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Prova Marinha - 2016 - COLÉGIO NAVAL - Aluno - 2° Dia


ID
1949182
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em seu processo argumentativo, o texto

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido.

     Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro.

  • Empírico- baseado na experiência da observação.


ID
1949185
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Qual opção está de acordo com as ideias expressas no texto?

Alternativas
Comentários

ID
1949188
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Com relação ao emprego de pronomes pessoais e relativos, analise as afirmativas abaixo. 

I - Os termos destacados em "Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma[...]." (2°§) exercem a mesma função sintática.

II - Em "Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes." (2°§), o termo destacado exerce a função de sujeito.

III- Os termos destacados exercem mesma função sintática em "[...] o ato da leitura nunca nos engana." (4°§) e "[...] quando nos dedicamos a. esse gesto " (4 °§)

IV - Em "[...] prometem uma completude que o ato de ler [...]." (4°§) e "Perguntas que nos ajudam a dialogar, [...]." (3°§), os termos destacados exercem funções sintáticas distintas.

Assinale a opção correta. 

Alternativas
Comentários

ID
1949191
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em que opção a concordância nominal está correta?

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra B

    Gab letra C

    Erro!

     

    Justificativa da Professora do QC: O todo é um pronome em sua origem, utilizado por derivação imprópria, sendo no caso com sentido de advérbio, contudo, por ser pronome irá respeitar a concordância e variará. "Todas Felizes". 

    Portanto, gab C está gramaticalmente incorreta segundo a professora do QC, procurei na net algo do tipo e não encontrei. 

  • Na alternativa "c", "todo" é usado como advérbio, logo, é invariável. 

  • o Gabarito diz  C e a professora B... mas tá na cara que este gabarito está errado.

  • A "C" é correta.  "Todo" indica modo e não quantidade, é a mesma justificativa mesma da palavra meio, São invariáveis.Veja como podemos substituir tranquilamente.

    Algumas pessoas ficaram meio felizes quando acertaram muitas questões na prova de seleção.(não poderia ser meias felizes)

  • Eita questão Danada ! kkkkk
    Fu na B :/

  • Concordância Nominal:

    I - Se pelo menos um dos substantivos for masculino, o adjetivo irá para o masculino plural!

     

    Exemplo: Comprou um celular e uma agenda usados!

     

    Na alternativa:

    Infelizmente, tornaram-se tiranas as mães e os educadores que não refletiram sobre a palestra.

     

    Tornaram-se TIRANOS as mães e os educadores.

     

    GABARITO: C

     

  • Tanto a alternativa B quanto C estão corretas.

     

    Quando o adjetivo é preposto ao sujeito, a concordância nominal DEVE se dar com o substantivo mais próximo, logo, "TIRANAS AS MÃES" está correto.

    "TODO" é advérbio invariável e pode ser tranquilamente substituído por "totalmente". Igualmente correta a alternativa.

  • Meu Deus, fico até emocionado em acertar uma questão competitiva dessas rsrsrs kkk

  • GABARITO OFICIAL DA MARINHA: QUESTÃO ANULADA.

     

    LINK: https://www.marinha.mil.br/sspm/sites/www.marinha.mil.br.sspm/files/arquivo/gabaritos/Gabarito-CPACN-2016.pdf

  • A questão foi anulada.


    Corrigindo alguns comentários: A letra b: "Infelizmente, tornaram-se tiranas as mães e os educadores que não refletiram sobre a palestra." está correta. O adjetivo "tiranas" funciona como PREDICATIVO, por isso a concordância pode ser feita de duas formas quando o adjetivo estiver antes do substantivo:


    A.prevalece o masculino plural se os substantivos tiverem gêneros diferentes:

    tornaram-se tiranos as mães e os educadores


    B. o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo:

    tornaram-se tiranas as mães e os educadores.


    A letra c "Algumas pessoas ficaram todo felizes quando acertaram muitas questões na prova de seleção." também foi considerada correta. Algumas bancas são mais conservadoras e consideram o todo como invariável por servir como advérbio (como se fosse totalmente). A maioria dos gramáticos entendem que o todo deve variar, mas a Marinha é mais ortodoxa nesse caso.



  • Pedro, mas isso é para o caso do ADJ posposto. No caso da questão, a norma aceita ambos.

  • QUESTÃO ANULADA!


ID
1949194
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Com o fragmento "Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. " (4°§), infere-se que

Alternativas
Comentários

ID
1949197
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em "Nos ajuda, portanto, a elaborar questões[...]." (3°§), há um desvio da modalidade padrão da língua na colocação do pronome destacado. Em que opção isso também ocorre?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    O advérbio "muitos" é palavra atrativa o correto seria: "[...] também, muitos  SE afastam dele." (4°§) 

  • Dúvida: Na alternativa a), entendi que "em que" é um pronome relativo (poderia ser substituído por "na qual"). Em meus estudos, vi uma regra que diz que o pronome relativo "atrai" a próclise. Sendo assim, essa alternativa também não poderia ser marcada?

    Se alguém puder tirar essa dúvida e/ou corrigir meu raciocínio, agradeço.

    Bons estudos a todos. 

  • Hudson, pronome relativo atrai a próclise. Portanto, a alternativa A está correta. Como a questão pede a resposta errada, é a letra C, pois há a presença de um pronome indefinido o que atrai o pronome para antes do verbo.

  • Explicação da aula: A oração com em que está a começar uma or. subordinada adjetiva por isso a proclise é obrigatória. 

     

    Mas não entendi. 

  • Mais advérbios não são invariáveis? ? Então, muitos no plural é adverbio?
  • O vocábulo muitos nessa questão é um pronome indefinido, e não advérbio. Os pronomes indefinidos, mesmo quando flexionados no plural (variáveis), atraem o pronome, gerando uma próclise.

    Por isso que a letra C está errada, pois o correto seria: "...muitos se afastam dele".

     

    Obs.: A mesma regra se aplica para os pronomes relativos.

  • Também não entendi o erro da letra A. Não tá muito bem explicada.

  • Débora a letra A não está errada. A questão busca a errada.

  • Alguém poderia me explicar por que a letra A não é a resposta, por favor.

  • A questão pede a alternativa errada, uma vez que em 'Nos ajuda, portanto, a elaborar questões', o correto seria 'Ajuda-nos', pois não se usa próclise no início de frase.

    As alternativas a, b, d, e estão corretas.

    A letra c está errada, pois 'muitos' é pronome indefinido e atrai o pronome, sendo causa, portanto, de próclise e não ênclise como está na alternativa.

    Como a questão pede a alternativa que apresenta incorreção, a alternativa correta é a letra C.

     

  • Pronome indefinido é fator de próclise.

     

    Gabarito: C

  • C

    Advérbio atrai pronome

  • FATORES DE PRÓCLISE:

    Palavras de sentido negativo

    Advérbios ou locuções adverbiais

    Pronomes relativos

    Pronomes indefinidos

    Pronomes demonstrativos

    Conjunções subordinativas

    Quando o verbo está em frases exclamativas, interrogativas e optativas

    Quando o verbo faz parte de locução verbal ou tempo composto


ID
1949200
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em que opção a acentuação do termo destacado está correta?

Alternativas
Comentários
  • cons-trói: oxítona terminada em ditongo aberto.

    a regra para oxítonas: têm acento: oxitonas terminada em -a, -e, -o, -em, -ens, bem como os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não êi). Veja:

    éi (s): anéis, fiéis, papéis
    éu (s): troféu, céus
    ói (s): herói, constrói, caubóis

  • GAB >a) A prática da leitura constrói cidadãos capazes de entender criticamente a realidade. 

