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Prova VUNESP - 2016 - Prefeitura de Rio Claro - SP - Professor de Educação Básica I


ID
3219760
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

O autor e os adolescentes têm, em relação à máquina de escrever, diferentes atitudes, expressas, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    companheirismo e curiosidade.

  • Gabarito: LETRA C

    GABARITO: LETRA C

    companheirismo e curiosidade.

    Companheirismo = Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável.

    Curiosidade = os adolescentes elaboraram várias perguntas


ID
3219763
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Segundo o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) o autor reporta-se ao passado porque o presente incomoda-o, mas os adolescentes sabem aproveitá-lo eficazmente ? incorreto, ele entra em um estado de nostalgia, o presente não o incomoda.

    B) os adolescentes, ainda que sejam muito jovens, tal como o autor, sentem prazer em rememorar os acontecimentos do passado ? incorreto, o autor não é mais jovem, apenas se lembra de fatos passados.

    C) o autor transita pelo passado e ressignifica o presente, enquanto que os adolescentes vivem o que o momentâneo lhes oferece ? correto, o autor tem memórias de seu tempo de aprendiz, enquanto os adolescentes cultivam apenas o momento presente.

    D) o autor, com o intuito de ensinar aos adolescentes o cultivo do passado, conta-lhes sobre as aulas de datilografia no porão da casa manauara ? incorreto, é apenas uma vivência interna do autor, ele não expõe aos garotos.

    E) os adolescentes aprendem com o autor como preservar as memórias do passado e, para isso, eles usam a máquina de datilografia. ? incorreto, os adolescentes veem a máquina como algo ultrapassado, não lhe dando valor.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    o autor transita pelo passado e ressignifica o presente, enquanto que os adolescentes vivem o que o momentâneo lhes oferece.


ID
3219766
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Quanto à descrição que o autor faz das duas irmãs, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.

    ? Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga [...]

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ID
3219769
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

As expressões sorriso condescendente e morosa dança labial (sétimo parágrafo), significam, respectivamente, no contexto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  sorriso condescendente e morosa dança labial (sétimo parágrafo)

    ? Sabendo que algo "moroso" representa algo que ocorre lentamente, devagar, chegamos à nossa reposta (=movimento lento dos lábios).

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  • Assertiva B

    '

    'sorriso complacente e movimento lento dos lábios.'

    nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor.


ID
3219772
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases a seguir, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Datilografei cinco letras, __________.
Se você quisesse cortar umas frases, __________.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    embora a fita fosse velha

    … teria de escrever tudo de novo

  • ...embora a fita FOSSE velha = Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (PIS). Esse tempo pode associar-se ao futuro do pretérito simples ou composto do indicativo quando são expressos fatos irreais e hipotéticos do passado: "mesmo que ela o TIVESSE(PIS) procurado, ele não a TERIA(FPI) recebido'.

  • Respondi pela sonoridade! Muitas vezes é isso que nos ajuda a escolher a alternativa certa.

  • Gravem o seguinte: SS + RIA


ID
3219775
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Assinale a alternativa em que a alteração na ordem das palavras da frase (1) preserva a correta pontuação na frase (2).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) (1) Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. (2) Mostrei outro dia, a um grupo de, adolescentes, uma máquina de escrever ? cheio de erros aqui, vou apontar somente um: adjunto adnominal separado incorretamente pela vírgula.

    B) (1) Entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. (2) Duas irmãs, amigas de minha irmã moravam, entre o Luso, e a Escola Normal ? vírgula usada incorretamente antes da conjunção coordenativa aditiva.

    C) (1) É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. (2) Ao lado dela é provável, que uma pessoa muito deprimida, encontrasse algum sentido à vida ? o quê é provável? ISSO é provável, oração subordinada substantiva subjetiva separada incorretamente pela vírgula.

    D) (1) Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. (2) Do porão, eu emergia, e, com a esperança de ver, o rosto misterioso na varanda, eu passava em frente à casa das duas irmãs ? ver alguma coisa (objeto direto separado erroneamente pela vírgula).

    E) (1) Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado. (2) O rosto olhava para mim e sorria, quando dava sorte, mas era um sorriso também guardado ? correto, oração subordinativa temporal foi deslocada de sua posição e se manteve com a pontuação correta.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    (1) Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado. (2) O rosto olhava para mim e sorria, quando dava sorte, mas era um sorriso também guardado.

  • Gab. E

    Observem que o trecho isolado por virgulas está descolado de sua posição original. Assim, é necessário e correto o uso da vírgula:

    O rosto olhava para mim e sorria, quando dava sorte, mas era um sorriso também guardado.

    Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado.

    Nesses exemplos, ambas estão corretas.

    A luta continua !


ID
3219778
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
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* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

De acordo com o contexto, todas as palavras estão empregadas com sentido próprio, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos uma linguagem em seu sentido real, denotativo (=sentido dos dicionários), conotativo é o sentido figurado, sentido irreal, sentido dos contos de fadas.

    A) Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor... Mas será que alguém sabe, de verdade? ? correto, nenhum termo figurado, somente linguagem real.

    B) Eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real ? linguagem figurada, refere-se ao fato de ficar mais velho.

    C) Os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor ? linguagem figurada, visto que lábios não dançam, é modo de falar referente ao movimento que eles faziam.

    D) Essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre ? figurada de linguagem comparação, uso de linguagem figurada.

    E) Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto ? linguagem metafórica, comparando sem o uso de comparativos, linguagem figurada.

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  • GABARITO: LETRA A

    E) Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto

    jazia: s.deverbal. Ação de jazer, de ter sido sepultado: 


ID
3219781
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Assinale a alternativa que reescreve corretamente, de acordo com a norma-padrão de regência e de emprego do sinal da crase, o trecho:

Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim numa sala de cunhantãs…

Alternativas
Comentários
  • GABRITO: LETRA D

    A) Lembrei das primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, próxima a sede do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim à frequentar uma sala de cunhantãs ? não temos crase antes de verbo, uso incorreto.

    B) Lembrei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, próxima à sede do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim à frequentar uma sala de cunhantãs ? não temos crase antes de verbo, uso incorreto.

    C) Lembrei-me as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, próxima a sede do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim a frequentar uma sala de cunhantãs ? quem se lembra, lembra-se de alguma coisa (de+as ? das primeiras), quando não for verbo pronominal será transitivo direto (lembrei alguma coisa).

    D) Lembrei-me das primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, próxima à sede do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim a frequentar uma sala de cunhantãs?

    E) Lembrei-me das primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, próxima a sede do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim à frequentar uma sala de cunhantãs ? não temos crase antes de verbo, uso incorreto.

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  • Assertiva D]

    Lembrei-me das primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, próxima à sede do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim a frequentar uma sala de cunhantãs…

    Forma Correta

  • Vou para a Sede.

    Volto da Sede.

    Aceita crase.

    curmim é uma substantivo masculino não aceita preposição.

    frequentar é verbo não aceita artigo.

    Somente a alternativa D seria a correta.

    Agora que começamos não podemos parar.


ID
3219784
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Os termos em destaque nas frases a seguir podem ser substituídos, correta e respectivamente, por:

Você escreve e imprime ao mesmo tempo.
Era uma musa sempre presente.
Mas será que alguém sabe, de verdade?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Você escreve e imprime ao mesmo tempo. Era uma musa sempre presente. Mas será que alguém sabe, de verdade?

    ? O advérbio "concomitantemente" já nos entrega a resposta, algo que ocorre ao mesmo tempo, juntamente.

    ? "sempre" marca a ideia de algo que se repete, algo que ocorre de forma eterna, eternamente.

    ? "de verdade" equivale a "realmente".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    concomitantemente; eternamente; realmente.


ID
3219787
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

A alternativa que completa, correta e respectivamente, quanto à concordância, as lacunas da frase a seguir é:

No porão mais úmido de Manaus, __________ as fronteiras da infância com a juventude e elas __________.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? No porão mais úmido de Manaus, cruzavam-se as fronteiras da infância com a juventude e elas se revelavam reais e perigosas.

    ? O quê se cruzavam? As fronteias (concordância feita no plural).

    ? O quê se revelavam reais e perigosas? Elas (=concordância feita adequadamente no plural).

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  • Assertiva E

    cruzavam-se … se revelavam reais e perigosas


ID
3219790
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma informação preocupante divulgada há alguns anos indicava que 5 mulheres eram espancadas a cada dois minutos no Brasil. Sendo assim, a cada hora, o número de mulheres espancadas no Brasil era

Alternativas
Comentários
  • GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAL

    5 2

    X 60 > Multiplica em cruz

    2x = 5.60

    5.6 = 300

    300 / 2 = 150

    GABARITO LETRA E

  • para nao zerar na prova kk


ID
3219796
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa toma, todos os dias, um comprimido do medicamento A, de 3 em 3 horas, outro comprimido do medicamento B, de 4 em 4 horas, e um terceiro comprimido do medicamento C, de 6 em 6 horas. Às 8 horas de uma determinada segunda-feira, essa pessoa tomou os três comprimidos ao mesmo tempo, e, às 20 horas do domingo imediatamente seguinte, essa pessoa também tomou os três comprimidos ao mesmo tempo, obedecendo rigorosamente, nesse período, aos horários de cada medicamento. Sendo assim, das 8 horas daquela segunda-feira às 20 horas daquele domingo, inclusive, o número de vezes que essa pessoa tomou os três comprimidos ao mesmo tempo foi

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    MMC de 3, 4, 6= 12

    De segunda à domingo são computados 7 dias, sabendo-se que cada dia tem 24h, logo, 7 dias = 168h

    Agora, basta dividir 168 por 12, que terá por resultado:

    14 (vezes que os medicamentos foram tomados ao mesmo tempo no período de segunda à domingo).

    OBS: não levei em consideração o tempo restante do domingo, ou seja, o período entre 8h a 20h (12h). Pois, essa foi a única forma que encontrei de resolver essa questão. Caso algo estiver errado, corrijam-me.

    BONS ESTUDOS! :)

  • Gabarito C.

    MMC

    3,4,6/2

    3,2,3/2

    3,1,3/3

    1,1,1/ 2x2x3=12

    Então ele toma o medicamento junto a cada 12 horas, as 08hs e as 20hs ( 2 vezes ao dia)

    2x7dias= 14

  • @Letícia de Jesus na vdd vc ja contou esse tempo do domingo, pois lembra se, vc fez 24hrs vezes 7...


ID
3219799
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Duas salas de aula, uma com 30 alunos e outra com 36, participarão dos jogos escolares. Para isso, ambas as salas serão divididas em grupos contendo, cada grupo, o mesmo e o maior número de alunos possível. Cada aluno dessas salas deve participar de apenas um grupo, e cada grupo deve conter apenas alunos de uma mesma sala. Nessas condições, a diferença entre o número de grupos que será formado pela sala com 36 alunos e o número de grupos que será formado pela sala com 30 alunos, nessa ordem, será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    MDC entre 30 e 36.

    30 - 36 | 2

    15 - 18 | 3

    5  -  6  

    Como ele pediu a diferença entre maior e o menor:

    6-5=1


ID
3219802
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Do início de 2015 para o início de 2016, o número de matrículas em creches de um determinado município aumentou 20%. Se, no início de 2016, foram matriculados um total de 1500 alunos nessas creches, é certo afirmar que, no início de 2015, o número de matrículas nessas creches foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Regra de três:

    1500------------120

    x---------------100

    150000/120= 1.250


ID
3219805
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A tabela a seguir apresenta informações sobre o número de alunos de uma turma.

Número de meninos Número de meninas
15 20

Com base nas informações apresentadas na tabela, assinale a única alternativa que contém uma afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • Soma os 2 e separa, depois basta observar

    A primeira impossível

    A segunda é a correta

    Se observar 4/4 de meninas é 20 e 3/4 de meninas é 15, então está correto!

    GAB B

    APMBB


ID
3219808
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que, em um recipiente com volume interno de um decímetro cúbico, cabe exatamente um litro de água. Sendo assim, em um recipiente com 1500 centímetros cúbicos de volume, cabe um número de litros de água igual a

Alternativas

ID
3219814
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A alternativa que contém a solução correta juntamente com um procedimento matematicamente válido para subtrair o número 3/4 do número 7/6 é:

Alternativas
Comentários
  • Não seria a A a alternativa correta?

  • Sério. Alguém me explica o porque da alternativa correta ser a D

  • A alternativa D esta correta, o enunciado me confundiu e creio que confundiu todos, no enunciado ele coloca a razão 3/4 antes da 7/6 para confundir, mas lendo com atenção ele quer que tire do 7/6 o 3/4 e não como o enunciado aponta, isso confundiu.

    Assim não é 3/4 - 7/6 e sim 7/6 - 3/4


ID
3219817
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um triângulo retângulo, com área de 24 centímetros quadrados, tem um dos catetos medindo 2 centímetros a mais que o outro cateto. Logo, o menor cateto desse triângulo mede, em centímetros,

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar o porque do gabarito ser opção E ? O meu deu C, 8cm!

  • Felipe eu fiz da seguinte forma:

    Sabe-se que a área é 24, então sabendo que a área de um triângulo é base.altura/2, temos a seguinte equação:

    um lado vale x

    o outro vale x-2

    x.(x-2)/2=24

    x²-2x=48

    x²-2x-48=0

    Resolvendo a equação do segundo grau, chegamos ao resultado 8. Porém, o enunciado pede o menor lado e x é o maior lado. O menor lado é x-2, 8-2=6.

    Alternativa E.

  • X=8, CATETO MAIOR. PEDE SE CATETO MENO -CATETO MENOR 6


ID
3219820
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Apenas até março de 2016, o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) contabilizou a chegada de cerca de 130 mil refugiados e imigrantes de diversas nacionalidades na Europa pelo mar, sendo que mais de um terço deles vieram de um mesmo país.
(G1, http://glo.bo/1nJVPIb. Adaptado)

O país de origem da maioria dos refugiados é

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab e


ID
3219823
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em 23 de junho, com todos os votos apurados, a opção da população desse país por deixar a União Europeia venceu por 51,9% a 48,1%, abalando mercados financeiros e provocando uma onda de choque e incredulidade global.
(Folha de S.Paulo, http://folha.com/no1785097. Adaptado)

O país que optou por deixar a União Europeia foi

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab d


ID
3219826
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia a notícia de 7 de maio.

Um ano depois que o vírus começou a circular no país, as dúvidas sobre ele continuam maiores que as certezas, e pesquisadores apontam que os efeitos da infecção durante a gestação podem ir além da microcefalia em bebês: “A criança pode vir com um cérebro menor, mas a cabeça do tamanho normal ou até maior por acumular muito líquido”.
(Agência Brasil, http://goo.gl/EGkWTF. Adaptado)

O texto refere-se ao vírus

Alternativas

ID
3219829
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em 29 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nova pesquisa sobre a economia brasileira. Um dos dados mais importantes da pesquisa foi

Alternativas

ID
3219832
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia a notícia de 28 de junho.

O problema ocasionado pela mineradora Samarco parece ter impactado o olhar dos brasileiros sobre a atuação do setor privado em relação à responsabilidade socioambiental.
(Carta Capital. http://goo.gl/mMVnPj. Adaptado)

Foi de responsabilidade da Samarco

Alternativas

ID
3219835
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal no 9.394, de 20.12.1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) dispõe que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    (...)

  • Para quem ficou na dúvida da B: Art. 4 III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre o dever do Estado com a educação conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/1996. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos

    a) Incorreta.

    Não é toda criança que terá o direito elencado pela assertiva. Vejam:

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade."

    b) Incorreta

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular

    c) Incorreta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

    atendimento exclusivo ao educando no ensino fundamental público por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    d) Incorreta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:  (...)"

    e) Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:  (...)"

    Gabarito: E


ID
3219838
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução CNE/CEB no 05/2009, ao instituir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, fixou que

Alternativas
Comentários
  • 4 ou 5? estranha essa alternativa. Se é obrigatória a matrícula com 4 anos, não tem essa de 4 ou 5.
  • B

    Art. 5º....

    § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.

  • Se a criança completa 4 anos até o dia 31 de março a sua matrícula é obrigatória na educação infantil.

  • Gabarito B

    DCN: 05//2009:

    Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

    § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula

    OBS: cuidado com alguns comentários de colegas dizendo que "não existe isso de 4 ou 5 anos". Sempre acima de tudo busque na lei aquilo que a alternativa correta trata em caso de dúvida, senão, por causa de alguns infelizes, seu estudo pode sair prejudicado.

  • § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.


ID
3219841
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Umas das mudanças recentes mais significativas em relação ao Ensino Fundamental, é a sua ampliação para 9 (nove) anos de duração, mediante a matrícula obrigatória de crianças com 6 (seis) anos de idade. O Parecer CNE/CEB no 11/2010, ao tratar das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, propõe, dentre outras ações necessárias,

Alternativas
Comentários
  • Aqui em Brasília chamamos de BIA: Bloco inicial de alfabetização. Os alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental não reprovam pois estão nesse ciclo de alfabetização

  • Para evitar que as crianças de 6 (seis) anos se tornem reféns prematuros da cultura da

    repetência e que não seja indevidamente interrompida a continuidade dos processos

    educativos levando à baixa autoestima do aluno e, sobretudo, para assegurar a todas as

    crianças uma educação de qualidade, recomenda-se enfaticamente que os sistemas de ensino

    adotem nas suas redes de escolas a organização em ciclo dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, abrangendo crianças de 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito) anos de idade e instituindo um bloco destinado à alfabetização.

    Parecer CNE/CEB no 11/2010


ID
3219844
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentre as Metas contidas no Plano Municipal de Educação de Rio Claro (Lei Municipal no 4.886, de 23.06.2015), encontra-se a que se refere

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que equidade é aceito doutrinariamente, porém conforme o enunciado da questão, não está expresso na LINDB.


ID
3219847
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar no 024/2007, Estatuto do Magistério Público Municipal de Rio Claro, e suas alterações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resumindo sem blablabla . Ele tomo veneno antes causa é preexiste. Além disso, a causa é absolutamente independente , porque ela não tem relação alguma com os disparos. nao responde pela morte, já que, o meio óbito foi o veneno.


ID
3219850
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei no 3.777, de 15.10.2007, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Magistério Público Municipal de Rio Claro, expressa que

Alternativas
Comentários
  • (A) CORRETA

    (B) O Quadro do Magistério Público do Município de Rio Claro, privativo da Educação Básica, compreende Cargos de provimento efetivo e Função de Suporte Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal de Esporte, assim especificados: (alterado pelo art. 1º. da Lei Municipal 4135/2010)

    I – Docentes (provimento efetivo):

    a) Professor de Educação Básica I - PEB I; e

    b) Professor de Educação Básica II - PEB II;

    II – Cargo de Suporte Pedagógico e Administrativo: (alterado pelo art. 1º. da Lei Municipal 4135/2010) a)

    Diretor de Escola; 3 Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

    III- Função de Suporte Pedagógico e Administrativo: (alterado pelo art. 1º. da Lei Municipal 4135/2010)

    a) Professor Coordenador;

    b) Coordenador Pedagógico;

    c) Vice Diretor de Escola; e

    d) Supervisor de Ensino 

    (C) A evolução funcional do Profissional do Magistério nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

    I – Progressão Horizontal; e

    II – Progressão Vertical. 

    (D) Art. 19. São requisitos para o Profissional do Magistério beneficiar-se da Progressão Vertical:

    I – ser estável;

    II – não tiver sofrido pena disciplinar, nos últimos dois anos;

    III – não estar respondendo a processo de natureza disciplinar;

    IV – ter qualificação profissional ou acadêmica nos termos do artigo anterior.

    (E) ART.20

    § 2º. As incorporações de abono, revisões ou reajustes dos Profissionais do Magistério que venham a ser concedidas deverão ser aplicadas às Tabelas de Vencimento do Anexo III

    mantendo-se os seguintes percentuais:

    I – 5%(cinco por cento) a cada Grau;

    II – 10% (dez por cento) a cada Nível.


ID
3219853
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Constitui uma determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/1990) a ser observada e garantida pelos professores em sua prática educacional

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? De acordo com o ECA (8069/90):

    ? Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A comunicação ao Conselho Tutelar cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental.

  • Primeiramente, é importante ressaltar que o enunciado requer a alternativa que cita um dever atribuído aos professores. Portanto, é preciso estar atento(a) para não confundir com deveres atribuídos a outros agentes.

    A – Correta. Os professores devem respeitar aos valores do contexto social da criança.

    Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

    B – Errada. O ECA não prevê “punição física moderada do aluno” pelo professor, nem mesmo “em casos excepcionais”. Ao contrário, o castigo físico é expressamente vedado.

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. 

    C – Errada. O acesso do aluno à escola pública e gratuita próxima de sua residência é um dever do poder público, e não dos professores.

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: (...) V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica. 

    D – Errada. A destinação de recursos e espaços para programações culturais para a infância é um dever do Município, e não dos professores.

    Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.

    E – Errada. A comunicação ao Conselho Tutelar de casos de maus tratos envolvendo os seus alunos é um dever dos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental, e não dos professores.

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos.

    Gabarito: A

  • Primeiramente, é importante ressaltar que o enunciado requer a alternativa que cita um dever atribuído aos professores. Portanto, é preciso estar atento(a) para não confundir com deveres atribuídos a outros agentes.

    A – Correta. Os professores devem respeitar aos valores do contexto social da criança.

    Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

    B – Errada. O ECA não prevê “punição física moderada do aluno” pelo professor, nem mesmo “em casos excepcionais”. Ao contrário, o castigo físico é expressamente vedado.

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. 

    C – Errada. O acesso do aluno à escola pública e gratuita próxima de sua residência é um dever do poder público, e não dos professores.

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: (...) V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica. 

    D – Errada. A destinação de recursos e espaços para programações culturais para a infância é um dever do Município, e não dos professores.

    Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.

    E – Errada. A comunicação ao Conselho Tutelar de casos de maus tratos envolvendo os seus alunos é um dever dos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental, e não dos professores.

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos.

    Gabarito: A


ID
3219856
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 206 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece, explicitamente, em seu inciso II, que o ensino será ministrado com base, entre outros, no princípio da liberdade de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo a CF de 1988:

    ? art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;         

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.         

    fonte: CF 88

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da educação na Constituição.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Consoante art. 206, II, da Constituição Federal, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

    Resposta: C.


ID
3219859
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Está de acordo com a Lei Federal no 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE), a proposta de

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.

    § 1º O Fórum Nacional de Educação, além da atribuição referida no caput :

    I - acompanhará a execução do PNE e o cumprimento de suas metas;

    II - promoverá a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.

  • A. Art. 9º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade

    B. Art.13. O poder público deverá instituir, em lei específica, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Nacional de Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação.

    D. Art. 5º A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:

    I - Ministério da Educação - MEC;

    II - Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal;

    III - Conselho Nacional de Educação - CNE;

    IV - Fórum Nacional de Educação.

  • Caberá ao Fórum Nacional de Educação a articulação e a coordenação das Conferências Nacionais de Educação.

    GABARITO E


ID
3219862
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns alunos podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia assistiva como uma prática cotidiana.

    gabarito d


ID
3219865
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No documento Ensino Fundamental de Nove Anos – orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade (MEC, 2007), a professora Cecília Goulart faz interessantes ponderações sobre a organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais, com foco na criança de 6 (seis) anos de idade. Entre essas reflexões, consta a de que

Alternativas

ID
3219868
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No documento A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos (MEC, 2009), encontram-se orientações, informações e reflexões valiosas para os professores. Dentre elas, a ideia de que, nessa faixa etária, o trabalho com a língua escrita

Alternativas

ID
3219871
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vasconcellos, em sua obra Construção do Conhecimento em sala de aula, enfatiza que cabe aos professores evitar algumas distorções danosas comuns às práticas pedagógicas, como, por exemplo,

Alternativas

ID
3219874
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Fernando Becker, uma proposta pedagógica que pretenda levar em conta os avanços da epistemologia genética deve contemplar, entre outros, o ponto de vista de que

Alternativas
Comentários
  • Resposta E.

    Para Becker (2001, p.97-98): "Presenciamos a busca do rigor intelectual quando o professor convida um aluno a refazer seu texto, dando-lhe maior força expressiva, fazendo crescer o número de distinções, perseguindo a precisão até nos detalhes, desmembrando frases, criando novos parágrafos, fazendo crescer em quantidade e qualidade as informações, etc.; quando o professor desafia seu aluno a refazer uma operação matemática em ncontextos diferentes ou a reconfigurar a própria operação; quando o professor de química, física ou biologia, insiste, mediante experiências que "não deram certo", que se descubra a causa do erro. O rigor intelectual exige trabalho quase artesanal que só será enfadonho se for repetitivo e imposto; é o momento da criatividade, é a hora do esforço que faz tanta diferença."

    Becker, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artrned Editora, 2001.


ID
3219877
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as posições defendidas por Maria Teresa E. Mantoan, em sua obra Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?, constitui uma boa prática a ser adotada, entre outras, para se buscar a construção de uma escola inclusiva

Alternativas
Comentários
  • C-) os ciclos de formação

  • O Ciclo de Formação é uma proposta educacional comprometida com a transformação de todo o sistema educacional, uma vez que representa um modelo inclusivo de educação e não seletivo.


ID
3219880
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a concepção de avaliar para promover, defendida por Jussara Hoffmann, é correta a afirmação de que

Alternativas
Comentários
  • todos os diferentes jeitos de ser e de aprender devem ser valorizados e subsidiar as alternativas didáticas.

  • GABARITO: C


ID
3219883
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação às implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 (quatro) a 6 (seis) anos de idade, Constance Kamii argumenta, entre outras ideias, que

Alternativas

ID
3219886
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É condizente com a perspectiva defendida por Isabel Solé (1998), referente ao modelo interativo de entendimento do processo de leitura, a afirmação de que

Alternativas
Comentários
  • D

    ser um escutador ativo é uma das condições para que, depois, a criança seja um leitor ativo.


ID
3219889
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir da leitura do documento Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças (MEC, 2009), concluiu-se que, das proposições elencadas nas alternativas a seguir, está de acordo com as ideias expostas no texto mencionado apenas o disposto em:

Alternativas
Comentários
  • Acompanhamos junto com as famílias nos cadernos de vacinação da criança

    Os brinquedos devem sempre estar ao alcance das crianças

    A rotina e flexível e se reservam longos períodos para as brincadeiras

    A criança tem direito a privacidade e quietude


ID
3219892
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Paulo Freire reafirma, em sua obra A importância do ato de ler em três artigos que se completam (Cortez, 1991), a necessidade de que educadores e educandos se posicionem criticamente ao vivenciarem a educação, superando as posturas ingênuas ou “astutas”, negando a pretensa neutralidade da educação. Destaca o autor, ainda,

Alternativas

ID
3219895
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar as relações educador-educandos, Paulo Freire concluiu que, para a educação problematizadora realizar-se como prática da liberdade, rompendo com os esquemas verticais característicos da educação bancária, é imprescindível

Alternativas

ID
3219898
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

César Coll e José Luis Rodríguez Illera, em seu texto Alfabetização, novas alfabetizações e alfabetização digital – As TIC no currículo escolar, tecem considerações importantes sobre a alfabetização no novo milênio. Segundo os autores,

Alternativas

ID
3219901
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre as considerações feitas por Delia Lerner e Patricia Sadovsky, em seus estudos sobre o acesso das crianças ao sistema de numeração e sobre os diversos recursos didáticos utilizados pelos professores, destaca-se a que se refere

Alternativas
Comentários
  • C

    à utilização do ábaco nas escolas, que hoje não se justifica mais, e que, dadas as condições atuais, poderia ser substituído pela calculadora.


ID
3219904
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

(...) O necessário é fazer da escola um âmbito onde leitura e escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitem repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir textos sejam direitos que é legítimo exercer e responsabilidades que é necessário assumir.(...)
(Delia Lerner, Ler e Escrever na Escola – o real, o possível e o
necessário. Artmed – 2002)

Dentre as propostas da autora para possibilitar a adequada escolarização das práticas sociais de leitura e escrita, encontra-se a que se refere

Alternativas
Comentários
  • E

    à articulação dos propósitos didáticos com propósitos comunicativos por meio da modalidade organizativa de trabalho por projetos.

  • GABARITO E


ID
3219907
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Rio Claro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vygotsky constatou, em seus estudos, que a capacidade de crianças com iguais níveis de desenvolvimento mental para aprender sob a orientação de um professor variava muito. Tornou-se evidente que aquelas crianças não tinham a mesma idade mental, e que o curso subsequente de seu aprendizado seria diferente. Dentre as valiosas considerações do autor sobre esse tema, destaca-se a que

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