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Prova IDECAN - 2014 - Colégio Pedro II - Estatístico


ID
1253086
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Para o articulista, a cultura

Alternativas
Comentários
  • gab. c


     Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 

          Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 

          Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 


  • Segundo o texto, a cultura foi sim inventada pelo homem para completá-lo, mas não necessariamente por ele "não nascer com aptidões naturais para sobreviver". No exemplo citado, o homem inventou a lança para caçar (isso no plano material). Mas a cultura não etá no plano material e sim no intelectual onde o ser humano inventou a cultura para explicar sua própria origem. É o que diz o trecho: "...porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte".

    Logo, a alternativa C está incorreta pois a justificativa não procede. 

  • Concordo Concurseirudo B.

  • Letra C

    Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança

          Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 

     

     

    Pessoal, atentem para o enunciado que pede a visão do articulista. Concordando ou não com o autor, devemos considerar o que ele pensa. 


ID
1253089
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Releia o seguinte trecho do artigo, no qual a relação lógico-discursiva estabelecida pelas informações está implícita: “Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas.” (2º§). Assinale a alternativa em que a palavra destacada explicita adequadamente essa relação de sentido.

Alternativas
Comentários
  • gab. C - portanto

    Mesmo que; logo, por conseguinte, consequentemente, por isso, assim sendo, desse modo, pois.
    é uma conjunção que, utilizada para iniciar uma oração, inclui uma conclusão de uma ideia ou raciocínio explicitado na oração anterior.
  • As outras alternativas são conjunções adversativas : Mas, porém, todavia,entretanto, contudo, no entanto , não obstante

    Sendo "portanto" conjunção conclusiva

    Logo, Gabarito C

  • a)Se somos seres culturais, se pensamos e com o nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, todavia diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade, e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. = ADVERSATIVA

    b)

    Se somos seres culturais, se pensamos e com o nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, contudo diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade, e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. = ADVERSATIVA

    c) Se somos seres culturais, se pensamos e com o nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, portanto diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade, e agem conforme suas necessida- des vitais imediatas. = CONCLUSIVA

    d) Se somos seres culturais, se pensamos e com o nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, no entanto diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade, e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. = ADVERSATIVA

    e) Se somos seres culturais, se pensamos e com o nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, não obstante diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade, e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. = ADVERSATIVA


ID
1253092
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Em “Isso, no plano material.” (4º§), a palavra destacada retoma o(a)

Alternativas
Comentários
  • gab. D

      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança.  Isso (faz referência anafórica), no plano material. 



ID
1253095
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


No trecho “O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele.” (5º§), a forma verbal resultante da transposição da frase anterior para voz ativa é

Alternativas
Comentários
  • foi criada = foi está no pretérito perfeito logo é criou

  • Gabarito Letra B

    O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que ele criou


  • ????,,,
  • O verbo auxiliar da voz passiva tem o mesmo tempo verbal do verbo principal da voz ativa.

  • O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele

    A CIDADE FOI CRIADO PELO HOMEM

    O HOMEM CRIOU A CIDADE. (voz ativa ) - LETRA B. 

  • É só olhar o tempo verbal e ser feliz


ID
1253098
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


A variação de costumes, de crenças, de comportamentos e, sobretudo, de valores é apontada pelo articulista como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Costumes, de crenças, de comportamentos e, sobretudo, de valores = CULTURA

    " o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. " 

    Ou seja, é por causa das interpretações da cultura que existem guerras e terrorismo islâmico , conforme o autor.

  • 5º parágrafo:

    As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 


ID
1253101
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Releia os seguintes trechos do texto.

I. “É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis.” (6º§)
II.As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais.” (6º§)

Entre eles, revela-se uma relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • PARÁFRASE. A Paráfrase é um texto que procura tornar mais claro e objetivo aquilo que se disse em outro texto. (www.colegiodante.com.br/escola)

    Analisando com atenção, é possível observar que a segunda frase é escrita com o intuito de explicar melhor o conteúdo da primeira frase.

  • o conceito de " Paráfrase"  ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado.

    É dizer com outras palavras o que já foi dito. completando ou citando novamente.

    com o uso dos vocábulos na °1 "conflitos insuperáveis" e na 2° falar de "divergências insuperáveis",

    nota-se que está citando novamente o mesmo conceito dito na primeira para melhor especifica-la na 2°. (homens e sua variada,cultura e ,comunidade humana)

    Espero ser isso e ter ajudado...


  • Paráfrase

    É uma reescritura em que se ratifica, positivamente, a ideologia do texto original,

    ou seja, é dizer o mesmo com outras palavras:

    A escola, embora não tenha plena consciência do processo que desencadeia, é a base para

    a evolução profissional do ser humano.

    As instituições de ensino, apesar de não se darem conta da interferência na psique alheia,

    são o alicerce do desenvolvimento secular do homem.


    (Fonte: Gramática do Pestana)

  • Ok, paráfrase, mas beeeeem mal feita.


ID
1253104
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


As palavras destacadas em “Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal.” (7º§) referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los (AFIRMAR ALGO A ALGUÉM: a alguém - "perante o outro"; algo - los, que agora só pode ser OD e então corresponde a "valores") perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os (ACEITAR O QUE? "os valores) aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo (LEVAR O QUE A ACEITAR ALGO? "o outro") a aceitá-los por bem ou por mal.”

  • Valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal.”

    Tudo que está em vermelho se refere a "valores" e em azul a "o outro" - LETRA B. 

  • Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los (afirmar seus valores)

    perante o outro e obter dele sua aceitação.

    Se o outro não os aceita (nao aceita seus valores),

    sente-se negado em sua própria existência.

    Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo (levar o outro)

    a aceitá-los (aceitar seus valores)

    por bem ou por mal.” 

     

    Letra B


ID
1253107
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Segundo o articulista, a agressão e a guerra representam

Alternativas
Comentários
  •  Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 

          Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 

          De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 


    Resp: c


ID
1253110
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


A palavra “que” destacada no período “[...] porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, [...]” (4º§) desempenha uma função morfossintática DIFERENTE em

Alternativas
Comentários
  • Qual a função morfossintática do que?

  • Em todas as frases oque tem a função de pronome relativo (se refere a um termo anterior), somente na letra a , que ele não se refere a nenhum termo.

  • No otem c, entendi o "que" como parte de uma locuçao expletiva (ênfase): "é...que", logo, nao se trata de pronome relativo. Estou certo? 

  • Alguém poderia comentar a letra c? Nao consigo ver esse "que"como pronome relativo.

    Obrigado.

  • Alexandre, 

    Os pronomes relativos referem-se a um termo anterior, chamado antecedente (que pode ser um substantivo ou pronome substantivo).

    Exemplos de pronomes relativos: QUE, O QUAL (e suas flexões), QUEM, CUJO, ONDE, COMO, QUANDO e QUANTO.

    Na letra C, tente substituir por CUJO. Assim sendo, a frase reescrita ficaria assim:

    "[...] é no campo da religião e da politica CUJA intolerância se manifesta [...]"

  • Gabarito Letra A

    “[...] porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, [...]” - Pronome Relativo referindo-se ao animal.

    a)  Conjunção Integrante, Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta ( Quem é ... é alguma coisa )

    b)  Pronome Relativo referindo-se ao "mundo"

    c) Pronome Relativo referindo-se à " campo da religião" e "política"

    d) Pronome Relativo referindo-se à "civilização ocidental"

    e) Pronome Relativo referindo-se à "realidade cultural"

  • Alexandre:

    substitua o "que" por as quais " é no campo da religião e da política AS QUAIS a intolerância...."


ID
1253113
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Observe o emprego dos sinais de pontuação usados nos seguintes trechos.

I. “[...] uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, [...]” (13º§)
II. “[...] na opinião dos promotores de tais atentados – que matam sobretudo inocentes – [...]” (17º§)

De acordo com o contexto, eles foram usados para

Alternativas
Comentários
  • E) esclarecer algo que foi explicitado anteriormente  no trecho I (EXEMPLIFICAÇÃO) e separar uma oração intercalada no trecho II. ORAÇÃO ADJETIVA- SEMPRE ANTECEDIDA POR PRONOME RELATIVO- EXPLICATIVA JÁ QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS. 


ID
1253116
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


A expressão “esse fenômeno”, que inicia o 12º§, refere-se

Alternativas
Comentários
  •  Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 

          A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 

          Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 

    Resp: e

  • o núcleo dos conflitos entre as classes era:
    1. a questão da riqueza
    2. da desigualdade social
    3. e da justiça social

    O enunciado pede a função anafórica do termo "esse fenômeno". Em nenhum momento, o texto deixa claro o que e quais são os CONFLITOS CULTURAIS, na qual está o item E da questão.

    Quem sabe, isso poderia ser inferido e interpretado. Mas não foi o que a banca pediu. Idecan, sendo idecan

  • De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 

          Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano,enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 

          A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 

          Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética.

  • Tomando surra nessa banca


ID
1253119
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Em “[...] com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, [...]” (2º§), o verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o destacado está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Inventamos é VTD, logo, seu complemento é um OD.

    a)VTI+OI

    b)VL

    c)VI

    d)VTI+OI

    e)VTD+OD (o trecho entre virgulas está deslocado e não é complemento do verbo construiu)

  • “[...] com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, [...]” (2º§),  os valores é objeto direto já que se liga ao verbo sem qualquer preposição. 

     a) “... resultaram ... em guerras religiosas, [...]” (9º§) o que vem depois do verbo é objeto indireto, assim o verbo é transitivo indireto. 

     b) “A história humana está marcada por esses conflitos, [...]” (9º§) verbo de ligação: ser , estar, ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...

     c)“[…], ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto [...]” (3º§) o homem nasceu (verbo intransito), já que "incompleto" é adverbio de modo. 

     d) “[...] pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais.” (1º§) verbo transitivo indireto, 

     e)“[...] construiu, ... uma realidade cultural, , [...]” (5º§) objeto direto - RESPOSTA

  • E)[...] construiu, ... uma realidade cultural, , [...]” (5º§) objeto direto - RESPOSTA

    Mesmo complemento do verbo inventou.

  • GABARITO - E

    I) “[...] construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, [...]” (5º§)

    Constituiu / algo - Uma realidade cultural ( OD )

  • A) resulta EM algo

    B) ESTÁ é verbo de ligação

    C) NASCER não exige complemento, quem nasce, NASCE

    D) Quem constitui, constitui ALGO

    GAB D


ID
1253122
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Em “[...] esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, [...]” (9º§), o verbo flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Resultaram - Pretérito Perfeito do Indicativo

    a) Futuro do Indicativo

    b) Presente do Indicativo

    c) Presente do Indicativo

    d) Presente do Indicativo

    e) Pretérito Perfeito do Indicativo

  • esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas,

    resultaram -PRETERITO

     

    a) “[...] serão recompensados com o paraíso.” (15º§) - FUTURO SUBJUNTIVO

    b) “[...] muda o amor a Deus em ódio aos infiéis.” (16º§) -PRESENTE INDICATIVO

    c) “[…] não segue as palavras sagradas do Corão.” (14º§) -PRESENTE

    d) “[...] não hesitam em suicidar-se inutilmente, [...]” (15º§) -PRESENTE

    e) “[…] a questão religiosa caiu para segundo plano, […]” (10º§) -PRETERITO - PASSADO

  • a) “[...] serão recompensados com o paraíso.” (15º§)

    FUTURO SUBJUNTIVO ou FUTURO DO INDICATIVO?

  • Peguei essa dica em outra questão. Pretérito mais-que-perfeito 

    desinência RA seo

  • Futuro do presente do indicativo.

    eu serei

    tu serás

    ele será

    nós seremos

    vós sereis

    eles serão

  • GABARITO - E

    esses conflitos, que resultaram .

    Pretérito perfeito

    a questão religiosa caiu 

    Pretérito perfeito


ID
1253125
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Sobre o emprego das aspas nos termos “nossos” e “deles” em “[...] só é proibido matar os ‘nossos’ inocentes, [...] não os inocentes ‘deles’.” (17º§), é correto afirmar que foram usadas com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Discordo com o Gabarito, tendo em vista que uma citação literal é a Transcrição literal de trecho de obra alheia.

    exemplo:  Segundo Fulano "citação literária..."

    Questão Mal Formulada

  • Errei e depois entendi,é que as duas palavras aparecem dentro de uma citação,veja: 

    “[...] só é proibido matar os ‘nossos’ inocentes, [...] não os inocentes ‘deles’.”

    Não devemos olhar as palavras isoladamente, estão com aspas pq no texto original estavam assim,é uma citação literal.

  • Citação literal dentro da própria citação literal...banca pequena é uma droga mesmo. Não sabe fazer, inventa.

  • A questão não é ser banca pequena ou grande. Já peguei uma questão da Cespe que questiona este mesmo artifício. Inclusive, usa duas alternativas bem parecidas com essas: uma dizendo que era citação literal e outra que o autor usou de ironia. 
    A resposta para a questão é a mesma que esta: indica citação literal. 
    Concordo que dá brechas para acharmos que é ironia, mas fazer o quê? O jeito é pegar a manha.

  • Gab B

     

    Caí na pegadinha, porém concordo com o gabarito. Muitas vezes a falta de atenção e o "achar" que a questão foi dada nos fazem perder pontos preciosos.

  • Discordo da colega Mariana.

    Exceto por duas palavras distintas e separadas, no texto da prova não há aspas no trecho:  Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 

    As aspas foram incluídas apenas na pergunta, como forma de destacar a parte reproduzida do texto original.

    Ou seja, não há como afirmar que existe uma fala dos promotores de tais atentados ou do Bin Laden, na parte em que o autor escreve:  só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
    Pode ser que seja o próprio autor emitindo com suas próprias palavras a opinião desses tais promotores ou a do Bin Laden. 

     

    Questão mal formulada.

  • Discordo totalmente da banca. Sentido irônico faz mais sentido no contexto do texto pois não há inocentes nossos e deles. Todos são inocentes. Não há lados. Todo o texto dá esse sentido.

  • Banca imprevisivel, ao menor sinal de aspas em prova da idecan deixar por ultimo

    é ironia quando o autor fala as coisas diretamente https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/41c50655-25

  • Respondi sem olhar o contexto e errei.

    Sempre importante buscar o trecho no texto para responder com menos dúvida possível.

  • Gab. B

    Confie no seu potencial. Responda a questão sem voltar para o texto! 

  • Essas bancas fazem questões com mais de um gabarito, pois se a letra "B" está certa a letra "E" não está errada.

    Isso foi uma citação direta do Bin Laden e ao mesmo tempo com um tom irônico, uma vez que não existem "inocentes" no terrorismo.

  • Essa frase está ironia pura. Banca brincante!

  • USO DA ASPAS

    Citar Obras: 

    Quando queremos citar no texto o nome de uma obra, artigo, dissertações, teses, capítulos de livro, filmes, dentre outros, devemos utilizar as aspas (e ainda, o itálico), por exemplo:

    A “Gioconda” é a obra mais famosa de Leonardo Da Vinci; O autor relata em seu artigo intitulado “Memórias de um Soldado”, sua vida durante a guerra

  • pode até ser que uma das duas instâncias seja citação literal: como afirmou Bin Laden

    mas a outra só pode ser irônica, pois o sentido 'avesso' certamente não estava na fala dele, se é que ele disse isso.


ID
1253128
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Cultura e terror


      Essa minha ideia de que o homem é, sobretudo, um ser cultural, não deve ser entendida como uma visão idealizada e otimista, pelo simples fato de que isso o distingue dos outros seres naturais. 
      Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas. 
      Entendo que, ao contrário dos outros animais, o homem nasceu incompleto e, por essa razão, teve de inventar-se e inventar o mundo em que vive. Por exemplo, um bisão ou um tigre nasce com todos os recursos necessários à sua sobrevivência, mas o homem, para caçar o bisão, teve que inventar a lança. 
      Isso, no plano material. Mas nasceu incompleto também no plano intelectual, porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, que sentido tem a existência. Para responder a essas e outras perguntas, inventou a religião, a filosofia, a ciência e a arte. 
      Assim, construiu, ao longo da história, uma realidade cultural, inventada, que alcança hoje uma complexidade extraordinária e fascinante. O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele. 
      Mas, o fato mesmo de se inventar como ser cultural criou-lhe graves problemas, nascidos, em grande parte, daqueles valores culturais. É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis. As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais. 
      Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal. Chega-se à agressão, à guerra. 
      Certamente, nem sempre é assim, depende dos indivíduos e das comunidades humanas; depende sobretudo de quais valores os fundamentam. 
      De modo geral, é no campo da religião e da política que a intolerância se manifesta com maior frequência e radicalismo. A história humana está marcada por esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, com o sacrifício de centenas de milhares de vidas. 
      Com o desenvolvimento econômico e ampliação do conhecimento científico, a questão religiosa caiu para segundo plano, enquanto o problema ideológico ganhou o centro das atenções. 
      A questão da riqueza, da desigualdade social e consequentemente da justiça social tornou-se o núcleo dos conflitos entre as classes e o poder político. 
      Esse fenômeno, que se formou em meados do século XIX, ocuparia todo o século XX, com o surgimento dos Estados socialistas. O ápice desse conflito foi a Guerra Fria, resultante do antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
      Surpreendente, porém, é que, em pleno século do desenvolvimento científico e tecnológico, tenha eclodido uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, surgido de uma interpretação fanatizada daquela doutrina. 
      O terrorismo não nasceu agora mas, a partir do conflito entre judeus e palestinos, lideranças fundamentalistas islâmicas o adotaram como arma de uma guerra santa contra a civilização ocidental, que não segue as palavras sagradas do Corão. 
      Em consequência disso, homens e mulheres jovens, transformados em bombas humanas, não hesitam em suicidar-se inutilmente, convencidos de que cumprem a vontade de Alá e serão recompensados com o paraíso. 
      Parece loucura e, de fato, o é, mas diferente da doença psíquica propriamente dita. É uma loucura decorrente do fanatismo político ou religioso, que muda o amor a Deus em ódio aos infiéis. 
      Embora o Corão condene o assassinato de inocentes, na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - só é proibido matar os “nossos” inocentes, como afirmou Bin Laden, não os inocentes “deles”. 
      Tudo isso mostra que o homem é mesmo um ser cultural, mas que a cultura tanto pode nos transformar em santos como em demônios. 

                          (Ferreira Gullar. Cultura e terror. Folha de São Paulo. Abril/2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/1269134-cultura-e-terror.shtml.) 


Assinale a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão.

Alternativas
Comentários
  • E


    pq são proparoxítonas 

  • A) é - monossílabo tônico terminado em "E"

        só - monossílabo tônico terminado em "O"

        também - oxítona terminada em "EM"


    B) Porém - oxítona terminada em "EM"

        Islâmico - proparoxítona (todas são acentuadas)

        Século - proparoxítona (todas são acentuadas)


    C) Daí - letra "i" formando hiato (acredito que seja isso)

        Contrário - paroxítona terminada em ditongo

        Indivíduos - paroxítona terminada em ditongo


    D) Atêm - oxítona terminada em "EM"

        Intolerância - paroxítona terminada em ditongo

        Infiéis - paroxítona terminada em ditongo


    E) Psíquica - proparoxítona (todas são acentuadas)

        Ideológico - proparoxítona (todas são acentuadas)

        Político - proparoxítona (todas são acentuadas)

  • Toda proparoxítona e acentuada

  • Letra E

    Pois todas são proparoxítonas.

  • Proparoxítonas! 

  • Concordo com a resposta da colega.

    Porém na letra D) INFIÉIS é um palavra oxítona terminada em éi, por isso é acentuada.

     

     

  • Letra E  as  trê s palavras  são proparoxitonas.

  • A alternativa (A) está errada, porque a palavra “é” é um
    monossílabo tônico, que apresenta “e”; “só” é acentuada por ser monossílabo  tônico terminado em “o”. Já “tam-bém” marca uma regra diferente, por ser
    uma oxítona terminada em “em”.
    A alternativa (B) está errada, pois “po-rém” é uma oxítona terminada
    em “em”. Já as palavras “is--mi-co” e “-cu-lo” são acentuadas por serem
    proparoxítonas.
    A alternativa (C) está errada, porque a palavra “da-í” é acentuada por
    possuir hiato. Já “con-trá-rio” e “in-di--duos” são acentuadas por serem
    paroxítonas terminadas em ditongo oral (seguido ou não de “s”).
    A alternativa (D) está errada, porque a palavra “a-têm” apresenta
    acento diferencial (ele atém, eles atêm); “in-to-le-rân-cia” é acentuada por
    ser paroxítona terminada em ditongo oral; e “in-fi-éis” é acentuada por ser
    oxítona terminada em ditongo aberto “éi”.
    A alternativa (E) é a correta, porque as palavras “psí-qui-ca”, “i-de-l
    ó-gi-co” e “po-lí-ti-co” são acentuadas por serem proparoxítonas.
    Gabarito: E
     

     

  • Letra E.

    Psíquico - Ideológico - Político.

    Toda proparoxítona e acentuada

  • E

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • A questão é sobre acentuação gráfica e quer que marquemos a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão. Vejamos:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa·í·da, pa·ís, sa·ú·de, ba·ús.

     .

    A) é – só – também

    Errado.

    "É" é uma oxítona terminada em "e".

    "Só" é uma oxítona terminada em "o".

    "Tam-bém" é uma oxítona terminada em "em".

     .

    B) porém – islâmico – século

    Errado.

    "Po-rém" é uma oxítona terminada em "em".

    "Is-lâ-mi-co" é uma proparoxítona (todas as proparoxítonas são acentuadas).

    "Sé-c u-lo" é uma proparoxítona (todas as proparoxítonas são acentuadas).

     .

    C) daí – contrário – indivíduos

    Errado.

    "Daí" é acentuada pela presença do hiato (ai).

    "Con-trá-rio" é uma paroxítona terminada em ditongo.

    "In-di-ví-duos" é uma paroxítona terminada em ditongo.

     .

    D) atêm – intolerância – infiéis

    Errado.

    "A-têm" é uma oxítona terminada em "em".

    "In-to-le-rân-cia" é uma paroxítona terminada em ditongo.

    "In-fi-éis" é uma paroxítona terminada em ditongo.

     .

    E) psíquica – ideológico – político

    Certo.

    "Psí-qui-ca" é uma proparoxítona (todas as proparoxítonas são acentuadas).

    "I-de-o-ló-gi-co" é uma proparoxítona (todas as proparoxítonas são acentuadas).

    "Po-lí-ti-co" é uma proparoxítona (todas as proparoxítonas são acentuadas).

     .

    Gabarito: Letra E

  • Correção: "indivíduos" é acentuada por ser PROPAROXÍTONA, uma vez que a separação silábica é da seguinte forma: in-di-ví-du-os

    E "infiéis" é acentuada por ser OXÍTONA terminada em ditongo aberto (seguido ou não de S).


ID
1253131
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows 7 é um Sistema Operacional da Microsoft, lançado logo após o Windows Vista. Trata-se de um sistema que substituirá o Windows XP que, recentemente, em 08/04/14, a Microsoft encerrou o suporte a ele. Quando o Windows 7 foi lançado, muitas novidades o acompanharam, inclusive uma ferramenta que permite reduzir o cansaço dos olhos, em telas LCD, padrão dos computadores, atualmente. Trata-se da ferramenta

Alternativas
Comentários
  • Precisamos de questões como essa (risos). 


    Este artigo passo a passo descreve como ativar o ClearType para tornar as fontes mais nítidas na tela do Windows XP. O ClearType aprimora a exibição suavizando as bordas das fontes de tela. Esse recurso apresenta um bom desempenho principalmente em dispositivos LCD (Liquid Crystal Display), incluindo monitores de tela plana e computadores laptop. 

    http://www.microsoft.com/typography/cleartype/cleartypeactivate.htm

  • Basta ir no Painel de Controle e digitar ''clear'' na barra de pesquisas que já aparece na categoria de Vídeo.

  • Para quem não conhece, veja a explicação neste link no site da Microsoft:

    https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/ms749295%28v=vs.110%29.aspx



  • ClearType é uma tecnologia de software desenvolvida pela Microsoft que aperfeiçoa a qualidade de leitura do texto em monitores LCD existentes, como de laptop, telas de Pocket PC e monitores de tela plana. Com a tecnologia de fonte ClearType, as palavras na tela do computador parecem quase tão claras e definidas como as impressas em papel.


    Fonte: o próprio sistema do Windows 8

  • Gabarito: letra b. 
    O que é ClearType?

    ClearType é uma tecnologia para exibir fontes de computador de forma clara e suave. ClearType torna o texto na tela mais definido e mais fácil de se ler por longo tempo sem cansaço visual e mental. Isso funciona particularmente bem com dispositivos de tela de cristal líquido (LCD), incluindo monitores de tela plana e dispositivos portáteis pequenos.

    http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/cleartype-frequently-asked-questions


    Boa sorte e bons estudos!


  • Clear : do inglês limpar

    Type: do inglês Digitar

    Juntando as duas palavras temos:

    Cleartype: suavisar

    Com um de conhecimento da lingua inglesa respondemos questões de informática de qualquer assunto.


    Portanto Gab: B

  • Letra B.

    o Clear Type é um recurso do windows que permite facilitar a leitura de texto. Para obtenção de resultados mais efetivos é necessários equipamentos que viabilizem a melhor utilização da ferramenta, tais como: utilização de monitor tela plana de alta qualidade (plasma ou LCD).

    Grande abraço e bons estudos.

  • ALTERNATIVA B)

     

    Questão comentada pelo Prof. Léo Matos a partir do minuto 5:44 no link: https://www.youtube.com/watch?v=oZX5Z_pkOt8

  • Não sabia, fui pela lógica e pelo significado do inglês para a expressão.


ID
1253134
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As teclas de atalho são muito úteis na digitação de qualquer documento, pois possibilita adiantar qualquer trabalho. No Microsoft Word 2010, não é diferente. Quanto mais se utiliza as teclas de atalho, mais fácil é a familiarização com as mesmas. Assinale o atalho utilizado para escolher o comando salvar no Microsoft Word 2010.

Alternativas
Comentários
  • Gente, alguém poderia esclarecer esta questão?

    Para fazer issoPressione
    Ir para o campo anterior.ALT + SHIFT + F2
     

  • Vanessa,
    Tbm fiz o teste aqui no Word e para salvar o documento o comando correto foi  .ALT + SHIFT + F4, caso seja um novo arquivo.

    OBS: Pessoal só reforçando, para salvar um arquivo que já existe no computador a tecla de atalho é Crtl+B

  • se vc clicar:

    alt + shift + f4 = vc vai estar fechando o arquivo e, consequentemente, o  word pergunta se vc deseja salvar as alterações feitas. No final: sua janela será fechada! (É a mesma coisa quando vc clica: alt + f4)

    x

    alt+ shift +f2 = opção "salvar como..." = permite vc salvar o arquivo e, após isso, permite que o documento continue aberto! Não vai fechar a janela! (é a mesma coisa quando vc clica: ctrl + b)

    bons estudos!

  • gab. A!

    http://support.microsoft.com/kb/290938/pt-br
  • TECLAS DE ATALHO

    Ctrl+ F4 // Alt + F4  = fecha o arquivo

    Ctrl + End = última pagina

    Ctrl + Home = primeira página

    Ctrl + Alt + F = nota de rodapé

    Ctrl + Alt + D = nota de fim (rodapé)

    Ctrl + A = abrir

    Ctrl + S = sublinhar

    Ctrl + N = negrito

    Ctrl + I = itálico

    Ctrl + O = novo documento

    Ctrl + T = selecionar tudo

    Ctrl + U = substituir

    Ctrl + L =  localizar

    Ctrl + B =  salvar

    Alt + Shift + F2 = Salvar

    Ctrl + X =  recortar

    Ctrl + C =  copiar

    Ctrl + V =  colar

    Ctrl + P = imprimir

    Ctrl + Z = desfazer

    Ctrl + Y = refazer

    Ctrl + Q = esquerda

    Ctrl + E = centralizar

    Ctrl + W = fechar arquivo

    F7 = ortografia e gramática

    F5 = ir para

    F1 = ajuda

    F4 = repetir a última ação

    F12 = Salvar Como

    Ctrl + F1 = minimiza

    Shift = nas “Formas” para criar um quadrado ou círculo perfeitos (ou restringir as dimensões de outras formas)

  • Gostam é de complicar a vida mesmo → CTRL + B (CTRL + S na versão EN)

  • Gabarito A


    A) Alt + Shift + F2

    Salvar.


    B) Alt + Shift + F4

    Não existe.


    C) Alt + Shift + F6

    Não existe.


    D) Alt + Shift + F8

    Não existe.


    E) Alt + Shift + F9

    Executa GOTOBUTTON ou MACROBUTTON no campo que exibe os resultados de campo.

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/290938

  • Tentei o atalho alt + shift + f2 em um arquivo já existente e nada aconteceu. Abri uma página em branco e usei o mesmo atalho, aí sim, funcionou. Se eu tivesse errado na prova pediria anulação. 

  • Macete: os atalhos tem a lógica de facilitar a vida do usuário, portanto os comandos mais usados incluem teclas com números menores.

  • que eu sabia é CTRL + B 

  • A dica / macete da fernanda sa é ótima 

  • Nunca nem vi!

  • Prestar atenção quando forem buscar os atalhos do Word no Google, porque alguns sites misturam os atalhos da versão em inglês com os atalhos da versão em português.

    Por exemplo:

    Ctrl + S = Sublinhar (Português) e Salvar (Inglês)

    Ctrl + B = Salvar (Português) e Negrito (bold, Inglês)

    Normalmente, os atalhos com as teclas de função (F1,F2...) não mudam de uma versão para outra.

  • Alt + Shift + F2. é salvar como.

    crtl b é q é salvar


ID
1253140
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os atalhos do Microsoft Excel 2010, relacione adequadamente as colunas.

1. Ctrl + Shift + (         ( ) Aplica o formato de número geral.
2. Ctrl + Shift + ~        ( ) Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.
3. Ctrl + Shift + $         ( ) Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.
4. Ctrl + Shift + ^         ( ) Aplica o formato Moeda com duas casas decimais.
5. Ctrl + Shift + @        ( ) Aplica o formato de número científico com duas casas decimais.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Pra matar essa questão, eu fui pelo seguinte raciocínio: Ctrl + Shift + $ - Deduzi que fosse aplicar o formato Moeda com duas casas decimais por causa do símbolo da grana. Ctrl + Shift + ^ - Deduzi por causa que a tecla " ^ " em algumas ocasiões é utilizada como potência aplicando o formato de número científico com duas casas decimais. Com isso, consigo marcar como as últimas alternativas corretas os número 3 e 4. A única alternativa na questão que acaba com os número 3 e 4 é a letra B.

    b) 2, 5, 1, 3, 4.

    É isso! 

    Bons estudos a todos.

  • (^) e o (~) estão na mesma tecla do meu teclado.

    O CTRL+ SHIFT + ^ funcionou → transformou o número geral em científico, porém, o CTRL+SHIFT+~ não

  • Esta questão está errada! crt + ~ é que formata número geral! ctrl + shift + ~ e o mesmo que crt + ^

  • Questão passível de recurso pois a opção 2 não é Ctrl + Shift + ~ e sim apenas Ctrl + ~

  • Eu também acertei por dedução e com um pouco de inglês... o Ctrl + Shift + $ eu deduzi q tivesse relação com a opção da moeda por conta do símbolo monetário. Já o Ctrl + Shift + @ deduzi que teria relação com a hora, pois no inglês se diz a hora com a palavra "at", e o símbolo @ tmb se chama "at". Por exemplo: What time is your class? It's AT five o'clock.

  • Ctrl+Shift+% : FORMATAÇÃO PORCENTAGEM

    Ctrl+Shift+$ : FORMATAÇÃO MOEDA

    Ctrl+Shift+! : SEPARADOR DE MILHARES

    Ctrl + ; (ponto e vírgula) : INSERE A DATA ATUAL

    Ctrl + Shift + ; (ponto e vírgula) : INSERE A HORA ATUAL

    Ctrl+Shift+# : INSERE O FORMATO DE DATA

    Ctrl+Shift+@ : INSERE O FORMATO DE HORA

    Ctrl+Shift+& : APLICA CORTONO NA CÉLULA

    Ctrl+Shift+_ : REMOVE CONTORNO DA CÉLULA

  • a IDECAN não sabe perguntar mais nada além de atalhos??????????/


ID
1253143
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Módulo ou pente é a placa cujos chips de memória encapsulados são instalados. Tipo de memória que possui contatos independentes nos dois lados do pente, capazes de transmitir 64 bits por vez.” Trata-se da memória

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Pegaram pesado com o pobre candidato à Estatístico :)

    SIPP, DIMM, SIMM e RIMM são encapsulamentos de memória. E o SIPP possui contatos em apenas um dos lados, naquele formato clássico de 'aranha'. SIMM também tem apenas de um lado. Sobram DIMM e RIMM. Considerando que o RIMM encerrou em 2001... Sobrou DIMM.

  • Caso o candidato tenha uma noção de inglês da para matar essa questão,porquanto na pergunta pede-se:
    Tipo de memória que possui contatos independentes nos dois lados do pente =  
     DIMM (Dual In-Line Memory Line).

  • Cada dia as bancas forçam mais a barra kkkkk

  • Não sabia nem do que se tratava quando li a questão, mas consegui matar a questão usando o inglês da escolinha...haha.

    Contatos independentes nos dois lados do pente =  DIMM (Dual In-Line Memory Line). Em informática, algumas vezes vc precisa utilizar o raciocínio lógico, apesar de se tratar de um assunto, muitas vezes sem lógica, quando se transcreve para o papel.

  • Fácil de responder, a questão falou em "dois lados", fui direto na alternativa C que fala em Dual!

  • fácil num é não !!!! mas no chute a dica da Michelle Rodrigues foi meu raciocínio também 

  • O DUAL lembra DOIS LADOS..Acertei por isso, não vou mentir hahhaa

  • Gabarito: C


ID
1253146
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Nos termos do Decreto Federal nº 1.171/94, assinale a alternativa que NÃO descreve um dos deveres fundamentais dos servidores públicos.

Alternativas
Comentários
  • Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

     Gabarito: c!!!  Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;


  • c) Ser, em função do espírito de solidariedade e companheirismo que deve permear as relações internas do serviço público, conivente com erro ou infração ao Código de Ética de sua profissão.

  • Comentário: o item "c)" da referida questão não é um dos deveres fundamentais do servidor público, mas sim uma vedação ao servidor público (desde que se tenha as devidas correções na frase). Assim como disposto no Decreto nº 1.171/94:

     

    Seção III 

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

     

  • GAB: C

    A ALTERNATIVA DESCREVE UMA PROIBIÇÃO AO SERVIDOR PÚBLICO, ALÉM DISSO, O DECRETO NÃO FALA EM COMPANHEIRISMO !

     

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

     

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

     

  • Pelo visto a banca era bem generosa nesse tempo...


ID
1253149
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da regulamentação feita pela Lei nº 8.112/90, é INCORRETO afirmar que será concedido ao servidor licença

Alternativas
Comentários
  • Das Licenças 

        I - por motivo de doença em pessoa da família;

      II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

     III - para o serviço militar;

      IV - para atividade política;

    V - prêmio por assiduidade; (REVOGADA)

     VI - para tratar de interesses particulares;

      VII - para desempenho de mandato classista.


  • Gabarito C


    Lei 8112/90 - Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

     I - por motivo de doença em pessoa da família;

     II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

     III - para o serviço militar;

     IV - para atividade política;

    V - para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     VI - para tratar de interesses particulares; 

     VII - para desempenho de mandato classista.

  • Ser assíduo é uma obrigação. 

  • Ser assíduo é dever/obrigação!

    lei 8.112 art 116- São deveres do servidor:

    .

    .

    .

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

  • GAB: C

     

    Lei 8.112,  Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

     

            I - por motivo de doença em pessoa da família;

            II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

            III - para o serviço militar;

            IV - para atividade política;

            V - prêmio por assiduidade; (REVOGADA - ESTÁ RISCADA NA LEI)

            V - para capacitação;  

            VI - para tratar de interesses particulares;

            VII - para desempenho de mandato classista.

  • prêmio por assiduidade? Tá de sacanagem, IDECAN!

  • PARA TUDOOOO!! ESSA BANCA TA DE SACANAGEM

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 81 da Lei nº 8112/90, a seguir reproduzido, in verbis:

    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.

    A Lei nº 9.527/97 promoveu a substituição da licença prêmio por assiduidade pela licença capacitação, menos lesiva aos cofres públicos. Então, a alternativa “C” está errada.

    GABARITO DA QUESTÃO: C.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Não esqueça:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.


ID
1253152
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Joaquim é motorista de uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos, integrante da administração pública municipal. Em determinada manhã, durante o horário de trabalho, em razão de uma distração enquanto trafegava com o veículo de trabalho, Joaquim acaba por abalroar o veículo de Antônio, causando-lhe prejuízos de ordem patrimonial.” Neste caso, considerando as regras sobre responsabilidade civil constitucionalmente previstas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Mazza detalha a teoria de foma sintática, a saber:  A responsabilidade do Estado por condutas comissivas é objetiva, não dependendo da comprovação de culpa ou dolo. Já nos danos por omissão, o dever de indenizar condiciona -se à demonstração de culpa ou dolo, submetendo -se à teoria subjetiva. Quanto à responsabilidade do agente público, por ser apurada somente na ação regressiva, dependerá da comprovação de culpa ou dolo (art. 37, § 6º, da CF), pelo que está sujeita à aplicação da teoria subjetiva.


    Gabarito, B.

  • Art. 37 § 6º, da CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público  responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o reponsável nos casos de dolo ou culpa. 

  • Gabarito B ✔️

    independente de Joaquim ter atuado com dolo ou culpa , ou ainda sem esses dois, o particular será ressarcido do seu prejuízo ,pois a teoria adotada pelo nosso ordenamento jurídico , CF/1998 ,ART 37º , é a responsabilidade objetiva .

    Nunca desista dos seus sonhos !


ID
1253155
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Júlio é servidor público federal estável e, em razão de denúncia de suposta falta praticada, foi demitido do cargo que ocupava. Inconformado, Júlio recorre ao Poder Judiciário e consegue decisão favorável ao seu pleito, determinando a anulação do ato demissional por ausência de regular processo administrativo.” Neste caso, é correto afirmar que Júlio será

Alternativas
Comentários
  • É o caso da reintegração. Vejamos o que diz a ler:


       Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

      § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

       § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.


  • A reintegração é uma modalidade de provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28 da Lei n. 8.112/90).

    Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, podendo haver seu aproveitamento em outro cargo, respeitadas as regras sobre aproveitamento indicadas no item anterior. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • LETRA E!

     

    INvalidade da demissão - reINtegração

  • GAB: E

     

    Lei 8112, Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos. Vejamos:

    A. ERRADO. Aproveitado em novo cargo.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    B. ERRADO. Reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    C. ERRADO. Nomeado e empossado no cargo que ocupava.

    Art. 9º, Lei 8.112/90. A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.   

    Art. 7º, Lei 8.112/90. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.           

    D. ERRADO. Removido para o cargo anteriormente ocupado.

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    E. CERTO. Reintegrado com o ressarcimento de todas as vantagens.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial).

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1253158
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Relacione adequadamente as conceituações trazidas pela Lei Federal nº 11.091/2005 às respectivas características.

1. Plano de carreira.             ( ) Área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
                                                organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de
                                                desenvolvimento de pessoal.
2. Nível de classificação.       ( ) Posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação,
                                                 cargo e nível de classificação.
3. Padrão de vencimento.      ( ) Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional
                                                 dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em
                                                 instrumento de gestão do órgão ou entidade.
4. Ambiente organizacional.   ( ) Conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,
                                                  nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,
                                                  experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • AMBIENTE ORGANIZACIONAL - área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal;

    PADRÃO DE VENCIMENTO: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    PLANO DE CARREIRA: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

     NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO : conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

     Gabarito: D


  • Em algumas situações as definições de alguns significados dão certo, vejam nesse caso, uma cópia do comentário da Chrystiane, onde coloquei apenas as partes que dão os siginificados induzidos de cada definição.....

    AMBIENTE ORGANIZACIONAL - área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal;

    PADRÃO DE VENCIMENTO: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    PLANO DE CARREIRA: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

     NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO : conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

     Gabarito: D

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 11.091

    Art. 5o Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

  • 1. Plano de carreira.

    Conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,

    nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,

    experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2. Nível de classificação

     ( ) Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional

    dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em

    instrumento de gestão do órgão ou entidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3. Padrão de vencimento

    ( ) Posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação,

    cargo e nível de classificação.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    4. Ambiente organizacional.

     ( ) Área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,

    organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de

    desenvolvimento de pessoal.

  • Conceitos

    Plano de carreira - princípios e diretrizes que regem o desenvolvimento profissional do servidor;

    Nível de classificação - Conjunto de cargos de mesma hierarquia classificados de acordo com a escolaridade. São eles (A, B, C, D e E);

    Nível de Capacitação - É a posição do servidor na matriz hierárquica dos padrões de vencimento, decorre de capacitação, são eles ( I, II, III e IV).

    #vousernomeado

  •  Área específica de atuação do servidor AMBIENTE ORGANIZACIONAL

    Posição do servidor na escala de vencimento da carreira . PADRÃO DE VENCIMENTO

    Conjunto de princípios, diretrizes e normas PLANO DE CARREIRA

    Conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade. NIVEL DE CLASSIFICAÇÃO

    OBS: MESMA HIERARQUIA NÃO QUER DIZER QUE SEJA MESMA ESCOLARIDADE

  • LEI 11.091

    Art. 5o Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    AMBIENTE ORGANIZACIONAL - área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal;

    AmbiEnte - ÁREA ESPECIFICA

    PADRÃO DE VENCIMENTO: Posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    PADRÃO DE VENCIMENTO- POSIÇÃO

    PLANO DE CARREIRA: Conjunto de Princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

     NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO : Conjunto de CArgos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

  • LEI 11.091

    Art. 5o Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.


ID
1253161
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei Federal nº 11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional

  • Errado a letra A: observa-se o nível de classificação pertencente ao cargo e o tempo de efetivo exercicio

    Errado a letra B: eles não terão direito ao VPI. Art 13-A

    Correto a letra C...

    Errado a letra D: não há vedação dos títulos... Com relação aos títulos indicarão o nível da classe, que são 5: A,B,C,D,E.

    Art. 9oO ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1o(primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência

    Errado a letra E: ela cita o artigo 22 da lei. e restringe no final... mas o inciso II estabelece que a comissão pode: "acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira" o que deixa o item errado. Ou seja, a lei não só pode examinar os casos, como ainda propor mudanças...


  • Corrigindo a informação passada pela Talita sobre a assertiva A:


    O que é observado é o NÍVEL DE CAPACITAÇÃO NO RESPECTIVO NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO e o TEMPO DE EFETIVO EXERCÍCIO.


    Lei 11091, Art. 5o Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

      V - nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;


    Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei será efetuado de acordo com a Tabela de Correlação, constante do Anexo VII desta Lei.

      § 1o O enquadramento do servidor na Matriz Hierárquica será efetuado no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei, observando-se:

      I - o posicionamento inicial no Nível de Capacitação I do nível de classificação a que pertence o cargo; e

      II - o tempo de efetivo exercício no serviço público federal, na forma do Anexo V desta Lei.

  • Gabarito C

    DO INGRESSO NO CARGO E DAS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO  

    Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.


  • Correta: C

    Complementando um pouco...

    Art. 9o O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1o (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei.


    Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.


  • Analisando as assertivas incorretas...


    a) É de observância obrigatória, além do tempo de efetivo exercício no serviço público federal, a idade e a remuneração do servidor para fins de enquadramento na matriz hierárquica. Errado, para o enquadramento do servidor na matriz hierárquica, que será efetuado no prazo máximo de 90 dias da publicação da lei, observa-se o posicionamento inicial no Nível de Capacitação I do nível de classificação a que pertence o cargo e o tempo de efetivo exercício no serviço público federal, na forma do Anexo V da Lei.


    b) Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação terão direito à Vantagem Pecuniária Individual (VPI) instituída pela Lei nº 10.698/2003. Errado, os servidores não farão jus.


    d) O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do primeiro nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público apenas de provas, vedadas a avaliação de títulos e inclusão de curso de formação. Errado, não é o que dispõe a Lei 11.091/2005 e, além disso, fere o inciso II, art. 37, CF que expressa em sua literalidade "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".


    e) A Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Educação, tem a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de Carreira, não lhe sendo permitido, todavia, examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira. Errado, até o "não lhe sendo permitido..." estava certo. O art. 22 traz também 4 finalidades especiais, dentre as quais: examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação dos órgãos competentes.

  • c) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 11.091

    Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

  • A) É de observância obrigatória, além do tempo de efetivo exercício no serviço público federal, a idade e a remuneração do servidor para fins de enquadramento na matriz hierárquica. ERRADA

    Art. 15 § 1º O enquadramento do servidor na Matriz Hierárquica será efetuado no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei, observando-se:

    I - o posicionamento inicial no Nível de Capacitação I do nível de classificação a que pertence o cargo; e

    II - o tempo de efetivo exercício no serviço público federal, na forma do Anexo V desta Lei.

    B) Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação terão direito à Vantagem Pecuniária Individual (VPI) instituída pela Lei nº 10.698/2003. ERRADA

    Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária Individual - VPI instituída pela Lei nº 10.698, de 2 de julho de 2003.

    C) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. GABARITO (Art. 10)

    D) O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do primeiro nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público apenas de provas, vedadas a avaliação de títulos e inclusão de curso de formação. ERRADA

    Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei.

    E) A Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Educação, tem a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de Carreira, não lhe sendo permitido, todavia, examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira. ERRADO

    Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Educação, com a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de Carreira, cabendo-lhe, em especial:

    I - propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, progressão, capacitação e avaliação de desempenho;

    II - acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira;

    III - avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino, conforme inciso I do § 1º do art. 24 desta Lei; e

    IV - examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação dos órgãos competentes.

  • progressão por mérito profissional = avaliação de desempenho = dinheiro=18 meses

    progressão por capacitação profissional = curso =certificado =18 meses

  • O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. CORRETA

  • A - É de observância obrigatória, além do tempo de efetivo exercício no serviço público federal, a idade e a remuneração do servidor para fins de enquadramento na matriz hierárquica.

    B- Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação terão direito à Vantagem Pecuniária Individual (VPI) instituída pela Lei nº 10.698/2003.

    C- O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

    D - O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do primeiro nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público apenas de provas, vedadas a avaliação de títulos e inclusão de curso de formação.

    E - A Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Educação, tem a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de Carreira, não lhe sendo permitido, todavia, examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira.


ID
1253164
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da possibilidade de alteração dos contratos administrativo, segundo as diretrizes da Lei nº 8.666/93, analise as afirmativas.

I. Os contratos poderão ser alterados unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.
II. O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos.
III. A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gab: a!!!

    Item I) Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    Item II) Art. 65, § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    Item III) Art. 65, § 8o A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.
  • Gabarito A

    Sobre o item III

    Art. 65, § 8 A variação do valor contratual para fazer face ao REAJUSTE DE PREÇOS previsto no próprio contrato,

    → As atualizações,

    → Compensações ou

    → Penalizações Financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas,

    → Bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido,

    NÃO caracterizam ALTERAÇÃO do mesmo (CONTRATO), podendo ser registrados por Simples Apostila, DISPENSANDO a celebração de aditamento.

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca da possibilidade de alteração dos contratos administrativos no contexto da Lei nº 8.666/93.

    I. “Os contratos poderão ser alterados unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos”.

    Essa possibilidade é legitimada pelo art. 65, I, “a”, da Lei nº 8.666/93. CORRETA essa afirmativa.

    II. “O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos”.

    É exatamente o que determina o art. 65, §1º, da Lei nº 8.666/93. CORRETA essa opção.

    III. “A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento”.

    Trata-se de transcrição exata do §8º, art. 65, da Lei nº 8.666/93. CORRETA essa afirmação.

    Ante o exposto, estão corretas as afirmativas I, II e III.

    GABARITO: A.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA, após a análise de três itens. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei de Licitações (Lei 8.666/93).

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é antiga, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Então vejamos:

    I. CERTO.

    Art. 65, Lei 8.666/93. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

    II. CERTO.

    Art. 65, Lei 8.666/93. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    III. CERTO.

    Art. 65, Lei 8.666/93. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 8º A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

    Desta forma, estão corretas as afirmativas:

    A. I, II e III.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1253167
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº 11.892/2008 dispõe que “o Colégio Pedro II terá a mesma estrutura e organização dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia”. A respeito da estrutura e organização dos referidos Institutos Federais, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    § 1o  Poderão candidatar-se ao cargo de Diretor-Geral do campus os servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes situações:

    I - preencher os requisitos exigidos para a candidatura ao cargo de Reitor do Instituto Federal;

    II - possuir o mínimo de 2 (dois) anos de exercício em cargo ou função de gestão na instituição; ou

    III - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação para o exercício de cargo ou função de gestão em instituições da administração pública.


  • Quem pode se candidatar? Reitor e Diretor Geral


    Comum ao Reitor e Diretor Geral:

    - mandato de 4 (quatro) anos

    - permitida uma recondução

    - 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, 1/3 servidores técnico-administrativos e de 1/3 corpo discente

    - mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica


    Diretor Geral - consulta à comunidade >>>>>> campus.

    Reitor - consulta à comunidade escolar >>>>> Instituto Federal. 


    Diretor Geral - nomeado >>>> Reitor

    Reitor - nomeado >>>>>>>>>  Presidente da República

  • O erro da questão é porque está incompleta, ou seja, faltou o seguinte  :..e que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes situações:

    I - preencher os requisitos exigidos para a candidatura ao cargo de Reitor do Instituto Federal;

    II - possuir o mínimo de 2 (dois) anos de exercício em cargo ou função de gestão na instituição; ou

    III - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação para o exercício de cargo ou função de gestão em instituições da administração pública.

  • Não existe Pró-Reitor do Campus! 

  • Existe sim PRÓ-REITOR, porém eles não são candidatos, o reitor os nomeiam livremente, não passam por eleição (a não ser que o estatuto do IF preveja isso).

  • Gente, o erro se encontra no cargo de nível superior. Para ser Pró - Reitor basta ter um cargo efetivo+nível superior.

    § 1o Poderão ser nomeados PróReitores

    os servidores ocupantes de cargo efetivo da Carreira docente ou de

    cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnicoadministrativos

    do Plano de Carreira dos Cargos TécnicoAdministrativos

    em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição

    federal de educação profissional e tecnológica. (Redação dada pela Lei nº 12.772, de 2012)

  • pode haver candidatura para REITOR OU DIRETOR GERAL

    PRO-REITOR É NOMEADO
  • para o cargo de Diretor-geral do campus poderá candidatar-se, porém serão nomeados pelo Reitor. Já os Pró-reitores são apenas nomeados nos termos da legislação aplicáveis à nomeação de cargos de direção. 

  • Pessoal, me tirem uma dúvida.

    A lei diz que:
    § 1o:  Poderão ser nomeados Pró-Reitores os servidores ocupantes de cargo efetivo da Carreira docente ou de cargo efetivo COM nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

    Essa preposição COM  está se referindo ao cargo que dever ser de nível superior, ou ao SERVIDOR, que precisa ter titularidade de nível superior, mas não necessariamente ao cargo? Essa é uma questão que sempre me deixa na dúvida.

  • A questão é  "pura" lei: Poderão candidatar-se ao cargo de Pró-Reitor do campus os servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo com nível superior ( e não como diz na questão: cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior​) da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

  • Ainda bem que errei essa questão..

    A Letra D é o gabarito por dois erros.

    1º: Ela restringe a candidatura dos Servidores TAE à Pró-Reitor para somente os Servidores OCUPANTES DE CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR (Ex: Um Assistente Administrativo de uma IF não poderia ser Pró-Reitor, pois quem ocupa esse cargo prestou concurso pra NÍVEL MÉDIO). E era isso que eu imaginava, que só poderia ser Pró-Reitor se a pessoa fosse nomeada para um Cargo de nível superior (Ex: Administrador que tem como requisito Bacharel em Administração).   

    A questão veio para elucidar esse dispositivo. O fato é que NÃO IMPORTA O CARGO, se é de nível médio, fundamental ou superior, o que importa é o OCUPANTE POSSUIR TÍTULO DE NÍVEL SUPERIOR E 5 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO EM UMA IF!

    Além disso os Pró-Reitores são NOMEADOS, eles não se CANDIDATAM, como diz a questão. Há CANDIDATURA somente para o cargo de REITOR E DIRIGENTE-GERAL! Vejam:

    § 3o  Os Pró-Reitores são nomeados...

    § 1o  Poderão candidatar-se ao cargo de Diretor-Geral

    § 1o  Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor

    Espero ter ajudado!

    Deus no comando!

  • Douglas, veja bem, creio que você não tenha interpretado bem meu comentário...vamos de novo.

    Nem eu nem ninguém disse que os Tecnicos Administrativos em Educação não precisam ter nível superior. Eles precisam sim! Está no §1 do Art 11.

    A discussão é que a assertiva D contém sim 2 erros, e não 1 como tu disseste, pois no momento que você troca a exigência para ser pró-reitor de "cargo efetivo com nível superior" para "cargo efetivo de nível superior" você altera o texto da lei e torna a questão errada neste ponto também. Como disse, seria restringir o cargo de Pró-Reitor somente aos que fizeram concurso DE nível superior, entendeu agora?

    Qualquer dúvida é só mandar msg, abraço! 

  • Os pró-reitores são escolhidos pelos reitores, de acordo com a legislação, não tem eleição pra poder candidatar-se. 

  • Ewerton ainda bem que tbm fiz e errei está questão pois tbm imagina que era só servidor com cargo de nível superior.

  • § 1o  PODERÃO SER NOMEADOS Pró-Reitores os servidores ocupantes de cargo efetivo da CARREIRA DOCENTE ou de cargo EFETIVO COM NÍVEL SUPERIOR da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica. (Redação dada pela Lei nº 12.772, de 2012)

     

    PRÓ – REITORES (Nomeação):

     

    > Servidores EFETIVOS da carreira DOCENTE; ou

     

    > Servidores EFETIVOS, com NÍVEL SUPERIOR da Carreira dos Téc. Administrativos, obedecendo aos critérios de classificação do respectivo Plano de Carreira (Lei 11.091/2005)

     

    Obs.: Ambos os casos de servidores aptos para serem nomeados para PRÓ – REITORES terão que possuir, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício em (qualquer) IFE’s.

     

    § 3o  Os PRÓ-REITORES são nomeados pelo REITOR DO INSTITUTO FEDERAL, nos termos da legislação aplicável à nomeação de cargos de direção.

     

    Os Técnicos Administrativos não poderão candidatar – se ao cargo de Reitor. Os Técnicos Administrativos poderão candidatar – se aos cargos de Pró – Reitor e Diretor – Geral e, ambos os casos, desde possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício e atendam aos requisitos mínimos exigidos para candidatura, escolha e validação de sua nomeação.

     

    O Pró-reitor (nomeado pelo Reitor) é um acadêmico responsável pela direção de uma determinada área de atuação da instituição em questão, como a pesquisa, extensão ou a graduação.

  • O erro está na alternativa D >>> Pró-reitor NÃO SE CANDIDATA, Pró-Reitor é NOMEADO pelo REITOR

  • O erro está na alternativa D >>> Pró-reitor NÃO SE CANDIDATA, Pró-Reitor é NOMEADO pelo REITOR

  • 1o Poderão ser nomeados Pró-Reitores os servidores ocupantes de cargo efetivo da Carreira docente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica

    PROFESSORES:CARGO EFETIVO

    TÉCNICO ADMINISTRATIVO : CARGO PERMANENTE + NÍVEL SUPERIOR + 5 ANOS

  • a letra E, para mim, está errada, pois a lei diz que todas as decisões devem partir do conselho que possui 70% de docentes

  • Poderão candidatar-se ao cargo de Pró-Reitor(correto de Reitor) do campus os servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

  • ITEM D

    Poderão candidatar-se (SER NOMEADOS) ao cargo de Pró-Reitor do campus os servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

  • Gabarito Letra D

    Caro Ewerton Bregalda, perfeita observação, geralmente são esses detalhes que as bancas cobram nas questão, sendo necessário muita atenção


ID
1253170
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Embora a Lei nº 9.784/99 trate dos processos administrativos em âmbito federal, referido diploma elenca alguns princípios de observância obrigatória pela administração pública. Deste modo, assinale a alternativa que NÃO descreve um princípio expressamente citado pela referida lei.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784

            Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


    Dupla garantia não é um princípio expresso na lei!
  • será fácil pro momo

    Segurança Jurídica

    Eficiencia

    Razoabilidade

    Finalidade

    Ampla defesa

    Contraditorio

    Interesse público

    Legalidade

    Proporcionalidade

    Motivação

    Moralidade

  • gabarito: letra D

  • LETRA D!

     

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OBEDECERÁ, DENTRE OUTROS, AOS SEGUINTES CRITÉRIOS: SERA FACIL PRO MOMO

     

    SEGURANÇA JURÍDICA

    RAZOABILIDADE

     

    FINALIDADE

    AMPLA DEFESA

    CONTRADITÓRIO

    INTERESSE PÚBLICO

    LEGALIDADE

     

    PROPORCIONALIDADE

     

    MOTIVAÇÃO 

    MORALIDADE

     

     

     

     

     

  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios [LIMPE FAS M RIR]

    ·         Legalidade;

    ·         Moralidade;

    ·         proporcionalidade;

    ·         Eficiência;

    ·         interesse público;

    ·         finalidade;

    ·         ampla defesa & do Contraditório;

    ·         segurança jurídica;

    ·         motivação;

    ·         razoabilidade.

    Obs: PROPÔ & INTERESSE PÚ NÃO ESTÃO NO LIMPE da CF.

    Obs2: IR - é só pra fechar o mnemônico

    Tem tb: Princípio da Oficialidade (ex officio) & do Informalismo OU Formalismo moderado.

  • A questão se refere aos princípios da Administração Pública, que podem estar expressos ou implícitos no ordenamento jurídico.

    A CONSTITUIÇÃO FEDERAL possui 5 princípios administrativos EXPRESSOS:

    Art. 37 da CF/88. “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...]”

    Já a LEI 9.784/99 possui 11 princípios administrativos EXPRESSOS:

    Art. 2º da lei 9.784/99. “A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

    Portanto, o único princípio não disposto expressamente na lei 9.784/99 é o da dupla garantia.

    GABARITO DA MONITORA: “D”

  • L I M P E S C F (princípios expressos 9784, art 2) *LEGALIDADE* *INTERESSE PÚBLICO* *MORALIDADE e MOTIVAÇÃO* *PROPORCIONALIDADE e RAZOABILIDADE* *EFICIÊNCIA* *SEGURANÇA JURÍDICA* *CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA* *FINALIDADE*
  • LiMpE:

    Legalidade;

    Moralidade;

    Eficiência

    Onde tem Contraditorio tem Ampla Defesa;

    " " Proporcionalidade " Razoabilidade;

    Finalidade maior do servidor é o Interesse Público;

    Motivação;

    Segurança Jurídica.

  • Tem mais macete pra decorar que matéria pra aprender.


ID
1253173
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Colégio Pedro II é uma das instituições que constituem, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação, conforme Lei nº 11.892/2008. Assim, nos termos da referida legislação, é correto afirmar que o Colégio Pedro II possui natureza jurídica de

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar


    Art. 1o  Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;

    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

    III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

    IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais.

    IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais; e 

    V - Colégio Pedro II


  • Pedro II é autarquia! Pode marcar sem medo.

  • IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais não são autarquias! Só para complementar!

  • Os institutos federais tem Natureza Jurídica de Autarquia, Detentoras de Autonomia Administrativa, Patrimonial, Financeira, Didática-pedagógica e Disciplinar.

    Exceto: Escolas Técnicas vinculadas às universidades federais.


ID
1253176
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

*Considere a informação para responder à questão.

Duas marcas de cigarros (A e B) foram analisadas quanto à quantidade de nicotina (em mg) contida nos seus produtos. Os resultados obtidos são resumidos na tabela.


Marca       Média       Desvio Padrão       Mínimo        1º Quartil        2º Quartil       3º Quartil        Máximo       Percentil 60
    A             0,81             0,25                   0,20                0,73               0,80               0,88            1,40                0,82
    B             1,16             0,28                   0,20                0,95                1,20              1,28             1,40               1,25



Diante do exposto, analise.

I. Metade dos cigarros da marca A tiveram quantidade de nicotina menor ou igual a 0,81 mg.
II. Metade dos cigarros da marca B tiveram quantidade de nicotina entre 0,95 mg e 1,28 mg.
III. Dos cigarros da marca A, 60% tiveram quantidade de nicotina igual a 0,82 mg.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
1253179
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

*Considere a informação para responder à questão.

Duas marcas de cigarros (A e B) foram analisadas quanto à quantidade de nicotina (em mg) contida nos seus produtos. Os resultados obtidos são resumidos na tabela.


Marca       Média       Desvio Padrão       Mínimo        1º Quartil        2º Quartil       3º Quartil        Máximo       Percentil 60
    A             0,81             0,25                   0,20                0,73               0,80               0,88            1,40                0,82
    B             1,16             0,28                   0,20                0,95                1,20              1,28             1,40               1,25



Sejam DA a distribuição da quantidade de nicotina dos cigarros da marca A e DB a distribuição da quantidade de nicotina dos cigarros da marca B. Sobre a forma de DA e DB, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1253182
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No Excel, a função INV.NORM.N(0,1;2;4) retorna o valor

Alternativas
Comentários
  • INV.NORM.N(0,1;2;4) 

    Os parâmentros desta função do excel são (probalidade, Média, Desvio Padrão)

    INV.NORM.N -> Retorna o Inverso da distribuição cumulativa normal para média e desvio padrão especificados


ID
1253185
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

*Considere a informação para responder à questão .

“Em uma escola de ensino médio, a probabilidade de um aluno jogar vôlei é 1/5, enquanto que a probabilidade de jogar futebol é 1/3.”


A probabilidade de um aluno sorteado aleatoriamente jogar vôlei e não jogar futebol, sabendo-se que os eventos “jogar vôlei” e “jogar futebol” são independentes, é

Alternativas
Comentários
  • Jogar volei x não jogar futebol

     1/5 x 2/3 = 2/15


ID
1253188
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

*Considere a informação para responder à questão .

“Em uma escola de ensino médio, a probabilidade de um aluno jogar vôlei é 1/5, enquanto que a probabilidade de jogar futebol é 1/3.”


Qual a probabilidade de um aluno sorteado aleatoriamente jogar vôlei e não jogar futebol, sabendo-se que, dentre os alunos que não jogam futebol, a probabilidade de não jogar vôlei é 3/4?

Alternativas
Comentários
  • Nao jogam futebol E não jogam volei

    2/3 x 3/4

    Não jogam futebol E jogam voltei

    2/3 x 1/4 = 2/12 =1/6

  • Por que 3/4 não jogam Vôlei Olivia Laquis? 

  • Prob de não jogar futebol (2/3)

    Prob de jogar volei dentro dos que não jogam futebol ( 1 - 3/4 = 1/4 )

    Logo, Prob de não jogar futebol e jogar vôlei = 2/3 x 1/4 = 1/6


ID
1253194
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sabe-se que a probabilidade de que uma pessoa tenha sangue O+ é 0,1. Em um dia, a probabilidade de que o 10º doador que chega a um hemocentro seja o primeiro a ter sangue O+ é

Alternativas
Comentários
  • 1º passo: Identificar os dados da questão
    P(O+) = 0,1; então P(NO+)= 0,9
    leia-se: P(O+) = probabilidade de ser O+
                 P(NO+) = probabilidade de não ser O+

    2º passo: O que a questão procura? "A probabilidade dos 9 primeiros doadores não serem O+ e a probabilidade do 10º ser O+"

    3º ´passo: colocando em linguagem matemática...
    P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(NO+) x P(O+)
    => 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,9 x 0,1 => 0,1 x 0,9 elevado à nona
    gabarito: letra C

  • porque nao é a letra e? a questao é binomial.... alguem sabe?


ID
1253197
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística

Uma variável aleatória contínua X tem função densidade dada por f(x) = 1/ 2 (1 + θx). O estimador de momentos para ? , considerando uma amostra aleatória de n observações é igual a

Alternativas

ID
1253200
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um fabricante afirma que as TVs de plasma de sua produção têm consumo médio menor que 350 watts. Para verificar essa afirmação, obteve-se uma amostra de 25 TVs e mediu-se o consumo de energia de cada uma. A média amostral foi de 353,8 watts e o desvio padrão amostral foi de 5,6 watts. Supondo que a distribuição do consumo de energia é Normal, ao nível de 5% de significância a região crítica do teste a ser utilizado é

Alternativas

ID
1253218
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Deseja-se estimar o escore médio de rendimento semestral dos estudantes universitários. Sabe-se que o escore varia de 0 a 4 pontos e um estudo piloto mostrou que o desvio padrão populacional é igual a 0,9 pontos. Qual o tamanho da amostra aleatória simples necessário para que a média amostral fique a menos de 0,1 unidade da média populacional ao nível de 90% de confiança?

Alternativas
Comentários

ID
1253221
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um estudo de quatro programas de perda de peso envolveu 160 indivíduos. Cada programa foi seguido por 40 pessoas que foram pesadas antes e depois de estarem no programa. Ao nível de 5% de significância, deseja-se testar se a perda média de peso é a mesma para os diferentes programas. Alguns resultados da ANOVA são apresentados a seguir.

Fonte de Variação       Graus de liberdade       Soma de quadrados        Quadro médio        Estatística F     Valor-p
      Entre grupos                         3                                     168,1                             56                         1,59              0,194
Dentro dos grupos                    156                                 5495,2                            35,2
         Total                                159                                 5663,3

            Teste Anderson-Darling                                                               Teste Bartlett
Estatística de teste                   0,299                                           Estatística de teste                    3,010
             Valor-p                      0,583                                                       Valor-p                        0,391

Com base nos resultados apresentados, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • b

    Anderson-Darling : testa normalidade

    Teste Bartlett : testa homogeneidade

    ANOVA: testa se há diferença entre os programas

    dica: como todos os p-valor são maiores que 0,05 não rejeita-se H0

    e quem é H0? é a hipótese nula, aquela que contém a palavra "não"


  • http://www.portalaction.com.br/inferencia/63-teste-de-anderson-darling

  • http://www.portalaction.com.br/manual-action/351-teste-de-bartlett

  • http://www.portalaction.com.br/anova


ID
1253224
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Na análise discriminante, há situações nas quais temos variáveis quantitativas e qualitativas e, por isso, técnicas de discriminação que supõem distribuição normal multivariada podem apresentar sérios problemas. São métodos que podem ser aplicados nessas situações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a

    http://www.inf.ufsc.br/~patrec/agrupamentos.html

  • http://www.portalaction.com.br/en/node/1745

  • http://web.tecnico.ulisboa.pt/ana.freitas/bioinformatics.ath.cx/bioinformatics.ath.cx/index651a.html?id=147


ID
1253227
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em relação à análise de agrupamentos, considere os seguintes critérios:

I. análise do nível de fusão;
II. análise do nível de similaridade;
III. análise do coeficiente R2 ;
IV. estatística pseudo F.

Para auxiliar na decisão do número final de grupos que define a partição dos dados, pode-se utilizar os critérios apresentados nas alternativas

Alternativas

ID
1253233
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja {Zt}, t = 1, ..., N uma série temporal. Um modelo de decomposição consiste em escrever Zt como Zt = Tt + St + at, em que Tt e St representam a tendência e a sazonalidade, respectivamente, e at é uma componente aleatória, de média zero e variância sa2 . Diante do exposto, analise.

I. O uso do lowess (locally weighted regression scatter plot smoothing) para estimar a componente Tt consiste em suavizar os valores da série através de sucessivos ajustes de retas de mínimos quadrados ponderados.
II. Deve-se eliminar a componente St antes de testar se há tendência significativa na série.
III. O método de médias móveis para estimação da sazonalidade é apropriado quando a série apresenta sazonalidade estocástica.
IV. O teste não paramétrico de Friedman para amostras relacionadas pode ser utilizado para testar se há sazonalidade determinística na série.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Lowess:
     https://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/a361c1843efd4fc1eca4ddcfd8e1b085_0b2976adbe727a69aabcfd7e9bfcc908.pdf

  • http://www.portalaction.com.br/series-temporais/232-sazonalidade-estocastica

  • http://www.portalaction.com.br/series-temporais/31-medias-moveis-simples-mms

  • http://www.portalaction.com.br/series-temporais/242-teste-de-friedman

  • http://www.portalaction.com.br/series-temporais/231-sazonalidade-deterministica