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Prova UFMA - 2016 - UFMA - Pedagogo


ID
1934257
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriandose de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação:

Responda a afirmativa correta:

Alternativas
Comentários
  • 2) Numa perspectiva endofórica (anafórica ou catafórica), ou seja, referindo-se a elementos intradiscursivos (dentro do texto), procede-se assim:
    Função distributiva

     Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois substituem termos anteriores.
    – Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem desta tem como reflexo aquele.

     

    PESTANA (2012)

  • Letra D, referência catafórica!

  • Não seria letra C - Anaforica referente a Coronelismo Eletronico?

    Acho que o gabarito esta errado.

  • Também não entendi porque o gabarito é D.

  • a) Catáfora – dizemos que há catáfora, quando um termo se refere a outro que vem à frente e lhe dá, a partir deste, o seu sentido estricto, rigoroso.

    b) Anáfora - é um procedimento sintáctico que consiste em repetir um elemento anteriormente expresso, que já havia sido dito. Essa repetição faz-se frequentemente por meio dum pronome.

  • Acredito que ou o gabarito está absurdamente errado (não consegui achar o oficial) ou a banca está de sacanagem...impossível ser D. 
    Anafórico - retoma termo anterior
    Catafórico - refere-se a termo subsequente

  • Tambem nao entendi pela teoria seria anaforico.

  • Anafórico: Termos já citados

    Catafórico: Termos que serão citados

    (D)

  • olhei o gabarito oficial, e realmente, por incrível que pareça, está a letra D. 

    http://www.concursos.ufma.br/gabarito/GABARITO_OFICIAL_FINAL_UFMA_2016.pdf

  • Uma dica pra quem ainda não entendeu:Catáfora é uma antecipação de algo. O termo catafórico se refere a algo que ainda não foi apresentado (ou no caso dessa questão, algo que ainda não foi explicado) na frase.

    Ex: "Este é meu objetivo: ter muito dinheiro".

    Analise apenas a primeira parte da frase, "Este é meu objetivo", e eu te pergunto, você já sabe qual é o meu objetivo? Já foi dito em algum lugar, qual é o meu objetivo? Não, eu utilizei o termo "este", para me referir a algo que ainda não havia sido dito, caracterizando uma Catáfora.

     

    Voltando pra questão, analise só o início da frase "[...] o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é [...]", faço agora uma pergunta similar à pergunta que fiz no exemplo acima: Você já sabe o que é "coronelismo eletrônico"? Já foi dito na frase o que é "coronelismo eletrônico"? Não, a explicação vem depois, então é catáfora.

     

    Só complementando. Invertendo o exemplo que dei no início, crio uma situação de Anáfora.

    Ex: "Ter muito dinheiro, este é o meu objetivo."

    Agora o termo "este" se refere a algo que já havia sido dito. Quando eu falei "este" você já sabia do que eu estava falando (ter muito dinheiro), pois já havia sido mencionado antes na frase, não houve antecipação, foi uma lembrança, uma retomada, ou seja, um caso de Anáfora.

     

    Espero ter ajudado :)

     

  • vamos indicar para comentário.

  • Gabarito errado, letra correta C, pois o coronelismo eletrônico está antes do termo "isto é".

  • D

    MAS.... MUITO Confuso mesmo.

    “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão...

  • (...)o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é (?)a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados(!)(...)

    D) O termo "isto é" é um elemento remissivo que promove uma referência catafórica a coronelismo eletrônico.

    O termo ISTO É se refere a algo que AINDA SERÁ DITO sobre o CORONELISMO ELETRÔNICO

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ø Elemento remissivo: que se refere ou faz alusão

    Ø ENDOfórica: Relaciona TERMOS DE DENTRO DO TEXTO (elipse).

    •  ANAfórica – faz referência a algo JÁ DITO ANTERIORMENTE no texto.

    EX: Matei o presidente. Aquele homem governava com sangue.

    • CATAfórica – faz referência a algo que AINDA SERÁ DITO no texto.

    EX: Nossa meta é esta (isto - este): ganhar dinheiro;

    Ø ELIPSE - OMISSÃO de um ou mais TERMOS numa oração que PODEM ser facilmente IDENTIFICADOS.

    EX: 1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)

    • ZEUGMA: É uma forma de elipse.

    EX: Ele gosta de geografia; EU, de português.

     

    Ø EXOfórica: Relaciona TERMOS DE FORA DO TEXTO para dentro. Algo externo, que não está no texto

    • Dêitica – localiza alguma coisa no espaço/tempo;

    EX: Ali será amarelo.

    Ø Partícula expletiva (ou de realce):

    Nunca exerce função sintática. Pode ser retirada da frase sem prejuízo sintático ou semântico.

    EX: Às vezes é ela quem diz” >>>>>> Às vezes ela diz”>>>> QUEM DIZ? ELA

  • MDS ESSA BANCA É MUITO AMADORA, COMO CONFUDE ALGO BÁSICO ASSIM? ESSA PORCARIA DEVIA SER IMPEDIDA DE FAZER PROVAS KKK CADA ERRO GROTESCO


ID
1934266
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de institui-la como o sujeito da comunicação, os termos grifados poderiam ser substituídos, sem prejuízo do sentido, por:


I. não apenas; e assim

II. não unicamente; assim

III. não somente; como também

IV. não somente; mas também


Alternativas
Comentários
  • Conjunções aditivas:

     

    e,   nem,     não só........mas também,        não somente.........mas também,         tanto........como

                      não só........como também,      não somente.........como também

     

    Bons estudos.

       

  • GABARITO C

     

    CONJUNÇÕES COORDENDAS

     

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 


ID
1934272
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enunciado que respeita o padrão culto escrito é: 

Alternativas
Comentários
  • "quer...quer" se trata de um vocábulo que cumpre valor conjuntivo indicando alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser duplos e iniciar cada uma das orações alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons autores separando orações cujo conectivo é repetido. 

  • Qual é o erro da "D"? Fiquei em duvida entre a "D" e a "B"

  • Damião, acredito que o erro da B seja o ponto e vírgula, visto que não são sujeitos diferentes. Vamos indicar para comentário.


  • a) O “erro” linguístico, do ponto de vista sociológico e antropológico, se baseia numa avaliação negativa
    que nada têm de linguística: é uma avaliação baseada apenas no valor social atribuído ao falante. - Tem com acento circunflexo é utilizando na 3° pessoa.
    b) A leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, na
    experiência com os outros. 
    c) Um texto, para ser coerente, precisa apresentar certa lógica afim de que atinja seu objetivo. - Afim" é um adjetivo e significa igualsemelhanteparecido.
    fim" faz parte da locução "a fim de", que significa paracom o propósitocom o intuito e indica finalidade:
    d) É a entonação um recurso estilístico, que permite distinguir uma declaração de uma interrogação; um
    enunciado que revele surpresa de outro que não passe de simples enumeração - Vírgula separando sujeito do predicado na primeiro oração.
    e) A palavra híbrido é de origem grega, onde significa ultraje, afronta, porque para os gregos qualquer
    miscigenação era violação às leis naturais. - A única explicação que achei foi que onde só pode ser um adjunto adnominal de LUGAR.

     

  • acredito que o erro na letra A é a colocação pronominal, não se tem próclise após uma pausa (vírgula). Como está escrito em:

    (...) antropológico, se baseia numa avaliação negativa(...).

    Já o erro da letra D, eu acredito que seja paralelismo de tempo verbal (não sei se essa é a denominação certa na gramática), então, veja:

    os verbos revele e passe estão no presente do subjuntivo, o que não é muito coerente com o restante da frase que está no presente do indicativo. 

    Na letra E, eu vejo erro de regência, pos o termo onde tem valor equivalente a em que. O verbo significar não exige  essa preposição em.

    O que acham ?

     

  • Nao entendi o erro da "D"...alguem poderia falar sobre? marquei para comentario do professor

  • Na norma diz que " onde " é pronome relativo referente a lugar físico. no caso da alternativa E , o pronome relativo retoma à palavra híbrido. Tem que ser usado outro pronome relativo. obrigado e Deus nos abencoe.


ID
1934275
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que a crase foi empregada inadequadamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Caso proibido: palavra plural com "a" singular.

  • Antes de palavra masculina não tem crase! 

     

    Frase correta: Procon/MA vai as ruas para informar aos pais de alunos sobre listas escolares abusivas.  

     

  • Justificatia da Letra C

    À moda de

    À maneira de 

  • proibitivo ter crase Antes de palavra masculina

  • até doeu o olho de ler uma frase dessas. kkk

  • O examinador ajudou tanto que o erro da frase chega a ser grotesco. 

  • - Deve-se dar especial destaque às locuções adverbiais de tempo, que especificam o momento de um evento, com o núcleo expresso com o substantivo hora(s), o qual recebe o artigo definido “a”, “as”. Ex. À meia-noite, à uma hora às duas horas às três e quarenta. Então, haverá crase nas locuções adverbiais femininas de modo oi tempo. 

  • MOLEZA!

  • Essa só precisa ler até a B

    PALAVRA NO PLURAL, A NO SINGULAR CRASE NÃO HÁ

  • aline, sua frase continua errada. que vai, vai A.

    correta: vai ÀS ruas para informar...

  • GABARITO: B

     

    Uma explicação sobre a "C":

     

    Gente, sempre usamos crase diante de "à moda de". Na frase da questão está subentendido, mas mesmo assim é obrigatório.

     

    Exemplo vide questão:

     Minha mãe adorava sapatos com salto à moda de Luís XV.

     Minha mãe adorava sapatos com salto à Luís XV.

     

    Por isso há crase, sendo ela obrigatória.

     

     

    Bons estudos e não se esqueçam:

    Concurso é igual fila do SUS, demora a chegar sua vez, mas chega!!!

  • Alguém pode me explicar o porque da letra A está correta a crase depois do verbo chegar?

  • Alexsander,

    O verbo CHEGAR na frase é transitivo indireto = Quem chega, chega a (preposição) algum lugar. Desta forma, a crase é a contração da preposição a + o artigo a que precede o vocábulo feira.

  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Quem vai, vai às ruas . Não ?

ID
1934281
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que os termos grifados obedecem ao bom uso da regência:

I – Ela estava muito feliz por ter sido aprovada no concurso para servir na Marinha brasileira.

II – Seu pai serviu a pátria com orgulho.

II – Prefiro ficar em casa ouvindo uma boa música a ir para a folia de carnaval.

IV – Ele percebeu uma quantia considerável de seu tio.

Alternativas
Comentários
  • Alguma boa alma para explicar???

  • I – Ela estava muito feliz por ter sido aprovada no concurso para servir na Marinha brasileira.

    II - Seu pai serviu a pátria com orgulho.

    servir (= “trabalhar como servo”, “fazer de criado”, “prestar serviços ou trabalhar como empregado”) pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto (a)

    – O militar servia a Pátria com todo o carinho.
    – O militar servia à Pátria há anos. 

    III – Prefiro ficar em casa ouvindo uma boa música a ir para a folia de carnaval.

    Veja a única regência adequada:
    – Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.

    IV - Ele percebeu uma quantia considerável de seu tio. 

    Notar, receber (linguagem jurídica) (VTD)
    – Percebeu que algo estava errado àquela hora da manhã.
    – Percebia um bom ordenado pois era exemplar no trabalho.

     

    Gabarito A

  • Acho que a II está errada. 

    "Servir a pátria" sendo transitivo direto dá a ideia de que está prestando, entregando a pátria para alguém.

    "Servir à pátria" sendo transitivo indireto me parece adequado ao contexo da frase. 

    Será que foi anulada por isso?


ID
1934287
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das formas de provimento de cargos público é:

Alternativas
Comentários
  • Formas de Provimento:

    - nomeação (única originária);

    - aproveitamento;

    - promoção;

    - readaptação;

    - recondução;

    - reintegração;

    - reversão

  • - NOMEAÇÃO (PROVIMENTO)

    - PROMOÇÃO ( PROVIMENTO E VACÂNCIA)

    - REEADAPTAÇÃO (PROVIMENTO E VACÂNCIA)

    - REVERSÃO (PROVIMENTO)

    - APROVEITAMENTO (PROVIMENTO)

    - REINTEGRAÇÃO (PROVIMENTO)

    - RECONDUÇÃO (PROVIMENTO)

  • Readmissão, pode, pela jurisprudência, em vez da recondução, ser considerada provimento caso o servidor não seja estável. infelizmente não lembro onde li. :/

  • O "Funk do Provimento" da prof Tatiana da Casa do Concurseiro chega esguelar nessas horas! uhehe

  • Eu decorei com o minemônico:

    "NomPromo Rea! ReveRei RecApro."

    Nomeação, Promoção, Readaptação, Reversão, Reintegração, Recondução e Aproveitamento.

  • ART. 8º SÃO FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO:

    I - NOMAÇÃO;

    II - PROMOÇÃO;

    V - READAPTAÇÃO;

    VI - REVERSÃO;

    VII - APROVEITAMENTO;

    VIII - REINTEGRAÇAO;

    IX - RECONDUÇÃO.

  • Lei 8.112/90

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I nomeação

    II promoção

    V readaptação

    VI reversão

    VII aproveitamento

    VIII reintegração

    IX recondução

  • GABARITO: A

    FORMAS DE PROVIMENTO

    REI REPARE  NO  RECO

    REItegração

    REversão

    Promoção

    Aproveitamento

    REadapação

    NOmeação

    RECOndução

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Além disso:

    A ascensão não existe mais no Direito Administrativo brasileiro, tendo sido revogada pela lei 9.527/1997. Tratava-se de uma mudança de cargo, da passagem de uma carreira para outra, sem concurso.

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional. (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    Assim:

    A. CERTO. O aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    B. ERRADO. O acesso.

    Não tem previsão legal.

    C. ERRADO. A readmissão.

    Não tem previsão legal.

    D. ERRADO. A disponibilidade.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    E. ERRADO. Ascenção.

    A ascensão não existe mais no Direito Administrativo brasileiro, tendo sido revogada pela lei 9.527/1997. Tratava-se de uma mudança de cargo, da passagem de uma carreira para outra, sem concurso.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1934290
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório ensejará a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E ?????

     

    Sem sombras de dúvidas essa questão será anulada, pois quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório, pode acontecer duas coisas com ele:

     

    1º - Se ele já era estável no cargo anterior, ele será RECONDUZIDO.

     

    2º - Mas se ele não era estável, será EXONERADO.

     

     

    Mas por que ele não pode ser demitido?

     

    -> Porque a DEMISSÃO constitui forma de punição.  

     

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei 8.112/90. Art. 20. § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei 8.112/90. Art. 127. São penalidades disciplinares:III – demissão

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

  • Lixo de banca.

    Não sabe nem a diferença entre demissão e exoneração.

    Obrigatoriamente, terá que ser anulada essa questão.

  • Se foi ou nao anulada ainda nao sei, mas já passou da hora.

  • A resposta correta para a questão "Quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório ensejará a: " seria exoneração.

  • Demissão ? Sei ! O caso e a exoneração!

  • Essas questões deveriam ser analisadas pelo QC antes de vir para o banco de dados. Sem cabimento!!!

  • Exoneração e não demissão, às vezes penso que as bancas põem estagiários ou universitários para fazer as questões, só pode!.... Gabarito podre!

     

  • Questão foi anulada

  • Demissão é punição

  • Lei 8.112/90

    Art. 20.

    § 2   O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.


ID
1934293
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos e garantias fundamentais

Alternativas
Comentários
  • São características dos direitos e garantias fundamentais: universalidade, historicidade, indivisibilidade, inalienabilidade, imprescritibilidade, irrenunciabilidade, relatividade, complementariedade, concorrência, efetividade e proibição ao retrocesso.

    Uma observação interessante diz respeito a letra E, pois os direitos e garantias fundamentais podem sim sofrer limitações, mas desde que não atinjam seu núcleo essencial, em vista da teoria dos limites dos limites.

  • a) Estão taxativamente previstos na Constituição de 1988.--> o rol é meramente exemplificativo 

    art 5 § 2º CF " Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte."

     

     b) De caráter prestacional não são exigíveis do Estado. são exigíveis sim!

     

     c) Não se aplicam às relações privadas. --> "Segundo a teoria da eficácia indireta cabe ao legislador mediar a aplicação dos direitos fundamentais aos particulares, sem descuidar da tutela da autonomia da vontade, de modo a estabelecer uma disciplina das relações privadas que se revele compatível com os valores constitucionais." fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/990895/eficacia-dos-direitos-fundamentais-simone-de-alcantara-savazzoni

     

     d) São inalienáveis e indisponíveis.--> CORRETA   esses direitos, por não possuírem conteúdo econômico-patrimonial, são intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis, estando fora do comércio, limitando o princípio da autonomia privada.Tal inalienabilidade resulta da dignidade da pessoa humana, sendo que o homem jamais poderá deixar de ser homem, tendo sempre os direitos fundamentais como alicerce para garantia de tal condição. fonte http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11749

     

     e) Podem sofrer limitações que atinjam seu núcleo essencial.--> restrições sim, mas que não atinjam seu núcleo essencial ex.: Constituição de 1988, podemos nos referir aos direitos de liberdade de expressão religiosa e ao direito à reunião e livre manifestação de pensamento. Nos próprios dispositivos em que tais direitos estão consagrados, existem certas limitações/restrições ao exercício dos mesmos. Logo, pode o cidadão expressar suas convicções religiosas, filosóficas e morais, desde que não as use sob o pretexto de eximir-se de obrigação legal; pode reunir-se pacificamente, mas sem armas; e pode manifestar livremente seu pensamento, desde que não o faça de modo anônimo.

