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Prova IBADE - 2019 - Prefeitura de Porto Velho - RO - Especialista em Educação - Bibliotecário


ID
3076930
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

A leitura atenta do texto permite inferir que a passagem que melhor exprime a tese principal defendida no texto é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → a ideia central do texto é que a idade cronológica não conta mais, e sim as atitudes é que são o fator para saber a verdadeira idade, sendo representado por diversas passagens no texto, em que é feita uma analogia;

    → resumindo: “Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica”. (1º §)

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3076933
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

De acordo com o texto, a passagem que melhor caracteriza a atitude de infantilização do mundo adulto na tentativa de copiar os hábitos do mundo infantil é:

Alternativas
Comentários
  • A MAIS CERTA É A ALTERNATIVA (E), PORÉM A ALTERNATIVA (B)....

  • BANCA....... SEM COMENTÁRIOS...

  • Gabarito E

    A letra B , realmente, poderia ser o gabarito também.

  • Aff, peçam comentários por gentileza...

  • Gabarito letra E,  no último parágrafo do texto fica bem claro essa resposta.Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito.Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

  • Caros colegas, banca ruim concordo, porém observe a alternativa E. Agora, volte ao texto e leia atentamente. E não sobrará dúvidas.

    Na alternativa B, autor se refere as crianças vestidas como adultas, entretanto, os adultos utilizando brinquedos e acessórios infantis que caracterizam um sinal de infantilização, mas, ele defende essa tese com total firmeza na alternativa E.

    Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não

    Abraço.

  • Essa banca é um lixo!


ID
3076936
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

No título do texto “Queremos a infância para nós”


e no período final “Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?” (7º §), a autora, ao usar a 1ª pessoa do plural, inclui-se entre os que desejam roubar a infância das crianças. Pela leitura do texto, pode-se depreender que, na verdade, quem quer roubar a infância das crianças são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → justificativa: Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

    → o roubo está relacionado ao ato de os adultos terem um "amigo imaginário", assim com têm as crianças, fazendo uma correlação de "roubo" de pensamento, atitude.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

    SE ELAS SÃO TRATADAS COMO ADULTOS, SUA INFÂNCIA SERÁ ROUBADA PELOS ADULTOS....


ID
3076939
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Ao ler o período “Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu” (4º §), o leitor é remetido pelo texto a entender que o termo sublinhados refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu.

    >>> é feita uma correlação: crianças têm amigo imaginário; os legítimos não hesitam para ter o seu (amigo imaginário), o termo está subentendido de acordo com o cotexto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3076942
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

O emprego do sinal de pontuação “dois pontos” no período “Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público.” (2º §) justifica-se por estar:

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada substantiva apositiva - separa-se da principal por : ou ,

    Exemplo

    Queria apenas uma coisa: que tudo desse certo.

    Queria apenas uma coisa - oração principal

    que tudo desse certo - Oração subordinada substantiva apositiva.

  • Dica:

    Das orações subordinadas substantivas a única que é assinalada com pontuação é a apositiva.

    Não custa lembrar que oração apositiva é aquela que exerce a função de aposto da oração principal.

    Construções como:

    é necessário: que vc venha. (Incorreção)

    Fonte: José Maria , Português para concursos, 29.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3076945
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Abaixo foram feitas alterações na redação do fragmento “Mas sempre há um traço que trai a idade” (2º §). Das alterações feitas, está em DESACORDO com as normas de concordância da língua a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab - D

    O verbo haver, quando seu sentido é de existir, é um verbo impessoal. Seu uso será sempre no singular, independentemente se o que vem a seguir está no plural. Exemplos: Há muitas pessoas na sala; Haverá muitas coisas para revisar.

    No caso de outros verbos juntarem-se ao verbo haver (uma locução verbal) – como os verbos dever e poder -, eles também ficam no singular, independentemente de o complemento estar no plural. Exemplos: Pode haver muitas coisas para revisar; Deve haver muitos posts para eu ainda ler.

    Fonte: http://www.deolhonotexto.com.br/pode-haver-podem-haver/

  • GABARITO: LETRA D

    → Mas sempre podem haver traços que traem a idade.

    >>> temos o verbo "haver" com sentido de "existir", sendo um verbo impessoal, essa impessoalidade é transferida ao verbo que o acompanha, o qual não deve ser conjugado, logo o correto seria: pode haver traços...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O sol da contaminação - Flavia Rita

    → Mas sempre podem < haver traços que traem a idade. impessoal - contamina o auxiliar

    → Mas sempre pode haver traços que traem a idade.

  • Dica:

    Geralmente o sujeito do verbo existir aparece após o verbo.

    Existe um edital aberto em sua localidade.

    e tudo o que vem após o haver no sentido de existir = Objeto.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Top dri !


ID
3076948
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

No período “Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída” (4º §), a segunda oração exprime, em relação à primeira, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → “Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída”

    >>> temos uma conjunção coordenativa adversativa marcando uma matiz semântica de oposição, dando início a uma oração coordenada adversativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - E

    Conjunções Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, senão, entretanto, no entanto, não obstante, ainda assim.

  • Quando vc ver a conjunção MAS, fale mentalmente... mas, porém, contudo, todavia... Ajuda na memorização - só uma dica

    Cuidado! o Mas também pode ter valor aditivo. Leia atentamente o contexto.

    MAS - valor aditivo (= e)

    Eu gosto de chocolate, mas (=e) você gosta de sorvete.


ID
3076951
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Reescrevendo-se a oração “mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto” (4º §) na voz ativa, uma redação possível será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    >>>  “mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto” >>> está na voz passiva analítica, precisamos transformar o agente da passiva em o sujeito praticante da ação:

    → O MASSACRE DA REALIDADE DO MUNDO ADULTO tem destruído essa maravilhosa possibilidade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A - Mas, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto tem sido destruída essa maravilhosa possibilidade. ==> continuou voz passiva

    B - Mas o massacre da realidade do mundo adulto, pouco a pouco, destrói essa maravilhosa possibilidade. ==> O erro da letra B foi eliminar a locução verbal. Tem destruído.

    C - Mas, pouco a pouco, o massacre da realidade do mundo adulto tem destruído essa maravilhosa possibilidade. GABARITO

    D - Mas, pouco a pouco, tem sido destruída pelo massacre da realidade do mundo adulto essa maravilhosa possibilidade. ==> continuou voz passiva

    E - Mas vem-se destruindo essa maravilhosa possibilidade, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto. ==> nada a ver a questão quer estrutura de voz ativa.

  • É obrigatório manter a locução verbal existente na frase, como afirmou a colega @concurseira AFRFB dri sobre o erro da letra B?

  • Macete para nunca mais errar:

    Da voz passiva para a voz ativa: diminui um verbo, ou seja, se eram 3 verbos, passa para 2 verbos.

    Da voz ativa para a voz passiva: aumenta um verbo, ou seja, se eram 2 verbos, passa para 3 verbos.

  • Eu procurei a frase em que o Obj. Direto estava empregado como sujeito. Gab. C

  • Se a locução verbal foi apassivada com o acréscimo do verbo "ser", ao transpor para a voz ativa apenas o verbo "ser" deve ser eliminado, persistindo a locução verbal com as devidas alterações.

  • GABARITEX:::::::C) Mas, pouco a pouco, o massacre da realidade do mundo adulto tem destruído essa maravilhosa possibilidade.

  • Lembretinho!

    Pode haver verbo no particípio na voz ativa, mas não terá o verbo ser.

    ex: João tem estudado a matéria. Voz ativa.

    prof. Andresan.


ID
3076954
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Das alterações feitas abaixo na redação do período “A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma” (4º §), foi mantido o sentido original em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    →  “A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma” >>> temos uma conjunção coordenativa aditiva, a qual marca uma adição de ideias, vamos eliminar através do uso das conjunções:

    A) A ideia de deus foi privatizada, pois cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, até sem professar religião nenhuma. >>> conjunção coordenativa explicativa, não é isso que queremos.

    B) Privatizaram a ideia de deus, para que cada um tenha o seu, à sua imagem e semelhança, contanto que não professe religião alguma. >>> preposição "para" marcando a finalidade, o fim, não é isso que queremos., além disso o "contanto" representa uma condição, não há isso no trecho original.

    C) A ideia de deus foi privatizada, de modo que cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, caso não professe nenhuma religião. >>> conjunção coordenativa consecutiva , não é isso que queremos.

    D) A ideia de deus foi privatizada, e, com isso, cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo que não professe religião alguma. >>> conjunção coordenativa aditiva e a nossa resposta.

    E) A ideia de deus foi privatizada, porém cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, conquanto não professe religião nenhuma. >>> conjunção coordenativa adversativa, não é isso que queremos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu peguei uma ideia um pouco diferente da do arthur, foquei no fim da frase  “A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma”

    Para mim o fim da frase passou ideia de concessão, o que se encaixa perfeitamente na alternativa D, conforme o colega colocou nas outras opções a única concessiva é a D.

     São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto

  • mesmo sem professar= é uma reduzida. => "mesmo que não professe".

    Tem um valor concessivo.

    A letra D expressa um valor concessivo.


ID
3076957
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

No fragmento “e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança” (4º §) o acento indicativo da crase foi empregado corretamente, embora o emprego do acento, nesse contexto, seja facultativo. Da mesma forma, é contexto de emprego facultativo do acento indicativo da crase o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab - B

    Crase facultativa: ATÉ SUA MARIA

    ATÉ = depois da preposição "até"

    SUA = antes de pronome possessivo feminino no singular

    MARIA = antes de substantivo próprio feminino

  • crase depois do até > até pode

    crase antes de suas > obrigatório

    crase antes de sua > facultativo

  • GABARITO: LETRA B

    A) Dar asas às suas investidas no mundo infantil era comum àquela jovem. → dar algo a alguma coisa (temos um VTDI, complemento sem preposição e um preposicionado), o artigo definido "as" já está presente, logo a crase é de uso obrigatório ("a" preposição + "as" artigo definido= às).

    B) Ir até à prática de imitar crianças brincando seria totalmente ridículo. → ir até algum lugar OU ir até a algum lugar (uso da preposição é facultativo), logo a crase é facultativa.

    C) O adulto imitando criança assemelha-se às idosas tentando ser meninas. → assemelha-se a alguma coisa (preposição) + artigo definido "as"= às.

    D) A educadora referia-se à prática de imitar crianças. → referia-se a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "prática"= à prática.

    E) O problema trouxe à tona a lembrança de situações embaraçosas. → locução adverbial de lugar com núcleo feminino, crase é obrigatória.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Só para fins de aprendizado:

    Nem sempre a crase diante de SUA é facultativa..

    perceba que se na troca por uma palavra masculina o AO aparece = o uso é obrigatório.

    Também no caso em que há uma substituição a um pronome oculto.

    Referi-me a minha casa, não à sua.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Crases facultativas:

    1> Antes de nome próprio feminino

    2> Antes de pronome possessivo no singular > sua, minha, nossa.

    3> Depois da preposição Até.

    PM/BA 2019

  • Até á posse DILMA; ESQUEMA ESTÚDIO AULAS,PROFESSORES E MESTRES.

    1 PREPOSIÇÃO ATÉ

    2 PRONOME POSSESSIVO FEMINIMO.

    3 NOMES FEMININOS SUBSTANTIVOS.

    CRASE FACULTATIVA

  • Em qual gramática está essa regra de que não é facultativa a crase antes de "suas", meu deus do céu?


ID
3076960
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Das alterações feitas no fragmento “O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente” (5º §), está em desacordo com as normas de regência do emprego do pronome relativo a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab - A

    a) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele NO qual existe uma fé inabalável. - Acredito que seja: Quem tem fé, tem fé EM algo

    b) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele em quem se pode perfeitamente confiar. - Quem confia, confia EM algo

    c) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele do qual não se pode duvidar. - Quem duvida, duvida DE algo

    d) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele cujo nome é sagrado. - Cujo: relação de possuidor e posse, concorda com o termo que segue.

    e) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele sobre cuja existência não se discute. - Cujo: relação de possuidor e posse, concorda com o termo que segue.

    Qualquer equívoco, corrijam. Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA A

    → queremos a opção incorreta:

    A) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele o qual existe uma fé inabalável. → existe uma fé inabalável EM algo ou alguém, o correto seria: em que ou no qual.

    B) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele em quem se pode perfeitamente confiar. → confiar EM algo.

    C) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele do qual não se pode duvidar. → duvidar DE alguma coisa (preposição "de" + artigo definido "o": do).

    D) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele cujo nome é sagrado. → correto, pronome "cujo" com valor possessivo, concordando com o termo que segue.

    E) O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele sobre cuja existência não se discute. → não se discute SOBRE alguma coisa (preposição "sobre" exigida pelo verbo "discutir-se").

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO A

    GO FUNDAC PB

  • Pessoal, o cujo deve estar entre 2 substantivos, não?

    "...aquele cujo nome..."

    Aquele é um pronome. Ou estou entendendo errado?

  • Na oração o pronome ''Aquele'' substitui o substantivo Deus, consequentemente atuando como substantivo.


ID
3076963
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Analise com atenção a estrutura sintática e as relações semânticas entre as orações do período “Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?” (5º §). Dos períodos transcritos abaixo, aquele que tem estrutura sintática e semântica semelhante ao transcrito acima é:

Alternativas
Comentários
  • implicitamente perguntando qual a conjunção.

    Resposta D.

  • GABARITO: LETRA D

    → “Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?” >>> temos uma conjunção subordinativa causal, é o que queremos:

    A) É bom ter um amigo invisível, ainda que ele não possa resolver nossos problemas mais urgentes. → conjunção coordenativa concessiva.

    B) O amigo invisível não cobra nada, nem exige lealdade, de modo que tê-lo como amigo facilita a vida. → temos uma ideia de adição, conjunção coordenativa aditiva e uma ideia conclusiva.

    C) Quando se tem um amigo invisível, a vida fica mais fácil. → conjunção subordinativa temporal.

    D) Como ele tinha um amigo invisível e podia contar com o amigo, conseguiu resolver os problemas rapidamente. → temos uma conjunção subordinativa causal, a causa de ele ter um amigo...

    E) Eram tantos os problemas que nem um amigo invisível resolveria. → tanto... que (correlação que marca uma consequência).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nossa? Não tem estrutura sintática parecida, nem semântica. Só a conjunção que tem a mesma classificação, SÓ. A questão não foi direto ao ponto no comando da questão.

  • GABARITO D - Como ele tinha um amigo invisível e podia contar com o amigo, conseguiu resolver os problemas rapidamente.

    Oração Principal/ Oração Subordinada Adverbial Causal

    Obs: Geralmente, o "como" no início de frase tem sentido de causa.

    “Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?”

    Oração Principal/ Oração Subordinada Adverbial Causal

    Estrutura sintática e semântica semelhante


ID
3076966
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

Observe com atenção os vocábulos sublinhados nos fragmentos “de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos” (1º §) e “pelo massacre da realidade do mundo adulto” (4º §). Ambos designam a mesma realidade semântica, com a diferença de que o primeiro está expresso no plural e o segundo no singular. Sobre a classe dos dois vocábulos sublinhados acima, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → tratadas como adultos” (1º §) e “pelo massacre da realidade do mundo adulto” 

    → temos um substantivo "adultos", nomeando seres; e um adjetivo que caracteriza o substantivo "mundo", sendo um adjunto adnominal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO E - o primeiro nome está em função substantiva e o segundo em função adjetiva.

    (...) falam e são tratadas como (são tratados os) adultos” (1º §) e “pelo massacre da realidade do mundo adulto(caracteriza o substantivo mundo) 


ID
3076969
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

O nome substantivo “criança”, sublinhado no fragmento “Criança pequena adora ter amigo imaginário” (4º §), do ponto de vista do gênero gramatical classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gab - C

    Sobrecomum - substantivo com 1 forma para masculino e feminino, quando se tratar de PESSOAS. Ex: a testemunha, a criança, a vítima, o indivíduo...

    Epiceno - substantivo com 1 forma para masculino e feminino, quando se tratar de ANIMAIS. Ex: a cobra macho/fêmea, o jacaré macho/fêmea...

    Comum de dois gêneros - 1 forma para masculino e feminino, porém muda o artigo definido. Ex: o/a cliente, o/a estudante...

  • GABARITO: LETRA C

    → “Criança pequena adora ter amigo imaginário”

    → temos um único substantivo que nomeia o sexo masculino e o sexo feminino: a criança (pode ser homem ou mulher), logo é um substantivo sobrecomum.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • sobrecomum> identificação se dá pelo contexto

  • SOBRECOMUM: uma só forma e gênero para ambos os sexos (masculino/feminino) e refere-se a pessoas. Ex.: a criança, o cônjuge, o indivíduo, a vítima, a personagem. Usa-se o mesmo artigo antes do substantivo. Dica: sobrecomum, comum p/ambos os sexos.

    COMUM DE DOIS GÊNEROS (comum de dois): uma só forma para ambos os sexos, mas não para o mesmo gênero. Ex.: a jornalista, o jornalista, a artista, o artista, o jovem, a jovem. Usa-se artigos diferentes antes do substantivo. Dica: comum de dois, dois artigos.

    EPICENO (promíscuo): uma só forma e gênero para ambos os sexos, mas exigem as palavras macho e fêmea para distinguir os gêneros (sexos) e refere-se a animais e insetos. Ex.: a cobra macho, a cobra fêmea, o jacaré macho, o jacaré fêmea.

    → Gênero: classe gramatical.

    → Sexo: classificação biológica.

  • C:

    SOGRECOMUM

    Substantivo sobrecomum nomeiam pessoas e apresentam um só gênero para o masculino e o feminino.

  • Sobrecomum - mesmo substantivo para feminino e masculino. Geralmente, pessoas.

  • Um substantivo comum de dois gêneros (frequentemente chamado simplesmente comum de dois) é um substantivo que tem dois valores de género/gênero possíveis, sendo que a escolha de um valor não tem consequências morfológicas (a palavra mantém-se inalterada independentemente do género) mas tem consequências sintácticas/sintáticas, pois este substantivo tem a capacidade de desencadear alterações morfológicas nas palavras que com ele concordam.

    Exs.: «o intérprete/a intérprete, o jurista/a jurista».

     

    Um substantivo sobrecomum é um substantivo que não admite contrastes de género/gênero, nem marcados morfologicamente nem marcados sintacticamente/sintaticamente, apesar de referir entidades de um e outro sexo. Ex.: «a pessoa, a criança, o indivíduo, o cônjuge, a testemunha, a estrela (de cinema)».

     

    Um substantivo epiceno é um substantivo que designa animais e que possui apenas um género/gênero gramatical, embora possa referir animais de ambos os sexos. Ex.: «a cobra, a águia, o jacaré, a onça, a foca». O género/gênero natural do animal a que um nome epiceno se refere pode ser desambiguado pela aposição de «macho» ou «fêmea» ao nome, sem concordância de género/género entre este e o elemento aposto: «uma cobra-macho, um gavião-fêmea». Por vezes, o termo «epiceno» é utilizado também para falar de nomes sobrecomuns.

  • SOBRECOMUM

    (a) criança: é "feminino", mas serve para os dois gêneros.

    Assim como: (o) cônjuge: é "masculina", mas serve para os dois gêneros.

  • Substantivo sobrecomuns são aqueles em que a flexão ocorre SEM a alteração do substantivo em si (crianças/crianços), tampouco do artigo que o acompanha - Ex: vida não existe vido/ o vida: sempre será a vida

  • Força meu povo.

    Epiceno é animal

    Comum de dois é compre 2 e pague 1

    O que paga uma só vez e vale por 2 é sobrecomum

    Bizu

  • Comum de dois gêneros - substantivos que apresentam uma só forma para o gênero masculino e o gênero feminino, sendo a distinção de gênero feita através dos artigos o, a, um, uma 

    Sobrecomum - substantivo uniforme, ou seja, que apresenta somente um termo para os dois gêneros (masculino e feminino). Ele é utilizado para nomear pessoas, por exemplo, a palavra "criança", utilizada para os dois gêneros: a criança menino; a criança menina.

  • Comum de dois gêneros = a estudante x o estudante

    Epicenos = designa animais: a cobra macho/fêmea; o jacaré macho/fêmea.

    Sobrecomum = designa pessoas: a criança (menino ou menina).


ID
3076972
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Queremos a infância para nós


      O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.

      Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.

      Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.

      Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.

      O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?

      E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.

      Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?

            SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com. 

O vocábulo “impressão”, sublinhado no fragmento “fica a impressão de que roubamos a infância das crianças” (7º §), é grafado com “ss” em razão de uma regra ortográfica segundo a qual grafam-se com o dígrafo “ss” os nomes relacionados aos verbos com radical em “prim”, como imprimir / impressão, comprimir/compressão, etc. Abaixo estão relacionadas outras regras ortográficas, com os respectivos exemplos. A regra em que um dos exemplos NÃO se enquadra nela é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → lembrando que queremos a incorreta:

    → grafam-se com Z os sufixos -izar, -ização: civilizar, humanizar, catalizar, colonização.

    → o correto seria: catalisar

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Catálise grafa-se com "s", portanto todas as palavras que dela derivarem serão grafadas com "s" : catalisador, catalisar, catalisação.

    Letra A

  • Cara, o catalisar me pegou...rsrsrs. Não erro mais

    Dicas

    Escritos SS - terminados em CEDER, MIR, METER, TIR, GREDIR.

    ==> Conceder = concessão

    ==> Oprimir = opressão

    Escritos com Ç - terminados em TER

    ==> Deter = detenção

    ==> Conter = contenção

    Fonte: Livro Português descomplicado - Flavia Rita

  • Catalisar me pegou também

  • Não consegui entender o que a questão pede, algum ajuda ?

  • Lembrando que a origem da palavra ajuda

    ex: cataliSar => cata Lise

    lise - quebra

  • Apenas complementando:

    Grafa-se com "S" os adjetivos derivados de verbos cujos radicais terminam em: nd, rg, rt,pel, corr e net:

    Exemplos:

    ND-----> NS......Expandir....expansão

    RG----->RS......Imergir........Imersão

    RT------>RS......Inverter......Inversão

    PEL----->PULS.....Impelir.....Impulsão

    CORR--->CURS....Discorrer....Discurso

    NT--------->NS.......Sentir.......Sensação

  • catalisador - catalisar


ID
3076975
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A participação do Brasil em Operações de Manutenção de Paz remonta a datas anteriores à criação da Organização das Nações Unidas (ONU). De fato, mesmo não fazendo parte da Liga das Nações desde 1926, o Brasil teve papel fundamental, na década de 30, na mediação no “Conflito de Letícia”, entre Colômbia e Peru. Já na fase inicial da vida da ONU, o Brasil participou com diplomatas e observadores militares na Comissão Especial das Nações Unidas para os Bálcãs (UNSCOB), na porção meridional da Europa, criada para monitoramento fronteiriço em face das tentativas de intervenção da Albânia, Bulgária e Iugoslávia na guerra civil grega.

O primeiro envio de tropas a um país estrangeiro teve início em 1956, com a participação na Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF), criada para evitar conflitos entre egípcios e israelenses e pôr fim à Crise de Suez.

O Brasil assumiu tarefas de coordenação e comando militar de importantes operações, como MINUSTAH/2004 e UNIFIL/2011, o que trouxe prestígio à política externa do País.


Essas operações ocorreram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH) foi criada por Resolução do Conselho de Segurança da ONU, em fevereiro 2004, para restabelecer a segurança e normalidade institucional do país...

    defesa.gov.br/relacoes-internacionais/missoes-de-paz/o-brasil-na-minustah-haiti

  • O Brasil assumiu tarefas de coordenação e comando militar de importantes operações, como no Haiti (MINUSTAH/2004) e no Líbano (UNIFIL/2011), o que trouxe prestígio à política externa do País, aumentando a projeção brasileira no cenário mundial. Enquanto a primeira trouxe a relevo nossa participação fundamental para a consecução da estabilidade política daquele país (Haiti), a segunda se destaca por possuir o Brasil na liderança da única força naval atuando pela ONU no mundo.

  • As siglas dão uma boa pista para matar a questão (MINUSTAH/2004 Haitie  (UNIFIL/2011 Líbano).

  • Isso é atualidade? aff


ID
3076978
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Na América do Sul, o Brasil atua em prol do estabelecimento de uma “comunidade de segurança” no subcontinente, em função de compartilhar, com seus vizinhos, experiências históricas comuns e desafios de desenvolvimento semelhantes. Nesse sentido, trabalha pelo fortalecimento da cooperação em defesa no âmbito do (da):

Alternativas
Comentários
  • O Brasil tem laços de cooperação com países e blocos tradicionalmente aliados, que possibilitam a troca de conhecimento em diversos campos, inclusive a Defesa. Ao mesmo tempo, conforme a , busca parcerias com nações desenvolvidas ou emergentes para ampliar esses intercâmbios.

    É objetivo do Ministério da Defesa colaborar, em sua esfera de atuação, na promoção de uma “multipolaridade cooperativa”, a partir da consolidação de mecanismos de governança mais representativos da nova realidade internacional, voltados para a paz e a segurança.

    Na América do Sul, o Brasil atua em prol do estabelecimento de uma “comunidade de segurança” no subcontinente, em função de compartilhar, com seus vizinhos, experiências históricas comuns e desafios de desenvolvimento semelhantes. Nesse sentido, trabalha pelo fortalecimento da cooperação em defesa no âmbito do  da Unasul.

    Para além de seu entorno estratégico, o país acompanha as mudanças e variações do cenário político e econômico internacional e não deixa de explorar o potencial de novas associações, tais como as que mantém com os demais membros do BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul).

    Com este último, por exemplo, o Brasil desenvolve o míssil ar-ar de quinta geração A-Darter, projetado para ser utilizado pela aviação militar de ambos os países. O projeto encontra-se em fase final de desenvolvimento, com estudos para industrialização do equipamento.

    Desde 2010, o Ministério da Defesa mantém um Acordo de Cooperação Técnica na área de Defesa com a , o que tem facilitado o desenvolvimento de  estratégicos nesse setor.

    Fonte: defesa.gov.br/relacoes-internacionais/cooperacao-internacional

  • O Brasil formalizou a sua saída da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) para integrar o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). 

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-04/brasil-formaliza-saida-da-unasul-para-integrar-prosul

  • Nesse sentido, trabalha pelo fortalecimento da cooperação em defesa no âmbito do Conselho de Defesa Sul-Americano da Unasul.

  • Unasul nem existe mais praticamente, agora é Prosul. Questão desatualizada.


ID
3076981
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A discussão sobre o desenvolvimento sustentável realizada em foros multilaterais tem grande relevância para a formação de políticas nacionais e conta com o engajamento da sociedade civil. O Brasil desempenha papel de crescente importância no tema, tanto pelos recentes avanços domésticos nos aspectos ambiental, social e econômico quanto por sua consistente atuação nos foros internacionais.

O Brasil sediou as duas conferências internacionais sobre sustentabilidade mais importantes da história: a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) e a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

A Rio 92 consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável como a promoção simultânea e equilibrada da proteção ambiental, da inclusão social e do crescimento econômico. Nessa conferência, o Brasil assumiu postura ambiciosa nas discussões e teve papel determinante na aprovação de documentos cruciais, como:


I. Agenda 21.

II. Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento.

III. Declaração de Princípios sobre Florestas.

IV. Convenções sobre Biodiversidade, sobre Mudança Climática e sobre Desertificação.


Dos itens acima mencionados, estão corretos:

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    A Rio 92 consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável como a promoção simultânea e equilibrada da proteção ambiental, da inclusão social e do crescimento econômico. Nessa conferência, o Brasil assumiu postura ambiciosa nas discussões e teve papel determinante na aprovação de documentos cruciais, como a Agenda 21, a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento, a Declaração de Princípios sobre Florestas e as Convenções sobre Biodiversidade, sobre Mudança Climática e sobre Desertificação.

    Fonte: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/desenvolvimento-sustentavel-e-meio-ambiente/130-o-brasil-e-o-desenvolvimento-sustentavel

    Mude o sistema, não o clima.

    Bons estudos.

  • E

    Durante a Rio 92 foram desenvolvidos documentos como:

    Agenda 21 (um plano de ação que representa um dos principais projetos da conferência)

    Carta da Terra (mudança de hábitos)

    Princípios sobre Florestas

    Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento

    Convenções sobre Biodiversidade, Mudança Climática e Desertificação.


ID
3076987
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Nova Face da Criminalidade


Atualmente vem ocorrendo significativas mudanças no perfil social da violência. Pessoas, sobretudo jovens, que não fazem parte do mundo da pobreza e da discriminação racial, têm tido participação constante nas ações de violência. No Brasil, são cada vez mais frequentes as informações que nos chegam sobre atos de violência envolvendo jovens da alta classe média que agridem, por diversão ou intolerância, homossexuais, profissionais do sexo, negros, nordestinos e indígenas, entre outros seguimentos que integram um extenso leque de minorias sociais.

Há muitos questionamentos sobre os elementos que motivam os jovens que receberam carinho dos pais, educação escolar de qualidade e acesso ativo ao mercado de consumo, a praticar ações de violência.

Para tentar responder este questionamento, uma coisa é certa, não podemos deixar de levar em consideração os novos elementos que passaram a atuar no nosso processo de socialização dos anos 80 do século passado para cá. Há pelo menos três décadas, crianças e jovens do Brasil estão em contato diário com uma série de informações que incentivam e banalizam a violência.

Adaptação http://ambitojuridico.com.br/site/index.php?artigo_id=7319&n_ link=revista_artigos_le


Acerca do texto acima, podem ser feitas as seguintes afirmações:

I. A violência, traduz-se na época atual por um evento cujas implicações e desdobramentos atingem, sem distinção, todos os segmentos sociais.

II. A violência tem mostrado que ultrapassou os limites da pobreza, sendo praticada, também, por jovens de diferentes classes sociais.

III. Informações que incentivam e banalizam a violência podem estar por trás do aumento e da prática indiscriminada.

IV. A prática da violência gerada pelo ódio à “diferenças” tem sido mais presente no cotidiano dos jovens da alta classe média.

V. A violência no Brasil ocorre somente dentro das comunidades mais pobres.


Dos itens acima descritos, estão corretos:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

  • Ódio À diferenças. Ê sério isso? Essa banca gosta mesmo é de achincalhar a língua portuguesa!

  • Quanto erro de português, chega arder os olhos

  • Texto pobre da pega, tá louco

  • Erros grosseiros de português!!!

  • (D)

    (V) Errada, pois é possível afirmar que, no Brasil, há violência em todas as camadas sociais.

  • Não tem resposta para essa questão, com base no texto acima, nas alternativas apresentadas.

  • Eu teria entrado com recurso...

ID
3076990
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, das Diretrizes Curriculares Nacionais, o Ensino Fundamental é uma das etapas da educação básica e está organizado em fases. Essas fases são chamadas:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Resolução, o ensino fundamental tem duração de 9 anos, sendo:

    > 5 ANOS INICIAS

    > 4 ANOS FINAIS

    Gabarito A

  • CAPÍTULO I ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Art. 21. São etapas correspondentes a diferentes momentos constitutivos do desenvolvimento educacional: I - a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos; II - o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais; III - o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos. Parágrafo único. Essas etapas e fases têm previsão de idades próprias, as quais, no entanto, são diversas quando se atenta para sujeitos com características que fogem à norma, como é o caso, entre outros: I - de atraso na matrícula e/ou no percurso escolar; II - de retenção, repetência e retorno de quem havia abandonado os estudos; III - de portadores de deficiência limitadora; IV - de jovens e adultos sem escolarização ou com esta incompleta; V - de habitantes de zonas rurais; VI - de indígenas e quilombolas; VII - de adolescentes em regime de acolhimento ou internação, jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais.


ID
3076993
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um estabelecimento oficial de ensino fundamental foi denunciado pelos responsáveis dos estudantes porque incluiu no currículo, ao longo do ano, atividades que abordavam a temática “História e cultura afro-brasileira”.

Com relação ao cumprimento da Lei nº 10.639 de 09/01/2003, é correto afirmar que o estabelecimento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    >>> questão obsoleta, visto que a referida lei (10639/03) foi revogada, a LDB foi alterada pela lei 11645/2008, de toda forma, conseguimos resolver:

    Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    § 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3076996
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A relação entre os processos de desenvolvimento intelectual e de aprendizagem na criança foi objeto de estudo de muitos autores.


Considerando a Teoria de Vygotsky sobre a relação entre os dois processos é correto afirmar que eles são:

Alternativas
Comentários
  •  c) dependentes de forma recíproca e a aprendizagem estimula os processos internos de desenvolvimento. 

     

     

    De nada. Não desistam!

     

  • Lembrar que para Vygotsky a aprendizagem antecede o desenvolvimento

  • letra C tente outra vez Boa sorte !

ID
3076999
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a legislação vigente, os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação.

Na perspectiva da educação inclusiva, estão entre as ações que devem ser realizadas no espaço escolar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Determinar que o acompanhamento da aprendizagem Dos estudantes é de responsabilidade exclusiva do professor. >>> incorreto, é uma responsabilidade conjunta de todos que estão envolvidos no processo de aprendizagem, inclusive a família.

    B) Discutir estratégias para desenvolver uma proposta pedagógica que atenda ao grupo e às necessidades individuais. >>> correto.

    C) Evitar o estabelecimento de contatos e parcerias entre estudantes que não apresentam deficiência e os que apresentam. >>> incorreto, esse contato e essa parceria devem ser promovidos a fim de evitar o máximo de exclusão de determinados alunos.

    D) Ignorar situações cotidianas que envolvam intimidação vexatória principalmente àqueles que correm risco de exclusão. >>> essas situações NÃO devem ser ignoradas.

    E) Superproteger estudantes com deficiência intelectual porque seu processo de aprendizagem se realiza de forma lenta. >>> incorreto, não devem ser superprotegidos, devem ser tratados com equivalência em relação aos outros alunos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3077002
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Jon Bergmann é autor de vários livros que abordam o conceito de sala de aula invertida.


Considere as afirmações sobre a metodologia proposta por esse modelo.

I. Os estudantes atuam como transmissores de informações obtidas em plataformas digitais e o professor é mero observador.

II. Os estudantes são dispensados da aula presencial e todo conteúdo programático é transmitido e avaliado via internet.

III. Os estudantes e os professores utilizam o tempo da mesma forma que nas metodologias tradicionais.

IV. Os estudantes têm acesso prévio ao conteúdo da aula e estudam no tempo, no ritmo e em qualquer lugar que desejarem.

V. A sala de aula se torna o lugar onde os estudantes tiram suas dúvidas, fazem exercícios e participam de atividades em grupo.


Estão corretos, apenas, os itens:

Alternativas
Comentários
  • IV. Os estudantes têm acesso prévio ao conteúdo da aula e estudam no tempo, no ritmo e em qualquer lugar que desejarem.

    V. A sala de aula se torna o lugar onde os estudantes tiram suas dúvidas, fazem exercícios e participam de atividades em grupo.

     

    De nada. Não desistam!

  • gabarito E

    I. Os estudantes atuam como transmissores de informações obtidas em plataformas digitais e o professor é mero observador.

    II. Os estudantes são dispensados da aula presencial e todo conteúdo programático é transmitido e avaliado via internet.

    III. Os estudantes e os professores utilizam o tempo da mesma forma que nas metodologias tradicionais.

    IV. Os estudantes têm acesso prévio ao conteúdo da aula e estudam no tempo, no ritmo e em qualquer lugar que desejarem.

    V. A sala de aula se torna o lugar onde os estudantes tiram suas dúvidas, fazem exercícios e participam de atividades em grupo.


ID
3077005
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O papel docente se modificou ao longo dos anos. A premissa de que o professor é aquele que seduz e que encanta por meio do conhecimento ficou na memória de outras épocas; bem como a ideia de magistério como sacerdócio, que professava pela fé. Hoje, se o professor já foi considerado como único capaz de interferir na mobilidade social de seus alunos, é, frequentemente, retratado de forma caricatural, e, sobretudo, único responsável pelo fracasso dos alunos, por não conseguir cumprir seu papel social.


Com base nas considerações acerca do papel do professor em sala de aula, a afirmativa correta é:

Alternativas

ID
3077008
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Práticas avaliativas revelam concepções sobre aprendizagem e desenvolvimento. A avaliação se torna estratégia pedagógica fundamental quando se sustenta na reflexão sobre os sujeitos avaliados, ao comparar avanços, analisar dificuldades e competências e, por fim, orientar o planejamento das intervenções futuras. Considerando esses pressupostos, a função da avaliação da aprendizagem na Educação Básica deve ser:

Alternativas
Comentários
  • viabilizar uma prática investigativa que, a partir do conhecimento sobre os sujeitos avaliados, revele o comprometimento com conquistas e avanços desses sujeitos


ID
3077011
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação não é um privilégio de poucos, portanto a política educacional brasileira deve contemplar um sistema em que se juntem as vantagens da descentralização e da autonomia, com a unidade dos três poderes – municipal, estadual e federal – em prol da escola.


O teórico da educação cuja interpretação da relação entre escola e sociedade está contemplada no comentário acima é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

  • Anísio Teixeira.

  • Anísio Spínola Teixeira foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930. Ele difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em preferência à memorização.

  • A questão nos pede para identificar o teórico da educação que está contemplado no excerto apresentado no comando. Vejamos.

    Para Anísio Teixeira, a educação não deve ser um privilégio de alguns, sendo assim a política educacional brasileira deve contemplar um sistema em que seja possível integrar as vantagens da descentralização e da autonomia, com a ação conjunta dos entes (federal, estadual e municipal) em favor da escola.

    As demais alternativas contemplam autores que não se amoldam ao pensamento expresso na questão.

    GABARITO: alternativa “C”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    A questão nos pede para identificar o teórico da educação que está contemplado no excerto apresentado no comando. Vejamos.

    Para Anísio Teixeira, a educação não deve ser um privilégio de alguns, sendo assim a política educacional brasileira deve contemplar um sistema em que seja possível integrar as vantagens da descentralização e da autonomia, com a ação conjunta dos entes (federal, estadual e municipal) em favor da escola.

    As demais alternativas contemplam autores que não se amoldam ao pensamento expresso na questão.

    GABARITO: alternativa “C”


ID
3077014
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É fundamental implementar na escola espaços coletivos de estudos, pesquisas e planejamentos, para que professores e gestores possam melhor compreender e por em prática as situações de ensino-aprendizagem. Assim, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • D

    os professores e a equipe pedagógica devem elaborar plano coletivo de trabalho, centrado tanto no processo ensino-aprendizagem, como também, na avaliação constante, tanto da aprendizagem quanto do ensino.


ID
3077017
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo da escola deve considerar as experiências vividas pelos estudantes, nas quais se articulam saberes advindos da vivência escolar e da convivência nas suas comunidades. A sistematização dos conhecimentos escolares, portanto, deve ser proposta de forma acessível, integrada e significativa pela escola. Nessa perspectiva, o currículo escolar pressupõe:

Alternativas
Comentários
  • Letra C e a alternativa correta, pensei que fosse outra alternativa.


ID
5094151
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para selecionar obras de literatura infantil e bem desenvolver sua coleção, o bibliotecário escolar deve orientar-se pelo conhecimento acerca da produção direcionada às crianças, pelo diálogo com pessoas que lidam com seus usuários (comunidade escolar interna e externa), mas principalmente, desenvolvendo com seus leitores um contato:

Alternativas

ID
5094154
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O papel do bibliotecário escolar no acesso e controle da informação evidencia-se também com a preocupação no uso da web como fonte de informação. entre os procedimentos, podem ser planejados debates acerca da ética implícita em situações de:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que, como houve aplicação de 3 versões de provas, ocorreu confusão na inclusão de gabarito. No site do IBADE, a resposta correta é a opção C - Plágio (faz muito mais sentido). Versão S05X, questão 32, gabarito C.


ID
5094157
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No planejamento das bibliotecas é instrumento fundamental, uma vez que avalia os serviços prestados e coleta dados sobre as necessidades e interesses do usuário:

Alternativas

ID
5094160
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A obrigatoriedade da presença de bibliotecas e bibliotecários nas escolas é regulamentada pela Lei.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.244/2010

    Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País.

    Gab. A

  • Sobre as outras alternativas:

    Lei 4.084/1962 = dispõe sobre a profissão de Bibliotecário, e da outras providências

    Decreto 56.725/1965 = regulamenta a Lei nº 4084/1962

    Lei 9.674/1998 = Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras providências.

    Lei 13.601/2018 = regulamenta o exercício da profissão de Técnico em Biblioteconomia.


ID
5094163
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O planejamento e as atividades de uma biblioteca escolar relacionados ao tema da acessibilidade devem orientar-se pela Norma Brasileira:

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

    Gab. C


ID
5094166
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Também conhecida como resumo do autor, figura entre as partes do livro que, se lida anteriormente, apresenta maior probabilidade de compreensão do seu conteúdo no menor tempo possível:

Alternativas
Comentários
  • Que questão mais FDP,

    São as dobras da capa e contracapa. Em geral, trazem um resumo do livro (capa) e um resumo do autor da obra (contracapa). Também é utilizado como elemento para marcar as páginas durante a leitura - todavia, esta prática causa um desgaste excessivo ao livro.

    Fonte: https://www.livrobingo.com.br/quais-sao-as-partes-que-compoe-um-livro#:~:text=S%C3%A3o%20as%20dobras%20da%20capa,um%20desgaste%20excessivo%20ao%20livro.

  • Nele, se faz uma apresentação ou comentário a respeito da obra, podendo ser escrito pelo próprio autor ou por outra pessoa. O prefácio não deve ser confundido com o prólogo, que é necessariamente de autoria do escritor do livro e já faz parte da história narrada em uma obra literária.

    questão no mínimo duvidosa


ID
5094169
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para Milanesi (2002, p.64) a dimensão fundamental que torna o bibliotecário de biblioteca escolar mais do que um simples "agente da ordem dos manuais de regras", é a dimensão

Alternativas
Comentários
  • Conforme Milanesi (2002, p. 64-65):

    Aquele que se volta para atuar nesse campo, intermediando a informação e o processo educacional, deve, necessariamente, compreender muito bem a criança e o adolescente. Sem isso, sem essa dimensão educacional, o responsável pela biblioteca será, apenas, o agente da ordem dos manuais de regras.

    Gab. B

    MILANESI, Luís. Biblioteca. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2002.


ID
5094172
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

São formas de atualização das enciclopédias impressas, estão cada vez mais obsoletos em comparação com as formas de atualização das enciclopédias eletrônicas e denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Cunha (p.16), há 4 formas de atualização:

    Anuários, ou livros do ano, onde se insere os principais fatos ocorridos no ano anterior.

    Suplementos:

    Folhas soltas:

    Revisão continua:

    RESPOSTA B

  • As enciclopédias tradicionais eram atualizadas por meio do chamado 'livro do ano' ou anuário, que fazia uma síntese dos principais eventos ocorridos no ano anterior. Já em 1997, segundo Kats (p. 229), o futuro dos anuários estava sendo questionado: O cd-rom irá atualizar todo o conjunto. A cada ano a substituição do disco é enviada pelo correio por um custo mínimo. Atualizada trimestralmente ou em prazos menores, a enciclopédia em linha eventualmente poderá substituir tanto o formato impresso como o cd-rom. O formato digital não somente é mais econômico, mas também soluciona o problema de amarrar a atualização à coleção como um todo — problema que nunca foi resolvido pelos anuários impressos.

    CUNHA, Murilo Bastos da. Manual de fontes de informação. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020. E-book. (219 p.). ISBN 978-65-80125-02-9. Disponívem em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/36747/1/LIVRO_ManualFontesInformacao.pdf. Acesso em 23 nov. 2021.


ID
5094175
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Nos meios digitais, os dados-atributos devidamente estruturados e codificados, com base em padrões internacionais e cuja finalidade é localizar, identificar e recuperar elementos de um recurso informacional são denominados de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito não está de acordo com o divulgado no site da Banca. Várias questões estão divergentes.

  • A autora Rosetto (2003, p. 59) destaca a diferença entre metadados e padrões de metadados, estes últimos denominados também formatos de metadados:

    Metadados são um conjunto de dados – atributos – referenciais, metodologicamente estruturados e codificados, conforme padrões internacionais, para localizar, identificar e recuperar pontos informacionais de textos, documentos e imagens disponíveis em meios digitais ou em outros meios convencionais, e

    Formatos de metadados referem-se a padrões que estabelecem regras para a definição de atributos (metadados) de recursos de informacionais, para a) obter coerência interna entre os elementos por meio de semântica e sintaxe; b) promover necessária facilidade para esses recursos serem recuperados pelos usuários; c) permitir a interoperabilidade dos recursos de informação. 

    Gab. E

    ROSETTO, M. Metadados e formatos de metadados em sistemas de informação: caracterização e definição. 2003, 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação)– Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. 

  • Gabarito tá certo eh metadados


ID
5094178
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O bibliotecário de uma biblioteca escolar, para estar verdadeiramente inserido na Sociedade de Informação, precisa compreender que a questão das novas tecnologias envolve demandas de natureza não só tecnológica e instrumental, mas também as de natureza:

Alternativas

ID
5094181
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No campo da conservação preventiva, é considerado instrumento auxiliar para o planejamento de estratégias e resolução dos danos ocorridos ao acervo de uma biblioteca:

Alternativas
Comentários
  • As avaliações devem ser registradas na ficha diagnóstico ou em outro formato mais adequado para a instituição, em meio impresso ou digital. Recomenda-se o registro fotográfico no caso de intervenções. [...] . O uso desta ficha agiliza o processo e contribui para a sustentabilidade

    VIEGAS (2019)


ID
5094184
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Bibliografias, resumos e catálogos são considerados como obras de referência com informação:

Alternativas
Comentários
  • Uma fonte Secundária é um documento, imagem ou gravação que discute ou relaciona informações já apresentadas em outros lugares. Diferente da fonte primária que é a fonte original da informação. A fonte secundária é o resultado das discussões realizadas no material da fonte primária.

    Fontes secundarias envolvem análises, sínteses, discussões e interpretações da informação original.

    https://guiadamonografia.com.br/fontes-primarias-e-secundarias/


ID
5094187
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Já que todos têm direito à educação e se os livros são instrumentos de educação, alternativa que correspondente ao número da lei, preconizada por Ranganathan (2009), que pressupõe o conceito de educação para todos é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Ranganathan (2009, p. 51):

    Se os livros são instrumentos de educação, a lei para cada pessoa o seu livro pressupõe o conceito educação para todos. Isso revela a questão fundamental. A história da resposta à questão ‘Todos têm direito à educação?’ mostrará como a Segunda Lei também tem sido na prática raramente levada em conta pelas autoridades responsáveis pelas bibliotecas.

    Gab. D

  • A Segunda Lei tem como tema "a cada leitor seu livro", desta forma, não deve haver distinção quanto aos usuários que necessitam de Livros, conforme sua necessidade informacional. Desta forma, como os livros são instrumentos de educação, a resposta correta será letra: D


ID
5094190
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Além da tecnológica, três outras revoluções científicas ocorridas na chamada pós modernidade alteraram os paradigmas do campo informacional que, assim, precisam ser levados em consideração pelo bibliotecário escolar em seu planejamento - os paradigmas do fluxo, do usuário e do:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Le Coadic (2004, p. 108):

    Os novos paradigmas na ciência da informação são: trabalho coletivo, fluxo, uso e elétron.

    O Antigo paradigma ----------------> O Novo paradigma

    Trabalho individual → Trabalho coletivo

    Acervo → Fluxo

    Orientado para bibliotecário → Orientado para usuário

    Papel → elétron

    Gab.D

    LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.


ID
5094193
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A educação para a informação precisa ser compartilhada entre todos os atores do sistema de ensino e desenvolvida na biblioteca escolar com uma ação feita a partir de cinco habilidades a serem adquiridas em torno do aprender a informar, a se informar, a usar e construir a informação e, também, a:

Alternativas
Comentários
  • aprender:

    - a informar

    - a se informar

    - a usar a informação

    - a construir a informação

    - a comunicar a informação

    Gab. B


ID
5094196
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ainda que não seja a parte principal de um sistema de classificação bibliográfica, se for concebido inadequadamente, pode arruinar todo o sistema. Trata-se do(da)

Alternativas

ID
5094199
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O sinal de pontuação que mostra que a informação descrita na catalogação de um item NÃO foi retirada da fonte de informação prescrita nas regras do AACR2, é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme disponibilizado no site da banca, prova S05X, questão 47, gabarito C.

  • Conforme o AACR2:

    1.0A. Fontes de informação

    1.0A1. Cada capítulo da parte I contém uma especificação da fonte principal de informação para cada material ou tipo de publicação nele incluído. Uma fonte de informação pode ser de natureza unitária (p.ex., uma página de rosto) ou coletiva (p.ex., a sequência de créditos de um filme). Prefira a informação encontrada na fonte principal àquela encontrada em qualquer outro local. Quando, em capítulos específicos, as outras fontes de informação estiverem colocadas numa ordem de prioridade, siga esta ordem. Uma ou mais fontes de informação são prescritas para cada área da descrição. Coloque entre colchetes a informação obtida fora da(s) fonte(s) prescrita(s).

    Gab. C


ID
5094202
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O índice digital também pode ser denominado de:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    Fui pela lógica, menor ideia de onde saiu essa questão

    OBS: Dedeira (??) kkkk

  • Gabarito errado.

    O índice digital é também chamado de dedeira (pois é! rsrs).

    "índice existente em livros, notadamente em obras de referência, onde letras ou termos são inseridos em cortes feitos na lateral da obra para indicar sua localização; dedeira, indicador." => definição do Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia


ID
5094205
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Conceito que, na atualidade, expressa ação fundamental na Biblioteca Escolar, significando mais do que simples aquisição de habilidades formais de pesquisa em ferramentas eletrônicas, já que incentiva o desenvolvimento do espírito crítico e criativo do estudante no decorrer da sua vida toda. Trata-se da (do):

Alternativas
Comentários
  • Conforme disponibilizado no site da banca, prova S05X, questão 49, gabarito A.

  • Literacia informacional: alfabetização informacional


ID
5094208
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Entre as técnicas alternativas de conservação, para planificar folhas amassadas e tirar dobras nos livros, está o uso de papel absorvente, prensa e:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

    Técnica: Limpeza por vaporização de água

    Princípio: A limpeza por vaporização de água é um método bastante efetivo para a dissolução das crostas de sujeira que aderem à pedra. É um processo não abrasivo e que não a umidifica excessivamente.

    A água deve sair do pulverizador como uma névoa fina e o jato não deve ser apontado diretamente para a superfície, para evitar desgastes localizados.

    A limpeza deve ser feita de cima para baixo, para que a água ao correr pela superfície vá dissolvendo a sujeira dos níveis inferiores.

    O tempo de duração da pulverização depende da qualidade da pedra e da quantidade de sujeira.

    É preferível fazer a limpeza em períodos curtos repetidos várias vezes, para se obter um melhor controle.

    Na retirada da sujeira amolecida, pode-se usar escovas ou brochas macias para não danificar a pedra.

    Recomendações: NUNCA DEVERÃO SER USADAS FERRAMENTAS METÁLICAS  

    Manual de conservação preventiva do IPHAN, p. 87

  • Quando vi essa questão, pensei: pra que especificamente um papel absorvente? Só pode ser pra absorver água, rsrs.