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Prova RBO - 2010 - Prefeitura de Itanhandu - MG - Agente Administrativo da Saúde


ID
3465352
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Segundo o texto, por qual razão a cena do garoto saindo do bueiro causou espanto?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro.

    ? Ou seja, em vermelho temos o relato do luxo, a parte social que está vivendo sem qualquer miséria e logo depois o relato do menino que vivia no bueiro (contraste entre o luxo apresentado e a miséria da vivência desse garoto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465355
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Em dado momento a autora afirma que a cena descrita propicia indignação por um motivo adicional. Qual é esse motivo?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Conforme o texto: A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465358
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Referindo-se aos bueiros equipados com colchonetes, cobertores e eletrodomésticos, Roberta Salomone afirma que esses elementos sugerem uma estranha comodidade. Por que estranha?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro.

    ? Ou seja, os bueiros estavam se tornando casas (essa é a "estranha" comodidade que a autora diz); um conforto foi atribuído a um lugar incapaz de passar conforto.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465361
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
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Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

“Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas”.

O vocábulo sublinhado tem no texto o significado de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas?.

    ? O adjetivo em destaque remete à ideia de tratamento paliativo (é aquele que ameniza a situação, porém, não traz uma solução definitiva); ou seja, é uma solução provisória, atenua o problema, sem resolvê-lo. 

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Paliativo é algo que melhora ou alivia momentaneamente, mas não é capaz de curar ou resolver o problema.

    A palavra "paliativo" tem origem no latim pallium, que metaforicamente significa tapar, disfarçar ou encobrir, mas também quer dizer cobrir, amparar, abrigar.

    Paliativo pode ser uma medida tomada para determinada situação que apenas disfarça e não resolve o problema. Também pode ser um medicamento que alivia os sintomas mas não cura a doença.

    FONTE: WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR


ID
3465364
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade. Sobre o vocábulo em destaque, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade.

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, matiz semântica de adversidade, ressalva, contraste, contraposição, oposição, outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA A

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • ta facil virar fiscal de tributos

  • A questão é sobre conjunções e quer saber sobre a conjunção "contudo" em "O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) pode ser substituído no contexto da frase por, no entanto e exprime ideia de oposição, contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, no entanto passou nas provas.

     . 

    B) pode ser substituído pela conjunção como e exprime comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

     . 

    C) pode ser substituído pela conjunção pois e exprime conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, passaremos, pois, no concurso.

     . 

    D) pode ser substituído pela conjunção ou e exprime escolha.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
3465367
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

A concordância verbal está adequada em qual das alternativas a seguir?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Rio de Janeiro e São Paulo é metrópoles brasileiras que conhece de perto os problemas causados pela miséria ? o correto é "são" (=concorda com o sujeito composto).
     b) Houve sérias discussões sobre a questão dos moradores de rua, mas soluções não foram apresentadas ? correto, verbo "haver" com sentido de "ocorrer" (verbo impessoal e que não deve ser flexionado).
     c) Os Estados Unidos começou a desenvolver uma série de políticas habitacionais para solucionar a questão dos sem-teto ? observa-se que temos a determinação feita pelo artigo definido "os", logo, o verbo deve ser flexionado no plural (=começaram).
     d) Desejo que você e ele ajude a criar soluções capazes de erradicar a miséria em nossa cidade  o correto é "ajudem" (=concorda com o sujeito composto).

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ID
3465370
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Localize a alternativa em que todas as palavras estejam acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra gramatical do vocábulo metrô.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? metrô (=temos uma oxítona termianda em -o; queremos uma alternativa em que todas as palavras sejam oxítonas); vou eliminar apenas uma de cada alternativa.

     a) Parabéns, heróico, médico (=proparoxítona) e pêssego.
     b) Sofá, Jacarepaguá, café e dendê ? todas são oxítonas (=última sílaba tônica).  
     c) Céu (=monossílabo tônico), enjôo, vôo e avô.
     d) Armazém, dominó, lâmpada (=proparoxítona)  e insolúvel. 

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Complementando com as classificações das outras no comentário do Arthur:

    A) Parabéns (oxítona), heróico (paroxítona) e pêssego (proparoxítona).

    B) enjôo (paroxítona), vôo (paroxítona) e avô (oxítona).

    D) Armazém (oxítona), dominó (oxítona) e insolúvel (paroxítona).


ID
3465373
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Com relação ao uso apropriado dos vocábulos sublinhados, qual das frases a seguir necessita de correção?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Porque permitir que o mau se sobreponha ao bem? 

    ? O correto é "por que" (preposição + pronome interrogativo fazendo parte de uma pergunta direta); o "porque" equivale a "pois" (=pode ser uma conjunção coordenativa explicativa ou subordinativa causal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: B

    Por que > motivo pelo qual/ razão pela qual

    Porque > explicativo/justificativa - já que, visto que, uma vez que

    Por quê > antes de pontuação

    Porquê > substantivado, precedido de "o" ou qualquer outro determinante.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • MaL: contrário de BEM (advérbio) / MaU: contrário de BOM (adjetivo)

    * Há "males" que vem para o "bem"


ID
3465376
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Qual das alternativas a seguir obedece completamente aos padrões da norma culta?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Menos gente se sensibilizou com a situação dos mendigos do que o esperado. 
     b) Menas gente se sensibilizou com a situação dos mendingos do que o esperado ? o correto é "menos", não existe "menas".
     c) Menos gente se sensibilizou com a situação dos mendingos do que o esperado ? o correto é "mendigos" sem esse -n em vermelho.
     d) Menas gente se sensibilizou com a situação dos mendigos que o esperado.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • KKKK pensei que letra A e C eram iguais, não vi o mendiNgo


ID
3465379
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Analise as orações abaixo.


I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda.

II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos!

III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido.


Com relação à colocação pronominal, podemos assegurar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda ? correto, ambos pronomes usados corretamente em próclise (antes do verbo, visto que temos fatores atrativos).

    II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos! ? incorreto, não podemos começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é o a colocação pronominal em ênclise (após o verbo: diga-me).

    III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido ? incorreto, temos um advérbio sendo fator atrativo, fator de próclise (antes do verbo: sempre me recordo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda.

    Correto. A colocação pronominal está consoante os padrões normativos do idioma;

    II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos!

    Incorreto. Em ambas as ocorrências, os pronomes encetam frases, de modo que a ênclise é a colocação adequada: "Diga-me quais são os seus desejos, diga-me, vamos!";

    III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido.

    Incorreto. O verbete "sempre" se comporta como advérbio, exercendo, assim, fator que demanda a colocação proclítica do pronome "me": "Sempre me recordo de seu sorriso tímido".

    Letra A

  • encetar - dar início a; principiar, começar.


ID
3465382
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Indique a alternativa correta quanto à concordância nominal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) Estou meia cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmo somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos ? temos um advérbio, trata-se de uma classe gramatical invariável (o correto é "meio").
     b) Estou meio cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmo somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos ? o correto é "mesmos" concordando com o pronome pessoal do caso reto "nós".
     c) Estou meia cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmos somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos. 
     d) Estou meio cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmos somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos. 

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  • meia = metade; peça de roupa; meia-noite...

    mesmos = nesse caso é um pronome demonstrativo, por isso concorda com o vocábulo "nós"


ID
3465385
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Leia atentamente o texto a seguir.


Desigualdade social no Brasil continua
em níveis elevados


O Brasil conseguiu melhorar alguns de seus principais indicadores sociais. No entanto, a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país. É o que indica o Radar Social, estudo divulgado hoje pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica aplicada), que tem como objetivo ajudar no planejamento de políticas sociais.
De acordo com a pesquisa, 1% dos brasileiros mais ricos – 1,7 milhão de pessoas – detém uma renda equivalente à da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).
O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, avalia que esse estudo irá fazer com que o governo receba mais cobranças sobre o que está sendo feito na área social.
O Radar Social fez uma análise das condições de demografia, educação, saúde, trabalho, renda, moradia e segurança no país e aponta quais os principais problemas de cada uma dessas áreas. Ele será divulgado a cada dois anos com os dados atualizados.


Adaptado de artigo publicado na Folha Online de 01 de junho de 2005, de autoria de Ana Paula Ribeiro.



Ao compararmos o artigo lido com o texto anteriormente analisado, Uma vida abaixo do tolerável, podemos concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Tragédias como pessoas morando em bueiros estão muito próximas de serem resolvidas, pois a distribuição de renda no Brasil vem deixando de ser um problema ? incorreto, infelizmente, é algo que irá perdurar por muito tempo em nossa sociedade.
     b) A brutal desigualdade na distribuição de renda do país pode ser um dos motivos que explicam o fato de pessoas morarem em bueiros. 
     c) O problema da distribuição de renda no país não tem qualquer relação com o fato de pessoas morarem em bueiros ? incorreto, uma distribuição de renda desigual traz consequências, uma delas é exatamente o fato de as pessoas terem que morar em lugares impróprios (bueiros, por exemplo).
     d) A pobreza e as condições de miserabilidade no país deixarão de ser problema em breve, pois há projeto prevendo que os brasileiros mais ricos ? 1,7 milhão de pessoas ? serão obrigados a dividir suas fortunas com os 50% mais pobres da população ? incorreto, fato bom se fosse verdade, infelizmente é um túnel sem luz no fim, não conseguimos imaginar o fim da condição de miserabilidade da população.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • nao precisa nem ler o texto


ID
3465388
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma sala de trabalho retangular tem como dimensões 5,8m de comprimento por 350cm de largura. A área dessa sala é portanto de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Área do retângulo = base x altura

    Primeiro passa tudo para metro: 5,8 m e 3,50 m

    A = 5,8 x 3,50

    A = 20300

    conta 3 casas para a esquerda:

