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Prova IF-PE - 2016 - IF-PE - Tradutor e Intérprete de Sinais - Libras


ID
1881232
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

(Luiz Augusto Caldas Pereira - Diretor de Políticas da Setec/MEC)

      A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia tem sido tema recorrente nos debates sobre educação por todo o território nacional. Nesta fase que antecede a sua implantação, julgo necessário o destaque para alguns itens que, do meu ponto de vista, podem contribuir para a construção da identidade dessas instituições e, de certa maneira, suscitar reflexões, aprofundando os debates.

      Como premissa, julgo de essencial valor que as análises sobre a criação dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia – IFET estejam alocadas no interior das atuais políticas para a Educação Brasileira, com recorte especial para aquelas voltadas à Educação Profissional e Tecnológica e a Rede Federal. Neste sentido, o surgimento dos Institutos Federais estabelece vínculo com a valorização da educação e das instituições públicas, aspectos centrais nas atuais políticas e assumidos como fundamentais para a construção de uma nação soberana e democrática, o que pressupõe o combate às desigualdades estruturais de toda ordem, daí a imprescindibilidade do fortalecimento das ações e das instituições públicas.

      Os investimentos públicos ao longo da existência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (para cuja direção aponta a criação dos Institutos Federais) concorrem sobremaneira para a conquista da excelência e denotam comportamento típico de governos no Estado Capitalista Moderno no que diz respeito à adoção de políticas e programas sociais a fim de qualificar a mão-de-obra para o mercado de trabalho, objetivo que se complementa com a manutenção sob controle de parcelas da população não inseridas nos processos de produção. Assim, a Rede Federal, em períodos distintos de sua existência, atendeu a diferentes orientações de governos; em comum a centralidade do mercado, do desenvolvimento industrial e do caráter pragmático e programático da EPT.

      Por outro lado, é necessário ressaltar neste contexto, uma outra dimensão associada à reconhecida excelência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e que diz respeito à inesgotável competência dessas instituições de, mesmo em tempo de ações de governo descomprometidas com os aspectos sociais, colocar em primeiro plano a inclusão social, construírem “por dentro delas próprias” alternativas pautadas neste compromisso. A criação dos Institutos Federais responde à necessidade, num país como o nosso, da institucionalização definitiva da Educação Profissional e Tecnológica como política pública; isto significa à Rede Federal de Educação Tecnológica o exercício de maior função de Estado e menor ação de Governo. Estado como o instituto do que é permanente e Política Pública do que se estabelece no compromisso de pensar o todo enquanto aspecto que funda a igualdade na diversidade (social, econômica, geográfica, cultural, etc). E ainda, Política Pública como resultado de ações providas com recursos próprios (financeiros e humanos), que esteja articulada a outras políticas (de trabalho e renda, de desenvolvimento setorial, ambiental, social e mesmo educacional e outras) e que, portanto, produza impactos sobre as mesmas.

      É importante, neste momento, lançar luz sobre algo nem sempre muito visível. Em vários momentos, ao longo da sua existência, assistimos a questionamentos em relação à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no que refere à sua condição de ser mantida pelo orçamento público federal, sobretudo quando, no limite de sua função, estava a formação de técnicos de Nível Médio. Em tempos recentíssimos, a Educação Profissional e Tecnológica viu-se arguida no que se refere à pertinência da oferta pública; este é um tempo em que também se acentua, em relação à EPT, uma concepção de caráter funcionalista, estreito e restrito apenas a atender aos objetivos determinados pelo mercado e a Rede Federal decresce em igual proporção à aplicação de recursos públicos. Em resumo, a Educação Profissional no Brasil é fruto da correlação de força entre setores que sempre a tomaram como um braço a favor da acumulação capitalista e outros que a concebem como importante instrumento de política social, aqui assumida como aquelas voltadas para a redistribuição dos benefícios sociais visando à diminuição das desigualdades. Que sentido político associar à criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia? Aponto dois: um primeiro, presente na expansão da Rede Federal e um outro, na concepção da Educação Profissional e Tecnológica em curso.

A expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, cujo critério na Fase II toma como base a identificação de cidades-polo, elevará a contribuição da rede federal no desenvolvimento socioeconômico do país e concorrerá, sobretudo com a interiorização, para uma mais justa ordenação da oferta de EPT, ao incluir locais historicamente postos à margem das políticas públicas voltadas para esta modalidade. Ao estabelecer que todas as unidades vinculadas aos Institutos Federais (inclusive as novas) têm elevado e isonômico grau de autonomia, afirma o território como uma dimensão essencial a sua função e insere na pauta regimental dessas instituições o seu compromisso com um desenvolvimento socioeconômico que perceba antes o seu “lócus”. Isto implica uma atuação permanentemente articulada e contextualizada a sua região de abrangência. A autonomia dos campi dos Institutos Federais responde à necessidade de se forjar e fomentar o desenvolvimento de uma Educação Profissional e Tecnológica (Pública) a partir de uma demanda que seja socialmente plena, que considere as diversas representações sociais, desde as oriundas da chamada produção elaborada (grandes firmas), os médios e pequenos empreendimentos e os movimentos sociais. É, pois, função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.

                                                                   (Disponível em http://portal.mec.gov.br/)

As proposições a seguir apresentam afirmativas acerca do TEXTO 01.

I. O autor do TEXTO 01 não estabelece relação entre a necessidade de fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica e a soberania nacional.

II. Segundo o TEXTO 01, além de atender a necessidades do mercado de trabalho na qualificação da mão de obra, a Educação Profissional e Tecnológica também visa à inclusão social.

III. Há referência, no TEXTO 01, à importância de Políticas Públicas nas quais os Institutos Federais estejam inseridos, tanto como resultado quanto como propulsor.

IV. Dentro do processo de inclusão citado no TEXTO 01, está o fato de a expansão dos Institutos Federais não contemplar cidades antes abandonadas pelo poder público.

V. Há uma visão claramente positiva, no TEXTO 01, em relação ao desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil da atualidade.

Estão CORRETAS apenas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Erradas: I e IV

    I. O autor do TEXTO 01 não estabelece relação entre a necessidade de fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica e a soberania nacional.

    Neste sentido, o surgimento dos Institutos Federais estabelece vínculo com a valorização da educação e das instituições públicas, aspectos centrais nas atuais políticas e assumidos como fundamentais para a construção de uma nação soberana e democrática, o que pressupõe o combate às desigualdades estruturais de toda ordem, daí a imprescindibilidade do fortalecimento das ações e das instituições públicas.

     

     

    IV. Dentro do processo de inclusão citado no TEXTO 01, está o fato de a expansão dos Institutos Federais não contemplar cidades antes abandonadas pelo poder público.

    A expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, cujo critério na Fase II toma como base a identificação de cidades-polo, elevará a contribuição da rede federal no desenvolvimento socioeconômico do país e concorrerá, sobretudo com a interiorização, para uma mais justa ordenação da oferta de EPT, ao incluir locais historicamente postos à margem das políticas públicas voltadas para esta modalidade.

     

     

     

     

     


ID
1881235
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

(Luiz Augusto Caldas Pereira - Diretor de Políticas da Setec/MEC)

      A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia tem sido tema recorrente nos debates sobre educação por todo o território nacional. Nesta fase que antecede a sua implantação, julgo necessário o destaque para alguns itens que, do meu ponto de vista, podem contribuir para a construção da identidade dessas instituições e, de certa maneira, suscitar reflexões, aprofundando os debates.

      Como premissa, julgo de essencial valor que as análises sobre a criação dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia – IFET estejam alocadas no interior das atuais políticas para a Educação Brasileira, com recorte especial para aquelas voltadas à Educação Profissional e Tecnológica e a Rede Federal. Neste sentido, o surgimento dos Institutos Federais estabelece vínculo com a valorização da educação e das instituições públicas, aspectos centrais nas atuais políticas e assumidos como fundamentais para a construção de uma nação soberana e democrática, o que pressupõe o combate às desigualdades estruturais de toda ordem, daí a imprescindibilidade do fortalecimento das ações e das instituições públicas.

      Os investimentos públicos ao longo da existência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (para cuja direção aponta a criação dos Institutos Federais) concorrem sobremaneira para a conquista da excelência e denotam comportamento típico de governos no Estado Capitalista Moderno no que diz respeito à adoção de políticas e programas sociais a fim de qualificar a mão-de-obra para o mercado de trabalho, objetivo que se complementa com a manutenção sob controle de parcelas da população não inseridas nos processos de produção. Assim, a Rede Federal, em períodos distintos de sua existência, atendeu a diferentes orientações de governos; em comum a centralidade do mercado, do desenvolvimento industrial e do caráter pragmático e programático da EPT.

      Por outro lado, é necessário ressaltar neste contexto, uma outra dimensão associada à reconhecida excelência da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e que diz respeito à inesgotável competência dessas instituições de, mesmo em tempo de ações de governo descomprometidas com os aspectos sociais, colocar em primeiro plano a inclusão social, construírem “por dentro delas próprias” alternativas pautadas neste compromisso. A criação dos Institutos Federais responde à necessidade, num país como o nosso, da institucionalização definitiva da Educação Profissional e Tecnológica como política pública; isto significa à Rede Federal de Educação Tecnológica o exercício de maior função de Estado e menor ação de Governo. Estado como o instituto do que é permanente e Política Pública do que se estabelece no compromisso de pensar o todo enquanto aspecto que funda a igualdade na diversidade (social, econômica, geográfica, cultural, etc). E ainda, Política Pública como resultado de ações providas com recursos próprios (financeiros e humanos), que esteja articulada a outras políticas (de trabalho e renda, de desenvolvimento setorial, ambiental, social e mesmo educacional e outras) e que, portanto, produza impactos sobre as mesmas.

      É importante, neste momento, lançar luz sobre algo nem sempre muito visível. Em vários momentos, ao longo da sua existência, assistimos a questionamentos em relação à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no que refere à sua condição de ser mantida pelo orçamento público federal, sobretudo quando, no limite de sua função, estava a formação de técnicos de Nível Médio. Em tempos recentíssimos, a Educação Profissional e Tecnológica viu-se arguida no que se refere à pertinência da oferta pública; este é um tempo em que também se acentua, em relação à EPT, uma concepção de caráter funcionalista, estreito e restrito apenas a atender aos objetivos determinados pelo mercado e a Rede Federal decresce em igual proporção à aplicação de recursos públicos. Em resumo, a Educação Profissional no Brasil é fruto da correlação de força entre setores que sempre a tomaram como um braço a favor da acumulação capitalista e outros que a concebem como importante instrumento de política social, aqui assumida como aquelas voltadas para a redistribuição dos benefícios sociais visando à diminuição das desigualdades. Que sentido político associar à criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia? Aponto dois: um primeiro, presente na expansão da Rede Federal e um outro, na concepção da Educação Profissional e Tecnológica em curso.

A expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, cujo critério na Fase II toma como base a identificação de cidades-polo, elevará a contribuição da rede federal no desenvolvimento socioeconômico do país e concorrerá, sobretudo com a interiorização, para uma mais justa ordenação da oferta de EPT, ao incluir locais historicamente postos à margem das políticas públicas voltadas para esta modalidade. Ao estabelecer que todas as unidades vinculadas aos Institutos Federais (inclusive as novas) têm elevado e isonômico grau de autonomia, afirma o território como uma dimensão essencial a sua função e insere na pauta regimental dessas instituições o seu compromisso com um desenvolvimento socioeconômico que perceba antes o seu “lócus”. Isto implica uma atuação permanentemente articulada e contextualizada a sua região de abrangência. A autonomia dos campi dos Institutos Federais responde à necessidade de se forjar e fomentar o desenvolvimento de uma Educação Profissional e Tecnológica (Pública) a partir de uma demanda que seja socialmente plena, que considere as diversas representações sociais, desde as oriundas da chamada produção elaborada (grandes firmas), os médios e pequenos empreendimentos e os movimentos sociais. É, pois, função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.

                                                                   (Disponível em http://portal.mec.gov.br/)

Assinale o item que substitui corretamente o termo sublinhado do trecho que segue, sem mudar o sentido: “É, pois, função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.” (6º parágrafo)

Alternativas
Comentários
  • A conjunção POIS posposto ao verbo é classificada como conjunção conclusiva, logo podendo ser substituido por LOGO, PORTANTO, ENTÃO, POR ISSO, POR CONSEGUINTE...

  • Perceba que o termo 'pois' na oração está atuando com valor conclusivo. Para tirar a prova, basta tentar substituir por um termo semelhante (que atue como conclusivo) e verificar que o sentido não altera.

    Conjunções conclusivas = logo, portanto.

    “É, pois (logo/portanto), função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.”

  • Ulitização do pois como conjunção  Explicativas: pois (antes do verbo)

    Quando é conjunção explicativa," pois" vem, geralmente, no início da oração a que pertence.

      Por exemplo:  Não tenha receio, pois eu a protegerei.

     

     

  • Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência.

       logo                                            pois

       portanto                                    por conseguinte

       por isso                                     então

       assim                                        em vista disso

     

    – Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua recompensa. (= portanto; vem separada por vírgula(s), depois do verbo ou no fim da frase: Ele te protege; sê-lhe grato, pois. (José Oiticica))

    [Gab E]

    FONTE: A Gramatica para Concursos Públicos, Fernando Pestana.

    bons estudos!

  • A Conjunção "Pois", quando conclusiva, pode vir deslocada dentro da oração e deve vir entre vírgulas.

    A Conjunção "Pois", quando explicativa, deve vir após a virgula iniciando a oração subordinada.

  • Conjunção Pois após o verbo, idéia de conclusão.

  • LETRA E

    Pois: 

    Antes do verbo - Explicativo

    Depois do verbo - Conclusivo, assim, a conjunção para substituí-lo será portanto também conclusiva.

  • Pra fazer a questao em menos de 1 minuto Pois entre vírgulas = conclusão Única conjunção conclusiva era portanto Gabarito e
  • Como o pois está entre vírgula , dá uma ideia de conclusão , portanto a única alternativa que contém uma conjunção conclusiva e a letra E...

  • Pois = Portanto; Sentido Explicativo.

  • o POIS conclusivo depois do verbo será sempre deslocado. 

  • Orações coordenadas conclusivas: logo, portanto, por fim, por consrguinte, consequentemente, destarte, por isso, assim...

  • POIS está entre vírgulas, posposto ao verbo É. Nesses casos só pode ser obrigatoriamente Conclusiva.

    Se fosse explicativa, viria apenas com uma vírgula e anteposto ao verbo.

    logo, portanto e pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

    Logo, alternativa correta letra E.

  • uma conjunção conclusiva por outra; trocou pois por portanto, letra E

    bons estudos

  • Bizu da hora:

    POIS (ANTES do Verbo) = ESplicativo

    POIS (DEPOIS DO VERBO) = PDC = CONCLUSIVO

    A única alternativa que traz uma conjunção conclusiva é a letra E. 

    GAB: E 

    Nunca mais confundi!

    Rumo à nossa aprovação!

  • como diz o pestrana decore as conjunções..

     

  • Morra de decorar as conjuções....

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • O "pois" é conclusivo e deslocado

  • "Pois" depois de verbo é Conjução conclusiva: Portanto, logo, por isso, assim, pois( depois de verbo) e etc.

     

    Gabarito:E

  • contudo, porem e entretanto são adversativas 

  • “É, pois, função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.”

     

    "Pois" posposto ao verbo = Conjunção coordenativa Conclusiva

    "Pois" antesposto ao verbo = Conjunção coordenativa Explicativa

  • pois entre virgulas é sempre conclusiva

  • Finalidade.

  • Pois entre vírgulas, conclusivo.

  • Li nos comentários aqui do QC

    PAVE -> Pois Antes de Verbo - Explicativo

    PDVC -> Pois Depois de Verbo - Conclusivo

     

  • Letra E.

    Deus é Soberano !!!

    O segredo é nunca desistir !!!

  • para derrubar 22 mil candidato

    PVE =POIS antes do VERBO é EXPLICATIVO


ID
1881238
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

O Guarda-chuva

(Mauro Mota)

Meses e meses recolhida e murcha,

sai de casa, liberta-se da estufa,

a flor guardada (o guarda-chuva). Agora,

cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,

sustento o caule de uma grande rosa

negra, que se abre sobre mim na chuva.

                (In Antologia Poética, Mauro Mota, Editora Leitura: 1968, Rio de Janeiro)


TEXTO 03

A Rosa de Hiroshima

(Vinícius de Morais)

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.

          (In Antologia Poética -Edição de Bolso.Editora Companhia das Letras, 2009)

Assinale o item que estabelece a CORRETA relação entre os TEXTOS 02 e 03.

Alternativas
Comentários
  • Em ambos os textos, temos a utilização metáforica do vocábulo ROSA, embora para designar temas metáforizados diferentes.

    Gabarito B.

  •  a)Os dois textos tratam de grandes temas trágicos da História da humanidade, de maneira crítica e reflexiva. - ERRADA, só o texto 3.

     b)Em ambos os textos, temos a utilização metafórica do vocábulo ROSA, embora para designar termos metaforizados diferentes. - CORRETA.

     c)No TEXTO 02, há uma clara denúncia social; no TEXTO 03, a temática amorosa é o tema que emerge da construção poética. - ERRADA, o texto 2 tem uma temática poética, voltada para a prosopopéia e não amorosa; o texto 3 há um apelo e não uma denúncia. Houve troca dos textos e dos seus tipos.

     d)Os dois textos se apresentam como trabalho jornalístico de pesquisa dos fatos do cotidiano das grandes cidades. - ERRADA, não há argumentação e nem dados expositivos para ser jornalístico.

     e)No TEXTO 02, a construção poética é elaborada e precisa; no TEXTO 03, a estrutura dos parágrafos denota o caráter argumentativo.  - ERRADA, o texto 3 denota caráter poético também, porém é mais impreciso.

     

    Obs.: No final de cada texto é informado o autor, o ano e o tipo.

  • Perfeito seu comentário, colega!

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Metáfora:
    Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos.
    Evanildo Bechara é uma fera da gramática.
    Evanildo Bechara – uma fera da gramática – é o melhor atualmente.
    fera do Bechara tem obras importantíssimas sobre a língua.
    Bechara?! Que fera!
    O Bechara vai “desmatando o amazonas de minha ignorância”.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1881241
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

O Guarda-chuva

(Mauro Mota)

Meses e meses recolhida e murcha,

sai de casa, liberta-se da estufa,

a flor guardada (o guarda-chuva). Agora,

cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,

sustento o caule de uma grande rosa

negra, que se abre sobre mim na chuva.

                (In Antologia Poética, Mauro Mota, Editora Leitura: 1968, Rio de Janeiro)


TEXTO 03

A Rosa de Hiroshima

(Vinícius de Morais)

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.

          (In Antologia Poética -Edição de Bolso.Editora Companhia das Letras, 2009)

Assinale o item que apresenta o vocábulo destacado do TEXTO 02 que não faz referência ao termo FLOR, no verso 3. 

Alternativas
Comentários
  • "(...) Agora,cresce na mão pluvial, cresce. "

    GABARITO C

  • Na verdade a Frida B. não explicou nada, apenas transcreveu o trecho que cita "pluvial".

  • Explicou sim..pluvial é qualidade de mão! 

  • Danilo, não sei se percebeu, mas a palavra mão está em destaque... isso quer dizer que o termo pluvial está se referindo a ela.

  • Pluvial qualidade de mão

  • O poema se refere o tempo todo ao guarda-chuva. A Palavra "flor" é apenas uma metáfora, mas a imagem real é do guarda-chuva.

    Assim como o "caule" é a haste do guarda-chuva.

    O termo "pluvial" está justamente se referindo à chuva que motivou retirar de casa o guarda-chuva "murcho", "guardado".

    "Mão pluvial" traz essa idéia. Ou seja, pluvial é a chuva que motiva a mão a abrir o guarda-chuva, e não se refere à flor.

    Logo, gabarito = c) Pluvial.

     

  • Significado de Pluvial

    adj. Relativo à chuva; que provém da chuva.
    Águas pluviais, águas de chuva.

  • Pluvial, a mesma não faz referência a flor. 

    Gabarito (C)

  • Sem a palavra destacada no texto fica dificil né, Qc?

  • Nem entendi o texto, nem o comentário do Edson Carvalho dos Santos Filho. Socorrooooooooooooooooooooooooooo


ID
1881244
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

Crônica da cidade do Rio de Janeiro

      No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.

      Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:

      - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.

      - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta.

      A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.

     (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.)

De acordo a tipologia textual, podemos afirmar que, no TEXTO 04,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  A

    Predominam as sequências narrativas.

  • Narração
    O modo narrativo consiste na enunciação de fatos que envolvem ações de personagens, encadeadas no tempo. Nesse modo, que se caracteriza pela organização temporal, predominam os verbos de ação, em geral no passado.

     

    Descrição 
    O modo descritivo consiste na apresentação de traços ou características de um ser vivo, um objeto, um ambiente, uma cena. Predominam neste tipo textual os verbos de situação, em geral no presente ou no pretérito imperfeito do indicativo, bem como as expressões qualificativas. Na descrição, as características ocorrem simultaneamente e têm organização espacial.

     

    Argumentação
    O modo argumentativo consiste no encadeamento das ideias com a finalidade de defender uma opinião e convencer o interlocutor. Na argumentação, que se organiza essencialmente pela lógica, manifestam-se relações de causa, condição, concessão, contraste, conclusão, etc.

     

    Injunção
    O modo injuntivo consiste no encadeamento de ideias com a finalidade de persuadir o destinatário a praticar atos ou ter atitudes. Uma de suas características é o emprego do imperativo.

  • Por que a questão foi anulada?


ID
1881247
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

Crônica da cidade do Rio de Janeiro

      No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.

      Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:

      - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.

      - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta.

      A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.

     (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.)

Na construção “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia”, a conjunção em destaque estabelece, entre as orações,

Alternativas
Comentários
  • "A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia”

    "A polícia mata muitos, porém mais ainda mata a economia"

     

    GABARITO B

  • Qual a relaçao de oposiçao que marca o trecho?pois só vi adiçao.

  • ACERTEI NA "DOIDISSE"  KKK

      FUI NA "B" SOMENTE POR CAUSA DA VÍRGULA ANTES CONJUNÇÃO E. MAS  O SENTIDO PARECE SER DE ADIÇÃO.

     

  • Conjunção "e" com o sentido de "mas" (adversativo) e coordenando orações de sujeitos diferentes.

    "A polícia mata muitos, e [mas] a economia mata mais ainda"  (“A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia”)

     

  • "," + "e" <> indica uma relação de oposição ou liga sujeito de orações diferentes.


    Temos duas orações:


    1º) A polícia mata muitos;


    2º) e mais ainda mata a economia <> e/mas/porém/contudo a economia mata ainda mais.

     

  • Não vi nenhuma relação de oposição. 

  • `` A polícia mata muitas pessoas com suas armas´´ `` Porém, a economia mata muito mais pela má distribuição de renda´´

  • Vejamos um caso semelhante:

     

    "Deus cura, e o médico manda a conta".

     

    Nesse ditado popular, é clara a intensão de se criar um contraste. Equivale a uma frase do tipo: "Quem cura é Deus, mas é o médico quem cobra por isso."

  • O texto não está dizendo que a polícia mata a economia. Mas que a economia mata mais do que a polícia.

  • A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia.

    A polícia mata muitos, se bem que a economia ainda mata mais.( conjunção concessiva / oposição) LETRA B

  • Difícil é fazer essas questões pelo app do QConcursos. Não mostra qual conjunção está em destaque, e ainda a presença de outras conjunções, como "mais", confunde a pessoa.
  • As conjunções que NÃO apresentarem valor aditivo (com o mesmo sujeito) deverão ser acompanhadas pela vírgula.

    O "e" tem sentido semântico de oposição: "mas", "porém". - ADVERSATIVA - 

  • Lucas Andrade, o "mais" não é uma conjunção, e sim um advérbio de intensidade.

  • Algumas vezes, a adversidade pode ser introduzida pela conjunção "e". Isso ocorre normalmente em orações coordenadas que possuem sujeitos diferentes.

    Nesse caso não há resposta com o nome Adverdativa, porém a Oposição subtende-se que seja ela.

    Letra B a resposta.

  • O gabarito é b) (oposição). Mas, sinceramente, o valor semântico da conjunção é, sim, de adição. Perceba:

    A polícia mata muitos, e, também mata, ainda mais, a economia. (sem problemas)

    A polícia mata muitos, embora, mais ainda, mate a economia. (meio estranho)

    Sem se prender a formalismos, e interpretando o período como um todo, constata-se relação de adição. 

  • Gabarito é B. Errei por falta de atenção.

    A polícia mata muitos, e mais ainda mata a  A conjunção e, aceitaria ser substituída por porém, no entanto, todavia, entretanto. Todas essas possuem valores adversários.

  • GALERA! VAMOS PEDI EXPLICAÇÃO DOS PROFESSORES DO QC.

  • Questão passível de anulação. Há hipóteses em que a conjunção adversativa "mas" pode ter valor semântico de adição, porém a conjunção "e" não pode ser o exemplo contrário.

  • RESOLVENDO:

    A POLÍCIA MATA MUITOS, PORÉM "MAIS AINDA= SENTIDO DE MUITO MAIS" MATA A ECONOMIA

    A POLÍCIA MATA MUITOS, MAS MATA A ECONOMIA "MAIS AINDA/MUITO MAIS"

    É CONTRADIÇÃO

    (B) É ITEM CORRETO

  • boa questão realmente a economia mata mais que a polícia .

  • A ambiguidade é que me matou nessa questão!! É nunca que eu ia entender que a economia é que mata... :(

  • Desculpem minha limitação.... mas não encontrei no período e no texto qualquer elemento que indique que não poderia haver a concorrência dos dois fatores (polícia e economia) para a matança, o que levaria a conclusão de também poder ser aditiva. Será que esse elemento seria a vírgula? Quem souber por favor ajude!!!

  • Profº Fernando Pestana alertou, e por isso acertei a questão!!

    Vamos lá:

    A CONJUNÇÃO "E" TAMBÉM PODE TER A SEMÂNTICA DE OPOSIÇÃO OU CONSEQUÊNCIA (É CLARO ALÉM DE INDICAR OBVIAMENTE A IDEIA DE ADIÇÃO).

    Exemplo: Ele estudou durante anos E ainda não conseguiu a vaga. (E = oposição)

     a segunda oração está se OPONDO a primeira.  

     

    É isso gente... se tiverem alguma objeção é só avisar.

    E mantenham o foco!!

     

  • Questão mal formulada!

  • é só trocar por porem, e pronto. Concuseiro de verdade tem que está ligado nas pegadinhas!

  • A vírgula serve para separar as orações coordenadas sindéticas, salvo as introduzidas pela conjunção "e", ou seja, nesse caso, a oração não é coordenada sindética aditiva, e sim adversativa (percebam que eu acabei de usar o recurso de adversão no negrito desta frase). Quando é aditiva, não precisa de vírgula. 

  • Sem ler o texto não dá realmente pra saber quem mata o que. A frase solta está ambígua. A polícia mata a economia? A economia que mata mais ainda. Tem que ler o texto associado pra saber.

  • “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia” = "A polícia mata muitos, mas a economia mata mais ainda"  

     

    Gabarito: B -  adversativa

     

  • QUESTÃO BEM FEITA !!!!  ERREI POR QUE NÃO LI.

  • O enunciado é o CARA, quando o entendemos muito bem, com certeza acertamos a questão. O problema é o tempo na hora da prova.

  • Um mata muito porém o outro mata mais ainda.

  • Gab: B

    Parece-me meio ambígua.

    1) A polícia mata muitos, e tb mata a economia?

    2) A polícia mata muitos, a economia mata muito tb?

    Enfim, errei por  considerar o 1° sentido.

  • GABARITO LETRA B.

     

    Direto ao ponto:

     

    VÍRGULA ANTES DA VOGAL "E", cuidado!!! Estamos tratando de OPOSIÇÃO!

  • Aff...eu vi essa maldita virgula, estranhei e mesmo assim marquei adição....mais uma pro rol das que eu não erro mais!!

  • Pessoal, na verdade existe vírgula antes da conjunção "e" adivitva, sim. Se forem orações com sujeitos diferentes, como é o caso.

    A resposta dessa questão deve ser encontrada pela semântica e não pela pontuação.

  • Karina Araújo, arrasou! Obrigada! =)

  • Gab.:B

    Só ficar atendo às conjunções adversativas que podem substituir o 'e'.

  • Pessoal, cuidado!

    Nem sempre a conjunção E é sinônimo de adição. 

    Na frase acima a mesma gera um sentido de oposição, podendo ser escrita com a conjunção mas.

    ficando da seguinte forma: "A polícia mata muitos, MAS a economia mata mais ainda.

    Gabarito: Letra B.

  • Às vezes as conjunções introduzem ideias inesperadas.

    Ex.: Ela não estudou e passou.

    Observe que a conjunção E, que, normalmente é aditiva, aqui introduz uma ideia que estabelece uma relação de contrariedade, afinal,afinal foi criada uma expectativa na primeira oração(que ela não passe, pois ela não estudou) não confirmada na segunda. Observe

    que aí a conjunçao E é sinônima de MAS,PORÉM,CONTUDO. 

  • hard na veia 

  • A conjunção 'e' em questão não possui valor aditivo, razão pela qual há o emprego da vírgula. 

  • A PROFESSORA GRASIELA CABRAL DEU UMA DICA FODA QUE SERVE P ENTENDER ESSA QUESTÃO:

     

    CONJUNÇÃO ADITIVA: REALIZAR A EXPECTATIVA

    EX: ESTAVA COM SEDE E BEBI ÁGUA

    A EXPECTATIVA SERIAL QUAL? BEBER ÁGUA. COMO  BEBI, HOUVE O ATENDEIMENTO DA EXECTATIVA..

    TODAS AS CONJUNÇÕES ADITIVAS APRESENTAM ESSA CARACTERÍSTICA. 

    VOCÊS ACHAM QUE HOUVE ATENDIMENTO DE EXPECTATIVA ENTRE AS DUAS ORAÇÕES? 

    NÃO HÁ.SÃO IDEIAS DIFERENTES

    VEJAM A AULA ABAIXO:

    https://www.youtube.com/watch?v=g7k46nUi0Ik

     

  • vivendo e aprendendo 

  • Nao tem sentido de oposicao nem na casa do cabral!! 

    Matar a economia nao se opoem a policia matar muito!! Soma-se!

  • Questão Show ... Errei, mas pior do que errar é não entender a explicação do professor, e agora faz todo sentido !

  • Essa questão pega quem gosta de decoreba...

     

     

  • O comentário do sérgio nunes é esclarecedor.

  • Essa conjunção tem valor de adição pow! olha o conectivo " mas ainda " aquivalendo a " também " e outro detalhe  a cunjunção "E"  marcará uma virgula antes se tiver valor de oposição ou se tiver valor aditivo com sujeitos diferentes, neste caso tem o sujeito "policia" e o sujeito "economia"  por isso que a virgula apareceu ...!

  • A vírgula antes da conjunção "e" pode estar expressa em três situações:

    1 - Quando tem valor adversativo e pode ser substituído por "mas";

    2 - Quando separa dois sujeitos diferentes de cada oração;

    3 - Quando fizer parte de uma repetição da conjunção.

    Levando em consideração a primeira possibilidade, a alternativa B é a correta.

  • Conforme professor Alexandre Soares, analisem assim que vai ficar mais claro:

    Original: “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia.”

    Com "mas": “A polícia mata muitos, mas a economia mata ainda mais.”

  • QUESTÃO CORRETA LETRA A

    TEM SENTIDO DE ADIÇÃO

    A VÍRGULA É COLOCADA POR HAVER DOIS SUJEITOS.

  • E , MAS = ADIÇÃO ADITIVA.

    Tem que olhar o sentido da oração , ORAÇÃO ESTABELECER UMA OPOSIÇÃO ADVERSATIVA ,

    ENTÃO,. E , MAS ,= PODE SER ADVERSATIVA OPOSIÇÃO , DEPENDENDO DO SENTIDO DA ORAÇÃO


ID
1881250
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

Crônica da cidade do Rio de Janeiro

      No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.

      Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:

      - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.

      - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta.

      A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.

     (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.)

Observe as construções “Não se preocupe: Ele volta” e “os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.”

Se fosse possível substituir os sinais em destaque por conjunções, quais poderiam ser para que o sentido não se alterasse?

Alternativas
Comentários
  • Nas duas construções, os sinais de pontuação poderiam ser substituídos pela conjunção "porque" 

    Gabarito D.

  • PORQUE: pois.

    PORQUÊ: motivo

    POR QUE:

    - interrogativa direta;

    - interrogativa indireta (por que motivo);

    - pelo qual.

    POR QUÊ: fim de uma oração.

  • LETRA D

    1°) Porque: explicativa no sentido de dedução

    2°) Porque: causal no sentido de já que

  • Bem essa questão resolvi com o pensamento:  "porque" somente utilizamos quando retratar o sentido das conjunções equivalentes a ( visto que, uma vez que, pois ou para que), assim substitui na frase os símbolos pela conjunção "pois."

     

  • Questão mal formulada, porém a essência é boa.

  • “Não se preocupe porque Ele volta” e “os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos porém Cristo sozinho não basta.” Fiquei em dúvida entre a letra B: Na primeira sentença, os dois pontos seria substituído por “porque” e na segunda, o ponto final seria substituído por “porém”.

  • Boa questão. 

  • Valor explicativo/justificativo

  • link para estudar com o elias Santana   https://www.youtube.com/watch?v=JVyVGDZXGI8

     

    Autor: Arenildo Santos

     

    Síntese Teórica -  Emprego de  “porquês”
     

    Por que (separado e sem acento)

    1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas.  Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”).  Veja.

    Por que razão o homem maltrata a natureza?

    Por que o homem maltrata a natureza?

    Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.

    Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.

     

    2) Expressão relativa com função anafórica.  Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.

    A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)

    O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)

    Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”).  Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.

    Você sabe por que caminho ela está vindo?

    Obs. 2: Cuidado.  Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante.  Veja:

    Minha luta por que você supere isso é grande.

     

    Por quê (separado e com acento) 

    Também tem valor adverbial interrogativo.  O acento ocorre diante de pausas fortes.  Veja:

    O homem maltrata a natureza por quê?

    O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.

    Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.

    Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.

     

    Porque (junto e sem acento)

    Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.

    Não chore, porque me daria pena.

    Não chorei porque não tive vontade.

    Não chorarei porque não demonstre fragilidade.

    Você se assustou porque eu gritei?

     

    Porquê (junto e com acento)

    Trata-se de substantivo.

    Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.

  • d)Nas duas construções, os sinais de pontuação poderiam ser substituídos pela conjunção “porque”.

     

    “Não se preocupe porque   Ele volta” e “os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos porque  Cristo sozinho não basta.”

  • Gabarito letra d.

    Em “Não se preocupe: Ele volta”, a relação é de explicação: “não se preocupar PORQUE ele vai voltar”. No segundo período também: os atabaques chamam outros deuses, PORQUE o Cristo Redentor sozinho não basta. 

    Dessa forma, introduzir um “mas” adversativo, um “e” aditivo ou um “portanto” conclusivo não manteria o sentido. Era necessário um conector explicativo nas duas hipóteses.


  • Cristo sozinho basta! S2

  • Fiquei na dúvida da letra B . Muito estranho não usar o porém . Se ele diz que não era pra se preocupar e depois diz que Cristo sozinho não basta ... Então dá ideia de contraste ao meu ver já que não era pra se preocupar então Cristo sozinho deveria bastar . Enfim não entendi o erro da letra B .


ID
1881253
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

TEXTO 05

Cientistas dizem ter evidências de um novo planeta no Sistema Solar

Por BBC em 20/01/2016 às 16:39

      Desde o rebaixamento de Plutão, o Sistema Solar passou a não ter mais nove, e sim oito planetas. No entanto, a suposta existência de um novo planeta gigante pode fazer com que o número volte ao número que antes se tinha como real.

      Em um estudo publicado no periódico Astronomical Journal, cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia dizem ter encontrado "evidências sólidas" de um nono planeta, com órbita estranhamente alongada para esse tipo de corpo celeste, na periferia do Sistema Solar.

Apelidado de "Planeta Nove", o novo corpo celeste ainda não foi visto, ou seja, ainda não é possível ter certeza de sua existência. Mas as pesquisas indicam que ele tem uma massa dez vezes superior à da Terra e orbita o Sol a uma distância média 20 vezes superior à de Netuno, que fica localizado, em média, a 4,48 bilhões de quilômetros do Sol e é considerado atualmente o mais longínquo do Sistema Solar.

      A distância do novo planeta em relação ao Sol seria 597 vezes a distância da Terra ao Sol. Por isso, esse aparente novo planeta levaria entre 10 mil e 20 mil anos terrestres para realizar uma única órbita completa em torno do Sol.

(Adaptado de:<http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2016-01-20/cientistas-dizem-terevidencias-de-um-novo-planeta-no-sistema-solar.html>. Acesso em 02 de fevereiro de 2016.)

Em uma régua de 30cm de comprimento, se posicionássemos o Sol na marca 0 (zero) e o "Planeta Nove" na marca 30, em que posição da régua ficaria o planeta Terra?

Alternativas
Comentários
  • Distância do Planeta Netuno ao Sol: 4,48 milhões km

    Distância do "Planeta Nove" ao Sol: 20 x 4,48 = 89,6 milhões km

    Distância do "Planeta Nove" ao Sol = 597 x Distância da Terra ao Sol

    89.000.000 / 597 = Distância da Terra ao Sol

    Distância da Terra ao Sol = 149.078,72 km = 149 mil km (aprox.)

    149.000 ____ x cm

    89.000.000 _____ 30 cm

    x = 4.470.000 / 89.000.000

    x = 0,05 cm = 0,5 mm (aprox.)

    Resposta: letra d)

  • Regra de três simples:

    30 cm  -   597y (y sendo distância Sol/Terra) -> Texto fala que  distância do planeta é 597 vezes a distância da Sol/Terra

    x cm     -  1y (x: resultado)

    597x = 30

    x= 0,0502

    x= 0,05 cm -> 0,05 cm = 0,5 mm

    Resposta: D


     

  • 30cm/597=0,050cm   ---------------------> cm

    0,05cm/100=0,0005 m -------------------> m

    0,0005 m = 0,5 mm ------------------------> mm

  • A distancia do sol á terra é Y
    a distancia do planeta é 597Y ( Texto fala que  distância do planeta é 597 vezes a distância da Sol/Terra)
    logo = Y+597Y= 30cm
    = 598Y = 30cm

    = Y = 30/598
    Y = 0.05 cm
    Y = 0.5mm

    Resumos e dicas de concursos todos os dias no meu Instagram: https://www.instagram.com/resumos_de_concursos/

  • 30/ 597

    = ~ {[30*(10^-2))/6]}

    = ~ 5*(10^-2)cm

    = ~ 5*(10^-1)mm

    = ~ 0,5mm

  • A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D), ou seja, E = d/D.

    portanto, a questão pode ser resolvida da seguinte forma: 30/597 = 0,05 cm ou 0,5mm


ID
1881256
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No horóscopo japonês, adaptado do chinês, o signo animal é determinado pelo ano de nascimento da pessoa. O zodíaco japonês tem um ciclo animal de 12 anos que segue a sequência: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cachorro e javali.

No Japão, aquele que nasceu em 1961 diz: "Sou nativo do ano do boi". Desse modo, uma pessoa que nascer no ano de 2186 do mesmo zodíaco, dirá ser nativa do ano do

Alternativas
Comentários
  • 2186 - 1961 = 225 / 12 = 18+ 9 meses.

    +9 meses após o mês 2(boi).

  • Gab: E - cachorro

    2186 - 1961 = 225 / 12 = 18 RESTO 9

    Só uma correção ao comentário do Ivo Verão: são 18 ciclos (de 12 anos cada) + 9 ANOS e não 9 meses. Se fosse meses a resposta seria a) boi

  • 2186-1961= 225 corresponde a 18 ciclos de 12 anos,+ resto 9 e/ou 9 anos. resultado .: Cachorro

  • rato 1960
    boi 1961
    tigre 1962
    coelho 1963
    dragão 1964
    serpente 1965
    cavalo 1966
    carneiro 1967
    macaco 1968
    galo 1969
    cachorro 1970
    javali 1971

     

    2186 - 1961 = sobram 225
    12*18 = 216 (18 ciclos inteiros)
    225 - 216 = sobrarão 9
    boi + 9 = cachorro

     

  • Alguém poderia me falar que conteúdo é esse ? 

  • rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cachorro e javali = 12 animais

    1961 / 12 = 163 com resto 5. A questão considera que resto 5 é boi. Ok. Como os animais seguem uma sequência fixa, cheguei à conclusão que:

     

    rato(4), boi (5), tigre (6), coelho (7), dragão (8), serpente (9), cavalo (10), carneiro (11), macaco (12), galo (1), cachorro (2) e javali (3)

     

    2186 / 12 = 182 com resto 2. Resto 2 é cachorro. Gabarito: E.

  • Nossa, Luciana que loucura. Como é que 5 é boi? por favor, alguem pode detalhar essa parte das numerações dos animais. to achando bem chapadão. hahha


ID
1881259
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A Polícia Federal apreendeu uma quadrilha de traficantes envolvidos em um grande assalto. Douglas, José, André, Lucas, Pierre e Lima são os principais integrantes da quadrilha e foram separados para o interrogatório, mas Lima escolheu não depor. Querendo saber quem são os líderes, a polícia interrogou o restante dos principais integrantes da quadrilha.

• Douglas disse que José ou Lima são os líderes.

• André disse que se José é líder, então, não é verdade que Lima é líder.

• Lucas disse que se não é verdade que José é líder, então, Lima é líder.

• Pierre disse que José e Lima são líderes.

• José disse que se Lima é líder, então, ele não é.

Entretanto, sabe-se, verdadeiramente, que José é líder. Se há apenas um, e somente um, que não fala a verdade, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Como eu não estava em um ambiente de prova, eu resolvi de forma prática da seguinte maneira: Se a assertiva diz que "sabe-se, verdadeiramente, que José é líder" e que "há apenas um, e somente um, que não fala a verdade" e sabendo que "Pierre disse que José e Lima são líderes" então eu posso concluir, indubitavelmente, que Pierre é o que mentiu. Como, dentre as alternativas, apenas uma diz que Pierre mentiu, então bingo. Porém, em um ambiente real, talvez eu tirasse a prova aplicando a teoria da argumentação:

    Legenda:

    (D)ouglas, (J)osé, (A)ndré, (Lu)cas, (P)ierre e (L)ima

    José é Líder (JL)

    Lima é Líder (LL)

    =========================================

    D:    JL v LL      (V)

            v      f

    A:    JL -> ~LL    (V)

            v         v

    Lu: ~JL -> LL     (V)

             f        f

    P:    JL ^ LL         (F)

            v      f

    J:    LL -> ~JL      (V)

            f         f

    ----------------------------------

            JL                (V)

     

    * Percebe-se que APENAS a afirmação de Pierre tornaria a argumentação FALSA. Como a assertiva é categórica ao afirmar que José é líder ("Entretanto, sabe-se, verdadeiramente, que José é líder" e que somente um deles mente) então podemos concluir que a afirmação de Pierre é uma mentira pois segundo ele "José e Lima são líderes". Concluímos, dessa forma, que Pierre mente. Logo, a argumentação é válida e portanto Lima não é líder. Daí encontramos o gabarito: "Pierre mentiu e Lima não é líder."

  • Essa questão é fácil. Mas o objetivo dela é fazer o candidato perder tempo. Comecei fazendo um enorme diagrama pra nada... 

    Quando parei e li, vi q a resposta estava bem na cara.

    Ora, se sabe-se , verdadeiramente, que José é líder, então a disputa está entre José e Pierre.

     

     Pierre disse que José e Lima são líderes. (José já está confimado, mas e Lima???)

     José disse que se Lima é líder, então, ele não é. (Ora, se a questão já afirmou q José é líder, então Lima não é, pq José está falando a verdade mas Pierre está mentindo) 

    Depois, só pra confirmar, usei a tabela verdade. E deu certo!!

  • Danilo Magrini, obrigado pela sua explicação pois ajudou entender a resolução.

    Eu errei porque não interpretei a afirmação: "Entretanto, sabe-se, verdadeiramente, que José é líder". Estar tão claro! Era só colocar verdadeiro onde afirma que José é lider; depois só fazer testes colocando verdadeiro só para uma afirmação. 

     

  • Pessoal, não dá para resolver a questão simplesmente pela afirmação de Pierre não, pois a questão em nenhum momento disse que havia somente 1 líder.

    Vejam: "Querendo saber quem são os líderes, a polícia interrogou o restante dos principais integrantes da quadrilha."

    Coincidentemente bateu, mas tem que fazer o exercício considerando todas as proposições.

    Bons estudos!

  • Danilo Magrini, meu chará, é isso aí, show!!! Pela última proposição o candidato já tem um norte para resolver o resto.

  • >Xará* rs.

  • Questão boa dá para responder meu camarada e muito bem respondida!!

    Vc só basta saber que José é verdadeiramente lider! o resto é como uma chuva que vem escorrendo no telhado! kkkk

    Concluindo um dia estarei ouvindo um depoimento de verdade na PF :) HEHE Com fé em Deus... rs ^^

  • GABARITO C 

     

    A questão já afirma que José é líder, logo reescrevendo as proposições temos: 

     

    Douglas: José ou Lima são líderes (V v ??)

    André: Se José é líder, então não é verdade que Lima é líder (V --> ??)

    Lucas: Se não é verdade que José é líder, então Lima é líder (F --> ??) 

    Pierre: José e Lima são líderes (V ^ ??)

    José: Se Lima é líder, então José não é líder (?? --> F) 

     

    Repare que já não existe a possibilidade de Douglas e Lucas estarem mentindo, logo André, Pierre e José poderão! Nesse caso, vc irá trabalhar com base nas proposições de André, Pierre e José colocando valor lógico "FALSO" em apenas uma delas até encontrar aquela que dará consistência, que, nesse caso, será a de Pierre! 

     

    Douglas: José ou Lima são líderes (V v F)

    André: Se José é líder, então não é verdade que Lima é líder (V --> V)

    Lucas: Se não é verdade que José é líder, então Lima é líder (F --> F) 

    Pierre: José e Lima são líderes (V ^ F) --> Esse é o mentiroso! 

    José: Se Lima é líder, então José não é líder (F --> F) 

  • concordo com a lilian. Em que momento a questão disse que havia apenas um líder?

    por sorte bateu, mas eu também gostaria de uma melhor explicação para resolver a questão

  • A deducação de que existe apenas 1 LÍDER se infere pela frase "Entretanto, sabe-se, verdadeiramente, que José é líder". Se José é líder não caberia outro; se não a pergunta faria a menção. 

  • Douglas  V v F =  V

    André V -> V = V

    Lucas ~F -> F = V

    Pierre V ^ F = F

    José F -> F = V 

     

    Pierre mentiu e Lima não é líder.

     

    Resposta C

  • a questão nos informa que apenas um está mentindo, então precisamos procurar as proposições contrarias:

    observe que JOSE( CONDICIONAL) e PIERRE(CONJUNÇÃO), ou seja, um nega o outro.

    e no enunciado afirma que josé é líder, então fazemos a negação da condicional de JOSÉ:

    José disse que se Lima é líder, então, ele não é.(F -> F = V) FICA IGUAL A FALA DO PIERRE: Lima é líder e José é líder( F ^ V= F).

    RESUMINDO

    JOSÉ: F -> F = V, NEGAÇÃO DE JOSÉ: F ^ V = F ( = A FALA DO PIERRE), concluindo que o Pierre está mentindo e Lima não é líder

    alternativa C

  •  Querendo saber quem são OS LÍDERES, a polícia interrogou o restante dos principais integrantes da quadrilha.

     

    Um tanto estranho né :)

  • Perdi um bom tempão fazendo as equações até chegar ao gabarito da questão.

    Mas depois vi que essa questão é muito, mas muito simples mesmo!

    .

    Sabe-se que José é o líder e que só há 1. Até aqui beleza? (dito no enunciado)

    Pierre disse que José e Lima são líderes.

    Portanto, obviamente Pierre mentiu, uma vez que já foi dito pelo enunciado que José é o líder, Lima não.

  • • Douglas disse que José ou Lima são os líderes. VERDADEIRO ( OU UM OU OUTRO)

    • André disse que se José é líder, então, não é verdade que Lima é líder. VERDADEIRO

    • Lucas disse que se não é verdade que José é líder, então, Lima é líder. VERDADEIRO

    • Pierre disse que José e Lima são líderes. FALSO ( OU UM OU OUTRO)

    • José disse que se Lima é líder, então, ele não é VERDADEIRO

  • Galera, é só pegar a e informação expressa no comando da questão de que "José é o líder" e utilizá-la como conclusão das afirmativas supracitadas. Assim, considerando essa conclusão como verdadeira, basta julgar as afirmativas citadas no enunciado como verdadeiro ou falso, conforme a conclusão "José é o líder", sempre tentando deixar as afirmativas com valor verdadeiro.

    Portanto;

    1) Douglas disse que José ou Lima são os líderes.

    "José é líder (V) ou Lima é líder (F)." = Verdadeiro.

    2) André disse que se José é líder, então, não é verdade que Lima é líder.

    "Se José é líder (V), então Lima não é líder (V)." = Verdadeiro.

    3) Lucas disse que se não é verdade que José é líder, então, Lima é líder.

    "Se José não é líder (F), então Lima é líder (F)." = Verdadeiro.

    4) Pierre disse que José e Lima são líderes.

    "José é líder (V) e Lima é líder (F)." = Falso.

    5) José disse que se Lima é líder, então, ele não é.

    "Se Lima é o líder (F), então José não é (F)." = Verdadeiro.

    Conclusão; José é o líder (V).

    Com isso, fica mais do que claro que apenas Pierre mentiu e que Lima não é o líder, portanto a alternativa correta é a Letra C.


ID
1881262
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Joana e Laila são três amigos que adoeceram de três doenças diferentes. Não necessariamente nesta ordem, as doenças foram: filariose, zika e sarampo. Um deles mora em Olinda, outro em Recife e outro em Jaboatão dos Guararapes. Sabe-se que André teve sarampo. Laila adoeceu no mesmo período, mas mora em Jaboatão dos Guararapes. Joana não teve zika e nem mora em Olinda. Sabendo disso, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    1) Primeiras informações

     

    André | Sarampo |                  |

    --------------------------------------------

    Joana |               |                  |

    --------------------------------------------

    Laila   |               |  Jaboatão   |

     

    2) Se Joana não teve zika e quem teve sarampo foi o andré, então Joana teve filariose e por conseguinte Laila teve zika.

     

    André | Sarampo |                  |

    --------------------------------------------

    Joana | Filariose  |                   |

    --------------------------------------------

    Laila   |   Zika       |  Jaboatão   |

     

    3) Se Joana não mora em Olinda e Laila mora em Jaboatão, então Joana mora em Recife e por conseguinte André mora em Olinda

     

    André | Sarampo |   Olinda       |

    --------------------------------------------

    Joana | Filariose  |   Recife       |

    --------------------------------------------

    Laila   |   Zika       |  Jaboatão   |

     

    4) Marcar a resposta prestando atenção para não se confundir com conectivos "E" e "OU" das alternativas

     

    b) Laila teve filariose ou André mora em Olinda.  (F  v  V) = V

  • Resolvi pela "tabela de dupla entrada"

                  Sarampo | Zika | Filariose

    André  |      Ok.     |   ---    |      -----

    Joana |        ----      |  ---    |      Ok

    Laila    |       ----      |  Ok   |     -----

     

                  Olinda | Recife | Jaboatão 

    André  |    Ok    |    ----     |     ------

    Joana  |   ----     |    Ok.   |      ------

    Laila    |    ----    |     ----    |       Ok

    Logo, analisando a B:

    Laila teve Filariose ou André mora em Olinda

    \……………F……………/   V   \……….………V………………/

                     \.…………………V…………..……/

    Gabarito: B.

  • Muito boa questão!

  • Essa questão toma um tempo que uma beleza kkkkkk força concurseiros...

    Gabarito Letra: B

  • Nessa questão temos que lembrar que o ou pode ser ou um, ou outro ou ambos.

    Bons estudos e fé em Deus !

  • Aos fãs de Playstation, nessas questões marque com X O e /\ os pontos em comum que economiza muito tempo na resolução rsrsrs.

     

    Playstation!Playstation!Playstation! ♪ ♫ ♩ 

  • Sabe-se que André teve sarampo. Laila adoeceu no mesmo período, mas mora em Jaboatão dos Guararapes. 

     

     

    André             Laila                 Joana

    Sarampo        

                       Jaboatão

     

    Joana não teve zika e nem mora em Olinda.

     

    Joana e André não tiveram zika, então Laila teve.

    Joana e Laila não moram em Olinda, então André mora.

    Joana teve a doença restante: filariose.

     

    André            Laila             Joana

    Sarampo       Zika              Filariose

    Olinda          Jaboatão         Recife

     

    Laila teve filariose ou André mora em Olinda = V (letra b)

  • Basta assistir a esta aula do professor Renato aqui do Qconcursos (https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/problemas-logicos-parte-1-1770) que esse tipo de questão fica moleza!

  • Eu não estou conseguindo ver a resposta q os demais companheiros acharam.

    Primeiro ponto, observem q a questão diz q cada um teve uma doença diferente, 

    Segundo ponto, a questão afirma q André teve sarampo e que Joana NÃO teve ZIKA. se Joana não teve zika, então só pode ter tido FILARiOSE

    Nesse caso André teve SARAMPO

    Joana teve FILARiOSE

    Laila teve ZIKA  

    LOCALIZAÇÃO:

    André mora em OLINDA

    Joana RECIFE  e 

    Laila em JABOATÃO 

    A questão B apontada como certa não se encaixa nas referências, pois afirma que Joana teve ZIKA

    RESUMO: Não tem alternativa correta! Para mim deveria ser anulada!

  • Lilian Silva, cheguei nas mesmas conclusões que você, só não entendi por que você diz que a opção B afirma que Joana teve ZIKA. Sobre a letra B considere as seguintes proposições:

    p: Laiva teve filarose. (Falsa)

    q: André mora em Olinda. (Verdadeira)

    Como trata-se de uma disjunção, a proposição composta p v q só será falsa se ambos p q forem falsos. Logo, tem-se (F v V) = V

  • no ou basta um V para dar verdade

  • a pegadinha ta no ou do conectivo B, chega até ser maldoso fazer isso

  • A dificuldade da questão está em lembrar da tabela verdade. Analisando as alternativas, temos:

    a) V ^ F = F

    b) F v V = V

    c) F ^ V = F 

    d) V ---> F = F

    e) F v F = F

     

    Relembrando a tabela verdade: 

    P    Q       P ^Q                           P      Q      P v Q                           P    Q      P  ---> Q

    V    V       V                                 V      V         V                                V     V          V

    V    F        F                                V       F         V                               V       F         F

    F    V        F                                F       V         V                               F     V           V

    F     F       F                                F        F         F                              F      F           V

     

     

  • André -> Sarampo e mora em Olinda
    Joana -> Filariose e mora em Recife
    Laila -> Zika e mora em Jaboatão

    a) F ^ F = F
    b) F v V = V
    c) F ^ V = F
    d) V -> = F
    e) F v F = F

  • A questão é boa. Primeiro faz o diagrama e depois tabela da verdade.


ID
1881265
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na gráfica de uma grande escola, dispomos de dois digitadores: um deles possui velocidade média de digitação de 15 minutos por página, enquanto o outro, mais ágil, gasta 10 minutos, em média, para digitar uma página. Provisoriamente, durante o período de férias dos digitadores, será necessária a contratação de duas pessoas para esta função. Qual deve ser, aproximadamente, o maior tempo de digitação por página que os dois contratados devem ter para manter a produtividade conjunta dos digitadores da escola?

Alternativas
Comentários
  • - o menos ágil faz 1p/15m

    - o mais ágil faz 1p/10m

    juntos eles fazem:

           2 p

    -------------------          = 12 m

    1 p           1 p

    -----     +   -----

    15 m        10 m

  • Em 60 minutos, a dupla digita 5 paginas. 60/5 igual a 12. Logo, uma media de 12 minutos por pagina.

  • Problema clássico das torneiras:

    1/10+1/15=1/T

    T=150/25=6min por página

    como pergunta quanto tempo demoram dois, então 2x6=12 min por página

    gabarito D

  • Gente, fiz uma conta meio doida aqui. Achei o resultado, mas não sei se faz sentido. 

    Digitador 1: 15 min por página= 4 pg em 60 minutos

    Digitador 2: 10 min por página=6pg em 60 minutos 

    Total  10 pg

    10 pg ---- 60 minutos 

    1 pg -------- x minutos 

    X= 6 minutos por pg 

    Como são 2 digitadores, 6×2= 12 min 

  • Em 60 minutos, são digitadas 10 páginas.

    4 pelo digitador mais lento (60/15);

    6 pelo digitador mais rápido (60/10;

    .

    Supondo agora que contratem 2 digitadores e que cada um deles digite 1 página a cada 12 minutos.

    Então, ao longo de 60 minutos, serão digitadas 10 páginas.

  • Apenas somar 15 + 10 = 25 e dividir por 2 = 12 min e 1 segundo. por aproximação 12 min.

  • Resolvi a questão da mesma forma que a Amana.


ID
1881268
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um determinado tipo de câncer tem tumores que duplicam o tamanho a cada ano e, com os atuais métodos de detecção, o seu tratamento é considerado efetivo se, após 10 anos da sua retirada, com exames realizados periodicamente, não houver recidiva da doença. A razão deste prazo, que depende do tipo de câncer, deve-se ao fato dos equipamentos só conseguirem detectar os tumores a partir de determinado tamanho. Suponha-se que um novo equipamento lançado no mercado, consiga detectar tumores com metade do tamanho dos detectados atualmente. Então, com a utilização desse novo equipamento, um paciente do qual foi retirado um tumor do tipo supracitado, pode ser considerado curado após quantos anos?

Alternativas
Comentários
  • Se os tumores detectados se duplicam a cada ano, logo um ano antes, eram metade do que é hoje em dia. Então, como o novo equipamento fará a detecção do tumor pela metade do tamanho, fará essa detecção um ano antes, visto que o mesmo leva um ano para se duplicar.

    Como o enunciado disse, são 10 anos para uma pessoa ser considerada curada, mas o novo equipamento fará detecção (pela metade do tamanho) a um ano antes. Assim o tratamento será de: 10 - 1 = 9 anos.

    Gabarito A, 9 anos.

  • Só acho que é péssimo assunto pra se colocar como tema de uma questão de RLM

  • Fando uma escala de tamanho do tumor teremos:

    ano 1 = 1

    ano 2 = 2

    ano 3 = 4

    ano 4 = 8

    ano 5 = 16

    ano 6 = 32

    ano 7 = 64

    ano 8 = 128

    ano 9 = 256 -> ano no qual a futura maquina detecta o tumor pois tem a metade do tamanho do tumor em 10 anos. GABARITO (A)

    ano 10 = 512 -> ano no qual a maquina atual detecta o tumor

     


ID
1881271
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerem-se verdadeiras as seguintes afirmações:

“Todo rubro-negro é feliz.”

“Alguns pernambucanos são rubro-negros.”

“Alguns pernambucanos são alvirrubros.”

“Nenhum rubro-negro é alvirrubro.”

Qual das seguintes afirmações é verdadeira?

Alternativas
Comentários
  • Para um Pernambuco ser rubro-negro teria que necessariamente ser feliz, mas nem todo pernambucano feliz necessariamente seria rubro-negro. A dica é pegar as afirmações e montar um diagrama de possibilidades. Não mostro o diagrama aqui pela falta de caracteres. Gabarito: B, um pernambuco que não é feliz, não é rubro-negro.

  • GABARITO: B

    Resolvi com diagramas.

    http://oi63.tinypic.com/ann42r.jpg

  • PST!

     

     

  • nao consigo ver o erro da letra C :/

  • Não dá pra afirma bárbara isso

  • Se todo rubro negro é feliz, qualquer pessoa que é infeliz não será rubro-negro.

    Em relação à assertiva "C" não há suporte nas premissas para afirmar isso: no tocante à felicidade, somente se falou sobre os rubro-negros

  • Gente não vejo erro na letra C. Embora a letra B também esteja certa. Ajudaaaaaaaa!

  • A letra C é a única que poderia gerar dúvida, porém, ela não pode ser afirmada ao contrário da B. 

    Ela gera dúvida devido à segunda premissa afirmar que “Alguns pernambucanos são rubro-negros.”;

    Mas pense: Tudo bem, apenas alguns pernambucanos não são rubro-negros, logo existem outros alguns pernambucanos felizes que não são rubro-negros né? 

    Não!!!

    Ele apenas afirma que alguns são rubro-negros, logo felizes! Portanto, eu posso ter outros pernambucanos felizes ou NÃO (não tenho como afirmar).

    Nessas questoes procure achar as mais certas (normalmente serão duas) e dps buscar defeitos que invalidem uma delas. 

    Trabalhe, confie e execute!

  • Todo rubro-negro é feliz -(equivalência)- Se é rubro-negro, então é feliz -(contrapositiva)-Se não é feliz, então não é rubro negro.

    GABARITO -> [C]

  • Solicitei comentário do professor.


ID
1881274
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando-se as penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, conforme o que determina o Art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • § 1º – A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas.
    § 2º – A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.
    §3º – A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação.
    § 4º – A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.
    § 5º – A cassação consiste na perda do direito ao exercício da enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

    2 itens corretos.

  • Essa questão tem duas respostas corretas: letra A e a letra C.

  • O enunciado se refere a penalidade imposta pelo Cofen (V – cassação do direito ao exercício profissional), as demais são impostas pelo Coren. GABARITO - C

  • Essa questão caberia recurso.

    D) ...a suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 30 (trinta) dias...

    a suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (trinta) dias E NÃO 30 DIAS.

  • A) § 1º – A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas( e não três).
    B) § 2º – A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (uma) a 10 (dez) ( e não de 05 a 10)  vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.
    C) §3º – A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação ( certa).
    D) § 4º – A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) (e não 30 )  dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.
    E) § 5º – A cassação consiste na perda do direito ao exercício da enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação (certa).

    2 itens corretos.


ID
2255188
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Sabe-se que, em qualquer língua falada, a fonologia é organizada baseada em um número restrito de sons que podem ser combinados em sucessões para formar uma unidade maior, ou seja, a palavra. Na Língua de Sinais como ocorre esse processo?

Alternativas
Comentários
  • Fonemas: são sons minimos que distinguem as palavras.

    Quiremas: segmento mínimo sinaizado, corresponde aos fonemas das linguas faladas.

    Quirológico - é o termo usado na LIBRAS  e não fonolologico ou fonologia,

    Quirológico- Arte de conversar por meio de sinais feitos com os dedos. O plano quirológico engloba os cinco parâmetros da Libras:

    1.configuração de mão,

    2.ponto de articulação,

    3.orientação,

    4.movimento,

    5.expressão facial e corporal.

    Na LIBRAS, segundo Quadros e Karnopp (2004) a fonologia/quirologia procura determinar quais sao as unidades mínimas que formam os sinais  e pretendem estabelecer os padrões possíveis de combinação entre as unidades  e variações no ambiente fonológico. 

    Por isso que a questão foi anulada, pois, foi mal elaborada, desde o enunciado até as alternativas que nao traziam os cinco parâmetros.


ID
2255191
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

A FIGURA 8, traduzindo-se para a língua portuguesa, corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Que questão emgraçada, só precisaria saber da regra dos porquês kkkkkkkkkkkkkkkkk, que lógicamente está ligada a gramatica portuguesa e nao a LIBRAS. Este sinal representa o significado de Porque??? Quando queremos perguntar o porquê? ou explicar o Porque (motivo/razão) aconteceu, pode ser pergunta ou resposta. Dando margem a mais de uma alternativa, por isso que foi anulada.


ID
2255194
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

A Lei nº 10.436/2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio legal de comunicação e expressão e outros recursos de expressão a ela associados. Nessa Lei, a Libras é definida como

Alternativas
Comentários
  •  a) a forma de expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui uma linguagem de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do mundo. 

     b) a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

     c) a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-gestual, utiliza a estrutura gramatical da língua portuguesa, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas e ouvintes do Brasil.

     d) a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza oral-auditivo, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. 

     e) a forma de expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, mas que também pode ser entendida a partir da inclusão de qualquer tipo de manifestação de intenção comunicativa


ID
2255197
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Para os usuários de língua de sinais, as expressões faciais, além de distinguirem funções linguísticas, servem para

Alternativas
Comentários
  • langua_portuguesa_e_libras__teorias_e_praticas UFPB QUADROS , pag:20... Explica muito sobre esta questão.

    a) marcar estruturas gramaticais (sim), e substituir a datilologia (não). 

    b) expressar apenas emoções, a exemplo de surpresa, no momento da interpretação. (todo cuidado é pouco, com esse adverbio (apenas).

    c) expressar emoções e marcar estruturas gramaticais específicas. (correto)

    d) marcar emoções fortes e substituir a linguagem oral. completamente errada!!!

    e) enfatizar a interpretação no momento das emoções fortes. (Ave Maria!!! Que tantas emoções fortes são estas? As expressões não manuais ou expressoes faciais vão muito além de apenas caretas.


ID
2255200
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Assinale a alternativa que traz a figura em que se constata o fenômeno da(o) palavra/sinal com concordância locativa.

Alternativas

ID
2255203
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

As línguas de sinais não são compostas apenas de linguagem, são reconhecidamente uma língua, uma vez que possuem todos os níveis linguísticos (semântico, sintático, fonológico, morfológico e pragmático) semelhantes aos existentes nas línguas orais. Sobre essas funções, Felipe (1998) esclarece que as pesquisas sobre as línguas de sinais vêm mostrando que estas são compatíveis com quaisquer línguas orais quanto à

Alternativas
Comentários
  • A LIBRAS Língua Brasileira de Sinais Diferentemente do que muitas pessoas ainda pensam as línguas de sinais, não é apenas uma linguagem, elas constituem-se língua, uma vez que possuem todos os níveis linguísticos e se prestam às mesmas funções das línguas orais. Sobre essas funções, Felipe (1998, p 81) esclarece: "Pesquisas sobre as línguas de sinais vêm mostrando que essas línguas são tão compatíveis quanto em complexidade e Expressividade a quaisquer línguas orais. Elas expressam Ideias sutis, complexas e abstratas. Os seus usuários podem Discutir filosofia, literatura ou política, além de esportes, trabalho, moda e utilizá-las com função estética para fazer poesias, teatro e humor.”. Assim como as diversas línguas de sinais e orais, a LIBRAS possui todos os níveis linguísticos: fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático e possui estrutura gramatical própria sendo adequadas para transmitir informações e para ensinar em qualquer tipo de escola.

    http://www.arcos.org.br/artigos/libras-e-o-ensino/ 


ID
2255206
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

A formação profissional do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em nível médio, deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou; II - cursos de extensão universitária; e III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação. Essa afirmação constitui o texto do Art. 4º da Lei

Alternativas
Comentários
  • Nessas horas será que da vontade de xingar um amega que elabora uma questão desse tipo ?? Se eu precisar de um examinador inútil, esse da IF não me serveria! ¬¬

  • LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010.

    Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12319.htm

  • Questão ridícula e inútil! 

  • Lei 12.319/2010

    Art. 4o  A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de: 

    I - cursos de educação profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou; 

    II - cursos de extensão universitária; e 

    III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação. 

    Parágrafo único.  A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.

     


ID
2255209
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Analise as proposições abaixo relacionadas ao conceito de Língua.
I. É um sistema de signos compartilhado por uma comunidade linguística comum.
II. Expressão linguística que é tecida em meio a trocas sociais, culturais e políticas.
III. É a ciência da linguagem humana, e seu estudo contempla, especialmente os surdos.
IV. Dispõe de uma multiplicidade de funções: metalinguística, poética, conativa, informativa, fática, emotiva, dentre outras.
Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as afirmações estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • A língua, por sua vez, pode ser considerada um dos componentes da linguagem. A língua é um conjunto de códigos e palavras que é usado por uma mesma comunidade. Esse uso acontece de acordo com determinadas leis e regras que devem ser seguidas por todos os usuários, para que todos possam se entender. As línguas também são chamadas de idiomas.


ID
2255212
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

De acordo com o Capítulo IV do Decreto n° 5.626, que trata do uso e da difusão da Libras e da Língua Portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
2255215
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Com base nos princípios do Código de Ética do Intérprete de Libras, parte integrante do Regimento Interno do Departamento Nacional de Intérpretes (FENEIS), Quadros (2004) apresenta as seguintes sugestões sobre como se portar diante do contexto de interpretação da língua portuguesa escrita no momento de provas e concursos caso um candidato surdo solicite uma resposta de um dos itens do certame. Diante do exposto, julgue as afirmativas abaixo.
I. O intérprete deve lhe informar que apenas fará a tradução do português para a língua de sinais, deixando claras as suas atribuições durante o processo.

II. O intérprete deverá fazer a interpretação das instruções dadas na língua portuguesa apenas escrita quando este for o caso.
III. O intérprete deve lhe informar que fará a interpretação do português escrito para a língua de sinais, deixando claras as suas atribuições durante o processo.
IV. O intérprete dará, sutilmente, suas opiniões de modo que os responsáveis pelo certame não percebam, dessa forma garantirá a acessibilidade da pessoa surda.
V. O intérprete também deverá fazer a interpretação das instruções dadas na língua portuguesa falada e/ou escrita quando estes forem os casos.
Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as informações estão CORRETAS.

Alternativas

ID
2255218
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

De acordo com Quadros (2004), o intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação e, em hipótese alguma, poderá assumir o papel do professor. Sobre esta ocorrência, analise as proposições abaixo.
I. O intérprete especialista para atuar na área da educação deverá ter um perfil para intermediar as relações entre os professores e os alunos, bem como entre os colegas surdos e os colegas ouvintes.
II. Deve-se também considerar que o intérprete é apenas um dos elementos que garantirá a acessibilidade.
III. É recomendado redirecionar os questionamentos dos alunos ao professor, pois, desta forma, o intérprete não caracteriza o seu papel na intermediação, mesmo quando este papel é alargado.
IV. Para garantir a acessibilidade, é função do intérprete preparar atividades e provas para o aluno surdo, deste modo, o trabalho do professor terá credibilidade e o estudante surdo um bom desempenho no processo de ensino aprendizagem.
V. Os intérpretes têm o direito de ser auxiliados pelo professor através da revisão e preparação das aulas que garantem a qualidade da sua atuação durante as mesmas.
Sobre a atuação do intérprete de Libras em sala de aula, estão CORRETAS apenas as assertivas constantes nos itens

Alternativas

ID
2255221
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Assinale a alternativa que traz a figura em que se constata o fenômeno do verbo com concordância espacial.

Alternativas

ID
2255224
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

De acordo com a Lei que regulamentou o exercício da profissão no país, no seu Art. 6º, “São atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas competências:”

I. efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdoscegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa.

II. interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didáticopedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares.

III. aceitar, contratação simultânea, para atuar em processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos concursos públicos.

IV. atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas.

V. prestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou policiais.

A afirmação está INCORRETA apenas no item

Alternativas

ID
2255227
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Sobre a ordem da frase na Língua Brasileira de Sinais, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • b)

    Há também a possibilidade de derivar algumas estruturas somente a partir do verbo quando esse marca concordância, omitindo-se o sujeito e o objeto,
    (S)V(O), (Lillo-Martin, 1986), por exemplo, 1ENTREGAR2, em que o sujeito EU e o objeto VOCÊ estão omitidos.

    eu = sujeito

    verbo

    você= objeto 


ID
2255230
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

A atividade do intérprete de Libras no contexto escolar é reconhecidamente importante para o desenvolvimento dos processos pedagógicos em sala de aula. Leia as considerações que seguem sobre o trabalho desse profissional.

I. É preciso reconhecer que a presença do intérprete em sala de aula tem como objetivo tornar os conteúdos acadêmicos acessíveis ao aluno surdo. A questão central não é traduzir conteúdos, mas torná-los compreensíveis, com sentido para o aluno.
II. Nessa experiência, o interpretar e o aprender estão indissoluvelmente unidos, e o intérprete educacional assume, inerentemente ao seu papel, a função de também educar o aluno. Isso é premente no ensino fundamental, em que se atendem crianças que estão entrando em contato com conteúdos novos e, muitas vezes, com a língua de sinais, mas deve estar presente também em níveis mais elevados de ensino, porque se trata de um trabalho com finalidade educacional que pretende alcançar a aprendizagem.
III. O intérprete de Libras não é fundamental para o processo de aprendizagem da língua de sinais na escola. Esse profissional não oferece aos professores a oportunidade de conhecer e aprender a Libras junto com seus alunos surdos, por não se tratar de um professor de língua de sinais.
IV. A presença do intérprete de língua de sinais não é suficiente para uma inclusão satisfatória, sendo necessária uma série de outras providências para que esse aluno possa ser atendido adequadamente: adequação curricular, aspectos didáticos e metodológicos, conhecimentos sobre a surdez e sobre a língua de sinais, entre outros.

Sobre a atividade do intérprete de Libras no contexto escolar, está(ão) CORRETA(S) apenas 

Alternativas

ID
2255233
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

O tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa necessita de termos técnicos e específicos das áreas a serem interpretadas, “a fim de minimizar as dificuldades dos estudantes na compreensão dos textos acadêmicos.” (STUMPF, 2014, p.146), por conta disso
I. desde a criação do Letras-Libras em 2006, pela UFSC, “formou-se uma equipe de tradutores possibilitando mais um campo de trabalho para pessoas surdas: a tradução de materiais didáticos.” (STUMPF, 2014, p.145)
II. “os tradutores/atores participantes da equipe eram pessoas surdas bilíngues – fluentes em Libras e língua portuguesa – conhecedores das realidades culturais que permeiam os falantes destas duas línguas.” (STUMPF, 2014, p.145)
III. “a partir de 2008, a equipe de tradução começou a se reunir sistematicamente aproveitando o conhecimento que os tradutores traziam de seus estados de origem e do contato com estudantes do curso Letras-Libras para fomentar a alimentação do glossário, visto que, por questões históricas – poucos registros ou mesmo ausência de interações entre comunidades surdas de diferentes regiões do país – é comum encontrar diferentes propostas de realizações de sinais para um mesmo conceito.” (STUMPF, 2014, p.149)
IV. pesquisadores “atribuem a necessidade de desenvolvimento de repertórios de áreas de especialidade em Libras às questões históricas de dificuldades de aprendizagem da língua portuguesa descrita” por vários surdos brasileiros. (STUMPF, 2014, p.147)
V. conscientizar estudantes surdos, de cursos de graduação, a respeito dos processos de construção terminológica permitirá o enriquecimento ainda mais acelerado da LSB, e a rápida sistematização e divulgação dos neologismos terminológicos acarretará o acesso e o domínio mais rápido, também dos intérpretes para adequarem sua tradução ao contexto emergente. (FARIA-DO-NASCIMENTO, 2009, p.55)
Sobre terminologias, assinale a alternativa que traz as assertivas CORRETAS.

Alternativas

ID
2255236
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

O Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamentou a Lei de Libras, dedica o Capítulo V à formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, no § 1º, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2255239
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Assinale a alternativa em que, no par de figuras, se constata o fenômeno do verbos sem concordância.

Alternativas

ID
2255242
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

A Lei de Libras pode ser considerada como um dos maiores marcos legais no reconhecimento da “comunicação e expressão” que “constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.” Sobre este tema, é CORRETO afirmar

Alternativas

ID
2255245
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Sobre a história da Língua de Sinais no Brasil, analise as seguintes sentenças:

I. Em 1856, chega ao Brasil o Professor Ernest Huet, surdo francês, trazendo um alfabeto manual francês e alguns sinais da Língua Francesa de Sinais, dando origem à Língua Brasileira de Sinais.
II. Em 1881, é finalmente autorizado o uso da Língua de Sinais no Brasil, dentro do Instituto Nacional de Educação de Surdos.
III. Em 1991, os esforços da concentração de forças começam a dar resultados, quando, em 10 de janeiro, o governador de Minas Gerais assina a Lei nº 103/91, que reconhece oficialmente no estado a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de uso corrente.
IV. De acordo com Silva (2001), ao longo da década de 90, o processo de reconhecimento oficial da Libras vai atingindo vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.
V. Em Pernambuco, a Lei que reconhece o uso da Libras no estado é aprovada apenas em setembro de 2001.

Está(ão) CORRETA(S) apenas 

Alternativas

ID
2255248
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Um dos principais traços de identificação de um país é sua língua. Mas toda língua sofre mudanças decorrentes de alguns fatores, como o tempo, o nível cultural e a situação na qual uma pessoa se manifesta verbalmente. Na Libras, é possível encontrar as variações

Alternativas

ID
2255251
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Ronice Müller de Quadros, em seu livro O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, apresentou o Regimento Interno do Departamento Nacional de Intérpretes da FENEIS, aprovado por ocasião do II Encontro Nacional de Intérpretes - Rio de Janeiro/RJ/Brasil – 1992. Sobre este regimento, é CORRETO afirmar

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    CERTO: que se trata de uma adaptação do Código de Ética que orientou o profissional intérprete na sua atuação.


ID
2255254
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Roberts (1992), in Quadro (2004, p. 73), apresenta seis categorias para analisar o processo de interpretação que serão destacadas a seguir por apresentarem as competências de um profissional tradutor-intérprete. Considerando as variedades destes, relacione o tipo de discurso (coluna 1) a sua caracterização (coluna 2). 
1. Competência linguística.
2. Competência para transferência.
3. Competência metodológica.
4. Competência na área.
5. Competência bicultural.
6. Competência técnica.
( ) Habilidade para posicionar-se apropriadamente para interpretar, para usar microfone e para interpretar usando fones, quando necessário.
( ) Habilidade em usar diferentes modos de interpretação (simultâneo, consecutivo, etc.), para escolher o modo apropriado diante das circunstâncias e para retransmitir a interpretação, quando necessário.
( ) Conhecimento requerido para compreender o conteúdo de uma mensagem que está sendo interpretada.
( ) Habilidade em manipular as línguas envolvidas no processo de interpretação (habilidades em entender o objetivo da linguagem usada em todas as suas nuanças e em expressar corretamente, fluentemente e claramente a mesma informação na língua alvo).
( ) Conhecimento profundo e exclusivo da cultura surda que subjaz a língua envolvida no processo de interpretação (conhecimento das crenças, valores, experiências e comportamentos dos utentes da língua fonte e da língua alvo e apreciação das diferenças entre a cultura da língua fonte e a cultura da língua alvo).
( ) Habilidade para compreender a articulação do significado no discurso da língua fonte e para interpretar o significado da língua fonte para a língua alvo.

Assinale a alternativa correspondente a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DIFÍCIL.  C)

    1- Competência linguística – habilidade de entender o objeto da linguagem usada em todas as suas nuanças e expressá-las corretamente, fluentemente e claramente a mesma informação na língua alvo, ter habilidade para distinguir as ideias secundárias e determinar os elos que determinam a coesão do discurso.

    2- Competência para transferência – Essa competência envolve habilidade para compreender a articulação do significado no discurso da língua fonte, habilidade para interpretar o significado da língua fonte para a língua alvo, sem distorções, adições ou omissão, sem influência da língua fonte para a língua alvo.

    3- Competência metodológica – habilidade em usar diferentes modos de interpretação, para encontrar o item lexical e a terminologia adequada avaliando e usando-os com bom senso e para recordar itens lexicais e terminologias.

    4- Competência na área- conhecimento requerido para compreender o conteúdo de uma mensagem que está sendo interpretada.

    5- Competência bicultural- conhecimento das crenças, valores, experiências e comportamentos dos utentes da língua fonte e da língua alvo.

    6- Competência técnica – habilidade para posicionar-se apropriadamente para interpretar.


ID
2255257
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

O Decreto nº 5.626, nos artigos 17 e 18, que tratam da formação em nível superior, que a princípio, foi assumida nacionalmente pela UFSC e, em nível médio, aqui no estado de Pernambuco,

I. a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC criou o curso superior de Letras-Libras em EaD, no ano 2006, sem oferecer mais nenhuma turma depois.

II. a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC ofertou cursos em Licenciatura em LetrasLibras em 2006; em 2008, além da Licenciatura, a UFSC também abriu o Bacharelado em Letras-Libras para tradutores e intérpretes e ampliou os polos, tendo a UFPE como parceira.

III. com o incentivo à formação técnica promovido pelo governo federal, o Centro de Apoio ao Surdo-CAS, passou a oferecer apenas cursos técnicos no estado.

IV. em Pernambuco, a Comunidade Surda nada fez para implementar o decreto, mesmo com o polo da UFSC na UFPE, respectivamente.

V. com o incentivo à formação técnica pelo governo federal, nos anos 2006/2007, a Escola Técnica Estadual Almirante Soares Dutra-ETEASD criou o Curso Técnico em Interpretação e Tradução em Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, respectivamente.

Estão CORRETAS apenas

Alternativas

ID
2255260
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

Em relação à Língua de Sinais, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gabarito B