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Gabarito: D
A - Não se coloca crase antes de artigo indefinindo.
B - Não se coloca crase antes de palavras masculinas, e prazo ainda tá no plural. Lembre-se (à vista, a prazo)
C - Não se coloca crase antes de pronome oblíquo átono, afinal a crase é a preposição + artigo definido "a".
D - Correta
E - Não se coloca crase quando a preposição está no singular e a palavra regida está no plural.
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GAB : D
A Literatura – a que devemos destinar tempo e gosto – às vezes, leva a emoções sutis e a sentimentos fantasiosos. temos a regra de crase perfeitamente atendida. ás vezes é uma locução temporal.
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Eu assinalei a letra D, mas parece que mudaram o gabarito, ou seja, agora a letra C está como correta :-(
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a) O artista transpõe à um quadro, à uma música ou à um livro, sentimentos acumulados em sua visão pessoal.
Regra: Não usamos crase diante de artigo indefinido.
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b) O artista não é sensível à prazos. Depende de suas inspirações, que podem acontecer à qualquer hora.
1º Fora o fato de prazos ser palavra masculina.
Quando o "a" está sozinho e o termo posterior é plural = sem crase.
2º Não usamos crase diante de " qualquer".
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c) O artista não deseja agradar à si mesmo. À você, espectador, é que ele quer satisfazer. A arte é alheia a gostos pessoais.
1º Em regra , nada de crase diante de pronome oblíquo
Não usamos crase diante do pronome de tratamento " você".
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d) A Literatura – a que devemos destinar tempo e gosto – às vezes, leva a emoções sutis e a sentimentos fantasiosos.
às vezes = Locução adverbial de tempo
Usamos crase diante dessas locuções.
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e) Contatar às obras de arte, desde sempre, levou as pessoas à apresentações teatrais e a espetáculos circenses.
1º Contatar as obras
Contatar os empreendimentos
2º Quando o "a" está sozinho e a palavra posterior for plural = crase.
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Bons estudos!
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Resposta letra D!
Locução adverbial feminina: às vezes, à custa, às pressas...
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Á VOCÊ
NOOOSSAAA !!!!!!!!!!
UMA FACADA HEIN!
gabarito C
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Assertiva D
A Literatura – a que devemos destinar tempo e gosto – às vezes, leva a emoções sutis e a sentimentos fantasiosos.
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A regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)
Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:
VTD: Verbo Transitivo Direto
VTI: Verbo Transitivo Indireto
VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto
Por seu turno, a regência nominal difere da verbal, pois o teor é tratar da relação entre termos regentes (adjetivo, advérbio e substantivo) e regidos (complementos), feita também por meio de preposições.
a) O artista transpõe à um quadro, à uma música ou à um livro, sentimentos acumulados em sua visão pessoal.
Incorreto. Embora o verbo "transpor", VTI, reja preposição "a", os artigos indefinidos "um" e "uma" repelem a determinação por artigo "a". Ora, inexistindo aglutinação entre "a" preposição e "a" artigo, não pode haver crase. Correção: "O artista transpõe a um quadro, a uma música ou a um livro (...)";
b) O artista não é sensível à prazos. Depende de suas inspirações, que podem acontecer à qualquer hora.
Incorreto. O adjetivo "sensível" rege mesmo preposição "a", no entanto o termo regido (prazos) é masculino, de modo que não se marca a crase; à frente, em "à qualquer hora", é um locução cuja palavra "qualquer" classifica-se em pronome indefinido, elemento que repele artigo. Ocorre, pois, somente preposição. Correções: "sensível a prazos" e "a qualquer hora";
c) O artista não deseja agradar à si mesmo. À você, espectador, é que ele quer satisfazer. A arte é alheia a gostos pessoais.
Incorreto. O verbo "agradar", no sentido em tela, é VTI e rege preposição "a"; contudo, seus complementos verbais, por serem, respectivamente, pronome oblíquo tônico e de tratamento, desprezam o uso de artigo definido "a". Se não existe artigo aglutinando-se à preposição do verbo, logo o fenômeno da crase deixa de ocorrer. Correções: "(...) agradar a si mesmo. A você (...)";
d) A Literatura – a que devemos destinar tempo e gosto – às vezes, leva a emoções sutis e a sentimentos fantasiosos.
Correto. Não existem ajustes a serem feitos;
e) Contatar às obras de arte, desde sempre, levou as pessoas à apresentações teatrais e a espetáculos circenses.
Incorreto. O verbo "contatar" é VTD e não rege preposição, de sorte que em seu complemento verbal (às obras de arte) não se deve marcar a crase, pois existe apenas artigo "as"; adiante, o verbo "levar" é VTDI e rege a preposição "a", contudo o complemento (à apresentações) não está determinado por artigo "as", ocorrendo somente preposição "a". Se não houve junção de "a" preposição e "as" artigo, logo o fenômeno deixou de ocorrer. Correções: "Contata as obras de arte (...)" e "levou as pessoas a apresentações (...)".
Letra D
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Às vezes (com acento grave)
Trata-se de uma , ou seja, significa que essa expressão gera efeito de sentido sinônimo a “de vez em quando”, “por vezes”, “ocasionalmente”. Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
Exemplo:
As vezes (sem acento grave)
Trata-se da junção do 'as' com o 'vezes', ou seja, significa que essa expressão gera efeito de sentido sinônimo a “as ocasiões”, “os momentos”. Quando o sentido não for de tempo, não haverá crase.
Exemplo:
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/as-vezes-ou-as-vezes.htm#:~:text=%E2%86%92%20%C3%80s%20vezes%20(com%20acento,express%C3%A3o%20sugerir%20sentido%20de%20tempo.