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Prova PR-4 UFRJ - 2017 - UFRJ - Técnico de Laboratório - Tecnologia da Informação


ID
2570794
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os cinco princípios da democracia destacados por Betinho, no texto dado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    "São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles."


ID
2570797
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Quanto ao terceiro parágrafo do texto dado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Falar em "garantir a eficácia dos princípios da democracia" não seria extrapolação da ideia do texto? A letra 'A' tem uma 'pegada' mais nivelada com a proposta do texto, não?

  • Concordo, Marcelo. A alternativa A gera uma maior consonância com as ideias presentes no terceiro parágrafo.

  • Acho que o que torna a alternativa "A" errada, é dizer que o que o Estado e o Mercado fazem parte ("apesar") da revolução no eixo da cidadania, o que não é verdade segundo o texto em: "Não no Estado, nem no mercado"

     

    Se tiver algum erro, favor comunicar por msg

  • Gabarito D


ID
2570800
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Segundo Betinho, o Estado e o Mercado precisam ser controlados pela cidadania, porque:

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

  • O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. (CORRUPÇÃO)

    O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias. (MONOPÓLIO)

    Gab. (A)


ID
2570803
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 1


                             DEMOCRACIA E CIDADANIA


      São cinco os princípios da democracia, são cinco e juntos totalmente suficientes. Cada um separado já é uma revolução. Pensar a liberdade, o que acontece em sua falta e o que se pode fazer com sua presença. A igualdade, o direito de absolutamente todos e a luta sem fim para que seja realidade. E assim o poder da solidariedade, a riqueza da diversidade e a força da participação. E quanta mudança ocorre por meio deles.

      Se cada um separado quase daria para transformar o mundo, imagine todos eles juntos. O desafio de juntar igualdade com diversidade, de temperar com solidariedade conseguida pela participação. Essa é a questão da democracia, a simultaneidade na realização concreta dos cinco princípios, meta sempre irrealizável e ao mesmo tempo possível de se tentar a cada passo, em cada relação, em cada aspecto de vida.

      E sobretudo e acima de tudo coloque o eixo dessa revolução na cidadania, em cada pessoa e em todas. Não no Estado, nem no mercado. Eles não são capazes de dar vida a esses princípios. Essa obra é do homem e da mulher, juntos. O Estado quase sempre mata ou aleija um desses princípios dizendo que se deseja salvar a democracia. Mata um pedaço em nome do todo. O Estado é um animal que precisa ser domesticado. Sem controle da cidadania, logo perde o rumo e faz besteira, corrompe-se e corrompe. O mercado sem o controle da cidadania perde seu gosto pela liberdade e a competição. Entrega-se a uns poucos para servir a minorias.

      A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, de algo externo, de alguém ou alguma coisa que fará, por nós e por todos, aquilo que deve ser feito. Uns não sabem viver sem o poder, sem o Estado. Outros não sabem viver sem alguém que manda, o senhor, o padre e o pastor, o empresário, o líder, o patrão. A maioria não sabe viver sem o Estado e o mercado, não sabe viver por si. E esse engano é grande, profundo e perigoso. (...)

             Herbert de Souza (Betinho) | Sociólogo Democracia Viva n˚ 28, Fevereiro de 1997.

Considerando o estabelecido nas normas gramaticais da língua, em relação ao trecho “A maioria das pessoas acredita que a solução dos problemas vem de fora, (...)”, que inicia o último parágrafo do texto dado, pode-se afirmar que se trata de um período:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está B.

     

    Se tivesse a opção 'composto por quatro orações', eu iria marcar.

     

    Marquei C por aproximação.

  • É só contar o número de verbos, há 2 verbos ( acredita e vem), portanto duas orações.

  • Está certo, Thee Reaad.

     

    Eu considerei o período inteiro, e não apenas o trecho destacado no enunciado.

     

    Obrigado.

  • período simples -> sem conectivo

    período composto -> com conectivo

  • 1ª oraçao: "A maioria das pessoas acredita(...)" acredita/acreditam no que?
    2ª oração: "que a solução dos problemas vem de fora".

  • Conjuçao integrante oração substantiva, "que" a maioria das pessoas acretida Nisso.

  • Consegui acertar, mas fiquei com dúvida na hora de fazer a análise sintática dos termos das duas orações. Alguem poderia me ajudar ?

  • Vamos identidicar passo a passo

     *Periodo simples apenas 1 verbo (uma oração).

    *Periodo composto 2 ou mais verbos (duas ou mais orações).

     

    A maioria das pessoas acredita  |   que a solução dos problemas vem de fora

    Então, de cara já sabemos que é composto por existir 2 verbos

    *A meu ver esta é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta

     

     

  • GABARITO B

     

    O período simples é quando este é formado por apenas uma oração, ou seja, tem apenas um verbo ou locução verbal.

    Ex.: “Minha vida era um palco iluminado”. (Silvio Caldas e Orestes Barbosa)

     

                                NÃO CONFUNDA PERÍODO SIMPLES COM SUJEITO SIMPLES !!! (errei por fazer isso)

       Um dos casos de Sujeito simples:

    - Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:

    A maioria dos alunos resolveu ficar.  
    A maioria dos alunos resolveram ficar.

     

     

    Continuando...                                Tipos de período:

    1 – Composto por coordenação: é formado exclusivamente por orações coordenadas.

    Ex.: “No outro dia tomei o trem, ferrei no sono, e acordei às dez horas na estação central”. (Graciliano Ramos). (orações marcadas pelos verbos tomei, ferrei e acordei).

    Cheguei cedo ao teatro, mas não arranjei um bom lugar. (orações marcadas pelos verbos cheguei e arranjei).

    2 – Composto por subordinação: é formado de oração principal e oração subordinada.

    Ex.: “Um relance de olhos revelou-me (oração principal), que sua fisionomia não era estranha” (oração subordinada). (Cyro dos Anjos)

    Não conheço a pessoa (oração principal) que Luciana estava procurando (oração subordinada), quando chegou à cidade. (oração subordinada).

    3 – Composto por coordenação e subordinação – trata-se de um tipo de período misto no qual coexistem os dois processos sintáticos de relacionar orações (a coordenação e a subordinação). É formado de oração principal, orações subordinadas e orações coordenadas.

    Ex.1: O síndico convocou uma reunião a fim de que o problema fosse resolvido, mas ninguém compareceu.

    Oração principal: O síndico convocou uma reunião
    Oração subordinada: a fim de que o problema fosse resolvido
    Oração coordenada: mas ninguém compareceu

     

    https://blogdoenem.com.br/tipos-de-periodo-simples-e-composto-portugues-enem/

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal.htm

     

  • Trata-se de um período composto por subordinação. Para saber o número de orações, basta contar o número de verbos, le,brando que as locuções verbais valem por um.

     

    "A maioria das pessoas acredita / que a solução dos problemas vem de fora."

              Oração Principal          Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
2570824
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Se admitirmos que a história narrada apresenta, em seu nível fundamental, a oposição entre elite e trabalhadores; pode-se considerar que ambos estão, assim, respectivamente, representados no plano da expressão:

Alternativas

ID
2570827
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Tendo como referência os elementos que constituem os diversos gêneros textuais, pode-se afirmar que no conto Um Apólogo há marcas características de:

Alternativas
Comentários
  • "É uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais, com personagens inanimados.
    Bem parecido com a fábula em sua estrutura, o apólogo é um tipo de narrativa que personifica os seres inanimados, transformando-os em personagens da história. "

     

    fonte:

    http://www.dicionarioinformal.com.br/ap%C3%B3logo/

     

  • Gênero textual é um conjunto de caracteristicas comuns de um texto. É um conceito mais especifico que o conceito de "tipo" textual, que se define fundamentalmente pela "finalidade".

    EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS DO TIPO NARRATIVO:

    - Fábula: Moral da história. deve haver personagens animais.

    - Parábola: Moral da história; protagonizada por seres humanos.

    - Apólogo: Moral da história; protagonizada por coisas.

     

    Podemos notar que e apólogo tem marcas caracteriscas de fábula e parábola. Sendo assim, GABARITO A

  • Na fábula, os sentidos e comportamentos humanos são percebidos em seres ou objetos inanimados e animais.

  • ai é coisa e nao animal. deveria ter como opção apologo 

  • GABARITO A

  • fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

    avente!

  • GABARITO A.

    Fábula - História entre animais;

    Apólogo - História entre coisas.

  • De fato o texto é um apólogo, mas o que a questão pede é "marcas características de". O apólogo possui uma moral da história, assim como a fábula.

    - Fábula: Moral da história; deve haver personagens animais.

    - Parábola: Moral da história; protagonizada por seres humanos.

    - Apólogo: Moral da história; protagonizada por coisas/objetos.


ID
2570830
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

No trecho “— Que cabeça, senhora?”, a vírgula é empregada para:

Alternativas
Comentários
  • quem está perguntando é o novelo de linha

    senhora é a agulha

  •  

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso.

     

    Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!
                                Vocativo



    Senhor presidente, queremos nossos direitos!
      Vocativo

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint23.php

     

  • Vocativo eu falo com Você / Aposto eu falo de vc.

    So um desabafo.Odeio essas bancas que n enumeram o texto e não nós informam de onde retirou o trecho do enunciado da questão,pois perdemos muito tempo procurando.

  • d-

     

    Aposto - palavra ou expressão que explica um termo anterior:

    apostos:

     

    • Explicativo: explicar o termo anterior.

    • Especificador: especifica o termo, citando algo que o faz único

    • Enumerador: especifica um termo anterior com itens da mesma funcao sintatica

    • Resumidor: resume 



    Vocativo -termo para se dirigir ao interlocutor

  • VOCATIVO  ( ;  , : ) SUJEITO PREDICATIVO

    SUJEITO ( , ) VOCATIVO ( , ) PREDICATIVO

    SUJEITO PREDICATIVO ( ; , ) VOCATIVO

  • Pausa respiratória. kkkkkkkkkkkk

ID
2570833
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Releia o trecho a seguir e responda à questão proposta.


“Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

Deixe-me, senhora. (...)”


Na frase “— Deixe-me, senhora.”, o termo em destaque apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes que complementam o verbo transitivo:

    oblíquos átonos:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me

    - 2ª pessoa do singular (tu): te

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, o, a, lhe

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, os, as, lhes

  • Que é uma ênclise eu sei, mas por que se refere ao novelo de linha que deixa dúvida. 

  • Refere-se ao novelo de linha pq foi o próprio quem respondeu.

  • Fiz assim

    Retos EU TU ELE(a) NÒS VÓS ELES (as) --> não era reto então é obliquo  - Obs. pela tabela Eles pode ser obliquo tônico com preposição

    Proclise - Precedeo verbo - Mesclise- No Meio do verbo - Enclise - Em seguida do verbo

    Gabarito E

  • Gabarito E:

    “Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

    — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

    — Deixe-me, senhora. (...)”

    A dúvida da questão é a Interpretação de texto.

    a

    um pronome oblíquo em posição de mesóclise que se refere à agulha.(ERRADO, Meso=meio)

    b

    um pronome reto em posição de próclise que se refere à agulha.(ERRADO, está após o V, portanto é ênclise)

    c

    um pronome oblíquo em posição de próclise que se refere ao novelo de linha. (ERRADO é ênclise)

    d

    um pronome reto em posição de ênclise que se refere à agulha.(ERRADO, se refere ao novelo de linha)

    e

    um pronome oblíquo em posição de ênclise que se refere ao novelo de linha(CERTO)

  • MACETE  : 

    Mesóclise - > Meio 

    ÊncliSe - > ESeguida do verbo , ou seja , APÓS . 

    Próclise - > Precede o verbo , ou seja , vem ANTES . 

  • PROMEEN

    Próclise (Pronome no início)

    Mesóclise (Pronome no Meio)

    Ênclise (Pronome no Fim)

    Pronomes oblíquos àtonos: Me, Te, Se, O, A, Lhe, Nós, Vós, Se, Os, As, Lhes

    Pronomes oblíquos Tônicos: Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, si, consigo

    Pronomes do caso reto: Eu, tu , ele, nós, vós, eles

  • - ... Deixe-me senhora! 

    Disse o novelo

  • Depois do verbo, ocorre a enclise

  • Galera não vamos falar besteira por favor pra não atrapalhar os colegas, gente falando falando que nós e vós são pronomes oblíquos o que não é verdade, esses dois pronomes são pessoais do caso reto. ok

  • Próclise: pronomes átonos antes do verbo.
    Depois te contarei.

     

    Mesóclise: pronomes átonos intercalados ao verbo.
    Contar-te-ei.
     

    Ênclise: pronomes átonos após o verbo.
    Conto-te depois.

     

  • só para nao zerar

  • Nos casos de colocação pronominal, antes de tudo, é essencial que se verifique qual voz verbal está regendo a oração. Após isso, verifica-se qual “NOME” o proNOME está substituindo.

    1ª Pessoa do Discurso Verbal – Quem Fala

    2ª Pessoa do Discurso Verbal – Com quem se fala

    3ª Pessoa do Discurso Verbal – De quem se fala

    1° e 2° pessoa do discurso verbal – Utiliza-se Me, Te, Nós e Vós --> Pronomes cumprirão função sintática de Objeto Direto ou Indireto a depender da transitividade do verbo. 

    3° Pessoa do discurso verbal: Se o verbo foi VTD – Utiliza-se O, A, Os, As, esses pronomes SEMPRE SERÃO OBJETO DIRETO.

    Se o verbo for VTDI ou VTI - Utiliza-se Lhe e Lhes. SEMPRE SERÃO OBJETO INDIRETO.

    No caso em lume, verifica-se que a agulha fez a pergunta ao novelo de linha que lhe respondeu: “Deixe-me”. Como refere a si mesmo o discurso está na 1ª pessoa e, portanto, deve ser substituído pelo pronome “Me”.

    O Verbo deixar nesse caso é um VTD: Quem deixa deixa algo ou alguém – Quem/O Que? Deixe a mim, "a mim" é objeto direto e está sendo substituído pelo pronome ‘’Me’’, logo "ME" é objeto direto. 

  • ele está se referindo ao novelo, pois substitui a expressão " a mim" , com sentido reflexivo
  • Deixe-me, senhora

    Deixe a mim, senhora

    Deixe "eu", senhora (está errado gramaticalmente, mas é apenas uma forma de visualizar mais claramente a quem se refere esse "me")

    O Novelo de Linha estava falando à Agulha para que o deixasse em paz.


ID
2570836
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Se quisermos manter a coesão e a coerência textuais deste período do texto dado “Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: (...)”; pode-se substituir o termo em destaque pela palavra: 

Alternativas
Comentários
  • O termo em destaque é a conjunção MAS

  • Oração coordenada ADVERSATIVA mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Deduzi que era a conjunção mas. Não vi nenhum "termo em destaque", risos.

  • Letra D

    Fui também por dedução...não há nada em destaque

     

    "Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: (...)”

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NÃO OBSTANTE, SÓ QUE, JÁ, NO ENTANTO


ID
2570839
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Assinale a sequência em que figuram apenas palavras oxítonas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A para os guerreiros das 10 questões diárias !

  • Marquei "A" por achar a menos errada, mas ainda discordo do gabarito.

     

    Palavras monossílabas (como "há") não são classificadas como oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas (obviamente), mas sim em tônicas ou átonas. Dessas, apenas as monossílabas tônicas terminadas em "A", "E" ou "O" recebem acento. 

     

    Minha fonte: apostila do prof. Augusto Sá. Mas há outras fontes na internet que concordam comigo:

     

    http://etmevoila.blogspot.com.br/2010/10/acentuacao-ii-palavras-monossilabas-e.html

     

    https://nossaturma.wordpress.com/2017/04/19/oxitonas-ja-fe-pe-so-que-nao/

  • Também acho que "há" por ser monossílabo, não pode ser considerado oxítona.

  • cabe anulação

  • SEGUNDO PESTANA(2017), ALGUMAS BANCAS CONSIDERAM MONOSSÍLABAS TÔNICAS COMO OXÍTONAS.
    LOGO, PALAVRAS COMO PÓ E JILÓ,POR EXEMPLO, POSSUEM A MESMA REGRA DE ACENTUAÇÃO.  

    CUIDADO GALERA!


    DEUS SEJA LOUVADO!

  • LETRA A

     

    Oxítonas acentuadas  → terminada em : AcEntO EM parabENS (a ,e , o , em ,ens ) - Ditongos abertos em palavras oxítonas ÉIS, ÉU(S), ÓI(S) ->  papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói

  • A por eliminação, há é monossílabo tônico

  • Também marquei após ler todas as outras, mas a palavra "há" recebe acentuação gráfica em razão de ser monossílaba terminada em a, e não por ser oxítona. Oxítonas com terminações em a, e, o também são acentuadas, assim como as monossílabas. Porém, as tonicidades não são as mesmas, logo são regras diferentes.

  • A maioria dos gramáticos dizem que só existem oxítonas em palavras que seja no mínimo dissílabas. Essa questão é muito sem sentido.

  • Questão mau formulada, há não é oxítona , Há é um monossilabo .

     

  • Por eliminação mesmo, letra A, mas Há é monossílaba

  • é monossilabo tônico, questão mal feita!

  • Essa questão foi mal formulada!!!!!

  • Galera está confundindo. Dizer que uma palavra é monossilaba não significa que ela não possa ser oxítona, aliás, é as duas.

     

    São duas classificações diferentes:

    Chapéu - Dissílaba e Oxítona

    Carnaval - Trissílaba e Oxítona

    Há - Monossílaba e Oxítona

     

    Atenção ai gurizada!

  • Gabarito Letra A.

     

    oxítona: sílaba tônica de uma palavra é a última 

    Monossílabos tônicos: todos são acentuados: maior incidência das vogais “a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural    

    Exemplo.                                                                                                                                                                                             A) a, as: já, gás, pá.                                                                                                                                                                         B) e, es: pé, mês, três.                                                                                                                                                                      C) o, os: pó, só, nós.

     

    Oxítonas são acentuadas as oxítonas terminadas em:  “a (as)  e (es) o (os) em ens ”.                                                                    I) a (as)Crachá, cajá, estás. Por isso não se acentuasse as paroxítonas. Terminadas em “capa, ata, tapas”.                                              II) e (ES )você, café, jacarés. Não acentuamos as paroxítonas “pele, crepe, paredes”.                                                                             III) o(os).   paletó, jiló, retrós. Não acentuamos as paroxítonas “rolo, bolo, copos”.                                                                                     IV) em.   Ninguém, também, não acentuamos as paroxítonas “garagem, item,”.                                                                                        V) ens. Parabéns. Não acentuamos as paroxítonas”hífens”.                                                                                                                 VI) ói, éu, éi: herói, corrói, troféu, chapéu, ilhéu, anéis, fiéis, papéis.

                                                           

  • Há é monossílaba e não oxítona, somente palavras com duas ou mais sílabas podem ser classificadas em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. A questão deveria ser anulada.

  • a)   Há (OXÍTONA) – você. (OXÍTONA)  -  CORRETA

     b)   Elegância (PAROXÍTONA) – experiência. (PAROXÍTONA)

     c)  Lá (OXÍTONA) – insuportável. (PAROXÍTONA)

     d)  É (OXÍTONA) – ínfimo. (PROPAROXÍTONA)

     e)  Quê (OXÍTONA) – silêncio. (PAROXÍTONA)

    obs.: Há, Lá, É e Quê são MONOSÍLABAS (Uma Sílaba) e OXÍTONAS (ùltima sílaba tônica).
            Você é DISSÍLABA  (Duas Sílabas) e OXÍTONA (ùltima sílaba tônica).

    NÃO CONFUNDIR quantidade de sílabas (Monosílabas, Dissílabas, Trissílabas) de uma palavra COM A sílaba tônica (Oxítonas, Paraxítonas e Proparoxítonas)da mesma.

  • Juliana Souza, permita-me, mas, já que estamos resolvendo questões de português, o correto é "mal formulada".

     

    Mal é oposto de bem. Pessoa bem-/mal-humorada.

    Mau é oposto de bom. Ele é um homem bom/mau.

  • a) Há: monossílabo tônico terminado em A; você: (vo-cê) oxítona terminada em E
    b) Elegância (e-le-gân-cia) e experiência (ex-pe-ri-ên-cia): paroxítonas terminadas em ditongo oral
    c) Lá: monossílabo tônico terminado em A; insuportável: (in-su-por-tá-vel): paroxítona terminada em ditongo oral
    d) É: monossílabo tônico terminado em E; ínfimo: (ín-fi-mo) proparoxítona
    e) Quê: monossílabo tônico terminado em E; silêncio: (si-lên-cio) paroxítona terminada em ditongo oral

    Para ser oxítona, a palavra deve ter no mínimo duas sílabas.

  • Na minha opinão, a questão teria que ter sido anulada pela banca.
    Há não é uma oxítona, mas sim um monossilabo . 

  • Há oxítona? Palhaçada

  • fui na menos errada kkkk

  • Banca lixo. 

  • as oxitonas serao acentuadas quando terminar com:

    a - e - o em ens

    e as paroxitonas nao serao acentuadas quando termindas em :

    a - e - o em ens am

    somente os ditongos abertos sao acentuados:

    oi, ei, eu ex: herói somente os abertossssssssssss

    por isso perderam os acentos os dintos fechados com

    Heroico

  • A questão teria que ter sido anulada pela banca.
    Há não é uma oxítona(OXÍTONA É A PALAVRA QUE TEM A ÚLTIMA SÍLABA TÔNICA, NÃO A ÚNICA SÍLABA TÔNICA), mas sim um monossílaba tônica.

    Oxítonas acentuadas  → terminada em : AcEntOS EM parabENS (a ,e , o , seguidos ou não de S, em ,ens ) 

    Ditongos abertos em palavras oxítonas ou monossílas ÉI(S), ÉU(S), ÓI(S) ->  papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói.

  • Palavras Oxítonas # monossílabos tônicos!

     

    A questão apresenta impropriedade técnica capaz de gerar anulação da questão.

     

  • Vai que é sua bb, não zera!

  • Que banca incrível!!!

     

  • Nenhuma das alternativas, mas se eu tivesse feito essa prova marcaria A.

    hahahahaha 

     

  • CONCORDO RAINHA

  • NENHUMA DAS ALTERNATIVAS. Palavras OXÍTONAS deverão ser no mínimo dissílabas, o vocábulo "há" é um monosílabo tônico terminado em A. E acentuam-se os monossílabos tônicos terminado em A, E, O seguidos ou não de S. 

  • Douglas SIlva, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, a regra dos monossílabos tônicos não existe mais. O que restou foi a regra das oxítonas que começaram a valer para monossílabos tônicos, sendo portanto, a palavra Há, uma oxítona, assim como Pá, Pés, etc.

  • Monossílabos tônicos podem ser considerados oxítonos.

     

    No entanto, para quem observou bem as palavras apresentadas, daria para acertar eliminando as outras opções por paroxítonas e proparoxítonas.

     

    Correto: A

  • Já viu alguém correr só e chegar em último?

    Mas, dá pra responder de boa essa questão.

  • Vale a regra da "menos errada" para acertar essa questão.
  • minha cara quando a banca erra, imagina eu! Mesmo conseguindo acertar por eliminação acho que caberia recurso.

  • Pow galare reclamando dessa questão fala sério, até meu filho de 12 anos não teve problema, a questão menos errada também vale...rsrs concurso é "guerra"

  •  de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, a regra dos monossílabos tônicos não existe mais. O que restou foi a regra das oxítonas que começaram a valer para monossílabos tônicos, sendo portanto, a palavra Há, uma oxítona, assim como Pá, Pés, etc.

  • De acordo com as bancas, kkkkkk, monossílabos tônicos são diferentes de oxítonas sim. Mas nem sempre. Vai entender. Negócio é marcar e deu
  • Esta questão bem como o debate dos colegas me fez pesquisar; de fato: MONOSSÍLABA não pode ser OXÍTONA.

    Já que a Oxítona é a última sílaba + forte, se a palavra possui única sílaba, não se pode afirmar que única seja última..

    > OXÍTONA é Oxítona e MONOSSÍLABA é Monossílaba (Tipo a música do Falcão).

    Embora oxítona diga respeito à tonicidade e Monossílaba diga respeito à Classificação de Número: São realmente distintas. 

    Link sobre o assunto:

    https://nossaturma.wordpress.com/2017/04/19/oxitonas-ja-fe-pe-so-que-nao/

     

  • Questão ridícula. Você acaba de estudar a matéria, vem fazer questões, e se depara com uma algazarra dessa... SOCORRRRRRO

  • MONOSSÍLABO TÔNICO

  • GABARITO A

      a) Há monossílabo tônico e oxítona – você oxítona terminadas pá, pé, pó seguidos ou não de (s).

      b) E-le-gân-cia paroxítonas terminadas em ditongo crescente – ex-pe-riên-cia.

      c) Lá monossílabo tônico – insuportável paroxítonas terminadas em – r.

      d) É monossílabo tônico – ínfimo proparoxítona.

      e) Quê monossílabo tônico – silêncio paroxítonas terminadas em ditongo crescente

  • As bancas insistem em dizer que monossílabo é oxítona, mas NÃO É.

    Oxítona é a última sílaba tônica. Há: quantas sílabas têm? Então qual é a última?
     

  • Quando vem assim, a gente marca a menos errada.  :/

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. OXÍTONA DIFERENTE DE MONOSSÍLABA. PODERIA ESTAR CORRETO SE PERGUNTASSE QUAIS PALAVRAS TINHAM COMO SÍLABA TÔNICA A ÚLTIMA, OU SEJA, INDEPENDENTE DE TER UMA OU MAIS SÍLABAS A IDEIA SERIA A MESMA.

  • pessoal nao briguem com a prova maarca menos errada mesmo , na duvida marca a menos errada , nosso o potugues e o mais difcil de aprender mesmo muitas regras 

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.

  • Pra não zerar a prova

ID
2570842
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Em relação ao trecho “(...) vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. (...)”, marque a alternativa que apresenta sentido contrário ao do termo destacado.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Desmensurável: adj. Que não pode ser medido; que é enorme ou desmedido; imenso.

  • Ínfimo: é um adjetivo que qualifica algo que apresenta um valor muito reduzido e de pouca importância, seja a respeito do tamanho ou da significância.

     

    Exemplo: “Antes de sair de casa, eles tiveram uma discussão ínfima sobre o controle remoto” ou "Eu recebo um salário ínfimo".

  • C

    Infinitesimal  (ou infinitésimo), na matemática, é um método de auxílio à análise e ao cálculo. Concebido como um número tão pequeno quanto se queira,  um infinitesimal é aquilo que é infinitamente menor que qualquer quantidade concebível!

  • desmesurável. fora do comum enorme 

  • diminuto

    adjetivo

    1.

    de pequeníssimas dimensões; ínfimo, mínimo, microscópico.

    "os micróbios são seres d."

    2.

    em pouquíssima quantidade; reduzido.

    "rações d."

  • GABARITO LETRA C

    Que não pode ser medido; que é enorme ou desmedido; imenso.


ID
2570845
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Sobre o termo em destaque na frase “Parece que a agulha não disse nada; (...)” é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • O termo em destaque ( fui conferir a prova ) é DISSE

  • não tem termo destacado 

  • O termo destacado é DISSE E o gabarito é a opção c
  • Não vi nenhum termo destacado na frase.

     

  • Letra C

     

  • O termo em destaque é o verbo Disse ( negrito) .. RESPOSTA c

  • Trissilabo.?

  • 1: disse, vem do verbo Dizer.

    2: Dividi-se em duas silabas (Dissilabas), DIS-SE.

    3: 'DISE', veja que há duas vogais ao lado do "S", logo o "S" dobra.    (DISSE)

  • Meus caros, no texto não há palavra destacada (pode ser que no momento de copiar a questão para colar no site, não veio na formatação que foi impressa a prova). Mas na questão há sim o destaque: “Parece que a agulha não disse nada; (...)”. Notem que DISSE está em negrito.

     

    Gabarito, sem medo de errar, alternativa C.

  • só tem uma palavra grafada, quem fez isso tava doidao

  • Justamente, amigo. Só existe uma palavra grafada: "Disse", que é pra você classificá-la na questão.

  • Sinceramente fiquei com um pouco de dúvida nessa questão, porém errei.. :(

    obrigada pelas observações das questões nos comentários.

     

  • Disse esta em negrito

    letra c

     

  • Alguém pode explicar melhor por que é a letra C ?

  • Termo destacado: "disse".

    i(1) ERRADA é verbo; (2) NÃO é monossílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais. 

    b ERRADA 1) NÃO é substantivo; (2) NÃO é monossílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este é pronunciado com o som do “c” intercalado. 

    c CORRETA ( 1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.

    d ERRADA1) é verbo; (2) NÃO é trissílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque está flexionado no pretérito perfeito.(a regra de s dobrado não se refere à flexão de verbo)

    e ERRADA (1) é verbo; (2) NÃO é polissílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque está conjugado no pretérito imperfeito.

  • O que está errado n letra E) disse - pretérito perfeito - eu disse  - Pretérito imperfeito - eu dizia

    monossilabo - 1 silaba - não, sim, pão, fé ...

    Polissilabo -  mais de uma sílaba

  • Complementando aqui a divisão silábica e sua classificação, sobre a qual pouco se falou:

    MONOSSÍLABOS (1 SÍLABA): "PÃO", "NÃO", "CHÃO", "CÃO", "PÉ" 

    DISSÍLABOS (2 SÍLABAS): "CAFÉ" CA-FÉ, "TRATOR" TRA-TOR, "ROBÔ" RO-BÔ

    TRISSÍLABOS (3 SÍLABAS): "ÁRVORE" ÁR-VO-RE, "MACACO" MA-CA-CO, "PÁSSARO" PÁS-SA-RO

    POLISSÍLABOS (4 OU MAIS SÍLABAS) "AMIZADE" A-MI-ZA-DE, "MALUQUICE" MA-LU-QUI-CE, "CONSTITUCIONAL" CONS-TI-TU-CIO-NAL (ESTE TEM 5 SÍLABAS), e caso existam outras palavras com 4 ou mais sílabas, são todos polissílabos.

    URBANA LEGIO OMNIA VINCIT

     

  • Questão mais fácil do que parece. Mataria pelas primeiras 2 informações.
  • As pessoas não sabem diferenciar uma palavra em negrito que serve para destacar.
    Alternativa C

    (1) é verbo; Indicativo Pretérito Perfeito
    (2) divide-se em duas sílabas; DIS-SE(digrafo SS se separam). Quantas vezes você abriu a boca para dizer a palavra Disse? Duas, né?! Então é um dissilabo
    (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial. O S sozinho entre vogais fica com som de Z, então para resolver isso, é preciso colocar SS para ter o som correto. 

  • Michel Soares, vc é demais......

    kkkkkkk, morri com seu comentário...

    Mt ótimo.....hahahah

  • Ja respondi essa questão aqui e na época eu errei pq nao tinha termo destacado, mas agora o qc negritou a palavra

  • Letra: C

     

    (1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.

  • c)

    (1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.

  • Alternativa c.

    DISSE - Dissílabo - Duas sílabas.


ID
2570848
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Quanto ao trecho “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si (...)” é correto afirmar que se trata de período:

Alternativas
Comentários
  • “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si (...)”

                          ORAÇÃO PRINCIPAL                             (QUE)    ORAÇÃO SUBORDINADA  ADJETIVA EXPLICATIVA

    O.S.ADJETIVA EXPLICATIVA

  • Analisando o texto, tô achando que essa primeira oração é subordinada substantiva objetiva direta.

  • Gabrito D

  •                                                Oração Principal                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

                       “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, / que tinha a modista ao pé de si (...)”

     

    A primeira oração é a principal em relação à segunda, mas dentro do contexto total do texto, ela é subordinada em relação à sua principal. Mas como a questão pediu apenas esse excerto, vale com principal apenas. O número de orações é igual ao número de verbos, logo, 2.

     

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2570851
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

“Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas.”


A concordância entre os termos em destaque no fragmento é:

Alternativas
Comentários
  • ela = agulha -> concordância nominal

    silenciosa e ativa -> genero e número

     

    vide Q806180

     

  • A concordância nominal se fundamenta na relação entre um substantivo e as palavras que a ele se ligam para determiná-lo. Assim, o artigo, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se referem.

     

     

    GABARITO: E

  • Quando há um substantivo e dois adjetivos, cabe o substantivo ficar no singular ou plural. no caso o pronome "ela" tem sentido de substantivo.

  • Concorda com a LINHA, na frase anterior.

    LInha = Ela /silenciosa / ativa.  

  • ARLEN  AMORIM, teu comentário me ajudou bastante, principalmente em outras questões do tipo. Obrigado!!!

  • Não existe concordância em GRAU! É errado falar: " Concordo em gênero, número e grau "

  • nominal e em gênero e número. 


ID
2570854
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n° 8.112/1990, uma das formas de provimento de cargo público é a nomeação: ato administrativo que materializa o provimento originário. Sobre a nomeação, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.112/1990

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

         I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; (GABARITO)

         II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

    Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

  • Lei nº 8.112/1990

    Art. 9º A nomeação far-se-á:                                                                                                                                                                              I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    Gabarito Letra A 

  •  Nos termos da Lei n° 8.112/1990, uma das formas de provimento de cargo público é a nomeação: ato administrativo que materializa o provimento originário. Sobre a nomeação, pode-se afirmar que:

     

    a) far-se-á em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira. CORRETO 
    Art. 9º 
    nomeação far-se-á: I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
     

     b) far-se-á em comissão, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou em carreira. ERRADO. CARGO EM COMISSÃO NÃO TEM PROVIMENTO EFETIVO OU EM CARREIRA.

     

     c) far-se-á em caráter efetivo, para cargos de confiança vagosERRADO. OS CARGOS DE CONFIANÇA VAGO, EM REGRA, SÃO PREENCHIDOS POR CARGOS EM COMISSÃO.
     

     d) a nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo não depende de prévia habilitação em concurso público. ERRADO.  A NOMEAÇÃO PARA CARGOS DE CARREIRA OU CARGO ISOLADO DE PROVIMENTO EFETIVO DEPENDE DE PRÉVIA HABILITAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.

     

     e) a nomeação para cargo em comissão depende de prévia habilitação em concurso público de títulos, obedecida a ordem de classificação. ERRADO.  A NOMEAÇÃO PARA CARGO EM COMISSÃO É DE LIVRE NOMEAÇÃO E LIVRE EXONERAÇÃO, OU SEJA, NÃO DEPENDE DE PRÉVIA HABILITAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.

  • Pra quem está estudando para o TJAL. (Lei 5.247/1991 Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas)

     

    Da Nomeação

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

    I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II – em comissão, para cargo de confiança, de livre provimento e exoneração.

  • II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.                   (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    Os Cargos Em Comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento e, nos termos do inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, “a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei”.  Nestes casos, a nomeação para cargo em comissão não é precedida de concurso, uma vez que os cargos de confiança são de livre nomeação e exoneração.

     

    São os cargos mais elevados da hierarquia administrativa e são considerados de livre provimento pelo governo, desde que obedecidos os percentuais mínimos destinados aos servidores de carreira e os casos e condições para os servidores previstos em lei.

     

    Atenção: Os cargos de confiança só podem ser isolados. Não se admite a criação de cargo de confiança em carreira.

     

    Exercício do cargo em comissão na qualidade de INTERINO: Ocorre quando o ocupante de um cargo em comissão deve exercer outro cargo em comissão por certo tempo, até que seja nomeado o novo ocupante deste segundo cargo em comissão. Mas nesses casos, não se permite a remuneração pelos dois cargos. Caberá o servidor escolher qual remuneração receberá durante o período. Essa é a única forma do servidor exercer mais de um cargo em comissão ao mesmo tempo.

     

    Súmula Vinculante 13 (Controla os Atos de Nepotismo – Afrontando os princípios da Moralidade e da Impessoalidade): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º (terceiro) grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramentopara o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

     

    Função de CONFIANÇA ou GRATIFICADA: só é designada a servidor ocupante de cargo efetivo (tanto de carreira quanto isolado).

     

    --- > É um acréscimo de atribuições (exerce as atribuições do cargo efetivo e as da função gratificada);

     

    --- > É ocupada exclusivamente por quem tem cargo efetivo;

     

    --- > É exclusivo para cargos de direção, chefia e assessoramento.

  • Art. 9o  A Nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

     

    Os cargos em caráter efetivo dependem de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

     

    --- > Cargo ISOLADO: É o tipo de cargo que não vem a ser escalonado em classes, não comportam regime de progressão (são cargos de fixação rígida tendo a natureza de ser único), sem promoção e, atualmente, não é mais usado. Assim, uma vez nomeado para cargo isolado, o servidor não poderá percorrer esse escalonamento a níveis superiores, pois não há tal previsão legal. São exemplos de cargos isolados o de Procurador Geral da Fazenda Nacional, o de Corregedor de Tribunal de Justiça - mandato fixo -, etc. Os cargos em comissão são, também, todos os cargos isolados.

     

    --- > Cargo em CARREIRA: É aquele que pode ser escalonado em classes, que é a junção de cargos da mesma classificação. Ocorre promoção, ou seja, o servidor ingressa na primeira classe da carreira e vai subindo, percebendo vencimentos paulatinamente maiores, bem como e eventualmente, também, atribuições e responsabilidades de maior relevância. Constituem meio de motivar o servidor a progredir no serviço público, buscando aperfeiçoamentos, especializações e mesmo a permanência na adestração pública.

     

    Com a introdução do Princípio da Eficiência, os CARGOS EM CARREIRA passaram a ser a regra na Administração Pública, por trazerem um maior incentivo ao servidor que quanto mais se atualizar e melhorar no exercício de suas atribuições, mais rápido ascenderá na carreira.

     

    Importante destacar que todos os cargos em caráter efetivo estão inclusos no RPSP (Regime de previdência de caráter contributivo e solidário).

  • GAB: Alternativa A

     

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

    I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II – em comissão, para cargo de confiança, de livre provimento e exoneração.

  • Gabarito letra A

       Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa:

    a) Certo:

    Trata-se de afirmativa consentânea com o teor do art. 9º, I, da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;"

    Logo, aqui se encontra a opção correta da questão.

    b) Errado:

    Na realidade, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou em carreira, a nomeação se opera em caráter efetivo, como demonstrado no item anterior.

    A nomeação em comissão destina-se, em rigor, a cargos de confiança vagos.

    "Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    (...)

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos."

    c) Errado:

    Como demonstrado no item anterior, para cargos de confiança vagos, a nomeação realiza-se em comissão, e não em caráter efetivo.

    d) Errado:

    Cuida-se aqui de assertiva em flagrante ofensa ao teor do art. 10 da Lei 8.112/90:

    "Art. 10.  A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade."

    Refira-se, por relevante, que o princípio do concurso público tem status constitucional, consoante estabelecido no art. 37, II, da CRFB.

    e) Errado:

    Como acima demonstrado, é a nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo que pressupõe prévia aprovação em concurso público, ao passo que os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, por parte das autoridades competentes, a teor da parte final do art. 37, II, da CRFB, que abaixo colaciono:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"  


    Gabarito do professor: A


ID
2570857
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. De acordo com a Lei n° 8112/1990, sobre o estágio probatório, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • SUSPENSÃO do estágio probatório. 

     

    Licenças:

     

    ▪ Por doença em pessoa da família;

    ▪ Pelo afastamento do cônjuge;

    ▪ Para atividade política;

     

    Afastamentos:

     

    Para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

    Para participar de curso de formação exigido para ingresso em outro cargo na administração pública federal.

  • GAB = B

  • Letra A: ERRADO

    Art. 20, § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.  

     

    Letra B: CORRETO

    Art. 20, § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.  

     

    Letra C: ERRADO

    Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

            Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

     

    Letra D: ERRADO

    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

     

     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

     

    Letra E: ERRADO

    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

     

    Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

     

    Fonte: Lei n° 8112/1990

  • GABARITO: B

     

    Esquematizando...

     

    No probatório faz jus:

    Mandato Eletivo;

    Estudo ou missão no exterior;

    Servir a outro órgão ou entidade;

    Afastamento do cônjuge;

    Doença em pessoa da família;

    Atividade Política; e

    Serviço Militar.

     

    O servidor no probatório não pode:

    Mandato classista;

    Tratar de assunto particular; e

    Capacitação.

     

    Não suspende o probatório:

    Mandato eletivo;

    Estudo ou missão no exterior;

    Servir a outro órgão ou entidade; e

    Serviço miliar.

     

    BONS ESTUDOS. Não desistam!

  • Licença para desempenho de mandato classista

    1. CONCEITO

    Licença para Desempenho de Mandato Classista é o afastamento, sem remuneração, concedido ao servidor para o desempenho de mandato em Confederação, Federação, Associação de Classe de âmbito nacional, Sindicato representativo da categoria ou Entidade fiscalizadora da profissão.

  • Gaba: B

     

    O servidor em estágio probatório não poderá abrir a MATRACA:

     

    Não tem direito a: Mandato classista, Tratar de assuntos particulares, Licença para capacitação

     

    O servidor em estágio probatório tem direito a MESADAS:

     

    Mandato eletivo, estudo no exterior, serviço militar, atividade política, doença na familia, afastamento do cônjuge, servir em organismo internacional

  • Não pode abrir a MATRACA

    Mandato classista

     Tratar de assuntos particulares

    Licença para capacitação

     

  • INTER DOENTE COM CONJUGÊ POLÍTICO SUSPENDE O EP                  

    Suspensão do EP
    Enquanto estiver suspenso o EP, o servidor não é avaliado e o prazo não é contado.
    • Licença por motivo de doença em pessoa da família (art. 83).
    • Afastamento para servir em organismo internacional (art. 96).
    • Licença para acompanhar cônjuge ou companheiro (art. 84).
    • Licença para atividade política (art. 86).                          

      INTER DOENTE COM CONJUGÊ POLÍTICO SUSPENDE O EP

  • Quando um servidor está em estágio probatório, ele já pode exercer cargos em comissão e funções de confiança (ê, beleza! Já vem aquele adicional bom logo nos primeiros anos de serviço!).

    Mas tem uma regrinha:

    É pra exercer tal cargo de direção, chefia ou acessoramento no órgão/entidade no qual ele já tem exercício? Então pode qualquer cargo...

    É pra exercer tal cargo de direção, chefia ou acessoramento em órgão/entidade diferente do que ele já tem exercício? Então só pode se for especial - DAS 4, 5 e 6.

     

    Qualquer erro, me mandem mensagem. Abraço!

  • Bom dia,

     

    Grave MATRACA e NUNCA mais erre quetões sobre licenças em estábio probatório, únicas licenças vedas no estágio são MATRACA

     

    - MAndato classisita

    - TRAtar assuntos particulares

    - CApacitação

     

    Bons estudos

  • Lei 8112/90

    O §4, do art.20 especifica as licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

    M – mandato eletivo (Afastamento);
    E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);
    S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

    - Atividade Política (Licença);
    D – Doença em pessoa da família (Licença);
    - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e
    S – Serviço Militar (Licença)

     

     

     

     

    Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

     

     

    Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório.

     

     

    MA - Mandato classista;
    TRA - Tratar de assunto particular; e
    CA – Capacitação.

  • Complementando  o comentário dos colegas:

     

    Suspende o Estágio probatório licenças ou afastamentos decorrente do DACAS

     

    Doença na família

     

    Afastamento do cônjuge

     

    Curso de formação em outro cargo na ADM.Federal

     

    Atividade Política

     

    Serviço em organismo internacional do qual o Brasil faça parte

  • a) o servidor em estágio probatório não poderá exercer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

     

    b) o servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

     

    c) ao servidor em estágio probatório poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares.

     

    d) ao servidor em estágio probatório não poderá ser concedida licença por motivo de doença em pessoa da família. 

     

    e) o estágio probatório não ficará suspenso durante o afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

  • GABARITO: B

     

    De acordo com a Lei nº 8112:

     

    a)   O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação. (ERRADA. Art. 20, § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.)

     

    b) o servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia e assessoramento no órgão ou entidade de lotação. (CERTA)

     

    c) ao servidor em estágio probatório poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares. (ERRADA. Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.)

     

    d) ao servidor em estágio probatório não poderá ser concedida licença por motivo de doença em pessoa da família.  (ERRADA. § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.  Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família)

     

    e) o estágio probatório não ficará suspenso durante o afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere. (ERRADA. § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.)

     

    MNEMÔNICO:

     

    Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório: MATRACA

     

    MA - Mandato classista;  TRA - Tratar de assunto particular; e  CA – Capacitação.

     

     

  • NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório.

     

    MA - Mandato classista;
    TRA - Tratar de assunto particular; e
    CA – Capacitação.


    PÓS - afastamento

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.112

      Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 

           I - assiduidade;

           II - disciplina;

           III - capacidade de iniciativa;

           IV - produtividade;

           V- responsabilidade.

            § 1 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. 

           § 2  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

           § 3  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

  • Vejamos as assertiva lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Não há óbice legal para que servidores em estágio probatório exerçam cargos em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento. Pelo contrário, a Lei 8.112/90 é expressa ao admitir tal possibilidade, como se vê de seu art. 20, §3º, litteris:

    "Art. 20 (...)
    § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes." 

    b) Certo:

    O comentário do item anterior demonstra o acerto deste item da questão, porquanto devidamente embasado no dispositivo legal acima indicado.

    c) Errado:

    As licenças e afastamentos passíveis de serem concedidos aos servidores em estágio probatório estão elencados no art. 20, §4º, da Lei 8.112/90, que assim prevê:

    "Art. 20 (...)
    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal."

    Por seu turno, a licença para trato de interesses particulares está prevista no art. 81, VI, do aludido Estatuto Federal, de modo que não está contemplada no elenco acima referido, o que torna equivocada esta assertiva da Banca.

    d) Errado:

    A licença por motivo de doença em pessoa da família tem previsão no art. 81, I, da Lei 8.112/90, razão pela qual encontra-se abarcada pelo elenco de licenças e afastamentos que podem ser deferidos aos servidores em estágio probatório, a teor do art. 20, §4º, do mesmo diploma, que foi transcrito nos comentários da letra C.

    e) Errado:

    O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere tem esteio no art. 96 da Lei 8.112/90:

    "Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração."

    Firmada esta premissa, percebe-se que, na verdade, quando deferido este afastamento, o estágio probatório deve, sim, ser suspenso, na forma do art. 20, §5º, da Lei 8.112/90: 

    "Art. 20 (...)
    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento."


    Gabarito do professor: B


ID
2570860
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria Augusta, servidora investida no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais da UFRJ, após 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respondeu, pela primeira vez, a processo administrativo disciplinar por ter recusado fé a documentos públicos. Após a conclusão do referido processo, foi aplicada a pena de demissão à servidora. De acordo com a Lei nº 8.112/1990, a pena aplicada a Maria Augusta:

Alternativas
Comentários
  • A suspenção é aplicada na reincidência de advertências, o que não foi o caso da questão, mas vale a pena lembrar:

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    Lembrando que o prazo para ser admitido como reicidência é de 3 anos de efetivo exercício.

    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • Gaba: C

     

    Lei 8112/90, art. 117, incisos I a VIII e XIX 

      A advertência será aplicada por escrito no caso de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique penalidade mais grave. Ou quando o servidor:

     

    Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato

    Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição

    Recusar fé a documentos públicos

    Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço

    Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

    Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado

    Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político

    Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil

    Recusar-se a atualizar seu dados cadastrais quando solicitado

  • a) Advertência:
    •Punição branda;
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 180 dias
    •Cancelamento de registro: 3 anos;
    •Procedimento necessário: sindicância;
    •Prazo para término da sindicância: 30 dias + 30 dias;
    •Irregularidades: art. 117, inc. I ao VIII e XIX.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:                   

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

            III - recusar fé a documentos públicos;

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    Paz de Cristo

  • A questão destacou bem que ela não era reinscidente. Por que? Pois quando um servidor comete uma falta que seja punível com advertência, mas é reinscidente, torna-se suspensão.

     

    Reinscidente = cometer uma conduta punível com advertência e, dentro do prazo prescricional desta punição (3 anos), cometer outra falta também punível com advertência (ou a mesma).

     

    Qualquer erro, me mandem mensagem. Abraço!

  • Bom dia,

     

    Vou deixar aqui um BIZU para você nunca mais errar questões sobre as penalidade, é o seguinte, grave a palavra RECOREE, essa palavra refere-se às penalidades puniveis com suspensão.

     

    ·         Recusa injustificada a realizar exames médicos (Suspensão de 15 dias)

    ·         Cometer a OUTRO SERVIDOR atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

    ·         Reincidência das penalidades passivas de advertência

    ·         Exercer atividades incompatíveis com o cargo ou função e com o horário de trabalho

     

    Gravado elas, basta você usar a RAZOABILIDADE, o que não for PESADO DEMAIS será advertência e o que for cabuloso demais será demissão, como por exemplo: ·         Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções.

     

    Quer ver minhas técnicas de estudo e ter uma motivação extra em sua preparação, viste: https://www.youtube.com/channel/UCSbc0kZYlDUdpP0iZpvWlCA?view_as=subscriber

     

    Que Deus nos abençoe e nos proteja! 2018 é o ano da POSSE!

     

    Bons estudos

  • EXONERAÇÃO NÃO É PENA !!!

  • Chupa sociedade!

    Em 29/04/2018, às 15:58:08, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 20/04/2018, às 00:05:59, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 11/04/2018, às 21:32:36, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 07/04/2018, às 17:02:01, você respondeu a opção D.Errada!

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: (cuidado: se for reincidente em advertência leva suspensão)

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; (ADVERTÊNCIA)

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; (ADVERTÊNCIA)

    III - recusar fé a documentos públicos; (ADVERTÊNCIA)

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; (ADVERTÊNCIA)

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; (ADVERTÊNCIA)

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; (ADVERTÊNCIA)

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; (ADVERTÊNCIA)

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; (ADVERTÊNCIA)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; (DEMISSÃO)

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (DEMISSÃO)

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; (DEMISSÃO)

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; (DEMISSÃO)

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; (DEMISSÃO)

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; (DEMISSÃO)

    XV - proceder de forma desidiosa; (DEMISSÃO)

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; (DEMISSÃO)

    XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; (SUSPENSÃO ?? )

    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; (SUSPENSÃO ?? )

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (ADVERTÊNCIA)

     

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

     

  • Advertência nela, para prestar atenção na próxima vez.rsrrsrsr

     

    Por conta disso ficará esse histórico 3 anos na ficha dela.

  • FAMOSO: MORRRA PCC

  • Advertência 

  • LETRA C CORRETA

    LEI 8.112

       Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

           I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

           II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

           III - recusar fé a documentos públicos;

  • HIPÓTESES DE ADVERTÊNCIA:

    Ausentar-se do serviço

    Retir documento

    Recusar fé a documentos

    Opor resistência injustificada

    Promover apreço ou desapreço

    Cometer desempenho a pessoa estranha

    Coagir ou aliciar subordinados

    Recusar-se a atualizar dados cadastrais

    Manter sob sua chefia imediata em cargo ou função de confiança, companheiro ou parente de até SEGUNDO grau.

    Prescreve-se em 180 dias e cancela em 3 anos.

    HIPÓTESES DE SUSPENSÃO:

    Reincidência de Advertência

    Cometer a servidor atribuições estranhas

    Exercer atividade incompatível

    Recusar inspeção médica (15 dias)

    Poderá ser convertida em multa até 50%. 

    Prescreve em 2 anos. 

  • A palavra documento (ou documentos) só aparece nos casos de advertência.

    Incisos II, III e IV do art. 117.

  • Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:               

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

  • A questão exigiu conhecimento acerca da lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) e deseja que o candidato avalie a penalidade aplicada à servidora Maria Augusta na situação hipotética narrada.

    Em primeiro lugar, devemos esclarecer que a conduta realizada por Maria Augusta é proibida. Vejamos o art. 117, III da lei 8.112/90:

    Art. 117 da lei 8.112/90. “Ao servidor é proibido: [...] III - recusar fé a documentos públicos.”

    Outrossim, a penalidade aplicável no presente caso é a advertência, conforme o art. 129 da lei 8.112/90:

    Art. 129 da lei 8.112/90: “A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    Ademais, em havendo reincidência, deve ser aplicada suspensão de até 90 dias, segundo o art. 130 da lei 8.112/90:

    Art. 130 da lei 8.112/90: “A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.         

    A- Incorreta. De fato, a pena não está correta. Porém, considerando que a servidora não é reincidente, a pena a ser aplicada é suspensão por até 90 dias, e não 30 dias, nos termos do art. 130 da lei 8.112/90.

    B- Incorreta. De fato, a pena não está correta. Porém, considerando que a servidora não é reincidente, a pena a ser aplicada é suspensão por até 90 dias, e não necessariamente 90 dias, nos termos do art. 130 da lei 8.112/90.

    C- Correta. Assertiva em consonância com os arts. 117, III, 129 e 130 da lei 8.112/90, conforme explicado detalhadamente.

    D- Incorreta. A pena não está correta, pois deve ser aplicada advertência (art. 129 da lei 8.112/90) e não demissão.

    E- Incorreta. De fato, a pena não está correta. Porém, a pena a ser aplicada é a advertência, e a não exoneração. Ressalta-se que a exoneração sequer pode ser considerada penalidade disciplinar, pois não consta no rol do art. 127 da lei 8.112/90 (Art. 127. “São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada.”)

    GABARITO DA MONITORA: “C”

  • A conduta de recusar fé a documentos públicos constitui infração funcional prevista no art. 117, III, da Lei 8.112/90, como abaixo se demonstra:

    "Art. 117.  Ao servidor é proibido:   

    (...)

    III - recusar fé a documentos públicos;"

    Firmada esta premissa, aplica-se, em princípio, a sanção de advertência, por força do disposto no art. 129 do mesmo Estatuto, a não ser que o servidor seja reincidente, hipótese na qual será cabível a pena de suspensão, na forma do art. 130. Eis os dispositivos referidos:

    "Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

    Pois bem, no caso ora analisado, a Banca informou que a servidora estaria respondendo pela primeira vez a processo administrativo disciplinar, o que significa dizer que não seria reincidente.

    Assim sendo, pode-se concluir que, de fato, a reprimenda aplicável, por expressa imposição legal, consistiria na advertência.

    Não há espaço para a imposições de outras penalidades, mormente a de demissão, como teria sido o caso, de maneira que o ato punitivo em questão seria nulo, por vício no elemento objeto: a demissão não seria a medida adequada, mas sim a advertência.

    Por todo o acima exposto, a única alternativa correta vem a ser a letra C, na linha de que a pena imposta "não está correta. Considerando que a servidora não é reincidente, a pena a ser aplicada é a advertência."

    Todas as demais propõem providências que divergem da solução jurídica acima, violando o figurino legal, o que as torna equivocadas.


    Gabarito do professor: C


ID
2570863
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n° 12.527/2011 regula o acesso à informação na Administração Pública e dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela Administração Pública direta e indireta. Assinale a alternativa que contém, nos termos dessa lei, conduta(s) ilícita(s) que enseja(m) responsabilidade do agente público.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Correta

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos destas lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

  • Todas são boas condutas, com exceção da alternativa E

  • Questão ridícula!

  • Até parece o código de ética.

  • Fato, uma questão dessas nunca cai pra mim.

  • Questão pra verificar se o candidato pode ser elegível hehehe
  • Questão pra banca ter certeza se o candidato tem algum juízo dentro da cabeça! Rsrsrs... Manda quem pode, obedece quem tem juízo! Rsrsr...

  • Só erra se transcrever errado no cartão resposta

  • CAPÍTULO V

    DAS RESPONSABILIDADES

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

    II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;

    III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;

    IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou informação pessoal;

    V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

    VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e

    VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.

    § 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

    I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou

    II - para fins do disposto na e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

    § Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder, também, por improbidade administrativa.


ID
2570872
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O processo administrativo é o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da Administração. Tendo em vista a necessidade de uniformizar pelo menos as regras básicas adotadas nos expedientes internos da Administração, foi editada a Lei n° 9.784/1999, destinada a regular os processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal.”

(Filho, 2009, p. 926)


Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, nos termos da Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: ERRADA

     

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

    Letra B: ERRADA

     

     Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

     

    Letra C :CORRETA

     

     Com base no art. 46 da Lei 9.784/99:

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

    Letra D: ERRADA

     

    Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

     

    Letra E: ERRADA

     

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

  • Letra C :CORRETA

     

     Com base no art. 46 da Lei 9.784/99:

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Conforme comentarios anteriores, Letra C é a correta, sem duvida, não é dificil de acertar. As outras estão erradas claramente.

  • Acertei a questão. Mas o termo reprográficas ficou ecoando em mim.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal).

    A- Incorreta. Art. 48 da lei 9.784/99: “A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.”

    B- Incorreta. Art. 30 da lei 9.784/99: “São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.”

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art. 46 da lei 9.784/99: “Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    D- Incorreta. Art. 38, §1º da lei 9.784/99: “Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.”

    E- Incorreta. Art. 51 da lei 9.784/99: “O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.”

    GABARITO DA MONITORA: “C”

  • Vejamos cada afirmativa:

    a) Errado:

    Cuida-se de assertiva que se mostra em frontal violação ao teor do art. 48 da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência."

    b) Errado:

    Desta vez, a proposição da Banca agride o teor do art. 30 da Lei 9.784/99, na linha da qual não são admissíveis, em processo administrativo, provas obtidas por meios ilegais. No ponto, é ler:

    "Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos."

    c) Certo:

    Cuida-se aqui de afirmativa alinhada à norma do art. 46 da Lei 9.784/99:

    "Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem."

    Logo, eis aqui a opção correta da questão.

    d) Errado:

    Novamente, o caso é de proposição em flagrante rota de colisão com a regra do art. 38, §1º, da Lei 9.784/99, que assim enuncia:

    "Art. 38 (...)
    § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão."

    e) Errado:

    Por fim, uma vez mais, a Banca propõe assertiva diametralmente oposto ao teor da norma de regência, in verbis:

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis."


    Gabarito do professor: C


ID
2570878
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“ Os direitos sociais encontram-se catalogados nos arts. 6º a 11º da Constituição Federal e estão disciplinados ao longo do texto constitucional. Tais direitos constituem as liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social.”

(Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215)


Assinale a alternativa em que constam, nos termos da Constituição Federal de 1988, direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais.

Alternativas
Comentários
  • CF 88

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    Gabarito letra B

  •  a) Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos. [Remunerado]

     

     b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

     

     c) Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. [Não distinção]

     

     d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 por cento à do normal.  [Mínimo de 50 %]

     

     e) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. [Não distinção de salário]

  • Gabarito Letra B

    A) Repouso semanal REMUNERADO, preferencialmente aos domingos.

    B) REMUNERAÇAO DO TRABALHO NOTURNO SUPERIOR Á DO DIURNO 

    C) PROIBIÇÃO de distinçao de trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos

    D) Remuneração do serviço extraordiário superior, no mínimo, em 50% á do normal

    E) PROIBIÇÃO de diferenças de salários, de exercicio de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil 

     

    FOCO, FORÇA, FÉ GUERREIROS.

  •  

    a) XV - repouso semanal remunerado, PREFERENCIALMENTE aos domingos;

    b)  GABARITO!

    c) XXXII - PROIBIÇÃO de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    d)  XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, NO MÍNIMO, em 50% à do normal;

    e) XXX - PROIBIÇÃO de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

  • PM-TO!!!!!!

  •  

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL DE 1988

     

    ...................................................................................................................................................................................................

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
    melhoria de sua condição social:

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

    GABARITO : B

    ..................................................................................................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

     

    AVANTE, GUERREIROS PELEJAR PELA VITÓRIA!!!!

  • A  XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    C XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    D XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

  • CAPÍTULO II

     


    DOS DIREITOS SOCIAIS

     

     

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

     

     

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

     

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

     

     

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

     

     

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

     

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

     

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

     

     

     

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

     

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

     

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

     

     

    XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

     

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

     

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

     

     

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

     

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

     

  • XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)

     

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

     

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

     

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

     

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

     

     

    XXIV - aposentadoria;

     

     

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

     

     

    XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

     

     

    XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

     

     

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

     

     

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

     

     

    a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

     

     

    b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

     

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

     

     

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

     

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

     

     

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

     

     

  • Correção:

    Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

     

    Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 

    Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 (cinquenta) por cento à do normal. 

    Proibição de diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    Foco, Força e Fé !

     

  • Em tempo:  Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215, falam bonito demais! rsrsrsrs

  • Gab B

  • a Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos. - E - O repouso semanal é remunerado, e não é necessariamente aos domingos, podendo o empregado optar por outro dia.

     

    b Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. - C

     

    c Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. - E - Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre profissionais respectivos.

     

    d Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) por cento à do normal. - E - No mínino em 50%

     

    e Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. - E - Proibição de diferença de salários

     

    GAB: B

     

    #DEUSN0CONTROLE

    #AVANTE

    #DESISTIRNUNCA...

  •  a) Repouso semanal não (é remunerado) remunerado, preferencialmente aos domingos.

     b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. OK

     c) Distinção (proibição) entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. 

     d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) (50% deveria ser) por cento à do normal. 

     e) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. (Absurdo se marcou essa...)

  • GABARITO B

     

    A letra E é qualquer coisa de absurda! Dá pra descartar logo de cara.

  • * ENUNCIADO: "Assinale a alternativa em que constam ... direitos sociais..."

    Só tem um direito social por alternativa. Fiz questão de conferir todas as alternativas por causa disso, mesmo que a resposta já estivesse na "b".

    ---

    Bons estudos.

  • 65 pessoas marcaram e letra E, melhor jogar na loteria

  • a) Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos.  O repouso semanal é remunerado

    b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. Gabarito

    c) Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.  Proibição de distinção enre eles

    d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) por cento à do normal.  NO mínimo 50%

    e) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Proibição de diferença de salários

  • GABARITO LETRA B.

     

    MNEMÔNICO

     

     

    CF/1988 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    "INTEGRA RELAÇÃO SEGURA GARANTIA de SALÁRIO NOTURNO e ASSISTÊNCIA CONTRA ACIDENTES" 
     



    INTEGRA - integração à previdência 

    RELAÇÃO - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária

    SEGURA - seguro-desemprego

    GARANTIA - fundo de garantia

    de

    SALÁRIO - proteção do salário

    NOTURNO - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno

    e

    ASSISTÊNCIA - assistência gratuita aos filhos

    CONTRA ACIDENTES - seguro contra acidentes de trabalho
     

  • A) Remunerado.

    C) Proibição da distinção.

    D) No mínimo, + 50%.

    E) Proibição da diferença.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos dos trabalhadores rurais e urbanos.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O repouso semanal remunerado é direito dos trabalhadores. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; (...)".

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe a Constituição sobre o tema em seu art. 7º: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. É proibida a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. A remuneração do serviço extraordinário deve ser, no mínimo, superior em 50% à do normal. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (...)".

    Alternativa E - Incorreta. É proibida a diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • “ Os direitos sociais encontram-se catalogados nos arts. 6º a 11º da Constituição Federal e estão disciplinados ao longo do texto constitucional. Tais direitos constituem as liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social.”

    (Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215)

    Assinale a alternativa em que constam, nos termos da Constituição Federal de 1988, direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais.

    A) Repouso semanal não remunerado, preferencialmente aos domingos.

    CF Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    [...]

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    ------------------------------------

    B) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. [Gabarito]

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    ------------------------------------

    C) Distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    ------------------------------------

    D) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 10 (dez) por cento à do normal.

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    VI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    ------------------------------------

    E) Diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    CF Art. 7º -[...]

    [...]

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


ID
2570881
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Das decisões administrativas, cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. Sobre o recurso administrativo, nos termos da Lei n° 9.784/1999, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: ERRADA

     

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

     

    Letra B: ERRADA

     

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

     

    Letra C: ERRADO

     

    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

     

    Letra D: CERTO

     

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    Letra E: ERRADO

     

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

  • Letra D: CERTO

     

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  •  Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

  • REVISÃO= NÃO AGRAVA A SITUAÇÃO

     

    RECURSO= AGRAVA A SITUAÇÃO

  • Lei 9784/99:

    A - Errada - Art.9º - São legitimados como interessados no processo administrativo: III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.

    B - Errada -  Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.


    Observação > Art.63 - § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.


    C - Errada - Art.65 - Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    Observação > RECURSO > AGRAVA > Pode agravar a situação do agente.
                         >  REVISÃO > NÃO AGRAVA > NÃO pode agravar a situação do agente.

    D - Correta.

    E - Errada - Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Observação > REGRA GERAL > SEM EFEITO SUSPENSIVO;
                         >  EXCEÇÃO >  Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • GAB: D

    será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderá-la, irá encaminhá-la à autoridade superior

    No caso de recurso que será proferido à autoridade competente, se a mesma não reconsiderar, irá encaminhar à autoridade superior, de outra instancia, podendo apenas até no maximo três instancias. Salvo disposição em Lei.

  • DICA:

    REVISÃO = NÃO AGRAVA

    RECURSO = SIM. AGRAVA 

  • Letra D, § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a
    reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • Mais outra questão que vamos por eliminação. Os comentários anteriores foram bem claro! Obrigado a todos!

  • Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e mérito. Legitimidade ; titulares de direitos e interesses que forem parte no processo, aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida, as organizações e associações representativas no tocante à direitos e interesses coletivos, cidadãos ou associações quanto a direitos ou interesses difusos. Salvo disposição legal em contrário o recurso não tem efeito suspensivo. O recurso não será conhecido quando interposto fora do prazo, perante órgão incompententes, por quem não seja legitimado, após exaurida a esfera administrativa No recurso poderá agravar a situação, entretanto deverá o recorrente ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão. De outro modo, os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada ; DA REVISÃO NÃO PODERÁ RESULTAR AGRAVAMENTO DA saNÇÃO
  • Bom dia, agregando sobre a letra C

     

    Diferença entre revisão X recurso no processo adm

     

    Revisão: depende de fatos novos, não existe prazo (pode ocorrer a qualquer momento) e não irá piorar a situação do requerente

    Recurso: tem prazo de 10 dias e poderá piorar a situação do requerente (reformacio inpejus)

     

    Bons estudos

  • a) as organizações e associações representativas não têm legitimidade para interpor recurso administrativo, no tocante a direitos e interesses coletivos.

     

    b) será conhecido ainda que interposto perante órgão incompetente. [Cuidado, o recurso interpost perante órgão incompetente não será conhecido, o que será feito é a indicação do órgão competente e a devolução do prazo]

     

    c) da revisão do processo poderá resultar agravamento da sanção.

     

    d) será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderá-la [PRAZO DE 5 DIAS], irá encaminhá-la à autoridade superior

     

    e) sempre terá efeito suspensivo. [A regra é que não tem efeito suspensivo]

  • LETRA D CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • pessoal, a revisão assim como o recurso pode agravar a pena? putz, pensei que não.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal) e deseja obter a alternativa correta:

    A- Incorreta. Art. 58 da lei 9.784/99: “Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: [...] III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.”

    B- Incorreta. Art. 63 da lei 9.784/99: “O recurso não será conhecido quando interposto: [...] II - perante órgão incompetente.”

    C- Incorreta. Art. 65, Parágrafo único da lei 9.784/99: “Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    D- Correta. Assertiva em consonância com o art. 56, § 1 da lei 9.784/99: “O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.”

    E- Incorreta. Art. 61 da lei 9.784/99: “Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    GABARITO DA MONITORA: “D”

  • Vejamos cada assertiva, separadamente:

    a) Errado:

    A presente opção viola, claramente, a norma do art. 58, III, da Lei 9.784/99, que confere, sim, legitimidade para recorrer a organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos. No ponto, é ler:

    "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    (...)

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;"

    b) Errado:

    De novo, a Banca apresenta afirmativa em rota de colisão com a norma de regência da matéria, no caso, o art. 63, II, da Lei 9.784/99:

    "Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    (...)

    II - perante órgão incompetente;"

    c) Errado:

    Esta proposição viola a regra do art. 65, parágrafo único, da Lei 9.784/99, que assim estabelece:

    "Art. 65 (...)
    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção."

    d) Certo:

    Desta vez, foi ofertada afirmativa em perfeita conformidade com o respectivo figurino legal, vale dizer, art. 56, §1º, da Lei 9.784/99:

    "Art. 56 (...)
    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior."

    e) Errado:

    Pelo contrário, a regra geral consiste na inexistência de efeito suspensivo, a teor do art. 61, caput, da Lei 9.784/99:

    "Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo."


    Gabarito do professor: D


ID
2582440
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Tecnologia Assistiva pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • Tecnologia Assistiva é o termo utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

    Letra D.

  • GABARITO LETRA D

     

    Lei 13.146/2015

     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    (...)

    III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;


ID
2582443
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destina-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A"

     

    Lei n° 13.146/2015​, Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

  • Tudo bem que a resposta é a letra A, pq é o que tá escrito no primeiro artigo. Mas as demais assertivas não deixam de estar certas.

  • Gabarito letra A.

     

    Sim, Clícia Mortosa, as demais alternativas podem ser consideradas corretas tratando-se dos direitos específicos presvitos na Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, todavia, a alternativa "A" apresenta uma definição ampla da destinação da norma, não apenas direitos pontuais. 

     

    Lei 13.146​, Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

  • A questão aborda a literalidade da lei, mais precisamente no seu artigo 1º. Causa-se um pouco de estranheza o artigo utilizar a expressão " em condições de igualdade" . O princípio da igualdade prega o tratamento desigual entre desiguais. O deficiente não está em condições de igualdade plena, por esse motivo creio que a expressão " condições de igualdade" não foi muito feliz.

     

    De qualquer forma a questão está totalmente em consonância com o artigo da lei.

  • Quando falar política na LEI, pense em políticas publicas.

    Em relação à participação política há apenas esse artigo:art. 76

    § 2o  O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte:

    I - participação em organizações não governamentais relacionadas à vida pública e à política do País e em atividades e administração de partidos políticos;

     

    quando falar:EM IGUALDADE DE OPORTUNIDADES COM AS DEMAIS PESSOAS (CAÍ NESSA) SUGIRO UM CTRL+F na lei no site do planalto: há MUIIIITAS citações com esse finalzinho. 

  • acredito que a questão esteja pedindo seu objetivo geral, principal.

     

    ou seja: assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais

  • Muita coragem da banca...

  • Gabarito Letra A.

  • Só complementando, as demais alternativa estão corretas, contudo todas estão abrangidas pela assertiva da letra A, ou seja, as demais alternativas restringem a verdadeira finalidade do Estatuto.

  • Artigo 1º, caput, Estatuto da pessoa com deficiência.

     

    Força e Honra !!

  • A questão cobrou especificamente a destinação primeira da Lei nº 13.146/2015, embora tenha trazido nas outras alternativas direitos que também estão previstos nessa lei.

    Letra A (CORRETA) - É a exata previsão legal: "Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania."

    Letra B (ERRADA) - Este dispositivo demonstra que o acesso a locais de eventos esportivos, recreativos e turísticos deve ser assegurado pelo poder público: "Art. 43. O poder público deve promover a participação da pessoa com deficiência em atividades artísticas, intelectuais, culturais, esportivas e recreativas, com vistas ao seu protagonismo, devendo: III - assegurar a participação da pessoa com deficiência em jogos e atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar, em igualdade de condições com as demais pessoas".

    Letra C (ERRADA) - Deve também ser assegurada pelo poder público a participação efetiva e plena na vida política e pública. Veja o que diz a lei: "Art. 76. § 2º O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte: I - participação em organizações não governamentais relacionadas à vida pública e à política do País e em atividades e administração de partidos políticos".

    Letra D (ERRADA) - Se as políticas públicas devem garantir o acesso das pessoas com deficiência no trabalho e as adaptações razoáveis constituem uma forma de inclusão, então deve haver também algum tipo de certificação do cumprimento desses direitos. Esse entendimento pode ser extraído destes dispositivos: "Art. 35. É finalidade primordial das políticas públicas de trabalho e emprego promover e garantir condições de acesso e de permanência da pessoa com deficiência no campo de trabalho" e "Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho".

    Letra E (ERRADA) - Deve ser promovida a acessibilidade da pessoa com deficiência às tecnologias, inclusive à internet, sob pena de se configurar uma barreira. Este é um conceito trazido na própria lei, veja: "Art. 3º, IV, d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação".

    GABARITO: LETRA A.

  • A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destina-se a: assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.


ID
2582446
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

As atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas são classificadas como barreiras:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E 

    BARREIRAS ATITUDINAIS: Atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. Exemplo: Estacionar carro em vaga de deficiente.

    Inventei MNEMÔNICO DAS BARREIRAS:

    COMA  TATU ! ( Que feio! rsrs O que importa é acertar na prova rsrs)

    COMunicação e na informação;

    Atitudinais

    Transportes

    Arquitetônicas

    Tecnológicas

    Urbanísticas

  • Falou em ATITUTES ou comportamentos, pode marcar barreiras atitudinais e correr pro abraço!

     

    FORÇA, GUERREIROS! O DIA D ESTÁ CHEGANDO! TJ-SP 2018!

  • GABARITO: E

     

    Lei 13.146/15:

     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:

    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

    b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

    c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;

    d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

    e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

    f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;

  • Barreira Atitudinal: Gerada pelas atitudes e comportamento dos indivíduos, impedindo o acesso de outras pessoas a algum local, quer isso aconteça de modo intencional ou não.

     

    Carros estacionados na calçada que, além de impedirem a passagem dos pedestres, estão bloqueando o piso tátil direcional, é um exemplo.

    Outro exemplo: uso indevido de vagas reservadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, obstrução de rebaixamentos de guia, os diversos tipos de preconceito, desrespeito com os idosos e vários outros exemplos.

  • Gabarito letra "e" - pelo uso das palavras "atitudes" e "comportamentos", é fácil deduzir que são barreiras atitudinais, ou seja, que decorrem do comportamento de alguém, que cria barreira para a pessoa com deficiência.

    Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15), em seu art. 3º, IV:

    e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

  • Nunca comeu um tatu Paloma?

  • GABARITO: E.

    e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

  • Falou em PARTICIPAÇÃO SOCIAL é Barreiras Atitudinais.

  • A questão cobra conhecimento do inciso IV do art. 3º da Lei 13.146/2015.

    Letra A - Art. 3º, IV, a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo.

    Letra B - Art. 3º, IV, b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados.

    Letra C - Art. 3º, IV, f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias.

    Letra D - Art. 3º, IV, d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação.

    Letra E (CORRETA) - Art. 3º, IV, e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

    GABARITO: LETRA E


ID
2582449
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Comitê de Ajudas Técnicas disponibiliza uma tabela de produtos de Tecnologia Assistiva concedidos pelo INSS. Para uma pessoa com deficiência física, pode-se compreender como recurso uma prótese:

Alternativas

ID
2582452
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os itens de Tecnologia Assistiva concedidos pelo MEC – SEESP nos kits de recursos para alunos com baixa visão e alunos cegos do ensino fundamental de escolas públicas são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: bengala dobrável e lupa de apoio tipo régua.


ID
2582455
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um sistema de comunicação alternativa é um grupo integrado de componentes que inclui os símbolos, os recursos, as estratégias e as técnicas utilizadas pelo indivíduo para auxiliar o desenvolvimento do processo comunicativo. Considerando o componente recursos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Sem compreender muito essa resposta.


ID
2582458
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

O NonVisual Desktop Access (NVDA) é um leitor de telas com código aberto que permite funcionar em ambientes Windows. Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2582461
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Ao editar um texto com o Edivox é possível agregar marcas de formatação com o objetivo de:

Alternativas

ID
2582464
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Uma Linha Braille é um equipamento que tem a capacidade de:

Alternativas

ID
2582467
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No Braille Fácil, a impressão dos dois lados do papel é chamada de:

Alternativas

ID
2582470
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Para um estudante cego acessar e navegar em um livro digital disponível no formato MECdaisy, o procedimento mais simples é:

Alternativas

ID
2582473
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Certo indivíduo, com uma deficiência motora grave que provoca nele tremor e instabilidade nos dedos, ao usar um teclado convencional, com frequência repete letras ou aciona outras letras que não a desejada.


Considerando-se o que fazer nesse caso, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2582476
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o Prancha Fácil, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2582479
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Durante o processo de instalação do Dosvox no computador, haverá também a instalação de outros itens. Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2582482
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com o Braille Fácil podemos transcrever textos para o sistema Braille. Assinale a alternativa que aponta o comando correto para a inserção de quebra de página.

Alternativas

ID
2582485
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Para configurar a voz SAPI através da opção Multimídia do Dosvox, deve-se proceder através da opção M – multimídia, em seguida S – configurador da fala SAPI e selecionar a opção:

Alternativas

ID
2582488
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, considera-se pessoa com deficiência aquela que:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito A

     

    Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

     

    III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;     

                  

    IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;     

     

  •  

     

    LEI 13.146 (EPCD)

     

     

    Art. 2o  Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  

     

     

    DECRETO 10098

     

    Art. 2o 

    III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

     

  • Decreto n° 5.296/2004

    Art. 5°, II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Os colegas já colocaram o texto da lei, vou colocar apenas meu entendimento. A FCC principalmente gosta de trabalhar o conceito da PCD em relação as pessoas com mobilidade reduzida. Em relação as pessoas com deficiência, é bom sempre lembrar que não somente está atrelada às condições físicas, mas limitações mentais, sensoriais e intelectuais. Já em relação a mobilidade reduzida, temos que lembrar que pode ser uma consição temporária ou permanente e está diretamente envolvida com a locomoção, tanto que os obesos são considerados pessoas com mobilidade reduzida. As lactantes também são consideradas devido a essa condição de ter que está mais próximo ao bebê que ainda está mamando.

    Bons estudos, ano de plantação.  

  • Gabarito Letra A

     

    Lei 10098

    Art. 2o   III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas

  • GABARITO LETRA A

     

     

     

    CONFORME A LEI 10.098 (que é a lei que o caput da questão pede) temos:

     

    a) CORRETA

    Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

    III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

    b) INCORRETA - conforme letra a

     

    c) INCORRETA - TRATA-SE DE PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA

    Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

    IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

    d) INCORRETA - conforme letra a

     

    e) INCORRETA - conforme letra a

     

     

     

    GENTE É PRA DECORAR:

    Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:
    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
    II - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
    b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
    c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
    d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

  • 1 - CONCEITO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: (deficiência + barreiras)
          1.1)Tem impedimento de longo prazo
          1.2)De natureza física, mental, intelectual ou sensorial;
          1.3)Obstruida por barreiras

    2 - CONCEITO DE PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA:
         2.1)Tem dificuldade de movimentação;
         2.2)Permanente ou temporária;
         2.3)Inclui: idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

    AGORA A GENTE CHEGA!!

  • Olá pessoal, para quem está estudando para o TJSP interior, fiz um caderno contendo questões de noções dos direitos das pessoas com deficiência de acordo com o último edital. Não são muitas, mas já ajuda :)

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETEPassar em concurso é um processo LONGO de FIMoSE

     

    F ísica

    I ntelectual

    M ental

    ou

    SE nsorial

     

    Art. 2o Considera-se PESSOA COM DEFICIÊNCIA aquela que tem IMPEDIMENTO DE LONGO PRAZO de natureza FÍSICA, MENTAL, INTELECTUAL ou SENSORIAL  o qual, EM INTERAÇÃO COM UMA OU MAIS BARREIRAS, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  

     

    CESPE:

     

    Q580348 . O plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência (Plano Viver sem Limite) estabelece que a participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho contempla aquelas que têm impedimentos de longo prazo, seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. V

     

    Q871929. É considerada pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de curto ou longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual possa obstruir sua participação plena na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.F

     

    FCC:

     

    Q795052- A legislação mais moderna se refere à pessoa que tem “impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”, como  pessoa com deficiência.  V

     

    Q795132- Em 2015 foi aprovada lei que prevê diversos direitos para pessoas que tenham “impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. O enunciado se refere à  Lei no 13.146, que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência.   V

     

    Q749476- De acordo com os conceitos previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência − Lei n° 13.146/15, é correto afirmar: Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental ou sensorial, excluídos os impedimentos de ordem intelectual.  F

     

    OUTRAS BANCAS:

     

    Q577720- A teor da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelo Decreto n. 6.949, de 25 de agosto de 2009, pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. V

     

    Q780898 -Considera-se pessoa com deficiência, conforme previsto pela Lei nº 13.146/2015, aquela que tem   impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que inviabilize a sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  V

     

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

    III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;

  • Gab - A

     

    Acho interessante colocar duas definições intimamanete ligadas.

     

    III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;                       

     

    IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;                        

  • Lei 13.146/15:

    Art. 2o  Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  

  • GABARITO LETRA A.

  • A questão cobra o conceito de pessoa com deficiência, nos termos do que diz a Lei nº 10.098/2000, na redação dada pela Lei 13.146/2015.

    Art. 2º Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições: III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    GABARITO: LETRA A

  • De acordo com a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, considera-se pessoa com deficiência aquela que: tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.


ID
2582491
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Ao se pensar em algum tipo de recurso de Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência física, é importante considerar as seguintes alterações, EXCETO:

Alternativas

ID
2582494
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Os recursos de acessibilidade, de acordo com Galvão e Damasceno (2007), podem ser classificados em três grupos: i – adaptações físicas ou órteses; ii – adaptações de hardware e; iii – softwares especiais de acessibilidade. Considerando-se que a postura correta é vital para um trabalho eficiente no computador, assinale a alternativa que apresenta recursos ou adaptações físicas para pessoas com deficiência.

Alternativas

ID
2582497
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A incapacidade de enxergar com clareza suficiente para contar os dedos da mão a uma distância de 3 metros, à luz do dia, pode ser caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito INCORRETO. Não há alternativa que contemple resposta correta.

    A visão subnormal é caracterizada por visões entre 20/60 e melhor que 20/400. O caso em questão trata-se de CEGUEIRA LEGAL.

    Art. 1º Definir que as Redes Estaduais de Atenção à Pessoa com Deficiência Visual sejam compostas por ações na atenção básica e Serviços de Reabilitação Visual.

    § 1º Considera-se pessoa com deficiência visual aquela que apresenta baixa visão ou cegueira.

    § 2º Considera-se baixa visão ou visão subnormal, quando o valor da acuidade visual corrigida no melhor olho é menor do que 0,3 e maior ou igual a 0,05 ou seu campo visual é menor do que 20º no melhor olho com a melhor correção óptica (categorias 1 e 2 de graus de comprometimento visual do CID 10) e considera-se cegueira quando esses valores encontram-se abaixo de 0,05 ou o campo visual menor do que 10º (categorias 3, 4 e 5 do CID 10).


ID
2582500
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a frase a seguir:


A partir de 2004, com a _____________, a deficiência de ordem cognitiva que era denominada de Mental passou a ser chamada de Deficiência Intelectual.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: letra E

    (que específico, não é a toa que essa questão tem tantos erros nas estatísticas)


ID
2582503
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Existem fundamentos filosóficos, psicológicos e legais que sustentam a proposta da inclusão escolar. Para que o aluno tenha um atendimento capaz de melhorar sua comunicação e sua mobilidade, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) faz uso de recursos de Tecnologia Assistiva que ampliam a participação do aluno com deficiência nos desafios educacionais propostos pela escola. O AEE pode fazer uso das seguintes modalidades de Tecnologia Assistiva, visando a realização de tarefas acadêmicas e a adequação do espaço escolar, EXCETO do/da:

Alternativas

ID
2582506
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Além da Língua Brasileira de Sinais - Libras, diferentes códigos visuais, recursos e tecnologias podem ser utilizados para a comunicação com surdos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    O sorobã ou ábaco, aparelho de cálculo de procedência japonesa, adaptado para o uso de deficientes de visão, vem merecendo crescente aceitação no ensino especializado, em virtude da rapidez e da eficiência na realização das operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação, divisão, radiciação, potenciação), de seu baixo custo e de sua grande durabilidade.


ID
2582509
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Grande parte dos surdos brasileiros tem dificuldade em ler e escrever textos em português, pois a experiência de comunicação dessas pessoas é extremamente visual. No Brasil, existem soluções responsáveis por traduzir conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais - Libras, tornando computadores, dispositivos móveis e plataformas Web acessíveis para pessoas surdas. Assinale a alternativa que apresenta soluções que fazem a tradução de conteúdos digitais para Libras.

Alternativas

ID
2582512
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Língua Brasileira de Sinais – Libras é uma língua de modalidade gestual-visual. Para a confecção de um sinal, é necessário usar os cinco parâmetros desta língua, que são:

Alternativas
Comentários
  • A Língua de Sinais Brasileira mais conhecida como Libras, assim como nas línguas orais possui gramática bem como parâmetros que são:

    Configuração de mãos: são formas das mãos que podem fazer parte da datilologia ou não, na maioria das vezes (pelos destros) utiliza-se a mão direita, quando canhoto, a mão esquerda e dependendo do sinal poderá utilizar as duas mãos;

    Ponto de articulação: é o lugar onde a mão configurada é posicionada, podendo ser o espaço neutro, ou alguma parte do corpo;

    Expressão facial e/ou corporal: as expressões faciais e corporais são de fundamental importância para o entendimento do sinal correspondente na língua oral a entonação de voz;

    Orientação/direção: os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros já mencionados. Os mesmos estão relacionados à palma da mão.

    Movimento: o sinal pode ou não apresentar movimento.

    Os cinco parâmetros podem ser apresentados também por siglas:
    CM: configuração de mãos;
    PA: ponto de articulação;
    M: movimento;
    EF/C: expressão facial e corporal;
    O: orientação.
     


ID
2582515
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Tateishi et al (2010), a surdocegueira é uma deficiência única que apresenta as deficiências auditivas e visuais associadas, em diferentes graus de perda.


A maior dificuldade de pessoas surdocegas, causada pela ausência de comunicação oral, é o acesso a informações. Assinale a alternativa que nomeia corretamente o método que a pessoa surdocega utiliza para se comunicar colocando suas mãos nos lábios, na bochecha, na mandíbula e na garganta do interlocutor.

Alternativas
Comentários
  • Tadoma.

    Definição: este método de comunicação consiste na percepção tátil da língua oral emitida, mediante uso de uma ou das duas mãos da criança surdocega.


ID
2582518
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escrita ampliada é um sistema alfabético que se baseia na escrita com tipos e tamanho de fonte ampliados, geralmente até 48, não devendo ultrapassar esse tamanho para não dificultar a compreensão de quem for utilizá-la. Essa estratégia se adequa principalmente às necessidades das pessoas:

Alternativas

ID
2582521
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para solucionar os problemas como ruído, reverberação (eco) e distância entre o aluno e o professor na sala de aula, existem alguns dispositivos eletrônicos que vêm auxiliando a criança deficiente auditiva no processo de aprendizagem. Existe um sistema em que o transmissor e o microfone são utilizados pelo professor e o receptor pelo aluno com deficiência auditiva. O transmissor envia as mensagens, as quais são recebidas pelo aluno através de seu receptor e são amplificadas para um nível de audição confortável para a criança (Brasil, 2006). Assim, a fala do professor fica mais intensa que o ruído da sala de aula, melhorando a qualidade do som para a criança. Este dispositivo é conhecido como sistema:

Alternativas

ID
2582680
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal determina que, em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, seja criada uma Comissão de Ética, encarregada de aconselhar sobre a ética profissional do servidor. Nos termos do Decreto nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética do Servidor Público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

  • CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  

  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação

    constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso


ID
2582683
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Pode-se definir a licitação como o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração do contrato.”

(Di Pietro, 2009, p. 350)


Sobre a licitação na Administração Pública, nos termos da Lei nº 8.666/1993, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B) Concorrência

     

    C) Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;
    II - qualificação técnica;
    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011);
    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999).

     

    D) Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    E) Estimular a competitividade

  • a)Lei nº 8.666/1993-Art. 2o Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
    recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

     

    b)Art. 22§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.(Leilão é a modalidade de licitação utilizada para venda(alienação) e não para compra de algo.

    o leilão serve para alienação de:Bens imóveis que tenham sido recebidos pela Administração em procedimentos judiciais ou por dação em pagamento (art. 19, III).(leilão ou concorrência); 

    Todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela Administração para a fixação do preço mínimo de arrematação (art. 53,
    §1º).

    O leilão para alienação de bens móveis está limitado a bens avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650 mil
    (art. 17, §6º). Acima disso, deve ser utilizada a concorrência.

     

    c) Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:
    IV – regularidade fiscal e trabalhista;

    d) Princípio básico do julgamento objetivo.

    Lei° 8666
    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    e)Art. 3o. 1o É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato,
    ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;

     

  • a) considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

     

     b) o leilão é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, como nas concessões de direito real de uso.

     

     c) para a habilitação nas licitações não se exigirá dos interessados a documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista.

     

     d) a licitação será processada e julgada em estrita conformidade com o princípio básico do julgamento subjetivo. ( objetivo )

     

     e) nos atos de convocação, é permitido ( vedado ) aos agentes públicos admitir cláusulas ou condições que comprometam o caráter competitivo da licitação. 

  • Pregão: Aquisição de bens e serviços comuns. 

    Leilão: Venda de bens móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados. 

  • Pessoal,

     

    Os nossos colegas já esclareceram bem cada alternativa, e portanto só vou falar da letra B.

     

    Art 23º

    § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na
    compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e
    nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços,
    quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver
    fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994). Não é Leilão!

     

    Desistir jamais!

  • GABARITO A.

     

     

    Bons estudos!!!

  • Gabarito: A

    Lei 8.666

    Art. 2  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa, à luz das disposições da Lei 8.666/93:

    a) Certo:

    O conceito aqui exposto pela Banca está em perfeita conformidade com aquele constante do art. 2º, parágrafo único, do aludido diploma:

    "Art. 2º (...)
    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada."

    Assim sendo, não há erros a serem apontadas.

    b) Errado:

    A definição correta de leilão, na realidade, reside no art. 22, §5º, da Lei 8.666/93, que a seguir colaciono:

    "Art. 22 (...)
    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    Desta forma, a uma, trata-se de modalidade destinada apenas à venda de bens móveis ou alienação de bens imóveis, não se prestando, portanto, a aquisições, tal como aduzido pela Banca, de forma incorreta. A duas, tampouco cuida-se de modalidade que possa ser utilizada para fins de concessões de direito real de uso.

    c) Errado:

    Trata-se de proposição em desacordo com o teor do art. 27, IV, da Lei 8.666/93:

    "Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    (...)

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;"    

    d) Errado:

    Em rigor, o princípio básico a ser adotado, no âmbito das licitações, corresponde ao do julgamento objetivo, segundo o qual o julgamento das propostas, pela Administração, deve observar, com exatidão, os critérios objetivos previamente estabelecidos no edital, afastando-se, portanto, a possibilidade de avaliações meramente subjetivas.

    Referido postulado está expresso no art. 3º, caput, da Lei 8.666/93:

    "Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos."

    e) Errado:

    Na realidade, o comportamento aqui referido pela Banca viola a norma do art. 3º, §1º, I, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 3º (...)
    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;" 


    Gabarito do professor: A


ID
2582689
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carla Cristina, servidora pública federal, investida no cargo de Assistente em Administração da UFRJ, completará 12 (doze) meses de efetivo exercício e pretende marcar suas férias no Setor de Recursos Humanos da Universidade. De acordo com a Lei n° 8.112/1990, é correto afirmar que a servidora:

Alternativas
Comentários
  • Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. (Redação dada pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)  (Vide Lei nº 9.525, de 1997) (a, b)

            § 1o  Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

            § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. (c)

            § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. (d, e)        

  • LETRA E

     

    FÉRIAS:

    - 30 DIAS

    - PARCELÁVEIS em até 3 etapas.

    - ACUMULÁVEIS em até 2 períodos.

    - NÃO PODE LEVAR À CONTA DE FÉRIAS AS FALTAS EM SERVIÇO

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Resuminho sobre Férias:

     

    - Independe de solicitação;

    - + 1/3 na remuneração;

    - Se o você (servidor) tiver cargo em comissão ou função de confiança, o 1/3 será calculado considerando essa gratificação;

    - Pago até 2 dias antes de você iniciar do gozo;

    - 30 dias, você pode acumular até 2 períodos em caso de necessidade de serviço;

    - Não pode levar a conta das férias qualquer falta ao serviço;

    - Parcelamento - até 3x, você pede, a adm decide se concede ou não;

    - Interrupção (VISH! QUE DROGA! Calma, isso é muito raro! hehe) - em casos de calamidade pública, comoção interna; convocação para juri, justiça eleitoral ou militar ou necessidade do serviço (declarada pela autoridade máxima do órgão). Você gozará o restante do período que foi interrompido de uma vez só;

     

    Galera, recomendo que todos façam isso! Está estudando lei 8.112? Coloque-se lá na órgão. Imagine que cada dispositivo vai reger sua vida profissional daqui a pouco e crie casos concretos. Essa lei vai ficar guardada na sua memória!

     

    Abraço!

  • Lembrando: em âmbito federal não há dias mínimos para parcelar

  • O QUE SABER SOBRE FÉRIAS

    1 � DAS FÉRIAS

           1.1)Adicional de férias:        
                  1.1.1)Independe de solicitação 
                  1.1.2)Adicional de 1/3  
                  1.1.3)A vantagem de ter função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão será considerada quando do cálculo do adicional;     
           1.2)Dos dias: 30 dias de férias           
           1.3)Da cumulação das férias: pode acumular até o máximo de 2 períodos   
           1.4)Requisito para as primeiras férias: ter 1 ano no cargo efetivo       
           1.5)Da vedação na conta: é vedado levar a conta de férias falta ao serviço  
           1.6)Do parcelamento das férias       
                  1.6.1)do período: em até 3 vezes            
                  1.6.2)do requisito: se requeridas pelo servidor ou no interesse na adm 
           1.7)Dia do pagamento das férias: até 2 dias antes de iniciar as férias              
           1.8)Do servidor exonerado: o servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto -> 1/12 avos   
          1.9)Do servidor que opera com substâncias radioativas: período de férias de 20 dias a cada semestre, não cumulável.         
          1.10)Hipóteses de interrupção das férias:     
                   1.10.1)Calamidade pública        
                   1.10.2)Comoção interna             
                   1.10.3)Convocação para júri     
                   1.10.4)Serviço militar
                   1.10.5)Serviço eleitoral
                   1.10.6)Por necessidade do serviço, declarado por autoridade competente
    obs: o restante do período interrompido será gozado de uma só vez

    AGORA A GENTE CHEGA!!

  • Thalles Brandão, seu resumo ficou ótimo. Vou tomar nota e fazer um paralelo com a CLT. Obrigada!

  • Observações para férias:
     - necessário no mínimo 12 meses.
     - podem ser parceladas em até 3 vezes a critério do interesse e da Administração Pública.
     - pagamento: 2 dias antes das férias.
     - não podem ser usadas para descontar faltas ao serviço.
     - remuneração + 1/3 remuneração.
    GABARITO: E

  •    AS FÉRIAS PODEM SER :

    acumulaDas : em Dois períodos → NECESSIDADE DE SERVIÇO

    PARC3LADAS : 3 ETAPAS → REQUERIDAS PELO SERVIDOR + INTERESSE DA ADM

     

    ---------------------------

     

    Art. 80.  As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de CAlamidade pública, COmoção interna, convocação para JÚri, serviço MIlitar ou ELEitoral, ou por necessidade do SERVIÇO declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.   

    MACETE : ELE COMI CA JU no SERVIÇO.                           

     

     

    DIGA A VOCÊ MESMO :  EU SOU FODA !!!  NÃO SE DEIXE ABATER POR QUALQUER COISA ... SIGA EM FRENTE , FURIOSO E COM SEDE DE VITÓRIA  , PQ A MAIOR REVOLTA DE UM POBRE É ESTUDAR !! VAMOOOO PRA CIMAAAA 

  • GABARITO: LETRA E

     

    Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

     

    § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • LETRA E

    Lei 8.112/90

    Art. 77

      § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • LETRA E.

    Poderá ser parcelada em até 3 etapas, desde que no interesse do servidor e da Administração.

  • GABARITO: LETRA E

    Capítulo III

    Das Férias

    Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 

    § 1  Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    § 2  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

    § 3  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.   

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 77 da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal).

    A- Incorreta. Como regra, o servidor faz jus a 30 (e não 40) dias de férias, bem como estas podem ser acumuladas por no máximo 2 (e não 3) períodos. Eis o art. 77 da lei 8.112/90: “O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.”  

    B- Incorreta. Como regra, o servidor faz jus a 30 (e não 40) dias de férias, bem como estas podem sim ser acumuladas, por no máximo 2 períodos, nos termos do art. 77 da lei 8.112/90, já transcrito na alternativa “A”.

    C- Incorreta. Existe vedação expressa nesse sentido constante no art. 77, §2º da lei 8.112/90: “É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.”

    D- Incorreta. O servidor pode ter suas férias parceladas. Não existe essa vedação. Vejamos o art. 77, §3º da lei 8.112/90: “As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.”

    E- Correta. Assertiva em consonância com o art. 77, §3º da lei 8.112/90, já transcrito na alternativa “D”.

    GABARITO DA MONITORA: “E”

  • Eis os comentários acerca de cada uma das opções:

    a) Errado:

    Na realidade, o servidor faz jus a apenas 30 dias de férias, e não a 40 dias, tal como sustentado pela Banca. Ademais, a lei somente admite o acúmulo de dois períodos, e não de três. No ponto, confira-se o teor do art. 77 da Lei 8.112/90:

    "Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica." 

    b) Errado:

    O mesmo dispositivo legal acima transcrito demonstra o desacerto deste item, seja porquanto as férias não são de 40 dias, como já exposto, seja porque é admissível, sim, o acúmulo por até dois períodos.

    c) Errado:

    Desta vez, a assertiva afronta o teor do art. 77, §2º, da Lei 8.112/90, que veda levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. Confira-se:

    "Art. 77 (...)
    § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

    d) Errado:

    Em rigor, a lei possibilita, sim, o fracionamento de férias, em até 3 períodos, consoante art. 77, §3º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 77 (...)
    § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. 

    e) Certo:

    Finalmente, cuida-se de proposição afinada com o teor do próprio art. 77, §3º, acima reproduzido.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Gabarito: E.

    Parcelada em até 3x e acumulada por até 2 períodos.

    #UFRJ