    Fé em Deus! =)

  • d)São

    Inalienáveis - Não podem ser transferidos para outras pessoas

    Indisponíveis - Não podem ser renunciados, salvo nos casos em que a lei permitir.
    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, podem ser renunciados algumas vezes em casos concretos específicos. Por exemplo, no BBB, em que os participantes renunciam temporariamente ao seu direito à privacidade.

     

  • GABARITO : LETRA D

     

    Os direitos fundamentais possuem as seguintes características, dentre outas:

     

    a) Universalidade:  os direitos fundamentais são comuns a todos.

     

    b)  Historicidade: os direitos fundamentais não resultam de um 
    acontecimento histórico determinado, mas de todo um processo de afirmação.

     

    c)  Indivisibilidade:  os direitos fundamentais são indivisíveis, pois
    formam parte de um sistema harmônico .

     

     

    d)  Inalienabilidade: os direitos fundamentais são  intransferíveis e 
    inegociáveis.

     

     

    e) Imprescritibilidade: os direitos fundamentais não se perdem com o tempo, sendo sempre exigíveis. 

     

     

    f)  Irrenunciabilidade: o titular dos direitos fundamentais não pode 
    deles dispor, embora possa deixar de exercê-los.  

     

    g ) Indisponibilidade : Geralmente, os direitos fundamentais são indisponíveis. Não se pode fazer com 
    eles o que bem se quer, pois eles possuem eficácia objetiva, isto é, importam não apenas 
    ao próprio titular, mas sim interessam a toda a coletividade. ​

     

    Fontes: Estratégia Concursos

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11749

    www.stf.jus.br/.../cms/.../joao_trindadade__teoria_geral_dos_direitos_fundamentais.p...

  • Questão semelhante: Q463775

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria dos direitos fundamentais. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a Correta:

    a) Incorreta. Os direitos fundamentais expressos na constituição não são um rol taxativo, não excluindo aqueles de outros tratados internacionais adotados. (art. 5°, §2°, CF)

    “art. 5°. [...] § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.”

    b) Incorreta. São exigíveis do Estado por se tratarem de direitos mínimos atrelados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    c) Incorreta. Se aplicam tanto nas relações verticais (Administração - administrado) como nas relações horizontais (administrado - administrado).

    d) Correta. Os direitos e garantias fundamentais não apenas são inalienáveis (não há possibilidade de transferência a outrem) e indisponíveis (pois são irrenunciáveis), como também são imprescritíveis (não desaparecem com o decurso do tempo) e complementares (devem ser interpretados em conjunto, nunca isoladamente).

    e) Incorreta. As cláusulas pétreas são insuscetíveis de abolição, sob pena de ruptura com a ordem constitucional vigente (CF/88). Tendo em vista que os direitos e garantias fundamentais são cláusula pétrea, não podem ser abolidos. (art. 60, §4°, IV, CF)

    “Art. 60. [...] § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...] IV - os direitos e garantias individuais.”

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “D”


ID
1934299
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que diz respeito às concepções filosóficas e sociológicas da educação, nas décadas de 20 e 30 do século XX o pensamento liberal democrático juntamente com a Escola Nova procedem a defesa da escola pública para todas as camadas da sociedade. Julgue os itens subsecutivo como certo (C) ou errado (E) e assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA.

( ) Para Demerval Saviani, a Escola Nova acabou aprimorando o ensino das elites e também o das classes populares.

(...) A tendência liberal renovada manifestou-se em outras versões como a renovada progressista ou pragmática tendo Jonh Dewey e Anísio Teixeira como seus representantes.

(...) A versão renovada não-diretiva inspirada em Carl Rogers, é um desdobramento da tendência liberal renovada, que enfatiza a igualdade e sentimento de cultura como desenvolvimento das aptidões individuais.

(...) As versões culturalistas, piagetianas e montessorianas, como desdobramento da tendência liberal renovada, estão relacionadas aos fundamentos da Escola Nova ou Escola Ativa.

(...) A tendência liberal renovada considera o professor e o aluno com sua curiosidade, criatividade e inventividade no centro do processo pedagógico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial D

     

    Não concordo, não entendi por que a II está certa" (...) A tendência liberal renovada manifestou-se em outras versões como a renovada progressista ( o nome da tendência é Renovada Progressivista ) ou pragmática tendo Jonh Dewey e Anísio Teixeira como seus representantes." 

     

    É apenas  uma questão de nomes,mas dependendo da banca faz diferença. Se alguém tem um conceito sobre isso agradeço.

     

  • Na II deveria estar escrito renovada Progressivista ou Renovada Progressiva. Não há como aceitar renovada Progressista, pois o termo progressista nada tem haver com a concepção Liberal. Questão mal elaborada. 

  • há diferença entre progressista e progressivista.
  • Questão mal elaborada a assertiva II está errada progressivista usa o sufixo ista vindo de ativista, ou seja aluno ativa centro do processo. Já progressista visa o progresso da sociedade das lutas sociais, democratização da sociedade

  • (...) Para Demerval Saviani, a Escola Nova acabou aprimorando o ensino das elites e também o das classes populares.

    Errado! Apesar de ter contribuído para uma notável mudança em comparação à pedagogia tradicional, a Escola nova ainda não alcançou efetivamente às classes populares.

    (...) A tendência liberal renovada manifestou-se em outras versões como a renovada progressista ou pragmática tendo Jonh Dewey e Anísio Teixeira como seus representantes.

    Certo! John Dewey e Anísio Teixeira são representantes da pedagogia renovada “progressista” ou pragmática. Ressalto novamente que a banca utilizou o termo “progressista” vinculando-o à pedagogia renovada. Embora particularmente eu prefira o termo “progressista” é possível encontrar na literatura quem utilize o termo trazido pela questão (“progressista”). Fiquem atentos a essa sutil diferença!

    (...) A versão renovada não-diretiva inspirada em Carl Rogers, é um desdobramento da tendência liberal renovada, que enfatiza a igualdade e sentimento de cultura como desenvolvimento das aptidões individuais.

    Certo! A pedagogia renovada divide-se em progressivista (conforme classifica Libâneo) e não-diretiva. Esta última foi inspirada no psicólogo norte-americano Carl Rogers e enfatiza a igualdade e sentimento de cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. Os processos de ensino estão mais preocupados em proporcionar aos alunos os meios necessários para construírem por si próprios o conhecimento (autoaprendizagem).

    (...) As versões culturalistas, piagetianas e montessorianas, como desdobramento da tendência liberal renovada, estão relacionadas aos fundamentos da Escola Nova ou Escola Ativa.

    Certo! A pedagogia renovada (escola nova ou escola ativa) desdobrou-se em várias correntes, dentre elas: a culturalista, a piajetiana e a montessoriana.

    (...) A tendência liberal renovada considera o professor e o aluno com sua curiosidade, criatividade e inventividade no centro do processo pedagógico.

    Errada! A pedagogia renovada considera o aluno como centro do fazer pedagógico. O item erra ao incluir também o professor como centro.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Duas alternativas iguais, alternativas C e E, mas o gabarito correto é a letra ''d''.


ID
1934302
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia

A respeito da tendência Liberal Tecnicista, que remete a sua historicidade de predominância no campo educacional brasileiro, nas décadas de 70 e 80 do século XX e com influência até os dias, julgue os itens subsequentes como certo (C) ou errado (E) e assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA.

(...) Essa tendência preconiza uma educação direcionada à grande massa, inspirada na neutralidade científica com transposição dos acontecimentos naturais à sociedade, constituindo-se de uma prática pedagógica referenciada na eficiência e produtividade.

(...) A Tendência Liberal Tecnicista valoriza os saberes trazidos pelos alunos e professores e atribui à escola e à tecnologia a responsabilidade do processo ensino-aprendizagem.

(...) A referida tendência concebe a ideia de que aprender é algo inerente ao ser humano a partir de técnicas específicas e pré-definidas por especialistas.

(...) O professor interfere no desempenho do aluno, problematizando as técnicas, repassadas pelos manuais para que o aluno não seja um mero reprodutor de respostas pré-estabelecidas pela escola.

(...) O principal objetivo da tendência tecnicista foi atender aos interesses da sociedade capitalista. Na atualidade, com reestruturação produtiva do trabalho, essa tendência não fundamenta a escola capitalista.

Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA

Alternativas

ID
1934305
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia

Julgue como certo (C) ou erado (E) os itens subsequentes referentes à Tendência Progressista e sua concepção de escola.

