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Prova FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP - Consultor Técnico Legislativo - Informática


ID
1392091
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

No dicionário Houaiss, o verbete tautologia apresenta, entre outras, a seguinte acepção: proposição analítica que permanece sempre verdadeira, uma vez que o atributo é uma repetição do sujeito. Com essa acepção, o qualificativo de tautológicas pode ser aplicado às passagens do texto em que o conceito de celebridade remete

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver, o trecho que corrobora o gabarito (letra B) é:   "Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final."
    Em outras palavras, o texto diz que a celebridade existe em função de ser reconhecida, e não pela sua obra. 

  • Não entendi esta quetão


  • Gab. (B)
    linha 2 e 3 - "Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê."

  • No dicionário Houaiss, o verbete tautologia apresenta, entre outras, a seguinte acepção: proposição analítica que permanece sempre verdadeira, uma vez que o atributo é uma repetição do sujeito.

     

     

    olhando algumas partes do texto ,temos:

     

     

     Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.  (1 parágrafo),

     

    perceba que não interessa de qual forma a pessoa tornou uma celebridade, pois a mesma tornou famosa,isso é igual a uma tautologia ,pois na tautologia não interessa saber quais os valores de V e F para as proposições simples,pois  sempre será verdadeiro,

     

    portanto gabarito letra B.

     

     

  • Oi ?

  • O examinador colocou essa introdução pra confundir o candidato. É basicamente pra responder qual ideia o termo celebridade passa para o leitor:

    A ideia de alguem que pode ser chamado de celebridade apenas pq é reconhecido, não necessariamente por algum mérito de suas obras, como um pintor, escritor, etc.


    GABARITO B


ID
1392094
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

A saudação que faz o indivíduo embriagado ao poeta Ferreira Gullar vem em apoio à ideia de que, no culto das celebridades,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    O texto diz que, regra geral, não necessariamente sabemos o que uma determinada celebridade faz; diferentemente do trabalho de um médico, engenheiro, mecânico etc. A mídia é capaz de criar celebridades, ainda que desprovidas de atributos desejáveis, com muita facilidade. Justifica o gabarito:

    Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro (...) foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é! 

    Bons estudos!

  • GABARITO:  a

    o engraçado é que no Brasil uma celebridade se candidata e ganha com facilidade as eleições ex. Romário, Tiririca, Jeam Wlians. Não se avalia a competência, mas sim o fato de ser celebridade.    

  • Pode-se responder a questão ao atentar-se ao trecho: "Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final."

  • "Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. "

    GABARITO -> [A]


ID
1392097
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Para dar força à sua tese, o autor do texto não contempla em nenhum momento a possibilidade de alguém ser celebrado pelo fato de demonstrar competência em alguma atividade específica.

II. Ao estabelecer, no 3o parágrafo, uma conexão entre o culto das celebridades e o poder da mídia, o autor admite que essa conexão constitui uma rela- ção de causa e efeito.

III. Depreende-se da leitura do final do 3o parágrafo que a celebração de uma personalidade costuma ser transitória, mas a necessidade da celebração como fenômeno social surge como permanente.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Para dar força à sua tese, o autor do texto não contempla em nenhum momento a possibilidade de alguém ser celebrado pelo fato de demonstrar competência em alguma atividade específica.

    É contrário ao primeiro parágrafo onde o autor diz:  Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

  • Gabarito: C.

    Análise das assertivas:

    I. Para dar força à sua tese, o autor do texto não contempla em nenhum momento a possibilidade de alguém ser celebrado pelo fato de demonstrar competência em alguma atividade específica. Errado: ao contrário o autor pondera que há sim celebridades que assim são alçadas a esta posição por sua competência ou capacidade:

    Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce (...)


    II. Ao estabelecer, no 3o parágrafo, uma conexão entre o culto das celebridades e o poder da mídia, o autor admite que essa conexão constitui uma relação de causa e efeito. Certo: a mídia cria a celebridade (causa), que passa a ser, inclusive," formador de opinião" (efeito). Infelizmente, pessoas que, não raras vezes são tão pouco conhecidas e valorizadas, investem suas vidas para cuidar de outras; contudo, continuam anônimas. Sim, esses anônimos são os excelentes!

    Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino (...) . E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”.


    III. Depreende-se da leitura do final do 3o parágrafo que a celebração de uma personalidade costuma ser transitória, mas a necessidade da celebração como fenômeno social surge como permanente. Certo: a mídia, de certa forma, se beneficia dos dividendos desta prática e, claro, costuma ser eficiente na substituição de celebridades.


    Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto. 

    Bons estudos!

  • matei essa questao olhando o final do paragrafo 3:


    . Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto. 


    nao desistam

  • I -> " Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê."


    II ->     "Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa."



    III -> " Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto."


    GABARITO -> [C]


ID
1392100
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: A

    a) uma sólida justificativa (3o parágrafo) = uma razão de peso

    b) uma vez elevada a seu posto = embora: conjunção. Indica oposição, concessão, ou ausência de condição

    c) cesse difuso(adj. Que acabou por se difundir; que se consegue espalhar por várias ou todas as direções; disseminado ou divulgado.) poder.  = tal força irrelevante

    d)descortino crítico  Ato de descortinar, avistar, descobrir.
    Fig. Percepção clara; perspicácia.
     = análise vacilante e)artifício bem administrado  = reprodução fidedigna (adj. Merecedor de crédito (confiança); que é real e verdadeiro; autêntico)


ID
1392103
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

No último parágrafo do texto reforça-se, por meio da expressão ......, a tese explicitada no segmento .......

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Letra   E  .  

  • Falta de manequim vazio, na concepção do autor, é a celebridade que alcança o reconhecimento sem produzir uma obra de valor, ou seja, alcança o posto de celebridade sem que possua mérito para tal.

  • Conheço uma fábrica que faz isso em linha de série: REDE GLOBO (não produz mais UUUMM artista que preste)

  • não entendi nem a pergunta.   :D

  • Alguém pode fazer uma explicação mais detalhada do que a questão pediu.

     

  • Vou ser nomeado e não vou ver tudo... Puta Fcc, não gosto do portugues da CESPE mas estou começando a te odiaar tbm :DD

  • ACHO QUE NEM OS PROFESSORES DO QCONCURSO CONSEGUIRAM.. RSRS

     

  • A tese defendida pelo autor é a falta de mérito de celebridades. As alternativas a, b, c, d, pegam trechos de diferentes parágrafos de forma "solta". 

    Para dár coerência a tese foi repetida em todos os parágrafos.

    1º § ...célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    2º § ...Sujeito famoso que eu não sei quem é

    3º § ...sem o brilho de uma sólida justificativa

    4º § ...falta de algum mérito real

    Portanto a letra E é a única que cita a tese do autor e manequim vazio é um argumento válido para reforça-lá.

     

  • GABARITO: E

    Falta de manequim vazio ----  sem ter mérito para tal.

  • A) B) e D) não estão no último parágrafo, já eliminamos!
    Se o autor reforçar algo, quer dizer que ele repete algo com outras palavras (entendi dessa forma). Fiquei entre a C e E.

  • eu n conseguir entender nem o q ele qria na questão

  • Sabe aquele tipo de questão que você não sabe nem errar? Pronto, essa foi uma delas.

    Tomara Deus que questões desse tipo passem bem longe da minha prova; o examinador deveria estar no mínimo embriagado ao elaborá-la.

  • Manequim vazio??? Falta de algum mérito real???? Vazia é a cabeça desse examinador e muita falta de criatividade também...


ID
1392106
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) Questiona-se aqui as consequências do culto às celebridades, QUE muita gente sem mérito goza desse privilégio, ocupando um espaço injustificado.

    b) São muitas as publicações em cujo teor desponta o culto das celebridades, dando-as como paradigma de uma vida A QUE muito pouca gente pode ter acesso.

    c) Quando lhes faltam méritos reais no desempenho da função profissional, muitas pessoas costumam buscar a consagração reservada às celebridades vazias. (CORRETA)

    d) Não são ingênuas as celebridades, pois por ventura não trabalham duro A FIM DE serem cultuadas, numa sociedade que se esmera em aderir às aparências?

    e) O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade de verificar que sua popularidade, de fato, possa ser atribuída à mera dispersão de sua imagem, favorecida pelo contexto público. (não achei erro gramatical aqui, acredito que não esteja clara)

  • Eu também não consigo ver o erro da letra E. Será que apenas não condiz com o sentido do texto? 

    ou então: O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade ao verificar que sua popularidade (...) (?)

  • Acredito que o erro da letra E esteja na correlação verbal.

    e) O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade de verificar que sua popularidade [...] possa ser atribuída à mera dispersão de sua imagem, favorecida pelo contexto público. ( Acredito que no segundo grifo caberia a flexão FOI ou PODE TER SIDO, para transmitir uma ideia de passado.


  • a) Questiona-se aqui as consequências do culto às celebridades, onde muita gente sem mérito goza desse privilégio, ocupando um espaço injustificado. (ERRADO. Questionar é VTD, ou seja, concorda com o sujeito "consequências")

    b) São muitas as publicações em cujo teor desponta o culto das celebridades, dando-as como paradigma de uma vida em que muito pouca gente pode ter acesso. (ERRADO. Despontar, no contexto, é VTD, logo o termo "em cujo" está errado)

    c) Quando lhes faltam méritos reais no desempenho da função profissional, muitas pessoas costumam buscar a consagração reservada às celebridades vazias.  (CORRETO)

    d) Não são ingênuas as celebridades, pois por ventura não trabalham duro afim de serem cultuadas, numa sociedade que se esmera em aderir às aparências? (ERRADO. Redação redigida desrespeitando o uso das vírgulas. O correto seria: Não são ingênuas as celebridades, pois, por ventura não trabalham duro afim de serem cultuadas, numa sociedade que se esmera em aderir às aparências?

    e) O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade de verificar que sua popularidade, de fato, possa ser atribuída à mera dispersão de sua imagem, favorecida pelo contexto público. (ERRADO. Problema de correlação verbal: pretérito perfeito do indicativo tem correlação com o pretérito imperfeito do indicativo ou do subjuntivo)

  • a)QUESTIONAM-se aqui as consequências do culto às celebridades, EM QUE muita gente sem mérito goza desse privilégio, ocupando um espaço injustificado.

    QUESTIONAR (Verbo transitivo direto) + se (será partícula apassivadora) = o que era para ser objeto direto vira sujeito. 

    AS CONSEQUÊNCIAS DO CULTO ÀS CELEBRIDADES (SUJEITO)SE QUESTIONAM AQUI. 

    ONDE: só pode ser usado quando a palavra que o antecede for lugar físico, caso contrário se uso é inapropriado. 

      b) São muitas as publicações em cujo teor desponta o culto ÀS (erro de regência) celebridades, dando-as como paradigma de uma vida A que muito pouca gente pode ter acesso.. ERRADO - CULTO ÀS CELEBRIDADES(errado), 

    DESPONTA NO TEOR DAS PUBLICAÇÕES (NELAS) - CORRETO

    QUEM TEM ACESSO, TEM ACESSO A (antes de que não existe crase porque não existe artigo)

      c) Quando lhes faltam méritos reais no desempenho da função profissional, muitas pessoas costumam buscar a consagração reservada às celebridades vazias. CORRETO 

    ordem direta :Quando méritos reais faltam a eles (lhes) no desempenho da função profissional.... 

      d) Não são ingênuas as celebridades, pois por ventura não trabalham duro A FIM de serem cultuadas, numa sociedade que se esmera em aderir às aparências? ERRADO, ERRO DE GRAFIA HOMÔNIMOS. 

      e) O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade de verificar que sua popularidade, de fato, Pôde  ser atribuída à mera dispersão de sua imagem, favorecida pelo contexto público. erro de correlação verbal

    RESPOSTA: LETRA C

  • só eu marquei a E....?


    nao desistam

  • O correto na letra E seria: verificar que sua popularidade pode ser atribuida...

  • A) "onde" é usado para local. culto no qual.

    B) despontar é VTD, a preposição "em" antes de cujo está incorreta! O verbo dar é VTDI = dando-lhes.

    C) GABARITO

    E) O poeta Ferreira Gullar experimentou a oportunidade de verificar que sua popularidade, de fato, possa ser atribuída à mera dispersão de sua imagem, favorecida pelo contexto público. (ERRO DE PONTUAÇÃO!!)
    "possa ser atribuída à mera dispersão de sua imagem favorecida pelo contexto público. "

    D) Não são ingênuas as celebridades, pois ,por ventura, não trabalham duro a fim de serem cultuadas, numa sociedade que se esmera em aderir às aparências?


ID
1392109
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

Estão plenamente observadas as normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, por gentileza, alguém pode comentar esta questão? Obrigada!

  • item b)

    "Nunca se cobre das celebridades..." 

    Quem é o sujeito? Quem é, que é que se cobre'? Resposta: Das celebridades. 

    Das celebridades não pode ser sujeito pois é preposicioado. Logo o "se" tem função de índice de indeterminação do sujeito.

    Logo o verbo não concorda com o obj. indireto, ficando no singular.

    Espero ter ajudado!


  • Alguém poderia comentar a letra (e) por favor?

  • Letra e) Deixem de ocorrer o que? tantos fuxicos. Logo, tantos fuxicos tem q concordar com deixem de ocorrer.

  • Gabarito letra b. Neste caso tem se o verbo cobre e o Sujeito composto mérito da luz e do discernimento 
    sujeito posposto ao verbo.O verbo   concorda com o mais próximo ou vai para o plural.Neste caso o verbo concordou com o mais próximo(mérito)
    Entretanto, se o sujeito composto tivesse anteposto ao verbo,aí obrigatoriamente o verbo ficaria no plural.exemplo: Mérito da luz e do discernimento nunca se cobrem.....
  • O mérito da lucidez e do discernimento nunca se cobre das celebridades que luzem em nossos dias.

    Eu entendi desta forma,porém não tenho certeza. 

  • Excelente, a questão. Ponto para o examinador. Vamos à sugestão de análise: no caso, o sujeito é indeterminado e o verbo que deveria concordar com ele fica no singular. A regência de COBRAR é: alguém cobra algo de alguém. Alguém (o sujeito) não se sabe; algo (objeto direto): o mérito da lucidez e do discernimento; de alguém (o objeto indireto): das celebridades. Concordam com a análise?

  • a) Não se (PA) espera (VTDI)...o exercício (Sujeito paciente)

    b) Nunca se (PA) cobre (VTDI) o mérito da lucidez e do discernimento (A FCC considerou sinônimos) das celebridades.

    c) ...quaisquer versos que fossem;

    d) Ainda que parecesse haver ("haver existencial" - Singular - Contamina o verbo antecedente);

    e) A menos que tantos fuxicos envolvendo celebridades deixem...

  • Letra b é a mais correta, a princípio parece ser doida mas está certo.

    As demais são absurdas!

  • a)  Não se espera dos deuses que a mídia cria, para que nós os celebremos, o exercício de virtudes reais.

    b)  Nunca se cobre das celebridades que luzem em nossos dias o mérito da lucidez e do discernimento. [GABARITO]

    c)  O sujeito bêbado saudou Gullar na rua sem conhecer quaisquer versos que fossem da lavra do grande poeta.

    d) Ainda que parecesse haver razões para celebrá-la, aquela moça era superficial como um espelho d´água.

    e)  A menos que deixem de ocorrer tantos fuxicos envolvendo celebridades, não haverá como divulgar notícias sérias.

  • b-

    'cobre' concorda com 'merito'

  • a) Não se ESPERA dos deuses isso OU isso não se espera dos deuses

    b) gabarito

    c) quaisquer versos que FOSSEM

    d) parecesse haver razões / parecessem existir razões

    e) A menos que tantos fuxicos envolvendo celebridades DEIXEM de ocorrer


ID
1392112
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

A seguinte frase NÃO admite transposição para a voz passiva:

Alternativas
Comentários
  • Sobrevivem é verbo intransitivo sendo assim não pode ser passado para a voz passiva. Requisitos para passar para a voz passiva VTD e VTDI.

    DICA: VI, VTI, VL, Objeto Direto PREPOSICIONADO não podem ir para a voz passiva.
  • Sempre gosto dos comentários do Prof. Alexandre Soares. É  uma pena que a maioria das questões não tem o seu comentário em  vídeo.


  • Que professor espetacular!!!! Parabéns QC pela iniciativa e ferramenta de comentários.

  • Verdade Ivan. Os comentários da Isabel também são excelentes.!

  • Pra saber se admite voz passiva, tem que olhar pro verbo...  SOBREVIVER nunca será TRANSITIVO DIRETO... até porque quem sobrevive, sobrevive "a" alguma coisa. 

  • a) Exclusivamente por sua competência o sucesso foi alcançado por ele.

    b) Um caso exemplar para a nossa tese sobre a fama vazia acabou de ser contado pelo poeta Ferreira Gullar.
    c) Inúmeros deuses, todos incapazes de qualquer grandeza efetiva, são criados pela mídia.

    d) VERBO SOBREVIVER é TRANSITIVO INDIRETO, ou seja, não há objeto direto para transpor para a voz passiva.

    e) Tanto as pessoas ingênuas como as mais maliciosas são atraídas à celebração pela mídia.
  • GABARITO - D

     

    PROCURE A PREPOSIÇÃO E MATE A QUESTÃO !!!

     

    >>>POIS ACHANDO A PREPOSIÇÃO O VERBO CERTAMENTE SERÁ VTI , LOGO NÃO PODERÁ SER TRANSPOSTA PARA VOZ PASSIVA !

    Muitas revistas sobrevivem graças Ao culto irrefreável das celebridades.

     

    NOS VEMOS EM BREVE NA POSSE !

  • REQUISITOS : VTD/ VDTI

    a) Ele alcançou sucesso exclusivamente por sua competência. = VTD

    b)O poeta Ferreira Gullar acabou de contar um caso exemplar para a nossa tese sobre a fama vazia. = VTD

    c)A mídia cria inúmeros deuses, todos incapazes de qualquer grandeza efetiva. = VTD

    d)Muitas revistas sobrevivem graças ao culto irrefreável das celebridades. = VTDI

    e)A celebração pela mídia atrai tanto as pessoas ingênuas como as mais maliciosas. = VTD

     

  • A questão pediu o caso em que não é admitida a transposição para a voz passiva. Para isso, devemos nos lembrar que se encaixam nessa regra os verbos transitivos indiretos, os verbos de ligação e os verbos intransitivos. Vejamos as opções:

     

    a) ALCANÇAR= VTD (admite transposição para a voz passiva)

    b) CONTAR= VTD (admite transposição para a voz passiva)

    c) CRIAR= VTD (admite transposição para a voz passiva)

    d) RESPOSTA CORRETA. SOBREVIVER= VI (NÃO admite transposição para a voz passiva). Muita atenção nessa alternativa, pois muitos estão achando que "sobreviver" é VTI. Reparem que a expressão "ao culto irrefreável das celebridades" completa o nome "graças" (assistam ao vídeo comentado pelo professor Alexandre).

    e) ATRAIR= VTD (admite transposição para a voz passiva)

  • GABARITO: D

    d)Muitas revistas sobrevivem graças ao culto irrefreável das celebridades. = VTDI

  • D) A voz passiva está ligada à existência de um OD que existe na ativa. Não é possível voz passiva com VTI, VI, VL e verbos que já possuem sentido passivo:
     

  • d-

    no portugues brasileiro, voz passiva exige verbo objetivo direto. onde houver verbo de ligacao, transitivo indireto ou intransitivo (e.g.: sobreviver),voz passiva nao sera possivel

  • Basta procurar a alternativa que não possui objeto direto.

     

    A] Possui OD  | Na voz passiva: O sucesso foi alcançado por ele.

     

    B] Possui OD  | Na voz passiva: Um caso (...) acabou de ser contado pelo poeta.

     

    C] Possui OD  | Na voz passiva: Inúmeros deuses são criados pela mídia.

     

    D] Gabarito

     

    E] Possui OD  | Na voz passiva: Tanto as pessoas ingênuas como as maliciosas são atraídas à celebração pela mídia.


ID
1392115
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

Há adequada correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) O poeta estaVA andando por uma rua do Rio quando fora interpelado por um indivíduo embriagado,que o reconheceu


    prét. imperfeito do indicativo ( verbo ESTAR )     
      

    prét.mais que perfeito do indicativo( verbo IR ) eu foRA .o correto seria FOI ---->>>> aquii esta o erro da questão

    prét. perfeito do indicativo ( ação acabada ) (verbo RECONHECER ) 

    QUESTÃO ERRADA.


    B)Caso haja uma razão justa para que tanta gente foSSE celebrada, não faltarIAm espelhos virtuosos para nos mirarmos.


    presente do subjuntivo ( verbo HAVER ) que eu haja   obs! *ajuda na conjugação o QUE antes do pronome reto*

    prét .imperfeito do subjuntivo ( verbo SER ) se eu foSSE .o correto seria SEJA   -> aquii esta o erro da questão

    obs! *ajuda na conjugação o SE antes do pronome reto*

    futuro do prét. do indicativo (verbo FALTAR ) eles faltaRIAm  * é o tempo do ocorreRIA atenção nessa terminação 

    QUESTÃO ERRADA.


    C)DeveRÌAmos cobrar das celebridades ao menos algumas atitudes que possam justificar os privilégios de que desfrutaSSem.


    futuro do prét. do indicativo (verbo DEVER ) nós deveRÌAmos * olha aii a terminação RIA

    presente do subjuntivo (verbo PODER ) que eles possam . o correto seria pudeSSEm -> aqui esta o erro d qstão

    prét. imperfeito do subjuntivo ( verbo DESFRUTAR ) se ele desfrutaSSEm  *prestar atenção  (se ... SSE )

    QUESTÃO ERRADA.


    D)Chega o dia, assim esperamos, em que essas revistas tão coloridas como vazias vieSSEm a dar lugar a periódicos mais sérios.


    prét. mias que prefeito do indicativo ( verbo CHEGAR ) eu chegaRÁ  

    *RA esta terminação é a marca do + que perfeito

    prét. perfeito do indicativo (verbo ESPERAR ) nós esperamos . o correto seria esperaVAmos -> erro esta aquii

    prét. imperfeito do subjuntivo (verbo VIR ) se eles vieSSE

    QUESTÃO ERRADA.


    E)Se as celebridades não exerceSSEm, de fato, algum poder e muita influência, não haveRIA por que lhes dar tanta importância. 

    verbo EXERCER - pretérito imperfeito do subjuntivo 

    verbo HAVER  - futuro do pretérito do indicativo 

    verbo DAR - infinitivo pessoal ( não influencia na correlação ) não esta flexionado em nenhum tempo nem modo.

    verbos  EXERCER E HAVER  estão correlacionados entres os tempos e modos que estão empregados.

    >>>> QUESTÃO CORRETA <<<< 

    fé em DEUS . paciência que a nossa hora vai chegar  

    ABRAÇO a todos !


  • O comentário de ITALO  SILVA é pertinente, no entanto está equivocada a primeira classificação da alternativa C;


    c) "Chegará o dia, assim esperamos, ..." = FUTURO do PRESENTE 

    eu - chegarei 

    tu- chegarás

    ele - chegará


    ( na classificação de ITALO como Pret. Mais que Perfeito seria:

    eu - chegara

    tu- chegaras

    ele - chegara) 


  • Reparem o momento do texto ... Com uma regrinha que pode ajudar ... 

    Quanto o verbo estiver no Futuro do subjuntivo o proximo verbo terá que vir no Futuro do Presente indicativo .

    Ex: Se Você estudar, Aprenderá a materia . 

    Segundo: 

    Quando o verbo estiver no Pretérito imperfeito do Subjuntivo  o segundo vira no Futuro do preterito . 

    Ex. Se você estudasse. Aprenderia .... 

    Exemplo da letra e 

    Se as celebridades não exercessem, de fato, algum poder e muita influência, não haveria por que lhes dar tanta importância.

    Exercessem - Pretério imperfeito do subjuntivo. 

    Haveria - Futuro do pretérito .   

    Esse é o momento do texto uma ação que aconteceria no passado se fosse realizada .... 

    Exemplo: 

    Se exercessem -------- não haveria importancia... 

    Espero ter ajudado ... 

    Abraços 

  • resposta letra E. Notem que existe uma condição/hipótese (Pret. Imp. Subjuntivo - exercessem) para que exista uma possibilidade futura (Fut. do Indicativo - haveria).

  • Alguém pode me ajudar?    O correto seria: Pensei que" era "comigo ou pensei que" fosse" comigo.

  • a)O poeta estava andando  (PRETÉRITO IMPERFEITO) por uma rua do Rio quando FOI (PRETÉRITO PERFEITO, OCORREU DEPOIS DO "ESTAVA")  interpelado por um indivíduo embriagado, que o reconheceu ERRADO

    GRADUAÇÃO DOS PASSADOS
    PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO - MAIS ANTIGO (FATO ANTERIOR AO PRETÉRITO IMPERFEITO) - FORA
    PRETÉRITO IMPERFEITO- INTERMEDIÁRIO  (ESTAVA)
    PRETÉRITO PERFEITO- MAIS RECENTE  (FOI , RECONHECEU)

    b)Caso HOUVESSE uma razão justa para que tanta gente fosse celebrada, não faltariam espelhos virtuosos para nos mirarmos.ERRADO
    VERBO HAVER TEM QUE ACOMPANHAR O VERBO SER (FOSSE, HOUVESSE) que estão no pretérito imperfeito do subjuntivo e devem se correlacionar com FUTURO DO PRETÉRITO DO SUBJUNTIVO.

    c)Deveríamos (FUTURO PRETÉRITO INDICATIVO) cobrar das celebridades ao menos algumas atitudes que PUDESSEM (PRETÉRITO IMPERFEITO SUBJUNTIVO) justificar os privilégios de que DESFRUTAM (PRESENTE INDICATIVO).ERRADO 

    d) Chegará (FUTURO DO PRESENTE  INDICATIVO)  o dia, assim esperamos (PRESENTE DO INDICATIVO), em que essas revistas tão coloridas como vazias VENHAM (PRESENTE  DO SUBJUNTIVO)   a dar lugar a periódicos mais sérios.

    e) Se as celebridades não exercessem (PRETÉRITO IMPERFEITO SUBJUNTIVO), de fato, algum poder e muita influência, não haveria  (FUTURO PRETÉRITO INDICATIVO) por que lhes dar tanta importância. CORRETA. 

  • a) Pret. Imp. Indc -- Pret. MQP. -- Pres. Ind

    b) Pres. Subj -- Pret. Imp. Subj -- Fut. do Pret -- Pres. Ind

    c) Fut. do Pres -- Pret Imp Subj -- Pret. Imp. Subj

    d) Fut. do Pres -- Pret. Imp. Subj -- 

    e) Pret. Imp. Subj -- Pret. Imp. Ind

  • Correlação verbal


    Pretérito imperfeito do subjuntivo ================  Futuro do pretérito
  • a) quando foi interpelado 

    b) tivesse

    c) pudessem, desfrutam

    d) darão lugar

    e) exercessem ... não haveria (gabarito)

  • PRÉTERITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO ==> terminação SSE (ou SSEM) exemplo: exerceSSEM

    FUTURO DO PRETÉRITO ==> terminação RIA; exemplo: haveRIA

  • A) o pretérito mqp indica um evento perfeitamente acabado antes de outro no passado. Não é o caso da oração, pois temos uma ação continua.
    B) ERRADA. futuro de pretérito + imperfeito do subjuntivo.
    C) ERRADA. futuro de pretérito + imperfeito do subjuntivo.
    E) Futuro do pretérito + imperfeito do subjuntivo. [GABARITO]

  • A FCC AMAAAAAAAA ESSA CORRELAÇÃO

  • Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo

    O famoso SSE + RIA que a FCC ama


ID
1392118
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Celebridades

    Todos sabemos qual é a atividade de um médico, de um engenheiro, de um publicitário, de um torneiro mecânico, de um porteiro. Mas o que faz, exatamente, uma celebridade - além de ser célebre? Vejam que não me refiro a quem alcançou sucesso pela competência na função que exerce; falo das celebridades que estão acima de um talento específico e se tornaram célebres ninguém sabe exatamente por quê.

    Ilustro isso com um caso contado pelo poeta Ferreira Gullar. Andando numa rua do Rio de Janeiro, com sua inconfundível figura - magérrimo, rosto comprido e longos cabelos prateados - foi avistado por um indivíduo embriagado que deve tê-lo reconhecido da televisão, onde sempre aparece, que lhe gritou da outra calçada: - Ferreira Gullar! Sujeito famoso que eu não sei quem é!

    Aqui, a celebração não era do poeta ou de sua obra: era o reconhecimento de uma celebridade pela celebridade que é, e ponto final. Isso faz pensar em quanto o poder da mídia é capaz de criar deuses sem qualquer poder divino, astros fulgurantes sem o brilho de uma sólida justificativa. E as consequências são conhecidas: uma vez elevada a seu posto, a celebridade passa a ser ouvida, a ter influência, a exercitar esse difuso poder de um “formador de opinião”. Cobra-se da celebridade a lucidez que não tem, atribui-se-lhe um nível de informação que nunca alcançou, conta-se com um descortino crítico que lhe falta em sentido absoluto. Revistas especializam-se nelas, fotografam- nas de todos os ângulos, perseguem-nas onde quer que estejam, entrevistam-nas a propósito de tudo. Esgotada, enfim, uma celebração (até mesmo as celebridades são mortais), não faltam novos ocupantes do posto.

    À falta de algum mérito real, as oportunidades da sorte ou da malícia bem-sucedida acabam por presentear pessoas vazias com o cetro e a coroa de uma realeza artificial. Mas um artifício bem administrado, sabemos disso, pode ganhar o aspecto de uma qualidade natural. O que se espera é que sempre haja quem não confunda um manequim vazio com uma cabeça com cérebro dentro.

                                                                                                                     (Diógenes Lampeiro, inédito)

É adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA (E)

    1) quem aspira,  aspira a alguma coisa.

    2) quem não abre mão, não abre mão de alguma coisa.

  • Qual o erro da letra C?

  • Alessandra o erro da letra "c" está:

    Primeira parte: "O reconhecimento público do qual estava contando não veio,"

    Quem conta, conta COM alguma coisa. 

    Então seria, O reconhecimento público com qual estava contando não veio, 

    Segunda parte: "na longa semana onde ficou inteiramente frustrado."

    ONDE só faz referência a lugar. 

    Então seria, na longa semana em que ficou inteiramente frustado. 


    Se eu estiver errada, por favor, me corrijam.


  • Explicação:

    A) - Quem passou, passou por alguma coisa. POR + QUE - Pelo que
    "Os vaxames pelo que passou...."
    Quem almeja, almeja algo. Não é preposicionado.
    "Pelo prestigio que tanto almejara"

    B) Quem desiste, desiste de alguma coisa. Primeira parte OK
    Segunda parte: O Cujo tem um possuidor antes, e um substantivo na frente, ou adjejtivo

    POSSUIDOR - CUJO - Substantivo.
    No caso, na frente do cujo temos um verbo, logo, errado.

    C) Quem estava contando, estava contando COM alguma coisa.
    "O reconhecimento público com que estava contando..."
    Segunda parte. ONDE só serve pra retomar um lugar. "longa semana" não é lugar

    D) Quem presume, presume algo. Não tem a preposição "de".
    Quem compartilha, compartilha alguma coisa, com alguém. VTDI
    "É uma tese QUE nem todos compartilha..." COM ciclano.

    E) Quando o verbo ASPIRAR possui sentido de ALMEJAR, ele é VTI, e chama a preposição "A".
    Quem aspira, aspira a alguma coisa.  OK

    Quem não abre mão, não abre mão DE ALGUMA COISA.
    OK

    Diante das análises, a alternativa corrta só pode SER A LETRA E. - GABRITO

  • Thiago, um dúvida besta: na letra B não seja A QUE, por conta da regência do verbo conceder ? Quem concede, concede algo A ALGUÉM ?

  • Esse presume-se solicita uma conjunção subordinada integrante e não uma preposição, pois é uma questão a qual me chamou muita atenção. 

  • Gab E

    ASPIRAR

    VTD - Aspirar algo, sorver, respirar. (Ele asppirou o ar poluído)

    VTI - a algo, almejar. ( Ela aspiru ao cargo de gerente)

    quem não abre mão, não abre mão DE alguma coisa





  • Sabemos que a regência do verbo aspirar admite-se VTD e VTI.

    VTD-> sentido de respirar, inspirar, sugar.

    VTI -> ALGO A SER ALCANÇADO pede prep "a"

    Nunca mais aspirei a amores impossíveis 

    Quem tem sonho, tem sonho de alguma coisa.


    GAB LETRA E

  • Gente essa questão é a cara do professor Zambeli da Casa do Concurseiro...ele diz "se depois de um pronome relativo um verbo pedir a preposição a preposição volta para frente do pronome relativo" segundo ele regra do Itau @@@@ 

  • Dica pra nunca mais esquecer a regência do verbo Aspirar:

     - Maradona aspira A uma boa carreira. (VTI - sentido de almejar)
    - Maradona Aspira uma boa carreira. (VTD- sentido sorver e no contexto otras cositas más kkk) 
    Bons Estudos ;D
  • Leandro Maciel ... pois fiz a questão e quem me veio à mente: Zambeli e sua regra do Itáu  kkkkk  e acertei!! tudo a ver @@@@

  • Aspirar a alguma coisa/abrir mão de alguma coisa

  • perfeito gabarito, mas fiquei com uma dúvida:

    "A projeção social a que ela aspira". Não há crase?  Aspira a quê? à projeção social.Help!
  • Gostaria de saber por que não há crase...? Na letra E :(

  • Eliane e Lú, 

    acredito que a ausência de crase ocorre em função da preposição estar posicionada antes de pronome, afastando a regra que impõe a sua incidência necessária.

  • GABARITO LETRA (E)

    A projeção social a que ela aspira".Não há crase!  Aspira a quê?

    O verbo ASPIRAR possui sentido de ALMEJAR, logo  ele é VTI, e EXIGE a preposição "A"

    Quem não abre mão, não abre mão de alguma coisa.

  • A) por que/que.
    B) CUJO - indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e possuído.
    C) com qual/em que.
    D) que.
    E) GABARITO!
     

  • e-

    aspirar é verb transt indireto,exigindo preposicao 'a', enquanto q 'de que' pode substituir do qual ou da qual


ID
1392121
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

Ao lembrar o que significa, desde sua origem, a expressão "de cor", o autor se vale dessa etimologia para lembrar

Alternativas
Comentários
  • O trecho, ao meu ver, que corrobora o gabarito (letra B) é: "diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia (...) Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração." Ou seja, em sua origem, a expressão "de cor" denota um sentindo emotivo/afetivo pela comunicação oral para os gregos.


ID
1392124
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No 2o parágrafo, o autor se vale da expressão precariedade da palavra para referir a indeterminação semântica que ela assume por conta da multiplicidade de sentidos que pode abrigar.

II. No 2o parágrafo, a expressão reféns sem fuga possível sugere a condição daqueles que, uma vez contando com os serviços de um computador, não conseguem mais dispensá-los.

III. No 3o parágrafo, o autor considera indiscutível o fato de que nossa confiança na prodigiosa memória de um computador acabará acarretando o negligente esquecimento de nossa própria História.

Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Na minha humilde opinião o erro está no item III porque o 3o parágrafo não afirma com exatidão a opinião do autor e sim ele faz uma pergunta a si mesmo e responde sem precisão! 

    "O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá".

  • Conforme meu entendimento, o erro na assertiva I está no fato de que o termo "precariedade" está empregado como algo que possui fim (mortal), ou seja, precaridade da palavra no sentindo que a palavra poderá não existir mais. Na assertiva III, há um nítido questionamento entre o papel do compuatador na preservação (ou não) da memória.

  • discordo da assertiva indicada como correta: no item II não entendo que somos reféns do computador, mas sim da palavra escrita.


ID
1392127
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

Considerando-se o contexto, o autor utiliza

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    "O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria"


    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!


ID
1392130
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • 1º se acha o sujeito da frase. O verbo deve necessariamente concordar com o sujeito.

    A) O verbo "resgatam" concorda com "memórias" (se resgatam memórias - é o sujeito da frase) 

    B) O verbo "desconfia" concorda com "oralidade" (desconfie tanto da oralidade - sujeito). "Razões" não é o sujeito da frase.

    C) O verbo "devotar" concorda com "confiança" (não se devota a mesma confiança - sujeito). "Dados" não é o sujeito da frase

    D) O verbo "implica" concorda "preservação" (a preservação implica EM algum prejuízo - e não "alguma") "Dados" não é o sujeito da frase

    Gabarito A

  • Questão pessimamente formulada.

  • Não entendi a questão. alguém me explica?

  • Marjory Baxter, voce falou, na letra B, que o verbo desconfiar concorda com " oralidade", mas essa palavra é um termo precedido de preposição. E pelo que vi em alguns vídeos, palavra preposicionada não é sujeito de frase. 

    " que se desconfie tanto da oralidade " ------>  O "se" nesta frase é I.I.S, ai o verbo obrigatoriamente fica na 3° pessoa do SINGULAR. 
  • entendi foi nada dessa porcaria...

  • A questão está pedindo para marcar a alternativa que concorda com o termo grifado. 

    Para isso, temos que analisar se o termo grifado é o sujeito ou núcleo do sujeito e se ele exige flexão do verbo que está entre parêntese.

    Alternativa A. 

    As memórias que se (resgatar) na tradição oral estão carregadas de afetividade, segundo a etimologia.
    Qual o sujeito do verbo resgatar?As memórias... resgatam 

    Corretíssima, porque o termo grifado exige que o verbo seja flexionado.Observação: o "que" é pronome relativo que retoma memória e o "se" também é pronome que se refere a resgatar (resgatam-se) , mas está na posição de próclise porque foi atraído por outro pronome. 

    Alternativa B.

    Não há razões para que se (desconfiar) tanto da oralidade, atribuindo-lhe toda sorte de limites.
    * não consegui localizar o sujeito, se alguém souber dá uma ajudinha pra nós. 

    Alternativa C.

    Não se (devotar) aos dados de um computador a mesma confiança que merece um documento em papel.

    Quem é o sujeito do verbo devotar? 
    A mesma confiança...devota aos dadosA alternativa me trouxe grifado aos dados que é objeto indireto. Logo, não é ele que pede flexão do verbo. 

    Alternativa D.

    Será que a memória dos computadores (fazer) por merecer toda a nossa confiança?

    Quem é o sujeito do verbo fazer? 

    A memória dos computadores.

    Qual é o núcleo do sujeito?

    A memória...faz por merecer..

    O núcleo do sujeito é sempre o primeiro substantiva que aparece sem preposição 

    Mas, a alternativa me trouxe grifado dos computadores.

    Logo, alternativa está errada, porque não é esse termo grifado que pede flexão do verbo. 

    Alternativa E.

    Mesmo problema da D. 

    Não sei se a preservação dos dados dos computadores (implicar) alguma prejuízo para a memória do indivíduo.

    Quem é o sujeito de implicar?

    A preservação dos dados dos computadores.

    Qual é o núcleo?

    A preservação.... implica...

    Mas a questão me trouxe o termo dados . É ele que exige flexão do verbo? Não. 

    Errada. 

  • Nossa, é verdade Luciano, não acredito que vacilei assim!

     O pior é que estudei tanto sobre o bendito verbo haver e nem me dei conta ...rsrs. 

    Bom, antes vacilar agora do que na hora da prova né?! 

    Obrigada!


  • Gente, não entendo que MEMÓRIAS seja sujeito do verbo RESGATAR. AS memórias não resgatam a si próprias, alguém às resgata, sujeito indeterminado, ou seja, o verbo ficaria no singular. Mas assim a questão não teria assertiva correta. Aliás, a estrutura é bem parecida com a assertiva B.

  • A preservação dos dados e das memorias. implica algum prejuízo para a memoria.

    Pergunte a si mesmo, quem implica ? a preservação
  • LETRA A
    O ENUNCIADO QUER QUE SE ANALISE SE A PALAVRA SUBLINHADA É O SUJEITO DA FRASE, POIS APENAS O SUJEITO ALTERARIA O VERBO.

    a)As memórias que se (resgatar) na tradição oral estão carregadas de afetividade, segundo a etimologia. CORRETO.
    O "QUE" É PRONOME RELATIVO E SUJEITO E  SE REFERE A PALAVRA QUE O ANTECEDE (MEMÓRIAS) QUE ESTÁ NO PLURAL, ASSIM O VERBO DEVERÁ FLEXIONAR-SE PARA O PLURAL.

    b)Não há razões para que se (desconfiar) tanto da oralidade, atribuindo-lhe toda sorte de limites.ERRADO
    FRASES:
    1º NÃO HÁ RAZÕES (VERBO HAVER É IMPESSOAL, NÃO HÁ SUJEITO, FICA NO SINGULAR).
    2º DESCONFIAR DE DEVIDO O VERBO SER  TRANSITIVO INDIRETO, O "SE" QUE O ACOMPANHA É PARTÍCULA INDETERMINADORA DO SUJEITO, ASSIM NÃO HÁ SUJEITO E O VERBO FICA NO SINGULAR. DESSA, FORMA  RAZÕES NÃO É SUJEITO DE DESCONFIAR.

    c)Não se (devotar) aos dados de um computador a mesma confiança que merece um documento em papel.
    ERRADO - DEVOTA AOS DADOS DEVIDO O VERBO SE TRANSITIVO INDIRETO, O "SE" QUE O ACOMPANHA É PARTÍCULA INDETERMINADORA DO SUJEITO E O MESMO FICARÁ NO SINGULAR. ASSIM, DADOS NÃO É SUJEITO DE DEVOTAR.

    d)Será que a memória dos computadores (fazer) por merecer toda a nossa confiança?
    ERRADO, O SUJEITO É "A MEMÓRIA DOS COMPUTADORES" E O SEU NÚCLEO É "MEMÓRIA, ASSIM,  O VERBO FICA NO SINGULAR. LOGO, COMPUTADORES NÃO É NÚCLEO DO SUJEITO E NÃO IRÁ  INFLUENCIAR NA FLEXÃO DO VERBO.

    e)Não sei se a preservação dos dados dos computadores (implicar) alguma prejuízo para a memória do indivíduo.
    ERRADO O SUJEITO DE IMPLICAR É É "A PRESERVAÇÃO DOS DADOS DOS COMPUTADORES" E O SEU NÚCLEO É PRESERVAÇÃO, LOGO DADOS NÃO É O SUJEITO DE IMPLICAR E NÃO VAI INFLUENCIAR NA SUA FLEXÃO.


  • Marjory explicou mt bem, mas só uma ressalva: o verbo concorda com o NÚCLEO DO SUJEITO e não com o sujeito.

  • muito obrigada Fabiana. Não entendi como fazer a questão.


  • O enunciado quer que façamos uma relação entre o verbo que consta entre parênteses com o sujeito que está sublinhado, para saber se aquele concorda com este. Para isso é necessário flexionar o verbo na frase para analisar. Vejamos:

    a) As memórias que se (resgatar) na tradição oral estão carregadas de afetividade, segundo a etimologia. O verbo flexionado "resgatam" concorda com "memórias".

    b) Não há razões para que se (desconfiar) tanto da oralidade, atribuindo-lhe toda sorte de limites. O verbo flexionado "desconfie" concorda com "oralidade". Pergunte ao verbo:Para que se desconfie de que? da oralidade.

    c) Não se (devotar) aos dados de um computador a mesma confiança que merece um documento em papel. O verbo flexionado "devota" concorda com "confiança" .  O que se devota? a mesma confiança. 

    D) Não sei se a preservação dos dados dos computadores (implicar) alguma prejuízo para a memória do indivíduo.O verbo flexionado "implica" concorda "preservação" . A preservação implica "em" algum prejuízo. 

    ( Acredito que ocorreu um erro na palavrinha "alguma" ) 


    É importante identificar o sujeito, para que possamos flexionar o verbo em conformidade. 


  • Aooooo enunciado truncado, ou só eu mesmo que achei. Li vi a resposta na A, mas será que é isso mesmoque a banca quer?? Fui lê as outras, às vezes, nos perdemos por causa do enunciado maluco.

    A questão é simplória, depois de matutar a mente, vejo que se trata de identificar o seu devido sujeito.

    O QUE//QUEM VAO REGASTAR??? AS MEMÓRIAS. Logo, o verbo sempre concordará com o núcleo do sujeito "memórias", bastemos também nos ater à concordância plural, singular. 


    GAB LETRA A

  • Andrade, creio que na B o sujeito seja indeterminado, até porque sujeito preposicionado não pode.
    Da oralidade (OI), pois quem desconfia, desconfia "de" . Se oralidade estivesse no plural em nada mudaria a questão.
    "Não há razões para que "ele" se desconfie tanto da(s) oralidade(s)."

    Na verdade a pergunta pro verbo seria :  "quem é que se desconfia?"

    Bom isso tudo "creio eu". kk

  • Quando nos deparamos com esse tipo de questão a primeira etapa é verificar se o termo sublinhado pode exercer função de sujeito. Desta forma já podemos eliminar as alternativas C, D e E, pois os termos sublinhados são preposicionados, perceba: AOS DADOS, DOS COMPUTADORES, DOS DADOS, (lembrando que termo preposicionado jamais pode exercer função de sujeito).


    Agora vamos a segunda etapa, na letra A temos duas orações a 1° é: As memórias estão carregadas de afetividade, segundo a etimologia. (sujeito as memórias, perceba que essa oração foi separada e introduzida dentro dela uma outra oração)


    A segunda oração da letra A é: que se regataram. (Nesse caso o pronome relativo queretoma o termo as memórias, que funciona como sujeito da 2° oração. Substituindo o que pelo termo anterior temos: resgataram-se as memórias. Aqui é que mora o grande perigo, nesse caso é muito fácil confundir o termo as memórias que tem função de sujeito com objeto direto, porque temos na frase a partícula se, que funciona como apassivadora. Colocando a frase na ordem direta: as memórias foram resgatadas. Muito importante saber quando o verbo vem com a partícula SE e é transitivo direto o seu complemento funciona como sujeito (ex. vendem-se casas / casas são vendidas. O sujeito é casas, portanto seria errado dizer: vende-se casas, no singular). Agora quando o verbo for intransitivo ou transitivo indireto e vier acompanhado da partícula SE ela será índice de indeterminação do sujeito, vou explicar isso na letra B.  Com isso temos que o gabarito é letra A.


    Na letra B temos primeiro uma oração sem sujeito, pois o verbo haver no sentido se existir deve ficar sempre no singular, deixando a oração sem sujeito.  Não há razões perceba que razões é objeto direto do verbo haver e não sujeito. Na 2° oração temos para que se desconfie tanto da oralidade, perceba que o verbo da oração é transitivo indireto (quem desconfia, desconfia de alguma coisa) e nesse caso a partícula se é índice de indeterminação do sujeito, devendo o verbo ficar no singular. Dessa maneira de forma alguma o verbo poderia ser flexionado concordando com razões. Estando portando essa alternativa errada também.


    Segue mais alguns exemplos de partícula se como índice de indeterminação do sujeito:

    Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)

    Precisa-se de empregados. 

  • Só uma correção  sobre a letra E: o verbo implicar possui três sentidos diferentes, a saber: 

    a) ter implicância - VTI -rege a preposição com ;

    b) com sentido de causar, acarretar, provocar é transitivo direto, logo , não rege a preposição EM. O certo seria: a preservação implica algum prejuízo e só, não tem esse em antes .

    c) envover-se -aqui sim rege a preposição EM.

    Fonte: aula da professora Maria Augusta , do CERS.
  • Acho que o examinador deve ter usado algum entorpecente ao elaborar essa questão, ou já devia estar de saco cheio. 

  • excluiria já de cara as questões C,D,E porque os termos têm preposição, logo não é sujeito. (ujeito não pode vir preposicionado) restaria as alternativas A e B, na alternativa B, neste caso o se é índice de indeterminação do sujeito o verbo estará na terceira na pessoa do singular.

  • Questão simples, porém o enunciado é complexo. Acertei a questâo, mas...

    Esse tipo de quetão é típico da FCC.

  • não entendi o enunciado, nem a explicação do professor....

  • GENTE, CUIDADO COM COMENTÁRIOS ERRADOS !! A QUESTÃO ESTÁ PEDINDO O TERMO REFERENTE

     

     

    a) As memórias que se (resgatar) na tradição oral estão carregadas de afetividade, segundo a etimologia.

    RESGATAR = VTD , logo o SE = PA

    REGRA: O VERBO DEVE CONCORDAR COM O SUJEITO PACIENTE NO CASO AS MEMORIAS

     

    b) Não há razões para que se (desconfiar) tanto da oralidade, atribuindo-lhe toda sorte de limites.

    DESCONFIA = VTI , logo o SE = IIS

    REGRA: IIS O BERBO DEVERÁ FICAR SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR

     

    c) Não se (devotar) aos dados de um computador a mesma confiança que merece um documento em papel.

     

    d) Será que a memória dos computadores (fazer) por merecer toda a nossa confiança?

    FAZER POR MERECER O QUE = A MEMÓRIA DOS COMPUTADORES

     

    e) Não sei se a preservação dos dados dos computadores (implicar) alguma prejuízo para a memória do indivíduo.

    IMPLICAR EM QUE = A PRESERVAÇÃO DOS DADOS

  • a- ok
    b- se desconfia da oralidade
    c- a confianca nao se devota
    d- a memoria faz
    e- preservacao implica

  • Basta procurar o NÚCLEO DO SUJEITO, pois o verbo só concorda com tal elemento.


ID
1392133
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

Com a chegada do computador, passamos a reconhecer no computador não apenas os predicados eletrônicos, mas a admitir o computador como um parceiro de todas as ciências, artes e conhecimentos, passamos a cultuar o computador como um aliado superior.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Palavras que terminam em R, S e Z são retiradas e no lugar coloca-se LO, LA, LOS, LAS.
    E se o complemento do verbo possui preposição, ele é trocado por LHE, LHES ou outra preposição.

    Reconhecer NO (em+o) computador = Reconhecer nele (em + ele)
    Admitir o computador (VTD) = Admiti-lo
    Cultuar o computador (VTD) = Cultuá-lo

    Gab.: E

  • A expressão "no computador" não é OBJETO e sim Adjunto Adverbial de Lugar, portanto não se fala em pronomes oblíquos átonos!!

  • Melhor comentário o do Malibu.

  • a reconhecer no computador não apenas os predicados eletrônicos. RECONHECER " reconecer o que ? em que ?" ( VTDI ) .... não apenas os predicados eletronicos ( OD) ...NELE ( no computador ) (OI) ;

    mas a admitir o computador como um parceiro de todas as ciências, ADMITIR " admitir o que ? como que ?" ( VTDI ) .... o computador ( admiti-lo) ( OD) ...como um parceiro de todas as ciências (OI)

    passamos a cultuar o computador como um aliado superior. CULTIVAR " cultivar o que ? como o que ? ( VTDI) ... o computador ( cultiva-lo) ( OD) ... como um aliado superior (OI)

  • MELHOR COMENTÁRIO É O DE MALIBU...

  • por que a regra do R, S, Z não funciona EM reconhecer????  NÃO É PARA VERBO essa regra?  ñ entendi.

  • Pega de prova...

  • MAS não é uma palavra atrativa?

  • Ana Carolina,

     

    não sei se foi essa sua dúvida, mas acredito que o comentário do nosso amigo Cleber Santana pode nos ajudar. Como no computador é adj. adverbial, não usamos pronome oblíquo átono (ou seja, não se admite substituições como nos outros casos).

     

     

    Luana Nilo,

     

    "Mas" é conjunção coordenativa adversativa. Pelo que sei, as conjunções coordenativas, NO GERAL, não atraem nada (são casos facultativos de colocação pronominal). As exceções são para ALGUMAS conj. coordenativas ADITIVAS e ALGUMAS ALTERNATIVAS (segundo Fernando Pestana):

     

    8) Com certas conjunções coordenativas aditivas e certas alternativas antes do verbo*
    Ora me ajuda, ora não me ajuda.

    – Não foi nem se lembrou de ir.
    * nem, não só/apenas/somente... mas/como (também/ainda/senão)..., tanto... quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer..., já... já...

     

    Já no caso das conjunções/locuções subordinadas, usamos próclise.

     

    3) Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo*
    – Soube que me negariam.
    * que, se, como, quando, assim que, para que, à medida que, já que, embora, consoante etc.

     

    OBS.: só a título de curiosidade... No caso do trecho "passamos a reconhecer no computador não apenas os predicados eletrônicos, mas a admitir o computador", perceba que o "mas" não está sozinho (está acompanhado da expressão "não apenas - mas"); logo é uma locução conjuncional coordenativa.

     

    Se estiver errado, corrijam-me. Bons estudos!!!

  • Não apenas os predicados eletrônicos passamos a reconhecer NELE.

  • LETRA E 

  • Palavras que terminam em R, S e são retiradas e no lugar coloca-se LO, LA, LOS, LAS.
    E se o complemento do verbo possui preposição, ele é trocado por LHE, LHES ou outra preposição.

    Reconhecer NO (em+o) computador = Reconhecer nele (em + ele)
    Admitir o computador (VTD) = Admiti-lo
    Cultuar o computador (VTD) = Cultuá-lo

    Gab.: E

  • e-


    reconhecer exige prep. 'em', a qual em colocacao pronominal torna-se "nele;nela".
    admitir é transitivo direto, logoo pronome obliquo atono é a,o,as,os

  • GAB. E

  • Melhor forma de resolver essas questões, se é que tem outra forma, é pela regência!

    Notem que ''reconhecer'', ''admitir'' e ''cultuar'' são Obj. diretos, logo já eliminam todas alternativas que contenham LHE (obj. Indireto)


ID
1392136
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

Na frase Há pessoas que, muito além de demonstrarem interesse pelo computador como uma preciosa ferramenta de trabalho, fazem dele um amigo íntimo, uma companhia indispensável,

Alternativas
Comentários
  • Verbo ''haver'' e suas diferentes construções


    “Haverão mudanças, mas creio que serão pequenas.”

    O verbo “haver”, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito.

    A confusão é frequente não só na hora de escrever mas também na hora de falar. Muita gente faz a flexão do verbo, como se seu objeto direto fosse seu sujeito. É possível que a origem do erro esteja na analogia com os verbos “existir” e “ocorrer”. Estes têm sujeito – e, portanto, as flexões de número e pessoa – e costumam antepor-se a ele. Assim:

    Ocorrerão mudanças.

    Existirão mudanças.


    Com o verbo “haver”, a história é outra:

    Haverá mudanças.


    É importante observar que os verbos auxiliares assumem o comportamento dos verbos principais. Assim, temos o seguinte:


    Deverão ocorrer mudanças.

    Deverão existir mudanças.

    Deverá haver mudanças.


    Não se pode, no entanto, dizer que o verbo “haver” nunca vai para o plural, pois isso não é verdade. Ele pode, por exemplo, ser um verbo auxiliar (sinônimo de “ter” nos tempos compostos), situação em que pode ir para o plural. Assim:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo


    Fique claro, portanto, que é no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável. Assim:

    Haverá mudanças, mas creio que serão pequenas.

  • Alguém poderia justificar as alternativas? 

  • Vamos lá aos comentários das alternativas 

    a) Há (sentido de existir - oração sem sujeito - VTD)  ///// Pessoas (objeto direto do verbo HAVER)


    b) "interesse pelo computador" ("Interesse" {por} - VTI) + ("pelo computador" - objeto indireto)


    c) "fazem dele um amigo íntimo"  --> amigo íntimo dele --> "dele"  relaciona-se a AMIGO --> "amigo" é substantivo concreto, portanto Adjunto Adnominal


    d) "um amigo íntimo" + "uma companhia indispensável" --> dão ideias adição sobre o computador


    e) 

    "muito além de" --> comparação 

    "tanto mais quanto" --> proporção

  • Valeu Matheus Vasconcelos, excelente comentário.

    Mesmo visualizando a "A", marquei a D por entender que "se é amigo íntimo " não é compania indispensavel, se é companhia indispensável não seria amigo íntimo.

  • Flam falam falam...mas não colocam o GABARITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • D - é enumeração com valor sinônimo. Não alternantiva.

  • Há pessoas que, muito além de demonstrarem interesse pelo computador como uma preciosa ferramenta de trabalho, fazem dele um amigo íntimo, uma companhia indispensável 

     

    PESSOAS = OBJETO DIRETO, COMPLEMENTO DA FORMA VERBAL HÁ;   HÁ O QUÊ? PESSOAS 

    GABARITO A 

  • Matheus Vasconcelos, creio que a expressão pelo computador é complemento nominal de interesse , e não Objeto indireto de demonstrarem , pois este é VTD. É só fazer a pergunta : interesse pelo o quê? R : Pelo computador. Mas quando fizermos a pergunta ao verbo demonstrarem,  a resposta é  interesse. Aqui não houve preposição.

  •  a)pessoas é complemento da forma verbal Há.correto. verbo haver é impessoal, nao tendo sujeito mas exigindo objeto

     b)computador é o sujeito da forma interesse.- é complemento nominal de interesse

     c)dele é complemento nominal.- é objeto do verbo fazer

     d)os elementos um amigo íntimo e uma companhia indispensável constituem uma alternativa.- o conector é de adição, não de disjunção

     e)o sentido da expressão muito além de equivale aqui ao da expressão tanto mais quanto. - concordância verbo-nominal nao é mantida

  • o verbo HAVER com sentido de "existir" é impessoal e transitivo direto. Isso significa que o mesmo não admite sujeito, mas exige, como complemento verbal, um objeto direto (que será o termo que parece ser o sujeito). Logo, temos que:

     

                                                                                          "Há pessoas..."

                                                                                          VTD     OD

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
1392139
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

Depreende-se da leitura do texto que, para seu autor, a infância e a juventude

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    "Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro"  São estímulos vivos e ardorosos ( empolgantes) relembrados pelo autor.


    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!


ID
1392142
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

Para conferir maior expressão ao texto, o autor recorre

Alternativas
Comentários
  • Ok que colocar apenas o gabarito pode ajudar a quem não é assinante e só pode responder 10 questões por dia. Mas galera, esse espaço para comentários é para esclarecer dúvidas para nos ajudarmos. Por apenas o gabarito não ajuda muita coisa. 

    Só um desabafo pra quem está cançada de ver "comentários" do tipo.


    Foco que chegaremos lá!

  • A alternativa C dá como exemplo o jogo de oposições "tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas", mas na verdade, eu percebi isso claramente no texto quando ele diz sobre as lembranças da infância que  pode levar  "ao paraíso ou ao inferno"... "com seus sonhos e pesadelos".

  • OPOSIÇÃO:


    "E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado,...". PARAÍSO  E INFERNO



    "A infância, com seus sonhos e pesadelos,...".


ID
1392145
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

A frase A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura está reescrita de modo a conservar o sentido, a correção e a clareza em:

Alternativas
Comentários
  • E) Tanto a psicanálise como a literatura encontram na infância, com os sonhos e pesadelos que ela encerra, um prato cheio.

                        (Sujeito)                                      VTD       Adj. Adv                               Aposto                   OD           

    Segue a ordem correta para pontuação.  BONS ESTUDOS!
  • Não marquei a "E" por não encontrar o encerramento dos sonhos e pesadelos.

  • Juarez, encerra nesta ocasião tem sentido de "guardar". Tanto a psicanálise como a literatura encontram na infância, com os sonhos e pesadelos que ela guarda, um prato cheio. Entendi dessa forma.

  •  

    No texto usou-se  paráfrase por mudança da ordem nas orações no período composto . "GABARITO E"

     

    A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura

    Tanto a psicanálise como a literatura encontram na infância, com os sonhos e pesadelos que ela encerra, um prato cheio.

     

    A elaboração das paráfrases, ou seja, escrever a mesma coisa com outros termos, poderá ser feita de várias maneiras, a saber : 

     PARÁFRASE POR FORMAÇÃO DA VOZ PASSIVA;

     PARÁFRASE POR NOMINAÇÃO;

     PARÁFRASE POR SUBSTITUIÇÃO DE VERBOS POR ADVÉRBIOS E VICE-VERSA;

    PARÁFRASE COM SUBSTANTIVO SOMADO A UM VERBO

    PARÁFRASE POR FORMAÇÃO DE ORAÇÃO REDUZIDA

    PARÁFRASE POR MUDANÇA DA ORDEM DAS ORAÇÕES NO PERÍODO COMPOSTO

    PARÁFRASE POR EMPREGO DE SINÔNIMOS

     

  • GABARITO: E


ID
1392148
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

Na redação das frases seguintes, a supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido APENAS do que está em:

I. Neste texto, o autor avalia a importância da memória na representação ficcional.
II. As crianças, atingidas por traumas e embaladas por sonhos, guardam consigo a matéria da ficção.
III. A infância, rica como inferno ou como paraíso, tem inspirado contos e romances da mais alta expressão.

Alternativas
Comentários
  • FERNANDA  A QUESTÃO 1 ,CASO SEJA SUPRIMIDA A VIRGULA NÃO ALTERA O SENTIDO,POIS OS ADVÉRBIOS ,ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS, DESLOCADOS SENDO PEQUENOS,  A VÍRGULA PASSA A SER FACULTATIVA .ENQUANTO NA QUESTÃO 2 E 3 A VÍRGULA EXPLICA, CASO SEJA SUPRIMIDA ELA RESTRINGE ALTERANDO O SENTIDO. . 

  • I. Neste texto, o autor avalia a importância da memória na representação ficcional. (Adj adv. com até 2 termos o uso da vírgula é facultativo).
    II. As crianças, atingidas por traumas e embaladas por sonhos, guardam consigo a matéria da ficção. (Aposto explicativo: uso obrigatório de vírgulas).
    III. A infância, rica como inferno ou como paraíso, tem inspirado contos e romances da mais alta expressão. (Aposto explicativo: uso obrigatório de vírgulas).

  • Com as vírgulas, generaliza o sujeito e sem elas, restringe o sujeito (II e III). Não obstante, no I caso a vírgula é facultativa. ;)

  • LETRA B

    I - Adjunto Adverbial Deslocado pequeno a vírgula é facultativa 

    II , III -  Com vírgula GENERALIZA , ex : Os políticos , que são corruptos , devem ser presos. ( Aqui todos os políticos são corruptos e devem ser presos)
    Sem vírgula RESTRITIVA : Os políticos que são corruptos devem ser presos. ( Aqui apenas os corruptos devem ser presos ) 


    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!

ID
1392151
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O desenvolvimento de uma solução para um sistema de informação baseia-se no processo de resolução de problemas. Esse processo pode ser descrito em quatro passos:

1. Definição e entendimento do problema.
2. Desenvolvimento de soluções alternativas.
3. Escolha da melhor solução.
4. Implementação da solução.

A seguir são descritas três atividades que ocorrem neste processo:

I. Define cuidadosamente os objetivos do sistema modificado ou do novo sistema e desenvolve uma descrição detalhada das funções que um novo sistema deve desempenhar.

II. Define se cada alternativa de solução é um bom investimento, se a tecnologia necessária para o sistema está disponível e pode ser administrada pela equipe designada da empresa, e se a organização é capaz de acomodar as mudanças introduzidas pelo sistema.

III. É a “planta” ou modelo para a solução de um sistema de informação e consiste em todas as especificações que executarão as funções identificadas durante a análise de sistemas. Essas especificações devem abordar todos os componentes organizacionais, tecnológicos e humanos da solução.

A associação correta das atividades I, II e III aos passos ao qual pertencem no processo de resolução de problemas está, correta e respectivamente, apresentada em

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Os itens descritos correspondem a:

    Análise de Requisitos;

    Estudo de Viabilidade;

    Projeto de sistema.


ID
1392154
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O gerenciamento de requisitos em grandes sistemas envolve o processamento de grandes volumes de informações sobre requisitos, o que exige o uso de apoio automatizado. As ferramentas de software para esse gerenciamento devem ser escolhidas durante a fase de planejamento de gerenciamento de requisitos. As ferramentas de apoio são usadas, principalmente, para

Alternativas
Comentários
  • Identificação de requisitos exige desenvolvedores/analistas/clientes.

    Validação de requisitos exige clientes e analistas.

    Logo, só nos resta a alternativa C.
  • A palavra-chave para responder essa questão é rastreabilidade.

  •  O gerenciamento de requisitos precisa de apoio automatizado, e as ferramentas de software para esse gerenciamento devem ser escolhidas durante a fase de planejamento. Você precisa de ferramentas de apoio para:

    1. Armazenamento de requisitos . Os requisitos devem ser mantidos em um repositório de dados gerenciado e seguro, acessível a todos os envolvidos no processo de engenharia de requisitos.

    2. Gerenciamento de mudanças . O processo de gerenciamento de mudanças é simplificado quando as ferramentas ativas de apoio estão disponíveis.

    3. Gerenciamento de rastreabilidade . Como discutido anteriormente, as ferramentas de apoio para rastreabilidade permitem descobrir requisitos relacionados. Algumas ferramentas estão disponíveis, as quais usam técnicas de processamento de linguagem natural para ajudar a descobrir as possíveis relações entre os requisitos.

    Fonte: Engenharia de Software - Ian Sommervile, 9º Edição, página 78.

  • Idenficação= Levantamento/Elicitação

    Classificação= Elaboração/ Análise

  • LETRA C

    Talvez a principal função de uma ferramente de gerenciamento de requisitos seja a capacidade de permitir a RASTREABILIDADE.


ID
1392157
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A declaração do escopo do projeto é um documento-base que deve expressar a concordância entre o cliente e o gerente de projeto para que, a partir dele, o projeto como um todo possa ser planejado. A declaração do escopo do projeto, normalmente,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    A) a diferença do DEP para o TAP, é que este é voltado para uma declaração de alto nível do Projeto e aquele é um detalhamento dos requisitos.

    B)Não existe o processo ANÁLISE DE REQUISITOS, e sim, o COLETAR REQUISITOS, e as informações vêm de outras fontes além desta.

    C)Correto

    D)No DEP podem estar inclusos os critérios de aceitação, pois o DEP também descreve o escopo do produto.

    E)Isso em nada tem nada a ver com a declaração do escopo do projeto.

    A declaração do escopo do projeto, ou especificação do escopo do projeto como traduzido no Guia PMBOK® Quinta Edição, é essencial para o sucesso do projeto, pois, descreve as entregas do projeto e o trabalho necessário para criá-las.

    Ela é desenvolvida a partir das principais entregas, do termo de abertura, dos requisitos, premissas e restrições.

    Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/declaracao-do-escopo-do-projeto

  • A declaração do escopo é o documento que declara o escopo..rsrs. Vamos relembrar: um projeto tem como objetivo entregar um produto único e específico. O escopo corresponde a descrição detalhada desse produto, ou seja, o que se espera como resultado do projeto. Na descrição do escopo temos ainda as entregas e respectivos critérios de aceitação (o que o projeto precisa ter para ser avaliado como concluído e bem sucedido). É comum que se façam exclusões do escopo indicando também aquilo que não será entregue pelo projeto a fim de que se evite ambiguidades.

    Assim, a declaração do escopo define as principais entregas do projeto.

    Gabarito: C


ID
1392163
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A UML é uma linguagem que descreve um conjunto de diagramas para a modelagem de sistemas orientados a objetos. Dentre estes diagramas estão os diagramas de estados que são

Alternativas
Comentários
  • Quando utilizar Diagramas de Estados

    Os diagramas de estados são bons para descrever o comportamento de um objeto por intermédio de vários casos de uso. No entanto, esses diagramas não são muito bons para descrever um comportamento que envolva vários objetos em uma colaboração. Para tal, é útil combinar diagramas de estados com outras técnicas. Por exemplo, os diagramas de interação são bons para descrever o comportamento de vários objetos em um único caso de uso e os diagramas de atividades são bons para mostrar a sequência geral de atividades para vários objetos e casos de uso.

    (Fonte: UML Essencial, Martin Fowler, pag 115-116)

    Gabarito "B".

  • a)nenhum diagrama é obrigatoriamente desenhado para toda as classes. Eles são desenhados conforme a necessidade de uso. A UML não obriga o desenho de nenhum deles. Além disso, o Diagrama de Estados não apresenta interação entre vários objetos. Apresenta, sim, somente os estados de um objeto.

    b)Certo!

    c)a melhor técnica para mostrar a sequência de atividades é o Diagrama de Atividades

    d)o Diagrama de Estados descreve o comportamento de somente um objeto

    e)mesma justificativa da letra D


ID
1392166
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O processo de handshake de três vias TCP ocorre entre um cliente e um servidor ...I... uma conexão TCP. Um dos propósitos deste processo é ...II... .

As lacunas I e II são, correta e respectivamente, preenchidas por

Alternativas
Comentários
  • http://support.microsoft.com/kb/172983/pt-br

    Há dois cenários em que um handshake de três vias ocorrerá:

    • Estabelecer uma conexão (um ativo aberto)
    • Encerrar uma conexão (um fechamento ativo
    • SYN: Sincronizar números de seqüência

  • Pra encerrar são 4 vias....a FCC não ajuda desse jeito!!!

  • Pra encerrar a conexão também é possível ser de 3 vias:

    "It is also possible to terminate the connection by a 3-way handshake, when host A sends a FIN and host B replies with a FIN & ACK (merely combines 2 steps into one) and host A replies with an ACK."

    Fonte: Tanenbaum, Andrew S. (2003-03-17). Computer Networks(Fourth ed.). Prentice Hall. ISBN 0-13-066102-3.


ID
1392169
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo IP versão 6 (IPv6) permite que mais endereços IP sejam atribuídos do que no IPv4. No IPv6,

Alternativas
Comentários
  • a) SNMP é usado para gerenciar os membros de uma rede.

    b) IPSec é obrigatório.

    c) endereços tem 128 bits.

    d) não vai ter checksum no IPv6, pois ele parte do princípio que o meio não tem erros.

    e) não existe endereço de broadcast.

  • Complementando ou corrigindo o que o colega abaixo falou:

    a)MLD é utilizado para gerenciar membros de grupos da sub-rede local no ipv6. A alternativa esta se referindo a mensagens multicast que no ipv4 utiliza o IGMP e no ipv6 utiliza o MLD.


  • d) o cabeçalho (header) não inclui um checksum.

  • Como cada roteador precisa decrementar o TTL (Time To Live), o checksum do cabeçalho IPv4 precisa ser recalculado. Nesse ponto encontra-se um dos motivos da alta taxa de utilização da CPU dos roteadores. O objetivo de não utilizar o checksum com o IPv6 é processar mais rapidamente os datagramas no roteador.

     

    https://www.pop-ba.rnp.br/IPv6/FundamentosIPv64

  • Letra D.

     

    Em comparação com o IPv4 foram retirados cinco campos de cabeçalho, sendo eles: o “Header Checksum”, tendo em vista que a qualidade dos links hoje é muito superior a antigamente, em relação à quantidade de erros e à velocidade na transmissão, além do que as verificações de integridade já são efetuadas em camadas superiores e inferiores à camada IP. O Campo “Header Length” foi removido já que, no IPv6, o tamanho do cabeçalho é fixo. No IPv6 foram também retirados os três campos relacionados à fragmentação de dados do IPv4: os campos “Identification”, “Flags” e “Fragment offset”. Sendo assim, a fragmentação pode ser feita utilizando a extensão apropriada.

     

    http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialredeipmig1/pagina_2.asp


ID
1392172
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em 1985, a Engenheira de Redes e Designer de Software Radia Perlman criou um algoritmo que foi base para o surgimento do Spanning Tree Protocol, regulamentado em 1990 como IEEE 802.1d. Para explicar o funcionamento deste algoritmo Radia criou o poema abaixo:

Algorhyme (by Radia Perlman)

I think that I shall never see a graph more lovely than a tree.
A tree whose crucial property is loop-free connectivity.
A tree that must be sure to span so packets can reach every LAN.
First, the root must be selected.
By ID, it is elected.
Least-cost paths from root are traced.
In the tree, these paths are placed.
A mesh is made by folks like me, then ...I... find a spanning tree.


cuja tradução aproximada é apresentada a seguir.

Algoritmo (por Radia Perlman)

Eu acho que eu nunca verei um gráfico mais lindo do que uma árvore.
Uma árvore cuja propriedade crucial seja a conectividade livre de loops.
Uma árvore que deva se espalhar, de maneira que os pacotes alcancem cada LAN.
Primeiramente, a raiz deve ser selecionada,
Pelo ID, é eleita.
Caminhos de menor custo da raiz são traçados.
Na árvore, esses caminhos são colocados. Uma malha é feita por pessoas como eu, então ...I... encontram uma spanning tree.

A lacuna I é corretamente preenchida por

Alternativas
Comentários
  • LETRA E. KKKKK, questão comédia, mas que derruba muita gente. 


    Segundo Tanenbaum(2011,p.212),"

    I think that I shall never see 

    a graph more lovely than a tree. 
    A tree whose crucial property 

    is loop-free connectivity. 
    A tree that must be sure to span

    so packets can reach every LAN.

    First, the root must be selected. 
    By ID, it is selected. 
    Least-cost paths from root are traced. 
    In the tree, these paths are placed. 
    A mesh is made by folks like me, 

    then BRIDGES find a spanning tree. "


    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

  • spanning tree está associado a camada de enlace, logo só pode ser BRIDGES  ou swiths

  • Spanning tree = camada 2 (OSI)


ID
1392178
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A arquitetura do H.323 apresenta os seguintes componentes: Terminal (TE), Gateway (GW), Gatekeeper (GK) e um componente opcional chamado Multipoint Controller Unit (MCU), que permite videoconferências entre três ou mais terminais. Um MCU é composto de um controlador multiponto (MC) e um processador multiponto (MP). O MC centraliza as chamadas multipontos para a negociação de parâmetros entre os participantes das videoconferências e o MP se responsabiliza pelo fluxo de áudio, vídeo e dados, utilizando-se dos protocolos

Alternativas
Comentários
  • O RTP - Real-time Transport Protocol - é um protocolo de redes utilizado em aplicações de tempo real como, por exemplo, entrega de dados áudio ponto-a-ponto, como VoIP. Este define como deve ser feita a fragmentação do fluxo de dados áudio, adicionando a cada fragmento informação de sequência e de tempo de entrega.


    Neste contexto, o controle é realizado pelo RTCP - Real Time Control Protocol. Ambos utilizam o UDP como protocolo de transporte, o qual não oferece qualquer garantia que os pacotes serão entregues num determinado intervalo.


    Fonte: Wikipedia

  • Demora mais tempo para ler a questão do que detectar a alternativa correta. :P

  • " ... fluxo de áudio, vídeo e dados, utilizando-se dos protocolos"

     

      a) RTP e RTCP - Protocolos de transporte usados pelo H.323. (V)

     

      b) SIP e UDP - A questão fala sobre o H.323, o SIP é um outro procolo usado em Voip, logo SIP fica fora. (F)

     

      c) IAX e IWF - IAX (Inter-Asterisk eXchange), outro protocolo Voip e IWF (InterWorking Function), protocolo que faz a interoperabilidade de comunicação entre agentes SIP e terminais H.323. (F)

     

      d) MGCP e MEGACO - MGCP (Media Gateway Control Protocol), outro protocolo de sinalização, usado para controlar conexões(chamadas) Voip e MEGACO é a evolução do MGCP, é um protocolo usado no controle de gateways monoliticos (1 unico equipamentp) ou distribuidos (vários equipamentos). (F)

     

      e) H.245 e H.235 - Ambos fazem parte da arquitetura H.323, porém suas funções não são de transporte. O H.245 (negocia aspectos de conexão, como taxa de bits e algoritmos de compactação de voz (codecs)) e O H.235 (estabelece autenticação e segurança para os terminais VoIP). (F)


ID
1392181
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere as recomendações a seguir relativas aos cuidados que se deve ter ao montar uma rede doméstica sem fio:

I. Posicionar o AP - Access Point próximo das janelas a fim de aumentar a propagação do sinal permitindo maior abrangência.

II. Alterar as senhas originais que acompanham o AP - Access Point, manter o SSID padrão, habilitar a difusão (broadcast) do SSID e desabilitar o gerenciamento do AP via rede sem fio.

III. Ativar WEP, pois ele apresenta criptografia considerada forte, que não permite que o mecanismo seja facilmente quebrado.

IV. Caso o AP - Access Point disponibilize WPS (Wi-Fi Protected Setup), desabilitá-lo a fim de evitar acessos indevidos.

Segundo a cartilha de segurança para internet do CERT.BR, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Só irá permitir maior abrangência para os vizinhos - ERRADO

    II. Não existe necessidade de manter o SSID padrão - ERRADO

    III. O WEP não apresenta criptografia considerada forte - ERRADO
  • https://cartilha.cert.br/redes/


ID
1392184
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os rootkits podem executar em modo usuário ou em modo núcleo. Em modo de núcleo são usados para atacar rotinas privilegiadas do sistema operacional. Esta categoria de rootkit, normalmente

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar quais os erros de cada alternativa?

  • a) Os rootkits atuam no núcleo do sistema operacional. Seu foco é alterar módulos e funções internas. Alterar utilitários e bliotecas está mais relacionado aos rootkits que atuam em modo usuário.


    b) Rootkits em modo usuário, são capazes de atuar no espaço de endereçamento do usuário, modificando aplicações e bibliotecas de usuários. Exemplo: técnicas como injeção de DLL no Windows.


    c) Rootkits em modo de usuário atuam em níveis mais altos do sistema operacional, podendo ser inspecionados por softwares antimalwares.


    d) Uma das formas de detecção é a de resumos criptográficos. Pode-se utilizar um resumo criptográfico de cada arquivo no sistema operacional e compará-lo a uma lista quando o sistema foi instalado e armazenada fora dele.


    e) Exatamente porque atuam no núcleo do sistema operacional,não ficam sujeitos as proteções de acesso ao núcleo de camadas superiores. Portanto são capazes de substituir módulos do núcleo por outros modificados.


    Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Rootkit


ID
1392187
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo a Norma ABNT NBR ISO/IEC 27001:2006, a organização deve continuamente melhorar a eficácia do Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI) por meio do uso da política de segurança da informação, objetivos de segurança da informação, resultados de auditorias, análises de eventos monitorados, ações corretivas e preventivas e análise crítica pela direção. Deve executar ações para eliminar as causas de não-conformidades com os requisitos do SGSI, de forma a evitar a sua repetição. O procedimento documentado para ação corretiva deve definir requisitos para

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.        Errei e erraria de novo e de novo e de novo....


    Segundo a ISO 27001,"

    8.2 Ação corretiva

    A organização deve executar ações para eliminar as causas de não-conformidades com os requisitos do SGSI, de forma a evitar a sua repetição.



    8.3 Ação preventiva

    A organização deve determinar ações para eliminar as causas de não-conformidades potenciais com os requisitos   

    do SGSI, de forma a evitar a sua ocorrência.

    "


ID
1392190
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O sistema criptográfico de chave pública RSA permite que o recebedor da mensagem, Roberto, crie suas chaves públicas e privadas. Para usar o RSA, Roberto gera dois números primos grandes, p e q, e calcula n=p*q. Em seguida, ele seleciona um número e, que seja primo relativo de ø;(n) e calcula d=e-1 mod ø(n). A chave pública de Roberto é formada pelo par (e,n) e sua chave privada é d. Ana pode criptografar uma mensagem M para Roberto, calculando

Alternativas
Comentários
  • Questão bem didática =)

  • Questão difícil ...


    Uma forma de ficar entre as letras "a" e "d" é eliminar a variável "d" da resposta, uma vez que representa a chave privada de Roberto e não poderia ser considerada para criptografia a mensagem por parte de Ana.

    []'s
  • A questão descreveu o processo de geração de chaves públicas e privadas do RSA.

     

    Chave pública são dois número 'e' e 'n'

    Chave privada 'd'. O valor de 'n' também é usado para descriptografar.

     

    Para cifrar, por exemplo, uma mensagem M = 123456789.

     

    Primeiro quebra-se a mensagem em pequenas partes e usa-se a formula descrita na letra A.

     

    M1 = 123

    M2 = 456

    M3 = 789

     

    Para cifrar : M1^e mod n = M1(cifrado)

     

    Para decifrar: M1(cifrado)^d mod n = M1

  • Por eliminação (não tem como ter "d") e memória visual...

    Gab A


ID
1392193
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No projeto de sistemas operacionais são utilizados escalonadores que empregam algoritmos que decidem sobre preemptibilidade, prioridades, tempos de execução e outras características de processos. No escalonamento usando o algoritmo Round-Robin,

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO - O algoritmo de escalonamento que proporciona os menores tempos médios de execução e de espera é conhecido como menor tarefa primeiro, Shortest Job First (SJF)

    b) CORRETO

    e) ERRADO - Essa abordagem é denominada de menor tempo restante,  Short Remaining Time (SRT) . O escalonador  compara a duração prevista de cada nova tarefa que ingressa no sistema com o tempo restante de processamento da tarefa que está executando no momento.

  • Gabarito: B.

     

    Quantum e Time slice são termos sinônimos chave para resolver questões quando está sendo considerado o Round Robin.

  • b-

    round robin significa q todos osprocessos vao ser chamados, mas o tempo de cpu é limitado pelo time slice para garantir vez de todos


ID
1392196
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Alguns níveis de RAID utilizam informações de paridade para verificar erros e corrigi-los, caso seja possível. O algoritmo Error- Correcting Codes XOR, conhecido como XOR ECC, é usado para gerar dados de paridade nos níveis de RAID

Alternativas
Comentários
  • Os RAIDs 0,1 e 2 não usam PARIDADE.


    Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/RAID

    []'s
  • E além disso, o RAID 2 usa um código de correção chamado "Codigo de Hamming" e não XOR ECC


ID
1392199
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Ao longo dos anos, as máquinas virtuais vêm sendo utilizadas em processamento distribuído e para diversas finalidades. Considere os conceitos relacionados à virtualização. 

I. Em vez da utilização de vários equipamentos com seus respectivos sistemas operacionais, utiliza-se somente um computador com máquinas virtuais abrigando os vários sistemas operacionais e suas respectivas aplicações e serviços. 

II. Trata-se de uma espécie de plataforma implementada no hospedeiro que recebe os sistemas a serem virtualizados, controlando os seus recursos e mantendo-os "invisíveis" em relação aos outros. 

III. Técnica utilizada para virtualização em que o sistema a ser virtualizado (sistema convidado) sofre modificações para que a interação com o monitor de máquinas virtuais seja mais eficiente. O sistema operacional do hóspede executa em uma máquina virtual similar ao hardware físico, mas não equivalente. 

Os itens I, II e III definem, correta e respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I - Consolidação de servidores

    II - Hypervisor

    III - Paravirtualização

     

    O conceito de consolidação de servidores eu não conhecia, mas como sabia de Hypervisor e Paravirtualização, consegui fazer por eliminação.

     

    Gabarito: C.

  • Consolidação de Servidores é uma estratégia que consiste em utilizar equipamentos mais robustos, que disponham de mais recursos de processamento e espaço em discos, para hospedar as mais variadas aplicações corporativas


ID
1392202
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O modelo MPS.BR baseia-se nos conceitos de maturidade e capacidade de processo para a avaliação e melhoria da qualidade e produtividade de software e serviços correlatos, e também para a melhoria da qualidade e produtividade dos serviços prestados. Dentro desse contexto, o modelo MPS possui quatro componentes: Modelo de Referência MPS para Software, Modelo de Referência MPS para Serviços, Método de Avaliação e Modelo de

Alternativas
Comentários
  • Modelo de Negócio (MN-MPS)

  • Dá pra acertar a questão, mas particularmente, não concordo com essa distribuição apresentada pela questão. Ela coloca em um mesmo nível gêneros e espécies.

    Existe o Programa MPS.BR

    Abaixo desse Programa, existem 2 modelos e 1 método:

    Modelo de Referência (MR-MPS), Método de Avaliação (MA-MPS) e Modelo de Negócios (MN-MPS)

    Dentro do Modelo de Referência MR-MPS existem 3 guias, sendo que um deles é o Guia de Implementação. Sendo que existe o MR-MPS-SV que o Modelo de Referência MPS para Serviços e o MR-MPS-SW que é o Modelo de Referência MPS para Software.

    Algumas conclusões aceitáveis:

    1) o Programa MPS (e não o "modelo" MPS, como diz o enunciado) apresenta 3 componentes: Modelo de Referência (MR-MPS), Método de Avaliação (MA-MPS) e Modelo de Negócios (MN-MPS).

    2) o Modelo de Referência MPS (MR-MPS) apresenta 3* Guias: Guia Geral, Guia de Implementação, Guia de Aquisições

    3) o Modelo de Referência MPS (MR-MPS) apresenta 4** Guias: Guia Geral, Guia de Implementação de Serviços, Guia de Implementação de Software, Guia de Aquisições

    * agrupando Serviços e Software como espécies de guias de implementação

    ** desagrupando Serviços e Software

    4) o Guia de Implementação constante do Modelo de Referência MPS (MR-MPS) apresenta duas áreas de interesse*** Guia de Implementação de Serviços, Guia de Implementação de Software

    ***ou categorias, ou subdivisões, ou espécies, ou vertentes etc.


  • O modelo MR-MPS-SW é formado pelos seguintes componentes:  


    Guia Geral: contém a descrição geral do modelo MPS e detalha o Modelo de Referência MPS para Software (MR-MPS-SW), seus componentes e as definições comuns necessárias para seu entendimento e aplicação.


    Guia de Aquisição: descreve um processo de aquisição de software e serviços correlatos. É descrito como forma de apoiar as instituições que queiram adquirir produtos de software e serviços correlatos apoiando-se no MR-MPS-SW.  


    Guia de Avaliação: descreve o processo e o método de avaliação MA-MPS, os requisitos para avaliadores líderes, avaliadores adjuntos e instituições avaliadoras (IA).  


    Guia de Implementação: série de documentos que fornecem orientações para implementar nas organizações os níveis de maturidade descritos no Modelo de Referência MR-MPS-SW.

  • Alternativa correta: E. 

     

    Cuidado para não confundir modelos com guias. 

     

     

    - Modelos: MR (software), MR (serviços), MN e MA. 

     

    - Guias: software, serviços, aquisição, avaliação e implementação. 

  • Modelo MPS é composto de três componentes:

    1) Modelo de Referência (MR-MPS)
    Contém os requisitos que os processos das organizações devem atender para estar em conformidade com o modelo
    Descrito pelo Guia Geral

    2) Método de Avaliação (MA-MPS)
    Orienta a execução de uma avaliação de conformidade ao modelo
    Descrito pelo Guia de Avaliação

    3) Modelo de Negócio (MN-MPS)
    ◦Descreve regras de negócio para a implementação do modelo

  • 2013

    O modelo de referência MPS.BR para serviços, que é um dos quatro componentes do MPS.BR, está em consonância com a ISO/IEC n.º 20.000/2011, e seu nível de maturidade G é composto, entre outros fatores, pelos processos entrega de serviços, gerência de incidentes e gerência de nível de serviços.

    Certa


     

    2015

    MR – MPS, MA – MPS e MN – MPS são as três partes que compõem o MPS.BR.

    Certa

     


ID
1392205
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo a Seção II (Seleção do Fornecedor) da Instrução Normativa para Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação - IN 04/2010, publicada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a fase de Seleção do Fornecedor terá início com o encaminhamento do Termo de Referência ou Projeto Básico pela Área de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Segundo a IN 4/2010,  "Art. 21. A fase de Seleção do Fornecedor terá início com o encaminhamento do Termo de Referência ou Projeto Básico pela Área de Tecnologia da Informação à Área de Licitações."




  • IN 04/2014 - Atualizada

     

    Art. 27. A fase de Seleção do Fornecedor terá início com o encaminhamento do Termo de Referência ou Projeto Básico pela Área de Tecnologia da Informação à Área de Licitações.


ID
1392211
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O domínio Entrega e Suporte do CobiT 4.1 cobre a entrega propriamente dita de serviços requeridos. São processos deste domínio:

Alternativas
Comentários
  • a) AI6 e DS10

    b) DS6 (custos) e AI5

    c) AI6  e DS13

    d) PO8 e DS3

    e) DS10 e DS9

  • B) Identificar e Alocar Recursos (custos) e Adquirir Recursos de TI.

    Além disso:

    Identificar e alocar custos (Entregar e Suportar)

    Adquirir Recursos de TI (Adquirir e Implementar)


ID
1392214
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A afirmativa I refere-se à Programação Estruturada (PE) e a afirmativa II refere-se à Programação Orientada a Objetos (POO). A alternativa que traz as duas afirmativas verdadeiras é:

Alternativas
Comentários
  • a) I - Em linguagens estruturadas, como o Assembly, o programador sempre cria códigos de difícil leitura, pois nesse tipo de linguagem os saltos (jumps) estão sempre presentes. 

    Motivo: Assembly é uma linguagem de baixo nível de difícil leitura.
    II - A POO provê uma melhor organização do código e contribui para o reaproveitamento de código, mas seus conceitos são de difícil compreensão se comparados aos conceitos da PE.

    Motivo: POO foi feito para ser de fácil entendimento, utilizando conceitos de abstração do mundo real.

     

    b) I - A PE possibilita que o programador tenha maior controle sobre o fluxo de execução do programa. Para isso, pode utilizar estruturas de sequência, estruturas de decisão e estruturas de repetição. 

    II - Os métodos definem o comportamento dos objetos, tendo seus nomes normalmente definidos por verbos. Para uma classe Pessoa, por exemplo, poderia haver os métodos comprar, vender e alugar.

    OBS.: Os comportamentos referem-se aos métodos, normalmente definidos por verbos no infinitivo.

     

    c) I - Uma característica da PE são os saltos (jumps), que funcionam da seguinte forma: o programador define um label no código e depois, a partir de qualquer parte do programa, ele pode executar um desvio de fluxo de execução para aquele label, mediante a avaliação positiva de uma condição. 

    Motivo: Refere-se ao GOTO que dificulta a manutenção do código.

    II - Classe é o molde para criar objetos. Possui todas as especificações de um grupo deles. As interfaces definem características de objetos, por exemplo, uma classe Pessoa pode ter as interfaces Nome, Endereço e Telefone.

    Motivo: Não são interfaces, mas os estados (atributos).

     

    d) I - A depuração de um código com muitos labels e saltos (jumps), dificulta o entendimento do fluxo de execução de um programa estruturado. 

    Motivo: Também refere-se ao GOTO.

    II - Herança é a capacidade de criar classes a partir de uma superclasse. Essas classes herdam, então, todas as características da superclasse. Encapsulamento é o princípio pelo qual uma classe sobrescreve um comportamento herdado de sua superclasse.

    Motivo: Não é encapsulamento, mas polimorfismo.

     

    e) I - A PE baseia-se no que deve ser feito e não em como a tarefa deve ser feita. Tende a gerar códigos em que os tratamentos dos dados são misturados com o comportamento do programa.
    II - Polimorfismo é a habilidade de esconder de outros objetos, as características intrínsecas de um dado objeto. Toda a comunicação entre objetos deve ser realizada através de interfaces. Um objeto não deve ser capaz de acessar nem alterar métodos de outro objeto diretamente.

    Motivo: Não é polimorfismo, mas encapsulamento.

  • Acertei somente por saber o conceito de uma das duas. kkkkkk


ID
1392217
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Pela sua simplicidade e facilidade de entendimento, praticamente qualquer cliente ou servidor com suporte aos protocolos ...I.... pode fazer uso do REST. Uma de suas principais vantagens é o aproveitamento da infraestrutura web existente, mas a baixa segurança é seu principal ponto fraco. Em situações em que não se faz necessária alta padronização e alta segurança essa tecnologia funciona bem. Os web services RESTful expõem recursos para seus clientes, que são identificados através de ...II... . A manipulação dos recursos se dá através de operações básicas como ...III... .

As lacunas I, II e III são, correta e respectivamente, preenchidas por:

Alternativas
Comentários
  • Uniform Resource Identifiers (URIs)

  • Um fator importante e que Rest não tem haver com CRUD e sim com recursos que serão enviados ou consumidos por quem (usurario/aplicação) esta utilizando o serviço.

  • HTTP/HTTPS - URIs - PUT, GET, POST e DELETE


ID
1392223
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo.

I. As aplicações web utilizam uma arquitetura multinível na qual as funções executadas pelas aplicações podem estar distribuídas por uma rede de computadores. Fazem uso de uma infraestrutura de rede que é o padrão adotado pela Internet. Para o cliente e o servidor web a topologia da rede é irrelevante pois isto é tratado pelo protocolo TCP/IP. No nível de serviços, os elementos são assim organizados: de um lado está o cliente web, ou browser, que solicita dados ao servidor web, recebe as respostas, formata a informação e a apresenta ao usuário. Do outro lado, está o servidor web que recebe as requisições, lê as páginas HTML do disco e as retorna para o cliente. Esta é a forma original de funcionamento que proporciona apenas páginas de conteúdo estático.

II. A forma encontrada para modificar a situação descrita no item I e permitir a criação de páginas dinâmicas foi: o usuário entra com informações através do servidor web utilizando formulários HTML. O servidor web repassa as informações ao browser que executa um programa transferindo-lhe as informações vindas do cliente. O programa remoto trata as informações e retorna uma página HTML criada dinamicamente. Esta página é passada ao browser que a entrega ao cliente. O padrão para esta comunicação é conhecido como UDDI - Universal Description, Discovery and Integration.

A afirmativa I

Alternativas
Comentários
  • a) é verdadeira e a afirmativa II é falsa.

  • A II está errada pois o UDDI está relacionado a SOA e não a arquitetura multicamadas que envolve servidor de aplicação.

  • Protocolo TCP/IP???


    Questão sambada ..... o correto seria PILHA DE PROTOCOLOS TCP/IP.

    []'s
  • inverteram browser com servidor


ID
1392232
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Vários critérios são utilizados para a classificação dos SGBDs, sendo um deles o modelo de dados no qual o SGBD é baseado. O modelo ...I... representa os dados como tipos de registros, semelhante a um grafo, e um tipo de relacionamento 1:N, limitado, denominado tipo conjunto. O modelo ...II... representa os dados como estruturas de árvores, para os quais não há nenhuma linguagem-padrão, embora a maioria dos SGBDs deste modelo possua linguagens um-registro-por-vez. Os SGBDs do tipo ....III... podem utilizar a replicação de dados para melhorar a confiabilidade e a disponibilidade do sistema e podem ser categorizados usando critérios como o grau de homogeneidade dos módulos de software e o grau de autonomia local. O modelo relacional apresenta restrições de esquema que podem ser restrições de domínio, restrições NOT NULL em atributos e restrições de chave, que envolve conceitos de superchave, chave candidata e chave primária.

As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas por:

Alternativas
Comentários
  • Um Banco de dados hierárquico consiste em uma coleção de registros que são conectados uns aos outros por meio de ligações. Um registro é uma coleção de campos, cada qual contendo apenas um valor de dados. Uma ligação é uma associação entre exatamente dois registros. O modelo hierárquico é, portanto similar ao modelo de rede, no sentido de que dados e relacionamentos entre dados são também representados por registros e ligações, respectivamente. O modelo hierárquico difere do modelo de rede na organização de registros como coleção de árvores em vez de como grafos arbitrários.


    Um diagrama com estrutura de árvore é um esquema para um banco de dados hierárquico. Tal diagrama consiste em dois componentes básicos: retângulos, que correspondem a tipos de registro, e linhas, que correspondem a ligações. O diagrama com estrutura de árvore serve para os mesmos propósitos que um diagrama entidade-relacionamento; a saber, ele especifica a estrutura lógica geral do banco de dados. 


    Fonte: http://www.profissionaisti.com.br/2011/12/um-pouco-sobre-banco-de-dados-hierarquico/


    Um sistema de banco de dados distribuído (BDD) consiste em um relação de nós, cada qual podendo participar na execução de transações que acessam dados em um ou mais nós. Em um sistema de banco de dados distribuído, o banco de dados é armazenado em diversos computadores (nós). Os computadores, em um sistema distribuído, comunicam-se uns com os outros por intermédio de vários meios de comunicação, tais como: redes de alta velocidade, redes sem fio ou linhas telefônicas, eles não compartilham a memoria principal e o relógio.


    Fonte: http://www.devmedia.com.br/o-que-e-um-banco-de-dados-distribuido/24762

  • 2) "representa os dados como estruturas de árvores " = HIERÁRQUICO

    Já elimina as alternativas B,C e D

    3) "podem utilizar a replicação de dados..." => Replicação de dados não tem nada a ver com orientação a objetos, portanto, sobra a alternativa A, e faz sentido ser distribuído.

     

     


ID
1392235
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A proposta de um DW - Data Warehouse é sustentar a tomada de decisões com dados e informações. A Data Mining pode ser usada em conjunto com o DW e as ferramentas OLAP para dar suporte às decisões gerenciais. Considerando estas tecnologias e ferramentas de apoio à decisão, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Minha escolha pairou entre D e E. Fiquei na dúvida na letra E pela questão dos bloqueios em DW e acabei marcando a letra D.

    Encontrei a resposta no trecho abaixo retirado do link : 

    "A tecnologia que suporte backuprecovery, transação com integridade do dado, a detecção e correção de deadlock é muito complexa. Isto não é necessário para processamento de Data Warehouse"

    http://www.batebyte.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=250

  • Qual é o problema com a letra b? Desde já grato.

  • Olá, mas qual o problema da letra D.

    Obrigada

  • @Anne Calil, o problema da letra D foi restringir as técnicas de mineração de dados aos métodos de padrões sequencias e regras de associação apenas. Na verdade, existem diversas ténicas de mineração de dados como: agrupamento, classificação, etc.

  • ===Letra A===

    Um DW é um conjunto de múltiplos bancos de dados com os dados integrados em um modelo multidimensional. Da mesma forma que os bancos de dados transacionais, os DWs dão apoio a análises de série temporal e de tendências, as quais requerem mais dados atuais do que históricos. (ERRADO)

    Data Warehouse (armazém de dados) é um depósito de dados orientado por assunto, integrado, não volátil, variável com o tempo.

    ===Letra B===

    Os modelos multidimensionais tiram proveito de relações inerentes aos dados para gerar dados em matrizes multidimensionais denominadas cubos de dados ou hipercubos. No entanto, o desempenho de consultas em matrizes multidimensionais geralmente é pior do que no modelo de dados relacional. Três exemplos de dimensões em DW corporativo poderiam ser os períodos fiscais da empresa, os produtos e as regiões. (ERRADO)

    O desempenho de consultas em um modelo multidimensional é melhor se comparado ao modelo relacional.

    ===Letra C===

    As ferramentas OLAP oferecem funcionalidades pré-programadas como ROLAP (dados são resumidos com generalização crescente, como semanal para trimestral e destea para nual) e MOLAP (níveis crescentes de detalhes são revelados). (ERRADO)

    ROLAP: Lê os dados de detalhe (fatos) diretamente de fonte de dados relacional.

    MOLAP:  Armazena os dados de detalhe (fatos) e as agregações em um modelo multidimensional.

    HOLAP: É uma combinação dos métodos ROLAP e MOLAP

    DOLAP: Estruturas dimensionais ou relacionais, transferidas do DW/DM para as estações clientes.

    ===Letra D===

    O resultado da mineração de dados pode descobrir novas informações apenas através do uso de dois métodos: regras de associação (se um cliente compra um computador, ele também pode comprar uma impressora) e padrões sequenciais (um cliente que compra uma câmera e depois compra um material fotográfico, deverá comprar outro acessório associado). (ERRADO)

    Data Mining (mineração de dados)

    - São processos de análise de inferência e representa uma forma de busca de informação baseada em algoritmos que objetivam o reconhecimento de padrões escondidos nos dados.

    - Busca correlações escondidas em altos volumes de dados.

    - É usado para descobrir regras, identificar fatores e tendências-chave, descobrir padrões e relacionamentos ocultos em grandes bancos de dados para auxiliar a tomada de decisões.

    ===Letra E===

    Comparados com os BDs transacionais, os DWs são não-voláteis. Um DW não provoca preocupações do tipo deadlock ou atualizações de registro a registro. Os dados vêm de um ambiente operacional e, depois de carregados no DW, podem ser consultados sem necessidade de nenhum tipo de bloqueio por concorrência de usuários no seu acesso. (CERTO)


ID
1392238
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O Sistema Operacional (SO) fornece um conjunto de serviços para programas e usuários desses programas. Dentre estes serviços, NÃO SE INCLUI:

Alternativas
Comentários
  • Serviços x Arquitetura

  • GABARITO (B).

    O Sistema Operacional (SO) fornece um conjunto de serviços para programas e usuários desses programas. Dentre estes serviços, NÃO SE INCLUI:

    Kernel modular: os SOs utilizam técnicas de programação orientada a objetos para a criação de um kernel modular, que remove todos os componentes não essenciais do kernel e os implementa como programas de nível de sistema e usuário para executar as chamadas de sistema.

    O Kernel Modular éuma aplicação mais avançada para desenvolvedores front-end.


ID
1392241
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Para a maioria dos usuários, o sistema de arquivos é o aspecto mais visível de um Sistema Operacional (SO). O SO tem como tarefa mapear o conceito de arquivo lógico em dispositivos de armazenamento físico, tais como discos magnéticos e discos ópticos. Em relação a esta tarefa e ao sistema de arquivos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Fonte da questão

    Sistemas Operacionais com Java - Silberschatz - pág. 305

    https://books.google.com.br/books?id=Y8HMA2XngmwC&pg=PA305&lpg=PA305&dq=O+compartilhamento+de+arquivos+depende+da+sem%C3%A2ntica+fornecida+pelo+sistema.&source=bl&ots=l4IZxB5u_9&sig=eDTxPPbZ694Lhxjfk-am0RNzStM&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjuqKmVx6HdAhWS61MKHVtACggQ6AEwAHoECAEQAQ#v=onepage&q=O%20compartilhamento%20de%20arquivos%20depende%20da%20sem%C3%A2ntica%20fornecida%20pelo%20sistema.&f=false

  • GABARITO (D).

    Questão Nível Hard que faz o até mesmo o concurseiro mais experiente bater cabeça.

    O compartilhamento de arquivos depende da semântica fornecida pelo sistema. Os arquivos podem ter múltiplos leitores, múltiplos gravadores ou apresentar limites ao compartilhamento. Sistemas de arquivos distribuídos permitem que hospedeiros clientes montem volumes ou diretórios a partir dos servidores, desde que possam acessar um ao outro através de uma rede.

  • C -

    Como os arquivos são o principal mecanismo de armazenamento de informação, sua proteção é necessária. O acesso aos arquivos pode ser controlado separadamente para cada um dos 4 tipos de acesso possíveis: leitura, gravação, execução e remoção. A proteção é suprida por senhas de acesso.

    O acesso aos arquivos pode ser controlado separadamente para cada tipo de acesso: tipo de acesso: leitura, gravação, execução, acréscimo, remoção, listagem de diretório

    D - GABARITO


ID
1392244
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo HTTP funciona baseado na arquitetura cliente-servidor. Em suas requisições, o cliente utiliza um conjunto de métodos para indicar a operação a ser realizada, enquanto o servidor retorna um código de estado que informa o resultado do processamento da requisição, indicando o motivo para a resposta. Considere:

I. Quando há incompatibilidade entre as versões do protocolo HTTP instaladas no cliente e no servidor, é retornado um código de estado 5xx, com uma mensagem como “O servidor não é compatível com a versão do protocolo HTTP usada na solicitação”.

II. Em ataques do tipo DDoS (Distributed Denial of Service) o código de estado retornado pelo servidor pertence à classe 4xx, acompanhado da mensagem “O servidor sofreu um ataque e está indisponível no momento”.

III. Numa requisição como:

http://www.google.com.br/search?q=camara+municipal+sp www.google.com.br é o endereço do host /search é o caminho dentro do servidor q=camara+municipal+sp é o parâmetro de nome q com o valor camara municipal sp

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I 505 - HTTP Version Not Supported

    II 503 - Service Unavailable

    fonte: https://www.websitepulse.com/kb/5xx_http_status_codes


ID
1392247
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Cada servidor de nomes implementa a informação de zona como uma coleção de registros de recursos. Um registro de recurso é composto por 5 campos. Embora eles sejam codificados em binário, a maioria dos registros de recurso são apresentados como texto ASCII, na forma:

                                Domínio Tempo_de_vida Classe Tipo Valor

Considere as definições destes campos:

I. Os valores mais importantes deste campo incluem: A "Host Address", NS "Name Server Identification", PTR "General Purpose Pointer", CNAME "Canonical Name Alias", HINFO "Host Information", MX "Mail Exchange".

II. Este campo dá uma indicação do quão estável o registro é. Informações muito estáveis recebem um valor alto, como 86400. Informações que são altamente voláteis têm um valor pequeno, como 60.

III. Este campo é a chave primária de procura usada para satisfazer as buscas. A ordem dos registros no banco de dados não é significante. Quando uma busca é feita sobre um determinado domínio, são devolvidos todos os registros pedidos emparelhando-os em classe.

IV. Para informação de internet, este campo é sempre IN. Para informações não relacionadas com a internet, são usados outros códigos, mas na prática, raramente são vistos.

O campo Valor pode ser um número, um nome de domínio ou um conjunto de caracteres ASCII. A semântica depende do tipo de registro.

A associação correta entre as definições I, II, III e IV e os campos de um registro de recurso é apresentada, respectivamente, em: 

Alternativas
Comentários
  • Faltou o final do enunciado: " A associação correta entre as definições I, II, III e IV e os campos de um registro de recurso é apresentada, respectivamente, em:"


ID
1392250
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação ao DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Na letra "e" diz "IP ficará disponível para que outras estações possam dele fazer uso". Se for uma máquina com IP fixo, isso está correto?

  • "ao se desligar, o seu endereço IP ficará disponível para que outras estações possam dele fazer uso"

    Ao meu ver, essa afirmação está incorreta. O IP não fica disponível após desligar, e sim quando terminar o "leasing time", que pode ser (por exemplo) de 1 dia, 1 mês, 1 ano...

  • Tiago, de certo modo ficará sim disponível pois se não tiver mais endereços disponíveis o DHCP ira oferecer os endereços em leasing. Também concordo que a questão ficou um pouco confusa porém a alternativa menos errada é a letra E.

  • e) sim, mas quando ligar a máquina vamos precisar de reconfigurá-la...

  • Qual o erro da letra C?

    Quanto à D, também fiquei com a mesma dúvida do Wagner.

  • a) Erro: Unicast

    b) Erro: O host deve atuar como cliente DHCP

    c) Erro: O RFC citado não tem relação com DHCP ou DHCP Relay.

    d) Erro: Cita que todos devem obter o endereço de forma dinâmica, incluindo roteadores, o que não é usual. Cita também que o DCHP seria o único mecanismo que permite reuso de endereços, a meu ver outro erro pois existem outros protocolos de atribuição de IP como APIPA.

     

    Sobra a letra E como menos errada.

  • Pessoal, se uma máquina se desligar ela pode informar ao DHCP server que está se desligando, disponibilizando o IP antes do lease time esgotar.


ID
1392253
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O guia PMBoK v5 incorporou uma nova área de conhecimento denominada Gerenciamento das Partes Interessadas, que surgiu da constatação de que a atenção para com a identificação correta dos stakeholders e a comunicação adequada e sistemática para com eles têm impacto expressivo no sucesso do projeto e no grau de satisfação com as entregas realizadas. A nova área de conhecimento tem em seu escopo o tratamento ao público interessado no projeto e seus resultados e contempla 4 processos, entre remanejados e novos. Um destes processos tem por objetivo complementar o plano de gerenciamento do projeto definindo as práticas de comunicação que serão empregadas para os stakeholders, estabelecendo as naturezas de comunicação, a forma de comunicação, o meio de comunicação (e-mail, portal, documento etc.), conteúdo necessário (o que deve ser apresentado), a frequência (diária, semanal, mensal etc.) e o público alvo de cada comunicação (matriz de reporte e audiência).

O processo citado é:

Alternativas
Comentários
  • Na quinta edição do PMBok a área de comunicações foi separada em duas áreas de conhecimento distintas:
    - gerenciamento das comunicações do projeto 
    - gerenciamento das partes interessadas do projeto

    Essa mudança toma os processos atualmente contidos na área de Comunicações e os reenfoca enfatizando o planejamento, a execução e o controle das comunicações do projeto.

    A nova área de conhecimento fica estruturada em 4 processos, com o respectivo Grupo de processos, conforme abaixo:

    13. Gerenciamento das partes interessadas no projeto

    13.1 Identificar as partes interessadas [INICIAÇÃO] - remanejado da área de comunicação (antigo 10.1)

    Identificar as partes interessadas é o processo de identificar pessoas, grupos ou organizações que podem ter impacto ou serem impactados por uma decisão, atividade ou resultado do projeto, e analisar e documentar informações relevantes relativas aos seus interesses, nível de engajamento, interdependências, influência, e seu impacto potencial no sucesso do projeto. O principal benefício deste processo é que ele permite que o gerente de projetos identifique o direcionamento apropriado para cada parte interessada ou grupo de partes interessadas.

    13.2 Planejar o gerenciamento das partes interessadas [PLANEJAMENTO]

    Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas é o processo de desenvolver estratégias apropriadas de gerenciamento para envolver as partes interessadas de maneira eficaz no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto, com base na análise das suas necessidades, interesses, e impacto potencial no êxito do projeto. O principal benefício desse processo é o fornecimento de um plano claro e de interação com as partes interessadas do projeto para que apoiem os interesses do projeto.

    13.3 Gerenciar o engajamento das partes interessadas [EXECUÇÃO] - remanejado da área de comunicação (antigo 10.4)

    Gerenciar o engajamento das partes interessadas é o processo de se comunicar e trabalhar com as partes interessadas para atender às suas necessidades/expectativas, abordar as questões à medida que elas ocorrem, e promover o engajamento apropriado das partes interessadas nas atividades do projeto, no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto. O principal benefício deste processo é que ele permite que o gerente de projetos aumente o nível de apoio às partes interessadas e minimize a sua resistência, ampliando de maneira significativa as chances de êxito do projeto.

    13.4 Controlar o engajamento das partes interessadas [MONITORAMENTO E CONTROLE]

    Controlar o engajamento das partes interessadas é o processo de monitorar os relacionamentos das partes interessadas no projeto em geral, e ajustar as estratégias e planos para o engajamento das mesmas. O principal benefício desse processo é a manutenção ou aumento da eficiência e eficácia das atividades de engajamento das partes interessadas à medida que o projeto se desenvolve e o seu ambiente muda.

  • Para confundir com plano de comunicações, banca utilizou o seguinte trecho: ...estabelecendo as naturezas de comunicação, a forma de comunicação, o meio de comunicação (e-mail, portal, documento etc).....e o público alvo de cada comunicação (matriz de reporte e audiência)..

    Mas em geral, a questão diz sobre plano para envolver as partes interessadas de forma eficaz e isso é feito no processo Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas.

    Alternativa C

     

     

  • Fcc gosta muito de cobrar essa area nova..

     

    2015
    Um Gerente de Projetos que está utilizando como referência para seus trabalhos o PMBoK 5ª Edição está realizando uma reunião com os patrocinadores do projeto para cobrá-los de auxiliarem no engajamento de profissionais alocados para o projeto, os quais estão em suas linhas de subordinação e não estão colaborando por não serem conscientizados de seus papéis e responsabilidades por suas lideranças. Essa atividade é contemplada no Processo:
      a) Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas da Área de Conhecimento de Gerenciamento das Partes Interessadas do projeto.
      b) Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas da Área de Conhecimento de Gerenciamento das Comunicações do projeto.
      c) Gerenciar a Equipe do Projeto da Área de Conhecimento de Gerenciamento dos Recursos Humanos do projeto.
      d) Controlar as Comunicações da Área de Conhecimento de Gerenciamento das Comunicações do projeto.
      e) Controlar o envolvimento das partes interessadas da Área de Conhecimento de Gerenciamento das Partes Interessadas do projeto.

     


ID
1392256
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

De acordo com o guia PMBoK, o gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. Gerenciar um projeto NÃO inclui:

Alternativas
Comentários
  • Restrições do projeto podem fazer com que  haja redução da qualidade ou aumento no orçamento.


    De acordo com o Guia do PMBok (5ª edição), um item que faz parte do gerenciamento de projetos é

    "Equilíbrio das restrições conflitantes do projeto que incluem, mas não se limitam a:  Escopo,  Qualidade,  Cronograma, Orçamento,  Recursos, e Riscos.
    As características e circunstâncias específicas do projeto podem influenciar as restrições nas quais a equipe de gerenciamento do projeto precisa se concentrar.
    Esses fatores estão relacionados de tal forma que se algum deles mudar, pelo menos um outro fator provavelmente será afetado. Por exemplo, se o cronograma for abreviado, muitas vezes o orçamento precisará ser aumentado para incluir recursos adicionais a fim de concluir a mesma quantidade de trabalho em menos tempo. Se não for possível um aumento no orçamento, o escopo ou a qualidade poderão ser reduzidos para entregar o produto do projeto em menos tempo, com o mesmo orçamento."

  • A responsabilidade de d) é do escritório de projetos.

  • A qualidade de um projeto pode ser reduzida desde que seja acordado com as partes interessadas.

  • Alternativa A. Errado. O gerenciamento de projeto inclui a gestão das restrições de um projeto.

    Alternativa B. Errado. Uma das áreas de conhecimento da gestão de projetos é o gerenciamento das partes interessadas (stakeholders).

    Alternativa C. Errado. A identificação de requisitos e entregas deve ser feita durante a construção do escopo do projeto.

    Alternativa D. Correto. O gerenciamento de um projeto, de fato, não inclui o impedimento para redução da qualidade já que em vista das restrições (prazo, custo, riscos, etc) pode ser necessário fazer escolhas que impliquem na redução da qualidade. Da mesma forma, o orçamento pode sim ser aumentado a depender das circunstâncias. É papel do gerenciamento de projetos fazer essas escolhas: menor custo ou menor prazo? Mais qualidade ou menor curso? Menor prazo ou menor risco? São diversas decisões que precisam ser tomadas ao longo de um projeto. 

    Alternativa E. Errado. Alternativa é um pouco polêmica. O PMBOK diz que o plano de gerenciamento deve ser estabelecido, ou seja, é necessário definir pelo menos as referências em termos de escopo, tempo e custo, para que a execução do projeto possa ser medida e comparada com essas referências e o desempenho possa ser gerenciado. 

    Assim, se por um lado é verdade que o plano é construído de forma interativa e progressiva, por outro lado, alguns aspectos devem ser postos para servir de referência para execução do projeto.

    Gabarito: D

  • CESPE/IFF/2018

    Na gestão de projetos, há uma hierarquia típica entre portfólios, sistemas, programas e projetos. Nesse sentido, é correto afirmar que:

    a) portfólios são estruturas que comportam vários projetos.

    b) projetos são estruturas que comportam vários portfólios.

    c) sistemas são estruturas que comportam vários projetos.

    d) programas são estruturas que comportam vários portfólios.

    e) projetos são estruturas que comportam vários programas.

    Bons estudos.

  • Gabarito contestável. Gerir um projeto é sim tentar impedir que a qualidade baixe e o orçamento inicial aumente. Se o gerente de projetos vai conseguir isso ou não, aí é outra coisa porque é sim possível, desde que acordado previamente, que a qualidade, por exemplo, seja diminuída.

    Da forma que foi apresentada, é como se o gerente de projetos não precisasse se preocupar com isso. Se fosse assim, era fácil demais gerir um projeto, era só aumentar o orçamento sempre que precisasse.

  • Impedir que haja redução na qualidade do produto e que o orçamento planejado seja aumentado.

    Impedir não, tem que gerenciar as restrições.


ID
1392259
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere:

I. Um acordo entre um provedor de serviço de TI e outra parte da mesma organização. Ele dá apoio à entrega, pelo provedor de serviço de TI, de serviços de TI a clientes e define os produtos ou serviços a serem fornecidos e as responsabilidades de ambas as partes. Por exemplo, pode haver um acordo entre a central de serviço e um grupo de suporte para fornecer resolução de incidente dentro de um prazo acordado.

II. Um acordo entre um provedor de serviço de TI e um cliente. Ele descreve o serviço de TI e especifica as responsabilidades do provedor de serviço de TI e do cliente, dentre outros aspectos. Um único acordo pode cobrir múltiplos serviços de TI ou múltiplos clientes.

De acordo com a ITIL v3, a definição I refere-se a Acordo de Nível

Alternativas
Comentários
  • Acordo de nível de serviço (ANS) ou SLA (Service Level Agreement)

    Segundo a ITIL, um SLA (ANS) é um acordo entre o provedor de serviços de TI e um cliente. O acordo de SLA (ANS) descreve o serviço de TI, documentada metas de nível de serviço e especifica as responsabilidades do provedor de serviços de TI e do cliente.”


    Acordo de Nível Operacional – ANO

    ANO é um acordo entre um provedor de serviços de TI e outra parta da mesma organização. Ele dá apoio à entrega, pelo provedor de serviços de TI, de serviços de TI a clientes e define os produtos ou serviços a serem fornecidos e as responsabilidades de ambas as partes.”


    Contrato de Apoio – CA

    Contrato de apoio é um contrato entre um provedor de serviços de TI e um terceiro. O terceiro fornece produtos ou serviços de TI À um cliente. O contrato de apoio define metas e responsabilidades que são requeridas para atender a metas de nível de serviço acordadas em um ou mais acordos de nível de serviço.


    Fonte: http://www.purainfo.com.br/itil/itil-resumo-de-acordo-de-nivel-de-servico-ans-service-licence-agrement-sla/


ID
1392262
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Para responder à  questão , considere o contexto abaixo e seus respectivos eventos.

1. A usuária Ana informa ao serviço de atendimento que não está conseguindo efetuar logon (autenticar-se) para acessar a rede interna.

2. O atendente entra em contato com um técnico de suporte nível 1, José, que é designado para eliminar o incidente.

3. José consulta o histórico do equipamento a fim de verificar se houve ocorrências anteriores. Não há. José não pôde resolver o incidente, tampouco detectar a causa, e logo informa o ocorrido ao funcionário do serviço de atendimento.

4. Este, por sua vez, entra em contato com um técnico de suporte nível 2, João, agora designado a intervir.

5. Paralelamente, o funcionário do serviço de atendimento recebe outras 5 notificações de incidentes, com características muito semelhantes às que foram informadas pela usuária Ana.

6. Como o atendente foi informado por João que o incidente até o momento não havia sido resolvido, ele acredita haver um problema generalizado, sem causa aparente, e então entra em contato com a equipe de especialistas.

7. Os especialistas, por sua vez, logo descobrem a causa do problema: um dos servidores está fisicamente danificado e precisa ser substituído.

8. Os especialistas solicitam, então, a troca do equipamento à equipe responsável pelo gerenciamento e implementação de mudanças.

9. Contudo, antes de autorizar a mudança, a equipe consulta os dados do equipamento problemático, a fim de avaliar possíveis impactos nos demais serviços que estão em funcionamento. Feito isto e concluindo que não haveria maiores problemas, a mudança é efetivada pela equipe de operações e testes, o problema é eliminado e os serviços são restabelecidos.

10. Um relatório elaborado pela equipe de mudanças é entregue ao atendente que, por sua vez, entra em contato com os usuários que fizeram as solicitações, informando-lhes que o problema foi eliminado. Em seguida, encaminha o relatório ao responsável pelo serviço de autenticação de usuários e acesso à rede interna.

De acordo com o contexto apresentado e as melhores práticas da ITIL v3, é correto afirmar que o evento descrito em

Alternativas
Comentários
  • O gerenciamento de mudanças prioriza e analisa a mudança de acordo com a necessidade X impacto da mudança. Depois envia para o gerenciamento de liberação e implantação para realizar a mudança.

    Sendo assim, a alternativa E está correta.

  • 1. Usuário comunica-se com o Service Desk para relatar um incidente.
    2. Alocação de um responsável para o incidente pelo Service Desk.
    3. Técnico de suporte não consegue resolver o incidente, retornando ao Service Desk.
    4. Service Desk escalou para o nível 2.
    5. Correlação de incidentes. Vários incidentes que parecem ter a mesma causa.
    6. Delegando para a gerência de problema para descobrir a causa.
    7. Gerência de problema descobre a causa.
    8. Feito uma solicitação de mudança (Change Management).
    9. Equipe de Gerenciamento de Mudanças consulta no CMDB e autoriza a mudança, sendo executada pelo processo de Gerenciamento da Liberação e Implantação.
    10. Encerramento dos incidentes.


ID
1392265
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Para responder à  questão , considere o contexto abaixo e seus respectivos eventos.

1. A usuária Ana informa ao serviço de atendimento que não está conseguindo efetuar logon (autenticar-se) para acessar a rede interna.

2. O atendente entra em contato com um técnico de suporte nível 1, José, que é designado para eliminar o incidente.

3. José consulta o histórico do equipamento a fim de verificar se houve ocorrências anteriores. Não há. José não pôde resolver o incidente, tampouco detectar a causa, e logo informa o ocorrido ao funcionário do serviço de atendimento.

4. Este, por sua vez, entra em contato com um técnico de suporte nível 2, João, agora designado a intervir.

5. Paralelamente, o funcionário do serviço de atendimento recebe outras 5 notificações de incidentes, com características muito semelhantes às que foram informadas pela usuária Ana.

6. Como o atendente foi informado por João que o incidente até o momento não havia sido resolvido, ele acredita haver um problema generalizado, sem causa aparente, e então entra em contato com a equipe de especialistas.

7. Os especialistas, por sua vez, logo descobrem a causa do problema: um dos servidores está fisicamente danificado e precisa ser substituído.

8. Os especialistas solicitam, então, a troca do equipamento à equipe responsável pelo gerenciamento e implementação de mudanças.

9. Contudo, antes de autorizar a mudança, a equipe consulta os dados do equipamento problemático, a fim de avaliar possíveis impactos nos demais serviços que estão em funcionamento. Feito isto e concluindo que não haveria maiores problemas, a mudança é efetivada pela equipe de operações e testes, o problema é eliminado e os serviços são restabelecidos.

10. Um relatório elaborado pela equipe de mudanças é entregue ao atendente que, por sua vez, entra em contato com os usuários que fizeram as solicitações, informando-lhes que o problema foi eliminado. Em seguida, encaminha o relatório ao responsável pelo serviço de autenticação de usuários e acesso à rede interna.

De acordo com o contexto apresentado e as melhores práticas da ITIL v3, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Referente à alternativa C, um incidente não pode ser classificado como um problema. São registros distintos, um incidente nunca vira um problema. A questão possui duas alternativas incorretas.
  • De cara, marquei a C pois não li as demais. É como a Tayse disse.

    Problema é "(Operação de Serviço da ITIL) A causa raiz de um ou mais incidentes. A causa geralmente não é conhecida no momento em que o registro de problema é criado e o processo do gerenciamento de problema é responsável pela investigação a ser conduzida. "


  • Creio que o erro esteja na última frase da letra E, pois José (o atendente do service desk) não seria o responsável por aplicar o processo de melhoria do serviço (em 7 etapas), pois trata-se de um processo da publicação de melhoria contínua de serviço no ciclo de vida da ITIL. Veja trecho abaixo:

    "(Melhoria Contínua de Serviço da ITIL) O processo responsável pela definição e gerenciamento das etapas necessárias para identificar, definir, coletar, processar, analisar, apresentar e implementar melhorias. O desempenho do provedor de serviço de TI é continuamente medido por esse processo e as melhorias são feitas aos processos, serviços de TI e infraestrutura de TI de forma a aumentar a eficiência, a eficácia e a eficácia de custo. As oportunidades para melhoria são registradas e gerenciadas no registro da MCS."

    http://www.pmgacademy.com/pt/glossario-itil/521-processo-de-melhoria-de-sete-etapas

  • c) No item 6, quando o atendente recebe relatos de incidentes idênticos e não-resolvidos, passa-se a acreditar que há um problema generalizado. Ou seja, o que era incidente passou a ser classificado como problema.


    -->  Qual erro aqui? Não tem erro nenhum. N usuários estão abrindo chamado no Service Desk se tratando de um mesmo incidente "internet fora ar", por exemplo. O atendente não conseguiu resolver o incidente e percebeu que ficou mais sério, então solicita-se ao gerente de problemas do processo de gerenciamento de problema para ir atrás da causa raiz que esta gerando esses N incidentes, logo que era incidente já não é mais, passa agora ser um problema que precisa ser identificado e diagnosticado. Conceito do glossário: Problema: a causa raiz de UM OU MAIS INCIDENTES. (ponto final), então quando 1 ou mais incidentes estão ligados a uma única situação passa a ser classificado como um problema. 
    e) o erro dessa aqui é simples:
    José consulta as informações do equipamento usado pelo usuário. (OK)
    O cadastro de informações sobre componentes e estrutura de TI é feita em uma base de dados denominada CMDB. Esta ferramenta é que vai ser o grande repositório de itens de configuração e seus relacionamentos. É um banco de dados como qualquer outro que lida com controle de integridade e relacionamento desses componentes. 
    Como que ocorre?
    Primeiro identifica esses componentes, faz o mapeamento geral deles no caso os ativos que estão envolvidos para entrega dos serviços e estrutura de TI e a partir do momento que você fez isso, você coloca eles em uma base de dados controlada.
    Isso tudo é feito no processo de GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO E ATIVOS no estagio de Service Transition.
    O que diabos processos de verificação de 7 etapas te haver com isso? Totalmente errada, uma vez que este processo trata de melhorar continuamente os seus serviços de TI garantindo que estes estejam alinhado com as necessidades de negócio de TI.
  • @Tayse CA, correta sua colocação. FCC mandou mal na questão!

  • Certamente a C está muito ruim. Mas é tradição da banca FCC a varredura de todas as assertivas em busca da mais certa ou da mais incorreta (se o comando da questão assim pedir). Na letra E a expressão "especificar como se relacionam com outros sistemas" remete muito a Gerenciamento da Configuração e Ativos, nada tendo a ver com melhoria contínua em 7 passos.

    Bons estudos a todos!

  • Acredito que o item C está correto sim, pq diz "que era incidente passou a ser classificado como problema.", inicialmente era um incidente, até então causava uma interrupção ou redução na qualidade do serviço prestado, mas como a ITIL conceitua problema como a causa de um ou mais incidentes. Ele deixou de ser apenas um incidente devido: "quando o atendente recebe relatos de incidentes idênticos e não-resolvidos, passa-se a acreditar que há um problema generalizado" e foi considerado um problema generalizato devido a vários relatos identicos e não-resolvidos.

  • Gabarito errado de mais.

    Tem vários comentários aí que reforça os erros.


ID
1392268
Banca
FCC
Órgão
Câmara Municipal de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a ITIL v3, o Gerenciamento de Disponibilidade define, analisa, planeja, mede e melhora todos os aspectos da disponibilidade de serviços de TI, dentre os quais estão os abaixo definidos:

I. uma medida de quão rápido e eficaz um serviço de TI ou outro item de configuração pode ser restaurado à operação normal após uma falha.

II. refere-se à habilidade de um serviço de TI ou outro item de configuração de desempenhar a sua função acordada quando requerido.

III. uma medida do tempo em que um serviço de TI ou outro item de configuração pode executar a sua função acordada sem interrupção.

A associação correta entre as definições I, II e III e os aspectos gerenciados está apresentada, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Disponibilidade (Availability) : habilidade de um serviço, componentes ou algum item de configuração exercer sua função acordada quando requerida.

    - Esta disponibilidade é medida em percentual


    Confiabilidade (Reliability) : é a medida de quando tempo um serviço, componente ou item de configuração pode exercer sua função sem interrupção. Depende da qualidade do hardware, software ou aplicação.

    - Medida por Tempo Médio entre falhas (TMEF) e Tempo Médio entre incidentes de Serviço (TMEIS)


    Sustentabilidade (Maintainability) : mede a rapidez que um serviço, componente ou item de configuração consegue ser restaurado para se estado normal depois de um falha.Para conseguir a sustentabilidade é necessário que a equipe de TI esteja apta para suportar o serviço.

    - Medida pelo Tempo Médio Para Reparo (TMPR).


    Funcionalidade do serviço (Serviceability) : é a habilidade de um fornecedor externo em cumprir com os termos de seu contrato. Tem caso que este contrado inclui níveis acordados de disponibilidade, confiabilidade e sustentabilidade para suportar um serviço ou componente que ele entrega.

    - Normalmente o contrato inclui níveis de disponibilidade, confiabilidade e/ou sustentabilidade para suportar um serviço ou componente.

  • nada complexo, você que quer pagar de inteligente