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GABARITO: LETRA C
A) Ao esmiuçar sua insegurança, Kafka afirmou que nenhuma das coisas e pessoas que conhecia lhes inspiravam confiança, a não ser a terra em que pisava. ? o correto seria usar o "lhe", equivalendo "nele", retomando o termo "Kafka".
B) A opção de escrever em todos os momentos disponíveis, como fizera Kafka, são poucos os escritores que adota. ? o pronome relativo "que" retoma um termo no plural "escritores", logo o correto seria o verbo estar flexionado no plural "adotam".
C) Deve ter havido expectativas otimistas de Kafka em relação a sua obra, uma vez que não foi capaz de queimar seus escritos inéditos. ? correto.
D) Na cidade de Praga, encontra-se, em diversos lugares, turistas que tiram fotos e compram livros e recordações de Kafka. ? temos uma voz passiva sintética (se) com o sujeito paciente no plural, logo o correto seria: encontram-se turistas...; turistas são encontrados.
E) A indagação de que mais horas do dia deveriam ser dedicados à escrita costumam acompanhar os escritores. ? mais horas... dedicadas.
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FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Não importa o quão devagar você vá, desde que não pare.
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A crase antes de pronomes possessivos femininos é facultativa????
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ARLENA, SIM, É FACULTATIVA.
CASOS FACULTATIVOS DA CRASE:
-DEPOIS DA PREPOSIÇÃO ATÉ.
-ANTES DE PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS NO SINGULAR.
-ANTES DE NOMES PRÓPRIOS FEMININOS.
OBS: ANTES DE PRONOMES POSSESSIVOS NO PLURAL, O USO DA CRASE É OBRIGATÓRIA.
ESPERO TER AJUDADO!!
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O verbo "Haver", quando indica existência ou acontecimento ou ocorrência, é impessoal, devendo permanecer sempre na terceira pessoa do singular:
Há graves problemas financeiros no país.
Havia graves problemas financeiros no país.
Sempre houve graves problemas financeiros no país.
Parece haver graves problemas financeiros no país.
Deve ter havido graves problemas financeiros no país.
Não se pode, no entanto, afirmar que o verbo “haver” nunca vai para o plural. Ele pode, por exemplo, desempenhar a função de verbo auxiliar (que indica pessoa, tempo e modo verbal; sinônimo de “ter” nos tempos compostos). Nesse caso, o verbo é conjugado no plural.
Eles haviam chegado cedo.
Eles tinham chegado cedo.
Além disso, como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”, “considerar”, “lidar”, ainda que esses usos sejam menos recorrentes:
Houveram (= “obter”) do juiz a comutação da pena (sujeito: “comutação da pena”).
Nós o havemos (= “considerar”) por honesto. (sujeito: “nós”)
Os alunos houveram-se (= “lidar”) muito bem nos exames. (sujeito: “os alunos”)
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Para responder a esta questão, é preciso atentar-se à
concordância e regência para manter a coesão e a estrutura gramatical de acordo
com as regras gramaticais.
ALTERNATIVA
(A) INCORRETA
- Esta assertiva não corresponde à norma-padrão por
haver desvio de concordância e regência. Vejamos:
·
O pronome pessoal oblíquo átono “lhes" está
flexionado erradamente no plural, deveria estar no singular por se referir ao
termo “Kafka". Coisas e pessoas que Kafka conhecia inspiravam confiança a ele,
ou seja, ao Kafka. Se o referente está no singular, a referência (lhe) também
deve estar.
·
Há desvio de regência com o verbo “pisar", segundo a
norma-padrão, o verbo pisar é transitivo direto, dispensando a
preposição “em". Não é “a terra em que
pisava", mas “a terra que pisava".
ALTERNATIVA
(B) INCORRETA - O fato de o período estar em ordem inversa não
compromete a redação, o que ocorreu neste período foi o desvio de concordância
verbal. O verbo “adotar" não está concordando com o seu sujeito (os
escritores), o qual está na oração principal. Passando para a ordem direta,
teríamos: “Poucos são os escritores que adotam a opção de
escrever em todos os momentos disponíveis, como fizera Kafka." Perceba que o
sujeito da oração subordinada adjetiva (que
adotam a opção de escrever em todos os momentos disponíveis) se
encontra na oração anterior, e o pronome relativo “que" se refere ao
substantivo anterior (os escritores) a fim de evitar sua repetição.
ALTERNATIVA
(C) CORRETA - A redação está gramaticalmente correta. O verbo
“haver" no sentido de existir, acontecer,
ocorrer é impessoal e não deve ser flexionado no plural, apenas na 3ª
pessoa do singular, o mesmo ocorre quando ele é verbo principal de uma
locução verbal tal como na assertiva.
A expressão “em relação a sua obra" poderia vir ou
não com o acento de crase, pois diante de pronomes possessivos devemos
observar o seguinte: se o substantivo feminino estiver explícito na frase
- como ocorre nesta assertiva -, o
acento de crase será facultativo, uma vez que o artigo definido também o
será. No entanto, se o substantivo estiver oculto, o acento de crase será obrigatório.
ALTERNATIVA
(D) INCORRETA - Há desvio de concordância verbal em “encontra-se, em diversos lugares, turistas..."
Sempre
que houver um verbo na 3ª pessoa + a partícula SE, verificar a predicação deste
verbo. Se for transitivo direto, haverá um sujeito e o verbo deve concordar com
ele, sendo a partícula SE apassivadora. Se o verbo for transitivo indireto ou
intransitivo ou transitivo direto com objeto direto preposicionado ou for verbo
de ligação, o sujeito será INDETERMINADO e o verbo fica na 3ª pessoa do
singular, sendo a partícula SE índice de indeterminação do sujeito.
Exemplos:
Na cidade
de Praga, encontram-se, em
diversos lugares, turistas que tiram fotos e compram livros e recordações de
Kafka.
Necessita-se de funcionários especialistas em
Tecnologia da Informação.
No
primeiro caso, o verbo “encontrar" é transitivo direto concordando com o
sujeito passivo “turistas que tiram fotos e compram livros e recordações de
Kafka".
No
segundo caso, o verbo “necessitar" é transitivo indireto; e o sujeito,
indeterminado. O verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular, mesmo que o núcleo
do objeto indireto esteja no plural.
ALTERNATIVA
(E) INCORRETA - Há desvio de concordância com o verbo auxiliar “costumam". Fazendo-se a seguinte
pergunta para achar o sujeito: “O que costuma acompanhar os escritores?",
teremos a resposta: “A indagação de que mais horas do dia deveriam ser dedicados à escrita".
Percebe-se que o núcleo do sujeito “indagação" está no singular, portanto o
verbo auxiliar “costumar" deveria estar na 3ª pessoa do singular.
GABARITO DA PROFESSORA:
ALTERNATIVA (C)