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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2019 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Agente Educador


ID
3004627
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

O narrador apresenta como consequência de possuir uma TV com controle remoto:

Alternativas
Comentários
  • e então zap! mudou

    XD

  • GABARITO: LETRA A

     Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

    ===> SOBRE A "A" ===> a frustração de sua mãe, que perde o bom-humor ===> ela não perde o bom humor, pelo contrário.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil.

  • Gabarito C

     

    De nada. Não desistam!

  • Um textão, para uma pergunta dessas? haha

    Viajei na história do texto, fiquei com pena do gatinho e quase dei um ZAP, porém precisava responder a questão haha

  • GABARITO: LETRA C

    Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.


ID
3004630
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

No primeiro parágrafo, o narrador, comentando uma frase de sua mãe afirma: “Trata-se de uma pretensão fantasiosa...” Nesse contexto, a expressão em destaque tem o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • pretensão fantasiosa 

    aspiração (almeja) vontade!

    imaginaria = fantasiosa ( que existe só na mente)

  • GABARITO: LETRA B

    ===>  Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

    ===> PRETENSÃO ===> um desejo, uma vontade, uma ASPIRAÇÃO;

    ===> IMAGINÁRIA ===> cogitada, fantasiosa, ilusória.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA B.

    pretensão fantasiosa 

    aspiração (almeja) vontade!

    imaginaria = fantasiosa ( que existe só na mente)

  • errei essa na SME-RJ

  • Cisma = desacordo.


ID
3004633
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

No terceiro parágrafo, ao mencionar uma “situação pouco admissível para um roqueiro de verdade”, o narrador refere-se ao fato de seu pai:

Alternativas
Comentários
  •  É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade

    a situacao pouco adminissivel é o fato dele ter ficado constrangido

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3004636
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

A forma correta para se reescrever o segmento “Uma idade em que se vê muita televisão...” (2º parágrafo), substituindo o pronome relativo em destaque por outro, é:

Alternativas
Comentários
  • Uma idade na qual......se vê..

  • GABARITO : C

    "em que".. EM + A = NA

  • GABARITO: LETRA C

     “Uma idade em que se vê muita televisão...”

    ===> se vê muita televia EM QUE idade ===> não temos o artigo aqui.

    ===> Uma idade na qual se vê muita televisão ===> em + a = na ===> na qual.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Com a preposição em: no qual, na qual, nos quais, nas quais.

  • Bizu : O pronome relativo “cujo” (e suas variações) tem valor de posse e fica entre dois

    substantivos.

  • Substituição dos pronomes relativos

    Que = a qual, o qual, os quais, as quais. 

    Quem= que

    Onde = em que, na qual, no qual

    Como = Pelo qual

    Em que = no qual, na qual, nos quais, nas quais

    De que = do que, da que 

    Por que = pelo qual, pela qual

    Quando = em que

  • O pronome “cujo” tem como principais características:

    I - Indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e possuído;

    II - Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por preposição; (Para lembrar: nada de cujo o, cuja a, cujo os, cuja as...)

    III - Não pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo

  • KKKKKKKKKK MANO , QUAL A NECESSIDADE DE COPIAR E COLAR O COMENTÁRIO DO ARTHUR ?

    Acrescenta algo, por favor. Ou pelo visto é só carência de atenção mesmo.

  • GAB CCCC

    QUESTÃO ÓTIMA PARA REVISAR NO FUTURO

    em que = na qual

  • GABARITO= C

    EM QUE = NA QUAL

    AVANTE AMIGO, UM DIA CHEGA A POSSE.

  • Cujo SEMPRE entre dois substantivos; não é substituível quando é utilizado !!

    em + a= na QUAL --> Gab C

  • Uma idade na qual se vê muita televisão

  • “Uma idade em que se vê muita televisão.."

    Uma idade na qual se vê muita televisão

    GABARITO: C

  • Galera que o pai saiu pra comprar cigarro e não voltou chorando baldes na hora da prova! Kkkkkkkk


ID
3004639
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

As mesmas regras que exigem, respectivamente, a acentuação de dólar, baixíssima, tevê, família são as que levam a receber acento gráfico as seguintes palavras:

Alternativas
Comentários
  • dólar = paroxitona terminado em R !!!

    BAI-XÍS-SI-MA =PROPAROXITONA

    TE-VÊ = OXITONA TERMINADA EM E

    FA-MÍ-LIA = PAROXITONA TERMINADA EM DITONGO
     

  • GABARITO: LETRA D

     dólar, baixíssima, tevê, família ===> paroxítona terminada em -r; proparoxítona; oxítona terminada em -e; paroxítona terminada em ditongo:

    a) você, lágrimas, está, angústia ===> oxítona terminada em -e (já eliminamos).

    b) número, admissível, mês, infância ===> proparoxítona (já eliminamos).

    c) fácil, elétrica, aí, audiência ===> paroxítona terminada em -r; proparoxítona; A-Í (REGRAS DO HIATO); paroxítona terminada em ditongo

    d) audível, câmera, aliás, vício ===> paroxítona terminada em -l; proparoxítona; oxítona terminada em -a(s); paroxítona terminada em ditongo

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Dólar, baixíssima, tevê e família.

    Dólar: paroxítona terminada em -r;

    Baixíssima: proparoxítona;

    Tevê: oxítona terminada em -e;

    paroxítona terminada em ditongo crescente:

    a) você, lágrimas, está e angústia.

    você: oxítona terminada em -e; lágrimas: proparoxítona; está: oxítona terminada em a, e angústia: paroxítona terminada em ditongo crescente (alguns autores consideram como proparoxítona eventual, relativa ou acidental).

    b) número, admissível, mês e infância.

    número: proparoxítona; admissível: paroxítona terminada em l; mês: monossílabo tônico; infância: paroxítona terminada em ditongo crescente (alguns autores consideram como proparoxítona eventual, relativa ou acidental).

    c) fácil, elétrica, aí e audiência.

    fácil: paroxítona terminada em l; elétrica: proparoxítona; aí: hiato, e audiência: paroxítona terminada em ditongo crescente (alguns autores consideram como proparoxítona eventual, relativa ou acidental).

    d) audível, câmera, aliás e vício.

    audível: paroxítona terminada em l; câmera: proparoxítona; aliás: oxítona terminada em a (seguida ou não de s), e vício: paroxítona terminada em ditongo crescente (alguns autores consideram como proparoxítona eventual, relativa ou acidental).

  • audível=dólar= paroxítonas

    baixíssima=câmera= proparoxítonas

    tevê= aliás= oxítonas

    família= vício= paroxítona com ditngos crescentes

  • A "C" está errada porque contém um monossilabo tônico. Abraço!

  • Gabarito''D''.

    As mesmas regras que exigem, respectivamente

    =>dó-lar / bai-xís-si-ma / te-vê / fa--lia==> paroxítona / proparoxítona / oxítona / paroxítona.

    =>au--vel / -me-ra /a-li-ás / ví-cio=====> paroxítona / proparoxítona / oxítona / paroxítona.

    Separação das sílabas fica bem fácil acertar a questão.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Não pode ser a letra 'c', porque A-Í entra na regra de acentuação dos hiatos (I-U), sendo que tevê, entra na regra das oxítonas.

    Lembrando que família, assim como audiência e vício podem ser classificadas como paroxítonas ou proparoxítonas aparentes, uma vez que terminam em ditongo crescente.

    FA-MÍ-LIA= paroxítona

    FA-MÍ-LI-A= proparoxítona aparente terminada em ditongo crescente (IA= sv +v).

  • GABARITO: LETRA D.

    audível=dólar= paroxítonas

    baixíssima=câmera= proparoxítonas

    tevê= aliás= oxítonas

    família= vício= paroxítona com ditongos crescentes.

  • Resumo Acentuação e Ortografia

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    Professor Flipe Lucas- Estratégia concursos.

  • Não é um monossílabo tônico ! "A" vogal "í" semivogal estar separada da ( vogal ? ) então é Hiato.

  • Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
3004642
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

Verifica-se um uso espontâneo de linguagem, tipicamente coloquial e informal, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Linguagem coloquial

    Descrição

    A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado

    Coloquial = rotineiro informal .. de uso popular!

    confundi com roçar ... mas roçar tem sentido de corroer também.. gerar atrito .. como se fose uma coceira rs

    chata

    substantivo feminino

    1.

    INFORMAL

    mulher maçadora ou importuna.

    2.

    LINGUAGEM DE CRIMINOSOS E MARGINAIS•BRASILEIRISMO

    carteira de dinheiro.

  •  A passagem é chata, ela entre parênteses revela o fato de o pai do narrador personagem considerar a entrevistadora insistente. Logo, a linguagem se enquadra como coloquial.

  • VOCÊ NÃO PRECISA NEM LER O TEXTO PARA RESPONDER A QUESTÃO CORRETAMENTE!!!

  • É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. isso é formal aonde???

  • Eu nem entendi oque a questão pede

ID
3004645
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

Em “um instrumento sem o qual eu não saberia viver” (1º parágrafo), o verbo em destaque está flexionado no futuro do pretérito do indicativo. Assim como nesse contexto, o uso desse tempo verbal indica hipótese em:

Alternativas
Comentários
  • percebe que detestaria ouvir.. ou seja há uma possibilidade dele ouvir a resposta do pai = hipotese

  • Gabarito letra B. Levei um tempo até conseguir encontrá-la. Todavia, notem que é uma hipótese o narrador não querer ouvir a reposta, por isso muda de canal. As outras respostas não se encaixam no que pede a questão.

