- ID
- 783472
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- TJ-AL
- Ano
- 2012
- Provas
- Disciplina
- Arquivologia
- Assuntos
O princípio arquivístico que deve ser aplicado na constituição de um fundo de arquivo é o
O princípio arquivístico que deve ser aplicado na constituição de um fundo de arquivo é o
A afirmação de que os documentos de arquivo são inerentemente verdadeiros relaciona-se à
Os documentos de arquivos são autênticos quando
Assinale a opção em que são apresentadas informações que não se submetem à Lei de Acesso à Informação brasileira.
O acesso restrito a um documento ultrassecreto deve ser mantido por
A função arquivística que se fundamenta na teoria ou no conceito das três idades documentais é a da
Os órgãos do Poder Judiciário devem seguir o programa de gestão de documentos do
Assinale a opção em que é indicado o órgão responsável pela realização do processo de avaliação dos documentos produzidos e(ou) recebidos pelos órgãos do Poder Judiciário.
Constitui nível de descrição arquivística
O elemento de identificação cronológica disposto na norma brasileira de descrição arquivística que tem por referencial um calendário é denominado
A norma brasileira de descrição arquivística compõe-se de vinte e oito elementos, sendo sete deles obrigatórios. Assinale a opção que apresenta um elemento considerado obrigatório.
Assinale a opção em que é apresentado o papel exercido pelo sistema de arquivos em uma política de gestão de documentos ou em uma política arquivística.
De acordocom o Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, o papel que deve ser exercido por um sistema de arquivos é o da implementação de uma política arquivística,como se pode verificar no Decreto 4.073/2002 no art.10.
Art.10. O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos)tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados.
Essa questão teria sido extremamente fácil se o examinador tivesse escrito de maneira completa "Sistema Nacional de Arquivos - SINAR". Quando ele escreve somente "sistema de arquivos" fica muito confuso porque existem sistemas de arquivos assim como existem redes de arquivos. Achei muito maldoso. Como os colegas disseram: CoNArq define e SiNAr implementa.
CONARQ --> Define a política
SINAR --> Implementa a política
Assinale a opção que apresenta o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos.
O órgão central do SINAR é o CONARQ, que implementa e define a política nacional de arquivos, respectivamente.
O órgão central do SIGA é o Arquivo Nacional.
SINAR--> CONARQ
SIGA---> Arquivo nacional
Gab. E
“O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.” ·
Órgão central do SINAR é o CONARQ( Conselho Nacional de Arquivos).
A fase da gestão de documentos que compreende a elaboração do instrumento de classificação dos documentos de arquivo é a da
As fases básicas da gestão documental são:
- Produção: os documentos são criados em razão das atividades específicas de um órgão, evitando-se dessa forma, que sejam elaborados documentos não essenciais, visando assim a diminuição do volume a ser manuseado.Isso tudo facilita o controle da massa documental.
- Utilização: diz respeito ao fluxo documental, sendo importante para a elaboração de instrumentos de classificação evitando-se assim a burocratização das atividades;
- Avaliação e Destinação dos Documentos:constitui a fase primordial, pois decide quais os documentos a serem eliminados ou preservados permanentemente.
LETRA C
RESPONDENDO USANDO JUSTIFICATIVA DO CESPE (PROVA PF/2014)
JUSTIFICATIVA - A elaboração do plano de classificação acontece na segunda fase do programa de gestão de documentos, conhecida como Utilização e Conservação.
http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_13_administrativo/arquivos/DPF14_002_04.pdf
Para fixar o conceito:
Q292386 - ANP 2013
A elaboração do código de classificação de documentos acontece na fase de utilização de programa de gestão de documentos. (Gab: certo)
Corrigindo a questão:
A) Destinação (Avaliação e destinação)
D) Difusão (Não está em nenhuma fase da gestão de documentos)
C) Utilização e conservação GABARITO
D) Criação (Produção)
E) Produção (Produção)
Gabarito: C
A elaboração do Código de Classificação de documentos acontece na fase de Utilização
A elaboração da Tabela de Temporalidade de documentos acontece na fase de Avaliação
→ Utilização (ou “Utilização e conservação”):
O nível mínimo, um dos quatro níveis de aplicação de um programa de gestão de documentos, compreende
Segundo a UNESCO, conforme o trabalho de James Rhoads, há quatro níveis de aplicação de
programas de gestão de documentos:
- o nível mínimo estabelece que o governo deve contar, ao menos, com programas de retenção e
eliminação de documentos e procedimentos para recolhimento ao arquivo nacional daqueles de
valor permanente;
- o nível mínimo ampliado complementa o primeiro, com a existência de um ou mais centros de
arquivamento intermediário;
, gestão de correspondência e documentos vitais etc.;
- o nível máximo inclui todas as atividades já descritas, complementadas por gestão de diretrizes
administrativas, de correspondência e telecomunicações, de máquinas copiadoras, uso de
recursos de automação etc.
(O Conceito e a Prática de Gestão de Documentos, José Maria Jardim)
Já vi o cespe cobrar isso outras vezes...
Q103434 - TJES 2011
O nível mínimo de um programa de gestão de documentos é identificado quando ocorrem a eliminação de documentos sem valor e o recolhimento de documentos históricos aos arquivos permanentes. (Gab: certo)
Resposta em "O conceito e a prática de gestão de documentos" - José Maria Jardim
Link: https://simagestao.com.br/wp-content/uploads/2016/02/O-Conceito-e-a-Pratica-de-Gestao-de-Documentos.pdf (pág 3)
A função arquivística que se relaciona diretamente ao acesso a documentos é a função de
Alternativa A)
DESCRIÇÃO. “Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.”
Fonte: (ARQUIVO NACIONAL, Dicionário..., 2005.)
GAB.: A
DESCRIÇÃO:
Precisa dar acesso aos instrumentos de pesquisa nos arquivos permanentes, essencialmente.
acesso a documentos -> descrição
A descrição é aplicada, essencialmente, nos arquivos permanentes, durante a produção de instrumentos de pesquisa. Entretanto, eu posso aplicá-la em nas outras fases, para desenvolver outras atividades, como a construção de uma base de descrição para pesquisas em um sistema informatizado. Em relação ao programa de gestão de documentos, podemos pensar na fase de descrição aplicada na Destinação, pois é após essa fase que o documento é recolhido para o arquivo permanente e os instrumentos de pesquisa são produzidos.
Bom exemplo é a criação de guias dentro da função de descrição. Relacionam-se diretamente ao acesso de documentos.
Bom exemplo é a criação de guias dentro da função de descrição. Relacionam-se diretamente ao acesso de documentos.
O conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos que é processado por computador denomina-se
Letra E
SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documento) é um software desenvolvido para produzir, receber, armazenar, dar acesso e destinar documentos arquivísticos." Um SIGAD pode ser composto por software único ou vários softwares integrados, adquiridos ou encomendados. Entretanto, seu sucesso dependerá da implantação prévia de um programa de Gestão Arquivística de Documentos.
GABARITO: LETRA E
SIGAD – SISTEMA DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS
É um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador.
Pode compreender um software particular, um determinado número de softwares integrados, adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou uma combinação destes.
E-Arq Brasil.
Q206694 - EBC 2011
O conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico dos SIGADs, processado por computador, constitui um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, utilizado em sistemas híbridos. (gab: certo)
Q107174 - STM 2011
O conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos e processado por computador, e que pode, ainda, compreender um software particular ou determinado número de softwares integrados, é o que se entende por Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos. (gab: certo)
A gestão arquivística de documentos digitais deve ter requisitos funcionais e não funcionais. Assinale a opção que indica um requisito funcional.
A) Independência de fornecedor (não funcional)
B) Integração com sistemas legados (não funcional)
C) Facilidade de utilização (não funcional)
D) Acesso e segurança (funcional) - Gabarito
E) Padrão aberto (não funcional)
A eliminação de documentos arquivísticos submetidos a processo de digitalização pode ocorrer caso
Letra D
Contribuindo com o caro Alexander!!
Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996.
Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.
Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
Resolução CONARQ n.40:
§1º A eliminação de documentos fica condicionada à análise, avaliação e seleção pela CPAD dos arquivos produzidos e acumulados pelo órgão ou entidade no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação daqueles destituídos de valor, de acordo com a tabela de temporalidade e destinação de documentos e à aprovação do titular do órgão ou entidade produtor ou acumulador do arquivo.” (Redação dada pela Resolução nº 44, de 14 de fevereiro de 2020).
Fonte: http://conarq.gov.br/resolucoes-do-conarq/790-resolucao-n-40-de-9-de-dezembro-de-2014-alterada.html
Assinale a opção em que é apresentado requisito obrigatório de um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.
Em um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, é um requisito acessório da tabela de temporalidade
Em um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, é um requisito acessório da tabela de temporalidade
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Tabela de temporalidade: instrumento de destinação, aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, o recolhimento, o descarte ou a eliminação de documentos.Fonte: Dicionário de terminologia Arquivística, 2005
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Quando se fala em acessório, eu entendo que seja algo além daquilo que é inerente...
- o que é inerente a Tabela? determinar os prazos de guarda.
- a questão considerou acessório da Tabela? manter o histórico das alterações na tabela.
De acordo com o e-ARQ Brasil 2011:
Um SIGAD deve ser capaz de manter o histórico das alterações realizadas
na tabela de temporalidade e destinação de documentos.
Quanto à obrigatoriedade dos requisitos temos:
(O) = obrigatório = “O SIGAD tem que ...”
(AD) = altamente desejável = “O SIGAD deve ...”
(F) = facultativo = “O SIGAD pode ...”
Tem = o requisito é imprescindível.
Deve = podem existir razões válidas em circunstâncias particulares para ignorar um determinado item, mas a totalidade das implicações deve ser cuidadosamente examinada antes de se escolher uma proposta diferente.
Pode = o requisito é opcional.
Questão (A) correta!
Recomenda-se realizar microfilmagem em documentos
Segundo Mitchell Badler, editor da Micrographics Newsletter, o mercado em alta é o da conversão (filme/digital e digital/filme) e o dos sistemas híbridos. Estima-se que nos EUA existam mais de um trilhão de documentos em microfilmes, apenas documentos comerciais, excluindo o que está depositado em bibliotecas e arquivos públicos. E a generalidade dos utilizadores e fornecedores concorda em que se por um lado a digitalização garantirá a usabilidade dos filmes existentes em termos atuais de operacionalidade, por outro, a microfilmagem continuará a ser o mais seguro meio de conservação da imagem a longo prazo: aquele que é legível pelos olhos humanos.
E não é somente na segurança que a microfilmagem sai ganhando, mas também na qualidade. Os microfilmes fornecem imagens de alta resolução e são otimizados para a integração de geração de imagens eletrônicas. Com ele, você obterá qualidade de imagem excepcional com altas reduções, como desenhos de engenharia e de arquitetura, livros e jornais. Também oferece excelentes resultados em equipamentos utilizados para a microfilmagem de documentos empresariais em geral.
Além disso, “o microfilme continua a ser a forma mais barata de armazenamento, com uma capacidade que excede a dos meios digitais. A aptidão arquivística e a aceitação legal do microfilme são inquestionáveis. Desde que conservados em boas condições de umidade e temperatura, os filmes conservam-se pelo menos por 500 anos e podem continuar a ser lidos.
FONTE: http://www.arquivar.com.br/informativo-solucoes/o-microfilme-nao-morreu
O uso de microfilme é indicado para as situações em que houver conjuntos documentais volumosos, com prazo longo de guarda e destinação final para eliminação. JOÃO TIAGO E LEONARDO REIS - Arquivologia Facilitada
Q64415 - MS 2010
Proceder à microfilmagem de conjuntos documentais volumosos e de longa duração, como os assentamentos individuais ou dossiês funcionais, é um exemplo de aplicação adequada desse sistema de documentação. (gab: certo)
Q103468 - TJ/ES 2011
O custo da microfilmagem pode ser compensado com a economia de espaço na microfilmagem de documentos com longos prazos de guarda e com grande volume, como, por exemplo, os dossiês funcionais. (gab: certo)
Q392266 - TC/DF 2014
A microfilmagem, técnica de custo elevado, deve ser realizada em grandes volumes documentais cujo prazo de guarda seja longo. (gab: certo)
No processo de microfilmagem de documentos,
DECRETO No 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996.
Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.
Ora, se é necessário manter a qualidade e legibilidade da microfilmagem, há limitação quanto ao grau de redução!
Lorena e Laércio,
A letra "E" está errada porque não há limitações quanto ao grau de redução.
DECRETO No 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996.
Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.
Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996 Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma.
Microformas são qualquer forma, tanto filmes ou papel, contendo microreproduções de documentos para transmissão, armazenamento, leitura e impressão. Imagens em microforma são geralmente reduzidas em 25 vezes. Para propósitos especiais, reduções óticas maiores podem ser usadas.
De acordo com o Decreto, a microfilmagem pode ser realizada em qualquer espécie e suporte, sendo permitida a utilização de qualquer microforma e em qualquer grau de redução.
No setor de protocolo, após a chegada de documentos, a primeira rotina consiste em
1 - Q323673 ( Prova: CESPE - 2013 - ANS - Técnico Administrativo / Arquivologia / Protocolo; )
Com relação à gestão de documentos, julgue os itens que se seguem.
A primeira atividade do protocolo, quando o documento de arquivo é produzido ou recebido, é o registro desse documento.
GABARITOS:
1 - C
Só para complementar, o comentário da Anarela está bem de acordo com o livro da Marilena Leite Paes. Temos que prestar atenção ao que a questão pede, no caso, a banca quer saber qual a ROTINA do protocolo que segue o recebimento do documento e não a atividade, que seria classificação.
A aquisição é uma função arquivística que abrange os procedimentos de
Segundo Rousseau e Couture (1998), as sete funções arquivísticas são: Produção, Avaliação, Aquisição, Conservação, Classificação, Descrição e Difusão.
O cespe já colocou outra questão muito parecida em outra prova, vejam:
Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Arquivologia Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Conceitos Fundamentais;A aquisição é uma função arquivística referente às atividades de transferência e recolhimento dos documentos de arquivo.
GABARITO: CERTA.
Letra A
Para Belloto, a aquisição é a passagem dos documentos pelas três idades (corrente, intermediário e permanente), da produção a tramitação e ao recolhimento permanente.
(Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista Administrativo) A aquisição de documentos envolve a transferência dos documentos aos arquivos intermediários e o recolhimento dos documentos ao arquivo permanente. C
TABELA DAS TRÊS IDADES
------------------------------------------------------------------------------------------> RECOLHIMENTO
░▄▄▄▄▄░ ░▄▄▄▄▄░ ░▄▄▄▄▄░
░█▄▄▄█░ ░█▄▄▄█░ ░█▄▄▄█░
░█▄▄▄█░ ⇒ TRANFERÊNCIA ⇒ ░█▄▄▄█░ ⇒ RECOLHIMENTO ⇒ ░█▄▄▄█░
░█████░ ░█████░ ░█████░
░█████░ ░█████░ ░█████░
⇩ ⇩
X ELIMINAÇÃO X ELIMINAÇÃO
VALOR PRIMÁRIO VALOR PRIMÁRIO VALOR SECUNDÁRIO
1º FASE/IDADE 2ª FASE/IDADE 3º FASE/IDADE
CORRENTE INTERMEDIÁRIO PERMANENTE
cespe repete:
Ano: 2015 Banca: CESPEÓrgão: STJ Prova(s): Analista Judiciário - Arquivologia
Julgue o seguinte item, relativo a função arquivística.
A transferência de um documento ao arquivo intermediário e o recolhimento de um documento ao arquivo permanente constituem procedimentos da função arquivística conhecida como aquisição. (GAB: CERTO)
Pessoal, podem gravar isso!!! O cespe cobra MUITO
AQUISIÇÃO: transferência e recolhimento
AQUISIÇÃO: Ingresso de documentos em arquivo, seja por comodato, compra, custódia, dação, depósito, doação, empréstimo, legado, permuta, recolhimento, reintegração ou transferência.
LETRA A
transferência e recolhimento
AQUISIÇÃO: transferência e recolhimento
Com relação à classificação de documentos de arquivo, a literatura especializada designa que documentos devem ser organizados de acordo com
A classificação consiste em "agrupar hierarquicamente os documentos de um fundo mediante a reunião de classes, de acordo com os princípios da proveniência e ordem original" (MUNDET, 1994, p. 239). Segundo SCHELLENBERG (1974), há três elementos principais a serem considerados na classificação:
· a ação ou função: reflete as funções do órgão que gerou o documento, sendo usada com referência a todos as responsabilidades atribuídas a um órgão a fim de atingir os amplos objetivos para os quais foi criado;
· a estrutura: reflete a estrutura orgânica (linha e staff) da entidade que é determinada pelos objetivos ou funções a que se destina;
· o assunto: resulta da análise do conteúdo dos documentos, isto é, os assuntos que são tratados.
De acordo com Marilena Leite Paes (2007), a classificação se fundamenta basicamente na interpretação dos documentos. Para isso, é indispensável conhecer o funcionamento e as atividades desenvolvidas pelos órgãos que recebem e produzem os documentos remetidos ao arquivo.
Fonte: Arquivo: teoria e prática/ Marilena Leite Paes. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
Um grande exemplo é o código de classificação do CONARQ:
"O código de classificação de documentos de arquivo é um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades".
Fonte: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/cctt_meio.pdf
O código ou plano de classificação é um instrumento de classificação de documentos que
Letra D
O plano de classificação de documentos é nomeado também na literatura da área como Código de Classificação de Documentos de Arquivo, entre outras denominações. É um esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborados a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes. (ARQUIVO NACIONAL, 2005, p. 132).
Como mencionado, o plano de classificação de documentos de arquivos é desenvolvido para ser aplicado já na fase corrente dos documentos de arquivos, sendo, portanto, um “instrumento de trabalho usado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades”.Logo, deve ser aplicado em todos os suportes documentais.
Gagnon-Arguin e Bannouri (...)fazem, inclusive, algumas recomendações sobre o plano de classificação: ser aplicado para todas as informações arquivísticas, independente do suporte; ser utilizado e aplicado, após treinamento, por todos os funcionários e não apenas por especialistas em classificação; ser utilizado em todas as unidades administrativas de uma instituição. (A função classificação - Renato Tarciso)
Gab: LETRA D
Gab.: D
o Plano de Classificação objetiva facultar o arquivamento correto dos documentos em classes. Porém, ele também é importante no processo de avaliação, uma vez que, para que a avaliação aconteça de forma eficiente, é necessário que os documentos estejam primeiramente bem classificados, de modo a facilitar a etapa de avaliação.
Gabarito: D
Plano / Código de Classificação: Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido.
Tabela de Temporalidade: Determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para guarda e eliminação.
GAB: D
a) é conhecido como arranjo no arquivo intermediário. (Não, ele trata com correntes e intermediários)
b) é restrito aos documentos com valor secundário. (Não, primários quanto secundários)
c) é conhecido como plano de destinação no arquivo corrente. (Não! Absolutamente não! Destinação é outra coisa...)
d) deve ser aplicado para todos os suportes documentais. (Suporte é o tipo do material de que é feito o documento (papel, CD etc). Então, como para o plano de classificação não interessa este tipo de coisa e sim se são documentos correntes ou interemdiários, a resposta está CERTA)
e) deve ser aplicado apenas em arquivo corrente. (Apenas não, ele serve tanto para documentos correntes quanto intermediários)
O plano de destinação é aplicado em
plano de destinação
Seria uma justificativa o enunciado não possuir 'no' entre parênteses, para admitir a resposta da letra E?
Esse é o entendimento do cespe mesmo
Q1205349 - SEGER ES
O plano de destinação é o instrumento adequado para a avaliação de documentos de uma massa documental acumulada. (Gab: certo)
Falou massa documental, lembre de Pão Doce = Plano de Destinação.
Vi isso em algum comentário por aqui e, realmente, nunca mais esqueci kkkkk
A descrição de documentos é possível graças a certos instrumentos de pesquisa, cujo exemplo mais genérico é o
Gabarito: letra A.
A descrição de documentos é possível graças a certos instrumentos de pesquisa, cujo exemplo mais genérico é o
a) guia. Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.
b) catálogo. Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.
c) repertório. Instrumento de pesquisa no qual são descritos pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo critérios previamente definidos.
d) sumário. Não encontrei definição no Dicionário de Terminologia. Alguém sabe?
e) inventário. Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
Fonte:
DICIONÁRIO BRASILEIRO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA, 2005.
Acrescentando mais informações sobre o Guia...
Bellotto:
"Na família dos instrumentos de pesquisa, o guia é o mais abrangente e o mais "popular", pois está vazado numa linguagem que pode atingir também o grande público e não especificamente os consulentes típicos de um arquivo: historiadores e administradores.
[...]
O guia de arquivo tem por finalidade propiciar uma visão de conjunto dos serviços de arquivo, de modo a permitir ao pesquisador saber quais são seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos que ele abriga, os instrumentos de pesquisa de que dispõe e as fontes complementares. É um instrumento de pesquisa descritivo e feito com espírito prático"
Fonte: Livro Arquivos Permanentes
A elaboração da análise tipológica de documentos fundamenta-se no princípio arquivístico da
Proveniência é o PRINCÍPIO-MÃE... todos se relacionam com ele: pertinência, organicidade, territorialidade, cumulatividade, acessibilidade
Na análise tipológica a partir da Arquivística, parte-se do princípio da proveniência e, portanto, a análise vai verificar se:
1) o conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos;
2) os procedimentos de gestão são sempre os mesmos quando se dá a tramitação isolada dos documentos isolados;
3) os conjuntos (séries) formados pelas mesmas espécies recebem na avaliação uniformidade de vigência e de prazos de guarda ou eliminação;
4) na constituição do fundo e de suas subdivisões, os conjuntos não estão sendo dispersos;
5) os documentos da série possuem a devida freqüência de eliminação.
Fonte: Como Fazer Análise Diplomática e Análise Tipológica de Documento de Arquivo, p. 95. disponível em: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf
Na dúvida "chuta" na Proveniência...
Copiando o saudoso professor Mazzinha que sugere "chutar' na ordinária....
César Machado, o princípio da proveniência não se relaciona com o da pertinência, muito pelo contrario. O princípio da pertinência preocupa-se em reclassificar os documentos com base no tema (assunto) ignorando a proveniência e a ordem original.
Bellotto em Arquivos Permanentes:
Na diplomática, a análise tipológica parte da espécie
[...]
Na arquivística, a análise tipológica parte do princípio da proveniência