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Prova Instituto Acesso - 2018 - SEDUC-AM - Engenheiro Civil


ID
2739544
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Pode-se pedir ÀS GERAÇÕES atuais que se rejam por tais valores".

Assinale a opção que apresenta a explicação correta para o uso do acento indicador de crase na expressão destacada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

    Pedir a alguém algo.  VTI.

  • LETRA B: quem pede, pede algo a alguém. Verbo pedir é transitivo direto (algo) e INDIRETO (a alguém).

  • O termo regente não seria transitivo direto e indireto?

  • Gabriel, ele é, mas a questão pede só  a expressão destacada.         pedir ÀS GERAÇÕES (objeto indireto)  atuais algo (objeto direto)

  • O termo regente é sim bitransitivo, porém a questão pede referente à expressão destacada:  ÀS GERAÇÕES.

    Nesse caso, o termo regente é transitivo indireto.

  • sabendo o assunto de transitividade, ja mata, pois se é um verbo transitivo indireto como pode ter preposição?

  • BITRANSITIVO

    1) alguém pede que alguém faça algo.

    2) pede algo a alguém.

     

    Pode-se pedir ÀS GERAÇÕES atuais que se rejam por tais valores.

    No caso da frase corresponde ao item 2 (pede algo a alguém) ---> Pediu a quem? Às gerações...

     

     

     

  • Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2739547
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

De acordo com o texto lido, os dois grandes problemas que assolam a humanidade, a injustiça social e a injustiça ecológica, devem ser enfrentados conjuntamente para que a humanidade e o planeta sejam colocados em rota segura. Para que isso se dê, o autor apresenta como proposta:

Alternativas
Comentários
  • C) Unir esforços de todos, pobres e ricos, na procura do bem-estar da humanidade e do planeta

     

    FUNDAMENTO: A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

  • Gabarito: C

    Justificativa: Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera).

  • Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera)


ID
2739550
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança".

Assinale a opção que apresenta a circunstância expressa pelo advérbio no período apresentado:

Alternativas
Comentários
  • Talvez - Dúvidas !!

  • Questão mal formulada. Há dois advérbios no período: Talvez; Somente. Qual ele quer saber?

  • Caros colegas,

    SOMENTE não é advérbio, entretanto é equiparada como tal. A sua real classificação é de PALAVRA DENOTATIVA OU PARTÍCULA SUPLETIVA DE EXCLUSÃO: são palavras ou locuções invariáveis que se assemelham ao advérbio, todavia não modificam o verbo, nem o adjetivo e o advérbio.

  • b-

    adverbios de duvida: possivelmente, provavelmente, talvez.

  • Banca acesso ao inferno. Só se for...

  • Talvez. O que SE esprime DÚVIDA.

  • Advérbio dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe

    Advérbio de exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente


ID
2739553
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Diante desta IMINÊNCIA, todos se uniriam".

Assinale a opção em que todos os vocábulos são acentuados obedecendo à mesma regra de acentuação aplicada na palavra em destaque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

    todas paroxitonas terminadas em ditongo.

     

     

    sobre a letra C:

    História- paroxitona terminada em ditongo crescente

    tênue- paroxitona terminada em ditongo crescente.

    fácil- paroxitona terminada em L.

     

  • ALYSSON sobre a letra C tênue é paroxítona terminada em ditongo, o erro está em  Fácil que é paroxítona terminada em L.

  • Nara, tu ta certa. Agora é paroxitona mesmo. Antes do Novo Acordo era considerada proparoxitona aparente.

  • IMINÊNCIA  
                  Ditongo    (sempre existe regra para palavras terminadas em ditongo)


                                                          Quais das alternativas todos os vocábulos terminam em ditongos?


     d) Delírios, persistência, mistério         Correta

                     de--rios/ per-sis-tên-cia / mis--rio
          paroxítonas ( penúltima sílaba acentuada)  Regra todas terminadas em ditongos (exceção oi, ei, oo, ee)

  • Analisando cada alternativa, temos:

     

    a) Açúcar (paroxítona terminada em R), artérias (proparoxítona), Antártida (proparoxítona)

    b) Irresistível (paroxítona terminada em L), mágico (proparoxítona), afrodisíaco (propapoxítona)

    c) História (paroxítona terminada em ditongo), tênue (paroxítona terminada em ditongo), fácil (paroxítona terminada em L)

    d) Delírios (paroxítona terminada em ditongo), persistência (paroxítona terminada em ditongo), mistério (paroxítona terminada em ditongo) 

    e) Só (monossílabo tônico terminado em O), cipó (oxitona terminada em O), demônio (paroxítona terminada em ditongo)

     

    Portanto, a alternativa cujas palavras são acentuadas obedecendo a mesma regra da palavra IMINÊNCIA é a D.

  • d-

    EM iminência, ha paroxitona term. em ditongo crescente. Acentuam-se paroxitonas term. em ditongo crescente ou decresecente

  • Primeira regra: Paroxítona

    Segunda regra: Terminada em ditongo

  • Regra: "Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes, seguidas ou não de s"

    I-MI-NÊN-CIA é uma paroxítona terminada em ditongo crescente; de-lí-rios, per-sis-tên-cia, mis-té-rio, também são.

    Gabarito: letra (D)

  • Mamão com açúcar

  • Todas as paroxítonas terminadas em DITONGO ORAL serão acentuadas. 

    Ex: Espécie, cárie, início....

  • Toda paroxitôna terminada em diongo crescente recebe acento.

  • GABARITO: LETRA D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.


ID
2739556
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas".

A partir do trecho destacado, infere-se que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra A

  • Sem comentários....

  • Gab: A
    SEDUC-AM está precisando urgente de Engenheiro Civil

  • ta errado, não é a letra A


ID
2739559
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Essa ANTIREALIDADE foi por muito tempo mantida invisível".

O vocábulo em destaque está escrito de acordo com as novas regras do Acordo Ortográfico.

Assinale o item em que as palavras escritas seguem as novas regras do Acordo Ortográfico em vigor:

Alternativas
Comentários
  • A) Pré-vestibular, previsível, preocupado

    B)Hipermercado, Inter-racial, autoestrada

    C) contrarregra,  Pan-americano, circum-navegação

    D) Micro-ondas, Micro varizes, microssistema

    Gabarito: E

  • Micro-ondas é o correto. Pois, seundo a nova regra, no encontro de mesma vogal ou consoante usa-se hífen. 

    O erro está em micro varizes

     

  • AGROINSDUSTRIAL = Terminação do prefixo em vogal, inicio do segundo termo em vogal diferente, não recebem hífen;

    ANTIAÉREO = Terminação do prefixo em vogal, inicio do segundo termo em vogal diferente, não recebem hífen;

    SUPER-REALISTA = Formações com o prefixo SUPER- associados com termo iniciado pela letra "R", recebem hífen.

  • Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida. Até a banca errou no enunciado. kkkkkkkk

    Dobra-se o R ou S diante de vogal. ex: antissocial.

  • Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas. Me parece que a questão está errada.
  • Banca fuleragem! 

  • Não entendo porque a letra D estaria errada! Qual seria a regra que explica o erro? Não consegui encontrar, pois micro-ondas separa porque 2 letras iguais devem ser separadas, letras diferentes se junta: microvarizes e rr / ss (microssistema) precedidos de vogal também junta!

  • Indiquem para comentário, pois a letra D) está confusa. Não encontrei erros também.

  • a) Pré-vestibular, previsível, pré-ocupado (PREOCUPADO)
    b) Hiper-mercado (HIPERMERCADO), inter-racial, autoestrada
    c) Contrarregra, panamericano (PAN-AMERICANO), circum-navegação
    d) Micro-ondas, microvarizes, microssistema
    e) Agroindustrial, antiaéreo, super-realista

     

    ALTERNATIVAS D) & E) ESTÃO CORRETAS.

  • 1-Não usa o Hífen entre prefixos e falsos prefixos tterminados em vogal iniciada por r ou s

     

    Antes:                                    Agora:

     

    Ante-sala                              Antessala

    Anti-Social                            Antissocial

    Auto-Retrato                        Autorretrato

     

    2-Usa-se o Hífen quando o prefixo ou falso terminar pela mesma vogal que inicia a palavra seguinte

     

    Antes:                                       Agora:

     

    -Autoobservação                    Auto-observação

    -Microondas                            Micro-ondas

    -Semiinternato                        Semi-internato

     

    3-Não se usa Hífen entre o prefixo ou falso prefixo quando este terminar em vogal e a palavra iniciar por uma vogal diferente

     

    Antes:                                 Agora:

     

    -Auto-adesivo                    autoadesivo

    -Contra-indicação              Contraindicação

    -Extra-oficial                      Extraoficial

     

     

     

     

  • O "super" tem peculiaridades com palavras iniciadas por R posterior por isso E está certa.

     

  • Queria entender o porquê de ter anulado a questão. No meu entendimento o gabarito é letra E.

    Vamos lá..

     

    E) AGROINDUSTRIAL ( Porque quando o prefixo termina com uma VOGAL DIFERENTE da VOGAL INICIALda palavra base) 

        ANTIAÉRIO ( A mesma explicação.)

         HIPER- REALISTA ( O hífen permanece, pois quando o prefíxo termina com "R" e a palavra base é iniciada pela MESMA LETRA.)

