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COMENTÁRIO UMA A UMA:
A) Em “atender a vozes” (1º§), “a” pode ser substituído por “às” sem que haja alteração de sentido.
ERRADO. Neste caso, o verbo "atender" é empregado como sendo transitivo indireto, sendo que "a" é a sua preposição.
Assim temos: "atender a vozes", o "a" é a preposição do verbo atender, sendo que no trecho não existe a presença do artigo.
Podemos sim, escrevê-lo com a presença do artigo "as" para referir ao substantivo vozes, logo, a frase ficaria assim reescrita: "atender às vozes". Agora o sinal de crase surgi, pois há um encontro de A preposição + AS artigo.
O erro do item estar em dizer que não haverá alteração de sentido, embora ele ocorrerá, porque temos antes uma oração escrita sem artigo o que gera a indeterminação da palavra "vozes". Com a presença do artigo, a palavra "vozes" deixa de ser indeterminada e passa a ser determinada.
B) Em “algo que inventamos ao nos comunicar” (1º§), “ao” pode ser substituído por “à” se “nos” for eliminado.
ERRADO. Efetuando o proposto na oração temos: "algo que inventamos à comunicar".
Neste caso, não há cabimento da crase na oração, uma vez que é proibido o uso da crase antes de verbo.
C) Em “Oferecemos nossa opinião aos outros” (2º§), a preposição é obrigatória, de acordo com o termo regente.
CORRETO. O verbo "oferecer" é bitransitivo, logo "nossa opinião" é o objeto direito e "aos outros" é objeto indireto", sendo que sua preposição "aos" é obrigatório.
D) Em “consiste em decidir-se” (1º§), “em” estabelece a mesma relação vista no uso da locução “por intermédio de”.
ERRADO. O "em" é a preposição solicitada obrigatoriamente pelo verbo "consiste"
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Letra C. O verbo oferecer é VTDI. Quem ofere, ofere algo à alguém. A frase tornaria sem sentido se retirasse a Preposição. Oferecemos nossa opinião os outros. Portanto a crase é obrigatória. Aos outros.
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Letra C. O verbo oferecer é VTDI. Quem ofere, ofere algo à alguém. A frase tornaria sem sentido se retirasse a preposição Oferecemos nossa opinião os outros. Portanto a crase é obrigatória. Aos outros.
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A alternativa "a" está incorreta por que colocar crase, nesse contexto, adicionando-se o artigo, estaria-se definindo uma voz de comando específica, o que não ocorre no texto. O trecho fala de qualquer voz de comando que alguém possa ouvir.
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Entendi.
Obrigada Mozart.
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Fiquei na dúvida entre a e c. Não marquei a "a" pois entendi qual alteração de sentido seria feita.
Em "a vozes de comando" as vozes não estão definidas, determinadas, pois o artigo não está concordando com o substantivo vozes.
Ao substituir por "às vozes", elas passam a ser determinadas e definidas. Logo, o sentido seria alterado de vozes quaisquer para vozes definidas.
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A) De um lado, o “a”, depois de “atender”, é preposição, já que o verbo foi empregado, no contexto, como transitivo indireto; de outro, o substantivo “vozes” foi empregado sem determinação alguma (“atender a vozes” é atender a qualquer tipo de voz de comando). Se substituirmos por “atender às vozes”, teremos a preposição “a”, decorrente de atender, e o artigo definido “as”, determinando o substantivo “vozes”. Portanto, a proposta não provoca incorreção gramatical; porém, altera o sentido do texto. A afirmação, por isso, está errada.
B) Não é possível substituir “ao” por “à”, mesmo que se elimine o pronome átono “nos”, pois haverá erro no emprego do acento grave, indicativo da crase, que exige, em regra, a presença da preposição “a” e do artigo “a(s)”. No caso, temos a combinação de “a” (preposição) com “o”(artigo), seguida de infinitivo (“comunicar”), que dá ideia de tempo (inventamos quando nos comunicamos). A afirmação, portanto, está incorreta.
C) A preposição “a” é, de fato, obrigatória, pois o verbo “oferecer” (termo regente) é transitivo direto (oferecer nossa opinião) e indireto (oferecer aos outros). Logo, a preposição “a” é exigida pelo verbo “oferecer”: se a eliminarmos, haverá erro de regência verbal. A afirmação, portanto, está correta.
D) A preposição “em” participa da composição do complemento do verbo transitivo indireto “consistir”: consiste (verbo transitivo indireto) em decidir-se (objeto indireto). Já a locução “por intermédio de” nos remete à ideia de modo, de meio. O sentido da preposição “em”, no contexto, foi esvaziado, ao passo que a locução “por intermédio de” conserva nítido seu valor semântico. Afirmação, pois, incorreta.
Resposta correta: C
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A)
De um lado, o “a”, depois de “atender”, é preposição, já que o verbo
foi empregado, no contexto, como transitivo indireto; de outro, o
substantivo “vozes” foi empregado sem determinação alguma (“atender a
vozes” é atender a qualquer tipo de voz de comando). Se substituirmos
por “atender às vozes”, teremos a preposição “a”, decorrente de atender,
e o artigo definido “as”, determinando o substantivo “vozes”. Portanto,
a proposta não provoca incorreção gramatical; porém, altera o sentido
do texto. A afirmação, por isso, está errada.
B) Não é possível substituir “ao” por “à”, mesmo que se elimine o
pronome átono “nos”, pois haverá erro no emprego do acento grave,
indicativo da crase, que exige, em regra, a presença da preposição “a” e
do artigo “a(s)”. No caso, temos a combinação de “a” (preposição) com
“o”(artigo), seguida de infinitivo (“comunicar”), que dá ideia de tempo
(inventamos quando nos comunicamos). A afirmação, portanto, está
incorreta.
C) A preposição “a” é, de fato, obrigatória, pois o verbo “oferecer”
(termo regente) é transitivo direto (oferecer nossa opinião) e indireto
(oferecer aos outros). Logo, a preposição “a” é exigida pelo verbo
“oferecer”: se a eliminarmos, haverá erro de regência verbal.
D) A preposição “em” participa da composição do complemento do verbo
transitivo indireto “consistir”: consiste (verbo transitivo indireto) em
decidir-se (objeto indireto). Já a locução “por intermédio de” nos
remete à ideia de modo, de meio. O sentido da preposição “em”, no
contexto, foi esvaziado, ao passo que a locução “por intermédio de”
conserva nítido seu valor semântico.
Fonte: http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=160289
abraço =D
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Só Complementando...
Na letra A tem alteração de sentido, MAS a correção gramatical permanece ( as duas formas estão corretas)...
Se o verbo exigir a preposição A e o termo seguinte o artigo A/As, o artigo pode ser suprimido mantendo-se a correção gramatical.Ex.:
...Presta homenagem às potências dominantes
ou
...Presta homenagem a potências dominantes
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Oferecer algo a alguém (V.T.D.I)
Resposta C
A) ATENDER -> T.D. ou T.I. (para coisa ou pessoa). MUDA O SENTIDO.
B) "algo que inventamos à comunicar" -> ERRADA. A crase é proibida antes de verbos.
D) "em" é a preposição regida pelo verbo "consistir"
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Letra C.
Comentário:
Na alternativa (A), originalmente não há crase, haja vista que “atender” rege a preposição “a”, mas o substantivo plural
“vozes” não é precedido do artigo “as”. Assim, o autor utilizou o substantivo “vozes” com valor generalizante. Ao inserirmos
o artigo “as” diante de tal substantivo, naturalmente passamos a dar a ele um valor semântico mais específico.
Assim, a substituição de “a” por “às” é gramaticalmente possível, porém isso faz mudar sensivelmente o sentido.
Na alternativa (B), não caberá crase, pois a omissão de “nos” faz com que a crase ficaria diante do verbo “comunicar”,
e sabemos que não pode haver crase antes de verbo.
A alternativa (C) é a correta, pois “Oferecemos” é transitivo direto e indireto, “nossa opinião” é o objeto direto e “aos outros”
é o objeto indireto. Como sabemos que o objeto indireto é exigido pelo verbo, é correto afirmar que a preposição “a” é
obrigatória, de acordo com o termo regente “Oferecemos”.
Na alternativa (D), o verbo “consiste” rege a preposição “em”, a qual não possui valor semântico, muito menos apresenta
o mesmo sentido de “por intermédio de”.
Gabarito: C
Prof. Décio Terror
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c) Em “Oferecemos nossa opinião aos outros” (2º§), a preposição é obrigatória, de acordo com o termo regente.
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Em “Oferecemos nossa opinião aos outros”
Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém.
Oferecer = VTDI
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obg Juli