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Prova VUNESP - 2016 - Prefeitura de Itápolis - SP - Diretor de Escola


ID
3577501
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Com base na leitura do texto, é correto o que se afirma na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ Segundo o texto: E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva [...] Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    O relato da queda da oliveira possibilita ao autor expor sua convicção de que experiências dessa natureza foram fundamentais para formar o adulto que ele se tornou.

  • Não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. 


ID
3577504
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Segundo o filósofo Michael Sandel,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ➥ Segundo o texto: Anos atrás, o filósofo Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    o conceito de parentalidade estará desvirtuado se o amor irrestrito pelos filhos não for o elo primordial mantido pelos pais.

     Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.


ID
3577507
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.

    ➥ Ocorreu uma linguagem figurada, irreal, conotativa (=dos contos de fadas). Figura de linguagem denominada comparação, os pais foram comparados com helicóptetos para simbolizar a ideia de que eles supervisionam tudo a respeito dos filhos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    Em “estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes”, tem-se um trecho em sentido figurado, significando que os pais-helicópteros procuram supervisionar tudo a respeito dos filhos.

  • Qual é o erro da alternativa E?

  • Amaury de Carvalho, o erro da letra E é fazer uma interpretação além da que o texto traz. A sentença diz que os pais-helicópteros suprimem a infância das crianças, mas isso não significa que eles querem que sejam adultos precocemente. Esse tipo de análise é uma interpretação que geralmente trazemos das nossas experiências, sendo, portanto, fora do contexto.

    Diferentemente, o gabarito B não se vale disso, pois em uma sentença anterior ele equipara a ação dos pais a de um pesquisador.

    Bons estudos!

  • O erro da alternativa E é que os pais querem super filhos, não os querem adultos antes do tempo.

  • A Vunesp adora colocar alternativas que extrapolam o texto, como a letra E


ID
3577510
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Considere a frase do décimo primeiro parágrafo.


Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias.


A respeito das formas verbais destacadas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias.

    Seria (=verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo, refere-se a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada). Acompanhava (=pretérito imperfeito do indicativo, refere-se a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    seria apresenta situação hipotética em relação à vida do autor, e acompanhava indica a regularidade com que um evento ocorreu no passado.

  • SERIA - FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO - UMA DÚVIDA, HIPÓTESE;

    ACOMPANHAVA - PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO - ALGO QUE ERA FREQUENTE NO PASSADO.

  • GABARITO: LETRA E

    O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada.

    Expressa também incerteza, surpresa e indignação. Confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. 

    Frases com verbos no futuro do pretérito do indicativo:

    -Ele poderia ir com vocês ao cinema.

    -Eu tocaria guitarra num conjunto se tivesse essa oportunidade.

    -Nós gostaríamos muito de estar presentes no evento.

    pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo.

    É usado em lendas e fábulas e confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. Pode ser utilizado também com sentido de futuro do pretérito para indicar uma ação que seria consequente de outra que acabou por não acontecer.

    Frases com verbos no pretérito imperfeito do indicativo:

    -Eu fazia patinação artística quando era criança.

    -Eu comia um sorvete todos os domingos com minha avó.

    -Ele estudava francês e alemão, mas agora só estuda alemão.

    FONTE: WWW.CONJUGAÇÃO.COM.BR

  • A VUNESP sempre pede esse tipo de questão

    Só precisa lembrar, de forma bem objetiva, que:

    pretérito imperfeito do indicativo (ava, ia) = rotina no passado

    futuro do pretérito do indicativo ( ria) = hipótese.

    • SERIA (HIPOTÉTICA) ACOMPANHAVA (AÇÃO REPETITIVA, IDEIA DE NÃO ACABADA)
  • Questão legal hein

    Seria entra na ovelha negra do indicativo

    O futuro do pretérito do indicativo

    BIZU: Se eu pudesse, eu seria

    Acompanhava é pretérito imperfeito, é um evento passado que ocorreu com recorrência

    GAB E

    APMBB

  • Lembrando que: Use iminente quando significar algo que está prestes a acontecer. Use eminente quando significar notável, elevado, ilustre. (dicio.com)


ID
3577513
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho reescrito do texto atende à regência verbal e nominal em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) Tudo porque teimava em subir nas árvores. → Tudo porque eu persistia a subir nas árvores → INCORRETO. Persistia em alguma coisa (=em subir).
     b) Exagero? Não creio. → Exagero? Tenho dúvida com isso → INCORRETO. Tenho dúvida de alguma coisa (=de+isso= disso).
     c) Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidade de morrer precocemente  → Na década de 1950, uma criança estava cinco vezes mais propensa de morrer precocemente → INCORRETO. Propensa a alguma coisa (=a morrer).
     d) Para além de corromper a relação entre pais e filhos. → Para além de deturpar na relação entre pais e filhos → INCORRETO. Deturpar alguma coisa (=a relação).
     e) Igual raciocínio é aplicável aos "pais-helicóptero": é natural desejar o melhor para os filhos. → Igual raciocínio é aplicável aos "pais-helicóptero": é natural almejar pelo melhor para os filhos → CORRETO. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quem almeja, almeja por alguma coisa. Gabarito letra E.

  • Complemento..

    A) Persistir em algo..

    B) Tenho dúvida de algo / sobre algo

    C) propensa a, para.

    D) deturpar algo (VTD)

    E) almejar rege a preposição por . Luft, no seu Dicionário Prático de Regência Verbal, regista a seguinte frase: Ela almeja (por) ser actriz.

    Bons estudos!


ID
3577516
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa correta sobre as expressões destacadas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     a) Em “Provavelmente, seria exibido em uma jaula”, ocorre circunstância adverbial de intensidade, como em: Disse que muito se alegrava com a promoção na empresa → INCORRETO. Temos um advérbio de dúvida.
     b) Em “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos”, ocorre circunstância adverbial de causa, como em: Saiu às pressas, pois não queria deixar o colega à sua espera → INCORRETO. Temos um advérbio de modo.
     c) Em “E a minha mãe certamente estaria presa”, ocorre circunstância adverbial de afirmação, como em: Encantou-se com o apartamento por ele ser bem arejado → INCORRETO. Temos um advérbio de intensidade (=bem).
     d) Em “a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada”, ocorre circunstância adverbial de modo, como em: Sentia-se à vontade na casa dos sogros → CORRETO. Temos dois advérbios de modo.
     e) Em “deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem”, ocorre circunstância adverbial de dúvida, como em: Infelizmente ele se ofendeu com o nosso comentário → INCORRETO. Temos um advérbio de modo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    Em “a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada”, ocorre circunstância adverbial de modo, como em: Sentia-se à vontade na casa dos sogros.

  • muito bom!!!!! quando você acerta, vai evoluindo...que da hora.

  • Quem vai ser pcsp?


ID
3577519
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Leia a frase retirada do texto.

Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório.

Tendo em vista o emprego do sinal indicativo de crase, essa frase está reescrita corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     a) Conheço vários casais que devotam à prole a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica às cobaias de seu laboratório → CORRETO. Devotam algo a alguém (=preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "prole"=crase).
     b) Conheço vários casais que devotam à seus petizes a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à análises em seu laboratório → INCORRETO. Crase incorreta antes de pronome possessivo masculino, o correto é "aos seus" ou "a seus".
     c) Conheço vários casais que devotam à uma criança a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à experimentos com animais em seu laboratório → INCORRETO. Crase incorreta antes do artigo indefinido "uma", o correto é somente o uso da preposição "a" (=a uma criança).
     d) Conheço vários casais que devotam à toda sua descendência a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à observar seus ratinhos de laboratório → INCORRETO. Crase incorreta antes do pronome indefinido "toda", o correto é somente o uso da preposição "a" (=a toda sua).
     e) Conheço vários casais que se devotam à vigiar os filhos com a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à determinadas espécies em seu laboratório → INCORRETO. Não temos crase antes de verbo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva A

    Conheço vários casais que devotam (A)à prole a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica às cobaias de seu laboratório.

  • Para confirmar se tem crase substituir por PARA (não vai crase) e PARA A (vai ter crase):

     a) Conheço vários casais que devotam para a prole a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica às cobaias de seu laboratório. CERTA

     b) Conheço vários casais que devotam para seus petizes a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à análises em seu laboratório. ERRADO

     c) Conheço vários casais que devotam para uma criança a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à experimentos com animais em seu laboratório. ERRADO

     d) Conheço vários casais que devotam para toda sua descendência a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à observar seus ratinhos de laboratório. ERRADO

     e) Conheço vários casais que se devotam para vigiar os filhos com a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica à determinadas espécies em seu laboratório. ERRADO

    Agora que começamos não podemos parar.

    • relembrando de prestar atenção aos dois ou mais sinais de crase nas questões de vunesp

ID
3577522
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Considere as expressões destacadas nas frases do texto.

I. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas.
II. Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora.
III. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as expressões destacadas estão substituídas, correta e respectivamente, pelos pronomes em: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     a) construí-la; lhes aconteceria; deixavam-as → INCORRETO. Em verbos terminados em som nasal, usa-se os pronomes oblíquos átonos -no(s), -na(s).
     b) construí-la; lhes aconteceria; deixavam-nas → CORRETO. 
     c) construir-lhe; os aconteceria; deixavam-nas → INCORRETO. Construir alguma coisa (=verbo transitivo direto). Pronome oblíquo átono "lhe" sendo usado incorretamente como objeto direto.
     d) construir-lhe; os aconteceria; deixavam-as → INCORRETO. Vide letra "c".
     e) construir-lhe; lhes aconteceria; deixavam-nas → INCORRETO. Vide letra "c".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    construí-la; lhes aconteceria; deixavam-nas.

  • GABARITO: B

    As formas 'o, a, os, as' sofrem modificações dependendo da terminação do verbo que acompanham:

    > Quando o verbo terminar em RS ou Z, ficarão LO, LALOSLAS.

    > Quando o verbo terminar em som nasal, ficarão NONA, NOSNAS.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • ☠️O(s), A(s)- Substituem objetos diretos

    ☠️No (s) , Na(s)- Substituem objetos diretos - Usamos quando os verbos terminam em som nasal.

    Comparam a casa- Compraram-na (..)

    ☠️Lo (s), La (s) - Substituem objetos indiretos - Usamos quando os verbos terminam em R, S,Z

    Fiz a lição. Fiz-la , Quis a moça. Qui-la (..)

    Bons estudos!

  • MACETE PRA GALERA QUE TEM DIFICULDADE COM USO DO " LHE " :

    O LHE É USADO EM TRÊS OCASIÕES, COMO : ADJUNTO AD. / OBJETO IND. / COMPLEM. NOMINAL

    ADJUNTO ADNOMINAL ---- > LHE TEM IDEIA DE POSSE, SUBSTITUA POR ( SEU, SUA, DELE , DELA)

    ( DOÍA-LHE O CORPO) ------ > ( SEU CORPO DOÍA)

    OBJETO INDIRETO ----- > LHE USADO EM VERBOS (VTI / VTDI) , SUBSTITUA POR ( A VOCÊ, A ELE, A ELA)

    ( A REPOSTA QUE LHE DARIA SERIA INCOERENTE) ----> ( A REPOSTA QUE DARIA A VOCÊ SERIA INCOERENTE)

    COMPLEM. NOMINAL --> LHE USADO DPS DE SUBST/ADJT/ADV, SUBSTITUA POR ( A VOCÊ, A ELA, A ELE)

    ( SEMPRE LHE FUI FIEL ) -----> ( SEMPRE FUI FIEL A VOCÊ )

  • -lhes para substituir o objeto indireto= aos

  • Alguém poderia me explicar pq ocorre próclise em "lhes aconteceria"? Muito Obrigada!!! ;)


ID
3577528
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     a) Deve existir razões significativas que justifiquem a violenta discussão entre pai e filho → INCORRETO. O correto é "devem exitir". Temos o verbo pessoal "existir" como principal, a concordância deve ser feita com o núcleo do sujeito que vem após o verbo (=razões).
     b) Faz semanas que a neta não vai à casa dos avós paternos, pois está estudando para entrar na faculdade → CORRETO. Temos o verbo "fazer" indicando tempo decorrido, é um verbo impessoal e que deve ser mantido no singular. 
     c) Ainda se necessitam de muitas pesquisas para que a engenharia genética possa compreender todo o processo da hereditariedade → INCORRETO. Temos um sujeito indeterminado. O correto é "necessita" (=3ª pessoa do singular + se).
     d) Apesar da idade avançada, ela mesmo se ocupa das tarefas da casa e das plantas do jardim → INCORRETO. O correto é "mesma", concorda com o pronome pessoal do caso reto "ela".
     e) Entusiasmados com a viagem, o rapaz tem enviado aos pais e aos avós muitas fotos descrevendo os lugares visitados → INCORRETO. O correto é "entusiasmado" (=concordando com "rapaz").

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    Faz semanas que a neta não vai à casa dos avós paternos, pois está estudando para entrar na faculdade.

  • Palavras CASA---> se tiver junto a determinante = acentua-se

    caso contrário, não!

    ex:

    Chegamos cedo a casa.

    Chegamos cedo à casa de meu pai.

  • Pontos que merecem destaque:

    A) O verbo existir não tem problema de impessoalidade ! Isso acontece com o verbo haver no sentido de existir.

    Logo, Seria correta a construção: Devem existir razões.

    B) Verbo fazer indicando tempo decorrido = Impessoal.

    Não esquecer que isso se transmite ao auxiliar por tabela..

    Deve fazer anos que não vejo meus pais.

    C) Quando estamos diante do "se" sendo ele um VTI = Partícula apassivadora - Verbo na 3ª.

    D) O mesmo é variável.. ela mesma.

    E) Quem está entusiasmado? O rapaz..

    Bons estudos!

  • Em 18/06/20 às 10:00, você respondeu a opção B.

    Você acertou!Em 06/06/20 às 22:02, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!


ID
3577531
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em uma aplicação de R$ 1.500,00, com período exato de um mês, o valor do montante resgatado foi de R$ 1.512,00. A taxa anual equivalente de juro simples dessa aplicação foi de:

Alternativas
Comentários
  • C: R$ 1.500,00 LEMBRANDO QUE ELE PEDE A TAXA ANUAL!!!

    T: 1 (mês) ------- M: R$ 1.5112,00 ---------- J: ?

    M = C . (1 + J . T/12)

    1512 = 1500 (1 + J . 1/12) [ Aplicar distributiva ]

    1512 = 1500 + 125J

    1512 - 1500 = 125J

    12/125 = J

    J = 0,096 ------------> J = 0,096 x 100 (por cento)

    J = 9,6% Correta: B


ID
3577534
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um levantamento realizado em um grupo de candidatos de certo concurso identificou que a razão entre o número de pessoas que faziam um concurso pela primeira vez, e o número de pessoas que já haviam feito um concurso qualquer, podia ser representada pela fração 5/7. Se 3 500 candidatos estavam fazendo o concurso pela primeira vez, então é verdade que o número de candidatos que já haviam feito um concurso qualquer era

Alternativas
Comentários
  • 3500 = 5/7x

    24500 = 5x

    x = 24500/5

    x = 4900

  • Gab.E

    (concurso pela 1° vez)~~~~~ (já havia feito concurso)

    5 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~7

    3500~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~X

    5X = 7 x 3500 => X= 7 x 3500/5 => X= 4.900

  • Fiz da seguinte forma e deu super certo:

    3500/5= 700

    Depois peguei o 700 e multipliquei pelo 7 (QUE REPRESENTA O NÚMERO DE CANDIDATOS QUE JÁ FIZERAM O CONCURSO ALGUMAS VEZES)

    700x7= 4900

    GAB: E


ID
3577537
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carlos recebeu duas listas com nomes de alunos matriculados para o 3º ano de sua escola: uma para o período da manhã, com 140 nomes, e outra para o período da tarde, com 84 nomes. Ele precisa montar um número mínimo de turmas, todas com a mesma quantidade de alunos, de forma a atender a todos os alunos matriculados, de maneira que cada aluno estivesse somente em uma turma do período em que foi matriculado. Resolvida a situação apresentada, a diferença entre o número de turmas no período da manhã e o número de turmas no período da tarde é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Mínimo Divisor Comum

    140 84 | 2

    70 42 |2

    35 21| 3

    35 7 | 5

    7 7 |7

    1 1

    2.2.7 = 28

    Logo a turma da manhã (140 alunos) pode ser dividida em 5 (número mínimo de turmas)

    turma da tarde (84 alunos) pode ser dividida por 3 (número mínimo de turmas.

    A diferença é 5-3= 2 turmas


ID
3577540
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No primeiro dia de um ano letivo, a média aritmética das idades dos 350 alunos regularmente matriculados em uma escola municipal era de 7,3 anos. Três dias depois, com a regularização das matrículas de mais 50 alunos, a média das idades dos 400 alunos passou para 7,25 anos. Considerando-se que, nos três dias citados, nenhum aluno do primeiro grupo de matrículas regularizadas fez aniversário, é correto afirmar que a média das idades dos 50 alunos que tiveram suas matrículas regularizadas, três dias após o início do ano letivo, era de

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Havia 350 alunos com média de 7,3 anos

    Com a entrada de 50 alunos a média foi para 7,25, ou seja, houve um decréscimo de 0,05 na média.

    Logo o decréscimo ocorreu considerando 400 alunos, o que dá 0,05 x 400 = 20 anos de decréscimo com a entrada dos 50 novos alunos

    20 (anos) / 50 (alunos) = 0,4.

    Logo a média da idade dos alunos que entraram é 7,3 - 0,4 = 6,9 anos

  • Se a média das idades é a soma de todas as idades dos alunos dividido pelo número de alunos, então temos:

    X / 350 = 7,3 (sendo X a soma das idades dos 350 alunos)

    X= 7,3 . 350 = 2555

    X + Y / 400 = 7,25 ( sendo Y a soma das idades dos 50 novos alunos)

    2555 + Y = 7,25 . 400

    Y= 345

    Se 345 é a soma das idades dos 50 novos alunos a media é:

    345 / 50 = 6,9

  • Média aritmética= Soma das idades / número de pessoas

    1º dia: 7,3 = Soma/350 -> 7,3 x 350 = Soma -> 2555 = Soma

    3º dia: 7,25 = Soma/400 -> 7,25 x 400 = Soma -> 2900 = Soma

    Para encontrar a médica dos 50 alunos devemos achar a soma das idades deles, que seria a diferença da soma do primeiro para o terceiro dia: 2900 - 2555= 345

    Assim: Média = 345/50 -> 6,9

    Alternativa A de amor

  • A fórmula da média é a soma dos valores dividido pela sua quantidade, então:

    X/350=7,3

    X=7,3.350

    X=2555 --> soma das idades

    Entrou +50 alunos, então:

    X/400=7,25

    X=7,25.400

    X= 2990 --> soma das idades junto com os novos 50 alunos

    Ele quer saber a média das idades dos novos 50 alunos

    Então vc pega 2900-2555=345

    345 é a soma das idades dos 50 alunos

    Para saber a média vc pega 345/50= 6,9.


ID
3577543
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No dia 6 de março de 2016, na página oficial do Município de Itápolis, constavam informações relacionadas ao número x de servidores contratados via concurso público e ao número y de estagiários do Programa Jovem Cidadão, que somavam, ao todo, 1166 pessoas. Se x era maior em 23 pessoas quando comparado a oito vezes y, então é verdade que a diferença entre x e y, nessa ordem, era igual a

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    X servidores

    Y estagiários

    X servidores = 8Y estagiários + 23 => X=8Y+23

    então: 8Y + 23(nº de servidores) + Y (n° de estagiários) = 1166

    9Y + 23 = 1166 => Y = 1143/9 => Y = 127 (número de estagiários)

    Nº de servidores: X= 8Y + 23 => X= 8x127 + 23 => X = 1039 (número de servidores)

    1039 - 127 = 912 (diferença entre x e y)


ID
3577552
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Conforme dados que constavam da página eletrônica oficial do Município de Itápolis em 06.03.2016, aproximadamente 9,3% da população do município residia, na primeira década deste século, na área rural, o que correspondia, aproximadamente, a 3700 habitantes. Com base somente nessa informação, a alternativa que apresenta um valor que mais se aproxima do número de habitantes que residia na área urbana, naquela ocasião, é:

Alternativas
Comentários
  • 9,3 - 3700

    90,7 - x

    3700*90,7 = 335590

    335590/9,3 = 36084,94


ID
3577555
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escola, com apenas um pavimento, está construída em um terreno retangular cuja lateral mede o triplo da medida de frente desse terreno. Sabendo-se que a área de toda a escola foi construída sobre uma base de concreto, também retangular, com exatamente 7500 metros quadrados, em que o maior lado media 60 metros a menos que o maior lado do terreno, e o menor lado media 20 metros a menos que o menor lado do terreno, a área total desse terreno, em metros quadrados, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Calcule a área da primeira figura.

    7500=X.3x

    7500=3x²

    X=50

    A outra figura tem lado maior , x+60=210.

    E lado menor,x+20=70

    Falta calcular a área, área =base.altura

  • Forma direta, usando a alternativa

    3x.x = 14.700

    3x2 = 14.700

    X = 4900

    x = 70

    Achei a raiz quadrada

    Comprimento = 3. 70 = 210

    Largura = 70

    210.70 = 14.700

    Ao testar as alternativas a única que da raiz quadrada exata é essa, as outras não dão números inteiros ao dividir por 3, exceto a letra A, mas sua raiz quadrada é número quebrado, a maioria das bancas trabalham com números inteiros, assim economiza tempo na hora da prova.

  • Resolvi assim,

    Segundo o comando da questão temos duas figuras retangulares

    A primeira figura Menor tem as seguintes dimensões:

    Lado Maior=3x-60

    Lado Menor=x-20

    E área total de 7500m²

    Basta achar o valor de x

    A área do retângulo é: Base x altura então:

    (3x-60)(x-20)=7500

    3x²-60x-60x+1200=7500

    3x²-120x-6300=0

    ∆=B²-4AC

    ∆=(120)-4(3)(-6300)

    ∆=90000

    X=-b+-√90000/2a

    X1=-(-120)-300/6=-30

    X2=-(-120)+300/6=70

    Agora utilizamos o valor 70 ,pois o mesmo é positivo

    Agora basta calcular a área do terreno

    A=B.h

    A=(3x)(x)

    A=(3.70)(70)

    A=210.70

    A=14700M² GABARITO D

  • Muito trabalhosa.


ID
3577558
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O formato interno de uma caixa d’água é um prisma triangular reto, cuja base é um triângulo retângulo com o maior lado medindo 2,5 metros, e o menor lado, 1,5 metro. Se essa caixa comporta um volume máximo de água igual a 15 000 litros, então é verdade que sua altura interna mede, em metros,

Alternativas
Comentários
  • O volume de um prisma triangular é calculado pela fórmula: Área da base x altura , ou seja, V = Ab * h

    Sabemos que é um triângulo retângulo, e que a maior medida equivale a 2,5m (a maior medida é a hipotenusa) e a menor medida equivale a 1,5m (cateto oposto à hipotenusa).

    Então precisamos calcular o cateto faltante para calcular a Área da base (Ab):

    Aplicando, teorema de Pitágoras:

    2,5^2 = 1,5^2 + c^2

    6,25 = 2,25 + c^2

    6,25 - 2,25 = c^2

    c^2 = 4

    Extraindo a raiz quadrada de 4, obteremos que c = 2

    Logo, a área da base será:

    (2 * 1,5)/2 = 3/2 = 1,5

    Agora sim vamos descobrir a altura, lembrando que 1000 litros = 1m³, logo 15.000 litros = 15m³ :

    V = Ab * h

    15 = 1,5 * h

    h = 15 / 1,5

    h = 10 metros

    Alternativa A


ID
3577561
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Ministério Público Federal anunciou na tarde desta quarta-feira (2 de março) que pedirá, à Justiça, que não homologue o acordo entre governos e a mineradora Samarco para recuperação dos locais atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão. O órgão chegou a participar das negociações, mas abandonou a mesa antes de os termos serem fechados.
(Folha, 2 mar.16. Disponível em: <http://goo.gl/ZcN4ZD> . Adaptado)

Entre as razões apontadas pelo Ministério Público Federal para a não homologação do acordo, está

Alternativas

ID
3577564
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O PIB (Produto Interno Bruto), medida da renda de bens e serviços produzidos no país, teve uma queda de 3,8% em 2015, na comparação com o ano anterior, para R$ 5,904 trilhões, informou o IBGE nesta quinta-feira (3 de março). Com a queda do PIB no ano passado, a economia voltou ao patamar de 2011.
(Folha, 3 mar.16. Disponível em: <http://goo.gl/jBs2bM> . Adaptado)

Entre os fatores que contribuíram para a queda do PIB, é correto identificar

Alternativas

ID
3577567
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O empreiteiro Marcelo Odebrecht, ligado à Odebrecht, maior empreiteira do País, foi condenado pelo juiz federal, Sérgio Moro, a 19 anos e 4 meses de prisão na Operação Lava Jato, nesta terça-feira, 8 de março.
(Estadão, 8 mar.16. Disponível em: <http://goo.gl/B3irwu>. Adaptado)

A condenação se deu devido aos crimes de

Alternativas

ID
3577570
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O pré-candidato à Presidência causou controvérsia na noite de segunda-feira (7 de dezembro) ao defender a proibição da entrada de muçulmanos no país. A promessa de campanha, porém, nem de longe é a primeira controvérsia criada pelo bilionário e tampouco parece estar causando problemas junto ao eleitorado conservador. O pré-candidato promete construir uma muralha na fronteira com o país vizinho para conter a imigração ilegal. Para o bilionário, a construção serviria também para combater o crime organizado.
(G1, 8 dez.15. Disponível em:<http://goo.gl/16WGDW>. Adaptado)

O trecho trata das posições de um pré-candidato nas eleições

Alternativas

ID
3577573
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Organização das Nações Unidas criticou, nesta terça-feira (8 de março), o plano da União Europeia para conter a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Quase 130 mil pessoas fugiram para a Europa pelo mar este ano. Muitas estão amontoadas na fronteira da Grécia com a Macedônia, impedidas de seguirem para os países mais ricos. A proposta da União Europeia para amenizar esse problema provocou polêmica.
(G1, 8 mar.16. Disponível em:<http://goo.gl/YIso0r> . Adaptado)

A proposta da União Europeia é

Alternativas

ID
3577576
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o MS-Windows 7, em sua configuração original, o usuário pretende arrastar uma pasta do pen drive para a biblioteca Documentos do computador que, coincidentemente, possui uma subpasta de mesmo nome.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna da afirmação a seguir.

__________________ pasta para o computador, aparecerá uma janela para o usuário confirmar a mesclagem da subpasta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Antes de copiar a pasta para o computador, aparecerá uma janela para o usuário confirmar a mesclagem da subpasta.

  • Só aparecerá o que está na E a partir do momento que se iniciar a ação de mudar a pasta de local, logo o correto não seria A?

  • 1º Sendo unidades distintas ele irá copiar e não mover.

    2º Tendo o arquivo o mesmo nome de um já existente primeiro aparece uma caixa de diálogo para confirmar.

    Fique atento nas versões posteriores houve uma mudança Diferente de outras versões, no Windows 8/8.1, ao mover ou copiar arquivos de mesmo nome para uma pasta, na caixa de diálogo não há mais a opção "Copiar, mas manter arquivos" que auto renomearia os arquivos seguindo uma sequência numérica.

    No W10. ao mover de uma pasta para outra (arquivos do mesmo nome) ele oferece as opções:

    Substituir o arquivo no destino

    Ignorar este arquivo

    ou

    Comparar informações para ambos os arquivos.

    Bons estudos!

  • Gabarito, Letra E

    RESUMINHO

    >Arquivo Arrastado entre unidades diferentes, será "COPIADO".

    >Arquivo Arrastado + SHIFT entre unidades diferentes será "MOVIDO"

    >Arquivo Arrastado entre pastas de mesma unidade será "MOVIDO"

    >Arquivo Arrastado + CTRL entre pastas de mesma unidade será "COPIADO"

    Mesma unidade => Arquivo ou pasta de uma mesma unidade de armazenamento.

    Unidades diferentes => troca de arquivos entre unidades diferentes (Pendrive → PC ou CD; Unidade C: → Unidade D:)

  • Como é que vai aparecer a mensagem antes de realizar algum passo? Alguém me explica?

  • Redação da questão realmente não é das melhores.

  • Se tu não realizar a movimentação ele faz a pergunta, entendo o examinador, porém ficou ambígua


ID
3577591
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Mariana é diretora de uma escola municipal e está preocupada com as manifestações de preconceito e intolerância que estão ocorrendo na sua unidade escolar. Alice Itani (In AQUINO, 1998) afirma que o preconceito faz parte de nosso comportamento cotidiano. Frequentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas, seja em atos ou gestos, discursos e palavras. A sala de aula não escapa disso. E trabalhar com essa questão, ou mesmo com a intolerância, não está dentre as tarefas mais fáceis do professor. De acordo com a autora,

Alternativas

ID
3577594
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (DELORS, cap. 8º , 2001) aponta que a prática da negociação e da conciliação na gestão de estabelecimentos de ensino e na vida escolar constitui, em si mesma, um fator de aprendizagem

Alternativas

ID
3577597
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC/2008, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3577600
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Manter a sintonia entre as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas na hora de planejar o orçamento para educação é de suma importância. Existem duas modalidades de despesas públicas: despesas correntes e despesas de capital (DOURADO, 2006). As despesas correntes desdobram-se em despesas de custeio e transferências correntes. Pode ser considerada uma despesa de custeio:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Lei 4.320/64 - Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 

    DESPESAS CORRENTES:

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL:

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    [...]

    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES:

    DESPESAS DE CUSTEIO

    Pessoa Civil

    Pessoal Militar

    Material de Consumo

    Serviços de Terceiros

    Encargos Diversos


ID
3577603
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar o impacto das tecnologias da informação e da comunicação na educação (TIC) em relação à educação formal, Coll, Mauri e Onrubia (In COLL, 2010) afirmam que nas últimas décadas ocorreram avanços inegáveis no que concerne a sua incorporação em todos os níveis da educação formal e escolar. Porém, estudos realizados em diversos países, entre eles os latino-americanos, indicam que a penetração das TIC nas escolas e na sala de aula ainda é limitada. Segundos os autores,

Alternativas

ID
3577606
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para DELORS, cap. 4º , 2001, a educação ao longo de toda a vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Segundo o autor, aprender a conhecer significa

Alternativas

ID
3577609
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação pode ser entendida como o procedimento administrativo utilizado para as compras ou serviços contratados pelo governo, seja federal, estadual ou municipal. É por meio da licitação que a administração pública seleciona e contrata o empreiteiro ou fornecedor que apresente a proposta mais vantajosa para aquisição de bens ou serviços (DOURADO, 2006). A proposta mais vantajosa pode ser baseada

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    a) na oferta do menor preço, ou da melhor técnica, ou ainda da combinação de oferta do menor preço com a melhor técnica. ✅

    b) na concorrência entre interessados devidamente cadastrados❌ e que, na fase final de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação.

    Art. 22 § 1   Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    c) na tomada de preços entre quaisquer interessados que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação da proposta.

    art. 22 § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    d) no princípio constitucional da isonomia e na seleção da proposta mais vantajosa para a administração, ou seja, a oferta de menor preço.

    Nem sempre a proposta mais vantajosa será a de menor preço.

    Inclusive há artigos que ratificam isso, por exemplo, o Art. 42.

    Art. 42 § 5   Para a realização de obras, prestação de serviços ou aquisição de bens com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral de que o Brasil seja parte, poderão ser admitidas, na respectiva licitação, as condições decorrentes de acordos, protocolos, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como as normas e procedimentos daquelas entidades, inclusive quanto ao critério de seleção da proposta mais vantajosa para a administração, o qual poderá contemplar, além do preço, outros fatores de avaliação, desde que por elas exigidos para a obtenção do financiamento ou da doação, e que também não conflitem com o princípio do julgamento objetivo e sejam objeto de despacho motivado do órgão executor do contrato, despacho esse ratificado pela autoridade imediatamente superior. 

    e) no convite entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 2 (dois) pela unidade administrativa.

    mínimo 3

    art. 22 § 3   Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


ID
3577612
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Bordignon e Gracindo (In FERREIRA & AGUIAR) definem paradigma como ideias e valores assumidos coletivos, consciente ou inconscientemente, e representa o cenário da sociedade que temos ou que queremos. Ao abordar a questão da gestão educacional, os autores apontam a existência de dois paradigmas, um “tradicional”, que deriva do paradigma racional positivista, e outro “emergente”, que requer a mudança das estruturas mais radicais do pensamento. Ao explicitar as mudanças de enfoque e de atitudes que o novo paradigma propõe, os autores indicam que no paradigma “emergente”

Alternativas

ID
3577615
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar a política de gestão educacional, Melo (In FERREIRA & AGUIAR) apresenta uma crítica à política de gestão educacional fundamentada nas teses neoliberais das leis do mercado que chegam às escolas e ao cotidiano dos trabalhadores em educação, utilizando-se das mais variadas estratégias para se consolidar. A autora aponta, como uma dessas estratégias,

Alternativas
Comentários
  • Letra E o Neoliberalismo libera boa parte das responsabilidades do Estado, a escola e a comunidade que organizam, avaliam os serviços educacionais.

    A) a descentralização do poder, entendida como método de trabalho coletivo, que divide atribuições e responsabilidades, rompendo com a hierarquização. Errado a descentralização do poder não é uma característica neoliberal , e sim democrático participativa em que as decisões são coletivas

    B) a escolha dos dirigentes escolares por processo de eleição. Errado o processo de eleição é democrático

    C) na representatividade social dos Conselhos e Colegiados, abolindo o papel de simplesmente legitimar as ações do poder público. Errado os órgãos colegiados como os Conselhos fortalecem a gestão democrática

    D) o controle social da gestão educacional, decorrente dos mecanismos de representatividade social. Errado o controle social é importante na gestão democrática para que cada um assuma sua parte no trabalho coletivo

    E) os programas de governo de voluntários que em seu tempo livre assumem as mais diversas tarefas escolares. Correto no neoliberalismo as pessoas não tem um claro papel apenas prestam favor quando dá.


ID
3577618
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na obra Planejamento como prática educativa, GANDIN (2011) relata sua experiência como assessor na elaboração de um plano global de médio prazo para uma escola pequena, com apenas 32 professores, a diretora, o secretário e o diretor pedagógico. Entre os cuidados tomados durante esse planejamento, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • ✅ RESPOSTA

    (B) organizar sempre equipes de redação para liberar os grupos dos detalhes redacionais e permitir, assim, que se esmerassem na clareza e na adequação das ideias.

  • Letra B

    A) atribuir, aos pequenos grupos, a função de estabelecer critérios de avaliação do que se produz, cabendo ao plenário acatar as decisões tomadas. Errado as decisões devem ser coletivas

    B) organizar sempre equipes de redação para liberar os grupos dos detalhes redacionais e permitir, assim, que se esmerassem na clareza e na adequação das ideias. Certo para flexibilizar o planejamento esmerar realizar com qualidade.

    C) atribuir, aos pequenos grupos, a função de esclarecer os textos intermediários para que pudessem, depois, ser avaliados no plenário e reorganizados. Errado estas funções devem ser em grupos maiores

    D) evitar a realização de trabalhos individuais sem realizar antes trabalhos de grupo e passar pelo plenário. Errado os trabalhos individuais são válidos desde que decididos coletivamente depois.

    E) trabalhar com a ideia de tempo flexível que pode ser estendido ou reduzido em função da complexidade da tarefa. Errado o tempo deve ser flexível independente da complexidade da tarefa


ID
3577621
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

IMBERNÓN (2002) aponta a necessidade da redefinição da docência como profissão. Ao analisar o contexto profissional, o autor reflete sobre as mudanças que deveriam ser estimuladas em uma formação que beneficie o conjunto de professores. A esse respeito, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3577624
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Diante dos desafios da sociedade contemporânea e, especialmente, do ensino no Brasil, é necessário analisar alguns pontos para discussão de elementos norteadores do trabalho docente (LIBÂNEO at all, 2012). Segundo os autores, a preparação para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico-informacional envolve a necessidade de a escola preparar-se para o mundo do trabalho e para formas alternativas de trabalho, tendo em vista a flexibilização que caracteriza o processo produtivo contemporâneo e a adaptação dos trabalhadores às complexas condições de exercício de sua profissão. Isso implica que a educação escolar deverá centrar-se

Alternativas
Comentários
  • Item C

    Se vier ideia de classificação/ ranking/ enumeração/ seleção e também de eficiência baseado em um único tópico educacional como apenas na cultura, ou outro que seja, possivelmente estará errada esta afirmação!


ID
3577627
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI (2012), a organização e os processos de gestão assumem diferentes modalidades, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à sociedade e à formação dos alunos. Os autores discutem quatro concepções de organização e gestão escolar: técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democrática-participativa. Uma das características da concepção democrática-participativa corresponde

Alternativas
Comentários
  • São características da concepção democrática-participativa:

    Busca de objetividade;

    acompanhamento e avaliação sistemática;

    articulação da atividade pela direção com participação das pessoas da escola.


ID
3577630
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Demerval Saviani, citado por LIBÂNEO, OLIVEIRA e TOSCHI (2012), classifica as concepções de educação em: teorias não críticas, teorias crítico-reprodutivistas e teoria histórico-crítica. Pode ser considerada, entre outras, uma característica da teoria histórico-crítica:

Alternativas

ID
3577633
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O diretor escolar tem a responsabilidade de coordenar a construção do projeto escolar. Para LUCKESI (2002), o planejamento será um ato político-social, científico e técnico. Considerando a dimensão político-social, o autor destaca que o planejamento deverá ser um ato comprometido com

Alternativas
Comentários
  • GABARITO✅

    C) as finalidades sociais e políticas.


ID
3577636
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para conhecer uma escola é preciso conhecer o seu cotidiano, que traduz o que ela realmente é. E ela é o que fazem dela os seus participantes. Nesse sentido, nenhuma escola é igual a outra, embora possam ser parecidas, por expressarem elementos comuns. Segundo LUCK (2009), uma escola pode se situar em um determinado ponto de diversos eixos situacionais. Como exemplo de eixos situacionais que oferecem perspectivas de análise do cotidiano com a possibilidade de identificação do conservadorismo, uma das características apresentadas pela autora é a

Alternativas
Comentários
  • departamentalização de responsabilidades pela divisão e especialização de tarefas.


ID
3577639
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A gestão democrática pode ser definida como o processo em que se criam condições e se estabelecem as orientações necessárias para que os membros de uma coletividade não apenas tomem parte, de forma regular e contínua, de suas decisões mais importantes, mas assumam os compromissos necessários para a sua efetivação. Para promover o ambiente propício para a orientação dessa participação, o diretor deve ter clareza, entre outros aspectos, de que

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A) o exercício da liderança compartilhada ocorre entre todos os membros da comunidade escolar e da coliderança entre a equipe de gestão escolar. Correto na gestão democrática o poder é descentralizado

    B) a comunidade escolar é envolvida nos processos de discussão, porém as decisões finais são tomadas pela equipe de gestão. Errado as decisões são coletivas

    C) o papel da comunidade escolar, na forma de colegiados, é dar aval às decisões tomadas e conferir as prestações de conta. Errado os órgãos colegiados fortalecem a gestão democrática, então as decisões são coletivas

    D)a participação de membros da comunidade escolar se expressa exclusivamente pela participação nos órgãos colegiados. Errado assertivas que restringem demais normalmente estão erradas.

    E) as decisões tomadas pelo colegiado ocorrem por votação e, em caso de empate, cabe ao diretor o voto decisivo. Errado todas as decisões são coletivas


ID
3577642
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

MANTOAN (2003) aborda algumas condições que contribuem para que as escolas se tornem espaços vivos de acolhimento e de formação para todos os alunos e de como transformá-las em ambientes educacionais verdadeiramente inclusivos. De acordo com a autora, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O ensino individualizado/diferenciado para os alunos que apresentam déficits intelectuais e problemas de aprendizagem é uma solução que não corresponde aos princípios inclusivos, pois não podemos diferenciar um aluno pela sua deficiência (como já nos referimos no capítulo em que tratamos das questões legais da inclusão e nos remetemos à Convenção da Guatemala). Na visão inclusiva, o ensino diferenciado continua segregando e discriminando os alunos dentro e fora das salas de aula.

    Os ciclos de formação provocam mudanças na avaliação do desempenho escolar dos alunos, pois concedem a estes mais tempo para aprender, eliminando a seriação e articulando o processo de aprendizagem com o ritmo e as condições de desenvolvimento dos aprendizes.

    fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907


ID
3577645
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

MORIN (2007) defende que ensinar a viver necessita não só do conhecimento, mas também da transformação do conhecimento adquirido em sabedoria. Na educação, trata-se de transformar conhecimento em sapiência, o que implica, entre outras, na seguinte finalidade:

Alternativas
Comentários
  • ao considerar os termos “cultura das humanidades”, é preciso pensar a palavra “cultura”, em seu sentido antropológico: uma cultura fornece os conhecimentos, valores, símbolos que orientam e guiam para a vida humana


ID
3577648
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Ana é uma criança de três anos que olha um livro com imagens. Ela reconhece o texto como ‘aquilo que se lê’. Apontando o texto, primeiro disse ‘letras’, depois disse ‘a, t’; diante de umas cifras, disse ‘letras de contar’; diante dos desenhos, disse ‘um caminho, um hipopótamo’. Quando lhe é pedido que desenhe, faz garatujas sem levantar o lápis do papel, e quando lhe é pedido que escreva, levanta o lápis e pede ajuda para traçar círculos, enquanto verbaliza ‘Ana’.”
(TEBEROSKY e COLOMER, 2003)
De acordo com as autoras, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa A:

    crianças como Ana reconhecem que há letras e que há números (a estes últimos denominam-se “letras para contar”), porém não reconhecem a sua função social.

    Obs: Ana tem noção do que é número quando diz: "... Letras para contar ..." ou seja..ela reconhece uma das funções sociais para os números.


ID
3577651
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Patrícia é diretora de uma escola infantil e, ao preparar uma formação sobre a leitura e a escrita nessa modalidade de ensino para os professores da unidade escolar, consultou as recomendações apresentadas por TEBEROSKY e COLOMER (2003). Entre essas recomendações, pode- -se destacar:

Alternativas

ID
3577654
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A diretora da escola Vinícius de Moraes observou que os professores da sua unidade escolar utilizam sempre a mesma organização social da aula. Diante dessa constatação, ela elaborou uma formação em serviço sobre as diferentes formas de organizar as atividades na aula, para discutir e sistematizar as vantagens e desvantagens de cada uma. De acordo com ZABALA (1998),

Alternativas
Comentários
  • Questão cansativa...

  • D

    as equipes fixas oferecem numerosas oportunidades para trabalhar importantes conteúdos atitudinais. Sua estrutura também é apropriada para a criação de situações que promovam o debate e os correspondentes conflitos cognitivos e pela possibilidade de receber e dar ajuda, o que facilita a compreensão dos conceitos e procedimentos complexos.

  • Alternativa A - o termo inadequado é "mas pouco recomendado para o ensino de fatos" é o contrario o grande grupo favorece trabalhar com conteúdos factuais. (pg 121)

    Alternativa B - o termo inadequado é "Quanto menos complexo for o conteúdo a ser aprendido e mais velhos" o certo seria quanto mais complexo e mais velhos os alunos. (pg 121)

    Alternativa C- o termo inadequado é "as equipes móveis são inadequadas para os conteúdos procedimentais" o certo seria que as equipes móveis são adequadas para os conteúdos procedimentais. (pg 126)

    Alternativa D - Correta ( pg 124)

    Alternativa E - o termo inadequado é "a organização da classe em equipes fixas dificulta a gestão e o controle da classe" na verdade equipes fixas facilitam a gestão da classe. A função organizativa se resolve atribuindo a cada equipe, e dentro desta a cada aluno, certas tarefas determinadas.... (pg 123).

    Espero ter ajudado.


ID
3577657
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

ZABALA (1998) define materiais curriculares ou materiais de desenvolvimento curricular como todos aqueles instrumentos que proporcionam ao educador referências e critérios para tomar decisões, tanto no planejamento como na intervenção direta no processo de ensino/aprendizagem e em sua avaliação. De acordo com o autor,

Alternativas
Comentários
  • E ✅

    os conteúdos factuais são aprendidos através de estratégias de repetição verbal. Portanto, os materiais curriculares têm que oferecer, basicamente por meio de textos escritos, os conteúdos para a sua leitura e posterior memorização.


ID
3577660
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em conformidade com o art. 6º , Resolução CNE/CEB 07/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas, princípios éticos, políticos e estéticos. Com relação aos princípios políticos, pode(m)-se destacar, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIOS Art. 6º Os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas, os seguintes princípios: I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais. III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.
  • Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.


ID
3577663
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Parecer CNE/CEB 20/2009, o número de crianças por professor deve possibilitar atenção, responsabilidade e interação com as crianças e suas famílias. Levando em consideração as características do espaço físico e das crianças, no caso de agrupamentos com criança de mesma faixa de idade, recomenda-se a proporção _______________ de crianças por professor (no caso de crianças de zero e um ano), ___________ crianças por professor (no caso de criança de dois e três anos) e ____________ crianças por professor (nos agrupamentos de crianças de quatro e cinco anos).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

Alternativas

ID
3577666
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Parecer CNE/CP 03/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais sobre Ed. das Relações Ético-Raciais – recomenda que o Estado e a Sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Propõe, também, que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações. Entre essas medidas, as políticas de reparações e de reconhecimento formarão programas de ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento___________ com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, a lacuna do texto.

Alternativas

ID
3577669
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Parecer CNE/CEB 11/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 anos – recomenda que

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A) os professores, atentos ao processo de desenvolvimento humano, buscarão formas de trabalho pedagógico e de diálogo com os alunos, compatíveis com suas idades, lembrando sempre de que esse processo é uniforme (processual) e contínuo.

    B) aos professores, seja oferecida formação adequada para o uso das tecnologias da informação e comunicação e que seja assegurada a provisão de recursos midiáticos atualizados e em número suficiente para os alunos. Certo

    C) o professor, para assegurar a disciplina em sala de aula, condição necessária para o trabalho pedagógico, precisa legitimar a sua autoridade pedagógica junto aos alunos, o que requer a elaboração de leis claras e que garantam punição severas aos alunos infratores.

    D) o currículo do Ensino Fundamental tem uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada. A base nacional comum e a parte diversificada do currículo devem ser (não devem) consideradas como dois blocos distintos.

    E)o Ensino Religioso, de matrícula obrigatória ao aluno, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil (vedada quaisquer formas de proselitismo).

  • Complementando a resposta da nossa colega. Na letra E, o Ensino Religioso é de matrícula facultativa.


ID
3577672
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A diretora da EMEB Chico Mendes considera que é indispensável a participação da comunidade no acompanhamento e fiscalização dos recursos que são destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino. Com base no artigo 70 da Lei no 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação –, ela apresentou para o Conselho Escolar uma lista do que constitui despesa de manutenção e desenvolvimento do ensino, entre outras, destacou:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    B

    remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação.

  • Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a

    I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

    II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

    III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

    IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

    V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;

    VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

    VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;

    VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.


ID
3577675
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O artigo 35 da Lei Complementar no 2.913/2012, Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração e Reestruturação dos Cargos e Empregos dos Profissionais do Magistério Público da Educação Básica do município de Itápolis, estabelece que

Alternativas

ID
3577678
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itápolis - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Munícipio de Itápolis aborda as questões referentes à Educação nos artigos 183 a 191. Assinale a alternativa que expressa uma das determinações dessa Lei, inclusa nesses artigos.

Alternativas