     

    D) MICRO- ONDAS ( Prefixo termina por uma vogal igual  à palavra base)

        MICROVARIZES ( Aqui está a minha dúvida. Por que não tem hífen? Eu sei quando se trata de VOGAL, por exemplo: AUTOESTRADA, quando o prefixo termina por uma VOGAL DIFERENTE da VOGAL INICIAL DA PALAVRA BASE, NÃO USA O HÍFEN)

        MICROSSISTEMA ( Se o prefixo termina em VOGAL e a palavra base se inicia com "R" ou "S", a LETRA INICIAL DA PALAVRA BASE É DUPLICADA.)

     

    OBS: O  enunciado da questão está incorreto! Na verdade é ANTIRREALIDADE!! (A explicação é a mesma de MICROSSISTEMA.

    Até pq para essa palavra, é só pensar na questão fonética, se a letra R não for duplicada o som será o  mesmo da paravra"PARA".

     

    Só estou na dúvida mesmo em MICROVARIZES! 

  • Letra D e corretas !

  • https://youtu.be/9rIFTS9bi8Y

  • https://youtu.be/9rIFTS9bi8Y

  • só queria entender porque antirealidade nao tem 2 "R".

    prefixo terminado em vogal + radical iniciado por consoante em R.

    nao deveria duplicar ?


ID
2739562
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"É fundamental a consciência da INTERDEPENDÊNCIA entre todos. "

Assinale a opção em que há um vocábulo que tenha sido formado pelo mesmo processo que a palavra em destaque:

Alternativas
Comentários
  • GAB B


    A palavra foi formada por DERIVAÇÃO PREFIXAL que ocorre quando um prefixo é acrescentado à palavra primitiva de forma independente.


    INTERDEPENDÊNCIA => DEPENDÊNCIA => INTERDEPENDÊNCIA

    DESCONFIANÇA => CONFIANÇA => DESCONFIANÇA

  • derivação prefixal .. 
    GAB = B

  • CONSCIÊNCIA poderia ser a correta?

  • incorruptível não tem derivação prefixal ?

  • Incorruptível tem derivação prefixal, porém ela é adjetivo.

    Interdependência=desconfiança=substantivo.

  • Derivação prefixal
  • Dúvida na c:

    IN + CORRUPTO + TÍVEL

    Derivação prefixal e sulfixal

  • INTERDEPENDÊNCIA: interdepende(do verbo interdepender) + dependência = derivação sufixal/prefixal, tirando o radical e o sufixo da para formar outras palavras.

     

    CONSCIÊNCIA: cons + ciência = derivação prefixal 

    DESCONFIANÇA: do verbo confiar. Forma desconfia + confiança = derivação sufixal/prefixal, tirando o radical e o sufixo da para formar outras palavras.

    INCORRUPTÍVEL: derivação parassintética. Foi acrescentado prefixo e sufixo, porém, ao retirá-los não da para formar palavras. 

    COMBATER: com+bater: derivação prefixal.

    EFERVÊNCIA: derivaçao parassintética. "Ferver", mesmo caso de incorruptível.

     

  • Foi anulada por  quê?


ID
2739565
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança".

No período destacado, há um caso de mesóclise, colocação pronominal pouco comum na língua falada no Brasil. Assinale a opção em que a mesóclise foi usada INCORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • Advérbios são palavras que atraem pronomes, por isso a forma correta da letra b é: "Jamais se publicará esse livro".

  • Ué, qual o erro da letra C? Se advérbio são palavras que atraem pronomes, a letra C também deveria estar errada. "Hoje" é um advérbio também.

  • Eu também não entendi. Nas letras "B" e "C" não existem pronomes que atraem? Ambas nao seriam próclise e, portanto, incorretas?

  • NÃO ENTENDI

    HOJE É UM ADVÉRBIO DE LUGAR QUE ATRAI O PRONOME?!

    B e C ESTÃO INCORRETAS. PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!!!!!

  • É a segunda vez em questões que vejo o advérbio HOJE sendo preterido em colocação pronominal.

  • b - incorreta

    Jamais publicar-se-á esse livro.

    Porque não se usa crase antes de pronome demonstrativo. 


ID
2739568
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis".

De acordo com a norma culta, no período destacado, a forma verbal "vive":

Alternativas
Comentários
  • 1,1 / 1,2 /1,5 / 1,98 / 1,99 SINGULAR

    BIZU: PASSOU DE 2 USA-SE PLURAL


    GAB B

  • casos partiulares .

    quando o sujeito e formado por uma expressao que indica (porcentagem%) seguida de *substantivo* , o verbo deve concordar com o substantivo.

    25% do  orcamento do pais deve destinar-se a educacao

    85% dos entrevistados nao aprovam  a administracao

    1% do eleitorado  aceita a mudanca

    1% dos alunos faltaram a prova

    esperam que eu tenham ajudados.kkkkk

  • 1,9% se absteve de votar

    2% se abstiveram de votar

    apenas 1% dos alunos chegou/chegaram à escola

    90% da empresa apoiam/apoia os petistas 

    Os 37% da produção serão exportados

    Apenas 1/3 das fábricas produz/produzem algodão

    2/4 da população aderiram à prática esportiva.

  •  pronome relativo faz referência ao termo imediatamente anterior ''2,6 bilhões ''

  • Quando o sujeito é o pronome relativo "que", a concordância em número e pessoa é feita com o antecedente do pronome.

    pessoal está confundindo as regras!


ID
2739571
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

Leia as seguintes frases:

I. "Os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais".
II. "Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas".
III. "Diante desta iminência, todos se uniriam".

Com relação ao uso da vírgula, ela é:

Alternativas
Comentários
  • I - Oração deslocada, vírgula obrigatória.

    II - Adjunto adverbial de pequeno porte, vírgula opcional.

    III - Expressão deslocada, vírgula obrigatória.

     

    Acho que é isso!

  • I. "Os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais".

     

    Termo deslocado:

    Por serem mais responsáveis no passado e no presente, os ricos devem contribuir muito mais.

    Uso obrigatória da Vírgula.

     

    II. "Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas".

    Adjunto Adverbial de modo. Como o adjunto é pequeno, a vírgula se torna facultativa.

     

    III. "Diante desta iminência, todos se uniriam"

    Adjunto Adverbial de grande porte (3 ou mais palavras), a vírgula se torna obrigatória.

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE

    Aristóteles

  • CUIDADO ...tem banca que considera facultativa a  vírgula em adjuntos adverbiais de até 3 palavras...


ID
2739574
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"[...] há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são PERVERSAS[...]".

O vocábulo destacado pode ser substituído sem prejuízo do sentido por:

Alternativas
Comentários
  • Perversas, na palavra isolada, é sinônimo de Maléficas. Entretanto, no contexto inserido, achei que "desastrosas" se encaixaria muito melhor. Errei, fazer o que. Bola pra frente.

     

    PF 2018!


ID
2739577
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las."

Ao ligar as duas orações destacadas com um conectivo, a relação semântica original está mantida na seguinte opção:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E. Substitua a conjunção "logo" por "portanto".


ID
2739580
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

Pode-se afirmar que a argumentação no texto se apoia fundamentalmente:

Alternativas
Comentários
  • O texto tem mais números do que letras... Resposta D


ID
2739583
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe".

O trecho destacado tem como principal função:

Alternativas
Comentários
  • Apelativa .. 
     


ID
2739586
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

Os conectivos, além de ligar palavras ou partes da frase, podem apresentar sentido específico.

Assinale a opção cujo conectivo destacado contém traço de sentido conclusivo:

Alternativas
Comentários
  • A) GABARITO

    B) aditiva

    c) adversativa

    d)aditiva

    e) alternativa

  • pois (depois do verbo) = conjunção conclusiva
    O relógio é de ouro; não enferruja, pois.
    (A conjunção “pois” veio depois do verbo “enferrujar” = Oração Coordenada Sindética Conclusiva)

     

    pois (antes do verbo) = conjunção explicativa
    Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
    (A conjunção “pois” veio antes do verbo “estudar” = Oração Coordenada Sindética Explicativa)

  • CONCLUSIVAS

    Portanto, pois (posposto ao verbo, deslocado por vírgular), desse modo, à vista disso, por conseguinte, desarte, destarte, donde, por isso


ID
2739589
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza".

Assinale a opção em que o segmento substitui, sem prejuízo de sentido, a segunda oração do período destacado:

Alternativas
Comentários
  • A menos que queiram desaprender português recomendo não responder a questões desta banca. Com todo respeito, não precisa ser o cara para perceber que a banca não sabe o que está fazendo.

  • Concordo com o Fernando Rosa.

  • Questão com gabarito anulável. A letra "a" torna-se ambígua, pois o ronome relativo quais, usado na oração desenvolvida,  remete a países, bem como ao sujeito composto da primeira oração. Não havendo clareza em quem desenvolve a ação. Por isso, anulável.


ID
2739592
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

Observando a concordância nominal, ela está correta em:

Alternativas
Comentários
  • a) É necessário firmeza. CORRETO.

     

    b) Nunca houve diferença entre eu e você. ERRADO.

      nunca houve diferença entre mim e você

     

    c) Os políticos, rápido, deixaram o recinto.  ERRADO.

       Os politicos, rápidos, deixaram o recinto.

     

    d) Estavam desertas o corredor e a sala de reuniões. ERRADO.

       Estava deserto o corredor e sala de reuniões.

     

    e) É proibido a entrada de pessoas não autorizadas. ERRADO.

