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Prova INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho - SEDE


ID
1756072
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo.


ID
1756090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”, temos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”


    Se = Oração Subordinada Adverbial Condicional 
    Ou = Oração Coordenada Sindética Alternativa 
  • Sem mais a adicionar ao comentário do colega abaixo. Perfect!

  • Não interessa ISSO = Oração subordinada substantiva

    Você dá ou ganha a chave = Oração Coordenada Sindética Alternativa

  • GABARITO D 


    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Não interessa = oração principal

    se você dá ou ganha a chave = oração subordinada, composta de duas orações coordenadas. 

    Se = conjunção subordinativa integrante

    você dá a chave = primeira oração coordenada

    você ganha a chave = segunda oração coordenada

    Ou = conjunção coordenativa sindética alternativa

  • Se: conjunção subordinativa integrante.

    Ou: conjunção coordenativa alternativa.

    Portanto, temos subordinção + coordenação.

  • Podem me explicar por que o SE é conjunção subordinativa integrante e  não condicional por favor?

  • Esse "se" aí não é condicional e sim integrante. Estou com o colega miro.
  • Rafaela: é integrante pois a oração iniciada por ele pode ser toda substituída por "isso". As conjunções integrantes (se e que) iniciam orações subordinadas substantivas. Neste caso, a oração é subordinada substantiva subjetiva (que exerce função de sujeito da oração principal).

    Não nos interessa se você dá ou ganha a chave. = Não nos interessa isso.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

    Nao interessa (se = isso) - Oração Subordinada Substantiva

    Voce dá ou ganha a chave (ou = alternância) Oração Coordenada 

     

  • Também estou com Miro e os demais. ALguém por favor corrija o Einsten Concurseiro

  • O ''SE'' é conjunção integrante , então TEMOS ORAÇÃO SUBORDINADA , e o ''ou'' é uma conjução cordenada alternativa : ou ou ora ora quer quer seja seja..

  • "Isso" = conjunção Integrante

  • cuidado com esse bizu!!! se huover antes do  que O é pronome relativo, ESSE O SIGNIFICA AQUILO,

     

  • O problema de analisar a questão a fundo é: seguindo ao pé da letra, período termina em pontuação. No enunciado em destaque não há detalhes sobre posicionamento referente ao trecho. Mal formulada ao meu ver.

  • daquele tipin mixuruca kkkkk

  • “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Macete:

    Toda vez que couber ''isso e seus derivados'', essa oração vai ter caráter substantivo. Oração Subordinada Substantivo.

    “Não interessa isso

     3 verbos = 3 orações

    ou tem caráter alternativo ==> Oração Coordenada

  • Não interessa(O QUE? ISSO) se você dá(OSSOD) ou ganha a chave.(OCSALTERNATIVA)

  • Oração subordinada substantiva pode ser substituída por ISSO


ID
1756111
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência de palavras A, BU, CAI, DADO, ESTAR, ......., a sexta palavra é

Alternativas
Comentários
  • 1º sequência alfabeto, A,,B,C,D,E cada palavra começa com uma letra dessas, depois é só verificar a quantidade de letras em cada palavra e perceberá outra sequência. GAB: A


  • Questão de Sequência Lógica.

     

    A, BU, CAI, DADO, ESTAR, ......., a sexta palavra é?

     

    1. Observamos que a primeira letra esta na ordem alfabetica.    A, BU, CAI, DADO, ESTAR, F

    2. Observamos que estam cresendo as letras de acordo com os números da ordem.      A=1, BU=2, CAI=3, DADO=4, ESTAR=5, F?????=5

     

    FOFOCA, pois só ela que tem "6 letras" e começa com "F"

     

    Gabarito: A


ID
2144797
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • pois é, não entendi a letra C

  • Dauber, trata-se de um verbo.

     

    reciprocar

    verbo

    1.

    transitivo direto e bitransitivo

    trocar mutuamente; permutar.

    "r. presentes"

    2.

    pronominal

    estar em relação recíproca com; corresponder-se.

    "reciprocam-se a juventude e a beleza"

  • GABARITO LETRA B.

     

    LETRA B)

    QUEM está pronto, [ QUEM ESTÁ PRONTO? RESPOSTA: QUEM]

    QUEM sente que é o caso, verdadeiramente.” [QUEM SENTE QUE É O ACASO? RESPOSTA: QUEM]

     

    LETRA E) Verdadeiramente é advérbio de AFIRMAÇÃO. Cuidado!!! Nem todos os adverbios terminandos em "MENTE" expressam INTENSIDADE.

     

     

  • De todas essa foi a questão mais absurda da AOCP... Gabarito duplo. Como assim "recíproca" não é proparoxítona e não recebe acento agudo? Nada a ver.

  • De todas essa foi a questão mais absurda da AOCP... Gabarito duplo. Como assim "recíproca" não é proparoxítona e não recebe acento agudo? Nada a ver.

  • Vivendo e aprendendo: "ele (quem) reciproca"

  • Recíproca não tem acento?

  • loucura loucura loucura

  • Essa questão merece um comentário do professor!!!!!!! Alô Qconcursos!!!

  • Pessoal ,

    Reciproca ( Sem acento) vem do verbo RECIPROCAR .

    É uma questão difícil...

    Sem ficar questionando banca , gente!

    Bora !

  • vamos pedir um comentário

  • A palavra "Reproca" tem acento, mas quando ela se oriunda do verbo reciprocar "Reciproca" ela é uma paroxítona. Tenso...

  • Excelente questão!

  • Estava certo do gabarito ser a letra B.

    Fui ler as outras opções e acabei errando, marquei C kkk

  • Tenho facilidade na gramática, mas sou fraco em interpretação de texto.. ;/


ID
2144800
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “... quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta.”, a crase

Alternativas
Comentários
  • FACULTATIVA

  • Antes de pronomes possessivos femininos a crase é facultativa.

  • antes de pronomes possessivos femininos crase é FACULTATIVA.

  • GABARITO LETRA A.

     

    Emprego de CRASES FACULTATIVAS:

     

    1-  Diante de nomes próprios femininos:

    Ex.: Entreguei o cartão Paula / Entreguei o cartão à Paula. 

     

    2- Diante de pronome possessivo feminino, porque é facultativo o uso do artigo.:

    Ex.: Minha avó tem setenta anos // A minha avó tem setenta anos.

     

    3- Depois da preposição ATÉ

    Ex.:  Fui até a praia. // Fui até à praia.

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint81.php

     

  • é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos

  • Só é facultativa porque está no SINGULAR!

  • Antes de pronome possessivo adjetivo, o uso da crase é facultativo!

  • gab. A

    CRASE FACULTATIVA

    1.     Antes de  pronomes possessivos femininos (minha, sua e tua) Ex. Ele se refere à minha mãe. / Ele se refere a minha mãe.

    2.     Antes de nome de mulheres. Ex. Eu me referi à Joana. - Eu me referi a Joana. ( Se a Joana for especificada, a crase será obrigatória). Por ex. Eu me referi à Joana do Sr. Zé.

    3.     Depois da palavra ATÉ. Ex. Todos os alunos foram até à escola. / Todos os alunos foram até a escola.

  • Antes de pronome possessivo adjetivo ou pronome possessivo feminino a crase é facultativa!

  • Porém, se for pronome possessivo substantivado a crase será obrigatória.

    "Ele fez referência a (à) sua irmã."

    "Ele fez referência a (à) sua irmã e à minha." (aqui, no segundo 'a' é obrigatória, pois está substantivado)

    FONTE: prof. GRAZI CABRAL.

  • CASOS DE CRASE FACULTATIVA=

    até; depois da preposição (até)

    sua, minha, tua, nossa; pronome possessivo feminino

    Maria; nome próprio feminino


ID
2144803
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao excerto: “O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

    De acordo com o site www.soportugues.com.br

     

    Elipse

     

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto.

     

     Exemplo:

    “O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo momento é sombrio.”

     

  • AOCP ama ELIPSE

  • GABARITO LETRA C.

     

    BIZUELIPSE- (ECLIPSE), omissão da LUA, logo, omissão de termos. Gravei dessa forma e nunca mais esqueci.

     

    ZEGMA: é apresentado, em  algumas  gramáticas,  como  um tipo especial de elipse, uma vez que  também  se caracteriza pela  omissão de  um termo  na oração; porém, no zeugma, ocorre a omissão de  um  termo  anteriormente expresso.

     

    Observe: Compramos café  e leite; Marcos, torradas e queijo.

    No exemplo acima,  temos  uma  elipse do  sujeito (o pronome pessoal nós) e um ZEGMA do  verbo  comprar.

     

    Fonte: http://conversadeportugues.com.br/2011/04/elipse-e-zeugma-duas-figuras-bem-parecidas/

  • Gabarito: C

     

    A frase "O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio" está dividida em duas orações independentes. Portanto quando a questão afirma "ocorre uma elipse na segunda oração" pode-se entender como uma oração independente, logo o termo "momento" não havia sido citado anteriormente.

     

    Na frase completa ocorre uma zeugma, porém ao se considerar apenas a segunda oração ocorre uma elipse.

     

    Elipse: É uma figura de linguagem que acontece quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Neste caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração. Vale acrescentar que esta palavra omitida não foi anteriormente citada e não torna a mensagem incompreensível.

     

    Exemplos:

     

    Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos. Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou seis alunos. Omissão do verbo haver.

     

    Peguei de volta meu casaco. Foi omitido o pronome "Eu", mas a frase é perfeitamente compreensível.

     

    A cidade dormia, ninguém na rua. Aqui faltou o verbo "estava" que deveria estar escrito após o pronome indefinido ninguém. Apesar desta ausência entende-se inteiramente a frase.

     

    A vida talvez fosse boa, não houvesse tanta tristeza. Observe a ausência da conjunção "se". Note que apesar disto, compreende-se a mensagem.

     

    Sobre a cama, vestidos, casacos e meias. Omissão do verbo "haver", sem elipse seria: Sobre a cama, havia vestidos, casacos e meias.

     

    Zeugma: É a omissão de um elemento que já está expresso na oração, sendo utilizada com o intuito de evitar a repetição desnecessária de alguns termos. Alguns gramáticos a consideram como uma forma de Elipse.

     

    Exemplos:

     

    Eu adoro flores, quero plantá-las. Observe que aqui também está omitido o pronome "eu', mas, este já está citado.

     

    Márcia é professora de Geografia, Joana de Inglês. Observe a omissão do verbo "ser" e do substantivo "professora", que já foram citados no texto.

     

    Eu gosto de Matemática, você de Português. Omissão do verbo "gostar".

     

    Vamos brincar juntos, você joga para mim e eu para você. Omissão do verbo "jogar", que já foi citado.

  • Essa foi simples.
    Mas se tratando de AOCP, se não conseguir ter certeza em relação à figura de linguagem aplicada e tiver "ELIPSE" como alternativa, chute nela, 80% das vezes será o gabarito. A Banca adora usar elipse,por vezes usa umas que até ela tem dificuldade de encontrar depois.. rss

  • Isso não é elipse, é zeugma. A omissão é de um termo já expresso anteriormente. De fato, algumas bancas (a exemplo do CESPE) não fazem diferenciação entre essas figuras de linguagem, e cobram como se fossem sinônimas. Mas esse não é o caso da AOCP, que já por diversas oportunidades cobrou a especificidade da Zeugma em comparação com a Elipse. Questão mal feita.

  • d) Sombrio é predicativo do sujeito;

    e) O primeiro momento é de exaltação e esperança

    (Predicativo) [Morfologicamente]

    O primeiro momento é de exaltação e esperança

    (Adjunto Adverbial)

  • isso é zeugma

  • Isso é zeugma.

  • GABARITO: LETRA C

    A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.

    Exemplo: Tomara você me entenda (Tomara que você me entenda).

    A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.

    Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

    FONTE: TODAMATÉRIA.COM.BR

  • zeugma tem virgula ?
  • Isso é ZEUGMA, omissão de um termo já expresso anteriormente.

  • A dúvida é que a elipse é a omissão de um termo que não foi enunciado anteriormente na oração. Talvez essa seja a justificativa da banca, pois como entre uma oração e outra há o ponto final, a segunda pode ser considerada " independente.

    Talvez o zeugma fosse o gabarito se aparecesse assim: "O primeiro momento é de exaltação e esperança, o segundo é sombrio".

  • Sobre os debates: claramente trata-se de zeugma, uma vez que o termo foi mencionado anteriormente e não é necessário fazer inferência pelo contexto. Nesse esteira, também é claro que o instituto AOCP cobra bastante zeugma e elipse fazendo sempre a distinção entre eles em suas alternativas. Outras bancas, como a cespe, já cobra indistintamente esses termos tratando como elipse.

    Resumo da opera, não questione, sabendo que a única alternativa possível é elipse, marque elipse; outrora, houvesse mencionado explicitamente as alternativas com elipse e outra com zeugma, marcasse zeugma.

    Ademais, considerando o exposto, não vejo incoerência da banca, apenas uma cobrança sábia para confundir.

  • Jurava que seria Zeugma ao invés de elipse.
  • QUE QUESTÃO MAL ELABORADA

    ZEUGMA E ELIPSE PARA AOCP SÃO SINÔNIMOS, ISSO MESMO? KKKK

  • Acredito que a banca considera elipse como gênero (substitui termo mencionado ou não anteriormente) e zeugma como um tipo específico de elipse (substitui termo mencionado anteriormente, apenas). Assim, também está certo dizer que se trata de elipse.

  • Zeugma: Omissão de um termo já utilizado na frase.

    Elipse: Omissão de um termo ou expressão facilmente subtendido.

    vejamos:

    O primeiro momento é de exaltação e esperança.

    • A frase foi finalizada com o uso do ponto final.

    logo, a segunda frase é iniciada: O segundo é sóbrio.

    • ocorre a elipse, omissão de um termo subtendido facilmente.
    • O segundo MOMENTO é sóbrio.

    Em meu entendimento, não se configura a zeugma por se tratar de uma omissão de uma palavra que não apareceu anteriormente na frase.

    ponto final é um sinal de pontuação que delimita as frases de um texto, apontando o término do discurso.

  • A) O momento de celebração é o momento em que a chave é compartilhada;

    B) O momento sombrio seria a devolução da chave;

    C) Querendo ou não o zeugma é um tipo de elipse; (OPÇÃO CORRETA)

    D) "Sombrio" exerce função de predicativo do sujeito ( Pra mim uma boa dica é que esse tipo de construção geralmente indica predicativo do sujeito: Sujeito + Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito), o mesmo se aplica para a letra E.

  • VI MUITOS COMENTÁRIOS ERRADOS E INCOMPLETOS.

    Segue diferença correta:

    .

    1)Zeugma é uma figura de linguagem caraterizada pela omissão de um termo mencionado anteriormente no enunciado.

    2)Elipse é apenas a ocultação de um termo, não importando que o mesmo já tenha sido expresso ou não na frase.

    .

    Exemplos:

    1) O bebê aprendeu a andar. E depois, a falar.

    (O bebê aprendeu a andar. E depois, aprendeu a falar.)

    .

    2)Diante dela, os pais e os irmãos. Mas, ainda assim, sentia que faltava mais alguém.

    (Note que, nesse exemplo, o termo “estavam” foi omitido: “Diante dela, estavam os pais e os irmãos”.)

    .

    Conclusão:

    elipse é a omissão de um termo no enunciado. O zeugma, portanto, é um tipo específico de elipse, já que a supressão, nesse caso, está condicionada ao fato de esse termo já ter sido anteriormente mencionado na frase.


ID
2144806
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.”, existe uma inadequação gramatical quanto à

Alternativas
Comentários
  • A inadequação da frase consiste na concordância, pois o verbo ser possui concordância nominal com “essas coisas”. O certo seria: “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas são tão bonitas”.

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/25241160/2016-simulado-comentado---mege---mp-sc---218p/38

  • gabarito D

  • Lindo texto.

  • Realmente, muito intenso e belo o texto!


ID
2144809
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “... um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia.”, o termo destacado significa

Alternativas
Comentários
  • SAUDADE
    Leve sentimento de pesar despertado pela lembrança de alguém muito estimado, de lugar agradável ou de uma época boa.
    Nostalgia.
    É uma palavra técnica médica e erudita, criada no período Barroco, comum às várias línguas européias. Foi criada pelo médico suíço J.J. Hader em 1678 (Houaiss 1ª Ed,, 2001) para descrever o pesar despertado pela lembrança da terra natal. Do grego "nostos, ou" - regresso, retorno; "algia" - dor: dor do retorno, do regresso. Em parte coincide com uma das variações do conceito de saudade.

  • NOSTALGIA = saudade, abatimento, acabrunhamento, aniquilamento, atimia, baixa, consternação....

