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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Francisco Morato - SP - Professor de Arte


ID
3421117
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

Do ponto de vista do autor, a propensão a apelidar com expressões pejorativas

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    constitui, no fundo, uma espécie de represália, que demonstra ressentimento e disfarça um sentimento de inferioridade.

  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Nessa questão, é preciso se atentar aos mínimos detalhes de cada alternativa porque todas elas podem ser de alguma forma corretas. Porém, haverá um detalhe que descartará ou não a alternativa.

    Questões de múltipla escolha, principalmente no que tange à Interpretação e Compreensão Textual, muitas vezes apresentam todas as alternativas certas, mas sempre haverá uma a qual predominará sobre as outras. Por isso, é de suma importância perceber a intencionalidade discursiva.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O detalhe está em revidar um dano sofrido, pois o autor não faz menção de que sofreu um dano, ele apenas se sente inferior e apelidando de forma pejorativa, sentir-se-á melhor.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – De acordo com o autor, apelidar com expressões pejorativas não sobressai sentimentos nobres, ao contrário, só faz reconhecer as fraquezas de cada um, só faz renascer o sentimento de inferioridade.


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Tal afirmação é confirmada no 3º parágrafo quando o autor diz: “Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade."


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Pode até haver a busca por um momento de superação de barreiras ao apelidar pejorativamente alguém superior, mas a sensação não é de injustiça, e sim de justiça, como afirma as duas últimas linhas do último parágrafo: “Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não sintetiza vários sentimentos contraditórios, apenas um: o de inferioridade, de fraqueza.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3421123
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

É correto afirmar que o último parágrafo descreve, de forma figurada, situação que encontra paralelo na frase:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    ... tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.

  • GABARITO: LETRA D

    ?  Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

    ? Ou seja, ideia de um animal que é menor denegrindo um animal maior para disfarçar essa inferioridade (=analogia com o ato de apelidar alguém ? ... tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer Interpretação e Compreensão Textual; conhecimentos sobre Aspectos Semânticos -  Conotação e Denotação: linguagem figurada e não figurada.


    No enunciado, a expressão-chave é de forma figurada. O objetivo desta questão é analisar dentre as alternativas a que compara conotativamente, ou seja, usando uma linguagem figurada a situação a qual o último parágrafo descreve.

    O último parágrafo aborda a questão de as pessoas, que se sentem inferiorizadas, apelidarem os mais fortes e poderosos com nomes de cunho negativo para, assim, sentirem-se vingados e vencidos.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Em primeiro lugar, a frase não apresenta linguagem figurada, pois está escrita de forma objetiva, no seu sentido real. Em segundo lugar, o último parágrafo não é paralelo a essa frase presente no 1º parágrafo.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A frase não está escrita na linguagem figurada devido ter sido expressa de forma objetiva, no seu sentido real. Além disso, o último parágrafo não é paralelo a essa frase presente no 2º parágrafo.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A frase não está escrita na linguagem figurada devido ter sido expressa de forma objetiva, no seu sentido real. Além disso, o último parágrafo não é paralelo a essa frase presente no 2º parágrafo.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O último parágrafo se compara a essa frase presente no 3º parágrafo a qual se utiliza de uma linguagem figurada, ou seja, uma linguagem expressa de forma subjetiva. Na frase: “... tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.", pode-se notar a presença da conjunção comparativa como, isso comprova um paralelo entre essa frase e o último parágrafo


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A frase não está escrita na linguagem figurada devido ter sido expressa de forma objetiva, no seu sentido real. Além disso, o último parágrafo não é paralelo a essa frase presente no 1º parágrafo.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3421126
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as expressões destacadas são sinônimas.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha.

    ? Ambas palavras apresentam significados semelhantes, são sinônimas (= apelido, nick, denominação, epíteto, nome, sobrenome).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer o conhecimento sobre Semântica – Significação das Palavras – Sinonímia.


    Sinonímia – uma palavra sinônima é a que tem quase ou o mesmo significado que outra.

    Exemplos: clamar = bradar; extinguir = apagar = abolir; alegre = feliz



    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – As expressões destacadas não são sinônimas.


    vacilão  (adjetivo; sentido figurado) = que se mostra ou está hesitante, incerto, inseguro mudável, instável, subserviente.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa


    vacilão (adjetivo; termo informal) = que ou quem é muito ingênuo, sendo facilmente enganado; bobo, simplório, tolo; que ou o que age de forma impensada, inconveniente, causando efeitos desagradáveis ou até negativos.

    Fonte: dicionario.priberam.org/vacilão


    flácido  (adjetivo)

    1 sem firmeza, pouco elástico; frouxo, mole, adiposo. Exemplo: corpo flácido.

    2 que cede; fofo. Exemplo: uma almofada flácida.

    3 (Derivação: sentido figurado.) que reflete suavidade, doçura; brando, lânguido, macio. Exemplos: gestos flácidos; um olhar flácido.

     Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa



    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - As expressões destacadas não são sinônimas.


    abundavam  (verbo intransitivo) = haviam, existiam em grande quantidade.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

    implica  (verbo transitivo direto) = ter como consequência, acarretar.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa


     ALTERNATIVA (C) INCORRETA - As expressões destacadas não são sinônimas.

    eufemismo  (substantivo) = 
    figura de linguagem a qual é usada para estabelecer em uma comunicação uma mensagem mais agradável, atenuando-se, abrandando-se determinadas expressões chocantes ou grosseiras. Exemplo: Ela já não tem esperanças de cura. (= Sofre de uma doença incurável).

    indecisão  (substantivo) = falta de decisão, de determinação, resolução, deliberação, definição, ação ou firmeza.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa



    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - As expressões destacadas não são sinônimas.


    alívio  (substantivo) = ato ou efeito de aliviar(-se); diminuição de peso ou de carga; estado de quem se livra de qualquer forma de opressão; desafogo.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

    exclusão  (substantivo) = ato de excluir(-se); ato que priva ou exclui alguém de determinadas funções; exclusiva

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa


    ALTERNATIVA (E) CORRETA - As expressões destacadas são sinônimas.

    apelido (substantivo) = alcunha; denominação ou qualificativo dado a alguém.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)



ID
3421129
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita da frase obedece à norma-padrão de concordância, regência e emprego de pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.

  • Complementando:

    Erros:

    Alternativa A: Emprega-se(Empregam-se) qualificativos para famosos, os quais se tratam de uma maneira de defesa dos fracos.

    Alternativa B: Afirma-se que zombar com a característica alheia pode revelar micos internos o qual(os quais) cada um de nós carrega.

    Alternativa C: ... exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me ( a sentir) vingado.

    Alternativa E: Trata-se(tratam-se) de eras pré-politicamente corretas, as quais haviam em grande quantidade os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”.

  • A questão requer Conhecimentos Gramaticais: Predicação Verbal, Concordância, Regência e Emprego dos Pronomes Relativos.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo emprega-se; ele é transitivo direto acompanhado da partícula apassivadora SE seguido do sujeito qualificativo, o qual está no plural; portanto, o verbo deve concordar com o seu sujeito, flexionando no plural.


    DICA!!! Quando o verbo estiver na 3ª pessoa + SE + NOME (singular ou plural), verificar a predicação verbal. Caso o verbo seja transitivo direto ou bitransitivo (transitivo direto e indireto), significa que há uma construção na voz passiva sintética e, nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito passivo, que vem após o verbo.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo auxiliar pode em “pode revelar micos internos", visto que micos internos é o sujeito da locução verbal pode revelar cujo núcleo (micos) está no plural. O correto é “podem revelar micos internos". Além disso, há erro de concordância com o pronome relativo o qual. Tal pronome faz referência a micos internos na oração anterior; logo, ele deveria estar no plural concordando com o seu referente. O correto é “Afirma-se que zombar com a característica alheia podem revelar micos internos os quais cada um de nós carrega."


    DICA!!! Para achar o sujeito da oração, basta fazer a pergunta ao verbo.

    Exemplo: O que podem revelar? Resposta: Micos internos.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O erro está no emprego do pronome relativo em que “...exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me vingado." A preposição “em" está erroneamente empregada, o que deve ser usado nessa construção é o pronome demonstrativo “o" (= aquilo).

    O pronome demonstrativo “o" seguido do pronome relativo “que" estaria fazendo referência à ação de “expor minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido" e o pronome demonstrativo “o" (= aquilo) exerceria a função sintática de sujeito da 2ª oração.

    Exemplo: O que me leva sentir-me vingado? Resposta: Aquilo.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – “Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos."

    O verbo HAVER no sentido de EXISTIR, ACONTECER, OCORRER e INDICANDO TEMPO PASSADO NÃO se flexiona, ou seja, fica na 3ª pessoa do singular constituindo uma ORAÇÃO SEM SUJEITO. Na sentença, o verbo haver está no sentido de existir; logo, sua concordância está correta.

    O verbo CONTAR, nesse contexto, é transitivo direto, seguido da partícula apassivadora SE e o seu sujeito é composto (brasileiros, hispanos e norte-americanos); por conseguinte, a concordância no plural está correta.

    O pronome relativo os quais também está empregado corretamente, fazendo referência aos povos que são habituados a apelidar.


    OBS.: Rever a dica da alternativa (A)!


    RESSALVA!!! Há uma inadequação em relação à colocação pronominal em “entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos", pois quando há pronomes relativos - que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e variações), onde, como, quando - antes do verbo, o pronome átono deve ficar proclítico, isto é, antes do verbo. O uso adequado é “entre os quais se contam ..."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O erro está no emprego do pronome relativo as quais. Como está fazendo referência a um substantivo com noção temporal (eras), o pronome relativo o qual deve ser usado é  quando ou em que ou nas quais.

    Também há erro de concordância do verbo HAVER, pois ele está no sentido de EXISTIR e, nesse caso, não deve ir ao plural.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • pq os quais não atraiu o pronome na letra D?

  • Na verdade não existe resposta certa, pois o pronome "quais" deveria funcionar como partícula atrativa do pronome "se". A própria professora do Q Concursos fez um ressalva mas depois deu o msm gabarito da banca. Como assim? Ou existe ou não existe resposta correta.

  • BIZARRO! "OS QUAIS" é fator para próclise, portanto o pronome deveria estar ANTES DO VERBO..

  • O uso adequado é “entre os quais se contam ..."

  • acredito que "OS QUAIS " seria fator atrativo kkkk

    dessa forma, acho que não tem gabarito nessa questão....

  • questão patética, a alternativa D está incorreta.

  • D

    EREI

  • CUIDADO

    A questão não é anulável como defendem alguns estudantes, embora realmente existam inadequações em todas as alternativas.

    O enunciado nos solicita o julgamento dos aspectos: concordância, regência e emprego de pronome relativo.

    A) Emprega-se qualificativos para famosos, os quais se tratam de uma maneira de defesa dos fracos.

    Incorreta. Estamos diante de verbo transitivo direto, seguido de partícula apassivadora, "qualificativos para famosos são empregados". O verbo deveria estar pluralizado, de modo que temos erro de concordância.

    B) Afirma-se que zombar com a característica alheia pode revelar micos internos o qual cada um de nós carrega.

    Incorreta. Temos dois erros principais: a preposição "com" não é a mais indicada para o sentido pretendido, o uso de "de" é o mais prudente; e o pronome "o qual" não está correto, visto retomar termo plural, devendo ser substituído pela forma plural "os quais". Temos erros de regência e de emprego de pronome relativo.

    Discordo totalmente da professora do Qconcursos quanto a flexão do verbo "pode". O sujeito do referido verbo é "zombar com a característica alheia", não cabendo falarmos de plural.

    C) ... exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me vingado.

    Incorreta. Temos dois erros: a preposição "para" não é a mais indicada ao contexto, devendo ser substituída por "a"; e a construção "em que" está inadequada, deveríamos utilizar "o que". Temos erros de regência e de emprego de pronome relativo.

    D) Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.

    Correta. Embora exista de fato um erro de colocação pronominal em "contam-se", a questão nada solicita sobre o atendimento aos preceitos de colocação dos pronomes oblíquos.

    E) Trata-se de eras pré-politicamente corretas, as quais haviam em grande quantidade os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”.

    Incorreta. Temos três erros: o uso apenas do artigo "as", que deveria ser fundido à preposição "em"; a flexão do verbo "haver", que deveria estar singularizado por ser impessoal; e a presença da preposição "em", que deveria ser abolida. Temos erros de regência, concordância e de emprego de pronome relativo.

    Gabarito na alternativa D

  • GAB. D

    Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.

  • a questão não pede colocação pronominal, portanto a letra D não é anulavel.

  • Questão PESADÍSSIMA!

  • Poxa, você demora pra aprender as regrinhas do português, ai tem que marcar uma que tem erro pra poder acertar ? não é justo, a D foi uma das que eliminei de cara por causa da partícula atrativa de próclise

  • Embora eu tenha acertado, achei a questão bem torta! kkkkk ... Tudo parece errado nisso!

ID
3421135
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.


(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

A passagem “Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado.” está reescrita de acordo com a norma-padrão de emprego de verbos e colocação pronominal em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Espera-se que nós riamos um pouco, divulguemos diante do nosso limitado grupo igualmente ressentido e sintamo-nos vingados.

  • A questão requer conhecimentos sobre Colocação Pronominal, Emprego dos Tempos e Modos Verbais e Flexão Verbal (número-pessoal).


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O erro está no emprego do tempo verbal em “riem, divulgam”, pois estão flexionados no Presente do Indicativo e deveriam estar no Presente do Subjuntivo. O correto é “Espera-se que vocês riam um pouco, divulguem diante do seu limitado grupo igualmente ressentido...”

    Em relação à colocação pronominal, o emprego do pronome átono está correto.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O erro está no emprego do tempo verbal em “ri, divulgue, sente”. Houve ruptura do paralelismo sintático. O verbo da Oração Principal está conjugado no Pretérito Imperfeito do Indicativo; para manter a estrutura, os verbos da Oração Subordinada deveriam estar conjugados assim: “Esperava-se que ela risse um pouco, divulgasse diante do seu limitado grupo igualmente ressentido e se sentisse vingada.”. Ou seja, o correto seria conjugar tais verbos no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, só assim manteria o paralelismo sintático.

    Em relação à colocação pronominal, o emprego do pronome átono está correto.


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – O emprego dos tempos verbais  e a flexão estão corretos; com isso, manteve-se o paralelismo sintático.

    Em relação à colocação pronominal, o emprego do pronome átono está correto.


    Verbo na 1ª pessoa do plural + o pronome oblíquo átono nos, suprime-se o “s” final do verbo. Exemplo: encontramos + nos = encontramo-nos


     PRONOMES ÁTONOS EM LOCUÇÃO VERBAL QUANDO O VERBO PRINCIPAL FOR PARTICÍPIO:


    verbo auxiliar + particípio:

    Os parentes o tinham ajudado. (próclise ao auxiliar)

    Os parentes tinham-no ajudado. (ênclise ao auxiliar)


    Obs.: É proibida a colocação do pronome átono após o particípio.


    Ressaltando-se que a conjunção coordenativa aditiva “e” não é palavra atrativa. Nesse caso, o pronome átono pode vir antes ou depois do verbo.



    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - O erro está no emprego do tempo verbal em “ria, divulgava, sentiu”. Houve ruptura do paralelismo sintático. O verbo da Oração Principal está conjugado no Pretérito Perfeito do Indicativo; para manter a estrutura, os verbos da Oração Subordinada deveriam estar conjugados assim: “Esperou-se que ele risse um pouco, divulgasse diante do seu limitado grupo igualmente ressentido e se sentisse vingado.”. Ou seja, o correto seria conjugar tais verbos no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, só assim manteria o paralelismo sintático.

    Em relação à colocação pronominal, o emprego do pronome átono está correto.



    ALTERNATIVA (E) INCORRETA - O erro está no emprego do tempo verbal em “riam, tenha”. Houve ruptura do paralelismo sintático. O verbo da Oração Principal está conjugado no Pretérito Perfeito do Indicativo; para manter a estrutura, os verbos da Oração Subordinada deveriam estar conjugados assim: “Esperou-se que eles rissem um pouco, divulgassem diante do seu limitado grupo igualmente ressentido e tivessem se sentido vingados.”. Ou seja, o correto seria conjugar tais verbos no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, só assim manteria o paralelismo sintático.

    Em relação à colocação pronominal, o emprego do pronome átono está errado, pois o verbo sentir está no particípio e, nesse caso, não pode haver ênclise a ele.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • Gabarito C

    Rio um pouco , divulgo diante do meu ---> Os verbos estão no presente do indicativo.

    Logo já eliminaria as alternativas B,D e E.

    Espera-se que vocês riem um pouco, divulgam --->Modo subjuntivo, que vocês riam e divulguem.


ID
3421147
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em uma apresentação sobre as tendências pedagógicas aos professores da Rede Municipal de Francisco Morato, o palestrante destaca os seguintes pontos:


•  A atividade escolar: deve centrar-se em discussões de temas sociais e políticos e em ações concretas sobre a realidade social imediata;

•  O professor: deve agir como um coordenador de atividades, aquele que organiza e atua conjuntamente com os alunos;

•  O conhecimento: o homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra.


Segundo as autoras Queiroz e Moita (2007), o palestrante está se referindo à tendência pedagógica

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conhecimentos sobre as tendências pedagógicas. Para responder a questão o candidato precisa compreender o fundamento de cada tendência. 
    Vejamos as alternativas: 
    A) progressista libertária.- ERRADA - A tendência progressista libertária tem como pressuposto de que apenas o que é vivido pelo educando deve ser incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber só será relevante se for possível seu uso prático, ou seja o indivíduo é visto como produto social. Promovendo a participação dos indivíduos em movimentos sociais fora da escola. 
    B) histórico-crítica.- ERRADA - A tendência histórico-crítica tem como foco transmitir conteúdos científicos, objetivando resgatar a importância da escola, a reorganização do processo educativo, ressaltando o saber sistematizado. Ela leva em conta os interesses dos alunos, o desenvolvimento psicológico e os diferentes ritmos de aprendizagem. 
    C) liberal tecnicista. - ERRADA- A tendência liberal tecnicista tem como objetivo preparar os indivíduos para serem úteis na sociedade capitalista. O ensino ganhou um aspecto mais técnico, para preparar pessoas produtivas.A escola tem a incumbência de produzir sujeitos competentes para assumirem atividades no processo produtivo. 
    D) progressista libertadora. - CORRETA- A tendência progressista libertadora tem como pressuposto de aprendizagem a resolução de uma situação-problema que será analisada criticamente, envolvendo o exercício da abstração, pelo qual se procura alcançar, por meio de representações da realidade concreta, a razão de ser dos fatos. Nesta tendência a escola é o lugar onde não só se aprende, mas que se propõe a discutir os problemas da comunidade, sendo papel do professor coordenar as atividades com os discentes em busca de uma transformação social. Portanto, a tendência progressista libertadora está em consonância com os pontos destacados pelo palestrante citado no enunciado da questão. 
    E) liberal renovada.- ERRADA - A tendência liberal renovada visa acentuar o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais, dessa forma a escola defende o “aprender fazendo", sendo centrada no aluno e em suas experiências. 
    Gabarito do Professor:D
  • progressista libertadora

  • Libertadora – Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive. Além da busca pela transformação social, a condição de se libertar através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Centraliza-se na discussão de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos.

  • As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas. A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais: pedagogia tradicional, renovada, renovada não-diretiva, tecnicista. Já as tendências pedagógicas progressistas compreende o ser como construtor de sua realidade: pedagogia libertadora, libertária e crítico-social.
  • "D) progressista libertadora. - CORRETA- A tendência progressista libertadora tem como pressuposto de aprendizagem a resolução de uma situação-problema que será analisada criticamente, envolvendo o exercício da abstração, pelo qual se procura alcançar, por meio de representações da realidade concreta, a razão de ser dos fatos. Nesta tendência a escola é o lugar onde não só se aprende, mas que se propõe a discutir os problemas da comunidade, sendo papel do professor coordenar as atividades com os discentes em busca de uma transformação social. Portanto, a tendência progressista libertadora está em consonância com os pontos destacados pelo palestrante citado no enunciado da questão. "

  • Sobre a letra C.

    Na tendência liberal tecnicista, os conteúdos são informações ordenadas em uma sequência lógica e psicológica. Segundo Libâneo, na Tendência Tecnicista os conteúdos de ensino são as informações, princípios científicos, leis etc., estabelecidos e ordenados numa seqüência lógica e psicológica por especialistas.

  • Tendência Progressista Libertadora : Paulo Freire. 

    Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social.

    Temas geradores.

    Grupos de discussão.

    A relação entre professor e aluno é de igual para igual, horizontalmente.

    Resolução da situação problema.

  • Paulo Freire


ID
3421150
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Perceber, compreender, criticar e, se necessário, alterar a sua prática pedagógica constitui um desafio para a escola, o que pode ser efetivado mediante um conjunto de ações norteadas pelo projeto político-pedagógico construído coletivamente. Há um razoável consenso entre os educadores de que o projeto político-pedagógico, construído de forma coletiva e participativa, constitui o norte orientador das práticas curriculares e pedagógicas na escola. Nesse sentido, o Conselho Escolar, segundo Aguiar (2006), pode exercer um papel relevante na gestão escolar, contribuindo

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conceitos referentes à gestão escolar e construção do projeto político Pedagógico. Para responder a questão bastava que o candidato conhecesse o documento disposto pelo MEC em seu caderno 10, que trata do Conselho Escolar.
    Vejamos o trecho que traz na íntegra a relevância do Conselho Escolar na gestão escolar e suas contribuições:
    O Conselho Escolar pode exercer um papel relevante na gestão escolar (pedagógico-administrativa) contribuindo para a construção e implementação do projeto político-pedagógico da escola e para o alargamento do horizonte cultural dos estudantes. Nesse processo, o Conselho Escolar, ao atuar plenamente, no sentido de contribuir com a ampliação das oportunidades de aprendizagens dos estudantes, não só se fortalece como instância de controle social como também auxilia a escola pública no cumprimento de sua função social. 
    Observe que a alternativa A traz exatamente o que está expresso no documento, portanto é o gabarito da questão.
    Gabarito do professor: A
  • Gabarito: A

    com a ampliação das oportunidades de aprendizagens dos estudantes, fortalecendo-se como instância de controle social, auxiliando a escola pública no cumprimento de sua função social.

