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Prova CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Vista Serrana - PB - Assistente Social


ID
5080918
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Quanto à sua tipologia, no texto de Ana Paula Padrão, a tipologia descritiva sobressai no:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

  • Descrição

    Descrição serve para expor características das coisas ou dos seres pela apresentação de uma visão, Trata-se de um texto figurativo que retrata pessoas, objetos ou ambientes com predomínio de atributos. O uso dos verbos de ligação, frequente uso de metáforas, comparações e outras figuras de linguagem são utilizadas para ter como resultado a imagem física ou psicológica.

    Exemplo: "Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Doninha"

  • § "Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade."

    Gabarito B

  •  Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.

      A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja super feliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.


ID
5080921
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Analise os itens abaixo e assinale aquele em que há consideração que se pode inferir corretamente do texto:

Alternativas

ID
5080924
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Das passagens abaixo retiradas do texto, assinale aquela em que NÃO há ideia de intensidade.

Alternativas
Comentários
  • A) Superlativo absoluto analítico.

    C) Superlativo Absoluto Sintético.

    D) Comparativo de Igualdade.

    E) O bastante está trabalho para feliz (um adjetivo), nesse caso, é um advérbio de intensidade. Superlativo Absoluto Analítico.

    Gabarito: B.

  • Gab.: B

    A - “Ela é muito recatada.” (2º parágrafo)

    B- Gabarito

    C- A dita cuja é discreta. Discretíssima.” (3º parágrafo)

    D- “Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega.” (4º parágrafo)

    E- “Já fui bastante feliz.” (7º parágrafo)


ID
5080927
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Na descrição que a autora se propõe a fazer da felicidade, há o emprego, na maioria das colocações, de uma linguagem figurada nas qualificações atribuídas a ela; assim, o recurso estilístico empregado pela autora nesse tipo de descrição é, principalmente, um(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A - personificação ou prosopopeia - atribui características ou qualidades humanas a seres inanimados.

    Metáfora - comparação implícita sem uso de conectivo.

    Metonímia - Substitui um termo por outro que tem uma certa afinidade.

    Comparação ou Símile - comparação explicita com uso de elementos de comparação

    Ironia - figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto.

  • PERSONIFICAÇÃO, PROSOPOPEIA OU ANIMALISMO: Atribuir características humanas a seres inanimados, mortos ou ABSTRATOS. "...descrever a felicidade não é fácil, ela é muito recatada.. "
  • Confundi com metáfora.

  • O recurso estilístico empregado pela autora é a personificação ou prosopopeia, tendo em vista que em vários segmentos do texto a autora trata a felicidade (sentimento) como sendo "um ser", personificando-a e a atribuindo várias qualidades (adjetivos). Veja:

    (...)  Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? (...)

    (...) É temperamental, a felicidade. (...)

    (...) Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. (...)

    Gabarito: A

  • É uma personificação por atribuir características humanas/de um ser a um sentimento.

  • Ao ler o enunciado, dava para responder a questão, porém quem foi no texto encontrou a resposta (...você reconhece a felicidade quando ela chega...) na linha três.

  • Gab A.

    Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? 


ID
5080930
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Os vocábulos abaixo, retirados do texto, passaram pelo mesmo processo de formação de palavras, com EXCEÇÃO da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Antipatia - Inimiga

    Euforia - superfeliz

    Gab E

  • A,B,C,D > Derivação prefixal

    E> hibridismo

  • não acho que superfeliz seja prefixal, e sim justaposição.

  • super, supra,sobre - posição superior. prefixos de origem latina.
  • DISCORDO.

    Não tem sentido a palavra "INIMIGA" estar certa, visto que ela não é justaposição.

    INI - qual sentido disso?

    Miga - sim, pode ser.

  • GAB. E

    Hibridismo: é a palavra formada com elementos oriundos de línguas diferentes.

    Sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)

  • Não é derivação prefixal, porque se retirar o prefixo as palavras não farão sentido

  • Tem que ter malandragem pra marcar a questão mais "certa".

  • DISCORDO TOTALMENTEEEEEEEEE

  • Não entendi o motivo de a palavra inimiga estar certa. Alguem explica?
  • Zeus PRF Eu penso que inimiga é derivação prefixal pois deriva de amiga. IN seria o prefixo no meu entendimento.

ID
5080933
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Em todas as ocorrências abaixo, o vocábulo “que” assume um papel de conjunção, MENOS na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • C“(...) não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira.” (4º parágrafo)

    Esse que está retomando alguém sendo então um pronome relativo.

    Gente está certo o que escrevi?

    Estou aprendendo....está difícil.

  • “(...) não conheço nenhum caso de alguém que o qual a tenha tido por perto a vida inteira.” Temos um pronome relativo e consequentemente uma oração subordinada adjetiva restritiva... (gab C)

  • GAB - C

    “(...) não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira.” (4º parágrafo)

    • o termo em destaque é um pronome relativo
    • Portanto não é uma conjunção
  • Para saber se o QUE é conjunção, troque-o pela palavra ISSO.

  • BIUA

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • liga orações, no entanto; é pronome relativo: oração adjetiva

  • a) Conjunção integrante - oração subordinada substantiva objetiva direta

    b) Conjunção subordinada adverbial concessiva

    c) Pronome relativo

    d) Conjunção subordinada adverbial comparativa

    e) Conjunção integrante - oração subordinada substantiva subjetiva

  • Até o presente momento, todas as explicações estão erradas. Ao meu ver, a questão apresenta dois gabaritos (letras C e E); porém, fui na "menos errada" que é a letra C, por ser a mais diferente de todas.

    A) Conjunção integrante.

    B) Locução conjuntiva : mesmo que; ainda que; visto que; de modo que; uma vez que

    C) Pronome relativo

    D) Conjunção comparativa.

    E) Partícula explietiva. Ocasionalmente combina com o verbo SER.

    é bom que a lista seja cronológica.” = é bom a lista cronológica.

    Se eu estiver errado, avisem-me.


ID
5080936
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Em relação aos elementos coesivos empregados no texto, assinale a opção em que o elemento destacado NÃO apresenta papel anafórico:

Alternativas
Comentários
  • Dica: Ali é um advérbio de lugar e indica um local diferente do qual se está.

  • ANAFÓRICO- significa dizer um termo que tem relação com outro ja dito anteriormente.

  • Anafórico lembrem de anal, parte de trás, que foi dito anteriormente.

  • alguém, por gentileza, poderia me explicar a letra D ?

  • Anafórico --> retoma expressão dita anteriormente

    Catafórico --> expressão que vai ser usada posteriormente.

  • "ela" no texto não se refere à felicidade ?

  • ANafórico - ANtes


ID
5080939
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

A oração em destaque no excerto “Bem, descrever a felicidade não é fácil.” (2º parágrafo) classifica-se da mesma forma que a oração destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Nas duas orações o termo destacado é sujeito.

    Gabarito letra D.

    • "Bem, descrever a felicidade não é fácil."

    O que não é fácil? Descrever a felicidade. Trata-se do sujeito oracional;

    A questão nada mais quer do que uma alternativa em que a oração destacada seja subordinada substantiva subjetiva como a do enunciado.

    • "Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega."

    O que é importante? Reconhecê-la. Trata-se do sujeito oracional;

    Gabarito: D

  • “Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega.” (4º parágrafo). reconhecê-la quando ela chega é tão importante.

    Assim como na oração do enunciado, trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito oracional)

    Bem, descrever a felicidade não é fácil.” (2º parágrafo).

  • "Bem, descrever a felicidade, não é fácil" O termo em destaque é um SUJEITO ORACIONAL (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA REDUZIDA DE INFINITIVO). A mesma função sintática pode ser encontrada na oração da alternativa D) “Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega.” (Por isso reconhecê -la (ISTO) é tão importante quanto ela chega).

    GABARITO: D

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • Quando chega, ocupa um espaço danado.

    Verbo " ocupar " nesta construção é intransitivo ,pois o complemento é um termo acessório ( adjunto adnominal )


ID
5080942
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

Quanto à análise da estruturação dos períodos e das orações, percebe-se que há, no 2º parágrafo do texto:

Alternativas
Comentários
  • Predominam orações absolutas ou períodos simples, pois possuem o mesmo conceito (frases formadas por apenas um verbo)

    Correta letra B

  • Gab. B

    Oração absoluta = oração simples

    São formadas por apenas um verbo ou locução verbal.

    Não são orações coordenadas porque estão separadas por ponto, interrogação e exclamação. Só seriam coordenadas se estivessem separadas por vírgulas ou dois pontos.

    Ex.:  

    Duas orações absolutas → Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer.

    Oração coordenada →  Estamos falando de felicidade, não de uma alegria qualquer.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Só pra reforçar o que já disseram: "predomina" oração absoluta, MAS há outro tipo de oração também no 2º parágrafo, porém, em menor quantidade.

  •  Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? (Esses períodos há presença somente de períodos simples ou orações absolutas) Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte(coordenada): Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela (Subordinada). É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.

    Em azul, podemos perceber a predominância de orações absolutas.


ID
5080945
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Você reconhece quando chega a felicidade?
Ana Paula Padrão

    Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.
     Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
    A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor. E olha, vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante.
    É temperamental, a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então… hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
    Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
    Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali. Mas, voltando à lista, até que ela é longa.
    Já fui bastante feliz. Talvez não na maior parte do tempo. Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela.
     E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. 

Disponível em: https://istoe.com.br/190975_VOCE+RECONHECE+Q UANDO+CHEGA+A+FELICIDADE+/

TEXTO II

Brasileiros estão menos felizes em 2019, diz pesquisa da Ipsos
Os brasileiros estão menos felizes neste ano em comparação com o ano passado, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população de 28 países.

   No Brasil, 61% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes – uma queda de 12 pontos percentuais em relação à última edição, feita em 2018, quando o resultado foi de 73%. No mundo, o índice de felicidade também caiu de 70% para 64%.
   "Toda vez que há uma eleição presidencial, vemos uma renovação dos ânimos, então 2019 começou com expectativas e depois houve uma frustração.", explica Sandra Pessini, diretora da Ipsos. "Existe uma correlação bem forte entre a confiança na economia e a percepção de felicidade. E a demora na retomada econômica impacta muito a vida e o dia a dia das pessoas."
   "Mas há frustração não só com o governo e com a economia em si. Sabemos que tragédias e a polarização política também impactam essa percepção."
    A pesquisa, chamada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi divulgada nesta quarta. Foi feita online com 20,3 mil entrevistados em 28 países, entre 24 de maio e 7 de junho de 2019. Foram mais de 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro no país é de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral49666519

Sobre os textos I e II, assinale a afirmativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A) O texto II trata de apresentar o resultado positivo de uma pesquisa científica sobre a felicidade, precipuamente, dos brasileiros. Errado pelo contrário olhando apenas o título é possível responder. Os brasileiros estão menos felizes neste ano em comparação com o ano passado, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população de 28 países

    B) Pode-se perceber a defesa clara de um posicionamento do autor do texto II, avaliando a pesquisa apresentada. Errado o texto o predominantemente Expositivo mostrando o resultado de uma pesquisa sobre felicidade, apesar de haver a fala de especialista não há defesa de tese.

    C) As aspas empregadas no texto II se justificam, em todas as suas ocorrências, por marcarem a fala de uma mesma pessoa, diferente da voz do autor. Correta. "Toda vez que há uma eleição presidencial, vemos uma renovação dos ânimos, então 2019 começou com expectativas e depois houve uma frustração.", explica Sandra Pessini, diretora da Ipsos. "Existe uma correlação bem forte entre a confiança na economia e a percepção de felicidade. E a demora na retomada econômica impacta muito a vida e o dia a dia das pessoas."

    D) A questão da mudança presidencial, exposta no texto II, é o único fator responsável por uma alteração nos ânimos da população, o que se relaciona com a percepção de felicidade. Errada neste trecho o autor também cita. "Existe uma correlação bem forte entre a confiança na economia e a percepção de felicidade.

    E) Os dois textos analisam aspectos referentes à felicidade de forma subjetiva. Errado o texto I é um artigo de opinião enquanto o dois é um texto expositivo


ID
5080948
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Brasileiros estão menos felizes em 2019, diz pesquisa da Ipsos
Os brasileiros estão menos felizes neste ano em comparação com o ano passado, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população de 28 países.

   No Brasil, 61% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes – uma queda de 12 pontos percentuais em relação à última edição, feita em 2018, quando o resultado foi de 73%. No mundo, o índice de felicidade também caiu de 70% para 64%.
   "Toda vez que há uma eleição presidencial, vemos uma renovação dos ânimos, então 2019 começou com expectativas e depois houve uma frustração.", explica Sandra Pessini, diretora da Ipsos. "Existe uma correlação bem forte entre a confiança na economia e a percepção de felicidade. E a demora na retomada econômica impacta muito a vida e o dia a dia das pessoas."
   "Mas há frustração não só com o governo e com a economia em si. Sabemos que tragédias e a polarização política também impactam essa percepção."
    A pesquisa, chamada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi divulgada nesta quarta. Foi feita online com 20,3 mil entrevistados em 28 países, entre 24 de maio e 7 de junho de 2019. Foram mais de 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro no país é de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral49666519

A concordância do verbo está correta na passagem “No Brasil, 61% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes (...)” (1º parágrafo); o mesmo ocorre no item:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

    Tenha em mente e anotado que o verbo haver também pode ser pessoal noutros sentidos.

    Ex.: Os alunos se houveram bem no exame. (ter desempenho)

    Fonte: Gramática de A a Z, Alexandre Soares.

  • A) Dois metros de seda são suficientes para fazer o figurino. ERRADA

    é muito, é pouco, é suficiente, seguida de valor, quantidade, preço, tempo, são invariáveis.

    Ex.: Dez reais é pouco.

    B) Cada um de nós teremos a chance de sermos selecionados na entrevista. ERRADA

    Quando houver a palavra cada o verbo fica no singular.

    Ex.: Cada um dos alunos falou.

    C) Mais de um professor, mais de um coordenador foi homenageado na festa de formatura. ERRADA

    Regra: Mais de, menos de, cerca de, perto de - Ignore-os e concorde com o numeral

    Ex.:(Mais de) dez pessoas saíram. | Ignore o Mais de e faça a concordância com dez pessoas.

    Obs.: Mais de um professor, mais de um coordenador = ELES.

    Entao => ELES FORAM HOMENAGEADOS.

    D) Constatou-se que votaram nulo 1% dos eleitores. CORRETA (Eu não encontrei erro)

    • Constatou-se (VDT+SE=Partícula Apassivadora) Na 3ªPS, pois há sujeito oracional.
    • que votaram nulo 1% dos eleitores => A concordância pode ser feita com o numeral (1%) deixando o verbo no singular ou podemos concordar com o termo especificador (dos eleitores) deixando o verbo no plural.

    E) Os candidatos se houveram bem na prova. CORRETA

    Reciprocidade= Verbo no plural.

    Como a questão pede a mesma ocorrência de concordância do enunciado, marquei a alternativa E, pois assim como no enunciado ela tem reciprocidade na ação do verbo.

  • (A)Dois metros de seda são suficientes para fazer o figurino.

    Verbo de ligação deve ficar obrigatoriamente no singular, pois o sujeito indica medida e o verbo segue "suficiente".

    (B)Cada um de nós teremos a chance de sermos selecionados na entrevista.

    Verbo concorda com o pronome indefinido cada, se em vez de cada fosse alguns a concordância estaria correta.

    (C)Mais de um professor, mais de um coordenador foi homenageado na festa de formatura.

    Locução verbal flexionada incorretamente, pois deveria concordar com os núcleos professor e coordenador.

    (D)Constatou-se que votaram nulo 1% dos eleitores.

    Verbo votar flexionado incorretamente, pois núcleo do sujeito é 1¨%, se o sujeito estivesse antes do verbo( 1% dos eleitores votaram nulo) a flexão estaria correta.

    (E)Os candidatos se houveram bem na prova.

    Verbo perfeitamente flexionado, o haver no sentido de comportar-se é pessoal, e o se não é pronome recíproco, mas parte integrante do verbo.

  • Letra A: "fica o verbo ser no singular quando a ele se seguem termos como muito, pouco, nada, bastante, etc... (Fernando Pestana)"

    -Dois metros de seda são (é) suficiente.

    Olho vivo: Se o numeral estiver antecedido de modificador (artigo, pronome), perde o privilégio. O verbo se torna igual aos demais. Concorda com o sujeito:

    -Os dois metros de seda são suficientes

    https://blogs.correiobraziliense.com.br/dad/e-suficiente-sao-suficientes-quando-usar/

    Letra D: Quando a banca afirma que está correto o trecho: "61% dos entrevistados consideram-se muito felizes", e incorreto o trecho "Constatou-se que votaram nulo 1% dos eleitores", percebe-se que ela considera que a concordância deve ser feita levando em conta o numeral. A única diferença do trecho com a estrutura da letra D é o percentual (1%). Logo, para a banca, o correto é:

    • 61% dos entrevistados consideram-se muito felizes
    • Constatou-se que votou nulo 1% dos eleitores.

    Porém, para Pestana e vários gramáticos, o verbo poderia concordar tanto com o numeral quanto com o especificador dele. As duas formas são corretas, o que fica melhor entendido se trocarmos a ordem:

    • Constatou-se que 1% dos eleitores votou nulo
    • Constatou-se que 1% dos eleitores votaram nulo

    (A Gramática, Fernando Pestana. pág 769)

  • https://www.portugues.com.br/gramatica/verbo-haver-suas-particularidades-sintaticas.html#:~:text=3)%20O%20verbo%20haver%20ser%C3%A1,Havia%20muitas%20pessoas%20no%20parque.

  • Percebi que muitas pessoas erraram essa questão, bem como estão em dúvida quanto a explicação das questões.

    Peço, por gentileza, que solicitem a explicação do professor, pois assim teremos certeza das respostas.

    Obrigada.

    :)

  • Não vi erro algum na letra d

  • Segundo Bechara, "se o verbo vier antes da expressão de porcentagem, ou se o termo preposicionado estiver deslocado, a concordância se fará com o número existente:

    Ficou excluído 1% dos candidatos / Foram admitidos este mês 10% da lista / Da turma, 10% faltaram as aulas "

    Concordância verbal é um dos assuntos em que mais há divergências entre os autores.

  • O concurseiro tem que ser um ninja!


ID
5080951
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Brasileiros estão menos felizes em 2019, diz pesquisa da Ipsos
Os brasileiros estão menos felizes neste ano em comparação com o ano passado, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população de 28 países.

   No Brasil, 61% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes – uma queda de 12 pontos percentuais em relação à última edição, feita em 2018, quando o resultado foi de 73%. No mundo, o índice de felicidade também caiu de 70% para 64%.
   "Toda vez que há uma eleição presidencial, vemos uma renovação dos ânimos, então 2019 começou com expectativas e depois houve uma frustração.", explica Sandra Pessini, diretora da Ipsos. "Existe uma correlação bem forte entre a confiança na economia e a percepção de felicidade. E a demora na retomada econômica impacta muito a vida e o dia a dia das pessoas."
   "Mas há frustração não só com o governo e com a economia em si. Sabemos que tragédias e a polarização política também impactam essa percepção."
    A pesquisa, chamada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi divulgada nesta quarta. Foi feita online com 20,3 mil entrevistados em 28 países, entre 24 de maio e 7 de junho de 2019. Foram mais de 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro no país é de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral49666519

O vocábulo “correlação” (2º parágrafo) está corretamente grafado sem o hífen; a alternativa que apresenta vocábulo também correto quanto à ortografia está apontado em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta é Letra "a"

    b. Deveria ser Georreferenciamento, pois segue a regra de que o 1º elemento termina por vogal e o 2º elemento começa por R ou S, devendo duplicar a consoante

    c. O correto é Hiper - realismo, seguindo a nova regra ortográfica que só usa hífen com o HIPER quando o segundo elemento inicia-se por H (Hiper-Hepático) ou quando inicia-se pela mesma consoante que termina o primeiro elemento, ou seja, R.

    d.  Nos casos em que o prefixo “pré” se demarca como tônico, ou seja, quando possui autonomia fonética, o uso do hífen se faz presente. Dessa forma, vale afirmar que se torna notório o acento gráfico. Observemos alguns casos:

    pré-arquétipo

    pré-artigo

    pré-científico

    pré-classicismo

    pré-datado

    pré-revisado...

    * Nas circunstâncias em que o prefixo “pré” se apresenta como átono, isto é, sem autonomia fonética – razão pela qual se torna evidente o fato de ele se apoiar na sílaba seguinte ─, não aparece acompanhado do hífen, não recebendo, portanto, acento gráfico. Constatemos, pois, alguns casos:

    preanunciar

    preconcebido

    preconceito

    preaquecer

    predefinido

    preconceituoso...

    Fonte: https://www.portugues.com.br/gramatica/prefixo-pre-com-sem-hifen.html

    E. Contraindicação - Não se emprega hífen quando o 1º elemento termina em vogal e o 2º inicia-se por vogal diferente, Exemplo : Aeroespacial, agroindustrial, neoimperialismo.

    Bons Estudos!!

  • Ótima explicação do(a) colega Sakura.

    Agora só uma dica: Eliminando sobraram A e D, porém lembrando da "regra do aRRoSS" na qual se o termo precedente termina em vogal e o subsequente começa com R ou S, dobra-se a consoante (R ou S) e junta.

    Pra cima!

  • Porque predefinido não recebe hífen se nesse prefixo seguido de palavra de vida autônoma na língua recebe?

  • Fiquei em dúvida quanto à letra D e encontrei a seguinte explicação:

    A forma correta de escrita da palavra é predefinido. A palavra pré-definido está errada. Sempre que quisermos referir alguma coisa que se definiu antecipadamente, ou seja, que se predeterminou, que se prefixou, devemos utilizar o adjetivo predefinido.

  • Corroborando:

    “re-“, “co-“, “pre-” e “pro - Sem Hífen

    Pré , Pró - Hífen

    pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação

  • telessinalização CORRETO

    georreferenciamento

    hiper-realismo

    predefino

    contraindicação

  • Eu sempre aprendi que PÓS/PRÉ só serão separados se mantiverem o acento e a tonicidade...

    Não entendi pq predefinido é junto O.O

  • Quando os prefixos pro-, pos- e pre- forem átonos e não forem autônomos da segunda palavra, não se emprega o hífen. Ocorre a justaposição do prefixo com o outro elemento, ou seja, formam uma só palavra.

    Exemplos: predefinir, preestabelecer, predeterminar, pospor, propor, prever,…

  • muito facil falar que PRÉ PÓS PRÓ são hifenizados, e que PRE POS PRO não são hifenizados. pois os primeiros sao tonicos e os segundos nao o são. quero ver é mostrar QUANDO são tonicos e quando não são. portugues não é para todo mundo.

  • O acento no pré foi a pegadinha da questão, pois a palavra se escreve "predefinido"


ID
5080954
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cristina, Maria e Tereza são três amigas que possuem, cada uma possui um animal diferente das outras, sendo eles cão, gato e coelho, não necessariamente nessa ordem, cujos nomes são Alvin, Branco e Hulk, não necessariamente nessa ordem.

• Alvin, que não é um cão, foi adotado por Tereza.
• Quem adotou o cão, não o chama de Branco.
• O coelho não foi adotado por Cristina.
• O animal de Maria, chamado de Hulk, não é um gato ou um coelho.

A respeito dos animais, suas donas e respectivos nomes, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Se observarmos rapidamente as alternativas e compararmos com as afirmativas veremos que não precisamos queimar os neurônios:

    Alvin, que não é um cão, foi adotado por Tereza. 

    D) Cristina é dona do Alvin (INCORRETO). Alvin, foi adotado por Tereza. 

    GABARITO: D

    CRISTINA: DONA DO GATO, BRANCO

    MARIA: DONA DO CÃO, HULK

    TEREZA: DONA DO COELHO, ALVIM

    Persistência é a chave!

    POLÍCIA FEDERAL

  • Para facilitar, basta montar uma tabela e associar as informações dada nas questão a cada nome.

    Vejam: essas sãos as informações da questão. Agora é só completar.

    Dono. Animal. Nome

    Tereza. ???? Alvim

    Maria Cão. Hulk

    Cristina. Gato ????

    Maria ----cão-----Hulk

    Tereza---coelho-----Alvin

    Cristina----gato---branco

    Gabarito incorreto D

    D (Cristina é dona do Alvin)

  • gaba D

    tem que montar a tabela e ir marcando, não tem outra forma de não se perder.

    RESULTADO FINAL:

    CRISTINA TEM UM GATO QUE CHAMA BRANCO

    MARIA TEM UM CÃO QUE CHAMA HULK

    TEREZA TEM UM COELHO QUE CHAMA ALVIN

    pertencelemos!

  • 30 min respondendo a questão e a respostava estava no enunciado

  • Errei, pois não me atentei ao nome INCORRETO!!!!!

  • https://sketchtoy.com/69563800

  • Gab. D

    Ele quer a incorreta!!

     "Alvin, que não é um cão, foi adotado por Tereza."

    D) Cristina é dona do Alvin. FALSOO!! A dona do Alvin é a Tereza, o comando disse isso!


ID
5080969
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A exportação é uma das principais operações econômicas de um país, por meio dela é possível compreender a situação econômica. Dos dez principais produtos exportados em 2020 pelo Brasil estão a(o)s:

I- Soja.
II- Carne bovina.
III- Minério de ferro.
IV- Equipamentos de telecomunicações, incluindo
peças e acessórios.

Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Os dez produtos brasileiros mais exportados foram, nesta ordem: soja, petróleo, minério de ferro, celulose, milho, carne de frango, produtos manufaturados, carne bovina, farelo de soja e açúcar.

    Em 2020, de acordo com dados divulgados pela Agência Brasil em outubro, as exportações nacionais somaram US$ 156,780 bilhões. Este número apresenta retração de 7% em comparação ao mesmo período de 2019.

    Fonte: https://dclogisticsbrasil.com/20-produtos-brasileiros-mais-exportados-em-2020/#:~:text=Os%20dez%20produtos%20brasileiros%20mais,nacionais%20somaram%20US%24%20156%2C780%20bilh%C3%B5es.

    Gabarito D

  • ah, man, por isso que a carne tá cara no Brasil... os caras estão exportando muita carne e deixando pouco pra nós, logo, como é pouco o que resta, tudo fica caro no âmbito da carne bovina.

  • nossa balança comercial é dependente de commodities e produtos agrícolas: soja, petróleo, minério de ferro, celulose, milho, carne de frango, produtos manufaturados, carne bovina, farelo de soja e açúcar.

  • Em relação às exportações, estes foram os 10 produtos mais comercializados pelo Brasil em 2020:

    1.    Soja

    2.   Minério de ferro e seus concentrados

    3.   Óleos brutos de Petróleo ou de minerais betuminosos, crus

    4.   Açúcares e melaços

    5.   Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada

    6.   Farelos de Soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais

    7.    Celulose

    8.   Milho não moído, exceto milho doce

    9.   Demais produtos – indústria da transformação

    10. Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas

    Resposta: D


ID
5080972
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Marque a alternativa que completa corretamente o espaço em branco:

O(A) ________________________ cancelou as festividades de 7 de Setembro no país em função do contexto atual no mundo pela covid-19 em que não foi recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que pudessem gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação pelo novo coronavírus.

Alternativas
Comentários
  • Por causa da pandemia do novo coronavírus a participação das Forças Armadas nas festividades de 7 de Setembro no país foi cancelada pelo Ministério da Defesa. A portaria, assinado pelo ministro Fernando Azevedo e Silva, que informa sobre a decisão está publicada na edição de hoje no .

    https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-08/defesa-cancela-participacao-de-militares-em-eventos-de-7-de-setembro#:~:text=Por%20causa%20da%20pandemia%20do,no%20Di%C3%A1rio%20Oficial%20da%20Uni%C3%A3o.

  • gabarito c: Como a festividade é organizada pelo Ministério da Defesa, incumbiu a ele realizar o cancelamento.


ID
5080975
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considere o texto abaixo e julgue as afirmativas abaixo:

   Em outubro de 2020, o Corpo de Bombeiros de Goiás anunciou que o incêndio na região da Chapada dos Veadeiros foi extinto. As queimadas duraram cerca de duas semanas e também foram contidas por equipes de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e voluntários. A chuva que atingiu a região também ajudou a conter o fogo. A estimativa é de que 75 mil hectares tenham sido destruídos.
                                                                             Disponível em:< https://g1.globo.com>.Acesso fev/2021.

São principais consequências dos incêndios florestais:

I- expansão das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal.
II- A morte de espécies da flora e fauna tem como consequência um sério e importante equilíbrio ambiental.
III - redução da biodiversidade.
IV- facilitação dos processos erosivos.

Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • excluindo as alternativas que contém a II pela pegadinha já temos a resposta

  •  A morte de espécies da flora e fauna tem como consequência um sério e importante equilíbrio ambiental

  • Item I – Os incêndios florestais não têm como uma de suas consequências a expansão das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal. ITEM FALSO

    Item II – A morte de espécies da flora e fauna tem como consequência um sério DESEQUILÍBRIO ambiental. ITEM FALSO

    Item III – ITEM VERDADEIRO

    Item IV – ITEM VERDADEIRO

    Resposta: B


ID
5080978
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“(...) o código de ética expressa tanto à ética profissional a qual estamos vinculados em um determinado momento histórico, quanto o projeto de profissão e de sociedade incorporados e definidos por essa profissão.”(CARDOSO, 2013, p. 89).
CARDOSO, Priscila F. G. Ética e Projetos profissionais: os diferentes caminhos do Serviço Social. São Paulo: Papel Social, 2013.

Sobre o Código de Ética do/da Assistente Social, Edição 2010, analise as afirmações a seguir:
I – É requerido do/da Assistente Social a defesa intransigente dos direitos humanos e recursa do arbítrio e do autoritarismo.
II – O/a Assistente Social deve empenhar-se em eliminar todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade.
III – O/a Assistente Social deve transmitir informações, que julgue necessárias, aos usuários sobre seus direitos e acesso aos programas e serviços institucionais.

É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Ao responder esta questão eu só fiquei com dúvida na alternativa 3 porque as duas anteriores são cópias exatas do código de ética. Já a 3 fiquei na dúvida com a parte da questão que diz: "que julgar necessária". Aí resolvi eliminá-la e acertei a questão. Não sei se é isso mesmo...rs...rs...rs

    Alternativa correta: Letra C

  • Gabarito C

    As assertivas I e II estão corretas. Elas são princípios do Código de Ética (CEP).

    Já a assertiva III está errada. Veja a previsão do CEP:

    "democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as"

    não há qualquer menção ao julgamento do AS.

  • TÍTULO III

    DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS CAPÍTULO I

    DAS RELAÇÕES COM OS (AS) USUÁRIOS (AS)

     

    Art.  São deveres do (a) assistente social nas suas relações com os usuários:

    c) democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos usuária

    GAb. C


ID
5080981
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Nº 8.662, de 07 de junho de 1993, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Assistente Social, define como atribuições privativas do Assistente Social, assinale a alternativa CORRETA:

BRASIL. Lei Nº 8.662, de 07 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências.

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá pois está é uma típica questão em que eles misturam ítens do Art. 4º (competências profissionais) com o ítem certo do Art. 5º.

    A- Competência profissional

    B - Competência profissional

    C- Este ítem não existe na lei e nem no código de ética.

    D- Alternativa correta. ìtem IX do Art. 5º

    E- Este ítem também não existe na lei e nem no código de ética.

  • A questão solicita conhecimento da Lei nº 8.662 de 1993, que dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras providências. Lembrando que: competências são as funções que competem de modo geral, ou seja, cabe também a outros profissionais, e atribuições privativas são competências exclusivas do/a assistente social.

    Vamos, então, analisar as alternativas.

    A – Incorreta.  Prestar orientações aos usuários, grupos e à sociedade sobre políticas e serviços sociais. De acordo com o “Art. 4º” da Lei de Regulamentação profissional, a alternativa constitui uma competência do/a assistente social.

    B – Incorreta. Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais. De acordo com o “Art. 4º” da Lei de Regulamentação profissional, a alternativa constitui uma competência do/a assistente social.

    C – Incorreta. Realizar treinamentos e ambientação de colaboradores e estudantes nas instituições. A alternativa está incorreta porque não está expressa na Lei nº 8.662 de 1993.

    D – Correta. Elaborar provas, presidir e compor bancas de concursos inerentes ao Serviço Social. De acordo com o “Art. 5º” da Lei de Regulamentação profissional, a alternativa constitui uma atribuição privativa do/a assistente social.

    E – Incorreta. Orientar trabalhos acadêmicos nos cursos de graduação e pós-graduação em Serviço Social. A alternativa incorreta porque não está expressa na Lei nº 8.662 de 1993. De acordo com o “Art. 5º” da Lei de Regulamentação profissional, temos: VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;

    Gabarito: D

  • Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:

           I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;

           II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;

           III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;

           IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;

           V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;

           VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;

           VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;

           VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;

           IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;

           X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;

           XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;

           XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;

           XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.


ID
5080984
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o projeto ético-político que norteia a prática profissional do/da Assistente Social, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A - O projeto ético político, na verdade, está vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação e exploração.

    B - Embora a "qualidade de atendimento" seja um princípio no Código de Ética (CEP), o valor ético central é a liberdade.

    C - tanto o CFESS/CRESS quanto a ABEPSS são instâncias de materialização do Projeto Ético Político (PEP)

    D - A "defesa intransigente dos DH" é um princípio do CEP, mas não é o valor ético central. O valor ético central é a liberdade.

    E - Certo. A produção de conhecimento é um dos componentes do PEP.

    Conforme Braz e Teixeira, há três componentes principais que dão materialidade ao PEP:

    1. a produção de conhecimentos (ex. teses, monografias, artigos...)
    2. as instâncias político-organizativas (ex. CFESS/CRESS, ABEPSS, ENESSO)
    3. a dinâmica jurídico-política da profissão (ex. leis, resoluções, documentos internos)
  • Elementos constitutivos do projeto ético-politico do Serviço Social. p.190.

    JOAQUINA BARATA TEIXEIRA e MARCELO BRAZ.


ID
5080987
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“A necessidade de atuarmos sobre a realidade é o que nos conduz ao conhecimento. Não obstante, para intervir, é preciso conhecer, para o que há que se ter procedimentos adequados”. (Yolanda, 2009, p. GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

Sobre a pesquisa científica, analise as afirmações a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso.

(____) A pesquisa bibliográfica é realizada a partir de materiais já analisados e sistematizados por outros pesquisadores.
(____) A pesquisa documental se assemelha à pesquisa bibliográfica, mas se dá a partir de materiais ainda sem tratamento analítico.
(____) A pesquisa de campo é a realizada, exclusivamente, através da coleta de informação presencial, ou seja, diretamente as pessoas que se quer saber à respeito.

A sequência está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Por isso, qualquer trabalho científico deve ser iniciado com uma pesquisa bibliográfica.

    pesquisa documental é um tipo de pesquisa que utiliza fontes primárias, isto é, dados e informações que ainda não foram tratados científica ou analiticamente. ... Por essa razão, é um tipo de pesquisa bastante utilizado nas ciências sociais e humanas.

    Segundo Gonsalves (2001, p. 67), A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. ... Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...].


ID
5080990
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A instrumentalidade no Serviço Social se refere à capacidade, qualidade ou propriedade que possibilita aos/as assistentes sociais objetivarem suas intencionalidades em respostas profissionais. Enquanto que a instrumentação técnica é o conjunto de instrumentos e técnicas utilizados.

É instrumento de uso, exclusivo, do/da assistente social, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O Parecer Social, bem como o Laudo Social, faz parte da metodologia de trabalho de domínio específico e exclusivo do/a Assistente Social, pois de acordo com o artigo 5º, inciso IV, da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93), realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social, constitui uma das atribuições privativas deste profissional.

  • SÃO instrumentos de uso, exclusivo, do/da assistente social

    • -Laudo social
    • -Parecer social
    • -Relatório social

    GAB.E

  • TEM O SOCIAL NO LAUDO
  • Tendo em vista que o PARECER SOCIAL tbm é instrumento exclusivo, essa questão deveria ser anulada.
  • Conforme Fávero (2005, p. 41), “o estudo social, a perícia, o laudo social e o parecer social fazem parte de uma metodologia de trabalho de domínio específico e exclusivo do assistente social. [...]; é o assistente social que pode trazer à tona a dimensão de totalidade do sujeito social (ou sujeitos) que, juridicamente, se torna “objeto” da ação judicial”

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    E – Correta. Laudo social

    A, B, C e D – Incorretas.

    Gabarito: E

    Referência:

    FÁVERO, E. T. Estudo Social: Fundamentos e particularidades de sua construção na Área Judiciária. In: CFESS (org.). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, no penitenciário e na previdência social, 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.


ID
5080993
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Nº 8.662/93 que regulamenta a profissão de Assistente Social, estabelece como uma das competências do/da Assistente Social “planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais”. (Art. 4).

BRASIL. Lei Nº 8.662, de 07 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências.


Sobre o planejamento, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Neste contexto, o planejamento caracteriza-se como ferramenta de trabalho utilizada por um conjunto de atores envolvidos para tomar decisões e organizar ações de modo a promover as transformações desejadas na realidade da organização ou da sociedade.

  • A

    O planejamento se refere a um processo administrativo e que por isso não é possível assegurar a participação dos usuários nessa etapa da ação ou serviço.

    B

    O planejamento, por ser um processo administrativo, é uma atribuição apenas das coordenações de equipe.

    C

    O planejamento deve ser compreendido como uma das etapas de uma ação em que são estabelecidos os objetivos a serem alcançados.

    D

    O planejamento, ao contrário da avaliação, é um processo realizado apenas durante a formulação das ações ou serviços.

    E

    O planejamento, por requerer instrumentos com rigor técnico, fere o princípio da gestão participativa e democrática.


ID
5080996
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, em seu Art.13, determina que se deve, obrigatoriamente, comunicar ao Conselho Tutelar, da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais, em caso de

BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho e 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. (Edição atualizada – 2018).

Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
5080999
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre as garantias do direito à convivência familiar e comunitária das crianças e dos adolescentes, previstas no Capítulo III do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, analise as afirmações a seguir.

BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho e 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. (Edição atualizada – 2018).

I – A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento não deve ser superior a 18 (dezoito) meses, ressalvada as disposições dessa Lei.
II – A criança e o adolescente em programa institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento, o qual consiste em proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição que favoreçam o seu desenvolvimento pleno.
III – O apadrinhamento de crianças e adolescentes pode ser feito, desde que cumpridas as observâncias da Lei, por pessoas maiores de 18 (dezoito) anos e pessoas jurídicas.

É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • apadrinhamento afetivo é um programa voltado para crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento ou em famílias acolhedoras, com o objetivo de promover vínculos afetivos seguros e duradouros entre eles e pessoas da comunidade que se dispõem a ser padrinhos e madrinhas.

    Lei 13509

    Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 

    A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

  • Gabarito letra E

    Opção I - Correta

    Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral

    § 2A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 

    Opção II - Correta

    Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento.

    § 1O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro.

    Opção III - Correta

    Art 19 -B § 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte.

    Lei Nº 8.069, de 13 de julho e 1990

    Bons estudos!


ID
5081002
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional do Idoso (PNI) define como responsabilidade e competência das ações governamentais na área de promoção e assistência social, saúde e educação (Art. 10):
                                                 BRASIL. Lei Nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • desenvolver programas que adotem modalidades de ensino à distância, adequados às condições do idoso;

  • A

    Implementar serviços e ações voltadas ao atendimento apenas das pessoas maiores de sessenta ano, em condição de pobreza.

    B

    Criar serviços de inclusão social apenas as pessoas maiores de oitenta anos.

    C

    Financiar pesquisas científicas que, exclusivamente, tenham como propósito estudar a condição de saúde dos idosos.

    D

    Garantir ao idoso assistência prioritária à saúde apenas no nível da atenção básica em saúde.

    E

    Desenvolver programas que adotem modalidades de ensino à distância, adequados às condições do idoso.


ID
5081005
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária” (Estatuto do Idoso, art. 3)

BRASIL. Lei Nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

Sobre a observância da “prioridade”, é correto afirmar, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à garantia de prioridade. Vejamos:

    a) O atendimento preferencial deve ser imediato e individualizado em instituições públicas e privadas.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, I, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    b) A prioridade ao idoso deve ser assegurado na formulação e execução de políticas sociais públicas específicas.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, II, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

    c) A divulgação de informação educativa sobre o processo de envelhecimento e os aspectos biopsicossociais, daí decorrentes, deve ser assegurada.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, VII, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

    d) O atendimento do idoso no âmbito da sua família deve ser priorizado, quando não for possível o asilamento do idoso.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Prioriza-se o atendimento do idoso por sua família em detrimento do atendimento asilar, com exceção dos idosos que não possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência. Aplicação do art. 3º, § 1º, V, do Estatuto do Idoso:  § 1º A garantia de prioridade compreende:   V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    e) O acesso à rede de serviços de saúde e assistência social locais deve ser garantido.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, VIII, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

    Gabarito: D

  • Estatuto do idoso

    Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência §

    Garantias de prioridade

    1º A garantia de prioridade compreende:     

    I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população

    II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas

    III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso

    IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos

    VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento

    VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

    IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 

  • GABARITO: D

    D) O atendimento do idoso no âmbito da sua família deve ser priorizado, quando não for possível o asilamento do idoso.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º, §1º A garantir de prioridade compreende:

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;


ID
5081008
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei Nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, define a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte. Lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

BRASIL. Lei Nº 11.340, de 06 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher,...Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências

Sobre os tipos de violência, analise as afirmações a seguir.
I – A violência doméstica pode ser cometida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convívio com a mulher agredida e independe de coabitação.
II – A violência doméstica e familiar contra a mulher se aplica também as relações entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de ‘violência contra a mulher’ independente da orientação sexual.
III – A violência institucional consiste também em a mulher em situação de violência ser forçada a contar a história de violência inúmeras vezes ao fazer a denúncia na delegacia.

É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GAB. E - TODAS CORRETAS

    I- ART. 5, III, 11340 - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    II- Art. 5º, Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:    

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    III- DA NÃO SOBREVITIMIZAÇÃO (VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA)

    Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados. 

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada. 

  • DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL.

    APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA NA RELAÇÃO ENTRE MÃE E FILHA. É possível a incidência da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) nas relações entre mãe e filha. Isso porque, de acordo com o art. 5º, III, da Lei 11.340/2006, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Da análise do dispositivo citado, infere-se que o objeto de tutela da Lei é a mulher em situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima, independentemente do gênero do agressor. Nessa mesma linha, entende a jurisprudência do STJ que o sujeito ativo do crime pode ser tanto o homem como a mulher, desde que esteja presente o estado de vulnerabilidade caracterizado por uma relação de poder e submissão. Precedentes citados: HC 175.816-RS, Quinta Turma, DJe 28/6/2013; e HC 250.435-RJ, Quinta Turma, DJe 27/9/2013. HC 277.561-AL, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 6/11/2014.

    .....................................................................................................................................................................................................

    A conduta “vias de fato”, como configura contravenção penal e não crime, não autoriza a prisão preventiva do réu descrita no art. 313, do CPP. Vaja o informativo nº 632 de 28/09/2018: A prática de contravenção penal, no âmbito de violência doméstica, não é motivo idôneo para justificar a prisão preventiva do réu. Inicialmente cumpre destacar que a prática de vias de fato é hipótese de contravenção penal (art. 21 do Decreto-Lei n. 3.688/1941), e não crime, o que contraria o disposto no art. 313, II, do Código de Processo Penal. Deste modo, em se tratando de aplicação da cautela extrema, não há campo para interpretação diversa da literal, uma vez que não há previsão legal que autorize a prisão preventiva contra autor de uma contravenção, mesmo na hipótese específica de transgressão das cautelas de urgência já aplicadas. (HC 437.535-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Rel. Acd. Min. Rogerio Schietti Cruz, por maioria, julgado em 26/06/2018, DJe 02/08/2018)

    fonte; Estratégia

  • No Informativo nº 625 do STJ, a Corte definiu não caracterizar bis in idem o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no crime de homicídio praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar. Observe-se, inicialmente, que, conforme determina o art. 121, § 2º-A, I, do CP, a qualificadora do feminicídio deve ser reconhecida nos casos em que o delito é cometido em face de mulher em violência doméstica e familiar. Assim, "considerando as circunstâncias subjetivas e objetivas, temos a possibilidade de coexistência entre as qualificadoras do motivo torpe e do feminicídio. Isso porque a natureza do motivo torpe é subjetiva, porquanto de caráter pessoal,enquanto o feminicídio possui natureza objetiva, pois incide nos crimes praticados contra a mulher por razão do seu gênero feminino e/ou sempre que o crime estiver atrelado à violência doméstica e familiar propriamente dita, assim o animus do agente não é objeto de análise" (HC 433.898-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, por unanimidade, julgado em 24/04/2018, DJe 11/05/2018)

  • Assertiva E

    I, II e III.

     I – A violência doméstica pode ser cometida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convívio com a mulher agredida e independe de coabitação.

    II – A violência doméstica e familiar contra a mulher se aplica também as relações entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de ‘violência contra a mulher’ independente da orientação sexual.

    III – A violência institucional consiste também em a mulher em situação de violência ser forçada a contar a história de violência inúmeras vezes ao fazer a denúncia na delegacia.

  • O que é violência institucional?

     

    É uma forma de violência pouco discutida socialmente, mas é tão grave quanto as outras formas e afeta, sobretudo, as mulheres que são pobres, negras, imigrantes, lésbicas ou transexuais.

     

    Não é uma forma de violência referida pela Lei Maria da Penha, mas muitas mulheres que sofrem violência doméstica, também sofrem violência institucional.

     

    A violência institucional nos serviços públicos é aquela praticada por ação ou omissão dos/as funcionários/as públicos no exercício de suas atribuições profissionais. Esta violência pode assumir diversas formas.

     

    As mais comuns são:

    • Mau atendimento
    • Recusa em prestar atendimento e orientação
    • Agir de forma discriminatória e preconceituosa
    • Omissão para os relatos de casos de violência

    (Fonte: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Violencia_Domestica/O_que_voce_precisa_saber/Mulheres_adultas/Violencia_Institucional)

  • Complemento..

    O Item III é conhecido como Revitimização

    A vítima de um crime, especialmente em delitos sexuais ou violentos, todas as vezes em que for inquirida sobre os fatos, ela é, de alguma forma, submetida a um novo trauma, um novo sofrimento ao ter que relatar um episódio triste e difícil de sua vida para pessoas estranhas, normalmente em um ambiente formal e frio. Desse modo, a cada depoimento, a vítima sofre uma violência psíquica.

    Assim, revitimização consiste nesse sofrimento continuado ou repetido da vítima ao ter que relembrar esses fatos.

    Para evitar a revitimização, o Poder Público deverá adotar providências a fim de que a vítima não seja ouvida repetidas vezes sobre o mesmo tema. 

  • Gente, não sei se foi erro de digitação da banca ou do Qconcursos, mas a alternativa I está equivocada, vejam o texto original: em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    E agora a alternativa na questão: I – A violência doméstica pode ser cometida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convívio com a mulher agredida e independe de coabitação.

    Eu achei que essa alternativa estava errada e que era um pega da banca para quem não estivesse atento, já que da forma como está inscrito dá a entender que o convívio deveria ser atual e não poderia ter ocorrido no passado, como diz a lei.

    Na minha opinião, gabarito deveria ser C.

  • A presente questão aborda temática relativa às formas de violência contra mulher em âmbito doméstico e familiar, assunto de grande relevância e incidência nos certames. A questão faz uma abordagem voltada para a literalidade da lei, vejamos.

    I. Correta. A assertiva aduz que a violência doméstica pode ser cometida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convívio com a mulher agredida e independe de coabitação, o que demonstra exata consonância com o estabelecido no art. 5º, inciso III da Lei nº 11.340/06.

    Art. 5º. Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
    (...)
    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    II. Correta. A assertiva aduz que a violência doméstica e familiar contra a mulher se aplica também as relações entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de 'violência contra a mulher' independente da orientação sexual, afirmação que é confirmada pelo parágrafo único do art. 5º da Lei nº 11.340/06.

    Art. 5º, parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Em suma, a legislação fornece proteção à mulher, sujeita a violência doméstica e familiar, em estado de vulnerabilidade caracterizado por uma relação de poder e submissão, quer seja a violência praticada por pessoa do gênero masculino ou por pessoa do gênero feminino. Importa que a vítima seja mulher, violentada no contexto doméstico e familiar, contexto em que a Lei nº 11.340/06 terá incidência.

    Compensa mencionar, apenas a título de informação, que há decisões jurisprudenciais que vão no sentido de conceder também às mulheres transgêneros a proteção ampla e irrestrita prevista na Lei 11.340/06.

    III. Correta. A assertiva traz hipótese em que seria caracterizada a violência institucional, consistente no ato de forçar a mulher em situação de violência a contar a história de violência inúmeras vezes ao fazer a denúncia na delegacia. De fato, trata-se de violência institucional pois praticada por agente estatal. O ato de fazer inquirições sucessivas imprime na mulher a revitimização, o que vai no sentido contrário das diretrizes estabelecidas no art. 10-A, especialmente no §1º, inciso III da Lei nº 11.340/06.

    Art. 10-A, §1º. § 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes: 
    (...)
    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

    Desse modo, as três estão corretas.

    Gabarito do professor: assertiva E.


  • creio que esse II é o entendimento que o sujeito ativo do crime pode ser tanto homem como mulher. ficou confuso

  • GABARITO E

    I – A violência doméstica pode ser cometida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convívio com a mulher agredida e independe de coabitação.

    A lei abrange como agressor qualquer pessoa que tenha ou teve uma relação afetiva com a vítima (mulher), independentemente de coabitação. Exemplo: marido, ex-marido, esposa, namorado(a), ex-namorado(a), amigo(a), ex-amigo(a), sogro(a), ex-sogro(a), genro, ex-genro, nora, ex-nora, cunhado(a), ex-cunhado(a), primo(a), irmão(ã) etc. Um detalhe importante é que nem a lei nem a doutrina fala no lapso temporal no caso de ex-relacionamentos afetivos com a vítima. Há julgados que apresentam casos de condenação de ex-marido de 20 anos atrás, por exemplo.

    II – A violência doméstica e familiar contra a mulher se aplica também as relações entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de ‘violência contra a mulher’ independente da orientação sexual.

    A vítima é a mulher, porém o agressor pode ser pessoa do mesmo sexo (outra mulher). Hoje vem sendo admitida a aplicação da Lei Maria da Penha a transsexuais femininas, mas ainda é um assunto divergente na doutrina e nos tribunais.

    III – A violência institucional consiste também em a mulher em situação de violência ser forçada a contar a história de violência inúmeras vezes ao fazer a denúncia na delegacia.

    Violência institucional é aquela realizada no âmbito das instituições públicas, em especial, aquela praticada contra a mulher em situação de violência doméstica, na qual não são observados os requisitos legais de atendimento à mulher nessa situação, gerando, com isso, a chamada "revitimização". Há um tempo atrás, a mulher, vítima de violência doméstica e familiar, assim como vítimas de violência sexual fora do âmbito da Lei Maria da Penha, prestavam diversos depoimentos relatando o mesmo caso, atingindo gravemente o lado psicológico, emocional e a autoestima da vítima.

  • Vejo erro de português e já dou como errado. Assim fica difícil, examinador.
  • Esse Item II dá a entender que serve também para os casais formados por dois homens

  • Independente da condição do memso sexo???

  • Gab. E

    VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL

    [Vitimização secundária, revitimização ou sobrevitimização]: sofrimento adicional suportado pela vítima, decorrente do tratamento a ela conferido pelas instituições formais de controle social {polícia, ministério público, judiciário, etc..} Ex: traumas causados pelo exame médico-forense, pelo mau atendimento policial, por sucessivas oitivas sobre o crime ou reencontro com o agressor em juízo

    Como consequência, tem-se a perda da credibilidade da vítima nas instâncias formais de controle social, implicando no incremento da cifra negra/oculta.

    [Sinópse de Criminologia - Natacha Alves de Oliveira - 2021]

  • A expressão "mulher" abrange tanto o sexo feminino, definido naturalmente, como o gênero feminino, que pode ser escolhido pelo indivíduo ao longo de sua vida, como ocorre com os transexuais e transgêneros, de modo que seria incongruente acreditar que a lei que garante maior proteção às "mulheres" se refere somente ao sexo biológico, especialmente diante das transformações sociais. Ou seja, a lei deve garantir proteção a todo aquele que se considere do gênero feminino.” (TJDFT, Acórdão 1152502, 20181610013827RSE, Relator: SILVANIO BARBOSA DOS SANTOS, Segunda Turma Criminal, data de julgamento: 14/2/2019, publicado no DJe: 20/2/2019.)

    II – A violência doméstica e familiar contra a mulher se aplica também as relações entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de ‘violência contra a mulher’ independente da orientação sexual.

    Um homem que se sente mulher pode se enquadrar em vítima na lei maria da penha, conforme essa decisao do TJ. ok, Da pra entender a decisao do relator. Entretanto, uma mulher que se sente homem nao poderia ser vítima na lei maria da penha, se pensarmos na mesma linha de raciocínio..

    Juro que nao entendo, se sente mulher se enquadra, mas se sente homem se enquadra também?

  • O ítem II generaliza ao afirma sobre "...as relações entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de ‘violência contra a mulher’ independente da orientação sexual." Podendo se extrair a ideia de relações enter homens, ou seja, incluindo como sujeito passivo da lei Maria da Penha, homens.

    Redação ambígua.

  • GABARITO: E

    Resumo da Lei Maria da Penha – Lei nº 11.340/2006

    A definição da violência doméstica contra a mulher é tratada no art. 5º, da seguinte forma:

    Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (…)

    Assim também, no mesmo artigo, estabelece os ambientes e em que casos ocorrer:

     – no âmbito da unidade doméstica (inciso I)

    – no âmbito da família (inciso II)

    – em decorrência de uma relação íntima de afeto (inciso III)

    Isto posto, no âmbito da unidade doméstica, abrange o espaço de convívio permanente de pessoas, o que inclui também a convivência com pessoas com as quais a mulher não tem vínculo familiar e as esporadicamente agregadas ao seio da família.

    Assim também, na esfera familiar, inclui os indivíduos com ou sem laços naturais, podendo ser parentes por afinidade.

    Tratando da relação íntima de afeto, pode ser qualquer sinal de troca de intimidade, não precisando haver coabitação.

    O artigo 7º da Lei, assim determina:

    Violência

    Física – entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou a saúde corporal da mulher.

    Psicológica – entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima.

    Sexual – é qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada.

    Patrimonial – entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens e etc.

    Moral – entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    A recente Lei nº 13.827/2019, foi designada para os casos em que a mulher corre risco de morte, e a medida deve ser emitida com urgência.

    Com isso, possibilitou a concessão de medida protetiva de urgência desde já pelo Delegado de Polícia, quando o Município não for sede de comarca.

    No caso de não haver Delegado de Polícia, e o Município não for sede de comarca, o policial está autorizado a concessão de medidas.

    Nessas duas situações, deverá ser comunicado ao juiz em até 24h, que decidirá em igual prazo, da manutenção ou revogação da medida aplicada.

    Todavia, as medidas que a autoridade policial pode conceder são: o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.

    As outras diversas protetivas, ainda continuam sendo exclusivas do juiz, nesses casos a autoridade policial remete ao juiz em até 48 horas, o pedido da vítima para concessão da medida protetiva.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-da-lei-maria-da-penha-lei-no-11-340-2006/

  • I - A S. 600/STJ dispõe que “para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima”. (súmula referente aos incisos II e III do artigo 5º, já que o inciso I exige expressamente convívio permanente);

    II - Sujeito ativo na LMP pode ser mulher? É discutível. Pela redação da lei: sim. No sentido de que basta que a conduta seja praticada dentro dos âmbitos previstos pelo art. 5º que já se enquadra. Mesmo porque o parágrafo único do artigo 5º diz de forma bem clara que "as relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual". Para uma segunda corrente: é possível, porém, a vulnerabilidade deve ser demonstrada caso a caso, no sentido de que, em se percebendo uma relação absolutamente paritária entre duas mulheres, a aplicação da lei maria da penha perderia o seu propósito. O que tem dito o STJ acerca disso? - Pode sim. (Jurisprudência em tese Ed. 41). Sujeito passivo pode ser homem? NÃAAAO! A Lei Maria da Penha não protege homens, a proteção conferida na lei é para o transgênero/ transexual feminina, o que envolve os critérios para definição do gênero feminino, mas aí já é outra história, e a tia já está cansada (e vocês também!).

    III - remeto aos colegas Gustavo Firmino e Matheus Oliveira com seus comentários pontuais.

  • O item II por mais que forcem a barra, inclusive no comentário do professor, não da pra se admitir essa redação, quem estuda sabe que independe de orientação sexual, mas também sabemos que casal homo afetivo masculino não responde pela lei 11.340/06 e sim pelo código penal. Piada os comentários ainda chancelarem a questão como "correta"

  • Cara, violência institucional não tem previsão na lei maria da penha mds....

  • Questão mal elaborada no quesito II, o entendimento que tive é que poderia ser homem como sujeito passivo.
  • Alternativa "E"

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:  

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Obs: Acredito que no item II refere-se a hipótese da mulher ser agredida por outra mulher a qual tenha um relacionamento.


ID
5081011
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica e o Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres, ambos instituídos pelo Decreto Nº 9.586, de 27 de novembro de 2018, estabelece a criação de serviços especializados de atendimento à mulher em situação de violência. São exemplos de serviços que compõe a Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência, EXCETO:

BRASIL. Decreto Nº 9.586, de 27 de novembro de 2018. Institui o Sistema Nacional de Políticas para as mulheres e o Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica.

Alternativas
Comentários
  • fonte: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres

    Página 31

  • O exame da presente questão deve ser efetivado com base na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, disponível no sítio eletrônico do Senado Federal na internet.

    Da leitura de tal documento, em sua página 23, vê-se o seguinte:

    "No âmbito do governo, a Rede de Atendimento à Mulher em situação de Violência é composta pelos seguintes serviços:

    - Centros de Referência de Atendimento à Mulher


    - Núcleos de Atendimento à Mulher


    - Casas-Abrigo


    - Casas de Acolhimento Provisório


    - Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
    (DEAMs)

    - Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas 
    Delegacias Comuns;

    - Polícia Civil e Militar


    - Instituto Médico Legal


    - Defensorias da Mulher


    - Juizados de Violência Doméstica e Familiar


    - Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180


    - Ouvidorias


    - Ouvidoria da Mulher da Secretaria de Políticas para as 
    Mulheres

    - Serviços de Saúde voltados para o atendimento dos casos
    de violência sexual e doméstica

    - Posto de Atendimento Humanizado nos Aeroportos


    - Núcleo da Mulher da Casa do Migrante."


    Da análise deste rol, em cotejo com as opções fornecidas pela Banca, verifica-se que as opções A, C, D e E correspondem, com precisão, aos serviços acima destacados em negrito.

    Por sua vez, a letra B não conta com o mesmo amparo, uma vez que não há previsão relativa ao Centro de Atenção Psicossocial, de sorte que consiste na única incorreta.


    Gabarito do professor: B

  • No âmbito do governo, a Rede de Atendimento à Mulher em situação de Violência é composta pelos seguintes serviços:

     

    Centros de Referência de Atendimento à Mulher;

    Núcleos de Atendimento à Mulher;

    Casas-Abrigo;

    Casas de Acolhimento Provisório;

    Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs);

    Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas Delegacias Comuns;

    Polícia Civil e Militar;

    Instituto Médico Legal;

    Defensorias da Mulher;

    Juizados de Violência Doméstica e Familiar;

    Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180;

    Ouvidorias;

    Ouvidoria da Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres;

    Serviços de Saúde voltados para o atendimento dos casos de violência sexual e doméstica;

    Posto de Atendimento Humanizado nos Aeroportos;

    Núcleo da Mulher da Casa do Migrante.  

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres


ID
5081014
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituído pela Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, considera “pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. (Art. 2).

BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Nº 9.586, de 27 de novembro de 2018.

Sobre os direitos da pessoa com deficiência é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A pessoa com deficiência tem o direito ao atendimento prioritário em qualquer serviço de atendimento ao público, desde que sejam oferecidos por instituições governamentais.

    Errado. O atendimento prioritário ocorre em todas as instituições e serviços, quer governamentais ou não, inclusive aos particulares. Aplicação do art. 9º, II, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    b) A atenção integral à saúde é assegurada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apenas às pessoas com deficiência em situação de pobreza.

    Errado. A atenção integral à saúde pelo SUS é de acesso universal e igualitário, nos termos do art. 18, caput, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 18. É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.

    c) O atendimento psicológico é um direito da pessoa com deficiência e estendido a seus familiares atendentes pessoais.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 18, § 4º, V, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: § 4º As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar: V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    d) A pessoa com deficiência, independente de sua condição, tem prioridade aos serviços de emergência públicos e privados.

    Errado. A prioridade está condicionada aos protocolos de atendimento médico, nos termos do art. 9º, § 2º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

    e) A pessoa com deficiência terá prioridade em caso de adoção, seja na condição de adotante ou adotado.

    Errado. A pessoa com deficiência terá igualdade de oportunidade com as demais pessoas, seja na condição de adotante ou de adotado, nos termos do art. 6º, VI, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. MAS, ATENÇÃO!!! O art. 50, § 15, ECA, defende que a pessoa interessada em adotar criança ou adolescente com deficiência lhe será assegurada prioridade: § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos.

    Gabarito: C

  • Art. 18. É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.

    § 4º As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

    V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

  • Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    ....

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • a) Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público.

    b) Art. 18. É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.

    c) Art. 18 §4º As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar: V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais.

    d) Art. 9º §2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

    e) Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Gabarito C.

  • § 4º As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

    I - diagnóstico e intervenção precoces, realizados por equipe multidisciplinar;

    II - serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;

    III - atendimento domiciliar multidisciplinar, tratamento ambulatorial e internação;

    IV - campanhas de vacinação;

    V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    VI - respeito à especificidade, à identidade de gênero e à orientação sexual da pessoa com deficiência;

    VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

    VIII - informação adequada e acessível à pessoa com deficiência e a seus familiares sobre sua condição de saúde;

    IX - serviços projetados para prevenir a ocorrência e o desenvolvimento de deficiências e agravos adicionais;

    X - promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais;

    XI - oferta de órteses, próteses, meios auxiliares de locomoção, medicamentos, insumos e fórmulas nutricionais, conforme as normas vigentes do Ministério da Saúde.

    § 5º As diretrizes deste artigo aplicam-se também às instituições privadas que participem de forma complementar do SUS ou que recebam recursos públicos para sua manutenção.

  • Art.18,§4, V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

  • Art.18,§4, V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

  • Qual erro da D? O que seria condição? Pensei em condição financeira por algum motivo, não é "independente de condições" o que seria errado já que o atendimento prioritário é condicionado, mas a sentença não passa isso.

  • Não cai no TJSP Escrevente 2021

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    b) ERRADO: Art. 18. É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.

    c) CERTO: Art. 18, § 4º As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar: V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    d) ERRADO: Art. 9º, § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

    e) ERRADO: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.


ID
5081017
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

O direito ao transporte e à mobilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida será assegurado em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, por meio de identificação e de eliminação de todos os obstáculos e barreiras ao seu acesso.” (Art. 46).
BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Nº 9.586, de 27 de novembro de 2018.

Analise as afirmações a seguir.

I – Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo devem ser acessíveis, garantindo o uso por todas as pessoas.
II – É proibida a cobrança de tarifas adicionais pelo serviço de transporte coletivo, exceto táxi, pelo serviço às pessoas com deficiência.
III – Em áreas de estacionamento, de uso público ou privado, devem ser reservadas vagas, devidamente sinalizadas, para as pessoas com deficiência.

É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I – Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo devem ser acessíveis, garantindo o uso por todas as pessoas.

    Correto. Aplicação do art. 48, caput, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 48. Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.

    II – É proibida a cobrança de tarifas adicionais pelo serviço de transporte coletivo, exceto táxi, pelo serviço às pessoas com deficiência.

    Errado. Não há exceção. Aplicação do art. 51, § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: § 1º É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência.

    III – Em áreas de estacionamento, de uso público ou privado, devem ser reservadas vagas, devidamente sinalizadas, para as pessoas com deficiência.

    Correto. As vagas devem ser reservadas e sinalizadas na proporção de 2% das vagas do total e no mínimo uma vaga, nos termos do art. 47, § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias públicas, devem ser reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com deficiência com comprometimento de mobilidade, desde que devidamente identificados. § 1º As vagas a que se refere o caput deste artigo devem equivaler a 2% (dois por cento) do total, garantida, no mínimo, 1 (uma) vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes de acessibilidade.

    Portanto, apenas os itens I e III estão corretos.

    Gabarito: D

  • GABARITO D

    II – É proibida a cobrança de tarifas adicionais pelo serviço de transporte coletivo, exceto táxi, pelo serviço às pessoas com deficiência.

    Errado. Não há exceção. Aplicação do art. 51, § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: § 1º É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência.

  • GABARITO - D

    I – E.P.C, Lei 13.146/15.  

    Art. 48. Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.

    ___________________________________________

    II – Art. 51, § 1º,

    É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência.

    ___________________________________________

    III – § 1º As vagas a que se refere o caput deste artigo devem equivaler a 2% (dois por cento) do total, garantida, no mínimo, 1 (uma) vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes de acessibilidade.

    CUIDADO!

    EPC - 2%

    IDOSOS - 5% ( Art. 41. )


ID
5081020
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, ampliada pela Portaria n.º 3588, de 21 de dezembro de 2017, são exemplos de serviços que compõem a RAPS, EXCETO:

BRASIL. Portaria n.º 3588, de 21 de dezembro de 2017. Altera as Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências.

Alternativas
Comentários
  • Portaria de Consolidação nº 03, de 28 de setembro de 2017

    Art. 5º A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes componentes: (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 5º)

    I - Atenção Básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:

    a) Unidade Básica de Saúde: 1. Equipes de Atenção Básica; 2. Equipes de Atenção Básica para populações específicas; 3. Equipe de Consultório na Rua; 4. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório; 5. Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.

    b) Centros de Convivência e Cultura;

    II - Atenção Psicossocial, formada pelos seguintes pontos de atenção:

    a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades. b) Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental / Unidades Ambulatoriais Especializadas; 

    III - Atenção de Urgência e Emergência, formada pelos seguintes pontos de atenção:

    a) SAMU 192; b) Sala de Estabilização; c) UPA 24 horas; d) Portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro em Hospital Geral; e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros.

    IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório, formada pelos seguintes pontos de atenção:

    a) Unidade de Acolhimento; b) Serviços de Atenção em Regime Residencial ( entre os quais Comunidades Terapêuticas).

    V - Atenção Hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:

    a) Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral;  b) Hospital Psiquiátrico Especializado;  c) Hospital dia; 

    VI - Estratégias de Desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto de atenção:

    a) Serviços Residenciais Terapêuticos.

    VII - Estratégias de Reabilitação Psicossocial:

    a) Iniciativas de trabalho e geração de renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais.


ID
5128795
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Atenção Básica, que se caracteriza por um complexo de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, é trazida pela Política Nacional de Atenção Básica, conforme a Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de 2011 do Ministério da Saúde. Dentre as características que norteiam o desenvolvimento da Atenção Básica está a utilização de tecnologias voltadas ao cuidado, visando necessidades de maior frequência, a partir da observação de determinados critérios e elementos, estes expostos corretamente abaixo, não sendo um deles o constante na alternativa:

Alternativas

ID
5128798
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As Redes de Atenção à Saúde (RAS), como tratadas na Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de 2011 do Ministério da Saúde, possuem desenhos institucionais que objetivam otimizar ações e serviços de saúde com diferentes por meio de configurações tecnológicas e missões assistenciais, a fim de alcançar os objetivos da Política Nacional de Atenção Básica. Tal conjunto organizativo possui diversos atributos, sendo que alguns elementos estão descritos abaixo. Analise o disposto e assinale a alternativa que elenque incorretamente um dos atributos supracitados, de acordo com a Portaria em referência:

Alternativas
Comentários
  • As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010).


ID
5128801
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

O Estatuto do Idoso, Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003, garante atenção integral à saúde do idoso, tendo atenção às vicissitudes oriundas da idade. Assim, a própria lei em referência considera procedimentos especiais a serem realizadas pelo Estado quando diante de um idoso enfermo, sendo vedado exigir seu comparecimento perante órgãos públicos. Sendo necessário, considerando a hipótese acima, em caso de interesse do poder público, qual será o procedimento alternativo ao comparecimento do idoso enfermo, considerando o Estatuto do Idoso?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

    § 5 É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:   

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou        

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao procedimento do Estado, em caso de interesse do poder público, quando necessária presença do idoso enfermo.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 15, § 5º, I do Estatuto do Idoso, que preceitua:

    § 5 É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento: 

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou     

    Assim, dentre os itens apresentados, o que se demonstra correto é o de letra "A", visto que quando o interesse for do Poder Público, o servidor promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência.

    Gabarito: A

  • Art 15 § 5 É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:     

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência

    ou   

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.

  • Regra:

    interesse do poder público  o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência;

    interesse do próprio idoso  este se fará representar por procurador legalmente constituído.  

    Bons estudos!

  • Rumo à aprovação!

  • Se for de interesse do poder público, o agente vai até a residência. Se for de interesse do idoso, pode ocorrer o contato por procuração.

    Deus nos abençoe. Rumo à aprovação!

  • A questão trata do direito à saúde do idoso.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:       (Incluído pela Lei nº 12.896, de 2013)

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou        (Incluído pela Lei nº 12.896, de 2013)

     

    Diante de um idoso enfermo, sendo vedado exigir seu comparecimento perante órgãos públicos, e sendo necessário, em caso de interesse do poder público, o procedimento alternativo ao comparecimento do idoso enfermo, considerando o Estatuto do Idoso, é do agente promover o contato necessário com o idoso em sua residência.

    A alternativa que traz corretamente esse procedimento é a letra A, ao dispor: A) o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência. Assim, correta letra A. Gabarito da questão.

     

    As alternativas “B”, “C”, “D” e “E” estão incorretas, ao disporem, respectivamente: B) o Poder Público promoverá o contato direto com o idoso via aplicativo de mensagens ou vídeo conferência, visando a preservação da intimidade do lar; C) Será aceita a representação por procurador vinculado ao órgão de proteção ao idoso local; D)

    Será disponibilizado agente de saúde ou assistência social para contato direto com os parentes próximos do idoso; E) O Estado restringir-se-á ao contato via telefone ou por correspondência oficial.



    Gabarito do Professor letra A.

    • Interesse do Poder Público mediante a visita em sua residência.
    • Interesse do Idoso mediante a procurador legal.
  • GABARITO: A

    Art. 15, § 5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento: 

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.


ID
5128807
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 traz o seguinte conceito: “Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde”. Com especificidades próprias, é possível a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde em alguns casos, dentre eles pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar hospitais gerais de determinadas naturezas, que estão expostas posteriormente, não sendo um dos tipos o contido na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990:

    Art. 23. II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada;

    Se a questão está pedindo a exceção, a resposta certa não seria a letra "E - Hospital Universitário Privado" ?

  • E ATENÇÃO SE LIGUE AÍ QUE É HORA DA REVISÃOOOOOOO..

    GOSTOU?CURTI,SEGUE MEU PERFIL E VENHA PARA O CAMINHO DA APROVAÇÃO.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:       

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;       

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:         

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e       

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;       

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e        

    IV - demais casos previstos em legislação específica. 

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

     

    CF DE 1988

     § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.(QUE É A LEI 8.080/90)

    CF DE 1988


ID
5142661
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Vista Serrana - PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A legislação em saúde no Brasil, sobretudo ao se falar da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, compreende o aspecto multidimensional do ser humano, abrangendo aspectos de saúde fora do modelo hospitalocêntrico clássico, indo até para formatos de atendimento domiciliar e a internação domiciliar. Esta abordagem será feita por equipes multidisciplinares que atuarão em determinados níveis de medicina, estes que estão corretamente dispostos na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A Lei 8080/90 dispões sobre a promoção, a proteção e a reabilitação da saúde ....