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Prova CONSULPLAN - 2018 - CFC - Bacharel em Ciências Contábeis - 2º Exame


ID
2806591
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária Alfa, encerrado em 31/12/2016, apresentava um ativo imobilizado reconhecido ao valor contábil de R$ 80.000,00. Em 31/12/2017, a Sociedade Empresária Alfa encontrou indicações observáveis de que o valor desse ativo imobilizado diminuiu significativamente ao longo do ano de 2017, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do seu uso normal. Ademais, a Sociedade Empresária Alfa tinha evidências disponíveis, provenientes de seus relatórios internos, indicando que o desempenho econômico desse ativo imobilizado seria pior que o esperado. Sabendo disso, a Sociedade Empresária Alfa, em 31/12/2017, reconheceu a perda por desvalorização desse ativo imobilizado, assegurando que ele estivesse registrado contabilmente por valor que não excedesse seu valor de recuperação.

Informações complementares levantadas sobre esse ativo imobilizado:

• Em 31/12/2007, as expectativas de mercado para o valor justo desse ativo foram dadas pelos fluxos de caixa futuros líquidos de despesas de alienação, sendo: Ano 2018 R$ 30.000,00; Ano 2019 R$ 20.000,00; Ano 2020 R$ 30.000,00.
• Os fluxos de caixa futuros líquidos de despesas de alienação foram determinados com base no valor indicado pelas expectativas de mercado, em 31/12/2017, em relação à vida útil remanescente de 3 anos para esse ativo.
• Em 31/12/2017, a taxa de desconto que refletia avaliações de mercado sobre o valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos desse ativo imobilizado era de 12% ao ano.
• Em 31/12/2017, a expetativa era que, ao final de sua vida útil remanescente, o ativo teria valor residual igual a zero.

Considerando-se somente as informações apresentadas e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos e NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo, assinale, entre as alternativas a seguir, aquela com o valor que mais se aproxima da perda por desvalorização do ativo imobilizado que a Sociedade Empresária Alfa reconheceu contabilmente em 31/12/2017. Considere ainda que se tratou de um ativo individual e que ele não havia sofrido nenhum tipo de reavaliação.

Alternativas
Comentários
  • Qual a informação devemos obter para responder a essa questão? Resposta: o valor da perda por desvalorização do Ativo Imobilizado, o qual é obtido realizando-se o Teste de Recuperabilidade.

    Por ocasião da realização do Teste de Recuperabilidade confrontamos o valor contábil (VC) com o valor recuperável (VR), optando-se pelo menor valor entre os dois; logo, considerando as informações contidas no enunciado da questão temos:

    VC => R$ 80.000,00

    VR => ??????? (ainda não sabemos, portanto teremos que calcular para descobrir

    Importante: há uma incoerência nessa questão, pois todos os demais itens da questão tem por parâmetro de tempo o ano de 2017, mas o primeiro item das informações complementares apresenta como data parâmetro o ano de 2007, o que torna inviável o cálculo se observarmos as datas das despesas que são para os anos de 2018, 2019 e 2020; ou seja, há um lapso de tempo e valores entre 2007 e 2018, o que tornaria inviável a realização dos cálculos. Portanto essa questão certamente gerou recurso e com razão.

    Mas se ela tivesse sido elaborada corretamente, e na primeira informação complementar tivessemos o ano de 2017, logo calcularíamos o Valor Presente dos valores apresentados referentes aos anos de 2018, 2019 e 2020:

    VP=VF/(1+i)^n, onde:

    VP=Valor Presente

    VF=Valor Futuro

    i= taxa

    n=tempo

    2018

    30.000,00/(1+0,12)^1= 26.785,71

    2019

    20.000,00/(1+0,12)^2=15.943,88

    2020

    30.000,00/(1+0,12)^3=21.353,41

    TOTAL......................................................64.083,00 (Valor Recuperável atualizado ao Valor Presente no ano de 2017).

    Portanto:

    VC=>       R$ 80.000,00

    (-) VR=> (R$ 64.083,00)

    (=)             R$ 15.917,00 => Perda por desvalorização, pois o valor recuperável é menor que o valor contábil.

  • A gente fica 2h fazendo as contas do valor presente na mão, na raça, com lágrimas e suor.... acha o resultado de 64.083 mas não presta atenção q a questão pede é a perda

    (lágrimas)

  • Não sei se o motivo foi esse, no enunciado ela fala 2007 ao invés de 2017, pode ser que tenha sido anulado por esse motivo, nao da pra sber porque tem que entrar com o cpf na consulplan e só quem fez a prova tem acesso


ID
2806594
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária produz certo tipo de produto agrícola que é negociado em dois diferentes mercados ativos (Mercado A e Mercado B) a preços diferentes. A Sociedade Empresária pode acessar os preços do produto agrícola nesses dois mercados na data de sua mensuração. Outras informações também são conhecidas por essa Sociedade Empresária:

    Mercado A
• R$ 59,00/saca → preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
• R$ 4,00/saca → custos de transação no Mercado A.
• R$ 4,00/saca → custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.

    Mercado B
• R$ 60,00/saca → preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
• R$ 6,00/saca → custos de transação no Mercado B.
• R$ 4,00/saca → custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.

• Tanto o Mercado A quanto o Mercado B não são considerados o mercado principal para esse produto agrícola.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo e NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, assinale a alternativa que apresenta o valor correto da mensuração do valor justo do produto agrícola negociado pela Sociedade Empresária.

Alternativas
Comentários
  • CPC 46

    Transação

    16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:

    (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou

    Veja que a questão elimina tal passibilidade: "Tanto o Mercado A quanto o Mercado B não são considerados o mercado principal para esse produto agrícola".

     

    (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

    Então, restou o mercado mais vantajoso!

     

    25. O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) [...] não deve ser ajustado para refletir custos de transação.

     

    26. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado.

     

    Preço para escolha do produto mais vantajoso:

     

     Mercado A

    (+) R$ 59/saca → preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.

    (-) R$ 4/saca → custos de transação no Mercado A.

    (-)R$ 4/saca → custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.

    (=) Preço (Mercado A) → R$ 51/saca

     

        Mercado B

    (+) R$ 60/saca → preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.

    (-) R$ 6/saca → custos de transação no Mercado B.

    (-) R$ 4/saca → custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.

    (=) Preço (Mercado B) → R$ 50/saca

     

    Devemos considerar o Preço (Mercado A).........R$ 51/saca, pois é o maior! 

     

    Mas, esse é o VR JUSTO? R.: NÃO. O VR R$ 51/saca é apenas para a escolha do preço mais vantajoso!

     

    O VR JUSTO é:

    Mercado A

    (+) R$ 59/saca → preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.

    (-) R$ 4/saca → custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.

    (=) Preço (VR JUSTO) → R$ 55/saca

     

    GAB. C

  • Segundo o enunciado tanto o Mercado A quanto o Mercado B não são considerados o mercado principal. Sendo assim, vamos calcular o Valor Justo em função do mercado mais vantajoso. Desta forma:

    Conclui-se, portanto, que o Mercado A é o mais vantajoso. Assim, o valor justo do ativo será dado pelo preço de venda (R$ 59) deduzido dos custos de transporte (R$ 4). 

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Questão sobre mensuração do valor justo, conforme CPC 46 correlato da NBC TG 46 (R2).

    Primeiramente, é importante lembrar que o CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o “preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração".

    Em outras palavras, para um ativo, o valor justo seria, na data da mensuração, o preço recebido pela venda desse ativo em uma transação ordenada (não forçada) em mercado principal (ou mais vantajoso, na ausência do principal), sob condições correntes de mercado. E esse preço será o preço diretamente observado no mercado ou, na sua ausência, o preço estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

    Ocorre que, conforme manual da Fipecafi¹, os custos de transação, por não serem uma característica do ativo (ou passivo), mas da transação, podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação e, portanto, não devem afetar a mensuração a valor justo. Diferentemente dos custos de transporte, que podem ser considerados na mensuração, caso a localização seja uma característica do ativo (por exemplo commodities: custo de transporte para vender amendoim no Ceasa de SP x Ceasa do RJ).

    DICA: Essa lógica serve para fins de mensuração do valor justo. Para fins de determinação do mercado mais vantajoso, como é uma avaliação da própria entidade, incluem-se tanto os custos de transação quanto os custos de transporte. Resumindo essas informações, temos o seguinte:

    Mensuração do valor justo > entra custos de transporte, se for uma característica do ativo
    Determinação do mercado mais vantajoso > custos de transporte + custos de transação

    É isso o que afirma o pronunciamento, de forma mais técnica:

    25. O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para mensurar o valor justo do ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir custos de transação. Os custos de transação devem ser contabilizados de acordo com outras normas. Os custos de transação não são uma característica de um ativo ou passivo; em vez disso, são específicos de uma transação e podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação para o ativo ou passivo.
    26. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado


    Feita toda a revisão, podemos calcular o valor da mensuração do valor justo do produto agrícola na prática:

    [1] Determinação do mercado mais vantajoso
    Veja que na ausência de mercado principal, que é o caso trazido pela questão, precisamos definir o mercado mais vantajoso (A ou B) para mensurar o valor justo. Basta sabermos qual maximiza o valor que seria recebido para vender o ativo, após levar em consideração os custos de transação e os custos de transporte:

    Mercado A: R$ 59 – R$ 4 – R$ 4 = R$ 51 >>> mercado mais vantajoso
    Mercado B: R$ 60 – R$ 6 – R$ 4 = R$ 50

    [2] Mensuração do valor justo
    Como a localização é uma característica do produto agrícola, o preço deve ser ajustado para refletir os custos que seriam incorridos para transportar o ativo ao local atual do mercado:
    Mercado A: R$ 59 – R$ 4 (transportes) = R$ 55

    O valor correto da mensuração é R$ 55/saca.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • CPC-46 Mensuração a valor Justo

    1a) Pergunta: Existe Mercado Principal ? Se, SIM (PV - Custos transação - transporte) = Lucro

    Se, NÃO ==> encontra-se qual é o mercado MAIS VANTAJOSO

    Rubricas A B

    PV 59,00 60,00

    (-)Custos trans. (4,00) (6,00)

    (-)Custos transp.(4,00) (4,00)

    ----------------------------------------------------------------------------

    Totais 51 (+ Vantajoso) 50

    Mercado A ( + Vantajoso), apura-se o valor Justo a ser registrado

    PV 59,00

    (-) C.Transp.(4,00)

    ------------------------------

    Vr. JUSTO 55,00

    Bons estudos


ID
2806600
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A partir do que dispõe a NBC TG 27 (R4), que estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados, analise as afirmativas a seguir, marque C para correto ou I para incorreto, se a Sociedade Empresária Gama agiu em concordância a essa norma.

( ) Ao adquirir o ativo imobilizado “A” a Sociedade Empresária Gama pagou R$ 10.000,00 para colocá-lo no local e em condições necessárias para que fosse capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do custo inicial do ativo imobilizado “A”.
( ) A Sociedade Empresária Gama pagou R$ 25.000,00 em propaganda e atividades promocionais para introduzir novos produtos provenientes do ativo imobilizado “B”. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do valor contábil do ativo imobilizado “B”.
( ) A Sociedade Empresária Gama apresentou prejuízos operacionais iniciais de R$ 10.000,00, incorridos enquanto se estabelecia a demanda pelos produtos que seriam produzidos pelo ativo imobilizado “C”. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do valor contábil do ativo imobilizado “C”.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Propaganda e atividades promocionais são despesas; prejuízo operacional inclui tanto custos como despesas, não são gastos ativados no imobilizado.
  • Basicamente tem que se pensar o seguinte: Quais são os custos estritamente necessários para deixar o ativo imobilizado em pleno funcionamento?

    A resposta da pergunta é resolução da questão.

  • I. Correta. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    II. Incorreta. Cita, ainda, exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado, como:

    (a) custos de abertura de nova instalação;

    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (d) custos administrativos e outros custos indiretos.

    III. Incorreta. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:

    (a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;

    (b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e

    (c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

  • Questão sobre a contabilização do ativo imobilizado, tratado no CPC 27 – Ativo Imobilizado, pronunciamento correlato a NBC TG 27 (R4).

    Os ativos imobilizados correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Exemplos clássicos são: Máquinas e equipamentos, móveis, veículos, instalações, etc.

    Conforme o CPC, na contabilização inicial do ativo imobilizado, ele deve ser mensurado pelo custo. Entretanto, o custo desse ativo não compreende somente o preço de aquisição, como poderíamos pensar, mas também quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração, entre outros custos.

    Alguns exemplos de custos diretamente atribuíveis são: custos com a preparação do local, frete (para instalação), testes para verificar se está funcionando adequadamente, etc. Dessa forma, devemos analisar cada uma dessas alternativas, tendo em mente o seguinte: quais são os custos essenciais para colocar o ativo em funcionamento?

    1ª) Correto, como vimos, esse valor deve ser reconhecido como parte do custo inicial do ativo, conforme o CPC 27:
    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
    (...)
    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo
    no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

     2ª) Incorreto, propaganda e atividades promocionais são despesas, gastos realizados para obtenção de receitas, não são custos do ativo, conforme o CPC 27:
    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
    (...)
    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);


    3ª) Incorreto, custos incorridos enquanto se estabelecia a demanda também são despesas, não tem a ver com o funcionamento do ativo, conforme o CPC 27:
    20. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
    (...)
    (b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e


    A sequência está correta em C, I, I.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • CPC 27 - Ativo imobilizado

    Quando uma empresa apresentar prejuízos operacionais não incluir no valor contábil.


ID
2806603
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade do setor de educação está passando por um momento de reestruturação em suas atividades operacionais. A entidade está comprometida com o plano de vender suas atuais instalações (prédio sede, móveis e equipamentos) para subsidiar financeiramente a aquisição de novas instalações em outro bairro da cidade. A entidade já iniciou ações para localizar comprador, mas continua utilizando as atuais instalações até que as novas sejam adquiridas. Em sua última reunião, a diretoria da entidade resolveu não transferir as atuais instalações a um eventual comprador até que a compra das novas instalações seja efetuada. Apesar de ignorar termos habituais e costumeiros para a venda de ativos desse tipo, a entidade está disposta a manter um compromisso firme de compra – com algum eventual comprador, comprometendo-se a transferir as atuais instalações assim que as novas estiverem prontas para uso pela entidade. Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 31 (R4) – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada


    Classificação de ativo não circulante como mantido para venda


    6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.


    7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.


    8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

  • " Letra B"

  • Ademais, além da resposta muito bem demonstrada pela minha colega Sara, temos que lembrar de uma diretriz basilar da contabilidade: A primazia da essência sob a forma. A essência das ações da companhia nos demonstram claramente que o conjunto de ativos operacionais ainda encontra-se em atividade e que a empresa não sabe ao certo quando irá se desfazer deles. Porquanto, não pode e nem cabe a contabilidade evidenciar fato não ocorrido.

  • A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

    Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

    Com isso, conclui-se que o item não cumpre com os requisitos de classificação como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, pois o enunciado menciona claramente que “apesar de ignorar termos habituais e costumeiros para a venda de ativos desse tipo, a entidade está disposta a manter um compromisso firme de compra – com algum eventual comprador, comprometendo-se a transferir as atuais instalações assim que as novas estiverem prontas para uso pela entidade.

    Assim, correta a alternativa B.

  • Questão sobre a classificação de um ativo não circulante (instalações) como mantido para venda, de acordo com o CPC 31 – pronunciamento correlato a NBC TG 31 (R4).

    Situações como essa citada pela questão são comuns em momentos de reestruturação das atividades operacionais da empresa. Quando tratamos de ativos não circulantes (ANC) colocados à venda, esses ativos recebem tratamento contábil específico, em termos de classificação, apresentação e mensuração do ativo, e por isso, o CPC 31 define alguns requisitos de classificação.

    Nesse sentido, o CPC 31 dispõe:
    7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

    Em outras palavras, para classificar um ANC como mantido para venda, não basta apenas a intenção da entidade de vender o ativo, faz-se necessário que o ativo, nas suas condições atuais, esteja em condições de ser vendido e que a transação de venda seja altamente provável.

    Perceba que não é o caso da questão, principalmente por causa desses trechos:
    “Em sua última reunião, a diretoria da entidade resolveu não transferir as atuais instalações a um eventual comprador até que a compra das novas instalações seja efetuada.
    (...) comprometendo-se a transferir as atuais instalações assim que as novas estiverem prontas para uso pela entidade. "


    Ou seja, o ativo (atuais instalações) não está disponível para venda imediata. O compromisso de compra, com essa condição, não configura disponibilidade imediata de venda das atuais instalações, e por isso, o ANC não pode ser classificado como mantido para venda.

    Feita a revisão, agora podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, como vimos, as instalações não estão disponíveis para venda imediata.

    B) Certo, não só por causa da impossibilidade de venda imediata do ativo. Mas também porque não temos elementos para considerar que a venda seja altamente provável. Para que isso aconteça, além da diretoria demonstrar comprometimento com o plano de venda e ter iniciado um programa para localizar compradores, o ativo deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente – não temos nenhuma informação sobre isso na questão.

    C) Errado, o início das ações para localizar comprador é somente um dos vários requisitos que são necessários para classificar o ativo nessa categoria.  

    D) Errado, o compromisso firme de compra para transferência futura não indica disponibilidade imediata de venda.  

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Classifica-se como Ativo Imobilizado para Venda somente quando NÃO estiver sendo utilizado para fins operacionais da empresa.


ID
2806606
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Sociedade Empresária Delta trabalha no segmento de material de transporte rodoviário e é líder no segmento de venda de peças para veículos de grande porte (caminhões, ônibus, carretas etc.). A partir de consultas aos relatórios internos dessa sociedade, as seguintes informações foram coletadas sobre o seu patrimônio; analise-as.

I. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um terreno mantido para valorização de capital a longo prazo e não pretende vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos negócios.
II. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel mantido para uso na produção de peças para ambos os seus segmentos operacionais. Uma parte insignificante desse imóvel se encontra sem uso e outra entidade tentou adquiri-la, mas a Sociedade Empresária Delta não poderia aliená-la separadamente.
III. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel que se encontra ocupado por seus empregados. Futuramente a empresa pretende ocupar o imóvel para alocar parte de seu setor administrativo.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 28 (R4) – Propriedade para investimento, pode(m) ser classificada(s) como propriedade(s) para investimento(s) apenas a(s) propriedade(s) descrita(s) em

Alternativas
Comentários
  • CPC 28

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:

    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou

    (b) venda no curso ordinário do negócio.

     

    I. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um terreno mantido para valorização de capital a longo prazo e não pretende vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos negócios.

    Certo!

     

    II. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel mantido para uso na produção de peças para ambos os seus segmentos operacionais. Uma parte insignificante desse imóvel se encontra sem uso e outra entidade tentou adquiri-la, mas a Sociedade Empresária Delta não poderia aliená-la separadamente.

    Errado!

    10. [...] a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

     

    III. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel que se encontra ocupado por seus empregados. Futuramente a empresa pretende ocupar o imóvel para alocar parte de seu setor administrativo.

    Errado!

    9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste pronunciamento:

    (c) [...] propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) [...];

     

    GAB. A

  • Além das respostas muito bem colocadas dos meus colegas, vale lembrar que além do CPC 28 - Propriedade para investimentos, a lei 6.404/76 norma mãe da contabilidade societária nos deixa claro que só pode ser classificado como investimento: "em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa"

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Correta. Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital.

    II. Incorreta. Trata-se de Ativo Imobilizado, visto estar mantido para uso na produção de peças para ambos os seus segmentos operacionais.

    III. Incorreta. Trata-se de Ativo Imobilizado, considerando que se encontra ocupado por seus empregados.

  • Questão sobre a classificação da propriedade para investimento, conforme CPC 28 – pronunciamento correlato a NBC TG 28 (R4).

    Conforme Montoto¹, o CPC 28, em seu item 5, define que propriedades para investimentos são somente as aplicações de recursos em terrenos e/ou edifícios com o objetivo de alugar ou valorizar. Exemplos são elencados no item 8:
    “(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;
    (...)
    (c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
    (d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
    (e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento. "


    Consequentemente, a classificação não comporta propriedades para:
    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
    (b) venda no curso ordinário do negócio.

    Feita a revisão, basta analisarmos as alternativas procurando por propriedades que podem ser classificadas para investimento, ou seja, que a aplicação do recurso tenha como objetivo alugar/valorizar.

    I) Certo, terreno mantido para valorização de capital, como vimos, pode ser classificado como propriedade para investimento.  

    II) Errado, imóvel para uso na produção não pode ser classificado nessa categoria, a não ser que a parte em uso fosse insignificante (dado que não a entidade não pode alienar e contabilizar separadamente) conforme o CPC 28:
    10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

    III) Errado, imóvel ocupado pelos empregados não pode ser classificado nessa categoria, conforme o CPC 28:
    9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste pronunciamento:
    c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver CPC 27 e CPC 06), incluindo (entre outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário ao aguardo de alienação; (Alterada pela Revisão CPC 13)


    Logo, podem ser classificadas apenas a propriedade descrita em I.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

ID
2806609
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em novembro de 2017 uma Sociedade Empresária comprou móveis e utensílios para fins de utilização em suas atividades administrativas. Esses ativos foram adquiridos de um fornecedor nacional e o montante de caixa dado como entrada no ato da compra foi de R$ 5.000,00. O restante do pagamento ficou acordado para ser efetuado em quatro prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 3.000,00, devendo a primeira prestação ser paga em dezembro de 2017. Na data do reconhecimento do custo inicial dos móveis e utensílios, a Sociedade Empresária esperava utilizá-los por mais de um período. No reconhecimento inicial ficou constatado que o prazo de pagamento não excedia os prazos normais de crédito e que o preço equivalente à vista era R$ 17.000,00.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale a alternativa que representa o correto lançamento contábil do custo inicial de aquisição dos móveis e utensílios dessa Sociedade Empresária.

Alternativas
Comentários
  • D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILIZADO) - 17.000

    C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) - 5.000

    C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) - 12.000

     

     

    GABARITO: LETRA "A"

  • Porque não a letra B pessoal?Achei mais destrinchada....

  • Passivo Circulante

    Neste grupo, classificam-se as contas que representam obrigações da empresa para com terceiros no curso do exercício seguinte.


    Passivo Não Circulante

    Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.


  • Respondendo o Diogo Lobo não pode ser a letra B pela questão de não se tratar de pgto de FORNECEDORES A LONGO PRAZO (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) porque o prazo de quitação dessa dívida não vencerá após o término do exercício seguinte, pelo contrário, seu prazo de pagamento foi a curto prazo, em parcelas IGUAIS E CONSECUTIVAS de DEZ 2017 A MAR 2018 sendo classificada como FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE)

  • Considerando a excelente resposta dos meus colegas, adiciono ainda a seguinte percepção:

    Um exercício social tem no geral 12 meses. Basicamente a banca sempre irá considerar assim. Só vai entrar no não circulante aquilo que ultrapassar os 12 meses a contar da data do fato. Como o caso em tela aconteceu em novembro de 2017, tudo que acontecer até novembro de 2018 é circulante, já o que ultrapassar é não circulante.

  • Questão sobre lançamentos contábeis na compra de ativo imobilizado.  

    Segundo Montoto¹, no subgrupo de imobilizado são registrados bens tangíveis permanentes, que serão utilizados no negócio e que são formalmente (ou na essência) da entidade. É o caso da questão, pois são “móveis e utensílios para fins de utilização em suas atividades administrativas" com expectativa de ser usado por mais de um período.

    Para efetuar o lançamento contábil correto dessa operação de compra, devemos estar atentos a três informações apresentadas:

    (1) Foi dado como entrada no ato da compra foi R$ 5.000,00.
    Esse dinheiro vai ter que sair do caixa (crédito em caixa).

    (2) Restante do pagamento será efetuado a prazo, em quatro prestações mensais de R$ 3.000,00, a partir de dezembro 2017.
    Atenção! Repare que por ser uma obrigação de curto prazo (vencimento até o exercício seguinte), deveremos registrá-la inteiramente (12.000) no Passivo Circulante.

    (3) O preço equivalente à vista (custo inicial) do ativo era R$ 17.000,00.
    Esse deverá ser o valor registrado na conta de ativo imobilizado.

    Sabendo disso tudo, já podemos realizar o lançamento contábil correto:
    D – Móveis e Utensílios ( ↑ ANC) 17.000
    C - Caixa ( ↓ AC) 5.000
    C – Fornecedores a pagar ( ↑ PC) 12.000

    Dito isso, agora podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Certo, como demonstrado acima.

    B) Errado, o registro correto é o lançamento da obrigação toda no passivo circulante, pois todas as parcelas vencerão até mar/2018, ou seja, até o exercício seguinte (2018). Conforme a disposição da lei nº6404/76:
    Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    C) Errado, conforme explicação da B.

    D) Errado, o ativo deve ser registrado pelo valor de aquisição (17.000) e o caixa deve ser creditado pelo valor da entrada (5.000).

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
2806612
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma Sociedade Empresária tem como atividade principal a produção e a comercialização de milho. Essa sociedade também desenvolve, em menor escala, atividade de comercialização de fubá, canjica, amido e flocos, todos resultantes do processamento do milho colhido. Sabe-se que, ao encerrar o último exercício social, faziam parte dos Ativos dessa sociedade e estavam registrados em seu Balanço Patrimonial:

•  uma lavoura de milho no ponto de colheita;
• 120 toneladas de milho (em grãos) colhidas na última safra e armazenadas em silos da Sociedade Empresária;
• produtos, resultantes do processamento do milho colhido, armazenados no galpão da Sociedade Empresária.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, assinale a alternativa correta sobre esses Ativos da Sociedade Empresária.

Alternativas
Comentários
  • CPC 29: Ativo Biológicos e Produtos Agrícolas.

    Produtos resultantes do processamento após a colheita.

    CPC 16: Estoque.

    Estoque que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido, proveniente dos seus ativos biológicos,.....

    GABARITO: C

  • Ativo Biológico -> Animais ou Plantas VIVOS

    Produto-> Resultante do processamento do Ativo biológico

  • a) Errado, é um Ativo Biológico consumível. Pense que planta portadora é aquela que "fica na terra" depois da colheita, o que não ocorre no caso de plantações de milho. Exemplo de planta portadora seria uma laranjeira, em que se colhe o fruto e a árvore permanece plantada.

    b) Errado. Imobilizado em andamento seria um ativo imobilizado que está em construção, como um prédio, para uso nas atividades da empresa, por exemplo.

    c) Certo, são classificados como estoque mesmo.

    d) Errado, o milho em grãos é produto agrícola, aplicando-se ao conceito de ativos biológicos. Já os produtos resultantes são estoques e se deve utilizar o CPC 16 para mensuração.

  • Questão sobre algumas definições relacionadas aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas – tratadas no CPC 29, que é o pronunciamento correlato da NBC TG 29 (R2).

    Vamos começar definindo os temos técnicos mais importantes nesse contexto, de acordo com o CPC 29:
    - Planta portadora é uma planta viva que:
    (a) é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas;
    (b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e
    (c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, exceto para eventual venda como sucata
    Exemplos são: arbustos de chá, videiras, palmeira de dendê e seringueira, etc.

    - Imobilizado em Andamento são aplicações de recursos em bens que ainda não estão em operação. É uma conta do Ativo Permanente que registra bens em uso na fase da implantação.
    Exemplos são: Construções em andamento, máquinas em andamento, etc.

    - Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
    - Produto agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
    - Produtos resultantes do processamento são os produtos resultantes do processamento após a colheita.
    DICA: É melhor darmos exemplos para ficar mais claro. O carneiro é um ativo biológico. A colhida do carneiro é um produto agrícola. O fio e o tapete são os produtos resultantes do processamento.

    Feita toda essa revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a lavoura de milho é um ativo biológico consumível, conforme CPC 29.

    B) Errado, veja que a lavoura de milho já se encontra em operação, não tem a ver com o conceito de imobilizado em andamento.

    C) Certo, os produtos resultantes do processamento do milho colhido, como o fubá, canjica, etc.. são classificados como estoque, como se fosse uma indústria conforme CPC 16 – Estoques. O CPC 29 tem aplicação somente até o momento da colheita:
    3. Este Pronunciamento deve ser aplicado para a produção agrícola, assim considerada aquela obtida no momento e no ponto de colheita dos produtos advindos dos ativos biológicos da entidade. Após esse momento, o CPC 16 – Estoques, ou outro Pronunciamento Técnico mais adequado, deve ser aplicado. Portanto, este Pronunciamento não trata do processamento dos produtos agrícolas após a colheita, como, por exemplo, o processamento de uvas para a transformação em vinho por vinícola, mesmo que ela tenha cultivado e colhido a uva. Tais itens são excluídos deste Pronunciamento, mesmo que seu processamento, após a colheita, possa ser extensão lógica e natural da atividade agrícola, e os eventos possam ter similaridades.

    D) Errado, a lavoura do milho é classificado como ativo biológico, os produtos resultantes do milho (amido, flocos, etc...) não são ativos biológicos.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; PEREIRA, Elias; SLOMSKI, Valmor. Dicionário de termos de contabilidade. [S.l: s.n.], 2001.
  • De acordo com o CPC 29, os ativos biológicos são seres vivos (plantas e animais), que, após o processo de colheita, tornam-se produtos agrícolas, devendo ser aplicada sobre eles uma avaliação de valor justo.


ID
2806615
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme disposto na NBC TG 16 (R2) que trata de estoques, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques.
( ) As despesas de comercialização, incluindo despesas de venda e entrega dos bens e serviços aos clientes, são um exemplo de item a ser incluído no custo dos estoques.
( ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:

     

    Estoques são ativos:

    (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

    (b) em processo de produção para venda;

    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.

     

     

     

    Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:

     

    (a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;

    (b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção;

    (c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais;

    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

     

    GABARITO: LETRA "A"

  • (F) e (F)


    Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua condição atuais.


    Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:


    - despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e


    - despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes



    (V), Nesse sentido:


    Critérios de valoração de estoque


    O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.

    A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque.


    Gabarito: FFV

    Fonte CPC 16

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos da Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

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ID
2806618
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas com relação à NBC TG 06 que trata das Operações de Arrendamento Mercantil.

I. Na data de início, o arrendador deve reconhecer os ativos mantidos em arrendamento financeiro em seu balanço patrimonial e deve apresentá-los como recebível ao valor equivalente ao investimento líquido no arrendamento.
II. O arrendamento é classificado como arrendamento operacional se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente.
III. Indicadores de situações que, individualmente ou em combinação, também poderiam levar o arredamento a ser classificado como arrendamento financeiro são: (a) se o arrendatário puder cancelar o arrendamento, as perdas do arrendador associadas ao cancelamento são arcadas pelo arrendatário; (b) ganhos ou perdas provenientes da flutuação no valor justo do residual são gerados para o arrendatário; e (c) se o arrendatário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por período secundário, com aluguel que seja substancialmente menor que o aluguel de mercado.
IV. Arrendador é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um período de tempo em troca de contraprestação.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Vamos a análise das afirmativas propostas considerando o disposto na NBC TG 06, na qual:

     

     

    “Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.”

    ...............................................................................................................................................................................................

    “Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro.”

    ................................................................................................................................................................................................

    A afirmativa “I” está correta de acordo com o item 20 da NBC.

     

    A afirmativa “II” é INCORRETA.

     

    A afirmativa “III” está correta de acordo com o item 10 da NBC.

     

    A afirmativa “IV” está incorreta de acordo com a definição de Arrendamento Mercantil constante na norma:

     

    “Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado.”

     

  • Acredito que este arrendamentamento seja operacional, pois não tem nada haver com o financeiro.

    Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis do arrendatário

    Arrendamento mercantil financeiro Reconhecimento inicial

    20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil

  • Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado.

     

    Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

    Um arrendamento mercantil deve ser classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

     

     

    QUANDO RISCOS E BENEFÍCIOS FICAM COM O ARRENDATÁRIO: ARRENDAMENTO FINCANCEIRO. 

    QUANDO RISCOS E BENEFÍCOS FICAM COM O ARRENDADOR: ARRENDAMENTO OPERACIONAL 

     

     

    GABARITO: LETRA "B"

  • No arrendamento operacional, os riscos podem ser livremente pactuados. Questão anulável.

  • ATENÇÃO QUESTÃO DESATUALIZADA.

    CASO ESTEJA TREINANDO PARA AS PROVAS DO CFC SAIBA QUE TEVE ALTERAÇÕES NA NBC TG 06.

    NÃO EXISTE MAIS A DISTINÇÃO DE ARRENDAMENTO FINANCEIRO E OPERACIONAL.

  • https://youtu.be/-Xz4i99LJ_s?t=816 ---> Arrendamento mercantil, prof Gabriel Rabelo.

    Nesse video tem uma explicação importante sobre a alteração mencionada pelo Nilton Silva.

  • Questão sobre contabilização de arrendamentos, conforme CPC 06 (R2), pronunciamento correlato a  NBC TG 06.

    De forma simples, podemos definir arrendamentos como acordos pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário o direito de usar um ativo por um período de tempo em troca de um pagamento ou série de pagamentos.

    DICA: Conforme o manual da FIPECAFI¹, uma das principais atualizações recentes com a IFRS 16 (CPC 06 R2) é que a nova norma eliminou a antiga classificação entre arrendamento operacional e financeiro para a contabilidade dos arrendatários, preservando a apenas para os arrendadores. Isso porque o novo modelo de contabilidade do arrendatário é baseado na abordagem do direito de uso do ativo.
    Atenção! Tenha cuidado com materiais desatualizados sobre o assunto ou com a afirmação equivocada que a atualização eliminou a distinção operacional e financeiro, pois não é verdade.

    Pois bem, feita essa rápida revisão, vamos analisar cada uma das alternativas:
    I. Certo, em um arrendamento financeiro, os pagamentos do arrendamento mercantil a serem recebidos são tratados pelo arrendador como amortização de capital e receita financeira para reembolsá-lo e recompensá-lo pelo investimento e serviços. Por isso a disposição do CPC 06:
    Reconhecimento e mensuração
    67. Na data de início, o arrendador deve reconhecer os ativos mantidos em arrendamento financeiro em seu balanço patrimonial e deve apresentá-los como recebível ao valor equivalente ao investimento líquido no arrendamento.

    DICA: O investimento líquido no arrendamento mercantil é o investimento bruto no arrendamento mercantil descontado à taxa de juros implícita no arrendamento mercantil.

    II) Errado, o arrendamento é classificado como operacional, se não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente. Essa definição da alternativa é do arrendamento financeiro.

    III) Certo, conforme o CPC 06:
    64. Indicadores de situações que, individualmente ou em combinação, também poderiam levar o arredamento a ser classificado como arrendamento financeiro são:
    (a) se o arrendatário puder cancelar o arrendamento, as perdas do arrendador associadas ao cancelamento são arcadas pelo arrendatário;
    (b) ganhos ou perdas provenientes da flutuação no valor justo do residual são gerados para o arrendatário (por exemplo, na forma de desconto no aluguel que seja equivalente à maior parte dos rendimentos de venda no final do arrendamento); e
    (c) se o arrendatário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por período secundário, com aluguel que seja substancialmente menor que o aluguel de mercado.


    IV) Errado, Arrendador é a entidade que fornece o direito de usar o ativo subjacente por um período de tempo em troca de contraprestação. Essa definição da alternativa é do arrendatário.  

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2806621
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG 01 trata da redução ao valor recuperável de ativos e assevera que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar fontes externas e internas de informação. Nesse contexto, pode-se considerar uma fonte interna de avaliação:

Alternativas
Comentários
  • CPC 01

     

    Fontes internas de informação

    a) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

     

    Fontes externas de informação

    Demais alternativas: ocorrem independentemente do controle da entidade!

  • CPC 01 (R4) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

    Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:

     

    Fontes externas de informação:

    (a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; (Alterada pela CPC 01 (R1)) (a) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

    (b) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;

    (c) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;

     

    Fontes internas de informação:

    (d) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

    (e) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;

    (f) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.

     

     

    GABARITO: LETRA "A"

     

  • Além das respostas muito bem elaborada dos meus colegas, calha destacar que toda vez que a questão utiliza a palavra mercado ela está nos remetendo a condições externas da empresa, ou seja, que em em tese são fora do controle dela.

  • O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:

    Fontes externas de informação

    (a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

    (b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

    (c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;

    (d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;

    Fontes internas de informação

    (e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

    (f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;

    (g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado;

    Assim, correta a alternativa A. As demais alternativas citam fontes externas de informação.

  • Questão sobre o teste de impairment com base no CPC 01 (R1), pronunciamento correlato da NBC TG 01.

    Conforme Montoto¹, imparment significa redução ao valor recuperável. É a impossibilidade de recuperação do valor de um ativo, seja porque seu valor líquido de venda é menor que o valor contábil, seja porque ele não tem mais capacidade de gerar caixa suficiente para recuperar o capital investido pela empresa. Tal situação exige o reconhecimento do valor perdido no final de cada exercício.

    Nesse sentido, o CPC 01 dispõe a seguinte regra geral, sobre quando a empresa deverá realizar o teste de redução ao valor recuperável:
    9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

    O próprio CPC traz exemplos de fontes internas e externas que indicam se um ativo sofreu desvalorização. Os indicadores dessas fontes não são exaustivos, pois a entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que um ativo possa ter se desvalorizado, que não constem do rol do CPC. Se qualquer desses indicadores de fontes internas ou externas estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável, e por isso, são tão importantes.

    DICA: Fontes internas, em geral, tem origem na própria entidade, enquanto que as fontes externas de informação possuem sua origem fora da entidade (ex: ambiente)

    Feita a revisão, agora já podemos analisar cada alternativa, buscando por uma fonte interna de informação:

    A) Certo, veja que esse tipo de evidência é uma informação interna, que está disponível somente para entidade, conforme CPC 01:
    Fontes internas de informação
    (e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

    B) Errado, repare que as ações no mercado, diz respeito a fontes externas de informações, conforme CPC 01:
    Fontes externas de informação
    (...)
    (d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;


    C) Errado, repare que nessa alternativa tratamos mudanças no ambiente externo que causam efeito adverso na entidade. Logo, estamos falando de fontes externas de informações, conforme CPC 01:
    Fontes externas de informação
    (...)

    (b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

    D) Errado, repare que tratamos de juros e outros taxas de mercado, que impactam no valor em uso do ativo, são mudanças no ambiente externo e por isso, diz respeito a fontes externas de informações, conforme CPC 01:
    Fontes externas de informação
    (...)
    (c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;


    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

ID
2806624
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercial comprou 100 unidades da mercadoria “X” por um valor total de R$ 8.000,00 em 01/08/X1. Em 15/08/X1 vendeu 50 unidades dessa mercadoria pelo valor R$ 100,00 cada. Em 20/08/X1 adquiriu mais 50 unidades da mesma mercadoria pelo valor unitário de R$ 90,00. Sabendo-se que a empresa utiliza o método PEPS para controle de seus estoques e que os valores estão todos já livres de impostos recuperáveis, o valor do CMV apurado no dia 31/08/X1 foi de:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, ele comprou 100 a 80 = 8.000

    vendeu 50 a 100 = 5.000

    mas o CMV (custo da mercadoria vendida) foi 4.000 (referente a essa última venda), o restante foi colocado só para complicar.


    Digamos que ele tenha vendido metade (50) dos 100 que ele comprou inicialmente, esse foi o cmv.


    PEPS( Primeiro que entra primeiro que sai).



  • Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS)

    100 = 8000, logo preço unitario 80,00

    vendeu 50

    50 x 80,00 = 4000 CMV (Unica venda.)

    GAB. A

  • Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS)

    100 = 8000, logo preço unitario 80,00

    vendeu 50

    50 x 80,00 = 4000 CMV (Unica venda.)

    GAB. A

  • data   und   valor und    total

    01/08  100   80,00      8.000,00

    saída  50   80,00     4.00,00

    20/08  50   90,00     4.500,00

    Gabarito A  

  • Razonete do Estoque:

    Entrada estoque : 8.000,00+4.500,00= 12.500,00

    Saida de estoque : 4.000,00 ( metade de 8.000)

    Estoque Final: 8.500,00

    CMV: EI+C-IF

    CMV: 8.000,00+4.500,00-8.500,00

    CMV: 12.500-8500

    CMV: 4.000,00

    Resposta:A

  • Questão sobre os métodos/critérios de valoração dos estoques.

    Em uma indústria, o que temos, geralmente, é que o mesmo produto em estoque, é adquirido em datas distintas e com custos unitários distintos. Dessa forma, surge a dúvida sobre qual preço unitário deve ser atribuído aos estoques na data do Balanço.

    Para responder essa pergunta é que existem os métodos de valoração dos estoques. De forma resumida, os três principais são¹:

    (1) PEPS ou FIFO
    Com base nesse critério, daremos baixa pelo custo de aquisição, da seguinte maneira: o Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS ou FIFO)– First-In-First-Out). À medida que ocorrem as vendas ou o consumo, vai-se dando baixa dos estoques, pelo valor dos itens das primeiras compras, o que equivale ao seguinte raciocínio: vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas.

    (2) UEPS ou LIFO
    Esse critério representa exatamente o oposto do sistema anterior, dando-se baixa nas vendas pelo custo da última mercadoria que entrou; assim, a Última a Entrar é a Primeira a Sair – (UEPS ou LIFO Last-In-First-Out) - Não pode mais ser utilizado contabilmente, conforme CPC 16.

    (3) Média Ponderada Móvel
    Por esse critério, o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pelas compras de outras unidades por um preço diferente. Esse método, mais comumente utilizado no Brasil, evita o controle de custos por lotes de compras, como nos métodos anteriores, mas obriga a maior número de cálculos, ao mesmo tempo em que foge dos extremos, dando como custo da aquisição um valor médio das compras.

    Feita a revisão, já podemos apurar o valor do Custo da Mercadoria Vendida (CMV) em 31/08/X1, utilizando o método PEPS e desconsiderando impostos recuperáveis.

    Tivemos duas compras, mas a primeira foi em 01/08/X1 a custo unitário de R$ 80 por unidade (8.000/100). Esse é o valor que importa para calcularmos o CMV pois estamos utilizando o método PEPS (Primeiro que entra é o primeiro que sai).

    Logo, para descobrir quanto foi o CMV, basta multiplicarmos o custo unitário pelas quantidades vendidas no período:
    CMV = custo unitário (pelo PEPS) x quantidade vendida
    CMV = R$ 80 x 50 = R$ 4.000,00

    DICA: Veja que, nesse caso específico, o examinador colocou informações sobre uma segunda compra no período apenas para confundir o candidato. Isso acontece com frequência em provas de contabilidade, portanto, é importante saber bem os termos técnicos e selecionar as informações que precisam ser usadas!

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
    • Em 01/08/X1 = compra de 100 unidades com o valor total de 8.000, logo, valor unitário 8000/100= 80,00 (saldo inicial)
    • Em 15/08/X1 vendeu 50 unidades dessa mercadoria. Como o método é o PEPS, o valor unitário a ser considerado será o mesmo do saldo inicial, logo, 50 x 80 = 4.000.


ID
2806627
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Bem-Aventurança adquiriu um instrumento financeiro para venda futura, com recursos disponíveis na conta bancária, que foi classificado como disponível para venda por R$ 50.000,00. Decorrido determinado prazo rendeu juros no valor de R$ 4.000,00 e passou a ter um valor de mercado de R$ 58.000,00; posteriormente, o referido instrumento financeiro foi vendido a terceiros. Assinale o valor contabilizado na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no momento da venda do instrumento financeiro.

Alternativas
Comentários
  • Instrumento financeiro: 50.000,00

    Juros: 4.000,00

    Valor de Mercado: 58.000,00

    Ajuste de avaliação Patrimonial: 4.000,00

    Instrumento Financeiro + Juros (-) Valor de Mercado = AAP

  • O AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (AAP) foi introduzido pela Lei nº. 11.638/2007 e é uma conta (não é uma Reserva) que registra os valores que já pertencem ao PL mas que ainda não transitaram pelo resultado do exercício, podendo ter saldo CREDOR ou DEVEDOR.

     

    De acordo com o artigo 182, $ 3º, da Lei nº 6.404/76 serão classificadas como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em obediência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

     

    O AAP tem como contrapartida o Ajuste de Instrumentos Financeiros disponíveis para venda e os valores de mercado dos Ativos e Passivos nas reorganizações societárias (Incorporação, Fusão e Cisão).

     

    GABARITO: LETRA "A"

     

    Fonte: Contabilidade 3D- Sérgio Adriano.

  • Galera, além da excelente resposta dos meus colegas, vale lembrar o seguinte:

    Em suma temos três tipos de aplicações financeiras

    a) Mantidas para negociação -> Não há mensuração das receitas financeiras, mas sim somente variações a valores de mercado (valor justo) o impacto é direto no resultado.

    b) Disponíveis para venda -> Há mensuração das receitas financeiras e as variações de mercado são mensuradas na conta de ajuste de avaliação patrimonial.

    c) Mantidas até final do exercício -> Há somente a mensuração das receitas financeiras.


ID
2806630
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à NBC TG 29 que trata de Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas, analise as afirmativas.

I. _____________________________ é um animal e/ou uma planta vivos.
II. _____________________________ compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que causa mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.
III. _____________________________ é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
IV. ___________________ é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  • “Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e da colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela entidade.”

    “Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.”

    “Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.”

    “Transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que causam mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.”

    “Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.”

    Ao classificar a afirmativa “I”, podemos eliminar a alternativa “D”.

    Ao classificar a afirmativa “II”, eliminamos a alternativa “A”.

    Ao classificar a afirmativa “III”, conseguimos identificar que a resposta correta é a “B”.

    Uma outra forma de resolver essa questão, seria fazer a relação da palavra “extração” na afirmativa “IV” e por ela deduzir que se tratava de Colheita e assim, já era possível identificar a alternativa correta.

    Gabarito: “B”

  • Questão sobre algumas definições relacionadas aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas – tratadas no CPC 29, que é o pronunciamento correlato da NBC TG 29 (R2).

    Vamos começar definindo os temos técnicos mais importantes nesse contexto, de acordo com o CPC 29:
    - Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
    - Produção/Produto agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
    - Produtos resultantes do processamento são os produtos resultantes do processamento após a colheita.
    DICA: É melhor darmos exemplos para ficar mais claro. O carneiro é um ativo biológico. A colhida do carneiro é um produto agrícola. O fio e o tapete são os produtos resultantes do processamento.

    - Transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que causam mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.
    - Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.
    - Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e da colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela entidade.
    DICA: Perceba que a atividade agrícola engloba tanto a transformação biológica quanto a colheita.

    Feita toda essa revisão, já podemos preencher cada afirmativa com os conceitos correspondentes:
    I. Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos
    II. Transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que causam mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.
     III. Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
     IV. Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.

    Sequencialmente ficaria: Ativo biológico / Transformação biológica / Produção agrícola / Colheita

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/0U3NgUWXXlk


ID
2806633
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG 02 detalha as definições de moeda funcional. Conforme previsto pelo NBC TG 02, a moeda funcional da entidade pode ser determinada por vários fatores. Todos os critérios a seguir podem ser utilizados como evidência para definir a moeda funcional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CPC 02

     

    9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:

    (a) a moeda:

    (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços; e

    (ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;

     

    (b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).

     

    10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade:

    (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).

    (b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados.

     

    Gab. C: NÃO CONSTA

  • Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

    O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:

    (a) a moeda:

    (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e

    (ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;

    (b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).

    Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade:

    (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).

    (b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados.

    Com isso, incorreta a alternativa C.

  • Questão sobre a moeda funcional, no contexto de variações cambiais e conversão de demonstrações contábeis, conforme o CPC 02 (R2), pronunciamento correlato da NBC TG 02.

    É comum grandes empresas manterem atividades em moeda estrangeira, seja por meio de transações, seja por uma operação no exterior. Nesse contexto, o CPC 02 trata de orientar a entidade acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter demonstrações contábeis para moeda de apresentação.

    Precisamos conhecer dois termos técnicos distintos para melhor entender a disposição da norma, conforme o manual da FIPECAFI¹:

    (1) moeda funcional: a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera e servirá como parâmetro para os procedimentos de mensuração das transações e eventos econômicos da entidade. Para as empresas que operam no Brasil, somente em situações consideradas raríssimas a moeda funcional poderá ser diferente do “Real".

    (2) moeda de apresentação: é a moeda que foi utilizada nas demonstrações contábeis. Quando a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for diferente da moeda funcional, esse fato deverá ser citado, juntamente com a divulgação da moeda funcional e a razão para a utilização de uma moeda de apresentação diferente.

    Nesse sentido, o CPC 02 dispõe diversos critérios para determinar a moeda funcional, vamos analisar cada uma das alternativas de acordo:

    A) Certo, conforme CPC 02:
    9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:
    (a) a moeda:
    (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e


    B) Certo, conforme o CPC 02:
    10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade:
    (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).


    C) Errado, repare que o nível da flutuação cambial (maior ou menor) em comparação com o dólar americano (ou qualquer outra moeda específica), não tem necessariamente relação com o ambiente principal no qual a entidade opera. Por isso, não existe essa disposição na norma.

    D) Certo, conforme o CPC 02:
    10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade
    (...)
    (b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/zwFvgpL8jBE


ID
2806636
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa de mineração explora as jazidas de sua propriedade e anualmente registra uma perda que corresponde ao decréscimo de valor dessas reservas minerais. De acordo com a Lei nº 6404/1976 e suas alterações, essa perda denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 6404/1976

     

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração;

  • A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

     

    a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

     

    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

     

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

     

     

    GABARITO: LETRA "A'.

     

  • Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo de exploração.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • De acordo com a lei 6.404/76 a exaustão é utilizada para recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

  • Questão sobre os tipos de redução de valor no Ativo Permanente.

    Conforme Montoto¹, esses procedimentos contábeis se aplicam após a aquisição do bem ou direito, quando da elaboração dos demonstrativos financeiros posteriores. São aplicados a um bem ou direito de uso após sua integração ao Patrimônio, desde que ele não se classifique no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo. Esses procedimentos são basicamente reduções do valor do capital aplicado.

    As reduções podem ser subdivididas basicamente em dois tipos:
    (1) Reduções em função da utilização normal (tempo transcorrido), podendo ser contabilizada como:
    (1.1) Depreciação, se bem tangível. 
    (1.2) Amortização, se bem intangível.
    (1.3) Exaustão, se decorrente de exploração de um recurso natural, com algumas exceções.
    (2) Reduções em função de avaliação do bem ou direito (impairment)

    Pois bem, feita a pequena revisão, já podemos analisar as alternativas, conforme a 6.404/76:

    A) Certo, conforme o art. 183 da lei 6.404/76:
    § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:
    (...)
    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração


    B) Errado, a depreciação atinge bens corpóreos, como máquinas, equipamentos e edifícios, conforme o art. 183 da lei 6.404/76:
    § 2º a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

    C) Errado, a amortização atinge bens intangíveis, direitos contratuais, como marcas, licenças e patentes, conforme o art. 183 da lei 6.404/76:
    § 2º  b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    D) Errado, a reserva de reavaliação é uma conta do PL que podia ser constituída até 2007. A partir de então, as empresas que a possuíam puderam, nos balanços de 31 de dezembro de 2008, estornar suas reservas de reavaliações ou mantê-las até a completa realização da reserva de reavaliação, conforme CPC 13. De qualquer forma, essa conta não tem a ver com o decréscimo de valor das reservas minerais.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Gab: A

    EXaustão - EXploração

    "exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração"

  • De acordo com a lei 6.404/76 a exaustão é utilizada para recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.


ID
2806639
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O artigo 178 da Lei nº 6404/1976 define que as contas serão dispostas no Ativo em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. Todas as contas contábeis a seguir podem ser classificadas no Ativo Circulante, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Ações em Tesouraria é conta do Capital Social.

  • Ações em Tesouraria é conta do Património Líquido, de natureza devedora.

  • REGISTRO CONTÁBIL

    As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta específica redutora do Patrimônio Líquido, intitulada "ações ou quotas em tesouraria".

    À medida que as ações ou quotas forem alienadas, tal operação gerará resultados positivos ou negativos e não devem integrar o resultado da empresa.

    Se da operação resultar lucro, deverá ser registrado a crédito de uma reserva de capital.

    Se ocorrer prejuízo, esse valor deverá ser debitado na mesma conta de reserva de capital que sustentava as quotas/ações em tesouraria. 


  • Ações em Tesouraria é conta retificadora do Patrimônio Líquido.

  • Questão sobre a composição do Ativo Circulante (AC) dentro do Balanço Patrimonial (BP).

    Conforme Montoto¹, o Balanço Patrimonial é um importante relatório da Contabilidade, porque apresenta o seu objeto, o Patrimônio. Esse relatório é um resumo dos saldos das contas patrimoniais. O Balanço Patrimonial, assim como os demais relatórios, tem como principal missão a de sintetizar em contas representativas a posição das contas do exercício findo e as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos seus usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, representado ao lado esquerdo do Balanço Patrimonial, são agrupados os saldos das contas que representam o conjunto de Bens + Direitos. O Ativo é subdividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC).

    Feita a pequena revisão, já podemos analisar cada alternativa, buscando por uma conta que não pode classificada como AC:

    A) Incorreto, ações em tesouraria é uma conta do PL, de natureza devedora, que é utilizada quando uma empresa adquire suas próprias ações.
    DICA: Geralmente ocorre quando a empresa retira de circulação do mercado as suas próprias ações com o objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, com ágio na transação, ou quando as ações estão pulverizadas, nas mãos de muitos acionistas e a empresa deseja concentrá-las.

    B) Correto, é conta classificada no Ativo Circulante.
    Conforme CPC 16, os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    C) Correto, é conta classificada no Ativo Circulante.
    Na conta Banco, ou conta corrente em bancos, ou Banco Conta Movimento (BCM), são classificados todos os valores depositados nas contas bancárias da empresa que não estejam aplicados em instrumentos financeiros (CDB, RDB, poupança etc.).

    D) Correto, é conta classificada no Ativo Circulante.
    Despesas pagas antecipadamente, ou simplesmente, despesas antecipadas são ativos que representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa ocorrerão em momento posterior. Segundo o art. 179 da Lei 6.404/76, referem-se a “aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte".

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • GABARITO LETRA "A"

    Ações em tesouraria: Compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade. É uma conta Retificadora do Patrimônio Líquido.

    FONTE: Estratégia Concursos.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta específica REDUTORA do Patrimônio Líquido, intitulada “ações ou quotas em tesouraria”

  • ações de tesouraria são contas redutoras do PL

  • Ações em tesouraria : Redutoras do PL.

    Só pra lembrar: você consegue!!

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/vbk4FHp5Xuc

  • Ações em tesouraria : Redutoras do PL.


ID
2806642
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados em determinado período, a saber:

    • Custo Fixo Total (CF) = R$ 100,00;
    • Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 20,00.

Sabe-se que o Custo Médio (CMe) pode ser obtido somando-se o Custo Fixo Unitário (CFu) ao Custo Variável Unitário (CVu). Com base nas informações disponibilizadas e considerando que a entidade produz um único tipo de produto, assinale a alternativa correspondente ao Custo Médio (CMe) quando a quantidade produzida (Q) for igual a 2, 4 e 5 unidades, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  •    • Custo Fixo Total (CF) = R$ 100,00;

       • Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 20,00

     

    CMe=(CF+CVu*Qntde)/Qntde

    CMe=(R$ 100,00+R$ 20,00*2)/2=R$ 70,00

    CMe=(R$ 100,00+R$ 20,00*4)/4=R$ 45,00

    CMe=(R$ 100,00+R$ 20,00*5)/5=R$ 40,00

     

    GAB. C

  • Galera, dado a excelente resolução do meu amigo Alan, vale perceber que para resolver essa questão basta dividir o CF pelas quantidades produzidas (Q), dado que apenas ele irá causar alteração no Custo médio.

  • Ate pode esta nítido, mas eu não entendi a formula.

  • os custos fixos unitários diminuem a medida que o volume de produção aumenta.

    CUSTO FIXO TOTAL = 100

    2 UND ----> 100/2 = 50

    4 UND ----> 100/4 = 25

    5UND -----> 100/5 = 20

    AGORA É SÓ MONTAR:

    LEMBRE-SE QUE O CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO NÃO SE ALTERA, O QUE VARIA É O VALOR TOTAL DOS CUSTOS VARIÁVEIS A MEDIDA QUE A PRODUÇÃO AUMENTA.

    CVU+ CFU -----> 2 UND = 20 + 50 ---------> 70

    CVU+ CFU ------> 4 UND = 20 + 25 ----------> 45

    CVU + CFU -----> 5 UND = 20 + 20 -----------> 40

    GABARITO LETRA C

  • Questão sobre terminologia básica em custos – apuração do custo médio.

    Os custos podem ser classificados usualmente em dois tipos básicos (fixos e variáveis), em função de mudanças no nível de produção ou atividade da empresa.

    Por exemplo, o valor de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo dentro de uma unidade de tempo, logo, o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção. Por isso, materiais diretos são considerados custos variáveis, conforme Martins¹.

    Por outro lado, o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel poder ser um exemplo custo fixo.

    Já o custo médio, pode ser obtido somando-se o custo fixo unitário ao custo variável unitário, como bem trazido pela questão.

    Tendo em mente essa distinção, sabemos que, por definição, o custo variável unitário (CVu) não varia conforme a produção da empresa, sendo R$ 20,00/unidade.

    Logo, para encontrarmos o Custo Médio (CMe) basta encontrarmos o custo fixo unitário (CFu) em cada nível de produção (2, 4 e 5) e somarmos ao CVu.

    Para 2 unidades:
    CFu = Custo Fixo Total/2 unidades
    CFu = R$ 100,00/2 = R$ 50,00
    CMe = CFu + CVu
    CMe = R$ 50,00 + R$ 20,00 = R$ 70,00

    Para 4 unidades:
    CFu = Custo Fixo Total/4 unidades
    CFu = R$ 100,00/4 = R$ 25,00
    CMe = CFu + CVu
    CMe = R$ 25,00 + R$ 20,00 = R$ 45,00

    Para 5 unidades:
    CFu = Custo Fixo Total/5 unidades
    CFu = R$ 100,00/5 = R$ 20,00
    CMe = CFu + CVu
    CMe = R$ 20,00 + R$ 20,00 = R$ 40,00

    Logo, o CMe quando a a quantidade produzida (Q) for igual a 2, 4 e 5 unidades é, respectivamente R$ 70,00, R$ 45,00 e R$ 40,00.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

ID
2806654
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade pública foi acionada na justiça por um antigo funcionário, que cobrava R$ 20.000,00 referentes ao adicional de insalubridade não pago. Os advogados da entidade consideram que o risco de perda na justiça é possível. Assinale a alternativa que indica o tratamento contábil correto do fato de acordo com a NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

     

    PROVÁVEL - Reconhce e divulga Nota Explicativa!

    POSSÍVEL - Não reconhce, mas divulgada em Nota Explicativa!

    REMOTA - NEM reconhce, nem divulga em Nota Explicativa!

     

    GAB. C

  • Obrigação presente

    Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço.

    Em quase todos os casos será claro se um evento passado deu origem a uma obrigação presente. Em casos raros – como em um processo judicial, por exemplo –, pode-se discutir tanto se certos eventos ocorreram quanto se esses eventos resultaram em uma obrigação presente. Nesse caso, a entidade deve determinar se a obrigação presente existe na data do balanço ao considerar toda a evidência disponível incluindo, por exemplo, a opinião de peritos. A evidência considerada inclui qualquer evidência adicional proporcionada por eventos após a data do balanço. Com base em tal evidência:

    (a) quando for mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade deve reconhecer a provisão (se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos);

    (b) quando for mais provável que não existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade divulga um passivo contingente, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

     

     

     

    GABARITO: LETRA "C"

  • Um esquema básico e bem legal para gravarmos esta questão é se atentar para as seguintes palavras que estão na questão: provável, possível e remoto: Agora Vejam:

    PROVÁVEL

    Provisiona e Divulga

    POSSÍVEL

    Não Provisiona e Divulga

    REMOTO

    Não se faz nada.

    @tiago.contabil - segue lá

  • Questão sobre o passivos, provisões e passivos contingentes, tema cobrado recorrentemente em provas de contabilidade pública e geral.

    Vamos começar revisando alguns termos técnicos importantes da questão, baseados na NBC TSP 03 e conforme MCASP:
    (1) passivo: uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade
    Exemplo: Contas a Pagar, Empréstimos e Financiamentos, etc.

    (2) provisão: um passivo de prazo ou valor incerto.
    Exemplos: Provisão para riscos (prováveis) trabalhistas, fiscais, cíveis, etc.

    (3) passivo contingente:
    a. Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou
    b. Uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:
    i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para a extinção da obrigação; ou
    ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Esse quadro do MCASP é excelente para esquematizar o conteúdo:



    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, não é necessário constituir a provisão, pois o risco é apenas possível, não é provável.

    B) Errado, não é necessário constituir a provisão, pois o risco é apenas possível, não é provável. Além disso, se fossemos constituir provisão, ela seria acompanhada da evidenciação em notas explicativas.

    C) Certo, devemos classificar o evento como um passivo contingente, pois a probabilidade de saída de recursos é possível (pouco provável) e evidenciar o fato em Notas Explicativas.

    D) Errado, só faríamos isso se o risco fosse remoto. Não é o caso da questão.  

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais (provisões). No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP divulgados em notas explicativas.

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/BX2l2lXzlC4


ID
2806657
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na transação com contraprestação, a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega um valor aproximadamente equivalente à outra parte em troca. De acordo com a NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação, a receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas, com exceção de uma; assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação

     

    28. A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:

    (a) a entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade dos bens;

    (b) a entidade não mantiver envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, nem em grau normalmente associado à sua propriedade nem relacionado ao efetivo controle de tais bens;

    (c) o valor da receita puder ser mensurado confiavelmente;

    (d) for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação fluirão para a entidade; e

    (e) os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados confiavelmente.

     

    Gab. D. Pois, prega o contrário!

     

  • Questão sobre a contabilização da receita na transação com contraprestação, tema tratado na NBC TSP 02.

    Conforme o MCASP, a receita de transação com contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos (ex: prestação de serviços, venda de bens, etc)

    Nesse sentido, é o inverso do que o corre nas transações sem contraprestação, em que a entidade não fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos (ex: tributos, transferências, multas etc.)

    Feita a rápida revisão, já podemos analisar as alternativas procurando por uma condição que NÃO trata do reconhecimento da receita de transação com contraprestação:

    A) Certo, conforme a NBC TSP 02:
    Venda de bens
    28. A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:
    (e) os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados confiavelmente.


    B) Certo, conforme a NBC TSP 02:
    28. A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:
    (d) for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação fluirão para a entidade; e


    C) Certo, conforme a NBC TSP 02:
    28. A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:
    (a) a entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade dos bens;


    D) Incorreto, se a entidade mantiver o envolvimento na gestão dos bens, em essência, ela continua com o controle desse ativo e por isso, não deve ser reconhecida a receita, conforme os princípios contábeis. Nessa linha, a NBC TSP 02 dispõe:
    28. A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas:
    (b) a entidade não mantiver envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, nem em grau normalmente associado à sua propriedade nem relacionado ao efetivo controle de tais bens;

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/dYkygNQsvCQ


ID
2806660
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com a NBC T 16.8 – Controle Interno, o controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, e compreende a preservação do patrimônio público, o controle da execução das ações que integram os programas e a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas. Em relação à classificação do controle interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •                                      NBC T 16.8 – CONTROLE INTERNO

     

    4. O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

    (a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

    (b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

    (c) normativorelacionado à observância da regulamentação pertinente.

     

    De início, eliminaríamos as letras C e D, pois não são CATEGORIAS!

     

    GAB. A

  • Gabarito: A


    NBC T 16.8 – Controle Interno

    CLASSIFICAÇÃO


    4.      O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

    (a)  operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

    (b)  contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

    (c)  normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Controle Interno segundo a NBC T 16.8.

    Segundo a referida norma, o controle interno é classificado nas seguintes categorias:

    (a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;
    (b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;
    (c) normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.

    Vamos às alternativas!

    A) Correta. Os controles internos normativos permitem que a organização diminua o risco da não conformidade, ao auxiliá-la a cumprir a regulamentação vigente.

    B) Incorreta. Esta é a categoria operacional dos controles. 

    C) Incorreta. Essa categoria não existe na norma. 

    D) Incorreta. Esta categoria não existe na norma. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2806663
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

As seguintes informações são referentes a uma indústria que produz apenas um produto; analise-as.

• Preço de venda do produto: R$ 250,00/unidade.
• Custos e despesas variáveis: R$ 150,00/unidade.
• Custos e despesas fixos: R$ 12.000/mês.
• Amortização do principal (empréstimos): R$ 2.000/mês.
• Remuneração do capital próprio: R$ 3.000/mês.
• A indústria compra e vende somente à vista.

Com base apenas nas informações disponíveis e desconsiderando depreciação e tributos, assinale a alternativa correta que indica, respectivamente, as quantidades mínimas do produto (em unidades) que deveriam ser vendidas mensalmente suficientes para: 1) a indústria atingir o ponto de equilíbrio contábil; 2) a indústria remunerar o capital próprio; e 3) a indústria amortizar o principal de suas dívidas e remunerar o capital próprio.

Alternativas
Comentários
  • (+) Preço de venda do produto: R$ 250/unidade.

    (-) Custos e despesas variáveis: R$ 150/unidade.

    (=) Margem de Contribuição: R$ 100/unidade

    • Custos e despesas fixos: R$ 12.000/mês.

    • Amortização do principal (empréstimos): R$ 2.000/mês.

    • Remuneração do capital próprio: R$ 3.000/mês.

    1) a indústria atingir o ponto de equilíbrio contábil;

    P.E= Custos e despesas fixos/MC: R$ 12.000/R$ 100=120

    2) a indústria remunerar o capital próprio; e

    P.E= (Custos e despesas fixos + capital próprio)/MC: (R$ 12.000 + R$ 3.000)/R$ 100=150

    3) a indústria amortizar o principal de suas dívidas e remunerar o capital próprio

    P.E= (Custos e despesas fixos + remun. capital próprio + Amortização do principal)/MC: (R$ 12.000 + R$ 3.000 +R$ 2.000)/R$ 100=170

     

    GAB. C

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti¹, é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas. Nessa análise é comum utilizarmos do conceito de Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio que são imprescindíveis para os cálculos.

    Vamos começar definindo esses conceitos. O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) conforme Martins², nasce da conjugação dos custos e despesas com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. Ou seja:
    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis

    Tendo em mente esses conceitos, podemos calcular o PE, com a seguinte fórmula:
    PEC = (custos e despesas fixas)/ MCu

    Feita toda revisão, já podemos iniciar os cálculos, começando pelo passo a passo para encontrar o PEC em unidades vendidas:

    [1] Apurando o PEC
    MCu = Preço de venda un (–) custo e despesas variáveis
    MCu = 250 – 150 = R$ 100,00

    Agora basta aplicarmos a fórmula do PEC:
    Atenção! Repare que amortização do principal (empréstimo) e remuneração do capital próprio não entram na fórmula do PEC.
    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu
    PE = 12.000/100 = 120 unidades

    [2] Considerando a remuneração do capital próprio
    Atenção! O pulo do gato aqui é considerar a remuneração como se fosse um lucro “adicional" exigido pela indústria, uma “despesa" fixa. Ou seja, acrescentando esse montante nos custos e despesas fixos no cálculo de um PE ajustado.
    PE ajustado = (custos e despesas fixas + remuneração do CP)/ MCu
    PE ajustado = (12.000+3.000)/100 = 150 unidades

    [3] Considerando a remuneração do capital próprio + amortização do principal da dívida
    Atenção! Aqui aplicaremos o mesmo raciocínio que em aplicamos em [2].
    PE ajustado = (custos e despesas fixas + remuneração do CP + amortização)/ MCu
    PE ajustado = (12.000+3.000+2.000)/100 = 170 unidades

    As quantidades mínimas do produto (em unidades) que deveriam ser vendidas mensalmente suficientes para 1) 2) e 3) são 120, 150 e 170.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.
  • Fiz o ponto de equilíbrio e fiz a 3 fazendo uma mini-DRE. Assim, já matava a questão.


ID
2806669
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dentre os modelos de avaliação de desempenho, tem-se o balanced scorecard com quatro perspectivas, sendo elas: financeira, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento. Kaplan e Norton (2004) citados por Schmidt, Santos e Martins (2014) apresentam a integração destas quatro perspectivas à estratégia organizacional. Sobre este assunto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Desempenho financeiro: traduz-se no principal ingrediente para alavancar o sucesso financeiro. Kaplan e Norton (2004) enfatizam que o monitoramento dessa perspectiva passa pela estruturação de indicadores para medir a satisfação, retenção e crescimento do sucesso com os clientes-alvo. Além disso, define objetivamente a proposta de valor para os segmentos de clientes-alvo. A seleção adequada da proposição de valor para os clientes é o elemento central da estratégia.
( ) Sucesso dos clientes-alvo: é critério definitivo para mensurar o desempenho financeiro da organização. Cabe à organização estabelecer estratégias capazes de promover o crescimento de valor sustentável para os acionistas.
( ) Processos internos: constituem-se no mecanismo capaz de criar e cumprir a proposição de valor para os clientes. Ao estabelecer indicadores para acompanhar a evolução dos processos internos, estará monitorando-se, em última instância, a tendência de melhoria desses processos, e o impacto junto aos clientes e nos resultados.
( ) Aprendizado e crescimento: os objetivos estabelecidos nessa perspectiva descrevem como pessoas, tecnologia e clima organizacional que se conjugam para sustentar a estratégia. Os ativos intangíveis são a fonte definitiva de criação de valor sustentável, então, as melhorias obtidas nessa perspectiva constituem-se em indicadores de tendência para os processos internos, que impulsionam o sucesso para os clientes e acionistas.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GAB C - Resumindo o significado das 4 porspectivas

    1- FINANCEIRA : ACIONISTAS/INVESTIMENTOS

    2- CLIENTE: MELHORIA DO PRODUTO

    3- INTERNO: PROCESSOS E CUSTOS

    4- APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO: CAPACITAÇÃO DOS FUNCINÁRIOS/PESSOAS DA ORGANIZAÇÃO.

  • C)

     

    O BSC prioriza o equilíbrio organizacional a partir de quatro pers­pectivas:
    • Perspectiva financeira: nesta perspectiva as medidas financeiras são valiosas e demonstram as consequências econômicas das ações consumadas. Os acionistas terão uma clara percepção da gestão da empresa através dos resultados obtidos. Os objetivos financeiros devem estar vinculados à estratégia da empresa, no sentido de medir se a execução da estratégia está proporcionando o lucro esperado. Os indicadores e medidas financeiras utilizados para avaliar o comporta­mento da organização podem ser: lucratividade, retorno sobre o investimento, fluxo de caixa etc.
    Atenção → Na atividade privada, a perspectiva financeira é a mais importante.
    • Perspectiva dos clientes: aqui é analisado como a organização é vista pelo cliente e como ela pode atendê-lo da melhor maneira possível. As empresas devem definir o mercado de atuação, devem identificar claramente quem são seus clientes e em qual segmento devem concentrar sua atuação. Os indicadores devem mostrar se os produtos e serviços estão de acordo com a missão da organização e se atendem às necessidades dos clientes. Devem ainda indicar tendências de mercado, a fim de que a empresa desenvolva soluções que gerem valor para os clientes. Esses indicadores e medidas podem ser: satisfação do cliente, retenção de clientes, participação no mercado etc.

  • • Perspectiva do aprendizado e crescimento: aqui se analisa a capacidade da organização para melhorar continuamente e se preparar para obter sucesso no futuro. Essa perspectiva abarca os principais ativos intangíveis: pessoas, sistemas/informação e clima/motivação: as pessoas, sua capacidade de aprender, de se desenvolver e gerar crescimento para a organização; as informações/conhecimentos armazenados a ser utilizados para inovações e melhorias; o clima/motivação e a cultura, que devem refletir um ambiente organizacional adequado ao aprendizado e ao crescimento. Os indicadores e medidas podem ser: treinamentos, competências, motivação, desenvolvimento de novos métodos etc.
    A perspectiva do aprendizado e crescimento constitui a base para a sustentabilidade da empresa no longo prazo. Para Vera Osorio (2003), “a causa fundamental para o sucesso está relacionada às pessoas da organização, enfocadas pelo BSC na perspectiva de apredenizado e crescimento”. Nesse pensamento, encontram-se diversos outros autores.
    Essas perspectivas utilizadas no BSC não são estanques, mas inter-relacionadas, ou seja, há uma relação de causa e efeito entre elas, “uma união de esforços para alcançar o resultado almejado”. Essas relações de causa e efeito são essenciais para o entendimento das medidas apresentadas pelo BSC. As relações devem ocorrer do geral (top-down) para o particular, deve-se iniciar o processo com os resultados pretendidos “referentes aos clientes e de natureza financeira, passando para os processos de negócio e para a infraestrutura, que são os vetores de mudanças”. É dessa relação “entre os vetores e os resultados desejados que se formam as hipóteses que definem a estratégia” (Christiane Ogassawara, 2009).

  • ALTERNATIVA C)

     

    A questão inverteu os dois primeiros conceitos.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Na visão de Kaplan e Norton (2004), para construir um sistema de mensuração que descreva a estratégia, é necessário um modelo geral de estratégia. O Balanced Scorecard oferece esse modelo para a descrição de estratégias que criam valor:

     

    > O desempenho financeiro, indicador de resultado (lag indicator), é o critério definitivo do sucesso da organização. A estratégia descreve como a organização pretende promover o crescimento de valor sustentável para os acionistas.

     

    > O sucesso com os clientes-alvo é o principal componente da melhora do desempenho financeiro. Além de medir a satisfação, retenção e crescimento do sucesso com os clientes, a perspectiva de clientes define a proposta de valor para segmentos de clientes-alvo. A escolha da proposição de valor para os clientes é o elemento central da estratégia.

     

    > Os processos internos criam e cumprem a proposição de valor para os clientes. O desempenho dos processos internos é um indicador de tendência de melhorias que terão impacto junto aos clientes e nos resultados financeiros.

     

    > Os objetivos de aprendizado e crescimento descrevem como pessoas, tecnologia e clima organizacional se conjugam para sustentar a estratégia. As melhorias nos resultados de aprendizado e crescimento são indicadores de tendência para os processo internos, clientes e desempenho financeiro.

     

    Fonte: http://www.aprimoramento.com.br/bsc.pdf


ID
2806672
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Lei nº 5172/1966 (Código Tributário Nacional), em seu art. 113, as obrigações tributárias se dividem entre principais e acessórias. Dentre as listadas a seguir, todas são obrigações acessórias, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Art. 113, da LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966

     

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

     

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

     

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária.

     

    Resposta: Letra A

  • obrigação tributária = pagamento de tributo fechou..!!

  • Lembrar que a obrigação acessória,não meche no "bolso" $$$$$

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as definições de obrigação tributária principal e acessória. Recomenda-se a leitura do art. 113, §§1º a 3º, CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A definição de obrigação tributária principal está prevista no art. 113, §1º, CTN, sendo a que tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade. Assim, em se tratando de pagamento, temos uma obrigação principal. Correto.

    b) As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo. Esse é o caso das declarações exigidas pelo Fisco, que não envolve diretamente o pagamento de tributo, mas de uma obrigação de fazer do contribuinte. Errado.

    c) As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo. Esse é o caso da escrituração, que não envolve diretamente o pagamento de tributo, mas de uma obrigação de fazer do contribuinte. Errado.

    d) As obrigações acessórias são prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos (art. 113, §3º, CTN). Trata-se de uma obrigação de fazer do sujeito passivo. Esse é o caso da emissão de notas fiscais, que não envolve diretamente o pagamento de tributo, mas de uma obrigação de fazer do contribuinte. Errado.

    Resposta: A




ID
2806675
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública perante o contribuinte ou o responsável a pagar o tributo. O Código Tributário Nacional define as hipóteses de extinção, suspensão e exclusão do crédito tributário. Qual dos meios a seguir NÃO acarreta em extinção da exigibilidade do crédito tributário?

Alternativas
Comentários
  • As formas de extinção do crédito tributário, nos termos do art. 156 do CTN, são: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - a remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus § § 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado; XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.


  • Outra questão de tributário no filtro de contabilidade... me ajuda aí QC

  • O parcelamento incorre na suspensão do crédito tributário, e não na extinção. Alternativa B.

  • Estudante Solidário adora postar frases babacas

  • Para responder essa questão, o candidato precisa saber as modalidades de extinção do crédito tributário. Recomenda-se a leitura do art. 156, CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) O pagamento é uma das modalidades do crédito tributário, prevista no art. 156, I, CTN, que implica na entrega de dinheiro aos cofres públicos. Errado.

    b) Parcelamento é uma causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, prevista no art. 151, VI, CTN, que foi incluído pela LC 104/2001. As normas gerais que trata do parcelamento está no art. 155-A, CTN, e se aplicam subsidiariamente as regras da moratória. Correto.

    c) Compensação é uma modalidade de extinção do crédito tributário, previsto no art. 156, II, CTN, e regulado pelos arts. 170 e 170-A, do mesmo diploma. No âmbito tributário, só é possível compensação por meio de lei, bem como após o trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. Errado.

    d) A decisão judicial é uma modalidade de extinção do crédito tributário, previsto no art. 156, X, CTN. Trata-se de modalidade que somente ocorre quando o sujeito passivo se dispõe a discutir judicialmente o crédito tributário, e a decisão final é favorável à sua tese de defesa. Errado.

    Resposta: B


  • Sacanagem...

  • Cespe cespando hehe!

  • Cespe cespando hehe!

  • Pois é, a solução é deixar em branco ¬¬

  • Pelo o que eu vi em outros comentários... o erro está em dizer que é [...] um computador garante a disponibilidade desses dados...

    O becape so garante a integridade...

    Assim eu entendi né.

  • Pelo o que eu vi em outros comentários... o erro está em dizer que é [...] um computador garante a disponibilidade desses dados...

    O becape so garante a integridade...

    Assim eu entendi né.


ID
2806678
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A legislação civil consolida diversas normas reguladoras das relações jurídicas de ordem privada. Um dos conceitos por ela trazidos é a respeito daquele “que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços”. Este conceito corresponde ao:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002,

     

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

     

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

     

    Resposta: Letra A.

  • Gabarito A 

    Definição de empresário.

  • o que que isso tem a ver com teoria das relaçoes humanas? wtf

  • GABA a)

    Famigerado Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

  • A questão tem por objetivo tratar da figura do empresário.

    O empresário pode ser pessoa física (empresário individual) ou jurídica (EIRELI ou sociedades empresárias). O conceito de empresário encontra-se no artigo 966, CC .

    Nos termos do art. 966, CC -  Considere-se empresário quem exerce, profissionalmente, atividade econômica e organizada para a produção ou circulação de bens e serviços.

    Passemos à análise dos requisitos:

    a) Profissionalismo - a atividade desenvolvida deve ser exercida de forma habitual, e não de forma esporádica ou eventualmente. 

    b) Atividade econômica – a criação de riquezas. A atividade deve ter uma finalidade lucrativa. As atividades sem fins lucrativos, como é o caso das associações e fundações, não são consideradas empresarias.

    c) Organização – é a reunião dos fatores de produção, como matéria prima, mão de obra, tecnologia, capital. Ausentes os fatores de produção, não será a atividade considerada como empresária.

    d) Produção ou circulação de bens ou serviços - a atividade a ser desenvolvida pode ser para produção de bens (fábrica de automóveis), produção de serviços (banco Itaú), circulação de bens (concessionária de automóveis) ou circulação de serviços (agência de viagens).


    A) Empresário. 

    O conceito de empresário encontra-se no artigo 966, CC.

    Nos termos do art. 966, CC -  Considere-se empresário quem exerce, profissionalmente, atividade econômica e organizada para a produção ou circulação de bens e serviços.

    O Empresário (sujeito de direito) é aquele que exerce profissionalmente a atividade econômica através do estabelecimento;

    Alternativa Correta.       

    B) Perito judicial. 


    Sem correspondência.        
    Alternativa Incorreta.      


    C) Despachante aduaneiro.        


    Sem correspondência.

    Alternativa Incorreta.    

    D) Sujeito ativo da obrigação tributária.      


    Sem correspondência.

    Alternativa Incorreta.     

    Gabarito do professor: A

     

    Dica: Esses pressupostos previstos no art. 966, CC são cumulativos. Faltando qualquer dos requisitos, a atividade será considerada de natureza simples, ou seja, não empresária, e o local do registro será o Registro Civil de Pessoa Jurídica (RCPJ).


ID
2806684
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em 17/08/2018 um cliente tomou um empréstimo para pagamento em 4 prestações mensais, iguais e sucessivas, no valor de R$ 500,00 cada, devendo a primeira prestação ser paga em 17/09/2018. A taxa de juros contratada para essa dívida foi de 2% ao mês de juros compostos. Considerando somente as informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de impostos, assinale, entre as alternativas a seguir, o valor aproximado que o cliente tomou como empréstimo em 17/08/2018. Admita que o plano para pagamento da dívida adota o mês comercial de 30 dias e que os juros mensais estão embutidos no valor das prestações.

Alternativas
Comentários
  • São 4 parcelas de 500,00, então teremos:

    Data de aquisição         1ª Parcela           2ª Parcela           3ª Parcela           4ª Parcela            Total

    17/08                              17/09                 17/10                  17/11                 17/12

    X                                    500,00                500,00               500,00               500,00                2.000,00

    Início                              1 mês                 2 meses              3 meses            4 meses

    Trazendo a Vlr          500,00/(1,02)^1      500,00/(1,02)^2      500,00/(1,02)^3    500,00/(1,02)^4    

    Presente                       490,20                480,59               471,18              461,89                  1.903,86

     

  • gostaria de obter mais comentários

  • Dá para resolver utilizando a fórmula das séries postecipadas


    P = C x (1 + i)t x i

                (1 + i)t – 1


  • Oi, valter silva. Tudo bem?

     

    Então, eu, particularmente, prefiro fazer essas contas a mão mesmo. Vai depender de cada um. Agora, sobre a questão, acho interessante você estudar T.IR, VPL.. 

     

    Por fim, indico-te essa aulinha no youtube.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=0WVvR8NfxTw&t=250s

     

     

     

    Ps. Não se fruste caso não entenda com ele, procure outro professor. Às vezes, a didática de um pode não ser tão eficaz para outro. 

    Conte comigo!

  • Queria poder anexar desenho do fluxo de caixa que fiz, mas basicamente é que o colega Edgard Nicolau comentou.... Trazemos a valor presente todas as prestações, pois tudo deve estar na mesma data focal, e só assim, podemos resolver a questão.

  • O jeito mais fácil é a fórmula da série de pagamerntos postecipadas, como disse o colega Lucas.

  • Essa questão leva menos de 10 segundos na HP 12C

    500 [CHS][PMT]

    2 [i]

    4 [n]

    PV

    Resposta: 1.903,86

    Levando em consideração a prova para o CRC ter 50 questões, cada minuto perdido em um cálculo faz a diferença no final... então o uso da HP12c ajuda muito na questão tempo...

    Até hoje eu particularmente não conheço ninguém que responda uma questão de TIR manualmente em prova...

  • Mais uma vez a Consulplan trouxe uma questão sobre o Sistema Price. É só substituir os valores na fórmula pra achar o Valor inicial do empréstimo.

    PMT = Vp . [ (i.(1+i)^n) / (1+i)^n-1]

    Onde:

    PMT = valor da prestação

    Vp = valor inicial do empréstimo

    i = taxa de juros

    n = período

    500 = Vp . [0,02x(1+0,02^4) / (1+0,02)^4-1)] = 1.903,86

    Bons estudos!

  • Na HP12C

    500 CHS - PMT

    n 4

    i 2

    PV

    = 1.903.86

    GABARITO = B


ID
2806687
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na referida NBC TG Estrutura Conceitual, reconhecimento envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Segundo a norma, os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo. Referente ao assunto intitulado reconhecimento à luz da referida norma, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Reconhecimento de despesas

     

    As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de aumento nos passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por competência de obrigações trabalhistas ou da depreciação de equipamento).

     

    GABARITO: LETRA "A"

     

     

    OBS: eu pensei que as questões do CESPE eram difíceis... :(

  • primeiro dando ênfase nos vocabulários errados!

    As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando ocasionarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o aumento de um ativo ou a diminuição de um passivo,...

    Também podem vir com as denominações, reescrito da mesma forma errada:

    As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando ocasionarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com uma superveniência ativa ou insubsistência ativa

    Quando ao correto deveria ser, com qualquer dos termos abaixo:

    As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o 

    decréscimo de um ativo, insubsistência do ativo ou insubsistência passiva

    ou

    aumento de um passivo, superveniência do passivo ou superveniência passiva...

  • Questão sobre o processo de reconhecimento dos elementos patrimoniais, conforme a NBC TG Estrutura Conceitual.

    Conforme a NBC, reconhecimento é o processo de captação para inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado e na demonstração do resultado abrangente de item que atenda à definição de um dos elementos das demonstrações contábeis ativo, passivo, patrimônio líquido, receita ou despesa.

    Nesse contexto, vamos analisar cada uma das alternativas, comparando com o que diz a norma, procurando pela alternativa INCORRETA:

    A) Incorreto, despesas são relacionadas com a diminuição do ativo (ex: reconhecimento de depreciação) ou aumento do passivo (ex: registro de fornecedores a pagar), conforme o norma:
    4.49. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de aumento nos passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por competência de obrigações trabalhistas ou da depreciação de equipamento).

    B) Correto, receitas devem ser reconhecidas quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros e estão relacionadas com o aumento do ativo (ex: registro de contas a receber por serviço prestado) ou decréscimo de passivo (ex: perdão de uma dívida), conforme a norma:
    4.47. A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos ativos ou da diminuição nos passivos (por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da venda de bens e serviços ou o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga).

    C) Correto, é próprio da definição de ativo a expectativa de geração de benefício econômico além do período contábil corrente, caso isso não ocorra, o ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial, conforme a norma:
    4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

    D) Correto, isso ocorre porque passivos são definidos como obrigações presentes da entidade, cuja liquidação espera-se que resulte em saída de recursos e que o valor possa ser mensurado com confiabilidade. Obrigações originadas em contratos podem ou não atender ao critério de reconhecimento do passivo, a depender das circunstâncias do negócio, conforme a norma:
    4.46. Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. Na prática, as obrigações originadas de contratos ainda não integralmente cumpridos de modo proporcional – proportionately unperformed (por exemplo, passivos decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias ainda não recebidos) – não são geralmente reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos caso sejam atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, e podem qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos correspondentes ativos ou despesas.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/1w-ZsFs9OjQ

  • GAB A

    Despesa é aumento do passivo e/ou diminuição do ativo. Na questão diz o contrário.


ID
2806690
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

À luz da NBC TG Estrutura Conceitual, mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração. Ainda, segundo a norma, um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Sobre este assunto, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Custo histórico. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
( ) Custo corrente. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
( ) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações.
( ) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis

     

    (a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

     

    (b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

     

    (c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações

     

    (d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

     

     

    GABARITO: LETRA "B"

  • Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis

     

    Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

     

    Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

     

    Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações

     

    Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.



    F,F,V,V


    Letra "B"

  • Questão sobre a mensuração dos elementos das demonstrações contábeis, conforme a NBC TG Estrutura Conceitual.

    Conforme a NBC, mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base específica de mensuração, dentre várias bases possíveis de serem empregadas:

    Nesse contexto, vamos analisar cada uma das alternativas, comparando com o que diz a norma, julgando V ou F. Mas antes, vou deixar um macete para vocês lembrarem das bases de mensuração.

    DICA: Preste atenção nas palavras chave!
    - Custo histórico: data de aquisição
    - Custo corrente: data do balanço
    - Valor realizável: venda ordenada  
    - Valor presente: valor presente descontado

    A) Errado, no custo histórico, ativos são registrados pelos montantes pagos ou pelo valor justo na data da aquisição, enquanto que passivos são reconhecidos pelos montantes de recursos recebidos ou que se espera que seja necessário para liquidar o passivo, conforme a norma:
    (a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

    B) Errado, no custo corrente, os ativos são mantidos em montantes que teriam de ser pagos se esses ativos fossem adquiridos na data do balanço, enquanto que os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa que se espera seriam necessários para liquidas a obrigação na data do balanço, conforme a norma:
    (b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

    C) Certo, conforme a norma:
    (c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações.

    D) Certo, conforme a norma
    (d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações

    A sequência está correta em F, F, V, V.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/t0AdyMaRNpc


ID
2806693
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG Estrutura Conceitual citada apresenta as características qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria. De acordo com o exposto, NÃO representa uma característica qualitativa de melhoria:

Alternativas
Comentários
  • Características qualitativas de melhoria: Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

     

     

    GABARITO: LETRA "A"

  • A materialidade não é característica qualitativa fundamental, contudo, segundo a Estrutura Conceitual, é um aspecto da relevância.


    O Pronunciamento também traz o conceito de materialidade. A informação contábil-financeira será material quando a sua omissão ou a sua divulgação de forma distorcida (mistating) influenciar nas tomadas de decisões dos usuários das informações. A materialidade é considera um aspecto de relevância específico da entidade e, por essa razão, não é possível especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predefinir o que seria jugado material em uma situação concreta. Há que ser analisado caso a caso para definir se uma informação é material ou não.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13582/moraes-junior/comentarios-sobre-o-cpc-00-parte-4

  • Características de melhoria da informação contábil:


    CO CO TE VE


    COmpreensibilidade 

    COmparabilidade

    TEempestividade 

    VErificabilidade

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    DICA para decorar as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.
    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por aquela que NÃO representa uma característica qualitativa de melhoria:

    A) Errado, materialidade é um mero aspecto da relevância (essa sim uma característica, mas fundamental e não de melhoria), conforme a norma:
    QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório  contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular.

    B) Certo, conforme a norma:
    QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

    C) Certo, segundo a norma:
    QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.

    D) Certo, segundo a norma:
    QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/Exa23i3q7gg


ID
2806696
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com Iudícibus, Marion e Faria (2009), no começo do século XX presenciou-se a queda da chamada Escola Europeia (mais especificamente a Italiana) e a ascensão da chamada Escola Norte-Americana no mundo contábil. Em relação às razões que resultaram na ascensão da Escola Norte-Americana, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: a Contabilidade é apresentada como algo útil para a tomada de decisões, evitando-se endeusar demasiadamente a contabilidade; atender os usuários é o grande objetivo.
( ) Ênfase à Contabilidade Aplicada: como herança dos ingleses e transparência para os investidores das sociedades anônimas (e outros usuários) nos relatórios contábeis, a auditoria é muito enfatizada.
( ) Ênfase a uma Contabilidade Teórica: principalmente à Contabilidade Gerencial. Ao contrário dos europeus, não havia uma preocupação com a teoria das contas, ou querer provar que a Contabilidade é uma ciência.
( ) Universidades em busca de qualidade: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em dedicação exclusiva e o aluno em período integral valorizavam o ensino nos Estados Unidos.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gab A


    Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: a Contabilidade é apresentada como algo útil para a tomada de decisões, evitando-se endeusar demasiadamente a contabilidade; atender os usuários é o grande objetivo. 


    Ênfase à Contabilidade Aplicada: principalmente à Contabilidade Gerencial. Ao contrário dos europeus, não havia uma preocupação com a teoria das contas, ou querer provar que a Contabilidade é uma ciência.


    Ênfase a uma Contabilidade Teórica: as mentes privilegiadas produziam trabalhos excessivamente teóricos, apenas pelo gosto de serem teóricos, difundindo-se idéias com pouca aplicação prática.


    Universidades em busca de qualidade: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em dedicação exclusiva e o aluno em período integral valorizavam o ensino nos Estados Unidos. 


    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/20384205/a-evolucao-da-contabilidade


  • GABARITO: A

    Questão de nível de qualidade baixo. A banca fez a troca de algumas palavras para enganar o candidato.


    Respostas:

    (V) Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: a Contabilidade é apresentada como algo útil para a tomada de decisões, evitando-se endeusar demasiadamente a contabilidade; atender os usuários é o grande objetivo.

    (F) Ênfase à Contabilidade Aplicada (Bastante Importância à Auditoria): como herança dos ingleses e transparência para os investidores das sociedades anônimas (e outros usuários) nos relatórios contábeis, a auditoria é muito enfatizada.

    (F) Ênfase a uma Contabilidade Teórica (Aplicada): principalmente à Contabilidade Gerencial. Ao contrário dos europeus, não havia uma preocupação com a teoria das contas, ou querer provar que a Contabilidade é uma ciência.

    (VUniversidades em busca de qualidade: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em dedicação exclusiva e o aluno em período integral valorizavam o ensino nos Estados Unidos. 


    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/20384205/a-evolucao-da-contabilidade (adaptado).


    Bons estudos, guerreiro(a)!

  • Questão sobre as escolas contábeis – Europeia e Norte-Americana.

    A literatura contábil traz algumas razões para a queda da Escola Europeia (especificamente italiana) no séc XX que abriram espaço para a consequente ascensão da Escola Norte-Americana. Trago um resumo abaixo da transição:

    (1) Do foco no mestre contador a ênfase no usuário da informação:
    Na Escola Europeia: Excessivo culto à personalidade: grandes mestres e pensadores da contabilidade ganharam tanta notoriedade que passaram a ser vistos como “oráculos" da verdade contábil.
    Na Escola Norte-americana: Ênfase ao usuário da informação contábil: a contabilidade é apresentada como algo últil para a tomada de decisões, evitando-se endeusar demasiadamente a Contabilidade; atender os usuários é o grande objetivo.

    (2) Da contabilidade teórica para a contabilidade aplicada
    Na Escola Europeia: as mentes privilegiadas produziam trabalhos excessivamente teóricos, apenas pelo gosto de serem teóricos, difundindo-se ideias com pouca aplicação prática.
    Na Escola Norte-americana: foco principalmente na contabilidade gerencial. Ao contrário dos europeus, não havia uma preocupação com a teoria das contas, ou querer provar que a contabilidade é uma ciência.

    (3) Da irrelevância a importância da auditoria
    Na Escola Europeia: principalmente na legislação italiana, o grau de confiabilidade e a importância da auditagem não eram enfatizados.
    Na Escola Norte-americana: como herança dos ingleses e transparência para os investidores das sociedades anônimas (e outros usuários) nos relatórios contábeis, a auditoria é muito enfatizada.

    (4) Do baixo nível das principais faculdades a busca de qualidade
    Na Escola Europeia: principalmente as faculdades italianas, superpovoadas de alunos.
    Na Escola Norte-americana: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em dedicação exclusiva, o aluno em período integral valorizaram o ensino nos Estados Unidos.

    Feita a revisão, já podemos analisar as demais alternativas procurando por razões da ascensão da Escola Norte-americana:

    I) Verdadeiro, é a ênfase no usuário da informação, da Escola Norte-Americana.

    II) Falso, repare que o Ênfase à contabilidade aplicada não tem a ver com auditoria. O examinador quis confundir o candidato misturando duas características da Escola.

    III) Falso, quem pregava uma contabilidade teórica era a Escola Europeia. Além disso, isso não tem a ver com a contabilidade Gerencial que é focada na contabilidade aplicada.

    IV) Verdadeiro, a Escola Norte-americana buscava a qualidade do ensino.  

    A sequência está correta em V, F, F, V.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹IUDÍCIBUS, S.D; MARION, J.C; FARIA, A.C. Introdução à Teoria da Contabilidade. Para o Nível de Graduação. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/5teMFjiWEml


ID
2806699
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos são sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da sociedade.
II. No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.
III. A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam a conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do conceito de ética pessoal.

No que tange aos conceitos de ética geral pessoal e profissional, ética e moral, sociedade e ética, contabilidade na sociedade, está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • I. A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos são sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da sociedade. Errada. (não são sinônimos)

     

    II. No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo com os

    fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.

    Errado (isso é um absurdo)

     

    III.

    A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que

    direcionam a conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do

    conceito de ética pessoal.  

    Correto.


    Gabarito “B”

  • Questão sobre os conceitos de ética, moral e o contabilidade na sociedade, tendo como contexto o Código de Ética do Contabilista.

    Vamos começar definindo os dois principais conceitos, segundo o dicionário Michaelis:
    - ética: Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade.
    - moral: Relativo às regras de conduta e aos costumes estabelecidos e admitidos em determinada sociedade.

    Com essas diferenças em mente, podemos analisar as alternativas:

    I. Errado, como vimos, os dois termos não são sinônimos, a ética é um ramo da filosofia que estuda a moral. Em outras palavras, a ética, estuda o comportamento do indivíduo com relação aos conceitos morais do grupo em que ele está inserido.

    II. Errado, no caso da ética, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Isso quer dizer que fins éticos exigem meios éticos e não o contrário.

    III. Certo, como vimos, a ética representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam a conduta do agente. No caso da ética profissional, a conduta de determinada profissão e no caso da ética pessoal a conduta de determinada pessoa. São conceitos distintos.

    Logo, está correto o que se afirma apenas em III.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Marilena Chaui, Convite à Filosofia, Ed. Ática, São Paulo, 2000
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/59VSpp4Uhpg


ID
2806702
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para que desenvolva com eficácia suas atividades, muitas são as virtudes que um profissional precisa ter; algumas dessas virtudes são inerentes ao seu caráter, outras podem ser conquistadas. São virtudes necessárias ao profissional contabilista:

Alternativas
Comentários
  • Fácil letra B

    faria por eliminação



    A) desídia => preguiça

    C) improbidade => desonestidade

    D) pessoalidade => na ética é agir com egoismo.

  • Questão sobre as virtudes do profissional contabilista, tendo como base o Código de Ética do Contabilista.

    DICA: Ainda que você não tenha lido o Código, é possível acertar a questão eliminando as alternativas que trazem características não compatíveis com a atividade de um contador. Iremos analisar as questões dessa forma, em conjunto com as informações do Código mais atualizado.

    A) Errado, desídia significa falta de disposição para agir em qualquer circunstância; indolência, ociosidade. Na maior dos estatutos profissionais é proibido proceder de forma desidiosa, essa característica está longe de ser uma virtude.
    Competência e confiabilidade são virtudes que o profissional precisa ter, conforme Código:
    4. São deveres do contador:
    (a) exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observando as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguardando o interesse público, os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;


    B) Certo, imparcialidade, probidade (honestidade, justo) e prudência (cautela, precaução) são virtudes necessárias ao profissional contábil;
    4. São deveres do contador:
    (e) aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, por regulamento ou por organização empregadora toda vez que identificar ou for alertado da existência de ameaças mencionadas nas normas de exercício da profissão contábil, observando o seguinte:
    (i) tomar medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de interesses; e
    (ii) quando não puder eliminar ou minimizar a nível aceitável o conflito de interesses, adotar medidas de modo a não perder a independência profissional;
    (f) abster-se de expressar argumentos ou dar conhecimento de sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu trabalho no âmbito técnico e limitando-se ao seu alcance;
    (g) abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto do trabalho, mantendo a independência profissional;


    C) Errado, como vimos, o contabilista deve buscar a probidade, e não a improbidade (falta de honestidade, etc).

    D) Errado, como vimos, o contabilista deve buscar a impessoalidade e não a pessoalidade (parcialidade, etc).

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/Tp9vL-FOevY


ID
2806705
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinado escritório de contabilidade publicou anúncio em jornal de grande circulação local com os dizeres “seja nosso cliente e não pague imposto de renda”. Com base no código de conduta do profissional contabilista, a oferta de serviços de forma promocional caracteriza, em regra:

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

    Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.

    Aviltamento de honorários => é a cobrança de honorários com valor inferior ao considerado aceitável.

    Concorrência desleal => utilizar-se de práticas ilícitas para angariar clientela.


    Gabarito "B"

  • CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

    Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.



    Aviltamento de Honorários, é quando o Profissional Contábil aceita assumir a Contabilidade e demais responsabilidades de uma Empresa por um determinado preço, ciente que o outro profissional pratica um preço superior ao oferecido


    Concorrencia Desleal,é usar de forma ilicita.


    Gabarito letra B

  • Questão sobre um caso prático envolvendo a conduta de um escritório de contabilidade, tendo como base o Código de Ética do Contabilista.

    Vamos analisar cada uma das alternativas, tendo como base o Código de ética que tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional:

    A) Errado, uma retenção abusiva pode ser caracterizada dentro de inúmeros contextos, retenção abusiva de valores (em uma determinada relação contratual), retenção abusiva dos autos (no caso de um advogado escondendo um processo), retenção abusiva de contribuições do INSS (no caso de um patrão que não repasse os valores retidos pelos funcionários). Nenhum dos contextos possíveis se relaciona com uma oferta de serviço promocional desse tipo, trazido na questão. ]

    B) Certo, veja a disposição do Código:
    Art. 8º - É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.  

    Praticar concorrência desleal significar utilizar de práticas desleais para aumentar seus clientes. Ao ofertar esse tipo de promoção que não deve ser ofertada por nenhum de seus concorrentes, esse fato caracteriza concorrência desleal.

    Os concorrentes não devem ofertar esse tipo de promoção, exatamente porque isso fere outra parte do Código de Ética:
    Art. 3º - No desempenho de suas funções, é vedado ao contabilista:
    VIII - concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;

    C) Errado, apropriação indébita é um crime previsto no art. 168 do Código Penal. É apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção. Veja que não tem a ver com a oferta de um serviço promocional.

    D) Errado, aviltamento de honorários significa precificar honorários em valor inferior ou irrisório ao considerado aceitável pelo setor. É uma prática indevida pois prejudica todos participantes do mercado que pela guerra de preço, são forçados a abaixar ainda mais seus preços. Mas perceba que em nenhum momento a oferta tangencia o preço do serviço a ser oferta, por isso alternativa errada.

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do prof Valmir Soares Jr no YouTube:

    https://youtu.be/c4XmRGXzWEU


ID
2806708
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nos termos da Resolução CFC nº 1370/2011, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Os Conselhos de Contabilidade gozam de imunidade tributária total em relação aos seus bens, rendas e serviços

    B - O exercício da profissão contábil, tanto na área privada quanto na pública, constitui prerrogativa exclusiva dos contadores e dos técnicos em contabilidade

    C - Os empregados dos Conselhos de Contabilidade são regidos pela legislação trabalhista, nos termos do Art. 8º do Decreto-Lei nº 1.040/69 e do §3º do Art. 58 da Lei nº 9.649/98

    D - Técnico em Contabilidade é diplomado em curso de nível médio na área contábil

  • Questão específica sobre a Resolução CFC nº 1370/2011, que é o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.

    Os Conselhos de Contabilidade são entidades de direito público que prestam um importante serviço de natureza pública para o país: a fiscalização da profissão contábil em todo território nacional.

    De forma mais prática, os Conselhos utilizam de suas competências legais ao regular o Exame de Suficiência, ao editar as Normas Brasileiras de Contabilidade entre outras atividades. Tais atividades, seu funcionamento, estrutura e organização são regulamentados pela Resolução CFC nº 1370/2011.

    Tendo esse contexto em mente, podemos analisar cada uma das alternativas, de acordo com a Resolução:

    A) Errado, como verdadeiras autarquias regidas por normas de direito público, os Conselhos gozam de imunidade tributária total, em relação a renda, bens e serviços. Conforme Resolução:
    Art. 5º Os Conselhos de Contabilidade gozam de imunidade tributária total em relação aos seus bens, rendas e serviços.

    B) Certo, o exercício da profissão constitui prerrogativa dos contadores, o que extraímos da leitura combinada do art. 20 e 21 da Resolução:
    Art. 20.O exercício de qualquer atividade que exija a aplicação de conhecimentos de natureza contábil constitui prerrogativa dos contadores e dos técnicos em contabilidade em situação regular perante o CRC da respectiva jurisdição, observadas as especificações e as discriminações estabelecidas em resolução do CFC.
    § 4ºNas entidades privadas e nos órgãos da administração pública, direta ou indireta e fundacional, nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista, os empregos, os cargos ou as funções que envolvem atividades que constituem prerrogativas dos contadores e dos técnicos em contabilidade somente poderão ser providos e exercidos por profissionais devidamente registrados, ativos e em situação regular perante o CRC de seu registro.
    Art. 21.O exercício da profissão contábil é privativo do contador e do técnico em contabilidade com registro ativo e situação regular,
    nas condições mencionadas no § 4º do Art. 20.

    C) Errado, embora tenham natureza de autarquia, os empregados dos Conselhos de Contabilidade são contratados em regime celetista (CLT), na forma da legislação trabalhista, mesmo realizando concurso público. É uma das exceções do nosso ordenamento jurídico (como a OAB por exemplo). Veja a disposição:
    Art. 4ºOs empregados dos Conselhos de Contabilidade são regidos pela legislação trabalhista, nos termos do Art. 8º do Decreto-Lei nº 1.040/69 e do § 3º do Art. 58 da Lei nº 9.649/98, sendo vedada qualquer forma de transposição, transferência ou deslocamento para o quadro da administração pública direta ou indireta.
    Parágrafo único. Os empregados dos Conselhos de Contabilidade, Federal e Regionais, serão contratados em regime celetista, por meio de concurso público, de acordo com resolução editada pelo CFC


    D) Errado, técnico é o diplomado em nível médio, conforme art. 1º da Resolução:
    § 5ºTécnico em Contabilidade é o diplomado em curso de nível médio na área contábil, em conformidade com o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e com registro em CRC nessa categoria, nos termos do Art.12, § 2º do Decreto-Lei nº 9.295/46.

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/EhD8fWzwaXI


ID
2806711
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Certa empresa, que produz e vende mochilas, possui duas fábricas no Rio de Janeiro. Para cortar custos, colocou uma das fábricas à venda, empenhando-se para encontrar um comprador. Além disso, o preço pedido pela venda da fábrica é razoável em relação ao seu valor justo corrente. A empresa possui algumas encomendas e pretende transferir a fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos. De acordo com o exposto, assinale, a seguir, a correta classificação contábil desta fábrica no balanço patrimonial da empresa de acordo com as normas contábeis brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 (R4) – ATIVO IMOBILIZADO

     

    (a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda de acordo com a CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;

    (b) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que não sejam plantas portadoras (ver CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola). Esta norma aplica-se às plantas portadoras, mas não se aplica aos produtos dessas plantas portadoras; (Alterada pela CPC 27 (R3));

    (c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação (ver a CPC sobre Exploração e Avaliação de Recursos Minerais); ou

    (d) direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão mineral, dolomita e recursos não renováveis semelhantes;

     

     

    GABARITO: LETRA "B"

  • GABARITO "B"

    GABARITO SUGERIDO "D"


    Veja abaixo o que dispõe a NBC TG 31 - Ativo não circulante mantido para venda:


    "Classificação de ativo não circulante como mantido para venda


    7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar

    disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam

    habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda

    deve ser altamente provável.


    8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar

    comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme

    para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve

    ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo

    corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a

    partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações

    necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações

    significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado."


    O enunciado afirma que a empresa "empenhou-se" para encontrar um comprador e também o preço de venda é "razoável em relação ao seu preço justo". Além disso, a empresa efetivará a venda logo após concluir os pedidos já em andamento, o que pode ser considerado "termos habituais" conforme item 7 acima. Assim, ao que parece, o ativo cumpre os requisitos para ser classificado como ativo não circulante mantido para venda.


    Por fim, não cabe a aplicação da NBC TG 24 - Ativo imobilizado, já que a própria norma afirma não ser aplicável aos ativos imobilizados classificados como mantido para venda. Veja abaixo o trecho da norma:


    3. Esta Norma não se aplica a:


    (a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda de acordo com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;

  • B? Zorra é essa meu irmão??rssss Achei a letra D...Srta Vieira explica ai sua martelada?

  • Analisando pelo CPC 27 - Imobilizado "(a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda de acordo com a CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;"

    Eu entendo que se mantem para venda não pode apresentar continuidade de operação com aquele Ativo que faz parte da linha de negócios.

    CPC 31 :

    "13. A entidade não deve classificar como mantido para venda o ativo não circulante ou o grupo de ativos destinado a ser baixado. Isso se deve ao fato de o seu valor contábil ser recuperado CPC_31 5 principalmente por meio do uso contínuo. Contudo, se o grupo de ativos classificado como mantido para venda que será baixado satisfizer aos critérios do item 32(a) a (c), a entidade deve apresentar os resultados e os fluxos de caixa do ativo mantido para venda como operações descontinuadas, de acordo com os itens 33 e 34, na data na qual ele deixar de ser usado. Os ativos não circulantes a serem baixados incluem ativos que devem ser usados até o final da sua vida econômica e ativos não circulantes que devem ser fechados em vez de vendidos."

    "32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está classificado como mantido para venda e (a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; (b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda."

    Observem que NÃO REPRESENTA LINHA SEPARADA DE NEGÓCIOS o ativo que se quer vender.

    " 36. Se a entidade deixar de classificar um componente da entidade como mantido para venda, os resultados das operações do componente anteriormente apresentado em operações descontinuadas, de acordo com os itens 33 a 35, devem ser reclassificados e incluídos no resultado das operações em continuidade em todos os períodos apresentados. Os montantes relativos a períodos anteriores devem ser descritos como tendo sido novamente apresentados."

    GAB: B

  • "A empresa possui algumas encomendas e pretende transferir a fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos"

    A empresa ainda está usando-a como meio de produção de bens/serviços portanto, assim que finalizar, poderá classificar a linha como AñC mantido para venda.

  • Exemplo de ativo não circulante mantido para venda:

    Uma empresa é dona de diversas máquinas industriais, todas em uso. Ao decidir vender uma das máquinas, inicia um programa para localizar um comprador, fazendo diversas ações para concretizar a venda no prazo de um ano, tais como anunciando em revistas do segmento e contatos com possíveis interessados.

    Para que a classificação seja possível, a empresa deve considerar que quando surgir um comprador, a máquina vendida deve estar em suas condições atuais e com disponibilidade imediata de entrega. Se por exemplo for uma máquina muito grande e demore três meses para desmontar e transportar, não há problemas, pois seria uma condição habitual para este tipo de ativo.

    Esta venda deve ser considerada como altamente provável pela entidade.

    http://ifrsmacro4-alunos.blogspot.com/2013/04/resenha-cpc-31.html

    Achei esse outro exemplo bem explicativo pra compreensão desta questão. Logo uma vez a entidade possua algumas encomendas e pretende transferir a fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos.

    é preciso que o ativo mantido para venda esteja disponível para venda imediata em suas condições atuais. Na questão, a empresa ainda está usando-a como meio de produção de bens/serviços portanto, ela é classificada ainda como um ativo imobilizado e assim que finalizar, então poderá ser classificada como AñC mantido para venda.

  • A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

    Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

    Desta forma, tal item não poderá ser classificado como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, devendo prosseguir no Ativo Imobilizado da entidade.

    Assim, correta a alternativa B.

  • Questão sobre a classificação de um ativo (fábrica) no balanço patrimonial da empresa, de acordo com o CPC 31 – pronunciamento correlato a NBC TG 31 (R4).

    Situações como essa citada pela questão são comuns em momentos de reestruturação das atividades operacionais da empresa. Quando tratamos de ativos não circulantes (ANC) colocados à venda, esses ativos recebem tratamento contábil específico, em termos de classificação, apresentação e mensuração do ativo, e por isso, o CPC 31 define alguns requisitos indispensáveis para essa classificação especial, que se forem preenchidos colocará o ativo no grupo Ativo Circulante.

    Nesse sentido, o CPC 31 dispõe:
    7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

    Em outras palavras, para classificar um ANC como mantido para venda, não basta apenas a intenção da entidade de vender o ativo (plano pra encontrar comprador, preço razoável, etc), faz-se necessário que o ativo, nas suas condições atuais, esteja em condições de ser vendido e que a transação de venda seja altamente provável.

    Perceba que não é o caso da questão, principalmente por causa desse trecho:
    “A empresa possui algumas encomendas e pretende transferir a fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos. "

    Ou seja, o ativo (fábrica) não está disponível para venda imediata. Por isso, não é possível classificar a fábrica como ANC mantido para a venda.

    Feita toda a revisão, agora podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o ativo circulante (Ativo Corrente ou Capital de Giro) está relacionado com as disponibilidades e os bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro no curto prazo, ou seja, dentro do prazo de um ano. Exemplos de contas são: caixa, estoques e contas a receber.

    B) Certo, no ativo imobilizado classificamos bens corpóreos destinados a manutenção da atividade da empresa. Exemplos são: máquinas, imóveis e veículos. A fábrica em questão, até estar disponível para venda imediata, deve ser classificada como ativo imobilizado no ANC.

    C) Errado, classificamos no ativo realizável a longo prazo os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte. Exemplos são: contas a receber de longo prazo, despesas antecipadas e outros créditos a receber.

    D) Errado, como vimos na explicação introdutória, a classificação do ativo nessas condições como ANC mantido para venda é incorreta. 

    DICA: Perceba que a alternativa A e C são incompatíveis. Se o ativo for classificado como mantido para venda, deverá obrigatoriamente ser alocado no Ativo Circulante. Teríamos duas respostas corretas.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • Certa empresa, que produz e vende mochilas, possui duas fábricas no Rio de Janeiro. Para cortar custos, colocou uma das fábricas à venda, empenhando-se para encontrar um comprador. Além disso, o preço pedido pela venda da fábrica é razoável em relação ao seu valor justo corrente. A empresa possui algumas encomendas e pretende transferir a fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos. ---> portanto, não está disponível para venda imediata

    ______________________________

    CPC 31

    Disponibilidade para venda imediata (item 7)

    Para se qualificar para classificação como mantido para venda, um ativo não circulante (ou grupo de ativos) deve estar disponível para venda imediata em sua condição atual, sujeito apenas aos termos que sejam usuais e habituais para a venda desses ativos (ou grupo de ativos) (item 7). Um ativo não circulante (ou grupo de ativos) está disponível para venda imediata se a entidade tiver, no momento, a intenção e a capacidade de transferir o ativo (ou grupo de ativos) a um comprador em sua condição presente. Os exemplos de 1 a 3 ilustram situações em que o critério do item 7 seria ou não cumprido.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/NLEk-OUxftQ


ID
2806714
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apresentava o seguinte balanço patrimonial em 31/12/2015:


Caixa 200.000             Capital Social 200.000


No ano de 2016 aconteceram os seguintes eventos:


• Compra de um veículo por R$ 30.000,00 à vista. A empresa espera utilizá-lo por dez anos, enquanto a vida útil fiscal é de cinco anos;

• Apuração de receita de serviços no valor de R$ 70.000,00 à vista. Os custos eram de R$ 100.000,00 e foram pagos à vista.


No ano de 2017 aconteceram os seguintes eventos:

• Apuração de receita de serviços à vista no valor de R$ 120.000,00. Os custos eram de R$ 100.000,00 e foram pagos à vista.


Assinale o saldo do imposto de renda e contribuição social diferidos, apresentado no balanço patrimonial da empresa em 31/12/2017, considerando a alíquota de imposto de renda e contribuição social de 34% e que a empresa apresenta perspectiva de lucros futuros em todos os exercícios.

Alternativas
Comentários
  • CPC 32:

    Depreciação :

    Fiscal $ 6.000

    Contábil $ 3.000

    Então, pode-se realizar exclusão de $ 3.000.

     2016

           DRE              CÁLCULO DO IR CORRENTE:         Balanço Patrimonial:

    (+) Receita 70.000       (=) LAIR (33.000)                   Veículo 30.000            Veículo 30.000

    (-) CSP 100.000            (-) Exclusão 3.000              (-) Deprec. Ac. 3.000    (-) Deprec. Fisc. 6.000

    (-) Deprec. 3.000         (=) Base Fiscal (36.000)    (=) Ativo Contáb. 27.000 > (=) Ativo Fiscal 24.000

    (=) LAIR (33.000)        (x) IR Corrente (34%) 0,00

    (+) IR Diferido 11.220      

    (=) Prejuízo (21.780) 

    Diferença Temporária (Deprec.)=(Ativo Contábil - Ativo Fiscal)*34%= 3000*34%= $ 1.020  

    D: Desp. c/ IR Dif. (DRE) $ 1.020

    C: Passivo Dif. (PÑC) $ 1.020 

    Diferença Temporária (Prej.)=Base Fiscal*34% =(-36.000)*34%=$ 12.240

    D: Ativo Dif. (AÑC) $ 12.240

    C: Desp. c/ IR Dif. (DRE) $ 12.240 

    Desp. Efetiva c/ IR Diferido=$ 12.240 - $ 1.020=$ 11.220. É como se fosse recup. de desp. É receita. 

    2017

     DRE                             IR CORRENTE:                                  Balanço Patrimonial (X17):

    (+) Receita 120.000      (=) LAIR 17.000                             Veículo 30.000              Veículo 30.000

    (-) CSP 100.000            (-) Exclusão 3.000                (-) Deprec. Acul. 6.000       (-) Deprec. Fisc.12.000

    (-) Deprec. 3.000           (=) Lucro Ajust. 14.000       (=) Ativo Contábil 24.000 > (=) Ativo Fiscal 18.000

    (=) LAIR 17.000           (-) Compensaç. (30%) 4.200

    (-) IR Corrente. 3.332    (=) Base Fiscal 9.800      

    (=) Prejuízo                  (x) IR Corrente (34%) 3.332

     

    IR Diferido (Deprec.)=(24.000 - 18.000)*34% - ano 2016=$ 2.040-$ 1.020=$ 1.020 

                                      IR Dif. (Prej.)=Compensaç*34%   

    D: Desp. c/ IR Dif. (DRE) $ 1.020      IR Dif. (Prej.)=4.200*34%= $ 1.428 

    C: Passivo Dif. (PÑC) $ 1.020          D: Desp. c/ IR Dif. (DRE).....$ 1.428

                                                                 C: Ativo Dif. (AÑC)...........$ 1.428

    Ativo Diferido (AÑC)= $ 12.240 - $ 1.428=$ 10.812

    Passivo Dif. (PÑC)= $ 1.020 + $ 1.020=$ 2.040

     

    Compensação:

    Apresentação Ativo Dif. 2017=$ 10.812 - $ 2.040=$ 8.772

    Gabarito: A 

    Bem, o item 74 do CPC 32 exige a compensação em alguns casos.

  • é aquela questão pro cara ir embora triste!

  • acabei de ler numa apostila que se a questão der no enunciado uma vida útil e disser o prazo que é aceito pelo fisco, utilizar o prazo contábil. É este que vale, já que a legislação fiscal, segundo a Lei 6.404/76, não tem o condão de alterar os dispositivos da legislação contábil!

    Não entendi foi nada!!!

  • Tipo de questão que você pula na prova. O exame está pior que concurso para auditor...

  • Essa questão é um pouco mais complexa e precisa ser resolvida em duas partes. Primeiro determinando a diferença temporária tributável entre o valor contábil do veículo e a base fiscal. Isso acontece pois há diferença entre a depreciação contábil e a depreciação fiscal.

    Depois disso, é preciso apurar o prejuízo fiscal e sua respectiva compensação.

    O veículo foi adquirido em 2016 por R$ 30.000,00, a vida útil contábil é de 10 anos (depreciação de R$ 3.000,00 por ano) e a vida útil fiscal é de 5 anos (depreciação de R$ 6.000,00 por ano).

    Considerando esses dados, teremos o seguinte:

    Custo Veículo 30.000,00

    Depr. Contábil 3.000,00

    Valor Contábil 27.000,00

    Custo Veículo 30.000,00

    Depr. Fiscal 6.000,00

    Base Fiscal 24.000,00

    Diferença 27.000,00 – 24.000,00 = 3.000,00

    A diferença entre o valor contábil e a base fiscal é chamada de diferença temporária tributável. Portanto, deve ser reconhecido um passivo fiscal diferido aplicando a alíquota do IR e CS sobre essa diferença.

    R$ 3.000 * 34% (alíquota fornecida no enunciado) = R$ 1.020,00

    Esse valor representa o tributo sobre o lucro que a entidade pagará ao recuperar o valor contábil do ativo.

    No caso desse exercício, vamos acumular esse valor tanto para o ano de 2016 quanto para o ano de 2017, obtendo:

    1.020 + 1.020 = 2.040,00

    Esse é o passivo fiscal diferido referente à diferença temporária tributável do ativo.

    Agora vamos apurar o prejuízo fiscal referente a 2016:

    Receita tributável 70.000,00

    Custos dos Serviços Prestados (100.000,00)

    Depreciação para fins fiscais (6.000,00)

    Prejuízo Fiscal (36.000,00)

    O prejuízo fiscal pode ser compensado contra lucros tributáveis e por isso deve ser reconhecido como um ativo. O valor que será reconhecido é determinado aplicando a alíquota do IR e CS (34% de acordo com o enunciado) sobre o valor do prejuízo.

    R$ 36.000,00 * 34% = R$ 12.240,00

    Esse é o ativo fiscal diferido referente ao benefício referente ao prejuízo fiscal apurado em 2016.

    Agora vamos apurar o resultado de 2017.

    Receita tributável 120.000,00

    Custos dos Serviços Prestados (100.000,00)

    Depreciação para fins fiscais (6.000,00)

    Lucro Tributável 14.000,00

    Sobre esse valor a entidade pode compensar o equivalente a 30% do prejuízo do ano anterior, dessa forma:

    14.000 x 30% = 4.200,00

    Sobre esse valor temos de aplicar a alíquota dos tributos para identificar o valor do IR diferido, então:

    4.200 x 34% = 1.428,00

    Como esse valor, seria um valor “a pagar”, então ele vai reduzir o ativo fiscal diferido que foi registrado no ano anterior e assim teremos:

    12.240,00 – 1.428,00 = 10.812,00

    A questão está pedindo para calcularmos o valor do IR e CS diferido e não podemos esquecer que temos um passivo diferido da depreciação. Então vamos trazer para o ativo e reduzir o valor dele, da seguinte forma:

    10.812,00 – 2.040,00 = 8.772,00

    Resolução: Professor Thiago do quero meu CRC.

  • Questão sobre a tributação sobre o lucro, envolvendo alguns conceitos do CPC 32.

    Precisamos começar entendendo alguns conceitos básicos:

    - Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído àquele ativo ou passivo para fins fiscais.

    - Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou passivo no balanço e sua base fiscal. As diferenças temporárias podem ser tanto tributáveis como dedutíveis.
    - Ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro recuperável em período futuro relacionado a: (a) diferenças temporárias dedutíveis; (b) compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e (c) compensação futura de créditos fiscais não utilizados.
    - Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis

    Tendo esses conceitos em mente, podemos começar a calcular a o saldo de IR/CSLL diferido no passivo BP em 31/12/2017. Ocasionado principalmente pela diferença da depreciação contábil (vida útil 10 anos) e depreciação para fins fiscais (via útil 5 anos).

    [1] Calculando o passivo diferido em 2016 e 2017
    A depreciação contábil por ano é R$ 3.000 (30.000/10) enquanto que a depreciação fiscal é R$ 6.000 (30.000/5). Essa diferença de R$ 3.000 no exercício é uma diferença temporária tributável. Perceba que o lucro contábil será maior do que o lucro contábil. Daí surge a possibilidade de reconhecermos um passivo fiscal diferido, aplicando a alíquota (34%).

    O passivo fiscal diferido em 2016 será: R$ 3.000 x 0,34 = R$ 1.020,00

    Em 2017 irá ocorrer a mesma coisa diferença na depreciação e portanto, será reconhecido um passivo diferido de R$ 1.020,00, totalizando em 2016 e 2017 = R$ 2.040,00.

    [2] Calculando o resultado fiscal e o ativo fiscal diferido em 2016



    Veja que esse prejuízo poderá ser compensado futuramente e assim podemos reconhecer um Ativo fiscal diferido - valor do lucro recuperável em período futuro.
    Ativo fiscal diferido em 2016 = 36.000 x 34% = R$ 12.240,00

    [3] Apurando o resultado de 2017 



    Conforme a IN SRF nº 11, de 1996, desse lucro fiscal tributável, podemos compensar os prejuízos fiscais até no máximo de 30%:
    Art. 35. Para fins de determinação do lucro real, o lucro líquido, depois de ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda, poderá ser reduzido pela compensação de prejuízos fiscais em até, no máximo, trinta por cento.

    Logo, sobre o lucro (14.000) podemos compensar 30% = R$ 4.200.

    Nessa compensação devemos aplicar o percentual do imposto (34%)
    R$ 4.200 x 0,34 = R$ 1.428,00

    [4] Apurando o saldo do imposto de renda e contribuição social diferidos, no BP de 31/12/2017
    No ponto [2] calculamos o ativo diferido da empresa em 2016 (12.240). Em [1] calculamos o passivo diferido (2.040) e em [3] o imposto sobre a compensação (1.420). Para acharmos o saldo, é somente aplicarmos calcular:

    Saldo do Imposto diferido = 12.240 – 2.040 – 1.428 = R$ 8.772,00

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/OKoeXHP_etg


ID
2806720
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma loja vendia um único modelo de bola. Em 01 de janeiro de 2018, o estoque da loja era formado por 100 unidades de bolas, sendo que o custo unitário era de R$ 50,00. Além disso, o preço de venda da bola era de R$ 80,00.

• No mês de janeiro 10 unidades de bolas foram vendidas a R$ 80,00.
• Em fevereiro, o preço diminuiu para R$ 60,00 e 15 unidades de bolas foram vendidas.
• Em março, o preço diminuiu para R$ 40,00 e 30 unidades de bolas foram vendidas.
• Em abril, o preço passou para R$ 60,00 e 20 unidades de bolas foram vendidas.
•Já em maio e em junho, o preço era de R$ 65,00 e 18 unidades de bolas foram vendidas no total.

Com base nas informações anteriores e na NBC TG 16 (R2) – Estoques, assinale o valor do Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIRCS) da loja no primeiro semestre de 2018, considerando que não houve outras transações.

Alternativas
Comentários
  •                          Un.      Custo Unitário       Total

    01 de jan. de 2018       100           R$ 50            R$ 5.000     

     

    No mês de janeiro 10 unidades de bolas foram vendidas a R$ 80.

    Receita= 10 un.*R$ 80=R$ 800

    CMV=10 un.*R$ 50=R$ 500

                                              Un.      Custo Unitário     Total

    SD final jan. de 2018         90               R$ 50          R$ 4.500  

       

    Em fevereiro, o preço diminuiu para R$ 60 e 15 unidades de bolas foram vendidas.

    Receita= 15 un.*R$ 60=R$ 900

    CMV=15 un.*R$ 50=R$ 750

                                               Un.     Custo Unitário     Total

    SD final Fev. de 2018         75             R$ 50          R$ 3.750 

    Em março, o preço diminuiu para R$ 40,00 e 30 unidades de bolas foram vendidas.

    Mensuração= VRL (R$ 40) ou Valor de Custo (R$ 50). Dos 2, o menor. Então, é R$ 40,00.

    Perda= R$ 10*75=R$ 750 

    Receita= 30 un.*R$ 40=R$ 1.200

    CMV=30 un.*R$ 40=R$ 1.200

                                                 Un.     Custo Unitário     Total

    SD final mar. de 2018           45            R$ 40           R$ 1.800 

    Em abril, o preço passou para R$ 60,00 e 20 unidades de bolas foram vendidas.

    Mensuração= VRL (R$ 60) ou Valor de Custo (R$ 50). Dos 2, o menor. Então, é R$ 50,00.

    Recup. Perda= R$ 10*45=R$ 450 

    Receita= 20 un.*R$ 60=R$ 1.200

    CMV=20 un.*R$ 50=R$ 1.000

                                                   Un.     Custo Unitário      Total

    SD final abril de 2018             25            R$ 50          R$ 1.250 

    Já em maio e em junho, o preço era de R$ 65,00 e 18 unidades de bolas foram vendidas no total

    Receita= 18 un.*R$ 65=R$ 1.170

    CMV=18 un.*R$ 50=R$ 900

                                          Un.     Custo Unitário     Total

    SD final  de 2018            7                 R$ 50          R$ 350 

    LAIRCSReceitas - Despesas=R$ 5.720 - R$ 5.100=R$ 620

     Gab. A.                          

  • Concordo com seus cálculos, Alan.

    Possivelmente a banca esqueceu de considerar na DRE o valor da perda do ajuste do estoque ao valor realizável ocorrido em março.

  • Foi alterado o gabarito para letra A.

  • AAAAAA

  • Outra forma para resolver:


    1º passo)

    Estoque inicial(Ei) = 100 unids x 50,00/unid. = R$ 5.000,00

    Estoque inicial(Ei) = R$ 5.000,00

    2º passo)

    Operações de venda liquidas:

    jan/18: 10 unids x 80,00/unid. = R$ 800,00

    fev/18: 15 unids x 60,00/unid. = R$ 900,00

    mar/18: 30 unids x 40,00/unid. = R$ 1.200,00

    abril/18: 20 unids x 60,00/unid. = R$ 1.200,00

    maio e junho/18 18 unids x 65,00/unid. = R$ 1.170,00

    As vendas liquidas (VL) do período totalizaram:

    VL = R$ 800,00 + R$ 900,00 + R$ 1.200,00 + R$ 1.200,00 + R$ 1.170,00

    VL = R$ 5.270,00

    3º passo)

    Foram vendidas 93 unidades das 100 unidades do estoque inicial, isto é, resultaram no estoque final apenas 7 unidades, que foram adquiridas inicialmente ao preço de R$ 50,00:

    Estoque final (Ef) = 7 unids x R$ 50,00 = R$ 350,00

    Estoque final (Ef) = R$ 350,00

    4º passo)

    CMV = Ei + CL - Ef , onde CL - Compras Liquidas (não houve nenhuma compra no período, apenas ocorreram vendas: CL=0)

    CMV = R$ 5.000,00 + 0 - R$ 350,00

    CMV = R$ 4.650,00

    5º passo)

    O resultado com mercadorias (RCM), isto é, o Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIRCS) é:

    RCM = VL - CMV

    RCM = R$ 5.270,00 - R$ 4.650,00

    RCM = R$ 620,00


    Item correto, alternativa (A).

  • Total de receitas= R$ 5.270,00

    Qnt. vendida= 93 bolas

    CMV= 93 x R$ 50,00 = R$ 4.650,00

    RBV---------------------- R$ 5.270,00

    (-) CMV------------------ R$ 4.650,00

    (=) LBV ----------------- R$ 620,00

  • data  und  valor und   total

    01/18  100  50,00      5.000,00

    saída  10   50,00       500,00

    saída  15   50,00      750,00

    saída  30   50,00      1.500,00

    saída  20   50,00      1.000,00 

    saída  18   50,00      900,00

    receita bruta R$ 800,00 + 900,00 + 1.200,00 +1.200,00 + 1.170,00 = 5.270,00

    cmv = 4.650,00

    Lucro bruto R$ 620,00

  • Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 

    Segundo o enunciado o custo unitário é de R$ 50. Portanto, em regra este é o valor que deve ser utilizado para dar baixa aos estoques vendidos. No entanto, em o enunciado afirma que em março o preço de venda diminuiu para R$ 40. Exclusivamente neste mês, portanto, utilizaremos o valor de R$ 40 para a baixa de mercadorias vendidas. Sendo assim:

    CMV Total = CMV Janeiro + CMV Fevereiro + CMV Março + CMV Abril + CMV Maio e Junho

    CMV Total = (10 × R$ 50) + (15 × R$ 50) + (30 × R$ 40) + (20 × R$ 50) + (18 × R$ 50)

    CMV Total = R$ 4.350

    Vamos, agora, calcular o valor da Receita de Venda do período, de acordo com os valores de venda fornecidos.

    Receita Total = (10 × R$ 80) + (15 × R$ 60) + (30 × R$ 40) + (20 × R$ 60) + (18 × R$ 65)

    Receita Total = R$ 5.270

    Desta forma, vamos apurar o resultado do exercício antes dos tributos:

    Receitas R$ 5.270

    ( – ) CMV (R$ 4.350)

    ( = ) Lucro Bruto R$ 920 

    ( – ) Perda com Redução ao VR Líquido (R$ 300) → 30 unid x R$ 10

    ( = ) Lucro Antes do IR/CSLL R$ 620

    Com isso, correta a alternativa A.

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  • Questão sobre a contabilização de operações com mercadorias, com base no CPC 16(R1) – Estoques, pronunciamento correlato da NBC TG 16 (R2).

    Os estoques objeto do referido Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    O Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

    DICA: Temos dois jeitos de resolver esse exercício considerando apenas as informações dadas pela questão. (1) Apurando as receitas e despesas totais ou (2) apurando por período (em cada mês). Vou fazer das duas formas consolidando em um quadro, mas na prova a forma mais prática e rápida de fazer na prova, é a (1). A chave é perceber que o único mês que o custo da bola (R$50,00) foi maior que o valor realizável líquido (preço de venda), foi em março (R$ 40,00).

    Nos demais meses, tudo que temos de fazer é contabilizar as despesas (CMV) multiplicando unidades pelo custo unitário (R$ 50,00) e receitas multiplicando as unidades pelo preço de venda em cada mês.

    Especificamente no mês de março, o valor da despesa, além do CMV, conterá a contabilização de outra despesa. Nesse mês, devemos reconhecer uma Despesa com ajuste para perda de estoques no Resultado, pelo valor dessa diferença entre custo e preço de venda (R$10,00) x quantidade de unidades vendidas no período (30) = R$ 300,00.

    Logo, teremos a seguinte DRE por mês e total:



    Assim, o valor do Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIRCS) da loja no primeiro semestre de 2018, considerando que não houve outras transações, foi de R$ 620,00

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br)

    http://momentodeestudar.com.br/questao-44-cfc-2018-2exame-de-suficiencia/

  • Resposta: Letra A

    Os estoques são mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 

    R$ 50 - valor dos estoques vendidos em todos os meses, exceto em março que vou utilizar R$ 40

    1º achar CMV de todos os meses

    CMV Total = (10 × R$ 50) + (15 × R$ 50) + (30 × R$ 40) + (20 × R$ 50) + (18 × R$ 50)

    CMV Total = R$ 4.350

    2º achar Receita de todos os meses

    Receita Total = (10 × R$ 80) + (15 × R$ 60) + (30 × R$ 40) + (20 × R$ 60) + (18 × R$ 65)

    Receita Total = R$ 5.270

    3º achar Lucro bruto e deduzir perda de março

    Receitas R$ 5.270

    ( – ) CMV (R$ 4.350)

    ( = ) Lucro Bruto R$ 920 

    ( – ) Perda com Redução ao VR Líquido (R$ 300) → 30 unid de março x (R$ 50 - R$ 40)

    ( = ) Lucro Antes do IR/CSLL R$ 620


ID
2806723
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria apresenta vários termos e com seus respectivos significados. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Informação contábil histórica: informação expressa em termos financeiros em relação a uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias econômicas em determinada data no passado.
( ) Ceticismo profissional: aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.
( ) Administração: pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatório financeiro. Para algumas entidades, os responsáveis pela governança podem incluir empregados da administração, por exemplo, membros executivos de conselho de governança de uma entidade do setor privado ou público, ou sócio-diretor.
( ) Distorção: diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas, adequadamente, em todos os aspectos relevantes.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    (V) 13.g Informação contábil histórica: é a informação expressa em termos financeiros em relação a uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias econômicas em determinada data no passado.

     

    (F) 13.k JULGAMENTO PROFISSIONAL é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiências relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

     

    (F) 13.o RESPONSÁVEL PELA GOVERNANÇA é a pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade. Para algumas entidades, os responsáveis pela governança podem incluir empregados da administração, por exemplo, membros executivos de conselho de governança de uma entidade do setor privado ou público, ou sócio-diretor.

     

    (V) 13.i Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item seja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes.

     

    Fonte: NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independent

  • GABARITO LETRA B.

    Ceticismo profissional significa manter distanciamento profissional e uma atitude alerta e questionadora quando avalia a suficiência e adequação da evidência obtida ao longo da auditoria. Também significa manter a mente aberta e receptiva a todos os pontos de vista e argumentos. O julgamento profissional significa a aplicação coletiva de conhecimentos, habilidades e a experiência dos membros da equipe ao processo de auditoria. Devido zelo significa que o auditor deve planejar e executar auditorias de uma maneira diligente. Os auditores devem evitar qualquer conduta que possa desacreditar seu trabalho.

    FONTE: https://portal.tcu.gov.br/

  • Ceticismo profissional: é algo que nunca deve acreditar em um só afirmação, por exemplo em uma empresa que tem o Ativo imobilizado de 10 milhões passa para 15 milhões e ao ver o motivo do aumento pois o ativo imobilizado tem fatores de diminuir o valor devido a depreciação. e o Auditor ao confrontar percebe-se que o motivo foi a compra de 5 motores de 1 milhão cada e ao analisar fisicamente ver que só tem 4, enxerga a discrepância mas essa discrepância pode ser erro ou não, para isso ele deve saber o motivo de ter 4 motores e se o outro motor foi devolvido deve ir mais adiante pedir para a empresa que vendeu para ver se é verdade.

  • Agora Na parte da Administração não é uma função do auditor pois ele não tem poderes de tomadas de decisão e de investigação de delito, mas sim de emitir opiniões para que o responsável tome as decisões.


ID
2806726
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 580 (R1) – Representações Formais apresenta os objetivos do auditor. NÃO representa um objetivo elucidado pela referida norma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    NBC TA 580 - Representações Formais

     

    "6. Os objetivos do auditor são:
    (a) obter representações formais da administração, e quando apropriado, dos responsáveis pela governança, de que eles cumpriram com suas responsabilidades pela elaboração das demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas pelo auditor;
    (b) dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais, se o auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas por outras normas de auditoria; e
    (c) reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração e (quando apropriado dos responsáveis pela governança) ou se a administração (e quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer representações solicitadas pelo auditor."

     

    A alternativa A é objetivo do auditor em relação aos Eventos Subsequentes (NBC TA 560).

  • letra A.

    o Auditor ele não tem poder de investigação . como acontece com um delegado de polícia que ao receber sobre novas notícias sobre o crime pode iniciar o inquérito policial. O auditor ele não tem esse poder de investigação.

  • segundo a NBC 580, os objetivos do auditor quanto à solicitação de representações formais são:

              - Obter evidência de que a administração cumpriu com suas responsabi­lidades pela elaboração das demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor (item B CORRETO).

              - Dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demons­trações contábeis ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais (item D CORRETO);

              - Reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração e (quando apropriado dos responsáveis pela governança) ou se a administração (e quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer as representações solicitadas pelo auditor (item C CORRETO).

              Portanto, nosso gabarito é a letra A.

    Gabarito: alternativa A.

  • Questão baseada em literalidade da norma. Ainda assim, era possível responder com base na “lógica”, pois “documentar” é função dos papeis de trabalho.

    NBC TA 580, 6. 

    Os objetivos do auditor são:

    (a) obter representações formais da administração, e quando apropriado, dos responsáveis pela governança, de que eles cumpriram com suas responsabilidades pela elaboração das demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor;

    (b) dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais, se o auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas por outras normas de auditoria; e

    (c) reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração e (quando apropriado dos responsáveis pela governança) ou se a administração (e quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer as representações solicitadas pelo auditor.

     Resposta: C


ID
2806729
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre apresentação do laudo pericial contábil e oferta do parecer técnico-contábil à luz da NBC TP 01 – Perícia Contábil, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas e de uso não comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais.
( ) Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil devem, quando necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles consagrados pela doutrina contábil.
( ) O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo, que adotará padrão próprio, respeitada a estrutura prevista na norma (NBC TP 01), devendo ser redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica.
( ) A linguagem adotada pelo perito deve ser clara, concisa, evitando o prolixo e a tergiversação, possibilitando aos julgadores e às partes o devido conhecimento da prova técnica e interpretação dos resultados obtidos. As respostas não devem ser objetivas e nem lacônicas. Os termos técnicos devem ser inseridos no laudo e no parecer, de modo a se obter uma redação que qualifique o trabalho pericial, respeitadas as Normas Brasileiras de Contabilidade.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ( ) O perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas e de uso não comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais. (ERRADO)

    Correto: O perito-contador deverá elaborar o Laudo Pericial Contábil utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas apenas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas de uso comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais.

     

     

  • ( ) Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil devem, quando necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles consagrados pela doutrina contábil. (ERRADO)

    Correto: 102. Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil, devem os mesmos, quando necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles de maior domínio público.

     

  • Essa questão não foi anulada? O Gabarito é a letra D, na qual a segunda alternativa é dada como Certa. Contudo, o NBC TP 01 recomenda que os termos técnicos de maior domínio público sejam usados.

  • As respostas devem ser objetivas...

  • todos os itens foram vistos no decorrer da nossa aula, vejamos.

    Item I: segundo a NBC TP 01, o perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas apenas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas de uso comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais. FALSO

    Item II: segundo a NBC TP 01, tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil, devem, quando necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles consagrados pela doutrina contábil. VERDADEIRO

    Item III: Segundo a NBC TP 01, o laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo e pelo perito-assistente (falou essa parte no item), que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma, devendo ser redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica. FALSO

    Item IV: segundo a NBC TP 01, a linguagem adotada pelo perito deve ser clara, concisa, evitando o prolixo e a tergiversação, possibilitando aos julgadores e às partes o devido conhecimento da prova técnica e interpretação dos resultados obtidos. As respostas devem ser objetivas, completas e não lacônicas. Os termos técnicos devem ser inseridos no laudo e no parecer, de modo a se obter uma redação que qualifique o trabalho pericial, respeitadas as Normas Brasileiras de Contabilidade. FALSO

    Gabarito: Alternativa D

  • Gabarito: Letra D: F, V, F, F.


ID
2806732
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC PP 01 – Perito Contábil, o perito deve elaborar a proposta de honorários estimando, quando possível, o número de horas para a realização do trabalho, por etapa e por qualificação dos profissionais, considerando alguns dos seguintes trabalhos especificados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • NBC PP 01


    Elaboração de proposta


    34. O perito deve elaborar a proposta de honorários estimando, quando possível, o número de horas para a realização do trabalho, por etapa e por qualificação dos profissionais, considerando os trabalhos a seguir especificados:


    (c) elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações às partes, terceiros e peritos-assistentes. - OU SEJA, não são exclusivas aos advogados.


  • A)    Retirada e entrega do processo ou procedimento arbitral. CORRETO

    NBC PP 01: item 61

    B)     Pesquisa documental e exame de livros contábeis, fiscais e societários. CORRETO

    NBC PP 01: item 61, (d)

    C)     Elaboração de planilhas de cálculo, quadros, gráficos, simulações e análises de resultados. CORRETO

    NBC PP 01: item 61, (e)

    D)    Elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações exclusivas aos advogados. ERRADO

    NBC PP 01: item 61, (b): "preparação de Termos de Diligências para arrecadação de provas e comunicações às PARTESTERCEIROS e PERITOS-CONTADORES ASSISTENTES;”

  • dica de Concurseiro:

    D)    Elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações exclusivas aos advogados. ERRADO

    CUIDADO COM A PALAVRA: EXCLUSIVAMENTE. AUMENTE A PUPILA AO VER ISSO EM UMA ALTERNATIVA.

    OK!! ABRAÇOS !!, NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS.

  • questão retirada de maneira literal da NBC PP 01. Segundo a norma, o perito deve elaborar a proposta de honorários estimando, quando possível, o número de horas para a realização do trabalho, por etapa e por qualificação dos profissionais, considerando os trabalhos a seguir especificados:

              a) retirada e entrega do processo ou procedimento arbitral (Letra A CORRETA);

              b) leitura e interpretação do processo;

              c) elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações às partes, terceiros e peritos-assistentes (Letra D INCORRETA, observem que as comunicações não são exclusivas aos advogados);

              d) realização de diligências;

              e) pesquisa documental e exame de livros contábeis, fiscais e societários (Letra B CORRETA);

              f) elaboração de planilhas de cálculo, quadros, gráficos, simulações e análises de resultados (Letra C CORRETA);

              g) elaboração do laudo;

              h) reuniões com peritos-assistentes, quando for o caso;

              i) revisão final;

              j) despesas com viagens, hospedagens, transporte, alimentação, etc.;

              k) outros trabalhos com despesas supervenientes.

    Gabarito: alternativa D.

  • Vou colocar tudo junto aqui para facilitar na aprendizagem:

    Elaboração de proposta

    O perito deve elaborar a proposta de honorários estimando, quando possível, o número de horas para a realização do trabalho, por etapa e por qualificação dos profissionais, considerando os trabalhos a seguir especificados:

    (a) retirada e entrega do processo ou procedimento arbitral;(LETRA A)

    (b) leitura e interpretação do processo;

    (c) elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações às partes, terceiros e peritos-assistentes; (LETRA D) - GABARITO DA QUESTÃO

    (d) realização de diligências;

    (e) pesquisa documental e exame de livros contábeis, fiscais e societários; (LETRA B)

    (f) elaboração de planilhas de cálculo, quadros, gráficos, simulações e análises de resultados;(LETRA C)

    (g) elaboração do laudo;

    (h) reuniões com peritos-assistentes, quando for o caso;

    (i) revisão final;

    (j) despesas com viagens, hospedagens, transporte, alimentação, etc.;

    (k) outros trabalhos com despesas supervenientes.

  • Em 19/03/2020, a NBC PP 01 passou por uma revisão, Porém, como as Bancas costumam cobrar normas revogadas e/ou alteradas.

    Analisando as alternativas, concluímos que a única que não parte desse rol é a “d”. Veja que ela apresenta uma restrição quanto à comunicação – somente os advogados. A norma é mais ampla porque essa comunicação abrange as partes em geral, os terceiros e os peritos-contadores assistentes.

     

    Portanto, alternativa correta é D.


ID
2806738
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que ética?

Por que ética? E o que é a ética? Não poderemos nos contentar com uma representação qualquer ou indeterminada. Da mesma forma, pressupondo uma pré-compreensão completamente indeterminada, desde o início podemos nos perguntar: por que afinal devemos nos ocupar com a ética? […] Entre os jovens intelectuais, antigamente havia interesse mais pelas assim chamadas teorias críticas da sociedade. Ao contrário disto, na ética supõe-se uma reflexão sobre valores reduzida ao individual e ao inter-humano. E teme-se que aqui, contudo não seria possível encontrar nada de obrigatório, a não ser remontando-se a tradições cristãs ou de outras religiões. É o ético, ou então, ao contrário, as relações de poder, que são determinantes na vida social? E estas não determinam, por sua vez, as representações éticas de um tempo? E se isto é assim, ao se pretender lidar diretamente com a ética e não a partir de uma perspectiva de crítica da ideologia, não representaria isto um retorno a uma ingenuidade hoje insustentável?
(TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes. 1996, p. 11-13. Adaptado.)

No texto anterior, o autor utiliza como estratégia para a construção de seu texto uma sequência de interrogações. Pode-se afirmar que tal estratégia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C=  Dentro do questionamento ele deixa  subentendido seu ponto vista a respeito do assunto. "É o ético, ou então, ao contrário, as relações de poder, que são determinantes na vida social? E estas não determinam, por sua vez, as representações éticas de um tempo? E se isto é assim, ao se pretender lidar diretamente com a ética e não a partir de uma perspectiva de crítica da ideologia, não representaria isto um retorno a uma ingenuidade hoje insustentável?"

  • Gabarito C

     

    O autor utiliza perguntas retóricas ( qdo o autor já sabe a resposta do questionamento, mas visa ajudar o leitor a refletir) e acelera o texto.

  • O AUTOR UTILIZA PERGUNTAS RETÓRICAS...PERFEITO....AGORA DIZER QUE ACELERA O DISCURSO?????O TEXTO PRATICAMENTE NÃO SAI DO LUGAR...

  • Por eliminação, mas quero ver um professor explicar que isso: - O seu nome não seria João?  é mais acelerado que isso: - Seu nome é João.

  • "demonstra a exposição de um ponto de vista sob forma de perguntas, trocando-se a afirmação por uma questão" Concordo até aqui.

    Não entendi como pode acelerar a discussão, já que ao encontrar um pergunta, sempre faço uma pausa/reflexão tentando respondê-la mentalmente.

  • Qual o erro da B?

  • A B está errada porque o autor promove o questionamento, a reflexão, por isso seus apontamentos não poderão ser "suficientemente esclarecedores", pois caberá ao leitor refletir sobre o tema apresentado e tirar suas próprias conclusões.

  • No texto anterior, o autor utiliza como estratégia para a construção de seu texto uma sequência de interrogações. Pode-se afirmar que tal estratégia demonstra a exposição de um ponto de vista sob forma de perguntas, trocando-se a afirmação por uma questão, acelerando-se o andamento discursivo e intensificando-se o sentido. Portanto está correta a letra C.

     

    Esse tipo de estratégia, geralmente denominado de pergunta retóricanão tem o objetivo de obter uma resposta do interlocutor, mas sim de estimular a reflexão dele sobre o assunto abordado. Quem faz uma pergunta retórica já tem a resposta do questionamento e acaba, muitas vezes, respondendo à própria pergunta para reforçar uma ideia ou crítica sobre o tema abordado.

     

    Assim sendo, estão incorretas as letras AB e D, por se distanciarem do que foi explicado acima.

     

    Gabaritoletra C (demonstra a exposição de um ponto de vista sob forma de perguntas, trocando-se a afirmação por uma questão, acelerando-se o andamento discursivo e intensificando-se o sentido.).

    Fonte: Tecconcursos