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Prova IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - Geografia


ID
2992348
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Com relação às ideias do texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Daqui a pouco vai ter um Romance de Machado de Assis pra ler antes de responder às questões.
  • Gab. C (parágrafo 9)

    "(...)chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história."

    Demais alternativas estão contrárias ao texto.


ID
2992351
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Com base nas ideias expressas no texto 1, considere as assertivas seguintes:


I. O bom exercício da leitura de grandes obras do passado exige humildade do leitor, de modo que este não demande do escritor distante do tempo presente adesão aos costumes contemporâneos.

II. O valor ético e moral de uma obra deve se sobrepor a suas qualidades artísticas.

III. O contexto em que uma obra clássica foi escrita não é necessário para a sua boa compreensão, haja vista que a cultura contemporânea, vivenciada pelos atuais leitores, se revela diversa da cultura da época em que a obra foi produzida.

IV. Escritores contemporâneos, ao contrário dos clássicos, não estão suscetíveis a vocalizar preconceitos em suas obras, dado que a cultura presente é marcada pela adesão à justiça social.

V. A influência da obra de Goethe em uma obra contemporânea que trata da busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade corrobora o argumento de que o escritor não merece as críticas que recebeu acerca da representação do feminino em sua obra.


Assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • I-"Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

    IV- "Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

    (...)

    § 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!"

    Alternativa: A


ID
2992354
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Com relação aos aspectos linguísticos do texto 1, assinale a assertiva correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    A.  CORRRETO.

     

    B.  ERRADO. Minha opinião: a substituição é possível, pois onde é usado com antecedente locativo real ou virtual. Porém, a troca gera alteração de sentido, já que na qual retoma a palavra viagem e onde, tempo. O texto nos informa que o aventureiro deve mover-se com cautela  na viagem no tempo e não apenas no tempo

     

     C.  ERRADO. O pronome não pode ser posposto ao verbo, pois desrespeita a regra gramatical: o pronome relativo que na frase é fator de próclise. 

     

    D. ERRADO. A crase antes de pronomes possessivos adjetivos femininos é opcional. 


     E. ERRADO. Cujo nunca vem precedido ou seguido de artigo.

     

    Bons estudos!

  • Não consegui enxergar o termo "nossas" como pronome possessivo adjetivo e sim como substantivo, o que levaria ao uso obrigatório da crase.

  • jhonnatan oliveira

    [...] cujas práticas não correspondem às nossas [práticas]. -> Pronome adjetivo

    ou

    [...] cujas práticas não correspondem às nossas. -> pronome substantivo

    Independente de ambas, a questão continuaria errada porque afirma ser imprescindível o artigo antes de pronomes possessivos (generalizou, o que não é verdade).

    Espero ter ajudado, abraços.

  • O sinal indicativo de crase antes de pronome possessivo no SINGULAR é facultativo, mas no PLURAL é obrigatório.

    A crase antes de pronome possessivo é facultativa.

    Sinal indicativo de crase é diferente de crase.

    Quem quiser entender melhor o assunto, basta procurar as aulas do Fernando Pestana...

  • o que o comando da letra A disse? que eu não entendi

  • GABARITO A.

  • Explicação do porque não é a letra c:

    Utiliza-se próclise ,sempre, nos casos onde há: Pronome demonstrativo,indefinido e relativo.

    -->  que distancia-se tanto do texto euripidiano como de outras versões da época (...)”.

    -->  que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época (...)”.

    próclise: posicionamento do pronome antes do verbo; nesse caso, a partícula 'se".

  • Show, 10 minutos fazendo mas deu certo.

  • Muito obrigado Breno Menezes, não estava olhando pelo questão do uso ou não do artigo. Boa questão e boa explicação também.

  • Cara, esta questão era para ser anulada, pois temos 3 acertivas certas.

    A) Está correta e é indiscutível

    B) O Pronome Relativo "onde" pode ser trocado por "no qual" ou "em que" e sua torca não acarretaria mudança de sentido

    D) Está certíssima, pois o PRONOME POSSESSIVO FEMININO NO SINGULAR, a crase é facultativa, mas o PRONOME POSSESSIVO FEMININO NO PLURAL, a crase é OBRIGATÓRIA.

    Cada erro grotesco que chega até a ser uma injustiça com quem estuda de verdade, questão não é passível de anulação. Ela SERÁ ANULADA.

  • Discordo do gabarito, pois o sinal indicativo de crase antes de pronome possessivo no SINGULAR é facultativo, mas no PLURAL é obrigatório.

  • Nunca ouvi falar sobre essa regra de crase obrigatória antes de pronome possessivo feminino plural. Aprendi que crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino, seja plural ou singular.

  • Creio que o erro da "D" é dizer que o sinal indicativo de crase é obrigatório pelo fato de ser indispensável o emprego do artigo a(s) antes de pronomes possessivos, sendo que regra fala de Plural ou Singular para a inserção de sinal indicativo de crase ou não.

  • No trecho “cujas práticas não correspondem às nossas” (§ 1º), o sinal indicativo de crase é obrigatório, haja vista ser indispensável o emprego do artigo a(s) antes de pronomes possessivos.

    A questão generalizou dizendo que é obrigatório CRASE antes de pronomes possessivos, não citando se estes estariam no singular ou plural, portanto, errada.

  • Concordo com Breno Menezes.

    Na letra D, "a questão continuaria errada porque afirma ser imprescindível o artigo antes de pronomes possessivos (generalizou, o que não é verdade)".

    Acrescetando: teria q especificar. Nesse caso, "pronomes possessivos femininos no plural" regidos pela preposição "a" mais artigo no plural (as), a crase realmente é obrigatória. Mas como generalizou para todos os pronomes possessivos, não podemos afirmar essa obrigatoriedade.

     

    E mais: sabemos que têm situações em que o mesmo pronome possessivo feminino no plural não admite artigo (logo, não há crase), admite e ainda pode ou não admitir. Por exemplo (pronomes possessivos femininos regidos pela preposição a):

    1. Compareci a/à sua aula. (tudo singular - artigo "a" e pronome: crase facultativa)

    2. Compareci a suas aulas. (sem artigo, só tem preposição a e pronome no plural. singular -> plural = crase faz mal)

    3. Compareci às suas aulas. (tudo plural - artigo "as" e pronome: crase obrigatória)

    Conclusão: a letra D, embora sendo caso de crase obrigatória, a justificativa casou o erro, por afirmar que pronomes possessivos (todos) admitem artigo. Mas nem sempre é assim, como no exemplo 2.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, por favor, é só avisar. Obrigada. Bons estudos a todos. 

  • A palavra onde, como pronome relativo, somente pode ser utilizada para substituir um substantivo que exprima a ideia de lugar. Para a substituição de outros substantivos, utilize as formas "em que", "na qual" ou "no qual" em vez de "onde".


ID
2992357
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Considerando os aspectos linguísticos do texto, julgue as afirmativas a seguir:


I. No § 8º, a expressão “Ou seja” introduz uma paráfrase.

II. No trecho “capazes de despertar a fome literária do leitor” (§ 12), a autora vale-se de linguagem conotativa.

III. No § 3º, a palavra “Ora” tem sentido diferente daquele empregado no excerto “ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas” (§ 12).

IV. O excerto “Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história” (§ 9º) poderia ser assim redigido, mantidos o sentido original e a norma-padrão: “Isso decorre, pois, da vitalidade das suas influências ao longo da história”.

V. Estariam preservados o sentido original e a norma-padrão da língua, caso a autora, no § 1º, substituísse a forma verbal “correspondem” pela forma verbal “correspondam”, conforme o seguinte registro: “cujas práticas correspondam às nossas”.


Assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • (I) CORRETO. Paráfrase: interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido.

    (II) CORRETO. "despertar a fome literária", Conotação, também referido como sentido conotativo e sentido figurado, é a associação subjetiva, cultural e ou emocional, que está para além do significado escrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito.

    (III) CORRETO. § 3º: Interjeição: Indica espanto, dúvida, desinteresse. Palavra (ou partícula) de relação que habitualmente introduz a segunda premissa de um silogismo dedutivo: todo homem é mortal; ora, Pedro é homem; logo, Pedro é mortal.

    §12º: Ora é uma conjunção alternativa ou de opcionalidade. É utilizada da mesma maneira que Ou.

    ora diz sim, ora diz não.

    "Ou diz sim, Ou diz não."

    (IV) CORRETO. Pois é explicação antes de verbo. Pois após verbo e entre vírgulas é conclusão.

    (V) ERRADO. Não estaria preservada a norma padrão.

    Gabarito letra B: Apenas as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.

  • Sobre a alternativa V, não estaria preservado o sentido, pois um verbo no presente do indicativo seria substituído por um no presente do subjuntivo.

  • Sobre a alternativa V, não estaria preservado o sentido, pois um verbo no presente do indicativo seria substituído por um no presente do subjuntivo.

    Apenas as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.


ID
2992360
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Considerando os mecanismos de coesão e os sentidos do texto 1, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ===> Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

    ===> influências de quem? AUTORES COMO HOMERO E SHAKESPEARE.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA E

    ===> Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

    ===> influências de quem? AUTORES COMO HOMERO E SHAKESPEARE.


ID
2992363
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

A respeito da pontuação no texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”

    ===> temos em destaque um adjunto adverbial de tempo intercalado;

    ===> A vírgula é opcional entre de adjunto adverbial intercalado que tenha até três palavras (CURTA EXTENSÃO). Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Adjunto adverbial temporal deslocado e pequeno, até três palavras, facultativo. Não confundir com oração, independentemente do tamanho, pois será obrigatório. Ex. Ao sair, apague as luzes. --> obrigatório. 

  • Alguém saberia explicar o porquê de não poder ser a alternativa a)?

  • A alternativa A está errada por uma única razão: escritora canadense não é aposto explicativo.  O que temos na frase é um caso de aposto especificativo.  O nome Margaret Atwood ( o aposto especificativo)  tem o mesmo valor semântico da palavra especificada anterior,  escritora canadense. Ou seja, existem várias escritoras canadenses, e o nome Margaret Atwood aponta qual escritora. Dica: uma  maneira de diferenciar o aposto explicativo do especificativo é ficar de olho na pontuação: o explicativo geralmente vem separado por vírgula, parágrafo, dois-pontos, travessão ou parênteses; o especificativo, não.

     

    Alguns tipos de aposto: enumerativo ( O G7 é um fórum integrado por sete nações: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), especificativo ( A tenista alemã Steffi Graf tinha apenas 19 anos quando conquistou os quatro Grand Slams ),explicativo ( A cantora Edith Piaf, “a voz” da França, foi a Amy Winehouse de sua época), oracional ( Sua trilogia é coroada pelo filme "Laranja mecânica", de início proibido no Brasil) e resumitivo (Michael Rooney, Artie Shaw e Frank Sinatra - nenhum de seus ex-maridos foi ao seu funeral).

     

    Bons estudos.

  • Letra a) aposto especificativo

    ERRADO: “O ex-técnico da seleção brasileira, Telê Santana, afirmou...”

    CERTO: “O ex-técnico da seleção brasileira Telê Santana afirmou...”

    Só devemos usar as vírgulas quando se trata de aposto explicativo. No caso “Telê Santana” não deve ser separado por vírgulas, porque é um aposto especificativo. Para distinguirmos o aposto explicativo do especificativo, podemos usar a seguinte “dica”: se for cargo não exclusivo (=ex-técnico da seleção brasileira existem muitos), é aposto especificativo (=sem vírgulas); se for cargo exclusivo, é aposto explicativo (com vírgulas). Observe a diferença: “O atual técnico da seleção brasileira, Dunga, afirmou...” (O atual técnico da seleção brasileira é só um, é cargo exclusivo). Vejamos outro exemplo: “O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou...” (= existem outros presidentes); “O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, afirmou...” (= presidente do Brasil é cargo exclusivo).

    Na frase “O vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, Zezé Pezinho, afirmou...”, surge uma dúvida: Zezé Pezinho é o único vice-presidente (= haveria vírgulas) ou a grande escola Tamos aqui tem dois ou mais vice-presidentes (= não haveria vírgulas). Em caso de dúvida, a melhor saída é inverter a posição dos termos da oração. Se escrevermos “Zezé Pezinho, vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, afirmou...”, as vírgulas são obrigatórias. Sempre que o nome próprio vier antes, o título será um aposto explicativo e deverá ficar entre vírgulas.

  • Gab: E

    C) A  inserção de vírgula após “estudantes” (§ 4º), de modo que se registre “Exemplo disso são seus estudantes, que evitam a leitura (...)”, preserva o sentido original do texto e sua adequação à norma-padrão da língua.

    Obs: Ela afirma que a inserção preserva, mas ela deixa de ser uma Oração Subordinada Adjetiva RESTRITIVA (sem vírgula) para ser uma Oração Subordinada Explicativa (com vírgula), mudando completamente o sentido.

  • Não entendi o porque da letra E

    O adj adverbial quando intercalado com até três palavras é opcional a virgula no final ou no inicio da frase, mas meio da frase num precisa ser insolado não?

  • Marquei a C, mas manteria a correção gramatical ,porém, iria alterar o sentido

    de ORAÇÃO SUBORDINADA RESTRITIVA (sem virgula) para

    ORAÇÃO SUBORDINADA EXPLICATIVA (com virgula)

  • A vírgula é opcional entre adjunto adverbial intercalado que tenha até DUAS palavras (CURTA EXTENSÃO).


ID
2992366
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

No texto 1, a oração “embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça” (§ 5º) apresenta, no período em que se insere, ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça”

    ===> temos em destaque uma conjunção subordinativa CONCESSIVA, expressando uma concessão com a oração anterior.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Concessivas: embora, ainda que, mesmo que, posto que, pior que, por mais que, apesar de que, malgrado, conquanto, dado que, não obstante.

    Consecutivas: de maneira que, de sorte que, de forma que.

  • GAB D CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS: Indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedí-lo. SÃO INTRODUZIDAS por EMBORA, ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, apesar de que, posto que, conquanto, a despeito, malgrado, em que pese, nem que, dado que, etc. NÃO CONFUNDIR COM AS ADVERSATIVAS: MAS, CONTUDO, ENTRETANTO, TODAVIA, ETC. #VECEREMOS #AVANTE
  • GABARITO: LETRA D

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • gab:D

    Concessivas = embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.


ID
2992369
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Assinale a alternativa que apresenta correta flexão das formas verbais e adequada articulação de tempos e modos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    (B) OS CLÁSSICOS TEM > TÊM

    (C) SE NAO SE POPOR > PROPUSER 

    (D) CASO... IGNORE... SERIA > SERÁ

    (E) NÃO HOUVESSE... CHEGARÃO > CHEGARIAM

  • b) "Os clássicos da literatura têm espaço na estante de escritores contemporâneos que neles buscam inspiração."

    c) "Se não se propuser a um estudo (...), o professor de literatura dificilmente terá êxito em seu trabalho."

    d) "Caso o crítico literário ignorasse em sua análise o contexto histórico de produção de uma obra, seria malsucedido em sua crítica."

    e) "Não houvesse Homero inspirado tantos escritores, muitas obras contemporâneas não chegariam a nossas estantes."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Gabarito"A". Assinale a alternativa que apresenta correta flexão das formas verbais e adequada articulação de tempos e modos:

    (A)Ainda que não seja indispensável recorrer ao contexto histórico de uma obra para lê-la, o bom leitor logo compreende que o conhecimento de tal contexto favorece a melhor leitura da obra.==>(Certo)

    (B)Os clássicos da literatura tem espaço na estante de escritores contemporâneos que neles buscam inspiração.==>Têm

    (C)Se não se propor a um estudo do contexto histórico de determinada obra literária, o professor de literatura dificilmente terá êxito em seu trabalho.==>propuser

    (D)Caso o crítico literário ignore em sua análise o contexto histórico de produção de uma obra, seria malsucedido em sua crítica.===> ignorasse

    (E)Não houvesse Homero inspirado tantos escritores, muitas obras contemporâneas não chegarão a nossas estantes.==> chegariam 

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • eu li qual era a incorreta 

  • Letra A: gabarito; Letra B: Eles têm; Letra C: propuser; Letra D: será; Letra E: chegariam

ID
2992372
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Como ler os clássicos? 


§ 1º Em recente artigo para o jornal The New York Times, o novelista Brian Morton compara a leitura dos grandes escritores do passado a uma viagem no tempo, na qual o aventureiro deve mover-se com cautela, sem jamais tentar impor os seus costumes aos nativos de um longínquo período da história, cujas práticas não correspondem às nossas.

§ 2º Segundo o autor, isso não quer dizer que escritores antigos estejam imunes à crítica contemporânea, como se a autoridade do cânone em relação à crítica seguisse um critério de mérito por antiguidade, a partir do qual um texto deva ser protegido a qualquer custo — pelo simples fato de ter sobrevivido às mais diversas provas de resistência ao tempo.

§ 3º Ora, por mais antigo que seja, nenhum texto está isento de reinterpretações e críticas. Exemplo disso é o que nos propõe o estudioso Harold Bloom em “O Livro de J”, em que discorre sobre a possibilidade de alguns trechos do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia) terem sido compostos por uma mulher.

§ 4º Assim, Morton recomenda que a crítica não se antecipe ao bom exercício da leitura. Algo raro nos dias de hoje, em que muitas vezes se opta por boicotar certas obras antes mesmo de confrontá-las por méritos artísticos específicos e prováveis limitações de fundo ético. Exemplo disso são seus estudantes que evitam a leitura de Edith Wharton (autora de “A Casa da Alegria”) e Dostoiévski, sob o pretexto de que qualquer suspeita de antissemitismo deveria ser banida da literatura.

§ 5º Ao referir-se a esse problema, Morton argumenta que, embora a crescente oposição dos estudantes seja alimentada por uma genuína sede de justiça social, a sobrevivência dos clássicos em departamentos de literatura não seria motivada pela pulsão reacionária de velhos professores, mas pela necessidade de compreendermos o terreno em que a criatividade humana se manifesta em um dado contexto histórico e cultural.

§ 6º Não há dúvidas de que as grandes vozes literárias do passado tenham uma visão de mundo limitada por preconceitos de época. Dessa queixa nem mesmo o mais precavido dos nossos contemporâneos conseguiria se safar! Afinal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche já declarava ser inevitável que todos os grandes espíritos estivessem ligados aos seus tempos por meio de algum preconceito.

§ 7º Mesmo assim, Morton ressalta que ainda temos muito a ganhar com a cuidadosa leitura desses textos que hoje são tidos por controversos. Segundo o autor, esse ganho se traduziria em um exercício de humildade a partir do qual o exame de um passado literário nos tornaria capazes de refletir sobre as limitações das práticas artísticas e dos costumes morais da nossa própria época.

§ 8º Em um diálogo de 2017 com o psicólogo Jordan Peterson, Camille Paglia faz uma observação complementar ao ressaltar que um texto não resiste ao tempo por imposição de uma elite cultural, mas por meio do seu constante uso pela tradição, enquanto referência à prática literária corrente. Ou seja, aquilo que nós consideramos grande arte é determinado pelas necessidades dos próprios artistas.

§ 9º Ao adotar-se o raciocínio de Paglia, chega-se à conclusão de que a permanência de autores como Homero e Shakespeare no cânone literário não seria consequência de uma conspiração do poder político e acadêmico para privilegiar determinados escritores em detrimento de outros. Isso decorre, portanto, da vitalidade das suas influências ao longo da história.

§ 10. Homero é um dos autores mais relevantes do cânone pelo fato de suas criações servirem de inspiração para escritores outros de épocas diversas. Desde os dramaturgos da antiga Grécia — como Ésquilo, que disse que suas peças não passavam de migalhas do banquete homérico — e Virgílio, o romano, até escritores modernos como o poeta e historiador britânico Robert Graves, autor de “A Filha de Homero”, e a escritora canadense Margaret Atwood com o seu “The Penelopiad”.

§ 11. Da mesma forma, Shakespeare teria influenciado outros escritores desde o seu advento, passando pelo teatro alemão do século 18 — por exemplo, tragédias históricas como “Götz von Berlichingen” e “Egmont” de Goethe — até o cinema japonês do século 20, em filmes do diretor Akira Kurosawa — tanto “Trono Manchado de Sangue” como “Ran”, cujos roteiros são adaptações dos dramas “Macbeth” e “Rei Lear”.

§ 12. Compreender essa teia de influências e associações é uma das tarefas mais difíceis do professor e crítico literário, cuja função mais ampla é a de oferecer ao público uma chave de leitura que seja simultaneamente plausível e criativa, sem que para isso tenha a necessidade de extrapolar os limites de uma obra — ora atribuindo ao texto características inexistentes, ora interpretações anacrônicas —, como se a própria obra e o seu contexto histórico não fossem capazes de despertar a fome literária do leitor.

§ 13. Desde o começo do meu doutorado, reflito sobre a melhor forma de ler e ensinar os clássicos da literatura alemã. Assim, durante o período em que me dedico aos alunos, como nas horas em que desenvolvo a minha tese, busco aplicar uma síntese das duas estratégias abordadas neste pequeno ensaio, quais sejam: a reconstrução de um contexto histórico específico na tentativa de emprestar uma ordem ao emaranhado de influências artísticas e filosóficas necessárias para o entendimento de autores como Goethe.

§ 14. Nesse afã, dedico a maior parte das minhas horas de estudo à versão de Goethe de “Ifigênia em Táuris”. Exercício em que procuro entender o contexto histórico de cada uma das versões dessa tragédia, ao mesmo tempo em que traço uma narrativa mais ampla sobre a recepção do texto original de Eurípides na Alemanha do século 18.

§ 15. Contudo, atento aos detalhes da versão de Goethe, que se distancia tanto do texto euripidiano como de outras versões da época, buscando ressaltar as qualidades morais atribuídas à protagonista, cujas atitudes revelam um importante questionamento sobre a relação entre gênero e autonomia na obra do escritor alemão.

§ 16. Goethe é um dos muitos autores clássicos arbitrariamente criticados pelas suas representações do feminino. No entanto, quanto mais tempo dedico ao estudo da sua obra, mais noto que determinadas críticas não fazem o menor sentido.

§ 17. Isso prova que, muitas vezes, a reputação de um escritor canônico entre os nossos contemporâneos apenas revela a inabilidade de nossa época em reconhecer os raros, porém eficientes, esforços do passado na promoção das liberdades que hoje consagramos.

§ 18. Não se trata de uma simples coincidência que Goethe tenha sido uma importante referência literária para a escritora George Eliot, autora de “Middlemarch”, ou que Elena Ferrante, na atualidade, tome uma citação de “Fausto” como a epígrafe de “A Amiga Genial”, o primeiro dos quatro volumes da ilustre série napolitana — uma espécie de “bildungsroman” (romance de formação ou amadurecimento) para os nossos tempos, sobre a busca de duas amigas por autoconhecimento e liberdade!

                             ALBURQUEQUE, Juliana de. Folha de S. Paulo, 26 mar. 2019. 

Os excertos a seguir constituem texto adaptado do artigo “Conselhos para concluir sua tese de doutorado no prazo”, de Juliana de Albuquerque, publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 15 de janeiro de 2019. Tais excertos, no entanto, encontram-se desordenados. Numere-os de modo que seja estabelecida a coesão e a coerência. Em seguida, assinale a opção correspondente à ordem correta dos excertos: 


( ) Premiações, experiência em sala de aula, participação em conferências e, principalmente, publicações em boas editoras e periódicos de destaque são apenas alguns dos vários requisitos necessários para se conquistar um bom emprego.

( ) Nada disso, entretanto, apresentou-se de maneira tão premente como a conclusão da minha tese de doutorado, cuja entrega está marcada para outubro de 2020.

( ) Se você, leitor, também não sabe o porquê, eu explico. O mercado acadêmico é extremamente competitivo.

( ) Assim, encare o doutorado como o seu trabalho. Uma bolsa de estudos não é um “vale-diversão” com múltiplas possibilidades de extensão: a universidade não lhe paga para ser gênio. Excentricidades à parte, o dinheiro que você recebe está condicionado à execução de uma tarefa: a tese.

( ) Ainda assim, ao comentar o assunto com uma colega de departamento, ela se mostrou alarmada, como se a vontade de concluir uma pesquisa no prazo estipulado pela bolsa fosse um descabimento: “Por que deveríamos nos sentir obrigados a concluir um doutorado em quatro anos?”.

( ) No dia 31 de dezembro, quando me sentei à escrivaninha para anotar minhas metas de Ano-Novo, uma porção de necessidades brotaram. Eu deveria praticar um esporte, cozinhar mais vezes por semana, perder peso e, quem sabe, ainda arrumar um tempinho para manter as unhas sempre feitas e concluir a leitura de “Em Busca do Tempo Perdido”.  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    1º ===> A narrativa começa e é exposto os dados narrativos inicias ===> No dia 31 de dezembro, quando me sentei à escrivaninha para anotar minhas metas de Ano-Novo, uma porção de necessidades brotaram. Eu deveria praticar um esporte, cozinhar mais vezes por semana, perder peso e, quem sabe, ainda arrumar um tempinho para manter as unhas sempre feitas e concluir a leitura de “Em Busca do Tempo Perdido”.

    2º ===> dando continuidade ao elo narrativo ===> Nada disso, entretanto, apresentou-se de maneira tão premente como a conclusão da minha tese de doutorado, cuja entrega está marcada para outubro de 2020.

    ===> Achamos a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pelo que pude notar, são seis trechos, o que é apontado como o de número 5, na realidade é o de número 6.

  • Gabarito D

    Senti vontade de dar uma bica nas partes do diagramador dessa questão.

  • Valeu, hein, sr. diagramador (ou o revisor do QConsursos, vai saber...)! 20 minutos para resolver uma questão porque as alternativas estão marcadas erradas.

    O certo: 6, 2, 5, 3, 1, 4

    No dia 31 de dezembro, quando me sentei à escrivaninha para anotar minhas metas de Ano-Novo, uma porção de necessidades brotaram. Eu deveria praticar um esporte, cozinhar mais vezes por semana, perder peso e, quem sabe, ainda arrumar um tempinho para manter as unhas sempre feitas e concluir a leitura de “Em Busca do Tempo Perdido”.

    Nada disso, entretanto, apresentou-se de maneira tão premente como a conclusão da minha tese de doutorado, cuja entrega está marcada para outubro de 2020.

    Ainda assim, ao comentar o assunto com uma colega de departamento, ela se mostrou alarmada, como se a vontade de concluir uma pesquisa no prazo estipulado pela bolsa fosse um descabimento: “Por que deveríamos nos sentir obrigados a concluir um doutorado em quatro anos?”.

    Se você, leitor, também não sabe o porquê, eu explico. O mercado acadêmico é extremamente competitivo.

    Premiações, experiência em sala de aula, participação em conferências e, principalmente, publicações em boas editoras e periódicos de destaque são apenas alguns dos vários requisitos necessários para se conquistar um bom emprego.

    Assim, encare o doutorado como o seu trabalho. Uma bolsa de estudos não é um “vale-diversão” com múltiplas possibilidades de extensão: a universidade não lhe paga para ser gênio. Excentricidades à parte, o dinheiro que você recebe está condicionado à execução de uma tarefa: a tese.


ID
2992375
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


Tanto o desenvolvimento como o ponto de partida da argumentação pressupõem acordo do auditório. Esse acordo tem por objeto ora o conteúdo das premissas explícitas, ora as ligações particulares utilizadas, ora a forma de servir-se dessas ligações. O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar, seja por não aderirem ao que o orador lhes apresenta como adquirido, seja por perceberem o caráter unilateral da escolha das premissas, seja por ficarem contrariados com o caráter tendencioso da apresentação delas.

PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 73 (adaptado)

A contração pronominal “lha” tem como referentes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar

    ===> lha ===> lhe + a (dois pronomes).

    ===> ESTES (OUVINTES) ===> podem recusar ALGUMA COISA (A ===> adesão às proposições iniciais), A alguém (pronome "lhe", sendo o objeto indireto, ao orador ===> os ouvintes podem recusar alguma coisa a alguém).

    ===> OUTRA CARACTERÍSTICA, "lha" está no singular, logo eliminamos: A e E.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • "lha" ¬¬'

    vivendo, aprendendo e sofrendo com essas bancas. =(

  • GABARITO: B.

    a adesão à proposições iniciais e seus ouvintes = ´´lha´´.

  • Quando você pensa que tá manjando da parada vem uma questão dessa...
  • nunca tinha visto "lha"

    mas dá para resolver por analogia ao lhe


ID
2992378
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


Tanto o desenvolvimento como o ponto de partida da argumentação pressupõem acordo do auditório. Esse acordo tem por objeto ora o conteúdo das premissas explícitas, ora as ligações particulares utilizadas, ora a forma de servir-se dessas ligações. O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar, seja por não aderirem ao que o orador lhes apresenta como adquirido, seja por perceberem o caráter unilateral da escolha das premissas, seja por ficarem contrariados com o caráter tendencioso da apresentação delas.

PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 73 (adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta fragmento do texto em que o emprego do artigo definido é optativo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “fundamento à sua construção”

    ===> temos a crase (Contração de preposição "a" + artigo definido "a"); em vermelho, temos um pronome possessivo adjetivo (sendo o uso do artigo definido "a" FACULTATIVO, logo a crase é facultativa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: B

    "À sua" > diante de pronome possessivo feminino é facultativa a crase, justamente por ser facultativo o uso do artigo definido.

  • “fundamento à sua construção”.

    Antes de pronome possessivo o artigo é facultativo.

    O meu pai era paulista, (o) meu avô pernambucano.

  • Antes de pronomes adjetivos possessivos, o uso do artigo facultativo.

    Exemplos:

    Nosso irmão esteve aqui.

    O nosso irmão esteve aqui.

    Entreguei o bolo para minha irmã.

    Entreguei o bolo para a minha irmã.

    Gab: B

    Fundamento a (preposição) + a (artigo) sua construção.

    Neste caso o pronome adjetivo possessivo sua tem o artigo a.

  • Simples, só notar que é um caso de crase. Gab B
  • O artigo antes de pronome possessivo que acompanha um substantivo é FACULTATIVO.

    Bons estudo meus jovens...

  • Diante de pronome possessivo, o artigo definido é facultativo, mas nem sempre.

    Quando o pronome possessivo estiver sozinho, mas estiver substituindo outra palavra, então ele tem função substantiva e o uso do artigo é obrigatório.

    Fonte: Felipe Luccas (Estratégia Concursos)


ID
2992381
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Consideradas as diretrizes do Manual de Redação da Presidência da República (3ª ed.), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Hj em dia ofício, memorando e aviso estão sendo usados da mesmo forma. 

    Antigamente seria um caso pra ser usado o memorando, por ser do reitor para um órgão do instituto.

    Hj juntou os 3 e é só ofício mesmo.

     

    Xeruuu no cangote ;*

  • Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

  • nossa então vai ter centenas de questões de redação desatualizadas agora.

  • Gaba letra C,

    Eita que a galera não tá acompanhando as novidades. A edição do Manual foi atualizada e com ela, veio a novidade que não existem mais o memorando e o aviso. Agora é tudo uma coisa só, OFICIO.

    Abraço!

  • Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades;

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção:Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses. .

  • Uma hora é questão cobrando o padrão oficio, outra hora é fazendo a distinção..

  • Complementando:

    Os parágrafos do corpo do texto podem ser numerados. Neste caso, o primeiro parágrafo e o fecho não recebem número.

  • Numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;

    (Manual de Redação da Presidência da República - 3ª ed.)

  • ALTERNATIVA C)

     

    Não há mais distinções entre aviso, ofício e memorando. Nessas três hipóteses deve-se utilizar o termo OFÍCIO! Veja:

    Havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    --------------------------------------------------

    A) Na introdução, em que é apresentado o objetivo da comunicação, evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico.

     

    B) Nesse caso seria "Atenciosamente", pois o reitor, que é autoridade máxima, está se dirigindo a um órgão de hirarquia inferior.

    Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos.

    Respeitosamente: para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República.

     

    D) O assunto faz parte da estrutura do padrão ofício, ele deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta.

     

    E) A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser centralizada na página e obedecer à seguinte formatação:

    a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e

    b) fonte: Calibri ou Carlito.

  • mais que 3 parágrafos: numeram-se (salvo o vocativo e o fecho).

  • A - Na introdução do ofício, é recomendável o emprego da fórmula “Tenho a honra de”, por denotar respeito ao destinatário da comunicação oficial. Do MRPR, 5.1.6: "Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico";

    B - “Respeitosamente” é o fecho adequado a ser utilizado em expediente do reitor do IFTO endereçado à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Para autoridades hierarquicamente inferiores ou iguais, deve-se usar "Atenciosamente".

    C - O ofício é o expediente adequado para comunicação oficial dirigida pelo reitor do Instituto Federal do Tocantins – IFTO à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Até a 2a edição do MRPR essa seria a função do memorando, mas a distinção foi abolida. Aviso, memorando e ofício. Todos se chamam ofício agora.

    D - No ofício, é dispensada a síntese do assunto, visto que este é detalhado no desenvolvimento do texto. Em 5.1.5 "O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta". Razoável, porque muitas vezes as autoridades tratam de diversos assuntos ao mesmo tempo.

    E - Ainda que o texto do ofício conte com apenas um parágrafo, este deve ser numerado. Em 5.1.6: "Numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho"; Também 5.1.9: "a numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação".

  • Reitor, em geral, é a autoridade máxima de uma instituição de ensino, portanto qualquer órgão será seu subordinado, inclusive a diretoria de GP.

    Dessa forma, o Reitor saudará tal órgão com "atenciosamente".

  • a)Na introdução do ofício, é recomendável o emprego da fórmula “Tenho a honra de”, por denotar respeito ao destinatário da comunicação oficial. Correção: Evite o uso das formas: Tenho a honra de, tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico.

    b)“Respeitosamente” é o fecho adequado a ser utilizado em expediente do reitor do IFTO endereçado à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Correção: o fecho correto é “atenciosamente”, pois reitor é hierarquicamente superior à diretora de GP.

    c)O ofício é o expediente adequado para comunicação oficial dirigida pelo reitor do Instituto Federal do Tocantins – IFTO à diretora de Gestão de Pessoas do órgão. Gabarito.

    d)No ofício, é dispensada a síntese do assunto, visto que este é detalhado no desenvolvimento do texto. Correção: o assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta.

    e)Ainda que o texto do ofício conte com apenas um parágrafo, este deve ser numerado. Correção: os parágrafos deverão ser numerados apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos. Não se numeram vocativo e fecho.

    MRPR


ID
2992384
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Tal norma legal trata do regime disciplinar ao qual esses servidores estão submetidos, prevendo condutas consideradas desvios administrativos e deveres funcionais que devem ser seguidos. Em caso de inobservância aos preceitos da referida lei, o agente público estará sujeito a punições correspondentes.

Segundo o referido diploma legal, entre outras, são penalidades disciplinares:


1 – Advertência;

2 – Suspensão;

3 – Demissão.


Com base na Lei nº 8.112/1990, faça a associação entre as citadas penalidades disciplinares e as condutas que lhes deram causa:


( ) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

( ) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

( ) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

( ) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação;

( ) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A (3, 1, 1, 2, 3).

    1 – Advertência;

    2 – Suspensão;

    3 – Demissão.

    (DEMISSÃO) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    (ADVERTÊNCIA) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    (ADVERTÊNCIA) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    (SUSPENSÃO) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação;

    (DEMISSÃO) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (ADVERTÊNCIA)  

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: (SUSPENSÃO)

    XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    § 2  Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (DEMISSÃO)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Dica para lembrar qual penalidade se aplica a cada falta. Escreva várias vezes cada caso de advertência, suspensão e demissão de uma cor, exemplo, casos de advertência de roxo, casos de suspensão de verde e casos de demissão de vermelho. Pelo menos o meu cérebro se dá bem com isso, quando leio já vem na memória a cor que escrevi e já sei qual a penalidade aplicada. E nem precisa ser “decorado”, é mais pelas cores mesmo! Bons estudos!
  • GABARITO: A

     

    1 – Advertência;

    2 – Suspensão;

    3 – Demissão.

     

    ( 3 ) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    ( 1 ) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    ( 1 ) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    ( 2 ) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; SUSPENSÃO DE ATÉ 15 DIAS

    ( 3 ) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.  

  • sabendo o primeiro e o último item já dava para matar a questão :)

  • Decora os casos de suspensão, são só 3. O resto fica fácil: o que for grave é demissão, o que for "simples" é advertência
  • (3) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; (DEMISSÃO - art. 132, IX)

    (1) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; (ADVERTÊNCIA - art. 117, XIX)

    (1) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; (ADVERTÊNCIA - art. 117, VII)

    (2) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; (SUSPENSÃO - art. 130, §1)

    (3) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. (DEMISSÃO - art. 132, V)

  • ( ) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; DEMISSÃO

    ( ) Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; ADVERTÊNCIA

    ( ) Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; ADVERTÊNCIA (parece ser mais grave, mas não é)

    ( ) Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; SUSPENSÃO DE 15 DIAS DE CARA

    ( ) Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. DEMISSÃO

  • Gabarito''A''.

    Com base na Lei nº 8.112/1990.

    art. 132, IX DEMISSÃO=> Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    art. 117, XIX ADVERTÊNCIA=> Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    art. 117, VII ADVERTÊNCIA=> Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    art. 130, §1 SUSPENSÃO=> Servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação;

    art. 132, V DEMISSÃO=> Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Questão de penalidade são bem pertinentes em concursos federais

    art.127. São penalidades disciplinares

    I- ADVERTÊNCIA

    II- SUSPENSÃO

    III- DEMISSÃO

  • A presente questão versa acerca das penalidades sofridas pelos servidores públicos, devendo o candidato ter conhecimento da Lei 8.112/90.

     

    Fundamento na Lei 8.112/90.

    (3) Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    (1) Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.  

    Art. 117, XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    (1) Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.  

    Art. 117, VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;


    (2) Art. 130, § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação

    (3) Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

     

    Resposta: A


ID
2992387
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Obedecidos os critérios e requisitos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, Lei nº 11.091/05, quanto ao enquadramento e racionalização da carreira é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira, observados os seguintes critérios e requisitos: (LETRA D INCORRETA, pois fala que será mediante Lei)

    I - unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos de denominações distintas, oriundos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, do Plano de Classificação de Cargos - PCC e de planos correlatos, cujas atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou

    especialização exigidos para ingresso sejam idênticos ou essencialmente iguais aos cargos de destino (LETRA B CORRETA)

    II - transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo deorigem e o cargo em que for enquadrado; e (LETRA A INCORRETA, pois fala que não pode haver transposição)

    III - posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os critérios de enquadramento estabelecidos por esta Lei. (LETRA C - Incorreta, pois fala em cargo de origem)

    Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino Comissão de Enquadramento responsável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento

    § 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto de homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino. (LETRA E - INCORRETA, fala em  homologação pelo dirigente máximo da IFE).

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    alternativa D diz mediante lei

    Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes do

    Plano de Carreira, observados os seguintes critérios e requisitos:

    alternativa B- Correta

    I - unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos de

    denominações distintas, oriundos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, do

    Plano de Classificação de Cargos - PCC e de planos correlatos, cujas atribuições, requisitos de

    qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou especialização exigidos para ingresso sejam idênticos

    ou essencialmente iguais aos cargos de destino;

    Alternativa A diz q não haverá transposição

    II - transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a

    correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em que for

    enquadrado; e

    Alternativa C diz cargo de origem

    III - posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação e nível de

    capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os critérios de

    enquadramento estabelecidos por esta Lei.

    Alternativa E diz homologação pelo dirigente máximo da IFE

     Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino Comissão de Enquadramento

    responsável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento.

     § 1° O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto de

    homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.

    § 2° A Comissão de Enquadramento será composta, paritariamente, por servidores integrantes do

    Plano de Carreira da respectiva instituição, mediante indicação dos seus pares, e por representantes da

    administração superior da Instituição Federal de Ensino.

  • B

  • a) Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira, observado os seguintes critérios e requisitos: [...] Transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em que for enquadrado (sendo assim poderá ocorrer sim a transposição)

    .

    .

    .

    b) Art. 18. [...] Unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos deominações distintas, oriundos do:

    ·          Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos

    ·          Plano de Classificação de Cargos - PCCe de

    ·          Planos correlatos,

    Cujas atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou especialização exigidos para ingresso sejam idênticos ou essencialmente iguais aos cargos de destino

    .

    .

    .

    c) Art. 18. [...]Posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino

    .

    .

    .

    d) Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante DECRETO, a racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira [...]

    .

    .

    .

    e) Art. 19. Será instituída em cada IFE Comissão de Enquadramento [...] § 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão será homologado pelo colegiado superior da IFE


ID
2992390
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Tomando por base o Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, que trata do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, em especial a seção que trata dos principais deveres do servidor público, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 1171

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

    CORRIGINDO:

    B) s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

    C) j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

    D) p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    E) n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

    FONTE: DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • estrita = com exatidão, rigor, precisão; precisa, rigorosa: regras estritas.

    gab. A

  • Gabarito''A''.

    Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, que trata do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal=>Deve o servidor exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Fiz por exclusão. Não sabia a resposta, mas sabia que as outras, COM CTZ, estavam incorretas.

  • Gabarito: A


ID
2992393
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto na Constituição Federal de 1988.

Considere as afirmativas abaixo:


I. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social;

II. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade;

III. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão;

IV. O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.


Com base na Constituição Federal de 1988, marque a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    I. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social;

    II. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade;

    III. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão;

    IV. O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

  • Art. 40, § 2º, CF - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
  • acho que essa questão esta equivocada, uma vez que já fui servidor publico temporário e minha contribuição era para pensão militar e não para previdência

  • I. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social; CERTO - Art. 40, § 13 da CF.

    II. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade; CERTO - Art 40, § 9º da CF.

    III. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão; ERRADO - Art 40, § 2º da CF. (... não poderão exceder...)

    IV. O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. CERTO - Art 40, § 12

    .

    É bom a leitura da CF:

    Título III  Da Organização do Estado

    Capítulo VII  Da Administração Pública

    Seção II  Dos Servidores Públicos

  • José Augusto, pensão militar é uma exceção. Veja...

    Art.40   § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X.

    142, § 3º, X. - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

  • CORRETA, E

    Servidores com vínculo efetivo -> possuem regime próprio de previdência.

    Pessoas ocupantes exclusivamente de cargos em comissão ou temporário (contratados por pss) -> aplicam-lhes o regime geral de previdência social, vulgo INSS.

  • gabarito correto letra D

  • Quanto ao item I, cobrado em sua literalidade, foi dada nova redação com a Emenda Constitucional nº 103:

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    Bons estudos!

  • Acho que a questão está desatualizada. A prova foi aplicada no mês 6 e parece que a reforma da previdência saiu no mês 11, revogando a parte que estabelece que "Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão".

    Verificar, não tenho 100% de certeza.


ID
2992396
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, ao disciplinar a Educação nos artigos 205 a 214, define-a como direito de todos e dever do Estado e da família, a qual será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Considere as afirmativas abaixo: 


I. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração quinquenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas;

II. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas e de iniciativa privada de ensino;

III. As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público; 

IV. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público objetivo.


Com base na Constituição Federal de 1988, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • B - Apenas a afirmativa III está correta.

  • I. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração quinquenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas;

    Erro: duração DECENAL, art. 214

    II. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas e de iniciativa privada de ensino;

    Erro: somente redes PÚBLICAS de ensino, art. 212, §6º

    III. As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público;

    Certa, art. 213, §2º

    IV. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público objetivo.

    Erro: direito público SUBJETIVO, art. 208, §1º

  • GAB B I = DECENAL II =SÓ REDE PÚBLICA III=OK IV=SUBJETIVO AVANTE!
  • Questão muito boa pra queimar neurônios kkkkkk

    Gabarito letra (B)

  • Plano nacional de educação = Decenal

    Plano cultural brasileiro = plurianual

  • Uma questão bem formulada!

  • Questão difícil!


ID
2992399
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • E - É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

  • A) As obras e os serviços poderão ser executados na forma de execução direta.

    B) A licitação é inexigível quando houver inviabilidade de competição.

    C) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    D) O valor limite para licitação de obras e serviços de engenharia na modalidade Convite é R$ 330 mil.

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                      (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência


    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;                        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;                            (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

     

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

     

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; [GABARITO]


    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;                      (Vide § 3º do art. 48)


    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;                          (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:               

    I - execução direta;

    II - execução indireta, nos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global;

    b) empreitada por preço unitário;

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.

  • GABARITO E

    A) Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: 

    I - execução direta;

    B) Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    C) Art.22, § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    D) Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    E) Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • O tempo para o recebimento das propostas da tomada de preços mudou ?

  • Sempre foi três

  • Para os não assinantes: GAB. E

  • Atentem-se para o comando da questão.

    O enunciado se refere à Lei 8.666. Os valores limite de cada modalidade de licitação continuam os mesmos. Não houve alteração da lei.

    Os novos limites foram fixados em decreto.

    Muitas bancas cobram a literalidade da legislação.

    Isso pode ser explorado em outras questões.

  • Art. 1º Os valores estabelecidos nos , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

  • Convite:

    -Obras e serviços de engenharia: até 330.000

    -compras e serviços(ñ engenharia): até 176.000


ID
2992402
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no que se refere aos objetivos dos Institutos Federais, marque a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 da Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008.

    § 1  As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

    Gabarito: D

  • art.10.

    § 2º O colégio dos dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo diretor-geral de cada um dos campi que integram o instituto.

  • A) Art. 13-A. O COLÉGIO PEDRO II terá a MESMA ESTRUTURA e ORGANIZAÇÃO dos INSTITUTOS FEDERAIS de EDUCAÇÃO, CIÊNCIA e TECNOLOGIA

    B) Art. 10. A ADMINISTRAÇÃO dos INSTITUTOS FEDERAIS terá como ÓRGÃOS SUPERIORES o COLÉGIO de DIRIGENTES e o CONSELHO SUPERIOR. 

    C) Art. 6º, II - DESENVOLVER a EDUCAÇÃO PROFISSIONAL e TECNOLÓGICA como PROCESSO EDUCATIVO e INVESTIGATIVO de GERAÇÃO e ADAPTAÇÃO de SOLUÇÕES TÉCNICAS e TECNOLÓGICAS às DEMANDAS SOCIAIS e PECULIARIDADES REGIONAIS

    D) Art.10, § 1 As PRESIDÊNCIAS do COLÉGIO de DIRIGENTES e do CONSELHO SUPERIOR serão EXERCIDAS pelo REITOR do INSTITUTO FEDERAL.

    E) Art. 11. Os INSTITUTOS FEDERAIS terão como ÓRGÃO EXECUTIVO a REITORIA, composta por 1 (um) REITOR e 5 (cinco) PRÓ-REITORES.  

  • Gabarito: letra d)

    Exercidas pelo Reitor.

  • Serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

    gab. D

  • D - As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Pró-Reitor (correto seria - REITOR) de Ensino do Instituto Federal

  • A administração dos Institutos Federais terá como ÓRGÃOS SUPERIORES: Colégio de Dirigentes e Conselho Superior.

    As PRESIDÊNCIAS do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.

    Colégio de Dirigentes: de caráter CONSULTIVO, será composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada um dos campi que integram o Instituto Federal.

    Conselho Superior: de caráter CONSULTIVO e DELIBERATIVO, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação PARITÁRIA dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    Os Institutos Federais terão como Órgão Executivo a REITORIA, composta por: 1 Reitor e 5 Pró-Reitores.  


ID
2992405
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações, julgue os itens a seguir:


I. É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

II. Considera-se informação sigilosa aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

III. Cabe aos órgãos e entidades do poder público assegurar a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação.

IV. O acesso à informação compreende o direito de obter informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C Todos os itens estão corretos.

  • GAB C

    NA LEI 12.527/11:

    I. Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

    II. Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

    III. Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;

    IV. Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011

     

    DISPOSIÇÕES GERAIS


    Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão. [GABARITO - ITEM UM]

     

    Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;


    II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;


    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; [GABARITO - ITEM DOIS]

     

    DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO


    Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

     

    I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; [GABARITO - ITEM TRÊS]

     

    II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e


    III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. 



    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:


    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;


    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; [GABARITO - ITEM QUATRO]

     

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;


    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;

     


ID
2992408
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas a respeito dos conceitos de Internet e Intranet.


I. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico.

II. O acesso à Intranet é feito apenas por computadores instalados dentro da empresa. Não é possível acesso à Intranet por dispositivos móveis dentro da empresa ou de computadores pessoais fora dela.

III. A Intranet é um tipo de rede de computadores que não utiliza o endereçamento IP.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    INTRANET: é uma rede empresarial, também chamada por rede corporativa. Possui como principal característica ser uma rede privada, possuindo, portanto, controle de acesso, o qual é restrito somente a pessoas autorizadas.

    Uma Intranet geralmente é constituída com o intuito de compartilhar recursos entre os funcionários de uma empresa, de maneira que pessoas externas não tenham acesso a eles. Os recursos compartilhados podem ser: impressoras, arquivos, sistemas, entre outros.

    Conceito do Google: rede local de computadores, circunscrita aos limites internos de uma instituição, na qual são utilizados os mesmos programas e protocolos de comunicação empregados na Internet.

    EXTRANET: é uma rede privada de computadores que funciona como uma extensão da Intranet, permitindo o acesso restrito a usuários externos de uma organização via Internet – em geral, parceiros, fornecedores e clientes. Uma diferença fundamental da Intranet para a Extranet é que a segunda é mais focada em fornecer acesso externo a parceiros comerciais, fornecedores e clientes de uma empresa; já a primeira é mais focada em fornecer acesso interno a seus colaboradores. 

    INTERNET: é a rede "das redes", também conhecida como rede mundial de computadores. Pode ter como sinônimo o "WWW" (World Wide Web) ou apenas a palava "Web". Além disso, a Internet é definida como uma rede pública, ou seja, todos que possuírem um computador e servidores de acesso podem conectar-se à ela.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Questão deve ser feita por exclusão, pois a intranet não é limitada a um local físico. 

  • Intranet não é restrita apenas ao local físico e sim restrita a uma organização. Utilizar restrição física para definir intranet é conceito desatualizado. Intranets podem ser acessadas remotamente, não exclusivamente via cabos e no mesmo local. A questão deveria ter sido anulada.

  • as 3 estão erradas.. acertei por "menos pior"

  • Eu errei :) pois as 3 estão erradissímas !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Também achei a I meio errada! a II e III totalmentes, deste modo apenas a I está correta no contexto desta questão!

  • Questão sem resposta kkkkk

  • Vou parar de fazer questão de banca ruim, deixa a gente nervoso e ainda estraga seu dia.

  • GABARITO A

  • Me recuso a aceitar q a letra A é o gabarito 

  • A Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Intranet é uma rede que utiliza os mesmos protocolos da Internet, com a diferença de ser uma rede corporativa/privada.

    Ela limita-se a um local físico porque, se acessar uma Intranet fora do local corporativo, ela é tratada como Extranet (extensão da Intranet).

    Qualquer erro, só falar mandando inbox.

    Bons estudos, galera!

  • Palhaçada...

  • estudar tanto pra vim um palhaço e fzr isso. vsf

  • Concordo plenamente com o Bernardo Paiva. kkkkk

  • I. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Correto, pois a intranet é uma rede privada que utiliza os mesmos protocolos da internet. Para acessá-la é necessário que o usuário esteja na organização a qual está inserida, pois, quando é acessada de fora, usa-se a extranet e não a intranet.

    II. O acesso à Intranet é feito apenas por computadores instalados dentro da empresa. Não é possível acesso à Intranet por dispositivos móveis dentro da empresa ou de computadores pessoais fora dela.

    Errado, pois a assertiva exclui a possibilidade de acesso utilizando a extranet.

    III. A Intranet é um tipo de rede de computadores que não utiliza o endereçamento IP.

    Errado. A intranet é uma rede privada que utiliza os mesmos protocolos da internet.

  • INTRANET:

     

    -Rede Privada

    -Mesma Tecnologia da Internet

    -Restrita ao Ambiene Interno da Empresa

    -Protocolo TPC/IP

    -Pode esta Conectado a Internet ou Não

    -Para acessar necessitar de Login e Senha

    -Restrito a Determinado Público

    -Não precisa está conectada

    -Rede Interna,Rede Corporativa

    -Não é Resrita ao Espaço + aos Funcionários 

    -Ultiliza-se SMTP para envios de E-mails

  • Então quer dizer que o policial militar só consegue acessar a lista de escala de serviço da PM dentro do batalhão... valeu.. fui...

  • seje menas!

  • Gabarito: F) Todas estão erradas.

  • ???????

  • Querem cobrar informática em todo concurso hoje em dia, porém esquece que a informática vem constantemente mudando, ai me colocam uma questão dessa em 2019 totalmente desatualizada

  • Muito mau elaborada essa questão.

  • Se é restrita a um local físico como é que meu colega de trabalho usa a mesma intranet que eu lá no Japão?

    A banca não anulou?

  • GABARITO A

    A menos errada, NADA A VER intranet ser restrito a um local físico.

  • SÓ PODE TER SIDO ELABORADA NO INFERNO.

  • A intranet é restrita a um local físico, quando acessa de fora da empresa está usando a extranet.

  • Gabarito errado. Não tem como ser a letra A, a restrição fisica não existe isso.

  • Nem por exclusão... Pensei de diversas formas e não deu.

  • Analisando os itens:

    I. Item correto.

    II. Existem exceções para o acesso à Intranet estando fora da rede da empresa, seja pela extranet ou VPN. Ainda, é possível configurar para que dispositivos móveis acessem à Intranet, via rede sem fio.

    III. A Intranet é análoga à Internet e usa a pilha de protocolos TCP/IP. Logo, utiliza o endereçamento IP.

    Resposta certa, alternativa a).

  • SE VOCÊ ERROU A QUESTÃO, ESTA NO CAMINHO CERTO.

  • ⚠ PAY ATTENTION!

    Gabarito errado. Não tem como ser a letra A, a restrição física não existe isso? ERRADO!

    A intranet é restrita a um local físico, quando acessa de fora da empresa está usando a extranet.

    GABARITO: letra A.

  • Pessoal, vejam a resposta do Andrey Esteves Moraes Neves, ele está certo. Existe a intertnet, intranet e Extranet.

  • Questão corretíssima. Quando utiliza-se a intranet fora do seu meio físico configurado, está fazendo uso da Extranet.

    Gabarito: Letra A.

  • As 3 estão erradas, dei até uma bugada na hora de responder

  • TODAS ERRADAS

    A - a Intranet é restrita a um local físico. Claro que não (exemplo disso é que na minha empresa tem intranet, e temos 4 filiais com funcionamento da intranet, sem contar que pelo celular podemos fazer uso da intranet, e até mesmo em casa posso acessar a intranet, bastando logar com minha senha)

    B. O acesso pode ser feito por qualquer computador (fora ou dentro da empresa) desde que se faça o seu login

    C. USA O TCP/IP do mesmo jeito que na internet

  • Intranet - A Intranet, por sua vez, também é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva, todavia pode ser acessada de diferentes lugares através da extranet.

  • A Internet oferece uma variedade de serviços aos usuários que acessam a rede mundial.
    A Intranet é uma rede local de acesso restrito que poderá acessar a Internet, e ser acessada remotamente por uma Extranet.
    O item I está correto. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico.
    O item II está errado. O acesso à Intranet é feito por computadores instalados dentro da empresa ou externamente através da Extranet. É possível acesso à Intranet por dispositivos móveis dentro da empresa ou de computadores pessoais fora dela, usando softwares de conexão segura como o Citrix e o FortiClient.
    O item III está errada. A Intranet é um tipo de rede de computadores que utiliza o endereçamento IP internamente. Para acessar a rede mundial, o NAT (Network Address Translator) poderá ser usado para mascarar o endereço IP interno e oferecer um endereço para navegação externa.

    Gabarito: Letra A.





  • Assertiva A

    Apenas a afirmativa I está correta.

    I. A Intranet é uma rede de computadores que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico.

  • Gabarito erradíssimo.Não se restringe a um local físico e sim a usuários.

  • Assertiva I tem uma definição bem "chula" para intranet, a meu ver, equivocada!

  • Item I está erradíssimo. Eu acesso a Intranet do meu trabalho de qualquer lugar do mundo.

  • Gabarito errado...

    Intranet não se confunde com LAN...

    Eu posso ter uma intranet de empresas localizadas em países diferentes, por exemplo. Portanto, ela não está restrita aos locais físicos.

  • sofrível

  • A I se refere a Extranet!

  • uai, eu acesso a intranet do meu serviço tanto no serviço quanto nos computadores de casa

  • Acertei pelo ''menos pior''.


ID
2992411
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao enviar um e-mail para um grupo de 30 pessoas, Betina coloca toda a lista de destinatários como Cco. Por que ela optou por inserir a lista de destinatários como Cco?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Cc:  É a "Cópia Carbono" (cópia normal) e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários;

    Cco: É a "Cópia Carbono Oculta". Desta forma, os destinatários não enxergarão os nomes das pessoas , ou endereços, que também receberão a mensagem.

    A Cópia Com "o" SEMPRE vai ser Oculta.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Letra A.

    Questão tranquila, mas cabe uma reflexão:

    Bancas renomadas tomam cuidado com aspectos subjetivos ao formular a questão. Essa questão, por exemplo, pergunta algo que apenas Betina poderia responder, às vezes ela se equivocou, queria fazer uma coisa e acabou fazendo outra. É até engraçado, mas isso é raciocínio lógico.

  • Essa Betina é fogo hein, divulgando SPANS por aí.

    GABA LETRA A, DE AMOR.

    CCo é o mesmo que dizer cópia oculta, ou seja, quando usamos tal recurso queremos enviar um e-mail para o maior número de pessoas sem que o grupo saiba. Lá vai aparecer somente o destinatário no campo "para".

  • Cco: Os destinatários não enxergarão os nomes das pessoas , ou endereços, que também receberão a mensagem.

  • Gabarito"A''.

    Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia dessa.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO A

     

    Cc .: significa "Cópia Carbono" e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários. 

    Cco.: significa "Cópia Carbono Oculta". Desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) , ou endereço(s), que também receberão a mensagem.

    Para : significa :  é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail

  • Gabarito A

    Alguém sabe se existe alguma lógica (ou não) na alternativa E? - Se souberem, digam-nos por favor.

  • Para (to): Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc: Recebe cópia da mensagem. Em termos práticos, tem o mesmo efeito do campo para.

    Bcc ou CCo: Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem. É usado para esconder endereço de e-mail de um destinatário.

    GAB - A

  • A Para que cada componente do grupo receba o e-mail e não saiba quem, além dele, também está recebendo. (correto).

    B Para que cada componente do grupo saiba quem, além dele, também recebeu o e-mail. (Não aparecem por ser cópia oculta - Cco

    C Porque, ao enviar o e-mail para uma pessoa específica do grupo, ela achou importante que todos os outros componentes recebam aquela informação e saibam quem também recebeu – então ela inclui os demais endereços em “Cco”. (Destinatário não saberá quem mais recebeu)

    D Porque, quando um e-mail é enviado para diversos destinatários em “Cco”, os endereços das outras pessoas aparecem para o destinatário indicado no campo “Para”. (Não aparecem por ser cópia oculta)

    E Porque, se um dos destinatários no campo “Cco” optar por “Responder a todos”, toda a lista de destinatários receberá a resposta. (Destinatário não saberá quem mais recebeu).

  • Uma importante recomendação, quando enviamos mensagens para muitos destinatários, é colocar todos eles no campo Cco. Isto porque, ao colocar todos no Cco, cada destinatário não saberá os e-mails das demais pessoas que também receberam a mensagem. O que evita mostrar para outras pessoas e-mails que a princípio elas não devem conhecer, e também pode minimizar a chance destes e-mails serem aproveitados em futuras listas de spam.

    Resposta certa, alternativa a).

  • O correio eletrônico permite o envio de mensagens e arquivos para um ou mais destinatários.
    Quando o endereço é inserido no campo PARA ou no campo CC, ele é mostrado para os outros destinatários.
    Se o endereço de destinatário é inserido no campo CCO, ele receberá a mensagem e os anexos, mas não terá o seu endereço mostrado para os demais.

    Gabarito: Letra A.



  • Dá pra resolver essa questão por simples raciocínio lógico e não necessariamente conhecimento de informática:

    Notem que as alternativas B e D afirmam a mesma coisa com palavras diferentes.

    Logo, não podem estar corretas, pois, uma vez que dizem a mesma coisa - caso fossem as corretas, a questão teria dois gabaritos. Daí conclui-se que (se "o destinatário sabe quem mais recebe o email" não está correto, a única alternativa possível é que ele não saiba quem são os outros destinatários) que a única alternativa possível é a letra A.

    - - - - - - - -

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê ~ Marcos 9:23.

    @ocivilengenheiro


ID
2992414
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao sistema operacional Windows 7, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito= E

  • erro da D?

  • Erro da D > Área de transferência é um recurso utilizado por um sistema operacional para o armazenamento de pequenas quantidades de dados para transferência entre documentos ou aplicativos, através das operações de cortar e/ou copiar e colar.

  • Copiar aqui

    Mover pra cá

    Criar atalho

    cancelar

  • Erro da D:

    No MS Windows 7 em sua configuração padrão, os ícones de atalho ficam salvos na área de transferência e podem ser criados para facilitar o acesso a um item como um arquivo, uma pasta ou um programa.

    (área de trabalho ou desktop)

  • shift + esc = aciona o gerenciador de tarefas

  • ERREI POR FALTA DE ATENÇÃO, E NÃO OBSERVEI O DETALHE DO BOTÃO DIREITO DO MOUSE.

    A ALTERNATIVA E, ESTÁ CORRETA, POIS QUANDO FEITO TAL MOVIMENTO APARECEM AS OPÇÕES:

    *Copiar aqui

    *Mover pra cá

    *Criar atalho

    *Cancelar

  • A - não seria pois o Gerenciador de tarefa como o próprio nome diz gerencia o que está sendo executado, finaliza programas com problemas, verifica o quanto de memória RAM está sendo utilizado.

    B - shift e delete remove permanentemente.

    C - shift e esc abre o gerenciador de tarefas

    D - os atalhos ficam originalmente no desktop

    E - CERTA! aparece algumas opções botão secundario.

  • A - não seria pois o Gerenciador de tarefa como o próprio nome diz gerencia o que está sendo executado, finaliza programas com problemas, verifica o quanto de memória RAM está sendo utilizado.

    B - shift e delete remove permanentemente.

    C - shift e esc abre o gerenciador de tarefas

    D - os atalhos ficam originalmente no desktop

    E - CERTA! aparece algumas opções botão secundario.

  • A - não seria pois o Gerenciador de tarefa como o próprio nome diz gerencia o que está sendo executado, finaliza programas com problemas, verifica o quanto de memória RAM está sendo utilizado.

    B - shift e delete remove permanentemente.

    C - shift e esc abre o gerenciador de tarefas

    D - os atalhos ficam originalmente no desktop

    E - CERTA! aparece algumas opções botão secundario.

  • Porque estão dizendo que SHIFT + ESC abre o gerenciador de tarefas?

    O correto é CTRL + SHIFT + ESC para abrir o gerenciador de tarefas do windows.

    SHIFT + ESC abre o gerenciador de tarefas de alguns navegadores.

    atalho para abrir o menu iniciar é CTRL + ESC.

  • Exatamento Lucas, o SHIFT + ESC abriu o gerenciador de tarefas do navegador "cromer". Quando eu minimizei a janela e usei o SHIFT + ESC não abriu o gerenciador de tarefas do windows. 

     

    SHIFT + ESC = abre o gerenciador de tarefas do navegador

    CTRL + SHIFT + ESC = abre o gerenciador de tarefas do windows

     

  • A) O gerenciador de tarefas gerencia o que esta em execução, finaliza programas, verifica a memória RAM

    B) shift + del apaga permanentemente

    C) shift + esc abre o gerenciador de tarefas do navegador

    D) os atalhos ficam na area de trabalho

    E) GABARITO! arrastar utilizando o botão esquerdo do mouse: move a pasta/arquivo

    arrastar utilizando o botão direto do mouse: abre um menu de opções.

  • Qualquer pasta, se você clicar com botão esquerdo sobre ela e arrastá-la para outro local (não precisa ser a área de trabalho), será movida para a área indicada (deixa de existir no local de origem, passa a existir na área indicada - Ctrl + X, Ctrl +V). Agora, se você clicar com o botão direito sobre ela e arrastá-la, aparecerá um menu: copiar aqui, mover para cá, criar atalhos aqui e cancelar.

  • A) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, o gerenciador de tarefas (Windows Explorer) tem como função explorar os arquivos armazenados.

    .

    B) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, os arquivos são movidos para a lixeira (são excluídos permanentemente) quando são apagados pressionando simultaneamente as teclas shift e delete.

    .

    C) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, o usuário pode acionar o menu iniciar pressionando simultaneamente as teclas shift e esc (CTRL +ESC).

    .

    D) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, os ícones de atalho ficam salvos na área de transferência (trabalho) e podem ser criados para facilitar o acesso a um item como um arquivo, uma pasta ou um programa.

    .

    E) No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos” para a pasta “Área de Trabalho”, é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja.

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Nossa essa eu nunca tinha visto!!

  • No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos” para a pasta “Área de Trabalho”, é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja. 

  • O que estou achando interessante é concurso de 2019 perguntando sobre windows 7, sendo que há versões mais recentes como o windows 10.

  • Analisando os itens:

    a) O gerenciador de tarefas serve para visualizar o desempenho da máquina e os processos em execução, incluindo a possibilidade de finalizar processos travados. Item errado;

    b) Shift+Del exclui arquivos sem passar pela Lixeira. Item errado;

    c) Ctrl+Esc abre o Menu Iniciar. Item errado;

    d) Ícones de atalho são arquivos especiais que funcionam como links, e podem ser salvos em qualquer pasta e/ou na Área de trabalho. Item errado;

    e) Item correto.

    Resposta certa, alternativa e).

  • O sistema operacional Windows 7 oferece recursos semelhantes ao Windows Vista, com aprimoramentos.

    No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos" para a pasta “Área de Trabalho", é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja. Este menu é chamado de menu de contexto.

    A letra A está errada, porque o Gerenciador de Tarefas é para verificar o desempenho do computador, os programas, processos e serviços em execução, e usuários conectados. Para explorar os arquivos e pastas do computador, use o Windows Explorer.
    Ao pressionar DEL ou DELETE, o item é excluído e armazenado na Lixeira.
    Ao pressionar SHIFT+DEL, o item é excluído definitivamente.
    Para abrir o menu iniciar, pode pressionar CTRL+ESC
    Os ícones de atalhos são armazenados em pastas, e locais específicos como a Área de Trabalho (Desktop). Não poderiam permanecer na Área de Transferência, por ser um local temporário na memória do computador.

    Gabarito: Letra E.













  • A pressa é inimiga da perfeição... Leia as questões com calma ._.)

  • No MS Windows 7 em sua configuração padrão, ao arrastar um arquivo, utilizando o botão direito do mouse, da pasta “Documentos” para a pasta “Área de Trabalho”, é exibido um menu de opções para que se escolha o que deseja.

    No Windows 10 essa opção move o arquivo para a área de trabalho.


ID
2992417
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Windows 7 em sua configuração padrão, a lista de pastas e arquivos pode ser exibida de diferentes maneiras no Windows Explorer. Para visualizar ícones pequenos e informações como nome, data de modificação, tipo e tamanho, qual modo de exibição deve ser escolhido?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Serve para visualizar ícones pequenos e informações como nome, data de modificação, tipo e tamanho, podendo cada informação ser ordenada de acordo com a data de notificação, tamanho, tipo etc.

    Bons estudos

  • Gabarito : B

    O comando da questão faz uma pegadinha básica.

  • Por estar tão obvia, eu não marquei.

  • GAB= B

  • Dá para confundir "lista" com "detalhes". A diferença entre elas é que lista não mostra dados. E detalhes mostra os dados como nome, data de modificação, tipo e tamanho...

  • Gabarito B

  • Modos de Exibição do Windows Explorer

    Ícones extra grandes = Ícones extra grandes + nome

    Ícones grandes = Ícones grandes + nome

    Ícones médios = Ícones médios + nome

    Ícones pequenos = Ícones + nome

    Blocos = Ícones médios + nome + tipo de arquivo (ex: pasta; imagem JPEG)

    Conteúdo = Ícones médios + nome + data de modificação

    Lista = Ícones pequenos + nome + grupos apresentados em colunas (ex: Documentos I Documentos Públicos I Imagens)

    Detalhes = Ícones pequenos + nome + data de modificação + Tipo + Tamanho

  • Detalhes é uma das formas mais importantes, por apresentar muitas informações importantes sobre os arquivos.

  • Detalhes: tipo de exibição mais tradicional e completo, que traz, por padrão, informações como Nome, Data de Modificação, Tipo e Tamanho.

    É o ÚNICO modo que exibe a informação "Tipo".

    Resposta certa, alternativa b).

  • No Windows Explorer, o gerenciador de arquivos e pastas, o usuário poderá visualizar e manipular os itens em exibição.
    É possível mudar a visualização, para exibir mais ou menos informações na tela.

    Os modos de visualização do Windows 7 não tem Miniaturas como o Windows XP. Agora tem: ícones extra grandes, ícones grandes, ícones médios, ícones pequenos, lista, detalhes, lado a lado e conteúdo.

    No modo de visualização Ícones Pequenos, os ícones serão mostrados em tamanho pequeno e ordenados da esquerda para a direita.
    No modo de visualização Ícones Grandes, os ícones mostrarão o conteúdo das pastas.
    No modo de visualização Conteúdo, os ícones mostrarão o autor ou proprietário do item.
    No modo de visualização Detalhes, os ícones mostrarão nome, tamanho, data de modificação e tipo.
    No modo de visualização Lista, os ícones serão mostrados em tamanho pequeno e ordenados de cima para baixo.

    Gabarito: Letra B.


ID
2992420
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos princípios da segurança da informação, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Integridade: significa garantir que a informação armazenada ou transferida está correta e é apresentada corretamente para quem a consulta.

    Bons estudos

  • Identificação: permitir que uma entidade se identifique;


    Autenticação: verificar se a entidade e realmente quem ela dizser;


    Autorização:determinarasaçõesqueaentidadepodeexecutar;


    Integridade:proteger a informação contra alteração não autorizada (Salva guarda da exatidão/Completeza);


    Confidencialidade ou sigilo:proteger uma informação contra acesso não autorizado;


    Não repúdio:evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação;


    Disponibilidade:garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

     

    Gabarito Concursos: professor hachid targino

  • PRINCÍPIO DA 
    AUDITORIA:
    É a possibilidade de rastrear os diversos passos que o processo realizou ou que uma informação foi submetida, identificando os participantes, locais e horários de cada etapa. Exame do histórico dos eventos dentro de um sistema para determinar quando e onde ocorreu violação de segurança.
    ----------
    PRIVACIDADE
    Capacidade de controlar quem viu certas informações e quem realizou determinado processo para saber quem participou, o local e o horário.
    ---------
    Legalidade
    É a garantia de legalidade de uma informação de acordo com a legislação vigente.
    -----
     

  • INTEGRIDADE: 

    Garante que o conteudo da mensagem não foi alterado ou violado.

  • Gabarito''D''.

    5 princípios básicos para segurança da informação

    Sigla CIDAL.

    C – Confidencialidade===>é a capacidade de controlar quem vê as informações e sob quais condições. Assegura que a informação só será acessível por pessoas explicitamente autorizadas.

    I – Integridade===>Garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado ou violado indevidamente. Ou seja, mede a exatidão da informação e seus métodos de modificação, manutenção e validade. Há perda de integridade quando a informação é alterada indevidamente ou quando não se pode garantir que a informação é a mais atualizada.

    D – Disponibilidade====>é a garantia de que os sistemas e as informações de um computador estarão disponíveis quando necessário.

    A – Autenticidade===> permite a verificação da identidade de uma pessoa ou agente externo de um sistema. É a confirmação exata de uma informação.

    L – Legalidade=====>O uso da tecnologia de informática e comunicação deve seguir as leis vigentes do local ou país.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Princípios Básicos de Segurança da Informação

    þ Confidencialidade: Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas.

    þ Integridade: Garante a não alteração de uma informação ou dado tanto no armazenamento quanto durante a troca dessas informações por algum meio. A modificação deve ser realizada somente pelas partes devidamente autorizadas.

    þ Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário.

    þ Autenticidade: Garante que a informação ou o usuário da mesma é autêntico.

  • QUESTÃO No. 25

    RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada

    JUSTIFICATIVA: Em resposta aos recursos interpostos contra esta questão, informamos sua anulação por apresentar duas alternativas incorretas. Portanto, recurso deferido, questão anulada.

    PS: Infelizmente não justificaram qual a outra alternativa errada além da D.

  • A segurança da informação é definida por Disponibilidade, Integridade, Confidencialidade e Autenticidade.
    A privacidade é obtida a partir da autenticação e criptografia dos dados.
    As letras D e E apresentam conceitos semelhantes, porém incorretos.

    Integridade é a propriedade que garante que a informação não foi alterada.
    Privacidade, que não é uma propriedade em segurança da informação, mas uma consequência de outros mecanismos, garante que o acesso foi realizado apenas pelo usuário autorizado e sem acesso de não autorizados.

    Gabarito: Anulada.








  • A definição de "privacidade" está equivocada. Além do mais ela sequer aparece nas principais referências


ID
3002965
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Milton Santos afirma que como sociedade vivenciamos a globalização como: a) fábula, percebendo o mundo como nos fazem vê-lo; b) perversidade, avaliando o mundo como ele é; c) possibilidade, lutando pelo mundo como pode vir a ser (SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. 15 ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008).

Dentro dessa discussão, analise as informações abaixo:


I. Ao utilizar os conceitos de aldeia e mercado global, é importante perceber que a difusão instantânea de notícias não necessariamente informa, e que as amplas possibilidades de bens disponíveis no mercado ampliam o culto ao consumo e simultaneamente revelam as desigualdades.

II. A globalização fundamenta-se no estado das técnicas e no estado da política, ou seja, em mundo capitalista; uma conjunção de processos políticos associados à evolução de técnicas e tecnologias possibilitou a formação de um mercado global, que busca por uma mais-valia globalizada.

III. No contexto da globalização como possibilidade, pode-se afirmar que a existência do capital fictício, no contexto da financeirização da economia e da liberalização dos fluxos financeiros, abre possibilidades para redução da atividade especulativa e fortalece o Estado.


São verdadeiras: 

Alternativas
Comentários
  • Somente as afirmativas I e II.

    Questãozinha bacana!

    III. No contexto da globalização como possibilidade, pode-se afirmar que a existência do capital fictício, no contexto da financeirização da economia e da liberalização dos fluxos financeiros, abre possibilidades para redução da atividade especulativa e fortalece o Estado.

  • Se vc entender que a primeira tá correta, de cara já elimina C, D e E. Entre a A e a B é só entender que a evolução de técnicas e tecnologia tá diretamente ligada à globalização. Assim temos o gabarito, letra A.
  • É só conhecer a imprensa brasileira que já acerta a primeira.

  • Amplas possibilidades de bens disponíveis não deveria diminuir o custo ... Pela lei da oferta e demanda???? Se alguém puder me explica


ID
3002968
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A fome – eis um problema tão velho quanto a própria vida. Para os homens, tão velho quanta a humanidade. E um desses problemas que põem em jogo a própria sobrevivência da espécie humana, a qual, para garantir sua perenidade, tem que lutar contra as doenças que a assaltam, abrigar-se das intempéries, defender-se dos seus inimigos. Antes de tudo, porém, precisa, dia após dia, encontrar com que subsistir – comer. É esta necessidade, é a fome que se encarrega de lembrá-la. Sob seu ferrão e para lutar contra ela, a humanidade aguçou seu gênio inventivo. Ninguém o ignora. E todo mundo sabe também que, nesse velho combate contra esta praga permanente, o homem conseguiu apenas uma vitória incerta e precária (prefácio de André Mayer, na nona edição do livro A geografia da fome, de Josué de Castro).

Mesmo Josué de Castro tendo publicado este clássico em 1960, a fome continua sendo, em 2019, um grave problema a ser enfrentado. A discussão sobre a fome, a miséria, seus reflexos e suas causas tem sido o alvo de teorias populacionais ao longo dos últimos séculos. Entre elas as teorias Malthusiana, Neomalthusiana e Reformista. Sobre essas teorias assinale a alternativa verdadeira:

Alternativas
Comentários
  • foco PMPR!

  • Malthus e sua teoria vivem por meio dos Neomalthusianos e por meio da associação entre teorias demográficas e a análise de questões socioeconômicas, orientando políticas antinatalistas e uma segunda via de explicações para as desigualdades sociais e econômicas entre países.

  • A letra A está invertida, na verdade a população é que teroricamente crescia em uma progressão geométrica e os alimentos por sua vez, numa progressão aritmética, o que evidentemente ocasionaria em um colapso caso seguisse nessa lógica. Apesar desta teoria não ter mais validade científica, infelizmente, mesmo com toda tecnologia que temos, sobretudo no campo da produção agrícula e industrial, ainda presenciamos a falta de alimentos em muitas mesas...


ID
3002974
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Moçambique está entre aquele punhado de países que sofre tanto a desertificação quanto a elevação do nível do mar. Grandes inundações ocorreram em 2001, 2007, 2008, 2010 e 2012. O país teve relativo sucesso no reassentamento de sua população deslocada pelo clima, mas, segundo relatório dos pesquisadores das Naçoes Unidas, embora o reassentamento salve os deslocados do perigo das graves enchentes, este pode levar a outras dificuldades ambientais, sociais e econômicas”. SASSEN, S. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2016. p.73

Além dos graves problemas enfrentados pelas inundações citadas acima, em março de 2019 o ciclone Idai atingiu Moçambique, Zimbábue e o Malauí, provocando um dos maiores desastres ambientais e humanos da região, sendo Moçambique o país mais atingido. Analisando a história de Moçambique, percebe-se que, desde o século XVI, Portugal constituiu feitorias exercendo um relativo domínio sobre porções do território moçambicano e, com a Conferência de Berlim (1884), ele passou a efetivamente ocupar Moçambique, que se torna independente apenas em 1975.

Assim a história de Moçambique e suas condições de subdesenvolvimento perpassam pelo neocolonialismo e o imperialismo europeu, além dos conflitos armados vivenciados ao longo do século XX, contexto repetido pela maior parte das nações africanas. Sobre o contexto social, político e econômico do continente africano assinale abaixo a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Nos séculos XIX e XX, durante o imperialismo europeu e também na pós-independência, houve a contínua exploração das riquezas africanas por países desenvolvidos e/ou países emergentes, em alguns momentos, associados a grupos privilegiados dentro dos próprios países africanos. Essa contínua exploração, associada a outros fatores, resultou em graves problemas para a África: miséria, pobreza, fome, analfabetismo, baixa escolaridade, epidemias e AIDS.

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3002977
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O continente europeu, especialmente a Europa Ocidental, desde meados do século XX, tem recebido um expressivo fluxo de imigrantes. Ao longo dos últimos anos, entretanto, o fluxo de pessoas cresceu com a entrada de milhares de refugiados. Sobre esse movimento dos refugiados e suas interfaces sociais e econômicas, aponte a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • E- Entre os maiores grupos de refugiados que chegam dia a dia no continente europeu, temos os palestinos, que migram em condições precárias, atravessando o continente asiático para alcançar o oeste europeu, especialmente o Reino Unido, país que, para além de suas preocupações com os grupos terroristas, tem buscado acolher e criar condições de adaptação para os refugiados.


ID
3002980
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a bacia hidrográfica que banha o Estado do Tocantins e tipo climático e vegetação predominante neste Estado:

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O Tocantins é um dos estados de maior potencial hídrico do país. Seus principais rios são o Araguaia e o Tocantins. A vegetação predominante no estado é o cerrado, cujas principais características são os grandes arbustos e as árvores esparsas, de galhos retorcidos e raízes profundas. O clima no estado é tropical. 

    Referências:

    Ilustração: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/mapas/to_mapa.htm

  • Completando o comentário do amigo:

    O Tocantins é um dos estados de maior potencial hídrico do país. Seus principais rios são o ARAGUAIA e o TOCANTINS. A vegetação predominante no estado é o CERRADO , cujas principais características são os grandes arbustos e as árvores esparsas, de galhos retorcidos e raízes profundas. O clima no estado é TROPICAL .

    GABARITO: LETRA E

  • a) É a Bacia do Rio Amazonas que fica localizada na Floresta Amazônica. ITEM INCORRETO.

    b) Os biomas da Bacia Tocantins-Araguaia são o Amazônico, ao norte e noroeste, e o Cerrado nas demais áreas. Esta bacia não apresenta clima semiárido. ITEM INCORRETO.

    c) O correto é bacia Amazônica e não “do Amazônica”. Ademais, o clima da região é o equatorial. ITEM INCORRETO.

    d) O clima equatorial caracteriza a Bacia Amazônica. ITEM INCORRETO.

    e) ITEM CORRETO.

    Gabarito: E


ID
3002983
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os conflitos fundiários no Brasil remontam ao período imperial, e especialmente a partir da Lei de Terras, assinada em 1850, institucionaliza-se a aquisição da terra por meio de um instrumento de compra e venda, dificultando o acesso à terra para aquele que nela quer produzir, mas não possui o capital necessário para a aquisição desta. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as assertivas a seguir:


( ) Os conflitos no campo no Brasil apresentam dois atores importantes: o grileiro e o posseiro. O primeiro assentado na lógica especulativa da terra, que vigora na perspectiva do capital rentista, e o segundo na luta pela sobrevivência e no entendimento da terra como essencialmente valor de uso, voltada para a agricultura familiar.

( ) Os assassinatos no campo, nas lutas pela terra, restringem-se aos posseiros e suas famílias, isolados e abandonados à própria sorte, em virtude do seu “não” efetivo direito à propriedade registrado em uma escritura pública, como determina a Lei de Terras.

( ) O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) resgatou no Brasil a luta desenvolvida pelas Ligas Camponesas em meados do século XX e sufocada pela repressão dos militares. O MST conta com o apoio de partidos políticos de esquerda e da Comissão Pastoral da Terra e luta para que famílias sem-terra sejam assentadas e uma Reforma Agrária efetiva se realize.

( ) Os conflitos fundiários não atingem os remanescentes dos quilombos ou as comunidades indígenas em virtude da legislação específica que atende esses grupos na demarcação de suas terras e no direito coletivo a mesma, respeitando suas especificidades.


Assinale a sequência correta das assertivas verdadeiras (V) ou falsas (F):

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Os assassinatos no campo, nas lutas pela terra, NÃO se restringem apenas aos posseiros e suas famílias (não podemos esquecer das regiões quilombolas e reservas indígenas) , isolados e abandonados à própria sorte, em virtude do seu “não” efetivo direito à propriedade registrado em uma escritura pública, como determina a Lei de Terras.

    Os conflitos fundiários não atingem (atingem sim!!!!) os remanescentes dos quilombos ou as comunidades indígenas em virtude da legislação específica que atende esses grupos na demarcação de suas terras e no direito coletivo a mesma, respeitando suas especificidades.

  • Comissão Pastoral da Terra é um órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e nascido em 22 de junho de 1975, durante o Encontro de pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia.

  • O grileiro no Brasil é aquele que falsifica os documentos de um determinado terreno e grande extensão de terras ou até mesmo as pequenas para que por meio dessa falsificação possa tomar posse ilegalmente destas terras.

    O posseiro atua por meio da invasão ilegal de uma determinada propriedade MST


ID
3002986
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para a geopolítica mundial, a questão árabeis-raelense ganha relevância com a aprovação, pela ONU, da criação de um Estado judeu na área da Palestina, em 1947. Desde então os conflitos intensificaram-se na região do Oriente Médio e envolvem outras nações do espaço mundial. Avalie as alternativas seguintes e aponte a incorreta quanto aos conflitos e/ou reflexos geopolíticos da questão árabe-israelense:

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Israel ganhou esses territórios durante a guerra dos 6 dias

  • D-Na Guerra de Yom Kippur, em 1973, o Estado de Israel realizou importantes conquistas territoriais, ocupando as Colinas de Golã, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, pertencentes respectivamente à Síria, Jordânia e Egito. Nesses territórios ocupados, Israel garantiu, desde a Guerra de Yom Kippur, sua soberania, a gestão dos recursos naturais e a ampliação da expansão das colônias judaicas na Palestina.

    _

    _

    Segura na sela e vai!

  • D-Na Guerra de Yom Kippur, em 1973, o Estado de Israel realizou importantes conquistas territoriais, ocupando as Colinas de Golã, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, pertencentes respectivamente à Síria, Jordânia e Egito. Nesses territórios ocupados, Israel garantiu, desde a Guerra de Yom Kippur, sua soberania, a gestão dos recursos naturais e a ampliação da expansão das colônias judaicas na Palestina.

    _

    _

    Segura na sela e vai!

  • Acho que o  Estado de Israel não ocupou a Faixa de Gaza.


ID
3002989
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE auxiliam no processo de compreensão da população. Segundo disponibilizado no portal IBGE Países, em 2018 o Brasil era composto de 210.867.954 habitantes. Assim, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • b) No Brasil passamos por uma transição demográfica caracterizada pelo aumento da natalidade e redução da expectativa de vida. A expectativa de vida só aumenta.

    GAB D

  • Gabarito D

    A) Durante o período imperial, o único órgão com atividades exclusivamente estatísticas era a Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871. Com o passar do tempo, o órgão responsável pelas estatísticas no Brasil mudou de nome e de funções algumas vezes até 1934, quando foi extinto o Departamento Nacional de Estatística. A carência de um órgão favoreceu a criação, em 1934, do Instituto Nacional de Estatística - INE, que iniciou suas atividades em 29 de maio de 1936. No ano seguinte, foi instituído o Conselho Brasileiro de Geografia, incorporado ao INE, que passou a se chamar, então, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Errada.

    B) Com o avanço da tecnologia na área da medicina a expectativa de vida só tende a aumentar. Errada.

    C) Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018, o Brasil possui uma população de 208,4 milhões habitantes em uma área de 8.515.767,049 km², resultando em uma densidade demográfica de 24,47 habitantes por quilômetro quadrado. Errada.

    D) Certa.

    E) A população brasileira está distribuída de forma Heterogenia e não existem vazios demográficos. Errada.

  • CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA:

    > POPULOSA E POUCO POVOADA

    PREDOMINANTE URBANO ( A PARTIR DA DÉCADA DE 60)=CONFORME IBGE 84,36 ESTÃO EM ÁREAS URBANAS

    > CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL EM DETERMINADAS ÁREAS. !

    GAB :D

  • populoso ,porém pouco povoado Brasil tem grandes estados com pouca população, tal como norte

  • Senso de 2020

    população urbana--> 84,4%

    população rural------> 15,6%


ID
3002992
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Migração


O Censo 2010 mostrou que 35,4% da população não residia no município onde nasceu, sendo que 14,5% (26,3 milhões de pessoas) moravam em outro estado. São Paulo (8 milhões de pessoas), Rio de Janeiro (2,1 milhões), Paraná (1,7 milhão) e Goiás (1,6 milhão) acumularam a maior quantidade de pessoas residentes que não nasceram lá. Enquanto isso, Minas Gerais (3,6 milhões de pessoas), Bahia (3,1 milhões), São Paulo (2,4 milhões) e Paraná (2,2 milhões) foram os estados com os maiores volumes de população natural que foi morar em outras unidades da federação.

                             Disponível em: https://cnae.ibge.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2019.


Sobre as migrações no Brasil é incorreto afirmar que:  

Alternativas
Comentários
  • C

    A migração de retorno é aquela realizada diariamente, típica das grandes cidades, onde a residência e o trabalho são em municípios diferentes.

    Migração de retorno: aquela que retorna a sua origem.

    Migração pendular: realizada diariamente.

    ex: trabalho.

  • Questão boa para estudar

    Letra C

  • A migração de retorno é aquela realizada diariamente, típica das grandes cidades, onde a residência e o trabalho são em municípios diferentes. essa é pendular

  • c = migração pendular.

    migração sazonal = vou a um lugar e trabalho durante 3 meses, por exemplo.

  • Rapaz, já faz um tempo que não estudo esses assuntos mas estou me dando bem nas alternativas . Depois de ter parado de estudar para pm do Paraná , para estudar para Pm do Pará a qual consegui fazer 42 acertos , volto a estudar para Pm do Paraná com apenas uma semana para prova . Espero ser aprovado nas duas, foco e força !


ID
3002995
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O que é um aglomerado subnormal?


É o conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais caracterizadas por ausência de título de propriedade e pelo menos uma das características abaixo:

– irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos lotes e/ou

– carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública).

Disponível em: https://www.ibge.gov.br. Acesso em: 17 abr. 2019.


Pode-se afirmar corretamente que aglomerado subnormal é uma:

Alternativas
Comentários
  • Favela, bairro de lata, musseque ou caniço é um assentamento urbano informal densamente povoado caracterizado por moradias precárias e miséria.

  • Falou em ausência de serviços públicos... é favela.

  • SOBRE A LETRA D

    VERTICALIZAÇÃO URBANA > Construção de grandes e inúmeros edifícios que costuma resultar na densificação populacional.

    CONSEQUÊNCIA : Dificulta a circulação de ar e pode formar ilhas de calor.

  • De acordo com o IBGE, aglomerado subnormal correspondem as favelas popularmente conhecida assim.

  • AGLOMERADO SUBNORMAL é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia – públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por:

    ·     Um padrão urbanístico irregular;

    ·     Carência de serviços públicos essenciais (abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica, por exemplo); e

    ·     Localização em áreas com restrição à ocupação.

    O conceito de aglomerado subnormal, utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991, possui certo grau de generalização, de forma a abarcar a diversidade de assentamentos irregulares existentes no país e que são popularmente conhecidos por vários nomes, tais como:

    ·     Favelas,

    ·     Invasões,

    ·     Grotas,

    ·     Baixadas,

    ·     Comunidades,

    ·     Vilas,

    ·     Ressacas,

    ·     Mocambos,

    ·     Palafitas.

    Resposta: B

  • AGLOMERADO SUBNORMAL é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia – públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por:

    ·     Um padrão urbanístico irregular;

    ·     Carência de serviços públicos essenciais (abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica, por exemplo); e

    ·     Localização em áreas com restrição à ocupação.

    O conceito de aglomerado subnormal, utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991, possui certo grau de generalização, de forma a abarcar a diversidade de assentamentos irregulares existentes no país e que são popularmente conhecidos por vários nomes, tais como:

    ·     Favelas,

    ·     Invasões,

    ·     Grotas,

    ·     Baixadas,

    ·     Comunidades,

    ·     Vilas,

    ·     Ressacas,

    ·     Mocambos,

    ·     Palafitas.

    Resposta: B

  • A mídia criou um nome bonito para Favela. Agora se chama COMUNIDADE.


ID
3002998
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Limite entre cidades é alvo de disputa no interior de SP


Moradores de São Roque e Mairinque dizem já não saber onde moram. Falta de uma definição causa confusão no dia a dia dos habitantes.

[...] A placa que indica o limite entre os municípios foi mudada de local, mas isso não resolveu o problema. As duas prefeituras continuam brigando pela área. O prefeito de Mairinque já emitiu carnê de IPTU porque afirma que os serviços continuam sendo prestados pelo município. Já a Prefeitura de São Roque diz que está cadastrando os novos moradores e que como Mairinque já emitiu boletos para 2011 deve começar a emiti-los apenas em 2012.

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 19 abr. 2019.


O texto pode ser exemplo para explicar o processo de:

Alternativas
Comentários
  • Conurbação: extensa área urbana formada por cidades e vilarejos que foram surgindo e se desenvolvendo um ao lado do outro, formando um conjunto.

  • conurbação é a unificação da mancha urbana de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico. Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação.

  • SIMPLES E OBJETIVO :

    CONURBAÇÃO > UNIÃO DE 2 OU + CIDADES 

    QUESTÃO :

    Moradores de São Roque e Mairinque dizem já não saber onde moram ( 2 CIDADES)

  • A questão está falando sobre de cidades que se expandiram horizontalmente até chegar num ponto em que seus territórios começaram a se confundir. Ou seja, de uma área conurbada.

    O fenômeno da conurbação ocorre quando cidades estas se tornam contínuas e integradas, conforme vimos nesta questão.

    Embora com administrações diferentes, os seus problemas de infraestrutura passam a ser comuns ao grupo de municípios que formam a região conurbada.

    Resposta: A

  • A questão está falando sobre de cidades que se expandiram horizontalmente até chegar num ponto em que seus territórios começaram a se confundir. Ou seja, de uma área conurbada.

    O fenômeno da conurbação ocorre quando cidades estas se tornam contínuas e integradas, conforme vimos nesta questão.

    Embora com administrações diferentes, os seus problemas de infraestrutura passam a ser comuns ao grupo de municípios que formam a região conurbada.

    Resposta: A

  • GAB: A

    Entende-se por conurbação quando duas ou mais cidades se “encontram” e formam um mesmo espaço geográfico. Isso ocorre quando o crescimento dessas cidades é elevado e as suas respectivas malhas urbanas integram-se, tornando-se um único meio urbano.

  • Conurbação, junção física entre cidades a ponto de não se saber onde começa uma e termina outra.


ID
3003001
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Periferia é Periferia

Racionais MC's

[...]Periferia é periferia.

Periferia é periferia. (que horas são? Não precisa responder...)

“Milhares de casas amontoadas"

Periferia é periferia.

"Vacilou, ficou pequeno. Pode acreditar"

Periferia é periferia.

"Em qualquer lugar. Gente pobre"

Periferia é periferia.

"Vários botecos abertos. Várias escolas vazias."

Periferia é periferia.

"E a maioria por aqui se parece comigo"

Periferia é periferia.

Disponível em: https://www.vagalume.com.br. Acesso em: 22 abr. 2019.


O techo da música destaca algumas das características das periferias. Sobre as áreas periféricas é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • São áreas de alto controle social, amplo acesso a serviços públicos e boa infraestrutura.

  • GABARITO: LETRA A

    Pelo contrário, a infraestrutura das áreas periféricas é extremamente precária e os serviços públicos de qualidade não costumam chegar até a esses locais, contribuindo para o surgimento de favelas e outros bolsões de pobreza no tecido urbano.

  • A letra B é o fenômeno chamado de PERIURBANIZAÇÃO > Expansão urbana para além dos subúrbios de uma cidade. Urbano se mistura com o rural. 

  • Apenas a alternativa A apresenta características que não representam as áreas periféricas.

    Ao contrário do que afirma o item, as áreas periféricas são socialmente carentes e não possuem infraestrutura nem serviços públicos adequados para a população local.

    Os demais itens estão de acordo com o que é observado nessas áreas.

    Resposta: A

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3003004
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No total, os espaços da metropolização registram, em suas extensões, as repercussões múltiplas de ondas de choque diversas de amplitudes variadas: econômicas e sociais em especial, mas também mais estritamente técnicos e tecnológicos; gerados em todas as escalas, do local ao mundial. Isto gera fragmentações espaciais muito complexas (fractais, com efeito), novas formas e novas paisagens urbanas ou assimiladas, relações ambientais que reinventam a ideia de natureza suscitando ao mesmo tempo a necessidade e o conceito, pelo menos ambíguo, da cidade duradoura, sustentável.

DI MÉO, G. Introdução ao debate sobre a metropolização. Confins. 2008. Disponível em: https://journals.openedition.org Acesso em: 16 abr. 2019.


Sobre o processo de metropolização é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Para entender a lógica da metropolização (e, posteriormente, da desmetropolização), é preciso considerar a seguinte premissa básica: a industrialização tende a induzir à urbanização, ou seja, quando uma cidade ou uma região se industrializam, a tendência é de que, com o tempo, a sua população se eleve, bem como o número de residências e o crescimento horizontal de seu espaço geográfico urbano.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3003007
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O MERCOSUL na atualidade


O MERCOSUL atravessa um processo de fortalecimento econômico, comercial e institucional. Os Estados Partes consolidaram um modelo de integração pragmático, voltado para resultados concretos no curto prazo. O sentido da integração do MERCOSUL atual é a busca da prosperidade econômica com democracia, estabilidade política e respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais.

Disponível em: http://www.itamaraty.gov.br. Acesso em: 25 abr. 2019.


Assim como participa do MERCOSUL, o Brasil também integra a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Para fazer parte do bloco MERCOSUL , é preciso estar primeiramente associado à Associação Latino-Americana De Integração (ALADI). Esse é também o maior bloco econômico da América Latina. Foi criada a partir do Tratado de Montevidéu de 1980. São treze os seus países-membros: ArgentinaBolíviaBrasilChileColômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, ParaguaiPeru, UruguaiVenezuela,

     

    Entre os acordos estabelecidos entre os países-membros ( MERCOSUL ) estão a livre circulação de bens e serviços, além do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), que consiste na padronização de preços dos produtos dos países para a exportação e para o comércio externo.

    Exemplo:

     Um produto “x” vendido à China pela Argentina terá o mesmo preço caso a China resolva comprá-lo do Brasil.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3003010
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Durante seu movimento anual orbital em torno do Sol, o eixo de rotação da Terra não permanece exatamente apontando para uma mesma direção do espaço. A Terra, num período de cerca de 26 mil anos, realiza um movimento no qual seu eixo parece descrever, aproximadamente, a superfície de um cone em torno de uma direção fixa no espaço. Por causa desse movimento, o pólo norte do eixo da Terra aponta para direções diferentes com o passar do tempo. Se o eixo apontar para uma estrela, ela passa a se chamar Estrela Polar. As chamadas estrelas polares variam com o tempo.

Disponível em: http://www.iag.usp.br. Acesso em 26 abr. 2019 (adaptado).


No texto acima é descrito o:

Alternativas
Comentários
  • E)

    ASTRONOMIA

    movimento vagaroso do eixo de rotação de um corpo celeste resultante da influência exercida sobre ele por um ou mais astros.

    .

    .

    Segura na sela e vai!

  • #PM/PR

    Precessão do Eixo da Terra. Um efeito das forças diferenciais do Sol e da Lua na Terra, além das marés, é o movimento de precessão da Terra. ... A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim achatada nos pólos e bojuda no equador. Seu diâmetro equatorial é cerca de 40 km maior do que o diâmetro polar


ID
3003013
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As projeções cartográficas


Diferentes projeções cartográficas foram desenvolvidas para permitir a representação da esfericidade terrestre num plano (mapas e cartas), cada uma priorizando determinado aspecto da representação (dimensão, forma, etc.). É importante ressaltar que não existe uma projeção cartográfica livre de deformações, devido à impossibilidade de se representar uma superfície esférica em uma superfície plana sem que ocorram extensões e/ou contrações.

Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/. Acesso em: 26 abr. 2019. (adaptado)


Sobre as projeções cartográficas é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • d) PETERS

    .

    .

    Segura na sela e vai!

  • Peters prioriza os paises subdesenvolvidos do mapa e Mercator os paises Europeus.

  • Projeção de Mollweide – também chamada de projeção de Aitoff – é uma projeção cartográfica elaborada no ano de 1805 pelo astrônomo e matemático alemão Karl Mollweide (1774-1825), muito utilizada para a elaboração de mapas-múndi atualmente.

    Trata-se de uma projeção cilíndrica do tipo equivalente, ou seja, conserva o tamanho das áreas, mas altera as suas formas.

  • GAB D- A Projeção de Peters colabora para uma visão eurocêntrica e colonialista do mundo. ERRADO, pois a projeção que colabora para um visão eurocêntrica é a de mercatinho, ele também faz parte da época das grandes navegações, logo, mercatinho também refere-se ao colonialismo

    -------------

    Mercator- Gehard Kremer (xvi-1569): época das grandes navegações (mercantilismo), usada para navegar. (A Antártida ainda não tinha sido descoberta). 

    -Cilíndrico-Paralelos e meridianos formam ângulos de 90 graus (ângulo reto). 

    • Meridianos: Linhas retas igualmente espaçadas 
    • Paralelos: Linhas retas desigualmente espaçadas 
    • Linha do Equador (baixa latitude) é a linha de contato (ponto de tangente). Ou seja, distorce quando “sobe” (os polos ficam exagerados). 

    -Projeção conforme: mantêm as formas e distorce as áreas. 

    -Projeção eurocêntrica, ela destaca o Norte (observar a Groelândia GRANDE).  

    Peters (XX-1974/Guerra Fria): valoriza os países subdesenvolvidos (mapa do mundo solidário ou terceiro mundista: valoriza o “Sul”). 

    • Projeção equivalente: mantém a proporção/área e distorce as formas.

ID
3003016
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Arquipélago de Fernando de Noronha é formado por vinte e uma ilhas, numa extensão de 26 km², tendo uma principal – a maior de todas também chamada "Fernando de Noronha" –, como única ilha habitada. As demais estão contidas na área do Parque Nacional Marinho e são desabitadas, só podendo ser visitadas com licença oficial do IBAMA.

Disponível em: http://www.ilhadenoronha.com.br. Acesso em: 26 abr. 2019 (adaptado).


Em relação ao horário oficial de Brasília, o Arquipélago apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Horário oficial de Brasília --> GMT -3

    Horário de Fernando de Noronha --> GMT -2

    Ou seja, o arquipélago está uma hora a frente do horário de Brasília.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Para responder à questão sobre fuso horário, deve-se lembrar que o Brasil possui quatro fusos, incluindo o de Fernando de Noronha que é o GMT-2, ou seja, são duas horas a menos em relação ao meridiano de Greenwich. E o de Brasília fica no GMT-3.

    Sendo assim, em Fernando de Noronha os relógios ficam uma hora à frente da capital federal, exceto se houver horário de verão, quando a ilha se iguala à hora oficial do país.

    GABARITO: LETRA C


ID
3003019
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Tocantins ganha destaque no setor de mineração


Na região Norte do Estado esse potencial já tem atraído grandes empresas, como a Votorantim que vai instalar uma fábrica de cimento no município de Xambioá, com produção estimada em 850 mil toneladas por ano. Na cidade foram encontradas grandes jazidas de calcário e um garimpo desativado de diamantes.

Disponível em: https://secom.to.gov.br/. Acesso em: 25 abr. 2019 (adaptado).


O calcário e o diamante, respectivamente, são exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • B)

    .

    .

    segura na sela e vai!

  • Gab: B

    São exemplos de rochas sedimentares: areia, argila, sal-gema e calcário.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Com base no texto citado na questão, pode-se assinalar como sendo calcário e diamante, respectivamente a alternativa:

    A) Rocha Magmática - também chamadas de rochas ígneas, são aquelas que se originam a partir da solidificação do magma ou da lava vulcânica. Exemplo: o granito e o basalto

    Sedimentação - é o processo de deterioração do solo e das rochas em um determinado ambiente. Que são causadas por fatores externos ou ainda exógenos que afetam o terreno. E como resultado, as rochas metamórficas e ígneas tornam-se sedimentares.

    B) Rochas Sedimentar - são rochas que se originam a partir do acúmulo de sedimentos, que são partículas de rochas. Exemplo: o calcário

    Mineral - são compostos químicos quase sempre inorgânicos e presentes na forma sólida. Costumam ser homogêneos e subclassificados conforme suas diferentes propriedades, tais como textura, dureza, opacidade, brilho, cor, entre outras. As rochas são conjuntos de partículas que podem ser formadas por um ou mais minerais. Exemplo: diamante.

    C) Solidificação do Magma - A solidificação do magma ocorre na superfície e no interior da Terra. O magma que chega à superfície e sofre rápido resfriamento permite que se formem pequenos cristais na sua composição, não visíveis a olho nu. E recebem o nome de rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas.

    Rocha Detrítica - são rochas formadas por restos de outras rochas que se fragmentaram mecanicamente em sedimentos. Exemplo: o arenito é uma rocha sedimentar que surge de fragmentos de outras rochas, com destaque para a fragmentação do granito.

    D) Rocha Ígnea - também chamada de magmáticas, são rochas que se formaram pelo resfriamento e solidificação do magma.

    Formação Basáltica - É uma rocha ígnea vulcânica ou extrusiva, escura e muito finamente cristalina. Faz parte principalmente da crosta terrestre. O magma que dá origem ao basalto é produto direto da junção parcial do manto superior terrestre. 

    GABARITO: LETRA B


ID
3003022
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Aptidão agrícola dos solos do Estado do Tocantins


Predominam no Estado os Latossolos Vermelho-Amarelos, as Areias Quartzosas (Neossolos Quartzarênicos) e os Solos Litólicos (Neossolos Litólicos), que juntos perfazem 63,8% da superfície estadual.

Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br. Acesso em: 26 abr. 2019.


São características dos Latossolos:

Alternativas
Comentários
  • a grande intemperização e baixa fertilidade.

  • Os latossolos são caracteristicos de ambientes tropicais; bastantes porosos; permeabilidade alta; coloração vermelha, amarela ou alaranjada; profundos; elevado teores de óxido de ferro e alumínio; sofreu bastante intemperismo e pouco fértil.

  • Latossolos

    Autor(es):  ; 

    - DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS

    Solos de intemperização intensa chamados popularmente de solos velhos, sendo definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte diagnóstico latossólico e características gerais como: argilas com predominância de óxidos de ferro, alumínio, silício e titânio, argilas de baixa atividade (baixa CTC), fortemente ácidos e baixa saturação de bases.

  • Latossolos

    Autor(es):  ; 

    - DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS

    Solos de intemperização intensa chamados popularmente de solos velhos, sendo definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte diagnóstico latossólico e características gerais como: argilas com predominância de óxidos de ferro, alumínio, silício e titânio, argilas de baixa atividade (baixa CTC), fortemente ácidos e baixa saturação de bases.

    Apresenta normalmente baixa fertilidade, exceto quando originados de rochas mais ricas em minerais essenciais às plantas, acidez e teor de alumínio elevados. Possuem boas condições físicas para o uso agrícola, associadas a uma boa permeabilidade por serem solos bem estruturados e muito porosos. Porém, devido aos mesmos aspectos físicos, possuem baixa retenção de umidade, principalmente os de textura mais grosseira em climas mais secos.


ID
3003025
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Bacia sedimentar do Amazonas é a terceira em produção de petróleo


Cerca de uma dezena de bacias sedimentares estão situadas na Amazônia Legal Brasileira, perfazendo quase 2/3 dessa área territorial. Três delas – bacias do Solimões, Amazonas e Paranaíba – são as mais importantes, não só pelo tamanho (juntas ocupam aproximadamente 1,5 milhão de Km²), mas principalmente pelo seu potencial. A bacia do Solimões é a terceira bacia sedimentar em produção de óleo no Brasil, com uma reserva de 132 milhões de barris de petróleo.

Disponível em: http://www.comciencia.br. Acesso em: 26 abr. 2019 (adaptado).


Na América do Sul há reservas e exploração de petróleo na:

Alternativas
Comentários
  • orinoco

  • O cinturão de petróleo do Orinoco é uma grande área rica em petróleo pesado e extra pesado no norte do rio Orinoco na Venezuela, nas imediações do Parque Nacional Mariusa*, seu nome vem do rio nas proximidades, a formação geológica dos depósitos não está relacionada com a o mesmo.   Estende-se por uma área de cerca de 650 km de leste a oeste e 70 km de norte a sul, para uma área total de 55.314 km2 e uma área de 11.593 km² operação atual.

ID
3003028
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

De acordo com a Agência Nacional de Águas – ANA, o Brasil possui doze Regiões Hidrográficas, uma delas apresenta as seguintes características: localizada nos estados da Bahia, Minas Gerais, Sergipe e Espírito Santo. Grande parte de sua área está situada na região semiárida, que possui períodos de prolongadas estiagens.


A descrição corresponde à Região Hidrográfica:

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

  • Rios do Atlântico Leste: Itapicuru, Paraguaçu, Contas,Pardo, Jequitinhonha, Mucuri, ...

  • Características da Região Hidrográfica Atlântico Leste

    Área: 374.677 km² (4,4% do território nacional).

    Estados abrangidos: Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

    Biomas: Mata Atlântica, Caatinga e uma pequena área de Cerrado.

    É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Leste, estando limitada ao norte e a oeste pela região hidrográfica do São Francisco e ao sul pelas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, inclusive.

    Resposta: E

  • Características da Região Hidrográfica Atlântico Leste

    Área: 374.677 km² (4,4% do território nacional).

    Estados abrangidos: Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

    Biomas: Mata Atlântica, Caatinga e uma pequena área de Cerrado.

    É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Leste, estando limitada ao norte e a oeste pela região hidrográfica do São Francisco e ao sul pelas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, inclusive.

    Resposta: E

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • De acordo com a descrição da questão, pode dizer que a Região Hidrográfica corresponde a:

    A) Possui um grande contingente populacional, tem um forte desenvolvimento econômico e uma grande importância para o turismo. A região se inicia ao norte, próximo à divisa dos estados de São Paulo e Paraná, e se estende até o arroio Chuí, ao sul. Possui uma área total de 187.522 km², que representa 2,2% do Brasil e abriga 451 municípios.

    B) Tem o maior desenvolvimento econômico e a maior demanda por recursos hídricos do País. Com uma área de 879.873 km², a região abrange os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. Em 2010, aproximadamente 61,3 milhões de pessoas viviam na região, 32% da população do Brasil.

    C) Tem uma grande relevância por conta das atividades agroindustriais e pelo potencial hidrelétrico. O rio Uruguai possui 2.200 km de extensão, e a bacia hidrográfica possui, em território brasileiro, 174.533 km² de área, 2% do território nacional. A região possui um total de 384 municípios, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

    D) Abrange uma área de 918.822 km², 11% do território nacional, e que inclui os estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. Ela apresenta grande potencialidade para a agricultura irrigada, principalmente, para o cultivo de frutíferas, de arroz e outros grãos, como milho e soja.

    E) Fazem parte as capitais dos estados de Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo e da Bahia, possui alguns grandes núcleos urbanos e um parque industrial significativo. Ela tem uma área de 388.160 km², equivalente a 4,5% do território brasileiro, onde estão inseridos 526 municípios parcial ou integralmente.

    GABARITO: LETRA E


ID
3003031
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O que e como ensinar


A construção do conhecimento geográfico pressupõe a escolha de um corpo conceitual e metodológico capaz de satisfazer os objetivos anteriormente apontados. Para isso, usa a Geografia conceitos-chave, como instrumentos capazes de realizar uma análise científica do espaço. Com eles procuramos dar conta de um mundo cada vez mais “acelerado e fluido” e, por isso, mais denso e complexo.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 25 abr. 2019.


Os conceitos-chave indicados pelo Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio para a Geografia são:

Alternativas
Comentários
  • a)

    >

    >

    Segura na sela e vai!

  • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o ensino médio no âmbito da Geografia- Portal do MEC

     A construção do conhecimento geográfico pressupõe a escolha de um corpo conceitual e metodológico capaz de satisfazer os objetivos anteriormente apontados. Para isso, usa a Geografia conceitos-chave, como instrumentos capazes de realizar uma análise científica do espaço... O primeiro desses conceitos-chave é o de paisagem, entendida como uma unidade visível do arranjo espacial que a nossa visão alcança... O conceito de lugar guarda uma dimensão prático-sensível que a análise vai aos poucos revelando. Lugar é a porção do espaço apropriável para a vida...Os conceitos de território e territorialidade enquanto espaço definido e delimitado por e a partir das relações de poder, ou seja, quem domina ou influencia e como domina e influencia uma área... Desta maneira, a territorialidade é a relação entre os agentes sociais, políticos e econômicos, interferindo na gestão do espaço geográfico; não é apenas uma expressão cartográfica. ... Esta é a escala de análise que enfrenta e procura responder os problemas referentes à distribuição dos fenômenos. A complexidade do fenômeno da cidadania, por exemplo, requer que se opere com diferentes escalas, articulando suas dimensões locais, nacionais e globais. ... Por fim, um importante conjunto de conceitos refere-se à globalização, técnica e redes. É necessário ter clareza que a globalização é um fenômeno decorrente da implementação de novas tecnologias de comunicação e informação, isto é, de novas redes técnicas, que permitem a circulação de idéias, mensagens, pessoas e mercadorias num ritmo acelerado, e que acabaram por criar a interconexão entre os lugares em tempo simultâneo...

    pagina 32 - texto está editado

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • Que perguntinha boba! Para estudar Geografia é preciso saber tudo isso e mais um monte de coisas. Como se para se estudar o espaço houvesse uma hierarquização de saberes.


ID
3003034
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Teoria Populacional Reformista constesta as explicações e os métodos de Thomas Malthus para o crescimento demográfico. Para tal teoria:

Alternativas
Comentários
  • Letra C , quanto mais pessoas(natalidade) menos alimentos ou seja subdesenvolvimento . mas isso já foi refutado , pois a culpa é pela má distribuição de renda .

  • A) Na teoria reformista ou marxista mostra-se contrário com as ideias Malthusianas e Neomalthusianas

    B) Para os reformistas, países desenvolvidos tem uma taxa de natalidade baixa, pois tem acesso a educação, cultura... isso ocorre naturalmente.

    D) É ao contrário, os investimento sociais como cultura e educação contribuem para baixa de natalidade

    E) Não tem nada a ver. Esta assertiva se refere a teoria de Malthus.

    A teoria reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da natalidade ocorre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.

    #PMPR

  • REFORMISTA OU MARXISTA (XX/DEC.70), TEORIA DESENVOLVIMENTISTA. 

    -Qual é o problema? A pobreza/subdesenvolvimento causam as altas taxas de natalidade/rápido crescimento. 

    -Qual é a solução? O Estado vai fornecer políticas públicas, como saúde, educação, informação, e com isso eles farão o planejamento familiar de forma natural e resultará em um número menor de filhos.