    Na nova ortografia ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.

    obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.

  • O correto é ''para'' sem acento...


ID
1949203
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o uso da conjunção mantém o sentido original do período "A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta. " (2°§).

Alternativas
Comentários
  • a) A primeira gosta dos livros, e a segunda os detesta. e = conjunção coordenada aditiva. (gabarito)

    b) A primeira gosta dos livros, logo a segunda os detesta. logo = conjunção coordenada conclusiva.

    c) A primeira gosta dos livros, porque a segunda os detesta. porque = conjunção subordinada causal

    d) A primeira gosta dos livros, quando a segunda os detesta. quando = conjunção coordenada temporal

    e) A primeira gosta dos livros, portanto a segunda os detesta. portanto = conjunção coordenada conclusiva.

  • Conjunção coordenada sindética adversativa. e = letra A (gabarito)

  • A conjunção "e" foi usada como adversativa e com virgula, pois se trata de sujeitos diferentes. 

    E a canjunção "e" antecedida por (,) é sinal de adversidade.

     

  • As conjunções “e”, "antes” são adversativas quando equivalem a “mas”.

    Por exemplo:

    Lucrécia fala, e(mas) não cumpre.

    Um bom pai não grita, antes(mas) dialoga.

    A única que mantém o sentido é a letra A: "A primeira gosta dos livros, e(mas) a segunda os detesta."

    FONTE: ALFACON


ID
1949206
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção em que o termo sublinhado tem o mesmo valor sintático que a oração destacada em "É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura” (4°§) .

Alternativas
Comentários
  • É Lamentável ISSO. Oração com função sintática de sujeito. Alternativa correta letra B. 

  • É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura” (4°§) .

    oração subordinada substantiva subjetiva

    a"[...] os livros tornam-se inúteis." (2°§)

    tornar(verbo de ligação) inúteis ( predicativo do sujeito)

    c"[...] o pensamento dependa da gramática [...]." (3°)

    dependa ( verbo conjugado na 3 pessoa do presente do subjuntivo) da gramatica( complemento indireto do verbo depender)

    d"[...] quando nos dedicamos a esse gesto simples[ ...]." (4 ° §)

    Simples é predicativo do objeto

    e"[...] que os livros são dispositivos fundamentais [...]."(1° §)

    São é verbo de ligação e ''dispositivos fundamentais'' é predicativo do sujeito

    LETRA B

    APMBB

  • - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    oração exerce a função de sujeito

    na oração subordinada substantiva subjetiva, o objeto do verbo é o sujeito, e com ele o verbo deve manter concordância.

    Ex.: É certo que ela chega hoje. (= Isso é certo.)

    1.1 - Sujetiva x Objetiva Direta

    BIZU = Não se sabe que assunto estava no discurso

    Verbo saber nesse contexto é VTD logo seria uma oração Subordinada Objetiva direta, PORÉM, a partícula apassivadora SE ali transforma o OD em Sujeito então temos uma Subjetiva.

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso)

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado)

    3) Verbos unipessoais + QUE

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO)

  • Em 22/03/22 às 20:59, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 17/09/21 às 20:49, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 07/06/21 às 09:03, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 24/10/20 às 10:57, você respondeu a opção D.

  • Só colocar na ordem ordem inversa: O elogio da ignorancia cresce ao mesmo tempo


ID
1949209
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção INCORRETA com relação ao emprego do gênero do substantivo em destaque.

Alternativas
Comentários
  •  a) Se meus filhos desejarem, farei a musse de maracujá para a sobremesa desta noite.

    Em se tratando da concepção atribuída nos dicionários Aurélio e Houaiss, musse é um substantivo feminino. Logo, A MUSSE.

     b) Assim que o veterinário examinou o pobre cão, sentiu muito , comovendo-se bastante. 

    O correto é O DÓ, proferido na forma masculina.

     c) A próxima eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste. (gabarito)

    Classe gramatical: substantivo masculino

     d) Como todos sabem, o plasma é fundamental na cura de certas doenças graves. 

    Classe gramatical: substantivo masculino

     e) Trouxeram o champanhe que eu encomendei, há dias, para o jantar de hoje? 

    Classe gramatical: substantivo de dois gêneros

    Fonte: 

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/genero-das-palavras.html

    http://www.dicio.com.br/

     

     

  • Correto seria o eclipse, ficando ... No próximo eclipse...

  • toda vez que você falar e fica UMA é feminino.

    toda vez que você falar e ficar UM é masculino.

    mousse é UMA sobremesa.. então feminino.

    Pane é UMA falha - então é feminino.

    Plasma é UM componente no sangue - então é masculino

    OBS: USE COM MODERAÇÃO, NEM SEMPRE VAI FUNCIONAR.


ID
1949212
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o texto foi pontuado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Bom, se eu estiver errado, que alguém me corrija. Eu aprendi que o ponto e vírgula é usado para separar orações coordenadas entre si. 

    A resposta da questão é a letra d); notem, todavia, que ele está separando uma oração coord. de uma oração sub.

     

    "Os leitores adquirem, ao longo dos anos, muitas experiências preciosas(or. coor. assindética); enquanto isso, os não leitores, sem perceber, furtam-se de um universo incontável de saber. (or. sub. adv. temporal)."

     

    A vírgula depois de "enquanto isso" foi usada apenas para separar um oração adv deslocada.

    Destarte, a banca confunde o aluno. ¬¬'

  • Eu acho que as orações são coordenadas.

    "Os leitores adquirem, ao longo dos anos, muitas experiências preciosas."

    "Os leitores, sem perceber, furtam-se de um universo incontável de saber."

    Não há relação de subordinação e, sim, coordenação.

    Acredito que a expressão "enquanto isso" seja a conjunção temporal que liga as duas orações coordenadas, mas não tenho certeza.

    Talvez, alguém possa dar uma explicação melhor. Mas espero ter ajudado em alguma coisa.

    Bons estudos

  • GAB é D.

  • Eu fiquei em dúvida entre as alternativas D e E. Mas aqui vai minha conclusão depois de melhor analisar:

    d) Os leitores adquirem, ao longo dos anos (está entre vírgulas por que se trata de um adjunto adverbial deslocado na oração, deveria estar no final), muitas experiências preciosas; (aqui se usa ";" por que tem diversos usos de vírgula na segunda oração coordenada e arrisco dizer que há a elipse de uma conjunção coordenada adversativa, como "porém", por exemplo) enquanto isso (está separado por vírgula por que é um adjunto adverbial deslocado na frase), os não leitores, sem perceber (se trata de uma oração intercalada, então precisa vir isolada por vírgula do resto da oração), furtam-se de um universo incontável de saber.

    e) Sem perceber (deveria estar isolado por vírgula por que se trata de uma oração intercalada) as pessoas vão deixando para trás, quando abandonam a leitura (está entre vírgulas por que é uma oração adverbial deslocada), um universo completamente precioso; ao mesmo tempo os leitores fiéis acumulam sabedoria e ideias novas.

    Por favor me corrijam se estiver errada.

  • Bem... A letra "A" e "B" é fácil achar o erro. No entanto, as 3 últimas opções necessitam de mais atenção. Na letra "C", a última frase (, e gabinetes de leitura) não deveria está acentuado. Isso, porque está fora do paralelismo por não possuir artigo. Portanto, ela deveria ser uma frase que se ligaria aquela anteriormente escrita " as experiências advindas das bibliotecas", desse modo, sem virgula. Já a letra E, apresenta uma oração deslocada de sentido completo " sem perceber", que, para não ser virgulada, deveria está no final da frase.