    20,3

  • gabarito letra B

    galera, sempre façam contas com as mesmas unidades de medida, no caso a questão nos trouxe uma medida em metros e a outra em centímetros, temos de transformar tudo na mesma medida pra contar bater certinho no final

    revisando ✔

    ...KM - HM - DaM -M - DC - CM - MM

    1000M - 100M - 10M - 1M -0,1 - 0,01- 0,001

    área = base * altura

    5,8m * 3,5m = 20,3 m

    bons estudos

  • Em relação a uma sala retangular, temos os seguintes dados:

    Comprimento: 5,8 m

    Largura: 350 cm -- 3,5m**

    ** Como o metro é 100 vezes maior que o centímetro, então temos que 350 cm equivalem a 3,5 m, pois 350 / 100 = 3,5.

    Ressalte-se ainda que a área de um retângulo é obtida através do produto entre as suas dimensões:

    Área = comprimento x largura

    Área = 5,8 x 3,5

    Área = 5,8 x 3,5 = 20,3 m^2

    Gabarito do monitor: Letra B

  • 1 m= 10.000 cm

    580 cm. 350 cm = 203000

    203000/10.000 = 20,3 m

  • errei duas vezes na pressa da vírgula :/


ID
3465391
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório com capacidade para 1000 litros de água está com 220 litros de água. Para encher o reservatório há uma torneira que quando aberta despeja 60 litros de água a cada 10 min. Se a torneira for aberta, em quanto tempo o reservatório estará com capacidade total?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A capacidade do reservatório é de 1000 litros.

    Sabemos que já tem 220 litros no reservatório, então, falta 1000 - 220 = 780 litros p/ completá-lo.

    Se a torneira enche 60 litros em 10 minutos, então primeiro dividimos 780 por 60 minutos para saber quantas vezes de 10min a torneira completará o reservatório: 780 / 60 = 13.

    Agora fazemos 13 x 10 min = 130 minutos é o tempo que a torneira leva para encher.

    Transformando p/ horas:

    1 h = 60 min

    2 h = 120 min

    + 10 min que sobraram

    2h 10 min

  • 1000-220= 780

    780-------------X

    60--------------10

    60x=7800

    x=7800/60

    x130

    2 horas equivale a 120 minutos, logo 130min equivale a 2h10min.


ID
3465394
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um caminhão com uma carga de 4,2t foi fazer uma entrega para o almoxarifado de uma Prefeitura. Foram descarregadas 12 caixas de 65 Kg cada uma. Quanto é o peso da carga que restou no caminhão?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Grave isto: 1 tonelada = 1000 quilos.

    4,2 toneladas ----> 4200 quilos (3 casas p/ a direita)

    Se cada caixa pesa 65 quilos e foram descarregadas 12: 65 x 12 = 780 quilos descarregados.

    Ficaram no caminhão: 4200 - 780 = 3420 quilos.

    Passando p/ toneladas, volte 3 casas para a esquerda: 3,42 t.

  • Resolvendo passo a passo...

    Carga total: 4,2 t

    Carga descarregada: 12 x 65 Kg = 780 Kg = 0,78 t**

    **Como cada tonelada equivale a 1000 quilos, então 780 Kg equivalem a 0,78 t (780 / 1000 = 0,78)

    A questão quer saber o peso da carga que restou no caminhão. Assim, temos:

    Carga restante = 4,2 t - 0,78 t = 3, 42 t

    Gabarito do monitor: Letra C


ID
3465397
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No quadro de funcionários de uma determinada Prefeitura há 155 mulheres. Sabendo-se que o total de funcionários é de 500 pessoas quais as porcentagens que representam as mulheres e os homens, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    155 = mulheres

    345 = homens

    Porcentagem das mulheres:

    155/100 x 500 = 155/5 = 31%

    Porcentagem dos homens:

    345/100 x 500 = 345/5 = 69%

  • 155 mulleres e os homens?

    temos que subtrair 155 de 500;

    logo o numero de homens ´são 345

    155/500=0,31 ( como ele quer porcentagem) multiplica por 100

    31% mulheres

    345/500=0,69 x 100 = 69%homens

  • GAB: B

    https://sketchtoy.com/69172573

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de funcionários: 500

    Número de mulheres: 155

    Número de homens: 345**

    **Como existem 500 funcionários, sendo 155 mulheres, obviamente, há 345 homens, pois 500 - 155 = 345.

    A questão quer saber as porcentagens que representam as mulheres e os homens, respectivamente. Neste caso, temos duas possibilidades:

    1ª) Possibilidade: Método prático ---- basta dividir o número de pessoas (mulheres ou homens) pelo total de funcionários e multiplicar por 100

    Mulheres: 155/500 x 100 = 155/5 = 31%

    2ª) Possibilidade: Regra de três simples --- lembrando que o total sempre é 100%

    Funcionários ----- %

    500------------------100

    155--------------------x ---- multiplicando cruzado, temos:

    500x = 155 . 100

    500x = 15500

    x = 15500/500

    x = 31% ---- percentual de mulheres

    Em ambos os casos, como 31% dos funcionários são mulheres, então 69% são homens, pois o total sempre é 100% (100% - 31% = 69%)

    Gabarito do monitor: Letra B

  • 100%----->500

    x ----->155

    x= 31% Mulheres

    Letra: B

    Simples assim!

  • nem troca ideia com a questao. se bater o desespero é só testar: 31%de 500 é 155. e 69% de 500 é 345..

ID
3465400
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num determinado concurso público cujas provas são de 30 questões um candidato acertou 12 questões. Que porcentagem representa as questões que ele errou?

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    30 -------------- 100

    12 ------------ X

    X = 40%

    Ele acertou 40% de 100% das questões, logo 100 - 40 = 60% das questões ele errou

  • 30(total de questões ) mesnos 12(questoes acertadas)

    =18 questoes erradas

    logo

    18/30

    = 0,60

    como ele quer em porcentagem

    temos:

    0,60 x 100

    =60%

  • 30 --- 100%

    12 --- x

    aplica a regra de 3

    30x = 12x100= 1200 dividido por 30 da 40% de acertos, então 100-40= 60% de erro.

    Letra D

  • 30 Questões / Acertou 12 = 18 erradas

    Regra de Três

    30 ------------------- 100

    18 ------------------- x

    30x= 1800

    x= 1800/30

    x= 60

    Gabarito D

  • 15------50%

    18-------X

    15x=18. 50

    X=18.50

    15

    = 60

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de questões: 30

    Número de acertos: 12

    Número de erros: 18**

    **Como há 30 questões e 12 acertos, obviamente, houve 18 erros, pois 30 - 12 = 18.

    A questão quer saber que porcentagem representa as questões que ele errou. Neste caso, temos duas possibilidades:

    1ª) possibilidade: Método prático ---- Basta dividir o número de erros pelo total de questões e multiplicar por 100

    18/30 x 100 = 1800/30 = 60%

    2ª) possibilidade: Regra de três simples --- Lembrando que o total sempre é 100%

    Questões ----- %

    30------------------100

    18--------------------x ---- Multiplicando cruzado, temos:

    30x = 18 . 100

    30x = 1800

    x = 1800/30

    x = 60%

    Gabarito do monitor: Letra D


ID
3465403
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Consideremos as afirmações abaixo referentes ao conjunto dos números racionais em suas formas decimal e fracionária. Algumas afirmações são verdadeiras e outras são falsas. Identifique-as e depois assinale a alternativa correta.


I- As frações cujo numerador é múltiplo do denominador representam sempre números naturais ( )

II- Duas ou mais frações que representam a mesma parte da unidade são chamadas frações equivalentes ( )

III- A expressão 7/0 é uma fração ( )

IV- Nas frações que representam quantidades maiores que a unidade, o numerador é menor que o denominador ( )

V - 2 / 3 > 1 / 2 ( )

VI - 3 / 8 = 15 / 40

VII - 4 / 6 - 2 / 3 = 2 / 3 ( )

VIII- A representação decimal da fração 285 é 2,85 / 100 ( )

IX- O número decimal 2,47 pode ser lido como: dois inteiros e quarenta e sete décimos ( )

X- Na representação decimal de números racionais a vírgula separa a parte inteira da parte decimal ( )

Alternativas
Comentários
  • Questão de 2010 para fiscal de tributos, olha quantos itens foram cobrados para o candidato valorar como V ou F kkkk. Acho que o examinador naquela época queria que o candidato ficasse a prova inteira em uma questão.

    Como a gente ''manja dos paranauê'' rs não vamos resolver tudo isso, basta resolver a de número V p/ chegar ao gabarito:

    2 / 3 = 0,6..

    1 / 5 = 0,5...

    Portanto a assertiva V é verdadeira, então o gabarito é a letra A, pois é a única que traz a V como verdadeira.

  • concordo com Simone !!!!

    A ----( V) ja mata a questão!

    proximaaaa!!!!!!!!!!!

  • V ) 2 / 3 > 1 / 2 (V ) SÓ A ALTERNATIVA A TEM O ITEM V COMO VERDADEIRO

  • I - As frações cujo numerador é múltiplo do denominador representam sempre números naturais (V) --> Naturais = 0, 1, 2, 3, 4, 5...

    Fazendo testes aleatórios com a regra da afirmativa.... 21/7 = 3 , 2/1 = 2 , 25/5 = 5

    II - Duas ou mais frações que representam a mesma parte da unidade são chamadas frações equivalentes (V) --> Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.

    III - A expressão 7/0 é uma fração (F) --> Não é possível dividirmos nenhum número por zero. Explicação detalhada: https://escolakids.uol.com.br/matematica/divisao-por-zero.htm

    IV - Nas frações que representam quantidades maiores que a unidade, o numerador é menor que o denominador (F) --> Fazendo o teste: 100/50 . Ou seja, acontece exatamente o contrário, o numerador é maior que o denominador !

    V - 2 / 3 > 1 / 2 (V) --> 2/3 = 0,66... , 1/5 = 0,5

    VI - 3 / 8 = 15 / 40 (V) --> 3/8 = (multiplicando o numerador e o denominador por "5"...) 15/40

    VII - 4 / 6 - 2 / 3 = 2 / 3 (F) -->

    4/6 - 2/3

    MMC (6,3) = 6 | * Pegando o MMC, dividindo pelo numerador e usando o resultado para multiplicar pelo numerador...

    4 - 4 / 6 = 0/6

    VIII - A representação decimal da fração 285 é 2,85 / 100 (V) --> 2,85/100 = 285

    IX - O número decimal 2,47 pode ser lido como: dois inteiros e quarenta e sete décimos (F) --> dois inteiros e quarenta e sete centésimos

    X - Na representação decimal de números racionais a vírgula separa a parte inteira da parte decimal (V) --> Exato, um exemplo: 2,4 (dois inteiros e quatro décimos)

    Gabarito: A

  • Na hora da prova, por questão de administração de tempo, talvez não seja interessante resolver uma a uma (a não ser que você tenha um raciocínio rápido para Matemática). Mas fazendo a questão no conforto do seu lar, testando seus conhecimentos, diagnosticando suas falhas, é crucial resolver todos os pontos, sem preguiça. Só assim aprendemos e evoluímos.

ID
3465406
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Determinada rede de lojas dá um desconto de 5% no preço de suas mercadorias quando vendidas à vista. A prazo o valor dessa mesma mercadoria pode ser dividido em 4 vezes com uma taxa mensal de juros simples de 2,5%. Se o preço dessa mercadoria é de R$ 550,00, o seu preço à vista e o valor total a prazo dessa mercadoria são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro descubra 5% de R$550,00 e subtraia, pois é o desconto dado

    5% de R$550,00 = 27,50

    550,00 - 27,50 = R$522,50 (valor à vista com desconto de 5%)

    Agora,a prazo

    t = 4 meses (divide 4 vezes)

    i = 2,5%

    C = R$550,00

    J = Cit/100

    J = 550 . 2,5 . 4 / 100

    J = 55,00

    Montante (valor total da compra) = C + J

    550,00 + 55,00 = R$605,00

  • Para descobrir o desconto, basta montar uma regra de 3 e subtrair o capital do desconto. Aí vem:

    550_____100%

    x_______ 5%

    x = 27,50 reais

    Valor á vista: 550,00 - 27,50 = 522,50

    Agora devemos calcular o montante. Sabemos que:

    M = C + J

    Precisamos calcular os juros:

    J = C*i/100*t

    J = 550*2,5/100*4 (já que são 4x, então temos 4 meses)

    J = 55,00

    Agora podemos calcular o Montante:

    M = 550 + 55

    M = 605,00

    Logo, alternativa A.

  • Lembrando as fórmulas:

    Juros Simples:

    J = C( i * t)

    M = C(1 + i * t)

    J = Juros

    M = Montante

    C = Capital inicial

    i = taxa/100

    t = tempo de aplicação

    Desconto Racional Simples (por dentro):

    N = A(1+i*t)

    N = Valor nominal (ou de face, que será o valor na data de vencimento)

    A = Valor Atual ( o valor com desconto)

    i = taxa/100

    t = tempo


ID
3465409
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pensando na unidade fundamental das medidas de capacidade ( ℓ ) complete as sentenças abaixo com os símbolos utilizados para cada situação.


I- A capacidade de um copo descartável de água é de 200........

II- O volume daquela caixa d’água é de 2000.......

III- O farmacêutico aplicou uma injeção com uma seringa de 15.......

IV- O tanque de um certo carro de passeio tem capacidade para 80........ de combustível

Alternativas
Comentários
  • I- A capacidade de um copo descartável de água é de 200 mℓ

    II- O volume daquela caixa d’água é de 2000

    III- O farmacêutico aplicou uma injeção com uma seringa de 15 mℓ

    IV- O tanque de um certo carro de passeio tem capacidade para 80 de combustível

    (C) I – mℓ; II – ℓ; III – mℓ; IV – ℓ

  • Gostei da forma como foi cobrado.

ID
3529423
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A informatização das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS) torna-se imprescindível na descentralização das atividades de saúde e viabilização do controle social sobre a utilização dos recursos disponíveis. Para alcançar tais objetivos foi criado o DATASUS, ferramenta do Ministério da Saúde que compete, dentre outras atribuições:


I. fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;

II. manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional;

III. assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;

IV. apoiar a tecnologia da informatização das atividades do SUS no âmbito federal



São verdadeiras:

Alternativas
Comentários
  • I. fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério; "CERTO"

    II. manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional; "CERTO"

    III. assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério; "CERTO"

    IV. apoiar a tecnologia da informatização das atividades do SUS no âmbito federal " ERRADA"

    FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE DATASUS

    HISTÓRICO

    O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) surgiu em ... meio da tecnologia da informação para apoiar o Sistema Único de Saúde – SUS. ... de dados e dos sistemas desenvolvidos e implantados no âmbito do SUS; ... Municípios e o Distrito Federal, na informatização das atividades do SUS; e.

    São estas as competências definidas para o DATASUS pelo Decreto:

    I. fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e desenvolvimento do sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;

    II. desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem a implementação de sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações de saúde;

    III. definir padrões, diretrizes, normas e procedimentos para transferência de informações e contratação de bens e serviços de informática no âmbito dos órgãos e entidades do Ministério;

    IV. definir padrões para a captação e transferência de informações em saúde, visando à integração operacional das bases de dados e dos sistemas desenvolvidos e implantados no âmbito do SUS;

    V. manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucional;

    VI. assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;

    VII. definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino para prospecção e transferência de tecnologia e metodologias de informação e informática em saúde;

    VIII. apoiar Estados, Municípios e o Distrito Federal, na informatização das atividades do SUS; e

    IX. coordenar a implementação do sistema nacional de informação em saúde, nos termos da legislação vigente.

    PS: Que mistura que a banca arrumou aqui!!!!!


ID
3529426
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a lei 8080/1990, estão incluídas no campo de atuação do SUS a execução de ações de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.080/90:

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    (...)


ID
3529429
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os objetivos das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite, definidos pelos Gestores do SUS e pelos Conselhos de Saúde, devem esclarecer suas competências e metas, particularmente no que diz respeito à sua relação com os Conselhos de Saúde, obedecendo dentre outras diretrizes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    Gabarito: A

    • funcionar como fóruns permanentes de discussão, negociação, pactuação e implementação da descentralização, regionalização e hierarquização, de acordo com estratégias definidas pelos respectivos Conselhos de Saúde; 

    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/10conferencia.pdf

  • dica: no SUS nada é centralizado...pelo menos em 99.9 % das ações contidas na lei 8.8080/90

  • nada no suuuuuuuuuuus é centralizado,,,,nada!!

    Art. 14-AAs Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).         

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:         

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;        

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.         

    Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.        

    § 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.           

    § 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.

    As COMISSÕES INTER/GESTORES ( BI/PARTITE e TRI/PARTITE ) SÃO RECONHECIDAS COMO FOROS DE PODER para : PACTUAR AÇÕES DA SAÚDE entre os GESTORES .

    Suas atuações têm por objetivo :

    DECIDIR GESTÃO : operacional , financeira e administrativa .

    DEFINIR e FIXAR DIRETRIZES


ID
3529432
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Os IDBs – Indicadores e Dados Básicos para a Saúde – são produtos de uma ação integrada de instituições técnico-científicas, envolvidas em produção e análise de dados relevantes para a saúde do país. Dentre as instituições responsáveis pelos principais sistemas de informações captadas estão, exceto:

Alternativas

ID
3529435
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 198, dispõe sobre as ações da rede que estrutura o SUS, organizada de acordo com as seguintes diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sistema único de saúde. 

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição a respeito do tema.

    B– Correta - É o que dispõe a Constituição em seu art. 198: "As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade".

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição a respeito do tema.

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição a respeito do tema.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • resposta da questão está no art. 198 da CF:

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.


ID
3529438
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Motivado por relatos e queixas dos Estados, referentes ao atendimento de pacientes residentes em outros estados, que por sua vez onerava o orçamento destinado à população própria e referenciada, em 2002 foi criado pelo Ministério da Saúde, em vistas de suplantar tais entraves a:

Alternativas

ID
3529441
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Contratualização é definida no contexto da:

Alternativas
Comentários
  • Contratação é «o ato de contratar». Contratualização é um termo que encontram-se algumas definições deste termo na Portaria n.º 635/SAS/MS do do Brasil.

    Contratualização é definida no contexto da:

    • A) a relação formal entre as Secretarias de Saúde e os prestadores privados garantindo que a compra de serviços ocorra livre de casuísmos e que direitos e obrigações de cada parte no contrato sejam bem definidas, tendo o interesse público como meta

ID
3529444
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares – PNASH, desenvolvido pelo Ministério da Saúde desde 1998, caracterizava-se por uma pesquisa de satisfação dos usuários nas unidades de pronto socorro, ambulatório e internação, além da aplicação de um roteiro técnico de avaliação, realizado pelos gestores estaduais e municipais em hospitais públicos e privados vinculados ao SUS, levando em conta a estrutura existente e os processos prioritários. Com o objetivo ampliá-lo, para que pudesse ser aplicado nas diversas complexidades dos serviços de saúde, a partir de 2004/2005, estabeleceu-se o Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS. No primeiro momento, a aplicação do PNASS ocorreu de forma censitária, nos seguintes serviços listados:

Alternativas

ID
3529447
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

“Realizar auditoria no SUS, contribuindo para qualificação da Gestão, visando melhoria da atenção e do acesso às ações e aos serviços de Saúde” constitui a missão do:

Alternativas

ID
3529450
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os Conselhos de Saúde, tratados na Lei 8142/1990, constituem colegiados atuantes na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. Os Conselhos são compostos por:

Alternativas
Comentários
  • representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários


ID
3529453
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O PDR – Plano Diretor de Regionalização pleiteado na Norma Operacional da Assistência à Saúde / SUS - NOAS-SUS 01/02, deve garantir acesso dos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados, dentre outras, às seguintes responsabilidades mínimas:

Alternativas
Comentários
  • Ministério da Saúde

    Gabinete do Ministro

    PORTARIA Nº 95, DE 26 DE JANEIRO DE 2001

      NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE / SUS

      NOAS-SUS 01/2001

    CAPÍTULO I – REGIONALIZAÇÃO

    I . 1 – DA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO

    3 - No que diz respeito à assistência, o Plano Diretor de Regionalização deverá ser elaborado na perspectiva de garantir:

    A - O acesso aos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados às seguintes responsabilidades mínimas:

    - assistência pré-natal, parto e puerpério;

    - acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil;

    - cobertura universal do esquema preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações, para todas as faixas etárias;

    - ações de promoção da saúde e prevenção de doenças;

    - tratamento das intercorrências mais comuns na infância;

    - atendimento de afecções agudas de maior incidência;

    - acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência;

    - tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais;

    - tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais freqüentes;

    - controle das doenças bucais mais comuns;

    - suprimento / dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica.

    B – O acesso de todos os cidadãos aos serviços necessários à resolução de seus problemas de saúde, em qualquer nível de atenção, diretamente ou mediante o estabelecimento de compromissos entre gestores para o atendimento de referências intermunicipais.

  • O Plano Diretor de Regionalização pleiteado na Norma Operacional da Assistência à Saúde / SUS - NOAS-SUS 01/02, deve garantir acesso dos cidadãos, ..... dentre outras, às seguintes responsabilidades mínimas:

    A) assistência ao pré-natal, parto e puerpério CORRETO

    B) suprimento obrigatório de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica ERRADO

    O correto é:- suprimento / dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica.

    C) serviço odontológico para controle de afecções bucais de média e alta complexidade ERRADO

    O correto é:- controle das doenças bucais mais comuns;

    D) tratamento cirúrgico de casos de pequenas urgências ortopédicas ERRADO

    O correto é: - tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais;


ID
3529456
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Por ser a saúde um componente da Seguridade Social, por lei seus recursos compõem o também chamado Orçamento da Seguridade Social. Esse Orçamento constitui um plano no qual são relacionadas as receitas ( recursos por fonte da arrecadação tributária, por exemplo ) e as despesas com o financiamento das ações e serviços. Constituem fontes do Orçamento da Seguridade Social, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Recursos arrecadados por ONGs em campanhas organizadas não se caracterizam como fonte de custeio da Seguridade Social, sendo que as fontes advém das contribuições sociais dos empregadores, trabalhadores e sobre a receita de concursos de prognósticos.

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

            I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;

            II - dos trabalhadores;

            III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas:

    • I - receitas da União;
    • II - receitas das contribuições sociais;
    • III - receitas de outras fontes.

    Constituem contribuições sociais:

    • a) As das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço;
    • b) As dos empregadores domésticos;
    • c) As dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;
    • d) As das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;
    • e) As incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.
    • Outras Receitas de Seguridade Social

     

    • De acordo com o art. 27 da Lei 8.212/91, constituem outras receitas da Seguridade Social:
    • I - As multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
    • II - A remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros;
    • III - As receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
    • IV - As demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
    • V - As doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
    • VI - 50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal;
    • VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal;
    • VIII - Outras receitas previstas em legislação específica.

ID
3529459
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Dados de __________________,________________, _______________ ____________, _________________________, _______________________ e ________________________passaram a ser métricas utilizadas na construção de Indicadores de Saúde, que se traduzem em informação relevante para a quantificação e a avaliação das informações em saúde. Completam a frase:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

    O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde.

     

    A mensuração do estado de saúde da população é uma tradição em saúde pública. Teve seu início com o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência. Com os avanços no controle das doenças infecciosas e com a melhor compreensão do conceito de saúde e de seus determinantes populacionais, a análise da situação sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado de saúde.

     

    Dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais passaram a ser métricas utilizadas na construção de , que se traduzem em informação relevante para a quantificação e a avaliação das informações em saúde.

    Fonte : Ministério da Saúde

  • Esse questionamento foi objeto de outra questão, na mesma prova.


ID
3529462
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Lei 8.080/90 trata, exceto:

Alternativas
Comentários
  • exclusiva

  • Estrutura da Lei 8.080/90:

    Disposição preliminar

    Título I: Das disposições gerais

    Título II: Do Sistema Único de Saúde

    • Disposição preliminar
    • Capítulo I: Dos objetivos e atribuições
    • Capítulo II: Dos princípios e diretrizes
    • Capítulo III: Da organização, da direção e da gestão (do SUS)
    • Capítulo IV: Da Competência e das atribuições (nas 3 esferas do governo: União, Estados, DF e os municípios)
    • Seção I: Das atribuições comuns
    • Seção II: Da competência (da direção nacional do SUS)
    • Capítulo V: Do subsistema de atenção à saúde indígena
    • Capítulo VI: Do subsistema de atendimento e internação domiciliar
    • Capítulo VII: Do subsistema de acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato
    • Capítulo VIII: Da assistência terapêutica e da incorporação de tecnologia em saúde

    Título III: Dos serviços privados de assistência à saúde

    • Capítulo I: Do funcionamento
    • Capítulo II: Da participação complementar (participação inclusiva dos serviços públicos de assistência à saúde)

    Título IV: Dos recursos humanos

    Título V: Do financiamento:

    • Capítulo I: Dos recursos (financeiros)
    • Capítulo II: Da gestão financeira
    • Capítulo II: Do planejamento e do orçamento

    Das disposições finais e transitórias

  • do funcionamento e da participação exclusiva dos serviços públicos de assistência à saúde


ID
3529465
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Regulação sobre Sistemas de Saúde contém as ações da Regulação da Atenção e esta, sobre a produção direta das ações de serviços e prestadores de serviços. Assinale a alternativa ERRADA sobre ações comportadas na regulação sobre Sistemas:

Alternativas

ID
3529468
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os recursos do Fundo Nacional de Saúde ( FNS ), referido no artigo 2º da Lei 8142, são alocados, dentre outros destinos, na cobertura de ações e serviços de saúde a serem implementados nas três esferas de governo. Para obtenção desses recursos, municípios, estados e o Distrito Federal deverão contar com, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Eu tbm marquei a letra C, mas logo percebi meu erro, pois a questão trata de contribuições sociais...

    Os tributos abrangem os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria.

    Obs: Esse comentário é para alguém (mais recente) que assim como eu e o Pablo derrapou na questão, pq acredito, pelo tempo transcorrido, que o nosso colega ali já não precisa mais desse comentário!!!! rsrsrsrsrs

  • Resposta C

    Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

    II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

    Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

     III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; 

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.


ID
3529471
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os Indicadores Municipais de Saúde permitem avaliar a situação da saúde de um indivíduo e até mesmo de uma população, compondo os Cadernos de Informações de Saúde, disponíveis no DATASUS. Dentre os temas abordados estão:

Alternativas

ID
3529474
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sistema on-line, criado para o gerenciamento de todo complexo regulatório, indo da rede básica à internação hospitalar, visando a humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utilização dos recursos. A definição refere-se ao:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    Conselho Nacional de Secretários de Saúde

    O Sistema público disponibilizado pelo Ministério da Saúde a estados e municípios para apoiar as atividades dos complexos reguladores é o SISREG, desenvolvido em 2001 pela Secretaria de Atenção à Saúde em parceria com o Datasus. O sistema foi desenvolvido considerando a necessidade de estabelecer uma política nacional de regulação assistencial, para apoiar os gestores na função de regulação do acesso. O SISREG é um sistema on-line, disponibilizado pelo Datasus para gerenciamento e operação das centrais de regulação. O programa (software) funciona por meio de navegadores instalados em computadores conectados à Internet e é composto por dois módulos independentes: a Central de Marcação de Consultas (CMC) e a Central de Internação Hospitalar (CIH). (Conass, 2011) 


ID
3529477
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

No Pacto pela Saúde, publicado pela portaria GM/MS 399 de 22 de fevereiro de 2006, estabeleceram-se princípios norteadores dentro do processo de regulação, dentre os quais cada prestador responderia a um único gestor. Além disso, a regulação dos prestadores de serviços deveria ficar a cargo dos municípios, observado o Termo de Compromisso de Gestão do Pacto e os seguintes princípios:

Alternativas

ID
3529480
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Dentre as ferramentas de consulta presentes no DATASUS, o SIOPS constitui o:

Alternativas
Comentários
  • O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) é um instrumento de planejamento, gestão e controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) foi desenvolvido e disponibilizado em 2000, tendo sido seu aperfeiçoamento apoiado ao longo dos anos pela cooperação entre o Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID) do Ministério da Saúde e a Opas.

    A publicação Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) resulta desta parceria e é fruto de trabalho que tem por objetivo organizar textos em uma série, a partir de produtos criados pelos consultores contratados por meio de Termo de Cooperação Técnica assinado entre as duas instituições.

    A meta é o desenvolvimento e o fortalecimento institucional do DESID por meio do uso de ferramentas e do conhecimento produzidos pela Economia da Saúde para o aperfeiçoamento do SUS.