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Prova Instituto Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Professor - Ciências


ID
5441170
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Devemos pensar a educação, o conhecimento, a escola e o currículo a serviço de um projeto de sociedade democrática, justa e igualitária, ou seja, um ideal de sociedade que avança na cultura política, social e também pedagógica. Uma sociedade regida pelo imperativo ético da garantia dos direitos humanos para todos. Diante do ideal de construir essa sociedade, a escola, o currículo e a docência são obrigados a:

Alternativas
Comentários
  • D- Indagar-se e tentar superar toda prática e toda cultura seletiva, excludente, segregadora e classificatória na organização do conhecimento, dos tempos e espaços, dos agrupamentos dos educandos e também na organização do convívio e do trabalho dos educadores e dos educandos.


ID
5441173
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para nortear a organização do trabalho da escola, a primeira ação fundamental é a construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Concebido na perspectiva da sociedade, da educação e da escola, ele aponta um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente, o projeto constitui-se:

Alternativas
Comentários
  • Questão muito repetida


ID
5441176
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os projetos de trabalho significam, do ponto de vista de Hernandez (2000), um enfoque do ensino que tenta ressituar as concepções e as práticas educativas na escola, e não simplesmente readaptar uma proposta do passado, atualizando-a. Segundo o autor, quando falamos de projetos, o fazemos pelo fato de imaginarmos que possam ser um meio de ajudar a repensar e refazer a escola. Entre outros motivos, porque, por meio deles:

Alternativas

ID
5441182
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Procurando responder ao que fundamenta a ação docente, Mizukami realiza uma análise teórica de conceitos relativos a diferentes abordagens do processo de ensino. Ao organizar sua narrativa, utiliza-se de 5 abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. Para a autora, são características encontradas na abordagem sociocultural:

Alternativas
Comentários
  • ABORDAGENS DO PROCESSO DE ENSINO DE MIZUKAMI

    1. Tradicional
    2. Comportamentalista
    3. Humanista
    4. Cognitivista
    5. COnstrutivista
    6. SocioCultural

    Sociocultural ( características)

    Professor

    O professor deve procurar criar condições para que, juntamente com seus alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem. A relação professor-aluno caracteriza-se uma relação horizontal, onde ambos são sujeitos do ato do conhecimento. 

    Aluno

    Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinado pelo social, político, econômico e pela sua história. Deve ser capaz de operar conscientemente mudanças na realidade.

    Ensino e aprendizagem

    Consiste na educação problematizadora ou conscietizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade como meios para superar as contradições de uma educação bancária (tradicional). O diálogo e os grupos de discussão são essenciais para a aprendizagem.


ID
5443642
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O racismo institucional é o fracasso das instituições e organizações em prover um serviço profissional e adequado às pessoas em virtude de sua cor, cultura, origem racial ou étnica. Ele se manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatóriosadotados no cotidiano do trabalho, os quais são resultantes do preconceito racial, uma atitude que combina estereótipos racistas, falta de atenção e ignorância. Em qualquer caso, o racismo institucional sempre coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pelo Estado e por demais instituições e organizações.Das alternativas a seguir, assinale a que evidencia manifestação do racismo institucional.

Alternativas

ID
5443921
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No período compreendido entre a redemocratização e a implantação do Plano Real ocorreram várias tentativas de estabilização monetária no Brasil através de planos econômicos implantados pelos governos da época. Sobre os planos econômicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5448421
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os pilares da sustentabilidade (econômico, social e ambiental) podem ser visualizados ao longo, de praticamente, todas as questões envolvendo a implantação das usinas eólicas. No entanto, é importante destacar que as questões econômicas estão no cerne das discussões e é por meio da viabilidade econômica dessas usinas que questões ambientais e sociais também são beneficiadas. Dessa forma, essa modalidade de energia tem se mostrado cada vez mais competitiva em decorrência do barateamento de equipamentos e da escala que o setor ganhou ao redor do globo, que demanda, cada vez mais, esse tipo de energia e outras de natureza renovável. Sobre a produção de energia eólica, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
5448463
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conhecimento que temos sobre como se produzem as aprendizagens revela a extraordinária singularidade destes processos, de tal maneira que cada vez é mais difícil estabelecer propostas universais que vão além da constatação destas diferenças e singularidades. Contudo, a tomada de posição em relação às finalidades do ensino, relacionado a um modelo centrado na formação integral da pessoa, implica mudanças fundamentais, especialmente nos conteúdos e no sentido da avaliação. Quando na análise da avaliação introduzimos a concepção construtivista do ensino e a aprendizagem como referencial psicopedagógico, o objeto da avaliação:

Alternativas

ID
5449777
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos. 

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas. 


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html.

Acesso em: 12/12/2019.)

Em relação ao que é estritamente exposto pelo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Amazônia é o centro do mundo:Apenas pelo titulo do texto consegue chegar na resposta(letra d)basta nega-la.

  • Gabarito: D

    "No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima."


ID
5449810
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O século XX é marcado por profundas mudanças históricas, as quais afetaram drasticamente o comportamento político, social e cultural. No alto acúmulo de acontecimentos pertencentes a esse período, cheio de contradições e complexidades, é possível encontrar um terreno farto para a criação de novos conceitos no campo das artes. Os movimentos artísticos relacionados a seguir pertencem ao século XX, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O impressionismo surgiu na cultura francesa no século XIX.


ID
5449840
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A BNCC por si só não alterará o quadro de desigualdade ainda presente na Educação Básica do Brasil, mas é essencial para que a mudança tenha início porque, além dos currículos, influenciará a formação inicial e continuada dos educadores, a produção de materiais didáticos, as matrizes de avaliações e os exames nacionais que serão revistos à luz do texto homologado da Base. Analise as afirmativas a seguir.


I. O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

II. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer”(considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC ( BRASIl, 2017).

  • Gabarito C

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O candidato deve julgar a veracidade de ambas as assertivas. Vejamos:

    I- Verdadeira.

    De acordo com a BNCC: "O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35)."

    II- Verdadeira

    De acordo com a BNCC:  Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC."

    Portanto, ambas as assertivas são verdadeiras e indicam desenvolvimento de competências.

    Referência: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Pág 13.

    Gabarito do monitor: C

  • GABARITO: ALTERNATIVA C

    BNCC: "O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35).

    Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC".


ID
5449849
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que o acesso à Educação Básica obrigatória é um:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º,L.9.394/96 - O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

  • Na linguagem mais popular é o seguinte: Direito Público Subjetivo é quando se pode exigir o seu direito judicialmente, ou seja, é dever do Estado oferecer o acesso à educação básica. Se o Estado não oferecer o acesso, o cidadão pode entrar na justiça.

  • A presente questão deve ser solucionada com apoio direto na norma vazada no art. 5º da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que abaixo transcrevo:

    "Art. 5o  O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo." 

    Do exposto, por expressa imposição legal, conclui-se que se cuida de um direito público subjetivo, razão pela qual, dentre as alternativa oferecidas pela Banca, a única acertada encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    LDB - Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.


ID
5449909
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Quanto à utilização da crase, considere as seguintes afirmações:


I. No excerto “Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás.” (5º§), o elemento sublinhado não recebe acento indicativo de crase porque o verbo “ver” é transitivo direto, não requisitando o emprego de preposição. Nesse caso, somente o artigo definido “a” figura diante do substantivo “hora”.

II. No trecho “Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.” (5º§), o elemento sublinhado recebe acento indicativo de crase porque o verbo “perceber” é transitivo indireto, requisitando o emprego da preposição “a”, que, ao se juntar ao artigo definido “a”, forma “à”.


É correto assinalar que:

Alternativas
Comentários
  • Perceber algo ,alguma coisa ( VTD)

  • Gabarito correto: C

    Ver é VTD é não exige preposição (quem vê, vê algo)

    Perceber também é VTD e não exige preposição (quem percebe, percebe algo).


ID
5449912
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Assinale a alternativa que apresenta, a seguir, um sinônimo da palavra “colapso” (1º§).

Alternativas
Comentários
  • colapso

    substantivo masculino

    1. 1.
    2. patologia
    3. estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado de insuficiência cardíaca.
    4. 2.
    5. medicina
    6. achatamento conjunto das paredes de uma estrutura.

  • Situação de crise, decadência e ruína:

    Letra:A

  • Gabarito A

    Obs: Cadafalso (substantivo masculino) que significa:

    palanque ou estrado montado em local aberto para, sobre ele, realizar atos públicos ou cerimônias solenes.


ID
5449915
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Na frase “O Brasil é um grande construtor de ruínas.” (3º§), há a presença de um verbo:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Os verbos de ligação, verbos copulativos ou verbos relacionais não indicam ação, e sim uma qualidade, estado ou classificação. Estes verbos fazem a ligação entre dois termos: o sujeito e suas características.

    A luta continua !

  • Verbo é (ser) é de ligação

    Gabarito A

  • verbos de ligação ; ser ,estar , ficar, andar, continuar ,virar-se ,torna-se.


ID
5449918
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Quanto ao excerto “E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.” (4º§), assinale a alternativa que, ao ser modificada a sua pontuação, distorce o sentido original da mensagem.

Alternativas
Comentários
  • Uso do ponto de interrogação no meio de um enunumeração.


ID
5449921
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Na frase “O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16.” (3º§), a locução conjuntiva assinalada exprime:

Alternativas
Comentários
  • temporalidade D

  • Conjunção adverbial temporal : quando, mal, logo que, sempre que, desde que ...

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da locução conjuntiva destacada em “O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16.” (3º§). Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) Finalidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    B) Adversidade.

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    C) Conformidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     .

    D) Temporalidade.

    Certo. "Desde que", nesse caso, é conjunção subordinativa temporal. Lembrando que "desde que" também pode ser conjunção subordinativa condicional (Desde que você estude muito, passará no concurso.)

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     .

    Gabarito: Letra D 

  • Quanta questão repetida....


ID
5449924
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

No fragmento “E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições (...)”, (5º§), o pronome “deles” está fazendo a retomada anafórica do termo ou da expressão:

Alternativas
Comentários
  • Era o primeiro posto deles,e não é culpa deles(Procuradores e Defensores Públicos)

    Letra C


ID
5449930
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Assinale a alternativa cujas palavras ou expressões sublinhadas estão sendo empregadas em sentido denotativo.

Alternativas
Comentários
  • Sentido denotativo ou literal - sentido real. Linguagem informativa.

  • Denotação: Sentido real Ex: O pássaro voava pelo céu da cidade

    Conotação: Sentido figurado Ex: O carro voava pelas ruas da cidade

  • Denotação: Sentido real.

    Conotação: Sentido figurado.

  • Resolvi a questão do seguinte modo:

    Manaus é uma cidade, não tem como se tornar escultura-viva.

    Pensamento não tem nada a ver com o universo geográfico das placas tectônicas.

    A não ser pela abstração, é impossível se tornar floresta, quando esta é entendida como um conjunto de árvores.


ID
5449933
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Nos períodos “Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas.” (7º§), se a palavra “nós” fosse substituída pelo pronome “eu”, quantas palavras ao todo (incluindo na contagem o termo a ser flexionado por determinação do enunciado) precisariam ter a grafia modificada para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Comentários
  • SOU EU que PRECISO da ajuda ....

    1 2 3


ID
5449936
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

A palavras “atrás” (5º§) é morfologicamente classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Eu conversava Quando? Dias atrás. Advérbio de tempo.

  • A questão é de morfologia e quer saber a classificação morfológica da palavra “atrás” (5º§) em "Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico". Vejamos:

     .

    A) Um advérbio.

    Certo. "Atrás", nesse caso, é um advérbio de tempo e indica passado.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

     .

    B) Um pronome.

    Errado.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui o substantivo, determina ou o acompanha, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo. São classificados em pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos e também podem ser classificados em pronomes adjetivos e pronomes substantivos.

     .

    C) Uma conjunção.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. As conjunções dividem-se em coordenativas e subordinativas. Ex.1: Tristeza e alegria não moram juntas. (Nesse caso, "e" liga duas palavras da mesma oração e é uma conjunção). Ex.2: Os livros ensinam e divertem. (Nesse caso, "e" liga duas orações e é uma conjunção).

     .

    D) Uma preposição.

    Errado.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    Gabarito: Letra A

  • locuções adverbiais: Em breve, à tarde, à noite, depois de amanhã, de repente, hoje em dia, de madrugada, de manhã, de vez em quando etc.

  • Em miúdos;

    Gabarito "A" para os não assinantes.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos.

    Pergunte ao VERBO~>QUANDO? Vc conversava com procuradores e defensores públicos.

    Reposta~> Dias atrás = ADVÉRBIO DE TEMPO!!!

    Vou ficando por aqui, até a próxima.


ID
5449939
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

I. “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas.”

II. “(...) tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante.”


Os trechos anteriores fazem parte de duas importantes obras da Literatura da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que indica correta e respectivamente a obra e os atores dos textos.