  • "Nesse processo, o Conselho Escolar, ao atuar plenamente, no sentido de contribuir com a ampliação das oportunidades de aprendizagens dos estudantes, não só se fortalece como instância de controle social como também auxilia a escola pública no cumprimento de sua função social".
  • "A questão aborda os conceitos referentes à gestão escolar e construção do projeto político Pedagógico. Para responder a questão bastava que o candidato conhecesse o documento disposto pelo MEC em seu caderno 10, que trata do Conselho Escolar.

    Vejamos o trecho que traz na íntegra a relevância do Conselho Escolar na gestão escolar e suas contribuições:

    O Conselho Escolar pode exercer um papel relevante na gestão escolar (pedagógico-administrativa) contribuindo para a construção e implementação do projeto político-pedagógico da escola e para o alargamento do horizonte cultural dos estudantes. Nesse processo, o Conselho Escolar, ao atuar plenamente, no sentido de contribuir com a ampliação das oportunidades de aprendizagens dos estudantes, não só se fortalece como instância de controle social como também auxilia a escola pública no cumprimento de sua função social. "


ID
3421153
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Vinha (1999), não se usam recompensas ou punições com as crianças, de forma alguma. Quando o adulto usa do castigo para que a criança não tenha alguns comportamentos, ela permanece heterônoma. Ao educar as crianças para a autonomia, precisa-se tratá-la com respeito mútuo. Piaget (in Vinha) diz que, quando for necessário tomar uma atitude para educar uma criança, o educador deve valer-se

Alternativas
Comentários
  • A questão trata do desenvolvimento infantil. É cobrado ao candidato o posicionamento de Piaget (in Vinha) a respeito da atitude a ser tomada para educar uma criança, solicitando que responda de que o educador deve valer-se.
    Para Vinha recompensas ou punições não devem ser utilizadas com as crianças, pois elas irão permanecer heterônomas, ou seja, serão regradas apenas sob regras, normas e vontades de outra pessoa. Para que possam evoluir da heteronomia para a autonomia o educador deve se valer de sanções por reciprocidade que permite a criança ter consciência de uma má ação, esta sanção diz respeito à criança realmente arcar com as consequências de seus atos. Segundo Vinha sanções por reciprocidade tem como objetivo educar, mostrar que houve uma quebra das regras e que a criança deve valorizar o vínculo social e desejar a sua restauração, permitindo colocar-se no lugar do outro ou perceber o ponto de vista daquele que sofreu o efeito de sua ação. Desta forma, o trabalho cooperativo, a convivência em grupo, as sanções por reciprocidade que estimulam a criança a construir suas regras morais, por estarem ligadas a sua elaboração, cooperação e igualdade, são as melhores maneiras de trabalhar com o desenvolvimento da autonomia.
    A partir do exposto, temos a alternativa C como gabarito da questão. 
    Gabarito do professor:C
  • Para Vinha=não se usam recompensas ou punições com as crianças(heterônoma) e sim tratá-la com respeito mútuo (autonomia) = Piaget. A- Cálculo de risco-pode ser definido como a tentativa de se medir o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado em uma determinada aplicação. B- prêmios variados- C- sanções de reciprocidade- sanção é a pena ou recompensa com que se tenta garantir a execução de uma lei, na sanções reciprocidade, esta sanção tem como objetivo agir de forma coerente no momento que for necessário punir, uma criança pelo ato incorreto feito. D- conformidade cega- acredita que as pessoas se conformam "cegamente" às instruções de uma figura autoritária. E- aconselhamento
  • Sanção por reciprocidade= considerada por Piaget como mais educativa, leva à adesão das regras por caminhos bem diferentes daqueles utilizados na punição expiatória( de carácter coercitivo). Na punição por reciprocidade a pessoa que desobedece as regras é levada a perceber que sua conduta compromete o contrato social que fundamenta a cooperação. Neste caso, ainda que haja necessidade de uma penalidade material ou social, esta não será considerada arbitrária, por possibilitar a reflexão sobre o ato cometido. 

  • Gabarito C - de sanções por reciprocidade.


ID
3421156
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Weiz (2000) afirma que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real, incorporado diretamente pelo sujeito; pressupõe uma atividade, por parte de quem aprende, que organiza e integra os novos conhecimentos aos já existentes. Isso vale tanto para o aluno quanto para o professor em processo de transformação. Nesse sentido, a autora está se referindo ao modelo de aprendizagem

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conhecimentos sobre os modelos de aprendizagem.
    Vejamos as alternativas: 
    A) empirista - ERRADA- O modelo de aprendizagem empirista tem como princípio que o sujeito é uma tabula rasa, um ser passivo, uma folha em branco onde o professor é o transmissor do conhecimento e saber. Ou seja, o aluno, só adquire conhecimento através de aulas ministradas pelos docentes. 
    B) racionalista - ERRADA- O modelo racionalista parte do princípio que a experiência não é a fonte do verdadeiro conhecimento. A teoria racionalista leva em conta a aptidão do aluno, conhecimentos prévios, condições biológicas e motivação. 
    C) simbólico.- ERRADA- É um modelo de aprendizagem que auxilia os indivíduos a ficarem familiarizados com a organização das suas metáforas de tal modo que eles descubram novas maneiras de perceberem a si mesmos e o seu mundo. A aprendizagem Simbólica usa uma linguagem clara para que as pessoas possam explorar o campo simbólico das suas experiências, é um processo no qual criamos significado, expandimos o conhecimento e nos comunicamos conosco e com os outros. 
    D) intuitivo.- ERRADA- O modelo de aprendizagem intuitivo aponta o tipo de informações que estudante preferencialmente aprende. Que podem ser sensorial-externa (sinais, sons, sensações físicas) ou Intuitivas-internas ( possibilidades, insights, intuições) 
    E) construtivista.- CORRETA- O modelo Construtivista é inspirado nos estudos de Piaget. De acordo com o teórico, “o modelo construtivista é o processo de aprendizagem do indivíduo de acordo com interações e perturbações do conhecimento em seu meio, considerando, como critério, a idade do indivíduo relacionada ao contexto. Ainda, segundo Piaget, a aprendizagem construtivista necessita que o aluno passe pelo processo de: perturbação do equilíbrio dos seus conceitos; conservação, que é a compensação da modificação simultânea do objeto; e assimilação x acomodação do mesmo conceito." Portanto, o modelo construtivista considera que há uma construção do conhecimento e que a educação deverá criar métodos que estimulem essa construção, ou seja, ensinar aprender a aprender. 
    A alternativa que responde corretamente à questão é a letra E. 
    Gabarito do professor: E

ID
3421159
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Pimenta (1990), a construção do projeto pedagógico na escola é um trabalho coletivo de professores e pedagogos empenhados em colocar sua profissão a serviço da democratização do ensino em nosso país. A escola que se quer democrática precisa definir, a priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas questões de organização escolar que modifique a realidade que aí está, a partir dessa realidade encontrada. Dessa forma, para a autora, o ponto de partida para construção de um projeto real é

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimentos sobre a construção do Projeto Pedagógico visando a elaboração de um projeto real. É solicitado que o candidato responda a partir do ponto de vista de Pimenta, e para responder à questão bastava conhecer seu documento “A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1 ° Grau". A autora fala sobre a importância do trabalho coletivo entre professores e Pedagogos e expõe o caminho que a escola deve percorrer para a democratização do ensino.
    Vejamos um trecho de sua obra:
    "Admitir um projeto significa ter consciência do que se quer, ou seja, se falo em projeto pedagógico tenho de ter, previamente, clareza de que me estou pautando em determinadas concepções de Educação e de ensino. Acredito que o ponto de partida para o projeto real é a explicitação de que queremos uma Escola Pública democrática - daí a importância de firmarmos o que entendemos por democracia. A escola que se quer democrática precisa definir, a priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas questões de organização escolar - uma organização escolar que modifique a realidade que aí está, a partir dessa realidade encontrada. "
    Portanto, o ponto de partida para construção de um projeto real é explicitar que se quer uma escola pública democrática e uma concepção de educação e de ensino. Dessa forma, a alternativa que responde a questão é a letra B. 

    Gabarito do professor:B 
  • B

    explicitar que se quer uma escola pública democrática e uma concepção de educação e de ensino.

  • Para Pimenta= projeto pedagógico na escola é um trabalho coletivo de professores e pedagogos empenhados a serviço da democratização(modifique a realidade que aí está). A- O que escola Falida tem haver com o texto? B- segundo a autora o projeto deve ter como a priori a democratização na organização escolar. C- Projetos significativos e democráticos normalmente não são "exclusivo" de um só público, são de toda a escola. D- o texto não diz sobre revisão escolar e sim projetos. E- Estamos falando de projeto e não parte administrativa da escola.
  • A autora fala sobre a importância do trabalho coletivo entre professores e Pedagogos e expõe o caminho que a escola deve percorrer para a democratização do ensino. Vejamos um trecho de sua obra:

    "Admitir um projeto significa ter consciência do que se quer, ou seja, se falo em projeto pedagógico tenho de ter, previamente, clareza de que me estou pautando em determinadas concepções de Educação e de ensino. Acredito que o ponto de partida para o projeto real é a explicitação de que queremos uma Escola Pública democrática - daí a importância de firmarmos o que entendemos por democracia. A escola que se quer democrática precisa definir, a priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas questões de organização escolar - uma organização escolar que modifique a realidade que aí está, a partir dessa realidade encontrada."

    Portanto, o ponto de partida para construção de um projeto real é explicitar que se quer uma escola pública democrática e uma concepção de educação e de ensino. Dessa forma, a alternativa que responde a questão é a letra B. 

    Fonte: 


ID
3421162
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo (2013) afirma que a escola de décadas atrás serviu aos interesses das camadas dominantes da sociedade e, para isso, estabeleceu os seus objetivos, conteúdos, métodos e sistema de organização do ensino. Para o autor, atualmente, o ensino é entendido como

Alternativas
Comentários
  • letra D. um processo no qual a transmissão pelo professor é combinada com a assimilação ativa pelos alunos, pois os conhecimentos são a base material em torno dos quais se desenvolvem as capacidades e habilidades cognitivas.

  • A questão aborda a concepção de ensino segundo Libâneo.
    Vejamos dois trechos da obra de Libâneo, que irão auxiliar os candidatos na compreensão da questão:
    “De acordo com Libâneo (1994), como função principal garantir o processo de transmissão e assimilação dos conteúdos do saber escolar e, através desse processo, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos, de maneira que, o professor planeje, dirija e comande o processo de ensino, tendo em vista estimular e suscitar a atividade própria dos alunos para a aprendizagem."
    “Segundo Libâneo (1994, pg.88): O trabalho docente é atividade que dá unidade ao binômio ensino-aprendizagem, pelo processo de transmissão-assimilação ativa de conhecimentos, realizando a tarefa de mediação na relação cognitiva entre o aluno e as matérias de estudo. “
     
    Portanto, há uma relação mútua entre a transmissão dos conteúdos e assimilação ativa dos alunos que considera o confronto entre os conteúdos sistematizados vindo dos docentes e a experiência sócio-cultural dos próprios alunos, enfrentando as situações escolares de aprendizagem por meio da orientação do professor, desenvolvendo as capacidades e habilidades cognitivas. Dessa forma, a alternativa que responde corretamente a questão é a letra D.
    Gabarito do professor: D 
    Fonte: LIBÂNEO, J. C. Didática. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
  • Alguém sabe dizer por que a "E" está errada?


ID
3421165
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Veiga, a construção do projeto político-pedagógico é entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo. Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. Para a autora, o projeto político-pedagógico

Alternativas
Comentários
  • A questão trata dos conhecimentos sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP) e a compreensão de sua construção. É exigido do candidato o entendimento em relação ao PPP.
    A qualidade e o sentido da educação escolar está diretamente ligada à elaboração do PPP e à gestão democrática, portanto, não é algo que deva ser construído e arquivado, ele precisa ser vivenciado por todos os envolvidos no PPP.
    Segundo Veiga (2004, p.38), o projeto político Pedagógico:
    busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade."
    Portanto, a alternativa E está em consonância com o exposto acima.
    Gabarito do professor: E 

    Fonte: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. 3. ed. Campinas: Papirus, 2004.
  • Gabarito: E

    busca um rumo, uma direção, é uma ação intencional com um sentido explícito.

  • O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

  • Para Veiga= o projeto político- pedagógico supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro (escola como um todo)= refere-se a realidade da escola e que o projeto deve adequar a esse contexto para trazer mudanças futuras. A- " agrupamentos" dá a ideia de um trabalho pedagógico automático, o que não é a ideia de projeto para o autor. B- " conjunto de materiais produzidos pelos alunos" pode ser qualquer coisa. C- um projeto não tem nada haver com a administração e normas de uma escola, mesmo apesar de envolver toda a escola. D- manual não é um projeto. E- Projetos de fim construtivista, buscam uma aprendizagem significativa, justamente o que o autor refere quando diz "promessa frente a determinadas rupturas"
  • Segundo Veiga (2004, p.38), o projeto político Pedagógico:

    busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade."

    Portanto, a alternativa E está em consonância com o exposto acima.

    Fonte: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. 3. ed. Campinas: Papirus, 2004.

  • Lembrando do sentido explícito do PPP, importantíssimo para não considerarmos como NEUTRO. Toda ação educativa é um ato político.

    @professoramulhermaravilha

  • Ele é um documento, porém não é normativo pois n é uma lei. É isso??


ID
3421168
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Hoffman, a avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e também pelo professor, como ação-reflexão-ação que se passa na sala de aula em direção a um saber apropriado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão. Dessa forma, para a autora, a avaliação passa a exigir do professor

Alternativas
Comentários
  • Letra C. uma relação epistemológica com o aluno, como se dá a compreensão do educando sobre o objeto de conhecimento.

  • A questão aborda os conhecimentos sobre a avaliação escolar. É solicitado ao candidato, a partir do posicionamento de Hoffman, o que avaliação passa a exigir do professor.
    A autora Jussara Hoffman acredita que atualmente a avaliação escolar só faz sentido se o seu intuído for buscar meios para a melhoria da aprendizagem. Dessa forma o ato de avaliar tornou-se um desafio que exige do professor em sua prática pedagógica, analisar se as atividades por ele planejadas, possibilitam ao aluno construir realmente um conhecimento significativo. Vejamos um trecho do artigo de Hoffman, onde traz as exigências que a avaliação passa a exigir do professor.
    “Entendo que a avaliação, enquanto relação dialógica vai conceber o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como ação-reflexão-ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão. Dessa forma a avaliação passa a exigir do professor uma relação epistemológica com o aluno. Uma conexão entendida como reflexão aprofundada sobre as formas como se dá compreensão sobre o objeto do conhecimento." (HOFFMANN,1995, p.148) 
    Dessa forma, o professor necessita refletir sobre suas práticas e compreender que a construção do conhecimento é ampla, pois se não houver mudanças na forma do educador avaliar e de sua concepção, jamais será possível termos uma educação de qualidade. 
    Portanto, a alternativa que responde corretamente a questão é a letra C. 
    Gabarito do professor: C 
    HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola a universidade. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1995.
  • De acordo com Hoffman: A avaliação requer um diálogo aberto de interação para promover a aprendizagem. O professor deve refletir sobre sua prática fazer perguntas, questionar, provocar mobilizar por meio de uma avaliação mediadora.

  • "A avaliação, enquanto relação dialógica, vai conceber o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e também pelo professor, como ação-reflexão-ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão. Dessa forma, a avaliação passa a exigir do professor uma relação epistemológica com o aluno - uma conexão entendida como reflexão aprofundada a respeito das formas como se dá a compreensão do educando sobre o objeto do conhecimento".
  • Para Hoffman= a avaliação é apropriação do saber pelo aluno e também pelo professor= enriquecido, carregado de significados, de compreensão.  A- Não tem nada haver com a ideia do autor, apesar de mencionar "diálogica" no texto. B- ensino tradicional sem significado. C- a palavra "epistemologia" significa estudo do conhecimento- ou seja, a ideia de entender o que está sendo aprendido e como, relacionando-se com a ideia do autor. D- Por mais que isso seja uma abordagem de avaliação, não diz respeito ao tipo de avaliação que o autor mencionou no texto (uma avaliação que desenvolva). E- Por mais que isso seja uma abordagem de avaliação, não diz respeito ao tipo de avaliação que o autor mencionou no texto (uma avaliação que desenvolva).

ID
3421171
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Moran, a internet e as tecnologias de comunicação e informação estão trazendo novos desafios pedagógicos para as escolas. O professor precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. Do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de provocação na sala de aula. Nesse contexto, para o autor, uma das dimensões fundamentais do educar é o professor

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda o processo educacional no contexto das tecnologias. É solicitado ao candidato o conhecimento acerca do posicionamento de Moran quanto à contribuição do professor nesse processo.
    Com a Internet e a tecnológica, expandiu-se a possibilidade de apreender em lugares e formas diferentes, mas a escola ainda é a organizadora principal do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, cada vez mais ensinar e aprender estão sendo desafiadas, pois as informações chegam por múltiplas fontes, em grande volume (por vezes em excesso) e com visões diferentes de mundo. Educar hoje tornou-se mais complexo, portanto é necessário repensar o processo educativo. Vejamos o que dispõe Moran quanto ao papel do professor nesse contexto:
    Uma das dimensões fundamentais do educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar uma síntese coerente (mesmo que momentânea) das informações dentro de uma área de conhecimento. Compreender é organizar, sistematizar, comparar, avaliar. (Moran, 2007, p 46- 47). 
    Portanto, a alternativa que está de acordo com o exposto é a letra a. 
    Gabarito do professor: A
  • A-

    ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar numa síntese coerente das informações dentro de uma área de conhecimento.

  • Segundo Moran o professor nos cursos presenciais devem aprender a gerenciar vários espaços e integrá-los de forma aberta, flexibilizada e inovadora.

  • Segundo Moran=internet vem trazendo novos desafios pedagógicos=professor precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, EQUILIBRADA e inovadora A- está certa pois resumi o que o autor disse B- A palavra "sistematizar" e "transferir" se remete a um ensino tradicional muita das vezes C- o autor não falou sobre avaliação D- é verdade, mas não está no contexto do texto E- mas uma vez não está no contexto do texto
  • Do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizar numa síntese coerente (mesmo que momentânea) das informações dentro de uma área de conhecimento. Compreender é organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar. Uma segunda dimensão pedagógica procura questionar essa compreensão, criar uma tensão para superá-la, para modificá-la, para avançar para novas sínteses, novos momentos e formas de compreensão. Para isso o professor precisa questionar, tensionar, provocar o nível da compreensão existente.


ID
3421174
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Zabala (1998), por trás de qualquer proposta metodológica se esconde uma concepção do valor que se atribui ao ensino, assim como certas ideias mais ou menos formalizadas e explícitas em relação aos processos de ensinar e aprender. Segundo o autor, educar quer dizer

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra B. formar cidadãos e cidadãs, que não estão parcelados em compartimentos estanques, em capacidades isoladas.

  • A questão exige do candidato conhecimento da concepção de educação segundo Zabala. 
    Para Zabala, o processo de ensino precisa atender à diversidade de alunos em sala e para isso não pode se limitar a um único modelo. Na perspectiva do autor, o professor deve estar atento às dificuldades de cada aluno, propondo sempre desafios que auxiliem na superação das dificuldades, para que de fato ocorra o aprendizado. O autor também destaca a função social do ensino, que é capaz de fazer com que os educandos desenvolvam suas habilidades cognitivas, motoras, sua autonomia, inserção e atuação social.
    Segundo Zabala (1998, p.28) "Educar quer dizer formar cidadãos e cidadãs que não estão parcelados em compartimentos estanques, em capacidades isoladas" 
    Portanto, a partir do exposto a alternativa que responde a questão corretamente é a letra B. 
    Gabarito do professor: B 
    Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

ID
3421177
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Mantoan (2001), a primeira condição para estar no caminho de uma educação aberta às diferenças e de qualidade é estimular as escolas para elaborarem com autonomia e de forma participativa o seu projeto político- -pedagógico, diagnosticando a demanda, ou seja, verificando a quantidade de alunos, onde estão na escola e por que alguns estão fora dela. Segundo a autora, a inclusão requer

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra D. A aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola.

  • A questão aborda os conhecimentos sobre a inclusão escolar, de acordo com Mantoan. Para responder à questão o candidato precisa conhecer o posicionamento da autora para buscar a alternativa correta. Para Mantoan, a inclusão é uma inovação onde o sentido tem sido muito distorcido. Essa inovação requer esforço, atualização, reestruturação de algumas escolas, e principalmente mudar o ensino nelas ministrado. A autora afirma que a inclusão requer: 
    "A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições de base para que se caminhe na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é o da aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivas a todas as crianças, pois as escolas existem, para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados. (Mantoan. 2003) 
    A partir do exposto, a inclusão requer a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola. Portanto, a alternativa que responde a questão é a D. 
    Gabarito do professor: D 
    Fonte:Mantoan. Maria Teresa Eglér Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer? /2003. — (Coleção cotidiano escolar)
  • A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar, são condições de base para que se caminha na direção de escolas acolhedoras.

  • "A questão aborda os conhecimentos sobre a inclusão escolar, de acordo com Mantoan. Para responder à questão o candidato precisa conhecer o posicionamento da autora para buscar a alternativa correta. Para Mantoan, a inclusão é uma inovação onde o sentido tem sido muito distorcido. Essa inovação requer esforço, atualização, reestruturação de algumas escolas, e principalmente mudar o ensino nelas ministrado. A autora afirma que a inclusão requer: 

    "A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições de base para que se caminhe na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é o da aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivas a todas as crianças, pois as escolas existem, para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados. (Mantoan. 2003) 

    A partir do exposto, a inclusão requer a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola. Portanto, a alternativa que responde a questão é a D. "

  • "A questão aborda os conhecimentos sobre a inclusão escolar, de acordo com Mantoan. Para responder à questão o candidato precisa conhecer o posicionamento da autora para buscar a alternativa correta. Para Mantoan, a inclusão é uma inovação onde o sentido tem sido muito distorcido. Essa inovação requer esforço, atualização, reestruturação de algumas escolas, e principalmente mudar o ensino nelas ministrado. A autora afirma que a inclusão requer: 

    "A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições de base para que se caminhe na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é o da aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivas a todas as crianças, pois as escolas existem, para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados. (Mantoan. 2003) 

    A partir do exposto, a inclusão requer a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola. Portanto, a alternativa que responde a questão é a D. "

  • um ensino específico para esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade dos alunos.

    um ensino individualizado para os alunos com deficits intelectuais e problemas de aprendizagem.

    os atendimentos segregados, dentro e fora da sala de aula, com encaminhamentos à sala de reforço.

    a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola.

    um currículo adaptado, com uma extensão e profundidade dos conteúdos a serem ensinados aos alunos.

  • "A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições de base para que se caminhe na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é o da aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivas a todas as crianças, pois as escolas existem, para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados." (Mantoan. 2003) 

    A partir do exposto, a inclusão requer a aprendizagem como o centro das atividades e o sucesso dos alunos como a meta da escola. Portanto, a alternativa que responde a questão é a D. 

    Fonte: Mantoan. Maria Teresa Eglér Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer? /2003. — (Coleção cotidiano escolar)


ID
3421180
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No geral, compreende-se o currículo como um modo de seleção da cultura produzida pela sociedade, para a formação dos alunos. Currículo é o conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos transmitidos nas práticas pedagógicas e nas situações de escolarização. Há algumas manifestações de currículo. Segundo Libâneo (2003), quando influencia e afeta a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores e é proveniente da experiência cultural, dos valores e dos significados trazidos de seu meio social de origem e vivenciado no ambiente escolar, trata-se do currículo

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conhecimentos sobre os tipos de currículos.
    Vejamos as alternativas: 
    A) oculto.- CORRETA - O currículo oculto é constituído por todos os saberes que não estão prescritos no planejamento do professor e nas diretrizes curriculares, mas que acabam por afetar, positiva ou negativamente, o processo de aprendizagem . São os conhecimentos adquiridos fora da escola. É a representação de tudo o que os alunos aprendem através da convivência uns com os outros por meio de várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepção entre outros fatores que vigoram no meio social e escolar. Portanto, o currículo que descrito no enunciado trata-se do currículo oculto. 
    B) real. - ERRADA - O currículo real, como o próprio nome já diz, é o que realmente acontece dentro da sala de aula. Sendo um conjunto de conhecimentos que ganha efetividade no dia a dia da sala de aula, nas relações que se estabelecem entre professores e estudantes, nas particularidades de suas vivências e de suas maneiras de pensar. Ele é composto, por exemplo, de todas aquelas adaptações feitas cotidianamente pelo professor que percebe que um determinado assunto despertou o interesse dos estudantes, ou das estratégias usadas para aproximar a temática de suas realidades. 
    C) formal. - ERRADA -O currículo formal também é conhecido como currículo prescrito, é o currículo em sua forma mais idealizada. Ele é “prescrito" porque é pensado fora das especificidades de uma sala de aula, quer dizer, vem antes do contato real entre professores e estudantes. É formado por um conjunto de normativas, ou seja, um currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, que o torna assim um currículo distanciado do real, pois não respeita a diversidade nem é construído por quem participa do cotidiano escolar. 
    D) experienciado. - ERRADA - O currículo experienciado surge a partir da forma que os alunos aceitam o Currículo Real e atribuem sentido às experiências de aprendizagem, ou seja, é o currículo que pretende incentivar no aluno a habilidade de criar e recriar as possibilidades sobre o que está sendo oferecido a ele, seja em conteúdos específicos, seja enriquecendo-o de maneiras diversas, a fim de responder às realidades concretas impostas aos mesmos. 
    E) sistemático. - ERRADA - É aquele que tem o acompanhamento sistemático da evolução do educando na construção do seu conhecimento, tratando dos problemas e questões curriculares.
    Gabarito do professor: A
  • Oculto

  • É Uma forma de currículo que não está explícito no plano de trabalho, ocorre fora e dentro das escolas.

  • A) oculto: CORRETA - O currículo oculto é constituído por todos os saberes que não estão prescritos no planejamento do professor e nas diretrizes curriculares, mas que acabam por afetar, positiva ou negativamente, o processo de aprendizagem . São os conhecimentos adquiridos fora da escola. É a representação de tudo o que os alunos aprendem através da convivência uns com os outros por meio de várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepção entre outros fatores que vigoram no meio social e escolar. Portanto, o currículo que descrito no enunciado trata-se do currículo oculto.

    Autora do gabarito comentado: Michele Avelar, Graduada em Pedagogia pela UERJ, Especialista em Educação à Distância, Mestra em Educação pela UFRJ e Coordenadora do Centro de Tecnologia Educacional da UERJ, de Pedagogia.


ID
3421183
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Se a educação for entendida como um assunto que não se restringe apenas às salas de aula, mas que tem uma clara dimensão social e política, a profissionalidade pode significar uma análise e uma forma de intervir nos problemas sociopolíticos que competem ao trabalho de ensinar. Para Contreras (2002), a obrigação moral dos professores e o compromisso com a comunidade requerem uma competência profissional coerente com ambos. A competência profissional refere-se

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda compromisso e competência profissional do professor, de acordo com Contreras. Para o autor a obrigação moral como dimensão da profissionalidade docente deve-se ao fato de que o ensino supõe um compromisso de caráter moral para quem o realiza, porém também é necessário competência profissional. Vejamos o que expõe o autor sobre a competência profissional: 
    se refere não apenas ao capital de conhecimento disponível, mas também aos recursos intelectuais de que se dispõe com objetivo de tornar possível a ampliação e desenvolvimento desse conhecimento profissional, sua flexibilidade e profundidade. A análise e a reflexão sobre a prática profissional que se realiza constitui um valor e um elemento básico para a profissionalidade dos docentes" (CONTRERAS, 2002, p.83). 
    A partir do trecho exposto acima, temos a alternativa C como gabarito da questão. 
    Gabarito do professor: C 
    Fonte: CONTRERAS, José. Autonomia de docentes. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. ed. Cortez , SP, 2002. 296 p.
  • C ao capital de conhecimento disponível e aos recursos intelectuais de que se dispõe para ampliação e desenvolvimento desse conhecimento profissional.

  • Letra C

    Competências do professor:

    Profissional: domínio da matéria que ensina e métodos, autoridade para lidar com a classe.

    Moral: personalidade, senso de justiça, sensibilidade

    Técnica: métodos, habilidades pedagógicas.

  • Três dimensões da profissionalidade:

    OBRIGAÇÃO MORAL

    " Este aspecto moral do ensino está muito ligado à dimensão emocional presente em toda relação educativa. Com efeito, o cuidado e a preocupação pelo bem estado aluno e por suas relações com colegas e família, obedece um compromisso com a ética da profissão que só pode resolver no estabelecimento de vínculos que implicam em emotividade e as relações afetivas, de um sinal ou outro, que devem ser compreendidos e avaliados em seus contextos e repercussões" (CONTRERAS, 2002, p. 86)

    COMPROMISSO COM A COMUNIDADE:

    "a profissionalidade dos professores diante do legitimo direito da comunidade em intervir na educação consiste em interpretar as expectavas sociais como parte de seu trabalho na determinação do currículo"

    COMPETÊNCIA PROFISSIONAL:

    "É evidente que a realização do ensino necessita, como qualquer outro trabalho, de um certo domínio de habilidade, técnica e, em geral, recursos para ação didática, da mesma forma que deve reconhecer aspectos culturais e do conhecimento que constitui âmbito ou objeto de ensino[ ...] Só é possível realizar juízo moral e decisões profissionais quando se dispõem de um conhecimento profissional do qual extrair reflexões, ideais e experiência com os que se pode elaborar tais decisões [...] Mas a competência profissional se refere não apenas ao capital de conhecimento disponível e aos recursos intelectuais de que se dispõe para ampliação e desenvolvimento desse conhecimento profissional" (CONTRERAS, 2002, p.93) 


ID
3421186
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Coll (1999) defende que a consideração do ensino como ajuda ao processo de aprendizagem tem, acima de qualquer outra, uma consequência fundamental, que é uma chave para se aprofundar em sua caracterização: a delimitação do ajuste dessa ajuda ao processo construtivo realizado pelo aluno como traço distintivo do ensino eficaz. Segundo o autor, a condição básica para que a ajuda educacional seja eficaz é que ela

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimentos sobre o processo de aprendizagem. Pede que o candidato responda, de acordo com Coll, sobre a condição básica para que a ajuda educacional seja eficaz. É preciso compreender a visão de educação de César Coll, para analisar as alternativas. Vejamos:
    [...] se o ensino deve ajudar o processo de construção de significados e sentidos efetuados pelo aluno, a característica básica que deve cumprir para realmente realizar sua função é a de estar de alguma maneira vinculada, sincronizada, a esse processo de construção. [...] A condição básica para que a ajuda educacional seja eficaz e possa realmente atuar como tal é, portanto, a de que essa ajuda se ajuste à situação e às características que, a cada momento, a atividade mental construtiva do aluno apresentar. (Coll)
    Portanto, a alternativa que está em consonância com o exposto acima é a letra e. 
    Gabarito do professor: E
  • Livro O construtivismo na sala de aula, p. 124. O ENSINO COMO AJUDA AJUSTADA. A consideração do ensino como ajuda ao processo de aprendizagem tem, acima de qualquer outra, uma consequência fundamental que é uma chave para podermos nos aprofundar em sua caracterização: a delimitação do ajuste dessa ajuda ao processo construtivo realizado pelo aluno como traço distintivo do ensino eficaz. Com efeito, se o ensino deve ajudar o processo de construção de significados e sentidos efetuado pelo aluno, a característica básica que deve cumprir para realmente realizar sua função é a de estar de alguma maneira vinculada, sincronizada, a esse processo de construção. Se a ajuda oferecida não estiver "conectada" de alguma formaaos esquemas de conhecimento do aluno, se não for capaz de mobilizá-los e ativá-los e, ao mesmo tempo, forçar sua restruturação, não estará cumprindo efetivamente sua missão. A condição básica para que a ajuda educacional seja eficaz e possa realmente atuar como tal é, portanto, a de que essa ajuda SE AJUSTE À SITUAÇÃO E ÀS CARACTERÍSTICAS QUE, A CADA MOMENTO, A ATIVIDADE MENTAL CONSTRUTIVA DO ALUNO APRESENTAR.

ID
3421189
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Pedagogia de Projetos busca ressignificar a escola dentro da realidade contemporânea, transformando-a em um espaço significativo de aprendizagem para todos que dela fazem parte, sem perder de vista a realidade cultural dos envolvidos no processo. Diz respeito a uma mudança de postura, o que exige o repensar da prática pedagógica. Nesse sentido, segundo Moura, o trabalho na perspectiva da Pedagogia de Projetos

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda a Pedagogia de Projetos e o repensar da prática pedagógica. 
    A Pedagogia de Projetos vem a partir da necessidade em desenvolver uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do aluno e do professor no processo ensino-aprendizagem. A autora destaca que a Pedagogia de Projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada na formação global dos estudantes,em que os processos de aprendizagem acontecem na perspectiva de pesquisa orientada. Segundo Moura (2010), o trabalho por projetos pode ser dividido em quatro etapas, que são problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação. 
    Portanto, a partir do exposto por Moura, a alternativa que responde corretamente a questão é a letra B. 
    Gabarito do professor: B 
    Fonte: MOURA, Daniela Pereira. Pedagogia de Projetos: Contribuições para Uma Educação Transformadora, 2010.
  • B

    é desenvolvido em 4 etapas: problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação.

    A Pedagogia de Projetos vem a partir da necessidade em desenvolver uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do aluno e do professor no processo ensino-aprendizagem. A autora destaca que a Pedagogia de Projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada na formação global dos estudantes,em que os processos de aprendizagem acontecem na perspectiva de pesquisa orientada. Segundo Moura (2010), o trabalho por projetos pode ser dividido em quatro etapas, que são problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação.


ID
3421192
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das principais leis educacionais do Brasil, a Lei Federal n° 9.394, de 20.12.96, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Ao tratar das disposições gerais da educação básica, em seu artigo 24, determina que a educação básica deverá organizar-se de acordo com regras comuns, dentre elas a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conhecimentos sobre a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o que é disposto acerca da organização da educação básica. Para responder à questão o candidato precisa conhecer a LDB. 
    A) a carga horária mínima anual será de mil horas para o ensino fundamental e para o ensino médio.- ERRADA -Art. 24º- I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas 
    B) a carga horária mínima anual deverá ser distribuída por um mínimo de cento e oitenta dias de efetivo trabalho escolar. ERRADA - Art. 24º- I -distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, 
    C) o controle de frequência ficará a cargo da escola, sendo exigida a frequência mínima de sessenta por cento do total de horas letivas para aprovação. ERRADA - Art. 24º-VI - exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação 
    D) o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica. CORRETA- Art. 26. § 2o - § 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
    E) as artes visuais, a dança, a música e o teatro são as disciplinas que constituirão o componente curricular do ensino da arte. ERRADA - Revogada pela lei LEI Nº 13.278, DE 2 DE MAIO DE 2016 que altera o § 6º do art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, referente ao ensino da arte. 
    Sugestão da professora: Leitura dos Artigos 24º e 26º da LDB. 
    Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018... 

    Gabarito do professor:D
  • gab. D

    A = ERRO = MIL / o correto é 800

    B = ERRO = 120 / o correto é 200

    C = ERRO = 60% / o correto é 75%

    E = ERRO = DISCIPLINAS / o correto é linguagens

  • Não é o art.24 que trata do ensino da arte, e sim o art. 26 que versa sobre os currículos. FIquem ligados.

  • Questão passível de anulação tal assertiva correta trata-se do art.26.

    .

  • A opção correta trata-se do art. 26 e não 24.
  • Gab. D Mais não se trata desse artigo. O ensino da arte, trata-se no artigo 26. atenção!!!!!!

  • #EsFcex pedagogia

  • #EsFcex pedagogia

  • Questão muito mal-elaborada!

  • Muita atenção!

    Essa questão deveria ser anulada, pois, em seu enunciado, é citado o artigo 24, pedindo as regras comuns que constam nele, no entanto, a alternativa dada como correta (letra d) é exatamente o parágrafo 2º do artigo 26!!!

    § 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica.      (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

    Pelo que vi, não foi anulada, temos e saber dançar a música da banca.

  • D DE DADO

  • As artes visuais, a dança, a música e o teatro são linguagens, não disciplinas. Talvez o erro esteja aí....


ID
3421195
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao se adotar os termos genéricos “criança” e “adolescente”, é necessário explicitar quais são os indivíduos considerados criança e adolescente. Nesse sentido, a Lei Federal n° 8.069/1990, ao fixar o estatuto da criança e do adolescente, estabelece que se considera criança a pessoa

Alternativas
Comentários
  • letra B. até doze anos de idade incompletos, e adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • A questão aborda os conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Para responder à questão o candidato precisa conhecer o ECA - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
    Vejamos o que o documento dispõe sobre criança e adolescente: 
    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
    Portanto, a alternativa que traz na íntegra a redação dada pela lei é a letra B.
    Gabarito do professor: B
  • ECA: Art. 2o Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

ID
3421198
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ana, uma professora de Arte na Rede Municipal de Francisco Morato, aproveitando as notícias veiculadas na mídia sobre a exposição das obras de Tarsila do Amaral no MASP, propôs aos seus alunos do 6° ano do ensino fundamental, dentro da abordagem triangular, fazer uma apreciação de uma reprodução da obra Abaporu da artista. Ao receber seu trabalho corrigido, um aluno não concordou com a avaliação feita pela professora e a questionou. A professora foi até à Diretora da Escola para reclamar de tal absurdo. A Diretora, com base no artigo 53 da Lei Federal n°8.069/1990, ponderou que a criança

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda os conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Para responder à questão o candidato precisa conhecer o ECA - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. 
    A questão traz um situação hipotética, em que um aluno discorda da avaliação de seu trabalho de artes dada pela professora, que recorreu a diretora. De acordo com o ECA a diretora deverá orientar a professora que a criança tem direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, conforme o disposto no artigo 53º- III. Vejamos:
    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
    II - direito de ser respeitado por seus educadores;
    III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
    IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; 
    V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019) 
    Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. 
    Portanto, a alternativa que traz na íntegra a redação dada pela lei é a letra A. 
    Gabarito do professor:A
  • CAPÍTULO IV – Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – direito de ser respeitado por seus educadores; III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às ins- tâncias escolares superiores; IV – direito de organização e participação em entidades estudantis; V – acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

ID
3421201
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm a função de evidenciar as políticas sociais, culturais e educacionais do Estado Brasileiro, tendo como referência os objetivos constitucionais, fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, o que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade. Nesse sentido, é correto afirmar que as Diretrizes Curriculares Nacionais constituem

Alternativas
Comentários
  • alternativa C. um conjunto de definições doutrinárias, uma norma, sobre os princípios, fundamentos e procedimentos da educação básica.

  • A questão trata das Diretrizes Curriculares Nacionais, e para responder à questão o candidato deverá conhecer o dispositivo e compreender sobre seu fundamento. De acordo com a resolução Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais: 
    Art. 1º - A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas das instituições de educação infantil integrantes dos diversos sistemas de ensino. 
    Art. 2º - Diretrizes Curriculares Nacionais constituem-se na doutrina sobre Princípios, Fundamentos e Procedimentos da Educação Básica, definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as Instituições de Educação Infantil dos Sistemas Brasileiros de Ensino, na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 
    Portanto, a alternativa que traz na íntegra a redação dada pela lei é a letra C. 
    Gabarito do professor:C
  • Para quem achou estranho a palavra doutrinária estar correta, verifica-se na RESOLUÇÃO CEB Nº 2, DE 7 DE ABRIL DE 1998, no artigo 2
  • Art. 2º Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimento da educação básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 

  • "A questão trata das Diretrizes Curriculares Nacionais, e para responder à questão o candidato deverá conhecer o dispositivo e compreender sobre seu fundamento. De acordo com a resolução Nº 1, DE 7 DE ABRIL DE 1999, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais: 

    Art. 1º - A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas das instituições de educação infantil integrantes dos diversos sistemas de ensino. 

    Art. 2º - Diretrizes Curriculares Nacionais constituem-se na doutrina sobre Princípios, Fundamentos e Procedimentos da Educação Básica, definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as Instituições de Educação Infantil dos Sistemas Brasileiros de Ensino, na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 

    Portanto, a alternativa que traz na íntegra a redação dada pela lei é a letra C."

  • Doutrina:

    1. conjunto coerente de ideias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas.
    2. conjunto das ideias básicas contidas num sistema filosófico, político, religioso, econômico etc.

  • Eu achei que a resposta estaria na CNE/10, mas não está, porque lá nada fala sobre doutrina


ID
3421204
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo do ensino fundamental é entendido, nas Diretrizes, Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento. Segundo as Diretrizes, o currículo tem uma base nacional comum, que é complementada por uma parte diversificada, que

Alternativas
Comentários
  • letra E. constituem um todo integrado.

  •  Art. 26. Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela

  • A questão aborda os conhecimentos sobre a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o que é disposto acerca da organização do currículo do ensino fundamental. Para responder à questão o candidato precisa conhecer a LDB.
    Vejamos: 
    Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
    § 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. 
    § 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
    § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
    Portanto, a alternativa que corresponde a redação dada pela lei é a letra D. O currículo tem uma base nacional comum, que é complementada por uma parte diversificada, que devem abranger a realidade local e as características regionais, e não um todo integrado.
    Gabarito do professor: D 
    Gabarito da Banca: E 
  • Art. 11. A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos. 

  • Na DCNs fala que a parte diversificada constitui um todo integrado e não podem ser considerados como dois blocos distintos. então é a letra E

  • Qual o erro da D?

  • Qual o erro da D?

  • Olá pessoal. Acredito que a alternativa D também está correta, vejam: Art. 11 A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos. 1º A articulação entre a base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental possibilita a sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do cidadão com a realidade local, as necessidades dos alunos, as características regionais da sociedade, da cultura e da economia e perpassa todo o currículo.
  • fiquei em dúvida entre a D e E, porém a E dizia o oposto da A, então só uma das duas poderiam estar corretas.