    Qualquer erro notifiquem-me, por favor.

    #PERTENCEREMOS

  • GABARITO LETRA "B"

    Acrescentando:

    Observem que em “um instrumento sem o qual eu não saberia viver” (1º parágrafo), há dois verbos "saberia viver".

    A única letra que possui dois verbos é a letra "B" ("detestaria ouvir")

  • O futuro do pretérito é usado para:

    a) indicar um fato posterior (normalmente hipotético) a um fato passado: "decidiu que insistiria..."

    b) Gabarito

    c) indicar um fato posterior (normalmente hipotético) a um fato passado: "afirmou... que renunciaria";

    d) ???

    Não entendo o porquê de a "d" estar incorreta. Para mim trata-se de uma consequência hipotética (ou seja, de uma hipótese) atrelada a uma condição.

  • Sobre a alternativa D, trata-se do uso do futuro do pretérito como forma polida de presente, que em geral denota desejo. Por isso não indica hipótese. O mesmo acontece quando a gente chega num restaurante e diz: “Eu gostaria...” em vez de “Eu quero...”, pura educação ou polidez.
  • Errei essa questão na prova ! Fiquei na dúvida entre letra B ou D no final troquei pela D . Maldição do gabarito trocado ;(;(

  • " narrador percebe que detestaria ouvir a resposta mentirosa do pai."

    Ele só detestaria se o pai falasse alguma mentira, mas se ele contar a verdade, o narrador não iria detestar. ( detestar é uma possibilidade, pois talvez não ocorra).

  • GABARITO B

    Questão que exige um nível da semântica do verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo

    Alguns colegas já comentaram de forma aparatosa, mas mesmo assim irei tentar buscar uma forma compactada com todas as alternativas.

    “um instrumento sem o qual eu não saberia viver” (Locução verbal formada por verbo auxiliar conjugado no futuro do pretérito + verbo principal no infinitivo) dando intenção hipotética.

     Assim como nesse contexto, o uso desse tempo verbal indica hipótese em(precisamos achar uma alternativa que se justifique pelo mesmo motivo que o período modelo que nos foi dado)

    a)A entrevistadora decidiu (fato passado) que insistiria(fato futuro) na pergunta até obter resposta.

    R: Indica um fato posterior (normalmente hipotético) a um fato no passado 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)O narrador percebe que detestaria ouvir a resposta mentirosa do pai.GABARITO

    R:(Locução verbal formada por verbo auxiliar conjugado no futuro do pretérito + verbo principal no infinitivo) dando intenção hipotética.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)O pai afirmou(fato passado), com convicção, que jamais renunciaria(fato futuro) ao rock.

    R: Indica um fato posterior (normalmente hipotético) a um fato no passado 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)A mãe gostaria(GOSTA)que ele não mudasse tantas vezes os canais de tevê.

    R:Utilizado em forma polida com o intuito de indicar uma forma de desejo alternativo ao Presente do Indicativo.

    OBS:O verbo ouvir não forma locução quando junto de verbos no gerúndio e no infinitivo.

  • questão de sair correndo!!!

  • De forma resumida, tentarei oferecer o meu raciocínio.

    Lendo cada uma das alternativas, tentei perceber a forma factual e hipotética. O verbo no futuro do pretérito tem valor hipotético (quando lido sozinho). Porém, dentro de cada contexto, faço uma relação factual do mesmo. Pode demosntrar certeza, ou algo que já ocorreu.

    Em se tratando de hipótese, tento enxergar aquilo que ainda vai acontecer ou no caso o personagem do texto deseja que fosse corrido/feito.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • A letra B é a única sucedida por um verbo no infinitivo, assim como acontece com a palavra do enunciado. E quando analisamos as demais alternativas, vemos que elas destoam do enunciado quando analisamos os seus contextos.

  • verbo ouvir verbo viver ambos no no infinitivo
  • o modo mais fácil de resolver está questão, no meu caso, é jogando para o presente do modo subjuntivo. E deu certo!

    assertiva de letra "B"

    caso eu esteja errado, por favor, corrija-me.


ID
3004648
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

No segmento “... e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora...” (último parágrafo), é correto usar o acento grave indicativo de crase, o qual também se torna necessário em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Pesquisas revelam que, entre os adolescentes, a TV recebe cada vez menos atenção ===> temos um artigo definido que acompanha o sujeito, o sujeito não pode ser preposicionado, logo não deve ocorrer crase.

    B) Percentual de adolescentes que vê vídeos na internet supera o dos assíduos da TV cabo. ===> CABO é uma palavra masculina, a qual não é acompanhada pelo artigo feminino "a", logo não tem como haver crase.

    C) Os hábitos atuais do adolescente brasileiro começam a sobressair nas pesquisas. ===> SOBRESSAIR é verbo, não há artigo definido "a" antes de verbo, logo não há crase.

    D) O adolescente é, mais do que o adulto, suscetível aos meios de comunicação e a TV. ===> complemento nominal do adjetivo suscetível ===> suscetível A alguma coisa ===> a+os meios; a+a = à TV.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • suscetível a algo

  • GABARITO D

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DA CRASE:

    antes de verbos

    antes de palavras masculinas

    antes de palavras repetidas

    antes de palavras no plural (com a crase no singular)

    antes de objeto direto

    antes de pronomes (somente alguns aceitam)

    bons estudos

  • a)sem verbo regendo
    b)palavra masculina ( O CABO)
    C)NAO EXISTE CRASE ANTES DE VERBO

    D)CORRETAO SUSCETÍVEL Á

  • Tranquila.

    No mais, por que o título tem crase ???

  • na dúvida sempre troque por uma palavra masculina, se couber "ao" a crase deve ocorrer:

    ...... suscetível aos meios de comunicação e à tv/ ao rádio.

  • Letra D segundo a regra do paralelismo. Se tem artigo de um lado tem do outro. Se trocar 'meios' palavra feminina teria o artigo feminino "as" , devido à regência do verbo do outro lado tem-se o artigo 'a" antes da palavra feminina devido à bitransitividade terá preposição logo Crase.

  • Quem é suscetível é suscetível a algo, ou a alguma coisa... VTI... crase nele!

  • Carlos, "ele procura resposta à pergunta". Neste caso, salvo análise equivocada, a preposição "a" é atraída pelo complemento de do substantivo "resposta". Ou seja, procura resposta; resposta a "alguma coisa". Resposta ao questionamento feito na peça inaugural; resposta ao absurdo cometido pelos agentes públicos; Em síntese, estamos falando de um caso de regência nominal, que é a relação que existe entre um nome (substantivo, adjetivo, advérbio etc) e seu complemento (regência deste nome em relação a algum termo). Há a necessidade de preposição.

    Att

  • GAB -> D

    O adolescente é, mais do que o adulto, suscetível aos meios de comunicação e a TV

    Quem é suscetível, é suscetível A alguma coisa.

    TV = palavra feminina.

  • Ocorreu um paralelismo.

    Gab:D

  • Suscetível AOS meios... e A TV 

  • Uma dúvida pertinente, TV à cabo não seria uma expressão à moda? Por exemplo: bife à milanesa e festa à fantasia.

    Se não tivesse a última opção, ou as alternativas fossem mais nebulosas, eu com certeza marcaria essa opção.

  • cabo não é um personalidade ou uma moda conhecida, apenas um tipo de televisão. Rt: Pedro Sant...

  • suscetível a

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
3004651
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

No segmento “Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo....” (2º parágrafo), o conector em destaque introduz a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ===>  “Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo....”

    ===> conjunção subordinativa concessiva, podendo ser substituída por: EMBORA, CONQUANTO, MESMO QUE...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Ainda que , bem como conquanto , embora , não obstante , são elementos com concessivos
  • Concessão: atenua a oposição nas adversativas, ideias opostas/contraste.

  • Concessão = é quando há quebra de expectativas. O fato de acontecer o primeira oração, não impede a segunda. Ex:

    Minha mãe faleceu de câncer de mama, no entanto, não me preocupo em fazer exames periódicos na mama. [O fato da mãe falecer disso, deveria fazer eu me preocupe, porém não me preocupe; quebra de expectativas].

    GAB: A

  • conjunções concessivas

    embora, por mais que, mesmo que, ainda que, se bem que etc.

    Por mais que insistam, não agiremos dessa maneira.

  • oracoes subordinadas concessivas = ainda que se bem mais embora por mais que  etc

  • “Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo

    --> Conjunção Concessiva--> Leve Contraste

    São elas :

    Embora

    conquanto

    posto que

    ainda que

    malgrado

    por mais que

    mesmo que

    vai dar certo!

  • Gabarito E

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

    ·       Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, POR CONSEGUINTE, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    ·       Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, NÃO OBSTANTE, aliás, ainda assim EM CONTRAPARTIDA.

    ·       Aditivas:  e, nem, também, que, não só...,mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    ·       Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois, bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    ·       Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

    ·       Concessiva: embora, ainda que, CONQUANTO, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que, por mais que

  • Concessivas

    embora, malgrado, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que, nem que, posto que

    #Partiuposse!​

  • Concessiva: embora, ainda que, CONQUANTO, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que, por mais que

  • Oi, só para não confundir os amiguinhos...acredito que o Reinaldo Cerqueira se equivocou.... a concessiva é oração subordinada...


ID
3004654
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Zap


      Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro — uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto — zap, mudo para outro. Não gosto de novo — zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

      Sofre, minha mãe. Sempre sofreu: infância carente, pai cruel etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. Já faz tempo; foi logo depois que nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em que se vê muita televisão, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha mãe ache isso um absurdo. Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão em pó. Não conheço nem quero conhecer, de modo que — zap — mudo de canal. “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” Abandono, sim. Não tenho o menor remorso, em se tratando de novelas: zap, e agora é um desenho, que eu já vi duzentas vezes, e — zap — um homem falando. Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora. É um roqueiro. Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro. Tal veemência se justifica, porque ele não parece um roqueiro. É meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. É o meu pai.

      É sobre mim que fala. Você tem um filho, não tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido — situação pouco admissível para um roqueiro de verdade —, diz que sim, que tem um filho, só que não o vê há muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

      A entrevistadora, porém, insiste (é chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que você saiba, seu filho gosta de rock? Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso à desbotada camisa, roça-lhe o peito, produzindo um desagradável e bem audível rascar. Sua angústia é compreensível; aí está, num programa local e de baixíssima audiência — e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraça e à qual não sabe responder. E então ele me olha. Vocês dirão que não, que é para a câmera que ele olha; aparentemente é isso, aparentemente ele está olhando para a câmera, como lhe disseram para fazer; mas na realidade é a mim que ele olha, sabe que em algum lugar, diante de uma tevê, estou a fitar seu rosto atormentado, as lágrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta à pergunta da apresentadora: você gosta de rock? Você gosta de mim? Você me perdoa? — mas aí comete um erro, um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos começam a dedilhar as cordas da guitarra, é o vício do velho roqueiro, do qual ele não pode se livrar nunca, nunca. Seu rosto se ilumina — refletores que se acendem? — e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap — aciono o controle remoto e ele some.

Moacyr Scliar, “Zap”, in: Os cem melhores contos brasileiros do século. Sel. de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pág. 555. Adaptado.

Em “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” (2º parágrafo), o narrador reproduz um diálogo, empregando discurso direto. Esse procedimento se repete na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o rock.

    ===> temos um discurso direto, o qual é transcrito de forma direta, sem alterações, os dois pontos são usados para citar o que ele acrescenta, sem haver alterações.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • No discurso direto o personagem fala por si mesmo.

    GABARITO: C

  • Discurso direto = fala representada diretamento pelo personagem!


ID
3004657
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Todos os dias João vai a pé de casa para o trabalho. Quando vai caminhando a 5 km/h, leva 30 minutos; quando vai correndo, completa o trajeto em 20 minutos. Dessa maneira, pode-se concluir que João corre numa velocidade de:

Alternativas
Comentários
  • Ele anda a 5km/h, isto significa que em 60 min anda 5km, logo em 30min andou 2,5km. Usando regra de três simples, temos que correndo:20 min. Fez trajeto de 2,5km 60 min. X km 60*2,5÷20=7,5km/h
  • Muito bom comentário da Maria Aparecida, mas só uma observação. Quando for montar a regra de 3, lembrar de colocar invertida, uma vez que o tempo é menor. Isso significa que será percorrido em menos tempo e uma velocidade maior.

  • Fiz pela regra de 3 simples, e inversa.

  • Inversamente proporcional

    Pm ba 2019

  • conversão de m/s em km/h é só multiplicar por 3.6!

  • A questão ajudou pois a distância foi a metade da velocidade.

    De qualquer forma para achar a distância, pela fórmula: V=d/t. , onde v=velocidade; d=distância e t=tempo.

    Se V=5km/h, d=? e t=0,5h; Então d= t x V, logo ==> d=5 x 0,5; distância é igual a 2,5km. Agora é usar a fórmula novamente para achar a velocidade dele correndo.

    V=2,5km/0,33h* , temos que a velocidade é 7,5km/h

    *20 min/60min (1 hora)

  • regra de três simples = inversamente proporcional!!!!

  • 5 km = 20 min

    x = 30 min

    20x = 30.5

    20x = 150

    x = 150 / 20 = 7,5

  • 5Km/h 1/2

    X 1/3

    Quanto mais rápido corro, menos tempo levo pra chegar = Inversamente proporcional.

    5/2 = x/3

    2x = 15

    x = 7,5 km/h

    GABARITO A


ID
3004660
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa confraternização de fim de ano, uma empresa oferece um prêmio ao funcionário que acertar o seguinte desafio: Qual o número mínimo de pessoas que deve haver em um grupo para que se possa garantir que nele há pelo menos 11 pessoas nascidas no mesmo mês? Para ganhar o prêmio, o vencedor deveria concluir que o número mínimo de pessoas é:

Alternativas
Comentários
  • Mande-me esse premio chefia !

    Gabarito letra B

  • Temos 12 meses no ano.

    Na pior das hipóteses, podemos ter um grupo com 10 pessoas nascidas em cada um dos meses possíveis, totalizando 120pessoas.

    Se adicionarmos mais 1 pessoa, ela necessariamente nasceu no mesmo mês que outras 10.

    Dessa forma, concluímos que 12x10=120+1=121

    Logo, o número mínimo de pessoas para garantir é 121 pessoas.

    Gabarito letra B

    Fonte: https://brainly.com.br

  • 11*11=121

  • "Princípio da casa dos pombos"

    fórmula: (número de pessoas) -1 x 12 + 1

    (7-1) x 12 +1 = (6 x 12) + 1 = 121

  • "Princípio da casa dos pombos"

    fórmula: (número de pessoas) -1 x 12 + 1

    (7-1) x 12 +1 = (6 x 12) + 1 = 121

  • Fui com vontade na c , pensando que tava fazendo a conta certa kkk

  • Que loucura ein.

  • Loucura tbm errei
  • Fiz a resolução dessa e outras questões desse mesmo assunto aqui:

    https://youtu.be/ViA_sUB_Y14

    Aprenda e não erre nunca mais!

    PROFESSOR EM CASA - FELIPE CARDOSO

    Se inscreva no canal e tire suas dúvidas comigo! =D

  • Princípio da Casa dos Pombos.

    O segredo é pensar sempre na PIOR possibilidade.

    Por exemplo, nesse caso, a PIOR possibilidade é, em um grupo de 12 pessoas, cada uma fazer aniversário em um mês diferente. Como o problema pede que hajam no mínimo 11 pessoas fazendo aniversário no mesmo mês, basta multiplicarmos os valores.

    12 x 10 => haveriam, no mínimo, 10 pessoas fazendo aniversário no mesmo mês.

    Agora, não importa em qual mês a próxima pessoa faça aniversário, haverá 11 aniversariantes no mesmo mês.

    12 x 10 + 1 = 121.

  • a fórmula é : [(número de pessoas) - 1] x 12 + 1 ou seja 11 - 1 x 12 + 1 = 121

ID
3004666
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O quadrado mágico é uma matriz quadrada de ordem n, cujos elementos são números inteiros 1, 2, ..., n², sem repetição, de tal modo que todas as linhas e todas as colunas têm a mesma soma (que se chama constante mágica). Considerando o disposto acima, é correto afirmar que a constante mágica de um quadrado mágico de ordem 15 é:

Alternativas
Comentários
  • n=15

    n² = 15²

    o enésimo termo é 15² que dá 225

    Usando a fórmula da soma dos termos de uma PA teremos: Sn = [(a1 + an).n]/2

    Sn= [(1 + 225).15]/2

    Isso vai dar 1695

    GAB.: C


ID
3004669
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma padaria está fazendo uma promoção na venda de pães, na qual você compra x pães e ganha x% de desconto. Sendo “p” o preço unitário do pão, a equação que representa o valor a ser pago por x pães comprados nessa padaria é:

Alternativas
Comentários
  • Para termos o valor total, multiplicamos a quantidade adquirida pelo preço unitário.

    Descontar x% de p é a mesma coisa que dizer que o preço do produto, após o desconto, será igual ao preço original menos o valor dele descontado, ou seja, p-(xp/100). (Transforma a porcentagem do x em um 100 no denominador, linearmente fica mais fácil de desenvolver).

    Agora, basta multiplicar o valor individual após o desconto pela quantidade X, e teremos o total [V(x)] a ser pago.

    V(x) = x*[p-(xp/100)] = px - (px²/100).

    Gabarito letra A.

  • Ao colocar valores fica mais fácil.

    Suponha que você compre 10 pães, sendo p=1 portanto, 10 reais.

    O desconto será 10%, que e igual a 10% de 10reais = 1 real.

    Assim, ao colocar esses valores nas expressões, temos que encontrar 9,00.

    A única opção é a letra A.

  • O valor a ser pago é px - x/100 * px

    Ou seja

    px - (p/100)*x²

    Gab A

  • Vou comprar sempre 100 pães nessa padaria. Dessa forma, não pago nada rsrsrs

    Para resolver, segue:

    Preço sem desconto: px = preço*quantidade (igual ao nosso dia a dia na vida real)

    Desconto: (x/100)*px => pois o desconto varia de acordo com a quantidade de pão comprada.

    O valor total menos o desconto nos dará o preço a ser pago

    V(x) = px - [(x/100)*px].

    Multiplicando o x fica x² e deixa o p/100 "separado". Aí fica no formato das alternativas.

    V(x)= px - (p/100)* x²


ID
3004675
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo de amigos, a fim de se comunicar em sigilo, utiliza 5 (cinco) símbolos para criar uma linguagem código na qual cada palavra contém de 2 (dois) a 4 (quatro) desses símbolos. O número de palavras possíveis na linguagem desses amigos é:

Alternativas
Comentários
  • QUANTIDADE DE PALAVRAS COM DOIS SÍMBOLOS: 5x5=25

    QUANTIDADE DE PALAVRAS COM TRÊS SIMBOLOS: 5x5x5=125

    QUANTIDADE DE PALAVRAS COM 4 SÍMBOLOS: 5x5x5x5= 625

    TOTAL DE PALAVRAS: 25 + 125 + 625 = 775

  • Acertei depois de quebrar muito a cara, fazendo do mesmo jeito que o Ricardo Augusto, na munheca e desenhando as casinhas. Existe outra forma de fazer essa questão utilizando as técnicas de análise combinatória? Afinal, a questão é sobre o quê? Permutação? Pensei em permutação porque a questão não pede nenhum tipo de escolha.

  • Arranjo com repetição
  • A gente tende a assumir que não podemos repetir os símbolos, mas nada na questão diz isso.

    Imaginemos 5 símbolos A,B,C,D,E

    Possibilidades com 2 Símbolos:

    AA,AB,AC,AD,AE - BA,BB,BC,BD,BE - etc.

    Portanto:

    2 Símbolos > 5x5 = 25

    3 Símbolos > 25x5 = 125

    4 Símbolos > 125x5 = 625

    25+125+625 = 775 Possibilidades

    Gabarito C.

  • Arranjo com repetição: A (n,p) = n ^ p

    A (5,2) = 5 ^ 2 = 25

    A (5,3) = 5 ^ 3 = 125

    A (5,4) = 5 ^ 4 = 625

    Total = 775

  • alguém pode explicar pq no final soma todas as possibilidades e não multiplica?

    pq é: 25 + 125 + 625 e não: 25 x 125 x 625

  • considerações:

    são 5 símbolos disponíveis;

    palavras têm 2 ou 3 ou 4 símbolos ----> OU = SOMAR AS POSSIBILIDADES;

    os símbolos podem se repetir na palavra; (O TEXTO NÃO RESTRINGIU)

    então:

    palavras com 2 símbolos: 5*5=25

    palavras com 3 símbolos: 5*5*5=125

    palavras com 4 símbolos: 5*5*5*5=625

    quantas palavras diferentes podem ser formadas? 25+125+625=775

  • Não é arranjo com repetição, pois arranjo todas as elementares correspondem com pelo menos um elemento de escolha, assim as palavras formadas deveriam conter os 5 símbolos, caso o fosse.

    É uma questão de análise combinatório sobre o princípio da contagem, vamos lá para a resolução:

    A ordem importa pois se alterar a ordem a palavra não se forma. Os caracteres podem se repetir no arranjo de cada palavra.

    _,_,_,_,_=total de 5 símbolos:

    Palavra com 2 símbolos

    __,_,_,_

    5 *5*5*5=625 (a multiplicação acontece pois é aplicado a regra do "e" na formação da palavra, ou seja, a palavra só se forma se for um símbolo "e" o outro, passando uma ideia aditiva, de soma dos dois símbolos, por isso se multiplicam os símbolos). Quando vier precedido da palavra "ou", será caso de soma.

    Palavras com 3 símbolos:

    ___,_,_

    5 *5*5=125

    Palavras com 4 símbolos:

    ____,_

    5 *5=25

    A questão quer saber quantas palavras são possíveis de formar com os símbolos mencionados, por isso somam-se todas no final: 625+125+25=775

  • palavra com 2 símbolos: 5 x 5 = 25

    palavra com 3 símbolos: 5 x 5 x 5 = 125

    palavra com 4 símbolos: 5 x 5 x 5 x 5 = 625

    Total = 625 + 125 + 25 = 775


ID
3004681
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os índios são treinados para construir, conviver, caçar e, sobretudo, proteger sua tribo. Os dois melhores guerreiros de determinada tribo acertam uma em cada 4 flechas lançadas no alvo. Se os dois atirarem suas flechas ao mesmo tempo, a probabilidade de o alvo ser atingido, pelo menos uma vez, é de:

Alternativas
Comentários
  • para resolução da questão usa-se a fórmula de probabilidade de somas: P(A ou B)= P(a)+P(B)-P(A e B)

  • nem acreditei quando consegui! tomara q meu raciocínio esteja correto...

    índio1 índio 2

    acertou acertou 1/4 * 1/4= 1/16

    errou acertou 3/4 * 1/4= 3/16

    acertou errou 1/4 * 3/4= 3/16

    pelo menos acertar um alvo, possibilidades: (acertou e errou) ou (errou e acertou) ou (acertou e acertou)

    1/16 + 3/16 + 3/16 = 7/16

  • usei o seguinte raciocínio:

    a cada 4 flechas, 1 acerta o alvo, logo teremos que 3 flechas erram o alvo e 1 acerta-o.

    a pior hipótese que pode acontecer é os 2 índios errarem o alvo, logo a probabilidade disso acontecer será:

    P = erro do índio 1 * erro do índio 2 = (3/4) * (3/4) = 9/16

    Assim, temos que na probabilidade o resultado não pode ultrapassar o 100% (ou 1), ou seja, se 9/16 é a probabilidade dos 2 índios errarem, então 1 - 9/16 vai ser a probabilidade deles acertarem o alvo.

    total (1 ou 100%) = possibilidades possíveis (é o que a questão pede, vou chamar de x) + possibilidade não possíveis (9/16)

    x = 1 - (9/16) = 7/16

  • quando a questão pede "pelo menos um" podemos usar a técnica do 1 - nenhum. Nessa técnica, devemos calcular nenhuma probabilidade do evento acontecer.

    Nesse caso, 3/4 é a probabilidade do evento não ocorrer, já que o indio acerta 1/4. Como são dois, vamos multiplicar 3/4 . 3/4 = 9/16.

    Agora basta subtrair 1: 1 - 9/16 = 16/16 - 9/16 = 7/16.

  • Tendi nada

  • A probabilidade de acertar o alvo pelo menos 1 vez é igual a 1 - (a probabilidade de não acertar nenhuma vez)

    Logo:

    P (de não acertar nenhuma vez) = (3/4 x 3/4) = 9/16 (lembre-se que são 2 índios lançando ao mesmo tempo, ou seja, é como se fosse um índio lançando duas vezes a flecha).

    3/4 - é a probabilidade de não acertar (já que 1/4, que é seu complementar, é a chance de acertar).

    logo P de acertar pelo menos uma vez é: 1 - 9/16 = 7/16

  • A probabilidade de acertar o alvo pelo menos 1 vez é igual a 1 - (a probabilidade de não acertar nenhuma vez)

    Logo:

    P (de não acertar nenhuma vez) = (3/4 x 3/4) = 9/16 (lembre-se que são 2 índios lançando ao mesmo tempo, ou seja, é como se fosse um índio lançando duas vezes a flecha).

    3/4 - é a probabilidade de não acertar (já que 1/4, que é seu complementar, é a chance de acertar).

    logo P de acertar pelo menos uma vez é: 1 - 9/16 = 7/16

  • pessoal, achei esse vídeo no youtube. O professor resolve a questão de duas formas diferentes.

    https://youtu.be/b-NMbtOhHsU

  • pessoal nessas questões não tem dificuldade!!! seguinte sempre que ele quer acerto vc busca a probabilidade do erro! qual a probabilidade dos dois errarem: 3/4 vezes 3/4 = 9/16 logo que sobra até 16 é os acertos === 7/16
  • Resolvido:

    https://youtu.be/9MnWpO30mdo


ID
3004687
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Compete ao Conselho Tutelar, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei nº 8.069/90), a seguinte atribuição:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Estatuto da Criança e do Adolescente

    Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    VII - expedir notificações;

  • Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;

    III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

    a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

    b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.

    IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

    V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

    VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;

    VII - expedir notificações;

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

    IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

    X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal;

    XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)     Vigência

    XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes.  (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014)

  • o que tornou a letra D errada foi o aposto "na sua sede", pois no art. 136 fala das atribuições do conselho, o qual fala:

    Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    I – atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98

    e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    Art. 101 ,INC.V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em

    regime hospitalar ou ambulatorial;

    Porém, o ART. 101 não fala necessariamente na sede do conselho, ele fala que vai requisitar, ou seja, vai buscar .

  • art 136 VII - atribuição do conselho tutelar

  • a) auxiliar os pais na educação dos filhos mediante medidas socioeducativas (cargo da autoridade competente)

    b) pleitear junto ao Poder Judiciário a suspensão ou perda do poder familiar ( cargo da autoridade competente )

    c) expedir notificações

    d) proporcionar, na sua sede, atendimento psicológico para crianças, adolescentes e respectivas famílias (o conselho pode até atribuir tal atendimento, porém não em sua sede ! )

    art. 136

    I e II


ID
3004690
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Dentre os princípios que regem a aplicação de medidas socioeducativas, de acordo com o artigo 100 do ECA (Lei nº 8.069/90), NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    Parágrafo único.  São também princípios que regem a aplicação das medidas:    (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)       Vigência

    VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;  (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)       Vigência

  • NÃO ENTENDI MUITO A PERGUNTA, ME FEZ CONFUNDIR, MAS É UMA BOA QUESTÃO

    FORÇA GALERA VAMOS CONSEGUIR

  • NÃO ENTENDI MUITO A PERGUNTA, ME FEZ CONFUNDIR, MAS É UMA BOA QUESTÃO

    FORÇA GALERA VAMOS CONSEGUIR

  • QUESTÃO ANULADA PELA BANCA, SEM JUSTIFICATIVA.

    PORÉM SEGUNDO ALGUNS É QUE NA LEI É REFERENTE ÀS MEDIDAS DE PROTEÇÃO E NÃO SOCIOEDUCATIVAS.

  • Vige a intervenção mínima , e não a intervenção máxima
  • condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal;   

    proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares;  

    responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 (três) esferas de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais;   

    interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto;  

    privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada;  

    intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida;   

    intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;

    proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;   

    responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente; 

    prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isso não for possível, que promovam a sua integração em família adotiva;    

    obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa;   

    oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1 e 2 do art. 28 desta Lei.

    ==

    Artigo 100 do ECA

  • Letra C e D estão erradas. Deve ser por isso que a questão foi anulada!

    C - Interesse superior da criança e do adolescente - Medidas Socioeducativas abrange somente aos adolescentes.

    D - Intervenção máxima .... - É intervenção mínima.

    BONS ESTUDOS! :)

  • O art 100 trata dos ROL de princípios pertinentes à aplicação das medidas de proteção. O correto seria medidas de proteção e não "medidas socioeducativas".

  • Nara , IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

  • ECA: Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

    VII – intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;

  • A questão exige o conhecimento das medidas de proteção previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Todas as pessoas, seja criança ou adolescente, abaixo de 18 anos são penalmente inimputáveis. Entretanto, as crianças sofrem a penalização com a incidência das medidas de proteção, enquanto os adolescentes sofrem as medidas socioeducativas (responsabilização, de fato).

    Para a aplicação dessas medidas de proteção, o ECA prevê que sejam observados diversos princípios. Vamos às alternativas:

    A - correta. Art. 100, II, ECA: proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares.

    B - correta. Art. 100, III, ECA: responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por esta lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 esferas de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais.

    C - correta. Art. 100, IV, ECA: interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto.

    D - incorreta. A intervenção deve ser mínima, e não máxima.

    Art. 100, VII, ECA: intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente.

    Gabarito: D


ID
3004693
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos individuais, difusos ou coletivos inerentes à infância e à adolescência compete:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 201. Compete ao Ministério Público:

    V - promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais, difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescência, inclusive os definidos no art. 220, § 3º inciso II, da Constituição Federal;

  • Qualquer que seja o âmbito, o Inquérito civil é de competência privativa do MP.

  • GABARITO: D

    Art. 201. COMPETE AO MINISTÉRIO PÚBLICO:

    I - conceder a remissão como forma de exclusão do processo;

    II - promover e acompanhar os procedimentos relativos às infrações atribuídas a adolescentes;

    III - promover e acompanhar as ações de alimentos e os procedimentos de suspensão e destituição do poder familiar, nomeação e remoção de tutores, curadores e guardiães, bem como oficiar em todos os demais procedimentos da competência da Justiça da Infância e da Juventude; 

    IV - promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses do art. 98;

    V - promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais, difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescência, inclusive os definidos no ;

    VI - instaurar procedimentos administrativos e, para instruí-los:

    a) expedir notificações para colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela polícia civil ou militar;

    b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta ou indireta, bem como promover inspeções e diligências investigatórias;

    c) requisitar informações e documentos a particulares e instituições privadas;

    VII - instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e determinar a instauração de inquérito policial, para apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção à infância e à juventude;

    VIII - zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

    IX - impetrar mandado de segurança, de injunção e habeas corpus, em qualquer juízo, instância ou tribunal, na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis afetos à criança e ao adolescente;

    X - representar ao juízo visando à aplicação de penalidade por infrações cometidas contra as normas de proteção à infância e à juventude, sem prejuízo da promoção da responsabilidade civil e penal do infrator, quando cabível;

    XI - inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas;

    XII - requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços médicos, hospitalares, educacionais e de assistência social, públicos ou privados, para o desempenho de suas atribuições.

  • A própria Constituição Federal responde a essa questão:

    Art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio

    público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

  • A questão exige o conhecimento da competência prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente sobre a instauração do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção dos direitos individuais, difusos ou coletivos sobre a infância e adolescência. Veja o que dispõe o ECA:

    Art. 201, V, ECA: compete ao Ministério Público: promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais, difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescência, inclusive os definidos no art. 220, §3º, inciso II da CF.

    Conforme se observa do dispositivo acima, a competência para promover o inquérito civil e a ação civil pública é do Ministério Público. É importante destacar, ainda, que essa é uma atribuição também prevista como função institucional do Ministério Público, conforme previsão do art. 129, III da Constituição Federal.

    Apenas para complementar, veja a diferença:

    • Inquérito civil: investigação administrativa que tem por finalidade o descobrimento de provas para apurar fatos ilícitos (busca a materialidade para o ajuizamento de futura ação)
    • Ação civil pública: é a ação civil que tem por finalidade assegurar um direito essencial a um grupo de pessoas, à sociedade ou a um indivíduo cujo interesse é indisponível

    Fonte: Nucci, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: em busca da Constituição Federal das Crianças e dos Adolescentes. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. Pág. 585.

    Gabarito: B


ID
3004696
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Não tendo sido instalado Conselho Tutelar na comarca, segundo o ECA (Lei nº 8.069/90), as atribuições em defesa dos direitos das crianças e adolescentes cabem:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 262. Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

  • GABARITO: D

    Artigo 262º. Enquanto NÃO instalados os Conselhos Tutelares, as ATRIBUIÇÕES a eles conferidas serão EXERCIDAS pela AUTORIDADE JUDICIÁRIA

  • Pense, quem é mais importante para delegar algo às crianças e aos adolescentes, o juiz ou o MP ?

    Está aí sua resposta ! :}

  • Não tendo sido instalado Conselho Tutelar na comarca RESPOSTA : AUTORIDADE JUDICIARIA

  • A questão é literal e exige o conhecimento das disposições finais e transitórias do Estatuto da Criança e do Adolescente. Veja:

    Art. 262 ECA: enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

    Ou seja, quando da ausência do Conselho Tutelar, caberá à autoridade judiciária (Juízo da Infância e Juventude) as atribuições conferidas pelo art. 136 do ECA, além das demais previstas na legislação, que visam à defesa da criança e do adolescente.

    Gabarito: D


ID
3004699
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

O prazo máximo para o término do procedimento de apuração de ato infracional praticado por adolescente, estando o mesmo internado provisoriamente, é de:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

  • Gab. C

    Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias. (Lei 8.069/90 - ECA)

  • GABARITO: C

    Artigo 183º. O prazo MÁXIMO e IMPRORROGÁVEL para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado PROVISORIAMENTE, será de QUARENTA E CINCO DIAS. (LEI 8.069/90 ~ ECA)

  • O que fala sobre internação provisória é art. 108.

  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.

  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.

  • Prazo máximo e improrrogável para conclusão do apuração será de 45 dias.

  • Bom dia. Daniela Thomaz, fui ver agora na lei e realmente é o 183...mas eu também pensava que era o 108 por ver uns comentários, mas o prazo é o mesmo 45 dias. Letra da lei, veja:

    Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.

  • O PRAZO MAXIMMO E IMPRORROGÁVEL É DE 45 DIAS.

  • A questão exige o conhecimento do prazo máximo em que o adolescente poderá permanecer internado provisoriamente. A resposta encontra-se no art. 108 da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Veja:

    Art. 108 ECA: a internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias.

    Essa internação prevista no art. 108 é a provisória, que ocorre antes do trânsito em julgado da sentença que irá julgar o cometimento de um ato infracional, e só pode ocorrer na hipótese de assegurar a garantia da segurança pessoal do adolescente ou manutenção da ordem pública.

    Além disso, a decisão que decretar a internação provisória deve fundar-se em indícios suficientes de autoria e prova da materialidade delitiva.

    STJ: configura-se o constrangimento ilegal se verificado que, através de sucessivas prorrogações do período de internação provisória, este excede o prazo máximo permitido pela legislação especial.

    Por fim, destaco que a autoridade que descumprir o prazo de 45 dias para a internação, e deixar o adolescente privado de sua liberdade por tempo superior, incorrerá no crime previsto no art. 245, com pena de detenção de 6 meses a 2 anos.

    Gabarito: C

  • O PRAZO MÁXIMO E IMPRORROGÁVEL É DE 45 DIAS.

    Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.


ID
3004702
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Considera-se criança, adolescente e adulto as pessoas com as seguintes idades, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • Ponto chave:

     

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade INCOMPLETOS, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

     

    Criança: Até 12 anos INcompletos.

    Adolescente: de 12 anos a 18 anos.

    Adulto: a partir de 18 anos.

     

    Gab: D

  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • Criança: Até 12 anos incompletos.

    Adolescente: de 12 anos a 18 anos INCOMPLETOS.

    Adulto: a partir de 18 anos.

    -

    Colegas cuidado: o ECA expressamente prevê que é adolescente aquele que tem entre doze e dezoito anos. Ele não diz "dezoito anos incompletos", de forma que na maioria das questões cai dessa forma, devido a expressa previsão legal.

    -

    Entretanto, recordem-se que doutrina, jurisprudência e na prática quem tem 18 anos (completos) é maior idade!

    Adolescente seria quem tem 17 anos, 11 meses, 30 dias e 23:59:59 horas de vida. Rs

    -

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • às vezes, perguntou-me será que virá uma dessas na minha prova ?

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 2º do ECA, que define o limite de idade em que a pessoa será considerada criança e adolescente.

    Conforme se depreende da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança é aquela pessoa até 12 anos incompletos. Ou seja, no dia do aniversário em que completa 12 anos, a pessoa deixa de ser criança e passa a ser considerada adolescente.

    Em relação ao adolescente, devemos ter o mesmo raciocínio: no dia do aniversário de 18 anos, a pessoa se torna adulta; ocasião em que o ECA deixará de ser aplicado como regra e só poderá ser aplicado em casos excepcionais.

    Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Gabarito: D


ID
3004705
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Os casos de faltas reiteradas não justificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares, devem ser comunicados:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

  • Letra da Lei:

     

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
    III - elevados níveis de repetência.

     

    Gab: B

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a comunicação, pelos dirigentes escolares, no caso de reiteradas faltas não justificadas e de evasão escolar.

    Veja o que dispõe o Estatuto:

    Art. 56, II, ECA: os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.

    Dessa forma, conforme se observa do teor do dispositivo acima, o órgão que recebe a comunicação é o Conselho Tutelar.

    Gabarito: B

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3004708
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Aquele que submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento terá a seguinte pena:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

  • Nunca desista daquilo que e seu .....................estamos juntos

     

     

     

     

     

  • Ex Nunc.

  • Letra A.

    Obs.: a maioria dos crimes do ECA (detenção) possui esta relação de penas a ser aplicada: notem que a ordem se inverte (6m-2A; 2m-6m)

    DOLOSO: detenção de seis meses a dois anos.

    CULPOSO: detenção de dois a seis mesesou multa.

    Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

     

    Bons estudos!

  • Não conte seus sonhos para quem não é Sonhador!

  • "crime de menor potencial ofensivo "

  • A questão pede que o candidato assinale a pena relativa ao crime de “submeter criança ou adolescente, sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”.

    Veja o que dispõe o art. 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que está localizado na seção de crimes em espécie:

    Art. 232 ECA: submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de 6 meses a 2 anos.

    Sobre esse crime, veja as características:

    • Sujeito ativo: a pessoa que tenha a autoridade, guarda ou vigilância sobre a criança ou adolescente

    • Sujeito passivo: criança ou adolescente

    • Princípio da especialidade: a lei de abuso de autoridade prevê que é crime submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei. Se a vítima for criança ou adolescente, a lei aplicada será o ECA, e não a lei de abuso de autoridade

    • Consumação: com a prática de qualquer ato idôneo que efetivamente submeta a criança ou adolescente ao vexame ou constrangimento

    • Classificação: crime próprio, material, doloso, comissivo, de dano e instantâneo

    • Admite tentativa

    • É infração de menor potencial ofensivo (a pena máxima não é superior a 2 anos)

    • Cabe a suspensão condicional do processo (a pena mínima é menor que 1 ano)

    Gabarito: A


ID
3004711
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar ao Conselho Tutelar, segundo o ECA (Lei nº 8.069/90), os casos de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    III - elevados níveis de repetência.

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a obrigação legal do dirigente escolar de comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos, reiteração de faltas injustificadas e elevados níveis de repetência.

    Art. 56 ECA: os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência. (alternativa B)

    Conforme se observa, o único item que corresponde a uma conduta que deve ser comunicada ao Conselho Tutelar de forma obrigatória é a letra B: elevados níveis de repetência. Os demais, portanto, não precisam ser objeto de comunicação obrigatória ao Conselho.

    Gabarito: B

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.


ID
3004714
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Sobre o acesso ao ensino obrigatório e gratuito, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    NÃO ESTÁ PREVISTA EM LEI .

  • Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

  • Conforme previsão no ECA,

    A) CORRETA. Art. 54, §2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

    B) CORRETA. Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

    C) INCORRETA. Não há tipificação de crime ou contravenção penal no enunciado. Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    D) CORRETA. Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

  • Se houver violência pode caracterizar sim atos infracionais

  • Se ocorrer lesão, se for com violência, pode sim ser ato infracional. Desde que a conduta seja descrita como crime ou contravenção penal, segundo Art. 103 do ECA.

    Pra mim essa questão deveria ser anulada.

  • GABARITO: LETRA C

    → lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", na parte que trata acerca Da Prática de Ato Infracional:

    → Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    → pessoal: NÃO EXTRAPOLEM A QUESTÃO, EM QUE LUGAR ELA ESTÁ DIZENDO QUE HOUVE VIOLÊNCIA??

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Sem logica a questão uma vez que ele que saber sobre o ensino mal elaborada a questão.

  • Se a Letra C fosse correta, toda briga na escola teria que envolver polícia

    :)

  • A questão trata do ensino obrigatório e gratuito.

    Pede a alternativa incorreta:

    (C)

    Que por sinal, foge ao assunto(o acesso ao ensino) totalmente.

  • A questão exige o conhecimento do direito à educação, garantia prevista tanto na Constituição Federal quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente. É importante ressaltar que o direito à educação é uma garantia constitucional (prevista no art. 227 da Constituição Federal), e foi reproduzida no ECA.

    Vamos às alternativas:

    A - correta. Art. 54, §2º, ECA: o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

    B - correta. Art. 55 ECA: os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

    C - incorreta. Apesar de a briga na escola constituir uma má conduta, o ECA, em nenhum de seus dispositivos, tipifica essa conduta como ato infracional, tampouco o Código Penal ou a Lei de Contravenções Penais. Portanto, não se trata de um ato infracional.

    D - correta. Art. 54, III, ECA: é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

    Gabarito: C


ID
3004717
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Segundo o ECA (Lei nº 8.069/90), nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos de idade poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou responsáveis, sem expressa autorização judicial, a não ser quando viajar:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 83.  Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;   (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

  • GABARITO: B

  • ECA

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;  (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:  (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • Gabarito letra B - para comarca contígua à de sua residência, se na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região metropolitana

    Da Autorização para Viajar

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;   

    b) a criança estiver acompanhada:

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:    

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", na parte que trata acerca Da Autorização para Viajar, no artigo 83:

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • a ) acompanhada de pessoa maior de idade.( de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.)

    b) para comarca contígua à de sua residência, se na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região metropolitana ( correta )

    c) na companhia de qualquer dos ascendentes ou colaterais menores de idade ( de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;)

    d) na companhia de pessoa maior de idade, bastando a autorização verbal dos pais ou responsáveis (de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.)

  • ART. 83. Para comarca contígua à de sua residência, se na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região metropolitana

  • REGRA: <16 NÃO PODERÁ VIAJAR PARA FORA DE SUA COMARCA SEM PAIS, RESPONSÁVEL E EXPRESSA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    EXCEÇÕES: COMARCA CONTÍGUA, ACOMPANHADO POR ASCENDENTE OU COLATERAL, ATÉ TERCEIRO GRAU (COMPROVADO), E POR PESSOA MAIOR (AUTORIZADA).

    FORÇA E HONRA!!!

  • A questão exige o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente no que tange à não exigência da autorização para o infante viajar.

    Art. 83 ECA: nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

    Conforme se observa desse dispositivo, a regra é que a pessoa até 16 anos só possa viajar com seus pais, responsáveis ou mediante autorização judicial expressa. Entretanto, o próprio Estatuto traz exceções. Veja:

    Art. 83, §1º, ECA: a autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 anos estiver acompanhado:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o 3º grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    Observando as alíneas do §1º do art. 83, vemos que somente a alternativa B trouxe corretamente uma hipótese em que não será necessária autorização judicial para o menor de 16 anos viajar: quando tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente, se na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região metropolitana.

    Gabarito: B

  • Da Autorização para Viajar

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. 

     

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: 

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

     

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

     

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

     

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.


ID
3004720
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Segundo o ECA (Lei nº 8.069/90), é direito do adolescente privado de liberdade:

Alternativas
Comentários
  • Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

    II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

    III - avistar-se reservadamente com seu defensor;

    IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;

    - ser tratado com respeito e dignidade;

    VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;

    VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;

    VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;

    IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;

    - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;

    XI - receber escolarização e profissionalização;

    XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer:

    XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;

    XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;

    XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;

    XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.

  • gabarito letra D - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitar

    Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

    II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

    III - avistar-se reservadamente com seu defensor;

    IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;

    - ser tratado com respeito e dignidade;

    VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;

    VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;

    VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;

    IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;

    - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;

    XI - receber escolarização e profissionalização;

    XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer:

    XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;

    XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;

    XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;

    XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.

    § 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.

    § 2º A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita, inclusive de pais ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de sua prejudicialidade aos interesses do adolescente.

  • GABARITO: LETRA D

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", na parte que trata acerca Da Internação, no artigo 124:

    →  São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Apenas para complementação e informação aos colegas:

    segundo a Lei nº /2012 denominada Lei do SINASE garante, em seu artigo , ao adolescente casado ou que viva comprovadamente em união estável o direito à visita íntima.

    Mais como a questão pede de acordo com o ECA a alternativa correta é a letra D

    Art.124 IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada.

  • Resposta: D

  • o Eca se silencia sobre visita intima. MAs o art. 68 da lei do SINASE explana a respeito.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 124 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre os direitos do adolescente privado da sua liberdade. Veja:

    Art. 124 ECA: são direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

    II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

    III - avistar-se reservadamente com seu defensor;

    IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;

    V - ser tratado com respeito e dignidade;

    VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;

    VII - receber visitas, ao menos semanalmente;

    VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;

    IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;

    X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade.

    XI - receber escolarização e profissionalização;

    XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer;

    XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;

    XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;

    XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;

    XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. Conforme o inciso VII, o direito do adolescente é de receber visitas semanalmente, e não de ir visitar.

    B - incorreta. O direito de visitas, conforme o inciso VII, não é a íntima.

    C - incorreta. De acordo com o inciso VI, o adolescente tem o direito de permanecer internado na mesma localidade de domicílio dos seus pais ou responsável ou na mais próxima, e não onde foi cometido o ato infracional.

    D - correta. Literalidade do inciso IV.

    Gabarito: D

  • A) ERRADO. O art. 50 do Eca traz as formas de saída do adolescente privado de liberdade e visitar a família semanalmente não está entre elas.

    B) ERRADO. Quem trata da visita íntima é a lei do Sinase e nela não se fala sobre a frequência dessas visitas. Portanto, dois erros na alternativa B.

    C) ERRADO. Art. 124 - VI diz que o adolescente deve ser internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável e não onde aconteceu o ato infracional.

    D) CORRETA. Está dentro do rol direitos do adolescente privado de liberdade, no art. 124 - IV, do ECA.

  • PRA SEPARA UZOME DUR MININU HAHA


ID
3004723
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Dentre as medidas socioeducativas que podem ser aplicadas ao adolescente pela prática de ato infracional, inclui-se a:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

    § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

  • Para ajudar a lembrar das seis medidas socioeducativas elencadas pelo art. 112 do ECA, aí vai um mnemônico: PAI SOL!

    - Prestação de serviços à comunidade;

    - Advertência

    - Internação

    - Semi-liberdade

    - Obrigação de reparar o dano;

    - Liberdade assistida;

  • o erro da letra B é que fala "aos pais" , a qual é direcionada ao adolescente.

  • Gabarito letra D - prestação de serviços à comunidade

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

    § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

    Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.

    Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127.

    Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria

  • Gabarito: D

    Medidas socioeducativas: O LÁPIS

    O - brigação de reparar

    L - iberdade Assistida

    A - dvertência

    P - restação de serviços a comunidade

    I - nternação

    S - emi-liberdade

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semiliberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Art. 101 ECA: verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. O adolescente não pode receber a aplicação de multa.

    B - incorreta. A advertência se destina ao adolescente, e não aos pais ou responsáveis.

    C - incorreta. O adolescente não pode receber multa e detenção.

    D - correta. Conforme art. 112, III do ECA.

    Gabarito: D

  • PAIOL

  • PALIOS

  • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    P - prestação de serviços à comunidade;

    A - advertência;

    I - inserção em regime de semiliberdade;

    L - liberdade assistida;

    I - internação em estabelecimento educacional;

    O - obrigação de reparar o dano;

  • PAI-LIO


ID
3004726
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Segundo o ECA (Lei nº 8.069/90), se um médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde, de ensino fundamental, creche ou pré-escola deixar de comunicar à autoridade competente alguma situação suspeita ou confirmada de maus tratos contra criança ou adolescente, cometerá:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Capítulo II

    Das Infrações Administrativas

    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

  • INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA

  • Se deixou de fazer algo é crime por omissão Creio que foi anulada
  • Infração administrativa e não omissão

  • “ segundo o ECA” mas o concurseiro ainda diz que a questão tem que ser anulada !!!!

  • CRIME POR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA

  • “Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência”.

    *Não se trata de crime, mas, sim, de infração administrativa aplicada pela Vara da Infância e da Juventude. Consiste na conduta omissiva do agente de deixar de comunicar maus-tratos verificados em criança ou adolescente.

  • Como é possível um comentário totalmente equivocado receber várias curtidas?

    EFEITO MANADA?

  • Pessoal não existe "Crime por Infração administrativa", ou é crime ou é infração administrativa.

  • A questão exige o conhecimento da classificação no caso da ausência de comunicação obrigatória por parte do médico, professor ou responsável por estabelecimento de saúde ou educacional nos casos de maus tratos a menores.

    O art. 245 da lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) traz uma infração administrativa (cuidado: não é um crime, seja por ação ou omissão, nem contravenção penal), uma vez que está localizada no capítulo referente às infrações administrativas. Veja:

    Art. 245 ECA: deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Essa tipificação advém da obrigatoriedade prevista no art. 13 do mesmo diploma legal:

    Art. 13 ECA: os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    É importante salientar que, apesar de o art. 13 fazer referência apenas ao Conselho Tutelar, os médicos, professores e correlatos poderão comunicar os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos ao Conselho, ao Ministério Público, à Polícia ou ao Juizado da Infância e Juventude.

    Gabarito: C


ID
3004729
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

A medida socioeducativa privativa de liberdade não poderá exceder o prazo máximo de:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente

    Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

  • DICA: INT3RNAÇÃO-----> 3 ANOS.

    Bons Estudos.

  • Gabarito: D

    Prazos:

    l - Internação Provisória - até 45 dias. (art. 108, do ECA)

    II - Internação Sanção - até 03 meses (art. 122, do ECA)

    III - Internação - até 03 anos (art. 121, §3°, do ECA)

    IV - Semiliberdade - até 03 meses (art. 120, do ECA)

    V - Liberdade assistida - mínimo 06 meses (art. 118, §3°, do ECA)

    VI - Prestação de Serviços a Comunidade - até 06 meses, com jornada de trabalho de 08 horas/semanais (art. 117, do ECA)

  • Do Regime de Semi-liberdade

    Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.

    § 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.

    § 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação.

    Complementando o Fernando Alves.

  • Fernando Alves me poupou muito tempo com esse compilado:

    Gabarito: D

    Prazos:

    l - Internação Provisória - até 45 dias. (art. 108, do ECA)

    II - Internação Sanção - até 03 meses (art. 122, do ECA)

    III - Internação - até 03 anos (art. 121, §3°, do ECA)

    IV - Semiliberdade - até 03 meses (art. 120, do ECA)

    V - Liberdade assistida - mínimo 06 meses (art. 118, §3°, do ECA)

    VI - Prestação de Serviços a Comunidade - até 06 meses, com jornada de trabalho de 08 horas/semanais (art. 117, do ECA)

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão se refere ao tempo máximo da internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade.

    Veja o que dispõe o art. 121, §3º do Estatuto da Criança e do Adolescente:

    Art. 121, §3º, ECA: em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    Nesse caso, atingido o limite, deve haver um dos seguintes caminhos:

    • Liberação do adolescente

    • Colocação em regime de semiliberdade

    • Colocação em regime de liberdade assistida

    Gabarito: D

  • Seção VI

    Do Regime de Semiliberdade

     Art. 120. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.

    § 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.

    § 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação.


ID
3004732
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Sobre o instituto da adoção, de acordo com o ECA (Lei nº 8.069/90), é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 42.  Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.     (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)      Vigência

  • De acordo com a lei 8.069 - ECA.

    A) Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.

    B) Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos.

    C) Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 anos, independentemente do estado civil. 

    D) Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

    GABARITO: C

    Bons estudos.

  • Gab.: Letra C

    Em relação a alternativa "A":

    Regra: O ECA exige o consentimento dos pais biológicos para a adoção

    Exceção: Não dependerá do consentimento em duas hipóteses:

    1 - Pais biológicos desconhecidos.

    2 - Pais biológicos que foram destituídos do poder familiar

    Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.

    § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.

    OBS: Só haverá perda do poder familiar por DECISÃO JUDICIAL!

    Art. 24. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. 

  • Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.

    § 2 Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 

    § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

  • GABARITO: LETRA B

    → lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", na parte que trata acerca da adotação, no artigo 40:

    Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos (NÃO 21, COMO TRATA A QUESTÃO), independentemente do estado civil. .

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • ART 42

    Podem adotar os maiores de 18 anos independente do estado civil.

  • Atribui condição de filho do adotado? Kkk

    Mais atenção aí estagiário..

  • A questão exige o conhecimento da adoção, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, que é a forma de colocação em família substituta mais “forte”/completa, ou seja, cria um laço jurídico definitivo e irrevogável entre a nova família e o infante, passando estes a serem pai/mãe e filho, sem qualquer distinção com o filho biológico.

    Vamos às alternativas:

    A - correta. Art. 45 ECA: a adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.

    B - correta. Art. 43 ECA: a adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos.

    C - incorreta. Os maiores de 18 anos já podem adotar, e não somente os maiores de 21.

    Art. 42 ECA: podem adotar os maiores de 18 anos, independentemente do estado civil.

    D - correta. Art. 41 ECA: a adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

    Em relação ao tema, destaco as características principais da adoção:

    • É ato voluntário e espontâneo, que precisa ser feito pela via judicial e com a assistência de um advogado

    • Requer a dissolução do poder familiar natural

    • Pode ser unilateral (apenas um pai ou uma mãe) ou bilateral (pai e mãe, duas mães ou dois pais)

    • Pode se dar em uma relação homo ou heteroafetiva

    • Na adoção bilateral os pais precisam ser casados civilmente ou comprovarem a união estável, de forma a configurar a estabilidade familiar

    • É medida excepcional e irrevogável, não podendo ser feita por procuração

    • Os direitos e interesses do adotando devem sempre prevalecer sobre os da família natural ou substituta

    • Somente pode ser adotado aquele que tiver até 18 anos na data do pedido, salvo se já estiver sob guarda ou tutela

    • Deve haver uma diferença de pelo menos 16 anos entre o pai/mãe e o filho

    • A adolescente será sempre ouvido no processo de adoção, e seu consentimento é indispensável; enquanto a criança será ouvida quando houver necessidade

    Gabarito: C

  • Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando

    § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

    AS QUESTÕES QUE MAIS CAEM!!!


ID
3004735
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Com base no ECA (Lei nº 8.069/90), uma afirmação INCORRETA é que:

Alternativas
Comentários
  • Art.54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    §3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.

  • Art. 54 - ECA

    A - Correto - § 2º.

    B - Erro: Compete ao Poder Público.

    D - Correto - § 1º.

    Art. 55 - ECA

    C - Correto.

  • GABARITO: LETRA B

    → lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", em seu capítulo IV, que trata Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, no artigo 54:

    → § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • -> Constituição Federal, art, 208:

    (...)

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

  • b) compete às escolas públicas e privadas recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência nas aulas

  • B) Não compete a escola pública e privada!

    §3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.

  • Art 54

    VII - * 3

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) o não oferecimento do ensino obrigatório ou sua oferta irregular torna a autoridade pública competente responsável.

    Correto, nos termos do art. 54, § 2º, ECA: § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

    b) compete às escolas públicas e privadas recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência nas aulas.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A competência é do Poder Público e não das escolas públicas e privadas, nos termos do art. 54, § 3º, ECA: § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

    c) os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

    Correto, nos termos do art. 55, ECA: Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

    d) o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo

    Correto, nos termos do art. 54, § 1º, ECA: § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    Gabarito: B

  • QUEM ACERTOU PESANDO QUE O ERRO ERA OUTRO? BATE!

  • QUEM ACERTOU PESANDO QUE O ERRO ERA OUTRO? BATE!

  • QUEM ACERTOU PESANDO QUE O ERRO ERA OUTRO? BATE!

  • QUEM ACERTOU PESANDO QUE O ERRO ERA OUTRO? BATE!


ID
3004738
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

De acordo com o ECA (Lei nº 8.069/90), sabe-se que:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

    Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada.

    § 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.

  • GABARITO: A

  • Alternativa C me parece correta também. O trabalho noturno - embora vedado - começa às 22h. Vejam o ECA:

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.

  • Referente ao comentário de Klaus Costa.

    VEDADO é igual a proibido. Letra C incorreta.

  • Respondi a letra A, mas considero a letra C correta também. Não desfigura o caráter educativo do adolescente que receba remuneração pelo trabalho desenvolvido em programa social que tenha por base o trabalho educativo. Contudo, é também vedado trabalho noturno ao adolescente, atividade que não poderá ser efetuada entre as 22:00 de um dia e as 5:00 da manhã de outro. Fiquei em dúvida nesse aspecto: para mim haveriam duas respostas corretas A e C.

    ART 67. Ao adolescente empregado, aprendiz em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - Noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

  • O trabalho do adolescente não poderia começar às 22 horas pois é proibido de acordo com o ECA:

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

    GABARITO A

  • claudicelianne curvêlo,

    Como seria possível a C estar correta se pela própria transcrição do trecho do ECA que você colocou há a proibição do trabalho nesse horário e a alternativa afirma que o trabalho começa nesse horário?

  • Oxe. Que brisa é essa nos comentários abaixo?

    Acho que o HD (cérebro) da mulher travou kkk

  • Comentários malucos kkkkk

  • A questão exige o conhecimento estampado no Estatuto da Criança e do Adolescente no que tange ao direito ao trabalho e à profissionalização. Vamos às alternativas:

    A - correta. Art. 68, §2º, ECA: a remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.

    B - incorreta. As crianças não podem trabalhar e, por consequência, não podem ser remuneradas.

    Art. 60 ECA: é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    C - incorreta. Adolescentes não podem trabalhar em período noturno (que, de fato, se inicia às 22 horas).

    Art. 67, I, ECA: ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: noturno, realizado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

    D - incorreta. O adolescente não pode trabalhar em ambiente perigoso, insalubre ou penoso, ainda que com os equipamentos de proteção individual.

    Art. 67, II, ECA: ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: perigoso, insalubre ou penoso.

    Gabarito: A

  • Cuidado! certos comentários podem acabar te prejudicando.

    A BANCA QUER SABER O QUE PODE EM RELAÇÃO AO TRABALHO PARA MENORES DE ACORDO COM O ECA, SÓ ISSO!

    O que fala o ECA a respeito de trabalho para menores?

    1°- É PROIBIDO qualquer trabalho a MENORES de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz;

    É vedado trabalho:

    • Noturno (das 22h às 05h);
    • perigoso, insalubre ou penoso;
    • em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e
    • social;
    • em horários e locais que não permitam a frequência à escola.

    QUESTÃO..

    A-não desfigura o caráter educativo a remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho.

    • Correta,não desfigura ,pois programas de jovem aprendiz tem caráter estudantil (educativo) e os adolescentes recebe pelo seu trabalho..

    B-crianças e adolescentes serão remunerados de acordo com a sua capacitação profissional

    • Errada, compatível com o desenvolvimento do adolescente

    C-o trabalho noturno do adolescente começa às 22h

    • Errada, não pode exercer.. proibido pelo ECA e CF .

    D-o empregador deverá fornecer equipamentos de proteção individual ao menor que exercer trabalho perigoso, insalubre ou penoso.

    • Errada, é crime submeter criança e adolescente nesse tipo de trabalho.

    Fonte;resumos e base material estratégia .

    Bons estudos!


ID
3004741
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

O ECA (Lei nº 8.069/90) recomenda que ao ser escolhida a medida de proteção adequada a uma criança ou a um adolescente, deve ser dada preferência àquela que corresponda ao seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Art.100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", em seu capítulo III, que trata das medidas específicas de proteção:

    → Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante às medidas de proteção.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 100, ECA, que preceitua:

    Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários

    a) estimular a participação do menor no mercado de trabalho, com atendimento psicológico especializado.

    Errado. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e não às medidas que estimulem a participação do menor no mercado de trabalho, com atendimento psicológico especializado.

    b) atender às necessidades pedagógicas apropriadas e fortalecer os seus vínculos familiares e comunitários.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 100, ECA.

    c) promover restrições para coibir a prática de novos atos que acarretem medidas socioeducativas

    Errado. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e não as medidas que promovam restrições para coibir a prática de novos atos que acarretem medidas socioeducativas.

    d) prevenir os maus tratos e promover atendimento psicológico especializado

    Errado. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e não as medidas que previnam os maus tratos e promover atendimento psicológico especializado.

    Gabarito: B

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3004744
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

É direito dos pais ou responsáveis, de acordo com o ECA (Lei nº 8.069/90):

Alternativas
Comentários
  • Capítulo IV

    Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

           Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

           I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

           II - direito de ser respeitado por seus educadores;

           III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

           IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

           V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

           Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

  • GABARITO: D

  • 22 pessoas responderam letra C. kkkkkkkkk

    Questão dada... Próxima!!!

  • Lembrando que houve recente alteração no inciso V, do art. 53, a qual prevalece a seguinte redação:

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

    V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica.              

  • GABARITO: LETRA D

    → de acordo com a lei 8069/90 "ECA", em seu capítulo IV, que trata do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, no artigo 53:

    → Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao direito dos pais ou responsáveis sobre a educação.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 53, parágrafo único, ECA, que preceitua:

    Art. 53. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

    Vejamos:

    a) exercer a vigilância do filho dentro da escola, em qualquer ambiente e horário

    Errado. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais e não o de exercer a vigilância do filho dentro da escola, em qualquer ambiente e horário.

    b) retirar o filho da escola antes do término do período letivo, por discordar da metodologia empregada

    Errado. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais e não o de retirar o filho da escola antes do término do período letivo, por discordar da metodologia empregada.

    c) aplicar castigos vexatórios como forma de educar.

    Errado. Não se pode aplicar castigos vexatórios, nos termos do art. 18, ECA: Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

    d) participar das propostas educacionais

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 53, parágrafo único, ECA.

    Gabarito: D