  • Na letra A, "Segundo pesquisas, brasileiros, leem mais que paraguaios e bolivianos; por outro lado, utilizam bem menos, as bibliotecas públicas," há dois erros: 1) Vírgula entre sujeito e verbo (brasileiros, leem); vírgula entre VTD e seu Objeto direto ( A vírgula após "menos" deve ser retirada)Na letra B, "Na infância, as crianças aprendem que, a leitura exige concentração", o erro estar em separar o VTD do seu complemento verbal. Nesse caso, após o vocábulo QUE, que inicia Oração Objetiva Direta, não deve haver virgula.

    Instagram: @professorvolney


ID
1949215
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em qual opção o termo destacado tem a mesma classificação morfológica que "[...] é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais[...]." (1°§)?

Alternativas
Comentários
  • "[...] é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais = ISTO[...]." A oração destacada é uma subordinada subjetiva. Portanto o que é C.S.I. = Conjunção integrante. 

    a) "Aquele que não sabe e quer saber[...]." Pron. Relativo

    b)"Nem que este outro seja, [...]." Pron. Demostrativo

    c)"Perguntas que nos ajudam a dialogar[...]." Pron. Relativo

    d) "[...]há quem tenha descoberto esse prazer[...]." Pron. Indefinido

    e)"[...] impotente e, contudo, muito prepotente, [...]." Conjunção - GABARITO E

     

  • Muito obrigado, professora Isabel Vega!!!

  • Fã dessa professora kkk


ID
1949218
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o acento indicativo de crase foi corretamente empregado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    O papel de ver o mundo de modo claro cabe às pessoas que leem (...).

                                                                                           O.I. 

     

     

  • Caber: cabe (algo) a (alguém). VTDI

    Às pessoas que leem cabe o papel de ver o mundo de modo claro, especial e lúcido, independentemente de classe social.

     

    Cabe o papel de ver o mundo de modo claro (OD) às pessoas (OI) que leem [...]

     

  • O gabarito é B.

    O verbo referir é um VTI, mas o objeto indireto possui um pronome pessoal( ela), o que é um caso proibitivo de crase. O que faz a alternativa A errada.

  • gostaria de saber por que a D está errada

  • O erro da letra D é por que seria sujeito ?

  • Isso, Mania Sims. façamos a pergunta: Quem pode utilizar-se dos meios cibernéticos? A EDUCAÇÃO (SUJEITO) Perceba que o verbo (PODE) está no singular justamente para concordar com o sujeito
  • Depois da preposição ATÉ se usa crase quando indicar distância/tempo decorrido, como na D indica inclusão está errado !!


ID
1949221
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em qual opção a regência do termo em destaque apresenta um desvio da modalidade padrão da língua?

Alternativas
Comentários
  • Realmente a letra d está errada, porém eu também fiquei na dúvida na letra c ... Não deveria ter uma crase na letra a? Pois, quem está apto esta apto a alguma coisa coisa, apto a que ? a ler aquele livro, ou seja, a+a= à ... Se alguém puder me ajudar , eu agradeço !!!!

  • Maria, apesar da palavra apto pedir a preposição "a", o termo subsequente é um verbo (ler), o que denota um caso proibido de ocorrência de crase.

     

  • Maria Clara, Não se usa crase diante de verbos (ler).

  • Propenso a substituir o livro pela Internet.


ID
1949224
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em "[...]se opõe à que nos deforma por estagnação." (2°§) e "Muitos que foram educados para não pensar,[...]." (4°§), os termos destacados expressam, respectivamente, ideias de

Alternativas
Comentários
  • mas o que é isso ? xi inxcreva no mel Kennel

     

  • "se opõe à que nos deforma por estagnação" a estagnação CAUSA(..) que deforma

    "Muitos que foram educados para não pensar," muitos foram educados para esse fim: o de não pensarem.


ID
1949227
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Em "Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância[...]." (2º §), a concordância verbal, de acordo com a variedade padrão da língua, é feita na 3ª pessoa do singular. Em que opção isso também deve ocorrer?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. A justificativa creio que seria o verbo "haver" ser impessoal

    O verbo assistir não é impessoal

  • a) 3ª pessoa do plural - Crescem, no mundo, os casos de rejeição.... VERBO CONCORDA COM O SUJEITO

    b) GABARITO - 3ª pessoa do singular - Nas escolas, assiste-se a mudanças.... VTI + SE, O VERBO SEMPRE FICA NA 3ª PESSOA DO SINGULAR

    c) 3ª pessoa do plural - Deviam existir mais programas de .... LOUCUÇÃO VERBAL CONCORDA COM O SUJEITO

    d) 3ª pessoa do plural - ....ouviam-se os gritos dos alunos... VTD+ SE, O VERBO CONCORDA EM NÚMERO E PESSOA COM SUJEITO

    e) 3ª pessoa do plural - Já são comuns.......os meios tecnológicos.... VERBO CONCORDA COM SUJEITO

  • Yuri Carvalho,

     

    atente-se ao enunciado.. a banca não pede um verbo impessoal e sim um verbo cuja concordância seja na 3ª pessoa do singular, da mesma forma como no enunciado.

    Das alternativas, a única que o verbo fica no singular é a letra B, conforme explicação da Rita Flores!

     

    Bons estudos! AVANTE

  • A letra B apresenta um sujeito indeterminado. Sendo assim, deve ficar no singular.

  • Very easy my little friends

  • @FUTUROMILITAR mas o inglês tá difícil né?!! ´LITTLE ´só se usa com palavras incontavéis ...

  • "Assistir" apresenta índice de indeterminação do sujeito, logo DEVE vir no singular.


ID
1949230
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o vocábulo destacado foi corretamente empregado.

Alternativas
Comentários
  • A- Despensa (armário) / Dispensa (liberação)

    B- Imergir (dentro) / Emergir (subir)

    C- Infligir (aplicar) / Infringir (violar)

    D- Eminência (alto) /  Iminência (próximo)

    E- Fragrante (perfume) / Flagrante (delito)

     

    Resposta: Letra B

  • A) - DISPENSA= LIBERAÇÃO/ DESPENSA= ONDE GUARDA COMIDA

    CERTA -B) IMERGIR= APROFUNDAR/ EMERGIR= VIR A SUPERFICIE

    C) INFRIGIR=INFRAÇÃO/ INFLIGIR= APLICAR

    D) IMINÊNCIA= PRÓXIMO/EMINÊNCIA= UMA PESSOA COM GRANDE CONHECIMENTO,RESPEITADA

    E) FLAGRANTE=DELITO/ FRAGRANTE= FRAGRÂNCIA, CHEIRO BOM

    RESPOSTA: B


ID
1949233
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o termo destacado tem a mesma função sintática que o destacado em "O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura [...]."(1°§)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito segundo a Prof Isabel é letra E.. contraria com o da banca..

  • Gabarito letra: "A"

  • a) O hábito da leitura desenvolve aptidões indispensáveis ao cérebro.

    Nesse caso tem-se duas interpretações:

    "O hábito da leitura", o hábito como subst. concreto ---> da leitura é A.A.

    "Habituar-se com a leitura" ---> da leitura é C.N.

    e) Milhares de pessoas se preocupam em ter um computador, mas poucas têm livros em casa.

    Milhares é um numeral substantivo ---> de pessoas é A.A.

  • -ATENÇÃO- O GABARITO CORRETO É LETRA "E", CONFORME A PROVA OFICIAL DO COLÉGIO NAVAL.

  • Obrigado, cometi o mesmo equívoco.

  • Quem buscar a prova e o gabarito dela deve ter atenção: o gabarito oficial é a letra A, pois a questão corresponde à forma encontrada na prova amarela. O gabarito da prova azul é letra (e), mas por conta de ser a mesma questão com as alternativas em outra ordem.


ID
1949236
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual a palavra em destaque está de acordo com a ortografia oficial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    A- empecilhos

    B- Imersão

    C - Exceções

    D- Pretensão - pretensioso

    E- Masoquistas


ID
1949239
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual a regência do verbo destacado foi utilizada de acordo com a modalidade padrão.

Alternativas
Comentários
  • Dois GAB A e C

  • A gramática condena construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por pessoa.

     

    Eu custo a acreditar que ... ERRADO

     

    Custo-me (a mim) acreditar que ... CERTO

     

     

     

  • Pq a " B" está errada?

  • O professor sempre SE lembrava de comentar...

    Por isso não pode ser letra B, franciso ferreira. 

  • Custa-me acreditar nisso. Assim seria correto.

     

  • REGÊNCIA DO VERBO PUXAR:

    1) Sentido de parecer ---> ao (ex: o menino puxou ao pai).

    2) Sentido de arrastar ---> sem preposição (ex: o menino arrastou o pai).

    (Fonte: https://faciletrando.wordpress.com/2015/02/21/regencia-verbal/)

  • A) Verbo custar só definido como correto quando for pronominal. --> "Custo-me a acreditar que".

    B) Verbo lembrar só é acompanhado da preposição (de) quando for pronominal. --> O professor sempre lembrava-se de comentar"

    C) Verbo implicar, quando indica acarretar é verbo transitivo direto, ou seja, não pede preposição.

    D) Verbo puxar quando sinônimo de parecer é verbo transitivo indireto. Puxou "ao" pai--> preposição a + artigo o.

    E) Quem prefere, prefere algo a outro, não do que outro. --> "Pessoas sensatas prefetem uma boa conversa a um programa de Tv."

  • (A) ERRADA

    Eu custo a acreditar que existem pessoas desprezando livros em troca de computadores.

    custo = VTD

    (B) ERRADA

    O professor sempre lembrava de comentar as notícias internacionais após a aula.

    lembrava - VTD

    (C) CORRETA

    Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados eficazes, profícuos e confiáveis.

    implica = VTD

    (D) ERRADA

    Todos dizem que este menino puxou o (ao) pai quando o assunto é esportes aquáticos.

    puxou (sentido de 'parecer') = VTD

    (E) ERRADA

    Pessoas sensatas preferem muito mais uma boa conversa do que (a) um programa de TV,

    preferem- VTI

  • A

    Eu custo me a acreditar que existem pessoas desprezando livros em troca de computadores.

    B

    O professor sempre se lembrava de comentar as notícias internacionais após a aula.

    C

    Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados eficazes, profícuos e confiáveis.

    D

    Todos dizem que este menino puxou ao pai quando o assunto é esportes aquáticos.

    E

    Pessoas sensatas preferem muito mais uma boa conversa a um programa de TV,

    SeguEOFluxo...


ID
1949248
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.

A administração da fazenda publica com a mais severa economia e a maior fiscalização no emprego da renda do Estado será uma das minhas preocupações. Povos novos e onerados de dividas nunca foram povos felizes, e nada aumenta mais as dividas dos estados do que as despesas sem proporção com os recursos econômicos da nação, com as forças vivas do trabalho, das industrias e do comercio, o que produz o desequilíbrio dos orçamentos, o mal estar social, a miséria. Espero que, fiscalizada e economizada a fazenda publica, mantida a ordem no País, a paz com as nações estrangeiras sem quebra da nossa honra e dos nossos direitos, animado o trabalho agrícola e industrial e reorganizado o regime bancário, os abundantes recursos do nosso solo vaporizarão progressivamente o nosso meio circulante, depreciado para as permutas internacionais, e fortificarão o nosso credito no interior e no exterior.

Trecho do discurso de posse de Floriano Peixoto

Fonte: http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/91988

Em um trecho de seu discurso de posse, apresentado acima, Floriano Peixoto demonstrou grande preocupação com a economia brasileira que vivia a chamada "Crise do Encilhamento". É correto afirmar que entre as características da crise estavam:

Alternativas
Comentários
  • C

    as falências de indústrias e a inflação que elevou o custo de vida. 

  • No início da República Velha, foi decretada uma reforma financeira pelo ministro da Fazenda Rui Barbosa no governo Deodoro da Fonseca. Desde o final do Império, constatava-se que o meio circulante - quantidade de moeda em circulação no país - era incompatível com as novas realidades do trabalho assalariado e do ingresso em massa de imigrantes. Nesse sentido, atribuiu-se aos bancos o direito de emissão de papel moeda, visando à expansão do crédito para estimular o desenvolvimento econômico do país através da criação de empresas.

       Entretanto, esse período foi marcado pela criação de numerosas sociedades anônimas e intensa especulação com ações, ficando conhecido como Encilhamento, em alusão ao encilhamento de cavalos antes da corrida. O intenso movimento na Bolsa de Valores gera a ilusão de negócios fabulosos. Essa bolha estoura quando se percebe que a maioria das empresas é fictícia. O início da crise ocorre em 1891 com a derrubada do preço das ações, a falência de estabelecimentos bancários e empresas e a desvalorização da moeda brasileira, gerando aumento da inflação. A médio e a longo prazo, o encilhamento conduz a uma progressiva desestabilização da vida econômica da República em sua primeira década.


     A resposta correta é a letra C. 


  • Encilhamento foi a forma como ficou conhecida a crise financeira ocorrida no Brasil a partir de 1890 decorrente da política econômica do governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca.

     

    Objetivo

    - incentivo à industrialização

    - se baseou na liberação de créditos bancários garantida pelas emissões de moeda destinadas ao financiamento de projetos industriais.

     

    Revés

    Boicote promovido por especuladores ligados aos latifundiários, importadores e investidores estrangeiros que, por meio de empresas-fantasmas inundaram o mercado financeiro com ações sem lastro de capital.

     

    Consequências

    - inflação dos preços,

    - falências

    - desconfiança nas instituições financeiras 

  • Gabarito letra C- as falências de indústrias e a inflação que elevou o custo de vida.

    ENCILHAMENTO, 1890- Rui Barbosa: especulação/queda na bolsa de valores do Rio de Janeiro 

    -Começo 

    • Elevou as taxas alfandegárias para proteger a indústria nacional 
    • Criou bancos que poderiam emitir papel-moeda 
    • Com essas emissões, o governo pretendia promover a expansão do crédito para estimular o processo de industrialização. 

    -Objetivo 

    • o objetivo era industrializar o Brasil com a emissão de papel moeda e fornecendo mais créditos  

    -Resultado 

    1. Desvalorização da moeda  
    2. Quebra de empresas devido à inflação em alta e ao uso inadequado do crédito oferecido para a criação de negócios. 
    3. Aumentou a inflação (produtos mais caros)  
    4. Empresas fantasmas: boicote promovido por especuladores ligados aos latifundiários, importadores e investidores estrangeiros 
    • Obtiam crédito de má fé e negociavam ações com preço crescente mesmo sem terem operações. 
    • Pessoas pegavam o crédito, criavam grandes empresas e projetos grandiosos no papel para vender papéis dessas empresas e projetos fictícios na bolsa.  
    • Houve fazendeiros que se aproveitaram dessa política para criar empresas fantasmas e investir no café.  

  • Rapaziada a letra A está errado porque n é escassez neh, e ss abundância né?


ID
1949257
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Em 1682, foi criada a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão, com o objetivo de controlar os atritos entre fazendeiros e religiosos na disputa pelo trabalho indígena, mais barato que o africano, e incentivar a produção local... A companhia venderia aos habitantes do Maranhão produtos europeus, como azeite, vinho e tecidos, e deles compraria o que produzissem, como algodão, açúcar, madeira e as drogas do sertão, para comercializar na Europa. Também deveria fornecer à região quinhentos escravos por ano, uma fonte alternativa de mão de obra, diante da resistência jesuítica em permitir a escravidão de nativos. Os preços cobrados pela companhia, entretanto, eram abusivos, e ela não cumpria os acordos, como o fornecimento de escravos.

VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo - História Geral e do Brasil - Editora Scipione, SP, 2010 - p. 358

O texto acima descreve uma situação que colaborou para o acontecimento de um conflito, no período colonial brasileiro ocorrido na segunda metade do século XVII, que ficou conhecido como

Alternativas
Comentários
  • A Revolta de Beckman teve como grande causa a insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e a população em geral com monopólio e os preços praticados pela Companhia de Comércio do Maranhão, criada em 1682. Essa rebelião nativista teve início em 1684, na cidade de São Luis, quando os irmãos Manuel e Tomás Beckman invadiram e saquearam um depósito da Companhia. Além disso, os revoltosos expulsaram os jesuítas da região, por serem contrários a escravização dos indígenas. Por fim, tiraram o governador do poder. Portugal enviou ao Maranhão um novo governador que acabou com a revolta, prendendo e julgando os revoltosos.

     A resposta correta é a letra A. 


  • Gabarito A

    Revolta de Beckman, também Revolta dos Irmãos Beckman ou Revolta de Bequimão, ocorreu no então Estado do Maranhão, em 1684. É tradicionalmente considerada como um movimento nativista pela historiografia em História do Brasil.

    O sobrenome Beckman, de origem germânica, também é grafado em sua forma aportuguesada.

    Objetivo principal:

    Finalizar as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão, para acabar com o monopólio.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A companhia não conseguiu cumprir suas promessas, agravando a crise econômica na região e o descontentamento. Com isso, um grupo de senhores de engenho  maranhenses organizou um movimento para acabar com a Companhia  do Comércio e com a influência  dos jesuítas. Queriam também a autorização para escravizar os índios.

  • Falou de Maranhão, 500 escravos, Companhia de comércio... Já marco Beckman

  • Revolta de Beckman ou Revolta de Bequimão 1684 – MA.

    Setores: Dois lideres Manuel e Tomas Beckman.

    Causa: Altos preços por cada escravo vendido; falta de Escravos; conflitos com jesuítas

    Como termina novo governador e fecha a Cia de comércio ; Manuel é morto e Tomás preso.

    gabarito A

  • quem estuda só em lê o inicio da questao já sabe qual é a correta.

  • Se você só lesse o primeiro trecho " foi criada a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão" matava


ID
1949260
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O conhecimento do território brasileiro e de suas bases físicas é importante para compreender que o país possui potencialidades econômicas e sociais, mas também vulnerabilidades ambientais.

Com relação às bases físicas do território brasileiro e suas correlações com o contexto econômico, social e ambiental, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O planalto Meridional se destaca junto ao relevo da Região Sul e, na campanha gaúcha, são encontradas excelentes pastagens naturais, tornando a pecuária a principal atividade econômica dessa área. 

  • Alguém sabe me dizer pq não a B?
  • a poção setentrional está acima da linha do equador. portanto não é uma grande extensão territorial

  • (A) a sua gênese geológica, majoritariamente antiga, gerou a supremacia de uma estrutura com predomínio de Escudos Cristalinos, ricos em minerais fósseis, o que contribuiu para a autossuficiência brasileira em combustíveis dessa natureza.

    A gênese geológica do Brasil é de predomínio de bacias sedimentares. Ademais, os Escudos Cristalinos são ricos em minérios metálicos e não metálicos. Bacias sedimentares são ricas em fósseis.

    _____________________________________________________________________________________________

    (B) por sua grande extensão territorial, especialmente em sua porção setentrional, o país não consegue criar uma legislação ambiental severa, a qual geraria sérias punições para aqueles que cometem crimes ambientais.

    Muito cuidado com tais afirmações! A palavra "setentrional" significa "localizado ao Norte". O Norte do país realmente tem grandes extensões territoriais, mas não é cabível a afirmação que o país não consegue criar leis rígidas para quem comete crimes ambientais.

    _____________________________________________________________________________________________

    (C) a sua variância latitudinal lhe confere uma grande diversidade de paisagens vegetais, onde o Cerrado, na Região Centro Oeste, se destaca por possuir um solo fértil, chuvas bem distribuídas durante todo o ano e grande produção de oleaginosas.

    O solo do cerrado é ácido e as chuvas não são bem distribuídas durante o ano. O cerrado apresenta clima bem definido, com uma estação chuvosa e outra seca.

    _____________________________________________________________________________________________

    (D) a Região Sudeste, maior força econômica do país, em sua evolução econômica se beneficiou de seu território com predomínio de planícies, solos férteis, grande mercado consumidor e incentivos fiscais.

    A região Sudeste tem predomínio de Planaltos.

    _____________________________________________________________________________________________

    (E) o planalto Meridional se destaca junto ao relevo da Região Sul e, na campanha gaúcha, são encontradas excelentes pastagens naturais, tornando a pecuária a principal atividade econômica dessa área.

    Alternativa correta.

    _____________________________________________________________________________________________


ID
1949263
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Característica mais marcante da população brasileira é seu alto grau de diversidade étnica, Isso é resultado da nossa história, pois recebemos povos de todos os continentes.

Com relação à diversidade étnica brasileira e ao contexto socioeconômico que a envolve, analise as afirmativas a seguir.

I - Pela Constituição brasileira de 1988, os povos indígenas têm direito de viver em suas terras, falar sua língua e praticar livremente sua cultura, o que, na prática, os isenta de se envolverem em lutas pela demarcação de suas terras e pelo respeito aos seus direitos.

II - Segundo o IBGE, pelo seu censo demográfico de 2010, mais da metade da população brasileira se declarou "preta" ou "parda", sendo a presença de descendentes africanos mais forte nas regiões Nordeste e Sudeste.

III- A partir da segunda metade do século XVIII, o Brasil recebeu muitos imigrantes, sobretudo portugueses, italianos, alemães, chineses e coreanos, os quais se fixaram na Região Sul do país, pelo fato de a mesma ter facilitado a reprodução de seus costumes.

IV - O mameluco, miscigenação entre o índio e o negro, sofreu muito com a discriminação imposta pela sociedade brasileira, a qual era majoritariamente composta por brancos, até o início do século XX.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

  •  Guerreiros... --- > Em 2010, negros e pardos representavam juntos 50,9% da população brasileira, o que é mais que a metade. A presença de descendentes africanos de fato é mais forte nas regiões Nordeste e Sudeste.

    alternativa B

    Força, guerreiros!!

  • A partir da segunda metade do século XVIII, o Brasil recebeu muitos imigrantes, sobretudo portugueses, italianos, alemães, chineses e coreanos, os quais se fixaram na Região Sul do país, pelo fato de a mesma ter facilitado a reprodução de seus costumes. ERRADO!! Isso foi bem depois da abolição da escravidão.

    O mameluco, miscigenação entre o índio e o negro, sofreu muito com a discriminação imposta pela sociedade brasileira, a qual era majoritariamente composta por brancos, até o início do século XX. ERRADO. Resposta seria no lugar de mameluco, cafuzo.

    Segundo o IBGE, pelo seu censo demográfico de 2010, mais da metade da população brasileira se declarou "preta" ou "parda", sendo a presença de descendentes africanos mais forte nas regiões Nordeste e Sudeste. Correto, SP é a cidade que mais tem preto, junto com a Bahia que está no nordeste!

    Pela Constituição brasileira de 1988, os povos indígenas têm direito de viver em suas terras, falar sua língua e praticar livremente sua cultura, o que, na prática, os isenta de se envolverem em lutas pela demarcação de suas terras e pelo respeito aos seus direitos. ERRADO!


ID
1949266
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em função de sua localização geográfica e particularidades físicas, diversos fatores podem modificar o comportamento dos elementos que caracterizam o clima brasileiro. Sendo assim, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A, POIS A ALTITUDE REALMENTE POUCO INFLUENCIA NO CLIMA BRASILEIRO, POR NOSSO RELEVO SER MAJORITARIAMENTE BAIXO, TENDO MAIORES EM ALGUMAS PARTES DO SUDESTE E SUL, CONHECIDO COMO CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE.

  • Erro da E ? 

  • a Região Sul possui as maiores amplitudes térmicas do Brasil, Igor.

  • por apresentar as maiores altitudes do país

  • A) apesar da altitude ser um importante fator climático, somente sua influência não é um fator muito marcante no Brasil, porque mais de 95% do relevo nacional está a menos de 1.200 m de altitude.

    B) a variância latitudinal brasileira é inexpressiva, influenciando pouco na diversificação climática do território nacional, fato que torna o clima tropical o mais abrangente no pais.

    O Brasil possui um dos maiores territórios do planeta. Como sua variância latitudinal é inexpressiva?

    C) a extensão leste-oeste do território nacional lhe confere pouca influência da continentalidade e maritimidade, fato que explica as grandes amplitudes térmicas das áreas situadas próximas aos litorais.

    Novamente a explição do ítem anterior. Basta observar a umidade do ar no RJ em Brasília, por exemplo

    D) as temperaturas, ao longo da faixa litorânea setentrional nacional, sofrem influência direta de duas correntes marinhas durante o ano: a corrente quente do Brasil e a corrente fria das Malvinas.

    A corrente das Malvinas influencia o sul brasileiro.

    E) a Região Sul, por apresentar as maiores altitudes do país, somadas à sua localização latitudinal, apresenta as menores amplitudes térmicas anuais, proporcionando a essa área do país invernos muito frios e verões muito quentes.

    A região é a que apresenta as maiores amplitudes térmicas anuais. Verões bem quentes e invernos bastante frios.

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ID
1949269
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Entende-se por energia a propriedade que possuem certos corpos de produzir trabalho ou gerar força. Com relação às fontes de energia brasileiras, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • C) No Brasil uma das principais jazidas se encontra no Rio Grande do Sul, como no vale do rio Jacuí, cuja produção é consumida pelas usinas termelétricas locais. No Estado de Santa Catarina é realizada a maior produção de carvão, com destaque para o vale do rio Tubarão, nessa jazida o minério é totalmente aproveitado pelas indústrias siderúrgicas, geralmente localizadas na região Sudeste. 

    Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/carvao-mineral-no-brasil.htm

  • o aproveitamento do potêncial hidrelétrico no país é pequeno? pensei que fosse umas das suas maiores fontes .

  • Potêncial Aproveitavel é diferente que apenas Potêncial ....

  • O Carvão Mineral não apresenta destaque no Brasil, além de não ser um carvão de qualidade a nível mundial.

    LETRA C

     

  • Pensei que seria a letra D, mas ok.

  • Questão Confusa

    A) As fontes não renováveis não são necessariamente escassas no Brasil. Aliás, alguns sites chegam a colocá-la como 20% da produção nacional somando petróleo, carvão, energia nuclear e gás natural. Entretanto, a questão parece apelar para o ponto de vista geral, onde os cerca de 63% de produção hidrelétrica é mais expressivo com todas as nossas usinas etc.

    B) Correto. O Proálcool não tem ligação direta com buscas alternativas e sustentáveis ou em tentar mudar o perfil de fontes de produção, entretanto, em apenas substituir o petróleo devido à crise mundial na década de 1970. O que ocorre é uma ligação benéfica, querendo ou não.

    C) O carvão mineral não ocupa lugar destacado em nossa matriz energética: apenas cerca de 3%. Além disso, suas maiores jazidas estão no Rio Grande do Sul (Cinturão Carbonífero) e não no Sudeste. Incorretíssima.

    D) Correto. Essa era para confundir. O Potencial hidroelétrico do Brasil, sobretudo da região norte, é gigantesco. Mas nós não conseguimos aproveitar de boa maneira, ainda que esta seja a nossa maior fonte de energia. Ou seja, ainda há muito mais para se explorar.

    E) Correto. A partir dos anos 50 temos o início do Programa Nuclear Brasileiro e a partir dos anos 70 ele decola.

  • Galera, frente ao potencial hidrelétrico brasileiro, o explorada é relativamente baixo, cerca de 40%.

    Se não fossem os impactos ambientais, poderíamos quase triplicar o uso de fonte hidrelétrica no país.

  • O aproveitamento do potencial hidrelétrico (inventariado e estimado) é pequeno no país, evidenciando um subaproveitamento no setor; no entanto, representa uma garantia para a sustentação de nosso desenvolvimento econômico, ainda que o impacto ambiental gerado por essa modalidade energética gere muita polêmica entre os ambientalistas.

    O potencial é enorme, mas pouco aproveitado (A exemplo: Amazônia. Neste caso devido aos impactos à fauna e flora e devido aos rios serem majoritariamente de planície)

    Diz respeito à implementação da usina hidrelétrica em si, causando diversos impactos ambientais

    Por isso a D está correta.


ID
1949272
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Somente na segunda metade do século XX, o Brasil tornou-se um pais urbano, realidade que se materializou em função da sua dinâmica política e socioeconômica. Com relação à desenvoltura urbana nacional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    a rede urbana de uma região envolve as relações entre o campo e a cidade e as relações entre os diferentes tipos de cidades, onde a existência de uma rede de transportes e de comunicação é fundamental para sua integração.

    Errei. Achei que era a D.

  • o crescimento da população urbana em relação à rural coincidiu com o período de consolidação da industrialização do país, sendo, em 1980 (na década de 70), a primeira vez em que houve mais habitantes nas cidades do que no campo.

  • BORA PRA CIMA!!

    TREINO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL!

    PMPR 2020

  • O comentário da professora sobre a letra D não me convenceu.

  • A rede urbana é a malha de cidades de um país. A rede urbana de um país possui cidades posicionadas em diferentes escalas de uma hierarquia de cidades que pode ir desde cidade global, metrópole nacional, metrópole estadual, metrópole regional, até cidades médias e pequenas

  • Uma característica contemporânea da rede urbana brasileira é a refuncionalização, pela qual centros intermediários assimilaram novas funções, antes restritas aos centros de mais alta hierarquia. 


ID
1949275
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Uma das características da indústria brasileira é ter grande parte do seu parque industrial concentrada na Região Sudeste. No entanto, nas últimas décadas, teve início uma nova tendência: a desconcentração industrial, Sendo assim, com relação ao Modelo Econômico Brasileiro, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Praticamente, o processo de industrialização brasileira só começou em 30

    B) Concordo que a economia brasileira começou de forma tardia. Porém, considero o ponto de partida, as indústrias estatais promovidas no governo Vargas

    C) O que se tinha eram as estatais, CVRD, atual Vale do Rio Doce, entre outras

    D) Deve-se fazer analogia ao Neoliberalismo no Brasil, a partir da década de 80.

     

  •  

    Desconcentração industrial (inicia em 1950 e acentua-se em 1990)

    Fonte: Meu resumo

  • Professora maravilhosa, nota 10. Parabéns QC nem tudo está perdido.

    GAB. E

  • Mas o que é Neoliberalismo?


ID
1949278
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Massa, extensão e impenetrabilidade são exemplos de propriedades

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os conceitos básicos da Física Clássica, sabe-se que qualquer matéria possui oito propriedades gerais, a saber: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.

    Resposta D)

  • GERAIS E FDS


ID
1949281
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A chuva ácida é um fenômeno químico resultante do contato entre o vapor de água existente no ar, o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio. O enxofre é liberado, principalmente, por veículos movidos a combustível fóssil; os óxidos de nitrogênio, por fertilizantes. Ambos reagem com o vapor de água, originando, respectivamente, os ácidos sulfuroso, sulfídrico, sulfúrico e nítrico.

Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a fórmula desses ácidos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A, ANALISANDO O PRIMEIRO E ULTIMO ACIDOS, TEMOS, RESPECTIVAMENTE: ENXOFRE COM NOX +4, SUFIXO (OSO) E, NITROGENIO COM NOX +5, SUFIXO (ICO).

  • BIZU DOS SUFIXOS:

    OSO = 1 Oxigênio a menos

    IDRICO = Sem Oxigênio

    ICO = Normal

    Letra A

    BRASIL!!

  • ÁCIDO SULFUROSO = sulfixo oso [ nox entre 4+;3+ ]

    H2SO3

    H= +2

    S=+4

    O=-6

    ÁCIDO SULFÍDRICO = hidracidos [ acrescentar o sulfixo -idrico]

    H2S

    ÁCIDO SULFÚRICO= sulfixo -ico [ nox entre 5+; 6+]

    H2SO4

    H=+2

    S=+6

    O=-8

    ÁCIDO NÍTRICO = sulfixo ico [ mesmo esquema]

    HNO3

    H=+1

    N=+5

    O=-6

    LETRA A

    APMBB

  • Dica extra:

    OSO = Possue Oxigênio

    ICO = Possue Oxigênio

    IDRICO = NÃO possue oxigênio


ID
1949284
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Qual é a massa (expressa em gramas) de uma amostra com volume de 3 mL de álcool etílico, e cujo valor de sua densidade, nas condições de temperatura e pressão em que se encontra, é de 0,79 g/mL?

Alternativas
Comentários
  • d= m/v
    em que "d" equivale a densidade; m representa a massa e "v" o volume

    substitui os valores

    0,79= m / 3
    m = 3×0,79
    m = 2,37 g

     

    LETRA B

  • Aplicação da fórmula da densidade

    d = m/v -> 0,79g.mL = m/ 3,0mL-> m = 2,37g

  • Questão pão, pão, queijo, queijo

    Regra de 3

    1ml - 0,79g

    3ml- x

    x= 3 x 0,79

    x = 2,37 g/ml

    LETRA B

    APMBB

  • bizu:quanto tiver questão assim só multiplicar .Letra b

ID
1949287
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A azia é um desconforto gástrico que pode ser combatido pela ingestão de uma pequena quantidade de leite de magnésia, que nada mais é que uma solução aquosa de hidróxido de sódio. Essa base neutraliza o excesso de ácido clorídrico estomacal que causa desconforto. Assinale a opção que apresenta a equação dessa reação química balanceada e sua classificação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E, LEITE DE MAGNESIA É Mg (OH)2 , E ACIDO CLORIDRICO É HCL, PRA QUEM TA VIAJANDO, VALE PEGAR INORGANICA, E EM RELAÇAO A REAÇOES, É UMA REAÇAO DE DUPLA TROCA, ONDE DUAS SUBTANCIAS COMPOSTAS, ORIGINAM TB OUTRAS DUAS, HAVENDO SOMENTE A TROCA DOS ATOMOS ENVOLVIDOS ENTRE SI.

  • a questão esta errada ou eu to errado, deveria ser hidróxido de magnésio né??

  • Cara você teria que saber que o leite de magnésia é Mg(OH)2 porém caso você não soubesse pode tentar pelas alternativas por todas tem Mg e OH então só era cruzar eles, sabendo o nox do Magnésio que é +2 fica Mg^+ (OH) ^- ---> Mg(OH)2

    Só com essa vizualizada eliminamos B e D

    Eliminamos de cara a Letra A, porque se você montar a fórmula do ácido clorídrico não vai entrar oxigênio nem na casa do cara*

    Agora vamos balancear..., Após você fazer o balanceamento você verá que só resta a opção E


ID
1949290
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Assinale a opção que apresenta somente fórmulas de substâncias simples com atomicidades diferentes entre si.

Alternativas
Comentários
  • Pra matar a questão, só contar o número de átomos.

    A questão pedi "atomicidade diferentes entre si".

    Presta atenção e acerte!!! Só vai!!!!!

  • Substância simples: é aquela que possui apenas um elemento químico na sua formação.

    Atomicidade: quantidade de átomos.

    Com isso fica fácil responder, pois a questão pede substância simples e atomicidades diferentes entre si. Então, gabarito C


ID
1949293
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere as seguintes misturas heterogêneas de sólidos:

I - Amendoim torrado e suas cascas.

II - Serragem e limalha de ferro.

III- Areia e brita. Assinale a opção que apresenta, respectivamente, os processos que permitem a separação das frações das misturas acima.

Alternativas
Comentários
  • MT SIMPLES, VENTILAÇAO IRÁ AFASTAR AS CASCAS DO AMENDOIM, FLUTUAÇAO SEPARARIA AS SERRAGENS E, POR ULTIMO, TODOS SABEM(EU ACHO), Q PARA SEPARAR AREIA DE BRITA OS PEDREIROS FAZEM USO DE PENEIERAS, POIS APRESENTAM PARTICULAS DE TAMANHO DISTINTOS. CLARO Q EXISTE AS DEFINIÇOES, QUEM ESTIVER INTERESSADO, ACONSELHO O CANAL *QUIMICA SIMPLES* MT BOM POR SINAL. LETRA C

  • c) Ventilação, flutuação e peneiração. 

     

     

    Ventilação - Arrasta através de uma corrente de ar o componente mais leve da mistura. Exemplos: separação das cascas de amendoim torrado, grãos de café e cereais.

     

    Flotação ou flutuação - Feito através da adição de substâncias na água que propiciam a formação de bolhas. As bolhas formam uma espuma separando as substâncias. A menos densa irá flutuar e a mais densa ficará no fundo do recipiente. Exemplos: tratamento de água, separação de areia e serragem e serragem e limalha de ferro.

     

    Peneiração ou tamisação - Consiste em peneirar as substâncias para separar os componentes sólidos através de peneiras ou tamises (peneiras muito finas). As substâncias mais grossas ficam retidas na peneira à medida que as mais finas atravessam o material da paneira. Exemplos: Areia e brita e açúcar para retirar os grãos maiores para fazer um bolo.

  • Complementando... A Levigação é um processo que consiste em arrastar o que queremos separar por meio da adição de um líquido corrente (normalmente água), dos componentes sólidos de menor densidade. Os sólidos mais densos se mantém no recipiente. É muito utilizado na separação de misturas que contém metais pesados, como no garimpo para separar o ouro das pedras.

    A imantização não é um método de separação, é um processo de tornar material em um imã.

    LETRA C


ID
1949302
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Com relação à termologia, coloque V (verdadeiro) ou F (falso) e, a seguir, assinale a opção correta.

( ) Temperatura - grandeza física que representa a medida do estado de agitação médio das moléculas de um corpo.

( ) Calor - energia térmica que passa,de forma espontânea, do corpo de menor temperatura para o de maior temperatura.

( ) Fusão - mudança de estado físico sofrida por um líquido ao doar uma certa quantidade de calor.

( ) Evaporação - passagem do estado líquido para o estado gasoso que ocorre de forma lenta.

( ) Equilíbrio térmico - condição física na qual as trocas de calor entre dois ou mais corpos deixam de existir.

( ) Convecção - processo de transmissão de calor que ocorre devido à movimentação de massas,em especial, nos líquidos e nos gases.

( ) Caloria - quantidade de calor necessária para que lg de qualquer substância tenha sua temperatura alterada em 1°C .

Alternativas
Comentários
  • Analisando as opções, tem-se:
    Temperatura - grandeza física que representa a medida do estado de agitação médio das moléculas de um corpo.VERDADE

    Calor - energia térmica que passa,de forma espontânea, do corpo de menor temperatura para o de maior temperatura.FALSO, pois é do corpo de maior temperatura para o de menor temperatura.

    Fusão - mudança de estado físico sofrida por um líquido ao doar uma certa quantidade de calor. FALSO, pois é a mudança de estado físico sofrida por um sólido ao receber uma certa quantidade de calor.

    Evaporação - passagem do estado líquido para o estado gasoso que ocorre de forma lenta.VERDADE

    Equilíbrio térmico - condição física na qual as trocas de calor entre dois ou mais corpos deixam de existir. VERDADE

    Convecção - processo de transmissão de calor que ocorre devido à movimentação de massas,em especial, nos líquidos e nos gases. VERDADE

    Caloria - quantidade de calor necessária para que lg de qualquer substância tenha sua temperatura alterada em 1°C, FALSO, pois é a quantidade de calor necessária para que 1g de água tenha sua temperatura alterada em 1°C


    Resposta D)


  • Porque a terceira é f?

  • opa hélio ,a fusão é a mudança de estado do sólido pro liquido , recebendo calor


ID
1949311
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Com relação à eletricidade e ao magnetismo, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as opções dadas, a letra E está incorreta, pois sabe-se que o funcionamento dos motores elétricos é baseado nos princípios do eletromagnetismo, em que condutores  estão situados num campo magnético e são atravessados por corrente elétrica.

    Resposta E)


ID
1949317
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Segundo Gregor Mendel, em determinada raça de ratos, a pelagem preta uniforme está associada a um gene dominante A, enquanto a pelagem branca uniforme, a seu alelo recessivo a. Se houver o cruzamento de um casal de ratos pretos, ambos heterozigotos, que característica terá a pelagem de seus descendentes ?

Alternativas
Comentários
  • Se houver o cruzamento entre Aa x Aa (gatos pretos heterozigotos), seus descendentes serão:
    - 75% de gatos pretos (50% heterozigotos e 25% homozigotos) e 25% de gatos brancos (homozigotos recessivos).
    Portanto, alternativa correta, letra E.
  • Preto = A_ 
    Branca= aa

    Casal heterozigoto:
    Aa x Aa
    AA, Aa, Aa, aa

    1/4 terão a pelagem branca (25%)
    3/4 terão a pelagem preta (75%)


ID
1949323
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A hereditariedade é compreendida como um conjunto de processos biológicos que asseguram a transmissão das características genéticas dos pais, aos seus descendentes. Sendo assim, os genes podem ser definidos como unidades

Alternativas
Comentários
  • Hereditariedade é um processo que apresenta uma condição de semelhança entre os parentais (pais e filhos) através de códigos genéticos, que são as bases nitrogenadas, formando então as unidades fundamentais da hereditariedade.
    Alternativa correta, letra C.
  • Basicamente, os genes são, fragmentos de DNA, onde estão presentes as informações,as características do indivíduo.

     c) fundamentais da hereditariedade. 


ID
1949326
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Durante o processo de evolução, um grupo ancestral originou todos os seres vivos que conhecemos. Analisando as semelhanças e diferenças entre eles, cientistas os agruparam em categorias sequenciais para classificá-los como reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie, A categoria de reino classifica os seres levando em consideração a organização celular e o modo de nutrição. Sendo assim, associe as duas colunas abaixo.

CLASSIFICAÇÃO

I - Monera

II - Protista

III- Fungi

IV - Plantae

V - Animália


CARACTERÍSTICA

( ) seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos.

( ) seres unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos.

( ) seres unicelulares e eucariontes, autótrofos ou heterótrofos.

( ) seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos.

( ) seres unicelulares e procariontes, autótrofos ou heterótrofos.

Assinale a opção que apresenta a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Seguindo a ordem dada pelo enunciado, temos:

    I - Monera - seres unicelulares e procariontes, autótrofos e heterótrofos (exemplo: bactérias)
    II - Protista - seres unicelulares e eucariontes, autótrofos ou heterótrofos (exemplo: protozoários)
    III - Fungi - seres unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: fungos)
    IV - Plantae - seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos (exemplo: vegetais)
    V - Animália - seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: animais)

    Se seguir um processo de exclusão de itens, partindo-se do conhecimentos do reino animalia e plantae, pode-se notar que conseguimos eliminar alguns itens, facilitando a resposta.

    Alternativa correta: Letra E







      


  • pela primeira já se mata, somos seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos. LETRA E

  • e) (V) (III) (II) (IV) (I)

     

     

    I - Monera - seres unicelulares e procariontes, autótrofos e heterótrofos. Exemplos: bactérias e as cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).

     

     

    II - Protista - seres unicelulares e eucariontes, autótrofos ou heterótrofos. Exemplos: protozoários e as algas.

     

     

    III - Fungi - seres unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos. Exemplos: fungos (cogumelos, mofos, orelhas de pau, líquens, entre outros organismos).

     

     

    IV - Plantae - seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos. Exemplo: vegetais.

     

     

    V - Animália - seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos. Exemplo: animais.

  • Reino Animalia: seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (energia através da alimentação).

    Reino Fungi: seres unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (energia através da decomposição ou fermentação).

    Reino Protista (protozoários e algas): seres unicelulares e eucariontes, autótrofos ou heterótrofos.*** se atentar para um erro na alternativa, já que existem algas pluricelulares

    Reino Plantae: seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos.

    Reino Monera (bactérias): seres unicelulares e procariontes, autótrofos (cianobactérias) ou heterótrofos (energia através da decomposição ou fermentação)


ID
1949329
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No dia 05 de Novembro de 2015, ocorreu o rompimento de duas barragens em um distrito de Mariana (MG), causando a morte do Rio Doce. Desde o dia do rompimento da barragem, órgãos ambientais estaduais e federais monitoram a qualidade do Rio Doce. A tragédia é considerada como o maior desastre ambiental do pais. A água e a lama contaminadas afetaram a dinâmica da cadeia alimentar e especialistas acreditam que serão necessárias décadas para a recuperação desse ambiente devastado. Com relação à cadeia alimentar, marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Uma cadeia alimentar é constituída de produtores, consumidores e decompositores, sendo que esses estão presentes em todos os níveis, decompondo a matéria orgânica e fazendo que haja a ciclagem dos materiais. Portanto, no topo de uma cadeia alimentar, encontramos os predadores, que são os consumidores finais, variando o organismo para cada exemplo de cadeia. 
    Os demais itens não estão corretos pois além de possuir mais de um tipo de produtor, os consumidores primários são os herbívoros.
    Portanto, alternativa correta, letra A.