Alternativas

ID
5449945
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Pode-se definir o Neoliberalismo como uma configuração de poder particular dentro do capitalismo, na qual o poder e a renda da classe capitalista foram restabelecidos depois de um período de retrocesso. Considerando o crescimento da renda financeira e o novo progresso das instituições financeiras, esse período pode ser descrito como uma nova hegemonia financeira, que faz lembrar as primeiras décadas do século XX nos EUA. Para compreender a natureza do Neoliberalismo, podemos pontuar como características mais relevantes da fase anterior à sua aplicação a partir de 1979, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão acima tem como tema o Neoliberalismo e seus impactos econômicos para o mundo. No enunciado, é apontado que a doutrina econômica trouxe uma nova roupagem para o capitalismo, uma vez que nas primeiras décadas do século XX, houve uma retração nos lucros de grandes instituições financeiras.
    No texto que compõe o enunciado, é apontado as consequências do novo Neoliberalismo de Mercado, que vigorou a partir de 1979. Mas a questão pede que o candidato assinale uma alternativa que não corresponda à uma característica marcante do Keynesianismo, doutrina econômica que ditou os rumos econômicos de muitos países por algumas décadas, e que antecedeu a implantação do Neoliberalismo de Mercado no mundo.
    Esse período que antecede a implantação do Neoliberalismo, chamado de Keynesianismo, foi uma teoria político-econômica que defende a intervenção do Estado na organização econômica de um país. Nesse pensamento, o Estado é visto como motor da economia, em que ele deveria oferecer benefícios sociais aos trabalhadores, como seguro de saúde, salário mínimo, férias remuneradas, etc. Sendo assim, o pensamento enfatizava que o papel do Estado era proporcionar uma vida digna aos seus cidadãos, levando à criação do conceito de Estado de Bem-Estar social.
    Feita a explicação prévia do que se pede na questão, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois realmente parte dos lucros que as empresas obtinham era investida produtivamente, ou seja, era investida para a garantia de direitos e benefícios sociais para a população. Como precisamos da afirmação que esteja errada, a Letra A não se constitui como gabarito da questão.
    Letra B - Incorreta, pois com a crise de 1929 e a devastação dos países participantes da Segunda Guerra Mundial, houve uma intensa crise financeira e estrutural nessas nações. Com isso, o Estado precisou intervir na economia dos mesmos, investindo em obras estruturais e em distribuição de renda para a população. Com isso, os lucros, o poder e renda da classe capitalista, em razão da crise ocasionada por esses dois grandes eventos, foram drasticamente diminuídos. Como precisamos da afirmação que esteja errada, a Letra B não se constitui como gabarito da questão.
    Letra C - Correta, pois nesse período que antecedeu o Neoliberalismo, a rentabilidade das instituições financeiras não era alta, uma vez que o Estado participava bastante da economia, seja fazendo investimentos ou regulando o comércio. Como o mercado estava submetido às regras estatais, as instituições não tinham tanto lucro assim. Como a afirmação está errada, a Letra C é o gabarito da questão.
    Letra D - Incorreta, pois realmente o Estado estava envolvido na gestão econômica, por meio de investimentos, de regulação ao comércio e oferecendo benefícios sociais aos trabalhadores. Como a afirmação está certa, a Letra D não é o gabarito da questão.
    Gabarito da questão: Letra C.

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
5449948
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Abaixo à guitarra!



Havia uma rivalidade muito estimulada pela TV Record também, que tinha um monopólio dos musicais da época, televisão não tinha novela, o forte da televisão era o musical e a Record tinha sob contrato 90% da música brasileira. Todo dia tinha um programa musical e a Record tinha interesse que os programas de televisão fossem para os jornais, para as rádios, para a vida das pessoas; então era engraçado porque na época se dizia que a MPB era a música brasileira e a Jovem Guarda era a música jovem. E a gente pensava: Meu Deus do céu, por que não pode haver uma música jovem e brasileira ao mesmo tempo? Uma pergunta óbvia, mas que era pertinente nesse tempo a ponto das pessoas organizarem uma passeata em plena ditadura militar, com tanta coisa para protestar! Organizar uma passeata com 300, 400 pessoas, com faixa, cartaz e as pessoas gritando: “Abaixo à guitarra! Abaixo à guitarra!” A guitarra elétrica como símbolo do imperialismo ianque, aqueles clichês do velho comunismo que estavam muito ativos na época.

(Nelson Motta. Uma noite em 67. 2010.)


A “Passeata Contra a Guitarra Elétrica”, ocorrida em 17 de julho de 1967, partindo do Largo de São Francisco para o antigo Teatro Paramount, o “Templo da Bossa” marcou a polarização entre dois grupos participantes do Fino da Bossa e da Jovem Guarda, programas da TV Record. Assinale, a seguir, os possíveis presentes entre os manifestantes da passeata.

Alternativas

ID
5449954
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao analisar o futuro do trabalho na sociedade resultante da quarta Revolução Industrial da internet das coisas, que alguns autores chamam de “sociedade com custo marginal zero”, a tendência é a eliminação crescente de postos de trabalho em categorias até agora pouco ameaçadas, como caminhoneiros e trabalhadores de confecções. A automação e a robótica eliminariam diversos cargos na prestação de serviços, e mesmo os trabalhadores do conhecimento poderão ser dispensados pela utilização da mesma tecnologia que desenvolve TI. Megadados e algoritmos reduziriam o custo marginal da mão de obra, e haveria uma desvinculação entre produtividade e emprego. E, sem empregos, quem compraria as mercadorias? Velha questão, já situada e sempre retomada no debate sobre as crises cíclicas do capitalismo. Sobre o novo mundo do trabalho marcado por uma cultura tecnocrática, cujo espaço virtual é a internet, podemos afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
5449969
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Volta e meia, o tema multiculturalismo toma as páginas dos jornais, sem que se saiba exatamente do que se trata. O igualitarismo de hoje não é o igualitarismo de ontem, que foi pensado como homogeneização e nivelamento das necessidades. Atualmente ele passa pela política de reconhecimento das diversidades culturais que sempre existiram, mas longe da atenção pública. Considerando esta forma de entender o igualitarismo de hoje no contexto do multiculturalismo, analise as afirmativas a seguir.


I. A afirmação da diversidade cultural, anulada pelo discurso dos vencedores, é contra-hegemônica.

II. O começo triunfal da história das Américas se deu quando o viajante colonizador europeu colocou os seus pés nas terras ultramarinas.

III. É um desmonte crítico das verdades estabelecidas, uma multiplicidade arrasadora que retraça o mapa da geografia identitária de uma sociedade e de uma nação construída sobre representações congeladas de si mesma.

IV. As novas identidades, não reconhecidas pelo processo de opressão e da desigualdade, quebram o espelho narcísico e impõem à cultura igual respeito ao diverso.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • II. O começo triunfal da história das Américas se deu quando o viajante colonizador europeu colocou os seus pés nas terras ultramarinas. Errada.

    Gabarito D).

    #vousernomeado

  • Questão ideologicamente tendenciosa.


ID
5449972
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A diferença e o preconceito são efeitos do exercício político nos espaços públicos, inclusive na escola, sendo que a forma como as ações e/ou as políticas são engendradas acentuam ou diminuem sua ocorrência. Ainda assim, é na esfera pública que o indivíduo se distingue dos demais. Pensando nos espaços públicos, sobretudo na escola, analise as afirmativas a seguir.


I. O contato com o trabalho normativo, fora do mundo peculiar da família, realiza-se na escola e será tarefa sua impor ao espaço privado das necessidades e paixões individuais o mundo público e as heterogeneidades que permite.

II. Não é a essência do indivíduo que o diferencia do outro, mas a possibilidade de agir e falar de tal forma que sua existência factual possa ser ultrapassada e, assim, alçar a excelência das realizações humanas que imprimem direções ao mundo.

III. Diferenciar é atingir a dignidade da narrativa dos homens e, assim, afirmar sua presença no mundo dos vivos.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gente?

  • Como que o trabalho normativo se realiza na escola ??


ID
5449984
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As questões relativas à globalização, transformações científicas e tecnológicas e necessária discussão ético-valorativa da sociedade apresentam para a escola a imensa tarefa de instrumentalizar os jovens para participar da cultura, das relações sociais e políticas. A escola, ao posicionar-se dessa maneira, abre a oportunidade para que os alunos aprendam sobre temas normalmente excluídos e atua propositalmente na formação de valores e atitudes do sujeito em relação ao outro, à política, à economia, ao sexo, à droga, à saúde, ao meio ambiente, à tecnologia etc. De acordo com os PCNs, uma escola que ofereça um ensino de qualidade, que busca formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la, deve:


I. Contemplar o desenvolvimento de capacidades que possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje e a lidar com a rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e informações, que têm sido avassaladores e crescentes.

II. Possibilitar aos alunos condições para desenvolver competência e consciência profissional, focando no ensino de habilidades imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho.

III. Aguardar o poder público local, pois o desenvolvimento do projeto requer investimento, discussão e reelaboração pelo menos de dois em dois anos, o que só é possível em um clima institucional favorável e com condições objetivas de realização.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5449996
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O professor deverá apresentar atividades de avaliação nas quais seja possível atribuir os êxitos e os fracassos da aprendizagem a motivos modificáveis e controláveis, como fórmula para entender que é possível avançar quando se realiza trabalho e esforço suficientes para consegui-lo. Neste contexto, é necessário que os alunos:

Alternativas

ID
5450002
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Mariana é concursada desde 2015 no cargo de professora do Município do Formiga/MG e, recentemente, foi aprovada no concurso público para o cargo efetivo de pedagoga no mesmo ente federativo. Nos termos da Lei Municipal nº 44/2011, é correto afirmar que a servidora:

Alternativas

ID
5450005
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece expressamente que o Plano Nacional de Educação:

Alternativas
Comentários
  • Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

    § 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

    § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.         

    § 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

    § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.              

    § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.         

    § 7º É vedado o uso dos recursos referidos no caput e nos §§ 5º e 6º deste artigo para pagamento de aposentadorias e de pensões.      

    § 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos, serão redefinidos os percentuais referidos no caput deste artigo e no inciso II do caput do art. 212-A, de modo que resultem recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, bem como os recursos subvinculados aos fundos de que trata o art. 212-A desta Constituição, em aplicações equivalentes às anteriormente praticadas.    

    § 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e de controle das despesas com educação nas esferas estadual, distrital e municipal.      

  • CF - Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:         

    I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. 

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - da educação e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao Plano Nacional da Educação. Vejamos:

    a) Tem por objetivo a promoção humanística e religiosa do País.

    Errado. O Plano Nacional de Educação visa promoção humanística, científica e tecnológica do Pais (e não religiosa), nos termos do art. 214, V, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    b) Tem duração decenal e o objetivo de articular o Sistema Nacional de Educação.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 214, caput, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

    c) Desenvolve-se por meio de ações integradas dos órgãos públicos do Governo Federal.

    Errado. As ações integradas ocorre por meio dos Poderes Públicos das diferentes esferas federativas, nos termos do art. 214, caput, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

    d) Desenvolve-se em ações para erradicação da pobreza, das desigualdades e do analfabetismo.

    Errado. O Plano Nacional de Educação visa a erradicação do analfabetismo, nos termos do art. 214, I, CF: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I - erradicação do analfabetismo;

    Gabarito: B

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre educação.

    A- Incorreta. O objetivo do Plano Nacional de Educação é de articular o sistema nacional de educação, sendo uma de suas ações a promoção humanística, científica e tecnológica do País, vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 214: "A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto”.

    C- Incorreta. O Plano Nacional de Educação desenvolve-se por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas, vide alternativa B.

    D- Incorreta. O Plano Nacional de Educação desenvolve-se em diversas ações, dentre elas, para a erradicação do analfabetismo, e não da pobreza, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • A questão exige do condidato, conhecimento a cerca do Artigo 214 da CF:

    Art. 214 da Constituição Federal de 1988,

    a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis.....

  • PNE: duração DECENAL!!!!!

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social, especificamente sobre a educação, no tocante ao Plano Nacional da Educação. 

    Passemos às alternativas. 

    A alternativa "A" está errada, pois conforme o art. 214, V, da Constituição Federal, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam à promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    A alternativa "B" está correta, pois conforme o art. 214, caput, da Constituição Federal, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a diversos aspectos.

    A alternativa "C" está errada, pois conforme o art. 214, caput, da Constituição Federal, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração, ou seja, não abarca apenas o governo federal.

    A alternativa "D" está errada, pois conforme o art. 214, I, da Constituição Federal, A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam à erradicação do analfabetismo.
    Gabarito da questão: letra "B".

ID
5450008
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Formiga/MG estabelece que ao Município é vedado:

Alternativas

ID
5450011
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Augusto, servidor público do Município de Formiga/MG, agiu negligentemente na fiscalização da prestação de contas de uma parceria firmada com a entidade privada “Letras Filantropia”. Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, Augusto está sujeito, após o devido processo legal, à:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XIX -  agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas

    Art. 12.

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • Uma dica pra resolver essa questão: Se a C tivesse certa a D tbm estaria

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).

    Na situação hipotética apresentada, o servidor público Augusto cometeu ilícito previsto no art. 10, XIX da Lei 8.429/92:

    Art. 10 da Lei 8.429/92:Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: [...] XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.”

    As penas relativas ao ilícito em questão constam no art. 12, II da Lei 8.429/92:

    Art. 12 da Lei 8.429/92: “Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: [...] II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.”

    A- Incorreta. Não há previsão de pena de detenção na Lei de Improbidade Administrativa porque esta possui natureza cível, e não criminal (a detenção é uma das espécies de penas privativas de liberdade. Vejamos o art. 32 do Código Penal: “Art. 32. As penas são: I - privativas de liberdade; II - restritivas de direitos; III - de multa.” SEÇÃO I: “DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE: Reclusão e detenção.”)

    B- Correta. Art. 12, II da Lei 8.429/92 ora transcrito.

    C- Incorreta. O prazo da proibição de contratar com o poder público nesse caso é de 5 anos, e não de 10 anos (art. 12, II da Lei 8.429/92 ora transcrito).

    D- Incorreta. A multa civil nesse caso é de até duas vezes (e não três vezes) o valor do dano (e não o acréscimo patrimonial indevido), conforme o art. 12, II da Lei 8.429/92 ora transcrito.

    GABARITO DA MONITORA: “B”

  • Gab. B

    A questão traz hipótese de ato de improbidade que causa Dano ao Erário.

    L. 8.245. Art. 10, inc. XIX.

    A Pena de detenção por três a cinco anos. ❌

    A lei não fala sobre.

    B Suspensão dos direitos políticos por cinco a oito anos.

    Art. 12. inc. II.

    C Proibição de contratar com o poder público por dez anos. ❌

    Art. 12. inc. II. 5 anos.

    D Multa civil de até três vezes o acréscimo patrimonial indevido. ❌

    Art. 12. inc. II. até 2x valor do dano.

    REDAÇÃO ALTERADA LEI 14.230/2021

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:     

    (...)

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;     

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Suspensão dos direitos políticos até 12 anos.

  • A questão está desatualizada. Agora é preciso haver dolo para que a improbidade administrativa seja configurada. No caso em tela o agente agiu com culpa, portanto, não há crime de improbidade.

  • Espero que meu concurso seja realizado antes de todas as bancas começarem a cobrar a Lei nova, pois a antiga é boa de se estudar.


ID
5450014
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Homens diagnosticados com criptorquidia, varicocele, que tiveram trauma testicular, ou que são expostos a radiações, podem apresentar azoospermia não obstrutiva, que se trata do comprometimento na produção de espermatozoides. No entanto, na região onde essas células são produzidas, a espermatogênese continua acontecendo; e, nesses casos, são indicadas as técnicas de recuperação de espermatozoides através de punções com agulhas finas diretamente nos testículos ou por meio de biópsia ou por microcirurgia. Através dessas técnicas, é possível obter espermatozoides diretamente:

Alternativas
Comentários
  • No tubo seminífero.

  • Lembrando que no epidídimo é o local onde os espermatozoides são ARMAZENADOS e amadurecidos.


ID
5450017
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O organismo humano necessita receber um fornecimento constante de energia para manter suas atividades vitais, e é capaz de sintetizar grande parte das substâncias de que necessita, pela transformação química dos nutrientes ingeridos como alimento. Porém, algumas substâncias nutritivas não são produzidas pelo nosso organismo e têm que ser obtidas pela dieta, como o caso dos aminoácidos essenciais que devem ser adquiridos a partir da ingestão de alimentos ricos em proteínas. Sobre tais aminoácidos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Existem 20 α-aminoácido comuns: alanina, arginina, aspartato, asparagina, cisteína, fenilalanina, glicina, glutamato, glutamina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, prolina, serina, tirosina, treonina, triptofano e valina. No entanto, desses aminoácidos, o organismo humano não consegue sintetizar (produzir) nove deles: histidina, lisina, leucina, metionina, isoleucina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Por essa razão, eles são chamados de aminoácidos essenciais e devem ser são obtidos obrigatoriamente na alimentação. Já os outros 11 são produzidos pelo próprio organismo e são chamados de aminoácidos não essenciais.
  • GAB ''B''


ID
5450020
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ciências
Assuntos

Uma família, durante uma viagem de carro, percorreu uma trajetória de 100 km, em uma estrada plana e reta, com uma velocidade constante de 80 km/h. O movimento do carro durante a viagem pode ser denominado como:

Alternativas
Comentários
  • Em linha reta e no mesmo ritmo corpos que se deslocam em trajetória retilínea e com velocidade constante – ou seja, sem aceleração – estão em movimento retilíneo uniforme, ou MRU. Corpos em MRU sempre a mesma distância em um mesmo intervalo de tempo. 


ID
5450023
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O quimo, uma massa acidificada e semilíquida, é formado a partir do alimento ou bolo alimentar. À medida que a digestão estomacal ocorre, pequenas porções de quimo são liberadas no duodeno pelo relaxamento e contração do esfíncter pilórico. Predominantemente, a digestão do quimo acontece no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. Na mucosa intestinal, há pequenas glândulas que produzem o suco intestinal que contém diversas enzimas importantes, como a enterocinase, que é responsável por:

Alternativas
Comentários
  • As secreções intestinais são produzidas pelas criptas de Lieberkiihn que se localizam por toda a superfície do intestino delgado. As principais enzimas deste suco são: enteroquinase, erepsina, lipase, amilase, maltase, lactase e sucrase. - A enteroquinase ativa o tripsinogênio e hidrolisa peptídeos a aminoácidos. - A erepsina é um grupo de peptidases que hidrolisa peptídeos a aminoácidos. - A maltase tem a função de hidrolisar a maltose à glicose. - A lactase quebra a lactose em glicose e galactose, - A sucrase hidrolisa a sacarose em glicose e frutose. - As glândulas de Brunner estão localizadas no duodeno e secretam um muco que protege as paredes dos órgãos contra o suco gástrico.

ID
5450026
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A palmeira-marinha é uma espécie de alga parda, que vive sobre rochas ao longo da costa do noroeste dos Estados Unidos e oeste do Canadá. O corpo desta alga é bem adaptado para se manter em uma posição firme, apesar do impacto das ondas. Essa espécie tem tecidos especializados e órgãos que se assemelham aos das plantas. Considerando o sistema de classificação, pode-se afirmar que a palmeira-marinha se caracteriza por ser:

Alternativas
Comentários
  • As algas são seres que frequentemente são confundidos com plantas. Entretanto, esses seres vivos são agrupados no Reino Protista, juntamente aos protozoários. Elas são organismos fotossintetizantes e eucariontes, normalmente unicelulares, mas existem representantes pluricelulares

ID
5450029
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

“A contração do ventrículo ______________ bombeia sangue para os pulmões, via _____________ pulmonares. O sangue rico em oxigênio retorna dos pulmões via ________________ para o átrio _______________ do coração. A seguir, o sangue rico em oxigênio flui para o ventrículo __________________, que bombeia o sangue rico em oxigênio para os tecidos por via aorta, que o conduz para as _______________, levando para todo o corpo.” Considerando o percurso pulmonar na circulação humana, assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D Ao chegar ao nosso coração, vindo do corpo, o sangue encontra-se rico em gás carbônico. Ele é trazido por meio das veias cavas inferior e superior, que o lançam no interior do átrio direito. Do átrio direito, ele passa para o ventrículo direito, que irá bombeá-lo em direção aos pulmões. O sangue é levado para os pulmões pelas artérias pulmonares. Após sofrer a hematose nos pulmões, ele, agora rico em oxigênio, retorna ao coração por meio das veias pulmonares. Essas veias lançam o sangue no interior do átrio esquerdo. O sangue então flui para o ventrículo esquerdo, sendo impulsionado para o corpo por meio da artéria aorta

ID
5450032
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Espécies de amebas e demais eucariotos unicelulares se alimentam pelo processo chamado fagocitose. Algumas células humanas também realizam a fagocitose e, entre elas, estão os macrófagos, tipo de glóbulo branco do sangue que ajuda na defesa do organismo por meio do engolfamento e da destruição de bactérias e outros invasores. Isso só é possível devido a uma organela presente em várias células eucarióticas que utilizam suas enzimas hidrolíticas para digerir macromoléculas. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O lisossomo e o peroxissomo são vesículas derivadas do complexo golgiense. O lisossomo está mais envolvido com a digestão intracelular, tanto de substâncias capturadas no meio, quanto de estruturas celulares velhas e sem funcionamento, e o peroxissomo mais envolvido com a detoxicação, ou seja, metabolização de substâncias tóxicas, como o álcool.

  • Alternativa A

    a) Lisossomos --> são organelas citoplasmáticas, originadas no complexo de Golgi e têm a capacidade de degradar partículas. Presentes na maioria dos seres vivos eucariontes, os lisossomos estão envolvidos em outras atividades celulares como reparo de membrana e secreção

    b) Mitocôndrias --> são organelas celulares relacionadas com o processo de respiração celular.

    c) Peroxissomos --> são organelas citoplasmáticas presentes nas células de animais e plantas. Elas possuem enzimas digestivas que são responsáveis por degradar gorduras e aminoácidos no interior das células sem prejudicar os tecidos.

    d) Complexo golgiense --> é responsável por armazenar, transformar e exportar as substâncias produzidas no Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso (REL e RER), estabelecendo dessa forma, uma relação de interdependência.

    Força, Foco e Fé!


ID
5450035
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os epitélios cobrem o lado externo do corpo, como também revestem órgãos e cavidades no interior do corpo. Por serem fortemente compactadas, as células epiteliais atuam como barreira contra distúrbio mecânico, patógenos e perda de líquido, além de estabelecerem interfaces ativas com o ambiente, como, por exemplo, observa-se no tecido que reveste os ductos nasais que é fundamental para o olfato. Por isso é um tecido que apresenta formas e disposições celulares distintas que o correlacionam com diferentes funções. Assinale a associação correta dos epitélios e suas respectivas funções e localizações.

Alternativas
Comentários
  • Epitélio colunar Pseudoestratificado é classificado conforme a forma das células de sua camada mais superficial, podendo ser: pavimentoso, cúbico, prismático e de transição. ... Suas células possuem formato cilíndrico e revestem a conjuntiva ocular e grandes ductos excretores de glândulas salivares. Sua função é estritamente de proteção.

    Epitélio pseudoestratificado reveste internamente as porções condutoras do sistema respiratório (p. ex. cavidade nasal, traqueia, brônquios). Por esta razão também é denominado epitélio respiratório, representado na figura inferior.

    Características principais das células deste epitélio:

    Possui células colunares altas e células basais pequenas. Além disso, há dois ou três outros tipos de células, não facilmente perceptíveis em preparações rotineiras.

    A parede do duto epididimário é formada por um epitélio pseudoestratificado colunar. Suas células, no entanto, não possuem cílios. Possuem longos microvilos.

  • pitélio cúbico simples - uma única camada de células em forma de cubo. Este tipo de epitélio oferece maior proteção do que o escamoso (pavimentoso) simples devido à sua espessura aumentada. Também possui funções secretora, absortiva e excretora devido ao seu citoplasma rico em organelos. O epitélio cúbico simples pode ser encontrado em órgãos com essas funções, como os ductos das , o , o e outras glândulas exócrinas. Forma ainda os folículos tireoidianos, os túbulos renais, os túbulos seminíferos do masculino e cobre a superfície dos ovários (epitélio germinativo).

  • Tecido Epitelial - Estratificado Pavimentoso Queratinizado: Esse epitélio é formado por um número variável de camadas celulares, e é encontrado na pele. Nesse órgão, a espessura e a estrutura da epiderme variam (chegando a 1,5 cm em algumas regiões do corpo), sendo mais espessa e complexa nas palmas, plantas e em algumas articulações - locais nos quais é denominada "pele grossa".

    .........As células mais abundantes nesse epitélio são os queratinócitos, que se organizam em cinco camadas: basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea – cada uma com características próprias

    Tecido Epitelial - De Transição epitélio de transição - que reveste a bexiga urinária, o ureter e a parte superior da uretra - é um epitélio estratificado cuja camada mais superficial é formada por células globosas. A forma dessas células muda de acordo com o grau de distensão da bexiga,

    Tecido Epitelial - Cilíndrico Simples Ciliado: .Esse epitélio não é comum em humanos, exceto no aparelho genital feminino. Na tuba, os cílios produzem uma corrente que auxilia no transporte do ovócito até o útero.

  • Continuando

    Tecido Epitelial - Estratificado Pavimentoso: Esse epitélio apresenta número variável de camadas celulares (até trinta e cinco), em transição morfológica e funcional, ou seja, tem desde células cúbicas na base até células achatadas no ápice.

    .........As células da camada basal (indiferenciadas) apresentam o núcleo arredondado e central. Já as células da camada intermediária são células poliédricas com o núcleo arredondado e de localização central. Além disso, essas células nas camadas superiores são mais achatadas e têm o núcleo oval. Por fim, as células da camada superficial, altamente diferenciadas, são pavimentosas com o núcleo achatado e central. Estão dispostas paralelamente à superfície livre do epitélio. As células da camada basal sofrem divisões mitóticas regulares, dando origem a uma sucessão de células que são progressivamente empurradas para a superfície livre. Durante essa migração, as células sofrem degeneração, morrem, descamam e são substituídas pelas camadas mais profundas.

    .........Assim como os demais epitélios estratificados, esse epitélio apresenta função protetora, sendo que o grau e a natureza da estratificação se relacionam com os tipos de desgastes físicos ao qual a superfície se expõe. Em geral, são desprovidos de função de absorção e secreção devido à espessura. Ademais, o epitélio estratificado pavimentoso adapta-se bem à abrasão moderada e é encontrado revestindo a cavidade oral, faringe, esôfago, canal anal e vaginal (superfícies úmidas).

  • Epitélio colunar pseudoestratificado(Cilíndrico Ciliado) movimenta a película de muco ao longo da superfície a partir dos batimentos dos cílios e reveste parte do trato respiratório.

    Pavimentoso Simples: atua na troca de material por difusão, reveste os vasos sanguíneos e os sacos aéreos dos pulmões, onde a difusão de nutrientes e gases é essencial.

    Epitélio colunar(ciindrico) simples: secreta sucos digestivos e absorve nutrientes e é encontrado revestindo os intestinos, onde a secreção ou a absorção ativa é importante.

    Tecido Epitelial - Cúbico Simples: especialista em secreção; constitui o epitélio dos túbulos renais e de muitas glândulas, incluindo a glândula tireoide e as glândulas salivares.

    Tecido Epitelial - Pseudo-Estratificado Cilíndrico com Estereocílios: Epitélio representado por uma única camada de células, porém, a localização dos seus núcleos em diferentes alturas no epitélio dá a impressão de estrato – assim, o epitélio é chamado pseudo-estratificado. De fato, é um epitélio simples porque todas as células repousam sobre a membrana basal, embora nem todas alcancem o lúmen.

    • .........Localiza-se nos ductos do epidídimo e canal deferente do sistema reprodutor masculino. A luz do epidídimo é preenchida por um trânsito de espermatozoides e as células musculares lisas circundando os ductos do órgão, são chamadas de células mioepiteliais..........Por fim, os estereocílios são especializações que aumentam a área da superfície celular, facilitando o movimento das moléculas e aumentando a área de absorção.


ID
5450038
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ciências
Assuntos

Como na água, a mudança de estado ocorre, também, em outros materiais puros. Ao nível do mar, cada líquido ou sólido, desde que puros, irão se fundir ou ferver. A tabela evidencia o ponto de fusão e ebulição, ao nível do mar, do álcool e da acetona.


Substâncias Ponto de fusão (°C) Ponto de ebulição (°C)

Álcool –114,1 78,5

Acetona – 94,0 56,5


Quais estados físicos, respectivamente, se encontrarão tais substâncias se forem submetidas a uma temperatura de 60°C?

Alternativas
Comentários
  • Á 60ºc o álcool está no estado líquido e a Acetona no estado gasoso.

  • FUSÃO é a temperatura que uma substância passa do estado sólido, para o líquido.

    EBULIÇÃO é a temperatura que uma substância passa do estado líquido, para o gasoso.


ID
5450041
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O citoplasma forma o interior celular e, nas células eucarióticas, esse termo se refere apenas à região entre o núcleo e a membrana plasmática; e nele estão suspensas, na região conhecida por citosol, diversas organelas de forma e função especializadas. Dentre elas está o retículo endoplasmático liso que apresenta funções como:

Alternativas
Comentários
  • O retículo sarcoplasmático é o das . É especializado no armazenamento de íons ,e quando libera esse cálcio para o dá-se a contração muscular (deslizamento da actina sobre a miosina). O retículo sarcoplasmático encontra-se disposto em formato de redes a circundar um grupo de miofilamentos. Retículo Endoplasmático e a contração muscular

  • Cara, acredito que a "b" também esteja correta, pois a membrana celular é composta de fosfolipideos, lipídeos que são sintetizadas pelo REL.

  • O REL não possui ribossomos aderidos. Participa da síntese de lipídeos, essenciais para a produção de hormônios esteroides, como os sexuais (estrógeno, progesterona e testosterona). Contém enzimas que participam de processos de detoxicação, ou seja, metabolização de substâncias tóxicas, como álcool, agrotóxicos, medicamentos.

  • Alternativa B confundiu, colocou metabolismo de carboidratos, no meio pra o cara errar.
  • Sobre o metabolismo de carboidratos: é uma das responsabilidades do retículo endoplasmático liso. Como assim? Simples, é ele quem faz a glicogenólisis - clivagem das moléculas de glicogênio. E quanto a essa produção de membrana celular? Bom, é verdade que ele é o responsável pela produção de lipídios também (fosfolipídios, colesterol, ceramida, triglicerídeos e companhia limitada), mas acontece que, antes de mais nada, essas substâncias precisam de maturação e isso vai acontecer no Complexo de Golgi;

  • A letra B também está certa...


ID
5450044
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em relação à oogênese, analise as afirmativas a seguir.


I. São nas células germinativas primordiais, presentes nos embriões femininos, que há produção de oogônia no início da oogênese.

II. A oogônia divide-se por mitose para gerar células que iniciam a meiose, mas param o processo em metáfase I antes do nascimento.

III. Os dois ovários juntos, dos embriões femininos, contêm milhões de oócitos secundários, que alcançam a maturação completa entre o nascimento e a puberdade.

IV. No início da puberdade, o FSH estimula, periodicamente, um pequeno grupo de folículos a retomar seu crescimento e desenvolvimento.

V. Após ser liberado na ovulação, o oócito secundário somente retoma a meiose II se for penetrado por apenas um espermatozoide.


É INCORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • V) não retoma mas finaliza

  • Gabarito B

    A célula primordial germinativa produz a oogônia que sofre mitoses e geram os ovócitos primários, esses param na PRÓFASE da meiose I e não na Metáfase I como diz a alternativa II.

    A alternativa III está errada pois os ovócitos completam seu amadurecimento somente quando as meninas atingem a adolescência.

  • As alternativas II e III são falsas. Dentro do processo da ovulogênese ou oogênese, que ocorre nos ovários, existem 3 etapas. Fase de multiplicação, fase de crescimento e fase de maturação. Na fase de multiplicação, as oogônias, por mitose, dão início à sua transformação em ovócitos primários, que na fase de crescimento iniciam a meiose, que é interrompida na prófase I. Dos 400.000 ovócitos primários, apenas 300 a 400 irão completar a meiose, um a cada período de 28 dias, na mulher, mais conhecido como período ou ciclo menstrual. A fase de maturação somente inicia-se quando ocorre a primeira menstruação.

    (F) II. A oogônia divide-se por mitose para gerar células que iniciam a meiose, mas param o processo em metáfase I antes do nascimento.

    (F) III. Os dois ovários juntos, dos embriões femininos, contêm milhões de oócitos secundários, que alcançam a maturação completa entre o nascimento e a puberdade.

  • O ovócito primário continua a divisão I da meiose e produz o ovócito secundário ou ovócito II (n) e o primeiro glóbulo polar ou glóbulo polar I (n). O ovócito secundário, que é a célula lançada no momento da ovulação, começa a segunda divisão da meiose, mas o processo é inibido na metáfase II. Caso não ocorra o encontro do espermatozoide com o ovócito secundário, ele se degenera aproximadamente um dia após sua liberação. Ocorrendo a fecundação, a meiose completa-se e é liberado o segundo glóbulo polar ou glóbulo polar II (n).

ID
5450050
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Sobre o ciclo de vida e reprodução sexuada em angiospermas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Os órgãos reprodutores em angiospermas são conhecidos por estróbilos e suas sementes ficam expostas sobre uma estrutura denominada ovário, que dá origem ao fruto.

( ) O grão de pólen, quando atinge o estigma de uma flor reprodutivamente compatível, absorve a solução açucarada produzida pelo estigma e germina, formando o tubo polínico.

( ) Na fecundação, o tubo polínico cresce no interior do estilete, atinge o ovário e penetra no óvulo pela micrópila; dentro de uma das sinérgides injeta os núcleos espermáticos.

( ) No carpelo há os sacos polínicos; no seu interior formam-se as células-mãe de grão de pólen, que por meiose se dividem e originam células haploides.

( ) O desenvolvimento do embrião começa com a divisão meiótica do zigoto, que produz duas células, sendo que uma dará origem ao suspensor e outra ao embrião.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ( ) Os órgãos reprodutores em angiospermas são conhecidos por estróbilos e suas sementes ficam expostas sobre uma estrutura denominada ovário, que dá origem ao fruto.

    Os órgãos reprodutores em angiospermas são conhecidos como flores. Os estróbilos são os órgãos reprodutores de gimnospermas. Além disso, em angiospermas, as sementes são estruturas que não ficam expostas.

    ( ) Na fecundação, o tubo polínico cresce no interior do estilete, atinge o ovário e penetra no óvulo pela micrópila; dentro de uma das sinérgides injeta os núcleos espermáticos.

    Ao meu ver, não teria como essa alternativa ser verdadeira... O núcleo generativo sofre mitose e dá origem a duas células, uma que fecunda a oosfera e a outra, os dois núcleos polares. As sinérgides não são fecundadas.

    ( ) No carpelo há os sacos polínicos; no seu interior formam-se as células-mãe de grão de pólen, que por meiose se dividem e originam células haploides.

    O carpelo é a estrutura reprodutiva feminina, enquanto o estame, a masculina. Os sacos polínicos estão localizados nos estames. Acredito que o restante esteja correto.

    ( ) O desenvolvimento do embrião começa com a divisão meiótica do zigoto, que produz duas células, sendo que uma dará origem ao suspensor e outra ao embrião.

    O desenvolvimento do embrião começa com a divisão mitótica do zigoto.

    Qualquer erro, por favor, corrijam.

  • Louise, de fato a injeção dos núcleos espermáticos ocorre nas sinérgides. Elas que são responsáveis pela produção de plantacianina, que é a substância química que direciona os tubos polínicos. Observe, que a injeção é na sinérgide, mas a fecundação é na oosfera e nos núcleos polares.


ID
5450056
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ciências
Assuntos

O trecho descreve uma das leis que constituem a base da mecânica, isto é, um dos princípios sobre os quais se apoiam os estudos dos movimentos que ocorrem na natureza. Leia-o atentamente.


A aceleração que um corpo adquire é diretamente proporcional à força que atua sobre ele e tem a mesma direção no sentido desta força.”

(Máximo, A. E. Alvarenga, B. Física: volume 1. Ensino – 1ª ed.

São Paulo. Ed. Scipione. 2006.)


Essa Lei é conhecida por:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Segunda Lei de Newton  também é chamada de Princípio Fundamental da Dinâmica, 

    A força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida.

    Essa relação pode ser descrita com a equação:

    Fr = m . a

    De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de um objeto, é necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que ele possui. A aceleração, que é definida como a variação da velocidade pelo tempo, terá o mesmo sentido da força aplicada,

  • A primeira lei de Newton  é também chamada de "Lei da Inércia" ou "Princípio da Inércia". Inércia é a tendência dos corpos de permanecerem em repouso ou em movimento retilíneo uniforme (MRU)

    A  segunda lei de Newton é o "Princípio Fundamental da Dinâmica". Nesse estudo, Newton constatou que a força resultante (soma vetorial de todas as forças aplicadas) é diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa:

    terceira lei de Newton é chamada de "Lei da Ação e Reação" ou "Princípio da Ação e Reação" no qual toda força de ação é correspondida por uma força de reação.

    Fonte: toda materia

  • Para responder à questão, é importante o conhecimento das leis de Isaac Newton.

    A) A Terceira Lei de Newton (Princípio da Ação e Reação) diz que para toda força de ação existe uma força de reação que possui o mesmo módulo e direção, porém em sentido contrário.

    B) A Segunda Lei de Newton (Princípio Fundamental da Dinâmica) estabelece que a aceleração adquirida por um corpo é diretamente proporcional a resultante das forças que agem sobre ele.

    C) A Primeira Lei de Newton (Princípio da Inércia) diz que um corpo em repouso tende a permanecer em estado de repouso e um corpo em movimento uniforme em uma linha reta, tende a permanecer em movimento constante (a menos que uma força atue sobre ele).   

    D) Ela estabelece que, se dois corpos possuem massa, eles sofrem a ação de uma força atrativa proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional a sua distância.

    GABARITO: LETRA B


ID
5457043
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Atualmente, há cada vez mais a preponderância dos processos de consumo, fazendo com que os sujeitos sejam levados a se identificarem com coisas e objetos que os levam a se diferenciarem dos demais, como também discriminar e hierarquizar grupos sociais. Sobre o processo de construção da identidade na cultura de consumo, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas