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Prova FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Agente Administrativo


ID
4031194
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Essa crônica remete à aquisição do seguinte aprendizado feito de modo definitivo, pelo autor, na infância:

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi muito bem a questão, no texto tem o seguinte trecho: "Não era aversão, e sim medo.". Subentende-se que o narrador descobriu que não tinha talento para ser ator, mas a questão sinalizou como alternativa correta a letra D que diz "aversão a ser fotografado ou filmado."

  • "Seguinte aprendizado feito de modo definitivo na infância".

    Se o aprendizado foi feito na infância, não entendi o porquê de a resposta ser a letra D, já que a aversão foi constatada na vida adulta.

    Na infância, no momento das fotos, o que ele constatou foi o medo das histórias de afogamentos (Letra A)

  • Letra D, a resposta está no terceiro parágrafo. Quando criança o autor criou temor por ser filmado ou fotografado.


ID
4031197
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Ao fotografar o filho no centro da ponte estreita e precária de um rio de Manaus, a mãe desejava

Alternativas

ID
4031200
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

O medo do narrador, no momento de ser fotografado, quando criança, foi motivado pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar.


ID
4031203
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Os fatos rememorados e analisados pelo cronista, no tempo presente, permitem-nos afirmar que ele

Alternativas

ID
4031206
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Analise este período em destaque e identifique a opção em que as trocas de posição dos termos NÃO alteraram o sentido original.

Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo.[...]

Alternativas
Comentários
  • A) Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, frustrou minha mãe, rindo à beira de um abismo. (errado!) - a semântica é prejudicada em: "minha expressão de pavor, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso", - aqui se dá a entender que quem desejava mostrar as fotos era ele e nao a mãe.

    B) Minha expressão de pavor, quando a fotografia foi revelada e ampliada, frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. (correto!) - a inversão dos termos originais não prejudica a semântica e sintaxe do período.

    C) Minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo quando a fotografia foi revelada e ampliada. (errado!) - a semântica é prejudicada, pois temos o entendimento que "rindo à beira de um abismo" ocorre quando a fotografia foi revelada e ampliada.

    D) Rindo à beira de um abismo, quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso. (errado!) - aqui também temos o mesmo problema de semântica, passa-se o entendimento que o rapaz ria à beira de um abismo no momento em que a fotografia foi revelada e ampliada.

    Gabarito letra B!

  • ESSA QUESTÃO NÃO PEGA NEM DESAVISADO!!


ID
4031209
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

No período O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo.[...], o narrador construiu seu relato através de orações que mantêm entre si uma relação sintática de

Alternativas
Comentários
  • coordenadas asssindéticas, ou seja, sem o uso de conjunções.


ID
4031212
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe[...].

Sobre o uso da preposição de, destacada nesse período, é possível afirmar que ele é

Alternativas

ID
4031215
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Releia o 4° parágrafo do texto e assinale a sequência de palavras usadas pelo autor, a fim de se evitar a repetição do vocábulo “crianças” e manter a coesão e a coerência entre os períodos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

  • eu também marquei a A, mas o gabarito esta B.


ID
4031218
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

A classificação morfológica do termo que é semelhante à que ocorre em O fato é que eu jamais poderia ser ator, no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • O "que" do exemplo exposto é uma conjunção integrante subordinativa.

    A única alternativa que temos igual classificação é na letra C!

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

    "Um dia percebi isso"

    Gabarito letra C!

  • Gabarito C

    Um dia percebi ISSO.

    Substitui o que por isso se fechar é conjunção integrante o mesmo que pede no exercício.

    As outras alternativas são pronomes relativos. Todos os QUE podem ser substituídos pelo qual ou pela qual.

  • O fato é que eu jamais poderia ser ator>>> Temos uma oração subordinada substantiva predicativa.


ID
4031221
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso.[...]

Se quiséssemos unir essas duas orações por meio de um conectivo, evidenciando a relação semântica existente entre ambas, a conjunção deveria ser

Alternativas
Comentários
  • Não conseguia olhar para baixo, PORQUE o rio era um abismo tenebroso = explicativa

  • A questão é sobre conjunções e quer saber qual conjunção devemos usar para unir as duas orações abaixo. Vejamos:

    Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso.[...]

    Temos entre as duas orações uma ideia de EXPLICAÇÃO. Logo, poderíamos usar as conjunções porque, pois (antes do verbo), porquanto: Não conseguia olhar para baixo, PORQUE o rio era um abismo tenebroso.[...]

     . 

    A) adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     . 

    B) explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     . 

    C) conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     . 

    D) consecutiva.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Não conseguia olhar para baixo, pois o rio era um abismo tenebroso.

    Não conseguia olhar para baixo, porque o rio era um abismo tenebroso.

    B


ID
4031224
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a disciplina normativa da posse, de acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
4031227
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O exercício de cargo em comissão exigirá de seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo o funcionário ser convocado sempre que houver interesse da administração, ficando na forma do Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992) submetido, salvo exceções regulamentares, ao seguinte regime de trabalho:

Alternativas
Comentários
  • Cargo em comissão: 8h diárias e 40 semanais.

    Cargo de carreira (efetivo): 30h semanais.

    LOUVADO SEJA O NOME DO SENHOR JESUS CRISTO!


ID
4031230
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), quando invalidada a demissão de funcionário estável por decisão administrativa ou judicial, caberá, com ressarcimento de todas as vantagens, o processo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 28 - a reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 


ID
4031233
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o funcionário fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano, conforme o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992).


Nesse sentido, é CORRETO afirmar que será considerada como mês integral, a fração igual ou

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Igual ou Superior a 15 dias.


ID
4031236
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conceder-se-á ao funcionário licença, de acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), EXCETO

Alternativas

ID
4031239
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo, a administração municipal será assumida pelo

Alternativas

ID
4031242
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete ao Município instituir impostos, EXCETO sobre

Alternativas
Comentários
  • Tributos municipais:  ISS (ou ISSQN), ITBI, IPTU, Contribuições de Melhoria, Taxas de Alvará/Licenciamento e Taxa de Coleta de Lixo.

    Gab. A

  • Tributos municipais:  ISS (ou ISSQN), ITBI, IPTU, Contribuições de Melhoria, Taxas de Alvará/Licenciamento e Taxa de Coleta de Lixo.

    Gab. A

  • A questão exige conhecimento acerca do Sistema Tributário Nacional e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à competência do Município em instituir impostos. Vejamos:

    a) propriedade de veículos automotores.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Não se trata de competência dos Municípios, mas, sim, do Estado, nos termos do art. 155, IIII, CF: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  III - propriedade de veículos automotores.   

    b) vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel.

    Correto. Trata-se de competência dos Municípios a instituição do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), nos termos do art. 156, III, CF: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 

    c) transmissão intervivos, a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou concessão física.

    Correto. Trata-se de competência dos Municípios a instituição do imposto sobre transmissão intervivos, a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física (ITBI), nos termos do art. 156, II, CF: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    d) propriedade predial e territorial urbana.

    Correto. Trata-se de competência dos Municípios a instituição do imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU), nos termos do art. 156, I, CF: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:I - propriedade predial e territorial urbana;

    Gabarito: A


ID
4031245
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, pode-se afirmar que

Alternativas

ID
4031248
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É CORRETO afirmar, acerca “Dos Orçamentos”, conforme disposto na Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, que

Alternativas

ID
4031251
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É assegurado aos servidores públicos, conforme a Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, o seguinte direito:


I. isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo.

II. licença, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e oitenta e três dias improrrogáveis, à servidora gestante.

III. tempo de serviço público federal, estadual ou municipal computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.


Logo, a alternativa correta contempla a(s) assertiva(s)

Alternativas

ID
4031254
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, em relação ao Projeto de Lei, é INCORRETO afirmar o seguinte:

Alternativas

ID
4031257
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Sobre a liderança da Câmara dos Vereadores, segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
4031260
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

As Comissões Parlamentares de Inquérito destinar-se-ão a apurar irregularidades sobre fato determinado que se incluam na competência municipal.

No que se refere às Comissões Parlamentares de Inquérito, de acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, é INCORRETA esta afirmativa.

Alternativas

ID
4031263
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Consoante o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, sobre os Projetos de Resolução e de Decreto Legislativo, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
4031266
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, aos vereadores é VEDADO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O Erro da C:

    firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista, empresa concessionária ou permissionária de serviço público municipal, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes, desde a posse.


ID
4031269
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional MS Windows 7, o recurso que possibilita a criptografia de todo disco rígido por meio de inserção de senhas é o

Alternativas
Comentários
  • GAB LETRA A

    BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows, presente em versões do Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e no Windows 10. Consiste em codificar partições do HDD, protegendo seus documentos e arquivos do computador contra o acesso não autorizado. 

    FONTE: WIKI

  • Sobre o Readyboost :

    recurso do Windows Vista e Windows 7 que usa um pen drive para para cache.

  • BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows

    Interface Aero  interface gráfica do utilizador presente nos sistemas operacionais Windows

    Keylogging é a ação de gravar/registrar as teclas pressionadas em um teclado, normalmente de maneira secreta, para que a pessoa que usa o teclado não saiba que suas ações estão sendo monitoradas.

    ReadyBoost é um software componente do Windows Vista e de futuros sistemas operacionais da Microsoft para cacheamento do disco

    Gab: A

  • Pra quem marcou a Letra C (keylogger)

    Modos de Uso:

    Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo abusivo ou não autorizado.

    Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

    ______

    Bons Estudos!

  • Assertiva A

    o recurso que possibilita a criptografia de todo disco rígido por meio de inserção de senhas é o Bitlocker.

  • A configuração do crime de corrupção eleitoral não se confunde com a realização de promessa de campanha. Ac-TSE no AgR-AI 58648 (2011)

    Promessas genéricas de campanha não representam compra de votos. Ac-TSE no HC 8992 (2015)

    A configuração de corrupção eleitoral não exige pedido expresso de voto, mas sim a comprovação da finalidade de obter ou dar voto ou prometer abstenção. Ac-TSE nos ED-REspe 58245 (2015)


ID
4031272
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2010 ao editar um texto digitou as teclas de atalho CTRL + B.

Isso significa que ele acessou a operação para

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    CTRL + B = Salvar

    F12 = Salvar como

  • Ctrl B = bora salvar
  • A) abrir outro arquivo já existente.

    -CTRL + A

    .

    B) alinhar o texto à direita.

    CTRL + G

    .

    C) salvar o arquivo.

    .

    D) justificar o texto.

    CTRL + J

  • Quem salva pessoas?

    Resposta: Bombeiro

    ✏Então, pra nunca mais errar Ctrl+ B de Bombeiro para salvar arquivos.

    Vi essa dica aqui nos comentários do QC .


ID
4031275
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dois tipos de protocolos que atendem de forma direta aos serviços de correio eletrônico na internet são os protocolos

Alternativas
Comentários
  • POP3: Protocolo de recebimento, porém sem cópia no servidor;

    SMTP:Protocolo de envio de emails.

  • SMTP e POP3.

    Gab: B

  • ( B )

    Sobre os outros..

    a) HTTP - O protocolo de transferência de hipertexto (HTTP – HyperText Transfer Protocol) é o protocolo padrão para a Web. Através dele, os navegadores requisitam as páginas da Web e as recebem.

    NNTP.- Network News Transfer Protocol é um protocolo da Internet para grupos de discussão da chamada Usenet. Foi definido inicialmente pela RFC 977; 20 anos depois, em Outubro de 2006 a RFC 3977 substituiu e tornou obsoleta a RFC original. 

    b) SMTP - Sua mensagem tá partindo ..

    SMTP é o protocolo para envio de e-mail, seja do cliente ou entre servidores, para propagar a mensagem ao destino pretendido.

    POP3.- POP3 é um protocolo que permite que um computador local faça a conexão em um servidor e baixe as mensagens no cliente de e-mail, como Outlook (Windows), Mail (Mac OS X), entre outros.

    c) RARP - Reverse Address Resolution Protocol (RARP) ou Protocolo de Resolução Reversa de Endereços associa um endereço MAC conhecido a um endereço IP.

    ARP - ARP (Address Resolution Protocol) estabelece uma ligação entre o endereço físico (MAC Address) da placa de rede e o endereço lógico (Endereço IP). A placa de rede de um computador contém uma tabela onde faz a ligação entre os endereços físicos e lógicos dos computadores presentes na rede.

    d) SSL - SSL (Secure Sockets Layer) e seu sucessor TLS (Transport Layer Security) são protocolos de criptografia projetados para internet. Permitem a comunicação segura entre os lados cliente e servidor de uma aplicação web.

    ICMP- permite gerenciar as informações relativas aos erros nas máquinas conectadas. Devido aos poucos controles que o protocolo IP realiza, ele não corrige estes erros mas os mostra para os protocolos das camadas vizinhas.

  • Gab B

    SMTP e POP 3

    PS. SSL significa Secure Sockets Layer, um tipo de segurança digital que permite a comunicação criptografada entre um site e um navegador. Atualmente a tecnologia se encontra depreciada e está sendo completamente substituída pelo TLS.

  • Assertiva b

    SMTP e POP3.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado. HTTP é um protocolo de transferência de hipertexto que permite navegar em páginas na internet; NNTP é um protocolo que permite fazer o download de grandes quantidades de informações e que é bastante utilizado em grupos de notícia e discussão;

    (b) Correto. SMTP é o protocolo utilizado por clientes de e-mail para o envio de mensagens de correio eletrônico; POP3 é um protocolo utilizado para receber mensagens e que permite o download de mensagens de correio eletrônico do provedor para o computador;

    (c) Errado. RARP é um protocolo que possibilita que uma estação conheça um Endereço IP (Lógico) a partir de um Endereço MAC (Físico); ARP é o protocolo permite conhecer um Endereço MAC a partir de uma Endereço IP (Lógico).

    (d) Errado. SSL é um protocolo utilizado em conjunto com outros (Ex: HTTP e FTP) para fornecer serviços de criptografia no tráfego de informações. ICMP é um protocolo utilizado para fornecer relatórios de erro de uma rede

    Gabarito: Letra B


ID
4031278
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Excel 2010, a posição em uma planilha que representa a intersecção entre uma coluna (representada por letras) e uma linha (representada por números) é denominada de

Alternativas
Comentários
  • GAB : D

    a intersecção entre linhas e colunas é a CÉLULA..


ID
4031281
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um exemplo de serviço existente nos sistemas operacionais MS Windows mais atuais que serve para proteger computadores contra malwares (softwares maliciosos) é o

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório disponível para Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X.

    Write é escrever em inglês. (Acho que eles queriam dizer "writer" que é um processador de texto multiplataforma de código aberto).

    YouTube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos.

  • GABARITO -A

    O Windows Defender é um software da Microsoft que remove malwares, trojans, spywares e adwares que podem infectar o computador por meio de links ou arquivos contaminados.

    ------------------------------------

    Atualmente ele oferece:

    Detecção de ameaças em tempo real

    Firewall

    Controles parentais

    Biblioteca de proteção antivírus baseada na nuvem (para acelerar o desempenho geral).

  • Pera vou proteger meu computador com o Youtube.

  • O Windows Defender é um software da Microsoft que remove malwares, trojans, spywares e adwares que podem infectar o computador por meio de links ou arquivos contaminados.

    ------------------------------------

    Atualmente ele oferece:

    Detecção de ameaças em tempo real

    Firewall

    Controles parentais

    Biblioteca de proteção antivírus baseada na nuvem (para acelerar o desempenho geral).

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos softwares que acompanham a instalação do sistema operacional Windows 10, mais especificamente quanto ao programa utilizado para proteger o computador contra malwares.

     

    A) Incorreta – LibreOffice é uma suíte de aplicativos de produtividade. Dentre esses softwares inclusos no LibreOffice, pode-se destacar o Writer e Calc que são utilizados, respectivamente, para a criação e edição de textos e planilhas.

    B) Correta – O Windows 10 possui um antivírus básico chamado “Windows Defender”, que realiza a remoção de malwares, bem como o monitoramento para detectar ações de códigos maliciosos.

    C) Incorreta – Não há um software de proteção chamado “Write”.

    D) Incorreta – Youtube é um site que funciona como uma plataforma para compartilhamento de vídeos.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
4031284
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A característica atribuída a um documento que está completo e inalterado denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra D

    --->  Princípio da Integridade Arquivística (ou Princípio da Indivisibilidade): diz que os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida. Está diretamente ligado ao princípio da Proveniência, do respeito aos fundos.

    ---> O documento ganha relevância dentro do seu contexto e por isso o fundo deve ser mantido, respeitando-se a procedência. O princípio da Indivisibilidade nada mais faz do que garantir a preservação do fundo do qual o documento faz parte.

  • ✏Indivisibilidade / Integridade

    Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida, a fim de preservar seus valores de prova e informação. Este princípio alinha-se ao princípio da ordem original e da cumulatividade.

    Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (2005), define-se por Integridade Arquivístiva ou integridade do fundo o objetivo decorrente do princípio da proveniência que consiste em resguardar um fundo de misturas com outros, de parcelamentos e de eliminações indiscriminadas.

    Fonte: Alfacon


ID
4031287
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A separação de parte da documentação de um ou mais processo para a formação de novo processo é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    DESMEMBRAMENTO. “É a separação de parte da documentação de um ou mais processos para formação de novo processo; o desmembramento de processo dependerá de autorização e instruções específicas do órgão interessado.” 

    GLOSSÁRIO BÁSICO DE ARQUIVOLOGIA - Prof. Galba Ribeiro Di Mambro.


ID
4031290
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A união definitiva e irreversível de um processo principal a outro processo de mesmo interessado e contendo o mesmo assunto, dá-se o nome de

Alternativas
Comentários
  • Juntada por anexação.

  • Gab: C

    A resposta mais correta seria anexação, a juntada se dá por 2 procedimentos:

    Juntada - Junção de documentos a um processo

    Apensação: Temporário

    -Objetivo: Elucidar, subsidiar a matéria tratada

    -Documentos precedentes

    Anexação: Definitivo

    -Objetivo: Juntada de um processo a outro processo

    -Mesmo assunto ou da mesma pessoa

    -Documentos antecedentes   

  • Juntada por ANEXAÇÃO

  • Juntada por ANEXAÇÃO

  • A união definitiva e irreversível de um processo principal a outro processo de mesmo interessado e contendo o mesmo assunto, dá-se o nome de: JUNTADA ! JUNTADA! JUNTADA! (Pra eu não errar mais)


ID
4031293
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

As atividades relacionadas a seguir são de natureza dos arquivos correntes, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • ele quer a incorreta então é descarte.

  • Ué!! Não entendi...

    No arquivo corrente, pode-se haver descarte, eliminação do docto, se ele não for mais necessário. Não é isso??

    E outra, o arquivamento não é no permanente??

    Realmente, não entendi. Se alguém puder explicar...

  • VEJA COMIGO! A INTERPRETAÇÃO DO ENUNCIADO. VAMOS TER AS TRÊS IDADES DOCUMENTAIS. CORRENTE, INTERMEDIARIA E PERMANENTE. AGORA EU PERGUNTO, O DOCUMENTO PODE IR PRA FASE PERMANENTE SEM PRECISAR PASSAR PELA FASE INTERMEDIARIA? SIM CLARO! E ISSO VAI OCORRER POR MEIO DO "RECOLHIMENTO".

    COMO O PRÓPRIO COLEGA COMENTOU "MAS NÃO PODEMOS TER A ELIMINAÇÃO NA FASE CORRENTE?" A RESPOSTA É NÃO,MAS POR QUE? VEJA BEM O ENUNCIADO". PARA OS DOCUMENTOS SEREM ELIMINADOS ELES VÃO PRECISAR SER RECOLHIDOS PRIMEIRAMENTE! AI É QUE ENTRA A PERGUNTA DO NOSSO COLEGA, OU SEJA, OS DOCUMENTOS PODEM NASCER CORRENTES E AMANHAM, POR EXEMPLO, SEREM RECOLHIDOS DIRETAMENTE PARA A FASE PERMANENTE ONDE REALMENTE VAI OCORRER O PROCESSO DE DESCARTE OU PRESERVAÇÃO!

    ERROS COMENTEM.

    GAB: D

  • Nunca que um arquivo corrente primeiro deve ser recolhido para só depois ser descartado, como disse o amigo ali.

    Pode ser criado hoje e amanhã, se verificado que ele servirá com uso esporádico, torna-se um arq. intermediário, por meio da transferência. Se o corrente não mais servir para o trabalho, mas tiver valor histórico/pesquisa etc, é recolhido ao permanente

    E ainda: se for constatado que o corrente, após ser utilizado, não terá mais valor algum, pode ser imediatamente descartado

    Por fim, recolhimento é sempre transformar um arquivo em permanente. E, como bem sabemos, nenhum permanente, em nenhuma hipótese, pode ser eliminado/descartado

  • Alguém pode explicar essa questão? Também não entendi.

  • Acredito que a banca está querendo saber se o candidato conhece as etapas da Gestão documental, as quais somente ocorrem nos arquivos correntes e intermediários.

    Segundo a lei 8.159

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    >Protocolo é o setor responsável pelo recebimento, registro, distribuição, tramitação e expedição de documentos.

    >O Protocolo faz parte da fase utilização da gestão de documentos.

    > A eliminação não é uma etapa da gestão documental, é uma consequência que pode ocorrer aos arquivos correntes e intermediários que não tenham mais serventia para a organização.

    >Entretanto, o enunciado da questão está bem confuso e acho que deveria ter sido anulada.

    Equívocos, avisem-me.

  • PRINCIPAIS ATIVIDADES DO ARQUIVO CORRENTE (PADECE)

    P-ROTOCOLO

    A-RQUIVAMENTO

    D-ESTINAÇÃO

    E-XPEDIÇÃO

    C-ONSULTA

    E-MPRÉSTIMO

    FONTE: MINHAS NOTAS

  • arquivo corrente ou transfere para o intermediário ou recolhe para o permanente.

    no intermediária é possível a eliminação (descarte).


ID
4031296
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A guarda dos documentos é a etapa em que os documentos são colocados dentro das respectivas pastas, caixas, estantes ou arquivos.

Uma das rotinas dessa etapa é

Alternativas
Comentários
  • promover a restauração das folhas em mau estado de conservação.

  • Se é guarda de documentos deve estar relacionado com a 3° idade e apenas a B faz parte desta idade


ID
4031299
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A operação de arquivamento em que uma leitura do documento é realizada a fim de atribuir-lhe um assunto se denomina

Alternativas
Comentários
  • A operação de arquivamento em que uma leitura do documento é realizada a fim de atribuir-lhe um assunto se denomina

    A) estudo.

  • GABARITO: LETRA A

    ETAPAS DO ARQUIVAMENTO

    - Inspeção;

    - Estudo;

    - Classificação;

    - Codificação;

    - Ordenação;

    - Guarda dos documentos.

    - Inspeção;

    “Nesta primeira etapa, o arquivista examina cada documento para verificar se os mesmos se destinam ao arquivamento.

    Tal verificação se procede mediante a leitura do último despacho ou pela observância de uma rotina preestabelecida”.

    - Estudo;

    “Consiste na leitura cuidadosa de cada documento para verificar a entrada que lhe deverá ser atribuída, a existência de antecedentes, bem como a necessidade de serem feitas referências cruzadas”.

    - Classificação;

    “Concluído o estudo do documento, o arquivista passa a etapa de classificação, que consiste na determinação da entrada e das referências cruzadas que lhe serão atribuídas.

    A classificação se fundamenta basicamente na interpretação dos documentos. Para isso, é indispensável conhecer o funcionamento e as atividades desenvolvidas pelos órgãos que recebem e produzem os documentos remetidos ao arquivo”.

    - Codificação;

    “Na etapa de codificação, o arquivista apõe, nos documentos, os símbolos correspondentes ao método de arquivamento adotado: letras, números, letras e números e cores”.

    - Ordenação;

    “É a disposição dos documentos de acordo com a classificação e a codificação adotadas. Nessa operação os documentos podem ser dispostos em pilhas, escaninhos ou classificadores, enquanto as fichas devem ser separadas por guias”

    - Guarda dos documentos

    “É a colocação do documento na respectiva pasta, caixa, arquivo ou estante. Da atenção dispensada a esta operação, como também às demais, dependerá o êxito do trabalho. Um documento arquivado erradamente pode ficar perdido, embora esteja ´guardado´ dentro do móvel”.

    GRAN CURSOS - PROFº ÉLVIS MIRANDA.


ID
4031302
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Atos normativos são espécies de documentos, de cumprimento obrigatório, que ditam regras e normas expedidas por autoridades administrativas.

É CORRETO afirmar que um dos tipos desse documento são os

Alternativas
Comentários
  • Atos normativos são aqueles que têm efeitos gerais, atingindo todos os que se encontram na mesma situação por ele regulada. Por exemplo: decretos regulamentares, regimentos, resoluções, deliberações e portarias.

    Gab: B

  • Atos Normativos : Destinados a normatização de atividades

    Exemplos : leis, decretos , estatutos e portarias

  • a) Edital = Ato de correspondência

    Criados com propósito de os atos normativos serem executados

    b) Regulamento = Ato normativo

    c) Contrato = Ato de ajuste

    acordos firmados entre duas ou mais partes representadas por documentos pactuais 

    d)Pareceres = Ato enunciativo

    emitem opinião, esclarece sobre certo assunto


ID
4031305
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A autuação é o termo que caracteriza a abertura do processo, cujas rotinas estão a seguir, EXCETO a de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Autuação:

    • É a formação ou abertura de processo a partir do documento entregue no protocolo (inserção de capa e atribuição de número de controle);

    • Também pode-se entender como abertura dos “autos do processo”.

    Atividades de protocolo:

    • Recebimento;

    • Registro;

    • Autuação;

    • Classificação;

    • Expedição/Distribuição;

    • Controle/Movimentação.

    Não são atividades de protocolo:

    • Eliminação;

    • Avaliação;

    • Empréstimo;

    • Arquivamento;

    • Microfilmagem;

    • Digitalização;

    • Dentre outros.

    Fé.

  • AUTUAÇÃO

    É o procedimento no qual documentos são transformados em processos. Tal operação exige a inserção de capa específica, a numeração das páginas que irão constituir o processo e ainda a atribuição de um número que o identificará. Na prática, esta atividade é conhecida como abertura ou formação de processos.


ID
4031308
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

São motivos para o encerramento de um processo, EXCETO o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • ENCERRAMENTO DO PROCESSO E ABERTURA DE VOLUME SUBSEQÜÊNTE

    O encerramento dos processos será:

    a) Por indeferimento do pleito;

    b) Pelo atendimento da solicitação e cumprimento dos compromissos arbitrados ou dela decorrentes;

    c) Pela expressa desistência do interessado;

    d) Quando seu desenvolvimento for interrompido por período superior a um ano, por omissão da parte interessada. 


ID
4031311
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O registro de inclusão de uma ou mais peças em um processo é feito através de aposição de carimbo, na qual o setor responsável preencherá os seguintes dados:

Alternativas
Comentários
  • Data, número da folha e rubrica do servidor.


ID
4031314
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A quantidade mínima, que deve existir em estoque para cobrir eventuais atrasos no tempo de ressuprimento, se denomina estoque

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    O estoque mínimo, também chamado de estoque de segurança, por definição, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas.

    Fonte: DIAS, Administração de Materiais

  • GABARITO: LETRA B

    Estoque Mínimo ou de Segurança (EMin):

    É um estoque “adicional”, capaz de cobrir situações imprevisíveis ao gestor, tais como:

    ✓ atrasos no tempo de reposição (TR);

    ✓ cancelamento do pedido de compras (por diversos motivos);

    ✓ aumento imprevisto no consumo;

    ✓ rejeição dos itens comprados por orientação do controle de qualidade; etc.

  • A questão em exame deseja que saibamos identificar, dentre as alternativas apresentadas, como pode ser denominada a quantidade mínima, que deve existir em estoque para cobrir eventuais atrasos no tempo de ressuprimento.

    A - INCORRETA. Não existe um estoque conhecido por "estoque econômico".

    B - CORRETA. O estoque mínimo ou de segurança é um estoque adicional capaz de atender a situações imprevisíveis, tais como:

    ✔ atrasos no tempo de reposição;

    ✔ cancelamento do pedido de compras;

    ✔ aumento imprevisto no consumo;

    ✔ rejeição de itens comprados por orientação do controle de qualidade etc.

    C - INCORRETA. A reposição de estoques pode ser entendida como o processo de aquisição de materiais para suprir as necessidades das organizações.

    D - INCORRETA. O estoque virtual é o registro de entrada e saída de produtos e mercadorias num sistema, de modo que todos os itens que saem dos estoques são lançados no sistema de forma automática.

    Após analisar as alternativas, notamos que as características apresentadas no enunciado da questão se referem ao estoque mínimo ou de segurança, alternativa "B".

    GABARITO: B

  • estoque de segurança é caracterizado pelo ato de manter níveis de estoque suficientes para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento (repor item faltante) do produto quando necessário.


ID
4031317
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um material tem consumo médio mensal de 500 unidades.

O seu ponto de pedido, considerado um tempo de reposição de 120 dias e um estoque mínimo de 100 unidades, corresponde, em unidades, a

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    PP = ES + CM*TR; onde: ES: estoque de segurança; CM = Consumo Médio; TR = Tempo de reposição.

    PP = 100 + 500*4 = 2100

  • Ponto de pedido = (consumo x tempo de reposição) + estoque de segurança

    PP= (500x4)+100

    PP= 2.000+100 = 2.100

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre o ponto de pedido. Para responder corretamente, precisamos saber qual a sua fórmula matemática. Vamos lá.

    Ponto de Pedido: é a quantidade de itens que quando atingida implica um novo pedido de compra. Pode ser obtido a partir do seguinte cálculo: PP = (C x TR) + ES; em que:

    C = Consumo Médio;

    TR = Tempo de reposição (em meses).

    ES: estoque de segurança/mínimo;

    De acordo com as informações apresentadas, vejamos qual é nosso Ponto de Pedido.

    PP = (500 x 4) + 100

    PP = 2.000 + 100

    PP = 2.100

    Diante disso, notamos que a alternativa com o resultado apresentado é a alternativa "A".

    GABARITO: A


ID
4031320
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No ano passado, um almoxarifado atendeu à solicitação de 950 itens de um total de 500 requisições recebidas.

Portanto, o nível de atendimento, considerando que cada requisição tinha uma média de 2 itens, foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Se cada 1 requisição é = a 2 itens, logo 500 requisições são 1000 itens

    regra de 3

    1000 100%

    950 x%

    multiplica cruzado

    1000x=95000

    x= 95000/1000

    x=95

    gabarito C

  • a panna cotta é a mensagem


ID
4031323
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na conferência quantitativa, quando os materiais são em pequenas quantidades, o método utilizado pelo almoxarife é o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando-se um dos seguintes métodos:

    1. Manual: para casos de pequenas quantidades.

    4. Pesagem: para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita com o veículo transportador sobre balanças rodoviárias ou ferroviárias, casos em que o peso líquido será obtido por meio da diferença entre o peso bruto e a tara do veículo. Materiais de menor peso podem ser conferidos por meio de pesagem direta sobre balanças. 

    Fonte: VIANA, Administração de Materiais (p. 291)

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre alguns métodos utilizados para fazer a contagem de materiais. Vejamos quais são alguns deles e em seguida podemos passar à análise.

    João José Viana leciona que a depender da natureza dos materiais, o almoxarife pode utilizar um dos métodos a seguintes para proceder à sua contagem:

    Manual: recomendado para os casos em que os itens estão em pequena quantidade.

    Medição: geralmente são feitas por meio de trenas. Para situações em a medição não possa ser realizada sem grandes dificuldades, outros recursos, que não uma trena, podem ser utilizados (como corrente de elos ou correia transportadora).

    Pesagem: para materiais de grande peso ou volume. A pesagem pode acontecer acontecer com o veículo sobre as balanças rodoviárias ou por meio da pesagem direta sobre as balanças.

    Por meio de cálculo: ideal para as situações que envolvem embalagens padronizadas e com grandes quantidades.

    Por meio de balanças contadoras pesadoras: indicada para casos que envolvem grande quantidade de peças pequenas (como parafusos, porcas ou arruelas).

    Feita essa apresentação de alguns métodos que podem ser utilizados, vejamos qual das alternativas pode ser relacionada à contagem de materiais em quantidades pequenas.

    A - INCORRETA. A medição é utilizada para descobrir as medidas de um item, não para descobrir suas quantidades.

    B - INCORRETA. A pesagem é recomendada para materiais de grande peso ou volume.

    C - INCORRETA. A contagem por meio de cálculo é indicada para os casos que envolvem embalagens padronizadas e com grandes quantidades.

    D - CORRETA. A contagem manual, como ensina Dias (2017) é recomendada para os casos em que a quantidade de itens é baixa.

    Depois de analisar cada uma das alternativas, concluímos que a alternativa correta é a letra "D".

    GABARITO: D

    Fonte: VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1. ed. - 18. reimpr. - São Paulo: Atlas, 2017.


ID
4031326
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em um almoxarifado, quando se busca facilitar as tarefas de busca e arrumação, utiliza-se o critério da armazenagem por

Alternativas
Comentários
  • Separar o estoque por grupo e similaridades fica mais organizado.

    Gabarito B.

  • Gab. B

    Armazenagem por agrupamento (ou complementaridade)

    Materiais associados são alocados próximos uns dos outros. É o caso de se armazenarem sobressalentes variados de um motor de automóvel, por exemplo, em uma mesma estante. Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite, o melhor aproveitamento do espaço.

    Fonte: ENAP, Apostila de Administração de Materiais

  • A questão exige que tenhamos conhecimentos sobre quais é o critério de armazenagem que tem como característica a facilitação das tarefas de busca e arrumação. Vejamos os critérios em cada uma das alternativas.

    São critérios de armazenagem:

    ◼ por agrupamento: facilita arrumação e busca em lugar do melhor aproveitamento do espaço.

    ◼ por tamanhos: busca aproveitar melhor o espaço físico disponível.

    ◼ por frequência: a acomodação dos materiais leva em consideração a frequência de entrada e saída para determinar se os materiais serão armazenados próximos à entrada/saída.

    ◼ especial: é comum para os materiais de armazenagem complexa. Destina-se ao materiais inflamáveis, explosivos, perecíveis, gasosos etc.

    ◼ área externa: como o nome sugere, é típico para os materiais que podem ser armazenados em áreas externas. Diminuem os custos com instalações.

    Feita essa apresentação, percebemos que para o caso solicitado, podemos marcar a alternativa "B". As demais alternativas apresentam critérios com outra finalidade, exceto a "D", que não apresenta uma técnica.

    GABARITO: B

    Fonte: FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos. 3.ed. São Paulo: Método, 2014.

  • Gab.: B

    Armazenagem por agrupamento (ou complementaridade).

    • Materiais associados são alocados próximos uns dos outros.
    • Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca.
    • Nem sempre permite melhor aproveitamento do espaço.

    Fonte: ENAP, Apostila de Administração de Materiais. pág. 132.


ID
4031329
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Quanto às vantagens na utilização dos paletes na armazenagem, é INCORRETO o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A utilização da embalagem deve ser padronizada para facilitar o manuseio, transporte e armazenamento da carga. Vejam embalagens, segundo DIAS, não indicadas para peletização:

    • Embalagem em forma de cubo - dificulta a arrumação sobre o pallet, bem como seu empilhamento com segurança.

    • Embalagens muito fracas que não permitam o empilhamento. (já foi tema do CESPE)

    • Embalagens muito pesadas - alguns volumes devem ser deslocados manualmente.

    • Embalagens demasiadamente cheias - suas superfícies laterais ficarão abauladas, dificultando o empilhamento.

    • Volumes com formas não usuais - cônicos, cilíndricos, hexagonais etc. - são difíceis de ser paletizados e desperdiçam espaço.

    • Embalagens mal identificadas - um volume poderá ser paletizado duas ou três vezes, dependendo do tipo de operação. Identificá-los em suas várias faces poupa tempo.

    • Embalagens ou contenedores que possam ser movimentados mecanicamente, sem pallet. Refrigeradores e máquinas de lavar são um bom exemplo disso.

  • A questão em análise versa sobre a paletização dos materiais. Vamos verificar o que é ensinado sobre o assunto e em seguida poderemos marcar a alternativa que não apresenta uma vantagem da paletização.

    Para o assunto em tela, é interessante recorrer ao que um dos maiores autores da disciplina de administração de recursos materiais ensina. Marco Aurélio P. Dias ensina que é conveniente a determinação de um arranjo típico para a a padronização das operações em paletes.

    São algumas vantagens do uso de paletes:

    ✔ Compatibilidade com todos os meios de transporte.

    ✔ Menores custos de manutenção e melhor controle do inventário;

    ✔ Rapidez na estocagem e movimentação das cargas;

    ✔ Racionalização do espaço de armazenagem, com melhor aproveitamento vertical da área de estocagem;

    ✔ Redução de acidentes pessoais;

    ✔ Diminuição de danos aos produtos;

    ✔ Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentação;

    ✔ Uniformização do local de estocagem;

    ✔ Utilização uniforme do estoque de materiais.

    ✔ Diminuição das operações de movimentação.

    Dessa forma, temos a alternativa "A" como gabarito. As demais alternativas (B, C e D) apresentam vantagens da paletização.

    GABARITO: A

    Fonte: DIAS. M. A. P. Administração de Materiais, princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018.


ID
4031332
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A manifestação escrita de autoridades sobre assuntos de sua competência, submetidos à sua apreciação em autos ou papéis administrativos, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Despacho: Manifestação de autoridade administrativa em atendimento à demanda que lhe é dirigida em um processo administrativo. Pode ter caráter decisório ou de encaminhamento de expediente.

    Fonte: Manual de Redação da Câmara dos Deputados, 2017.


ID
4031338
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O ato escrito e solene com o qual o Governador do Estado se dirige à Assembleia Legislativa, para apresentar razões de veto a projetos aprovados e submetidos à sua sanção é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da administração pública; para expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; para submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; para apresentar veto; enfim, fazer comunicações do que seja de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.

    Fonte: Manual de redação oficial, página 41.

    • portaria : ato ordinatório utilizado para instrução e formação sobre a organização de serviços. Não tem fecho.
    • ofício: Ato ordinatório. Comunicação do serviço público.

    • parecer: Ato enunciativo. opinião fundamentada emitida em nome de uma pessoa ou órgão sobre tema específico.


ID
4031341
Banca
FUNRIO
Órgão
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

São modelos de carimbo que devem ser inseridos na capa do processo para informar o grau de precedência.

Alternativas
Comentários
  • Em arquivologia eu aprendi que os graus de sigilo das correspondências são: reservado, secreto e ultrassecreto.

  • Gabarito: C