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Prova FUNRIO - 2018 - AL-RR - Jornalista


ID
2724670
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

No texto, a autora discorre sobre a incompreensão entre médicos e seus pacientes.


Com relação às ideias defendidas a respeito do tema, é CORRETO inferir que

Alternativas
Comentários
  • "O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente."

    -

    Gabarito: D

  • A) Linha 1 e 2  a medicina atual se fundamenta QUASE QUE  exclusivamente ENTRE (70-90%) com base na história do paciente.

     

    B) Linha 7 No processo de criação de anamneses médicas objetivas...além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento; e linha 3 Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.


    C) Linha 9  prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico.

     

    D) GABARITO, Linha 12.  Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

     

     

    "Em briga de saci qualquer chute é uma voadora."  So para descontrair...

  • "Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam.

     

    GABARITO: D

  • Pura inferência. Inferir a idéia central do texto. 

  • Gabarito Letra D!

    Apenas referência do texto!

  • Se pode inferir = oq o examinador quiser


ID
2724673
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Segundo a autora, a incompreensão médico-paciente dificulta a realização de hipóteses diagnósticas, por parte do médico, e o entendimento, por parte do paciente, da doença de que precisa se tratar.


Essa dificuldade de comunicação interpessoal, na medicina, deve-se à

Alternativas
Comentários
  • "Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende"

    -

    Gabarito: C

  • A) Errada pois Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa. 1° pargrafo. 

     

    B) Errada porque em nenhum momento no texto é feito algum comentario a formação tecnica dos medicos no sentido de que ela e efeciente ou deficiente. 

     

    C) Gabarito

     

    D) Errada, em nenhum momento no texto e informado sobre a capacidade ou falta de capacidade de narrativa por parte do paciente. A menção feita e sobre a dificuldade imposta para a criação da narrativa.  2° paragrafo

     

     

     

  • Alternativa correta: C. 

     

    Complementando:

    O erro da letra A é que o texto do 1º parágrafo não fala de "narrativas imprecisas" dos pacientes. Talvez estivesse correto se fossem narrativas desnecessárias, mas imprecisas não. Isso deixa o item errado. 

     

  • "O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente."

     

    GABARITO: C


ID
2724676
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

No enunciado Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, a figura de linguagem empregada tem o propósito de enfatizar a tese defendida no texto de que a linguagem excessivamente técnica dificulta a comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes.


Essa figura de linguagem é a

Alternativas
Comentários
  • "Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes."

     

    Nesse trecho, exagera-se a incompreensão entre os médicos e os pacientes. Esse aspecto de exagero, de grandeza é característica intrinseca à figura de linguagem denominada "hipérbole."

     

    Letra B

  • "Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes"

    -

    A utilização do termo "ABISMO", demonstra uma relação de ênfase, uma relação de exagero, o que está de acordo com a figura de linguagem HIPÉRBOLE.

    -

    Gabarito: B

  • Breve explicação sobre as figuras de linguagem cobradas na questao ♞

     

    A) ironia:

    Consiste em dizer-se o contrário do que se quer. É figura muito importante para a interpretação de textos.

    "As suas notas estão ótimas: zero em matemática, zero em português!"

     

    B) hipérbole (GABARITO)

    Consiste em exagerar as coisas, extrapolando a realidade

    "Estava quase estourando de tanto rir" ou "Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes"

     

    C) metonímia 

    Também chamada de sinédoque, consiste no uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido

    O autor pela obra: Nas horas vagas, leio Machado de Assis

    A causa pelo efeito, e vice -versa: Nossos cabelos brancos inspiram confiança

    A parte pelo todo: Chegaram as pernas mais lindas da cidade

    O indivíduo pela espécie: Ele estuda para se tornar um grande Einstein. 

    Entre outros. 

     

    D) sinestesia 

    Mistura de sensações (audição, visão, tato, olfato e paladar) em uma única expressão.

    Despertou-me um som colorido, (audição e visão)

    Era uma beleza fria. (visão e tato)

     

    "Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre" charles chaplin ♞

     

     

  • Ironia

     

    É a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado.

     

    Ex: Era o que faltava para encerrar o meu dia maravilhosamente bem.

     

    Hipérbole

     

    É uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto.

     

    Ex: Estou morrendo de sede.

     

    Metonímia

     

    É o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima.

     

    Ex: Eu adoro ler Maurício de Souza.

     

    Sinestesia

     

    É uma figura de linguagem muito utilizada em livros e poesias em geral. A sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma oração o autor realiza o cruzamento de diferentes sentidos humanos.​

     

    Ex: Ela sentiu o sabor frio da derrota.

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

     

  • hipérbole

    Consiste em exagerar as coisas, extrapolando a realidade

    Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes

     

  • Pessoal, recentemente lancei um livro que ensina de forma lúdica as figuras de linguagem e utilizei o gênero narrativo no qual cada personagem corresponde a uma figura de linguagem, são animais (porco pleonasmo, pato perífrase, macaca metáfora, iguana ironia, minhoca metonímia, etc). Há citações de poesias, estudo etimológico, atividades. Elaborei pensando nos concurseiros também, pois os conteúdos dos editais são imensos e precisamos aprender e fixar muita coisa. Quem se interessar este é o link: https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/33088-detalhes 

    Obrigada

  • GABARITO B

     

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção 

  • Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes=HIPERBOLE=EXAGERO.

    EX:O VASCO IRÁ GANHAR TUDO ESTE ANO...KKKKK

  • Gab. B 

    Abismo


ID
2724679
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Entre as palavras sublinhadas nas frases, assinale aquela cujo valor sintático e morfológico se assemelha à indicada no seguinte enunciado do texto: Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4, que tipo de terapia receberam.

Alternativas
Comentários
  • "Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4, que tipo de terapia receberam. "

    Observa-se um adjunto adverbial antecipado.

    -

    "Na medicina, a incerteza está presente todo o tempo."

    Também observa-se um adjunto adverbial antecipado.

    -

    Gabarito: A

     

  • Alta e medicina: 

    valor sintático: adjuntos adverbiais

    morfologia: substantivos

  • A questão quer que você encontre um substantivo que faça parte de um adjunto adverbial, que está na letra a).

     

    Na c), atual é um adjetivo.

    Na d), acredito que seja um substantivo em um complemento nominal.

  • Obrigado, R.N, estava com dúvida justamente nisso.

  • Mas por que "Na narrativa do paciente" não é um adjunto adverbial? Caso seja, por que então a palavra narrativa, morfologicamente, não assume função de substantivo??

  • A questão quer o núcleo do adjunto adverbial, ou seja, a palavra de valor substantivo de tal função sintática.

  • Eu acredito que...

    a. Correta. Como alta são núcleos o adjunto adverbial e morfologicamente são substantivos.

    b. É o núcleo do sujeito e substantivo.

    c. Está no adjunto adverbial, mas não é núcleo e o termo é um adjetivo.

    d. É um adjunto adnominal e um substantivo.

     

    Concordam?

  • Como conseguiram adivinhar as palavras grafadas de cada opção? Pq pra mim não aparece e estou no computador 

  • Aos colegas que não conseguem ver as palavras sublinhadas, sugiro que troquem de navegador. Comigo deu certo quando passei a usar o Firefox.

  • Vamos todos pedir Comentário do Professor!

  • Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4, que tipo de terapia receberam.

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: adjunto adverbial

     

    A - Na medicina, a incerteza está presente todo o tempo. (CORRETA)

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: adjunto adverbial

     

    B - O declínio das doenças infecciosas é resultado do acesso a antibióticos. 

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: sujeito

     

    C - A escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual.

    Valor morfológico: adjetivo

    Valor sintático: adjunto adverbial

     

    D - Na narrativa do paciente, encontra-se o sentido de seu processo de adoecimento.

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: complemento nominal


ID
2724682
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Considerando o sentido do adjetivo crônico, torna-se possível definir doenças crônicas como aquelas que

Alternativas
Comentários
  • crônico

    adjetivo

    1.

    que concerne ao tempo.

    2.

    MEDICINA

    de longa duração, que dura muito tempo (diz-se de doença).

    -

    Gabarito: D

  • Hipertensão, diabetes... são doenças crônicas,sem cura e de tratamento continuado.Usemos essa analogia para resolver a questão.

    Letra:D.

  • Significado de Crônico

    adjetivo

    De desenvolvimento lento; de longa duração.O que se repete infinitamente; permanente.

    [Medicina] Diz-se da doença que dura muito, que permanece por um longo período na vida do paciente: doença crônica.

    [Medicina] Que possui essa doença de longa duração: paciente crônico.

    Relacionado com o tempo; tendo em conta o tempo: análise crônica da obra.

    [Popular] Que não paga ou demora para pagar suas contas



    Gabarito: D


ID
2724685
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

A transformação dos dois períodos indicados a seguir em um único período pode ser realizada com mudanças na redação.


Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar.


Assinale a alteração que mantém a correção gramatical e o sentido pretendido pela autora do texto.

Alternativas
Comentários
  • A leitura do trecho possibilita-nos entender que "a distância" referida diz respeito à "incompreensão".  Para uma nova e correta redação, é necessário que haja um termo que remeta à "incompreensão". A única frase cuja palavra alude anaforicamente à "incompreensão" é a da alternativa A.

     

    Letra A 

  • a) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes cuja distância parece aumentar.

    O pronome relativo CUJO é usado quando se indica posse (a distância pertence aos médicos e pacientes,). A concordância é feita a partir da palavra seguinte, no caso, CUJA está concordando com DISTÂNCIA em gênero e número.

    MACETE: O 'CU'JO APONTA PARA TRÁS CONCORDANDO COM O DA FRENTE.

     

     

    b) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, contudo a distância parece aumentar.

    Mudança de sentido. O CONTUDO tem sentido de contraste. É uma conjunção adversativa.

     

     

    c) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes onde a distância parece aumentar.

    Na língua culta, escrita ou falada, “onde” deve ser limitado aos casos em que há indicação de LUGAR FÍSICO, ESPACIAL

     

     

     d) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, ainda que a distância pareça aumentar.

    Mudança de sentido. A conjunção AINDA QUE introduz uma oração que tem ideia contrária da oração principal. É uma conjunção concessiva.

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE.
    Aristóteles


ID
2724688
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

No fragmento Em relação à incompreensão médico-paciente, observa-se a ocorrência da crase, marcada pelo emprego do acento grave.


Nos exemplos a seguir, o único em que deveria ser empregado o acento grave é

Alternativas
Comentários
  • a) Não pode marcar a crase. O termo "dificuldades" não está determinado, de modo que se injustifica o acento grave. Se houvesse determinação, aí seria válido: "Há muitos problemas ligados a + as dificuldades de comunicação = Há muitos problemas ligados às dificuldades de comunicação";

     

    b) Deve marcar a crase. A regência do adjetivo "prejudicial" é feita com a preposição "a". O que é prejudicial é prejudicial "a" alguma coisa ou "a" alguém. Portanto: "Alguns medicamentos foram prejudiciais a + aquele paciente = Alguns medicamentos foram prejudicais àquele paciente";

     

    c) Não pode marcar a crase. A transitividade do verbo "assistir", no sentido de "prestar ajuda", conforme ocorre na alternativa, é transitiva direta;

     

    d) Não pode marcar a crase. É sabido que entre palavras repetidas fica terminantemente proibida a marcação do fenômeno crásico.

     

    Letra B

  • O enunciado ficou confuso pra mim.
  • a

    Há muitos problemas ligados a dificuldades de comunicação.(não usa crase quando o "a" no singular estiver diante de palavra feminina no plural) ERRADA

    b

    Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente.(A palavra "prejudicial" pede complemento- prejudicial- a que?, observe que é uma pergunta com a preposição "a" e a resposta é um pronome demostrativo "àquele", pronome esse que nos faz ter a certeza que esse "a" recebe o acento grave,pois os unicos pronomes demostrativo que recebem acento grave são: aquele,aquela,aquilo) . CORRETA

    C

    As enfermeiras assistem com dedicação as pacientes.( O verbo assistir nessa construção está exercendo o função de verbo transitivo direto"assistir- quem?" e a resposta "as pacientes" que é um objeto direto,sem preposição,motivo esse que não aceita acento grave) ERRADA

    d

    Pacientes e médicos frente a frente devem manter um diálogo cuidadoso. (Não usa o acento grave entre palavra repetidas ) ERRADA

     

    FOCO,FÉ E AÇÃO

  • (...) foram prejudiciais a + aquele paciente.

    = àquele.

  • Ao meu ver, sem crase na letra C, apesar de sabermos o significado da frase, causa ambiguidade do ponto de vista sintático. Objeto direto nesses casos é preposicionado.

  • "Assistir" no sentido de dar assistência podera ser facultativo. Logo a alternativa C, mesmo com o não acento grave, está corretíssimo. 

    Ex:.

    Assiti às enfermeiras    ou

    Assisti as enfermeiras ou ainda

    Assisti aos enfermeiros e

    Assisti os enfermeiros

  • a) Há muitos problemas ligados a dificuldades de comunicação. [Só seria possível se colocasse o artigo no plural]

    b) Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. 

    c) As enfermeiras assistem com dedicação as pacientes [Assistir com sentido de dar assistência em VTD]

    d) Pacientes e médicos frente a frente devem manter um diálogo cuidadoso. [Entre palavras repetidas não usa crase]

  • Para + aquele

    Paciente é substantivo uniformes q tem sua classificação(flexão) de genero conforme o determina o artigo.

    para=aquele paciente(feminino) = àquele paciente.

  • A questão estava tão fácil que parecia pegadinha rsrsr, a banca pede a unica que deveria ter acento grave e coloca o acento somente na correta, aí você pensa, mesmo sabendo que seria esta a correta, isso só pode ser pegadinha 

  • Reportando Matheus, e aliás essa questão é fácil, se você não viu isso, não desrespeite os colegas, apenas estude mais 

  • Questão facil:

    Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. 

    Prejudiciais pede o artigo: A

    A + Aquele: Àquele

  • GABARITO B

     

    Quando não usar crase?

     

    Não ocorre crase:

     

    Antes de substantivos masculinos:

    Gosto de andar a pé.

    Este passeio será feito a cavalo.

    Será estipulado um tipo de pagamento a prazo.

    Escreve a lápis, assim podemos apagar o que for preciso.

     

    Antes de verbos:

    Não sei se ela chegou a falar sobre esse assunto.

    Meu filho está aprendendo a cantar essa música na escola.

    O arquiteto está começando renovar essa casa.

    Meu irmão se dispôs a ajudar no que fosse necessário.

     

    Antes da maior parte dos pronomes:

    Desejamos a todos um bom fim de semana.

    Você já pediu ajuda a alguém?

    Dei todos os meus carrinhos a ele.

    Refiro-me a quem nunca esteve presente nas reuniões.

    Nota: Antes de alguns pronomes pode ocorrer crase.

    Não entregamos o trabalho à mesma professora.

    Eu pedi a fatura à própria gerente do estabelecimento.

    Solicitei à senhora que não fizesse mais reclamações.

    Esta é a reportagem à qual me referi.

     

    Em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

    Estamos estudando as expressões mais usadas pelos falantes no dia a dia.

    Gota a gota, minha paciência foi enchendo!

    Preciso conversar com você face a face.

    Por favor, permaneçam lado a lado.

     

    Antes de palavras femininas no plural antecedidas pela preposição a:

    Este artigo se refere a pessoas que estão desempregadas.

    A polêmica foi relativa a mulheres defensoras da emancipação feminina.

    As bolsas de estudo foram concedidas a alunas estrangeiras.

    Nota: Caso se especifique os substantivos femininos através da utilização do artigo definido as, ocorre crase, dada a contração desse artigo com a preposição a: a + as = às.

    Este artigo se refere às pessoas que estão desempregadas.

    A polêmica foi relativa às mulheres defensoras da emancipação feminina.

    As bolsas de estudo foram concedidas às alunas estrangeiras.

     

    Antes de um numeral (exceto horas, conforme acima mencionado):

    O número de concorrentes chegou a quinhentos e vinte e sete.

    O hotel fica a dois quilômetros daqui.

    O motorista conduzia 180 km/h.

  • Dica Simples; crasear / quem vem ANTES pede A

                                          quem vem DEPOIS é NOME FEMININO

                                                                   ou

                                           AQUELE/AQUELA

  •  

    Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. 

    Gab.: B

  • Por que a quest]ao foi anulada????

  • Houve erro de digitação, por isso foi anulada. Não deveria ter nenhuma alternativa com "crase".


ID
2724691
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas...


Nesse período acima, o verbo “ser” encontra-se flexionado no singular, pois

Alternativas
Comentários
  • Encontra-se no singular o verbo "ser" a fim de concordar com seu sujeito:

     

    "O registro técnico [...] é insuficiente..." 

     

    Letra C

  • o que é insuficiente? : o registro técnico.

  • O verbo SER admite dupla concordância.
    Ora com o seu sujeito, ora com o seu predicativo. Ex.: Na vida tudo é flores OU Na vida tudo são flores.

    P.S: Eu não seria radical a ponto de marcar a concordância com o predicativo, mas ela também é possível.

  • Se procurarmos aplicar as regras elaboradas, realmente se veicularia a ideia do complemento do predicado, no entanto, como o colega Marcos Castilho explanou, pergunte ao verbo, que a resposta virás !

    Avante.

  • Pela regra poderia concordar ora com sujeito ora com predicativo do sujeito.

    Entre as duas opções de resposta, marquei com predicativo e errei.... :/

  • Pergunte para o verbo: quem é suficiente?

  • VERBO SER

    Concorda com o sujeito ou predicado quando aquele é formado por substantivo, pronomes indefinidos ou demonstrativo

    Porém quando se remete a gente concorda com o termo

    Ex.: A administração somos nós/ Os palhaços são alegres

     

    Sujeito é expressão de sentido coletivo- concorda com o substantivo

    A maioria são rapazes / A maior parte dessa multidão são mendigos 

     

    Sujeito no plural sem determinantes

    Questões ecológicas é o tema do encontro.

     

    Sujeito pronomes interrogativos -que ou quem

    Que eram aqueles gritos? / Quem eram aqueles garotos?

     

    Sujeito pronome demonstrativo "o"

    Eleições diretas é o que o povo quer

     

    Peculiaridades:

    É uma hora/ São duas horas,

    Hoje são quinze de janeiro/ hoje é dia 15 de janeiro,

    É perto das 10h, São perto das 10h,

    Seis anos é muito,

    Dez metros é muito,

    Duas horas é demais,

    Três quilos é suficiente

  • Olha mas também esta concordando com o predicativo já que ele esta no singular também... questãozinha em

  • Sim, concorda com o sujeito mass também com o predicativo em.. sei não, para mim tem duas respostas certas .. af


ID
2724694
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Sobre a sintaxe do período Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, é CORRETO afirmar que o termo abismo de mútua incompreensão é um

Alternativas
Comentários
  • O verbo "haver" é impessoal no sentido de existir, conforme aparece na questão. Contudo, frisemos sempre que tal verbo tem objeto direto, o qual, comumente, é denominado pelas bancas de "complemento verbal".

     

    Letra B

  • Ver Haver impessoal é VTD !

  • Gabarito B

     

     

     

    Gabarito A não pode ser, porque complemento nominal se liga à substantivos abstratos, adjetivos e advérbios; e o complemento nominal é necessariamente preposicionado  OBS:(no caso da questão a frase "abismo de mútua incompreensão" está se lingando a um verbo, que é o verbo haver)

     

    Gabarito C não pode ser, porque Adjunto adnominal é o termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes
    características, qualidade ou estado.
    Os adjuntos adnominais têm função adjetiva, ou seja, modificam termo substantivo. Funcionam como adjetivos. OBS: (mesma observação da alternativa A)

     

    Gabarito D também não pode ser, porque adjunto adverbial é a função sintática do termo que se refere ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa, lugar, motivo, oposição, etc.

    Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
                           Hoje (adjunto adverbial de tempo)
                           de dor (adjunto adverbial de causa).

     

     

    Então, a única alternativa que sobra é a letra B, conforme o comentário do nosso colega Sr. Shelking.

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Parece haver um abismo de mútuo incompreensão entre médicos e seus pacientes. ( objeto direto)

  • Verbo "haver", com sentido de "existir", é impessoal e, portanto, não tem sujeito. Nesse caso, esse verbo projeta um complemento.

    Logo, a expressão "um abismo de mútua incompreensão" é complemento do verbo "haver".

    GABARITO: ITEM B.


ID
2724697
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Considerando-se que o texto é do tipo argumentativo, é natural que nele se adotem recursos linguísticos com a intenção, por exemplo, de que o seu autor não assuma explicitamente uma posição, modalizando, assim, o seu discurso através do emprego de determinadas palavras.


No primeiro parágrafo do texto, observamos um exemplo claro desse procedimento, evidenciado no emprego do verbo

Alternativas
Comentários
  • Ao utilizar o verbo "parecer", o autor manifesta não uma colocação categórica, mas sim vaga, imprecisa, não assumindo de fato um posicionamento.

     

    Letra D

  •                                                                                              #PENSANDO

     

     

    Primeiro destaquemos a palavra de maior relevância no enunciado. Observe:

     

    Considerando-se que o texto é do tipo argumentativo, é natural que nele se adotem recursos linguísticos com a intenção, por exemplo, de que o seu autor não assuma explicitamente uma posição, modalizando, assim, o seu discurso através do emprego de determinadas palavras.

     

    As locuções modalizadas são quando temos dois verbos e o auxiliar imprime variações de sentido ao verbo principal. 

     

    É o que ocorre com o verbo parecer ao denotar falta de certeza, imprecisão, hesitação, no primeiro trecho do paragráfo, observe novamente para constatação do fato:

     

    Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar.

     

     

    Simples desse jeito! 

     

    Letra D.

  • Este texto é argumentativo ou explicativo?


ID
2724700
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) poderá reunir-se em outro edifício ou em ponto diverso do território estadual na hipótese de um/a

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. Havendo motivo relevante, ou de força maior, a Assembleia Legislativa poderá, por deliberação da Mesa, ad referendum da maioria absoluta dos Deputados, reunir-se em outro edifício ou em ponto diverso do território estadual.

    GAB: B

  • Manoel, acho q vc se equivocou. O parágrafo único está correto, porém o gabarito é a letra A.

  • Gabarito letra A! O amigo Messias fez o comentário certo, mas se equivocou no gabarito!


ID
2724703
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A direção dos trabalhos na primeira sessão preparatória no primeiro ano de cada legislatura em que se reunirão os candidatos diplomados deputados estaduais caberá ao

Alternativas
Comentários
  • A resposta do Gabarito Preliminar diz que a questão correta é a Letra C, todavia, segundo o §1º do Art. 3º do regimento interno da Assembleia Legislativa de Roraima, a questão correta é a Letra A.

    A saber:

    Art. 3º No primeiro ano de cada Legislatura, às 10 (dez) horas do dia 1º de janeiro, os candidatos diplomados Deputados Estaduais reunir-se-ão em primeira Sessão Preparatória.

    §1º Assumirá a direção dos trabalhos o último Presidente, se reeleito Deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso dentre os de maior número de legislatura, ou o mais idoso dentre os eleitos.

  • §1º Assumirá a direção dos trabalhos o último Presidente, se reeleito Deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso dentre os de maior número de legislatura, ou o mais idoso dentre os eleitos.

  • GABARITO ALTERADO PARA LETRA A.

     

    RECURSO:

     

    Fundamentação:

     

    No Art 3º, §1º do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima diz: "Assumirá a direção dos trabalhos o último presidente, se reeleito deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso dentre os de maior número de legislatura, ou o mais idoso dentre os eleitos". exatamente como consta na alternativa "A" da questão. Com base no exposto, solicito aos senhores examinadores a alteração do gabarito de "B" para "A" como a alternativa correta.

     

    Espaço reservado à FUNRIO

     

    Espaço reservado à Coordenação do Concurso:

     

    ( X ) Deferido ( ) Indeferido

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...


ID
2724706
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A eleição da mesa da assembleia, para mandato de dois anos, é realizada a partir da

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º A eleição da Mesa da Assembleia, para mandato de dois anos, é realizada a partir da posse dos Deputados, e para o terceiro ano de cada Legislatura será realizada na última Sessão Ordinária, com a posse em 1º de janeiro do ano subsequente.

    GAB: B


ID
2724709
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A composição da mesa se dará, tanto quanto possível, observando a representação dos partidos com assento na assembleia pela sua

Alternativas
Comentários
  • Art. 58 CF/88
    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    Gabarito: Letra C.

  • Art. 7º RI- ALERR

    §3º A composição da Mesa observará, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos com assento na Assembleia.

    Gab.: Letra C.


ID
2724712
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A mesa diretora da Assembleia é composta por 01 presidente, além de

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa é composta por 01 (um) Presidente, 03 (três) Vice-Presidentes, 04 (quatro) Secretários e 01 (um) Corregedor-Geral, à qual incumbe a direção dos trabalhos e a supervisão dos serviços administrativos da Casa, e, em caso de atividade Parlamentar, quando em desacordo com os princípios da Legalidade, Moralidade, da Ética e do Decoro.

    GAB: D


ID
2724715
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

O prazo inicial para funcionamento das Comissões Especiais não poderá ultrapassar a seguinte quantidade de dias:

Alternativas
Comentários
  • §1º O prazo para funcionamento das Comissões Especiais não poderá ser superior a 60 (sessenta) dias, podendo o Presidente da Comissão, solicitar prorrogação por igual período, devendo comunicar o fato ao Plenário, através do Presidente da Assembleia 48 (quarenta e oito) horas antes da extinção do prazo original.

    GAB: C


ID
2724718
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Além de outros poderes previstos em lei e no Regimento, os membros da ALE-RR, mediante deliberação do Plenário, constituirão Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo.

Essa Comissão terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais a requerimento mínimo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 45. A Assembleia Legislativa, a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros, mediante deliberação do Plenário, constituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste Regimento.

    GAB: A


ID
2724721
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Analise estas afirmações.


I. Os membros da mesa da Assembleia podem ser indicados líderes de bancada.

II. As funções do membro da mesa cessarão pela renúncia.

III. O titular de qualquer cargo da mesa diretora poderá solicitar licença apenas para tratamento de saúde.


Então, está plenamente CORRETA a seguinte alternativa: 

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da ALE-RR

     

    Art. 16. Os membros da Mesa da Assembléia não poderão ser indicados Líderes de Bancada ou de Bloco Parlamentar.

     

    Art. 17. A Mesa Diretora reunir-se-á quinzenalmente em dia e hora prefixados e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou por 3 (três) de seus membros efetivos, a fim de deliberar, por maioria de votos, sobre assuntos de sua competência.

     

    §1º As funções dos membros da Mesa cessarão:

    I - com a eleição da nova Mesa; 

    II - pela renúncia; e

    III - por morte.

  •  

    Regimento Interno da ALE-RR

    Art. 17-A Os titulares de quaisquer dos cargos da Mesa Diretora poderão, mediante requerimento do interessado, solicitar licença da respectiva função, pelos seguintes motivos: (Incluído pela Resolução nº 017, de 2016)

    I – Licença para tratamento de saúde;

    II – Licença por interesse particular;


ID
2724724
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Joana D'Arc, membro efetivo de 4 comissões permanentes, terá sua candidatura a mais 4 comissões permanentes.


Sua candidatura será

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da ALE-RR

    Art. 34. As Comissões Permanentes são constituídas de cinco membros efetivos.
    §1º. (Revogado pela resolução nº 03, de 1997).
    §2º É vedado aos Deputados serem membros efetivos em mais de seis Comissões, ressalvadas às temporárias. (Redação dada pela Resolução Legislativa nº 005, de 2017)


ID
2724727
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A iniciativa do projeto de lei caberá nos termos da Constituição do Estado e do Regulamento interno, EXCETO pelo/s

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de Roraima

    Art. 39. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; (Redação dada pela Emenda Constitucional n° 17, de 2006).
    II - do Governador do Estado;
    III - de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros, e;
    IV - de cidadão, mediante iniciativa popular assinada por, no mínimo, 5% (cinco por cento) dos eleitores do Estado;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 41. A iniciativa das Leis Complementares e Ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Presidente do Tribunal de Justiça, ao Presidente do Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Contas, ao Procurador-Geral de Justiça, ao Defensor Público-Geral e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos no art. 61 da Constituição da República e nesta Constituição.

  • o interessante é que somente para o cargo de taquígrafo esta questão foi anulada !!!

    ???

  • Náyad Suzane Lima de Oliveira a questão foi anulada porque no edital pra taquigrafo não pedia Constituição Estadual do Estado de Roraima e essa questão se trata da mesma.

  • Art. 173. A iniciativa dos projetos de lei caberá, nos termos da Constituição do Estado e deste Regimento:
    I - aos Deputados, individual ou coletivamente;
    II - às Comissões;
    III - à Mesa Diretora;
    IV - ao Governador do Estado;
    IV - ao Presidente do Tribunal de Justiça;
    V - ao Procurador-Geral de Justiça;
    VI - ao Presidente do Tribunal de Contas; e
    VII - aos cidadãos.

  • Se tivesse lido o edital, saberia o que tinha sido cobrado! Kkkk

  • Art. 173. A iniciativa dos projetos de lei caberá, nos termos da Constituição do Estado e deste Regimento:

    I - aos Deputados, individual ou coletivamente;

    II - às Comissões;

    III - à Mesa Diretora;

    IV - ao Governador do Estado;

    IV - ao Presidente do Tribunal de Justiça;

    V - ao Procurador-Geral de Justiça;

    VI - ao Presidente do Tribunal de Contas; e

    VII - aos cidadãos.


ID
2727670
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Embora a importância de uma imprensa independente tenha sido notória para muitos dos primeiros pensadores liberais e liberais-democratas, este é um tema que desapareceu de vista, com algumas poucas exceções, nas obras dos mais recentes teóricos sociais e políticos. Uma exceção é a obra pioneira de Habermas, Mudança estrutural da esfera pública. Habermas argumenta que o desenvolvimento do capitalismo mercantil no século XVI, junto com as transformações institucionais do poder político, criaram as condições para a emergência de um novo topo de esfera pública nas origens da Europa moderna.

Thompson, 1995.


Leia as seguintes afirmações:


I. Uma sociedade civil emergiu como o domínio das relações de uma economia privatizada que eram estabelecidas sob a égide da autoridade política.

II. Uma nova esfera pública que não fazia parte do estado, mas era uma esfera em que as atividades do estado poderiam ser confrontadas.

III. Para Habermas, a incidência de uma espécie de esfera pública aberta nada tinha a ver com a mudança tecnológica da prensa de Gutemberg.

IV. Habermas, expoente da Corrente Funcionalista, entendia os meios de comunicação como caminho para a expansão da participação popular e transparente.


A alternativa que contempla afirmações plenamente CORRETASé a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • A Teoria da Esfera Pública: Uma avaliação preliminar

    Thompson cita a importância de obras como a de Habermas “Mudança estrutural da esfera pública”, que argumenta que o desenvolvimento do capitalismo mercantil no século XVI, junto com as transformações institucionais do poder político, criaram as condições para a emergência de um novo tipo de esfera pública nas origens da Europa moderna. Neste contexto o significado de “autoridade pública” migrou do domínio da vida palaciana. Ao mesmo tempo, uma “sociedade civil” emergiu como o domínio das relações de uma economia privatizada que eram estabelecidas soba égide da autoridade pública.

    Surgia aí uma esfera pública burguesa que consistia de indivíduos que se reuniam provadamente para debater entre si normas da sociedade civil e da condução do estado. Esta nova esfera pública não fazia parte do estado, mas, pelo contrário, era uma esfera em que as atividades do estado poderiam ser confortadas e sujeitas à crítica. Habermas, então, atribui importância ao surgimento da imprensa periódica – jornais críticos e os semanários morais que começaram a aparecer na Europa no século XVII – tornaram-se lugares de discussão e ambientes sociais onde as elites instruídas podiam interagir entre si e com a nobreza em posição mais ou menos de igualdade.

    Na argumentação de Habermas a discussão crítica estimulada pela imprensa teve impacto transformador sobre as formas institucionais dos estados modernos. O Parlamento se tornou cada vez mais aberto ao escrutínio, também se tornou mais aberto à imprensa e teve um papel mais construtivo na formação da opinião pública.

    FONTE: http://gitsufba.net/a-midia-e-a-modernidade-uma-teoria-social-da-midia-capitulo-02/


ID
2727673
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre as funções que pode exercer uma assessoria de imprensa, está o media training, que é o treinamento de

Alternativas
Comentários
  • media training é um processo de treinamento de porta-vozes de determinada organização, com o objetivo de aperfeiçoar sua capacidade de se relacionar com os jornalistas, seja na hora das entrevistas, em eventos ou em encontros de relacionamento. Assim, é o treinamento de fontes da organização para lidarem melhor com os jornalistas. Resposta a letra B.


ID
2727676
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Código de Ética dos Jornalistas, atualizado em 2007, fixa as normas a que deverão se subordinar os jornalistas brasileiros. Aprovadas por delegações de 23 estados, as mudanças tiveram seu texto final elaborado por uma comissão eleita no Congresso. O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros vigora há mais de 30 anos.


De acordo com o Código, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º É dever do jornalista:

    I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

    II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;

    III - lutar pela liberdade de pensamento e de expressão; IV - defender o livre exercício da profissão;

    V - valorizar, honrar e dignificar a profissão; VI - não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha;

    VII - combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação;

    VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão;

    IX - respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas;

    X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito;

    XI - defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias;

    XII - respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria;

    XIII - denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à comissão de ética competente;

    XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.


ID
2727679
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No jornalismo, o diagramador é o profissional que executa a seguinte função:

Alternativas
Comentários
  • /DECRETO Nº 83.284, DE 13 DE MARÇO DE 1979.

     Art 11.

    XI - Diagramador: aquele a quem compete planejar e executar a distribuição gráfica de matérias, fotografias ou ilustrações de caráter jornalístico, para fins de publicação.

     

    http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/decreto/Antigos/D83284.htm


ID
2727682
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre a cibercultura analisada pela perspectiva de André Lemos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Até então, eu só conhecia o Pierre Levy qdo falava de Cibercultura, porém, temos um autor brasileiro que tbm trata essa temática: André Lemos

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R1465-1.pdf

  • Gab. B


    Resumindo:

    A cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade que se caracterizou pela dominação, através do projeto racionalista-iluminista, da natureza e do outro.

    Mas o desenvolvimento tecnológico não dita de forma irreversível os caminhos da vida social. A partir da década de sessenta, a emergência de novas formas de sociabilidade vão dar outros rumos ao desenvolvimento tecnológico, transformando, desviando e criando relações inusitadas do homem com as tecnologias de comunicação e informação. A cibercultura é centrada agora na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana (simulação, interatividade, genoma humano, engenharia genética, etc.) 



ID
2727685
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os fãs de Harry Potter estão produzindo um filme para contar a história de Tom Riddle, o Lord Voldemort. O longa está sendo criado com dinheiro arrecadado na internet pelos fãs e promete abordar a trajetória do vilão que não foi contada na saga, mostrando desde a infância, a ida para Hogwarts até o contato com a magia negra. Voldemort é conhecido por ser o bruxo das trevas mais poderoso de todos os tempos, que tem como objetivo se tornar imortal e controlar o mundo mágico. Durante os anos em que esteve desaparecido, adquiriu diversos seguidores, os Comensais da Morte, grupo de bruxos e bruxas supremacistas radicais, que praticavam as Artes das Trevas.

Correio Braziliense, 29 maio 2017.


A partir da cultura dos fãs e/ou fanfics, como a apresentada, assinale os estudos e o autor que apontam para a tendência de produções independentes.

Alternativas
Comentários
  • a) Cultura da interface, conforme Steven Johnson.  - FONTE: http://www.hellerdepaula.com.br/cultura-da-interface-steve-johnson/

    Cultura da Interface de Steve Johnson aborda os elementos em torno da interface digital e como ela alimenta e é alimentada pela nossa cultura.Com provocações e estudos bem estruturados, o autor faz uma leitura analítica sobre os principais desafios que o designer digital tem em sua rotina e na sua trajetória em desenvolver soluções para esse ambiente imaterial que mistura cultura e informação.

     

    b) Cultura das mídias, conforme Lucia Santaella.  FONTE:http://www.unisalesiano.edu.br/salaEstudo/materiais/p298007d7929/material1.pdf

    Conceito De acordo com Santaella, podemos definir a cultura das mídias como uma cultura intermediária entre a cultura das massas de um lado - e cibercultura de outro lado. Cultura das mídias são os processos de produção, distribuição e consumo comunicacionais, com a utilização de ferramentas e processos distintos da lógica massiva. Esses processos fertilizaram gradativamente o terreno sociocultural para a cultura virtual (SANTAELLA, 2003, p. 24).

     

    c) Cultura da convergência, conforme Henry JenkinsFONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_da_converg%C3%AAncia

    Cultura da Convergência é um termo desenvolvido por Henry Jenkins em livro homônimo publicado em 2009 pela Editora Aleph. O termo pode ser relacionado a três fenômenos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.

    Segundo o autor, o atual cenário cultural é caracterizado pela reapropriação de conteúdos e produção midiática cooperativa, que integra agentes como: mídia corporativa, mídia alternativa, consumidor e afins.

    É importante constatar que Jenkins não analisa a noção de convergência por um ponto de vista tecnológico, mas sob uma perspectiva antropológica. Convergência é uma transformação cultural e "ocorre dos cérebros de consumidores individuais e suas interações sociais com os outros"

     

    d) Cibercultura, conforme Pierre Levy.  FONTE: https://cafecomsociologia.com/pierre-levy-conceitos-chave-cibercultura/

    No livro Cibercultura, publicado 1999, traduzido para o português por Carlos Irineu da Costa (Editora 34), Lévy traça suas percepções sobre a o crescimento do ciberespaço, novo meio de comunicação que surge da interconexão de computadores e o consequente surgimento da cibercultura. Segundo ele, “a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer” (LÉVY, 1999, p. 15).

     


ID
2727688
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os interessados inclinam-se a dar uma explicação tecnológica da indústria cultural. O facto de que milhões de pessoas participam dessa indústria imporia métodos de reprodução que, por sua vez, tornam inevitável a disseminação de bens padronizados para a satisfação de necessidades iguais. O contraste técnico entre poucos centros de produção e uma recepção dispersa condicionaria a organização e o planejamento pela direção.

Adorno, Horkheimer, 1947.


De acordo com o pensamento de Adorno e Horkheimer, expresso acima no livro Dialética do Esclarecimento, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    "Quanto mais sólidas se tornam as posições da indústria cultural, tanto mais brutalmente esta pode agir sobre as necessidades dos consumidores, produzi-las, guiá-las e discipliná-las, retirar-lhes até o divertimento".

    "(...) vive-se uma identidade proposta pela sociedade num contexto regido pela cultura industrializada. (...) Neste processo de massificação, a teoria crítica elimina toda a possibilidade de uma postura do indivíduo de consumir a cultura de maneira contestatória, irônica, muito menos crítica". 

    FONTE: TEORIAS DA COMUNICAÇÃO: CONCEITOS, ESCOLAS E TENDÊNCIAS. PAGS: 110-111  

  • os produtos comerciais ofertados são respostas da vontade imediata de um público cada vez mais passivo e desencorajado a procurar novas experiências, como na arte erudita e popular. Ele consome o que é ofertado e tem comportamento acrítico diante das demandas.

    FONTE: https://www.infoescola.com/sociedade/cultura-de-massa/

     

    PORTANTO, QUANDO A OPÇÃO A DIZ:

    Os padrões teriam resultado originariamente das necessidades dos consumidores: eis por que são aceitos com resistência, uma vez que o público precisa estar coeso para a homogeneização padronizada. 


ID
2727691
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A lógica da produção da notícia compreende a seguinte sequência:

Alternativas
Comentários
  • letra d

    Assinale a alternativa em que aparecem, na sequência correta, etapas de produção do conteúdo jornalístico:

    A Pauta, Apuração, Redação e Edição


ID
2727694
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No jargão jornalístico, o anúncio gratuito da própria empresa jornalística ou de organização a ela associada, ou a divulgação de informação de pouca importância para preencher um espaço em branco no jornalismo impresso, tem a denominação de

Alternativas
Comentários
  • a) informe publicitário é um termo genérico, não trata especificamente de anúncio da própria empresa jornalística. 

    b) calhau é a resposta correta aqui, utilizado geralmente quando há um espaço sobrando dentro da diagramação, principalmente devido a queda inesperada de uma pauta.

    c) qualquer espaço aberto dentro da matéria ou elemento de página, seja para inserção de "olho", retranca, quadro ou ilustração.

    d) auxílio ao título, linha colocada em cima do mesmo. 

  • Calhau: Notícia que, na falta de coisa melhor, serve para preencher buraco deixado pela falta de material ou erro da diagramação, bem como anúncio do próprio veículo ou de outros veículos da mesma organização. (Dicionário de Comunicação Rabaça/ Barbosa).


ID
2727697
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em relação às afirmativas a seguir, identifique as verdadeiras e as falsas.


( ) O consumo é um espaço de interação, no qual produtores e emissores não só devem seduzir os destinatários, mas também justificar-se racionalmente.

( ) Canclini admite o entendimento do consumo como lugar de diferenciação e distinção entre classes e grupos, mediante as contribuições de Bourdieu, Arjun Appadurai e Stuart Ewen. Essa linha de pensamento compreende o consumo como mecanismo de distinção simbólica.

( ) A globalização, para Milton Santos, é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade por uma outra globalização. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula, o segundo seria o mundo tal como ele é, e o terceiro, um mundo como ele pode ser.

( ) O contexto de comunicação comunitária foi criado a partir das mídias hegemônicas das décadas 70 e 80, que saíam em defesa dos movimentos sociais de minoria.

( ) As plataformas comunicacionais pós-internet se tornam ferramentas potencias para participação política de pessoas que até então não tinham voz.


Então, a ordem CORRETA, lida de cima para baixo, está contemplada em

Alternativas
Comentários
  • Esta questão foi retirada deste livro, simplesmente copiou os trechos do livro:

    GARCIA-CANCLINI, Néstor. "O Consumo Serve Para Pensar" in Consumidores e Cidadãos -  conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro, Ed UFRJ, 1997, 3ª. ed, pp. 51-70.

    FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/50623399/canclini---o-consumo-serve-para-pensar

  • O erro do item IV, na frase " O contexto de comunicação comunitária foi criado a partir das mídias hegemônicas das décadas 70 e 80, que saíam em defesa dos movimentos sociais de minoria." está apenas na palavra "hegemônicas".

  • Se você é um examinador de provas e está lendo isso: não seja esse tipo de pessoa 

  • Hegemonia significa preponderância de alguma coisa sobre outra. É a supremacia de um povo sobre outros povos, ou seja, a superioridade que um país tem sobre os demais, tornando-se assim um Estado soberano.

  • Esta questão exige um olhar atento, pois a primeira frase da questão, sobre consumo, comporta duas interpretações. Vamos a análise: "produtores e emissores não só devem seduzir os destinatários, mas também justificar-se racionalmente." Se você vem com o olhar da publicidade, provavelmente entenderá que o consumo é emocional, atende aos desejos, e por isso a racionalidade é relegada ao segundo plano. Ocorre que está é uma prova para jornalista, assessor de imprensa.

  • Tanto para Horkheimer como para Weber a racionalidade formal é a base da atual cultura industrial: a eficácia dos meios disponíveis sob o aspecto instrumental e a justeza na escolha dos meios sob o aspecto estratégico. Horkheimer sublima particularmente a perda de racional idade que se verifica na medida em que ações podem ser racionalizadas, planificadas e justificadas apenas nos aspectos cognoscitivos. 

    FONTE: https://www.scielo.br/pdf/trans/v11/v11a05.pdf


ID
2727700
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O advento da internet implicou uma redefinição das práticas jornalísticas. A multiplicidade de canais disponíveis para divulgação de notícias na web e o desenvolvimento dos modelos colaborativos, apontam para um jornalista que não somente seleciona as notícias a serem veiculadas, mas também agrega à sua produção e distribuição de conteúdo, a contribuição dos usuários dos meios digitais.


Essa prática é problematizada pela teoria do

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Gatewatching é um conceito jornalístico para edição. Enquanto no Gatekeeping o "porteiro" da redação é responsável pela filtragem da notícia, no Gatewatching, o espaço, que antes era limitado, passa a ter a participação de qualquer internauta na escrita das notícias. O conceito de Gatewatching surgiu paralelamente a revolução tecnológica trazida pela Internet.
            O gatekeeper é a função de “selecionador” do que pode ser ou não noticia para um meio. Esse guardião do portão das informações geralmente é formado por uma equipe é guiada pelo editor do jornal que deve seguir preceitos profissionais do jornalismo no lugar de suas ideias pessoais. Neste âmbito surgiu o papel do gatewatching que é um processo que ocorre praticamente em real-time, com respostas prontas e opinativas, na maior parte das vezes. A multiplicação de canais de informação disponíveis hoje em dia mostra que esta é uma mudança sem volta. E que permite um aumento também das audiências, que se tornam seletivas e voltadas para sites específicos, de acordo com o gosto e o interesse de cada um. São comunidades on-line que compartilham os mesmos temas e transformam os usuários em novos produtores de notícias e informações, segundo Axel Bruns. Em suma, o público tem invertido a relação de seleção e o processo de observação dos acontecimentos e o usuário passou a ser mais participativo.

    fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/glossary/print.php?id=62879&mode=author&hook=ALL&sortkey=FIRSTNAME&sortorder=asc&offset=110

     

    Gatewatching, portanto, é a "observação dos portões de saída de veículos noticiosos e outras fontes, de modo a identificar o material importante assim que ele se torna disponível" (p. 17).

  • A teoria do newsmaking pressupõe que as notícias são como são porque a rotina industrial de produção assim as determina.

    Há superabundância de fatos no cotidiano. Sem organização do trabalho jornalístico é impossível produzir notícias.

    O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA NOTÍCIA É PLANEJADO COMO UMA ROTINA INDUSTRIAL.

    Os veículos de informação devem cumprir algumas tarefas neste processo:

    Reconhecer, entre os fatos, aqueles que podem ser notícia (seleção);

    Elaborar formas de relatar os assuntos (abordagem/angulação);

    ORGANIZAR, temporal e espacialmente, o trabalho para que os acontecimentos noticiáveis possam ser trabalhados de maneira organizada.

    "Embora o jornalista seja participante ativo na construção da realidade, não há uma autonomia incondicional em sua prática profissional, mas sim a submissão a um planejamento produtivo. As normas ocupacionais teriam maior importância do que as preferências pessoais na seleção das notícias."

    Diante da IMPREVISIBILIDADE dos acontecimentos, as empresas jornalísticas precisam colocar ordem no tempo e no espaço. Para isso, estabelecem determinadas práticas unificadas na produção das notícias. É dessas práticas que se ocupa a teoria do newsmaking.

    Dentre as práticas apresentadas por essa teoria, destacam-se as seguintes:

    Noticiabilidade: Critérios que escolhem, entre inúmeros fatos, uma quantidade limitada de notícias.

    Sistematização: rotina de divisão das ações que envolvem a pauta, a reportagem e a edição.

    Valores-notícia: senso comum das redações. Qualquer jornalista sabe dizer o que é notícia e o que não é de acordo com o senso comum.

    http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com/2010/11/teoria-do-newsmaking.html

     

    Agendamento

    Na década de 1970, a dupla de pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw, desenvolveu uma teoria na qual se discute o fato de que é a mídia quem determina quais assuntos farão parte das conversas dos consumidores de notícias. Essa teoria que ganhou o nome de Teoria do Agendamento e defende que o público tende a dar mais importância aos assuntos que tem maior exposição nos meios de comunicação, sugerindo assim que é a mídia quem diz sobre o que iremos falar.

    http://www.casadosfocas.com.br/a-teoria-do-agendamento-ou-agenda-setting/

  • Gatewatching

    O conceito foi elaborado por Axel Bruns e se refere à prática de observar os portões de saída dos meios de comunicação tradicionais e de outras fontes de forma a identificar conteúdos importantes assim que são disponibilizados.

    A função de Gatewatching pode ser exercida pelos meios de comunicação, pelos jornalistas e pelos usuários. O Gatewatcher é um gestor de conteúdo, que acompanha e observa a informação que passa por vários meios de comunicação. A função da observação não é exclusividade do jornalista porque o jornalismo colaborativo aniquilou a visão altiva dese profissional. Blogueiros, comentaristas e jornalistas realizando curadoria atuam como gatewatchers ao contextualizarem ou mostrarem pontos de vista.

    Karerine Miracelly Rocha da Cunha em Dicionário da Comunicação, Ciro Marcondes Filho, p. 209


ID
2727703
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com base no livro A Narração do Fato (2009), de Muniz Sodré, assinale a alternativa que está de acordo com o conceito de news value.

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Se a noticiabilidade é um conjunto de critérios, operações e instrumentos que controla a quantidade e qualidade dos acontecimentos – para selecionar os que serão produzidos como informação jornalística –, a sua aplicação está baseada nos valores-notícia. Essa noção – news values (TUCHMAN, 1983) – constitui a resposta a esta questão central no jornalismo: quais são os acontecimentos considerados sufcientemente interessantes, signifcativos e relevantes para serem transformados em notícia?
     


ID
2727706
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A razão que levara o jovem Nelson Rodrigues, com apenas 17 anos, a querer ser repórter de polícia, ainda que seja explicada em suas palavras pela emoção passional que passaria a ter ao apurar as chamadas notícias de sensação, indica também a importância que esse tipo de noticiário ganha na maioria dos jornais diários do Rio de Janeiro a partir do início dos anos de 1920.

BARBOSA, Marialva, 2007. (adaptado)


Considerando esse fragmento do texto sobre sensacionalismo, avalie as afirmações a seguir.


I. As imagens potencializam as narrativas sensacionalistas.

II. A fantasia domina as narrativas sensacionalistas, sem dar espaço à verossimilhança.

III. Os elementos passionais podem ser ocultados nesse tipo de narrativa.

IV. As narrativas sensacionalistas inserem o público em ambientes estranhos, remontam à realidade como um conto folhetinesco.


Então, assinale a alternativa que contempla as afirmações plenamente CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    A) I e IV

  • verossimilhança = coerência 

  • Pessoa passional é aquela que age movida pela paixão, pela falta de controle emocional. É aquela que tem comportamento impulsivo e inconsequente, desprovido de razão. É aquela que cria situações desastrosas e não conseguem raciocinar quando o assunto é sentimento.


ID
2727709
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Recentemente, quando das manifestações de junho e julho de 2013 no Brasil, além das redes de comunicação independentes que se formaram graças aos celulares conectados na internet, um veículo de mídia alternativa, a Mídia Ninja, ganhou destaque por sua atuação durante as passeatas de protesto e reivindicações.

PERUZZO, Cecília. Matrizes. jul./dez. 2013.


Considerando esse fragmento de texto, avalie as afirmações a seguir, sobre o Mídia Ninja.


I. Conquistou credibilidade junto ao público porque transmitia imagens e sons ao vivo dos acontecimentos, o que por vezes confrontou a versão da mídia tradicional.

II. Serviu de fonte para a mídia tradicional.

III. Atuou na cobertura das manifestações de 2013, seguindo a lógica e as ferramentas das mídias alternativas tradicionais.

IV. O smartphone foi um suporte importante na sua cobertura, o que aponta para uma redefinição das práticas das mídias alternativas.


Então, a sequência CORRETA, lida de cima para baixo, é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) , que se apresenta como uma rede de jornalistas independentes, é fruto de um grupo organizado chamado Coletivo Fora do Eixo (Rede de produtores culturais das cidades de Cuiabá-MT, Rio Branco-AC, Uberlândia-MG e Londrina-PR), nasceu com a proposta de levar eventos culturais a cidades fora do eixo Rio-São Paulo.

    Ganhou visibilidade nas manifestações que tomaram as ruas do país em junho de 2013. Ativista, apresenta um enfoque jornalístico que diverge da cobertura que a grande mídia se propõe.

     

    FONTE: https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2015/04/ELIANA-NATIVIDADE-CARLOS.pdf

  • Mídia Ninja e credibilidade? Risos. 

  • Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) é uma rede descentralizada de mídia de esquerda, com atuação em mais de 250 cidades no Brasil. Sua abordagem é conhecida pela militância sociopolítica, declarando-se ser uma alternativa à imprensa tradicional. O grupo ganhou repercussão internacional na transmissão dos protestos no Brasil em 2013. Atualmente, além das transmissões em fluxo de vídeo em tempo real, pela Internet, usando câmeras de celulares e uma unidade móvel, a rede possui um portal de notícias. A estrutura da Mídia Ninja faz uso das redes sociais, como Facebook, Twitter, Flickr, Tumblr e Instagramna divulgação de notícias.

    Wikipedia


ID
2727712
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Organizações de grande visibilidade devem planejar-se para crises, pois do contrário suas imagem e reputação podem ser abaladas. A comunicação de crise é parte fundamental no processo de gerenciamento de crise.


Considerando as informações apresentadas, analise as atribuições de uma equipe de comunicação de crise.


I. Manter relacionamento estreito com profissionais da imprensa não faz diferença num momento de crise.

II. O público interno deve ser trabalhado imediatamente, pois ele é um dos principais aliados nessa situação.

II. Criar possíveis cenários de crise serve como treinamento para enfrentar uma crise real.

IV. O ideal é ficar na defensiva nas declarações públicas.


Então, assinale a alternativa que contempla as afirmações plenamente CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Conheça 6 princípios para não errar na gestão de crise

    Antecipe as crises

    Treine o porta-voz

    Monitore o meio digital

    Seja transparente

    Tenha um panorama da crise

    Analise o pós-crise

  • 1. Antecipe-se às crises: reúna sua equipe de comunicação de crise para sessões intensivas de brainstorming sobre todas as crises potenciais que poderiam ocorrer em sua organização.

    2. Identifique sua equipe de Comunicação de crise: uma pequena equipe de executivos sêniores deve ser identificada para servir como Equipe de Comunicação de Crise da sua organização. 

    3. Identifique e treine porta-vozes: cada equipe de comunicação de crise deve ter pessoas que tenham sido pré-selecionadas e treinadas, para serem o escudo ou porta-vozes de backup para os diferentes canais de comunicação.

    4. Estabeleça Notificação e Sistemas de Monitoramento: é absolutamente essencial, na fase pré-crise, estabelecer sistemas de notificação que lhe permitirão chegar rapidamente a seus stakeholders usando várias modalidades; serviços de inteligência e informação são componentes essenciais tanto da prevenção de crises quando da resposta à crise.


    FONTE: http://www.comunicacaoecrise.com/

  • Só eu que vi a repetição da alternativa II, ao invés de digitarem corretamente o algorismo romano III?   Se tivesse a opção "somente a alternativa II" eu acho que entraria em parafuso na hora da prova!

  • Práticas importantes para administrar uma crise:

    Comitê de gerenciamento;

    plano de contingência;

    porta-voz;

    mensagens-chave;

    consultoria de risco.


ID
2727715
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As fake news nas eleições


O fenômeno não é novo. Muito menos exclusivo do Brasil. Ao contrário. As chamadas fake news, ou notícias falsas, que inundaram as mídias digitais já polarizaram as eleições tanto aqui como nos EUA, onde Donald Trump surfou a onda e saiu vencedor movido a uma bateria de desinformações que favoreceram a sua candidatura.


Considerando o fragmento do artigo de Carlos José Marques, avalie estas informações.


I. A história da imprensa aponta que jornais sensacionalistas, por vezes, disseminaram notícias falsas ao longo do tempo, como o emblemático caso do bebê-diabo, veiculado pelo jornal Notícias Populares.

II. Além do volume de informações, nas redes sociais, os layouts dissimulados contribuem para o rápido compartilhamento de notícias falsas.

III. As fake news podem ser pensadas no contexto da pós-verdade, eleita a palavra do ano pelo dicionário Oxford em 2016.

IV. As redes sociais têm pouca relevância na circulação das fake news no cenário político, visto que o meio impresso é o principal responsável pela disseminação desse tipo de notícia.


Logo, é plenamente CORRETA a sequência apresentada na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Questão que não exigiu de fato conhecimento, apenas "provismo". Considerando que a IV é obviamente falsa, não há outra possibilidade de resposta certa. 

  • Concordo com a observação do Ramon. 

    Cheguei à mesma conclusão, ajudado pelo fato de (por ser quase um idoso) de também saber que a I está correta.

    Só não concordo com o termo "provismo". Acho que ao estudo dos macetes provais dá-se o nome de "Provologia"

    :)

  • Gelei com essa questão rs


ID
2727718
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

(...) é uma estratégia ou ação comunicativa que acontece quando o olhar é direcionado ao interesse público, a partir da responsabilidade que o agente tem (ou assume) de reconhecer e atender o direito dos cidadãos à informação e participação em assuntos relevantes à condição humana ou vida em sociedade. Ela tem como objetivos promover a cidadania e mobilizar o debate de questões afetas à coletividade, buscando alcançar, em estágios mais avançados, negociações e consensos.


Esse conceito, formulado por Marina Koçouski, (2013) refere-se à Comunicação

Alternativas
Comentários
  • Quando falar condição humana, incentivo à cidadania e promover debates : Comunicação Pública.

  • Comunicação Institucional

    A comunicação institucional tem o intuito de melhorar a imagem da empresa perante a sociedade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estratégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa de uma organização.

    Para que isso aconteça, além das relações públicas, são necessárias ações de assessoria de imprensa, marketing social e cultural, entre outros.

     

    Comunicação Mercadológica

    A comunicação mercadológica tem o objetivo de vender ou melhorar a imagem dos produtos ou serviços da corporação. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por esse processo dentro de uma empresa.

    As principais ferramentas de comunicação que esta área se apoia são: publicidade comercial, promoções de venda, merchandising, venda direta, SAC, CRM, entre outros.

     

    Comunicação Interna

    Segundo Kunsch, a comunicação interna é um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação entre a organização e seus colaboradores. Para isto utiliza-se ferramentas da comunicação institucional e até da comunicação mercadológica (endomarketing).

     

    Comunicação administrativa

    A comunicação administrativa é responsável por transmitir os dados do âmbito administrativos de uma organização para todos os setores nos quais estes dados se mostram pertinentes.

    Comunicação Organizacional Integrada

    Margarida Kunsch é uma das pioneiras deste conceito no Brasil. Segundo ela, comunicação organizacional integrada é uma filosofia que direciona a convergência de todas as quatro comunicações citadas anteriormente, permitindo uma atuação sinérgica entre elas.


ID
2727721
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A hipótese de newsmaking dá especial ênfase à produção de informações, ou melhor, à potencial transformação dos acontecimentos cotidianos em notícia. Deste modo, é especialmente sobre o emissor, no caso o profissional da informação, visto enquanto intermediário entre o acontecimento e sua narratividade, que é a notícia, que está centrada a atenção destes estudos, que incluem sobremodo o relacionamento entre fontes primeiras e jornalistas, bem como as diferentes etapas da produção informacional, seja ao nível de captação da informação, seja em seu tratamento e edição e, enfim, em sua distribuição.

Hohlfeldt, Martino e França, Veiga. 2010.


Considerando o fragmento lido, avalie estas afirmações.


I. Nas reflexões do newsmaking não se aplicam, dentre os vários temas possíveis, os estudos do gatekeeping ou filtragem da informação.

II. O jornalismo é uma construção social da realidade, uma vez que está submetido a uma série de pressões sociais.

III. O conjunto de princípios, pelos quais o acontecimento é avaliado pelos meios de comunicação de massa e seus profissionais em sua potencialidade de transformar-se em notícia, chama-se valores-notícia.


A seguir, assinale a alternativa que contempla as afirmações plenamente CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • I - Gatekeeper é uma teoria anterior, tem a ver com o editor como regulador do que deve ou não passar pelo portão para se tornar notícia, um pouco deslocado em relação ao contexto da teoria do Newsmaking, muito mais contemporânea ao pensar o conceito de valor-notícia. Falsa, portanto.

    II - Verdadeira. 

    III - Verdadeira. 

  • O item I é capcioso, porque embora o conceito de gatekeeping tenha tudo a ver com o (caiba no...) conceito de newsmaking, uma vez que o processo de triagem exercido pelo jornalista é parte integrante da produção do noticiário, na verdade são duas teorias distintas que não se misturam. Isso faz com que o item (que poderia parecer correto) seja falso.

  • Olha, discordo da resposta dos colegas. Na verdade, a alternativa I diz que Newsmaking e Gatekeeper são teorias distinstas, mas a afirmativa está errada justamente porque elas se complementam! 

  • "No horizonte no newsmaking se colocam, dentre os vários temas possíveis, os conhecidos estudos sobre gatekeeping, ou filtragem da informação [...]. Na verdade, os estudos em torno do newsmaking [...] surgiram exatamente em torno dos processos de gatekeeping [...]." 

     

    - Hohlfeldt, Martino e França, Veiga. 2010.


ID
2727724
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na comunicação organizacional integrada, encontramos uma modalidade de comunicação com objetivos de viabilização da interação entre a organização e seus empregados, interação essa que produz resultados positivos para ambas as partes, quando existem um diálogo aberto e o uso de canais eficientes de comunicação.


Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa que corresponde a essa modalidade de comunicação.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Kunsch, a comunicação organizacional é composta por todas as formas de comunicação dentro de uma organização: a comunicação institucional, a comunicação interna, a comunicação administrativa e a comunicação mercadológica.

    Comunicação Institucional: A comunicação institucional tem o intuito de melhorar a imagem da empresa perante a sociedade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estratégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa de uma organização. Para que isso aconteça, além das relações públicas, são necessárias ações de assessoria de imprensa, marketing social e cultural, entre outros.

    Comunicação Mercadológica: A comunicação mercadológica tem o objetivo de vender ou melhorar a imagem dos produtos ou serviços da corporação. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por esse processo dentro de uma empresa.

    Comunicação administrativa: A comunicação administrativa é responsável por transmitir os dados do âmbito administrativos de uma organização para todos os setores nos quais estes dados se mostram pertinentes. Segundo Kunsch, a comunicação administrativa é aquela que permite viabilizar todo o sistema organizacional, por meio de uma confluência de fluxos e redes.

    Administrar uma organização consiste em planejar, coordenar, dirigir e controlar seus recursos de maneira que se obtenham alta produtividade, baixo custo e maior lucro ou resultados, por meio da aplicação de um conjunto de métodos e técnicas. Isso pressupõe um contínuo processo de comunicação para alcançar tais objetivos. E o que organiza o fluxo de informações, que permitirão à organização sobreviver, progredir e manter-se dentro da concepção de sistema aberto.”  (KUNSCH, Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, 2003, p. 152).

    Comunicação Interna: Segundo Kunsch, a comunicação interna é um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação entre a organização e seus colaboradores. Para isto utiliza-se ferramentas da comunicação institucional e até da comunicação mercadológica (endomarketing). Wilson Costa Bueno ressalta a importância de não restringir a comunicação interna apenas à chamada comunicação descendente, ou seja, aquela que flui de cima para baixo na hierarquia empresarial. Uma boa comunicação organizacional interna é feita de forma descendente, ascendente e horizontalmente. O próprio conceito básico de comunicação já remete a uma via de mão dupla.

     

    Fonte: https://endomarketing.tv/comunicacao-organizacional/


ID
2727727
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Entre as atribuições do jornalista está a de reconhecer entre tantos acontecimentos aquele com potencial de virar notícia. Considerando a informação apresentada, avalie as asserções a seguir.


I. Na produção da notícia, a definição da angulação relaciona-se à noticiabilidade.

II. No jornalismo, Fait divers são fatos comuns, corriqueiros, relacionados, sobretudo, com a Política e a economia.

III. A atualidade da notícia, a relevância do fato e o interesse público são exemplos de critérios de noticiabilidade.


Logo, a alternativa que contempla as afirmações plenamente CORRETAS é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • letra d

    Há muitas listas sobre atributos de notícias, mas geralmente elas incluem alguns ou todos os seguintes fatores: timing; proximidade; importância; impacto ou consequência; interesse; conflito ou controvérsia; sensacionalismo; proeminência; e novidade, estranheza ou raridade (Eberhard, 1982; Evensen, 1997; Hough, 1995; Itule e Anderson, 2007).

  • Faits divers - expressão que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos).

    São casos inexplicáveis e excepcionais.

  • Fait Divers - (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "factos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos). Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Faits_divers

  • Angulação jornalística é a pauta/roteiro do texto, é o foco da matéria dado pelo repórter ou editor. É também o modelo de formação da mensagem, e o objetivo da mensagem a ser passada. 

  • GABARITO B No decorrer do desenvolvimento da atividade jornalística, os jornais de prestígio sempre deram maiores espaços para os acontecimentos de relevância pública, enquanto os assuntos voltados para o divertimento ficavam relegados a segundo plano. Entretanto, a imprensa popular, objetivando atingir o filão do público não contemplado pela mídia tradicional, privilegiou o entretenimento, explorando, especialmente, como conteúdo editorial, o chamado fait divers, termo introduzido por Roland Barthes, no livro Essais Critiques (1964), que significa fatos diversos que cobrem escândalos, curiosidades e bizarrices. Porém, segundo o francês, Ignácio Ramonet, nos dias atuais, devido ao sucesso do cinema e da televisão, o jornalismo tem passado por um novo paradigma editorial, impondo diferentes formas de seleção da notícia. “Agora, as informações devem ter três qualidades principais: serem fáceis, rápidas e divertidas." FONTE: www.portcom.intercom.org.br O poder do fait divers no jornalismo

ID
2727730
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No composto da comunicação organizacional integrada, há um tipo de comunicação que objetiva construir imagem e identidade corporativas fortes e positivas para a organização, realizando uma influência político-social.


Essas informações são relativas à comunicação

Alternativas
Comentários
  • Comunicação Institucional:

    "No composto da comunicação organizacional integrada, a comunicação institucional é a responsável direta, por meio da gestão estratégica das relações públicas, pela construção e formatação de uma imagem e identidade corporativas fortes e positivas de uma organização. A comunicação institucional está intrisecamente ligada aos aspectos corporativos institucionais que explicitam o lado público das organizações, constrói uma personalidade creditiva organizacional e tem como proposta básica a influência político-social na sociedade onde está inserta. " ( Kunsch. Planejamento de relações públicas na Comunicação Integrada. p.164)


ID
2727733
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre as diferenças entre notícia e reportagem, analise as assertivas a seguir.


I. A reportagem não cuida da cobertura de um fato ou de uma série de fatos, mas do levantamento de um assunto conforme ângulo pré-estabelecido.

II. O planejamento da pauta é o mesmo para notícia e reportagem.

III. O estilo da reportagem é menos rígido do que o da notícia: varia com o veículo, o público, o assunto.


Então, a alternativa que contempla plenamente as afirmações CORRETAS é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • "A reportagem não cuida da cobertura de um fato ou de uma série de fatos"

    Juro que não sabia que isso estava certo.

  • É definido como notícia, um texto que envolve conteúdo factual.

    Ou seja, uma informação que precisa ser divulgada de imediato, e que sua validade informativa expira em um curto prazo de tempo.

    Para ter certeza que o tema é uma notícia, o jornalista deve pensar se o assunto terá o mesmo grau de importância caso seja postado num prazo de tempo maior.

     

    Características da reportagem

    reportagem apresenta mais informações que a notícia. Isso deve ser deixado bem claro com relação a Diferença entre Notícia e Reportagem.

    Este gênero jornalístico engloba causas ou desdobramentos de uma notícia, com a liberdade de criar interpretações sobre o tema.

    O jornalista pode incluir mais fontes, e expandir sua pesquisa.

    Para elaborar a reportagem, o profissional tem mais tempo para produzir o conteúdo, o que beneficia a possibilidade de pesquisa de campo.

     

    http://academiadojornalista.com.br/diferenca-entre-noticia-e-reportagem/

  • Galera na quarentena ta craque nesse quesito... Se digitar um "x" na pesquisa da internet...

  • Ctr+Shift+P de Poeta ou Poetero

  • Ctrl + Shift + N: Navegação In Private no Microsoft Edge


ID
2727736
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com a fragmentação da sociedade em grupos cada vez mais específicos, o jornalismo vem ampliando sua produção também de forma específica, produzindo conteúdos direcionados para determinados segmentos. Essa produção de conteúdos tem uma ligação direta com o planejamento minucioso da publicação, seja jornal ou revista.


Assinale a nomenclatura utilizada para o Projeto que trata do conteúdo e da linha editorial de uma publicação.

Alternativas
Comentários
  • letra d

    Editorial
    Texto com a opinião da publicação ou da empresa. Os mais comuns são: editorial de jornal, editorial de revista e editorial online. Porém, todos os tipos de veículos jornalísticos podem ter um editorial.

     

    Cascata: texto insignificante, repetitivo, mentiroso ou vazio de informações, fruto de reportagem mal apurada ou da necessidade de se encher a qualquer preço um espaço em branco.

  • Assinale a nomenclatura utilizada para o Projeto que trata do conteúdo e da linha editorial de uma publicação.

    D) Editorial

  • Quando se trata de conteúdo e visão do veículo, o projeto é editorial. Já quando se relaciona à comunicação visual (tipos de fontes, cores, infográficos...), tem-se um projeto gráfico.


ID
2727739
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Cremilda Medina (1995) conceitua entrevista como um meio cujo fim é o inter-relacionamento humano. A entrevista jornalística, em primeira instância, é uma técnica de obtenção de informações que recorre ao particular.


A autora cita a classificação de Edgar Morin para estabelecer as diferenças de cada um dos tipos de entrevistas. Dentre elas, as entrevistas rito e neoconfissões podem ser conceituadas, respectivamente, de acordo com as seguintes formas e temáticas com que são realizadas:

Alternativas
Comentários
  • Entrevista - O Diálogo Possivel (Cremilda Medina)

    Cap. 3 Pág. 14 e 15

     

    Edgar Morin, no entanto, enumera quatro tipos na sua classificação:

    1) A entrevista-rito. "Trata-se de obter uma palavra, que de resto não tem outra importância senão a de ser pronunciada hic et nunc".

    2) A entrevista anedótica

    3) A entrevista diálogo

    4) As neoconfissões. "Aqui, o entrevistador se apaga diante do entrevistado. Este não continua na superfície de si mesmo, mas efetua, deliberadamente ou não, o mergulho interior. Alcançamos aqui a entrevista em profundade da psicologia social (...)".

  • O formato das neoconfissões, na TV, é aquele em que a câmera se mantém em close só no entrevistado e somente ele possui microfone. Ou seja, o entrevistador, propositalmente, desaparece por completo.

  • Hic et nunc é uma expressão latina que significa literalmente "aqui e agora". 


ID
2727742
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As quatro principais características do texto jornalístico são: atualidade, novidade, periodicidade e difusão, segundo o alemão Otho Groth. A atualidade, principalmente, é um dos elementos que devem ser utilizados na formação de um título chamativo para o leitor.


Por esse motivo, o título deve primar pelos seguintes elementos:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo. Verbos no passado podem ser fortíssimos: "Caiu!", "Collor renunciou", "Chuva de ontem destruiu 5 hospitais"

    A alternativa D faz muito mais sentido.

  • O comando da questão é claro:

    As quatro principais características do texto jornalístico são: atualidade, novidade, periodicidade e difusão, segundo o alemão Otho Groth. A atualidade, principalmente, é um dos elementos que devem ser utilizados na formação de um título chamativo para o leitor.

    Por esse motivo (que motivo??? característica atual), o título deve primar pelos seguintes elementos: 

    a) Empregar verbos no presente ou no futuro composto. (esses tempos verbais expressam atualidade)

     

    Para saber mais sobre OTHO GROTH e suas observações sobre o jornalismo online

    http://www.bocc.ubi.pt/pag/fidalgo-groth-jornalismo-online.html

  • Na verdade, eles colocam no presente: Collor renuncia; Chuva destroi hospitais; etc.

  • Se é atualidade tem de ser verbos no presente, não cabe projeção, o que invalida a alternativa A.


ID
2727745
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um dos teóricos que trouxe uma contribuição importante para as pesquisas sobre o impacto das mídias digitais nas práticas sociais e na construção da realidade foi Pierre Lévy (2003). Segundo esse autor, o virtual é parte integrante do real, não se opõe a ele.

Martino, 2010.


A afirmativa de Levy pode ser explicada pela seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Rapaz.....é muita viagem...

     

    Para o filósofo Pierre Lévy o virtual não se opõe ao real; o conceito de virtual se contrapõe ao conceito do atual. A palavra virtual vem do latim medieval virtualis, que por sua vez é derivado de virtus, que significa força, ou potência; na Filosofia, é virtual o que existe em potência (possibilidade - item B) e não em ato. Como por exemplo, a árvore está virtualmente presente na semente.[1]

     

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Virtualiza%C3%A7%C3%A3o_(filosofia)

    LÉVY, Pierre O Que é Virtual?. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. ISBN - 857326036X

  • Pierre Lévy apresenta como “fácil e enganosa” a oposição entre real e virtual, defendendo que o virtual, na verdade, se opõe ao atual, na medida em que tende a atualizar-se, sem chegar, contudo, à uma concretização efetiva. O autor prossegue sua argumentação, buscando uma base em Deleuze, para afirmar que o virtual se distingue, ainda, do possível, na medida em que este último já estaria constituído, estando somente em estado latente, pronto a se transformar no real. Não teria, assim, a criatividade do virtual. 

    Fonte: http://www.ufjf.br/facom/files/2013/03/R6-Francisco.pdf

  • A Cespe quando não inventa, ela incrementa rs

  • A Cespe quando não inventa, ela incrementa rs

  • Ela coloca isso só pra mexer com a nossa mente. Não caiam nisso.


ID
2727748
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os jornalistas que trabalham com produção de conteúdo para Redes Sociais aplicam o newspeg nos seus planejamentos, utilizando a criatividade para pautar novas matérias e artigos.


Logo, trata-se de Newspeg como

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Newspeg = “Gancho” que atualiza informação, permitindo que ela se torne notícia (GRAÇA CALDAS: 2003)

  • Sobre gancho:

    O que é gancho jornalístico?

    Trata-se de um modo de contextualizar a matéria. O gancho pode ligar o assunto da pauta à realidade do leitor. Por exemplo, a Rede Globo costuma aproveitar os assuntos tratados em uma novela como um gancho para a produção de matérias nos telejornais. Ou um jornalista aproveita uma situação pontual em um bairro como gancho para tratar o assunto de uma maneira mais ampla.

    Fonte: https://dicionariodejornalismo.blogspot.com/2012/01/gancho.html


ID
2727751
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os laços sociais estabelecidos pelas redes sociais foram classificados pelo sociólogo americano, Mark Granovetter (apud Martino, 2015), em laços fortes, fracos e ausentes, dependendo da quantidade de tempo que se despende com essa pessoa; da intensidade emocional do vínculo; da intimidade, confiança mútua e reciprocidade.


Com base nessas premissas, identifique cada afirmativa a seguir como Verdadeira ou Falsa.


I. Laços fortes são mais importantes porque, quanto maior o vínculo emocional e afetivo, maior a quantidade de informações que são trocadas entre seus pares.

II. Laços fracos são mais importantes, porque eles se espalham em várias direções, justamente porque não possuem vínculos diretos, atingindo um número maior de pessoas e ampliando a capacidade de distribuição da informação.

III. A força dos laços fracos está ligada à distância existente entre pontos de uma rede.


Então, assinale a alternativa que contempla a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Linha de raciocínio pra acertar essa (levando em consideração princípios não de Jornalismo mas de "Provologia"):


    1) Os itens I e II são antagônicos, logo ficam descartadas as alternativas B e D, que os consideram ou ambos verdadeiros ou ambos falsos.

    2) Sobrando as alternativas A e C, constata-se que em ambas o terceiro item é V - portanto o terceiro item com certeza está correto.

    3) Estando correto o terceiro item e ele dizendo que "A força dos laços fracos está ligada..." isso revela que os laços fracos são mais importantes - portanto o item II está correto e o item I está errado.


    Assim, FVV: alternativa C

  • "Embora, em geral, a tendência na vida cotidiana seja dar mais importância aos laços fortes, o autor propõe, em seu modelo, que os laços fracos podem ter uma importância maior na dinâmica de funcionamento das redes por conta de seu tamanho - quantitativamente, o número de 'conhecidos' é maior do que o de 'amigos' e 'familiares', aumentando a amplitude de divulgação de dados existentes nesse tipo de contato. [...] A força dos laços fracos está ligada à distância existente entre pontos de uma rede".

     

    -Teoria das Mídias Digitais, Luís M.S. Martino

  • Laços Fraco

    Os laços fracos tendem a ter um menor vínculo no ambiente social, pois compõem uma variedade de experiências e formações distintas. Segundo Mark Granovetter, os laços fracos conectam diversos grupos devido sua característica intrínseca de heterogeneidade. Neste caso, os indivíduos da rede se comunicam sem criar proximidade, ou seja, não demanda interações para ser mantido, é uma relação mais fluida e menos conectada, na qual não há intimidade, reciprocidade ou mesmo confiança.

     

    Laços fracos como coloca Granovetter são definidos pela comunicação que surge ao redor da informação naquele exato momento. Um indivíduo está mais propenso a ouvir o que provém de um laço fraco do que aquilo que vem de laços fortes.

     

    A mais provável explicação para este apontamento é de que os laços fracos são mais eficazes em atingir outros indivíduos. Dessa forma, eles se tornam relevantes por serem propensos a criar mais pontes do que os laços fortes, além do esperado.

     

    Granovetter constata que indivíduos escassos de “Laços Fracos” carecem de informações de partes mais distantes dentro do seu próprio meio social, sem essas ligações há uma maior disposição ao isolamento, retida em seus clusters Nesse sentido, se tornam essenciais para a inclusão dos seres à sociedade. Quanto menos laços fracos houver, há maior dificuldade de circular novos saberes e maior fragmentação dos grupos.


ID
2727754
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

(...) os gêneros jornalísticos correspondem a um sistema de organização do trabalho cotidiano de codificação das mensagens de atualidade, a partir das formas de expressão adotadas nas empresas e refletindo em certo sentido o consenso corporativo.(Marques de Melo, 2003.)


De acordo com a classificação de José Marques de Melo, relacione os gêneros jornalísticos, apresentados nas duas colunas. Questão 47 Questão 49 A seguir, assinale a alternativa que contempla a sequência CORRETA.


1. Informativo

2. Opinativo

3. Interpretativo


( ) Enquete

( ) Reportagem

( ) Artigo

( ) Nota

( ) Comentário


A seguir, assinale a alternativa que contempla a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • JORNALISMO INFORMATIVO: Nota / Notícia / Reportagem / Entrevista

     

    JORNALISMO INTERPRETATIVO: Análise / Perfil / Enquete / Cronologia

     

    JORNALISMO OPINATIVO: Editorial / Comentário / Artigo / Resenha / Coluna / Caricatura / Carta / Crônica

     

    JORNALISMO DIVERSIONAL: História de interesse humano / História colorida

     

    JORNALISMO UTILITÁRIO: Chamadas / Indicador / Cotação / Roteiro / Obituário

     

     


ID
2727757
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia a matéria a seguir.


Macaco rouba câmera de fotógrafo e faz

um autorretrato 'sorridente'


Um fotógrafo se surpreendeu com as imagens feitas por um macaco da espécie Macaca nigra, que roubou sua câmera e acabou fazendo um sorridente autorretrato em um pequeno parque nacional na ilha de Sulawesi, na Indonésia.

David Slater contou que o primata começou a investigar o equipamento e se fascinou com seu reflexo na lente antes de começar a disparar cliques sem perceber, inclusive o curioso retrato acima.

A imagem está perfeitamente centralizada, apesar de fora do eixo - como é comum ocorrer inclusive entre humanos que tentam posar para a própria câmera. Alguns sites divulgaram a foto com o eixo corrigido, o que dá um ar ainda mais profissional ao primata.

Disponível em: <http://g1.globo.com/planetabizarro/ noticia/2011/07>. Acesso em: 20 abr. 2018.


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Comentários
  • letra d

    Basicamente, há duas definições do que são os faits divers (fatos diversos, em tradução livre do francês) e que, a princípio, são contraditórias entre si, mas que ganham um sentido de complementação quando se entende seu conceito. Em um primeiro momento, os faits divers são as notícias que não possuem lugar nas editorias tradicionais de um jornal ou noticiário, como economia, política, polícia, esportes, etc. No entanto, essas notícias geralmente são fatos violentos e chocantes, que normalmente entrariam nas editoriais policiais da imprensa tradicional. Os fatos incríveis – casos sobrenaturais, prodígios e fatos insólitos também são classificados como “diversos”.

  • Fait Divers - (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "factos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos). Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Faits_divers

  • Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage