SóProvas



Prova CESPE - 2008 - ABIN - Agente de Inteligência


ID
125113
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Vale se debruçar sobre a relação entre as dificuldades na
reforma da ONU, e seus métodos antiquados de tomada de
decisões, especialmente nos temas energéticos, climáticos e no
nevrálgico capítulo das migrações internacionais. São todos
exemplos que expõem, em carne e osso, novas estruturas
duradouras das relações internacionais do século XXI.

José Flávio Sombra Saraiva. Entre egoísmos e frustrações. In:
Correio Braziliense, "Opinião", 2/8/2008, p. 29 (com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os
itens que se seguem, acerca das relações internacionais do fim do
século passado e início do século XXI.

Os processos de integração econômica e política, em grande parte das experiências desenvolvidas nas últimas décadas, passam por momentos de restrições.

Alternativas
Comentários
  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    CERTO: Ao analisar detidamente a questão, parece-nos que o examinador não quis se referir especificamente ao fenômeno dos blocos regionais. Isso
    porque, apesar de alguns blocos regionais terem grandes dificuldades de aprofundar seu processo de integração, como o MERCOSUL, há outros que têm gradualmente evoluído, como a União Européia.
    O examinador quis se referir sim à integração econômica e política levada a cabo em nível multilateral. Quanto a esta, não nos resta dúvidas de que há restrições ao seu aprofundamento, agravadas ainda mais com a crise financeira internacional. No cenário atual, não se vislumbra consenso entre os países em relação às questões ambientais, tampouco em relação às questões comerciais, cujas negociações em Doha estão “emperradas”.
  • Etapas do processo de integração econômica: 1-Zona de Preferência Tarifária, ex.:ALALC 2-Zona de Livre Comércio, ex.: NAFTA 3-União Aduaneira, ex.: Mercosul 4-Mercado Comum, ex.: União Europeia (Até 1992) 5-União Econômica Monetária, ex.: União Europeia atual. Ao longo das etapas de integração ocorrem restrições de mercadorias e serviços, seja por proteção de bens sensíveis, crise financeiras etc
  • TRUMP!

     


ID
125116
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Vale se debruçar sobre a relação entre as dificuldades na
reforma da ONU, e seus métodos antiquados de tomada de
decisões, especialmente nos temas energéticos, climáticos e no
nevrálgico capítulo das migrações internacionais. São todos
exemplos que expõem, em carne e osso, novas estruturas
duradouras das relações internacionais do século XXI.

José Flávio Sombra Saraiva. Entre egoísmos e frustrações. In:
Correio Braziliense, "Opinião", 2/8/2008, p. 29 (com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os
itens que se seguem, acerca das relações internacionais do fim do
século passado e início do século XXI.

O fracasso das negociações comerciais da Rodada Doha foi fato isolado no mundo contemporâneo, que se caracteriza pela existência de regimes internacionais e regras de previsibilidade.

Alternativas
Comentários
  •  O fracasso nas negociações de Doha não foi um fato isolado. Em Doha foram discutidas pelas maiores potências comerciais do mundo, formas de diminuir as barreiras comerciais, focando o livre comércio.

    Países como o Brasil e a Índia querem diminuição de subsídios dos países ricos, estes por sua vez querem em troca, abertura aos produtos industrializados americanos e europeus.

    Estas questões já haviam sido discutidas em Cancún, Genebra, Paris e Hong Kong. E não há consenso mundial a respeito da abertura comercial.

     

  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    O fracasso das negociações comerciais da Rodada Doha não é um fato isolado no mundo contemporâneo. Afinal, ela não foi a única rodada de negociações comerciais a não dar certo, tampouco a única negociação internacional multilateral a ser mal-sucedida. Logo, a questão está errada.

ID
125119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Vale se debruçar sobre a relação entre as dificuldades na
reforma da ONU, e seus métodos antiquados de tomada de
decisões, especialmente nos temas energéticos, climáticos e no
nevrálgico capítulo das migrações internacionais. São todos
exemplos que expõem, em carne e osso, novas estruturas
duradouras das relações internacionais do século XXI.

José Flávio Sombra Saraiva. Entre egoísmos e frustrações. In:
Correio Braziliense, "Opinião", 2/8/2008, p. 29 (com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os
itens que se seguem, acerca das relações internacionais do fim do
século passado e início do século XXI.

Estados emergentes na Ásia, como a China e a Índia, vêm engendrando capacidade de poder e têm agido pela via da obstrução em importantes questões globais.

Alternativas
Comentários
  • Agido pela via de obstrução em importantes questóes globais......o que é isso???? Pode isso Arnaldo?

     

  • QUESTÃO CORRETA

    Os países em desenvolvimento, líderados por Índia e China, exigiram nesta terça-feira que as nações ricas assumam o maior peso do acordo climático que se espera aprovar na sexta-feira na Conferência do Clima de Paris (COP21).

    ..............


    O certo é que a força real negociadora da frente UE-ACP é limitada em comparação à postura de obstrução da Índia, a rejeição chinesa a questões-chave e a negação dos Estados Unidos em aceitar um acordo vinculativo.
     

    https://noticias.terra.com.br/ciencia/posturas-se-confrontam-na-reta-final-da-cop21,eadc44ad49227edb1585c2b8b53f81afvmaeyl1j.html


ID
125122
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Vale se debruçar sobre a relação entre as dificuldades na
reforma da ONU, e seus métodos antiquados de tomada de
decisões, especialmente nos temas energéticos, climáticos e no
nevrálgico capítulo das migrações internacionais. São todos
exemplos que expõem, em carne e osso, novas estruturas
duradouras das relações internacionais do século XXI.

José Flávio Sombra Saraiva. Entre egoísmos e frustrações. In:
Correio Braziliense, "Opinião", 2/8/2008, p. 29 (com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os
itens que se seguem, acerca das relações internacionais do fim do
século passado e início do século XXI.

O declínio relativo dos Estados hegemônicos do Atlântico Norte e a transferência do eixo de poder para países do Pacífico e do Índico vêm promovendo mudanças, no início do século XXI, na geografia política das relações internacionais.

Alternativas
Comentários
  • Haja vista o crescimento econômico da China e da Índia, dois dos principais países no mundo que vem deslocando gradualmente o poder das decisões de questões globais do Atlântico-norte para o Pacífico e Índico. O declínio é relativo dos EUA, pois em termos absolutos ainda é uma nação com o "maior poder de fogo" nas negociações mundiais. A Rússia também tem tentado aumentar sua influência na medida em que se utiliza do seu aparato bélico para demonstrar poder. 


ID
125125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Vale se debruçar sobre a relação entre as dificuldades na
reforma da ONU, e seus métodos antiquados de tomada de
decisões, especialmente nos temas energéticos, climáticos e no
nevrálgico capítulo das migrações internacionais. São todos
exemplos que expõem, em carne e osso, novas estruturas
duradouras das relações internacionais do século XXI.

José Flávio Sombra Saraiva. Entre egoísmos e frustrações. In:
Correio Braziliense, "Opinião", 2/8/2008, p. 29 (com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue os
itens que se seguem, acerca das relações internacionais do fim do
século passado e início do século XXI.

A ONU, criada em um momento bastante distinto do de hoje, assiste pressão por reforma institucional para agregar mais legitimidade política ao sistema multilateral de segurança coletiva.

Alternativas
Comentários
  • RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - www.pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    Quando a ONU foi criada, após a Segunda Guerra Mundial, a ordem internacional era completamente diferente da que vigora atualmente. Ao observarmos a estrutura do Conselho de Segurança da ONU isso fica mais nítido!
    Integram o referido órgão na condição de membros permanentes e, portanto, possuem o “poder de veto”, EUA, Rússia, China, França e Reino Unido.
    Com efeito, a estrutura institucional e o processo decisório da ONU refletem um cenário ultrapassado. Nota-se que há uma desigualdade de fato no
    âmbito dessa organização internacional, conferindo supremacia a alguns países em detrimento de outros.
    Assim, conforme afirma a questão, existe uma pressão por uma reforma institucional na ONU. Objetiva-se estruturar, dessa forma, um sistema multilateral condizente com a nova ordem internacional, caracterizada pela participação cada vez ativa dos países em desenvolvimento. Países como Brasil, Alemanha, Japão e Índia pleiteiam a ocupação de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Por tudo o que dissemos, a questão está correta.

ID
125128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito do conceito de terrorismo e de suas implicações nos
cenários internacional e nacional, julgue os itens de 31 a 36.

A definição do fenômeno atual do terrorismo, que é consensual, está vinculada aos resultados da ação violenta empreendida por grupos insatisfeitos com seus governantes.

Alternativas
Comentários
  • A definição do fenômeno atual do terrorismo não é consensual.
  • Brasil não considera Farc como grupo terrorista. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, rejeitou o pedido do presidente venezuelano Hugo Chávez de classificar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como força insurgente...

    Correio do Brasil.com.br
  •  “(...)O terrorismo é uma forma de propaganda armada. É definido pela natureza do ato praticado e não pela identidade de seus autores ou pela natureza de sua causa. Suas ações são realizadas de forma a alcançar publicidade máxima, pois têm como objetivo produzir efeitos além dos danos físicos imediatos. Em toda a sua existência, a ONU não conseguiu obter um consenso para uma definição do que é terrorismo.(...)”
    http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/07/424043.shtml

    “Terrorismo é uma "estratégia-política, por excelência", que consiste no uso de violência, física e psicológica, em "tempos de paz(ou guerra não - declarada)"; sendo questionado esse momento-político, se o período é de "guerra-intestina e/ou estado de sítio e/ou guerra civil", se é ou não legítimo(ou seja, aprovado pelas autoridades-constituidas, daquele Estado), ...”
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismo

  • Falso, O conceito de terrorismo não é consensual. Exemplo: os guerrilheiros que lutam

    no Iraque, são terroristas ou uma resistência nacionalista que não aceita o exercito

    invasor (EUA) e lutam com as unicas armas que possuem, até mesmo porque a ONU

    não foi capaz de impedir a ação deliberante dos EUA.



    fonte: http://www.cpcrs.com.br/download/provacomentadaagente.pdf
  • Na verdade.O terrorismo atual é uma insatisfação de outros governos como o governo dos EUA.
  • O ponto chave que ninguém citou ainda é de que, apesar das divergências nas definições, o conceito de terrorismo não é vinculado ao resultado das ações, mas sim à intenção/finalidade do ato.

    Ele é caracterizado por atos pretendidos a causar um estado de terror num público geral ou específico e essencialmente com fins políticos injustificáveis.


ID
125131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito do conceito de terrorismo e de suas implicações nos
cenários internacional e nacional, julgue os itens de 31 a 36.

O Brasil considera oficialmente como terroristas os grupos guerrilheiros das FARC, na Bolívia.

Alternativas
Comentários
  • FARC = Forças Armadas Revolucionárias da COLÔMBIA.
  • FARC - Forças Armadas Revolucionárias da COLÔMBIAe o Brasil também não considera as Farc como grupo terrorista.
  • Brasil não considera Farc como grupo terrorista

    Fonte: Correio do Brasil

    O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, rejeitou o pedido do presidente venezuelano Hugo Chávez de classificar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como força insurgente, em vez de grupo terrorista, como define o governo colombiano. Amorim disse que o Brasil não faz classificação de quais organizações são terroristas e, por isso, não iria discutir se as Farc entram ou não nesta categoria.

    - Agora, isso não implica também dar às Farc um status político que torne até difícil este diálogo do ponto de vista do governo colombiano - afirmou Amorim na Cidade da Guatemala, onde acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse do novo presidente do país, Álvaro Colom.

    O ministro afirmou, ainda, que “no momento, não se trata de encontrar nenhum outro status”, referindo-se ao pedido do presidente venezuelano.
    - A única organização classificada pelo governo brasileiro como terrorista é a Al-Qaeda - disse Amorim, porque é o único grupo definido desta maneira pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    No programa Café com o Presidente, veiculado por emissoras de rádio na manhã de segunda-feira, Lula disse que fazia um apelo ao presidente colombiano Álvaro Uribe e às Farc para que negociem a libertação de mais reféns.

    - O apelo que eu faço é que o governo colombiano e o meu amigo, o presidente Uribe, mais os dirigentes das Farc se coloquem de acordo para que se possa libertar mais pessoas que estão seqüestradas - afirmou Lula.

    disponível em: http://correiodobrasil.com.br/brasil-nao-considera-farc-como-grupo-terrorista/130362/
     
  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    O Brasil não considera as FARC uma organização terrorista, mas sim um movimento guerrilheiro. Isso porque as FARC possuem uma estrutura, área de atuação e um histórico próprio. No que diz respeito à estrutura, as guerrilhas se constituem na forma de milícias organizadas, com hierarquia e cadeia de comando. Já as organizações terroristas são empregadas, atualmente, na forma de células descentralizadas e independentes, sob a direção de um comando central.
    Quanto à área de atuação, as guerrilhas atuam, normalmente, contra alvos militares e dentro do país no qual vislumbram mudanças na ordem interna. Os terroristas, por sua vez, têm preferência pelo ataque à população civil, já que assim causaram maior impacto psicológico na sociedade. Além disso, sua ação é mais abrangente, podendo ter alcance internacional.
    Por fim, o histórico das guerrilhas remonta a movimentos esquerdistas revolucionários.
    Embora o Brasil não considere as FARC uma organização terrorista, ela é assim considerada por várias países, como EUA, Colômbia e União Européia. Por tudo o que dissemos, a questão está errada.
  • Basta lembrar que as FARCS faziam parte das reuniões do Foro de São Paulo do Partido do Lula, PT.


ID
125134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito do conceito de terrorismo e de suas implicações nos
cenários internacional e nacional, julgue os itens de 31 a 36.

Há certo consenso na história recente da América Latina de que houve experiências, na segunda metade do século XX, tanto de métodos terroristas de grupos políticos com caráter reivindicatório quanto de terrorismo de Estado.

Alternativas
Comentários
  •  "certo consenso" é dureza, hein?!

  • Concordo com a Gabriela......
  • Não entendi essa história de consenso ser verdadeiro, pra mim questão Errada.

    Mas gabarito CERTO

  • "certo consenso"quer dizer, por exemplo, de dez pessoas , oito concordam.


  • Eu marquei errado, mas avaliando melhor o conceito de terrorismo de Estado concluí que a questão está CERTA. A mesma refere-se aos governos ditatoriais da América Latina e à forma como ascenderam ao poder (golpe de Estado). São inúmeros os exemplos: Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Equador (...) de "grupos políticos" que se utilizaram de "métodos terroristas" em "caráter reivindicatório" (reivindicaram o estabelecimento da ordem capitalista, o próprio poder entre outras questões) e praticaram o "Terrorismo de Estado". Concordam?

  • A questão se refere à situações como a da FARC. Está Certa.

  • "métodos terroristas de grupos políticos com caráter reivindicatório" - FARCS, guerrilha do araguaia

     

    "terrorismo de Estado" - Torturas, perseguições e ações perpetradas por ditaduras militares, como o atentado no Riocentro.

  • pessoal precisa aprender a interpretar hein ? " CERTO consenso ". quer dizer relativo consenso ou algo como " algum " consenso e não consenso total ou absoluto . Se a banca tivesse retirado a palavra " certo " e tivesse colocado apenas " consenso " a questão estaria errada pois isso indicaria consenso absoluto coisa que não há , obviamente.

  • Se formos ao "pé da letra" da expressão "certo consenso", certamente não encontraríamos um consenso na sua interpretação. Como o problema é semântico, relacionado à própria língua portuguesa, a questão deveria ser anulada. O significado de consenso desdobra-se em totalidade. O certo era ter especificado um grupo, região, em que houve o consenso. Infelizmente faremos provas cujos elaboradores não estão preocupados com o português, a não ser aqueles que confeccionam as questões dessa disciplina nos concursos.  

  • Terrorismo revolucionário: surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas);

     

    Terrorismo nacionalista: fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha);

     

    Terrorismo de Estado: é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma constituiu-se como a luta contra a população estrangeira (xenofobia);

     

    Terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al-Qaeda etc.  


ID
125137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito do conceito de terrorismo e de suas implicações nos
cenários internacional e nacional, julgue os itens de 31 a 36.

Os atentados contra as torres gêmeas de Nova Iorque, embora classificados, à época, como atos terroristas, já não são assim considerados pela maioria da opinião pública norte-americana.

Alternativas
Comentários
  • Foi e sempre será. Quem já viu... seria muita coincidêndia dois aviões caírem nas torres gêmeas, um em cada torre. Além de outro avião cair no pentagono.
    Essa questão foi de "grátis", como dizia Mussum.
  • Eles não mudaram de ideia! Resposta errada


ID
125140
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito do conceito de terrorismo e de suas implicações nos
cenários internacional e nacional, julgue os itens de 31 a 36.

Embora certas ações políticas de grupos religiosos radicais do Oriente Médio e da Ásia possam ser caracterizadas como ações terroristas, não se deve associar mecanicamente o Islã ao fenômeno do terror político contemporâneo.

Alternativas
Comentários
  • Muçulmano não é necessariamente terrorista!
  • Creio que em dias de hoje, 2018, com o Estado Islâmico  esta questão seria verdadeira

     


ID
125143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito do conceito de terrorismo e de suas implicações nos
cenários internacional e nacional, julgue os itens de 31 a 36.

Nos últimos anos, o continente africano tem vivido momentos de tranqüilidade no que se refere a atentados terroristas contra infra-estruturas urbanas, sem mortandade de pessoas.

Alternativas
Comentários
  •  ONU diz que conflitos na África Ocidental podem anular conquistas pela paz
    http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10370416&indice=0&canal=401

    (...)O emissário na África Ocidental lembrou que, no início do ano, pairava sobre o Níger uma crise constitucional numa altura em que uma maior parte da população guineense estava afetada pela insegurança alimentar, pelo tráfico de droga e por outros problemas. (...)

    Mais notícias sobre a África:
    http://www.economist.com/world/africa/


ID
125146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No que concerne às matrizes energéticas e a sua relevância no
cenário internacional, julgue os itens subseqüentes.

A questão da energia está exclusivamente relacionada à escassez de suprimentos, à sua produção e aos seus custos.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Faltou colocar as questões ambientais.

  • Errado

    Assim como a palavra consensual, desconfie quando surgirem termos como exclusivamente, somente, necessariamente... bastante atenção com essas palavras; geralmente elas tornam o item errado.
  • É necessário uma abordagem sócio-ambiental das questões de geração de energia elétrica.

  • Além das questões ambientais citadas pelos colegas, acredito que principalmente envolvam as questões de conflitos, principalmente pelo enunciado da questão " sua relevância no cenário internacional"


ID
125149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No que concerne às matrizes energéticas e a sua relevância no
cenário internacional, julgue os itens subseqüentes.

O Brasil, que tem demonstrado baixa capacidade de suprimento energético interno, depende da Bolívia para abastecimento de todo o gás que consome.

Alternativas
Comentários
  • Nã o depende da Bolívia para TODO O ABASTECIMENTO,apenas de parte do que necessita, visto que a outra parte é oriunda das reservas nacionais.

  • Outro erro é afirmar que o Brasil demonstra baixa capacidade de suprimento energético interno.

    Nosso país possui uma das matrizes energéticas mais heterogêneas do mundo. Além disso, afirma-se que somente 36% do potencial hidrelétrico brasileiro vem sendo utilizado, sem contar da grande possibilidade de expansão da energia eólica e a proveniente da cana-de-açúcar (etanol e biomassa).


ID
125152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No que concerne às matrizes energéticas e a sua relevância no
cenário internacional, julgue os itens subseqüentes.

Há resistências ao uso de novas energias na indústria automobilística global, a qual ainda prioriza a fabricação de motores de automóveis movidos por produtos derivados do petróleo.

Alternativas
Comentários
  • Questão polêmica! Atualmente o grande "nicho" de mercado está justamente na fabricação de automóveis híbridos. O problema é que esse tipo de tecnoolgia ainda é muito dispendioso e seus custos seriam repassados ao consumidor.
    Portanto Não há resistencias ao uso de novas energias, mas sim estudos da viabilidade economica.
  • Certo

    Note-se que a questão é de 2008; hoje, seis anos depois, seria difícil de sustentar a afirmativa, pois com questões ambientais em jogo (diminuição de poluentes), novas energias (como os carros híbridos ou elétricos) estão em alta e já se mostram inseridos num mercado promissor. Decerto que a fabricação de carros movidos a combustíveis fósseis ainda é o padrão, digamos, mas essa tendência está mudando com o tempo.

  • Mas a primazia ainde é de fato da gasolina. Temos o etanol mas ele não decola, a gasolina ainda comanda. Portanto questão certa. 

  • Também discordo quando a questão diz que há resistências. Acredito que há uma avaliação de custo que ainda não consegue superar o custo do petróleo.
  • A questão é de 2008. Hoje as principais marcas vêm desenvolvendo tecnologias limpas e é política de alguns Estados banir os veículos movidos a combústiveis fósseis nas próximas décadas.


ID
125155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No que concerne às matrizes energéticas e a sua relevância no
cenário internacional, julgue os itens subseqüentes.

A viabilidade econômica e a sustentabilidade na oferta e distribuição do etanol em termos globais ainda é ponto de discussão de políticas voltadas para o abastecimento de energia.

Alternativas

ID
125158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

A globalização é um fenômeno puramente econômico-financeiro, fundamentado no alcance mundial do mercado, que aumentou os fluxos comerciais entre países e blocos de países.

Alternativas
Comentários
  • O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. (Wiki)
  • RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - www.pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    Uma pergunta: podemos dizer que a globalização é um processo eminentemente comercial? Ou ainda que ela é um fenômeno puramente econômico-financeiro? Não podemos de forma alguma. A globalização é um fenômeno que se evidencia no campo econômico, político, social e cultural. Logicamente, ela é também um processo ligado ao aprofundamento do intercâmbio comercial, mas não se restringe a isso, o que torna a questão errada.
    Outra pergunta: podemos dizer que a globalização aprofunda diferenças econômicas entre países? Sim, podemos afirmar isso. O aprofundamento do comércio internacional, apesar de contribuir para o crescimento e desenvolvimento econômico dos países e melhoria da qualidade de vida das populações, não o faz de forma equitativa. Assim, não podemos dizer que o crescimento e desenvolvimento econômico seja igual para todos os países. Alguns deles se
    mantêm à margem ou excluídos desse processo. Podemos dizer, inclusive, que uma das características do processo de globalização é a assimetria de
    oportunidades de desenvolvimento. Questão errada!
  • Tem a ver com o projeto da ONU de implantação de uma ordem global, também conhecida como Nova Ordem Mundial.

  • a globalização é um fenômeno não só econômico, mas também cultural, tecnológico e político.

  • A globalização é hegemonizada pelo capital econômico-financeiro. Porém, não é somente um fenômeno comercial, de mundialização dos mercados e do aumento dos fluxos de comercio entre países e blocos de países.


    A globalização também é um fenômeno cultural, social, político e científico.


    Prof. Leandro Signori - Estratégia Concursos

  • Poderia haver recurso contra essa questão, já que nos pedem para responder sobre a globalização com base no texto específico da questão.

  • A questão erra ao falar que a globalização é um fenômeno puramente econômico-financeiro. Por conta da globalização, observa-se, por exemplo, uma maior integração entre os países em várias esferas, como a social, cultural, científica, tecnológica, dentre outras.

    Resposta: Errado


ID
125161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

Um dos fatores que impulsionam o fluxo de capitais é o desenvolvimento tecnológico, o qual também promove o crescimento da produção industrial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

  • O desenvolvimento tecnológico permitiu a criação de novas máquinas e o aperfeiçoamento de técnicas de produção que otimizaram a eficiência das empresas e permitiu, por meio de constantes avanços nos setores de transporte e de comunicação, um maior e mais rápido fluxo de pessoas, informações e mercadorias.

    Resposta: Certo


ID
125164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

A globalização econômica produziu a segmentação do espaço econômico mundial, expressa por meio da formação de blocos econômicos regionais como o MERCOSUL.

Alternativas
Comentários
  •  O MERCOSUL parece-me parte de um processo de integração do espaço econômico mundial. Essa integração dá-se não apenas em âmbito interno ou latino-americano, mas também pode ser observado nas relações estabelecidade entre MERCOSUL e países como a Índia. Creio que talvez o panorama das relações internacionais tenha mudado de 2008 para cá, ou ao menos as espectativas quanto ao papel de blocos econômicos como o MERCOSUL.

  • Creio que tenha integrado de uma forma geral e podemos também raciocinar de forma específica a segmentaçao (blocos). Pra mim a questão deveria ser certa e na pior das hipóteses: anulada, pois estamos falando de globalizacao (forma mais abrangente, mundial, globalizada).
  • RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - www.pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    Uma das conseqüências da globalização é a formação de blocos regionais pelos países, os quais buscam, dessa forma, aprofundar suas relações comerciais e alcançar desenvolvimento econômico conjunto. Esse fenômeno da regionalização produz uma segmentação do espaço econômico mundial. Dessa forma, a questão está correta.
  • Não me parece correto falar em segmentação no caso dos acordos regionais, mas sim de "integração diferenciada". Os acordos regionais são admitidos no âmbito da OMC e têm por objetivo precípuo fomentar a integração internacional dos países que deles participam com países com os quais compartilhem identidades geopolíticas, culturais, econômicas e históricas.

  • Por tornar o mercado mundial cada vez mais competitivo, a globalização gera nos Estados a necessidade de formar blocos econômicos, no intuito de facilitar o comércio entre os países membros. Assim, divide-se o espaço econômico internacional entre os diversos blocos que passam a fazer comércio intra-bloco  e entre eles.
    A resposta está correta. 

  • A questão é mera interpretação do texto. Muito provavelmente o examinador sabia que não há consenso sobre o assunto e por isso dá o texto que fornece pistas da resposta que ele quer. Veja só:

     

    "As barreiras estabelecidas pelos
    blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
    normatizar a competição em favor dos interesses
    comerciais particulares de cada país do que bloquear
    essa circulação"

     

    Há aqui uma relação de causa e efeito: a globalização leva a um aumento do fluxo de produtos, isso leva a um aumento na competição, esse aumento gera uma necessidade de se normatizar essa competição, logo, surgem os blocos regionais.

     

    Tudo isso corrobora com a afirmação da questão: "A globalização econômica produziu a segmentação do espaço econômico mundial, expressa por meio da formação de blocos econômicos regionais como o MERCOSUL"

     

    Lembrando que "segmentação" aqui se refere à tão famosa divisão internacional do trabalho. Com a globalização, há a internacionalização da produção. Cadeias produtivas são criadas e passam a englobar diversos países. Com a finalidade de manter os ganhos de escala, cada país se especializa naquilo que lhe convém = segmentação do espaço econômico.

     

     

     

     

  • Antes da atual fase da globalização mundial já existiam blocos econômicos, porém poucos, com menos países e com um estágio menor de integração econômica.


    Na globalização atual os blocos econômicos cresceram muito em número de países, novos blocos e estágios de integração. Os blocos econômicos segmentam o espaço econômico mundial. Em escalas diferentes, os países acabam tendo menos liberdade de negociarem acordos entre si, pois o espaço de negociação se dá entre os diferentes blocos.


    Prof. Leandro Signori - Estratégia Concursos

  • Veja que se não houvesse a palavra REGIONAL a questão estaria incorreta, pois o MERCOSUL é uma iniciativa regional baseada em TRATADO que visa o desenvolvimento econômico entre os Estados Integrados abertos a outros da região que queiram aderir.

  • A fim de criar alianças entre países em situações econômica e social semelhantes, os blocos econômicos tentam integrá-los de maneira mais competitiva ao mercado internacional.

    Resposta: Certo


ID
125167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

O dinamismo da economia, instaurado a partir do processo de globalização e evidenciado pelo aumento da produção industrial, teve como vantagem o aumento jamais visto da demanda por mão-de-obra e, portanto, o pleno emprego nos países ricos.

Alternativas
Comentários
  • Além disso, devemos lembrar que a demanda de mao de obra aumenta nos países pobres onde ela é mais barata.
  • RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - www.pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    Com a globalização e o novo modelo capitalista, baseado na internacionalização da produção, o que ocorreu foi um aumento do desemprego nos países mais ricos. Vamos explicar melhor!
    Um fenômeno que hoje se observa é a instalação de empresas em países cuja mão-de-obra é mais barata. Nesse sentido, é muito mais lucrativo se instalar na China do que nos E.U.A. Embora o crescimento da produção industrial tenha provocado aumento da demanda por mão-de-obra, esta tem sido suprida pelos países em que seu custo é mais baixo. A conseqüência desse fenômeno é o desemprego nos países mais ricos, ao contrário do que afirma a assertiva.
  • A produção industrial aumentou com o processo da globalização. Porém, cresceu extraordinariamente em alguns países emergentes, principalmente a China, conhecida como a “fábrica do mundo”.


    As corporações industriais transferiram boa parte da sua produção para esses países, com vistas a diminuir os custos e aumentar a competitividade dos seus produtos. Os países ricos viram a sua produção diminuir relativamente e o desemprego aumentar.


    Prof. Leandro Signori - Estratégia Concursos

  • Bancas, principalmente do CESPE. adoram falar muitas "verdades" e depois no fim do enunciado contar uma "mentira" que invalida toda questão.

    Lei da sobrevivência.

     

  • A globalização permitiu, de fato, aumento na demanda por mão-de-obra, mas isso acontece em escala global. Assim, quando precisam ocupar determinados postos, as empresas dão preferência aos países onde a mão-de-obra é mais barata. Diante deste cenário, nações onde a mão-de-obra é mais cara, geralmente países mais desenvolvidos, ficam com um contingente maior de desempregados – pelo menos nos postos que necessitam de mão-de-obra menos qualificada.

    Resposta: Errado

  • GAB E

    geralmente países mais desenvolvidos, ficam com um contingente maior de desempregados – pelo menos nos postos que necessitam de mão-de-obra menos qualificada.

    pdf direção


ID
125170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

Barreiras não-alfandegárias são exemplos de barreiras estabelecidas por blocos de países, por meio das quais as questões ambientais, sanitárias e sociais assumem importância estratégica no comércio dos países exportadores.

Alternativas
Comentários
  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    As barreiras comerciais podem ser alfandegárias ou nãoalfandegárias. As primeiras são aquelas impostas na forma de tarifas aduaneiras. Quando dizemos que o imposto de importação sobre automóveis é 35%, temos um exemplo de barreira alfandegária (tarifária).
    Em sentido contrário, as barreiras não-alfandegárias, são todas aquelas que não se evidenciam por meio de tarifas. São os regulamentos técnicos, as medidas sanitárias e fitossanitárias, as exigências em matéria ambiental, etc.
    A questão está, portanto, correta.
  • As barreiras não alfandegárias ou não tarifárias são um tipo de barreira comercial não financeira à entrada de mercadorias num país. Há três principais tipos de barreira não alfandegária: as barreiras sanitárias ou fitossanitárias, que restringem a entrada de produtos por seu potencial de prejudicar a saúde pública no país; as barreiras técnicas, que atestam a não adequação da mercadoria às normas estabelecidas no país para garantir a segurança ou a satisfação do consumidor; e as barreiras ambientais, que limitam o acesso ao mercado em virtude da potencial ameaça que o produto representa ao ambiente local ou que seu fabricante representa ao meio ambiente global.


    São adotadas, principalmente, pelos países ricos, que abrem seus mercados para produtos importados, mas evitam a quebra dos produtores locais impondo essas barreiras para garantir a competitividade da produção nacional.


    Prof. Leandro Signori - Estratégia Concursos

  • Esse conceito de não-alfandegário ficaria mais correto se fosse substituído por não-tarifário, tendo em vista que essas barreiras não-tarifárias também são exercidas nas alfândegas por fiscais sanitários, fitossanitários e pelos próprios fiscais tributários. Uma norma técnica que traz maiores embaraços aduaneiros, sem envolver tarifas, é uma barreira não-tarifária. Essa expressão não-alfandegária é como se excluísse as não-tarifárias das alfândegas, o que não é verdade. Terminologicamente estaria errada a questão. Se convencionou dizer assim, porém no mínimo é estranho tal termo. 

  • Estas barreiras geralmente são utilizadas pelos países para “proteger” a indústria nacional da concorrência de produtos importados.

    Resposta: Certo

  • Estas barreiras geralmente são utilizadas pelos países para “proteger” a indústria nacional da concorrência de produtos importados.

    São adotadas, principalmente, pelos países ricos, que abrem seus mercados para produtos importados, mas evitam a quebra dos produtores locais impondo essas barreiras para garantir a competitividade da produção nacional.


ID
125173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

Com o desenvolvimento da tecnologia da informação, um dos vetores da globalização, aumentam também as possibilidades de expansão das atividades do crime organizado, como o terrorismo, as máfias e o tráfico de drogas ilícitas.

Alternativas
Comentários
  • Os avanços da tecnologia da informação, a utilização de satélites, o sensoriamento eletrônico e inúmeros outros aperfeiçoamentos tecnológicos trouxeram maior eficiência aos sistemas administrativos e militares. Em conseqüência, criaram-se vulnerabilidades que poderão ser exploradas no intuito de praticar atividades ilícitas.

  • Segundo especialistas, o ano de 1991 é um divisor de águas na história do crime organizado. Até esse ano, ele era dominado por máfias territoriais como a Cosa Nostra, que atuava na Sicília – e por grupos especializados em um só mercado, como os cartéis colombianos. 1991 é considerado o ano do fim da Guerra Fria, da queda do mundo comunista e do início da fase atual da globalização, que derrubou barreiras para o comércio internacional.


    Com a globalização a economia mundial se enriqueceu, tanto a lícita, quanto a ilícita. Italianos se uniram a sul-americanos, africanos e balcânicos. Sofisticadas redes criminosas na África Ocidental prosperaram em meio à fragilidade das instituições em seus países. O extraordinário crescimento da China abriu espaço para a produção de falsificados numa escala inédita. O tráfico de recursos minerais alimentou conflitos sangrentos nos países mais pobres do planeta – e forneceu matéria-prima para a indústria eletrônica.


    O crime organizado se inseriu no mundo globalizado e faz uso dos seus avanços, como a tecnologia da informação, para expandir as suas atividades ilegais. Organizações como os cartéis mexicanos, a máfia italiana e as redes africanas são ricas, violentas e globalizadas.


    Prof. Leandro Signori - Estratégia Concursos

  • Ia marcar como errada, mas lembrei da Silk road. Dos videos super produzidos do estado islâmico, os leilões da deep web...

  • A tecnologia da informação como um vetor da globalização. 

    Dar como certa essa afirmação? Aí eu me pergunto sem a Tecnologia da Informação seria possível tão grande avanço da globalização? 

    A tecnologia tem sido o principal condutor da globalização. Os avanços na tecnologia de informação têm fornecido poderosas ferramentas aos agentes económicos para identificar e captar oportunidades económicas, inclusive de forma mais rápida, possibilitando análises de tendências económicas e facilitando a transferência de activos.
    Globalização? http://www.portalwebmarketing.com/Gest%C3%A3o/Oque%C3%A9aGlobaliza%C3%A7%C3%A3o/tabid/1177/Default.aspx#ixzz59IaXlL

    As  Tecnologias de Informação facilitam a expansão dos produtos, ideias e recursos entre as nações e as pessoas, independentemente da sua localização geográfica. Criando canais eficazes para o intercâmbio de informação, as  Tecnologias de Informação foram o catalizador da integração global.
    Na revolução das novas tecnologias da informação e comunicação, o conhecimento tecnológico, ao se constituir num dos principais meio da globalização, permanece, restrito ao âmbito daqueles que detém o conhecimento. O poder da informação no mundo globalizado é praticamente incalculável. Enquanto no século XVIII uma mensagem demorava meses de navio para chegar ao seu destino, hoje com um simples “ENVIAR”, você pode mandar e-mails para milhares de pessoas no mundo inteiro. Ou uma bolsa de valores pode cair vários pontos por alguma confusão que está acontecendo a milhares de quilometro dali. O principal desafio da era da informação globalizada é criar instrumentos para filtrar as milhares de informações que circulam na internet e TV’s do mundo todo, pois uma informação falsa ou mal interpretado pode acabar em grande confusão e desentendimento. Fonte:

    http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/informacao-em-tempos-de-globalizacao-a-transformacao-da-sociedade/14126/

  • O crime organizado também se beneficiou de alguns avanços potencializados pela globalização, como os vistos nos transportes e no setor de telecomunicações.

    Resposta: Certo


ID
125176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mercado é a instituição central do processo de
globalização. Um dado fundamental é a evidência de que
o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que
tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram
oceanos e continentes. As barreiras estabelecidas pelos
blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais
normatizar a competição em favor dos interesses
comerciais particulares de cada país do que bloquear
essa circulação. É, pois, no mercado e nas expectativas
de consumo que ele propicia que se materialize a
globalização.

Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 233 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto
acima, julgue os itens a seguir.

Em relação ao Brasil, o processo de globalização diminuiu a concorrência entre produtos agrícolas no mercado internacional, o que impulsionou a modernização da agricultura no país.

Alternativas
Comentários
  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    A globalização tem como um de seus efeitos o maior intercâmbio comercial entre os países por meio da liberalização do comércio internacional.
    Assim, é natural que os produtos agrícolas brasileiros sofram uma maior concorrência externa, ao contrário do que afirma a questão. Com o aprofundamento da concorrência, há necessidade de se modernizar a agricultura a fim de reduzir custos e aumentar a produtividade. Questão errada!
  • A globalização diminuiu o protecionismo e impulsionou o comércio mundial. A concorrência aumentou entre os países e os produtores na agropecuária, indústria e serviços. O setor primário brasileiro soube se modernizar e enfrentar a concorrência internacional. A produção e as exportações cresceram.


    Prof. Leandro Signori - Estratégia Concursos

  • A globalização aumenta a concorrência entre produtos agrícolas no mercado internacional.

    Resposta: Errado

  • A globalização, que começou com as grandes navegações, aumenta a concorrência e cria uma interdependência entre as nações, o famoso neoliberalismo.


ID
125194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil é um importante produtor agrícola que tem ampliado suas
exportações, principalmente as do agronegócio. Ganhos em produtividade
são reconhecidos em todos os fatores da produção: terra, trabalho e
capital. Tendo em vista o panorama da agricultura brasileira na atualidade,
sua evolução e características principais, julgue os itens que se seguem.

A industrialização do país é responsável pela modernização do setor agrícola.

Alternativas
Comentários
  • Quando um país se industrializa ele passa a prover tecnologia que lhe proporciona solidificar o seu desenvolvimento. Esse avanço é o principal responsável pela implementação da modernização no setor agrícola, o qual passa a ser mais eficiente para a produtividade no campo. Ou seja, a industrialização infere progressivamente na modernização do campo. Além disso quanto mais um país se industrializa mais recursos eficientes ele vai precisar para manter e expandir o seu setor industrial, então, a modernização agrícola se torna imprescindível.

  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    Certo. fato, o avanço técnico e científico alcançado pela industrialização acaba mesmo refletindo na modernização agrícola. Mas por que isso ocorre?
    Bem, aqui podemos identificar a presença de um verdadeiro “efeito dominó”! Se um país está industrializado é porque conseguiu um significativo avanço tecnológico, que lhe propiciou solidificar seu desenvolvimento. Este avanço é o principal responsável pela construção de implementos agrícolas mais modernos e capazes de contribuir para a eficiência da produtividade do campo. Ou seja, a industrialização vai interferindo progressivamente na modernização do campo.
    E por que é necessário esse avanço de produtividade? A princípio, porque uma parte da mão-de-obra migrou para a cidade e, como a produção
    não poderia cair por todos os motivos que falamos anteriormente, a tecnologia surge como aliada desse setor. Aqui, novamente, uma coisa puxa a outra, pois maior produção significa maior lucro, que propicia mais investimento em tecnologias para o campo. Entretanto, nem tudo são flores, não é mesmo?
    Quanto maior a tecnologia, menor a necessidade de mão-de-obra desqualificada - o que acaba empurrando os antigos trabalhadores rurais para as cidades, repercutindo na organização do espaço urbano. Por tudo o que comentamos, a questão está correta.

ID
125197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil é um importante produtor agrícola que tem ampliado suas
exportações, principalmente as do agronegócio. Ganhos em produtividade
são reconhecidos em todos os fatores da produção: terra, trabalho e
capital. Tendo em vista o panorama da agricultura brasileira na atualidade,
sua evolução e características principais, julgue os itens que se seguem.

A expansão agrícola, ao inaugurar novos pólos de crescimento econômico e ao disseminar os programas de assentamento rural, ajudou a atenuar o problema da concentração da propriedade de terras no país.

Alternativas
Comentários
  • Atenuar significa diminuir a gravidade de algo.
  • Em algumas regiões, em vez de atenuar, ampliou o problema de concentração de terras, visto que com o predomínio dos latifindios de monocultura voltada para a exportação, os trabalhadores rurais ficam concentrados nas cidades e são usados como mão de obra - bóias-frias.
  • A expansão da fronteira agrícola não atenuou o problema da concentração de terras no país. Em pleno século XXI, a propriedade da terra é bastante concentrada no Brasil. São poucos proprietários com muita terra e milhões de camponeses com pouca de terra ou nenhuma terra. A concentração de terras é secular e se originou no Brasil colonial português. "Prof. Leandro Signori"

  • Pelo contrário se espalhou

  • Estamos aqui falando de Brasil e, como todos sabemos, os novos polos de crescimento econômico, bem como os programas de assentamento rural, não ajudaram a atenuar o problema fundiário no país. A estrutura fundiária brasileira ainda é caracterizada pela grande concentração da terra, o que tem resultado em recorrentes conflitos agrários entre diversos grupos (grileiros, fazendeiros, posseiros, madeireiros, movimentos sociais).

    Resposta: Errado

  • Estamos aqui falando de Brasil e, como todos sabemos, os novos polos de crescimento econômico, bem como os programas de assentamento rural, não ajudaram a atenuar o problema fundiário no país. A estrutura fundiária brasileira ainda é caracterizada pela grande concentração da terra, o que tem resultado em recorrentes conflitos agrários entre diversos grupos (grileiros, fazendeiros, posseiros, madeireiros, movimentos sociais).

    Resposta: Errado

  • A estrutura fundiária brasileira é um problema desde a colonização, iniciada com a concessão de SESMARIAS, fruto das capitanias hereditárias.

    A exemplo da grande problemática fundiária, é a expansão agrícola, que, apesar de trazer grande crescimento econômico para o país, transforma os principais biomas, como a Amazônia, em grande foco de desmatamento, já que é necessária a expansão da produção agrícola em busca de novas terras para o desenvolvimento da atividade. Portanto, atualmente, não existe algo que tenha solucionado o problema da concentração de terras no país.


ID
125200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil é um importante produtor agrícola que tem ampliado suas
exportações, principalmente as do agronegócio. Ganhos em produtividade
são reconhecidos em todos os fatores da produção: terra, trabalho e
capital. Tendo em vista o panorama da agricultura brasileira na atualidade,
sua evolução e características principais, julgue os itens que se seguem.

A expansão de rodovias no país foi a principal responsável por migrações intra e inter-regionais, fazendo surgir novas cidades nas áreas de expansão da fronteira agrícola.

Alternativas
Comentários
  • As rodovias são essenciais para fazer escoar a produção agrícola. Assim, a fronteira agrícola se expande juntamente com as rodovias. Novas cidades surgem para apoiar os produtores agrícolas, oferecendo moradia para os trabalhadores rurais e toda uma estrutura de serviços (facilities) para que a produção seja escoada pelas estradas.
  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    CORRETO. As estradas brasileiras tiveram sua construção iniciada apenas no século XIX e as rodovias (pasmem!) apenas na década de 1920, atendendo, em primeiro lugar, exclusivamente o Nordeste em programas de combate às secas. Mas com a constituição de indústrias - como a Petrobrás e a indústria automobilística nacional - a construção de rodovias ganhou poderoso impulso.
    A partir da expansão das rodovias, áreas outrora dificilmente conectadas passaram a se integrar cada vez mais. Esta integração está intrinsecamente ligada à migração, pois as distâncias se desfazem, não é mesmo? E com as distâncias reduzidas, temos liberdade para ir onde melhor nos aprouver. Quem de nós não se lembra das imagens de nordestinos em cima de “paus de arara” migrando para o Sudeste em busca de melhores condições de vida? Assim, se antes da expansão das rodovias o Brasil ainda se constituía num imenso arquipélago de ilhas econômicas, depois dela teve fim o isolamento geográfico ao qual o país era submetido. Bem, uma vez que o transporte rodoviário virou a grande menina dos olhos dos brasileiros , é certo afirmar que a expansão das rodovias foi a principal responsável por migrações intra e inter-regionais.
  • Concordo que a expansão das rodovias está ligada à expansão da fronteira agrícola. Entretanto, falar que foi o principal responsável pelas migrações é totalmente incorreto. 

    Apontar uma principal causa para um fenômeno tão complexo já não é possível, tendo em vista, inclusive, a divergência doutrinária sobre o tema. Além disso, é absurdo atribuir protagonismo a causas meramente infraestruturais no que diz respeito a um fenômeno econômico e social.

    Discordo totalmente do gabarito...

     


ID
125203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil é um importante produtor agrícola que tem ampliado suas
exportações, principalmente as do agronegócio. Ganhos em produtividade
são reconhecidos em todos os fatores da produção: terra, trabalho e
capital. Tendo em vista o panorama da agricultura brasileira na atualidade,
sua evolução e características principais, julgue os itens que se seguem.

A maior participação do transporte fluvial no escoamento da produção agrícola no Brasil também é um fator responsável pela expansão da agricultura no país.

Alternativas
Comentários
  • A navegação fluvial no Brasil está em uma posição inferior do que outros sistemas de transporte, sendo considerado o de menor participação no transporte de mercadorias no Brasil. Essa baixa participação se deve principalmente ao relevo brasilieiro, na qual a maioria dos rios são de difícil navegação. Os rios melhores navegáveis como o Amazonas e o Paraguai estão distantes dos centros econômicos. Visando a melhor exploração desse rios têm-se realizado obras que tornem tais rios melhores navegáveis. Exemplo é o famigerado ''velho chico'', onde apesar de sua parte inicial continuar sendo inavegável a partir de seu médio curso a navegação já pode ser realizada. Ou seja, apesar da participação do sistema fluvial ser baixa ele é sim um responsável pela expansão da agricultura do país. Um exemplo melhor é o do Vale do São Francisco, na qual projetos de irrigação transformaram a região em um grando produtor de frutas e se utiliza do sistema fluvial para transporte das mercadorias

  • PROFESSORES: RICARDO VALE E VIRGINIA GUIMARÃES - pontodosconcursos:

    CORRETO.O Brasil possui mais de 4 mil quilômetros de costa atlântica navegável e milhares de quilômetros de rios. Apesar da maior parte dos rios
    navegáveis estarem localizados na Amazônia, os trechos hidroviários mais importantes, do ponto de vista econômico, encontram-se no Sudeste e no Sul
    do País.
    Todavia, a navegação fluvial no Brasil está numa posição inferior em relação aos outros sistemas de transportes, sendo o de menor participação no deslocamento de mercadorias no país. Essa desvantagem ocorre por vários motivos, como, por exemplo, o relevo. Muitos dos nossos rios são encachoeirados e isso dificulta bastante a navegação (a menos que se pretenda fazer um rafting, não é?).
    Outro motivo é o fato dos rios facilmente navegáveis, como Amazonas e Paraguai, estarem muito distantes dos principais centros econômicos do Brasil. Visando à melhor exploração dos rios mais próximos, têm sido realizadas várias obras, nos últimos anos, com o intuito de torná-los mais navegáveis. Especialistas estimam que, a cada real investido em transporte de carga fluvial, o governo economiza de R$ 6 a R$7 em gastos para deslocar o mesmo volume pelas estradas.
    Bem pra quem leu até aqui deve estar pensando: “ora, então a questão está errada! Não, na verdade ela esta certíssima.
  • Um ótimo exemplo disso é o famigerado “velho Chico”. Apesar de apresentar quedas d'água bastante acentuadas no seu trecho inicial, a partir de seu médio curso, a navegação já pode ser realizada. Desde a cidade de Pirapora em Minas até Juazeiro (na Bahia) e Petrolina, (em Pernambuco), é possível se percorrer navegando um trecho de aproximadamente 1300 km de extensão. Por ligar a região Nordeste ao Sudeste, transportando mercadorias e pessoas, o Rio são Francisco também é conhecido como "rio da integração nacional".
    Atualmente, projetos de irrigação desenvolvidos no Vale do São Francisco transformam as margens do Rio São Francisco em um imenso pomar. Muitos de vocês já devem ter ouvido falar das frutas maravilhosas que são produzidas ali! Uvas sem caroços, manga, melancia, mamão, melão e toda espécie de fruta de alta qualidade viraram o verdadeiro boom da agricultura comercial nessa região. Voltada para o mercado interno e, principalmente externo, essa região é ocupada por grandes empresas agrícolas, sendo que os pequenos produtores acabam se instalando mais distante das margens, o que dificulta o acesso à irrigação.
    Enfim, pessoal, apesar de ainda estarmos muito longe do aproveitamento total de nossas águas pluviais, a participação atual do transporte fluvial no escoamento de mercadorias é sim um grande incentivador da agricultura no país. Portanto, a questão esta certa.
  • Ao meu ver, essa questão é ambígua, pois traz a informação que o modal hidroviário é o que mais representa para o escoamento da produção agrícola! O que não é verdade, pois sabe-se que o rodoviário é o líder no processo de escoamento da produção.

  • transporte fluvial possui baixo custo, é menos poluente e pode ter ampla utilização no Brasil. ... Uma característica positiva desse meio de transporte é o baixo custo, por essa razão o transporte ferroviário não substituiu o hidroviário, com exceção dos lugares impróprios para a implantação de hidrovias.


ID
125206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil é um importante produtor agrícola que tem ampliado suas
exportações, principalmente as do agronegócio. Ganhos em produtividade
são reconhecidos em todos os fatores da produção: terra, trabalho e
capital. Tendo em vista o panorama da agricultura brasileira na atualidade,
sua evolução e características principais, julgue os itens que se seguem.

Um dos aspectos que compõem o quadro de modernização da agricultura brasileira é a formação de complexos agroindustriais como aqueles ligados à fruticultura.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. Um exemplo é o vale do São Francisco, grande complexo agroindustrial de fruticultura e, até mesmo, produção vinícula e de uvas de mesa.
  • Q9873 Verifica-se que, nos últimos anos, houve aumento de área irrigada no Vale do São Francisco, o que está associado ao destaque dado à produção de frutas in natura para exportação. CERTO


ID
125209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil é um importante produtor agrícola que tem ampliado suas
exportações, principalmente as do agronegócio. Ganhos em produtividade
são reconhecidos em todos os fatores da produção: terra, trabalho e
capital. Tendo em vista o panorama da agricultura brasileira na atualidade,
sua evolução e características principais, julgue os itens que se seguem.

A persistência de conflitos agrários no país se deve à exclusão do pequeno produtor que cultiva para a sua subsistência, já que o agronegócio apresenta maior rentabilidade.

Alternativas
Comentários
  • O grande problema da questão está na palavra EXCLUSÃO.
  • Nesta questão, temos que observar, no contexto brasileiro e dentro do cenário da Globalização, as duas formas onde ocorre a apropriação dos meios de produção rural pelo capital:a) Os trabalhadores rurais se concentram nas cidades e trabalham no campo, basicamente, como bóias-frias. Neste contexto, temos as grandes propriedades rurais, monocultura e produção basicamente voltada para a exportação e temos, evidente, a exclusão social.b) Os trabalhadores rurais arrendam ou plantam em suas próprias terras, porém em vez de lavoura de subsistência, temos uma produção voltada para a indústria. Por exemplo, temos vários produtores rurais que plantam pasto e vendem leite para a indústria, ou plantam fumo para a indústria do fumo. Desta forma, temos:1 - neste contexto, a produção NÃO é para subsistência2 - neste contexto, a NÃO há a exclusão da terra.Como no Brasil coexistem estes dois cenários, a questão está errada.As maiores causas por conflitos de terras são, na verdade, disputas de terras entre grileiros e grileiros, ou grileiros e índios ou grileiros e trabalhadores sem-terra.
  • Na minha opnião há conflitos agrários no País entre sem-terras e grandes latifundiários em virtude da busca pela reforma agrária e não da exclusão do pequeno produtor:

    No Brasil, existem vários movimentos organizados por camponeses, o que mais se destaca é o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), cuja proposta é a melhor divisão das terras brasileiras, exigindo que o governo federal propicie medidas complementares ao simples assentamento, como a eletrificação e irrigação do campo, concessão de créditos rurais e execução de programas que visem estimular a atividade agrária e a subsistência do agricultor e de sua família.

    Para os defensores da reforma agrária, a redistribuição fundiária (espaço físico) e reforma agrícola (atividade econômica e social) é considerada essencial para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ela daria oportunidade às populações rurais carentes, os camponeses pobres que não têm condições de prover sua subsistência. Ao mesmo tempo, transferiria terras improdutivas dos grandes proprietários, que não as aproveitam apropriadamente, as fornecendo aos pequenos agricultores, o que levaria ao aumento de sua produtividade.

    Resumindo: a assertiva tem conotação de motivo econônico e na verdade é social.

    A persistência de conflitos agrários no país se deve à exclusão do pequeno produtor que cultiva para a sua subsistência, já que o agronegócio apresenta maior rentabilidade (ERRADO)

     

  • Essa questão está errada, pois ao contrário do que ronda o senso comum, o pequeno produtor é o grande responsável pela maior parte dos alimentos que são consumidos pelo mercado interno brasileiro. Foi-se o tempo em que pequeno produtor era sinônimo de subsistência; atualmente eles são os grandes responsáveis pelo nosso próprio abastecimento.

     

    COmentários Professora Virgínia Ponto dos concursos.

  • Ainda existem conflitos agrários no Brasil, mas eles são protagonizados principalmente por proprietários de terras improdutivas, frequentemente latifúndios, e pessoas sem terra. Existem, ainda, conflitos entre fazendeiros e indígenas. O pequeno produtor no Brasil não foi excluído e nem é majoritariamente associado à produção para subsistência. Pelo contrário, ele é o principal abastecedor de alimentos para o mercado interno. É notável a presença de cinturões verdes em regiões próximas a grandes centros, formados por pequenos produtores que abastecem as cidades. Isso não exclui o agronegócio, que continuou crescendo nas últimas décadas. Entretanto, a produção do agronegócio é voltada principalmente para exportação, como é o caso da soja, por exemplo. 

    A questão está errada.


  • Gente, o erro não está em afirmar que o pequeno produtor cultiva para a sua substistência, pois o texto não afirma isso! Não há virgula! Olhem os estudos de português também! Ele diz "exclusão do pequeno produtor que cultiva para a sua subsistência' e não "exclusão do pequeno produtor, (virgula) que cultiva para a sua subsistência". Portanto, não está dizendo que TODOS os pequenos produtores cultivam para a sua subsistência. O texto está apenas citando aquele que cultiva para a subsistência.

     

    Acho que a resposta tá mais para o que o Alexandro falou: "As maiores causas por conflitos de terras são, na verdade, disputas de terras entre grileiros e grileiros, ou grileiros e índios ou grileiros e trabalhadores sem-terra."

  • o comentário da "Mel Estudando" está perfeito.

     

    Embora a banca não tenha utilizado um advérbio para demarcar a centralidade ou exclusividade da explicação que foi dada para o conflito no campo, ficou subentendido esse protagonismo, que é falso.

     

    Fico puto quando as bancas fazem isso, porque, na minha opinião, prejudica o julgamento objetivo do item. Mas como isso é comum no universo dos concursos, nós concurseiros devemos nos acostumar.

  • Os conflitos se devem à concentração da terra. Não se pode dizer também que o pequeno produtor cultiva apenas para a sua subsistência, já que é dali, geralmente, que ele tira a sua renda.

    GABARITO: ERRADO

  • Os conflitos se devem à concentração da terra. Não se pode dizer também que o pequeno produtor cultiva apenas para a sua subsistência, já que é dali, geralmente, que ele tira a sua renda.


ID
125212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A distribuição espacial da indústria no Brasil tem passado por
transformações em decorrência da evolução das infra-estruturas
de transporte e comunicação. Acerca dessa dinâmica instaurada,
julgue os próximos itens.

O Estado contribuiu para o processo em curso de descentralização da produção industrial no território brasileiro por meio de políticas de desenvolvimento regional, como, por exemplo, disponibilizando energia.

Alternativas
Comentários
  • A distribuicao das industrias no Brasil era praticamente no Sudeste (SP, MG e RJ). Hoje por causa dos fatores locais. Ex:
    Mão de Obra capacitada ( e barata)
    Incentivo fiscais (isenção de impostos)
    Localização (perto de centros de distribuição)
    Facilidade de Matéria Prima (ou proximidade dos fornecedores)
    o que se percebe é a descentralizacao das industrias no país.Tudo o que pode facilitar a produção, diminuir os custos e ter agilidade no inserção do produto no mercado.
  • É importante salientar que as guerras de incentivos fiscais foram os grandes agentes da descentralização.

  • Aonde  "disponibilizar energia" se encaixa aí?

  • a descentralização okay...mas o estranho é como o colega apontou "disponibilizando energia?" oi? em nenhum dos livros que li fala especificamente desse incentivo.

  • Falta um comentário do professor. Não vejo como o Estado ajudando nisso, ou não ficou claro o pedido do comando com relação a isto.

  • Certo.

    Políticas de desenvolvimento regional levadas à cabo pelo governo federal como a implementação de infraestrutura por meio de sistemas de energia, de telecomunicações e transportes contribuíram para o processo da desconcentração industrial verificado no território brasileiro. Nos governos militares, por exemplo, quando o processo de integração territorial se intensifica, diversas usinas hidrelétricas foram construídas nas regiões Norte e Nordeste buscando disponibilizar energia para essas regiões. Muitas delas, no entanto, foram construídas sem o devido planejamento ambiental, o que acarretou em muitas perdas e desastres ambientais.

    Estratégia.


ID
125215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A distribuição espacial da indústria no Brasil tem passado por
transformações em decorrência da evolução das infra-estruturas
de transporte e comunicação. Acerca dessa dinâmica instaurada,
julgue os próximos itens.

Como conseqüência do processo de descentralização, os desequilíbrios relativos à concentração de renda, em nível regional, cederam lugar à integração territorial, que eliminou as disparidades.

Alternativas
Comentários
  • A integração territorial não eliminou as disparidades, elas ainda existem.
  • Em 90% das questões que usam as palavras: TOTAL, ELIMINAÇÃO, JAMAIS, SEM EXCESSÃO, NUNCA; estão incorretas.Quem sabe disso me qualifica com 5 estrelas, quem não sabe marca 1 estrela.
  • Todos nós vivemos no Brasil e sabemos muito bem que ainda existem disparidades, e muitas, de todas as espécies no nosso país.

    Desta forma, é incabível afirmar que o processo de descentralização industrial eliminou os desequilíbrios relativos à concentração de renda.

    Mesmo com a descentralização industrial o nosso país ainda é bastante desigual.

    Resposta: Errado

  • Errado.

    O processo de descentralização promoveu a integração territorial e a redução dos desequilíbrios regionais relativos à concentração de renda. As regiões Sudeste e Sul passaram a concentrar menos renda, diminuindo a sua participação no Produto Interno Bruto, mas as disparidades econômicas entre as regiões ainda são evidentes.

    disparidade = desigualdade.

  • Todos nós vivemos no Brasil e sabemos muito bem que ainda existem disparidades, e muitas, de todas as espécies no nosso país.

    Desta forma, é incabível afirmar que o processo de descentralização industrial eliminou os desequilíbrios relativos à concentração de renda.

    Mesmo com a descentralização industrial o nosso país ainda é bastante desigual.

    Resposta: Errado

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • Todos nós vivemos no Brasil e sabemos muito bem que ainda existem disparidades, e muitas, de todas as espécies no nosso país.

    Desta forma, é incabível afirmar que o processo de descentralização industrial eliminou os desequilíbrios relativos à concentração de renda.

    Mesmo com a descentralização industrial o nosso país ainda é bastante desigual.

    Resposta: Errado

    Danuzio Neto | Direção Concursos


ID
125218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A distribuição espacial da indústria no Brasil tem passado por
transformações em decorrência da evolução das infra-estruturas
de transporte e comunicação. Acerca dessa dinâmica instaurada,
julgue os próximos itens.

Em conformidade com a descentralização industrial, observa-se a ampliação dos mercados por meio do rompimento com as estruturas agroexportadoras existentes no passado.

Alternativas
Comentários
  • A questão está "quase" certa. O erro reside pontualmente na palavra "rompimento", uma vez que não se rompeu com a estrutura agroexportadora que predominava no passado. Atualmente coexistem esta estrutura e também o setor industrial da economia.
  • !!!!!!!!!!!A antiga estrutura AGROEXPORTADORA era em relação principalmente a MONOCULTURA do CAFÉ. Hoje em dia há uma diversidade de produtos agrícolas exportados.
  • Basta lembrar que a pauta exportadora brasileira ainda é predominantemente primária.

  • Cyro mas ele não cita o rompimento da estrutura agroexportadora, ele citao rompimento das estruturas agroexportadoras do passado. Podem haver estruturas agroexportadoras do presente que não foram rompidas. A questão é se a ampliação do mercado se deve ao rompimento das estruturas do passado. Muito discutível pois no Amazonas por exemplo a exportação de gêneros diversos agrícolas cedeu espaço à indústria...

     

    Se considerar contexto histórico da República Velha o setor cafecultor também cedeu espaço à toda malha industrial Brasileira... então polêmico na minha opinião, principalmente por ser tão aberta a afirmação. Acredito que ele considera correta apenas pelo fato de que recentemente ocorre em paralelo o desenvolvimento do setor agrícola e industrial de forma geral mas pontualmente, como no caso da Amazônia, observa-se sim o rompimento de estruturas agroexportadoras.


ID
125221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A distribuição espacial da indústria no Brasil tem passado por
transformações em decorrência da evolução das infra-estruturas
de transporte e comunicação. Acerca dessa dinâmica instaurada,
julgue os próximos itens.

A descentralização permite conter a concentração geográfica do crescimento econômico e evitar, dessa forma, as tensões sociais inter-regionais.

Alternativas
Comentários
  • Incorreto.

    Apesar de esta questão ter sido anulada pela banca, fiz questão de trazê-la por ter sido objeto de avaliação no concurso da Abin de 2008. Para sermos sinceros, esta questão tem um enunciado um tanto confuso, de qualquer forma, mesmo com a desconcentração industrial não dá para dizer que as tensões sociais foram evitadas, para usarmos as palavras do enunciado. 

     

    Fonte: Ponto dos Concursos

     

    #fé

  • Apesar de esta questão ter sido anulada pela banca, fiz questão de trazê-la por ter sido objeto de avaliação no concurso da Abin de 2008. Para sermos sinceros, esta questão tem um enunciado um tanto confuso, de qualquer forma, mesmo com a desconcentração industrial não dá para dizer que as tensões sociais foram evitadas, para usarmos as palavras do enunciado.

    Resposta: Errado

  • Apesar de esta questão ter sido anulada pela banca, fiz questão de trazê-la por ter sido objeto de avaliação no concurso da Abin de 2008. Para sermos sinceros, esta questão tem um enunciado um tanto confuso, de qualquer forma, mesmo com a desconcentração industrial não dá para dizer que as tensões sociais foram evitadas, para usarmos as palavras do enunciado.

    Resposta: Errado

    Fonte: Danuzio Neto


ID
125224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A distribuição espacial da indústria no Brasil tem passado por
transformações em decorrência da evolução das infra-estruturas
de transporte e comunicação. Acerca dessa dinâmica instaurada,
julgue os próximos itens.

Uma das conseqüências da desconcentração espacial da indústria no Brasil foi a aceleração do crescimento das metrópoles nacionais, o que promoveu as invasões urbanas e a criação de periferias nas cidades.

Alternativas
Comentários
  • Um dos motivos da descentralização patrocinada pelo governo foi tentar conter o inchaço das metrópoles. Ao dispersar as indústrias, a demanda por mão-de-obra também deslocou-se para outras localidades. Entretanto, apesar de descentralização as metrópoles ainda atraem milhões de pessoas em busca de empregos.
  • O erro da questão está na palavra consequencia, pois o fenômeno apresentado no enunciado da questão seria uma causa.

  • Não foi a desconcentração espacial da indústria no Brasil e sim a concentração que promoveu as invasões urbanas e a criação de periferias nas cidades.

  • A difusão da modernização em todas as áreas, incluindo a a agricultura, é a principal causadora da desconcentração industrial. Foi esse sistema que possibilitou o desenvolvimento do setor de transportes, telecomunicações e possibilitou maior integração do território nacional. Além disso as transformações tecnológicas permitiram um maior controle, mesmo a distância, dos processos produtivos. Tudo isso favoreceu a desconcentração industrial, com a instalação de modernas fábricas em diversos pontos do país.

  • Errado!!

    Se fosse desconcentrado não haveria centros industriais nas metrópoles!
  • A desconcentração espacial da indústria no Brasil acelerou o crescimento das médias cidades, não das metropoles. 

    fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/novoemfolha45/ult10096u419369.shtml
  • Parece difícil mas não é. A Cespe apenas trocou DESCENTRALIZAÇÃO por DESCONCENTRAÇÃO que é completamente incorreto, nada a ver!

    Logo, NÃO confundem essas palavras pois são totalmente diferentes...

    Bons estudos!



  • O certo é "O" cespe e não "A" cespe...

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    O CESPE OU A CESPE FAZ DIFERENÇA?

    AS DUAS SÃO SEM CORAÇÃO MESMO

  • Errado.

    No mesmo período em que se verifica a desconcentração espacial da indústria no Brasil, se verifica a desaceleração do crescimento das metrópoles nacionais e o crescimento das cidades médias, no fenômeno conhecido como desmetropolização. Isso não promoveu as invasões urbanas e a criação de periferias nasgrandes cidades. Esses dois processos estão relacionados ao crescimento desordenado das grandes metrópoles brasileiras, sem o devido planejamento governamental para abarcar a população e prover condições dignas de moradia.

    Estratégia.


ID
125227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A questão ambiental, tendo em vista suas implicações sociais,
econômicas e políticas, ganhou repercussão e passou a fazer parte
das políticas nacionais e do fórum de debate mundial. Acerca
desse assunto, julgue os itens subseqüentes.

Com a maior parte da população brasileira vivendo em aglomerações urbanas, a degradação da qualidade do meio ambiente urbano e dos recursos naturais tem sido motivo de conflitos e de proliferação de doenças nas cidades.

Alternativas
Comentários
  • Carla, sem querer ser indelicado, mas para que postar um comentário deste tipo?
  • Quantitativamente, por meio dos censos realizados pelo IBGE (http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=8), é possível verificar que a primeira parte da questão ("Com a maior parte da população brasileira vivendo em aglomerações urbanas[...]") está correta. 


    Qualitativamente, pode-se afirmar que uma das consequências desse superpovoamento urbano está contida na segunda parte da questão proposta ("[...]a degradação da qualidade do meio ambiente urbano e dos recursos naturais tem sido motivo de conflitos e de proliferação de doenças nas cidades"). Essa constatação advém não apenas das notícias (ver, por exemplo, caso da Terra Indígena Raposa Serra do Sol), mas também das várias ações e políticas públicas ambientais, indo desde a esfera mundial (como Protocolo de Kyoto e Agenda 21) até mesmo à municipal com a criação de Secretarias voltadas ao meio ambiente (como é o caso da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo - SVMA). Assim, esta segunda parte da questão também está correta. 

    Logo, dedutivamente, se as duas premissas estão verdadeiras, então a questão está CERTA. 

    [ ]s
  • Positivo !

    A mais dura realidade vivenciada a muito tempo pela grande maioria dos brasileiros!


ID
125230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A questão ambiental, tendo em vista suas implicações sociais,
econômicas e políticas, ganhou repercussão e passou a fazer parte
das políticas nacionais e do fórum de debate mundial. Acerca
desse assunto, julgue os itens subseqüentes.

Todos os países, sejam eles pobres ou ricos, são responsáveis pela degradação ambiental, o que explica a necessidade de acordos internacionais para a mitigação dos efeitos adversos e a resolução de conflitos.

Alternativas
Comentários
  • Item correto,

    Vide tratados internacionais como Kyoto e Rio 92, Rio +10 etc.
  • Certo
    A minha duvida foi devido a palavra mitigar:  Abrandar, amansar, diminuir; tornar menos penoso.
  • Questão simples cobrada num concurso de alto nível.

    Países ricos e pobres compartilham um mesmo planeta, motivo pelo qual a questão ambiental é dever de todos.

    Resposta: Certo

  • Países pobres ou ricos compartilham do mesmo planeta, mas os países desenvolvidos agridem ainda mais o meio ambiente.

  • Países pobres ou ricos compartilham do mesmo planeta, mas os países desenvolvidos agridem ainda mais o meio ambiente.


ID
125233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

A execução da Política Nacional de Inteligência é fixada pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9883/99, Art. 5o A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da República, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.

  • Se não lermos com a devida atenção, é possível que caiamos nesta pegadinha. Quem fixa a Política Nacional de Inteligência é o Presidente de República. 

  • Em resumo...


    Lei 9883/99, Art 5: A Política Nacional de Inteligência é:                               

    *Fixada pelo Presidente da República; (Antes de ser fixada deve ser remetida ao exame e sugestão do CCAI - órgao de controle externo da atividade de inteligência do poder legislativo) e

    *Executada pela Abin; (Sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.)

    Porém, o Decreto 4376/02, Art 7, I, acrescenta: Emite parecer sobre a execução da Política Nacional de Inteligencia o conselho consultivo do Sisbin.          

  • Não!
    Quem define quais conhecimentos serão produzidos é o Presidente

  • De acordo com o artigo 5º da lei 9.883 de dezembro de 1999:

     

    Art. 5º A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da República, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.


    Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle externo da atividade de inteligência.

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9883.htm

  • Art. 5 A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da República, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.

    Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle externo da atividade de inteligência.

  • Ela não é fixada pela ABIN e sim executada! Simples e pronto. Errada. 

     

  • esse joguinho de palavras/ações nos confunde...

  • A fixação da Política Nacional de Inteligência compete ao Presidente da República.

  • A PNI é o documento de mais alto nível de orientação da atividade de Inteligên-
    cia, apesar de ser um decreto, ato normativo inferior à Lei n. 9.883/1999, lei de criação da ABIN.

    Segundo a PNI, a atividade de Inteligência deve respeitar a Constituição Fede-
    ral e os tratados internacionais de que o Brasil é signatário. Para sua elaboração,

    o Presidente da República contou com a participação do órgão de

    controle externo
    da atividade de Inteligência, que é a Comissão Mista de Controle das Atividades de
    Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional.

  • Vocês escrevem, e escrevem, mas não percebem o português... a frase do ponto de vista da interpretação não diz que a ABIN fixa a PNI, mas a execução da PNI. Se a ABIN leva a efeito a PNI, então essa frase não está errada!!!!


ID
125236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

Os atos da ABIN cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas devem ser publicados em extrato.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.883/99,Art. 9o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato.

    CERTA
  • Complementando:
    independente de usado recursos sigilosos ou ostensivos os atos devem ser publicados em extrato

  • "O que significa publicado em extrato"

  • Eduardo Martins, acredito que "publicar em extrato" significa que o ato será publicado no diário oficial de forma resumida, sucinta, sem entrar em muitos detalhes.

  • Questão complexa.  Na letras da lei, temos uma Oração Subordinada adjetiva Explicativa; na assertiva, temos uma Oração Subordinada adjetiva restritiva. O sentido é completamente diferente, aceitar esse entendimento é o mesmo q desconsiderar todas as questões de português,  já que a língua está sendo usada conforme o entendimento de cada um e não conforme a gramática vigente. 

  • Gabarito Certo

     

    Lei  9.883 de 7 de dezembro de 2017

    ...

    Art. 9º Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxtio de suas atividades sigilosas deverão ser publicados em extrato.

    ...

  • Para quem ficou em dúvida, extrato é a versão resumida.


ID
125239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

O controle e a fiscalização externos da atividade de inteligência são exercidos pelo presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9883/99 Art. 6o O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional.

    Errado
  • Item errado:

    Lei 9.883/99

    Art. 6o O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional.

    § 1o Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    § 2o O ato a que se refere o caput deste artigo definirá o funcionamento do órgão de controle e a forma de desenvolvimento dos seus trabalhos com vistas ao controle e fiscalização dos atos decorrentes da execução da Política Nacional de Inteligência.

  • O controle e a fiscalização externos da atividade de inteligência são realizados pelo Poder Legislativo - art. 6o,caput,  Lei 9.883/99. O órgão de controle externo da atividade de inteligência é a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), e é composto pelos (art. 6o, § 1o da citada lei):

    * líderes da maioria e minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal; (4 integrantes)

    * Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( + 2 integrantes) = Total de 6 integrantes.

     OBS.: Há uma Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional na Câmara dos Deputados, a CREDEN e uma outra no Senado Federal, a CRE. Há alternância anual das duas casas legislativas no comando da CCAI, conforme  estabelecido na 1ª Reunião da Comissão, realizada em 15.8.2001 (Ata publicada no DSF de 22.08.2001, pg. 17595).

    •  CCAI:
                    Tipo: Conselho do Congresso Nacional
                    Senadores: 3 titulares
                    Deputados: 3 titulares  (Fonte sítio: http://www.senado.gov.br/atividade/conselho/conselho.asp?con=449)

  • R E S O L U Ç Ã O Nº 2, DE 2013-CN

    .

    Da Composição da CCAI 

    .
    Art. 7º A CCAI será composta: 

    .
    I - pelos Presidentes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara 
    dos Deputados e do Senado Federal; 
    II - pelos Líderes da Maioria e da Minoria, na Câmara dos Deputados e no Senado 
    Federal; 
    III - por mais seis parlamentares, com mandato de dois anos, renováveis, nos seguintes 
    termos:

    .

    a) um Deputado indicado pela Liderança da Maioria da Câmara dos Deputados; 
    b) um Deputado indicado pela Liderança da Minoria da Câmara dos Deputados; 
    c) um Senador indicado pela Liderança da Maioria do Senado Federal; 
    d) um Senador indicado pela Liderança da Minoria do Senado Federal; 
    e) um Deputado indicado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da 
    Câmara dos Deputados, mediante votação secreta de seus membros; 
    f) um Senador indicado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do 
    Senado Federal, mediante votação secreta de seus membros. 
    § 1º A Presidência da Comissão será exercida, alternadamente, pelo período de um ano, 
    pelo Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos 
    Deputados e do Senado Federal. 
    § 2º A Vice-Presidência da Comissão será exercida pelo Presidente da Comissão de 
    Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa que não ocupar a Presidência.

  • Art 6º - O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo *** na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional

    § 1o Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

     ***O órgão de controle externo da atividade de inteligência é a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI)

    R E S O L U Ç Ã O Nº 2, DE 2013-CN - Da Composição da CCAI 

    .Art. 7º A CCAI será composta: .
    I - pelos Presidentes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; 
    II - pelos Líderes da Maioria e da Minoria, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal; 
    III - por mais seis parlamentares, com mandato de dois anos, renováveis, nos seguintes termos:

    a) um Deputado indicado pela Liderança da Maioria da Câmara dos Deputados; 
    b) um Deputado indicado pela Liderança da Minoria da Câmara dos Deputados; 
    c) um Senador indicado pela Liderança da Maioria do Senado Federal; 
    d) um Senador indicado pela Liderança da Minoria do Senado Federal; 
    e) um Deputado indicado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, mediante votação secreta de seus membros; 
    f) um Senador indicado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, mediante votação secreta de seus membros. 
    § 1º A Presidência da Comissão será exercida, alternadamente, pelo período de um ano, pelo Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
    § 2º A Vice-Presidência da Comissão será exercida pelo Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa que não ocupar a Presidência.

     

    >>>>>>>>> compilação dos comentários

     


ID
125242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

As atividades de inteligência devem ser desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, independentemente da observância dos direitos e das garantias individuais e para fins de assessoramento ao presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9883/99, Art 3º Parágrafo único. As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado
  • Tem um pessoal que só sabe copiar e colar. Arre!!!

    Está errado porque as atividades de inteligência, como qualquer outra, são obrigadas a respeitar os direitos e garantias individuais. A questão diz que as atividades devem ser desenvolvidas independentemente da observância desses direitos e garantias.

    Em um Estado Democrático de Direito todos orgãos, entidades, cidadãos, autoridades, etc., devem respeitar as leis, cabendo ao Poder Judiciário impôr pena àqueles que as infringirem.

  • "As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere nos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meois sigilosos, com irrestrita ( ilimitada, indispensável ) observância dos diretios e garantias ..."

  • Questão parecida foi cobrada também pela CESPE em 2010:

     

    Com base na Lei n° 9.883/1999, que instituiu o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) e criou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), julgue o  item  seguinte.

     

    Nas atividades de inteligência, o uso de técnicas e meios sigilosos com potencial suficiente para ferir direitos e garantias individuais só pode ocorrer mediante o conhecimento e a autorização prévia do presidente do Conselho Consultivo do SISBIN e exclusivamente nos casos que envolvam a segurança do Estado. (E)

     

     

    Fonte: QConcursos

  • Gabarito: Errado

     

     

     

    Comentário:

     

    Independentemente da observância dos direitos e das garantias individuais?

     

     

    Lembre-se sempre: “As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso

     

    de técnicas meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios 

     

    éticos que regem os interesses e a segurança do Estado”.
     


ID
125245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

Considera-se inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 4.376/2002

    Art 2º Para os efeitos deste Decreto, entende-se como inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

    _____

    Atualização 2017:

    Só uma dica... Sempre que fala em produção de CONHECIMENTO é inteligência. Quando a questão trata de inteligência adversa e ameaça, é contra-inteligência.

    Art. 3o  Entende-se como contra-inteligência a atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a inteligência adversa e ações de qualquer natureza que constituam ameaça à salvaguarda de dados, informações e conhecimentos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, bem como das áreas e dos meios que os retenham ou em que transitem.

  • A questão cobrou a redação do Decreto 4.376 de setembro de 2002, mas a CESPE já cobrou em outras questões  a redação conforme especificada na lei:

     

    De acordo com o artigo 1º da lei 9.883 de dezembro de 1999:

     

    § 2o Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende-se como inteligência a atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

     

     

    De acordo com o artigo 2º do Decreto 4.376 de setembro de 2002:

     

    Art. 2o  Para os efeitos deste Decreto, entende-se como inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

     

     

    Fontes: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9883.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4376.htm

  • Eu não consegui entender a expressão "e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional"

    A ABIN pode produzir e difundir conhecimentos?

  • Respondendo ao amigo EDUAR MARTINS:

     

    Pelo que eu entendo, alguém por favor se eu estiver errado me corrija. Após a PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, utilizando dados e informações coletadas, a ABIN DEVE difundir  sim  esse conhecimento para assim haver tomadas de DECISÕES.

  • certo

    "de produção e difusão de conhecimentos"


ID
125248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

O Sistema Brasileiro de Inteligência funciona mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, os quais não são dotados de autonomia funcional.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4376/2002 Art. 5º O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência efetivar-se-á mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, respeitada a autonomia funcional de cada um e observadas as normas legais pertinentes a segurança, sigilo profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.

    Errado

  • Item errado:

    DECRETO Nº 4.376/2002
     

    Art. 5o O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência efetivar-se-á mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, respeitada a autonomia funcional de cada um e observadas as normas legais pertinentes a segurança, sigilo profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.

     

  • Eles são dotados de autonomia funcional

    nenhum ministério integrante do SISBIN tem que pedir autorização ao outro para fazer algo, eles são como o TCU

     

    independente funcionalmente falando e dependente institucionalmente falando

  • Órgãos geralmente não têm autonomia. E no parágrafo 1 do art 6o da lei 9883/99 especifica órgãos integrantes de comissões parlamentares, estes não são independentes.

    § 1o Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na CD e no SF, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da CD e do SF.

  • GabaritoErrado

     

     

     

    Comentários:

     

     

    O erro da questão está em dizer que os órgãos integrantes do SISBIN não são dotados de


    autonomia funcional.

     

     

    A ideia que norteou a criação de um sistema foi coordenar instituições de


    diferentes naturezas de modo a criar um conhecimento de inteligência


    marcado pela profunda integração entre esses órgãos. “Articulação coordenada” é o


    objetivo, mas não podemos afirmar que esses órgãos abrem mão de sua autonomia


    funcional.

     

     

    Lembre-se: o SISBIN não existe enquanto entidade formal da Administração, é


    antes uma técnica do que uma estrutura formal.
     

  • O Sistema Brasileiro de Inteligência funciona mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, os quais não são dotados de autonomia funcional.

     

    Art. 5o  O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência efetivar-se-á mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, respeitada a autonomia funcional de cada um e observadas as normas legais pertinentes a segurança, sigilo profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.


ID
125251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens de 66 a 72, relativos à legislação de interesse da
atividade de inteligência.

Ao Departamento de Inteligência Estratégica compete obter informações e exercer ações de salvaguarda de assuntos sensíveis e de interesse do Estado e da sociedade, bem como das áreas e dos meios que os retenham ou em que transitem.

Alternativas
Comentários
  •  A questão descreve as competências do Departamento de Contra-Inteligência

  • Resposta: Errada

    Decreto 3494/00
    Seção III
    Dos Órgãos Específicos Singulares

    Art. 8o Ao Departamento de Inteligência compete produzir conhecimentos de Inteligência sobre a situação nacional e internacional, de interesse para o assessoramento ao Presidente da República.

    Art. 9o Ao Departamento de Operações de Inteligência compete planejar, executar, controlar e coordenar operações de Inteligência, de acordo com diretrizes do Diretor-Geral da ABIN.

    Art. 10. Ao Departamento de Contra-Inteligência compete exercer ações de salvaguarda de assuntos sensíveis e de interesse do Estado e da sociedade, produzir conhecimentos sobre atividades de organizações criminosas, bem como coordenar e supervisionar as atividades de contra-inteligência, em ligação com os Órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência.
     

  •  DECRETO Nº 6.408, DE 24 DE MARÇO DE 2008.

     

    Art. 13.  Ao Departamento de Inteligência Estratégica compete:

    I - obter dados e informações e produzir conhecimentos de inteligência sobre a situação nacional e internacional necessários para o assessoramento ao processo decisório do Poder Executivo;

    II - planejar, coordenar, supervisionar e controlar a execução das atividades de Inteligência estratégica do País;

    III processar dados, informações e conhecimentos fornecidos pelos adidos civis brasileiros no exterior, adidos estrangeiros acreditados junto ao governo brasileiro e pelos serviços internacionais congêneres; e

    IV - implementar os planos aprovados pela ABIN.

  • Departamento de inteligência estratégica: implementar os planos elaborados pela ABIN

  • ATENÇÃO!!!

     

    O decreto nº 6.408 de 24 de março de 2008 foi Revogado pelo Decreto nº 8.905, de 2016.

     

     

    No  Decreto revogado, a afirmativa referia-se ao Deparamento de Contrainteligência. No Decreto 8.905, a redação sobre as competências da Contrainteligência é a do artigo 17º, conforme especificado abaixo:

     

     

    Art. 17. Ao Departamento de Contrainteligência compete:


    I - desenvolver ações de contraespionagem;


    II - prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a atuação deliberada de governos, grupos e pessoas físicas ou jurídicas que possam influenciar o processo decisório do País com o objetivo de favorecer interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais;


    III - empreender ações e programas de fortalecimento da cultura de proteção e salvaguarda de conhecimentos sensíveis cujo acesso não autorizado possa resultar em prejuízos aos objetivos estratégicos da sociedade e do Estado brasileiros;


    IV - elaborar, em articulação com as demais unidades, avaliações de risco em áreas e instalações críticas e estratégicas;


    V - processar dados e conhecimentos fornecidos pelos adidos civis brasileiros no exterior, pelos representantes estrangeiros acreditados junto ao Governo brasileiro e pelos serviços estrangeiros congêneres; e


    VI - implementar os planos relacionados à Atividade de Contrainteligência aprovados pela ABIN.

     

     

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8905.htm

     

     


ID
125254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
parte especial do direito penal.

Renato divulgou, sem justa causa, informação sigilosa, assim definida em lei, contida em sistema de dados da administração pública. Nessa situação, somente haverá crime se da ação de Renato resultar prejuízo para a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Art. 153 CP - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.§ 1º-A - Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.§ 1º - Somente se procede mediante representação. § 2º - Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada.
  • Em resumo o que a questão quer saber é se se trata de crime material ou formal? É crime formal ou de consumação antecipada na medida em que o crime se consuma apenas com a divulgação da informação sigilosa, sem justa causa, independentemente se isso causou ou não prejuízo para a Administração Pública.
  • Da simples leitura que se faz do art. 325 do CP, percebe-se que o tipo penal não requer resultado naturalístico nenhum. O simples fato de revelar a informação sigilosa já constitui crime. Todavia, se desse ato resultar prejuízo para a Administração Pública, aplica-se o §2º cuja pena é maior do que a determinada para caput.

     

  • Divulgação de Segredo (art.153 § 1º CP)

    § 2º Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada.

     

    Bons Estudos !!!


  • O CP PUNE 2 CONDUTAS: REVELAR O SEGREDO(VIOLAÇÃO DIRETA) OU FACILITAR-LHE A REVELAÇÃO(VIOLAÇÃO INDIRETA)

    SÓ HÁ O CRIME SE O FATO FOR CONHECIDO EM RAZÃO DO CARGO E SE FOR UM FATO QUE DEVA PERMANECER EM SEGREDO.

    HÁ O CRIME MESMO QUE A REVELAÇÃO NÃO ACARRETE PREJUIZOS PARA A ADM. PUBLICA OU PARA TERCEIROS. A LEI PUNE A SIMPLES REVELAÇÃO.(ART. 325, CP)

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa

  • O prejuizo para a administraçao eh causa de aumento de pena,nao precisa haver prejuizo para configurar o crime.
  • Ao que me parece como a questão não deixa claro se Renato é servidor público, temos duas opções: 1) sendo servidor, aplica-se o art. 325, § 1, II; 2) não sendo, aplica-se o art. 153, §1.

    Divulgação de segredo

            Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

            § 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 1o-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2o Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)



    Violação de sigilo funcional

            Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

            § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • Q41749 - Renato divulgou, sem justa causa, informação sigilosa, assim definida em lei, contida em sistema de dados da administração pública. Nessa situação, somente haverá crime se da ação de Renato resultar prejuízo para a administração pública. O crime em tela é o do Art. 153, § 1º-A. - Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em leicontidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública:
    Neste tipo penal (Art. 153, § 1º-A) o próprio agente divulga as informações. No tipo previsto no Art. 325, § 1º, I, o agente permite ou facilita o acesso de pessoas não autorizadas.
    Em ambos os tipos não faz-se necessário o prejuízo ou dano à administração para a configuração do delito.
    Observações:
    - No crime do Art. 153, § 1º-A (Divulgação de segredo) o prejuízo à administração torna a ação penal pública incondicionada.
    - No crime do Art. 325, § 1º, I (Violação de sigilo funcional) o dano à administração qualifica o crime.
  • Haverá crime pelo simples fato de Renato ter divulgado

  • Violação de sigilo funcional

            Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

            § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    Errado

  • Errado.

    Haverá, neste caso, aumento da pena, vejamos:    

    CP/Violação de sigilo funcional/Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave (trata-se, pois, de conduta subsidiária).

    Como visto no caput, o simples fato de REVELAR ou FACILITAR a revelação daquele fato (que deve ser mantido em segredo e o qual obteve por causa do cargo) configura o crime, não se exigindo o efetivo dano à Adm.Pública

    Forma equiparada: §1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

    Forma Qualificada: §2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

  • ERRADO

     

    Se resultar prejuízo para a administração pública será uma QUALIFICADORA

  • a tipificação do deligo não se dá ao ocorrer prejuízo, mas sim ao ocorrer o vazamento da informação sigilosa.

  • Se resultar prejuízo para a administração pública a pena será aumentada. Simples.

  • de qual quer forma é crime, mas terá aumento de pena caso haja o dano!

  • GABARITO ERRADO

    Violação de sigilo funcional

           Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 2 Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

  • Ao ver alguns comentarios equivocados fica aqui minha contribuição no que se refere a diferença entre Majorante e forma Qualificada.

    O que ocorre nesse caso é a forma qualificada do delito, não aumento de pena.

    1 Sempre que o preceito secundário (a parte que comina a pena) do artigo alterar a pena, trazendo novo quantitativo será a forma QUALIFICADA.

    Ou seja, utilizando a questão como exemplo:

     Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave (ORIGINAL)

    § 2 Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (QUALIFICADA)

    2 O aumento de pena, chamado de MAJORANTE, ocorre quando o preceito diz que a pena será aumentada em 1/3.. 1/6... 2/3, sobro da pena, metade da pena, pena duplicada, etc.

    Exemplo:

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    (...)

    § 2º – A pena aumenta-se de um terço até metade:

    I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;

    II – se há o concurso de duas ou mais pessoas;

    (...)

    Ou seja, aqui não muda o quantitativo original da pena, apenas aplica-se o aumento sobre ele.

    Abraço!

  • Na verdade se resultar em dano de fato, a pena de detenção passa a ser reclusão, ou seja, mesmo não ocasionando dano nenhum, ja existe punição.

  • Alguns comentários equivocados, o crime que foi cometido foi o de "Divulgação de segredos na forma qualificada".

    Divulgação de segredo

     § 1-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa

    Se resultar prejuízo para a Administração Pública, o crime terá ação penal pública incondicionada:

    § 2 Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada.

  • Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    Divulgação de segredo

    ART-153 § 1º-A

  • Cuidado para não confundir o art. 325 com o art. 326, CP.

     

    OBS. O APOSENTADO PODE COMETER O CRIME DE VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL, PRESVISTO NO ART. 325 DO CP ? 

    A doutrina marjoritária entende que sim, pois o aposentado não se desvincula de alguns deveres funcionais. 

    Deste modo, o funcionário público, aposentado, pode ser sujeito ativo desse delito. O fato é típico, pois, permitir, o funcionário público, o fornecimento de senha para acesso em banco de dados da administração pública, enquadra-se no § 1° do art. 325 do CP.  

  • Violação de Sigilo Funcional

    Art. 325, CP- Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

    Não exige prejuízo, só de falar já se configura o crime.


ID
125257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
parte especial do direito penal.

Paulo revelou, sem justa causa, segredo cuja revelação produziu dano a outrem. Nessa situação, para que a conduta de Paulo configure o crime de violação de segredo profissional, é necessário que ele tenha tido ciência do segredo em razão de função, ministério, ofício ou profissão.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 154 CP - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
  • Sujeito ativo: crime próprio. Só pode cometer o crime aquele que tenha ciência do segredo em razão de função, ministério (Ex: padre), ofício (Ex: pastor) ou profissão (Ex: advogado, médico, psicólogo)
  • Art. 154 do CP - Violação de Segredo ProfissionalConceitoO bem jurídico penalmente protegido é a liberdade individual, agora sob o aspecto da inviolabilidade de segredo profissional; é como realça o nomen iuris, o sigilo de segrdo profissional, cuja divulgação pode causar dano a outrem. Este dispositivo incrimena somente a divulgação de segredo relativo ao exercicío de atividade privada, porquanto o sigilo relacionado a função pública é protegido pelos art. 325 e 326 do CP.Sujeito AtivoSó poder ser quem tem ciência de segredo em razão de função, ministério, oficio ou profissão. Trata-se se uma modalidade muito peculiar de criem próprio, uma vez que a condição especial não se encontra no sujeito ativo, mas na natureza da atividade que lhe possibilita ter ciência do segredo profissional.
  • Para casos de autores na condição de funcionário público, conforme definição no CP:Violação de sigilo funcionalArt. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Violação do sigilo de proposta de concorrênciaArt. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.
  • APENAS UM ADENDO.

    Parágrafo único. SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO.
  • QUESTÃO CORRETA.

    Segue questão, para fixar a matéria:

    Q247127 - CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal - Regional

    Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Foi aberto inquérito, na polícia federal, para investigar a participação de um célebre ator de televisão em crime de tráfico de substância entorpecente. Sabendo que essa investigação atrairia a atenção da mídia, um agente de polícia federal informou jornalistas das suspeitas existentes contra o referido ator, mostrando a eles os autos do inquérito policial em curso. Nessa situação, o referido agente de polícia comete infração penal. CORRETA.

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?te=Q247127#



  • GABERITO: CERTO

     

    A conduta de Paulo, em tese, configura o delito do art. 154 do CP, vejamos:

     

    Violação do segredo profissional


    Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:


    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

    Divulgação de segredo


    Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
     


    Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.

     

    *SE LIGUE!  O CESPE PODE MISTURAR OS ARTIGOS.

  • Simples e objetivo

    Sobre os crimes contra a inviolabilidade dos segredos (Divulgação de segredo, Violação do segredo profissional e Invasão de dispositivo informático) NÃO HÁ PREVISÃO NA MODALIDADE CULPOSA.

     

    Então, se Paulo não tinha ciência do segredo, não houve dolo, mas culpa; logo, não tipifica esse crime.

     

     

  • TIPO SUBJETIVO

    Dolo

    Não se exige especial fim de agir.

    Não se admite o crime na forma culposa, pois se exige que o agente tenha ciência de que o fato é sigiloso.

    GABARITO: CORRETO.

  • Divulgação de segredo

    Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencialde que é destinatário ou detentore cuja divulgação possa produzir dano a outrem:

    1º Somente se procede mediante representação.

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    Violação do segredo profissional

    Art. 154 - Revelar alguémsem justa causa, segredode que tem ciência em razão de funçãoministérioofício ou profissãoe cuja revelação possa produzir dano a outrem:

    Somente se procede mediante representação.

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:


ID
125260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
parte especial do direito penal.

Letícia, mediante arremesso de dinamite, expôs a perigo a vida e a integridade física de passageiros de uma aeronave. Nessa situação, Letícia deve responder por crime de explosão, que admite a modalidade culposa.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 251 CP- Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.§ 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; nos demais casos, é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
  • Basta a simples colocação da dinamite ou seu arremesso para a configuração do crime de explosão. Art. 251/CP

    Abraço e bons estudos.

  • Errei, pois segui a doutrina de Greco, que assevera não haver modalidade culposa para o ARREMESSO ou COLOCAÇÃO DE ENGENHO ....
    Apenas há modalidade culposa para modalidade EXPLOSÃO.

    É bom ficar ligado!
  • Acredito que a opção do examinador foi pelo crime de explosão e não de Atentado contra a segurança de transporte maritimo, fluvial ou aereo, posto que aquele prever penas mais severa, atraindo a tipificação. O que vcs acham? 
  • O agente visava atingir a aeronave,   
    § 2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no § 1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº II do mesmo parágrafo.

    II - se o incêndio é:

            a) em casa habitada ou destinada a habitação;

            b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

            c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

            d) em estação ferroviária ou aeródromo;

            e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

            f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

            g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

            h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

  • Verbalizando...
    Art. 251 CP- Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante(1- explosão), (2- arremesso) (3- ou simples colocação de 3.1- engenho de dinamite ou de 3.2- substância de efeitos análogos):Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.§ 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; nos demais casos, é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
    Não entendo por que chamar o tipo descrito de "delito de explosão". No meu entendimento trata-se de um claro equívoco. 
    Observem que a explosão é apenas uma das formas de exposição a perigo. Ao elegê-la como referência para nomear o tipo sem dúvida alguma são geradas dúvidas desnecessárias na seara jurídica, além de ser uma forma atécnica de se trabalhar o Direito.
    Ademais, quando se fala de delito de explosão, entende-se, por óbvio, que tal explosão tenha ocorrido, o que nem sempre é verdade.

    Vejo como coerente, por isso, a posição do Rogério Grecco, pois, como o colega bem mencionou, este Ilustre doutrinador não considera possível a modalidade culposa para o tipo se este for práticado nas ações de arremessar ou de colocar, mas apenas na explosão. Creio ser bem difícil imaginar alguém que arremesse ou coloque explosivo (ou similar) sem ao menos possuir dolo genérico, visto que o próprio verbo (arremessar/colocar) exige a vontade para a prática do ato. O que pode acontecer, é inexistir o dolo específico (ferir ou expor a perigo), mas o genérico sempre haverá.

    Comentem a respeito...
  • Certo. Basta o arremesso ou simples colocação para a caraterização do crime.

     

    Explosão

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    Modalidade culposa

    § 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano.

  • O CRIME DE EXPLOSÃO, previsto no artigo 251 do Código Penal, prevê três conduta alternativas e autônomas : 1. expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio, mediante explosão, 2. mediante arremesso, 3. mediante colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos ( explosão, arremesso, colocação).

    Em sendo autônomas, qualquer uma das condutas configura o crime de explosão. Desta forma, se Letícia, mediante arremesso de dinamite expôs a perigo a vida e a integridade de passageiros de aeronave, a mesma deve responde pelo crime de explosão.

    Resta saber então, se todas as condutas ou apenas uma ou duas delas admitem a forma culposa.

    Guilherme de Souza Nucci, em seu Manual de Direito Penal: parte geral:especial - 4 ed. rev., atual. e ampl. 3 tir. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, não faz qualquer ressalva, se uma, duas, ou todas as condutas, apenas admitindo a forma culposa no crime de explosão.

    Já para Luiz Regis Prado, em seu Curso de Direito Penal Brasileiro, volume 3: parte especial - 9 ed. rev. e ampl. -  São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013, p 86, ensina que a modalidade culposa restringe-se à hipóteses de explosão ( umas das condutas), não abarcando o mero arremesso ou a colocação de artefato explosivo.

    Pelo entendimento deste último Letícia não responderia na forma culposa, porque a conduta dela foi a de arremessar.

    E algo que a questão não quis saber, mas é bom ressaltar, é que Letícia responderia pelo crime com a incidência de causa de aumento. Isso, porque o §2º do artigo 251 do Código Penal, que preceitua o aumento de 1\3, remete ao §1º, II, do artigo 251, que disciplina, na alínea c, o incêndio em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo.

  • RACIOCÍNIO QUE É CONSEQUÊNCIA LÓGICA DA LEITURA DO TIPO PENAL:

    PARA CARACTERIZAR O DELITO DE EXPLOSÃO, NÃO PRECISA EXPLODIR.

    OBS: PARA ALGUNS DOUTRINADORES NÃO É POSSÍVEL A FORMA TENTADA NAS MODALIDADES ARREMESSO E COLOCAÇÃO DE DINAMITE; ESTANDO FERNANDO CAPEZ DENTRE TAIS PENSADORES.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Muito bom seu cometário FERNANDO GUERRA

  • CORRETA 

    EXPLOSÃO

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante:

    - explosão,

    - arremesso ou

    - simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

            Pena - RECLUSÃO, de 3 a 6 anos, e multa.

            § 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:

            Pena - RECLUSÃO, de 1 a 4 anos, e multa.

    Modalidade culposa

            § 3º - No caso de culpa:

    - se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de DETENÇÃO, de 6 meses a 2 anos;

    - nos demais casos, é de DETENÇÃO, de 3 meses a 1 ano.


  • Lembrando que a conduta de meramente “arremessar” é uma das condutas puníveis, que somente consumará o delito com a efetiva exposição a perigo, já que se trata de crime de PERIGO CONCRETO. Tal delito, ainda, é punível também na modalidade culposa: § 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; nos demais casos, é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.

    Prof.: Renan Araújo

  • A melhor fonte é a LEI!

      Explosão

            Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

            Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

            § 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            Aumento de pena

            § 2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no § 1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº II do mesmo parágrafo.

            Modalidade culposa

            § 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano.

  • Apesar da literalidade da Lei, no que diz respeito a crime de explosão, devemos tomar em consideração neste caso o crime de Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo

            Art. 261 - Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos.

    Creio que, neste caso, esta conduta criminosa seria a mais relevante, conforme a situação hipotéticaa. Neste caso, justificaria a resposta desta questão como ERRADA, contrariando o gabarito.

     

    PS: 

    Reforçando o comentário acima:

    Como trata-se de crime que não admite modalidade culposa (atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial e aéreo), então considera-se esse como mais relevante, inferindo assim em pena maior.

     

  • Art. 251,  § 3º/ CP : "No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano."

  • Explosão

    Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Modalidade culposa de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção,

  • Perigo abstrato. Para balançar isso aqui é bomba.

  • LETÍCIA! LETÍCIA! pra onde vc vai com esse mototaxista?

    Letícia: - Tô indo explodir um avião

    ashauhsuashauhsau

    vô dormir, por hoje é só!

  • KCT, essa Letícia é braba, hein? Jogar uma dinamite no avião não é pouca coisa kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • culposa?


ID
125263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
parte especial do direito penal.

Flávia arremessou projétil em ônibus destinado ao transporte público, enquanto o ônibus estava em movimento e com passageiros em seu interior. Nessa situação, a conduta de Flávia somente será considerada crime se tiver resultado em lesão corporal ou morte; caso contrário, será considerada apenas ilícito civil.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    "Art. 264 PC - Arremessar projétil contra veículo, em movimento* , destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar: Pena - detenção, de um a seis meses. Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de um terço."

    Atenção: Os concursos tentam, por vezes, enganar o candidato colocando hipótese de veículo parado, o que contradiz o tipo do artigo 264. Trata-se de pega frequente. 
  • errado

    O resultado leva a consumação, com agravamento da pena.
  • O simples arremesso do projétil contra o ônibus já configura o crime, conforme Art. 264 CP.

               O resultado lesão corporal ou morte será no caso uma qualificadora

    Art.264 detenção de 1 a 6 meses.

    Resultado lesão corporal = 6 meses a 2 anos

    Resultado morte = Homicídio culposo (art. 121, paragrafo 3) 1 a 3 anos, aumentada de 1/3

  • É importante destacar que o veículo contra o qual é ARREMESSADO O PROJÉTIL deve estar em MOVIMENTO (o tipo penal refere-se expresssamente), não importando a sua velocidade.Se o veículo estiver parado ou estacionado, o fato poderá ser desclassificado para o delito de dano, dependendo da identificação do dolo do agente.  
  • Errado. O simples arremesso do projétil já configura crime, aumentando-se a pena se resulta lesão corporal ou morte.

     

    Arremesso de projétil

    Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar:

    Pena - detenção, de um a seis meses.

     

    Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de um terço.

  • TRATA-SE DE CRIME DE PERIGO ABSTRATO, NÃO SENDO NECESSÁRIO, SEQUER, QUE SE ATINJA O VEÍCULO.

    TRABALHE E CONFIE.

  • ERRADO

    ARREMESSO DE PROJÉTIL

    Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra (ÔNIBUS), por água ou pelo ar:

            Pena - DETENÇÃO, de 1 a 6 meses.

            Parágrafo único - Se do fato:

    - resulta lesão corporal, a pena é de DETENÇÃO, de 6 meses a 2 anos  (CRIME QUALIFICADO)

    - resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de 1/3 (AUMENTO DE PENA)

  • Arremesso de Projétil: arremessar em veículo de transporte (aéreo, marítimo ou terrestre), em movimento (não se aplica caso esteja parado), destinado a transporte público. Terá a pena maior caso resulte em lesão corporal ou morte. (Ex: Jogar uma pedra em um ônibus em movimento). (Tal projetil não poderá ser de arma de fogo)

  • Resumindo – jogar pedra em ônibus público

    - parado - dano qualificado

    - em movimento - arremesso de projétil(pedra

              lesão corporal – causa de aumento de pena 

              morte – será crime de Homicídio culposo

     

  • Posto que a lei especifica apenas transporte público em movimento, pergunto: o delinquente que atira pedras do alto das passarelas sobre os automóveis não pratica crime? Crime de dano "apenas", se for o caso?
  • Colocou a incolumidade pública em perigo?

    Crime abstrato.

    PRA CIMA DELES!!!

  • Nem sabia da existência desse crime. Essa é uma boa questão para a PRF, Cespe poderia afirmar que o crime praticado seria o de dano qualificado...Só que não, o crime é de "arremesso de projétil", certo?

  • Crime de arremesso de projétil

    • O sujeito passivo:   Nesse caso, o sujeito passivo do crime de arremesso de projétil será sempre a coletividade. Isso porque todos são diretamente afetados pelo ocorrido.
    •  O sujeito ativo, por sua vez, estará sempre caracterizado pelo dolo, pela total consciência de que determinada atitude pode causar um acidente, ferir pessoas e prejudicar o funcionamento coletivo.

ID
125266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Com base na legislação acerca da situação jurídica do estrangeiro
no Brasil, julgue os itens que seguem.

A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação dependem do cumprimento dos requisitos previstos em lei, independentemente dos interesses nacionais.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errada

    Lei 6815

    Art. 3º A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais.

  • Lei 6.815/1980 - LEI DO ESTRANGEIRO

    Art. 1° Em tempo de paz, qualquer estrangeiro poderá, satisfeitas as condições desta Lei, entrar e permanecer no Brasil e dele sair, resguardados os interesses nacionais.

    Opção => ERRADA - A questão diz que a concessão, prorrogação ou transformação não depende dos interesses nacionais. Observamos no Art. 1º da referida lei que são resguardados os interesses nacionais.


  • Elaine, o artigo que mais se encaixa nessa questao é o 3...


    Art. 3º - A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais.

  • Lei 6.815/80 - Art. 3: A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação ficarão sempre condicionados aos interesses nacionais.

  • nesse caso, seria dependente e não independente, não é mesmo.

  • Analisando a afirmativa:

    Segundo a lei 6.815/90, também conhecida como o Estatuto do Estrangeiro, por definir a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, a concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais (art 3º). Diante do exposto, a afirmação está errada.

    RESPOSTA: ERRADO.


ID
125269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Com base na legislação acerca da situação jurídica do estrangeiro
no Brasil, julgue os itens que seguem.

O visto é individual e a sua concessão poderá estender-se aos dependentes legais do estrangeiro requerente.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: certa

    Lei 6815

    TÍTULO II
    Da Admissão, Entrada e Impedimento

    CAPÍTULO I
    Da Admissão

    Art. 4º Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto:

    I - de trânsito;

    II - de turista;

    III - temporário;

    IV - permanente;

    V - de cortesia;

    VI - oficial; e

    VII - diplomático.

    Parágrafo único. O visto é individual e sua concessão poderá estender-se a dependentes legais, observado o disposto no artigo 7º.
     

  • Complementando a informação:

    Tanto o concessão quanto o impedimento podem estender-se aos dependentes.
    Att.






     

  • TÍTULO II - DA ADMISSÃO, ENTRADA E IMPEDIMENTO - CAPÍTULO I => DA ADMISSÃO

    Art. 4º Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto

    Parágrafo único. O visto é individual e sua concessão poderá estender-se a dependentes legais, observado o disposto no artigo 7º.

    Opção => CORRETA

  • VEDADA a concessão de visto ao estrangeiro (art. 7o):

    • *  menor de 18 anos, desacompanhado do responsável legal ou

      sem a sua autorização expressa;

    • *  considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais;

    • *  anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada;

      * condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira; ou

        * que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
    • *  O visto é INDIVIDUAL e sua concessão poderá se estender a dependentes legais, desde que esses dependentes não se enquadram em nenhuma das vedações acima citados. 

      Fonte: Material Ponto dos Concursos, Professor: MARCOS GIRÃO


  • Lei 6.815/80


    Art. 4º / Parágrafo único: "O visto é individual e sua concessão poderá estender-se a dependentes legais, observando o disposto no art.7º.
  • Ótima a questão. Só tem um problema: não é de Direito Internacional Privado. 

  • A posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza ou autorização de permanência no território brasileiro?

  • Acredito que a questão esteja desatualizada porque não encontrei dispositivo referente na lei 13.445/17  ( Nova Lei de migração ).

  • Creio que a questão esteja desatualizada!

    Quanto a possibilidade do visto ser estendido aos dependentes, encontrei disposição na nova Lei de Migração mas apenas relacionada aos vistos diplomático e oficial, a saber:

    Art. 16.  Os vistos diplomático e oficial poderão ser concedidos a autoridades e funcionários estrangeiros que viajem ao Brasil em missão oficial de caráter transitório ou permanente, representando Estado estrangeiro ou organismo internacional reconhecido.

    § 1o  Não se aplica ao titular dos vistos referidos no caput o disposto na legislação trabalhista brasileira.

    § 2o  Os vistos diplomático e oficial poderão ser estendidos aos dependentes das autoridades referidas no caput.

     

    Pelo disposto, penso que a questão estaria errada.


ID
125272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Com base na legislação acerca da situação jurídica do estrangeiro
no Brasil, julgue os itens que seguem.

O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional, mas não será exigido ao estrangeiro em viagem contínua que só se interrompa para as escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certa

    Lei 6815

     Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional.

    § 1º O visto de trânsito é válido para uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.

    § 2° Não se exigirá visto de trânsito ao estrangeiro em viagem contínua, que só se interrompa para as escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado.
     

  •         Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional.

            § 1º O visto de trânsito é válido para uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.

            § 2° Não se exigirá visto de trânsito ao estrangeiro em viagem contínua, que só se interrompa para as escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado.

    Considerando esse dispositivo de lei, em uma viagem de avião, a escala não exige visto temporário mas a conexão sim?
     

  • Lei 6.815/1980 - LEI DO ESTRANGEIRO - TÍTULO II - DA ADMISSÃO, ENTRADA E IMPEDIMENTO - CAPÍTULO I => DA ADMISSÃO

    Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional.

    § 2° Não se exigirá visto de trânsito ao estrangeiro em viagem contínua, que só se interrompa para as escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado.

    Opção: CERTA - Se o Estrangeiro, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional, então se exigirá visto de trânsito. Agora se, por exemplo, o estrangeiro estiver vindo de avião e o mesmo tiver que fazer escala (pousar para pegar passageiros), então não se exigirá deste estrangeiro o visto de trânsito.

  • - Concedido ao estrangeiro que, para acessar seu país de destino, tenha que adentrar em território brasileiro.


    - Válido por 10 dias, improrrogáveis, com direito a uma entrada em território nacional.


    - Para estrangeiros que estão apenas em escalas no Brasil, em viagens internacionais com destino a outros países, sem desembarcar em território brasileiro, não é necessário esse tipo de visto.


    - Visto Trânsito não pode ser convertido em visto Permanente.



  • A lei 6815/80 foi revogada pela lei 13.445/2017 (Nova lei de Migração) e uma das modificações desta lei foi a extinção do visto de trânsito.

    Logo hoje essa questão se encontra desatualizada.

  • Lei 13.445/2017:

    Art. 38.  As funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteira serão realizadas pela Polícia Federal nos pontos de entrada e de saída do território nacional.

    Parágrafo único. É dispensável a fiscalização de passageiro, tripulante e estafe de navio em passagem inocente, exceto quando houver necessidade de descida de pessoa a terra ou de subida a bordo do navio.

  • Esta questão não está desatualizada, pois,

    A existência da Lei 13.445/17 que revogou a lei 6.815/80.

    Art. 13 - O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

  • Visto de transito foi extinto, foi absorvido pelo de visita.

  • Segundo a Lei de Migração (LEI Nº 13.445, DE 24 DE MAIO DE 2017).

    Subseção III
    Do Visto de Visita

    Art. 13.  O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

    .

    .

    § 3o  O visto de visita não será exigido em caso de escala ou conexão em território nacional, desde que o visitante não deixe a área de trânsito internacional.

  • Com a entrada em vigor  da LEI Nº 13.445, DE24 DE MAIO DE 2017b, nos termos do Art. 125, cuja a vacitios legis foi de  180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial, a qual se deu em no DOU de 25.5.2017, trouxe importante mudança em relação aos visitantes, não chamando mais de visto temporário, mas visto de visita temporária. Asssim é o texto do atual regramento:

     

    Art. 13. O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

    § 3º O visto de visita não será exigido em caso de escala ou conexão em território nacional, desde que o visitante não deixe a área de trânsito internacional.

  • A nova Lei de Migração não fala em visto de trânsito tal qual ocorria no Estatuto do Estrangeiro. Para a nova lei, o trânsito é uma das hipóteses em que poderá ser concedido o VISTO DE VISITA. Nesse sentido:

    Art. 13.  O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

    § 1o  É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.

    § 2o  O beneficiário de visto de visita poderá receber pagamento do governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada a título de diária, ajuda de custo, cachê, pró-labore ou outras despesas com a viagem, bem como concorrer a prêmios, inclusive em dinheiro, em competições desportivas ou em concursos artísticos ou culturais.

    § 3o  O visto de visita não será exigido em caso de escala ou conexão em território nacional, desde que o visitante não deixe a área de trânsito internacional.


ID
125275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Com base na legislação acerca da situação jurídica do estrangeiro
no Brasil, julgue os itens que seguem.

Ao estrangeiro que tenha entrado no Brasil na condição de turista, temporário ou asilado, e aos titulares de visto de cortesia, oficial ou diplomático, poderá ser concedida a prorrogação do prazo de estada no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certa

    Art. 34. Ao estrangeiro que tenha entrado na condição de turista, temporário ou asilado e aos titulares de visto de cortesia, oficial ou diplomático, poderá ser concedida a prorrogação do prazo de estada no Brasil.

    Turista
    Art. 12. O prazo de validade do visto de turista será de até cinco anos, fixado pelo Ministério das Relações Exteriores, dentro de critérios de reciprocidade, e proporcionará múltiplas entradas no País, com estadas não excedentes a noventa dias, prorrogáveis por igual período, totalizando o máximo de cento e oitenta dias por ano. (Redação dada pela Lei nº 9.076, de 10/07/95)

    Temporário
    Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil:

    I - em viagem cultural ou em missão de estudos;

    II - em viagem de negócios;

    III - na condição de artista ou desportista;

    IV - na condição de estudante;

    V - na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro;

    VI - na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira.

    VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa. (Incluído pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)

    Art. 14. O prazo de estada no Brasil, nos casos dos incisos II e III do art. 13, será de até noventa dias; no caso do inciso VII, de até um ano; e nos demais, salvo o disposto no parágrafo único deste artigo, o correspondente à duração da missão, do contrato, ou da prestação de serviços, comprovada perante a autoridade consular, observado o disposto na legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)

    Parágrafo único. No caso do item IV do artigo 13 o prazo será de até 1 (um) ano, prorrogável, quando for o caso, mediante prova do aproveitamento escolar e da matrícula.

    Asilado, cortesia, oficial ou diplomático
    Não específica

  •           Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil:

    I - em viagem cultural ou em missão de estudos; (duracao da missao)

    II - em viagem de negócios; (90 dias)

    III - na condição de artista ou desportista; (90 dias)

    IV - na condição de estudante; (1 ano, prorrogavel, quando for o caso, mediante prova de aproveitamento)

    V - na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro; (duracao da missao)

    VI - na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira. (duracao da missao)

    VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa. (1 ano)

    obs.: nao se concedera prorrogacao apenas do visto de transito.

  •  Questão CERTA. O único caso improrrogável é:

    Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional.

            § 1º O visto de trânsito é válido para uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada. (lei 6815)

    Bons estudos!

  •    Art. 34. Ao estrangeiro que tenha entrado na condição de turista, temporário ou asilado e aos titulares de visto de cortesia, oficial ou diplomático, poderá ser concedida a prorrogação do prazo de estada no Brasil

  • Art. 34. Ao estrangeiro que tenha entrado na condição de turista, temporário ou asilado e aos titulares de visto de cortesia, oficial ou diplomático, poderá ser concedida a prorrogação do prazo de estada no Brasil

    Art. 4º Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto:

      I - de trânsito;

      II - de turista;

      III - temporário;

      IV - permanente;

      V - de cortesia;

      VI - oficial; e

      VII - diplomático.

    Então os únicos tipos de visto que o art 34 não faculta a prorrogração é o visto de trânsito e permanente

    Como o visto permanente não possui prazo, cabe-se lembrar apenas que o único visto que não permite a prorrogação é o de trânsito

    A vedação dessa prorrogação para o visto de trânsito está explicita no $1 do art 8, que trata sobre esse tipo de visto.

    Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional.

      § 1º O visto de trânsito é válido para uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.


  • A afirmativa afirma literalmente o disposto no art. 34, da Lei 6815/1980, também conhecida como Estatuto do Estrangeiro.
    A afirmativa está correta.



ID
125278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na medida provisória que regulamenta o acesso ao
patrimônio genético, julgue os próximos itens.

Considera-se bioprospecção a atividade exploratória por meio da qual se visa identificar componente do patrimônio genético e informação sobre conhecimento tradicional associado, com potencial de uso comercial.

Alternativas
Comentários
  • Uma das maneiras de se extrair valor econômico da biodiversidade é a bioprospecção, termo que academicamente pode ser entendido como a busca sistemática por organismos, genes, enzimas, compostos, processos e partes provenientes de seres vivos, que tenham potencial econômico e, eventualmente, levam ao desenvolvimento de um produto (SACCARO JÚNIOR, 2011).

     

    fonte: http://www.ufrgs.br/patrimoniogenetico/conceitos-e-definicoes/bioprospeccao


ID
125281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na medida provisória que regulamenta o acesso ao
patrimônio genético, julgue os próximos itens.

Em caso de relevante interesse público, assim caracterizado pelo Conselho de Gestão, o ingresso em área pública ou privada, para acesso a amostra de componente do patrimônio genético, depende da anuência prévia dos seus titulares.

Alternativas

ID
125284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da política nacional de arquivos públicos e privados,
julgue os itens a seguir.

Os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo, que são considerados permanentes, devem ser preservados pelo prazo de cinqüenta anos, após o qual podem ser alienados, por meio de leilão público.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.159/91

    Art. 8º § 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.

    Art. 10º Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

     

  • ERRADA

     

    OS DOCUMENTOS QUE INTEGRAM O ARQUIVO PERMANENTE JAMAIS DEVERÃO SER ELIMINADOS, ALIENADOS ETC.

  • Art. 8º  § 3º - Consideram-se PERMANENTES os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser DEFINITIVAMENTE preservados.

    Art. 10º - Os documentos de valor permanente são INALIENÁVEIS e IMPRESCRITÍVEIS.

    ERRADA!

  • Direto ao Ponto!

    Os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo, que são considerados permanentes, devem ser preservados pelo prazo de cinqüenta anos (NÃO TEM PRAZO), após o qual podem ser alienados, por meio de leilão público.

    Permanentes = NÃO possui prazo de guarda, ou seja, É INDETERMINADO!

    GABARITO: ERRADO

  • Leilão do processo Odebrecht para colecionadores. Não viaja, zé!


ID
125287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da política nacional de arquivos públicos e privados,
julgue os itens a seguir.

Os arquivos privados podem ser identificados pelo poder público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e para o desenvolvimento científico nacional.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.159/91

    Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.

  • Certo.

    Quando tais arquivos são identificados como de interesse público, ficam sujeitos a algumas restrições: não podem ser alienados com dispersão nem com perda da unidade documental (não podem ser alienados em partes), não podem ser transferidos para o exterior e, em caso de alienação, o Poder Público terá preferência na aquisição.

    O acesso a tais arquivos, no entanto, não é irrestrito: é necessário AUTORIZAÇÃO do seu proprietário ou possuidor.

    Lei 8159/91.

  • Art. 12 - Os ARQUIVOS PRIVADOS podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, DESDE QUE SEJAM CONSIDERADOS COMO CONJUNTOS DE FONTES RELEVANTES PARA A HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO NACIONAL.

     


    certa!

  • o art. 22 do Decreto nº 4.073/2002 diz que “Os arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas que contenham documentos relevantes para a história, a cultura e o desenvolvimento nacional podem ser declarados de interesse público e social por decreto do Presidente da República.”

    Resposta: certa


ID
125290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da política nacional de arquivos públicos e privados,
julgue os itens a seguir.

O direito de acesso pleno aos documentos públicos é assegurado em lei.

Alternativas
Comentários
  • Acesso PLENO?!?!?!

    Mas, como isso é possível se documentos como ULTRA-SECRETOS e SECRETOS, nem sempre podem ser mostrados, quando se tratar da segurança nacional?

    Alguém pode me explicar?
  • Lei 8159/1991
    Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências

    Art. 22. É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos.
  • Essa questões me pegou de surpresa. Realmente é um absurdo.

    Acredito que deva ter uma excessão na própria lei. Sugiro que cada um pesquise.

  • acho q deveria ter uma resalva com relacao a documentos secretos e u. secretos etc

  • É isso mesmo, a Lei 8159 deixa bem claro essa questão:

    Art. 22. É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos.

    Art. 23. Decreto fixará as categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos na classificação dos documentos por eles produzidos. Regulamento (o Decreto 4553 - que criou as quatro definições)

    § 1º Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas são originariamente sigilosos.

    Ou seja, o parágrafo 1 deixa claro, que os documentos definidos pelo Decreto 4553 são sigilosos, ou seja, não são públicos.. Entendeu?

     

     

     

  • Ricardo, discordo da sua explicação. O art. 7 da referida lei já descreve o que são arquivos públicos: conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por orgãos publicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

    Ora, um documento produzido por um orgão, por exemplo a Receita Federal, pode vir a ter caráter sigiloso, e é obrigatoriamente arquivo público.

    Para questões como essa, em que a banca cobra a letra da lei o importante é decorar, mesmo sem entender o porquê. Mas no fundo, o artigo 22, já citado, é descabido. 

     

  • Acho que a única explicação para a banca ter colocado a acertiva como correta é esta:

    Lei 8.159

    Art. 24. Poderá o Poder Judiciário, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer documento sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal da parte.

    Parágrafo único. Nenhuma norma de organização administrativa será interpretada de modo a, por qualquer forma, restringir o disposto neste artigo.

     

    Entendi que mesmo havendo limitações a documentos sigilosos, a pessoa interessada em documentação desta natureza poderá ter acesso, desde que provada sua necessidade por vias do judiciário, conforme art. 24 da lei 8.159 (somente o judiciário poderá solicitar a exibição reservada do documento).

  • Em nenhum momento a questão tratou de documento sigiloso, documento público é bem diferente de documento público sigiloso.

  • O item afirma: "O direito de acesso pleno aos documentos públicos é assegurado em lei. "

    O artigo 22 da Lei 8159 afirma claramente: "É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos." Essa é a regra geral! Então o item é correto.

    Deve-se analisar as questões do CESPE somente com o que está escrito. A exceção existe, mas não foi a exceção que foi abordada no item.  Esse tipo de questão é muito comum em questões do CESPE e os candidatos que caem são aqueles que mais estudam pois teimam em considerar todos as possibilidades.

    Exemplo: Suponha que em uma sala de cinema existam 4 saídas, duas de emergência e duas que são usadas normalmente. Um item do Cespe afirma:

    Existe uma saída da sala de cinema.

    Ora, a afirmativa é correta. Na verdade há quatro, mas isso não torna a afirmativa falsa. Basta se pergurtar: Existe uma saída da sala?

    a resposta é indubitavelmente "sim".

  • Questão desatualizada. o Artigo 22 da lei 8.159 foi regovado, conforme consta no próprio, pela Lei 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação

  • ATENÇÃO!!! A questão está desatualizada.

    O art. 22 da lei 8.159 que assegurava o direito de ACESSO PLENO aos documentos públicos foi revogado pela Lei nº 12.527/2011 que passou a regular o acesso as informações da seguinte forma:

    Art. 3º os procedimentos previstos nesta lei destinam-se a ASSEGURAR O DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSO À INFORMAÇÃO e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

    I - observância da PUBLICIDADE COMO PRECEITO GERAL e do SIGILO COMO EXCEÇÃO;

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

    III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;

    V - desenvolvimento do controle social da administração pública.


ID
125293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito da salvaguarda de dados, informações, documentos e
materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do
Estado, no âmbito da administração pública federal, julgue os
itens a seguir.

O vice-presidente da República não tem competência para classificar documentos no grau de sigilo ultra-secreto.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 4.553/2002

    Art. 6º A classificação no grau ultra-secreto é de competência das seguintes autoridades:
    I - Presidente da República;
    II - Vice-Presidente da República;
    III - Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
    IV - Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
    V - Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior.

  • Afinal, na ausência do Presidente é ele quem responde como autoridade máxima como Chefe da Adminisitração Executiva de acordo não só com o Decreto 4.553/2002 como também o Art. 79 d C.F./88:

    "Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o VIce-Presidente."logo terá competência para suceder o Presidente quando necessário. 

  • O Decreto 4.553 foi revogado pelo Decreto 7.845/12 que não menciona a competência contida no comando da questão.

    A resposta está na lei 12.527/11

    Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 


ID
125296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito da salvaguarda de dados, informações, documentos e
materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do
Estado, no âmbito da administração pública federal, julgue os
itens a seguir.

Dados ou informações classificados no grau de sigilo ultra-secreto somente poderão ser reclassificados ou desclassificados mediante decisão da autoridade responsável pela sua classificação.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 4.553/2002

    Art. 8º Dados ou informações classificados no grau de sigilo ultra-secreto somente poderão ser reclassificados ou desclassificados, mediante decisão da autoridade responsável pela sua classificação.

  • DECRETO Nº 4.553/02. REVOGADO
    Art .  8º Dados ou informações classificados no grau de sigilo ultrassecreto somente  poderão ser reclassificados ou desclassificados, mediante decisão da autoridade responsável pela sua classificação.


    DECRETO Nº 7.724/12. REGULAMENTO ATUAL

    Art . 35. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, para desclassificação ou redução do prazo de sigilo.

    De acordo com o novo decreto em vigor também poderão ser reclassificadas ou  desclassificadas por autoridade hierarquicamente superior...

    Gabarito atual: ERRADO

  • Desatualizada, gabarito Errado. Ver Lei 12.527

  • continuo achando que é ERRADO. Olha o que a lei diz: Art. 39. Os órgãos e entidades públicas deverão proceder à reavaliação das informações classificadas como ultrassecretas e secretas no prazo máximo de 2 (dois) anos, contado do termo inicial de vigência desta Lei.

    § 4º As informações classificadas como secretas e ultrassecretas não reavaliadas no prazo previsto no  caput  serão consideradas, automaticamente, de acesso público.

    Ou seja, não reavaliou no prazo é desclassificada automaticamente. E aí, concordam comigo?


ID
125299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito da salvaguarda de dados, informações, documentos e
materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do
Estado, no âmbito da administração pública federal, julgue os
itens a seguir.

A fim de se salvaguardarem a soberania e a integridade territorial nacionais, não são publicados os atos classificados como sigilosos nem seus números, datas de expedição e ementas.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 4.553/2002

    Art. 17. Poderão ser elaborados extratos de documentos sigilosos, para sua divulgação ou execução, mediante consentimento expresso:
    I - da autoridade classificadora, para documentos ultra-secretos;
    II - da autoridade classificadora ou autoridade hierarquicamente superior competente para dispor sobre o assunto, para documentos secretos; e
    III - da autoridade classificadora, destinatária ou autoridade hierarquicamente superior competente para dispor sobre o assunto, para documentos confidenciais e reservados, exceto quando expressamente vedado no próprio documento.
    Parágrafo único. Aos extratos de que trata este artigo serão atribuídos graus de sigilo iguais ou inferiores àqueles atribuídos aos documentos que lhes deram origem, salvo quando elaborados para fins de divulgação.

  • Opção "ERRADA". Poderão ser publicados em forma de extrato.

  • D4553
    Art. 15. A publicação dos atos sigilosos, se for o caso, limitar-se-á aos seus respectivos números, datas de expedição e ementas, redigidas de modo a não comprometer o sigilo.

  • Considerando que o Dec. 4.553/2002 foi revogado pelo Dec. 7.845/2012, merece destaque o seguinte artigo:

    "Art. 20.  A publicação de atos normativos relativos a informação classificada em qualquer grau de sigilo ou protegida por sigilo legal ou judicial poderá limitar-se, quando necessário, aos seus respectivos números, datas de expedição e ementas, redigidos de modo a não comprometer o sigilo."

  • Lei 9.883/2002-> Ato sigiloso= Publicação em EXTRATO


ID
125302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que concerne à política de segurança da informação nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, julgue o item subseqüente.

Compete à ABIN, por intermédio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações, apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional no tocante a atividades de caráter científico e tecnológico relacionadas à segurança da informação.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 3.505/2000

    Art. 5o À Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, por intermédio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações - CEPESC, competirá:


    I - apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional no tocante a atividades de caráter científico e tecnológico relacionadas à segurança da informação;

  • questao desatualizada

     

    i). Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações;

    Apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional nas atividades de caráter científico

     


ID
125305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a crimes praticados por funcionário público contra
a administração em geral, julgue os próximos itens.

No caso de peculato, doloso ou culposo, a reparação do dano, se anterior à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO ART. 312 CP - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICAPECULATO – apropriar-se funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.§ 1º aplica-se a mesma pena se funcionário público, embora NÃO tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.PECULATO CULPOSO –§2º- Se o funcionário concorre culposamente para o crime.Pena- detenção, de 3 meses a 1 ano.§3º - no caso do parágrafo ANTERIOR, a reparação do dano, se precede a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.- se há DOLO NÃO há extinção da punibilidade
  • erradoSó para o culposo.Peculato:- verbos: apropriar-se, desviar, concorrer- requisitos: posse em razão do cargo ou na qualidade de funcionário- forma culposa - pena será reduzida- forma culposa - admite arrependimento posterior, extinguindo a punibilidade ou reduzindo a pena(antes ou depois da sentença irrecorrível)
  • SO SE EXTINGUE A PUNIBILIDADE SE FOR PECULATO CULPOSO.

  • A extinção da punibilidade, só cabe na modalidade culposa, sendo esta antes da sentença irrecorrível.

    Extinção pela reparação =   culposo + antes da sentença irrecorrível.

    Sendo a reparação do peculato culposo posterior à sentença irrecorrível, temos apenas uma atenuante - reduz-se a pena imposta pela metade.

  • REPARAÇÃO DO DANO NO PECULATO:

    PECULATO DOLOSO: Se for antes do recebimento da denúncia/queixa é Arrependimento Posterior(diminui a pena de 1/3 a 2/3 art. 16, CP) E se for após o oferecimento da denúncia/queixa é atenuante de pena(art. 65, III, CP)

    PECULATO CULPOSO: Se a reparação for antes da sentença irrecorrível é causa de extinção da punibilidade.
                                         Se for após a sentença irrecorrível reduz a pena na metade.

    ART 312, CP 

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Politicamente falando seria uma maravilha para os nossos políticos e gestores públicos, heim!?!?!?
  • A reduçao da pena e extinçao da punibilidade so ocorre para o caso de peculato culposo.
  • Só no CULPOSO

  • ERRADA.

    Somente no peculato culposo.

  • Mais do mesmo: Só culposo! 

  • Peculato culposo.

     Bons estudos!

  • Errada

    Apenas culposo- ùnico crime no capítulo dos crimes praticados por funcionário público contra a administração pública que adimite a modalidade culposa

  • Crime cometido por funcionário contra a administração pública

     

    PECULATO CULPOSO

     

    ---> se a reparação do dano for antes da sentença irrecorrível, então será causa de extinção de punibilidade.

     

    ---> se a reparação do dano for depois da sentença irrecorrível, então será causa de redução da pena na metade.

  • Questão errada, apenas no caso do peculato culposo haverá hipótese de extinção da punibilidade, no doloso não.

  • Li rápido e não vi o DOLOSO! :((

  • Errado.

    Cuidado! A causa extintiva de punibilidade só se aplica ao peculato culposo. No peculato doloso, a reprovabilidade da conduta é muito maior, de modo que tal instituto é inaplicável!
     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Peculato doloso:

    1-  reparação do dano  ANTES do recebimento da denúncia será ARREPENDIMENTO POSTERIOR, diminui a pena de 2/3 a 1/3 ( art.16 Cp)

    2- reparação do dano APÓS o recebimento da denúncia sera apenas ATENUANTE GENÉRICA DA PENA . ( ART.65 III CP)

    Peculato culposo:

    1- reparação do dano ocorrer ANTES da condenação definitiva EXTINGUE A PUNIBILIDADE.

    2- Se for APÓS a condenação definitiva DIMINUI A PENA até a 1/2. 

  • Resumo

    Peculato apropriaçao/desvio - tem a posse de bem/valor/dinheiro - com algum proveito

    Peculato furto - impróprio - sem posse, com base em suas prerrogativas

    Peculato culposo - reparar dano - exingue a punibilidade ou reduz 50%

    Peculato por erro de outrem - apropriar-se

    ----------

    Apropriação indébita - apropriar-se, bem móvel, independe de algum proveito 

  • GAB ERRADO

    É APENAS DO CULPOSO

  • Doloso não.

  • GAB:ERRADO

    apenas o peculado culposo tem essa capacidade...

  • No caso de peculato, culposo, a reparação do dano, se anterior à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.

  • Reparação do dano, somente em peculato culposo, jamais em doloso.

  • apenas no peculato CULPOSO.
  • No caso de peculato CULPOSO a reparação do dano, se anterior à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.

  • Errado, só cabe no peculato culposo.

  • A redução da pena e extinção da punibilidade só ocorre para o caso de peculato culposo.

  • complementando...

    PECULATO CULPOSO

    É o ÚNICO crime CULPOSO contra a Adm. Pública

    REPARA O DANO ANTES - extingue a punibilidade – sentença irrecorrível

    REPARA O DANO DEPOIS -  reduz de metade a pena imposta.

     No peculato culposo, o marco é a SENTENÇA e não o trânsito em julgado.

     

     

    PECULATO DOLOSO

    REPARA ANTES - redução da pena - Arrependimento Posterior

    REPARA DEPOIS - atenua

    A restituição dos valores ao erário no peculato desvio pode configurar o arrependimento posterior.

    A causa de diminuição de pena do arrependimento posterior pode incidir nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa quando houver a reparação integral, voluntária e tempestiva do dano, mesmo que realizada por terceiros, por se tratar de circunstância objetiva que se estende a todos os coautores ou partícipes do crime

    ***NÃO CONFUNDIR PECULATO CULPOSO COM:

    ARREPENDIMENTO POSTERIOR (Art. 16):

    Reparado o dano ou restituída a coisa: sem violência ou grave ameaça.

    - Até o recebimento da denúncia/queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1 a 2/3.

  • No caso de peculato, doloso ou culposo, a reparação do dano, se anterior à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.

    ERRADO

    • Aplica-se apenas para o Peculato Culposo;
    • Caso seja após a sentença irrecorrível, reduz de metade a pena.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade,"

  • Errado.

    Reparação do DANO => tão somente no peculato CULPOSO; o marco para a reparação é a SENTENÇA !!!

    A luta continua !

  • só no peculato culposo.
  • Apenas no peculato culposo, no doloso terá diminuição da pena pela metade.

  • No caso de peculato, CULPOSO, a reparação do dano, se anterior à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.

  • GCM 2022 #PERTENCEREI


ID
125308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a crimes praticados por funcionário público contra
a administração em geral, julgue os próximos itens.

Se o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações for praticado pelo funcionário público em virtude de negligência, a pena será reduzida de um a dois terços.

Alternativas
Comentários
  • Não há no CP previsão do referido crime por virtude de NEGLIGÊNCIA; e sim:1. INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO Art. 313-A – CP:Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de DADOS falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa"MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES. ART 313-B – modificar ou alterar, o funcionário, SISTEMA de informações ou PROGRAMA de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:Pena – detenção de 3 meses a 2 anos e multa.PARAGRÁFO ÚNICO- as penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o Administrado.
  • Errado.NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL NO CP PARA O CRIME DE INSERÇÃO DE DADOS EM VIRTUDE DE NEGLIGÊNCIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO, CABENDO-LHE RESPONDER SEM PREJUÍZO DA MESMA PELAS FORMAS ADMINISTRATIVA E CIVIL POR QUAISQUER DANOS GERADOS.
  • errado.O crime sobre os DADOS no sistema de informação tem como requisitos:- funcionário RESPONSÁVEL com o fim de obter vantagem indevidaA negligência poderia ser aplicada apenas no crime sobre os SISTEMAS, ok.Crimes - Sistema de Informaçãoa) dados- verbos: inserir, facilitar- local: nos sistemas e nos bancos de dados- requisito: funcionário autorizado, com fim de obter vantagem indevida- inserir - dados falsos- alterar ou excluir - dados verdadeirosb) sistemas- verbos: modificar ou alterar- local: sistemas ou programas- requisitos: por qualquer funcionário, sem a devida autorização- se dano à Administração ou administrado -> penas aumentadas 1/3 à 1/2
  • Inserção de dados falsos em sistema de informações

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    NÃO SE ADMITE A MODALIDADE CULPOSA.

    ITEM ERRADO

  • Aplica-se em nosso ordenamento princípio da excepcionalidade do crime culposo, de forma que o delito só é assim considerado se expressamente previsto em lei.

    Dessa forma, a regra é o dolo, conforme parágrafo único do art. 18 do Código Penal:

    (...) Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão
    quando o pratica dolosamente.

    In casu, temos que o crime previsto no art. 313-A do Código Penal somente admite modalidade dolosa.

     

  • Art. 313-A e o Art.313-B não são admitidos na modalidade culposa       (negligência, imprudência ou imperícia)

     

    No Art 313-A: a elementar "vantagem indevida" pode ser para si ou para outrem.

    No Art. 313-A: o dano é uma das elementares do tipo, mas no Art.313-B o dano para a administração ou para o administrado é uma majorante.

     

  • Não há previsão de modalidade culposa. Assim, a conduta descuidada (negligência, imprudência ou imperícia) do funcionário pode trazer efeitos civis e administrativos, mas é irrelevante penal.
    O elemento subjetivo do tipo do art. 313-A é composto pelo dolo (vontade e consciência de inserir, facilitar a inserção, alterar ou excluir) associado ao especial fim de agir: obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.
  • exige neste caso o chamado dolo específico, que é a vontade de obter
    a vantagem
  • A questão está ERRADA. O crime em tela exige fim específico, tendo como elemento normativo o dolo (vontade livre e consciente de praticar uma infração penal). Ademais, não há previsão no preceito primário, do tipo em tela, de modalidade culposa. 

  • Como que o comentário mais votado é o incorreto? Só é possível a modalidade DOLOSA para o crime de peculato. Negligência é característica de conduta culposa.

  • Tô começando a ficar mais cautelosa sobre os comentários expostos nas questões. Cada coisa nada a ver! Como o do Zé Lobo...

  • a inserção de dados errados no sistema por dolo é crime
    a inserção de dados errados no sistema não admite modalidade culposa, porque é considerada mera falha humana (falta de atenção) e não crime

  •  

    O tipo subjetivo é o dolo, ou seja, vontade livre e consciente dirigida à inserção ou à facilitação da inclusão de dados falsos e à alteração ou exclusão indevida em dados corretos em sistema de informações da Administração Pública. Além do dolo, o tipo requer um fim especial de agir, o elemento subjetivo do tipo contido na expressão com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, qualquer que seja ela, ou para causar dano à Administração Pública. À guisa é de todo oportuno ressaltar que, se a conduta, ainda que típica, não tiver essa finalidade, não está sendo praticado tal crime. Este é um entendimento pacífico na doutrina. Portanto, na doutrina clássica, é o dolo específico.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/3614/insercao-de-dados-falsos-em-sistema-de-informacoes-art-313-a-e-modificacao-ou-alteracao-nao-autorizada-de-sistema-de-informacoes-art-313-b

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações - Art. 313 - A

     

    - Peculato eletrônico.

    - Crime de MÃO PRÓPRIA, sendo possível coautoria e participação de particular que tenha consciência da função pública do agente.

    - Funcionário público AUTORIZADO.

    - Conduta sempre DOLOSA (inserir, alterar ou excluir).

    - NÃO existe a forma culposa.

    - OBJETIVO receber vantagem indevida para si ou para outrem ou para  causar dano.

    - ADMITE tentativa.

    - Crime FORMAL.

     

     

  • Eita, Zé Lobo...

    Vá estudar mais um tiquim!

  • Acrescentando:

    O único crime contra a Administração Pública que admite a modalidade culposa é o crime de peculato apropriação ou desvio (art. 312). De resto, todos os delitos exigem o dolo do agente.

  • Este crime não prevê a modalidade culposa.

     

  • se eu fosse 10 anos mais velho eu seria da ABIN hj em dia kkk


    mas fui deixar p/ virar mecânico de luxo justamente quando a cespe pirou o cabeção...

  • Se o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações for praticado pelo funcionário público em virtude de negligência, ( culposo) a pena será reduzida de um a dois terços.

    Não há modalidade culposa em crime eletrônico. Sendo mais abrangente, crimes contra administração pública, somente peculato culposo.

  • Resumindo

    Modificar programas – pessoa não autorizada – dano é causa de aumento da pena

    Mexer em banco de dados – pessoa autorizada – dano ou vantagem é causa de exaurimento

  • Conduta ATÍPICA.

    Rumo à PCDF...

  • Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações - Art. 313 - A - Não admite a forma culposa.

  • Gabarito: E

    Dos crimes contra a Administração Pública, o único que admite a forma culposa é o crime de peculato culposo. Se as questões falarem sobre a existência de qualquer outro crime culposo, estará errada.

  • No crime em questão, deve haver o interesse em obter vantagem ou causar dano.

  • GABARITO ERRADO

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Errado

    O tipo penal não aceita a modalidade culposa

  • não admitido modalidade culposa

  • O único crime culposo, dos crimes praticados por funcionário publico conta a administração pública, é o crime de peculato, artigo 312 paragrafo 2º. O resto não cabe modalidade culposa.

  • O único crime que admite a modalidade culposa, nos Crimes Contra a Administração Pública, é o PECULATO.

  • Se causou por negligência nem crime será, pois o tipo penal exige uma ação dolosa

  • O único crime que admite a modalidade culposa, nos Crimes Contra a Administração Pública, é o PECULATO.

  • Conduta penalmente atípica

  • Rumo a PPMG

    São 6 excelentes simulados inéditos, baseados na Selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029


ID
125311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a crimes praticados por funcionário público contra
a administração em geral, julgue os próximos itens.

Haverá crime de concussão caso o agente, ainda que antes de assumir a função pública, tenha exigido, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, em razão da função pública, vantagem indevida.

Alternativas
Comentários
  • A parte q pode levar à dúvida é "ainda que antes de assumir a função pública"

    São três hipóteses:Exigir na função dos seus exercícios, fora das funções dos seus exercícios ou antes de entrar em exercício, mas em todas elas, "em razão do cargo" ,

     

  • Resposta correta.

    Veja o que diz no ARt. 316.

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    Bons estudos

  • Na verdade a pegadinha da questão reside em outro ponto: na dicotomia 'concussão x corrupção passiva'

    Na   CONCUSSÃO   o agente EXIGE  vantagem indevida em razão do cargo. O que motiva a vítima a pagar vantagem indevida é o medo do funcionário público. Seria o caso de um Policial Rodoviário Federal EXIGIR dinheiro de caminhoneiro para passar, como uma forma de pedágio.

    Já na CORRUPÇÃO PASSIVA  o agente SOLICITA vantagem inevida em razão do cargo que ocupa. Nesse caso a pessoa não paga por medo, mas por sentir que vai receber algo em troca. Seria o caso do policial que solicita dinheiro para liberar carro irregular e blitz.

    Bons estudos.
  • Um bom exemplo de concussão é o médico que no exercício público de sua função exige o pagamento de consulta do pacientes.

     
     
     
     
     


     

  • Fiquei na duvida por que foi antes do agente assumir a função publica.

  • Texto de lei galera:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Gabarito: CERTO

     

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamenteainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Sujeito ativo > Trata-se de crime próprio, só podendo ser praticado pelo funcionário público, ainda que apenas nomeado (mas não empossado)

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS 

  • CORRETO

     

    Se não for em razão da função pública é EXTORSÃO

  • Crime cometido por funcionário contra a administração pública

     

    Concussão

     

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

  • Gab certa

     

    Art 316°- Exigir , para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

  • Novidade Legislativa Pacote Anticrime - Aumento de pena no preceito secundário do tipo do art. 316:

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada

    pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • Verbo EXIGIR ja mata a questão. Concussão.

  • GABARITO CORRETO

    Concussão

    CP: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    Consumação: ocorre com a mera exigência, independentemente da obtenção da vantagem indevida (crime formal).

  • Certo.

    Concussão = Exigir = Crime Formal => se for exigência mediante violência e/ou grave ameaça, ainda que praticada por agente público, poderá se configurar o crime de Extorsão.

    Pertenceremos !

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Paulo Guimarães

    Concussão

    BEM JURÍDICO TUTELADO 

    • A moralidade na administração pública.  

    SUJEITO ATIVO 

    • Trata-se de crime próprio, só podendo ser praticado pelo funcionário público, ainda que apenas nomeado (mas não empossado). Entretanto, em se tratando de Fiscal de Rendas, aplica-se o art. 3°, II da Lei 8.137/90, por ser norma penal especial em relação ao CP. No entanto, é plenamente possível o concurso de pessoas, respondendo também o particular pelo crime, desde que este particular tenha conhecimento da condição de funcionário público do agente

    SUJEITO PASSIVO  

    • A administração pública

    TIPO OBJETIVO 

    • A conduta é a de exigir vantagem indevida. Vejam que o agente não pode, simplesmente, pedir ou solicitar vantagem indevida. A Lei determina que deve haver uma “exigência” de vantagem indevida. Assim, deve o agente possuir o  poder  de  fazer  cumprir  o  mal  que  ameaça  realizar  em  caso  de  não recebimento da vantagem exigida. 

    • CUIDADO!  Entende-se  que  a  “grave  ameaça”  não  é  elemento  deste  delito. Assim, se o agente exige R$ 10.000,00 da vítima, sob a ameaça de matar seu filho, estará praticando, na verdade, o delito de extorsão. A concussão só resta caracterizada  quando  o  agente  intimada  a  vítima  amparado  nos  poderes inerentes ao seu cargo 21 . Ex.: Policial Rodoviário exige R$ 1.000,00 da vítima, alegando que se não receber o dinheiro irá lavrar uma multa contra ela. 

    • Assim: 
    • CONCUSSÃO – Ameaça de mal amparado nos poderes do cargo. 
    • EXTORSÃO – Ameaça de mal (violência ou grave ameaça) estranho aos poderes do cargo. 

    TIPO SUBJETIVO 

    • Dolo. Não se exige qualquer dolo específico (finalidade específica da conduta). Não se admite o crime na forma culposa. 

    CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 

    • Consuma-se no momento em que o agente efetivamente pratica a conduta de exigir a vantagem indevida, pouco importando se chega a recebê-la. Assim, trata-se  de  crime  formal,  não  se  exigindo o  resultado  naturalístico,  que  é considerado  mero  exaurimento.  A  Doutrina  admite  a tentativa,  pois  é plenamente possível o fracionamento da conduta do agente. Assim, por exemplo, se o agente envia um e-mail ou carta exigindo vantagem indevida, mas essa carta ou e-mail não chega ao conhecimento do destinatário, há tentativa. 

    Este  crime  é  muito  confundido  com  o de  corrupção  passiva,  mas  ISSO  NÃO  PODE ACONTECER  COM VOCÊS!  Se  o  agente  EXIGE, teremos  concussão!  Se  o  agente  apenas  solicita, recebe ou apenas aceita promessa de vantagem, teremos corrupção passiva.

  • O agente público, ainda que antes de assumir a função pública, desde que em razão dela, pode cometer esse crime. Do mesmo modo, mesmo que de férias ou de licença, pode cometê-lo, desde que a exigência seja em razão da função, pois as férias ou a licença não desfazem o vínculo que o sujeito tem com a Administração Pública.

  • GAB. CERTO

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamenteainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


ID
125314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a crimes praticados por funcionário público contra
a administração em geral, julgue os próximos itens.

Pratica prevaricação o agente que deixa, indevidamente, de realizar ato de ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 319, CP - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
  • certoPrevaricação:- verbo de ação - retardar, praticar indevidamente- verbo de omissão - deixar- satisfação Pessoal
  • A título de complementação, importante lembrar que o art. 319-A do CP é etiquetado pela doutrina de prevaricação imprópria.

    Vejamos:

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Assim, consoante o magistério de Rogério Sanches Cunha, "protege-se a administração pública contra comportamentos de funcionários que, ignorando o seu dever funcional, colocam em risco a segurança interna e externa (da sociedade em geral) aos presídios, não vedando o acesso dos presos a aparelhos de comunicação".



  • A conceituação já foi bem esclarecida pelos colegas abaixo. Agora falta um mecanismo de memorização para Prevaricação. ( Para quem tem dificuldades em memorizá-la)

    Analizando-a, encontrei o seguinte detalhe:

    PrevaRicaçAO - Observem as letras em destaque na palavra.

    Guardem o seguinte: Retardar Ação de Ofício. (Ou seja, não fazer o trabalho e ser motivado por interesses pessoais, e não daquele.)

    Agora repitam na frase do código penal sobre a temática:

    “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

    E pronto. Basta lembrar as três letras que destacamos da palavra que teremos em mente o art. 319 do Código Penal.

    * Sugestões e críticas atinentes a este comentário, favor deixá-las nos recados do meu perfil.Espero ter auxiliado!


  • Prevaricador = mal de serviço, preguiçoso, reclamão, enrolado, largadão
     

  • Gabarito: CORRETO

    (Questão letra de lei)

    CÓDIGO PENAL (DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL)

     

    Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

     Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

     

    FORÇA E HONRA.

     



     

  • Mnemônico:

     

    PrevarIcação

    Pessoal Interesse

     

    FAVORZINHO GRATUITO ͜ʖ͠) = Corrupção passiva privilegiada

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO ٩(^◡^ ) = Prevaricação 

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • PREVARICAÇÃO: É A SATISFAÇÃO DE SENTIMENTO PESSOAL (POR AMOR OU DESAMOR). TRATA-SE DE SENTIMENTO POR AMOR OU ÓDIO.

    NÃO IMPORTA QUAL DESSES SENTIMENTOS.

  • PREVARICAÇÃO

     

    *Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

     

    *Crime de mão-própria

     

    *Não admite forma culposa

     

    *Crime FORMAL

     

    *Não há crime quando o funcionário público deixa de agir em razão de caso fortuito ou força maior

     

     

    GABARITO: CORRETO

  • Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:                      (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

  • Dica da Prevaricação:

    - Se o funcionário realizar 'a pedido', ou 'por influência de outrem' será crime de corrupção passiva privilegiada(sem vantagem indevida) 

  • Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Para você que chegou até aqui nas questões, vou deixar meu resumo dos crimes contra a adm. pública, espero ajudar de alguma forma :))

    ► SÓ O CRIME DE PECULATO ADMITE A MODALIDADE CULPOSA, os demais crimes não.

    CORRUPÇÃO PASSIVA (Func. Púb → Particular) – “SOLICITAR OU RECEBER”

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADACEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM.

    CORRUPÇÃO ATIVA (Particular → FP)OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO.

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL.

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO.

    FAVORECIMENTO REALAUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME.

    PECULATOAPROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIÁ-LO.

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO.

    CONCUSSÃOEXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM.

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA– PATROCINAR DIRETA OU INDIRETAMENTE INTERESSE PRIVADO DIANTE A ADM.

    → Punido com DETENÇÃO.

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – SOLICITAR OU RECEBER DINHEIRO A PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIOINFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO…).

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSADEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.

    • Peculato desvio – Delito plurissubsistente → Ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa. Independe da obtenção material do proveito próprio ou alheio.

    Peculato furto ou impróprio → Não tem posse anterior do objeto, diferente do peculato apropriação e desvio que necessita de posse anterior.

    Peculato de uso é fato atípico.

    Favorecimento Pessoal → se praticado por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso → HÁ ISENÇÃO DE PENA.

    Favorecimento Real → se praticado por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso → NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA.

  • Certo.

    Prevaricação -> sentimento pessoal/subjetivo do próprio agente.

    Corrupção Passiva Privilegiada -> ceder à pedido ou à influência de outrem.

    A persistência é o caminho do êxito. Pertenceremos !

  • GAB C

    • condescendência criminosa

    Só quem pode praticar o delito é o superior hierárquico (há quem defenda que o colega, sem hierarquia, também pode, mas é minoritário)

    Por indulgência (sentimento de pena, misericórdia, clemência)

    Diferença básica entres esses crimes...

    • Cedendo a pedido ou influência de alguém – pratica corrupção passiva privilegiada
    • Para satisfazer sentimento ou interesse pessoal (amizade, etc.) – pratica prevaricação.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Paulo Guimarães

    Prevaricação (art. 319 do CP)

    BEM JURÍDICO TUTELADO  

    • A moralidade na administração pública.  

    SUJEITO ATIVO 

    • Trata-se de crime próprio, só podendo ser praticado pelo funcionário público. É plenamente possível o concurso de pessoas, desde que este particular tenha conhecimento da condição de funcionário público do agente

    SUJEITO PASSIVO  

    • A administração púbica 

    TIPO OBJETIVO 

    • A conduta é retardar ou deixar de praticar ato de ofício, ou, ainda, praticá-lo contra disposição expressa da lei. 

    TIPO SUBJETIVO 

    • Dolo. Exige-se que o agente pratique o crime para satisfazer interesse ou sentimento pessoal (dolo específico). Não se admite o crime na forma culposa. 

    CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 

    • Consuma-se com a efetiva realização da conduta. Admite-se a tentativa quando a conduta do agente puder ser fracionada, como na hipótese de praticá-lo contra disposição expressa da lei. Na hipótese, por exemplo, de deixar de praticar, por não poder se fracionar a conduta, não cabe a tentativa.  

    LEMBREM-SE: 

    FAVORZINHO GRATUITO = CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA 

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO = PREVARICAÇÃO

  • Rumo a PPMG

    São 6 excelentes simulados inéditos, baseados na Selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029


ID
125317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a crimes praticados por funcionário público contra
a administração em geral, julgue os próximos itens.

O crime de abandono de função é mais severamente punido se do fato resultar prejuízo público.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
  • Essa questão deveria ser anulada, pois função é diferente de cargo e Lei tipifica o abandono do CARGO e não da FUNÇÃO.
  • dicscordo.a maior pena é se o abandono for ocorrido em lugar compreendido na faixa de fronteira.
  • Embora não discorde plenamente dos argunmentos abaixo, apenas para argumentar em favor do gabarito, lembro que, embora o caput do art. 323 fale em CARGO, o nomen iuris do crime, que fica acima do art. 323, diz: ABANDONO DE FUNÇÃO.
  • certo

    Abando de cargo público engloba:
    - cargo em confiança
    - função de confiança
    - cargo efetivo
  • Discordo do gabarito, pois o crime de abandono de função  é mais severamente punido conforme o § 2º do Art. 323 "Se o fato ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira".

  • “O crime de abandono de função pressupõe, necessariamente, a conseqüente acefalia do cargo, isto é, a inexistência ou ocasional ausência de substituto legal do desertor. Daí, para sua configuração, a necessidade do prejuízo para o serviço público.” (TJSP – Ap. Crim. 131.987 – Rel. Des. MENDES PEREIRA – 1ª C. Crim. – J. 18.4.77 – Un.) (RT 501/276).


    Ainda no mesmo sentido é a jurisprudência:


    “Estando presente o funcionário a quem caiba a substituição do ausente, não há, sequer, probabilidade de dano, que constitui condição mínima para a existência do evento criminoso.” (TACRIM SP – Ap. Crim. 60.341 – Rel. Juiz DÍNIO GARCIA – 1ª C. – J. 8.2.73) (RT 451/423).

     

    O agente apenas será enquadrado nas penas do delito aqui tratado, se agir intencionalmente, com o dolo consciente de abandonar sua função, mesmo que não tenha o propósito de fazê-lo de maneira definitiva.

    Aqui a tentativa é inadmissível, sendo que a consumação ocorrerá com o efetivo abandono do cargo por tempo considerável, capaz de causar danos ao Estado.

     

    Por fim, vale informar, que o crime será considerado qualificado, se constatado dano efetivo ao Estado em decorrência do abandono, bem como se ocorrer nas proximidades de fronteiras*, conforme disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo em pauta.
    *Lei 6634/79 -Art. 1º. - É considerada área indispensável à Segurança Nacional a faixa interna de 150 Km (cento e cinqüenta quilômetros) de largura, paralela à linha divisória terrestre do território nacional, que será designada como Faixa de Fronteira.

     

     

    Dados do Artigo

    Autor : Dr. Agnaldo Rogério Pires

    http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13969&Itemid=94
     

  • Creio q a dúvida de alguns foi qual seria a modalidade de abandono de função mais severamente aplicada, mas acho q não foi isso que a banca quis perguntar.

    A pergunta pede se é "mais" severamente punida e não se é "a mais" severamente punida.

    O simples abandono tem detenção de 15 dias a 1 ano ( ou pode ser convertido em multa)

     

    Quando resulta prejuízo a pena não é de 3 meses a um ano + multa?     logo é mais severa!

    espero ter ajudado!

     

     

  • Tirando outra dúvida dos colegas:

    Lei 8.112/90

    Art.138 O abandono de cargo = ausência intencional do servidor ao serviço (execução de atribuições cometidas pela adm.) por mais de 30 dias consecutivos.

     

    ou seja, o abandono da função com sua elementares é que carateriza o abandono do cargo!

    --------------------------------------

    "Função é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a Administração confere a cada categoria profissional ou comete individualmente a dereminados servidores para a execução de serviços eventuais".

     

     

    TODO CARGO TEM FUNÇÃO, MAS PODE HAVER FUNÇÃO SEM CARGO.

    (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro)
     

  • CERTO

  • CERTO

  • CERTO

  • Gabarito: CORRETO

    (Questão letra de lei)

    Código Penal

    Abandono de função

    Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
    Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

     

  • Abandono de função

     

    Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

     

    Abandono de função qualificado

    § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

    Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

     

    Correto.

  • O abandono de função possui três formas: simples; e duas qualificadoras (cause prejuízo público e quando ocorre em fronteiras)

    Na questão:

    a punição "é mais severamente" CERTO (prejuízo público).

    a punição "é a mais severamente" ERRADO (em fronteira).

  • Para complementar:

     

    O crime de abandono de função é um crime omissivo próprio ou puro, o qual descreve uma conduta puramente omissiva. Dessa forma, no crime em tela, a consumação ocorre com o abandono do cargo por tempo juridicamente relevante, capaz de criar uma situação de perigo à Administração Pública. Sendo assim, esse delito é considerado crime de perigo concreto.

  • Abandono de função

     

    Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

     

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

     

    § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

     

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

     

    § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

     

    Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

  • Abandono de função

     

    Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei

     

    Será abandono de função qualificada:

     

    >>> se do fato resulta prejuízo público

     

    >>> se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira.

  • Considera-se abandono do cargo a ausência do serviço sem justa causa, por mais de 30 dias consecutivos.

    A falta se integra de três elementos:

    a) não comparecimento ao serviço;

    b) ausência de justa causa;

    c) período mínimo de 30 dias consecutivos.

  • gb c

    pmgooo

  •  

    Crime de abandono de função(cargo efetivo ou não)

    - a pena será aumentada: causar prejuízo público ; realizar-se na faixa de fronteira

     

  • GABARITO CERTO

    Abandono de função

           Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

           Pena - detenção, de 15 dias a 1 mês, ou multa.

           § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

           Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.

           § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

           Pena - detenção, de 1 a 3 anos, e multa.

  • Rumo a PPMG

    São 6 excelentes simulados inéditos, baseados na Selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029


ID
125320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a crimes praticados por funcionário público contra
a administração em geral, julgue os próximos itens.

Para fins penais, considera-se funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função pública, desde que seja remunerado.

Alternativas
Comentários
  • Errado.A lei penal estabelece em seu artigo 327 que: “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública”.
  • Complementando:

    - funcionário público por equiparação: pessoa física que atua em entidade paraestatal ou em empresa privada, contratada ou conveniada, para a execução de atividade típica.

    OBS: No caso de ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da adm. dir. ou ind., a pena será aumentada da terça parte.

  • A chave da questão é "para fins penais"

    complemento com a citação do Prof. Julio Marqueti: 

    Primeira coisa que aqui nos chama a atenção é a amplitude do conceito. Segundo dispõe o artigo 327, “caput”, considera-se funcionário público, PARA EFEITOS PENAIS, quem exerce, transitoriamente ou não, remuneradamente ou não, cargo, emprego ou função pública.

    ...não é necessário um atuar remunerado e permanente, pois também é funcionário público aquele que atua sem remuneração e de forma transitória. Assim, considera-se funcionário público, desde outros, o jurado e aqueles que desempenham a função de mesário ou escrutinador no pleito eleitoral.

    Necessário que aquele que exerce função pública, faço-o tutelando (protegendo, defendendo) interesse público. Com isso, aqueles que exercem múnus público sem, contudo, defender interesse público não são, para efeito penal, considerados funcionário público. É o caso do inventariante, do síndico da massa falida, do curador, do tutor etc...

    No parágrafo 1º do artigo 327, o legislador trata do funcionário público por extensão ou equiparação. Assim, considera-se, também, funcionário publico aquele que exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     


     

  • ERRADO.

    Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    Parágrafo único. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal.
    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 6.799, de 1980)

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou SEM REMUNERAÇÃO, exerce cargo, emprego ou função pública.

    ERRADA.

  • Para fins penais, considera-se funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função pública, ainda que não seja remunerado.

  • Ô meu Deus... uma questão dessa não cai nos dias de hoje.

  • Independe de remuneração e pode ser de caráter transitório.

  • saudades do que eu não vivi.... ☼

  • velhos tempos. não se faz mais questões assim nos dias atuais. kkkk

  • 2008 abin...sem comentarios.

    aiiin que sonho

  • Também se cair uma dessa ninguém erra mesmo.. kkkk

  • Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.


ID
125323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias
fundamentais, julgue os itens seguintes.

Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Dessa forma, contraria a CF a exigência, contida em editais de concursos públicos, sem o devido amparo legal, de limite de idade mínima ou máxima para inscrição.

Alternativas
Comentários
  • É como está na CF 88, art. 3º, item IV:"Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação"Em relação ao limite de idade em concursos públicos o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula n. 683 que reza, in litteris: O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO. Desta forma pela análise da jurisprudência dos tribunais superiores verifica-se que é legal a imposição de uma idade-limite nos concursos, principalmente nos militares e policiais, os quais requerem certas características físicas do candidato.
  • Certo.O examinador aludiu ao objetivo da República disposto no Art. 3º, IV, da Constituição Federal, qual seja, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Trata-se de uma norma programática, na medida em que encerra uma meta a ser perseguida pelo país. Tal objetivo não impede que editais estabeleçam discriminações positivas e razoáveis, isto é, que guardem um nexo com a natureza das atribuições desempenhadas no exercício do cargo público.No entanto, tal restrição deve ter amparo legal, vale dizer, deve existir na lei da categoria e no edital.
  • O entendimento predominante tanto no STF quanto no STJ é de que a imposição de limite mínimo e máximo é constitucional, desde que: - haja previsão expressa em Lei, não bastando previsão em edital; - em razão da natureza e das atribuições do cargo pretendido (em função do princípio da razoabilidade).
  • CF 88, Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II - garantir o desenvolvimento nacional;III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
  • A matéria restou pacificada por força da adoção da Súmula n. 683 do STF, aprovada pelo Tribunal Pleno, na sessão de 24 de setembro de 2003, nos seguintes termos: "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7.º, XXX, da Constituição quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido".
  • Só contraria o CF/88, pq está escrito "sem o devido amparo legal".

     

  • O  item está correto. Primeiramente, o examinador aludiu ao objetivo da República
    disposto no Art. 3º, IV, da Constituição Federal, qual seja, promover o bem de todos, sem
    preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Trata-se
    de uma norma programática, na medida em que encerra uma meta a ser perseguida pelo país.
    Tal objetivo não impede que editais estabeleçam discriminações positivas e razoáveis, isto é, que
    guardem um nexo com a natureza das atribuições desempenhadas no exercício do cargo público.
    No entanto, tal restrição deve ter amparo legal, vale dizer, deve existir na lei da categoria e no
    edital.
      
    http://www.masterconcurso.com.br/pdf/samuelfonteles/DireitoConstitucional

  • Bem, eu tentei reorganizar as construções encaixadas deslocando o termo destacado e acho que deu pra entender melhor a questão:

    Dessa forma, contraria a CF a exigência, sem o devido amparo legal, contida em editais de concursos públicos, de limite de idade mínima ou máxima para inscrição.

  • CERTO
    O STF já se manifestou sobre a necessidade de amparo legal, senão vejamos:
     

    CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO AUTORIZADOR. AUSÊNCIA. ART. 321 DO RISTF. CONCURSO PÚBLICO. LIMITE DE IDADE FIXADO EM EDITAL E DECRETO ESTADUAL: IMPOSSIBILIDADE. 1. A indicação correta do dispositivo constitucional autorizador do recurso extraordinário - artigo, inciso e alínea - é requisito indispensável ao seu conhecimento, nos termos do art. 321 do RISTF e da pacífica jurisprudência do Tribunal. 2. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento de que a exigência de limite de idade em concurso público deve estar prevista em lei formal, não suprindo esta exigência a previsão em edital ou Decreto Estadual. 3. Agravo regimental improvido.
    (AI 804624 AgR, Relator(a):  Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 28/09/2010, DJe-200 DIVULG 21-10-2010 PUBLIC 22-10-2010 EMENT VOL-02420-08 PP-01705)

    Percebe-se, que cabe EXCLUSIVAMENTE à lei em sentido formal e material estabelecer os critérios e requisitos para o ingresso no serviço público. Assim, não é possível expedir regulamento, instrução, resolução, portaria, EDITAL, ou qualquer outro ato de caráter normativo e geral, caso seja para restringir a liberdade dos administrados, salvo se, em lei, já existir delineada a contenção ou imposição que o ato administrativo venha minudenciar, ou seja, não pode o edital limitar o que a lei não restringiu.

    Outrossim, merece destaque o previsto na Súmula 683 do STF:
    SÚMULA Nº 683
    O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO.
     
    A fixação de limite etário para o provimento de cargo por meio de concurso público, em especial no caso de militares, deve necessariamente ter fundamento em lei em sentido estrito (lei em sentido formal e material) e render observância ao princípio da razoabilidade, guardando,  pois,  proporcionalidade com a natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
     
  • Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Dessa forma, contraria a CF a exigência, contida em editais de concursos públicos, sem o devido amparo legal, de limite de idade mínima ou máxima para inscrição.

    "sem o devido amparo legal" somente por esta passagem a questão torna-se correta!
  • Quem errou essa foi porque raciocinou algo do tipo: "pode sim haver limite de idade mínima e máxima para inscrição, logo, não contraria a Constituição."

    Tudo bem, pode haver mesmo, mas para que isso seja possível é necessário que haja amparo legal.
    Sem o devido amparo legal o edital que imponha restrições protegidas constitucionalmente contraria a CF, e é justamente o que está sendo afirmado corretamente na questão.
  • Não é o entendimento atual adotado pelo STF. O concurso pode determinar idade máxima em seu edital, como atualmente vemos concurso para Polícia Militar com idade máxima de 31 anos.
  • A questão está corretíssima,mas a respeito do emprego da pontuação utilizada no :"Dessa forma,contraria a CF a exigência,....."  ,deixa o endimento da questão  prejudicado pelo mal uso das vírgulas.Retire o aposto e veja se tem sentido o texto seguinte.
  • a exigência de limite de idade já foi aprovada pelo STF.

    Essa exigência deve estar publicada em lei, se estiver somente prevista em edital estará em desacordo com a CF.
  • O avaliador substantivou o verbo promover, mas não alterou o sentido. Continua correta.

  • TJDFT

    DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO DA POLÍCIA MILITAR DO DF. IDADE DO CANDIDATO LIMITAÇÃO. Conforme reiterado entendimento jurisprudencial, “a limitação de idade em concurso público para ingresso nas Forças Armadas é válida, desde que prevista em lei em sentido formal” (AgRg nos EDcl no RMS 34.904/BA, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/11/2011, DJe 2/12/2011). Isso porque muito embora o art. 7º, XXX, da Constituição Federal proíba a discriminação de idade para a admissão do trabalhador, a referida Carta, em seu art. 142, § 3º, X, prescreve que “a lei disporá sobre o ingresso nas forças armadas, os limites de idade (...)”. Dada as características da função militar, razoável que se estabeleça idade mínima e máxima para o ingresso na carreira. No que se refere à Polícia Militar do Distrito Federal, a Lei n. 7.289/84, alterada pela Lei n. 12.086/09, estatui que a idade máxima para o ingresso nos quadros que exijam formação superior, com titulação específica, é de 35 (trinta e cinco) anos e, nos demais casos, 30 (trinta) anos. Recurso conhecido e não provido. Unânime.


  • Como essa questão é antiga, vou colacionar esta pequena informação que eu vi hoje, em um site jurídico, para mostrar que é possível estabelecer limite de idade (só não sei em qual lei está fulcrada a disposição da idade):

     "TJ/SP: saiu o edital para 215 vagas de Juiz Substituto!

    A partir do próximo dia 23, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo recebe inscrições em seu concurso público para o preenchimento de 215 vagas de juiz substituto. 
    Para concorrer é necessário ser bacharel em direito há no mínimo três anos, ter no mínimo três anos de experiência em alguma atividade jurídica e ter até 65 anos de idade. O salário inicial da categoria é de R$21.657,29. O prazo vai até 25 de julho.

    Saiba mais sobre o concurso em http://goo.gl/Qox2Zv"

  • Olá, pessoal!

    Essa questão não foi alterada pela Banca. O gabarito indica alternativa como CERTA. Conforme publicada no Edital de Gabarito no site da Banca.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Gente a questão é simples! A pegadinha é só no que concerne a parte que fala: sem o devido amparo legal....

    Se não houver o amparo legal, a exigência contida em editais de concursos públicos de limite de idade mínima ou máxima para inscrição é inconstitucional! 

  • Se houver amparo legal PODE.

  • Marquei certo por causa do trecho "...sem o devido amparo legal..."

  • Essa questão exige uma leitura extra, simplificando, diz que contraria a CF ter um limite de idade sem devido amparo legal.

  • Li 5 vezes kkk, tenho medo de marcar questões da cespe de cara.

  • GALERA...

    Diante da dúvida, resolvi saná-la consultando o professor Wellington Antunes (Gran Cursos), o qual, por e-mail, respondeu sobre a questão levantada por alguns colegas. Passo a reproduzir, na íntegra, a resposta do professor.

     

     

    "A Constituição federal, no inciso I do artigo 37, dispõe que os requisitos para a investidura em cargo público devem ser estabelecidos por lei. Trata-se do princípio da reserva legal. Em face disso, o STF possui jurisprudência pacífica no sentido de que o edital do certame não pode, sem amparo legal, inovar, trazendo essas restrições. Dessa forma, entendo que a questão, por você trazida, está correta, segundo o entendimento do STF. (Grifo meu).

     

    Seguem alguns julgados do STF acerca do tema.

     

    “A fixação do limite de idade via edital não tem o condão de suprir a exigência constitucional de que tal requisito seja estabelecido por lei." (RE 559.823-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em 27-11-2007, Segunda Turma, DJE de 1º-2-2008.)

     

    No mesmo sentido: ARE 667.309-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-3-2012, Primeira Turma, DJE de 9-4-2012.

     

    Vide: RE 523.737-AgR, rel. min.Ellen Gracie, julgamento em 22-6-2010, Segunda Turma, DJE de 6-8-2010;

     

    RE 558.833-AgR, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 8-9-2009, Segunda Turma,DJE de 25-9-2009.

     

    "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público." (Súmula Vinculante 44.)

     

    "Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público." (Súmula 14.)

     

    “A exigência de experiência profissional prevista apenas em edital importa em ofensa constitucional.” (RE 558.833-AgR, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 8-9-2009, Segunda Turma, DJE de 25-9-2009.)

     

    Sucesso

     

    Wellington Antunes

     

     

    Espero ter ajudado por meio desse posicionamento fartamente fundamentado.

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

    Abçs.

  • Primeiro:  LEI

    Segundo: EDITAL

  • A questão só se tornou errada, somente pela palavra SEM, de "sem o devido amparo legal, que, claro que se não tiver o devido amparo

     

    legal ou a devida justificativa sobre a limitação de idade pro concruso, concerteza irá contrariar a nossa CF. E para que deixasse certa a

     

    questão, bastava substituir a palavra "sem" pela palavra "com". Abraços!

     

  • A questão só se tornou errada, somente pela palavra SEM, de "sem o devido amparo legal, que, claro que se não tiver o devido amparo

     

    legal ou a devida justificativa sobre a limitação de idade pro concruso, concerteza irá contrariar a nossa CF. E para que deixasse certa a

     

    questão, bastava substituir a palavra "sem" pela palavra "com". Abraços!

  • Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Dessa forma, contraria a CF a exigência, contida em editais de concursos públicos, sem o devido amparo legal, de limite de idade mínima ou máxima para inscrição.       

    Então claro que vai contráriar a constitui. se não tiver o devido amparo legal. 

  • Fiquei apenas na dúvida pelo idade mínima e máxima em vista q menor de 16 não pode trabalhar (salvo como aprendiz) e o maior de 70 e aposenado compulsoriamente
  • Objetivos fundamentais da republica federativa do brasil:

     1-construir uma sociedade livre , justa e solidarária

     2-garantir o desenvolvimento nacional

     3-erradicar a pobresa e a marginalização

     4-promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,raça,sexo,cor,idade e quaisqueroutra forma de discriminação  

  • QUESTÃO CERTA

     

    Sem o devido amparo legal, editais de concurso não podem fazer distinção de idade mínima ou máxima, mas apenas com amparo legal.

  • Quem errou essa foi porque raciocinou algo do tipo: "pode sim haver limite de idade mínima e máxima para inscriçãologo, não contraria a Constituição."

    Tudo bem, pode haver mesmo, mas para que isso seja possível é necessário que haja amparo legal.
    Sem o devido amparo legal o edital que imponha restrições protegidas constitucionalmente contraria a CF, e é justamente o que está sendo afirmado corretamente na questão.

  • Errei por ter lido PROMOÇÃO

    Na CF

    IV. Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

     

    TROCANDO PROMOVER POR PROMOÇÃO 

  • CERTO

    Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Dessa forma, contraria a CF a exigência, contida em editais de concursos públicos, sem o devido amparo legal, de limite de idade mínima ou máxima para inscrição.

    Tem que haver o devido amparo legal!

  • Poderá haver, desde que com amparo legal

  • fui ler rápido, me ferrei.

  • Sem o devido amparo legal fere a Const, porém se houver uma justificativa legal, como os policias militares, que tem idade determinada para o ingresso, por causa da aptidão física e tudo mais, não fere a Const.

  • ERREI, PORQUE NÃO ME ATENTEI AO DEVIDO AMPARO LEGAL.

  • sem o devido amparo legal... atenção!

  • ''Sem o amparo legal'' liquidou a questão. Certo

  • '' Sem o devido amparo legal ''

    Devemos lembrar que para não contrariar a CF, temos alguns requisitos a serem seguidos.

    1) Previsão em lei

    2) Previsão em edital

    3) atribuição do cargo

  • Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias fundamentais, é correto afirmar que: Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Dessa forma, contraria a CF a exigência, contida em editais de concursos públicos, sem o devido amparo legal, de limite de idade mínima ou máxima para inscrição.

  •  Previsão em edital não contraria a lei.

  • Vá com calma, senão irá errar a questão.

  • Gabarito: Certo.

    "A Constituição federal, no inciso I do artigo 37, dispõe que os requisitos para a investidura em cargo público devem ser estabelecidos por lei. Trata-se do princípio da reserva legal. Em face disso, o STF possui jurisprudência pacífica no sentido de que o edital do certame não pode, sem amparo legal, inovar, trazendo essas restrições. 


ID
125326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias
fundamentais, julgue os itens seguintes.

O direito de secessão somente pode ocorrer por meio de emenda à CF, discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, sendo ela considerada aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

Alternativas
Comentários
  • Não pode haver direito de secessão pois a forma federativa é cláusula pétrea.
  • Não há direito de secessão pela forma Federativa.
  • Complementando os amigos, coloco a definição da palavra secessão:Secessão, numa confederação o estado mantem o direito de a qualquer momento, UNILATERALMENTE separarem,ou seja, qualquer estado pode se retirar, a qualquer momento.Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/SecessãoO sul, tentou e o República Federativa do Brasil repudiou a secessão, assim como nas tentativas históricas de outros estados.
  • Errado.O direito de secessão, ou seja, de um ente federativo separar-se daaliança federativa, não é possível em um Estado Federal. Isto porque é característica do federalismo a indissolubilidade. Trata-se de uma união indissolúvel. A questão, embora reconheça essa impossibilidade, afirma erroneamente que essa realidade poderia ser modificada por emenda.O que é incorreto, considerando que as emendas sofrem limites materiais: as cláusulas pétreas.Estas não podem ser abolidas, sendo a forma federativa uma delas (art. 60, §4º, I, CRFB). Assim, instituir o direito de secessão equivaleria a subverter o pacto federativo.
  • Art.60, CF

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos:

    É proibido o direito de secessão, já que a Constituição estabelece no art. 1º que a República Federativa do Brasil é uma união indissolúvel.
    Gabarito: Errado.

  • Direito de Secessão é inconstitucional, pois viola a forma federativa do Estado, sendo a mesma considerada cláusula pétrea.

  • Apenas para aqueles que como eu não conhecia o significado desta palavra, segue:

    Secessão, palavra usada para identificar uma separação ou afastamento de algo que era unido
  • A questão está errada, uma outra pode ajudar a responder, vejam:

     

    Prova: CESPE - 2012 - Instituto Rio Branco - Diplomata - 2ª EtapaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Organização Político-Administrativa do Estado – O Federalismo Brasileiro ; 

    Dada a inexistência, no ordenamento jurídico nacional, do denominado direito de secessão, qualquer tentativa de um estado-membro de exercer esse direito constitui ofensa à integridade nacional, o que dá ensejo à decretação de intervenção federal.

    GABARITO: CERTA.

  • O Brasil adota o princípio federativo, em decorrência do qual não se admite o direito de secessão. Isso significa que o vínculo entre as entidades componentes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) é indissolúvel, ou seja, nenhuma delas pode abandonar o restante para fundar um novo país.

    Vale observar ainda que, sendo a forma federativa de Estado cláusula pétrea, conforme o art. 60, §4º, da CF, não é possível que emenda constitucional institua a possibilidade de secessão.

  • A questão está errada por um simples motivo:

    Seria inconstitucional qualquer emenda constitucional que visasse garantir o direito de secessão de um ente fedarativo, por força do constante no art. 60, §4°, I da Constituição: "§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado;"

    Deste modo, nesta ordem constitucional, visto que nossa federação é formada pela UNIÃO INDISSOLÚVEL dos entedes federativos (art. 1°, caput CF), é impossível que se garanta o direito de secessão.

    Esclarecendo:

    Direito de secessão: direito de se "separar da república", a grosso modo.

  • Falou-se em secessão, cassação de direitos políticos e dissolubilidade (caso a questão esteja tentando te convencer de que isso será possível) marque errado e seja feliz.

     

    Bons estudos

  • O direito de secessão, ou seja, de um ente federativo separar-se da aliança federativa, não é possível em um Estado Federal. Isto porque é característica do federalismo a indissolubilidade. Trata-se de uma união indissolúvel. A questão, embora reconheça essa impossibilidade, afirma erroneamente que essa realidade poderia ser modificada por emenda.O que é incorreto, considerando que as emendas sofrem limites materiais: as cláusulas pétreas.

  • CF. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos [...] CF. Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; [...] 

  • ERRADO

    É impossível que se garanta o direito de secessão.

  • Gabarito:"Errado"

    Cláusula Pétrea!

    CF,art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado;

  • É vedado abosolutamente a secessão

  • A vedação ao direito de secessão constitui uma cláusula pétrea, ou seja, não poderá ser modificada de forma alguma nem mesmo por meio de emenda constitucional:

    Art. 60, §4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I- A forma federativa de Estado.

  • Trata-se de uma união indissolúvel, ou seja, não se permite o direito de secessão. Sobre o tema, a CF

    até permite a medida extrema da intervenção federal, no caso de dissolução. E o §4º do art. 60 da CF trata a

    forma de Estado (federalismo, no nosso caso) como cláusula pétrea. Significa dizer que as Emendas, resultado

    do Poder Constituinte Derivado Reformador, não podem ser sequer tendentes a abolir a federação.

  • Na verdade a questão está se referindo a aprovação dos tratados/convenções internacionais de DH que se dá com a aprovação em cada Casa, 2 turnos, 3/5 dos respectivos membros sendo equivalentes à EC, ou seja, tem força de norma constitucional. Ex: a convenção internacional da pessoa com deficiência.


ID
125329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias
fundamentais, julgue os itens seguintes.

Considerando a hipótese de que um cidadão esteja internado em entidade civil de internação coletiva e professe como religião o candomblé, nessa hipótese, sendo o Estado brasileiro laico, não será a União obrigada a assegurar a esse interno as condições para que ele tenha assistência religiosa.

Alternativas
Comentários
  • No que pese o Estado braslileiro ser laico a CF/88, art. 5º, VII, assegura, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis de internação coletiva.Devemos lembrar que na Constituição não existe contradição, mas sim conformidade. Assim diz o princípio da conformidade da Constituição. Portanto não podemos interpetrar um artigo, parágrafo ou alínea de maneira isolada.
  • Errado - A Constituição no Capítuo dos Direitos individuais e coletivos, contempal o direito de ter assistência religiosa na forma da lei:Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
  • Puro texto da CF. Art. 5°, inciso VII.
  • Errado.SEGUNDO ( ART 5. VI – CF) – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.(LEI Nº 9.982, DE 14 DE JULHO DE 2000) - Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares.Art. 1o Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais.Esse direito está destinado, portanto, às pessoas que se encontrem confinadas em alguma entidade civil ou militar de internação coletiva, tais como instituições asilares, presídios, abrigos e internatos de crianças e adolescentes; entidades militares onde haja pessoal internado sem acesso à liberdade. Todas as pessoas que se encontrem asiladas por quaisquer motivos em algum local fechado poderão receber, se assim o desejarem, a visita de representantes habilitados pelas igrejas ou cultos da religião ou doutrina que professe.
  • Pessoal,

    Um estado laico necessariamente é um estado ateu? Isso está correto?
  • Ser um país LAICO não quer dizer que seja ATEU, Klauss Serra. Significa somente que o Brasil não tem uma religião oficial, determinada na CF. Uma prova que o país não eh ateu, é que em alguns órgãos públicos pode-se notar o uso de cruz, se referindo a Jesus Cristo.

    Valeu, espero ter ajudado! ;)

  • Ignorância em pleno século XXI... Informação tá aí, à disposição... no mínimo estranho...

  • Gabarito Errado: O Estado deve dar as condições para atender as crenças religiosas, isso não quer dizer que toda a instituição deva ter um mentor espiritual para cada crença e, sim, oferecer as condições, ou seja, na minha opinião, reserva um espaço, caso o cidadão necessite trazer, no caso a cima, o pai de santo.

  • Adoro questões que envolvam casos práticos! Elas ajudam a selecionar candidatos que não se limitam a “decorar” a CF/88! Vamos à análise do caso. O direito a receber assistência religiosa se estende aos fiéis de todas as crenças. A União deverá, sim, assegurar ao interno que professe o candomblé as condições para que ele tenha assistência religiosa. Questão incorreta. 

  • Art 5º

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;


    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
     

  • ART 5°

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; 

    TOMA !

  • CF 88 - Art. 5º:  

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

  • CF 88 - Art. 5º:  

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

     

  • CF 88 - Art. 5º:  

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

  •  é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

  • É incrivel como as questões se repetem......................

  • Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    O BR é um país laico? Sim!

    Mas isso tira sua responsabilidade de assegurar a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva? Não!

    Por isso, errada.


ID
125332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias
fundamentais, julgue os itens seguintes.

Caso um indivíduo tenha se recusado a prestar o serviço militar obrigatório e a cumprir a prestação alternativa estabelecida em lei, ele estará sujeito à suspensão dos direitos políticos.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a Banca cancelou a questão.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    (Art. 5°, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;)

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    Neste caso, entende-se que prestar serviço militar obrigatório é uma obrigação legal imposta a todos, portanto, a perda ou suspensão dos direitos políticos seria aplicada corretamente.

    Questão Correta!

  • Justificativa do próprio CESPE: "Anulado em decorrência de divergência doutrinária acerca da situação demonstrada na afirmativa, quanto a ser caso de perda ou de suspensão de direitos políticos."

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ABIN2008/arquivos/ABIN_2008_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAO_DE_GABARITO__2_.PDF

    E de fato, o próprio texto constitucional não especifica se é suspensão OU perda.

    Alexandre de Moraes e José Afonso da Silva entendem como perda, Adriano Soares da Costa fala em suspensão, outros autores também, e por aí segue.

    O dispositivo legal que eliminaria essa dúvida seria a Lei 8.239/91, que justamente regula a prestação de serviço alternativo:

    "Art. 4º Ao final do período de atividade previsto no § 2º do art. 3º desta lei, será conferido Certificado de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, com os mesmos efeitos jurídicos do Certificado de Reservista.

    § 1º A recusa ou cumprimento incompleto do Serviço Alternativo, sob qualquer pretexto, por motivo de responsabilidade pessoal do convocado, implicará o não-fornecimento do certificado correspondente, pelo prazo de dois anos após o vencimento do período estabelecido.

    § 2º: Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, o certificado só será emitido após a decretação, pela autoridade competente, da suspensão dos direitos políticos do inadimplente, que poderá, a qualquer tempo, regularizar sua situação mediante cumprimento das obrigações devidas."

    Mas foge do objeto de estudo do Direito Constitucional. Isso, e a falta de entendimento doutrinário, levaram à anulação da questão.

  • ITEM CORRETO.

    Salvo engano no livro do Alexandre de Moraes tem um estudo realizado por um estudante de direito que relata que existem no Brasil umas 4000 pessoas com esse tipo de problema.

  • Também não entendi porque a banca anulou, apesar da divergência doutrinária acredito que por uma interpretação lógica majoritária poderiamos responder essa questão. 

  • Há divergência doutrinária. Uns dizem ser PERDA, outros SUSPENSÂO. 

  • Para a cespe é PERDA.

  • Suspensão (tempo determinado ou indeterminado): 

     

    *Decisão penal transitada em julgado.

    *Improbidade Administrativa

    *Incapacidade civil absoluta

     

    Perda (tempo indeterminado):

     

    *Cancelamento da naturalização brasileira

    *Recusa em obedecer obrigação legal ou prestação alternativa (ex: excusa de conhecimento).

  • Fiz um minisimulado aqui no QC e essa questão veio dentre as listadas, e agora vim procurar na barra de pesquisa e ela consta como anulada, não sabia q as questões anuladas eram filtradas pelos simulados. ficadica!

  • QUESTÃO CORRETA:

     

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

  • JUSTIFICATIVA DA CESPE:

    • ITEM 99 – anulado em decorrência de divergência doutrinária acerca da situação demonstrada na afirmativa, quanto a ser caso de perda ou de suspensão de direitos políticos.


ID
125335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito aos direitos e às garantias fundamentais, julgue o próximo item.

Considere a seguinte situação hipotética. Um romancista famoso publicou, no Brasil, um livro no qual defende a tese de que as pessoas que seguem determinada religião seriam menos evoluídas do que as que seguem outra religião. Nessa situação, tal afirmação poderia ser enquadrada como racismo, embora, tecnicamente, religião não constitua raça.

Alternativas
Comentários
  • A LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989, no seu Art. 1º define que “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Ou seja, o racismo é espécie do gênero preconceito.
  • Certo.LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.""Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
  • --O STF firmou entendimento de que o conceito constitucional de rascismo não está adstrito às discriminações ligadas propriamente às diferentes raças (branco,negro,amarelo...)mas tb a outras espécies de discriminação( de índole religiosa por exemplo)ítem certo
  • Questão DUVIDOSA.

    Racismo é diferente de Injúria Racial. Em crimes de racismo há privação do exercício ou de um ato civil em razão de raça, cor, crença, etc. Já, na Injúria Racial são crimes tipificados contra a honra, sem privação do exercício.

    Logo, na questão, a afirmação poderia ser enquadrada como Injúria Racial, e não racismo.

    O que acham? Algum professor de Constitucional?

  • Discordo do gabarito. Em crimes de racismo há privação do exercício ou de um ato civil em razão de raça, cor, crença, etc

  • O Supremo Tribunal Federal encerrou um dos julgamentos mais importantes e polêmicos da sua história. Por 8 votos a 3, os ministros do STF concluíram que a propagação de idéias discriminatórias ao povo judeu é crime de racismo, negando o pedido de habeas corpus e mantendo a condenação dada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao editor “revisionista” Siegfried Ellwanger por divulgar livros de conteúdo anti-semita.

    Práticas discriminatórias, inspiradas no racismo, estão lamentavelmente na ordem do dia. Para a discussão jurídica dessa problemática, o Supremo Tribunal Federal deu inestimável contribuição ao decidir o caso Ellwanger, vulgo S.E. Castan.

    Este vinha, no correr dos anos, dedicando-se de maneira sistemática e deliberada a publicar livros notoriamente anti-semitas, como os Protocolos dos Sábios de Sião, e a denegar o fato histórico do Holocausto, como autor de livros notóriamente neonazistas, entre eles: “Holocausto - judeu ou alemão? Nos bastidores da mentira do século”.

    Todos os seres humanos podem ser vítimas da prática do racismo. Daí o alcance geral da decisão do STF, explicitada na ementa do acórdão: "A divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político-social. Deste pressuposto origina-se o racismo, que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista".

    Disso deflui a orientação fixada pelo STF no caso concreto: anti-semitismo é racismo, e Ellwanger está sujeito às sanções penais contempladas pelo direito brasileiro, pois "a edição e publicação de obras escritas veiculando idéias anti-semitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos históricos incontroversos como o Holocausto, consubstanciadas na pretensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, equivalem à incitação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas conseqüências históricas dos atos em que se baseiam".

    fonte: http://agosto1942.blogspot.com/2007/06/o-stf-e-o-racismo-o-caso-do.html

  • Discordo dessa súmula do STCespe, quando diz que o autor defende tese, ao meu sentir seria caso de liberdade de expressão.

    Daqui uns dias vão dizer que estudos relativos ao biotipo humano tb será racismo, explico: Caso um autor, defendendo tese, diga que os negros não possuem um bom biotipo para prática da natação e que os brancos têm maior pre-disposição para o esporte, pode-se dizer que cometeu racismo?

    O cespe como sempre avacalhando, um lixo!

  • Não seria o caso de preconceito?

    O caso em questão refere-se a um culto, a uma religião. E conforme sabido, religião não é uma raça.

    Se o autor em questão tivesse mencionado que os seguidores da religião são menos evoluídos por serem de uma determinada cor ou raça, aí sim caberia o racismo. Já que o caso em tela, a raça desfavoreceria a religião.

    Alguém poderia me explicar aonde está o correto desta questão? Por favor, me mande um recado ou email.

  • Galera, acredito que não há erro nenhum na questão. Vejamos:

    Inicialmente, o enunciado estipula que "tal afirmação poderia ser enquadrada como racismo". Dessa forma, observa-se que em nenhum momento a questão afirmou que a situação seria crime de racismo.

    Não obstante a fundamentação acima, o art. 20 da lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, tem a seguinte redação: "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional."Assim, a conduta do agente na questão poderia (e não deveria) ser enquadrada no verbo praticar ou induzir, motivo pelo qual a questão está correta.

    Por fim, apenas para esclarecer, não podemos confundir racismo apenas com raça, ou seja, racismo engloba o preconceito dirigido à raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Raça é uma das espécies de racismo, e é o conjunto de indivíduos cujos caracteres somáticos são semelhantes e se transmitem por hereditariedade.

    LFG
  • Concordo plenamente com o colegal Atryeu. Nesse presente caso, em qual lugar se encaixa a liberdade de expressão?
  • Errei essa questão, pq a princípio só levei em consideração o direito de liberdade de expressão. Contudo, lendo o comentário do Bruno acho q entendi o gabarito. Tendo em vista que, em um aparente conflito de princípios a q se ponderar e optar pela preponderância do que melhor preservar o direito fundamental em questão. A liberdade de expressão é fundamental, desde q não seja utilizada como instrumento de fomentação de preconceitos ou discrimações vedadas constitucionalmente.
  • HABEAS CORPUS N. 82.424/RS
    RELATOR P/ O ACÓRDÃO: MIN. MAURÍCIO CORRÊA
    EMENTA: HABEAS-CORPUS. PUBLICAÇÃO DE LIVROS: ANTI-SEMITISMO. RACISMO. CRIME IMPRESCRITÍVEL. CONCEITUAÇÃO. ABRANGÊNCIA CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. LIMITES. ORDEM DENEGADA.
    1. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros "fazendo apologia de idéias preconceituosas e discriminatórias" contra a comunidade judaica (Lei 7716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, artigo 5º, XLII).
    2. Aplicação do princípio da prescritibilidade geral dos crimes: se os judeus não são uma raça, segue-se que contra eles não pode haver discriminação capaz de ensejar a exceção constitucional de imprescritibilidade. Inconsistência da premissa... 
    A edição e publicação de obras escritas veiculando idéias anti-semitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos históricos incontroversos como o holocausto, consubstanciadas na pretensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, equivalem à incitação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas conseqüências históricas dos atos em que se baseiam...
    Liberdade de expressão. Garantia constitucional que não se tem como absoluta. Limites morais e jurídicos. O direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal...
     
    Ordem denegada.
    * noticiado no Informativo 321
  • o crime é de injúria real e não de racismo.
  • Questão correta, se baseia na Jusrisprudência do STF. Veja questão semelhante Q64100 http://qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/4c3f002a-b5

  • É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DE PENSAMENTO E LIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO....

    ''AFF''.... DEPOIS DESSA VOU TOMAR MEU CHÁ DE CAMOMILA E ABRAÇAR UMA ÁRVORE... OUVI DIZER QUE FAZ BEM E DÁ SORTE PARA CONCURCEIRO... LET'S GO!


    ''PARA O CESPE'' GABARITO CORRETO... O PORQUÊ?... SEI LA!
  • Uma dica:


    Se o ato trás exclusão do individuo na sociedade entao é RACISMO.

    Não basta chegar pra uma pessoa e chamar ela de macaco. Pra ser racismo, o ato tem que levar o individuo a exclusão.

  • Primeiro que chamar uma pessoa de macaco, não é racismo, é injuria racial. Para ser enquadrado como racismo, tem que ser uma ofensa muito mais grave, que ofenda toda uma raça. Ex: ''Seu negro macaco'' = Injuria racial. ''Proibida nesta escola a inscrição de crianças asiáticas'' = Racismo. Racismo tem um caráter muito mais amplo e é muito mais grave também. Com relação a questão, vou tomar um chá de camomila e abraçar uma árvore também.

  • Viche! Tá todo mundo indo tomar chá de camomila e indo abraçar uma árvore, depois dessa questão, eu vou também... 


  • Ai ai ai ai ai ...cespe é isso!!!
    Mas é isso pra todo mundo...nem ligo!

  • Uma questão para rir e relaxar a mente.

  • Indicada para comentário.

  • Alexandre rodrigues, não adianta, eles não comentam. 

  • E a liberdade de pensamento e expressão?!  Vou tomar meu açaí depois dessa.

  • Acho que só acertou essa questão quem não estudou e chutou

  • LEI 7.716/89 - Art.20 - Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça,cor, etnia, RELIGIÃO ou procedência nacional.

  • O tema dos limites da liberdade de expressão e do enquadramento de preconceitos religiosos e culturais na categoria racismo foi discutido durante a decisão do STF sobre o famoso caso Ellwanger (HC 82424). O entendimento consolidado pelo Tribunal é de que racismo não é um conceito biológico, mas sim jurídico. O legislador, ao criar um tipo penal chamado racismo (art. 20, Lei 7716/89), definiu o conteúdo. Ou seja, para fins de racismo também estão incluídas discriminações de caráter religioso, étnico ou nacional. Portanto, correta a afirmativa. Abaixo, veja trechos retirados do portal do Tribunal sobre a decisão do STF:

    "O Plenário do Tribunal, partindo da premissa de que não há subdivisões biológicas na espécie humana, entendeu que a divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político-social. Desse processo, origina-se o racismo que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista. Para a construção da definição jurídico-constitucional do termo “racismo", o Tribunal concluiu que é necessário, por meio da interpretação teleológica e sistêmica da Constituição, conjugar fatores e circunstâncias históricas, políticas e sociais que regeram a sua formação e aplicação. Apenas desta maneira é possível obter o real sentido e alcance da norma, que deve compatibilizar os conceitos etimológicos, etnológicos, sociológicos, antropológicos e biológicos. Asseverou-se que a discriminação contra os judeus, que resulta do fundamento do núcleo do pensamento do nacional-socialismo de que os judeus e os arianos formam raças distintas, é inconciliável com os padrões éticos e morais definidos na Constituição do Brasil e no mundo contemporâneo, sob os quais se ergue e se harmoniza o Estado Democrático de Direito.

    Assim, consignou-se que o crime de racismo é evidenciado pela simples utilização desses estigmas, o que atenta contra os princípios nos quais se erige e se organiza a sociedade humana, baseada na respeitabilidade e dignidade do ser humano e de sua pacífica convivência no meio social. Reconheceu-se, portanto, que a edição e publicação de obras escritas veiculando idéias anti-semitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos históricos incontroversos como o holocausto, consubstanciadas na pretensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, equivalem à incitação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas consequüências históricas dos atos em que se baseiam."

    RESPOSTA: Certo




  •  Para fins de racismo também estão incluídas discriminações de caráter religioso, étnico ou nacional. Portanto, correta a afirmativa.


    Fonte : Resumo do professor do QC.

  • Afff... realmente essa questão me perturbou, pois para mim isto seria censura, tem questões do Cespe que ela desestrutura os seus estudos.
  • Só acertou essa questão quem resolveu ela pela segunda vez kkkkk e mesmo assim ficou em dúvida! cespe sendo cespe!

  • ai, ai, ai....
    (... )poderia ser enquadrada como racismo (...) 
    E agora José????
  • Buguei a mente com essa questão. O_o

  • Essa questão nasceu pra não ser marcada, pois a subjetividade é até redundante, o que começa a dizer que é uma situação hipotética e o personagem é um romancista, então se deduz que este livro é, no mínimo, um romance, cuja liberdade do seu conteúdo é defendida tanto pela CF como pela arte.

    .

    Ademais, num romance, há o predomínio da narrativa em que envolve personagens, o que já se depreende que o personagem será racista e não o autor, pois não é um ensaio - espécie de dissertação com pretensão de persuasão ou convencer algo - e nem uma tese cientifica sobre religiões.

    .

    Imaginem um romancista ser preso por criar um personagem parecido com o Hitler e ser condenado por antissemitismo ?  Não. Isto fere a liberdade de expressão artística.

    Então, temos a ocorrência de antinomias entre duas normas constitucionais:

    .

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

      X

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    Lembrando uma outra questão do CESPE em que copia Celso Bandeira de Melo:

    .

    “É possível a ocorrência de antinomias entre as normas constitucionais, que devem ser resolvidas pela aplicação dos critérios cronológico, da especialidade e hierárquico.” ERRADO, logo não é o CESPE, com a sua obscura dicotomia de CERTO ou ERRADO, que vai justificar uma objetividade dentro desta subjetiva questão.

    .


    No entanto, o CESPE  nos ensina que jamais devemos impor objetividade dentro de subjetividade ou, posso dizer dentro deste contexto, levar a sério uma obra de ficção. Destarte, nestas duas situações, é melhor deixar o bom senso, na hora da prova, e deixar a questão em branco ou não a levar a sério. 

  • Só Jesus nos salva, sem querer ser racista com as outras religiões!!!!

  • Tá amarrado em nome dos Orixás.

  • Para CESPE raça é um termo bem abrangente. 

    Leve esse entendimento para a prova.

  • Nem o Pedro Matos soube responder essa, alguém sabe o que mais é racismo para a CESPE?

  • Se eu pego uma questão dessa pelo meio da frente com certeza não marco.

    Não vou me arriscar a perder 1 ponto por causa de tanta subjetividade.

  • Vejam o comentário do Brenno, ele explica bem o motivo que levou a cespe marcar esse gabarito.

  • A resposta da questão tem fundamento no entendimento do STF (postado pelo professor aqui do QC)

    "O Plenário do Tribunal, partindo da premissa de que não há subdivisões biológicas na espécie humana, entendeu que a divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo de conteúdo meramente político-social. Desse processo, origina-se o racismo que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista. Para a construção da definição jurídico-constitucional do termo “racismo", o Tribunal concluiu que é necessário, por meio da interpretação teleológica e sistêmica da Constituição, conjugar fatores e circunstâncias históricas, políticas e sociais que regeram a sua formação e aplicação. Apenas desta maneira é possível obter o real sentido e alcance da norma, que deve compatibilizar os conceitos etimológicos, etnológicos, sociológicos, antropológicos e biológicos. Asseverou-se que a discriminação contra os judeus, que resulta do fundamento do núcleo do pensamento do nacional-socialismo de que os judeus e os arianos formam raças distintas, é inconciliável com os padrões éticos e morais definidos na Constituição do Brasil e no mundo contemporâneo, sob os quais se ergue e se harmoniza o Estado Democrático de Direito.

    Assim, consignou-se que o crime de racismo é evidenciado pela simples utilização desses estigmas, o que atenta contra os princípios nos quais se erige e se organiza a sociedade humana, baseada na respeitabilidade e dignidade do ser humano e de sua pacífica convivência no meio social. Reconheceu-se, portanto, que a edição e publicação de obras escritas veiculando idéias anti-semitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos históricos incontroversos como o holocausto, consubstanciadas na pretensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, equivalem à incitação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas consequüências históricas dos atos em que se baseiam."

  • Racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às características físicas; visto que as pessoas denominadas racistas baseiam-se na ideologia da superioridade. Em outras palavras, esse tipo de preconceito assinala que algumas raças ou etnias são superiores às outras, seja pela cor da pele, pensamentos, opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caráter.

    CERTA

  • 26 anos de vida acreditando que racismo estava direta e unicamente relacionado com raça! Vivendo e aprendendo.

    *

    ra·cis·mo 
    (raça + -ismo)

    substantivo masculino

    1. Teoria que defende a superioridade de um grupo sobre outros, baseada num conceito de raça, preconizando, particularmente, a separação destes dentro de um país (segregação racial) ou mesmo visando o extermínio de uma minoria.

    2. Atitude hostil ou discriminatória em relação a um grupo de pessoas com características diferentes, .notadamente etnia, religião, cultura, etc.


    "racismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/racismo [consultado em 04-05-2016].

  • O Supremo Tribunal Federal enfrentou essa questão em julgado histórico, no qual se discutiu se a publicação de obra discriminatória em relação aos judeus enquadrava-se no conceito constitucional de "racismo". Refutando a alegação de que não se poderia cogitar de racismo porque os judeus não seriam uma raça, decidiu o STF que "a edição e publicação de obras escritas veiculando ideias antissemitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista", constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibi lidade. Entendeu a Corte que não existe, biologicamente, distinção de raças entre seres humanos e que a expressão racismo, empregada no art. 5.º, XLII,da Constituição, abrange todas as formas de discriminações que impliquem "distinções entre os homens por restrições ou preferências oriundas de raça, cor, credo, descendência ou origem nacional ou étnica, inspiradas na pretensa superioridade de um povo · sobre outro, de que são exemplos a xenofobia,'negrofobia', 'islamafobia' e o antissemitismo".
    No mesmo julgado, o STF explicitou, ainda, que "o direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal" e, portanto, "o preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o 'direito à incitação ao racismo'".

    HC 82.424/RS. rei. pi acórdão Min. Maurlcio Corrêa.
     

    Fonte: DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO • Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino (página 178, 14o Edição).
     

  • Nossa que questão linda.

  • Tudo poderia ser alguma coisa, dificilmente algo não poderia não ser algo.

  • É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DE PENSAMENTO E LIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO.... como assim errada ? vou dormir depois dessa aft..

  • Depois de ler todos esses comentários e não ter chegado a lugar algum, vou alí, tomar um chá de camomila e abraçar um pé de pau! Kkkkkkkkkkkkkk

  • De acordo com a jurisprudência atual isso seria encarado como proselitismo religioso. Esse proselitismo significa que a conduta de um indíviduo expor fundamentos de que sua religião é mais evoluida ou melhor que a outra não configura racismo. Este acontencerá quando houver subjugação dolosa de uma religião diferente ou adeptos dela. RHC - 134682

  • O tema dos limites da liberdade de expressão e do enquadramento de preconceitos religiosos e culturais na categoria racismo foi discutido durante a decisão do STF sobre o famoso caso Ellwanger (HC 82424). O entendimento consolidado pelo Tribunal é de que racismo não é um conceito biológico, mas sim jurídico. O legislador, ao criar um tipo penal chamado racismo (art. 20, Lei 7716/89), . Ou seja, para fins de racismo também estão incluídas discriminações de caráter religioso, étnico ou nacional. definiu o conteúdo

     

    GAB: CERTO

  • Questão nada haver do caramba essa.

  • Hoje não sei se o gabarito seria o mesmo, em virtude de recente julgado do STF (dezembro/2016), segundo o qual não houve crime no caso de um padre que  escreveu um livro voltado aos católicos, no qual fez críticas ao espiritismo e a religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé.

     

    Na situação concreta, o STF entendeu que o réu apenas fez comparações entre as religiões, procurando demonstrar que a sua deveria prevalecer e que não houve tentativa de subjugar os adeptos do espiritismo. Pregar um discurso de que as religiões são desiguais e de que uma é inferior à outra não configura, por si, o elemento típico do art. 20 da Lei nº 7.716/89. Para haver o crime, seria indispensável que tivesse ficado demonstrado o especial fim de supressão ou redução da dignidade do diferente, elemento que confere sentido à discriminação que atua como verbo núcleo do tipo.

     

    Segundo o Min. Edson Fachin, a afirmação do autor de que a sua religião é superior e que ela deverá resgatar e salvar os espíritas, "apesar de indiscutivelmente preconceituosa, intolerante, pedante e prepotente, encontra guarida na liberdade de expressão religiosa e, em tal dimensão, não preenche o âmbito proibitivo da norma penal incriminadora".

     

     

    Segue análise do site Dizer o Direito: http://www.dizerodireito.com.br/2016/12/criticas-de-um-lider-religioso-outras.html

     

    Notícia no site do STF: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=330764

  • ...HC 82.424/RS. rei. pi acórdão Min. Maurlcio Corrêa. Fonte: DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICáDOà•àViĐeŶteàPauloà&àMaƌĐeloàálexaŶdƌiŶoà (página 178, 14o Edição). HABEAS CORPUS N. 82.424/RS RELATOR P/ O ACÓRDÃO: MIN. MAURÍCIO CORRÊA EMENTA: HABEAS-CORPUS. PUBLICAÇÃO DE LIVROS: ANTI-SEMITISMO. RACISMO. CRIME IMPRESCRITÍVEL. CONCEITUAÇÃO. ABRANGÊNCIA CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. LIMITES. ORDEM DENEGADA. 1. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros "fazendo apologia de idéias preconceituosas e discriminatórias" contra a comunidade judaica (Lei 7716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, artigo 5º, XLII).

  • Existe tese para colocar o gabarito certo e tese para colocar o gabarito errado. Questão deveria ter sido anulada.

     

    Agora, imaginem se, por causa dela, somos eliminados do certame? 

  • O que mais tem é livro que criticam outras religiões essa questão não esta correta ou a lei não esta sendo aplicada.

  • O tema dos limites da liberdade de expressão e do enquadramento de preconceitos religiosos e culturais na categoria racismo foi discutido durante a decisão do STF sobre o famoso caso Ellwanger (HC 82424). O entendimento consolidado pelo Tribunal é de que racismo não é um conceito biológico, mas sim jurídico. O legislador, ao criar um tipo penal chamado racismo (art. 20, Lei 7716/89), definiu o conteúdo. Ou seja, para fins de racismo também estão incluídas discriminações de caráter religioso, étnico ou nacional. Portanto, correta a afirmativa.

  • Na minha concepção, poderia sim ser considerado racismo, uma vez que não foi citada o escritor nem a religião. Podemos citar como exemplo o candomble e outras religiões africanas ou afrodescendentes. Se tratando de religiões de descendência negra, pode-se concluir que poderia sim ser preconceito destinado não à religião em si, mas a quem professa a mesma.

  • Beleza, geral tá certo. Mas que o Legislador mandou mal ao enquadrar discriminação religiona no gênero de racismo, mandou. 

  • LEI Nº 7.716/89 - Crimes de Preconceito

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 

    BIZU: CRER E PRONTO
    Cor;
    Raça;
    Etnia;
    Religião; e 
    Procedência Nacional.

     

  • ???????????????

     

    Racismo: proibir de alguém fazer algo em virtude de sua etnia

    Injúria qualficada (raça, cor, religião): ofender alguém em virtude de sua etnia

     

    Retificando a questão: "tal afirmação poderia ser enquadrada como qualquer coisa menos racismo"

     

  • To indo ali também tomar o chá e abraçar a arvore.

  • Respondendo novamente indignado

     

    RACISMO É UMA COISA

    INJÚRIA RACIAL É OUTRA

  • NUSS 

    Aprende aprende e não sabemos nada!!!

  • Ahhhh... só podia ser ABIN de novo, mais uma vez as questões fazendo jus ao cargo rsrsrs.

  • Típica questão em que o Português "diz" uma coisa e o direito, outra.

  • kkkkkkkkkkk

  • O Supremo Tribunal Federal enfrentou essa questão em julgado histórico, no qual se discutiu
    se a publicação de obra discriminatória em relação aos judeus enquadrava-se no conceito
    constitucional de "racismo". Refutando a alegação de que não se poderia cogitar de racismo
    porque os judeus não seriam uma raça, decidiu o STF que "a edição e publicação de obras
    escritas veiculando ideias antissemitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção
    racial definida pelo regime nazista", constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de
    inafiançabilidade e imprescritibi lidade. Entendeu a Corte que não existe, biologicamente,
    distinção de raças entre seres humanos e que a expressão racismo, empregada no art. 5.º,
    XLII,da Constituição, abrange todas as formas de discriminações que impliquem "distinções
    entre os homens por restrições ou preferências oriundas de raça, cor, credo, descendência
    ou origem nacional ou étnica, inspiradas na pretensa superioridade de um povo · sobre
    outro, de que são exemplos a xenofobia,'negrofobia', 'islamafobia' e o antissemitismo".
    No mesmo julgado, o STF explicitou, ainda, que "o direito à livre expressão não pode abrigar,
    em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal" e,
    portanto, "o preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o 'direito à
    incitação ao racismo'".
    HC 82.424/RS. rei. pi acórdão Min. Maurlcio Corrêa.
    HABEAS CORPUS N. 82.424/RS
    RELATOR P/ O ACÓRDÃO: MIN. MAURÍCIO CORRÊA
    EMENTA: HABEAS-CORPUS. PUBLICAÇÃO DE LIVROS: ANTI-SEMITISMO. RACISMO. CRIME
    IMPRESCRITÍVEL. CONCEITUAÇÃO. ABRANGÊNCIA CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE
    EXPRESSÃO. LIMITES. ORDEM DENEGADA.
    1. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros "fazendo apologia de idéias preconceituosas e
    discriminatórias" contra a comunidade judaica (Lei 7716/89, artigo 20, na redação dada pela
    Lei 8081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e
    imprescritibilidade (CF, artigo 5º, XLII).

  • 2019 e, ainda tem espaço na árvore?

  • é livre a mani(...) #horadepararporhoje

  • Só Baphomet salva, sem querer ser racista com outras religiões.

  • GABARITO CORRETO. Racismo não se limita à cor. Qualquer discriminação é um ato racista
  • 11 de Dezembro de 2019 às 21:43

    GABARITO CORRETO.

    Racismo não se limita à cor. Qualquer discriminação é um ato racista

    Gostei

    (4)

    Reportar abuso

  • Sim, é racismo. Tem gente comentando como se fosse injúria racial. Não é injúria, amigo. O cara publica o livro disseminando ideia de inferioridade de um determinado grupo, claro que é racismo.

  • RACISMO é toda discriminação. simples!

  • Salvo pelo direito penal.

    Racismo é qualquer conduta discriminatória (negativa) dirigida a um determinado grupo ou coletividade. Possui caráter impessoal e segregacionista.

    Difere da Injúria racial pois nessa última, há um alvo específico, uma pessoa determinada a qual o agente quer ofender.

    No caso o romancista praticou uma conduta discriminatória contra um grupo de religiosos, o que caracteriza o racismo, que não é restrito apenas à discriminação racial.

  • Pelo entendimento que eu tenho da lei de racismo, existem as seguintes formas de racismo:

    Raça, Cor, Etnia, Origem, Religião.

    não sei se estou esquecendo alguma.. então, qualquer discriminação a esses grupos é considerado racismo, inafiançável e imprescritível.

  • No tema da liberdade de expressão, o STF entende que só haverá racismo se o discurso dessa religião supostamente superior for de dominação, opressão, restrição de direitos ou violação da dignidade humana das pessoas integrantes das demais religiões.

    Por outro lado, a prática do proselitismo religioso (tentar convencer outras pessoas a se converterem), ainda que feita por meio de comparações entre as religiões (dizendo que uma é melhor que a outra) não configura, por si só, crime de racismo, haja vista o direito à liberdade religiosa, garantido pela CRFB/88, abarcar tal prática.

    No caso da questão, entendo, com base nesse posicionamento do STF, que o romancista promoveu um discurso de dominação ao dizer que os adeptos de uma religião são mais evoluídos que os demais, não se limitando à mera comparação entre as religiões ou ao proselitismo religioso, o que, em tese, configura o crime de racismo.

    Fonte: STF. 1ª Turma. RHC 134682/BA, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 29/11/2016 (Info 849).

    Obs.: Essa é a minha interpretação da questão à luz do julgado, analisado de forma estritamente técnica.

  • O ARAGONÊ do GRAN fala dessa questão em suas aulas!!!! Ele puxa a letra de lei e em seguida traz os entendimentos com os exemplos.

    Grande jurista!

  • “Todos os elementos em discussão no presente processo, levam-me à convicção de que o racismo, enquanto, fenômeno social e histórico complexo, não pode ter o seu conceitojurídico delineado a partir do referencial raça. Cuida-se aqui de um conceito pseudo-científico, notoriamente superado. Não estão superadas, porém, as manifestações racistas aqui entendidas como aquelas manifestações discriminatórias assentes em referências de índole racial(cor, religião , aspectos étnicos, nacionalidade, etc.)" - GILMAR MENDES (STF, HC 82424)

  • o STF considera também como racismo a discriminação do grupo LGBTIQCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWYXZ. São tantas letras coloridas... :(

  • Entendo, smj, que a questão foi mal elaborada. Creio que a decisão abaixo foi o fundamento da questão:

    A incitação ao ódio público contra quaisquer denominações religiosas e seus seguidores não está protegida pela cláusula constitucional que assegura a liberdade de expressão. Assim, é possível, a depender do caso concreto, que um líder religioso seja condenado pelo crime de racismo (art. 20, §2º, da Lei nº 7.716/89) por ter proferido discursos de ódio público contra outras denominações religiosas e seus seguidores. STF. 2ª Turma. RHC 146303/RJ, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Dias Toffoli, julgado em 6/3/2018 (Info 893). Atenção. Compare com RHC 134682/BA, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 29/11/2016 (Info 849).

    Todavia,  não é qualquer crítica de um líder religioso a outras religiões que configurará o crime de racismo.

    Nesse sentido, o STF absolveu um líder religioso dessa imputação por falta de dolo. Relembre:

    Determinado padre escreveu um livro, voltado ao público da Igreja Católica, no qual ele faz críticas ao espiritismo e a religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé. O Ministério Público da Bahia ofereceu denúncia contra ele pela prática do art. 20, § 2º da Lei nº 7.716/89 (Lei do racismo). No caso concreto, o STF entendeu que não houve o crime. A CF/88 garante o direito à liberdade religiosa. Um dos aspectos da liberdade religiosa é o direito que o indivíduo possui de não apenas escolher qual religião irá seguir, mas também o de fazer proselitismo religioso. Proselitismo religioso significa empreender esforços para convencer outras pessoas a também se converterem à sua religião. Desse modo, a prática do proselitismo, ainda que feita por meio de comparações entre as religiões (dizendo que uma é melhor que a outra) não configura, por si só, crime de racismo. Só haverá racismo se o discurso dessa religião supostamente superior for de dominação, opressão, restrição de direitos ou violação da dignidade humana das pessoas integrantes dos demais grupos. Por outro lado, se essa religião supostamente superior pregar que tem o dever de ajudar os "inferiores" para que estes alcancem um nível mais alto de bem-estar e de salvação espiritual e, neste caso não haverá conduta criminosa. Na situação concreta, o STF entendeu que o réu apenas fez comparações entre as religiões, procurando demonstrar que a sua deveria prevalecer e que não houve tentativa de subjugar os adeptos do espiritismo. Pregar um discurso de que as religiões são desiguais e de que uma é inferior à outra não configura, por si, o elemento típico do art. 20 da Lei nº 7.716/89. Para haver o crime, seria indispensável que tivesse ficado demonstrado o especial fim de supressão ou redução da dignidade do diferente, elemento que confere sentido à discriminação que atua como verbo núcleo do tipo. STF. 1ª Turma. RHC 134682/BA, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 29/11/2016 (Info 849). Fonte: buscador do dizer o direito.

  • CORRETA.

    Devemos ter em mente o seguinte pensamento:

    APESAR de existirem os direitos individuais da livre manifestação do pensamento, livre expressão da atividade intel...

    e entre outras direitos que se enquadram na questão, ELES NÃO EXIMEM a pessoa DA respectiva CONSEQUÊNCIA que vierem a CAUSAR a outrem.

    Por exemplo,

    SE eu publicamente manifestar minha opinião pejorativa sobre alguém e esse alguém se sentir constrangido, TEREI COMETIDO UM CRIME de constrangimento ilegal; e terei que INDENIZAR a pessoa lesada.

    DO MESMO MODO, esse romancista da questão PODE sim ter cometido o crime de racismo, mesmo que o tenha feito a partir dos direitos individuais.

  • Esta questão remete ao caso Ellwanger, autor do livro "Holocausto: Judeu ou Alemão - Nos Bastidores da Mentira do Século", em que ele rechaça a existência de campos de concentração e a morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. O livro defende que as vítimas foram os alemães. Trata-se do primeiro caso de condenação definitiva por anti-semitismo na América Latina, segundo o MJDH (Movimento de Justiça e Direitos Humanos) do Rio Grande do Sul.

    Trechos

    Em "Holocausto: Judeu ou Alemão", Ellwanger diz que os judeus "lutam contra nós mais eficazmente que os exércitos inimigos. (...) É de lamentar que todo Estado, há tempo, não os tenha perseguido como a peste da sociedade e como os maiores inimigos da felicidade da América" (p.59).

    O STF, assim decidiu: 

    HABEAS-CORPUS. PUBLICAÇÃO DE LIVROS: ANTI-SEMITISMO. RACISMO. CRIME IMPRESCRITÍVEL. CONCEITUAÇÃO. ABRANGÊNCIA CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. LIMITES. ORDEM DENEGADA. 

    1. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros "fazendo apologia de idéias preconceituosas e discriminatórias" contra a comunidade judaica (Lei 7716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade.

    (...)

    Fontes:

    https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0604200011.htm

    https://jus.com.br/artigos/70489/julgamento-de-siegfried-ellwanger-castan-liberdade-de-expressao-vs-liberdade-de-crenca

  • azedou

  • Esta questão era o que faltava para eu desistir da vida.

  • CERTO. ISSO MIM FAZ LEMBRAR UMA QUESTÃO QUE DIZIA O SEGUINTE: "SE DETERMINADA PESSOA FOR IMPEDIDO DE ADENTRAR UM LOCAL PÚBLICO EM VIRTUDE DE SUA RELIGIÃO, SERÁ CONSIDERADO CRIME DE RACISMO".
  • Racismo é diferente de injúria racial. Uma vez que o racismo abrange um coletivo, não sendo possível determinar a quantidade de vítimas. Já a injúria racial não abrange um coletivo, mas sim uma única vítima.


ID
125338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Uma famosa atriz estrangeira, em viagem de férias pelo
Brasil, foi fotografada juntamente com o seu namorado brasileiro,
por jornalistas que pretendiam publicar as fotos em revistas de
grande circulação.

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens
a seguir, relativos aos direitos e garantias fundamentais.

A liberdade de imprensa não admite censura. Dessa forma, o casal não poderia impedir, mesmo judicialmente, a divulgação das fotos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOVeja-se o que afirma o art. 5.º, X – CF:"X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". Segundo STF a mera publicação não consetida de fotografias gera direito à indenização por dano moral, independentemente de ocorrência de ofensa à reputação da pessoa, portanto o uso indevido de imagem, de regra, causa desconforto, aborrecimento ou constrangimento ao fotografado, que deve ser reparado. Igualmente, é possível a propositura de ação judicial para impedimento da publicação de tais fotos, com fundamento no mesmo inciso constitucional.
  • Errado.INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, DA VIDA PRIVADA, DA HONRA E DA IMAGEM DAS PESSOAS (ART. 5.º, X – CF) – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.A indenização, na hipótese de violação a um desses bens da pessoa, poderá ser cumulativa, vale dizer, poderá ser reconhecido o direito à indenização pelo dano material e moral, simultaneamente, se a situação ensejar.Segundo STF, para a condenação do dano moral não se exige a ocorrência de ofensa à reputação do indivíduo. No entendimento da Corte Suprema, a mera publicação não consetida de fotografias gera direito à indenização por dano moral, independentemente de ocorrência de ofensa à reputação da pessoa, portanto o uso indevido de imagem, de regra, causa desconforto, aborrecimento ou constrangimento ao fotografado, que deve ser reparado.http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=4584090&sid=ec9558a64f83c9f4356d34abca863b93
  • X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;"Dano moral: fotografia: publicação não consentida: indenização: cumulação com o dano material: possibilidade. CF, art. 5º, X. Para a reparação do dano moral não se exige a ocorrência de ofensa à reputação do indivíduo. O que acontece é que, de regra, a publicação da fotografia de alguém, com intuito comercial ou não, causa desconforto, aborrecimento ou constrangimento, não importando o tamanho desse desconforto, desse aborrecimento ou desse constrangimento. Desde que ele exista, há o dano moral, que deve ser reparado, manda a Constituição, art. 5º, X." (RE 215.984, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 4-6-2002, Segunda Turma, DJ de 28-6-2002.)
  • Aí vai mais um fundamento complementando o comentário acima:
    De acordo com o art. 5º, IX da CF, é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, INDEPENDENTEMENTE de censua ou licença; o vocábulo em destaque significa dizer que é possível haver censura SIM.
  • Porém é importante lembrar que uma atriz tem menos privacidade do que uma pessoa comum, haja vista o seu aparecimento em público decorrente da sua famosidade.
  • ISTO ME LEMBRA UM FATO HISTÓRICO... DANIELLE CICARELLI E SEU NAMORADO NA PRAIA DENTRE AS PEDRAS DA ORLA FAZENDO AMOR... RESULTADO: FOTOS E MAIS FOTOS.... E AÍ? SABENDO QUE A MODELO É UMA FIGURA PÚBLICA E QUE NO MEMENTO DAS FOTOS ESTAVA EM LOCAL PÚBLICO, O QUE NÃO IMPEDE DE FORMA ALGUMA O MAGNÍFICO RETRATO DA CENA E SUA PUBLICAÇÃO... QUANTO A ELA NÃO!


    MAAS... O SEU COMPANHEIRO, NÃO SENDO FIGURA PÚBLICA, PODE IMPEDIR A PUBLICAÇÃO DAS FOTOS, POIS ISSO VIOLARIA SUA IMAGEM. 

    RESUMO DA ÓPERA: SE NÃO FOSSE O SEU COMPANHEIRO, ELA - EM SI - NÃO PODERIA FAZER NADA A RESPEITO...

    GABARITO ERRADO


    OUTRO CASO TAMBÉM MAGNÍFICO QUE PODEMOS MENCIONAR PARA TORNAR A BASE DO QUE FOI DITO MAIS SUSTENTÁVEL, É O DE JULIANA PAES... SE NÃO ESTIVER ENGANADO, O FATO OCORREU NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2011 QUANDO A MESMA RESOLVEU IR A UM EVENTO SEM CALCINHA PARA NÃO MARCAR O VESTIDO. O QUE ACONTECEU?... UMA RAJADA DE VENTO INJUSTIFICÁVEL PASSOU E ISSO FEZ COM QUE O VESTIDO SE LEVANTASSE. RESULTADO: FOTOS E MAIS FOTOS... E AI?... POIS É, NADA PODE SER FEITO POR ELA... O QUE O JUDICIÁRIO DISSE AO JULGAR:  ''NINGUÉM MANDOU SAIR SEM CALCINHA''
  • Tudo bem , a questão está errada. Mas o STF já entendeu que existe razoabilidade para esses casos. Quanto mais se expõe menos direito de reclamar a pessoa possui. O enunciado não disse onde e como a atriz foi fotografada e isso faz diferença nesses assuntos.

  • E fazendo um adendo no comentário do Pedro Matos: A Daniella queria danos morais,processou o fotógrafo e queria $$$,SQN,perdeu bonito.

  • Muito bom o comentário do Pedro Matos, deixou a questão clara e com um resquicio de humor. kk

  • Por causa do comentário do Pedro Matos lá vai eu procurar a bendita foto da Juliana Paes kkkk

  • Baralho,Pedro Matos...

    nunca mais vou esquecer essa questão!

  • kkkkkkkk rindo até 2040 do pedro matos .

  • boa, Pedro Matos kkkkkkk

    não vou errar uma dessas

  • CF 88 - Art. 5º:  X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Acho que o comentário dele pode ser engraçado, mas não é tão simples assim. Mesmo uma pessoa pública, como um artista, tem direito à intimidade e à privacidade.  Além disso, os direitos e deveres (art. 5) "são aplicáveis a todos que estiverem no território nacional (é o que “residentes” significa aqui, more ou não no país), independentemente da condição ou situação jurídica, sejam pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, PÚBLICAS ou privadas." Portanto, cuidado!

     

    Nos exemplos dele a questão que cabe também é que a Daniele e a Juliana estavam em local público. E isso pode mudar tudo.

     

    Na questão do concurso, não diz se estava em local público ou privado. Portanto, acho que se fosse apenas a atriz tentando barrar as fotos (e não o casal) a resposta a esta questão seria a mesma.

     

    Primeiro porque a primeira frase já está errada: "A liberdade de imprensa não admite censura". Admite sim, em vários casos, como nos relatados pelo Pedro. Os direitos e deveres não têm caráter absoluto, pois encontram limites em outros direitos. Por exemplo, o direito à vida não é absoluto, pois a CF prevê pena de morte em caso de guerra. A manifestação do pensamento também não, já que não pode abrigar manifestações de conteúdo imoral que impliquem ilicitude penal.

     

    E também diz "poderia". O CESPE adora esse "poderia".  Isso porque, nessas questões envolvendo famosos e art.5 da CF cada caso é um caso, às vezes ganham, às vezes perdem.

     

    Quem quiser se aprofundar, segue um link. Pode ler apenas a conclusão que já dá para entender. Fala desse caso da Daniela. E fala do da Carolina Dieckmann, que, ao contrário da Daniela, ganhou a causa em cima do Pânico: chrome-extension://oemmndcbldboiebfnladdacbdfmadadm/http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/trabalhos_conclusao/1semestre2011/trabalhos_12011/AndresSobalvarroCortesdaSilveira.pdf

     

    "Não é possível adotar uma regra de prevalência do princípio da liberdade de imprensa sobre o direito à imagem das pessoas públicas. E m cada situação, se faz necessário analisar o caso concreto adotando o princípio da unicidade da constituição, a ponderação de interesses e a dignidade da pessoa humana." https://jus.com.br/artigos/20093/a-tutela-do-direito-a-imagem-da-pessoa-publica

  • Pedro Matos,um Mito! 

  • O seu direito acaba (CENSURA) quando o meu começa(PRIVACIDADE)

     

  • Concordo com a Mel Estudando . Cada caso um caso. Até porque quando se trata de pessoas públicas o direito à privacidade fica relativizado.

  • kkkkkkkkkkkk o Pedro é um MITO.

  • Um indivíduo não pode fazer uso de um direito para violar um direito de terceiro, isto é, o direito conferido em IX não pode violar o direito em X.

    Vide Art 5° da CF88

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    PORÉM:

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

  • STF --> é válida decisão judicial proibindo a publicação de fatos relativos a um indivíduo por empresa jornalística

  • Pedro matos envolvido nos textos da Veja kkkkk

  • Toda vez vou lembrar de Juliana Paz sem calcinha... kkkk Valeu, Pedrão!


ID
125341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Uma famosa atriz estrangeira, em viagem de férias pelo
Brasil, foi fotografada juntamente com o seu namorado brasileiro,
por jornalistas que pretendiam publicar as fotos em revistas de
grande circulação.

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens
a seguir, relativos aos direitos e garantias fundamentais.

Conforme a CF, a referida atriz não poderia reivindicar, em seu favor, todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.

Alternativas
Comentários
  • "todos os direitos e garantias fundamentais previstos"... Tem certos direitos que o estrangeiro não pode reinvindicar, como o direito a voto por exemplo
  • Vale ressaltar o Art 5º - Todos são iguai perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros RESIDENTES no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...

    Como a atriz estava apenas da passeio, resposta CERTA, nem todos os direitos e garantias são previstos.

  • Questão Certa.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...

    Tomar cuidado para essa pegadinha: Quando se fala em estrangeiros residentes, não significa que os em trânsito não tenham esses direitos; pelo contrário, possui sim os mesmos direitos que os residentes, mas não todos.

    O erro da questão está em: todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.

  • O meu raciocínio nao foi esse do voto. Vi que, mesmo em trânsito, ela pode reivindicar direito fundamental. Até aí tudo bem. O que eu achei que ela nao poderia reivindicar era o direito de imagem, por ser famosa, dado o enunciado (foi fotografada com seu namorado).
  • A questão refere-se aos direitos e garantias fundamentais que são abrangidos do art 5º ao 17º. Ademais ela é sim uma atriz, com vida pública, mas referente à questão trata-se de sua VIDA PRIVADA, pois estava de férias. Cespe é simplesmente isso, uma mistura de conhecimentos, isso é lindo... apesar da expressão equivocada do caput que diz que somente são destinatários dos direitos e deveres individuas e coletivos brasileiros e estrangeiros residentes no país, nem tudo pode ser interpretado à risca na CF/88, pois se fosse assim os direitos e garantias COLETIVAS, poderiam ser abolidos da CF, já que no art 60, $4º, IV diz: direitos e garantias individuais. Certamente por ser estrangeira ñ tem todos os direitos, isso levando em conta do art 5º ao 17º, sendo assim, o direito de intimidade ela teria, ñ teria os demias já expostos por colegas abaixo.
  •  

    Apesar de não estar explícito no texto constitucional, não deve se fazer uma interpretação literal do texto Constitucional que se omitiu em relação aos direitos dos estrangeiros não residentes. Mesmo que se interprete restritivamente o caput do artigo 5º, os estrangeiros não residentes no país poderiam ser titulares de direitos fundamentais por força do artigo 1º do Pacto de San Jose da Costa Rica, que considera que todo ser humano pode ser titular desses direitos. Assim, mesmo os estrangeiros (ou estrangeiras) que estejam no país apenas de passagem – fazendo turismo, por exemplo – podem ser titulares dos direitos fundamentais previstos na Constituição. Naturalmente, eles também podem fazer uso de todos os instrumentos processuais de proteção a esses direitos, salvo naqueles casos em que a própria Constituição limitou o exercício (ação popular, por exemplo).


    Como já destacado pelos colegas, a questão está correta pois apesar da atriz ter assegurado direitos fundamentais, ela não tem acesso a todos.Em relação  ao direito à intimidade, este muita vezes entra em conflito com o direito à informação. Deve ser resolvido levando em conta o princípio da proporcionalidade aplicado ao caso concreto.
  • Creio que nesta questão deve-se observar 2 pontos do Enunciado para responde-la

    Atriz Estrangeira, DE FÉRIAS PELO BRASIL

    Desta forma, temos que o tema da Questão são os direitos do Estrangeiro.

    Já na Questão temos que o tema central é o direito a Intimidade, tutelado pelo Art. 5º da CF.

    Assim, citando o caput do artigo, temos  que são grantidos os direito aqueles estrangeiros residentes no Brasil. O que não seria o caso

    Outrossim, lembrando que é uma questão CESPE temos ainda na questão a expressão TODOS OS DIREITOS
    O que por si só já apresenta uma forma de se redobrar os cuidados.
  • Com todo respeito ao seu comentário JEAN FELIPE MIZUNO TIRONI, mas a questão está incorrenta pelo fato de os estrangeiros não poderem gozar de todos os direitos e garantias fundamentais (como já foi esclarecido em todos comentários).

    O argumento que você usou sobre "somente estrangeiros residentes no Brasil" não procede. Apesar da literalidade da lei, alguns direitos e garantias fundamentais são extendidas ao estrangeiros que estão de passagem no Brasil, como por exemplo, o turista que está no Brasil e é preso ilegalmente, pode utilizar o habeas corpus.
  • Questão ardilosamente capciosa - estilo CESPE.

    Realmente, trata-se de interpretação literal da CF, quanto à extensão dos direitos fundamentais do estrangeiro, delimitando-o aos estrangeiros residentes no país.

    Então, a lição de moral da banca é que, por mais que, na prática, pactos internacionais como o mencionado San Jose da Costa Rica reconheçam a extensão do alcance dos direitos humanos, inclusive aos estrangeiros não residentes, o que é o caso, o que se quer saber, em segundo lugar, se a estrangeira não residente teria acesso à TODOS os direitos individuais elencados na CF. 

    Portanto, neste racionínio bem elaborado, a resposta é não.

    O lado bom da CESPE é que, apesar da malícia extrema, nos faz raciocinar!
  • PQP... A CESPE FODE, ESTRANGEIROS ( Com vistos em dia) ,TEM DIREITOS NA CF!!!!! O Direito a liberdade, de ir e vir, o direito a PRIVACIDADE ER MUITOS OUTROS.  a questao me levou a pensar no direito a privacidade, que estrangeiros tem direito, É CLARO Q ESTRANGEIROS NÂO TEM OS MESMOS DIREITOS QUE O BRASILEIRO NATO, AGORA DIZER QUE ESTRANGEIROS NãO TEM DIREITOS NO BRASIL É UM GRANDE ERRO!!!!!

    PARA Q QUESTAO SER CONSIDERADA CORRETA DEVERIA ESTAR ASSIM:

    Conforme a CF, a referida atriz não poderia reivindicar, em seu favor, todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional, A BRASILEIROS NATOS.
  • A questão é no mínimo passível de muita discussão. O enunciado nem sequer diz que a atriz fora fotografada em local público, o que ensejaria uma autorização tácita do uso da sua imagem. Entendendo a questão a partir desse ponto de vista ( considerando que a atriz tenha sido fotografada em momentos de intimidade em local fechado), esta poderia sim reivindicar todos os seus direitos. E nessa mesma linha de raciocínio, não vejo qualquer direito relativo a imagem que um estrangeiro , mesmo que não residente no país, não possa pleitear. 

     Ela também se confunde por fazer referência a um caso isolado e logo em seguida alencar  " TODOS OS DIREITOS E GARANTIAS".

  • Galera, desculpa a falta do "S" em "Turista".
    Grande abraço!
  • Questão simples, não precisa nem mesmo se preocupar em analisar o fato dela ser uma atriz famosa ou não (como a Fabiana fez).
    E também não interpretem o termo residentes de forma literal: "Há consenso [...] que eles [direitos e garantias fundamentais] valem igualmente para os estragenrios que se encontrem em território nacional, submetidos às leis brasileiras, sejam eles residentes ou não no Brasil". (VP & MA)
    O fato de ser afirmado que ela pode reinvidicar todos os direitos e garantias fundamentais já torna a assertiva errada. 
    Basta, por exemplo, se lembrar da Ação Popular, que exige que o autor seja cidadão brasileiro (nato ou naturalizado).
  • Típica questão sacana... conta uma historinha para induzir o candidato. 
  • Questão de compreensão do texto. Conforme a CF

  • Não poderia, de fato, reivindicar todos. Um exemplo: exercício do direito de ajuizar ação popular - somente cidadão pode. Lembrando que não poderia todos, mas, se não houvesse a expressão "todos",  a assertiva estaria correta em face da jurisprudência do STF.
  • Conforme a CF, a referida atriz não poderia reivindicar, em seu favor, todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.

    Galera, questão pegadinha mesmo!!! mas tá certa... todo mundo sabe que os estrangeiros são titulares dos direitos previstos na constituição, e o STF assim já reconheceu... blá, blá, blá... 
    Mas CONFORME A CF esses direitos se estendem aos ESTRANGEIROS RESIDENTES...
    Fique tranquilo se vc errou... questão babaquinha mesmo!!! 
  • Rapaziada,
    Sem muita enrolação: o erro está em dizer TODOS os direitos. No caso, alguns direitos lhe são garantidos no momento em que está no brasil, por exemplo, o próprio direito à vida. Se a questão não tivesse escrito "TODOS", provavelmente o gabarito seria "ERRADO". 

    Força nos estudos!
  •  Ipua Freitas, e se, ao invés de ser “Conforme a CF”, fosse “Segundo o STF”?
    Será q a questão continuaria sendo CERTA? E a justificativa seria a mesma q vc deu?
     
    Minha resposta:
    Questão CRETA. Segundo o STF, os direitos que o estrangeiro não residente no País pode reivindicar são os Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 5º, CF, exceto a Ação Popular, que deve ser CIDADÃO) e não todos os Direitos e Garantias Fundamentais (do Art. 5º ao 17).
  • Mesmo o estrangeiro em estadia provisória no país goza de direitos, exceto, por exemplo, ação popular, pois necessita pleno exercício de direitos políticos. Além de, como a atriz é uma "pessoa pública", a imagem pode sim ser divulgada pelos jornalistas.
  • Não é apta a interpor ação popular por exemplo.

  • TURISTA NÃO POSSUI TOOOODOS OS DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTO NA CF.


    GABARITO CORRETO

  • Questão passível de anulação, ao meu ver, pois de fato o estrangeiro poderia reivindicar todos os direitos. Aliás, qualquer um pode reivindicar qualquer coisa. Se vai conseguir o resultado almejado, aí é outra história.

  • Não poderia se eleger por exemplo. Gab. Correto.

  • GABARITO > CORRETO!


    Não se prenda às histórias criadas pela banca, o foco é no "fio da miada"; deste modo, não importa se ela é atriz estrangeira, jogadora de vôlei, garota de programa... enfim, "TODOS" os direitos não estão reservados a ela, tendo em vista, por exemplo, que alguns direitos são reservados a determinada seara. (Ex: Direitos reservados a brasileiros natos e/ou naturalizados)

  • De fato, pois um estrangeiro não poderá gozar de algumas prerrogativas explicitadas no rol de direitos e garantias fundamentais como: ajuizamento de ação popular, elegibilidade, plena escolha de cargos públicos, etc. Por isso..
    CERTO.

  • Todos não 

    Mas sim:

    Propriedade Liberdade Segurança Igualdade Vida 

  • O STF entende que é válida decisão judicial proibindo a publicação de fatos relativos a um indivíduo por empresa jornalística. O fundamento da decisão é a nviolabilidade constitucional dos direitos da personalidade, notadamente o da privacidade. Para a Corte, a mera publicação não consentida de fotografias gera direito à indenização por dano moral, independentemente de ocorrência de ofensa à reputação da pessoa.

  • Ola,

    Alguém poderia informar se o estrangeiro residente naturalizado possuem todos os direitos e garantias fundamentais previstos na CF?

  • Olá Anderson, nesse caso que vc citou, o estrangeiro passou a ser brasileiro naturalizado e tem sim garantidos seus diretos como brasileiro SALVO o de ocupar cargos privativos de brasileiros NATOS a saber: 

    Art. 12...

     

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal  

    V - de carreira diplomática 

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    Bons estudos! 

  • Obrigado Ajota sc

  • MINHA GENTE, QUE HISTÓRIA DE "TODOS" É ESSA?

    "HÁ" "PORQUE A QUESTÃO DISSE 'TODOS' ESTÁ ERRADA"....... QUE BABOSEIRA!!!!!!!

    AO MEU VER, QUANDO DIZ TODOS, REFERE-SE A TODOS AQUELES DIREITOS INERENTES AO CASO APRESENTADO(DIREITO DE IMAGEM, PRIVACIDADE, ETC)

    QUE HISTÓRIA É ESSA DE NÃO PODER SE ELEGER? ONDE FALA NA QUESTÃO SOBRE ELEIÇÃO?

    O CERTO É QUE A QUESTÃO PODE SER INTERPRETADA DO JEITO QUE A CESPE QUISER.

  • Natália, aprende a manjar os paranauê do Cespe, mana. Essa banca é assim, multidisciplinar

  • PENSEI DA MESMA FORMA QUE A NATALIA. A ATRIZ PODERIA REINVIDICAR TODOS OS DIREITOS REFERENTES AO CASO APRESENTADO, OU SEJA, DA EXPOSIÇAO INDEVIDA DE SUA IMAGEM. TODOS NÓS SABEMOS QUE OS DIREITOS NAO SAO IGUAIS PARA TODOS, MAS NESTE CASO ESPECIFICO, A ATRIZ ESTRANGEIRA PODERIA SIM!! CESPE TENTA SER TAO SUPERIOR, QUE ACABA SENDO TOLA.

    DEIXANDO BEM CLARO QUE, A PROPRIA QUESTAO DIZ: "Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens
    a seguir, relativos aos direitos e garantias fundamentais".

  • olhem o comentario do Jaccoud   

  • Postado por Jaccoud  

    No dia 28 de Novembro de 2012, às 03h38

    Questão simples, não precisa nem mesmo se preocupar em analisar o fato dela ser uma atriz famosa ou não (como a Fabiana fez).
    E também não interpretem o termo residentes de forma literal: "Há consenso [...] que eles [direitos e garantias fundamentais] valem igualmente para os estragenrios que se encontrem em território nacional, submetidos às leis brasileiras, sejam eles residentes ou não no Brasil". (VP & MA)
    O fato de ser afirmado que ela pode reinvidicar todos os direitos e garantias fundamentais já torna a assertiva errada. 
    Basta, por exemplo, se lembrar da Ação Popular, que exige que o autor seja cidadão brasileiro (nato ou naturalizado).

     

     

  • A questão é simples: CONSIDERANDO O CASO EM TELA se fazem valer todos os direitos. Isto é o que foi perguntando. Se a questão não se limitasse às circunstâncias apresentadas seria diferente. Maldade da banca, ou burrice, ou apenas margem de manobra para privilegiar alguns.
  • Nem o brasileiro nato pode reinvindicar todos os DF, visto que alguns ali são para pessoas jurídicas...

  • Questão Maliciosa e bem criativa.

    Utilizou 'atriz' como fonte de distração para nos remeter ao direito de imagem e logo em seguida pergunta 'todos direitos e garantias....' 

     

    São exemplos de restrição a estrangeiro.

    CF ART 14. § 2 - não podem se alistar...

    CF ART 5º LXXII - ação popular

     

  • Casquinha de banana...

  • As vezes de tanto raciocinar nessas pegadinhas da CESPE, erramos questões boas :@

  • Não li a palavra TODOS
  • CERTO

    Direito a voto, a imagem....

  • Pessoa publica pode ser divulgada pelos jornalistas.

  • Que questão confusa pq fica bem claro que quando diz todas fica direcionado ao assunto das fotos e não a outros assuntos.

  • Cara esses examinadores do CESPE são muito sacanas, por isso q concurseiro só passa em concursos bastantes concorridos com pelo menos 1 ano des experiência.

     

    Tem gente aq nos comentários q ainda não se ligaram na sacada da questão. Deixa eu tentar explicar!

     

    Conforme a CF, a referida atriz não poderia reivindicar, em seu favor, todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.

     

    Quando ele diz todos nessa questão, muitos "assim como eu", pensou q a "atriz" perdeu o direito de reinvidicar todos os direitos q ela poderia na Constituição, por completo.

    Mas a sacada da questão é o seguinte, esse todos quer dizer que ela poderá reinvidicar só alguns direito e não quer dizer q ela perdeu todos os direitos a ela inerente, entendeu?

     

    Fiz oq pude para tentar passar a mesma linha de raciocínio para quem está lendo. Se estiver algo errado pfv me notifique!

     

    Prossiga, e faça as suas fraquezas se tornar motivos para a sua vitória. Como? É só lembrar q mais 1 dia do seu esforço é 2 dias a mais perto da glória...

     

  • Abandone as questões por um dia, e elas te abandonam por 7...

  • Ela pode reivindicar apenas parte dos seus direitos e garantias fundamentais e não todos, portanto a questão está CORRETA

  • A questão está incompleta. As fotos foram tiradas no âmbito privado ou em área pública? 

  • caro RT BOND, tanto em ambiente privado quanto público, a pessoa, famosa ou nao, tem o direito á imagem, privacidade, intimidade, etc.

  • O erro da questão foi generalizar todos  direitos e garantias fundamentais;

  • Se você pensar bem, as fotos em nada têm a ver com  o que a questão pede.

    Ela é estrangeira, certo? Ela tem todos os direitos previstos na CF? Não.

    A questão generalizou!  Um exemplo de direito constitucional não estendido ao estrangeiro é a Ação Popular

  • A história contada na questão induz ao erro.

    Devemos prestar atenção nos dizeres:  "Conforme a CF" e "todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional"

    Questão CERTA - Ela não tem direito de votar.

  • Estrangeiro pode ser expulso do país, brasileiro nato não.

  • Não entendi o porquê ela é estrangeira. Por favor alguém pode me explicar?
  • Wellito no comando da questao diz "uma famosa atriz estrangeira"...
  • esse todos matou a questão

  • CERTO, o estrangeiro não tem direito a TODOS os direitos e garantias fundamentais.

     

  • os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional artigo 5º ao até partidos políticos (18º eu acho, nao lembro agora). Ex: seria o direito de se candidatar a cargos políticos, que deve possuir nacionalidade brasileira

  • "todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional." TODOS NÃO !!!!

    Defender a interpretação literal da referida expressão poderia levar ao absurdo de se considerar que apenas os brasileiros e os estrangeiros residentes no País, do sexo masculino, poderiam ser titulares de direitos fundamentais. Afinal, o texto não menciona nem as brasileiras nem as estrangeiras.

    Na verdade, a Constituição não pode ser interpretada “em tiras ou em pedaços”

    “brasileiros e estrangeiros residentes no País” deve ser analisada junto com o princípio da dignidade da pessoa humana. A partir do momento em que o constituinte positivou o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. III), pretendeu-se atribuir direitos fundamentais a todos os seres humanos, independentemente de nacionalidade.

    Assim, mesmo os estrangeiros (ou estrangeiras) que estejam no país apenas de passagem – fazendo turismo, por exemplo – podem ser titulares dos direitos fundamentais previstos na Constituição. Naturalmente, eles também podem fazer uso de todos os instrumentos processuais de proteção a esses direitos, salvo naqueles casos em que a própria Constituição limitou o exercício. Certamente, um estrangeiro não-residente não poderia ingressar com uma ação popular, por exemplo, pois, nesse caso, a legitimidade ativa é restrita aos cidadãos (art. 5º, inc. LXXIII), e o estrangeiro (até mesmo o que reside aqui no país) não possui cidadania (no sentido eleitoral), já que a nacionalidade brasileira é condição de elegibilidade (art. 14, §3º, inc. III, da CF/88).

    Nesse sentido, o STF, já nos idos de 1958, assinalou que “o estrangeiro, embora não residente no Brasil, goza do direito de impetrar mandado de segurança”

    Aliás, até um estrangeiro que nem mesmo esteja no território brasileiro pode, eventualmente, ser titular de direitos fundamentais. Imagine, por exemplo, a situação de um estrangeiro que tenha investimentos no país. Naturalmente, ele é titular de inúmeros direitos decorrentes de sua condição, como o direito de propriedade, os direitos tributários, os direitos processuais etc e pode invocá-los em seu favor perante os tribunais nacionais sem qualquer problema. Isso sem falar que existe um direito fundamental que é próprio de estrangeiros não-residentes: o direito de asilo político, previsto no art. 4º, inc. X, da CF/88.

    Além disso, mesmo que se interprete restritivamente o caput do artigo 5º, os estrangeiros não residentes no país poderiam ser titulares de direitos fundamentais por força do artigo 1º do Pacto de San Jose da Costa Rica, que considera que todo ser humano pode ser titular desses direitos.

    Esse raciocínio vale para qualquer direito fundamental e não apenas para os direitos previstos no art. 5º.


  • Nem todos os direitos e garantias fundamentais são extensíveis aos estrangeiros. Como se sabe, os direitos políticos estão inseridos na categoria dos direitos fundamentais e o legislador constituinte veda, expressamente, a possbilidade de alistamento eleitoral ao estrangeiro.

     

    Consoante art.14,§2º, da Constituição Federal:

    ''Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos''.

    Outro exemplo de direito fundamental inacessível aos estrangeiros é a ação popular, cuja legitimidade é restrita aos cidadãos brasileiros em pleno gozo dos direitos políticos:

    ''Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência''.

    Portanto, a referida atriz não poderia reclamar todos os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

  • STF ja se posicionou a respeito dizendo que a titularidade dos direitos fundamentais não engloba somente os estrangeiros residentes no Brasil, mas sim a todos estrangeiros, entretanto existe direitos direcionados somente para brasileiro nato e naturalizado.

  • Êêêê papai, saquei o "todos" depois de ter errado a questão kkkk.

  • Questão interessante para termos muita atenção. Jaime, fique tranquilo, faça e refaça as questões até à sua aprovação no concurso dos seus sonhos!

  • Questão maldosa, pegadinha

  • O ERRO ESTÁ EM DIZER QUE ELA PODE REIVINDICAR TODOS OS DIREITOS.

  • VENENOSA essa questão. pqp

  • Valeu amigo Alex Romero Concurseiro

    Quase 6 meses depois refiz a questão, e apesar de não me lembrar dela (com a atenção e concentração adequada agora) acertei ^^'

    Em 10/01/20 às 18:38, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Com o tempo você aprende a estudar e isso é super gratificante.

    Não desistam!

  • E ai você lê a questão rápido e erra uma questão tecnicamente simples. rs

  • Em 23/03/20 às 19:01, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 14/02/18 às 02:32, você respondeu a opção E. Você errou!

    Uma hora vai HAHAHA

  • Fui faixa branca demais nessa aí kkkkkk

  • ceerto

  • EL não, por ser atriz, já ele sim, por não ser.

  • É a famosa questão " sangue nos zóio"... Todos os direitos não;

    Ex: ação popular --> Cidadãos

    Refutado, errado

  • ERRADO; POIS SOMENTE ALGUNS SE ESTENDEM AOS ESTRANGEIROS. TODOS NÃO.

  • Considerações acerca da condição de atriz "Pessoa pública"

    Pessoas públicas terão seu direito a imagem reduzidos.

    Ex.: revista de fofoca ou jornal não terá necessidade de pedir autorização do famoso para publicar sua foto.

  • Errei por não prestar atenção em "todos os direitos"

    Existem direitos que é só para cidadãos brasileiros, não se estendendo aos estrangeiros. (Ação popular)

  • Em verdade, ninguém, nem mesmo um brasileiro nato poderia reivindicar para si todos os direitos constitucionais previstos na CF. Por exemplo: como homem, eu não posso reivindicar a licença-maternidade, enquanto as mulheres não podem reivindicar a licença-paternidade. Já a referida atriz estrangeira não poderia participar de eleições ou impetrar ação popular, dentre outros exemplos.

  • Questão pegadinha. Obviamente que ninguém pode reivindicar todos os direitos, porque alguns são específicos, mas ao mesmo tempo dizer que ela não pode reivindicar todos parece que ela não pode nenhum, como se todos fossem proibidos para ela.

  • De acordo com o texto legal da CF: Somente os estrangeiros residentes no país possuem os direitos e garantias fundamentais; portanto, como ela estava em viagem de férias, não seria possível que ela reivindicasse a todos os direitos.

  • Finja que nem viu o enunciado, exceto pela pessoa ser a atriz estrangeira, não tem mais absolutamente nada que tenha relação com a questão.

    Conforme a CF, a referida atriz não poderia reivindicar, em seu favor, todos os direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.

    Realmente ela não pode reivindicar todos os direito e garantias fundamentais, alguns sequer fazem sentido quanto aos estrangeiros.

  • Nem aos brasileiros naturalizados são assegurados todos os direitos fundamentais previstos na Constituição, basta lembrar dos cargos reservados apenas aos brasileiros natos.

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Não entendi porque o gabarito da questão.

  • Gabarito CORRETO

    Simplificando

    Ela não teria direito a todas garantias fundamentais, vez que essas estão relacionadas a remédios constitucionais. A exemplo a Ação Popular.

    Art. 5 °, LXXIII CFB Qualquer cidadão... cidadão = a Gozo de sues direitos políticos.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos a todos!

  • Em 18/02/21 às 10:30, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 11/02/21 às 11:42, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 23/12/20 às 10:35, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    uma hora vai...

  • Turista não têm todos os direitos. Questão sussa! quem errou continua estudando que uma hora dá certo.
  • LEMBROU DA CICARELI? ENTÃO É MAIS UMA QUESTÃO COM OFERECIMENTO: PUTARIA DIDÁTICA.

  • Alexandre de Moraes fez uma breve análise geográfica da Constituição quando da divisão dos direitos e garantias fundamentais, onde assinalou:

    “Direitos individuais e coletivos – correspondem aos direitos diretamente ligados ao conceito de pessoa humana e de sua própria personalidade, como, por exemplo: vida, dignidade, honra, liberdade. Basicamente, a Constituição de 1988 os prevê no art. 5º […] QUESTÃO SEM FUNDAMENTO, O ESTRANGEIRO NÃO É DETENTOR DOS D. HUMANOS NA CF....

  • É só se lembrar dos direitos políticos, estrangeiros não podem votar ou serem votados no Brasil.

  • GAB. CERTO

    EXEMPLO:CF,art5. LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • A questão apenas está correta pois o enunciado é claro em informar "segundo a CF", contudo, é entendimento pacificado que nesses casos a Constituição falou menos do que devia, sendo extensível aos turistas "estrangeiros não residentes" todos os direitos e garantias constitucionais.

  • ela por exemplo não poderia ser oficial das forças armadas
  • eu discordo da resposta, pois a questão mandou considerar a situação hipotética, e no caso está em jogo o direito de imagem e privacidade, os quais são extensiveis aos estrangeiros.......questão muito mal elaborada.


ID
125344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização da União, julgue os itens subseqüentes.

Considere a seguinte situação hipotética. Joana ocupa uma grande área rural localizada a 2 km da fronteira do Brasil com o Paraguai, a qual teria sido concedida a Joana, pelo estado do Paraná, antes do advento da atual CF.
Nessa situação, com base na CF, o domínio dessa área é da União, não sendo válida a referida concessão de uso.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOApesar da CF dizer que a faixa de 150km de largura ao longo das fronteiras com outros países é considerada fudnamental para a proteção do território nacional, a União não poderá tomar as áreas pertencentes a cidadãos brasileiros, exceto em caso de iminente perigo público, onde a autoridade competente poderá utilizar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, no caso de danos.Vide Par. XXV, art 5, dos Direitos Fundamentais e Inciso 2, da União
  • A fronteira é a faixa de "até" cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres. É considerada fundamental para defesa do território nacional, segundo o art. 20, §2º da CF. A questão afirma que a área fica localizada a 2 km da fronteira, portanto fora da faixa de domínio da União. Logo a assertiva está ERRADA.
  • CF, art. 20, § 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

    O § 2º do art. 20 parece ser uma norma de eficácia limitada, mas nem por isso a situação descrita deve ser considerada irregular, pois as normas de eficácia limitada possuem efeitos jurídicos com a simples entrada em vigor da constituição que as institui, e um desses efeitos é o de proibirem legislação futura em sentido contrário. Quando o parágro fala que "sua ocupação e utilização serão reguladas em lei", fica entendido que pode haver a ocupação, e que lei futura não tem que necessariamente invalidar as ocupações existentes, e sim regulá-las.
    Daí, conclui-se que é possível a validade da situação hipotética da questão.
    Resposta: ERRADO.

  • A questão está errada, pois mesmo estando a propriedade localizada em zona de fronteira, isto não significa que será a propriedade de domínio da União. Continuará a ser do particular (Joana). O que a CF dispõe é que a zona de até 150 km de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada FUNDAMENTAL para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei (CF, art. 20, § 2º). E não que tal zona é de seu domínio.
  • A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no seu artigo 20, não arrola como bens da União os imóveis situados na faixa de fronteira.

    No inciso I do artigo 20 da CRFB/88 consta que são bens da União “os que atualmente lhe pertencem”. Assim, remetidos à análise do Decreto-lei Federal n.º 9.760/46, que “dispõe sobre os bens imóveis da União e dá outras providências”, legislação esta anterior à CRFB/88, podemos extrair duas conclusões: a) são bens da União os terrenos marginais e as ilhas nele situadas na faixa de fronteira do território nacional e nas zonas que se faça sentir a influência das marés (artigo 1º, alínea “c”, do DL nº 9.760/46); e b) não há nenhuma referência na legislação citada no sentido de que as terras situadas na faixa de fronteira são, apenas por tal circunstância, bens da União. A CFRB/88, no seu artigo 20, inciso II, dispõe que são bens da União “as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras”. Assim, os imóveis situados na faixa de fronteira que não sejam terras devolutas não são bens da União, podendo pertencer ao domínio privado, não obstante seu uso e ocupação sofram restrições especiais (Lei Federal n.º 6.634/79).


    Fonte: www.mp.rs.gov.br/areas/urbanistico/arquivos/faixadefronteira.doc

     

  • Nessa questao é preciso entender que mesmo que o terreno de Joana esteja situado na faixa dos 150 km, em regra, essa faixa de terra pertence aos Entes da Federação, cabendo à União apenas as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental.
    As terras devolutas constituem bens dominicais e, em regra, integram o patrimônio dos estados, pertencendo aos demais entes federativos apenas algumas faixas mencionadas pela Constituição Federal.
    Primeiramente, faz-se necessário esclarecermos o que são bens dominicais. Bens dominicais, conforme lição de Hely Lopes Meirelles (Direito Administrativo Brasileiro cit., p. 431.) "são aqueles que, embora integrando o domínio público como os demais, deles diferem pela possibilidade sempre presente de serem utilizados em qualquer fim ou, mesmo, alienados pela Administração, se assim o desejar". Já por terras devolutas, entende-se como aquelas que não se acham no domínio particular por qualquer titulo legítimo, sendo pertencentes ao Estado sem que tenham qualquer uso público. A Constituição Federal, determina que as terras devolutas integram o patrimônio dos estados, nos termos do artigo 26, IV, pertencendo aos demais entes federativos apenas algumas faixas mencionadas, consoante art. 20, II.
    Art. 26: Incluem-se entre os bens dos Estados:
    IV - as terras devolutas não compreendidas pela União.
    Art. 20: São bens da União:
    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
    Bons Estudos!!
  • Nenhum comentário pegou onde a questão quer chegar.

    Tem jurisprudência  respeito e ja foi cobrada em outras questões.. (não vo procurar pq ja vi, depois alguem posta)

    Mas o domínio é da União, porém os Estados podem conceder APENAS o  uso e o domínio continua sendo da União.

    Tem que achar o julgado disso dai! ja li em umas questões atrás..
  • O erro da questão está justamente na parte em que diz não ser possível  - por se tratar de bem da União - a concessão.  

    Segundo o REsp 736.742 do STJ, a condição de ser área de fronteira não garante o domínio do bem à União.

    Transcreverei parte do recurso especial: "...o fato de estar localizado em zona de fronteira, por si só, não o caracteriza como terra devoluta... A simples circustância da área objeto do litígio estar localizada na faixa de fronteira, por si só, não a torna devoluta, nem autoriza inclusão entre os bens de domínio da União.

    Logo, é necessário analisar se a área de fronteira em questão é essencial à defesa do território. Caso afirmativo, é bem, não sendo possível, portanto, a concessão. 
  • De acordo com a Súmula 477, STF

    "AS CONCESSÕES DE TERRAS DEVOLUTAS SITUADAS NA FAIXA DE FRONTEIRA, FEITAS PELOS ESTADOS, AUTORIZAM, APENAS, O USO, PERMANECENDO O DOMÍNIO COM A UNIÃO, AINDA QUE SE MANTENHA INERTE OU TOLERANTE, EM RELAÇÃO AOS POSSUIDORES."

    Portanto, o gabarito é Falso. As concessões autorizam o uso, sendo o domínio da União.

  • Onde vocês estão vendo a questão falar em terra devoluta?
  • Caro, Rui veja a redação oo artigo 20, II da CF:

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; 

    Note que são tidas como devolutas as àreas indispensáveis à defesa das fronteiras, em seguida, veja a redação do §2º do mesmo artigo:

    § 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

    Compreendeu a relação de uma e outra? A questão explora exatamente esta questão.

    Espero ter esclarecido sua dúvida, nos comentários acima, a justificativa está bem explicada.
  • Aerá que alguem pode, objetivamente, confirmar ou não o que segue:
    - as terras na área de fronteira são dempre de domíneo da União
    -  e estas podem ser de uso do particular via concessão.
  • A emenda constitucional nº 1, de 1969, já registrava que:

    " Art. 4º. Incluem-se entre os bens da União:
    I - a porção de terras devolutas indispensável à segurança e ao desenvolvimento nacionais;"

    um pouco diferente do que consta atualmente do art. 20, II, da CF/88, segundo o qual:

    "as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação
    ambiental, definidas em lei".

    Assim, desde referida emenda constitucional que pertence à União as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras. 

    A questão aborda que o Estado do Paraná concedeu a um particular (Joana) uma grande área rural, localizada a 2KM da fronteira do Brasil com o Paraguai. Aí, vê-se que existe flagrante interesse da União nessa propriedade, pois é uma área grande de terra, com localização muito próxima a uma fronteira, o que permitiria inferir que essa área é indispensável à defesa da fronteira, sendo, portanto, considerada bem da União. 

    No entanto, esse raciocínio não pode ser levado em consideração na questão, pois as terras devolutas de propriedade da União, devem ser definidas em lei, e a questão não menciona tal fato. O que corrobora essa afirmação, de que nem todo terreno/imóvel presente na faixa de fronteira seja terra devoluta, somente por estar na faixa de fronteira, é o julgado do STJ, colacionado pelos colegas. Além do que está em cheque até mesmo a consideração da área como terra devoluta, já que a questão nada esclarece a respeito. 

    A resposta da questão, então, deve se resumir a aplicação da súmula 477 do STF, confrome noticiou o colega. De acordo com ela, "As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos estados, autorizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos possuidores.".

    Dessa forma, transportando o entendimento sumulado para os fatos abordados na questão, tem-se que: É válida concessão de uso de terra (embora não a cite como devoluta) situada na faixa de fronteira pelo Estado do Paraná a um particular (Joana), embora o terreno pertença ao domínio da União. 

    Assim, o que invalida a questão é justamente a parte final do enuniado, ou seja, quando a questão diz que "não sendo válida a referida concessão.".

    PS: deve-se antentar para o fato de que tanto a concessão da terra feita pelo Estado do Paraná quanto a súmula mencionada do STF (477) foram realizadas antes da Constituição Federal de 1988.
     
  • GABARITO: E

    galera isso e uma pegadinha, questão muito bem elaborada, a meu ver, pois diz:

     Joana ocupa uma grande área rural localizada a 2 km da fronteira do Brasil com o Paraguai, a qual teria sido concedida a Joana, pelo estado do Paraná, antes do advento da atual CF.

    ou seja fica evidente que e falsa, porque como diz o art.5°: a lei não prejudicará o direito adquirido(...), o que exclui a veracidade da alternativa mesmo que haja a posteriori qualquer comprovação contrária

  • A questão se resolve pela aplicação da súmula 477 do stf, como bem citou a colega acima. Todavia, deve-se atentar que não há direito adquirido em face da promulgação de nova constituição, como regra geral, ressalvados os casos nela expressos no adct. O art. 5 põe a salvo o direito adquirido sob a égide da nova carta política, hipótese em que a lei, em sentido amplo, não poderá suprimi-lo.

  • Pegadinha das boas!

    Segundo o art. 20º da Constituição:

    a faixa até 150KM de largura ao longo das fronteiras terrestres é considerada fundamental para a defesa do território nacional e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

    E no art. 5º temos que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.


    Portanto, gabarito E.

  • Será que essa questão não está desatualizada? Pois, segundo o STF, não existe direito adquirido em face de nova constituição.

    Agradeço quem puder me esclarecer.

  • SÚMULA DO STF

     

    Súmula 477: As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autorizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos possuidores.

                    

    OBS 1: A CF dispõe, em seu art. 20, que a zona de até 150 km de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei. O mesmo artigo diz que são bens da União as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei. Portanto, nem todas as terras situadas na faixa de fronteira são bens da União (a menção expressa se refere apenas àquelas que são devolutas), embora todas as terras ali situadas sejam fundamentais para a defesa das fronteiras. O que a súmula nos diz é que, ainda que o uso de terras devolutas dessas faixas tenha sido  autorizado a particular pelo Estado, o domínio permanece com a União (fazer uso da terra é diferente de possuir o seu domínio).

     

    GABARITO: ERRADO

  • Nossa... que questao chata

  • ERRADO 

    O Domínio é da união
    O uso pode ser concedido 

  • Coitada da Joanne

  • A terra era do estado, ou seja, era devoluta. Estava dentro dos 150 km, ou seja, essencial a defesa territorial.

    A concessão dessas terras serão reguladas por lei ( art 20). Ou seja, continua sendo domínio da União e pode sim ser concedida.

  • Súmula 477: As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autorizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos possuidores.

  • ERRADO

    O Domínio é da união, porém o uso pode ser concedido. 

  • bons comentários!

  • Súmula 477: As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autorizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos possuidores.

  • Súmula 477: As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autorizam, apenas, o uso, permanecendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos possuidores.


ID
125347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização da União, julgue os itens subseqüentes.

As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são de domínio das comunidades indígenas.

Alternativas
Comentários
  • Determina o texto constitucional ser de propriedade da União as "terras tradicionalmente ocupadas pelos índios"(art. 20, XI).
  • Errado: A CF define taxativamente como bens da União:Art. 20. São bens da União:XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
  • Embora os índios detenham a posse permanente e o "usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos" existentes em suas terras, conforme o parágrafo 2º do Art. 231 da Constituição, elas constituem patrimônio da União. E, como bens públicos de uso especial, as terras indígenas, além de inalienáveis e indisponíveis, não podem ser objeto de utilização de qualquer espécie por outros que não os próprios índios. http://www.funai.gov.br/indios/terras/conteudo.htm
  • art 231§ 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua (POSSE) permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.Art. 20. São bens da União:XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
  • complemento, o significado de DOMÍNIO:

     

    do.mí.nio
    sm (lat dominiu) 1 V dominação. 2 Qualidade de proprietário. 3 Faculdade de dispor de alguma coisa como senhor dela. 4 Propriedade. 5 Autoridade. 6 Espaço ocupado, habitação, lugar; pertença. 7 Possessão. 8 Território extenso que pertence a um indivíduo ou Estado. 9 Âmbito de uma arte ou ciência: No domínio da Medicina. 10 Conhecimento. 11 Influência. 12 Inform Área ou grupo de nós em uma rede. D. de si (mesmo): autodomínio; sangue frio; força de vontade. D. direto: o do aforador sobre a substância e disponibilidade do imóvel aforado, exceto as suas utilidades. D. do Estado: conjunto dos bens e direitos próprios de uma nação. D. público: coisas que, por sua natureza, não são suscetíveis de propriedade privada. D. útil: o do foreiro ou enfiteuta de tirar do imóvel aforado toda a utilidade, salvos apenas os direitos do senhorio direto. Ser de domínio público: ser sabido de todos; constar em público

     

     

  • Art. 20    CF/88   São bens da União:
    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
    Art. 231   São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, os diretos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo a União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
    § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanete, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e lagos nela existentes.

    Ou seja, não é reconhecido ao índio a propriedade da terra, mas sim a sua posse
  • domínio
    s. m.
    1. Direito de propriedade.
    2. Faculdade de usar e dispor livremente do que é próprio.
    3. Território ou territórios pertencentes a um Estado ou senhorio.
    4. Propriedade; bens imóveis.
    5. Conhecimento.
    6. Influência, poder, superioridade, império.
    7. Autoridade, direito de reger.
    8. Poder, mando.
    9. Aquilo que uma arte ou ciência compreende.
    10. Esfera de ação; competência.
  • As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios estão definidas no art. 231, § 1°. Os índios, nessas terras, não são proprietários, mas, sim, detentores de usufruto de caráter permanente, nos termos do art. 231, § 2°.
  • Compete aos índios o DIREITO DE USO..............enquanto à União pertence o seu DOMÍNIO..............
  • Gabarito: Errado;

    É uma pegadinha. As comunidades indígenas não possuem o domínio das terras tradicionalmente ocupadas e, sim, a posse permanente - nos termos do art. 231, §2º da CF; 

    art. 231 § 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
  • Quando estudamos Direito Civil (direito das coisas), aprendemos que domínio é sinônimo de propriedade. Portanto a questão está errada, pois a propriedade (domínio) das terras ocupadas pelos indígenas são da união, de acordo com o artigo 20, XI da Constituição Federal.  
  • Essa parte da Constituição que diz "As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são de domínio da União" é interessante, pois tradicionalmente todo o território nacional era ocupado pelos índios!

  • Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.


    § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.


    § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.


    § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.


    § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.


    § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.


    § 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.


    § 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.


  • A questão erra ao falar "são de domínio das comunidades indígenas.", outras questões ajudam  a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TJ-DFT - JuizDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Organização do Estado - União; Organização Político-Administrativa do Estado ; 

    Conforme previsão constitucional, são bens da União

    d) as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

    GABARITO: LETRA "D". 



    Prova: CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia FederalDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Índios; Ordem Social ; 

    A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos índios a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de PolíciaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Índios; Ordem Social ; 

    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, incluídas no domínio constitucional da União Federal, são inalienáveis, indisponíveis e insuscetíveis de prescrição aquisitiva.

    GABARITO: CERTA.


  • ERRADO. São de domínio constitucional da União !

  • Art. 20., CF. São bens da União:

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

     

    GAB. ERRADO

  • Errado 

    possuem a posse , mas não o domínio.

  • Seria bom se os indios tivessem o dominio das próprias terras deles, PONTO !

  • Gabarito Errado.

     

    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da União (art. 20, XI). No entanto, não são classificadas como bens dominiais (ou
    dominicais).
    Sobre o tema, vale destacar que os bens públicos podem ser de 3 (três) tipos diferentes:


    a) Bens de uso comum: podem ser utilizados por todas as pessoas, em condições de igualdade. Ex: praias, ruas e praças.


    b) Bens de uso especial: são usados para uma finalidade específica, como a prestação de servios públicos. Ex: hospitais públicos e escolas públicas.


    c) Bens dominicais: não tem uma finalidade específica. Ex: um prŽédio público que não tem uma destinação específica.

     

    Segundo a doutrina, as terras indígenas são bens de uso especial, uma vez que se destinam a uma finalidade específica, qual seja a proteção às comunidades indígenas que nela habitam.

     

     

    Nádia Carolina/Ricardo Vale.

  • Propriedade = União

    Posse Permanente = Índios 

  • Art. 20., CF. São bens da União:

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

  • Olá Pessoal.

    Passando para relembrá-los do texto da Sum. 650 do STF: '' Os incisos I e XI do art. 20 da Constituição Federal não alcançam terras de aldeamento extintos, ainda que ocupadas por índigenas em passado remoto''.

    Noutras palavras, se a questão se referir à especificidade de ''terras de aldeamento extintos'' ESTA NÃO SERÁ BEM DA UNIÃO, de acordo com o encampamento sumular do Supremo.

    Bons Estudos. 

  • ÍNDIO = UNIÃO

  • Os índios possuem a posse permanente destas terras, que são bens da UNIÃO.

  • ERRADO

     

    RESUMO - TERRAS INDÍGENAS:

     

    *Índios -> posse das terras

    União -> propriedade das terras

     

    *Podem ser economicamente exploradas desde que autorizado pelo CONGRESSO

     

    *São inalienáveis, indisponíveis e insuscetíveis de prescrição aquisitiva

     

    *Não se aplica a atividade de garimpagem

     

    *Pode ocorrer remoção dos indígenas em 2 situações:

    i) após deliberação do CONGRESSO NACIONAL

    ii) "ad referendum" do CONGRESSO NACIONAL no caso de catástrofe ou epidemia

  • As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são de domínio da União.

    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua POSSE permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas:

    ---> do solo

    ---> dos rios 

    ---> e dos lagos nelas existentes

    As riquezas do SUBSOLO, mesmo nas terras indígenas, são de propriedade da União!

    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são INALIENÁVEIS e INDISPONÍVEIS, e os direitos sobre elas, IMPRESCRITÍVEIS.

    O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, forma da lei.

  • ERRADO, SÃO DE DOMÍNIO DA UNIÃO!!!

  • O DOMÍNIO É DA UNIÃO, PORÉM A POSSE PERMANENTE QUE É DO ÍNDIO, CABE AINDA A UNIÃO PRESERVÁ-LAS E PROTEGÊ-LAS.

  • Os índios possuem a posse permanente destas terras, que são bens da UNIÃO.

  • DOMÍNIO É DA UNIÃO, PORÉM A POSSE PERMANENTE QUE É DO ÍNDIO, CABE AINDA A UNIÃO PRESERVÁ-LAS E PROTEGÊ-LAS.


ID
125350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Poder Executivo, julgue os itens seguintes.

A celebração dos tratados internacionais e a incorporação deles à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, questões sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto.

Alternativas
Comentários
  • O artigo 84, VIII, da Constituição Federal dispõe que: "Compete privativamente ao Presidente da República celebrar Tratados, Convenções e Atos Internacionais sujeitos ao referendo do Congresso Nacional".Após a celebração, o Presidente da República, conforme o artigo 49, I, remete o tratado para apreciação e aprovação do Congresso Nacional. A aprovação do Congresso Nacional ocorre mediante decreto legislativo(art. 59, VI), necessitando, para aprovação, da maioria simples de votos.Este procedimento foi confirmado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal na Carta Rogatória n° 8.279:"O exame da Carta Política promulgada em 1988 permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos do direito internacional, também dispõe - enquanto chefe de Estado que é - competência para promulgá-los mediante decreto."
  • “O exame da vigente CF permite constatar que a execuçãodos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídicainterna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um atosubjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontadeshomogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente,mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atosinternacionais (CF, art. 49, I)e a do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atosde direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe – enquantochefe de Estado que é – da competência para promulgá-los mediantedecreto. O iter procedimental de incorporação dos tratadosinternacionais – superadas as fases prévias da celebração da convençãointernacional, de sua aprovação congressional e da ratificação pelochefe de Estado – conclui-se com a expedição, pelo Presidente daRepública, de decreto, de cuja edição derivam três efeitos básicos quelhe são inerentes: (a) a promulgação do tratado internacional; (b) apublicação oficial de seu texto; e (c) a executoriedade do atointernacional, que passa, então, e somente então, a vincular e aobrigar no plano do direito positivo interno. Precedentes.” (ADI 1.480-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 4-9-1997, Plenário, DJ de 18-5-2001.)
  • Art. 84, CF: Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

  • Certo.

    Os atos administrativos podem ser classificados quanto à formação:

    a) simples – é o que resulta da manifestação de vontade de um órgão da Administração Pública, depende de uma única manifestação de vontade

    b) composto – é aquele que depende de mais de uma manifestação de vontade que devem ser produzidas dentro de um mesmo órgão (ex. ato que dependa da autorização de um superior hierárquico)

    c) complexo – é aquele que para se aperfeiçoar depende de mais de uma manifestação de vontade, porém, essas manifestações de vontade devem ser produzidas por mais de um órgão.

    - diferença entre atos compostos e complexos: a manifestação de vontade dos atos compostos provem de único órgão, já os atos complexos dependem de manifestação de vontade de órgãos diversos.

    Fonte: Resumo: Direito Administrativo – por Profª Fernanda Marinela Souza Santos

  • Ato complexo: é o que se forma pela conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo. O essencial é o concurso de vontades de órgãos diferentes para a formação de um ato único.

     Ato composto: é o que resulta da vontade de um órgão (única), mas depende de verificação por parte de outro, para se tornar exeqüível, v.g., autorização(principal) que depende de visto(complementar). Ratificação."

  • Quase errei essa questão, com a cabeça lá no direito administrativo, pensando que por ser a competência do Congresso Nacional "Referendar" o que foi firmado pelo Presidente da República, isto seria um ato composto: ato principal (tratado) + ato acessório para conferir ao principal exeqüibilidade (referendo).....


    É impressão minha, ou esse negócio de ato complexo x ato composto é meio complicado de entender na prática?
  • Estranho. Pra mim decreto era feito só pelo Presidente da República. Então o Congresso Nacional também criar um decreto?
  • A meu ver, a questão está errada porque o Congresso resolve definitivamente sobre tratados, convênios ou atos QUE ACARRETEM ENCARGOS GRAVOSOS AO PATRIMÔNIO NACIONAL. A frase constante do art. 49 da CF é evidentemente restritiva. Do jeito que a questão está elaborada parece que TODOS os tratados precisarão de referendo do Congresso, o que não é verdade.
  • Apesar de ter acertado a questão, fiquei um bom tempo matutando sobre o trecho: "..., de ato subjetivamente complexo,..." entendo que o ato seja complexo, mas esse subjetivamente eu não consegui entender!!! Alguém sabe o porquê de o ato ser subjetivo??
  • Para mim, o ato seria composto, e não complexo... Alguém poderia explicar porque é complexo e não composto? Muito obrigado!
  • Stefan, esclarecendo sua dúvida:

    atos complexos: São realizados por mais de um órgão público, cujas vontades se fundam para a produção de um ato único.

    atos compostos: São aqueles formados por dois atos, em que um deles é o ato principal e o outro, o ato secundário em relação ao primeiro. O ato principal manisfesta a vontade e o ato secundário o ratifica.


  •  "do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto".

    Ao Presidente da República compete privativamente promulgar tratados mediante decreto??? Os tratados não entram no ordenamento jurídico mediante Decreto legislativo? (art. 49, I, CF)  

  • Acerca do Poder Executivo, é correto afirmar que: A celebração dos tratados internacionais e a incorporação deles à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, questões sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto.

  • Aqui é fácil, quero ver marcar lá na hora da prova

  • DEPEN 2013: Compete privativamente ao presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. CERTO

    ABIN 2008: A celebração dos tratados internacionais e a incorporação deles à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, questões sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto. CERTO

    PG-DF 2013: Ao Congresso Nacional é vedado rejeitar tratado internacional que, firmado pelo presidente da República, verse sobre direitos humanos. ERRADO

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:(CF)

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    PC-AL 2012: De acordo com a CF, os tratados internacionais de direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, terão status de norma constitucional. Tais tratados podem fundamentar tanto o controle de constitucionalidade quanto o controle de convencionalidade. CERTO

    ANTAQ 2014: É de competência privativa do presidente da República a celebração de tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. CERTO

    DIPLOMATA 2014: São disciplinados por decreto legislativo os assuntos de competência exclusiva do Congresso Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. CERTO

    DPU 2016: Compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. CERTO

    DETRAN-DF 2009: A Constituição Federal dispõe que compete privativamente ao presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. Ao fazê-lo, o presidente exerce as funções de chefe de Estado. CERTO

    CAIXA 2006: No sistema jurídico brasileiro, os tratados ou convenções internacionais estão hierarquicamente subordinados à autoridade normativa da Constituição da República, sendo possível ao Poder Judiciário realizar controle de constitucionalidade desses atos, após sua incorporação ao ordenamento jurídico. CERTO

  • O congresso Nacional agora faz decreto?
  • Dois dias para a prova e o cenário é este:

    STF: decidindo se vai ou não acontecer a prova (1x0 votação pra anular até o presente momento)

    Concurseiro Raiz: Tá aqui resolvendo questões como se nada tivesse acontecendo.

    É meus amigos...Não tá fácil não. Mas já pensou que louco vai ser poder dizer aos seus filhos "Não reclama não menino, eu fui aprovada (o) em plena pandemia mundial" hahaha

    Avante que a vitória está logo ali....


ID
125353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Poder Executivo, julgue os itens seguintes.

O presidente da República pode delegar aos ministros de Estado, conforme determinação constitucional, a competência de prover cargos públicos, a qual se estende também à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos.

Alternativas
Comentários
  • "Presidente da República: competência para prover cargos públicos (CF, art. 84, XXV, primeira parte), que abrange a de desprovê-los, a qual, portanto é susceptível de delegação a Ministro de Estado (CF, art. 84, parágrafo único): validade da Portaria do Ministro de Estado que, no uso de competência delegada, aplicou a pena de demissão ao impetrante." (MS 25.518, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 14-6-06, Plenário, DJ de 10-8-06)
  • Diz a CF, do Poder Executivo - Das atribuições do Presidente da República:que entre as atribuições do Presidente estão as de dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; e prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;O Presidente da República poderá delegar estas atribuições aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.Vide do Poder Executivo - Das Atribuições do Presidente da República, incisos VI e XXV, e Parágrafo Único.
  • Não consegui encontar na CF a segunda parte. "à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos." Pois em relação ao inciso XXV, somente pode ser delegado Prover. Alguem poderia me explicar?
    Obrigado.
  • "É inconstitucional o dispositivo da Constituição de Santa Catarina que estabelece o sistema eletivo, mediante voto direto e secreto, para escolha dos dirigentes dos estabelecimentos de ensino. É que os cargos públicos ou são providos mediante concurso público, ou, tratando-se de cargo em comissão, mediante livre nomeação e exoneração do chefe do Poder Executivo, se os cargos estão na órbita deste (CF, art. 37, II, art. 84, XXV)." (ADI 123, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 3-2-1997, Plenário, DJ de 12-9-1997.) No mesmo sentido: ADI 2.997, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 12-8-2009, Plenário, DJE de 12-3-2010; ADI 578, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 3-3-1999, Plenário, DJ de 18-5-2001; ADI 51, Rel. Min. Paulo Brossard, julgamento em 25-10-1989, Plenário, DJ de 17-9-1993.
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos
    VI, XII e XXV, primeira parte(prover), aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-
    Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
    nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32,
    de 2001)

  • O que pode gerar duvidas é a possibilidade de delegação de competência do Presidente a Ministros, AGU e ao PRG.as competências são as constantes dos incisos VI, XII e XXV , primeira parte, do art. 84:VI - dispor, mediante decreto, sobre:a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;XXV - PROVER e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;Veja q a possibilidade de delegação do inciso XXV é só qto a prover(1ª parte). Logo, a segunda parte (Extinguir) não pode ser delegada.Maaaaaaas, desprover é diferente de extinguir um cargo. Ao desprover um cargo, ele continua existindo, embora não provido. O que o Presidente não pode delegar é a competência para extinguir cargos, para desprovê-los, pode - o que normalmente ocorre no ambito da administração publica.O cespe, mais uma vez, pega pela perna e passa o "cambão".
  • "A Constituição e o Supremo":

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    "Presidente da República: competência para prover cargos públicos (CF, art. 84, XXV, primeira parte), que abrange a de desprovê-los, a qual, portanto é susceptível de delegação a Ministro de Estado (CF, art. 84, parágrafo único): validade da Portaria do Ministro de Estado que, no uso de competência delegada, aplicou a pena de demissão ao impetrante." (MS 25.518, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 14-6-2006, Plenário, DJ de 10-8-2006.)"

    fonte:

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20918

  • Realmente o inciso XXV do artigo 84 da CF fala de Prover ou extinguir, sendo delegável somente a primeira parte. Contudo a questão traz o DESPROVIMENTO e ralmente não está, explicitamente, entre as atribuições delegáveis do presidente, porém é uma questão de lógica: desprover pode ser entendido como deixar vago (uma dessas formas de vacância é a demissão, por exemplo). Ora caso não fosse delegável está função,  os funcionários do poder público só seriam destituídos de seus cargo pelo Presidente e sabemos que não é o que ocorre.

  • Questão correta!

    O que podemos observar na questão é que o desprovimento (DEMISSÃO) pode ser encarado como EXTINGUIR os cargos públicos, o qual seria delegável aos MINISTROS DE ESTADO, ao PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA ou ao ADVOGADO GERAL DA UNIÃO. (Art. 84 , par. único)

    Das atribuições delegáveis à respeito do item acima:

    Art. 84

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos FEDERAIS, na forma da lei;

    No inciso XXV ele delega apenas o PROVER, a extincão de funções ou cargos públicos somente  dar-se-á quando vagos.

    Se, ao final da questão, encontra-se ...de demissão dos servidores públicos FEDERAIS a mesma estaria INCORRETA.

    Pegadinha da CESPE.

    Bons Estudos!

  • Eu, particularmente, discordo do comentário de alguns colegas. Para mim, o gabarito correto seria "ERRADO", já que a Constituição fala em prover e não em desprover. Ademais, a título de complementação, o próprio estatuto do servidor público federal posiciona-se sobre o tema, em seu art. 141, I:

    Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    Mesmo que a carta magna fala-se em desprover, a doutrina administrativista, albergada pela lei 8.112 (art. 33, II) determina que demissão não é forma de provimento, mas sim de vacância. Sendo assim, não concordo com os colegas que mencionam que o ato de desprover engloba a demissão.
     

  • A minha dúvida veio no sentido de ser ou não cargo público FEDERAL, a questão não falou nada sobre isso somente cargo público, podendo ser interpretado por estadual ou municipal....em fim...
  • Júlio, a sua opinão procede, pois a questão menciona a CR/88 e não a jurisprudência.
    Penso que a questão é passível de recurso.
  • Pois é, também marquei errado porque fala "conforme determinação constitucional", e na CF, não está determinado o desprovimento!
  • Pessoal, a questão está correta.

    Em relação à Súmula do STF, o Supremo apenas reafirmou algo que estava implícito na CF/88, qual seja, a de que o Presidente da República pode delegar a ação (de prover) ou desprover cargo público a Ministro de Estado. Pois quem tem capacidade de prover (o que é mais), também pode ter a possibilidade de desprover (o que é menos). Em suma, o Supremo não pode acrescentar nada à Constituição Federal, isso é função do Legislativo e não do Judiciário, que tem a função de interpretar a Lei.


    Quanto a demição de servidor público por Presidente da República:

    a) STF - I. Presidente da República: competência para prover cargos públicos (CF, art. 84, XXV, primeira parte), que abrange a de desprovê-los, a qual, portanto é susceptível de delegação a Ministro de Estado (CF, art. 84, parágrafo único): validade da Portaria do Ministro de Estado que, no uso de competência delegada, aplicou a pena de demissão ao impetrante

    b) STF - MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO POR ATO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    Ementa

    1. Alegação de que o impetrante teria sido vítima de trama maquiavélica, fruto de vingança pessoal arquitetada por um desafeto seu, com participação dos membros da comissão de inquérito, que demanda acurado reexame do acervo probatório produzido em sede administrativa, tarefa incompatível com a via eleita. 2. Excessos cometidos na redação do relatório final da comissão de inquérito que não contaminam o trabalho realizado na fase instrutória. Parcialidade da comissão afastada. 3. Não tendo o impetrante arrolado o nome das testemunhas que não teriam sido ouvidas pela comissão de inquérito, descaracterizado está o alegado cerceamento de defesa. 4. Mandado de segurança indeferido.

    Bem pessoal, esse foi o meu entendimento. Abraços a todos!!! Deus é Fiel.
  • Eu vou contra o gabarito. Se o CESPE quer um entendimento jurisprudencial, ele deve ser explícito, pois gera ambiguidade e confusão. Ao colocar na assertiva "CONFORME DETERMINAÇÃO CONSTITUCIONAL", ao meu ver, ele quer o que está disposto literalmente na Constituição. Ao trocar "constitucional" por "jurisprudencial" corroborando com os comentários que trazem o julgado do STF, considerando a questão correta.

    Querem fazer pegadinha, ok, mas que sejam inteligentes e não gerem ambiguidades.
  • Pessoal, o entendimento do STF não é mera jurisprudência.

    O STF é quem interpreta a Constituição Federal, não podemos tomá-la como letra morta.

    Então, esse entendimento é de acordo com a CF, já que assim foi disposto pelo STF.
  • ESTA QUESTÃO DEVERIA SER ERRADA!

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma
    da lei;

    O Presidente pode PROVER cargos e EXTINGUI-LOS, mas não pode DESPROVER eles, pois acarretaria a demissão do servidor, como descrito na pergunta.

     
  • Oi, pessoal

    A minha dúvida veio do "ou seja, demissão de servidores públicos". O desprovimento pode se dar de outras formas, certo?. A vacância ocorre quando há o desprovimento do cargo público, nos seguintes casos: exoneração; demissão; promoção; readaptação; aposentadoria; posse em outro cargo inacumulável; falecimento. 

    Dei uma pesquisada na internet e achei algumas leis municipais classificando assim e alguns materiais de explicação da Lei 8.112 também colocando dessa forma. Talvez vacância e desprovimento tenham sentido diferente, mas estou interpretei de acordo com os resultados que achei na pesquisa. 

    O que acham???

    Abs e bon sestudos!
  • O óbvio ululante: se eu posso admitir, eu posso demitir. Simples!
  • Tem vezes que o Cespe quer fazer pegadinha, e acaba fazendo besteira, igual agora. Essa questão claramente está errada. Conforme determinação constitucional, o Presidente só pode delegar a competência de prover cargos públicos. Contra isso não há argumentos, é o parágrafo único do art. 84 da CF88.
    Agora se ele quer saber conforme a jurisprudência, é óbvio que deve dizer que é conforme determinação jurisprudencial. Isso já é manjado em concurso público, às vezes eles cobram uma coisa dizendo que está na CF, mas está na jurisprudência, portanto o item estará errado.
    E pra quem disse acima que por ser determinação do STF, não seria jurisprudência, essa afirmação não procede de forma alguma. Não tem nem o que discutir, mas só de curiosidade, entre no site do STF e veja que no menu superior tem a opção "Jurisprudência".
    Eu duvido que essa questão não seria anulada ou não teria seu gabarito alterado, se fosse em um concurso de juiz, procurador, AGU, etc.
  • Gabriel,
    é de pleno conhecimento que o Cespe SEMPRE está levando em conta a jurisprudência, ainda mais quando se trata de entendimento do STF.
  • Gente! Alguém me explica por que essa questão está certa?  


    Analisei essa questão da seguinte maneira. 

    "O presidente da República pode delegar aos ministros de Estado, conforme determinação constitucional, a competência de prover cargos públicos, a qual se estende também à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos.

    1- Ele fala conforme determinação constitucional, ou seja, somente o que está de acordo com a CF/88 e não com nenhuma jurisprudência. 
    2- Nas competências privativas e delegáveis do Presidente da República temos somente dois incisos que falam sobre os cargos públicos. 
    O primeiro fala: 
    "Existinguir funções e cargos públicos, quando VAGOS. "

    Já o outro (inciso XXV se não me engano) fala:
    "Promover e extinguir os cargos públicos FEDERAIS, na forma da lei." (observando que somente a primeira parte é delegável, a segunda não é).
    Mesmo que a resposta estivesse de acordo com o entendimento do STF a CESPE deveria dizer no enunciado, porque ao dizer de acordo com a CF, é de acordo com a CF ora essa. A interpretação da CF não pode ser outra qualquer. 

    Alguém sabe se essa questão está certa mesmo aqui no site? ou se foi anulada ou algo assim? Abs e obrigada! 
  • Exatamente, Thais!

    Além do mais, extinguir o cargo não quer dizer demitir o servidor! São duas coisas distintas!

    Se eu não me engano, caso o cargo ou função seja extinta, o servidor estável fica em disponibilidade! E não é demitido.

    Muito tosca a questão.
  • Mas o que o STF diz é de acordo com a CF, oras.

    Acho que o único problema mesmo com a questão é o trecho final "[...] desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos".
    Dá a entender que a única forma de desprovimento é a demissão, que são sinônimos, o que sabemos não ser verdade.
  • Gente,  a questão está correta

    Art. 84 da CF inc. XXV - O P. da República pode delegar a competência aos Ministros de Estado / AGU ou PGR :

    Prover ( nomear, dar posse ) - não significa criar cargos públicos, pois somente a Lei pode fazer isso.

    Desprover ( exonerar, demitir ) - apesar de não estar expresso na CF se constar na prova também estará correto.

     

    Extinguir Cargos Públicos Federais  - não é delegável . Extinguir é acabar com o cargo.

     

    A única dúvida que tive na questão é que ela não fala em CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS, como está na CF. Aí parece que o P. da República pode prover qualquer cargo público.

     


     

  • QUESTÃO CORRETA.

    No trecho "a qual se estende também à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos." é afirmado que desprovimento é a demissão de servidores públicos, logo a questão está correta.


    Segue entendimento a respeito:

    "�RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PENA DE DEMISSÃO.

    8. Pelo princípio da simetria, a possibilidade de o Presidente da República delegar aos Ministros de Estado competência para demitir servidores públicos importa na legitimidade jurídica de os Governadores delegarem a mesma competência aos seus Secretários, como se dá na espécie."

    (...)

    "AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONHECIMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA. CF/88, ART. 84, XXV, E CE, ART. 37, XII. SIMETRIA. APLICABILIDADE.FUNDAMENTO INATACADO.

    2. A competência do Presidente da República para julgar processos administrativos e aplicar a pena de demissão aos servidores públicos federais é delegável a Ministros de Estado. Precedentes."

    Fonte: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22923716/recurso-extraordinario-com-agravo-are-652340-go-stf

    Significado de desprover: privar de provisões ou coisas necessárias.
    http://www.dicio.com.br/desprover/

  • Primeira parte = Prover cargo. 

    Segunda parte = extinguir.


    A primeira parte abrange o desprovimento, sendo possivel delegar.

  • A questão está induzindo ao erro quando fala apenas em cargos públicos.

     

    Temos dois incisos que tratam de cargos: 

     

    VI b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    XXV - Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

     

    Os dois incisos são delegáveis a ministros, mas a questão fala de "cargos públicos" que se trata do inciso "VI b" e não dá o direito de "prover ou demitir". Essa permissão é dada no inciso XXV, para "cargos públicos federais". Portanto, questão digna de anulação.

  • CERTO

     

    Macete estranho que vi no QC : DEI PRO PAM


     

    O que pode ser delegado?


     

    -DEcreto autônomo (extinção de cargo ou função, quando vagos e organização e funcionamento da administração pública federal quando não implicar em aumento de despesa nem criação de ORGÃOS) 

    -Indulto e comutar penas

    -PROver e DESPROVER (STF) cargos públicos federais (extinguir não , já que somente extingue-se por LEI)


     

    Pra QUEM será delegado?


     

    -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado


     

    INFORMATIVO 645 STF.  (...) É o relatório. Voto: Inicialmente, ressalto que esta Corte firmou entendimento no sentido de que Ministro de Estado tem competência para aplicar pena de demissão a servidor em virtude de condenação em processo administrativo disciplinar, tendo em vista o disposto no art. 84 da CF e no Decreto 3.035/1999.

     

  • Art. 84 da CF inc. XXV -prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    O problema que eu vejo na questão é que em seu comando ela fala "conforme determinação constitucional", ou seja, conforme a constituição. Logo a possibilidade de desprover é um entendimento do STF e não está explícito na constituição.

    Entretanto não podemos entrar em litígio com a banca e sim seguir o entendimento dela.

  • achei  q estava errado por faltar "na forma da lei"...aff

  • Acertei, mas acho deve estar: competencia de prover cargos públicos FEDERAIS, é assim que está na CF 88. Quando a questão diz apenas CARGOS PÚBLICOS, pode te induzir ao erro e você pensar que pode ser qualquer cargo público e nem é.

  • CERTO

    Fui seco como ERRADA, mas voltando ao meu material vi que:

    "O provimento de cargos públicos é competência privativa do PR. De acordo com o STF, a competência para prover inclui também a competência para DESPROVER. Quanto à extinção, o PR PODERÁ proceder à extinção inclusive mediante decreto. Contudo, se o cargo estiver OCUPADO, a extinção dependerá de lei formal."

    DIREITO CONSTITUCIONAL - ADRIANA FAUTH - ALFACON

  • LEI 8.112/90 - Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

         

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    CF/88/Art. 84º Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:        

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;        

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

  • Acerca do Poder Executivo, é correto afirmar que: O presidente da República pode delegar aos ministros de Estado, conforme determinação constitucional, a competência de prover cargos públicos, a qual se estende também à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos.

  • cargos públicos---> QUALQUER CARGO

    NA CF--- CARGO PÚBLICA FEDERAL

    QUESTÃO DEVERIA SER ERRADA.

  • ta incompleta era pra ser federal


ID
125356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens
subseqüentes.

A regra constitucional que determina o limite máximo de remuneração e subsídio na administração pública não é auto-aplicável.

Alternativas
Comentários
  • ERRADATal norma é auto-aplicável tendo em vista que a CF não faz nenhuma ressalva quanto a necessidade depender de lei. Veja-se o que afirma o art. 37, inciso XI da Constituição Federal:"XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos".
  • Totalmente absurda essa afirmação. A referida norma do art. 37 é uma norma constitucional de eficácia plena.
  • Vou discordar do gabarito e dos colegas.
    Como se pode observar do art. 37, XI, todos os tetos remuneratórios nele previstos dependem da preexistência de um subsídio (do Ministro do STF; do Governador; do Prefeito, etc.). Assim, enquanto a lei de cada ente não fixar o respectivo subsídio, a norma constitucional não tem aplicabilidade. E isso realmente aconteceu. Lembram que a EC n. 19 dizia que o subsídio do Ministro do STF seria fixado por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da República, da Câmara, do Senado e do STF (CF, art. 48, XV) e que isso nunca ocorreu, precisando a EC n.41 simplificar as coisas para que, finalmente, o teto fosse implantado? Sem lei não há subsídio e sem subsídio não há teto. Nesse mesmo sentido, Pedro Lenza cita o art. 37, XI como norma de eficácia limitada (8a. edição, p. 74).
  • Só completando:
    "(...) A perspectiva de que referida regra (art. 37, XI - conforme a EC 41) continue sendo classificada pelo STF como de eficácia limitada decorre não só do antigo posicionamento da Suprema Corte (em relação à EC 19) como, principalmente, da regra contida no art. 9o da EC n. 41/03 que estabelece um teto provisório, até que aqueles indicados no inciso XI do art. 37 sejam implemantados". (grifado no original) - Lenza, 8. ed. p. 76.
  • na duvida oque determina e quase sempre autoa-plicável.
  • No sentido da questão acho que convém lembrar da norma do art. 17 do ADCT:

    Art. 17. Os vencimentos, a remuneração, as vantagens e os adicionais, bem como os proventos de aposentadoria que estejam sendo percebidos em desacordo com a Constituição serão imediatamente reduzidos aos limites dela decorrentes, não se admitindo, neste caso, invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

    Acredito que embora ainda não houvesse o subsídio referido no inciso XI, já havia um valor de remuneração auferida pelos então Ministros do STF e esse valor passou, imediatamente, a ser o teto de todos os demais cargos públicos, logo a inexistência de lei regulando o subsídio não deixaria sem aplicabilidade a norma do teto remuneratório. 

  •  ERRADO.

    A regra constitucional que determina o LIMITE MÁXIMO de remuneração e subsídio na ADMINISTRAÇÃO não é auto-aplicável.

    A regra do limite máximo (art.37,XI da CF/88) não apresenta ressalvas .Portanto, é auto-aplicável e de eficácia plena.

    BONS ESTUDOS!

  • reforçando ..........

     

     

    Normas de  aplicabilidade imediata e eficácia contida ou restringível:


    São  normas  constitucionais em  que  o  legislador  constituinte  regulou  suficientemente  a
    matéria,  mas  possibilitou  ao  legislador  ordinário  restringir  os  efeitos  da  norma
    constitucional.  Estas  normas  constitucionais  têm  aplicabilidade  imediata,  quer  dizer,
    com  a  entrada  em  vigor  da  Constituição  elas  já  são  aplicáveis,  no  entanto,  uma  lei
    posterior poderá restringir, conter seus efeitos.

    Temos  como  exemplo  o  art.  5°,  XIII  da  Carta  Republicana  de  1988,  que  diz  ser  livre  o
    exercício  de  qualquer  trabalho,  oficio  ou  profissão,  atendidas  as  qualificações profissionais que a lei estabelecer. Observando este artigo veremos que, se não houver
    uma  lei  regulamentado  as  profissões,  qualquer  pessoa  poderá  exercer  qualquer
    tipo de atividade. No entanto, o  legislador ordinário poderá, através de  lei, estabelecer
    requisitos para o exercício de algumas profissões, como é o caso da profissão de advogado,
    onde a Lei 8.906/94 veio a estabelecer a necessidade de conclusão do curso de bacharelado
    em direito e ainda a aprovação no exame de ordem para aqueles que pretendam exercer a
    mencionada  profissão,  assim,  é  de  se  apontar  que  a  lei  veio  restringir  o  alcance  da
    norma constitucional, estabelecendo requisitos para o exercício profissional.



  • Normas de  aplicabilidade mediata e eficácia limitada:


    Classificam ­se  como  normas  de  aplicabilidade  mediata  e  eficácia  limitada  aquelas  que
    precisam  de  atuação  legislativa  posterior  para  que  possam  gerar  plenamente  todos  os
    direitos e obrigações e se subdividem em:

    Normas  de  eficácia  limitada  quanto  aos  princípios  institutivos,  que  são  as
    normas  onde  o  legislador  constituinte  traça  esquemas  gerais  de  estruturação  e
    atribuições  dos  órgãos,  entidades  ou  institutos,  para  que  o  legislador  ordinário  os
    estruture em definitivo, mediante Lei.


    Conforme apontado pelo professor Paulo Bonavides,


    “   as  exigências  de  uma  legislação  posterior  que  lhes
    complete  a  eficácia  são  de  ordem  ou  natureza meramente
    técnica ou instrumental”1.


    Podemos  citar  como  exemplos  a  previsão  de  criação  do  código  de  defesa  do
    consumidor  (CF, art. 5°, XXXII), a  regulamentação do direito de greve do servidor
    público  (CF,  art.  37,  VII),  a  organização  administrativa  e  judiciária dos  Territórios
    Federais (CF, art. 33).



  • Normas  de  eficácia  limitada  quanto  aos  princípios  programáticos,  que  são
    “aquelas normas constitucionais, através das quais o constituinte, em vez de regular

    direta  e  imediatamente  determinados  interesses,  limitou­se  a  traçar­lhes  os
    princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos como programas das respectivas
    atividades,  visando  à  realização  dos  fins  sociais  do  Estado”  São  normas  que
    dependem de ações metajurídicas para serem implementadas, temos como exemplo
    o direito ao salário mínimo digno (CF, art. 7º, IV), o direito à moradia, ao trabalho, a
    segurança (CF, art. 6º).

    Certo  é  que  pela  própria  natureza  de  direitos  que  exigem  do  Estado  uma  conduta
    prestativa, positiva, nem sempre é possível a sua pronta concretização, haja vista a
    carência e a limitação de recursos financeiros para a realização dos atos estatais.
    Consoante  o  entendimento  de  Gilmar  Ferreira  Mendes,  estes  direitos  não  dependem
    apenas de uma decisão jurídica, mas exigem atuações legislativas e administrativas para
    a sua real concretização, ou seja, são limitados pela conhecida teorização da Reserva do
    Financeiramente Possível.

     



  • Concluindo, vale rememorar preciosa lição de Rui Barbosa,


    “Não há, numa Constituição, cláusulas a que se deve atribuir
    meramente o valor material de conselhos, avisos ou  lições
    Todas  têm  a  força  imperativa  de  regras,  ditadas  pela
    soberania  nacional  ou  popular  aos  seus  órgãos.  Muitas
    porém, não  revestem dos meios de ação essenciais ao seu
    exercício  os  direitos,  que  outorgam,  ou  os  encargos,  que
    impõem:  estabelecem  competências,  atribuições,  poderes
    cujo uso  tem de aguardar que a  legislatura, segundo o seu
    critério, os habilite a se exercerem.” 



  • Teto Remuneratório e Vantagens Pessoais

    Reconhecendo a competência do STF em face do impedimento de mais da metade dos membros do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (CF, art. 102, I, n), o Tribunal deferiu, em parte, mandado de segurança impetrado por servidor público aposentado contra ato do Desembargador Presidente do referido Tribunal que, com base na Resolução 7/98, determinara a incidência de redutor constitucional sobre o valor de sua remuneração, incidindo, inclusive sobre vantagens pessoais, por força do disposto no art. 37, XI, da CF. O Tribunal entendeu que, por não serem auto-aplicáveis as normas dos art. 37, XI, e 39, § 4º, da CF (redação dada pela EC 19/98) - até que seja promulgada a lei de fixação do subsídio de Ministro do STF -, as vantagens pessoais continuam excluídas do teto de remuneração. Mandado de segurança deferido, em parte, para excluir do teto os adicionais por tempo de serviço e por tempo de guerra. Vencido o Min. Marco Aurélio que o indeferia.
    AO 524-PA, rel. Min. Nelson Jobim, 14.2.2001.(AO-524)

    Também coloco que a discussão está no livro do Pedro Lenza 14ª edição na página 182. Segundo Lenza, parte da doutrina e, ele mesmo, considera o dispositivo de eficácia limitada porém auto-aplicavel. Mas prefiro o que o STF diz..rsrsrsrs. No livro também tem o posicionamento do STF. Não sei como deram como errada essa questão.

    Totalmente anulável!

  • MAIS UMA "SÚMULA" DE CESPE!!!

  • TETO REMUNERATÓRIO. EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ART. 37, XI, DA CF/1988 (ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19/98). (nova redação, DJ 20.04.2005)
     
    As empresas públicas e as sociedades de economia mista estão submetidas à observância do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da CF/1988, sendo aplicável, inclusive, ao período anterior à alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 19/98.
     
     
     
     
    Histórico
    Redação original
    339. Teto remuneratório. Empresa pública e sociedade de economia mista. Art. 37, XI, da CF/1988 (anterior à Emenda Constitucional nº 19/98).
    DJ 04.05.04
    As empresas públicas e as sociedades de economia mista estão submetidas à observância do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da CF/1988.
  • DISCORDO DO GABARITO

    JURISPRUDÊNCIA DO STF

    "A eficácia do inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal, na redação decorrente da Emenda Constitucional 19/1998, ficou jungida à fixação, por lei de iniciativa conjunta do Presidente da República, do Presidente do Supremo, do Presidente da Câmara e do Presidente do Senado, do subsídio, persistindo a vigência do texto primitivo da Carta, no que contemplado o teto por Poder, consideradas as esferas federal e estadual." (
    RE 424.053, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 24-6-2010, Plenário, DJE de 1º-10-2010.)

    “O STF firmou entendimento no sentido de que o art. 37, XI, da Carta Magna, com redação dada pela EC 19/1998, na parte que trata do teto remuneratório, não é autoaplicável.” (RE 436.944-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 31-3-2009, Segunda Turma, DJ de 24-4-2009.) No mesmo sentidoRE 495.673-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 9-11-2010, Primeira Turma, DJE de 25-11-2010; RE 590.674-AgR, Rel. Min.Eros Grau, julgamento em 20-4-2010, Segunda Turma, DJE de 14-5-2010; AI 430.080-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 27-10-2009, Primeira Turma, DJE de 20-11-2009. Vide: ADI 2.087-MC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 3-11-1999, Plenário, DJ de 19-9-2003
  • como pode ser autoaplicavel se não é lá que concretamente está definido o subsidio dos ministros do STF?
  • No mundo utópico da Constituição é auto-aplicável. Agora no mundo real em que vivemos ... vejam só algumas notícias:

    http://noticias.r7.com/brasil/corte-de-supersalarios-na-camara-vai-gerar-economia-de-r-25-bilhoes-nos-proximos-cinco-anos-20082013
    http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2013/08/21/noticiasjornalpolitica,3114414/tce-rejeita-liminar-que-bloquearia-supersalarios-no-ceara.shtml
    http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-tem-quase-14-mil-supersalarios/
    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/08/20/interna_politica,457194/mp-investiga-supersalarios-de-servidores-de-goiania.shtml

    Viva o Brasil!

  • Justifica-se que é auto-aplicável no Art 37 XII - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    No meu entender o limite máximo definido pela constituição é o maior salário pago pelo Executivo.

  • A questão trouxe um exemplo de eficácia plena que é autoaplicável e não restringível. Ou seja, não precisou de nenhum detalhamento posterior e também não precisam de leis regulamentadora, só se o legislador quiser. Por si só produz todos os efeitos.
    Profº João Trindade DC
    Foi o que eu entendi.

    ERRADO

  • Questão covarde.

  • Gente, não entendi nada.

    Alguém, por favor, explica?


ID
125359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens
subseqüentes.

Não seria inconstitucional a lei que estabelecesse que a remuneração dos agentes de inteligência da ABIN seria vinculada à remuneração dos oficiais de inteligência, de forma que, sendo majorada a remuneração destes, a remuneração daqueles seria majorada no mesmo percentual de forma automática.

Alternativas
Comentários
  • Errado: De acordo com a CF/88, Art. 37:XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
  • O art. 37, inc. XIII, da CF/88, estabelece o seguinte:

    vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécieis remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;"

    Logo, o item está errado, vez que é inconstitucional sim a vinculação da remuneração dos agentes de inteligência da ABIN à remuneração dos oficiais de inteligência.

  • Acho que esta questão está  desatualizada.

    OJ SDI 297 - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SERVIDOR PÚBLICO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL. ART. 37, XIII, DA CF/1988. DJ 11.08.03  O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendo juridicamente impossível a aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, independentemente de terem sido contratados pela CLT.
     

  • OJ-SDI1-353 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ART. 37, XIII, DA CF/1988. POSSIBILIDADE. DJ 14.03.2008
    À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparação pre-vista no art. 37, XIII, da CF/1988, pois, ao contratar empregados sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto no art. 173, § 1º, II, da CF/1988.
     

    CF/88, ART.38,XIII - "É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoas do serviço público.

     Na questão prevaleceu o descrito da OJ 353 da SDI-1. Ocorre que em outras questões da CESPE com idêntico conteúdo, prevaleceu o texto constitucional.

     

     

  • Eu acho que no caso prevqaleceu a CF e nao a OJ do TST por se tratarem os agentes de ABIN, servidores publicos civis regidos pelça Lei8112 e nao pelas regras do direito do trabalho.

    Dai poder se falar que prevalece a regra constitucional.

     

    CF/88, ART.38,XIII - "É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoas do serviço público.

  • Lembrando que:

    Vinculação >>>>  estrutura vertical

    Equiparação >>> horizontal

  • Art. 37: XIII

    é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
  • Apenas para ilustrar o que a colega escreveu acima:



    A questão nos faz errar pois diz que: "Não seria Incostitucional (...)" 



    Existe uma pegadinha entre a palavra Não e o prefixo de negação In



     Prefixos de negação (ou de ausência) são prefixos gramaticais que em geral negam o sentido original de uma palavra. Em alguns casos, o prefixo de negação se opõe ao significado original da palavra (neste caso, funciona como um prefixo de oposição).http://pt.wikipedia.org/wiki/Prefixos_de_nega%C3%A7%C3%A3o





    Para a afirmativa ficar correta a questão deveria começar com:



    Não seria constitucional a lei...



    ou



    Seria inconstitucional a lei...
  • para os mais leigos como eu:

    ma.jo.rar

    1. aumentar o valor ou o preço
  • GABARITO ERRADO



    Art.37XIII - É VEDADE A VINCULAÇÃO ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público 

  • ERRADO

    VIDA QUE SEGUE...
  • não seria  inconstitucional? não !

    É incosntitucional.

  • Art.37XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Para evitar que sempre que aumente a remuneração de um cargo  force o aumento de outro cargo

  •  É VEDADA a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

    ERRADA.

  • GABARITO ERRADO: VINCULAÇÃO ou EQUIPARAÇÃO de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público É VEDADA!

     

     

     

  • Só quem pode fazer são as sociedades de economia mista,pois contratam sobre a forma da CLT

  • Com a edição da Emenda Constitucional 19/1998, ficou vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público (inciso XIII do artigo 37). Tal restrição impediu o que era chamado de paridade entre ativos, um efeito cascata dos aumentos remuneratórios que eram dados para alguns servidores e que imediatamente aproveitavam para outros servidores não constantes da lei de aumento. A partir de então, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem frequentemente julgado inválidas normas que beneficiam (vinculam) servidores com aumentos dados para outras categorias. 

      

    No entanto, para as situações anteriores à Emenda Constitucional 19/1998, o STF tem mitigado essa rigidez. É o que aconteceu com alguns processos de servidores do Estado do Amazonas que têm vinculação garantida antes de 1998. Nesses casos, o STF preferiu manter tal benefício em razão da segurança jurídica e boa-fé (por exemplo, RE 590.031). Novamente a questão volta para a análise da Corte que, se mantiver a coerência, deve garantir a vinculação. 

  • Vinculação ou equiparação é vedada, só é possível estabelecer RELAÇÃO entre a maior e a menor remuneração, por meio de LEI! Art. 39, §5 CF


ID
125362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens
subseqüentes.

Considere a seguinte situação hipotética. Antônio é professor em uma universidade federal e em uma universidade estadual, localizadas no mesmo município. Em cada uma delas, cumpre uma carga horária de 20 horas. Recentemente, Antônio foi contratado para trabalhar como consultor, sob o regime da CLT, em uma sociedade controlada indiretamente pela PETROBRAS, com carga horária também de 20 horas. Na hipótese apresentada, há acumulação vedada de cargos remunerados.

Alternativas
Comentários
  • CERTOA acumulação de três cargos e/ou empregos públicos não é possível. A acumulação de dois cargos de professor é constitucional. O que torna inconstitucional esta acumulação é o contrato celebrado com a Petrobras, não se esquecendo que a proibição de acumular se se estende as empresas estatais, como o caso da Petrobras.Veja-se o que afirma o art. 37, XVI e VXII CF:"XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos privativos de médico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público".
  • Discordo da evelyn no seguinte trecho:
    "O que torna inconstitucional esta acumulação é o contrato celebrado com a Petrobras, não se esquecendo que a proibição de acumular se se estende as empresas estatais, como o caso da Petrobras."

    O que torna inconstitucional este contrato é o fato da CF proibir expressamente mais de dois cargos cumulados, segundo os mesmos dispositivos já mencionados.
  •  atenção para atualização do art. 37  xvi c .c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • Chrystina a Evelyn fundamentou de forma absolutamente correta.

    O que a CF veda expressamente é a acumulação de mais de dois cargos públicos, ou seja, caso o Antônio tivesse, além dos dois cargos de professor em Universidades Públicas um terceiro cargo em Universidade Particular isso seria perfeitamente possível.

    O "Xis" da questão é o fato de a empresa que o contratou como consultor ser subordinada indiretamente à Petrobrás, o que configuraria o terceiro cargo público do Antônio e, aí sim, seria vedado.

  •  Tbm concordo que a linha de raciocínio da Evelyn esteja correta. Porém, não podemos esquecer que a Petrobrás é uma Sociedade de Economia Mista.

    Além disso, outro fato torna inviável tal acumulação de cargos ou funções é a carga horária, que nesse caso seria de 60 horas, que é mto mais do que o permitido pela CLT (44 horas) e pela lei 8112 (40 horas).

    Bons estudos!

  • Abigail, empresa estatal é gênero das espécies Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista, ok!

  • Só pensei na disponibilidade de horário. Os 3 cargos somariam 60 horas, ultrapassando o limite legal.
  • A título de complementação, mesmo no caso de pessoa acumular dois cargos/empregos públicos permitidos pela CF/88, o TCU tem entendido que ela se submete à jornada máxima de 60 horas semanais.

    Segue link:

    https://contas.tcu.gov.br/pls/apex/f?p=175:11:640166621885322::NO::P11_NO_SELECIONADO,P11_TELA_ORIGEM,P11_ORIGEM:0_17_602_879_755,LOGICA,0
  • Como é que o tal do Antônio trabalha 20 horas em cada cargo? Bizarro !
  • ele pode trbalhar 60hrs (max) desde que fosse  em 2 cargos ...
    unico  caso possivel de acumular 3  cargos segundo stf e de 3 de medico sendo 2 civil + 1 militar 

  • LEANDRO
    Xará, teria como postar sua fonte? (3 cargos)
    Só é possível acumular 2 cargos de médico (1 na esfera civil + 1 na esfera militar), quando o médico militar já tinha cargo de médico na esfera civil antes da promulgação da CF/88, conforme entendimento do STF em relação ao Art. 17, §§1º e 2º do ADCT.
    "(...)
    4. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é possível a acumulação de dois cargos de profissionais de saúde, um civil e outro militar, desde que a admissão ao cargo de profissional da saúde civil tenha ocorrido, na Administração Direta ou Indireta, em data anterior à promulgação da Constituição de 1988, conforme preconiza o art. 17, § 2°, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
    (...)
    Brasília, 7 de outubro de 2008.
    Ministra CÁRMEN LÚCIA
    Relatora
    "
    (RE 492.704 / RO)

    E ainda:
    "(...)
    É firme a jurisprudência desta Suprema Corte no sentido de que a previsão constitucional de acumulação de cargos, contida no art. 37, XVI, destina-se aos servidores públicos civis. Aos militares aplica-se regramento específico no que diz respeito à acumulação de cargos, o qual estipula que o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil será transferido para a reserva (artigos 42, § 1º e 142, § 3º, II).
    Destaco, a propósito, que apenas aos servidores militares que, à época da promulgação da Constituição Federal de 1988, já ocupavam outro cargo de médico na esfera civil, foi assegurada a garantia de acumulação nos cargos no âmbito civil e militar, em razão do disposto no artigo 17, § 1º, do ADCT.
    In casu, todavia, constata-se que a recorrida ocupa os cargos de médica no Corpo de Bombeiros Militar do Estado desde 2002 e no Hospital dos Servidores do Estado desde 2006.
    Avulta-se, pois, inviável a acumulação pretendida pela autora, tendo em vista que seu ingresso nos quadros da carreira militar deu-se em período posterior à promulgação da Constituição Federal.
    (...)
    Brasília, 29 de junho de 2012.
    Ministro LUIZ FUX
    Relator"

    (ARE 695.388 / RJ)
    Ou seja, hoje, só é possível acumular 2 cargos na área de saúde na esfera civil.
    =========================================================================
    E quanto a questão, é vedado essa acumulação. Basta atentar para o Art. 37, XVII da CF/88, como já mencionado pela colega Evelyn Beatriz:
    "a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)."

    OBS.: Cumulação de cargos públicos, quando legal, não pode exceder mais de 60h semanais (TST).

    Abraço! Bons estudos...
  • Leandro Oliveira,
    O outro Leandro está certo, o seu próprio comentário mostra isso, nesse trecho:
    "Avulta-se, pois, inviável a acumulação pretendida pela autora, tendo em vista que seu ingresso nos quadros da carreira militar deu-se em período posterior à promulgação da Constituição Federal."
    Se a pessoa ingressou na carreira militar antes da CF/88, há a possibilidade de acumular 3 cargos, é um mix esquizofrênico de artigos do ADCT com outras leis, exceção da exceção pautada na transcedência jurídica após o nirvana hermenêutico da rebimboca da parafuseta. Nunca vi ser cobrado e provavelmente nunca será. 
  • Pessoal, vale lembrar também que mesmo que fosse possível o acúmulo de 3 cargos sendo 1 destes não relacionado à de professor (lembrando: nao há previsão de acúmulo de mais de 2 cargos/empregos), as horas de trabalho ultrapassariam o limite imposto pela lei 8112, qual seja 40h/semana. (Além de na pratica ser humanamente impossível).

    Fiquem com Deus
  • Boa tarde pessoal,

    Creio que a carga horária de 60 horas semanais, por si só, não torna a afirmativa errada, tendo em vista que é possível acumular dois cargos de professor, sendo as cargas horárias de 40 e 20 horas, sem que se incorra em ilegalidade. Como já foi dito por vários colegas, o que invalida a questão é a acumulação de 3 cargos públicos. 

  • CARGOS INACUMULÁVEIS... MESMO QUE RESPEITE O TETO REMUNERATÓRIO E MESMO QUE HAJA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS E LOCAL DENTRO DO LIMITE DE 60h SEMANAIS 


    GABARITO ERRADO
  • Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

    A questão afirma que tal servidor cumpre 20 horas como professor federal, 20 horas como professor estadual e mais 20 em outro cargo, sendo assim o servidor já extrapolou o limite de 40 horas semanais. 
    GABARITO CERTO:
  • não se pode ultrapassar esse limite em uma única relação de emprego mas em duas sim. vamos estudar mais...

    A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo de instrumento do Município de Maringá (PR) contra decisão que autorizou um auxiliar de enfermagem municipal a acumular dois cargos públicos, com carga horária total de 76 horas semanais.

    O fato

    No cargo público de auxiliar de enfermagem no município desde 1999, o funcionário foi aprovado em concurso público para exercer a mesma função em outro órgão municipal pelo regime celetista em 2006. Dessa maneira passou a acumular os dois empregos, um estatutário e outro celetista; o primeiro, com jornada de 36 horas semanais e, o segundo, com 40 horas semanais.

    O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) manteve a sentença que validou a cumulação dos cargos, entendendo que não há amparo legal ou constitucional para limitar a carga horária total a 60 horas semanais, como pretendia o município. Destacando que o auxiliar "cumpre normalmente os horários de cada vínculo", o Regional afirmou que o artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal exige apenas a compatibilidade de horários para a cumulação de dois cargos ou empregos públicos por profissionais da saúde.

    "O fato de a Constituição limitar a oito horas diárias e 44 horas semanais a jornada laboral não autoriza a limitação de jornada a 60 horas semanais nos casos de cumulação de cargo e emprego público, visto que a limitação a 44 horas semanais se refere à limitação dirigida ao empregador de exigir labor excedente em razão de uma única relação de emprego, nada dispondo sobre jornada nas hipóteses de cumulação de cargos ou empregos públicos", registrou a decisão regional.


  • Gente, essas 60h que alguns colegas colocaram que é  máximo semanal, está prevista aonde?

     

    Alguém?

  • Sem muitos dramas, a questão já é respondida ao lembrarmos que os casos que permitem acúmulos, limitam-se a 2 cargos. O cidadão aí quer ter 3. Não pode!

     

    CF art 37 A

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • TCU

    Título:COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS

    Origem:Resenha de Jurisprudência - elaborada pela Secretaria das Sessões

    Situação:Entendimento

    TextoA verificação da compatibilidade de horários, para os cargos acumuláveis na atividade, deve ser aferida caso a caso, eis que a Constituição Federal não alude expressamente à duração máxima da jornada de trabalho. O TCU tem admitido como limite máximo a jornada de trabalho de 60 horas semanais. Acima disso, é necessário verificação não só da compatibilidade de horários como também de eventual prejuízo às atividades exercidas em cada um dos cargos.

    Histórico: AC-1606-10/12-1: exigência de verificação de ausência de prejuízo às atividades, além de compatibilidade de horários quando a jornada total supera 60 horas semanais, tudo fundamentado pelo responsável pela decisão

    Datas: Última alteração do texto: 29/06/12

    Controle:755 4 2 2 4.97 0

  • fechou em 60 hs

  • seriam 3 cargos(sociedade controlada indiretamente pela PETROBRAS).. nem precisaria saber horas e o escambal

  • Ta ruim pra vida desse prohessor rsrs

  • "eu não preciso disso, meu marido tem 3 empregos"

ID
125365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens
subseqüentes.

Não é inconstitucional a lei que fixa requisitos e restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta que tenha acesso a informações privilegiadas.

Alternativas
Comentários
  • Certo: esta possibilidade está contemplada no art. 37 da CF/88:§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS.
  • Diretor de agência reguladora que sai do cargo não pode trabalhar para empresas da mesma área de atuação da respectiva agência por determinado período, em regra, mínimo de 4 meses, recebendo salário da agência por este período.
    Temos aqui um exemplo da questão ora tratada.
    "O homem é do tamanho de seus sonhos" Fernando Pessoa
    Acredite!


  • Não é inconstitucional a lei que fixa requisitos e restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta que tenha acesso a informações privilegiadas.

    37 - CF
    § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.


  • se nao é incontitucional,  logo ,  é constitucional 

  • Tenho dúvida?

    O que é "NÃO É INCONSTITUCIONAL"?

    Se a resposta é não tem na Constituição, porque a resposta é CERTA?

  • Eduardo Martins. há uma dupla negação  "NÃO é INCONSTITUCIONAL" = É CONSTITUCIONAL

  • No que se refere à administração pública, é correto afirmar que: Não é inconstitucional a lei que fixa requisitos e restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta que tenha acesso a informações privilegiadas.


ID
125368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos princípios básicos da administração pública,
julgue os seguintes itens.

Não viola o princípio da motivação dos atos administrativos o ato da autoridade que, ao deliberar acerca de recurso administrativo, mantém decisão com base em parecer da consultoria jurídica, sem maiores considerações.

Alternativas
Comentários
  • CERTADe acordo com o inciso V do artigo 50 da Lei n.º 9.784/99, é obrigatória a motivação, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando o ato decide recursos administrativos. Porém, o § 1º diz que a motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas. Veja-se o disposto em lei:"§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato."
  • Vejam se concordam comigo, para a questão estar certa não precisaria haver uma vírgula antes de "com base em parecer da consultoria jurídica"?

    "Manter decisão com base em parecer" é diferente de "manter decisão, com base em parecer" (essa última equivale a: "manter, como base em parecer, decisão").

    Da forma como está, fica no mínimo ambígua a afirmação. Pode-se entender que a MANUTENÇÃO foi com base no parecer da consultoria jurídica ou, por outro lado, que a DECISÃO MANTIDA (ou recorrida) é que se baseia em parecer da consultoria jurídica. No último caso, penso que o ato deveria ser motivado, por força do inciso V do art. 50 da lei do processo administrativo. Se a decisão recorrida se baseou em um parecer, não pode a decisão do recurso simplesmente se basear novamente nesse parecer já questionado.

  • É correta a assertiva, pois trata-se de hipótese em que o administrador (autoridade), diante de ato sobre recurso administrativo, utiliza argumentação de consultoria jurídica. Conforme a lei 9784, a motivação que alude a recursos administrativos poderá consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.  Por fim, a autoridade decide sem expor motivação própria, mas anexando o parecer da consultoria jurídica à sua decisão. É por isso que nesse caso não há violação da motivação, pois a motivação estará presente e expressa no parecer que a consultoria jurídica elaborou. Ex.: "Recurso indeferido com base no parecer nº. xx ".

  • Lidiane, complementando...

    No mesmo sentido, questão da prova de AGU. 2006:

    "24. Se a autoridade administrativa acolher parecer devidamente fundamentado de sua consultoria jurídica para decidir pela demissão de servidor público, com a simples aposição da expressão "de acordo", sem aprofundamento de fundamentação, o ato demissório deverá ser considerado desmotivado e, portanto, eivado de nulidade." (E)

    AI-AgR 237639 / SP - Min. Sepúlveda Pertence - DJ 19.11.1999. EMENTA: Servidor público: demissão: motivação do ato administrativo. Nada impede a autoridade competente para a prática de um ato de motivá-lo mediante remissão aos fundamentos do parecer ou relatório conclusivo elaborado, como na espécie, por autoridade de menor hierarquia.
  • Comentário do Prof. Edson Marques - pontodosconcursos:


    Com efeito, determina a Lei do Processo Administrativo que é obrigatório a motivação dos atos administrativos que decidam acerca de recurso administrativo, conforme art. 50, inc. V.
    No entanto, poderá o administrador adotar parecer firmado por assessoria jurídica como suas razões de decidir, ou seja, como fundamento à sua decisão, de modo que o fazendo estará então tomando o parecer como motivação do ato.
    Nestes termos, estabelece o artigo 50, §1º da Lei nº 9.784/99 que “a motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato”.
    Gabarito: Certo.

  • Só para complementar a resposta dos demais colegas:

    A questão trata do art. 50, § 1º da lei 9874/99, tanbém chamada de motivação ALIUNDE.

  •  Motivação ALIENDI - é aquela em que a administração exterioriza a motivação em outro ato ou documento, e  não no próprio ato que está praticando.

    Ex: ato praticado com base em um parecer, que se trata de outro ato administrativo (enunciativo), como o da questão.

    Fundamento no art. 50, PAR 1º, como já citado pelos colegas abaixo.

  • Autoridade Julgadora pode encampar parecer de autoridade pública inferior como fundamentação da decisão. Aliás, é possível adoção de parecer que se reporte a outro, desde que haja motivação controlável a posteriori. A isso a doutrina designa o nome de “Motivação não contextual”, “motivação aliunde” ou “motivação per relationem”. Não há, pois, falta de fundamentação na decisão da autoridade julgadora cuja fundamentação consista em remissão aos fundamentos de peça produzida por outro agente público (como o parecer) ou o relatório final da Comissão.

    - Precedentes: STF, RMS 24526. STJ, MS 14973; MS 9657.

  • QUESTÃO CORRETA.

    Para responder essa questão, faz-se necessário saber se o PARECER pode ser utilizado como forma de motivação. Sim, pareceres e laudos podem ser utilizados como forma de motivação. Ambos são denominados MOTIVAÇÃO ALIUNDE.


    A motivação aliunde é aceita pela doutrina e jurisprudência. Vejamos:

    REMOÇÃO EX OFFICIO. MOTIVAÇÃO ALIUNDE. POSSIBILIDADE. 1. A motivação do ato de remoção pode consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores PARECERES, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. (TJ-MA - APL: 0395522014 MA 0000208-54.2013.8.10.0137, Relator: JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO, Data de Julgamento: 25/11/2014, QUARTA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 10/12/2014).


    Link: http://allison.jusbrasil.com.br/artigos/185395184/o-que-e-motivacao-aliunde




  • Pessoal , ficar transcrevendo o que está na Lei não ajuda, vamos ser mais objetivos.

  • MOTIVAÇÃO ALIUNDE.

  • A motivação pode ser escrita pela autoridade ou ela pode adotar de outra pessoa competente, como no caso, o parecer que também é uma justificativa fundamentada.

  • Art. 50 LEI 9784/99: Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de PARECERES, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    Como no caso em tela a autoridade administrativa concordou com o parecer, então não precisa motivar. Em caso de discordância, porém, precisaria apresentar as devidas justificativas. Portanto...CERTÍSSIMA!!

    INSS na veia!

  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    ....................

  • Motivação aliunde: é caracterizada quando a administração pública, ao tomar uma decisão, remete sua fundamentação em outro documento. Ex: parecer

  • A motivação tem o escopo de possibilitar o controle da atividade administrativa e a verificação da consonância existente entre a conduta do agente e o interesse público. Ademais, o §1º do artigo 50, da Lei nº 9.784/99 estabelece que

     

     

    "a motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato."

     

     

    Teoria dos Motivos Determinantes, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado.

    Portanto, esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Caso o motivo seja viciado, o ato restará viciado.

    Vale dizer, a teoria dos motivos determinantes não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade.

  •  Motivação ALIUNDE - é aquela em que a administração exterioriza a motivação em outro ato ou documento, e não no próprio ato que está praticando.

    Ex: ato praticado com base em um parecer, que se trata de outro ato administrativo (enunciativo), como o da questão.

  • MOTIVAÇÃO ALIUNDE

  • Faz-se necessário saber se o PARECER pode ser utilizado como forma de motivação. Sim, pareceres e laudos podem ser utilizados como forma de motivação. Ambos são denominados MOTIVAÇÃO ALIUNDE.


ID
125371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos princípios básicos da administração pública,
julgue os seguintes itens.

As sanções aplicáveis aos atos de improbidade têm natureza civil e, não, penal.

Alternativas
Comentários
  • CERTOÉ o que afirma o § 4º do art. 37 da CF:"Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".
  • LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).
  • A Lei de Improbidade Administrativa é de natureza civil, e não penal, como erroneamente se pensa. Se quanto ao objeto, a lei tem natureza híbrida (civil, administrativa e política), quanto à competência, sua natureza é somente civil, devendo ser julgada no competente juízo cível.
  • A lei nº. 8.429/92, apesar de voltar-se contra a prática de atos de improbidade administrativa, não prescreve apenas sanções de tal natureza, isto é, não se
    limita a estabelecer somente sanções de natureza administrativa, mas também de caráter civil e político.
    Dentre as diversas sanções definidas pela lei temos:

    DE NATUREZA ADMINISTRATIVA:

    1. PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA;
    2. PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO OU DELE RECEBER BENEFÍCIOS FISCAIS OU CREDITÍCIOS;

     

    DE NATUREZA CIVIL:

    1. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO;
    2. MULTA CIVIL;
    3. PERDA DOS BENS ACRESCIDOS ILICITAMENTE AO PATRIMÔNIO;

     

    DE NATUREZA POLÍTICA:

    1. SUSPENSÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.

    Não há previsão, portanto, de penas de natureza penal, o que torna correta a assertiva.

  • Pensei assim...

    A questão não menciona a Lei 8429, e sim, fala em atos de improbidade. Pois, a Lei 8429  "não estabelece sanções penais pela prática de atos de improbidade administrativa" VP & MA

    Já que a questão não fez referência à tal Lei, sobra-nos analisar o art 37 §4º:

    "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".

    Além de, a Lei 8429, abrir precedentes para outras sanções como consta em seu ART 12:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações....

    Eu marquei a questão como ERRADA, mas não sei se meu raciocínio procede.

  • Errei essa questão porque levei em conta o artigo 19 - salvo engano o único da lei que define um crime.

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

            Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

     

    Então entendi essa como uma sanção penal. Pergunta a quem é da área: Onde eu errei?

  • Oi Christiano! Bem, não sou da área mas acho que sei do que se trata. Peço que alguém me corrija se eu estiver errada.

    Bem, na L.Improbidade temos o Capítulo VI, que fala DAS DISPOSIÇÕES PENAIS (art.19 ao 22), porém, tais disposições não têm natureza penal. É como o caso das multas, que não são auto-executórias, ou seja, o administrativo pode impor a multa mas terá de recorrer ao judiciário para que este a execute perante o indivíduo. As disposições são impostas mas quem executa é o judiciário.

    Espero ter ajudado!

  •  Na verdade, não tem natureza penal pois não há sanções restritivas de liberdade, características dos tipos penais. Além disso, as sanções definidas são tipos abertos, e o rol é exemplificativo - outra diferença dos tipos penais.

  • Erei e acho que entendi a partir dos comentarios dos colegas 
    As sanções aplicáveis aos atos de improbidade têm natureza civil e, não, penal. (certo).
    Indisponibilidade dos bens, ressarcimento a erário e suspensão dos direitos políticos (não perda), nenhum desses caracterizam natureza penal.
    Valeu abraço

  • Fazendo essa questão, fiquei com uma dúvida...
    Na 8429 traz algumas penalidades no art. 12.
    Traz ainda casos de crime etc.
    No art. 13, cita a demissão por não entregar a declaração de bens.
    Como a 8429 tem a natureza civil, administrativa e política, fiquei na dúvida...
    Poderia dizer que essa demissão da 8429 tem natureza administrativa e também é uma penalidade, embora não consta nas penas da Lei de improbidade?


  • De forma resumida e objetiva:
    A lei 8.429/92 trata-se de lei que pune apenas condutas não compatíveis com a probidade administrativa e a moralidade administrativa.
    Portanto, as sanções possuem NATUREZA CIVIL ou POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS. Entretanto, são julgadas pelo Judiciário.
    (Por Edgard Antônio L. Alves - professor)
    Por fim, frise-se que a ausência de punições relacionadas com a privação ou restrição à liberdade indica o caráter não penal da Lei de Improbidade Administrativa. (Coleção OAB Nacional. Direito Administrativo - Alexandre Mazza - 2011)

  • Questão certa!

    Improbidade Administrativa

    Conceito

    Conduta incorreta, desonesta, ilegal, abusiva e com enriquecimento ilícito do Agente Público, com prejuízo ao Erário ou com infrigência aos princípios da Administração.

    Objeto

    A punição do Agente Público, com a aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

    Bom estudo!


     

  • Por favor alguem poderia me explicar a parte destacada abaixo:

    A punição do Agente Público, com a aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

    Meu entendimento;  que acao penal seria aplicado quando cabivel. Assim sendo a assertiva seria errada por incluir acao penal tambem qdo possivel.
  • Sobre o tema averba Geraldo Ataliba [7]:

              "A designação das entidades e institutos do direito é muito importante. É condição de trabalho seguro, objetivo e cientifico.

              "Os nomes empregados em ciência devem corresponder a conceitos científicos unívocos. Nem sempre, entretanto, o legislador atende essa recomendação, ou por não ser um especialista, ou por malicia – no intuito de subtrair-se a exigências constitucionais – e adota terminologia errada ou equivocada.

              "Disso decorre que o interprete não pode guiar-se pelas designações que o legislador dá aos institutos, mas só pelo critério objetivo cientifico aqui exposto. É imperativo que assim proceda, pena de deturpar o funcionamento do sistema jurídico, deformando-o e atingindo-o na sua viga mestra, a sua rigidez".

              Portanto, não é o nome, mas sim a natureza jurídica, estudada objetiva e cientificamente, que determinará os contornos destes ou daqueles institutos e entidades.

              Partindo desta premissa, há tendência para reconhecer que a ação de improbidade administrativa tenha natureza civil.

              Baseia-se tal proposição, fundamentalmente, em três aspectos:

              a) abrir vista para uma condenação do responsável ao pagamento de uma indenização correspondente ao prejuízo por ele causado ao patrimônio público (cunho patrimonialista da ação);

              b) o fundamento vislumbrado na própria Carta Suprema, qual seja, a parte final do parágrafo 4º, do artigo 37, que revela as penalidades aos atos de improbidade administrativa e diz em seu final "sem prejuízo da ação penal cabível".

              c) por ser de praxe a utilização do termo ação civil pública de improbidade administrativa.

              Todavia, há vozes em sentido contrário.

              A ação de improbidade administrativa tem a natureza jurídica de uma ação penal, pois no seu bojo aplica-se penas ao acusado, subtraindo-lhe os atributos da cidadania e da vida honrada, ou seja, são-lhe aplicadas penas conceituadas como as mais graves do sistema jurídico em vigor. É o condenado posto "ad metallum" com a suspensão de direitos políticos e proibição de celebrar contratos com órgãos públicos, numa saudosa recordação das penas medievais do direito filipino.

    A CESPE entende como de natureza civil



    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/9372/natureza-penal-da-sancao-por-improbidade-administrativa#ixzz2MhCSuBJN
  • A questão não especifica que as sanções são as previstas na LIA, apenas fala em "sanções aplicáveis aos atos de improbidade".
    Oras, é sabido por todos que as sanções da LIA tem caráter civil (ou político-administrativo para alguns), mas o fato de a questão abordar de maneira ampla (sem especificar que estamos no âmbito da lei 8429/92), nos obriga a reconhecer que os atos de improbidade estão sujeitos a punições cíveis, penais e administrativa como a Constituição (artigo 37) e a própria LIA (artigo 19) prevêm.
    Desta forma, acho que o gabarito deveria ser ERRADO.
  • Considerando a Lei de Improbidade Administrativa, julgue os itens subsecutivos.

    ''As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.''  GABARITO: CORRETO

    O gabarito aqui foi como correto, mas vejamos:
    ''As sanções aplicáveis aos atos de improbidade têm natureza civil e, não, penal.'' GABARITO: CORRETO

    A Lei 8.429/1992 não estabelece sanções penais, somente administrativas, civis e políticas.
    Direito Administrativo Descomplicado, p. 953. 
    Essa questão eu marcaria correta, mas a outra que mostrei achei o gabarito meio equivocado.

  • Os atos de improbidade administrativa têm natureza civil, mas não fazem parte da esfera cível, pois, segundo a doutrina, a improbidade administrativa seria uma quarta esfera. Assim, o agente poderia responder nas esferas: civil, administrativa, penal e ainda por improbidade administrativa.

    Anotações da aula do Prof. Ivan Lucas (D. Adm)

  • Correta. 

    De fato, as sanções aplicáveis aos atos de improbidade administrativa possuem natureza civil. Entretanto, há previsão de sanção penal no artigo 19 da lei 8429/92, caso da denunciação caluniosa, que não configura ato de improbidade. Certamente, o dispositivo mencionado entra em conflito com o artigo 339 do Código Penal, revogando-o tacitamente.  

  • SOMENTE :

    -  POLÍTICA

    -  CIVIL

    -  ADMINISTRATIVA


    GABARITO CERTO

  • CESPE - TRE - GO - 2015

    Acerca de improbidade administrativa e controle da administração pública, julgue item a seguir.
    A sanção de perda da função pública decorrente de sentença em ação de improbidade administrativa não tem natureza de sanção administrativa.

    GABARITO: CERTO

  • Peço vênia para transcrever o comentário do colega "Maranduba", o qual, em minha opinião, foi o mais esclarecedor em relação ao tema.

    "Conquanto as sanções da Lei de Improbidade (art. 12) não tenham natureza penal (a Constituição fez a ressalva: “sem prejuízo da ação penal cabível”), são elas de natureza política (suspensão dos direitos políticos) e de natureza civil (indisponibilidade de bens, ressarcimento de danos, perda de função pública). Em relação à primeira, a matéria é de direito eleitoral, tendo, pois, a União competência privativa (art. 22, I, CF). A indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário configuram-se como matéria de direito civil, matéria para a qual a União também tem competência privativa (art. 22, I, CF). A perda da função pública, a seu turno, não revela mera sanção administrativa, (a demissão, tal como prevista nos Estatutos Funcionais), mas, ao contrário, é sanção autônoma com forte conteúdo político-penal, o que mantém a mesma competência federal prevista nos já citados mandamentos. Trata-se, pois, nesses aspectos, de lei nacional, e não de lei federal (esta quando destinada somente à União como ente federativo). José Dos Santos Carvalho Filho, 2012, p.982." 

  • "Quanto às penalidades, a Lei 8.429/1992 estabelece sanções de natureza administrativa (perda da função pública, proibição de contratar com o Poder Público, proibição de receber do Poder Público benefícios fiscais ou creditícios), civil (ressarcimento ao erário, perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, multa civil) e política (suspensão dos direitos políticos)". (Direito Administrativo Descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo - 23ª edição).


    Lembrar-se que indisponibilidade de bens não é penalidade, mas medida cautelar.


    Bons estudos.

  • Pessoal, a esfera penal entra na LIA (8429) quando o denunciante mente por dolo quanto à acusação de servidor. Neste caso, a pena será de 06 meses a 12 meses, sem contar o ressarcimento por dano moral, por dano a imagem e por dano material. 

    Gabarito: Correto!

    AVANTE.

  • Questão digna de anulação, pois a banca esqueceu de citar "De acordo com a Lei 8.429". 

  • certo

    as sanções aplicáveis por improbidade têm natureza civil.

  • CERTA

    São ilícitos civis.

  • As sanções dos atos de improbidade administrativa são de carater: ADMINISTRATIVO, CIVIL E POLÍTICO.

  • CORRETO

     

    Apesar o responsável está sujeito a penalidades na esfera civil, administrativa e penal, as sanções deste lei têm natureza civil e política, são elas:

     

    -Perda da função pública  ( APÓS TRÂNSITO EM JULGADO )

    -Suspensão direitos políticos  ( APÓS TRÂNSITO EM JULGADO )

    -Indisponibilidade dos bens ( MEDIDA CAUTELAR )

    -Perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente

    -Multa civil

    -Proibição de contratação com a ADM

  • Sanções aplicáveis aos Atos de Improbidade têm natureza

    ►POLÍTICA

    ►CIVIL

    ►ADMINISTRATIVA

    ATENÇÃO

    ►Não têm natureza PENAL

  • CERTO

    Outras questões ajudam a responder essa, vejam:

    (2013/TC-DF/Procurador) O ato de improbidade, que, em si, não constitui crime, caracteriza-se como um ilícito de natureza civil e política. CERTO

    (2009/PC-ES/Agente) Os atos tipificados nos dispositivos da Lei de Improbidade Administrativa, de regra, não constituem crimes no âmbito da referida lei, porquanto muitas das condutas ali definidas, apesar de se revestirem de natureza criminal, são definidas como crime em outras leis. CERTO

  • Poderia ao menos especificar que são os atos que não costituem crime... Se considerar apenas o ato de improbidade ele pode ter sanções no âmbito administrativo, civil ou penal.

    #UmaVagaÉMinha

  • Com relação aos princípios básicos da administração pública, é correto afirmar que: As sanções aplicáveis aos atos de improbidade têm natureza civil e, não, penal.


ID
125374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos princípios básicos da administração pública,
julgue os seguintes itens.

Com base no princípio da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser publicados no diário oficial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOO Princípio da Publicidade consagra que, em regra, os atos administrativos têm caráter público, ou seja, as pessoas terão acesso a eles. Agora, como será este acesso (jornal, internet, pessoalmente) isso é outra coisa. O inciso V do parágrafo único do artigo 2º da Lei n.º 9.784/99 menciona “divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição”. Oficial não quer dizer diário oficial.
  • Complementando a resposta do colega: Os atos administrativos internos são aqueles destinados a produzir efeitos somente no âmbito da Administração Pública, atingindo diretamente seus orgãos e agentes.Como, em regra, esses atos não produzem efeitos à terceiros estranhos a administração, ou seja, não obrigam e nem geram direitos aos administrados, não necessitam ser publicados no Diário Oficial para vigerem e produzirem efeitos, bastando a comunicação direta aos interessados ou utilizando outros meios de divulgação interna.Exemplos de atos internos: portaria de remoção de um servidor e ordens de serviço
  • Como o próprio ato diz é interno, gerando obrigações somente aos administrados, por isso não precisam ser publicados em diário oficial. Somente os atos externos é que precisam ser publicados para gerarem eficácia.
  • Os atos INTERNOS da vontade do Poder Público não necessariamente devem ser publicados em DIÁRIO OFICIAL já que não existe uma exteriorização genérica, e sim mais intrínseca mais intima, interna como alguns assim definem. Devemos ressaltar que a publicidade está atrelada a EFICÁCIA do ato, pois somente após publicado ele produzirá efeitos, o ATO deve ser publicado oficialmente e não no Diário Oficial, dependerá que quem será o objeto do ato Agentes Públicos, Demais Pessoas Físicas e/ou Jurídicas, isso sim deve ser analisado para responder essa assertiva.
  • Somente os atos externos, que envolvem um terceiro, uma pessoa de fora da administração que necessariamente devem ser publicados no diário oficial. Como por exemplo, a licitação, o edital de um concurso.

  • ERRADO

    Não necessariamente atos internos da administração pública devem ser publicados no diário oficial. Em regra, é no Diário Oficial, porém também pode ser publicado em boletins internos ou boletim de serviço e moral.

     

  • O Princípio da Publicidade consagra que, em regra, os atos administrativos têm caráter público, ou seja, as pessoas terão acesso a eles. Agora, como será este acesso (jornal, internet, pessoalmente) isso é outra coisa. O inciso V do parágrafo único do artigo 2º da Lei n.º 9.784/99 menciona “divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição”. Oficial não quer dizer diário oficial.

  •    Não necessariamnete todos os atos internos da administração precisaram ser públicados,além dessa prerrogativa tem os sigilos e os que correm em segredo de justiça,que não podem ser públicados e nem ter livre acesso por parte dos administrados.

  • Os atos internos da administração como uma portaria por exemplo, não precisam ser publicado. pois o respectivo ato é de interesse interno da administração.
  • Observações sobre o princípio da publicidade :

    OBS 1
    : Nem todos os atos transparentes da administração pública precisam de publicação no D.O. EX : ATOS DE EFEITOS INTERNOS .

    OBS 2 : Na localidade onde tem diário oficial, a divulgação de um ato em outro meio de comunicação NÃO supre a necessidade de publicação em D.O.

    OBS 3 : Na localidade de dificil acesso, onde não seja possível a circulação de D.O, a sua publicação é suprida por algum meio de divulgação em algum lugar público.

    OBS 4 : O princípio da publicidade não é ABSOLUTO, ou seja, posso ter atos sigilosos : Defesa e proteção da segurança da sociedade e do estado e defesa da intimidade e da privacidade. ( Nesses casos os atos podem ser sigilosos ! )
  • Os comentários são fundamentais , porém , não há necessidade de ficar repetindo de cima em baixo os mesmos assuntos , gostaria de pedir aos colegas que comentassem para acrescentar  e não ficar repetindo o mesmo assunto comentado acima !

  • Uma portaria de remoção como a colega exemplificou acima é de interesse externo por isso deve sim ser divulgada em meio oficial. Digo isso porque sou servidora pública federal e fui removida ex offício e minha portaria de remoção foi publicada no Diário Oficial.
    Já em se tratando de atos internos, esse realmente não precisam ser divulgados em meio oficial (não necessariamente o Diário Oficial), como por exemplo uma ordem de serviço que basta ser publicada internamente, pois é de interesse apenas dos servidores públicos daquele òrgão.

  • Atenção: Alguns atos administrativos, a exemplo dos atos internos, podem ser divulgados nos boletins internos existentes no interior de vários órgãos e entidades administrativas. Por outro lado, os atos externos devem ser publicados em Diário Oficial, exceto se a lei estabelecer outra forma.

    Prof. Fabiano Pereira
  • O Princípio da Publicidade consagra que, em regra, os atos administrativos têm caráter público, ou seja, as pessoas terão acesso a eles. Agora, como será este acesso (jornal, internet, pessoalmente) isso é outra coisa. O inciso V do parágrafo único do artigo 2º da Lei n.º 9.784/99 menciona “divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição”. Oficial não quer dizer diário oficial.

  • A questão erra quando fala "devem ser publicados no diário oficial.", uma outra questão responde, vejam:Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Agente AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Conceito e classificação dos atos administrativos ; 

    Os atos administrativos internos produzem efeitos no órgão a que se destinam e dispensam a publicação na imprensa oficial como condição de eficácia.

    GABARITO: CERTA.

  • A resposta é errado porque, os atos internos não necessitam ser publicados no diário oficial, pois são atos que não interessam a coletividade, por serem atos de expediente, não trarão ao mundo jurídico relevância necessário a ponto de ser publicado oficialmente.

  • O modo de dar-se a publicidade varia conforme o tipo de ato. No caso dos atos individuais, que são dirigidos a destinatário certo, ou mesmo para atos internos, a publicidade é garantida pela simples comunicação do interessado. Exemplo: autorização para o servidor sair mais cedo.

    (A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf considerou ERRADA a afirmação: “O princípio da publicidade impõe a publicação, em jornais oficiais, de todos os atos da Administração”.)


    Quanto aos atos gerais, isto é, dirigidos a destinatários indeterminados, a publicidade depende de publicação no Diário Oficial. Exemplo: edital convocatório para concurso público.
    (A prova de Agente de Inteligência da Abin/Cespe considerou ERRADA a seguinte assertiva: “Com base no princípio da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser publicados no Diário Oficial”.)

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • Os atos devem ser públicos, não necessariamente publicados no Diário Oficial.

  • Pelo princípio da publicidade, a atuação administrativa não pode ser secreta. Ao contrário, deve ser transparente para que, assim, o titular do poder - que é o povo - possa verificar se, realmente, a conduta do administrador estava pautada no interesse público. A regra, portanto, é que todo ato administrativo deve ser publicado, exceto quando, nos termos do art. 5°, XXXIII, da Constituição Federal, o "sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado''.(Prof. Leandro Bortoleto)


    Gab.: ERRADO

  • Pode publicar no DOU? Pode sim! Deve publicar no DOU? Não necessariamente...
  • Questão mal elaborada, incompleta, devem ser publicados exceto quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Ou estou enganado, estou interpretando errado a questão, a questão quer dizer que todos os atos devem ser divulgados???

  • ERRADO . A questão aí é a seguinte Rafael PRF , é a relação  ""do deve com o pode""  os atos podem ser publicados eles NAO DEVEM SER , existe diferença em pode ser e deve ser, quando se fala DEVE fica nitido uma obrigação . espero ter ajudado . 

  • Ah! Quer dizer entã, que quando elaboro um edital de licitação no âmbito interno não vai ser divulgado? Rsrsrs
  • GABARITO: ERRADO

     

     

    ATOS INTERNOS ->  PODEM ser divulgados nos boletins internos existentes no interior de vários órgãos e entidades administrativas.

     

    ATOS EXTERNOS-> DEVEM ser publicados em Diário Oficial, exceto se a lei estabelecer outra forma.

     

     

    Os atos internos da Administração Pública NÃO necessitam de publicação no Diário Oficial, apenas, aqueles que produzem efeitos externos.

     

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/37599/principios-do-direito-administrativo

     

  • Quem já viu um diário oficial, quando ele vinha em papel? Imagina o tamanho que não seria com a publicação de atos internos.
  • Esse é o segundo princípio mais cobrado em provas. Marmenino!!!

     

     

    O ponto mais recorrente nas provas diz respeito às EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE, são elas:
     Restrição à publicidade para a proteção da intimidade, honra, vida privada, relevante interesse coletivo e proteção da segurança nacional.

  • Os atos internos da Administração Pública NÃO necessitam de publicação no Diário Oficial, apenas, aqueles que produzem efeitos externos.

  • atos externos respeitam o princípio da publicidade.

     

  • Os atos internos são aqueles que se destinam a produzir efeitos no

    interior da Administração Pública, alcançando seus órgãos e agentes.

    para órgãos e agentes não é para todos.

    um forte abraço.

  • GABARITO ERRADO

    Não, necessariamente, os atos internos precisam ser publicados em meios oficiais.

    Os atos externo sim precisam ser divulgados

  • Erradíssimo

    ATOS INTERNOS = não dependem de publicação oficial.

    ATOS EXTERNOS = devem ser publicados oficialmente.

  • a publicidade tem que alcançar quem está sob o raio de efeito do ato, se é um ato interno de uma determinada repartição e que não produzirá efeitos além disso, não há necessidade de uma publicidade tão ampla.

  • Cespe 2013

    A alteração de edital de concurso prescinde da veiculação em jornal de grande circulação, podendo ser veiculada apenas em diário oficial sem que isso ofenda o princípio da publicidade.


ID
125377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne aos poderes públicos, julgue os itens que
se seguem.

O poder de polícia do Estado pode ser delegado a particulares

Alternativas
Comentários
  • ERRADOO exercício do poder de polícia não pode ser delegado, visto que se trata de poder de império, o que provocaria o desequilíbrio entre os particulares, conforme já decidiu o pleno do Supremo Tribunal Federal na ADI 1717/MC:"(...)4. Quanto ao mais, porém, as considerações da inicial e do aditamento de fls. 123/125 levam ao reconhecimento da plausibilidade jurídica da Ação, satisfeito, assim, o primeiro requisito para a concessão da medida cautelar ("fumus boni iuris"). Com efeito, não parece possível, a um primeiro exame, em face do ordenamento constitucional, mediante a interpretação conjugada dos artigos 5o, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, parágrafo único, 149 e 175 da C.F., a d elegação, a uma entidade privada, de atividade típica de Estado, que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir, no que tange ao exercício de atividades profissionais. (...)"
  • Algumas observações importantes:Em nenhuma hipótese, o poder de polícia pode ser delegado a particulares. Em regra, o poder de polícia não pode ser delegado a terceiros. A administração direta pode delegar ou outorgar o poder de polícia às autarquias.
  • A delegação não pode ser outorgada a pessoas da iniciativa privada, visto que, por maior que seja a parceria que tenham com estes, jamais serão dotadas da potestate (ius imperii) necessária ao desempenho da ativiade de polícia.Pessoas administrativas vinculadas ao Estado podem exercer o poder de polícia em sua modalidade fiscalizatória. O que se precisa averiguar é o preenchimento de três condições:a)a pessoa jurídica deve integrar a estrutura da Administração Indireta, iso porque sempre poderá ter a seu cargo a prestação do serviço público;b)a competência delegada deve ter sido conferida por lei;c)o poder de polícia deve se restringir a prática de atos de natureza fiscalizatória.
  • Importante!Poderá ser delegado à pessoas jurídicas de direito privado, como empresas públicas e sociedades de economia mista, no que concerne a atividade fiscalizatória e nunca executória.
  • Errado

    Não pode nunca ser delegado, nem a particular, nem a pessoa jurídica de direito privado.

    Um exemplo disso é a Guarda municipal do RJ, que teve suas multas suspensas por ter natureza jurídica de EMPRESA PUBLICA. Hoje ela é uma AUTARQUIA.

    Há, todavia, que se observar as fases do poder de polícia, são elas:

    1 - Ordem de polícia

    2 - Consentimento

    2- Fiscalização => esta FASE pode ser exercida por particular. Ex.: Fiscalização eletrônica de rodovias.

    4- Sanção

  • Questão errada!

     

    Delegação de poder de polícia na mão de particulares? Nunca no Brasil.

  • Como se enquadra o instituto que legitima a qualquer um o poder de efetivar a prisão em flagrante???
  • pode ser delagado o poder de policia fiscalizatório a particulares

    ex:empresa que estala pardais.
  • NÃO pode ser delegado a particulares.

    A maioria da doutrina entende que o poder de polícia não poder ser delegado a particulares, haja vista que, o poder de polícia é a manisfestação do poder de império do estado.

    Entretanto, é possível delegar atividades materiais de apoio ao poder de polícia.Exemplo: O município X contrato uma empresa para operar radares de transito, percebe-se que esta empresa não exerce o poder de aplicar a multa somente auxilia o munícipio nesta atividade com os radares fotográficos.


    Explicando o comentário do colega logo acima, o poder de polícia, não se caracteriza somente pelas atividades da polícia militar, civil e federal. O estado atua mediante diversos orgãos por exempolo: Vigilância Sanitária, Ministérios, Agência reguladoras e etc.
  • A questão alude a posicionamentos divergentes no que tese a doutrina.
  • Pode haver delegação do poder de polícia? 
    Quanto à possibilidade de delegação do Poder de Policia, há 03 correntes: 
    a) 1º corrente: o poder de polícia é exercício de soberania, não podendo tal ser delegada, nem mesmo para as entidades públicas com personalidade jurídica de direito privado; 
    b) 2º corrente: há a possibilidade irrestrita para tal delegação. Ex: prisão em flagrante porqualquer do povo; 
    c) 3º corrente: há a possibilidade de delegação em algumas hipóteses. O poder de polícia seria dividido em quatro ciclos: 
    ·         1º ciclo: ordem pública;
    ·         2º ciclo: consentimento de polícia;
    ·         3º ciclo: fiscalização de polícia;
    ·         4º ciclo: sanção de polícia.
     Só poderia haver a delegação no segundo e no terceiro ciclos. 
    O STJ, no Resp 817.534, tratou do assunto.
    Fonte: Estudodirecionado.com (recomendo!)
  • Poder de polícia é atividade exclusiva do Estado. Sustenta-se que o exercício de atividades de poder de polícia tem fundamento no poder de império e que este não pode ser exercido por nenhuma pessoa dotada de personalidade jurídica de direito privado, nem mesmo se for integrante da administração pública indireta, cujas entidades têm suas competências estabelecidas em lei.
    ERRADO

  • Gab. ERRADO


    A título de conhecimento,  a jurisprudência do STJ entende que há possibilidade da delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado somente se for atos materiais, de Consentimento e de Fiscalização, ficando a Ordem pública e a Sanção em poder do estado.Resp 817.534.

  • OUTRA AJUDA A RESPONDER ....
    Q209537 

    Ano: 2011 Banca: CESPE

    O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada. CERTO.



  • Vá direto ao comentário do Elvis FCC, comentário objetivo e lúcido.

  • Atributos do poder de polícia: (DACI)

    Discricionariedade


    Autoexecutoriedade


    Coercibilidade


    Indelegabilidade

  • Delegado aquele outorgado para Administração Indireta.

  • Em regra, o poder de polícia não pode ser delegado a particulares. Para o STF, o exercício desse poder não poder delegado a pesoas jurídicas de direito privado. Para o STJ, por sua vez, como já dito, as atividades de consentimento e fiscalização podem sim ser delegadas. ERRADA

  • Só complementando o comentário do colega PHILLIPE DF abaixo. Segundo STJ as atividades de consentimento e fiscalização podem sim ser delegadas para pessoas juridicas de DIREITO PRIVADO INTEGRANTES DA ADM PUBLICA. Observem que não é para qualquer pessoa juridica, por exemplo um concessiónario não pode exerce-lo.

  • só aspectos materiais do poder de polícia pode ser delegado a particulares.

    ex; colocar radares nas vias.

  • Em regra é indelegável a pessoa Jurídica  de  direito privado. Com exceção:

    1 Consentimento

    2- Fiscalização 

  • cara ,é imprecionante ocara perde um tempao pra falar de coisa que nao tem nada a ver com a questao pqp
  • 2008... Porque eu não estudava em 2008!

  • O poder de polícia, por ser atividade exclusiva do Estado, não pode ser delegado a particulares [6] , mas é possível sua outorga a entidades de Direito Público da Administração Indireta, como as agências reguladoras (ANA, ANEEL, ANATEL, etc.), as autarquias corporativas (CFM, CFO, CONFEA, etc.) e o Banco Central. Eventualmente, particulares podem executar atos de polícia, mas sob o comando direto da Administração Pública. Ex.: destruição de armas apreendidas. Nesses casos, não há delegação, pois o particular atua sob as ordens estritas dos agentes públicos.

     

    Porém, de acordo com recente entendimento do STJ, devem ser consideradas as quatro atividades relativas ao poder de polícia: legislação, consentimento, fiscalização e sanção. 

    Assim, legislação e sanção constituem atividades típicas da Administração Pública e, portanto, indelegáveis.

    E Consentimento e fiscalização, por outro lado, não realizam poder coercitivo e, por isso podem ser delegados.

  • Até pode segundo o STJ:

    2º ciclo: consentimento de polícia;
    3º ciclo: fiscalização de polícia;

    Porem não plenamente como sujere a questão.

     

  • Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

    OO═══∩═══OO
    ..........
    ..-_╭▅▇□□█▇▆▅▃▂()█( ▀ ͜͞ʖ▀) =ε/̵͇̿̿/’̿’̿ ̿ ̿̿ ̿̿ ̿̿         ┌∩┐(_)┌∩┐                
    ....._▁∠════▔▔
    ...........╙O ╙O

     

    Segundo o STF: NÃO pode. (STF ADI 1717).

     Segundo o STJ: PODE, mas somente  CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO ; ̇ (STJ Resp 817.534)

    DOUTRINA: VEDAÇÃO da delegação do poder de polícia à INICIATIVA PRIVADA

    PARTICULAR: indelegável SEMPRE

     

    Como o CESPE cobra?

    Se Mencionar a POSIÇÃO do STJ: Delegável (N precisa dizer 'STJ', mas apenas mencionar a POSIÇÃO mesmo. Estará de ROXO

    Se NÃO MENCIONAR a POSIÇÃO do STJ: Indelegável, vai seguir o STF.

     

    STF:

    Se NÃO MENCIONA a POSIÇÃO do STJ vai seguir o STF.

     

    (Q303148) Segundo a jurisprudência pacífica do STF, é possível a delegação do poder de polícia à sociedade de economia mista. E (Segundo o STF: não pode

     

    (Q621333) O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado. E (NÃO menciona o posicionamento do STJ : Q. Considera como Indelegável)

     

    (Q209537) O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada. C (NÃO menciona o posicionamento do STJ : Q. Considera como Indelegável)

     

    (Q774493) O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder a pessoas da iniciativa privada não integrantes da administração pública. E (NÃO menciona o posicionamento do STJ : Q. Considera como  Indelegável)

     

    STJ:

    Se Mencionar a POSIÇÃO do STJ: Delegável

     

    (Q346495) Como o poder de polícia da administração se funda no poder de império do Estado, o seu exercício não é passível de delegação a particulares, regra que, todavia, não se estende às denominadas atividades de apoio , para as quais é admitida a delegação. C (MENCIONA o posicionamento do STJ : Q. Considera como DELEGÁVEL)

     

    (Q792473) O poder de polícia pode ser delegado em sua dimensão fiscalizatória a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública.  C (MENCIONA o posicionamento do STJ : Q. Considera como DELEGÁVEL)

     

    (Q90131) Ainda que não lhe seja permitido delegar o poder de polícia a particulares, em determinadas situações, faculta-se ao Estado a possibilidade de, mediante contrato celebrado, atribuir a pessoas da iniciativa privada o exercício do poder de polícia fiscalizatório para constatação de infrações administrativas estipuladas pelo próprio Estado C (MENCIONA o posicionamento do STJ : Q. Considera como DELEGÁVEL)

     

    PARTICULAR:

     (Q44592): É possível a delegação do poder de polícia a particular mediante celebração de contratos administrativos, em especial nos locais em que a presença do poder público seja deficiente E

     

    DOUTRINA:

    (Q323444) É possível a existência de poder de polícia delegado, (posicionamento do STJ : DELEGÁVEL) no entanto, é amplamente aceita na doutrina a vedação da delegação do poder de polícia à iniciativa privada.C

  • CESPE - 2008

    Órgão: ABIN

    Prova: Agente de Inteligência

    --------------------

    Vai fazer uma Prova da ABIN hoje....rrsrsrsrs

  • Os atos preparatórios de execução do poder de polícia bem como os atos posteriores podem ser delegados a particulares. Ex: A fotografia extraída por radar de velocidade (será repassada a AP para aplicação do poder de polícia), é um caso preparatório (antecipatório); quanto aos casos posteriores a execução do poder de polícia, como um exemplo é a demolição de prédio interditado (poder de polícia) pela AP, ao contratar uma empresa especializada em demolição para execução do ato. São possibilidades. QUANTO A DELEGAÇÃO DO ATO EM SÍ, NUNCA. (até o momento)

  • Só com vinculo com a ADM(permissionárias ou concessionárias)

    E

  • Trata-se de atividade restritiva;


    b) Possui, em regra, natureza discricionária. Contudo, alguns atos que decorrem do Poder de Polícia estão vinculados aos termos da lei, como o ato de concessão de licença;


    c) Possui caráter liberatório: o Poder de Polícia autoriza o exercício de uma atividade;


    d) O Poder de Polícia é geral: destinado à generalidade dos indivíduos;


    e) Cria, em regra, obrigações de não fazer;


    f) Em regra, tem natureza preventiva e, excepcionalmente, repressiva.

     

    (Ao que nos interessa para matar a questão)
    g) Indelegável: trata-se de poder de império do Estado que só pode ser delegado a pessoas jurídicas de direito público. Entretanto, cumpre ressaltar que o exercício de atividades meramente materiais e de fiscalização poderão ser delegadas a particulares;


    h) Não gera indenização;

  •  

    gabarito ERRADO.

    O PODER DE POLICIA... não pode ser delegado aos particulares...porém...as atividades relacionadas ao exercício de poder de polícia..(atividades fiscalizatórias)...poderão ser sim, realizada por particulares....como por exemplo uma lombada eletronica administrada por uma concessionária .. 

  • quisera eu ter nascido a uns 10 anos atrás .... As provas pareciam tão fáceis kk

  • ERRADO

     

    (2011/TCU) O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada. CERTO

                    *Segundo o STF: não pode

                    *Segundo o STJ: Pode, mas somente Consentimento e Fiscalização

                    *Doutrina: VEDAÇÃO da delegação à iniciativa privada

                    *Questões CESPE: Se não menciona a posição do STJ vai seguir o STF

  • Capciosa........

     

    atividades de apoio(fiscalizaçao e consentimento) podem ser delegadas, inclusive a PJ direito privado, mas isso depende da fonte... 

     

    Questao 2017 cespe:

     

    O poder de polícia

     

     a)é indelegável.

     b)é delegável no âmbito da própria administração pública, em todas as suas dimensões, a pessoas jurídicas de direito privado e, também, a particulares.

     c)é suscetível de delegação no âmbito da própria administração pública, desde que o delegatário não seja pessoa jurídica de direito privado.

     d)pode ser delegado em sua dimensão fiscalizatória a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública.

     e)pode ser delegado em suas dimensões legislativa e sancionadora a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública.

    Letra D correta.

     

    Sinal q a cespe está usando o STJ entao...mto cuidado

  • Típica questão para deixar em branco e não perde 2 pontos. Existe 2 respostas e a banca pode colocar o que ela quiser afinal no edital nao expressa se a banca segue o entendimento do STF ou STJ Resposta: STF nao pode delegar / STJ pode delegar fiscalização e consentimento.
  • Como nossa colega comentou, se a Cespe não mencionar o entendimento do STJ ou STF, considera-se o posicionamento majoritário é que a do STF.

  • Acredito que o CESPE está adotando atualmente o entendimento do STJ (não mais do STF)

     

    CESPE - Delegado de Polícia Civil (PC SE)/2018

      

    Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.

    O poder de polícia é indelegável.

    GAB: ERRADO.

    _____________________________________________

     CESPE - Delegado de Polícia Federal/2018

      

    Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.

    Embora possam exercer o poder de polícia fiscalizatório, as sociedades de economia mista não podem aplicar sanções pecuniárias.

    GAB: CERTO

    _______________________________________________

    CESPE - Juiz Estadual (TJ BA)/2019

    O poder de polícia administrativo

    c) pode ser delegado a sociedade de economia mista que explore serviço público, a qual poderá praticar atos de fiscalização e aplicar multas.

    ( O ERRO DA QUESTÃO É PQ ADICIONOU "APLICAR MULTAS", SE APAGAR ESSA PARTE FICARIA CORRETA.)

    O poder de polícia administrativo pode ser delegado a sociedade de economia mista que explore serviço público, a qual poderá praticar atos de fiscalização.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!

    O STF proferiu uma decisão em outubro desse ano (2020) que modificou o entendimento acerca da delegação do poder de policia, é delegável ao particular a fase de do ciclo de poder de policia.

    STF (RE 633.782/ TEMA 532)

    Fique de olho por que essa vai despencar em prova!

    Bons Estudos!

  • Ao meu ver a questão não está desatualizada, pois o item dá margem de interpretação APENAS pela REGRA e não conduz o candidato a exceção.

    REGRA: não é possível a delegação do poder de polícia à particular.

    EXCEÇÃO: é possível, apenas, o consentimento e a fiscalização ao particular.

    Outra observação: para que você caminhe para a EXCEÇÃO o item também deveria informar "... de acordo com a jurisprudência do STF ... " como a banca já cobrou em provas mais recentes.

    Espero ter ajudado!

  • "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de

    capital social majoritariamente público que

    prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e

    em regime não concorrencial"

    ------------------------------

    re633782

    fases do poder de policia: ordem/consentimento/fiscalização/SANÇÃO [ AS TRÊS ULTIMAS PODEM SER DELEGADAS A P.J.D.PRIV]

    -----

    @focopolicial190

    • DESATUALIZADA.

    VIDE: STF (RE 633.782/ TEMA 532)

    Situação do tema: Acórdão publicado.

    Questão submetida a julgamento: Recurso extraordinário com agravo em que se discute, à luz dos artigos 23, XII; 30; 39, caput, 41; 173; e 247, da Constituição Federal, a possibilidade, ou não, de delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta para aplicação de multa de trânsito.

    Tese firmada: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

  • "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de

    capital social majoritariamente público que

    prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado

    em regime não concorrencial"


ID
125380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne aos poderes públicos, julgue os itens que
se seguem.

Suponha que Maurício, servidor público federal, delegue a autoridade hierarquicamente inferior a competência que ele tem para decidir recursos administrativos. Nessa hipótese, não há qualquer ilegalidade no ato de delegação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADADe acordo com o artigo 13, II, da Lei n.º 9.784/99, a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação:" Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade".
  • Não pode existir delegação quanto a:1) Edição de ato normativo;2) DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO;3) Matéria de competência Exclusiva.
  • Existe a dica do DENOREX para atos que não podem ser delegados:

    - DEcisão de recursos administrativos;

    - expedição atos NORmativos

    - atos de competencia EXclusiva

     

    Bons estudos!

  • É importante observar nesta questão que o detalhe de DELEGAR A AUTORIDADE HIERARQUICAMENTE INFERIOR é possível,
    mas o RECURSO ADMINISTRATIVO é um item que não pode ser delegado!
  • Gostei do DENOREX. Valeu SAMUEL

  • Perfeito amigos, só esquecemos da base legal. Estas proibições estão na Lei 9784 no Art 13 abaixo colada:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

            I - a edição de atos de caráter normativo;

            II - a decisão de recursos administrativos;

            III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    Vlww

  • A delegação e a avocação derivam do escalonamento hierárquico. O primeiro é a transferência de atribuições de um órgão a outro no aparelho administrativo. Ademais, o poder de delegação não é irrestrito e, por isso, não atinge certas funções específicas atribuídas a determinados agentes. Desse modo, não podem ser delegados:
    §  atribuições de um Poder a outro;
    §  atos de natureza política;
    §  atos de caráter normativo;
    §  decisão de recursos administrativos;
    §  matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
    Já sobre a avocação, podemos considerar este como sendo o fato inverso à delegação. Pois, através da avocação, o chefe superior do pode substituir-se ao subalterno, chamando a si – avocando – as questões afetas a este. Acrescenta-se que a avocação, malgrado efeito do sistema hierárquico, não deve ser disseminada em profusão, uma vez que excepciona as regras normais de competência administrativa. Daí o seu caráter de excepcionalidade.
  • É o velho e famoso  EDEMA

    Artigo 13, II, da Lei n.º 9.784/99, a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação:

    " Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade".

  • A questão erra ao falar "não há qualquer ilegalidade no ato de delegação.", outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 

    Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2011 - CNPQ - Analista em Ciência e Tecnologia Júnior - Geral Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Início e interessados no processo administrativo, delegação e avocação de competências; 

    Não pode ser objeto de delegação a competência para decidir sobre recursos administrativos.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Início e interessados no processo administrativo, delegação e avocação de competências; 

    A decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.

    GABARITO: CERTA.

  • DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO NÃÃO SE DELEGA


    GABARITO ERRADO

  • Misturando as matérias, verificando erros de português, percebi que, ou a Cespe economizou o acento grave ou eu tenho que estudar mais a matéria....pois quem delega, delega algo a alguém, nesse caso delegar é bitransitivo. Poderia haver o ganho de uma questão errada para o candidato quando a banca também errar.......bobagens a parte, voltemos aos estudos do direito administrativo....

    Bons Estudos!
  • Acredito que nesse caso, Marcos, está correta a omissão do artigo "a", uma vez que "autoridade inferior" está em sentido genérico, sendo desnecessário, portanto, o referido determinante.

     

  • Faltou uma crase ali
  • Acredito que a falta da crase no "delegue a autoridade" fez com que a questao ficasse confusa. 

    Entendi da seguinte forma: O servidor em questao iria delegar uma competencia de algum cargo  Hierarquicamente Inferior.  Por este motivo marquei CERTO.

    Mas pelo visto a questao queria dizer: O servidor delegou à alguém (no caso Hierarquicamente Inferior), uma competencia que não este alguém não teria poder de executar. Neste caso a opção ERRADO seria marcada. 

    Esta crase realmente me fez falta.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     

    II - a decisão de recursos administrativos;

  • Ah, isso aí gente, não se preocupa não... porque não cai: DESPENCA EM PROVA!

     

    Delegar é passar para outro Orgão ou Agente Público.

     

    Voce pode delegar:

    Inferior herárquico ou para um do mesmo nível hierárquico.

     

    Em quais casos NÃO CABE ESSA DELEGAÇÃO?

    NOREX

    Atos de caráter Normativo.    Decisão de Recurso Administrativo.   Competência de caráter Exclusivo.

     

     

     

     

  • o EDEMA é indelegável

     

    - Edição de atos de caráter normativo (seja ele primário ou secundário)

    - Decisão de recursos administrativos

    - Matéria de competência exclusiva.

     

    Bons estudos

  • Errado.

    Lei 9.784/99.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: Mnemônico: CENORA

    I - a edição de atos de caráter NOrmativo;>>inclusive atos normativos secundários.

    II - a decisão de Recursos Administrativos;

    III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

    Desconcentração -> quando a questão específica que a Delegação é Internamente (ou seja dentro do órgão).

    Descentralização -> só diz que é uma delegação.

    Obs. para assegurar objetividade às decisões, a delegação de competências é utilizada como instrumento de descentralização.

  • ERRADO

    Não se delega em CENORA

    CE - competência exclusiva

    NO - edição de atos normativos

    RA - recurso administrativo

  • A decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.

  • Não se delega :

    competência

    Edição

    Recursos

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    FONTE: APOSTILAS SISTEMATIZADAS

    ESTUDO DESCOMPLICADO PARA CONCURSOS.

    SIGA NO INSTAGRAM:

    @apostilasistematizadas

    @msdeltaconsultoria

    @marcosepulveda_delta


ID
125383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O prefeito de determinado município houve por bem
desapropriar terreno com vistas a construir um hospital. No
entanto, em vez de hospital, foi construída uma escola pública.

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens
seguintes, que dizem respeito aos atos administrativos.

O decreto desapropriatório é considerado ato vinculado.

Alternativas
Comentários
  • Realmente a desapropriação no caso de utilidade pública é ato discricionário. Sobre esse tema o STF posicionou-se da seguinte forma no mandado de segurança 1601: EmentaMANDADO DE SEGURANÇA. REVOGAÇÃO DO ATO DE DESAPROPRIAÇÃO. SUA POSSIBILIDADE POR INEXISTÊNCIA DE DIREITO SUBJETIVO DO EXPROPRIADO. A DECLARAÇÃO DA UTILIDADE PÚBLICA PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO É, SEM DUVIDA, ATRIBUIÇÃO DISCRICIONARIA DO PODER PÚBLICO, E, POR IGUAL, A RETRATAÇÃO.
  • REPRODUZINDO O COMENTÁRIO DA COLEGA EVELYN, QUE ESTÁ INVISÍVEL: Comentado por Evelyn Beatriz Schmidt há aproximadamente 1 mês.ERRADOA desapropriação, neste caso, é ato discricionário (utilidade pública) da Administração, sendo o decreto simplesmente a forma por meio da qual a desapropriação ocorrerá.
  • Questão ERRADA

    No caso de ato vinculado, o objeto está predeterminado em lei. Nesse caso de desapropriação, o ato é discricionário, pois, cabe ao Administrador escolher o bem, de acordo com interesse da Administração.

  • Prof. Edson Marques - pontodosconcursos:

    O ato vinculado é aquele em que todos os seus elementos estão previstos na norma, ou seja, não há margem de liberdade para atuação do agente público.
    No entanto, observemos que a desapropriação poderá ocorrer por ato administrativo (decreto) ou diretamente por lei. Quando se tratar de desapropriação por força de ato administrativo caberá ao Administrador definir qual a área objeto de interesse da Administração, qual o momento oportuno a se realizar o ato.
    Por isso, devemos entender que o Prefeito ao vislumbrar a necessidade coletiva (interesse social), fará exame de conveniência e oportunidade acerca de qual o imóvel que melhor se adéqua ao interesse público, determinando conforme essa análise, o ato desapropriatório.
    Portanto, trata-se de ato discricionário e não vinculado.
    Gabarito: Errado.

  • A questão não era tão fácil assim, mas o contexto fez que ela ficasse fácil. Acredito que o examinador queria saber se você sabia a diferença entre tredestinação lícita e ilícita, o caso do exemplo é a lícita, pois atingiu o interesse público, todavia se houvesse a desapropriação para construção de um hospital e posteriormente o terreno tivesse sido doado a um sindicato, por exemplo, poderia-se falar em uma retrocessão, anulação do ato de desapropriação ou expropriação, pois o ato nesse caso não estaria vinculado a finalidade pública. Ou seja, poderia-se afirmar que o ato seria vinculado em relação ao interesse público

  • Assertiva errada!!!!!!!!

    A desapropriação, neste caso, é ato discricionário (utilidade pública) da Administração, sendo o decreto simplesmente a forma por meio da qual a desapropriação ocorrerá.

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho, em Manual de Direito Administrativo, 21a edição:

    "A averiguação da conveniência e oportunidade para praticar o ato administrativo declaratório é privativa do administrador público; os parâmetros, portanto, são de caráter administrativo. Sob esse ângulo, então, cuida-se de ato discricionário. Ocorre que os casos que permitem a desapropriação são os que a lei expressamente menciona; em outras palavras, o administrador não pode afastar-se do elenco legal. Por essa ótica, o ato declaratório será vinculado, não tendo o administrador qualquer liberdade quanto ao fundamento da declaração, já que os parâmetros de atuação, que representam esse fundamento, são de natureza legal".

  • Nossa o Hewandro viajou bonito, pois, em nenhum momento a pergunta remete-se a TREDESTINAÇÃO, e sim se o ato é vinculado ou discricionário, no caso em tela DISCRICIONÁRIO. Caberá ao administrador verificar se é oportuno e conveniente a desapropriação de determinado bem.
  • Se o Prefeito HOUVE POR BEM, então quer dizer que ele decidiu discriscionariamente, pois ele tinha o poder de decidir de como faria e quando. Creio que a resposta estava no próprio texto.
  • Verdade Guilherme C. vacilei nessa,rs

  • Com Fi For M Ob

    Com Fi For Vinculado

    Motivo Objeto Discricionário

     

  • Ato discricionário que originou uma tredestinação lícita.

  • Ato discricionário que originou uma tredestinação lícita.

  • Questão Errada.

    Tredestinação lícita significa no desvio de finalidade da destinação específica, como no caso apontado, ao invés do hospital fora construída uma escola pública.

    Veja, um vez mantido o interesse público, pode a autoridade alterar a finalidade específica constante no decreto que adveio a desapropriação com base na conveniência e oportunidade, logo, trata-se de ato discricionário.

  • HOUVER POR BEM DESAPROPRIAR- VONTADE- DISCRICIONARIO

  • Ato vinculado: Não cabe aoadministrador liberdade de decisão;

    Ato discricionário: há liberdade do administrador quanto as decisões


ID
125386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O prefeito de determinado município houve por bem
desapropriar terreno com vistas a construir um hospital. No
entanto, em vez de hospital, foi construída uma escola pública.

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens
seguintes, que dizem respeito aos atos administrativos.

Na situação considerada, não houve desvio de finalidade, sendo o decreto de desapropriação amparado pelo ordenamento jurídico.

Alternativas
Comentários
  • O desvio de finalidade- denomina-se, vulgarmente, de tredestinação (o correto seria tresdestinação, no sentido de desvio de destinação)Ob. A finalidade pública é sempre genérica e, pos isso, o bem desapropriado para um fim público pode ser usado em outro fim público sem que ocorra desvio de finalidade. Exemplificando: um terreno desapropriado para escola pública poderá, legitimamente, ser utilizado para construção de um pronto-socorro, sem que isso importe em desvio de finalidade.Por outro lado, se o poder público ou seus delegados não derem ao bem expropriado sua destinação legal, ficará o ato expropriatório sujeito a anulação e a retrocessão.Anulação da desapropriação- tanto pode ser formal quanto substancial, pois em certos casos resulta da incompetência da autoridade ou da forma do ato, e noutros provém do desvio de finalidade ou da ausência de utilidade pública ou de interesse social, caracterizadora do abuso de poder.
  • Retrocessão- é a obrigação que se impõe ao expropriante de oferecer o bem ao expropriado, mediante a devolução do valor da indenização, quando não lhe der o destino declarado no ato expropriatório (CC, art. 519). Se o expropriante não cumprir essa obrigação, o direito do expropriado resolve-se em perdas e danos, uma vez que os bens incorporados ao patrimônio público não são objeto de reivindicação (d.lei 3365/41, art. 35).A retrocessão só é devida ao antigo proprietário, mas não a seus herdeiros, sucessores e cessionários (é uma obrigação pessoal).
  • No meu entendimento a finalidade é sempre igual para qualquer ato administrativo. O interesse público.
  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA, POIS A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA É DE INTERESSE PÚBLICO.NA SITUAÇÃO CONSTATADA, ALCANÇOU-SE UM FIM PÚBLICO. É UMA FINALIDADE GERAL, QUE É SEMPRE A MESMA, EXPRESSA OU IMPLICITAMENTE ESTABELECIDA NA LEI: A SATISFAÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO. PORTANTO SERIA DESVIO DE FINALIDADE SE AO INVÉS DO INTERESSE PÚBLICO ELE USA-SE DA DESAPROPRIAÇÃO PARA PERSEGUIR INIMIGO POLÍTICO, POR EXEMPLO, OU SEJA NÃO ALCANÇOU O INTERESSE PÚBLICO, FERINDO ASSIM O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADEQUE DEUS ABENÇOE OS CONCURSEIROS QUE ESTUDAM!
  • A questão está verdadeira, porque foi um caso da chamada Tredestinação Legítima. É quando, expropriado um bem para uma determinada finalidade, a Administração dá a esse bem outra finalidade, mas também de interesse público, como no caso (a construção de uma escola é de interesse público). O ato expropriatório só seria anulado se ao bem expropriado fosse dada destinação que ferisse o interesse público. (em vez de construir a escola, o prefieto construísse uma casa para si).
  • Não houve desvio de finalidade pois a finalidade é sempre o bem comum (pública), amparando a correção da questão, porém, o ató é anulável tendo em vista a teoria dos motivos determinantes.
  • Na situação considerada, não houve desvio de finalidade, sendo o decreto de desapropriação amparado pelo ordenamento jurídico. CORRETA - Se era um hospital, e foi construído uma escola pública, o problema não está na finalidade do ato, pois não se admite outra finalidade para os atos administrativos que não seja o bem público seria cumprido tanto na construção de uma escola, quanto num hospital. Se analisamos o ato nos detalhes dos requisitos de validade, veja o que acontece:

    Competência - Prefeito

    Finalidade - Necessidade de um Hospital ou Escola

    Forma - Decreto

    Motivo - Constará expresso no decreto de desapropriação e, portanto, vinculado. Neste exemplo, utilidade ou necessidade pública. De acordo com o inciso I do artigo 50 da Lei n.º 9.784/99, é obrigatória a motivação, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando o ato administrativo (neste caso o Decreto) neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses.

    Objeto – Desapropriação de Imóvel

  • A respeito da questão 57(acima)  , "colo" aqui o comentário feito pela prof, Thays Nunes na época do gabarito.

    116. O decreto desapropriatório é considerado ato vinculado. CORRETAIsso porque o inciso XXIV do artigo 5º da Constituição Federal afirma que a desapropriação acontece por necessidade pública, utilidade pública ou por interesse social. Se já havia a determinação do motivo da desapropriação, e sendo ele vinculado, não há discricionariedade no momento de executá-lo. Cabe Recurso - A Cespe considerou como ERRADA

  • CORRETO O GABARITO....

    O desvio de poder ou de finalidade, significa a violação ideológica ou moral da lei, colimando o administrador fim não queridos pelo legislador. Há um desvirtuamento da competência, utilizando-se o administrador de uma competência legal a ele atribuída para atingir finalidades que não podem ser atingidas, ou que, sendo possíveis, não podem sê-lo por aquela via.

    É que o desvio de finalidade, configura-se tanto quando o agente, no exercício de uma competência, persegue um fim alheio a qualquer interesse público, ou seja, de índole privada, quanto quando o fim perseguido, embora público, não é aquele especificado pela norma de competência.

  • No Brasil vigora a Teoria Objetiva do Desvio de Finalidade. (Não a subjetiva)

    Teoria Objetiva-> Desvio de Finalidade = Vício na Conduta + Violação concreta do Interesse Público.

    Teoria Subjetiva-> Vício na Conduta

  • Não houve desvio de finalidade. Houve o fenômeno conhecido na doutrina como Tredestinação Lícita.

    Como o prefeito, apesar de não ter cumprido rigorosamente com a finalidade prevista no decreto expropriatório, ainda sim destinou ao fim público o terreno expropriado, mantém-se a legalidade do ato, pois não há qualquer vinculação nesse sentido. Sendo assim, o Poder Público pode mudar a destinação do bem expropriado, desde que mantenha o fim último mais importante, qual seja, perseguir o interesse público.

     

    Bons estudos! :-)

  • Não houve desvio de finalidade, visto que foi atendido o resultado esperado, que era o atendimento ao interesse público. Pois o ato não deve ser praticado com o intuito de atender a um interesse particular ou a um interesse diverso daquele especificamente determinado na lei.

  • Realmente, apesar de ter errado a questão, o que há aqui é a Tredestinação Lícita.
    Desvio de finalidade seria a tredestinação ilícita, que dá ensejo à retrocessão.
    Não há desvio de finalidade lícito, já que vai de encontro ao interesse público.
  • Finalidade é o resultado que se quer alcançar com a pratica daquele ato; em sentido amplo, mediato, a finalidade de todo ato deve ser sempre atender ao interesse público, enquanto em sentido estrito cada ato tem a sua finalidade imediata, específica, que deverá decorre, ainda que de forma implícita, da lei. Quando não atendida a finalidade do ato, ocorrerá o desvio de finalidade, a tornar o ato nulo.
  • Na verdade, segundo ensinamento doutrinário (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 20. ed., p. 1002), houve desvio de finalidade lícito ou tredestinação lícita. Tal fenômeno ocorre quando, mantida a finalidade do interesse público, o Poder Público dá ao bem desapropriado destino diverso daquele inicialmente planejado. 

    Mas, pelo visto, o CESPE não entende dessa forma. 
  • Descordo do gabarito pela justificativa dada na questão do porquê que não houve desvio de finalidade:

    não houve desvio de finalidade: Correto - O requisito de finalidade de interesse publico foi alcançado.

    sendo o decreto de desapropriação amparado pelo ordenamento jurídico - Errado - Ser amparado por decreto não se aplica a justificativa da finalidade.








     

  • Tresdestinação Lícita: a hipótese mais importante tem abrigo no Código Civil, que autoriza que o bem desapropriado receba qualquer destinação pública, ainda que diferente daquela anteriormente prevista no decreto expropriatório, afastando a possibilidade de retrocessão (desfazimento da desapropriação). A assertiva é um ótimo exemplo.
  • Resposta: correta

    117. Na situação considerada, não houve desvio de finalidade, sendo o decreto de desapropriação amparado pelo ordenamento jurídico. 

    CORRETA - Se era um hospital, e foi construído uma escola pública, o problema não está na finalidade do ato, pois não se admite outra finalidade para os atos administrativos que não seja o bem público seria cumprido tanto na construção de uma escola, quanto num hospital. Se analisamos o ato nos detalhes dos requisitos de validade, veja o que acontece:

    Competência - Prefeito

    Finalidade - Necessidade de um Hospital ou Escola

    Forma - Decreto

    Motivo - Constará expresso no decreto de desapropriação e, portanto, vinculado. Neste exemplo, utilidade ou necessidade pública. De acordo com o inciso I do artigo 50 da Lei n.º 9.784/99, é obrigatória a motivação, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando o ato administrativo (neste caso o Decreto) neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses.

    Objeto – Desapropriação de Imóvel

    Fonte: Curso Aprovação 

    link: http://www.crisagra.com/2011/09/v-behaviorurldefaultvmlo.html


  • no meu humilde entendimento,tanto a construção de hospital ou escola atende a finalidade publica que é o interesse publico.

    o objeto mudou,mas a finalidade foi alcançada.
  • A finalidade continuou sendo pública, o que ocorreu foi um vício (modificação) no motivo do ato.

    Questão correta.

  • Houve tredestinação lícita.

  • Tredestinação lícita:

    Consiste em ato do Poder Público em realizar uma destinação diferente ao bem por ele desapropriado, do anteriormente previsto no ato da desapropriação. Tratando, nesse caso, de tredestinação lícita, pois ainda que a destinação tenha sido alterada, a sua finalidade continua sendo pública.

  • CERTO

    HOUVE A TREDESTINAÇÃO LÍCITA.

    INICIALMENTE O ATO TINHA UMA FINALIDADE,DEPOIS ELA FOI ALTERADA,PORÉM CONTINUOU DENTRO DO INTERESSE PÚBLICO

  • Tredestinação lícita:

    Consiste em ato do Poder Público em realizar uma destinação diferente ao bem por ele desapropriado, do anteriormente previsto no ato da desapropriação. Tratando, nesse caso, de tredestinação lícita, pois ainda que a destinação tenha sido alterada, a sua finalidade continua sendo pública.

  • Tredestinação Ilícita -> vício de finalidade
        Ex.: Decreto expropriatório para construção de uma escola e, posteriormente, é concedida uma autorização para um particular exercer uma atividade meramente particular. 
    Tredestinação Lícita -> Mantém a finalidade que é o interesse público. 
        Ex.: Decreto expropriatório para construção de uma escola e acaba construindo um hospital. 

    Espero ter ajudado.
    Vaaaamooooos!

  • STJ
    "Se ao bem expropriado for dada destinação que atende ao interesse público, ainda que diversa da inicialmente prevista no decreto expropriatório, não há desvio de finalidade" (REsp 968.414/SP, Rel. MIn. Denise Arruda, 11.09.2007)

     

  • FINALIDADE - remete ao interesse público. E, este foi mantido.

     

  • Tredestinacao licita.

  • De acordo com o Manual de Direito Administrativo de Carvalho Filho:

    O Objetivo é variável, logo, a Finalidade é invariável

    Objetivo: Construção (independente)

    Finalidade: Atender ao interesse público.

  • Toda doutrina entende que:

    Na tredestinação temos o desvio de finalidade lícita e ilícita.

    Logo, como na questão, dizer que não houve desvio de finalidade do decreto que adveio a desapropriação é brincadeira.

    É um consequência lógica, se a caraia manteve a finalidade genérica que é o interesse social e teve a alteração da finalidade específica, ou seja, não foi dada a destinação que constava no decreto, é lógico que houve desvio de finalidade nesse ato, exceto se a questão disse se houve a alteração da finalidade genérica.

  • Gabarito "C"

    De fato a expropriação teve um fim diverso do que decorre o decreto, todavia, o fim daquele, é o mesmo deste, ou seja , o interesse público; assim não havendo vício na expropriação.

  • Tredestinação lícita:

    Modificação da finalidade específica do ato, mas mantendo o interesse público. Ex.: bem foi desapropriado para construção de uma escola, mas foi construído um hospital.

    Exceções: mesmo que se mantenha o interesse público, não pode haver mudança de destinação em desapropriações vinculadas e desapropriação para implantação de programa de habitação popular a pessoa de baixa renda.

    Tredestinação: é o desvio de finalidade por parte do poder público que utiliza o bem desapropriado para atender a finalidade ilegítima. Quando ilícita, gera direito a retrocessão.

    Adestinação: ausência de qualquer destinação ao bem desapropriado, revelando hipótese de completa omissão do poder público. Não gera direito a retrocessão.

    Desdestinação: envolve a supressão da afetação do bem desapropriado. O bem é inicialmente afetado ao interesse público, mas, posteriormente, ocorre a desafetação. Não há que se falar em retrocessão, pois o bem chegou a ser utilizado na satisfação do interesse público.

  • Rapaz, o desvio houve, mas não foi tredestidação ilícita.

    #pas

  • Marçal Justen Filho, diferencia desvio de finalidade de tredestinação.

    (...) o desvio de finalidade consiste na utilização da competência expropriatória para finalidade distinta daquela a que é reservada. É um defeito contemporâneo à edição do ato. (...) Denomina-se tredestinação a alteração superveniente da destinação a ser dada pelo poder expropriante ao bem expropriado

  • CERTO

    É um exemplo claro de tredestinação lícita.

  • Trata-se da Tredestinação legal: possibilidade de mudar o motivo da desapropriação, sem que isso viole a teoria dos motivos determinantes, desde que mantida uma razão de interesse público.

    Exemplo: incialmente desaproprio determinada área para a construção de uma escola pública. Em momento posterior, muda-se o motivo daquela desapropriação e resolve-se fazer um hospital público.

  • Hipótese de tredestinação LÍCITA.

  • CERTO

    Não houve desvio de finalidade. Houve o fenômeno conhecido na doutrina como Tredestinação Lícita.

  • Houve desvio de finalidade sim , contudo ainda ficou uma finalidade licita.

ID
125389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir de acordo com o Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
federal.

O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa conduta venha a violar dispositivo legal.

Alternativas
Comentários
  • u)abster-se de FORMA ABSOLUTA, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade ESTRANHA AO INTERESSE PÚBLICO, mesmo que OBSERVANDO AS FORMALIDADES LEGAIS, e NÃO COMETENDO QUALQUER VIOLAÇÃO EXPRESSA À LEI.EM SUMA:vc não pode fazer nada que tenha finalidade estranha ao interesse público, msmo que esteja observando FORMALIDADES LEGAIS, mas CONTANTO que ISSO NÃO ESTEJA VIOLANDO DISPOSITIVO DE LEI.PEGADINHA DO CESPE...
  •  A prática da conduta ética, nunca irá contra os dispositivos legais.

    Portanto, o servidor que guie suas atividades, sejam elas no trabalho ou na vida pessoal, respeitando a conduta ética, sempre estará fortalecendo, e não violando, os dispositivos legais.

    Lembrando que a ética na função pública de seguir os seguintes princípios: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.

  • oh pegadinha maledeta!

    se estiver em conformidade com a lei e não for ético = o servidoe poderá abster-se de praticar o ato
    se  violar dispositivo legal ou seja se for ilegal = o ato nunca será ético
  • Olá pessoal, conforme a Juliana Godoy - no curso ministrado no Praetórium:

                      O servidor deve estar atento, não apenas no exercício de suas funções, mas 24 horas por dia durante toda a sua vida. O caráter público de seu serviço deve-se incorporar à vida privada a fim de que seus valores morais e de boa fé, amaparados constitucionalmente como princípios básicos e essenciais a uma vida equilibrada, se insiram e sejam uma constante em seu relacionamento com os colegas e com os usuários dos serviços. Vale salientar que, deve-se observar os princípios constitucionais (L.I.M.P.E.)

    BONS ESTUDOS
  • O servidor comportando sempre com base na CONDUTA ÉTICA não violará o disposidivo da LEGALIDADE.
    Mais uma vez o CESPE  querendo confundir o candidato
    .
  • Tudo que é ético é legal.

    Mas nem tudo que é legal será ético.

  • Meio confusa tal questão. Mal elaborada, em nenhum momento nos códigos de Ética vi discutido o assunto. Posso está equivocado mas não vi.

  • O SERVIDOR NUNCA E DE FORMA ALGUMA PODE IR CONTRA AS NORMAS LEIGAIS... ESTE CÓDIGO APENAS ORIENTA O SERVIDOR.



    GABARITO ERRADO

  • os princípios constitucionais (L.I.M.P.E.)

  • questão mal formulada, como um servidor vai agir de forma ética e ferir a lei? e como um servidor vai agir de acordo com a lei sem usar a ética? ??????????????????????????????????

  • então quer dizer que eu posso deixar de ser ético de acordo com a questão? pra não ferir a lei posso deixar  a ética de lado, no entanto se deixar a ética de lado estarei também ferindo a lei... essa ai foi pra acabar msm

  • Errada, conforme dec. 1.171

    DEVERES- U- Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando a formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa em lei.

  • Gab. Errado.

    Mas concordo com os colegas que a questão foi muito mal formula pois com base no disposto do decreto:

    Das regras deontológicas.
    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta (...)

    Também errei, faz parte, bola pra frente, é o cespe ...

  • Uma atitude que viola dispositivo legal não pode ser uma atitude ética! Alguém conseguiu vislumbrar um exemplo contrário? Ou seja, um exemplo de uma atitude que viola a lei e que seja ao mesmo tempo ética????? Pela loucura da questão que coloquei errado! Pra mim não tem como ser ilegal e ético ao mesmo tempo. 

  • OK... Katia...

    Entendi o que disse, mas... pensei um exemplo:

    Servidor necessita realizar reintegração de posse de Imóvel Público... e nesse está vivendo 1 família com Mãe Solteira e 3 filhos pequenos...

    Ele está na pior situação possível... Distrito pequeno... Sem Assistência Social... Sem opções de abrigos para colocá-los... Sem Moradias Populares para fornecer....

    O que fará esse Servidor?

    O Interesse Público é Indisponível (o servidor não pode deixar de cumprir sua missão) e também, NÃO É Ético colocar uma família (Mulher desamparada com filhos pequenos) na rua...

    ------------------------------

    Penso que a Banca... deve supor TODAS as possibilidades "filosóficas" dos Candidatos... Pois ela (banca) sempre exigiu grande capacidade de raciocínio... e do nada... assim... coloca uma questão FRIA... sem o viés interpretativo??

    --------------------------------

    Vitória na Guerra

  • nada foi vioalado , usaram um segundo termo para cunfundir , mais se souber interpretar verás a resposta na pergunta 

     

  • Decreto 1171/94:

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

     

    Ou seja, o servidor não pode trabalhar contra o interesse público, ainda que ele obedeça as formalidades legais e não viole a lei.

  • GABARITO DA BANCA- ERRADO.


ID
125392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir de acordo com o Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
federal.

Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de Ética, o que será passível de censura.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Decreto 1.171/94:CAPÍTULO I, SEÇÃO I,VI: A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
  • CERTO!O servidor público é um representante legal do Estado!ah, mulheque!!!
  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    CAPÍTULO II
    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
     

  • ex de fato da vida pessoal que pode implicar censura: embriaguez habitual:

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
  • Não concordo com a parte: " violação ao Código de Ética "

    Afinal, a letra da lei não menciona nada sobre violação e o inciso em questão está inserido nas REGRAS DEONTOLÓGICAS.
  • Como mencionado por  Márcia Maria em comentário de outra questão:

     

    A Comissão de Ética não tem por finalidade aplicar sanções disciplinares contra os servidores Civis. 


    Muito pelo contrário: a sua atuação tem por principio evitar a instauração desses processos, mediante trabalho de orientação e aconselhamento. 

     


     É de se ressaltar que esse código não foi instituído por lei em sentido estrito. Assim o descumprimento desse códigonão acarreta nenhuma responsabilidade administrativa do agente público que violar os seus preceitos.  

     


     A penalidade prevista nele é a de censura. Por outro lado, o código serve para estimular o comportamento ético do servidor público, já que o mesmo é de livre adesão.
  • Boa tarde,

    respondendo à questão da Clarice, que não entendeu porque a conduta do servidor na vida privada pode levar a uma violacao do codigo de ética e por consequencia à censura, é verdade que nao está explícito no D1171/94 que a má conduta na vida privada leva à censura, porém se interpretarmos o decreto como um todo podemos ver que o legislador INCLUIU a vida privada do servidor como uma extensao de sua vida profissional, logo o que se faz na vida privada também está sujeito ao código de ética do servidor público.  

    Espero ter ajudado.

    Obrigado e bons estudos.

     

  • n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; o que será passível de censura.

  • DECRETO N 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • CERTO.

    DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • A ÚNICA PENA APLICADA PELA COMISSÃO DE ÉTICA É A CENSURA!!!

    GABARITO: CERTO


ID
125395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime jurídico dos servidores públicos, julgue os itens
seguintes.

A nomeação é forma originária de provimento de cargo público.

Alternativas
Comentários
  • Originária - NomeaçãoDerivadas - Promoção, aproveitamento, reintegração, readaptação, reversão e recondução.
  • CERTO: Art. 8o São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; A nomeação é provimento originário, pois o servidor ainda não tem qualquer vínculo com o cargo, o que acontece em todos os demais casos.
  • CERTAEm seu art. 8º, a Lei nº 8.112/90 estabelece como formas de provimento de cargos públicos: nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução. A nomeação, única forma de provimento originário, será feita: a) em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; b) em comissão, para cargos de confiança vagos. Apenas haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.
  • Questão Errada. Será reintegrado ao cargo de origem o servidor cuja demissão tenha sido anulada por decisão judicial ou ato administrativo. Lei 8.112/90Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
  • Danilo...tenho certeza que vc estava se referindo a outra questão...pois o enunciado esta certíssimo.

  •  

    Provimento é o ato ou efeito de prover, nomeação, preenchimento de lugar público. A doutrina classifica em Provimento Originário quando um servidor toma posse de um cargo público sem ter nenhum vínculo com a Administração Pública.
    Provimento Derivado é aquele que decorre de um vínculo anterior com a Administração Pública.
    Assim, NOMEAÇÃO é a única forma de provimento originário.
    Enquanto que promoção, readaptação, reversão, reintegração, aproveitamento e recondução constituem formas de provimento derivado.

    Já Celso A. B. Mello vem apresentando uma outra classificação p/ provimento Derivado que a banca CESPE já cobrou: VERTICAL (promoção), HORIZONTAL (readaptação) e POR REINGRESSO (reintegração, reversão, recondução, aproveitamento).

  • Pessoal, cuidado!

    A nomeação, em se tratando da 8112, realmente é a única forma originária de provimento, mas não podemos esquecer que, de uma forma mais ampla, ela não é a única forma de provimento originário, cabendo aqui, citar a contratação de servidor não estatutário, via contrato, tb é uma forma originária.

  • CORRETA A ASSERTIVA

    A Lei nº 8.112/90 traz várias formas de provimento: a) nomeação; b) promoção; c) readaptação; d) reversão; e) aproveitamento; f) reintegração; e, g) recondução. No entanto, a nomeação é a única forma de provimento originário, sendo que todas as demais são provimentos derivados.

  • Ola Pessoal, gabarito CORRETO

    Para memorizar melhor as FORMAS DE PROVIMENTOS

    PAN4RS
                PROMOÇÃO
                APROVEITAMENTO
                NOMEAÇÃO
                REINTEGRAÇÃO
                READAPTAÇÃO
                REVERSÃO
                RECONDUÇÃO – Forma de vacância

    Espero ter ajudado de alguma forma, bons estudos!
  • Nao é posse? Que @$(!*#!  fico até tonto de tanta informação!!!! 


    Se fosse fácil todo mundo seria!

  • E por sinal, é a unica forma de provimento ORIGINÁRIO.

    Gab. Correto!

  • PROVIMENTO:

    NOMEAÇÃO 

    PROMOÇÃO

    READAPTAÇÃO

    REINTEGRAÇÃO

    REVERSÃO 

    APROVEITAMENTO 

    RECONDUÇÃO 
     



     

  • O provimento originário independe de vínculo anterior entre a administração e o agente e a única forma que existe é a nomeação.

  • Provimento Originário = NOMEAÇÃO (sem vínculo anterior com a Administração)

    :-)

  • Bruno Zannini Wagner

    Posse não é forma de provimento.

  • Acerca do regime jurídico dos servidores públicos,é correto afirmar que: A nomeação é forma originária de provimento de cargo público.


ID
125398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime jurídico dos servidores públicos, julgue os itens
seguintes.

O cidadão que, tendo sido nomeado para ocupar cargo público efetivo no prazo de 30 dias e que, passado esse prazo, não tenha tomado posse, será exonerado do cargo, para que se possa nomear o próximo candidato.

Alternativas
Comentários
  • § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.
  • Entretanto, se o servidor regularmente for empossado, e dentro de 15 dias não entrar em efetivo exercicio, aí sim a administração poderá EXONERÁ-LO....
  • De acordo com a Lei 8.112:

    Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
    § 1° A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.
    (...)
    § 6° Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.
    (...)
    Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.
    § 1° É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.
    § 2° O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo (...)
    Desse modo, após a nomeação, se o cidadão não tomar posse no prazo de 30 dias, o ato de nomeação será tornado sem efeito.De forma diversa, se houvesse a posse, mas o então servidor não entrasse em exercício no prazo de 15 dias ele seria exonerado.Por isso a questão está ERRADA
  • SE O SERVIDOR FOR NOMEADO E NAO COMPARECER = ATO DE PROVIMENTO SE TORNARÁ SEM EFEITOSE TOMAR POSSE E NAO ENTRAR EM EXERCÍCIO = SERÁ EXONERADO DE OFÍCIO!
  • Se ele não tomou posse, não se tornou servidor. Logo, não tem como ser exonerado!
  • § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

  • errado.

    o ato de nomeação será tornado sem efeito.

  • ERRADA A AFIRMAÇÃO

    Após a nomeação, ato de provimento originário, a Lei nº 8.112/90 estabelece um prazo de 30 (trinta) dias para tomar posse. Caso essa não ocorra, será a nomeação tornada sem efeito, a fim de que se possa nomear outro candidato, se houver interesse da Administração.

  • Macetezinho


    Da nomeação para posse = ato será tornado sem efeito
    Da posse para o exercicio = exonerado
  • GABARITO ERRADO

    Nomeação = Sem efeito

    Posse = Exoneração
  • Sua nomeação será tornada sem efeito.

    Se tivesse sido empossado e não entrado em exercício em 15 dias, seria exonerado.

  • não tomou posse em 30 dias = ato de nomeação sem efeito

    não entrou em exercício em 15 dias = exonerado de ofício

    Para não esquecer: Prazo para entrar em exercicio após o ato de nomeação

    efetivo: 15 dias

    comissão: 30 dias

    função de confiança: no ato da nomeção entra em exercício.

  • Foi nomeado e não tomou posse = o ato tornar-se-á SEM EFEITO. Não há que se falar em EXONERAÇÃO; haja vista que antes da POSSE, não existe qualquer vínculo entre a Administração Pública e a pessoa nomeada. Há apenas a mera expectativa de vínculo!

  • NOMEAÇÃO -----> POSSE -----> EXERCÍCIO

    30 DIAS                                   15 DIAS  

    SEM EFEITO                            EXONERADO 

  • ERRADO

     

    Não tomou posse, a mesma torna-se-a sem efeito. Não entrou em exercício, o servidor será exonerado.

  • Torna-se-a sem efeito.

  • Vamos lá, pessoal!

     

    Cidadão foi nomeado, mas não tomou posse no prazo determinado = Ato de nomeação fica sem efeito legal;

     

    Agora...

     

    Cidadão tomou posse, mas não entrou em exercício no prazo determinado = Ocorre a exoneração de ofício.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Gabarito: ERRADO

  • Errado. Neste caso , apenas será desfeito o ato de nomeação

  • Lei 8112

    Art. 13

    § 1°  A posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento.   

    § 6°  Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1° deste artigo.

  • NOMEAÇÃO ----30d------> POSSE ---15d-----> EXERCÍCIO

    Se não tomar POSSE no prazo = Nomeação tornada sem efeito.

    Se não entrar em EXERCÍCIO no prazo = Servidor é Exonerado.

  • ERRADO:

    O ATO DE NOMEAÇÃO SERÁ CONSIDERADO SEM EFEITO

  • Essa não precisava nem saber lei e prazos pra responder... Como é que o cabra vai poder ser exonerado de um cargo do qual ele nunca tomou posse...

  • ERRADO

    Não tomar posse em 30 dias = nomeação sem efeito (lembre-se aqui ainda não é servidor pois ainda não tomou posse)

    Não entrar em exercício em 15 dias = exonerado (já é servidor)


ID
125401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime jurídico dos servidores públicos, julgue os itens
seguintes.

Será reconduzido ao cargo de origem o servidor cuja demissão tenha sido anulada por decisão judicial ou ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
  • Questão errada.

    Ele será reintegrado. 

    lembrando que a reintegração é forma de provimento derivada por reingresso do servidor estável ao cargo de origem em decorrência de invalidação, administrativa ou judicial, da demissão viciada de ilicitude.

    Possui efeitos retroativos a data do vício (ex tunc)

    Art. 28 §1° Na hipotese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade.

    28 §2° encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Ele será reintegrado.

    Reintegração ocorre quando um servidor é demitido por causa injusta e consegue judicialmente comprovar tal ação, logo ele será reintegrado ao serviço público com efeito ex tunc ("volta no tempo" como se nada tivesse acontecido), ele receberá tudo aquilo que perdeu como decorrência de sua ausência: remunerações, férias, promoções, etc.

  • ERRADO

     

    SERÄ REINTEGRADO.

  • será reintegrado

  • Conforme art. 29 - lei 8112/90

    O servidor será RECONDUZIDO ao cargo de origem (ou ao anteriormente ocupado) em decorrência de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou ainda por reintegração do anterior ocupante.

    Com a reintegração, o servidor que estava ocupando o cargo, se estável, será reconduzido ao seu anterior cargo, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, colocado em disponibilidade (neste caso recebendo proporcionalmente ao seu tempo de serviço).

    A questão está errada, pois como já foi descrita, refere-se à reintegração (art. 28, lei 8112/90)

  •  

     

    Reintegração – 1 caso:

    O servidor volta quando invalidada a sua demissão judicial ou administrativa.

     

    Recondução - 2 casos:

    A) inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    B)reintegração do anterior ocupante.

  • ERRADA A AFIRMAÇÃO
     

    É caso de reintegração. Dispõe a Lei nº 8.112/90 que o servidor estável, cuja demissão foi anulada administrativa ou judicialmente, será reintegrado, com todas as vantagens que deixou de receber.

  • ERRADO

    A reintegração é forma de provimento derivado expressamente na Constituição Federal (art. 41, Parágrafo 2º)

    Ocorre quando o servidor estável, anteriormente demitido, tem a decisão administrativa ou judicial que determinou sua demissão invalidada. O irregularmente demitido retornará, então, ao cargo de origem, com ressarcimento de todas as vantagens a que teria feito jus durante o período de seu afastamento ilegal, inclusive às promoções por antiguidade que teria obtido.

    É importante ressaltar novamente que, haverá ressarcimento de TODAS as vantagens pelo tempo que o servidor ficou fora.
  • Uma decisão de Fevereiro de 2013 para agregar conhecimento sobre a matéria:

    "Administrador público deve provar que cumpriu ordem de reintegração de servidor
    O governo do Distrito Federal (GDF) deverá comprovar que reintegrou servidor demitido. A reintegração foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2008, mas para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), cabia ao servidor comprovar que não fora readmitido. A Terceira Seção do STJ entendeu que a decisão do TJDF viola sua determinação. 

    O servidor foi demitido por meio de processo administrativo disciplinar que, conforme julgamento da Quinta Turma em 2008, não seguiu a lei local vigente à época. Por isso, sua demissão foi anulada, resultando em sua reintegração ao cargo. 

    Prova negativa

    O TJDF comunicou o governador da decisão do STJ em 2011. O servidor buscou em junho de 2012 acesso à ficha funcional e documentos que comprovassem sua situação. Mas o TJDF entendia que competia ao servidor comprovar que a determinação não havia sido cumprida. 

    No entanto, para o STJ, o TJDF violou a sua autoridade ao exigir que o cidadão comprovasse a inexistência do ato administrativo necessário para cumprimento da ordem de reintegração. 

    Conforme o desembargador convocado Campos Marques, que relatou a reclamação, para observar o que foi julgado pelo STJ, o TJDF deve notificar o GDF da decisão e exigir do Poder Executivo a prova de seu cumprimento."

    Fonte: STJ
  • O CORRETO SERIA REINTEGRAÇÃO



    RECONDUÇÃO OCORRERÁ PARA O OCUPANTE DESTE CARGO REINTEGRADO, OU SEJA, RETORNARÁ AO CARGO QUE OCUPAVA ANTES... E QUANDO INABILITADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, RELATIVO A OUTRO CARGO




    GABARITO ERRADO

  • ERRADO --> O servidor será reintegrado.

  • EU APROVEITO O DISPONÍVEL,

    READAPTO O INCAPACITADO,

    REVERTO O APOSENTADO,

    REINTEGRO O DEMITIDO

    RECONDUZO O INABILITADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO E O OCUPANTE DO CARGO DO REINTEGRADO.

    Como podemos observar, está questão é recorrente em concurso público, deem atenção especial a ela.

  • REINTEGRADO

  • ERRADO

    REINTEGRADO

     

  • INvalidade da demissão = reINtegração

  • Será REINTEGRADO com todos os benefícios que fazia gozo na data da demissão, pois o ato possui efeitos "ex-tunc".

  • “Art. 41, §2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.”

     

     

  • REIntegrado.

  • Errado. Será reintegrado o servidor que tenha sua demissão anulada em sentença judicial ou administrativa .

  • Será Reintegrado..

  • O REIntegrado sempre volta.

  • reconduzir não seria sinônimo de reintegrar?
  • REINTEGRAÇÃO: é o retorno do servidor estável, demitido ilegalmente. ... RECONDUÇÃO: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.


ID
125404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao regime jurídico disciplinar
dos servidores públicos federais.

Após a abertura de processo administrativo disciplinar, é possível, como medida cautelar, o afastamento, pelo prazo de 60 dias, prorrogável pelo mesmo prazo, do servidor envolvido, sem prejuízo da sua remuneração, para que este não venha a influir na apuração da irregularidade.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90É o que diz expressamente o artigo 147.Do Afastamento PreventivoArt. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
  • O GABARITO ESTÁ ERRADO.

    A questão em apreço dá o gabarito como CERTO, sendo que a questão está errada pelo seguinte motivo: De acordo com o Art 147 da Lei 8112/90, o prazo do afastamento é de ATÉ 60 DIAS e não ´´pelo prazo de 60 dias´´´.

  • Esclarecendo..

    A questão está correta, quando diz que "é possível" o afastamento por 60 dias.

    Ora, se a lei permite o afastamento por até 60 dias, podemos concluir que o afastamento por 60 dias é absolutamente possível, como diz a questão.

    Espero que tenha esclarecido.

    Bons estudos!

  • Lei 8112/90

    Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício, pelo PRAZO DE ATÉ 60 (sessenta) dias, SEM PREJUIZO DA REMUNERAÇÃO.
    Parágrafo único. O afastamento poderá ser PRORROGADO POR IGUAL PRAZO, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

     

  • Atenção ! em algumas questoes o cespe coloca: no prazo máximo de 120 dias.

    Também está correto.

    perceba:

    60 + 60.

  • As pessoas entendem as questões de forma literal. Incrível !!!  Questão correta e sem erros.
  • Mariana,

    A questão está correta.

    O enunciado diz: É POSSÍVEL, como medida cautelar, o afatamento, pelo prazo de 60 dias.

    Ora, é possível por 60 dias é a mesma coisa de dizer que o prazo do afastamento é de até 60 dias.

  • Questão correta, outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - AGU - Agente Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor ; 

    Durante a tramitação de um processo administrativo disciplinar, é possível o afastamento preventivo do servidor público, pelo prazo máximo de até cento e vinte dias, sem prejuízo de sua remuneração, para que tal servidor não venha a influir na apuração da irregularidade eventualmente cometida.

    GABARITO: CERTA.

  • Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a   autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

      Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.


    GABARITO CORRETO

  • ajuda lembrar do PAD ordinário que é 60 + 60 também !!

  • Eiiita vida boa, ficar 4 meses em casa de pernas pro ar e o dinheiro entrando kkkkkk

  • 60 dias + 60 dias (prorrogação), sem prejuízo da remuneração. Passado tal período de 120 dias e o PAD não tenha sido concluído, o servidor retoma as suas atividades normalmente.

  • Raisabacelar ... o único problema... e o final dos 4m ... Se tiver punição. .. a única coisa que vai entrar é ACIP... kkkk 

  • CESPE e sua bola de cristal, tem questão que o entendimento é literal, tem questão que não, até 60 dias diferente de 60 dias, Cespe é Cespe, ora vc vai pela literal e acerta ora pelo que ela quis dizer, não há uma regra

    Bola para frente

  • Referentes ao regime jurídico disciplinar dos servidores públicos federais, é correto afirmar que:  Após a abertura de processo administrativo disciplinar, é possível, como medida cautelar, o afastamento, pelo prazo de 60 dias, prorrogável pelo mesmo prazo, do servidor envolvido, sem prejuízo da sua remuneração, para que este não venha a influir na apuração da irregularidade.


ID
125407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao regime jurídico disciplinar
dos servidores públicos federais.

Na fase do inquérito, a comissão de processo administrativo disciplinar promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, sendo assegurados ao acusado o contraditório e a ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.Art. 155. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
  • Questão Correta.Do Inquérito Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito. Art. 154. Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução. Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar. Art. 155. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos. Art. 156. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.
  • Nao confundir!

    Acabei errando porque confundi com INQUERITO POLICIAL por ser procedimento inquisitorial, não ha ampla defesa.

  • ASSERTIVA CORRETA

    Na fase do inquérito administrativo haverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos. Nessa fase também será assegurado ao servidor acusado o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial, em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

  • 5- O PAD pode ser utilizado para apurar faltas cometidas por servidores em estágio probatório?

    Pode-se utilizar o PAD para apuração das faltas cometidas por servidor em estágio probatório. Mas a reprovação no estágio, quando o mesmo não atinge o mínimo de desempenho, deve ocorrer mediante avaliação. Nesse caso o servidor será exonerado de ofício e não demitido. A demissão é uma penalidade prevista na Lei 8112/90 Art.132.

    6- Um PAD pode ser utilizado mesmo sem a existência de um suspeito?

    Sim. Um PAD pode iniciar os trabalhos de investigação e somente após descobrir um possível suspeito realizar a notificação do acusado. Isto facilita, pois teremos apenas um procedimento para investigação e aplicação de penalidades. No entanto, o procedimento mais comum é proceder a sindicância e depois o PAD, em dois procedimentos independentes. O material da investigação deve ser anexo ao PAD.

    7- Quais as etapas de um PAD?

    Um PAD tem 3 fases: instauração, inquérito e julgamento.
    O inquérito é dividido em instrução, defesa e relatório.  A instauração do PAD deve se dar mediante publicação da Portaria, que pode ser realizada em jornal de grande circulação, Diário Oficial, Boletim interno de tal forma a atingir aos interessados. O julgamento deve ser realizado pela autoridade julgadora, prevista no regimento interno.

    Fonte: http://eticaegestao.ifsc.edu.br/formacao-de-gestores/perguntas-e-respostas-sobre-processo-administrativo-disciplinar/

  • 1- Qual a finalidade de um PAD? Qual a diferença de uma sindicância?

    O PAD deve ter como objetivo precisar a verdade dos fatos, sem a preocupação de incriminar ou absolver indevidamente o servidor acusado. Deve tratar sobre condutas. O PAD é um instrumento utilizado quando há um acusado. No caso da sindicância, normalmente não se conhece a autoria e procura-se fazer a investigação. Ao final, se identificar um suspeito a sindicância vai indicar a abertura de um PAD. A sindicância também pode, a partir da constatação de suspeita de autoria, realizar o inquérito dando direito de ampla defesa ao acusado. Mas isso se a penalidade prevista for no máximo suspensão de até 30 dias. Caso a penalidade prevista seja superior é obrigatória a abertura de um PAD após a conclusão da sindicância.

    2- Em que casos é necessário se instaurar uma sindicância?

    Uma sindicância deve ser aberta quando não há um suspeito para o fato ocorrido. Nesse caso a comissão fará uma investigação e não há necessidade de ampla defesa.  Nesse caso dizemos que é uma sindicância investigativa. Se optarmos por uma sindicância processual haverá a indicação de um sindicado com obrigatoriedade de ampla defesa e contraditório.

    4- Quais os passos de um processo administrativo disciplinar?

     

    No rito ordinário, primeiro deve-se instaurar o PAD mediante publicação da Portaria pela autoridade instauradora. A comissão deve ser criada respeitando-se os Artigos 149 e 150 da Lei n. 8112/90. Deve-se fazer a notificação prévia do acusado. A seguir devem ser tomados os depoimentos, fazer acareações, realizar as investigações, diligências ou perícias. Deve-se fazer o interrogatório do acusado. Ao final faz-se o enquadramento e indiciação. O acusado deve receber a citação passando à condição de indiciado.  O indiciado tem o direito de realizar defesa escrita. A comissão elabora o relatório conclusivo e o submete à autoridade julgadora, que é responsável pela aplicação da penalidade dentro de sua competência. Se a pena for superior, o processo deve ser encaminhado para o Ministro de Estado para providências cabíveis.  

  • O negocio é que existe o inquerito dentro do PAD e nesse é obrigatorio o direito a contraditorio e ampla defesa.

  • O negocio é que existe o inquerito dentro do PAD e nesse é obrigatorio o direito a contraditorio e ampla defesa.

  • Cuidado, pois no PAD ORDINÁRIO é inquérito que se divide em instrução, defesa e relatório. Já no PAD SUMÁRIO seria instrução sumária que se divide em indiciação, defesa e relatório. 

  • Certíssima

  • A fase de Inquérito é dividido em 3 sub-etapas: Instrução, defesa e relatório. Sendo que nessa etapa, é assegurado ao acusado o contraditório e a ampla defesa.

  • Referentes ao regime jurídico disciplinar dos servidores públicos federais, é correto afirmar que: Na fase do inquérito, a comissão de processo administrativo disciplinar promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, sendo assegurados ao acusado o contraditório e a ampla defesa.

  • Cuidado pra não confudir com INQUERITO POLICIAL - Nesse caso não tem contraditório nem ampla defesa.


ID
125410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao regime jurídico disciplinar
dos servidores públicos federais.

Qualquer pessoa da família de servidor falecido poderá, a qualquer tempo, requerer a revisão de decisão punitiva que tenha a ele sido aplicada, quando houver fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência ou a inadequação da penalidade aplicada.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90É o que diz expressamente o artigo 174.Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.
  • Lembrando que mesmo que o servidor estivesse vivo não seria possível a revisão da decisão para o agravamento da penalidade.

  • Sobre o artigo da questão, NAO ESTA MENCIONADO, EM NENHUM MOMENTO, MEDICO PARTICULAR!

    VEJAMOS ABAIXO:

    Art. 2o Os arts. 25, 46, 47, 91, 117 e 119 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passam a vigorar com as seguintes alterações:

    "Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago.

    § 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

    § 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.

    § 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    § 4o O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.

    § 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.

  • O Guilherme se equivocou no comentário abaixo.

  •   Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

            § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

  • CORRETA A ASSERTIVA

    Estabelece o art. 174 da Lei nº 8.112/90 que o processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. Portanto, a revisão poderá ser proposta a qualquer momento, inclusive de ofício. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

  • Essa questão me parece um pouco dúbia, se puderem ajudar.

    Eis a redação da lei: 
    Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

    § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    O requerimento de revisão do PAD, por qualquer pessoa da família, não se daria somente nos casos de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor?

    Obrigado!
     

  • Lucas,
    A questão fala justamente de falecimento do servidor. Não entendi sua dúvida.
  • Certo > revisão > vedado o reformatio in pejus 

  • É qualquer pessoa da familia msm !

  • Qualquer pessoa da família?

  • Referentes ao regime jurídico disciplinar dos servidores públicos federais, é correto afirmar que: Qualquer pessoa da família de servidor falecido poderá, a qualquer tempo, requerer a revisão de decisão punitiva que tenha a ele sido aplicada, quando houver fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência ou a inadequação da penalidade aplicada.


ID
125440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

a United Nations agency hit hard some needy people.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO: U.N does just the opposite.

    hit hard: beat

     

  • On the contrary: UN is trying to help needy people. Needy people was hit hard BY HIGH PRICES FOR FOOD AND OIL.

    Statement is WRONG

    Pelo contrário: a ONU está tentando ajudar as pessoas necessitadas. As pessoas necessitadas foram duramente atingidas pelos altos preços da comida e petróleo.

    Assertiva ERRADA

  • Hit hard neste caso não significa beat, e sim afetar duramente, mas a UN na verdade ajudou os necessitados.

  • hit hard  = fortemente atingido

    places hit hard by high prices for food = lugares fortemente atingidos pelo alto preço dos alimentos.

     

    Como disse o Ednardo, a UN na verdade ajudou os necessitados.

  • e-

    "needy people" were affected by price spikes in food and oil, prompting a united nations response to cope with the crisis

  • Inversão dos sujeitos. O Cespe adora fazer isso em questões de inglês.
  • uma agência das Nações Unidas atingiu fortemente pessoas carentes.

    Essa questão tentou confundir o candidato. Na verdade, segundo o texto, uma agência da ONU lançou um programa para ajudar 16 lugares carentes atingidos por altos preços de alimentos e petróleo.

    A UN agency rolled out a $ 214 million program Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to provide enough food for the world’s hungry.

    Uma agência da ONU lançou um programa de 214 milhões de dólares na terça-feira para ajudar 16 lugares carentes atingidos por altos preços de alimentos e petróleo, em meio a uma crise que dificulta os grupos de ajuda a fornecerem comida suficiente para a fome do mundo.

    Gabarito: ERRADA

  • Errado.

    O que afetou fortemente pessoas em necessidade foram os altos preços de comida e petróleo: “[...] hit hard by high prices for food and oil.”, linhas 2 e 3.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe 


ID
125443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

it is difficult to control the starvation the world is facing.

Alternativas
Comentários
  • CERTO: This passage is explained in thw whole text.

  • Discordo . O texto fala em fome nos países mais pobres , e não no mundo em geral . Traduzindo-se o enunciado : " è difícil controlar a fome que o mundo encara ". Salvo melhor juízo , interpretação completamente equivocada da banca organizadora.
  • Isso fica bem claro no primeiro parágrafo: "A UN agency rolled out a $ 214 million program Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to provide enough food for the world’s hungry" -  Uma agência da ONU lançou um programa de US $ 214 milhões na terça-feira para ajudar 16 lugares necessitados que foram atingidos por altos preços de alimentos e petróleo, em meio a uma crise que dificulta os grupos de ajuda de fornecer comida suficiente para os famintos do mundo. Item certo.

  • André, você estaria certo se os lugares afetados pela fome não estivessem em nosso planeta. Questão certíssima.

  • importante ressaltar a pergunta: Based on the text above, it can be deduced that  Há questões que colocam: according to the text

     

     

  • c-

    By "control the starvation" it's understood that hunger is still a major issue affecting most of the world, which prompts calls for a global crisis concerning the liabilities of food not being readily available to those of pecuniary difficulties. 

     

    A UN agency rolled out a $ 214 million program Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to provide enough food for the world's hungry.

     

     

  • It is difficult to control the starvation the world is facing. Tadução: É dificil controlar a fome que o mundo enfrenta.

    Starvation: Fome

    Facing: Enfrenta

    Espero ter ajudado.

  • é difícil controlar a fome que o mundo enfrenta.

    Segundo o texto, os mais vulneráveis do mundo esgotaram suas estratégias de enfrentamento da fome, ou seja, está difícil controlar a fome que o mundo enfrenta.

    “Food prices are not abating, and the world’s most vulnerable have exhausted their coping strategies”, said Josette Sheeran, the agency’s executive director. “Our action plan is targeted and customized to help the most vulnerable meet their urgent needs.” "

    Os preços dos alimentos não estão diminuindo, e os mais vulneráveis do mundo esgotaram suas estratégias de enfrentamento", disse Josette Sheeran, diretora executiva da agência. "Nosso plano de ação é segmentado e personalizado para ajudar os mais vulneráveis a atenderem as suas necessidades urgentes".

    Gabarito: CERTA

  • Certo.

    No último parágrafo fica claro que quando os preços não estão caros demais, falta alimentos.
     

     

    Questão comentada pelo Prof.  Eldon Londe 


ID
125446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

the World Food Program stated that billions of people all over the world are finding it hard to survive due to high prices.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO: It is not billion, but allmost a billion according to the text.

    "The World Food Program said almost 1 billion poor people"

  • Tricky Question

    The statement says: "the World Food Program stated that billions of people all over the world are finding it hard to survive due to high prices."

    But it remains open, since is not mentioned high prices for what.

    And the text clearly mentions "to help 16 needy places hit hard by high prices for food and oil".

    In this sense, the statement is WRONG.

    Questão ERRADA

  • Eles quiseram colocar a diferenca entre

    amid 
    during; in or throughout the course of.

    e


    due to,
    because of; owing to.
  • O texto diz quase 1 bilhão e a assertiva diz bilhões. Errado.

  • "The World Food Program said almost 1 billion poor people around the world are struggling to survive amid the higher prices."

     

    the text speaks almost a billion

  • e-

     

    The World Food Program said almost 1 billion poor people around the world are struggling to survive amid the higher prices. The agency is trying to reach those in critical need of assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

  • o Programa Mundial de Alimentos afirmou que bilhões de pessoas em todo o mundo estão tendo dificuldade em sobreviver devido aos preços elevados.

    De acordo com o texto, o Programa Mundial de Alimentos afirmou que quase 1 bilhão (e não bilhões) de pessoas em todo o mundo estão tendo dificuldade em sobreviver devido aos preços elevados.

    The World Food Program said almost 1 billion poor people around the world are struggling to survive amid the higher prices. The agency is trying to reach those in critical need of assistance in Africa, Asia and the Caribbean. O Programa Mundial de Alimentos disse que quase 1 bilhão de pessoas pobres em todo o mundo estão lutando para sobreviver em meio aos preços mais altos. A agência está tentando alcançar aqueles com necessidade crítica de assistência na África, Ásia e Caribe.

    Gabarito: ERRADA

  • Errado.

    Atenção à quantidade! O texto fala que o Programa Alimentar Mundial disse que quase 1 bilhão de pessoas pobres ao redor do mundo estão lutando para sobreviver em meio aos preços altos. A assertiva, por sua vez, fala em bilhões.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe 

  • Esse tipo de questão tem sido recorrente em inglês. Imprecisões ou erros nas quantidades que são informadas no texto.


ID
125449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

the World Food Program is attempting to help needy people who are spread over three continents.

Alternativas
Comentários
  • CERTO: "The agency is trying to reach those in critical need of assistance in Africa, Asia and the Caribbean."

  • " the Caribbean " é um continente ???? Qual ???
    Discordo do gabarito.
  • também discordo do gabarito , Caribe não é continente

     

  • Spread over= Espalhado

    Espalhado por 3 continentes (Africa, Asia e Caribe (América)) Correto!

  • Impossivel aceitar a conjulgação de caribe como continente. 

  • A questão não diz que Caribe é continente, pessoal... Ela afirma que a ação abrange três continentes. O Caribe está na Ásia? Não. O Caribe está na África? Não. Se o Caribe não está nem na Ásia nem na África ele está em um terceiro continente, não interessa se ele foi citado ou não. Questão certa.

  • gente, interpretação!!!!! a questão não fala que o caribe é um continente. O caribe por certo está localizado em algum continente, certo? e não é nem na áfrica nem na ásia.. então, com certeza está em um terceiro continente o que faz a questão ficar certa!

  • O Caribe abrange América do norte, central e do sul. Se considerarmos um único continente a resposta está correta, porém entendo que a questão gera dúvidas sobre tema que não diz respeito ao inglês, mas sim a geografia. No mínimo podemos dizer que foi mal formulada.
  • c-

    The agency is trying to reach those in critical need of assistance in Africa, Asia and the Caribbean (Central America).

  • Caribe é continente agora para o CESPE. Mais essa!!!!! Já não basta jurisprudência, agora na geografia. af.

  • o Programa Alimentar Mundial está tentando ajudar as pessoas carentes que se espalham pelos três continentes.

    O texto afirma que o Programa Alimentar Mundial está tentando ajudar as pessoas carentes que se espalham por três continentes: África, Ásia e Caribe.

    The World Food Program said almost 1 billion poor people around the world are struggling to survive amid the higher prices. The agency is trying to reach those in critical need of assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

    O Programa Mundial de Alimentos disse que quase 1 bilhão de pessoas pobres em todo o mundo estão lutando para sobreviver em meio aos preços mais altos. A agência está tentando alcançar aqueles com necessidade crítica de assistência na África, Ásia e Caribe.

    Gabarito: CERTA

  • Edu Mesquita, entendo sua frustração. Mas o ponto principal da questão é em relação ao enunciado: "Based on the text above, it can be deduced that".

    Se ele dissesse DE ACORDO COM O TEXTO... ou O AUTOR DIZ QUE... Então Caribe é uma região localizada no continente Americano. O que tornaria a questão errada.

    However, ele disse que PODE SER deduced (DEDUZIDO), ou seja: Podemos deduzir que como o Caribe está no continente americano, eles estão ajudando o continente em questão.

  • Certo.

    No final do segundo parágrafo são citados a África, a Ásia e o Caribe.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe 

  • Mais uma questão envolvendo dedução de informações. Em inglês, tem sido recorrente, o que demanda atenção às informações subentendidas que podem ser extraídas do texto.

  • Por mais que existam questões que fica a dupla interpretação, essa não é uma delas

    Se eu digo "vou distribuir comida na África, países do Caribe e Ásia

    E a assertiva é "O programa vai distribuir comida para pessoas necessitadas espalhadas em três continentes"

    Qual é a resposta?

    Correto

  • Por mais que existam questões que fica a dupla interpretação, essa não é uma delas

    Se eu digo "vou distribuir comida na África, países do Caribe e Ásia

    E a assertiva é "O programa vai distribuir comida para pessoas necessitadas espalhadas em três continentes"

    Qual é a resposta?

    Correto


ID
125452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

Josette Sheeran says that they have now succeeded in feeding the most deprived people.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO: The text mention the difficulties in reaching the most undernourishing people.

  • That was not mention by the text. Josette Sheeran only states that the food prices are not reducing.

     

  • According to the text: "Food prices are not abating, and the world's most vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
    Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is targeted and customized to help the most vulnerable meet their urgent needs."

    The follow question mencioned that this action was finished  

    Josette Sheeran says that they have now succeeded in feeding the most deprived people.

    In other words, the text mentions that he has a goal to fulfill, and the question says that he has fulfilled this goal says that he succeeded in feeding the most deprived people.

     

    ERRADA

     

     

     

  • e-

    That's their stated goal, meaning that it hasn't been fulfilled yet, if that were ever possible. Also, a cursory glance through the text will reveal that the passage uses teh future tense, making it impossible for any occurrance of it being in the past.

     

    obs.: first time I saw the question I thought that it read depraved rather than deprived. 

  • Josette Sheeran diz que eles agora conseguiram alimentar as pessoas mais carentes.

    Na realidade, Josette Sheeran diz que os preços dos alimentos não estão diminuindo e os mais vulneráveis do mundo esgotaram suas estratégias de enfrentamento. Portanto, está errada a afirmativa de que eles agora conseguiram alimentar as pessoas mais carentes.

    “Food prices are not abating, and the world’s most vulnerable have exhausted their coping strategies”, said Josette Sheeran, the agency’s executive director. “Our action plan is targeted and customized to help the most vulnerable meet their urgent needs.”

    "Os preços dos alimentos não estão diminuindo, e os mais vulneráveis do mundo esgotaram suas estratégias de enfrentamento", disse Josette Sheeran, diretora executiva da agência. "Nosso plano de ação é segmentado e personalizado para ajudar os mais vulneráveis a atenderem as suas necessidades urgentes".

    Gabarito: ERRADA

  • Errado.

    Não há no texto nenhuma informação que nos permita concluir que a agência teve êxito em alimentar as pessoas mais necessitadas.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe 


ID
125455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

at least three groups of people are the present target for food supply by the UN agency mentioned in the text.

Alternativas
Comentários
  • CERTO: groups such as


    1) pregnant women,

    2) undernourished children

    3) people living in urban areas affected most by the food crisis.
     

     

  • Questão CORRETA

    The support for the answer can be found in this period: "The plan will provide assistance to group such as pregnant women, undernourished children and people living in urban areas affected most by the urban crisis"

  • The plan will provide assistance to groups such as pregnant women, undernourished children and people living in
    urban areas affected most by the food crisis.

  • c-

    The plan will provide assistance to groups such as pregnant women, undernourished children and people living in urban areas affected most by the food crisis.

  • pelo menos três grupos de pessoas são o alvo atual para o fornecimento de alimentos pela agência da ONU mencionada no texto.

    O plano de ação da ONU terá como alvo para fornecimento de alimentos três grupos de pessoas: mulheres grávidas, crianças subnutridas e pessoas que vivem em áreas urbanas mais afetadas pela crise alimentar.

    The plan will provide assistance to groups such as pregnant women, undernourished children and people living in urban areas affected most by the food crisis. 

    O plano fornecerá assistência a grupos como mulheres grávidas, crianças subnutridas e pessoas que vivem em áreas urbanas mais afetadas pela crise alimentar.

    Gabarito: CERTA

  • Percebi que meu problema é interpretação de texto, eu até acertei a questão, mas olha só o porquê:

    Resposta correta é que os 3 grupos são:

    1) pregnant women,

    2) undernourished children

    3) people living in urban areas affected most by the food crisis.

    Eu marquei correto porque achei que os 3 grupos eram:

    1) Africa

    2) Asian

    3) Carribean

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Preciso melhorar meu português pra aprender inglês... kkkkkkk

  • Certo.

    O quarto parágrafo citada cada um dos grupos de pessoas atendidas pela agência: (1) mulheres gestantes, (2) crianças subnutridas e (3) pessoas vivendo em áreas urbanas afetadas pela crise alimentar.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe 

  • Filipe Freitas, eu também. kkkkkkkk


ID
125458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

farmers may take part in the emergency food program.

Alternativas
Comentários
  • A questão acima está certo. Enquanto à dúvida levantanda por Kjelter, a locução verbal to "take part" sempre vem com a preposição in e significa participar, conforme podemos ver o dicionário Macmillan to be involved in an activity with other people

    They will be taking part in the discussions, along with many other organizations.

    Elections were held, but the KLA refused to take part.

  • The support for the answer can be found in this period: "The Rome-based agency also hopes to cut transportation costs and help support farmers in countries where emergency food can be bought locally."

    Portanto, o texto deixa claro que a agência espera apoiar os agricultores nos países onde os alimentos de emergência podem ser comprados localmente.

     

  • The Rome-based agency also hopes to cut transportation costs and help support farmers in countries where emergency food can be bought locally.

  • c-

    They take part by being helped by the food relief force, like those unable to afford it

  • agricultores podem participar do programa de alimentos de emergência.

    O texto afirma que a agência espera ajudar os agricultores em países onde os alimentos de emergência podem ser comprados localmente, ou seja, agricultores podem participar do programa de alimentos de emergência.

    The Rome-based agency also hopes to cut transportation costs and help support farmers in countries where emergency food can be bought locally.

    A agência com sede em Roma também espera reduzir os custos de transporte e ajudar os agricultores em países onde os alimentos de emergência podem ser comprados localmente.

    Gabarito: CERTA

  • Certo.

    No quinto parágrafo temos que a agência pretende ajudar os fazendeiros onde a comida emergencial possa ser comprada localmente.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe 


ID
125461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

UN announces program to help hunger hot spots

A UN agency rolled out a $ 214 million program
Tuesday to help 16 needy places hit hard by high prices for food
and oil, amid a crisis already making it hard for aid groups to
provide enough food for the world's hungry.

The World Food Program said almost 1 billion poor
people around the world are struggling to survive amid the higher
prices. The agency is trying to reach those in critical need of
assistance in Africa, Asia and the Caribbean.

"Food prices are not abating, and the world's most
vulnerable have exhausted their coping strategies", said Josette
Sheeran, the agency's executive director. "Our action plan is
targeted and customized to help the most vulnerable meet their
urgent needs."
The plan will provide assistance to groups such as
pregnant women, undernourished children and people living in
urban areas affected most by the food crisis.

The Rome-based agency also hopes to cut transportation
costs and help support farmers in countries where emergency
food can be bought locally.

But the agency already faces "obstacles" in procuring
food, particularly when trying to buy supplies locally,
spokeswoman Brenda Barton said.
"At the markets we have been buying food it has become
just too expensive", Barton told The Associated Press by
telephone. And she added: "a lot of markets just don't have any
food to buy."
Internet: (adapted).


Based on the text above, it can be deduced that

local provisions of food are particularly easy to find.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO: But the agency already faces "obstacles" in procuring food, particularly when trying to buy supplies locally, spokeswoman Brenda Barton said.

  • O texto fala exatamente o contrário, como pode ser atestado no período: "But the agency already faces "obstacles" in procuring food, particularly when trying to buy supplies locally..."

    Portanto, "local provisions of food are particularly not easy to find."

  • But the agency already faces "obstacles" in procuring food, particularly when trying to buy supplies locally, spokeswoman Brenda Barton said.

  • e-

    But the agency already faces "obstacles" in procuring food, particularly when trying to buy supplies locally, spokeswoman Brenda Barton said.

    If there are obstacles, we take it that it cannot be simple

  • provisões locais de alimentos são particularmente fáceis de encontrar. 

    De acordo com o texto, provisões locais de alimentos são particularmente difíceis (e não fáceis) de encontrar.

    But the agency already faces “obstacles” in procuring food, particularly when trying to buy supplies locally, spokeswoman Brenda Barton said. Mas a agência já enfrenta "obstáculos" na obtenção de alimentos, particularmente quando se tenta comprar suprimentos localmente, disse a porta-voz Brenda Barton.

    Gabarito: ERRADA

  • São fáceis de encontrar, tendo em vista os diversos mercados locais. Contudo, não é fácil comprar devido aos preços. Eu discordaria do gabarito da banca

  • Errado.

    Nos dois últimos parágrafos fica claro que a agência enfrenta obstáculos para comprar comida localmente, seja por ter se tornado muito cara, ou por não ter mais o que comprar.

    Questão comentada pelo Prof. Eldon Londe