(...) Três teorias em especial deram base para Tendência Progressista e para o desvelamento da concepção ingênua e acrítica da escola: a) teoria do Sistema enquanto Violência Simbólica de Bourdieu e Passeron; b) teoria da escola como Aparelho Ideológico do Estado de Louis Althusser e c) teoria da Escola Dualista de Baudelot e Establet.

(...) A teoria crítico-reprodutivista apresenta uma proposta pedagógica que busca explicar as razões do fracasso escolar e da marginalização das classes que frequentam a escola.

(...) Sobre a Tendência Progressista, Libâneo (1990) a refere como Pedagogia Progressista dividindo-as em três tendências: a Progressista Libertadora, a Progressista Libertária e a Crítico-social dos Conteúdos;

(...) Os preconizadores da tendência progressista libertadora não consolidaram uma proposta pedagógica explícita, porque já havia a opção didática aplicada nos “círculos de cultura”.

(...) No Brasil, os educadores chamados de libertários têm inspiração no pensamento de Paulo Freire.

A opção que apresenta a sequência CORRETA é:

Alternativas

ID
1934308
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A concepção de que o homem é um ser de natureza social e que, portanto, o desenvolvimento psicológico é parte do desenvolvimento histórico-cultural da espécie e que ocorre no processo da atividade humana é o pressuposto da teoria de:

Alternativas
Comentários
  • Cara, todas poderiam ser corretas, algupem aí pra dizer o erro das outras...

  • E)Vygotsky.

  •  Vygotsky: Teoria Histórico-Cultural

    - Pensamento e Linguagem.

    - Cultura

    - Linguagem

    - Processos Orgânicos

    - Contexto Histórico-Cultural.

    Psicólogo. Formado em Psicanálise e Direito. Fundador da Escola Soviética de Psicologia Sócio-Cultural - Histórico-cultural.

    Pioneiro no conceito de que o DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL das crianças ocorre em função das Interações Sociais e Condições de vida.

    Falou em Sócio-cultural / Histórico-cultural / Sócio-histórico : Lembre de Vygotsky.


ID
1934311
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Ausubel, a aprendizagem é significativa quando:

Alternativas
Comentários
  •  à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio.

  • Para Pelizzari et al., (2002), Ausubel em sua teoria propõe que a aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio.


ID
1934314
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a LDB de n.º 9.394/1996, no que se refere à organização da educação nacional, julgue os itens a seguir, assinalando a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  a)(...) A educação básica é dividida em subníveis(Errado, o certo é etapas) sequenciada em Educação Infantil; Ensino Fundamental e Ensino Médio.

     

    LDB Art. 29.  A educação infantil, primeira etapa...

    LDB Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica...

    Logo, conclui-se que Ensino Fundamental também é etapa.

     

     b)(...) Dentre as etapas(errado, o certo é modalidade) da organização da educação, podemos citar: a educação especial; a educação profissional; a educação de jovens e adultos; a educação indígena e a educação a distância.

     c) Correta

     

     d) (...) Conforme o artigo 8 da LDB, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão um regime de colaboração dos sistemas de ensino com liberdade restrita-errado(não é mencionado isso na Ldb)

     

     e) (...) Segundo o artigo 9 da LDB, cabe à União elaborar o Plano Nacional de Educação para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Errado.  LDB Art. 9º A União incumbir-se-á de:     I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     

  • No meu pobre entendimento de português, se alguém escreve que há um processo e ele bifurca, ou se toma um lado ou se toma outro.
    No caso, salvo raras exceções previstas em lei, é necessário concluir a educação básica para ingressar na educação superior, logo é um processo contínuo, em etapas, não bifurcado. Eu não escolho ou fazer a educação básica ou fazer a superior.

    Desta forma eu não encontrei nenhuma opção correta.

    Se as bancas podem trocar as palavras nas famosas "pegadinhas", nos fazendo errar questões, elas não podem utilizar palavras que dão outro sentido à sentença.

    bi·fur·car - Conjugar
    (latim bifurcus, -a, -um, bifurcado + -ar)

    verbo transitivo

    1. Estabelecer bifurcação em.

    verbo pronominal

    2. Dividir-se em dois ramais.
    "bifurcar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/bifurcar [consultado em 16-02-2017].

  • Questão bem elaborada! Separa os FORTES dos FRACOS! ERREI kkk Com graça de Deus me tornarei forte!

  • A LDB chama esta bifurcação de Níveis de educação escolar, não sei por que a questão em comento resolveu usar uma nomenclatura alternativa.

  • questao para eliminar. affs

  • QUESTÃO PESSIMAMENTE ELABORADA!!! A CONSIDERADA CERTA USA TERMOS DUVIDOSOS E QUE NÃO ESTÃO ESCRITOS NA LEI DE REFERÊNCIA. NO MÍNIMO ANULÁVEL.


ID
1934317
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a opção que não corresponde à assertiva sobre Planejamento Participativo

Alternativas
Comentários
  • Cuidado com o enunciado que quer a questão que NÃO corresponde à assertiva sobre Planejamento Participativo.

    LETRA A: "O Planejamento participativo e o Plano Escolar, no contexto das teorias progressistas da educação, são entendidos como sinônimos e não passam de mera formalidade legal do sistema educacional."  A questão está errada, pois o Planejamento e o Plano é muito mais que uma formalidade legal e sim como forma a garantir a gestão democrática havendo a colaboração da direção, professores, alunos, funcionários...


ID
1934320
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em conformidade com LDB n° 9.394/1996, a organização da educação básica poderá ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar

  • Dica para resposta correta da letra B (S,P,C, A,G,F)

    Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar


ID
1934323
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando a função e o objetivo do planejamento curricular, no âmbito da escola, julgue a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento Curricular deve orientar o trabalho do docente na prática pedagógica da sala de aula e uma das das tarefas mais complexas da prática educativa.

  • D

     

    Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares" (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).

  • Onde que a E está errada? -.-


ID
1934326
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A alteração do artigo 26 A, da Lei nº 9.394/96 (LDB), pelas Leis nº 10.639/03 e 11.645/08, incluiu como componente curricular na educação brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.        (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    § 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.          (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    § 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.         (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm


ID
1934332
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marque a afirmação que não corresponde corretamente à construção do Projeto Político Pedagógico.

Alternativas
Comentários
  • Princípios do PPP para Veiga:

    -igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade, valorização do magistério.

     

    Princípios de Gadotti:

    -autonomia, participação e descentralização

    #PartiuPosse!
     


ID
1934335
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto político pedagógico (PPP) é um documento construído de forma coletiva no qual são expressos objetivos e metas para a busca de uma educação de qualidade social. Marque a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    (gabarito aos não assinantes)

  • LETRA A- ERRADA- O PPP NÃO TEM APENAS UM UNICO MEDIADOR.

    LETRA B-ERRADA-ELE NÃO INDEPENDE DA REALIDADE.E SIM DEPENDE DO CONTEXTO E REALIDADE.

    LETRA C- CORRETO

    LETRA D-ERRADO-NÃO PODE INFORMAR SOMENTE AO FINAL

    LETRA E- ERRADA- ELE NÃO É UM DOCUMENTO DE PLANIFICAÇÃO


ID
1934338
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O PPP e o Currículo são instrumentos que direcionam a escola no que se refere ao cumprimento dos seus objetivos. Em relação ao currículo, julgue os seguintes itens e marque a resposta correta.

Alternativas

ID
1934341
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola pública brasileira passou a ter a perspectiva legal de gestão democrática, como princípio básico da educação nacional, a partir da LDB nº 9.394/96, conforme referenciam os artigos 14 e 15. Dado o enunciado, analise as seguintes determinações e assinale a sequencia correta.

I - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades.

II - Os princípios da gestão democrática contemplarão a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares e equivalentes (...).

III - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os princípios:

    - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    -participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

     

    Art. 15 Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que as integram progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira ((((PAF)))), observados as normas gerais de direito financeiro público.

     

    #PartiuPosse!


ID
1934344
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Julgue a afirmação correta nos itens referentes à gestão democrática no ambiente escolar.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, cuja finalidade é garantir a centralidade da escola no sistema e seu caráter público quanto ao financiamento, à gestão e à destinação, observará os seguintes princípios:

    I – participação da comunidade escolar na definição e na implementação de decisões pedagógicas, administrativas e financeiras, por meio de órgãos colegiados, e na eleição de diretor e vice-diretor da unidade escolar;


ID
1934347
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o papel do Conselho Escolar e o lugar que ocupa na estrutura geral da escola, especialmente entre os demais órgãos colegiados, julgue a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D:  Dos órgãos colegiados, o Conselho Escolar, devido a sua formação e fins, é o mais importante porque congrega, além da direção, participantes dos demais colegiados e representantes da comunidade na qual está inserida a escola

  • Conselho escolar

    Participa: professores, equipe pedagógica, pais de alunos e os prórpios alunos.

