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Alguém sabe?
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Gabarito E
A armadilha da ancoragem nos leva a dar um peso indevido à primeira informação que recebemos.
A armadilha do status quo nos predispõe a manter a situação atual, mesmo em face de evidências de melhores soluções.
A armadilha do custo irrecuperável nos leva a perpetuar os erros do passado.
A armadilha da confirmação da evidência nos leva a buscar informações que dão suporte a nossos pontos de vista existentes.
A armadilha do enquadramento ocorre quando deturpamos o problema.
A armadilha do excesso de confiança nos faz superestimar a precisão de nossas previsões.
A armadilha da prudência nos leva a ser excessivamente cautelosos quando fazemos estimativas sobre o futuro.
A armadilha da capacidade de recordar nos leva a dar um peso indevido aos recentes acontecimentos dramáticos,.
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Fico impressionado como alguém pode realmente acreditar que esse tipo de conhecimento de almaque seja relevante para desempenhar a função... Parece pergunta do Show do Milhão! Rsrs
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Armadilhas típicas nas quais um tomador de decisão pode cair:
1 - Armadilha de âncora ou ancoragem: consiste em dar maior peso a informações anteriores, que "ancoram" indevidamente o pensamento. Como exemplo, incorrem nela os gestores que se fixam em questões como “tendências atuais”, “histórico anterior”, “tradição”, etc.
2 - Armadilha de status quo: nela há uma certa acomodação ao status quo e o gestor tende a gerar alternativas e informações semelhantes às que foram pensadas no passado ou apresentá-las sob nova roupagem, como se fosse completamente novas (quando na verdade não são). Geralmente o tomador de decisão cai nessa rmadilha quando busca evitar os riscos advindos de uma possível mudança na organização baseada em sua decisão.
3 - Armadilha de custo irrecuperável/afundado: acontece quando as decisões são tomadas hoje com base em perdas e ganhos ocorridos no passado. Deve-se perceber que perdas e ganhos anteriores não são recuperáveis e não devem ser "compensados" por uma decisão posterior.
4 - Armadilha de evidência confirmadora: consiste em buscar ou aceitar evidências marcantes e polêmicas (mas não confirmadas) para justificar a escolha já feita.
5 - Armadilha do uso de tabelas comparativas: a estruturação do problema/oportunidade em tabelas e árvores para apoio do processo decisório deve ser feita com cuidado, pois a forma através da qual eles são estruturados podem influenciar na escolha do decisor sem que ele perceba.
6 - Armadilha de estimativa/precisão: como as pessoas estão acostumadas a fazer estimativas com certa frequência, há uma tendência de que a autoconfiança em sua precisão façam com que as pessoas tomem como certas informações que na verdade são meras especulações.
7 - Armadilha de confiança e prudência: o excesso de confiança e prudência podem gerar erros de forma geral, fazendo com que as pessoas desconsiderem as diferentes possibilidades intervenientes ou busquem um excesso de informações que podem até prejudicar o processo decisório.
Fonte: Prof. Carlos Xavier.
Gabarito: E
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Armadilha de custo irrecuperável/afundado: acontece quando as decisões são tomadas hoje com base em perdas e ganhos ocorridos no passado. Deve-se perceber que perdas e ganhos anteriores não são recuperáveis e não devem ser "compensados" por uma decisão posterior.
Não diga que tudo tem seu tempo certo pra acontecer, porquê se você não faz nada pra mudar então nada acontece.
John Campari
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Más decisões muitas vezes foram tomadas não por culpa do processo de tomada de decisão, mas pela mente do tomador de decisão. Na verdade, a maneira como nossos cérebros funcionam pode sabotar as escolhas que fazemos. A melhor maneira de evitar cair nas armadilhas é ser consciente e ter conhecimento delas.
As oito armadilhas psicológicas que são particularmente susceptíveis de afetar a forma como tomamos decisões, são:
Armadilha da ancoragem nos leva a dar um peso indevido à primeira informação que recebemos.
Armadilha do status quo (usado para designar o estado atual de algo ou a situação em que algo se encontra) nos predispõe a manter a situação atual, mesmo em face de evidências de melhores soluções.
Armadilha do custo irrecuperável nos leva a perpetuar os erros do passado.
Armadilha da confirmação da evidência nos leva a buscar informações que dão suporte a nossos pontos de vista existentes.
Armadilha do enquadramento ocorre quando deturpamos o problema.
Armadilha do excesso de confiança nos faz superestimar a precisão de nossas previsões.
Armadilha da prudência nos leva a ser excessivamente cautelosos quando fazemos estimativas sobre o futuro.
Armadilha da capacidade de recordar nos leva a dar um peso indevido aos recentes acontecimentos dramáticos,.
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a) perpetuação do status quo - "em time que está ganhando, não se mexe". O tomador de decisões não quer sair da sua zona de conforto.
b) evidências confirmadoras - o administrador já tomou sua decisão, mas está buscando evidências que a confirmem.
c) ancoragem - o administrador procurará rapidamente um ponto de apoio e se prenderá (âncora) a ele, para se sentir seguro para tomar decisões. Ex: pagar R$ 70,00 por um ingresso de cinema na sala VIP, porque um amigo sugeriu como um bom entretenimento.
d) lembrança - valorizar excessivamente fatos recentes, desconsiderando o passado.
e) custo irrecuperável - "não posso parar agora e perder o que já investi". Adiar as consequências decorrentes de uma escolha ruim.
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Custo IRRECUPERÁVEL: O administrador toma uma decis~]ao errada e não da o braço a torcer!
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Custo irrecuperável: tendência de fazer escolhas que justifiquem suas decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas. É como decidir estudar para uma área e depois ver que o concurso que vocês esperavam vai demorar vários anos. Ainda assim, você não deixa de estudar o material que já adquiriu, pois não quer reconhecer a perda de dinheiro.
Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para a UFC - Volume 03
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Tentem levar para o lado mais lógico possível!
Custo irrecuperável, como o próprio nome induz, é um custo que não dá para recuperar, um custo do passado que não é possível recuperar hoje. Como a própria questão diz "... fazer escolhas que JUSTIFIQUEM DECISÕES PASSADAS, mesmo que essas não tenham obtido sucesso."
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Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre alguns vieses que podem comprometer o julgamento na tomada de decisão. Neste caso, marquemos a alternativa que contempla o viés que se encaixa na situação apresentada.
De acordo com a lição de Robbins (2005), existem uma série de vieses que podem atrapalhar o julgamento dos tomadores de decisão. Os principais são:
- Viés de Excesso de Confiança: ocorre quando o tomador de decisão superestima sua capacidade de julgamento.
- Viés de Ancoragem: é a tendência de nos fixarmos em uma informação como ponto de partida e a dificuldade de nos ajustarmos diante de informações posteriores. Isso ocorre porque nossa mente tende a dar uma ênfase desproporcional à primeira informação que recebe.
- Viés de Confirmação: ocorre quando buscamos informações que corroborem nossas escolhas anteriores e desprezamos aquelas que as contestam. Também tendemos a aceitar prontamente as informações que confirmam nossos pontos de vista preconcebidos e somos críticos ou céticos com relação àquelas que os contrariam.
- Viés da Disponibilidade: é a tendência de as pessoas julgarem as coisas com base nas informações mais disponíveis. Os eventos que despertam nossas emoções, que são particularmente vívidos ou que ocorreram há pouco tempo tendem a estar mais disponíveis em nossa memória, levando-nos a superestimar eventos improváveis.
- Viés da Representatividade: Avaliam a chance de um acontecimento tentando ajustá-la a uma categoria pré-existente.
- Escalada do Comprometimento: pode ser definida como o apego a uma decisão anterior, mesmo quando fica claro que ela foi um erro.
- Erro de Aleatoriedade: processo de tomada de decisões fica prejudicado quando tentamos criar um sentido para eventos aleatórios, principalmente quando transformamos padrões imaginários em superstições. Estas podem ser totalmente inventadas ou decorrentes de algum padrão de comportamento reforçado previamente. Os comportamentos supersticiosos podem ser nocivos quando atrapalham nosso julgamento cotidiano ou distorcem uma decisão importante.
- Viés da Compreensão Tardia: reduz nossa capacidade de aprender com o passado. Ele permite que acreditemos que somos melhores do que na verdade somos em fazer previsões e nos torna falsamente confiantes.
Segundo a CVM, "Falácia dos Custos Irrecuperáveis é um viés que faz o investidor apegar-se a perdas que já ocorreram, permanecendo à espera de uma recuperação que pode não acontecer e tendo prejuízos ainda maiores, ao invés de realizar suas perdas e mudar para outra aplicação mais rentável."
Concluímos que a alternativa "E" é a correta.
GABARITO: E
Fonte:
Comissão de Valores Mobiliários. Disponívem em: <https://pensologoinvisto.cvm.gov.br/vieses-do-investidor-falacia-dos-custos-irrecuperaveis/> Acessado em: 26/02/2022
ROBBINS, S, P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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GABARITO: LETRA E
Segundo Sobral (2008):
“Ancoragem: é a tendência de atribuir um peso desproporcional à primeira informação que se recebe. Essas impressões iniciais, atuam como âncora no julgamento do tomador de decisão, mesmo que essas informações sejam irrelevantes para a decisão.
Perpetuação do status quo: Tendência a favorecer alternativas que perpetuem a continuidade e evitem a mudança.
Custo Irreparável: Tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.
Evidência confirmadora: tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam.
Formulação do Problema: Consiste no enquadramento e na estruturação do problema ou da oportunidade. No entanto, o modo como a situação é formulada pode influencia profundamente as escolhas feitas. É conhecido também como efeito de enquadramento ou framing.
Excesso de Confiança: Tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.
Lembrança: Tendência a valorizar os acontecimentos que estão presentes na memória.
Prudência: tendência de fazer estimativas e projeções muito seguras e conservadoras." (Sobral, apud Hammond e Raiffa).
FONTE: SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.