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Prova CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Arquivologia


ID
783472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O princípio arquivístico que deve ser aplicado na constituição de um fundo de arquivo é o

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA C)

     P. Proveniência – ligado ao p. Do respeito aos fundos, os quais os documentos de uma mesma fonte geradora devem ser mantido em um mesmo fundo (não misturar com outra entidade)  - respect dos fonds / prevanance. 

    fundo: conjunto de documentos de uma mesma proveniência (instituição).
    fundo aberto: fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.
    fundo fechado: fundo que não recebe mais acrescímos de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade. 
  • Letra C
    Proveniência: também chamado de princípio de respeito aos fundos ou princípio da procedência, diz que devem ser mantidos, em um mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonde geradora.
    É respeitar o órgão de origem. É um produto da atividade da instituição.

     

  • Princípio da Proveniência: Princípio segundo o qual os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter sua individualidade não sendo misturados aos de origem diversa. Também conhecido como princípio de respeito aos fundos.
    CAMARGO, A.M.A BELLOTTO, H.L._Dicionario de Terminologia Arquivistica
  • A figura abaixo ilustra as relações entre os conceitos: princípio de proveniência, fundo e ordem interna.

    FIGURA 1 – Relação de conceitos da arquivologia (princípio de proveniência, fundo e ordem interna)

    Resumidamente, pode-se interpretar a figura anterior da seguinte maneira: o princípio de proveniência subdivide-se, teoricamente, em duas vertentes. A primeira, que está relacionada aos diferentes fundos e defende que não sejam descaracterizadas suas origens e que sejam respeitadas as estruturas e funções que os originaram. A segunda, que prega o respeito à ordem interna de um fundo, ou seja, que cada documento seja mantido de acordo com sua produção ou recebimento.

    Dollar (1994, p.10), em seu relato sobre “O impacto das tecnologias de informação sobre princípios e práticas de arquivos”, arrisca supor que:

  • completando os colegas acima,

                                          o princípio da PROVENIÊNCIA

  • Princípio da proveniência ou do respeito aos fundos (respect des fonds): princípio básico da arquivologia segundo o qual os arquivos devem ser organizados por fundos de uma mesma fonte produtora/geradora, não devendo, portanto, serem misturados aos de outras fontes.

    * Fundo: conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo que equivale a arquivo.

    * Fundo aberto: fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.

    * Fundo fechado: fundo que, não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade.


  • Correta letra "C", outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de Nível Superior - Classe A Padrão I

    Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Principios

    O princípio arquivístico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma instituição é o princípio da proveniência ou de respeito aos fundos.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Arquivologia

    Disciplina: Arquivologia | Assuntos: PrincipiosFundo

    A aplicação do princípio da proveniência ou de respeito aos fundos gera o fundo de arquivo e o primeiro princípio de classificação.

    GABARITO: CERTA.


  • Gabarito: Princípio da Proveniência

     

    Fundo Arquivístico:

     

    --- > A principal unidade de arranjo estrutural / funcional nos arquivos permanentes, constituída dos documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivos.

     

    --- > Documentos reunidos, independentes da sua forma e suporte, reunidos orgânica e automaticamente, sendo utilizados por uma pessoa física ou jurídica no decorrer das suas funções e atividades.

     

    Princípio da Proveniência:

     

    --- > Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa [física ou jurídica] ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras.

     

    --- > A instituição ou pessoa que produziu, acumulou e/ou manteve e utilizou documentos no decurso de suas atividades públicas ou privadas.

     

    --- > Conhecido também como Respeito aos fundos.

     

    Respeito aos Fundos:

     

    ---- > Princípio básico da arquivologia criado pelo historiador francês Natalis de Wailly, segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não devem ser misturados aos de outras entidades produtoras.

     

    Atenção: 

     

    O princípio da Reversibilidade determina que todas as operações realizadas em arquivo podem ser revertidas ("desfeitas") a qualquer tempo. Exemplo: classificação - um documento pode ser classificado e desclassificado. Portanto, não se aplica na ordenação interna do fundo de arquivo.



    A ordenação do fundo (conjunto) de arquivo é orientado pelo princípio da Ordem Original, que determina que devem ser mantida a organização que os documentos mantinham nos setores de trabalho. Tal informação (a ordem nos setores de trabalho) também é fundamental para compreender melhor os documentos, e por isso deve ser preservada.

  • P. Proveniência


ID
783475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A afirmação de que os documentos de arquivo são inerentemente verdadeiros relaciona-se à

Alternativas
Comentários
  • IMPARCIALIDADE

     

    Os documentos arquivísticos são inerentementes verdadeiros, já que são produzidos para desenvolver atividades.
    São assegurados pelas rotinas processuais de sua criação





     

  • Para um documento ser considerado verdadeiro ele tem que ser imparcial, ou seja, tem que ser completo, acabado, servir como apoio para tomada de decisões e como fonte de conhecimento das atividades realizadas pela Administração Pública. Um documento parcial é considerado inacabado, incompleto. Não serve de apoio as decisões administrativas nem como prova documental das atividades realizadas pela adm. pública, ora, não pode ser considerado como verdadeiro.

    Para conhecimento:

    1. Inter-relacionamento: Doc's são ligados entre si. Um documento fora do conjunto ao qual pertence perde parte do seu valor.
    2. Naturalidade: Doc's são criados / produzidos seguindo um fluxo natural.
    3. Organicidade: Caráter que liga um documento a outros do mesmo conjunto.
    4. Autenticidade: Doc's dever ser criados e conservados de acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados.
  • Acredito que esse site ajudará a esclarecer quaisquer dúvidas : http://flashcarddb.com/cardset/252892-arquivologia-princ%C3%ADpios-e-caracter%C3%ADsticas-flashcards
  • CARACTERÍSTICAS
    IMPARCIALIDADE Razões pelas quais eles são produzidos e as circunstâncias de sua criação asseguram que são escritos na intenção ou para a informação da posteridade.
    AUTENTICIDADE Está ligada ao processo de criação, manutenção e custódia; os documentos são produzidos a partir de rotinas processuais que visam o cumprimento de determinada função, ou consecução de alguma atividade.
  • Letra A

    Imparcialidade- está no fato de que eles são inerentemente verdadeiros, livres da suspeita de preconceito no que diz respeito aos interesses em nome dos quais são usados hoje. Os arquivos não têm interesses, paixões, vontades ou ambições, eles simplesmente registram.

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini

  • A questão referia-se à característica da imparcialidade.
    Duranti (1994) acredita que os documentos de arquivo possuem cinco características:
    a) a autenticidade, atributo relacionado ao fato dos documentos terem sido criados naturalmente pela necessidade de seu uso para comprovação das ações realizadas;  b) a naturalidade diz respeito a forma natural como os documentos foram criados ao longos das atividades;  c) a unicidade deve-se ao fato que todo documento arquivístico assume um lugar único no conjunto documental ao qual pertence;  d) o inter-relacionamento é a relação que o documento arquivístico possui com outros documentos representantes da mesma transação ou assunto;  e) a imparcialidade se refere a forma inerentemente verdadeira com que os documentos foram criados em relação ao contexto de  criação.

  • Q206636 - EBC 2011

    A característica de imparcialidade dos documentos de arquivo está no fato de que eles são inerentemente verdadeiros, livres da suspeita de preconceito no que diz respeito aos interesses em nome dos quais são usados hoje. (Gab: certo)

    Q360188 - TCE/ES 2013

    Uma característica dos documentos de arquivo que os torna inerentemente verdadeiros é o(a)

    E) imparcialidade.

  • Autenticidade Documento original (Confiável). Diz respeito à criação, à manutenção e à custódia de arquivos, para servirem como prova das atividades da empresa

    Uma das formas de verificar essa autenticidade é a rastreabilidade.

    Imparcialidade Documento inerentemente (naturalmente) verdadeiro. A informação pode não ser, doc. sim


ID
783478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os documentos de arquivos são autênticos quando

Alternativas
Comentários
  • AUTENTICIDADE

     

    Está ligada ao processo de criação, manutenção e custódia. Os documentos são produtos de rotinas processuais que visam ao cumprimento de determinada função ou consecução de alguma atividade, e são autênticos quando são criados e conservados de acordo com procedimentos regulares.
    Os documentos são autênticos porque são criados tendo-se em mente a necessidade de agir através deles.
    Parte-se do pressuposto que os documentos estão em conformidade com o sistema legal vigente.

  • Gabarito D

    Autenticidade
    Está ligada ao processo de criação, manutenção e custódia; os documentos são produtos de rotinas processuais que visam ao cumprimento de determinada função, ou  consecução de alguma atividade, e são autênticos quando são criados e conservados de acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados, a partir dessas rotinas estabelecidas.
    Os documentos são autênticos porque são criados tendo-se em mente a necessidade de agir através deles, são mantidos como garantias para futuras ações ou para informação, e “são definitivamente separados para preservação, tacitamente julgados dignos de serem conservados” por seu criador ou legítimo sucessor como “testemunhos escritos de suas atividades no passado”. (DURANTI, 1994, p. 3)


  • Autenticidade: Qualidade de um documento quando preenche as formalidades necessárias para que se reconheça sua proveniência independentemente da veracidade do respectivo conteúdo. Uliza-se sinais de validação para garantir a autenticidade.
    CAMARGO, A.M.A BELLOTTO, H.L._Dicionario de Terminologia Arquivistica
  • Alguém poderia dizer qual é o erro da letra E?
    Me avisem por favor.
  • Na verdade a letra E está relacionada com o Princípio da Cumulatividade, em que os docs. acumulados, provém naturalmente dos órgãos que os gerou, da rotina deles.

    e) são acumulados, naturalmente, nos escritórios conforme os objetivos práticos da administração.
  • Letra D

    Princípio da Autenticidade:

    Os documentos são produzidos, recebidos, armazenados e conservados de acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados. Um documento autêntico é aquele que possui o mesmo conteúdo do documento original.

  •  a) são incluídos em um mesmo arquivo, dentro de um mesmo grupo. (PROVENIÊNCIA)

     

     b) são produzidos em muitos exemplares. (BIBLIOTECA)

     

     c)são livres de suspeita de preconceito. (IMPARCIALIDADE)

     

     d)são criados, mantidos e conservados sob custódia, de acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados.(AUTENTICIDADE)

     

     e)são acumulados, naturalmente, nos escritórios conforme os objetivos práticos da administração. (CUMULATIVIDADE).

     

    Se eu estiver errado, avisem-me.

  • Autenticidade Documento original (Confiável). Diz respeito à criação, à manutenção e à custódia de arquivos, para servirem como prova das atividades da empresa

    Uma das formas de verificar essa autenticidade é a rastreabilidade.

    Imparcialidade Documento inerentemente (naturalmente) verdadeiro. A informação pode não ser, doc. sim


ID
783481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a opção em que são apresentadas informações que não se submetem à Lei de Acesso à Informação brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A
    Lei 12.527/11

    Art. 23.  São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
    I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
    II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;
    III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
    IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
    V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
    VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
    VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou
    VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

  • A lei 12527 descreve as hipóteses que o público pode ter acesso e não pode ter acesso, a questão pede o que não é de acesso público, no comentário acima diz os casos em que os dados são de sigilo, e não podem ter acesso público.

  • Alternativa A: Art. 23, VI, Lei 12.527/11.

    “Art. 23.  São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:

    VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; “

    Alternativa B: Art. 7º, VII, b,  Lei 12.527/11

    “Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    VII - informação relativa:

    b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.”

    Alternativa C: Art. 7º, II, Lei 12.527/11

    “Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;“

    Alternativa D:  Art. 7º, V, Lei 12.527/11

    “Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;”

    Alternativa E: Art. 7º, VII, a, Lei 12.527/11

    “Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    VII - informação relativa:

    a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;”
  • Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
    [...]


    § 1o  O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
  • Primeiramente, informações que não se submetem a lei deve ser entendido como, algo do tipo: "não terá direito pela lei de obter acesso a informações quando":

    Art. 7o  O acesso à informação compreende, entre outros, os direitos de obter
    ·         I - orientaçãosobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o localonde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 
    ·         II - informaçãocontida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 
    ·         III - informaçãoproduzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privadadecorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 
    ·         IV - informaçãoprimária, íntegra, autênticae atualizada; 
    ·         V - informaçãosobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 
    ·         VI - informaçãopertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; E 
    ·         VII - informação relativa: 
    a)       à implementação, acompanhamentoe resultadosdos programas, projetose açõesdos órgãos e entidades públicas, bem como metase indicadorespropostos; 
    b)       ao resultado de inspeções, auditorias, prestaçõese tomadas de contasrealizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.


    § 1o  O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 

    Art. 23.  São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: 
    ·         VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;  

    Enfim, acho que era para errar..rs
  • Além das restrições de acesso às informações sigilosas de que trata a lei 12.527 no art.7º, é bom ressaltar que também não segue as regras da lei , AS INFORMAÇÕES PESSOAIS , que só podem ser acessadas pela própria pessoa ou  quem ela autorizar, e em  algumas  poucas situações que a lei autoriza. (art. 6º, III) (art. 31 )

  • Apesar de ter acertado a questão, seu enunciado não está claro, deveria ter sido anulado.

  • O Roberto esta certo...

  • Meu amigo, que questãozinha mais ##$$¨*$%^#


    Lei 12.527/11

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 

    VII - informação relativa: 

    a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; 

    b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 

    § 1o  O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado


  • Comento:

    Decreto 7.724, que regulamenta o Acesso à Informação: CAPÍTULO II - DA ABRANGÊNCIA

    Art. 5o (...) § 2o  Não se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relativas à atividade empresarial de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas agências reguladoras ou por outros órgãos ou entidades no exercício de atividade de controle, regulação e supervisão da atividade econômica cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos. Obs.: Se for beneficiar, não pode prejudicar a competitividade.


    Art. 6oO acesso à informação disciplinado neste Decreto não se aplica:

    I - às hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justiça; e

    II - às informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma do§1o do art. 7o da Lei no 12.527, de 2011.


    CF: Art. 5º: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)  (Vide Lei nº 12.527, de 2011)


    § 1o A REGRA É A PUBLICIDADE. O SIGILO É A EXCEÇÃO. O acesso à informação previsto no caput (Art. 7º) não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.



  • A única que não está escrito órgão é a letra A, logo...

     

    Concurseiros tem que ter certas manhas, além do conhecimento.

  • Realmente deveria ser anulada. Não é correto dizer o enunciado da alternativa não se submete à LAI. Tanto se submete que a classificação de tais informações deve observar os preceitos da referida lei, a saber: os prazos, a competência, a reavaliação , etc.

  • A letra A está correta, conforme art. 7º, § 1o  O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Ou seja,esse caso do § 1º não se submete à Lei de Acesso à Informação.

  • Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    *****§ 1o O acesso à informação previsto no caput NÃO compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

     


    GABARITO -> [A]

  • Questão bem típica do cespe:

    Não é qualquer informação sobre projetos de pesquisa...

    Mas informação que possa prejudicar ou causar risco...

  • Resolução: a questão está se baseando no art. 25 da LAI, que dá as hipóteses das informações que são imprescindíveis para a segurança da sociedade e do Estado. Vamos revê-las:

    Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:

    I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;

    II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;

    III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;

    IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;

    V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;

    VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; (letra A)

    VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou

    VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

    Você pode verificar que apenas a letra A está entre as alternativas. As outras não são informações passíveis de sigilo, de acordo com o art. 25. Vamos ver o motivo.

    b) todos esses documentos são os registros da transparência das atividades e por isso devem ter o seu acesso liberado.

    c) essas são as nossas informações arquivísticas, orgânicas, portanto, a menos que estejam elencadas no art. 25, devem estar liberadas.

    d) as informações relativas à política, organização e serviços das instituições fazem referência às suas atividades estruturantes e devem ser públicas.

    e) os programas, projetos e ações devem ser objeto de constante monitoramento por parte da sociedade.

    Resposta: A

  • Não entendi a resposta, afinal ela quer a alternativa que NÃO se submete á lei....A alternativa "A" esta de acordo com a lei.

  • não se submetem à LAI as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    LETRA A


ID
783484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O acesso restrito a um documento ultrassecreto deve ser mantido por

Alternativas
Comentários
  • LETRA D) CORRETA

    25 ANOS -   é o que consta na LEI 7.7724/2012 - ACESSO À INFORMAÇÃO:

    Art. 26.  A informação em poder dos órgãos e entidades, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada no grau ultrassecreto, secreto ou reservado: 

    Art. 28.  Os prazos máximos de classificação são os seguintes:

    I - grau ultrassecreto: vinte e cinco anos;
    (é bom destacar que "ultrassecreto" é dado aos assuntos que requerem excpecional grau de segurança, cujo o teor ou características só devem ser do conhecimento de pessoas intimamentes ligadas ao seu estudo e manuseio, os assuntos são classificados ultrassecretos aqules da política governamental de alto nível e segredo do Estado (Ex: referentes a presidente da república

    II - grau secreto: quinze anos; e

    III - grau reservado: cinco anos

  • A lei em questão é a Lei 12.527/2012
  • O fundamento está tanto na Lei 12.527/2011 como no seu respectivo regulamento. Vejamos:
    Lei 12.527/11:
    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 
    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
    III - reservada: 5 (cinco) anos.


    Regulamento 7.724/2012:
    Art. 28.  Os prazos máximos de classificação são os seguintes:
    I - grau ultrassecreto: vinte e cinco anos; 
    II - grau secreto: quinze anos; e
    III - grau reservado: cinco anos.  



     

  • Esse prazo de 25 anos está correto de acordo com a lei de acesso à informação e às leis citadas pelos colegas, entretanto, se a questão fizer menção ao decreto lei 4553/2002, que: Dispõe sobre a salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da Administração Pública Federal, e dá outras providências. 
    O prazo correto seria de 30 anos, assim como os demais prazos para os outros graus de sigilo.
    Confesso que fiquei na dúvida, mas como o referido decreto não foi revogado e trata de conteúdo diferente do da lei de acesso à informação, considero que devemos estar atentos ao que a questão pede. Assim essa questão deveria ser anulada por não especificar sobre qual lei se refere.
    Se alguém tiver um melhor entendimento por favor coloque.
    abs.
  • Jose, a mencionada parte do decreto lei 4553 foi revogada!

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4553.htm

    A lei que os colegas mencionaram é a mais recente. Espero ter ajudado! (:
  • acho q por isso ele nao colocou a opçao de 30 anos, acho q ia dar muito problema..
  • O Decreto n° 7.845 de 14 de novembro de 2012 revogou os Decretos n°4553, de 2002 e o Decreto n°5301, de 2004.
  • Realmente o prazo de 30 anos foi revogado com as leis e regulamentos posteriores, então surgiu uma dúvida: como a lei nova só dispõe sobre os seguintes graus de sigilo= ultra- secreto, secreto e reservado, o grau de sigilo "confidencial " (que tinha prazo máximo de 10 anos) também foi revogado? Não existe mais?
    Quem puder esclarecer por favor o faça.
    josé.
  • Exato José, não existe mais a "classificação" CONFIDENCIAL!
  • Art. 24.  § 1o Os PRAZOS MÁXIMOS de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
    I - ULTRASSECRETA:
    25 ANOS;
    II - SECRETA: 15 ANOS; e
    III - RESERVADA:
    5 ANOS.

    GABARITO -> [D]

  • Lei de acesso a informação:

    Ultrassecreta

    → 25 anos

    → renovável 1 vez (prazo máximo 50 anos)

    Secreta

    → 15 anos

    Reservado

    → 5 anos

  •  5 é fixo, ordem alfabética e numérica:

    • RESERVADA: 05 ANOS.
    • SECRETA: 15 ANOS;
    • ULTRASSECRETA: 25 ANOS;


ID
783487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A função arquivística que se fundamenta na teoria ou no conceito das três idades documentais é a da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Não tenho certeza no comentário, mas caso esteja errado por gentileza corrigir, porque na minha concepção a avaliação define-se os prazos dos documentos nos arquivos corrente, intermediário e permanente. Esta função permite um funcionamento eficiente do sistema de informação –  arquivo, ressaltando que os valores primários e secundários dos documentos e estão relacionados com seu ciclo vital, ou seja, a teoria das três idades.

  • Gabarito Letra D
    Complementando  o comentário do colega:
    Avaliação - Processo de análise e seleção de documentos que visa estabelecer prazos para sua guarda nas fases corrente e intermediária e sua destinação final, ou seja, eliminação ou recolhimento para a guarda permanente.
    Objetivos da Avaliação - Racionalizar o ciclo documental através das seguintes práticas:
    * Redução da massa documental
    *Aumento do índice de recuperação
    *Garantia de condições de consevação
    *Controle do processo de produção documental
    *Ampliação do espaço físico para arquivamento
    Efetivação da avaliação
    " Com base na teoria das três idades, a aplicação dos critérios de avaliação efetiva-se na fase corrente, a fim de se distinguirem os documentos de valor eventual(de eliminação sumária) daqueles de valor informativo ou probatório. Deve-se evitar a transferência para arquivo intermediário de documentos que não tenham sido anteriormente avaliados, pois o desenvolvimento do processo de avaliação e seleção nesta fase de arquivamento é extremamente oneroso do ponto de vista técnico e gerencial."
    Logo, a avaliação constitui elemento vital num programa de gestão de documentos ao permitir racionalizar o fluxo documental nas fases correntes e intermediária, facilitando a constituição de arquivos permanentes e a implementação de uma efetiva gestão documental, viabilizando o acesso à informação.

    Fonte: Gestão de documentos - conceitos e procedimentos práticos / Arquivo Nacional
  • A alternativa correta é a letra
    Deacordo com os ensinamento de Marilena Leite Paes, em seu livro Arquivo Teoria e Prática, terceira edição: 
    Avaliação:Processo de análise da documentação de arquivos, visando estabelecer sua destinação, de acordo com seus valores probatórios e informativos.
    "Para que os arquivos possam desempenhar suas funções, torna-se indispensável que os documentos estejam dispostos de forma a servir ao usuário com precisão e rapidez. A metodologia a ser adotada deverá atender às necessidades da instituição a que serve, como também a cada estágio de evolução por que passam os arquivos. Essas fases são definidas por Jean-Jacques Valette (1973) como as três idades dos arquivos: corrente, intermediária e permanente."
    Portanto esse é o estágio da evolução do arquivo.

    A classificação é o aspecto sob o qual os arquivos são estudados, eles podem ser classificados segundo:
    1. as entidades mantenedoras
    2. os estágios de sua evolução
    3. a extensão de sua atuação 
    4. a natureza dos documcentos
  • No meu ver a "a" estaria certa
    CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS:
     
    - SEGUNDO ENTIDADES CRIADAS:
    PÚBLICOS – FEDERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL, DISTRITAL // PRIVADOS – COMERCIAIS (FIRMAS E COMPANHIAS) OU INSTITUCIONAIS (IGREJAS, ASSOCIAÇÕES, INST. EDUCACIONAIS, INST. SEM FINS LUCRATIVOS) // FAMILIAES OU PESSOAIS.
    OBS: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA – A DOCUMENTAÇÃO PRODUZIDA É DECARATER PÚBLICO, POIS O GOV. DETÉM A MAIOR PARTE DO CAPITAL.
     
    - SEGUNDO OS ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO OU CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS: CRIAÇÃO – JEAN JACQUES VALETTE – 1973 // CORRESPONDE ÀS FASES PELAS QUAIS PASSA O DOCUMENTO, DESDE SUA CRIAÇÃO ATÉ A DESTINAÇÃO // SÃO AS FASES CORRENTE, INTERMEDIÁRIA E PERMANENTE.
     
    OBS: OS DOC. NÃO PASSAM NECESSARIAMENTE PELAS TRÊS FASES // É O ASSUNTO QUE DETERMINA A SUA VIDA ÚTIL.
     
    CORRENTES: PRIMEIRA FASE// PRIMEIRA IDADE //SETORIAL // ADMINISTRATIVO // ATIVO // VIVO // DE MOVIMENTO // EM CURSO // DE USO FREQUENTE // CONSERVADOS NOS ÓRGÃOS QUE OS PRODUZIRAM OU RECEBERAM // 4 ATIVIDADES – PROTOCOLO, EXPEDIÇÃO, ARQUIVAMENTO E EMPRÉSTIMO/CONSULTA.
     
    INTERMEDIÁRIOS: SEGUNDA IDADE // PRE ARQUIVO // SEMIATIVO // LIMBO // PURGATÓRIO // DEIXARAM DE SER FRENQUENTEMENTE CONSULTADOS, MAS OS ÓRGAOS OS MANTÉM POR RAZÕES JURÍDICAS OU TÉCNICAS // NÃO HÁ A NECESSADE DE MANTER PERTO DOS ÓRGÃOS // DEVEM SER MANTIDOS AFASTADOS EM REGIÕES AFASTADAS // CONSULTAS EM CASOS ESPECÍFICOS // PARMANENCIA TANSITÓRIA, POIS AGARDAM RECOLHIMENTO OU ELIMINAÇÃO.
     
    PERMANENTES: TERCEIRA IDADE // HISTÓRICO // DEFINITIVO // FINAL // TERCEIRO CICLO// DE CUSTÓDIA // INATIVO // PASSIVO // MORTO // ESTÁTICO // JÁ PERDERAM VAOR JURÍDICO-ADMINISTRATIVO, MAS POSSUEM VALOR HISTÓRICO-DOCUMENTAL // SÃO OS ARQUIVOS PROPRIAMENTE DITOS // LOCALIZAÇÃO: PRÓXIMO A INST. DE ENSINO, PESQUISA, CULTURA.
     
  • "Os princípios da proveniência e da ordem original serviram sobretudo para fundamentar estratégias de classificação. A teoria das três idades tem sido usada para a avaliação." A nova arquivística na modernização administrativa - Luís Carlos Lopes

    Portanto gabarito D

  • Gabarito: letra D.

    CESPE já cobrou outra questão sobre o mesmo tema.


    Ano: 2013     Banca: CESPE     Órgão: TCE-ES     Prova: Analista Administrativo - Arquivologia


    A função arquivística de avaliação fundamenta-se no(a)

    b) teoria das três idades documentais
     

  • Gabarito: D

    A elaboração do Código de Classificação de documentos acontece na fase de Utilização

    A elaboração da Tabela de Temporalidade de documentos acontece na fase de Avaliação

    Essas fases são conceitos da Gestão de Documentos

    São elas:

    Produção

    Utilização

    Avaliação

    Destinação

  • Completando:

    produção=padroniza

    utilização=código de classificação

    avaliação=3 idades ( tabela temporalidade)

    destinação=eliminação/expurgo

  • Resolução: seria a avaliação porque ela é quem vai dizer por quanto tempo cada documento deve ficar em cada fase do ciclo documental, além de definir sua destinação.

    Resposta: D

  • A função arquivística que se fundamenta na teoria ou no conceito das três idades documentais é a da AVALIAÇÃO.

  • Tem que decorar essas coisas. Pela lógica, avaliação é uma das últimas funções do protocolo. Logo, ela só avalia para posterior destinação.

    Enfim, esse é o raciocínio. Mas aí vem falar que a avaliação "seria" avaliar em qual fase o documento deve estar. Mano, isso aí não pode ser a função de avaliação. Ou então a avaliação está no final e no início também? Enfim, decorar e levar assim, sem questionar a lógica.

  • De forma simples:

    Avaliação --> Teoria das Três Idades

    Classificação --> Princípio da Proveniência

  • GABARITO: LETRA D

    Avaliação

  • Classificação: função, órgão ou assunto. Plano de classificação

    Avaliação: valor. Tabela de temporariedade.


ID
783490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os órgãos do Poder Judiciário devem seguir o programa de gestão de documentos do

Alternativas
Comentários
  • Os artigos 18 a 20 da Lei 8159/91 determinam a responsabilidade de cada poder de Estado pela gestão e recolhimento  dos arquivos de sua esfera de competência. Assim, ao Poder Executivo Federal, esta função cabe ao  Arquivo Nacional. No caso do acervo do  Poder Judiciário Federal, esta função é exercida pelo Judiciário Federal.


    Lei 8.159/91

    Art. 18. Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
     Parágrafo único. Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.
    Art. 19. Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
    Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
  • Poxa gente vamos colocar comentarios certos,antes de reponder tenha certeza do que esta digitando.Não e o Arquivo nacional a resposta certa é Art. 2° Compete ao Conarq:   
     
    V - estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de âmbito federal, estadual e municipal, produzidos ou recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária;

    Resposta:letra C 
  • Conselho Nacional de Justiça ???
  • A resposta está certa? Letra C (CNJ)?
    Se alguem puder explicar,eu agradeço.
  • Pessoal, dei uma pesquisa,  e encontrei uma resolução do CNJ de nº 37/2011 que  "Recomendar aos órgãos do Poder Judiciário, descritos no art. 92, II a VIII da Constituição Federal, a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) e de seus instrumentos."

    Acredito que essa seja  a resposta da questão. Qualque dúvida olhem a resolução na íntegra.
    http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-presidencia/322-recomendacoes-do-conselho/15447-recomendacao-n-37-de-15-de-agosto-de-2011

    Espero ter ajudado.
  • Resolução CONARQ nº 30, de 23 de dezembro de 2009à Art. 1º "...Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92, inciso II e seguintes da Constituição Federal de 1988 e os Conselhos respectivos deverão adotar o Programa de Gestão de Documentos do Conselho Nacional de Justiça - CNJ."
  • Ana Luiza Ribeiro de Souza É só lembrar que: O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o órgão doPoder Judiciário brasileiro encarregado de controlar a atuação administrativa e financeira dos demais órgãos daquele poder, bem como de supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

    O CNJ coordena o  Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário - Proname, que visa orientar os tribunais a regulamentar melhor o arquivamento e a organização dos seus processos, atos e demais documentos. Recomenda e apresenta regras e critérios para transferência, recolhimento e armazenamento de tais papéis, dentro do que estabelece a Constituição Federal e a Lei 8.159/91, referente à política nacional de arquivos públicos e privados.

    gestão documental no Judiciário tem, entre outras missões, a de padronizar documentos e processos por espécies, tipos, assuntos e registros de movimentação. Tem o objetivo, também, de adotar critérios de transferência e de recolhimento destes papéis das unidades administrativas e judiciais para a unidade de gestão documental e, ainda, classificar, avaliar e descrever tais documentos, mediante planos de classificação e tabelas de temporalidade que levem à preservação das informações que contém.


    Espero ter ajudado.
    Bom estudo!!
  • Colega Vanderlucia, o seu comentário esstá incorreto.

    É o CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Assim como demonstrado pelos colegas, a questão está baseada na Lei nº 8.159, na Resolução nº 37 do CNJ  e na Resolução nº 30 do Conarq.


ID
783493
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a opção em que é indicado o órgão responsável pela realização do processo de avaliação dos documentos produzidos e(ou) recebidos pelos órgãos do Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • Recomendação nº 37, de 15 de agosto de 2011

    Recomenda aos Tribunais a observância das normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – Proname e de seus instrumentos.

    Publicada no DJ-e nº 152/2011, em 17/08/2011, pág. 3-6

    Donwload do documento original

    Publicada no DJ-e nº 152/2011, em 17/08/2011, pág. 3-6

    (...)

    VIII) Poderão ser instituídas Comissões Permanentes de Avaliação Documental nos Tribunais e nas suas unidades subordinadas, com a responsabilidade de:
    a) orientar e realizar o processo de análise e avaliação da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação;
    b) identificar, definir e zelar pela aplicação dos critérios de valor secundário (histórico, probatório, informativo, etc.) dos documentos e processos; 
    c) analisar e aprovar os editais de eliminação de documentos e processos da instituição.
    d) Recomenda-se que as Comissões Permanentes sejam compostas, no mínimo, pelos seguintes técnicos:
    d.1) servidor responsável pela unidade de gestão documental;
    d.2) bacharel em Arquivologia;
    d.3) bacharel em História;
    d.4) bacharel em Direito.
    e) A critério das Comissões, poderão ser convidados a integrá-las servidores das unidades organizacionais, referidas nos documentos a serem avaliados, bem como profissionais ligados ao campo de conhecimento de que trata o acervo objeto da avaliação, podendo ser substituídos após a conclusão dos trabalhos relativos às respectivas unidades ou áreas de conhecimento.
    f) Poderão ser indicados magistrados para atuarem junto às Comissões Permanentes de Avaliação Documental.

    (...)


    FONTE: http://www.cnj.jus.br/ (Leitura Recomendada)

  • LETRA B) CORRETA

    A avaliação dos documentos é a análise de documentos da instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e destinação final a partir de seus valores.
    Esta avaliação é realizada por uma COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS e resulta na, tabela de temporalidade da instituição.
    O próprio nome da Comissão, já confirma a resposta do enúnciado, que ao perguntar qual é o orgão responsável pela realização do processo de avaliação dos documentos.
  • Avaliação documental

    Para avaliar os documentos, deverá ser constituída, em cada instituição, uma comissão multidisciplinar, formado por servidores de suas diversas áreas técnicas denominada Comissão Permanente de Avaliação. Tal comissão será responsável pela elaboração da tabela de temporalidade de documentos, Instrumento resultante da avaliação que define prazos de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária, sua destinação final (eliminação ou guarda permanente, bem como a alteração de suporte.

    Professor Darlam Eterno

  • A avaliação de documentos sempre é feita por uma comissão permanente de avaliação de documentos, a qual é formada por servidores de cada setor, esses servidores são especialistas no assunto que abrange o documento. 

  • Resolução CONARQ nº 26:

    Art. 1º "Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92, inciso II e seguintes da Constituição Federal de 1988 e os Conselhos respectivos deverão adotar o Programa de Gestão de Documentos do Conselho Nacional de Justiça - CNJ." (Redação dada pela Resolução nº 30).

    [...]

    Art. 2º Nos órgãos mencionados no art. 1º e nos demais órgãos da Justiça que os integram serão constituídas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos, que terão responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção dos documentos produzidos e recebidos nos respectivos órgãos, tendo em vista a destinação dos documentos para a guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.


ID
783496
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Constitui nível de descrição arquivística

Alternativas
Comentários
  • Nível de descrição
    Objetivo: Identificar o nível da unidade de descrição em relação às demais.
    Regra(s): Registre o nível da unidade de descrição.
    Este elemento de descrição é obrigatório.
    São considerados seis principais níveis de descrição, a saber: nível 0 = entidade custodiadora; nível 1 =
    fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = SÉRIE; nível 4 = dossiê ou processo; nível 5 = item
    documental. São admitidos níveis intermediários para os seguintes níveis de descrição: nível 0 (entidade
    custodiadora), nível 2 (seção), nível 3 (SÉRIE), representados da seguinte maneira: subunidade
    custodiadora = nível 0,5; subseção = nível 2,5; subsérie = nível 3,5.
  • É bom saber. O cespe sempre cobra isso. Muitas vezes ele coloca o grupo e o subgrupo no meio para nos confundir.

    Q662779 - FUB 2013

    A norma brasileira de descrição arquivística considera seis níveis de descrição: acervo da entidade custodiadora, fundo ou coleção, seção, série, dossiê ou processo e item documental. (gab: certo)

    NOBRADE:

    Considera-se a existência de seis principais níveis de descrição, a saber: acervo da entidade custodiadora (nível 0), fundo ou coleção (nível 1), seção (nível 2), série (nível 3), dossiê ou processo (nível 4) e item documental (nível 5). São admitidos como níveis intermediários o acervo da subunidade custodiadora (nível 0,5), a subseção (nível 2,5) e a subsérie (nível 3,5).

    Fonte: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/nobrade.pdf (pág 11)

  • O ERRO DA LETRA B - ESTA EM DIZER QUE SERÁ O PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUEM IRÁ REALIZAR A CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONGRESSO.O PRESIDENTE DO SENADO QUEM REALIZA TAL CONVOCAÇÃO.


ID
783499
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O elemento de identificação cronológica disposto na norma brasileira de descrição arquivística que tem por referencial um calendário é denominado



Alternativas
Comentários
  • Encontrei esse assunto, no http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/nobrade.pdf - pág. 23 a 25

    1.3.2 Data crônica
    1.3.2.1 Informe obrigatoriamente o ano e, quando apropriado, dia e mês;
    1.3.2.2 Indique, entre colchetes, as datas atribuídas. Em caso de dúvida, acrescente um ponto de interrogação;
    1.3.2.3 Use algarismos arábicos;
    1.3.2.4 Caso se disponha para a unidade de descrição apenas de referência a século e/ou década, atribuir a data usando o(s) primeiro(s) algarismo(s) correspondente(s) ao século e à década, completando com traço (–) os dados ignorados ou, quando se puder identificar um período provável, atribuir datas-limite;NOBRADE 25
    1.3.2.5 Registre, preferencialmente no elemento Notas  (6.2),  datas que extrapolam o período de concentração da unidade de descrição ou lacunas significativas;
    1.3.2.6 As datas devem ser expressas, preferencialmente, conforme o calendário gregoriano, registrando-se no elemento Notas (6.2) tal como se apresentam no documento;
    1.3.2.7 Para efeito de indexação e de intercâmbio internacional de dados, sugere-se uma saída de informação de data conforme a ISO 8601, que preconiza o formato aaaammdd.
  • Segundo o Dicionário da Arquivística, temos 7 tipos de datas:
    1 - Data-assunto: Elemento de identificação cronológica do assunto de um documento, independentemente da sua data de produção.
    2 - Data crônica: Elemento de identificação cronológica que tem por referencial um calendário.
    3 - Data de acesso, dois tipos: 1º - Elemento de identificação cronológica do fim da restrição de acesso a um documento. 2º - Elemento de identificação cronológica do acesso efetuado a um documento em meio eletrônico.
    4 - Data de acumulação: Elemento de identificação cronológica que leva em consideração variantes da história de formação do acervo como herança de fundos, sucessão arquivística e aquisições por compra ou doação.
    5 - Data de produção: Elemento de identificação cronológica pelo qual se indica a data em que o documento foi produzido.
    6 - Data tópica: Elemento de identificação do lugar de produção de um documento.
    7 - Datas-limite: Elemento de identificação cronológica, em que são indicados o início e o término do período de uma unidade de descrição.
    Erro da questão: A data crônica é o elemento de identificação cronológica que indica a data de produção do documento.(Grifo Meu)
    O correto seria: A data crônica é o elemento de identificação cronológica que tem por referencial um calendário.

    Observem que os conceitos de data-crônica e data de produção são diferentes. 


  • Matheus, gostei da sua resposta até certo ponto. Parece que você copiou e colou e esqueceu de alterar a última parte. Creio que você quis comentar a questão 308590.

  • Eu sempre lembro do "C"

    Data Crônica = Calendário

  • Glossário da NOBRADE:

    Data-assunto: Elemento de identificação cronológica do assunto de um documento, independentemente da sua data de produção.

    Data crônica: Elemento de identificação cronológica que tem por referencial um calendário.

    Data de acumulação: Elemento de identificação cronológica que leva em consideração variantes da história de formação do acervo como herança de fundos, sucessão arquivística e aquisições por compra ou doação.

    Data de produção: Elemento de identificação cronológica pelo qual se indica a data em que o documento foi produzido.

    Data-limite: Elemento de identificação cronológica, em que são indicadas as datas do início e do término do período abrangido por uma unidade de descrição.

    Data tópica: Elemento de identificação do local de produção de um documento

    Fonte: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/nobrade.pdf (pág 14)


ID
783502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A norma brasileira de descrição arquivística compõe-se de vinte e oito elementos, sendo sete deles obrigatórios. Assinale a opção que apresenta um elemento considerado obrigatório.

Alternativas
Comentários
  • Dentre os 28 elementos de descrição disponíveis, sete são obrigatórios, a saber:
      - código de referência; - título; - data(s); - nível de descrição; - dimensão e suporte; - nome(s) do(s) produtor(es); - condições de acesso (somente para descrições em níveis 0 e 1).

    Fonte: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/nobrade.pdf
  • Outras questões ajudam a responder, vejam:

    De acordo com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística, são elementos de descrição obrigatórios: código de referência, título, data(s), nível de descrição, dimensão e suporte, nome do produtor e condições de acesso.

    GABARITO: CERTA.


    Entre os 28 elementos de descrição de documentos disponíveis na Norma Brasileira de Descrição (NOBRADE), são obrigatórios o código de referência, o título, a(s) data(s), o nível de descrição, a dimensão, o suporte, o(s) nome(s) do(s) produtor(es) e as condições de acesso. 

    GABARITO: CERTA.


  • Tentem separar pelas iniciais porque fica mais fácil de lembrar:

     

    Código de referência

    Condições de acesso

    Data(s)

    Dimensão e suporte

    Nível de descrição

    Nome(s) do(s) produtor(es)

    Título


ID
783505
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a opção em que é apresentado o papel exercido pelo sistema de arquivos em uma política de gestão de documentos ou em uma política arquivística.

Alternativas
Comentários
  • Parti do seguinte princípio:

    O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ - tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados.
    O SINAR (que é um sistema) tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados. 

    Portanto o papel exercido pelo Sistema 
    Nacional de Arquivos na Política nacional de arquivos públicos e privados é a implementação desta política. 
  • Conforme o Decreto 4.073/2002, art. 1º. O CONARQ tem por finalidade DEFINIR a política nacional de arquivos público e privado, bem como exercer orientação normativa (...); art. 10. O SINAR tem por finalidade IMPLEMENTAR  a política nacional de arquivos públicos e privados (...)
  • De acordocom o Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, o papel que deve ser exercido por um sistema de arquivos é o da implementação de uma política arquivística,como se pode verificar no Decreto 4.073/2002 no art.10.

    Art.10. O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos)tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados.


  • Essa questão teria sido extremamente fácil se o examinador tivesse escrito de maneira completa "Sistema Nacional de Arquivos - SINAR". Quando ele escreve somente "sistema de arquivos" fica muito confuso porque existem sistemas de arquivos assim como existem redes de arquivos. Achei muito maldoso. Como os colegas disseram: CoNArq define e SiNAr implementa. 

  • CONARQ --> Define a política

    SINAR --> Implementa a política


ID
783508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a opção que apresenta o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E) CORRETA

    É O QUE ESTÁ NA LEI 8.159/91 - POLITICA NACIONAL DE ARQUIVOS PÚBLICOS E PRIVADOS ... 

    Artigo 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).
  • O órgão central do SINAR é o CONARQ, que implementa e define a política nacional de arquivos, respectivamente. 

    O órgão central do SIGA é o Arquivo Nacional.

  • SINAR--> CONARQ 

    SIGA---> Arquivo nacional 

    Gab. E

     

  • “O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.” ·

  • Órgão central do SINAR é o CONARQ( Conselho Nacional de Arquivos).


ID
783511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A fase da gestão de documentos que compreende a elaboração do instrumento de classificação dos documentos de arquivo é a da

Alternativas
Comentários
  • LETRA CORRETA  C) 

    NA "GESTÃO DE DOCUMENTOS" HÁ 3 FASES:

    1- PRODUÇÃO
    2- UTILIZAÇÃO
    3- AVALIAÇÃO 


    na 2º fase, na utilização, refere-se ao fluxo percorrido pelos documentos, necessário ao cumprimento de sua função administrativa, assim como sua guarda após cessar seu trâmite.
    Essa fase envolve métodos de controle relacionados às atividades de protoco e às técnicas específicas para
    classificação, organização e elaboração de instrumentos de recuperação da informação, ou seja, conservação. 
  • Gabarito C

    Utilização – Esta fase inclui as atividades de produtos (recebimentos, classificação, registro, distribuição e tramitação); de expedição, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária . Incluem também a elaboração de normas de acesso à documentação (empréstimo, consulta) e à recuperação de informações indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou científicas das instituições.


  • LETRA C
    Fases da gestão documental

    P  ........................Produção
    U  ........................Utilização
    D .........................Destinação


    2ª fase - Utilização: "refere-se ao
    fluxo percorrido pelos documentos, necessário ao cumprimento da sua função administrativa. Esta fase envolve métodos de controle relacionados às atividades de protocolo e às técnicas específicas para classificação, organização, preservação e elaboração de instrumentos de recuperação da informação(...)"

    Preservação: Conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a PROTEÇÃO do patrimônio documental.Deve ocorrer não só na 2ª fase, mas em todo o processo de gestão documental.

    Conservação: É o levantamento, estudo e controle das causas de degradação, permitindo a adoção de medidas de PREVENÇÃO. É um procedimento prático aplicado na preservação. A técnica de conservação está relacionada às atividades dos arquivos permanentes, ou seja, aqueles que já foram recolhidos e que guardam valor histórico.
  • As fases básicas da gestão documental são:

    -  Produção: os documentos são criados em razão das atividades específicas de um órgão, evitando-se dessa forma, que sejam elaborados documentos não essenciais, visando assim a diminuição do volume a ser manuseado.Isso tudo facilita o controle da massa documental.

    -  Utilização: diz respeito ao fluxo documental, sendo importante para a elaboração de instrumentos de classificação evitando-se assim a burocratização das atividades;

    -  Avaliação e Destinação dos Documentos:constitui a fase primordial, pois decide quais os documentos a serem eliminados ou preservados permanentemente.


  •  

    LETRA C

     

    RESPONDENDO USANDO JUSTIFICATIVA DO CESPE (PROVA PF/2014)

    JUSTIFICATIVA - A elaboração do plano de classificação acontece na segunda fase do programa de gestão de documentos, conhecida como Utilização e Conservação.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_13_administrativo/arquivos/DPF14_002_04.pdf

  • Para fixar o conceito:

    Q292386 - ANP 2013

    A elaboração do código de classificação de documentos acontece na fase de utilização de programa de gestão de documentos. (Gab: certo)

    Corrigindo a questão:

    A) Destinação (Avaliação e destinação)

    D) Difusão (Não está em nenhuma fase da gestão de documentos)

    C) Utilização e conservação GABARITO

    D) Criação (Produção)

    E) Produção (Produção)

  • Gabarito: C

    A elaboração do Código de Classificação de documentos acontece na fase de Utilização

    A elaboração da Tabela de Temporalidade de documentos acontece na fase de Avaliação

  • → Utilização (ou “Utilização e conservação”):

    • Protocolo, que visam o controle da tramitação dos documentos;
    • Organização e arquivamento dos documentos no arquivo (escolha dos métodos a serem adotados e cuidados na conservação e preservação dos documentos);
    • Elaboração de normas de acesso (tanto para empréstimo como para consulta);
    • Elaboração de normas para recuperação (localização) das informações.


ID
783514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O nível mínimo, um dos quatro níveis de aplicação de um programa de gestão de documentos, compreende

Alternativas
Comentários
  • Níveis de Aplicação

    Segundo a UNESCO, a aplicação de um programa de gestão de documentos públicos pode ser desenvolvida em quatro níveis:
    *Nível mínimo - estabelece que os órgãos devem contar, ao menos, com programas de retenção e eliminação de documentos e estabelecer procedimentos para recolher à instituição arquivística pública aqueles de valor permanente
    *Nível mínimo ampliado - complementa o primeiro, com a existência de um ou mais centros de arquivamento intermediário.
    *Nível intermediário - compreende os dois primeiros, bem como a adoção de programas básicos de elaboração e gestão de formulários e correspondência e a implantação de sistemas de arquivos.
    *Nível máximo - Inclui todas as atividades já descritas, complementadas por gestão de diretrizes administrativas, de telecomunicações e o uso de recursos de automação.

    Fonte: Gestão de documentos - conceitos e procedimentos básicos / Arquivo Nacional
  • a) a adoção de programas básicos voltados, geralmente, à elaboração e gestão de formulários, elaboração de sistemas de arquivos corrente e gestão de correspondência e documentos vitais. (NÍVEL INTERMEDIÁRIO)
    b) a gestão de diretrizes administrativas, correspondências, telecomunicações, máquinas copiadoras e recursos de automação. (NÍVEL MÁXIMO)
    c) os programas de retenção e eliminação de documentos e procedimentos para recolhimento ao arquivo nacional daqueles de valor permanente. (NÍVEL MÍNIMO)
    d) a existência de um ou mais centros de arquivamento intermediário. (NÍVEL MÍNIMO AMPLIADO)
  • Segundo a UNESCO, conforme o trabalho de James Rhoads, há quatro níveis de aplicação de

    programas de gestão de documentos:

    - o nível mínimo estabelece que o governo deve contar, ao menos, com programas de retenção e

    eliminação de documentos e procedimentos para recolhimento ao arquivo nacional daqueles de

    valor permanente;

    - o nível mínimo ampliado complementa o primeiro, com a existência de um ou mais centros de

    arquivamento intermediário;

    , gestão de correspondência e documentos vitais etc.;

    - o nível máximo inclui todas as atividades já descritas, complementadas por gestão de diretrizes

    administrativas, de correspondência e telecomunicações, de máquinas copiadoras, uso de

    recursos de automação etc.


    (O Conceito e a Prática de Gestão de Documentos, José Maria Jardim)

  • mínimo = Ret E R   /    mínimo ampliado = Ret E R + C intermed   /        intermediário = Ret E R + C intermed + formulários, sistemas de arquivo corrente, docs. vitais    /    máximo = Ret E R + C intermed + formulários, sistemas de arquivo corrente, docs. vitais + diretrizes adm., telecomun., máquinas copiadoras, automação.
  • Já vi o cespe cobrar isso outras vezes...

    Q103434 - TJES 2011

    O nível mínimo de um programa de gestão de documentos é identificado quando ocorrem a eliminação de documentos sem valor e o recolhimento de documentos históricos aos arquivos permanentes. (Gab: certo)

    Resposta em "O conceito e a prática de gestão de documentos" - José Maria Jardim

    Link: https://simagestao.com.br/wp-content/uploads/2016/02/O-Conceito-e-a-Pratica-de-Gestao-de-Documentos.pdf (pág 3)


ID
783517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A função arquivística que se relaciona diretamente ao acesso a documentos é a função de

Alternativas
Comentários
  • Classificam-se em quatro grupos distintos as atividades do arquivo permanente:
         
    • arranjo: reunião e ordenação adequada dos documentos;
    • descrição e publicação: acesso aos documentos para consulta e divulgação;
    • conservação: medidas de proteção aos documentos e, consequentemente do local de sua guarda, visando a impedir sua destruição;
    • referência: política de acesso e uso dos documentos.
  • Alternativa A)

     

    DESCRIÇÃO. “Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.” 

     

    Fonte: (ARQUIVO NACIONAL, Dicionário..., 2005.)

     

  • GAB.: A

    DESCRIÇÃO:

    Precisa dar acesso aos instrumentos de pesquisa nos arquivos permanentes, essencialmente.

  • acesso a documentos -> descrição

    A descrição é aplicada, essencialmente, nos arquivos permanentes, durante a produção de instrumentos de pesquisa. Entretanto, eu posso aplicá-la em nas outras fases, para desenvolver outras atividades, como a construção de uma base de descrição para pesquisas em um sistema informatizado. Em relação ao programa de gestão de documentos, podemos pensar na fase de descrição aplicada na Destinação, pois é após essa fase que o documento é recolhido para o arquivo permanente e os instrumentos de pesquisa são produzidos.

  • Bom exemplo é a criação de guias dentro da função de descrição. Relacionam-se diretamente ao acesso de documentos.

  • Bom exemplo é a criação de guias dentro da função de descrição. Relacionam-se diretamente ao acesso de documentos.


ID
783520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos que é processado por computador denomina-se

Alternativas
Comentários
  •  CORRETA LETRA E) 


    Sistemas Informatizados de Gestão Arquivistica de Documentos - SIGAD

    O SIGAD é um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador. Pode compreender um software particular, um determinado
    número de softwares integrados, adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou uma combinação desses.

    O sucesso do SIGAD dependerá fundamentalmente da implementação prévia de um programa de gestão
    arquivística de documentos.
  • Letra E

    SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documento) é um software  desenvolvido para produzir, receber, armazenar, dar acesso e destinar documentos arquivísticos." Um SIGAD pode ser composto por software único ou vários softwares integrados, adquiridos ou encomendados. Entretanto, seu sucesso dependerá da implantação prévia de um programa de Gestão Arquivística de Documentos.

  • GABARITO: LETRA E

    SIGAD – SISTEMA DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS

    É um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador.

    Pode compreender um software particular, um determinado número de softwares integrados, adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou uma combinação destes.

    E-Arq Brasil.

  • Q206694 - EBC 2011

    O conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico dos SIGADs, processado por computador, constitui um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, utilizado em sistemas híbridos. (gab: certo)

    Q107174 - STM 2011

    O conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos e processado por computador, e que pode, ainda, compreender um software particular ou determinado número de softwares integrados, é o que se entende por Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos. (gab: certo)


ID
783523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A gestão arquivística de documentos digitais deve ter requisitos funcionais e não funcionais. Assinale a opção que indica um requisito funcional.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D está correta.

    Conarq -  
    RESOLUÇÃO Nº 20, DE 16 DE JULHO DE 2004

    §1º – Os requisitos funcionais referem-se a: registro e captura, classificação, tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e segurança, armazenamento e preservação. 

    §2º – Os requisitos não funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.

    fonte: 
    http://www.ged.net.br/resolucao20.html

    Bons estudos!!

    Abraço!
  • A) Independência de fornecedor (não funcional)

    B) Integração com sistemas legados (não funcional)

    C) Facilidade de utilização (não funcional)

    D) Acesso e segurança (funcional) - Gabarito

    E) Padrão aberto (não funcional)


ID
783526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A eliminação de documentos arquivísticos submetidos a processo de digitalização pode ocorrer caso

Alternativas
Comentários
  • A eliminação de documentos SÓ poderá ocorrer se estiver prevista na tabela de temporalidade.

    A) Documentos de valor permanente não poderão ser eliminado, terão sua guarda permanente;
    B) Documentos de valor secundário (ou intermediário) aguardam sua destinação final - Guarda permanente ou eliminação.;
    C) A autorização deve partir da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência;
    D) SÓ poderá ocorrer se estiver prevista na tabela de temporalidade.
    E) A Câmara Técnica de Avaliação tem entre suas responsabilidades: 1) orientar e realizar o processo de análise e avaliação da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação; 2) identificar, definir e zelar pela aplicação dos critérios de valor secundário (histórico, probatório, informativo, etc.) dos documentos e processos; 3) analisar e aprovar os editais de eliminação de documentos e processos da instituição.
  • Letra D
    Contribuindo com o caro Alexander!!
    Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996.
     Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.

    Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

  • Resolução CONARQ n.40:

    §1º A eliminação de documentos fica condicionada à análise, avaliação e seleção pela CPAD dos arquivos produzidos e acumulados pelo órgão ou entidade no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação daqueles destituídos de valor, de acordo com a tabela de temporalidade e destinação de documentos e à aprovação do titular do órgão ou entidade produtor ou acumulador do arquivo.” (Redação dada pela Resolução nº 44, de 14 de fevereiro de 2020).

    Fonte: http://conarq.gov.br/resolucoes-do-conarq/790-resolucao-n-40-de-9-de-dezembro-de-2014-alterada.html


ID
783529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a opção em que é apresentado requisito obrigatório de um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o E-arq Brasil 2011:

    1.1 Configuração e administração do plano de classificação no SIGAD

    Um SIGAD tem que incluir e ser compatível com o plano de classificação
    do órgão ou entidade.
     
    O plano de classificação dos integrantes do SINAR deve estar de acordo
    com a legislação e ser aprovado pela instituição arquivística na esfera de
    competência específica.
  • Acho que essa questão deveria ser anuilada. O mesmo SIGAD tb afirma que:

    "Um SIGAD pode prever pesquisa e navegação na estrutura do plano de classificação por meio de uma interface gráfica." E-arq, Página 41.

    "Um SIGAD tem que incluir e ser compatível com o plano de classificação do órgão ou entidade. O plano de classificação dos integrantes do SINAR deve estar de acordo com a legislação e ser aprovado pela instituição arquivística na esfera de competência específica." E-arq, Página 40
  • Mirian Maia... na parte de sua alegação consta que "pode" (facultativo), e a questão pediu um requisito obrigatório. Por isso, não cabe anulação.

ID
783532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, é um requisito acessório da tabela de temporalidade

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o E-arq Brasil 2011:

    Um SIGAD deve ser capaz de manter o histórico das alterações realizadas
    na tabela de temporalidade e destinação de documentos.

    é um requisito altamente desejável, que nesse caso foi considerado acessório pelo cespe. 

     
  • Em um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, é um requisito acessório da tabela de temporalidade

  • --------------------------------

    Tabela de temporalidade: instrumento de destinação, aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, o recolhimento, o descarte ou a eliminação de documentos.

    Fonte: Dicionário de terminologia Arquivística, 2005

    --------------------------------

    Quando se fala em acessório, eu entendo que seja algo além daquilo que é inerente...

    - o que é inerente a Tabela? determinar os prazos de guarda.

    - a questão considerou acessório da Tabela? manter o histórico das alterações na tabela.

  • De acordo com o e-ARQ Brasil 2011: 

    Um SIGAD deve ser capaz de manter o histórico das alterações realizadas 

    na tabela de temporalidade e destinação de documentos.

    Quanto à obrigatoriedade dos requisitos temos:

    (O) = obrigatório = “O SIGAD tem que ...”

    (AD) = altamente desejável = “O SIGAD deve ...”

    (F) = facultativo = “O SIGAD pode ...”

    Tem = o requisito é imprescindível.

    Deve = podem existir razões válidas em circunstâncias particulares para ignorar um determinado item, mas a totalidade das implicações deve ser cuidadosamente examinada antes de se escolher uma proposta diferente.

    Pode = o requisito é opcional.

    Questão (A) correta! 


  • boa noite, nomeados!  Pela leitura dos itens percebe-se que a única ideia relacionada a classificação é a letra "e", mas o fundamento está no próprio e-arq:     "1.2 Classificação e metadados das unidades de arquivamento / Os requisitos desta seção referem-se à formação, classificação e reclassificação das unidades de arquivamento (dossiês/processos e pastas) e à associação de metadados. (...) 1.2.5 - Um SIGAD tem que associar os metadados das unidades de arquivamento [dossiês/processos, ou pastas com documentos iguais] conforme estabelecido no padrão de metadados.

    OPS! resposta de outra, mas agora não sei onde está para corrigir. : |

ID
783535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Recomenda-se realizar microfilmagem em documentos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C
    Segundo alguns livros, os microfilmes quando armazenados apropriadamente, duram aproximadamente 500 anos.
  • O microfilme reduz bastante o volume dos arquivos, sendo um meio de armazenamento mais racional e prático, proporcionando acesso eficiente, rápido, limpo e seguro às informações arquivadas e a baixo custo.
  • A microfilmagem deve ser utilizada em documentos com longo prazo de guarda porque é um procedimento caro. Dessa forma deve-se comparar os custos do armazenamento prolongado com os custos do procedimento de microfilmagem. 
  • Segundo Mitchell Badler, editor da Micrographics Newsletter, o mercado em alta é o da conversão (filme/digital e digital/filme) e o dos sistemas híbridos. Estima-se que nos EUA existam mais de um trilhão de documentos em microfilmes, apenas documentos comerciais, excluindo o que está depositado em bibliotecas e arquivos públicos. E a generalidade dos utilizadores e fornecedores concorda em que se por um lado a digitalização garantirá a usabilidade dos filmes existentes em termos atuais de operacionalidade, por outro, microfilmagem continuará a ser o mais seguro meio de conservação da imagem a longo prazo: aquele que é legível pelos olhos humanos.

     

    E não é somente na segurança que a microfilmagem sai ganhando, mas também na qualidade. Os microfilmes fornecem imagens de alta resolução e são otimizados para a integração de geração de imagens eletrônicas. Com ele, você obterá qualidade de imagem excepcional com altas reduções, como desenhos de engenharia e de arquitetura, livros e jornais. Também oferece excelentes resultados em equipamentos utilizados para a microfilmagem de documentos empresariais em geral.

    Além disso, “o microfilme continua a ser a forma mais barata de armazenamento, com uma capacidade que excede a dos meios digitais. A aptidão arquivística e a aceitação legal do microfilme são inquestionáveis. Desde que conservados em boas condições de umidade e temperatura, os filmes conservam-se pelo menos por 500 anos e podem continuar a ser lidos. 

    FONTE: http://www.arquivar.com.br/informativo-solucoes/o-microfilme-nao-morreu

  • O uso de microfilme é indicado para as situações em que houver conjuntos documentais volumosos, com prazo longo de guarda e destinação final para eliminação. JOÃO TIAGO E LEONARDO REIS - Arquivologia Facilitada

  • Q64415 - MS 2010

    Proceder à microfilmagem de conjuntos documentais volumosos e de longa duração, como os assentamentos individuais ou dossiês funcionais, é um exemplo de aplicação adequada desse sistema de documentação. (gab: certo)

    Q103468 - TJ/ES 2011

    O custo da microfilmagem pode ser compensado com a economia de espaço na microfilmagem de documentos com longos prazos de guarda e com grande volume, como, por exemplo, os dossiês funcionais. (gab: certo)

    Q392266 - TC/DF 2014

    A microfilmagem, técnica de custo elevado, deve ser realizada em grandes volumes documentais cujo prazo de guarda seja longo. (gab: certo)


ID
783538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No processo de microfilmagem de documentos,

Alternativas
Comentários
  • Decreto 1799:

    Art. 1º - A microfilmagem, em todo território nacional, autorizada pela Lei nº 5433, de 8 de maio de 1968, abrange a dos documentos oficiais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, da Administração Indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como a dos documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas.
  • Fundamentação legal: Decreto 1799/96, que regula a microfilmagem de documentos oficiais.
     
    a) ERRADA - Art. 5° § 3° O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme cópia.
    b) ERRADA - Art. 5º
      § 1° Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia do filme original
    c) CORRETA - 
     Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma.
    d)ERRADA -  Art. 5º § 2° Fica vedada a utilização de filmes atualizáveis, de qualquer tipo, tanto para a confecção do original, como para a extração de cópias.
    e) ERRADA - 
     Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução
  • Eu vejo duas respostas corretas!
    A letra E também está certa:

    DECRETO No 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996.
    Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

    Ora, se é necessário manter a qualidade  e legibilidade da microfilmagem, há limitação quanto ao grau de redução!

     

  • Lorena e Laércio,

    A letra "E" está errada porque não há limitações quanto ao grau de redução.

    DECRETO No 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996.
    Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

  • Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996 Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma

  • Microformas são qualquer forma, tanto filmes ou papel, contendo microreproduções de documentos para transmissão, armazenamento, leitura e impressão. Imagens em microforma são geralmente reduzidas em 25 vezes. Para propósitos especiais, reduções óticas maiores podem ser usadas. 

  • De acordo com o Decreto, a microfilmagem pode ser realizada em qualquer espécie e suporte, sendo permitida a utilização de qualquer microforma e em qualquer grau de redução.


ID
783541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No setor de protocolo, após a chegada de documentos, a primeira rotina consiste em

Alternativas
Comentários
  • PROTOCOLO
    É a denominação atribuída aos setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação e expedição de documentos. É também o nome atribuído ao número de registro dado ao documento ou, ainda, ao livro de registro de documentos recebidos e expedidos.

    Rotinas de recebimento e classificação:
    1) Recebimento da correspondência chegada à empresa pelo malote ou Correios em mãos;
    2) Separação da correspondência oficial da particular;
    3) Distribuição da correspondência particular;
    4) Separação da correspondência ofical de caráter ostensivo das de caráter sigiloso;
    5) Encaminhamento da correspondência sigilosa aos seus destinatários;
    6) Abertura da correspondência ostensiva;
    7) Leitura da correpondência para tomada de conhcecimento do assunto, verificando a existência de antecedentes;
    8) Requisição dos antecedentes do arquivo;
    9) Interpretação da correspondência e sua classificação de acordo com o código adotado pela empresa e definido pelo arquivista;
    10) Carimbo do documento no canto superior direito;

    11) Elaboração do resumo do assunto tratado no documento;
    12) Encaminhamento dos papéis ao setor responsável pelo registro e movimentação.
  • Para complementar
    Atividades do protocolo sao elas:
    Recebimento, Classificação, Registro e Movimentaçao. Para decorar: RE,CLA,RE,MO
    Atenção: Questões podem cobrar palavras sinônimas, como a palavra Movimentaçao por Tramitaçao.
  • Mas como vou separar os documentos oficiais de particulares, se eu não classificá-los antes ?
    Não entendi a questão!
  • Depois que nós aprendemos a técnica do "RE-CLA-RE-MO" chegamos no dia da prova e nos deparamos com um pergunta dessas. Assinalamos a "C" com toda a certeza do mundo e levamos um fumo enorme....
  • Renato Vivaldo Bustos

    vc vai classificar quanto ao grau de sigilo. Por isso primeiro separa os oficiais dos particulares. Os particulares não são classificados, são apenas enviados aos destinatários.
  • Existem 5 fases do protocolo:
    - Recebimento;
    - Registro e autuação;
    - Classificação;
    - Distribuição e expedição e
    - Controle de movimentação.
    Segundo a questão, a primeira fase, de recebimento, já está concluída.
    Portanto, a próxima fase é a de registro e autuação. É nesta fase que os documentos oficiais são separados dos particulares, pois estes não devem ser registrados. E se não são registrados, não participam da próxima fase que é a de classificação. Portanto, para que ocorra essa separação não deverá necessariamente haver a classificação primeiro.
    Bons estudos a todos!
  • 1 - Q323673 ( Prova: CESPE - 2013 - ANS - Técnico Administrativo / Arquivologia / Protocolo;  )

    Com relação à gestão de documentos, julgue os itens que se seguem.

    A primeira atividade do protocolo, quando o documento de arquivo é produzido ou recebido, é o registro desse documento.

    • ( ) Certo   ( ) Errado




    GABARITOS:

    1 - C  


  • Só para complementar, o comentário da Anarela está bem de acordo com o livro da Marilena Leite Paes. Temos que prestar atenção ao que a questão pede, no caso, a banca quer saber qual a ROTINA do protocolo que segue o recebimento do documento e não a atividade, que seria classificação.




ID
783544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A aquisição é uma função arquivística que abrange os procedimentos de

Alternativas
Comentários
  • Letra a
    Temos 7 funções arquivísticas
    Produção: criação da informação. Avaliação: Dar valor aos documentos. Aquisição : A aquisição de documentos se aplica ao longo do ciclo de vida dos arquivos. Ele rege a passagem dos arquivos correntes aos intermediários ( Transferência) e dos arquivos  intermediários ao recolhimento nos arquivos permanentes. Classificação: distribuição de documentos. Conservação: Difusão: tornar público o acervo de uma instituição. Descrição: identificação dos documentos e elaboração de instrumentos de pesquisas ou meios de busca.

  • Segundo Rousseau e Couture (1998), as sete funções arquivísticas são: Produção, Avaliação, Aquisição, Conservação, Classificação, Descrição e Difusão.

  • O cespe já colocou outra questão muito parecida em outra prova, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Arquivologia Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Conceitos Fundamentais; 

    A aquisição é uma função arquivística referente às atividades de transferência e recolhimento dos documentos de arquivo. 

    GABARITO: CERTA.

  • Resposta do Leco Nunes, mas com outras estrutura Resposta: Letra "A"
    Temos 7 funções arquivísticas   Produção: criação da informação.   Avaliação: Dar valor aos documentos.   Aquisição : A aquisição de documentos se aplica ao longo do ciclo de vida dos arquivos. Ele rege a passagem dos arquivos correntes aos intermediários ( Transferência) e dos arquivos  intermediários ao recolhimento nos arquivos permanentes. Classificação: distribuição de documentos. Conservação:   Difusão: tornar público o acervo de uma instituição. Descrição: identificação dos documentos e elaboração de instrumentos de pesquisas ou meios de busca.

  • Letra A

    Para Belloto, a aquisição é a passagem dos documentos pelas três idades (corrente, intermediário e permanente), da produção a tramitação e ao recolhimento permanente.

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista Administrativo) A aquisição de documentos envolve a transferência dos documentos aos arquivos intermediários e o recolhimento dos documentos ao arquivo permanente. C

  • TABELA DAS TRÊS IDADES

     

                           ------------------------------------------------------------------------------------------> RECOLHIMENTO

              ░▄▄▄▄▄░                                                       ░▄▄▄▄▄░                                                 ░▄▄▄▄▄░
              ░█▄▄▄█░                                                       ░█▄▄▄█░                                                 ░█▄▄▄█░
              ░█▄▄▄█░      TRANFERÊNCIA                  ░█▄▄▄█░     RECOLHIMENTO           ░█▄▄▄█░
              ░█████░                                                       ░█████░                                                 ░█████░
              ░█████░                                                       ░█████░                                                 ░█████░

                                                                                             

         X ELIMINAÇÃO                                                 X ELIMINAÇÃO

     

         VALOR PRIMÁRIO                                           VALOR PRIMÁRIO                                 VALOR SECUNDÁRIO

          1º FASE/IDADE                                                 2ª FASE/IDADE                                       3º FASE/IDADE

             CORRENTE                                                    INTERMEDIÁRIO                                        PERMANENTE

  • cespe repete: 

    Ano: 2015 Banca: CESPEÓrgão: STJ  Prova(s): Analista Judiciário - Arquivologia

    Julgue o seguinte item, relativo a função arquivística.

    A transferência de um documento ao arquivo intermediário e o recolhimento de um documento ao arquivo permanente constituem procedimentos da função arquivística conhecida como aquisição. (GAB: CERTO)

  • Pessoal, podem gravar isso!!! O cespe cobra MUITO

    AQUISIÇÃO: transferência e recolhimento

  • AQUISIÇÃO: Ingresso de documentos em arquivo, seja por comodato, compra, custódia, dação, depósito, doação, empréstimo, legado, permuta, recolhimento, reintegração ou transferência.

  • LETRA A

    transferência e recolhimento

  • AQUISIÇÃO: transferência e recolhimento


ID
783547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à classificação de documentos de arquivo, a literatura especializada designa que documentos devem ser organizados de acordo com

Alternativas
Comentários
  • A classificação consiste em "agrupar hierarquicamente os documentos de um fundo mediante a reunião de classes, de acordo com os princípios da proveniência e ordem original" (MUNDET, 1994, p. 239). Segundo SCHELLENBERG (1974), há três elementos principais a serem considerados na classificação:

    · a ação ou função: reflete as funções do órgão que gerou o documento, sendo usada com referência a todos as responsabilidades atribuídas a um órgão a fim de atingir os amplos objetivos para os quais foi criado;

    · a estrutura: reflete a estrutura orgânica (linha e staff) da entidade que é determinada pelos objetivos ou funções a que se destina;

    · o assunto: resulta da análise do conteúdo dos documentos, isto é, os assuntos que são tratados.

  • Gabarito: Letra A

    Amigos, de acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística:

    Classificação: Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo(1) por ela produzido. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes.
  • De acordo com Marilena Leite Paes (2007), a classificação se fundamenta basicamente na interpretação dos documentos. Para isso, é indispensável conhecer o funcionamento e as atividades desenvolvidas pelos órgãos que recebem e produzem os documentos remetidos ao arquivo.

    Fonte: Arquivo: teoria e prática/ Marilena Leite Paes. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

  • Um grande exemplo é o código de classificação do CONARQ:

    "O código de classificação de documentos de arquivo é um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades".

    Fonte: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/cctt_meio.pdf


ID
783550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O código ou plano de classificação é um instrumento de classificação de documentos que

Alternativas
Comentários
  • Letra D
                         O plano de classificação de documentos é nomeado também na literatura da área como Código de Classificação de Documentos de Arquivo, entre outras denominações. É um  esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborados a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes. (ARQUIVO NACIONAL, 2005, p. 132).
                        Como mencionado, o plano de classificação de documentos de arquivos é desenvolvido para ser aplicado já na fase corrente dos documentos de arquivos, sendo, portanto, um “instrumento de trabalho usado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades”.Logo, deve ser aplicado em todos os suportes documentais.

  • Gagnon-Arguin e Bannouri  (...)fazem, inclusive, algumas recomendações sobre o plano de classificação: ser aplicado para todas as informações arquivísticas, independente do suporte; ser utilizado e aplicado, após treinamento, por todos os funcionários e não apenas por especialistas em classificação; ser utilizado em todas as unidades administrativas de uma instituição. (A função classificação - Renato Tarciso)

    Gab: LETRA D

  • Gab.: D

     

    o Plano de Classificação objetiva facultar o arquivamento correto dos documentos em classes. Porém, ele também é importante no processo de avaliação, uma vez que, para que a avaliação aconteça de forma eficiente, é necessário que os documentos estejam primeiramente bem classificados, de modo a facilitar a etapa de avaliação.

  • Gabarito: D

     

     

    Plano / Código de Classificação: Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido.

     

    Tabela de Temporalidade: Determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para guarda e eliminação.

  • GAB: D 

     

    a) é conhecido como arranjo no arquivo intermediário. (Não, ele trata com correntes e intermediários)

     

     b) é restrito aos documentos com valor secundário. (Não, primários quanto secundários)

     

     c) é conhecido como plano de destinação no arquivo corrente. (Não! Absolutamente não! Destinação é outra coisa...)

     

     d) deve ser aplicado para todos os suportes documentais. (Suporte é o tipo do material de que é feito o documento (papel, CD etc). Então, como para o plano de classificação não interessa este tipo de coisa e sim se são documentos correntes ou interemdiários, a resposta está CERTA)

     

     e) deve ser aplicado apenas em arquivo corrente. (Apenas não, ele serve tanto para documentos correntes quanto intermediários)


ID
783553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O plano de destinação é aplicado em

Alternativas
Comentários
  • plano de destinação

    É o conjunto de instrumentos que permite que, em decorrência da avaliação, se encaminhe os documentos à guarda temporária ou permanente, à eliminação e/ou à reprodução.
    plano de destinação
    Esquema no qual se fixa a destinação dos documentos.

    LETRA D
  • Pra mim a letra E está correta também.
    O plano de destinação é geralmente utilizado na fase corrente.
    Como a questão não limitou com "somente" ou "apenas" caberia a letra E também (eu acho)
  • Posso estar errado mas concordo com o colega acima. Acho que o plano de destinação é aplicado em arquivos correntes tbm.
  • Seria uma justificativa o enunciado não possuir 'no' entre parênteses, para admitir a resposta da letra E?

  • Esse é o entendimento do cespe mesmo

    Q1205349 - SEGER ES

    O plano de destinação é o instrumento adequado para a avaliação de documentos de uma massa documental acumulada. (Gab: certo)

  • Falou massa documental, lembre de Pão Doce = Plano de Destinação.

    Vi isso em algum comentário por aqui e, realmente, nunca mais esqueci kkkkk


ID
783556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição de documentos é possível graças a certos instrumentos de pesquisa, cujo exemplo mais genérico é o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Guia

    Obra destinada à orientação dos usuários no conhecimento e na utilização de fundos que integram o acervo de um arquivo permanente. É o instrumento de pesquisa mais genérico, pois se propõe a informar sobre a totalidade dos fundos existentes no arquivo.



  • Gabarito: letra A.

    A descrição de documentos é possível graças a certos instrumentos de pesquisa, cujo exemplo mais genérico é o
     

    a) guia. Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.


    b) catálogo. Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.


    c) repertório. Instrumento de pesquisa no qual são descritos pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo critérios previamente definidos.


    d) sumário. Não encontrei definição no Dicionário de Terminologia. Alguém sabe?


    e) inventário. Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.

     

    Fonte:
    DICIONÁRIO BRASILEIRO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA, 2005.

  • Acrescentando mais informações sobre o Guia...

    Bellotto:

    "Na família dos instrumentos de pesquisa, o guia é o mais abrangente e o mais "popular", pois está vazado numa linguagem que pode atingir também o grande público e não especificamente os consulentes típicos de um arquivo: historiadores e administradores.

    [...]

    O guia de arquivo tem por finalidade propiciar uma visão de conjunto dos serviços de arquivo, de modo a permitir ao pesquisador saber quais são seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos que ele abriga, os instrumentos de pesquisa de que dispõe e as fontes complementares. É um instrumento de pesquisa descritivo e feito com espírito prático"

    Fonte: Livro Arquivos Permanentes


ID
783559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A elaboração da análise tipológica de documentos fundamenta-se no princípio arquivístico da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Proveniência

    Está ligado à origem do documento, ou seja, mesmo com a mesma tipologia, tratando de um mesmo assunto, há que se respeitar a origem do documento - princípio imtimamente ligado ao organograma da insituição.

  • Não entendo o cespe... Vejam essa questão TRE/ES/2011

    O princípio da cumulatividade é um dos princípios fundamentais que rege a organização dos arquivos e serve de base à análise tipológica dos documentos arquivísticos. 

    Certo. 

    Princípio da cumulatividade é diferente do princípio da proveniência. Para mim, não há como ter duas respostas, ou é um princípio ou é outro. A banca considera certo o que é mais conveniente para ela. Brincadeira isso!
  • Os concursos públicos estão deixando de favorecer cada vez mais a aqueles que estudam todos os dias, temos que começar a estudar o humor da banca no dia da elaboração da prova.
  • Proveniência é o PRINCÍPIO-MÃE... todos se relacionam com ele: pertinência, organicidade, territorialidade, cumulatividade, acessibilidade

  • Na análise tipológica a partir da Arquivística, parte-se do princípio da proveniência e, portanto, a análise vai verificar se:

    1) o conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos;

    2) os procedimentos de gestão são sempre os mesmos quando se dá a tramitação isolada dos documentos isolados;

    3) os conjuntos (séries) formados pelas mesmas espécies recebem na avaliação uniformidade de vigência e de prazos de guarda ou eliminação;

    4) na constituição do fundo e de suas subdivisões, os conjuntos não estão sendo dispersos;

    5) os documentos da série possuem a devida freqüência de eliminação.

    Fonte: Como Fazer Análise Diplomática e Análise Tipológica de Documento de Arquivo, p. 95. disponível em: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf

  • Na dúvida "chuta" na Proveniência...

    Copiando o saudoso professor Mazzinha que sugere "chutar' na ordinária....

  • César Machado, o princípio da proveniência não se relaciona com o da pertinência, muito pelo contrario. O princípio da pertinência preocupa-se em reclassificar os documentos com base no tema (assunto) ignorando a proveniência e a ordem original.

  • Bellotto em Arquivos Permanentes:

    Na diplomática, a análise tipológica parte da espécie

    [...]

    Na arquivística, a análise tipológica parte do princípio da proveniência