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Prova Instituto AOCP - 2014 - UFGD - Fisioterapeuta


ID
1096093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Em “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”, a expressão destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • MUITOS NEUROCIENTISTAS CONSIDERAM O LIVRE ARBÍTRIO UMA ILUSÃO.

    Muitos neurocientistas = sujeito

    Consideram = verbo transitivo direto.

    O livre arbítrio = objeto direto

    Uma ilusão = predicativo do objeto.

    Observe que "uma ilusão" qualifica o termo " o livre arbítrio" que é objeto direto; logo, será predicativo do objeto, tendo em vista que o PREDICATIVO DO OBJETO se refere ao objeto de um verbo transitivo.

    O predicativo subdivide-se em dois:

    O predicativo do sujeito quando exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende por um verbo de ligação, no predicado nominal. Ex: As crianças estavam com fome. ( as crianças = sujeito; estavam = verbo de ligação; 

    com fome = predicativo do sujeito). 

    Faça a pergunta: Quem estavam com fome? As crianças. Logo, o termo com fome está associado ao termo crianças, que é o sujeito da oração.

    PREDICATIVO DO OBJETO = termo que se refere ao objeto de um verbo  transitivo. Ex: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Observe que uma ilusão faz referência ao livre arbítrio, que é objeto direto, e não a muitos neurocientistas, que é o sujeito da oração. Por isso, será predicativo do objeto.    

     

  • Amigos, se alguém puder me ajudar... Por que "Consideram" é um verbo transitivo direto '-', ao meu ver "Consideram" não expressa ação - eu não sou bom em português, por favor, me ajudem, treino todo dia pra isso =/. 

  •  Diego, O verbo considerar é transitivo direto porque necessita de um complemento para completar o sentido da oração.

    O complemento desse verbo é o objeto direto. Quem considera, considera algo. A resposta (algo) será o complemento do verbo, ou seja, o seu objeto.

    Na oração: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão, o verbo "considerar" estar empregado no sentido de julgar, ponderar, e nesse sentido, será transitivo direto. 

    Os verbos podem ser nocionais, aqueles que exprimem processos, ou seja, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental. EX: considerar, acontecer, desejar, chover, correr, pretender, raciocinar.

    Os verbos não nocionais exprimem estado; são conhecidos como verbo de ligação.

    Ex: ser, estar, permanecer, continuar...


    Fonte: soportuguês.com.br 

  • Ótima dica do professor Marcelo Bernardo para diferenciar predicativo do objeto de adjunto adnominal.


    Troque o objeto por um pronome, o que sobrar em seguida será PREDICATIVO DO OBJETO.

    Ex: Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão


    Trocando: Muitos neurocientistas consideram-no uma ilusão.

    Sobra: uma ilusão. Então será PREDICATIVO DO OBJETO.


    Quando, ao realizar a troca, o termo seguinte for "engolido" pelo pronome, será ADJUNTO ADNOMINAL.

    Ex: O artista deixou uma obra belíssima

    Substituindo: O artista deixou-a


    Neste caso, o termo "belíssima foi "engolido" pelo pronome. ADJUNTO ADNOMINAL.


    Espero ter ajudado, bons estudos!


  • EM  “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”, O VERBO SER ESTA ELIPTICO  “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio SER  uma ilusão.”, LOGO ''UMA ILUSÃO'' É PREDICATIVO DO OBJETO ''LIVRE  ARBITRÍO''.

  • ERREI A QUESTÃO POR FALTA DE ATENÇÃO, FIQUEI CONFUSO QUANTO A NATUREZA SUBSTANTIVA OU ADJETIVA DO TERMO A SER JULGADO!

    PARA VERIFICAR SE O TERMO É PREDICATIVO QUANDO NÃO ESTIVER SEPARADO DO TERMO A QUE SE REFERE, É SÓ PASSAR PARA A VOZ PASSIVA, ASSIM TEMOS:

    O LIVRE ARBÍTRIO É CONSIDERADO UMA ILUSÃO POR MUITOS NEUROCIENTISTAS.

    NA VOZ PASSIVA UMA ILUSÃO É PREDICATIVO DO SUJEITO.

    NA VOZ ATIVA UMA ILUSÃO É PREDICATIVO DO OBJETO.

  • Muitos neurocientistas = Sujeito

    consideram = V.T.D ( Verbo "transobjetivo", pois além de pedir um complemento sem preposição obrigatória (Obj. Dirt), ele pede um qualificador para esse objeto.)

    o livre arbítrio = obj. drt.

    uma ilusão = Predicativo do Objeto

    resposta: letra " C "

  • Excelentíssimos comentário mas faltou dizer de forma clara o gabarito da questão. Predicativo do objeto letra: C

  •                                            (o que?)                               (qualidade ou estado do livre arbítrio) 

    Muitos neurocientistas     consideram    o livre arbítrio uma ilusão."

                 sujeito                        vtd                            od

  • Outra dica pra diferenciar adjunto adnominal de predicativo do objeto, quando o verbo vier antes do Objeto e do complemento, é passar para a voz passiva.

    exemplos:

    A.A ou P. Obj.?

    "O presidente nomeou Carlos diretor"

    "Aquele senhor levou a bolsa mais cara"

    Passando para a voz passiva

    "Carlos foi nomeado Diretor pelo Presidente" P. Obj.

    "A bolsa mais cara foi levada por aquele senhor" A.A


    No caso da questão ficaria assim:

    "O livre arbítrio é considerado uma ilusão por muitos neuro cientistas" Predicativo do Objeto direto

  • Todo verbo em que se pode substituir por "CONSIDERAR", é TRANSOBJETO. Esses, obrigatoriamente, pedirão um predicativo do objeto. Então, quando você ver ''nomeou'', ''achou'', ''elegeu'', ''considerou'', ''chamou'' etc. e ao transformar por ''considerar''  e a frase manter sentido, tenha certeza que é transobjeto e que será, inevitavelmente Pred. Obj. 

  • Não entendi, por que não é predicativo do sujeito, e sim do objecto?

  • segue a sequencia de raciocínio: 1 procura o sujeito, 2 o verbo é VTD, logo UMA ILUSÂO só pode ser predicativo do OD. 

  • Quem considera, considera algo ou alguém ----> VTD

    Consideram o livre arbítrio (objeto direto).

    Mas consideram o livre arbítrio o que ? R: uma ilusão(Predicativo do objeto, pois está qualificando-o).

     

    Ex: Considero meu amigo(OD) muito legal(PO)

  • não sei diferenciar o predicativo do sujeito do predicativo do objeto, alguém pode me explicar por favor?

  • Alguém saberia explicar porque não pode ser considerado um Complemento Nominal?

    Desde já, obrigado.

  • Predicativo do Sujeito aparece quando o verbo é de ligação. PS nada mais é que uma característica do sujeito.
    Ex.: Ela é linda.
    Podemos perceber que "linda" é uma característica do sujeito (quem é linda? Ela)

    Predicativo do Objeto nada mais é que um complemento do objeto direto ou indireto. Na frase da questão, o verbo é TD tendo seu objeto direto e logo após, seu complemento.

    Tentei explicar. Se me equivoquei, corrijam-me por favor!

  • Outra maneira boa de diferenciar o predicativo do objeto do adjunto adnominal, é que o predicativo geralmente vem separado do termo com que se relaciona por uma virgula ou um verbo, no caso da questão é a exceção que ele vem junto do termo, ai para tirar a dúvida se é predicativo ou adjunto é só passar para voz passiva analitica:

                                          “Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão.”,   (JUNTINHOS)( ADJ ADN OU PREDICATIVO)

                      O livro arbítrio foi considerado uma ilusão por muitos neurocientistas   ( SEPARADOS NA VOZ PASSIVA, ENTÃO SEI QUE PREDICATIVO)

                                                  

  • c)predicativo do objeto. predicativo é o termo da oração que modifica o sujeito ou objeto. Quando se refere ao sujeit, geralmente usa verbio de ligação.

    Uma ilusão se refere ao objeto e nao ao sujeito. Os neurocientistas nao sao uma ilusão

  • Verbos transobjetivos, como achar, julgar, considerar, além do Objeto Direto, pedem um predicativo do objeto.

  • Gostaria tb de saber pq não é um complemento nominal.

  • complemento nominal completa o significado de um substantivo abstrato, de um advérbio ou de um adjetivo.

    Sempre vem antecedido de preposição.

    predicativo é uma característica, uma qualificadora. Pode ser do objeto ou do sujeito.

  • dia 16 de outubro de 2020, você errou a questão. dia 31 de outubro de 2020, você errou novamente a questão
  • Para matar a questão, lembre que o Adjunto adnominal é uma característica inerente do sujeito. O predicativo, por sua vez, normalmente reflete uma característica transitória do sujeito. Ademais, o predicativo do objeto trata de um característica transitória do objeto. Podemos desvincular "uma ilusão" do sujeito facilmente:

    Muitos neurocientistas (sujeito)consideram (VT) o livre arbítrio  (OD) uma ilusão (Diz respeito ao sujeito ou ao objeto? é uma característica do objeto e que não é inerente a ele, é transitório, já que não é um consenso geral esse pensamento).


ID
1096096
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Apresenta a mesma regra de acentuação da palavra filósofos a expressão

Alternativas
Comentários
  • Toda proparoxítona é acentuada.

  • Filósofo é uma palavra proparoxitona e toda proparoxitona é acentuada.

    a) alguém = oxítona terminada em EM

    b) magnética = proparoxítona

    c) decisões = oxítona terminada em E seguida de "s"

    d) açúcar = paroxítona terminada em R

    e) ilusão = oxítona terminada em O

     

     

  • B. Todas proparoxítonas são acentuadas.

  • Galera,

     Todos os comentários estão com a resposta correta, mas só um bizu, ~(til) não é acentuo gráfico, e sim um sinal nasalizado. 

  • alguém - oxítona terminada em EM.

    magnética - proparoxítona

    decisões-  oxítona terminada em E(S)

    açúcar - paroxítona terminada em R

    ilusão - oxítona terminada em O.


    Regra: acentuam-se as oxítonas terminadas em: A, E e O, seguidos ou não de S e EM, ENS.

    Regra: acentua-se as paroxítonas terminadas em I, U, R, DITONGO, PS, X, L, N, IS, US, Ã, ÃS, ÃOS, UM, UNS.

  • A PALAVRA: MAG- NÉ-TI-CA É PROPAROXÍTONA.

  • obrigada pelo esclarecimento.

  • Proparoxítonas . Letra b

  • filósofos - Palavra Proparoxítona, toda palavra proparoxítona é acentuada. 

    única palavra proparoxítona é: Letra B, Magnética
  • magnética porque é proparóxitiona 

  • Letra B

    Regra das proparoxítonas. 

  • Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.

  • GABARITO LETRA B

     

    Fi - ló - so - fo (PROPAROXÍTONAS)

    Mag - né - ti - ca ( PROPAROXÍTONAS)

     

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

     

    Segue o link dos meus resumos.

     

    https://drive.google.com/file/d/0B007fXT7tjXfUlVnTUFnekpjZFU/view?usp=sharing

     

    ____________________________________________________________

    O que nós queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.


ID
1096111
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa cujo pronome NÃO foi classificado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • não há na lista de pronomes possessivos a palavra "dela" veja:

    1ª Pessoa Singular: meu, minha

    2ª Pessoa Singular: teu, tua

    3ª Pessoa S: seu, sua

    1ª P.P: nosso, nossa

    2ª P.P: vosso(s), vossa(s)

    3ª P.P: seu(s), sua(s)

    Espero ter ajudado!

    ESSE ANO (2014) , MINHA APROVAÇÃO ESTÁ GARANTIDA, SE DEUS QUISER.

  • Na verdade, a palavra dela é usada pra evitar ambiguidades no uso de pronome.

    Mas é incorreto afirmar que se trata de pronome possessivo

  • desde q escreva ESTE ano e nao ESSE,com certeza será aprovado.

  • A questão não ficou clara. Se o DELA não é um pronome possessivo, como classificá-lo?

  • Dela = pronome relativo. neste caso.
  • Pronome relativo.... não tem como amigão.

    O "dela" pode ser empregado de duas maneiras.

    Uma delas como pronome possessivo, mas apenas para evitar ambiguidade.

    ex: A menina disse a ela que gostava de suas unhas. ( as unhas de quem?)

    Amenina disse a ela que gostava das unhas dela.  (não sou muito bom com exemplos)

    OU  como na frase da questão.... apenas Preposição "DE" + pronome reto "ELA" = DELA

    ... ocorre antes de estarmos cientes dela.

    Ex: ... ocorre antes de estarmos cientes disso.  DE + isso = prep. + demonstrativo.

    Abraço. 


  • Prova: EJEF - 2009 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros (questão nº 4)Disciplina: Português | Assuntos: Sintaxe; Regência; Morfologia - Pronomes; Pronomes pessoais retos; Pronomes pessoais oblíquos; 

  • Rebeca o DELA nesse caso fica como pronome RELATIVO....


  • Letra E. A palavra DELA é um pronome oblíco tônico neste caso....

  • Letra E... pra mim o "dela" é "de + ela" preposição regida por "ciente de" e "ela" pronome do caso reto.


ID
1096117
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observando o calendário de 2014, observamos que o feriado de 21 de abril (Tiradentes) cai em uma segunda-feira. Sendo assim, em que dia da semana cairá o dia 9 de abril deste mesmo ano?

Alternativas
Comentários
  • A semana tem 7 dias. Então, se dia 21 (segunda) até o dia 9 são 12 dias, menos 7, seria o mesmo dia (segunda). O restante, cinco (12-7) é a diferença de segunda - 5 dias, ou seja, quarta.

  • Dia 21- Segunda-feira

    Dia 9 ?

    21-9=12

    Dias da semana: DSTQQSS

    Volta 12 casas a partir de segunda-feira dia 21 até chegar no dia 9: Será uma quarta-feira!

  •  

                                                         9          10

    SEXT  SAB DOM SEG TER    QUAR    QUIN

     11        12   13      14    15       16            17

    SEXT  SAB DOM SEGTER    QUAR    QUIN

     18       19    20     21      

    SEXT  SAB DOM SEG

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/bUPJFdzN_Lg

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Volta 12 casas a partir de segunda-feira dia 21 até chegar no dia 9: Será uma quarta-feira!

  • I) 12/7 = O RESTO DA DIVISÃO É 5

    VOLTANDO 5 DIAS NA SEMANA INICIANDO POR SEGUNDA (DIA DADO NA QUESTÃO)

    <----------------------

    II) T Q Q S S D S

    QUARTA FOI O DIA QUE CAIU O 9 DE ABRIL

  • 21 7

    X

    9 x

    21x= 9x7

    x= 63÷21

    x= 3.

    S T Q Q S S D

    21

    1 2 3 4 5 6 7

    S T Q Q S S D

    X=3, logo cai numa quarta-feira.


ID
1096120
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Rafael recebeu um boleto para ser pago no próximo dia útil. Fazendo as contas, ele percebeu que possui apenas cinco oitavos de três sétimos do valor total do boleto, ou seja, ele possui apenas R$ 75,00. Qual é o valor total do boleto que Rafael deverá pagar?

Alternativas
Comentários
  • 5 / 8 * 3 / 7 * X = 75 

    15X / 56 = 75 

    15X = 75 * 56
    15X =  4200

    X = 4200 / 15 

    X = 280



  • Desculpe minha ignorância, mas como você chegou ao resultado de 56?

  • Natanny de sousa Silva o colega abaixo chegou ao valor 56 fazendo a multiplicação de:

    5 * 3 = 15

    8 * 7 = 56  multiplica-se a parte de cima e igualmente a parte de baixo para se obter os valores que vc estava na dúvida.

    Espero ter ajudado!

  • Multiplica-se 5/8 * 3/5 = 15/56

    os 75 reais que ele tem, representam 15 da fração anterior, agora é só dividir 75 por 15= 5 e multiplicar por 56= 280.

    isso evita de vc fazer muita conta na hora da prova.


