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Prova UFMA - 2016 - UFMA - Assistente Social


ID
1934266
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de institui-la como o sujeito da comunicação, os termos grifados poderiam ser substituídos, sem prejuízo do sentido, por:


I. não apenas; e assim

II. não unicamente; assim

III. não somente; como também

IV. não somente; mas também


Alternativas
Comentários
  • Conjunções aditivas:

     

    e,   nem,     não só........mas também,        não somente.........mas também,         tanto........como

                      não só........como também,      não somente.........como também

     

    Bons estudos.

       

  • GABARITO C

     

    CONJUNÇÕES COORDENDAS

     

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 


ID
1934272
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enunciado que respeita o padrão culto escrito é: 

Alternativas
Comentários
  • "quer...quer" se trata de um vocábulo que cumpre valor conjuntivo indicando alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser duplos e iniciar cada uma das orações alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons autores separando orações cujo conectivo é repetido. 

  • Qual é o erro da "D"? Fiquei em duvida entre a "D" e a "B"

  • Damião, acredito que o erro da B seja o ponto e vírgula, visto que não são sujeitos diferentes. Vamos indicar para comentário.


  • a) O “erro” linguístico, do ponto de vista sociológico e antropológico, se baseia numa avaliação negativa
    que nada têm de linguística: é uma avaliação baseada apenas no valor social atribuído ao falante. - Tem com acento circunflexo é utilizando na 3° pessoa.
    b) A leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, na
    experiência com os outros. 
    c) Um texto, para ser coerente, precisa apresentar certa lógica afim de que atinja seu objetivo. - Afim" é um adjetivo e significa igualsemelhanteparecido.
    fim" faz parte da locução "a fim de", que significa paracom o propósitocom o intuito e indica finalidade:
    d) É a entonação um recurso estilístico, que permite distinguir uma declaração de uma interrogação; um
    enunciado que revele surpresa de outro que não passe de simples enumeração - Vírgula separando sujeito do predicado na primeiro oração.
    e) A palavra híbrido é de origem grega, onde significa ultraje, afronta, porque para os gregos qualquer
    miscigenação era violação às leis naturais. - A única explicação que achei foi que onde só pode ser um adjunto adnominal de LUGAR.

     

  • acredito que o erro na letra A é a colocação pronominal, não se tem próclise após uma pausa (vírgula). Como está escrito em:

    (...) antropológico, se baseia numa avaliação negativa(...).

    Já o erro da letra D, eu acredito que seja paralelismo de tempo verbal (não sei se essa é a denominação certa na gramática), então, veja:

    os verbos revele e passe estão no presente do subjuntivo, o que não é muito coerente com o restante da frase que está no presente do indicativo. 

    Na letra E, eu vejo erro de regência, pos o termo onde tem valor equivalente a em que. O verbo significar não exige  essa preposição em.

    O que acham ?

     

  • Nao entendi o erro da "D"...alguem poderia falar sobre? marquei para comentario do professor

  • Na norma diz que " onde " é pronome relativo referente a lugar físico. no caso da alternativa E , o pronome relativo retoma à palavra híbrido. Tem que ser usado outro pronome relativo. obrigado e Deus nos abencoe.


ID
1934275
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que a crase foi empregada inadequadamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Caso proibido: palavra plural com "a" singular.

  • Antes de palavra masculina não tem crase! 

     

    Frase correta: Procon/MA vai as ruas para informar aos pais de alunos sobre listas escolares abusivas.  

     

  • Justificatia da Letra C

    À moda de

    À maneira de 

  • proibitivo ter crase Antes de palavra masculina

  • até doeu o olho de ler uma frase dessas. kkk

  • O examinador ajudou tanto que o erro da frase chega a ser grotesco. 

  • - Deve-se dar especial destaque às locuções adverbiais de tempo, que especificam o momento de um evento, com o núcleo expresso com o substantivo hora(s), o qual recebe o artigo definido “a”, “as”. Ex. À meia-noite, à uma hora às duas horas às três e quarenta. Então, haverá crase nas locuções adverbiais femininas de modo oi tempo. 

  • MOLEZA!

  • Essa só precisa ler até a B

    PALAVRA NO PLURAL, A NO SINGULAR CRASE NÃO HÁ

  • aline, sua frase continua errada. que vai, vai A.

    correta: vai ÀS ruas para informar...

  • GABARITO: B

     

    Uma explicação sobre a "C":

     

    Gente, sempre usamos crase diante de "à moda de". Na frase da questão está subentendido, mas mesmo assim é obrigatório.

     

    Exemplo vide questão:

     Minha mãe adorava sapatos com salto à moda de Luís XV.

     Minha mãe adorava sapatos com salto à Luís XV.

     

    Por isso há crase, sendo ela obrigatória.

     

     

    Bons estudos e não se esqueçam:

    Concurso é igual fila do SUS, demora a chegar sua vez, mas chega!!!

  • Alguém pode me explicar o porque da letra A está correta a crase depois do verbo chegar?

  • Alexsander,

    O verbo CHEGAR na frase é transitivo indireto = Quem chega, chega a (preposição) algum lugar. Desta forma, a crase é a contração da preposição a + o artigo a que precede o vocábulo feira.

  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Quem vai, vai às ruas . Não ?

ID
1934287
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das formas de provimento de cargos público é:

Alternativas
Comentários
  • Formas de Provimento:

    - nomeação (única originária);

    - aproveitamento;

    - promoção;

    - readaptação;

    - recondução;

    - reintegração;

    - reversão

  • - NOMEAÇÃO (PROVIMENTO)

    - PROMOÇÃO ( PROVIMENTO E VACÂNCIA)

    - REEADAPTAÇÃO (PROVIMENTO E VACÂNCIA)

    - REVERSÃO (PROVIMENTO)

    - APROVEITAMENTO (PROVIMENTO)

    - REINTEGRAÇÃO (PROVIMENTO)

    - RECONDUÇÃO (PROVIMENTO)

  • Readmissão, pode, pela jurisprudência, em vez da recondução, ser considerada provimento caso o servidor não seja estável. infelizmente não lembro onde li. :/

  • O "Funk do Provimento" da prof Tatiana da Casa do Concurseiro chega esguelar nessas horas! uhehe

  • Eu decorei com o minemônico:

    "NomPromo Rea! ReveRei RecApro."

    Nomeação, Promoção, Readaptação, Reversão, Reintegração, Recondução e Aproveitamento.

  • ART. 8º SÃO FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO:

    I - NOMAÇÃO;

    II - PROMOÇÃO;

    V - READAPTAÇÃO;

    VI - REVERSÃO;

    VII - APROVEITAMENTO;

    VIII - REINTEGRAÇAO;

    IX - RECONDUÇÃO.

  • Lei 8.112/90

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I nomeação

    II promoção

    V readaptação

    VI reversão

    VII aproveitamento

    VIII reintegração

    IX recondução

  • GABARITO: A

    FORMAS DE PROVIMENTO

    REI REPARE  NO  RECO

    REItegração

    REversão

    Promoção

    Aproveitamento

    REadapação

    NOmeação

    RECOndução

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Além disso:

    A ascensão não existe mais no Direito Administrativo brasileiro, tendo sido revogada pela lei 9.527/1997. Tratava-se de uma mudança de cargo, da passagem de uma carreira para outra, sem concurso.

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional. (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    Assim:

    A. CERTO. O aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    B. ERRADO. O acesso.

    Não tem previsão legal.

    C. ERRADO. A readmissão.

    Não tem previsão legal.

    D. ERRADO. A disponibilidade.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    E. ERRADO. Ascenção.

    A ascensão não existe mais no Direito Administrativo brasileiro, tendo sido revogada pela lei 9.527/1997. Tratava-se de uma mudança de cargo, da passagem de uma carreira para outra, sem concurso.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1934290
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório ensejará a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E ?????

     

    Sem sombras de dúvidas essa questão será anulada, pois quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório, pode acontecer duas coisas com ele:

     

    1º - Se ele já era estável no cargo anterior, ele será RECONDUZIDO.

     

    2º - Mas se ele não era estável, será EXONERADO.

     

     

    Mas por que ele não pode ser demitido?

     

    -> Porque a DEMISSÃO constitui forma de punição.  

     

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei 8.112/90. Art. 20. § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei 8.112/90. Art. 127. São penalidades disciplinares:III – demissão

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

  • Lixo de banca.

    Não sabe nem a diferença entre demissão e exoneração.

    Obrigatoriamente, terá que ser anulada essa questão.

  • Se foi ou nao anulada ainda nao sei, mas já passou da hora.

  • A resposta correta para a questão "Quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório ensejará a: " seria exoneração.

  • Demissão ? Sei ! O caso e a exoneração!

  • Essas questões deveriam ser analisadas pelo QC antes de vir para o banco de dados. Sem cabimento!!!

  • Exoneração e não demissão, às vezes penso que as bancas põem estagiários ou universitários para fazer as questões, só pode!.... Gabarito podre!

     

  • Questão foi anulada

  • Demissão é punição

  • Lei 8.112/90

    Art. 20.

    § 2   O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.


ID
1934293
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos e garantias fundamentais

Alternativas
Comentários
  • São características dos direitos e garantias fundamentais: universalidade, historicidade, indivisibilidade, inalienabilidade, imprescritibilidade, irrenunciabilidade, relatividade, complementariedade, concorrência, efetividade e proibição ao retrocesso.

    Uma observação interessante diz respeito a letra E, pois os direitos e garantias fundamentais podem sim sofrer limitações, mas desde que não atinjam seu núcleo essencial, em vista da teoria dos limites dos limites.

  • a) Estão taxativamente previstos na Constituição de 1988.--> o rol é meramente exemplificativo 

    art 5 § 2º CF " Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte."

     

     b) De caráter prestacional não são exigíveis do Estado. são exigíveis sim!

     

     c) Não se aplicam às relações privadas. --> "Segundo a teoria da eficácia indireta cabe ao legislador mediar a aplicação dos direitos fundamentais aos particulares, sem descuidar da tutela da autonomia da vontade, de modo a estabelecer uma disciplina das relações privadas que se revele compatível com os valores constitucionais." fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/990895/eficacia-dos-direitos-fundamentais-simone-de-alcantara-savazzoni

     

     d) São inalienáveis e indisponíveis.--> CORRETA   esses direitos, por não possuírem conteúdo econômico-patrimonial, são intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis, estando fora do comércio, limitando o princípio da autonomia privada.Tal inalienabilidade resulta da dignidade da pessoa humana, sendo que o homem jamais poderá deixar de ser homem, tendo sempre os direitos fundamentais como alicerce para garantia de tal condição. fonte http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11749

     

     e) Podem sofrer limitações que atinjam seu núcleo essencial.--> restrições sim, mas que não atinjam seu núcleo essencial ex.: Constituição de 1988, podemos nos referir aos direitos de liberdade de expressão religiosa e ao direito à reunião e livre manifestação de pensamento. Nos próprios dispositivos em que tais direitos estão consagrados, existem certas limitações/restrições ao exercício dos mesmos. Logo, pode o cidadão expressar suas convicções religiosas, filosóficas e morais, desde que não as use sob o pretexto de eximir-se de obrigação legal; pode reunir-se pacificamente, mas sem armas; e pode manifestar livremente seu pensamento, desde que não o faça de modo anônimo.

    Fé em Deus! =)

  • d)São

    Inalienáveis - Não podem ser transferidos para outras pessoas

    Indisponíveis - Não podem ser renunciados, salvo nos casos em que a lei permitir.
    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, podem ser renunciados algumas vezes em casos concretos específicos. Por exemplo, no BBB, em que os participantes renunciam temporariamente ao seu direito à privacidade.

     

  • GABARITO : LETRA D

     

    Os direitos fundamentais possuem as seguintes características, dentre outas:

     

    a) Universalidade:  os direitos fundamentais são comuns a todos.

     

    b)  Historicidade: os direitos fundamentais não resultam de um 
    acontecimento histórico determinado, mas de todo um processo de afirmação.

     

    c)  Indivisibilidade:  os direitos fundamentais são indivisíveis, pois
    formam parte de um sistema harmônico .

     

     

    d)  Inalienabilidade: os direitos fundamentais são  intransferíveis e 
    inegociáveis.

     

     

    e) Imprescritibilidade: os direitos fundamentais não se perdem com o tempo, sendo sempre exigíveis. 

     

     

    f)  Irrenunciabilidade: o titular dos direitos fundamentais não pode 
    deles dispor, embora possa deixar de exercê-los.  

     

    g ) Indisponibilidade : Geralmente, os direitos fundamentais são indisponíveis. Não se pode fazer com 
    eles o que bem se quer, pois eles possuem eficácia objetiva, isto é, importam não apenas 
    ao próprio titular, mas sim interessam a toda a coletividade. ​

     

    Fontes: Estratégia Concursos

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11749

    www.stf.jus.br/.../cms/.../joao_trindadade__teoria_geral_dos_direitos_fundamentais.p...

  • Questão semelhante: Q463775

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria dos direitos fundamentais. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a Correta:

    a) Incorreta. Os direitos fundamentais expressos na constituição não são um rol taxativo, não excluindo aqueles de outros tratados internacionais adotados. (art. 5°, §2°, CF)

    “art. 5°. [...] § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.”

    b) Incorreta. São exigíveis do Estado por se tratarem de direitos mínimos atrelados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    c) Incorreta. Se aplicam tanto nas relações verticais (Administração - administrado) como nas relações horizontais (administrado - administrado).

    d) Correta. Os direitos e garantias fundamentais não apenas são inalienáveis (não há possibilidade de transferência a outrem) e indisponíveis (pois são irrenunciáveis), como também são imprescritíveis (não desaparecem com o decurso do tempo) e complementares (devem ser interpretados em conjunto, nunca isoladamente).

    e) Incorreta. As cláusulas pétreas são insuscetíveis de abolição, sob pena de ruptura com a ordem constitucional vigente (CF/88). Tendo em vista que os direitos e garantias fundamentais são cláusula pétrea, não podem ser abolidos. (art. 60, §4°, IV, CF)

    “Art. 60. [...] § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...] IV - os direitos e garantias individuais.”

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “D”


ID
1986307
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Assinale a opção sobre a ideia que se confirma no texto:

(I) O exercício do poder pelos meios de comunicação de massa se exerce, exclusivamente, pelo aspecto econômico e ideológico.

(II) No Brasil, o privilégio de que se beneficiam parlamentares e lobbies privados ocorre em conformidade com a isonomia e a isegoria.

(III) O especialista competente é aquele profissional capacitado para nos dar orientações sobre como devemos conduzir nossa vida.

(IV) A manipulação e a intimidação social e cultural são manifestações do exercício do poder do especialista, do formador de opinião e do comunicador sobre nós.

Alternativas
Comentários
  • 1° Linha : Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais (não únicos): o econômico e o ideológico.

     

    LETRA E

  • Será  que só eu cansei de vê o tamanho do texto ..¬¬

  • gabarito letra E

    Penúltimo paragrafo do texto

    Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.


ID
1986310
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Sobre o período abaixo, responda a questão:

Responda a afirmativa correta:

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação:

Alternativas
Comentários
  • C) O termo isto é é um elemento remissivo que promove uma referência anafórica a coronelismo eletrônico 

    O gabarito está equivocado.

    Referência anafórica:  estabelece uma referência dependente com um termo antecedente. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    Referência catafórica: estabelece referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

  •  d)

    O termo isto é é um elemento remissivo que promove uma referência catafórica a coronelismo eletrônico.

  • Concordo com Nicole, o gabarito não pode ser a letra d, uma vez que não ha´catáfora e sim remissão anafórica.

     

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    Logo o Gabarito mais adequado é Letra C.

  • Anáfora: processo pelo qual um termo gramatical retoma a referência de um sintagma anteriormente us. na mesma frase (p.ex.: Comeram, beberam, conversaram e a noite ficou nisso ) 

    Catáfora: uso de um termo ou locução ao final de uma frase para especificar o sentido de outro termo ou locução anteriormente expresso (p.ex.: A noite resumiu-se nisto: comer, beber e conversar )

    D

  • acho que o gabirtico correto é a letra C

  •  a) Catáfora – dizemos que há catáfora, quando um termo se refere a outro que vem à frente e lhe dá, a partir deste, o seu sentido estricto, rigoroso. Dois exemplos:
       1. – Esta foi sempre a minha doutrina: tudo que há de bom e útil no mundo, se consegue procedendo por amor ao próximo.
       2. – Está na sala familiar, e entre todos nós, aquele irmão amigo que todos conhecemos e muito estimamos.
       Conclusão: referência catafórica pode ser uma referência em que haja uma catáfora. Ou uma referência semelhante a uma catáfora.
       b) Anáfora – consiste na repetição de uma ou mais palavras no princípio de enunciados sucessivos, em que sobressai com ênfase o elemento repetido. Um exemplo:
       Passou muito tempo... passou um tempo infinito de anos e anos, um tempo de sacrifício que me parecia eterno, até conseguir aquele bem que todos conheceis e experimentais.

    LETRA D

  • analisando a questão e as definições sobre anafórico e catafórico, acredito que a resposta correta seria a letra C, pois Isto remete ao termo anterior e não posterior para ser catafórico.

  • ISTO, ESTA, ESTE (e demais contrações) -> CATAFÓRICOS

    ISSO, ESSA, ESSE (e demais contrações) -> ANAFÓRICOS

  • Gabarito errado, letra correta C, pois o coronelismo eletrônico está antes do termo "isto é".

  • Compreendo que a resposta correta é a C.

    Partindo do entendimento que: Anafórico, retoma por meio de referência um termo anterior. Catafórico, é usado para fazer referência a um outro termo seguinte.

  • Acredito que o gabarito tido como correto está equivocado. Embora a expressão "isto é" realmente fosse catafórica, no trecho em que foi empregada, ela retoma "coronelismo eletrônico". Logo, não é possível se falar em catáfora e, sim, em anáfora!

  • (...)o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é (?)a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados(!)(...)

    D) O termo "isto é" é um elemento remissivo que promove uma referência catafórica a coronelismo eletrônico.

    Traduzindo para meu português

    O termo ISTO É se refere a algo que AINDA SERÁ DITO sobre o CORONELISMO ELETRÔNICO

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ø Elemento remissivo: que se refere ou faz alusão

    Ø ENDOfórica: Relaciona TERMOS DE DENTRO DO TEXTO (elipse).

    •  ANAfórica – faz referência a algo JÁ DITO ANTERIORMENTE no texto.

    EX: Matei o presidente. Aquele homem governava com sangue.

    • CATAfórica – faz referência a algo que AINDA SERÁ DITO no texto.

    EX: Nossa meta é esta (isto - este): ganhar dinheiro;

    Ø ELIPSE - OMISSÃO de um ou mais TERMOS numa oração que PODEM ser facilmente IDENTIFICADOS.

    EX: 1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)

    • ZEUGMA: É uma forma de elipse.

    EX: Ele gosta de geografia; EU, de português.

     

    Ø EXOfórica: Relaciona TERMOS DE FORA DO TEXTO para dentro. Algo externo, que não está no texto

    • Dêitica – localiza alguma coisa no espaço/tempo;

    EX: Ali será amarelo.

    Ø Partícula expletiva (ou de realce):

    Nunca exerce função sintática. Pode ser retirada da frase sem prejuízo sintático ou semântico.

    EX: Às vezes é ela quem diz” >>>>>> Às vezes ela diz”>>>> QUEM DIZ? ELA

  • ANÁFORICA - REFERÊNCIA A TERMO QUE VEM ANTES

    CATAFÓRICA - REFERÊNCIA A TERMO QUE VEM DEPOIS


ID
1986313
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Sobre o período abaixo, responda a questão:

Responda a afirmativa correta:

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação:

Em de tal maneira que e para são operadores argumentativos que introduzem, respectivamente, uma:

Alternativas
Comentários
  • de tal maneira que= CONSEQUENCIA

    para=FINALIDADE

     

    Gab. E


ID
1986316
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

No enunciado: “ ... e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.” Tomando como exemplo racionalidade técnico-científica, podemos afirmar que a regra para o uso do hífen na expressão em destaque é, respectivamente, a mesma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO    B

     

     

    HÍFEN

     

    >>> Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

     

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

  • Escolhi a opção "a", alguém poderia esclarecer melhor porque o gabarito é a "b"? Não entendi...

  • tbm não entendi a questão..

     

  • De cordo com o novo acordo, usa-se hífen em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    Gabarito B

  • 5) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou elementos repetidos).

    Exemplos:

    técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc. 

  • Técnico-científico (Valor de adjetivo)

     

     a) Macro-história(Macro = adjetivo), carro-bomba, (Dois substantivos) político-social =>

     b) Azul-claro(dois adjetivos), mini-hotel(mini=adjetivo), macro-história(macro=adjetivo)

    Acho que a opção "b" seria menos errada, pois as demais ou tem erro de colocação do hífen ou tem opção sem adjetivo. 

  • Mas qual o erro da E?

  • Por que a E está errada?

    Dicionário Aurélio: arranha-céu;

    http://www.linguabrasil.com.br/acordo.php: decreto-lei;

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1366121: ultra-humano.

  • Então da uma olhada na Q422261 e me responde.

  • Azul-claro, mini-hotel, macro-história

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos!

  • alguem pode me explicar essa questão não entendi.
    Pois a questão fala que queria saber qual das questões tinha a mesma regra do emprego do hífen da palavras destacada que seria " tecnico-científica", sendo que a regra para o emprego do hífen dessa questão é "usa-se hífen nas palávras compostas que não apresentão elementos de conjunção".  Podem observa que a regra da palavra azul-claro é a mesma regra da técnico-científica; agora a palavra mini-hotel e macro-história se enquadra na regra que fala "usa-se hífen em palavras iniciada por h".

    Alguem poderia me explicar não sei se meu raciocínio está errado.

  • técnico-científico-Usa-se hífen em compostos homogêneos, ou seja, que são formados por dois adjetivos ou dois substantivos. 

     macro-história- 

    om prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

    Exemplos:

    anti-higiênico

    anti-histórico

    co-herdeiro

    macro-história

    mini-hotel

    proto-história

    sobre-humano

    super-homem

    ultra-humano

    azul-claro. Usa-se hífen em compostos homogêneos, ou seja, que possuem adjetivos ou substantivos.

  • alguém pode me ajudar nesta questão ? Eu pensei que fosse a letra A, mas gostaria de entender pq nao é. 

  • Questão deve ser ANULADA pessoal. Vejamos:

    a) Macro-história - hifeniza por causa do prefixo macro + palavra iniciada por H ---> fora!!

    b) Mini-hotel - hifeniza por causa do prefixo mini + palavra iniciada por H ----> fora!!!

    c) Ultra-humano - hifeniza porque prefixo ultra + palavra iniciada por ----> fora de novo!!!

    d) Mesma coisa da letra "a" (macro-história) -----> fora mais uma!!!

    e) Mesma coisa da letra "c" (ultra-humano) -----> fora tb!!!

     

    SEM RESPOSTA!!

  • Pelo que entendi, a letra E está errada por que não são palavras que não funcionam todas como adjetivo, conforme a palavra técnico-científica do enunciado da questão. A questão, na minha opinião, pediu mais que as regras de uso do hífen, mas também o valor da união das palavras.

    "Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras."

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

     

  • o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elementos de ligação e constituem unidades sintagmática e semântica, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.

    beija-flor, ano-luz, conta-gotas, mal-me-quer, tenente-coronel, etc.

    português decomplicado - Flávia Rita

     

  • Creio que aqui podemos usar a regra de justaposição:

     

    Nos compostos por justaposição, sem elemento de ligação, quando o primeiro termo está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal, usa-se o hífen.

  • Pessoal, como surgiram muitas dúvidas, sugiro que indiquemos para comentário!

  • Muitos que comentaram aqui são assinantes, então vamos parar de bater cabeça e indicar  a questão pra cometário do professor!

  • Gabarito C

    Passem "técnico-científica" para o plural ------> Técnico-científicas

    A única assertiva  que apenas o segundo elemento varia é a "c".--------> Azul-claros, mini-hotéis, macro-histórias.

  • Galera, essa questão está com um nível de acertos muito baixo. Vamos indicar para que o professor do QC esclareça. Valeu, bons estudos!

  • A alternativa correta é a letra "b", pois em todas as palavras são utilizadas as mesmas regras de aplicação do hífen, segundo a qual se emprega o hífen nas palavras compostas por justaposição*, sem elemento de ligação, quando O PRIMEIRO TERMO ESTÁ REPRESENTADO POR FORMA SUBSTANTIVA, ADJETIVA, NUMERAL OU VERBAL.

    No caso da palavra técnico-científica, observe que a palavra técnico é um adjetivo que caracteriza o substantivo científica, conferindo-lhe uma qualidade. O mesmo ocorre com as palavras macro-história e mini-hotel (embora o hífen também possa ser aplicado pela regra da formação em que o segundo termo é iniciado por "h") e, ainda, com a palavra composta "azul-claro".

    Espero ter ajudado a todos!!

     

    *Lembrando que nas palavras compostas por justaposição não há alteração das palavras formadoras. Ocorre apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma ortográfica e acentuação que apresentavam antes do processo de composição. Ex: arco-íris.

    Diferentemente, nas palavras compostas por agutinação, a grafia se altera. Ex: água+ardente = aguardente (observe que houve supressão de fonemas, o que se nota, no momento em que a palavra é pronunciada).

  •  técnico-científico (palavra composta)

     a) Macro-história (pseudoprefixação*) carro-bomba (palavra composta**), político-social (palavra composta)

     b) Azul-claro (palavra composta), mini-hotel (pseudoprefixação), macro-história (pseudoprefixação)

     c) Ultra-humano (prefixação), zigue-zague (palavra composta), médico-cirurgião (palavra composta)

     d) Porto-alegrense (palavra composta), primeiro-ministro (palavra composta), macro-história (pseudoprefixação)

     e) Arranha-céu (palavra composta), decreto-lei (palavra composta), ultra-humano (prefixação)

    *prefixação e pseudoprefixação são casos de formaçao de palavras por derivação.

    **As palavras compostas, como o nome já indica, são palavras formadas por composição.

     

    Não há alternativa correta.

     

    O que na verdade a questão queria saber era a alternativa que tem a mesma formação do plural: tecnico-científica = técnico-científicas.

    Letra B: Azul-Claros, Mini-Hotéis, Macro-histórias. (somente o segundo elemento vai para o plural)

    QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

  • Questão altamente mal formulada!

  • A questão foi anulada!

    http://www.concursos.ufma.br/gabarito/GABARITO_OFICIAL_FINAL_UFMA_2016.pdf


ID
1986331
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A opção em que o termo grifado não está acentuado graficamente quanto às novas normas em vigor é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Certo é acentuar pré-histórico. 

    O resto das questões está tudo bem.

  • a) acento diferencial - Pôde = passado  pode=presente

    b) para - não tem acento diferencial

    c) Pós/ pré = só são hífenizadas se vierem acentuadas --- pré-histórico

    ex: posterior  ---- pré-natal

          pressentimento ----- pós-graduação  

    d) vem = singular   vêm = plural

    e) ideia perdeu o acento 

     

    Gabarito C

  • USAHUSAHUS fiquei procurando o erro das alternativas e tava tudo certo WTF DAÍ EU VEJO QUE ESTÁ FALTANDO O ACENTO EM PRÉ-HISTÓRICO.

  • Ao ver PRE sem acento, marque-a. haha

  • PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Quando li "...não está acentuado graficamente quanto às novas normas..." entendi que

    era pra marcar o termo que não estava acentuado de acordo com as novas regras. Daí idea

    se encaixou perfeitamente já que os outros termos estão corretos com exceção de pre-história.

    Da próxima, quando ver apenas uma questão errada, vou marcá-la.

    Valeu pelos comentários.

  • o elaborador fez um rodeio doido... pré - história, ora!

     

  • por que a D esta correta pessoal ????????????

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Flavia Souza, os verbos "ter" e "vir", quando na terceira pessoa do plural, levam acento circunflexo ("Eles têm" e "Eles vêm"). Então, a alternativa D está correta.

  • a) Acento diferencial mantido - Pode (presente indicativo) x Pôde (Pret perf indicativo)

    b) Acento diferencial retirado - PARA/ pelo / pela / pera / polo

    c) Hífen - palavras com prefixo PRÉ separam-se por hífen ( ERRO DA QUESTÃO FOI NÃO TER ACENTUADO O PREFIXO PRÉ)

    d) Acentuação Gráfica - as palavras TEM E VEM - são monossílabos tônicos não são acentuados, só é acentuado para marcar o PLURAL (caso da questão: VÊM concorda com Eles (Sujeito))

    e) Acentuação Gráfica - i / dei/a - paroxítona com ditongo (ei) não se acentuam. Acentuam-se Oxítonas com ditongos abertos - éu/ éi / ói

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Pré - histórico

  • Cley Randal, cometi seu mesmo erro; eu entendi q estava querendo q indicasse a palavra q deixou de receber acento em razão da reforma ortográfica e fui seco em IDEIA; às vezes, a pensar demais acaba-se errando.

  • pôde - pretérito do verbo poder= é acentuado

    para - preposição = não é acentuada

    pre-historia: PRÉ > monossilabo terminado em E = é acentuado; história> proparoxítona = é acentuada.

    vêm- verbo vir na 3ª pessoa do plural= é acentuado

    ideia- paroxítona terminada em A = não é acentuada.

  • Item A está correto, O Acordo Ortográfico de 2008 manteve, de modo taxativo, o acento circunflexo diferencial em pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo de poder) para diferenciá-la de pode (terceira pessoa do singular do presente do indicativo de poder).

    Item B está correto. "Para", nesse caso, é preposição. 

    Item C está incorreto, porque faltou o acento em "pré".

    Item D está correto. "vêm" no plural tem acento.

    Item E está correto. "ideia" não tem mais acento, pois apresenta ditongo aberto "ei" em posição paroxítona. Se fosse ditongo aberto em posição oxítona teria acento (Ex: Herói). 

    Gabarito: letra C.


ID
1986334
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que os termos grifados obedecem ao bom uso da regência:

I – Ela estava muito feliz por ter sido aprovada no concurso para servir na Marinha brasileira.

II – Seu pai serviu a pátria com orgulho.

II – Prefiro ficar em casa ouvindo uma boa música a ir para a folia de carnaval.

IV – Ele percebeu uma quantia considerável de seu tio.

Alternativas
Comentários
  • Acho que a II pede crase, não?

  • Luciane, segue explicação abaixo. (fonte: gramática do Pestana)

    Servir (= "trabalhar como servo", "fazer de criado" "prestar serviço ou trabalhar como empregado") pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo indirero (a)

    -O militar estava ali para servir

    O militar serve no Exercito Brasileiro

    O militar servia a Pátria com todo carinho

    O militar servia à Pátria há anos

  • Luciane, a II está apresentando ideia de servir algo ou alguma coisa. Vamos perguntar ao verbo:

    O que seu pai serviu ?

    R= a pátria com orgulho. 

    Destarte, não há crase devido ao verbo ser VTD.

  • Questão anulada pela banca!

    Segue o link: http://www.concursos.ufma.br/gabarito/GABARITO_OFICIAL_FINAL_UFMA_2016.pdf

  • O verbo servir tem as seguintes transitividades :

    Intransitivo: no sentido de prestação serviço militar

    Transitivo direito : ''serviu o quê''?

    Transitivo direto e indireto: pede os dois complementos, direto e indireto (serviu o quê? a quem?)


ID
1986337
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o processo licitatório marque a resposta CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) ERRADO - pode ser utilizada a modalidade Concorrência para valores inferiores ao seu limite

     

    b) ERRADO - Art. 22. Parágrafo 3o. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação da proposta.

     

    c) GABARITO - Art. 22 Parágrafo 8o. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

     

    d) ERRADO - O prazo para o cadastramento na Tomada de Preços é até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

    e) ERRADO - Art. 22 Parágrafo 4o. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • " b) A licitação na modalidade de convite apenas podem participar os interessados previamente cadastrados e convidados."

    Erro sutil na letra B. Podem participar, na verdade, TANTO intressados previamente  cadastrados QUANTO os convidados. A questão dá a entender, da forma como está redigida, que só podem participar os interessados CADASTRADOS E CONVIDADOS .

  • Tomada tem T de Três 

  • Art. 22 Parágrafo 8o. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

  • Eu li, não é impossível. affs

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 8   É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
1986349
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço;

Alternativas
Comentários
  • Sim. nobre colega Mozart, nessa questão o examinador provavelmente partiu da premissa que o poder constituinte originário é, dentre outras características, AUTÔNOMO, ou seja, pode tratar de qualquer assunto livremente, poderia, por exemplo, instituir coisas banais como a pena de morte pra quem roubasse e etc. INCONDICIONADO (qnt a forma), e JURIDICAMENTE ILIMITADO (eu digo juridicamente por que podem haver limites históricos, sociológicos ou outros que não vêm ao caso)
  • O gabarito está errado. As universidades e institutos são autarquias, portanto, fazem parte da adm indireta, que é fruto do processo de descentralização administrativa.

  • Exatamente isso que o Walterisio abordou.

    Universidades e IF's são autarquias, ou seja, administração indireta descentralizada. Logo, gabarito letra (B).
    LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.
    Art. 1o  Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:
    Parágrafo único.  As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de 2012).

  • Não consigo entender esse gabarito(D).

     

    Questão idêntica a esta caiu no concurso do IF-GO (Q389938), logo veio aquele "déjà vu", pois já havia discordado com este gabarito.

     

    Replicando o comentário que fiz na Q389938:

     

    1º -> "O serviço de educação" - Esse serviço configura-se como serviço público não exclusivo de Estado, o qual o Estado presta e o particular também o faz, sem a necessidade de delegação, tem-se, dentre outros, como exemplos os serviços de saúde, educação e previdência que são prestados pelo particular, somente mediante fiscalização do Estado e também serão prestados pelo Estado obrigatoriamente. Agumas doutrinas dizem que esses serviços são todos os serviços públicos sociais (Art.6º CF/88). Nesse caso, o Estado apenas supervisiona, regulamenta e acompanha a execução desses serviços.

     

    2º -> "oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia" - Tem-se aqui entes da Administração Pública Indireta (Universidades Federais e Institutos Federais são Autarquias) realizando a prestação de serviços públicos, ou seja, uma prestação de serviço público de forma indireta, ou melhor, descentralizada. A esse respeito, vejamos o que diz o Professor Matheus Carvalho:

     

    " A prestação do serviço público é feita pelo Estado que, no entanto, pode efetivar esta execução de foma direta ou mediante descentralização. Com efeito, a prestação direta ocorre pela prestação efeivada pelos próprios entes federativos, ou seja, União, estados, municípios e Distrito Federal, de foma centralizada. 

     

    Ocorre que, para uma maior eficiência e visando à especialização na execução da atividade administrativa, o ente estatal descentraliza a prestação de determinados serviços públicos para entes da administração indireta, quais sejam as autarquias, fudações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, previstas no texto constitucional e criadas mediante lei específia, sob o controle da entidade centralizada; ou transfere a particulares, mediante contratos administrativos de concessão e permissão".
     

    Resumindo, "O serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço descentralizado e oferecido pela administração pública indireta". (alternativa B)

     

    Minha maior dificuldade em aceitar esse gabarito está no fato de a alternativa "D" afirmar: "oferecido por QUALQUER organização do governo", (qualquer?????), pois apesar de o serviço de educação ser um serviço público não exclusivo de estado, ele não deve, ou ao menos não deveria, ser prestado por qualquer organização do governo. Imagine o Banco do Brasil prestando um serviço de educação ou o INSS?! Pois um dos principais motivos da descentralização de serviços por outorga é a prestação de serviço com maior eficiência e a busca pela maior especialização na execução da atividade administrativa

     

     

  • Ã?! Oferecido por qualquer instituição do governo?

    Se é uma autarquia...

    Alguém sabe se o gabarito foi realmente mantido?

  • Aquela típica questão feita por um asno

  • O gabarito final, de acordo com a instituição UFMA é letra D!

    Tenso!!!

  • LDB

    Da Educação

    Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

  • LEI 11892

    Parágrafo único.  As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V  do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

    A saber os incisos:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;

    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

    III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

    V - Colégio Pedro II

     SÃO ENTIDADES DESCENTRALIZADAS, POSSUINDO NATUREZA JURÍDICA DE AUTARQUIA INTEGRANDO A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    DISCORDO DO GABARITO.

  • Concordo com vocês, também acho que o gabarito está errado. Fico com medo dessa questão cair no concurso do IF-SE, marcar a D e depois resolverem considerar a B..rs

     

  • QC, por gentileza, manisfeste-se a respeito desta questão!!!

     

    O gabarito é uma afronta ao Direito Administrativo!!!

  • Essa questão exigia do candidato muita atenção. Veja que foi perguntado sobre o serviço prestado pelas Universidades e Institutos Federais. Sabemos que essas organizações são autarquias e pertencem a administração indireta, levando assim o candidato de imediato marcar a letra B.

        

    Porém, o serviço que essas organizações oferecem é educação e não é uma atividade exclusiva do Estado. Pela reforma administrativa, educação é um serviço que pode ser prestado tanto por organizações da administração formal, quanto pela inciativa privada em parceria com o Estado, como exemplo: Organizações Sociais e OSCIP ­ Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

      

    Ainda, a forma de execução desses serviços é por descentralização, tanto pelas organizações do governo quanto pela inciativa privada. De cara, já eliminamos as letras A e C. Como comentamos logo no início, a letra E também não é o gabarito, nos restando a resposta correta a letra D. Referências: ­ Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. Gabarito: D

     

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/298205 - Comentário do Professor Melzac

     

    Obs.: Realizando pesquisa na internet encontrei  essa questão igualzinha cobrada para o Cargo Administrador do IF GOIANO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, realiazdo pela Banca - Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás no ​Ano 2014 com o comentário do professor. Ressalto que só fiz adaptação em relação as alternativas, pois a referida questão no TEC Concursos tem alternativas em posições diferentes. 

     

  • Como assim!!! Ela é uma autarquia ,portanto, da administração indireta que gabarito é esse?

  • Os intitutos Federais são da União, como Estados e Municípios tem a ver em relação a eles? FEDERAL, FEDERAL, FEDERAL.... Desse jeito desisto de fazer concursos. 

  • À felicidade: 

     

    O QC só trasncreve as questões. Quem formula e aplica a prova é a banca. 

  • ótimo comentário de nosso  colega......Por_Enquanto_Concurseira MCS.

  • Concordo que o servico de educação não é uma atividade exclusiva do Estado. Porém o enunciado não fala de qualquer serviço de educação, mas sim do serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação fazendo com que a alternativa B seja a correta e não a D como a banca considerou

  • Concordo, Francisco

  • eu tb concordo com o Francisco Freitas

  • Questão muito dúbia.

  • Ah... mas a banca é soberana, tem muitos poderes, são semideusas... é por essa e por outras que questões subjetivas continuam atrapalhando a preparação, que já é sofrida por si mesma!

  • Quem errou acertou e quem acertou errou

  • Em 11/11/21 às 17:18, você respondeu a opção B.Você errou!

    Em 22/01/19 às 08:51, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 15/10/18 às 14:26, você respondeu a opção B. Você errou!

    Eu arrei essa questão pela terceira vez em 3 anos!!!!!

  • Pessoal, particularmente, entendo que a banca não deixou claro alguns termos na questão, motivo esse que acabou trazendo uma certa confusão. Vamos analisar a mesma, começando pelo seguinte dispositivo da Lei 11.892/2008:

     Art. 1o Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;
    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;
    (...)

    Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

    Após termos visto o texto acima, algo fica bem claro para nós: o serviço de educação das  Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, previstos nos mencionados incisos I e II, é um exemplo de serviço descentralizado. E por quê? Porque as referidas instituições possuem natureza jurídica de autarquia, ou seja, fazem parte da Administração Pública Indireta, que presta serviço de maneira descentralizada. É fácil notar aqui que uma coisa está relacionada com a outra, ou seja, o serviço descentralizado com administração pública indireta. Logo, eu marcaria tranquilamente a alternativa “B" e não a “D". Observe que a letra “B" é bem específica, pois não fala de qualquer organização do governo, mas sim da Administração Pública Indireta, que é o caso da questão.

    Sendo assim, o serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço:

    A) Incorreta - Centralizado e oferecido pela administração pública direta

    O serviço é descentralizado e não centralizado. As instituições mencionadas na questão fazem parte da Administração Pública Indireta.

    B) Correta para o Professor - Descentralizado e oferecido pela administração pública indireta

    A alternativa é a resposta do Professor, conforme já explicado.

    C) Incorreta - Centralizado e oferecido por autarquias e fundações do governo

    O serviço é descentralizado e não centralizado. O serviço é oferecido por autarquias. Cabe dizer que fundações autárquicas é sinônimo de autarquia fundacional, um tipo de autarquia, mas dizer simplesmente “fundação do governo" não significa que seja uma autarquia.

    D) Correta para a Banca - Descentralizado e oferecido por qualquer organização do governo

    Realmente o serviço é descentralizado. Não é possível dizer, conforme entendimento do Professor, que o serviço é oferecido por qualquer organização do governo, mas sim especificamente pela Administração Pública Indireta. Vale lembrar que esta alternativa é a resposta da banca.

    E) Incorreta - Descentralizado e oferecido pela administração pública direta

    Realmente o serviço é descentralizado. As instituições mencionadas na questão fazem parte da Administração Pública Indireta.

    Resposta da Banca: D

    Resposta do Professor: B






ID
2047192
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale apenas a questão correta. o Processo de transição do foco “prática profissional” ao “trabalho” no trato do exercício profissional do Serviço Social tem início na década de:

Alternativas
Comentários
  • Boa t@rde, pessoal!

     

    Trago aqui minha contribuição, espero ajudá-los.

     

    Para escolha da alternativa correta como resposta, o candidato deve identificar que o processo de transição do foco “prática profissional” ao “trabalho” ocorreu a partir da interlocução do Serviço Social com a Teoria Social de Marx, ou seja, na busca pela ruptura do conservadorismo, da velha prática, cujo destaque é dado à Iamamoto (1980), pioneira brasileira nesta temática.

      A vertente temática sobre o trabalho retoma um veio analítico da profissão, inaugurado no início da década de 1980, com a publicação do livro, em coautoria com Raul de Carvalho, Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. Situava, à época, o Serviço Social como uma especialização do trabalho coletivo, inscrito na divisão social e técnica do trabalho, colocando em relevo o caráter contraditório do exercício profissional, porquanto realizado no âmbito de interesses e necessidades de classes sociais distintas e antagônicas. Apontava o significado social da profissão nos processos de produção e reprodução das relações sociais, apreendidos como totalidade, particularizando a função do Serviço Social na reprodução da força de trabalho e no campo político ideológico, no âmbito da reprodução do controle social, da ideologia dominante e das lutas e contradições sociais. O tema trabalho, hoje retomado, incorpora aquela elaboração, mas procura avançar na relação entre Serviço Social e processos de trabalho. Expressa a transição para outro foco na interpretação da chamada "prática profissional", consubstanciado na análise do exercício profissional inscrito no âmbito de processos e relações de trabalho.

     

    Resposta letra “C”.


     

    Ver Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional- Iamamoto.


ID
2047195
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque apenas a alternativa errada. A abordagem do Serviço Social como trabalho supõe apreender a chamada “prática profissional” condicionada pela:

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

  • A questão solicita a alternativa ERRADA.

    A letra B remete a ideia da perspectiva endogenista que fortalece a ajuda, filantropia como práticas determinantes do serviço social conservador.

    Resposta: LETRA B

  • Gabarito B

    Ver LIVRO A Prática Profissional do Assistente Social. Teoria, ação, construção do conhecimento. Vol. I

    Myrian Vera Baptista e Odária Battini


ID
2047198
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale apenas a questão correta. A atual proposta curricular para os cursos de Serviço Social contém dois elementos que representam uma ruptura com a concepção dos anos 1980, são eles:

Alternativas
Comentários
  • No ponto 6, do capítulo I do livro "O Serviço Social na Contemporaneidade", Iamamoto afirma, ao discutir sobre a prátia como trabalho e a inserção do Assistente Social em processos de trabalho:

     

    A proposta curricular, ora em debate, contém dois elementos que representam uma ruptura com a concepção predominante nos anos 1980. O primeiro é considerar a questão social como base de fundação sócio-histórica do Serviço Social e o segundo é apreender a 'prática profissional'  como trabalho e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho" (p.57) .

     

    Portanto, a questão social configura-se como a matéria-prima do trabalho profissional, sendo a prática profissional compreendida como uma especialização do trabalho, partícipe de um processo de trabalho (p.59)

     

     

    Referência:O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional / Marilda Villela Iamamoto. -  15.ed. - São Paulo, Cortez,2008.


ID
2047201
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a Questão Social, marque V ou F.

a. ( ) É a matéria-prima ou objeto do trabalho profissional.

b. ( ) São as dificuldades, problemas individuais dos usuários.

c. ( ) É a gênese das desigualdades sociais, indissociáveis da concentração de renda, da propriedade e do poder na sociedade capitalista madura.

d. ( ) As políticas sociais explicam a origem da questão social objeto do Serviço Social.

e. ( ) Sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que a vivenciam as desigualdades e a ela resistem e se opõem.

Alternativas
Comentários
  • d. ( ) As políticas sociais explicam a origem da questão social objeto do Serviço Social.

    A questão social que explica a origem das politicas sociais.

  • a. ( v) É a matéria-prima ou objeto do trabalho profissional.

    c. ( v) É a gênese das desigualdades sociais, indissociáveis da concentração de renda, da propriedade e do poder na sociedade capitalista madura.

    e. (v ) Sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que a vivenciam as desigualdades e a ela resistem e se opõem.

    Letra D

  • Para Marilda Iamamoto (2001), uma dupla armadilha pode envolver a análise da questão social, quando suas múltiplas e diferenciadas expressões são desconectadas de sua gênese comum, desconsiderando os processos sociais contraditórios – na sua dimensão de totalidade - que as criam e as transformam. 


ID
2047204
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o movimento de reconceituação tal como se expressou, responda V ou F.

a. Um fenômeno tipicamente latino-americano, dominado pela contestação ao tradicionalismo profissional.

b. Um questionamento global da profissão: de seus fundamentos ideoteóricos de suas raízes sociopolíticas, da direção social e de seu modus operandi.

c. O movimento de reconceituação se molda como uma unidade e homogeneidade.

d. Foi um fenômeno tipicamente brasileiro, com especificidades no Maranhão e em São Paulo.

e. A descoberta do marxismo pelo Serviço Social contribuiu decisivamente para um processo de ruptura teórica e prática com a tradição profissional, mas também foi responsável por inúmeros equívocos e impasses teóricos, políticos e profissionais.

Alternativas
Comentários
  • Gab- C

    "Preliminarmente, deve ser salientado que o movimento de reconceituação do Serviço Social - emergindo na metade dos anos 1960 e prolongando-se por uma década- foi, na sua especificidade, um fenômeno tipicamente latino-americano. Dominado pela contestação ao tradicionalismo profissional..." Pág 205

    " O que importa ressaltar- para fins da presente análise- é que se a descoberta do marxismo pelo Serviço Social latino-americano contribuiu decisivamente para um processo de ruptura teórica e prática com a tradição profissional, as formas pelas quais se deu aquela aproximação do Serviço Social com o amplo e heterogêneo universo marxista foram também responsáveis por inúmeros equívocos e impasses de ordem teórica, política e profissional cujas refrações até hoje se fazem presentes". Pág 210

    O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional/ Marilda Vilela Iamamoto/ 16. ed.2009


ID
2047207
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o trabalho e a inserção do Assistente Social em processos de trabalho, assinale apenas a questão errada.

Alternativas
Comentários
  • Gab- A

    " Embora regulamentado como uma profissão liberal na sociedade, o Serviço Social não se realiza como tal. Isso significa que o Assistente Social não detém todos os meios necessários para a efetivação de seu trabalho: financeiros, técnicos e humanos necessários ao exercício profissional autônomo." Pag 63.

    O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional/ Marilda Vilela Iamamoto/ 16. ed.2009


ID
2047210
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale (V) Verdadeiro ou (F) Falso e marque a sequência correta, considerando a postura investigativa como constitutivo da intervenção profissional, que se explicita:

a( ) Planejamento, implementação e avaliação

b( ) Visitas domiciliares, laudos e pareceres

c( ) Sistematização do trabalho profissional

d( ) Elaboração de uma teoria própria do Serviço Social

e( ) Formulação e execução de programas e projetos sociais

Alternativas
Comentários
  • BO@ T@RDE!

     

    Cumpre me destacar que o Serviço Social não dispõe de uma teoria social própria. Atentemo-nos para os diversos suportes teórico-metodológicos que permearam a profissão, sobretudo, no Movimento de Reconceituação  e, após esse movimento, a consolidação do projeto ético político profissional que tem firmado o pluralismo, junto aos demais princípios.  Lembrando se de que, embora, o Serviço Social tenha rompido com o conservadorismo a partir da aproximação da Teoria Social Crítica de Marx, que permitiu uma grande qualificação técnica profissional no enfrentamento das expressões das questões sociais, esta não se constituiu como única base teórica da profissão. Doutrinadoras, tais quais, destacam-se Yazbek e Iamamoto tecem essa discussão.

    “A construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social”, nessa obra, José Paulo Netto evidencia que o Serviço Social é uma profissão - uma especialização do trabalho coletivo, no marco da divisão sócio técnica do trabalho -, com estatuto jurídico reconhecido (Lei n, 8.669, de 17 de junho de 1993); enquanto profissão não é uma ciência nem dispõe de teoria própria; estudos, investigações, pesquisas etc. e que produzam conhecimentos de natureza teórica, incorporáveis pelas ciências sociais e humanas. Assim, o Serviço social pode se constituir e se constituiu nos últimos anos como uma área de produção e reprodução de conhecimentos, apoiada inclusive por agências públicas de fomento à pesquisa como, por exemplo, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico/CNPq).  Como argumenta Marilda Iamamoto. “As dimensões ético-políticas e teórico-metodológicas no serviço social contemporâneo”. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional, São Paulo, Cortez Editora, 2007, p. 140 “é nos limites dos princípios assinalados, em que se move o pluralismo, que supõe o reconhecimento da presença de distintas orientações na arena profissional, assim como o embate respeitoso com as tendências regressivas do Serviço Social, cujos fundamentos liberais e conservadores legitimam o ordenamento social instituído. Porém, o pluralismo propugnado não se identifica com a sua versão neoliberal, em que as tendências profissionais são tidas como supostamente paritárias, mascarando os desiguais arcos de influência que exercem na profissão, os diferentes vínculos que estabelecem com projetos societários distintos e antagônicos, apoiados em forças sociais também diversas”.

     

    Resposta letra D.

     

    http://www.ifch.unicamp.br/formulario_cemarx/selecao/2009/trabalhos/servico-social-e-tradicao-marxista-notas-sobre-teoria-soci.pdf

  • a( V ) Planejamento, implementação e avaliação

    b( V ) Visitas domiciliares, laudos e pareceres

    c( V ) Sistematização do trabalho profissional

    d( F ) Elaboração de uma teoria própria do Serviço Social

    e( V ) Formulação e execução de programas e projetos sociais


ID
2047213
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei 8.662/93, que regulamenta a profissão, estabelece, respectivamente nos seus artigos 4º e 5º as competências e atribuições privativas do Assistente Social. Marque apenas o que se refere a atribuições privativas do Assistente Social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    (Lei 8.662/93)

    "Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:

     I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social"

     

     

    -

    Uma dica para diferenciar em questões que cobram a lei seca:

    Sobre as atribuições privativas está expressamente escrito que são aplicadas na "área de serviço social", "em matéria de serviço social" e "em serviço social", "em unidade de serviço social" - no singular, especificando.
    Já as competências estão atreladas ao plural, ao generalismo, amplo: "serviços sociais" ou "no âmbito de atuação do serviço social".

    - Atenção: quando a "unidade de serviço social" estiver acompanhada do plural "serviços sociais", é competência. Caso contrário, é atribuição privativa.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------

    Lute pelos sonhos, busque seus objetivos; batalhe pelos seus ideais e mostre que você é um guerreiro.


ID
2047216
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale (V) Verdadeiro ou (F) Falso e Marque a sequência correta. Os estudos socioeconômicos sempre estiveram presentes no exercício profissional do Assistente Social, mas com diferentes significados e direções, a partir da perspectiva crítico-dialética, do compromisso ético-político dos assistentes sociais com a classe trabalhadora, os estudos socioeconômicos não podem pautar-se pela:
a ( ) Desigualdade social como fato natural e individual
b ( ) As demandas e necessidades humanas básicas são decorrentes do modo de produção e reprodução das relações sociais
c ( ) A solução da questão social só será realizada com a transformação da sociedade
d ( ) A solução dos problemas se concentrava, essencialmente, nas questões de personalidade e adaptação dos indivíduos
e ( ) O Estado é o responsável pela garantia dos direitos sociais

Alternativas
Comentários
  • Opção B

     

  • Que absurdo

    o enunciado diz... os estudos socioeconômicos não podem pautar-se pela:
     Bastante óbvio que o estudos socioeconômicos não podem pautar-se pela desigualdade social como fato natural e individual, a questão  diz que é falso, então se conclui que pode se pautar...

     Essas Bancas pequenas confundem o cabeção
    Não acho que seja pegadinha, está claro.. digna de ser anulada....tanto  Durkheim e Karl Marx concordam q fatos sociais, são formados pelas ,representações coletivas, nada individual.

     

  • Nossa gente! Até agora não entendi a questão. Onde está o erro/pegadinha?

  • Rapaz é cada uma.. kkkkk

  • O enunciado pede uma coisa E faz outra

ID
2047219
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale apenas a alternativa correta. Conforme o Código de Ética do Assistente Social, constituem deveres profissionais:

Alternativas
Comentários
  • Letra A corretíssima!


ID
2047222
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Marque apenas a questão correta. Os meios pelos quais o planejamento se expressa são:

Alternativas
Comentários
  •  Plano, programa e projeto são meios pelos quais o planejamento se expressa

  • PPP = PLANEJAMENTO

    PLANO

    PROGRAMA

    PROJETO

    PLANO > PROGRAMA > PROJETO

  • Já eliminamos A, B e C de cara só por não concordarem com o plural (Os meios).

    Foco e fé!


ID
2047225
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Marque a questão correta. A preocupação com os resultados, a descentralização, a eficiência e a qualidade e eficiência dos serviços públicos são características da administração :

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A: → A reforma gerencial significa a introdução da cultura e das técnicas gerenciais modernas na Administração Pública (regra geral, oriundas da iniciativa privada).
    A principal fonte desse item é o Pdrae18 (1995).
    A Administração Pública gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da Administração Pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

  • GABARITO A.

    Gerencial - Preocupação com a qualidade dos serviços públicos.


ID
2047228
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque apenas a alternativa correta. O perfil historicamente predominante dos assistentes sociais na implementação de políticas publicas e sociais:

Alternativas
Comentários
  • BOA N^O^ITE!

     

    Resposta letra C.

     

    O perfil historicamente predominante dos assistentes sociais na implementação de políticas publicas e sociais voltou - se para às “execuções terminais das políticas sociais”, segundo José Paulo Netto, esse perfil vem mudando nos últimos anos e, apesar de ainda predominante, abrem-se novas alternativas e áreas de trabalho profissional.

    Desde então, os assistentes sociais passam a ser requisitados para atuar também na formulação e avaliação de políticas, bem como no planejamento e na gestão de programas e projetos sociais, desafiados a exercitarem uma intervenção cada vez mais crítica e criativa.

     

    Ver Raquel Raichelis - O trabalho do assistente social na esfera estatal.

     

     


ID
2047231
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Instituições que não fazem parte do poder judiciário, com funções específicas e finalidades públicas distintas:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    CF/1988

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    ----------------------------------

    CAPÍTULO IV
    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

     

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    ----------------------------------

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados (...)

    ----------------------------------

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

  • A ADVOCACIA PRIVADA TAMBÉM  FAZ PARTE DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - ART. 133

  • Não fazem parte do Judiiciário, mas são funções essenciais à Justiça (arts. 127 a 135 CF):

     

    I - Ministério Público;

    II - Advocacia Pública;

    III - Advocacia;

    IV - Defensoria Pública.

  • GABARITO : LETRA C

    O enunciado trata das funções essenciais à justiça

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    ART . 127   O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.   

     

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Poder Judiciário. Atenção: a questão deseja apenas instituições que não integram o Judiciário.

    A- Incorreta. Ministério Público, Advocacia Pública, Advocacia privada (advogado inscrito nos quadros da OAB) e Defensoria Pública estão previstos na Constituição em seu Título IV, "Da Organização dos Poderes", Capítulo IV, "Das funções essenciais à Justiça". Não integram o Poder Judiciário, mas são essenciais à Justiça.

    Embora o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil não integrem o Poder Judiciário, o Superior Tribunal de Justiça integra o Poder Judiciário. Art. 92, CRFB/88: "São órgãos do Poder Judiciário: (...) II - o Superior Tribunal de Justiça; (...)".

    B- Incorreta. Ministério Público (que tem como chefe o Procurador-Geral da República), Advocacia Pública, Advocacia privada (advogado inscrito nos quadros da OAB) e Defensoria Pública estão previstos na Constituição em seu Título IV, "Da Organização dos Poderes", Capítulo IV, "Das funções essenciais à Justiça". Não integram o Poder Judiciário, mas são essenciais à Justiça.

    Embora a Defensoria Pública e o Procurador-Geral da República não integrem o Poder Judiciário, os juízes integram o Poder Judiciário. Art. 92, CRFB/88: "São órgãos do Poder Judiciário: (...) III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. (...)".

    Art. 128, § 1º, CRFB/88: "O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução".

    C- Correta. Ministério Público, Advocacia Pública, Advocacia privada (advogado inscrito nos quadros da OAB) e Defensoria Pública estão previstos na Constituição em seu Título IV, "Da Organização dos Poderes", Capítulo IV, "Das funções essenciais à Justiça". Não integram o Poder Judiciário, mas são essenciais à Justiça.

    Art. 127, CRFB/88: "O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis".

    Art. 131, CRFB/88: "A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo".

    Art. 133, CRFB/88: "O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei".

    Art. 134, CRFB/88: "A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal".

    D- Incorreta. Embora o Ministério Público não integre o Poder Judiciário, a alternativa não especifica o local em que atuam a Corregedoria Geral e a Ouvidoria Geral, que existem em vários órgãos públicos, inclusive nos do Poder Judiciário.

    E- Incorreta. Embora a Advocacia Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil não integrem o Poder Judiciário, o Superior Tribunal de Justiça integra o Poder Judiciário, vide alternativa A.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
2047234
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Complete a frase e, depois, assinale a alternativa correta. Os ----------------, perfilando uma nova institucionalidade nas -------------------, são instancias em que se refratam interesses--------------------e, portanto, espaços de lutas e ---------------------

Alternativas
Comentários
  • Segundo Iamamoto “os Conselhos, perfilando uma nova institucionalidade nas ações públicas, são instancias em que se refratam interesses contraditórios e, portanto, espaços de lutas e disputas políticas.” (2008, p. 198)

     

    Gab A

     

  • Isso faz parte da lei 9784???

    está classificada errada

  • Que merda é essa? Acertei, mas porra... Iamamoto?? WTF...

  • What porra is this???

  • kkkkkkkkkk e kkkkkkkk

  • Chute técnico aplicado com sucesso!

  • Cobrança que não acrescenta ..

ID
2047237
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Complete a frase e, depois, assinale a alternativa correta. Nas ----------------, a maioria dos assistentes sociais encontra-se vinculada à -----------------------------------e, por isso, prepondera, entre os ------------ --------, a visão de que sua participação deve ocorrer, prioritariamente, nos programas voltados para a -----------------------------, ou seja, para os empregados e seus dependentes.

Alternativas
Comentários
  • B*O*M  DI@!

     

    Esta análise, sobre o trabalho do assistente social nas empresas capitalistas, é feita por Amaral & Cesar, estas autoras se sobressaem nas suas considerações desta temática ao afirmarem que apesar dos assistentes sociais, muitas vezes, não figurarem na lista de profissionais que atuam nas fundações empresariais, em geral, sua participação nos “programas de responsabilidade social” ocorre nas seguintes frentes de trabalho: elaboração, implementação, monitoramento e avaliação de projetos sociais e campanhas institucionais internas e externas; assistência social aos empregados e seus dependentes; suporte ao trabalho comunitário; coordenação do programa de voluntariado; desenvolvimento de projetos educativos e socioambientais, de capacitação e inserção no mercado de trabalho.

    Cabe destacar que, nas empresas, a maioria dos assistentes sociais encontra-se vinculada à administração de recursos humanos e, por isso, prepondera, entre os gerentes, a visão de que sua participação deve ocorrer, prioritariamente, nos programas voltados para a “responsabilidade social interna”, ou seja, para os empregados e seus dependentes. Sendo assim, quando a empresa possui uma fundação, cujo alvo das ações é o seu público interno, o assistente social é alocado no seu quadro funcional para desenvolver os chamados programas de “qualidade de vida no trabalho” (cf. AMARAL; CESAR, 2008).

     

    Ver O Trabalho do Assistente Social nas Fundações Empresariais.


ID
2047240
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Complete a frase e depois assinale a alternativa correta: Uma das particularidades da questão social é a ______________________, que é resultado dos embates estabelecidos devido ____________________e ou das relações de trabalho ___________; no atual modelo de _____________________uma de suas principais expressões ocorre pelo embate na relação capital/trabalho que ocorre no campo e na cidade, mas que é decorrência do avanço das relações capitalista que se estabelece _____________

Alternativas
Comentários
  • ?

     

  • Gostaria de saber a fonte desta questão.

    Complicada essa Banca.

  • Oxê, mainha!

  • Só sei que nada sei(Sócrates)

    kkkk

  • Uma luz??? Acertei, mas não tenho ideia de onde surgiu.
  • Expressões da questão social no Cerá

    ANO DE PUBLICAÇÃO: 2014

    AUTOR(ES): AURINEIDA MARIA CUNHA/IRMA MORONI DA SILVEIRA

    Acredito que tenha sido tirada desse livro!!!


ID
2047243
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Tendo por base o código de ética do assistente social e a lei de regulamentação da profissão, assinale V ou F.

a. ( ) É dever do assistente social participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.

b. ( ) O planejamento e a realização de pesquisa são competências do assistente social que podem contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar as ações profissionais.

c. ( ) O exercício da profissão de assistente social depende da inscrição ou registro de bacharel em serviço social, no CRESS, em cuja base territorial pretenda exercê-la.

d. ( ) A supervisão de estagiários de serviço social é competência de serviço social.

e. ( ) As escolas de serviço social não precisam credenciar os campos de estágio de seus alunos e os profissionais responsáveis pela respectiva supervisão.

Alternativas
Comentários
  •  a)

    V V V F F

  •         Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:

            I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;

            II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;

            III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.


ID
2047246
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com referência à dimensão técnico – operativa do serviço social, marque V ou F.

a. ( ) No campo sociojurídico, o assistente social deve analisar e interpretar os casos atendidos com o objetivo de produzir material que possibilite as decisões judiciais com base nas experiências acumuladas e nos referenciais teórico-metodológicos, ético políticos e em seus conhecimentos legais e institucionais.

b. ( ) Nos processos judiciais, instruções sociais e demais instrumentos, na área do serviço social,limitam-se à dimensão técnico-operativa da profissão.

c. ( ) Formam juntamente com a dimensão teórico-metodológica e ético-política o pilar da formação profissional para o exercício da profissão de assistente social.

d. ( ) As técnicas, os procedimentos e os instrumentos são elementos imprescindíveis à ação dos profissionais, pois não são neutros.

e. ( ) A ênfase na dimensão teórica-metodológica no serviço social impossibilitou a criação de um instrumento técnico-operativo no processo de intervenção.

Alternativas
Comentários
  • "A intervenção profissional dos/as assistentes sociais no Poder Judiciário historicamente tem se dado em maior escala na Justiça Estadual, sendo ainda incipiente quantitativamente no âmbito da Justiça Federal. Enquanto na primeira, nossa atuação se materializa prioritariamente na elaboração de documentos técnicos (laudos e pareceres), na última, as atividades recorrentemente se voltam ao atendimento de servidores/as e magistrados/as."

     

    Fonte: http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESSsubsidios_sociojuridico2014.pdf

  • a. ( V ) No campo sociojurídico, o assistente social deve analisar e interpretar os casos atendidos com o objetivo de produzir material que possibilite as decisões judiciais com base nas experiências acumuladas e nos referenciais teórico-metodológicos, ético políticos e em seus conhecimentos legais e institucionais.

    b. ( F ) Nos processos judiciais, instruções sociais e demais instrumentos, na área do serviço social,limitam-se à dimensão técnico-operativa da profissão.

    c. ( V ) Formam juntamente com a dimensão teórico-metodológica e ético-política o pilar da formação profissional para o exercício da profissão de assistente social.

    d. ( V ) As técnicas, os procedimentos e os instrumentos são elementos imprescindíveis à ação dos profissionais, pois não são neutros.

    e. ( F ) A ênfase na dimensão teórica-metodológica no serviço social impossibilitou a criação de um instrumento técnico-operativo no processo de intervenção

  • " com base nas experiência acumuladas"?


ID
2047249
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Tendo em vista aos processos de planejamento e de intervenção profissional do assistente social, marque apenas a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • B^O^M DIA!

     

    Operacionalmente, os estudos socioeconômicos/estudo social podem ser definidos como o processo de conhecimento, análise e interpretação de uma determinada situação social. Sua finalidade imediata é a emissão de um parecer – formalizado ou não – sobre tal situação, do qual o sujeito demandante da ação/usuário depende para acessar benefícios, serviços e/ou resolver litígios. Essa finalidade é ampliada quando se incluem a obtenção e análise de dados sobre as condições econômicas, políticas, sociais e culturais da população atendida em programas ou serviços, partir do conjunto dos estudos efetuados como procedimento necessário para subsidiar o planejamento e a gestão de serviços e programas, bem como a reformulação ou a formulação de políticas sociais, (MIOTO, 2009). Logo, estudo socioeconômico é técnica descritiva da pesquisa qualitativa.

     

    Resposta letra "E".

     

     Ver Estudos Socioeconômicos.

  • Após uma breve leitura do texto da pesquisa, localizei o seguinte trecho: "Ainda cabem algumas considerações sobre as instituições Privadas (empresas lucrativas) e as do terceiro Setor (entidades filantrópicas, Organizações Não-Governamentais – ONGs, associações,Cooperativas, dentre outras)2 . Nos resultados nacionais as empresas privadas empregam mais assistentes sociais (13,19%) do que as instituições do Terceiro Setor (6,81%), embora seja importante perceber que os índices das primeiras (empresas privadas) são iguais aos das públicas federais."

    No meu entendimento, há uma comparação entre empresas privadas e terceiro setor e em nenhum momento entendi que o texto diz ser o Assistente Social vinculado majoritariamente a elas.

    Concordam?! 

  • Realmente super motivada, a pesquisa sobre o perfil dos assistentes sociais no Brasil, promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social, com base em dados em 2004 (CFESS, 2005), constata que, no nível nacional, 78,16% dos assistentes sociais atuam em instituições públicas de natureza estatal, das quais 40,97% atuam no âmbito municipal, 24%, estaduais e 13,19%, federais. Assim, assistente social no Brasil é majoritariamente um funcionário público, que atua predominantemente na formulação, planejamento e execução de políticas sociais com destaque às políticas de saúde, assistência social, educação, habitação, entre outras. O segundo maior empregador são empresas privadas com 13,19% (o mesmo índice que as instituições federais), seguido do “Terceiro Setor”, com 6,81% (englobando Organizações Não Governamentais (ONGs), Associações, Cooperativas, entre outras que viabilizam a chamada “responsabilidade social”). 

     

    Será que está questão foi anulada?

  • Erro da "a"

    Os projetos profissionais
    são coletivos; apresentam a auto-imagem de uma profissão; elegem os valores que a legitimam; delimitam e priorizam seus objetivos e funções; formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício; prescrevem normas para o comportamento dos profissionais; estabelecem as balizas da sua relação com os usuários dos serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais, privadas e públicas; são construídos por um sujeito coletivo – a categoria profissional; e através da sua organização (que envolve os profissionais em atividades, as instituições formadoras, os pesquisadores, os docentes e estudantes da área, seus organismos corporativo e sindicais) que a categoria elabora o seu projeto profissional (NETTO,1999).

  • Questão confusa!

  • Esta Questão deveria ser anulada!

  • Quê?

  • O gabarito foi revisto de E para B, pela organização do Qconcurso.

  • Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Serviço Social (2005) sobre o perfil do assistente social no mercado de trabalho, mostrou que esse profissional vincula-se majoritariamente às empresas privadas e ao terceiro setor.


ID
2047252
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Yazbek (2009, p.126), “[...] o significado social da profissão só pode ser desvendado em sua inserção na sociedade, ou seja, a análise da profissão, de suas demandas, tarefas e atribuições em si mesmas não permitem desvendar a lógica no interior da qual essas demandas, tarefas e atribuições ganham sentido.” Dessa forma, para compreender o Serviço Social, é necessário:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Ultrapassar a análise da profissão em si mesma, para situá-la no contexto das relações que constituem a sociedade capitalista, no processo de produção e reprodução das relações sociais.


ID
2047255
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os anos 1960 foram marcados por intensas manifestações na América Latina, motivadas pela luta contra as ditaduras militares e o subdesenvolvimento econômico. Nesta fase, os assistentes sociais iniciam, também, um intenso processo de discussão interna num esforço de questionamento e reflexão crítica da profissão. Esse processo é reconhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Letra C: Movimento de Reconceituação


ID
2047258
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Yazbek (2009, p.150) afirma que, ao efetivar sua interlocução com a teoria social de Marx, o Serviço Social adota uma nova matriz teórico-metodológica, que permite aos profissionais apreender o ser social a partir de mediações. Trata-se, portanto, da adoção de um conhecimento que:

Alternativas
Comentários
  • B^O^M DIA!

     

    É, sobretudo com Iamamoto (1982) no início dos anos 80 que a teoria social de  Marx  inicia  sua  efetiva  interlocução  com  a  profissão.    Como  matriz  teóricometodológica esta teoria apreende o ser social a partir de mediações. Ou seja, parte da  posição  de  que  a  natureza  relacional  do  ser  social  não  é  percebida  em  sua  imediaticidade. "Isso porque, a estrutura de nossa sociedade, ao mesmo tempo em que  põe  o  ser  social  como  ser  de  relações,  no  mesmo  instante  e  pelo  mesmo  processo,  oculta a natureza dessas relações ao observador" (NETTO, 1995) .

     

    Ver Os fundamentos históricos e teórico metodológicos do Serviço Social brasileiro na contemporaneidade.

  • Alguém poderia explicar melhor essa questão ?


ID
2047261
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Como crítica revolucionária à burguesia antiabsolutista surge, ao final do século XVIII, o pensamento positivista orientado em premissas específicas que o explicam e sustentam. Assinale a alternativa que contempla algumas dessas premissas.

I. Os métodos e processos utilizados pelas ciências naturais devem ser aplicados ao estudo da sociedade.

II. A sociedade positivista é regida por leis históricas e dialéticas que permitem estudar as relações sociais de maneira neutra e objetiva.

III. As ciências sociais, assim como fazem as ciências naturais, devem fazer uso da observação para explicar as causas dos fenômenos sociais.

Alternativas
Comentários
  • Auguste Comte foi o responsável pelos primeiros esforços para delimitar o campo de estudo da Sociologia. Tendo sido profundamente influenciado pelos grandes acontecimentos de sua época, como o desenrolar da Revolução Francesa e a crescente Revolução Industrial, Comte ficou conhecido por sua obra fundamentada pela “filosofia positiva” ou positivismo.

    Ele acreditava que os problemas sociais e as sociedades, em geral, deveriam ser estudadas com o mesmo rigor científico que as demais ciências naturais tratavam seus respectivos objetos de estudo. Os fenômenos sociais deveriam ser observados da mesma forma que um biólogo observa os espécimes de seus estudos. Comte propunha uma ciência da sociedade, capaz de explicar e compreender todos esses fenômenos da mesma forma que as ciências naturais buscavam interpelar seus objetos de estudo.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm


ID
2047264
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentre as competências inerentes aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, estão as seguintes atribuições:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8662/93

    Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições:

    I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos;

    II - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social na respectiva região;

    III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, fixando a respectiva taxa;

    IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional, funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional;

    V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;

    VI - fixar, em assembléia da categoria, as anuidades que devem ser pagas pelos Assistentes Sociais;

    VII - elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.

    Gabarito Letra E


ID
2047267
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponda aos princípios fundamentais da profissão, conforme o Código de Ética Profissional do Assistente Social.

I. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo

II. Empenho na eliminação de todas as formas e preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças

III.Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero

IV.Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as

Alternativas

ID
2047270
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Assistente Social prevê penalidades para as/os profissionais que infringirem o seu conteúdo. As penalidades aplicáveis são:

Alternativas
Comentários
  • gab. 

    e)Multa, advertência reservada, advertência pública, suspensão do exercício profissional e cassação do registro profissional.

  • Art. 24 As penalidades aplicáveis são as seguintes:

    a- multa;

    b- advertência reservada;

    c- advertência pública;

    d- suspensão do exercício profissional;

    e- cassação do registro profissional. 

    LETRA: E


ID
2047273
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Assistente Social, ao tratar dos direitos e das responsabilidades gerais, define no Artigo 2º o que se constitui como direitos dos/as assistentes sociais. Assinale a alternativa correta que contempla alguns desses direitos.

I. Livre exercício das atividades inerentes à profissão

II. Participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais

III. Inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional

IV. Desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º - Código de Ética - LETRA B - TODAS CORRETAS

    Constituem direitos do/a assistente social:

    a- garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Le de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código;

    b- livre exercício das atividades inerentes à Profissão;

    c- participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais;

    d- inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional;

    e- desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;

    f- aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código;

    g- pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população;

    h- ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções;

    i- liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.


ID
2047276
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Capítulo V do Código de Ética Profissional, que trata do sigilo profissional, o artigo 16 estabelece que “O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional.” Assinale a alternativa que informe corretamente a situação na qual será permitida a quebra de sigilo.

Alternativas

ID
2047279
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As políticas sociais são respostas e formas de enfrentamento às variadas expressões da questão social no capitalismo e, de maneira geral, são setorializadas e fragmentadas. Assinale a alternativa correta quanto ao surgimento das políticas sociais.

Alternativas
Comentários
  • O surgimento das políticas sociais foi gradual e diferenciado em cada país. Está diretamente vinculado aos movimentos de organização e pressão da classe trabalhadora, ao grau de desenvolvimento das forças produtivas e às correlações e composições de força no âmbito do Estado.


ID
2047282
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A superação da doutrina da situação irregular, prevista no Código de Menores de 1979, traduz-se como uma conquista para crianças e adolescentes brasileiras iniciada na Constituição Federal Brasileira de 1988, com o artigo 227. Trata-se da universalização da proteção integral e irrestrita conformada na:

Alternativas
Comentários
  •  

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

  • a) Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;

    b) Lei 8.242/91 - Cria o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA);

    c) Lei 8.742/93 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);

    d) Lei 8.213/91 - Dispõe sobre os Planos e Benefícios da Previdência Social; (Observe que o examinador trocou o ano de publicação da Lei);

    e)  Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. (O examinador quis confundir o candidato colocando na alternativa "e" o número certo da lei, porém o ano de 1995, o que torna errada a alternativa).

    Gabarito: alternativa "a"

  • saber o ANO e o numero da lei. ta de parabens esse examinador mequetrefe

  • Comentário: parece óbvio, mas é importante salientar que os textos de lei não tem “nome” e sim número. Sendo assim todo texto legislativo ao passar por todas as etapas desde o projeto de lei até a entrada em vigor recebe um número sequencial acrescido do ano da publicação. O período compreendido entre a publicação do texto em diário oficial até a entrada em vigor é conhecido como “Vacatio Legis” é um termo jurídico, de origem latina, que significa vacância da lei, ou seja "a Lei Vaga", que é o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor, ou seja, que tem seu cumprimento obrigatório.

    Alternativa “a” – GABARITO LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Alternativa”- LEI Nº 8.242, DE 12 DE OUTUBRO DE 1991. - Cria o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e dá outras providências.

    Alternativa “c” - LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. - Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.

    Alternativa “d” - LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.- Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

    Alternativa “e” – essa Lei não existe. A não ser que tenha em algum estado ou município. Mas nessa alternativa foi uma pegadinha...


ID
2047285
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em se tratando do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • PNAS em 2004.

    SUAS em 2005.

  • POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS/2004

    Gestão da Política Nacional de Assistência Social na Perspectiva do Sistema Único de Assistência Social - SUAS

    Conceito e Base de Organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS O SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-financiamento da política pelas três esferas de governo e definição clara das competências técnico-políticas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com a participação e mobilização da sociedade civil, e estes têm o papel efetivo na sua implantação e implementação. O SUAS materializa o conteúdo da LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa política as exigências para a realização dos objetivos e resultados esperados que devem consagrar direitos de cidadania e inclusão social. “Trata das condições para a extensão e universalização da proteção social aos brasileiros através da política de assistência social e para a organização, responsabilidade e funcionamento de seus serviços e benefícios nas três instâncias de gestão governamental.”

    O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:

    • Matricialidade Sociofamiliar.

    • Descentralização político-administrativa e Territorialização.

    • Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil.

    • Financiamento.

    • Controle Social.

    • O desafio da participação popular/cidadão usuário.

    • A Política de Recursos Humanos.

    • A Informação, o Monitoramento e a Avaliação.

     

    Fonte: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

  •  a) Consolida a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os três entes federativos, que operam de modo articulado e complementar à proteção social contributiva.ERRADA. O correto seria não contributivo

     b) Organiza as ações da Assistência Social, a partir de dois tipos de proteção social – Proteção Social Básica e Proteção Social Complexa. ERRADA. O correto seria Proteção social especial

     c) Foi instituído em 2005. É descentralizado e participativo, tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. CORRETA

     d) Engloba a oferta de Benefícios Assistenciais, voltados a públicos específicos, sem articulação com os serviços, com o objetivo de amenizar as vulnerabilidades.ERRADA. O correto seria voltado a quem dela necessitar e com articulação.

     e) Gerencia a vinculação de entidades e organizações, mantendo um cadastro atualizado para a concessão de recursos públicos àquelas que prestarem os melhores serviços.ERRADA

  • Eu ERREI pois quando li, proteção BASICA e COMPLEXA já marquei como correta (b)

     

    mais não é COMPLEXA mais sim, ESPECIAL

     

     b) Organiza as ações da Assistência Social, a partir de dois tipos de proteção social – Proteção Social Básica e Proteção Social Complexa. ERRADA. O correto seria Proteção social especial

     c) Foi instituído em 2005. É descentralizado e participativo, tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. CORRETA

  • ·        O Sistema Único de Assistência Social, sistema público que organiza os serviços socioassistenciais no Brasil, articula esforços e recursos dos três níveis de governo para executar e financiar a Política Nacional de Assistência Social (PNAS). 

    ·        Foi instituído em 2005. É descentralizado e participativo, tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira.


ID
2047288
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O CRAS atua como principal porta de entrada ao SUAS. É responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social. Dentre as principais funções do CRAS destaca-se:

Alternativas
Comentários
  • a)A oferta do serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais da proteção social básica, para famílias e seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social.

  •  

    Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.

  • Gabarito: a

    --

    CREAS = PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL = INTERVENÇÃO E RECONSTRUÇÃO; "A COISA JÁ ACONTECEU".

    CRAS = PAIF = PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA = PREVENÇÃO; "A COISA AINDA NÃO ACONTECEU".


ID
2047291
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV é um serviço de proteção social básica que visa garantir aquisições progressivas aos seus usuários, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social. Marque a alternativa que apresenta situações prioritárias para inclusão no SCFV:

I. Situação de isolamento; trabalho infantil; violência e/ou negligência; situação de rua e em cumprimento de medida sócio educativa.

II. Fora da escola; situação de abuso e/ou exploração sexual; em situação de acolhimento.

III. Egressos de medidas socioeducativas; com medidas de proteção do ECA.

IV. Situação de desemprego; beneficiários do Bolsa Família.

Alternativas
Comentários
  • Considera-se público prioritário para a meta de inclusão no SCFV crianças e, ou adolescentes e, ou pessoas idosas nas seguintes situações:

    Em situação de isolamento;

    Trabalho infantil;

    Vivência de violência e, ou negligência;

    Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 anos;

    Em situação de acolhimento;

    Em cumprimento de MSE em meio aberto;

    Egressos de medidas socioeducativas;

    Situação de abuso e/ou exploração sexual;

    Com medidas de proteção do ECA;

    Crianças e adolescentes em situação de rua;

    Vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência;

  • Letra B.

    Não considera como pessoas prioritárias do SCFV:

    IV. Situação de desemprego; beneficiários do Bolsa Família.


ID
2047294
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Benefício de Prestação Continuada – BPC que consiste no pagamento mensal de 01(um) salário mínimo é um direito garantido por lei, concedido a idosos e pessoas com deficiência. As condições para acessá-lo incluem:

Alternativas
Comentários
  • BOM DI@!

     

     A assertiva não apresentou todos os critérios, conforme previsto na LOAS, para o acesso ao BPC, observando a senilidade e a condição de pessoa com deficiência apenas.

    Assim, no intento de constatarmos as demais exigências, atentemo-nos ao que preconiza a lei.

    Não basta o requerente ter renda per capta inferior a ¼ de salário mínimo, a lei é enfática quanto à comprovação da insuficiência da família de mantê-lo (art.2º, I, “alínea e”, art.20, §2º Lei 8.742 /1993).

    Outra observação, a concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, conforme exposto na referida lei, art.20, §2º.

     

    Resposta letra "C".

  • Questão dada, só pelo critério de idade já mata a charada... 

     

    *゚¨゚゚・♫*:..。♡ ♫*:..。♡*゚¨゚゚・ concordo contigo, mas na hora da prova devemos pensar como a banca e questão incompleta (nem sempre) é questão errada... Vamos devorar essas questões e gabaritar: RUMO AOS TRIBUNAIS!!!! 

     

     

    "Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras. 
    2 Timóteo 2:5"


ID
2071816
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder 
Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.
Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.
No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.
A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica. A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.
Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.
Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural. Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Indique a opção em que o emprego do que tem a mesma função empregada no período abaixo:
O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Alternativas
Comentários
  • Pronome relativo = sujeito

  • Gabarito Letra A (que - com função de pronome relativo).

  • trata-se de pronome relativo,como sei?é só fazer a substituição por O QUAL,AQUAL,OS QUAIS E AS QUAIS.

  • O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que (A QUAL )  explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que (A QUAL) devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

     

    QUE = A / O qual  = PRONOME REALTIVO

     

    Letra A

    A coesão é um recurso linguístico, de natureza sintático-semântica, que (A QUAL)  assegura a continuidade, a sequência e a unidade do texto.

  •  

    "é aquele que explica ".. Quem explica? "aquele", portanto, pronome relativo.

    "aquele que devassa,".. Quem devassa? "aquele", portanto, pronome relativo

     

     

    a)

    "A coesão é um recurso linguístico, de natureza sintático-semântica, que assegura a continuidade, a sequência e a unidade do texto"

    . O que que assegura? A coesão...(Pronome Relativo)

    b) Partícula de realce

    c) Conjunção integrante

    d) Conjução integrante

    e)Conjunção consecutiva

    Me corrigam se estiver enganada..

  •  

    MACETE!

    Que= conjunção integrante

    Introduz oração subordinada substantiva

    Equivale a isso; seu antecedente é um verbo

    Que= pronome relativo

    Introduz oração subordinada adjetiva

    equivale o qual; seu antecedente é um substantivo

  • GABARITO: LETRA A

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR