SóProvas



Prova SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico Nível Superior - Bacharel em Direito


ID
2865097
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

Um elemento característico do discurso jornalístico bastante recorrente no texto lido é:

Alternativas
Comentários
  • Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento em primeira mão, por isso necessitam de fontes. Mesmo quando estão presentes a um acontecimento necessitam recorrer a uma fonte para se certificarem do que está a ser dito.

  • relato de informações de outras fontes.

    C.

    Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento em primeira mão, por isso necessitam de fontes. Mesmo quando estão presentes a um acontecimento necessitam recorrer a uma fonte para se certificarem do que está a ser dito.



  • Sem ler o texto , só pela fonte do texto já dava pra responder.

    Letra C

  • Não mete essa Thiago Rodrigues....deixa de lorotas!!!

  • É desse tipo de concorrência de que preciso...daquele que não lê o texto e acha que inteligentão pq acertou na cagada.

  • São fontes do texto jornalístico supracitado :

    • A historiadora Ana Flávia Magalhães
    • O professor da UFF Humberto Machado

    PPMG AVANTE FÉ EM DEUS !


ID
2865100
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

A discussão central do texto se baseia em:

Alternativas
Comentários
  • "a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro"

    essa parte do texto responde a Questão?

    GAB: B

  • - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

      A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  • GABARITO: LETRA B

     A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

  • Com apenas um trecho do texto na introdução você fecharia a questão:

    " Por trás desse movimento, que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema"

  • GABARITO LETRA B

    " Por trás desse movimento, que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema"

    "a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro"

  • Essa banca é HORRÍVEL! Valha-me, Deus.

  • ImpreSSa?


ID
2865103
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

Na frase “Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país”, a palavra “quão” expressa sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país”


    (...) pode não imaginar o quanto distantes e organizadas são as raízes (...)


    Realmente da uma ideia de quantia, medida.

    Por eliminação, ficamos com a letra "B) intensidade"

  • Gabarito: B (Intensidade)

    O vocábulo QUÃO emite a ideia de força, veemência ou seja uma intensidade aos adjetivos distantes e organizadas as quais o vocábulo QUÃO está ligado.

    Foco, força e fé!

  • A palavra "quão" pertence à classe dos advérbios. No caso, modifica a o adjetivo "distantes", dando a este a ideia de intensidade.

  • Concessão - Ação ou efeito de conceder, de tornar disponível, permissão para realizar algo, Autorização...

    Exemplo: Embora o telefone seja caro, ele é muito bom

    Com essa frase estou dizendo para você comprar o telefone

    Intensidade -- Caracteristica do que é intenso, com muita força, em grande proporção (GABARITO)

    O vocábulo QUÃO emite a ideia de força, veemência ou seja uma intensidade aos adjetivos distantes e organizadas as quais o vocábulo QUÃO está ligado. (COMENTARIO DA PAULA BIT)

    Comparação - Ação de comparar, de analisar o que se difere ou se assemelha em: Comparação entre o vinho chileno e o português.

    Exemplo: Ela é linda como uma princesa.

    O seu filho parece um furacão no campo.

    Consequência - Algo produzido por uma causa

    Exemplos: “O resultado foi consequência de muito trabalho e esforço”

  • N tem nem o que falar, esse tipo de questão só se acerta vendo o contexto.

  • QUÃO É INTENSIDADE!


ID
2865106
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

“uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens”. A substituição do trecho sublinhado pelo pronome correspondente está corretamente apresentada em:

Alternativas
Comentários
  • quão

    advérbio


    exprime intensidade: quanto, como."o senhor não sabe q. gratos estamos"


    exprime comparação, seguindo-se a tão."é tão bela q. inteligente"


  • Analisando a frase:

    “uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens

    Tem revelado o quê? detalhes sobre a atuação desses personagens (OD)

    O pronome que retoma o OD é o "os" ("os" porque o OD está no plural)..

    Logo o gabarito é a Letra D..

  • uma leva de historiadores os tem revelado

  • GAB D

     

    Devemos empregar os pronomes oblíquos átonos o, os, a, as quando estiverem em lugar de substantivos não precedidos de preposição:

    Examinei o livro.  Examinei-o.

    Quebraste a boneca.  Quebraste-a.

    Leve a boneca para ser consertada.  Leve-a para ser consertada.

     

    Esses mesmos pronomes, a(s) e o(s), quando vêm depois de verbo terminado em som nasal, tomam as formas no, nos, na, nas:

    Põe + o sobre a mesa.  Põe-no sobre a mesa.

    Conheceram + o ontem.  Conheceram-no ontem.

    Abracem + o por mim.  Abracem-no por mim.

     

    Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/portugues/emprego_pronome_pessoal

  • revelar é VTD e pede OD, portanto, dispensa o lhe.

    por estar do participio, faz-se a próclise com o pronome "os".

  • ESSE BRUNO GUIMARÃES está em praticamente todas as questões que tenho feito, coisa chata isso, entramos achando que tem algum comentário útil e aparece esse cara com essas propagandas.


    Por favor pessoal vamos reportar abuso, aqui não é local de propaganda e sim de estudos.

  • "Pera"... alguém pode me ajudar?


    Pelo que sei, quando o verbo estiver no PARTICÍPIO não se usa pronome enclítico (ênclise), e também quando não houver fator de próclise, o pronome deve permanecer depois do verbo auxiliar.


    Assim a alternativa D ficaria: "uma leva de historiadores tem-os revelado".


    Qual é o fator da prócrise? O que estou deixando passar?



    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/a-colocacao-pronominal-nas-locucoes-verbais.htm

  • GABARITO: D

  • GABARITO: D

    OS"detalhes sobre a atuação desses personagens”."

    uma leva de historiadores os tem revelado

  • Também estou com a mesma dúvida do Wellington: qual o fator de próclise em relação ao verbo auxiliar, neste caso?

  • Colocação pronominal nas locuções verbais

    .De infinitivo e gerúndio:

    Sem fator de próclise: antes do auxiliar, após o auxiliar ou após o principal.

    Ex.: O rapaz se deve conter; O rapaz deve se conter; O rapaz deve conter‐se.

    Com fator de próclise: antes do auxiliar ou depois do principal.

    Ex.: Não me deves seguir ou Não deves seguir‐me.

    De particípio

    Sem fator de próclise, antes do auxiliar ou após ele.

    Ex.: Os professores me tinham chamado; Os professores tinham‐me chamado.

    Com fator de próclise : Respeite‐se a próclise!

    Ex.: Já me tinham chamado.

  • GABARITO LETRA D

    Tem revelado(o que?) O.D

    Particípio //proibido próclise!!

  • Cabe ressaltar aqui que apesar de todo o contexto e a transitividade do verbo, que o lo(s) la(s) só é usado diante de verbos terminados em R S ou Z.

    Ficar: Fica-lo

    Comer: Come-lo

    Fiz: Fi-lo

    o que ajuda na resolução da C.

    terminações [ÃO ÕE e M] usa-se os pronomes - No(s) Na(s).

  • Meu Deus, não entra na minha cabeça, me ajuda SENHOR :(

    Em 31/08/19 às 10:29, você respondeu a opção C.!

    Você errou!

    Em 27/08/19 às 22:31, você respondeu a opção A.!

    Você errou!

    Em 20/08/19 às 05:58, você respondeu a opção B.!

    Você errou!

    Em 11/08/19 às 16:26, você respondeu a opção D.!

    Você errou!

  • LOCUÇÃO VERBAL PARTICÍPIO 3 POSSIBILIDADES

    os tem revelado

    tem-nos revelado

    tem OS revelado

    Uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens.

    Uma leva de historiadores os tem revelado.

  • LOCUÇÃO VERBAL PARTICÍPIO 3 POSSIBILIDADES

    os tem revelado

    tem-nos revelado

    tem OS revelado

    Uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens.

    Uma leva de historiadores os tem revelado.

  • Comentário da Professora Isabel foi espetacular.

    Gabarito: D

  • Tem revelado - ISTO(OD).

  • O termo "detalhes sobre a atuação desses personagens" exerce a função de objeto direto da locução verbal "tem revelado".

    Deve, assim, ser substituído pela forma pronominal "os".

  • Os pronomes pessoais oblíquos substituem complementos (ou seja, têm função de complemento).

    o, a, os, as: substituem somente objetos diretos.

    me, te, se, nos, vos: podem substituir objetos diretos ou indiretos.

    lhe, lhes: substituem somente objeto indireto.

    Objeto direto: complemento sem preposição.

    Objeto indireto: complemento com preposição.

    União (por hífen) de PRONOME OBLÍQUO + VERBOS:

    >> Verbos terminados em R, S, Z - as consoantes finais alteram-se para: lo, la, los, las.

    Exemplos:

    quis + o = qui-lo

    fiz + a = fi-la

    amar + o = amá-lo

    >> Verbos terminados em M, ÃO, ÕE - alteram-se para: no, na, nos, nas.

    Exemplos:

    fizeram + o = fizeram-no

    põe + a = põe-na

    dão + o = dão-no

  • RESUMO PARA BANCA SELECON

    COLOCAÇÃO PRONOMINAL

     

    AS FUNÇÕES DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS COMO COMPLEMENTOS VERBAIS ASSIM:

    ●O/A/OS/AS = SEMPRE OBJETO DIRETO

    ●LHE-LHES = SEMPRE OBJETO INDIRETO

    ●ME/TE/SE/NOS/VOS = PODEM FUNCIONAR TANTO COMO OBJETO DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO (DEPENDE DO VERBO)

     

    O/ A/ Os/ As = Substitui por objeto direto

    Lhe/ Lhes = Substitui por Objetos Indiretos.

     

    • Verbos terminados em R, S ou Z retira-se a última letra e coloca os PRONOMES OBLÍQUOS: lo(s) ou la(s).

     

     

    Lembrando :os pronomes oblíquos átonos ME,TE,LHE ,NOS,VOS ( OBJETO INDIRETO )

    O,A,OS, AS ( OBJETO DIRETO)

    OBS: LO,LAS (S) depois de forma verbal terminados em R,S,Z ,sendo estas consoantes suprimidas .

    ex: Vê-lo é um suplício ( ver + 0 )

    Achamo-lo em casa ( achamos + o)

     

    Devemos empregar os pronomes oblíquos átonos o, os, a, as quando estiverem em lugar de substantivos não precedidos de preposição:

    Examinei o livro.  Examinei-o.

    Quebraste a boneca.  Quebraste-a.

    Leve a boneca para ser consertada.  Leve-a para ser consertada.

     

    Esses mesmos pronomes, a(s) e o(s), quando vêm depois de verbo terminado em som nasal, tomam as formas no, nos, na, nas:

    Põe + o sobre a mesa.  Põe-no sobre a mesa.

    Conheceram + o ontem.  Conheceram-no ontem.

    Abracem + o por mim.  Abracem-no por mim.

    Colocação pronominal nas locuções verbais

    .De infinitivo e gerúndio:

    Sem fator de próclise: antes do auxiliar, após o auxiliar ou após o principal.

    Ex.: O rapaz se deve conter; O rapaz deve se conter; O rapaz deve conter‐se.

    Com fator de próclise: antes do auxiliar ou depois do principal.

    Ex.: Não me deves seguir ou Não deves seguir‐me.

    De particípio

    Sem fator de próclise, antes do auxiliar ou após ele.

    Ex.: Os professores me tinham chamado; Os professores tinham‐me chamado.

    Com fator de próclise : Respeite‐se a próclise!

    Ex.: Já me tinham chamado.

     

    Cabe ressaltar aqui que apesar de todo o contexto e a transitividade do verbo, que o lo(s) la(s) só é usado diante de verbos terminados em R S ou Z.

    Ficar: Fica-lo

    Comer: Come-lo

    Fiz: Fi-lo

    o que ajuda na resolução da C.

    terminações [ÃO ÕE e M] usa-se os pronomes - No(s) Na(s).

     

  • Caso alguém saiba, favor ajudar. Sobre a colocação da próclise, como temos uma locução verbal, o certo não seria colocar o pronome entre os verbos. Desde de já agradeço aos colegas...


ID
2865109
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo com 42 pessoas em que todas falam Inglês ou Espanhol, sabe-se que:


  • • o número de pessoas que falam Inglês, mas não falam Espanhol, é igual ao dobro do número de pessoas que falam Inglês e Espanhol;

  • • o número de pessoas que falam Espanhol é igual ao dobro do número de pessoas que falam apenas Inglês.

  • O número de pessoas que falam somente um desses idiomas é:

Alternativas
Comentários
  • Total = 42 pessoas

    Inglês = 2 vezes o número de pessoas que falam Inglês e Espanhol

    Espanhol = 2 vezes o número de pessoas que falam apenas o Inglês, ou seja não contabiliza a interseção.

    Inglês e Espanhol = ? ou seja interseção é X


    2x + x + 2. (2x) - x = 42

    6x = 42

    x = 7


    Montando o diagrama é possível identificar que o número de pessoas que falam:

    Inglês e Espanhol = 7

    Inglês = 14

    Espanhol = 21 (dobro do Inglês menos a interseção)


    O enunciado pediu pediu o número de pessoas que falam somente um desses idiomas,então: 14+21=35



  • https://brainly.com.br/tarefa/20219504



    Vamos interpretar matemáticamente o que o problema diz


    Os que falam inglês mas não falam espanhol é igual ao dobro dos que falam inglês e espanhol. Chamando os que falam os dois idiomas de x


    SI=2x onde SI= somente inglês


    Os que falam espanhol é igual ao dobro dos que falam somente inglês


    E=2(2x)


    E=4x


    Montando o diagrama de Venn, ficamos com as seguintes informaçoes: na intersecção ficamos com x, na parte somente do inglês com 2x e somente do espanhol 3x. Somando tudo precisa dar 42


    2x+x+3x=42


    6x=42


    x=7


    Mas como quer somente os que falam um idioma


    2x+3x=5x=5.7=35


    Portanto somente 35 pessoas falam somente um idioma



  • graziele Dulius o -x é da interseção

  • Total: 42 pessoas. X pessoas falam Inglês e Espanhol. 2X pessoas falam só Inglês. As que falam espanhol é o dobro das que só falam inglês, logo 4x. Mas na intersecção já tem 1x, portanto as que falam APENAS espanhol são 3x. Resumindo: falam inglês apenas 2x + falam inglês e espanhol 1x + falam apenas espanhol 3x, são ao todo = 6x. Seguindo, 6x=42. X=7. Que falam só inglês e que falam só espanhol são 5 . 7= 35.
  • Graziele, não existe o (-x), deve ter sido erro de digitação

  • Resolução da questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=I3qlxuNm3aA

  • Letra C

    Resolução da questão passo a passo:

    http://sketchtoy.com/69955240

    Fique firme!

  • I e E = 6 dobro dele seria 12, então 12 fala apenas I

    Numero das pessoas que falam espanhol é dobro da que fala ingles= 24

    6+12+24 = 42

    12+24= 36 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, imagine a minha cara de palhaça depois de ter montado esse raciocinio errado e verificar o gabarito e ver que nao tinha nenhum alternativa com esse valor. Eu acertaria na prova pq marcaria a mais proxima 35 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Viajei legal

  • Gab. C

    Um pouco confusa, mas fiz assim:

    Intersecção= 42

    Inglês é o dobro da intersecção. Então:

    Inglês= 84

    Espanhol é o dobro de inglês, então:

    Espanhol - 168

    Logo, 42+168+84/42 = 7

    42-7 = 35

  • Outro pensamento

    pelas respostas :

    35/5 =7 partes

    intersecao= 7

    Ingl 2*7=14

    Franc 14*2= 28

    28+14=42

  • Rumo a PPMG

    6 simulados inéditos baseados na selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029

  • faz assim, mais facil que a resolução da questão ai do amigo de cima.

    número total: 42 pessoas

    42/3= 14. esse 3 e em relaçao dos que falam inglês e espanhou e a ∩ por isso divide por 3 os 42

    falam I e E logo e 7, o dobro de 7 é: 14. logo que fala ingles e as duas linguals . sao: I 14 e ∩ 7

    espanhou 21

    depois soma tudo e tira a ∩ que dara 35

    vai ficar

    14-7= 7

    21-7 = 14

    42-14 = 28

    28+7= 35

  • Sem ideias longas !!!!!!!

    42 / 2 = 21

    para 35

    21 + 12 = 33

    21 + 13 = 34

    21 + 14 = 35

  • Ainda bem que a prova é objetiva, pq se for olhar, muitas resoluções aqui estão totalmente erradas!!


ID
2865112
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação: “ Todo colecionador é excêntrico.”


A negação lógica dessa proposição equivale a:

Alternativas
Comentários
  • Negação do todo é o PEA( pelo menos um, existe um, algum) você bota o PEA e nega o restante

  • GABARITO: A

     

    “ TODO colecionador É excêntrico.”

    PELO MENOS UM colecionacor NÃO É excêntrico.

  • Negação do todo = PEA + NÃO

    Gab:A

  • troca o todo por "pelo menos um", "existe um" ou "algum" e nega a proposição

  • Negação do TODO = PEA + NÃO = Pelo menos um, Existe um, Algum ; Nega a segunda parte.

  • Negação do TODO= PEA + NÃO 

    Pelo menos um,Algum,Existe um

    Todo colecionador é excêntrico.

    NEGAÇAO-

    PELO MENOS UM colecionador é excêntrico.

    ACRESCENTA "NÃO "

    PELO MENOS UM colecionador NAO é excêntrico

    GABARITO A

  • Negação do TODO= PEA + NÃO 

    Pelo menos um,Algum,Existe um

    Todo colecionador é excêntrico.

    NEGAÇAO-

    PELO MENOS UM colecionador é excêntrico.

    ACRESCENTA "NÃO "

    PELO MENOS UM colecionador NAO é excêntrico

    GABARITO A

  • GABARITO: LETRA A

    NEGAÇÃO LEMBRA DO TANA

    Todo -------------------------------> Algum não

    Algum -----------------------------> Nenhum

    Nenhum -------------------------> Algum

    Algum não ----------------------> Todo

    FONTE: COLEGAS DO QC

  • Pea + não

    LEMBRAR DO.

    T. TODO

    A. ALGUM

    N. NENHUM

  • Negação do todo

    PEA + não

    GABARITO: LETRA A

  • Gab A

    Pra Negar o o Quantificador TODO = PEA + NÃO

    Todo Colecionador é Excêntrico

    --> Algum colecionador não é excêntrico

    --> Existe um colecionador que não é excêntrico

    --> Pelo menos um colecionador não é excêntrico

  • Negação do Todo: é o PEA (Pelo menos um, Existe um, Algum) + nega o restante.

    Ex.: Todo colecionador é excêntrico. Ex.: Pelo menos um colecionador não é excêntrico.

  • Negação do todo, usa-se o EPA= EXITE PELO MENOS UM, ALGUM, NENHUM E NEGA-SE A FRASE.

    Gab: A

  • EAP+ Não = Existe um

    Algum

    Pelo menos um

    Usa um dos (EAP )e nega

  • Não nega TODO por Nenhum

    Então elimina b e c

  • E A P + NÃO

    Existe um

    Algum

    Pelo menos um

    A negação do TODO consiste em substituir por alguma das três opções acima (EAP) e negar (usar o NÃO).


ID
2865118
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria resolveu uma lista com x exercícios em 3 dias. No primeiro dia, resolveu metade dos exercícios e mais um dos exercícios. No segundo dia, resolveu metade dos exercícios restantes e mais um. Finalmente, no terceiro dia, resolveu os 5 exercícios que ainda restavam para terminar a lista. A soma dos algarismos do número x é:

Alternativas
Comentários
  • 1 dia = ( x/2 + 1 )


    2 dia = 1/2 .( x/2 - 1) => ( x/4 - 1/2) + 1

    3 dia = 5


    Somando todos os tres dias tem que dar o total que é x.


    Logo, ficaria:

    ( x/2 + 1 ) + ( x/4 - 1/2) + 1 + 5 = x (x 4)

    2x + 4 + x - 2 + 4+ 20 = 4x

    4x - 3x = 26

    x = 26


    Somando os algarismos = 2 + 6 = 8


    Letra B

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Sebastião (300 segundos de matemática) no YouTube:

    https://youtu.be/RgPxl03eigE

  • basta fazer de traz pra frente 5+1= 6 --> 6x2= 12 --> 12+1= 13 --> 13x2= 26

    2+6 = 8

    resp. letra B


ID
2865121
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ana Luísa é professora vinculada ao município X e pretende participar de concurso público para o município de Cuiabá. Nos termos da Lei Orgânica do município de Cuiabá, é possível a acumulação remunerada de cargos de professor quando houver a compatibilidade de:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Art.49. XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • Gabarito: D

    Segundo o Art. 49 da L.O.M. de Cuiabá inciso XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI; (AC) (Acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 12 de 14 de maio de 2003). a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Foco, força e fé!


ID
2865124
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Bruna é professora, tendo concluído sua graduação em Letras (licenciatura plena) e, posteriormente, realizado Especialização Lato Sensu na área de Educação. Nos termos da Lei nº 220/2010 do município de Cuiabá, ela será classificada como professora:

Alternativas
Comentários
  • especialista

  • Para responder essa questão, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta o cargo que uma professora com licenciatura plena e Especialização Lato Sensu na área de Educação assumiria, de acordo com a Lei nº 220/2010 do município de Cuiabá. 

    A) licenciada 
    ERRADO - O cargo de professor Licenciado (PL) é destinado àqueles que possuem apenas habilitação em licenciatura plena. 

    B) especialista 
    CORRETO - De acordo com a seção I do cargo de professor, art. 5º, os níveis do cargo de Professor são estruturados segundo a habilitação e titulação dos profissionais, da seguinte forma: I - professor Licenciado (PL) - habilitação em licenciatura plena; II - professor Especialista (PE) - habilitação em licenciatura plena com especialização lato sensu na área da educação; III - professor Mestre (PM) - habilitação em licenciatura plena com titulação de Mestrado na área da educação; IV - professor Doutor (PD) - habilitação em licenciatura plena com titulação de Doutorado na área da educação. Portanto, por ter uma licenciatura plena e uma Especialização Lato Sensu na área de Educação, a professora em questão assumiria o cargo de especialista. 

    C) bacharelada 
    ERRADO - Não há cargo de professor para profissionais apenas com bacharelado na referida lei. Além disso, a professora em questão é licenciada. 

    D) habilitada 
    ERRADO - A habilitação é a parte diversificada de um curso, com um conjunto de disciplinas de formação profissional específica que se diferencia significativamente das demais matérias da grade curricular. Não é, portanto, uma titulação. A referida lei estabelece os cargos de acordo com a titulação do professor. 

    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA (Master Business Administration). Com duração mínima de 360 horas, ao final do curso o aluno obterá certificado e não diploma. Ademais são abertos a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino – Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996.

    As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos (Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996). Ao final do curso o aluno obterá diploma.


ID
2874697
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No século XXI, um dos modelos de realização do poder constituinte pode ser identificado com o constitucionalismo americano. Nesse modelo, o poder constituinte é baseado na soberania:

Alternativas
Comentários
  • Titulares dos poderes constituintes:


    Americano - Povo.

    Francês - Nação.

    Inglês - Parlamento.

  • Titulares do Poder Constituinte


    Americano: A titularidade do Poder Constituinte concerne ao povo, pois o Estado emana da soberania popular, cujo conceito é mais amplo do que o de Nação, assim, os anseios constituintes na verdade são aspirações populares propagadas por meio de seus representantes.

    Francês: A soberania nacional, na teoria clássica de Sièyes, pertence não ao povo, mas à nação como um todo. As leis positivas só poderiam ser emanadas da “vontade da nação”, posto ser ela anterior a qualquer instituição, acima dela só existiria o direito natural. Consoante Sièyes, a vontade da nação é como o resultado das vontades individuais, direcionadas ao interesse comum, sobrepondo-se aos interesses particulares.


    Inglês: Os ingleses compreendem o poder constituinte como um processo histórico de revelação da Constituição da Inglaterra. Neste sentido as constituições deveriam confirmar as leis já existentes alicerçadas nos costumes, por meio de documentos escritos e não construir uma nova ordem política criada pela nação, a qual, seria capaz de despencar as estruturas políticas tradicionais. Dessa forma, a matriz inglesa busca na Constituição as tradições do direito comum, a common law. Há a valorização da liberdade, mas essa liberdade é buscada nas instituições presentes na história da própria Inglaterra. Para esse modelo não há ruptura, sendo totalmente refratária a concepção de Poder Constituinte.



  • Resposta letra D - popular

  • A Constituição Americana é iniciada com a expressão "WE THE PEOPLE" em letras GARRAFAIS.

  • Verdade Téo! Deixei passar essa...

    Constituição Americana: livro de cabeceira! SQN! kkkkkkkk

  • GABARITO D

    Americano - Povo.

    Francês - Nação.

    Inglês - Parlamento.

  • ...pega esse edital aí menino, vamos dar uma olhada...! CF Norte Americana: huuunnnn

  • AQUELE CHUTE CERTEIRO A GENTE NUNCA ESQUECE.

  • Galera se alfineta até no QC kkk Vão pro IG, FB, Orkut sei lá rsrs

  • GB D

    PMGOO

  • GB D

    PMGOO

  • Muito LEEEEGAL,,, Agora teremos que aprender até a p-h-0-0-rr-4 da Constituição de outro país para passar em concurso. Que fezes.

  • GABARITO D

    American- Povo.

    Francês - Nação.

    Inglês - Parlamento.


ID
2874700
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando determinada lei estabelece a possibilidade de nomeação pela autoridade competente para cargos comissionados, o ato de nomeação é considerado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    A escolha e nomeação de pessoas a cargos em comissão é característica do poder discricionário da autoridade nomeante.

     

    É livre nomeação e exoneração/destituição, ou seja, não há necessidade de motivação. 

  • GABARITO - LETRA "C".

    O ATO DE NOMEAÇÃO, TAMBÉM, É CLASSIFICADO COMO SIMPLES, QUANTO À FORMAÇÃO.

  • Discricionário porque ocorre conforme a conveniência e oportunidade do administrador quanto ao seu preenchimento.

  • Lembrando que todo ato administrativo é vinculado aos elementos COMPETÊNCIA, FINALIDADE e FORMA. A omissão da lei sobre os motivos e objeto do ato é o que confere a ele a característica de discricionário; essa discricionariedade, portanto, destina-se somente aos elementos MOTIVO (a autoridade contrata o agente comissionado por qualquer razão), e OBJETO (a autoridade faz o ato de nomeação recair sobre qualquer pessoa). 

    Para exemplificar o porque, nesse caso, o ato continua sendo vinculado aos elementos competência, finalidade e forma, basta imaginar que, se a lei determina (vincula) que a autoridade "A" poderá nomear agentes comissionados, não poderá a autoridade "b" fazê-lo, pois o ato de nomeação, apesar de discricionário, é vinculado ao elemento competência.

    Segundo DI PIETRO, são condições para a discricionariedade do ato administrativo:

    a) Expressa previsão da liberdade de atuação em relação ao motivo ou objeto do ato;

    b) A lei é omissa quanto ao motivo ou objeto do ato;

    c) A lei se utiliza de conceito jurídico indeterminado em relação ao motivo ou objeto do ato.

     

      

  • Comissionado-LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO pela autoridade.DISCRICIONÁRIO

    Efetivo- CONCURSO PÚBLICO- autoridade é obrigada a nomear.VINCULADO

  • Ficou um duplo sentido. Se for de acordo com a lei, é vinculativo pois a lei ta dizendo o que é pra fazer. Mas se for em relação ao ato em si, é discricionário

  • Acertei pela palavra "possibilidade"

  • Art 37 °, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    VINCULADO - Concurso Público (Cargo Efetivo)

    DISCRICIONÁRIO - Cargo Comissionado ( Livre Nomeação/Exoneração)

  • Complementando ...

     

    A nomeação pela autoridade competente para cargos comissionados é discricionária, ou seja, é pautada pela conveniência e oportunidade.

     

    OBS: A exoneração de agente comissionado dispensa MOTIVAÇÃO, porém, se esta for exposta, estará o ato condicionado aos motivos nele contidos.

  • Possibilidade = ato discricionário Obrigatoriedade = ato vinculado
  • A nomeação para cargos comissionados, nos próprios termos da Constituição da República, é tida como "livre", o que significa dizer que a autoridade competente sequer precisa enunciar os fundamentos que a fizeram eleger determinada pessoa para ocupar o cargo e desempenhar a respectiva função.

    A propósito, confira-se o teor do art. 37, II, da CRFB/88:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"

    Esta característica faz com os atos desta natureza sejam classificados como discricionários, porquanto a autoridade competente dispõe de liberdade, nos limites da lei, para deliberar acerca da melhor maneira de atendimento do interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    De tal modo, a opção correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO: LETRA - C

    CF/88 Art. 37

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA

    *De cargo efetivo (servidor cargo efetivo)

    *Livre provimento e exoneração

    *Atribuições de direção, chefia e assessoramento

    CARGO EM COMISSÃO

    *Qualquer pessoa (servidores ou não)

    *Livre provimento e exoneração - Discricionário

    *Não precisa ter vínculo anterior com a Adm. Pública

    *Atribuições de direção, chefia e assessoramento

    *Não precisa de concurso público

    Espero ter ajudado. NUNCA PARE DE LUTAR, NUNCA DESISTA!

  • Discricionário, abriu a possibilidade de atuação.

  • Vinculado = deVe - Obrigação

    Discricionário = poDe - Possibilidade


ID
2874703
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal prevê que omissões quanto a preceitos constitucionais possam ser controladas por ação direta de inconstitucionalidade. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em:

Alternativas
Comentários
  • Da Decisão na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 

    Art. 12-H. Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias. 


    § 1o Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido. 


    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9868.htm


  • CF/88

    Art.103, § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

  • AQUELE CHUTE COM GOL NO ÂNGULO KKKK

  • Não confundir:

    Mandado de injunção (Lei 13.300/2016)

    Efeitos da decisão (teoria concretista individual intermediária): Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos [pelo autor da ação], das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. Obs: será dispensada a determinação a que se refere o inciso I quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.

