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Prova FCM - 2016 - IF Sudeste - MG - Técnico em Agropecuária


ID
2136655
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2013, ao posicionar o cursor no final de um documento texto, com mais duas páginas e vários parágrafos, e pressionar a combinação de teclas Ctrl+Home, o cursor se movimentará para o início

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    Alternativa B, para o início do documento.

  • Pelo que aconteceu em meu computador, letra B, para o início da tela. 

  • CTRL + Home Posiciona o cursor no início do documento.

    Page Down Pula uma página com o cursor.
    Page Up Volta uma página com o cursor.
    CTRL + End Posiciona o cursor no final do documento.
    Home Posiciona o cursor no início de uma linha.
    End Posiciona o cursor no final de uma linha.

    ''Que a força esteja com voçês''

  • Home = início da linha

    End = final da linha

    Ctrl + home = início do documento

    Ctrl + end = final do documento

  • Gab B

     

    Home= Início da linha

    Crtl Home= Início do documento

     

    End= Final da linha

    Crtl + end= Final do documento 


ID
2136661
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito das funções do Microsoft Excel, analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( ) A função CONT.VALORES conta o número de células em um intervalo que contém somente valores numéricos.

( ) A função CONT.SE conta o número de células de um intervalo que atende a um critério especificado.

( ) A função MÉDIASE encontra a média aritmética de valores contidos em um intervalo de células que atende a um critério específico.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • A função CONT.VALORES conta o número de células que não estão vazias em um intervalo.

  • CONT.VALORES ->>Conta as células que não estão vazias (conta células com texto tb.)

    CONT.NÚM -->>Conta somente as células que tem números,desconsidera texto e não conta célula vazia

     

    GABA   A

  • (F) A função CONT.VALORES conta o número de células em um intervalo que contém somente valores numéricos.ERRADO conta quaisquer valores nas celulas número,texto e etc.

     

     

    (V)A função CONT.SE conta o número de células de um intervalo que atende a um critério especificado.CERTO (=CONT.SE(Intervalo;Critério)Essa função conta quantas vezes um determinado valor (número ou texto) aparece em um intervalo de células (o usuário tem de indicar qual é o critério a ser contado).

     

     

    (V) A função MÉDIASE encontra a média aritmética de valores contidos em um intervalo de células que atende a um critério específico. média aritmética e é calculada pela adição de um grupo de números e depois pela divisão da contagem desses números.CERTO e a média aritmética calculada pela adição de um grupo de números dentro de um intervalo e depois pela divisão da contagem desses números.

     

     

  • gabarito letra A

  • A função CONT.VALORES conta as células contendo qualquer tipo de informações, incluindo valores de erros e texto vazio (""). Por exemplo, se o intervalo contiver uma fórmula que retorna uma cadeia vazia, a função CONT.VALORES contará esse valor. A função CONT.VALORES não conta células vazias.

    Se não precisar contar valores lógicos, texto ou valores de erro (em outras palavras, se quiser contar apenas as células que contêm números), use a função CONT.NÚM.

    Se quiser contar apenas as células que atendem a certos critérios, use a função CONT.SE ou a função CONT.SES         fonte:suporte Office

  • GABARITO: A

     

     

     

    =CONT.NÚM         -->  APENAS NÚMEROS

     

    =CONT.VALORES --> QUALQUER CARACTER

     

    =CONT.SE             --> NÚMEROS (COM CRITÉRIO)

     

  • Só complementando as informações dos colegas:

    CONT.VALORES -> Conforme o próprio enunciado da função no Excel, ela conta quantas células, dentro de um intervalo especificado, não estão vazias, ou seja, as células podem estar preenchidas com números, textos ou fórmulas.

     

    CONT.SE -> A função conta, dentro de um intervalo de células específicado, quantas vezes determinado critério aparece, podendo ser contado números, textos (entre aspas) e comparativos de valores (entre aspas também):

     

    =CONT.SE(A1:A10;"CASA") -> Excel, conta para mim quantas vezes aparece a palavra casa dentro desse intervalo de células.

    =CONT.SE(A1:B5;10) -> Excel, mostra quantas vezes o valor 10 aparece no intervalo que eu mencionei.

    =CONT.SE(B1:B4;">5") -> Excel, quantos valores superiores a 5 aparecem dentro do intervalo específicado?

  • A) CONT.NÚM conta quantas células contém NÚMEROS dentro. Ou seja, descarta outros tipos de dados (como texto), ignora células vazias ou células com algum erro.

    B) CONT.VALORES retorna quantas células não estão vazias. Tem alguma coisa dentro (algum VALOR), entra na contagem.

    C) CONT.SE é a mais específica de todas. Retorna apenas as células que atendem à condição que foi definida no próprio parâmetro. 

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade das funções no Excel, mais especificamente quanto às funções “CONT.VALORES”, “CONT.SE” e “MÉDIASE”.

     

    Item I – A função “CONT.VALORES” é utilizada para contabilizar quantas células possuem algo em seu conteúdo, ou seja, não estão vazias. Essa função possui a seguinte estrutura: “=CONT.VALORES(Intervalo de células)”. A função utilizada para contabilizar quantas células possuem apenas valores numéricos é a “CONT.NÚM”. Portanto, o item I está incorreto.

    Item II – A função “CONT.SE” é utilizada para contabilizar quantas células atendem a determinado critério. Essa função possui a seguinte estrutura: “=CONT.SE(Intervalo de células; critério)”. Portanto, o item II está correto.

    Item III – A função “MÉDIASE” é utilizada para calcular a média aritmética simples das células que atenderem a determinado critério. Essa função possui a seguinte estrutura: “=MÉDIASE(Intervalo de células; critério)”. Portanto, o item III está correto.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
2136724
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

O primeiro parágrafo tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • a introdução, sempre, é a parte de contextualizar a temática explorada no texto. 

  • c-

    É necessário ler pelo menos algum outro parágrafo alem do 1°. Pegando como exemplo o último, comprova-se que a recorrencia do tópico atual -a velhice-, o qual é o tema do texto


ID
2136730
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

Na relação entre as ideias desenvolvidas entre o 6º e o 7º parágrafos, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  •  "No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos".

    Letra B.


ID
2136733
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

Releia este trecho:

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

A noção de juventude proposta nesse trecho corresponde a uma fase de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ...experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.


ID
2136736
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

No trecho: “Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação.”, a palavra grifada pode ser substituída, sem perdas semânticas, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Inevitabilidade: qualidade do que não se pode evitar.

  • Inexorável: inflexível, implacável

    a) Fugacidade: característica do que é transitório, passageiro, do que não perdura

    b) Efemeridade:que é passageiro, temporário, transitório

    c) Intermitência: em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo

    d) Transitoriedade: que só dura certo tempo; que é breve; passageiro, transitivo

    e) Inevitabilidade: que ou o que não se pode evitar, impedir

     

    Fonte: Dicionário Houaiss

  • [2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

     

    * Se nos acompanha desde a concepção é por que não temos como evitar!

  • e-

    Inexoravel é algo resistente, duradouro, que esta sempre presente. O restante das opcoes remetem à temporariedade


ID
2136739
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

De acordo com o ponto de vista de Dráuzio Varella, no texto 1, a velhice é entendida como um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    [10º§] Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente

  • Dentre outros parágrafos esse, tras a verdade sobre o solicitado na questão:  "[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente".

  • o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.


ID
2136742
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

Houve emprego de sujeito desinencial em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Se a classificação estiver errada, por favor me corrijam.

     

    a) Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação (Sujeiro simples)).

     

     b) Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos (Sujeiro simples) trabalhava na roça e as meninas (Sujeito simples) cuidavam dos afazeres domésticos (...).

     

     c) A figura do adolescente (Sujeiro simples) que mora com os pais até os 30 anos (...) surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial.

     

     d) A mortalidade (Sujeiro simples) infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras.

     

     e) Da mesma forma como ensaiamos (Nós - Sujeito Desinencial: está subentendido no verbo) os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

     

  • Sujeito desinencial é o sujeito oculto, pois o mesmo é identificado pela terminação do verbo. Não é o mesmo que sujeito indeterminado, pois neste caso, o sujeito não pode ser determinado, uma vez que o verbo fica na 3ª pessoa do plural ou usando a partícula "se".

    (EU) Comprei um carro.

    ______. Disponivel em: acesso em: 07/12/2016. 

    Gabarito, letra E. 

  • Todos os outro tem o sujeito explicito apesar de deslocado.

    a) O que exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: Lidar com a inexorabilidade desse processo. - Sujeito 

    b) Quem trabalhava na roça: O menino de sete anos - Sujeito / Quem cuidavam dos afazeres domésticos: as meninas - Sujeito 

    c) O que surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial: A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos - Sujeito

    d) O que dizimavam populações inteiras: A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose - Sujeito

    e) Da mesma forma NÓS(oculto)  como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.Letra E

     

     

  • Sobre este tópico:

     

    Sujeito oculto e Sujeito desinencial

    http://blog.agoravouaprender.com.br/sujeito-oculto-e-sujeito-desinencial/

  • GABARITO E

     

    Sujeito oculto / desinencial:

    Sujeito oculto ou desinencial é aquele que não aparece representado por palavras (s) na oração, mas pode ser identificado pela desinência (terminação) do verbo ou pelo contexto.

     

    ex.: Durante a reunião, discutimos as propostas de mudanças no programa. (discutimos associa-se a nós (que é o sujeito oculto/desinencial))

     

  • e-

    (NÓS) temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

     

    sujeito desinencial - sujeito oculto


ID
2136745
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

De acordo com Cunha e Cintra (2013: p.101), “os vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a determinado radical chamam-se PARASSINTÉTICOS (...)”. Esse conceito se aplica à formação do vocábulo

Alternativas
Comentários
  • Não há NENHUMA ALTERNATIVA com vocábulo parassintético. "Acertei" a resposta do gabarito por eliminação, mas é passível de ANULAÇÃO. Vejamos:

    a) TRAUMA+ ICO = Derivação sufixal

    b) IN + ADEQUADO = Derivação Prefixal

    c) IN + SEGURANÇA = Derivação Prefixal

    d) DES + NECESSÁRIO = Derivação Prefixal

    e) ENVELHECER + MENTO = Derivação Sufixal [NÃO há derivação parassintética]

    Seria derivação parassintética se a alternativa E) fosse o vocábulo ENVELHECER (en + velho + ecer). "Normalmente a parassíntese forma verbos."

    "4) Outra informação pertinente é que palavras terminadas em -mento são erradamente analisadas como parassintéticas por alguns professores (eu, inclusive, em início de carreira) e por algumas bancas de concurso. Nenhuma palavra da língua portuguesa terminada em -mento pode ser encarada como parassíntética, pois esse sufixo é formador de substantivos a partir de verbos, logo: alinhar + mento = alinhamento; desmatar + mento = desmatamento."

    PESTANA, Fernando. A Gramática para concursos públicos. 2 ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015, p. 154.

  • Excelente explicação do Régis. Só Complementando

     

    Derivação Parassintética ou Parassíntese

     

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.

    Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

     

    Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

  • Concordo com o Régis.

  • envelhecimento é uma palavra complexa

    ao mesmo tempo que en = prefixo

    velhe = palavra não existe

     

    cimento= sufixo 

     

    acontece que existe  cimento huashuauhas

  • Existe um tipo de processo chamado derivação parassintética (ou parassíntese): a palavra se forma, simultaneamente, com a junção de um prefixo e de um sufixo a um radical. Exemplo: envelhecimento. Ao radical "velh-" foi acrescentado o prefixo "en-" e o sufixo "-ecimento". Se só acrescentarmos um deles, não formaremos palavra, pois não existe nem "envelh", nem "velhecimento".

  • Pra mim, a resposta certa seria a INADEQUADO, que é composta por prefixo + radical + sufixo (in+adequar+ado).

     

    Se estiver errado, por favor me corrijam!

  • Aline, não é 'inaqueado' pq quando tiramos o prefixo -in, a palavra fica com sentido completo: adequado

     

    Uma das características da derivação parassintética é que quando você tira o afixo, ela não fica com sentido.

  • GAB:E
    Apesar de.
    também achar que não há resposta.
    Envelhecer
    Envelhecimento... não foi simultâneo, mas com certeza dava para acertar como a menos errada

  • Na questão acima é a letra E.

    Porém, na questão o correto era dizer que “os vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a determinado radical chamam-se Derivação Prefixal e Sufixal.

    Se eu estiver errada me corrigem, por favor.

  • ENVELHECIMENTO = 

    EN (prefixo)

    VELHO (radical)

    CI (sílaba de ligação)

    MENTO = (sufixo)

     

    Inclusive está falando sobre ENVELHECER como formação parassintética neste site: https://www.todamateria.com.br/derivacao-parassintetica/

     

    De todo modo, indiquei para comentário. 

  • ENVELHECIMENTO É DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA ??? KKKKK

    GABARITO ERRADO AMIGOS! COM HUMILDADE, ESSA PALAVRA É COMPOSTA POR DERIVAÇÃO SUFIXAL = ENVELHECER + MENTO

    FORÇA!

  • e-

    Formação parassintética significa a adição de sufixo e prefixo ao mesmo tempo para fazer sentido. Notem que em envelhecimento, nao existe a forma velhecimento e nem envelho. Logo, os 2 afixos sao necessarios simultaneamente

  • GABARITO E

     

     

    * Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.

     

    ex.:

     

    abençoar – bênção

    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste

     

     

    bons estudos

  • Ludmila Barros! assino em baixo.

  • ludmilla e mais 5 burrinhos

    velho

    envelho

    velhecimento

    envelhecimento

    qdo deriva de VERBO é derivação impropria.

  • ACRESCENTANDO:
    - Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL:
    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz
    - Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL:
    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade

    - Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção). Chamaremos de derivação prefixal e sufixal:
    Infelizmente, ateísmo, desordenamento

    - Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA:
    Avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.

     


ID
2136748
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                            A arte de envelhecer

                                                                                               Dráuzio Varella

[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.

[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

                  Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado.

A palavra ‘que’, grifada nas sentenças a seguir, foi utilizada para retomar um termo/uma ideia antecedente em:

Alternativas
Comentários
  • (...) envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles (que (as quais) ) - Pronome Relativo) se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.

     

     

    Que - termo anafórico que esta retomando AQUELES

     

     

    Quantos aos demais "que" - Todos são conjunções Integrantes

  • Um detalhe que todos os outros "ques" estão após verbo, só não o da letra "c" que é o gabarito.

  • O "que", nas outras alternativas, pode ser substituído por "ISSO", então é conjunção integrante.

  • Aqueles OS QUAIS se movimentam.

    gaba C

  • C retoma o termo antecedente(aos quais) Pronome relativo. E  que exerce função de sujeito do verbo movimentam. E é uma oração subordinada adjetiva.

  • c-

    Notem que nas demais alternativas o "que" é conjunção integrante, sendo usada em oração subordinada substantiva objetiva direta. Basta ver a transitividade dos verbos, que é sempre trnasitivo direto. Em 'c', é pronome relativo

  • A) "(...) para aceitar que nossos atributos (...)" ===> "para aceitar ISTO" ==> Conjunção integrante

    -----

    B) "(...) do que dizer que ele tem (...)". ===> "do que dizer ISTO" ==> Conjunção integrante

    -----

    C) "(...) decadência física para aqueles que se movimentam (...)"

    (...) decadência física para aqueles que se movimentam (...)

    (...) decadência física para aqueles os quais se movimentam (...)

    ===> Pronome relativo (retomar um termo/uma ideia antecedente)

    -----

    D) "(...) insinuar que o declínio (...)" ===> "insinuar ISTO" ==> Conjunção integrante

    -----

    E) "Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram (...) ===> "Julgar ISTO" ==> Conjunção integrante


ID
2136754
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

De acordo com o texto 3, a ciência

Alternativas
Comentários
  •   "[1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    (...)

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido:

    (...)

    [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos."

    OBS: Coloquei algumas partes do texto, não quero formular uma resposta, já que eu errei a questão, não vou fazer isso, por ser o primeiro a comentar rsrsrsrs. 

    #Euquero #EuPosso #Euconsigo. 

     

  • Achei a resposta estranha, potencializar o desconhecido, não seria tornar tudo ainda mais obscuro,rs.Tem como resposta somente pq desconhecido é palavra recorrente no texto ? 

  • Eu discordo do gabarito, pois penso o mesmo que Eduardo Teixeira e marquei a E, por ver o seguinte no  6º parágrafo:

    [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

    Ou seja, a partir da criação do microscópio o homem pôde sanar diversas dúvidas que tinha no passado, facilitando a solução de problemas de saúde, etc...

     

  • Também acho que o gabarito deveria ser a letra E.

  • Gente, descartei a letra E em razão deste trecho:

     [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

    Então, pensando pelo que consta no texto, sobretudo no parágrafo 7º, infere-se que a ciência não esclarece os mistérios obscuros.

    Marquei "potencializa o desconhecido", mas concordo que "potencializar" não seria a palavra mais adequada.


ID
2136757
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

A partir da leitura do 4º, do 5º e do 6º parágrafos, o desenvolvimento tecnológico só NÃO possibilita aos cientistas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Não entendi esse gabarito, pois o texto faz referência aos telecópios do século 19 não competirem com os mais avançados. Alguém pode me explicar ?

     

     a) propor novas perguntas.  Correta - Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

     

     b) desenvolver o conhecimento. Correta - "Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade..."

     

     c) criar mecanismos de competição. 5º§ É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje...

     

     d) ampliar as possibilidades de análise. Correta - "Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade..."

     

     e) incorporar elementos à percepção humana. Correta - o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

  • ?

     

  • [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo. Obs, pra mim, isso não justifica a resposta ser a letra C. 

  • Este é o problema da interpretação de textos, muitas vezes se trata de adivinhar o que o examinador quer e não da resposta correta, o texto diz sobre as diferenças entre equipamentos tecnológicos. Os de hoje não são criados para competir com os de ontem, mas para melhor atender as necessidades.

    Bem, eu acho né! Rsrs  


ID
2136763
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

NÃO é uma estratégia argumentativa utilizada no texto 3 o uso de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    NÃO é uma estratégia argumentativa utilizada no texto 3 o uso de

     a) analogia.  Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.[9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

     

     b) fato histórico. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu 

     

     c) exemplificação. [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio.

     

     d) pergunta retórica. Errada

     

     e) voz de autoridade.  De acordo com o conceito da Sheila Souza. Obrigada pelo comentário Sheila

     

     [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

     

     

  • Sobre VOZ DE AUTORIDADE

     

    Os argumentos de autoridade podem ser colocados em prática por meio de:

    Citações: é quando citamos, precisamente, a ideia de determinado autor. Nesse caso, as palavras do autor devem estar entre aspas.

     

     [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

  • Sim, não existe perguntas e respostas no texto: "Ciência e o sentido da vida".

  • Silva Concurseiro,

     

    Como assim "perguntas e respostas"?

     

    Pergunta retórica é justamente aquela que não há resposta desejada/explícita; é utilizada, normalmente, para reflexão.

     

    Por isso o gabarito é a D, porque o autor não lançou mão desse recurso para a produção do texto.

  • Pra mim a analogia está na frase: " Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. "

     

     

    ''analogia

     

    1. Relação de semelhança entre .objetos diferentes. , in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/analogia [consultado em 19-11-2017].


ID
2136766
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                         Ciência e o sentido da vida

                                                                                                             Marcelo Gleiser

    [1º§]Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez "aquela" pergunta: professor, por que o senhor é cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao ensino e à pesquisa. Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto.

    [2º§]A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos engajar com o "mistério", como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: "A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou".

      [3º§]Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta.

      [4º§]A ciência abre portas para o desconhecido, para o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos. Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo estado da tecnologia.

      [5º§]É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.

      [6º§]Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas invisíveis aos olhos. Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas – perguntas que, antes da invenção do microscópio, não eram nem vislumbradas.

      [7º§]Esta é uma lição importante, que elaboro no livro "Ilha do Conhecimento": o conhecimento não evolui linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.

      [8º§]O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.

      [9º§]A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço.

                                     Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 12/10/2014. Texto adaptado.

Dentre os pronomes grifados nas sentenças a seguir, houve uma ocorrência de O ou A como equivalente a um pronome demonstrativo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Basta substituir por outro pronome demostrativo (aquilo, aquela, etc.) e ver se faz sentido: “[...] Esse fato tem uma consequência importante: aquilo que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos.”

  • boaa

  • A LETRA D O "A" É EQUIVALENTE A PRONOME RETO OU OBLÍQUO(ELA).

  • Na "B" o "O" é o quê?

  • Letra E.

     

     a) O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. - Preposição + artigo.

     b) Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo patamar, frutos que são da criatividade humana. - Artigo.

     c) Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos algo de novo, algo que nos diferencie do resto. - Faz parte da expressão "ao menos", funciona como locução adverbial.

     d) A emoção mais significativa que podemos sentir é o mistério. Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou. - Pronome pessoal oblíquo átono.

     e) Com isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem ver. Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos. - Correto, equivale à expressão "aquilo" que é um pronome demonstrativo.

  • E. O - demonstrativo / que - pronome relativo

  • Os artigos  O ou o A só serão pronomes demonstrativos qdo acompanhados do QUE?

  • Adriana Cunha,

     

    o, a, os, as antes de "que" é pronome demonstrativo disfarçado.

  • Dicas para não confundir: artigo; preposição e pronome na frase.

    Artigos definidos: (a, as, o, os)

    Palavra que se antepõe ao substantivo determinando-o. Ex: conversei com a menina.

    Preposição: Palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração.

    Ex: Ela ainda se agarrava a fantasias. Agarra a algo…

    Antes de verbo no infinitivo (ar, er, ir).

    Ex: Passaram dois homens a gesticular.

    Pronomes (a, as, o, os):

    Oblíquo átono: Funciona como complemento do verbo. Retoma um termo anterior.

    Juliana havia deitado tarde. Ela ainda dormia quando a mãe a chamou.

    Demonstrativo: Indicam o lugar, posição, ou identidade dos seres: aquele(s), aquela(s), aquilo, isto.

    Ex: A empresa é a de sempre. (aquela)

     

  • O/A serão pronomes demonstrativos quando poderem ser permutados por: AQUELE, AQUELA, AQUILO.

    TAL/ SEMELHANTE  serão pronomes demonstrativos quando quando poderem ser permutados por: ESTE, ESTA, ISTO, AQUELE, AQUELA AQUILO.

    MESMO/ PRÓPRIO Serão pronomes quando modificarem o pronome pessoaldo caso reto. ex: EU MESMO, ELE PRÓPRIO. 
     

  • e-

    o que captamos = aquilo que captamos

  • Geralmente os "artigos" que exercem função de pronomes demonstrativos vêm acompanhados de um pronome relativo.


ID
2136769
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei Federal n.º 8.666/93, a concorrência é a modalidade de licitação entre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a) Concorrência

    b) Tomada de Preços

    c) Leilão

    d) Concurso

    e) Convite

     

    Fonte: Lei 8.666/93 Art. 22

  • Complementando:

    De acordo com a 8.666 (^^)\,,/

    "Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;[...]

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."(Destaquei)

    Bons estudos!

  • a)Correta
    b)Tomada de preços
    c)Leilão
    d)Concurso
    e)Convite

  •  

    CONCORRÊNCIA

    Quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    TOMADA DE PREÇOS

    Interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    LEILÃO

    Quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    CONCURSO 

    Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     CONVITE

    Interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    GABARITO:  LETRA A

  • GAB: A

     

    (A) CONCORRÊNCIA: Quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    (B) TOMADA DE PREÇOS: Interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    (C) LEILÃO: Quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    (D) CONCURSO: Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     (E) CONVITE: Interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

      

  • Gabarito letra a).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio".

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.”

    B. ERRADO.

    “Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.”

    C. ERRADO.

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa.”

    D. ERRADO.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.”

    E. ERRADO.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2136772
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Faltando dois dias para a realização de sessão pública de um pregão presencial, o pregoeiro de um órgão público federal verifica que, no instrumento convocatório, foram feitas exigências demasiadamente rigorosas que restringem a competição de licitantes no certame, visto que interferem a formulação das propostas. Diante dessa situação, o pregoeiro deverá

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666

    Art. 21, § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • Aqui cabe um pouco de lógica, pois a partir do momento em que as exigências para participação no processo licitatório forem atenuadas, novos licitantes poderão postular sua participação. A fim de que estes não sejam prejudicados, e levando-se em consideração o princípio da igualdade, que permeia o processo licitatório, deverá ser feita a reabertura do prazo inicialmente estabelecido.

  • d) excluir as referidas exigências do edital e publicá-lo novamente, reabrindo-se um novo prazo, inicialmente estabelecido para a apresentação das propostas.

    O edital não é imutável. Seus termos podem ser modificados, mas isso, de regra, exige adequada divulgação e reabertura dos prazos, a fim de não surpreender os licitantes e não prejudicar a formulação das propostas.

    Fonte: Lei 8.666/93 Esquematizada - Prof Erick Alves e Hebert Almeida - Estratégia Concursos

  • É  obvio que no momento em que haver alteração no edital e com esta alteração poderá abranger mais a quantidade de participante, os prazos deverá começar a contar do  inicio estabelecido para a apresentação novas propostas.

    Resposta correta:D

  •  d)

    excluir as referidas exigências do edital e publicá-lo novamente, reabrindo-se um novo prazo, inicialmente estabelecido para a apresentação das propostas.


ID
2136775
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando o Decreto n. 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), são deveres fundamentais do servidor público:

I. Quando estiver diante de duas opções, escolher a que melhor atenda os interesses do governo.

II. Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

III. Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

IV. Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e o contato com o público.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D


    DECRETO Nº 1.171 - Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

     

    I. Quando estiver diante de duas opções, escolher a que melhor atenda os interesses do governo. (FALSO)

    CAPÍTULO I - Seção I - Das Regras Deontológicas
    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da CF/88 (visando sempre o interesse público).

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    II. Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito. (CERTO)

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

    _____________________________________________________________________________________________________________________

    III. Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função. (CERTO)

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    _____________________________________________________________________________________________________________________

    IV. Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e o contato com o público. (CERTO)

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público
    e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público



    FORÇA E HONRA.

  • Quando estiver diante de duas opções, escolher a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

  • LETRA D.

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

            a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;

            b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

            c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Keep Calm and escolha o bem comum, sempre!

  • Na realidade a I está correta, porém a questão pediu conforme a lei, né kk

  • No governo de Bolsonaro (2018-2022), a opção I está correta! XD


ID
2136778
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Antônio, servidor público federal, descobre que seu colega de repartição, o qual sempre foi um servidor íntegro e eficiente, há alguns meses vem fazendo uso de informações privilegiadas, obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício de interesses particulares de um terceiro. Diante dessa situação, Antônio deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Decreto 1.171/94

    Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    m) comunicar imediatamente aos seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Tem que dedurar mesmo.

  • E quando o superior for pego praticando tais atos ? 

  • dedo de seta

    GAB.A


ID
2136781
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 37 XVI, CF – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
    houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
    XI:


    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
    regulamentadas;

  • Art. 37 XVI, CF – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
    houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
    XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
    regulamentadas;

    letra C

    #RumoPosse

  • Impossível acumular um cargo quando não se tem compatibilidade de horários.

  • LETRA C!

     

     

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO DE PROFESSO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO TÉCNICO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO CIENTÍFICO

    DOIS CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDES

    DOIS EMPREGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE

     

    SEMPRE É NECESSÁRIA A COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO E, SEGUNDO ENTENDIMENTO DO STJ, A CARGA HORÁRIA MÁXIMA PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DEVE SER DE 60H SEMANAIS!

  • independente da compatibilidade de horários.  ERRADO

     

    ''Desde que haja compatibilidade de horários'' CERTO

     

     

    C

  • Ok que a C está errada, sei disso. Mas porque a A está certa? A remuneração do diurno não é superior do noturno.
  • Apenas complementando:


    Letra D) Art. 37 da CF:

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

  • Alternativa Correta é a letra C

    A justificativa da letra A está prevista no art. 7º, IX da Constituição Federal:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

  • GABARITO: LETRA C

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;             

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    FONTE: CF 1988

  • Complementando...

    A) é um direito assegurado ao servidor, ocupante de cargo público, a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

    Art. 7º ...

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    B) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Art. 37 ...

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    D) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    Art. 37 ...

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

    E) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Art. 37 ...

    V - as Funções de conFiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo eFetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento (C.A.D);

  • Quanto às disposições da Administração Pública, conforme estabelece a CRFB/88:

    DICA: quando a questão exigir que se assinale a alternativa incorreta, após a leitura do enunciado, circule a palavra incorreta.

    A) CORRETA.

    Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (art. 7º, IX, CF 88).

    B) CORRETA.

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (art. 37, XII, CF/88).

    >>> DICA: as bancas adoram fazer inversões e colocam “superiores aos pagos pelo Poder Legislativo”.

    C) INCORRETA.

    O diploma constitucional permite a acumulação de cargos públicos, devendo haver compatibilidade de horários. Entretanto, a regra é a não acumulação, senão, vejamos:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:              

    (...)

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    D) CORRETA.

    A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei (art. 37, XVIII, CF 88).

    E) CORRETA.

    Conforme o disposto no art. 37, inciso V, da CRFB/88, in verbis:

    Art. 37, V, da CRFB/88: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Assim:

    FUNÇÕES DE CONFIANÇA: exclusiva de servidores ocupantes de cargo efetivo.

    CARGO EM COMISSÃO: pode ser ocupado por servidores ocupantes de cargo efetivo ou não. É de livre nomeação e exoneração. 

    Tanto a função de confiança quanto o cargo em comissão se destinam apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
2136784
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as alternativas abaixo, de acordo com o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso:

( ) Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta e oito horas, observado o limite mínimo de oito horas diárias.

( ) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público.

( ) Reversão é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder.

( ) A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á a juízo da autoridade competente ou a pedido do próprio servidor.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • F - Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

    F - Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (obs.: a CF fala em 4 anos, portanto, pretar bastante ateñção ao enunciado da questão).

    F - Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,     observados os seguintes preceitos:

    V - Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

  • Lei 8.112/90 afirma que:

    Seção V
    Da Estabilidade

    Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de
    provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de
    efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19)

    A presente Constituição Federal de 1988 afirma que:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • REVERSÃO é o retorno do servidor aposentado.

  • Guto Costa cuidado! CF/88 fala

     Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo... 

  • COM ESSE GOVERNO GOLPISTA, TRABALHAREMOS 48H SEMANAIS ALEGREMENTE. 

  • Aqui é lugar para estudo. Debater questões de concursos! Não é espaço para assuntos relacionados à política!

  • NÃO SERIA DESTITUIÇÃO DA FUNCÃO DE CONFIANÇA ?!?!?

  • Lei 8.112/90

    ( F ) Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos

    cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

    ( F ) Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:   

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade

    de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V-responsabilidade.

    ( F ) Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado

    (colocou o enunciado de Redistribuição)

    (V ) Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:   

    I - a juízo da autoridade competente;

    II - a pedido do próprio servidor.

    (*) Os itens errados com a correção em negrito

    Gabarito Letra E

    (F,) (F,) (F,) (V.)

  • LIMITE MÁXIMO 

    LIMITE MÁXIMO 

    LIMITE MÁXIMO 

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal).

    I- Falso. Art. 19 da lei 8.112/90: “Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.”   

    II- Falso. Art. 20 da lei 8.112/90: “Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V- responsabilidade.”

    Atenção: Em razão da Emenda Constitucional nº 19, o prazo de estágio probatório dos servidores públicos é de 36 meses (e não 24 meses).

    III- Falso. O conceito descrito na assertiva é o de redistribuição, e não de reversão. Vejamos o art. 37 da lei 8.112/90: “Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: [...]”. Já o conceito de reversão consta no art. 25 da lei 8.112/90: “Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: [...].”                

    IV- Verdadeiro. Assertiva em consonância com o art. 35 da lei 8.112/90: “A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor.”

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
2136787
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando a Lei Federal n.º 11.091/2005, são princípios e diretrizes consoantes à gestão dos cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

  • GABARITO: B

    Art. 3o A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

  • Art. 3o A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

    I - natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;

    II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências específicas decorrentes;

    III - qualidade do processo de trabalho;

    IV - reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;

    V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

    VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;

    VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;

    VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal;

    IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e

    X - oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas.

  • Vamos ter q decorar esse troço????

  • sempre cai esse artigo

  • Investidura é condicionada à aprovação em concurso público!

  • investidura em cada cargo, condicionada à nomeação pelo dirigente máximo da instituição. (ESTÁ CONDICIONADA À APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO)

  • Gabarito: B

  • Algum macete pra decorar esses benditos incisos? Que m.....

ID
2136790
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com os arts. 9, 10 e 11 da Lei n.º 8.429/1992, enumere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando os atos de improbidade administrativa com as respectivas condutas ilícitas:

COLUNA I

1. Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.

2. Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.

3. Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.


COLUNA I

( ) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

( ) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

( ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

( ) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

     

    Lei 8.429/92

    ______________________________________________________________

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; 

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    ______________________________________________________________

  • (1) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    (3) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    (2) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    (2) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

    GABARITO -> [B]

  • (ENRIQUECIMENTO ILICITO) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    (Atentam contra os princípios da administração pública. ) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    .(Causam prejuízo ao erário. ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    ( Causam prejuízo ao erário.) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

  • GABARITO B

    Bastava você saber que a primeira sentença era enriquecimento ilícito que já ficava por 2 alternativas A ou B.

    "receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público".

    Sabendo que a segunda sentença era atentar contra os princípios da administração já matava a questão!

    "deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo"


ID
2136793
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------

    a) ERRADA

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

     

    b) ERRADA

    Art. 2o A, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

     

    C) CORRETA

    Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

     

    d) ERRADA

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

    e) ERRADA

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    ---------------------------------------------------------------------------------------

  • Deveres do Administrado - Ex Prof Não Presta

    I - EXpor os fatos conforme a verdade;

    II - PROceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III -NÃO agir de modo temerário;

    IV - PRESTAr as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

     

    Direitos do Administrado- STFF

     

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
    I - Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
    II -Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
    III - Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
    IV - Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    FACILITA MUITO A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES. 

    BONS ESTUDOS!

    GAB: C 

  • Letra C 

    Avante !!!

  • Gabarito C

    pessoas fisicas ou jurídicas podem ser interessadas no processo, bem como terceiros que terão seus direitos afetados pela decisão. Também são interessados organizações e associações representativas e tbm pessoas ou associações legalmente i stituidas quanto ao direito difuso

    É direito do interessado facultar por ter advogado ou não, salvo casos exigidos em lei

    É direito do administrado ter ciência da tramitação do processo

  • Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    Gabarito letra C

    Bons estudos 

  • DEVERES DO ADMINISTRADO (ARTIGO 4° DA LEI 9784)

     

    - EXPOR OS FATOS CONFORME A VERDADE

    - PROCEDER COM BOA-FÉ, URBANIDADE E LEALDADE (BUL)

    - NÃO AGIR DE MODO TEMERÁRIO

    - PRESTAR AS INFORMAÇÕES QUE LHE FOREM SOLICITADAS E COLABORAR PARA OS ESCLARECIMENTOS DOS FATOS

  • GABARITO: LETRA C

    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4 São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    FONTE: LEI N° 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999

  • LETRA C CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Tipo de questão que se você erra você cai 500 posições na lista de classificação. Errou.Reprovou.

  • LETRA “A”: ERRADA, pois pessoas jurídicas também podem ser consideradas interessadas no Processo Administrativo conforme a dicção do seguinte dispositivo: Art. 9º d alei 9.784/99. São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação.

    LETRA “B”: ERRADA, pois a regra é a GRATUIDADE e não a cobrança de despesas processuais na lei 9.784/99, mas há exceções: Art. 2º, parágrafo único, XI da lei 9.784/99 XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

    Exemplo de despesa paga: reprografia do documento.

    LETRA “C”: CERTA. Literalidade do art. 4º da lei 9.784/99. São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade.

    LETRA “D”: ERRADA. Como o Processo Administrativo Federal é regido pelo PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO, permite-se que o interessado deixe de contratar advogado para realizar sua defesa, caso assim deseje. Logo, nos termos do art. 3º, IV da lei 9.784/99, o administrado tem o DIREITO de fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”

    O STF inclusive já se pronunciou sobre a constitucionalidade desse dispositivo por intermédio da Súmula Vinculante nº 5:

    Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    LETRA “E”: ERRADA. Não existe necessidade de autorização da autoridade superior para o administrado exercer esse direito. Conforme o art. 3º da lei 9.784/99. O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:[...] II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

    GABARITO: LETRA “C”


ID
2136796
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 11.892/2008, os Institutos Federais

I- são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

II- possuem natureza jurídica de empresa pública.

III- ministram educação em nível fundamental, médio e superior.

IV- têm como uma de suas finalidades e características a realização e o estímulo à pesquisa aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento científico e tecnológico.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Art. 2.  Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares emulticampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, combase na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.OPÇÃO (I-VERDADEIRA)

    Art.1.Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de AUTARQUIA, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático pedagógicae disciplinar. (Redação dadapela Lei nº 12.677, de 2012).NA OPÇÃO  (II-FALSO)

    Art. 7. Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos dos Institutos
    Federais:
    I- ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para osconcluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; NA OPÇÃO (III-FALSO)

    Art. 6. Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

    VIII realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e odesenvolvimento científico e tecnológico;NA OPÇÃO(IV-VERDADEIRA)

    GABARITO: B) I e IV

     

     

  • Colégio Pedro II é Instituto Federal e ministra educação de nível fundamental...

  • Pensei na mesma coisa, Vitor Hugo! Deveria ser anulada.

  • O colégio PEDRO II NÃO é instituto federal!!

    Veja bem:

    Art.4-A: o colégio PEDRO II é INSITUIÇÃO FEDERAL... (o que n é a mesma coisa que ser instituto federal)

    par. único: o Colégio pedro II é EQUIPARADO aos institutos federais... novamente ser equiparado ñ é ser aquela coisa.

  • Não ofertam educação somente em nível fundamental, médio e superior, mas em todos os níveis e modalidades de ensino. O erro está em restringir. O Colégio Pedro II oferece Educação Infantil, por exemplo. 

  • Onde está escrito na lei 11.892 que os seus institutos ministram cursos de nível fundamental???

  • Erro do item II -


    Art. 1o Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;


    Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do  caput  possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar


    Erro do item III -


    Art. 6o Os Institutos Federais têm por finalidades e características:


    I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;


    Art. 7o Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais:


    I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;


  • os Institutos Federais deverão ofertar educação básica, principalmente em cursos de ensino médio integrado à educação profissional técnica de nível médioensino técnico em geral; cursos superiores de tecnologia, licenciatura e bacharelado


ID
2163490
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
A arte de envelhecer

  1. Dráuzio Varella
[1º§]Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos 90 em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.
[2º§]O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.
[3º§]Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
[4º§]A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.
[5º§]A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.
[6º§]A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.
[7º§]A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.
[8º§]Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.
[9º§]Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem "cabeça de jovem". É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.
[10º§]Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 23/01/2016. Texto adaptado

A tese do texto 1 está reproduzida no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

     b) Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação.

  • (B)

    2° e 3° parágrafos:

    "O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

    Da mesma forma como ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos de aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos
    . A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade."

  • Temos que nos adaptar, com o processo de envelhecimento. 


ID
2163592
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário, utilizando o Windows, pode visualizar as informações do hardware do computador, tais como velocidade do processador e quantidade de memória RAM instalada, ao executar a seguinte sequência de ações.
Na extremidade esquerda da barra de tarefas do Windows, clicar no botão Iniciar. No lado direito do menu Iniciar, clicar em _______________. Clicar na categoria _______________. Em seguida, clicar em _______________.
Os termos que preenchem, respectivamente, as lacunas são:

Alternativas
Comentários
  • Sistema e Segurança

    Sistema

    → Exibir a quantidade de RAM e a velocidade do processador

    → Verificar o índice de experiência do Windows

    → Permitir acesso remoto

    → Ver o nome deste computador

    → Gerenciador de dispositivos

     

    Gabarito: letra B

  • Para visualizar as informações do hardware do computador (sistema)  também pode ser feita através da combinação das teclas:

     

    WIN+ PAUSE

  • B. Painel de Controle, Sistema e Segurança, Sistema.


ID
2176126
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Correlacione as classes de solo com as principais características de seus horizontes:

1- Latossolos

2- Neossolos

3- Cambissolos

4- Alissolos

5- Gleissolos

( ) caracterizado por ferro reduzido.

( ) apresenta avançada intemperização.

( ) inexistência de horizonte B diagnóstico.

( ) apresenta horizonte B incipiente.

( ) horizonte B com alto conteúdo de alumínio.

A sequência correta é

Alternativas

ID
2176129
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Dentre os fatores que compõem a Equação Universal de Perdas do Solo, o fator erosividade corresponde à (ao)

Alternativas
Comentários
  • Os componentes da Equação Universal de Perdas de Solo (USLE) são;

    A = R.K.L.S.C.P

    Em que;

    A = representa a estimativa de perda média anual de solo em determinada área, em condições especificas de uso e ocupação do solo.( t/ha.ano );

    R = Erosividade da chuva ( Mj.mm/ha.h.ano )

    K = Erodibilidade do solo ( t.h/Mj.mm )

    L = Comprimento de rampa ( m)

    S = Declividade de rança ( % )

    C = Uso e manejo do solo ( 0 a 1 )

    P = Práticas conservacionistas ( 0 a 1 )

     

    GAB. B

  • A erodibilidade que é susceptibilidade de um determinado solo à erosão.

    a erosividade é índice de erosão pela chuva.


ID
2176132
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

O nitrogênio é um dos nutrientes essenciais para as plantas, sobre o qual é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Nitrogênio vem principalmente da chuva, matéria orgânica e adubação, sej ela mineral ou orgânica.

    Gabarito letra D


ID
2176135
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A agroecologia utiliza os ecossistemas naturais como modelos para a produção agropecuária. Baseado nessa premissa, complete as lacunas a seguir:

_____________ é o número de espécies existentes em uma comunidade. Juntamente com o fluxo de energia, a entrada de matéria para manutenção dos organismos se dá pela _____________. Nos ecossistemas, uma das formas de regulação das populações é a _____________ e a estabilidade é função da sua _____________.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Diversidade: número de espécies.

    Ciclagem de nutrientes: Forma de reaproveitamento da matéria.

    Competição: relação na qual duas ou mais espécie lutam por território, alimento e etc.

    Resiliência: capacidade de retornar às condições de estrutura e de funcionamento assemelhadas às condições anteriores à pertubação.


ID
2176138
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

O implemento que possibilita o rompimento de soleira, pé-de-arado ou pé-de-grade, a fim de facilitar a penetração das raízes das culturas e da água é a (o)

Alternativas

ID
2176141
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Dentre os mecanismos de ataque dos patógenos às plantas, estão a utilização de

Alternativas
Comentários
  • d) enzimas, toxinas e hormônios.


ID
2176144
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, em relação ao Manejo Integrado de Doenças, e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( ) Tem como objetivo eliminar o uso de agrotóxicos.

( ) Tem como pedra fundamental o limiar de dano econômico.

( ) Utiliza técnicas de proteção e de manejo.

( ) O limiar de ação é mais alto que o de dano econômico.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra C
    I: Errada. O Manejo Integrado de Doenças visa a melhor forma de usá-los e não extingui-los. 

    III: Errada. O Nível de Controle está abaixo do Nível de Dano Econômico. 

     


ID
2176147
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Considerando a Necessidade de Calagem (NC) = 3,9 t.ha-1 para um determinado solo, sendo que o calcário disponível possui PRNT = 80, a quantidade a ser aplicada em t.ha-1 é

Alternativas
Comentários
  • NC X (100/80)

    = 3,9 x 1,25

    = 4,9


ID
2176150
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Os nutrientes presentes nos alimentos funcionam como materiais destinados à construção e ao funcionamento do organismo animal. Em relação às suas funções, marque (V) verdadeiro ou (F) para falso.

( ) Os ruminantes são pouco exigentes quanto à qualidade das proteínas.
( ) A percentagem de lignina diminui com o amadurecimento das forragens.
( ) Os alimentos normalmente ingeridos pelo gado são pobres em graxa.
( ) A carência de iodo pode levar ao mal denominado bócio ou papo.
( ) Os minerais essenciais são classificados como macroelementos.

A sequência correta é

Alternativas

ID
2176153
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Atualmente, existem inúmeras ofertas tecnológicas aplicáveis à integração lavoura-pecuária, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • DDDDDDDDDDDDDDDD


ID
2176156
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

No Brasil, tradicionalmente a propagação de sementes de espécies olerícolas pode ser feita diretamente no local definitivo, em sementeira ou bandeja. No entanto, recomenda-se que algumas espécies sejam semeadas em viveiros, como

Alternativas
Comentários
  • Gab: C
     

     

  • Repolho em viveiro? Quem recomenda isso
  • Martine, sim, recomenda-se propagar as sementes de repolho em condição protegida, para então ser plantada em campo

  • NAO E C


ID
2176159
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Associe as hortaliças a suas doenças de maior ocorrência no Brasil.

1. Morango

2. Batata

3. Alface

4. Tomate

5. Berinjela

( ) Requeima

( ) Podridão-apical

( ) Antracnose

( ) Mancha-da-folha

( ) Vira-cabeça

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • A antracnose é a principal doença do morangueiro, porém a mancha da folha ou mancha de micosferela é a doença mais comum.

     

  • letra c

     

  • Vira-cabeça: 

    Agente causal: vírus: Tomatospottedwiltvirus (TSWV); Tomatochlorotic spot  virus (TCSV); Groundnutringspotvirus (GRSV); Zucchinilethalchlorosisvirus (ZLCV) ou Chrysanthemumstemnecrosisvirus (CSNV),

    Culturas: tomate, alface, abobrinha e ornamentais 

  • Discordo!

    A principal doença em tomateiros é a requeima.

    Podridão apical nem doença é! É distúrbio fisiológico!


ID
2176162
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Técnicas de conservação são essenciais na indústria alimentícia. Alguns processos utilizam o calor, EXCETO a (o)

Alternativas
Comentários
  • Tindalização: este processo consiste em submeter o alimento a temperaturas que podem ser de 60 a 90ºC, durante alguns minutos várias vezes intercalados de períodos de resfriamento. O número de aquecimentos pode variar de 3 a 12 para obtenção de níveis de esterilização desejados. Este processo mantém as características organolépticas do alimento.

    Apertização: este processo foi patenteado em 1809 por Nicolas Appert consiste em acondicionar os produtos em jarros hermeticamente fechados com rolhas e então aplicar o calor por meio de banhos de água aquecida por um determinado período de tempo que foi definido empiricamente.

    Pasteurização: é um tipo de tratamento térmico empregado quando:

    1) O alimento a ser conservado é susceptível a danos quando há exposição a altas temperaturas;

    2) Os agentes microbianos causadores das alterações apresentam baixa termorresistência;

    3) Os agentes competitivos podem ser eliminados sem prejudicar os agentes benéficos, requeridos em um determinado processo de fermentação.

    Osmose reversa: é um processo de separação em que um solvente é separado de um soluto de baixa massa molecular.

    Branqueamento: este processo consiste em mergulhar o alimento em água aquecida ou insuflar vapor sobre este, durante um curto espaço de tempo, 2 a 10 minutos. É recomendado imediato resfriamento em água fria.


ID
2176165
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A dormência é um recurso pelo qual a natureza distribui a germinação das sementes no tempo. Sobre o mecanismo de dormência, analise as afirmativas abaixo:

I- A estratificação é um dos processos que a suprime.

II- Compostos químicos da casca contribuem para sua ocorrência.

III-A escarificação estimula a maturidade do embrião.

IV-As citocininas reduzem os efeitos dos seus promotores.

V- A exposição à luz têm efeito inibidor nesse mecanismo.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I- A estratificação é um dos processos que a suprime. Certa

    II- Compostos químicos da casca contribuem para sua ocorrência. Certa

    III-A escarificação estimula a maturidade do embrião. Errada - embrião é maduro mas a casca inibi  trocas de água/ar com o meio

    IV-As citocininas reduzem os efeitos dos seus promotores. Certa - Ac. abscisico inibe

    V- A exposição à luz têm nào efeito inibidor nesse mecanismo. Errada.


ID
2176168
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Segundo o novo Código Florestal Brasileiro (Lei no 12.651 de 25 de maio de 2012), todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal. Dentro da região chamada de “Amazônia Legal”, os percentuais de Reserva Legal, exigidos para imóveis rurais, localizados em áreas de florestas, áreas de cerrado e áreas de campos gerais são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:                      

    I - localizado na Amazônia Legal:

    a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;

    b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;

    c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;



ID
2176171
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A maioria das raças de animais, criadas no Brasil, são estrangeiras. As raças Wessex e Pietrain são utilizadas na

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Comentários
  • Wessex

    São contraditórias as opiniões sobre a origem desta raça, embora seu aperfeiçoamento seja relativamente recente. Consta que era criado na Ilha de Puerbeck, na Grã-Bretanha, há mais de 100 anos (ou 200 anos, segundo outros estudiosos). Foi melhorado na Inglaterra com a introdução do sangue Napolitano e possivelmente Chinês. Deu origem ao Hampshire Americano. Na Inglaterra é a segunda raça em importância, vindo logo depois da Yorkshire.

    Wessex é um porco que se dá excelentemente num regime de pastoreio em todas as fases da criação. Pertence ao tipo intermediário, mas também pode ser usado para carne magra, principalmente nos cruzamentos com Landrace.

    É uma raça notável pela prolificidade, produtividade, mansidão e excepcional qualidade materna. As reprodutoras são muito leiteiras e capazes de aleitar grandes ninhadas de leitões, robustos e uniformes; não têm tanta tendência a engordar como se observa em algumas raças americanas, principalmente quando em regime de pastoreio. É bastante rústica e suporta bem as variações de temperatura, tendo se adaptado perfeitamente ao Brasil, onde foi introduzida em 1934 pelo Ministério da Agricultura. Seu prestígio nos estados do Centro e do Sul é cada vez maior. Os mestiços provenientes de seu cruzamento com as porcas de raça nacional são excepcionalmente bons. Podem, pois, servir de lastro para melhoramento dos rebanhos mais primitivos.

    (SEBRAE)

    Pietrain é uma raça suína, originária da Bélgica, sendo que até  o ano de 1950 era uma raça praticamente desconhecida na Europa. A partir da mudança dos hábitos alimentares da população, esses animais tornaram-se conhecidos no continente por possuírem uma menor porcentagem de gordura em sua carcaça. Desde 1970, essa raça é utilizada em programas genéticos, objetivando melhoramento da qualidade da carne, sendo que a cada ano sua participação nesses programas tem aumentado.


ID
2176174
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305 de 2 de agosto de 2010), NÃO se aplica àqueles que se originam

Alternativas
Comentários
  • Os que se originam de processos radioativos são regulados por legislação específica.

  • Lei 12.305 - 02/08/2010

    Art. 1o 

    § 2o  Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. 


ID
2176177
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Na planimetria, os ângulos azimute e rumo servem para orientar o deslocamento de um lugar a outro, sendo que o azimute varia de 0o a 360o e o rumo pode variar de 0o a

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ID
2176180
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

O ângulo formado entre o alinhamento do norte verdadeiro e o alinhamento do norte magnético é chamado de

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Comentários
  • .DECLINAÇÃO MAGNÉTICA É O ÂNGULO QUE SE FORMA ENTRE O NORTE MAGNÉTICO E O NORTE GEOGRÁFICO E DENOMINADO " DECLINAÇÃO MAGNÉTICA" 

    DECLINAÇÃO MAGNÉTICA É A DIFERENÇA " EM GRAUS" APONTADO PELO NORTE MAGNÉTICO TERRENO E O NORTE GEOGRÁFICO, DETERMINADO PELO EIXO DE ROTAÇÃO DO PLANETA, QUE NÃO TEM OBRIGAÇÃO DE COINCIDIR COM A ATRAÇÃO MAGNETICA 

    FONTE: WIKIPÉDIA. 

  • Questão classificada em economia e extensão rural. Só por Deus.

ID
2176183
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A escolha do sistema de irrigação para uma determinada cultura deve considerar a relação custo-benefício. Assim sendo, analise as afirmações abaixo.

I- O pivô central irriga até 80% da área.

II- A irrigação por inundação é conduzida por gravidade.

III-O autopropelido dispensa o uso de trator.

IV-O gotejamento aumenta a incidência de doenças.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
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  • I - CORRETA -  Pivô central é um dos tipos de irrigação por asperção em que os aspersores são instalados sobre uma haste apoiada em torres que se movem de forma circular auxiliadas por rodas pneumáticas que são acionadas por motores. Tem como uma de suas desvantagens a perda de 20% da área a ser irrigada devido seu movimento circular que impossibilita a irrigação de algumas áreas, como por exemplo os 4 ângulos retos de um terreno em formato quadrado. 

    Essa afirmativa poderia deixar o condidato um pouco confuso, pois dá pra confundir a área irrigada com a eficiencia do sistema que varia de 70 a 90%, sendo que 80% é o valor mínimo aceitável para um pivô bem dimensionado e com um manejo adequado.

     

    II- CORRETA - Se o terreno não tiver o declive adequado duas coisas podem ocorrer basicamente; á água passa rápido sem infiltrar no solo no caso de declive acima do recomendado para aquele tipo de solo ou ela infiltra antes de chegar no seu ponto final no caso de um declive abaixo do recomendado, deixando parte da área sem receber a irrigação. É um sistema muito cheio de detalhes que depende de muita experiencia para ser manejado. 

     

    III- ERRADA -  Esse sistema consiste de um aspersor tipo canhão hidráulico de médio ou grande alcance colocado sobre uma carreta com uma moto-bomba e um carretel para enrolar o cabo de aço que promove a locomoção do equipamento. Alguns não possuem cabo de aço para seu tracionamento que é feito pela própria mangueira de abastecimento de água. O conjunto funciona parado nas extremidades da faixa. No entanto quando for preciso transferi-lo e até mesmo mudar de uma faixa para outra, na maioria dos casos utiliza-se o trator.

     

    IV- ERRADA - Muito pelo contrário, o gotejamento reduz bastante a incidência de doenças na parte aérea das plantas.