       É proibida a entrada de pessoas não autorizadas

  • Apenas complementando o comentário do colega Alysson Antonio que está equivocado quanto a alternativa B, o correto seria:



    "nunca houve diferença entre MIM e você."



  • Valeu Bruno. Já editei o comentário.

  • "Entre mim e você"??? 

    Achei que o certo era apenas: "entre mim e ti"

  • Gab A

    As expressões é bom, é proibido, é necessário, formadas do verbo “ser” seguido de adjetivo, não variam se o sujeito não vier determinado;

    Sujeito determinado--> a concordância será obrigatória.

     

     

  • É proibidA a entrada de pessoas não autorizadas.


ID
2739595
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

Há uma locução verbal em:

Alternativas
Comentários
  • GAB - D 
    verbo de ligação = ser + particípio= ados !

  • Locução verbal: 2 ou mais verbos que se referem a um mesmo sujeito. O primeiro verbo é o auxiliar e permanece flexionado (número, pessoa, modo e tempo), o último verbo é o principal que permanece no infinitivo, gerúndio ou particípio e é o responsável por dar sentido à frase.

     

    d) "Ambos devem ser enfrentados[...]"

                      V.aux            V.princ.

                        1º                   2º

                     3ª p.p          particípio   

               presente ind.  

                

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Uma locução verbal é a combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal. Esses dois verbos, aparecendo juntos na oração, transmitem apenas uma ação verbal, desempenhando o papel de um único verbo.

    Exemplos de locuções verbais:

    -estive pensando

    -quero sair

    -pode ocorrer

    -tem investigado

    -tinha decidido

    FONTE: WWW.CONJUGAÇÃO.COM.BR


ID
2739598
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes".

No trecho destacado, a segunda oração tem valor:

Alternativas
Comentários
  • A - não tem cunho de mudar sentido 

    B - não tem cunho de de concluir pensamento 

    C - não dar ideia de oposição 

    D - Gabarito ( troca por pois o porque e veja se encaixa, se sim explicativa)

    E -  aditivas nem da ideia de acrescentar mas sim de explicar,  fora que nem tem a conjunção certa.(e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim). Erros avisa aí galera....

    tá de boa essa 

  • Substitui por pois, fica ... "pois os sinais estão em todas as partes" aí lembra da regra do PAVÊ -> POIS antes do verbo é explicativa.

  • d-

    conjunções/locuções que designam causa: pois, ja que, porque etc

  • Sempre que Vir uma questão que retrata o uso do porque Tenta trocar por POIS

  • letra D

     

    Porque está antes do verbo da 2º oração.

  • Conjunção Cordenativa Explicativa: ordem ou hipótese =  POIS, QUE, PORQUE

  • "porque" junto e sem acento é explicação

  • CONCLUSIVA = resultado e efeito

    EXPLICATIVA = razão e justificativa

    Os sinais estão em toda parte é a justificativa da razão injustiça não se tornar invisível.

  • oração coordenada sindética explicativa . ( E )


    "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes".

    Na primeira oração expressa uma situação hipotética "pode ser tornada invisível" .

    Na segunda uma (porque = pois) explicação " porque os sinais estão em todas as partes"

  • Acertei, porém se houvesse a opção causal alí eu iria marcar kkkkk

  • Troca o PORQUE por POIS, se manter o sentido, será EXPLICATIVO.

  • Explicativas

    que, pois, porque, porquanto, ademais, depois

  • Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber o valor da oração em destaque em "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    .

    A Adversativo

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    B Conclusivo

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    C Alternativo

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava

    D Explicativo

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, porque seu pedido é absurdo. 

    E Aditivo

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    Gabarito: Letra D


ID
2739601
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles":

Assinale a opção em que a palavra destacada pertence à mesma classe gramatical do vocábulo destacado nos trechos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    Indicam, em ambos os casos, um momento anterior.  ( meu raciocínio ) 

     

    Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a  (aquela) OUTRA (injustiça)

     

    A ( aquela ) MESMA pessoa esteve aqui.

  • também pensei assim! 

     

  • Acho que ambas estão exercendo a função de pronome demonstrativo.

  • somando aos queridos colegas:

    O(S) A(S)

     serão pronomes demonstrativos quando estiverem antes de QUE  e DE e estiverem  sentido de Aquilo ou Aquela

    ou antes dos verbos ser ou fazer

    #tododiaeuluto!

  • No meu entendimento, ambas têm uma função anafórica.

  • Não tem nada a ver com função. O enunciado "fala" claramente em CLASSE GRAMATICAL. 

     

    A meu ver, todos os vocábulos são pronomes indefinidos.

     

    O vocábulo da d, contudo, é um pronome demonstrativo (assim como o do enunciado, claro.) 

     

     

     

  • Gabarito D

     

     

    A questão se trata de pronome demonstrativo.

     

    "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA (aquela outra injustiça)...

     

    A única alternativa que é pronome demonstrativo é a D, pois as outras são pronomes indefinidos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • PRONOME DEMONSTRATIVO = SE LIGA A SUBSTANTIVO.


ID
2739604
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da Administração Pública, analise as afirmativas abaixo, classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.

( ) O servidor público não estável que adere a movimento grevista poderá ser exonerado, mediante avaliação do estágio probatório, por considerar este ato um fato desabonador à conduta do avaliado.
( ) No caso de o servidor acumular um cargo científico com um cargo de professor, o teto remuneratório é considerado em relação ao somatório do que recebido.
( ) A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de licitação aos entes federativos. A mesma regra não se aplica às entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública.
( ) Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.
( ) O edital de concurso, devidamente legal, obriga candidatos e Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • Item I - (F): A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. (STF - RE 226966/RS)

     

    Item II - (F): Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funçõesm a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizadods, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. (STF - RE 612975/MT)

     

    Item III - (V): A licitação, a partir da CF/1988, passou a ser norma impositiva, de exigência para toda a Administração Pública, direta e indireta. A alternativa menciona a hipótese de descentralização administrativa por colaboração, em que o Estado, por contrato administrativo, delega a execução de serviços públicos mantendo-se titular desses. Entretanto, tais parcerias não compõem a Administração Pública Indireta e, muito menos, a direta. Desta forma, tais entidades privadas não precisam realizar o procedimento licitatório.

     

    Item IV - (V): Os servidores comissionados, mesmo no período anterior à EC 20/98, não se submetem à regra da aposentadoria compulsória aos setenta e cinco anos de idade. (STJ - MS 36950/RO)

     

    Item V - (V): Não estou certo quanto ao tipo de concurso que a alternativa se refere. Entretanto, no âmbito licitatório, predomina o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, originando o termo "o edital é a lei da licitação". 

     

    Bons estudos!

  •  

    Sobre o Item II:

     

    Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. — 5. ed. rev., atual. e ampl. — Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017. pag. 837.
     

    obediência ao teto remuneratório, na forma do art. 37, XI, da CRFB (na hipótese em que a acumulação ensejar o recebimento de remunerações que ultrapassam o teto, poderá haver redução da remuneração de um dos cargos, empregos ou funções com a fmalidade de se atender o teto).
     

  • Iten III é certo! A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de licitação aos entes federativos. A mesma regra não se aplica às entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública.

     

     

    As regras relativas a licitações e a convênios devem ser afastadas quando se tratarem de execução de parcerias firmadas através de Termos de Colaboração, Termo de Fomento ou Acordo de Cooperação.

     

     

    Termo de Fomento e Termo de Colaboração: novos instrumentos de parceria do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil - MROSC - http://nossacausa.com/termo-de-fomento-e-termo-de-colaboracao/

     

     

     

    Relação entre Adm Púb e Empresas = Licitação e contratos (Lei 8.666/93 e 10.520/02)

    Relação dentro da própria Adm Pública = Convênios (Decreto 6.170/07)

    Relação entre Adm Púb e OSC (Lei 13.019/14 e Decreto 8.726/16)

     

     

  • ITEM II:

    ''Por decisão majoritária, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a dois Recursos Extraordinários (REs 602043 e 612975) em que o Estado do Mato Grosso questionava decisões do Tribunal de Justiça local (TJ-MT) contrárias à aplicação do teto na remuneração acumulada de dois cargos públicos exercidos pelo mesmo servidor. Os ministros entenderam que deve ser aplicado o teto remuneratório constitucional de forma isolada para cada cargo público acumulado, nas formas autorizadas pela Constituição. O tema debatido nos recursos teve repercussão geral reconhecida.''

     

     http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=341877

  • E é verdadeira? Interpretei errado.


  • Igor Flores,

     

    Nada mais do que o respeito ao intrumento convocatório. É aquela velha explicação que depois de publicado, o edital é a lei do certame, seja licitação, seja concurso público ou outro tipo de contratação. A Administração pode não ser obrigada a contratar, por exemplo, mas ela será obrigada a respeitar os mandamentos do edital publicado. 

  • Remuneração da atividade de magistério

    Trata-se de orientação jurisprudencial e dooutrinária que exclui da adequação ao teto de remuneração as remunerações pagas pelo exercício de cargos de professor, em acumulação com outro cargo público. Com efeito, determinados agentes públicos não teriam interesse me difundir seu conhecimento, caso isso não lhe trouxesse qualquer vantagem pecuniária. Por exemplo , um Ministro do STF, cuja remuneração já corresponde ao teto de pagamento, não poderia ser remunarado caso acumulasse sua função com o cargo público de professor.