    ADI por omissão:

    Efeitos da decisão (lEi 9868): Declarada a inconstitucionalidade por omissão, o Judiciário dará ciência ao Poder competente para que este adote as providências necessárias. Se for órgão administrativo, este terá um prazo de 30 dias para adotar a medida necessária. Se for o Poder Legislativo, não há prazo.

    FOnte: dizer o Direito

  • Resumindo as informações fornecidas pelos demais colegas:

    Omissão de Órgão Administrativo = prazo de 30 DIAS

    Omissão do Poder Competente = NÃO HÁ PRAZO

  • GABARITO: B

    CF. Art. 103. § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

  • AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO

    A ação direta de inconstitucionalidade por omissão configura processo objetivo de guarda do ordenamento constitucional, afetado pela alegada lacuna normativa ou pela existência de um ato normativo reputado insatisfatório ou insuficiente. Não se destina, portanto, à solução de controvérsia entre partes em litígio, operando seus efeitos tão somente no plano normativo. A rigor, como se verá adiante, a decisão repercute em um plano quase estritamente político.

    Compete ao STF, processar e julgar, originariamente a ADI por omissão (art. 102, I, a, também se aplica a esta ação constitucional, pois há uma unicidade do fenômeno da inconstitucionalidade – se há a ação direta de inconstitucionalidade (por ação), também haverá a por omissão).

    Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    Legitimidade: São os mesmos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade (Art. 103 da CF)

  • Gab: B

    lei 9.868/99 - art. 12H, §1º " Em caso de omissão imputável a órgão público, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 dias,(...)

  • Art. 103. (...) § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 dias.  CF/1988 adota a teoria não concretista, ou seja, o papel do STF é apenas declarar a mora, pois quem deve tomar as medidas efetivas é o poder ou órgão administrativo competente em 30 dias.

  • A alternativa apresentada pela letra ‘b’ é a correta, por força do disposto no art. 103, § 2º, CF/88 ("Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias").

    Gabarito: B


ID
2874706
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.429/92, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da:

Alternativas
Comentários

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • Se é a divulgação não autorizada de teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço, só pode atentar contra os princípios da Administração Pública.

  • Técnico nível superior - bacharel em direito

  • Difícil essa hein rsrsrsrsrs'

  • Administração publica
  • Cuida-se de questão cuja objetividade não demanda comentários por demais alongados. Bem pelo contrário. Cumpre, tão somente, indicar que o ato em questão constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração Pública, na forma do art. 11, VII, da Lei 8.429/92, que assim preconiza:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço."

    Assim sendo, está claro que a alternativa correta encontra-se na letra "a".


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO: A

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço;

    Meus caros amigos, é melhor não subestimarmos as questões, muito menos nos comentários. Isso faz muito mal para quem está começando a estudar para concurso agora e não tem muito conhecimento sobre direito administrativo. Vamos lembrar de quando estávamos começando e achávamos tudo que era novo difícil e impossível. Que tal maneirar nos comentários? Beijos e fiquem com Deus.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço;

  • questao tao facil que chega a da medo de marca
  • Fiquei com tanto medo que marquei a errada. kkk

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Pessoal, vejo que muitos ficam receosos de marcar a alternativa mais lógica disponível. Porém, entendam que na prova de onde essas questões são tiradas não há uma faixa dizendo qual é o assunto discutido. Sendo assim, marquem sem medo!!.

  • Pessoal acha fácil, mas pra ter um principio chamado economia popular pouco custa.

  • Impulsione sua preparação para a PPMG

    20 simulados com comentados dos dois melhores cursinhos preparatórios para carreiras policiais do brasil.

    Quem quiser,vou disponibilizar por 20,00 reais!!

    Mandem email para

    matheuspetro2009@gmail.com


ID
2874709
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Bruna promove ação de cobrança em face de Marlene, buscando o reembolso da quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). A ré apresentou sua defesa e o pedido foi julgado procedente por sentença. No curso do prazo de apelação, a ré foi alertada que haveria prescrição a ser declarada e que não foi elemento de defesa apresentado. No recurso de apelação, a ré alegou prescrição da pretensão autoral. Nos termos do Código Civil, a prescrição:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A - ERRADA, pois a prescrição é um direito potestativo - que em princípio para ser exercido não admite contestação - aplicável nas questões obrigacionais sempre que houver a perda da pretensão de reparação de direito violado, junto ao Poder Judiciário, em virtude da inércia de seu titular no prazo previsto em lei. Não é excepcional e sim relativamente corriqueira nas relações obrigacionais, tanto que os prazos para o exercício deste direito estão expressamente previstos no artigo 206 do Código Civil (CC).

     

    B - ERRADA, já que pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, e por qualquer das partes envolvidas, de acordo com o CC:

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

     

    C - ERRADA, uma vez que a boa fé não é requisito para a alegação da prescrição, bastando a comprovação do decurso dos prazos previstos nos artigos 205 e 206 do CC.

     

    D - CERTA, conforme o CC, Art. 193.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14597

    https://cunhajpg.jusbrasil.com.br/artigos/186990356/da-prescricao-uma-analise-simplificada

    https://fernandorubin.jusbrasil.com.br/artigos/121943641/a-aplicacao-processual-do-instituto-da-prescricao

  • Letra D.

    "Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita."

  • A questão trata de prescrição.

    A) aplica-se excepcionalmente nas questões obrigacionais

    Código Civil:

    Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.

    A prescrição é aplicada sempre que findar o prazo da pretensão do direito violado.

    Incorreta letra “A”.

    B) pode ser alegada exclusivamente na defesa

    Código Civil:

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    A prescrição pode ser alegada pela parte a quem aproveita.

    Incorreta letra “B”.

    C) deve ser alegada pela parte autora com base na boa fé

    Código Civil:

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    A prescrição pode ser alegada pela parte a quem aproveita.

    Incorreta letra “C”.

    D) pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita

    Código Civil:

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Invocação pela parte a quem aproveita: A prescrição somente poderá ser invocada por quem ela aproveite, seja pessoa física ou jurídica, p.

    ex., o herdeiro do prescribente, o credor do prescribente, o fiador, o codevedor em obrigação solidária, o coobrigado em obrigação

    indivisível, desde que se beneficiem com a decretação da prescrição.

    REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA

  • A alternativa correta é a D

    Art.193 do Código Civil "A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita"


ID
2874712
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Bruna estabelece com Ana obrigação de dar coisa certa. Nos termos do Código Civil, nesse tema, até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir:

Alternativas
Comentários
  • Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

  • Gabarito: A

    Imagine que Bruna estabeleça com Ana a obrigação de dar um terreno já plantado com soja em 90 dias, com preço previamente fixado. Até a entrega do imóvel - chamada de tradição - ela será a devedora desta obrigação e poderá colher os frutos. Na data da entrega poderá exigir aumento do preço pelos frutos não colhidos e que estiverem pendentes, pois estes serão de Ana e muitas vezes equivalerão a parte substancial do valor inicialmente acertado.

    Ao contrário do afirmado na letra B, não poderá exigir desta a anuência, pois Ana poderá não concordar e desistir do negócio.

    Também não poderá exigir a quitação total, pois nada impede que tenha acertado o pagamento em várias prestações.

     

    CC, Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

  • Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

  • A questão trata da obrigação de dar coisa certa.

    Código Civil:

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.



    A) aumento do preço 

    Aumento do preço.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) anuência do credor

    Aumento do preço.

    Incorreta letra “B”.


    C) acordo equitativo


    Aumento do preço.

    Incorreta letra “C”.

    D) quitação total 

    Aumento do preço.

    Incorreta letra “D”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • GABARITO: LETRA A

     

    Trata-se do Princípio da Equivalência das Prestações -  pelo qual, a troca deve ser justa.  Lado outro, o credor (nesse caso Ana) pode aceitar ou não. Se aceitar, ele paga a diferença, se recusar, o contrato será resolvido, sem considerar qualquer das partes como culpada. As partes retornam ao status quo ante sem qualquer direito à indenização (se, porventura, houver valor antecipado, este será devolvido).

     

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

     

    FONTE: Curso Carreiras Jurídicas Damásio Eduacional, Prof. André Barros.


ID
2874715
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Bruna promove uma ação cognitiva em face de Sandra que não apresenta defesa, sendo declarada revel. No curso do processo, requer o ingresso como assistente Lídia, sendo o mesmo deferido. Nos termos do Código de Processo Civil, sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu substituto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 121, CPC.


    Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.

  • B - Assistente processual.

    Artigo.  121 CPC

  • Pessoal, tomem cuidado com essa questão em provas discursivas ou orais.

    Vejam, a propósito, a lição de Marcus Vinicius Rios Gonçalves, no livro Direito Processual Civil Esquematizado (2017, página 244):

    "O termo 'substituto' foi empregado para deixar claro que o assistente pratica o ato no lugar do assistido, fazendo as vezes dele, mas sem que haja verdadeira legitimidade extraordinária ou substituição processual.

    [...] Se houvesse verdadeira substituição processual, a assistência deveria ser litisconsorcial, e o assistente sofreria os efeitos da coisa julgada".

  • Sobre o artigo 121 do CPC: " Havia uma especialidade no tocante à atuação do assistente simples prevista no artigo 52, parágrafo único do CPC de 1973, que previa a hipótese de revelia do assistido, e nesse caso considerava o assistente seu gestor de negócio. A doutrina era uníssona em criticar tal dispositivo legal porque a qualidade processual do assistente diante da revelia do assistido não era propriamente de gestor de negócios, instituto de direito material, com características muito distintas do assistente. Sempre se defendeu que ao invés de gestor de negócios o assistente deveria se tornar substituto processual do assistente revel.

    O parágrafo único do art. 121 do Novo CPC prestigiou a doutrina e consagrou a qualidade de substituto processual do assistente não só na hipótese de revelia do assistido, mas pontualmente diante de qualquer omissão sua. Cumpre consignar, entretanto, que se trata de uma espécie sui generis de substituição processual, considerando-se que o "substituído" faz parte da relação processual, sendo somente uma parte relapsa em se defender.

    Atuando como substituto processual, sua atuação será plena, somente não atingindo atos de disposição material, que a ele serão vetados. Poderá, assim, contestar, pedir e participar da produção de provas, bem como recorrer livremente das decisões judiciais, mas não poderá reconhecer o pedido, renunciar ou transacionar". (CPC COMENTADO, DANIEL AMORIM NEVES, 2016, PÁGS. 192-193).

  • Não falaríamos de substituto processual apenas quando o pedido de assistência houvesse sido feito no prazo da contestação?

  • Substituição processual dentro do capítulo de intervenção de terceiros relacionado à assistência = em caso de revelia e/ou omissão do assistido.
  • art. 121, parágrafo único do CPC/15: sendo revel, ou de qualquer modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 121, do CPC/15, que assim dispõe: "Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual".

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Que questão Tosca. Fala sério.

  • Bruna promove uma ação cognitiva em face de Sandra que não apresenta defesa, sendo declarada revel. No curso do processo, requer o ingresso como assistente Lídia, sendo o mesmo deferido. Nos termos do Código de Processo Civil, sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu substituto: PROCESSUAL.


ID
2874718
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Nos termos do Código de Processo Civil, no caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão e os critérios gerais da:

Alternativas
Comentários
  • O ponto decisivo na distinção entre regras e princípios é que princípios são normas que ordenam que algo será realizado na maior medida possível dentro das possibilidades jurídicas e fáticas existentes. Princípios são, por conseguinte, mandamentos de otimização, que são caracterizados por poderem ser satisfeitos em graus variados e pelo fato de que a medida devida de sua satisfação não depende somente das possibilidades fáticas, mas também das possibilidades jurídicas. O âmbito das possibilidades jurídicas é determinado pelos princípios e regras colidentes.           

    Já as regras são normas que são sempre ou satisfeitas ou não satisfeitas. Se uma regra vale, então deve fazer exatamente aquilo que ela exige; nem mais, nem menos. Regras contêm, portanto, determinações no âmbito daquilo que é fática e juridicamente possível. Isso significa que a distinção entre regras e princípios é uma distinção qualitativa, e não uma distinção de grau. Toda norma é ou uma regra ou um princípio.”

     

  • Extrai-se do art. 489, § 2º, do CPC/2015 que o juiz, diante da colisão de normas e não da colisão de princípios, deve se utilizar do método da ponderação para, através do referido mecanismo, encontrar a solução adequada, ressaltando-se que o Novo Código de Processo Civil deve ser interpretado com base nas normas contidas na Constituição Federal na forma preconizada no art. 1º do CPC/2015.

  • Letra da lei: art. 489, §2º, CPC.

    Doutrina: DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Manual de Direito Processual Civil - Daniel Amorim Assumpção Neves - 10 edição - 2018.


    Nos termos do art. 489, § 2° do Novo CPC, havendo no caso concreto uma colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fálicas que fundamentam a conclusão. O dispositivo legal deve ser analisado com cuidado, parecendo prever mais do que deveria e do que será prudente compreender como por ele abrangido.

    As normas jurídicas são divididas em regras e princípios, sendo que o impasse criado pela colisão dessas diferentes espécies de normas tem diferentes técnicas de solução, não sendo correto em qualquer hipótese a ponderação para aplicação de qualquer espécie de norma em detrimento de outra, ainda que o juiz exponha as razões que acredita justificarem tal forma de decidir.

    No conflito entre regras, existem os critérios tradicionais de solução de conflito: hierarquia (norma superior prevalece ante a inferior); cronológica (norma posterior revoga a anterior); especialidade (norma especial prefere à norma geral). Nesse caso também se nota na doutrina e na jurisprudência a aplicação do diálogo das fontes, por meio do qual se ponderam as fontes heterogêneas das regras, conferindo preferência às normas mais benéficas à tutela do direito.

    A solução do conflito entre a regra e o princípio é extremamente sensível e difícil. Não tenho dúvida de que a regra deva prevalecer, porque em caso contrário qualquer juiz poderá deixar de aplicar uma regra com base em fundamentação principiológica, o que não parece ser legítimo dentro de um Estado Democrático de Direito. Por outro lado, é impossível aplicar determinadas regras sem violação clara a princípios constitucionais, não sendo legítimo nesse caso defender-se pura e simplesmente a aplicação da regra no caso concreto.

    Um exemplo é suficiente: o art. 300, § 3° do Novo CPC, prevê que a tutela de urgência não deve ser concedida se houver perigo de irreversibilidade fática. Trata-se de regra que já existia no diploma legal revogado (art. 273, § 2° do CPC/1973) e que já vinha desde aquela época sendo excepcionada pelos tribunais quando pudesse levar ao sacrifício definitivo de um direito evidente, ainda mais no caso de ser tal direito indisponível"'. E nada indica que no Novo Código de Processo Civil haverá solução diversa.


  • (Continuando)

    Quando à mesma situação puderem ser aplicados diferentes princípios, sendo que a aplicação de cada um deles levaria a solução diversa, caberá ao juiz optar por um em detrimento do outro, de forma que em juízo de ponderação deverá decidir qual dos princípios deverá incidir no caso concreto. Para tanto deverá se orientar pelos valores que inspiram o princípio e justificar a aplicação de um deles em detrimento do outro, como, inclusive, já vem fazendo atualmente os tribunais superiores, já tendo o Superior Tribunal de Justiça decidido que a situação de tensão entre princípios deve ser resolvida pela ponderação, fundamentada e racional, entre os valores conflitantes.

    O art. 489, § 2°, do Novo CPC, ao prever expressamente a técnica da ponderação para a solução de colisão de normas, deve ser aplicado a essa espécie de conflitos de princípios, quando o juiz no caso concreto não revoga um deles para aplicar o outro, mas que mantendo seu convívio prioriza um em detrimento de outro. Não quero com isso dizer que nos demais conflitos de normas não se exija do juiz a exposição dos critérios que utilizou para chegar a solução, mas que nesse caso não será a ponderação o critério a ser observado

  • Gabarito: Letra C


    NCPC, art. 498, § 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.


    Bons estudos!

  • Apenas corrigindo o amigo Árthus .


    A resposta da questão está no CPC,

    Art. 489,

    § 2 o  No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

  • Gabarito: " C"

    NCPC. Art. 489, § 2 o  No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

  • Cobrar a letra da lei é dureza, rsrsrsrsr

  • Gabarito letra C

    Quando se fala em conflito entre normas regras podemos imaginar que a resolução se dará  por meio dos critérios de resolução de antinomias de Alexy ( lei especial, exclui lei geral/ lei posterior, regova lei anterior, lembra?) entrentanto, o Art. 489, § 2° do, CPC adotou a lição do Prof. Humberto Ávila, segundo a qual é possível a PONDERAÇÃO de normas-regras também! Vejamos:


    art. 498, § 2No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

  • A resposta da questão está no CPC,

    Art. 489, § 2 o  

  • Teoria cunhada pelo jurista alemão Robert Alexy.

    No Princípio da Ponderação, sempre que houver choque de princípios (ou normas), deve-se fazer uma ponderação entre elas para saber qual a melhor aplicável ao caso concreto.

    Art. 489. (...)

    § 2 o  No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

  • Literalidade do art. 489, §2º, NCPC.

  • assim até eu elaboro questão

  • GABARITO: C

    Art. 489, § 2 o  No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

  •  Colisão entre normas Será nula, também, nos termos do art. 489, § 2º, a decisão que, em situação de conflito entre princípios, não explicitar como se deu o juízo de ponderação do juiz, que o levou a optar por um ou pelo outro princípio. No julgamento da ADI nº 4815, por exemplo, o STF expôs os fundamentos que levaram a Corte a afastar a exigência de prévia autorização para biografias, fazendo prevalecer o princípio da liberdade de expressão da atividade intelectual, face à garantia da inviolabilidade da intimidade e da privacidade dos biografados, aos quais se ressalvou o direito de resposta (STF, ADI nº 4.815, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. em 10/6/2015, DJe de 29/1/2016).

  • Acerca dos elementos da sentença, dispõe o art. 489, §2º, do CPC/15, que "no caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão".

    Gabarito do professor: Letra C.

  • CPC,

    Art. 489, § 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

  • Que questão ridícula. Ao alterar a ordem da frase o examinador muda o sentido dela ate pq eles nao colocou "enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas faticas que fundamentam a conclusao" entre virgulas. Logo, a expressao "e os criterios gerais da ponderação" deixa de ser objeto direto de dev justificar, mudando completamente o sentido. Deveria ser anulada, pq não é a mera literalidade. A vírgula faz uma imensa diferença, alterar a ordem das orações swmnosndevidos cuidados tbm. Deprimente.
  • Exemplo claro da influência do Neoconstitucionalismo no Processo Civil. Alguns doutrinadores também falam com base nisso de um Neoprocessualismo.

  • Nos termos do Código de Processo Civil, no caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão e os critérios gerais da: Ponderação efetuada


ID
2874721
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Bruna é atacada a tiros desferidos por arma de fogo por Otávio, que não logra acertar os dois primeiros tiros. Antes de desfechar o terceiro tiro, Bruna saca de arma que carrega em sua bolsa com autorização legal e vem a atingir Otávio, que veio a óbito. Nesse caso, pode ser assentado que ficou caracterizado, nos termos do Código Penal, por parte de Bruna:

Alternativas
Comentários
  • Legítima Defesa


  • Gab D

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.


    A única que "poderia" confundir - B- Estado de Necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

  • DIFERENÇA entre LEGÍTIMA DEFESA e ESTADO DE NECESSIDADE:


    ESTADO DE NECESSIDADE:

    Conflito entre vários bens jurídicos diante da mesma situação de perigo.

    Exige a existência de perigo atual ou iminente que não possua destinatário certo.

    Sendo os interesses em conflito legítimos, cabe o estado de necessidade x estado de necessidade.


    LEGÍTIMA DEFESA:

    Ameaça ou ataque a um bem jurídico.

    Exige agressão humana injusta, atual ou iminente, com destinatário certo.

    Sendo os interesses legítimos, não cabe legítima defesa x legítima defesa.

  • Gabarito: D

     

     

    Legítima defesa é uma excludente de ilicitude - LEEE*, trata - se de uma conduta que se utiliza apenas em último caso, para se proteger ou proteger alguém de injusta agressão (de qualquer natureza) atual ou iminente, usando meios necessários e com moderação. O ato de matar para se defender ou defender alguém não poderá ser considerado infração penal.

     

    Não há de se falar em legítima defesa, por exemplo, quando um policial atira contra alguém que estava a praticar um roubo, em um ponto não vital do corpo, e mesmo depois deste já estar contido e não ter mais condições de reagir, aproxima - se e dispara mais alguns tiros e o mata. Será crime, pois, não houve moderação.

     

    * LEEE: legitima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito.

     

    Bons estudos! ;)

  • Completando sobre estado de necessidade:

    São requisitos do estado de necessidade perante a lei penal brasileira:

    ➡ a) a ameaça a direito próprio ou alheio;

    ➡ b) a existência de um perigo atual e inevitável;

    ➡ c) a inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado;

    ➡ d) uma situação não provocada voluntariamente pelo agente; 

    ➡ e) o conhecimento da situação de fato justificante.

    ✖ EXEMPLOS de Estado de Necessidade:

    ✔ O marido para salvar a esposa, dirige veículo, mesmo sem habilitação, para levá-la ao hospital.

    ✔ Uma mãe possui 5 filhos que estão há tempo sem comer nada e então, ela sai e rouba comida. Podendo até mesmo entrar o princípio da insignificância, dependendo do caso.

    https://www.rochadvogados.com.br/estado-de-necessidade/

  • Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem..

    Quando chegar a hora, fique calmo e lembre-se
    De um salmo, concentre-se e faça a prova
    Já passou pela cova dos leões, confiante
    Confia em ti, que sua dedicação hoje te aprova"!

  • Dica do Professor Rogério Sanches:

    Em relação aos elementos: CONSCIÊNCIA + VONTADE

    DOLO DIRETO: Previsto + Querer

    DOLO EVENTUAL: Previsto + Assume o risco

    CULPA CONSCIENTE: Previsto + Não quer e nem aceita

    CULPA INCONSCIENTE: Imprevisto, mas previsível + Não quer e nem aceita

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito da conduta descrita no enunciado.
    Conforme se percebe, Bruna estava sofrendo injusta agressão por parte de Otávio e, usando de meio proporcional à agressão, repeliu a agressão atual que sofria.
    Assim, agiu em legítima defesa (art. 25 do CP).

    GABARITO: LETRA D
  • "... Repele injusta agressão atual ou iminente, a direito seu ou de ontrem..."

  • segundo ensinamentos do prof. Evandro (alfacon), ATACAR, e uma ação de animal, o ser humano na verdade age com AGRESSAO.

  • não confundir com estado de necessidade

    estado de necessidade é

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços

  • Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços

    GB D

    PMGOO VAI DAR CERTO...

  • Gabarito: D

    Art. 25 - Considera-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão atual ou iminente, a direito próprio ou alheio.

    Requisitos → Agressão injusta; Atual ou iminente; Contra direito próprio ou alheio; Conhecimento da situação injustificante.

  • E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Palhaçada uma questão dessa pra bacharel em direito. E as de nível médio lascando a mente, por isso os bacharel erram as de nível médio.

  • não existe nada mais gostoso que vc acertar questões que te levará ao "sonhado" sonho.

    se for para desistir, desista de ser fraco!!

  • na verdade ela não foi atacada, foi agredida né...

    ATAQUE = ANIMAL

    AGRESSÃO = HUMANOS

  • GABARITO: D

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • Ave Maria

  • Acertei quando eram José e João... :)

  • Gab D

    PM-MG

    PP-MG

  • eita mulher ligeira, lembrei do filme matrix agora!!!

  • se fosse Tício eu acertaria a questão

  • LD REAL

  • Bruna é das minhas, tmj

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito da conduta descrita no enunciado.

    Conforme se percebe, Bruna estava sofrendo injusta agressão por parte de Otávio e, usando de meio proporcional à agressão, repeliu a agressão atual que sofria.

    Assim, agiu em legítima defesa (art. 25 do CP).

    GABARITO: LETRA D

  • ESTADO DE NECESSIDADE(não possui destinatário certo! = ação agressiva )

    LEGÍTIMA DEFESA(possui destinatário certo! =ação defensiva)

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Arrependimento eficaz kskskskkkkksksksksk

  • Gente se PPMG vir assim vai ficar complicado, olha essas opções! Se duvidar até quem não estuda acerta.

  • Pessoal, cuidado, por mais que as questões da selecon pareçam fáceis, em uma de suas provas para guarda municipal a nota de corte foi 81 pontos.

  • Estado de necessidade X Legítima defesa

    estado de necessidade ocorre em uma situação de perigo atual, mas que não necessariamente é causada por uma conduta humana. Já a legítima defesa sempre é causada por uma conduta humana, pois se trata de uma agressão, que pode ser atual ou iminente.

  • Se fosse Tício eu acertaria a questão;


ID
2874724
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos termos do Código de Processo Penal, no procedimento do Tribunal do Júri, formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados à seguinte exortação: “Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.” Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, deverão responde:

Alternativas
Comentários
  • Art. 472 do CPP: Assim o prometo

  • Revolta.

  • Gabarito - Letra B 

     

    Literalidade do CPP

     

    Art. 472.  Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados a seguinte exortação: 

    Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.

    Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:

    Assim o prometo.

    Parágrafo único.  O jurado, em seguida, receberá cópias da pronúncia ou, se for o caso, das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação e do relatório do processo.

     

    bons estudos (questão lixo)

  • Eu morro e não vejo tudo kkkkkkkkkkkk

  • Pq nao cai uma dessas na magis kkkkkkkkkkkkkk

  • PQP! kkkkkk

  • né possível uma questão dessas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • “Sob a Bíblia juramos.” hahahahahahhaha

  • Deverão respondeR

  • Se tivesse a opção "amém" eu até ficaria na dúvida.

  • MASOOOO OQUEEE

  • quando vc pensa que ja viu de tudo...

  • "deverão respondE:"

    no mais é letra da lei que o colega colocou

  • Já tinha visto de tudo nesse mundão de D-us, mas tamanha asneira de se perguntar isso num concurso público, sinceramente,nunca tinha visto.

  • Pra perguntarem isso, deve ser tão importante que é caso de nulidade absoluta de todo o processo se não fizer certo.

  • auuhahuahuahuahuauhauhaauuhahua que engraçado auhhauhuauhahuahuahua

  • NÃO PODE SER

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Não sei por que, mas me deu uma crise de risos ao ler as alternativas kkkkkkkkkkk

  • Cara kkkkk Isso mede conhecimento sobre Tribunal do Júri?

  • Hahahahahaha chorando aqui!! Sob a Bíblia, juramos
  • "Que a força esteja com você!"

  • Que questão foi essa kkkkkkkkkkkkkk

  • Achei um absurdo, mas está na lei....rs

    Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:

    Assim o prometo.

    Parágrafo único. O jurado, em seguida, receberá cópias da pronúncia ou, se for o caso, das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação e do relatório do processo.

    Amém!

  • HAHAHAHAHAHHA 

  • Misericórdiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Questão tipo.......

  • Bora rir pra não chorar, galera!

  • Pqp, que questão é essa, gente!?

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Caso se tratasse de um novo CPP elaborado pelo atual governo, a resposta com certeza seria a alternativa C rsrs

  • Pqp !!!

  • ASSISTIU MUITO FILME AMERICANO !!!

  • Sério???? misericórdiaaaaaaaaaaaa

  • Art. 472. Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados a seguinte exortação:  

        Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.

        Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:

        Assim o prometo.

     Parágrafo único. O jurado, em seguida, receberá cópias da pronúncia ou, se for o caso, das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação e do relatório do processo.

    GABARITO -> [B]

  • Artigo 472 do CPP==="Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados a seguinte exortação:

    .................

    Os jurados, nominalmente chamados pelo Presidente, responderão:

    ASSIM O PROMETO"

  • Acertei pq lembrei de meia coisinha quando li o CPP, mas foi mais um palpite do q uma certeza; de toda forma, questão meio..sei lá....macacada? Serve esta palavra? Com tanta coisa p perguntar.....

  • kkkkkkkk, estou dando é risada com os comentários kkkkk

  • Na certeza de que esse estilo de questão é absolutamente residual, limitar-me-ei a expor a fonte da lei que a embasa. Contudo, esta professora aprecia alertar para os temas mais importantes; da mesma forma, vale apontar o inverso: essa questão não é importante.

    Fonte: Seção X - Da reunião e das sessões do Tribunal do Júri. Código de Processo Penal.

    Art. 472.  Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados a seguinte exortação:        
    Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.
    [ENUNCIADO]
    Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:
    Assim o prometo.
    [GABARITO: B]
    Parágrafo único.  O jurado, em seguida, receberá cópias da pronúncia ou, se for o caso, das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação e do relatório do processo.   

    Gabarito do professor: alternativa B.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Na dúvida marcaria a da Bíblia

  • Assim o prometo? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk casamento ou julgamento

  • A pessoa é convocada pra ser juri e no meio da audiência descobre que será presidente da república kkkkkk

  • típica questão que te monstra um lema do concurseiro: "se tá na lei, cai"

  • Não da pra entender o motivos de algumas pessoas reclamarem de alguns comentários bobos se a própria banca nos instiga fazendo esse tipo de questão :P

  • Só o que faltava em uma sexta quase meia-noite kkkkkk

  • Sob a bíblia juramos ... Kkkkkkkkk amém!

  • GABARITO: Letra (D).

    O rito do Júri possui diversas particularidades, dentre elas a aceitação dos jurados da função assumida. Vejamos a literalidade do art. 472, do CPP:

    CPP, Art. 472. Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados a seguinte exortação: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

    Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.

    Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:

    Assim o prometo.

    Parágrafo único. O jurado, em seguida, receberá cópias da pronúncia ou, se for o caso, das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação e do relatório do processo. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

  • Pergunta de concurso com Exigência, Bacharel em Direito.

    Se a exigência fosse ensino médio, segundo a sumula publicada ontem do STF... Choro é Livre. kkk

    "Força Guerreiro, sua hora vai chegar"

  • Essa alternativa da Biblia é para confundir o candidato que aprende processo penal vendo filme de juri americano.

    E teve gente que marcou.. só ver as estatisticas da questão

  • Não é possível, senhores.
  • Cada dia mais difícil ser concursado kkkkkkkkk