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Para que os indicadores a serem construídos possam ser operacionalizados, é importante que se
considere os critérios centrais dos indicadores:
1. Seletividade/importância: os indicadores devem fornecer informações sobre as principais variáveis estratégicas e prioridades definidas para as ações, produtos ou impactos esperados, por isso devem ser escolhidos apenas indicadores importantes para o sucesso organizacional;
2. Simplicidade, clareza, inteligibilidade e comunicabilidade: os indicadores devem ser simples, claros, e fáceis de serem compreendidos e comunicados. Eles devem ter a capacidade de carregar mensagem e significado. Os nomes e expressões utilizados devem ser facilmente compreendidos e conhecidos por todos os públicos interessados;
3. Representatividade (cobertura), confiabilidade e sensibilidade: Os indicadores devem ter a capacidade de demonstrar a mais importante e critica etapa dos processos, projetos, e outros que se propõem a medir. Os dados devem ser precisos, de forma a responder aos objetivos do indicador. Devem ser coletados na fonte correta e devem refletir em momento oportuno os efeitos das intervenções realizadas;
4. Investigabilidade (auditabilidade, ou acessibilidade): os dados que servem de base para os indicadores devem ser fáceis de identificar e analisar, assim como o próprio cálculo do indicador, seja para registro ou para reter informações e permitir juízos de valor;
5. Comparabilidade: os indicadores devem ser facilmente comparáveis com as referências internas ou externas, bem como séries históricas de acontecimentos;
6. Estabilidade: os procedimentos para coleta, análise, etc., dos indicadores devem ser gerados de forma sistemática e constante, sem muitas alterações e complexidades, uma vez que é importante manter o padrão para permitir a construção de uma série-histórica para análises;
7. Custo-efetividade (ou economicidade): os indicadores devem ser projetados para serem factíveis e economicamente viáveis. Os benefícios de ter um indicador devem ser maiores que os custos envolvidos, assim, como já vimos, nem todas as informações devem ser mensuradas;
8. Relevância: deve-se verificar se a escolha de um determinado indicador atende às expectativas de seus públicos de interesse, de modo a assegurar sua relevância;
9. Disponibilidade: os dados necessários para compor o indicador devem ser de fácil obtenção;
10. Desagregabilidade: capacidade de representação regionalizada de grupos sócio demográficos, considerando a dimensão territorial;
11. Praticidade: o indicador deve ter aplicação prática para subsidiar a tomada de decisão.
Fonte: Estratégia Concursos