    ( Matheus Carvalho)

  • Puts, lí em PDF de cursinho que o teto remuneratório deveria ser obedecido mesmo em caso de cumulação de cargos...

    obrigato Tatá!

  •  A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de licitação aos entes federativos. A mesma regra não se aplica às entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública. 

     * Eu pensei que era necessário a licitação para parcerias privadas. :(

  • Há dúvidas, no item V, se  a afirmativa se refere à licitações ou não.

  • Para não assinantes: Gabarito A

  • obrigar = vincular a Administração pública.

  • Vejamos as assertivas propostas pela Banca:

    ( F ) O servidor público não estável que adere a movimento grevista poderá ser exonerado, mediante avaliação do estágio probatório, por considerar este ato um fato desabonador à conduta do avaliado.

    Cuida-se de proposição em franco desacordo com a jurisprudência do STF, como se vê do julgado a seguir colacionado:

    "1. Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Parágrafo único do art. 1º do Decreto estadual n.° 1.807, publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas de 26 de março de 2004. 3. Determinação de imediata exoneração de servidor público em estágio probatório, caso seja confirmada sua participação em paralisação do serviço a título de greve. 4. Alegada ofensa do direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII) e das garantias do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV). 5. Inconstitucionalidade. 6. O Supremo Tribunal Federal, nos termos dos Mandados de Injunção n.ºs 670/ES, 708/DF e 712/PA, já manifestou o entendimento no sentido da eficácia imediata do direito constitucional de greve dos servidores públicos, a ser exercício por meio da aplicação da Lei n.º 7.783/89, até que sobrevenha lei específica para regulamentar a questão. 7. Decreto estadual que viola a Constituição Federal, por (a) considerar o exercício não abusivo do direito constitucional de greve como fato desabonador da conduta do servidor público e por (b) criar distinção de tratamento a servidores públicos estáveis e não estáveis em razão do exercício do direito de greve. 8. Ação julgada procedente.
    (ADI 3235, rel. Ministro CARLOS VELLOSO, Plenário, 04.02.2010)

    ( F ) No caso de o servidor acumular um cargo científico com um cargo de professor, o teto remuneratório é considerado em relação ao somatório do que recebido.

    Em verdade, a eventual transgressão ao teto remuneratório, de que trata o art. 37, XI, da CRFB, deve ser aferida tomando-se por base cada cargo público, isoladamente, e não por meio do somatórios das remunerações percebidas. Na linha do exposto, confira-se:

    "TETO CONSTITUCIONAL – ACUMULAÇÃO DE CARGOS – ALCANCE. Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que recebido.
    (RE 612975, rel. Ministro MARCO AURÉLIO, Plenário, 27.4.2017)

    ( V ) A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de licitação aos entes federativos. A mesma regra não se aplica às entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública.

    A obrigatoriedade de licitação, como regra geral, para as pessoas federativas deriva do teor do art. 37, XXI, da CRFB. Com relação às entidades privadas, sem fins lucrativos, integrantes do denominado Terceiro Setor, que atuam ao lado do Estado, desempenhando atividades de interesse social, o entendimento firmado é na linha da desnecessidade de seguirem o procedimento licitatório, devendo apenas editar regulamentos próprios para fins de contratação, bem como observar os princípios da administração pública. Neste sentido, é ler:

    "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EDUCAÇÃO. ENTIDADES DE COOPERAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. LEI 11.970/1997 DO ESTADO DO PARANÁ. PARANAEDUCAÇÃO. SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO. POSSIBILIDADE. RECURSOS PÚBLICOS FINANCEIROS DESTINADOS À EDUCAÇÃO. GESTÃO EXCLUSIVA PELO ESTADO. AÇÃO DIRETA JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE. 1. Na sessão plenária de 12 de abril de 2004, esta Corte, preliminarmente e por decisão unânime, não conheceu da ação relativamente à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação-CNTE. Posterior alteração da jurisprudência da Corte acerca da legitimidade ativa da CNTE não altera o julgamento da preliminar já concluído. Preclusão. Legitimidade ativa do Partido dos Trabalhadores reconhecida. 2. O PARANAEDUCAÇÃO é entidade instituída com o fim de auxiliar na Gestão do Sistema Estadual de Educação, tendo como finalidades a prestação de apoio técnico, administrativo, financeiro e pedagógico, bem como o suprimento e aperfeiçoamento dos recursos humanos, administrativos e financeiros da Secretaria Estadual de Educação. Como se vê, o PARANAEDUCAÇÃO tem atuação paralela à da Secretaria de Educação e com esta coopera, sendo mero auxiliar na execução da função pública - Educação. 3. A Constituição federal, no art. 37, XXI, determina a obrigatoriedade de obediência aos procedimentos licitatórios para a Administração Pública Direta e Indireta de qualquer um dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A mesma regra não existe para as entidades privadas que atuam em colaboração com a Administração Pública, como é o caso do PARANAEDUCAÇÃO. 4. A contratação de empregados regidos pela CLT não ofende a Constituição porque se trata de uma entidade de direito privado. No entanto, ao permitir que os servidores públicos estaduais optem pelo regime celetista ao ingressarem no PARANEDUCAÇÂO, a norma viola o artigo 39 da Constituição, com a redação em vigor antes da EC 19/1998. 5. Por fim, ao atribuir a uma entidade de direito privado, de maneira ampla, sem restrições ou limitações, a gestão dos recursos financeiros do Estado destinados ao desenvolvimento da educação, possibilitando ainda que a entidade exerça a gerência das verbas públicas, externas ao seu patrimônio, legitimando-a a tomar decisões autônomas sobre sua aplicação, a norma incide em inconstitucionalidade. De fato, somente é possível ao Estado o desempenho eficaz de seu papel no que toca à educação se estiver apto a determinar a forma de alocação dos recursos orçamentários de que dispõe para tal atividade. Esta competência é exclusiva do Estado, não podendo ser delegada a entidades de direito privado. 6. Ação direta de inconstitucionalidade julgada parcialmente procedente, para declarar a inconstitucionalidade do artigo 19, § 3º da lei 11.970/1997 do estado do Paraná, bem como para dar interpretação conforme à Constituição ao artigo 3º, I e ao artigo 11, incisos IV e VII do mesmo diploma legal, de sorte a entender-se que as normas de procedimentos e os critérios de utilização e repasse de recursos financeiros a serem geridos pelo PARANAEDUCAÇÃO podem ter como objeto, unicamente, a parcela dos recursos formal e especificamente alocados ao PARANAEDUCAÇÃO, não abrangendo, em nenhuma hipótese, a totalidade dos recursos públicos destinados à educação no Estado do Paraná.
    (ADI 1864, rel. Ministro MAURÍCIO CORRÊA, Plenário, 08.08.2007)

    ( V ) Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.

    Novamente, trata-se de afirmativa em linha com a compreensão firmada pelo STF acerca do tema, como se extrai do julgado a seguir transcrito:

    "Direito constitucional e previdenciário. Servidor público ocupante exclusivamente de cargo em comissão. Não submissão à aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal. Compulsoriedade que se impõe apenas aos servidores efetivos. Nomeação de servidor efetivo aposentado compulsoriamente para exercício de cargo em comissão. Possibilidade. Recurso extraordinário a que se nega provimento. 1. Sujeitam-se à aposentadoria compulsória apenas os servidores públicos efetivos. Inteligência do art. 40, caput e § 1º, inciso II, da Constituição Federal. 2. Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão, em virtude do disposto no art. 40, § 13 da Lei Maior, não estão obrigados a passar à inatividade ao atingirem a idade limite, tampouco encontram-se proibidos de assumir cargo em comissão em razão de terem ultrapassado essa idade. 3. Reafirmada a jurisprudência da Corte e fixadas as seguintes teses jurídicas: 1) Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão. 2) Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, inexiste óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para outro cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração. 4. Recurso extraordinário a que se nega provimento."
    (RE 78654, rel. Ministro DIAS TOFFOLI, Plenário, 15.12.2016)

    ( V ) O edital de concurso, devidamente legal, obriga candidatos e Administração Pública.

    Com razão, uma vez mais, a assertiva aqui examinada, uma vez que o princípio da vinculação ao instrumento convocatório abraça tanto a Administração quanto os candidatos, o que pode ser bem depreendido da leitura do precedente a seguir, tirado da jurisprudência do STF:

    "Mandado de segurança. Ato do Conselho Nacional do Ministério Público. Concurso público. Edital. Lei Complementar nº 72/08 do Estado do Ceará. Conselho Superior do Ministério Público do Estado e Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Ceará. Controle de legalidade. Exercício de autotutela pela Administração Pública como meio de solução de conflitos. Legitimidade. Divulgação da condição sub judice. Princípios constitucionais da isonomia e da impessoalidade. Segurança concedida. 1. O edital é a lei do certame e vincula tanto a Administração Pública quanto os candidatos. 2. A interpretação de cláusula de edital não pode restringir direito previsto em lei. 3. A competência de órgãos internos do MPCE se restringe ao controle de legalidade de concurso público, ficando resguardada a competência da comissão do concurso, integrada por representante da OAB, para decidir quanto ao conteúdo da prova e ao mérito das questões. 4. A divulgação de resultado para fins de convocação para a fase subsequente do concurso deve diferenciar e classificar os candidatos apenas quanto ao desempenho no certame segundo os critérios de avaliação divulgados no edital, ressalvada a divulgação da condição sub judice no resultado final, quando encerrado o processo avaliativo. 5. Concessão da ordem.
    (MS 32176, rel. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, 18.3.2014)

    Assim sendo, correta está a sequência: F, F, V, V, V


    Gabarito do professor: A


ID
2739619
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do Regime Disciplinar dos Servidores Públicos do Estado do Amazonas, analise as assertivas a seguir:

I - A pena de repreensão será aplicada de forma verbal, nos casos de indisciplina.
II - A pena de demissão será aplicada ao servidor que coagir ou aliciar subordinados a se filiarem a partido político.
III - Poderá o servidor promover listas de donativos na repartição, para fins de caridade;
IV - Não poderá o servidor participar do conselho técnico de empresa, ainda que a mesma não tenha vínculo com a Administração Pública ou tenha atividade diversa à natureza do cargo ocupado pelo servidor.
V - É dever do servidor representar contra ordens superiores ilegais.

Estão corretas as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    (I)

    Art. 158. A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimentos dos deveres funcionais.

     

    (II)

    Art. 150. Ao funcionário é proibido:

    VII – Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;

     

    (III)

    X – Promover manifestações de apreço ou desapreço, mesmo para obsequiar superiores hierárquicos, e fazer circular ou subscrever lista de donativos na repartição;

     

    (IV)

    XII – Participar da diretoria, gerência, administração, conselho-técnico ou administrativo de empresa ou sociedade:

    a. Contratante ou concessionária de serviço público;

    b. Fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a qualquer órgão estadual.

    c. Com atividades relacionadas à natureza do cargo ou função pública exercida;

     

    (V)

    Art. 149. Além do exercício das atribuições do cargo, são deveres do funcionário:

    III – Cumprimento de ordens superiores, representando quando manifestadamente ilegais;

     

    Deus no Comando!

  • Gab.: b)  II e V.

     

    I - A pena de repreensão será aplicada de forma verbal, nos casos de indisciplina.

    ErradaArt. 158 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta
                   de cumprimento dos deveres funcionais.

     

    II - A pena de demissão será aplicada ao servidor que coagir ou aliciar subordinados a se filiarem a partido político.

    Correto > Art. 161 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

                     XII - Transgressão de quaisquer dos itens IV, V, VI, VII e IX do artigo 150.

                               Art. 150 - Ao funcionário é proibido: 

                               VII - Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;

     

    III - Poderá o servidor promover listas de donativos na repartição, para fins de caridade;

    Errada Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

                   X - Promover manifestações de apreço ou desapreço, mesmo para obsequiar superiores
                   hierárquicos, e fazer circular ou subscrever lista de donativos na repartição;

     

    IV - Não poderá o servidor participar do conselho técnico de empresa, ainda que a mesma não tenha vínculo com a Administração Pública ou tenha atividade diversa à natureza do cargo ocupado pelo servidor.

    Errada Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

                   XII - Participar da diretoria, gerência, administração, conselho-técnico ou administrativo
                   de empresa ou sociedade:
                           a) Contratante ou concessionária de serviço público;
                           b) Fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a qualquer órgão estadual;
                           c) Com atividades relacionadas à natureza do cargo ou função pública exercida;

     

    V - É dever do servidor representar contra ordens superiores ilegais.

    Correto > Art. 149 - Além do exercício das atribuições do cargo, são deveres do funcionário:

                     III - Cumprimento de ordens superiores, representando quando manifestamente ilegais.

     

    Keiko Urameshi

  • Achei que esta pouco repetida, repita mais!

  • Art. 158 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres funcionais.

     

    Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

    X - Promover manifestações de apreço ou desapreço, mesmo para obsequiar superiores hierárquicos, e fazer circular ou subscrever lista de donativos na repartição;

     

    XII - Participar da diretoria, gerência, administração, conselho-técnico ou administrativo de empresa ou sociedade:

    a) Contratante ou concessionária de serviço público;

    b) Fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a qualquer órgão estadual;

    c) Com atividades relacionadas à natureza do cargo ou função pública exercida;


ID
2739622
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Educação é um direito social que a todos deve alcançar, sendo indispensável à formação do indivíduo.

Acerca do tema, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • a educação,enquanto dever do estado e realidade social,não foge ao controle de direito.a constituição federal a  enuncia  como dereito de todos, dever  do estado e da familia,com triplice função de garantir a realizaçã plena do ser umao,inseri-lo no contexto do estado democrático e qualifica-lo para o mundo do trabalho.a um só tempo. educação representa tanto um mecanismo  de  desenvolvimento pessoal do individuo,como da  propria sociedade em que ele se insere.gabarito     a

      

  • Melhor explicando os motivos da "E", está incorreta, uma vez que é direito Subjetivo do Estado.... Errei pelo fato de não ter interpretado com calma o enunciado, tendo em vista que se refere "ao acesso ao ensino obrigatório e gratuito constitui ...um direito público ...."

    Sendo assim, transparece-me que a obrigatoriedade Estatal em fornecer não se confunde com o direito subjetivo de exigir, sendo esta a intenção a qual o enunciado faz alusão.

    Foi o que extraí da leitura abaixo...mas posso está errado.

    Fonte (https://jus.com.br/artigos/38504/a-educacao-como-direito-publico-subjetivo-artigo-208-vii-1-cf-88)

    "...No entendimento jurídico

    Direito Subjetivo é a possibilidade que a norma dá de um indivíduo exercer determinada conduta descrita na lei. É a lei que, aplicada ao caso concreto, autoriza a conduta de uma parte. Exemplo: se uma pessoa te deve um valor em dinheiro, a lei te concede o direito de cobrar a dívida por meio de um processo judicial de execução

    Assim sendo, em que pese toda a crítica pretérita, conclui-se que, conforme já dito, no momento em que a lei e a própria Constituição Federal colocam o direito ao ensino como tendo caráter subjetivo, fazem-no no sentido de revestir a sociedade, dado seu caráter de solidariedade, do poder de agir e, quanto aos agentes do estado, dada a natureza de obrigatoriedade, do poder-dever de agir, sob pena de responsabilização pessoal (art. 208, VII, § 2º., CF/88). Ao mesmo tempo obriga aquele que, a priori detentor do direito, por obrigação decorrente do poder familiar, ou por outro meio de assunção na obrigação, a inserir a criança no sistema de ensino, sob pena de responder administrativa e penalmente pela inação ou omissão, o que seria, na prática, a ocorrência de comissão por omissão. Parece paradoxal, como dito antes, mas se justifica pelo caráter social da obrigação: seja do estado, seja da família."

    (...)

    CF/88

    "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     VII -  atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente."

  • e) Art. 208 § 1º da CRFB/88- O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

  • gabarito: letra A

     

  • Gabarito: A

     

    A e B) - O direito à permanência na escola (assim como os demais relacionados à educação) é assegurado tanto aos alunos da rede pública quanto particular de ensino, não mais sendo admissível a aplicação da “expulsão” do aluno a título de sanção disciplinar. Isto não significa, logicamente, que crianças e adolescentes autores de atos de indisciplina não possam ser responsabilizados pelos seus atos, mas apenas que isto deve ocorrer na forma prevista no regimento escolar, em observância às normas e princípios expressos no ECA, na LDB e na CF, sem prejuízo à frequência e ao acesso irrestrito aos conteúdos pedagógicos ministrados. Sobre a matéria, vide também o disposto na Lei nº 9.870/1999, de 23/11/1999, cujo art. 6º é expresso ao proibir a aplicação de qualquer sanção pedagógica, assim como a retenção de documentos, no caso de inadimplência das mensalidades escolares. O desligamento do aluno por inadimplência somente poderá ocorrer ao final do ano letivo ou, no ensino superior, ao final do semestre letivo quando a instituição adotar o regime didático semestral. Quando a lei fala em igualdade de condições para o acesso e permanência, está também implícita a necessidade de uma “adaptação” da metodologia de ensino aos novos tempos, de modo que a educação atenda as “necessidades pedagógicas” específicas do alunado, tal qual previsto no art. 100, caput, do ECA; arts. 4º, incisos VI e VII, 26, 28 e 37, da LDB e disposições correlatas contidas no PNE.

    Fonte: http://femparpr.org.br/site/wp-content/uploads/2017/07/Livro-ECA.pdf pag. 3

     

    C) - ECA Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: [...]

    IV - direito de organização e participação em entidades estudantis [...]

     

    D) - CF Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...]

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

     

    E) – CF Art. 208, § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    Segundo Pompeu (2005, p. 91) “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo e o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou a sua oferta irregular, importa em responsabilidade da autoridade competente”. (art. 208,VII, §§1° e 2°, CF/88) As ações constitucionais cabíveis são: mandado de segurança e ação civil pública.

    Fonte: http://femparpr.org.br/site/wp-content/uploads/2017/07/Livro-ECA.pdf pag. 3

     

  • Mais uma questão repetida, no total 3...

  • Opção correta letra A

     

    E) Art. 208 § 1º da CRFB/88- O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subetivo.

  • GABARITO: A

     

     

    Sobre a "e":

     

    O próprio texto constitucional (art. 208, VII, § 1º.) preconiza que o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivoDa mesma forma o faz a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da educação – Lei nº 9.394/96, em seu artigo 5º, e também o ECA, em seu artigo 54, § 1º. Nada obstante, em que pesem todas e quaisquer opiniões em sentido contrário, parece, a priori, haver um equívoco, no mínimo um paradoxo, em estabelecer que o ensino é um direito, mas também uma obrigação: um direito público "subjetivo" obrigatório. Parece paradoxal. Mas só parece, haja vista toda exegese que gravita em torno do termo.