  • Mesmo sendo a E a correta. Acredito que a D não esteja errada, pois faz parte da lei. A banca deveria ter colocado outra alternativa para evitar essas situações.

  • A banca foi bem especifica, ou seja, é sobre a "Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos" , na parte diversificada:

    BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA: COMPLEMENTARIDADE

    Art. 10 O currículo do Ensino Fundamental tem uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada.

    Art. 11 A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos


ID
3421207
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

Segundo os PCN-Arte (1997), “as pesquisas desenvolvidas a partir do início do século 20 em vários campos das ciências humanas trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da criança, sobre o processo criador, sobre a arte de outras culturas. Na confluência da antropologia, da filosofia, da psicologia, da psicanálise, da crítica de arte, da psicopedagogia e das tendências estéticas da modernidade, surgiram autores que formularam os princípios inovadores para o ensino de artes plásticas, música, teatro e dança. Tais princípios reconheciam a arte da criança como manifestação espontânea e autoexpressiva: valorizavam a livre expressão e a sensibilização para a experimentação artística como orientações que visavam o desenvolvimento do potencial criador.”


Eram, portanto, segundo o documento, propostas centradas na questão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Tais princípios reconheciam a arte da criança como manifestação espontânea e auto-expressiva: valorizavam a livre expressão e a sensibilização para a experimentação artística como orientações que visavam o desenvolvimento do potencial criador, ou seja, eram propostas centradas na questão do desenvolvimento do aluno. 


ID
3421210
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O movimento das Escolinhas de Arte, em 1971, estava difundido por todo o Brasil, com 32 “Escolinhas”, a maioria delas particulares, oferecendo cursos de artes para crianças e adolescentes e cursos de arte-educação para professores e artistas. O movimento tentava desenvolver a autoexpressão da criança e do adolescente por meio do ensino das artes. Segundo Barbosa (2012), as Escolinhas eram muito ativas desde sua fundação, na seguinte década:

Alternativas
Comentários
  • A Escolinha de Arte do Brasil (EAB) é criada em 1948, no Rio de Janeiro, por iniciativa do artista pernambucano Augusto Rodrigues (1913 - 1993), da artista gaúcha Lúcia Alencastro Valentim (1921) e da escultora norte-americana Margareth Spencer (1914). A Escolinha, que coloca o foco nas distintas expressões artísticas (dança, pintura, teatro, desenho, poesia etc.), funciona nas dependências da Biblioteca Castro Alves, do Instituto de Previdência e Assistência Social dos Servidores de Estado - Ipase, voltada fundamentalmente para o público infantil.


ID
3421213
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Para Barbosa (2012), o conhecimento em artes se dá na interseção

Alternativas
Comentários
  • Letra E. da experimentação, da decodificação e da informação.


ID
3421216
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Ao delinear a vida intelectual de Ana Mae Barbosa, Schütz-Foerste (in Barbosa, 2010) indica a pesquisa, em 1982, que abordava a influência de John Dewey na Arte/Educação no período da Escola Nova. A autora aponta como enfoque dos estudos de Barbosa

Alternativas
Comentários
  • C - a busca de superação das práticas de dominação e transferência de teorias estrangeiras.

  • Gabarito letra C

    Livro Pag. 107


ID
3421219
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo os PCN-Arte (1997), “a importância de conhecer a arte de outras culturas possibilitará ao aluno compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana.” Além disso, o documento aponta para outra aquisição no contato com a arte de outras culturas, a de torna-se capaz de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Além disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício de uma ob- servação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor. 


ID
3421222
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Costa (2004) aponta, no contexto de reaproximação entre arte, ciência e indústria, a criação da Bauhaus em 1919, que rompia com tradições das Academias e das Escolas de Artes e Ofícios. A partir das pesquisas formais com cores, formas e materiais, originou-se uma produção semi-industrial de qualidade que se caracterizava por um desenho simples e funcional. Segundo a autora, entre seus objetivos está o de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    acabar com as barreiras existentes entre arte, artesanato e indústria.

    livro pag. 73


ID
3421225
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo Costa (2004), ao final do século XIX, o desenvolvimento industrial alcançou um estágio jamais imaginado, e surge a preocupação com a venda de produtos na disputa pelos mercados. Para a autora, é nesse momento que surgem, no contexto da aproximação entre arte e indústria, as linguagens

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

    marketing e design.

    livro pag. 72


ID
3421228
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Entender uma obra de arte vem com repetidos encontros à medida que a pessoa amadurece e é capaz de observá-la de diferentes pontos de vista. Esta maturidade perceptiva usualmente começa através de alguma forma de contato com reproduções, mas recebe qualidade e verificação através do contato com originais.

(Robert Saunders, in Barbosa, 2010)


O excerto, citado em Barbosa (2012), caracteriza as premissas apresentadas pela autora

Alternativas
Comentários
  •  método multipropósito foi criado por Robert Sauders, que explica: Entender uma obra de arte vem com repetidos encontros à medida que a pessoa amadurece e é capaz de observá-lo de diferentes pontos de vista.

  • gabarito letra C

    Método de Multipropósito.

    livro pag. 51


ID
3421231
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo Barbosa (2012), os alunos da Newcastle University, nos anos 1960, estudavam a gramática visual, sua sintaxe e seu vocabulário, dominando elementos formais não só nas imagens produzidas por artistas, mas também imagens da propaganda, como nas embalagens, por exemplo. Para a autora, esses procedimentos lançaram as bases teórico-práticas do ensino em arte propostas por

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra E

    Discipline-Based Art Education (DBAE)

    livro pag. 36


ID
3421234
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Augusto Boal, dramaturgo, diretor teatral e politico, criou durante a década de 1960, à frente do Teatro de Arena em São Paulo, uma pedagogia teatral denominada Teatro do Oprimido. Segundo Japiassú (2001), essa poética teatral tinha como referência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    livro pag. 43


ID
3421237
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Para Japiassú (2001), entre a pedagogia político-estética teatral da teoria da peça didática de B. Brecht e a abordagem psicodramática terapêutica do teatro de J.L. Moreno, é possível encontrar, pelo menos um ponto de interseção, que, segundo o autor,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    livro pag. 39


ID
3421240
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Japiassú (2001) aponta para o seguinte fato: o “teatro na educação que, ainda nos dias de hoje, é pensado exclusivamente como um meio eficaz para alcançar conteúdos disciplinares extrateatrais ou objetivos pedagógicos muito amplos como, por exemplo, o desenvolvimento da ‘criatividade’”. Segundo o autor, uma vertente dessa concepção instrumental é o método dramático definido por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    livro pag. 29


ID
3421243
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Ao versar sobre os tipos de jogos em seu contexto educacional, Japiassú (2001) define “aquele no qual o grupo de sujeitos que joga pode se dividir em equipes que se alternam nas funções de ‘jogadores’ e de ‘observadores’, isto é, os sujeitos jogam deliberadamente para outros que os observam”. A caracterização é a de jogo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    livro pag. 25


ID
3421246
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

A sistematização de uma proposta para o ensino do teatro, em contextos formais e não formais de educação, por meio de jogos teatrais, foi elaborada, segundo Japiassú (2001), pioneiramente, por

Alternativas

ID
3421258
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

A partir das características formais e dos princípios estéticos dos artistas, a história da arte identifica escolas artísticas em sucessão. Segundo Costa (2004), o campo da história da arte é definido como

Alternativas

ID
3421261
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O que distingue essencialmente a criação artística das outras modalidades de conhecimento humano é a qualidade de comunicação entre os seres humanos que a obra de arte propicia, por uma utilização particular das formas de linguagem. A corporificação de idéias e sentimentos do artista numa forma apreensível pelos sentidos caracteriza a obra artística como produto da criação humana.

(PCN-Arte, 1997)


Para o documento, o produto criado pelo artista propicia um tipo de comunicação no qual inúmeras formas de significações condensam-se pela combinação de determinados elementos diferentes para cada modalidade artística. No caso das formas plásticas, os elementos são:

Alternativas

ID
3421264
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo Costa (2004), o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e da indústria cultural colocaram a arte diante de uma situação inteiramente nova, aquela na qual

Alternativas

ID
3421267
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo Fonterrada (2008), no período da Idade Média a música continuou a receber influencia das escolas gregas do pensamento e passou a ser considerada parte do quadrivium, a mais alta divisão das sete artes liberais, na qual compartilhava o espaço com

Alternativas

ID
3421270
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Na música profana, apresenta-se, também, o mesmo que na música litúrgica: os compositores flamengos, até então considerados os mestres da música, deixavam as capelas e cortes principescas, enquanto os italianos tomavam seus lugares; os compositores de madrigais, vilanelle e balleti ganhavam supermacia sobre os outros compositores. No novo madrigal, há um crescente número de vozes, as alterações cromáticas são cada vez mais comuns e as tintas carregadas e intensas buscadas pelos compositores deixavam entrevar alguns rasgos da nova estética. (…) A arte aproxima-se do teatro. Não apenas os madrigais avulsos parecem enfatizar o emocional sobre o racional, mas surgem ciclos completos de comédias madrigalescas que abrigam as mesmas características.

(Fonterrada, 2008)


O excerto, segundo a autora, indica prenúncios do período

Alternativas

ID
3421273
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Para os PCN-Arte (1997), “o processo de criação de uma composição é conduzido pela intenção do compositor a partir de um projeto musical. Entre os sons da voz, do meio ambiente, de instrumentos conhecidos, de outros materiais sonoros ou obtidos eletronicamente, o compositor pode escolher um deles, considerar seus parâmetros básicos, juntá-lo com outros sons e silêncios, construindo elementos de várias outras ordens, e organizar tudo de maneira a constituir uma sintaxe”. São os parâmetros básicos indicados no documento:

Alternativas

ID
3421276
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Qualquer proposta de ensino (…) precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção.

(PCN-Arte, 1997)


Para o documento, essa diversidade permite ao aluno

Alternativas

ID
3421279
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo Fonterrada (2008), no pós-guerra, Carl Orff passa a considerar a eficiência de seu trabalho, direcionando-o para crianças pequenas e não para professores. A partir dessa ideia, desenvolve o conceito de música elemental. Para a autora, a definição desse conceito é a de

Alternativas
Comentários
  • Carl Orff (1895-1981), músico e pedagogo alemão, criou uma metodologia de ensino da música, basicamente para a musicalização infantil, que tem como base a fala (linguagem), a música (canto, execução instrumental), o movimento (dança, brincadeiras, deslocamentos, passos, coreografias etc) e a criação (improvisação, 


ID
3421282
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

(…) no que diz respeito ao movimento, (…) logrou isolá- -lo, compartimentalizá-lo e desuni-lo. O movimento proposto (…) não flui organicamente, sequencialmente. Pela primeira vez na dança, deu-se atenção intencional ao isolamento das partes do corpo, das articulações, das superfícies. Cada parte do corpo torna-se, também, uma solista, movendo-se em oposições e distintas umas das outras. As ações não seguem uma cadência orgânica previsível e o espaço não é utilizado em função do movimento que se produz.

(Marques, 2012)


No excerto, Marques descreve as características da dança produzida por

Alternativas

ID
3421285
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Segundo os PCN-Arte (1997), na primeira metade do século XX, as atividades de teatro e dança nas escolas eram

Alternativas
Comentários
  • Na primeira metade do século XX, as disciplinas Desenho, Trabalhos Manuais, Música e Canto Orfeônico faziam parte dos programas das escolas primárias e secundárias, concentrando o conhecimento na transmissão de padrões e modelos das classes sociais dominantes. Na escola tradicional, valorizavam-se principalmente as habilidades manuais, os “dons artísticos”, os hábitos de organização e precisão, mostrando ao mesmo tempo uma visão utilitarista e imediatista da arte. Os professores trabalhavam com exercícios e modelos convencionais selecionados por eles em manuais e livros didáticos. O ensino de Arte era voltado essencialmente para o domínio técnico, mais centrado na figura do professor. Competia a ele “transmitir” aos alunos os códigos, conceitos e categorias, ligados a padrões estéticos de ordem imitativa, que variavam de linguagem para linguagem, mas que tinham em comum, sempre, a reprodução de modelos.

    As atividades de teatro e dança não estavam incluídas no currículo escolar como práticas obrigatórias, e somente eram reconhecidas quando faziam parte das festividades escolares na celebração de datas como Natal, Páscoa ou Independência, ou nas festas de final de período escolar. O teatro era tratado com uma única finalidade: a da apresentação. Os alunos decoravam os textos e os movimentos cênicos eram marcados com rigor. Apesar da rigidez gestual e vocal dessa atividade, a relação com a platéia era de alguma forma contemplada, tanto que se privilegiava a aprendizagem da dicção. A dança também era regida por regras e organizada sobre coreografias fixas, reportando-se, algumas vezes, às festividades regionais

    https://cptstatic.s3.amazonaws.com/pdf/cpt/pcn/volume-07-arte.pdf


ID
3421288
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

Segundo os PCN-Arte (1997), a utilização do corpo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade é resultado da atividade da dança na escola, já que seu exercício pode

Alternativas

ID
3421291
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo Marques (2012), a definição de coreologia corresponde à

Alternativas
Comentários
  • Laban afirmara na altura que a Coreologia era a “teoria das leis dos eventos de dança manifestadas numa síntese de experiência espaço temporal [que] lida com a lógica e a ordem do equilíbrio da dança” (1987, p.10). Para Laban, a Coreologia não era apenas um estudo acerca da dança, mas sim acerca de todas as artes do movimento.

    Para Marques Coreologia é “a ciência da dança, ou a lógica da dança; o estudo das regras.


ID
3421294
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

Como componente do eixo de conteúdos A dança como produto cultural e apreciação estética, os PCN-Arte (1997) indicam

Alternativas

ID
3421300
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

É correto afirmar que a essência do texto consiste em

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

    argumentar criticamente para apontar elementos subjetivos na tendência de apelidar pejorativamente.

  • GABARITO: LETRA A

    ? argumentar criticamente para apontar elementos subjetivos na tendência de apelidar pejorativamente (=o autor argumenta para convencer o leitor que aquele que apelida é, na verdade, o fraco, é aquele que apoia-se na fortidão do outro para se sobressair).

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  • A questão requer Interpretação e Compreensão Textual.


    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A essência do texto é criticar o ato de apelidar pejorativamente alguém. Isso só faz aumentar o sentimento de inferioridade tanto de quem apelida quanto de quem é apelidado.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O objetivo não é fazer apologia a este ato, é apenas fazer com que aquele que põe apelido se sentir mais forte.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O objetivo não é reforçar suas fraquezas, ao contrário, aqueles que apelidam se sentem menos fracos embora percebam sua inferioridade.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A essência do texto não está em aceitar pôr apelidos pejorativos nas pessoas.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – De uma certa forma, os apelidados até são denegridos, porém convencer o leitor disso não é a essência do texto.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3421312
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

A alternativa que, corretamente, pontua o trecho destacado no 3° parágrafo e expressa o sentido do original é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; portanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.

  • GABARITO: LETRA B

    A) Quando não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano, desde que tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção subordinativa condicional (=a ideia é de conclusão e não de condição).

    B) Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; portanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? correto, temos uma ideia apresentada e logo após vem a conclusão (=apresentada corretamente pela conjunção coordenativa conclusiva).

    C) Como não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano ? entretanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção coordenativa adversativa (=a ideia é de conclusão e não de adversidade).

    D) Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; porque tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção coordenativa explicativa (=a ideia é de conclusão e não de explicação).

    E) Se não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano, mas tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo ? conjunção coordenativa adversativa (=a ideia é de conclusão e não de adversidade).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento sobre Pontuação e Valor Sintático-Semântico das Conjunções e Orações Coordenadas e Subordinadas.


    No trecho destacado do 3º parágrafo, as orações são independentes sintaticamente umas das outras; por conseguinte, são classificadas como Orações Coordenadas. A oração que vem após os dois-pontos (Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.) expressa uma ideia de conclusão, consequência, resultado em relação às anteriores. Por isso, é classificada como Oração Coordenada Conclusiva Assindética por não ter a conjunção. Os dois-pontos substituíram-na.

    As conjunções conclusivas são: logo, pois (depois de verbo), portanto, por conseguinte, assim, por isso etc.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O período por ter sido iniciado pela Oração Subordinada Adverbial Temporal não manteve o sentido original. Além disso, há uma inadequação em relação à Colocação Pronominal em “desde que tasco-lhe”. O correto seria “desde que lhe tasco” tendo vista ter uma locução conjuntiva subordinativa (palavra atrativa) antes do verbo. Nesse caso, o pronome átono deve ser posto antes do verbo.

    Em relação à pontuação, o emprego está correto.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Mantém o sentido original de conclusão; o uso do ponto e vírgula antes da conjunção portanto foi usado para separar as orações coordenadas devido uma delas já ter vírgula no seu interior. As vírgulas foram usadas para separar as orações.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - O período por ter sido iniciado pela Oração Subordinada Adverbial Causal, não manteve o sentido original.

    Em relação à pontuação, o correto seria usar ponto e vírgula ou vírgula no lugar do travessão antes da conjunção adversativa entretanto.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A oração iniciada pela conjunção coordenativa porque não mantém o sentido original por exprimir ideia de explicação.

    O uso do ponto e vírgula antes da conjunção porque está errôneo.


    NOTA!!! Em lugar da vírgula, costuma-se empregar o ponto e vírgula antes das conjunções adversativas (mas, porém, todavia, contudo, no entanto etc.) e das conclusivas (logo, portanto, por isso etc.) colocadas no início de uma oração coordenada.

    FONTE:

    CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. (p.668)


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O período por ter sido iniciado pela Oração Subordinada Adverbial Condicional, não manteve o sentido original.

    Em relação à pontuação, o emprego está correto.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • Eu acertei a questão, mas acredito que deveria ter uma virgula depois de "portanto".

    Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano; portanto tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo.


ID
3421318
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Francisco Morato - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há povos que gostam de apelidos. Brasileiros, hispanos e norte-americanos estão entre os principais. Quase ninguém imagina que Bill Clinton seja, na verdade, William Jefferson Clinton. Difícil supor que um Pepe mexicano seja José e um Pancho tivesse chegado ao batistério como Francisco. Bem, qual estrangeiro suporá Chico como apelido de Francisco? Em eras pré-politicamente corretas, abundavam os “japas”, os “chinas”, os “gordos” e os “carecas”. Hoje, tudo implica risco.

      Além do apelido, existem apostos que qualificam mais do que uma simples alcunha. Por vezes, são qualificativos positivos: Alexandre, o Grande; Luís XIV, o Rei-Sol; Luís XV, o Bem-Amado; e, no campo republicano, Simon Bolívar, o Libertador. Podem ser eufemismos para defeitos, como a indecisão crônica de Filipe II da Espanha. A história oficial o registra como Filipe, “o Prudente”. Há as diferenças nacionais. A única rainha do Antigo Regime português é conhecida na terrinha como D. Maria I, a Pia. No Brasil, por vários motivos, ela é “a Louca”.

      Os qualificativos para famosos são uma maneira de defesa dos fracos. Não posso derrubar presidente, não tenho a fama de um craque, não tenho o dinheiro de fulano: tasco-lhe um apelido como a vingança do bagre diante do hipopótamo. Rio um pouco, divulgo diante do meu limitado grupo igualmente ressentido e me sinto vingado. Apelidar de forma negativa é, quase sempre, reconhecer minha inferioridade.

      Fazer graça com a característica alheia pode revelar o mico interno de cada um de nós. Nosso macaquinho é inferior aos grandes símios. Em choques, apenas temos a possibilidade de subir rapidamente em galhos mais finos do que os rivais poderosos poderiam. Escalar e gritar: orangotango bobo, gorila vacilão, chimpanzé flácido! Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior. Apelidar é defender-se e tentar, ao menos na fala, vencer quem parece superior a nossas forças. Classificar o outro de tonto traz alívio; por exclusão, eu não sou.

(Leandro Karnal, O nome que eu desejo e o apelido que eu tenho. O Estado de S. Paulo, 03 de julho de 2019. Adaptado)

A relação de antonímia que existe entre as expressões que compõem a expressão “fraqueza-força” está presente também entre

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    relação de antonímia  "rivais e aliados."

  • GABARITO: LETRA B

    ? rivais e aliados (=temos termos antônimos, são aqueles que apresentam significados contrários).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento sobre Aspectos Semânticos: Antonímia; Interpretação e Compreensão Textual.


    Essa questão exige mais do que ver os sentidos opostos das palavras, ela exige ver esta oposição dentro do texto e não apenas como se fossem palavras soltas. Se fosse assim, também poderíamos marcar a alternativa (E), tendo em vista que batistério e jazigo são palavras que apresentam uma relação oposta.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – as palavras defesa e resistência são sinônimas e não antônimas.


     

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – No texto, a expressão “fraqueza-força” está relacionada a rivais e aliados, pois quando se fala: “Lá de cima, protegido pela nossa fraqueza-força, rimos do maior.” (4º parágrafo do texto), infere-se que se ri dos rivais os quais acabam nutrindo um sentimento de inferioridade aos mais fracos, mas que se pode contar com outros aliados.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – as palavras fama e reputação são sinônimas e não antônimas.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – as palavras ressentido e desabado não têm nenhuma relação.

    Ressentido = diz-se de ou indivíduo que se ressentiu, que está magoado, abalado, ou que se ressente com facilidade.

    Desabalado = que parece não ter freios ou limites; veloz, precipitado, desembestado; que se mostra excessivo, fora dos padrões usuais; enorme.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Tal questão não pode ser marcada por não estar dentro do contexto que abarca a expressão “fraqueza-força”.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

     

  • antonímia  = oposto