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Prova IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Psicólogo Clínico


ID
3038485
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sobre o texto pode-se afirmar que o narrador:


I. considera que o desejo de consumir cria necessidades sem-fim, de modo que as pessoas se tornam muito preocupadas com o que querem alcançar.

II. explica que é essencial fazer projeções sobre a felicidade para que se possa, verdadeiramente, ser feliz.

III. afirma que, certamente, para que se possa ser feliz, basta não demonstrar suas amarguras.

IV. recomenda, para se encontrar a felicidade, assistir palestras de Lair Ribeiro para jovens que sonham a felicidade.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão sem comentário?? Não mais; Vamos lá:

    I - considera que o desejo de consumir cria necessidades sem-fim, de modo que as pessoas se tornam muito preocupadas com o que querem alcançar. CERTO

    E eu, concluindo meu pensamento:

    "   - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo."

    Trecho que traduz a primeira dissertativa.

    II - Ideia que extrapola o texto, não há citação quanto a isso. ERRADO

    III -   "- O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas.". O autor expressa a probabilidade, taaaalvez sejam felizes. ERRADO

    IV - O autor cita a palestra num tom meio jocoso, não no sentido de "devemos assistir à palesta"., ERRADO


ID
3038488
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Qual das afirmações a seguir traduz a ideia do trecho destacado em “Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em SOBREVIVERÀ PRÓXIMA GUERRA.”?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    →  É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

    → Viver um dia de cada vez, focando o momento (o presente), vencendo, a cada dia, as adversidades que encontramos a cada instante.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3038491
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sobre os elementos destacados do fragmento “Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos....”, leia as afirmativas.


I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido.

II. TUDO é um pronome substantivo indefinido.

III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    →  “Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos....”

    I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido. → incorreto, o verbo "há" está correto e os monossílabos tônicos terminados em -a continuam sendo acentuados.

    II. TUDO é um pronome substantivo indefinido. → correto, substantivo (substitui um substantivo) e é indefinido (não se sabe o que está sendo referido).

    III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial. → o "que" é um pronome relativo, retomando o pronome indefinido "tudo".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • QUE - conjunçao subordinativa integrante. Eu acho. Abraços amigos,força!

  • Arthur Oliveira, acredito que o "que" aí não é um pronome relativo e sim uma conjunção integrante. Observe.

    → “Há 200 anos, tudo (isso) que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos....”

    Se for substituir pelos "as quais" ou "os quais" não concorda.

  • I - Os MONISSÍLABOS terminados em A,E,O serão acentuados assim como seus plurais.

    II - TUDO é pronome indefinido.

    III - QUE nesse caso é conjunção integrante.

  • Conjunção integrante obrigatoriamente define a oraçao como oração subordinativa substantiva, e esta deve estar subordinada à uma oração principal. Nesta situação temos o QUE se referindo apenas ao pronome indefinido TUDO (nome), então estamos de um QUE pronome relativo. Sintaticamente é conjunção subordinativa adjetiva.

  • Comentário à assertiva III:

    As conjunções integrantes indicam que a oração subordinada que elas iniciam integra ou completa (complementa) o sentido da oração principal. Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto” e desempenham funções sintáticas típicas dos substantivos, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo. As conjunções integrantes não possuem valor semântico próprio e são apenas duas: “que” e “se”. 

    Fonte: PDF do Estratégia Concursos, Prof. Felipe Luccas.

  • Tb acho o QUE conjunção integrante.

  • Panzer War eSTÁ CORRETO!

    O QUE É UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE! QUANDO PODEMOS TROCAR O "QUE" POR "ISSO" É C.INT.

    OR. SUBORD. INTEGRANTE


ID
3038494
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

“ISSO é uma descoberta, um anseio recente.”

O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica em razão de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente

    → pronome demonstrativo com valor anafórico (ana volta, retoma alguma ideia apresentada anteriormente), o termo "isso" refere-se à ideia da descoberta de não nascermos para ser felizes.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • re·mis·são

    (latim remissio, -onis, restituição, entrega, afrouxamento, brandura, indulgência)

    substantivo feminino

    1. .Ato ou efeito de remitir.

    2. Disposição para desobrigar o cumprimento de uma obrigação ou pena. = CLEMÊNCIA, INDULGÊNCIA, MISERICÓRDIA, PERDÃO

    3. .Ato de remeter.

    4. .Ação de transferir a atenção do leitor ou consulente para outro texto ou outra parte do texto (ex.: remissão de um dicionário).

    5. Falta de energia. = FRAQUEZA, FROUXIDÃO

    6. Diminuição do sofrimento ou do cansaço. = ALÍVIO, CONSOLO

    7. [Medicina]  Diminuição momentânea dos sintomas de uma doença. = REMITÊNCIA

    8. [Medicina]  Desaparecimento da febre entre os acessos de malária. = REMITÊNCIA

    "remissão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, [consultado em 26-09-2019].

  • GAB: D

    Catáfora: Em uma citação oral ou escrita, usa-se este, esta, isto para o que ainda vai ser dito ou escrito.

    Esta é a situação: pegamos o menino em flagrante.

    Anáfora: Em uma citação oral ou escrita, usa-se esse, essa, isso para o que já foi dito ou escrito.

    O menino foi pego em flagrante. Essa é a situação. 

    LABOR OMNIA VINCIT IMPROBUS.


ID
3038497
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Do ponto de vista da norma culta, a única substituição de posição e/ou uso pronominal que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila.” = A moça se aproximou após esperar alguns minutos na fila.

    → sujeito explícito com núcleo substantivo, colocação pronominal facultativa, próclise ou ênclise: a moça se aproximou OU a moça aproximou-se.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • gente qual o erro da b e da d ?

  • GABARITO A

    > A moça aproximou-se após... sujeito explícito, pode ser facultativa tanto a próclise quanto a ênclise... A moça se aproximou/aproximou-se.

    O erro da alternativa B e D:

    B) Proibido uso da próclise após a vírgula, logo somente a ênclise é possível.

    D) A regra é a mesma da B, proibido o uso da próclise após vírgula, somente ênclise.

  • Qual o erro da C?

  • PRÓCLISE FACULTATIVA! - SUJEITO -.

    EX NUNC.

    NÃO RETROAGIR...

  • Gab: A

    Erro da "B" e "D": proibido começar período com Próclise ou após virgula.

    Erro da "C": a palavra "já" é atrativa de Próclise não permitindo qualquer outro tipo de colocação pronominal.

  • A) “A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila.” = A moça se aproximou após esperar alguns minutos na fila.

    B) “A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação.” = A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, se tratar de pura gozação. ➝ a regra diz que não se inicia oração com próclise ➤ Começava a pensar (...) tratar-se (oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo).

    C) “A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”.” = A essa altura eu já sentia-me protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. → ''já'' é advérbio de tempo e atua como fator de próclise.

    D) “Para arrematar nossa conversa, disse-lhe...” = Para arrematar nossa conversa, lhe disse... → não se inicia oração com pronome em posição proclítica ao verbo.

    E) “Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo” = Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que lhe vi há algum tempo. → quem vê, vê algo ou alguém (VTD). Não se admite, pois, pela regência verbal, o emprego do ''lhe''.

  • Sem alterar o valor semântico... Fiquei procurando e não achei nada, só correção gramatica.

    Gab A


ID
3038500
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

No fragmento “A moça aproximou-se (1) após esperar alguns minutos (2) na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, (3) com um sorriso entredentes, (4) à queima-roupa”, as expressões numeradas, antes de cada uma delas, mostram, respectivamente, circunstâncias de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “A moça aproximou-se (1) após esperar alguns minutos (2) na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, (3) com um sorriso entredentes, (4) à queima-roupa”,

    → temos ideia, de acordo com as cores: tempo (alguns minutos); lugar (na fila); modo (com um sorriso); modo (à queima-roupa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • O enunciado é absolutamente obscuro e compromete o entendimento da questão. Fala-se em considerar o que está antes das expressões enumeradas. No número 2, por exemplo, inexiste, antes, fragmento que denote lugar. Existe, sim, ideia de lugar, mas após a enumeração.

  • Entendo que alguns minutos possa dar a ideia de tempo, mas o "APÓS" Com toda a certeza me leva a pensar que alguma coisa foi feita antes, uma ordem de acontecimentos. Questão chata.

  • acertei na cagada. SELVA

  • Questão ruim, acertei no chute.

  • Questão pra consumir tempo do caboclo.

  • Questão muito mal elaborada.

  • Em questões assim, é útil substituir as palavras para ver se faz sentido.

    Por exemplo, "depois de esperar" ou "quando esperava". Percebemos tempo.

    "Parada lá fora", percebemos lugar.

    "Alegremente", percebemos modo.

    "Aproximadamente", modo TB.

  • A parte mais difícil dessa questão é entender o que a banca realmente quis. No enunciado está antes do termo numerado, porem o correto seria depois. Ex: (2-lugar) na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou.

  • Moleza, basta prestar atenção no enunciado.

  • Demorei para entender, mas se não tivesse lido 3x não teria acertado kkk. "As expressões numeradas, antes de cada uma delas". Antes de cada uma das expressões existe um número. Os números estão antes das expressões a serem analisadas.


ID
3038503
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Na frase “Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.”, o acento indicativo de crase, presente em ÀS, foi usado porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.”

    → locução adverbial de modo com núcleo feminino, uso de crase consagrado como correto e obrigatório.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: B

    CRASE

    Regras obrigatórias: locuções conjuntivas; locuções adverbiais; em expressões "à moda de"; antes de senhora, senhorita e dona; antes de casa, terra e distância, quando tais palavras vierem determinadas.

    Regras facultativas: antes de nomes próprios femininos; com a preposição "até"; pronomes possessivos femininos.

    Regras proibitivas: antes de palavras masculinas; em palavras repetidas; antes de verbos; antes de palavras no plural sem que haja encontro vocálico; antes de numerais; antes de pronomes.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.


ID
3038506
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

“No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?”

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.


I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE.

II. QUE, no contexto, é um pronome relativo.

III. OUTRAS têm o mesmo valor significativo de ALGUMAS.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?”

    I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE. → "enquanto" e "ao mesmo tempo que" expressam valor semântico de tempo, logo a substituição é correta e possível.

    II. QUE, no contexto, é um pronome relativo. → acha ISSO, é uma conjunção integrante, dando início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    III. OUTRAS têm o mesmo valor significativo de ALGUMAS. → incorreto, "outras" é um pronome indefinido, pode ser muitas ou poucas, enquanto "algumas" traz um valor que são poucas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não entendi a diferença entre outras e algumas, alguém coloca aqui mais claro...ou desenha...rsrsrs.

  • O COMENTÁRIO DO COLEGA ARTHUR CARVALHO ESTÁ EQUIVOCADO NO QUE TANGE À ASSERTIVA III

    O colega apenas justificou, de qualquer maneira, o gabarito, podendo causar equivoco e confusão nos demais estudantes. Ambos os termos da assertiva são pronomes indefinidos, mas nenhum deles traz consigo valoração de quantidade maior ou menor, e sim indefinida.

    "...enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?"

    "...enquanto fugia dos dinossauros e algumas ameaças?"

    Percebam que a construção original coloca os dinossauros entre as ameaças, enquanto a reescrita os coloca como entidade separada em relação a elas. O valor significativo deve ser analisado no contexto da frase, ainda que a banca não tenha deixado isso claro.

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE (Gabrarito da banca).

    A última oração é "fugia dos dinossauros e outras ameaças?”. Alterando-a, temos: "ao mesmo tempo que fugia dos dinossauros e outras ameaças?". Considerando a oração isoladamente, a alteração não apresenta incorreção gramatical, porém fica evidente uma incorreção quando a oração alterada é lida com o contexto do período: "[...] enquanto ao mesmo tempo que fugia dos dinossauros e outras ameaças?”. O período exige que a partícula "que" seja excluída para evitar redundância. Não importa se a banca considera essa construção correta, se você escrever assim em redação você será reprovado.


ID
3038509
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sobre as formas verbais destacadas nas frases “Isso, talvez, (1) SEJA felicidade, vai saber.” e “- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, (2) SERIA ótimo.”, é correto afirmar que a(s):

Alternativas
Comentários
  • A forma verbal SERIA está conjugada no Futuro do Pretérito do Indicativo, indicando uma ação que poderá ocorrer após uma situação passada. O que diferencia ambos os verbos apontados na questão é seu MODO. O modo subjuntivo da forma SEJA (Presente do Subjuntivo) indica uma hipótese, eventualidade. Já o modo indicativo indica uma ação concreta.

    GAB.: E

  • COMENTÁRIO

    A leitura atenta pede a análise das formas verbais “SEJA” (1) e “SERIA” (1).

    O verbo 1 está flexionado no presente do subjuntivo (Verbo SER: vogal temática E muda para A quando estiver nesse tempo verbo: SER à Talvez sejA).

    O subjuntivo é o modo que marca probabilidade, hipótese, dúvida, incerteza. Por conta disso, a letra A pode ser descartada, pois não é certeza de que o fato acontecerá. A letra B e C também, pois o fato não ocorreu, está no campo da probabilidade e da hipótese.    

    O verbo 2 (SERIA) está conjugado no modo indicativo, ou seja, no plano da certeza. O tempo é o futuro do pretérito, ele indica que, se uma condição anterior fosse satisfeita, algo teria acontecido (Se eu passasse no concurso, FARIA o teste físico). Por conta disso, a letra D está descartada, pois ele não indica possibilidade ou eventualidade.

    O gabarito, portanto, é a letra E: o verbo SERIA se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada


ID
3038512
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

No contexto, o sentido das palavras destacadas em “- Eu não conheço nenhuma - SENTENCIEI, quase AMARGO.” equivale, correta e respectivamente, ao de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    →  “- Eu não conheço nenhuma - SENTENCIEI, quase AMARGO.”

    → "sentenciei" significa ASSEGURAR algo, criar um aval, afirmar algo; aquilo que é AMARGO é o mesmo de algo que foi "rude".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  •  "- Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo

       Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco."

    .

    . Se ele aliviou um pouco, então quer dizer que anteriormente pegou meio pesado, foi um pouco rude.


ID
3038515
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

A oração destacada em “Mas vi QUE ERA A SÉRIO .”, em relação à principal, exerce a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Mas vi QUE ERA A SÉRIO

    → quem vê, vê alguma coisa (verbo transitivo direto → o termo destacado é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, sendo um OBJETO DIRETO).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • O "que" é pronome relativo,dando inicio a uma oração subordinada substantiva objetiva direta,no destacado é OD .Mas vi isso.

  • Mas vi QUE ERA A SÉRIO

    Eu vi.....

    Eu vi a casa arrumada.

    OBJETO DIRETO.

    Vi você me trair.

    Objeto Direto.

  • GABARITO C

  • Mas vi ISSO...

    OBJ,DIRETO.

  • O termo destacado funciona como um objeto direto oracional, o qual possui as seguintes características:

    • vem após um verbo transitivo direto (vi);
    • pode ser substituído por "isto".

  • Sem querer desmerecer o colega konrad. Mas o que nessa sentença tem função de conjunção integrante , inaugurando uma oração subordinada substantiva direta , e pode ser substituída por isso “ mas vi (isso)

ID
3038518
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

“Para arrematar nossa conversa, disse-lhe” o trecho “Para arrematar nossa conversa” pode ser adequadamente substituída, sem mudança de seu sentido original, pela seguinte oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Para arrematar nossa conversa” → conjunção subordinativa FINAL, é o que procuramos:

    a) Embora arrematasse nossa conversa. → conjunção subordinativa concessiva.

    b) A fim de que arrematasse nossa conversa. → conjunção subordinativa FINAL e o nosso gabarito.

    c) Quando eu arrematar nossa conversa. → conjunção subordinativa temporal.

    d) À medida que arrematasse nossa conversa. → conjunção subordinativa proporcional.

    e) Se nossa conversa fosse arrematada. → conjunção subordinativa condicional.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''B''.

    “Para arrematar nossa conversa, disse-lhe” o trechoPara arrematar nossa conversa” pode ser adequadamente substituída, sem mudança de seu sentido original, pela seguinte oração:

    B)A fim de que arrematasse nossa conversa.

    >Conectivos que indicam finalidade.

    para

    para que

    a fim de

    a fim de que

    com o fim de

    com finalidade de

    com o propósito de

    com o intuito de

    com o objetivo de 

    com o fito de

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Letra B) Indica finalidade (conjunção subordinada adverbial final).

  • B-sentido de finalidade

    Bizu: Decore as conjunções!

  • Gabarito: letra B

    Oração subordinada adverbial final (finalidade).

    Atenção!

    A fim de que = para que (conjunção).

    A fim de = para (preposição).

  • “Para arrematar nossa conversa, disse-lhe” o trecho “Para arrematar nossa conversa” pode ser adequadamente substituída, sem mudança de seu sentido original, pela seguinte oração:

    TA SERTO!!!

  • GABARITO B

    As CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS dependentes ligam duas orações sintaticamente. Dividem-se em:

    Causais, quando exprimem causa, motivo: porque, visto que, já que, uma vez que, como, etc...

    Condicionais, quando exprimem condição: se, caso, contanto que, desde que, etc...

    Consecutivas, quando exprimem resultado, consequência. Acontecem no que precedido de tão, tal e tanto. Também ocorrem em de modo que, de maneira que, etc...

    Conformativas, quando exprimem conformidade: como, conforme, segundo, etc...

    concessivas, quando exprimem concessão: embora, se bem que , ainda que, mesmo que, conquanto, etc...

    Temporais, quando exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, etc...

    Finais, quando exprimem finalidade: a fim de que, para que, que, etc...

    Proporcionais, quando exprimem proporção: à proporção que, à medida que, etc...

    Integrantesque, se.

  • A FIM (finalidade, objetivo) AFIM (semelhante)
  • A questão quer saber por qual outra conjunção pode ser substituído o "para" na frase "Para arrematar nossa conversa". Vejamos:

    A Embora arrematasse nossa conversa.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    B A fim de que arrematasse nossa conversa.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

    C Quando eu arrematar nossa conversa.

    Conjunção subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

    D À medida que arrematasse nossa conversa.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

    E Se nossa conversa fosse arrematada.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

    Gabarito: Letra B


ID
3038521
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sintaxe corresponde a um dos níveis de análise de uma língua, que tem como objetivo principal descrever as regras responsáveis pela formação de uma sentença, ou seja, estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Sintaticamente, o segmento destacado está corretamente analisado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) “Ela balançou a cabeça, RESIGNADA .” /predicativo do sujeito. → temos um predicativo do sujeito "ela", uma característica momentânea do sujeito.

    B) “Mas vi que era a SÉRIO quando ela tascou.” /objeto direto. → adjunto adverbial de modo, era SÉRIO.

    C) “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem SONHOS IMPOSSÍVEIS” / complemento nominal. → quem tem, tem alguma coisa (o termo é objeto direto).

    D) “E isso torna as pessoas bastante INFELIZES.” / adjunto adnominal. → é um predicativo do objeto, o sujeito "isso" atribui uma caraterísticas ao objeto direto "pessoas".

    E) “O outro fica SEM PALAVRAS.” /objeto indireto. → adjunto adverbial de modo, o modo como eles ficam.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Ela balançou a cabeça, RESIGNADA .” /predicativo do sujeito. → temos um predicativo do sujeito "ela", uma característica momentânea do sujeito.

    Ela-Suj.

    Resig.= Predicativo do Sujeito.

  • Ela balançou a cabeça e estava resignada.

    perceba que temos um predicado verbo-nominal.

    ELA= sujeito.

    balançou= predicado verbal,

    (verbo transitivo direto- VTD)

    a cabeça= objeto direto (complementa o VTD)

    agora, para facilitar a compreensão eu inseri o verbo de ligação ESTAVA.

    Estava= Verbo nominal (verbo de ligação)

    resignada = predicadito do sujeito ( concorda em gênero e número com o sujeito)

    quandohá junção do predicado verbal e predicado nominal em uma oração. Dar se o nome de predicado verbo-nominal

    Bons estudos a todos!

  • Essa vírgula antes de RESIGNADA. .. é como se assinalasse a elipse de "estava" RESIGNADA.

    Foi por aí que tirei a questão.

  • Arthur carvalho, na letra E seria predicativo do sujeito, não um adjunto adverbial de modo. Temos um verbo de ligação e uma característica atribuida ao sujeito, não?


ID
3038524
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:


I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS.

II. A preposição destacada em “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro” estabelece, no contexto, uma relação de consequência.

III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS. → incorreto, visto que se refere ao pronome "você", "você" fica fluente, tranquilo.

    II. A preposição destacada em “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro” estabelece, no contexto, uma relação de consequência. → incorreto, visto que estabelece uma relação de causa, qual a causa para ser feliz.

    III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES. → correto, visto que o termo em destaque é um objeto indireto e o "lhes" equivale a "a elas" e é um complemento indireto, uso adequado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''E''.

     E)Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.

    Pronome pessoal oblíquo, “lhe” funciona como objeto indireto (complemento de verbo ligado por preposição). É equivalente a “a ele”, “a ela”, “a você”, “ao senhor” .

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: E

    Essa dava para fazer por eliminação.. porém, muito mal feita a questão.

    III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.

    Hummm, legal, quer dizer que a frase ficaria assim: "Pedi breve licença-lhes na fila".

    Questão muito mal redigida.. mesmo sabendo que o pronome pessoal oblíquo “lhe” funciona como objeto indireto e pode ser substituído "a ela/e" a maneira como o examinador colocou essa assertiva, na minha opinião, está ao menos confusa.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO: LETRA E

    I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS.

    Diferentemente do colega Arthur, creio que os termos "Fluente e Tranquilo" concordam com "viver".

    "Fica mais fácil VIVER, FLUENTE e TRANQUILO".

  • Pelo critério dessa banca, quase todas as questões do gênero deveriam estar corretas. Ótimo comentário do Bruno Ávila, parabéns.

  • Na verdade meu amigo, Tenente Picheli, as palavras do primeiro elenco concorda com o verbo ficar (fica fluente, fica tranquilo, fica fácil...). O que acabou rolando foi zeugma nas orações subsequentes para que não ficasse repetindo o verbo ficar. Por exemplo: fica (verbo) mais (adverbio de intensidade) fácil (O.D) viver (complemento: adjunto adnominal), fica mais fluente, fica mais tranquilo etc.

  • licença-lhes? PQP... tá certo, mas devia ser proibido escrever algo tão esquisito

  • Gente a regência não vem da palavra "licença", mas sim do ver "pedir". Substituindo ficaria: "Pedi-lhes breve licença na fila".

  • Em relação a proposição III, a regência é do verbo "pedir". Que é vti(verbo transitivo indireto: Quem pede, pede algo a alguém). Contudo, haverá nova reescrita, não será apenas uma troca simples. Confesso que ficou estranho, mas era a "MENAAAS" "erradis"!

  • LHES - SÓ PODE SER OBJETO INDIRETO, SINTATICAMENTE.

    GAB. E

  • fiquei na duvida, pois fala do elemento destacado, e o elemento destacado é o COM LICENÇA. Não caberia recurso de anulação?

  • Ravi Pin, de onde vc tirou essa ideia amigo, eles é enclítico no verbo pedir. Licença nem verbo é.

  • Pedi-lhes breve licença

  • Como diferenciar entre causa e consequência nessas questões?

    Olhando os conceitos de fora, percebo nitidamente que são eventos distintos, porém nas questões sinto enorme dificuldade em identificar as diferenças.

    Algum macete ou forma de evidenciar essa relação no texto???


ID
3038527
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

A frase, a seguir, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

Alternativas
Comentários
  • cadê os comentários dos professores?

  • Obrigado Arthur
  • O enunciado achei fácil de entender. Difícil é achar o sujeito nessas frases estranhas.

  • Meu erro foi procurar uma inserção errônea de vírgula entre o sujeito e o verbo. Enquanto que, na verdade, não havia erro algum de gramática ou pontuação - bastava encontrar um sujeito separado corretamente do verbo por vírgulas.

  • Gabarito: D

    “Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.”

    Isso: Sujeito

    Talvez: Termo intercalado (inserção de um segmento)

    Seja: Verbo

    A questão quer saber qual a frase que contém um termo intercalado entre vírgulas e que aparece entre o sujeito e o verbo.

  • PAGAR É BOM DIFICIL É VER O COMENTÁRIO DO PROFESSOR


ID
3038530
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange aos remédios constitucionais, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    A) Art. 5º, LXXIII, CRFB/88 - Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

    B) Art. 5º, LXXI, CRFB/88 - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. CORRETO.

    C) Art. 5º, LXIX, CRFB/88 - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    D) Art. 5º, LXXII, CRFB/88 - Conceder-se-á habeas data: b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    E) Art. 5º, LXVIII, CRFB/88- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • Gabarito''B''.

    >O art. 5°, LXXI, CRFB, fundamento constitucional do mandado de injunção, estabelece que: LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Complementando os colegas:

    A)Característica ação popular.

    Anulação de ato lesivo ao M.M.P

    Moralidade administrativa

    Meio Ambiente

    Patrimônio Histórico e cultural

    .

    C) Não se engane: A liberdade de locomoção é um direito líquido e certo, mas não podemos misturar com a hipótese de MS (Não amparado por HC ou HD).

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva b

    Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA.

    Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (art. 5º, LXXIII, CF 88).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    B) CORRETA.

    Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    C) INCORRETA.

    Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (art. 84, LXIX CF/88).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    D) INCORRETA.

    Conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (art. 5º, LXXII, “b”).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    E) INCORRETA.

    Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (art. 5º, LXVIII, CF/88).  

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    ESQUEMATIZANDO:

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: B.

  • LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    [...] a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: incorreta. “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” – art. 5º, LXXIII, CF/88;

    - letra ‘b’: correta, de acordo com o disposto no inciso LXXI do art. 5º da Constituição Federal de 1988, sendo, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘c’: incorreta. “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” – art. 5º, LXIX, CF/88;

    - letra ‘d’: incorreta. “Conceder-se-á "habeas-data": b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo” – art. 5º, LXXII, ‘b’, CF/88;

    - letra ‘e’: incorreta. “Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder” – art. 5º, LXVIII, CF/88.


ID
3038533
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá ao seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    A ) Art. 37, III, CRFB/88 - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    B) Art. 37, VI, CRFB/88 - É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

    C) Art. 37, XIII, CRFB/88 - É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. CORRETA.

    D) Art. 37, XIX, CRFB/88 - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    E) Art. 37, § 6º, CRFB/ 88 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Gabarito''C''.

    A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá ao seguinte:

    >XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO LETRA (C).

    23:28 hs

  • LETRA - C.

    Art. 37, XIII, CRFB/88 - É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. CORRETA.

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre a Administração Pública, suas disposições Gerais e os Servidores Públicos, disposto na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA.

    O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período (art. 37, III, CF/88).

    Alternativa equivocada, o concurso público será prorrogável uma vez, por igual período.

    B) INCORRETA.

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical (art. 37, VI, CF/88).

    Muito cuidado, não raro as bancas colocam “servidor público civil e militar”.

    C) CORRETA.

    É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público (art. 37, XIII, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    D) INCORRETA.

    Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação (art. 37, XIX, CF/88).

    DICA: Faça uma lista das situações que mencionam “lei complementar”, e memorize.

    E) INCORRETA.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37, §6º, CF/88). 

    Alternativa errada, o direito de regresso é assegurado constitucionalmente.

    >>> É a chamada Responsabilidade Civil do Estado e repousa em três elementos: conduta de agente público, dano e nexo de causalidade.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
3038536
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pode-se afirmar, corretamente, que Pregão é a modalidade de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Lei nº 10.520, de 17 de Julho de 2002:

    Art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Gabarito''E''.

    >O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • a- Tomada de preços (art. 22, §2º, LGL).

    b- Concurso (art. 22, §4º, LGL).

    c- Leilão (art. 22, §5º).

    d- Concorrência (art, 22, §1º).

    e- Art. 1º da Lei 10.520/2002.

  • Art. 22 - LEI 8.666.  São modalidades de licitação:

    A - § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    B - § 4   Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    C - § 5   Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.                      

    D - § 1   Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    E - LEI 10.520 - Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o PREGÃO, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 2 da Lei 8.666/93: TOMADA DE PREÇOS é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    B) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 4 da Lei 8.666/93:CONCURSO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.”

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, “Quando faz um concurso, a Administração não pretende contratar com ninguém, ao menos em princípio. Quer apenas selecionar um projeto de cunho intelectual e a seu autor conceder um prêmio ou determinada remuneração. Com o cumprimento desse ônus pela Administração, a licitação fica encerrada.”

    C) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 5 da Lei 8.666/93: “LEILÃO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.” 

    D) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 1 da Lei 8.666/93: CONCORRÊNCIA é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    E) CORRETA. É A RESPOSTA. Consoante o art. 1º da lei 10.520/02: “Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de PREGÃO, que será regida por esta Lei.”

    GABARITO: “E”


ID
3038539
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 320, CPB/40 - "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:"

    Pena - Detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.

  • Gabarito''D''.

    É um dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. Consiste em deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Pena: detenção, de 15 dias a um mês, ou multa (artigo 320 do Código Penal).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A) Advocacia administrativa. É patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público (artigo 321 do Código Penal). Pena: detenção, de um a três meses, ou multa. Se o interesse é ilegítimo: detenção, de três meses a um ano, mais multa.

    B) Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    C) O crime de corrupção passiva privilegiada, previsto no art. 317, § 2º, do CP, é aquele em que o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

    D)  Condescendência criminosa  Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    E) Concussão, de acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. A pena é de reclusão e vai de 2 (dois) a 8 (oito) anos.

  • GABARITO D

    Condescendência criminosa 

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Código Penal Brasileiro

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Letra D

  • GABARITO D

    ART. 317 CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADACEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM (0800, grátis, o agente não solicita ou recebe nenhuma vantagem indevida para cometer o delito).

    ART. 333 CORRUPÇÃO ATIVAOFERECER OU PROMETER VANTAGEM 

    ART. 319  PREVARICAÇÃORETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIAVISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REALAUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    ART. 312  PECULATOAPROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSOTEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    ART. 316 CONCUSSÃO EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    ART. 321 ADVOCACIA ADM PATROCINAR

    TRÁFICO DE INFLUENCIAPRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIOINFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSADEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA. (por indulgência, perdão, clemência).

    APROPRIAÇÃO INDÉBITA ART. 168 CP - APROPRIAR-SE

    ART. 328 - USURPAR O EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA – USURPAR

     

  • Fazendo uma diferenciação:

    Corrupção passiva privilegiada x Prevaricação:

    C.P. privilegiada= agente cede a pedido de terceiro.

    Prevaricação= sentimento ou interesse pessoal.

    Sucesso, Bons estudos , Nãodesista!

  • GABARITO D

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    OBS.: Sujeito ativa será somente o funcionário público com hierarquia superior ao servidor infrator. Faz-se necessária a ascendência hierárquica.

  • GABARITO D

    Da condescendência criminosa – art. 320:

    1.      Conceito

    a.      Condescendência anuência, assentimento aos sentimentos ou às vontades de outrem; ou consentir, ceder ou transigir em qualquer coisa (por interesse, lisonja, complacência, bondade, temor ou fraqueza), renunciando à sua superioridade e/ou à sua dignidade.

    b.     Indulgência disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia.

    2.      Trata-se de conduta por meio do qual superior hierárquico se omite do dever de responsabilizar ou, quando lhe falte competência, levar o fato a autoridade competente por ocasião de sentimento de indulgência, tolerância ou concordância.

    3.      Caso a omissão de tal responsabilidade se dê por outro sentimento do quais não elencados acima – indulgência, tolerância ou concordância –, poder-se-á estar diante do crime de prevaricação ou corrupção passiva, a depender do caso em concreto.

    4.      Sujeito ativo será somente o funcionário público com hierarquia superior ao servidor infrator. Há, ainda a necessidade de que o cometer da infração seja no exercício do cargo.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVFVitorio

  • Questões sobre crimes contra a Administração Pública exigem bastante atenção. A alteração de um verbo ocorre e tudo fica diferente.

    Nesse caso específico ouso dizer que a banca quis confundir o candidato entre "condescendência criminosa" com "prevaricação", pois têm narrativa com semelhança.

    Analisemos cada item para entender a questão como um todo:

    a) Incorreto. É o patrocínio de interesse privado. Art. 320, CP.

    b) Incorreto. Prevaricação é bem confundível com a resposta oficial. Nele, ocorre o retardo ou abandono da prática, indevidamente (....) para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Esta é a parte que gera confusão. Art. 319, CP.

    c) Incorreto. Pratica ou deixa de praticar, retarda,cedendo influência de outrem. Art. 317, §2º, CP.

    d) Correto. A condescendência criminosa é deixar de responsabilizar a pessoa, por indulgência. Este sentimento é o motivo da confusão.

    e) Incorreto. Concussão é exigência para si. Art. 316, CP.

    CONCUSSÃO: Funcionário público exige vantagem indevida.
    CORRUPÇÃO PASSIVA: Funcionário público solicita, recebe ou aceita vantagem indevida. CORRUPÇÃO ATIVA: Particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público. PREVARICAÇÃO: O agente viola o dever funcional para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, de modo que não envolve um terceiro corruptor

    Resposta: D.
  • Advocacia Administrativa - art. 321, Patrocinar direta ou indiretamente interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Prevaricação - art. 319, Retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício ou pratica-lo contra as disposições expressas da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Corrupção passiva privilegiada - art. 317, § 2º, Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem

    Condescendência criminosa - art. 320, Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente

    Concussão - art. 316, Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • Assertiva D

    não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, incorrerá na prática do crime de:condescendência criminosa.


ID
3038542
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

São deveres fundamentais do servidor público, de acordo com Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    A - Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. Obs.: A lei não fala em exceção.

    B - Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. CORRETA.

    C - Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    D - Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

    E - Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

  • Gabarito''B''.

    São deveres fundamentais do servidor público, de acordo com Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

    Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, bem esses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: B


ID
3038545
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Ji-Paraná é um município que possui divisas com o estado do Mato Grosso. Entre os municípios a seguir, assinale a alternativa que indica um município de Rondônia que também possui divisas com o estado do Mato Grosso.

Alternativas
Comentários
  • Vilhena

  • VILHENA JA ESTA NO ULTIMO MUNICIPIO ONDE CORTA A BR 364


ID
3038548
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A construção da ferrovia Madeira-Mamoré foi uma das ousadas obras da engenharia em território brasileiro. Realizada nas primeiras décadas do século XX, a construção passou por uma série de dificuldades. Entre as alternativas a seguir, assinale a que apresenta uma das maiores dificuldades na realização das obras.

Alternativas
Comentários
  • e) Incidência das chamadas doenças tropicais que atingiram significativa parte dos trabalhadores.

    Bem comum neste tipo de obra.


ID
3038551
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Lei Complementar, assinada pelo então presidente do Brasil, João Figueiredo, elevando Rondônia à condição de estado e, por conseguinte, deixando de ser território federal, foi assinada em:

Alternativas
Comentários
  • O Estado de Rondônia foi criado pela LC n 41, em 22/12/1981. Essa lei foi assinada pelo presidente da República: João Figueiredo.

  • Presidentes da ditadura militar no Brasil.

    Castelo Branco 64 - 67

    Costa e Silva 67- 69

    Emílio Médici (período do ''milagre econômico'') 69 - 74

    Geisel 74 - 79

    João Figueiredo 79-85

    CB

    C

    E

    G

    J


ID
3038554
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Uma parte do cotidiano da cidade de Ji-Paraná foi retratada no livro de crônicas “Lá do outro lado”, lançado em 2017. O autor da referida publicação é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B JULIAN CUADAL ANULAÇÃO MUITO EQUIVOCADA


ID
3038557
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo o último grande Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a maioria da população residente de Ji-Paraná tem como lugar de nascimento a seguinte região brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Norte.


ID
3038563
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere a seguinte planilha, construída no MS Excel 2013, em português, (no qual l é linha e c coluna):


I/c    B     C

 2     4    ZZ

 3     5    XX

 4     1    YY

 5     7    TT

 6     0    VV


A execução da fórmula


“=PROCV((MÁXIMO(B2:B6)-MÍNIMO(B2:B6));B2:C6;2;FALSO)”


produz como resultado:

Alternativas
Comentários
  • Gab E

     PROCV ((MÁXIMO (B2:B6)-MÍNIMO (B2:B6)); B2:C6;2;FALSO)”

    Muda os valores da tabela para a formula abaixo :

    por exemplo ( B2 = 4 ; B6 = 0 ) ...

    MAXIMO = MAIOR VALOR NO INTERVALO EMTRE AS CELÚLAS

    MINÍMO = MENOR VALOR ...

    MAXIMO = B2 ATE B6 = 7

    MINÍMO = B2 ATE B6 = 0

    PROCV ((MÁXIMO(7) (4:0)-MÍNIMO (4:0)); 4:VV;2;FALSO)”

    MAX 7 - MiN 0 = 7

    7 na tabela = TT

  • Traduzindo: Procurar na coluna C, o valor correspondente ao da coluna B, que se trata do resultado do maior, subtraído o menor valor encontrado nesta coluna. (7-0 = 7, correspondente na coluna C é o TT)

  • I/c B C

    2 4 ZZ

    3 5 XX

    4 1 YY

    5 7 TT

    6 0 VV

    A execução da fórmula

    “=PROCV((MÁXIMO(B2:B6)-MÍNIMO(B2:B6));B2:C6;2;FALSO)”

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Procura vertical (O que procura ; Onde ; Em qual coluna ; Aproximar?)

    São quatro espaços nessa função.

    MAXIMO = B2 ATE B6 = 7

    MINÍMO = B2 ATE B6 = 0

    Então,

    (MÁXIMO(B2:B6)-MÍNIMO(B2:B6) = 7

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Procura vertical ( 7 ; Onde ; Em qual coluna ; Aproximar?)

    Onde? Procure na área formada quando clicamos em B2 e arrastamos até C6.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em qual coluna? Na segunda dentro da área formada. Coluna C.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Falso é para que conteúdo ou valor da célula não seja aceito, e sim apenas aceitar o que se procura.


ID
3038566
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No editor de textos MS Word 2013, em português, quando se deseja escolher um idioma para o texto, acessa-se a guia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Na aba revisão é possível escolher o idioma.

    Painel Idioma - exibe a opção Traduzir que permite a tradução de palavras ou parágrafos em um idioma diferente usando dicionários bilíngues ou tradução automática. O comando Traduzir Documento mostra a tradução automática em um navegador da Web. O comando Traduzir Texto Selecionado mostra a tradução de serviços locais e online no Painel Pesquisar à direita da tela.

  • GABARITO: D

    Basta selecionarmos a guia revisão ---> grupo Idioma ----> selecionar a opção idioma e escolher qual você deseja.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Não existe a guia Traduzir no Msword.

    Bons estudos, galerinha!

  • As questões mais difíceis se encontram nestas abas.

  • GUIAS

  • GUIAS DO WORD

    P ágina inicial

    A rquivo

    R EVISÃO

    E xibir

    I nserir

    LA yout da página

    DE sign

    CO rrespondência

    RE ferência

  • Lembrando que TRADUZIR não é uma Guia. Fui por eliminação.

ID
3038569
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O principal protocolo utilizado na Internet para transferência de arquivos na rede é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    FTP é a sigla para File Transfer Protocol, um termo que, traduzido para o português, significa Protocolo de Transferência de Arquivos.

    Ele é basicamente um tipo de conexão que permite a troca de arquivos entre dois computadores conectados à internet.

    Com isso, você pode enviar qualquer coisa para uma outra máquina ou armazená-los em um servidor FTP, ficando ela sempre disponível para o usuário acessar.

  • FTP - (Protocolo de Transferência de Arquivos)

    É usado para transferir arquivos remotamente de um cliente para um servidor (upload), ou de um servidor para um cliente (download).

    OBS.:

    Diferentemente do HTTP (TCP = porta 80), o protocolo de transferência de arquivos (FTP) utiliza duas conexões paralelas em portas distintas com o servidor: uma porta para a conexão de controle (TCP = porta 21) e outra para a conexão que viabiliza a transferência de dados (TCP = porta 20).

  • Obs: tanto o FTP como o HTTP são protocolos de transferência de arquivos. No entanto, o HTTP tem como função principal a transferência de páginas da web.

  • Vi aqui no qc:

    FTransferP = transferência, transferir.  Não nos esqueceremos mais.

    Mas se ainda assim esquecer... diga para o seu pc: - "Fio" TRANSFERE essa P...  agora! FTP.

  • Quando você faz um download de um arquivo em um site também está, indiretamente, usando o protocolo FTP? Porque se o FTP só for usado nos casos em que você entra em um servidor FTP, ele não será o principal protocolo para transferência de arquivos nunca.

    Alguém me tira essa dúvida?

  • Vamos ver os protocolos de aplicação!

    DHCP: Realiza a configuração dos computadores automaticamente na rede.

    DNS: Realiza a tradução de nomes de domínio em endereços IPS (USA UDP)

    HTTP: Protocolo de navegação nas páginas da internet (hipertexto)

    HTTP (s): implementa criptografia (sigilo e confidencialidade pelo protocolo SSL e certificado digital)

    FTP: Protocolo de transferência de arquivos de forma genérica.

  • GAB: A

    • FTP: PROTOCOLO DE TRANSFERENCIA DE ARQUIVOS
    • DNS: TRANSFORMA EM ENDERECO IP
    • DHCP: DISTRIBUI O IP NA REDE
    • HTTP: PROTOCOLO DE TRANSFERENCIAD HIPERTEXTO
  • FTP- Faz a Transferência, Poxa!

  • a) FTP.

    FTP - Protocolo de Transferência de Arquivos. É responsável pelo Download e Upload. Esse protocolo é atribuído às portas 20 e 21. Pode ser usado de forma anônima e em alguns casos exige que o usuário se autentique usando login e senha. (definido na RFC 9).

    DNS - Serviço de Nome de Domínio. Sistema de Resolução/mapeamento/tradução de Nomes. O protocolo DNS converte endereço simbólico em endereço IP para que um determinado recurso possa ser encontrado. Esse protocolo é atribuído à porta 53.

    HTTP - Protocolo de Transferência de Hiper Texto/sites/páginas na web/navegação.Realiza a transferência das páginas Web para os computadores do usuário para que esses possam ser visualizados. São enviados em formato de texto legível, por isso não são seguros.Esse protocolo é atribuído à porta 80.

    NNTP - Protocolo de Transferência de Notícias em Redes. Protocolo de serviços de notícias que reúne em torno de newsgroups.

    DHCP - Protocolo de Configuração Dinâmica de Estação. Protocolo que fornece informações IP necessárias para que as estações possam se ligar a rede. Em outras palavras, é um protocolo que fornece um endereço IP disponível para um determinado micro. Gera e atribui endereço IP aos computadores que se conectam a uma rede. Usa as portas 67 e 68.


ID
3038572
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário da versão mais atual do navegador Google Chrome deseja abrir uma janela no modo anônimo através do uso de teclas de atalho. As teclas de atalho para esse caso são:

Alternativas
Comentários
  • letra

    "E "

  • Chrome CTRL+SHIFT+N.

    Mozilla CTRL+SHIFT+P.

    Ctrl+T: Abrir uma nova aba;

    Ctrl+N: Abrir uma nova janela.

    Ctrl+W: fecha a aba.

  • ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Resposta: E

  • Navegação Privativa

    A navegação privativa ajuda a impedir que seu histórico de navegação, os arquivos de Internet temporários, dados de formulários, cookies, nomes de usuários e senhas sejam retidos pelo navegador. Porém, os favoritos e downloads serão salvos pelo Mozilla Firefox. Naturalmente, a navegação privativa não esconde o conteúdo navegado do seu provedor de Internet, nem dos roteadores cujo conteúdo ele trafegou, nem dos servidores que eventualmente filtrem conteúdo em sua empresa (proxy/firewall) nem de hackers. Além do mais, ela não oferece navegação em um ambiente criptografado e protegido contra acessos indevidos de terceiros. durante a navegação as barras de ferramentas e extensões são desabilitadas, por padrão.

    Navegação In Private no INTERNET EXPLORER: tecla de atalho é CTRL + Shift + P

    Navegação Privativa no FIREFOX: tecla de atalho é CTRL + Shift + P

    Navegação anônima no CHROME: tecla de atalho é CTRL + Shift + N

    GAB: E

  • Eles até que foram legais. Poderiam ter colocado CRTL + SHIFT + P para confundir as pessoas, mas não.

  • In Private -> Internet Explorer -> CTRL + SHIFT + P

    Privativa -> Firefox -> CTRL + SHIFT + P

    Anônima -> Chrome -> CTRL + SHIFT + 

  • GABARITO: LETRA E

    Chrome: Ctrl + Shift + n.

    Mac: ⌘ + Shift + n.


ID
3038575
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do software de correio eletrônico MS Outlook 2013 precisa acessar, estando na navegação básica, o item Contatos através de teclas de atalho. Nesse caso, ele deve digitar as teclas de atalho CTRL+

Alternativas
Comentários
  • Ctrl+ 3

    gabarito letra C

  • Alternar para o modo de exibição Email: Ctrl+1

    Alternar para o modo de exibição Calendário: Ctrl+2

    Alternar para o modo de exibição Contatos: Ctrl+3

    Alternar para o modo de exibição Tarefas: Ctrl+4

    Alternar para Anotações: Ctrl+5

    Alternar para a lista Pasta no painel Pasta: Ctrl+6

    Alternar para Atalhos: Ctrl+7

  • Acertei com um xhute fdp kkkkk.

    Info e muito difícil ...

  • Mds, o que eu tô fazendo aqui...

  • foi um chute certeiro, mas é melhor anotar isso. Gabarito C.

  • AQUELE CHUTE CERTEIRO. KKK

  • Qual é a necessidade disso?

  • Sem conteúdo para Cobrar.

  • MODOS DE EXIBIÇÃO PARA NUNCA MAIS ERRA!

    ÉCalConTAPA

    Ctrl+1 E-mail: 

    Ctrl+2 Calendário: 

    Ctrl+3 Contatos: 

    Ctrl+4  Tarefas: 

    Ctrl+5 Anotações: 

    Ctrl+6 Pasta 

    Ctrl+7 Atalhos: 

  • Noções de Informática da Nasa  ¯\_("'))_/¯


ID
3038578
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um ambiente de rede, deseja-se instalar um equipamento para montar uma rede na topologia estrela. O equipamento adequado para esse tipo de situação é o:

Alternativas
Comentários
  • Na topologia de rede designada por rede em estrela, toda a informação deve passar obrigatoriamente por uma estação central inteligente, que deve conectar cada estação da rede e distribuir o tráfego para que uma estação não receba, indevidamente, dados destinados às outras. É neste aspecto que esta topologia difere da topologia barramento: uma rede local que use um hub não é considerada como estrela, pois o tráfego que entra pela porta do hub é destinado a todas as outras portas. Porém, uma rede que usa switches, apenas os dados destinados àquele nó são enviados a ele.[
  • Gabarito: Letra D

    O switch é um importante equipamento que possibilita a conexão de redes de computadores. Ou seja, o switch realiza a conexão entre várias máquinas.

     

    Este equipamento tem a capacidade de aumentar o desempenho da rede wireless e manter a comunicação sempre disponível. Isto é possível pois o switch evita a colisão de dados da rede, sobretudo quando as mesmas estão congestionadas.

     

    Além da vantagem considerável no desempenho das redes de computadores congestionadas, o switch também permite a comunicação em redes que tenham máquinas com placas com velocidades diferentes, sem que a velocidade seja prejudicada.

     

  • BNC: CONECTOR CABO COAXIAL;

    P2P: CLASSIFICAÇÃO DE REDE (A QUAL OS MICROS TÊM A MESMA IMPORTÂNCIA);

    RJ45: CONECTOR CABO PAR-TRANÇADO;

    Switch: COMUTADOR OU NÓ DA REDE; e

    Token Ring: ARQUITETURA DE REDE.

    Sobre o Switch: Os switches têm a capacidade de ler os sinais (pacotes) que por ele trafegam e, com isso, enviá-los exatamente para o micro de destino.

  • Estrela(hub-and-spoke)

    Estrela(hub-and-spoke): A topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede. Esse ponto é normal­mente um hub ou switch; O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para a estação de destino.

    Þ    Vantagens: Fácil localização de problemas; se um computador falhar, apenas o computador com falha não poderá enviar ou receber mensagens da rede.

    Þ    Desvantagens:  O ponto central apresentar problema afeta todo o funcionamento da rede.

    GAB - D

  • REDE COM SWITCH

    POSSUI

    >>TIPOLOGIA FÍSICA

    >>LÓGICA EM ESTRELA

  • Os switches realizam a conexão de hosts de uma rede local de forma otimizada, estabelecendo a relação entre hosts e as respectivas portas a eles conectadas. Assim, um quadro endereçado a um determinado host será enviado apenas a ele, excluindo o domínio de colisão presente em redes formadas por hubs.

    E como ele faz isso?

    Cada placa de rede possui uma identificação física denominada Endereço MAC.

    Um switch é capaz de identificar o endereço MAC de cada dispositivo com o qual se

    conecta diretamente.

    Assim, ele cria uma tabela que relaciona o número da porta do switch com o número MAC do computador a ela conectado.

    Pronto! Agora o switch sabe a localização de cada destino de rede e pode entregar um

    quadro diretamente ao seu destinatário.

    JÁ O HUB

    Um hub conecta computadores em uma rede local através de várias linhas de entrada conectadas eletricamente. Os quadros que chegam a quaisquer dessas linhas são enviados a todas as outras. Esse é o cerne das características do hub. Ele não conhece ninguém, não sabe qual computador está conectado a qual de suas portas. Então, quando o computador A envia um quadro para o computador B o hub replica esse quadro para todas os computadores. É tarefa do computador verificar se o quadro é para ele ou não. Se for, aceita. Se não for, descarta. Isso traz 2 problemas:

    - Falta de Segurança: um computador pode aceitar quadros de outro.

    - Impacto no Desempenho: as colisões ocorrem com maior frequência, uma vez que o tráfego que deveria sair de uma porta a ir para outra, vai para todas. Esses foram os principais motivos para que não se utilizasse mais hubs.

    O equipamento para o mesmo fim utilizado atualmente é o switch.

    FONTE: Professor César Vianna, Curso APROVADORES, TJ-RS

  • GABARITO : D

    Lembrando que a topologia física em estrela pode ser realizada por HUB ou por SWITCH.

    Quando utilizado o SWITCH a topologia tanto lógica quanto física será de estrela.

    Quando utilizado o HUB a topologia física será de estrela e a lógica de barramento.

    ** Como padrão é utilizado par trançado (RJ-45 , alguns podem ter marcado esse por ter esse conhecimento).


ID
3038581
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma empresa, pretende-se utilizar um espaço de colaboração criativa, ou cloud computing, para compartilhamento de arquivos entre os funcionários. Um ambiente que atende a esse requisito se encontra no serviço denominado:

Alternativas
Comentários
  • Dropbox é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem".
  • Adobe Reader - Leitor de PDF;

    BROffice - Suite de escritório;

    DropBox - Serviço para armazenamento e partilha de arquivos;

    Kaspersky - AntiVirus;

    Solaris - Sistema operacional.

  • Gabarito letra C, para os não assinantes.

  • DropBox: Serviço de armazenamento e partilha de arquivos em cloud computer

  • Gabarito letra C

    Serviço de armazenamento e partilhamento em nuvem

  • Vivendo e aprendendo!

    Dropbox para o Armazenamento e Compartilhamento dos Seus Dados! O Dropbox é Um Espaço de Trabalho Moderno, Projetado Para Reduzir a Perda de Tempo.

    Desenvolvido por Drew Houston e Arash Ferdowsi em 2007 .

  • É importante saber o que são os serviços citados em cada uma das alternativas:

    a) Leitor de PDF.

    b) Antivírus.

    c) Suíte de escritório, tal como o Microsoft Office.

    d) Serviço de armazenamento em nuvem.

    e) Sistema operacional.

    fonte: Grancursos


ID
3038584
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso. Esse tipo de vírus ou ataque é identificado como:

Alternativas
Comentários
  • O que é phishing Phishing é uma maneira desonesta que cibercriminosos usam para enganar você a revelar informações pessoais, como senhas ou cartão de crédito, CPF e número de contas bancárias. Eles fazem isso enviando e-mails falsos ou direcionando você a websites falsos
  • Gabarito: Letra A

    Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso. Esse tipo de vírus ou ataque é identificado como: Phising.

  • Gabarito''A''.

    >Phishing é uma técnica de fraude online, utilizada por criminosos no mundo da informática para roubar senhas de banco e demais informações pessoais, usando-as de maneira fraudulenta. A expressão phishing (pronuncia-se "fichin") surgiu a partir da palavra em inglês "fishing", que significa "pescando".

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso.

    GABARITO: A

    PHISHING(ou fishing)= PESCA

    O CRACKER/HACKER TEM COMO FINALIDADE CAPTURA DE DADOS

  • Keylogger é um programa criado para gravar tudo o que uma pessoa digita em um determinado teclado de um computador. Ele é um programa do tipo spyware e é utilizado quase sempre para capturar senhas, dados bancários, informações sobre cartões de crédito e outros tipos de dados pessoais.

  • Denial of service - Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service), e uma técnica pela qual um atacante utiliza um computador para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.

    O objetivo destes ataques não é invadir e nem coletar informações, mas sim exaurir recursos e causar indisponibilidades ao alvo.

    Bons Estudos!

  • Esse tipo de vírus ou ataque? desde quando phising é um vírus?

  • Essa questão era para der anulada!!

  • N Ã O É V I R U S !!!!!

  • Não é vírussssssssssss, é uma engenharia social

  • FastTrack é um protocolo P2P. FastTrack é uma rede que ficou conhecida pelo programa Kazaa, baseava-se em envios de arquivos compartilhados entre nodos. Isso reduzia a banda necessário para a pesquisa, mas necessitava de mais recursos de memória dos nodos

  • Phishing

    Phishing é o tipo de fraude no qual um golpista tenta obter dados pessoais ou financeiros do usuário. Normalmente, é realizado por mensagens eletrônicas que tentam se passar por alguma Instituição conhecida, compelindo o destinatário a entrar em um site (falso) para o fornecimento de dados pessoais como, CPF, senha, dados bancários etc. 

    GAB = A

  • Questão mal redigida.

    Phishing não é um vírus. A questão refere-se ao Pharming, o qual envenena o DNS e faz o redirecionamento para o website falso. Pharming é um tipo de Phishing, no entanto, por raciocínio lógico, não é um tipo de vírus.

    Como é uma questão multipla-escolha, a alternativa que se encaixa é a alternativa "A".

    Bons estudos.

  • Gente do céu, sério. Essa banca faz questões muito mal redigidas.


ID
3038587
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um administrador de um computador precisa comprar uma única mídia específica para realizar o backup completo do conteúdo da sua máquina (que é aproximadamente 700 GB). A mídia adequada para essa situação é:

Alternativas
Comentários
  • Embora a fita DAT também seja utilizada para backups, o seu uso não é adequado para o caso citado, pois é um equipamento caro e utilizado geralmente em servidores.

  • CD - 700MB

    DVD - 4GB

    Blu Ray Disc - em média 25G

    Fita DAT -  até 160 GB

  • "O HD ou Hard Disc é o dispositivo que armazena os dados do seu computador. Todos os arquivos, fotos, programas, tudo, está guardado no HD. Todo HD possui um limite de memória, por isso, quando temos arquivos demais, é necessário liberar espaço, tirando os arquivos menos utilizados e colocando-os em outro lugar, no qual não haja risco de se perderem tais documentos, mas que também tenhamos fácil acesso caso precisemos de algum deles. Eis que entra o HD externo, que vai armazenar seus dados de maneira segura para que você possa utilizá-los sempre que necessitar. (...) Um equipamento com capacidade praticamente infinita de armazenamento de dados, um HD externo pode chegar a ter 3 Tera Bytes de memória, completamente portátil e fácil de usar. (...)

    Fonte: noteplace.com/hdexterno

  • Disquete --> 1,44 MB

    CD----------> 700 MB (80 minutos)

    DVD--------> 4,7 GB

    DVD dupla camada -> 8,5 GB

    Blu-ray-----> 50GB

    HD Externo --> já vi de 4 TB

  • Fita dat vai além de 160gb, diferente do que o colega escreveu. No entanto, a alternativa correta é a letra E, simplesmente por não ser a mais adequada, vez que tem velocidade armazenamento lenta e sendo utilizada para backup de servidores. No caso, por ser um único computador, ao que parece de uso pessoal, seria exatamente o HD externo ou outro HD independente do SO.

  • E: HD Externo.

  • Complementando as informações:

    CD- tem a capacidade de: gravações de áudio de até 74 minutos, vídeos de até 20 minutos;

    DVD- Além das funções do CD_ guarda filmes de alta qualidade com até quatro horas.

    as unidades Blu-Ray podem gravar dados e realizar leituras também em DVDs e CDs. Já as unidades de DVD, podem gravar e ler em DVDs e CDs.

    Não esquecer:

    CD-R=/ DVD-R= só podem ser gravadas uma única vez.

    CD-RW/ DVD-RW= Podem ser gravadas, apagadas e gravadas novamente por várias vezes.

    fonte= techtudo

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3368116
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O estado de Rondônia é considerado endêmico para hanseníase, sendo importante uma vigilância adequada da doença. A notificação faz parte dessa vigilância e, no caso da hanseníase, deve ser feita no prazo máximo (a partir do conhecimento da doença) de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016, art. 2º:

    ? VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo.

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ID
3374473
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A relação entre o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas acometidas por tal doença, refere-se ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Coeficiente de letalidade - Coeficiente resultante da relação entre o número de óbitos decorrentes de determinada causa e o número de pessoas que foram realmente acometidas pela doença, expressando-se sempre em percentual. É um indicador útil para avaliar a virulência de um determinado bioagente. 

    ? Fonte: http://www.inf.furb.br/sias/saude/Textos/Conceitos.htm

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ID
3374482
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Com base nas diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. O Relatório de Gestão é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde;

II. Um dos objetivos da Programação Anual de Saúde é prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados;

III. A estrutura do sistema de saúde e as condições sociossanitárias são os principais elementos norteadores na elaboração dos Planos de Saúde.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. O Relatório de Gestão é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde ? correção: A Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde e tem o objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados.

    II. Um dos objetivos da Programação Anual de Saúde é prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados;

    III. A estrutura do sistema de saúde e as condições sociossanitárias são os principais elementos norteadores na elaboração dos Planos de Saúde ? correção: A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de saúde da população, considerando:

    I ? análise situacional, orientada dentre outros pelos seguintes temas contidos no Mapa da Saúde: estrutura do sistema de saúde; redes de atenção à saúde; condições sociossanitárias; fluxos de acesso; recursos financeiros; gestão do trabalho e da educação na saúde; ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde; e gestão.

    II ? definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores;

    III ? o processo de monitoramento e avaliação.

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ID
3384487
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei nº 8.080/1990 acerca do Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a seguir.

I. Compete à direção estadual do SUS promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde.

II. Entre os princípios do SUS está a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.

III. O perfil demográfico de um ente federativo não pode ser utilizado como critério para transferências de recursos para o SUS.

Está correto apenas o que se afirma somente em:

Alternativas

ID
3384496
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O índice de envelhecimento da população é um indicador que considera em seu cálculo duas faixas etárias diferentes, são elas:

Alternativas

ID
3384502
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O aconselhamento psicológico é uma relação de ajuda que visa facilitar uma adaptação mais satisfatória do sujeito à situação em que se encontra e otimizar os seus recursos pessoais em termos de autoconhecimento, autoajuda e autonomia. Sua finalidade principal é:

Alternativas

ID
3384505
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando que os aspectos éticos envolvidos na avaliação psicológica devem nortear o trabalho do psicólogo, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Leis? Na verdade são normas de condutas que geram autorreflexão.

  • Essa á uma questão que pode levar muitos ao erro devido a própria natureza do nosso Código de Ética, onde se ressalta que ele é mais um instrumento de autorreflexão do que "leis que disciplinam o exercício profissional"

  • Concordo com o que os colegas sugerem, porém a E era a única mais próxima do que se pede, as outras trazem afirmações absurdas.


ID
3384508
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São consideradas ferramentas básicas que apoiam a prática clínica gestáltica a(o):

Alternativas

ID
3384511
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na perspectiva freudiana entende-se por interpretação:

Alternativas

ID
3384514
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma das premissas básicas da Terapia Cognitiva é(são):

Alternativas

ID
3384517
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem várias teorias do desenvolvimento humano em Psicologia, dentre as quais destaca-se a de Jean Piaget. Para ele existe uma assimilação progressiva do meio ambiente, que implica:

Alternativas
Comentários
  • E: uma acomodação das estruturas mentais a este novo dado do mundo exterior.


ID
3384520
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O grupo operativo, desenvolvido por Pichon-Rivière, propõe uma abordagem de trabalho em grupo baseado tanto na tradição legada por Lewin quanto nos conhecimentos psicanalíticos. O grupo operativo caracteriza-se:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Bock, Furtado e Teixeira;

    A abordagem de trabalho em grupo chamada Grupos Operativos foi desenvolvida por Pichon Riviere. Para Saidon (1982), o grupo operativo é caracterizado "por estar centrado, de forma explícita, em uma tarefa que pode ser o aprendizado, a cura ( no caso da psicoterapia), o diagnóstico de dificuldades etc. Sob esta tarefa, existe outra implícita subjacente à primeira, que aponta para a ruptura das estereotipias que dificultam o aprendizado e a comunicação."

    O grupo operativo configura-se como um modo de intervenção, organização e resolução de problemas grupais, baseado em uma teoria denominada " Teoria do Vínculo". Essa abordagem é utilizada em diversos campos, como organizacional, assim como nas áreas de saúde e educação.


ID
3384523
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Cada vez mais se discute a relevância de ação de profissionais de várias formações no campo da saúde. Para que haja uma efetiva ação das equipes multidisciplinares é preciso que:

Alternativas

ID
3384526
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O efetivo manejo dos transtornos mentais nos serviços de saúde em geral é, sem dúvida, uma das exigências para viabilizar a desinstitucionalização do paciente psiquiátrico. São características da Política Pública de Saúde Mental vigente no Brasil:

Alternativas

ID
3384529
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A estratégia do Apoio Matricial (AM), ou matriciamento em saúde mental, facilita o direcionamento dos fluxos na rede, promovendo a articulação entre os equipamentos de saúde mental e a Estratégia de Saúde da Família (ESF). O AM se constitui em:

Alternativas

ID
3384532
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na busca pela desconstrução do modelo proibicionista tradicionalmente usado na abordagem do uso ou abuso de álcool e drogas, a estratégia da Redução de Danos vem sendo utilizada com vistas a:

Alternativas

ID
3384535
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A prática psicológica no contexto da saúde vai além da mera aplicação de técnicas baseadas em perspectivas teóricas. Embora necessárias, as técnicas devem ser adaptáveis e flexíveis para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    B - Não deve ser do interesse da Psicologia abarcar o maior número de ações nos serviços em saúde, compreendendo e respeitando o fato de que toda área possui suas inúmeras limitações e, também por isso, se faz necessário a execução de ações interdisciplinares;

    C - A busca pela garantia do espaço institucional para o psi não é o mobilizador das práticas psicológicas no campo da saúde, que deve acontecer por intermédio dos desdobramentos e necessidades atuais de ampliação no campo complexo de atenção à saúde;

    D - Não deve ser desejo da psicologia vencer a disputa contra nenhum campo de saber, mas sim valorizar a presença de cada um deles;

    E - Não é interessante que se elimine a noção que temos de simples e complexo, até mesmo porque este é um "pontapé" para que nós possamos estabelecer ações de saúde. Uma das ações mais importantes no fazer saúde é o Projeto Terapêutico Singular, que só se destina para casos mais complexos, assim como tantas outras ferramentas que são aplicadas de acordo com a necessidade de cada caso.


ID
3384538
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O percurso das ações de educação em saúde no Brasil tem suas raízes nas primeiras décadas do século XX e culminam na concepção de Educação Popular em Saúde. Sobre os diversos momentos desse percurso pode-se afirmar:

Alternativas

ID
3384541
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A compreensão da relação dos pais com a p s i c o t e r a p i a  d o  f i l h o  d e s e n v o l v e u - s e consideravelmente desde o início da psicanálise com crianças. No tratamento com crianças é preciso ter em consideração que: 

Alternativas

ID
3384544
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entre as modalidades de assistência no fim da vida destacam-se, atualmente, os cuidados paliativos construídos dentro de um modelo de cuidados:

Alternativas

ID
3384547
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma das características do trabalho do psicólogo hospitalar refere-se ao atendimento aos usuários e a seus familiares, especialmente em casos de terminalidade e morte. Nesse contexto, o processo psicoterápico deve enfatizar a(o):

Alternativas

ID
3384550
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na teoria freudiana existem dois momentos distintos do dualismo pulsional. Na primeira teoria pulsional Freud distingue dois tipos de pulsão, são elas:

Alternativas
Comentários
  • Na história do pensamento freudianodistinguem-se duas teorias das pulsões. A primeira, marcada pela dualidade entre pulsão sexual e pulsão de autoconservação, e a segunda, marcada pela dualidade entre pulsão de vida e pulsão de morte.


ID
3384553
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Tendo em vista que existem vários sentidos atribuídos para a integralidade, pode-se dizer que existem três conjuntos de sentidos sobre a integralidade, dentre os quais destaca-se a integralidade como:

Alternativas
Comentários
  • Mattos (2001) discute três sentidos da integralidade: a integralidade como um valor da boa medicina, como modo de organizar práticas e como políticas especiais.

    ✔o valor da boa medicina, relaciona-se com o Movimento da Medicina Integral originado nos Estados Unidos. Trata-se da crítica à assistência centrada nas especialidades médicas, que gira exclusivamente em torno de.não reduzir o paciente ao sistema biológico.

    ✔ Itegralidade como modo de organizar as práticas no cotidiano dos serviços de saúde. Refere-se à organização dos serviços e das práticas de saúde, que deve contemplar a integração entre ações de prevenção de doenças e promoção de saúde.

    ✔ integralidade como políticas especiais abordado por Mattos (2001), trata de atributos das respostas governamentais a certos problemas de saúde e devem ter como meta a integralidade na assistência, garantindo cuidados preventivos, oferta de medicamentos e encaminhamento quando necessário.

    Gabriela Guerra GonzeI; Girlene Alves da Silva.A integralidade na formação dos profissionais de saúde: tecendo valores.2010


ID
3384556
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A prática de profissionais de saúde, no cotidiano de unidades de internação hospitalares, é permeada por u m p r o c e s s o d e t r a b a l h o c o m p l e x o e interdependente que exige a integração das ações de diferentes profissionais, nas quais estão incluídas a dimensão técnica e a dimensão ética. No que diz respeito à dimensão ética pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

  • Alternativa D - Não se reduz ao relacionamento interpessoal entre os profissionais, mas estende-se à preocupação em considerar o trabalho dos demais, sejam da mesma área de atuação, sejam de outras áreas.

    Acredito que a alternativa C esteja errada pois ela descreve a dimensão técnica, e não a ética.


ID
3384559
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O profissional de saúde deve ser capaz de criar, planejar, implementar ações que visem ao bem-estar geral de determinada comunidade. Para tanto, vem sendo estimulado à utilização de metodologias ativas de aprendizagem em treinamentos e capacitações, dentre as quais se destaca a:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Item C

    A metodologia PBL (Problem-Based Learning ou Project-Based Learning), em português Aprendizagem baseada em Problemas (ou Projetos) - ABP, é uma forma de aprendizado que estimula a pró-atividade e o aprimoramento pessoal em um grupo acadêmico por meio de discussões profundas de casos interdisciplinares.