursos necessários para um Sistema de Apoio a Decisão (SAD) eficiente, fornecendo dados integrados e históricos que servem desde à alta direção, que necessita de informações mais resumidas, até as gerências de baixo nível, onde os dados detalhados ajudam a observar aspectos mais táticos da Organização.

  • a) O DW não visa substituir os bancos de dados relacionais dos sistemas OTLP, na verdade ele tem o propósito distinto, servindo de fonte confiável para a tomada de decisão nas organizações. ERRADA

    b) Falso! A aplicação descrita poderia até ser um DM setorial para a área financeira, mas, em geral, o DW é um repositório de dados de toda a organização, não tendo sua aplicação restrita a nenhum setor específico. ERRADA

    c) Perfeito. O DW tem como foco principal organizar os dados da empresa de modo a favorecer a realização de análises e ser subsídio para a tomada de decisão. CERTA

    d) Geralmente os principais usuários do DW são aqueles responsáveis pela tomada de decisão, mas isso não se restringe a nenhum setor específico da empresa. ERRADA

    e) Na verdade, os DWs devem armazenar dados históricos para que se possa realizar análise da evolução das métricas ao longo do tempo. A não volatilidade e a variância no tempo são características desses bancos de dados especiais. ERRADA

    Gabarito: C


ID
2609176
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre o processo de ETL, aplicado a data warehouse, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não deveria ser "a fase de transformação consiste em realizar modificações nos dados extraídos"?

  • Concordo, pois a carga dos dados é realizada depois da transformação

  • Alternativa correta: B. 

     

    Sim, o certo seria "dados extraídos". Mas aqui o examinador estava com a cabeça em outro lugar e quis dizer "dados extraídos da fonte de dados", o que tornaria a questão b) correta. 

  • ETL

    1. Extrair (E-Extract)

    2. Modificar (T-Transform)

    3. Carregar (L-Load)

     

    A alternativa dada como correta afirma que os dados são carregados e depois modificados. Absurdo!! Deveria ser anulada.

  • Qual erro da E?

  • Acredito que o erro da "E" seria que a carga de dados é feito no DW, e não dos bancos transacionais como dito na questão. A extração é feita dos bancos de dados trasacionais, transformados e carregados no DW.


    Quanto a letra "B", acho que o examinador viajou tambem.

  • Marquei E, mas imaginava que a letra b estaria errada. rsrs

  • A a fase de extração de dados consiste em obter os dados do servidor do data warehouse.

    --> no ETL nos vamos fazer o tratamento de dados. Se o Data Warehouse já tem dados é porquÊ eles já foram tratados e corrigidos de acordo com uma padronização do DW, então não faz sentindo extrair dados que ja foram limpos de um DW. Teria um retrabalho, gasto com recursos e tempo perdido.

    B a fase de transformação consiste em realizar modificações nos dados carregados, adequando seus valores ao modelo definido para o data warehouse.

    --> uma das características de um Data Warehouse é integração aonde serão definidos uma padronização na limpeza e transformação dos dados para manter a consistência. Não há erro aqui, pois a transformção visa justamente satisfazer uma das características de um data warhouse que é a integração.

    C as fases de extração e carga de dados são realizadas de forma simultânea.

    --> primeiro a extração e depois vem a carga, caso contrário o DW iria conter dados sujos.

    D a fase de carga de dados visa eliminar valores nulos contidos nos bancos de dados transacionais da empresa.

    --> transformação

    E a fase de carga de dados consiste em inserir os dados transformados nos bancos de dados transacionais da empresa.

    --> banco de dados transacionais não armazenam dados históricos e aceitam atualizações no mesmo e isso violaria as características de "variantes no tempo" e "não-volateis" do Data Warehouse, não esqueça o enunciado da questão

    "Sobre o processo de ETL, aplicado a data warehouse, é correto afirmar que"

  • Fiscal 2019, já entramos em 2020.

    Sobre o erro da letra E, na verdade, nessa fase de carga, os dados são extraídos de bancos de dados transacionais e inseridos no Data Warehouse.

  • Segue a ordem: extração, transformação e carga.

    a) Extrai de várias fontes para inserir no Data Warehouse.

    c) Primeiro extrai, depois transforma e finalmente realiza a carga.

    d) Se refere a fase de transformação e não a de carga.

    e) O processo ETL se refere ao Data Warehouse. Os dados transacionais podem ser processados para alimentar o DW. (Dados transacionais/Outras fontes ----> ETL ----> DW)

    b) gabarito

  • Erro da Letra E:

    a fase de carga de dados consiste em inserir os dados transformados nos bancos de dados transacionais da empresa.

    Se extraí do banco de dados transacional.

    E insere no Warehouse.

    O examinador misturou os dois conceitos.

  • Com relação a letra E) é importante ter cuidado nos comentários da galera.

    Quando ocorre a transição/migração de sistemas ERPs, onde muda a formatação/padronização dos dados, ocorre o processo de ETL para retirar os dados do banco de dados legado para o novo bd, aí sim ocorre o processo de Extração dos dados do BD legado, Transformação e Carga no novo BD relacional.


ID
2609179
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Dentre os algoritmos utilizados em data mining, há um algoritmo que visa o estabelecimento de categorias, a partir do conjunto de dados, bem como a distribuição dos dados nas categorias estabelecidas. Essa descrição corresponde aos algoritmos de

Alternativas
Comentários
  • Tipos de algoritmos de mineração de dados

    O Analysis Services inclui os seguintes tipos de algoritmos:

    Algoritmos de classificação prevêem uma ou mais variáveis discretas, com base nos outros atributos do conjunto de dados. Um exemplo de um algoritmo de classificação é Algoritmo Árvores de Decisão da Microsoft.

    Algoritmos de regressão prevêem uma ou mais variáveis contínuas, como lucro ou perda, com base nos outros atributos do conjunto de dados. Um exemplo de um algoritmo de regressão é Algoritmo MTS.

    Algoritmos de segmentação dividem dados em grupos ou clusters de itens que têm propriedades semelhantes. Um exemplo de um algoritmo de segmentação é Algoritmo Microsoft Clustering.

    Algoritmos de associação encontram correlações entre atributos diferentes em um conjunto de dados. A aplicação mais comum desse tipo de algoritmo é para criar regras de associação, que podem ser usadas em uma análise de cesta básica. Um exemplo de um algoritmo de associação é Algoritmo Associação da Microsoft.

    Algoritmos de análise de seqüência resumem seqüências freqüentes ou episódios em dados, como um fluxo de caminho da Web. Um exemplo de um algoritmo de seqüência é Algoritmo MSC.

     

     

    Letra A

     

     

    https://technet.microsoft.com/pt-br/library/ms175595(v=sql.105).aspx

  • Letra A

    Gostei da explicação e definição do Wikipédia...

     

    Associações: São ocorrências ligadas a um único evento. Por exemplo:um estudos de modelos de compra em supermercados pode revelar que, na compra de salgadinhos de milho, compra-se também um refrigerante tipo cola em 65% das vezes: mas, quando há uma promoção, o refrigerante é comprado em 85% das vezes.Com essas informações, os gerentes podem tomar decisões mais acertadas pois aprenderam a respeito da rentabilidade de uma promoção.

    Sequências: Na sequência os eventos estão ligados ao longo do tempo. Pode-se descobrir, por exemplo, que quando se compra uma casa, em 65% as vezes se adquire uma nova geladeira no período de duas semanas; e que em 45% das vezes, um fogão também é comprado um mês após a compra da residência.

    Classificação: Reconhece modelos que descrevem o grupo ao qual o item pertence por meio do exame dos itens já classificados e pela inferência de um conjunto de regras. Exemplo: empresas de operadoras de cartões de crédito e companhias telefônicas preocupam-se com a perda de clientes regulares, a classificação pode ajudar a descobrir as características de clientes que provavelmente virão abandona-las e oferecer um modelo para ajudar os gerentes a prever quem são, de modo que se elabore antecipadamente campanhas especiais para reter esses clientes.

    Aglomeração (clustering): Funciona de maneira semelhante a classificação quando ainda não foram definidos grupos. Uma ferramenta de data mining descobrirá diferentes agrupamentos dentro da massa de dados. Por exemplo ao encontrar grupos de afinidades para cartões bancários ou ao dividir o banco de dados em categorias de clientes com base na demografia e em investimentos pessoais.

    Prognóstico: Embora todas essas aplicações envolvam previsões, os prognósticos as utilizam de modo diferente. Partem de uma série de valores existentes para prever quais serão os outros valores. Por exemplo um prognóstico pode descobrir padrões nos dados que ajudam os gerentes a estimar o valor futuro de variáveis com números de vendas.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineração_de_dados

  • LETRA A

    Chaves para gravar essa gambiarra:
    Classificação = CLASSE, CATEGORIA, CATEGORIZAR
    Estimação = USO DE VALORES NÚMERICOS, ESTIMAR VALOR
    Predição = MAPEAMENTO de valores ASSOCIADOS aos dados
    Clustering = APROXIMAR REGISTROS SIMILARES
    Associação = ATRIBUTOS RELACIONADOS

  • Classificação (Resumo):


    • Tarefa: Dado um conjunto de exemplos préclassificados, construir um modelo ou um classificador para classificar novas entradas.
    • Aprendizado supervisionado
    • Um classificador pode ser um conjunto de regras, uma árvore de decisões, uma rede neural, ...
    • Algumas aplicações:
    – Aprovação de crédito, marketing direto, detecção de fraudes, diagnóstico médico ...

     

    Fonte: Itnerante

  • Veja que a assertiva descreve uma definição prévia de categorias para posteriormente classificar os dados nessas categorias. Essa é a tarefa de classificação da mineração de dados.

    Gabarito: A

  • Classificação: são processos que definem agrupamentos de itens em classes segundo referências estabelecidas. São usados para definir grupos ou classes de elementos, com base em certos parâmetros preestabelecidos.

    Alternativa: A

  • Gab.: letra A

    (CESPE)Com o uso da classificação como técnica de Data Mining, busca-se a identificação de uma classe por meio de múltiplos atributos essa técnica também pode ser usada em conjunto com outras técnicas de mineração de dados. CERTO

    • Classificação = CLASSE, CATEGORIA, CATEGORIZAR
    • Estimação = USO DE VALORES NÚMERICOS, ESTIMAR VALOR
    • Predição = MAPEAMENTO de valores ASSOCIADOS aos dados
    • Clustering = APROXIMAR REGISTROS SIMILARES
    • Associação = ATRIBUTOS RELACIONADOS

ID
2609182
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Ao se atribuir nomes a tabelas e a seus atributos, é recomendável seguir algumas regras e/ou recomendações básicas, importantes na documentação de um banco de dados. Umas dessas regras e/ou recomendações consiste em utilizar

Alternativas

ID
2609185
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em bancos de dados relacionais normalmente há uma política de replicação de dados. Sobre essa política,

Alternativas
Comentários
  • Replicação de dados se refere ao armazenamento de dados e a estratégia de backups entre computadores em locais distintos. A replicação, sob uma rede de computadores, pode ser feita inteiramente, independentemente do armazenamento central de dados. Replicação é mais popularmente dito como Sistema de gerenciamento de banco de dados relacionais, onde pode ser feita a redundância ou balanço de dados entre vários servidores de banco de dados. Ao se fazer um Download, as replicações de dados não ajudam a se concluir a recomendação do artigo a ser transferido, mas faz com que o artigo perda a sua originalidade e o dados podem afetar o meio a ser usado.
  • A) Errada. Quanto maior a quantidade de réplicas (cópias), maior a redundância, logo maior a segurança, não interessando se a quantidade de cópias é par ou ímpar.

    B) Errada. Na replicação síncrona os dados são gravados na área primária e secundária ao mesmo tempo. Portanto, os dados permanecem idênticos e atuais em ambas as fontes.

    C) Certa. A replicação é usada como um serviço de proteção de dados críticos. Se um centro de dados cai por qualquer motivo, o processo de replicação feito antes dele ajuda na recuperação dos dados. Como resultado, nos últimos tempos, a replicação provou ser o método de transferência e proteção de dados mais adequado e ágil em ambientes de TI cada vez mais virtualizados.

    D) Errada. Na replicação assíncrona os dados chegam ao destino de replicação do host de replicação com um atraso, variando de quase instantâneo a minutos ou mesmo horas.

    E) Errada. Na transparência de replicação o usuário não precisa saber se o dado está replicado, logo também é desnecessário conhecer o número e a localização das réplicas.

  • a) Não existe restrição de número par ou ímpar de cópias, seja na replicação síncrona ou assíncrona. ERRADA

    b) Na replicação síncrona, as atualizações são escritas em todas as cópias antes da confirmação da transação. Isso garante que não haverá representações distintas para o mesmo item de dados no sistema distribuído. ERRADA

    c) Uma das características positivas da replicação é precisamente o aumento da disponibilidade. Como há várias cópias dos dados, mesmo que parte delas fique indisponível, ainda haverá outras instâncias do mesmo item de dados que podem ser utilizadas nas transações. CERTA

    d) Na replicação assíncrona, as réplicas são atualizadas periodicamente, em outra transação que não é a originária da modificação. Isso pode ocasionar variações nas versões dos dados. ERRADA

    e) Na transparência de replicação, os usuários não precisam tomar conhecimento de que uma tabela está replicada ou das características dessa replicação. ERRADA

    Gabarito: C


ID
2609188
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No sistema gerenciador de bancos de dados Oracle 11g há uma série de parâmetros que podem ser configurados no comando de criação de bases de dados (CREATE DATABASE). Os parâmetros que especificam o número máximo de instâncias que um banco de dados pode ter simultaneamente e o conjunto de caracteres a ser utilizado para armazenar dados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • a)MAXDATAFILES - limita o numero de arquivos por banco  
       e SYSAUX - Tablespace que armazena segmentos usados para opções de banco de dados, como a carga de trabalho automática Repositório, Processamento Analítico Online (OLAP) e Espacial.

    b) MAXLOGFILES - Número maximo de arquivos de log
        e ARCHIVELOG - Modo que permite armazenamento do redo log antes que ele seja sobrescrito(para backup e restauração). 

    c) CONTROLFILE - Arquivo que contém informações importantes do banco como nome, timestamp de criação, localização, arquivo de redo log e outros. 
        
    e NOARCHIVELOG - Modo desabilitado do ARCHIVELOG.

    d) MAXINSTANCES e CHARACTER SET. 

    e) ARCHIVELOG
       e LOGFILE - Contém grupos de redo log(recuperação). Por meio da view V$LOGFILE podese vizualizar o conteudo dos redo logs. 

  • Letra D

    MAXINSTANCE - especifica o número máximo de instâncias que podem ser montadas e abertas simultaneamente.

    CHARACTER SET - especifica o conjunto de caracter que a base de dados utiliza para armazelar os dados.


ID
2609191
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando a replicação de tabelas em bancos de dados relacionais, se a maioria dos acessos for apenas de leitura de uma tabela T, vários locais podem processar consultas de forma paralela, envolvendo acesso a essa tabela T. Tal característica é denominada

Alternativas
Comentários
  • Paralelismo aumentado. No caso em que a maioria dos acessos à relação r resulta apenas na leitura da relação, então vários sítios podem processar consultas envolvendo r em paralelo. Quanto mais réplicas de r houver, maior a chance de que os dados necessários sejam encontrados no sítio em que a transação está executando. Logo, a replicação de dados diminui o movimento de dados entre os sítios.

     

    Fonte: SILBERCHATZ, Abraham. Sistemas de banco de dados, 6ª ed, 2012.

  • A característica positiva da replicação que diz respeito à possibilidade da realização de consultas em paralelo nas diferentes cópias de uma relação é justamente o paralelismo aumentado. Com a utilização de paralelismo, as transações podem executar de forma mais célere, já que as tarefas podem ser divididas entre as diferentes cópias da tabela e executadas de forma simultânea.

    Gabarito: E


ID
2609194
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando o sistema gerenciador de banco de dados Oracle 11g, uma tarefa de administração é a criação de tablespaces. Dessa forma, o comando para a criação de uma tablespace do tipo bigfile, denominada b1, com arquivo de dados (datafile) d1, com 40 MB e autoextensível é

Alternativas
Comentários
  • Creating a Locally Managed Tablespace

     

    CREATE TABLESPACE lmtbsb DATAFILE '/u02/oracle/data/lmtbsb01.dbf' SIZE 50M EXTENT MANAGEMENT LOCAL AUTOALLOCATE;

     

    Bigfile Tablespaces

    CREATE BIGFILE TABLESPACE bigtbs (nome) DATAFILE '/u02/oracle/data/bigtbs01.dbf' SIZE 50G (tamanho) ...

     

    Encrypted Tablespaces

    CREATE TABLESPACE securespace (nome) DATAFILE '/u01/app/oracle/oradata/orcl/secure01.dbf' SIZE 100M (tamanho) ENCRYPTION USING 'AES256' TIPOS: → 3DES168- AES128 – AES192 – AES256 (tipo de encripitação) DEFAULT STORAGE(ENCRYPT);

     

    Temporary Tablespaces

     

    CREATE TEMPORARY TABLESPACE lmtemp TEMPFILE '/u02/oracle/data/lmtemp01.dbf' SIZE 20M REUSE EXTENT MANAGEMENT LOCAL UNIFORM SIZE 16M;

     

    ALTER DATABASE DEFAULT TEMPORARY TABLESPACE tablespace_name;

     

    fonte: https://docs.oracle.com/cd/B28359_01/server.111/b28310/tspaces002.htm#ADMIN01103

     

     

    Go ahead...
     

     


ID
2609197
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O comando do sistema gerenciador de banco de dados Oracle 12c, para retirar o privilégio do usuário abc de exclusão de registros de uma tabela t1, é:

Alternativas
Comentários
  • Revogando privilégios com a declaração REVOKE

    Podemos revogar (retirar) privilégios dos usuários usando a declaração REVOKE.

    Sintaxe:

    REVOKE lista_privilégios

    ON objeto

    FROM usuário1, usuário2, ...;

    Exemplos:

    1 - Vamos revogar o privilégio de exclusão de dados no banco db_biblioteca à usuária ana:

    REVOKE DELETE ON db_biblioteca.* FROM ana@localhost;

     

     

     

    Letra C

     

    http://www.bosontreinamentos.com.br/mysql/curso-de-mysql-grant-e-revoke-definindo-privilegios-de-acesso-aos-bancos-de-dados/


ID
2609200
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No sistema gerenciador de banco de dados PostgreSQL 8 é possível configurar diversos parâmetros de funcionamento por meio da edição do arquivo

Alternativas
Comentários
  • 2014
    Uma das formas de definir valores dos parâmetros de configuração do servidor do sistema gerenciador de bancos de dados PostgreSQL (v. 9.1) é editando o arquivo.
     a) login.conf
     b) netsvc.conf
     c) pg_hba_conf
     d) pg_ident.conf
     e) postgresql.conf


ID
2609203
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma das propriedades conhecidas em bancos de dados relacionais como ACID é a durabilidade, segundo a qual, em uma transação completada com sucesso, todas as atualizações feitas no banco de dados por essa transação devem persistir

Alternativas
Comentários
  • Propriedades ACID

    Date pode explicar melhor sobre o assunto no link abaixo:

    https://uploaddeimagens.com.br/imagens/acid-png

     

     

    Durabilidade: quando determianda transação faz o COMMIT, suas atualizações sobrevivem no banco de dados, mesmo que hava uma falha subsequente no sistema.

     

    Letra B

    Fonte:

    Introdução a sistemas de bancos de dados -  C. J. Date

  • a) Falso! A durabilidade diz respeito justamente à permanência dos resultados das transações mesmo com a ocorrência de falhas. ERRADA

    b) Está é a nossa resposta. Terminada uma transação, os seus resultados devem persistir mesmo que ocorram falhas no SBD. CERTA

    c) A propriedade da durabilidade é imediata. Ou seja, uma vez finalizada a transação, seus resultados deverão persistir no banco de dados. ERRADA

    d) Nada disso. Os SGBDs são sistemas multiusuário e, por consequência, devem permitir que o gerenciamento de várias transações simultâneas, sem que o resultado de uma afete o de outra (Isolamento). Assim, a propriedade de durabilidade deve ser garantida mesmo que haja mais de uma transação em execução. ERRADA

    e) A durabilidade deve manter os resultados das transações já finalizadas independentemente do tipo de falha ocorrida. ERRADA

  • Segundo a Durabilidade, as mudanças aplicadas ao banco de dados pela transação confirmada precisam persistir no banco de dados. Esta propriedade garante que os resultados de uma transação são permanentes e somente podem ser desfeitos somente por uma transação subsequente. Essas mudanças não devem ser perdidas por causa de alguma falha após a realização da transação.

    Gabarito: Letra B. 

    Fonte: Exponencial concursos

     


ID
2609206
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Bloqueios constituem uma técnica bastante utilizada em sistemas de bancos de dados relacionais. É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Bloqueio Exclusivo: quando uma transação recebe este tipo de bloqueio, ela fica exclusivamente reservada para a instrução que compõe a transação.

    Fonte: https://www.devmedia.com.br/controle-de-concorrencia-entre-transacoes-em-bancos-de-dados/27756  

  • Com relação ao bloqueio em duas fases...

    "Diz-se que uma transação segue o protocolo de bloqueio em duas fases se todas as operações de bloqueio (read_lock, write_lock) precedem a primeira operação de desbloqueio na transação. Essa transação pode ser dividida em duas fases: uma fase de expansão ou crescimento, durante a qual podem se obter novos bloqueios em itens mas nenhum pode ser liberado; e uma fase de encolhimento ou retrocesso (segunda fase), durante a qual bloqueios existentes podem ser liberados, mas nenhum bloqueio pode ser obtido."

     

    Fonte: Elmasri, Navathe, Sistemas de Banco de Dados - Fundamentos e aplicações

     

  • a. errado. Em um bloqueio do tipo compartilhado, pode ler esse item, mas não escrevê-lo.

    b. errado. Na fase de encolhimento não se podem obter novos bloqueios.

    c. errado. Na fase de crescimento, nenhuma uma transação pode ser liberada, mas se podem obter novos bloqueios.

    d. certo.

    e. errado. Na fase de crescimento, nenhuma uma transação pode ser liberada, mas se podem obter novos bloqueios.


ID
2609209
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na definição do armazenamento (storage), considerando o sistema gerenciador de banco de dados Oracle 11g, para se especificar uma área inicial de 10 GB, com incrementos graduais de 1 GB, o subcomando a ser utilizado é

Alternativas
Comentários
  • "[...] In this case, INITIAL, NEXT, PCTINCREASE, and MINEXTENTS are used together to compute the initial size of the segment. After the segment size is computed, internal algorithms determine the size of each extent."

     

    Fonte: https://docs.oracle.com/cd/B19306_01/server.102/b14220/logical.htm

     

    Simplificando a explicação da organização lógica de armazenamento no Oracle: uma tabela é um segmento para o oracle. Um segmento é dividido em um conjunto de extents. Por sua vez, cada extent é composto por um conjunto de blocos. :D 

     

    O parametro INITIAL estabelece o tamanho inicial do segmento, isto é, do extent. O parametro NEXT estabelece o tamanho dos próximos extents que serão adicionados ao segmento. 

    Abaixo segue exemplo de criação de uma tabela com a cláusula storage definida, iniciando em 10GB com extensões de 1GB:

     

     

     

    CREATE TABLE employees_demo ( employee_id NUMBER(6) , first_name VARCHAR2(20) , last_name VARCHAR2(25)  )

    TABLESPACE example STORAGE (INITIAL 10G   NEXT 1G  );

     

     

     

    Bons estudos.

  • mano, inviável, a esperança é que é concurso de DBA e por isso tá tão aprofundado, porque a resposta está na Oracle SQL reference que tem 2 mil páginas!!!


ID
2609212
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O sistema gerenciador de banco de dados Oracle 12c disponibiliza um utilitário denominado OPatch que contém alguns tipos de patch. Dois desses tipos de patches são denominados

Alternativas
Comentários
  • Existem vários tipos de patch para um banco de dados Oracle RAC: interim patch, bundle patch, patch set upgrades (PSU), critical patch update (CPU), and diagnostic patch. Antes de aplicar um patch de banco de dados RAC, verifique o readme para determinar se esse patch está ou não certificado para a atualização contínua.

     

     

     

     

    Letra E

    Expert Oracle RAC 12c - Farooq

  • que negócio aleatório pra se cobrar ein?

    A única desculpa é ser concurso pra DBA, porque né, tanta coisa pra cobrar...

  • Types of Oracle Patches

    Oracle regularly makes patches available to upgrade features, enhance security, or fix problems with supported software. The major types of patches are:

    • Interim patches - contain a single bug fix or a collection of bug fixes provided as required
    • Interim patches for security bug fixes - contain customer-specific security bug fixes
    • Diagnostic patches - intended to help diagnose or verify a fix or a collection of bug fixes
    • Bundle Patch Updates (BPUs) - a cumulative collection of fixes for a specific product or component
    • Patch Set Updates (PSUs) - a cumulative collection of high impact, low risk, and proven fixes for a specific product or component and Security Patch Updates
    • Security Patch Updates (SPU) - a cumulative collection of security bug fixes. SPUs were formerly known as Critical Patch Updates (CPU).
    • System Patch - contains several sub-patches in a format that can be used by OPatchAuto.
    • Merge Label Request (MLR) - a merge of two or more fixes. MLR creation requires a label for the new set of merged code and a Patch Set Exception

    fonte: https://docs.oracle.com/cd/E24628_01/doc.121/e39376/opatch_overview.htm#OPTCH354


ID
2609215
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na implementação de rotinas de recuperação de transações em bancos de dados relacionais, tem papel vital os arquivos de log, sobre os quais é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O arquivo de log ajuda na recuperação do sistema após uma falha de uma transação, por exemplo. Ele faz o registro de todas as operações, é considerado arquivo sequencial de inserção e é mantido em disco.

     

     

    At.te,

    Foco na missão

  • a) Para que possam restaurar valores originais após atualizações ou refazer as modificações perdidas, o log deve conter valores antigos e novos dos registros modificados. Essa é a regra geral. CERTA

    b) Não tem nada a ver! O instrumento de log pode se aplicar a bancos de dados de qualquer porte. ERRADA

    c) Se fosse assim, o log não seria útil para a recuperação de falhas e para a propriedade de durabilidade das transações. O log contém várias informações a respeito das transações, como início, fim, commits, aborts e as operações de escrita e leitura realizadas. ERRADA

    d) Os commits e aborts das transações devem sim ser armazenados no log, para que seja registrado que transações devem ser persistidas e quais devem ser revertidas. ERRADA

    e) Também não! O log pode se aplicar a qualquer tipo de banco de dados relacional, independentemente dos tipos de dados armazenados. ERRADA

    Gabarito: A

  • Log do sistema

    - O log é um arquivo sequencial, apenas para inserção, que é mantido no disco;

    - Não é afetado por qualquer tipo de falha, exceto por falha de disco ou catastrófica;

    - É usado para recuperar-se de falhas que afetam transações;

    - Registra todas as operações de transação que afetam os valores dos itens de banco de dados e ouras informações de transação que podem ser necessárias para permitir a recuperação de falhas;

    - Se um sistema falhar podemos recuperar para um estado coerente do banco de dados ao examinar o log;

    - É possível desfazer o efeito das operações WRITE de uma transação T rastreando o log de volta e retornando todos os itens alterados por uma operação WRITE de T a seus valores antigos.

    - Uma transação T alcança seu ponto de confirmação quando todas as suas operações tiverem sido executadas com sucesso e o efeito de todas as operações de transação no banco de dados tiverem sido registradas no log.

    Alternativa: A


ID
2609221
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Seja a tabela Vendas de um banco de dados relacional:


                Vendas (ID, Nome-Item, Valor, Descrição, Fabricante)


O comando SQL-ANSI para obter o nome do fabricante e o valor médio dos itens de cada fabricante, apenas no caso de valores médios superiores a R$ 100,00 é:

Alternativas
Comentários
  • Altenativa D

    A cláusula HAVING é aplicada às linhas no conjunto de resultados. Somente os grupos que atendem os critérios de HAVING são exibidos na saída da consulta. Você pode aplicar apenas uma cláusula HAVING em colunas que também são exibidas na cláusula GROUP BY ou em uma função de agregação.

    Fonte: https://docs.microsoft.com/pt-br/sql/ssms/visual-db-tools/use-having-and-where-clauses-in-the-same-query-visual-database-tools 

  • WHERE => Filtro ANTES da agregação
    HAVING => Filtro DEPOIS da agregação

    Alternativa D é a única que tem o HAVING


ID
2609224
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Seja a tabela Disciplinas de um banco de dados relacional:


Disciplinas (Código, Nome-Disciplina, Taxa, Local)


O comando SQL-ANSI para modificar a taxa dos cursos com local igual a ‘interno’, para o valor R$ 750,00 é:

Alternativas
Comentários
  • Sintaxe do comando update

     

    UPDATE nome_tabela SET CAMPO = "novo_valor" WHERE CONDIÇÃO

    Onde:

    Nome_tabela: nome da tabela que será modificada

    Campo: campo que terá seu valor alterado

    Novo_valor: valor que substituirá o antigo dado cadastrado em campo

    Where: Se não for informado, a tabela intera será atualizada

    Condição: regra que impõe condição para execução do comando

     

     

     

    Letra A


ID
2609227
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Seja a tabela Contas de um banco de dados relacional:


Contas (Número, Saldo, Nome-Cliente, Código-Agência)


O comando PL-SQL para obter o saldo e o código da agência dos registros da tabela Conta, com nome do cliente nulo, ordenados pelo saldo, com código da agência maior do que 5000 é:

Alternativas
Comentários
  • Há um erro na sitaxe da alternativa C, verifiquei e também está no PDF da prova:

     

    "SELECT Saldo, Código-Agência

    FROM Contas

    WHERE Código Agência > 5000 AND Nome-Cliente IS NULL

    ORDER BY Saldo"

     

    O Correto seria Código-Agência. Vamos ver se a questão será anulada.

  • LETRA C

    Nesse tipo de questão você já pode de cara avaliar as restrições IS NULL, IS NOT NULL, LIKE, NOT IN...

  • Não há resposta correta. Erro de sintaxe por falta de hífen.

  • Apesar do erro de sintaxe, a FCC nunca vai anular a questão por causa disso, mas deixando claro que eu acho que deveria ser anulada.


ID
2609230
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sejam as seguintes tabelas de um banco de dados relacional:


Médico (CRM, Nome-Médico, Especialidade)

Atende (ID, CRM)

Paciente (ID, Nome-Paciente, Data-Nascimento)


O comando T-SQL para obter o nome dos pacientes, o nome e especialidade de seus médicos é:

Alternativas
Comentários
  • "De cara", eliminei as letras A , B e D

     

    Fiquei na dúvida entre a C e E. A grande jogada da questão está após a CLÁSULA FROM que deve ser colocada da tabela ATENDE.

     

    Letra E

  • Exatamente, Rodrigo Marcelo, quase assinalei a altenativa C, depois prestei atenção e percebi que são 3 tabelas que fazem parte da consulta:

    - Médico

    - Atende

    - Paciente 

  • Não posso referenciar uma condição no WHERE se não indiquei-a no FROM, não executaria a instrução.

    Fortuna audaces sequitur

  • Só lembrando que o ideal é fazer JOIN e não SELEÇÃO, nesse caso.

  • Mas o que deixou na duvida foi esse : " EM REGRA", ai lascou tudo, mas vi que o CESPE, considera certo!

  • Léo , eu acredito que o "em regra" seja porque em relação à forma, a convalidação é possível se ela não for essencial à validade do ato.

    http://boav.org/conteudo/Curso_DIREITO_ADMINISTRATIVO.htm

  • Léo , eu acredito que o "em regra" seja porque em relação à forma, a convalidação é possível se ela não for essencial à validade do ato.

    http://boav.org/conteudo/Curso_DIREITO_ADMINISTRATIVO.htm


ID
2609233
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A linguagem SQL inclui, em seus comandos, a criação e utilização de procedimentos armazenados e de funções, sobre os quais é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    a) Não, Funções só retornam valores escalares ou uma tabela
    b) Se houver limite, esse limite será imposto pelo SGBD
    c)OK
    d) Não, usa-se o EXEC
    e) Suportam entradas sim e retornam valores de status referentes a execução do procedimento

  • Gab C - uma função pode ser invocada em um comando SQL


ID
2609236
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O otimizador de consultas de um sistema gerenciador de banco de dados relacional, ao realizar o tunning, verifica o parâmetro denominado seletividade de uma condição. Suponha que A é o número de registros que satisfazem a condição de busca de uma consulta e B é o número total de registros da tabela sob consulta.


A seletividade (S) é calculada:

Alternativas
Comentários
  • Seletividade = 1 – (registros-na-resposta-filtrada-pelo-atributo / total-de-registros)

  • resposta : B

    Seletividade = S - maiúscula

    S = parte/total

  • A seletividade determina a probabilidade de um registro qualquer de uma tabela satisfazer a condição que foi definida na consulta. A sua fórmula representa a razão entre o número de registro que satisfazem a condição e o número total de registros da tabela.

    Gabarito: B


ID
2609239
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O comando SQL–ANSI para criar um procedimento chamado P1, que selecione os atributos A e B, de uma tabela T é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Se é para criar usa-se o CREATE

  • Questão bem simples. A criação de um procedimento armazenado é realizada utilizando-se o seguinte comando:

    CREATE PROCEDURE <nome do procedimento>

    AS <código SQL>;

    Veja que o enunciado não diz nada a respeito de parâmetros de entrada, com o propósito do procedimento P1 sendo somente retornar os atributos A e B da tabela T. Assim, podemos montar o seguinte comando:

    CREATE PROCEDURE P1

    AS SELECT A, B FROM T;

    A alternativa C é quase idêntica ao nosso código acima, só que utiliza parênteses para expressar o conjunto de parâmetros do procedimento (que está vazio). Podemos considerar essa alternativa correta. Há algumas pequenas diferenças entre os diversos dialetos SQL para a representação de parâmetros, mas, em geral, o comando da alternativa C é o único que está coerente com o SQL padrão.

    Gabarito: C

  • CREATE PROCEDURE P1

    AS SELECT A,B FROM T1;

    Cria um procedimento que seleciona os atributos A e B da tabela T1.


ID
2609242
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando a indexação de bancos de dados relacionais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • https://uploaddeimagens.com.br/imagens/arvore_b_-png

  • a) A ideia por trás da utilização de árvores B e suas variações é justamente manter a árvore balanceada. Nessa situação, os caminhos da raiz até as folhas são constantes, já que todas as folhas estão no mesmo nível. ERRADA

    b) Um índice representa uma estrutura adicional a ser armazenada pelo SGBD. Dessa maneira, é falso dizer que um índice não representa nenhum espaço adicional, pois é uma estrutura similar a uma tabela, cujos registros também são armazenados em arquivos de dados. ERRADA

    c) Uma tabela pode possuir índices secundários em vários de seus atributos. Uma arquivo de dados cujos registros armazenados têm índices secundários em todos os seus atributos é conhecido como arquivo totalmente invertido. ERRADA

    d) Índices são atualizados sempre que há alguma atualização nos registros da tabela. Por esse motivo, eles geralmente representam uma perda de performance nas operações de inserção e remoção de registros. ERRADA

    e) Os índices do tipo árvore B+, assim como as árvores B convencionais, representam estruturas balanceadas, já que todas as suas raízes estão no mesmo nível. CERTA

    Gabarito: E