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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2013 - SMA-RJ - Agente Administrativo


ID
1137520
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Nessa crônica, a autora expõe um ponto de vista e expressa uma preocupação com a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    possibilidade de privar os detentos do direito adquirido, devido a exigências embaraçosas


  • GABARITO: C

    O que pode ser facilmente comprovado por esta passagem do texto:

    "  A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre."


ID
1137523
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


No terceiro parágrafo, a autora estabelece diálogo com as autoridades responsáveis pela execução do projeto nas penitenciárias, com a intenção de levá-las a ter certa atitude. O mecanismo linguístico que evidencia esse fato é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    a presença de formas verbais imperativas


  • Formas verbais imperativas: não compliquem, não exijam, peçam, não ameacem.

    • Modo Imperativo: quando o verbo indica uma ordem, um pedido, uma sugestão.

    Notem-se duas coisas:

    a) No imperativo, não existe a primeira pessoa do singular (eu).

    b) O imperativo é indeterminado em tempo. Supõe-se que, como se trata de uma ordem, a ação se dará no futuro.

    fonte: http://www.infoescola.com/portugues/imperativo-4/


ID
1137526
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


“A ideia é muito boa, então, por favor, não compliquem.” (3º parágrafo)

Sem ocasionar alteração na ordem dos termos nem no sentido da frase, pode-se substituir a palavra em destaque por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:D

    Conjunções conclusivas: Assim, então, logo, portanto, por isso. etc.
  • Esse é o tipo de questão que é aquela considerada a "queridinha" dos concursos , a famosa conjunção(Conectivos).

    Contudo - Conectivo com valor adversativo

    Entretanto - Conectivo com valor adversativo

    pois -          Conectivo com valor explicativo, mas conforme o contexto pode ser de valor conclusivo

    Logo -       Conectivo com valor Conclusivo na maior parte dos contextos. Marquei essa


ID
1137529
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Dígrafos são grupos de letras que representam apenas um som da fala. Na palavra adolescentes há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico. Verifica-se o mesmo tipo de ocorrência na seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • Língua - Dígrafos Vocálicos e Consonantais:

    Continuando a série revisão para a prova,heheheheh...vamos aos dígrafos( assunto fácil,mas se tu perguntares por aí o que é muitos nem fazem ideia - lembrando que ideia agora é sem acento).

    Dígrafo refere a som e grafia, isto é, duas letras que formam um único som. Assim, temos o dígrafo vocálico e o consonantal.

    Dígrafo Consonantal: Ocorre quando temos duas consoantes que formam um som: nh, ss,rr, sc,sç,xc,lh...

    Ex.: Milho, palhaço, naa, nascer, exceção, assado, carro...observe que quando pronunciamos esses termos as consoantes grifadas apresentam apenas um som, estejam ou não na mesma sílaba.

    Dígrafo Vocálico: O dígrafo vocálico não se dá por duas vogais,mas uma vogal seguida de M ou N, desde que a sílaba inicie pela vogal.Assim, pode aparecer no início de um termo ou não.

    Ex.: Ontem, antes, entrega,empresa, índio, umbú. ciência...quando uma vogal é seguida de M ou N é possível notar que a consoante apenas dá o efeito de esticar o som da vogal, tanto que não é possível saber se é M ou N , notamos apenas pelas regras( antes de P e B usa-se M e talz...).


  • Discordo completamente da resposta correta ser a letra a. A letra u em  "frequência" é pronunciada com clareza, diferente de, por exemplo: queijo.

  • A resposta correta é sim a letra A. Veja pela própria divisão silábica e sua pronúncia: FRE-QUEN-CIA OU CI-A.

    E dentre os dígrafos consonantais estão os grupos qu e gu. Não há o quê questionar...
  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

    Nenhuma das alternativas há dois dígrafos, um consonantal e um vocálico. Pois a palavra FREQUÊNCIA, o U não é NULO, portando é pronunciado e não é um dígrafo, sim um ditongo crescente (Semivogal e Vogal). O dígrafo vocálico da palavra está no EN com som de ~ (TIL)..

  • Para os que não lembram de dígrafos vocálicos(como eu rsrs):

    https://www.youtube.com/watch?v=0jfiDqSqQF4
  • Daniel, segundo Fernando Pestana, no livro Gramática para Concursos, os dígrafos GU e QU só são dígrafos se seguidos da letra E ou I. Não faz nenhuma menção a outras particularidades.

  • Não há alternativa com dígrafo CONSONANTAL dentre as opções aqui apresentadas. Todas apresentam palavras com um dígrafo vocálico (am, an, em, en, im, in, om, on, um, un). Dígrafo é, explicando bem simplesmente, um grupo de duas letras que são pronunciadas como se fossem apenas uma (2 letras e apenas 1 som). Exemplos: bOMba /õ/, cONde /õ/, CHeiro /x/, GUeRRa /g/ e /r/, aSSaSSino /s/, sAN GUe /ã/ e /g/, QUeijo /k/, cOMpra /õ/, pENte /ê/ etc. Há dois grupos de dígrafos: VOCÁLICOS e CONSONANTAIS. Quando 'QU' e 'GU' forem dígrafos, serão do grupo dos dígrafos consonantais, como RR, SS, XC e outros. Embora haja a dupla 'QU' na opção "a", ela NÃO forma um dígrafo. E é bem simples provar: falamos "frequência" da mesma forma que falamos "queijo" ou "aqueduto"? Claro que não! Em "frequência" (/freKUêçia/) o 'q' e o 'u' têm fonemas distintos /k/ e /u/! Já em "queijo" (/Keiju/) e em "aqueduto" (/aKedutu/) , o 'q' e o 'u' têm o mesmo fonema, o mesmo som /k/. Então, colegas de estudos, NÃO há nenhum caso aqui de dígrafo consonantal! Assim como há 1 dígrafo vocálico (EN) na opção "a", há também 1 dígrafo vocálico nas demais opções: AN em "b", EN em "c" e "EM" na opção "d". Essa questão não é só passível de anulação, mas nula desde sua formação. 

    Quanto ao que disse o colega Leandro Vieira sobre "GU e QU só são dígrafos se seguidos da letra E ou I", cuidado! Não é bem assim! E por dois motivos: um motivo de ordem fonológica (para "gu" e "qu" serem dígrafos não basta virem antes de "e" ou "i", mas têm que ser pronunciados como se fossem apenas uma letra) e outro motivo de ordem prática, usual mesmo (existem palavras como "quota", que não têm "qu" seguidos de "e" ou "i", mas que formam sim um dígrafo). Estudemos, companheiros! Estudemos! Abraços.

  • Essa questão deveria ser anulada. Acertei, mas chutei do meio-campo. 

  • Escreva seuhttps://www.youtube.com/watch?v=aRbMolV5YqY comentário...

  • Pessoal sou inciante  mas,(FR encontro consonantal) e UÊ semi vogal +vogal,porêm,ditongo crescente e (CIA separado por ser semi-vogal+vogal sem acentuação.


  • Com certeza deveria ser ANULADA!

  • A letra "A" não deveria ser a resposta, pois, a palavra frequência não tem dígrafo consonantal. FRE (FR= Encontro consonantal perfeito "R"na mesma sílaba).

    QUÊN (o possível dígrafo consonantal não existe nesta, o QU soa e não deve ser considerado dígrafo, pois dígrafo é duas letras com um único som e nesta ocasião não ocorre isso (no QU) e ÊN= ocorre dígrafo vocálico).

    Com certeza deveria ser anulada!

     

     

    Gabarito "A" de acordo com a banca!

  • Ninguém diz freQEntar. A regra "qu seguido de e ou i é dígrafo" só é válida quando em harmonia com o conceito de dígrafo: "Duas letras com um único som" Neste caso QU de "frequentar" não formam um único som/dígrafo consonantal. Questão deveria ser anulada.

  • Frequência - /frecuÊcia/  [não ocorreu dígrafo no "qu" pois é possível ouvir o som de cada letra] assim como em: enquanto, aguento.

     

    Queijo - /keijo/  [ocorreu dígafro no "qu", duas letras emitindo um único som] assim como em: queria, mangueira, questão.

     

    Olha o nome da banca..... o sobrinho do parente comissionado deve ter elaborado a prova.

     

    E para o povo que adora babar ovo de banca... eu mostro a fonte...

     

    "Qu e gu: São dígrafos apenas quando seguidos de e ou i e quando não se pronuncia a vogal u: queda, guerra, quitanda, guito,… Qu e gu não são dígrafos quando seguidos de a e o (quase, quadro, aquoso,…) ou quando a vogal u é pronunciada (cinquenta, frequente, tranquilo, linguiça, aguentar,…)." FONTE: normaculta.com.br/digrafo/

     

  • Acredito que esta questão deve ser anulada. Nenhuma das alternativa possui dois dígrafos. Na palávra Frequência, a letra "u" é pronunciada.

  • Não ocorre digrafo na palavra frequência, pois a letra U é pronunciada

     

  • QUESTÃO SEM RESPOSTA:

     

    - Em palavras como quatro, guaraná e escola, não encontramos dígrafos, porque qugu e sc representam dois sons. 

     

    FONTE: CURSO FLÁVIA RITA

  • GABARITO A - FREQUÊNCIA (ÊN = EI COM TIO NO "E")

    Acredito que o dígrafo consonantal refere-se ao encontro do "n + c", (da palavra frequência), já que "ên" é um dígrafo vocálico nasal (ein), podendo o "N" ser retirado da palavra na representação fonética, pela nasalidade da vogal "E".
    Ou seja, na mesma sílaba há o dígrafo consonantal + dígrafo vocálico nasal.


ID
1137532
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


presos dentro e fora das cadeias.” (4º parágrafo)

Quanto à flexão do verbo haver, verifica-se INCORREÇÃO em:

Alternativas
Comentários
  • Michele ... 
    Por que?

  • Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, não é flexionado no plural. Assim, a questão correta seria: "houvesse" disponíveis...

    Na alternativa "D" houve a flexão, pois  o verbo "haver" assume outro sentido: ...se "entenderão" com a justiça.


ID
1137535
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


O vocábulo difíceis é acentuado em obediência à mesma regra que exige o uso de acento gráfico em todas as palavras agrupadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


  •   Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos:

      várzea,mágoa,óleo, régua, férias, tênue,cárie,ingênuo,início

  • A pesar de difíceis ser ditongo decrescente, acentuam-se paroxítonas terminadas em ditongos CRESCENTES E DECRESCENTES, ou seja a regra geral é acentuação em qualquer tipo de ditongo.

  • Todas paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas

  • Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: L,I(S),N,US,PS,Ã, R,UM,UNS,ON,X,ÃO e em Ditongos.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
1137538
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Encarcerado é particípio de encarcerar , verbo formado por agregação simultânea de prefixo e sufixo ao radical de cárcere. A formação de palavra derivada por meio desse processo, denominado parassíntese, também ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • É preciso ter cuidado para não errar essa questão.

    A palavra DESENVOLVIMENTO (DESENVOLVE), vem do LATIM Volvere e nada tem a ver com a palavra ENVOLVE. Possuem significados diferentes. É preciso ter atenção é um pouco de conhecimento da origem das palavras para não errar questões como essa.
  • A) confinado -> vem de "confinar". Logo, é acrescido apenas o SUFIXO

    B) desenvolvimento -> vem de "desenvolver". Logo, é acrescido apenas o SUFIXO

    C) atenuação -> vem de "tênue". Logo, temos uma derivação PARASSINTÉTICA.

    Lembrando que na derivação PARASSINTÉTICA ocorre a junção do PREFIXO e do SUFIXO no radical da palavra. Tirando um deles a palavra perderá o sentido, diferentemente do que ocorre na DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL

    D) inibidor -> vem de "inibir". Logo, é acrescido apenas o SUFIXO


ID
1137541
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Entre os pronomes que servem para representar um substantivo, os relativos referem-se a um termo anterior, denominado antecedente. Assim como em “todos os livros que me enviam” (1º parágrafo), a palavra destacada é pronome relativo em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    “O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem...” (6º parágrafo)


  • GABARITO: B

    Para saber se o "que" se trata de um pronome relativo, basta substituir por o qual, os quais, a qual, as quais.

    a) “Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil...”(conjunção integrante)

    b) “O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem...”

    O livro é a vista panorâmica a qual o presídio não tem.

    c) “Para provar que leu mesmo...” (conjunção integrante)

    d) “Pois é de estranhar que...” (conjunção integrante)

  • O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem.. 

    O "que" tem valor de pronome relativo

    Quantos aos demais "que" estão com valores de substantivos!    veja a dica abaixo:


    Milhares de pessoas acreditam (nisso )               que ler é difícil..

    Para provar (isto)                                                 que leu mesmo


    Pois é de estranhar (isto)                                    que

  • Nas opções a, c e o termo "que" tem função de conjunção integrante.


ID
1137544
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


“Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora.” (6º parágrafo)

Verifica-se o emprego da figura de linguagem mencionada pela autora em:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede que você ache dentre as frases da questão a que possui metáfora, conforme está sublinhada na pergunta, e a frase que possui metáfora é  a letra D - “O livro é um passaporte para um universo irrestrito.”  pois, a frase está comparando implicitamente, ou seja, sem uso de nexo comparativo, um livro a um passaporte.

    Bons estudos.

  • Bizu para achar metáfora: coloque o termo "como" após o verbo...como é conjunção subordinativa comparativa.

  • A metáfora é uma comparação implícita. Não terá o conectivo comparativo "como", mas tem a finalidade de realizar comparação como outro elemento.

  • Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora . Figura de linguagem Metáfora

    O livro é um passaporte para um universo irrestrito                                       Figura de linguagem Metáfora

  • GABARITO: LETRA D

    Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
1137547
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Quanto ao emprego da vírgula, a única frase correta é:

Alternativas
Comentários
  • D

    ....

    Termo anteposto pleonastico

    Ex.: Aos índios, ofereci-lhes meus objetos.

  •  Para isolar os objetos pleonásticos: Haverá objeto pleonástico quando um verbo possuir dois complementos que se referem a um elemento só. Por exemplo:

    Os meus amigos, sempre os respeito.

    Aos devedores, perdoe-lhes as dívidas.

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/virgula.shtml

  • Existe também a figuram de linguagem Anacoluto: termo solto na frase, quebrando a estrutura lógica. Ex: Eu, parece-me que vou desmaiar.


ID
1137550
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


O emprego do acento grave, indicativo da crase, faz-se necessário em “Adultos estão presos às telenovelas...” (4º parágrafo) e também deve ocorrer em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. A.

    a) CORRETO

    b) ERRADO- crase é proibida antes de pronome demostrativos;

    c) ERRADO- crase é proibida antes de verbo;

    d) ERRADO- diante de numeral crase faz mal.

  • A letra B está errada porque não pode haver crase antecedendo pronomes em geral, assim como em pronomes relativos que, cuja e quem.


    A letra C está errada, pois não é permitida a crase antes de verbo.


  • Caros companheiros de estudos, Leandro Vieira e PS Machado, tenhamos bastante cuidado, pois há sim a possibilidade de ocorrer crase antes de pronomes (demonstrativos sim e também antes de alguns outros). Não somente o fenômeno da crase pode antecedê-los, como também se "introduzir" no próprio pronome, como se fossem a preposição e o pronome uma só palavra. Vejamos alguns exemplos:

    Irei àquela vila / Fui favorável àquele pensamento / Peço à senhora que me diga a verdade / Referi-me à mesma situação / Pedimos à própria diretora / Minha história está ligada à do meu pai (esse "à" está no lugar de "àquela") / A sessão à qual assisti / Referi-me àquele professor / Referimo-nos àquilo ...

    Estudemos, estudemos, companheiros! Abraços 

  • De acordo com o dicionário prático de regência nominal de Luft

    Favorável: a (... para)

    letra A




  • Crase não é permitida quando se refere a distancia determinada?

  • Não seria por que a palavra dois é masculina?

     

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1137553
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


“Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.” (3º parágrafo)

A segunda oração, introduzida por ou, exprime um efeito que se quer evitar. A relação de sentido estabelecida nessa frase poderia ser assim explicitada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Caso ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ele preferirá ficar encarcerado para sempre.


  • Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.

    De acordo com o contexto da frase nos dá ideia de condição

    Letra C

    Caso ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ele preferirá ficar encarcerado para sempre.


ID
1137556
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Usuf_uir da leitura de bons textos não nos afasta da realidade, não causa en_aqueca, nem deve ser considerado um pr_vilégio. Trata-se de exercício de imaginação que concede liberdade interna e, ainda, consiste em refú_io acolhedor sob determinadas circunstâncias.

Em obediência à convenção ortográfica oficial para a língua portuguesa, as lacunas nas palavras devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    r – x – i – g


  • Gente, gente, vamos passar ou não?! Se me responderam afirmativamente, então que fique a dica:

    Depois de EN, ME e DITONGO coloquemos o X: MExer, MExerica, ENxame, ENxada, ENxaqueca, ENxuto, pEIxe, dEIxo, cAIxa, frOUxo etc. Mas atenção, pessoal! Há exceção?! Sim, meus amigos, há exceção, aliás exceções! Mas nada de desespero, beleza? Olha como é simples, gente. Vejamos juntos: 

    DERIVADOS DE ENCHER (CHEIO): Aquela ENCHENTE arrasou todo o bairro. Gostei do ENCHIMENTO do travesseiro.

    MECHA (cabelo): Não mexa nas MECHAS de meu cabelo! 

    CAUCHO (relativo a uma árvore amazônica de que se extrai o látex para produção de borracha, mas que não é de tão boa qualidade como o látex proveniente da seringueira): Não confio em pneus recauCHutados!

    Estudemos, estudemos! Abraços (hbmore@hotmail.com)

  • Se souber como escreve as duas primeiras palavras já mata a questão!


ID
1137559
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Em crônicas, em geral os autores costumam estabelecer intimidade com seus leitores e empregar a língua coloquial, adequada a esse gênero de texto. A exigência de formalidade que caracteriza a escrita padrão no mundo do trabalho é, no entanto, diversa e está contemplada pela seguinte frase ou segmento:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    “O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras...”


  • Alguém aí pode fazer um comentário que realmente ajude. vlw

  • Caro colega Gustavo Matos, permita-me ser-lhe útil. A questão nos pede a opção com texto formal, beleza? Nada de gírias, opiniões individuais etc. Fique atento, meu amigo, ao quesito IMPESSOALIDADE, pois ele será o nosso fator determinante para a compreensão de um texto formal, impessoal. Percebeu como eu usei gíria (beleza) e deixei claro a minha vontade (ser-lhe útil), fazendo um pedido (permita-me) e conversando com o companheiro (meu amigo)? Pois é, Gustavo. Isso deixa claro que meu comentário é exemplo de texto coloquial, informal e não se adequa ao que pede a questão, ok? Mas sigamos em frente.    a - “Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor.” apresenta dois problemas para o texto formal: o texto conversa com o leitor e ainda faz uma pergunta retórica entre parênteses.      b - “O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras...” (gabarito)      c - “... para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua.” deixa bem clara a marca pessoal do escritor (só se EU), que ainda ironiza ao comparar a dificuldade da leitura de inúmeros livros com o tempo de "prisão perpétua"      d - “... pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento...” tem a palavra "chato", que não cabe em texto formal.
    P.S.: Para mim, companheiro, sendo honesto com o amigo de estudos, nem a opção "b" me parece exemplo de texto realmente formal, válido como "escrita padrão no mundo do trabalho", conforme reza o comando dessa questão. Está clara a força da opinião de foro íntimo em "gente confinada na ignorância" por não "saber como escrever corretamente". E o pior, companheiro Gustavo: faz uso de linguagem metafórica ao comparar a ignorância com uma cela na qual estariam presos os ignorantes da ortografia. De qualquer modo, espero ter ajudado. Estudemos, estudemos! Abraços.

  • "o que não falta é gente..." descrito como linguagem formal na resposta?! 

  • Também não concordo com nenhuma das opções .. fui na que achei "menos informal" ..

  • Assim como Veríssimo, Martha também é outra autora famosa de crônicas. Caso perguntem o gênero textual em algum texto dela, associem.

  • A propósito, sentido figurado não retira a formalidade de um texto, como afirmou o "sabichão" Helser.

    ex:

    "Na esteira da discussão sobre as relações entre o direito e informática, o Marco Civil da Internet foi regulamentado pelo Decreto nº 8.771/2016, mediante o qual suas disposições passaram a ser (...)"

    Outro ponto: na letra D, o problema não está na palavra chato, e sim na expressão "dá sono".


ID
1137562
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Os princípios gramaticais que devem ser aplicados à redação oficial são respeitados na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


  • Letra A (errada) - Não se devem ao invés de não se deve.

    Letra B (errada) - Ter no sentido de existir está errado.

    Letra C (errada) - Essa alternativa possui incoerência sintática.

    Letra D - correta!
  • O projeto tem mais de cem páginas e muita complexidade. 

    Não acho que o "tem", nesse caso, esteja no lugar de existir. Acredito que a frase esteja errada por falta de paralelismo. Poderia ser reescrita assim: O projeto tem mais de cem páginas e é muito complexo.

  • Na letra D o correto não seria, "Nada é tão importante quanto o respeito aos direitos humanos."?

  • Escrhttps://www.youtube.com/watch?v=kixaincLBJMeva seu comentário...Explicação da questão>tem  que ver a transitividade do verbo concordância da oração nesse vídeo a professora Gisela  Cabral arrebenta na explicação.

  • Ótima dica, Matheus Oliveira!


ID
1137565
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A maioria dos dispositivos de entrada e saída é conectada atualmente a um microcomputador por meio do barramento USB. Dois exemplos desses dispositivos são

Alternativas
Comentários
  • c) pendrive e impressora multifuncional

  • Dispositivos com entrada USB:

    - Joystick

    - Pendrive

    - Impressora multifuncional (Scanner, impressora e copiadora)

    - Scanner

    - Microfone 

    - Impressora DeskJet
  • Dispositivos ENTRADA e SAÍDA:

    - Monitor Touch Screen


    - Modem


    - Placa de Rede


    - Memória Secundária


    - Impressora Multifuncional


    - Pen Drive


    - CD - RW


    Gab: C

ID
1137568
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7 BR, um atalho de teclado permite alternar entre programas abertos e em execução concorrente no sistema. Nesse contexto, se houver seis aplicações nessa situação, para alternar de uma a outra, o atalho de teclado é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Alt+Tab permite escolher e alternar entre vários aplicativos em execução. Alt+Esc permite trocar diretamente para o próximo aplicativo em execução.

  • Alt+Tab permite escolher e alternar entre vários aplicativos em execução. Alt+Esc permite trocar diretamente para o próximo aplicativo em execução.

  • Gabarito: Letra "B"


ID
1137577
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente, tem crescido em importância a execução de cópias de segurança, com o objetivo de evitar que dados sejam perdidos e, ao mesmo tempo, garantir a integridade dos dados armazenados. Um dos dispositivos mais empregados nessa tarefa é o pendrive. Essa atividade é denominada:

Alternativas
Comentários
  • b) backup

  • GABARITO B

    BACKUP é a cópia de um ou mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança armazenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.


    TIPOS DE BACKUPS

    1)   Backup Completo ou Normal: nessa opção é realizada a cópia de todos os arquivos que estão no disco. Essa forma costuma ser utilizada na primeira vez que é criado o conjunto de backup inicial e nos seguintes é utilizada as opções Diferencial ou Incremental.

    2)   Backup Incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último Backup Completo ou Incremental. Essa forma MARCA os arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

    3)   Backup Diferencialesse é um tipo legal de backup pois ele copia somente os arquivos criados ou alterados após o último backup incremental.


    bons estudos

  • A questão aborda conhecimentos acerca do nome dado à ação de realizar cópias de segurança de um arquivo para evitar a perda de dados e garantir a integridade dos dados armazenados. 

    A) Incorreta – O Firewall tem como função monitorar a entrada e saída de dados e bloquear os acessos externos não autorizados à rede de computares. 

    B) Correta - Backup está relacionado ao ato de criar cópias de segurança de um arquivo, para recuperação posterior.  

    C) Incorreta – Download está relacionado ao ato de baixar arquivos ou programas de um servidor para o computador local.  

    D) Incorreta - Phishing está relacionado ao ato de enganar um usuário com técnicas de engenharia social para obter dados particulares. 

     

    Gabarito – Alternativa B. 


ID
1137580
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A função da administração que significa dizer às pessoas o que fazer e conseguir que elas o façam da melhor forma possível, obtida através do processo de comunicação, motivação e liderança, é a de:

Alternativas
Comentários
  • B
      As pessoas precisam conhecer aquilo que se espera delas e como elas devem desempenhar seus cargos; precisam ser guiadas e motivadas para alcançarem  os resultados que delas se espera. É necessário alguém para dirigi-las. 

  • 1. Definir precisamente os resultados desejados, isto é, planejar;

    2. Ordenar os recursos necessários à execução do trabalho, isto é, organizar;

    3. Comunicar todas as informações e diretrizes necessárias e coordenar a execução do trabalho, influenciando de modo positivo o comportamento das pessoas, isto é, dirigir;

    4. Acompanhar a evolução das atividades, verificando os resultados obtidos e os recursos usados, providenciando as correções necessárias para assegurar a realização dos objetivos, isto é, controlar.


  • LETRA B CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões.


ID
1137583
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A etapa do processo de comunicação, importante porque informa à origem que a mensagem foi recebida e compreendida pelo receptor, é denominada:

Alternativas
Comentários

  • feedback ou retroalimentação.

  • Vamos ver a seguir os principais elementos do processo de comunicação:

      Ø A fonte – inicia a mensagem codificando uma informação.

      Ø O transmissor – é o meio que codifica a mensagem, o produto da codificação da fonte.

      Ø O canal – é o meio que a fonte escolhe para enviar a mensagem.

      Ø O receptor – é o modo ou instrumento que decodifica a mensagem.

      Ø O destino – é a pessoa que deve receber a mensagem.

      Ø O ruído – representa as barreiras de comunicação que distorcem o sentido da mensagem.

      Ø A retroação  ou feedback – é o retorno do destino confirmando o sucesso ou não do processo de comunicação

    Fonte: Rennó

  • LETRA A CORRETA

    Feedback: significa realimentar ou dar resposta a um determinado pedido ou acontecimento. É um dos elementos do processo de comunicação.


ID
1137586
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As variáveis do ambiente da organização que refletem valores, pressupostos básicos e hábitos que prevalecem numa sociedade e que são introduzidas nas empresas pelas pessoas, são as do seguinte tipo:

Alternativas
Comentários

  • descrição da cultura organizaciona

  • LETRA D CORRETA

    Cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia a dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais.


ID
1137589
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O elemento da cultura organizacional que se caracteriza por narrativas de fatos ocorridos e que informam sobre o passado da organização, objetivando reforçar comportamentos desejáveis para o presente, é o:

Alternativas
Comentários
  • Artefatos Verbais

      Ø Estórias – narrativas que explicam a origem da organização, sua importância no contexto econômico e social. São contadas aos novos funcionários para manter vivos os valores da organização, assim como para ajudar a compreender sua natureza e seus propósitos.

      Ø Tabus – Proibições diversas que buscam moldar o comportamento, ou seja, indicar a maneira aceitável de se comportar dentro do ambiente da empresa.

      Ø Heróis – São pessoas influentes dentro da vida organizacional, utilizadas como exemplo a ser emulado pelos novos integrantes

    Ø Mitos – São contos fictícios que ajudam a moldar a cultura da organização. Como exemplos, teríamos a “imagem da grande família”, bastante comum nas empresas brasileiras, que busca reforçar os valores da organização.

    Letra A

    Fonte: rennó

  • Valeu Gustavo pela sua contribuição.

     


ID
1137592
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estratégia competitiva utilizada no planejamento organizacional, adotada para manter e defender o domínio já conquistado e aproveitar novas oportunidades do ambiente da empresa, é a:

Alternativas
Comentários
  • A Estratégia Análitica é adotada por organizações que operam em dois tipos de domínio produto-mercado, um relativamente estável e outro em mudança. Pode ser vista como híbrido das estratégias defensiva e prospectora.

  • O planejamento analítico demonstra eficácia de resultados para empresas, uma vez que se apoia em processos e ferramentas capazes de extrair informações relevantes, da abundante base de dados do histórico da empresa e de usá-las de forma eficiente no suporte à tomada de decisões, ou seja, a ANÁLISE permite saber como se defender dos concorrentes e como partir de forma estratégica para novos mercados e oportunidades
  • A questão exige conhecimento sobre as estratégias competitivas de Miles e Snow.

    Esses autores elaboraram as quatros estratégias competitivas que podemos resumi-las da seguinte forma:

    • Prospectiva: Busca novas oportunidades para crescimento da empresa. É ofensiva, proativa. Visa a ampliação de mercado. Palavras-chave: Explora e amplia.
    • Analítica: Tenta equilibrar a estabilidade e mudanças com auxilio da tecnologia. Atuação em dois mercados diferentes: um mais estável e outro. Palavras-chave: Mantém e Aproveita.
    • Reativa: quando não há como enfrentar instabilidades, turbulências e grandes incertezas. Incapacidade de proceder ajustes para continuarem competitivos. Há um grave comprometimento da eficiência organizacional. A organização opta por reduzir a força de trabalho, retirar produtos de linha ou mesmo, liquidar o negócio. (Fonte: Adaptado de Moreira, 2019). Palavras-chave: Responde.
    • Defensiva: Preserva o Status quo. Estável. A organização quer permanecer no mercado com qualidade de serviços e produtos e preços competitivos. Não há crescimento nem novas oportunidades. Palavras-chave: Mantém.

    Agora vamos analisar o que afirma o enunciado da questão:

    1. adotada para manter e defender o domínio já conquistado
    2. e aproveitar novas oportunidades.

    Logo, a estratégia adotada pela empresa é a analítica, pois visa manter um mercado e iniciar a exploração de outro.

    Fontes:

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed. Manole. 2014.

    MOREIRA, E. A. L Administração Geral e Pública para Concursos. 4ª ed. Juspodivm. 2019

    GABARITO: LETRA C


ID
1137595
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Prefeitura deseja otimizar a distribuição de um benefício social e criou para este fim coordenações, dividindo o público alvo em “melhor idade”, “jovens e adultos” e “crianças”. O tipo de estrutura departamental utilizada neste caso é por:

Alternativas
Comentários
  • b) cliente

  • LETRA B CORRETA

    Tipos de Departamentalização

    Como estamos falando sobre divisão do trabalho por tipos de especialização, fica óbvio que cada empresa pode ter uma forma de departamentalizar diferente de acordo com a sua realidade.

    Por Função

    Esse é um dos tipos de abordagem mais comum que existem. Nesse caso, são criadas áreas na empresa agrupando pessoas especialistas em determinada atividade. É aquela velha estrutura que você já conhece (e talvez até trabalhe), onde uma empresa possui uma área de vendas, uma área financeira e por aí vai. No final das contas, o objetivo é ter pessoas com expertises similares trabalhando junto.

    Por Clientes

    Quando uma empresa conhece tão bem os seus clientes que se organiza para concentrar os esforços nos atributos e necessidades do seu público, ela provavelmente vai utilizar a departamentalização por clientes.

    Por Processos

    Nesse caso, a maior preocupação para a organização de setores na empresa vai ser no processo de produção.

    Por Produtos ou Serviços

    Esse tipo de departamentalização é similar à abordagem por clientes, já que a empresa se organiza agrupando seus colaboradores dentro de áreas específicas. A única diferença é que nesse caso, ao invés do foco ser um tipo de cliente, o foco passa a ser nos tipos de produtos oferecidos pela empresa.

    Matricial

    Essa é uma combinação da departamentalização funcional com uma de outro tipo. Essa outra pode ser por projetos (como mostraremos no exemplo abaixo), por produtos, serviços, clientes ou localização geográfica.

    Na realidade, nesse tipo de divisão, a empresa mantém a estrutura funcional para atividades internas e adota a departamentalização divisional para os projetos ou produtos/serviços ofertados. É muito comum ver esse tipo de estrutura em consultorias, agências de publicidade e empresas similares.

    Geográfica ou Territorial

    Como o próprio nome já diz, a abordagem territorial vai dividir a empresa de acordo com os locais onde ela atua. Ela é muito comum em empresas que possuem filiais em áreas ou regiões diferentes. Nesses casos, apesar de possuírem áreas unificadas, o foco é em prestar atenção nas características de cada região.

    Essa abordagem é especialmente positiva para não errar na alocação de produtos em regiões onde ele não tem aderência e propagandas mais direcionadas ao comportamento local.

    Por Projetos

    Na departamentalização por projetos, os colaboradores vão receber atribuições temporárias dentro de projetos. Isso ocorre, porque como você bem sabe um projeto tem início, meio e fim. Assim, as funções só vão existir enquanto o projeto existir.


ID
1137598
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O recrutamento é o esforço que a empresa faz para trazer para si novos colaboradores de fontes internas e externas. O recrutamento interno apresenta a seguinte desvantagem para a empresa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Recrutamento Interno
    Através do remanejamento de empregados: transferência, promoção, transferência com promoção, programas de desenvolvimento pessoal e plano de encarreiramento de pessoal.
    Vantagens:
     Economia para a empresa
     Rapidez
     Maior índice de validade e de segurança
     Fonte poderosa de motivação para os empregados
     Aproveita os investimentos da empresa
     Desenvolve um sadio espírito de competição
    Desvantagens
     Conflito de interesses entre os empregados
    Exige potencial de desenvolvimento


ID
1137601
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O treinamento é utilizado pelas organizações para desenvolver seus talentos. Considere-se que um órgão da Prefeitura deseja promover o crescimento profissional de seus colaboradores melhorando ou desenvolvendo destrezas necessárias à execução de tarefas para operação de equipamentos, máquinas e ferramentas. Nesse caso, o tipo de mudança de comportamento necessário aos colaboradores envolve a transmissão de:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A própria questão nos dá pistas para a resposta: "melhorando ou desenvolvendo destrezas necessárias à execução de tarefas".

  • O treinamento é visto como meio para suprir as carências dos individuos em termos de CONHECIMENTO, HABILIDADES E ATITUTES (CHA).

    Como a questão fala sobre desenvolver destrezas necessárias à execução de tarefas, então trata-se das habilidades.

     

    GAB. C

  • Destrezas/habilidades

     

    Gab. C

  • Habilidade = Colocar em prática.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
1137604
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento da Prefeitura se fundamenta em uma única política orçamentária estruturada uniformemente e que se ajusta a um único método. O princípio orçamentário obedecido, neste caso, refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • A.


    MTO - 2015


    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o  da Lei no  4.320,  de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as  receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único  documento legal dentro de cada nível federativo: LOA 


  • Que questão sem lógica!

    Vamos para a próxima...

  •  a) unidade:  “O orçamento de cada pessoa jurídica de direito público, de cada esfera de governo (U, E ou M) deve ser elaborado com base em uma mesma política orçamentária, estruturada de modo uniforme e contido em um só documento, condenáveis, todas as formas de orçamento paralelo.”

     b) programação: “A LOA deve ser estruturada sob a forma de programação, isto é, deve expressar o programa de trabalho de cada entidade do setor público, detalhando por meio de categorias apropriadas, como, onde e com que amplitude o setor público irá atuar no exercício a que se refere à Lei Orçamentária.”

     c) clareza:  “Deve ser estruturada por meio de categorias e elementos que facilitem sua compreensão até mesmo por pessoas de limitado conhecimento técnico no campo das finanças públicas.”

     d) exclusividade:  “A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.”


ID
1137607
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O inventário de estoque consiste na contagem física de seus itens para verificar e realizar ajustes caso haja diferenças com os controles contábeis. Assim, a empresa que conta permanentemente amostra de seus itens em estoque, de tal forma que todos sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal, efetua o inventário do tipo:

Alternativas
Comentários
  • IN 205/88: o Inventário Rotativo consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação de forma à que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício.

  • INVENTÁRIO ROTATIVO:

     

    Contagem permanente dos itens

    Requer um programa de trabalho 

    Exige pessoas de período integral.


    Gabarito D

  • Rotativo: Ao longo do exercício

    Periódico: Ao final do exercício

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os tipos de inventários. A alternativa correta deve nos apresentar o tipo de inventário que a empresa conta permanentemente amostra de seus itens em estoque, de tal forma que todos sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal.

    Antes de indicar a alternativa correta, vejamos alguns tipos de inventários:

    • Inventário rotativo/contínuo/permanente é aquele em que a organização está contando os itens permanentemente. O método consiste num levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque. Uma das grandes vantagens desse tipo de estoque é que não há a necessidade de paralisação das atividades organizacionais.
    • Anual/geral/periódico – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
    • Inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
    • De transferência de responsabilidade – realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;
    • De extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
    • Eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.

    Após verificarmos os tipos de inventários acima, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    Instrução Normativa 205/1988 da Secretária de Administração da Presidência da República.


ID
1137610
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A sanção disciplinar a ser aplicada verbalmente, em caso de negligência de servidor municipal, corresponde à pena de:

Alternativas
Comentários
  • Ignoro se o mesmo ocorre na esfera municipal, mas se fosse um concurso federal, a questão seria anulada. Isso porque existem 6 sanções disciplinares previstas na L8112/92: I – advertência; II – suspensão; III – demissão; IV – cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V – destituição de cargo em comissão; VI – destituição de função comissionada. A suspensão pode ser convertida em multa, logo, as alternativas B, C, D e E seriam plausíveis.

    Entretanto, ao menos na esfera federal, não existe sanção disciplinar sem que haja prévio PAD, forçosamente por escrito, até mesmo para que possa subsidiar um eventual recurso ao Poder Judiciário. Como se não bastasse, o art. 129 da L8112 diz claramente:


    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito [...]

  • Advertência verbal?? considerada como sanção disciplinar??

  • A questão deveria ser corrigida no seu assunto: Dir. Adm. > Lei Municipal n° 94/1979 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Mun. de RJ). A assertiva nada tem a ver com o 8112/90, por isso a confusão!!! Deveriam corrigir isso - ALÔ, cada os programadores do site -  Muitos, inclusive eu, estudam pelas questões, e estes erros nos atrapalham GRANDIOSAMENTE!!!

    Lei Municipal n° 94/1979 

    Art. 176. Caberá a pena de advertência, a ser aplicada verbalmente, em caso de negligência.

  • acho que ajudaria se os colegas sempre que notarem o erro da classificação informassem o QC. não justifica eles continuarem errando a classificação, mas ajudaria nós mesmos.

  • QCconcursos,

    A lei correta é esta, conforme os amigos citaram.   


    Lei Municipal n° 94/1979 

    Art. 176. Caberá a pena de advertência, a ser aplicada verbalmente, em caso de negligência



ID
1137613
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O prazo assinalado pelo Estatuto para que ocorra a conclusão de processo disciplinar que não sofreu nenhuma prorrogação corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Porém merece anulação. 

    Sem prorrogação: 60 dias

    Com prorrogação: 120 dias

    8.112/90 - Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

  • Questão de concurso municipal. Quanto a lei 8112 a colega respondeu.

  • A assertiva nada tem a ver com o 8112/90, por isso a confusão!!! Deveriam corrigir isso - ALÔ, cada os programadores do site!!!


    Lei Municipal n° 94/1979 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Mun. de RJ)


    Art. 192. O processo deverá estar concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do dia imediato ao da publicação, no órgão oficial, do ato de designação da Comissão, prorrogável sucessivamente, por períodos de 30 (trinta) dias, no caso de força maior, a juízo do Secretário Municipal de Administração, até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias.

  • QCconcursos, 

    conforme o fillipe mencionou a lei correta é:

    Lei Municipal n° 94/1979 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Mun. de RJ)

    Art. 192. O processo deverá estar concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do dia imediato ao da publicação, no órgão oficial, do ato de designação da Comissão, prorrogável sucessivamente, por períodos de 30 (trinta) dias, no caso de força maior, a juízo do Secretário Municipal de Administração, até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias.



ID
1137616
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Após a lavratura do termo de ultimação da instrução, será feita, no prazo de 3 (três) dias, a citação dos indiciados, para apresentação de defesa, no prazo comum de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    20 (dez) dias


  • A resposta está errada de acordo com o estatuto lei 94/1979. artigo 197

  • A resposta aqui não seria 10 dias, teria que ser 20 dias caso fossem dois ou mais indiciados ?

  • Gabarito Letra B

    Art. 329. § 1º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.


ID
1137619
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A forma extintiva de desfazimento do ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • alt. d


    Revogação de ato administrativo e interesse público por Sonia Maria Pimentel Lobo 

    A revogação é modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência.


    fonte:http://www.dnit.gov.br/institucional/comissao-de-etica/artigos-e-publicacoes/artigos-sobre-direito-administrativo-e-disciplinar/Revogacao%20de%20Ato%20Administrativo%20e%20Interesse%20Publico.pdf


    bons estudos

    a luta continua


  • D - Revogação:

    Lei 9784/99

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • Anulação = constatada ilegalidade.

    revogação = oportuno conveniente

    cassação =  não cumprir exigências

    caducidade = Novoato que impeça o anterior concedido 

  • ''D''

    REVOGAÇÃO
    > Somente a administração publica > por Conveniência e Oportunidade do Ato;

    ANULAÇÃO > Ilegalidade > Administração Publica ou Poder Judiciário (desde que este seja provocado) > por Ilegalidade do Ato.

  • GABARITO: D

    A revogação é modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência. A Administração Pública pode revogar um ato quando entender que, embora se trate de um ato válido, que atenda a todas as prescrições legais, não está de acordo com, ou não atende adequadamente ao interesse público no caso concreto. O ato revogatório não retroage para atingir efeitos passados do ato revogado, apenas impedindo que este continue a surtir efeitos (efeitos ex nunc). Dessa forma, a revogação pretende fazer cessar as conseqüências do ato revogado, visando tutelar um interesse público específico.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2007-jul-26/revogacao_ato_administrativo_interesse_publico

  • ( D )

    A anulação - recai sobre atos ilegais de vícios insanáveis - efeitos retroativos - Ex-nunc.

    A revogação - recai sobre atos legais inoportunos ou inconvenientes ( mérito ) - efeitos - Ex- tunc ( prospectivos)

    A convalidação recai sobre atos ilegais de efeitos sanáveis ( competência / Forma ) - Efeitos - Ex-tunc ( retroativos )

    ------------------------------

    B) cassação

    A cassação acontece quando o particular deixa de cumprir determinado requisito imprescindível para manutenção do ato, melhor dizendo: O ato nasce legal , mas se torna ilegal.

    ---------------------------------

    C) caducidade

    A caducidade acontece quando norma superveniente surge e torna o ato que era legal .. ilegal.


ID
1137622
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A apreensão de bens é ato administrativo que, segundo o critério das prerrogativas, deve ser classificado como ato:

Alternativas
Comentários

  •  Atos de império: quando a administração age com autoridade, quando ela atua sob um regime jurídico diferenciado consagrador de prerrogativas e sujeições, ou seja, um regime jurídico administrativo.

     

  • gab: C , quanto ao seu objeto os atos de império  ou atos de autoridades, são todos aqueles atos que Administração pratica  usando de sua supremacia sobre o administrado ou sobre o servidor, impondo-lhes atendimento obrigatório. Ex: Desapropriações ,interdições de atividades e nas ordens estatutárias.

    Deus é Fiel :)

  • Complicada questão pois é também um ato vinculado. Além de usar uma classificação em desuso  POrém podemos fundamentar a resposta com a explicação abaixo
    Quanto às prerrogativas, os atos administrativos podem ser classificados em atos de império e atos de gestão.

    Os atos de império, como o próprio nome enuncia, são impostos de forma unilateral e coercitiva aos administrados, independentemente de autorização do Poder Judiciário.

    Os atos de gestão surgem quando a administração, em situação de igualdade com os administrados, para fins de conservação e desenvolvimento, pratica um ato administrativo. Em outras palavras, a Administração Pública age como se pessoa privada fosse.

    Esta classificação, tendo em vista grandes questionamentos e críticas da doutrina, encontra-se, atualmente, superada e em desuso.
    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=1247&pagina=5&id_titulo=15333

  • Questão confusa. Pois a classificação dos atos administrativos; "quanto aos seus destinatários". Observa-se que pode ser:

    GERAIS: Também são chamados de regulamentares ou normativos. Como ex: Decretos, regulamentos, circulares e instruções normativas.

    INDIVIDUAIS: Tem como exemplos; Licenças, autorizações, AUTO DE APREENSÃO DE MERCADORIAS, nomeações, demissões e desapropriações.


    Eu marquei individuais (B), e errei. Mas continuando os estudos e bola p frente.

  • Jamil Oliveira de Império pq é apreensão de BENS (creio eu). 

  • Já mil,  critérios de prerrogativas: atos de império, atos de gestão e atos de expediente

     

  • A apreensão de bens é ato administrativo que, segundo o critério das prerrogativas, deve ser classificado como ato:

    c) de império

    A questão pede a classificação pelas prerrogativas que também é chamada de classificação quanto ao objeto. São elas:

    Classificação dos Atos Administrativos: Quanto às prerrogativas da Administração para praticá-los :

    Atos de Império, gestão e de expediente.

  • a questão ta furada e ai tam bem e vinculada  ,. prof hebert estrategia

     

  • GABARITO: C

    Os atos de império são aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados. Tais atos não são de obediência facultativa pelo particular. São praticados pela Administração ex officio, ou seja, sem que hajam sido requeridos ou solicitados pelo administrado. São exemplos de atos de império os procedimentos de desapropriação, de interdição de atividade, de apreensão de mercadorias, etc.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2041685/o-que-sao-atos-de-imperio-de-gestao-e-de-expediente-no-direito-administrativo-marcelo-alonso


ID
1137625
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio que objetiva a igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos administrados que se encontram na mesma situação jurídica é o da:

Alternativas
Comentários
  • ALT. B

    2 – Impessoalidade: princípio da isonomia no Direito Administrativo. Não significa dar o mesmo tratamento a todos, mas sim, um tratamento igual para os iguais e para os desiguais, um tratamento desigual, na medida em que se desigualam, como ensinava Pontes de Miranda. Desse modo, é possível um tratamento privilegiado desde que ele venha expressamente previsto em lei e esteja em conformidade com o interesse da sociedade.

    Na feliz síntese de José dos Santos Carvalho Filho “o princípio objetiva a igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica. Nesse ponto, representa uma faceta do princípio da isonomia. 


    FONTE:http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9093&revista_caderno=4


    BONS ESTUDOS

    A LUTA CONTINUA

  • GABARITO: LETRA B

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Ou seja, a Constituição Federal dedica um capítulo específico ao estudo da administração pública e, logo no artigo inaugural desta parte, menciona de forma expressa os princípios que devem ser observados pelos administradores – União, Estados, Distrito Federal, Municípios Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. ERRADO. Legalidade. O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    B. CERTO. Impessoalidade. A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    C. ERRADO. Moralidade. Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    D.ERRADO. Eficiência. O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Gab. B

    Princ. da Impessoalidade

     

    Tem 4 sentidos:

    1. Princ, da finalidade = Interesse Público - O ato deve seguir a finalidade especificada em lei.
    2. Princ. da Igualdade = Isonomia - Atender todos os administrados sem qualquer discriminação.
    3. Vedação à promoção pessoal;
    4. Impedimento e suspeição - Afastar dos processos pessoas impossibilitadas de imparcialidade.


ID
1137628
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A praça pública é bem municipal classificado como bem:

Alternativas
Comentários
  • alt. c


    Art. 99 CC. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;


    bons estudos

    a luta continua

  •    Segundo a destinação, o Código Civil  divide em 3 categorias:

    • Bens de uso comum do povo ou de domínio público: estradas, ruas, praças, praias, ...
    • Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo: edifícios das repartições públicas, veículos da administração, mercados. Também são chamados de bens patrimoniais indisponíveis;
    • Bens dominiais ou do patrimônio disponível: bens não destinados ao povo em geral, nem empregados no serviço público, mas sim, permanecem à disposição da administração para qualquer uso ou alienação na forma que a lei autorizar. Também recebem a denominação de bens patrimoniais disponíveis ou bens do patrimônio fiscal.

  • São bens de uso comum do povo os mares, as praias, os rios, as estradas, as ruas, as praças e os logradouros públicos (art. 99, I, do Código Civil)

  • Complementando, segue:

    Art. 99 CC. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Joínha =)

  •  O Código Civil de 2002 divide os bens públicos, segundo à sua destinação, em três categorias: Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público, Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível e Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível.    

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------       

    Os bens de uso comum do povo ou de Domínio Público são os bens que se destinam à utilização geral pela coletividade (como por exemplo, ruas e estradas).

    Os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível são aqueles bens que destinam-se à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral (como por exemplo, um prédio onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública).

    Os bens dominicais ou do Patrimônio Disponível são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico (por exemplo, prédios públicos desativados).

  • GABARITO: C

    De uso comum do povo são todos aqueles bens de “utilização concorrente de toda a comunidade”, usados livremente pela população, o que não significa “de graça” e sim, que não dependem de prévia autorização do Poder Público para sua utilização, como por exemplo, rios, mares, ruas, praças.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI26218,21048-Bens+publicos+segundo+o+codigo+civil+brasileiro

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos bens públicos. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio de um hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    Logradouro é um espaço público oficialmente reconhecido pela administração municipal. Como, por exemplo, jardins, ruas, avenidas, praças, destinados ao uso comum dos cidadãos e à circulação de veículos.

    Assim:

    A. ERRADO. De uso especial.

    B. ERRADO. Dominical.

    C. CERTO. De uso comum do povo.

    D. ERRADO. De uso exclusivo.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1137631
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o Poder Público regula o desempenho de uma profissão, exercendo o poder de polícia, ele o faz mediante a edição do seguinte ato:

Alternativas
Comentários
  • Fases do poder de polícia

    1)Ordem (ou norma de polícia ou legislação de polícia) = são comandos abstratos e coercitivos que visam normatizar, disciplinar e regulamentar atos e condutas que em tese são nocivos a sociedade. Ex: CTB quando limita velocidade. O CTB fala em aplicação subsidiária ao ato administrativo, ou seja, as regras de velocidade do CTB só serão aplicadas se não houver outra norma dispondo de forma contrária.

    2)Consentimento = Traduz-se na anuência prévia da administração, quando exigida, para a prática de determinadas atividades privadas ou para determinado exercício de poderes concernentes à propriedade privada. Esse consentimento se materializa naslicenças e autorizações.

    Essa fase nem sempre se fará presente. Com efeito, o uso e a fruição de bens e a prática de atividades privadas que não necessitem de obtenção prévia de licença ou autorização podem estar sujeitos a fiscalização de polícia e a sanções de polícia, pelo descumprimento direto de determinada ordem de polícia.

    3)Fiscalização = São os atos materiais que decorrem da própria ordem. São atos de natureza executória.

    Exemplo: fiscalização de transito, fiscalização da vigilância sanitária e etc.

    4)Sanção = É a aplicação do preceito secundário da norma pelo descumprimento do preceito primário. Será oriundo do poder de policia quando o vinculo jurídico for genérico. Se ó vinculo for específico estaremos diante do poder disciplinar.


  • Quando a administração edita um ato regulamentando ou detalhando a uma prática prevista em lei, ela esta editando um ato Normativo.

    Gabarito: A

  • ATOS NORMATIVOS E ATOS CONCRETOS

    No exercício da atividade de polícia, pode a Administração atuar de duas maneiras.

    Em primeiro lugar, pode editar atos normativos, que têm como característica o seu conteúdo genérico, abstrato e impessoal, qualificando-se, por conseguinte, como atos dotados de amplo círculo de abrangência. Nesse caso, as restrições são perpetradas

    por meio de decretos, regulamentos, portarias, resoluções, instruções e outros de idêntico conteúdo.


    Além desses, pode criar também atos concretos, estes preordenados a determinados indivíduos plenamente identificados, como são, por exemplo, os veiculados por atos sancionatórios, como a multa, e por atos de consentimentos, como as licenças e

    autorizações.


    EXEMPLOS: Se o Poder Público pretende regular, por exemplo, o desempenho de profissão, ou edificações, editará atos normativos. 

    Quando, ao revés, interdita um estabelecimento ou concede autorização para porte de arma, pratica atos concretos .

    ATOS DE CONSENTIMENTO

    Representam a resposta positiva da Administração Pública aos pedidos formulados por indivíduos interessados em exercer determinada atividade, que dependa do referido consentimento para ser considerada legítima. Aqui a Polícia Administrativa resulta da verificação que fazem os órgãos competentes sobre a existência ou inexistência de normas restritivas e condicionadoras, relativas à atividade pretendida pelo administrado.

    EXEMPLOS: Tais atos de consentimento são as licenças e as autorizações.


    FONTE: MANUAL DO DIREITO ADMINISTRATIVO - CARVALHO FILHO




ID
1137634
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os litígios entre o município do Rio de Janeiro e os seus empregados públicos são resolvidos perante o seguinte órgão do Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários
  • Art. 114, CF: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

    I- as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • Apesar de ter acertado o gabarito, achei que o comando da questão peca quando fala: ''perante o seguinte órgão do Poder Judiciário''. No minha visão, a Justiça do Trabalho é composta por vários órgãos mas não é um órgão em si.

  • Eric santos, http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2146844/na-estrutura-da-administracao-publica-o-que-sao-orgaos-simples-e-compostos-marcelo-alonso

  • Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 


    - As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;


    - As ações que envolvam exercício do direito de greve; 


    - As ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 


    - Os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 


    - Os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, da CF


    - As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 


    - As ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 


    - A execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II da CF, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 


    - Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei

  • "justiça do trabalho" não é órgão, mas pra bom (e paciente) concurseiro, meia-palavra basta (e palavras completamente erradas também.)

  • EMPREGADOS PUBLICOS - CLT - JUSTIÇA DO TRABALHO

    SERVIDOR PUBLICOS - ESTATURARIO LEI 8112 - JUSTIÇA COMUM.

  • Empregado Público -> CLT-> JT. Mas nem se fosse estatutário... Onde que o STF julga originalmente questões de MUNICÍPIOS! Nem contra alguém de fora do país! Esses será o STJ!
  • ESTATUTÁRIOS - JUSTIÇA ESTADUAL

     

    EMPREGADOS PÚBLICOS - JUSTIÇA DO TRABALHO

  • JUSTIÇA DO TRAB.

  • GABARITO: D

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;  

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre a competência da Justiça do Trabalho.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 114 da CRFB/88: "Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (...) ".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1137637
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma servidora pública, ocupante de cargo público, aposenta-se compulsoriamente ao atingir a seguinte idade:

Alternativas
Comentários
  • ALT. B


    Art. 40, § 1º CF. Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;


    BONS ESTUDOS

    A LUTA CONTINUA

  • Que eu saiba.São 65anos para mulher e 70anos para homem(compulsoriamente).OU estou errado?


  • Completamente errado Lindomar. 

    Art. 186. O servidor será aposentado:    

            II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;


  • Pegadinha malandra! rs

  • Vamos ficar atentos a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 88, DE 7 DE MAIO DE 2015

    Art. 1º O art. 40 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte alteração:

    "Art. 40...................................................................................

    § 1º .....................................................................................

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;


  • Aposentadoria Compulsória

     

    -> RGPS: 70 anos (Homem) / 65 anos (Mulher) - Art. 51, lei 8213/91

     

     

    -> RPPS: 70 anos, independentemente do sexo - Art 186, II, lei 8112/90

  • Aposentadoria dos servidores

    Compulsória – 75 anos de idade para homem ou mulher (lei complementar).

    Integral – Homem 60 anos de idade e 35 anos de contribuição

                  Mulheres 55 anos de idade e 30 de contribuição

    Proporcional – Homem 65 anos de idade

                          Mulheres 60 anos de idade

    Especial (professores fundamental, infantil e médio)

    Homem 55 de idade e 30 de contribuição

    Mulheres 50 de idade e 25 de contribuição

    Não inclui professor universitário


ID
1137640
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois agentes de administração realizam juntos um trabalho em 3 horas. Um deles, sozinho, consegue realizá-lo em 5 horas. O outro, então, para realizar sozinho o mesmo trabalho, levaria, em horas, o seguinte tempo:

Alternativas
Comentários
  • T1 X T2 / T1 - T2       5X3/5-3        15/2=7,5

  • Alguém poderia me explicar melhor? 

  • também não entendi como chegou nesse raciocínio

  • para fazer 1 trabalho um leva 5 horas.

    para fazer 1 trabalho outro leva x horas

    os dois juntos fazem o trabalho em 3 horas,

    logo;

    Em 1 hora- o primeiros fará 1 trab/5

    O segundo : 1 trab/x

    e ambos 1 trab/3

    joga na equação :

    1/5+1/x=1/3

    no fim x = 7,5

  • Suponham que seja um trabalho de 30 arquivos.

    Os dois juntos realizam em 3 horas (10 arquivos por hora)

    o primeiro realiza em 5 horas (6 arquivos por hora)

    Resta ao segundo realizar em X horas (4 arquivos por hora)

    Reparem que o segundo realiza 4 arquivos por hora para complementar as duas primeiras informações dadas na questão.

    Com isso, faz-se a conta: 30 arquivos no total/ 4 arquivos por hora = 7,5 horas para o segundo realizar a tarefa.

    Gabarito: Letra B.

  • Colega Vitor Maciel, você não imagina o quanto me foi útil o seu comentário! Minha cabeça não é lá essas coisas nas abstrações matemáticas, mas sua ideia de criar uma situação hipotética caiu como uma luva para minha limitação. Valeu mesmo! Abraços.

  • Este é um típico problema de o que chamamos de "torneira e tanque", assim quando tiver problemas relacionados a qt tempo leva para os 2 encher um tanque, ou qt tempo leva para esvaziar um tanque os 2 juntos ou então se 2 pessoas trabalham juntas e uma leva X tempo e a outra Y tempo para concluir, quanto tempo levaria se fosse feito o trabalho juntos...é a mesma coisa resolvemos da seguinte maneira>

    Encher-----Produto/Soma e se for para esvaziar usamos 1/[(Soma /produto).F.H.R]

    Para se entendido melhor assista ao video do prof. José Luiz de Morais no you tube  https://youtu.be/ddWUSsQBa_4  


  • Posso atribuir qualquer valor ? Tem alguma dica do valor a ser atribuido ?
  • um faz em 5 horas

    outro faz em x horas

    os dois em 3 horas

    produto pela soma do que um e outro faz é igual a 5.x / 5 + x = 3

    multiplicando cruzado tem-se 
    5x = 15 + 3x

    entao x=7,5
  • se em 5 horas o primeiro camarada completou 100% do trabalho

    ao longo das 3 horas que trabalhou em conjunto realizou 60% do trabalho

    restando assim, 40% para o outro camarada ter realizado ao longo das 3 horas.

    Se em 3 horas ele faz 40%, em 6 faz 80% e em 7,5 faz 100%.

    3horas ---- 40%

    Xhoras---- 100%

    X = 300/40 = 30/4 = 7,5


ID
1137646
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um agente de administração deve preencher um formulário que apresenta três campos:

Sexo:

( ) masculino
( ) feminino

Lotação:

( ) Setor A
( ) Setor B
( ) Setor C
( ) Setor D
( ) Setor E

Tempo de Lotação:

( ) menos de 2 anos
( ) de 2 a 4 anos
( ) mais de 4 anos

Em cada campo, exatamente uma das opções deve ser assinalada. Dessa forma, o número máximo de maneiras distintas pelas quais esse formulário pode ser preenchido é:

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM

    Sexo                Lotação                 Tempo de lotação

    2 tipos              5 setores                     3 períodos

       2          x             5                x              3          =       30 maneiras diferentes.


  • A ordem importa? Sim! então é um Arranjo!

  • é arranjo

    logo=2x5x3=30


ID
1137649
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante o ano de 2010, João teve de revisar 260 memorandos. Se, em 2011, houve um aumento de 35%, em relação ao ano anterior, no número de memorandos que João revisou, o número de memorandos por ele revisados, em 2011, corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • 2010 = 260

    2011 = aumentou 35%

    então: 260 x 0,35 = 91 (isso é 35% de 260)

    agora soma-se as unidade extras com as do ano anterior

    91 + 260 = 351, item A

  • 260 = 100%

    x = 135% (o total + o aumento de 35%)

    260 x 135 / 100 = 351 

    Resposta: A


ID
1137652
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma repartição pública com 32 funcionários, todos votaram em uma enquete para escolher o tipo de festa de fim de ano. Havia apenas duas opções e era permitido votar nas duas. Sabe-se que 23 funcionários votaram na opção churrasco e 15, na opção festa à fantasia. Assim, pode-se concluir corretamente que o número de funcionários dessa repartição que votaram em ambas as opções equivale a:

Alternativas
Comentários
  • nesses casos quando j;a sabemos o total, 32 funcionários, se somarmos os que optaram por churrasco (23) com os que optaram pela festa (15), teremos como diferença a quantidade que votou em ambos, olhe só:

    total = 32

    churras = 23

    Festa = 15

    23 + 15 = 38 (essa diferença que deu será exatamente o n;umero de pessoas que votaram em ambas as opções)

    38 - 32 = 6

  • x é o número de pessoas que votaram em ambas

    '23-x' é o número de pessoas que votaram em churrasco

     '15-x' votaram na festa á fantasia 

    23-x+x+15-x=32; resolvendo a equação fica x=6


  • Total 32

    23+15 = 38

    38-32 = 6

    GABARITO D de DADO


ID
1137655
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Verificada a prática de um ato de improbidade que causou lesão ao patrimônio público, para que ocorra a indisponibilidade dos bens do indiciado, a autoridade administrativa responsável pelo inquérito deverá representar ao seguinte órgão:

Alternativas
Comentários
  • c) Ministério Público

  •  LETRA C. LEI 8.429/92 Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito,

    caberá  a  autoridade  administrativa  responsável  pelo  inquérito  representar  ao  Ministério  Público,  para  a

    indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • GABARITO: LETRA C

    Das Disposições Gerais

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


ID
1137658
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Frustrar a licitude de processo licitatório é ato de improbidade que:

Alternativas
Comentários
  • Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

     Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;


  • Vamos ser objetivo

    b) causa prejuízo ao erário

  • Embora eu não compreenda por que tal inciso não constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os Princípios da Administração Pública, o fato é que (Art. 10, inciso VIII, lei No 8.429/92) "frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente (nova redação, lei No 13.019/2014) provoca Prejuízo ao Erário.

  • GABARITO: LETRA B

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário 

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  


ID
1137661
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Solicitar, para outrem, indiretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida configura o seguinte tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Título XI 

    Dos Crimes Contra a Administração Pública

    Corrupção Passiva art 317: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da  função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida ,ou aceitar promessa de tal vantagem

  • a) corrupção passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da  função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida ,ou aceitar promessa de tal vantagem. - GABARITO

     b) excesso de exação: Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

            Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

            § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     c) advocacia administrativa:  Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

     d) peculato: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • A)

    Solicitar ou receber para si ou para outrem, ainda que fora da função configura o tipo penal Corrupção Passiva.

  • PM CE 2021

  • GABARITO: A

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


ID
1137664
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo é crime que pode ser apenado com, no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • Título Xi

    Dos Crimes contra a Administração Pública

    Violação de sigilo funcional

    art 325 Revelar fato que tem ciência em razão do cargo  e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena- detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave



  • Decorar pena é dose! 

  •  

    Gabarito: D

    Dos Crimes contra a Administração Pública

     

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325. Revelar fato que tem ciência em razão do cargo  e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena- detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave

  • Se da violação de sigilo funcional houver dano à Administração ou a outrem a pena será de RECLUSÃO de 2 a 6 anos E multa;

  • Revelar  fato que tem ciÊncia em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena: detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

     

  • Revelar fato que tem cIência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena: detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    GABARITO: E.


ID
1137667
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la, corresponde ao crime de:

Alternativas
Comentários
  • b) violência arbitrária

  • Gab: B


    Violência arbitrária

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.


  • resta revogado tacitamente pelo abuso de autoridade.

  • Excesso de exação ( CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO )

      § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

      Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

      § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

       Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     

    Violência arbitrária  ( GABARITO )

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

     

    Desacato ( CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR  )

      Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

     

    Concussão ( CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO )

      Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

       Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

     

    Gabarito ( B )

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • PM CE 2021

  • GABARITO: B

    Violência arbitrária

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

  • É um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral. Consiste na prática de violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. A pena prevista é de detenção, de seis meses a três anos, além daquela correspondente à violência.