                                                  

  • De acordo com o enunciado podemos montar nossa equação matemática, assim:

                                                              

    Logo, temos como resposta a letra A

  • 3 = 15

    8 * 7 = 56

    15 = 75

    56 x

    x=280

  • Rapaz... E o comentário do professor? Pelo amor...


ID
1096123
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um professor de matemática passou dois trabalhos diferentes para seus alunos. Os alunos deveriam optar por fazer um dos dois trabalhos, mas os alunos que quisessem poderiam fazer os dois por uma questão de curiosidade que ele corrigiria. Sabendo que todos os alunos entregaram pelo menos um dos trabalhos, e que 80% fez o trabalho 1, e 60% fez o trabalho 2, quantos alunos fizeram os dois trabalhos?

Alternativas
Comentários
  • Dados da questão:


    Trabalho 1= 80% de 100 = 80 alunos


    Trabalho2=60%  = 60 alunos


    Total de alunos: 200 


    80 de 200 = 120

    60 de 200 = 140


    160 de 200 = 40


    Alguém saberia me dizer se o raciocínio é este?

  • Basta somar: 80 + 60 = 140. Ou seja,  tem 40% dos alunos que estamos contando duas vezes... que fizeram as duas provas.

  • Respondi da seguinte maneira:

    1)chamei a quantidade de alunos q fizeram os dois trabalhos de X

    2) Portanto os alunos que fizeram o t1 e o t2 são, respectivamente 80 - x e 60 - x

    3) ora, somando tudo isso tem que dar 100%, portanto:

    80-x + x + 60-x = 100

    80 + 60  - 100 = X

    X= 40

  • Se todos os alunos fizeram pelo menos um trabalho, e:

    20% não fez o T1 e 40% não fez o T2 = 60% que não fizeram os dois trabalhos. Logo, 40% fez os dois trabalhos.

    Este caminho está correto?

  • Podemos resolver esse problema através do diagrama de Venn, assim:


                                                               


    Logo: 80% - x + x + 60% - x = 100% → x = 40%. Letra D


ID
1096129
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é a negação de “Todos os alunos gostam de matemática”?

Alternativas
Comentários
  • Todo é --------------- Algum não é (pelo menos 1)
    Algum é -------------- Nenhum é
    Nenhum é ------------ Algum é (pelo menos 1)
    Algum não é ---------Todo é 

  • Formalmente, a questão deveria ser anulada.

    Isso porque, ao fazer a negação do "Todo", deve-se manter a proposição no SINGULAR.

    Assim, a negação de "Todos os alunos gostam de matemática" deveria ser "Existe aluno que não gosta de matemática".

    "EXISTEM" é considerado incorreto. Basta apenas 1 aluno existir para que a proposição seja negada.

    Logo, embora a alternativa C seja a mais coerente, a questão deveria ter sido anulada por erro formal.

  • Isaque de Moura, verdade. risos.


    Norma Culta da Matemática.

  • Na verdade o Bruno Villar do CERS já havia falado sobre isso que o certo é manter no singular,porém, algumas bancas estão considerando também sua forma no plural. Caso não haja nenhuma outra alternativa que seja correta esta deve ser considerada verdadeira. 

  • Toda vez que formos negar uma frase formada por "todo" iremos formar uma nova frase iniciada por algum, existem ou pelo menos um, que aqui funcionarão como expressões equivalentes. Além disso, devemos trocar ou negar a ação que está sendo feita. Portanto, resposta LETRA C.

  • Se uma proposição é construída com a palavra TODA, sua negação já é satisfatória se afirmamos que EXISTE ALGUM ou PELO MENOS um que não está de acordo com o que foi dito. Assim, a negação da proposição “Todos os alunos gostam de matemática” ficará:

    Existem alunos que não gostam de matemática.

    Letra C.


  • galera... segue as dicas do tio. 

    Parabéns!! excelente apresentação. Ensina fácil  

  • A letra E poderia ser correta? Por que?

  • Isaque a negação é de "TodoS" e não de "Todo", por isso a negação se manteve no plural. ^^

  • 1.  Negação do “todo” 

    ·  Macete: P (elo menos um) E (existe ou existe um) A (lgum) + Não (negar segunda parte ou antônimo)

  • acertei a negação de todos como alguns ou existem..mas esqueci o nao..

  • GABARITO: C

  • NEGAÇÃO DO TODO: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (E) EXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: TODO POLÍTICO É HONESTO.

    NEGAÇÃO: PELO MENOS UM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    EXISTE UM POLÍTICO QUE NÃO É HONESTO.

    ALGUM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    NEGAÇÃO DO ALGUM: ''NETONÃO''

    (NE) NENHUM

    (TONÃO) TODO + NÃO

    EX: ALGUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    NEGAÇÃO: NENHUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    TODO MATEMÁTICO NÃO É MALUCO.

    NEGAÇÃO DO NENHUM: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (E) EXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: NENHUM PROFESSOR É RICO.

    NEGAÇÃO: ALGUM PROFESSOR É RICO.

    PELO MENOS UM PROFESSOR É RICO.

    EXISTE UM PROFESSOR RICO.

    NÃO SEI SE CHEGAREI LÁ, MAIS HOJE ESTOU MAIS PERTO QUE ONTEM.

  • NEGAÇÃO DO TODO: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (EEXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: TODO POLÍTICO É HONESTO.

    NEGAÇÃO: PELO MENOS UM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    EXISTE UM POLÍTICO QUE NÃO É HONESTO.

    ALGUM POLÍTICO NÃO É HONESTO.

    NEGAÇÃO DO ALGUM: ''NETONÃO''

    (NE) NENHUM

    (TONÃO) TODO + NÃO

    EX: ALGUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    NEGAÇÃO: NENHUM MATEMÁTICO É MALUCO.

    TODO MATEMÁTICO NÃO É MALUCO.

    NEGAÇÃO DO NENHUM: ''PEA''

    (P) PELO MENOS UM

    (EEXISTE UM

    (A) ALGUM

    EX: NENHUM PROFESSOR É RICO.

    NEGAÇÃO: ALGUM PROFESSOR É RICO.

    PELO MENOS UM PROFESSOR É RICO.

    EXISTE UM PROFESSOR RICO.

    NÃO SEI SE CHEGAREI LÁ, MAIS HOJE ESTOU MAIS PERTO QUE ONTEM.


ID
1096135
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH poderá prestar os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições congêneres. Para efeitos da Lei 12.550/2011, consideram-se instituições congêneres

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550/2011, ART 6º, § 3º

  • § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 

  • LEI Nº 12.550/2011,Art. 6o  A EBSERH, respeitando o princípio da autonomia universitária, poderá prestar os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições congêneres.

    § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 


  • Gabarito Letra D

     

    Art. 6º

    § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 

     

     

    Fonte : LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA D

    § 3º Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096138
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. O Conselho Consultivo da EBSERH tem as finalidades de

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 7.661/2011, CAPUT ART 23

  • CAPÍTULO VIII

    DO CONSELHO CONSULTIVO 

    Art. 23.  Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:


  • a questão não esta bem formulada. Decreto 7661 de 28 de dezembro de 2011, art.23

    do conselho consultivo: tem as finalidade de consulta,controle social e apoio à diretoria executiva e ao conselho de administração.

    Portanto ele apoia os conselhos e uma de suas finalidades é consulta.


  • Gabarito Letra B

    O Conselho Consultivo tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

  • Galera, a questão esta correta. Ele esta pedindo a incorreta. Caímos numa pegadinha, consulta, apoio ao CA, controle social e apoio ao DE são funções do conselho consultivo. O gabarito, letra B, diz conselho fiscal onde de fato nao é uma finalidade do conselho consultivo. Como ele pediu a INCORRETA, o gabarito seria letra B.

  • A resposta está bem formulada sim! Mas fique de olho na pegadinha!!!

  • Conselho Consultivo:

    Finalidades: Consulta, Controle Cocial e  Apoio à D.Executiva e ao C. de Administração.

