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Prova IESES - 2016 - CRA-SC - Administrador


ID
2406466
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

Assinale a alternativa correta. “Ele era meio tantã”. Essa afirmação da mulher indica que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • Letra A porque nas outras assertivas percebe-se uma discrepância em relação ao que se afirma no texto

  • Não é a D por causa da palavra "sempre", que dá uma ideia de que constantemente ele apresentava comportamentos estranhos aos olhos da mulher, porém a mulher só surge no texto no final.

  • "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio (ELE, hábito do mesmo)". Resolveu guardá-lo (O BAÚ), como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa (A MULHER, hábito da mesma).

    Ouse seja, temos como alternativa a letra A, pois "Ele tinha hábitos diferentes dos da mulher, os quais, aos olhos dela, eram esquisitice".


ID
2406469
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

Sobre ideias que podem ser confirmadas pelo texto, leia com atenção as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha a análise totalmente correta sobre as mesmas.
I. Ele acostumou-se, desde cedo, a ouvir e repetir palavras, concentrando-se em seus sons.
II. Ele não só ouvia e repetia palavras, como também analisava a relação que elas tinham com seus sentidos.
III. Ele só se interessava por palavras que tinham semelhança com o objeto ou ser que nominavam; e eram apenas essas que ele guardava.
IV. O hábito de guardar palavras o acompanhou por toda a vida, mas o passar dos anos tornou-o menos seletivo.

Alternativas

ID
2406472
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

A partir do sexto parágrafo, o texto é permeado por metáforas. Leia com atenção as proposições a seguir e depois assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.
I. O “baú” representa, metaforicamente, a memória do personagem.
II. “jogou fora”, no contexto, significa a exclusão, das palavras mencionadas, de seus guardados, ou seja, que ele as apagou de sua memória.
III. “a coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos” remete à ideia de que o personagem naquele momento pouco falava ou fazia uso das palavras.
IV. “jucundo”, “flanar”, “vagar” foram intencionalmente usadas para demonstrar o avançar da idade do personagem, pois são palavras pouco utilizadas na atualidade.
V. A palavra “meditabundo”, no contexto, faz referência ao estado de saúde do personagem, que ocupa-se apenas de contemplar o que o cerca, sem se expressar.

Alternativas

ID
2406475
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

Coloque V para afirmações Verdadeiras ou F para as Falsas, nas proposições abaixo, de acordo com o texto.
( ) O texto é narrado em terceira pessoa, ou seja, o narrador não participa dos fatos narrados, mas sabe muito sobre o personagem.
( ) Há predominância de dois tempos verbais: pretérito perfeito, para indicar que as ações foram concluídas pelo personagem no passado; e pretérito mais-queperfeito, que referem-se à ações habituais, realizadas pelo personagem, também no passado.
( ) O personagem principal (colecionador) não tem nome próprio, é chamado simplesmente de “ele”, o que denota certa intencionalidade, pois qualquer homem pode ocupar o papel desse personagem, haja vista haver a possibilidade de verossimilhança dos fatos narrados com a realidade de muitos homens, que são, todos, colecionadores de palavras ao longo de suas vidas.
( ) O título do texto não é coerente, pois no final, há a revelação de que o baú está vazio, ou seja, para ser colecionador, deveria, obrigatoriamente, haver palavras guardadas em seu interior.
A sequência correta está em qual das alternativas a seguir? Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

  • Provavelmente, a palavra Baú era uma metáfora para a própria mente do personagem.

  • Que texto incrível.

  • ( ) O texto é narrado em terceira pessoa, ou seja, o narrador não participa dos fatos narrados, mas sabe muito sobre o personagem. -  (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).

    Realmente ele não participa dos fatos narrados, achei que esse a gente seria ele participando da narração, mas é ele comentando sobre as palavras,


ID
2406478
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

As palavras “erisipela” e “exigência”, utilizadas no texto, apresentam o som de “z” indicados pelas letras “s” e “x”, respectivamente. Os espaços em branco nas palavras a seguir têm, todos, som de “z”. Assinale a alternativa em que a primeira palavra seja grafada com “s”; e a segunda, com “x”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    A) Canalizado, exílio

     

    B) Catalisador, exalar

     

    C) Êxito, espectro

     

    D) Proeza, exaltar

  • catalisar

    verbo   transitivo direto

     

    provocar catálise em; agir como catalisador.

     

     desencadear pela própria presença ou existência (um processo); estimular, incentivar.


ID
2406481
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

Releia: “[...] (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).” Assim como as palavras destacadas (artigo e preposição, respectivamente), há inúmeros casos de palavras homônimas em língua portuguesa. Por isso, ao escrever, precisamos prestar muita atenção. Assinale a alternativa que completa corretamente o período a seguir:
A ideia da obra na __________ era negativa, foi __________ como __________, por isso não houve a ________ dos recursos.

Alternativas
Comentários
  • Isaias de Cha Grande -PE.

  • TaCHa= mancha(caracteristica ruim)

    Taxa (taxa - pagar imposto) ou qualificar/ avaliar  

  • Pelo contexto não da pra saber qual é a forma corre > Incipiente ou Insipiente.  :(

  • ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS  -  TERRENO LISO

    O ESPECTADOR ESTRANEIRO ASSISTE À CRIANÇA ESPERANÇA - DOS ESTRATOS SOCIAIS (CAMADAS) MAIS BAIXOS

     

    Explanada  - explicação  - EXPÕE

    HÁ EXPECTATIVA NO EXTERIOR QUANTO À EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS APÓS A EXTINÇÃO DA RENCA

    as provas contra o suspeito exsurgiam, analisando friamente o excerto dos autos

     

  • GABARITO B

     

    A palavra insipiente se refere a alguém que não tem saber nem sensatez, que é ignorante, tolo, simples.

    A palavra incipiente se refere a alguém ou alguma coisa que está no começo, algo inicial, principiante. 

     

    A palavra cessão = verbo ceder

    A palavra sessão = reunião

    A palavra seção = seccionar, separar, repartir

     

    A palavra explanar significa detalhar, tornar claro, explicar com desenvolvimento, com detalhamento.

    A palavra esplanar se refere a terreno extenso e descoberto.

     

    Bons estudos.

  • Esplanada dos Ministérios

    Tachado - que foi qualificado como...

    insipiente - desqualificado...

    cessão - aceitar os recursos...


ID
2406484
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

Na frase “Não nos restam dúvidas a essa questão: quais de nós podem afirmar não ser colecionador de palavras?” existe uma inadequação. Aponte-a, assinalando a alternativa que a contenha:

Alternativas

ID
2406487
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

“À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção”. A crase foi corretamente empregada nesse período. As frases a seguir estão todas sem o acento indicativo de crase, mesmo as em que este sinal deveria, obrigatoriamente, aparecer. Observe:
I. A forma como os dados deveriam ser apresentados, não houve a devida atenção.
II. Era obrigado a se expor a severas restrições.
III. A pessoa, a quem me referia, havia acabado de adentrar.
IV. A igreja é atribuída a função de levar a pessoa a repensar a sua conduta.
Assinale a alternativa correta quanto à análise das proposições em observação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    I. À forma como os dados deveriam ser apresentados, não houve a devida atenção.

    (Para facilitar a visualização, podemos reescrevê-la assim: Não houve a devida atenção à forma como os dados deveriam ser apresentados)

     

    II. Era obrigado a se expor a severas restrições.

     

    III. A pessoa, a quem me referia, havia acabado de adentrar.

     

    IV. À igreja é atribuída a função de levar a pessoa a repensar a sua conduta.

     

  • Podem me tirar uma dúvida? Nesta frase, não teria crase?

     

    II. Era obrigado a se expor a severas restrições.

     

    Se explor a quê? A serevas...

  • Ola Vitor Matos, a meu entender nao tem crase em "a severas" pois Severas está no plural, para ter crase deveria ser "às severas"

  • à função, pensei que a crase viria aqui. 

  • IV - "À igreja", vale para a regra do "ao"?

    Exemplo: a igreja equivale ao templo, logo tem crase. 

  • NÃO SE USA CRASE ANTES DE 

     

    1- SUBSTANTIVO MASCULINO

     

    2- "A" SOZINHA ANTES PALAVRA NO LURAL

     

    3- PALAVRAS QUE SE REPETEM - gota a gota, cara a cara, dia a dia, frente a frente, ponta a ponta.

     

    * ATENÇÃO:  OS PRONOMES DE TRATAMENTO MADAME, DONA, SENHORA, SENHORIA - ADMITEM CARSE!

     

    5. Diante de pronomes (pessoais, demonstrativos, de tratamento, indefinidos e relativos):

    a) Solicitei a ela que tivesse calma, pois tudo daria certo!
    b) Você vai sair a esta hora?
    c) Comunicarei a Vossa Alteza a sua decisão!
    d) Dê comida a qualquer um que tenha fome!
    e) Agradeço a Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho!

     

    OBEDEÇO A UMA LEI,

    A TODA LEI,

    A CADA LEI,

    A NEHUMA LEI,

    A UMA LEI,

    A CERTA LEI...

    A TODA EVIDÊNCIA

     

    PRONOMES INDEFINIDOS

    Alguma, Qualquer uma, Nenhuma, cada, toda, certa

     

    6 -  Antes de números cardinais: Vou embora daqui a quinze minutos

     

    7. Antes do artigo indefinido “uma”: Ele foi a uma comunhão.

     

    8. CASA, TERRA, ROMA, BRASÍLIA SEM ESPECIFICADOR DEPOIS   (POIS QUE VAI À --- VOLTA DE...)

     

    FUI A BRASÍLIA            -    FUI À BRASÍLIA DOS GÊNIOS BRASILEIROS

    FUIA A ROMA              -  FUI À ROMA DOS CÉSARES

    CHEGAMOS A TERRA      -    CHEGAMOS À TERRA DOS PAMPAS

    BEM-VINDOS A CASA       -   BEM-VINDOS À CASA DOS HORRORES

     

     

    * QUEM VAI À BAHIA, VOLTA DA BAHIA!

     

    * TERRA E CASA COM LETRA MAIÚSCULA, VAI CRASE:

     

    - ASTRONAUTAS VOLTARAM À TERRA (PLANETA)

     

    - OS PARLAMENTARES CHEGARAM À CASA (PARLAMENTO)

     

     

    O uso da crase é facultativo:

    - antes PRONOME POSSESSIVO FEMININO (TUA, SUA, MINHA)

    - antes de nomes de mulheres

    - “até À/A”:     Foi até à/a escola

     

  • Amiguinhos deem preferência a por a frase na ordem direta, olhem

     

    I. A forma como os dados deveriam ser apresentados, não houve a devida atenção.

    Ordem Direta -  não houve a devida atenção à (a que?) forma como os dados deveriam ser apresentados,

     

    IV. A igreja é atribuída a função de levar a pessoa a repensar a sua conduta.

    Amiguinhos aqui não é possível por na ordem Direta - mas perguntem - à que? Se der para fomar essa pergunta, forma crase! (Até hoje sempre usei isso e não errei uma amiguinhos)

     

     

     

    (Q562441) Ano: 2015 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: Assistente Administrativo 

     

    • A crase está corretamente empregada em

     

     a) Ele assistia àquela cena calmamente. (à que...?)

     b) Eles vão à pé para o trabalho.

     c) Falou à pessoas estranhas sobre o assunto.

     d) Todos ficaram frente à frente com o perigo.

     

     

    É simples mas útil amiguinhos, tratem de ficar bem!

     

  • Letra A

  • I. A + a forma como os dados deveriam ser apresentados, não houve a devida atenção. Crase obrigatória.

    II. Era obrigado a se expor a severas restrições.

    III. A pessoa, a quem me referia, havia acabado de adentrar.

    Obs.: A pessoa, a + a qual (à qual) me referia, havia acabado de adentrar. Crase obrigatória.

    IV. A + a igreja é atribuída a função de levar a pessoa a repensar a sua conduta. Crase obrigatória.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2406490
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

A frase “Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo” está na voz ativa. Assinale a alternativa em que essa frase tenha sido transposta corretamente e de acordo com a ideia presente no texto, para a voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Obs: veja o TEMPO verbal!

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • VOZ PASS = Suj pac + loc verbal

  • Descompassos como esse (sujeito agente) lhe (OI) deram (VTDI) uma vaga ideia das incoerências do mundo (OD).

    Uma vaga ideia das incoerências do mundo (sujeito paciente) lhe (OI) foi dada (verbo auxiliar "ser" carregando tempo e modo e verbo principal no particípio concordando com sujeito paciente) por descompassos como esse (agente da passiva acompanhado da preposição "por").


ID
2406493
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O COLECIONADOR DE PALAVRAS
Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/blogponta/o-colecionador-de-palavras-342472-1.asp Acesso em: 22 abr 2016
O hábito começou muito cedo. Dizia "papá" e "mãmã" com um prazer especial em jogar com as sílabas. "Pa... pá", "mã... mã" - os sons iam e voltavam até que ele os guardava para depois, quando quisesse, brincar de novo. Com o tempo foi juntando outros fonemas ("bu... bu", "pi... pi", "tó...tó"). Um dia teve febre e ouviu "dodói"; enamorou-se da palavra e ficou repetindo-a em seu delírio.
Cresceu e foi refinando as escolhas. Agora prestava atenção não apenas aos sons, mas também ao casamento que havia entre eles e o sentido. Às vezes a união lhe parecia perfeita, como em "croque" (sentia o atrito de um fonema no outro), "bafo" (a palavra terminava num sopro) ou "empecilho" (pronunciar essa foi um obstáculo que venceu a duras penas).
Noutras vezes, achava que palavra e som eram como estranhos. "Erisipela", por exemplo. Ficaria bem para designar um metal precioso ("Usava um colar de erisipela legítima"), mas não para indicar uma doença. [...] Teve pena da tia por ela sofrer de uma doença cujo nome não combinava em nada com as ulcerações que havia em suas pernas.
Descompassos como esse lhe deram uma vaga ideia das incoerências do mundo. Havia palavras bonitas para coisas feias e palavras feias para coisas bonitas, assim como havia pessoas lindas com uma alma escura, e outras, de rosto nada atraente, com um espírito luminoso. O mais das vezes - foi aprendendo - o nome era uma falsa aparência das coisas. Isso não o levou a desistir da coleção, só que agora ele tinha um critério; passou a dividir as palavras conforme a semelhança que tinham com os objetos ou seres que designavam.
Agrupou de um lado, por exemplo, "sanfona", "crocodilo", "miosótis", "turmalina" (se bem que essa mais parecesse nome de mulher) - e do outro "presidente", "cadeira", "promotor", "recurso" (palavras que não excitavam a língua e que a gente, quando as ouvia, não tinha a curiosidade de saber o que significavam).
À medida que envelhecia, tornava-se mais exigente com a sua coleção. Algumas palavras lhe pareciam insípidas, por isso ele resolveu esvaziar parte do baú. Uma das primeiras que jogou fora foi "jucundo", cuja hipocrisia não mais suportava (parecia designar algo triste, mas significava "alegre"). Trocou "jucundo" por "meditabundo", palavra mais honesta e de acordo com seu atual estado de espírito. Jogou fora também "vagar", "flanar", "leviano", e por pouco não se livrava de "paciente" ("prudência", que ia substituir a outra, aconselhou-o a esperar mais um pouco).
A coleção agora tinha pouquíssimos vocábulos, mas cada um pesava tanto que o homem não conseguia transportar o baú. Deixou-o embaixo da cama e nele foi inserindo, sem muito entusiasmo, as palavras que ainda o impressionavam (sabia que, se parasse de colecionar, morria). Um dos novos termos foi "achaque", que vagamente lhe soou como uma dança fúnebre de tribo africana (riu ao perceber que ainda tinha imaginação poética). Outro foi "próstata", que lhe pareceu o som de uma chicotada (ta-ta). E um dos últimos foi "tumor", que ele sem graça botou no lugar de "humor".
Depois que morreu, os amigos e parentes ficaram intrigados com aquele baú embaixo da cama. Abriram-no e nada encontraram em seu interior. "Ele era meio tantã", comentou a mulher. "Passava horas diante desse baú vazio." Resolveu guardá-lo, como lembrança, e aos poucos foi metendo nele os objetos inúteis da casa.
Chico Viana é doutor em Teoria Literária pela UFRJ, professor de português e redação e assina no site de “Língua” o blog “Na ponta do lápis”. www.chicoviana.com 

Sobre a colocação pronominal, assinale a única alternativa totalmente INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Em: “Trata-se de uma informação importante”, a ênclise ocorre porque o verbo está iniciando a oração. Correto. Se, em lugar de “trata-se”, o verbo fosse “tratará”, a mesóclise seria opcional. Errada porque a mesóclise seria obrigatória.

     

    Ficaria obrigatoriamente assim: "Tratar-se-á de uma informação importante"

     

     

    b) Correta. A crítica o considera um gênio ou A crítica considera-o um gênio. O sujeito pode atrair ou não a próclise, sendo, portanto facultativa.

     

    c) Correta. O mesmo caso da letra b.

     

    d) Correta. Pronome atrai pronome.

     

     

     

    Que Deus ilumine seus passos, merecedor.

     

     

     

  •  a) Em: “Trata-se de uma informação importante”, a ênclise ocorre porque o verbo está iniciando a oração (CORRETO). Se, em lugar de “trata-se”, o verbo fosse “tratará”, a mesóclise seria opcional (ERRADO). 

     

    Os verbos que aceitam a mesóclise são os futuros do presente e do pretérito do modo indicativo.

    A mesóclise só será obrigatória em início de oração, caso contrário a próclise também estará certa. 

  • Questão anulável a letra a não é totalmente incorreta como pede o enunciado

  •  a)Em: “Trata-se de uma informação importante”, a ênclise ocorre porque o verbo está iniciando a oração. Se, em lugar de “trata-se”, o verbo fosse “tratará”, a mesóclise seria opcional. Errada!! A mesóclise é obrigatória em início de frase. 

     

     b)Em: “A crítica o considera um gênio”, o emprego da próclise é opcional. Sim, sujeito explícito com núcleo substantivo. 

     

     c)Em: “Eu equivoquei-me a esse respeito”, ocorre ênclise, mas a próclise também poderia ser corretamente aplicada. Sim, sujeito explícito com núcleo pronominal. 

     

     d)Em: “A informação que me passaram estava equivocada”, a próclise é obrigatória devido à presença do pronome relativo. Sim, em pronomes relativos antes do verbo é próclise obrigatória.

  • a): errada. A mesóclise seria obrigatória caso o verbo estivesse em qualquer tempo futuro e em início de frase;

    b): correta. Não há palavra atrativa nem futuro, tampouco o pronome está em início de oração. Deste modo, há a opção da escolha;

    c) correta. As duas opções estariam corretas, visto que não há nenhum fator que proíba o uso da ênclise.

    d) correta. Pronomes relativos, sejam eles variáveis ou não, obrigam o uso da próclise.

  • A mesóclise será obrigatória por dois motivos:

    1- Não se usa próclise iniciando frases.

    2- Não se usa ênclise com verbos no futuro.

  • Trata-se de uma informação importante. Ênclise obrigatória.

    Tratar-se-á de uma informação importante. Mesóclise obrigatória.

    Em: “A crítica o considera (considera-o) um gênio”, o emprego da próclise é opcional. Pode ênclise.

    Em: “Eu equivoquei-me (me equivoquei) a esse respeito”, ocorre ênclise, mas a próclise também poderia ser corretamente aplicada.

    Em: “A informação que (partícula atrativa) me passaram estava equivocada”, a próclise é obrigatória devido à presença do pronome relativo.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Em: “Trata-se de uma informação importante”, a ênclise ocorre porque o verbo está iniciando a oração. Se, em lugar de “trata-se”, o verbo fosse “tratará”, a mesóclise seria obrigatória, e não opcional como afirma a assertiva, porque em verbos no futuro do indicativo, usa-se o pronome oblíquo entre o verbo.

    b) Correta.

    Em: “A crítica o considera um gênio”, o emprego da próclise é opcional, porque quando tiver sujeito expresso e não tiver nenhum atrativo de próclise como pronome relativo, indefinido, interrogativo, oração subordinada, preposição "em" + verbo no gerúndio, advérbio, frase interrogativa ou exclamativa, o pronome pode ficar tanto em próclise como em ênclise.

    c) Correta

    Em: “Eu equivoquei-me a esse respeito”, ocorre ênclise, mas a próclise também poderia ser corretamente aplicada, porque quando tiver sujeito expresso e não tiver nenhum atrativo de próclise como pronome relativo, indefinido, interrogativo, oração subordinada, preposição "em" + verbo no gerúndio, advérbio, frase interrogativa ou exclamativa, o pronome pode ficar tanto em próclise como em ênclise

    d) Correta.

    Em: “A informação que me passaram estava equivocada”, a próclise é obrigatória devido à presença do pronome relativo "que".

    Gabarito: A


ID
2406496
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se uma mercadoria foi vendida por $ 6.600,00 com lucro de 20%, qual foi o lucro obtido pelo vendedor?

Alternativas
Comentários
  • Pv  = 6600

     

    lucro de 20% ( 1,2)

     

    6600 / 1,2    = 5500

     

    6600 - 5500  = 1100

     

  • A questão não pede para calcular 20% de 6600, pois no enunciado está dizendo que $ 6600 é 100% + 20% dando a entender que 6600 é 120%. Dessa forma é só calcular 20% de 120%

    6600/120 x 20 = 1100

  • Regra de três

    6600 - 120%

    x - 20%

    1320.10=12x

    13200/12=x

    x=1100


ID
2406499
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma aplicação financeira é feita no regime dos juros simples com taxa de 3,5% ao mês. Qual seria o valor dos juros obtidos sabendo-se que um capital de $ 2.500,00 foi aplicado por cinco meses?

Alternativas
Comentários
  • c = 2500

    n = 5 meses

    i = 3,5% mes

    juros simples

     

    3,5 x 5 = 17,5% em cinco meses

     

     

    J = ???

    17,5 / 100 = 0,175

     

    J = 2500 x 0,175

    J = 437,5


ID
2406502
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4, 6} e B = {1, 3, 5, 7}
I. A intersecção entre A e B é {1, 3}.
II. A união entre os conjuntos A e B é {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}.
III. O conjunto vazio não está contido no conjunto A.
IV. O complementar de A em B é igual a B - A, ou seja, {5, 7}.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Posso não estar certo, mas entendi que a assertiva IV quis dizer que o que complementa (acrescenta) de A em B é igual a: {0,2,4,6}.

    B - A= {3,5}, no entanto não são a mesma coisa.

    Corrijam-me se eu estiver errado.

    De qualquer forma, acertei! kkkk

  • A proposição IV está incorreta, porque para falarmos em complementar de A em B, é condição NECESSÁRIA que A esteja contido em B.


    Pelos conjuntos fornecidos, você vê claramente que nem A ⊂ B, nem B ⊂ A, então NÃO SE PODE falar nem em complementar de A nem em complementar de B.



    Resposta: letra D.

  • ALTERNATIVA D)

     

    Detalhando melhor o que o Tulio falou, nós temos o seguinte em relação ao item IV:

     

    Essa operação só existe quando um conjunto está totalmente "dentro" de outro. Exemplo:

    A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
    B = {3, 4, 5, 6, 7}

    O conjunto B está contido no conjunto A, isto é, B é um subconjunto de A, pois todos os elementos que tem em B também pertecem a A; então o complementar de B em relação a A é o conjunto formado pelos elementos que "estão faltando" no conjunto B para ele ficar igual ao conjunto A.
    No exemplo acima CAB = A - B = {1, 2, 8, 9, 10}.

     

    Voltando ao item IV da questão percebe-se que não é possível fazer a operação complementar de A em relação a B, visto que A não está contido em B.


ID
2406505
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa com 1.400 funcionários a razão entre homens e mulheres é de 3/4. Qual é o número de mulheres que trabalham nessa empresa?  

Alternativas
Comentários
  • total = 1400

     

    R =    h /  m

    R =   3  / 4

     

    ( 4 + 3 = 7) ....  a cada 7 pessoas temos  :   3 H   e  4 M

     

     

    1400 / 7 = 200

     

    substituir:

    3 H    ( 3 x 200 = 600)

    4 M    ( 4 x 200 = 800)

  • Melhor fazer as 2 equações esta forma:

    Total

    H + M = 1400


    Razão

    H/M = 3/4 = 0,75


    Substituindo uma na outra da melhor forma que preferir:

    0,75.M + M = 1400

    M = 800

    H = 1400-800 = 600




  • Total = 1400

    H = 3p

    M = 4p

    3p + 4p = 1400

    7p = 1400

    p = 200

    M = 4p

    M = 4 x 200

    M = 800

    Letra B


ID
2406508
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quinze trabalhadores fazem 72 metros de um muro trabalhando 9 horas/dia durante 32 dias. Quantos dias são necessários para que sejam feitos 180 metros do muro com 18 operários trabalhando 8 horas/dia?

Alternativas
Comentários
  • trab.     metro      h/d      dias

    15         72            9         32

    18         180          8          X

     

    X = 32 .15. 180 . 9  /  18 . 72 . 8  (simplificar)

    X = 32 . 15 . 10  / 2 . 8

    X = 4 . 15 . 10 / 8

    X = 15 . 10  / 2

    X = 150 / 2

    X = 75 

  • É uma questão facil, porém faz perder muito tempo mesmo simplificando ao maximo.

  • Começa fazendo a razão direta e razão inversa que o problema necessita

    32/X = 18/15 . 72/180 . 8/9 ( já faz as simplificações)

    32X = 6/5 . 8/45 . 2/1

    32X = 96/225 ( multiplica em cruz)

    96X = 7200

    X=75


ID
2406511
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O novo navegador web introduzido pela Microsoft em seu sistema operacional Windows 10 é o:

Alternativas
Comentários
  • Microsoft Edge (codinome "Spartan") é um navegador web em desenvolvimento pela Microsoft.[7].

    Está incluído no Windows 10 ao lugar do navegador Internet Explorer.[8] Segundo a Microsoft, sua evolução a partir do Internet Explorer, permite vê-lo e senti-lo de forma diferente.[9][10]

    Foi oficialmente anunciado pela Microsoft em 21 de janeiro de 2015.[11][12][13], sendo lançada a sua versão preview em 30 de março de 2015.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Edge

  • GABARITO:C

     

    Microsoft Edge (codinome "Spartan") é um navegador web em desenvolvimento pela Microsoft.


    Está incluído no Windows 10 ao lugar do navegador Internet Explorer. Segundo a Microsoft, sua evolução a partir do Internet Explorer, permite vê-lo e senti-lo de forma diferente.


    Foi oficialmente anunciado pela Microsoft em 21 de janeiro de 2015, sendo lançada a sua versão preview em 30 de março de 2015.

  • No sistema operacional Windows 10, a Microsoft trouxe de volta itens do Windows 7 (menu Iniciar), manteve itens do Windows 8 (blocos dinâmicos) e introduziu novos elementos, como um novo navegador de Internet.
    O navegador de Internet do Windows 10 é o Microsoft Edge.
    A partir dele, o usuário poderá abrir o site com Internet Explorer 11, se precisar.
    O Apple Safari é o navegador desenvolvido pela Apple para seus dispositivos, que pode ser instalado no Windows.
    Mozilla Firefox é o navegador de Internet da Fundação Mozilla.
    Google Chrome é o navegador de Internet da Google.

    Gabarito: Letra C.
  • Via QC: No sistema operacional Windows 10, a Microsoft trouxe de volta itens do Windows 7 (menu Iniciar), manteve itens do Windows 8 (blocos dinâmicos) e introduziu novos elementos, como um novo navegador de Internet.
    O navegador de Internet do Windows 10 é o Microsoft Edge.
    A partir dele, o usuário poderá abrir o site com Internet Explorer 11, se precisar.
    O Apple Safari é o navegador desenvolvido pela Apple para seus dispositivos, que pode ser instalado no Windows.
    Mozilla Firefox é o navegador de Internet da Fundação Mozilla.
    Google Chrome é o navegador de Internet da Google.


    Gabarito: Letra C.

  • GABARITO: LETRA C

    Microsoft Edge é o novo navegador web da Microsoft. O browser tem suporte para baixar aplicativos da web e extensões, até mesmo as de outros navegadores, como Chrome, com algumas modificações. Ele possui uma nova página inicial que reúne os sites mais visitados e também informações importantes. Além disso, a Cortana e o recurso de anotações ajudam a alavancar o sucessor do Internet Explorer. Inicialmente, o Edge era exclusivo do Windows 10, mas em novembro de 2017, o navegador ganhou uma versão para celulares Android e iPhone (iOS).

    FONTE: TECHTUDO.COM.BR

  • GABARITO: LETRA C EDGE é o navegador padrão da Microsoft atualmente.

ID
2406514
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Qual dos números IP´s abaixo pertence a uma classe IP privada, usualmente configurada para uso em redes privativas de empresas?

Alternativas
Comentários
  • Alguns roteadores vem com o endereço IP 192.168.0.1 como padrão de fabrica (TP-link e outros) ou mais específicos ainda como endereço IP 10.0.0.1 no caso dos roteadores intelbras. Entretanto, essas configurações podem ser alteradas conforme necessidade da rede.

    GABARITO: A

  • Faixa de endereços privados (não são roteados na internet) para o uso do NAT:

    • Classe A: 10.0.0.0 – 10.255.255.255/8 (16.777.216 hosts)
    • Classe B: 172.16.0.0 – 172.31.255.255/12 (1.048.576 hosts)
    • Classe C: 192.168.0.0 – 192.168.255.255/16 (65.536 hosts)

    Alternativa: A


ID
2406517
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma impressora laser colorida padrão, serão encontrados cilindros de toner em todas as cores abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    As cores encontradas em cilindros de tonner são: Preto, Amarelo, Ciano e Magenta.

  • Realmente é muito importante para um administrador saber esse tipo de coisa. 

  • Para decorar:

     

     

    Pizza calabreza mussarela.

     

    Preto...amarelo....ciano....magenta.

  • Eu acho desnecessário a banca exigir um conhecimento além do necessário em se tratando de uma matéria tão complexa como informática!

  • Gente, independente de ser importante ou não, todos precisamos passar por isso antes de conquistarmos nosso lugar como servidor. Essas questões são feitas justamente para cortar candidatos. Parem de reclamar e se preparem, pensando assim vocês estão cada vez mais longe de serem aprovados.

  • PAC Man

    Preto

    Amarelo

    Ciano

    Magenta

  • Gabarito: Letra D

    RGB RED GREEN BLUE  - CORES DOS MONITORES

    CMYK - CYANO , MAGENTA, YELLOW, KEY(BLACK KEY) cores de impressão


ID
2406520
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, a função NPER retorna o número de períodos para investimento de acordo com pagamentos constantes e periódicos e uma taxa de juros constante. São argumentos constantes da função NPER todos os seguintes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    A sintaxe da função NPER tem os seguintes argumentos:

     

    Taxa: Obrigatório. A taxa de juros por período.

    Pgto: Necessário. O pagamento feito em cada período; não pode mudar durante a vigência da anuidade. Geralmente, pgto contém o capital e os juros, mas nenhuma outra tarifa ou taxas.

    Vp: Obrigatório. O valor presente ou atual de uma série de pagamentos futuros.

    Vf: Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de um empréstimo, por exemplo, é 0).

    Tipo: Opcional. O número 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/NPER-Fun%C3%A7%C3%A3o-NPER-240535b5-6653-4d2d-bfcf-b6a38151d815

  • Gabarito: C

    Pessoal, darei uma dica para resolver questões envolvendo funções financeiras como, por exemplo, TAXA, NPER, PGTO etc.,etc.

    A função básica e a ordem é esta

    TAXA (NPER; PGTO; VP)

    Caso você queira saber o NPER, Cubra-o com o dedo e coloque nos parênteses o restante (na ordem):

    Se quero saber NPER, cubro-o:

    TAXA (NPER; PGTO; VP)

    Sobrou TAXA, PGTO e VP. Coloco-os nos parênteses NA ORDEM e deixo de fora o NPER, que cobri anteriormente:

    NPER(TAXA; PGTO; VP)

    Funciona com todas as outras funções que você quiser descobrir. Faça o teste ;)

    Bons estudos! :)


ID
2406523
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando-se do conceito de certificados digitais, a Receita Federal do Brasil tem exigido, para a transferência de alguns arquivos empresariais ao fisco, a obtenção, por parte do administrador responsável pela empresa, de um certificado comercial apropriados para assinaturas digitais, criptografia e controle de acesso em transações onde uma prova de identidade deve ser exigida. Estes certificados, usualmente emitidos na forma de tokens ou cartões são certificados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está A.

     

    Os certificados classes 2, 3 e 4 utilizam token.

     

    Qual é a informação presente no enunciado para que o gabarito seja classe 3?

  • Estranho mesmo, ainda mais que é por hardware, e sendo assim, fica mais difícil ainda recuperar em caso de perda o certificado.

  • Há três tipos de certificados comerciais:

    Classe 1 Os certificados de Classe 1 são emitidos para pessoas com endereços de email válidos. São apropriados para assinaturas digitais, criptografia e controle do acesso eletrônico em transações não comerciais, onde a prova de identidade não é exigida.

    Classe 2 Os certificados de Classe 2 são emitidos para pessoas e dispositivos. Os certificados individuais de Classe 2 são apropriados para assinaturas digitais, criptografia e controle do acesso eletrônico em transações onde a prova de identidade baseada em informações no banco de dados de validação é suficiente. Os certificados de Classe 2 de dispositivos são apropriados para autenticação de dispositivos; integridade de conteúdo, mensagem, software e criptografia de confidencialidade.

    Classe 3 Os certificados de Classe 3 são emitidos para pessoas, empresas, servidores, dispositivos e administradores de CAs e autoridades raiz (RAs). São apropriados para assinaturas digitais, criptografia e controle de acesso em transações onde uma prova de identidade deve ser exigida. Os certificados de servidor de Classe 3 são apropriados para autenticação de servidor; integridade de conteúdo, mensagem, software e criptografia de confidencialidade.

    Certificados criados com o uso de PKI corporativa

    As organizações podem criar suas próprias PKIs. Nesse caso, a empresa deve configurar uma ou mais autoridades de certificação (CAs) capazes de criar certificados digitais para computadores e usuários em toda a empresa. Quando em conjunto com o serviço de diretório Active Directory, uma empresa pode criar uma solução completa de PKI para que todos os computadores de gerenciamento corporativo tenham a cadeia de CA corporativa instalada, e para que usuários e computadores recebam certificados digitais automaticamente para criptografia e assinatura de documentos.

  • O certificado digital A1 não necessita de tokens ou smart cards, que são dispositivos móveis como os pendrives, podendo ser utilizados em vários computadores para validação dos dados. Esse certificado possui validade de um ano.

    Já o certificado digital A3 possui estrutura física, pois fica armazenado em um token ou smartcard, podendo ser levado de um local para outro sem a necessidade de utilização em um único computador autorizado. Basta informar a senha para que os dados sejam assinados com segurança

  • A ICP Brasil adota o padrão X.509 v3, definido pela ITU-T (Internation Telecommunication Union – Telecommunication Standardization Sector, ou sumplesmente Setor de Normatização das Telecomunicações), para sua infraestrutura de chaves públicas. Tal normatização define o formato dos certificados digitais. Na ICP-Brasil estão previstos dez tipos de certificado. São três séries de certificados.

     

    A série A (A1, A2, A3 e A4) reúne os certificados de assinatura digital, utilizados na confirmação de identidade na Web, em e-mail, em redes privadas virtuais (VPN) e em documentos eletrônicos com verificação da integridade de suas informações.

     

    Também certificados de assinatura digital, certificados do tipo T3 e T4 somente podem ser emitidos para equipamentos das Autoridades de Carimbo do Tempo (ACTs) credenciadas na ICP-Brasil.

     

    A série S (S1, S2, S3 e S4), por sua vez, reúne os certificados de sigilo, que são utilizados na codificação de documentos, de bases de dados, de mensagens e de outras informações eletrônicas sigilosas. Os dez tipos são diferenciados pelo uso, pelo nível de segurança e pela validade.

     

    Nos certificados do tipo A1 e S1, as chaves privadas ficam armazenadas no próprio computador do usuário.

     

    Nos tipos A2, A3, A4, S2, S3 e S4, as chaves privadas e as informações referentes ao seu certificado ficam armazenadas em um hardware criptográfico – cartão inteligente (smart card) ou cartão de memória (token USB ou pen drive). Para acessar essas informações, ainda, é necessária a digitação de senha no momento crítico da transação.

     

    Tipos T3 e T4 são para hardware específico das Autoridades de Carimbo do Tempo, cuja finalidade é provar a sua existência em determinado período, em qualquer documento ou transação eletrônica, baseando-se na hora oficial brasileira fornecida pelo Observatório Nacional

     

    A2 e S2 - processo de gravação por software - smart card ou token sem capacidade de geração de chave

     

    A3, S3, A4, S4 - processo de gravação por hardware - smart card ou token - com capacidade de geração de chave

     

  • Como os certificados digitais, é possível atender aos princípios da segurança da informação:
    - disponibilidade garante que a informação estará disponível para ser acessada quando necessário
    - integridade garante que as informações não foram modificadas entre o emissor e o receptor
    - confidencialidade garante que apenas o emissor e o receptor conseguirão conhecer o conteúdo
    - autenticidade ou não repúdio (ou irretratabilidade) garante que a informação foi produzida ou enviada por aquele que diz ser o autor ou emissor.

    O certificado digital de Classe 1 são emitidos para pessoas que possuem endereços de e-mail, e pretendem usar a Assinatura Digital em seus arquivos.
    O certificado digital de Classe 2 são emitidos para pessoas e dispositivos. As transações de Internet Banking que associam o uso de um celular para emissão de um código de transação, é um exemplo de uso desta classe.
    O certificado digital de Classe 3 são emitidos para pessoas, empresas, servidores, dispositivos e administradores de CAs e autoridades raiz (RAs). São apropriados para assinaturas digitais, criptografia e controle de acesso em transações onde uma prova de identidade deve ser exigida.
    O certificado digital com PKI corporativa é emitido para empresas que desejam compartilhar informações entre seus funcionários, com o objetivo de redução de custos.

    Gabarito: Letra A.
  •  

     

     

    Na ICP-Brasil estão previstos     DEZ     tipos de certificado. São duas séries de certificados:

     

     

    A série A (A1, A2, A3 e A4) reúne os certificados de assinatura digital, utilizados na confirmação de identidade na Web

     

     

     

     

    A série S (S1, S2, S3 e S4), por sua vez, reúne os certificados de sigilo, que são utilizados na codificação de documentos, de bases de dados, de mensagens e de outras informações eletrônicas sigilosas. Os dez tipos são diferenciados pelo uso, pelo nível de segurança e pela validade.

     

     

     

    A1  =       COMPUTADOR

     

    A3    =      Smart card ou TOKEN

     

     

     

     

    Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Como os certificados digitais, é possível atender aos princípios da segurança da informação:
    - disponibilidade garante que a informação estará disponível para ser acessada quando necessário
    - integridade garante que as informações não foram modificadas entre o emissor e o receptor
    - confidencialidade garante que apenas o emissor e o receptor conseguirão conhecer o conteúdo
    - autenticidade ou não repúdio (ou irretratabilidade) garante que a informação foi produzida ou enviada por aquele que diz ser o autor ou emissor.

    O certificado digital de Classe 1 são emitidos para pessoas que possuem endereços de e-mail, e pretendem usar a Assinatura Digital em seus arquivos.
    O certificado digital de Classe 2 são emitidos para pessoas e dispositivos. As transações de Internet Banking que associam o uso de um celular para emissão de um código de transação, é um exemplo de uso desta classe.
    O certificado digital de Classe 3 são emitidos para pessoas, empresas, servidores, dispositivos e administradores de CAs e autoridades raiz (RAs). São apropriados para assinaturas digitais, criptografia e controle de acesso em transações onde uma prova de identidade deve ser exigida.
    O certificado digital com PKI corporativa é emitido para empresas que desejam compartilhar informações entre seus funcionários, com o objetivo de redução de custos.

    Gabarito: Letra A.

  • Se os certificados classes 2, 3 e 4 utilizam token ou cartão inteligente, por que a resposta é classe 3 (alternativa A)?

  • Cara, eu nem sabia que essas classificações existiam. Kkk

  • tem duas respostas corretas então.....a partir do classe 2 se usa token TEM QUE SER ANULADA

  • Quanto mais eu estudo informática mais eu vejo que nada sei

  • Política A1 - Certificados de política A1 são aqueles em que a chave privada é gerada em software, e fica armazenada em um arquivo ou programa de computador.

    Política A3 Certificados de políticas A3 são aqueles em que a chave privada é gerada em um equipamento específico, onde também fica armazenada. Geralmente são armazenados em cartões criptográficos (smartcards) ou tokens

    Política A4 Certificados de políticas A4 são aqueles em que a chave privada é gerada e armazenada em HSM

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!


ID
2406526
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei 4.769/65, o exercício da profissão de Técnico de Administração é privativo:
I. Dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
II. Dos diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, após a revalidação do diploma no Ministério da Educação e Cultura, bem como dos diplomados, até à fixação do referido currículo, por cursos de bacharelado em Administração, devidamente reconhecidos.
III. Dos diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, independente de revalidação do diploma no Ministério da Educação e Cultura, desde que, tenham seus currículos coerentes com os cursos de bacharelado em Administração, devidamente reconhecidos no território nacional.
IV. Dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em quaisquer cursos de ensino superior, independente de reconhecimento oficial.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

     Lei 4.769/65

    Art.3º O exercício da profissão de Técnico de Administração é privativo:

    a) dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;

    b) dos diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, após a revalidação do diploma no Ministério da Educação e Cultura, bem como dos diplomados, até à fixação do referido currículo, por cursos de bacharelado em Administração, devidamente reconhecidos;

    c) dos que, embora não diplomados nos termos das alíneas anteriores, ou diplomados em outros cursos superiores e de ensino médio, contem, na data da vigência desta lei, cinco anos, ou mais, de atividades próprias no campo profissional de Técnico de Administração definido no Art.

  • Decreto 61.934/1967

    Art 2º A designação profissional e o exercício da profissão de Técnicos de Administração, acrescida ao Grupo da Confederação Nacional das Profissões Liberais, constantes do Quadro de Atividades e Profissões anexos á Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo , são privativos:

    a) dos bachareis em Administração diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficiais oficializados ou reconhecidos, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos têrmos da , bem como dos que, até a fixação referido currículo, tenham sido diplomados por cursos de bacharelado em Administração devidamente reconhecidos;

    b) dos diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração após a revalidação do diploma no Ministério da Educação e Cultura;

    c) dos que, embora não diplomados nos têrmos das alíneas anteriores, ou diplomados em outros cursos superiores ou de ensino médio, contassem, e a 13 de setembro de 1965, pelo menos cinco anos de atividades próprias no campo profissional de Técnicos de Administração definido neste Regulamento.

    Parágrafo único. É ressalva a situação dos que, em 13 de setembro de 1965, ocupavam cargos de Técnicos de Administração no serviços público federal, estadual ou municipal, aos quais são assegurados todos os direitos e prerrogativas previstos neste Regulamento.


ID
2406529
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Conselho Federal de Técnicos de Administração, com sede em Brasília, Distrito Federal, terá por finalidade:
I. Orientar e disciplinar o exercício da profissão de Técnico de Administração.
II. Promover estudos e campanhas em prol da racionalização administrativa do País.
III. Examinar, modificar e aprovar os regimentos internos dos Conselhos Regionais.
IV. Dirimir dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • A)

     Lei 4.769/65

    Art.7º O Conselho Federal de Técnicos de Administração, com sede em Brasília, Distrito Federal, terá por finalidade:

    I - b) orientar e disciplinar o exercício da profissão de Técnico de Administração;

    II - i) promover estudos e campanhas em prol da racionalização administrativa do País.

    III - e) examinar, modificar e aprovar os regimentos internos dos Conselhos Regionais;

    IV - d) dirimir dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;


ID
2406532
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Aos Membros dos Conselhos Federal e Regionais de Técnicos de Administração incumbe:
I. Participar das sessões sem dar o seu voto.
II. Relatar, matérias e processos, quando designados pelo Presidente.
III. Integrar comissões e grupos de trabalho, quando designados pelo Presidente ou pelo Plenário.
IV. Cumprir a Lei, o Regulamento, o Regimento Interno e as Resoluções do Conselho.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

     DECRETO 61.934/67

    Art.41. Aos Membros dos Conselhos Federal e Regionais de Técnicos de Administração incumbe:

    a) participar das sessões e dar o seu voto;

    b) relatar, matérias e processos, quando designados pelo Presidente;

    c) integrar comissões e grupos de trabalho, quando designados pelo Presidente ou pelo Plenário;

    d) presidir ou vice-presidir o Conselho, quando eleito; e

    e) cumprir a Lei, o Regulamento, o Regimento Interno e as Resoluções do Conselho.


ID
2406535
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o dispositivo legal que aprova o Código de Ética dos Profissionais de Administração (CEPA) e o Regulamento do Processo Ético do Sistema CFA/CRAs, e dá outras providências:

Alternativas
Comentários
  • B)

    RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 393, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2010 
    Aprova o novo Código de Ética  dos Profissionais de Administração (CEPA) e o Regulamento do Processo Ético do Sistema CFA/CRAs, e dá outras providências. 


ID
2406538
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GAB:B

     

    REGIMENTO DO CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SANTA CATARINA - CRA/SC

    CAPITULO IV

    DA COMPOSIÇÃO DO PLENÁRIO

    Art. 5º

    § 1º A renovação será feita a cada 2 (dois) anos, quando serão eleitos:

    a) 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços) da composição, alternadamente;


ID
2406541
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. Não poderão integrar as Comissões Permanentes Eleitorais dos CRAs:

Alternativas
Comentários
  • A)

    NR 471 (Revogado)

    Art. 3º O CFA e os CRAs deverão constituir Comissões Permanentes Eleitorais para operacionalizar e conduzir o processo eleitoral. 

    § 3º Não poderão integrar as Comissões Permanentes Eleitorais dos CRAs: 
    I - os candidatos, seus cônjuges e parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau; 
    II - seus Delegados, Representantes e Empregados. 


ID
2406544
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo o Artigo 4º da Resolução Normativa CFA Nº 471, de 16 de outubro de 2015, são elegíveis o Administrador e o Tecnólogo que satisfaçam os seguintes requisitos na data do pedido de registro da chapa eleitoral da qual seja integrante, EXCETO:

Alternativas

ID
2406547
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O CRA-SC possui a seguinte estrutura organizacional, EXCETO:

Alternativas

ID
2406550
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ludwig von Bertalanffy, Daniel Katz e Robert L. Kahn, através de seus estudos, contribuíram de forma significativa para o pensamento administrativo, fundamentado na percepção da organização como um todo organizado ou complexo, um conjunto ou combinação de coisas ou partes. A Teoria da Administração referenciada acima é a:

Alternativas
Comentários
  • TEORIA GERAL DOS SISTEMAS = Teoria de administração que envolve todas as áreas e que foi formulada por Bertalanffy e Wiener, foi derivada do trabalho do biólogo Ludwig von Bertalanffy. Ele buscou integrar todas as áreas do conhecimento.

  • Ludwig Von Bertalanffy, que concebeu o modelo de sistema aberto, entendido como complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente.

  • A questão cobrou conhecimento sobre as Teorias Administrativas e quis saber a qual delas, os teóricos citados no enunciado são referências.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    A- Teoria Geral de Sistemas.

    CORRETO. Esses teóricos são expoentes da TGS. Essa teoria afirma que a organização se comporta como um sistema vivo, interativo e que há interdependência de suas partes. Além desses já citados, destacam-se Burns, Trist, Johnson e Kast.

    B- Teoria das Relações Humanas.

    ERRADO. Os teóricos dessa escola foram Elton Mayo, Follett, Dubin, Lewin, entre outros. Essa teoria fez oposição à Teoria Clássica e passou a considerar a presença da organização informal e sua influência. Essa teoria se baseou nos estudos da Experiência de Hawthorne.

    C- Teoria Comportamental.

    ERRADO. Os teóricos dessa escola foram Simon, McGregror, Barnard, Schein, Lawrence, Likert. Essa teoria focou no ambiente nas pessoas e considerava a organização um sistema social cooperativa e racional no qual o homem é um ser racional, tomador de decisões e participativo.

    D- Teoria da Administração Científica.

    ERRADO. O criador dessa teoria foi Taylor. Outros teóricos também se destacaram como Gilberth, Ford, Gantt e Emerson. Essa teoria possui ênfase nas tarefas desenvolvidas pelos operários e considerava apenas a organização formal. A visão do homem nessa época era de que era um ser meramente econômico.

    FONTE: CHIAVENATO. 2014.

    GABARITO: LETRA A.


ID
2406553
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O que durante muito tempo em administração foi uma barreira ao processo de tomada de decisão, que era a obtenção de dados para extração de informações e consequente obtenção de conhecimento, hoje não mais o é. Ao contrário, a grande dificuldade do momento tecnológico atual reside na separação de dados úteis daqueles que não são verdadeiros ou não servem aos propósitos dos processos decisórios. Neste sentido, o estudo da “Inteligência de Negócio” ou Business Intelligence é fundamental ao Administrador para que o mesmo desenvolva habilidade na manipulação de dados, obtenção de informações e, consequentemente na orientação da redução do nível de erro inerente ao processo decisório. Partindo-se dos conceitos de modelagem dimensional de dados utilizados em BI, ao fato de sairmos de um nível mais alto da hierarquia e buscarmos informações mais detalhadas em níveis menores dentro de uma mesma dimensão, dar-se-á o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Roll-Up - aumenta o nível de granularidade. Visualização com menor nível de detalhes.

    Drill-Down - diminui o nível de granularidade. Visualização com maior nível de detalhes.

  • Gente, esse conteúdo está relacionado com mineração de dados e aprendizado de máquina.

    É um conteúdo mais específico relacionado a cubo de dados.

    A operação de Drill Down permite a navegação entre os níveis de dados que vão desde o mais sumarizado até o mais detalhado. Quando você pensarem nessa operação, lembrem-se que Down = Para baixo. Dessa forma, você vai aumentar o nível de detalhes, descendo na hierarquia das dimensões e reduzindo a granularidade.

    A operação de Roll Up permite a navegação entre os níveis de dados que vão desde o mais detalhado até o mais sumarizado. Quando você pensarem nessa operação, lembrem-se que Up = Para cima. Dessa forma, você vai reduzir o nível de detalhes, subindo na hierarquia das dimensões e aumentando a granularidade

    A Operação Drill-Across permite ao usuário pular um nível intermediário dentro de uma mesma dimensão. Exemplo: sendo a dimensão localização composta por bairro, cidade, estado e país, e o usuário pular de bairro para país. Por outro lado, Kimball utiliza outra definição totalmente diferente que afirma que esta operação serve realizar consultas que envolvem mais de uma tabela fato.

    A Operação Drill-Through permite atravessar de uma informação contida em uma dimensão para uma informação contida em outra dimensão. Exemplo: sendo uma dimensão tempo e outra localização, seria atravessar de mês para cidade.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
2406556
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Dentre os encargos mensais a serem retidos dos empregados contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, encontra-se o recolhimento referente ao INSS. Esta retenção é calculada através de uma tabela de contribuição mensal, a ser utilizada para consulta sobre as faixas de salários e respectivas alíquotas de incidência para o cálculo da contribuição a ser paga ao INSS. Sabendose desta tabela, um colaborador que receba neste mês (junho de 2016) como salário de contribuição o equivalente a R$ 3.605,00, terá como alíquota de retenção o percentual de:

Alternativas
Comentários
  • Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso

    Salário de Contribuição (R$)Alíquota

    Até R$ 1.751,81 ____________________8%

    De R$ 1.751,82 a R$ 2.919,72_________9%

    De R$ 2.919,73 até R$ 5.839,45_______11%


ID
2406559
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em se tratando do ato administrativo, quando se discorre sobre a competência, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • COMPETÊNCIA: é o poder, resultante da lei, que dá ao agente administrativo a capacidade de praticar o ato administrativo; é VINCULADO; É o primeiro requisito de validade do ato administrativo. Inicialmente, é necessário verificar se a Pessoa Jurídica tem atribuição para a prática daquele ato. É preciso saber, em segundo lugar, se o órgão daquela Pessoa Jurídica que praticou o ato, estava investido de atribuições para tanto. Finalmente, é preciso verificar se o agente público que praticou o ato, fê-lo no exercício das atribuições do cargo. O problema da competência, portanto, resolve-se nesses três aspectos. A competência ADMITE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO. Esses institutos resultam da hierarquia.

  • Pode até ser eficaz, mas não válido. 

  • Vício relacionado ao elemento competência - ato anulável (passível de convalidação)

     

    Vício relacionado a elemento finalidade - ato nulo

  • COMPETÊNCIA


    Enquanto no sentido popular da expressão, “competente” é a pessoa que tem o mérito de saber fazer com qualidade algo, no sentido jurídico, somente é “competente” quem está legalmente autorizado a fazê-lo, ainda que não seja tão competente naquele sentido popular. Da mesma forma, quem, mesmo com excelente rendimento, sabe fazer algo, mas não tem atribuição legal para tanto, deve ser juridicamente denominado incompetente.

    EXEMPLO:  Assim, a título de exemplo, por mais “competente”, no sentido popular, que seja certo Agente da Polícia Federal, ele não poderá instaurar um inquérito policial, sob pena de nulidade, uma vez que tal atribuição é exclusiva de titular de cargo de Delegado da Polícia Federal.

     

     

    DEFINIÇÃO:   Nesse contexto, podemos definir competência como o conjunto de atribuições conferidas pelo ordenamento jurídico às pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos, com o objetivo de possibilitar o desempenho de suas atividades.

     

    _______________________________________________________________________________

     

    CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA

     

    1)  É de exercício obrigatório pelos órgãos e agentes públicos, uma vez que se trata de um poder-dever. Não é possível imaginar, por exemplo, que um policial deixe de prender um criminoso surpreendido em flagrante delito;

    2) É irrenunciável (ou inderrogável), seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros, pois é estabelecida em razão do interesse público (princípio da indisponibilidade do interesse público) .

    3) É intransferível, pelo mesmo motivo anterior, não podendo ser objeto de transação ou acordo que vise a repassá-la a outra pessoa. É importante registrar que a delegação de competência não implica transferência de sua titularidade, mas mera autorização para o exercício de certas atribuições não exclusivas da autoridade delegante, que poderá, a qualquer tempo, revogar a delegação;

     

    Direito Adm Descomplicado: Ricardo Alexandre e João de Deus

     

     

  • GABARITO:B


    Competência é o conjunto das atribuições conferidas aos ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. 
    A competência é sempre um elemento vinculado do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário.


    A competência é intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, para agentes ou órgãos subordinados (ver arts. 11 a 17 da Lei 9.784/99).


    Para ser válido, o ato administrativo deve estar incluído entre as atribuições do agente que o pratica. Caso contrário, o ato deve ser anulado e o agente responsabilizado por uma espécie de abuso de poder chamada de excesso de poder.


    Além disso, a competência implica, para o agente, um dever de agir sempre que for necessário o ato para o qual ele foi investido. A omissão no cumprimento desse dever também gera a responsabilização do agente público, que pode ser inclusive penal, no caso de abandono de função (Código Penal, art. 323).

  • Excesso de poder ----> Ato INVALIDO

     

    Funcionário de fato -----> Ato VALIDO

     

    Usurpador de função -----> Ato INEXISTENTE

    Entende-se por competência administrativa o poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções. A competência resulta da lei e por ela é delimitada. Todo ato emanado de agente incompetente, ou realizado além do limite de que dispõe a autoridade incumbida de sua prática, é inválido por lhe faltar um elemento básico de sua perfeição, qual seja, o poder jurídico para manifestar a vontade da Administração ( Apud Fábio Brych, MEIRELLES, 2006. p. 151)

  • A presente questão foi extraída inteiramente da obra de Hely Lopes Meirelles, ao discorrer sobre os elementos dos atos administrativos e, mais especialmente, sobre a competência. Vejamos, pois, cada assertiva:

    a) Certo:

    De fato, segundo Hely, é possível aduzir que, em princípio, os atos administrativos apresentam a característica da formalidade, como se vê do trecho a seguir colacionado:

    "Todo ato administrativo é, em princípio, formal. E compreende-se essa exigência, pela necessidade que tem o ato administrativo de ser contrasteado com a lei e aferido, frequentemente, pela própria Administração e até pelo Judiciário, para verificação de sua validade."

    Por fim, a característica de emanada de agente competente também está correta, uma vez que cada ato administrativo possui um respectivo agente público para o qual a lei conferiu a atribuição legal de praticá-lo."

    b) Errado:

    A presente afirmativa contém uma contradição em seus próprios termos. Se o ato é praticado por agente incompetente, trata-se de ato viciado e, portanto, inválido. Jamais se pode sustentar que um ato possuidor de vícios constitua ato válido. Neste sentido, Hely escreveu:

    "Todo ato emanado de agente incompetente, ou realizado além do limite de que dispõe a autoridade incumbida de sua prática, é inválido, por lhe faltar um elemento básico de sua perfeição, qual seja, o poder jurídico para manifestar a vontade da Administração."

    c) Certo:

    Cuida-se de proposição afinada com a doutrina de Hely, in verbis:

    "Entende-se por competência administrativa o poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções."

    d) Certo:

    Por fim, novamente não existem erros neste item, como se depreende da respectiva passagem da obra de Hely:

    "A competência resulta da lei e por ela é delimitada." De fato, é sempre a lei que define o agente público dotado de atribuição para a prática de cada ato administrativo, motivo pelo qual, inclusive, afirma-se ser a competência um elemento vinculado dos atos administrativos, não sujeito, portanto, a critérios de conveniência e oportunidade.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 147-8.


ID
2406562
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme os preceitos da Lei n.º 4.320/1964, em especial pela redação dada pelo Decreto Lei 1.939/1982, são receitas tributárias todas as seguintes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

     

    RECEITAS CORRENTES

     

    Receita Tributária

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

     

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • Alienação de Bens é classificada como uma Receita Orçamentária não efetiva (por mutação patrimonial)


    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser "efetiva" e não "efetiva".

    Classificação: Receita orçamentária não efetiva

    Conceito: É aquela que não altera a situação líquida do patrimônio no momento do reconhecimento do crédito, e por isso, constitui fato contábil permutativo

    Exemplo de receita corrente: Receita da dívida ativa.

    Exemplo de Receita de Capital: Operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimo.

  • Gabarito: A


ID
2406565
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Durante muito tempo produtores de bens e serviços tinham a perspectiva limitada da conclusão de suas atividades quando do encerramento da produção do bem/serviço que se pré-dispunham a entregar. Com o passar todo tempo, começaram a perceber que todo bem ou serviço destina-se, em última análise, ao uso ou consumo por um cliente final e que, da satisfação deste cliente final dependia o sucesso ou insucesso do produto ou serviço ofertado. Como muitos processos produtivos dependem de múltiplos produtores, servindo o produto final de um como insumo do outro, eis que surgiu a necessidade do acompanhamento e otimização de todo o processo produtivo, desde seu produto primário até o consumidor final, de forma a que se tivesse a certeza de que o produto ou serviço atendesse as necessidades deste consumidor final. Em logística, o gerenciamento integral deste processo, do produtor original ao consumidor final recebe o nome de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITOO: A

    - Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens competitivas e criação de valor para os clientes.

    - Planejamento de recurso corporativo (em inglês Enterprise Resource PlanningERP) é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão etc).

    O ERP é uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações do negócio.

    - BSC – Balanced Scorecard – é uma sigla que, traduzida, significa Indicadores Balanceados de Desempenho. Este é o nome de uma metodologia voltada à gestão estratégica das empresas. O porquê de indicadores balanceados?  Esta metodologia pressupõe que a escolha dos indicadores para a gestão de uma empresa não deve se restringir a informações econômicas ou financeiras. 

    BSC, portanto, a partir de uma visão integrada e balanceada da empresa, permite descrever a estratégia de forma clara, através de objetivos estratégicos em 4 perspectivas: financeira, mercadológica, processos internos e aprendizado & inovação; sendo todos eles relacionados entre si através de uma relação de causa e efeito. Além disso, o BSC promove o alinhamento dos objetivos estratégicos com indicadores de desempenho, metas e planos de ação. Desta maneira, é possível gerenciar a estratégia de forma integrada e garantir que os esforços da organização estejam direcionados para a estratégia.

    - EAI (do inglês Enterprise Application Integration) é uma referência aos meios computacionais e aos princípios de arquitetura de sistemas utilizados no processo de Integração de Aplicações Corporativas. Os procedimentos e ferramentas de EAI viabilizam a interação entre sistemas corporativos heterogêneos por meio da utlização de serviços.

     

  • GABARITO: LETRA A

    O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens competitivas e criação de valor para os clientes. O Supply Chain Management é a interação de diferentes processos e atividades que visam à criação de valor dos produtos e serviços para o cliente final, assim planejando e controlando o fluxo de mercadorias, informações e recursos, visando à alimentação de todo Lead Time, incluindo estratégias para focalizar a satisfação do cliente, retenção dos atuais e obtenção de novos clientes. (CHING, 2010, p. 51). Supply Chain Management tem representado uma nova e promissora estratégia organizacional para obtenção de vantagens competitivas, assim trazendo para as empresas uma nova mudança no desenvolvimento da visão de competição no mercado, cujo objetivo final é maximizar os potencias relacionamentos da cadeia produtiva, de forma a encantar o consumidor final. (POZO, 2010, p. 16 e 17).

    FONTE: ADMINISTRADORES.COM.BR


ID
2406568
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentre os fundos de investimento apresentados, qual apresenta menor risco e menor retorno?

Alternativas

ID
2406571
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade ___________, sendo preferencial a utilização da sua forma ____________. As palavras correspondentes as lacunas, em ordem, são?

Alternativas
Comentários
  • Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

     

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 4º Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

    FONTE: DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.


ID
2406574
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Dentre as ferramentas disponíveis à Administração de Recursos Humanos, uma extremamente importante é a Avaliação de Desempenho. Sobre esta ferramenta, podemos afirmar que:
I. Tem como objetivo diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, promovendo o crescimento pessoal e profissional.
II. É um processo que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as qualidades de uma pessoa e, sobretudo, a sua contribuição para o negócio da organização.
III. Permite conhecer quais as necessidades de treinamento e orientar ações e programas de desenvolvimento.
IV. Proporciona informações para aumentos salariais, promoções e transferências.
Em atenção as assertivas acima, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
2406577
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria da Burocracia nas Organizações, de Max Weber, tem como princípio fundamental a busca da racionalidade. Como forma de atingir esta racionalidade, temos como características desta escola a existência de regras escritas ___________________, do constante uso da comunicação _______________ e da _______________ nas relações. As palavras correspondentes as lacunas, em ordem, são?:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    Para Weber, burocracia significa o tipo de organização onde a racionalidade e eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia:

    1.Formalização: todas as atividades de uma organização devem estar definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização deve operar de acordo com um conjunto de leis ou regras (regulamentos, regimento interno, estatutos, etc.).

    2. Divisão do Trabalho: cada empregado tem um cargo com um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades oficiais e delimitados.

    3. Princípio da Hierarquia: cada empregado recebe ordens que guiam suas ações. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem apenas um único chefe. Daí forma-se a estrutura piramidal da burocracia.

    4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com imparcialidade no relacionamento com outros ocupantes de cargos. A burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, pois as pessoas entram e saem da organização, mas os cargos permanecem para garantir a continuidade e perpetuação.

    5. Competência Técnica: a seleção e a promoção dos empregados são baseadas na competência técnica e qualificação profissional dos candidatos, sem preferências pessoais. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento de cargos ou promoções.

    Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo seu superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado e seguem carreiras dentro da organização.

    https://administrabrasil.com.br/wp-content/uploads/2016/04/TEORIA-DA-BUROCRACIA2.pdf

  • Regras implícitas não estão escritas formalmente, então não teria como ser.


ID
2406580
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São princípios orçamentários todos os seguintes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os princípios orçamentários são os seguintes:

    Princípio da universalidade: a Lei orçamentária anual deve trazer em peça única a previsão de todas as receitas, bem como a autorização de todas as despesas da administração direta e indireta, relativamente aos três Poderes e, ainda, da seguridade social.

    Princípio da exclusividade: é proibido incluir dispositivo na lei orçamentária que contenha matéria estranha ao seu objeto, conforme art. 165, § 8°, da Constituição brasileira.

    Princípio da unidade: numa única lei devem ser previstas todas as receitas e gastos dos três Poderes da União, seus órgãos, fundos e entidades da administração direta e indireta, existindo previsão para o orçamento de investimento nas empresas estatais federais e, ainda, o orçamento da seguridade social.

    Princípio da periodicidade ou Anualidade: para cada ano deve existir uma lei orçamentária (art. 165, III, da Constituição brasileira).

    Princípio da não afetação ou não vinculação: é um princípio destinado apenas aos impostos, que diz que é proibida a vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo algumas exceções legalmente previstas (art. 167, IV, da Constituição Federal).

    Princípio do equilíbrio: princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal, em que os gastos são condicionados à arrecadação.

    Princípio da transparência: contido no art. 165, § 6°, da Constituição Federal de 1988.

    Princípio da publicidade: contido em vários dispositivos da Carta Magna brasileira.

    Princípio da quantificação dos créditos orçamentários: refere-se à proibição da concessão e utilização de créditos ilimitados.[2]

     

     

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • GABARITO:D

     

    Princípios Orçamentários


    Legalidade: o orçamento deve ser previamente aprovado pelo Legislativo (é uma lei em sentido formal). Nenhuma despesa pode ser realizada além daquelas ali previstas;

     

    Anualidade ou Periodicidade: o orçamento deve se limitar a abranger um espaço de tempo específico. No Brasil, este período é de um ano; [LETRA A]


    ATENÇÃO: Caso haja abertura de créditos especiais ou extraordinários nos últimos 4 meses do ano, tais valores serão incorporados ao orçamento do ano seguinte.

     

    Universalidade: todas as estimativas de receitas e despesas de todos os órgãos devem ser previstas na lei orçamentária, incluindo os três Poderes, seus fundos e entidades da administração direta e indireta;

     

    Orçamento Bruto: as receitas e despesas devem constar no orçamento sem nenhum tipo de dedução, isto é, em seus valores brutos;

     

    Exclusividade: na lei orçamentária não pode haver nenhuma matéria estranha à previsão de receitas e à fixação de despesas; [LETRA C]


    ATENÇÃO: As exceções são as autorizações para aberturas de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, as quais também podem constar no orçamento.

     

    Unidade ou Totalidade: deve haver um único orçamento para cada esfera de governo (União, estados e municípios);

     

    Especificação ou Especialização: os valores das receitas e despesas devem estar especificados e satisfatoriamente detalhados, para que se saiba a origem dos recursos e sua aplicação de forma pormenorizada;

     

    Não Afetação das Receitas: nenhuma receita proveniente de impostos pode ser vinculada a determinada despesa;


    ATENÇÃO: Há uma série de exceções a este princípio. Primeiramente, somente as receitas provenientes de impostos é que não podem ser vinculadas, ou seja, aquelas provenientes de taxas e contribuições de melhoria podem.

     

    ATENÇÃO: Além disso, tal regra não abrange os fundos constitucionais em geral (fundos de manutenção e desenvolvimento do ensino, fundos de participação dos Estados, etc).

     

    Publicidade: o orçamento deve ser do conhecimento de todos, devendo ser divulgado em veículos oficiais para gerar eficácia de sua validade; [LETRA B]

     

    Equilíbrio: as despesas não podem ser superiores às receitas. Caso isso não seja possível, as diferenças devem ser cobertas por operações de crédito, as quais também devem constar na lei orçamentária;

     

    Não estorno: nenhuma verba de um órgão pode ser remanejada ou transferida para outro, nem de uma categoria de programação para outra sem prévia autorização legislativa. 

  • Dinamicidade. 


ID
2406583
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à Classificação ABC de materiais, pode-se afirmar:
I. A Classe A é formada por um pequeno número de itens.
II. Para as atividades de Normalização de Materiais, o valor gasto no ano para cada material pode ser um dos critérios usados para efetuar uma classificação ABC.
III. Uma alternativa que atende a várias funções da Administração de Material é efetuar a Classificação ABC em função do custo unitário dos itens.
IV. O conjunto de itens da Classe C tem uma pequena participação no resultado global objeto da classificação.
Em atenção as assertivas acima, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A