    Delibera: sobre ações a serem tomadas, questões político-pedagógicas, administrativas e financeira. 

     


ID
1934350
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No campo teórico, coexistem diversas concepções de gestão escolar. Das assertivas seguintes, assinale a que coaduna com a conservação da ordem econômica capitalista vigente.

Alternativas
Comentários
  • A "conservação da ordem econômica capitalista vigente" é a visão tecnicista. Caso não soubesse, bastava ler as outras alternativas que não tem nada a ver com a conservação da ordem capitalista.

  • Burocracia, eficiência e controle.

ID
1934353
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os PCNs como documento da legislação educacional brasileira apresentam os objetivos gerais para o ensino fundamental que devem orientar a construção da estruturação curricular. De acordo com o texto do documento, marque a opção que não coaduna com os objetivos.

I- Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

II- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.

III- Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.

IV- Desenvolver prioritariamente o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania

V- Utilizar as diferentes linguagens -verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal -como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura.

VI- Utilizar preferencialmente a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em
contextos públicos e privados, mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções e contextos de comunicação.

Alternativas

ID
1934356
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo 26 da LDB determina que a construção dos currículos, do Ensino Fundamental e Médio, precisa articular “com uma Base Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar”. Sobre a Base Nacional Comum, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26.§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. 

  • A Base Nacional Comum contém em si a dimensão de preparação para o prosseguimento de estudos, caminhando no sentido da construção de competências e habilidades básicas, e não de acúmulo de esquemas resolutivos pré-estabelecidos, como objetivo do processo de aprendizagem. 

  • a) (...) A Base Nacional Comum contém em si a dimensão de preparação para o prosseguimento de estudos, caminhando no sentido da construção de competências e habilidades básicas, e não de acúmulo de esquemas resolutivos pré-estabelecidos, como objetivo do processo de aprendizagem. 

     

    De nada!


ID
1934359
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os PCNs apontam para a necessidade de construir novas alternativas de organização curricular. No que se refere à reforma curricular do Ensino Médio, assinale a item correto.

Alternativas
Comentários
  • A BNCC foi dividida em quatro areas comuns do conhecimento: Resposta A 

    https://www.youtube.com/watch?v=2h5CbHRsuBQ&t=5s


ID
1934362
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, visando à formação de cidadãos conscientes e atuantes no contexto multicultural e pluriétnico da sociedade brasileira. De acordo com o enunciado, marque o item correto.

Alternativas
Comentários
  • (...) O ensino de história e cultura afro-Brasileira e africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros.




ID
1934365
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia

Dentre as assertivas apresentadas, identifique aquela que está contemplada nos objetivos do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI).

Alternativas

ID
1934368
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marque a opção correta. No documento da LDB 9.394/96, a Educação de Jovens e Adultos é considerada:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm


ID
1934371
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere à organização da Educação Especial estabelecida pela Lei 9.394/96, destaque a assertiva que não é coerente com a legislação.

I-Quando não puder ser promovida a integração do educando portador de necessidades especiais nas classes comuns do ensino regular, o atendimento educacional será realizado em classes, escolas ou serviços especializados.

II - Os sistemas de ensino não poderão autorizar, mesmo nos casos de educandos considerados superdotados, a aceleração de estudos para favorecer a qualquer aluno concluir em menor tempo o programa escolar.

III- O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

IV - Independentemente do apoio às instituições previstas na legislação vigente, o Poder Público deverá adotar, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na rede pública regular de ensino.

Alternativas
Comentários
  • Eu entraria com recurso, pois, a LDB atualizada não usa mais essa terminologia portador de deficiência.


ID
1934374
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e estabelece os fundamentos legais dessa educação. Das assertivas apresentadas, destaque aquela que conflitua com a Lei.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.

           Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.

           Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.


ID
1934377
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os fundamentos teórico-metodológicos da Educação Infantil sinalizam que os espaços onde se processa essa educação são vitais para o desenvolvimento das potencialidades cognitivas, afetivas e capacidades lúdicas das crianças de zero a seis anos. De acordo com enunciado, marque a opção que se refere ao espaço adequado.

Alternativas
Comentários
  • b)

    ( ) Deve contar com um mobiliário e com materiais adequados às necessidades pessoais e pedagógicas das crianças, tais como brinquedos, livros, jogos e outros recursos, os quais devem estar em local de fácil acesso.


ID
1934380
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o enunciado, marque o item correto. Segundo o marco legal da legislação educacional brasileira vigente, referente ao atendimento às necessidades educacionais específicas de alunos surdos, este assegurado tem o direito a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    "Conforme o estabelecido na Resolução do CNE Nº 02/2001, a educação dos alunos com surdez pode ser bilíngüe, facultando-lhes e às suas famílias a opção pela abordagem pedagógica que julgarem adequada, ouvindo os profissionais especializados em cada caso. Os pais devem estar cientes de que existem duas formas de realizar a educação bilíngüe: uma envolve o ensino das duas línguas, em momentos distintos, e a outra caracteriza-se pelo ensino da segunda língua somente após a aquisição da primeira língua. "

     

    Fonte: Portal do MEC


ID
1934383
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A proposta curricular para o Ensino Médio, defendida por KUENZER, (2005) entre outros, que articula o Ensino Propedêutico com o Ensino Profissionalizante e tem como fundamentos a Escola Única gramisciana, refer-se ao:

Alternativas
Comentários
  • curriculo integrado gabarito E

  • Esse currículo integrado visa trazer uma maior aproximação entre as áreas do saber.

    Já o currículo de coleção proporciona uma maior fragmentação entre as áreas do saber.

    Podemos concluir que Kuenzer (2005) se baseia no modelo crítico de currículo defendido por Basil Bernstein.

  • A resposta ta na pergunta...Ensino Propedêutico COM Profissionalizante... Esse COM já dar o sentido de Integração...


ID
1934389
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No desenvolvimento do currículo no ambiente escolar, há valores que estão implícitos na forma de pensar e ler o mundo. Esses valores se expressam por meio dos conteúdos e práticas educativas (Arroyo 2011). Marque a opção que expressa o currículo que se relaciona com o enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra D

  • CURRÍCULO OCULTO - Aquilo que não está programado, planejado para a aula e que se faz necessário trabalhar com os alunos.


ID
1934392
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia

Estudos sobre a avaliação da aprendizagem a classificam como Diagnóstica, Formativa e Somativa. Considerado as assertivas apresentadas, marque a sequência correta.

(..) Avaliação formativa tem por finalidade proporcionar informações acerca do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, para que o professor possa ajustá-lo às características dos alunos a que se dirige. Suas funções são as de orientar, apoiar, reforçar e corrigir.

(...) A avaliação somativa detecta o nível de rendimento realizado, caracteriza-se como um balanço geral, no final de um período de aprendizagem, podendo classificar o aluno de acordo com o nível de aprendizagem..

(...) A avaliação diagnóstica manifesta-se nas propostas de abordagem tradicional, em que a condução do ensino está centrada no professor, baseia-se na verificação do desempenho dos alunos perante os objetivos de ensino estabelecidos no planejamento.

(..) A avaliação formativa visa mostrar ao professor e ao aluno o seu desempenho na aprendizagem bem como no decorrer das atividades escolares, oportunizando localizar as dificuldades encontradas no processo de assimilação e produção do conhecimento, bem como possibilita ao professor correção e recuperação no processo.

(..) A avaliação diagnóstica é baseada em averiguar a aprendizagem dos conteúdos propostos e os conteúdos anteriores que servem como base para criar um diagnóstico das dificuldades futuras, permitindo resolver situações presentes.

A sequência CORRETA é:

Alternativas

ID
1934395
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as assertivas, marque a sequência que expressa uma visão crítica de estágio supervisionado.

I) Momento de relacionar teoria e prática: práxis pedagógica.

II) Momento de colocar em prática as teorias aprendidas;

III) Momento que completará o aprendizado de todos os elementos da profissão docente.

IV) Momento que oportuniza ao estagiário se colocar como pessoa frente a uma determinada realidade de ensino aprendizagem, em um contexto real de trabalho docente.

V) Momento de vivenciar os saberes práticos da profissão, período que deve oportunizar aos estagiários a mobilização dos vários saberes na comunidade escolar.

Alternativas
Comentários
  • Atentar-se ao enunciado "que expressa uma visão crítica"


ID
1934398
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marque a opção que não corresponde com a implantação do Projeto Político Pedagógico, no contexto da gestão colegiada.

Alternativas
Comentários
  • O projeto político-pedagógica não visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o processo vivido. Vale acrescentar, ainda, que a organização do trabalho pedagógico da escola tem a ver com a organização da sociedade. A escola nessa perspectiva é vista como uma instituição social, inserida na sociedade capitalista, que reflete no seu interior as determinações e contradições dessa sociedade.

     

    resposta: a


ID
1934401
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marca a opção correta. A proposta pedagógica ancorada na epistemologia genética de Piaget tem sua fundamentação baseada na tendência.

Alternativas
Comentários
  • Progressivista.

    Escola Nova

    Habilidades Cognitivas

  • Letra "C"

    Grandes mudanças, se comparada com a Tendência Tradicional (TT), podem ser percebidas na Tendência Liberal Renovada Progressivista (TLRP). Por exemplo, se antes o professor era o núcleo do processo de ensino-aprendizagem, a peça mais importante de todo esse processo, o protagonista, na TLRP esses papéis foram ofertados ao aluno. É ele agora quem ganha o enfoque principal. A educação é pensada para ele, mas também por ele.

    Percebe-se na Tendência Liberal Renovada Progressivista o enfoque no aluno, a possibilidade natural no seu aprendizado, mas também no seu momento de ensinar, de testar, de tentar, de experimentar, de aprender fazendo inferências, modificando o meio, transformando-o. Essas ofertas ao aluno surgem como necessidade que ele apresentava quando ainda sem voz. Com toda certeza não se impõe o aprendizado, constrói-se ele. E essa construção deverá ser feita por todos, professores, alunos e comunidade escolar, através da prática alicerçada na teoria.

    “Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É a tomada de consciência, segundo Piaget”

  • Letra "C"

    Grandes mudanças, se comparada com a Tendência Tradicional (TT), podem ser percebidas na Tendência Liberal Renovada Progressivista (TLRP). Por exemplo, se antes o professor era o núcleo do processo de ensino-aprendizagem, a peça mais importante de todo esse processo, o protagonista, na TLRP esses papéis foram ofertados ao aluno. É ele agora quem ganha o enfoque principal. A educação é pensada para ele, mas também por ele.

    Percebe-se na Tendência Liberal Renovada Progressivista o enfoque no aluno, a possibilidade natural no seu aprendizado, mas também no seu momento de ensinar, de testar, de tentar, de experimentar, de aprender fazendo inferências, modificando o meio, transformando-o. Essas ofertas ao aluno surgem como necessidade que ele apresentava quando ainda sem voz. Com toda certeza não se impõe o aprendizado, constrói-se ele. E essa construção deverá ser feita por todos, professores, alunos e comunidade escolar, através da prática alicerçada na teoria.

    “Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É a tomada de consciência, segundo Piaget”


ID
1986307
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Assinale a opção sobre a ideia que se confirma no texto:

(I) O exercício do poder pelos meios de comunicação de massa se exerce, exclusivamente, pelo aspecto econômico e ideológico.

(II) No Brasil, o privilégio de que se beneficiam parlamentares e lobbies privados ocorre em conformidade com a isonomia e a isegoria.

(III) O especialista competente é aquele profissional capacitado para nos dar orientações sobre como devemos conduzir nossa vida.

(IV) A manipulação e a intimidação social e cultural são manifestações do exercício do poder do especialista, do formador de opinião e do comunicador sobre nós.

Alternativas
Comentários
  • 1° Linha : Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais (não únicos): o econômico e o ideológico.

     

    LETRA E

  • Será  que só eu cansei de vê o tamanho do texto ..¬¬

  • gabarito letra E

    Penúltimo paragrafo do texto

    Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.


ID
1986316
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

No enunciado: “ ... e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.” Tomando como exemplo racionalidade técnico-científica, podemos afirmar que a regra para o uso do hífen na expressão em destaque é, respectivamente, a mesma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO    B

     

     

    HÍFEN

     

    >>> Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

     

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

  • Escolhi a opção "a", alguém poderia esclarecer melhor porque o gabarito é a "b"? Não entendi...

  • tbm não entendi a questão..

     

  • De cordo com o novo acordo, usa-se hífen em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    Gabarito B

  • 5) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou elementos repetidos).

    Exemplos:

    técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc. 

  • Técnico-científico (Valor de adjetivo)

     

     a) Macro-história(Macro = adjetivo), carro-bomba, (Dois substantivos) político-social =>

     b) Azul-claro(dois adjetivos), mini-hotel(mini=adjetivo), macro-história(macro=adjetivo)

    Acho que a opção "b" seria menos errada, pois as demais ou tem erro de colocação do hífen ou tem opção sem adjetivo. 

  • Mas qual o erro da E?

  • Por que a E está errada?

    Dicionário Aurélio: arranha-céu;

    http://www.linguabrasil.com.br/acordo.php: decreto-lei;

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1366121: ultra-humano.

  • Então da uma olhada na Q422261 e me responde.

  • Azul-claro, mini-hotel, macro-história

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos!

  • alguem pode me explicar essa questão não entendi.
    Pois a questão fala que queria saber qual das questões tinha a mesma regra do emprego do hífen da palavras destacada que seria " tecnico-científica", sendo que a regra para o emprego do hífen dessa questão é "usa-se hífen nas palávras compostas que não apresentão elementos de conjunção".  Podem observa que a regra da palavra azul-claro é a mesma regra da técnico-científica; agora a palavra mini-hotel e macro-história se enquadra na regra que fala "usa-se hífen em palavras iniciada por h".

    Alguem poderia me explicar não sei se meu raciocínio está errado.

  • técnico-científico-Usa-se hífen em compostos homogêneos, ou seja, que são formados por dois adjetivos ou dois substantivos. 

     macro-história- 

    om prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

    Exemplos:

    anti-higiênico

    anti-histórico

    co-herdeiro

    macro-história

    mini-hotel

    proto-história

    sobre-humano

    super-homem

    ultra-humano

    azul-claro. Usa-se hífen em compostos homogêneos, ou seja, que possuem adjetivos ou substantivos.

  • alguém pode me ajudar nesta questão ? Eu pensei que fosse a letra A, mas gostaria de entender pq nao é. 

  • Questão deve ser ANULADA pessoal. Vejamos:

    a) Macro-história - hifeniza por causa do prefixo macro + palavra iniciada por H ---> fora!!

    b) Mini-hotel - hifeniza por causa do prefixo mini + palavra iniciada por H ----> fora!!!

    c) Ultra-humano - hifeniza porque prefixo ultra + palavra iniciada por ----> fora de novo!!!

    d) Mesma coisa da letra "a" (macro-história) -----> fora mais uma!!!

    e) Mesma coisa da letra "c" (ultra-humano) -----> fora tb!!!

     

    SEM RESPOSTA!!

  • Pelo que entendi, a letra E está errada por que não são palavras que não funcionam todas como adjetivo, conforme a palavra técnico-científica do enunciado da questão. A questão, na minha opinião, pediu mais que as regras de uso do hífen, mas também o valor da união das palavras.

    "Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras."

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

     

  • o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elementos de ligação e constituem unidades sintagmática e semântica, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.

    beija-flor, ano-luz, conta-gotas, mal-me-quer, tenente-coronel, etc.

    português decomplicado - Flávia Rita

     

  • Creio que aqui podemos usar a regra de justaposição:

     

    Nos compostos por justaposição, sem elemento de ligação, quando o primeiro termo está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal, usa-se o hífen.

  • Pessoal, como surgiram muitas dúvidas, sugiro que indiquemos para comentário!

  • Muitos que comentaram aqui são assinantes, então vamos parar de bater cabeça e indicar  a questão pra cometário do professor!

  • Gabarito C

    Passem "técnico-científica" para o plural ------> Técnico-científicas

    A única assertiva  que apenas o segundo elemento varia é a "c".--------> Azul-claros, mini-hotéis, macro-histórias.

  • Galera, essa questão está com um nível de acertos muito baixo. Vamos indicar para que o professor do QC esclareça. Valeu, bons estudos!

  • A alternativa correta é a letra "b", pois em todas as palavras são utilizadas as mesmas regras de aplicação do hífen, segundo a qual se emprega o hífen nas palavras compostas por justaposição*, sem elemento de ligação, quando O PRIMEIRO TERMO ESTÁ REPRESENTADO POR FORMA SUBSTANTIVA, ADJETIVA, NUMERAL OU VERBAL.

    No caso da palavra técnico-científica, observe que a palavra técnico é um adjetivo que caracteriza o substantivo científica, conferindo-lhe uma qualidade. O mesmo ocorre com as palavras macro-história e mini-hotel (embora o hífen também possa ser aplicado pela regra da formação em que o segundo termo é iniciado por "h") e, ainda, com a palavra composta "azul-claro".

    Espero ter ajudado a todos!!

     

    *Lembrando que nas palavras compostas por justaposição não há alteração das palavras formadoras. Ocorre apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma ortográfica e acentuação que apresentavam antes do processo de composição. Ex: arco-íris.

    Diferentemente, nas palavras compostas por agutinação, a grafia se altera. Ex: água+ardente = aguardente (observe que houve supressão de fonemas, o que se nota, no momento em que a palavra é pronunciada).

  •  técnico-científico (palavra composta)

     a) Macro-história (pseudoprefixação*) carro-bomba (palavra composta**), político-social (palavra composta)

     b) Azul-claro (palavra composta), mini-hotel (pseudoprefixação), macro-história (pseudoprefixação)

     c) Ultra-humano (prefixação), zigue-zague (palavra composta), médico-cirurgião (palavra composta)

     d) Porto-alegrense (palavra composta), primeiro-ministro (palavra composta), macro-história (pseudoprefixação)

     e) Arranha-céu (palavra composta), decreto-lei (palavra composta), ultra-humano (prefixação)

    *prefixação e pseudoprefixação são casos de formaçao de palavras por derivação.

    **As palavras compostas, como o nome já indica, são palavras formadas por composição.

     

    Não há alternativa correta.

     

    O que na verdade a questão queria saber era a alternativa que tem a mesma formação do plural: tecnico-científica = técnico-científicas.

    Letra B: Azul-Claros, Mini-Hotéis, Macro-histórias. (somente o segundo elemento vai para o plural)

    QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

  • Questão altamente mal formulada!

  • A questão foi anulada!

    http://www.concursos.ufma.br/gabarito/GABARITO_OFICIAL_FINAL_UFMA_2016.pdf


ID
1986331
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A opção em que o termo grifado não está acentuado graficamente quanto às novas normas em vigor é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Certo é acentuar pré-histórico. 

    O resto das questões está tudo bem.

  • a) acento diferencial - Pôde = passado  pode=presente

    b) para - não tem acento diferencial

    c) Pós/ pré = só são hífenizadas se vierem acentuadas --- pré-histórico

    ex: posterior  ---- pré-natal

          pressentimento ----- pós-graduação  

    d) vem = singular   vêm = plural

    e) ideia perdeu o acento 

     

    Gabarito C

  • USAHUSAHUS fiquei procurando o erro das alternativas e tava tudo certo WTF DAÍ EU VEJO QUE ESTÁ FALTANDO O ACENTO EM PRÉ-HISTÓRICO.

  • Ao ver PRE sem acento, marque-a. haha

  • PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Quando li "...não está acentuado graficamente quanto às novas normas..." entendi que

    era pra marcar o termo que não estava acentuado de acordo com as novas regras. Daí idea

    se encaixou perfeitamente já que os outros termos estão corretos com exceção de pre-história.

    Da próxima, quando ver apenas uma questão errada, vou marcá-la.

    Valeu pelos comentários.

  • o elaborador fez um rodeio doido... pré - história, ora!

     

  • por que a D esta correta pessoal ????????????

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Flavia Souza, os verbos "ter" e "vir", quando na terceira pessoa do plural, levam acento circunflexo ("Eles têm" e "Eles vêm"). Então, a alternativa D está correta.

  • a) Acento diferencial mantido - Pode (presente indicativo) x Pôde (Pret perf indicativo)

    b) Acento diferencial retirado - PARA/ pelo / pela / pera / polo

    c) Hífen - palavras com prefixo PRÉ separam-se por hífen ( ERRO DA QUESTÃO FOI NÃO TER ACENTUADO O PREFIXO PRÉ)

    d) Acentuação Gráfica - as palavras TEM E VEM - são monossílabos tônicos não são acentuados, só é acentuado para marcar o PLURAL (caso da questão: VÊM concorda com Eles (Sujeito))

    e) Acentuação Gráfica - i / dei/a - paroxítona com ditongo (ei) não se acentuam. Acentuam-se Oxítonas com ditongos abertos - éu/ éi / ói

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Pré - histórico

  • Cley Randal, cometi seu mesmo erro; eu entendi q estava querendo q indicasse a palavra q deixou de receber acento em razão da reforma ortográfica e fui seco em IDEIA; às vezes, a pensar demais acaba-se errando.

  • pôde - pretérito do verbo poder= é acentuado

    para - preposição = não é acentuada

    pre-historia: PRÉ > monossilabo terminado em E = é acentuado; história> proparoxítona = é acentuada.

    vêm- verbo vir na 3ª pessoa do plural= é acentuado

    ideia- paroxítona terminada em A = não é acentuada.

  • Item A está correto, O Acordo Ortográfico de 2008 manteve, de modo taxativo, o acento circunflexo diferencial em pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo de poder) para diferenciá-la de pode (terceira pessoa do singular do presente do indicativo de poder).

    Item B está correto. "Para", nesse caso, é preposição. 

    Item C está incorreto, porque faltou o acento em "pré".

    Item D está correto. "vêm" no plural tem acento.

    Item E está correto. "ideia" não tem mais acento, pois apresenta ditongo aberto "ei" em posição paroxítona. Se fosse ditongo aberto em posição oxítona teria acento (Ex: Herói). 

    Gabarito: letra C.


ID
1986337
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o processo licitatório marque a resposta CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) ERRADO - pode ser utilizada a modalidade Concorrência para valores inferiores ao seu limite

     

    b) ERRADO - Art. 22. Parágrafo 3o. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação da proposta.

     

    c) GABARITO - Art. 22 Parágrafo 8o. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

     

    d) ERRADO - O prazo para o cadastramento na Tomada de Preços é até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

    e) ERRADO - Art. 22 Parágrafo 4o. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • " b) A licitação na modalidade de convite apenas podem participar os interessados previamente cadastrados e convidados."

    Erro sutil na letra B. Podem participar, na verdade, TANTO intressados previamente  cadastrados QUANTO os convidados. A questão dá a entender, da forma como está redigida, que só podem participar os interessados CADASTRADOS E CONVIDADOS .

  • Tomada tem T de Três 

  • Art. 22 Parágrafo 8o. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

  • Eu li, não é impossível. affs

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 8   É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
1986349
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço;

Alternativas
Comentários
  • Sim. nobre colega Mozart, nessa questão o examinador provavelmente partiu da premissa que o poder constituinte originário é, dentre outras características, AUTÔNOMO, ou seja, pode tratar de qualquer assunto livremente, poderia, por exemplo, instituir coisas banais como a pena de morte pra quem roubasse e etc. INCONDICIONADO (qnt a forma), e JURIDICAMENTE ILIMITADO (eu digo juridicamente por que podem haver limites históricos, sociológicos ou outros que não vêm ao caso)
  • O gabarito está errado. As universidades e institutos são autarquias, portanto, fazem parte da adm indireta, que é fruto do processo de descentralização administrativa.

  • Exatamente isso que o Walterisio abordou.

    Universidades e IF's são autarquias, ou seja, administração indireta descentralizada. Logo, gabarito letra (B).
    LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.
    Art. 1o  Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:
    Parágrafo único.  As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de 2012).

  • Não consigo entender esse gabarito(D).

     

    Questão idêntica a esta caiu no concurso do IF-GO (Q389938), logo veio aquele "déjà vu", pois já havia discordado com este gabarito.

     

    Replicando o comentário que fiz na Q389938:

     

    1º -> "O serviço de educação" - Esse serviço configura-se como serviço público não exclusivo de Estado, o qual o Estado presta e o particular também o faz, sem a necessidade de delegação, tem-se, dentre outros, como exemplos os serviços de saúde, educação e previdência que são prestados pelo particular, somente mediante fiscalização do Estado e também serão prestados pelo Estado obrigatoriamente. Agumas doutrinas dizem que esses serviços são todos os serviços públicos sociais (Art.6º CF/88). Nesse caso, o Estado apenas supervisiona, regulamenta e acompanha a execução desses serviços.

     

    2º -> "oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia" - Tem-se aqui entes da Administração Pública Indireta (Universidades Federais e Institutos Federais são Autarquias) realizando a prestação de serviços públicos, ou seja, uma prestação de serviço público de forma indireta, ou melhor, descentralizada. A esse respeito, vejamos o que diz o Professor Matheus Carvalho:

     

    " A prestação do serviço público é feita pelo Estado que, no entanto, pode efetivar esta execução de foma direta ou mediante descentralização. Com efeito, a prestação direta ocorre pela prestação efeivada pelos próprios entes federativos, ou seja, União, estados, municípios e Distrito Federal, de foma centralizada. 

     

    Ocorre que, para uma maior eficiência e visando à especialização na execução da atividade administrativa, o ente estatal descentraliza a prestação de determinados serviços públicos para entes da administração indireta, quais sejam as autarquias, fudações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, previstas no texto constitucional e criadas mediante lei específia, sob o controle da entidade centralizada; ou transfere a particulares, mediante contratos administrativos de concessão e permissão".
     

    Resumindo, "O serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço descentralizado e oferecido pela administração pública indireta". (alternativa B)

     

    Minha maior dificuldade em aceitar esse gabarito está no fato de a alternativa "D" afirmar: "oferecido por QUALQUER organização do governo", (qualquer?????), pois apesar de o serviço de educação ser um serviço público não exclusivo de estado, ele não deve, ou ao menos não deveria, ser prestado por qualquer organização do governo. Imagine o Banco do Brasil prestando um serviço de educação ou o INSS?! Pois um dos principais motivos da descentralização de serviços por outorga é a prestação de serviço com maior eficiência e a busca pela maior especialização na execução da atividade administrativa

     

     

  • Ã?! Oferecido por qualquer instituição do governo?

    Se é uma autarquia...

    Alguém sabe se o gabarito foi realmente mantido?

  • Aquela típica questão feita por um asno

  • O gabarito final, de acordo com a instituição UFMA é letra D!

    Tenso!!!

  • LDB

    Da Educação

    Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

  • LEI 11892

    Parágrafo único.  As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V  do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

    A saber os incisos:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;

    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

    III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

    V - Colégio Pedro II

     SÃO ENTIDADES DESCENTRALIZADAS, POSSUINDO NATUREZA JURÍDICA DE AUTARQUIA INTEGRANDO A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    DISCORDO DO GABARITO.

  • Concordo com vocês, também acho que o gabarito está errado. Fico com medo dessa questão cair no concurso do IF-SE, marcar a D e depois resolverem considerar a B..rs

     

  • QC, por gentileza, manisfeste-se a respeito desta questão!!!

     

    O gabarito é uma afronta ao Direito Administrativo!!!

  • Essa questão exigia do candidato muita atenção. Veja que foi perguntado sobre o serviço prestado pelas Universidades e Institutos Federais. Sabemos que essas organizações são autarquias e pertencem a administração indireta, levando assim o candidato de imediato marcar a letra B.

        

    Porém, o serviço que essas organizações oferecem é educação e não é uma atividade exclusiva do Estado. Pela reforma administrativa, educação é um serviço que pode ser prestado tanto por organizações da administração formal, quanto pela inciativa privada em parceria com o Estado, como exemplo: Organizações Sociais e OSCIP ­ Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

      

    Ainda, a forma de execução desses serviços é por descentralização, tanto pelas organizações do governo quanto pela inciativa privada. De cara, já eliminamos as letras A e C. Como comentamos logo no início, a letra E também não é o gabarito, nos restando a resposta correta a letra D. Referências: ­ Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. Gabarito: D

     

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/298205 - Comentário do Professor Melzac

     

    Obs.: Realizando pesquisa na internet encontrei  essa questão igualzinha cobrada para o Cargo Administrador do IF GOIANO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, realiazdo pela Banca - Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás no ​Ano 2014 com o comentário do professor. Ressalto que só fiz adaptação em relação as alternativas, pois a referida questão no TEC Concursos tem alternativas em posições diferentes. 

     

  • Como assim!!! Ela é uma autarquia ,portanto, da administração indireta que gabarito é esse?

  • Os intitutos Federais são da União, como Estados e Municípios tem a ver em relação a eles? FEDERAL, FEDERAL, FEDERAL.... Desse jeito desisto de fazer concursos. 

  • À felicidade: 

     

    O QC só trasncreve as questões. Quem formula e aplica a prova é a banca. 

  • ótimo comentário de nosso  colega......Por_Enquanto_Concurseira MCS.

  • Concordo que o servico de educação não é uma atividade exclusiva do Estado. Porém o enunciado não fala de qualquer serviço de educação, mas sim do serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação fazendo com que a alternativa B seja a correta e não a D como a banca considerou

  • Concordo, Francisco

  • eu tb concordo com o Francisco Freitas

  • Questão muito dúbia.

  • Ah... mas a banca é soberana, tem muitos poderes, são semideusas... é por essa e por outras que questões subjetivas continuam atrapalhando a preparação, que já é sofrida por si mesma!

  • Quem errou acertou e quem acertou errou

  • Em 11/11/21 às 17:18, você respondeu a opção B.Você errou!

    Em 22/01/19 às 08:51, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 15/10/18 às 14:26, você respondeu a opção B. Você errou!

    Eu arrei essa questão pela terceira vez em 3 anos!!!!!

  • Pessoal, particularmente, entendo que a banca não deixou claro alguns termos na questão, motivo esse que acabou trazendo uma certa confusão. Vamos analisar a mesma, começando pelo seguinte dispositivo da Lei 11.892/2008:

     Art. 1o Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;
    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;
    (...)

    Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

    Após termos visto o texto acima, algo fica bem claro para nós: o serviço de educação das  Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, previstos nos mencionados incisos I e II, é um exemplo de serviço descentralizado. E por quê? Porque as referidas instituições possuem natureza jurídica de autarquia, ou seja, fazem parte da Administração Pública Indireta, que presta serviço de maneira descentralizada. É fácil notar aqui que uma coisa está relacionada com a outra, ou seja, o serviço descentralizado com administração pública indireta. Logo, eu marcaria tranquilamente a alternativa “B" e não a “D". Observe que a letra “B" é bem específica, pois não fala de qualquer organização do governo, mas sim da Administração Pública Indireta, que é o caso da questão.

    Sendo assim, o serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço:

    A) Incorreta - Centralizado e oferecido pela administração pública direta

    O serviço é descentralizado e não centralizado. As instituições mencionadas na questão fazem parte da Administração Pública Indireta.

    B) Correta para o Professor - Descentralizado e oferecido pela administração pública indireta

    A alternativa é a resposta do Professor, conforme já explicado.

    C) Incorreta - Centralizado e oferecido por autarquias e fundações do governo

    O serviço é descentralizado e não centralizado. O serviço é oferecido por autarquias. Cabe dizer que fundações autárquicas é sinônimo de autarquia fundacional, um tipo de autarquia, mas dizer simplesmente “fundação do governo" não significa que seja uma autarquia.

    D) Correta para a Banca - Descentralizado e oferecido por qualquer organização do governo

    Realmente o serviço é descentralizado. Não é possível dizer, conforme entendimento do Professor, que o serviço é oferecido por qualquer organização do governo, mas sim especificamente pela Administração Pública Indireta. Vale lembrar que esta alternativa é a resposta da banca.

    E) Incorreta - Descentralizado e oferecido pela administração pública direta

    Realmente o serviço é descentralizado. As instituições mencionadas na questão fazem parte da Administração Pública Indireta.

    Resposta da Banca: D

    Resposta do Professor: B






ID
2071798
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder 
Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.
Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.
No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.
A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica. A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.
Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.
Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural. Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Em de tal maneira que e para são operadores argumentativos que introduzem, respectivamente, uma: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:

    Finalidade
    – Ele viajou a negócios.
    – Só estudo por uma boa nota.
    – Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa dez decidiu ficar.
    – Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.

    2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a uma condição, que não chegou a realizar-se.
    – Eu levaria uma bronca se não fizesse os exercícios.
    – Faríamos os exercícios caso não fôssemos interrompidos.
    – Se encomendassem os nossos produtos, não estariam reclamando.

     

    Pestana (2012)

  • Gabarito: e

     

    Operadores que indicam finalidade: para, para que, a fim de (que)...

    Operadores que indicam consequência: tão... que, tanto ... que, tal... que

     

    Fonte: meu caderno. =)

  • Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

     

     

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

     

     


ID
2071816
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder 
Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.
Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.
No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.
A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica. A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.
Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.
Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural. Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Indique a opção em que o emprego do que tem a mesma função empregada no período abaixo:
O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Alternativas
Comentários
  • Pronome relativo = sujeito

  • Gabarito Letra A (que - com função de pronome relativo).

  • trata-se de pronome relativo,como sei?é só fazer a substituição por O QUAL,AQUAL,OS QUAIS E AS QUAIS.

  • O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que (A QUAL )  explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que (A QUAL) devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

     

    QUE = A / O qual  = PRONOME REALTIVO

     

    Letra A

    A coesão é um recurso linguístico, de natureza sintático-semântica, que (A QUAL)  assegura a continuidade, a sequência e a unidade do texto.

  •  

    "é aquele que explica ".. Quem explica? "aquele", portanto, pronome relativo.

    "aquele que devassa,".. Quem devassa? "aquele", portanto, pronome relativo

     

     

    a)

    "A coesão é um recurso linguístico, de natureza sintático-semântica, que assegura a continuidade, a sequência e a unidade do texto"

    . O que que assegura? A coesão...(Pronome Relativo)

    b) Partícula de realce

    c) Conjunção integrante

    d) Conjução integrante

    e)Conjunção consecutiva

    Me corrigam se estiver enganada..

  •  

    MACETE!

    Que= conjunção integrante

    Introduz oração subordinada substantiva

    Equivale a isso; seu antecedente é um verbo

    Que= pronome relativo

    Introduz oração subordinada adjetiva

    equivale o qual; seu antecedente é um substantivo

  • GABARITO: LETRA A

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR