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Prova CFC - 2017 - CFC - Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame


ID
2570494
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.


Considerando-se essa afirmativa, julgue os itens relativos aos ativos, passivos e ao patrimônio líquido como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.


I. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.

II. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

III. Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CPC 00

     

    Posição patrimonial e financeira

    4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

    (a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

    (c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

    bons estudos

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  • Questão sobre a definição dos elementos patrimoniais das demonstrações contábeis, conforme a NBC TG Estrutura Conceitual.

    Atenção! A NBC TG EC passou por uma atualização e algumas disposições estão um pouco diferentes em relação a norma vigente a época da questão, mas a essência das definições de ativo, passivo e patrimônio líquido permanece a mesma. Por isso, resolveremos com base na norma atualizada, com fins didáticos.

    A NBC define como elementos das demonstrações contábeis os ativos, passivos e patrimônio líquido, que se referem à posição financeira da entidade que reporta; e as receitas e despesas, que se referem ao desempenho financeiro da entidade que reporta. Cada um desses elementos, possui uma definição ou descrição na norma.

    Com base nisso, iremos avaliar cada uma das alternativas:

    I. Correto, o ativo, segundo a NBC TG, deve apresentar três características principais: ser um recurso econômico (potencial de produzir benefícios econômicos); controlado pela entidade; derivado de eventos passados. Segundo a norma:

    Definição de ativo
    4.3 Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.
    4.4 Recurso econômico é um direito que tem o
    potencial de produzir benefícios econômico.

    II. Correto, o passivo, segundo a NBC TG, deve apresentar três características principais: ser uma obrigação presente; cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade (transferência de recurso econômico); também derivado de eventos passados.
    Segundo a norma:
    4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.
    4.27 Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:
    (a) a entidade tem uma obrigação (ver de 4.28 a 4.35);
    (b) a obrigação é de transferir um recurso econômico (ver itens de 4.36 a 4.41); e
    (c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados (ver itens de 4.42 a 4.47).


    III. Correto, o patrimônio líquido, segundo a NBC TG, possui um critério residual. Ou seja, aquilo que “sobra" dos ativos, depois de deduzirmos todos seus passivos. Segundo a norma:
    4.63 Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    A sequência CORRETA é: V, V, V.

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Resposta: alternativa C.

    Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim :

    https://www.queromeucrc.com.br/2017/10/questao-01-crc-022017-prova-bacharel.html

    Resolução em vídeo elaborada pela Professora Yasmin (YouTube):

    https://youtu.be/5UmcyDgwiqc


ID
2570497
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária foi constituída, em 10.12.2016, com a subscrição de 200.000 ações pelo valor nominal de R$3,50 cada uma.


Parte do Capital Subscrito foi integralizado, na mesma data, mediante 20% em dinheiro, 15% em mercadorias para revenda e 35% em veículos.


Considerando-se apenas as informações apresentadas é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    1) Subscrição do capital

    D Capital a integralizar 700.000
    C Capital subscrito 700.000

    2) Integralização do capital
    D Caixa 140.000
    D Estoque 105.000
    D Veículos 245.000
    C Capital a integralizar 490.000

    BP
              Ativo                          Passivo                      .
    Caixa 140.000            PL
    Estoque 105.000        Capital subscrito 700.000
    Veículos 245.000        Capital a integralizar (210.000)
    TOTAL   490.000                                490.000

    questoes:

    a) o Capital Integralizado é de R$210.000,00. 
    ERRADO: Capital Integralizado é de 490.000
    b) o Capital Investido é de R$210.000,00. 
    ERRADO: Capital Investido (PL+PNC) é de 490.000

    c) o Passivo Exigível é de R$490.000,00.
    ERRADO: Passivo exigível é NULO

    d) o Patrimônio Líquido é de R$490.000,00. 
    CERTO

    bons estudos

  • 70% * 700.000 = 490.000

  • 200.000,00 ações x 3,50 = 700.000,00

    Capital já integralizado: 140.000 + 105.000 + 245.000 = 490.000 

    700.000 x 20% (dinheiro)  = 140.000,00 

    700.000 x 15% (mercadorias) = 105.000,00

    700.000 x 35% (veiculos)  = 245.000,00 

    Capital a integralizar: 700.000,00 (Cap. soc) - 490.000,00 (Cap. integ) = 210.000,00

    A) Capital integ. foi de 490.000,00 

    B) A empresa não tem passivo, então o cap. investido é de 490.000,00 

    C) A empresa não possui passivo.

    D) PL é 490.000,00 (Alternativa correta)

  • R$700.000,00 é o valor do capital subscrito ou seja que o acionista ou quotista se compromete a integralizar, para a formação do capital social da empresa, dentro do prazo estabelecido em Assembléia Geral Extraordinária (nas sociedades por ações) ou no contrato social das demais sociedades.

    R$140.000,00 -  20% em dinheiro (Integralizado)

    R$105.000,00 - 15% em mercadorias para revenda (Integralizado)

    R$245.000,00 - 35% em veículos. (Integralizado)

    R$210.000,00 - 200.000 ações  3,50 = $700.000 x 30% = $210.000 (A Integralizar)

  • Segundo o enunciado a entidade foi constituída com a subscrição de 200.000 ações pelo valor nominal de R$3,50 cada uma. Assim:

    D – Capital Social a Integralizar           R$ 700.000                        (PL)

    C – Capital Social Subscrito               R$ 700.000                         (PL)

    A integralização, segundo o enunciado, ocorreu da seguinte forma:

    D – Caixa                                                R$ 140.000                              (AC)

    D – Estoques                                          R$ 105.000                              (AC)

    D – Veículos                                           R$ 245.000                              (ANC – Imobilizado)

    C – Capital Social a Integralizar            R$ 490.000                              (PL)

    Desta forma, conclui-se que o Patrimônio Líquido será representado da seguinte forma:

                Capital Social Subscrito                        R$ 700.000

    ( – )    Capital Social a Integralizar                    (R$ 210.000)

    ( = )    Capital Social Integralizado                  R$ 490.000

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Questão sobre as contas do Patrimônio Líquido (PL).

    Dica! O PL é composto basicamente pelas contas de CCRRAAP:
    Capital Social, Capital a Realizar, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
    Antes de resolvermos o exercício, precisamos entender bem os termos técnicos relacionados ao capital da empresa.

    Inicialmente, o capital (Capital Social/Capital Nominal/Capital Subscrito) registrado no contrato social ou estatuto, representa um compromisso dos sócios para com a entidade. Os sócios podem entregar à empresa uma parte do capital no momento da constituição e a outra parte, depois, dentro de um cronograma acertado entre eles. No Balanço Patrimonial, se o Capital Social de uma empresa fosse de R$ 500.000, e os sócios entregassem na fundação apenas R$ 100.000, teríamos, nesse caso, R$ 400.000, ou 80%, a integralizar. Em outras palavras, também podemos dizer que esta empresa tem $ 100.000 de Capital Integralizado.

    Atenção! O Capital Social representa o total de ações subscritas na constituição de uma companhia. Por isso Capital Social e Capital Subscrito serem termos equivalentes.

    No caso da questão, tivemos a subscrição de 200.000 ações pelo valor nominal de R$3,50. Ou seja, 200.000 x 3,50 = R$ 700.000,00 de Capital Subscrito.

    Entretanto, apenas parte foi integralizado, 20% em dinheiro, 15% em mercadorias para revenda e 35% em veículo, somando em 70%. Logo:

    Capital Integralizado = 70% do Capital Subscrito
    Capital Integralizado = 0,7 x 700.000 = R$ 490.000,00

    Logo, o restante do capital (R$ 210.000,00) falta integralizar. Ou seja, é Capital a Realizar. Organizando as contas, teríamos:

    Capital Subscrito: R$ 700.000,00
    (-) Capital a Realizar/a Integralizar: (R$ 210.000,00)
    = Capital Integralizado: R$ 490.000,00

    Atenção! O valor do Capital Integralizado será o valor do Patrimônio Líquido da Sociedade Empresária, tendo em vista que não temos mais nenhuma outra conta do PL na questão.

    Feita toda revisão, já podemos analisar as afirmativas:

    A) Errado, o Capital Integralizado é de R$ 490.000,00

    B) Errado, o Capital Investido corresponde ao ativo total, que nesse caso, é o mesmo valor do Capital Integralizado, de R$ 490.000,00.

    C) Errado, o Passivo Exigível (dívida com terceiros) nesse momento é zero. O Passivo Não Exigível (PL) é de R$ 490.000,00

    D) Correto, o PL corresponde ao valor do Capital Integralizado, considerando que não temos mais nenhuma outra conta do PL na questão.

    Gabarito do Professor: Letra D

    ¹Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • Resposta: alternativa D.

    Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim :

    https://www.queromeucrc.com.br/2017/10/questao-02-crc-022017-prova-bacharel.html

    Resolução em vídeo elaborada pela Professora Yasmin (YouTube):

    https://youtu.be/_ptX-PbDp0Y


ID
2570500
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações referentes ao mês de dezembro de 2016: 


✓ Despesa de dezembro de 2016, paga em janeiro de 2017            R$34.000,00

✓ Despesa de janeiro de 2017, paga em dezembro de 2016            R$48.000,00

✓ Despesa de dezembro de 2016, paga em dezembro de 2016       R$74.000,00

✓ Receita de dezembro de 2016, recebida em janeiro de 2017         R$99.000,00

✓ Receita de janeiro de 2017, recebida em dezembro de 2016         R$84.000,00

✓ Receita de dezembro de 2016, recebida em dezembro de 2016    R$39.000,00 


Não há incidência de tributos e nem de acréscimos financeiros.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, a Sociedade Empresária apurou, no mês de dezembro de 2016:  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A DRE é um demonstrativo cujo resultado é apurado por meio do REGIME DE COMPETÊNCIA, ou seja, quando a receita é incorrida e a despesa é realizada, ambos independentemente de quando houver pagamento ou recebimento. Assim, os fatos que serão considerados na DRE de 2016 serão:
     

    Despesa de dezembro de 2016, paga em janeiro de 2017            R$34.000,00

    ✓ Despesa de janeiro de 2017, paga em dezembro de 2016            R$48.000,00

    Despesa de dezembro de 2016, paga em dezembro de 2016       R$74.000,00

    Receita de dezembro de 2016, recebida em janeiro de 2017         R$99.000,00

    ✓ Receita de janeiro de 2017, recebida em dezembro de 2016         R$84.000,00

    Receita de dezembro de 2016, recebida em dezembro de 2016    R$39.000,00 

    99.000+39.000 - 34.000-74.000 = 30.000 de lucro

    bons estudos

  • Como bem frisou e respondeu a questão o colega Renato, a DRE é um demonstrativo cujo resultado é apurado pelo Regime de Competência.

    Porém, por quesito de curiosidade, o Regime de Caixa, onde as despesas e receitas ocorrem respectivamente com as saídas e entradas de dinheiro no caixa da empresa, fica:

     

    Despesa de janeiro de 2017, paga em dezembro de 2016.......................R$ 48.000,00

    Despesa de dezembro de 2016, paga em dezembro de 2016..................R$ 74.000,00

    Receita de janeiro de 2017, recebida em dezembro de 2016...................R$ 84.000,00

    Receita de dezembro de 2016, recebida em dezembro de 2016..............R$ 39.000,00 

     

    Total = - 48.000 - 74.000 + 84.000 + 39.000 = 1.000.

  • ✓ Despesa de dezembro de 2016, paga em janeiro de 2017            R$34.000,00 - DESPESA
    ✓ Despesa de janeiro de 2017, paga em dezembro de 2016            R$48.000,00 
    ✓ Despesa de dezembro de 2016, paga em dezembro de 2016       R$74.000,00 - DESPESA
    ✓ Receita de dezembro de 2016, recebida em janeiro de 2017         R$99.000,00 - RECEITA
    ✓ Receita de janeiro de 2017, recebida em dezembro de 2016         R$84.000,00 
    ✓ Receita de dezembro de 2016, recebida em dezembro de 2016    R$39.000,00 - RECEITA

    LOGO, a questão certa é a letra C = Receita (R$138.00) - Despesas (R$108.000) = Lucro de R$30.000,00

    Obs: o enunciado já nos ajuda a descartar a letra A e B, qunado diz: a Sociedade Empresária ''apurou​''.

  • Para complementar a resposta dos colegas:

    Trecho do CPC 00 - Estrutura Conceitual

    "A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas"

  • Questão sobre o regime de competência, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual.

    De forma geral, existem dois regimes na contabilização de receitas e despesas, que são utilizados ao registrarmos os fatos contábeis referentes ao desempenho financeiro da entidade (Resultado). Nesse sentido, dois critérios podem ser utilizados para atestar a existência de uma receita e uma despesa: caixa ou competência.

    No regime de caixa, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor, e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Neste regime de contabilização o que interessa é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às despesas.

    Já no regime de competência, consagrado na NBC TG EC e na legislação comercial, as receitas e despesas são geradas em função da ocorrência do fato gerador (ex: prestação de um serviço). Em outras palavras, receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido, e as despesas, como incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    É nesse sentido que a NBC TG EC dispõe:
    1.17 O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente. Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período.

    Feita a revisão, já podemos analisar as informações referentes ao mês de dezembro de 2016, procurando por receitas e despesas incorridas em dezembro de 2016, ainda que recebidas ou pagas em momento distinto.

    ✓ Despesa de dezembro de 2016, paga em janeiro de 2017           (R$34.000,00)
    ✓ Despesa de janeiro de 2017, paga em dezembro de 2016           despesa de 2017
    ✓ Despesa de dezembro de 2016, paga em dezembro de 2016      (R$74.000,00)
    ✓ Receita de dezembro de 2016, recebida em janeiro de 2017         R$99.000,00
    ✓ Receita de janeiro de 2017, recebida em dezembro de 2016        receita de 2017
    ✓ Receita de dezembro de 2016, recebida em dezembro de 2016    R$39.000,00

    Apurando o resultado do mês de dezembro de 2016, teremos:

    Resultado = Receitas (-) Despesas
    Resultado = (99.000+39.000) – (34.000+74.000)
    Resultado = (138.000) – (108.000) = R$30.000,00 de Lucro

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570506
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária foi constituída em 2.1.2017. O estatuto fixou o valor de R$1.000.000,00 como capital social a ser integralizado 40% no ano de 2017 e 60% no ano de 2018.


No ato da constituição, 40% do capital subscrito foi integralizado da seguinte forma:


✓ Integralização em dinheiro mediante depósito bancário: R$300.000,00

✓ Integralização em móveis de uso avaliados, na forma da Lei n.º 6.404/76, em R$100.000,00


Considerando-se apenas as informações apresentadas, após o registro contábil da subscrição do capital e da integralização, é CORRETO afirmar que, em janeiro de 2017, a Sociedade Empresária apresenta no Patrimônio Líquido:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    1) Subscrição do capital
    D Capital a integralizar 1.000.000
    C Capital subscrito 1.000.000

    2) Integralização do capital
    D Caixa 300.000
    D Imobilizado 100.000
    C Capital a integralizar 400.000

    Assim, temos um saldo credor no grupo Capital Social (correspondente à diferença entre Capital subscrito e Capital a integralizar) no valor de R$400.000,00, um saldo credor na conta de Capital Subscrito no valor de R$1.000.000,00 e um saldo devedor na conta de Capital a Integralizar no valor de R$600.000,00

    bons estudos

  • - Capital Social: No Patrimônio Líquido, o grupo “Capital Social” irá apresentar o valor do Capital que já foi Integralizado na Sociedade. LOGO, R$400.000,00.

    - Capital Subscrito: É o valor total do Capital Social da empresa, que consta no Contrato Social ou Estatuto e é assinado pelos sócios. LOGO, R$1.000.000.

    - Capital a Integralizar: É a parcela do Capital que ainda será transferida para a Sociedade em algum outro momento. LOGO, R$600.000.

    - Capital Integralizado: É a parte do Capital Subscrito que já foi, de fato, transferido para a Sociedade. LOGO, R$400.000,00.

     

    GABARITO: D

  • Inicialmente vamos realizar o lançamento do Capital Subscrito, de acordo com o valor fixado no estatuto.

    D – Capital Social a Integralizar            R$ 1.000.000            (PL)

    C – Capital Social Subscrito                   R$ 1.000.000             (PL)

    Segundo o enunciado houve a integralização, em 2017, de R$ 400.000 da seguinte forma:

    D – Caixa                                              R$ 300.000                (AC)

    D – Móveis                                          R$ 100.000                 (ANC – Imobilizado)

    C – Capital Social a Integralizar          R$ 400.000              (PL)

    Desta forma, conclui-se que o Patrimônio Líquido será representado da seguinte forma:

                Capital Social Subscrito                     R$ 1.000.000

    ( – )    Capital Social a Integralizar                (R$ 600.000)

    ( = )    Capital Social Integralizado               R$ 400.000

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Questão sobre as contas do Patrimônio Líquido (PL).

    Dica! O PL é composto basicamente pelas contas de CCRRAAP:
    Capital Social, Capital a Realizar, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
    Antes de resolvermos o exercício, precisamos entender bem os termos técnicos relacionados ao capital da empresa.

    Inicialmente, o capital (Capital Social/Capital Nominal/Capital Subscrito) registrado no contrato social ou estatuto, representa um compromisso dos sócios para com a entidade. Os sócios podem entregar à empresa uma parte do capital no momento da constituição e a outra parte, depois, dentro de um cronograma acertado entre eles. No Balanço Patrimonial, se o Capital Social de uma empresa fosse de R$ 500.000, e os sócios entregassem na fundação apenas R$ 100.000, teríamos, nesse caso, R$ 400.000, ou 80%, a integralizar. Em outras palavras, também podemos dizer que esta empresa tem $ 100.000 de Capital Integralizado.

    Dica! O Capital Social, de forma geral, representa o total de ações subscritas na constituição de uma companhia. Por isso Capital Social e Capital Subscrito poderem ser termos equivalentes, dependendo do contexto.

    Atenção! Não é o que ocorre nessa questão em específico. Repare que as alternativas tratam do grupo Capital Social. O grupo, corresponde a um conjunto de contas que compõe o Capital Social da empresa (ex: Capital Subscrito, Capital a Integralizar).

    Dessa forma, como dos R$1.000.000,00 que foram subscritos (fixados no estatuto) apenas 40% foram integralizados, teremos as seguintes contas no PL:



    Dica! Note que saldo credor/devedor da conta é diferente de natureza da conta credora/devedora. Quando tratamos do lado direito do BP (PE e PL), saldo credor corresponde a saldo positivo, enquanto que saldo devedor é saldo negativo.

    Feita a revisão, agora podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, o Capital Subscrito foi de R$1.000.000,00 e o saldo no grupo Capital Social é R$400.000,00

    B) Errado, na verdade o saldo credor no grupo Capital Social foi de R$400.000,00. O saldo devedor na conta de Capital a Integralizar está correto.  

    C) Errado, o Capital Subscrito, como vimos foi de foi de R$1.000.000,00, saldo credor.

    D) Certo, como vimos, saldo credor (positivo) no grupo Capital Social de R$400.000,00. Saldo credor (positivo) na conta de Capital Subscrito de R$1.000.000,00 e saldo devedor (negativo) na conta de Capital a Integralizar no valor de R$600.000,00.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
2570509
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária adquiriu, à vista, mercadorias para revenda. O valor total da Nota Fiscal, emitida pelo fornecedor, foi de R$200.000,00. Neste valor estão incluídos R$34.000,00 referentes a ICMS a recuperar.


Adicionalmente, pagou R$1.500,00, referentes ao transporte das mercadorias até o seu estabelecimento, sem incidência de ICMS na transação de frete.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, o lançamento contábil que representa adequadamente o reconhecimento da transação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Aplicação prática do CPC 16 - Estoques
     

    Custos de aquisição

    11.   O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    Frete sobre compra = é um custo de transporte, incorpora-se ao custo do estoque
    ICMS recuperável = é um direito, portanto nao se incorpora ao custo do estoque, já que é recuperável e visa compensar com o débito a ser gerado na venda

    Logo, o lançamento correto é da letra A, nas demais alternatias o frete vem classificado como "despesa", o que está incorreto

    DÉBITO Mercadorias para Revenda – Estoque   R$167.500,00

    DÉBITO ICMS a Recuperar                                  R$  34.000,00

    CRÉDITO Caixa                                                    R$201.500,00


    bns estudos

  • Comentários do Professor Feliphe Araújo:

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/exame-de-suficiencia-resolucao-de-questoes-9/

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  • Questão sobre mensuração e contabilização dos estoques, que responderemos com base no CPC 16(R1) – pronunciamento correlato da NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES.

    Conforme o CPC 16, estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    O valor de custo do estoque, para lançarmos no reconhecimento da transação, deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Logo, precisamos conhecer a disposição do CPC 16:
    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

    Atenção! Repare que impostos recuperáveis não entram no custo do estoque. Isso ocorre porque eles vão para contas no ativo de Impostos a Recuperar, pois são impostos que podem ser “recuperados" na venda da mercadoria, diminuindo o saldo da conta Impostos a Pagar – funciona como se fosse um “desconto" que a empresa poderá usar no futuro junto ao fisco.

    Por exemplo: Tenho R$ 10.000 de Impostos a Recuperar no Ativo (resultado da compra de mercadorias ao decorrer do exercício) e R$ 12.000 de Impostos a Recolher no Passivo (resultado das vendas de mercadorias). No momento da apuração do tributo ocorre o lançamento:

    D – Impostos a Recolher – 10.000
    C – Impostos a Recuperar – 10.000

    Veja que ocorre uma compensação, reduzindo futuramente a obrigação de Impostos a Recolher para R$ 2.000.

    Feita essa revisão, agora podemos voltar para as informações mais importantes da questão:
    -  Adquiriu o estoque por R$200.000,0
    - Impostos recuperáveis R$34.000,00 referentes a ICMS a recuperar
    - Pagou R$1.500,00, referentes ao transporte das mercadorias até o seu estabelecimento

    Com essas informações já podemos construir os lançamentos contábeis.

    Atenção! Vou fazer em uma lógica mais didática, para facilitar o entendimento do que tem por traz de cada lançamento.

    (1) O custo do estoque a ser registrado no ativo e por isso a débito na conta de Estoque será de:
    200.000 (-) 34.000 (+) 1.500 = R$167.500,00   
    DÉBITO Mercadorias para Revenda – Estoque   R$167.500,00

    (2) O valor descontado do custo do estoque, referente ao ICMS a recuperar, deverá ser lançado a débito em Impostos a Recuperar, aumentando o ativo, pois é um “direito" de recuperar no futuro.
    DÉBITO ICMS a Recuperar                                  R$  34.000,00

    (3) Por fim, do caixa deverá sair (crédito no caixa) o dinheiro necessário para pagar à vista a mercadoria (R$200.000,00) + o frete pago para o transporte (R$1.500,00).
    CRÉDITO Caixa                                                    R$201.500,00

    Juntando as informações, o lançamento contábil que representa adequadamente o reconhecimento da transação é:
    DÉBITO Mercadorias para Revenda – Estoque   R$167.500,00
    DÉBITO ICMS a Recuperar                                  R$  34.000,00
    CRÉDITO Caixa                                                    R$201.500,00

    Feita revisão e os cálculos, já podemos analisar cada alternativa, identificando os principais erros:

    A) Correto, conforme vimos acima.

    B) Errado, entre outros erros no lançamento, repare que o frete não deve ser considerado uma despesa administrativa e sim um custo diretamente atribuível ao produto.

    C) Errado, aqui o estoque foi contabilizado com o valor menor e o frete foi lançado como despesa.

    D) Errado, o reconhecimento da despesa tributária não ocorre no momento dessa transação, não é necessário esse lançamento.  

    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570512
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária, com um único estabelecimento, apresentou um saldo final de R$1.200,00 de ICMS a Recuperar, em julho de 2017.


Em agosto de 2017, realizou as seguintes transações:


✓ Aquisição de mercadorias por R$80.000,00. Neste valor está incluído Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS recuperável no valor de R$9.600,00.

✓ Devolução de 10% das mercadorias adquiridas no mês de agosto de 2017.

✓ Venda, por R$50.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. Sobre o valor da venda, incide ICMS à alíquota de 12%.


Considerando-se que estas foram as únicas transações efetuadas no mês, após o registro contábil de apuração do ICMS, em 31.8.2017, a Sociedade Empresária apresentará um saldo de ICMS a Recuperar no valor de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    ✓ Aquisição de mercadorias por R$80.000,00. Neste valor está incluído Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS recuperável no valor de R$9.600,00.
    D Estoque  70.400
    D ICMS a recuperar 9600
    C Fornecedores 80.000
     

    ✓ Devolução de 10% das mercadorias adquiridas no mês de agosto de 2017.Haverá estorno proporcional do ICMS pelo fato da descaracterização do FG (circulação de mercadoria)
    D Fornecedores 8.000
    C Estoque  7.040
    C ICMS a recuperar 960
     

    ✓ Venda, por R$50.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. Sobre o valor da venda, incide ICMS à alíquota de 12%.
    D Caixa  50.000
    C Receita de venda 50.000
    D CMV 31680
    C Estoque 31680
    D ICMS sobre vendas 6000
    C ICMS a recolher 6000

    Apuração ICMS
    Débitos: 6000+960 = 6960
    Créditos: 1200+9600 = 10800

    6960-10800 = 3840 de créditos para o período seguinte

    bons estudos

  • Resolução em texto elaborada pelo Profº Thiago Chaim:

     

    1º) O que a questão pede?

    Para identificar a alternativa que apresenta o registro contábil de apuração do ICMS, em 31/08/2017.

     

    2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?

    Essa questão é simples. A única coisa que precisa prestar atenção é na movimentação de entrada e saída de mercadorias, pois na entrada gera ICMS a recuperar e na saída gera ICMS a pagar.

     

    Quando a questão fala em apuração, precisamos subtrair o valor do ICMS a recuperar do valor do ICMS a pagar.

     

    Sabemos que o saldo de ICMS a recuperar, em julho de 2017 é de 1.200,00.

     

    A empresa fez uma compra que gerou mais ICMS a recuperar no valor de 9.600,00, porém 10% desse valor foi devolvido. Dessa forma, temos de encontrar quanto é 10% de 9.600,00 e subtrair desse valor, pois como foi devolvido, não gera ICMS a recuperar.

     

    9.600,00 * 10% = 960,00

    9.600,00 – 960,00 = 8.640,00

     

    Portanto, o valor do ICMS a recuperar após a devolução da compra é de 8.640,00.

     

    Como temos um saldo anterior de 1.200,00, vamos somar tudo para obter o saldo final de ICMS a recuperar, em agosto de 2017:

     

    8.640,00 + 1.200,00 = 9.840,00

     

    Agora temos de identificar o valor de ICMS a pagar que é gerado após a venda de 50.000,00. Para isso, basta calcular a alíquota de 12% sobre esse valor.

     

    50.000,00 * 12% = 6.000,00

     

    Obs.: neste caso é indiferente para nós, saber se foi vendido 50% das mercadorias adquiridas ou se foi o estoque inteiro, pois não estamos fazendo a apuração do estoque ou calculando o custo da mercadoria vendida. Estamos buscando apenas a apuração dos impostos que incidem da compra e na venda das mercadorias.

     

    Continuando, temos o saldo de 9.840,00 de ICMS a recuperar e 6.000,00 de ICMS a pagar. Como o valor do ICMS a recuperar é maior, faremos:

     

    9.840,00 – 6.000,00 = 3.840,00

     

    Isso significa que no mês de agosto de 2017 a empresa não terá ICMS a pagar (pois foi zerado na apuração) e ainda fica com um saldo de 3.840,00 de ICMS a recuperar em períodos futuros.

     

    GABARITO: B

  • Questão sobre operações com mercadorias e envolvendo a contabilização do ICMS a Recuperar.

    Antes de tudo, precisamos lembrar do CPC 16 - Estoques, que dispõe sobre o valor a ser registrado na aquisição de mercadorias:

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

    Repare que impostos recuperáveis não entram no custo do estoque. Isso ocorre porque eles vão para contas no ativo de Impostos a Recuperar, pois são impostos que podem ser “recuperados" na venda da mercadoria, diminuindo o saldo da conta Impostos a Pagar – funciona como se fosse um “desconto" que a empresa poderá usar no futuro junto ao fisco.

    Por exemplo: Tenho R$ 10.000 de Impostos a Recuperar no Ativo (resultado da compra de mercadorias ao decorrer do exercício) e R$ 12.000 de Impostos a Recolher no Passivo (resultado das vendas de mercadorias). No momento da apuração do tributo ocorre o lançamento:
    D – Impostos a Recolher – 10.000
    C – Impostos a Recuperar – 10.000

    Veja que ocorre uma compensação, reduzindo a obrigação de Impostos a Recolher para R$ 2.000.

    Feita essa revisão, podemos aplicar esse conceito na questão, lançando as transações que ocorreram em Agosto, e assim, contabilizar o valor final do saldo de ICMS a Recuperar.

    ✓ Aquisição de mercadorias por R$80.000,00. Neste valor está incluído Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS recuperável no valor de R$9.600,00.
    Lançamentos contábeis:
    D – Mercadorias (↑ AC)            R$ 70.400,00
    D – ICMS a recuperar (↑ AC)     R$ 9.600,00
    C – Fornecedores (↑ PC)            R$ 80.000,00

    ✓ Devolução de 10% das mercadorias adquiridas no mês de agosto de 2017.
    Atenção! Aqui deveremos estornar parcialmente 10% dos valores que lançamos acima
    Lançamentos contábeis:
    D – Fornecedores (↓ PC)            R$ 8.000,00
    C – ICMS a recuperar (↓ AC)     R$ 960,00
    C – Mercadorias (↓ AC)            R$ 7.040,00

    ✓ Venda, por R$50.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. Sobre o valor da venda, incide ICMS à alíquota de 12%.
    D – Clientes (↑ AC)            R$ 50.000,00
    C – Receita de Vendas (↑  Resultado)    R$ 50.000,00
    Atenção! O valor do CMV é igual ao valor da conta Mercadorias, dividido pelos 50% que foram vendidos (70.400 – 7.040)x 50% = 31.680
    D – CMV (↓ Resultado)      R$ 31.680,00
    C – Mercadorias (↓ AC)      R$ 31.680,00

    Atenção! Veja que sobre a venda incide ICMS de 12% (50.000 x 0,12 = 6.000)
    D – ICMS sobre vendas (↓ Resultado)     R$ 6.000,00
    C – ICMS a recolher (↑ PC)     R$ 6.000,00

    Apurando o ICMS a Recuperar:
    Saldo ICMS a recuperar = ICMS a recuperar (-) ICMS a recolher
    Lembre que temos 1.200 de saldo inicial no período.  
    Saldo ICMS a recuperar = (+1.200 + 9.600 – 960) – (6.000)
    Saldo ICMS a recuperar = (+ 9.840) – (6.000)
    Saldo ICMS a recuperar = R$3.840,00

    Gabarito do Professor: Letra B

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570521
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale, entre as opções a seguir, aquela que apresenta a CORRETA relação entre o tipo de ativo e o exemplo de item a ser considerado na mensuração inicial como componente do seu custo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) CPC 27 19.  Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);


    B) CERTO: CPC 04 28.  Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais


    C)  CPC 16 16.  Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos

    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes


    D) CPC 28 23.  O custo de uma propriedade para investimento não é aumentado por

    (b) perdas operacionais incorridas antes de a propriedade para investimento ter atingido o nível de ocupação previsto

    bons estudos

  • Questão sobre mensuração inicial de vários tipos de ativo, tendo por base diversos CPCs.

    Vamos começar com uma breve definição dos quatro tipos de ativos que temos nas alternativas, com base nos respectivos CPCs que regem a matéria.

    Conforme o CPC 27, o ativo imobilizado é o item tangível que:
    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
    (b) se espera utilizar por mais de um período.
    Exemplos: máquinas, equipamentos, edifícios e instalações.

    Já o CPC 04 diz que um ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física
    Exemplos: direitos autorais, marcas, patentes e concessões obtidas

    O CPC 16 dispõe que estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda. Bem como produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade, incluindo matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como:
    Exemplos: componentes, embalagens, material de consumo, mercadorias para revenda.

    Por fim, o CPC 28 diz que propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas e, não, para:
    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
    (b) venda no curso ordinário do negócio

    Feita a pequena revisão dos conceitos, já podemos analisar cada alternativa procurando por um exemplo de item a ser considerado na mensuração inicial como componente do custo do ativo. Em outras palavras, a questão pede um custo ativado, que são custos inicialmente registrados como um ativo (capitalizados), quando ocorrem e não como despesas.

    Dica! Apesar dos ativos serem tratados em CPCs diferentes, a regra geral para ativação de um custo no ativo é similar na maior parte dos casos: O custo poderá ser ativado, somente se for diretamente atribuível ao ativo para que ele fique em condições de operar. Ou seja, gastos que não são diretamente atribuíveis ou ocorrem após a efetivação operacional do ativo, deverão ser tratados como despesas e não como custos. Exemplos: gastos em marketing, entrega do produto ao cliente, etc.

    Tendo isso em mente, vamos analisar cada alternativa, de acordo com o CPC respectivo:

    A) Errado, conforme CPC 27:
    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
    (a) custos de abertura de nova instalação;
    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço
    (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    B) Certo, conforme CPC 04:
    28. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
    (a) custos de benefícios aos empregados (conforme definido no Pronunciamento TécnicoCPC 33 – Benefícios a Empregados) incorridos diretamente para que o ativo fique em  CPC_04(R1) condições operacionais (de uso ou funcionamento);
    (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e
    (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.


    C) Errado, conforme CPC 16:
    16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:
    (...)
    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.


    D) Errado, conforme CPC 28:
    23. O custo de uma propriedade para investimento não é aumentado por:
    (a) custos de início de atividades (start-up) (a não ser que sejam necessários para trazer a propriedade à condição necessária para que seja capaz de funcionar da forma pretendida pela administração);
    (b) perdas operacionais incorridas antes de a propriedade para investimento ter atingido o nível de ocupação previsto;


    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; PEREIRA, Elias; SLOMSKI, Valmor. Dicionário de termos de contabilidade. [S.l: s.n.], 2001.
    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


ID
2570533
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As normas contábeis, atualmente em vigor no Brasil, requerem, nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, a identificação da Participação de Não Controladores.


Considerando-se o que dispõe a NBC TG 36 (R3) – DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS, a participação de não controlador é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CPC 36
    Participação de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora

    Para fins de complementação

    Participação de não controladores

    22. A controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora

    bons estudos

  • Por definição participação de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora.

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Questão sobre conceitos básicos de consolidação das demonstrações contábeis, conforme CPC 36 – Demonstrações Consolidadas, pronunciamento correlato da NBC TG 36.

    Com a completa convergência em 2010 às normas do IASB, o Brasil foi o primeiro país do mundo a ter balanços individuais e consolidados conforme as normas internacionais (acompanhado da Itália). Nessa linha, o CPC 36 exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas:
    “Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. "

    Nessa linha o Apêndice A do CPC 36 define diversos termos técnicos importantes para melhor compreensão do pronunciamento, como por exemplo, a participação de não controlador pedido na questão:
    “ Participação de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora. "

    Do CPC 36 extraímos que um investidor controla uma investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. Isso ocorre principalmente através da compra de participação no patrimônio líquido. Quando uma entidade controla uma ou mais controladas, chamamos de entidade controladora.

    Ocorre que nem todo patrimônio líquido da controlada, é atribuível ao controlador. Podem existir ações da investida detidas por acionistas não controladores, por exemplo. É nesse sentido que o CPC define o termo técnico acima: A participação de não controlador é a parte do PL da controlada que não é atribuível à controladora.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, a participação é parte do patrimônio líquido, não do ativo.

    B) Errado, a participação é parte do patrimônio líquido, não do ativo. Além disso, é a parte não atribuível a controladora.

    C) Errado, a participação é a parte não atribuível à controladora, não a controlada.

    D) Certo, conforme a explicação introdutória e o CPC 36.  

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • Resposta: alternativa D.

    Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim :

    https://www.queromeucrc.com.br/2017/11/questao-14-crc-022017-prova-bacharel.html

    Resolução em vídeo elaborada pela Professora Yasmin (YouTube):

    https://youtu.be/hqw8esimG5I


ID
2570536
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, a apresentação das despesas na Demonstração do Resultado do período poderá utilizar uma classificação com base na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade.


Assinale a opção que contém apenas exemplos de despesas classificadas por Natureza:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CPC 26

    102.  A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais. Um exemplo de classificação que usa o método da natureza do gasto é o que se segue:

     Receitas    X

    Outras Receitas    X

    Variação do estoque de produtos acabados e em elaboração  X

    Consumo de matérias-primas e materiais  X

    Despesa com benefícios a empregados  X

    Depreciações e amortizações  X

    Outras despesas  X

    Total da despesa    (X)

    Resultado antes dos tributos    X

    bons estudos

  • Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim:

     

    1º) O que a questão pede?

    Para identificar a alternativa que apresente corretamente apenas exemplos de despesas por Natureza.

     

    2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?

    Até aqui, a FBC tem mostrado uma preocupação muito grande com o nível de conhecimento conceitual dos candidatos e se você está aqui com o objetivo de se preparar para a próxima prova, recomendo que dê atenção aos conceitos trazidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.

     

    De fato, a empresa pode definir o critério que irá utilizar para classificar as despesas e essa classificação pode ser feita com base na natureza ou na função da despesa. Por enquanto, nenhuma novidade.

     

    Basicamente, quando falamos na Natureza da despesa, estamos nos referindo ao que originou essa despesa ou em outras palavras, são despesas com classificações mais específicas. Já aFunção da despesa são classificações mais genéricas (ou abrangente) e como o próprio nome diz, são classificadas de acordo com a sua função como parte dos produtos ou serviços vendidos, despesas de distribuição ou mesmo das atividades administrativas.

     

    Então, vamos analisar as alternativas e verificar se as despesas que foram apresentadas são classificadas como Natureza ou Função.

     

    a) Despesas Administrativas, Despesas com Depreciação e Despesas com Vendas.

     

    Tanto as Despesas Administrativas quanto as Despesas com Vendas são classificadas por função, pois é essa a função que elas desempenham na empresa. Apenas a Despesa com Depreciação é classificada por Natureza, pois ela só foi originada pelo fato da empresa possuir ativo imobilizado.

     

    Portanto a alternativa “A” é FALSA.

     

    b) Despesas com Benefícios a Empregados, Despesas com Publicidade e Despesas com Depreciação.

     

    Todas as despesas dessa alternativa são classificadas por Natureza, pois é o que originou a despesa na empresa. Essas despesas só existem, pois, a empresa possui empregados, faz publicidade e possui ativo imobilizado. Qualquer empresa poderia não ter essas despesas e continuar a existir.

     

    Portanto a alternativa “B” é VERDADEIRA.

     

    c) Despesas com Benefícios a Empregados, Custo dos Produtos Vendidos e Despesas Administrativas.

     

    Nessa alternativa, além das despesas administrativas, temos também o custo dos produtos vendidos. São despesas que estão classificadas por suas funções específicas dentro das atividades da empresa.

     

    Portanto a alternativa “C” é FALSA.

     

    d) Despesas com Vendas, Despesas com Depreciação e Custo dos Produtos Vendidos.

     

    Aqui é apenas um mix de opções que analisamos nas alternativas anteriores e como já vimos, tanto as despesas com vendas como o custo dos produtos vendidos são despesas classificadas por suas funções.

     

    Portanto a alternativa “D” é FALSA.

  • Questão sobre a apresentação das despesas na Demonstração do Resultado do Exercício, especificamente sobre a classificação com base na natureza e função, conforme CPC 26 – pronunciamento correlato da NBC TG 26.

    De acordo com o CPC 26, as despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise deve ser proporcionada em uma das duas formas: método da natureza ou método da função da despesa.

    Atenção! Na Lei 6.404/76 as empresas devem discriminar as despesas por função (art. 187). No caso do CPC 26 a classificação por natureza que é obrigatória, pois mesmo as entidades que optarem por classificar os gastos por função devem divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas (item 104).

    No método da natureza da despesa, utilizamos como critério de classificação a sua própria natureza (sua “origem"), o que torna simples o seu uso por representar uma espécie de “listagem" das despesas incorridas no período. Por exemplo, depreciações e amortizações; consumo de matéria-prima e materiais; despesas com transporte; despesa com benefícios a empregados etc.;

    No método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos", utilizamos a função da despesa como elemento agregador e classificador. Nesse método, a companhia deve divulgar separadamente, no mínimo, o montante do custo dos produtos e serviços vendidos das demais despesas incorridas, que podem ser classificadas como de vendas, administrativas etc. Apesar de proporcionar informações mais relevantes, quando comparado ao método da natureza da despesa, a segregação das despesas por funções pode demandar alocações arbitrárias e considerável julgamento do contabilista.

    O manual da Fipecafi traz um ótimo exemplo dos dois métodos:



    Dica! Para os alunos que tem dificuldade em diferenciar os dois métodos, vou dar 2 dicas bem práticas:
    (1) despesas classificadas por natureza tendem a ser mais específicas enquanto que despesas classificadas por função tendem a ser mais genéricas.  Exemplos: Dentro de “despesas de vendas" (função = vendas), temos diversas naturezas de despesas diferentes, como “consumo de materiais", “salários e benefícios", “despesas com comissões", etc.
    (2) grave exemplos-chave que ajudem a lembrar o conceito. Exemplos: O método da função, também é chamado de “custo dos produtos vendidos", só nesse método temos essa agregação, logo, falou em CPV = despesa por função. Guarde também despesas de vendas e administrativas, que são as mais clássicas.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, como vimos, despesas administrativas e com vendas são classificadas por função.

    B) Certo, são todas despesas classificadas por natureza.

    C) Errado, como vimos, CPV e Despesas administrativas são classificações por função.   

    D) Errado,  Despesas com vendas e CPV são classificações por função.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • O método da natureza da despesa apresenta a conta, assim, são classificadas de acordo com esse método as despesas com benefícios a empregados, despesas com publicidade e despesas com depreciação.

    Letra B.


ID
2570539
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31.12.2016, diante da presença de indicativo de perda para um determinado ativo imobilizado – mas antes da realização do Teste de Redução ao Valor Recuperável –, um imobilizado registrado pelo valor contábil de R$20.000.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:


✓ Custo de Aquisição: R$24.000.000,00.

✓ Depreciação Acumulada: R$4.000.000,00.


Após realizar o Teste de Redução ao Valor Recuperável para este ativo imobilizado, a Sociedade Empresária obteve as seguintes informações:


✓ Valor em uso do imobilizado: R$21.000.000,00.

✓ Valor justo líquido das despesas de venda do imobilizado: R$19.000.000,00.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC TG 01 (R3) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS, para a correta evidenciação dos fatos apresentados nas Demonstrações Contábeis do ano de 2016, a Sociedade Empresária deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Teste de recuperabilidade consiste em avaliar o valor contábil se está compatível com o valor recuperável, assim, temos:

    Valor contábil = 20.000
    Valor recuperável = o MAIOR entre o valor justo líquido de despesas de venda e valor em uso
          >> nessa questão, o valor recuperável é o VALOR EM USO = 21.000

    Execução do teste
    VC > VR = reconheço uma perda por recuperabilidade pela diferença entre os dois
    VC < VR = não reconheço nenhuma perda, e se tiver perdas de períodos passados por recuperabilidade, deve haver reversão até o limite das perdas apuradas. EXCEÇÃO: Ágio de rentabilidade futura. (não podem fazer essa reversão)

    Na questão, o VC é menor que o VR, assim, não haverá nenhum ajuste no BP de 2016

    bons estudos

  • só haverá reversão se anteriormente houve redução ao valor recuperável em teste de impairment 

  • Ao realizar o Teste de Recuperabilidade a entidade deve comparar o valor contábil do item (R$ 20..000000,00) com seu valor recuperável (R$ 21.000,00), que é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda.

    Se o valor recuperável for inferior ao valor contábil, há que se constituir uma perda por redução ao valor recuperável.

    Caso o valor recuperável seja superior ao valor contábil (cenário proposto pela afirmativa), não há necessidade de realização de nenhum lançamento.

    Com isso, correta a alternativa A, pois a entidade deverá manter o valor contábil de R$ 20 milhões em seu Balanço Patrimonial.

  • Questão sobre o teste de impairment com base no CPC 01 (R1), pronunciamento correlato da NBC TG 01 (R4), em conjunto com o conceito depreciação de ativos.

    Conforme Montoto¹, imparment significa redução ao valor recuperável. É a impossibilidade de recuperação do valor de um ativo, seja porque seu valor líquido de venda é menor que o valor contábil, seja porque ele não tem mais capacidade de gerar caixa suficiente para recuperar o capital investido pela empresa. São reduções em função de avaliação do ativo.

    Já a depreciação é causada em função da utilização do ativo, corresponde à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

    Nessa questão, iremos teremos que usar basicamente esses dois conceitos para chegarmos no valor contábil do imobilizado em 31/12/2016, após o teste de impairment.

    Conforme CPC 01, o valor recuperável de um ativo é o maior valor entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 19.000.000,00) e o seu valor em uso (R$ 21.000.000,00). Sendo então, R$ 21.000.000,00.

    Atenção! Veja que a questão já nos fornece o valor contábil do ativo (R$20.000.000,00), que corresponde ao custo de aquisição menos a depreciação acumulada.

    Ao aplicarmos o teste de imparment, precisamos comparar o valor contábil do ativo (VC) com seu valor recuperável (VR). Disso, teremos duas possibilidades:
    (1) VC <= VR

    Nessa situação não precisamos registrar nenhuma perda. Entretanto, isso não significa que não haverá lançamento contábil. Caso haja perdas registradas em períodos passados por recuperabilidade, deverá ser registrada a reversão até o limite das perdas apuradas,
    Dica! Goodwill é uma exceção, nesse ponto. A perda de períodos passados nesse caso não deverá ser revertida.

    (2) VC > VR
    Nessa situação devemos lançar a diferença do valor como perda por recuperabilidade

    Feita toda revisão, agora podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Certo, no caso em tela, ao aplicarmos o teste de recuperabilidade, notamos:
    VC (R$20.000.000,00) <= VR  (R$ 21.000.000,00)
    Logo, devemos manter o valor contábil apresentado no BP ao final do 2016.

    B) Errado, não reconhecemos perda pois o VC é menor que o VR. 

    C) Errado, como vimos, não devemos reconhecer perda.

    D) Errado, não revertemos a depreciação acumulada com base em impairment. Como vimos, é possível a reversão das perdas por recuperabilidade de períodos passados.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570542
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 1º.7.2017, uma Academia de Ginástica inaugurou suas instalações com o lançamento de uma campanha que consiste em que seus alunos paguem o pacote trimestral promocional no valor de R$375,00, à vista, no ato da matrícula.


Aderindo a esse pacote, o contrato firmado entre as partes garante ao aluno o direito de frequentar a Academia em qualquer horário, durante três meses, sete dias da semana.


O contrato prevê que, independentemente da frequência do contratante, ao fim de cada mês o valor proporcional é considerado devido e não mais passível de devolução.


No mesmo dia da inauguração, a Academia de Ginástica efetuou a matrícula de 20 alunos e registrou o recebimento, em dinheiro, em seu Caixa no valor de R$7.500,00.


Durante todo o mês de julho, a Academia de Ginástica não efetuou mais nenhuma matrícula e funcionou regularmente. Ao final do mês, apurou que, em média, o comparecimento dos alunos foi de 50%.


A Academia de Ginástica apura mensalmente suas receitas e despesas, em atendimento ao Regime de Competência.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC TG 30 – RECEITAS; e desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor da receita que deve ser reconhecida no mês de julho de 2017 é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Como o valor cobrado é 375 e garante ao matriculado 3 meses de academia, então para a contabilidade, conforme o Regime de Competência, a receita advinda da matrícula é diluída nos 3 meses proporcionalmente, sendo 125 para cada mês (=375/3).

    A questão pediu a receita de julho, como se matricularam 20 alunos, a receita total de julho é 125x20 = 2500 (Gabarito Letra B)

    O fato e os alunos aprecem ou não à academia nao afeta na apropriação da receita, já que esta não é passível de devolução no caso de falta de frequência

    bons estudos

  • Questão sobre o regime de competência na contabilização de receitas, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual.

    De forma geral, existem dois regimes na contabilização de receitas e despesas, que são utilizados ao registrarmos os fatos contábeis referentes ao desempenho financeiro da entidade (Resultado). Nesse sentido, dois critérios podem ser utilizados para atestar a existência de uma receita e uma despesa: caixa ou competência.

    No regime de caixa, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor, e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Neste regime de contabilização o que interessa é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às desepesas.

    Já no regime de competência, consagrado na NBC TG EC e na legislação comercial, as receitas e despesas são geradas em função da ocorrência do fato gerador (ex: prestação de um serviço). Em outras palavras, receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido, e as despesas, como incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    É nesse sentido que a NBC TG EC dispõe:
    1.17 O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente. Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período.

    Atenção! Perceba que o enunciado diz expressamente que a Academia de Ginástica apura mensalmente suas receitas e despesas, em atendimento ao Regime de Competência.

    Dito isso, no caso prático, a receita pelo regime de competência deverá ser reconhecida no momento que é considerada devida pelo aluno sem a possibilidade de devolução, como extraímos da informação do enunciado:
    “O contrato prevê que, independentemente da frequência do contratante, ao fim de cada mês o valor proporcional é considerado devido e não mais passível de devolução. "

    Logo, apesar da academia ter recebido, no mês de julho o valor integral (R$7.500,00) das mensalidades dos 20 alunos para os próximos 3 meses, o valor a ser reconhecido como receita desse mês será o valor proporcional, independentemente da frequência do aluno.

    Fazendo os cálculos, o contrato firmado concede o direito de frequentar a academia durante três meses. Logo, precisamos dividir a receita obtida por três:

    Receita proporcional reconhecida em julho =  R$7.500,00/3 = R$2.500,00

    Gabarito do Professor: Letra B.
    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570551
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No Brasil, conforme disposto pela Lei n.º 6.404/76 e alterações posteriores, o Patrimônio Líquido é dividido nos seguintes grupos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 6404
    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia     
    (...)
    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados

    bons estudos

  • Segundo o art. 178, § 2°, III, da Lei n° 6.404/76, o patrimônio líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Com isso, correta a alternativa A

  • Contas do PL:

    CRARAP

    Capital Social

    Reservas de lucros

    Ações em tesouraria

    Reservas de capital

    Ajustes de Avaliação Patrimonial

    Prejuízos acumulados (As S.A.s não podem mais ter saldo nestas contas)

    Obs.:

    Reserva de Reavaliação foi extinta

    Lucros acumulados não pode ter saldo

    Dividendos é conta do passivo

  • É uma frase que ajuda a lembrar as contas do patrimônio líquido kkkk (SÓ LER RÁPIDO e considerar RECA=RICA)

    CASO - "RECA" - RESERVE LUCROS - AJUDE AS PESSOAS - ATE - PA!

    CASO - CApital SOcial

    "RECA" (lembra dim dim) - REservas de CApital

    RESERVE LUCROS - Reservas de Lucros

    AJUDE AS PESSOAS- Ajustes da Avaliação Patrimonial

    ATE- Ações em TEsouraria

    PA- Prejuízos Acumulados

    Gabarito: Letra A.

  • Questão sobre as contas do Patrimônio Líquido (PL), conforme a Lei n.º 6.404/76.

    Conforme Montoto¹, o Balanço Patrimonial é um importante relatório da Contabilidade, porque apresenta o seu objeto, o Patrimônio. Esse relatório é um resumo dos saldos das contas patrimoniais. O Balanço Patrimonial, assim como os demais relatórios, tem como principal missão a de sintetizar em contas representativas a posição das contas do exercício findo e as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos seus usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, representado ao lado esquerdo do Balanço Patrimonial, são agrupados os saldos das contas que representam o conjunto de Bens + Direitos. O Ativo é subdividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo exigível (PE) que representam obrigações - subdividido em Passivo Circulante e Não Circulante -, bem como o Patrimônio Líquido (PL).

    Nesse sentido, vamos ver a disposição do art. 183 da lei, que detalha as contas do PL:

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    (...)
    III – patrimônio líquido, dividido em
    capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados

    Dica! Recomendo decorar as contas do PL de forma ainda mais completa que a lei das SAs. Para isso, você pode utilizar o mnemônico CCRRAAP: Capital Social, Capital a Realizar, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.


    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando pelas contas corretas, que representam grupos do PL.

    A) Certo, como vimos, todas essas contas estão no PL.

    B) Errado, a conta de Reservas de Reavaliação fazia parte do PL, até a Lei 11.638,de 2007, que alterou a Lei n.º 6.404/76. Atualmente a prática de reavaliação de Ativos não é mais permitida na legislação de contabilidade privada.

    Dica! Em contabilidade pública, por exemplo, ainda é possível a reavaliação. Cuidado com o texto e contexto das questões.

    C) Errado, Dividendo Mínimo Obrigatório não é uma conta do PL, é um conceito que corresponde ao dividendo mínimo que deve ser assegurado ao acionista que possui ações preferenciais. O Capital Subscrito faz parte do grupo de contas que compõe o Capital Social.

    D) Errado, Juros sobre Capital Próprio não é uma conta do PL, nem do BP, ela aparece na Demonstração de Valor Adicionado, por exemplo.

    Atenção! A partir da vigência da Lei no 11.638/07 foi extinta a possibilidade de manutenção e apresentação de saldos a título de Lucros Acumulados no Balanço Patrimonial (PL), mas apenas para o caso das sociedades por ações, o que não significa que a referida conta deverá ser eliminada dos planos de contas de todas as entidades. Ela continua sendo utilizada pelas companhias para receber o resultado do período, se positivo, e destiná-lo de acordo com as políticas da empresa, servindo de contrapartida para as constituições e reversões de reservas de lucros, assim como para a distribuição de dividendos. Mas, no balanço patrimonial, só poderá aparecer quando tiver saldo negativo, e será denominada de Prejuízos Acumulados. Nas demais sociedades, poderá aparecer também com saldo positivo e terá seu nome completo de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou simplesmente Lucros Acumulados, como pode ser observado na OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008, em seus itens 115 e 116.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • GAB.: A

    Oi galerinha, para ajudar segue um mnemônico:

    (CARRPA)

    Capital Social

    Ajustes de Avaliação Patrimonial

    Reservas de Capital

    Reservas de Lucros

    Prejuízos Acumulados

    Ações em Tesouraria

    OBS = Em Vermelho, você lembra que são de Natureza Devedora


ID
2570554
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei n.° 6.404/76 estabelece que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados discriminará:


I. o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

II. as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e

III. as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.


Considerando-se o que dispõe a Lei n.° 6.404/76, no que se refere à Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 6404

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
     

            § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
     

            § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia

    bons estudos

  • Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

    Segundo a lei n°6.404/76 a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital socialpoderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela companhia.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Questão sobre a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), conforme a Lei n° 6.404/76.

    Conforme Souza¹, a DLPA evidencia as alterações ocorridas apenas na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. No encerramento do exercício social, a companhia apura o resultado econômico na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e transfere para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, do Patrimônio Líquido.

    O Lucro Líquido apurado na DRE é transferido para a conta Lucros Acumulados, e de acordo com o artigo 186 da Lei nº 6.404/76, será distribuído para a constituição de reservas de lucros, distribuição para dividendos e incorporação ao capital social.

    De acordo com o artigo 202 da lei o lucro líquido remanescente que não foi destinado conforme distribuição acima, deverá (obrigação) ser distribuído como dividendo complementar. Em outras palavras, no caso das sociedades por ações, no encerramento do exercício a conta Lucros Acumulados deverá ter o saldo zerado.

    Atenção! Isso significa que a conta continua sendo utilizada pelas companhias para receber o resultado do período, se positivo, e destiná-lo de acordo com as políticas da empresa, servindo de contrapartida para as constituições e reversões de reservas de lucros, assim como para a distribuição de dividendos. Mas, no balanço patrimonial, só poderá aparecer quando tiver saldo negativo, e será denominada de Prejuízos Acumulados. Nas demais sociedades, poderá aparecer também com saldo positivo e terá seu nome completo de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou simplesmente Lucros Acumulados, como pode ser observado na OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008, em seus itens 115 e 116.

    Feita toda a revisão, só falta vermos o restante das disposições importantes da Lei n° 6.404/76 acerca da DLPA, importantes para resolver a questão. A continuação do enunciado está no art.186 da lei:

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará
    (...)
    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.


    Agora sim já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a DLPA poderá ser incluída na DMPL, não na DVA, que não tem a ver diretamente com essa demonstração.

    B) Errado,  a DLPA deverá indicar o montante do dividendo por ação e poderá ser incluída na DMPL, não na DRE.

    C) Certo, como vimos, é a literalidade do art. 186 § 1º, que define o que pode ser considerado como ajustes de exercícios anteriores.

    D) Errado, serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, não avaliação de ativo. Além disso, a retificação de erro não pode ser atribuído a fatos subsequentes.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

     Fonte: Gilmar Possati - Estratégia 

    A distribuição de dividendos não é evidenciada na DRE. O valor dos dividendos propostos é evidenciado na DLPA.

    DICAS!

    Dividendo por ação: DLPA

    Lucro por ação: DRE

    Distribuição do Lucro Líquido: DLPA

    Apuração do Lucro Líquido: DRE


ID
2570557
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 31.12.2015, um caminhão, por R$700.000,00, à vista, e o registrou como um Ativo Imobilizado.


A Sociedade Empresária definiu a vida útil do caminhão em 600.000 km e o valor esperado de venda para esse caminhão, ao final de sua vida útil, foi estimado em R$100.000,00.


Em 30.6.2017, a Sociedade Empresária vendeu o caminhão por R$415.000,00, à vista.


Sabe-se, ainda, que a Sociedade Empresária calcula a depreciação de acordo com a quilometragem percorrida pelo caminhão e que, até o momento da venda, o caminhão havia percorrido 300.000 km.


A estimativa de vida útil e o valor residual não sofreram alterações.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, no que se refere à apuração do Resultado Líquido relativo à baixa do Ativo Imobilizado – Veículo de Uso, a Sociedade Empresária incorreu em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Depreciação = (Custo de aquisição - vida residual)/ (vida últil TOTAL/ vida úil incorrida)
    Depreciação = (700.000-100.000)/ (600.000/300.000)
    Depreciação = 600.000 x 0,5
    Depreciação = 300.000

    valor contábil do caminhão = 700.000 - 300.000 = 400.000

    Venda do imobilizado
    415.000 - 400.000 = 15.000 de ganho de capital

    bons estudos

  • Vl contábil  700

    Vl residual 100

    Vl depreciavel   600

     

    Vl vida útil  300

    Logo... 600-300: 300

    Vl contábil  : 700 - 300 : 400

    415 -400 : 15 de ganho.

  • Nessa canal, desvenda as pegadinhas do CFC e vários outros segredos para passar.

     

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  • Questão sobre a contabilização da depreciação de ativos imobilizados, de acordo com o CPC 27, pronunciamento correlato da NBC TG 27.

    Conforme Montoto¹, o significado da palavra depreciar é “perder valor" por desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência. Nas definições do CPC 27, temos que “Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil".

    Para identificarmos o impacto da baixa do Ativo Imobilizado no Resultado, precisamos apurar seu valor contábil no momento da venda. Para fazer isso, contabilizar a depreciação de 31.12.2015 a 30.6.2017.

    Nesse sentido, de acordo com o CPC 27, podemos adotar diversos métodos de depreciação: “Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. "

    Atenção! Repare que o valor contábil do ativo foi registrado inicialmente pelo seu custo, por R$700.000,00, tendo vida útil definida em 600.000 km, pois a Sociedade Empresária calcula a depreciação de acordo com a quilometragem percorrida pelo caminhão. Ou seja, após rodar essa quilometragem espera-se que o ativo seja vendido por R$100.000,00. (valor residual).

    Pois bem, feita a revisão, agora podemos começar a fazer os cálculos da questão. Vamos por partes, com base nas informações acima.

    [1] Calculando a depreciação no período.
    Valor depreciável do ativo: R$ 600.000 (valor contábil – valor residual)
    Vida útil: 600.000 km
    Vida útil “consumida" = 300.000km
    Depreciação no período = (300.000/600.000)x R$ 600.000 = R$ 300.000

    [2] Apurando o valor contábil do ativo no momento da venda:
    Valor contábil em 30.6.2017 = Valor contábil em 31.12.2015 (-) depreciação no período
    Valor contábil em 30.6.2017 = R$700.000 (-) R$300.000 = R$400.000

    [3] Calculando o impacto no Resultado relativo à baixa do Imobilizado
    Perceba que temos um ativo registrado por R$400.000, vendido por R$415.000, R$15.000,00 a mais! Logo, a baixa do ativo representará um ganho de R$15.000,00. Ocorrerá o seguinte lançamento contábil:

    D – Caixa ( ↑ AC)    R$ 415.000,00
    C – Ganho de capital ( ↑ Resultado)    R$ 15.000,00
    C – Imobilizado (↓ ANC)   R$ 400.000,00

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570560
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Conforme a terminologia aplicável na Contabilidade de Custos, a aquisição de matéria prima para utilização futura e o consumo de material secundário utilizado na produção são classificados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Compra de MP: Na aquisição é um “Gasto” --> no ato da estocagem é “investimento” --> após ser utilizado na produção passa a ser “custo” --> Na venda, transforma-se em “despesa”.

    Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
    Desembolso — Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada Ou não do momento do gasto.
    Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
    Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços
    Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas
    Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária

    bons estudos

  • Questão sobre a terminologia básica de custos.  

    Quando tratamos da terminologia em custos industriais, estamos falando de conceitos básicos, mas muito importantes para entendermos a matéria de Contabilidade de Custos como um todo. Apesar de serem palavras com o sentido parecido, utilizadas no dia a dia com o mesmo significado, são termos técnicos com significados distintos.

    Vamos começar revisando os termos técnicos mais importantes e suas definições conforme Martins¹, que é o autor mais utilizado nas provas de Custos:

    a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
    Exemplos: Gasto com mão-de-obra, com aquisição de mercadorias para revenda, com energia elétrica, com aluguel, etc.

    b) Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto.

    c) Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
    Exemplos: Aquisição de móveis e utensílios, imóveis, Marcas e Patentes, Matéria-Prima, Material de Escritório, etc.

    d) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica, Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica, etc.

    e) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração Energia elétrica consumida no escritório; etc.

    f) Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
    Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, etc.

    DICA: Guardem esse exemplo prático envolvendo todas as etapas pelas quais o gasto (termo genérico) com uma matéria-prima pode passar:

    -Na aquisição para utilização futura (estocada): investimento
    -Na utilização no processo de fabricação: custo
    -Na estocagem do bem produzido: investimento
    -Na venda do produto: despesa

    Feita toda a revisão já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, a aquisição de matéria prima para utilização futura, ou seja, na “ativação" da matéria prima, ela é um investimento.

    B) Errado, o consumo de material utilizado na produção é classificado como custo, não investimento.   
    C) Certo, como vimos na explicação introdutória.

    D) Errado, consumo de material utilizado na produção é custo, não investimento.   

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • Vimos que, ao estocarmos a matéria prima para utilização futura, estamos diante de um investimento, uma vez que se trata de um gasto em um bem ou serviço que é ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Em outras palavras, a matéria prima é registrada no ativo (em conta de estoque de matéria prima) em contrapartida do pagamento ou promessa de pagamento.

    Já o consumo de material secundário utilizado na produção é um custo, pois é uma espécie de gasto que é reconhecido no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços) para a fabricação de um produto ou realização de um serviço.

    Gabarito: letra C.

  • QUANDO SE FALA EM COMPRA OU AQUISIÇÃO PODE-SE ASSOCIAR A INVESTIMENTO, AGORA QUANDO SE FALA NO CONSUMO DESSE MATERIAL ESTE PASSA A SER CUSTO


ID
2570566
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em 30.6.2016, uma Indústria que atua no ramo de confecção adquiriu 5.000 metros de tecido por R$50.000,00. Incorreu também em frete para transporte desse tecido, no valor de R$10.000,00.


Durante o mês de julho de 2017, fabricou 2.000 unidades de um único produto, com 4.000 metros de tecido.


Além do tecido, também foram aplicados à produção os seguintes custos:


✓ Mão de obra direta das costureiras: R$18,00 por unidade produzida.

✓ Depreciação das máquinas: R$1.000,00 no mês, calculada pelo Método Linear.

✓ Mão de obra do supervisor de produção: R$16.000,00 no mês.

✓ Aluguel mensal da área de produção: R$3.000,00.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários, o total de Custos Variáveis aplicados a produção das 2.000 unidades, no mês de julho de 2017, foi de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Custos variáveis da questão: Matéria Prima de MOD

    Calculando o custo variável da matéria prima
    50.000+10.000 = 60.000 de custo de matéria prima para 5000m

    (60.000x4000)/5000 = 48.000 de MP usado na produção de 2000 unidades

    Total de custo variável: 48.000(MP) + 18x2000(MOD) = 84000

    bons estudos

  • Frete é considerado custo variável?

  • Fretes necessários para trazer a matéria prima ao seu lugar de utilização compõem o custo dessa matéria prima, por isso foi somado.

  • não caberia aí uma regra de 3?


    mat. prima comprada = 5000_____________50000

    mat. prima gasta = 4000_____________ X

    x= 200.000/5.000 = 40.000


    MOD = 18,00*2.000 = 36.000

    TOTAL CV = 36.000 + 40.000 = 76.000 LETRA A?

  • não caberia aí uma regra de 3?


    mat. prima comprada = 5000_____________50000

    mat. prima gasta = 4000_____________ X

    x= 200.000/5.000 = 40.000


    MOD = 18,00*2.000 = 36.000

    TOTAL CV = 36.000 + 40.000 = 76.000 LETRA A?

  • MP Adquirida: R$ 50.000,00 (5000m) + R$ 10.000,00 (Frete): R$ 60.000,00. Obs: O frete é acrescido ao valor da matéria prima. 

    MP Utilizada na Produção: 4000/5000m: 0,8 ou 80% do tecido. 0,8 x 60.000,00 = 48.000,00;

    MOD Costureiras: 18,00 x 2.000,00: 36.000,00. 

    CUSTO PRIMÁRIO (CUSTO VARIÁVEL TOTAL): MP + MOD: 48.000,00 + 36.000,00 = 84.000,00. Gabarito letra C

     

    Bom proveito. 

     

  • Cabe sim Pedro Pereira Neto, mas vc tem que considerar o valor com frete.

    Os 60.000,00

    :)

  • Questão sobre terminologia básica em custos – apuração do custo variável.

    Os custos podem ser classificados usualmente em dois tipos básicos (fixos e variáveis), em função de mudanças no nível de produção ou atividade da empresa.

    Por exemplo, o valor de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo dentro de uma unidade de tempo, logo, o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção. Por isso, materiais diretos são considerados custos variáveis, conforme Martins¹.

    Por outro lado, o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel é considerado um custo fixo.

    Tendo em mente essa distinção, vamos classificar todos os custos envolvidos na produção em fixos ou variáveis:

    - tecido (R$50.000,00) + frete (R$10.000,00): custo variável
    - Mão de obra direta das costureiras (R$18,00/unidade): custo variável
    - Depreciação das máquinas: custo fixo
    DICA: Depreciação calculada pelo método linear, quotas, ou qualquer outro que não tenha como parâmetro o nível de produção da empresa (ex: por quantidade produzida), será um custo fixo.
    - Mão de obra do supervisor: custo fixo
    - Aluguel mensal da área de produção: custo fixo

    Agora só precisamos calcular o custo total com base nas 2.000 unidades produzidas, utilizando os custos da matéria prima (tecido + frete) e mão de obra. 

    [1] Cálculo matéria-prima
    Veja que registramos 5.000 metros de tecido por R$60.000,00, mas consumimos apenas 4.000 metros. Logo, precisamos calcular o custo proporcional da matéria-prima consumida.
    MP = (4.000/5.000) x 60.000 = R$ 48.000,00

    [2] Cálculo da mão de obra direta (MOD)
    Aqui é só multiplicarmos o custo por unidade produzida pelo número de unidades.
    MOD = 18,00 x 2.000 = R$ 36.000,00

    [3] Calculo dos custos variáveis totais (CVT) aplicados na produção de 2.000 unidades
    Basta somarmos [1] e [2]
    CVT = MP + MOD
    CVT = 48.000 + 36.000 = R$84.000,00. 

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • gabarito C

    fiz do seguinte modo:

    50.000 de matéria prima divido por 5000= 10.000

    10.000 x 4000= 40.000

    10.000 de frete para 50.000, ou seja, 2.000 x 4.000= 8.000 de frete

    totalizando: 48.000

    mão de obra direta = 18,00 x 2000= 36

    total de custo variável= 84.000


ID
2570569
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando-se o disposto no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, o registro contábil da constituição de uma provisão será efetuado a crédito de conta de Provisões e a débito de conta pertencente ao grupo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Reconhecimento da provisão
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões
    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões

    FONTE: MCASP 7ed p219
    bons estudos

  • As contas do ativo só existem porque são fruto de uma dívida que se fez com terceiros, por isso elas possuem natureza devedora. Você pega 100 mil no banco e compra um galpão para a empresa (que é um ativo). Ele só existe em razão dessa dívida que você fez. Assim, o nosso ativo é composto de várias contas (ativo imobilizado - como o galpão, investimentos - em obras de arte para especulação, ativo circulante, etc). Para aumentar o valor de uma dessas contas, realizamos uma operação que denominamos débito (porque as contas do ativo possuem natureza devedora). Quer registrar o novo galpão contabilmente? Faça um débito na conta ativo imobilizado. O interessante é que o nosso ativo possui alguns ativos que não são como uma casa ou um carro (bens). O ativo também possui um direito de receber dinheiro de alguém (como um direito que temos de receber quantia monetária de clientes). Você entregou um produto para o cliente e ele ainda não te pagou - daí você registra essa dívida, que o cliente tem com você, como um "dinheiro a receber". No entanto, existem contas que possuem o papel de "diminuir o nosso ativo" por questões de prudência. É o caso da provisão. Nem todos os seus clientes irão honrar o compromisso com você e o seu ativo pode estar supervalorizado cheio de "dinheiros a receber" - já que, na verdade, nem todos pingarão na sua conta. Daí, tomando por base o percentual de calote que você sempre toma, em uma dada periodicidade, você insere uma provisão (que tem sinal contrário aos seus ativos) para reduzir o valor do seu ativo - por uma questão de prudência mesmo. Ocorre que se a provisão tem sinal contrário aos seus ativos, a inserção / registro dela no ativo vai ter natureza contrária aos ativos. Lembra que para incluir algo no ativo debitamos? Para a provisão, dizemos que ela será creditada, e não debitada (porque ela tem sinal contrário aos ativos).

    Por outro lado, variações patrimoniais são termos usados para nos referirmos às receitas e despesas públicas. Se percebemos que a receita cairá em função de calote, debitamos (registramos o aumento) uma variação patrimonial diminutiva em nossas contas. Se você estiver se perguntando "por que não creditamos?" Porque as receitas crescem a crédito e caem a débito. O nosso caso é de queda de receita fruto de calote.

    Resposta: Letra D.

  • Questão sobre a contabilização da provisão, conforme o conforme MCASP:

    Antes de começarmos a falar do lançamento contábil, é importante revisarmos alguns conceitos básicos, conforme o manual:

    (1) passivo: uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade
    Exemplo: Contas a Pagar, Empréstimos e Financiamentos, etc.

    (2) provisão: um passivo de prazo ou valor incerto.
    Exemplos: Provisão para riscos (prováveis) trabalhistas, fiscais, cíveis, etc.

    Atenção! Veja que a provisão nada mais é do que um passivo com algumas características especiais. Logo, quando formos efetuar o registro contábil da constituição de uma provisão, seguiremos a mesma lógica do registro de um passivo qualquer.

    De forma similar a contabilidade privada, na CASP, devemos registrar o passivo com contrapartida em uma despesa patrimonial (Variação patrimonial diminutiva), na natureza de informação patrimonial, conforme o Manual:

    Atendidos os requisitos, as provisões devem ser reconhecidas no passivo, em contas patrimoniais específicas do PCASP.
    Reconhecimento da provisão
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões
    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões (P)


    Feita toda revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, essa é uma conta de natureza orçamentária. As regras de integridade do MCASP não permitem que um lançamento em uma conta patrimonial (Provisões) tenha como contrapartida uma conta de outra natureza orçamentária (créditos empenhados a liquidar).

    Além disso, registros nessa conta são efetuados na natureza orçamentária da informação, em outros momentos da execução da despesa, por exemplo: no momento do empenho e liquidação.

    B) Errado, essa também é uma conta de natureza orçamentária, que serve para evidenciar despesas que tiveram seu fato gerador da obrigação patrimonial, mas ainda não foram liquidadas. No momento do empenho, por exemplo, caso se tenha ciência da ocorrência do fator gerador, pode ser efetuado o registro nessa conta, em contrapartida a conta de Crédito Empenhado a Liquidar.  

    C) Errado, apesar dessa conta ser de natureza patrimonial, não é possível lançar uma VPA (receita patrimonial) como contrapartida da constituição de provisão.

    Dica! Seria possível um lançamento nessa conta em uma eventual reversão da provisão, por exemplo.

    D) Certo, como vimos, o registro contábil da constituição de uma provisão será efetuado a crédito de conta de Provisões e a débito de Variações Patrimoniais Diminutivas – VPD de Constituição de Provisões. . 

    Gabarito do Professor: Letra D


ID
2570572
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A fim de garantir a integridade dos procedimentos contábeis, assim como a qualidade, consistência e transparência das informações geradas pela Contabilidade Pública, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP dispõe sobre regras de integridade relativas ao Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP.


Uma das regras de integridade refere-se aos Lançamentos Contábeis, sendo que o MCASP destaca que o registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.


O PCASP está dividido em oito classes, a saber: 1 – Ativo; 2 – Passivo; 3 – Variações Patrimoniais Diminutivas; 4 – Variações Patrimoniais Aumentativas; 5 – Controle e Aprovação do Planejamento e Orçamento; 6 – Controle e Execução do Planejamento e Orçamento; 7 – Controles Devedores e 8 – Controles Credores.


Considerando-se o que estabelece o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público sobre as regras de integridade do PCASP, assinale a afirmativa CORRETA em relação aos lançamentos contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. (Contas das classes 5 e 6) - CERTO

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas. (Contas das classes 1, 2, 3 e 4)

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. (Contas das classes 7 e 8)

    Fone: MCASP 7ed
    bons estudos

  • Quando for feito o lançamento contábil do fato, o registro deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, ou seja, um fato contábil não pode ter débito em conta de natureza orçamentária e crédito de natureza patrimonial.

    Assim, os lançamentos deverão estar fechados dentro das classes patrimoniais 1 a 4; orçamentárias 5 e 6 e de controle  7 e 8, sendo obrigatório que:

    ®    Lançamentos patrimoniais: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    ®    Lançamentos orçamentários: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    ®    Lançamentos de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

    Gabarito: letra “A”.

  • Gente, essa é uma questão que precisamos conjugar o conhecimento das classes do PCASP e natureza da informação contábil. Vamos recorrer a um de nossos resumos esquemáticos:

    Agora, vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está certa, pois, de fato, lançamentos de natureza orçamentária debitam e creditam contas das classes 5 e 6, apenas.

    A alternativa B) está errada, pois lançamentos de natureza orçamentária debitam e creditam contas das classes 5 e 6, apenas.

    A alternativa C) está errada, pois lançamentos de natureza patrimonial debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4 apenas.

    A alternativa D) está errada, pois lançamentos de natureza patrimonial debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4 apenas.

    Gabarito: LETRA A

  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP) e suas regras de integridade.

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público (CASP). Além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, o plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Esses atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:
    “a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle."

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam. Como regra de integridade o MCASP permite somente lançamentos dentro da mesma natureza de informação.  



    Exemplo: Não é possível efetuar um crédito em uma conta de natureza patrimonial em contrapartida de um débito em uma conta de natureza orçamentária..

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, percebam que as contas das classes 5 e 6 são de natureza orçamentária.

    B) Errado, as contas da classe 7 e 8 são de natureza de controle.

    C) Errado, as contas de natureza patrimonial são as contas das classes 1, 2, 3 e 4 apenas. A classe 7 é de natureza de controle.

    D) Errado, as contas de natureza patrimonial são as contas das classes 1, 2, 3 e 4 apenas. A classe 5 é de natureza orçamentária.


    Gabarito do Professor: Letra A

ID
2570575
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP distingue a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na Lei n.º 4.320/1964: dívida ativa tributária e dívida ativa não tributária.


Considerando-se o que estabelece a Lei n.º 4.320/64, assinale a opção que contenha apenas itens que podem dar origem à inscrição em Dívida Ativa Tributária.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) distingue a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na Lei nº 4.320/1964:
    a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.
    b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

    Fonte: MCASP 7ed p312

    OBS: os tributos são, conforme o artigo 145 da CF88, Impostos, taxas, contribuição de melhoria

    bons estudos

  • Questão sobre a contabilização da dívida ativa, conforme a Lei n.º 4.320/64

    Vejamos como o MCASP define o termo técnico, seguindo a legislação:

    “Dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez. É uma fonte potencial de fluxos de caixa e é reconhecida contabilmente no ativo. Não se confunde com a dívida pública, uma vez que esta representa as obrigações do ente público com terceiros e é reconhecida contabilmente no passivo. “

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) distingue ainda a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na Lei nº 4.320/1964:
    a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria) respectivos adicionais e multas.
    b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
    Dica! Não confunda dívida ativa com dívida passiva! Nesse contexto, do ponto de vista contábil, dívida ativa é um ativo (direito) e dívida passiva é um passivo (obrigação). É comum confundir os dois termos técnicos, porque, em geral, quando utilizamos apenas “dívida", estamos tratando da dívida passiva. Por exemplo: Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) ou dívida externa – conceitos do contexto de finanças públicas.

    Feita a revisão, já podemos analisar o caso concreto, precisamos assinalar a opção que contenha apenas itens que podem dar origem a inscrição de Dívida Ativa Tributária. Vamos analisar cada alternativa:

    A) Errado, Empréstimos compulsórios, contribuições (exceto a contribuição de melhoria) e multas de qualquer natureza, são considerados Dívida Ativa não Tributária.

    Atenção! Fique sempre atento ao texto e contexto. No caso dessa questão, temos o contexto da lei 4.320/64, visão tripartida do tributo, diferente do contexto doutrinário do direito tributário ou jurisprudencial, em que a visão do tributo é pentapartida, por exemplo.

    B) Errado, todos os itens dão origem a inscrição de Dívida Ativa não Tributária, conforme Lei nº 4.320/1964:
    Art. 39 § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 1979)

    C) Certo, conforme art. 9º da Lei nº 4.320/1964 que confere natureza tributária a esses itens:
    Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    D) Errado, como vimos na alternativa B, esses são itens que dão origem a inscrição de Dívida Ativa não Tributária


    Gabarito do Professor: Letra C


ID
2570584
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Código Tributário Nacional a respeito da interpretação e integração da legislação tributária, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

    I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias

     

    B) Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto
    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade

    C) Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

    I - a analogia;

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direito público;

    IV - a eqüidade


    D) Art. 108 § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    Art. 108  § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

    bons estudos

  • Não confundir a analogia com a interpretação extensiva. Ou seja, na analogia, não é que interpretando a Lei “A”, consigo concluir que a ela se aplica o caso “a1”. Eu, interpretando a Lei “A”, consigo concluir que a ela só se aplica o caso “a”; mas, INTEGRANDO POR ANALOGIA, admito que a Lei “A” seja aplicada ao caso “a1.”.

    A analogia se fundamenta no princípio da isonomia. Segue um exemplo de analogia reconhecida no STF (RE 81.412 SP):

    “HAVENDO REGRA CONCESSIVA DA CORREÇÃO MONETÁRIA PARA O CASO
    EM QUE O FISCO DEVOLVE AO CONTRIBUINTE A QUANTIA QUE ESTE
    DEPOSITOU PARA GARANTIR AS INSTANCIAS ADMINISTRATIVA E JUDICIAL
    (LEI N.4357,DE 16.07.64, ART. 7, PARAG. 3.), JUSTO E QUE TAL NORMA
    SEJA INVOCADA, POR ANALOGIA (COD. TRIB. NAC., ART. 108, I), PARA
    O FIM DE SE CONCEDER A CORREÇÃO MONETÁRIA QUANDO O FISCO
    DEVOLVE O INDEBITO DE NATUREZA TRIBUTARIA.”

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

    I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias

      

    B) Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade

    C) Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

    I - a analogia;

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direito público;

    IV - a eqüidade

    D) Art. 108 § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    Art. 108 § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

    bons estudos

  • Questão sobre interpretação e integração da legislação tributária, conforme o Código Tributário Nacional (CTN).

    A interpretação e integração das normas jurídicas é matéria inerente da Teoria Geral do Direito, mas acaba caindo em diversas questões de diferentes ramos do Direito, Tributário, Administrativo, Civil, etc. Isso ocorre porque o Direito é uno e indivisível, separado em ramos apenas para fins didáticos.

    De forma resumida, interpretar significa buscar o sentido e o alcance de uma norma jurídica, a norma já existe e o operador deverá aplicá-la ao fato concreto. Já a integração serve para quando a lei é omissa, quando não há no ordenamento jurídico disposição que se aplique ao caso e o juiz, por exemplo, deverá integrar a norma (preencher a lacuna) através de mecanismos como a analogia, costumes e princípios gerais do direito, por exemplo (LINDB Art. 4º).

    Feita essa revisão sobre interpretação e integração de normas jurídicas como um todo, já podemos analisar cada alternativa tendo considerando as disposições do CTN no que tange a legislação tributária:

    A) Correto, conforme o art. 111 do CTN:
    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
    I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
    II - outorga de isenção;
    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.


    B) Errado, a lei tributária interpreta-se da forma mais favorável ao acusado nesses casos, conforme o CTN:
    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
    (...)
    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;


    C) Errado, não há previsão no CTN para o emprego dos princípios gerais de direito privado. Muito menos da ampla defesa, que não é meio de integração de norma jurídica.
    Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
    I - a analogia;
    II - os princípios gerais de direito tributário;
    III - os princípios gerais de direito público;
    IV - a eqüidade.

    D) Errado, contraria a disposição do art. 108 do CTN:
    § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
    § 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2570587
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei n.º 6.404/76 estabeleceu, em seu art. 15, que: as ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição.

A Seção IV, art. 20, da mesma lei, estabelece a forma pela qual essas ações podem ser constituídas.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com o texto atual da Lei n.º 6.404/76, quanto à forma, as ações devem ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarto Letra B

    Lei 6.404
    Art. 20. As ações devem ser nominativas

    bons estudos

  • GABARITO LETRA B.

     

    Critérios com relação a AÇÕES conforme a lei 6.404/1976:

     

    ESPÉCIES: Art. 15. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição.

     

    FORMA: Art. 20. As ações devem ser NOMINATIVAS.

  • A questão tentou fazer um peguinha com o Art. 21:

    "Além dos casos regulados em Lei Especial, as ações terão obrigatoriamente forma nominativa OU endossável até o integral pagamento do Preço de emissão".

  • Questão sobre a natureza das ações, conforme as disposições da Lei n.º 6.404/76.

    A questão é puramente literal, mas antes de vermos o gabarito vamos aproveitar para revisar alguns conceitos importantes.

    Podemos classificar os tipos de ações em algumas categorias, dependendo do critério que utilizamos. Em relação a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, as ações podem ser ordinárias (ON), preferenciais (PN), ou de fruição , conforme o art.15. De forma resumida, podemos dizer que as ON conferem aos acionistas direitos de sócios comuns ex: voto, enquanto que as PN não conferem direito a voto, mas permitem um tratamento diferenciado ex: preferência na distribuição de dividendos. Já as ações de fruição são emitidas em substituição as ações (ON e PN) que foram totalmente amortizadas, conferindo aos portadores mero direito de fruição ou gozo.

    No exercício, pede-se a classificação quanto à forma, segundo a lei 6.404/76. Veja que o art. 20, que trata do assunto foi alterado em 1990:

    SEÇÃO IV
    Forma
    Art. 20. As ações podem ser nominativas, endossáveis ou ao portador.
    Art. 20. As ações devem ser nominativas.                      (Redação dada pela Lei nº 8.021, de 1990).


    Note que, antigamente, era possível termos ações endossáveis (somente o primeiro acionista é identificável) e ao portador (sem identificação dos titulares, sendo o proprietário dono do título). Entretanto, de acordo com o art. 20 da Lei, as ações devem ser nominativas (com identificação do acionista no Livro de Registro de Ações Nominativas) apenas.

    Atenção! Não confunda essa disposição do art. 20, com a do art. 21, que trata de uma exceção no contexto de ações não-integralizadas, que não é o que a alternativa pede:
    Ações Não-Integralizadas
    Art. 21. Além dos casos regulados em lei especial, as ações terão obrigatoriamente forma nominativa ou endossável até o integral pagamento do preço de emissão.


    Agora já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o texto atual da Lei n.º 6.404/76, quanto à forma, as ações não devem ser endossáveis.

    B) Certo, como vimos no art. 20.

    C) Errado, isso só era possível no texto antigo.   

    D) Errado, isso era possível de acordo com o texto antigo.  

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo:


ID
2570590
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

O art. 966 da Lei n.º 10.406, de 10.1.2002, que institui o Código Civil, afirma: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.”


Em relação à capacidade do empresário, julgue as afirmativas a seguir, classificando-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F), e, em seguida, assinale a opção CORRETA:


I. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. A pessoa legalmente impedida de exercer a atividade de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

II. O incapaz, mesmo que por meio de representante legal ou devidamente assistido, não poderá continuar a sociedade empresária, e sua participação no capital social da empresa deverá ser transferida para um tutor nomeado judicialmente.

III. Os cônjuges casados em regime da comunhão universal de bens podem contratar sociedade entre si, sendo vedada a alienação dos imóveis que integrem o patrimônio da empresa sem a outorga conjugal.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Codigo Cível

    VERDADEIRO

    Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

    Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas


    FALSO
    Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança

    FALSO
    Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória

    bons estudos


ID
2570596
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em 30.6.2017, uma Sociedade Empresária tomou um empréstimo bancário no valor de R$100.000,00 que deverá ser pago em 30.12.2017.


A taxa de juros composta para a operação foi fixada pelo banco em 3% ao mês, capitalizada mensalmente.


Na data da liberação da operação, o banco cobrou uma taxa administrativa de liberação de contrato no valor de R$2.000,00, e o valor creditado na conta corrente bancária da Sociedade Empresária foi de R$98.000,00.


Considerando-se apenas as informações apresentadas, o valor que mais se aproxima do valor a ser pago pela Sociedade Empresária em 30.12.2017 é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Essa questão envolve conhecimentos também em contabilidade. Veja que no ato da contratação do empréstimo, ocorre também a cobrança de taxa de administrção pelo banco, o lançamento dessa operação é:
    D- Caixa 98.000
    D- Encargos a transcorrer 2.000 (retifica empréstimo no passivo)
    C-Empréstimo a pagar 100.000

    Veja que a obrigação nao mudou, ele ainda terá que pagar na data final a obrigação de 100.000 + o juros, os encargos serão apropriados durante o tempo do empréstimo, que na questão é de 6 meses.

    Nas provas do CFC o candidato pode usar a calculadora, o que facilita o cálculo de 1,03^6, que nao mão seria impraticável. Portanto o calculo seria esse:

    M = C x (1+i)^t
    M = 100.000 x 1,03^6
    M = 119.405,23. 

    bons estudos

  • Nessa questão, daria para acertar com o cálculo dos juros simples, que daria 18%, ficando o montante em 180.000,00. Como os juros compostos seriam maior que o simples, e por ter apenas a letra d) com resultado acima de 180.000,00, só podia ser ela.
  • c=100000 n=6 i=3% m=?

    m=100000(1+0,03)^6

    m=119.405,23

  • Na HP12C:

    100000 CHS PV

    6 n (nº de meses até 12/2017)

    3 i

    FV

    Resultado: 119.405,23


ID
2570599
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG – ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, ao dispor sobre as características qualitativas da informação contábil-financeira útil, estabelece que, para a informação contábil-financeira ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.


Com relação a essas características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.


I. A informação contábil-financeira relevante é apenas aquela cujo montante monetário é elevado.

II. Informação contábil-financeira relevante apresenta valor preditivo, confirmatório ou ambos.

III. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos: ser completa, neutra e livre de erro.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    FALSO

    QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes

    VERDADEIRO
    QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos

    VERDADEIRO
    QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro

    bons estudos

  •  

    Valor Preditivo  A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados.

    Valor Confirmatório  A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retroalimentar (servir de feedback) avaliações prévias
    (confirmá-las ou alterá-las).

    Cabe destacar que o valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais predições.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira, conforme a Estrutura Conceitual.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    De outro lado, a utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    Dica! Para decorar as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.

    Representação fidedigna 
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, de acordo com a norma:

    I. Errado, a informação é relevante quando é capaz de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Isso pode ocorrer quando seu montante monetário é elevado ou não, não tem a ver necessariamente com seu montante, mas com seu valor (preditivo ou confirmatório). Conforme a norma:
    2.6 Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes.

    II. Correto, como vimos na explicação acima, relevância tem a ver com o valor preditivo ou confirmatório da informação, conforme a norma:
    2.7 Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos.

    III. Correto, esses são os três atributos da representação fidedigna, conforme a norma:
    2.13 Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros. Obviamente, a perfeição nunca ou raramente é atingida. O objetivo é maximizar essas qualidades tanto quanto possível.

    A sequência CORRETA é: F, V, V. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • Gabarito letra A, como já exposto.

    ATENÇÃO AO ITEM III:

    III. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos: ser completa, neutra e livre de erro.

    Livre de erro não quer dizer que a informação seja EXATA, pode haver erros, desde que não sejam MATERIAIS, aqueles que influenciam no poder decisório do usuário.

    Ou seja, pode até haver erros, mas não erros influentes nas decisões.

    Bons estudos!

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/RNnPPmjP22Y


ID
2570602
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o que define a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, em relação às características qualitativas de melhoria das informações contábeis, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • mnemônico:

    características qualitativas de melhoria das informações contábeis :

    "o MELHOR só a C-V-C TEM"  ----->melhoria = comparabilidade + verificabilidade +  compreensibilidade + tempestividade

    bons estudos!

     

     

  • Gabarito Letra B

    A) QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles

    B) ERRADO: QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.


    C) QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível

    D) QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade.

    bons estudos

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira, conforme a Estrutura Conceitual.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    De outro lado, a utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    DICA para decorar as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.

    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Atenção! A NBC TG EC foi recentemente revisada, e chama agora verificabilidade de “capacidade de verificação", mas a essência da definição não mudou.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, de acordo com a norma, procurando pela alternativa INCORRETA:

    A) Correto, conforme a norma:
    2.25 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois itens.



    B) Incorreto, a verificabilidade não indica que a entidade deve fornecer informações exclusivas aos diferentes usuários, e sim informações verificáveis, por observadores informados e independentes. Conforme a norma:
    2.30 A capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas  

    C) Correto, conforme a norma:
    Compreensibilidade
    2.34 Classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e conciso as torna compreensíveis
    .

    D) Correto, conforme a norma:
    2.33 Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais antiga a informação, menos útil ela é. Contudo, algumas informações podem continuar a ser tempestivas por muito tempo após o final do período de relatório porque, por exemplo, alguns usuários podem precisar identificar e avaliar tendências.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • Capacidade de Verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna.

  • GABARITO B

    Verificabilidade é o que permite a checagem das informações contábeis, com base em documentos.


ID
2570605
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. A advertência reservada é uma das penalidades previstas pelo Código de Ética Profissional do Contador.

II. Na aplicação das sanções éticas, pode ser considerada como atenuante a existência de punição ética anterior transitada em julgado.

III. O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • DAS PENALIDADES:

    Art. 12- A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

    I – advertência reservada;

    II – censura reservada;

    III – censura pública;

    § 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como ATENUANTES:

    I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; 

    II – ausência de punição ética anterior;

    III – prestação de relevantes serviços à Contabilidade;

    § 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como AGRAVANTES

    I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;

    II – punição ética anterior transitada em julgado;

    Art. 14 - O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.


ID
2570608
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR - CEPC

    RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996

    Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
     

    Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

    Letra B
     

  • VII- valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;

    A captação irregular de clientes é vedada, pois é uma forma de aviltar o profissional, tornando-o sinônimo de vendedor, o que não condiz com a postura ética de um contabilista.

    Fonte: https://www.classecontabil.com.br/comentarios-ao-codigo-de-etica-profissional-do-contabilista/

  • Questão deveria ser anulada.

    O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 

    O código de ética não diz sempre, e sim PREFERENCIALMENTE.


ID
2570611
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à obrigatoriedade de apresentação da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, de acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS e ITG 1000 – MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. A NBC TG 26 (R4) estabelece que a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados integra o conjunto completo das Demonstrações Financeiras.

II. A ITG 1000 estabelece que a entidade deve elaborar obrigatoriamente a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, juntamente com o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social.

III. A NBC TG 1000 (R1) estabelece que a entidade pode apresentar uma única Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados no lugar da Demonstração do Resultado Abrangente e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, se as únicas alterações no Patrimônio Líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • ITEM I. - FALSO. A NBC TG 26 (R4) estabelece que o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: 
    (a) balanço patrimonial ao final do período; 
    (b) demonstração do resultado do período; 
    (ba) demonstração do resultado abrangente do período; 
    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período; 
    (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;

     

    ITEM II. FALSO. A ITG 1000 estabelece que a entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá-los em períodos intermediários.

     

    ITEM III. VERDADEIRO. A NBC TG 1000 (R1) estabelece que a entidade pode apresentar uma única Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados no lugar da Demonstração do Resultado Abrangente e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, se as únicas alterações no Patrimônio Líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.

     

    Isso posto, a alternativa correta é "a".

    https://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=23339

  • Questão sobre apresentação das Demonstrações Contábeis, especificamente sobre a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), de acordo com várias normas que regem a matéria.

    Antes de começarmos a falar da DLPA, é importante entendermos as diferenças entre a essa demonstração, e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), pois são demonstrações contábeis relacionadas a mudanças no PL.

    Conforme Montoto¹, enquanto a DMPL tem por objetivo demonstrar as modificações (mutações) de todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido de uma empresa durante um exercício, a DLPA tem por objetivo apresentar os lançamentos credores e devedores apenas na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, que é uma das contas do PL. Na DLPA, entenderemos o acúmulo e a destinação dos lucros em determinado período ou o tratamento dos prejuízos, caso estes tenham ocorrido.

    Quanto a obrigatoriedade da apresentação de cada demonstração, a Lei n. 6.404/76 (Lei das S.A.) só exige a DLPA. A CVM, por sua vez, só exige a DMPL para as S.As. de Capital aberto. Já a NBC TG 26 exige a DMPL para todas as sociedades de grande porte. Quando falamos de pequenas e médias empresas, a NBC TG 1000 também exige a DMPL, mas abre exceções para utilização somente da DLPA. Por fim, a ITG 1000 (Microempresa e empresa de pequeno porte) não exige nenhuma dessas duas demonstrações.

    Esquematizando tudo isso temos a seguinte lógica, quanto a obrigatoriedade de apresentação, teremos o seguinte:

    - Sociedades por ações (Lei 6404/76): DLPA
    - CVM (Companhias abertas): DMPL
    - CPC 26: DMPL
    - NBC TG 1000 (PE e MEs): DMPL mas admite DLPA como exceção
    - ITG 1000 (ME e EPP): nenhuma dessas duas são obrigatórias.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas conforme cada norma específica:

    I. Incorreto, como vimos, a DLPA não integra o conjunto completo das demonstrações financeiras, a DMPL sim, conforme a NBC TG 26:
    10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
    (a) balanço patrimonial ao final do período;
    (b) demonstração do resultado do período;
    (ba) demonstração do resultado abrangente do período;
    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
    (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
    (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; (Alterada pela NBC TG 26 (R3)) (ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A; (Incluída pela NBC TG 26 (R1))
    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D. (Alterada pela NBC TG 26 (R1))

    II. Incorreto, a ITG 1000 não estabelece a DLPA como obrigatória, apenas BP, DRE e NE, conforme a norma:
    26. A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá-los em períodos intermediários.

    III. Correto, como vimos, a NBC TG 1000 admite a DLPA como exceção, em situações específicas:
    6.4     A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação. O item 3.18 permite que a entidade apresente a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido, se as únicas alterações no seu patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de pagamento de dividendos ou de outra forma de distribuição de lucro, correção de erros de períodos anteriores, e de mudanças de políticas contábeis.

    A sequência CORRETA é: F, F, V. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • Resposta: alternativa A.

    Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim :

    https://www.queromeucrc.com.br/2018/05/questao-40-crc-022017-prova-bacharel.html

    Resolução em vídeo elaborada pela Professora Yasmin (YouTube):

    https://youtu.be/Wpo1L8xnVJ0


ID
2570614
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os ativos biológicos são definidos pela NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA como “um animal e/ou uma planta, vivos”.


A mesma Norma define produção agrícola como “produto colhido de ativo biológico da entidade”.


O ponto de colheita ou abate é o momento em que o ativo em questão passará a estar sob o escopo da NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, deixando de estar sob o escopo da NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA. Esse ponto é, portanto, o último em que o elemento será mensurado de acordo com o critério previsto na NBC TG 29 (R2).


Considerando-se o que dispõe a NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA e atendidos os requisitos de reconhecimento, o produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência.
     

    O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo, no momento da aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma aplicável.
     

    A mensuração do valor justo de ativo biológico ou produto agrícola pode ser facilitada pelo agrupamento destes, conforme os atributos significativos reconhecidos no mercado em que os preços são baseados, por exemplo, por idade ou qualidade. A entidade deve identificar os atributos que correspondem aos atributos usados no mercado como base para a fixação de preço.

    bons estudos

  • Questão sobre a mensuração de ativos biológicos e produtos agrícolas tratada no CPC 29, que é o pronunciamento correlato da NBC TG 29 (R2).

    Vamos começar definindo os temos técnicos mais importantes nesse contexto, de acordo com o CPC 29:
    - Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
    - Produto agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
    - Produtos resultantes do processamento são os produtos resultantes do processamento após a colheita.

    Dica!É melhor darmos exemplos para ficar mais claro. O carneiro é um ativo biológico. A colhida do carneiro é um produto agrícola. O fio e o tapete são os produtos resultantes do processamento.

    Feita essa pequena revisão, podemos responder o que a questão pede, segundo as disposições do CPC 29:
    13. O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo, no momento da aplicação do Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, ou outro Pronunciamento aplicável.

    Repare que atendidos os requisitos de reconhecimento, o produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado obrigatoriamente, ao valor justo menos a despesa de venda, considerando a NBC TG 29.

    Assim, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, esse poderia ser o critério para mensuração de estoques, por exemplo, conforme CPC 16.

    B) Errado, não comparamos custo ao valor reavaliado. O que mais se aproxima é o teste de impairment, que comparamos valor contábil com valor recuperável. De qualquer forma, não se aplica aos produtos agrícolas.

    C) Errado, em todos os casos, a entidade deve mensurar o produto agrícola no momento da colheita ao seu valor justo. Não há exaustão desse tipo de ativo.

    D) Certo, conforme a norma:
    32. Em todos os casos, a entidade deve mensurar o produto agrícola no momento da colheita ao seu valor justo, menos a despesa de venda. Esta Norma assume a premissa de que o valor justo do produto agrícola no momento da colheita pode ser sempre mensurado de forma confiável.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • Resposta: alternativa D.

    Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago Chaim :

    https://www.queromeucrc.com.br/2018/05/questao-41-crc-022017-prova-bacharel.html

    Resolução em vídeo elaborada pela Professora Yasmin (YouTube):

    https://youtu.be/_ra644W5yg


ID
2570617
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando-se apenas o disposto na NBC TG 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO, a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Modelo I – Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL

    1 – RECEITAS

    1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

    1.2) Outras receitas

    1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios

    1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

    2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

        (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)

    2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

    2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

    2.3) Perda / Recuperação de valores ativos

    2.4) Outras (especificar)

    3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

    4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

    5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

    6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    6.1) Resultado de equivalência patrimonial

    6.2) Receitas financeiras

    6.3) Outras

    7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
     

    8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)

    8.1) Pessoal

    8.1.1 – Remuneração direta

    8.1.2 – Benefícios

    8.1.3 – F.G.T.S

    8.2) Impostos, taxas e contribuições

    8.2.1 – Federais

    8.2.2 – Estaduais

    8.2.3 – Municipais

    8.3) Remuneração de capitais de terceiros

    8.3.1 – Juros

    8.3.2 – Aluguéis

    8.3.3 – Outras

    8.4) Remuneração de capitais próprios

    8.4.1 – Juros sobre o capital próprio

    8.4.2 – Dividendos

    8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício

    8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)


    bons estudos

  • Conforme item 6, do CPC 09.

    ALTERNATIVA (C)

  • A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.

    A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    (a) pessoal e encargos;

    (b) impostos, taxas e contribuições;

    (c) juros e aluguéis;

    (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;

    (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Questão sobre a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), conforme o CPC 09 – pronunciamento correlato da NBC TG 09.

    Como ensina Souza¹, quando uma empresa realiza a diferença entre o seu valor de produção (valor das saídas) e o valor dos bens adquiridos de terceiros (valor das entradas}, o resultado encontrado, regra geral, é positivo, e esse resultado positivo é o valor adicionado (valor agregado), que é a riqueza gerada pela empresa. Mas pode, mas pode ocorrer o contrário, ou seja, a empresa encontrar um resultado negativo, e nesse caso a empresa não está gerando riqueza, pois consumiu mais do que produziu.

    Nesse sentido, a Lei nº 11.638/07 tornou obrigatória a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) para todas as companhias abertas. De acordo com o artigo 188, da Lei nº 6.404/76 a Demonstração do Valor Adicionado demonstra o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como parcela da riqueza não distribuída.

    DICA: Não confunda a estrutura da DVA com a da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). Recomendo praticar vários exercícios comparando as duas estruturas, até internalizar bem as diferenças. Como praticamos mais com a DRE, por vezes, acabamos confundindo as linhas da DVA.

    Feita a revisão, vou colocar aqui um modelo padrão de DVA, conforme a norma:



    Agora já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, essas linhas estão na parte de 2. Insumos adquiridos de terceiros. Não fazem parte do detalhamento da distribuição de riqueza da entidade (a partir da linha 8).

    B) Errado, essas linhas também representam insumos adquiridos de terceiros.

    C) Certo, conforme vimos na estrutura padrão. Segundo a norma:
    6. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:
    (a) pessoal e encargos;
    (b) impostos, taxas e contribuições;
    (c) juros e aluguéis;
    (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
    (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.


    D) Errado, esses são componentes da linha 6, valor adicionado recebido/cedido em transferência.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Modelo e Técnica de Elaboração: 

    A elaboração e apresentação da DVA segue as disposições estabelecidas no CPC 09, a seguir estudadas. 

    Referido Pronunciamento dispõe que a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: 

    • a) pessoal e encargos; 
    • b) impostos, taxas e contribuições; 
    • c) juros e aluguéis; 
    • d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 
    • e) lucros retidos/prejuízos do exercício.  
  • Fera


ID
2570620
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária tem uma política ambiental extensamente conhecida, na qual realiza a limpeza de toda a contaminação que venha a causar. Sabe-se que essa Sociedade Empresária apresenta boa reputação quanto ao cumprimento dessa política.


Não há nenhuma legislação ambiental na jurisdição que determine responsabilidade em caso de danos ambientais.


Durante uma atividade naval desenvolvida pela Sociedade Empresária, uma embarcação foi danificada e derramou uma quantidade substancial de óleo no mar.


A Sociedade Empresária concorda em pagar pelos custos da limpeza imediata e os custos contínuos de monitoramento e assistência aos pássaros e animais marinhos.


No momento, a Sociedade Empresária não consegue programar a data exata em que serão desembolsados os custos mencionados, mas consegue estimá- los com confiabilidade.


Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC TG 25 (R1) – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES, assinale a alternativa que indica a atitude CORRETA que a Sociedade Empresária deve tomar em relação ao registro contábil do dano ambiental por ela causado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Questão estilo FGV, nesses casos de poluição a chave da questão é essa:
    Empresa que tem política de pagar pelos danos ambientais = se fizer a besteira, reconhece a provisão (obrigação nao fomalizada)
    Empresa que NÃO tem política de pagar pelos danos ambientais = só reconhece provisão quando for PRATICAMENTE CERTA quando houver PROMULGAÇÃO da lei que a obrigue a limpar os danos (obrigação legal)

    CPC 25:

    21.  Um evento que não gera imediatamente uma obrigação pode gerá-la em data posterior, por força de alterações na lei ou porque um ato da entidade (por exemplo, uma declaração pública suficientemente específica) dá origem a uma obrigação não formalizada. Por exemplo, quando forem causados danos ambientais, pode não haver obrigação para remediar as consequências. Porém, o fato de ter havido o dano torna-se um evento que cria obrigações quando uma nova lei exige que o dano existente seja retificado ou quando a entidade publicamente aceita a responsabilidade pela retificação de modo a criar uma obrigação não formalizada.
     

    22.  Quando os detalhes de nova lei proposta ainda tiverem de ser finalizados, a obrigação surgirá somente quando for praticamente certo que a legislação será promulgada conforme a minuta divulgada. Para a finalidade desta Norma, tal obrigação é tratada como obrigação legal. As diferenças de circunstâncias relativas à promulgação tornam impossível especificar um único evento que torna a promulgação de lei praticamente certa. Em muitos casos será impossível estar praticamente certo da promulgação de legislação até que ela seja promulgada.

    bons estudos

  • Questão sobre a contabilização de provisões, conforme o CPC 25 – pronunciamento correlato da NBC TG 25 (R1).

    Conforme o CPC 25, que trata do tema, provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. Esse é o ponto principal para resolvermos a questão, pois é a grande diferença entre provisão e passivo contingente. Para entendermos melhor, vamos começar lembrando da definição de passivo, do CPC00 (R2):
    4.26 Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Conforme Montoto¹, uma provisão só deve ser reconhecida e contabilizada se atender simultaneamente às três condições abaixo definidas no CPC 25, item 14:
    “(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. "

    Em outras palavras, para que seja obrigatória a contabilização de uma provisão, o fato gerador tem que estar no passado, ser provável a saída de recursos e tem que ser possível uma estimativa confiável desse valor. Caso contrário, o fato não é considerado uma provisão a ser contabilizada e passa a ser considerado um Passivo Contingente.

    Exemplos mais comuns de Provisão:
    ■ Provisão para contingências trabalhistas;
    ■ Provisão para contingências cíveis;
    ■ Provisão para cobertura de garantias;
    ■ Provisão para danos ambientais;
    Etc.

    Atenção! Voltando para o caso concreto, perceba que estamos diante de uma obrigação não formalizada, pois a Sociedade “tem uma política ambiental extensamente conhecida, na qual realiza a limpeza de toda a contaminação que venha a causar", concordando em pagar pelos custos mencionados no caso hipotético.

    A definição de obrigação não formalizada é dada no próprio CPC:
    Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:
    (a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e
    (b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com essas responsabilidades


    Por isso, estamos diante de um passivo de prazo incerto, pois embora consigamos estima-lo com confiabilidade, não é possível “programar a data exata em que serão desembolsados os custos mencionados". Logo, a Sociedade deverá reconhecer uma provisão, no registro contábil do dano ambiental.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a Sociedade não deve reconhecer um passivo contingente. A própria questão traz a informação que o valor da obrigação pode ser estimado com confiabilidade.

    B) Errado, não deve reconhecer um passivo contingente. Nesse contexto, a Sociedade não tem alternativa senão liquidar a obrigação criada, e por isso, não podemos dizer que ela não é provável. Segundo a norma:
    17. Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:
    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou
    (b) no caso de
    obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação

    C) Certo, como vimos na explicação introdutória. Segundo a norma:
    21. Um evento que não gera imediatamente uma obrigação pode gerá-la em data posterior, por força de alterações na lei ou porque um ato da entidade (por exemplo, uma declaração pública suficientemente específica) dá origem a uma obrigação não formalizada. Por exemplo, quando forem causados danos ambientais, pode não haver obrigação para remediar as consequências. Porém, o fato de ter havido o dano torna-se um evento que cria obrigações quando uma nova lei exige que o dano existente seja retificado ou quando a entidade publicamente aceita a responsabilidade pela retificação de modo a criar uma obrigação não formalizada.

    D) Errado, há obrigação não formalizada nesse caso, e por isso, a Sociedade deve reconhecer uma provisão.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


ID
2570626
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA, risco de detecção é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    NBC TA 200 - OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA
     

    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções
     

    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria
     

    risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados
     

    risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade

    bons estudos

  • Complementando o comentário do Renato:

     

    Risco de Auditoria = Risco de Detecção + Risco de Distorção Relevante

    Risco de Distorção Relevante = Risco Inerente + Risco de Controle

     

    a) Risco de Distorção Relevante

    b) Risco de Auditoria

    c) GABARITO

    d) Risco de Controle


ID
2570629
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao realizar uma auditoria das Demonstrações Contábeis em uma instituição financeira, o auditor verificou a existência de fraude contra o Sistema Financeiro Nacional, praticada por empregados com funções significativas no Controle Interno.


Considerando-se o que estabelece a NBC TA 240 (R1) – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, assinale a opção CORRETA em relação à comunicação que o auditor deve fazer ao identificar a fraude.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    NBC TA 265 COMUNICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS DE CONTROLE INTERNO

    A9. A legislação ou os regulamentos em algumas jurisdições podem estabelecer requisito (especificamente para auditoria de entidade registrada em bolsa) para que o auditor comunique aos responsáveis pela governança ou a outras partes relevantes (como agências reguladoras) um ou mais tipos específicos de deficiência de controle interno que o auditor tenha identificado durante a auditoria. Quando a legislação ou o regulamento estabelecem termos e definições específicos para esses tipos de deficiência e requer que o auditor use esses termos e definições para fins de comunicação, o auditor usa esses termos e definições nas comunicações de acordo com os requisitos legais ou regulatórios

    NBC TA 240 RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE

    Comunicações às autoridades reguladoras e de controle (ver item 43)

    43.  Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve determinar se há responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um terceiro fora da entidade. Embora o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais informações sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem sobrepor-se ao dever de confidencialidade em algumas situações (ver itens A65 a A67).

    (...)

    A65.  O dever profissional do auditor de manter a confidencialidade das informações do cliente pode impedir que ele relate a fraude a uma parte fora da entidade cliente. Contudo, a responsabilidade legal do auditor e, em certas circunstâncias, o dever de confidencialidade pode ser passado por cima por estatuto, lei ou tribunais de direito. No Brasil, o auditor de instituição financeira tem o dever de relatar a ocorrência de fraude a autoridades de supervisão. Em outros segmentos o auditor também tem dever de relatar distorções nos casos em que a administração e os responsáveis pela governança deixam de adotar ações corretivas

    bons estudos

  • QUANTO A LETRA A,B e C.

    NBC TA 240. 41. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos tempestivamente a PESSOA DE NÍVEL APROPRIADO DA ADMINISTRAÇÃO que têm a responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes no âmbito de suas responsabilidades

    D

     Para comunicações de fraude em instituições financeira os itens A65 e A66 da norma são claros:

     

    A65. O dever profissional do auditor de manter a confidencialidade das informações do cliente pode impedir que ele relate a fraude a uma parte fora da entidade cliente. Contudo, a responsabilidade legal do auditor e, em certas circunstâncias, o dever de confidencialidade pode ser passado por cima por estatuto, lei ou tribunais de direito. No Brasil, o auditor de instituição financeira tem o dever de relatar a ocorrência de fraude a autoridades de supervisão. Em outros segmentos o auditor também tem dever de relatar distorções nos casos em que a administração e os responsáveis pela governança deixam de adotar ações corretivas.

    A66. O auditor pode considerar apropriado obter assistência jurídica para determinar o curso de ação apropriado nas circunstâncias, cujo propósito é verificar os passos necessários ao considerar aspectos de interesse público na fraude identificada.


ID
2570632
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TP 01 – PERÍCIA CONTÁBIL, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. O laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil têm por limite o próprio objeto da perícia deferida ou contratada.

II. A perícia contábil é de competência exclusiva de contador em situação regular perante o Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição.

III. Os procedimentos periciais contábeis visam a fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    NBC TP 01 - PERÍCIA CONTÁBIL

    3. O laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil têm por limite o próprio objeto da perícia deferida ou contratada.

    4. A perícia contábil é de competência exclusiva de contador em situação regular perante o Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição.

    16. Os procedimentos periciais contábeis visam fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

  • Letra "A"


    Nbct tp 01


    3. O laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil têm por limite o próprio objeto da perícia deferida ou contratada.

  • Item I: vimos que o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil têm por limite o próprio objeto da perícia deferida ou contratada. CORRETO

    Item II: segundo a norma, a perícia contábil é de competência exclusiva de contador em situação regular perante o Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição. CORRETO

    Item III: aprendemos que os procedimentos periciais contábeis visam fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. CORRETO

    Gabarito: Alternativa A


ID
2570635
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando-se o que estabelece a NBC TP 01 – PERÍCIA CONTÁBIL, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    NBC TP 01 – PERÍCIA CONTÁBIL

    A) ERRADO

    7. O perito-assistente pode, logo após sua contratação, manter contato com o advogado da parte que o contratou, requerendo dossiê completo do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais no que for pertinente à perícia.

    B) ERRADO

    49. Os peritos devem consignar, no final do laudo pericial contábil ou do parecer técnico-contábil, de forma clara e precisa, as suas conclusões.

    C) ERRADO

    66. Quando se tratar de laudo pericial contábil, assinado em conjunto pelos peritos, há responsabilidade solidária sobre o referido documento.

    D) CERTO

    41. Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer técnicocontábil.

  • questão retirada da NBC TP 01.

    Item A: O perito-assistente pode, logo após sua contratação, manter contato com o advogado da parte que o contratou, requerendo dossiê completo do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais no que for pertinente à perícia. INCORRETO

    Item B: sabemos que os peritos devem consignar, no final do laudo pericial contábil ou do parecer técnico-contábil, de forma clara e precisa, as suas conclusões. INCORRETO

    Item C: vimos que quando se tratar de laudo pericial contábil, assinado em conjunto pelos peritos, há responsabilidade solidária sobre o referido documento. INCORRETO

    Item D: Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer técnico-contábil. CORRETO

    Gabarito: Alternativa D


ID
2570638
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Maior participação feminina no mercado de trabalho

                                 injetaria 382 bilhões de reais na economia

                                              por Dimalice Nunes


      Em 2014, os líderes do G20 se comprometeram a reduzir em 25% a diferença nas taxas de participação entre homens e mulheres até 2025. O relatório da OIT estima que, se esse objetivo fosse alcançado em nível global, ele teria o potencial de adicionar 5,8 trilhões de dólares à economia de todo o mundo, além de gerar grandes receitas fiscais em potencial.

      Por exemplo, a receita global de impostos poderia aumentar em 1,5 trilhão de dólares, a maior parte em países emergentes (990 bilhões de dólares) e desenvolvidos (530 bilhões de dólares). A África do Norte, os Estados Árabes e o Sul da Ásia teriam os maiores benefícios, já que nessas regiões as diferenças nas taxas de participação entre homens e mulheres superam os 50 pontos percentuais.

      De acordo com a OIT, a desigualdade de gênero continua a ser um dos desafios mais urgentes que o mundo do trabalho enfrenta. As mulheres são substancialmente menos propensas do que os homens a participar do mercado de trabalho e, uma vez no mercado de trabalho, elas têm menor probabilidade do que os homens de encontrar emprego, afirma o relatório. Além disso, a qualidade desse emprego ainda preocupa.


Desemprego maior para elas


      Quando as mulheres participam do mercado de trabalho, elas têm maior probabilidade de estarem desempregadas do que os homens. Globalmente, a taxa de desemprego para as mulheres em 2017 é de 6,2%, representando uma diferença de 0,7 ponto percentual com relação à taxa de desemprego dos homens, de 5,5%.

      No Brasil, entre 2012 e 2016, com a retração econômica, o índice de desemprego medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 7,9% para 12% – 13,6% na medida mais recente – enquanto a taxa de ocupação da população caiu de 56,3% em 2012 para 54% em 2016. Entre as mulheres o desemprego no fim de 2016 era de 13,8% enquanto atingiu 10,7% para os homens.

Em 2018, a OIT espera que as taxas de desemprego permaneçam relativamente inalteradas, o que manterá a desigualdade no atual patamar, sem nenhuma melhora esperada antes de 2021, com base nas tendências atuais.


      Entre as mulheres empregadas em todo o mundo, quase 15% são trabalhadoras familiares não remuneradas, em comparação com mais de 5% dos homens. Nos países em desenvolvimento, onde cerca de 36,6% das mulheres e apenas 17,2% dos homens são empregados como trabalhadores familiares não remunerados, a diferença é maior, de 19 pontos percentuais. 


Mudança cultural


      A preferência e a decisão da mulher de participar no mercado de trabalho e seu acesso a empregos de qualidade podem ser afetados por uma série de fatores, incluindo discriminação, educação, tarefas de cuidado não remuneradas, equilíbrio entre trabalho e família e estado civil. 

      A conformidade do papel de gênero também afeta a restrição das oportunidades de trabalho decente para as mulheres. O relatório mostra que 20% dos homens e 14% das mulheres pensam que não é aceitável para uma mulher trabalhar fora de casa.

      Além dos benefícios econômicos, um maior engajamento feminino na força de trabalho teria um impacto positivo no seu bem-estar, já que a maioria das mulheres gostaria de trabalhar, 58%.

      O relatório recomenda medidas abrangentes para melhorar a igualdade das condições de trabalho e reformular os papéis de gênero, como promover a igualdade de remuneração; abordar as causas da segregação ocupacional e setorial; reconhecer, reduzir e redistribuir as tarefas de cuidado não remuneradas; e transformar as instituições para prevenir e eliminar a discriminação, a violência e o assédio no mundo do trabalho.

      Políticas públicas são essenciais para amparar a entrada e a permanência das mulheres no mercado de trabalho, mas as empresas podem e devem ser agentes de mudança cultural. A startup ImpulsoBeta se propõe a criar estratégias e colocar em prática ações para promover a diversidade de gênero dentro das empresas.

      A sócia-fundadora da empresa, Renata Moraes, explica que, mesmo entre as grandes empresas, poucas têm de fato estratégias de recursos humanos para a valorização do capital humano. “Os princípios teóricos já estão estabelecidos, há diretrizes da ONU Mulheres. O desafio é convencer os CEOs de que isso (a inclusão e retenção de mulheres) é um valor para o negócio", afirma.

      Renata explica que existem crenças profundamente arraigadas nas empresas, como a de que mulheres serão menos comprometidas que os homens em determinadas fases da vida, como quando têm filhos. "A cultura do trabalho não é a cultura da diversidade. Ainda se vê valor na disponibilidade 24 por 7, mas homens mais jovens também não estão mais dispostos a isso", lembra. "As empresas se dizem meritocráticas, mas não observam de fato os resultados. A definição do que é talento e comprometimento replicam ideais que são contraditórios", conclui.

      A OIT prevê que essas taxas permanecerão inalteradas em 2018. No Brasil, mulheres são 56% da força de trabalho, índice melhor que a média global, mas ainda assim 22,1 pontos percentuais menor que a masculina, estimada em 78,2%.

Dimalice Nunes in Revista Carta Capital, — publicado 26/06/2017 00h16, última modificação 23/06/2017 17h2, https://www.cartacapital.com.br/sociedade/maior-participacao-feminina-no-mercado-de-trabalho-injetaria-382- bilhoes-de-reais-na-economia (texto adaptado) 

Segundo Luiz Carlos Travaglia, Professor de Língua Portuguesa e Linguística e pesquisador do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia, o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, essas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo.

(http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/g00003.ht)


Sobre o texto em estudo, está CORRETA a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • acho que trocaram o texto

  • As questoes nao tem nada a ver com o texto.

  • Não entendi ???

  • As questões não se referem ao texto.

  • Achei que eu tava louca lendo essas alternativas

  • Pensei que era só eu que tinha observado "esquisitisse" nas alternativas. Deveria haver uma opção, tipo: Nenhuma  das assertivas anteriores.

  • Pessoal,

     

    se vocês clicarem em "texto associado", serão remetidos ao texto referência da questão!

     

    De fato, misturaram tudo..

  • o texto fala em gênero textual, e o examinador coloca sobre participação das mulheres no mercado de trabalho! procurando essa mulher até em 2040 no texto... kkkkk

  •  Pensei: "serrá que estou icando esclerosada de tanto estudar"???!!!!, não notei nada no texto que se reira a mulheres. kkkkkkkkk

  • a)Trata-se de um texto cuja intenção é informar sobre a participação das mulheres no mercado global de trabalho e, para isso, usa predominantemente a denotação.  CORRETA: É um texto totalmente informativo, ou seja, com sentido real e literal.

     

    b)Publicado em uma revista semanal jornalística, suporte com predominância de notícias e reportagens, apresenta número significativo de metáforas, o que deixa o texto mais acessível ao leitor. ERRADA: Não encontrei metáforas nesse texto.

     

    c)Com predomínio da linguagem informal, o texto garante, pela coloquialidade, o alcance de seu público alvo, interessado em atualidades e exigente pouco afeito a linguagens rebuscadas. ERRADA:  É um texto da UNICAMP, claramente formal.

     

    d)Apresenta-se predominantemente expositivo, o que se garante pelo tom opinativo acerca dos dados apresentados, promovendo a qualidade do trabalho feminino em favor do crescimento global.  ERRADA: O texto é informativo e jornalístico. Não há nenhum questionamento sobre a qualidade do trabalho feminino.

  • A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo assim um caráter prático e utilitário. É utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, entre outros.

  • Eu achei que o enunciado era o texto rsrs... mas tem que clicar em "texto associado"

  •  "texto associado"

  • É um texto informativo.

    A.

  • O ano é 2044. Eu continuo a procurar a participação das mulheres no mercado de trabalho.

    Veja o texto associado.

  • kkkkkkkk que questao desgramada. O texto associado está em cima.

  •    Maior participação feminina no mercado de trabalho

                     injetaria 382 bilhões de reais na economia

                           por Dimalice Nunes

    a) Trata-se de um texto cuja intenção é informar sobre a participação das mulheres no mercado global de trabalho e, para isso, usa predominantemente a denotação. ( v ) GABARITO

    d)Apresenta-se predominantemente expositivo, o que se garante pelo tom opinativo acerca dos dados apresentados, promovendo a qualidade do trabalho feminino em favor do crescimento global. ( X


ID
2570641
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Maior participação feminina no mercado de trabalho

                                 injetaria 382 bilhões de reais na economia

                                              por Dimalice Nunes


      Em 2014, os líderes do G20 se comprometeram a reduzir em 25% a diferença nas taxas de participação entre homens e mulheres até 2025. O relatório da OIT estima que, se esse objetivo fosse alcançado em nível global, ele teria o potencial de adicionar 5,8 trilhões de dólares à economia de todo o mundo, além de gerar grandes receitas fiscais em potencial.

      Por exemplo, a receita global de impostos poderia aumentar em 1,5 trilhão de dólares, a maior parte em países emergentes (990 bilhões de dólares) e desenvolvidos (530 bilhões de dólares). A África do Norte, os Estados Árabes e o Sul da Ásia teriam os maiores benefícios, já que nessas regiões as diferenças nas taxas de participação entre homens e mulheres superam os 50 pontos percentuais.

      De acordo com a OIT, a desigualdade de gênero continua a ser um dos desafios mais urgentes que o mundo do trabalho enfrenta. As mulheres são substancialmente menos propensas do que os homens a participar do mercado de trabalho e, uma vez no mercado de trabalho, elas têm menor probabilidade do que os homens de encontrar emprego, afirma o relatório. Além disso, a qualidade desse emprego ainda preocupa.


Desemprego maior para elas


      Quando as mulheres participam do mercado de trabalho, elas têm maior probabilidade de estarem desempregadas do que os homens. Globalmente, a taxa de desemprego para as mulheres em 2017 é de 6,2%, representando uma diferença de 0,7 ponto percentual com relação à taxa de desemprego dos homens, de 5,5%.

      No Brasil, entre 2012 e 2016, com a retração econômica, o índice de desemprego medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 7,9% para 12% – 13,6% na medida mais recente – enquanto a taxa de ocupação da população caiu de 56,3% em 2012 para 54% em 2016. Entre as mulheres o desemprego no fim de 2016 era de 13,8% enquanto atingiu 10,7% para os homens.

Em 2018, a OIT espera que as taxas de desemprego permaneçam relativamente inalteradas, o que manterá a desigualdade no atual patamar, sem nenhuma melhora esperada antes de 2021, com base nas tendências atuais.


      Entre as mulheres empregadas em todo o mundo, quase 15% são trabalhadoras familiares não remuneradas, em comparação com mais de 5% dos homens. Nos países em desenvolvimento, onde cerca de 36,6% das mulheres e apenas 17,2% dos homens são empregados como trabalhadores familiares não remunerados, a diferença é maior, de 19 pontos percentuais. 


Mudança cultural


      A preferência e a decisão da mulher de participar no mercado de trabalho e seu acesso a empregos de qualidade podem ser afetados por uma série de fatores, incluindo discriminação, educação, tarefas de cuidado não remuneradas, equilíbrio entre trabalho e família e estado civil. 

      A conformidade do papel de gênero também afeta a restrição das oportunidades de trabalho decente para as mulheres. O relatório mostra que 20% dos homens e 14% das mulheres pensam que não é aceitável para uma mulher trabalhar fora de casa.

      Além dos benefícios econômicos, um maior engajamento feminino na força de trabalho teria um impacto positivo no seu bem-estar, já que a maioria das mulheres gostaria de trabalhar, 58%.

      O relatório recomenda medidas abrangentes para melhorar a igualdade das condições de trabalho e reformular os papéis de gênero, como promover a igualdade de remuneração; abordar as causas da segregação ocupacional e setorial; reconhecer, reduzir e redistribuir as tarefas de cuidado não remuneradas; e transformar as instituições para prevenir e eliminar a discriminação, a violência e o assédio no mundo do trabalho.

      Políticas públicas são essenciais para amparar a entrada e a permanência das mulheres no mercado de trabalho, mas as empresas podem e devem ser agentes de mudança cultural. A startup ImpulsoBeta se propõe a criar estratégias e colocar em prática ações para promover a diversidade de gênero dentro das empresas.

      A sócia-fundadora da empresa, Renata Moraes, explica que, mesmo entre as grandes empresas, poucas têm de fato estratégias de recursos humanos para a valorização do capital humano. “Os princípios teóricos já estão estabelecidos, há diretrizes da ONU Mulheres. O desafio é convencer os CEOs de que isso (a inclusão e retenção de mulheres) é um valor para o negócio", afirma.

      Renata explica que existem crenças profundamente arraigadas nas empresas, como a de que mulheres serão menos comprometidas que os homens em determinadas fases da vida, como quando têm filhos. "A cultura do trabalho não é a cultura da diversidade. Ainda se vê valor na disponibilidade 24 por 7, mas homens mais jovens também não estão mais dispostos a isso", lembra. "As empresas se dizem meritocráticas, mas não observam de fato os resultados. A definição do que é talento e comprometimento replicam ideais que são contraditórios", conclui.

      A OIT prevê que essas taxas permanecerão inalteradas em 2018. No Brasil, mulheres são 56% da força de trabalho, índice melhor que a média global, mas ainda assim 22,1 pontos percentuais menor que a masculina, estimada em 78,2%.

Dimalice Nunes in Revista Carta Capital, — publicado 26/06/2017 00h16, última modificação 23/06/2017 17h2, https://www.cartacapital.com.br/sociedade/maior-participacao-feminina-no-mercado-de-trabalho-injetaria-382- bilhoes-de-reais-na-economia (texto adaptado) 

“A diminuição das diferenças de gênero no mercado de trabalho poderia aumentar o PIB brasileiro em 3,3%, ou 382 bilhões de reais, e acrescentar 131 bilhões de reais às receitas tributárias. Para isso, seria necessário o Brasil reduzir em 25% a desigualdade na taxa de presença das mulheres no mundo do trabalho até 2025, compromisso já assumido pelos países que compõem o G20. "Os dados fazem parte do estudo Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo – Tendências para Mulheres 2017, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


Em números absolutos, se a participação feminina crescesse 5,5 pontos percentuais, o mercado de trabalho brasileiro ganharia uma mão de obra de 5,1 milhões de mulheres. Ainda segundo os dados da OIT, a taxa de participação na força de trabalho global para as mulheres em 2017 é de pouco mais de 49%, 27 pontos percentuais menor do que a taxa para os homens (76%).”


Quanto à coesão textual do trecho em destaque, está CORRETA a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gab D. Alguém poderia explicar o erro da C?

  • GABARITO D

     

    A diminuição das diferenças de gênero no mercado de trabalho poderia aumentar o PIB brasileiro em 3,3%, ou 382 bilhões de reais, e acrescentar 131 bilhões de reais às receitas tributárias. Para isso, seria necessário o Brasil reduzir em 25% a desigualdade na taxa de presença das mulheres no mundo do trabalho até 2025, compromisso já assumido pelos países que compõem o G20.

    Resumindo : Para a diminuição...(1ºParágrafo) seria necessário reduzir a desigualdade..(2º Parágrafo)

     

    Sobre  a C:

    C) Em números absolutos, se a participação feminina crescesse 5,5 pontos percentuais,   (HIPÓTESE/ CONDIÇÃO)

    o mercado de trabalho brasileiro ganharia uma mão de obra de 5,1 milhões de mulheres.  (RESULTADO)