    Além do aspecto de solidariedade, insculpido já no artigo 3º., retromencionado, está claro que, muito mais que um direito, a educação é uma obrigação: obrigação de fazer, por parte do Estado e, da mesma forma, obrigação de fazer, por parte da família, esta no que se refere à pessoa que se insere no lapso temporal denominado "idade escolar", que hoje chega aos 17 (dezessete) anos de idade. Eis que para a entidade familiar nasce um verdadeiro direito/dever, haja vista o dispositivo legal que cuida da matéria – art. 55, do ECA e para o Estado um poder/dever (art. 205, CF/88).

     

     

    FONTE:

    https://jus.com.br/artigos/38504/a-educacao-como-direito-publico-subjetivo-artigo-208-vii-1-cf-88

  • Art. 208 

     

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.


ID
2739628
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas, NÃO será considerado como efetivo exercício para fins de aposentadoria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

    Art. 56. Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:

    (...)

    VIII – Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até quinze dias

    (...)

     

    Deus no Comando!

  • Gab.:  d) Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até trinta dias.

     

    ErradaArt. 56. Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:

                   VIII – Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até quinze dias

     

                   (O erro aqui está em dizer que são 30 dias, onde na lei o prazo é 15 dias)

     

    Keiko Urameshi

  •  Complementando os comentários já expostos….

    Fonte: Lei Estadual 1.762 / 1986 (http://www.ale.am.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/Estatuto-dos-Funcionarios-Publicos-Civis-do-Estado-do-Amazonas-editado.pdf)

    A – CERTA

    Art. 56 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:

    XI - Disposição ou exercício de cargo de confiança no serviço público

    B – CERTA

    Art. 56 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:

    X - Prestação de concurso público;

    C – CERTA

    Art. 56 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:

    IX - Competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas;

    E – CERTA

    Art. 57 - O tempo de serviço do funcionário afastado para exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.  

  • Questão mau elaborada


ID
2739634
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A partir de medições realizadas pelo serviço de topografia contratado para a obra de uma estrada, foi calculado um volume total de bota fora de 12 mil m3 de solo em estado natural. Sabemos que o empolamento médio do solo a ser removido é 0,20. Sabemos ainda que a empresa contratada para realizar o serviço tem uma frota de 10 caminhões e o ciclo operacional dos mesmos é de 15 m3 por hora, trabalhando em uma jornada de 8 horas por dia.

Nas condições apresentadas acima, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Vt = 12000 m3 . 1,2 = 14.400 m3

     

    15m3/h . 8h/dia = 120 m3 / dia 

     

    14.400 m3 / 120 m3/dia = 120 dias para 1 caminhão, logo para 10 caminhões, tem-se: 120 dias / 10 = 12 dias 

  • Lembrando que Empolamento = (Vsolto - Vcorte)/Vcorte e Fator de empolamento = Vsolto/Vcorte

  • Só uma pequena correção sobre o importante comentário do colega Roupa Nova: Fator de Empolamento = Vcorte/ Vsolto, conforme o Manual de Implantação Básica de Rodovias do DNIT (item 5.5.2, alínea H). Já o Empolamento é exatamente como descrito por ele, sendo imprescindível a diferenciação entre esses termos para fins de prova.

     

  • A questão pode confundir quanto aos conceitos de EMPOLAMENTO e FATOR DE EMPOLAMENTO, como já mencionado pelos colegas:


    EMPOLAMENTO = (Vsolto - Vcorte)/Vcorte


    FATOR DE EMPOLAMENTO = Vcorte/Vsolto


    _____________________________________________________


    Vsolto = 12000*1,2 = 14400 m3

    Produtividade diária total da frota = 1200 m3/dia

    14400/1200 = 12 dias


ID
2739643
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A NBR 5126 estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria.

Assinale a alternativa INCORRETA com relação às recomendações desta norma:

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser inferior a 10 kPa, COM EXCEÇÃO DA CAIXA DE DESCARGA (mín. 5KPa) E DO PONTO DA VÁLVULA DE DESCARGA PARA BACIA SANITÁRIA (mín. 15KPa)

  • A norma 5126 que o enunciado traz é sobre fio de cobre de seção circular. A norma certa sobre instalação predial de água fria é a NBR 5626.

     

    Logo:

     

    NBR 5626

    5.3.5.1 Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10 kPa, com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa.

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Até o número da norma conseguiram errar kkk

  • Pera ai, mas a Capacidade do reservatório não deve ser igual a 2 x o Consumo diário?

  • Pressões em condições dinâmicas :

    Distribuição : 5 Kpa

    Utilização : 10 Kpa.

  • O volume total de água reservado deve atender no mínimo 24 h de consumo normal no edifício e deve considerar eventual volume adicional de água para combate a incêndio quando este estiver armazenado conjuntamente.

    A norma mudou em 2020 e, com isso, a alternativa "d" estaria também errada.


ID
2739646
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O dimensionamento da equipe de trabalho é uma das etapas mais importantes no planejamento de um empreendimento. Consciente desta importância, um engenheiro recebeu a incumbência de planejar o serviço de pintura, com as seguintes especificações:

" Edifício de quatro andares, com cinco unidades habitacionais por andar;
" Cada uma das unidades tem 120m2 de área a ser pintada;
" São necessárias duas demãos de tinta;
" O prazo para execução do serviço é de 4 semanas.

Levando em conta que o índice de produtividade de cada uma das equipes de pintores que executará o serviço é de 2,5m2/h, com jornada de 40 horas semanais, a quantidade mínima de equipes de pintura para executar o serviço dentro do prazo especificado é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta não deveria ser a D???se são duas demãos não deveria considerar uma área de 240m2 por unidade, ou seja, 120*2*20=4800m2. logo, cada  equipe produz 2,5*40*4=400m2, portanto, o total de equipe seria 4800/400=12, alguém entendeu esse gabarito??ou eu estou equivocado?? Pelas estatísticas a grande maioria respondeu a D também...

  • Cheguei no resultado 12 (D), mas no enunciado diz "a quantidade mínima de EQUIPES de pintura..."
    Acho que a ideia aqui é de que uma equipe é formada por no mínimo 2 pessoas, então seria 12/2 = 6, alternativa B

  • Não consigo chegar ao resultado da banca.

    * 4800 m2 de pintura (considerando duas demãos);

    * Prazo = 4 (semanas) x 40 (horas/semana) = 160 horas

    *4800/160= 30 m2/h para concluir a obra no prazo.

    * Se cada equipe produz 2,5 m2/h:

    30/2,5=12 

  • Atualização: Gabarito alterado para letra D)12.

    https://concursos.institutoacesso.org.br/uploads/202/concursos/14/anexos/62e58060ad935a8933cc17ade5cbca51.pdf

    Questão 35

  • Minha resolução:

    * 4 andares x 5 unidades x 120 m2 = 2400 m2 x 2 demãos = 4.800 m2 de pintura ( ja considerando duas demãos);

    * Se cada equipe produz 2,5 m2/h então: 4.800 m2 / 2,5 m2/h= 1920 h

    * jornada de 40 semanais = 1920h / 40h = 48 semanas (corrigido)

    * como o prazo é de 4 semanas, então: 48 / 4 = 12 equipes

    gabarito D


ID
2739655
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um engenheiro de projeto recebe a tarefa de dimensionar a fundação para um pilar quadrado de lado 0,50 m e carga de cálculo de 800 kN (centrada). O relatório de sondagem mostra que a camada de solo, onde a base da fundação estará assentada, tem tensão admissível de 0,20 MPa. São premissas de projeto que o tipo de fundação seja sapata e que a mesma deve seja classificada como rígida. Levando em conta as restrições aqui apresentadas e o critério de fundação mais econômica, as dimensões da sapata devem ser:

Alternativas
Comentários
  • A = 80kn / 20 kn/m2 = 4 m2 , logo a mais econômica e seção quadrada sendo L = 2 m

  • Lado (m)

    A = 800kN / 0,2 MPa

    A = 4m²

    L = 2m

     

    Altura da base rígida

    a = L (lado da sapata) - l (lado do pilar) / 3

    a =( 2m - 0,5m) / 3

    a = 0,5m

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Dados

    Carga do pilar = 800 KN = 800.000 N

    Tensão adminssivel do solo = 0,2 MPa = 200.000 N/m²

    Área da sapata

    A = carga do pilar / tensão admissível do solo

    A = 800.000 N / 200.000 N/m²

    A = 4 m²

    Lado da sapata (quadrada)

    A = L x L

    A = L²   

    Invertendo temos

    L = raiz (A)

    L = raiz (4)

    L = 2 m

    Altura da sapata

    Como a questão determinou que a sapata deve ser rígida a altura da mesma deve seguir a seguinte fórmula:

    h >= (lado sapata - lado pilar)/3

    h >= (2 - 0,5)/3

    h >= 1,5/3

    h >= 0,5 m

    Resultado:

    Sapata quadrada com lado 2m e altura 0,5m

    LETRA C

     

     

     

     

     

     

  • Utilizei a lógico, porém Não recomendo

    Pilar quadrado.. Base quadrada e eliminei a alternativa D e E. A 4,00m seria uma sapata muito larga por isso a eliminei também e 1,26m é muito complicado de se executar


ID
2739658
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A norma brasileira NBR 6122/2010 (ABNT) fixa as condições básicas a serem observadas no projeto e execução de fundações de edifícios, pontes e demais estruturas. Considere as seguintes proposições:

I. As sapatas e os blocos são fundações superficiais e não devem ter dimensão inferior a 1 m em planta;
II. Estaca "hélice contínua" é um tipo de fundação profunda executada por perfuração através de balde sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem;
III. Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de subpressão.

De acordo com a NBR 6122/2010, estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • I - < 60 cm

    Ii - Strauss

     

  • Da norma:

    O efeito favorável da subpressão no alívio de cargas nas fundações não pode ser considerado.

  • NBR 6122:

    5.2.3 Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de subpressão. 

  • NBR 6122


    I) 6.4 Disposições construtivas

    6.4.1 Dimensão mínima :

    Em planta, as sapatas ou os blocos não devem ter dimensão inferior a 60 cm.


    II) Estaca strauss


    III) 5.2.3 Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de subpressão.

  • LETRA E

  • 5.2.3 Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de subpressão.

     

    nbr 6122

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA.

  • 5.2.3 Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de subpressão.

     

    nbr 6122

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA.

  • NBR 6122 - 2019

    5.3

    O efeito favorável da subpressão no alívio de cargas nas fundações não pode ser considerado, exceto

    quando o projetista demonstrar que a variabilidade foi considerada.

  • Considerar revisão da NBR 6122/2019.

    - - - - - - - -

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê ~ Marcos 9:23.

    @ocivilengenheiro


ID
2739667
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes proposições:

I. Oferecer seu saber para o bem da humanidade;
II. Resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação;
III. Considerar em seus planos, projetos e serviços as diretrizes e disposições concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sociocultural e ambiental, apenas quando for de interesse de seu cliente ou empregador.

De acordo com o artigo 9º do código de ética profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia, instituído pela resolução número 1002/2002 do conselho federal de engenharia e agronomia (CONFEA), são deveres do engenheiro o descrito em (na):

Alternativas
Comentários
  • I. Oferecer seu saber para o bem da humanidade;

    (Correto)

     

     

    II. Resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação;

    (Correto)

     

     

    III. Considerar em seus planos, projetos e serviços as diretrizes e disposições concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sociocultural e ambiental, apenas quando for de interesse de seu cliente ou empregador.

    (Errado) - Não é apenas quando for de interesse do cliente ou empregador, mas sempre.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Dos deveres
    Artigo 9º
    No exercício da profissão são deveres do profissional:
    I) ante o ser humano e a seus valores:
    a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;
    b) harmonizar os interesses pessoais aos
    coletivos;
    c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;
    d) divulgar os conhecimentos científicos,
    artísticos e tecnológicos inerentes à profissão;
    II) ante a profissão:
    a) identificar-se e dedicar-se com zelo à
    profissão;
    b) conservar e desenvolver a cultura da
    profissão;
    c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
    d) desempenhar sua profissão ou função
    nos limites de suas atribuições e de sua
    capacidade pessoal de realização;
    e) empenhar-se junto aos organismos profissionais para a consolidação da cidadania e da solidariedade profissional, e da
    coibição das transgressões éticas;
    III) nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
    a) dispensar tratamento justo a terceiros,
    observando o princípio da eqüidade;
    b) resguardar o sigilo profissional quando
    do interesse de seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação;
    c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e propaganda pessoal;
    d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e periciais;
    e) considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços, ofertano-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e
    32
    adequadas às demandas em suas propostas;
    f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e às
    conseqüências presumíveis de sua inobservância;
    g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do cliente e às normas vigentes aplicáveis;
    IV) nas relações com os demais profissionais:
    a) atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o princípio da igualdade de condições;
    b) manter-se informado sobre as normas
    que regulamentam o exercício da profissão;
    c) preservar e defender os direitos profissionais;
    V) ante o meio:
    a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do desenvolvimento sustentável;
    b) atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou criação de novos produtos, aos princípios e recomen-
    33
    dações de conservação de energia e de
    minimização dos impactos ambientais;
    c) considerar em todos os planos, projetos
    e serviços as diretrizes e disposições
    concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sócio-cultural e ambiental.
     


ID
2739676
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em hidrologia, a grandeza característica das precipitações que representa o tempo médio, em geral medido em anos, em que um determinado nível de precipitação pode ser igualado ou superado é denominada:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.

    O intervalo de tempo para que uma dada chuva de intensidade e duração definidas seja igualada ou superada é denominado período de retorno ou tempo de recorrência.

  • a) Tempo de concentração - Tempo de concentração é o tempo em que leva para que toda a bacia contribua para o escoamento superficial na seção estudada ou é o tempo que uma gota de água leva partindo do ponto mais distante até o trecho considerado na bacia.

    b) Frequência de precipitação - a água proveniente do vapor de água da atmosfera depositada na superfície terrestre sob qu alquer forma: chuva, granizo, neblina, neve, orvalho ou geada

    c) Tempo de base - corresponde ao tempo decorrente entre o início do hidrograma e do processo natural de escoamento e o final do processo

    d) Tempo de retorno - é o intervalo estimado entre ocorrências de igual magnitude de um fenômeno natural, como chuvas, ventos intensos, granizo,

    e) Tempo de retardo - definido como o intervalo de tempo entre os centros de gravidade do hietograma (chuva efetiva) e do hidrograma superficial.


ID
2739679
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O engenheiro responsável por um laboratório de controle tecnológico recebeu a tarefa de coordenar a moldagem de 8 corpos de prova, cilíndricos de concreto, com volume de 5 dm3. O traço em massa utilizado será 1 : 2,6 : 5,2 : 0,67. As massas específicas dos componentes da mistura são: 3 kg/dm3 para o cimento, 2,6 kg/dm3 para a areia e 2,6 kg/dm3 para a brita.

Sobre a quantidade total de materiais necessários para a modelagem dos corpos de prova, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não deveriam ser 15Kg de cimento?

  • Consumo de cimento(C) = 1000/[(1/3)+(2,6/2,6)+(5,2/2,6)+(0,67)] = 1000/(0,33+1+2+0,67) = 1000/4 =250kg/m³

    8corpos de 5dm³ = 40dm³ = 0,04m³ 
    250kg . 0,04 = 10kg de cimento

    pelo traço 1:2,6:5,2:0,67 então 10kg cimento :26kg areia :52kg brita :6,7kg água

  • Questão recorrente em provas!

    Cálculo do volume total:

    (8 corpos de prova) x 5dm3 = 40dm3

    como: d=m/v

    v=m/d

    c*(1/3 + 2,6/2,6 + 5,2/2,6 + 0,67) = 40dm3

    c*(0,33 + 3 + 0,67) = 40

    4c = 40

    c = 10kg (quantidade de cimento)

    do traço descobrimos a quantidade de água:

    água= 0,67*10 = 6,7kg

    Resposta letra B

    Não desista, o melhor ainda está por vir!


ID
2739682
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A sequência de operações de clarificação num processo convencional de tratamento físico-químico da água consiste em:

Alternativas
Comentários
  • A floculação não seria antes da coagulação?

  • CFDFDF. Nunca mais esqueci

    Coag.Floc.Decant.Filtraç.Desisfecç.Fluoretação

  • Islan Gomes, os coagulantes são empregados justamente para flocular os sólidos em suspensão para que eles ganhem mais massa e decantem. Espero ter ajudado!

  • Coagulação é basicamente o processo de inserir e misturar os coagulantes na água, a formação das partículas ocorre na floculação, onde elas (instabilizadas) têm a chance de se atraírem.

  • correta: b) Coagulação, floculação, decantação e filtração.

  • Os principais processos empregados em estações de tratamento de água (ETA) são:


    Coagulação (mistura rápida): adição de sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de agitação vigorosa da água (para provocar a desestabilização elétrica das partículas de sujeira facilitando a sua agregação) com desestabilização eletrostática dos colóides.

    Floculação (mistura lenta): a aplicação de sulfato de alumínio faz com que as impurezas se aglutinem formando flocos para serem mais facilmente removidos

    Decantação: eficiente na remoção de matéria em suspensão, dependendo do tamanho e da densidade das partículas existentes e do tempo disponível.

    Filtração: para a remoção de impurezas muito leves ou finamente divididas para serem retiradas pela sedimentação, utiliza-se areia, antracito, diatomita ou outros materiais de granulometria fina.

    Desinfecção: objetiva a destruição de organismos patogênicos, feita usualmente com a adição de cloro

    Fluoretação: objetiva prover a água de fluoreto (de cálcio, por exemplo) para maior resistência da população às caries dentárias

    Controle de corrosão: para prevenção de danos à rede de condutos e aos equipamentos do sistema de distribuição


    Vídeo do manual do mundo em uma visita a ETA : https://www.youtube.com/watch?v=cWBSF0VyiMI

  • Muito obrigado, Jonas, pela explicação. Entendi o conceito das duas fases.


ID
2739685
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com o artigo 10º do código de ética profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia, instituído pela resolução número 1002/2002 do conselho federal de engenharia e agronomia (CONFEA), são vedadas ao engenheiro as condutas listadas nos itens abaixo EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Que isso bicho? Cadê a ética? kkkk

  • Gabarito: C

    Artigo 10º – No exercício da profissão são condutas vedadas ao profissional:

    I – Ante o ser humano e seus valores:

    a. descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;

    b. usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais;

    c. prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;

    II – Ante à profissão:

    a. aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva qualificação; (ITEM E)

    b. utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito profissional;

    c. omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à ética profissional;

    III – Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:

    a. formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal; (ITEM D)

    b. apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos aplicáveis;

    c. usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos;

    d. usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legítimo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou ao desenvolvimento profissional;

    e. descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho sob sua coordenação;

    f. suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação;

    g. impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores; (ITEM B)

    IV – Nas relações com os demais profissionais:

    a. intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal;

    b. referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão; (ITEM A)

    c. agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissional ou profissão;

    d. atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra os direitos de outro profissional;

    V – Ante ao meio:

    a. prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.

    Fonte: https://www.crea-pr.org.br/ws/codigo-de-etica-do-profissional-da-engenharia-da-agronomia-da-geologia-da-geografia-e-da-meteorologia


ID
2739691
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O departamento nacional de estradas de rodagem (DNER) especifica em suas normas critérios para o projeto de rodovias. Avalie as proposições a seguir:

I. A classe de projeto mais pobre entre as rodovias rurais é a 0 (zero), correspondendo a projeto de rodovia em pista simples e sua adoção recomendada para os casos em que a demanda não ultrapasse 200 veículos por dia;
II. Distância de visibilidade de parada é a distância que um veículo percorre, desde a percepção de um obstáculo, pelo motorista, até a parada total do veículo;
III. Pista de rolamento (ou pista de trânsito) é o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez e a menor largura permitida para uma pista em projetos de rodovias novas é 2,50m.

Podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/faixa-de-dominio/normas-projeto-estr-rod-reeditado-1973.pdf

     

  • I - ERRADO

    Rodovias Classe 0 ou Especialque corresponde ao melhor padrão técnico, com características técnicas mais exigentes, sendo sua adoçãofeita por critérios de ordem administrativa; trata-se de projeto de pistadupla, com separação física entre pistas, interseções em níveis distintos e controle total de acessos, com características de Via Expressa;

     

    III - ERRADO

    Faixa de rolamento (ou faixa de trânsito) – é o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez; no caso mais simples, de rodovia com 2 faixas de trânsito, uma para cada sentido do percurso e no caso de rodovia com pista dupla, com duas faixas de trânsito por sentido;

     

    FONTE:http://uenf.br/cct/leciv/files/2014/12/projeto_isabel_cristina_wagner.pdf

  • I. A classe de projeto mais pobre entre as rodovias rurais é a 0 (zero) (O texto refere-se a classe III), correspondendo a projeto de rodovia em pista simples e sua adoção recomendada para os casos em que a demanda não ultrapasse 200 veículos por dia; Errada

     

    II. Distância de visibilidade de parada é a distância que um veículo percorre, desde a percepção de um obstáculo, pelo motorista, até a parada total do veículo; Correta

     

    III. Pista de rolamento (ou pista de trânsito) é o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez e a menor largura permitida para uma pista em projetos de rodovias novas é 2,50m. (Nessa caso o texto está se referindo às faixas de tráfego. Faixa de rolamento são todas as faixas de tráfego contíguas) Errada

     

     

    Obs: Tem muito documento sobre, alguns consideram a classe IV a mais pobre, outros a classe III, alguns consideram a menor largura da faixa de trafego 2,50m, enquanto outros consideram 3,00m. Inclusive a afirmativa III é complicada pois entra em um campo subjetivo, visto que alguns manuais consideram a faixa de rolamento e faixa de tráfego a mesma coisa.

     

    Me baseei neste manual: http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/faixa-de-dominio/normas-projeto-estr-rod-reeditado-1973.pdf

  • Não compreendi o erro na alternativa III


ID
2744704
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no Sistema Constitucional Brasileiro, analise as assertivas que se seguem e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    bons estudos!

  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

     

    * Logo, não se pode utilizar um decreto para o descrito na alternativa "a", sendo a utilização de uma lei ordinária específica a medida correta.

     

     

    b) Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    b) direitos da pessoa humana.

     

     

    c) Art. 28, 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

     

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

     

    * No caso de o mandato eletivo ser estadual, distrital ou federal (mandato de Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Governador), o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração).

     

    ** Ao participar e ser aprovado em concurso público, o Governador do Estado do Amazonas não perderá o mandato no momento da posse. Entretanto, importa destacar que o Governador não poderá acumular os dois cargos, devendo se afastar do cargo público para exercer o respectivo mandato.

     

    *** DICA: RESOLVER A Q835087.

     

     

    d) Art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

     

    e) Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

     

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

     

     

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  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO VI

    DA INTERVENÇÃO

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    b) direitos da pessoa humana;

    FONTE: CF 1988

  • A presente questão versa acerca de dispositivos constitucionais sobre a organização político administrativa.

    A intervenção consiste em medida excepcional de supressão temporária da autonomia de determinado ente federativo, fundada em hipóteses taxativamente previstas no texto constitucional, e que visa à unidade e preservação da soberania do Estado Federal e das autonomias da União, dos Estados-membros, do DF e dos Municípios. (art. 34, CF)

    Espécies:

    1)Intervenção espontânea- O Presidente da República pode agir de ofício, sem qualquer tipo de provocação, e decretar a intervenção, para preservar a integridade nacional, repelir invasão estrangeira, pôr termo a grave comprometimento da ordem pública ou reorganizar as finanças das demais unidades da federação ou prover a execução de lei federal.


    2)Intervenção solicitada: A decretação depende de solicitação do Legislativo ou do Executivo. Nesse caso, a decretação da intervenção também será ato discricionário – o Presidente não é obrigado a decretar. Trata-se da hipótese do art. 36, I (primeira parte) da CF.

    3)Intervenção requisitada: A decretação depende de requisição do Poder Judiciário. Trata-se da hipótese do art. 36, I (segunda parte), II e III. Em todos os casos de intervenção requisitada, o Presidente da República não possui discricionariedade – trata-se de ato vinculado, em virtude do disposto na Lei nº 1.079/50, mais precisamente em sede do seu art. 12. (DEFESA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS)



    a)INCORRETA. O Governador pode dispor acerca da organização e funcionamento da administração estadual, desde que não implique aumento de despesas. O art. 84 da CF traz a competência do Presidente da República e se aplica ao Governado no âmbito estadual.

    Art. 84, Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;


    b)CORRETA. CF, art. 34,  A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: b) direitos da pessoa humana;



    c)INCORRETA. O Governador não perderá seu mandato, mas será afastado de seu cargo.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;



    d)INCORRETA. A parte final da assertiva está incorreta, pois lei superveniente federal não revoga a lei estadual e sim suspende no que lhe for contrária.

    CF, Art. 24§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.



    e)INCORRETA. Conforme fundamentação supra.

    CF, Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.


    Resposta: B




ID
2744830
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a Lei nº 1762/1986 e suas alterações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

    Art. 150. Ao funcionário é proibido:

    (...)

    XIV – Entreter-se, nos locais e horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividades estranhas ao serviço;

     

    Independente da finalidade, ao funcionário público estadual é defesa a prática do disposto no inciso acima!

     

    Deus no Comando!

  • Gab.: d) Comete infração disciplinar servidor que, durante expediente, lê o jornal local a fim de manter-se informado.

     

     

     a) Inassiduidade habitual é uma infração não apenada com demissão.

     Errada Art. 161 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

                    III - Inassiduidade habitual;

    (2.º - Entende-se como inassiduidade habitual a falta ao serviço sem causa justificada, por
    sessenta dias intercalados durante o período de doze meses.)

     

     

     b) A ação disciplinar prescreverá em seis meses, quanto da repreensão. 

     Errada Art. 168 - Prescreverá:
                    I - Em dois meses, a falta sujeita à repreensão;

     

     c) Não há interrupção de prescrição com a instauração de sindicância ou de inquérito administrativo. 

    Errada Art. 169 - A prescrição começa a contar da data em que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta.
                  Parágrafo único - O curso de prescrição interrompe-se pela abertura do competente procedimento administrativo.

     

     

     d) Comete infração disciplinar servidor que, durante expediente, lê o jornal local a fim de manter-se informado.

    Correta Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

                   XIV - Entreter-se, nos locais e horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividades estranhas ao serviço;

     

     

     e) Servidor que recebe seu advogado para tratar de assuntos pessoais, durante o horário de serviço, comete mero desvio ético.

    Errada > Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

                  XV - Atender pessoas estranhas ao serviço no local de trabalho, para tratar de assuntos particulares;

     

    Keiko Urameshi


ID
2747596
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O servidor público civil do Estado do Amazonas NÃO poderá permanecer licenciado por mais de 24 meses consecutivos, salvo:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra "b" :

    Art. 75 - A critério da administração, ao servidor poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares, POR PERÍODO FIXADO NO ATO CONCESSIVO e sempre sem remuneração.


ID
2763544
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme Constituição Estadual do Amazonas, no que se refere à Educação, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ART. 200. O Estado e os Municípios aplicarão, anualmente, vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino público.

    § 9ºNão serão consideradas aplicações para o desenvolvimento e manutenção do ensino aquelas relacionadas com obras de infraestrutura urbana ou rural, mesmo que beneficiem a rede escolar pública.