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Prova IBGP - 2017 - CISSUL - MG - Assistente Administrativo


ID
2327119
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Considerando-se os argumentos apresentados pelo autor, verifica-se que o objetivo central do texto é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • a) apresentar uma reflexão sobre a dimensão do tempo nas sociedades. Gabarito.

     

    b) comprovar que o tempo e a modernização são inimigos da humanidade.

    Extrapolação. O texto não comprova nada.

     

    c) defender com veemência que o tempo presente sustenta o tempo futuro.

    Errado. 2§ “E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.”

     

    d) explicar como os seres humanos são atrasados e dependentes do tempo.

    Extrapolação: não são os seres humanos, sim nós. “Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente”. Penúltimo parágrafo.

  • porque as respostas nao coincide com o do gabarito oficial?  disponivel em: https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_gabarito/53074/ibgp-2017-cissul-mg-assistente-administrativo-gabarito.pdf

     

  • a - apresentar uma reflexão sobre a dimensão do tempo nas sociedades. 

    b - comprovar que o tempo e a modernização são inimigos da humanidade.

    c - defender com veemência que o tempo presente sustenta o tempo futuro. 

    d - explicar como os seres humanos são atrasados e dependentes do tempo. 

  • GAB: A

     

    Thairyne,eu nem entrei nesse link que você colocou,mas parece que é outra prova ( de assistente administrativo) ,essa é de Psicólogo.

  • JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>


ID
2327122
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Em relação à construção dos pontos de vista defendidos por Jabor, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Ué. Na B os eletrodomésticos não eram dos americanos? Não entendi

  • Esse gabarito D está esquisito.

     

    Marquei B.

  • Gabarito da banca é letra B

  • Essa banca está com algumas respostas confusas, concordo com a Bia Reis, os eletrodomesticos eram dos americanos.

  • GABARITO  B

    Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje.

     

    Ao comentar que “não sentimos falta de nada”, o autor faz referência aos eletrodomésticos dos brasileiros. 

     

    A meu ver, a banca está querendo dizer que nós, brasileiros, não sentimos falta de nada (eletrodomésticos dos americanos da década de 40, comparados com os letrodomésticos brasileiros ), que utilizamos nos dias atuais.

     

    Mas o erro está especificamente nos "eletrodomésticos". A falta de nada aparentada nos vídeos, pra mim é do estilo de vida e não com os eletrodomésticos. ou seja, eles viviam o presente, completo, sem esperar por algo a mais, como nós vivemos. 

  • A “B” também está errada, mas o erro da “D” é facilmente percebido.

     

    d) Ao fazer menção a “uma modernização que não chega nunca”, o autor expressa uma opinião pessoal sobre o país.

    Último parágrafo: “E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca?” O ponto de interrogação deixa claro que não é a opinião dele, mas uma indagação que ele faz ao leitor.

     

    Erro da “B”:

    b) Ao comentar que “não sentimos falta de nada”, o autor faz referência aos eletrodomésticos dos brasileiros.

    Texto:

    Vendo filmes americanos dos anos 40 (adj. Adverbial de lugar: no filme americano), não sentimos falta de nada (até aqui não é possível saber do que ele está dizendo). Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava COMO hoje (compara os anos 40 com hoje do americano). O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. PARA OS AMERICANOS, o passado estava de acordo com sua época.” Até aqui o parágrafo não faz qualquer referência ao Brasil.

     

    Última parte do parágrafo: “Em 42, ÉRAMOS carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando NOSSO PASSADO é que vemos COMO (o autor compara o nosso passado com o nosso presente) SOMOS atrasados NO PRESENTE. Nos filmes brasileiros antigos, PARECE (aqui o autor deixa claro que para ele que o passado do brasileiro não era bom) que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.”

    Resumindo: nesse parágrafo o autor faz uma compara entre o americano nos anos 40 e hoje e uma segunda comparação entre o brasileiro de 42 e hoje.

  • NA LETRA D O AUTOR FAZ UM QUESTIONAMENTO ASSIM COMO NA LETRA C , OU SEJA, NÃO DÁ UMA OPINIÃO.

  • eita banquinha.....

  • BANCA CONFUSA DEMAIS, OS ELETRODOMÉSTICOS É DOS AMERICANOS E N DOS BRASILEIROSSSSSS.


ID
2327125
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Em seu texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Figuras de linguagem são palavras que criam novos significados para um texto, dando mais expressividade a ele.

    Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).

  • Gabarito C.

     

    Exemplo: "Quando cairão afinal os “juros” da vida?"

     

    "SE FOR DESISTIR, DESISTA DE SER FRACO."


ID
2327128
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Os termos destacados podem ser substituídos pelos termos entre colchetes, sem que o sentido do enunciado seja alterado, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Sinônimos de Sobriedade: equilíbrio, parcimônia, naturalidade, comedimento, moderação,frugalidade, temperança

  • desde quando mediocre  e o mesmo q mediano????????

  • "Persistência 2"

    medíocre

    adjetivo de dois gêneros

    1.

    de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno.

    "salário m., condição m."

  • Fui pela logica, entre a C e a D, qual era mais errada.
  • GABARITO C

    SOBRIEDADE: equilíbrio, moderação.

    PRECARIEDADE: insuficiente, instável, lábil.

    OBS.: Medíocre é tudo aquilo que tem uma qualidade média, razoável, regula, MEDIANA.

    Nós que somos muito exagerados e utilizamos "Medíocre" com uma conotação de "pior que péssimo".


ID
2327131
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a afirmativa pode ser comprovada no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C : "O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época"... 

  • Discordo. Pra mim o gabarito é letra D: "Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso."

  • Assinale a alternativa em que a afirmativa pode ser comprovada no texto

    a) Os animais têm sofrido com o passar do tempo. 

    b) NO Brasil tem vocação para ser um país desenvolvido. 

    c) Os índios são mais inocentes quando não têm noção de tempo. (...)Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles. (GABARITO)

    d) Os filmes antigos faziam as pessoas sonhar com um futuro melhor. (Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso.)

     

    OBS: Achei bem confuso para identificar.

     

  • Essa banca é pessima em Português!
  • GABARITO C

    a) Os animais têm sofrido com o passar do tempo.

    O único trecho que fala de animais: "Não há tempo para os bichos."

    b) O Brasil tem vocação para ser um país desenvolvido.

    Dois trechos em que o autor fala de o Brasil ser subdesenvolvido, mas que em nenhum momento fala de o Brasil ter vocação para isso. Precisamos aprender a diferenciar FALA e OPINIÃO de ARGUMENTO e COMPROVAÇÃO.

    "Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o NOSSO subdesenvolvimento ENDÊMICO."

    OBS.: Endêmico no sentido de que esse subdesenvolvimento é crônico e localizado (no Brasil), mas não se compara talento com cronicidade.

    "E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, SER SUBDESENVOLVIDO não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente."

    c) Os índios são mais inocentes quando não têm noção de tempo.

    O trecho abaixo diz exatamente o que está no enunciado.

    "Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles."

    d) Os filmes antigos faziam as pessoas sonhar com um futuro melhor.

    O trecho abaixo apresenta algo completamente contrário à ideia do enunciado.

    "Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo."

  • Pra mim a D é a correta

    Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso.

    Os filmes antigos faziam as pessoas sonhar com um futuro melhor.


ID
2327134
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.
“Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.”
Para manter a relação estabelecida entre os períodos, o termo destacado NÃO pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.

  • Alguém pode me explicar onde o (logo) é conjunção adversativa?

  • Esse gabarito está errado, não pode ser ...

  • Como é? Logo? É isso mesmo?

  • Nessa hora me desconecto do mundo real.

  • VALE RESSALTAR QUE A QUESTÃO QUER A OPÇÃO ERRADA!

    O GABARITO ESTA ERRADO!! A LETRA CERTA É "A"- LOGO

    QUESTÃO 6

    GABARITO - https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_gabarito/53075/ibgp-2017-cissul-mg-psicologo-gabarito.pdf

    PROVA -https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/53075/ibgp-2017-cissul-mg-psicologo-prova.pdf

  • E aí, Arnaldo, pode?

  • Mandei eles corrigirem. Não se preocupem, o gabarito é sim a letra A.

  • Galera...as respostas de muitas questões estão dúbias. Não foi só nesta questão que achei a resposta equivocada. Como que a gente faz? Como que se prepara pra uma prova de uma banca dessa, tudo parece relativo.

  • Letra  A é a correta ninguém pediu recurso na época não???

    Visto que a questâo pede "  o termo destacado NÃO pode ser substituído por:"

  • Aff...

  • A probabilidade de acertar essa questão é que não sabe nada. Tem Lógica não, a correta é a letra "A"

  • Pode isso Arnaldo ?

     

    Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e entao, viva o que eles sonham" Provérbio JaponêsAutora Cris Okamoto

  • Depois dessa... pensei em  tocar fogo nessa Gramática do  Pestana de 3.000 páginas hahahahha

  • concordo com vocês. As opçôes letras B,C ou D expressam o mesmo valor do conectivo "mas". São conjunções coordenadas adversativas e a opção da letra A tem valor de conclusão.

  • Gabarito está incorreto.


    Categorias Coordenativas: Categoria: Conjunções:

    Aditiva: exprime relação de soma. E, nem, não só... mas também, bem como, como também.

    Adversativa: exprime relação de oposição. Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.

    Alternativa: exprime relação de alternância. Ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja.

    Conclusiva: exprime relação de conclusão. Logo, portanto, então, assim, pois (após o verbo). Explicativa: exprime relação de explicação. Que, porque, porquanto, pois (antes do verbo).

  • Boa tarde colegas,


    Sobre esta questão não encontrei qualquer retificação do gabarito, afirmando ser correta a letra C . Complicado estudar questões da banca, onde não se encontra justificativas para a resposta. A unica forma é recorrer aos professores do QC.

    Bons estudos.

  • Boa tarde colegas,


    Sobre esta questão não encontrei qualquer retificação do gabarito, afirmando ser correta a letra C . Complicado estudar questões da banca, onde se tem justificativas para a resposta. A unica forma é recorrer aos professores do QC.

    Bons estudos.

  • O merda de banca,deve ter umas cinco questões dessa prova com gabarito totalmente errado. Sem sentido nenhum.

  • Desconfiei.. que tinha erro tava muito mamão

  • Errei por falta de atenção. não vi que era para marcar a incorreta.

  • Gabarito errado, hein?

    RESPOSTA CORRETA: A

    "Logo" é conjunção conclusiva. As demais são adversativas, sendo assim, não tem como eliminar uma sem eliminar a outra.

    Completamente sem sentido.

    Como a banca justificou essa resposta?

  • Gabarito totalmente errado pessoal.

    RESPOSTA CORRETA: A

    "Logo" é conjunção conclusiva. As demais são adversativas, sendo assim, não tem como eliminar uma sem eliminar a outra.

    Completamente sem sentido.

  • Gab A

    O Restante das alternativas são conjunções Coordenativas adversativas.

    LOGO: Conclusiva.


ID
2327137
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

O emprego do termo “como” foi analisado INCORRETAMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Obs: A conjunção "COMO" na primeira alternativa pode ser substituída sem prejuízos gramaticais ou de correção pelo termo "O QUANTO", de modo a reforçar o que o enunciado afirma (ideia de intensidade). Tal faculdade não é permitida na Alternativa B, posto que o enunciado transmite a ideia de comparação

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Muito bem explicado pelo Yuri, mas errei 2 vezes e percebi que o 'COMO' da letra B, faz na verdade uma compração. No trecho 'mais rápido DO QUE a vida' isso fica bem nítido. 

  • Podiamos ter uma lista de palavras para substituir. Ficaria mais facil de identificar. Como o Yuri fez acima.

    Vou pesquisar.

  • Gab:  B 

    Por eliminação.

  • GAB B


    Para quem ficou na dúvida da "A" e quer saber de vez como identificar se o "COMO" é intensidade.


    A) Em “Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente.”, o termo destacado introduz ideia de intensidade.

    Substitua o COMO por "TÃO ou QUÃO" se houver sentido será intensidade.

    Aplicando a regra.

    A) Em “Olhando nosso passado é que vemos QUÃO somos atrasados no presente.”, o termo destacado introduz ideia de intensidade.


ID
2327140
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.
A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.
Nesse trecho, as vírgulas foram usadas para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Bom-dia, pessoal.

    A vírgula foi usada para separar elementos coordenados em enumerações de uma mesma função sintática.

    É bem evidente, mas se mesmo assim tiver com dúvidas tente colocar o e/ou/nem nas frases.

     

    Ex.: A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, (e) fábricas vivas, (e) chips, (e) pílulas para tudo.

     

    Ex.: A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, (ou) fábricas vivas, (ou) chips, (ou) pílulas para tudo.

     

    Ex.: A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, (nem) fábricas vivas, (nem) chips, (nem) pílulas para tudo.

     

     

    Bons estudos.

  • A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:

    a) quando o sujeito for diferente: Ana estudou, e Josélia trabalhou.

    Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é facultativa.

    b) quando o sentido for de contraste, oposição: Estudei muito, e não entendi nada.

    c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter valor significativo no texto, o qual chamou de enumeração subjetiva. Veja: Enumeração subjetiva: _________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.

    fonte qc


ID
2327143
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.

[1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

Considere a classificação sintática das orações a seguir.

I. [1] é oração principal de [2].

II. [2] é oração subordinada adjetiva explicativa de [1].

III. [3] é oração subordinada substantiva completiva nominal de [2].

IV. [4] é oração coordenada sindética aditiva em relação a [3].

Estão CORRETAS as afirmativas


Alternativas
Comentários
  • Está tão perfeita que dá medo de marcar e errar.:(

  • tudo correto

    As virgulas podem levar a pensar que é oração suordinada adjetiva explicativa, mas elas sao usadas para enumerar itens de mesma função sintatica tambem

  • Acredito que o Gabarito esteja errado.

    as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] --> Or. Surb. Adj. restritiva.

    Para ser Or. Surb. Adj. explicativa teria que ter virgula ao final de ....sensação,.....

    Me corrijam se eu estiver errada

  • Gabarito errado. Ou tem a virgula depois de sensação e o site não colocou, ou erraram o gabarito.Letra C.

  • ITEM I

    Q687314

     

    Se tem uma oração subordinada existe uma PRINCIPAL (subordinada a esta principal)

     

     

     

    ITEM II.     Dica do André Aguiar:

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem  , que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

    ITEM III -   ............................

     

    ITEM IV -

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

                                     OUTROSSIM

                                      MAS = E

     

  • Para mim o gabarito tb é a letra C, para ser explicativa não teria que estar entre vírgulas?

     

  • [1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

     

    Na minha opinião depois de "Sensação" não deve ter virgula por que "de que o passado era precário" é um complemento de "Sensação"

  • Para mim,todas estão corretas.
  • Sabrina Dematé,

    para ser uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa precisa apenas que a oração venha pontuada (e há vírgula na frase antes do PR ''que''), e não obrigatoriamente entre vírgulas.

    ''Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação...''

  • não tem nada de errado, não procurem pelo em ovo.

    imprimam e colem na geladeira.

  • II

     Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação  de que o passado era precário e o futuro seria luminoso.

    Notem que a segunda vírgula que isola a oração adjetiva explicativa "que nos davam..." está marcada pelo ponto final.

     

  • Por favor,indiquem para comentário.Grato.

  • [1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

     

    Destrinchando a oração:

    os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco” e “as fotos amareladas” são objetos direto do verbo “tínhamos”. Nós tínhamos isso, aquilo.

     

    Que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso”. Tudo isso é uma oração subordinada adjetiva explicativa da oração anterior; separada pela vírgula após “amareladas”.

     

    “De que o passado era precário e o futuro seria luminoso”

    Essa oração é subordinada completiva nominal da anterior (“Que nos davam a sensação disso).

     

    “E o futuro seria luminoso” É uma oração coordenada da oração “De que o passado era precário e o futuro seria luminoso” sindética, pois tem o conectivo “E”.

  • Que humildade!

  • oração subordinada adjetiva expliCativa = Com vírgula (ex. o senador, que tem mandatos de 8 anos, disse que..)

     

    oração subordinada adjetiva reStritiva = Sem vírgula (ex. o senador que tem mandato de 8 anos disse que...)

  • GABARITO D


    oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinadaOração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).


    bons estudos

  • [1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

    Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas = Oração Principal   (dá pra perceber que falta algo mais)

    sensação , [2] que = Pronome Relativo "que" antecedido por vírgula é explicativo

    sensação [3] de que = Completiva Nominal  " sensação DISSO

    [4] e   = Conj. Coordenada Sindética "adição"

     

     

  • errei de bobeira, e não vi a , antes do colchetes que estava o numero [2]

  • Na oração "[1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.", temos:

    I. [1] é oração principal de [2].

    Certo. A primeira oração é a principal e as outras estão subordinadas a ela.

    II. [2] é oração subordinada adjetiva explicativa de [1].

    Certo.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    III. [3] é oração subordinada substantiva completiva nominal de [2].

    Certo. Completa o nome "sensação". (sensação de quê? DISSO)

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE 

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO) 

    IV. [4] é oração coordenada sindética aditiva em relação a [3].

    Certo.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    Gabarito: Letra D

  • Adjetiva explicativa não precisa vir entre vírgula? Ou só uma vírgula basta?

  • Nada contra os monitores do QC, mas cadê os comentários dos professores em vídeo? Poxa! Já está chato isso... :/

  • Minha única dúvida é sobre a IV, não é uma ideia ruim e após uma coisa boa? Além disso, posso trocar por "de que o passado era precário PORÉM o futuro seria luminoso" não era pra ser uma adversativa ao invés de aditiva???


ID
2327146
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951.
Assinale a alternativa em que o termo destacado possui a mesma função sintática que a exercida nesse trecho pelo termo “que”

Alternativas
Comentários
  • acho que há  um erro aí,  eu pra mim ,  aquele que equivale a um objeto direto e não sujeito. questão deve ser anulada.

  • GABARITO LETRA B 

     

    A única alternativa que o "que" retoma um substantivo , logo esse "que" da altenativa B é pronome relativo pois retoma o termo anterior.

     

     

  • Todos os "QUES" das alternativas são pronomes relativos. Eu não entendo esse gabarito, pra mim a resposta seria a letra A, na qual o QUE tem função sintática de Objeto Direto, igual ao comando da questão.

  • fui seco na A

  • Não compreendo este gabarito.

  • Indiquem para comentário. 

  • Meu amigo...que banca! Nisso que resulta montar uma banca apenas de diplomados!

  • Muito difícil essa questão, pela divergência nos comentários ficou mais confuso ainda.

  • NOSSA QUE BANCA CONFUSA, É A PIOR QUE JA VI ATE AGORA

     

    Não concordo com o gabarito, pra mim é letra A. Porque reconstruindo as frases com os pronomes relativos ficaria:

     

     A) Meu pai rodou velhos filmes de 8 mm. Entao aqui eu enxergo velhos filmes, que é o que está retomando o pronome "Que" como objeto direto

     

    B) Alguma chave que explicasse o meu presente.  Pergunta : O que explicasse o meu presente? Alguma chave  então entendo isso como sujeito

     

    C) Até hoje a insegurança me alarma. Pergunta: O que que me alarma? A insegurança então entendo como sujeito

     

    D) Um passado bom decaiu. Pergunta: O que que decaiu? Um passado bom então também entendo como sujeito

     

    Alguem consegue explicar de maneira convincente porque o gabarito é letra B?

     

  • Melhor nem estudar português pra essa banca.
  • VAMOS PASSO A PASSO


    "Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951."

    Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um

    suj verbo T.D

    filme / que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951.filme.

    suj V. T. Direto


    RESPOSTA CORRETA B


    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje.


    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave / que explicasse meu presente hoje.

    Suj oculto (EU) verbo T.D suj oculto (eu) V.T.D

  • concordo com a Cláudia, acho que é a letra A

  • Também acho que é letra A. Deve-se fazer uma análise do "que" na oração a que ele pertence, e não do termo substituído na oração principal.

  • Eu indiquei essa questão para comentário em 21/11/2018  O QC demora muito para dar retorno 

  • Na verdade, como se trata de um pronome relativo, considero que ele introduz uma oração restritiva. Dito isso, ao analisar, sintaticamente, o pronome, percebo que se trata de objeto direto. Assim, verifica-se outro objeto direto na letra A, mas a banca não entendeu dessa forma e marcou a letra B como resposta.

  • Eu entendi que seria a letra B, pelo fato de o verbo "Explicar", ser OD. b) Queria ver o meu passado, ver se havia alí alguma chave que explicasse meu presente hoje. Então, "que explicasse" seria VTD e "presente", Objeto Direto. olhem essa questão aqui: (PUC-SP) No trecho: “Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz…”, os verbos destacados são, respectivamente: b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, intransitivo. Me corrijam se eu estiver errado, retomei hoje os estudos. Grato.
  • ESSA EXPLICAÇÃO DA PROFESSORA NÃO ESTÁ COERENTE.
  • Acho que a intenção da banca é achar a alternativa que apresenta uma O.S. Adjetiva Restritiva introduzida pelo pronome relativo "que". Por isso, o gabarito foi dado como letra B. A professora se "embananou" nessa questão.

  • Já me deparei com essa questão diversas vezes e tento entendê-la.

    A maneira que encontrei para concordar com este gabarito foi esta:

    Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951.

    Substitui o QUE por uma preposição

    Tenho que fazer algo = tenho de fazer algo

    Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme do Samuel Fuller.

    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje.

    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave para explicar meu presente hoje.


ID
2327149
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Você está trabalhando em um texto, utilizando o MS Word 2010, versão português.
Ao utilizar a tecla de atalho “CTRL + O”, essa funcionalidade irá:

Alternativas
Comentários
  • CTRL + A = Abre a pasta "abrir" para selecionar-mos um arquivo já existente.

    ..

    CTRL + O = Abre um novo arquivo em branco.

     

  • (A)

    (A) CTRL + O  = Abrir um novo documento


    (B) Ctrl+S         = Salvar o documento em que você está trabalhando

    (C) Ctrl+W         = Fechar o documento em que você está trabalhando

    (D) Ctrl+P          =  Enviar o documento para impressão


    Fonte:https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-no-Windows-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

  • Salvar é crtl + B

    Ferraz, 

    Crlt + S é sublinhar

  • GABARITO: LETRA A

     

     

     

     b) Salvar o documento em que você está trabalhando. Ctrl + B 

     c) Fechar o documento em que você está trabalhando. Ctrl +W

     d) Enviar o documento para impressão. Ctrl + P

  • Nesta questão, o conhecimento acerca das teclas de atalhos do editor de textos Microsoft Word é exigido.
    As teclas de atalhos do Word possuem definição própria, sendo que algumas estão associadas ao significado em português, mas a maioria não.
    Para criar um novo documento, pressione Ctrl+O.
    Para salvar o documento atual, pressione Ctrl+B.
    Para fechar o documento atual, pressione Ctrl+F4.
    Para enviar o documento para impressão, pressione Ctrl+P.
    Gabarito: Letra A.
  • Um dos poucos atalhos que não foi traduzido para PT-BR;

    CTRL + OPEN

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Nesta questão, o conhecimento acerca das teclas de atalhos do editor de textos Microsoft Word é exigido.
    As teclas de atalhos do Word possuem definição própria, sendo que algumas estão associadas ao significado em português, mas a maioria não.
    Para criar um novo documento, pressione Ctrl+O.
    Para salvar o documento atual, pressione Ctrl+B.
    Para fechar o documento atual, pressione Ctrl+F4.
    Para enviar o documento para impressão, pressione Ctrl+P.
    Gabarito: Letra A.

  • CONTROL MAIS Barra de Espaço ou : limpa toda a formatação, mas não tira o REALCE (grupo Fonte).

    CONTROL MAIS Q: Alinhar EsQuerda;

    CONTROL MAIS E: Alinhar CEntralizar;

    CONTROL MAIS G: Alinhar Direita;

    CONTROL MAIS J: Alinhar Justificado;

    CONTROL MAIS S: Sublinhado;

    CONTROL MAIS N: Negrito;

    CONTROL MAIS I: Itálico;

    CONTROL MAIS =: Subscrito;

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS +: Sobrescrito;

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS A: Formata todas as letras como maiúsculas.

    CONTROL MAIS U: Substituir um termo.

    CONTROL MAIS L: Localiza um terno.

    CONTROL MAIS H: Aumentar recuo.

    CONTROL MAIS O: Abri um novo documento em branco ou um novo modelo.

    CONTROL MAIS Z: Desfaz ação;

    CONTROL MAIS Y: Refaz ação;

    CONTROL MAIS B: Salvar;

    CONTROL MAIS W: Fecha o arquivo;

    CONTROL MAIS D: Formatar a fonte;

    CONTROL MAIS T: Seleciona tudo;

    CONTROL MAIS X: Recorta o texto;

    CONTROL MAIS K: Hiperlink.

    CONTROL MAIS ENTER: Quebra de página.

    CONTROL MAIS END: Final do documento.

    CONTROL MAIS HOME: Início do documento.

    CONTROL MAIS [: diminui o tamanho da fonte em UM ponto.  

    CONTROL MAIS ]: aumento o tamanho da fonte em UM ponto.

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS F: Abre a caixa de diálogo fonte.

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    CONTROL MAIS ALT MAIS V ou ALT MAIS CONTROL MAIS V: Copia sem as formatações do texto original (Cola Especial).

    CONTROL MAIS F1: expandir ou recolher a faixa de opções.

    CONTROL MAIS F2: escolher o comando Visualizar Impressão.

    CONTROL MAIS F3: recortar para o AutoTexto Especial.

    CONTROL MAIS F4: fechar a janela.

    CONTROL MAIS F6: ir para a próxima janela.

    CONTROL MAIS F9: inserir um campo vazio.

    CONTROL MAIS F10: maximizar a janela do documento.

    CONTROL MAIS F11: proteger um campo.

    CONTROL MAIS F12: escolher o comando Abrir.

  • Ctrl + O = Open

  • Para criar um novo documento, pressione Ctrl+O.

    Para salvar o documento atual, pressione Ctrl+B.

    Para fechar o documento atual, pressione Ctrl+F4.

    Para enviar o documento para impressão, pressione Ctrl+P.

    Comentário do Professor Fernando do QConcursos para quem não é assinante.

  • O bicho vai pegar na PCRN. vendo ai uma galera show. viu

    Acho que nota de corte chega aos 90, viu!


ID
2327152
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando um usuário utiliza o MS Word 2010, versão português, para que por meio da tecla de atalho, possa utilizar um comando para visualizar a impressão do documento, de forma mais próxima de como o texto será impresso, ele deve apertar as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    Ctrl + F2 Visualiza a impressão e Ctrl + P imprimi o documento. 

     

  • Fácil. O word tem "só" 134 atalhos

  • Nesta questão, o conhecimento acerca das teclas de atalhos do editor de textos Microsoft Word é exigido. As teclas de atalhos do Word possuem definição própria, sendo que algumas estão associadas ao significado em português, mas a maioria não.
    A visualização do documento para a impressão poderá ser obtida pressionando Ctrl+F2.
    Gabarito: Letra B.
  • Gab.: B

     

    Ctrl + F2 --------> Visualiza a impressão (opção semelhante é Ctrl + P)

    Ctrl + F1 --------> Expandir ou recolher a faixa de opções.

     

    *Se reclamar adiantasse, muita gente já teria tomado posse!

     

    Força, foco e fé em Deus.

  • Edson Marques eu testei os dois atalhos e pra mim é a mesma coisa, visualiza a impressão. 

  • Fiquei feliz com o comentário do João, achei que tivesse mais atalhos....kkkkkkk

  • 110. Shift+F12: escolher o comando Salvar

    111. Ctrl+F1: expandir ou recolher a faixa de opções

    112. Ctrl+F2: escolher o comando Visualizar Impressão

    113. Ctrl+F3: recortar para o AutoTexto Especial

    114. Ctrl+F4: fechar a janela

    115. Ctrl+F6: ir para a próxima janela

    116. Ctrl+F9: inserir um campo vazio

    117. Ctrl+F10: maximizar a janela do documento

    118. Ctrl+F11: proteger um campo

    119. Ctrl+F12: escolher o comando Abrir

    120. Ctrl+Shift+F3: inserir o conteúdo do AutoTexto Especial

    121. Ctrl+Shift+F5: editar um indicador

    122. Ctrl+Shift+F6: ir para a janela anterior

    123. Ctrl+Shift+F7: atualizar informações vinculadas em um documento de origem do Word

    124. Ctrl+Shift+F8 e pressione uma tecla de setas: estender uma seleção ou um bloco

    125. Ctrl+Shift+F9: desvincular um campo

    126. Ctrl+Shift+F11: desproteger um campo

    127. Ctrl+Shift+F12: escolher o comando Imprimir

    128. ALT+F5: restaurar a janela

    129. ALT+F6: sair de uma caixa de diálogo aberta

    130. ALT+F7: localizar o próximo erro gramatical ou ortográfico

    131. ALT+F8: executar uma macro

    132. ALT+F9: alternar entre todos os códigos de campo e seus resultados

    133. Alt+F10: exibir o painel de tarefas de Seleção

    134. ALT+F11: exibir código do Visual Basic

    88. F1: acessar a Ajuda

    89. F2: mover texto ou elementos gráficos

    90. F4: repetir a última ação

    91. F5: comando Ir Para

    92. F6: ir para o próximo painel ou quadro

    93. F7: escolher o comando Ortografia

    94. F8: estender uma seleção

    95. F9: atualizar campos selecionados

    96. F10: mostrar dicas de teclas

    97. F11: ir para o próximo campo

    98. F12: comando Salvar Como

    99. Shift+F1: iniciar a ajuda contextual ou revelar a formatação

    100. Shift+F2: copiar texto

    101. Shift+F3: alternar as letras entre maiúsculas e minúsculas

    102. Shift+F4: repetir a ação Localizar ou Ir para

    103. Shift+F5: ir para a última alteração

    104. Shift+F6: ir para o painel ou estrutura anterior (após pressionar F6)

    105. Shift+F7: escolher o comando Dicionário de Sinônimos (guia Revisão, grupo Revisão de Texto)

    106. Shift+F8: reduzir o tamanho de uma seleção

    107. Shift+F9: alternar entre o código de campo e seu resultado

    108. Shift+F10: exibir um menu de atalho

    109. Shift+F11: ir para o campo anterior

  • Modos de visualizar impressão: 
    Ctrl+alt+I
    Ctrl+F2
    Menu Aquivo>Imprimir

  • CONTROL MAIS F1: expandir ou recolher a faixa de opções.

    CONTROL MAIS F2: escolher o comando Visualizar Impressão.

    CONTROL MAIS F3: recortar para o AutoTexto Especial.

    CONTROL MAIS F4: fechar a janela.

    CONTROL MAIS F6: ir para a próxima janela.

    CONTROL MAIS F9: inserir um campo vazio.

    CONTROL MAIS F10: maximizar a janela do documento.

    CONTROL MAIS F11: proteger um campo.

    CONTROL MAIS F12: escolher o comando Abrir.

  • chute certeiro bixo! geralmente faço isso com o Ctrl + P = Print

  • p*, será que só eu acho esse tipo de questão uma baita canalhice? é cada decoreba sem sentido...

  • Essa IBGP, vai gostar de um ATALHO lá no cochinchina.  

     

    GAB: B 

  • Uma putaria cobrar questão dessa. Coisa de banca preguiçosa que não sabe formular questão inteligente pra pôr concurseiro pra pensar e apela pra decoreba sem sentido.

  • No Word 2010, Ctrl + F2 tem a mesma função do Ctrl + P, que é imprimir, dando para visualizar como será a impressão nos dois atalhos.

  • Alt + Ctrl + P = Layout de Impressão ou

    Ctrl + F2


ID
2327155
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um assistente administrativo está utilizando o MS Word 2010, instalação padrão em português, e insere uma tabela com 03 linhas e 02 colunas.
Posicionando o cursor na célula da 2º coluna da 3º linha, para adicionar uma linha a essa tabela, a tecla a ser acionada por este usuário deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Sendo no Word devemos acionar o TAB pois ele irá pular para a proxima linha, sendo assim ele adiciona outra linha na tabela.

  • Importante destacar que a nova linha da tabela só será criada se o cursor estiver posicionado na última CÉLULA da tabela. Caso contrário, o acionamento da tecla TAB fará o cursor se movimentar para a próxima célula sem criar nenhuma linha adicional.

    Crie uma tabela no word e faça o teste.

  • Berro que eu nunca soube disso! Quase morria quando faltava linhas para as minhas tabelas. heuehehe

  • Insert: que eu saiba não possui função no Word, se alguém souber me avise.

    CTRL+I: habilita o itálico.

    Seta para baixo: o cursor é posicionado na linha abaixo.

    TAB: com o cursor na última linha e coluna adiciona uma nova linha.

    Gabarito: D


ID
2327158
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao realizar a repartição administrativa para separar ou agrupar os arquivos, com objetivo de facilitar sua organização, dentro do local de armazenamento para leitura no computador é CORRETO utilizar:

Alternativas
Comentários
  • Quando você tem vários arquivos em algum diretório, a melhor maneira de organizá-los é criando pastas. Gabarito A 

  • Pasta 

     

    é o nome que damos a certas “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. As pastas são comumente chamadas de Diretórios, nome que possuíam antes. Lembre-se bem: Pastas são “gavetas”, arquivos são “documentos”. Portanto, nunca vai haver um arquivo que tem uma pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário!

    https://www.algosobre.com.br/informatica/arquivos-e-pastas-a-organizacao-logica-dos-discos.html

  • Documentos faz parte da biblioteca, mas não é propriamentre um local de armazenamento. É tipo um espelho dos arquivos selecionados em diversos diretórios que podem ser acessados de forma mais rápida num único lugar. Fazem parte da biblioteca padrão: Documentos, Músicas, Vídeos e Fotos
  • obrigadíssimo por cada acertos DEUS h e g toda honra e glória a DEUS h e g 


ID
2327161
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Vânia está acessando a Internet com o navegador Google Chrome, que foi instalado em seu computador em uma instalação padrão do sistema operacional Windows 8 e não houve nenhuma modificação posterior à instalação.
Ao realizar o download de um arquivo com a extensão .xlsx da Internet, automaticamente este arquivo será armazenado na pasta:

Alternativas
Comentários
  • Para quem baixa arquivos pela internet e está sempre acessando a pasta de Downloads do sistema, por exemplo, criar uma entrada no próprio Menu Iniciar é muito melhor do que apenas inserir um atalho no desktop.

  • Letra D

     

    Isso é automatico dos brownser, Internet explorer, Google Chrome, Mozila entre outros, abaixar dentro da pasta Downloads criado pelo windows. Mas isso o usuário pode alterar para os Brownser abaixar em outro lugar ou pasta, mas por padrão já vem automatico dentro da pasta Downloads.

     

    Fé em Deus, que um dia chegaremos lá

  • O tipo do arquivo foi uma forma de induzir o caboco ao erro. Como regra, ao realizar um download, a pasta em que o arquivo ficará salvo, se não houver modificações, será uma pasta chamada download, localizada em C:\Users\work\Downloads

  • Gabarito: D

     

     

    Se você não alterou o local de download padrão, o Google Chrome fará o download dos arquivos nos seguintes locais:

    Windows 10, 8, 7 e Vista: \Users\\Downloads

    Mac: /Users//Downloads

    Linux: home//Downloads

  • O arquivo será armazenado na pasta padrão de salvamento de Downloads.

    Letra D). 


ID
2327164
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Brasil está entre os cinco países com maior número de usuários de redes sociais.
São exemplos de redes sociais na internet:

Alternativas
Comentários
  • Alguns exemplos deste tipo de rede social são:

     

    Facebook: orientado para as vidas pessoais de seus usuários. Permite socializar e manter o usuário conectado com amigos, recuperar contatos perdidos, compartilhar informações como fotos ou vídeos, links a páginas web e preferências, conversar via chat, jogar e comparar suas vitórias com seus amigos, etc.

     

    Twitter: permite a seus usuários escrever textos de até 140 caracteres que podem ser lidos por qualquer um que tenha acesso a sua página. Utiliza-se para estar mais conectado aos amigos, relacionar-se com personagens públicos, conhecer as últimas notícias, comentar eventos ou notícias, como buscador em tempo real, buscar emprego e como ferramenta comercial.

     

    Google+: permite compartilhar fotos, informações com os contatos do email do Google e ligações. Além disto, permite realizar vídeo conferências, mostrar uma apresentação ou compartilhar o desktop de seu computador.

     

    Orkut: permite a seus integrantes manter suas relações existentes e fazer novos amigos, contatos comerciais ou relações mais íntimas.

     

    Zutagu: permite compartilhar o conhecimento entre internautas. Profissionais de distintas áreas ou pessoas que tenham como passatempo temas concretos poderão acessar a distintas ferramentas que esta rede social põe a seu alcance.

     

    Redes sociais verticais: dirigidas a um público determinado já que se baseiam em um tema específico. As pessoas buscam estas redes devido a um interesse comum. Podem se dividir em:

     

    Profissionais: destinadas a gerar relações profissionais entre os usuários.

     

    LinkedIn: rede social empresarial por excelência, o perfil criado pelos usuários é seu curriculum online. Os usuários estabelecem contato com outros profissionais e empresas permitindo estabelecer novas relações comerciais, buscar emprego ou fazer parte de grupos de discussão.

  • esse gabarito está errado. Desde quando Gmail é rede social? No máximo, o Google +

  • Resposta certa De, gabarito louco
  • Flickr é o aplicativo oficial do serviço de imagens do Yahoo.

    Fonte: www.techtudo.com.br › Downloads › Apps › Imagens › Álbuns e organizadores

  • QUESTÕES COMO ESSA DEVERIAM SER FEITAS JURISPRUDENCIA PRA ANULAR ESSE TEMA EM CONCURSO. LIXO.

  • Quanto ao Youtube, é uma rede social para entreterimento:  https://resultadosdigitais.com.br/redes-sociais/

     

     

    Em relação ao Skype, ainda tenho minhas dúvidas...

  • Que eu saiba, qualquer serviço que tenha interação social é "Rede Social".
  • Rede Social é um conceito que se refere ao estabelecimento de um conjunto de relações entre pessoas ou organizações que partilham interesses, conhecimentos e valores comuns por meio de sites ou páginas da internet. Esse conjunto de relações normalmente se dá mediante publicação de posts, comentários, fotos, vídeos, links, entre outros.

     

    Exemplos de redes sociais:

     

    Facebook

    Twitter

    Instagram

    Google+

    Flickr

    Whatsapp

    Linkedin

    MySpace

    YouTube

    WeChat

    Tumblr

    Reddit

    Snapchat

    Telegram

    Pinterest

    Badoo

     

    * Skype é um software que permite comunicação pela Internet através de conexões de voz e vídeo, ou seja, se enquadra na categoria de serviço VoIp. Portanto, não é rede social.

  • Gabriel MMC, mas o whatapp também é um software, correto?

    Peço me corrigirem se eu estiver errado.

  • É assustador como essa questão não foi anulada. Existem, literalmente, duas respostas corretas: letra B e D

    Skype e YouTube SÃO REDES SOCIAIS.

    Não existe nenhum critério que classifique twitter, whatsapp e Facebook como rede social e exclua o Skype e youTube.

    Existe uma dúvida sobre YouTube ser uma rede social ou uma mídia social, mas vamos lá: YouTube tem chat, aba de comentários, compartilhamento e, principalmente, S-T-O-R-I-E-S.

    Skype, então, nem se fala. É literalmente um chat, assim como whatsapp.

    Alguém tem o fundamento dessa questão? Pq não é possível que esse examinador estava sóbrio..

    E Gabriel M.M.C, o fato do skype ser um soft não o exclui como rede social. Ser um soft não é um fator excludente de "rede social", isso nem sentido faz. Ele, Skype, tem literalmente as mesmas características do whatsapp.

    Segue:

    ""Lançado em 2003, o Skype é uma rede social que possibilita a comunicação pela internet por meio de conexões de voz, vídeo ou mensagens instantâneas. ... O número de instalações do Skype no sistema operacional Android, por exemplo, chega a por volta de 100 milhões""

  • ARTHUR essa prova é de 2017, o youtube ainda não tinhas as opões que hoje tem.

    Confesso que fiquei super na dúvida...

    Mas acertei a questão.

    LETRA D

  • Badoo é rede social? pra mim isso não passa de um malware preguento....!


ID
2327167
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

CISSULNET é uma página acessada somente pelos usuários da rede de computadores do CISSUL, tanto da Sede quanto das Regionais, por meio de circuitos de transmissão de dados dedicados e exclusivos.
Nesse contexto, a CISSULNET corresponde ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos.

  • Por que não extranet ?? se essa rede interna é acessada de outras regionais. Não entendi.''tanto da Sede (intranet) quanto das Regionais(extranet).

  • Rafael Tizo, a intranet é uma rede interna dentro de uma empresa ou órgão público, ela pode ser acessada por outras filiais, quer seja no Brasil ou no exterior

  • Correta intranet. Extranet é quando outras redes tem acesso com a intranet (previamente estabelecida pela instituição, não é uma invasão!). Exemplo: Uma distribuidora de bebidas tem uma intranet com dezenas de filiais e uma extranet onde os fornecedores verificam a quantidade de produtos, e caso seja necessário, fazem a reposição.

  •  

    -        INTERNET: É UMA REDE PÚBLICA É PARA FORA, REDE EXTERNA.   É a rede mundial de computadores, composta por todos os computadores do mundo ligados em rede. Seu funcionamento é baseado na Pilha de Protocolos     TCP/IP.

     

    CUIDADO:  VPN:   extensão da Intranet e EXTRANET as organizações passam a possibilitar um acesso externo às Intranets

     

    -         INTRA - NET: É UMA REDE PRIVADA. ACESSO RESTRITO. É PARA DENTRO. REDE INTERNA. REDE CORPORATIVA.      NÃO PRECISA ESTÁ CONECTADO.

     

    A intranet é uma versão particular da internet, podendo ou não estar conectada à mesma.

     

                               Q904251        o sistema pode ser acessado somente por usuários previamente autorizados, mas também pode ser possível o acesso através da Internet, dependendo de como a Intranet foi configurada.    

               

    -   EXTRANET:      para facilitar a compreensão sobre a extranet, pense no seu Internet Banking  !

    A Extranet é o acesso remoto a uma Intranet, via Dial-Up (modem) ou via VPN (rede pública), por exemplo.

    Numa EXTRANET a empresa abre uma parte de sua rede (INTRANET) para contato com o cliente ou permite uma interface de acesso dos fornecedores a rede. 

    A Intranet é privada, mas uma parte dela (extranet) pode ser disponibilizada para pessoas de fora da empresa através da rede de internet.

     

    CESGRANRIO EX.:  Acesse a intranet, implantada corretamente, de uma universidade, a partir de seu computador pessoal em sua residência, o setor de TI da universidade deve possibilitar o acesso via VPN (Virtual Private Network) é uma rede virtual particular.

    FCC-    Apesar de ser considerada uma internet interna, PERMITE que computadores localizados remotamente, mesmo que em uma filial, acessem o conteúdo de servidores que estejam na matriz ou sede da organização.

     

    Q409173

  • Tambem não entendi pq não é Extranet já que pode ser acessada de fora

  • Errei bonito!

     

  • Não é a extranet porque a extranet é voltada para usuários externos a organização, ex: fornecedores.
    Ao ser aberta para usuários da Sede e das Regionais, significa que está aberta para usuários internos. Por isso a resposta é intranet. 

  • Gabarito Letra C

     

    CISSULNET é uma página acessada somente pelos usuários da rede de computadores do CISSUL, tanto da Sede quanto das Regionais, por meio de circuitos de transmissão de dados dedicados e exclusivos.

    Nesse contexto, a CISSULNET corresponde ao conceito de: 

     

    a) Internet.  ERRADA.

     

    * internet:rede mundial de computadores baseada no conjunto de protocolos TCP/IP.

    I) TCP: protocolo de controle de transmissão

    II) IP: protocolo da internet. Responsável pelo sistema de endereçamento utilizado na internet

     

    b) Extranet.  ERRADA

     

    extranet: acesso externo autorizado na intranet da organização

     

    c)  Intranet.  GARITO.

     

    intranet: rede de acesso restrito de uma determinada organização e que utiliza a mesma tecnologia da internet (protocolos).

     

    d) VPN (Virtual Private Network). ERRADA.

     

    VPN (rede privada virtual):rede de aceso restrito de uma organização que utiliza uma rede pública para transmitir seus dados de forma criptografada

  • INTRANET:
    ->  ACESSO PRIVADO;
    -> Acesso realizado através de aplicativos (navegadores);
    ->  Utiliza TCP/IP para acesso às informações;
    -> É um servidor web.
    -> A Intranet é a rede local de acesso restrito aos usuários cadastrados e autorizados para acessar as informações disponibilizadas.

    GABARITO -> [C]


ID
2327170
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um internauta tem interesse em realizar um backup seguro de seus arquivos. Para tanto este usuário está à procura de um serviço que se baseie no conceito de computação em nuvem, pois, assim, poderá armazenar arquivos e acessá-los a partir de qualquer computador ou outros dispositivos compatíveis, desde que ligados à internet, com toda garantia de guarda dos dados, segurança e sigilo.
Assinale a alternativa CORRETA que vai atender à necessidade deste usuário.

Alternativas
Comentários
  • OneDrive, (antes chamado de SkyDrive) é um serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo

  • Letra D

     

    a) Gmail.                        ===>  Apenas e-mail tais como yahoo, hotmail entre outros 
    b) Google Chrome.        ===> chamado Bronwser ou navegador tal como internet explorer, mozilla entre outros 
    c) Facebook.                  ===> Rede social 
    d) Microsoft OneDrive.  ===> é um serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo

  • One Drive

  •  Letra d. Mais uma vez o examinador cobra os nomes das nuvens, basta decorá-los, que no caso da questão é o OneDrive.

    O item “a” está errado, pois Gmail é um servidor de e-mail.

    O item “b” é o navegador Google Chrome, por isso está errado.

    O item “c” está errado pois é a rede social Facebook. 

     

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini 

  • Serviços de Cloud Storage (armazenamento em nuvens)

    Þ   dropbox

    Þ   google drive (Google)

    Þ   one drive, SkyDrive, Windows Live SkyDrive, Windows Live Folders (microsoft)

    Þ   icloud (apple inc)

    Þ   Google Music,

    Þ    Amazon Cloud Drive (Amazon)

    GAB = E


ID
2327173
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

No município de Pedra Branca, para a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um enfermeiro foi incumbido de dar plantões em um período de trinta dias. Durante tal período observou-se:
• Sempre que deu plantão no turno da manhã, também deu plantão no turno da tarde;
• Houve dez manhãs e seis tardes sem plantão.
Levando em consideração as observações feitas, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem a explicação dessa questão?

  • De tão fácil, custei entender!!! Rs rs rs

    A questão disse:

    => 30 dias de plantão.

    => Houve dez manhãs e seis tardes sem plantão, logo temos

    30 dias de plantão menos 10 manhas sem plantão = 20 manhãs de plantão

    30 dias de plantão menos 6 tardes sem plantão = 24 tardes de plantão

    Em resumo temos:

    20 manhas de plantão;

    24 tardes de plantão.

    Vamos analisar as alternativas:

    a) Foram vinte e oito dias de plantão no turno da manhã ou da tarde. Falso, foram 20.

    b) Foram quatro dias de plantão só à tarde. Correto.

    c) Foram vinte e dois dias de plantão de manhã e de tarde. Falso: 20 manhã e 24 tarde.

    d) Foram quatro dias de plantão só de manhã. Falso, foram no período da tarde.

  • Pelo o que eu entendi é assim:

    "Sempre que deu plantão no turno da manhã, também deu plantão no turno da tarde". Da a entender que não necessariamente quando ele dá plantão a tarde, ele tem que ir de manhã; A afirmação é verdadeira só de um lado. Se ele vai trabalhar de manhã, ele obrigastoriamente tem que ir a tarde.


    Então:

    Foi 20 dias de manhã

    foi 24 dias a tarde.

    Então sobra-se 4 dias

  • Resposta letra B). Resolução da questão no Youtube: "IBGP Raciocínio Lógico - Concurso CISSUL-MG Edital 01/2016 - Questão 19" - Raciocínio Lógico Para Concursos - Raul Jr

  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO +100 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/77dTCIQlwZY

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
2327179
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analisando-se os conjuntos A e B, abaixo expostos, é CORRETO afirmar que o conjunto formado por A U B será:
Conjunto A dado por: A = {a ∈ R ¦ 2a² + 5(a-1) =a (a+1) ou -15 + 5a = 25}
Conjunto B dado por: B = {b ∈ R ¦ 1 – b² = -3 e 6b – 7 = 5}

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue explicar essa resposta

  • A questão tem uma pegadinha nas raízes.

    Conjunto A dado por: A = {a ∈ R ¦ 2a² + 5(a-1) =a (a+1) ou -15 + 5a = 25}

    I. 2a² + 5(a-1) =a (a+1) =>

       2a² + 5a-5 = a²+a =>

       2a² - a² + 5a-a -5 = >

       a² + 4a - 5 = >

    DELTA: 16+20=36

    RAÍZES= -4+- 6/2=

                    x1=-4+6/2=>2/2=>1

                    x2=-4-6/2=>-10/2=> -5

    II. -15 + 5a = 25 =>

         5a=25+15

         5a= 40 =>

         a=40/5

         a=8

    Conjunto B dado por: B = {b ∈ R ¦ 1 – b² = -3 e 6b – 7 = 5}

    III. 1 – b² = -3 =>

         – b² = -3-1 =>

         – b² = -4 (-1)=>

           b² = 4 =>

            b= 2 e -2 (raiz quadrada)

    IV. 6b – 7 = 5

          6b=5+7=>

           6b=12=>

           b=12/6=>

           b=2

    SOLUÇÃO: A U B = {-5; -2; 1; 2; 8}

  • Não entendi...
  • Não entendi por que o gabarito é letra D. Na minha solução achei B.

    Se alguém encontrar o erro, explica aí, por favor...


    A = {[2a² + 5(a-1) =a (a+1)] ou (-15 + 5a = 25)} B = {(1 – b² = -3) e (6b – 7 = 5)}

    1°) 2a² + 5(a-1) = a (a + 1)

    2a² + 5a - 5 = a² + a

    a² + 4a - 5 = 0

    Delta = 36

    Raízes: x1 = 1 e x2= -5 (-5, 1)


    2º) -15 + 5a = 25

    5a = 40

    a = 8 (8)


    Então: conjunto A= (-5, 1) união (8) => A = (-5, 1, 8)


    3º) 1 – b² = -3

    b² = 4

    b = +/-2 (-2 e 2)


    4º) 6b – 7 = 5

    6b = 12

    b = 2 (2)

    Então conjunto B= (-2 e 2) intercessão (2) => B = (2)


    Resultado: A U B = {-5, 1, 2, 8}

  • Resposta Letra D


    1°) 2a² + 5(a-1) = a (a + 1)

    2a² + 5a - 5 = a² + a

    a² + 4a - 5 = 0

    Delta = 36


    b + Raiz de delta / 2a

    4 + 6 / 2 = 5

    4 - 6 / 2 = -1

    2º) -15 + 5a = 25

    5a = 40

    a =

    3º) 1 - b² = -3

    b = Raiz de 4

    b = 2

    4º) 6b - 7 = 5

    b = 12 / 6

    b = 2



    Resultado: A U B = {-1; 2; 5; 8} , Pq o 2 positivo se repete.

  • Concordo com a resposta do Francisco Junior. Gostaria de saber qual foi o gabarito oficial da questão. Alguém sabe? Será que foi anulada ou retificado?

  • O raciocínio da Débora está correto. Gabarito letra B.


    A = {-5,1,8}

    B = {2}

    A U B = {-5,1,2,8}


    Banca com vários gabaritos errados.

  • Alguém sabe a real resposta destas questões? Eu realmente considero as duas respostas das raízes de 4, por ser números Reais?


  • Na minha solução também achei a letra B.

  • Samuel, meu amigo, você esqueceu de colocar que o B no calculo de delta é negativo.

    Abs

  • O meu resultado também foi letra B

  • Por que no gabarito preliminar o gabarito é a letra D?

  • Será que vale a pena perder tanto tempo p fazer uma questão assim? em média 5 min para entender, mais 5 para resolver!

  • A resposta correta é letra B.


    A questão usou erroneamente a fórmula de Bhaskara, considerando o sinal do "b" como positivo.


    Quanto às outras, é simples de verificar que o valor "-2" não satisfaz a condição exigida pelo conjunto B já que:


    1 – b² = -3 ~~> 1 - (-2²) = -3 ~~> 1-4 = -3 ~~> -3 = -3 (veja que satisfaz a primeira equação, mas observe que não satisfaz a segunda:)


    6b – 7 = 5 ~~> -12 - 7 = 5 ~~> -19 = 5 (ERRADO, não funciona)



    Assim, não tem como o -2 fazer parte do conjunto-resposta, porque a segunda equação exige que as duas equações sejam satisfeitas no conjunto B (OPERADOR LÓGICO "E"), o que ocorre apenas com o número 2.


    RESPOSTA: A U B { -5, 1, 2, 8} - LETRA B.

  • 2020 e ainda não temos uma resposta. Foi anulada essa questão?

  • Para mim a letra correta é a C: (-5, -2, 1, 2, 8)

    Segue minha resolução:

    Para A

    ----2a²+5a-5=a²+a

    a²+4a-5=0

    Fórmula de Bháskara: -b (+/-) raiz de b²-4ac ( tudo dividido por 2a)

    Ficará: -4(+/-) 6 (dividido por 2)

    Resultados: (1 e -5)

    ----5a=40

    a=8

    Conjunto de A= {-5,1,8}

    Para B

    6b=12.:. Logo, b= 2

    1-b²=-3.:. Logo, b = +2 ou -2 (pois assim como 2.2= 4, -2.-2=4)

    Conjunto de B= {-2,2}

    Resultado: {-5,-2,1,2,8}

  • Resposta Correta B), Porém a Resposta do Gabarito é D). Resolução da questão no Youtube: "IBGP Raciocínio Lógico - Concurso CISSUL - Edital 01/2016 - Questão 21" - Raciocínio Lógico Para Concursos - Raul Jr

  • Esse gabarito está errado. A resposta correta é letra C. Olhem a resolução do Francisco Jr. Minhas contas tb foram essas...

ID
2327182
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Conforme evidenciado nos dois primeiros grupos de letras abaixo citados, há uma relação entre eles. Tal relação necessariamente deve existir entre o terceiro e quarto grupo de letras, o qual está faltando. Considerando o alfabeto contendo K, Y e W, assinale a alternativa que identifica CORRETAMENTE o quarto grupo.
(E H J K) : (J M O P) : (O R T U): (? ? ? ?)

Alternativas
Comentários
  • A sequência começa sempre com a penúltima letra do último grupo (O, R, T, U), portanto, T. -->  (T, ..., ...., ....)

    Da primeira para a segunda, pulam-se duas letras: T, U, V, W --> (T, W, ..., ...)

    Da segunda para a terceira, pula-se uma letra: W, X, Y --> (T, W, Y, ...)

    Da terceira para a quarta, não se pulam letras: Y, --> (T, W, Y, Z)

     

    Gabarito B

     

    Bons estudos!

  • Resposta Correta B). Resolução da questão no Youtube: "IBGP Raciocínio Lógico - Concurso CISSUL-MG - Edital 01/2016 - Questão 22" - Raciocínio Lógico Para Concursos - Raul Jr

  • A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z (Andar 5 casas com cada letra)

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z (Andar 5 casas com cada letra)

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z (Andar 5 casas com cada letra)

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z (Resultado)


ID
2327185
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere que, em um conjunto de 15 ligações recebidas pelo SAMU, tem-se a seguinte probabilidade de ocorrências:
40% das ligações são emergências que necessitam de envio da ambulância.
26,7% das ligações são acidentes que não exigem envio da ambulância, apenas orientações via telefone.
33,3% das ligações são falsas chamadas.
É CORRETO afirmar que a probabilidade de três ligações consecutivas serem, respectivamente: com envio da ambulância, sem envio da ambulância e falsas chamadas é de

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode resolver essa questão?

  • Gabarito letra B.

     

    Eu fiz dessa maneira:

    15 = total de ligações

    40% = são verdadeiras = 6 ligações

    26,7% = são apenas orientações = 4 ligações

    33,3% = são trotes = 5 ligações

    Utilizando o princípio fundamental da contagem temos:

    6/15 x 4/14 x 5/13 = 4/91 = resposta.

    A questão pediu que a primeira ligação, das 3 primeiras, fosse verdadeira, por isso = 6/15

    "Sobraram" 14 ligações.

    Pede-se também que a segunda ligação seja para dar orientações, então = 4/14

    "Sobraram" 13 ligações.

    Por ultimo, pede-se que a terceira ligação seja trote = 5/13.

      

    Força, foco e fé! 

  • Complementando a resposta do Luiz Henrique, o resultado se dará por multiplicação de frações que segue uma regra simples: Multiplica numerador com numerador e denominador com denominador, independentemente de quantas frações sejam.

    6/15 x 4/14 x 5/13 = (6*4*5)/(15*14*13) = 120/2730

    Chegando a esse ponto, muita gente poderia errar por querer chutar por aproximação ou similaridade, porém, temos que reduzir a fração pelo máximo divisor comum, que no caso seria 30.

    (120/30)/(2730/30) = 4/91

    Gabarito: Letra B

  • Eu fiz assim:

    15 ligações

    40 de 15 é 6 ligações

    26 de 15 é 4 ligações

    33,3 de 15 é 5 ligações

    6/15 X 4/14 X 5/13 = 120/2730

    CORTA O ZERO

    12/273

    DIVIDE POR 3= 4/91

  • Resposta Correta B). Resolução da questão no Youtube: "IBGP Raciocínio Lógico - Concurso CISSUL-MG - Edital 01/2016 - Questão 23" - Raciocínio Lógico Para Concursos - Raul Jr


ID
2327188
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Com a finalidade de adquirir novas unidades móveis de urgência, um gerente definiu que seriam investidas, durante um ano, 4 aplicações trimestrais de 50 mil reais, sendo a primeira delas no mês um e a última no mês doze. O rendimento proposto pelo banco foi de 12% ao ano, compostos mensalmente. Suponha que o preço médio de uma ambulância seja de 70 mil reais e que, para o financiar o equipamento, seja exigida pelo banco uma entrada de 25%.
Qual das alternativas abaixo expressa CORRETAMENTE o número de unidades que poderão ser financiadas ao final de 1 ano.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode enviar a solução??? Resolvi mas a resposta não bate com a resposta do gabarito...

  • A minha resposta também não bateu com a do gabarito,o meu seria 13,porém o gabarito marca 11!!!!

  • Minha também deu 11.

    Se alguém conseguiu chegar em um resultado diferente poderia compartilhar

  • Também não cheguei no Gabarito, que é letra B (11).


    Mas vou deixar meu cálculo, para que possam me corrigir e assim, encontrar meu erro.


    Juros de 12%, compostos mensalmente:

    Ou seja, 1% ao mês.


    Investimento 1, mês 1 ( JANEIRO )

    M = P ( 1 + i )^n => 50.(1.01^12) => 56.341,25


    Investimento 2, mês 4 ( ABRIL )

    M = P ( 1 + i )^n => 50.(1.01^9) => 54.684,26


    Investimento 3, mês 7 ( JULHO )

    M = P ( 1 + i )^n => 50.(1.01^6) => 53.076,00


    Investimento 4, mês 12( DEZEMBRO)

    M = P ( 1 + i )^n => 50.(1.01^1) => 50.500,00


    TOTAL = R$ 214.601,51


    Precisa-se de 25% de R$70.000,00 para financiar uma ambulância, que é igual a R$ 17.500,00.



    214.601,51 / 17.500,00 = 12, 26




  • Deem uma olhada nesse cálculo:

    C= 50

    i = 12% ao ano (1% por mês)

    T = 4 trimestre (3 meses cada)


    M (50 * (1+0,01 ) ^ 3) * 4 => (trimestre)


    = 50 * 1,03 * 4

    = 206


    entrada de 25 % de 70 => 17,5


    quantidade de unidades será:


    206 / 17,5 = 11,7



  • Lucélio, de onde tirou 0,01?
  • Resposta Correta A) e Resposta do Gabarito B). Resolução da questão no Youtube: "IBGP Raciocínio Lógico - Concurso CISSUL-MG - Edital 01/2016 - Questão 24" - Raciocínio Lógico Para Concursos - Raul Jr

  • Acredito que a intenção da Banca era ter colocado "sendo a primeira delas no mês TRÊS e a última no mês doze" Dessa forma ficaria assim:

    50*(1,01)^9 = 54.684,26

    50*(1,01)^6 = 53.076,01

    50*(1,01)^3 = 51.515,05

    50*(1,01)^1 = 50.500,00

    54.684,26 + 53.076,01 + 51.515,05 + 50.500,00 = 209.775,32

    Ou seja, pra financiar 11

    11 * 17.500,00 = 192.500,00 (da pra financiar)

    12 * 17.500,00 = 210.000,00 (não da pra financiar, faltando quase 225 reais)


ID
2327191
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dadas as seguintes equações:
5x = 125
3y = 81
Assinale a alternativa CORRETA que expressa o valor de yx:

Alternativas
Comentários
  • 5^3= 125

    3^4= 81

    3^4= 64

  • GAB: D

    5 ^3 : 5.5.5 =125

    3 ^ 4: 3.3.3= 81

    4 ^3: 4.4.4= 64

  • Raciocinei da seguinte forma:

    O 5 foi elevado a 3 vezes o 5 para dar 125

    5x = 125 

    5x5x5=125

    O 3 foi elevado a 4 vezes para dar 81

    3y = 81

    3x3x3x3=81

    Agora substitui o y e o x e multiplica=

     yx:

    y=4

    x=3

     yx= 4x4x4= 64

  • Resposta Correta D). Resolução da questão no Youtube: "IBGP Raciocínio Lógico - Concurso CISSUL-MG - Edital 01/2016 - Questão 25" - Raciocínio Lógico Para Concursos - Raul Jr


ID
2332567
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Atender com excelência aos clientes internos e externos, para esclarecimentos de dúvidas e execução de demandas administrativas, é uma atividade do cargo de assistente administrativo. Com base na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, coloque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Uma forma de atender com excelência é priorizar pessoas que possuem a mesma religião que você, com base na cumplicidade e na compatibilidade de pensamentos.

( ) Ao atender aos clientes, tanto internos quanto externos, o mais sensato é priorizar aqueles que têm o grau de hierarquia profissional mais elevado, visto que tendem a ser pessoas mais ocupadas e influentes e que, posteriormente, estarão mais aptas a ajudar em outras situações, criando uma rede de ajuda mútua.

( ) Deve atender a todos igualmente, haja vista que um dos direitos fundamentais é promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

( ) Deve atender a todos igualmente, a menos que, por ordem expressa do líder, seja necessário priorizar determinados grupos como, por exemplo, familiares.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Creio que seja útil usar o inciso IV do art. 116 da lei 8.112/90 para fundamentar o erro da última assertiva:

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

    E também a alínea h) do inciso XIV do Decreto 1.171/94:

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    A banca erra ao afirmar que é "direito fundamental" visto que na verdade é um "objetivo fundamental". Gabarito da Banca: FFVF Meu Gabarito: FFFF


ID
2332570
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Maria é Assistente Administrativo e uma de suas funções é cumprir com todas as orientações de regulamento interno, bem como com as legislações que circundam o segmento de Consórcios Públicos, para evitar dispêndios com ações judiciais e autos de infrações por órgãos fiscalizadores. Espera-se, no exercício de sua função, dentre outras características, que ela tenha um comportamento assertivo no relacionamento interpessoal. Certa vez, seu líder sugeriu que todos os assistentes administrativos descumprissem determinada orientação do regulamento interno e da legislação, em função de alguns interesses que ele considerava relevantes. Todos prontamente aceitaram, exceto Maria, que não queria ir de encontro a uma determinação de sua função. Ela ficou em conflito, porque temia retaliação e, quando seu líder lhe fez a proposta, ela decide ser assertiva.

De acordo com a ideia de assertividade proposta por Albert e Emmons (1978), assinale a alternativa que apresenta um comportamento assertivo.

Alternativas

ID
2332573
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Inserir e atualizar as bases de dados em sistemas eletrônicos (folha de pagamento, cadastro de fornecedores, processos de compra, processamentos financeiros, etc.) para a geração de informações confiáveis são atividades necessárias para a análise e para a tomada de decisão. Quando essas atividades não são bemfeitas, há um problema e, segundo Robbins, Judge e Sobral (2010), a tomada de decisão ocorre em reação a um problema.

De acordo com esses autores, assinale a alternativa INCORRETA, em relação a um problema e/ou a um processo de tomada de decisão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Item A

    Os problemas nem sempre são explícitos e facilmente identificáveis.

    Bons Estudos!


ID
2332576
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

São atividades comuns realizadas por profissionais da área de Departamento Pessoal, independentemente de sua formação profissional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

  • Os testes psicológicos são aplicados pela área de RH (Recursos Humanos) no processo de Seleção e Recrutamento.

     

  • Os testes psicológicos são aplicados exclusivamente por psicólogos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
2332579
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para apoiar analistas e líderes no alcance dos objetivos e resultados almejados pelos departamentos, setores e áreas administrativas, é preciso que o assistente administrativo saiba lidar com a diversidade.
De acordo com Robbins, Judge e Sobral (2010), uma forma ADEQUADA de lidar com a diversidade seria:

Alternativas
Comentários
  • A, B e C são posturas da não-diversidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
2332582
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Segundo as definições previstas no art. 6º da lei 8.666/93, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:


    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou
    indireta;


    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como:
    demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte,
    locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;


    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;


    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;


    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e
    cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;


    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em
    licitações e contratos;
    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • c) Compra: toda aquisição remunerada ou não remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

  • justiça de DEUS h e g 

  • Como fazer licitação para comprar algo não remunerado? o.O

  • GABARITO: C

    Art. 6º. III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

  • GABARITO: LETRA C

    Das Definições

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Consoante os conceitos previstos no art. 6º da Lei 8.666/93, o candidato deverá assinalar a alternativa incorreta:

    Alternativa “A” correta. Obra, nos termos do inciso I, art. 6º é “toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta”.

    Alternativa “B” correta. Serviço é "toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais" (art. 6º, inciso II).

    Alternativa “C” incorreta. Diverge do conceito determinado. Compra é “toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente”. (art. 6º, inciso III).

    Alternativa “D” correta. Alienação é “toda transferência de domínio de bens a terceiros” (art. 6º, inciso IV).

    GABARITO: C.


ID
2332585
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Vitor é responsável por organizar dados e informações do CISSUL, por meio de relatórios e de arquivos eletrônicos, para a facilitação de acesso e rapidez no processo de decisão dos líderes. Certo dia, seu gestor pediu que ele elaborasse um texto empresarial. Como Vitor gosta de fazer seu trabalho com muita rapidez, escreveu de forma ampla, sem muitos detalhes e, em algumas partes, certas frases ficaram ambíguas.
Considerando a teoria sobre a elaboração de texto empresarial, segundo Gold (2005), avalie o contexto e assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários

ID
2332588
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o art.7º, § 2º da Lei nº 8.666/93, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando atendida algumas condições.

São condições que permite a adoção do procedimento licitatório, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B, veja por quê:

     

    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

  • ART. 7° PARÁGRAFO 2°

  • DEUS h e g obrigado

  • § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.


ID
2332591
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Uma forma de analisar o ambiente de trabalho é perceber as atitudes das pessoas. Essa percepção é importante, por exemplo, para a realização de algumas atividades do cargo de assistente administrativo como dar suporte técnico e operacional na execução de projetos, táticos e operacionais demandados pelos departamentos, setores e áreas administrativas.

Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 66) consideram que “as atitudes são afirmações avaliatórias – favoráveis ou desfavoráveis – com relação a objetos, pessoas ou eventos. Refletem uma predisposição individual com relação a alguma situação ou fenômeno.” Segundo os autores, há 3 componentes principais das atitudes.

Assinale a alternativa que NÃO contém um desses componentes.

Alternativas
Comentários
  • Componentes da atitude:

    Cognitivo - crença ou opinião sobre um objeto, pessoa ou situação.

    Exemplo: Meu salário é baixo.

    Afetivo - afeto e emoções sobre um objeto, pessoa ou situação.

    Exemplo: Estou aborrecido por causa do meu salário.

    Comportamental - intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém ou alguma coisa.

    Exemplo: Vou procurar outro emprego que me pague melhor.

    Gabarito: A

  • DEUS h e g me ajuderei honra e glória de DEUS h e g 

  • As atitudes são afirmações avaliadoras — favoráveis ou desfavoráveis — em relação a objetos, pessoas ou eventos. Refletem como um indivíduo se sente em relação a alguma coisa. Quando digo "gosto do meu trabalho", estou expressando minha atitude em relação ao trabalho. As atitudes não são o mesmo que os valores, mas ambos estão inter-relacionados. Você pode perceber isso ao examinar os três componentes de uma atitude: cognição, afeto e comportamento.

    Gabarito: A


ID
2332594
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Lúcia tem como função assistir técnico e operacionalmente as atividades administrativas dos departamentos, setores e áreas, por meio de observação do andamento dos processos, para identificação e proposição de melhorias. Foi pedido a ela que elaborasse um relatório, no modelo do moderno texto empresarial, de acordo com Gold (2005), com as possibilidades de melhorias identificadas.

Considerando o contexto descrito, assinale a alternativa que atende à exigência para escrita do relatório de forma CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lembrei um pouco de Princípios de Redação Oficial para responder essa. Texto conciso, coerente, formal, mas sem linguagem técnica.


ID
2332597
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Uma das funções de Miguel é fornecer informações de média complexidade aos clientes internos e externos, de acordo com as diretrizes dos departamentos, setores e áreas administrativas. Ele tenta minimizar o quanto pode as barreiras na comunicação interpessoal, contudo, dedica mais atenção a algumas situações, cuja interferência pode ser maior.

São possibilidade de ruídos no processo de comunicação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Mensagens claras e objetivas não causam ruídos no processo de comunicação.

  • MENSAGENS CLARAS E OBJETIVAS - COMUNICAÇÃO EFICAZ.


ID
2332600
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Thomaz é responsável por orientar Vander, que ocupa o cargo público de Auxiliar Administrativo, na esfera operacional e intelectual das atividades, para a devida disseminação do conhecimento. Para tal, a comunicação é imprescindível.

Segundo Dubrin (2003), a comunicação interpessoal acontece por meio de seis fases, a saber: uma fonte de comunicação, ou transmissor; uma mensagem; um canal; um receptor; o feedback; e o ambiente.

Assinale a alternativa que contém uma interpretação INCORRETA sobre uma dessas fases da comunicação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Mensagem: É o propósito ou a ideia a serem transmitidas.

    Canal: Existem vários canais de comunicação ou meios para enviar mensagens dentro de uma organização. Usualmente, as mensagens são escritas, faladas ou compõem uma mistura desses dois atos comunicacionais.


  • • Receptor
    O emissor tem um objetivo, que é transformado em
    mensagem. Esta é transmitida por meio de um canal a
    alguém ou algum grupo. A este alguém ou grupo dá-se o
    nome de receptor.
    O receptor é o alvo da mensagem no processo de
    comunicação, aquele que recebe a mensagem e a decodifica
    de acordo com seus sistemas de referências.

    Fonte: aula do qconcursos 

  • GABARITO: D

    O RECEPTOR PRECISA COMPREENDER (DECODIFICAR) PARA COMPLETA COMUNICAÇÃO.


ID
2332603
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Julia executa bem sua tarefa de assistir com a preparação de dados e informações para a confecção de relatórios qualitativos e quantitativos dos departamentos, setores e áreas administrativas de sua atuação. Ela utiliza algumas estratégias para melhorar o envio de mensagens e superar as barreiras da comunicação.

Assinale a alternativa que NÃO condiz com a estratégia de Julia.

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    dá até medo responder questoes desse tipo de banca,rsrs

     

    Enfim estudar sem mimi....


ID
2332606
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

João tem como dever assistir ações operacionais do planejamento, organização, controle e assessoramento das áreas como: recursos humanos, patrimônio, compras e licitação, almoxarifado, financeiro, tecnologia, dentre outras de natureza administrativa, para identificação de pontos a desenvolver e proposição de melhorias. Certa vez, sua gestora promoveu uma dinâmica com os assistentes administrativos e uma das técnicas foi solicitar que escrevessem, em um papel, o que o colega precisaria melhorar. João recebeu um papel escrito que ele deveria saber a diferença entre trabalho em grupo e trabalho em equipe, de forma a melhorar a sua atuação. João, de fato, não sabe a diferença teórica entre os conceitos de grupo e equipe e, para melhorar sua atuação, resolveu pesquisar.

De acordo com Dubrin (2003), assinale a alternativa INCORRETA em relação à ideia de grupo e equipe.

Alternativas
Comentários
  • Gente, eu até acertei. Gabarito letra A, mas achei totalmente sem pé nem cabeça. hahaha

  • GAB: A.

    a) ERRADO. Para ser um grupo, é preciso que se tenha interações para basicamente compartilhar informações e tomar decisões a fim de ajudar cada membro em certos desempenho em uma área de responsabilidade.

    b) CORRETO. Equipe é um tipo especial de grupo em que, entre outros atributos, evidencia-se elevada interdependência na execução das atividades.

    c) CORRETO. O grupo é caracterizado por responsabilidades individuais e isoladas.

    d) CORRETO. A equipe é caracterizada por responsabilidades individuais, mas correlacionadas ou coletivas.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • Oxe aprendi o contrário toda equipe é um grupo mas nem todo grupo é equipe

  • Vou desconsiderar essa questão, senão, vou "desaprender" tudo que já aprendi até agora...


ID
2332609
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A maioria dos fracassos no cargo, segundo Dubrin (2003), não se deve à inteligência ou à competência técnica da pessoa, mas a características de personalidade. A esse respeito, analise as alternativas a seguir e assinale a alternativa INCORRETA em relação à personalidade e suas teorias.

Alternativas
Comentários
  • obrigado pela vida + estudosrei DEUS h e g 

  • Seja sempre grato por ter energia e força pra LUTAR mais um dia !!