  • GABARITO: LETRA B

    DO CONSELHO CONSULTIVO

    Art. 23. Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096141
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH é empresa pública unipessoal, vinculada ao

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550/2011, ART 1º

  • Gabarito letra C - Ministério de Educação

  • Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

  • Vinculada ao MEC e nao ao MS como muitos pensam!

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096144
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. Compete ao Conselho de Administração

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 7.661/2011, ART 13

  • Art. 13.  Compete ao Conselho de Administração:
    I - fixar as orientações gerais das atividades da EBSERH;
    II - examinar e aprovar, por proposta do Presidente da EBSERH, políticas gerais e programas de atuação a curto, médio e longo prazo, em harmonia com a política de educação, com a política de saúde e com a política econômico-financeira do Governo Federal;
    III - aprovar o regimento interno da EBSERH, que deverá conter, dentre outros aspectos, a estrutura básica da empresa e os níveis de alçada decisória da Diretoria e do Presidente, para fins de aprovação de operações;
    IV - aprovar o orçamento e programa de investimentos e acompanhar a sua execução;
    V - aprovar os contratos previstos no art. 6o da Lei no 12.550, de 2011;
    VI - apreciar os relatórios anuais de auditoria e as informações sobre os resultados da ação da EBSERH, bem como sobre os principais projetos por esta apoiados;
    VII - autorizar a contratação de auditores independentes;
    VIII - opinar e submeter à aprovação do Ministro de Estado da Fazenda, por intermédio do Ministro de Estado da Educação:
    a) o relatório de administração e as demonstrações contábeis anuais da EBSERH;
    b) a proposta de destinação de lucros ou resultados;
    c) a proposta de criação de subsidiárias; e
    d) a proposta de dissolução, cisão, fusão e incorporação que envolva a EBSERH.
    IX - deliberar sobre alteração do capital e do estatuto social da EBSERH;
    X - deliberar, mediante proposta da Diretoria Executiva, sobre:
    a) o regulamento de licitação;
    b) o regulamento de pessoal, incluindo o regime disciplinar e as normas sobre apuração de responsabilidade;
    c) o quadro de pessoal, com a indicação do total de vagas autorizadas; e
    d) o plano de salários, benefícios, vantagens e quaisquer outras parcelas que componham a retribuição de seus empregados;
    XI - autorizar a aquisição, alienação e a oneração de bens imóveis e valores mobiliários;
    XII - autorizar a contratação de empréstimos no interesse da EBSERH;
    XIII - designar e destituir o titular da auditoria interna, após aprovação da Controladoria Geral da União; e
    XIV - dirimir questões em que não haja previsão estatutária, aplicando, subsidiariamente, a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

  • letra  A incorreta: 

    seria uma competência do presidente: admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compreendidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios previstos em lei e aprovados pela Diretoria, podendo delegar esta atribuição no todo ou em parte.


  • Artigo 8° Compete ao Conselho de Administração: 

    I – fixar as orientações gerais das atividades da Ebserh;

    II – examinar, e aprovar, por proposta do Presidente da Ebserh, as políticas gerais e programas de atuação da Empresa a curto, médio e longo prazos, em harmonia com a política de educação, com a política de saúde e com a política econômico-financeira do Governo Federal; 

    III – aprovar o Regimento Interno da Ebserh e suas alterações supervenientes, o qual deverá conter, dentre outros aspectos, a estrutura básica da Empresa e os níveis de alçada decisória da Diretoria e do Presidente, para fins de aprovação de operações; 

    IV – aprovar o orçamento e programa de investimentos propostos pela Presidência e acompanhar a sua execução; 

    V – aprovar os contratos previstos no art. 6º da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011; 

    VI – apreciar e aprovar o Relatório Anual de Gestão apresentado pela Administração da Ebserh; 

    VII – apreciar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT) emitido pela Auditoria Interna da Ebserh, nos termos da Resolução CGPAR nº 3, de 31 de dezembro de 2010;

    VIII – autorizar a contratação de auditores independentes;

    IX – opinar e submeter à aprovação do Ministro de Estado da Fazenda, por intermédio do Ministro de Estado da Educação: 

    a) relatórios de administração e demonstrações contábeis anuais da Ebserh; 

    b) propostas de destinação de resultados e eventuais lucros; 

    c) propostas de criação de subsidiárias; e 

    d) propostas de dissolução, cisão, fusão ou incorporação que envolvam a Ebserh. 

    X – deliberar sobre propostas de alterações do capital e do Estatuto Social da Ebserh; 

    XI – deliberar, mediante proposta da Diretoria Executiva, sobre: 

    a) o regulamento de licitações; 

    b) o regulamento de pessoal, incluindo o regime disciplinar e as normas sobre apuração de responsabilidade; 

    c) o quadro de pessoal, com a indicação do total de vagas autorizadas; e 

    d) o Plano de Cargos, Carreira e Salários; o Plano de Benefícios; e o Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas;

    XII – autorizar a aquisição, alienação e a oneração de bens imóveis e valores mobiliários; 

    XIII – autorizar a contratação de empréstimos no interesse da Ebserh; 

    XIV – designar e destituir o titular da Auditoria Interna, após aprovação da Controladoria Geral da União; e 

    XV – aprovar a criação de escritórios, representações, dependências e filiais da Empresa. 


  • Conselho de Administração 

    XII  –  autorizar  a  aquisição,  alienação  e  oneração  de  bens  IMÓVEIS e  valores mobiliários; 

    Artigo 32. Ao Presidente da Ebserh compete: 

    VI  –  admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compreendidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios previstos em  Lei, neste  Regimento  e na avaliação da Comissão de Ética da Ebserh,  podendo delegar essas atribuições  no todo ou em parte; 


  • GABARITO: LETRA A

    DA DIRETORIA

    Art. 18. Compete ao Presidente:

    I - representar a EBSERH, em juízo ou fora dele, podendo delegar essa atribuição, em casos específicos, e, em nome da entidade, constituir mandatários ou procuradores;

    II - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

    III - coordenar o trabalho das unidades da EBSERH, podendo delegar competência executiva e decisória e distribuir, entre os Diretores, a coordenação dos serviços da empresa;

    IV - editar normas necessárias ao funcionamento dos órgãos e serviços da EBSERH, de acordo com a organização interna e a respectiva distribuição de competências estabelecidas pela Diretoria;

    V - admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compreendidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios previstos em lei e aprovados pela Diretoria, podendo delegar esta atribuição no todo ou em parte;

    VI - designar substitutos para os membros da Diretoria, em seus impedimentos temporários, que não possam ser atendidos mediante redistribuição de tarefas, e, no caso de vaga, até o seu preenchimento; e

    VII - apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração relatório das atividades da EBSERH.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1096147
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Conforme a Resolução 453/2012, os Conselhos de Saúde são

Alternativas
Comentários
  • Primeira Diretriz: o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no  8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais,  Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde.


  • O Conselho de Saúde será composto por representantes de entidades, instituições e movimentos representativos de usuários, de entidades representativas de trabalhadores da área da saúde, do governo e de entidades representativas de prestadores de serviços de saúde, sendo o seu presidente eleito entre os membros do Conselho, em reunião plenária.

  • Deveria levar em consderação a parte privada em caráter complementar .

  • CONSELHOS DE SAÚDE SÃO: Espaços instituidos de participação da comunidade nas:

    - políticas públicas e;

    - na administração da saúde. 

    LETRA B.

  • De acordo com a Resolução 453/2012 os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas de saúde e na administração da saude.

  • De acordo com a Resolução 453/2012,

    * CONSELHO DE SAÚDE:

    - Instância

    • COLEGIADA
    • DELIBERATIVA
    • PERMANENTE

    (Do SUS, em cada esfera de governo)

    - São espaços instituídos de PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE nas POLÍTICAS PÚBLICAS e na ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE.

    GABARITO: Letra B


ID
1096150
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, constituem objetivos da seguridade social, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.



ID
1096153
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto 7.508/2011, os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial, denominam-se

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C"

    Art. 2º, Decreto nº 7.508/2011 - Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

  • Gabarito: Letra C.


    Complementando


    Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial.


    Exemplos: Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Doença Sexualmente Transmissíveis e AIDS.

  • GABARITO: LETRA C

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial;

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • Artigo 2

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial


ID
1096156
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Parte dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Conforme a Lei 8.142/1990, referidos recursos serão destinados

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra "C"


    Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.

    § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. (Vide Lei nº 8.080, de 1990)

    § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

    § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.


  • o  gabarito então não seria a letra A ???  70% Municípios e o restante para os Estados ???

  • Gabarito letra A, a colega Jeniffer, confundiu-se quanto a colocação das palavras. Galera atenção ao marcar as questoes, se fosse na prova, seria um ponto a menos...

    Foco!!

  • RESPOSTA CERTA LETRA "A"

    Pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

  • GABARITO: LETRA A

    § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
1263502
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Em “...fica muito difícil atribuí-la...” o pronome destacado retoma

Alternativas
Comentários
  •  Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

    Logo retoma escolha

  • GABARITO LETRA D.

     

     Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, FICA MUITO DIFÍCIL ATRIBUÍ-LA [A ESCOLHA] a um processo totalmente inconsciente.

  • ATRIBUÍ-LA

    O pronome está no singular, assim podemos eliminar as alternativas A,B e C, pois estão no plural.


ID
1263508
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Se este for mesmo o caso...”, a conjunção expressa

Alternativas
Comentários
  • é conjunção condicional.... Igual a CASO

  • Podemos completar a oração para termos certeza da função do SE: Se este for mesmo o caso, então temos que fazer alguma coisa urgente.

    O SE pode funcionar como partícula apassivadora, conjunção integrante, conjunção condicional, pronome relativo, partícula integrante dos verbos pronominais.

  • "SE" puder ser substituído por "JÁ QUE" -> (CAUSAL)

    "SE" puder ser substituído por "CASO" -> (CONDICIONAL)

  • Nesse caso, o "se" pode ser substituído pela conjunção condicional "caso", o que o torna uma conjunção condicional.

ID
1263517
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência a seguir:

35; 42; 49; 56;...

Qual é o sétimo termo desta sequência?

Alternativas
Comentários
  • 35; 42; 49; 56... é uma progressão de 7 em 7 números. A diferença entre cada número é 7. 

    56 é o quarto termo. 

    3 x 7 é a diferença do quarto para o sétimo termo: 21

    Logo, 56 + 21 = 77

  • Quem marcou letra A, leia novamente o ENUNCIADO.

  • Muito bem garota! 38,42,49,56,63,70,77.

  • Só para lembrar da formula 

    an = a1 + (n-1)r

    a7 = 35 + (7-1) 7

    a7 = 35 + 6 x 7

    a7 = 77

  • Tb cheguei ao número 75

  • Desculpem, fiz o comentário na questão errada

  • É só perceber que são múltiplos de 7. Então vai ser 7x11= 77
  • Me passei na questão pelo enunciado. É preciso olhar atentamente ;)

  • ele prede o 7º termo da sequência.

    1º diminuimos uma posição da que é pedida: fica 6

    2º multiplicamos pela razão constante: que é 7

    3º somamos o resultado ao 1º termo da sequência

    Resolução: 6 x 7 = 42   =>  42 + 35 = 77

  • PA de razão 7. Aplicando a form. do termo geral tem-se: 35 + [7-1].7 = 77

    resp. e.


    Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo;”(Salmo23.4)

  • Pessoal, pelo que entendi temos que encontrar um padrão lógico. No problema, se diminuirmos pelo último algarismo podemos encontrar essa sequência que se repete em sete e sete. 


    Gabarito E. 



  • Letra E

    Bastar observarmos que a sequência é a soma do anterior com o numero 7, ou seja, 

    35+7 = 42;    42+7= 49;     49+7= 56;   56+7= 63;  63+7= 70;   70+7= chagamos no resultado 77 da letra E

ID
1263520
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação à contratação de pessoal pela EBSERH, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

     

    LEI 12.550

    Art. 11 Fica a EBSERH , para fins de implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

  • Tempo de duração da EBSERH INDETERMINADO

    Contratação de pessoal administrativo e técnico DETERMINADO

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1265197
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Foi respondido na questão Q365360 (é a mesma).

    Bons estudos!!
  • Em “...tomo café com açúcar...” funciona como complemento nominal? Não, pois CAFÉ é substantivo concreto seguido de preposição + substantivo, com açúcar, portanto, com açúcar funciona como adjunto adnominal.

    A letra C não está totalmente certa pois onde fala  "pode ficar após o verbo" deveria estar escrito: DEVE ficar após o verbo, pois a vírgula expulsa o pronome oblíquo.

  • Tomo café com açúcar    (ERRADO)   OBS. Cuidado com o verbo, pois ele é VTDI, logo com açúcar é OI e Café OD.

  • Gente, cuidado com as explicações sem fundamento! as pessoas colocam o que acham e tem muita gente aprendendo errado...

    Segue a explicação mais completa, que não foi minha e sim da colega: JESSICA NUNES na questão igual de numero Q365360:

    Gabarito - Letra B

    b) Em “...tomo café com açúcar...” funciona como complemento nominal.

           Café - subst. concreto, logo com açúcar é adj. adnominal.

     

     - Identificou o termo antecedente como subst. abstrato pode ser C.N. ou A.A., mas sendo subst. concreto só pode ser A.A.;

    - Para identificar no caso de abstrato verificar se o termo antecedente tem natureza passiva (C.N.) ou agente (A.A.);

    - C.N sempre preposicionado, o A. A. ocasionalmente preposicionado;

    - C.N completa subst. abstratos, adjetivos ou advérbios; A.A. acompanha subst. abstrato e concreto.

  • Com açucar é adjunto adnominal, pois o subst. açucar é "concreto". 

  • Tenho acompanhado muitos comentários equivocados de alguns colegas :/ 

  • Café é um substantivo concreto e não abstrato termo preposicionado completando sentido de substantivo concreto  logo adjunto adnominal e não complemento 

  • "Pode ficar após o verbo" dá ideia de discricionariedade, ou seja, também pode ficar antes do verbo. E isso está COMPLETAMENTE incorreto. No caso da assertiva C, o "me" DEVE estar posicionado após o verbo, e não uma mera faculdade.

  • Hierarquicamente temos os termos: ESSENCIAIS, INTEGRANTES e ACESSÓRIOS.

    O complemento nominal faz parte do termo integrante.

    O adjunto adnominal faz parte do termo acessório, que se retirado da oração não trás prejuízo sintático ele é relevante para a semântica.

    Obs: o complemento nominal nunca está presente em verbos de ligação apenas naqueles que tenham por marca a transitividade: VTD, VTI, VTDI ...


ID
1265200
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


A palavra que NÃO está separada corretamente é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Ditongo (vogal + semivogal não se separa)

    Bar-rei-ra

    Neu-ro-nal

  • a)bar – rei – ra.  (CORRETO)

    b)pes – so – as. (CORRETO)

    c)ci – en – tes. (CORRETO)

     

    d)ne – u – ro – nal. (ERRADA)  OBS. Não pode separa ditongos aberto, neu-ro-nal

     

    e)fi – ló – so – fos.  (CORRETO)

  • GABARITO D


ID
1265206
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que flósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão.”
A expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo sintático-semântico, por

Alternativas
Comentários
  • gab. C


    Conjunção causal
    porque, pois, porquanto, como [= porque], pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, etc. 
    Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
    Dona Luísa fora para lá porque estava só. 
    Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/conjuncao

  • já que = causal

    a) concessiva

    b) comparativa

    c) causal

    d) concessiva

    e) proporcional

  • CAUSAIS

     

    uma vez que, visto que, porque, já que, como (no início), sendo que, na medida em que, porquanto, pois, dado que


ID
1265209
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Quem dá conta, dá conta de algo. VTD

    Disso = OD

  • questao repetida. 

    se dar conta disso é complemento nominal porque de isso tem função passiva na construção, sendo equivalente a "disso foi dado conta".

  •  a) Em “...antes de a mente se dar conta disso.”, funciona como adjunto adnominal.   (ERRRADO)   OBS. O verdo é VTI, logo disso= preposição + isso, contudo  é  OI e não AA.

  • Se liguem no comentário do Platão. Colegas Luana RJ e Gloomy, estão equivocados.

  • "se dar (VTDI) conta (OD) disso (OI)"

     

  • GABA A QUEM SE DAR CONTA SE DAR CONTA DE ALGO VTI DISSO=PREPOS DE+ PRONOME ISSO, LOGO É UM OBJ. INDIRETO

  • Aos demais amigos peço licença para discordar, pois "se dar" nesse sentido apresenta-se como verbo intransitivo.

    Soma-se a isso que "conta disso" é um complemento nominal na minha análise, por 2 evidências além da citada:

    1º o verbo "se-dar" não rege essa preposição "de + isso" . prova-se isso retirando o termo "conta", veja como fica a frase "antes de a mente se dar disso", perceba que o "disso" não pode existir nesse contexto sem o "conta".

    2º o termo "conta" que faz a regência e apresenta-se com sentido paciente.

  • Temos duas classificações genéricas para os pronomes, que são: Substantivo e Adjetivo

    O pronome substantivo não acompanha outro substantivo, posto isso, ele exerce as funções sintáticas inerentes ao substantivo. (crase obrigatória se feminino)

    Já o pronome adjetivo, como bem sabemos, adjetivo acompanha um substantivo caracterizando-o/especificando-o, quando o pronome exerce função de adjetivo não é diferente, ele acompanha um substantivo (aqui temos crase facultativa se feminino)

    Só com essas duas nomenclaturas dá para matar a questão, pois quem exerce a função de adjunto adnominal é o adjetivo, que, por conseguinte, acompanha substantivos, e não verbo. E na assertiva incorreta ele se encontra desacompanhado, logo, temos um pronome substantivo, e está posposto ao verbo.

  • Dar é verbo transitivo direto indireto (VTDI), pois quem dá, dá algo a alguém. dar=VTDI. Conta=Objeto direto (OD). disso (preposição "de" + pronome demonstrativo "isso"=Objeto indireto (OI).
  • adjunto adnominal refere-se ao núcleo de um elemento sintático (objeto, sujeito, predicativo, etc)

    pronome indefinido - em prol do nome. Retoma, refere-se ou substitui um substantivo. Pronome indefinido indicam quantidade indeterminada ou algo impreciso

  • As expressões “ter que” e “ter de” são muito debatidas e não há uma posição única entre os estudiosos, uma única resposta. Uns acreditam que tanto faz, outros de que há diferenciação entre as construções.

    Façamos algumas reflexões:

    O termo “que” exerce, dentre outras, a função de pronome relativo, ou seja, estabelece relação entre as orações ou com algo que foi dito anteriormente, retoma informações ditas. Exemplo:

    Minha mãe tem muitas coisas que fazer. (quem tem “que fazer” algo? Minha mãe. O “que” retoma toda frase anterior: “Minha mãe tem muitas coisas para fazer".

    Então, todas as vezes que houver a necessidade de retomar um antecedente, use “que” e não “de”.

    Logo, em frases que não há necessidade de retomar algo, ou seja, não há um antecedente, use “de”. Exemplos:

    Tenho de pagar meu amigo.

    Os alunos tiveram de fazer a prova em menos tempo.

    Para ficar menos complicado, alguns adotam os significados aproximados das expressões “tenho que” e “tenho de”. Veja:

    Ter de – expressa uma idéia de obrigatoriedade, de necessidade, de dever.

    Tenho de estudar para a prova amanhã. (Tenho necessidade em estudar)

    Ter que – expressa uma idéia de “algo para”, “coisas para”.

    Ele tem muito que estudar. (Ele tem muitas matérias para estudar)

    fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ter-que-ou-ter-de.htm


ID
1265215
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pensando livremente sobre o livre arbítrio 

                                                                                                Marcelo Gleiser

      Todo mundo quer ser livre; ou, ao menos, ter alguma liberdade de escolha na vida. Não há dúvida de que todos temos nossos compromissos, nossos vínculos familiares, sociais e profissionais. Por outro lado, a maioria das pessoas imagina ter também a liberdade de escolher o que fazer, do mais simples ao mais complexo: tomo café com açúcar ou adoçante? Ponho dinheiro na poupança ou gasto tudo? Em quem vou votar na próxima eleição? Caso com a Maria ou não?
      A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida por filósofos e teólogos. Mas avanços nas neurociências estão mudando isso de forma radical, questionando a própria existência de nossa liberdade de escolha. Muitos neurocientistas consideram o livre arbítrio uma ilusão. Nos últimos anos, uma série de experimentos detectou algo surpreendente: nossos cérebros tomam decisões antes de termos consciência delas. Aparentemente, a atividade neuronal relacionada com alguma escolha (em geral, apertar um botão) ocorre antes de estarmos cientes dela. Em outras palavras, o cérebro escolhe antes de a mente se dar conta disso.
      Se este for mesmo o caso, as escolhas que achamos fazer, expressões da nossa liberdade, são feitas inconscientemente, sem nosso controle explícito.
      A situação é complicada por várias razões. Uma delas é que não existe uma definição universalmente aceita de livre arbítrio. Alguns filósofos definem livre arbítrio como sendo a habilidade de tomar decisões racionais na ausência de coerção. Outros consideram que o livre arbítrio não é exatamente livre, sendo condicionado por uma série de fatores, desde a genética do indivíduo até sua história pessoal, situação pessoal, afinidade política etc.
      Existe uma óbvia barreira disciplinar, já que filósofos e neurocientistas tendem a pensar de forma bem diferente sobre a questão. O cerne do problema parece estar ligado com o que significa estar ciente ou ter consciência de um estado mental. Filósofos que criticam as conclusões que os neurocientistas estão tirando de seus resultados afirmam que a atividade neuronal medida por eletroencefalogramas, ressonância magnética funcional ou mesmo com o implante de eletrodos em neurônios não mede a complexidade do que é uma escolha, apenas o início do processo mental que leva a ela.
      Por outro lado, é possível que algumas de nossas decisões sejam tomadas a um nível profundo de consciência que antecede o estado mental que associamos com estarmos cientes do que escolhemos. Por exemplo, se, num futuro distante, cientistas puderem mapear a atividade cerebral com tal precisão a ponto de prever o que uma pessoa decidirá antes de ela ter consciência da sua decisão, a questão do livre arbítrio terá que ser repensada pelos filósofos.
      Mesmo assim, me parece que existem níveis diferentes de complexidade relacionados com decisões diferentes, e que, ao aumentar a complexidade da escolha, fica muito difícil atribuí-la a um processo totalmente inconsciente. Casar com alguém, cometer um crime e escolher uma profissão são ponderações longas, que envolvem muitas escolhas parciais no caminho que requerem um diálogo com nós mesmos. Talvez a confusão sobre o livre arbítrio seja, no fundo, uma confusão sobre o que é a consciência humana. 

                        http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/ 1396284-pensando-livremente-sobre-o-livre-arbitrio.shtml.


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    complemento nominal??

  • é complemento nominal sim (ao controle), porque essência é um substântivo

  • a)Em “Em quem vou votar na próxima eleição?”, funciona como objeto indireto.  (CORRETO) OBS. Verbo VTI, logo precisa do OI.

     

    b)Em “...ligada na sua essência ao controle...” funciona como objeto indireto.  (ERRADO)   OBS. OD é na sua essência, logo o ao controle é CN.

     

    c)Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, expressa contraste.   (CORRETO) OBS.  faz uma oposição a ideia anterior.

     

    d)Em “Talvez a confusão sobre o livre arbítrio...”, expressa dúvida.   (CORRETO) OBS.  Não é uma certeza

     

    e)“...estão mudando isso de forma radical...”, expressa modo.   (CORRETO) OBS. Modo como estar mudando

  • Discordo do gabarito, já que me parece que a banca trocou as bolas. A letra "C)" está errada e a "B)" está correta, pois aquela expressa ideia de concessão e não de adversidade enquanto esta não há que se falar em complemento nominal.

    LETRA C):

    "Mesmo assim, me parece que existem..." Equivale a "Apesar disso, me parece que existem..."

    Ideia concessiva(permissiva) é diferente de adversativa(contrária)!

    LETRA B):

    Vou retirar os termos 1 por 1, para tentar enxergar quem é o quê:

    "A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida [...]"

    "A questão do livre arbítrio, ligada ao controle que temos sobre nossas vidas, é tradicionalmente debatida [...]"

    "A questão do livre arbítrio, ligada na sua essência, é tradicionalmente debatida [...]"

    Fica um pouco mais nítido (inclusive pelo sentido do texto) que a questão do livre arbítrio está ligada ao controle que temos sobre nossas vidas e não a "sua essência".

    Alguém concorda?

  • GABARITO: B

    ..." está       ligada      ao controle     na sua essência."

                 Pred do Suj     CN

                  (adjetivo)

    Comentário de FLA DRESSEN, aluna do QCONCURSOS nessa mesma questão em https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e0a6589e-2b

    Q421168

  • Vi muitos comentários, porém, não concordei tanto. Se vocês analisarem o texto, e não se limitarem as alternativas, verão a quantidade de absurdos colocados aqui...

    a)ERRADA, Em “Em quem vou votar na próxima eleição?”, funciona como objeto indireto. - Quando votamos, votamos em algo ou EM alguém, portanto, é VTI, que requer objeto indireto.

    b)CORRETA (incorreta), Em “...ligada na sua essência ao controle...” funciona como objeto indireto.

    Vamos lá: o trecho na qual a passagem está inserida é:

      A questão do livre arbítrio(sujeito), ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas, é (VL) tradicionalmente (Advérbio) debatida por filósofos e teólogos (predicado)

    Percebam que o excerto está intercalado entre vírgulas para marcar uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio (ligada), que em sua forma estendida fica assim: "que é ligada na sua essência ao controle que temos sobre nossas vidas".

    Assim fica mais fácil de analisar! é (verbo de ligação) ligada (substantivo feminino abstrato) ao controle (Complemento nominal)(...).

    Ademais, a banca considerou o "ligada" como substantivo abstrato.

  • Quer explicação de professor? Pois bem, fui buscar lá no TEC, QC anda valendo menos que nada

    Beatriz de Assis Oliveira

    Gabarito: Letra B

     

    A questão solicita que analisemos as proposições quanto à classificação sintática dos termos destacados em cada oração e identifiquemos a classificação incorreta. Vejamos.

     

    a) Em “Em quem vou votar na próxima eleição?”, funciona como objeto indireto.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. O verbo “votar” é transitivo indireto e exige complemento verbal regido pela preposição “em”. Então, “em quem” é o objeto indireto.

     

    b) Em “...ligada na sua essência ao controle...” funciona como objeto indireto.

    Alternativa correta. A classificação está incorreta. “Ao controle” completa o sentido do adjetivo “ligada”. Então, trata-se de complemento nominal e, não, verbal.

     

    c) Em “Mesmo assim, me parece que existem...”, expressa contraste.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. “Mesmo assim” é locução conjuntiva de valor concessivo. Então, expressa contraste ou oposição a fato ocorrido na oração principal.

     

    d) Em “Talvez a confusão sobre o livre arbítrio...”, expressa dúvida.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. Assim como: possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente, “talvez” expressa valor de dúvida.

     

    e) Em “...estão mudando isso de forma radical...”, expressa modo.

    Alternativa incorreta. A classificação está correta. “De forma radical” é o mesmo que “radicalmente”. Expressa valor de modo.


ID
1265224
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8.080/1990, sobre a participação complementar, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A INCORRETA é a letra "E"

    Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

    § 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.

    § 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

    § 3° (Vetado).

    § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).


  • Ieeeeeeeeiiiii
  • GABARITO: LETRA E!

    Complementando:

    A) Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    B) Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

    C) Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

    D) § 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

    E) § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

  • GABARITO, em suma:

     

     

    e) Os proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados deverão necessariamente exercer cargo de chefia ou função de confança no Sistema Único de Saúde (SUS). (É o contrário. Eles são vedados de exercer cargo de chefia ou de confiança, art.26, §4 da Lei 8080/90)

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 26. § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
1265227
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A motricidade involuntária está ligada em uma das vias descritas a seguir. Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1265230
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

No interior do túnel de Guyon, encontram-se respectivamente a seguinte artéria e o seguinte nervo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    http://www.nervus.com.br/o-que-tratamos/compressao-do-nervo-ulnar-no-punho-sindrome-do-canal-de-guyon.html

    O nervo ulnar pode ser comprimido no punho (síndrome do canal de Guyon), no cotovelo (síndrome do túnel cubital) e no pescoço (síndrome do desfiladeiro torácico). Uma história e um exame físico cuidadosos em geral são suficientes para firmar o diagnóstico e precisar o ponto de compressão.


ID
1265233
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A Lei número 8.856, de 1° de março de 1994, estabeleceu que a jornada de trabalho do Fisioterapeuta é de, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    30h semanais.

    http://www.crefito.com.br/repository/legislacao/LEI%208.856.pdf


ID
1265236
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Uma das principais causas de edema é

Alternativas
Comentários
  • Edema consiste em um acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular intersticial ou nas cavidades corporais devido ao aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão osmótica, aumento da permeabilidade vascular, diminuição da drenagem linfática e aumento da retenção de sodio.


ID
1265239
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O reflexo de Babinski anormal indica lesão na

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    http://www.portalmedico.org.br/biblioteca_virtual/belas_artes/cap5.htm

  • Gabarito E

    O Sinal de Babinski é um sinal clínico neurológico de fácil constatação para detectar lesões especificamente na porção piramidal do sistema de controle motor, pois não ocorre quando a lesão é nas partes extrapiramidais do sistema de controle motor.

    http://neurologia.facafisioterapia.net/2010/10/o-sinal-de-babinski.html


ID
1265242
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A estrutura denominada “pata de ganso” é composta pelos tendões dos seguintes músculos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     É formada pelos tendões dos músculos sartóriográcil esemitendíneo, que participam da rotação medial, ou interna do joelho.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pata_de_ganso

ID
1265245
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde corretamente à sequência do trato respiratório inferior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Fazem parte das também chamadas Vias Aéreas Inferiores: traquéia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares.

  • D)Traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.

  • Letra D. Traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos...


ID
1265248
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o equipamento fisioterapêutico cujo efeito terapêutico específico é facilitar a remoção da secreção pulmonar.

Alternativas
Comentários
  • Além da efetividade na remoção das secreções, essa técnica pode promover uma maior independência no tratamento diário desses pacientes, podendo melhorar a aderência dos pacientes com a fisioterapia respiratória. O Flutter é uma aparelho semelhante a uma cachimbo, composto de uma esfera de metal de alta densidade que repousa em um cone de plástico circular e uma tampa com vários orifícios. Essa esfera de metal oferece uma resistência ao ar expirado, abrindo e fechando a passagem de ar, promovendo uma pressão positiva expiratória (em torno de 5 a 35 cmH2O), uma vibração oscilatória da parede brônquica (8 a 26 Hz), além de uma aceleração intermitente do fluxo expiratório. A mudança da freqüência de oscilação, depende do fluxo aéreo expiratório e da angulação que o instrumento é utilizado (Scanlan e cols, 2000).


ID
1265251
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. _______________ é uma doença genética de caráter recessivo causado por um gene defeituoso localizado no cromossomo X, o qual leva ao enfraquecimento progressivo da musculatura esquelética.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/distrofias-musculares-2/

  • As distrofias musculares do tipo Duchenne e Becker são doenças genéticas causadas por mutações no mesmo gene, o DMD, ambas com padrão de herança recessivo ligado ao cromossomo X (Xp21). Deleções (perda de DNA) e duplicações (ganho de DNA) no gene DMDsão responsáveis pela doença em aproximadamente 70% dos pacientes. Os casos restantes são causados por mutações de ponto ou microrearranjos. O gene DMD codifica uma proteína chamada distrofina que, em conjunto com outras proteínas, forma um complexo importante para a manutenção da integridade da membrana da célula muscular. Em cerca de 2/3 dos casos de DMD, a mutação responsável pela doença foi herdada da mãe do paciente (em geral, assintomática). Mulheres portadoras de mutação no gene DMD têm, em cada gestação, 50% de chance de transmitir esta alteração a sua prole, o que significa que podem ter tanto um menino afetado (25%), como uma menina portadora (25%). Esta, por sua vez, poderá transmitir a mutação a seus descendentes.


ID
1265254
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde corretamente com o par de nervos cranianos relacionado principalmente com a sensibilidade da face e com os músculos da mastigação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    nervo trigêmeo constitui, com o homólogo contralateral, o quinto (V) par de nervos cranianos.

    É assim chamado por possuir três ramos: o oftálmico, o mandibular e o nervo maxilar. É um nervo com função mista (motora e sensitiva), porém há o predomínio de função sensitiva. Controla, principalmente, a musculatura da mastigação e a sensibilidadefacial.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_trig%C3%AAmeo


ID
1265257
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta que corresponde ao principal músculo, na flexão, abdução e rotação externa da coxa com o joelho flexionado.

Alternativas
Comentários
  • O sartório é o músculo mais longo do corpo humano e possui como principais ações abdução, flexão e rotação lateral da coxa, e flete a perna na articulação do joelho. 

  • letra A

    O sartório (ou costureiro) possui ação muscular de flexão, abdução e rotação externa do quadril, tbm é um flexor e rotador interno do joelho.


ID
1265260
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Durante a fase de liberação do arremesso de uma bola de beisebol, quais ações articulares ocorrem nas articulações do ombro e do cotovelo no braço do arremesso?

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica?

  • Claro, Aline: o movimento de arremesso clássico tem posição inicial com a articulação do ombro a cerca de 90º de abdução com rotação externa, cotovelo a aproximadamente 90º de flexão, e outros detalhes, como adução escapular,  para gerar torque de peitoral maior através da relação comprimento-tensão desse músculo, bem como extensão de punho, para gerar torque através dos flexores. (http://veja.abril.com.br/291106/imagens/esporte1.jpg)

    Na posição final do arremesso, temos a descrição da letra b da questão: o membro superior vai para frente, desce, e gira internamente (vide imagem da esquerda no link abaixo), através de uma combinação adução, rotação interna e extensão na articulação do ombro, bem como extensão da articulação do cotovelo e um pouco de flexão de punho também. http://globoesporte.globo.com/platb/files/1059/2011/08/hopesolo-get.jpg

    De uma forma simplificada, também participam desse movimento os músculos subescapular, subclávio, grande dorsal (torque na extensão do ombro), além dos já citados flexores de punho e peitoral maior (adução horizontal + rot. int + extensão do ombro).

    Qualquer dúvida, entra em contato pelo perfil no site. Bons estudos!


ID
1265263
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

No desvio postural de hiperextensão da coluna cervical, qual(is) músculo(s) se encontra(m) em posição alongada?

Alternativas
Comentários
  • sem dúvida C!!!

  • A questão foi tão óbvia que duvidei.


ID
1265266
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Se a frequência cardíaca aumentar, em que fase do ciclo cardíaco ela diminui?

Alternativas

ID
1265269
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Os objetivos da fisioterapia preventiva aplicada a pacientes amputados são, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Aumentar a força de músculos especificos!

  • Letra C

    a finalidade é ganhar e aumentar a força.

  • Incorreta: letra C.
    Correção: Aumentar a força dos músculos que controlam o coto.


ID
1265272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia

Em uma expiração máxima, o que indicaria o volume total expirado?

Alternativas

ID
1265275
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Durante a inspiração,

Alternativas

ID
1265278
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que indica o valor do débito cardíaco de acordo com as seguintes aferições que foram obtidas em um homem:

I. Pressão venosa central: 10 mmHg
II. Frequência cardíaca: 70 bpm
III. [O2 ] da veia pulmonar: 0,24 ml O2 /ml
IV. [O2 ] da artéria pulmonar: 0,16 ml O2 /ml
V. Consumo de O2corporal total: 500 ml/min

Alternativas
Comentários
  • Principio de fick: DC= VO2/CA-CV, onde DC: débito cardíaco, CA = Concentração de Oxigênio no sangue arterial e CV = Concentração de Oxigênio no sangue venoso.

  • VO2= 500mL/min= 0,5L/min

    DC= VO2 / CA - CV

    DC= 0,5 / 0,24 - 0,16

    DC= 0,5 / 0,08

    DC= 6,25 L/min

    Gabarito D


ID
1265281
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Quais músculos se contraem ativamente durante uma expiração forçada?

Alternativas
Comentários
  • Resultado pode ser obtido pela Lei de FIck


ID
1265284
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a transecção completa da medula espinhal no nível de T1, que resultaria em

Alternativas
Comentários
  • Acredito que esta questão de seria passível de recursos, uma vez que o enunciado diz claramente que houve uma transecção COMPLETA da medula, e sabemos que neste caso a perda dos reflexos não são temporárias, mas sim definitivas uma vez que se trata de lesão total. Se eu estiver errada, me corrijam por favor, ok.

  • É temporária porque após a fase de choque, os reflexo voltam exacerbados, então passa a ter hiperrflexia

  • TRANSECÇÃO COMPLETA?


ID
1265287
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde à sequência temporal correta dos eventos na junção neuromuscular.

Alternativas
Comentários
  • A análise da transmissão sináptica por seu componente nervoso mostra que o axônio, além do sinal elétrico, carrega todo aparato bioquímico, representado pela acetilcolina, necessário para a transmissão no terminal nervoso.

    A entrada de cálcio é crítica para a liberação de acetilcolina. A presença do cálcio intracelular ativa um grupo de proteínas especializadas (sinaptofisina e sinapsina I) algumas vezes diretamente e outras indiretamente, através de outras proteínas como a calmodulina. Esse processo resulta na ativação da fusão das vesículas de acetilcolina na membrana pré sináptica e a liberação de seus conteúdos na fenda sináptica.

    No terminal nervoso existem receptores colinérgicos nicotínicos pré-juncionais que ativam a mobilização (estocagem e liberação) de acetilcolina quando o nervo é submetido a impulsos nervosos de alta freqüência (maior que 1 hertz). Exercem um papel de “feed-back” positivo.



ID
1265290
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O movimento do fêmur é afetado na maioria das direções pela tensão passiva de dois músculos articulares. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à amplitude passiva de movimento.

Alternativas
Comentários
  • Extensão quadril: 0 a 30°

  • Extensão da articulação coxofemoral:
    Amplitude Articular: 0°-10° (Marques, 2003); e

    0°-10/15° (Magee, 2002; Palmer & Epler, 2000).

  • ADM passiva do movimento de extensão: 0° a 10°


ID
1265293
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde às indicações para o Ondas Curtas.

Alternativas

ID
1265296
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

São efeitos terapêuticos dos exercícios na água, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • espasmo muscular não é efeito terapêutico da água

    resumindo

    a hidroterapia não causa espasmos


ID
1265299
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Preencha a lacuna e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O músculo __________ tem a função de adução da coxa na articulação do quadril e flexão da perna na articulação do joelho e com inervação em L2 e L3
.

Alternativas
Comentários
  • O músculo gracil é o músculo mais superficial na face medial da coxa, ele faz parte da famosa Pata de Ganso, que envolve ainda os músculos sartório e semitendinoso; é monoarticular, tem como ação primária aduzir a coxa e ação secundária de flexão. Muitos examinadores gostam de cobrar os músculos que compõe a coxa, principalmente porque sobre os tipos de ação que este, exercem sobre a coxa e que muitas vezes pode ter ação diferente no joelho, como é o caso do sartório e do tensor da fáscia lata.