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Prova FUMARC - 2016 - CBTU - Técnico Industrial - TIN - Desenhista Projetista


ID
2032102
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

A pergunta que inicia o segundo parágrafo: “Por que tal comentário teria hoje alguma importância?” tem o objetivo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    A pegunta:“Por que tal comentário teria hoje alguma importância?”, é uma pegunta do que foi dito anteriormente e o resto do texto servirá como resposta!

  • A questão é fácil, pois a banca não aprofundou nos detalhes, como faz a FGV. Mas existe uma lógica para resolvermos esse tipo de questão;

     

    1º - Percebam que é uma pergunta retórica, que faz o leitor, a princípio, parar para refletir;

    2º - Não tem como uma pergunta justificar algo dito. A pergunta tem como objetivo buscar a justificativa e não justificar algo.

     

    a) (errado) apresentar a ideia que será desenvolvida no texto.

    R: Realmente, há casos em que uma pergunta introduz uma ideia que será desenvolvido ao longo de um texto, mas não é o caso deste.

     

    b) (errado) introduzir o assunto do texto por meio de uma pergunta. 

    R: A pergunta não tem o objetivo de introduzir um assunto, mas sim de desenvolvê-lo.

     

    c) (errado) justificar o comentário feito no parágrafo anterior.

    R: As perguntas não justificam, o objetivo delas é buscar a justificativa, mas não ser a justificativa.

     

    d) ( GABARITO) relacionar a ideia anterior à que será desenvolvida ao longo do texto. 

    R: Repare que o primeiro paragrafo introduz o acontecimento, e a pergunta é utilizada exatamente para buscar a justificativa daquele acontecimemto ser tão importante para o texto. 

     

     

  • Os colegas já responderam muito bem e questões como essa exigem que se leia o contexto da frase:

    "Por que tal comentário teria hoje alguma importância?

    Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade...."

    Após a pergunta ele introduz oassunto que será desenvolvido ao longo do texto.

    Na minha opinião a alternativa "A" também mas incompleta mas a "D" está completa


ID
2032105
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Sobre a constituição do texto, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O termo antecedente ("utiliza-se linguagem formal") não justifica o posterior (" o que dá ao leitor a ideia de um batepapo").

    Se você também estuda Direito Administrativo para seu concurso, vale a pena dar uma olhada na Teoria dos Motivos Determinantes. Ela traduz um princípio universal em questões de concurso, abrangendo não somente o Direito Administrativo, mas também todas as matérias de estudo.

  • Depois de ler o texto inteiro percebi que poderia ter respondido sem ter lido o texto =/ não existe bate-papo formal....cada segundo é precioso concurseiro.

    "investir em conhecimento rende sempre os melhores juros"

    -B.F.

  • a) ( errado ) No 1º parágrafo, o autor faz uso da 1ª pessoa do singular, o que não atrapalha a confiabilidade de seu texto. 

    R: Perfeito! Por se tratar de um acontecimento narrado pelo autor, que não vai introduzir juízo de valor, e serviu apenas para introdução, realmente, não vai atrapalhar a confiabilidade do texto.

     

    b) (errado) No 3º parágrafo, apresenta-se a tese que será defendida ao longo do texto.

    R: Não sei quanto a vocês, mas essa alternativa não me convenceu de que há realmente a tese do texto neste paragráfo.

     

    c) ( GABARITO ) Utiliza-se de uma linguagem formal, o que dá ao leitor a ideia de um batepapo. 

    R: O erro aqui é grosseiro, o batepapo tem como características a informalidade.

     

    d) ( errado ) Utiliza-se da exemplificação, para melhor compreensão do tema a ser tratado.

    R: É o que mais o texto nos apresenta, e são inúmeras exemplificações, teve Pelé, Garrincha, Heleno de Freitas...

  • c) Utiliza-se de uma linguagem formal, o que dá ao leitor a ideia de um batepapo. 

    R: O batepapo tem como características a informalidade.

     

    OBS.: Não é necessário a leitura do texto para responder a questão!

  • O bate-papo seguido de gírias e oralidades, da ideia de informalidade, um exemplo é chamar o estudioso de cede-efe, 

  • Bate papo = informalidade. 


ID
2032108
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

A evolução na escolha dos ídolos se deveu

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.

  • Amadurecemos...

     


ID
2032111
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Todas as extrapolações abaixo podem ser feitas a partir do texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Questão super interessante, nunca tinha feito uma parecida. Entretanto, acho que caberia recurso. Veja:

     

    a) ( errado ) O aluno que é ídolo ainda é aquele que consegue se dar bem sem nenhum esforço.

    R: Realmente, há uma extrapolação em dizer que os alunos geniais são idolos. 

     

    b) ( errado ) O aluno que estuda, no Brasil, para não se passar por cê-dê-efe, tem de fazê-lo escondido.

    R: Perfeito, aqui há uma clara extrapolação em dizer que os CDFs tem que se esconder.

     

    c) ( errado ) O amadurecimento que adquirimos nos esportes, em relação aos ídolos, ainda não foi alcançado na educação. 

    R: Há uma extrapolação com a ideia de que adquirimos amadurecimento em relação ao desporto. Pode ser comprovado a extrapolação no ultimo paragráfo, onde se encontra a conclusão "A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação"

     

    d) ( GABARITO ) Os ídolos de antigamente eram a expressão do povo, pois não precisavam se esforçar nem ter disciplina. 

    R: Realmente aqui, não há como falar em extrapolação, pois está dentro da ideia do texto. Pode ser justificado no paragráfo 4º.

  • Dimas Pereira, se eu não interpretei errado, você interpretou. Parece que você entendeu que a questão está pedindo a inferência correta, e ao meu ver, a questão está pedindo a única inferência que NÃO PODE SER FEITA, ou seja, a incorreta...

  • Agora que não entendi nada mesmo :(

  • O gabarito é a letra D porque não é correto dizer que os ídolos de antigamente não precisavam se esforçar nem ter disciplina, sendo que no texto é mencionado o Ayrton Senna - ídolo de antigamente que, além da genialidade nata, era disciplinado e tinha que se esforçar para atingir seus objetivos.

  • Falta de atenção: Voltar na questão e reler o EXCETO. Sair do modo automático se não erra rs.

    Avante concurceiros.

    Todas as alternativas resumem o texto, EXCETO a letra D.

    Gab. D

  • Assertiva "D"

    a) O aluno que é ídolo ainda é aquele que consegue se dar bem sem nenhum esforço.

    "Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda..."

    b) O aluno que estuda, no Brasil, para não se passar por cê-dê-efe, tem de fazê-lo escondido.

    - "Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo." (Aquele camarada que estuda escondido, mas se gaba de obter bons resultados sem estudar, domonstrando, assim, toda sua "genialidade").

    c) O amadurecimento que adquirimos nos esportes, em relação aos ídolos, ainda não foi alcançado na educação

    - "Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda."

    - O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedicação, da premeditação e do método na consecução de objetivos (Ou seja: isso ainda não ocorreu).

     

    d) Os ídolos de antigamente eram a expressão do povo, pois não precisavam se esforçar nem ter disciplina. 

    - "Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade" (E não nossa falta de esforço nem disciplina.). "Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço." (Até agora não se foi dito que o povo não precisava se esforçar nem que não tinha disciplina.)

     


ID
2032114
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Em todos os trechos, a narradora inclui o leitor em suas reflexões, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Questão muito fácil, não há nem a necessidade de ler o texto.

  • A dica é o vocábulo "nosso". Apenas li o texto para confirma.

     

    Resposta: "A"

  • falou NOSSO, falou de TODO MUNDO QUER LER O TEXTO. Vc sentirá incluso nas idéias do autor. 

  • O uso de pronomes possessivos, indica participação no texto, "meu, seu, nosso, nossa"

  • a)“Cresceu o peso da razão nos ídolos.”

    b)“Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos.” 

    c)“Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade.”

    d)“O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna [...].”


ID
2032117
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Todas as palavras estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • augúrios

     

    (augúrio) prognóstico; presságio; agouro

     

  • - tenacidade

    substantivo feminino

    1. qualidade, estado ou condição do que é tenaz, resistente ou difícil de partir.

    2. qualidade do que adere fortemente a uma superfície.

    "a t. de um adesivo"

    ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

    1. Jactar-se

    Significado de Jactar-se Por Akira Yamasaki (SP) em 31-10-2011

    Gabar-se de alguma coisa; vangloriar-se.

    Lula jacta-se de ter sido o melhor presidente do Brasil.

    ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

    augúrio

    substantivo masculino

    1ant. profecia feita pelos áugures, sacerdotes romanos, a partir do canto e voo das aves.

    2p.ext. aquilo que é pressagiado; agouro, profecia, vaticínio.

  • odeio esse tipo de questão! 

  • GABARITO C 

     

    a) desportos =  desporte, distração, divertimento, esporte, recreação.

     

    b)tenacidade=perseverança, persistência, obstinação, afinco, insistência, dedicação, determinação, garra, resolução, esforço, 

    empenho, constância, paciência, pertinácia, contumácia, teima, afincamento, porfia, rigor.

     

    c) augúrios = horoscópio, horóscopo, prenúncio, presságio, previsão, profecia, prognóstico, vaticínio.

     

    d) jactar-se = vangloriar-se, fanfarrear, bravatear,  ostentar.

     

  • Tipo de questão que pune quem estuda e ajuda quem não se esforça. Mas concurso é isso ...... vamos na fé.


ID
2032120
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Há linguagem oral em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    pois o termo "careta" é uma giria, que tem o significado de pouco,ruim,mesquinho.

  • LETRA D : na oralidade, a relação que estabelecemos com quem falamos é direta, traduzida em um processo de dialogação, que pode ainda contar com uma série de recursos extralinguísticos, como gestosexpressões faciaisentonaçãopostura, que facilitarão a transmissão de ideias, emoções e possibilitarão refazer a mensagem, caso esta não seja assimilada ou bem interpretada.

  • Na linguagem oral sempre há uma tendência de informalidade no discurso. O orador tende a ser espontâneo. A agilidade do pensamento faz com que não haja uma preocupação formal e estética.

     

    Na linguagem escrita, o texto priva por uma elaboração mais adequada. Há sempre uma preocupação com a excelência no conteúdo, principalmente pelo tempo disponível para elaborar e rever o texto.

     

    Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/106431

     

     

  • Cada uma com suas propriedades, a Língua Oral e a Língua Escrita se completam. Os falantes não escrevem exatamente como falam, pois a fala apresenta como características uma maior liberdade no discurso, pois não necessita ser planejada; pode ser redundante; enfática; usando timbre, entonação e pausas de acordo com a retórica – estas características são representadas na língua escrita por meio de pontuações.

     

    Necessita-se de contato direto com o falante para que haja linguagem oral, sendo a mesma espontânea e estando em constante renovação. Assim, como o falante não planeja, em seu discurso pode haver uma transgressão à norma culta.

     

    escrita, por vez, mantém contato indireto entre escritor e leitor. Sendo mais objetiva, necessita de grande atenção e obediência às normas gramaticais, assim caracteriza-se por frases completas, bem elaboradas e revisadas, explícitas, vocabulário distinto e variado, clareza no diálogo e uso de sinônimos. Devido a estes traços esta é uma linguagem conservadora aos padrões estabelecidos pelas regras gramaticais.

     

    [ Fonte: http://www.coladaweb.com/portugues/lingua-oral-e-lingua-escrita ]


ID
2032123
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

O termo destacado está corretamente substituído entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc.

  • GABARITO A

     

    Segundo é uma conjunção conformativa ( conforme, como, consoante ), Uma vez que é uma conjunção causal

    ( porque, pois, visto que, já que )

     

    CONFIA NO VERDADEIRO!

  • a)“Segundo consta, jactava-se (gabava-se) de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade.” (Uma vez que) 

    Errada, pois a oração segundo consta expressa conformidade (para chegar a esta conclusão é imprescindível a leitura do parágrafo), e a locução conjuntiva entre parênteses, essencialmente, expressa finalidade.

     

     

    b) “Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino [...]” (No entanto) 

    Correta. Trata-se de oração adversativa (friso, é indispensável a leitura do parágrafo para a compreensão).

     

    c)“Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento.” (porque) 

    Correta. Traz a oração uma explicação da anterior.

     

    d) “Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço [...].” (bem como)

    Correta. Traz a oração uma ideia de adição.

  • Grato pela explicação! 

  • CONJUNÇÃO CONFORMIDADE : segundo, conforme, como, consoante.

     

     

    GABARITO "A"

  • SEGUNDO: CONJUNÇÃO DE CONFORMIDADE

    UMA VEZ QUE: CONJUNÇÃO CAUSA

  • Segundo = conjunção subordinada conformativa 

    Uma vez que = conjução subordinada causal 

    -

    MNEMÔNICO das COORDENADAS

    3A + CE 

    MNEMÔNICO das SUBORDINADAS

    6C + FTP  

    --------

    COORDENADAS

    A (ditivas)

    A (dversativas)

    A (lternativas)

    +

    C (onclusivas)

    E (xplicativas)

    -

    6C + FTP 

    C(oncessivas)

    C(omparativas)

    C(ausais)

    C(ondicionais)

    C(onsecutivas

    C(onformativas)

    F(inais)

    T(emporais)

    P(roporcionais)

    -

     

    #semântica+exercíciodepreenchimento, isso que faz você feliz! 

     

     

  • O erro da A é gritante, mas na letra D não caberia uma conjunção adversativa?

    Tanto é que a primeira oração possui um sentido positivo, e a segunda tem um sentido negativo.

  • Papacapim Concurseiro

    Não caberia! A conjunção E, na alternativa D, dá idéia de adição  (Admirávamos E TAMBÉM desdenhávamos o sucesso...). Perceba que se trocassemos por outra conjunção, no caso adversativa como você sugeriu, o sentido da afirmativa seria alterado (Admirávamos entretanto/porém/mas desdenhávamos o sucesso... - Fica bem diferente, não é?)

  • EXCETO em: 

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. Entre parênteses em cada assertiva, foi colocada uma conjunção que pode substituir a da frase. O candidato deve indicar em qual assertiva essa conjunção é indicada incorretamente. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade.” (Uma vez que)

    A conjunção "segundo" é de conformidade e a locução conjuntiva "uma vez que" é de causa, dessa forma, uma não podendo substituir a outra, pois mudaria o sentido original.

    b) Correta.

    “Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino [...]” (No entanto)

    A conjunção "mas" é de adversidade e a locução conjuntiva "no entanto" também, dessa forma, uma pode substituir a outra sem alterar o sentido original.

    c) Correta.

    “Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento.” (porque)

    A conjunção "pois" antes do verbo é de explicação  e a conjunção "porque" também, dessa forma, uma pode substituir a outra sem alterar o sentido original.

    d) Correta.

    “Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço [...].” (bem como)

    A conjunção "e" é de adição e a locução conjuntiva "bem como" também, dessa forma, uma pode substituir a outra sem alterar o sentido original.

    Gabarito do monitor: A


ID
2032126
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

Em “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”, à é:

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis, observe:

    Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).

    Invariáveis: isto,  isso, aquilo.

    - Também aparecem como pronomes demonstrativos:

    o (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.

    Por exemplo:

     

    Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)

     

    Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)

  • Parabéns Rafael pelo excelente comentário da questao supracitada

  • O "que" também não deveria estar grifado?

  • Rafael obrigado pelo comentário.

    Mas não entendi de onde veio esta crase. Caso  voce ou qualquer pessoa poderia me ajudar??

     

  • O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.

    ... evolução semelhante à evolução que aconteceu nos desportos.

  • Aprendi que "a" com o sinal da crase é artigo + preposição, totalmente confusa, ainda grifa o "a" craseado e diz que é pronome, mais confusa ainda.

  • Esse "a" com crase achei que fosse preposição. Pensei que se fosse demonstrativo, o "que" também deveria estar grifado.Fique confusa...

  • Ao meu entender o "à" é uma preposição pedida pela palavra semelhante + pronome demonstrativo "a", pois este retoma o termo "evolução".

     

  • Gabarito: B

     

    “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”

     

    Classificação do "A":

    Artigo definido: quando marca o substantivo feminino.

    Pronome oblíquo: quando equivale ao termo ela.

    Pronome demonstrativo: quando a que equivale aquela que. (Esse é o caso da questão, por isso a é pronome demonstrativo)

    Preposição: quando for invariável.

     

     

  • o acento indicativo de crase é, neste trecho, o resultado da mescla entre:

         

         - a preposição "a" contida no complemento nominal regido pelo adjetivo semelhante

         

         - e o pronome demonstrativo "a", que equivale ao "aquela"

     

     

    ANÁLISE DO TRECHO:

     

    ( semelhante : adjetivo ) - [ ( a : preposição ) ( a : pronome demonstrativo )

     

    ( que aconteceu nos desportos : oração subordinada adjetiva restritiva ) ]

     

    que - pronome relativo anafórico - estabelece uma referência dependente com um termo antecedente (evolução)

     

    aconteceu - verbo intransitivo no pretérito perfeito do indicativo

     

    nos desportos - advérbio especificando o lugar

     

     

    * Empregar-se-á o acento grave, quando for possível substituir o "a" do a que por aquela ou aquelas

     

    Exemplo: Policiais erram e entram em casa vizinha à que era roubada

     

     

    B) (gabarito) pronome demonstrativo.

  • semelhante REGE A PROPOSIÇÃO "A"; "aquela É PRONOME DEMONSTRATIVO  REFERENTE À EVOLUÇÃO, QUE POR SUA VEZ O TEXTO DEIXOU IMPLÍCITO

  • Sem rodeios. O "a" antes de pronome relativo será sempre DEMONSTRATIVO. O "a" após senelhante é prepsição exigida pela palavra. 

    Segundo Evanildo Bechara, nem sempre o "a" craseado representará a fusão de dois "a", pois nas e expressões adverbiais femininas elas vão servir para dar ênfase.

    Questão sem resposta ja que "à" representa preposição +demonstrativo e não existe essa alternativa.

  • Pronome demostrativo 
    Os pronomes demostrativos O, A, OS, AS aparecem em alguns casos: antes de pronome relativo QUE, antes da preposição DE e quando substitui um termo ou uma frase inteira ( só o demonstrativo O atua nesse terceiro caso, vindo normalmente acompanhado dos verbos SER ou FAZER). Tais pronomes podem ser substituídos por AQUELE(A/S) ou AQUILO


    "Quer vencer ?
    encontre um meio não uma desculpa"

     

  • Questão lamentável! dúbia... a meu ver deveria se anulada.

    Crase representa a fusão de sons de "a"

    Um deles será obrigatoriamente preposiçao

    o outro pode ser:

    - artigo

    - pronome demonstrativo a (redução de aquele) ou com a primeira sílaba dos pronomes demonstrativos aquele, aquela (s), aquilo.

    fonte: aula de português(crase) do QC - professora Isabel

  • A crase ocorre quando a
    preposição a se liga a um artigo feminino ou ao pronome demonstrativo
    iniciado por A.

    Prof. Fernando Pestana www.estrategiaconcursos.com.br

  • Bom, até da pra acertar por eliminação, mas o correto mesmo, como alguns já disseram aqui, seria dizer que é a preposição+artigo, ou, nesse caso, preposição+ pronome demonstrativo. 

  • Se o artigo puder ser substituído por "aquele", "aquela" ou "aquilo", vai ser pronome demonstrativo. Ex: Foi errado o (aquilo) que você fez.

    No caso da questão: "O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à (àquela) que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão."

  • O o(s) / a(s), também aparecem como pronomes demonstrativos quando estiverem antecedendo o "que" = "o que" ou "a que" e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s) ou aquilo.

     

     “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”    

                   

                                                                              semelhante a (igual a)  - este "a" é PREPOSIÇÃO +

                                                                              semelhante a + a - REDUÇÃO do pronome aquela =

                                                                              semelhante a + aquela = semelhante àquela = semelhante à

                                                                              

     

    O "aquela" retoma o termo "evolução": * "[..] passa por uma evolução semelhante a aquela {evolução} que aconteceu [...]"

    Crase é a função de dois sons de "a", em que um deles é obrigatoriamente o som da preposição "a" e o outro som pode ser o artigo "a", ou do pronome "a" (redução de "aquela" - que é este caso aqui), ou o da primeira sílaba dos pronomes demonstrativos "aquele", "aquela" (e seus plurais) e "aquilo". Ex: Limite-se àquilo que combinamos. (limite-se a + aquilo) = àquilo.

    Enfim, a regência do adjetivo "semelhante a", "igual a", obriga a preposição "a" e a forma reduzida do pronome "aquela" é "a".

     

    Fonte: Vídeo aula - "Crase" - Isabel Vega - QC

     

  • DEVERIA TER OUTRA ATERNATIVA COM A OPÇÃO: PREPOSIÇÃO + PRONOME RSRSRS, FIQUEI SEM ENTEDER....

  • Em “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”, à é: 

    o êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante a + aquela = àquela que aconteceu nos desportos. Pronome demonstrativo

  • É um pronome demosntrativo, a gente pode apenas substituir por "semelhante àquela que aconteceu nos desportos", flw!

  • Não se usa crase antes de pronomes indefinidos, interrogativos, relativos...

  • o à na minha opinião é uma preposição . para se obter essa reposta de pronome demonsrativo ele deveria ter grifado o ``QUE``

  • Questão mal feita, mal elaborada e explicações forçadas. Tudo horrível.Falar que à é pronome demonstrativo é o fim do português. kkkkkkkk no minimo a + a temos preposição e ae cabe discussão agora afirmar que à é pronome demonstrativo... chama o hospício...

  • Semelhante à= aquela= pronome demosntrativo

  • Preposição a  + Pronome aquele(a)

    Bem simples.

  • A letra "A" pode ser exercer função de: 

     

    Artigo = Quando anteceder substantivo. 

     

    Preposição = Quando anteceder verbo. 

     

    Pronome = Quando for reduçao do pronome demonstrativo "aquela" e pronome obliquo "ela". 

     

    Caso alguém saiba mais alguma função da letra "A", pode comentar aqui. Somos mais produtivos nos ajudando. =) 

     

    Si vis pacem para bellum. Bons estudos! 

  • Questão mal formulada é preposição + pronome demonstrativo

  • Gabarito letra B : Quando se pode trocar o o(s) ou a(s) por: "Aquilo(s), "Aquele(s)" é pronome demonstrativo. Seria preprosição se a questão fosse:  “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante que aconteceu nos desportos ". Sem o uso da crase, pois nao tem a junção do artigo+preposição pra ser á, so tem a preposição a. Bons estudos!!! :)

  • àquela

  • A,AS,O,OS quando estiver antecediddo do pronome relativo QUE e puder ser   substituido por AQUELE,AQUELAS (s) ,AQUILO será um pronome demonstrativo.

  • CASO DR.

     

    PRONOME DEMONSTRATIVO (À) SEGUIDO DE PRONOME RELATIVO (QUE)

     

    Flávia Rita.

  • * GABARITO APROPRIADO: "b" e "d".

    ---

    * COMENTÁRIOS DO PROFESSOR

    Reconheceu como alternativas CERTAS as acima digitadas; explicando, de forma resumida, o seguinte: se apareceu crase, tem PREPOSIÇÃO + se o "a" puder ser substituído por "aquilo", este "a" é PRONOME DEMONSTRATIVO.

    ---

    * COMENTÁRIO PESSOAL: acertei a questão por ter percebido a "maldade" da banca. Cabe recurso tranquilamente.

    ---

    Bons estudos.

  • A letra D está incorreta pois, o à (craseado) não é artigo, se a alternativa disesse que o "à"era a junção de "a" pronome + "a" preposição estaria correto. Porém o "à" craseado por si só não é pronome.
  • Nesse caso também, não cabe a crase...

    Crase diante de pronome é proibido.

  • Gabarito letra B.

    O “a” antes de pronome relativo “que”, será um pronome demonstrativo, se puder ser substituído por “aquela”: semelhante à (aquela) que aconteceu...

  • Bom dia a todos.

    A questão está muito ruim. Pois havia duas opções que conferiam com a justificativa da crase, isto é, a (preposição) mais a (pronome demonstrativo). Mas concurso tem dessas coisas.

  • Bom dia a todos.

    A questão está muito ruim. Pois havia duas opções que conferiam com a justificativa da crase, isto é, a (preposição) mais a (pronome demonstrativo). Mas concurso tem dessas coisas.

    Mas marquei o opção de pronome.

  • Bom dia Alexandre Melo!

    “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à (àquilo) que aconteceu nos desportos"

  • “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”

    → Semelhante a (preposição) + a que = aquela.

    → Semelhante à que aconteceu = semelhante àquela que aconteceu.

  • pronome demonstrativo.

  • pronome demonstrativo e preposição. a+a=à
  • Que malabarismo pra defender uma questão mal feita dessa. Crase é a fusão de preposição + pronome, B e D corretas.


ID
2032129
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem são nossos ídolos?
Claudio de Moura Castro

Eu estava na França nos idos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso.
Por que tal comentário teria hoje alguma importância?
Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir.
Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte.
Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial.
Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar.
É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto.
Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna.
Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo.
Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho.
Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro.
O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos.
A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016.

A posição do pronome oblíquo destacado é facultativa em:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão.. pois é Óbvio que ocorreu na letra A --- um caso de PRÓCLISE..

    Plavras NEGATIAS ATRAEM então não seria facultativo

    só temos ênclise - quando não houver PRÓCLISE NEM MESÓCLISE.. 

     

     

  • Quando se tem uma palavra atrativa e junto a ela um verbo no infinitivo o pronome oblíquo pode ficar tanto na posição de próclise quanto na de ênclise:

    NÃO FAZER...

    Não o fazer/ Não fazê-lo - as duas opções estão corretas!

  • Quando há palavra atrativa, esta regra pode ser aplicada tanto para verbos no infinitivo, quanto no gerúndio

  •   Infinitivo não flexionado, antecedido de preposição ou de palavra atrativa.

  • Olá

    Verbo no infinito não flexionado (fazer), junto de palavra atrativa não, podemos utilizar tanto próclise quanto ênclise.

     

  • a)“[...] ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo.” (palavra negativa + verbo infinitivo = Próclise ou ênclise).

    b)“Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante.” ( como complemento verbal o pronome age como objeto indireto).

    c)“O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar.”

    d)Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.” ( C e D deveriam ser ênclise)

  • Caso facultativo:

    Infinitivo não flexionado precedido de “palavras atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”.
    – Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era não incomodá-lo.
    – Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não o contrariar.
    – Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.
    – Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de quebrar-se o painel.
    – Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-lhe de comer, ele passará mal.
    – Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se, vai demorar muito.
    – Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em permitir-lhe sair?
    – Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por fazer-se de bobo, enganou a muitos.
    – Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a acompanhar-te.

    Fonte: Pestana, Fernando - A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    Gabarito: A

  • LETRA D - Verbo no infinitivo  pessoal regidos de preposição - Próclise obrigatória.

    Quem se inspira se inspira em algo.

  • continuo sem entender...algum professor para responder essa questão, por favor!!!!! :(

  • Colocação FACULTATIVA.
    Há apenas dois casos.
    1) Sujeito expresso próximo ao verbo.
          -Aquela senhorita se refere(-se) ao mendigo
    2) Verbo no infinitivo antecedido por "não" ou preposição. 
          - Todos sabemos que, ao se acostumar(-se) com a vida, tendemos ao comodismo.

  • Dory Sousa, nao sou professora, mas vou tentar ajudar vc! 

    Como muitos aqui já disseram: verbo no infinitivo nao flexionado precedido de preposiçao ou palavra negativa, a colocaçao pronominal sempre será FACULTATIVA, ou seja, o uso do pronome oblíquo poder ser antes ou depois do verbo. 

     

     a) “[...] ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo.” CORRETA!

     a) “[...] ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não o fazer.”  Também estaria CORRETA!

     

     b) “Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante.” INCORRETA, porque esta alternativa nao é facultativa! Porém o pronome oblíquo "se" está colocado de forma correta, em próclise, atraído obrigatoriamente pelo pronome relativo "quem".

     

    Contestando o colega Rai Cani:

     

     c) “O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar.” INCORRETA, porque esta alternativa nao é facultativa! Porém o pronome oblíquo "se" está colocado de forma correta, em próclise, pois está atraído obrigatoriamente pelo "porque", que nesta oraçao composta: "{...} só obtém bons resultados porque se mata de estudar" é uma conjunçao subordinativa adverbial causal, fator obrigatório de próclise. Ainda assim, também acho que o pronome relativo "que" também o atraia para próclise, pois nao há uma distância especificada para ocorrer a atraçao. 

     

     d) Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.”  INCORRETA, porque esta alternativa nao é facultativa! Porém o pronome oblíquo "se" está colocado de forma correta, em próclise, porque o primeiro "Se" o atrai, por ser uma conjunçao subordinativa condicional; e também o pronome demonstrativo "seu". "Vejo bons augúrios para nossa educaçao se em seu modelo se inspirarem".(forma direta). E apesar do verbo "inspirarem" estar no infinitivo, ele está flexionado e está somado a frase com preposiçao: "Se em seu modelo se inspirarem". (em = preposiçao). OBS: Frases com preposiçao + infinitivo flexionado = próclise

     

    Fonte: http://www.educacional.com.br/upload/dados/materialapoio/55010001/2119252/coloca%C3%A7%C3%A3o%20pronominal%202.pdf

     

  • Não iria acertar nunca

  • Lourena Thais, nem sempre!

    TODA ÊNCLISE A UM VERBO NO INFINITIVO É CORRETA, AINDA QUE EXISTA UM FATOR DE PRÓCLISE.

    Ex: A fim de não encontrá-lo no consultórios, deixei para ir no dia seguinte.

    [...] ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo.”

  • a)


    Tanto proclise quanto ênclise podem ocorrer quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra atrativa.
    Exemplos: 
    Encontramos um meio de não o incomodar.
    Encontramos um meiode não incomodá-lo.

  • Marquei de cara a letra D como errada, pois, nenhuma oração deve iniciar com Pronome Oblíquio.

    Caso esteja equivocado, corrijam-me. 

  • rpz essas bancas estao fazendo o q querem

  • @AlaN Spier

    Nesse caso, o SE está como uma conjunção condicional

    Cuidado com essas duas:

     

    Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”.

    Se todos tivessem estudado, as notas seriam altas....

    Conjunção subordinativa causal – relaciona-se a “já que”, “uma vez que”. 

    Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter aceitado a proposta. 
     

  • É uma regra Especial:

    Verbo no infinitivo, precedido de palavra negativa ou preposição: usa-se a próclise ou ênclise.

     

    Consutem suas gramática! Bjos de Lúz.

  • Graças a DEUS eu errei esta questão antes da minha prova.

    Fiz uma conferência na gramática, e bem lá no rodapé da pág 538 mestre CEGALLA.

    * Se a palavra negativa preceder um infinitivo, é possível a ênclise.

    Ex: Calei-me para não magoá-lo.

     

    Foco na .40

  • Gabarito letra A.

    Com infinitivos, o pronome pode vir antes ou depois do verbo, mesmo havendo palavra atrativa: é uma faculdade. 

  • Camila FocoForçaFé,

    seu comentario está perfeito, mas fazendo algumas correções.

    B) "quem" não é pronome relativo, é pronome indefinido

    D) "seu" não é pronome demonstrativo, é pronome possessivo

    no mais, otima explicação

  • "de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo.”

    "de estudar escondido e jactar-se de não o fazer.”

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. O candidato deve indicar qual alternativa possui uma situação que o pronome pode ficar em mais de uma posição. Vejamos:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a resposta correta. Analisemos:

    a) Correta.

    “[...] ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo.”

    O verbo "fazer" está no infinitivo, dessa forma, pode o pronome oblíquo ficar em próclise ou ênclise, mesmo com a presença da palavra negativa "não" (não o fazer)

    b) Incorreta.

    “Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante.”

    Diante de pronome indefinido o pronome oblíquo deve ficar em próclise.

    c) Incorreta.

    “O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar.”

    Diante de conjunção subordinativa o pronome oblíquo fica em posição de próclise.

    d) Incorreta.

    "Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação.”

    Em oração subordinativa, o pronome oblíquo deve ficar em próclise, a primeira oração é condicional, tanto é verdade que inicia com "se" de condição.

    Gabarito do monitor: A


ID
2032135
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na sequência numérica (x, y, 6, 4) os três primeiros termos estão em Progressão Aritmética e os três últimos termos estão em Progressão Geométrica. Nessas condições, é CORRETO afirmar que os valores de x e de y são, respectivamente, iguais a: 

Alternativas
Comentários
  •  

    Como os três últimos números são uma PG, então 4 multiplicado por "algum número" dá 6. Esse número é 6/4 = 1,5. Da mesma forma, 6 x 1,5 = 9, ou seja, Y = 9.

     

    Como os três primeiros são uma PA (X, 9 e 6), eles tem uma razão, que é de 3 (9 - 6 = 3). Da mesma forma, X - 9 = 3, ou seja, X = 12.

     

    Gabarito D

     

  • GABARITO: LETRA D;

     

    Observe que y, 6 e 4 formam uma PG.

     

    Importante saber que em uma PG, dados três termos consecutivos, o termo central é a média geométrica entre o antecessor e o sucessor.

     

    Logo, nessa questão, temos que 6 é a média geométrica entre y e 4. Dessa forma, temos que:

     

     A raiz quadrada do produto y . 4 = 6  ---- Fácil perceber que y = 9 uma vez que a raiz quadrada de 36 é 6.

     

    A única opção de resposta que apresenta y = 9 é a letra D, a qual é a alternativa correta.

     

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

     

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  • Sabendo-se que a Progressão Aritmética é composta por algumas propriedades específicas, tendo como exemplo a razão ou diferença comum (r), que é uma constante invariável (a1 + r= a2, em que a1 é o primeiro termo, e a2 o segundo termo) , a única alternativa cabível, a princípio, é a letra D. Gabarito D.

  • Fórmula do termo médio: dado três termos consecutivos em PG, o termo do meio é a média geométrica dos outros dois, em módulo. Sendo (...,a,b,c,...)

    b²=a.c

    Colocando essa fórmula na sequência da PG (y, 6, 4), encontrará y=9. Após isso, só utilizar a fórmula do termo geral da sequência PA e encontrar o X=12.

    Gabarito letra D.

  • (x, y, 6, 4) os três primeiros termos estão em Progressão Aritmética e os três últimos termos estão em Progressão Geométrica.

    Comecei tentando encontrar pela P.G ,onde os últimos termos são ( y, 6, 4) ...

    Para encontrar a razão -> 4 / 6 = 2/3 . Então tentei encontrar o valor de y da seguinte forma : 2/3y = 6 -> y= 6/2/3 ( leia-se 6 sobre 2/3)

    y= 6* 3/2 => 9 , encontramos então o valor de y.

    Como os 3 primeiros termos são uma P.A ( x, 9,6) a razão encontra-se por 9-6 = 3.Logo, a razão sendo 3 o primeiro termo será 12.

    X= 12 e Y=9

    Gabarito letra D

  • Eu não fiz nenhuma conta, fui direto na D porque é a única opção em que X é um valor maior do que Y - sendo, obviamente, a única resposta possível. Se houvesse mais opções seguindo esse critério aí sim seria uma questão mais difícil.


ID
2032144
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando os argumentos lógicos:
I. Alguns uruguaios são pobres. Alguns pobres são mendigos. Logo, todos os uruguaios são mendigos.
II. Todos os alemães são europeus. Nietzche foi um filósofo alemão. Logo, Nietzche era europeu.
III. Todo mineiro é brasileiro e todo curvelano é mineiro. Então todo curvelano é brasileiro.
É CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Considerando os argumentos lógicos:
    I. Alguns uruguaios são pobres. Alguns pobres são mendigos. Logo, todos os uruguaios são mendigos.
    ''Grupo dos uruguaios com uma interseção no grupo dos pobres'' ''grupo dos pobres com uma interseção no grupos dos mendigos''
    ''todos os uruguaios são mendigos. Não necessariamente, pois existem uruguaios que não são probres e não mendigos.''

     

    II. Todos os alemães são europeus. Nietzche foi um filósofo alemão. Logo, Nietzche era europeu
    R :  ''Pequeno Grupo dos alemães contido no grupo dos europeus'' ''Nietzche contido no pequeno grupo de alemães''
    '' Nietzche dentro do pequeno grupo alemães, logo necessariamente europeu, pois o grupo dos alemães está contido no grupo dos europeus ''

     

    III. Todo mineiro é brasileiro e todo curvelano é mineiro. Então todo curvelano é brasileiro.
    R : '' Pequeno grupo dos mineiros contido no grupo Brasileiro''''Pequeno grupo curvelano contido no grupo do minieiros''
    '' Logo todo curvelano é mineiro e todo mineiro e brasileiro, então todo curvelano e brasileiro.

  • Gabarito B

     

  • Como seria bom se a Vunesp fizesse questões assim para nível superior, questão essa que testa realmente o nível de conhecimendo do candidato. Ela em muitas questões induz o candidato ao erro, aí vem o zé mané no chute e acerta.

  • Concordo com o Thiago. Realmente é uma questão simples, mas que mede o conhecimento do candidato. É preciso saber as regras, saber fazer o diagrama para resolver essa questão.

    Excelente!

  • Só fazer os Diagramas. fica fácil.

  • Essa é uma daquela que nunca cairá na minha prova.

ID
2032147
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Opção disponível na guia “Layout” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, exibida quando o cursor está em uma tabela, que permite dividir as células selecionadas em várias células novas, é:

Alternativas
Comentários
  • Dividir células

    Clique em uma célula ou selecione várias células que você deseje dividir.

    Em Ferramentas de Tabela, no grupo Mesclar da guia Layout, clique em Dividir Células.

    Insira o número de colunas ou de linhas pelo qual deseja dividir as células selecionadas.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Formatar-uma-tabela-e6e77bc6-1f4e-467e-b818-2e2acc488006

  • A) Dividir Tabela

     

    B) Dividir Células (Gabarito)

     

    C) Não achei 

     

    D) Botão Excluir (célula, coluna, linha ou tabela, haverá opção para cada tipo ao clicar no botão)

     

    Tudo está na em "Ferramentas de Tabela, no grupo Mesclar da guia Layout". Usando Office 2016

  • Essa questão poderia ter caído em Português, pura interpretação.

  • Em que lugar tem isso no Word2010?

    Tô há horas e não acho:(

  • respondi só de olhar os icones da questão.

  • Miriam Guedes,

    Vá em Layout da Página que vc encontra "quebras". 

  • Miriam Guedes e Fabiola Hazin,

     

    só aparecerá essa opção de layout se for criada uma tabela e o cursor estiver nesse tabela, como afirma o enunciado da questão. Sem uma tabela criada no Word, jamais aparecerá configurações de tabela automaticamente, por isso você não está encontrando. Crie uma tabela qualquer e depois procure.

  • A)     Dividir TABELA;

    B)      Dividir CÉLULAS; (gabarito)

    C)      Propriedades;

    D)     Excluir.


ID
2032150
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções predefinidas de margens disponíveis na opção “Margens” do grupo “Configurar Página” da guia “Layout da Página” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Layout da Página. ... No MS Word 2010, excetuando-se as margens personalizadas, das opções abaixo, aquela que ... na guia layout de página, grupo configurar página, opção margens, é: a) normal, estreita,moderada, larga e espelhada.

  • as opções são: normal, estreita, moderada, larga e espelhada. Além da última configuração personalizada.

    Gabarito: letra a

  • Normal, estreita, moderada, larga e espehada são as únicas opções que estão contidas na guia layout. Logo, a letra A (duas colunas) é a opção que está errada.

     

  • No MS Office 2016 não tem nada disso :'(

  • Guia layout de página, 

     

    grupo configurar página

     

    opção margens  -   normal,     estreita,     moderada,       larga,    espelhada.

  • Opções predefinidas de margens 

    Word 2013: Normal / Estreita / Moderada / Larga / Espelhada

    Excel 2013: Normal / Estreita / Larga 


ID
2032153
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre teclas de atalho do Microsoft Internet Explorer 11, versão português:
I – “Alt+C” pode ser utilizado para exibir Favoritos, Feeds e Histórico.
II – “Ctrl+D” pode ser utilizado para Exibir Downloads.
III – “Ctrl+Shift+Del” pode ser utilizado para Excluir Histórico de Navegação.
Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Alt C - Exibir favoritos, Feeds e histórico.  ( certo)

     

    Ctrl + D - Adiciona página à pasta Favoritos.  ( errado)

     

    “Ctrl+Shift+Del” pode ser utilizado para Excluir Histórico de Navegação.  ( certo)

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/306832

     

     

  • Para exibir downloads, Ctrl+J

  • “Ctrl+Shift+Del” no meu computador não funcionou.

  • CTRL + D -->> ADICIONAR UM FAVORITO

    GABA D

  • GABARITO - C

    I – “Alt+C” pode ser utilizado para exibir Favoritos, Feeds e Histórico.

    III – “Ctrl+Shift+Del” pode ser utilizado para Excluir Histórico de Navegação.

  • S Fernandes o atalh ctrl + j e Feeds

  • INTERNET EXPLORER!!!

    DOWNLOADS = CTRL+J

  • CTRL + J -> Exibir downloads
    CTRL + SHIFT + DEL -> Exibir histórico de navegação
    ALT + C -> Abre a barra de favoritos feeds e histórico

    GABARITO -> [C]

  • I – “Alt+C” pode ser utilizado para exibir Favoritos, Feeds e Histórico.

     

    II – “Ctrl+D” pode ser utilizado para Exibir Downloads. ERRADO  

     

    Ctrl+J” pode ser utilizado para Exibir Downloads.

    Ctrl+D” pode ser utilizado para ADICIONAR UM FAVORITO.

     

    III – “Ctrl+Shift+Del” pode ser utilizado para Excluir Histórico de Navegação.

     

    GABARITO: I e III, apenas.  

     

    https://www.instagram.com/diariodapsicologa/?hl=pt-br

  • O meu é ctrl +shift + B para exibir a barra de favoritos. Alt +C não faz nada no meu computador.

  • Dica:

    Ctrl + D (Adicionar aos Favoritos)

    Esse site é DDDDDDDemais, por isso que você vai adiciona-lo aos seus favoritos.

  • Crtl + J = Dowloads

    Crtl + D = Favoritos

  • GAB. C

    CTRL + J = Exibir downloads.

    CTRL + D = Adicionar um Favorito.


ID
2032159
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre configurações disponíveis no “Painel de Controle” do Microsoft Windows 7, versão português:
I – “Fazer backup do computador” é uma opção da categoria “Programas”.
II – “Adicionar um dispositivo” é uma opção da categoria “Hardware e Sons”.
III – “Alterar o tema” é uma opção da categoria “Aparência e Personalização”.
Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I - errado

    Por padrão, as pastas são apresentadas no Microsoft Windows como ícones de ... podem utilizar o item Opções de Pastas no Painel de Controle. .... É possível aplicar as mesmas configurações de exibição para todas as pastas no seu computador. ... Para obter mais informações sobre como fazer backup e restaurar

  • Fazer backup é uma opção de Sistema e Segurança

  • SISTEMA DE SEGURANÇA                          REDE E INTERNET                                                                 HADWARE E SONS

     - Verificar status do Computador                 -  Exibir o Status e as Tarefas da rede                                         - Exibir impressoras e Dispositivos

     - Fazer Backup do Computador                  - Escolher opções de grupo domestico e de Compartilhamento     - Adcionar um Dispositovo

    - Encontrar e Corrigir problemas

    PROGRAMAS                                                CONTAS E USUARIOS E SUGURANÇA FAMILIAR

    - Desinstalar um programa                                  - Adcionar e Remover contas de Usuario

                                                                           - Configurar controle dos pais para qualquer usuario

    APARENCIA E PERSONIFICAÇÃO                            RELOGIO IDIOMA E REGIÃO                                   FACILIDADE DE ACESSO

    - Alterar o Tema                                              - Alterar os teclados ou outros metodos de entrada                - Permitir que o                                                                                                                                                                                      windowns sugira Configurações

     - Alterar o plano de fundo da area de Trabalho      - Altenrar idioma de exibição                                            - Otimizar Exibição visual

    - Ajustar a resolução  da tela

     

     

  • Letra D.

    “Fazer backup do computador” é uma opção da categoria Sistema e Segurança.

  • Muito obrigado, Matheus!

  • Para achar esses itens no painel de controle, é mais fácil que esteja em exibir por: categoria

    Gabarito D

  • d)

    II e III, apenas. 

  • I – “Fazer backup do computador” é uma opção da categoria “Programas”.   É UMA CATEGORIA DE SISTEMA E SEGURANÇA

    II – “Adicionar um dispositivo” é uma opção da categoria “Hardware e Sons”. CORRETA

    III – “Alterar o tema” é uma opção da categoria “Aparência e Personalização”. CORRETA

    GABARITO LETRA D

     

    Fonte: Comentário QC


ID
2032162
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações

  • Segundo a CF/1988

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    A) Certo - Art. 4º - V - igualdade entre os Estados;

    B) Certo - Art. 4º - I - independência nacional;

    C) Certo - Art. 4º - IV - não-intervenção;

     

    D) ERRADO - o pluralismo político é fundamento da RFB previsto no Art. 1º - V

  • Não confundir:

     

    Princípios Fundamentais - art. 1 CF

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

    Poderes da União - art. 2 CF

    Legislativo, executivo, judiciário

     

    Objetivos Fundamentais - art. 3 CF

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    Princpípios regentes das relações Internacionais - art. 4 CF

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • CARMEM DUSE, os princípios fundamentais, na verdade, são todo o Título I. Ou seja, os fundamentos, Poderes, objetivos fundamentais e princípios regentes das relações internacionais são princípios fundamentais, não só o art. 1º (que são especificamente os fundamentos da RFB).

  • MACETE QUE EU CRIEI PARA OS FUNDAMENTOS

     

    ESPERO AJUDAR OS COLEGAS :

     

    SÓ CIDADÃO DIGNO VALORIZA O PLURALISMO POLÍTICO "

     

    SÓ = SOBERANIA

    CIDADÃO= CIDADANIA

     DIGNO =  DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORIZA = OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO 

     

    GABARITO D

    BONS ESTUDOS

  • Gabarito letra D.

     

    Os fundamentos da RFB são: SOCIDIVAPLU:

     

    SOberania;

    CIdadania;

    DIgnidade da pessoa humana;

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político.

     

    Art. 4°- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I- independência nacional;
    II- prevalência dos direitos humanos;
    III- autodeterminação dos povos;
    IV- não-intervenção;
    V- igualdade entre os Estados;
    VI- defesa da paz;
    VII- solução pacífica dos conflitos;
    VIII- repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX- cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X- concessão de asilo político.

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • Relações internacionais, minemônico:

     

    AInDa Não ComPreI ReCoS

     

    A= Autodeterminação dos povos

    In= Independência Nacional

    Da= Defesa da paz

     

    Não= Não intervenção

     

    Com= Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Pre= prevalência dos direitos humanos

    I= Igualdade entre estados

     

    Re= Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Co= Concessão de asilo político

    S= Solução pacífica dos conflitos

  • Trata-se de um princípio fundamental o PLURALISMO POLÍTICO.

  • Kleyton dias, cuidado! o pluralismo político trata-se de um fundamento( é também um princípio fundamental) 

    Prícipios fudamentais vão desde o artigo PRIMEIRO até o artigo QUARTO!

  • Tem aquele famoso "macete" CON-DE-PRE-SO-NÃO-RE-IN-A-COOPERA-IGUAL

    “Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
    princípios:


    CONcessão de asilo político.
    DEfesa da paz;
    PREvalência dos direitos humanos;
    SOlução pacífica dos conflitos;
    NÃO intervenção;
    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;
    INdependência nacional;
    Autodeterminação dos povos;
    COOPERAção entre os povos para o progresso da humanidade;
    IGUALdade entre os Estados;

  •  Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    SOCIDIVAPLU

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    AINDA NÃO CONPREI CORES

     I - independência nacional;

     II - prevalência dos direitos humanos;

     III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

     V - igualdade entre os Estados;

     VI - defesa da paz;

     VII - solução pacífica dos conflitos;

     VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     X - concessão de asilo político.

     Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    GABA D

     

  • Pluraismo político é fundamento, e não princípio da Constituição brasileira.

  • MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

    Perseverança!

  • SOCIDIVAPLU.

  • Examinador piadista rsrs
  • gabarito D

    Somos uma equipe de Servidores Públicos e ajudamos candidatos com dificuldades em disciplinas da área do Direito através de um método “pouco convencional” via áudio. Peça informações pelo whats : 42 999851910.

  • Gab D

     

    Pluralismo Político é Princípio da República

  • DE 27 QUESTÕE, JÁ PASSEI POR UMAS 10 DUPLICADAS COMO ESSA

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana das nações.

  • alternativa D - Pluralismo Politico se refere a um Principio Fundamental.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 4º: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) V - igualdade entre os Estados; (...)".

    Alternativa B - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 4º: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 4º: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) IV - não-intervenção; (...)".

    Alternativa D - Incorreta! Trata-se de fundamento da República. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a exceção).

  • GAB: D

    A República Federativa do Brasil rege-se nas suas RELAÇÕES INTERNACIONAIS pelos seguintes princípios, EXCETO: PLURALISMO POLITICO.

    Pluralismo Político é PRINCIPIO FUNDAMEMTAL da República.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. To sempre postando motivação nos storys S2


ID
2032165
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais previstos na Constituição de 1988, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

     

    Art. 5º, IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

  • CERTO - C

    CF/1988 - Art. 5

     

    A) Errado - XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

     

    B) Errado - XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    C) CERTO - IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

     

    D) Errado -  XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • Sempre vinculo o inciso XIII como limitador do inciso IX.  

  • Aqui cabe dirfeito de resposta? Ex. musica contra os pensionistas militares.

  • A- Errado. Ocorrerá sempre que não for mais favorável a Lei do de cujus.

    B - Errado.  É plena a liberdade de associação e dissociação.

    C- Correta.

    D - É permitido que qualquer pessoa entre e saia nos termos da Lei. (Liberdade de locomoção Art.5°, XV.

  • Ué, se é em benefício é mais favóravel.

  •  É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 

  • CF-art. 05 IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    letra C

    #RumoPosse

  • A) XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";



    B) XVII - é PLENA a liberdade de associação para fins lícitos, VEDADA A DE CARÁTER PARAMILITAR;
     


    C) IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, INDEPENDENTEMENTE de censura ou licença; [GABARITO]


    D) XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • A) ERRADA "A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será sempre regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros." 

    Seria o erro da alternativa A, apenas o "sempre" ou por está incompleta?! 

  • Gabarito C

    Somos uma equipe de Servidores Públicos e ajudamos candidatos com dificuldades em disciplinas da área do Direito através de um método “pouco convencional” via áudio. Peça informações pelo whats : 42 999851910.

  • c)

    É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. 

  • plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a Correta:

    a) Incorreta. A sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, com exceção da lei do país do de cujus ser mais favorável (art. 5º, XXXI, CF):

    “Art. 5º. [...] XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";”

    b) Incorreta. O direito a associar-se é livre, não depende de regulamentação. (art. 5º, XVII, CF)

    “Art. 5º. [...] XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; [...]”

    c) Correta. Independentemente de censura ou licença é livre a expressão das atividades intelectual, artística, científica e de comunicação. (art. 5º, IX, CF)

    “Art. 5º. [...] IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;”

    d) Incorreta. Em tempos de paz (não estando em guerra) é permitida a liberdade de locomoção junto com seus bens a quem entre, permaneça e saia do país. (art. 5º, XV, CF)

    “Art. 5º. [...] XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;”

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “C”


ID
2032168
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito das disposições constitucionais inerentes à Administração Pública, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CERTO - B

     

    CF/1988 - Art. 37

     

    A) Errado - IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

    B) CERTO - VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

     

    C) Errado - III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    D) Errado - XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • aqueles dias em que vc ver superior e entender inferior -_- tensoooooo.

     

    GABARITO "B"

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    GABA B

  • art 37

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    letra B

    #RumoPosse

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART. 37 VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

  • CERTO - B

    CF/1988 - Art. 37

    A) Errado - IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    B) CERTO - VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    C) Errado - III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    D) Errado - XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    *** Copiando e colando o comentario mais interessante para ele voltar a aparecer primeiro.

     

  • GABARITO: LETRA B

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    FONTE: CF 1988

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA. 

    A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, CF/88).

    CUIDADO: Não é a Constituição, nem Decreto do Poder Executivo, mas a lei.

    B) CORRETA. 

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical (art. 37, VI, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    CUIDADO: muito cuidado, não raro as bancas colocam “servidor público civil e militar”.

    C) INCORRETA. 

    O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período (art. 37, III, CF/88).

    Errada: o prazo de validade de um concurso público é definido de forma discricionária pela Administração, podendo ser de até dois anos (pode ser menos, mas no máximo dois).

    IMPORTANTE:

    VALIDADE DO CONCURSO PÚBLICO >>> ATÉ DOIS ANOS (art. 37, III, CF/88).

    ADQUIRIR ESTABILIDADE >>> 3 ANOS (art. 41 da CF/88).

    D) INCORRETA. 

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (art. 37, XII, CF/88).

    Alternativa errada: não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo

    CUIDADO: muito cuidado, as bancas adoram fazer inversões e colocam “superiores aos pagos pelo Poder Legislativo” ou “poderão ser superiores”. Esse inciso DEVE ser memorizado.

    Fonte: CF 88.

    GABARITO DA QUESTÃO: B.


ID
2032171
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do regramento constitucional dado à nacionalidade, assinale a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • Errado - B

     

    CF/1988

    Art. 12. São brasileiros:

     

    A) Certo - I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    A opção pela nacionalidade brasileira deve ser em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade.

    B) ERRADO -  I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

     

    C) Certo - I - natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

     

    D) Certo - II - naturalizados: b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • RESPOSTA: LETRA: B. 

    Na alínea “c”, a Constituição estabelece que são brasileiros natos “os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, Depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira”.


    Assim, há duas possibilidades diferentes de aquisição de nacionalidade quando o indivíduo nasce no exterior, filho de pai brasileiro ou mãe brasileira que não estão a serviço do Brasil:


    a) O indivíduo é registrado em repartição brasileira competente ou;


    b) O indivíduo vem a residir no Brasil e opta, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.Na alínea “c”, a Constituição estabelece que são brasileiros natos “os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira”.

     

    Na primeira possibilidade, o registro do indivíduo perante repartição competente é condição suficiente para que ele seja considerado brasileiro nato. Na segunda possibilidade, o indivíduo precisa residir no Brasil e, além disso, manifestar sua vontade. É o que a doutrina denomina nacionalidade potestativa.

     

  • Faltou aquela atenção na hora de ler a questão....Essa é do tipo de questão que erramos de bobeira...

  • ...os nascidos no estrageiro de pai ou mãe brasileiros, optem, EM QUALQUER TEMPO, DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE, pela nacionalidade brasileira. 

  • O erro da questão está na Letra B, pois se a pessoa nasceu em outro pais e não foi registrado em repartição brasileira competente ele poderá vim para o Brasil, mas só poderá requerer a nacionalidade após atingir a maior idade e não até os 18 anos como afirma a alternativa.

    Bons estudos !

  • e optem, APÓS atingirem a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO ITEM B

     

    CF

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

  • RUMO AO TRT.

  •  b) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, até os dezoito anos de idade, pela nacionalidade brasileira.

  • Maioridade, opção.

  • Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;

     

    Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação da EC 54/2007)

  • São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, até os dezoito anos de idade, pela nacionalidade brasileira.

    Gabarito B

  • "Até os 18 anos". É APÓS os 18 anos, ou seja, quando adquirir a maioridade.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 sobre nacionalidade. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. Art. 12, I, "a", CRFB/88: "São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (...)".

    Alternativa B - Incorreta! A opção deve ser feita após a maioridade. Art. 12, I, "c", CRFB/88: "São brasileiros: I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;".

    Alternativa C - Correta. Art. 12, I, "b", CRFB/88: "São brasileiros: I - natos: (...) b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; (...)".

    Alternativa D - Correta. Art. 12, II, "b", CRFB/88: "São brasileiros: (...) II - naturalizados: (...) b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).


ID
2032174
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete privativamente ao Presidente da República, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os ocupantes dos cargos referidos na letra 'C" só serão nomeados se forem aprovados pela maioria absoluta do senado federal após sabatina.

  • Errado - C

     

    CF/1988 - Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    A) Certo - IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

     

    B) Certo - XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

     

    A nomeação de  Ministros não é ato unilateral

    C) ERRADO - XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

     

    D) Certo - XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

  • ART 84 CF;

    NOMEAR , APÓS APROVAÇÃO PELO SENADO FEDERAL.... ***  FORMA CORRETA DA LEI.

     

    NOMEAR UNILATERALMENTE...  **** FORMA ERRADA DA QUESTÃO.

     

     

  • ART 84 CF,

    XIV - nomear, após aprovação (não unileralmente) pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    Letra de lei!

  •  Gostaria da ajuda dos colegas do porque não poderia ser a letra D? tento em vista o paragrafo unico.

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Não unilateralmente, mas sim, nomear após aprovação!

  • CF

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

    X - decretar e executar a intervenção federal;

    XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • GABARITO ITEM C

     

    APÓS APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL

  • Art. 84: Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, a) os Ministros do STF e dos Tribunais Superiores; b) os Governadores de Territórios; c) o Procurador-Geral da República; d) o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • COMPLEMENTANDO:

    Cabe lembrarmos que o ato de o PR nomear Ministro do STF é um ATO COMPLEXO, pois é um ato em que depende de mais de uma manifestação de vontade (Presidente e membros do Senado) oriundas de mais de um órgão (Presidência da República e Senado Federal).

    Sempre é bom fazermos essas ligações entre as disciplinas..

  • Letra C, a nomeação não é UNILATERAL, mas sim com a provação do SENADO.

  • Constituição Federal do Brasil de 1988

    .................................................................................................................................................................................................

    SEÇÃO II
    Das Atribuições do Presidente da República


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV – NOMEAR, após aprovação pelo Senado Federal,

     

    1. Ministros do Supremo Tribuanal Federal;

     

    2. Tribunais Superiores;

     

    3. Governadores de Territórios;

     

    4. Procurador Geral da República;

     

    5. Presidentes e Diretores do Banco Central;

     

    6. Outros Servidores quando determinado em Lei;

    ...............................................................................................................................................................................................

     

    "Repose-toi dans la fidélité de Dieu, il ne faillit jamais."​

  • Para os não-assinantes:

     

    COMPLEMENTANDO:

    Cabe lembrarmos que o ato de o PR nomear Ministro do STF é um ATO COMPLEXO, pois é um ato em que depende de mais de uma manifestação de vontade (Presidente e membros do Senado) oriundas de mais de um órgão (Presidência da República e Senado Federal).

     

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    a) IV

    b) XI

    c) XIV

    d) XII

  • Essa foi prá ninguém zerar
  • GABARITO: C

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, a) os Ministros do STF e dos Tribunais Superiores; b) os Governadores de Territórios; c) o Procurador-Geral da República; d) o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • CARO JEFFERSON, também errei a questão por considerar a possibilidade de delegação ao PGR, ME ou AGU no caso do inciso XII, contudo, o "erro" da letra C é mais grosseiro

  • CARO JEFFERSON, também errei a questão por considerar a possibilidade de delegação ao PGR, ME ou AGU no caso do inciso XII, contudo, o "erro" da letra C é mais grosseiro

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência do Presidente da República. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a exceção.

    A– Correta - É o que dispõe o art. 84 da CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; (...)".

    B– Correta - É o que dispõe o art. 84 da CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; (...)".

    C- Incorreta - A nomeação não é unilateral, pois depende de aprovação pelo Senado Federal. Art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, a) os Ministros do STF e dos Tribunais Superiores; b) os Governadores de Territórios; c) o Procurador-Geral da República; d) o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; (...)".

    D- Correta - É o que dispõe o art. 84 da CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (ja que a questão pede a exceção).

  • A nomeação não é unilateral, pois depende de aprovação pelo Senado Federal.


ID
2032177
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É dispensável a licitação nas seguintes hipóteses, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    A - III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

     

    B - VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

     

    C - I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior(CONVITE), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

     

    D - IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

  • Complementando o comentário, devemos lembrar do parágrafo 1º:

    § 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

  • Lei 8.666

     I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior,(convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) ) desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

     II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior (a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)) e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;         (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    § 1o  Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. 

  • GABARITO: LETRA C. Reforçando que a questão pediu a alternativa errada. 

    a) Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. (CORRETA - inciso III) 

    b) Para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência dessa Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (CORRETA - inciso VIII)

    c) Para obras e serviços de engenharia de valor até 20% (vinte por cento) do limite previsto para a modalidade convite, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente. (ERRADA - inciso I - para obras e serviços ate 10% dez por cento).

    d) Quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. (CORRETA - inciso IX)

  • Errei por pura falta de atenção, estou muito preocupado com este conteúdo!!!

     

  • Estuda que passa toda essa preocupação!!

  • Para mais informações: em 2016 foi incluído  pela Lei nº 13.243 o:

    XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23

    Ou seja, se for de produto de pesquisa e desenvolvimento as obras e serviços de engenharia podem ir até 20%

  • GABARITO LETRA C.

  • Gab: C

    Art. 24.  É dispensável a licitação:    

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior( art.23,I, "a" convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

  • a) Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.   DISPENSÁVEL

     

     

      b)Para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência dessa Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.    DISPENSÁVEL

     

     


      c)Para obras e serviços de engenharia de valor até 20% (vinte por cento) do limite previsto para a modalidade convite, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente. ERRADA


    Certo seria:  Art. 24.  É dispensável a licitação: 


     I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;                     (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

     


      d) Quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. DISPENSÁVEL 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
2032180
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São princípios inerentes às licitações públicas, expressos na Lei n. 8.666, de 23 de junho de 1993, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • LIMPI ProJuVin
     


    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Igualdade

    Probidade administrativa

    Julgamento objetivo

    Vinculação ao instrumento convocatório.

  • iguladade nao. e sim eficiencia

  • da igualdade não e sim Eficiencia, preciso atualizar

  • Princípios NÃO expressos no art. 3 da lei 8666:

    SAPECA

    Sigilo das propostas

    Ampla defesa

    Procedimento formal

    Eficiência

    Competitividade

    Adjudicação compulsória

     

  • O Princípio da Eficiência foi incluído no artigo 37 da Constituição Federal pela EC nº 19/98. E a Lei 8666 é de 1993. Por isso é que esse princípio não consta expressamente do rol do artigo 3º da Lei de Licitações (que, à época, transcreveu os mesmos princípios da CF). 

  • I-                  PRINCÍPIOS EXPRESSOS ou CONHECIDOS DA LICITAÇÃO:   Art. 3º da lei 8666

                                           LIMPI    ProJuVin

    ·          Legalidade

    ·        Impessoalidade

    ·        Moralidade

    ·        Publicidade

    ·        Igualdade

    ------------------------------------------

    ·        Probidade administrativa

    ·        Julgamento objetivo

    ·        Vinculação ao instrumento convocatório.

     

    II-        PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS ou RECONHECIDOS DA LICITAÇÃO:      NÃO expressos no art. 3º da lei 8.666:

                                                       SAPECA

    ·        S -  IGILO DAS PROPOSTAS

    ·        A   -MPLA DEFESA

    ·        P  - ROCEDIMENTO FORMAL

    ·        E   - FICIÊNCIA

    ·        C - OMPETITIVIDADE

    ·        A   - DJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

  • Art 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio da isonomia, seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, da vinculação do instrumento convocatório, do julgamento objetivo, e dos que lhe são correlatos.

    Porém está implicita a eficiência.

     

  • Art. 3º da lei 8.666

    >>Princípios expressos 

    •Legalidade

    •Impessoalidade

    •Moralidade

    •Publicidade

    •Probidade administrativa

    •Igualdade

    •Vinculação ao instrumento convocatório

    •Julgamento objetivo 

     

    >>Princípios implícitos 

    •Competitividade

    •Procedimento formal

    •Sigilo das propostas

    •Adjudicação compulsória

  •                SAPECA nao expressos!!!

    ·        S -  IGILO DAS PROPOSTAS

    ·        A   -MPLA DEFESA

    ·        P  - ROCEDIMENTO FORMAL

    ·        E   - FICIÊNCIA

    ·        C - OMPETITIVIDADE

    ·        A   - DJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

  • Errei. Mas vamos pensar. A constituição diz que a Administração deve primar pelos princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Como a Constituição é o topo de nossas leis, deveria ser considerado eficiência no qual é um dos deveres primários da Administração. Todos os autores sobre Direito Constitucional falam sobre o tema que é pacífico. Eu entraria com recurso. Probidade Administrativa também não, toda empresa deve ser idônea, o que incluí ser proba. Que não tenha feito algum mal, corrupção, etc.

  • A questão pede os EXPRESSOS na 8666,e não os que devem ser obedecidos;o princípio da EFICIÊNCIA foi incluído na CF com a EC/19/98,e a lei de licitações é de 1993.Portanto,como não houve alterações na 8666 nesse sentido,esse é um princípio não expresso.

  • MACETE: a eficiência foi intituída pela Emenda 18/98, a lei de licitação é de 1993, logo não poderia estar expressa nela. Bons estudos!

  • eficiência está implícita. A

  • GABARITO: A

    Mnemônico: L.I.M.P.E ISO. PR.a J.á VI.u ?

    Resume alguns dos princípios aplicáveis à licitação:

    LIMPE = Princípios expressos da Administração.

    ISO = Isonomia.

    PR.a = Probidade.

    J.á = Julgamento objetivo.

    VI.u = Vinculação ao instrumento convocatório.

    Outros que devem ser lembrados são os princípios da Adjudicação Compulsória, do Sigilo e o Principio da Igualdade.


ID
2032183
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública:

Alternativas
Comentários
  • Letras a, b e c causam prejuizo ao erario. Letra d esta correta, ferindo principio da adm publica (art 11).

  • Lei 8.429/92

    A - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;

     

    B - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 

     

    C - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

     

    D - Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
     

  • Pra quem não gosta de decorar:

     

    > Enriquecimento ilícito: VOCÊ aufere alguma coisa avaliável em moeda ou que possa ser convertido em moeda (até mesmo o trabalho de um pobre terceirizado já que deveria pagar alguém para fazê-lo)

     

    > Prejuízo ao erário: A ADMINISTRAÇÃO se ferra FINANCEIRAMENTE por sua culpa (você não sai ganhando nada conversível em moeda, apenas não fez seu trabalho direito)

     

    > Atenta contra os princípios: VOCÊ comete um ato que não vai lhe gerar grana nem prejuízo financeiro direto para a administração, mas fere seus princípios.

     

    ENTENDA isto e não precisará decorar o artigo 9,10 ou 11.

     

    ÚNICA COISA QUE PRECISA DECORAR:

    > Frustrar licitude de CONCURSO > Art 11 - Princípios

    > Frustrar licitude de LICITAÇÃO > Art 10 - Prejuízo ao erário

  • COMPLEMENTANDO AS EXPLICAÇÕES DO COLEGA GUILHERME PRADO : 

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO = TÍPICO DO AGENTE CRETINO ( MALANDRO)  

    DANO AO ERÁRIO = TÍPICO DO AGENTE IMBECIL ( FOLGADO, INSUBORDINADO) 

     

    Gabarito D

     

    ** CRÉDITOS : PROFESSOR LUIS SANTOS RSRS 

    https://pt-br.facebook.com/professorluissantos/

  • Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública:  Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

    Tal conduta também é CRIME CONTRA A ADM PÚBLICA, qual seja: CRIME DE VIOLAÇÃO DO SIGILO FUNCIONAL!

  • Boa dica do Guilherme Prado

  • Quando o verbo for "celebrar", haverá prejuízo ao erário!!!


ID
2032189
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São princípios que regem a Administração Pública previstos expressamente na Constituição, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Princípios: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

  • A adminstração pública direta e indireta de qualquer dos municipíos dos poderes da União , Estados , do Distrito Federal e dos Municipíos obedecerá aos principíos da Legalidade , Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência .para facilitar lembrem -se do LIMPE.

    L-legalidade

    I-impessoalidade

    M-moralidade

    P-ublicidade

    E-eficiência

  • Como a questão pedia o princípio que NÃO ESTÁ EXPRESSAMENTE na CONSTITUIÇÃO, resposta : a) Razoabilbidade.

    Fazendo uma pequena ressalva sobre esse princípio; a Razoabilidade é um principio inerente aos ATOS ADMINISTRATIVOS. 

  • JUSTIFICATIVA:    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIADADE e EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte: 

    EXPRESSO:   

    L-legalidade

    I-impessoalidade

    M-moralidade

    P-ublicidade

    E-eficiência

  • O princípio da Razoabilidade está expressamente previsto na lei 9784 de 99

  • GABARITO LETRA A

     

    Os princípios que regem a Administração Pública expressos na CF são o famoso LIMPE:

    Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Os princípios expressos são L-I-M-P-E

    1 - Legalidade

    2 - Impessoalidade

    3 - Moralidade

    4 - Publicidade

    5 - Eficiência.

    Então segunda a assertiva o único que não se encontra na lista acima é Razoabilidade, que é um princípio implícito (chamado também de reconhecido).

  • Princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência estão estabelecidos no caput do art 37 da CF.
    Os princípios da RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE estão estabelecidos no art 2o da lei 9784/99.

  • Não acredito que ainda perguntam isso...

  • ''Não importa o ninho quando o ovo é de Águia''

  • Levando em conta a banca, essa prova foi feita em MG. Assim, se fosse perguntado sobre os princípios expressos na Constituição Estadual mineira, todas as questões estariam corretas, uma vez que a razoabiliade é princípio expresso, por obra do poder constituinte decorrente (art. 13 da CEMG/89). Em MG temos o "L I M P E R".

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas ou, igualmente, a prejudicar determinados grupos ou indivíduos a fim de garantir vinganças pessoais.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. CERTO. Razoabilidade.

    Não é um dos princípios constitucionais expressos no art. 37, porém deve ser observado pela Administração Pública. Refere-se à ideia de agir com bom senso, com moderação, com prudência, preocupando-se com a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada.

    B. ERRADO. Moralidade.

    B. ERRADO. Legalidade.

    D. ERRADO. Eficiência.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2049307
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Como num processo normal de criação de um desenho, em prancheta ou à mão livre, também no AutoCAD são necessários ajustes nos objetos para que possam ser corrigidos, modificados ou mesmo complementados. Assinale a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. O modo fence te permite desenhar linhas de seleção, que irá selecionar todos os objetos que forem interceptados pelas linhas.

    b) Correto. Este comando, abreviatura LEN, permite alterar o comprimento de entidades abertas. Para arcos, permite igualmente alterar o valor do ângulo incluso.

    c) Correto. "REDO – Reverte os efeitos de comandos UNDO e U anteriores." Transcrição do site: http://cad.cursosguru.com.br/novidades/teclas-rapidas-de-comandos-no-autocad/

    d) Correto.  Grips são aqueles quadradinhos azuis que aparecem sempre que selecionamos algum objeto no AutoCAD.

     


ID
2049319
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

O recurso de cortes e seções em projetos faz-se, em geral, quando os objetos a serem representados possuem uma forma interior com partes ocas, ou quando alguns detalhes importantes não ficam totalmente definidos por uma projeção ortogonal.

A respeito dos cortes, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 8043 - Tipos de linhas -

    Item 3.4 C= limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas traço e pontos deve-se utilizar um linha contínua feita a mão livre ou contínua estreita em ziguezague(em desenhos confeccionados por máquinas).

    Item 3.4 J= Linhas traço e ponto largas são utilizadas em indicação das linhas ou superfícies com indicação especial.


    Letra Incorreta - B


ID
2049322
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Considerando-se que o comprimento de uma tubulação mede in loco treze metros (13,00 m) e que está representada em um desenho executado no Formato A3 com a medida de dois centímetros e seis milímetros (2,6 cm), medida esta obtida com o uso de uma régua convencional graduada em centímetros e milímetros, a escala em que o projeto foi representado é

Alternativas

ID
2049325
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Ativando no AutoCAD o comando Line no menu Draw, logo em seguida clicando com o botão esquerdo do mouse dando o primeiro ponto na tela gráfica em Model Space e, na sequência, digitando na linha Command as seguintes coordenadas: @20<90 ENTER @60<0 ENTER @20<-90 ENTER @60<180 ENTER ENTER, a figura que você terá desenhado é um

Alternativas

ID
2049328
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Em qualquer processo de fabricação, é difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas, porque todo processo está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios das medidas indicadas no projeto. Entretanto, é necessário que peças semelhantes, tomadas ao acaso, sejam intercambiáveis, isto é, possam ser substituídas entre si, sem que haja necessidade de reparos e ajustes. A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, para mais ou para menos, dentro de certos limites, sem que isso prejudique a qualidade. Esses desvios aceitáveis nas medidas das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional.

Com referencia às tolerâncias utilizadas em desenho técnico, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2049331
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Utilizam-se cotas para fornecer as distâncias entre dois pontos, linhas ou planos, ou entre alguma combinação entre estes dois elementos. A colocação de cotas é normatizada pela ABNT através da norma NBR-10126. Com base nesta norma, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, são as cotas auxiliares que ficam entre parênteses.

  • NBR 10126 4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo.

  • As cotas entre parênteses, é um auxilio proveniente de um cálculo ( Ver tópico 6.2 Elementos  equidistantes , nas figuras 45, 46 e 47 ) fonte de pesquisa NBR 10126/1987 

     

  • a) Nas cotas, o valor numérico dá a distancia real, e as setas indicam os pontos entre os quais o valor se aplica.  ( CORRETO! O VALOR NÚMERICO É O VALOR REAL DA PEÇA E AS SETINHAS OU TRACINHOS NO FINAL DA LINHA DE COTA DELIMITAM O COMPRIMENTO). 

     

    b) Cota fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser colocada entre parênteses.  ( ERRADO! É COLOCADO UM TRACINHO EM BAIXO DA COTA COM ALINHA NA MESMA ESPESSURA DA LINHA DA COTA).

     

    c) As linhas de extensão são linhas que se prolongam para fora das vistas, a fim de mostrar a distância medida. ( LINHAS DE EXTENSÃO FORA DO DESENHO ESPAÇADAS PARALELAMENTE COM A DISTANCIA DO COMPRIMENTO MEDIDO). 

     

    d) As cotas indicadas no desenho não são necessariamente aquelas utilizadas pelo projetista, mas aquelas selecionadas para o funcionamento adequado da peça após a montagem, e necessárias para a utilização de quem for fabricar a peça. ( NÃO ACHEI REFERÊNCIAS SOBRE, MAIS ACREDITO QUE SEJA PORQUE NA FABRICAÇÃO DA PEÇA REAL HÁ ALGUMAS VARIAÇOES DE DIMENSÕES QUE CHAMA DE TOLERÂNCIA). 

     

  • a NBR 10126 não apresenta o conceito de "linha de extensão"!

  • entre parênteses são a soma das distâncias, quando utilizamos cotagem por coordenadas


ID
2049337
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Analise os seguintes comandos:

1 – Comando que possibilita desenhar um arco com um determinado raio, tendo por base 2 segmentos de reta, executando, desse modo, uma concordância entre essas duas retas.

2 – Comando que desfaz o último comando executado.

A sequência CORRETA de comandos para executar as essas atividade é:

Alternativas

ID
2049340
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Para fazer um lay out de um galpão com 300 máquinas organizadas em 2 (dois) grupos de 10 (dez) filas com 15 (quinze) máquinas cada um, com a utilização do programa AutoCAD, sendo este desenho executado no menor tempo possível, o grupo de comandos ideal a serem utilizados nessa tarefa é:

Alternativas
Comentários
  • Pelo enunciado ele já da a ideia que pede ARRAY.


ID
2049343
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Uma chapa metálica, em tamanho real, mede dois metros e sessenta centímetros (2,60 m) por um metro e setenta centímetros (1,70 m). Quando essa chapa for representada na escala 1:25 terá, respectivamente, qual das medidas abaixo depois de plotada no formato A4 em tamanho real?

Alternativas
Comentários
  •  1-------------- 25 

    X --------------260 

    25* X = 260 

          X = 260 / 25 

          X = 10.4 cm 

    _______________________ 

    1--------------- 25 

    X --------------- 170 

    25 * X = 170 * 1 

           X = 170/25 

           X = 6,8 cm 

    10,4 cm X 6,8 cm 

  • Faria por eliminação. Ficando entre B e C, pois A e D saíram por eliminação. (2.6/10.4=0,25)


ID
2049352
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Com referência às opções de Zoom, no menu View do AutoCAD, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2049358
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Fazendo referência às normas da ABNT, NBR-10582, que trata da apresentação das folhas para desenho, e também à NBR-10068, que trata do leiaute e dimensões da folha de desenho, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente  como verticalmente.


ID
2049361
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Com referencia aos comandos do AutoCAD, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Referencias externas são arquivos DWG, DWF, DWFx, PDF, DGN, Imagens e nuvens de pontos carregados dentro de outros arquivos para complementar um desenho ou para ter como base para continuidade do projeto.


ID
2049364
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Desenho Industrial

Hachuras são linhas com o objetivo de representar tipos de materiais em áreas de corte no desenho técnico, sendo que são normatizadas pela NBR-12298 da ABNT. No software AutoCAD, existe a possibilidade de execução de hachuras, através do comando Hatch.

Com referência a este comando, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Island Detection: com esta opção escolhemos o estilo de ilha para desenhar a hachura no objeto.


ID
2063482
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São atos de improbidade administrativa que causam lesão ao erário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • primeiro kk

  • Letras a, c e d causam lesao ao erario.

    Letra b (Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza) importa enriquecimento ilicito (Lei 8.429, art 9, IX).

  • Errado - Letra B importa enriquecimento ilícito

     

    Lei 8429/1992

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

    -------------------------------

    Corretas

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    A) V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

     

    C) III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

     

    D) II - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

  • Percebeu vantagem para Si mesmo = ENRIQUECIMENTO ILICITO.
    Percebeu  vantagem a outrem = Dano ao Erario.

  • Gabarito: b

    Enriquecimento ilícito, observai os verbo irmãos: Receber, Perceber, Auferir, Usar, Utilizar, Incorporar.

    ...agora, oremos! rsrsr

     

  • GABARITO ITEM B

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

  • Olá galera...

    Tenho um blog e um canal no youtube com dicas para concursos e fiz uma postagem sobre Improbidade Administrativa.
    ​Vale a pena dar uma olhada...

    Blog: afincoconcursos.blogspot.com.br
    Link do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCtWAgcj1XtrJL0eufurIv9Q

    Link da postagem sobre improbidade: http://afincoconcursos.blogspot.com.br/search?q=improbidade

    Se quiserem detalhamento de alguma parte da lei, deixem seu comentário e farei uma postagem a respeito.

    Abraços

  • a)  Permitir ou facilitar a aquisição, a permuta ou a locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. DANO AO ERÁRIO

     

    b) Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

    c) Doar à pessoa física ou jurídica, bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistenciais, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º dessa lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie. DANO AO ERÁRIO

     

    d) Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. DANO AO ERÁRIO

  • GABARITO B 

     

    Conhecendo os verbos principais de cada ato ímprobo, fica mais fácil!

     

    BONS ESTUDOS! NÃO DESISTAM!

  • Por incrivel que pareça acertei a questao sem lê-las, apenas com os verbos.

    Atentar-se a eles, por exemplo no artigo 10 - sempreem desfavor de terceiros: (I - facilitar ou concorrer/ II- Permitir ou concorrer, III - Doar);

    no artigo 9º: Em desfavor do agente e talvez do terceiro (I - receber / II- perceber/ IV- Utilizar / VII - adquirir).  

  • Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.

    enriquecimento ilícito

  • EXCETO, EXCETO.....

    GAB. B

    Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.

  •  SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS PROIBIÇÃO DE CONTRATAR MULTA 

     

    ENRIQ. ILÍCITO (DOLO) 8 - 10 anos 10 anos até 3x o acréscimo 

    PREJUÍZO AO ERÁRIO 5 - 8 anos 5 anos até 2x o valor (DOLO OU CULPA) 

    CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM. 3 - 5 anos 3 anos até 100x remuneração (DOLO) percebida 

    CONCESSÃO BENEFICIO FIN/TRIB 5 – 8 anos – até 3x o valor do beneficio (DOLO)  

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO    

     

    Falou em VANTAGEM ECONÔMICA, o RIP AUAU 

     

    RECEBER 

    INCORPORAR 

    PERCEBER 

    ADQUIRIR  

    UTILIZAR 

    ACEITAR 

    USAR 

     

     

    ► O proveito é para mim? (vai me favorecer de alguma forma) = enriquecimento ilícito. 

    ► O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário 

    ► Não é nem pra mim nem para terceiros: Atenta contra os princípios. 

     

     

     CAUSAR PREJUÍZO AO ERÁRIO,  

     

    FRALDO 3CPF 

     

    FACILITAR 

    REALIZAR 

    AGIR 

    LIBERAR 

    DOAR 

    ORDENAR 

    CONCEDER 

    CONCORRER  

    CELEBRAR  

    PERMITIR  

    FRUSTRAR 

     

     

    Dispensa de licitação indevidamente = Prejuízo ao Erário. 

    Frustrar licitude de concursos = Atos contra os princípios da administração pública. 

     

    Nas ações de improbidade administrativa, não há o que se falar em responsabilidade penal. Portanto nunca teremos penas de reclusão ou multa penal. 

     

    CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 

     

    ARREPEND PF   

     

    RETARDAR  

    REVELAR  

    PRATICAR  

    NEGAR 

    DEIXAR  

    PERMITIR FRUSTRAR  

     

     

    Fim proibido em Lei”, “ato de ofício” e “publicidade”, “concurso público”, “prestar contas”, “divulgação oficial”. 

     

    Os atos que importem em LESÃO AO ERÁRIO, esse é NECESSÁRIO que haja o efetivo dano. Delito material. 

    Lesão ao erárioexceção – Frustrar licitação – ñ precisa do efetivo dano, o dano é presumido  

     

    CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO. 

     

    CONCEDER – APLICAR – MANTER (CONTRÁRIO) 

     

    Nos atos de improbidade a ação é CIVIL e não PENAL ou ADM., apesar de manter característica de ação criminal

     

    Punições para quem comete o ato de improbidade: (PARIS) 

     

    Perda do cargo público; 

    Ação penal cabível; 

    Ressarcimento ao Erário: 

    Indisponibilidade dos bens: uma "medida cautelar", não é uma sanção. 

    Suspensão do direito político