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Prova IDECAN - 2018 - CRF-SP - Agente Administrativo


ID
2829523
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Para constituir a tessitura textual, os autores do texto elencam informações

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Em metafísica e em lógica modal contrafactual é a situação ou evento que não aconteceu, mas poderia ter acontecido.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Contrafatual

  • Diz-se da especulação hipotética, oposta àquela que se baseia em fatos.



    https://www.dicionarioinformal.com.br/contrafatual/

  • Tessitura = lógica do textotexto.


    https://books.google.com.br/books?id=U7hyCwAAQBAJ&pg=PA48&lpg=PA48&dq=tessitura+textual&source=bl&ots=0uynYQhv5q&sig=wAJMAxTA_NTkC5PIFVhxJksqsyg&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwip2unq9b_eAhVHf5AKHVUpCm84FBDoAQgmMAg#v=onepage&q=tessitura%20textual&f=false

  • A história contrafactual (do latim: contra facta = contra os fatos), também chamada de história virtual, é o resultado de um exercício mental científico, partindo de uma premissa (condição contrafactual ou ponto de divergência) para explorar - na base de fatos históricos ocorridos - as possíveis mudanças na história.


    https://pt.wikipedia.org/wiki/História_contrafactual


  • história contrafactual (do latimcontra facta = contra os fatos), também chamada de história virtual, é o resultado de um exercício mental científico, partindo de uma premissa (condição contrafactual ou ponto de divergência) para explorar - na base de fatos históricos ocorridos - as possíveis mudanças na história.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_contrafactual

  • Tessitura: [Figurado] Organização, contextura.

    Sinônimos:  composiçãocontexturaorganismoorganização


    Fonte: https://www.dicio.com.br/tessitura/


    Porém, era mais importante saber o que significa "contrafactual", já explicado pelos colegas.


    Gabarito: D

  • GAB: D

     

    A pergunta "O que teria acontecido se...?"  é comum na história contrafactual sendo o ponto de partida para especulações históricas como (entre outros):

    O que teria acontecido se Alexandre, o Grande tivesse vivido mais tempo?

    O que teria acontecido se Adolf Hitler tivesse ganhado a Segunda Guerra Mundial?

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_contrafactual

     

  • CERTA É A LETRA D.

  • história contrafactual (do latimcontra facta = contra os fatos), também chamada de história virtual, é o resultado de um exercício mental científico, partindo de uma premissa (condição contrafactual ou ponto de divergência) para explorar - na base de fatos históricos ocorridos - as possíveis mudanças na história.

  • Informação é a resultante do processamento, manipulação e organização de , de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no  do sistema (humano, animal ou máquina) que a recebe.

    contrafatual é a situação ou  que não aconteceu, mas poderia ter acontecido. (A situação ou evento que aconteceu é chamada de .) Se diz que o evento contrafatual faz parte de um , enquanto o evento atual faz parte do .

    Informação = contrafactual??

  • Interpretação de texto dessa banca é a treva!!!!

  • Eu lá sabia o que é contrafactual...Essa banca é barril

  • O negócio é ir por eliminação... pq de outra forma tá difícil.

  • Pra responder tem que tá com dicionário na mão.

  • Não tinha ideia!

  • Contrafactual é a situação ou evento que não aconteceu, mas poderia ter acontecido. Diz respeito à metafísica e à lógica modal. A situação ou evento que aconteceu é chamada de atual. O evento contrafactual faz parte de um mundo possível que contradiz algo do mundo real, enquanto o evento atual faz parte do mundo real

  • Essa questão acerta aquele que não estuda, vai fazer a prova por fazer


ID
2829526
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Tendo em vista as características semânticas e formais do texto, entende-se que o principal objetivo do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Jesus nos defenderá!!

  • Gabarito: D


    Acho que tô entendendo a IDECAN, nesta questão se eu marco a letra A ela diz que seria D e se marco D ela diria que era A... hummm creio que isso se aplica pra tudo... banca mizeravi.



    08/11 marquei B e ela disse que era D

  • Meu Deus. Queria fazer um comentário construtivo, mas impossível
  • Explicar um "e se.....” condicional só a Idecão!

  • Acertei por eliminação, mas não consigo explicar.

  • Galera! Tá explicíto que o autor contou um fato histórico ocorrido, em seguida adiciona explicações de como seria o mundo atualmente se a história tivesse tomado outros rumos. Principalmente nesta parte:

    " Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)... " => Exposição de uma opnião/explicação de algo.  


  • Peço que me corrijam se eu estiver enganado, mas a questão pergunta apenas sobre os gêneros textuais. Ao invés de deixar o nome de cada um (dissertativo, narrativo, descritivo, expositivo e Instrucional (injuntivo), coloca as definições de cada um.


    Relatar um fato: descritivo.

    Narrar história: narrativo.

    Instruir procedimentos: injuntivo (instrucional)

    Explicar um conhecimento: dissertativo/argumentativo.


    Pelo que vi, o texto expõe um tema claro no título: a hipótese do império romano ter persistido. Daí, detalha como era o império, e quais características dele mudariam o mundo que temos hoje. Introdução, desenvolvimento e conclusão.


    Assim - ou por eliminação das anteriores, como dito antes, chega-se à letra D como a correta (ou a menos errada). Marquei a questão para comentário. Se houver erro, novamente peço que me corrijam.


    Bons estudos!


  • da até preguiça de ler um texto desse!

  • Entendo que o autor "explica um conhecimento" ao entender a história e conseguir relacionar os acontecimentos passados, projetando um futuro imaginário. Não se trata um mero relato (letra A) ou narrativa (B), pois o narrador expõe sua opinião sobre o tema. Também não há nenhuma "instrução de processo" (C).


    Gabarito: D

  • Entendo que o autor "explica um conhecimento" ao entender a história e conseguir relacionar os acontecimentos passados, projetando um futuro imaginário. Não se trata um mero relato (letra A) ou narrativa (B), pois o narrador expõe sua opinião sobre o tema. Também não há nenhuma "instrução de processo" (C).


    Gabarito: D

  • Entendo que o autor "explica um conhecimento" ao entender a história e conseguir relacionar os acontecimentos passados, projetando um futuro imaginário. Não se trata um mero relato (letra A) ou narrativa (B), pois o narrador expõe sua opinião sobre o tema. Também não há nenhuma "instrução de processo" (C).


    Gabarito: D

  • BANCA BIZARRA!

  • Eu pensando que o Português da FCC tava puxado até conhecer essa IDECAN... SOCORROOOO

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • Ótimo o comentário do Lucas Almeida!

  • O cara é um historiador, ou seja, tem amplo conhecimento do assunto, não é um zé mané igual a mim que está aqui tentando passar em um concurso! Logo:

    A) RELATAR UM FATO NÃO, porque apesar de haver fatos históricos no texto, o autor expressa um pensamento dele.

    B) NARRAR UMA HISTÓRIA também não é o objetivo do texto porque se fosse assim, ele narraria apenas a história como aconteceu sem suposições.

    C)INSTRUIR PROCEDIMENTOS também não porque os verbos estariam no modo imperativo

    D)CORRETA. Ele queria demonstrar no texto o conhecimento do professor Funari.

  • E pensar que em menos de duas semanas irei enfrentar essa banca ... Que Deus nos ajude

  • Questões muito subjuntivas, pelo menos há 2 respostas possíveis!


ID
2829529
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

De acordo com o texto, a principal causa da queda do Império Romano é de natureza

Alternativas
Comentários
  • Ta aí uma das piores bancas para questões de interpretação de texto que já conheci, simplesmente lastimável

  • Gabarito C

    "Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. "

  • Eu teria entrado com recurso usando os seguintes trechos mais contundentes que validariam a alternativa D:


    "O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou."


    "Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois (...)".


    Bons estudos e boa sorte pra noix com essa banca bizarra ;)

  • "Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios."

  • Meu nível de acerto nessa banca, em interpretação de texto, está me mostrando que as 520 questões aqui vão ser poucas pra eu sair bem na prova.

  • Há respostas no texto para todas as alternativas...

  •  arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite).......


        ,,,,,,,,,Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos.


  • Eu era boa em interpretação de texto até responder questões da IDECAN, CESPE, AMO VC! kkkkkkkkkkkkkDificilmente erro uma questão de interpretação do CESPE.

  • "O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado"

    Independente da economia, o fato do reino ter ficado muito grande não foi o que culminou a explosão do problema? Nesse sentido, a questão administrativa não seria o cerne da questão?

    Ps: O concurso já foi homologado e o gabarito mantido.

    Por favor, peçam comentário do professor. E se alguém souber me explicar, eu agradeço.

  • Pois é... Se não foi bem economicamente é porque se convalesceu de uma boa política.

  • Meu amigo..

    Devia ter começado a fazer questões de interpretação da IDECAN antes.. porque essa prova ta me mostrando que toda questão tem umas 3 possíveis respostas certas.. o Estudo tem que ser para entender o que passa na cabeça do Examinador..

  • Caraca tô errando tudo dessa banca... Que diacho de banca do capeta é essa??
  • Pocha, se fosse só uma questão de interpretação de texto ruim dessa banca até ia, mas todas? como assim eles não usam da lógica em seus gabaritos?

  • Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos.

  • o causa foi administrativa , a econômica foi consequência!! banca horrível.

  • O comando da questão pede:

    "De acordo com o texto, a principal causa da queda do Império Romano é de natureza"

    Presumo que fala de todo o império.

    Nesse trecho fala do Imp Romano Ocidente.

    "Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. "

    Nesses trechos falam de maneira geral.

    "O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou."

    "Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois 

    Acredito que seja administrativa, de acordo com o texto.

  • LETRA C

    Para entender o raciocínio da questão, FOCAR NO 3º PARÁGRAFO.

    "A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios". (Aqui se descreve a sustentação econômica do império)

    "O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar". (Logo em seguida, vemos a descrição de uma crise em relação aos fatores econômicos)

    "Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos". (Continua a ênfase em critérios econômicos)

    Observem melhor, com uma leitura mais atenta, e perceberão que o cerne é o critério econômico. Os outros problemas estão de forma acessória, gerando a noção de que HAVIA UMA SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA EM CONSEQUÊNCIA DE UMA CRISE ECONÔMICA E OUTROS FATORES TAMBÉM CONTRIBUÍAM PARA O AUMENTO DELA.

  • Ótima explicação, obrigada Renato!

  • Concordo com a Guiarra...Acertei a questão pq tudo nesse mundo gira em volta do dinheiro, resolvi colocar econômica kkk, kkk claro que foi no chute, pois tá impossível acertar uma questao da Idecan sem chute

  • Questão complexa e que deve ser cobrada a fundamentação da banca para a assertiva tida com a correta.

  • sinceramente ... a resposta poderia ser qualquer uma

  • O que enfraqueceu Roma foi a economia, que por sua vez girava em torno da escravidão, isso fica evidente no texto. Com o aumento do império as guerras ficavam mais escassas e a falta de administração culminou na crise. Concluindo, a falta de administração surge a partir da crise econômica.
  • O jeito é torcer para essa banca não pegar os concursos bons que o candidato tanto espera!


ID
2829532
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Segundo o texto, em uma eventual continuidade do Império Romano, só NÃO seria provável que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    "As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes." (7º parágrafo)

  • Alternativa correta: B.


    A alternativa B está errada pois afirma que tais línguas não existiriam, quando o texto na verdade fala que elas provavelmente seriam bem diferentes. Ou seja, existiriam sim.

  • Passando para dizer que essa banca é um lixo!

  • Gabarito B:

    O que provavelmente não existiria seriam as influências germânicas e árabes nas línguas de origem romana.

    Bons estudos!

  • Ser diferente é o mesmo que não existir?

  • Tem lógica não,


    "Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja." 

  • Ser diferente não é a mesma coisa que não existir. A interpretação textual não depende do que você entende sobre o assunto do texto, mas sim o que está escrito nele, literalmente(maioria das vezes).

    Assim, no texto, temos o seguinte:

    "[...] seriam bem diferentes [...]"

  • Elias R. F.

    Interpretação é conhecer a capacidade de abstração do que está subentendido no texto com base no conhecimento de mundo do candidato. É a possibilidade de outra pessoa entender o que foi escrito, possível entendimento de alguém. Depende do que você entende sobre o assunto do texto

    compreensão é uma questão de mensagem LITERAL escrita no texto. A resposta da questão está escrita no texto. O que está escrito nele, literalmente(maioria das vezes). Segundo o texto é uma questão de compreensão... Ou seja, a resposta tem q está dentro do texto.

    PS: Só para explicar que Interpretação e Compreensão são coisas diferente, ligadas entre si, mas diferente.

  • Gabarito : As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, NÃO fariam parte do nosso vocabulário.

  • NÃO seria provavel que NÃO existiriam, logo seria provável que as línguas neolatinas existiriam se houvesse a continuidade do Imperio Romano????

  • NÃO seria provável que as línguas neolatinas não existiriam? WTF! Justamente o contrário do que o texto diz.

  • A questão é sobre compreensão textual e toda informação será retirada do texto para responder às alternativas. Queremos a alternativa incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    De fato, a religião e a política se intercruzariam  de acordo com  o 5°parágrafo. Vejam: "Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja."

    b) Incorreta.

    Não é verdade que as línguas neolatinas não existiriam, porque o texto diz que poderia ser diferente e não que deixaria de existir. De acordo com  o 7° parágrafo: "As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes."

    c) Correta.

    De fato, o capitalismo sofreria um severo retardo de acordo com o último parágrafo. Vejam: "E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari."

    d) Correta.

    De fato, o imperador teria poderes absolutos sobre o estado de acordo com o 5°Parágrafo. Vejam: "Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja."

    Gabarito do monitor: B

  • Em uma questão a banca cobra literalidade de sentido das palavras, em outra questão a banca cobra sentido aberto... Cara, não tem como, sempre entra na subjetividade do examinador. É complicado para o estudante inferir isso.

  • sempre me atrapalho que questão desse tipo: só NÃO seria provável que...

    ...as línguas neolatinas não existiriam.


ID
2829535
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Releia o trecho: “[...] assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana.” (1º§) A expressão destacada é uma referência figurativa ao continente europeu. Que figura é essa que está no cerne de tal expressão?

Alternativas
Comentários
  • A


    A perífrase ocorre pela substituição de uma ou mais palavras por outra expressão. Essa substituição é feita mediante uma característica ou atributo marcante sobre determinado termo (ser, objeto ou lugar).


    cidade luz foi atingida por terroristas nessa tarde. (Paris) A terra da garoa está cada vez mais perigosa. (São Paulo) Sampa é o grande centro financeiro do país. (São Paulo) O país do futebol conquistou mais uma medalha nas olimpíadas. (Brasil) O país do carnaval celebrou mais uma conquista política. (Brasil) A cidade maravilhosa foi palco das olimpíadas 2016. (Rio de Janeiro)


  • Perífrase é uma figura de linguagem na língua portuguesa, utilizada para representar o uso de uma expressão ou frase que corresponda de modo indireto a determinado nome ou palavra. Na classificação das figuras de linguagem, a perífrase é considerada uma “figura de palavra”.


    fonte: www.figurasdelinguagem.com

  • Gabarito: A


    a) Perífrase: uso de uma expressão ou frase que corresponda de modo indireto a determinado nome ou palavra (Velho Mundo = Europa + Ásia + África)

    b) Metáfora: uso de uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos

    c) Eufemismo: mecanismo que tem o objetivo de suavizar uma palavra ou expressão que possa ser rude ou desagradável

    d) Prosopopeia: atribui a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribui características humanas a seres irracionais


    Fonte: https://www.significados.com.br

  • PERÍFRASE E METONÍMIA

    Perífrase

    Em termos gerais, perífrase designa qualquer sintagma ou expressão idiomática mais desenvolvida (e mais ou menos óbvia ou direta) que substitui outra. Pode-se entender que Perífrase consiste, portanto em especificar determinadas características, mais ou menos objetivas, do objeto que se quer nomear indiretamente. O termo é mais utilizado para identificar uma Figura de linguagem ou figura de estilo retórico que também substitui uma expressão curta e direta por outra mais extensa e carregada de maior ou menor simbolismo, estando, neste caso, intimamente relacionada com a antonomásia.

    Exemplos de perífrase

    A última flor do Lácio, termo empregado por Olavo Bilac utiliza este recurso estilístico para referir-se à Língua portuguesa.

    "O cavaleiro da esperança faleceu em 1990" (O cavaleiro da esperança refere-se a Luís Carlos Prestes).

    "O país do futebol acredita em seus filhos." (a expressão país do futebol expressa o termo Brasil)

    "A dama do teatro brasileiro foi indicada ao Oscar." (a dama do teatro brasileiro expressa o termo Fernanda Montenegro)

    "O autor de Quincas Borba é conhecido como o Bruxo do Cosme Velho." (o autor de Quincas Borba representa Machado de Assis)

    "Portadores do mal-de-lázaro são brutalmente discriminados por quase todo mundo." (o mal-de-lázaro representa Lepra)

    Metonímia

    Metonímia ou transnominação é uma figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto" é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.


    https://prezi.com/1heqwhbuhtz6/perifrase-e-metonimia/ - LETRA A.

  • Perífrase

    Consiste no uso da maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras.

    Metáfora

    Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos.

    Eufemismo

    Suavização de uma ideia negativa.

    Prosopopeia (personificação)

    Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser "inanimado", afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser "animado.


    Fonte: Fernando Pestana.

  • A perífrase é uma figura de linguagem que também é chamada de antonomásia e circunlóquio. Consiste na substituição de um termo ou expressão curta por uma expressão mais longa que serve para transmitir a mesma ideia.

    Em geral, as expressões empregadas como substitutas são bastante conhecidas e facilmente associadas às substituídas, e é até mesmo por essa razão que elas funcionam no contexto. Uma expressão adquire relevância suficiente para essa finalidade quando encerra atributos do conceito em questão ou diz respeito a um traço distintivo dele ou a um fato que o tornou célebre.

    Exemplos de perífrase: O rei do reggae espalhou uma mensagem de amor e paz enquanto esteve neste mundo.


    a METÁFORA é a figura de linguagem que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado. Trata-se de uma comparação que é expressa sem os termos que caracterizam uma comparação. Na metáfora, utiliza-se uma palavra com a intenção de que um sentido implícito nela se destaque e conduza a interpretação do que está sendo dito.

    Exemplos de metáfora: Esse problema é só a ponta do iceberg.

    PROSOPOPEIA também é conhecida pelos nomes personificação, animização e antropomorfismo. Toda vez que atribuímos atitudes e sentimentos a seres inanimados, pessoas já falecidas, animais, fenômenos da natureza ou figuras imaginárias, estamos criando uma prosopopeia.

    Exemplos de prosopopeia:

    Hoje até o sol está mais feliz.


    EUFEMISMO caracteriza-se pela substituição de palavras ou expressões com o objetivo de suavizar a mensagem, torná-la menos chocante. Termos rudes são trocados por palavras mais brandas, permitindo falar de coisas desagradáveis de uma forma melhor, embora o sentido essencial permaneça inalterado.

    Por se tratar de uma substituição de termos, o eufemismo também pode ser admitido como um tipo de perífrase.

    Exemplos de eufemismo:

    A testemunha faltou com a verdade. A expressão “faltou com a verdade” está aí substituindo o verbo “mentiu”. Era uma moça de inteligência bastante limitada. fonte: https://www.figurasdelinguagem.com


  • Gabarito: A. (Esquema maroto para não confundir)

    Perífrase: consiste em especificar determinadas características, mais ou menos objetivas, do objeto que se quer nomear indiretamente.

    Metonímia: consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

    Metáfora: Significa empregar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real.

    Catacrese: Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se.

    Exemplo: "asa da xícara" "batata da perna" "maçã do rosto" "pé da mesa" "braço da cadeira"

  • Gabarito: A. (Esquema maroto para não confundir)

    Perífrase: consiste em especificar determinadas características, mais ou menos objetivas, do objeto que se quer nomear indiretamente.


    Metonímia: consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.


    Metáfora: Significa empregar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real.


    Catacrese: Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se.

    Exemplo: "asa da xícara" "batata da perna"

    "maçã do rosto" "pé da mesa"

    "braço da cadeira" "coroa do abacaxi

  • GAB: A 

     

    a) Perífrase.

    Consiste no uso de maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras.

    Ex: A cidade maravilhosa tem se tornado palco de renomados filmes. (Rio de Janeiro)

     

    b) Metáfora

    Emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos

    Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

    "Evanildo Bechara é uma fera da gramática."

     

    c) Eufemismo.

    Suavização de uma ideia negativa.

    - Agora ele foi para o andar de cima e descansa ao lado de Deus. (relativo à morte)

     

    d) Prosopopeia.

    Atribuição de características humanas a seres não humanos.

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento.

     

     

    https://www.infoescola.com/portugues/figuras-de-linguagem/

  • Fui por eliminação.

    GABARITO : A

  • Gab A

    Perifrase: É quando quero substituir um termo curto por uma expressão mais longa.

    Bons estudos galerinha!!!

  • Melhor comentário, Jordana.

    a) Perífrase.

    Consiste no uso de maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras.

    Ex: A cidade maravilhosa tem se tornado palco de renomados filmes. (Rio de Janeiro)

     

    b) Metáfora

    Emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos

    Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

    "Evanildo Bechara é uma fera da gramática."

     

    c) Eufemismo.

    Suavização de uma ideia negativa.

    - Agora ele foi para o andar de cima e descansa ao lado de Deus. (relativo à morte)

     

    d) Prosopopeia.

    Atribuição de características humanas a seres não humanos.

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento.

     

     

    https://www.infoescola.com/portugues/figuras-de-linguagem/

  • matéria do cão

  • Apenas complementando os comentários dos colegas.

    Perífrase é como se fosse um apelido.

    Exemplos:

    Visitei a Veneza Brasileira. (Recife)

    Moro na Terra da Lagoa. (São Paulo)

    Meus amigos indianos visitaram a Terra do Colombo. (a América)

    Se a perífrase se refir a pessoas, recebe o nome de antonomásia. (para não esquecer, eu penso em ANTONIOmásia..refere-se a uma pessoa)

    Exemplos:

    O Pai dos Pobres foi um político brasileiro do século XX. (Getúlio Vargas)

    O Rei do Futebol deu uma entrevista para o jornal. (Pelé)

    Bons estudos!!

    Gabarito A

  • Se souber o que significa a figura de linguagem, a questão te dá a resposta em "...A expressão destacada é uma referência figurativa ao continente europeu....". Sigamos firmes, amigos(as).

  • Gabarito: A

    A perífrase, também chamada de antonomásia, ocorre quando há identificação indireta de um ser ou objeto através da sua caracterização, ex.:

    “Moro no país do futebol.” (Brasil)

    “Vou ao show do Rei.” (Roberto Carlos)

    “Fomos ao zoológico ver o rei da selva.” (leão)

  • Perífrase -> Gênero / Antonomásia (mais atinente a pessoas "Rei do futebol, Pelé" -> Espécie.

  • substituir um termo por um apelidio

  • substituir um termo por um apelidio

  • PERÍFRASE- se refere a lugar, time, nome de algo , como algo é conhecido

    velho chico--- rio são Francisco

    ANTONOMÁSIA-- como alguém é conhecido

    Rei do pop--- Michael Jackson

  • A perífrase ocorre pela substituição de uma ou mais palavras por outra expressão. Essa substituição é feita mediante uma característica ou atributo marcante sobre determinado termo (ser, objeto ou lugar).


ID
2829538
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Por se tratar de um texto que constitui uma realidade conjectural, os autores se valem de diferentes estratégias lexicais e gramaticais para caracterizar dessa maneira algumas informações. Das estratégias apresentadas a seguir para que se obtenha esse efeito nas informações de natureza hipotética, apenas uma NÃO pode ser encontrada no texto. Que característica é essa?

Alternativas
Comentários
  • Conjectura é um substantivo feminino que significa um juízo ou opinião com fundamentação incerta, ou uma dedução de um acontecimento que poderá acontecer no futuro, baseado em uma presunção.


    Usa-se nessa situação recursos condicionais, advérbios e alguns tempos verbais como o futuro do pretérito do indicativo.

  • Questão passivel de anulação. Nota-se que a questão pede a alternativa que não está contida no texto e a alternativa B está contida sim, veja:


    "...Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas..."

    Quem é pronome indefinido como também pronome relativo

  • Dúvida nada a ver com a questão: Bretanha não remete à região francesa? Não seria o certo "Britânia"? Eu cresci achando que bretanha se relacionava a Inglaterra, depois de velho que tive um choque ao descobrir que é uma região da França. Agora não sei mais nada hehe

  • Nesta parte do texto, tem também NENHUM... não seria pronome indefinido?

    "não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos"



  • Questão absurda! Como pode ser letra B se há diversos pronomes indefinidos?? Vide o pronome "outros(as)" em diversas partes do texto! Questão que deve ser anulada, inclusive aqui no QC!

  • Por se tratar de um texto que constitui uma realidade conjectural, os autores se valem de diferentes estratégias lexicais e gramaticais para caracterizar dessa maneira algumas informações. Das estratégias apresentadas a seguir para que se obtenha esse efeito nas informações de natureza hipotética, apenas uma NÃO pode ser encontrada no texto. Que característica é essa?

    A) Uso de advérbios de dúvida. (SIM, natureza hipotética)

    [...] Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental,[...] provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.[...]

    Significado de Possivelmente: advérbio. Desígnio de algo que pode ou não acontecer. Existe a possibilidade para que aconteça, mas não há certezas.

    Significado de Provavelmente: advérbio. De modo provável; em que há uma grande probabilidade de se realizar;

    B) Uso de pronomes indefinidos. (NÃO, GABARITO)

    C) Uso de orações adverbiais condicionais. (SIM, natureza hipotética)

    [...]Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental[...]

    Se o Império Romano resistisse. → Oração subordinada condicional.

    possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental → oração principal

    D) Uso do futuro do pretérito do indicativo. (SIM, natureza hipotética)

    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental.

    Seria → Futuro do pretérito

    'Emprega-se o futuro do pretérito para:

    Exprimir uma opção ou fato futuro hipotético, dependente de certo acontecimento, que talvez nem venha a ocorrer:

    "Mundo mundo vasto mundo

    se eu me chamasse Raimundo

    seria uma rima, não seria uma solução" (Carlos Drummond de Andrade)'

    Fonte: Gramática da Língua Portuguesa, Melo Mesquita, Roberto.

  • ...Alguns inclusive reinaram... neste trecho temos pronome indefinido alguns. Ta de brincadeira essa banca de 5. Categoria
  • Há pronomes indefinidos sim no texto, mas eles não contribuem para que as informações de natureza hipotética sejam fortalecidas. Observem o comando da questão: "Das estratégias apresentadas a seguir para que se obtenha esse efeito nas informações de natureza hipotética (...)"

  • Pronomes Indefinidos:

    São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

    Por exemplo, algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. 


    No texto:


    Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos UM após o OUTRO (ALGUNS inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 

    (...)

    não seria NENHUM absurdo que alguns costumes alimentares cristãos.

    (...)

    Mas essa é uma OUTRA hipótese.

  • Leia as considerações de Ghuiara Zanotelli

  • Pessoal,

    Pronomes indefinidos não tem natureza hipotética!  O comentário do Marcelo está perfeito. Essa banca é diferente mesmo. Só precisamos pegar esse jeitão esquisofrenico dela....

  • a) "... um império inca talvez pudesse existir até hoje."

    c) "Se o Império Romano resistisse..."

    d) "... pois assim seria o Velho Mundo ..."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Uma dessa na hora da prova é de matar.

  • Todo meu conhecimento de português não está servindo de muito com essa banca.. 5/6 erros nessa prova...

    Por enquanto já vou ter que dar 5 voltas correndo, vamos ver se a penalidade aumenta..

  • "O mundo seria OUTRO".

    Se isso não é pronome indefinido, é o que então?

    NÃO pode ser encontrado no texto...

    Poderia ter colocado: aquele que aparece com menos frequência!!!!!

  • Eu eu entendi que, no enunciado da questão, onde está escrito "nas informacões hipotéticas" -> a banca se referiu à primeira parte do texto: "em vez de França, província de galia". Concluí que nesse frase não tem pronome indefinido.
  • O problema não são as opções e sim a falta de interpretação do comando da questão...

  • Acredito que temos que ter uma bola de cristal para adivinhar o que a banca pede no enunciado. Ao me ver ele está falando do texto do caso hipotético ou seja o primeiro parágrafo, no segundo em diante não é hipotético. No primeiro parágrafo não consta pronome indefinido. Mas consta as outras opções.

    Se eu estiver errada me corrijam.

    Bons estudos!!

  • A típica questão que gera vergonha alheia...

  • B

  • Me sinto extremamente leigo em português com as questões da IDECAN. :/

  • A questão pede a que não há no texto.

    A) Uso de advérbios de dúvida. ERRADO.

    advérbios de dúvida: Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.

    B) Uso de pronomes indefinidos. CERTO.

    São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

    C) Uso de orações adverbiais condicionais. ERRADO.

    D) Uso do futuro do pretérito do indicativo. ERRADO.

    O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada.

    Gabarito: B.

  • Advérbio de dúvida : talvez ,caso ,porventura ,oxalá ,quiçá .

    Pronome indefinido : tudo , nada ,algum , nenhum ,muito, certo ,pouco , mais , todo ,vários e qualquer .

    Oracão adverbiais condicionais :exprime uma CONDIÇÃO de que depende da realização , ou não ,do que se declara. " se,salvo se ,exceto se, a menos que ,sem que ,a não ser que ,desde que,contanto que,sem que .

    Futuro do pretérito do indicativo : final + ia

    "Seja forte e corajoso"

  • Não entendi por que é a letra B, se no texto tem a presença de pronome indefinido, como por exemplo, no trecho: "e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos...", já que "alguns" é um pronome indefinido, pois no trecho não é especificado quais seriam esses costumes alimentares cristãos.

    A questão não deveria ser anulada não?

  • Não entendi por que é a letra B, se no texto tem a presença de pronome indefinido, como por exemplo, no trecho: "e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos...", já que "alguns" é um pronome indefinido, pois no trecho não é especificado quais seriam esses costumes alimentares cristãos.

    A questão não deveria ser anulada não?

  • O comando da questão é tudo: "Das estratégias apresentadas a seguir para que se obtenha esse efeito nas informações de natureza hipotética"

    o único que não corresponde ao comando é o pronome indefinido...

    Assim não é passível de anulação.

    Estudar é o melhor caminho... Reclamar não!!!

  • De fato e letra B. Pois, não é sobre o q existe de um modo geral ou não. Mas sim a cerca da circunstâncias hipotética/dúvida e nesse caso exclui-se o P. Indefinido.

  • Acredito que pronomes indefinidos poderiam em situações pontuais expressar hipóteses (situações hipotéticas), porém, dentre as opções, de fato, é a mais subjetiva de se afirmar.

  • Não é que no texto não exista nenhum pronome indefinido. É que na maior parte do texto predominam os outros termos, caracterizando um texto conjectural.

  • não entendo essa banca é muita sacanagem

  • IDECAN TEM AS PIORES QUESTÕES DE PORTUGUÊS DE TODAS BANCAS, NO SENTIDO DE PORCARIA MESMO!

  • LIXO DE BANCA !

  • vi indefinidos, pensei logo q fosse artigo... e não vi q era pronomes indefinidos (todo, alguém, algum, quanta, tanto, vários, muito, pouco, outro, certo...)
  • Fim da IDECAN é o jeito o banca que não sabe elaborar questão de português

  • Nao entendo as reclamações sobre esta questão. O que a questao pede sao palavras que, no texto, nao representem uma situação hipotética, dúvida, ou seja, um " e se isso tivesse acontecido..." e os pronomes indefinidos no texto nao trazem isso. O "SE" de condição, os adverbios de dúvida(provavelmente, possivelmente) e o futuro do preterito do modo indicativo(seria...) é que trás esses conceitos que a questão pediu.

    Bons estudos guerreiros...

  • Galera, interpretação faz parte da questão. Sabendo o conceito de morfologia vocês matam a questão.

    Retirei do texto.

    (a)Uso de advérbios de dúvida. ( possivelmente)

    (b)Uso de pronomes indefinidos. Gabarito

    (c)Uso de orações adverbiais condicionais. ( Se o Império Romano resistisse.......)

    (d)Uso do futuro do pretérito do indicativo. ( Seria, demoraria)

    PCERJ ;)

  • Baseando-se no primeiro parágrafo, é possível resolver a questão.

    Não tem promomes indefinidos

    Gabarito B

  • Caminhei a vida toda para a escola desde os meus 5 anos, passei a vida toda vendo a disciplina de português na escola, porém me sinto absurdamente leigo em português com as questões da IDECAN.


ID
2829541
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Analise as afirmações apresentadas a seguir, tendo em vista as estratégias dos autores do texto para explanar o mundo hipotético apresentado no texto.

I. Embora boa parte do texto se ampare em suposições, os prognósticos levantados se amparam em evidências.

II. Em boa medida, as explicações têm base em comparações e analogias entre os cenários conjecturados e fatos de natureza histórica.

III. Apesar de se tratar de um cenário imaginativo, os raciocínios elaborados são todos unidirecionais.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I. Embora boa parte do texto se ampare em suposições, os prognósticos levantados se amparam em evidências.

    II. Em boa medida, as explicações têm base em comparações e analogias entre os cenários conjecturados e fatos de natureza histórica


    Letra C

  • I. Embora boa parte do texto se ampare em suposições, os prognósticos levantados se amparam em evidências.

    CERTO. Realmente, boa parte do texto se ampara em suposições. Aliás, esse é o objetivo do texto, conforme seu título "E se o Império Romano não tivesse acabado?"

    Os prognósticos (suposições, teorias) se amparam nos fatos históricos (evidências) apresentados no decorrer do texto.


    II. Em boa medida, as explicações têm base em comparações e analogias entre os cenários conjecturados e fatos de natureza histórica.

    CERTO. Vai no mesmo sentido da afirmação I. O autor apresenta o fato histórico (consumado) e vai fazendo suas suposições, comparando como as coisas aconteceram e como poderiam ter acontecido se o Império Romano não tivesse acabado.


    III. Apesar de se tratar de um cenário imaginativo, os raciocínios elaborados são todos unidirecionais.

    ERRADO. É pluridirecional. Veja que o autor faz conjecturas sobre aspectos diversos, como religião, linguagem, povos indígenas e economia (capitalismo).


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


  •  "(...) os prognósticos levantados se amparam em evidências"

    Que evidências seriam essas? Questão meio confusa.

  • Também não entendi que evidências são essas que amparam os prognósticos.

  • Sobre a afirmativa I, que os colegas ficaram em dúvida sobre o termo "evidências", coloco o trecho abaixo:


    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador.


    A parte destacada é uma evidência que o historiador se utiliza para respaldar o prognóstico de um capitalismo que demoraria para acontecer na hipótese de um Império Romano mais duradouro.


    Bons estudos!

  • Mano pra que um texto desse tamanho.. slc

  • Esse tipo de texto é muito bom para ler.

  • Gente leia primeiro a questão, no caso eu respondi sem ler o texto apenas com os enunciados apresentados, por se tratar de um texto argumentativo por óbvio a ideia apresentada se resume em verdadeira não sendo não entendo imaginação e nem estando em um cenário imaginativo já que a história ocorreu... Não é um texto literário... Sem ler o texto apenas apreciando as alternativas conseguimos auferir que a opção III ESTÁ EQUIVOCADO E SOMENTE AS OUTRAS DIZEM A MESMA COISA

  • O próprio autor fala em " Mundo hipotético" e o examinador fala que os prognósticos são aparados em evidências. Se existir 1% de dúvida, a evidência deixa de ser evidência e passa a ser indício....

  • Desnescessário um dexto desse temanho!


ID
2829544
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Assinale a alternativa cujo conteúdo apresenta uso indevido do acento grave, indicador de crase na língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • D; ERRADA.

  • Não se usa crase diante de palavra masculina!


    O caminho ( palavra masculina)

  • (a + O) O caminho

  • LETRA - A - DEIXADA AO ACASO;

    LETRA - B - AOS DOMINGOS;

    LETRA - C - A ESTE QUE.

  • Estudei que não se usa crase antes de dias da semana, então a B esta errada e porque não é o gabarito? Alguem pode me explicar?

  • kedma franco,

    Eu também estudei que não se usa crase antes de dias da semana. Mas a letra D achei mais errada pois = (a + O) O caminho.

  • LETRA D

    Não se usa crase diante palavra masculina. (Caminho)


  • tem ou não crase antes de dias da semana?


    Eu vou ao cinema às sextas-feiras*

    (aí tem crase – pode ser substituído por sábado/masculino, juntando preposição + artigo – vou ao cinema aos sábados)*


    De segunda a sexta-feira

    Não tem crase

    Só haverá crase quando definirmos os dias da semana.

    http://portuguessemtruques.blogspot.com/2013/11/tem-ou-nao-crase-antes-de-dias-da-semana.html

  • A CAMINHO ---------- Há apenas a presença da preposição "a" sem artigo. o núcleo da palavra é masculino" caminho". Portanto, não usa crase em locuções adverbiais formadas com palavras masculinas. RESPOSTA: LETRA D.

  • Kedma e Lu, nao se usa crase na expressão "de segunda feira a sexta feira". No mais, se usa sim.

  • Fiquei em dúvida entre a letra "C" e "D". Porém a letra cai em uma regra que não há crase de jeito nenhum.

    Diante de nome masculino, crase é pepino.

  • PESSOAL, EM DIAS DA SEMANA ,QUANDO SE-DESEJA ESPECIFICÁ-LOS, SE-USA SIM CRASE,

    EXEMPLO:

    -DE SEGUNDA A SEXTA ( qualquer mês, qualquer ano)

    -DA SEGUNDA À SEXTA ( essa semana, semana específica e também pelo paralelismo sintático)

    (na primeira semana do mês de dezembro, mas somente da segunda à sexta haverá shows)

    BONS ESTUDOS....

  • Opção D.

  • As regras da crase indicam o uso do acento grave nesses casos.   


    Veja os exemplos:

    "Eu me refiro ÀQUELE filme que ganhou o Oscar."

    "Entregue esta carta ÀQUELA moça da recepção."


    Portanto, sempre que houver a preposição A junto aos pronomes demonstrativos AQUELE(S), AQUELA(S) e AQUILO, haverá crase. Devemos, então, usar o acento da crase no primeiro “a”.

  • GAB: D

     

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE:

     

    - Antes de verbo

    - antes de pronome de tratamento

    - antes de substantivos masculinos

    - com palavras repetidas

    - antes de pronomes indefinidos, interrogativos e demonstrativos

    - no "a" antes de palavra no plural. (Ex: "dedicou sua vida a caridades)

     

     

    FONTE: Aulas da profª Grazy Souza.

  • Letra: D

    “... assim seria o Velho Mundo se o Império Romano não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo à caminho das costas europeia, asiática e africana”.


    Crase não pode ser usada antes de palavra masculina, e a questão pede o uso indevido da crase.


    Força, Foco e Fé em Deus para seguir adiante sem desistir.

  • Cara, é quase que universal. Quer dominar a crase, aprendendo os casos proibitivos é quase que 70% de acertar questões. Haja vista, a maioria esmagadora das bancas utilizar em casos proibidos BÁSICOS, tais como este do enunciado.



    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Toda vez que faço pelo modo simulado, as questões que marco como certa , o concurso marca como errada, se eu puxar na estatística,aparece meu gabarito certo. Mandei magia para o suporte e n adiantou , alguém mais sofre com isso?

  • GAB.D.

    Não se usa crase antes de palavra masculina.

    -DA SEGUNDA À SEXTA ( essa semana, semana específica e também pelo paralelismo sintático)

    (na primeira semana do mês de dezembro, mas somente da segunda à sexta haverá shows)

  • É possível, contudo, a construção com crase, se houver a determinação desses dias:

  • É possível, contudo, a construção com crase, se houver a determinação desses dias:

    1) da próxima segunda à próxima sexta;

    2) da segunda passada à sexta passada.

  • Não se utiliza crase antes de palavras masculinas, mesmo elas sendo locuções adverbiais.

  • “... não seria nenhum absurdo que costumes alimentares cristãos tivessem a força de lei com penas severas àquele que degustasse uma costelinha no dia sagrado.”

    “... não seria nenhum absurdo que costumes alimentares cristãos tivessem a força de lei com penas severas AO que degustasse uma costelinha no dia sagrado.”

    DICA: no pronome demostrativo AQUELE troque por AO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    AQUELA = ESTA

    Diga ÀQUELA mulher tudo

    Diga A ESTA mulher tudo

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    no pronome QUAL basta trocar a palavra feminina por outra masculina

    EX:

    A sala À QUAL iremos é muito boa.

    O quarto AO QUAL iremos é muito bom.

    A mulher À QUAL me refiro é bonita

    O home AO QUAL me refiro é bonito.

  • discordo desse gabarito.. pelo que voltei nas minhas anotações e conferi, não se usa crase diante de dias da semana .. logo fui na letra B de cara.. mas enfim , errando e aprendendo !!

  • Crase Proibida

    Antes de substantivos masculinos

    – Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter andado a pé.

  • Gabarito D

    Não se usa crase diante de palavras masculinas !

    Insistência ,resistência e não desistência = Aprovação !

  • Eu também aprendi que não se usa crase diante de dias da semana.

    Confere?

  • GABARITO: LETRA D

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Não se usa crase diante de palavras masculinas, exceto:

    1. Se na expressão estiver implícita ou subentendida a palavra "a moda de";

    2. Termo regente exigindo preposição "a" seguido de demonstrativo "aquele"

    Como não se trata de nenhuma das duas exceções acima, vale a regra geral.

    Gabarito: D


ID
2829547
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Releia o trecho a seguir: “Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).” (3º§) Assinale a alternativa cujo conteúdo substituiria com maior precisão o termo destacado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B, miscelânea. Fundamento:


    MISCELÂNIA: Mistura, compilação de peças literárias ou científicas. Confusão. Mistura de várias coisas.


    BARAFUNDA: Grande quantidade de pessoas que se movimentam descontrolada e desordenadamente; confusão, desordem.



  • Gabarito B


    barafunda

    substantivo feminino

    situação em que não há controle ou ordem, na qual um grupo de pessoas produz tumulto, balbúrdia, pandemônio. mistura desordenada de coisas diversas; mixórdia, baralhada, bagunça.


    miscelânea

    substantivo feminino

    reunião de textos literários variados e freq. de autores diversos numa mesma obra. conjunto confuso de coisas diferentes; mistura, mixórdia.



  • miscelânea 

    1. Obra composta de escritos sobre diversos assuntos.

    2. [Figurado] Confusão; mistifório.




    barafunda

    1. Grupo numeroso de pessoas que andam apressadas em diversas ocupações.

    2. Conjunto.

    3. Trapalhada, confusão, motim.

    4. Obra de agulha, com crivos, imitando renda.



    Dicionário Priberam

  • Significado das palavras.

    Fonte: www.dicio.com.br

    Barafunda

    Grande quantidade de pessoas que se movimentam descontrolada e desordenadamente; confusão, desordem. Junção desorganizada de objetos, de coisas; desarrumação.

    Miscelânea

    Mistura, compilação de peças literárias ou científicas.Coletânea de estudos sobre determinada especialidade, redigidos por vários autores em homenagem a alguém.

    [Figurado] Confusão; promiscuidade.

    Austeridade

    Rigidez; qualidade de quem age com rigor diante dos demais. Austereza; característica ou particularidade de austero, rigoroso, sério. Atributo do que é severo: austeridade no modo de vida.

    Compostura

    Comedimento; comportamento da pessoa educada, comedida; atitude de quem sabe se portar em ocasiões determinadas.Composição; ação de compor de arranjar.Restauração; arranjo, reparação ou conserto que se faz em algo..

    Discrição

    Qualidade de discreto, de quem não quer chamar a atenção.Característica de quem é recatado; que tem pudor.

    Competência de quem sabe diferenciar o certo do errado; sensatez.Qualidade de alguém que não espalha os segredos alheios.


    Seja perseverante na busca por seus ideais!

  • GAB: B

     

    BARAFUNDA = confusão, desordem, desorganização, tumulto.

    MISCELÂNIA =  conjunto confuso de coisas diferentes; mistura

  • LETRA B. QUESTÃO DADA E DADA.

  • Pra mim a questão não foi dada, so sabia o que signficado da letra A

  • A questão é sobre significado de palavras e quer saber por qual das palavras abaixo podemos substituir o termo destacado em “Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois...". Vejamos:

     .

    Barafunda: quantidade de coisas ou pessoas em desordem; bagunça. Situação em que reina a desordem; pandemônio, confusão.

     .

    A) Discrição.

    Errado.

    Discrição: qualidade de quem ou do que é discreto, de quem ou do que não chama a atenção.

     .

    B) Miscelânea.

    Certo. Barafunda e miscelânea são sinônimos.

    Miscelânea: mistura confusa de coisas diversas.

     .

    C) Austeridade.

    Errado.

    Austeridade: qualidade, caráter de austero (que é severo, rígido em costumes, opiniões ou caráter).

     .

    D) Compostura.

    Errado.

    Compostura: comportamento comedido, educado, adequado a uma situação; comedimento.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 22 de julho de 2021.

     .

    Gabarito: Letra B  


ID
2829550
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Analise as frases a seguir, observando a função e o uso destacado da palavra “se”. 

I. “As histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C.” (1º§).

II. “[...] assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado.” (1º§).

III. “O poder imperial começou a se esfarelar no século 3 [...].” (2º§).

IV. Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental [...].” (5º§). 

“Se” tem a mesma função apenas em 

Alternativas
Comentários
  • Não sei se estou certa, mas pelo que entendi:

    I- Voz passiva;

    IV- Condicional.

  • Acredito que nos itens II e III o SE tem função reflexiva, pois não consegui passar para o voz passiva analítica.

  • Nos itens II e III o SE é conjunção integrante.

  • To com o sonhador, pra mim É REFLEXIVO

    I - Pra mim é Partícula Expletiva.

    IV - Pra mim é Conjunção Subordinada Condicional.

  • Gabarito: B


    I) partícula expletiva de realce

    II) pronome reflexivo

    III) pronome reflexivo

    IV) conjunção condicional


    Aula do Décio Terror sobre os usos do "SE": https://www.youtube.com/watch?v=mpQxt6EqD9g


    Qualquer erro me avisem!

  • Ynara, concordo, andei analisando, a dúvida mesmo é na I, só a título de curiosidade, caso fosse o SE um pronome recíproco, denotaria uma ação mútua, o sentido seria assim: as histórias passam por si mesmas por volta de 50 a.c, ficaria meio que sem nexo, também nem parte integrante do verbo (retira-se o SE e o verbo muda de classificação), retiramos o SE e ''passam'' continua sendo verbo intransitivo: As histórias do herói gaulês passam por volta de 50 a.C. Sendo '' por volta de 50 a.c'' adjunto adverbial temporal.


    Também não é voz passiva- SE partícula apassivadora pois não estamos diante de um verbo transitivo direto ou bitransitivo e este verbo principal sendo no particípio, como já mencionei acima.



    Realmente, só nos resta uma partícula expletiva, apenas para realçar o verbo.



    ''Mas aquele que perseverá até o fim, ganhara a Coroa da Vida''


  • I - PA As histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C - (Voz passiva analítica - As histórias são passadas por volta de...).

    II - PIV

    III - PIV

    IV - CONJ. CONDICIONAL


    Concordo com o Matheus Spielberg.

  • A particula de realce pode ser retirada da frase sem que altere o sentido.

    Logo, na I não poderia ser de realce pois mudaria o sentido,

    Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.

     

    Acredito a I como passiva analítica;

    II e III parte integrante do verbo;

    IV como Conjunção condicional;

     

    Gab. B

     

  • ·         Partícula Expletiva/Realce: Sujeito presente + verbo intransitivo (rir, sorrir, partir, sentar) - Quando os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos) estiverem juntos ao verbo.

    ·         Pronome Reflexivo: O Agente da frase sofre e pratica a ação ao mesmo tempo – VTD/VTDI, pode o pronome ser substituído por: para si mesmo.

  • Gabarito B:

     

    Colegas Luci e Matheus, permitam-me discordar de vocês:

     

    Reparem que a ideia do texto é justamente identificar que o próprio Império Romano é, em suma, o culpado pelo seu fracasso.

     

    Sendo assim, se as partículas "SE" de II e de III fossem PIV (partícula integrante do verbo), não seria possível resgatar compatibilidade com este raciocínio, o que ocorre perfeitamente quanto à reflexão (o próprio Império Romano "desintegrou"  e "esfarelou" a si mesmo).

     

    Comentário opinativo. Em caso de erro, por favor, me avisem! Obrigada!

     

    Bons estudos!

  • Galera, vamos tomar cuidado ao comentar!

    O comentário mais curtido está errado!


    No item I, dentro do contexto, o verbo é intransitivo e foi usado como pronominal.


    Fonte: Professor Felipe Luccas do Estratégia Concursos.

  • I“As histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C.” (1º§). REALCE - pode ser retirado sem prejuízo gramatical e semântico.

    II. “[...] assim seria o Velho Mundo se (caso) o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado.” (1º§). SE= CASO - condição - conjunção subordinativa condicional

    III“O poder imperial começou a se esfarelar no século 3 [...].” (2º§).  ESFARELAR-SE - faz parte do verbo será pronominal

    IV. Se (caso)  o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental [...].” (5º§).  SE= CASO - condição - conjunção subordinativa condicional

  • I“As histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C.” (1º§). 

    I. Por volta de 50 a.C foram passada as histórias do herói gaulês

    II. “[...] assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado.” (1º§). 

    II. assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse desintegrado a si próprio .” 

    III“O poder imperial começou a se esfarelar no século 3 [...].” (2º§). 

    III“O poder imperial começou a esfarelar a sim mesmo no século 3 [...].” 

    IV. “Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental [...].” (5º§). 

    IV. Caso o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental [...].”


    I) partícula apassivadora

    II) pronome reflexivo

    III) pronome reflexivo

    IV) conjunção condicional

  • GAB: B

     

    I) Parte integrante do verbo (PIV)

    II) Pronome reflexivo (o império desintegrou a si mesmo)

    III) Pronome reflexivo (o poder imperial esfarelou a si mesmo)

    IV) Conjunção condicional (dá ideia de hipótese)

     

     

    Parte Integrante do Verbo


    "Sempre acompanha verbo intransitivo (VI) ou transitivo indireto (VTI). Baseando-me no Bechara, posso dizer que tais verbos são chamados de pronominais, pois não se conjugam sem a presença do pronome oblíquo, indicando sentimento (indignar-se, ufanar-se, atrever-se, alegrar-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se, queixar-se etc.) ou certos movimentos ou atitudes do ser em relação a si próprio, intencionalmente ou não (sentar-se, suicidar-se, concentrar-se, converter-se, afastar-se, precaver-se, partir-se, afogarse
    etc.)."

     

    FONTE: PESTANA- 2013

  • Em meu entendimento:


    I - Partícula Expletiva/ Realce;

    II - Pronome Reflexivo;

    III - Pronome Reflexivo;

    IV - Conjunção Condicional.


    Gab.: B

  • Ninguem chegou a uma concordância quanto aos itens 2 e 3.

    Porém no meu ver seria;

    1- Particula Expletiva

    2- PIV

    3- PIV

    4- Conj Condicional

  • ACHO ESSE CONTEÚDO O MAIS DIFÍCIL DE PORTUGUÊS.

  • Indiquem Para o comentário do Professor, assim Tiraremos as dúvidas!

  • Realmente, a grande dúvida que ficou foi quanto as afirmativas II e III, se são P.I.V ou pronome reflexivo, o que gerou muitas opiniões contrárias. Também não tenho certeza, mas acredito que nessas afirmativas o SE é PARTE INTEGRANTE DO VERBO, já que para ser pronome reflexivo, é necessário que o sujeito PRATIQUE e SOFRA a ação, o que não ocorre na seguinte frase:

    "O poder imperial começou a se esfarelar no século 3"

    Nessa frase, o sujeito (O poder imperial) não PRATICA a ação de esfarelar, somente SOFRE a ação de se esfarelar, portanto não há como haver voz REFLEXIVA na afirmativa. Por isso, penso que não há pronome reflexivo, mas sim "parte integrante do verbo". O mesmo ocorre quanto à alternativa II.

  • Gab B

    Mas é muito estranho se for reflexivo. O império praticou ação de desintegrar-se? o poder imperial, ele mesmo se esfarelou-se. Muito esquisito.

  • COMO CLASSIFICAR

    1º:Os verbos ligados à particula "se" são: Ir, Partir, Sorrir, Rir ou Sentar ?

    Sim: Particula expletiva

    Não: Vá ao proximo

    2º: Consigo determinar o sujeito ?

    Sim: "se" é uma P.A ou I.I.S

    Não: Vá ao proximo

    3º: O sujeito do verbo pratica e sofre a ação ao mesmo tempo ?

    Sim: "se" é um Pronome reflexivo

    Não: Então é um Termo Integrante do Verbo

    FONTE: Colega do Qconcursos.

  • Fiquei com muita dúvida...Questão foi difícil pra mim.

  • Bastava dar uma analisada nas alternativas - vi uma logica na II e a III em serem pronomes reflexivos ,

    GAB B

  • GAB [ B ]

    #NAOAREFORMAADMINISTRATIVA.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NAOÀTERCEIRIZACAO.

    *MANDE E-MAIL AO SEU DEPUTADO / SENADOR,NÃO DEIXE ESTA BARBÁRIE ACONTECER COM SERV PUB.

  • BIZU GALERA!!

    No item I podemos destacar que, NÂO conseguimos identificar quem pratica a AÇÂO VERBAL, com essa dica podemos dizer com toda certeza que NÃO se trata de um PRONOME APASSIVADOR nem um ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Trata-se de um pronome EXPLETIVO/REALCE, por que ESSE PRONOME PODE SER COMPLETAMENTE DISPENSÁVEL NA ESTRUTURA ORACIONAL, não alterando o sentido nem a morfossíntaxe da sentença.

    PRONOME REFLEXIVO ; a AÇÃO VERBAL recai sobre o PRÓPRIO SUJEITO - diante disso podemos dizer que as opções II e III trata-se da voz reflexiva, ou seja, o pronome "SE" está sendo usado como pronome reflexivo.

    Em relação ao item IV trata-se de um pronome usado numa CONDIÇÃO, sendo mais fácil de identificar substituindo pela conjunção condicional CASO, se permanecer o sentido terá a certeza que será uma CONDIÇÃO.

    Obrigado e qualquer erro só falar respondendo esse comentário.

  • se eu tiver errado me corrijam. Na primeira alternativa ocorre o pronome reflexivo, na segunda e na terceira são partículas integrantes do verbo indicando uma mudança uma mudança de estado.

  • gab: B

    a) partícula apassivadora

    b) pronome reflexivo

    c) pronome reflexivo

    d) condicional

    dica para as opções II e III: parte integrante do verbo nunca acompanha VTD OU VTDI.

    elas acompanham: VI ou VTI raramente VL.

    dica para a opção I: partícula apassivadora pode ser passada para voz passiva analítica.


ID
2829553
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um laboratório estuda de maneira mais detalhada e completa as propriedades físicas do biodiesel etílico. Os dados encontrados mostram um decréscimo da densidade (kg/m3 ) com o aumento da temperatura (°C). Os valores de 835 kg/m3 e 855 kg/m3 foram coletados quando os termômetros marcaram 91°C e 61°C admitindo que a variação de temperatura seja linear entre 61°C e 91°C. A temperatura encontrada para a densidade de 846 kg/m3 será, aproximadamente, de

Alternativas
Comentários
  •  Gab: B (74,5ºC)                                                                     Vou falar como Eu resolvi, não sei se é a maneira correta ou mais lógica:

    ⬆️Kg/m³ - - - >⬇️ºC

    À medida que a temperatura cai, a densidade aumenta, ou vice-versa (temperatura sobe, densidade cai) 

    Montei regra de três:

    20----30  =16,5

    11-----x

      , pois percebi que a cada 30ºC que sobem, 20kg/m³. 

    835Kg/m³------61ºC

    855Kg/m³------91ºC

    846Kg/m³ será definido subtraindo: 91 -16,5=74,5, se considerarmos que 846 é uma massa menor do que 855 

    Ou somando: 61 + 16,5 =74,5, se considerarmos que 846 é uma massa maior do que 835.

    O fato é achar o valor 16,5.

     

     

     

     

  • Para quem já estudou estatística, dá para resolver por interpolação linear.

  • Fiz por PA

    Sendo A1 = 91

    A12 = O que quer descobrir (temperatura de 846C)  --> A12 pois 846 -835

    A21 = 61

    Calculando descobre a Razão -1,5 e depois só terminar de resolver!

  • Vamos lá do jeito que eu fiz:


    temos uma função de 1o grau: f(x) = ax + b


    E temos os pontos: (61, 855) e (91, 835)


    Para encontrar o coeficiente angular (a):


    a = diferença y/ diferença x -> a = 835-855/91-61 -> a = -2/3


    Para encontrar o coeficiente linear (b):


    Substituir na equação f(x) qualquer um dos pontos:


    855 = (-2/3 x 61) + b -> b = 895,666


    A equação da reta então ficou:


    f(x) = -2/3x + 895,666


    Substituindo o valor de y(densidade) dada:


    846 = -2/3x + 895,666


    x = 74,999 ou 74,5

  • Rapaz, quem sabe interpretar questão de matemática não é gente.

  • Boa tarde, Colegas.

     

    Resolvi esta questão sem fazer cálculo. Reparem:

    1º adote 845 para jogar no gráfico;

    2º Repare que com 845 a densidade está linear ( 835, 845 e 855);

    3º Verifique que a temperatura segue do mesmo modo, ou seja, linear ( ela vai de 61 a 91), logo variou em 30 graus;

    4º Pegue os pares ordenados: (61, 855); (x, 845) e ( 91, 835);

    5º Adotando-se a densidade de 845, o valor de x=76;

    6º Seguindo a regra do enunciado da questão, quanto maior a temperatura menor será a densidade.

    Logo, se pegarmos o real valor de 846, dado no comando da questão, o valor da temperatura tem que ser menor que 76.

     

    Espero que entendam, pois não dá para montar o gráfico aqui. Com o gráfico fica muito mais fácil a resolução.

  • Glória a Deus. Consegui. Quando chegar em casa, ajudo o pessoal.

  • Se você desenhar um gráfico vai perceber que de 835 kg para 855 kg aumentou 20 kg na densidade, e acompanhando esse aumento, a temperatura passou de 91º para 61º, ou seja, diminuiu 30º proporcionalmente. Isso significa que a cada 1kg que você aumenta no gráfico, diminui-se 1,5º na temperatura. Se o exercício pediu o valor da temperatura numa densidade de 846 kg, é só você pegar a quantidade que aumentou de densidade e multiplicar por 1,5, que é exatamente o valor que você vai diminuir na temperatura. Assim: 846 - 835 = 11. Então 11 x 1,5 = 16,5. Dessa forma 91º - 16,5º é exatamente 74,5º.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO https://www.youtube.com/watch?v=RjmG8xfDMME

  • Graças a Deus que consegui quebrar essa questão.Metodo mpp Pra cima deles.

  • 835.......91

    846.......x

    855......61

    se esta havendo um decréscimo óbvio que não é a letra D nem a letra A (pois o valor se encontra no meio dos dois)

    perceba que de 835 á 846 teve um acrecimo de 11

    de 846 a 855 teve um acrecimo de 9 pela logica esse acrecimo vai cada vez diminuindo. ( Confere com o Enunciado)

    agora perceba que de 835 há 855 tem um acrescimo de 20 e 91 há 61 teve um decrescimo de 30.

    OPA! LEMBREI DA REGRA DE 3 DA TIA MARIA DO PRIMÁRIO.

    SE 835 há 855 é um acrescimo de 20 que está para 30

    então 835 há 846 com acrescimo de 11 que esta para X

    20........30

    11........x X= 16,5 como esta descrescendo fica 91-16,5= 74,5


ID
2829556
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a implantação de uma torre de antena de celular é necessário o estudo da localização devido à abrangência da radiação. O projeto da localização e do aspecto estrutural foi desenvolvido adotando o sistema de coordenadas cartesianas. As orientações seguidas foram que a primeira base fica a 1 metro da origem do sistema. A segunda base fica a 4 metros à direta da primeira base. A armação metálica que une as bases é parabólica. A altura máxima descrita pelo arco é de 4 metros. A equação que descreve esta parábola é:

Alternativas
Comentários
  • resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=JQTo2fbfSK4

  • Como só me recordo das fórmulas básicas, resolvi por tentativa e erro.


    Era possível, pelo enunciado, descobrir que as raízes da equação eram 1 (distância até origem) e 5 (distância da primeira base).


    Mas também era possível achar as raízes das alternativas, por bhaskara (...) e confirmar se a distância entre elas era 4.


    b) y=-x²+6x-5 .:

    -x²+6x-5=0 .:

    x=-6+-√36-4(-1)(-5)/-2

    x'=1 e x"=5


    A partir daí, bastava substituir o x pelo valor médio das raízes (1+5)/2 para confirmar se o valor corresponderia à altura máxima da parábola (y=4):


    y=-x²+6x-5

    y=-3²+6(3)-5

    y=4


  • Bem, se tem altura máxima, a parábola está para baixo, coeficiente angular negativo; eliminamos duas!

    A altura máxima de 4m (y do vértice) é igual a: menos delta sobre 4xa. Temos a primeira fórmula!

    Os eixos de interseção (y = 0) são as coordenadas dada pela questão. Apenas achei confuso a banca dizer que o primeiro ponto estava a um metro da origem (não diz se é para esquerda ou direita); se temos um eixo cartesiano, entende-se que seria possível considerar coordenadas com números negativos. Porque a questão diz que a segunda base ficaria a 4m da primeira e à direita, portanto, temos duas opções de coordenadas: (-1;3) ou (1;5).

    De qualquer forma, temos sistemas de equações suficientes para resolver a questão: a fórmula das duas raízes e a das coordenadas da altura máxima (x e y do vértice).

  • A trolada dessa questão é que depois de descobrir o X e o Y do vértice com os dados que a questão dá, e sabendo que para ponto máxima o "a" tem que ser negativo (já se elimina duas alternativas), teoricamente bastava substituir um valor para achar o outro, caso a função seja a verdadeira. MAS NA B E NA D OS VALORES BATEM. Cuma?! Acertei porque não vi possibilidade de haver um termo independente valendo -32. Mas achei essa questão meio estranha. Peçam comentário do professor!

  • Usando a forma fatorada da da função do 2º grau Y = a( x - x¹) (x - x²)

    considerando as raízes x¹ = 1 e x² = 5, pois está 4m a direita da 1ª raiz e substituindo na função a cima

    Y = a(x - 1)(x - 5)

    y = a(x² -5x - x + 5)

    y = a(x²- 6x + 5)

    Calculando Xv, através da média aritmética das raízes, temos que Xv = 3

    Substituindo na função Yv = 4 e Xv = 3, temos

    4 = a(3² - 6.3 + 5)

    4 = a(-4)

    a = -1

    Através do Xv (vértice) encontramos o valor de b = 6

    Usando a fórmula do produtos das raízes chegamos o valor de c

    Daí, chegamos a função procurada

    y = -x² + 6x - 5


ID
2829559
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os resultados da avaliação de desempenho de um setor público mostram que apenas oito funcionários foram aprovados e farão jus ao benefício de 10% sobre o salário. A razão entre os funcionários contemplados do benefício e dos não contemplados é de 4/9. O salário de todos os funcionários desse setor público antes de passarem pela avaliação de desempenho custava em média aos cofres públicos R$ 91.0000,00 por mês. O salário mensal dos funcionários aprovados na avaliação de desempenho será de:

Alternativas
Comentários
  • C= Contemplados N= Não contemplados C + N = 4/9 = 91k C + N = 91k 4+9=91k 13=91k 91k/13 = 7k ------------------- logo: encontrando o valor de (Nx) temos: C8•Nx = 7k Nx= 7k•C8 Nx=56k Assim: Nx = 56k 56+35=91 C8 = 35k A questão pede o benefício de 10% dos aprovados sendo C8 = 10•35k/100= 3.500

ID
2829562
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa interna feita em uma clínica terapêutica mostra que 80% dos pacientes são mulheres e apenas 20% são homens. A pesquisa também constatou que 60% das pacientes mulheres são dependentes de drogas. Do total de pacientes da clínica terapêutica, 60% são dependentes de drogas. O percentual do total de pacientes do sexo masculino que são dependentes de drogas é

Alternativas
Comentários
  • Uma pesquisa interna feita em uma clínica terapêutica mostra que 80% dos pacientes são mulheres e apenas 20% são homens.

    imaginemos são 100 pessoas - 80 mulheres e 20 homens


    60% das pacientes mulheres são dependentes de drogas. 60/100 x 80 = 48 MULHERES DEPENDENTES. .


    Do total (100) de pacientes da clínica terapêutica, 60% são dependentes de drogas. 60 - 48 = 12 HOMENS DEPENDENTES


    O percentual do total de pacientes do sexo masculino que são dependentes de drogas é 12%




  • 80% mulheres 20% homens


    48% "drogadas" 12% "drogados"


    Peço desculpas, é para fins pedagógicos kkk

  • Do total de pacientes 80% são Mulheres e 20% Homens


    60% das mulheres são dependentes.

    60% de 80% = 48% do total de pacientes

    Do total de pacientes 60% são dependentes.

    Se 48% são mulheres, então a quantidade que falta para 60% é: 60-48 = 12.

    GAB: A


  • Homens

    20% ----100%

    X-----60%

    100X=1200

    X=1200/100

    X=12%

  • quando não tem numero usem sempre 100 quee facilita muito o raciocionio

  • Clinica:

    80% são mulheres e 60% são usuárias de Drogas .

    Logo : 80% esta para 8/100 ou 0,8 e 60% esta para 6/100 ou 0,6

    Dessa forma :

    0,8 x 0,6 = 0,48 ou 48/100 sendo 48% do total da clinica mulheres, como a Clínica possui 60% de usuários de drogas.

    60 - 48 = 12%

  • 100/5= 20

    60/5= 12

    resposta (A) 12%

  • 100 pessoas é o total.

    80% mulheres

    20% homes

    60% do total de mulheres que e 80 são dependentes de drogas

    60% de 80 = 48% mulheres dependentes

    60% do tatal de pessoas na clinica que são 100 pessoas, são dependentes de drogas.

    60% de 100 = 60% homens e mulheres dependesntes

    60% total - 48% mulheres =

    12% homens

  • como vcs chegaram no 60% de 80%?

  • 60% de 80% = 48

    60% (TOTAL) - 48% (MULHERES) = 12% (HOMENS)

  • 80% M

    20 % H

    supondo que tenham 100 pessoas:

    80% de 100 = 80 mulheres, das quais 60% são dependentes, ou seja 48 mulheres dependentes

    100 pessoas = 100%

    48 pessoas = 48% das pessoas dependentes na clinica, são mulheres

    se o total de dependentes é de 60%: 60 - 48 = 12 % que representa o total de homens dependentes

  • Suponhamos que sejam 100 pessoas

    80 -> mulheres

    20 -> homens

    60% das mulheres são dependentes de drogas

    60% de 80 = 48

    logo, para chegar ao total de 60% dependentes da clínica seriam 60 pessoas

    então:

    60 - 48 = 12 (percentual de homens dependentes)

    Alternativa A) de aprovado entre as vagas


ID
2829565
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise dos dados os conjuntos x = {1,½,⅓,¼,⅕ ...}; y = {1, – 2, – 5, – 8, – 11,...} e w ={100, 201, 302, 403, 504,...}. Encontrando os próximos três números que dão sequência a cada um dos conjuntos, qual é a soma dos três números encontrados de cada conjunto?

Alternativas
Comentários
  • Tem q achar os 3 próximos números de cada sequência e somá-los:

    1/6+1/7+1/8=73/168

    (-14)+(-17)+(-20)=-51

    605+706+807=2118

    Se calcular qq uma delas, já é possível achar a resposta.

  • Achando os 3 proximos números dos 3 conjuntos, temos:

    X= 1/6 + 1/7 + 1/8 = 

    Somando as frações com denominadores diferentes, lembre da regra: tire o MMC (mínimo múltiplo comum) dos 3 denominadores diferentes, que deu 168.

    Dividindo 168 pelo primeiro denominador  8 = 21 

    Dividindo 168 pelo segundo denominador 7 = 24

    Dividindo 168 pelo terceiro denominador 6 = 28

    somando os 3 resultados = 73/168

    Y = (-14) + (-17)+ (-20)=   -  51

    W = 605 + 706 + 807 = 2118

     

     

  • IDECAN tem uma péssima redação, IDECÃO, cagou na prova do Bombeiro DF em 2017, copiou até questão de banca de doutorado em física.

  • Em concurso, temos que ganhar tempo. Achando a primeira, já mata.


    1º) 1/6 + 1/7 + 1/8

    2º) M.M.C. entre 6, 7 e 8 = 168

    3º) 28 + 24 + 21 / 168

    4º) 73/168


    letra c)

  • Errei pq não prestei atenção no enunciado :(

  • 1º IDEIA:

    IMAGINA AS PROXIMAS SEQUÊNCIAS DO CONJUNTO X

    1/6, 1/7, 1/8

    EFETUA O MMC QUE DÁ O VALOR TOTAL DE 168

    DEPOÍS COLOCA O VALOR INDIVIDUAL DO MMC QUE É 168 E DIVIDE PELAS AS FRAÇÕES PARA SER TRANSFORMADAS EM NÚMEROS DECIMAIS:

     168/8 = 21     168/7 = 24  168/6 = 28

    AGORA SOMA OS RESULTADOS:

    21+24+28 = 73

    2º IDEIAIS

    IMAGINA AS PROXIMAS SEQUÊNCIAS DO CONJUNTO y

    OBSERVE QUE Á UMA PG. DE SEQUÊNCIA 3 ENTÃO SEGUE A SEQUÊNCIA:

    -14, -17, -20

    AGORA É SÓ SOMAR:

    (-14) +(-17) +(-20) = -51

    3ºIDEIA:

    IMAGINA AS PROXIMAS SEQUÊNCIAS DO CONJUNTO W

    OBSERVE QUE Á UMA PG. DE SEQUÊNCIA 101 ENTÃO SEGUE A SEQUÊNCIA:

    605+706+807 = 2118

    S = x = 73/168; y = – 51; w = 2118.


ID
2829571
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois tanques para piscicultura foram construídos com o mesmo comprimento, a mesma profundidade e larguras diferentes. O tanque A tem 10 m de largura e comporta 40 m3 de água. O tanque B tem 150 dm de largura. Um piscicultor pretende criar no tanque B peixes da espécie Neons Cardinalis e,segundo um especialista, para um cardume de 15 Neons Cardinalis é necessário um volume de água de aproximadamente 112,5 litros. Seguindo a risca as orientações do especialista, a quantidade de peixes que o piscicultor colocará no tanque B será de, aproximadamente

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    Tanque A = 10m de largura e 40 m³ de volume.

    Tanque B = 150dm de largura (converte-se para m, fica 15m).

     

    Os tanques têm o mesmo comprimento e profundidade, só mudando a largura. Portanto, dá pra fazer uma regra de três:

     

    10m --------- 40m³

    15m --------- x

     

    x= 60m³

     

    Ou seja, o tanque "B" comporta 60m³. Convertendo para litro, dá 60.000L (1m³ = 1000L).

     

    112,5L cabem 15 peixes, quantos peixes caberão em 60.000L?

     

    112,5 -------- 15

    60.000 ------- x

     

    x= 8.000 peixes.

     

     

  • Resolução:


    https://www.youtube.com/watch?v=qhjwQmj1vF0

  • Resolução:


    https://www.youtube.com/watch?v=qhjwQmj1vF0


ID
2829574
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma corrida de cavalos, entre os concorrentes que participam da competição, os mais bem cotados são os cavalos Always, Empire, Irish, Jamaicano e Maragh. Um locutor que narrava a corrida anunciou a classificação dos cinco mais cotados da seguinte forma: Always chegou antes de Jamaicano e Irish. Jamaicano chegou antes de Maragh. Empire chegou antes de Always. Maragh não foi o último colocado dos cinco mais cotados. Os cavalos que ficaram em 1º, 2º e 3º lugar foram, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Em uma corrida de cavalos, entre os concorrentes que participam da competição, os mais bem cotados são os cavalos Always, Empire, Irish, Jamaicano e Maragh.


    Um locutor que narrava a corrida anunciou a classificação dos 5 mais cotados da seguinte forma: 


    Always chegou antes de Jamaicano e Irish. = Always  Jamaicano Irish

    Jamaicano chegou antes de Maragh. = Always  Jamaicano Maragh Irish

     Empire chegou antes de Always. = Empire  Always  Jamaicano Maragh Irish

    Maragh não foi o último colocado dos cinco mais cotados.





    Os cavalos que ficaram em 1º, 2º e 3º lugar foram, respectivamente: 

    1ºEmpire  2ºAlways  3ºJamaicano Maragh Irish

  • Eu raciocinei da seguinte forma: 

     

    Primeiro ele diz que Always chegou antes de Jamaicano e Irish. Então, temos:

    Always

    Jamaico/ Irish (coloquei um do lado do outro porque ainda não há informações suficientes para saber quem vem antes ou depois) 

     

    Depois qle diz que  Jamaicano chegou antes de Maragh. Então, temos:

    Always

    Jamaico/ Irish

    Maragh

     

    Depois ele diz que  Empire chegou antes de Always. Então, temos:

    Empire

    Always

    Jamaico/ Irish

    Maragh

     

    Por fim, ele diz que Maragh não foi o último colocado dos cinco mais cotados. Então, já sabemos o que fazer com Irish! :)

     

    Empire

    Always

    Jamaico

    Maragh

    Irish

  • Fiz assim:


    Always chegou antes de Jamaicano e Irish.


    Com essa informação, já podemos concluir que nem Jamaicano e nem Irish foram os primeiros.


    Jamaicano chegou antes de Maragh


    Então Maragh também não pode ser o primeiro colocado.



    Maragh não foi o último colocado dos cinco mais cotados


    Se Maragh não tá em último e nem em primeiro e conforme a segunda dica o Jamaicano chegou antes dele, então só resta o 3 e 4 lugar para Maragh. Ocorre, que de acordo com a dica abaixo, o Empire tá antes do Always e o Always (conforme a primeira dica) chegou antes do Jamaicano. Ou seja, o Jamaicano obrigatoriamente está em 3 lugar, pois ele chegou antes de Maragh (dica 2) e Maragh não tá em último.


    Empire chegou antes de Always.


    Então Empire tá em primeiro e Always em segundo, comprovando a dica 1.

    Irish em útimo



    _E__ __A_ __J_ _M__ __I_


  • Minha analise foi fazendo uma seta de quem estava primeiro lugar no primeiro momento

    1-Always,

    2-Jamaicano - e do lado Maragh no momento da corida o Empire ganhou e o Irish ficou em último

  • "Em uma corrida de cavalos, entre os concorrentes que participam da competição, os mais bem cotados são os cavalos Always, Empire, Irish, Jamaicano e Maragh. Um locutor que narrava a corrida anunciou a classificação dos cinco mais cotados da seguinte forma: Always chegou antes de Jamaicano e Irish. Jamaicano chegou antes de MaraghEmpire chegou antes de Always. Maragh não foi o último colocado dos cinco mais cotados. Os cavalos que ficaram em 1º, 2º e 3º lugar foram, respectivamente:"


    Resolvi da seguinte forma. Primeiro adotei a notação a seguir:

    A - Always

    E - Empire

    I - Irish

    J - Jamaicano

    M - Maragh


    Passei então ao enunciado.


    Always chegou antes de Jamaicano e Irish

    A > J

    A > I


    Jamaicano chegou antes de Maragh

    J > M


    Empire chegou antes de Always

    E > A


    Combinando-se as afirmações E > A, A > J e J > M, temos:


    E > A > J > M


    Resta ainda definir a posição de I. Entretanto, a questão diz que M não foi o último. Portanto, I deve ficar no fim da sequência. Assim:


    E > A > J > M > I


    GABARITO: D

  • esse locutor tá usando coisas proibidas

ID
2829577
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma palestra motivacional o público inicial às 09h00min horas da manhã era de 704 pessoas, sendo 448 homens e 256 mulheres. Como o palestrante não estava atraindo a atenção do público, as pessoas foram saindo ininterruptamente. Se a cada 9 minutos metade dos homens presentes iam embora, e a cada 15 minutos a quarta parte das mulheres presentes saíam, quantos minutos após o início da palestra o público presente era de 18 pessoas?

Alternativas

ID
2829580
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pai deixou para seus três filhos uma herança que será dividida de forma diretamente proporcional às idades dos herdeiros. Danilo tem 35 anos e recebeu R$ 525.000,00, João tem 32 anos e Davi tem 23 anos. O valor que o pai deixou de herança é:

Alternativas
Comentários
  • 35+32+23=90

    Danilo então como era proporcional ganhou:525.000,00

     35x/90=525.000

    35x=90*.525.00 

    x=1.350.000

     

  • regra de três


    35 (DANILO) ------------------------------------525. 0000

    32 + 23 (JOÃO E DAVI)------------------------- H

    35 H = 55 x 525. 0000

    H = 55 x 525. 0000 dividido por 35

    H=825. 000


    soma: 525. 000,00 +825. 000,00 = R$ 1.350.000,00.  (letra c)




  • Dividindo a herança de Danilo pela idade dele encontramos o valor de 1 parte:


    525 mil / 35 anos = 15000 (equivalente a 1 parte da herança, considerando que é diretamente proporcional)


    Logo: 15 mil x 32 anos = 480 mil


    15 mil x 23 anos = 345 mil


    Total herança: 525mil + 480mil + 345mil = 1350.000,00

  • Se :


    90ANOS = 100% 90X=3500 X=3500/90 X=38,88 (COTA% DO PRIMEIRO IRMÃO DANILO )

    35ANOS = X que equivale a 38,88% do total.


    100% - 38,88 = 61,12 ( SOMA% DOS OUTROS 2 IRMÃOS JOÃO E DAVI)


    SE DANILO (35A=38,88%= 525MIL)


    38,88 = 525

    61,12 = X



    LOGO 38,88*X = 525 * 61,12 => 38,88X=32.088 => X=32.088/38,88=825

    JOÃO32 E DAVI23 SOMA DE IDADES => (55A que equivale a dizer 61,12%)


    TOTAL=525+825=R$ 1.350.000,00. (letra c)

  • Somei todas as idades que deram 90 anos = 100%

    Idades proporcionais:

    35 / 90 = 38,88...% => (525.000)

    32 / 90 = 35,55...%

    23 / 90 = 25,55...%

    total = aprox. 100%


    Se 525000 . X = 38,88...%

    então podemos fazer o cálculo inverso

    525000/0,38... = 1.350.000

  • DIRETAMENTE PROPORCIONAL: MULTIPLICAREMOS PELO VALOR DE "K".

    VAI SER A IDADE DE CADA UM X O "K", LOGO:

    IDADE DE DANILO: 35K=525.000

    K=15.000

    DEPOIS É SÓ MULTIPLICAR A IDADE DE CADA UM PELO VALOR DE "K":

    32K =32 X 15.000 = 480.000 JOÃO

    23K = 23 X 15.000 = 345.000 DAVI

    AGORA É SÓ SOMAR A QUANTIA DE CADA UM E SABEREMOS O VALOR DA HERANÇA: 525 +480+345 = 1.350.000,00

  • DIRETAMENTE PROPORCIONAL: MULTIPLICAREMOS PELO VALOR DE "K".

    VAI SER A IDADE DE CADA UM DOS FILHOS x "K", LOGO:

    IDADE DE DANILO: 35K = 525.000

    K=15.000

    DEPOIS É SÓ MULTIPLICAR A IDADE DE CADA UM PELO VALOR DE "K":

    JOÃO> 32K =32 X 15.000 = 480.000 

    DAVI> 23K = 23 X 15.000 = 345.000 

    AGORA É SÓ SOMAR A QUANTIA DE CADA UM E SABEREMOS O VALOR DA HERANÇA:

    520.000 + 480.000 + 345.000 = 1.350.000,00


ID
2829583
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tipicamente, a comunicação através do correio eletrônico, ou e-mail, envolve: (aponte a alternativa que possui apenas componentes básicos da comunicação por e-mail).

Alternativas
Comentários
  • Um cliente para solicitar o envio de uma mensagem (ou seja, o remetente);

    um servidor para realizar o envio;

    um servidor para receber a mensagem e mantê-la armazenada;

    um cliente para solicitar as mensagens recebidas (ou seja, o destinatário).  LETRA D.

  • Só lembrando dos protocolos:

     

    -> Protocolo para realizar o envio de e.mail: SMTP

    -> Protocolo para receber a mensagem e mantê-la armazenada: POP

  • SMTP: envia;

    POP/POP3: recebe, mas não mantém copia da mensagem no servidor;

    IMAP: recebe e fica disponível o acesso. EX (gmail).

  • IMAP = somente leitura

  • Se a letra D está certa, então a C também está. Questão de lógica.

  • Quase deu nó em meu cérebro a leitura das opções!

  • GAB: D 

     

    Cópia do livro " Informática para concursos", de João Antonio.

  • GEZUZZ Ó COMO TÁ ESSA IDECAN

  • Gente, cuidado com os comentários, pesquisem antes de responder.

    POP3 não armaneza mensagem no servidor. O usuario baixa para o computador e ela é apagada do servidor.

    Protocolo IMAP > mantém a mensagem no servidor


    Nesse site explica bem: http://curitibawebhost.com.br/manuais/imap-ou-pop3/


    GAB: D

  • Que droga de pergunta... e de banca!!!

  • Mal elaborada..

  • Pensei da seguinte forma:

    vamos supor que eu (REMETENTE) tenho uma conta no GMAIL e desejo enviar um e-mail a uma amiga que tem uma conta no OUTLOOK .

    1- Eu (REMETENTE) solicito o envio da uma mensagem;

    2-O servidor do GMAIL realiza o envio;

    3-O servidor do OUTLOOK recebe a mensagem e a mantém armazenada

    4- Minha amiga (DESTINATÁRIA) solicita o recebimento da mensagem ao servidor

    .

  • que diabe isso

  • Que danado o examinador usou???

  • Uma comunicação por correio eletrônico entre duas partes vai envolver o remetente, o destinatário, e provedores de email para ambos.

    Resposta certa, alternativa d).

  • PROCESSO :

    Um cliente para solicitar o envio de uma mensagem (ou seja, o remetente); um servidor para realizar o envio; um servidor para receber a mensagem e mantê-la armazenada; e, por fim, um cliente para solicitar as mensagens recebidas (ou seja, o destinatário). 

  • Enunciado ruim. Todas possuem componentes básicos da comunicação por e-mail. A diferença é que a assertiva D está mais completa, só que o enunciado não pede a mais completa.

    O gabarito não decorre logicamente do enunciado.

  • Doidera!


ID
2829586
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tão importante quanto o ato de criar ou editar uma apresentação de slides é o ato de gerenciar a execução da apresentação, isto é, exibi-la ao público-alvo. Assinale a alternativa que NÃO relaciona corretamente o comando de gerenciamento de apresentações à sua função no PowerPoint 2013.

Alternativas
Comentários
  • Alterar o ponteiro para uma borracha CTRL+E


    INFORMÁTICA CONCURSOS - PROFESSOR PAULO NAJAR Noções básicas do Microsoft Office TECLAS DE ATALHO POWER POINT 2010 

  • Borracha = Eraser --> Ctrl + E

  • Gente essa letra A está certa? Aqui fala que o Ctrl+M: Criar novo slide após a miniatura selecionada no momento.

    https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-de-teclado-no-powerpoint-online-fef9c0ea-51f9-4580-a502-ed2736241a07

  • Lembrar que esses atalhos são aplicáveis DURANTE A APRESENTAÇÃO no power point.

    Iniciar uma apresentação F5

    Segue alguns atalhos que podem ser utilizados durante a apresentação:

    Ir para o número do slide. número+Enter

    Alterar o ponteiro para uma caneta. Ctrl+C

    Alterar o ponteiro para uma seta. Ctrl+A

    Alterar o ponteiro para uma borracha Ctrl+E

    Mostrar ou ocultar marcação à tinta Ctrl+M

    Ocultar imediatamente o ponteiro e o botão de navegação. Ctrl+H

    Ocultar o ponteiro e o botão de navegação em 15 segundos. Ctrl+U

    Exibir a caixa de diálogo Todos os slides Ctrl+S

    Exibir a barra de tarefas do computador Ctrl+T

    Resposta letra D


    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article


  • Uai, Ctr + M seria para acrescentar novo slide, né?

  • Não esqueçam que é DURANTE A APRESENTAÇÃO!

  • E a opção CTRL+M ? 
    Eu hein.. rsrs
    #Avante! 

  • GAB: D

     

    Alterar o ponteiro para uma borracha = Ctrl+E

     

    https://support.office.com/pt-br/article/usar-atalhos-de-teclado-para-veicular-apresenta%C3%A7%C3%B5es-do-powerpoint-1524ffce-bd2a-45f4-9a7f-f18b992b93a0

  • Ja tinha anotado esse CTRL M como inserir novo slide, pqp

  • Priscilla e Denis, vocês não estão errados.

    Notem que a questão cita um atalho utilizado durante a apresentação. Sendo assim, atalho Crtl + M se refere a mostrar/ocultar marcação à tinta.

    Durante a edição do slide o mesmo atalho,Crtl + M, possui função diferente --> abrir novo slide.


    Corrijam-me se estiver errado :)

  • Obrigado Gabriela


  • Gabarito: D

    CTRL + E: alternar o ponteiro do mouse para borracha.

  • PC-CE. Gostaria de entrar em contato com alguém para dividir a estadia em fortaleza, durante a prova. 96 98123-5452

  • PC-CE. Gostaria de entrar em contato com alguém para dividir a estadia em fortaleza, durante a prova. 96 98123-5452

  • CTRL + M: criou outro slide. Testei aqui no power p. 2013. Testei até em uma apresentação e não acontece anda.

  • CTRL + M : Mão de Tinta =Ocultar ou Mostrar (Marcação à Tinta)


ID
2829589
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Operacional Windows 10, é possível acessar um aplicativo a partir da janela do programa Executar, digitando no campo “Abrir” o nome do arquivo executável do aplicativo que se quer utilizar. A desvantagem desse procedimento é que nem sempre o nome do arquivo executável do aplicativo é igual ao próprio nome no aplicativo. Por exemplo, no Pacote Office 2013, existe o aplicativo conhecido como “PowerPoint”, porém, o nome de seu arquivo executável é “powerpnt”. Qual das alternativas a seguir corresponde corretamente um aplicativo ao respectivo nome de seu arquivo executável?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    a) Paint: mspaint

    b) Internet Explorer: iexplore

    c) Microsoft Office Excel: excel

    d) Microsoft Office Word: winword

  • Letra D,Microsoft Office Word: winword.

  • GABARITO: LETRA D


    NOMES EXECUTÁVEIS:


    PAINT: mspaint

    WORD: winword (gabarito)

    EXCEL: excel

    INTERNET EXPLORER: explorer

  • (D)



    a) Paint: mspaint


    b) Internet Explorer: iexplore


    c) Microsoft Office Excel: excel


    d) Microsoft Office Word: winword

  • Que diabos de questão é essa.

  • Esse é o tipo de coisa que não vem nos materiais de cursinho...kkkk.

  • Assim fica difícil pssar na Agu. Mais alguém sofrendo feito eu??? Hahaha! Só jesus na causa. Prefiro Cespe, Fcc e Fgv!

  • a) Paint: mspaint.exe

    b) Internet Explorer: iexplore.exe.

    c) Microsoft Office Excel: excel.exe.

    d) Microsoft Office Word: winword.


    Gabarito: D

  • Seguem alguns outros comandos pelo "executar do windows":

    PROGRAMA > COMANDO

    Excel (se instalado) > Excel

    Microsoft Word (se instalado )> Winword

    Microsoft Powerpoint (se instalado ) > Powerpnt

    Worpad > Write

    Explorador do Windows > Explorer

    Internet Explore > Iexplore

    Paint > Mspaint

    Cauculadora > Calc

    Outlook Express > Msimn

  • Essa questão é uma grande contribuição da Idecan para o futuro servidor público. #sqn

  • Nocoes hard core harvard de informática BÁSICA. Brasil se supera em incoerencia.
  • Conteúdo útil e de utilidade prática do dia a dia dos profisionais que é bom, nada né?

  • Não vamos fugir da finalidade desta ferramenta que é estudar. Reclamar das questões em nada contribui!

    Não desista!

    Gab: D

  • a) Paint: mspaint

    b) Internet Explorer: iexplore

    c) Microsoft Office Excel: excel

    d) Microsoft Office Word: winword

  • ?????????????

  • GABARITO: D

    .

    TECLA DE ATALHO EXECUTAR: WIN + R

    PARA ABRIR OS RESPECTIVOS APLICATIVOS É UTILIZADO OS SEGUINTES COMANDOS:

    INTERNET EXPLORER: IEXPLORE

    EXPLORADOR DE ARQUIVOS: EXPLORER

    MICROSOFT OFFICE WORD: WINWORD

    MICROSOFT OFFICE EXCEL: EXCEL

    MICROSOFT POWERPOINT: POWERPNT

    OUTLOOK EXPRESS: MSIMN

    BLOCO DE NOTAS: NOTEPAD 

    PROMPT DE COMANDO: CMD

    PAINT: MSPAINT

    WORDPAD: WRITER

    CALCULADORA: CALC

  • Analisando os itens:

    a) paint

    b) iexplore

    c) excel

    d) winword

    Resposta certa, alternativa d).

  • ???????

  • Abra o "Executar"(Win+R) do seu computador, digite iexplore, pegue uma água e de uma relaxada.

  • Paint: mspaint ou pbrush

    Internet Explorer: iexplore

    Microsoft Office Excel: excel

  • Conheça o IDECAN. Se ele gosta de cobrar esse tipo de questão, é só decorar os nomes dos principais programas semelhantes aos já cobrados e pronto, se na prova cair, pelo menos por eliminação você consegue aumentar a probabilidade do seu acerto.

    Felizmente é assim: os esforçados serão recompensados.

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Provas:  

    No Sistema Operacional Windows 10, é possível acessar um aplicativo por meio da janela do programa Executar, digitando no campo “Abrir” o nome do arquivo executável do aplicativo que se quer utilizar. Esse procedimento apresenta a desvantagem de requerer que o usuário ou operador do computador conheça o nome do arquivo executável do aplicativo, que nem sempre é igual ao próprio nome no aplicativo. Por exemplo, no Pacote Office 2013 existe o aplicativo conhecido como “Power Point”, porém, o nome de seu arquivo executável é “powerpnt”. Qual dos nomes de arquivo executável a seguir NÃO abrirá o respectivo aplicativo pretendido na janela Executar?

    Anotepad → Bloco de notas.

    Bcmd → Prompt de comando.

    Cexcel → Microsoft Office Excel.

    Dword → Microsoft Office Word. (Incorreta e portanto o gabarito )

    nessa questão eu direto na incorreta novamente e tome erro, banca fdp!

  •  

    EXECUTAR: WIN + R

    PARA ABRIR OS RESPECTIVOS APLICATIVOS É UTILIZADO OS SEGUINTES COMANDOS:

    INTERNET EXPLORER: IEXPLORE

    EXPLORADOR DE ARQUIVOS: EXPLORER

    MICROSOFT OFFICE WORD: WINWORD

    MICROSOFT OFFICE EXCEL: EXCEL

    MICROSOFT POWERPOINT: POWERPNT

    OUTLOOK EXPRESS: MSIMN

    BLOCO DE NOTAS: NOTEPAD 

    PROMPT DE COMANDO: CMD

    PAINT: MSPAINT/ PBRUSH

    WORDPAD: WRITE

    CALCULADORA: CALC

  • Parabéns aos elaboradores dessa questão. Sempre selecionando aqueles mais aptos a ocuparem um cargo público, afinal nenhuma outra coisa seria mais relevante do que saber o nome do arquivo executável de um programa aleatório...


ID
2829595
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Após adicionar diversos slides a uma apresentação é possível reorganizar a ordem em que os slides aparecem para comunicar a sua mensagem de forma eficaz. No Microsoft Office PowerPoint 2013 há três maneiras de reorganizar uma apresentação. Qual das alternativas a seguir NÃO corresponde a uma dessas maneiras? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • Informática dessa banca não é de Deus.

    Vai ser o calcanhar de Aquiles na AGU.

  • O ícone da letra C é para organizar em ordem alfabética.

  • Esse ícone é do word.

  • é para classificar os slides em ordem crescente, apenas.

  • GAB: C 

     

    Ícone "classificar = Organiza a seleção atual em ordem alfabética ou numérica.

    OBS: Vi esse ícone no word....

  • aquele medo forte de zerar informática com essa banca. senhor.

  • Este botão para classificar não tem no ppt, apenas no word e excel.

  • LETRA C. NÃO TEM NO POWER POINT. TEM LÁ NO WORD.

  • Banca abençoada!

  • e eu que pensei que era bom em informatica,mas graças a essa banca abri meus olhos

  • Olá Guerreiros

    Gab: C

    Modos de exibição dos Slides

    Normal

    Estrutura de tópico

    Classificação de slides

    Anotação

    Leitura

    Questão

    A) No painel Miniaturas, arraste os slides para cima e para baixo para trocar a ordem dos slides.

    (normal)

    B) No Modo de Exibição Estrutura de Tópicos, arraste os tópicos respectivos a cada slide para cima e para baixo para trocar sua ordem.

    (normal)

    C) No painel Miniaturas, selecione todas as miniaturas e utilize a ferramenta  para classificar os slides em ordem crescente ou decrescente.

    D) Para exibir mais slides da apresentação ao mesmo tempo, mude para o Modo de Exibição Classificação de Slides, onde se pode arrastar slides ou seções para a ordem certa.

    (Classificação de slides)

    Força, foco e fé

  • nossa! essa banca é muito difícil as questões informática

  • Word > página inicial > parágrafo > classificar 

    Classificar. Organizar a seleção atual em ordem alfabética ou numérica. Especialmente útil se você está tentando organizar dados em uma tabela.


ID
2829613
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O organograma é uma das formas mais usuais de demonstrar a cadeia de comando de uma organização. No entanto, por si só, é insuficiente para mostrar a correlação necessária à coordenação; por isso, as empresas lançam mão de uma eficiente ferramenta de gestão de pessoas complementar ao organograma – com mais detalhes sobre a atribuição de funções – chamada:

Alternativas
Comentários
  • Matriz de responsabilidades. (letra c)


    O que é a matriz de responsabilidades?


    Quando falamos na gestão de recursos humanos no desenvolvimento de um projeto, logo vem à mente a questão dos papéis a serem exercidos ao longo do tempo. Afinal, é impensável acompanhar o cronograma e gerir o escopo (e os entregáveis) sem que os membros da equipe tenham o devido conhecimento de suas responsabilidades no ciclo de vida do projeto.

    A melhor maneira de garantir que os processos correrão bem é mapear todas as partes envolvidas, atribuindo funções para cada pessoa nas atividades a serem realizadas. Nessas horas, a matriz de responsabilidades surge como uma ótima ajuda para a comunicação, a organização do projeto e a gestão de pessoas!


    fonte:https://artia.com/blog/matriz-raci-o-que-e-a-matriz-de-responsabilidades/

  • GABARITO "C"

    Matriz de responsabilidades?

    A matriz de responsabilidades (ou matriz de designação de responsabilidades), também conhecida como Matriz RACI, é um instrumento muito eficiente. Seu principal objetivo é a atribuição de funções e responsabilidades dentro de um processo ou projeto.

    Sendo uma das mais importantes definições no gerenciamento de um projeto, as atribuições de responsabilidades e funções devem ser formalizadas e documentadas, a fim de evitar dúvidas e conflitos entre os membros da equipe. Tais definições devem estar intimamente ligadas à definição do escopo de um projeto. Dois exemplos dessas matrizes são: 1 – Para pessoas e Atividades; 2 – Para funções e Fases do Projeto.

     

    A matriz de responsabilidades é também conhecida como Matriz RACI. Nela, cada letra está ligada a uma atribuição diferente:

    R: responsável por realizar a tarefa (entregável);

    A: indivíduo encarregado da aprovação da atividade, que responderá pela demanda. Também chamado de autoridade;

    C: pessoa que é consultada sobre o processo;

    I: aquele que deve ser informado sobre a tarefa, por meio de avisos sobre a conclusão de um fluxo de trabalho.

    Fonte: https://www.projectbuilder.com.br/blog/matriz-de-responsabilidades-tudo-que-voce-precisa-saber/

  • Matriz de Responsabilidades, ou matriz de alocação de responsabilidades (do inglês - Responsibility Assignment Matrix - RAM), é uma matriz que aloca a responsabilidade de cada integrante da equipe do projeto (recursos humanos) sobre cada entrega e seus respectivos pacotes de trabalho.

    Uma forma muito usada no mercado é a Matriz RACI onde as letras representam a responsabilidade do integrante da equipe sobre o pacote de trabalho.

    Onde:

    R: Responsável pela execução

    A: Responsável pela aprovação

    C: Recurso deve ser consultado

    I: Recurso deve ser informado

    Uma variação também usada no mercado é incluir a letra S Matriz RASCI, onde:

    S: Recurso que suporta a execução do pacote de trabalho

  • GAB: C

     

    Mariz de responsabilidade (RACI) = mostra as astribuições de cada um. Pode ser usada em projetos, processos e etc...

     

    Nesse vídeo o professor explica muito bem: https://www.youtube.com/watch?v=mJbxvHlCePM

     

  • MATRIZ DE RESPONSABILIDADE (RACI)

    DETALHA SOBRE : ATRIBUIÇÃO  DA FUNÇÃO / RESPONSABILIDADE DE CADA UM ( DENTRO DE UM PROCESSO / PROJETO)
     

  • Passada. Como eu nunca vi isso?

  • Que banquinha!!! a Matriz Raci é usada para projetos ou processos a banca quer alterar o uso da ferramenta para gestão de pessoas!!!


ID
2829616
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal limita o princípio da publicidade nos seguintes casos de violação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D)

     

    Art. 5º, X da CF/88 - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • A pessoa erra essa questão por conta da Interpretação equivocada do comando.

    Ela pede uma excessão à limitação, ou seja, uma coisa que não é limitada a publicação.


    Por isso, Gab.: D

  • "Concurseiro Goiano!", tudo bem? Não pude ver esse pequeno equívoco que escrevestes e ficar calado.

    Veja bem, a escrita correta é EXCEÇÃO.

    Depois tu dá uma analisada melhor, tá bom?

    Desculpa qualquer coisa.


    vllw ;)

    bons estudos!!!

  • nossa, que questão bem redigida. claríssima.

  • Art. 5º, X da CF/88 - São invioláveis: HIVI (bizú!)

    Honra

    Intimidade

    Vida privada

    Imagem

  • Caro “Ricardo Lima”, como vai?! Não me contive ao ver os equívocos na sua correção ao “Concurseiro Goiano!” (correção essa de bom tom pode-se dizer, pois exceção realmente se escreve com “Ç”). Agora me permita...      

    Veja bem, você cometeu um vício chamado “duplo tratamento” no qual há uma mistura da segunda com a terceira pessoas do singular (tu e você, respectivamente). Um exemplo disso é encontrado naquele comercial famoso da Caixa Econômica Federal: “Vem pra Caixa você também!”.

    Ora, o correto seria “Venha pra Caixa você também” e não "Vem"; ou, se há insistência no uso do "tu", que se diga "Vem pra Caixa tu também".

    Então quando você escreve “equívoco que escreveste”, entende-se que você está se referindo ao “Concurseiro Goiano” na segunda pessoa (tu), logo, deveria ter dito “Vê bem” em vez de “Veja bem” que é usado para referir-se à terceira pessoa (você).

    Logo abaixo você comete um erro crasso de conjugação verbal – muito embora seja comum ouvi-lo de norte a sul – você escreve “tu dá”, quando o correto seria “tu dás” ou somente "".

    De qualquer forma, sua correção também tem pontos positivos como a “analisada” que, muito embora seja um particípio substantivado (se é que isso existe), você foi muito feliz, pois “analisar” de onde vem o seu termo realmente se escreve com “s”, assim como pesquisar e alisar, e diferente de catequizar e ojerizar, por exemplo.

    Quanto ao “vllw” eu desconhecia. Talvez porque na minha região se escreva com um “L” somente.

    Por fim, desejo sucesso a você, "Ricardo Lima" e também ao “Concurseiro Goiano!”

    Bons estudos a nós e vamos juntos aprender cada vez mais!

  • Art. 5º, X da CF/88 - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Entenda uma coisa, passou em concurso sua vida agora é PÚBLICA

  • Se a vida é pública, já há publicidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GB D

    PMGO

  • Da vida pública.

    EX: DIVULGAÇÃO DO NOME ,SALÁRIO DE SERVIDORES

  • GB D

    >>PMGOOO<<

  • GB D[

    PMGO ]

  • GB D[

    PMGO ]

  • gb d

    pmgooo

  • gb d

    pmgooo

  • Art. 5º, X da CF/88 - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • GB D

    PMGOO

  • GB D

    PMGOO

  • A resposta mais correta para questão está no artigo 5º: "A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social ".

  • Ô povo chato.

  • Art. 5º, X da CF/88 - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem

  • rt. 5º, X da CF/88 - são invioláveis a intimidadea vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • ☠️ GABARITO LETRA D ☠️

    Art. 5º, X da CF/88 - são invioláveis a intimidadea vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Vamos assinalar a alternativa ‘d’ como nossa resposta, pois assim dispõe a Constituição Federal: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” – art. 5º, X, CF/88.

  • uma dessa não cai a minha prova


ID
2829619
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da perda do cargo de um servidor público estável (Art. 41 da Constituição Federal), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 

( ) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será preferencialmente exonerado.

( ) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial mesmo não transitada em julgado.

( ) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por sentença judicial, se estável, em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado em outro cargo, somente podendo ser reconduzido ao cargo de origem.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • art. 41.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.



    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;



    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.


  • GAB C, art. 41

  • I - FALSO


    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. [...]


    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    II - FALSO


    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 


    III - FALSO


    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. [...]

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

  • Tuuudoo falso!


    Detalhamento dos erros da sequência:


    ( ) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será preferencialmente exonerado


    De acordo com Art.41,§ 3º - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    ( ) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial mesmo não transitada em julgado. 


    Art.41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;


    ( ) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por sentença judicial, se estável, em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado em outro cargo, somente podendo ser reconduzido ao cargo de origem. 


    Art.41 - § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.



  • GAB: C

     

    1) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

    Obs: Servidor sem estabilidade = EXONERADO.

     

    2) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

     

    3) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por sentença judicial, se estável, poderá ser aproveitado em outro cargo, reconduzido ao cargo de origem ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • (F) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será preferencialmente exonerado

    (F) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial mesmo não transitada em julgado. 

    (F) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por sentença judicial, se estável, em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado em outro cargo, somente podendo ser reconduzido ao cargo de origem

  • GAB.C.

    Tudo falso

    c)F, F e F.

    O servidor será posto em disponibilidade.

  • C. F, F, F.

  • GAB: C (TODAS ERRADAS) CORRIGINDO;

    1) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

    2) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    3) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por sentença judicial, se estável, poderá ser aproveitado em outro cargo, reconduzido ao cargo de origem ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

     

  • A questão exige conhecimento acerca da Administração Pública e Servidores Públicos, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as assertivas abaixo comentadas:

    (FALSO) O servidor estável ficará em disponibilidade até seu adequado aproveitamento em outro cargo (e não ser preferencialmente exonerado). (art. 41, §3°, CF)

    “Art. 41. [...] § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.“ 

    (FALSO) É requisito essencial à perda do cargo o trânsito em julgado da sentença judicial. (art. 41, §1°, CF)

    “Art. 41. [...] § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:    

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;”

    (FALSO) É possível que este seja posto em disponibilidade ou aproveitado em outro cargo. (art. 41, §2°, CF)

    “Art. 41. [...] § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.“

    Dessa forma, vejamos a sequência Correta: F-F-F

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “C”

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública, em especial no que diz respeito aos servidores públicos. Analisemos as assertivas:

     

    Assertiva I: é falsa. Conforme art. 41, § 3º - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.        

     

    Assertiva II: é falsa. Conforme art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

     

    Assertiva III: é falsa. Conforme art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

     

    Portanto, todas assertivas são falsas (F, F, F).

     

    Gabarito do professor: letra c.

    • Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será preferencialmente exonerado. (FALSO)

    Paragrafo 3, Artigo 41 da CF diz: Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em DISPONIBILIDADE, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    •  O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial mesmo não transitada em julgado. (FALSO)

    Artigo 41, paragrafo: 1, inciso: 1 da CF diz: O servidor público estável só perderá o cargo:

    1- Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    2- Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (PAD)

    3- Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    •  O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por sentença judicial, se estável, em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado em outro cargo, somente podendo ser reconduzido ao cargo de origem. (FALSO)

    Artigo 41, paragrafo: 2 da CF diz: Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    Resumindo: o eventual ocupante da vaga poderá ser reconduzido ao cargo de origem ( sem direito a indenização);

    poderá ser aproveitado em outro cargo

    ou poderá ser posto em disponibilidade ( com remuneração proporcional ao tempo de serviço.).

    Espero ter ajudado :)


ID
2829622
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Qual tipo de crime contra a administração pública é semelhante à corrupção passiva, diferenciando-se no constrangimento efetuado pelo funcionário público que exige a vantagem indevida, e a vítima, temendo a represália, cede à exigência?

Alternativas
Comentários
  • CP. Art. 316 – Concussão .

    B. Jurídico protegido – administração pública.

    Classificação do crime: próprio, praticado por qualquer funcionário público.

    Tipo objetivo: Exigir, que pode ser: Explicita ou Implícita,  Direta ou Indireta.

    Consumação: No momento em que a exigência chega ao conhecimento da vítima, crime formal.

    Tentativa: é possível.

     

  • Gabarito: B


    CÓDIGO PENAL

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:



    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


  • O que é o que é...

  • Olha a redação da questão... Meu Deus! hahahaha...

    Vamos lá!

    Concussão: Pena de 2 a 8 anos.

    O que é, o que é: Exige para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que de fora da função ou antes de assumi-la vantagem indevida.

    Atenção para as penas, Idecão costuma cobra-las!

  • semelhante à corrupção passiva, diferenciando-se no constrangimento efetuado pelo funcionário público que exige a vantagem indevida, e a vítima, temendo a represália, cede à exigência?


    COAÇÃO = CONCUSSÃO

  • Concussão = Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida


    Corrupção passiva = Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem


    Cuidado para não confundir Concussão com Extorsão: Na Concussão ele exige alguma coisa amparados nos poderes inerentes ao seu cargo, por exemplo, um policial que exige mil reais para não aplicar uma multa, comete Concussão. Agora, por exemplo, se esse policial Exige mil reais para não atirar na pessoa ele está cometendo Extorsão.

  • GABARITO : B


    Os delitos de Concussão (Art. 316, CP) e Corrupção Passiva (Art. 317, CP) são muito semelhantes, tendo em vista que, em ambos se pressupõe a tentativa de obtenção de vantagem indevida. Porém, o que os diferencia são as elementares dos tipos penais em comento, uma vez que, a figura típica do delito de CONCUSSÃO é caracterizada pelo dolo de exigir vantagem indevida, já o delito de CORRUPÇÃO PASSIVA caracteriza-se quando o agente solicita, recebe ou apenas aceita a promessa de vantagem indevida. Logo, de acordo com a redação da questão, o constrangimento efetuado pelo funcionário público, corresponderia à figura típica do delito de Concussão ("Exigir").


    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.   



  • Gab B

     

    Corrupção Passiva: Solicitar ou receber e Aceitar

     

    Concurssão: Exigir

     

    Corrupção Ativia: Oferecer. 

  • Peculato é um crime de desvio de um bem ou valor público por funcionário que tenha acesso a eles em razão da sua função. 


    Concussão, de acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.


    A prevaricação consiste em retardar, deixar de praticar ou praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. [1]


    Tráfico de influência consiste na prática ilegal de uma pessoa se aproveitar da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade, ou das suas conexões com pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para si próprias ou terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento.


  • Somando aos colegas:


    Se falasse em exigência com violência ou grave ameaça, sairíamos do Tipo 317

    e iríamos ao 158...


    #Força!

  • Correta, B


    Solicitar -> corrupção passiva.


    Exigir -> concussão.


    Exigir COM violência e/ou grave ameaça -> mesmo que for praticado por funcionário público -> subsiste o crime de Extorsão !

  • Gabarito B

    Concussão, de acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    A pena é de reclusão e vai de 2 (dois) a 8 (oito) anos. Há ainda a pena de multa, que é cumulativa com a de reclusão.

    Quando cometido em prejuízo do Sistema Único de Saúde - SUS, a competência para o processamento da ação penal que vise apurar responsabilidades é da justiça estadual. Isto, pois, em que pese o SUS ser mantido pela União, e de regra entes dessa natureza possuem o foro federal como o competente para julgamento de ações em que sejam parte, no caso, ocorre a exceção, visto ser o particular, bem como a administração pública, o protegido pelo tipo, tão logo, sendo ele quem sofre a exigência (elementar do tipo: exigir).

    No que tange à consumação, por tratar-se de crime formal (crime que não exige resultado naturalístico), ocorre quando o agente exige a quantia, sendo irrelevante o aceite ou o recebimento do valor.

    É também crime próprio. Pode somente ser praticado por funcionário público. Para tanto, deve-se observar o art. 327 do Código Penal.

    Ressalta-se o EXCESSO DE EXAÇÃO que pode ocorrer na prática deste crime. Dispõe o parágrafo primeiro do citado artigo que "se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza", a pena de reclusão aumenta para o patamar de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. De acordo com o segundo parágrafo, se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos, a pena é ainda mais grave: reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Em 26 de junho de 2013, o Senado Brasileiro aprovou o Projeto de Lei que torna a Concussão, assim como outras formas de Corrupção, crime hediondo. O Projeto agora tramitará para aprovação na Câmara dos Deputados e então para a sanção presidencial. Se aprovado, o projeto fará com que a pena para este crime passe a ser de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de reclusão (atualmente é de dois a oito anos).



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • GAB: B

     

    CONCUSSÃO

    É a atitude de uma pessoa que tem ou vai assumir um cargo público, e utiliza esse cargo de alguma forma para exigir, para si ou para outro, algum tipo de vantagem indevida. 

     

    http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil-1/concussa

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Código Penal.

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

             Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Gabarito letra B


    BIZU


    Peculato : Apropriar-se

     

    Concussão : Exigir

     

    Corrupção Ativa : Oferecer, prometer - Pessoa comum


    Corrupção Passiva : Solicitar, receber, aceitar - Funcionário Público

     

    Prevaricação : Retardar ou deixar de fazer. Satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

  • GABARITO::B.

    Concussão - Exigir para si ou para outrem vantagem indevida, semelhante à corrupção passiva.

    CP. Art. 316 – Concussão .

    B. Jurídico protegido – administração pública.

    Classificação do crime: próprio, praticado por qualquer funcionário público.

    Tipo objetivo: Exigir, que pode ser: Explicita ou Implícita, Direta ou Indireta.

    Consumação: No momento em que a exigência chega ao conhecimento da vítima, crime formal.

    Tentativa: é possível.

  • Na concussão, há a exigência.

    Diferente da corrupção passiva, a qual se solicita, recebe, mesmo que fora da função ou antes de exerce-la, tal vantagem.

  • Gabarito: B

    Resumão:

    Crimes Contra a Adm. Pública

    > Peculato - - - - - - - - - - - - - - - - - Apropriar-se/desviar

    > Concussão - - - - - - - - - - - - - - - Exigir

    > Corrupção Passiva - - - - - - - - - - Solicitar, Receber ou Aceitar

    > Prevaricação - - - - - - - - - - - - - - -Retardar ou Deixar de Fazer

    > Condescendência Criminosa - - - Indulgência

    > Excesso de Exação - - - - - - Geralmente envolve tributos

  • GB B

    PMGOO

  • GB B

    PMGOO

  • Melhor comentário:

    Peculato é um crime de desvio de um bem ou valor público por funcionário que tenha acesso a eles em razão da sua função. 

    Concussão, de acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    prevaricação consiste em retardar, deixar de praticar ou praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. [1]

    Tráfico de influência consiste na prática ilegal de uma pessoa se aproveitar da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade, ou das suas conexões com pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para si próprias ou terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento.

  • A questão mais humanizada do qc kkk

  • Servidor exigiu vantagem = Concussão.

  • GAB-B

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

  • Exige de maneira CONTUNDENTE (CONCUSSÃO)

  • Gabarito B

    Exigir > Concussão

    Solicitar >Corrupção Passiva

    Insistência , persistência e não desistência = Aprovação !

  • a) - PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO – Art. 312

    b) - CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM – Art. 316

    - CORRUPÇÃO PASSIVA – SOLICITAR OU RECEBER – Art. 317

    c) - PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL – Art. 319

    d) - TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO – Art. 332

  • Preste atenção nos verbos!

    Concussão - EXIGIR

    Corrupção passiva - SOLICITAR, RECEBER, ACEITAR promessa.

  • CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM VANTAGEM

    EXCESSO DE EXAÇÃO –  ESPÉCIE DE CONCUSSÃO, GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

  • A) Peculato.

    • Peculato - Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    B) Concussão.

    • Concussão - Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    • Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    C) Prevaricação.

    • Prevaricação - Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    D) Tráfico de influência.

    • Tráfico de influência - Art. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:

ID
2829625
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que tange à estrutura básica da Administração Pública Municipal do município de São Paulo, a mesma é integrada por diversas Secretarias, EXCETO a:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Secretaria Municipal de Condutas Urbanas – SMCU.

  • LEI Nº 16.974, DE 23 DE AGOSTO DE 2018

    Art. 1º A Administração Pública Municipal Direta tem sua estrutura básica integrada pelos seguintes órgãos municipais, incluindo aqueles criados ou renomeados por esta Lei:

    I - Gabinete do Prefeito, com a Secretaria do Governo Municipal - SGM e a Casa Civil;

    II - Secretaria Municipal da Fazenda - SF;

    III - Secretaria Municipal de Justiça - SMJ;

    (Revogado pela Lei nº 17.068/2019)

    V - Secretaria Municipal de Gestão - SG;

    VI - Secretaria Municipal de Educação - SME;

    VII - Secretaria Municipal da Saúde - SMS;

    VIII - Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social - SMADS;

    IX - Secretaria Municipal de Esportes e Lazer - SEME;

    X - Secretaria Municipal de Cultura - SMC;

    XI - Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania - SMDHC;

    XII - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência - SMPED;

    XIII - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU; (Redação dada pela Lei nº 17.068/2019)

    XIV - Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras - SIURB;

    XV - Secretaria Municipal das Subprefeituras - SMSUB;

    XVI - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho - SMDET; (Redação dada pela Lei nº 17.068/2019)

    XVII - Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes - SMT;

    XVIII - Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA;

    XIX - Secretaria Municipal de Habitação - SEHAB;

    XX - Secretaria Municipal de Segurança Urbana - SMSU;

    XXI - Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia - SMIT;

    (Revogado pela Lei nº 17.068/2019)

    XXIII - Secretaria Municipal de Turismo - SMTUR;

    XXIV - Controladoria Geral do Município - CGM;

    XXV - Procuradoria Geral do Município - PGM;

    XXVI - 32 (trinta e duas) Subprefeituras - SUB;

    XXVII - Secretaria Municipal de Licenciamento - SEL. (Redação acrescida pela Lei nº 17.068/2019)


ID
2829628
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentro da estrutura básica da Administração Pública Municipal de São Paulo, o Prefeito conta os serviços da Coordenadoria de Atendimento ao Cidadão. Assinale a alternativa que corresponde corretamente a uma das atribuições desta Coordenadoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
2829631
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Vários são os tipos de classificação de materiais, determinados em função das informações gerenciais desejadas pelo gestor de materiais. Uma delas é por aplicação na organização. Como em órgãos públicos, com raras exceções, o objetivo final é a prestação de um serviço, tendo em vista que usualmente não contemplam processos produtivos, o tipo de material mais comum dentro desta classificação no setor público é o(a):

Alternativas
Comentários
  • MATERIAL AUXILIAR: É utilizado no processo de produção/fabricação, sem que se incorpore ao produto final. Vai desde o material de expediente utilizado (papel. caneta), até ferramentas, além dos materiais por ventura consumidos - como combustíveis (óleo diesel, gasolina, carvão etc.).


    Fonte: Profa: Nazaré Ferrão

  • Errei três vezes....

  • Gabarito B: Material auxiliar.

    MATERIAL AUXILIAR: É utilizado no processo de produção/fabricação, sem que se incorpore ao produto final. Vai desde o material de expediente utilizado (papel. caneta), até ferramentas, além dos materiais por ventura consumidos - como combustíveis (óleo diesel, gasolina, carvão etc.).

    Fonte: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais - Profa: Nazaré Ferrão.

    Material para uso e consumo

    É tudo aquilo que a empresa usa, seja nas atividades comerciais, administrativas ou operacionais da empresa, desde que não se agregue fisicamente ao que está sendo produzindo.

    Exemplos:

    Papéis e canetas utilizados pelo financeiro; O cafezinho do pessoal do escritório; A graxa da máquina da produção; A madeira que você usa como lenha para uma caldeira.

    Fonte: https://asseinfo.com.br/blog/materia-prima-material-para-uso-e-consumo-e-insumo/

  • Material auxiliar/material improdutivo: compreende todo e qualquer material que não se incorpora ao produto final.

  • GABARITO: B

    Material acabado e produto acabado: ambos estão prontos, mas se está pronto para compor o produto final, é material acabado. Se o produto está pronto para ser entregue ao cliente, é o produto acabado.

    Abraços.

  • "Como em órgãos públicos, com raras exceções, o objetivo final é a prestação de um serviço, tendo em vista que usualmente não contemplam processos produtivos"

    Aqui ele excluiu as alternativas A, B e D.

  • A frase chave da questão é: [...]tendo em vista que usualmente não contemplam processos produtivos[...]

    A) Matéria-prima. ERRADO.

    Faz parte do processo produtivo, constituem os materiais mais básicos no processo produtivo da organização, uma vez que são as entradas/insumos dos processos de transformação que serão feitos pela organização.

    B) Material auxiliar. CERTO.

    Não faz parte do processo produtivo, material auxiliar/material improdutivo compreende todo e qualquer material que não se incorpora ao produto final.

    C) Produto acabado. ERRADO.

    Faz parte do final do processo produtivo e já estão prontos para serem colocados no depósito, para venda ou distribuição.

    D) Produto em processo. ERRADO.

    Faz parte do processo produtivo, Materiais acabados ou componentes. São os materiais que estão sendo usados no processo fabril. Em geral são produtos parcialmente acabados que estão em algum estágio intermediário de produção.

    Gabarito: B.

  • Material auxilia:Uma delas é por aplicação na organização.

  • Material auxiliar não faz parte da "aplicação na produção"?...pois em razão da aplicação na organização são materiais de consumo geral e de manutenção e não as alternativas da questão.

  • MATERIAL AUXILIAR: É utilizado no processo de produção/fabricação, sem que se incorpore ao produto final. Vai desde o material de expediente utilizado (papel. caneta), até ferramentas, além dos materiais por ventura consumidos - como combustíveis (óleo diesel, gasolina, carvão etc.).

    MACHADO

    FACÃO

    ALICATE

    ETC

  • Li o comentário de Tiago e depois fui para o de António Júnior, a confusão entrou na minha mente....af

    Um disse que faz parte do processo produtivo, outro diz que não faz...

  • "FIQUE ATENTO! Em órgãos públicos, com raras exceções, o objetivo final é a prestação de um serviço. Assim, tendo em vista que usualmente não contemplam processos produtivos, o tipo de material mais comum no setor público é o material auxiliar (material de expediente, de informática, de limpeza etc.)."

    Fonte: Apostila Gestão de Materiais, Autor Renato Ribeiro Fenili, ENAP Didáticos, página 30, ano 2016.

  • A questão foi muito boazinha ao dizer que "não faz parte do processo de produção", aí só pela lógica já dava pra matar, sem mesmo ter estudado o assunto. Agora se ela pede apenas o que não faz parte do tipo "por aplicação" sem mencionar mais nada, quem não estudou o assuntou ou até mesmo quem estudou e não lembrava ia errar.

  • Questão aborda a classificação de materiais segundo o critério de aplicação na organização.

    A classificação segundo a aplicação na organização inclui

    1. Matéria-Prima: substância que toma parte no processo de produção, incorporando fisicamente o produto final.

    2. Produto Intermediário/em Processo: aquele que tomará parte no produto final, sem que haja alteração em suas propriedades físicas ou químicas.

    3. Produto Final ou Acabado: representa o objetivo final da organização, estando pronto para a comercialização.

    4. Material Auxiliar: Material utilizado no processo de fabricação/produção, sem que se incorpore ao produto final.

    4.1. Em órgãos públicos, com raras exceções, o objetivo final é a prestação de um serviço. Assim, tendo em vista que usualmente não contemplam processos produtivos, o tipo de material mais comum no setor público é o material auxiliar (material de expediente, de informática, de limpeza etc.).

    GABARITO: B

    Fonte:

    Enap, 2015

    Enap Escola Nacional de Administração Pública


ID
2829634
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A falta de disciplina leva muitos profissionais a se perguntarem após um dia intenso de trabalho: “o que eu, de fato, realizei hoje?” O impacto é ainda mais nocivo para as realizações de longo prazo, seja no cumprimento de objetivos e metas esperadas, seja no modelo mental do próprio indivíduo, quando este cria o mau hábito profissional de pensar apenas no curto prazo. Com que tipo característico de profissão pode ser comparado um profissional com esse perfil?

Alternativas
Comentários
  • Resposta D,porém a questão ficou confusa no começo devido pensarmos ao longo prazo e curto prazo.

  • Que questão confusa!

  • O Brasil que eu quero é um Brasil onde as bancas não façam mais esse tipo de questão (esdrúxula)!


    Juntos somos fortes! Nem um passo daremos atrás!

    Glória a Deus!

  • Os cara tão viajando no tóxico.

  • Não entendi a questão.

  • Resposta da banca:

    Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar.

    Os recursos sustentam, através de argumentações diversas, que a questão não atende o exigido pelo conteúdo programático. A questão trata do tema “disciplina” e faz uma analogia com a profissão de BOMBEIRO, pois este vive a apagar incêndios. Todas as outras profissões são ligadas a atividades que demandam planejamento de médio e longo prazo.

    Portanto, os recursos são improcedentes.

  • Questão interpretativa, "Seja no modelo mental do próprio indivíduo".


ID
2829637
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Que pronome de tratamento é usado para comunicações oficiais dirigidas a Cardeais?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c

     

    Bem inútil pq acho que jamais alguém vai escrever uma correspondência para um cardeal.

  • GABARITO: C


    AUTORIDADES RELIGIOSAS têm hierarquia:


    PAPA: Vossa Santidade

    CARDEAIS: Vossa Eminência ou Vossa EminênCIA Reverendíssima

    BISPO/ARCEBISPO: Vossa ExCElência Reverendíssima

    CÔNEGO/MONSENHOR: Vossa Reverendíssima ou Vossa SENHORia Reverendíssima

    PADRE, CLÉRIGOS e outros religiosos - Vossa ReverênCIa

  • O PRONOME DE TRATAMENTO relativo a um cardeal será:

    Vossa Eminência» ou Vossa Eminência Reverendíssima

    O PRONOME DE TRATAMENTO relativo a um bispo será:

    Vossa Excelência» e Vossa Excelência Reverendíssima

  • Que falta do que perguntar

  • Gabarito C


    Vossa Magnificência: Reitor

    Vossa Senhoria: Qualquer autoridade

    Vossa Santidade: Papa

    Vossa Eminência: Cardeal

    Vossa Majestade: Rei e Imperador

    Vossa Alteza: Príncipe, duque e arqueduque

    Vossa Excelência Reverendíssima: Bispo e arcebispo

    Vossa Reverendíssima: Autoridade religiosa inferior

    Vossa Reverência: Religioso sem graduação

    Vossa Excelência: Presidente, ministro, governador, embaixador Secretário de estado, deputado, prefeito, juiz, senador General, almirante, brigadeiro e Presidente da câmara dos Vereadores.


    Vossa Excelência para presidente não se abrevia.


    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Musiquinha do Descomplicando na web salvando os concurseiros hehehe

  • O tipo de questão que não avalia nada, só decoreba.


    Vou aguardar ansiosamente o dia que em que, aprovado, escreverei para um cardeal...

  • Vossa Eminência Reverendíssima ou Vossa Eminência - Pronome de Tratamento para cardeais.

    O PRONOME DE TRATAMENTO relativo a um bispo será:

    Vossa Excelência» e Vossa Excelência Reverendíssima.

    C.


  • Gabarito: C

    V Em R: CARDEAIS.

    V Ex R: A e B, ou seja, arcebispos e bispos.

  • Quem diabo escreve carta pra cardeal? Vão se fuder

  • GABARITO: C

    AUTORIDADES RELIGIOSAS têm hierarquia:

    PAPA: Vossa Santidade

    CARDEAIS: Vossa Eminência ou Vossa EminênCIA Reverendíssima

    BISPO/ARCEBISPO: Vossa ExCElência Reverendíssima

    CÔNEGO/MONSENHOR: Vossa Reverendíssima ou Vossa SENHORia Reverendíssima

    PADRE, CLÉRIGOS e outros religiosos - Vossa ReverênCIa

    Ainda mais....

    Vossa Magnificência: Reitor

    Vossa Senhoria: Qualquer autoridade

    Vossa Santidade: Papa

    Vossa Eminência: Cardeal

    Vossa Majestade: Rei e Imperador

    Vossa Alteza: Príncipe, duque e arqueduque

    Vossa Excelência Reverendíssima: Bispo e arcebispo

    Vossa Reverendíssima: Autoridade religiosa inferior

    Vossa Reverência: Religioso sem graduação

    Vossa Excelência: Presidente, ministro, governador, embaixador Secretário de estado, deputado, prefeito, juiz, senador General, almirante, brigadeiro e Presidente da câmara dos Vereadores.

    Vossa Excelência para presidente não se abrevia.

  • A 3ª edição(2018) do manual de redação da Presidência da República não faz mais referência a cargos religiosos!!

  • Cardeais

    - Pronome → Vossa Eminência (V.Em.ª.); Vocativo → Eminentíssimo Cardeal

    - Pronome → Vossa Eminência Reverendíssima (V. Em.ª. Rev..ª.) / Vocativo → Eminentíssimo Reverendíssimo Cardeal

  • GABARITO: LETRA C

    • cardeal = Vossa Eminência Reverendíssima.
    • tipo mano ?

ID
2829640
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei. Esta é a definição clássica, a qual, no entanto, é inaplicável aos decretos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Os decretos são espécies de atos normativos.

     

    Os decretos podem ter a definição clássica da questão (1.Decreto regulamentar)

     

    ou serem diferentes em  2. Decreto Autônomo: aquele que versa sobre matérias não tratadas em lei, regulamentos autônomos, atos destinados a prover sobre situações não contempladas na lei.” 

  • Decreto. Recebe o nome de decreto o ato administrativo da competência exclusiva do Chefe do Executivo, utilizados para tratar de situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito na lei. A definição não se aplica, porém, aos decretos autônomos. https://www.infoescola.com/direito/decreto/



    A atividade normativa não resta exaurida no Poder Legislativo, é certo. Isso porque o Executivo tem competência para expedir regulamento de natureza geral e efeito externo. A Constituição é a sede do fundamento dessa competência no seu artigo 84, IV, senão vejamos:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:IV – sancionar, promulgar e fazer publicar leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. (regulamento executivo)



    regulamento/DECRETO executivo impossibilidade de “inovar na ordem juridica, criando direitos, obrigações, proibições, medida punitivas, até porque ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, conforme art. 5º, II da Constituição .


    DIFERE DO :

    regulamento/DECRETO autônomo: “inova na ordem jurídica porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia”. O que impende analisar, no que tange o decreto autônomo, é o inciso VI do art. 84:

    Art. 84 VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a)organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b)extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2837/O-decreto-autonomo-da-jurisprudencia-do-STF

    RESPOSTA: AUTÔNOMOS

      

  • GABARITO: B


    Questão: Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei. Esta é a definição clássica, a qual, no entanto, é inaplicável aos decretos: 


    AUTÔNOMOS: é a exceção! Esse decreto pode inovar o ordenamento jurídico e NÃO depende de LEI para existir.

    Competência: Presidente da República.

    Delegável: Ministro de Estado, Procurador Geral da República e Advogado Geral da União.

  • GAB: B

     

    DECRETO REGULAMENTAR:

    - objetivo: dar fiel execução às leis

    - depende de lei (ato secundário)

    - não pode inovar no ordenamento jurídico

    - quem edita: chefes do poder executivo

     

    DECRETO AUTÔNOMO

    - objetivo: dispor sobre organização e funcionamento da administração federal e extinguir funções ou cargos públicos, quando vagos;

    - não de depende de lei (ato primário)

    - pode inovar no ordenamento jurídico

    - não pode: criar aumento de despesa e nem criar/extinguir órgãos

    - quem edita: Presidente da República

    - OBS: Pode ser delegado para: Procurador Geral da República, Advogado Geral da União e Ministros de Estado.

     

     

    FONTE: Aulas do profº Ivan Lucas.

  • Engraçado: Eu sei o assunto mas não consegui interpretar a questão! :-(

  • Para quem não entendeu bem o enunciado, acredito que os 2 pontos que facilitam no entendimento da questão são:


    a) Entender que a questão dizia que ele tratava da espécie de decreto em que a situação que ele tratava estava abstratamente prevista em lei. Daí ficaria claro que a questão se referia à função de regulamentar as leis. Logo, o enunciado da questão trataria de decretos regulamentares, sobrando como resposta os decretos autônomos.


    b) Bastava saber que a definição clássica é aquela que fala que os decretos servem para dar fiél cumprimentos às leis. Ou seja, a concepção clássica fala apenas dos Decretos Regulamentares, de modo que a resposta que sobraria seria: Decretos Autônomos.

  • decreto autônomo por si só possui força de lei.

  • Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei. Esta é a definição clássica, a qual, no entanto, é inaplicável aos decretos: 


    Autônomos, pois estes têm natureza primária, não dependendo de uma lei para existir. Logo, podem, respeitados os limites da lei, inovar o ordenamento jurídico.

  • ALTERNATIVA B

    DECRETOS AUTÔNOMOS: *Atos primários;*Tem força de lei e *Podem inovar no ordenamento jurídico.

    Ato administrativo:

    " Declaração do Estado, ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito ao controle do Poder Judiciário." Di Pietro.


  • No enunciado ele descreve o Decreto Regulamentar (clássica). Por fim, ele menciona o Decreto que não estaria dentro desta lógica, nos restando à alternativa DECRETO AUTÔNOMOS.

  • 1 - decretos singulares

    Fazem parte deste grupo os decretos de nomeação, de aposentadoria, de abertura de crédito, de desapropriação, de cessão de uso de imóvel, de indulto de perda de nacionalidade, entre outros.Possuem em comum o conteúdo de regras singulares ou concretas.


    2 - decretos regulamentares

    Este grupo reúne os atos normativos subordinados ou secundários. Trata-se de um ato emitido pelo poder executivo que tem por objetivo garantir uma fiel execução às leis instituidoras dos tributos quando os textos destas não sejam por si suficientes à sua execução.


    3 - decretos autônomos

    Esta espécie de decreto foi introduzida pela emenda constitucional no. 32, de 11 de setembro de 2001. O decreto autônomo, diferente dos outros dois primeiros tipos, decorre diretamente da Constituição, possuindo efeitos análogos ao de uma lei ordinária.

    Esta espécie normativa está reservada às hipóteses de organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago (art. 84, VI, da Constituição).


    fonte: https://www.infoescola.com/direito/decreto/


  • 16. Decreto

    16.1. Definição

           Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei. . Esta é a definição clássica, a qual, no entanto, é inaplicável aos decretos autônomos, tratados adiante.

    16.4. Decretos Autônomos

           Com a Emenda Constitucional no 32, de 11 de setembro de 2001, introduziu-se no ordenamento pátrio ato normativo conhecido doutrinariamente como decreto autônomo, i. é., decreto que decorre diretamente da Constituição, possuindo efeitos análogos ao de uma lei ordinária.

           Tal espécie normativa, contudo, limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago (art. 84, VI, da Constituição).


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm#_Toc26002248

  • GABARITO: B


    Confira a questão discursiva que caiu no concurso de Promotor de Justiça do Mato Grosso do Sul (2013):

    Sobre o poder regulamentar do Executivo, responda:

    a) Decretos e regulamentos, tais como citados no inciso IV do artigo 84 da CF, são expressões reveladoras de realidades jurídicas distintas?

    b) A CF atual admite, ainda que excepcionalmente, a existência de decretos autônomos ou independentes?

    Resposta elaborada pela equipe do Resolva Questões:

    a) Os decretos e regulamentos editados pelo Presidente da República, tem por finaLidade dar fiel execução a lei, ou seja, decretos e regulamentos revelam a mesma realidade jurídica, eis que o legislador constitucional quis demonstrar que através desta espécie normativa o chefe do executivo regulamenta uma lei já existente, ao passo que o decreto regulamentar se revela como ato normativo secundário, logo possui seu fundamento de validade amparado na lei.

    b) A regra é de que o decreto seja regulamentar, e apenas discipline os termos de execução da lei, a fim de se respeitar a separação dos poderes, visto que é função típica do Poder Legislativo inovar na ordem jurídica. Todavia, a nova constituição, autorizada pela EC 32/2001, permite, ainda que em caráter de exceção a edição de decreto autônomo pelo Presidente da República, que poderá dentro dos limites constitucionais inovar e criar novas situações jurídicas, sem que haja lei anterior amparando, logo, conclui-se que o decreto autônomo é ato normativo primário, podendo, inclusive, ser objeto de controle de constitucionalidade.





  • GABARITO: B


    Confira a questão discursiva que caiu no concurso de Promotor de Justiça do Mato Grosso do Sul (2013):

    Sobre o poder regulamentar do Executivo, responda:

    a) Decretos e regulamentos, tais como citados no inciso IV do artigo 84 da CF, são expressões reveladoras de realidades jurídicas distintas?

    b) A CF atual admite, ainda que excepcionalmente, a existência de decretos autônomos ou independentes?

    Resposta elaborada pela equipe do Resolva Questões:

    a) Os decretos e regulamentos editados pelo Presidente da República, tem por finaLidade dar fiel execução a lei, ou seja, decretos e regulamentos revelam a mesma realidade jurídica, eis que o legislador constitucional quis demonstrar que através desta espécie normativa o chefe do executivo regulamenta uma lei já existente, ao passo que o decreto regulamentar se revela como ato normativo secundário, logo possui seu fundamento de validade amparado na lei.

    b) A regra é de que o decreto seja regulamentar, e apenas discipline os termos de execução da lei, a fim de se respeitar a separação dos poderes, visto que é função típica do Poder Legislativo inovar na ordem jurídica. Todavia, a nova constituição, autorizada pela EC 32/2001, permite, ainda que em caráter de exceção a edição de decreto autônomo pelo Presidente da República, que poderá dentro dos limites constitucionais inovar e criar novas situações jurídicas, sem que haja lei anterior amparando, logo, conclui-se que o decreto autônomo é ato normativo primário, podendo, inclusive, ser objeto de controle de constitucionalidade.





  • até não entendi o que a questão pediu ...

  • GABARITO - LETRA B.

    DECRETOS AUTÔNOMOS PRESCINDEM DE LEI!!!

  • Decreto Autônomo ------ Constituição (não precisa de Lei) -----cabe ADIN

    Decreto Regulamentar ----- Lei ------ Constituição (precisa de Lei) ----- é Ilegal

  • Gabarito B

    PODERES ADMINISTRATIVOS:

    •      Poder Regulamentar/Normativo: Poder indelegável e privativo dos chefes do Poder Executivo para expedir decretos e regulamentos com objetivo de dar fiel execução à lei.

    o  Decreto autônomo (competência privativa do presidente da república - pode INOVAR o ordenamento jurídico e NÃO depende de LEI para existir): editado para a organização e funcionamento da administração pública federal e para a extinção de funções ou cargos públicos quando vagos, desde que não implique no aumento de despesas e nem na criação e extinção órgãos públicos.

    o  Decreto regulamentar (competência exclusiva dos chefes do poder executivo - NÃO INOVAM no ordenamento jurídico): editado para a fiel execução das leis.

  • ..........

    DECRETO REGULAMENTAR:

    - objetivo: dar fiel execução às leis

    - depende de lei (ato secundário)

    - não pode inovar no ordenamento jurídico

    - quem edita: chefes do poder executivo

     

    DECRETO AUTÔNOMO

    - objetivo: dispor sobre organização e funcionamento da administração federal e extinguir funções ou cargos públicos, quando vagos;

    - não de depende de lei (ato primário)

    - pode inovar no ordenamento jurídico

    - não pode: criar aumento de despesa e nem criar/extinguir órgãos

    - quem edita: Presidente da República

    - OBS: Pode ser delegado para: Procurador Geral da República, Advogado Geral da União e Ministros de Estado.

     

     

    FONTE: Aulas do profº Ivan Lucas.

    Aprovação esta próxima!!!!!

  • O decreto autônomo retira sua validade diretamente da Constituição.

  • AUTÔNOMOS: É a exceção! Esse decreto pode inovar o ordenamento jurídico e NÃO depende de LEI para existir.

    PMGO

    GB B

  • A definição acima proposta pela Banca, como ela própria adianta, corresponde à noção clássica dos decretos editados pela Chefia do Executivo, os quais têm por característica essencial serem dotados de generalidade e abstração, bem como buscarem fundamento de validade na lei. Isto é: são decretos normativos e complementares à lei. Os decretos regulamentares têm sua previsão no art. 84, IV, da CRFB, que assim preceitua:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;"

    Ocorre que, para além destes decretos, existem também aqueles que possuem fundamento diretamente no texto constitucional, não sendo, portanto, subjacentes à lei. Estes são os chamados decretos autônomos, que possuem base no art. 84, VI, da CRFB, litteris:

    "Art. 84 (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    Assim sendo, considerando que a Banca estabeleceu a premissa de que a definição por ela esposada seria inaplicável, é de se concluir que a resposta correta corresponde aos decretos autônomos.


     Gabarito do professor: B
  • O decreto autônomo é de competência privativa do Presidente da República, mas ele pode delegar essa competência para outros...

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    AUTÔNOMOS: é a exceção! Esse decreto pode inovar o ordenamento jurídico e NÃO depende de LEI para existir.

    Competência: Presidente da República.

    Delegável: Ministro de Estado, Procurador Geral da República e Advogado Geral da União.

  • Pequei pela pressa em ler a questão, não li até o final, e me lasquei kkk