    INDIFERENÇA =  desprendimento, apatia, ataraxia, desânimo, frieza, imoralidade, inatividade, desprezo, descaso, menosprezo...

    INDECISÃO = dúvida, ambiguidade, controvérsia, descrença, dificuldade, discussão, dubiedade, enleio, hesitação..

    MORBIDEZ = arrefecimento, bambeza, debilitude, entibiamento, flacidez, flexura, frouxura, langor..

    LANGUIDEZ = fraqueza, moleza, langor. abatimento, tristeza, esmorecimento, melancolia, misantropia, prostração, desânimo..

    GAB. A

  • Saudade de 2015


ID
2144815
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “... aceita a chave quem a deseja...”, o termo destacado exerce função sintática de

Alternativas
Comentários
  • Em “... aceita a chave quem a   deseja...”, o termo

    destacado exerce função sintática de

  • Essa questão tem uma inconsistência que já foi notificada. Não há termo em destaque para análise. Contudo, sendo a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B, temos que o termo destacado provavelmente seria o primeiro artigo "... Aceita a chave quem a deseja..."

  • Onde está o sujeito da oração?

  • Aceita a chave quem deseja A CHAVE (OD)

  • Quem não conseguir ver o que está destacado, tente trocar de navegador. Pode ser isso. 

  • deseja algo

  • sujeito: quem

    verbo principal: deseja

    objeto direto: a

  • Quem deseja ela> OD.

  • Gab: B

    "aceita a chave quem a deseja" (deseja-a)

    Este "a" é um pronome oblíquo e sempre é objeto direto. Vale lembrar que ele está antes do verbo porque foi atraído pelo pronome indefinido "quem" (regrinha de próclise).

  • a) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto.

    b) Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

    c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. ... Portanto, "me" é objeto direto.


ID
2144818
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Pelo texto, infere-se que são termos que o autor utiliza para designar “a chave” após o fim de um relacionamento, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA : E

    Questão induz totalmente o estudante ao erro, devendo-se prestar atenção ao que se pede no enunciado. "designar “a chave” após o fim de um relacionamento"

  • Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

        [...]

        A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

        Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

        Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.


ID
2144821
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

No texto, o autor considera “a chave” oferecida ao outro, em um relacionamento,

Alternativas
Comentários
  •   "Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

        Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase."

  • Que texto!!


ID
2144824
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na loja A, é possível comprar um HD externo por R$ 300,00. Para obter a garantia estendida, um comprador deve desembolsar mais 12% do valor da mercadoria. Dessa forma, se alguém deseja comprar tal produto com garantia estendida, deve desembolsar, exatamente,

Alternativas
Comentários
  • 300 x 12/100 = 36

    300+36=336

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

    Para saber quanto pagará é só multiplicar o valor 300 por 1,12 = 336,00

  • 300 ------------- 100%

    x ------------- 12%

    x = 3600/100

    x = 36

    300 + 36 = 336

    Gab: B


ID
2144827
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Enquanto Ana esperava por Beto, que estava atrasado, recebeu uma mensagem dizendo: “Chego em um quinto de hora”. A quantos minutos isso corresponde?

Alternativas
Comentários
  • 1h=60min

    1/5x60=12min


ID
2144830
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O conjunto formado pelas letras da palavra ORDEM e o conjunto formado pelas letras da palavra PROGRESSO têm quantos elementos em sua intersecção?

Alternativas
Comentários
  • Observar o termo INTERSECÇÃO

  • Nesta questão você pegará apenas as letras que fazem parte das duas palavras: O, R e E

    Ou seja, somente 3 letras aparecem tanto na palavra "ordem" quanto na palavra "progresso"

    Resposta: Letra D

  • letras em comum... 

    GAB: D

  • O R D E M

    P R O G R E S S O

    Interseção: O R E

  • Intersecção ===> Iguais

    União  ===> Junta tudo só não repete

  • ATENÇÃO:

    O elemento que repete, contamos uma ÚNICA VEZ !

  • ORE para ser aprovado

  • Minha contribuição.

    A união de conjuntos corresponde a junção dos elementos dos conjuntos dados, ou seja, é o conjunto formado pelos elementos de um conjunto mais os elementos dos outros conjuntos. Se existirem elementos que se repetem nos conjuntos, ele aparecerá uma única vez no conjunto união. Para representar a união usamos o símbolo U.

    A intersecção de conjuntos corresponde aos elementos que se repetem nos conjuntos dados. Ela é representada pelo símbolo ∩.

    A diferença de conjuntos é representada pelos elementos de um conjunto que não aparecem no outro conjunto. Dados dois conjuntos A e B, o conjunto diferença é indicado por A - B (lê-se A menos B).

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Abraço!!!


ID
2144836
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que a implicação “Se a canoa não virar, eu chego lá” é falsa, então,

Alternativas
Comentários
  • Nea a 1a e repete a 2a

  • a negação da condicional é:

    repete a 1a e nega a 2a, trocando o conectivo por: e

    A canoa não virou e eu não cheguei.

  • Gab: letra D

    “Se a canoa não virar, eu chego lá” = FALSA  porque a primeira sentença é VERDADEIRA e a segunda é FALSA - o famoso macete " só é falso quando Vai Fugir).

     

    Logo, a implicação para ser verdadeira é preciso:  a primeira sentença seja VERDADEIRA e a segunda VERDADEIRA. Ficando assim:

    “Se a canoa não virar, eu NÃO chego lá” que é a mesma coisa “A canoa não virou e eu não cheguei”.

  • Gabarito letra D

    negação se então : MANÉ (Mantém E nega)

    Se a canoa não virar, eu chego lá

    ~

    “A canoa não virou E eu não cheguei”

  • ~A -> B = falso.(os dados que a questão fornece).

    Nesse caso obrigatoriamente a primeira afirmação precisa ser verdadeira e a segunda falsa, segundo a tabela verdade do "se então".

  • GABARITO: LETRA D

    Sabendo que a implicação “Se a canoa não virar, eu chego lá” é falsa, então,

    PARA SER FALSO UM SE ENTÃO A PRIMEIRA TEM QUE SER VERDADE E A OUTRA FALSA, LOGO:

    CANOU NÃO VIROU E EU NÃO CHEGUEI LÁ.


ID
2144839
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

     

    § 3o É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

     

     t. 2o A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade daUnião.

     

    Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro.

  • E) § 2o  No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EBSERH observará as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde. 

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 3º § 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2144842
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B de Batata frita, Batman, Batoré... rsrs

     

    Art. 7o No âmbito dos contratos previstos no art. 6o, os servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à saúde e administrativas.

     

    § 1o Ficam assegurados aos servidores referidos no caput os direitos e as vantagens a que façam jus no órgão ou entidade de origem.

     

    § 3o Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. (Além da alternativa "A" estar incompleta o exclusivamente a deixou  errada).

     

     


ID
2144845
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à Diretoria Executiva da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

     

    Subseção II - Da Diretoria Executiva


    Artigo 10. A Ebserh será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

     

    Parágrafo Único. Os membros da Diretoria Executiva deverão ter experiência profissional mínima de dez anos em suas respectivas áreas de atuação, comprovada por meio de documentação pertinente.


     

  • B) Art. 22. Cabe ao Conselho Fiscal:
    III - opinar sobre a modificação do capital social, planos de investimento ou orçamentos de capital, transformação, incorporação, fusão ou cisão;


    D) Art. 13. Compete ao Conselho de Administração:

    XII - autorizar a contratação de empréstimos no interesse da EBSERH;

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO VI

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • REGIMENTO INTERNO 3º REVISÃO

    A) E C) ERRADAS

    Subseção II - Da Diretoria Executiva

    Artigo 10. A Ebserh será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    ...

    § 3º. O Presidente e os Diretores da Ebserh serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I – idoneidade moral e reputação ilibada;

    II – notórios conhecimentos na área de gestão, de atenção hospitalar e de ensino em saúde;

    III – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 

    B) E D) ERRADAS

    Subseção I - Do Conselho de Administração

    Artigo 8º. Compete ao Conselho de Administração:

    X – deliberar sobre propostas de alteração do capital e do Estatuto Social da Ebserh; 

     e Funções Gratificadas;

    XII – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens imóveis e valores mobiliários;

    E) CORRETA

    Subseção II - Da Diretoria Executiva

    Artigo 10. A Ebserh será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

  • GABARITO: LETRA E

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2144848
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao Conselho Consultivo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Notem:

    Conselho consultivo

    Constituído por um representante dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais e indicado pelo conselho nacional de saúde.

    Fica mais fácil para decorar.....

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

     

     

  • Gab: C

     

    Art. 23. Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

     

    I- o Presidente da EBSERH, que o preside;

    II  - 2 representantes do Ministério da Educação;
    III - 1 representante do Ministério da Saúde;


    IV - 1 representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;


    V -  1 representante dos residentes em saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;
    VI - 1 reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e
    VII -1 representante dos trabalhadores dos hospitais universitários federais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade representativa.

     

    § 1o Os membros do Conselho Consultivo serão indicados bienalmente pelos respectivos órgãos e entidades e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira reunião de que participarem.

     

    Art. 24. Compete ao Conselho Consultivo:

    I - opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições;


    II - propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada;


    III - acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH; e


    IV - assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação da EBSERH.

  • GABARITO: LETRA C

    DO CONSELHO CONSULTIVO

    Art. 23. Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    I- o Presidente da EBSERH, que o preside;

    II - dois representantes do Ministério da Educação;

    III - um representante do Ministério da Saúde;

    IV - um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

    V - um representante dos residentes em saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;

    VI - um reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e

    VII - um representante dos trabalhadores dos hospitais universitários federais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade representativa.

    § 1º Os membros do Conselho Consultivo serão indicados bienalmente pelos respectivos órgãos e entidades e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira reunião de que participarem.

    § 2º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante, assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2144851
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao órgão de Auditoria Interna da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao órgão de Auditoria Interna da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

     

     a) O órgão de Auditoria Interna é vinculado ao Conselho Fiscal. ERRADO, conforme Regimento Interno (R.I) 3ª revisão, art. 18 O órgão de Auditoria Interna da Ebserh vincula-se diretamente ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

     

     b) A Auditoria Interna é dependente da Diretoria da EBSERH. ERRADO, conforme Regimento Interno (R.I) 3ª revisão, art. 18 § 1º A Auditoria Interna da Ebserh é uma atividade independente, de avaliação aos gestores da entidade, no acompanhamento da execução dos programas de governo, visando comprovar o cumprimento das metas, o alcance dos objetivos e a adequação da gestão.

     

     c) A nomeação, designação, exoneração ou dispensa do Auditor Geral, titular da Auditoria Interna da sede será submetida, pelo Presidente da EBSERH, à aprovação do Conselho de Administração e, subsequentemente, à aprovação da Controladoria-Geral da União. CORRETO, conforme R.I 3ª revisão, art. 18, §3º 

     

    d) Compete à Auditoria Interna analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras, elaboradas periodicamente pela EBSERH. ERRADO, competência  do Conselho Fiscal, art. 17, III

     

     e) A Auditoria Interna precisa de autorização do Conselho de Administração para ter acesso a registros, pessoal, informações, sistemas e propriedades físicas relevantes à execução de suas ações de controle. ERRADO porque ela não precisa de autorização. Conforme art. 21 ela possui autorização para acesso.

  • GABARITO: LETRA C

    X – submeter a nomeação, designação, exoneração ou dispensa do Auditor-Geral, titular da Auditoria Interna da Sede, à aprovação do Conselho de Administração e, subsequentemente, à aprovação da Controladoria-Geral da União, nos termos do art. 15, § 5º, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000;

    REGIMENTO INTERNO - 3ª REVISÃO - 2016.


ID
2144854
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A correta.

    Lei 8.080/1990.

    a) Art. 4º. O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituçoes públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    b) Art. 4º, § 2º. A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    c) Art. 4º, § 1º. Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

    d) Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

    e) Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

     

     

  • Lei 8.080/1990 - Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

     

     

     

     

    Gabarito: letra A.

  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO II

    DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

    DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2144857
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio ou diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.080

     

    DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES


    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS, são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:


    I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
    III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
    IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
    V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
    VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
    VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
    VIII - participação da comunidade;
    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
    X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
    XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
    XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
    XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

     

    Bons Estudos! =)

  • Gabarito letra A

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO II

    Dos Princípios e Diretrizes

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

    III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

    IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

    V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

    VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

    VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

    VIII - participação da comunidade;

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

    X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

    XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

    XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

    XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.  

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2144860
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

     

    Art. 5o Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:


    I - atenção primária;
    II - urgência e emergência;
    III - atenção psicossocial;
    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
    V - vigilância em saúde.

  • A) A INICIATIVA PRIVADA TEM PARTICIPAÇÃO COMPLEMENTAR NO SUS

    B) ART.4 §1º PODERÃO SER INSTITUÍDAS REGIÕES DE SAÚDE INTERESTADUAIS, COMPOSTAS POR MUNICÍPIOS LIMÍTROFES, POR ATO CONJUNTO DOS RESPECTIVOS ESTADOS EM ARTICULAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS.

    C) OBSERVARÁ CRONOGRAMA PACTUADOS NA S COMISSÕES INTERGESTORAS

    D) AS REGIÕES DE SAÚDE SERÃO REFERÊNCIA PARA AS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS.

     

  • Das Regiões de Saúde


    Art. 4o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as
    diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.

  • Art.5

    Para ser instituída, a REGIÃO DE SAÚDE deve conter, no mínimo, açoẽs e serviços de:

    1- Atenção primaria (Básica)

    2- Urgência e emergência (Estado)

    3- Atenção psicossocial (CAPS)

    4- Atenção ambulatorial especializada e hospitalar

    5- Vigilância em saúde.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde.

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2144863
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Quanto à seguridade social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

  • Para memorizar o percentual da União, o comentário de um colega aqui do Qconcursos ajudou:

    União -

    U, de UM

    + 5, de 5 letras em 'u n i ã o',

    que dá 15

  • Universal=para todos (não tem essa de mais pobre menos pobre ,mais rico,carente)

    Art. 194. A seguridade social :

    seguintes objetivos:

      I - universalidade da cobertura e do atendimento;

            II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

            III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

            IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

            V - eqüidade na forma de participação no custeio;

            VI - diversidade da base de financiamento;

            VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.


ID
2144866
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à seguridade social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C)

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
    § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
    § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

  • GABARITO C

     

    a) Art. 199 §1o As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

     

    b) Art. 199 §2o É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

     

    c) Art. 199 §3o É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

     

    d) Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

     

    e) Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 199.  § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre seguridade social.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A participação se dá de forma complementar, não subsidiária. Art. 199, § 1º, CRFB/88: "As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos".

    Alternativa B - Incorreta. Trata-se de vedação constitucional. Art. 199, § 2º, CRFB/88: "É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos".

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 199, § 3º: "É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei".

    Alternativa D - Incorreta. Trata-se de competência do SUS prevista na Constituição. Art. 200, CRFB/88: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; (...)".

    Alternativa E - Incorreta. O meio ambiente do trabalho está compreendido. Art. 200, CRFB/88: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • boraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da seguridade social. Vejamos:

    A. ERRADO.

    “Art. 199, CF. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.”

    B. ERRADO.

    “Art. 199, CF. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.”

    C. CERTO.

    “Art. 199, CF. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.”

    D. ERRADO.

    “Art. 200, CF. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.”

    E. ERRADO.

    “Art. 200, CF. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.”

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
2144869
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para quem trabalha na função de pintor e tem contato com solventes, como thinner, segundo o quadro I da NR-7, o médico do trabalho deve solicitar dosagem de

Alternativas
Comentários
  • tolueno - urina - ac. hipúrico


ID
2144872
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a toxicodinâmica (ou os sintomas e sinais clínicos) da lesão tóxica da audição e do aparelho de equilíbrio caracteriza-se

Alternativas

ID
2144875
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O médico do trabalho, ao elaborar o PCMSO de posto de combustível, para a função de frentista, deverá solicitar como exame de rotina

Alternativas
Comentários
  • alguém entendeu essa?

    exame de audiometria, não seria para valores acima do LT?

  • há dois documentos básicos que os postos devem manter disponíveis para consulta nos estabelecimentos: o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). No caso dos frentistas, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve ser emitido por ocasião da admissão e da realização dos exames periódicos e demissionais, além do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

    Para acabar de vez com as dúvidas, consultamos a Superintendência Regional do Trabalho (SRT-MG) e solicitamos que o órgão fiscalizador listasse os exames mínimos que são cobrados dos revendedores. Estes são testes que devem ser feitos em todos os postos. Os exames complementares variam de acordo com a necessidade de cada função e serão identificados pela empresa de segurança do trabalho.

    Audiometria – Algumas empresas de segurança têm exigido o exame de audiometria para os frentistas, o que tem gerado muitas dúvidas nos revendedores da obrigatoriedade de tal procedimento. A SRT-MG esclareceu que se trata de um exame complementar que, a princípio, não é inerente à função do frentista. Contudo, a empresa de segurança do trabalho pode identificar que naquele postos específico há níveis de ruídos elevados. Identificado o risco, portando, a empresa vai fazer a avaliação e pode exigir a realização obrigatória dos exames complementares referentes a ele.

  • Questãozinha chata.

    Para mim, seria hemograma completo


ID
2144878
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A síndrome do Canal de Guyon é caracterizada

Alternativas
Comentários
  • E) Guyon nervo ulnar, 4o e 5o dedos 

    a) sindrome do cubital


ID
2144881
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Entre os fatores capazes de causar labirintite, está o trabalho sob condições hiperbáricas, que inclui atividades sob ar comprimido e submersas. Entre essas atividades, destacam-se, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Trabalho realizado em altura, dependendo da altura, será um caso de condição hipobárica.


ID
2144884
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

É recomendado, para os veterinários e biólogos que trabalham com animais silvestres, o esquema vacinal contra

Alternativas

ID
2144887
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os trabalhadores de uma empresa que fabrica postes e blocos de cimento têm risco a desenvolver

Alternativas

ID
2144890
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O médico do trabalho, ao fechar os exames periódicos anuais da empresa em que trabalha, deparou-se com resultados de glicemia de um certo setor onde é realizado tal exame, e os resultados encontrados foram: 70, 80, 110, 100, 90, 70, 85, 95 e 75 mg/dl. Qual é a mediana e a moda da amostragem?

Alternativas
Comentários
  • MEDIANA é o numero qiue aparece no meio (no caso 90), caso sejam dados com numero par, utiliza-se os dois do meio e divide-se por 2  

    MODA é o numero que repete mais vezes (no caso 70) 

  • na verdade é 85, 70

  • 70 - 70 - 75 - 80 - 85 - 90 - 95 - 100 - 110

    MEDIANA é o numero qiue aparece no meio (no caso 90), caso sejam dados com numero par, utiliza-se os dois do meio e divide-se por 2 

    MODA é o numero que repete mais vezes (no caso 70) 


ID
2144893
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Segundo o que determina a NR–7, o exame demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de

Alternativas
Comentários
  • B

    O exame demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de

    135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2

    ou de 

    90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4.

  • Questão com enunciado desatualizado... mas as alternativas continuam corretas!

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca das disposições contidas na NR-7, que versa sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.

    De acordo com a NR-07 vigente a partir de 03/01/2022:

    7.5.6 O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames médicos:

    a) admissional;

    b) periódico;

    c) de retorno ao trabalho;

    d) de mudança de riscos ocupacionais;

    e) demissional.

    A questão solicita informações sobre o exame demissional. Ressalta-se que em relação a esse exame não houve alteração significativa de um texto da NR-07 anterior para a atual:

    Texto anterior:

    "7.4.3.5 No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada em até 10 (dez) dias contados a partir do término do contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

    • 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4;
    • 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4".

    Texto vigente:

    "7.5.11 No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4".

    Ou seja, os prazos se mantiveram e eles são os seguintes:

    • 135 dias (grau 1 ou 2) e 90 dias (grau 3 ou 4).

    Agora vamos analisar as alternativas.

    Repare que o enunciado está desatualizado em relação aos dois textos da NR-07 que nós trouxemos, porém isso não acarretou a desatualização da questão em relação as suas alternativas:

    A- Incorreta. Corrigindo: o correto são 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2.

    B- Gabarito.

    C- Incorreta. Corrigindo: o correto são 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2.

    D- Incorreta. Vide comentário da alternativa "c".

    E- Incorreta. São 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, somente.

    GABARITO: LETRA B

  • NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

    7.5.11 No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4. 


ID
2144896
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O Artigo 36 do Decreto n° 3.298, de 20/12/99, determina que empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher uma certa porcentagem de seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada na seguinte proporção:

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus
    cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na
    seguinte proporção:
    I ­ até duzentos empregados, dois por cento;
    II ­ de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;
    III ­ de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou
    IV ­ mais de mil empregados, cinco por cento.
     

  • gabarito: letra a

     

  • 100 a 200= 2%

     

    200 a 500= 3%

     

    500 a 1000= 4%

     

    +1000= 5%

  • GABARITO : LETRA A

     

    ATÉ 200 EMPREGADOS = 2%

    DE 201 A 500 EMPREGADOS = 3%

    DE 501 A 1000 EMPREGADOS =  4%

    ACIMA DE 1000 EMPREGADOS = 5%

  • BENEFICIÁRIO PREVIDÊNCIA SOCIAL REABILITADO

    ATÉ 200 EMPREGADOS ............. 2%

    201 A 500 EMPREGADOS............3% ( 5 - 2)

    501 A 1000 EMPREGADOS..........4% ( 5 - 1) 

    MAIS DE 1001 EMPREGADOS .....5

     

    VAGAS PARA DEFICIENTES NOS CONCURSOS ( se der quebrado, arredonda para cima)= 5%

    102 divide para 5% ( 20) = 5.1=6 vagas

     

    * Comentário copiado de um colega do QC

  • AOCP REPETINDO QUESTÃO, COBROU AGORA NO TRT-RJ 2018 EXATAMENTE IGUAL. NAO SE DEU AO TRABALHO...E AINDA FEZ UM MONTE DE CACA EM VARIOS TEMAS DE DIREITO...ABSURDO.

  • Calma corujita ... AOCP é isso mesmo , era de se esperar

  • Art. 93, da Lei de Benefícios.

    até 200 empregados ......................... 2%

    de 201 a 500 empregados ................. 3%

    de 501 a 1000 empregados................. 4%

    de 1.001 em diante............................... 5%

    Isso ajuda fazer a questão em poucos segundos


ID
2144899
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Dentre as patologias apresentadas a seguir, quais são consideradas patologias tendíneas inflamatórias?

Alternativas

ID
2144902
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Das profissões apresentadas a seguir, qual não tem o direito a receber o adicional de periculosidade?

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta seria DEPENDE !

    Não podemos generalizar e determinar o trabalho periculoso por profissões.

    No caso do gabarito, o auxiliar de enfermagem pode sim receber o adicional de periculosidade, por exemplo no caso de trabalhar em enfermaria de pacientes, sob tratamento com radioisótopos.

    Resumindo: mandou "malzão" a banca !


ID
2144905
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A encarregada do setor de Recursos Humanos de uma grande empresa procurou o ambulatório e relatou ao médico do trabalho que, há aproximadamente 2 meses, vem apresentando esgotamento físico e emocional e o que a mais a preocupou foi que os próprios colegas de trabalho falaram que ela está agressiva, com mudanças de humor e muita irritabilidade. Ela percebeu também dificuldade de concentração, falha da memória, ansiedade, tristeza, baixa autoestima e que não tem vontade nenhuma de trabalhar. O médico do trabalho, com todo seu conhecimento deverá diagnosticar este caso como

Alternativas
Comentários
  • Grata pela explicação. Nem o comentario do professor do QC eu entendi.


ID
2144908
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Paciente feminina, 22 anos, conseguiu o primeiro emprego após o término da faculdade. Antes de completar 1 ano de trabalho, apresenta quadro de tuberculose, sendo afastada do trabalho por tempo necessário para o tratamento. Por não ser doença ocupacional, é de se esperar do INSS

Alternativas
Comentários
  • Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada


ID
2144911
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O exame de espirometria é indicado quando o colaborador está exposto a quais riscos?

Alternativas

ID
2144914
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quando um funcionário procura o médico do trabalho com queixas de dor em punho e/ou mão, devido a movimentos repetitivos e/ou esforços, os testes indicados para avaliar tais membros são:

Alternativas

ID
2144917
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Dos agentes apresentados a seguir, qual NÃO é considerado ototóxico?

Alternativas
Comentários
  • Diversos agentes químicos ototóxicos podem ser encontrados nos ambientes de trabalho. Dependendo das características da exposição, solventes e metais podem ocasionar uma também alterações vestibulares, independente da presença ou não de ruído. Alguns exemplos utilizados em indústrias são os solventes 

    1. Dissulfeto de carbono
    2. Tolueno
    3. Estireno 
    4. Tricloroetileno

    Mercúrio e Monóxido de carbono também são


ID
2144920
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Regulamentadora que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral, é a

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

     

    NR 32- SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

     

    32.1 Do objetivo e campo de aplicação 

    32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.


ID
2144923
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Silicose é uma das principais pneumoconioses no Brasil. Caracteriza-se por um processo de fibrose, com formação de nódulos isolados nos estágios iniciais e nódulos conglomerados e disfunção respiratória nos estágios avançados. Essa doença é comum em trabalhadores

Alternativas

ID
2144926
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O auxilio-acidente é um benefício a que o segurado do INSS pode ter direito quando desenvolver sequela permanente que reduza sua capacidade laborativa. O benefício é pago como uma forma de indenização em função do acidente e, portanto, não impede o cidadão de continuar trabalhando. Referente a quem tem direito ao benefício, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Empregado urbano/rural (empresa).
( ) Trabalhador avulso (empresa).
( ) Segurado especial (trabalhador rural).
( ) Empregado doméstico.
( ) Contribuinte individual.

Alternativas
Comentários
  • Empregado doméstico tem direito a auxilio acidentario desde 2013!!

  • § 1o Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 (I- empregado; II- empregado doméstico; VI- trabalhador avulso; VII- segurado especial.)

    desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar no 150, de 2015)


ID
2144929
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O médico do trabalho de uma grande instituição financeira constatou, durante o exame periódico, que um funcionário apresentava quadro de hiperglicemia e hipertensão e, analisando o prontuário médico, observou que o paciente não tinha esse histórico anteriormente. Além disso, o funcionário nega histórico familiar. O paciente relatou também que estava apresentando quadro de insônia há alguns meses. O médico do trabalho tem como causas para o desencadeamento desses quadros vários fatores, EXCETO

Alternativas

ID
2144932
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um funcionário que trabalha na área de produção procurou o ambulatório médico da empresa se queixando de dores nas costas e nos braços. O médico do trabalho diagnosticou que tais queixas eram decorrentes da má postura no posto de trabalho. Como a atividade exercida pelo funcionário é considerada leve e realizada em pé, o médico do trabalho deve recomendar, para melhoria ergonômica, que a bancada tenha a altura

Alternativas

ID
2144935
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em um canteiro de obras, um trabalhador adquiriu dengue relacionada ao trabalho. Referente ao assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2144938
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A estomatite ulcerosa é caracterizada por ulcerações rasas da mucosa da cavidade oral. Na exposição ocupacional, relaciona-se ao contato com vários agentes, EXCETO

Alternativas

ID
2144941
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Código de Ética Médica para os Profissionais de Medicina do Trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFM nº 1.931 de 17 de setembro de 2009 (Código de Ética Médica)


    É vedado ao médico:

    Art. 12. Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis.